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O TEMPO Tompo nuhLndo, ¦assanilo at Instável •iiijoito a chuva». Ne- voeiro. Tomporatunt •nitnvol k noito com nf-nira asceruão da dia. Ventos do (torto ti lente, oom rajsdtm (roscas. ¦Máxima: 28,0. Mínima: 18.1. 10 PÁGINAS lano 40 Centavos ríoc Fundador : J. E. DE MACEDO SOARES ABRIL 1946 28 SÁBADO ANO X V I 1 I RIO DE JANEIRO Diretor: HORACIO DB CARVaLHO JÚNIOR PRAÇA TIRADENTES N.u 77 N.° 5.173 EDUARDO GOMES E QUEM TEM RAZÃO! EM 37 COMO ETULISMO E EM O 45 GOLPE O ANIQUILANDO AS ULTIMAS DEFESAS NAZISTAS COMEÇOU A BATALHA DE HAMBURGO TROPAS BRITÂNICAS IRROMPEM NOS SUBÚRBIOS DA GRANDE CIDADE ALEMà O 3.° Exercito de Patton Avança Dentro da Áustria Ataque Conjunto dos Norte-America- nos e Franceses a Berchtesgaden Ocupada a Fortaleza de Regensburgo Capturados Cons- tança, Kutz e Dinkerlscherden LONDRES, 27 (U. P.) A emissora de Bruxelas informou que as forças britânicas chegaram aos subúrbios meridionais de Hamburgo. Alais ao sul ainda, o 7" Ex*Ar- -ito ae Patch e o Io Francês, rvo ílanco direito de Patton, avançam em uma frente de 320 quilômetros sobre o reduto ba- varo de Hitler. num ataque, com- binado rumo a Berchtegaden. A Junção entre as forças de Patton e as tropas russa*» ao sul Ua Tchecoslovaquia corta- as ultimas rotas de fuga dos alemães desde os Alpes ba- varos e isolará o reduto nazista da grande fabrica de armamen- tos tchecoslovaca. Skoda, c on- de as forças alemãs vêm rece- bendo abastecimentos de petre- , chos bélicos no reduto. A situação das pontas de lan- ça russas nesse setor é des- conhecida com exatidão, porem, segundo os últimos comunicados oficiais, estavam a 135 quilo- metros, em Vale Viena, ao oes- te das forças norte-americanas. As forcas de Patton cruza- ram a fronteira e invadiram a Áustria em duas colunas uma das quais próximo da vila fron teiriça de Schwarzenberg. w quilômetros ao nordeste de Linz e outra através da cadeia de Gegenebach, mais ao sul. OCUPADA A FORTALEZA DE REGENSBURGO Grupos Isolados de forças alemãs no flanco inferior de Patton, estão oferecendo débil resistência em ciferentes pontos do flanco ao longo do Danúbio enquanto 135 kms. á reta- (Concluo na i' pag.) EIS OS SABOTADORES NAZISTAS PRESOS NO BRASIL HSfcí-s'-"-.1 ¦-''*f*v ]^fl M3BH^^^y •¦'¦•. MÊm H HHBBg.:ryr /" .'tlsisJ-Sn ¦— :rn^_ír_ Do "Plano Cohen" ao Espantalho do "Gol- pe" Não Havia "Plano Cohen" Em 37, Não Ha "Golpe" Em 45; 0 Que Ha é Getu- Uo, "Getulismo", "Continuismo" a Formula Eduardo Gomes Poderá Evitar a Manobra do Ditador Com o dinheiro a rodo que lhe era enviado de Berlim, por intermédio do Banco Alemão Transatlântico, George Konrad Blaas, o "Dr. Braun", freqüentava os es- tabelecimentos luxuosos do Rio e São Paulo e vivia confortavelmente nos me- lhores hotéis. A fotografia mostra o "Dr. Braun" e seus dois mais eficientes comparsas, gozando as delicias de uma noite alegre num dos casinos da cidade. Os três. apreciam o "show" e a boa champagne. (Na 3a pagina damos noticiário completo das atividades dos sabotadores). Marechal Montgom?"-y ENCURRALADOS ENTRE BREMEN E HAMBURGO PARIS. 27 (De Boyd Lewis. Correspondente da U. P.) O resto dos axér*Vtos- aetentrio- nais nazistas está encurralado entre as ruinas de Bremen e Hamburgo, ao norte, enquanto para o sul outras poderosas .{torças nazistas uístão sitiadas entre a frente unida russo-an- glo-norte-americana e forças do 3" Exército üe Patton, que avan- f-am por dentro da Áustria. Acontece que o Brasil está talvez na encruzilhada mais difícil de sua vida política. Quando lodo mundo caminha, embora por sangrentos cami- nhos pura uma clara definição democrática, que terá certa- mente na Conferência de S. Franrlsco uma base solida e duradoura, o nosso pais, arran- cado á força do longo time' totalitário dc sete anos e tanto cm que andamos mergulhados vacila á saida do túnel, numa angustiosa Indecisão. Indecisão que, na verdade, nem de longe provém de nosso povo, todo cl- unanimemente ansioso por ul- cançar a livre luz solar da dc- mocracia, de que por tanto tempo andamos transviados. Indecisão que provém dc duas fontes: do cadáver insepulto da Ditadura e da confusão que o longo alheiamento das coisas políticas criou. O DITADOR EM TRES TEMPOS Duas fontes estas que, afina] de contas, resultam de uma Brigadeiro Eduardo li..mo-, nascente verdadeira: a Dltadu- ra, sua ação no passado e so- bretuao no presente, com pers- pectivas ainda mais graves pa- ra o futuro. No passado, todos sabemos *•> (Concluo 2-> pag.) SELVAGEM A LUTA NAS RUAS CENTRAIS fíSAO PAULO" Companhia Nacional de Seguros de Vida Sucursal no Rio de Janeiro : AV. RIO BRANCO, 114-6.° DIRETORES Dr. José Maria Whitaker Dr. Erasmo Teixeira de Assumpçãf Dr. J. C. de Macedo Soares VITORIOSO O PONTO DE VISTA DOS ESTADOS UNIDOS A POLÔNIA NÃO PARTICIPARÁ DA CONFERÊNCIA DE S. FRANCISCO Discurso do Chanceler Leão Veloso 0 Caso Argentino Aprovada a Pretenção da Rússia de Contara Pretensão da Rússia de Contar 3. FRANCISCO. 27 (De Har rison Calisbury, da United Press) Os Estados Unidos e a maior parte das Nações participantes da Conferência das Nações Unidas rejeitaram. abertamente o esforço inicial russo no sentido de obter que a Polônia fosse convidada a comparecer ao conclàve alia- do ora em realização nesta cí- dade. Etn comp«nsagão, & Rússia conseguiu ver aprovada sua pretensão de contar com tres votos quando os delegados das Nações Unidas concorda- ram que a Ucrânia e a Rússia .Branca deverão ter assentos separados na Organização das Nações Unf-das, quando'" esta" for estabelecida. Durante a sessão plenária desta tarde aprovou-se também a moção em que se manifes- ta esperança de que a Polônia poderia, eventaulmente, as- sistir á Conferência. A questão polonesa suscita- da pelo sr. Molotov, ia s- sfio de hoje do Comitê de Ini- ciativas, provocou imediata e firme oposição por parte do secretario de Estado norte- americano, sr. Stettinius, que foi virtualmente apoiado por todos os delegados presentes. A QUESTÃO DA PRESIDEN- CIA Recorda-se que anteríornien- te houve uma divergência en- tre a Rússia, de um lado, „• os EE. UU.. e Inglaterra com des- peito a questão da presidência sendo que a Rússia transigiu quando aceitou a formula do ministro do Exterior da Ingla- terra. sr. Éden. que propôs que osr. Sttetinius presidisse os Comitês de Iniciativas e Executivo e as sessões pie- narias publicas. Essa formu- Ia de transação dispõe tam- bem que os quatro represen- tantes das Nações Organizado- (Conclue na 2* pag.) ARRASADOS OS GRANDES EDIFÍCIOS DE BERLIM Soldados Soviéticos Munidos de Lança-Chamús Expulsam os Fanáticos Nazistas dos Sotãos, Ade- gas e das Estações Subterrâneas Combates Decisivos No Distrito Proletário de Wedding MOSCOU, 37 (De Henry Shapiro, da U. P.) A bata- lha de Berlim cada vez mais assume proporções de inomina- vel selvageria. á medida que as tropas russas aumentam a pressão dos seus círculos con- centricos e penetram nos dis- tri tos localizados no' interior da ferrovia circular adjacente ao coração daquela capital. Os : grandes edifícios do centro da ' cidade estão sendo arrasados por uma barragem de artilha- i rla sempre crescente, enquan- \ to soldados soviéticos munidos ! de lança-chamas, granadas de , mão e "katushas" expulsam os fanáticos nazistas dos sotãos, adegas e das estações subter- raneas. O correspondente rus- so Ivan Baru, em suas infor- mações. relata exemplos de traição da parte de civis, que lançam bombas Incendiarias das casas onde se encontram escondidos e em cujas Ja- nelas acham-se içadas bandei- ras brancas. Adianta esse cor- respondente terem sido mor- tos inúmeros soldados por tres moças alemãs pertencentes á Hitlermaedchen. as quais de- pois recepcionavam os russos com flores e chocolates. Feita investigação em torno do caso» foi constatado ser a missão de- !as insinuar-se entre os oficiais russos com o fim de matá-los. Por outro lado. muitos mem- bros da Volksturm escon- (Conclue na 3a pag.) SAO TRÊS MULHERES B OM HOMEM... POR ELE AS TRÊS SE CON SOMEM... E DE SEU A..IOR QUEREM PROVA ELE A TODAS SATISFAZ E* INESGOTÁVEL O RAPAZ.. O "TAL" SENHOR CASA NOVA... 30 SE SEGUNDA-FEIRA, ABRIL NOS CINEMAS PLAZA. ASTORIA, OLINDA. RITZ E STAfi. "CASANOVA JÚNIOR» C,OM GARY COOPER E TERE- SA WEIGHT. CONSEQ UENCIAS DA ÊRA FASCISTA y »»M dos monumentos de iniqui- i I dade da era fascista é o Có- \S digo das Águas, promulgado em 1934. A polaca de 1937 consa- qrou o fanatismo nacionalista do Có- digo, erigindo o capítulo "Da ordem econômica" sobre seus dispositivos na verdade contrários à realidade e ao interesse brasileiro. Assim o Có- digo das Águas encontrou o seu cli- ma no regime dos poderes discricio- nános, dando-se as mãos a ignorân- cia, a maldade burocrática e a avi- dez das comidas para prevalecer o sabedoria co "fabricar dificuldades no atacado, para os amigos vende- rem facilidades ao varejo". Desde que as grandes e pequenas empresas de serviços públicos desli- zaram para o plano dos suspeitos ou Inimigos da República claro está que as dificuldades dos empresários teriam de resultar incômodos e abor- recimentos para os usuários. No se- tor vital do fornecimento de energia elétrica, o desenvolvimento técnico de sua aproveitação cessou quase por completo. Eis o ponío de partida das di- Hculdades presentes que induziram o racionamento da corrente com grave desconforto do público, prejuízo fatal do comércio e séria ameaça à pro- dução industrial do país. Quem o culpado dessa mofina situação? A ditadura, a displicência e os pretex- tos do sr. Getulio, a imoralidade fun- J. E. DE MACEDO SOARES - cional do regime graças à sistema- tica censura da imprensa. Uma empresa com as responsabi- lidades da ordem material na capi- tal do país, que pesam sobre os om- -bros da Light, viu-se compelida, sob ameaças policiais, a entregar parte de suas reservas a empresas congê- neres protegida pelo honrado coman- dante Peixoto, facultando-lhe reven- der energia ganhando a diferença sem incômodos nem trabalhos. Picadas desse modo suas reser- vas,^ passando sobre o Código com medidas de emergência, em 1940, foi permitido um serviço compensador eievando-se as barragens de Rihei- rão das Lages, a fim de aumentar o volume dágua disponível, facultando maior produção. Entretanto, o regime mefeoroJógico não emendou a incom- petência do governo. As precipita- ções pluviaic foram insuficientes, as previsões para 1945 e 194S aconse- lham os responsáveis a serem pru- denfes e estritos. Medidas mais radi- cais autorizadas em 1942 sempre em caráter de favor e transação, exce- tuando na lei, estão ainda em estudo e preparação. Contudo, o verdadeiro interesse do povo é a máxima perfeição a preços acessíveis, dos serviços públicos. A previdência é função do governo. Mas no regime ditatorial o povo é um mifo cego, mudo e surdo, impo- tente para se defender, incapaz de se fazer sentir. O governo é a ambi- ção e o interesse dos que o exercem para se locupletarem, satisfazendo à custa de todos as suas ambições particulares. Por tudo isso chegamos ao racio- namento preventivo da corrente elé- trica num país com ilimitadas possi- bilidades de fornecimento. O raciona- mento traz incômodos e prejuízos para o público, mas é uma fonte de vantagens e lucros para os que o de- terminam. Lucram revendendo ener- gia as empresas proteqidas da dita- dura enquanto as vitrinas e os dísti- cos de propaganda do comércio /egí- íime apagam-se, dando-Jhe grandes prejuízos; mas os casinos, as bato- tas, as tavolaqens continuam ilumi- nados à "giorna", resplandecendo o vicio para gáudio e Jucro de seus empresários.

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O TEMPOTompo nuhLndo,

¦assanilo at Instável•iiijoito a chuva». Ne-voeiro. Tomporatunt•nitnvol k noito comnf-nira asceruão dadia. Ventos do (tortoti lente, oom rajsdtm(roscas.¦Máxima: 28,0.Mínima: 18.1.

10 PÁGINAS

lano40 Centavos

ríocFundador : J. E. DE MACEDO SOARES

ABRIL1946

28SÁBADO

ANO X V I 1 I RIO DE JANEIRO Diretor: HORACIO DB CARVaLHO JÚNIOR PRAÇA TIRADENTES N.u 77 N.° 5.173

EDUARDO GOMES E QUEM TEM RAZÃO!

EM 37 COMOETULISMO E

EMO

45GOLPE

OANIQUILANDO AS ULTIMAS DEFESAS NAZISTAS

COMEÇOU A BATALHA DEHAMBURGO

TROPAS BRITÂNICAS IRROMPEM NOSSUBÚRBIOS DA GRANDE CIDADE ALEMÃ

O 3.° Exercito de Patton Já Avança Dentro daÁustria — Ataque Conjunto dos Norte-America-nos e Franceses a Berchtesgaden — Ocupada aFortaleza de Regensburgo — Capturados Cons-

tança, Kutz e DinkerlscherdenLONDRES, 27 (U. P.) — A emissora de

Bruxelas informou que as forças britânicaschegaram aos subúrbios meridionais deHamburgo.

Alais ao sul ainda, o 7" Ex*Ar--ito ae Patch e o Io Francês,rvo ílanco direito de Patton,avançam em uma frente de 320quilômetros sobre o reduto ba-varo de Hitler. num ataque, com-binado rumo a Berchtegaden.

A Junção entre as forças dePatton e as tropas russa*» aosul Ua Tchecoslovaquia corta-rá as ultimas rotas de fugados alemães desde os Alpes ba-varos e isolará o reduto nazistada grande fabrica de armamen-tos tchecoslovaca. Skoda, c on-de as forças alemãs vêm rece-bendo abastecimentos de petre- ,chos bélicos no reduto.

A situação das pontas de lan-ça russas nesse setor é des-conhecida com exatidão, porem,segundo os últimos comunicadosoficiais, estavam a 135 quilo-metros, em Vale Viena, ao oes-te das forças norte-americanas.

As forcas de Patton cruza-ram a fronteira e invadiram aÁustria em duas colunas umadas quais próximo da vila fronteiriça de Schwarzenberg. wquilômetros ao nordeste de Linze outra através da cadeia deGegenebach, mais ao sul.OCUPADA A FORTALEZA

DE REGENSBURGOGrupos Isolados de forças

alemãs no flanco inferior dePatton, estão oferecendo débilresistência em ciferentes pontosdo flanco ao longo do Danúbioenquanto 135 kms. á reta-

(Concluo na i' pag.)

EIS OS SABOTADORES NAZISTAS PRESOS NO BRASIL

HSfcí-s'-"-.1 ¦-''* f*v ]^fl

M3BH^^^y •¦'¦•. MÊmH HHBBg.:ryr /" .'tlsisJ-Sn

¦— :rn^_ ír_

Do "Plano Cohen" ao Espantalho do "Gol-

pe" — Não Havia "Plano Cohen" Em 37,Não Ha "Golpe" Em 45; 0 Que Ha é Getu-Uo, "Getulismo", "Continuismo" — Só aFormula Eduardo Gomes Poderá Evitar a

Manobra do Ditador

Com o dinheiro a rodo que lhe era enviado de Berlim, por intermédio do BancoAlemão Transatlântico, George Konrad Blaas, o "Dr. Braun", freqüentava os es-tabelecimentos luxuosos do Rio e São Paulo e vivia confortavelmente nos me-lhores hotéis. A fotografia mostra o "Dr. Braun" e seus dois mais eficientescomparsas, gozando as delicias de uma noite alegre num dos casinos da cidade.Os três. apreciam o "show" e a boa champagne. (Na 3a pagina damos noticiário

completo das atividades dos sabotadores).

Marechal Montgom?"-y

ENCURRALADOS ENTREBREMEN E HAMBURGO

PARIS. 27 (De Boyd Lewis.Correspondente da U. P.) — Oresto dos axér*Vtos- aetentrio-nais nazistas está encurraladoentre as ruinas de Bremen eHamburgo, ao norte, enquantopara o sul outras poderosas.{torças nazistas uístão sitiadasentre a frente unida russo-an-glo-norte-americana e forças do3" Exército üe Patton, que avan-f-am lá por dentro da Áustria.

Acontece que o Brasil estátalvez na encruzilhada maisdifícil de sua vida política.Quando lodo mundo caminha,embora por sangrentos cami-nhos pura uma clara definiçãodemocrática, que terá certa-mente na Conferência de S.Franrlsco uma base solida eduradoura, o nosso pais, arran-cado á força do longo time'totalitário dc sete anos e tantocm que andamos mergulhadosvacila á saida do túnel, numaangustiosa Indecisão. Indecisãoque, na verdade, nem de longeprovém de nosso povo, todo cl-unanimemente ansioso por ul-cançar a livre luz solar da dc-mocracia, de que por tantotempo andamos transviados.Indecisão que provém dc duasfontes: do cadáver insepulto daDitadura e da confusão que olongo alheiamento das coisaspolíticas criou.

O DITADOR EM TRESTEMPOS

Duas fontes estas que, afina]de contas, resultam de uma só

Brigadeiro Eduardo li..mo-,

nascente verdadeira: a Dltadu-ra, sua ação no passado e so-bretuao no presente, com pers-pectivas ainda mais graves pa-ra o futuro.

No passado, todos sabemos *•>(Concluo n» 2-> pag.)

SELVAGEM A LUTA NAS RUAS CENTRAIS

fíSAO PAULO"Companhia Nacional de Seguros de Vida

Sucursal no Rio de Janeiro : — AV. RIO BRANCO, 114-6.°DIRETORES

Dr. José Maria WhitakerDr. Erasmo Teixeira de AssumpçãfDr. J. C. de Macedo Soares

VITORIOSO O PONTO DE VISTA DOS ESTADOS UNIDOS

A POLÔNIA NÃO PARTICIPARÁ DACONFERÊNCIA DE S. FRANCISCODiscurso do Chanceler Leão Veloso — 0 Caso Argentino — Aprovadaa Pretenção da Rússia de Contara Pretensão da Rússia de Contar

3. FRANCISCO. 27 (De Harrison Calisbury, da UnitedPress) — Os Estados Unidose a maior parte das Naçõesparticipantes da Conferênciadas Nações Unidas rejeitaram.abertamente o esforço inicialrusso no sentido de obter quea Polônia fosse convidada acomparecer ao conclàve alia-do ora em realização nesta cí-dade. Etn comp«nsagão, &Rússia conseguiu ver aprovadasua pretensão de contar comtres votos quando os delegadosdas Nações Unidas concorda-ram que a Ucrânia e a Rússia

.Branca deverão ter assentosseparados na Organização dasNações Unf-das, quando'" esta"for estabelecida.

Durante a sessão plenáriadesta tarde aprovou-se tambéma moção em que se manifes-ta esperança de que a Polôniapoderia, eventaulmente, as-sistir á Conferência.

A questão polonesa suscita-da pelo sr. Molotov, ia s-sfio de hoje do Comitê de Ini-ciativas, provocou imediata efirme oposição por parte dosecretario de Estado norte-americano, sr. Stettinius, quefoi virtualmente apoiado portodos os delegados presentes.

A QUESTÃO DA PRESIDEN-CIA

Recorda-se que anteríornien-te houve uma divergência en-tre a Rússia, de um lado, „• osEE. UU.. e Inglaterra com des-peito a questão da presidênciasendo que a Rússia transigiuquando aceitou a formula doministro do Exterior da Ingla-terra. sr. Éden. que propôsque osr. Sttetinius presidisseos Comitês de Iniciativas eExecutivo e as sessões pie-narias publicas. Essa formu-Ia de transação dispõe tam-bem que os quatro represen-tantes das Nações Organizado-

(Conclue na 2* pag.)

ARRASADOS OS GRANDESEDIFÍCIOS DE BERLIM

Soldados Soviéticos Munidos de Lança-ChamúsExpulsam os Fanáticos Nazistas dos Sotãos, Ade-gas e das Estações Subterrâneas — CombatesDecisivos No Distrito Proletário de Wedding

MOSCOU, 37 — (De HenryShapiro, da U. P.) — A bata-lha de Berlim cada vez maisassume proporções de inomina-vel selvageria. á medida queas tropas russas aumentam apressão dos seus círculos con-centricos e penetram nos dis-tri tos localizados no' interiorda ferrovia circular adjacenteao coração daquela capital. Os :grandes edifícios do centro da 'cidade estão sendo arrasadospor uma barragem de artilha- irla sempre crescente, enquan- \to soldados soviéticos munidos !de lança-chamas, granadas de ,mão e "katushas" expulsam osfanáticos nazistas dos sotãos,adegas e das estações subter-raneas. O correspondente rus-so Ivan Baru, em suas infor-mações. relata exemplos detraição da parte de civis, quelançam bombas Incendiariasdas casas onde se encontramescondidos e em cujas Ja-nelas acham-se içadas bandei-ras brancas. Adianta esse cor-respondente terem sido mor-tos inúmeros soldados por tres

moças alemãs pertencentes áHitlermaedchen. as quais de-pois recepcionavam os russoscom flores e chocolates. Feitainvestigação em torno do caso»foi constatado ser a missão de-!as insinuar-se entre os oficiaisrussos com o fim de matá-los.Por outro lado. muitos mem-bros da Volksturm escon-

(Conclue na 3a pag.)

SAO TRÊS MULHERES B OMHOMEM...

POR ELE AS TRÊS SE CONSOMEM...

E DE SEU A..IOR QUEREMPROVA

ELE A TODAS SATISFAZE* INESGOTÁVEL O RAPAZ..O "TAL" SENHOR CASA

NOVA...30 SESEGUNDA-FEIRA,

ABRILNOS CINEMASPLAZA. ASTORIA, OLINDA.

RITZ E STAfi."CASANOVA JÚNIOR»C,OM GARY COOPER E TERE-

SA WEIGHT.

CONSEQ UENCIAS DA ÊRA FASCISTAy

»»M dos monumentos de iniqui-i I dade da era fascista é o Có-\S digo das Águas, promulgadoem 1934. A polaca de 1937 consa-

qrou o fanatismo nacionalista do Có-digo, erigindo o capítulo "Da ordemeconômica" sobre seus dispositivos

na verdade contrários à realidade e

ao interesse brasileiro. Assim o Có-

digo das Águas encontrou o seu cli-

ma no regime dos poderes discricio-

nános, dando-se as mãos a ignorân-

cia, a maldade burocrática e a avi-

dez das comidas para prevalecer osabedoria co "fabricar dificuldadesno atacado, para os amigos vende-

rem facilidades ao varejo".

Desde que as grandes e pequenasempresas de serviços públicos desli-zaram para o plano dos suspeitos ouInimigos da República — claro estáque as dificuldades dos empresáriosteriam de resultar incômodos e abor-recimentos para os usuários. No se-tor vital do fornecimento de energiaelétrica, o desenvolvimento técnicode sua aproveitação cessou quasepor completo.

Eis aí o ponío de partida das di-Hculdades presentes que induziram oracionamento da corrente com gravedesconforto do público, prejuízo fataldo comércio e séria ameaça à pro-dução industrial do país. Quem oculpado dessa mofina situação? Aditadura, a displicência e os pretex-tos do sr. Getulio, a imoralidade fun-

J. E. DE MACEDO SOARES -cional do regime graças à sistema-tica censura da imprensa.

Uma empresa com as responsabi-lidades da ordem material na capi-tal do país, que pesam sobre os om--bros da Light, viu-se compelida, sobameaças policiais, a entregar partede suas reservas a empresas congê-neres protegida pelo honrado coman-dante Peixoto, facultando-lhe reven-der energia ganhando a diferençasem incômodos nem trabalhos.

Picadas desse modo suas reser-vas,^ passando sobre o Código commedidas de emergência, em 1940, foipermitido um serviço compensadoreievando-se as barragens de Rihei-rão das Lages, a fim de aumentar ovolume dágua disponível, facultando

maior produção. Entretanto, o regimemefeoroJógico não emendou a incom-

petência do governo. As precipita-ções pluviaic foram insuficientes, asprevisões para 1945 e 194S aconse-lham os responsáveis a serem pru-denfes e estritos. Medidas mais radi-cais autorizadas em 1942 sempre emcaráter de favor e transação, exce-tuando na lei, estão ainda em estudoe preparação.

Contudo, o verdadeiro interesse dopovo é a máxima perfeição a preçosacessíveis, dos serviços públicos. Aprevidência é função do governo.Mas no regime ditatorial o povo éum mifo cego, mudo e surdo, impo-tente para se defender, incapaz dese fazer sentir. O governo é a ambi-ção e o interesse dos que o exercem

para se locupletarem, satisfazendo àcusta de todos as suas ambiçõesparticulares.

Por tudo isso chegamos ao racio-namento preventivo da corrente elé-trica num país com ilimitadas possi-bilidades de fornecimento. O raciona-mento traz incômodos e prejuízospara o público, mas é uma fonte devantagens e lucros para os que o de-terminam. Lucram revendendo ener-gia as empresas proteqidas da dita-dura enquanto as vitrinas e os dísti-cos de propaganda do comércio /egí-íime apagam-se, dando-Jhe grandesprejuízos; mas os casinos, as bato-tas, as tavolaqens continuam ilumi-nados à "giorna",

resplandecendo ovicio para gáudio e Jucro de seusempresários.

Page 2: O TEMPO lano ríoc - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05173.pdf · Com o dinheiro a rodo que lhe era enviado de Berlim, por intermédio do Banco ... tabelecimentos

O SR. OLIVEIRA SOBRINHO NAO TOMOU CONHECIMENTO DA ANISTIA

SERVIDORES DA DITADURA MAISREALI S1 AS DO OUE O DITADOR

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CONTINUAM NO PRESIDIO OS PRESOSPOLÍTICOS DE S. PAULO, POR CAPRICHOE ARBITRARIEDADE DOS SEUS CARCE-REIROS — PALAVRAS DO PROFESSOR

VALDEMAR FERREIRA

LOTEAI A FEDEML

S. PAULO. 27 (Da Sucursaldo DIÁRIO CARIOCA) — Aanistia contlnuu sendo ignora-da pelo sr. Pedro de OliveiraSobrinho, secretario da Segu-rança do Estado d* São Paulo.Apesar da campanha nopularque agitou, aqui, todas as cias-ses sociais, teimo portanto, in-fluido sobremodo para a con-cretizacfio dessa medida do pa-clíicaçáo da família brasileira,os presos politicos paulistascontinuam nos cárceres, a mer-06 dos problemáticos sentlmen-tos de Justiça das autoridadespoliciais. O caso está provo-cantío. como acentuamos em in-1 formações anteriores, o clamorda opinião publica c merecendoa reprovação formal dos maisconhecidos advogados e turistasbandeirantes, todos unanimesem reprovar a condenável ati-tude do governo reacionário dolsr. Fernanco Costa. Ainda ho-'je, falando aos nossos colocas jdo "Diário da Noite", o pro-fessor Valdemar Ferreira, cate-rirático da Faculdade de Direitoda Universidade Ce São Paulodepois de varias consideraçõesconcluiu da seeuinte maneira:

— Não é de estranhar, todavia

EM 37 COMO EM 45 0 GETULISMO É 0 GOLPE

que os servidores üa ditadurasejam mais realistas do que oditador. E' sempre assim. EJs-quecem-sc, argumentam emcontrario com evidente má Mporque se o caso comportasseduvidas, ainda assim mesmo de-veriam propender em favor dosréus "In dúbia pro reo".

"Nem se venha cizer, como,parece, que tambem foi ditoque o decreto-lei da anistia con-tcmpiou apenas os que pratica-ram crimes coletivos, pois queo texto nflo comporta lntcrpre-tações de tal naturcaa, evi-dentemente de cabo dc esqua-dra.

E o art. 74-T

Náo tem aplicação no casoo dispositivo do art. 742 do ^u-digo co Processo Penal, de moi-de n impedir ou retardar a sol-tura dos anistiados — respon-de o professor Valdemar Fer-reira. Desde que o decreto-lei de anistia foi publicado en-trou em vigor, e foi ate exe-cutaco no Rio de Janeiro com

fPv'- ;•*-"V": X «J!'- •'¦*?-,'. *> V - -if%m

r™H

EM COMPLETA DESORGANIZAÇÃO A CAIXA

DE APOSENTADORIA E PENSÕES DOS FER-

ROVIARIOS DA CENTRAL DO BRASIL

3--- "^TffíBMBBB tfl^S^^-ffT^TPIfflTv^»—Bff^^ir-TMfí- -' -' -¦-*' -^"*^^ -' .^y^^*~F--~f. .'^ifr^^mmwm&í * ..,..-.-/

O "cUchó" acima mostra a grande comlsslo de traba" Hador»» daCentral do Bragll. que esteve em nosua rodaçao. para ae queixar «ode«amparo votado aoa aeua contri hulnte» pola Caixa de AP0"""*}?.'ri» e Penafiei daquela Entrada. Bsaa comteallo voltou ao DIABIU

OAHIOCA para agradecer a nota ontem publicada

ARRASADOS OS GRANDES EDIFÍCIOSDE BERLIM

(Conolnsio d» 1* p*-_)

qne foi esta açáo, dendê o gol-pe d« 10 de novembro de 37até o momento em que aacomporta** que continham oímpeto da vontade nacional cc-deram por força tio excesso dcpressáo que não poillum mnlssustentar. NSo é preciso rclcni-brar esta longa noite de trai-çáo nascida daquela miscrlafascista que foi o famoso "pia.no Cohen**.

Mais (Trave ainda do que nopassado eatfc sendo » açào daDitadura no presente e nasperspectivas de futuro que senos apresentam. Porque, desta-ver, que já atravessamos o tu-nel desta noite de oprobrlo to-talitarlo e já avistamos a luzque banha a terra para alémdeste túnel, trata-se dc fazer opais voltar atrás e relngrcr-sarna treva de onde por nossasmãos estamos apenas princlpi-ando a sair.'E' O GOLPE!!"

0<s meios de que se serve aDitadura para este desidera-tum são tmiltlplos. Temo-losdenunciado diariamente aqui.Não vamos enumerá-los nova-mente. O que queremos denun-ciar agora é esta manhosa ati-tude de denunciar em todomundo intenções "golpistas",quando o unien golpista é o Di-tador.

E chamamos a atenção do pu-blico para esta manobra tio go-verno, porque sentimos que pes-soas pouco ligadas com a rea-lidade humana circundante eexcessivamente prisioneiras dcseus próprios sistemas deldéias-feitas, se deixam inipres-sionar por esta cantilena do"golpismo". E' um estado deterror pânico que se quer esta-bcleccr no espirito publico, dcterror a uma entidade vaga, ne-bulosa, metafísica, um lobisho-mem a que se chama, com in-lonação de voz especial, "OGOLPE". A coisa, repetida milvezes por dia, com inflexõestrágicas e descabclados, passoua categoria de espantalho, debicho papão. E passou a seraplicada a tudo.

A gente diz: é preciso acabarcom a imoralidade da "Quitan-dinl-a". Pronto: súbito, dianteda gente, mil vozes alarma-

das aparecem gritando: "E" OGOLPE!" Diz-se: "E' precisoacabar com o mercado negro".Gritam: "E* O GOLPE!"

O povo está. passandofome

E' o GOLPE!Ha tantos mil tubereul»-

sos sem hospital.E' o GOLPE!Ha tantas mil crianças

que morrem de fome.E' o GOLPE!O Flamengo tem que ser

tetra-campeão.E' o GOLPE!

O GOLPE.1 E O PLA-NO COHEN"

Pronto, está criada a confu-'•ão. Ninguém mais se entende.E nesta atmosfera, surge o Dl-tador, e, ele, sim, dá o seu gol-pe. Ó golpe, naturalmente, pa-ra evitar o "GOLPE". A naçãoprecisa, portanto, estar alerta.Não ha "GOLPE" nenhum.Ninguém quer dar golpe. Só oDitador quer dar golpe. Só estegolpe está sendo preparado con-tra o Brasil. Como em 1Í137.Não existia "plano Cohen" ne-nhum. Não havia plano ne-nhum da Rússia para tomarconta do Brasil. O "GOLPE"dc hoje é o equivalente do "pia-no Cohen" de 37, nos planos dosr. Getulio. Não havia "planoCohen", em 37, não hn"GOLPE" cm 45 O que haviaem 37 e ha cm 45 é Getulio•kwncllfjs Vargas, é o " raposis-

mo" político, a rasteira arma-da, o "getulismo", o "conti-nulsmo". Esta a unica reallda-de, o unlco golpe que paira so-bre aa nossna cabeças, e é ur-gente arredar a qualquer custo.

NAO E' O GOLPE: E' OCONTRA-GOLPE

O caminho está apontado atodo* os brasileiros nas pala-vras serenas e puras de Edu-ardo Gome*: volta Imediata daConstituirão de 34, com todo opoder ao Judiciário. Porqueeste é o unlco caminho e aunica arma contra as Inten-ções contlnuistas, contra ospropósitos e processos golpistasdo Ditador, — c Justamenteesta arma pacifica de pa-clflcação da família nacionalque mais bc aponta á Naçãocom a nropria Incarnação do"GOLPE".

Nem valeria mais a pena In-slstlr no desmentido desta ma-nobra ditatorial, dc tão infan-til que cia 6, se não houves-sem surgido manifestações dccredulldade da parte daquelegrupo de pessoas desatentasdas realidades humanas cir-cundantCH e por demais apega-das á coerência Interna dc es-quemas Ideológicos que funclo-nam como chave de decifracáode qu-bra-cabeças e palavrascruzadas.

Por Isto insistimos. Mas aca-so será golpe pleitear a cessa-ção de um estado de usurpa-ção do poder publico e suasubstituição por ' uma situaçãolegal cm mãos da Justiça, pa-ra efeito dc consulta insuspei-

ta A« preferencias eleitorais daNação e sua estruturação dc-mocratica em bases definitivassem favorecimento a nenhumdos candidatos, nenhuma dascorrentes em choque? Serágolpe restltulr a par. c a tran-quilirtndc ao povo, nob o Im-pnrio da lc! garantida pela pro-pri» justiça, arrancando-o dever a este estado de Insegu-rança e arbítrio em que vemvivendo á margem de toda se-gnrança legal, e a esta ener-vantr fricção com que a Dl-tadura em decomposição pro-cura dar gestação a todas asdesordens e subversões em be-neflelo de seu golpe? Será gol-pn encaminhar a solução detodo este insoluve! problema deliquidação do Estado Novo nosentido de asseicurar el-lçõcspresididas por um poder equi-dlstantt e Imparcial, eleiçõesrnnlnvritc livres e representa-tlv-is da vontade da Nação?Será golpe pugnar por uma so-lucSo que nenhum hencficloparticular vem trazer ao pro-prlo eandidato que se bate poreste «suposto golpe, mas, ao con-trario. serve apenag lrHIscri-nilnadamenfe a toda Nação,cu.ia vontade se respeitará e (oumtJiirá então?

De forma alguma é golpe.Golpe é nâo qnerer esta solu-ção Golpe é pretender alongarpor maU um dia que seja apermanência do Ditador noPoder, poraue este sim é a fon-te de todos os golpes. O novodeve estar alerta, portanto;contra essas manobras, contraesses falsos espantalhos'que le-vantam diante dele.

Bh •«____&____. . •mfftí3ÊÊ BB5. «s______P'^l______J

Prol. Vpldemar Ferreira

grande solenidade, de modo ademonstrai- que o caso nâo éde esperar mandato cie solturaou outra providencia de ordemac.min<strr.tlva ou Judiciaria.Mais não teriam as autoridadesa fazer rto que soltar os réuspresos e em seguida comunicaro fato ao iuiz do processo afim de que o magistrado, to-mando conhecimento do oficiodeclTc extinte a pena e deter-mine o arquivamento do pro-cesso. Assim ô que ceve serentendido o art. 742. nunca no-rem para proclastinar solturaque devia ter sido Imediata.

No mais. ou é caprlco, ou -

arbltraiiedade — findou o nos-so entrevistado".

Polônia Não Participará da Conferência de S. Francisco(Conclusão d» 1* pag.)

ras — EE. UU., Inglaterra,Rússia e China — seriam ospresidentes da Conferênciadcle-rando seus poderes ao sr.Sttetinius, O secretario de Es-tado ficou, pm realidade, pre-.<•!*-•(.rte da Conferência. O sr.Molotov em que a Conferen-cia adotasse o sistema tle rO-db.io para a sua Presidência..

Entrementes. o Comitê cieIniciativas nomeou 14 mem-bros parn o Comitê Executivo,culo-* delegados pertencem pisseguintes naises: EE. UU-., Rus-sia. Inglaterra China. Fran-ça. Austrália. Cnnnrtá. Iugns-lavia. Tchecoslovactuia. Irfto,Holanda. Brasil. México e Chi-le.

A QUESTÃO POLONESAA nuestão polonesa foi ines-

perndPTnepte suscitaria pelosr. Molotóv no curso de umasèssno rt<í 4 horas do Comitê deIniciativas. O comissário rus-sn das Rpln**ISes exteriores pe-diu nue a Polônia fosse con-vHadn a p.omfiárecer ao con-clave nllido de s. Franciscomas o sr. St.tetjnitis se onòs deforma norte?! norêni firme is-sinnlotidn nue flW qup o go-verrn noloné*- tenha sido reor-*rnnl*"ido conforme n contereneia de Volta. rião terá *31-relto a oup «pin considerada aquestão polonesa.

Stettinius Insistiu nue a quês-íío porresoondln nifls aos "trôsgrnrHi"-" oup á conferência

Imediatamente, outros cvele-irado*; apoiaram a posição Ho se-nrotario do Departamento deF^ta^-o. e

O comissário Soviético dissep.rit&o, considerar injusto que aPolônia como nação que haviasofrido tanto não estivesse re-prespnt.ndn nas deliberações

Outros delegacias falaram nos-fcerlormente. mostrando-se deacordo que não era insto: po-rom insistindo que não podiamconsiderai aue a Polônia tives-se um eoverno representativonas atuais circunstancias

Alguns sugeriram que a quês-tão fosse passada ao ComitêExecutivo nara aue esse dessea recomendação; porem o Comité foi de opinião que aque-le não era o lugar nem eraoDortuno tratar agora da quês-tão polonesa.

S. FRANCI.3CO DA CAL1-FORNIA, 27 (U. P.) -• Ochanceler do Brasil, sr. LeãoVeloso, pronunciou, hoje. umdiscurso ante a sessão pienaiíada Conlercncia das Nações Uni-das sobre a Organização tn-tcrnacional, tendo elpgiado aobra do finado presidente Roo-sevelt e recordado a interven-ção do Brasil na atual -ruer-ra. O sr. Leão Veloso advogoupor uma "solida" organizaçãodo sistema definitivo da segu-rança mundial, assegurandoque o Brasil colocaria a servi-ço dessa organização todos osseus recursos na paz e na guer-ra.

As palavras do sr. Leão Ve-loso foram as seguintes, emresumo:

"O povo brasileiro perdeu umgrande amigo com o desapare-cimento do maior campeão daliberdade, como apropriada-mente ChurchiU qualificou opresidente Roosevelt.

Os anos que Roosevelt viveuna Casa Branca foram unos deintima cooperação entre o Bra-sil e os Estados Unidos e nln-guem melhor que ele sabia oque custou ao Brasil sua sin-cera contribuição paro a causada segurança continental ame-ricana. libertação da Europa evitoria final dos ideais demo-craticos.

Roosevelt morreu mas sem-pre nos inspirara pela recor-dação imperecedourn de um no-bre coração e de uma brilhan-le Inteligência;

Em sua lúcida concepção aeum novo sistema de pa? e se-guruuça, desapareceram as dl-

íerenças entre as Nações (-ren-des e pequenas de modo queos esforços de todos se unirãopaia conseguir objetivos co-ttiuns; e portanto, em «gual-dade de direito politicos, come-çando pelos de soberania, quedevemos estabelecer corno basede nossos sistemas, conlormereconheceram todos os oradoresde ontem, nesta Conferência.

O Brasil, nação a que sem-pre repugnou o recurso da for-ça para solucionar as suas dl-íerenças com cs povos, e quesempre se favoreceu com as eo-luções morais e jurídicas, nun-ca vacilou, ao sentir-se feridoem sua soberania, ou em vlrtu-de de suas obrigações interna-cionais.

Assumiu a responsabilidadedos encargos da guerra, sebem qut- a nossa participaçãona luta de 1914-18 tivesse sidolimitada. ,No presente conflitolançamos todos os recursos ánossa disposição.

No caso de um novo conflito,dado o processo dos modernosarmamentos e como consequen-cia de nossa situação geogra-fica, estames destinados a serimediatamente uma frente debatalha, expostas desta manei-ra á agressão das potências ex-tra-continentais. I

Constituímos us defesas avan-çadas do Atlântico Sul. ao ai-cance das forças navais e aé-reas. Todos sabemos os riscose os perigos da b.eUca fúria dasnações impcrialislas. O Brasilas conhece; a América e omundo as conhí-ym.

Portanto, os princípios trn-dicionais e os imperativos geo-gráficos, tudo nos imp-ale aimpedir a guerra e desejar asolida organização de um sis-tema definitivo de segurançaparn cuja eficácia eompionie-leremos todos cs nossos rfcur-nos na (ia? e na guerra. íem pe-dir recompensas, sem medirsacrifícios.

(Oonclnsio da 1* pr*_)

dlam os uniformes de campa-nha sob vestes civis ansiandopela possível rendição e grl-tando "Hitler lcaput". Ao pe-netrar em vários apartamen-tos. o referido correspondenteera 6audado polidamente pe-los seus residentes, mas den-tro de seus guarda-roupas seencontravam os uniformes deVolksturm. bem como metra-lhadoros portáteis e pistolas.Um desses civis foi encontradona sacada de sua residênciamanejando uma peça de arti-lharia pelo radio.

"AsMm é a luta da Volks-turm e não devemos menos-prezar e*ta traiçoeira e perl-gosa força", declara o mesmoconesptindente. As informa-ções enviadas pelo sr. Ivan Ba-ru rtizem que jovens russas es-ciavl7udas o levaram aos apar-tamentos de seus ex-patrões,destacados funcionários nazis-tas. onde lhe mostraram asadegas e dispensas repletas debebidas e alimentos provcnlen-tes dos saques realizados naFrança. Itália e Rússia.

COMBATES DECISIVOSNO DISTRITO PROLE-TARIO DE WEDDING

LONDRES. 27 (U. P.) — Aemissora de Hamburgo infor-mou que os mais sangrentos edecislvcs combates pela possede Berlim estão sendo travadosno distrito proletário de Wed-ding.

Antes de Hitler subir aopoder o referido distrito erachamado de "Weddlng Verme-lha". O distrito de Weddingestá localizado a 1.200 metrosao norte da estação de Lehter,a cerca de um quilômetro donoroeste da famosa porta deBrandenburgo.

OCUPADO O AERODRO-MO DE TEMPELHOF

MOSCOU, 27 (A. P.) — Ocomunicado do Alto Comandosoviético anuncia a captura doaerodromo de Tempelhof. queserve a Berlim.

As forças da primeira fren-te da Rússia Branca, sob o co-

mando do marechal Zhukov.capturaram os distritos berll-nenses de Tempelhof e Neu,-koeln, na parte meridional dacapital alemã.

OCUPADO O REICHS-BANK

MOSCOU, 28 (U. P.) — Aradio local anuncia que as tro-pas soviéticas em Berlimocuparam o edificio do Relchs-bank.MAIS DB TKÊS QUARTAS PAK.TES DE BERLIM EM PODER DE

ZHUKOVLONDKES. 27 (Da Kobcrt Mu»

•nl, corruspondonti; d» UinledPreoi) — Cora main d* trê» «iu»r-Im imi-tei de lierlim era »eu poder

n fnr绫 de Zhultov • Konev tr»tara de terminar a batalha d» ca-pitai iiarint». ao raoi-mn tempo emque avnnçam para o ente paraíomplutnr. lunlamente cura oa nor-teamericano», aa operaçúe» para oei.rro dns tropaa nnziítaa ao tudo-eate de Bxrlim.

Aa fort-ai nazistas ao audooitt)oeste de Uorlim ost&o piatica-

monte, encurralada» num liolstlo decerca de BU quilômetro» do diametro, co in pr Íml daa ao mesmo tomp»pelos «olilado» russos e norte-ame-ricano», que ostaboieci-ram contadoem Torunu, na marguin ocidental doKtba. Atualmente, dispõem aa tro-ps» nazistas enctirraindns de nmestreito corredor de escapo, ao norte, entro Itathcnov e o rio E.ba.

• Mas, j» pelas condições atuais da| mia é mnis do que corto que os' nazistas, em nenliiinin hipotirRO, con-

•OBuirao utilizar esse corredor nompnrii n fuga.SOCORROS PARA AS FORÇAI.

0ER0ADAS EM BERLIMDevido a essa situ-içào nSo se

pode considerar como tendo fundameuto » informação da emissora duHamburgo, segundo a qual tropa»aleinks estilo marchando sobre 13erlim, afim de levar auxilio ás for-ças cercada» na capital nazista.

Bases exércitos aaaiatas ao oe»te do Berlim ustfto, praticamente,parcialmente sitiados o outras fortas quo os auxiliassem correriam omesmo risco, som quo isso eignlfi-easse qualquer beneficio para o de-«envolvimento dB resistência nazista no interior de Berlim.

Acrescente se a Isso. quo ua zona' em que, grandes forças niuiitao

estü0 parcialmente oncurralndai, aaforças soviéticas e norto ainerlcannsnüo se oucontrnm separadas poruma distancia maior do 20.a 30 qui-lometros.

DIÁRIO CARIOCAEXPEDIENTE:

Diretoria:Horaclo d» Carvalho Jnnior

Diretor Prealdent*

Danton JobimDiretor Secretario

,7. B. Martins OulmarlciDiretor Oorent»

Tolofono»!DlrecBo: 22 H*'2;l — Ohef» di

ItedaçSo «¦ .Smretarla:.2-5&71 — Rodaçlio: 22166U— Admiiiislr..!.'/!!' «r Uuruncia

22 aep.f' Publleldadei228018 — Oficinas: 22-08'-*»

ASSINATURAS:Para o Brasil:Ano Or» 90,00tíomcstre 0r| 60,Ou

Para o Estrangeiro iAno Or» 200,0"demostre Or» 130,01.

VENDAS AVULSAS:Km todo o Brasil:Dias úteis . . Cr$ 0,40Aos domiiiKOB . 0r$ 0,50Por avião . . . 0r$ 0,60.SSo iitibradiirui autorizado» oaara. Antônio ferreira da Rochn

e Ernesto de 8ouza.

A» fatura» 0 recibo» extraidoi apartir ile 23 do ianeiro de 1945

só serio validos com o visto daContabilidade e naainatura do

cobrador autorizado,

Percorre o Interior do pata alorvlço desta folha o ar. Ro•nuaIdo Porrota nosso Inspetor.

SU vii USAIS:

Bío Paulo: diretor, MarioCordeiro — Itua Xavier de Toledo, 84, Io andar, «ala 8 —Telefone: 4.us»(i.

Minas Oerais — Belo Honâonto: diretor Antônio BrasiHano da Costa — Rua da Bala019 i«> — Tolofone: 20705.

DEPARTAMENTO UO SCL DOPAÍS

Parai.a, Sa-ita Catarina • RioGrande do Sul, dirotor: diCaio Mnchado — Rua LBmenlm

Lima. 220 — Curuil.a.REPRESENTANTE:

Pernambuco — Recife:Rui Duarte.

Publicidade: 22-3018 PRAÇA

TIRADENTES, 77

Tribunal do JúriCONDBNAJX) O RÉU A 1

ANO E SEIS MESESFoi julgado ontem José Nunei

do Oliveira, apontado e denun-eiaa-o como autor do homlcl-a'lo de sua esposa Zulmira aoaSantos Oliveira, a ijolpos d«navalha, rato ocorrido em 14de agosto de 1944, por voltadas 13,30 horas, no quintal dacasa numero 5- da rua CeniraCampos, na Estação ce «San-tissimo.

O réu invocou em seu íavor adefesa da honra, motivada porInfldelld-ade da vitima, de quemse separara há algum tempo.

O Tribunal funcionou sob •presidência do Juiz gt. PauloAlonso. estando a promotoria acargo do dr. Carneiro Guera.

O Jovem advogado Celso Nas-cimento, defencíu o acusadoque foi concenado a um ano eseis meses de prisão com dl-rp't.o a "sursis".

Dr. Emygdio F.Simões

Da Assistência Medico Cl-rurplca dos Empregados

MunicipaisCLINICA GERAL —

VIAS URIN ÁRIASCons. Gen. CaldweÜ, 310-ATel. 22-0222 - das 17 ás 19

!*•*

LIQUIDAÇÃO DOS LIDERES NAZISTAS

SUICÍDIO DE GOERINGE MORTE DE HIMMLER

Chamados ao Recruta-mento

Estão sendo chamados aoPichário de Apresentações daDiretoria do Recrutamento,entre 13 e 15 horas, o 2o ten.

i reformado João de Souza Ne-grão e o ex-oficial da reservaEmilio de Souza Pereira.

LONDRES, 27 (U. P.) — Asinformações alemãs mostramaté que ponto chegou o desmo-ronamento interno do Reich. e,em Londres, circulou esta tardea informação de que Himmlerhavia morrido, e que Goerlngse suicidara, depois de eliminartoda a sua familia.

Adiantava-se igualmente, queum dos membros mais antigosdo partido nazista, o burgomestre de Munlch. Karl Piela.de 49 anos de idade, puseratermo á vida, hoje, de açor-do com as notlciRs difundidaspela Radio Atlantic.

A mesma fonte disse depoisque Walter Punk, ministro daAlimentaçfto e Heinrich Lam-mers, chefe da Chancelaria, ha-viam pedido demissão dos car-gos.

TERIA SIDO FUZILADO

LONDRES, 37 (U. P.) — AExchange Telegraph informade Zurich que um diplomataalemão procedente de Munlchdeclarou quo circulou a versãode que Goering eliminou suascinco filhas suicidando-se emíegulda, depois de receber or-dem do comandante da guar-da pessoal de Himmler parnqut executasse sua própria sen-t-ençn de morte

Disse o mesmo diplomataque, "segundo outra versão, a

guarda de Himmler matou Goe-ring e sua esposa, sem avisoprévio".

Acrescentou que, "segunda-feira passada, Goerlng envioua Hitler uma carta urgente,na- qual lhe solicitava aceitar,juntamente com o partido na-zista, as conseqüências da guer-ra perdida, com o que evitariamais derramamento d*e sangue.

Na mesma noite, Himmlerrespondeu a essa carta, envl-ando sua própria guarda pes-soai á casa de Goering. ondesua esposa tambem estava pre-sente, e dentro em pouco, "asorte de Goerlng estava se-lada".

DR. JOSÉ' DE ALBU-QUERQUE

Membro eletivo ds Socledndtdo Soxelogla de Parla

DOENÇAS SEXUAIS OO HOMEMROA DO BOSAEIO. 173 —

Oe 1 As 7.

Vai Comandar a ForçaPublica do Maranhão

O ministro da Guerra, aten-deivdo á solicitação do Inter-ventor Clodomir Cardoso pas-sou á disposição do Estaòo doMaranhão para comandar a res-peatiwi Força Publica o ca-pltflo Alexandre Sá ColaresMoreira.

A CAFEÍNA, ressuscita, até, ás w/e.s. os «moribundos.Adquirlndo-a o organismo humano sente-se como que

renovado, estimulado para novos esforços.

Alittuiit- a vida oom o prazet que lhe dará sempreuma chicara do

C B CCasas do Bom Café SIA. - Casa do Meier

RUA ARQUIAS CORDEIRO. 320 — TEL. 29-2242(Em frente a estação do Meier)

¦¦¦¦¦**¦¦¦¦¦¦¦¦

Page 3: O TEMPO lano ríoc - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05173.pdf · Com o dinheiro a rodo que lhe era enviado de Berlim, por intermédio do Banco ... tabelecimentos

PLANOS DE SABOTAGEM NAZiSTA NA AMERICA DO SUL Diário Carioca

ELOSCOMO AGIAM OS SABOTADORES

CHEFIADOS PELO DR. BRAUNA "ENTRADA PARA 0 SERVIÇO" — CURSO COMPLETO NOS LA-BORATÓRIOS DA ALEMANHA — CÓDIGOS — A CHEGADA AOBRASIL — VIAGENS PARA A AM ERICA DO SUL E ENGAJAMEN-TO DE AGENTES—UMA ENTREVI STA DO MINISTRO JOÃO ALBERTO

Logo que Hitler assumiu ogoverno da Alemanha, suas pri-meiras providencias, foram nosentido de espalhar pelo mundo,vasta rede de espionagem e se-bo tagem.

O Brasil foi. não há negar,o ponto visado para centrali-izar as atividades nazistas. Esseia to provocou uma vigilânciamais completa em torno dos ele-mentos considerados perigosose suspeitos, que passaram aresidir no continente sul-ame-ricano.

Para frustar os objetivos dos«missarios do Fuehrer, foram.*m tempo, postas em execução'providencias eficazes, as quaisde certo modo. poderiam identi-iicar e descobrir os planos ala-bolicos de sabotagem.

As policiais, do Chile, Argen-tina. Venezuela. Peru e Colom-bia, em colaboração com o nossoDepartamento Federal de Sc-gurança Publica levaram a efei-to trabalho intenso <ie ob-servacáo,' o que a« levou á rc-sultacos positivos.

Os agentes nazistas kLatifi-oados e presos que obedeciamá "Organização Blaas" ale sa-bo tagem, foram por nós já di-vulgados. como tambem suasatividades e sinistros objetivos.Entretanto, para um melhorjulgamento desses perigosos ini-noigos da civilização e da hu-manidade, a policia carioca oumelhor, a Delegacia ate OrdemPolítica e Social, dirigida e che-ílada pessoalmente pelo srJoão Alberto, que tem nõsr. Joaquim Antunes de OU-veira, um delegado competen-te e ativo, fornece, por nossointermédio, elementos clucidati-vos que comprovam os pianose atividades criminosos dessesmalfeitores, segundo suas pro-Pria e espontâneas confissões.

(28 - 4 - 45) 3

A Usina de VoltaRedonda

E O RELATÓRIO DA COMPA.NHIA SIDERÚRGICA NACIO-NAL

Acaba de ser publicado o r*-latorio da Diretoria dn Compa-flhia Siderúrgica Nacional.

Verifica-se, através desse do-cuniento, que o principal setorda Companhia, a Usina de Vol-ta Hedo-nda. está com algumasde suas unidades já em funcio-namento e outras em vésperasde entrar em atividade, como,por exemplo, a Atearia e a La-minação. A Acearia entrará emfuncionamento ainda este anoe a Laniinação. por partes, co-nieçará a produzir no próximoano. A Fundição já está emtrabalhos preliminares de cons-trução. Em estudos encontram-se a Fabrica de Ueneficiamen-ío de Alça irão e a Forja de Ma-terial Ferroviário,

A Coqueria e Sub-Produtos,os üasonictros e Sistemas deGás. o Alto Forno, a CentralTermo-Eletrica. as Oficinas, aCaptação e Distribuição doÁgua, o Flano. Ferroviário e oMovimento de Terra, estão como andamento de seus, trabalhosde instalação muito adiantadose em alguns casos quase termi-nados.

Segundo o relatório, há umoutro aspecto digno de nota, re-íerente ás atividades dos cons-trutore9 de Volta Redonda.' Acidade ODeraria tem 2.7811 iasasprogramadas. Dessas já foramentregues e estão sendo habi-tadas 1.200. Sâo 11 boteis ehabitações coletivas e as res-tantes residências particulares.

O bairro dos engenheiros jáíoi Inaugurado e nele residemos técnicos e altos funcionáriosnacionais e estrangeiros quetrabalham em Volta Hedonda.

Há outras instalações Já emfuncionamento, oomo o HotelComercial, o Grupo EscolarTrajano de Medeiros e o PostoMeteorológico.

Volta Hedonda. que influiráde modo decisivo no desenvol-viniento industrial do país éobra de uma vasta equipe, naqual atuam ltlealUadores, orga-nizadotes e executores. Sua re-alização é devida ao trabalho deadministradores, engenheiros,tônicos e operários de todos osseus setores Mas é, principal-mente, Uma obra dos diretoresda Companhia Siderúrgica Na-cional. srs. Guilherme Guinle,Edmundo Macedo Soares e Sil-va, Oscar Weinschenck e Ben-janiim do Monte, que supervi-sionam todas as suas ativida-des e qUe enfrentam as dificul-dades que naturalmente se con-trapõem a empresas de tal vul-to.'Quanto ao Relatório recente-mente publicado, ele demons-tra que em Volta Redonda tra-balha-se com eficiência e quedentro de pouco tempo estarc-mos apreciando seu complet"funcionamento.,

COMO APARECEU O NOMEDO "DR. BRAUN"

O nome de George KonradFriedrich Blass. o "Dr. Braun"surgiu quando das investigaçõessobre a rede de espiões chefia-ola, por Engels, numa mensagemda estação clandestina "C. EL.\ captada e decifrada pelaradio- escuta das nações alia-das.

Ebta emissora refeila-se awnome de Braun como elementode projeção. Engels. Interroga-tío, declarou firmemente desço-nhecer tal personagem.

VITORIA DAS POLICIASDO CONTINENTE

Deve ficar esclarecido, frisouo ministro Joág Alberto, que hámuito, m policias daa naçõesaliadas formam um só bloconos serviços de contra-espiona-gem e sabotagem.

Assim, o nome "Dr. Braun"passou a ser obrigatório nos in-terrogatorios de nazistas presosnos diversos paises da Ameri-ca. Essa união de esforços poli-ciais tem produzido os melhoresresultactos.A SENSACIONAL DESCOBER-TA FOI ANUNCIADA, POR

TELEFONE. A POLICIACARIOCA

Agindo dentro desse siste-ma de cooperação — declara osr. João Alberto — a policiachilena conseguiu prender va-rios elementos envolvidos natrama de sabotagem, entreeles. o nazista Boris Max Ro-bert Dreher Politz. Este. revê-lou a Identidade do mistério-so "Dr. Braun", que era aíi-nal o alemão Georg KonradtFriedrich Blass, mutilado daguerra de 14-18, chefe supre-mo dos sabotadores na Ameri-ca do Sul e para aqui enviadopelo Serviço Secreto Alemão.

Essa descoberta foi comum-cada á policia carioca, por te-lefone, na madrugada de 31ae março ultimo.PRESO, AFINAL, O "DR.

BRAUN"Em íace dos informes ocor-

ridos por sua dellgencla, o sr.Joaquim Antunes, que já vi-nha nos rastos do Dr. Braunconseguiu, afinal, sua prisão,e bem assim a dos demais ele-mentos a ele ligados no Rio eem S. PauíJtA ENTRADA DE BLASS PARA

O SERVIÇOHistoriando as atividades de

Jeorge Blass, antes e depoisde vir para o Brasil, esciare-ce o ministro João Alberto —que o perigoso sabotador ln-gressou no partido nazista em1929, ainda na Alemanha.

Antes da guerra, exercia oimportante cargo de diretorda Escola de Engenharia deColônia. Lutara na grandeguerra, como simples soldado,nas irentes belga e russa, vin-do nesta, Ja no posto de sub-tenente, a ser ferido, perdendo os dedos anulai da mão ea-queraa e médio e anular daaireita. Pouco antes da irrup-çâo do atual conflito, encon-trou-sa com Lotar Brandes.tem,, que fora oficial na guer-ra de 14 • que naquela ocasião estava chefiando a A-II doEstado Maior Alemão. A A-Ilera a secção Incumbida de es-tuaar e planejar atos de sabo- Itagem no exterior Blass in- 'gressou tambem na A II e foiuicumbido por Brantíestein •de vir para a America do Sui •em missão secreta, como su- iperintendente dos grupos desabotadores que aqui operavame, ao mesmo tempo, para or-ganiüar grupos nos países ondenao houvesse agentes.CURSO DE SAllOTAGEM

EM UM LABORATÓRIOQUÍMICO !

As ordens de Brandesteindiziam claramente que os sa-botadores não deveriam en- •trar em ação antes da decla-ração de guerra, por parte dosrespectivos países, salvo porordem especial de Berlim. As-sentados todos os seu» planosBlass passou cerca de dois me-ses em um laboratório Instalado em Jungfernhelr, subúrbiode Berlim, recebendo instruçao e treinamento para a prá-tica de atos de sabotagem.Aprendeu o emprego da dina-mite de explosivos ácidos cor-rosivos á baSe de cloro, fabri- ,cação de explosivos com açucar. óleo e outras matérias pri |mas Nesse laboratório ire- !quentado por estudantes e .professores de química e en- Igenharia, recebeu instruções icompletas para o desempenhode sua missão.

TROUXE ENDEREÇOS DASPESSOAS UUE DEVERIA

PROCURARConcluído o curso — prosse-

gue o sr. .loão Alberto — Bran-destéin entregou-lhe 400.000cruzeiros, qUe depositou nuBanco Germânico da America

Esses documentos, que lhe fo-ram entregues por WaltherHobbengcr, auxiliar de Bran-destein, serviriam para cohones-tar sua permanência nos diver-sos países como representantedo fabricante das maquinas emapreço. Ao embarcar, traziauma relação de endereços qUeserviriam para comunicaçõescom diversos grupos da Ame-rica do Sul. Essas pessoas eramas -teguintes: chefe de grupo.Albert von Appen, em Valpa-ralso, Chile; chefe d» grupo,Karl Gohl, na Fabrica "Ciclo-pe", em São Paulo; Heuer, agen-te na cidade de Calláo, Peru.empregado da Companhia deNavegação Hapag; Boris Ro-bert Dreher, agente, empregadoda firma Herm Stoltz. avenidaRio Branco, Rio de Janeiro;Ricardo Laubenhcimer, na AH-anca Comercial de Anilinas,nesta capital, e um agente, dccujo nome não se recorda, mas

D* esquerda pnr» direita vemoti o» eiplíec. Alberto Jullo von Appau, lUil Otto Gohl, Borii M»x Ro t>»no Droher PolUti, Alberto Thle-l«, Ludsrt« Aguirtln • w«H*i OhAit.

do Sul, retirando a carta de icredito correspondente. Paru Itlar uma aparência legal á sua 'viagem á America do Sul. re- !'¦elieii documentos, plantas e .tii.iriii.'0('s sobre nma maquina 'de fazer chapas de madeira. |

que trabalha como químico nafirma Relfin, era Bueno» Aires.

CÓDIGO POSTAL K TELE-GRAFICO

O nome do "Dr. BraUn" foiescolhido por Brandestein, queainda lhe deu um código paraser usado em sua corresponden-cia posta) e tolegrafica. Essecódigo consistia num dicionárioespanhol-alcmâo e um volumealcuião-cspanhol de autoria doprofessor G. Langenschcidt. re-visto por Everardo Vogcl, 20-*ndlçâo. Completando o ditiona-rio, o código exigia uma pala-vra chave, que era a seguinte:"Durchwaixen". sob a qual sedeveriam escrever os números"1, 2, 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. e 10",coincidindo cada letra da pala-vra chave com uni desses nu-meros.

CHEGA AO BRASILEm fim de maio de 1940, —•

acentua o chefe de Policia —Brasa deixou a Alemanha, e, emJunho de 1940 chegou ao Rio,viajando num avião da Lati.

Hospedou-se no Luxor Hotel,em Copacabana e, imediata-mente, entrou em contacto comRicardo Laubenhelnrer, que Jáaguardava sua visita, e com Bo-ris Robert Dreher, ambos cons-tantes da lista fornecida porBrandestein.

Deu conta a Dreher de suamissão • exigiu deste o jura-mento de fidelidade e discrição.Em 18-6-1940. foi a São Pau.lo. Juntamente com Dreher, eavistou-se com Carlos Gohl,chefe da organização de sabo-tagem no Brasil desde 1939.Gohl estivera na Escola de Sa-botadores de Berlim e aqui

atuava sob o nome de "Hlrsch".Nessa ocasião, dlscutiu-se sobreuma reunião a ser realizada noRio e que teria a presença tam-bem de Albert von Appen, vul-go "Anfel", chefe dos setoresdo Chile. Peru* Argentina eUruguai.

REUNEM-SE NO RIO 068ABOTADORE8

Prosseguindo, esclarece o che-fe de Policia que em 28-6-940,Von Appen chegou ao Rio •manteve, nos dias subsequen-tes, encontros com Blass eGohl, no Bar Lido. Von Ap-pen dispunha de vastos recur-sos e suas organizações eramquase perfeitas, principalmenteo setor de Buenos Aires, masele se expunha. mandandorelatórios para Berlim.

Por sugestão de Blass, esseprocesso foi modificado, pas-

0 DRAMA DOS CAMPONESES QUE CHEGAM ÁS LINHAS BRASILEIRAS

COM OS REFUGIADOS SURGEMTAMBEM OS ESPIÕES INIMIGOS

sando a serem enviadas apenaspequenas mensagens, por ln-termedio de Blass.BERLIM APROVOU O NOVO

SABOTADORPor esse tempo, Dreher ali-

clara mais um agente. WalterGustav Ludwig Augustln. auetambem prestou juramento defidelidade. Augustin tinha a.função de auxiliar Blass e Gobl

(Conclua na 1' pag.)

Cada vez que oponteiro chegara 30, noticiáriocompleto deultima hora!

COM A FEB NA ITALIA —De Rubem Braga, oorrespon-dente do DIÁRIO CARIOCA

Via aérea - abril de 1945 —"Essa gente está me desmorali-zando a guerra." — olz o ma-Jor X chefe do Serviço de Con-tra-Informação.

Ele se refere ao velho e ámulher que acabam de che-gar eom dois bois e um pe-queno carro cheio de tarécos.incluindo uma grande cesta comvarias galinhas. Sáo campone-ses italianos que atravessarama linha, vindos do Norte.

V raro o dia em que algumasdezenas Ce italianos náo fazemo mesmo. São os refugiados —os "flfollati" — e cada um delesconstitue em si mesmo váriosproblemas.

O primeiro dessea problemasé o da espionagem. Quando osalemães resolvem mandar umespião ao no6so lado certa-mente náo soltam na estradaum cavalheiro de motocicletacom uma bandeira nazista c"es-fraldada. O agente Inimigo vemcomo um pobre camponlo, so-zinho, ou metido num grupoou trazendo a sua vaca.

Mas seja espião ou não seja,qualquer refugiado tem de serconduzido á retaguarda, tem deser abrigado em algum lugarele e ob animais que por-ventura trouxer — tem ue serregistado, revistado interroga-do e alimentado. Depoi* aaautoridade* brasileiras os en-

POR ISSO, TODOS TÊM DE SER CONDUZI-DOS Á RETAGUARDA, REVISTADOS, RE-GISTRAD0S, INTERROGADOS, ALIMEN-TADOS E ABRIGADOS — NÃO OUVIRMAIS OS ALEMÃES GRITANDO BRUTAL-MENTE ORDENS, SUPREMA FELICIDADE

so náo é será preciso provlcien-ciar sua moradia. Nos últimostempos a média cdaria de re-Jeito á novos interrogatórios, efuglados é uma centena, e é fa-cil Imaginar que essa geme dátrabalho a um bom numero dehomens brasileiros da seção deContra-informação. Mas os de-talhes do funcionamento desseServiço são das numerosas col-sas em uma guerra que o re-porter náo deve, nem pode üc;-crever.

Há tempos atrás mandei umaentrevista que fiz com um ea-pião. Fui informado de que omeu entrevistado Já foi com-potentemente fuzilado. Depoisdisso conversei com um sir>-peitio. Contou-me uma longahistoria que. se não era ver-

GRANDE HOMENAGEMA MARIO DE ANDRADE

A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DEESCRITORES convida os homens de letras,músicos, artistas plásticos, alunos das es-

«i

colas superiores, jornalistas, admiradoresde Mario de Andrade á homenagem queprestará ao mestre da nossa revolução li-teraria, a realizar-se no auditório da A. B.I. (Associação Brasileira de Imprensa),segunda-feira próxima, dia 30 de abril, ás17 e 30. Falarão os srs. MANOEL BAN-DEIRA, PRUDENTE DE MORAIS NETO,CARLOS DRUM0ND DE ANDRADE, GUI-LHERME FIGUEIREDO e AUGUSTO FRE-DERICO SCHMIDT.

A entrada é franca.

Rubem Braga ——(Correspondente do DIÁRIO CARIOCA)

tregam a outras autoridades, dadeira (tive a impressão aealiadas. Se é suspeito, será su- que não era) tinha ao menos a"- virtud'e de ser interessante e

movimentada.PORQUE PASSAM A LINHA

Ainda ontem, dando um passelo pela frente com o capitãoPlinio Pitaluga. comandante doEsquadrão de Reconhecimento,vimos um bando de refuciadosque acabava de passar a li-nha. A sombra de velho car-valho, junto de uma igreii-nha, eks explicavam aos sol-dados de um nosso posto avan-çado o caminho que tinhamseguido. Conversei com um ve-lho lavrador que viera com amulher e dois filhos e depoisoom uma jovem de uns 20anos que trouxera a sua vaca.Sempre que pode. o refugiado,ao passar a linha, traz a sua"muca" — a vaca leiteira, xque o camponlo é tão agarra-do como á terra.

Alguns trazem tambem car-nelros. Eles dizem que a al-• deia em que habitavam, pertode nossas linhas estava sobconstante bombardeio. Alémdisso os alemães com freqüênciaroubam os animais, assim comocarregam tudo o que encon-tram dentro de uma casa quepossa ter algum valor. Quan-do recuam a linha, os alemãesfazem evacuar os povoados, vi.escrita em italiano e alemão,uma dessas ordens. O estilo ésimples, mas eficiente:

"Ordem do Comando Ale-mào ¦— Dia 22 de março de1945 — O território de X, Y,W e Z (nome de aldeias) deveser evacuado Imediatamentepela população civil italiana.Qualquer pessoa que for en-*contrada na referida zona de-pois das 6 horas da manhã dodia 25 de março será fuzilada.Como nova residência íoi de-signado o território tal. A .nu-dança deve ser efetuada s-ó-mente durante a noite".

I Assim os aldeões são Joga-dos para algum lugar da re-taguarda — onde algum tem-po depois pôde chegar . umaordem idêntica. Se por acasohouver alguma atividade de.

I "partigiano" nas imediações,as famílias podem ser mas-sacradas completamente, des-de as crianças de peito aosvelhos. Os alemães têm feitoisso e fazem sempre queacham interessante. Além dissoha. para os homens, a amea-ça permanente de "rastrela-mento" —• o recrutamentopara o trabalho forçado. Es-sas coisas, mais a constanterapina a que as famílias estãosujeitas — as requisições ofi-ciais e os roubos particulares,que para as vitimas não fazemde rcjsto, nenhuma diferença —e principalmente os bombar-tleios da artilharia e da avia-ção aliada, é que induzem oscivis a passar a linha.

OS GUIAS E AS TAXASAlguns passam a linha sozi-

nhos, arriscando-se pelas mon-tnnhas. Outros sáo ajudadospelos "guias". Estes gera1-

I mente cobram uma taxa, oraI por pessoa, ora por anima). Um

lavrador me disse que pagou1.200 liras por cabeça de vaca— trouxe tres. Outro disse quedera somente 500 liras ao"guia", que era seu conhecido.Esse "guia" naturalmente estáem ligação (e sociedade) —com algum sargento alemão.Ele indica aos fugitivos o ca-minho que devem seguir, ospontos que devem atravessarmais depressa, os trechos mi-nados que devem contornar,etc.

Explorando, os fugitivos, et-ses "guias" fazem, certamente,uma boa fortuna. O fato demilitares alemães (geralmentesargentos da linha de frente),entrarem nessa "marmita",mostra uma certa desagregaçãomoral nas fileiras nazistas. A'svezes acontece que, apesar deterem pago as "taxas", og fu-gltivos são alvejados. Pôdetambem acontecer que eles se-Jam vitimas de algum bombar-deio na terra de ninguém, ouainda que sejam alvejados poralguma patrulha nossa que naescuridão pode confundi-loscom alemães.

E ha ainda o perigo das ml-nas — alemãs ou nossas. Masos camponeses preferem umahora ou mela hora de medo aviver eternamente sob o medo.

O barbeiro de uma cidadezl-nha, que depois de "evacuado"para um lado e outro, conse-guiu vir para o nosso ladocom a mulher e o filho, medisse;

— "Não ver mais os alemães,não ouvir mais aquelas bestasberrando, dando ordens! Quefelicidade!"

Falara com ódio de um ho-mem longamente humilhado eimpotente. Ah, seria interes-sante encarregá-lo de fazer abarba dos prisioneiros nazis-tas...

As últimas noticias dos Es-tadoc Unidos sio agora irr»-diadas, de hora em hora, asdar meia hora. Noticia*completas de todo o mnn-do, para suplementar asInformações locais. Se dese-ja estar sempre bem infor-mado, sintonize, ao dar mel»hora, de 18,30 até 23_3t.,

RS EMISSORRS DOSESTADOS UNIDOS:

WRCflIt 16:30 • 19 mt»„ «.ts mica,

Das 19:30 am dianteSI rats,, 1.17 mges.

WCBX W6EI31 ml»., 9.49 mges. 29 mt«„ 11.85 Sffct,

Ontem, No Rio NegroDESPACHOS K AUDIÊNCIASDO CHEFE DO GOVERNO

O chefe do Governo recebeu,ontem, para despacho, no Pa-lacio Rio Negro, em petropo-lis, os srs. general João dsMendonça Lima, ministro daViação. Joaquim Pedro Salga-do Pilho, ministro da Aero-náutica, coronel Anapio Go-mes. coordenador da Mobili-zação Econômica e ministroJoão Alberto, chefe de Policia,Em audiência o chefe do Go-verno recebeu a Missão Cultu-ral Francefa, chefiada pelo sr.Pastem- Valery Radot.

FUNDADO 0 PARTIDOREPUBLICANO UNIVERSITÁRIOA INICIATIVA DOS ALUNOS DA FACULDA-

DE DE DIREITO DO RIO JANEIRO

Flagrante da primeira reunião do Partido Republicano Uni-••erst ídrto

Os alunos da Faculdade deDireito Co Rio de Janeiro deli-beraram um partido da mocidade, para congregar todos osacadêmicos que desejem tra-balhar pelo retorno do Brasi!ao regime da ordem jurídica.Assim nasceu naquela escola Ceensino superior o Partido Re-puibllcano Universitário. Paradigirir o novo partido foi eleitaa seguinte chapa: — Leopoldo

Heitor de Andrade Mendes, pre-sidente; — João David e JoséFurtado, 1* e 2' vice-presioen-tes; — Aury Valente de Avlllezsecretario geral; — Hermócra-tes Corrêa e Nadir Braga, 1»e 2o seccet-arios; •— LiídgeroMateus Capeleiro e Delcio Car-los Nogueira. Io e 2» tesourei-ros; — Raul Araújo, OrlandoCarneiro e José Nogueira daGama, conselheiros.

. "¦*

Page 4: O TEMPO lano ríoc - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05173.pdf · Com o dinheiro a rodo que lhe era enviado de Berlim, por intermédio do Banco ... tabelecimentos

ario CariocaRIO DE JANEIRO, SÁBADO, 2« DE ABRIL DE 1M5

LIXO DO MUNDOAlisla

completa, exata e, ao mes-mo tempo, horripilante, dos cri-mes dos nazistas, consumadosdurante êssos cinco anos de

guerra, ainda será divulgada para am-

pio cbnhecimento de todos os homens,hoje e no futuro. Esta lista constituirá,não apenas um capítulo da históriadesta guerra, mas um amplo capítuloda história deste século. Amanhã, as

gerações gue nos sucederem saberão

que houve no mundo uma nação quese orgulhava dos seus gênios e da suacultura, mas que não vacilou em se fa-natizar pela demagogia de um louco eem participar diretamente de todas asbarbaridades que êsse homem mandouse praticassem, em nome de um credo

político incompatível com a dignidadehumana e violador de todas as leis in-ternacionais.

A nossa geração assistiu a êssehorror. A nossa geração testemunhoua passagem de Hitler pela face da ter-ra. E cabe-lhe preparar, colecionandoreligiosa e metodicamente todos aque-les crimes, documentando-os devida-mente. O nosso século — século dasmaiores conquistas do espírito humano— teve a infelicidade de ser também oséculo de Adolf Hitler. A história julga-xá êsse homem e sua horda, lixo domundo, marcando-os com o estigma damaldição.

Os crimes do nazismo já têm sido

parceladamente narrados pela impren-sa de todos os países. Agora mesmo es-tão sendo divulgadas as monstruosida-des verificadas no campo de concentra-

ção de Buchenwald. O deputado ame-ricano, Eugênio Worley, que esteve eminspeção naquele famoso campo detorturas do nazismo, fez narrações hor-ripilantes do que viu ali. Os alemãesestipularam uma cota diária de 80 mor-tos. Se essa cota não era alcançada

pelas enfermidades, os prisioneiros eramlevados ao "quarto de estrangulamen-to" para completá-la. Os oficiais russos

que ali chegavam eram queimados vi-vos. O deputado Worley e sua colegaFrancis E. Walter encontraram os tor-nos de incineração amontoados de os-sos. Encontraram, tambem, cadáveresempilhados dentro dos crematórios. Oscorpos, senão vagamente, se asseme-lhavam a seres humanos.

» • •

A comprovação desses crimes foifeita por 16 jornalistas dos países neu-tros, que desempenham as funções decorrespondentes de guerra. Todos elesviram e ouviram e são acordes em de-clarar que as atrocidades alemãs come-tidas em Buchenwald excedem a tudoo que o cérebro do maior bandido pos-sa conceber e elas, somente, seriam su-

ficientes para justificar qualquer cláu-sula que os aliados, no tratado de paz,imponham ao Reich, como punição dosseus crimes.

Ao mesmo tempo em qua reper-cutiam as descrições do que era o in*ferno de Buchenwald, o boletim de noticias de guerra da embaixada soviéti-ca, em Londres, publica um despacho dotenente-coronel K. R. Cokolenko, no qualse revela que o exército russo encon-trará um campo de concentração parameninos, em Konstantinov, na Polôniocentral. O acampamento está situadono enorme edifício de uma fábrica, ro-deado de uma cerca de arame farpado

"No pátio —• dizia Cokolenko — ha-

via centenas de meninos pálidos e es-

queléticos, vestidos com andrajos imun-dos. Quando entramos no edifício, um

garoto de cinco anos, que ioi o primeiroque nos viu, gritou:

"Atençãol". IssonoB comoveu ainda mais terrivelmentedo que a miséria física das pobres cria-turas, pois, à voz do pequeno, todos osseus companheiros ficaram como pre*sos no chão. Com o rosto cheio.de es-panto, ficaram parados, rigidamente,com as mãos postas para trás. Havia862 meninos no acampamento, todoseles russos, ucranianos e russos bran-cos. Contaram-nos que seus pais ha-viam sido incinerados nos fornos deMaidanek. Cada garoto tinha uma ta-refa diária determinada em um trechodo campo de concentração e se nâo acumpria satisfatoriamente era severa-mente castigado. Cada um deles tinhatatuado um número de identificação pmuitos estão afetados de tuberculose ós-sea e pulmonar"

• • ¦

Evidentemente, nao ó possível rela-tar num simples artigo todas as mons-truosidades de que ó responsável dire*to o governo do rteich. üastam rápidasreferências para que os leitores ava-liem, em toda a sua horrenda extensão,o catálogo dos crimes nazistas, lnsensí-veis a todos os atos de bondade, inca-pazes de gestos de solidariedade huma-na, bárbaros e bestiais nos seus proces,sos de vingança, os nazistas se defini-ram diante da história. No tim destaguerra, eles responderão pelo que fi-zeram. Será a hora do ajuste de cou-tas que eles temem. Nesta hora não ha*verá tempo para lamentações, arrepen-dimentos ou atos de piedade.

Os criminosos nazistas são, em su-ma, o lixo do mundo. O monturo sórdi-do e pestilento que deve desaparecerda face da terra. Limpemos o nosso pia-neta desses detritos, a fim de que possasurgir, para a humanidade dessangru-da e dilacerada, uma época de espe-rança e de tranqüilidade, de paz e detrabalho.

O ART.C 177MAURÍCIO DE MEDEIROS

O

Art. 177 do sto de novembro de 1937 constituiuma das mals ferozes medidas fascistas desseato. Para aumentar-lho a dureza, velo ainda,mals tarde, uma chamada Lei Constitucionaln. 2, restabelecendo seus dispositivos "por tem-

po indeterminado".No uso da faculdade contida nesse artigo, variou foram

os civis e militares. aposentados ou reformados. A despel-to do art. 177 condicionar tais atos "A legislação em vi-gor", o que poderia significar a exigência de um processoadministrativo, tal condição ficou apenas reduzida ao es-tabelcclmento do quantum a pagar ao aposentado ou re-formado.

Nada ficando esclarecido s respeito de cada caso es-peciflco, n&o puderam eles ser considerados sempre comopunição por qualquer crime politico, de tal forma que odecreto de anistia, táo restritivamente redigido, nfio ospode alcançar. A elasttoidade desse artigo foi sondo tal,que até mesmo funcionários publicou, querendo ser apo-sentados independentemente das formalidades legais daaposentadoria por invalidez, movimentavam seus empe-nhos para obter, como um favor do Executivo, o serem"aposentados no interesse do serviço publico" — o que folretirando & aplicação desse feroz artigo seu caráter Inicialde punição.

Na verdade, porém, não é difícil verificar que muitosforam os casos em que a aplicação fol punitiva. Quando,por exemplo, um homem do valor do prof. Bilac Pinto, éaposentado de acordo com o art. 177, com menos de umano de exercício no cargo vitalício que conquistou por con-curso, e isso depois de ter assinado um manifesto poli-

tico, nfio se diz no decreto que ele cometeu um crime po-lltlco do acordo com o regime, e é, por Isso, punido, masnfio ha a menor duvida de que a sua aposentadoria folpunitiva e por motivo político. Quando o ilustre dr. Pc-dro Nava é Igualmente afastado de seu cargo sob Invoca-ção do art. 177, depois dc ter assinado o mesmo documen-to político, nfto se dá essa razão, mas a razão é evidente.

Varios oficiais do Exercito receberam idêntico casti-go, por crlmo dc idéias. Nada se mencionou sobre essacircunstancia nos respectivos decretos. Mas nlngucm ou-saria contestá-la. , , ,

O grande mal desse artigo, na sua enorme clastlcl-dade, estava precisamente em que dentro dele o governotanto premiava amigos, dando-lhes uma aposentadoria defavor, sem as formalidades legais, "no Interesse do servi-ço publico", como punia serventuários relapsos, como cas-ligava adversários.

Seria realmente dificil encontrar uma rcdaçfto de leique pudesse estabelecer a distinção de modo a anular osseus efeitos somente nesses casos em que o motivo tivessesido do ordem politica. Mas dificuldade nâo significa lm-possibilidade. E n&o vemos como ejlminar do espirito queditou o decreto de anistia esses perseguidos politicos.

Se estamos realmente em fase de recomposição geral,corrigindo os erros de um espirito por demais severo comos crimes de idéias e de opiniões, impõe-se a medida com-plementar á anistia, fazendo reverter á atividade funcio-nal, civil e militar, aqueles que foram atingidos pelo arti-go 177, por motivo de ordem política, o que nfio é difícilencontrar na memória ainda fresca das próprias autori-dades que impuseram essa pena.

o sr. Éden — põe em dúvl-da o fato de que a despeitodos fracassos anteriores, no-vas tentativas deverão serfeitas, e desta vez devemosconseguir o objetivo. Deve-mos encontrar algum meiode dar às nossas relaçôp»com a Justiça um tratamen-to razoável, ou estaremosdentro em pouco a caminhode nova guerra mundial que,desta vez, deverá trazermaior destruição à marchada civilização.

A obra que iniciamos aquipoderá ser a última opoitu-nidade que se oferece aomundo. O desfecho final estáagora diante dé vós Emprimeiro lugar as nossaspropostas constituem apenas

IRIA PELOS ARES A REPRESA DE CUBATÃO(Oonelnilo d* 3» ptg)

no serviço de correspondênciae receber cartas para Dreherna firma Alfredo Hansen. Oengajamento de Augustin folcomunicado a Berlim, que apro-vou.

ARTICULANDO OS SINIS-TROS PLANOS

Km í> »-K). Blass embarcoupiua La Paz, e, ern Lima, hos-pedou-sc no Hotel Bolívar.Ureher esta.a com ele e, diasdepois, entrevistaram-se ambosoom Heuer, representante ueuma companhia alemã de na-vegação em Calláo, no Pcrú.Heuer, que usava o nome su-posto de "Hirin", Já havia es-tudado a possibilidade de atos

i de sabotagens no porto de Cal-um compromisso, e, em se- J iao. Tendo daC4tt suas instruçõesgundo, nao constituem uma | em Calláo. Blass e Drehel prós-tentativa da parte das qua- ] seguiram viagem, avistando-se •tro potências de ditar uoresto do mundo a forma quedeverá tomar a futura or.ganização mundial."

As grandes potências temefetivamente uma imensaresponsabilidade na manu-tenção da futura segurançacoletiva, tanto mais quantodevem ser respeitados os dl.reltos dos pequenos países.Na Conferência de Haia, re-unida poucos anps antes daprimeira guerra mundial, oBrasil defendeu ò principioda Igualdade Jurídica dosEstados, principio que deveprevalecer na Conferênciade S Francisco. Por issomesmo, registamos com sa-tlsfaçáo as palavras do ti.

com outros agentes cm Guaya-quil, o Quito, no Equador, Call.na Colômbia, Bogotá, e Barran-quilla, onde entrou em contactocom o alemão Hans Labrius ouLarlus, soclo de uma firma deexportação « importação. La-'rius aceitou a missão de agenteem Barranquilla. prestando odevido juramento. Blass o ln__- jtruiu no uso ua dinamite e lu-

pena na ilha Grande, a quempassou a entregar as mensa-gens a serem enviadas a Ber-Um por intermédio de esta-ções emissoras clandestinas dogrupo Engls. Nessa ocasião,sabendo que Karl Qobl tinhaum crédito a sua disposiçãono Banco Germânico da Amô-rica do Sul. no valor de ummilhão de cruzeiros, destina-do a custear a ori.anlznç**o noBrasil fez o levantamento des-se dinheiro, ficando com 100mil cruzeiros e dando o restnn-te a Onhl. A lmoortincla folreMrada do Banco por GiftavOloc da Embaixada alemã,afim de evitar suspeitas.

SABOTAGEM A BORDODO "AJAX"

Os movimentos de GengBlass, a- partir de sua saida daAlemanha, até sua primeiraprisão — esclarece o chefe dePolicia — estáo esclarecidos.Preso em 1942 por permanen-cia Irregular, e, posteriermen-te, processado por sonegaçãode bens á Fiscalização Banca-ria foi absolvido, em janeirode' 1944, posto em lib-rdade.Em seu depoimento, disse eleque. durante o tempo em queestlvera preso, soubera que ogrupo de Gchl praticara atos de

bricação de explosivos, deixando '< sabotagem no cruzador inglêsem seu pocter uma formula qui- I "A.ax". O próprio Gchl pene-mica que trouxera da Alemã-; trou naquele navio e conse-nha. O novo agente passou a| gulu Inutilizar temporariamenusar o nome dè "Pedro Paulocomo chefe da organização naColômbia. Deixando Barran-quilla. Blass e Dreher emoar-caram para Cartageno afim deali conseguir um agente. En-contraram-no na pessoa de umalemáo. Wilhclm Fritz Strie-pke. dono ue uma loja onde se

tular do Foreign Office as I Judiam artigos de papelariaquais, certamente, forammuito bem recebidas em to-

ta de S Francisco deve re-6tiltar um instrumento ca.paz de evitar a guerra. Sendo assim, essa Carta nãopode ser um "diktat" impo*-tu pelas grandes puiònms.

fotografia. Strlepke. com o no-mo de Gustav Strang passou a

dos os continentes Dn Pur 9heílar tt organização em Car-rwfsTS; J*.J.ti* to*0"0- s°b a direção de "Pe-

dro Paulo".

ALICIANDO AGENTES

* •** *

TÓPICOS

Louvoresao Apaziguador

AlSlPKENSA

do govèr.no continua emliaii-deirada em arco coma entrevista do sr. Luiz

Carlos Prestes. "A Noite" dc-dica praticamente todos osseus artigos politicos de on-tem a louvar o chefe comu-nista. O boletim oficial dapraça Mauá abre a sua se-ção de editoriais com umarelação dos pontos princi-pais da entrevista. Trata-sede um perfeito manual do"Queremos Getulio". Cole-cionados com especial cari-nho pelos escribas do govêr-no. os trechos citados acen-tuam bem o esplendido ser-viço que o lider esquerdistaprestou ao sr. Getulio Var-gas.

Os elogios de Prestes àsqualidades de "estadista de-mocrata" do ditador soam.por certo, muitíssimo me-lhor aos ouvidos do chefe doGoverno que o "Boa Noite"do doutor Marcondes Filho.£' natural, pois, que a suaimprensa maneje valente-monte o turibulo ante a efi-gie do prisioneiro libertadoque homenageia publica-mente a carcereiro. As cen-tenas de comunistas quepassaram pelas prisões doEstado e sofreram torturas,podem compreender e acet-tar essa "linha" do seu ama-do chefe. Mas hão de acharestranhíssimo, no fundo,que o homem que erigiu oEstado Novo à custa de uniafalsa conspiração bolchevi«.ta, que jogou milhares defamilias na miséria e milha-res de cidadãos no cárcerepara fazer abortar "com-

plot" forjado de comparsa,ria com integralistas e abase de uma fraude ho.iepublicamente c on fe ss a d aseja apresentado agora, na

palavra de Prestes, comuum grande homem de Esta-do, no qual todos devemconfiar, a ponto de entre-gar-Ihe a liderança da re-democratização do pais!

O simples fato de estaremos jornais do govêrn0 teceu-do loas ao sr. Luiz CarlosPrestes — o apaziguador —não deixa nenhuma dúvidasobre o bom serviço que. eleprestou à ditadura. Nossoconsolo é que o apoio do o.\-Cavaleiro da Esperança naogalvaniza o cadáver do Es.lado Novo. A figura de Pres-tes valeria muito, política-mente, ao lado do povo, naliderança de uma ala dogrande movimento de opi-nião que exige a liquidaçãototal da ditadura. Fora dai,ela está condenada a apn-sionar-se num pequeno Bir-culo exotérico de fanáticos,a confundir-se com a dita-dura moribunda e provocar,finalmente, a separação en-tre o pequeno grupo comu.nista que a apoia sistemaU.camente e as grandes coi-rentes democráticas quecombatem a ditadura.

Há quem afirme, sem dú-vida, que o sr. Prestes ten,haum plano bem diverso daunificação democrática: de-seja dar uma injeção de óleocanforado no prestigio dosr. Getulio Vargas, para ar-rançar dele, ainda, algumasvantagens políticas. Não lhofaremos essa injustiça. Oque êle quer é seguir a linhauniversalmente seguida hojepelos comunistas, de renun-ciar à tática da desordempara colaborar com o centroo a burguesia progressista.Aplicou mal, porém, a fór.tnu^i ao Brasil, como acon.tece às nif-ntalidades esque-má ticas. O resultado é que.em vez de ajudar a lutacontra a ditadura; a qual nosdeu Iodas as grandes vitóriasdemocráticas que èle Imievem averbar no credito dosr. GetYilln Vargas — está

querendo criar entre as es-querdas o espirito muniquis-ta, do apaziguamento, dapaz a qualquer preço com aditadura, que c tudo o quehá de mais avesso às deci-soes de Teerã e da Criméia.

Os Direitos dosPequenos Países

t

ALANDO »a primeirap—s-e-s-s-ã o plenária da-1 Conferência de São

Francisco, o sr.Edward Stettinius declarouque a futura paz deverá serassegurada, através de umaorganização internacionalsuficientemente forte paraImpedir a guerra, E tambemsuficientemente flexivel parapermitir uma evolução paci-fica Assim, a Carta quesairá dessa assembléia de-verá ficar sujeita a qualqueremenda posterior, ditadapela experiência — ajuntouo secretário de Estado nor-te-americano.

O discurso pronunciadopelo sr. Anthony Éden, namesma sessão, concorda como do sr. Stettinius. Acentuouo titular do Foreign Ofiicoque não deve ser tentadaaperfeição ou a demasia, pu:_inão será lícito pensar que sepossa produzir um planocompleto e perfeito em to-dos os seus detalhes, para afutura ordem universal. De-vemos então — assinala osr. Éden — dar o primeiroe indispensável passo se de-sejamos elaborar a Cartadentro da estrutura de nos-sos princípios, podendo osdetalhes ser completados aluz da experiência.

Há ainda na oração doministro do Exterior da Grã-Bretanha, afirmativas quemerecem um registo espe-ciai. São as que se releremà imporl anciã da Conferên-cia de S Francisco, que nãodeve nf-m pode fracassar"Ninguém aqui -•• declarou

A Falsificação

é Geral

A

CONFUSÃO é geral noBrasil. E tambem afalsificação é geral.Em entrevista conce-

dida à Imprensa de S. Pau-lo, o sr. Francisco Pompeudo Amaral, médico nutrido-nista, declarou que nos exa-mes a que foram submetidas100 amostras de massa detomate, de 20 fabricantes,

E assim, os dois sabotadorespercorreram várias cidadessul-americanas á cato deagentes para sua orizanizaçãnEstiveram me Medellln e Bo-gota aliciando na capital colomblana Harald Van Kroeh.empregado da firma ShafcrKl-.ussn.an <fc Cia., de NovaYork como filial em BogotáA chefia da organização na Ve-nizuela fol entregue a ErnestGerb Karl a Roggeman, queadotou o nome de Karl Gers-ten. Em Callie. na Colômbia,aliciaram o alemão OskarPoensçen. qun trabalhava nafirma Gerdlny Hermonos, fl-cnndo este sob as ord<'ns de"Pedro Paulo", com o nomede Carl Wchrlt. Dal seguiramviagem, pasmando por Papayaf.Pasto e Quito, de onde remeteu

foi constatada a—presença—Btess—para-tterlim-longo rela-de abóbora, pimentão, bata-ta doce e banana, além deoutras substâncias estra-nhas. Para dar a impressãode ser realmente tomate, osfabricantes se utilizam decorantes e vegetais, que sãoprejudiciais à saúde.

Fatos como esses são es-candalosos e demonstramque não há a menor fisca- Ilização na venda desses pro-dutos. Não é apenas certa !Indústria farmacêutica quefalsifica as suas drogas. Sãonumerosas as fábricas dedoces que vendem comogoiabada uma mistura na.qual dificilmente o consu- [midor descobre as frutas e .os ingredientes empregados.'

A Saúde Pública deve cul- |dar dessa questão, que ômuito séria e interessa de jperto à coletividade. ¦

tório sobre suas atividades. Aseguir. Blass embarcou paraBeunos Aires, afim de se avis-tar com Appen. Esteve depoisno Paraguai e, dal. finalmen-te. embarcou para o Brasil, abordo de um avião da Panalr.

BERLIM ENVIA QUANTIASFABULOSA!»

O sr. Jono Alberto, declara:Já no Rio. Bla-s passou a

traba'har ativamente no de-«•empenho da missão que lheforn atribuída. Por meio de"^digo. comunicou-se com Ber-Iim nrovirienclondo a remes-«?a de anantlas fabulosas paraflraiclar as novas redes den pentes.

Por Intermédio de Dreher.ntrniu pnrn a organização umeipls.o nazista Hans OttoiVTpver atualmente cumprindonena na Ilha Grande oor es-'.ini.«.(.pm. Entrou tamb°m ''mpnnrato com Âlbreçl.1 GnstnvKncols chefe de nm grupo de<>-ni'V*! oue tambem cumpre

Generalizam-se os Movimentos Grevistas

Setecentos Operários da JRê-de Mineira de Viação deBarra Mansa em Greve

Os opí-rarios cia Rede Mineita de Vtnçáo de Barra Mansadeclaráram-se ontem sni greve pacifica, enviando um repre-sehtante a Belo Horizonte paru se entender eom o governomineiro . .

Os grevistas que atingem ao numero tle 6eteceiHo?, piei-leiam o aumento de salário «'isto mie ha dez anos, nao saoaumentados embora _> custo ris vida tenha se elevado tresvozes mais nesse lapso dc tempo

te algumas peças das maqul-nas e das caldeiras. O objetivodessa sabotagem, segundo Blass,era retardar a salda do navio,naquela época, empenhado naluta centra os submarinosnazistas.

SABOTAOEM EM OUTROSNAVIOS E NUMA FABRI-

CA BRASILEIRA DEMATERIAL BÉLICO

Outro navio inglês, "IonleStar". da marinha mercante,— prossegue o sr. João Alber-to — fol visado pelos sabota-dores, segundo declara Blass,Gohl determinou fosse coloca-do naquele navio, ancoradonum porto do sul do Brasil,certa quantidade de uma subs-tancia qiümica, destinada aprovocar grande incêndio,quando o barco estivesse emalto mar. Blass diz Ignorar osresultados dessa sabotagem.

Acrescentou ele que Gohl eseu grupo conseguiram praticaruma série de atos de sabota-gem. numa fabrica brasileirade material beUco, o que ae-terminou a redução de produçãoda fabrica. O preprio Gohl de-clarou a Blass haver colocadono porão de um cargueiro, quese achava no porto de Santos,ou Montevidéu, um saco con-tendo explosivos com espoletade retardamento, sabotagem rs-sa que teve pleno êxito, com aexplosão do navio, conformelhe assegurara Gohl.

IRIA PELOS ARES A Uai-NA DE CUBATAO

Continuando a sua longa

narrativa, o ministro João Al-berto declara que ao ser postoem liberdade, Georg Blass en-trou novamente em contactocom Gohl tendo ambos decidi-do dinamitar a Usina de Cuba-tão. que fornece eletricidade aSantos e São Paulo

Antes, Já Gohl tentara fazeraquele trabalho, fracassando,porém, em face da vigilânciaperfeita que ali vinha sendorealizada pelos próprios funcio-narios da Usina. Diz Blass queGohl contara com o auxilio dedois brasileiros culo nome ig-nora. Em face. porém, da im-possibilidade de adquirir ma-terlals explosivos, desistiu daempresa. Soube, porém, malstarde, que Gohl remara, maisuma vez, a destruição da Usi-na. Com dois elementos da or-ganização, tinha ido a SãoPaulo, levando regular quanti-dade de dinamite. A vigilan-cia. porem, era severa e e'e malteve tempo de esconder o ex-plosivo num matagal proxl-mo.

Essa seria a maior proeza Cossabotadores no Brasil. A aes-truição da usina de Cubatãodeixaria São Paulo e Santossem energia elétrica por mui-to tempo, sem possibilidade dereparo Imediato, e Isso porquea maquinaria da Usina é de açoesp-cial. só Droduzido na Amê-rica do Norte, e eram grandesas dificuldades de reconstruçãoque exigiriam um prazo mínimode 20 meses.

A REDE DE SABOTAGEMNA A.ME'RICA DO SUL

Finalizando, o sr. João Al-berto reíerlu-se á rede de sa-botadores na América do Sul,a qual obedecia à direção aaO. K. W. (Oberkmmand derWehrmacht). sendo chefe daseção de sabotagem lA-H) Lo-thar de Brandestein, vulgo"Dr. Mueller". Na América doSul, Georg Bioss era o chelesupremo, tendo como auxUlaresWalter Ludwig, Augustin. HansOtto Meyer, Albert Thicle, to-dos presos, e Riehard Lan-bemhcrer, este já repatriado.

No Brasil o chefe era KarlGohl. destacado em Sáo Pau-lo; nò Chile, Albert .lulius vonAppen, "vulgo" Apfeld, e BorisDreher, ambos presos em San-tiago.

Na Argentina, o chefe eraWilhelm Lange, vulgo "Fisch",já preso, e na Venezuela e'Peru', trabalhavam, respectiva-mente. Ernest Gerh Karl Rog-gíman, vulgo "Gersten", e KurtHeuer. vulgo "Hlrth", ambespresos. Na Colômbia, eramagentes Hans Laurias vulgo"Pei/. Paulo". Hans' Tieck,ambos em BarraquiUa; WilhelmFritz Striepke. vulgo "Strong".em Cartagena, Herald vonKrogh. em Bogotá, e OskarPocnsen, em CaUi,' todos pre-sos.

COMEÇOU A BATALHA DE HAMBURGO(Oonclusio d» 1* pag.)

quanto 135 quilômetros á reta-guarda pontas de lança do 3"Exército e outras Torças de m-f anta ria üe Patton ocupavam afortaleza aanubiana de Re-gensburgo.

Uma rorça do 7o Exércitonorte-americano, num espeta-cular avanço, perfurou as ae-fesas e ocupou a cidade oeBobortssafen. chegando atépontos situados a 70 quilome-tros de Munique, cidade sobrea qual convergem tambem ou-trás forças üo 3" Exército pro-cedentes da cabeceira de pon-te do Danúbio, que cstabele-ceram ao ocupar Ingolstadt.

Outras colunas de Patcli, queavançam sobre Augsburg, 55quilômetros ao noroeste de Mu-nich, ocuparam 1'eigensifl'en. 11quilômetros ao noroeste deAugsburg, e chegaram até Zell,45 quilômetros ao oeste dafronteira austríaca. Mais parao sul, o flanco direito de 1'atcb.estendendo o arco de assediocm torno dc Augsburgo, ocupou

j Kutz e Dhikerlscherden, cheI nando até Amberg, 'A'l qullomer

tios ao sudeste de AugsburgAs torças frantesas, descendi

ao longo da fron leira germanosuiça, ocuparam Constança venquanto outros elementos dogeneral Tasslgny continuavamreduzindo o bolsão nazista duFloresta Negra aprisionaram.1 iiOO alemães, enlre os quais 2generais

No setor setentrional da fren-te, as forças do 2.° Exercitobritânico ocuparam, em opera-«lões de limpeza, as principaisinstalações portuárias dc Uie-meu na zona do mar do Norte,porem ainda há forças alemãscoriente abaixo no estuário dorio Weser, o que Impossibilitapor ora o uso do porto pelosaliados. No selor de Haiubur-go, outras forças britânicascontinuam consolidando suasposições anle a cidade e fazen-do preparativos para se lança-rem ao assalto do importantebastião nazista. O setor do 9°Exercito norte americano, so-bre a margem ocidental do El-ba. permaneceu virtualmenteinativo, embora tivessem sidoaprisionados ontem nossa zona4.1Ü1 alemães. No sul da l-Van-ça, outra frente esquecida doMediterranei, junto á fronteiraIta lq- francesa, ganhou súbitaatividade. Um comunicado doMinistério da (iueita trances dizque os alemães estão se reli-r.indo de toda a frente dos Al*pes Maritimos e acrescenta queos franceses ocuparam Vontini-glia o chegaram «té Bordlghera,depoU de libertar completa-mente o Departamento dos Ai-ves Maritimos ao ocuparem S.Iloque 1'ontim Termina infor-mando que os franceses, um va-rios pontos cruzaram ns prin-clpais passagens alpinas e es-tão atualmente descendo pura

o vale do Stura

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etmweewt.MmsomjOOM... '»tTHI|-il)>«l>m.,.-rtt»,-J,0.fc„,«.., «^.y j.w.1 J. ., .>.. ii, i ir.i«l^tlT|— if»(^r<t))t*tiJi.iM) .anfnirr i Miiiifeiiw«wi»»Jiif ni iiitirt^rtMWtiitiiiitW iíit>i>«1]<««Mft««>)>

UNIÃO DE TODOS OS MARÍTIMOS PARA A LUTA PELAS REIVINDICAÇÕES DA CLASSE

INSATISFATÓRIO O AUMENTO ATUALOs Lucros Fabulosos Das Emprezas dtí Navega-

ção e as Necessidades Dos Homens do MarMELHORIA DE SALÁRIO, AÜXIL IO MEDICO E FARMACÊUTICO,ASSISTÊNCIA SOCIAL, AUMENTO DA APOSENTADORIA MINIMA EAUXILIO PERMANENTE AOS PORTADORES DE DOENÇAS CONTA-

CIOSAS OU MENTAIS, AS RE IVINDICAÇÕES IMEDIATASA «ituacSo dot trahalhadoros do

mar, aparentemente noparndos porantagonismo)/, político» mas repre-«entaudo, na roalidade, uma (orleuoletividnde Irnlialhi&ta está cmoviiluncia duvido a tor aparooldo 1111(inprunbH iiiiii>tt'..hi«>K e proelnmaçGcncom a asBÍnatura de ulomuntos iu-. .-.IricloíOB na classe, apoiando pon»toi da vistas politico» diforoutes.

No sentido tle obtor uma npinlBoImparcial sobre a pouigão da cias-¦ a marítima fronte ao momouto na-eional, procuramos ouvir u coman-dante Jose Eronildes de Sou/.a. In»fluontn homem do mar, portoniontcao quadro do Comandnnte» do LloydBrasileiro.

Inteirado do nosso propósito, lo-(o te pás a nossa dibposigüo, di».oudo Inicialmente:

— Desde agost0 de 1912 que nsmarítimos do Brasil «6 tiveram utuudeterminaefio: Vencer a guerra cou»tra o Eixo. Em toda» as calcgo-rias profissionais a união foi abso-luta e na0 non amedrontamos cemei ataques dtjihumauos quo sofre-mos. Nflo paramos a navegação umdia sequer mesmo n-, faso om quuuão oramos eoiuboiiidoe, \to\a tmbia-mus que só dosse modo poderia oRrasil responder com honra a vila-nia doa torpedeamentos, de que fo»mos vitima» por parte dos bubma-tIuob fascistas. Agora, porém pas-¦ado o momento crucial da guerrasubmarina, noto que ha uma dis-pursSo de forcas cm contrario á<oebâo <iue houve.

Que sugere „ comandante pa-ts, por termo a atual situação f

Oa marítimos devemue uniroum tô organismo social, para rei»vindicar o» direitos a que fazem jus,tem com0 para cimentar as aspira-ções que lhes sâo caras. Na vor-dade slo justas as reivindicaçõesconstante» do» manifestos ultima-«uuute lauij.idus porém essas rolviu-dicai;0es, ropito, deveriam sei apre»sentada:, por um uuico grupo, tudocom calma, sem partidarismo oulembranças de lutas do pas.ado.Despidos de ressentimontos w velai»dades de liderança, com elevado (">•pirilo publico, o quu teremos .1 1 t-lória dat> causas que du louga dulaslmujamos. Tenho a certeta que«ssa uuiig se fará, pois homeos quobouberam vencer as contrariedades, us perigos da guerra submarina,Siborao vencer, também pequenosobstáculos poLsoais quu so estão so-brepondo aos interesses da coletivl»íiade. A morte e o sofrimento do»notsos camaradas Oiigom essainiao, para que nossos etforços nio(j-s anuleu» etn rivalidades 0Bt8X6Í>s *"

oa rKBJUizus ua majiinuaMilKCANTE

CcDtiuuauiju à\ d ia cur rM bobib ftrpurtunidadu da união da classodisse o comandant-, José Eroniluot'«le tjouza:

Tcuho aqui a mao uma esf a tiiitit-a urgauüada pclob uiglo:.¦loaipuleatc';, quu demonstra, uuli-.-luutomiuutb oa prcjuuob materiai.') ehumanos quu 1 Itália da ilustolinie a Alemanha de Hitler impuseram«to brasil. Se os prejuiios mate-riais tâu reatjiircidua com 03 bensdot tiuditos do Eixo, a vida dot.uOEsuB companhsirus nao irresgata-veis. Tnuta o uma unidades bra-uiltíirab (oram torpedeauas e ufuntlatlac, a cumet-ar pelo "Buarque",

que Íoi atingido na madrujuda de11 de fetereiro do 194'.', na vésperade chegar a .Nova Vork.

Ue acordo com as ectatUlicasoficiais foi de U3.- o uumoro dcbrasileiros mortos bendoosjyue et-rc»fle 60 «Je eram de velhos prolis-liiouais ds vida do mar. Nio nutram«Tjefcaa computu os maritimus que li-leceram um conseqüência d& duun-(jas adquiridas noc naufrajius *Eruitot outros que ainda guardam osleito» dos hospitais ou estão apo-•iC-utados por meapacidadu fisica.Cerca de 126.93Ü toneladat foramafundadas. Por um calculo feito to-(rre ussas perdas, levando-se em con-Is quu o valor de cada touelauauaquula época variava da -UU a"Jõu doiares, com o dólar a -0 cru-¦reiros obt-aremoB quo at peiuasitiugiram a cerca de quinhentos-tnilhòus de cruieiros. Kesta totalj»fio est&o incluídos os gastos com

conserto do vapor "Comaudantu"Çira". torpedeado' o cauhuuead0 aaltura do Natal, e os quais atingem

•j, toma de, aproiimadameulu1.0*00.OÜO da cruzeiros. Etta des-•jèí-u foi reduzida gragas a uficíen-cia das oficinas da ilha de Alocan-guê, que fez uma completa recous-trucao do vapor. Obra esta, alifán«%Uô houra o& eugtínlitíirob ti oporá*rios brasileiros.

AS REIVINDICAÇÕES DACLASSE

Ura, pelo quo expus, con-«lue-se que us marítimos sáo umaclasse qua muito su sacrificou pelasegurança o conforto da familiabrasi luira. Logo, se uslivermos uni-4os uum unico pensamento a uumuunica ação nossas reivindicações te-«io maior forca e autoridade, doaue uspalhadas e perdidas por gru»«os. Sou de opinião, pois, que o'sJiaritimos dovurá0 organizar uni»grande reunião da classe e discutir» maneira maiB objetiva o inteli»gunta de encarar o momento atual.

Nessa reunião poderiam ser fiu-eadas as vigas mestras do um grun-•je movimento du caratur politico,por intermédio do qual, fossem ciíntes o governo e sb corrente partidárias que disputarão as próximaseleições, quais as reivindicações e.-ii. aspirações da grande colotivl-dadu.

— Quais são essas reivindicações)— perguntamos.

São as soguintes, conformo «*•pus no urgao da classu, a "Tribuna

Jlaritima", om 7 do correute: —

Melhoria de salário, compativu. como atual nivel de vida; melhor aliáientaçao e alojamentos a bordo;salario-familia; direito de voto »bordo; direito de greve; liberduno autonomia sindical, com a crinçS"do auxilio farmacêutico para os ns

Jociados do I. A. P- M. e seusbeneficiários conformo estabelece "

decreto 23.S72. O beueficio mértlCn concedido pelo instituí,, sam *>

natural complemento do auxilio farOiaceutico ó importante, dudo 11 t-levado preço tl"s iiiodicunienlns.

Na parte 'Ia asslsteucil» hOüiftl «!'•ve ser eatnl.dorido a qti"K) compote reembolsar os marilimos «Ins «l»--

pezas médicaB efetuadas 110 ettran-

U&-' ' >' *Mommê

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Comandnnte ¦'"•"• ErouildeB deSouza

gono. Os gaotos com doençna o in-tcrvonçOes cirúrgicas «|ue os nutri-timos despondoni 00 exterior nãotão, pagas pulo I. A. P. M. nempelos armadores, pois estos depoisd» criação do Instituto se julga ramdeBal>ri;-ntlos de roombolsiircm ostripulantes.

Uosaa forma, os marítimos té)nde arcar com despejas que atingtina somas fantásticas devido á dife-rença de cambio. O desconto des»sau somun oriurain crrntldomoQte obpoucos ordenados quo rocohem. Aassistência pro-natal á* ospoi-as doamaritiinoi dove ser completada coma internação obrigatória paia todasas parturiontes.

Dote ser dado nuxilio pormaiion»le aus nssociados do I. A. p. >r.e seus bongflclarlos portadores dodoenças iiifoctoc"iitagios."ts e men-tais, isto é, criação do ambulatóriose sanatórios apropriados a ternicamídica de combate àquelas doen»cas.

fere ser aumoiitadaa a aposenta-ri..riH mínima, que ó hoje do "nn

cruzeiros, para quantia eaulvalontono «alario mínimo quo vior a »orfHtaholenido, utra o Distrito Fs»doral.

O aumonto da biieo máxima dosalário para ofoitn d0 contribuiçãodo I, A. P. M. não dove soresquecido. Com 11 inflação atual nâo(1 mais possivel considerar-se o or-tktnado de Cr$ 2.000,00 como sa»lorio máximo, Dove ser aumentadoesta lias» afim de possibilitar maiorpercentagem na concessão das apo»sontadorin» requeridas e as pen-

(.tios devem sor concedidas porquan»to nonhumn culpa Hiob cabe dnque-da interrupção tondo-fle em vistanuo. nenhum mari ti mn passa m.tlsdo um ano desempregado por culpaprópria.

Essas são ss medida» de malsprittniMicia que a classo por ora, ne»'ccsslta. Outra» pndorào ser aduzi»dns por colegas.INSATISFATÓRIO O AUMENTO

ATUALPerguntamos ao comandante Ero-

nildo» tn o aumonto anunciado po!»Comissão de Marinha Mercante não6 satisfatório.

— lísse aumonto ofto satisfaz alaboriosa classe do quu faço parte.

Em março de 1943 o coronelAloncastro C'uiniarãca, depois do te»cer varias considerações, em entre-vistn concedida ã Imprensa salien»tiidn „ sacrifício o o patriotismo dosmarítimos demonstrados durnnto acampanha submarina, disse:"O aumento nas despezas que asEmpresas de Navegação tiver»m corans dificuldades dn guerra é inalenificnntp coniaparado ao aumentodesproporcional de fretes nas linhasamoricnuns. A Central d0 Brasilpagava de frete 3 doiares; hoje(apesar de 110 momento não ter emmão n comprovante de seu custo)potso declarar ser de IS dotarei,>ua!s ou menos, o quo Importa dt-ior: J vives o antlgu frete n, llnh»americana, Para a linha africana osalto foi de 5 par» 45 dólares, em9 meies. Pelo que se verifica, po-dem os armadores destinar, dos ln»rrns constãòravolii provenientes dovtos aumentos, uma parcola bom ra»zoavel para os marítimos, como cotfi-pensaçlo do seu grande sacrifliMo".Corroborando as assertivas do ce»ronel Alencastro Gulraartos temosn palavra autorizada dn «lirotnr doLloyd Brafttlelro, quo om rocento

d lenUrén ttfllTflOU n:-*, lucrnn, vnttn*

A Política do "Pobre Contra o Rico"

Preferem Ver Suas Terras Cobertas deCapim a Cede-las Para Plantar Cereais

A situação dos nossos lavrado. .res o, indiscutivelmente de vertia-dnirn penúria. São elos meros jo» jguetos nas mãos do» deshumanos la- 1tifundarios, que contam sompro com

'.

as Buns manobras dé cxploraçãl) dotrabalho desses pobres brasileison, 'com o beneplácito das autoridadoslocais, não obstante a» palavras doditador Vargas, no banquete de Au-tomovol Clube, proclamando a 6iiapolitiea "do pobre contra o rico".

Ainda ontem, por exemplo, este-vo em nris.sii redação o lavradorJoão du Silva Meireles, morador emSão Castelo, rua Niterói, no estadodo Usplrito Santo, ondo vem passai!1do ns maiores privações com „ suaesposa e seto filhos pequonos.

Iniciando a exposição dn precavi»-stma situação um que se oncontra,disse-nos;

Como não tivesse recurso, vl»-joi 10 dias a pé, daquol» cidade es-piritossnnlon.se s enta capital, áprocura de Justiça, .iá quo a dalifaliu completamente para os ver»dfiilci ms trahüthadorei.

Tendo mulher e seto filhos po»qucnoK .1 sustentar, não podendo vi»ver com os 0 crru/.oiros dlarioa queganhava nm biscates, procurei todos03 donos d« urnnfso extensão de ter*ra, em São Castelo, ,1 pedi-lhes quome cedessem uns alqueires para eucnltivor, suieitnndome a pagar oafnritinento por ocasião da colheita.ANTES CAPIM DO QUE CEREAIS

IJstnndti com a barrica cheiae indiferentes ao sofrimento dostrabalhadores tlesprnteirldos ds sor-te, todos eles rospondinm á minhaproposta, bem comn dn niitros lavra-dores, declarando qne preforlnm versuas torras pflhertftf de 'capim doque produzindo cereais.

Indignado com esse procedlrnen»to anti-patrintic,, o Iludido com upropaganda de que o Estado N*ovo,•5 um regime oue defende o pobrecontra n rico. rendn ns mens filhospassand,, as mais negras privaçtios.

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(28 - 4 - 45) Diário Carioc

AZUL E BRANCO-——-—--—— Fernando Levisky ""''''' 'V'.',."'';

O lavrador João da Silva Meireles

resolvi vir, mesmo * pé, certo doque encontraria upolo por parte dasautoridades competentes.

— Que desilusão, seu moço. Ue-poi» de bater Âs portas dos Minis-terios que ae fecham para mim, t»torem conhecimento dns minhas pr«-tonsfios, fui então qu» pude consta-tar como nós vivemos iludidos nointnrior com o tal Estado Novo, como sr. Gotulio Vargas, quo não toraduvida om afirmar quo a sua politi-ca sempro se moldou na proteçãoso trabalhador;..

— Enquanto os ricos tio minhaterra vão ficando mais ricos, nósvomos morrendo a fome. sem terpara quem «polar, n não ser parao Eterno — concluiu o lavradorJoão da Silva Meireles.

Dr. Jorge Assis RochaCIRURGIÃO DENTISTAVISC. RIO BRANCO, 31

sos dsquela empresa, obtidos nsexercício passado, lucros, jamaisconseguidos om exercícios itnterio-res. Ora. essas doclaraçOes são amelhor defesa e ,, maior In» emunbode que os marítimos merecem umaumonto berq remuuerador. Usoposto, ropito, o aumento ulu sa»tisfaz a classe que muito mais me»rece dnn empresas de nàYesáçSo (juetiveram su* prosperidade (liiao.cei»ra alicerçaria 110 «mor, no sangus eno dèvotamento dos »eu- ompregados.

60 compreendo oom um aumentojusto, aquele quo favorecer ás das-sus de menores vsneimoutos num..base proporcional o oquilaliv., tiostrabalhos ciauativos qu9 eiecutam.

OS AUMENTOSQual as bases que o coman»

dante acha .instas para o aumen*to í — interrogamos.

A partir tle uni mínimo de6u por cout,, para, quem ganhamais de 2.000 cruzeiros, e dal pm»ra bsi.xo em ortium crescente, pio»poreional. Sou do opinião, queo atual aumento do guerra, dn (10por conto, dose ser mantido, comninrie do salário normal.

r,' preciso — concluiu n comau»tlante ,i«)s6 Eronildes de Souza —(juo nfto o aqueçamos <iue o «alarioatual de um comandant,, de 'J*classe, qui c do Cr.J '_'.'J20.00, éinferior aos ordonados dos porlet-rns dos grandes hotéis.

No banquete realizado em boine-nagom .ao 71° aniversário do uion»tista kudeu Ohairo Wuizraann, en»tre as banduira» aliadas qu6 se uni-iam uumu muda e eloqüente con-fratornização, um torno do oradoroficial, embaixador Adolf Uerle Jr,,resplandecia a flamula azulina-branca, tendo no uentro a lenda»rin ostrela de Ouvid.

A vo» do homens livres, repre»sentunles dos povos um lutu poloDireito e pula Justiça, formou ocoro de saudação ao judeu Wait-tnanii, que, om duas guerras, deu t>melhor do seu tolonto, da sua inte-ligencia e do sun desasssombr0 «osIdeais democialicoB,

V....'. 111:11111 ciontista o Woizmannlider judeu; Woizmann humanista «Weizmsnn defensor do povo de Is-r»el, para o qual oxige e defendoum lugar no concerto das nações li-vres. O "Azul e Branco" toste»munhava, naquela, reunião, a pre»sença de todos aqueles «iuo deramvida para que um dia a flamula es-vooçasso na terra dos ancestrais.

O azul dos céus límpidos da Pa»leslinn e n brnncura imaculada dapaz, da serenidade, do trabalho *da alegria. Mas o azul-braneo «•tingiu de rubro por muito o muitosséculos.

A :.na historia ê longa e triste.Quando a população de Varsovialevantou-se, como um so homem,para expulsar o tacão nazista, nasvésperas da entrada do exercito so-vletico, os judeus combatiam derua em rua, de casa om casa, con*tr» os opressores, lutando, caindo,morrendo...

A d.-f<•*->.1 ae processava de andarem andar, de degrau em degrau. Oa-da fresta dava lugar ao cano de umfuzil, » os nazistas reconqustavamus casas â custa de muito» bo»mens. Cm grupo de jovens, defen-dia o tsr.

Expulsos do primeiro andar, Te»ctntçados do segundo, os nazistassubiam a escada sobre os cadave-res dos moços defensores. O ultimo,refugiado no tolaado, nao se en-trepava. No ko» derradeiro instan-te, envolto na bandeira a/ulína*branca, projotou-.-.e 4 rus, e, rochela-do de granadas, fez voar pelos areso tanque naslsts .

Em Mcchili, extensão arenosa, lt»mitada pelas dunas uudulautus doSaara1 também ur\orou-se, orgulho-ia me ri te. a bandeira a/ut o branca.Om» companhia de judeus fora In»cumbida de um serviço de engenha»r.a naquele local. Dirigia ob ser*vlços o major l"oIix Liobman. cida»dSu do Tol-Aviv. Os judeub tinhamordem, do proprio geuoral Sir Ber»nar d Moutgomery, para terminar a

colocação de minas e conservar ecampo, custasa* o que custasse. **-nisso surgiram os tanques nazistase italianos.

O onol inimigo sufocava cada vesmals o grupo de engenheiros ru-dous. Intimados a içar „ bandeirabranca, o major Llebman, retrucou:".Vão temos bandeira branca. Hipossuímos o pavilhão azullno-brancodn Rlon e «1 este quo vamos içar".Rechaçados os primeiros ataqu«»nazistas, vinte dias durou o cerco.

Pouco» homens resiavam de umacompanhia. Os Stukas, em vôoshnixoB, fuzilavam os remanescentes.As metralhadoras ceifavurc impie*dosamente. Oa judeus não so ren-iliani. Vinte o dois dias dopoia um»coluna do general Koening, dosFranceses Livres, homens quH se re»tiravam de Bir HBcheim, «letnçonos espetrns humanos que quasenãn «o reconhecinm.

r'oi ontão que um dos últimossoldados judeus enrolou, religiosa-mente, os fragmentos gloriosos dabnndclra azulina.branca, O gene-rnl Koening protestou contra »ufirmução de Liebmnn do que nãopodiam arvorálu. E. mandando co-lorãla no lado do pavilhão de JoanaD'Arc, ordenou: — "Logionarios.A bandeira judi». Em continen-cia !*.

A bandeira azulina branca qun,na homenagem ao dr. Ubaim Weiz»inuiin lider da causa judaica, coo»fraiernizava com as irmãs em luta,lembrava muitos episódios de ss-crificio, de abnegação, de trabalho aesforço, que, como se fossem con-decorações, deixa vam-na resplanda*cente de satisfação. Quer na paz,quer na guerra, os judeus dignifl-raram as cores qu» recebersm dos-.'ii. antepassados.

O sonho messiânico está prestess renlizor-se. O azul e branco, nãoé mals uma relíquia dos suculosque jazem n0 pó. Renovada, remo-cada. reconfortada na luta constan-te pela sobrevivência, nestes amar»gos ano» do quase declínio da clvt-lização, mostrou-se á altur, de umporvir risonho. O escudo do Uasid,bordado no atvo-azulino das uapt»-,'.;••«.- hebréias, terá o seu lugarno mundo melhor de amanhã, —•lugar conquistado com "suor, lagri»mas e tanguo"

União dos Trabalhado-res Intelectuais

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DOS ESTADOSDE

ParáABSOi.YJ.JJOS FOE FALT/

PEOVASBELEit (.Oo correteoudoute) —

Por falia de proiats, a justiça abr.ul-seu' Francisco Lagu Maia, Joaquimfcergio \raujo e João Viceute tía»-tiago iilho,

' lèi-pectnaiiieute. géreii-te, pretideute e tesoureiro da Canade Aposenludoria e 1'eusues dosíjervtdores Públicos do Pará, quu lia-viam sido denunciados ceio prouiutor publico, busuudo em iuuuorltoadminiítrativo como auioret de umdesfalque na jrida Caixa.

MaranhãoCIRCULANDO UM NOVO MA

TUT1NO!i. \X\Z (Do correspondente) —

A imprensa maranhense ressentia-se de um urgiu 'que ateude.-se aosinteresses gerais. "Diari0 de SãoLuiz", que começou a circular, sobu direç&p do «r.

"Ju&o Píros, reu-

ne todas, as condtçSos para agradara gregus e troianos.

. CearáHOSPITAL PARA CRIANÇAS TU-

BERCULOSASFORTALEZA (Oo correspondeu-

le) —- Vai Ber construído, nesta ca-pitai, com auxilio particular, umhospital pura as crianças tuberculosas, visto existir,' aqui, grande uumero do menores enfermos u sem re-cursos.

PernambucoO CBIMB OCORRIDO EM AUUA

BELAREOIFB (Do correspondento) —

Foi rumetido ao Juizo, pela policia, o inquérito mstituratlo paraapurar o aseasslnlo de Miguel Isi

] dro, ocorrido em Águas Balas. há.,apontados como matadores os indivlduos Joaquim Leandro (jouçalvet-e Eliaa Leandro Gonçalves, os quais,na sinistrR empreitada, foram aunliados i«elo desordeiro BnuedlloTaulo.

Espirito SantoN0V03 GRUPOS LStJOLAREB

VITORIA (U0 correspondente) —Coram Inauguradoa em ^ariot municipnjs, uos ou grupos ei-colares, construidos nas respectivas eédes. Poreese motivo, us prefeitos enviaramtelegramas de agradecimentos.

São PauloRELUSAIvAJMSE A VOLTAR AO ;

TRABALHOE. 1'AULU (Oo currespuudeutui iOs serviços das Ouças de San I

tos estio completamente paralisados, itendo us trabalhadores, inclusive os jda administração, se recusado avoltar ;íu trabalho nu secundo parlo Ido du uutem, bob a ale^a-^áu de quu jas providencias tomadas pela dire Itoria não atendem ás bases dos en- Itendimentos havidos por ocasião domovimento u li realizado.CONTINUA A GREVE DOS ESTU

DANTESS. PAULO (Oo correspondente)Os estudantes da Escola Pnlitdc-

nica da Universidade de Sáo Paulo,continuam-a se manter em (frevobranca. A questão que começara li.i15 dias, atingiu o seu ponto crítica)pois, Begundp a resolução do (.'.T. A., os alunos que não se apre-sentassem á escola e ufto respon-dessum á chamada nas aulas tenri-cas seriam suspensos pur dois inesos h uão teriam direito n ti* cha-mada uas pro\as parciais e nos tiabailais práticos.

LEIA

SOMBRAColaboração de Carlos Drumond dc An-drade, Carlos Lacerda, Luiza Barreto Lei-te, Manoel Bandeira, Moacir Werneck deCastro, Octayio Tarquinio de Souza, Oso-rio Borba, Pedro Avelino, Rubem Braga,Sérgio Buarque de Holanda e Vinícius deMoraes.

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de Recrutamento avisa, pornosso intermédio, aos interes-sados que pagamento dos ofi-ciais e praças cia reserva, adi-dos a esta C. R.. para efeitode percepção de vencimentosreferente ao mês de Abril emcurso., terá lugar na próxima2* feira, ás 14 horas

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feiras, 17,30 — Rua México,P8 — i.« nndar — bala 103.

JORNALISTAS — Terças-feiras. 17.30 — A.B.I, — 7Jandar.

COMISSÃO DE ORGAíNl-ZAÇÃO PROVISÓRIA — ¦*¦,.•-feira, 17.30 — á Rua Meti-lo. 98.

EDUCADORES — numUs-feiras, 17 horas — A.B.I.

JURISTAS — Sextas-feiras,20,30 horas — A.B.I. — 7."findar.

ECONOMISTAS — Sextas-feiras. 20.30 horas — A.B.I.

7." andar.TEATRO — Sextas-feiras,

16 horas — Rua Mc.xico, 33l.° andar — sala 103.

Reservistas ChamadosEstáo sendo chamados á 2*

Seção d» Diretoria dc R«'-crutamento, afim de tratar-rem de assunto do próprio ln-teresse. os seguintes rcservls-tas: Walter Fonseca, IderzioLuiz Viana. João Vcnanclo,Rui da Cruz Meneses, CarlosBruno da Luz, Vitorio AlbaSerra de Berredo, AntônioJosé de Souza Haroldo Re--naultr AtnTonlo .Medeiros. Wil-son Souza. Eduardo AssadaNader. Orquides Dertonio,Antônio Pereira, Mario Mori-be. Sebastião Siqueira Pes-soa. Alberto Lage, Firmo Oo-mes do Gouvea, Paulo Enrl-que Pinto. Joáo Silvestre. Co-lombo Ribeiro, Cândido Alv.eSFidalgo. Chaquib Machado Bi-chara, Hélio Amorim, José Po-licarpo dos santos e Luiz Ce-sar e Silva.

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Alcança Exito Total o Concurso de Vitri-nas "Desde Que Partiste"

Desde segunda-feira ultima que a cidade muravi-lhosa vem apresentando em suas mais conceituadascasas do nosso fino comercio muito bem ornamentadasvitrinas nas quais se exibem juntamente com, os arti-Cos comerciais, motivos e cenas da grande pelicula"Desde que Partiste". que a United Artists dará a co-nhecer ao publico carioca dentro de muito poucotempo.

Essas exposições, como todos os que viram podemconstatar, além de constituírem uma flagrante vito-ria em nossos meios publicitários, cientificam o nossopublico de uma grande produção cinematográfica, detão grande expressão como as duas anteriores do mes-mo produtor, David O. Selznick, "...E o Vento Levou"e "Rebeoa".

Eis aqui, como comprovante, os nomes das princi-pais casas que se acham concorrendo ao interessantecertame: Capital, Casa Cirio, Japercia S/A, Casa Nu-nes. Casa Sucena. SIR, Marzullo, Casa Foto, NotreDame de Paris. Casa Masson. Del Rio. Livrarias Frei-tas Bastos e Excelsior, Casa Tavares, Inovação, CasaJosé Silva. Casa do Bastos, Seda Moderna. Mesbla,Casa Oliveira, no centro e Casa Paumar, Widok doBrasil, Parque Avenida. Jangada e Moveis Staccioh.em Copacabana e Flamengo.

Os prêmios oferecidos são de 5 mil cruzeiros paraa vitrina colocada em primeiro lugar e 5 prêmios demil cruzeiros para as colocadas em 2o, 3o. 4o, 5o e 6o lu-yares, respectivamente.

Da comissão julgadora fazem parte nomes dasmals conhecidos uos nossos meios artísticos e sociaiscomo o sr. Henrique Salvio, vice-presidente da Socie-dade Brasileira de Belas Artes; Ófelio Gomes e Ro-dolfo Riehl, pintores; Pedro Lima, critico cinematogva-tico e Luiz Augusto, cronista radiofônico.

Page 6: O TEMPO lano ríoc - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05173.pdf · Com o dinheiro a rodo que lhe era enviado de Berlim, por intermédio do Banco ... tabelecimentos

(28 - 4 - 45)

* CINEMAS *"O Bom Pastor"

Vinícius de MoraisEste filme "O Boiii -"autor" in._eo-.ti HCte "Osciires" «la

Academia de Hollywood. Precisamos «ouvir, embora reoonho-eendo a profunda simpatia «la fita, que é multo Oscar demai.para um só celulóide. Realmente o diretor Leo Me Carey con-seguiu uma excelente atuação «los atores, especialmente BingCrosby que está, no seu jeitão displicente, muito bom. Alias,pensando bem, não deve ter sido difícil consegui-lo. BingCrc.iby é um veterano do radio d «lo cinema c tem a seu fa-vor aquela "nonchulancc" c agrado pessoais, aliados a vozmasculina de longe a mais bonita de todas a que costuma-mos ouvir, da tela. Ele simplesmente se deixa ser como é: umbom sujeito, com um carão doce e simpático e um grandetreino «le filmagem, .lá o trabalho dc Barry Flt-gcralti, quefaz o padre velho, tem mais qualidade, embora, do ponto dcvista do Cinema, seja bastante antl-cincniatograflco. Scnlc-sco "ator" trabalhando todo o tempo, um bom ator, dlga-sc.As cenas entre ele c Bing Crosby são as melhores do filme• desprendem freqüentemente uma carga suave dc cmoçj.0,dessas que fazem o espectador sorrir beatificamente na ca-deira, ou seus olhos se umldeccrcm sem que ele o perceba.A relação entre os dois homens é dada eom bastante dellca-deza dc sentimento pelo diretor, c outra coisa nfio ê o filmosenão isso: uma obra delicada dc cinematografia da qual oCinema propriamente dito não participa.

Um filme simpático, esse "Bom Pastor", que nos lembranm gênero dc romance não longe de Dclly ou Ardei, talvezcom mais qualidade, talvez Ohnct, melhorado por um diretorcheio de boa vontade c com inteligência bastante para naoadocicar demais a Imagem. Mas que diferença, por exemplo,seria a filmagem de um "Sous Ic Solcil de Siitan ou um"Journal d'un Cure de Campagnc" dc Bernanos, dirigido pornm Duvivier, digamos! Enfim, não se trata de sonhar, masdc criticar o que existe. Como arte, já disse, é pobre. Tralia-lhado todo o tempo sobre o cenário, com uma prcooupaç&oda continuidade que prejudica fundamente a possibilidade ue.incursão do elemento Cinema no movimento, üm fume es-sencialmente "falado", com dois ou tres momentos apenasde valorização pela imagem. Um filme com aquela cantora, dclinda voz, está certo, mas dura dc se ver. Agora, certamenteum filme humano, e apresentado com um humor sadio. pro.Wemas de ação religiosa, livre dc «iiialtiiicr licatismo e so-bretudo conciliatório com a vida. O padre moço c o padrevelho sáo bem a verdade para quem, como eu, estudou emcolégio de padres. Sáo uma prova tambem de que todo mun-do que tenha uma verdadeira bondade dc coração, mesmoum velho padre, arraigado a seus preconceitos religiosos ar-calços, pode se libertar sob a influencia, sobretudo a influcn-cia discreta, exercida dentro da verdadeira caridade, dc umespirito progressista e compreensivo «la pessoa humana.

Sob esse ponto de vista o filme encerra grandes ensina-mentos, para «iiiem sabe ver. Os Intransigentes ou os seda-rios; os que colocam as idéias acima dos homens e os perso-nalismos acima da pessoa humana: os que se recusam pororgulho a repartir com os outros os seus próprios dons; osque acham melhor não trocar idéias ou sentimentos; os quefogem e se trancam; os <iue querem Incutir á forca: os nuedesprezam os novos caminhos; os que têm medo do erro c dopecado; os sublimes; os que têm o temor da vida; rs desen-corajados, quer sejam ateus ou não, «levem ver o filme Eletem essa generosidade dc um pastor moço, que é a generosl-dade de quase todos os homens moços do novo mundo quecomeça. Uma vontade de ajudar e uma vontade de paz. Dcpaz, mesmo á custa de muito orgulho vencido, dc muito per-sonallsmo vencido, tle multo sacrificio imposto ao intimo zelode se sentir viver. Do paz, entre mocos e velhos, entre asIdéias novas e as antigas, enfie o mundo que se anuncia e omundo que ficou paru trás. Potoue na verdade foi a moci-dado dc espirito nos homens de fé e boa vontade, sejam quilsforem os seus principios, que «leu o salto sobre o abismo, Dooutro lado, el-Ios que se voltam generosamente para trás cestendem a mão. Cumpre ir, quando não seja, para nâo ficarsozinho, do outro lado da vida. Cumpre ir, e ver. Cumpre dis-cutir e procurar compreender. Tudo c possivel, mesmo «"e-cusar. O que não é possivel é ficar isolado no individualismodas idéias ou dos grupos, e em seu nome tudo recusar deantemão. A maior coragem c a do homem que vai sozinho.Mas não ha nenhuma vantagem cm Ir ou ser sozinho porprincipio. O bom pastor é aquele que se põe á frente do seurebanho nos momentos de perigo. Mas é tambem bom pas-tor aquele que, misturado ao seu rebanho, dirige em naz paraos caminhos menos perigosos, cnsinando-lbes a união, que éa verdadeira arma contra os golpes do lobo.

GARY COOPER E TERE-SA WRIGHT, OS AMORO-

SOS DE "CASANOVATTT*>TT«^T-* '*

r*^ ¦¦ ¦^___k«____^'4_____t i__ -___M__-_____^^___9BH__

intenso o sucesso de "Cançãocia Rússia", no Mrtro-Passeio.

Decididamente, o filme dei Rcbert Taylor e Susan PetcrsI está encantando, empolgando o

Rio.Nos Metros Ti'uca e Copaca-

'¦jana, ertá "Senhor Recruta'!rom

' Robert Walker e Donna

Reed."EVOCAÇÃO" SERÁ' n*CARTAZ DO "MKTRO-PASSEIO". A SEGUIR.

INAUr.URANDO A TF.M-PORAm in45 DA

METROHa muita curiosidade em

torn? de "Evocação".Tanto por ser um filme de

Irene Dunne. como por ter si-do diriglr-o por Cai-ance Brown

* SOCIAIS * FEiRA DE VAIDADES *JACINTO DE THORMES

O "grlll" estava cheio de pessoas conhccldus e a anima-çfio era enorme, Dansava-se, entro uni cigarro e outro e be-bia-se entre uniu e outra palavra. Falava-se multo. A meialuz, o "sliow", c esse jeito diferente que as colsus costumamter'em lugares ass'm dava uma sensação boa de que o mun-do anda é mesmo dando voltus Nessa noite as coisas esta-vam des.su maneira, Era um tal de "Como vai você", acenos,cumprimentos e que scl eu mais o que. Lembro-me de tervisto as senhoras Maria Luiza Melo Nenette de Castro, De-cio de Moura, Jorge Guinle. Otávio Simonsen, Herculano eTomaz Lopes as senhoritas Carmita Bandeira. Malú de OuroPreto. S'lvia Burlo de Figueiredo o multas outras pessoas as-sim conhecidas.

¦ *.."'*"*? -»•-«• j-~»-»—»~r- '* —*•

+ DISSERAM... *Que... o casamento «Sa senhorlta Regina Barros Azeve-

do e o sr. Gustavo Pedrosa Joppert no Outelro da Gloria foium grande acontecimento.

Que.., a embaixada do Chile ofereceu ontem um Jantardo despedida á senhora Theodore Xanthaky e ao ministroDecio de Mour*- e senhora.

Que .. no dia 30 de abril será realizada, na A.B.I., a con-ferencia do professor Val'ery-Radot, sobre "a medicina du-rante a ocupação alemã na França", e mais tarde no Pala-cio Itamaratí sobre "A ocupação alemã em Paris".

TEATROPRIMEIRAS

que

"QUE REI SOU EU?" •NO JOAO CAETANO

A aragem de liberdadeestamos gozando meio descon-fiados, atingiu ugora cs tea-tros. Freire Junior e Luiz Igle-zlas. uma dupla famosa no ge-n-oro, nos deram a primeira re-vista com criticas políticas eforam felizes, porque soub"ramaproveitar tedos os fatos comhabilidade e Imparcialidade.

A peça é cheia de quadros degrande sucesso e está magnlfi-cament. bem defendida peloelenco de Jararaca, Ratinho eAlda Garrido. Mas não sãoapenas as criticas políticas e aatuação dos tres ases que levama peça ao exito certo. Ha tam-bem, Cole, um cômico espl n-dido, Silva FiUto. DurvalinaCeleste, Altcinha e Marluzac mais a turma chefiada porSosof, que conta agora com asbailarinas Mariuzu e Marci-Ha, esta uma graciosa e lindapequena que tem tedas as qua-lidades para venefr.

A revista está multo bemmontada, principalmente noque diz respeito aos seus cena-rios. E', pois, um grandee bonito espetáculo, o do JoãoCaetano.

J. L.

A MENTIRA TEATRALO ministro Capanema rfsol-

ve todas as questões de teatrocom a maior presteza.

VOCÊ SABIAque a atriz Celeste Aida *

carioca?COIJAS QUE INCO-

MODAMA fala da atriz Itamar Sil-

va.

O FILME DE HOJE

VITORIA — "O bom pastor"—- Freire Junior.

O CARTAZ DO DIA

MUNICIPAL - "Rainha Vi-toria". comédia, ás 16 e 21 ho-ras. com Dulcina-Odilon.

SERRADOR - "Bonita de-mais", comédia, ás 18, -0 e 22horas, com Eva.

PHENI3. - "Berenice", co-média, ás 16 e 21 hs„ com Irace-ma dc Alencar.

RIVAL — "Não saias á noi-to", comédia, ás 16. 20 e 22 ho-horas, com Cazarré" ítala e Pai-meirim.

GLORIA — "O Super-Homem". comédia, ás 16- 20- e 22horas, com Jaime CoJta.

JOAO CAETANO — "Querei sou eu"—ás 16, 20 e 22 ho-ras, revista com Jararaca, Ra-tinho e Alda.

RECREIO — "Bonde aaLaito" revista, ás 16. 20 e 22horas, com Dcrcy Gonçalves.

O COMENTÁRIO DANOITE

Eu nfto sfl como consegui-ram arranlar tanta camisaverde, -r- indagava o MarlrHora na platéia do João Cae-lano, quando surgiu o grupodo Plinio Salgado em cena.

E o Augusto Maurício res-pondeu:

Só o Silvio Silva forneceucinco, no vinhas.

^*m~^~*r*~^*r-r^.^r^,r^rr*r.r^^~„.„.r,„^Tr„„ ^-w-_,^-..¦^rrámm^lÈmÊÊÊÊaJan____l-W---'-M-*t'-,''''.' :^m^fír^^S!ltfínvW!mm¥mlm^a^ .':::

j&ÊÈ^^^^^ÊÊmmmtitÊfòmmWr^^ '-' ¦''***. _-_-_-f_™f_*h

¦íl______ mmW£clEr^v'Z' "'* '-.¦*'¦-*í*'8r'' ^mmmLm^am^^^^^^^^^^^^am^aWm^^^L^S^m^^^^^^^Sk^^SÊS^-''

m!______. 'JfK '. ¦ -, v ^\fflm? > ¦'%%* **& *- *Wmm\*3m\r5-¦*£¦". .y '^ihhj^-^-Y^f^H BB^^ >__ & '¦ £3_fI _[ f

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M ly flttiâP* *?i«*>jjM Bg£' JH^^I _________>«^________L^______I _______.^_____í ________É________________^________L.'^_________LHH ¦ jHjRj '^¦¦^^Lm ft. _______ -^__^____ S____B ______^______r*^_B BP^M -R

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Apresentamos nesta fotografia

ANIVERSÁRIOS:

Fazem anos hoje:SENHORES: — cap. de fra-

gata, Aurelino José Jorge Fi-lho;'dr. José Albuquerque; ca-pitáo tenente Ataulfa Nev's etenente-coronel, Fausto Garrl-do de Menezes.

MENINOS: — Oscar José,filho do sr. Vinaldo Loureiroe da sra. Malne Loureiro.

SENHORAS: — Carm-n deCastro de Araújo e AngelinaBraz.

MENINA: — Maria Léa PI-res de Melo.

— Faz anos hoje a sra. Ju-raci Costa Abrantes, espesa dosr. Manuel Abrantes.

Fizeram anos ontem:LAUDELINA RANGEL

RegistouGO-dataMES — Registou a

ae ontem o aniversário natalicio da sra. Laud"lina RangelGomes, esposa do sr. MarioLuiz Rangel Gomes.

NOIVADOS

a escritora Tetra de Teffé. (Foto Sombra)ae Souza Novais, figura de real MISSASarstaque dos nossos meios so-ciais e desportivos.CASAMENTOS

CONSUELO ESTEVES VIEI-TES E EULER E NOVAIS —contratou casamento com a¦senhorinha Consuelo EstevesVieitps filha da viuva Esme-i-alda Diogo Vieites. o sr. Euler

• CARTAZ DO DIA *

Gary Cooper cru "O Casa-nova Junior"

Ha alguns anos íoi apresen-tado "ídolo, amante e herói",um dos maiores sucessos de bi-lheteria dos últimos tempes, eque reunia um "trio" de indis-cu.ivel valor: Gary Cooper,Teresa Wright e Sam Wood.

Agora, a nova produção "In-ternational" vai apresentar aprimeira das suas grandes pro-duções. "Casancva Junior", eque torna a reunir os "astros"Gary Cooper e Teresa Wright,sob a magnífica direção deSam Wood!

Trata-se de uma esplendidacomédia, um autentico campeãode bilheteria nos Estados Uni-des, um espetáculo altamentedivertido e aconselhável paraqualquer publico.

Gary Cooper é o incrível con-quistador "Casanova Junior",colecionador de esposas boni-tas..

Teresa Wright e Anita Louise,duas das "vitimas" do "char-me" do irresistível rapaz, t»Frank Morgan e EdmundBreon, os dois (! temidos so-gros... Não percam "CasanovaJunior" (Casanova Brown). asuper-deliclosa comédia que aRKO RADIO apresentará noscinemas Plaza, Astoria, OlindaRitz e Star, a partir de se-gunda-felra, 30.

e pvoduzido por Sidney Fran| ldyn, como ainda, por ter si-i do o fPme esco'hido para inau-

gurar oficialmente a Temoora-da 1945 da Metro-Goldwvn-Mavr. de vez que. nos EstadosUnidos, ha mp.es esse foi ofilme escrlhidn para teslejar ovigésimo aniver.aiio da marcado Leão.

Grande historia de amor,contada com fj-rande sensibili-dade e trrntira. "Evocação"mo.tra Irene Dunne ao lado deAlan Marshal. Van Johnson,Frank Morgan, C. Aubrev Rmi-th. trladys Cooper Dame MayWhitty e Rnddv McDnwnll omenino de "Como era verdeo meu vale" e "A Força doCoração".

A ELEGÂNCIA DE JKAN-NE CRAIN EM "PORENQUANTO QUFR1-

DA..." VAI DAR O QUEFALAR

O próximo cartaz da 20thCentury-Fox. no Palácio, o en-cantador "Po enquanto, que-rida.segunda-feira, é um fi'me des-tinado inevitavelmente a deli-ciar as fans cariocas.

A adorável beleza de JeanneCraln encontra perfeito realcedentre as encantadoras toilpt-tes desenhadas nara o filmepor Bonnie Cashin.

Frank LaMmore é o galã, eEugene Palette Gale Robblns.Mary Nash. Stanley Prager eJon. Rr-indnlph completam oplnncn

CINELANDIA

VlTOKl.. — "O Bom Pastor"(P.-iiiiixuut) cou] Uiu_ Crosby oBarrj _'ritz__rald. Horário: 1 20— . 30 — 5.40 — 7.Õ0 o IUborai.

PALÁCIO — "Sorenatu Hoouna"(_'»- Filma) com Carm-in MirandaHorário: _ — 4 — 6 — He 10horaa.

a,ulKU PA-Sl-lU — '•«J-.u.a-du liussia" tM-tro) com ttoburlTu^ior a .uzaii Potbrs. Horuriolia; dia — 3 — i — 6 — 8 •

-4-u—li., ias

ELDORADO — "Sue.". Horário:l|'J dia — 2 — -4 — 0 — 8 e 10horas.

SUSTKUPüLE — ' Viveroiaos Outra Vei".

IDEAL — "Bainha dos CoraCÔee

IKIS — "A Vingança d0 Ho

"CANCAO V\ RÚSSIA",CONTINUA EM GRANDE

SUCESSOE' lá a <¦-' gunda «emana de

rinrta, -ias continua firme

PLAZA — "E o Amor Venceu"(K h.. O.) oom A au Marshall eLoriain. Daj' üorarió: 2 — i —6 — 6 o 10 horas.

ODEllM — "Arsene Luplu"(Uuivursul) o "Etorna Soltüirona".Horário, a — -1.30 — 7.00 e9.30 horus

i_ll'l_l<10 — "tíuril." (ou De»uno üa uma Pecadora) (Distribui3_n Umtirdi

KES — "Viva a Folia" (Metro)com Lena Home Horário: 2 — 4

(í — a o 10 horus.PATHE' — "Missio am Moscou*

(Wurntir) c^m Walter Huston.Horário 2 — 4 — 6 — 8 «10horus

CAP1TULIO (Passatempo) —"O Vclhote é Teimoso" (Comedia)

"Marujo Polonês" (Documentario) — "Se Patino Porco o Tino".(Desenho colorido) — "Prudência

" om Aciio" (Miniatura) — "A Cabra Faminta" (Aventuras do Po-peye) — E noticias da .uorro. Apartir do muiodia. Domingo pro-grama infantil át, 0.30.

OlNlfaO TRI ANUN: — "A Bio-grafia o Morto de Roosevelt" —"Cinoma Antigo, om Rotrolampa-go a. I" — "O Casamento nSo douCerto".

CINEAO O. K. : — "Cs Funeraisde Roosevelt" — "Aiuda 'jue Pa-roça Incrível" — "A Vo_ do Mun-

que será a estréiado *>",• úmi»S. JOSÉ' — "Passagom parn

Marselha". Horário: l|2 dia — 24 — 6 — Solo hora».

PRIMOR — "Estreia do NorU(R. K. O.) com Eric Ve8 Hayheim. Walter Huston, Ann Harding, Anne Baxton, Dana Audrews,Weitor Bernau e Jane Withers.H.irarin, a — 4 — 6 - 8 • li

POPULAR — "Almas no Mar* «" Revolucionário Romântico".REPUBLICA — "Brasil om

Uuorra".COLONIAL — "Estrela do Norte"

(R K O.) com Eric Vaa Haylioim. Walter HuHton, Ana Hurding, Anne Barcton, Danri AndrewsWeiter Bernau a Jane Wlther».Horário:: 2 — 4 — 0 — a. 10i.iras.

PAHIKIIÍNSB — (Frrchadn ;>ii r.-,ri*mode'acitn r».rral).

PI.ÕRIANO — "Eram Cinco Iruid.rs"

m.m Invisível" a "Luar Sobre l.usWkiis".

MEM DE SA' — "Três Dias deVida".

LAPA — "E a Vida Continua"e "O Mineiro Misterioso".

D. PEDRO - "Mnta Hahi" e"O Homem de—Vcrdadu"

UAIKK.I&

CENTENÁRIO — "BancandoO mi fino" p "Amor Tirano",

EDISON _ "Anjo Perdido".(Se8BAt)8 ú pnrtir de 2 honib).

ORAJ.U:' — "A Filha do Oomandante"

GUANABARA — "Sob DuabBnnflnlras"

POI.ITEAM.' — "Bancando Gran-finos" n "Amor Tirano".

SAO CRISTÓVÃO — *'A Can-çBo do Dos.rto".

JOVIAL — "A CançSo do Desor-to"

TIJUCA — "A Irr.sistlvel Im-_-_nlci ros

A RAINHA DAS <\G!1AÍ.DE COT.ONIA!

A venda .-iu todo u Ura.il

METRO COPACABANA —Sóiihor Recruta" (Motro) cora Ro-bert Walker e Dona Reed. Horario: a — 4 — 6 — 8 — a 10 horas.

SAO LUIZ - "O Bom Pastor"(Pnramout) com Bing Crosby eBarry Fritzg.ral-. Horário. 1.20

3.30 — 5.40 — 7.50 e 10 horas.

ROXY — "O Bom Pastor"(Pnramout) com Bing Crosby eBarry Fritrgerald. Horário: 1.20

3.30 — 5.40 — 7.50 o 10 horas.

RIAN — "O Bom Pastor"(Paramont) com Bing Crosby eBarry Frlt__<*rnld. Horário: 1.20

a.30 — 5.40 — 7.50 b 10 hoSTORIA — "E o Amor Venceu".

(R K. O.) com Alan Marshall oLorraine Dny Horário: 2 — 4 —6 — .8 t> 10 horas.

CARIOCA — "Senhor Ro-cruta" (Metro) com Robert Wal-ker e Dona Reed. Horário: 2 — 4

6 — 8 e 10 horas.AMERICA — "O Bom Pastor"

(Paramont) com Bing Crosby eBarry FrlUgerald. Horário: 1.20

S.80 — 5.40 — 7.50 e 10 horaa.

RITZ — "E o Amor Voncou"(R K, O.) com Alan Marshall eLorraino Day . Horário: 2 — 4 —6 - He 10 horas.

AMERICANO — "A Sultuna daSorte" o "Esposas om Pé de Guor-ra".

PIRAJA — "Aí Mil « UmaNoite".

IPANEMA'— "Mnis Forte quoa Vida".

CARIOCA — "O Bom Pastor(Paramont) com Bing Crosby eBarry Fritzgeralc. Horário: 1.20

8.80 — 5.40 — 7.50 e 10 horas.

OLINDA — "E o Amor Venceu"(R K. O.) com A'311 Marshall «Lorraine Day Horário: 2 — 4 —B — í h 10 horus.

RTAR — "E o Amor Venceu"(R K O.) com Alan Marshall eLorraine ilny Horário: 3 — 4 —ft _ 8 _ 10 liiirns.

HADDOCK I.ORO — "Ali Bntir*.. ns ln Lndrnos* » "Herrti de Ar-rn IiuMp"

BANDEIRA — "Doib ContraM tiiido " .

Neva

Forte que a

— "Vivoremos

p.r»l,i..l"da"

VELO — "MaisVida".

VTLA ISABELOuira Ves".

A POLO — "TrêB Dias de VI-da".

MARAOANA — "A Sultana daSorte".

FLUMINENSE — "Sangue d»Pani.'.rn" p "Damasco",

OÃTUMB1 — "A Fuga doTnr-znn" o "O Terror".

GUARANI — "O Oitne Negro"r "Um Casal como Poucos".

RIO BRANCO — "Entro a Lou-ra e a Morena" e "O Homem In-trepido".

SUBÚRBIOS(Central l

TODOS SANTOS - "Um Mandodp Ritmos" o "A1.1 Boleias".

MASCOTE — "Modelo. (Colurabla) Cnm Rita Haywnrtti.

MEIER — "Flor de Inverno" e"Cairo".

ALFA — "Papal por Acaso" e"(i Ilustro Incógnito".

COLISEU — "Férias de Na-tn]**

PARA TODOS — "Louco poi"PniiisJ.—h «Tentnçlio dns Garotos".

BE1.1A FLORdp .loricfi".

Realiza-se hoje o casamentoda senhorinha Ana Batista Sal-d:mha, filha do sr. Joao Batis-ta Saldanha, com o industrialJosé dos Santos Oliveira.

Depois do ato civil, pelamanhã, o ato religioso serárealizado á tarde, ás 17 horas,na Igreja de São José. ondeos noivos receberão cumpri-mentos.ASSOCIAÇÕES CULTURAIS

FEDERAÇÃO DAS ACADE-MIAS DE I.ETRAS DO BRASIL— Hoje, ás dezesrete horas, emsua sede, no prédio do "Jor-nal do Comercio", sala 433.rcunir-se-á a Federação dasAcademias de Letras do Bra-sil. em sessão especial.

STANDARD PHONIC DRILLCLUB — Na reunião de hoje.que terá inicio ás 15 heras, asra. Cinira Werneck. fará oprograma "globe-trotter", de-vendo depois falar o sr. Anto-nio Reio Filho como oradoroficial da semana, e o sr.Maurício Kogan. para fazerum relato sobre os grandes ho-mens de historia O prefessorAlfred Henri Palmer fará umabreev palestra sobre gramáticainfrlesa, terminando a sessãocem unia homenagem a Tira-dentes, pelo "duty group" soba direção do sr. Álvaro de MeloBittencourt.CONFERÊNCIAS

Realiza-se hoje, ás 17 hora,!,no saláo do Conselho da A. B.Is, a Conferência denominadr."A Metança dos Filhos d*Brutus", na qual o escritor •jornalista Ary Kerner Veiga deCastro tecerá considerações so-bre a futura democratizaçãobrasileira.ENTERR03

Foram sepultados ontem.No cemitério de São João Ba-

tista, ás 16 horas, o professorRicardo Ligorti; ás 16,30 horjiso sr. Rafael Aball Panadero ás17 horas. a sra. Amclina Fer-reira Câmara Linhares e ás17,30 horas, o professor Osval-dp Santa Rosa.

Serão celebradas hoje:No altar-mór da Catedral

Metropolitana, ás 10,30 horas,de 7o dia. em sufrágio da almado sr. João Ribeiro de Quei-roz.

Por alma da sra. Alz.mMacedo Harouche, dc 7o dia% aa10.30 horas, na Catedral Metro-politana. .

A's 11 horas, no altar-mór da igreja do SantíssimoSacramento, de 7o dia, em in-tenção da alma da senhorlnnaHebe Lopes de Oüveira.

A's 7 horas, na capela doConvento de Santo Antônio,missa d.* 30° dia, pslo passa-mento da enfenneira< Oscarlnr*Rocha, qirs servia no HospitalMiguel Couto.

A's 9.30 horas, no altar-mór da igreja de Sno Jorge, desétimo dia. em Intenção daalma da sra. Adalgisa Almeidade Carvalho.

No altar de N. S. das Do-r?s. da Igreja da Candelária, âa10 horas de 7o dia, em sufra-glo da alma do sr. João Hen-riques.

A's 9 horas, na igreja deN. S. da Conceição e BoaMorte, de 7o dia, em sufra-glo da nlma da sra. Maria Lu-cia Louzada.

No altar do SantíssimoSacramento, da ltrre<a de N S.da Candelária, ás 10 30 horas,de 7o dia. por alma da sm.Maria Adelaide Couto de An-drade.

Em intenção da alma do srFernando da Rocha Miranda, its11 30 horas de 7o dia, na igre-Ja rie São José.

O contador gerai da Repúbli-ca. comemorando o vleesslmoprimeiro nniversario da reparti-cão nue dirige, fará rezar missa,no dia 30 do corrente, em tedoo Rrasil nor olma dos colectas1<V fole. iria.. Nesta eidad» se-rA moldaria, ns dez horas dainanhfi. un airar-mor da Igre-Ia Ha Cnndplarla.

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.os módicos. Rua Marquês deAbrantes, 26 — Tel. 25-2780 —End. Telegr. : "HOTELBRAN-TES".

MENU DO Por Saint Ange

DIA

— "As Muralha

- "Nfio Adianta

_ "A Rainha dos

"Nfio Adianto"Na Noite do Pas-

QUINTINOOhi.r .r",,

PIEDADE(.„,-.. ~.-,-t".

MODERNOCliornr".

MODELO -sado",

MADUREIRA — "A (ilha doComandante".

SUBDRBIOS(Leopoldina»

SANTA HELENA — "0 Vagalu-mo" íScüsfrns .4 oirtlr de 2 linraü. .

ROSÁRIO — "Entre » Loura ea Mnrona".

RAMOS — "Louco por Saias"(p,,.t,Vt í nartit de 8 horas)

PARAÍSO — "Llly a Tr.imn.sn"(S..«s"in« ji r.rirlir de 8 horas).

ORIENTE — "0 Camp-tói rl,-, ti'bprdflflf*-*' -

PKNTl.A •_ "Oi Mestres dp Bilíp*. 'Scssflcs 4 pnrtir -.p 7 ho-ras.

ALMOÇOB cos d lagosta.

•¥• *4:Miolos á milane6a.Batatas cum salsa.

*>*•*•<*Torta de queijo.Ma.ãs ou baiíhnãs com creme ocastanha . r Pará.

* *BARCOS DE LAGOSTA: — Le-

ve a ferver agua com sal, cebolacheiro, tomates, e depois do (riadoito duntro 1 ou 2 lagostas e deix,cozinhar durante 25 minutos. Rotiro a carne do corpo e dividida em fntias. Guardo as cascas. Paça uropiráo de batatas com l|2 quilo >•manteiga, mas quo nfio fique muit»leve. o doite sobro todo o fundo doum 'prato. Sobre o pirfio fix0 n?duas metades dns cascas, imitandobarcos, coloque doutro dolae as fatias da lagosta plcadlnha, . polvtlhide queijo ralado. Passo manteigderretida sobre o pirão o com umfaca fnça o todo ondulado, imitrindo as ondas dn mnr. Cnloq.ip nürihat, da lagosta no» lados dos barcos. como remos, e bat» 2 c'ararem neve, e ponha em redor dor. barcos, como espuma e lev» ao fornopor uns trêi minutor,.

prat- e cubra com 112 chicara decreme de |piteria gtdado. batido com1 clara em neve e 1 colher d. açu*car. Guarneça com tranbrqesai, mo-rango/ ou amoras, polvilhadai deaçúcar.

<5A'NTA CECÍLIAlha da Bataan"

"A Pa Cru tiIiii**

MAÇAS OU BANANAS COMCREME E CASTANHAS DO PARA'— Descasque fi maçfis nu 12 binanas, .-ortp em fatin= finas lunt-. caldo le 1|2 hmao I r-nlicp .|qimlijuer ,lcor o 1 -hic.nri dc -am.-tr Pari

monln..orrÁrin\r.sturp

' liiíoirníníM'lp!t« ?un*

JANTAR:Sopa de vinho.

* * *_rCroquettes de vitela.Legumes com mant-if**..

X _? »Pirâmide de amêndoas.Torta verde.

*/.* *SOPA DE VINHO: — No caldo

¦omura e escuro, depois de coado,lunte 1 cálice de vinho do Porto,1 co'horzinha de molho infçlí» ê 8-olheres do molho da carne assada.Leva tudo ao fogo e nntes de ferver,•lespp.ie na sopeira onde '_ dpvea•star 12 'atla« finas de nfio torrado

. de . OT06 cozidos em fatias. Sirvanço.

*¦'*.*

TORTA VERDE _. Tome 1S0«rs. dn amêndoas moidas. 100 srrs.dc passas sem rnroons. ísn ers, flefnrlnha de tricô. 1 caüce do rhuraou de rosrnac. nata aa rcemas cnm oncucnr iuntp n rhnm. as amPrilloas,aa passas a farinha e as ctaras»m tipv-. Lpvp a assar nnms frrrma1'ntndn. pm fnrnn hrnndn .uhfl. to--I- f-nn _pl.i, ,.,n„ -, nn'ma tia mio•"-rliatK- no -Pdnr ->*ir—idnns nlrsdas•• (nrrn.las C-lS.-. -, -un.rfirr'. core-la./ r»rdf nsrs íírnrnclo _ oon»¦ira» .« truta» .rlitalliadai.

Page 7: O TEMPO lano ríoc - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05173.pdf · Com o dinheiro a rodo que lhe era enviado de Berlim, por intermédio do Banco ... tabelecimentos

>™ "

d. desmoronamento d«, prédio linUtmdo pelo lncend,„, á Avferir a sec-çá» «le Vendai «los SALVADOS nn iNCi-iunir,Repubiloa23. Junto á

rçre «Ia E F.Tntral i^ríras í°,;„rt:

F* E R I G

COMPANHIA PROGRESSO INDUSTRIALDO BRASIL

(TECIDOS)

RELATÓRIO APRESENTADO A' ASSEMHT.PIA riFRATOOS SRS. ACIONISTAS REALIZADA EM í?7 DE *ABRIL DE 1045

tilda-Marechal Floriano (nossa filial), obrlg-ou-no* a trani-«.?«

' '° PR1MEIRO ENTREPOSTO TÊXTIL, A Privça daquase perfeito. VENDEMOS SOMENTE -'ARA O CONSU-

mmmmmmmmm

6ri. Acionistas:

INTRODUÇÃO

.1,pr^Pe^L.enlnT.ros obBtaoiüoe provindo* da situação do. K' ?i3da

no" í0i P°ssivel> em 1944, manter em plena ati-vidade todas as seções de nossa FabricaTivemos tambem a satisfação de Inaugurar os serviço»tSS e^ia^0 e °S d° -dernogZrburatoX,Çd°S

f„Jt,end0 comP14e1tlado a edificação de mais 44 casas prole-?vffl-La?".^ constltuemt o 3° Núcleo Residencial, iniciamos osrtl/snlK

a construção do 4°, cujo projeto Inclue, além«mnn0»^08 e,flBy-Orp«nd. uma piscina, um auditório e umcampo para cultura física.™_c,£ín,to 5?í. ,emPeiinamos em adiantar a construção domaBnilico edifício, onde deverá ser instalada a nossa Escolade Apiendizagem Têxtil, que até este momento tem funclo-nado um varias dependências de nossa Fabrica*- . _, Pressentirmoi que a próxima terminação du guerra&««.u.de

modlf'car a Privilegiada situação da industria têxtilSSS • que tem pod,do comparecer, aos mercados consú-mldorcs sem a concorrência das demais nações manufaturei-inB\ll °,l.0s descuramos de tomar as providencias necessáriasao aperfeiçoamento da nossa produção.»nv,f!IStJind^ mu,,t0 rate,ntos ao Progresso tecnológico têxtil™~_

d(? Estndc"i ünldos como t,a Grã-Bretanha, esperamosempreender em nossa Fabrica reformas que nos permitam?a%°a „,^ai-íar,°^noSSO_pre.co de casfc0> senft0 tambem melho-rar a qualidade da produção para deste modo poder bem ser-vir aos consumidores.o Í,!°„ obsta"le. estarem alcançando todos os nossos artigosa melhor aceitação, tanto nos mercados do pais como nos doestrangeiro onde a marca - Bangú - gona Invejável concel-to. persistimos na segura orientação rie esmerar cada vezmais todos os serviços de nossa Fabrica.

FABRICA

em ^.^'cS6^! vS"1"1™ ™* h°UVe ° dtSP°ndl°'

au^^^^í^^T^SS^ toda * maqUlnarlftAos nossos distintos fregueses, pela honrosa preferenciacom que nos distinguiram, aqui manifestamos o nosso reco-nhecimento, com a afirmação de que continuaremos a nosesforçar para servi-los com presteza e perfeição.

EMPRÉSTIMO

^ Ü0!. h?ver 8ldo totalmente resgatado o nosso empréstimo8?cfr.íÍeÍÍenture8..50 vn or de Cr$ 9-°0ü-"00,00, e em virtude deMandado expedido pelo exmo. sr. juiz de Direito da Vara deRegistos Públicos do Distrito Federal, dr. Miguel Maria deÍTnPmD^e5 P/oc^cu-se.no Registo Civil de Imóveis, ao can-celamento de Inscrição hipotecaria oriunda do contrato da-quele empréstimo.

O cancelamento foi averbado, em 11 de Julho de 1944 áPa| i?.. ° Uvr0 n' 2' de lnscrlC&o Especial, sob o n. 'de

Ul UvlJ] *tU»jf_

IMPOSTOS

Em pagamento de impostos federais e municipais foi des-pendida, em 1944, a quantia de Cr$ 8.654.598,00.

SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Cr$?702S603S30Zer * enCargos soclals despendemos em 1944,

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Em 27 de abril de 1944 realizou-se a Assembléia convo-cada para deliberar sobre uma proposta de reforma de Es-tatutos, a qual foi unanimemente aprovada.Nesta Assembléia, o nosso presidente procedeu a leiturade uma carta que lhe foi endereçada pelo nosso antigo cole-ga, sr. João Gonçalves Mattoso, em que, além de Justificara sua ausência por motivo de viagem inadiável a Poços deCaldas, tambem lhe comunicava "ser seu desejo retirar-se daDiretoria, por precisar de fazer um tratamento longo de suasaude e agradecia aos acionistas o apoio e confiança nele de-posltados durante o tempo em que exerceu o cargo de Di-retor".

DIRETORIA

Muito lamentamos o vermo-nos privados da prestimosacolaboração do nosso prezadlssimo amigo, sr. João GonçalvesMattoso. cujos bons e leais serviços prestados á CompanhiaJâ foram com justiça ressaltados pela Assembléia Geral Or-dlnaria, realizada em 27 de abril de 1944.

Para o cargo de Diretor Tesoureiro foi eleito o nosso an-tigo auxiliar, engenheiro Antonio Guedes Valente.CASAS PARA OPERÁRIOS DA FABRICA

Das 600 casas proletárias que planejamos edlflcar, emBangu, para moradia dos nossos operários, estão acabadas162 e em construção 44.Nestes prédios, que são muito aprazíveis, os operários

poderão desfrutar vida digna e confortável.Conforme já assinalamos, no relatório de 1943, a "renda

auferida pelo capital invertido nesses prédios não atinge se-quer a 3% (tres por cento), ao ano.

As casas de 2 quartos e 1 sala estão alugadas a CrS 115 00por mes e as de 3 quartos e 1 sala, a Cr$ 170,00.

Todos os prédios possuem varanda, banheiro completocozinha, agua quente e fria, instalação elétrica filtro tan-que para lavagem de roupas e pequeno quintal!Apesar de estarem estes prédios alu.cdos a CrS 115 000 eCr$ 170 00, por mês a Prefeitura arbitrou o aluguel emCr$ 280,00 para o efeito do lançamento do Imposto predialPor este motivo, estamos providenciando Junto á Prefei-tura a revisão dos respectivos lançamentos.

AUXILIARES

Tanto no Escritório Central como na Fabrica e no De-partamento Territorial, todos os nossos auxiliares desempe-nharam as respectivas funções com zelo, competência e boavontade, esforçando-se por engrandecer a Companhia.

CONCLUSÃO *

Tendo sido relatadas as ocorrências que nos pareceraminteressante.*:, contudo, continuamos a vosso inteiro disporpara prestar quaisquer outros esclarecimentos que julgárdésnecessários sobre a vida do nossa Empresa. •

Rio de Janeiro, 25 de março de 1945. — Manuel Guilhcr-_nc da Silveira Filho, Presidente. — Tito Del Soldato DiretorTécnico. — EnR. Guilherme da Silveira Filho, Diretor Su-perintendente. — Eng, Joaquim Guilherme da Silveira, DiretorComercial. - Eng. Antonio Guedes Valente, Diretor Tesou-reiro. — Jorge MoHinho Doria, Diretor Secretario.

Copia Autentica da Ata, Páscoa dos Militaresda Assembléia GeralOrdinária, Realizada

1945.

Reallza-sc hoje. as 16 horns,no Circulo Católico, a rua Ro-drlgo Silva ti. 3, a ultima reu-

A o i 1 n/i J I nla° Keral om preparação daAOS ó I de IVlarÇO de Páscoa dos Militares, a que d«~vem comparecer todos os re-prcsentnntefl dor, na.vlos. bases,corpos e estabelecimentos ciasForçai Armadas, sediadas nes-tu capital.

Foram convidados tambem asdemais oficiais católicos quedesejarem colaborar para omaior exlto da Páscoa e delaparticiparem.

PARECER DA COMISSÃO FISCAL

Srs. Acionistas.

O Conselho Fiscal da Companhia Industrial do Bnisil(Tecidosi, no desempenho das atribuições que lhe são confe-ridas pelos Estatutos e os dispositivos legais, examinou ml-mimosamente os balanços e contas referentes ao primeiroe segundo semestre do ano de 1044. oom como a escrituraçãoda dita Empresa, que encontrou lançada ria devida ordem eperfeita clareza, sendo de parecer eme o.s referidos documen-tos Dem como os atos na Diretoria durante o citado períodomerecem a aprovação dos srs. Ációnls-à..

Rio de Janeiro, 2 de março dt- 1!M5Oliveira Castro — liarão de SaavedraCunha Sotto .Maior.

losé Mendes «leJayme l.ino da

De acordo com a lei e comos estatutos sociais c atendendo& convocação .publlcaca no Dia.-rio Oficial de vinte e iun, vintee dois e vinte o três rio cor-rente e no "Jornal cio Comercio"dos «Ias vinte e um, .vinte ectols, e vinte o três tampem docorrente, reuniram-se ás quinzehoras do dia trinta e um demarço de mil novecentos e aua-renta e cinco, no sede socialcia Abonadora de Recursos 8/A.,i» praça Getullo Vargas numerodois, primeiro andar, sala centoe dois, nesta cidade, senhoresacionistas, representando ummil ações, conforme assinaturaslançadas no livro de presença,estando todo, presentes numtotal de dez acionistas. O dire-tor tesoureiro, senhor EduardoBrandon Schlller. tendo verlíi-cado haver numero legal, deacoixto com o disposto pelo ar-Ugo vinte e três do capitulosexto clo,s estatutos sociais, dc-clarou aberta a sessão e con-vidou os senhores acionistas aelegerem quem Ceveria presidi-Ia. Foi aclamado por unanimi-dade o acionista senhor dr.Maurício Brandem Schiller que. jagradecendo sua escolha, con-jviciou para secretario o aclo-1nista senhor Horacio de Assis'Gomes. Assim constituída amesa, o senhor presíctente pediu jao senhor secretario que lesse,o edital da convocação da as-jsòmbléia, publicado nos Jornaiso datas retro mencionados, bem'como o relatório da Diretoria,balanço e contas do ano comer-ciai findo em trinta e um deüezembro de mil novecentos e,quarenta e quatro e o parecerd-o Conselho Fiscal, publicadosno Diário Oficial de vinte eum, vinte e dois e vinte o trêse no "Jornal do Comercio" devinte e um. vinte e dois e vinte ]e três tambem do corrente mês, |o que foi feito, sendo este ul-;timo assim redígico: "PARE-CER DO CONSELHO FISCAL". IOs abaixo assinados, membros1do Conselho Fiscal da Abona-dora de Recursos S/A., exami-1naram os livros, balanços econtas relativas ao exercicio fin-do em trinta o um de dezembrode mil novecentos e quarentae quatro, tentvo constatado es-tar tudo em plena ordem e omexata corrospond-encla com osresultados apresentados, são deparecer que o balanço e demaiscontas sejam aprovados pelossenhores acionistas. Rio de Ja-neiro. vinte e oito de fevereiroCe mil novecentos e quarentae cinco, assinados: João Carlosde Mayrink, Mlrsilo GasparlAmasylls Btinél. Terminada aleitura foram esses documentospostos em discussão: como nin-guem pedisse a palavra, o sc-nhor pn-siriente po-los em vota-ção. sendo aprovados por una-nlmldncjp dc votos; abstiveram-se de yotos os senhores membros da Diretoria. A seguir osenhor presidente da mesa. deacordo com a ordem do dia.lembrou aos senhores acionls-tas que se ceveria proceder áeleição dos membros do Con-selho Técnico e dos membrose suplentes do Conselho Fiscalpara o corrente ano e esclare-ceu que, por um lapso de re-visão, o edital de convocaçãomencionou a eleição do diretorpresidente, cargo ainoa inexis-tento nesta socltxiade e que.consequentemente tal eleiçãonão se realizaria. A seguir sus-pendeu a sessão por dez minu-tos. para serem preparadas asnecessárias cédulas. Reaberta asessão c recolhidas estas, repre^ _sentando mil ações, da sua ope-ração verificou-se o seguinteresultatVo: para membro do Con-selho Técnico: senhores SilvioBrandon Schlller com oitocen-tos e cincoenta votos, senhorArnaldo Brandon Schiller comnovecentos e noventa votos se-nhor Heitor Brandon Schillercom novecentos e noventa vo-tos. senhor Horacio de AssisGomes com novecentos e no-venta e cinco votos, e senhordi. Lmo Noiva de Sá Pereiracom mil votos. Para membro doConselho Fiscal: senhor JoãoCarlos de Mayrink com mil vo-tes, senhor Mirsilo Gaspari commu votos senhor Amasylis Bu- inel com mil votos: para su-ipentes do Conselho Fiscal se-;nhor Armando Moreira Lopes'com mil votos, senhor AdelinoGomes com mil votos e senhorOlavo Alves Saldanha Filho commu votos, o senhor presidentecongratulando-os pela sua es^coma declarou os eleitos e em-passados nos respectivos car-STos. e pediu á Assembléia que,de acordo com a lei, estipulas-se os honorários dos senhoresmembros üo Conselho Técnicoe membros do Conselho Fiscalpara o corrente ano. O aclo-nista. senhor Salvador Barro-so de Siqueira pediu a palavran propôs fossem mantidos os

PlBIflflSTORIHOLII1DRRITZSTARmm

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AcompanhamCof"plcrn*n1<nAacienafa

'CASANOVA 6ROWN'

Frank Morgan-Anil.lounfHK- tl.UW mmtnm Mlta.

K ORAOIOv

maSTfra ao mundo i~.j\Ct§ir\ fõdo o seumarfirio.

/JESTREÍÃJoMTEA

ÇUjtiHèfftém*¦O0lt.lt» .4NI •«.¦•«.Attlt - . ¦ >1.» _(|I|| ili,.,^n|nrS-í*t.i w-tarli '<«ut -t.vt

yl . __ H»j3t Vjm OIOKtiH ,

nÂtíümòicU&i

RimoR coLonim

IVIOVIETONE

Biliboldo, GRANADO

NORMALISAAS FUNÇÕESDQFÍGADO

Vai Reassumir o SeuCargo o Gen. Góis

O general Goi_ Monteiro, quelia meses se encontra nesta ca-pitai, apresentou ontem suasde.podic.us ao ministro • demaisaltas autoridades, por ter dtregressar no próximo més demaio para Montevidéu, afim dereassumir o seu cargo d« rt-presentante diplomático üo Bra-sll Junto à Oomlssáo da Defesado Hemisfério.

A respeito, o antigo chefe doB. M. B. recebeu Instruções dotitular das Belaçõcas Exteriores.

A MORTEfUN€RAIS^

RO0SÊVÍLTUO C/iVE

PAIACIO L?2

LA URI Lli OSAXllLEJO-KMOISAICOSl»OUÇA SANITA RI\

Companhia Comercial [ Ikousiríal FiorekcioLOM E ESCRITÓRIO FABKICA E DEPOSITO

ÀV ALTE. BARROSO, H7 RUA FRANCISCO MANOEL, *4

Diário Astrológico

ilojn, 28 — O (llti 6 ag.ftcÜíVBipar» tratar do assuntos juridicos etlnancolros.

ACONTEOEBA' HOJ*AO IjEITOM

— Bcguomsa aa posslhlllrtados, foll-ea ou não, do hoje«íom horas e nunioma pròmis.òreinarn os lèilnrtia nascidos pra qual-«inor dia, m«s o ano dos períodos«baixo:

PAIA OS NASCIDO-

ENTKE '-'- UE UEZKMl<KO ¦ SCDE JANEIRO: — NSo sc «mtlmi-ae, com os obstáculos, eles sio «pa-rentes. Tarde vitoriosa, com lucro»Inesperados. 14, 16 e 10; 32, S;i

e ?4. (ha. e ns.)

FINTUe ai DE JANEIRO I liFEVEREIRO — Dia de pequenaspossibilidades. A noita aera agra-davel socialmente. 17, 18 o 20: 3.36 e 38. (ha. « na.'•'NTICI- (!) ME r'K'VERBI.1.0 r20 DE MARCO: — Despreio pottodos, oi obstáculos e porigos. 18,19 e 21; 12, 31 9 91. (ha. e na.)

ENTRE 21 DB MARC.O g .0 OBABRIL: — Versatilidade, aproen-s6rs a tardo e pequenos prejuisoapor ausa do outro sexo. 1, 2 e 8;19. 20 o 21. (hs. e ns.)

|Í £â CARMEN' V^/mmiI WMIRANDA rr°"e II

I_^^^^^WfcjaW«al<S)ls)SSl C/AEaV/»«_>

^<J<A/a.u * ' .

WÊÊÊm^~~~~~~" à«w ^^;^^v^^^^^i!4',ll fOEDÜ 4 I

, $=3.

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os senhores acionistas presentes.Rio de Janeiro. 31 de marcode 1945.

las.j — Haraclo de Assis Go-mes — Eduardo Brandon Schi-mesmos honõràriM^eTuputedc-l i %£ a?Í1ví? .Bl'*ndon SchillerPara o exercício passado ou seia ! n~ ' .Mnu»c>o Brandon Schi-dc CrS 1.00000 airamim I

ller-Arnaldo Branôon Schiller«'iro.s> mensais para « mem-' m„h r°r- Bra"don Schiller _bros do Conselho. Téciífco cada! at" LU1Í11 Brando» Schillerum ceies, e de CrS 50Zo (qui-' iTer

&' SaFvffi ífrandon /Chl"<11 ner — salvador Barroso de Si

-¦ | ENTRE 21 DB ABRIL, E 20 DHriistas presentes o seu compa- ^™L

"7. ^f" nos, a'TTei ."reçimento e suspenmi os tra- 4"o°8„'oFè .S. t

"i, \ 5 " 8;

balhos para a lavratura desta entub .i dk maio' e 21 dbata. Reaberta a sessão, foi esta] Junho: — intranqüilidade, por-ata lida e aprovada por nnânl- '«rbaçoe» psíquicas. A tarde serimidade, depois de submetida a' ,e molhorê. auguíloa.. 7, 16 0 17;discussão e votação da Assem-! iV--,61 f 6- («»• o ns.»bléia. E eu Horacio áa Assis' nn^tn. aa n"': •UN',l-° B.22."l!Gomes spci-pl.ni-ir> Hn m.m a I >'uutl'->- — Desejos insatisfeitos,fiiSe^iasfe^Kdoa.! rsiTt &&*$£

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HOJE <ua*+idia4eUS Se AMAVAM LOUOAMSNTtMAS HAVIA t/MWMMA'.

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FUMO

n.mitos cruzeiros) anuais paraos membros do Conselho Fis-ca cado um deles Submetidapelo senhor presidente a dls-cussão «> votação, foi os.sa pio-posta aprovada por urionlmidà-de, Ninguom mnis tendo pecidoa pslp.vra, n senhor presidenteteelaranrio esgotada a ordem dodia agradeceu aos Senhores aclo-

queira _ André Waíthere^Ma*rle Snoeck.Declaro que a presente 6 co-Pia ui- ? autêntica da Ata daAssembléia Geral Ordinária daAbonadora de Recursos s/Arealizada nesta dato

r.aRÍVLl0 J?^lro, 81 de março,de 194:.. -- (a.) - Horacio áe\Aisk Gomes.

8J. (hs. e na.)

ENTRE 03 DE JULHO E 23 DBAGOSTO: — Ohahce em todas asempregas. 11, 12 e'21; 55, 57 n

KNTKIÍ J4 DE AOC1STO E -'-'06; (hs. e ns.)SETEMBRO,. — Prostração nerve-fa o misantropia. _2, 23 a 24; 04,95 o 9rt. (hs. o ns.)

ENTI.P ->:i DE SETEMHRO a32 DE 0ÚTTJBR0: — Sucosso, ar-tlstlcoa e sociais. A noite sora dèsonhos quiniorioos. 20, 21 B 22; T.238 o 30. íhs. e ns.)

ENTRE 23 DE OUTUBRO E 22DE NOVEMBRO l — rntlexibiildadae dnsasfrea i-on.ingais. 7, 8 e lfi; 32,•13 p ?B, (hs. e us.)

ENTRE 23 DE NOVEMBRO 1521 DE pEüEMBRO: — Obstinação.espirito holL-nso "e insucessos amnrosca. 9. 1? e 10; 75 Sl . "2H*. .-, lis. i

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mttÈI MARSHA AlVífi I0OAÍ

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CIDADÃODO MUNDO"

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Diário Carioca

LABORATÓRIO CLINICO SILVA ARAÚJO -CAU* r0S,Al ,6SCIO OC JA NllI O

Premunição das Carências eAvitaminose de Guerra

(Continuação du n.u anterior)

FONTES DOS ALIMENTOS11 — Abstraindo do ar e da

água, aliineulos cujo uso indis-eliminado è feilo em face desua abundância e gratuidade epor isso não chegam a consti-tuir em problema de economiaalimentar, derivam os demais, natua maioria dos reinos vegetale mineral em em pequena parte,do reino mineral. Sáo fontes ileinaLerias primas aliiuentares acriação e a agricultura, depen-dendo dessas atividades, a vida,a capacidade produtora e criado-ra, bem como a prosperidade eiudependencia de um povo. Empolitica alimentar distinguem-seS problemas primários: Produ-ção. distribuição e consumo dcalimentos. E' sobre o primeiro,porem, que se devem firmar to-das as providencias técnicas pa-ra assegurar, qualquer que sejaa emergência, a alimentaçãoadequada para a população.Os dois ultimos, porem, é quedâo eficiência e estimulo ao pri-meiro. Pouco importará paranin plano de previsão alimen-tar que a terra produza semcessar, mas o seu produto fi-que sobre o solo sem contarcom a presteza de um transpor-te adequado, dotado de carrosfrigoríficos, desde a sua fon-te.

Ao revez nenhum valor teráom plano de produção inlensi-va, se, tambem na propria fon-te produtora, os excessos nâoforem devidamente armazena-dos, conforme técnica rigoro-sa, no sentido de conservar in-tactas as propriedades dos ge-neros, em sua maioria, todosperecíveis.

Nas suas grandes linhas, osgêneros de 1." necessidade seclassificam como se segue:

l.o Carnes, peixe e ovos.2." — Leite e derivados.3,0 — pão e cereais.4.° — Vegetais e frutas.5,0 — Gorduras, açúcares e

temperos.Nesses cinco itens estão to-

dos alimentos capuzes dc eom-por uma ração completa, nosentido fisiológico, sendo queos dos quatro primeiros numo-ros, são alimentos protetores,porque possuem na sua compo-sição, vitaminas o sais minerais-O terceiro grupo, quase sempreae apresenta reduzido como ali-mento protetor, salvo quando opão é enriquecido e os cereaissão empregados inteiros.

12 — Os alimeutos do primei-ro grupo destinam-se ao forne-cimento de proteínas animaisí"_!0%) ou sejam as do mais al-to valor biológico. São assimin substitui veis, de vez que cs-tão prepostos a formação pias-tica.

A carne é a parte comestíveldo animal, nào só os músculos,como as vísceras e outros or-gãos. em especial o figado e ocoração. Como fonte de pro-teína distinguem-se, todavia, osmúsculos, que tambem produ-zem 174 escorias oor cento, en-quanto o figado 132%, os rins115c,é> e o coração 104%.

Na qualidade de fontes de vi-taminas, as carnes se encon-tram em plano secundário, em-bora contenham B2 em quanti-dade apreciável, a vitamina A,o grupo B e a vitamina C se'apresentam pobremente. Os es-tudos mais recentes vêm pôrem evidencia o grande valor dacarne de porco em vitaminas docomplexo B o que lhe dá des-taque maior agora como ali-mento protetor. Os ingleses,aliás, dão preferencia a este ali-mento. para eles imprescindível;o seu decantado bom-humor po-de ser interpretado pelo Usopreferencial que dão ao porco,o qu» estaria assim em rela'çãocom o consumo largo da vita-mina Bl que regula as ativida-des do sistema nervoso e que,estudos experimentais feitos nohomem, provam qne a sua au-sencla é responsável pela ne"-rastenia e alterações do humor

Os estudos modernos trollxeram tambem um escláreelmeiito de primeira ordem daridnmaior valor ao consumo das.visceras que até bem poucoeram substimadas como pro-dnto alimentar. E* que são fontes apreciáveis das vitamina*A. do grupo B e vitamina Csendo qne isso veio acreditar oíigaiío cettpq nm grande «Hmrn-to hematogénièó, importantissi-

Dr.J. Messias do Carmomn cm relação a cura da ane-min perniciosa.

As carnes tle outros animaisalem do boi, concorrem ile mo-ilo notável para a economia ali-nicntàr, Ao lado destas, comoexcelente condjuvante vem socolocnr a carne das aves. lis-tas, num plano inteligente decooperação popular, podem sercriadas em 'domicílios, nos pe-quenos sítios, concorrendo puro

1 AjmII^kSLII I IvAJRIO DE .IAMRO. 28 DE ABRIL DE 1U45 — N.° 5 173 — fc

ORIENTAÇÃO DO PROF. EVALDO DE OLIVEIRAORGANIZAÇÃO DE ANTÔNIO THOME'

DIREÇÃO TÉCNICADE FARMÁCIA

Farm,0 P. L. de Araújo FeioCom rara íelicadaCe, o D

A. S. P. em seu parecer noprocesso n. 1.130/45. publica-do no Dlarlo Oficial Ce 3 do cor-rente, conceituou "direção téc-nica de farmácia" como direçãoro&undnnte do exercício de pro-fissão e não de atlvldaCes pu-blicas. não incidindo dessa for-ma na proibição consignada noEstatuto dos Funcionários (art.220 item VI). o farmacêutico —servidor publico — desde queem cláusula contratual de so-eiec!aCe comercial por cotas fi-que expressa assumir o profis-sional farmacêutico — servidorpublico — a direção da farma-cia, compreendrndn-se. poremcoberto de peiiugem e com uma

reserva energética para mais de ^ cürev^o deve tão so-24 horas. Na alimentação hu- | ^^ rcferir!^ a sua parte

técnica; cumprirá, entretanto.

Dr.

mana c u ovo dc galinha queimporta economicamente, sendotão apreciável como alimento,que 100 grs., ou sejam 2 o\os.desenvolvem 070 calorias. Dusua composição 13% estão re-presenlados por proteínas, 12%pelas gorduras, com txcpressl-vo teor em hidratus de cárbo-no. Notável é o valor da gmiarica que ò cm vitamina e emsais, pois o esqueleto do pinto,ao nascer, acha-So perfeitanieii-to acabado. 0 bartteaínenlo dosmos, estimulado por umn pio-dução racional, é obra de pa-Iriotismo a merecer o apoio detodo cidadão.

14 — Nu segundo grupo, con-quanto aluda os seus componeu-tes forneçam proteínas animais<»¦; alto valor, distingue-se pelasmelhores fontes dc minerais(cálcio, niagnesio, potaslo, so-dio, fósforo, alem de traçou deenxofre e de ferro),

(Coutlnua no próximo domingo)

considerar a incidência proibitiva, constante de relações dasociecad-e comercial com a re-partição em que estiver lotadofarmacêutico — sevidor publi-co. (E. F. art. 226 item IV>.

Quanto a senil-compatibilída-de de horários de traballio por-ventura existente, devemo-noslembrar que tanto o Decreto n.19.606. de 19 de janeiio du1931, alterado pelo Decreto n.20.627, de 9 áe novembro de1931. como o Decreto n. 20 377.de 8 de setembro de 1931. nadaconsignam quanto á obriguto-riedade du permanência do far-maceutfco responsável na for-

«j-j» *£r 7 JIm v Iz__^______^H _______k

se acham em vigor e dispõemsobre a profissão farmacêutica,uão obrigam o profissional far-maceutlco a permanecer na fax-macia, não poderá haver üi-compatibilidade de horários detrabalho com o da repartiçãoem que estiver lotado o farma-ceutlco — servidor publico.

Do que acaba de ser exposto,decorrente do parecer Co D. A.3. P., conclue-sé que o farma-cêutico — servidor publico —pode. em sociedade comercialpor cotas, assumir a direção dafarmácia, como acima foi con-ceituada, independente de lio-rarios de trabalho, Ücsãe queassina diariamente o livro diregisto de reccltuario.

B' preciso, porem, que o Sei"-viço Nacional da Fiscalizaçãoda Medicina náo procure exor-bitar de suas funções, agindocom o duplo critério dc doispesos e duas medidas, Isto é. tra-bando os novos pedidos de ,res- jponsabllldade decorrentes dofeliz parecer do D. A. S. P Icom a semi-iucompatlbilidadejde horários para proibir o livreexercido da profissão farma-ceutica e a permissão Cessa1

NOS CASOS DE :

.'. ASSADURAS, ERITEMAS," • BROTQEJÀS, PRURIDO, FRI-. EIR*ÀS, SUOR FÉTIDO DAS

AXILAS E DOS PÉS...

^^%lJxido ae zinco, ac

bórico. ácido salicilico.enxoire. polvilho e talco.

mlÉÊ2m CASA GRANADO * *"" M"»"6"8RIO Ot JANEIRO* BRASIL

A História da Sifilis(OonUouaçio do numero anterior)

O tratamento da'sifilis con-sistia em um principio de

... purgantes e drogas antltòxicas,mesma semi-ineompatlbilidade. 'tajs como 0 "lheriacum" e ode horários aos farmacêuticos "mjthridaticum" depois de— servidores públicos — que Já ter permanecido centenas dese encontrem na direção téc-| anos som terapcutica alguma.ntea de farmácias. .\|ais laide empregou-se o

Esperemos, pois, que o Ser-' lenho sagrado guayaco a ar-macia, e apenas este ultimo em viço Nacional da Fiscalização da voreda marav.««. 'evada p a-seu art. 35. obriga-O a assi- Medicina órgão de fiscalização ™ furopa

p los hespa,£os^ocontroladora, procure fazer uso. £»' um més , depois dè je-de um sé e único cri- Juns prolongados. pàracelào

nar dlarianu-nte. após a ultimareceita aviada em cada dia, olivro ce vtgisto de reodtua-rio".

Se esses dois Decretos, que

apenas,tério. | combateu este tratamento, no

Rio de Janeiro, em 8 Ge mar-, entanto, este. se estendeu mui-ço de 1945.

GRAVE AMEAÇAFarm. Miguel Vale

Me_,r,la& do Carmo

alimentação pelo menos 2 diasna semana.

O lugar da carne na dicreti-ca é proeminente e age em 2-sentidos, de nm lado é o a!l-mento do crescimento e do oli-tro, no adulto, conserva o vigorc concorre para longevidade.Embora a proteína da carne soiguale á do ovo e seja super-passada pelo do leite, há na suacomposição certos ácidos ami-nados e outros elementos aindanão isolados, alem dc cnzinaSe hormônios, que a tornam in-substitui vel. A falta de carnena alimentação leva o individuoá depressão e incapacidade, ge.-rando um estado agudo, o- ede-ma da fôine ou edema da guer-ra. No sangue as proteínas sãoentão encontradas em baixo ni-vel, dando expressão de caíeit-cia proteínlca.

O peixe è tambem uma carneespecial. Embora contenha ge-latina e menos hemoglobina, assuas proteínas não diferem su-bstancialmente das outras car-nes do.s animais terrestres. Nãoé porem, um alimento de fácilconservação e transporte por-que se deteriora mais fácil men-te. Seu conteúdo em sais mi-nerais e vitaminas, especialmen-te A e D (lipossoluveis) ê bemsuperior. A produção de peixeem tempo dc guei-ra diini-nuedevido á crise marítima: Os mu-res perdem a sua liberdade eos pescadores sáo chamados, omais das vezes, para o serviçomilitar ou da marinha mercan-te. Outras vezes, os pequenosbarcos são requisitados para»auxilio de transporte, nas ope-rações navais. Em certas loca-lidades, como nos mares curo-peus, a pesca é incluída enireobjetivos ile guerra, sujeita por-tanto a bombardeios e perse-guições. Uma ou duas raçõessemanais de peixe seria um meioideal para variação de protei-nas animais da ração.

13 — 0 ovo è um alimentocompleto, o pinto, á sua custa,nasce, inteiramente formado,

O recente üecieiu-Lei ii7.:H9-A. de 30 de dezembro de1344. dispondo sobre a incidsn-cia do imposto de consumo, trásno seu bojo algo intere&sunteque não pode deixar Ce atraira atenção dos que se dedicamá industria dç. produtos funna-cêuticos c medicinais.

E' de supor, que tal dwposi-ção de lei tenha passado cos-percebida da maioria dos quelabutam neste ramo Industrialnão só porque nem todos lémo Diário Oficial, oomo tam-bem o assunto não foi aindadevidamente focalizado, quernos meios associativos quer naimprensa leiga c especializa-da.

üe qualquer modo, porem, oassunto reveste-se oa máximaimportância, afetando nas suasbases estruturais, principalmen-te a pequenu industria farina-ceutica, cujos laboratórios sãona maior parte localizados nomesmo edificio onde estão ins-taladas as farmácias.

E' contra esta situação alar-mante de conseqüências iinpre-Visíveis, que venho alertar aconsciência de todos que se ea.-contram sob a ameaça de tãorude golpe desferido pela Cu-riudana administrativa, con-clainantío-os para que antentemcom o maior interesse para oque estabelecem os artigos 25 e111 do citado Decreto-Lei que,no caso, são os que mais dire-tamente lhes diz respeito.

Embora a redação do artigo25 não seja clara e objetiva,prestando-se a varias interpre-tações, requer, por isso mesmo.juCicioso exame, c destacadaatuação, capaz de forçar umpronunciamento das autoridadesfiscais esclarecendo o verdadeirosentido do seu elaborador.

Diz ele: "Não ser áconcedi-da Patente de Registo para fa-brlco Ce fumo e seus prepara-dos. bebidas, perfumarias e artigos de toucador, chapéus desol ou de chuva e de "qualqueroutros produtos" (o grifo énosso) sujeitos ao pagamentocio imposto, ad valorem, aos estabelecimentos cuja seção devenda a varejo tenha qualquercomunicação interna com a seção de fabricação, salvo os ca-sos expressos nesta lei".

Como vemos, não há citaçãonominal Ce "produtos farmacêuticos e medicinais", subten-

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deiido-se, destarte, que os es-tabelecimentos inc.ustriais far-maceuticòs ão se enguãdramneste dispositivo, como real-mente assim entendemos quedeve ser.

De outro lado, a expressãousada, "e de qualquer outrosprocutos". pode ser interpre-tada por muitas e até mesmopelos próprios exatores da lei,com sendo de aplicação genori-ca em cujo numero, neste caso.se incluiriam àqueles estabele-cimentos e outros não cita-dos.

Aliás, é corrente ouvir-se acada passo, opiniões dlvergen-tes de funcionários sobre umdeterminado dispositivo regu-lamentar, ocasionando ordna-riamente consultas ministeriaise isto porque as leis e regula-mentos são elaborados a ne-velia dos órgãos interessacos.

Mas, neste caso, quer nos pa,-recer que o verdadeiro pensa-mento do Inspirador do artigo25 ao redigi-lo. foi excluir osestabelecimentos industriais deprocutos farmacêuticos e a fins.porque do contrario seriam es-tes declarados nominalmente.Portanto, pode-se, ter comocerta, que a expressão — "equalquer outros produtos" — íoladotada com o fim úe abrangernum sentido mais amplo todosos produtos náo especifleacosno referido, artigo 25, de fa-bricação dos mencionados esta-belecinicntos.

Esta é a nossa opinião, re-sultante de um amadurecidoexame Ca questão.

Todavia, desprezando toda es-ta série de considerações quevini06 flaaendo. e, admitindo-se mesmo, a hipostese, de seacharem sujeitos á determina-ção fiscal tambem os laborato-rios farmacêuticos, estaríamosem face de um grave confli-to administrativo. visto quetais estabelecimentos se achamregularmente licenciados peloórgão técnico que, no caso. éo Serviço de Fiscalização daMedicina.

Percebe-se que tal medidatem por objetivo facilitar a fis-calização dos produtos sujeitosao imposto de consumo.

Não é este, entretanto, o pro-cesso aconselhável, porquantoatenta contra a economia e odireito do contribuinte. A fis-calização deve ser exercida nosentido inverso do que se pre-tende, isto é. adaptar-se áscontingências geradas pelo de-senvolvimento industrial e nãoexigir que oc industriais seacomodem a normas absurdasditadas nesse sentido.

O artigo 111, cuja redução éa seguinte: "Os fabricantes aque se refere o artigo 25 nãopoderão ter seção de venda avarejo no mesmo prédio quetenha comunicação internacom o do fabrico", nada maisé do que um complemento doartigo 25, nào fazendo igual-mente nenhuma menção espe-ciai relativamente aos estabe-leoimeritos farmacêuticos.

I Estamos, por conseguinte,

sob o guante de terrível peca-Colo.

Isto quer dizer, que pesasobre a pequena industria far-maceutica uma grave ameaça,que pode ser traduzida comoum verdadeiro golpe de mor-te.

Cabe ás associações classis-tas, aos sindicatos, e demais

to pela Europa.Em 1520. todos os médicos

conheciam o perigo do conta-gio da enfermidade, seus sin-tomas e seu tratamento. Osmédicos em frente ao perigoda nova praga, construíram deacordo com as suas observações,o quadro nosolóiíico da enfer-mldade e seu método de trata-mento; o guayaco tinha che-gado envolvido pelo mistériode seu nome: pau santo.

Nicolau Poi. medico de Car-los V e membro da comissãoenviada pelo Imperador Ma-ximiliano para investigar oguayaco. escreve em 1517 o pri-melro tratado sobre este medi-camento. intitulado: "De Aura

mam du guayacán".O mercúrio, que durante

quatro séculos seria o trata-mento preferido para sifilis. emmistura com sebo de porco,mirra e incenso, tinha sirfo pro-posto por Widman em 1497. po-rém foi introduzido na terapeu-tica antisifilitica por Paracel-so em 1568 que em 1530 tinhausado o arsênico. Já. antes seusara o mercúrio no "unguen-to sarcenicum" que o conti-nha na dose de uns 12%. paratratar sarra e por similltudenas lues. Porém, somente 250anos depois de duscobrir-Se seuuso é que foi empregado comacerto o mercúrio na sifilis.

Os acidentes ocasionados pe-lo mercurialisnío, devido aoabuso de esta droga pelos char-latães. foram tantos e tão atro-zes. «jue se contaram por ml-lhare.s os sifiliticos que morre-ram intoxicados pela cura ten-tadu pelo emprego do mercu-rio. isto somente na Europa.

Outros não morreram, porémsofreram horrivelmente, agi-tando-se como folhas sacudidaspelo vento outonal pelo terri-vel tremor mercurial e eliml-nando até quatro litros diáriosde saliva pelas tremendas "cu-ras pela salivação". Disseram,e com muita razão, que mor-

orgios representativos Cos dl-1 Mort,j Gallir.i per lignum | reu mais gente pela cura ten-reito.s dos seus associados, in-] Guavanum. Libellus". onde j tadatervirem em tão momentosaprestação, empregando todosos esforços junto ás altas au-toridades, na defesa dos in-teresses e das prerrogativas cetão nobre e laboriosa classe.

Isto cl«ve ser feito sem de-mora. porque é mais fácil pre-venir c,'o que remediar...

Guayanum.menciona, graças ao uso domesmo, a cura de 3.000 hes-panhóis. Também na obra"Sumaria" dc Gonçalves Fer-nandez oviedo y Valdéz, his-tória natural sobre a índia, es-crita para Carlos V, existe umcapitule intitulado "Del PaioSanto" ao n>->l os indios cha-

"Que S e Sabe das Resoluções da Sema-na da Farmácia em São Paulo?"

Paulo Malletfoi esta a pergunta que nos sido encaminhadas a quem de

,ada pelo mercúrio e com maio-' res sofrimentos do que as mor-

tes ocasionadas pela própriasifilis.

A tal- extremo chegaram ascoisas que em 1580 a 1655, osestudantes de Heidelberg ju-raram uão mais usar o mercu-rio em seus pacientes. Nâoobtante, Van Swiwten em1750 pegando a iniciativa deMattioli em 1540. usou o mer-curió por via oral e em pe-quenas doses, em sua forma debicloridrato com resultadosmuito satisfatórios.

fez o Prof. Virgílio Lucas-, atra-vez das "Notas c Comenta-rios" da "A Gazeta da 1'armá-cia,", em seu ultimo numero.

Náo sabemos quais os pro-pósitos que nortearam o nossogrande amigo e colega ao for-mular aquela pergunta, por-quanto a pergunta em si nadatem de especial, já nâo aconte-cendo entretanto o mesmo como seu preâmbulo. Sua senhoria(ao que nos pareceu} teve deinicio a Intenção de dar ao seuartigo um sabor um tanto aci-dulo quando insinua que fatosdessa natureza podem ser "ha-bilmente explicados mas quejamais encontram justificativaplausível". Desejamos antes demais nada salientar que não énem Jamais o foi, habito nossoprocurar explicar habilmenteos fatos, para com, isso poder-mos fugir ás responsabilidadesassumidas.

direito, podemos adiantar a scguinte informação: Nâo que-rendo, de maneira alguma, di-mínuir o valor das demais te-ses apresentadas, é de absolutajustiça que ressalte a granderepercussão que teve no cora-ção dos farmacêuticos paulis-tas, as duas teses relacionadascom o problema dos farmacêu-ticos estaduais. Um destacadomembro da comissão executi-va — o farm. Almirante Gia-chetta —considerado entre nóscomo o advogado dos farma-cêuticos estaduais, chamou a sia tarefa de dar o necessárioencaminhamento àquelas teses,e tanto assim é que elas Já seacham no Departamento Admi-nistrativo do Estado, pelo fatodo nosso Interventor Federal,ter dispensado uma especialatenção ao assunto; e ele me-lhor do que qualquer um de

j nós poderá por o problema em

¦ -Kitium

Nós, mais do que ninguém, J equaçã0, afim de que possamosdesejamos quanto antes solver , vê.l0 resoIvido com a possívelos nossos compromissos, mui ! urgência,especialmente com a luzida de- jlegação carioca (que sem favor 1nenhum foi o elemento demaior brilho, destaque e efi-ciência do conclave de setem-bro de 44) digna e sabiamentechefiada pelo farm. AntenorRangel Pilho, que como sem-pre sóbrio e elegante tem sa-bido compreender os motivos .do nosso retardamento. Em se- jguida s. s. passa em revista as i"Irrigações de coca-cola" (que |ficamos sem saber se foram ou inão do seu agradol para ir íl- 'nalmente se colocar Junto á Ifarmácia, isto é, á beira do Iabismo. E' oportuno lembrar jque com referência a essa incô-moda posição da botica — "a ]helra de um abismo" — a."Se-mana da Farmácia" de 44. nãohavia « proposto de maneiraalguma rctlrá-la de lá, portan-to não nos sentimos em débitocom essa tarefa. Quanto asresoluções que Já deveriam ter

Para enxaquecas, ne-yralgias, dores em

geralSão infalíveis os comprimidosde CALMANTINA, de Glffont,que tambem evitam a gTipe ouintiuenza, quando se manifes-

tnm os primeiros sintomas.Nas boas farmácias e drogarias

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gramas.Breu •• l°°-°Cera amarela 40-°Vermelhão, quanto baste;(funde-se as três substanciasem uma vasilha á-e folha oude barro, sobre fogo brando;com um pedaço Ce páu. mistu-ra-se bem, adiclonando-se o ver-melhão até obter a côr dese-jada).

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Page 9: O TEMPO lano ríoc - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05173.pdf · Com o dinheiro a rodo que lhe era enviado de Berlim, por intermédio do Banco ... tabelecimentos

AIR MAID TENTARÁ OUTRA VITÓRIA NA ULTIMA«¦«_.*_ PROVA DA SABATINA DE HOJE— A FORÇA DA TRADIÇÃO ~

t_ncS^0nslderPa^eVmí.Co rSW,48 imiw"r^i^_ã5&_^asainda, com a boa-vonturio rins t>_m-.„.T,,i i LOIlwt,a^m_á^"^^A^

liflõiifilnicas

'si!,.°rtftnc>a que as novas condições tlc-nicas e econômicas ameaçavam de perecimento lnevl-iM? caa "gsusa co_. r a_

CmmPenÍ°SH. eSS«a tradl«ã0 ««. exatainente. o írdo rete&íwj____*^r^^_s?-^SaVS

m™*ã™ *° *** * nâoVSSÈ Sr"

ss \vt jhbw»___? aras. 2?

I creta n su ulliiua atuação, ro-mo discreta _er.i a de hoje.I CA1AV1ÍNTO, 66 (|iillos —1 Lm fevereiro obteve dois ter-, celrõ. lunares. Descansou dommoses e volta a correr comaiontimdas possibilidades

Í.LOHIAN, 66 quilos - Gos-íamos tanto da sua ultimaatuação, ejue não temos duvidaem elegê-lo nosso favorito.

SWEET LIPSi 55 quilos -Hoaparcco este ano cm bom es-tado. Azar viável.

STA LINCHA DO, 55 quilos —Vem dc duas feias atuações,babe e deve correr mais do quemostrou

(28-4-45) BgftFEEftEEE. 9

ESPORTES

O Betting: Simples8 — Jatobá

1 — Lu.»1 — Air Mald

PEDRO DANTAS

O Jockey Club Brasileirorealizará esla tarde a sua ha-bitual sabatina, organizandopara tal fim um regular pio-grama.

O principal atrativo da ves-pcral re.ide no encontro donacional Grilo com a égua AirMald, que acaba de estrearauspiciosamente em nossas pis-tas, conquistando bonita vito-ria sobre a Hurca.

Os nossos comentários sobreos animais que hoje correrão•So os seguintes:

¦ i* CARREIRA I• UGRINGO, 58 quilos — Aca-ba de conquistar fácil triunfosobro estes mesmos adversa-rios, com menos quatro quilos.Deve repetir a proeza.PARANAENSE, 50 quilos —Correu pouco cm seu ultimocompromisso, só ganhando doChiigu'. Fraco para esta tur-ma.

COTÔCO. 58 quilos — Rea-pareceu há uma semana, corren-do muito bem. E' um animalbaleado. Se não sentir os "do-dois", poderá ate ganhar.

BREVET, 58 quilos — Vemde dois penúltimos lugares quenâo deixam margem em pen-sar-se no sen triunfo.

FARPE, 58 quilos — E' umnégua muito fiel no marcador.Se não ganhar, entrará aindaplacé.

ECO, 50 quilos — não corre-rá.

ÜREL, 60 quilos — Fracopara esta turma. Nada o reco-manda.

CABUASSU', 58 quilos — Re-aparece numa companhia ama-vel e em bom estado. Dai a suachance.

EGAL, 58 quilos — Já correueste ano nove vezes sem Jamaislograr uma única colocaçãrt.Vem mesmo ne dois últimos lu-gares que não o recomendam

II 2» CARREIRA |MATiNADA. 56 quilos — An-

da bem e a distancia lhe agra-da. E' apreciável a sua chan-ce. 4-í

SANTINA, 52 quilos — Vol-ta a correr em bom estado, maua turma parece exceder aosseus recursos.

LOCUTOR, 58 quilos — E.te« ruim como cobra cascavel.Nâo vale a avela que come.

ALVARÁ', 48 quilos — Jácorreu apreciavelmentc cm seuUltimo compromisso. E' aindacandidata ao terceiro posto.

MINÉRIO. 50 quilos - Em

__Jsua ultima exibição náo confir-'"ou a anterior atuação. Nãocremos nele.

ANINA, 56 quilos - E' a ror-ça da carreira. Deve, assim,Banhar.CHI8T0S0, 58 quilos - Dc-,cepcionou-nos com aquele seuultimo lugar, no derradeirocompromisso. Tentará a re ha-mutação

O Betting DuploS — Jatobá — 6 — Catavonto

1 — Lufa — • _ _ar_a1 — Air Mald __ T — Grilo

3» CARREIRA IRAIA LIVRE, 68 quilos -fcstreante. E' um filho de Ori-«on . Tanagra. Tem privadosque o recomendam e os seusresponsáveis estão esperanço-sos.

J TOPE, 54 quilos - Razoávelo seu derradeiro compromisso.Apresentou melhoras cm seuestado.

FANFA, 68 quilos — Acabade obrigar o Nada Mais a cm-pregar-se a fundo para derro-tá-io por uma paleta. Podeagora ser o ganhador.

ROBUSTO, 54 quilos _ E* ocavalo mais fiei do nosso tur-fe. Ainda agora, o placé é cer-to c a vitoria possívelOTÁRIO. 54 quilos — Nãonasceu pa_a o olicio. E' um lc-gitimo bacamarte.

URUMARAC, 58 quilos — Cor-reu pouco noutro dia. .Mas,anda bem e deve melhorar deatuação.MERMOZ, 58 quilos — In-criveis as suas cinco Ultimas

atuações. Vem mesmo dc tresúltimos lugares. Não pode. nemdeve ganhar.

BELMONTE, 58 quilos - Es-treante. Descende de Luminare Bretanha. Uoa filiação. Bemestendido. Há fé.

I 4* CARREIRA |FURACÃO, 55 quilos—Esque-sita a sua ultima atuação,quando não passou dc ultimo.Sabe e deve correr muito mais.

PARABÉNS, 55 quilos - Em18 de fevereiro obteve fael limavitoria. Mesmo aqui, deve fa-zer boa figura, pois o seu es-tado é de apuro.

JATOBÁ', 55 quilos - Es-treou há uma semana, correu-do bem. Mais cm forma, me-lhor atuação ainda terá.

D1AMANT, 55 quilos — Dis-

Prognósticos do DIÁRIO CARIOCAFarpe — Ugringo — OotôcoAnina — Matmada — AlvaráFanfa — Raia Livre — RobustoJatobá — Catavento — FlorianLufa — Farsa — PaünodiaAir Maid — Grilo — Spitfire

I 5» CARREIRA |! LUFA, 5li quilos — E' um

primor de regularidade. Naareia, deve ganhar.- TUPÀN, 52 quilos- — Apenasdiscreta a sua ultima atuação.O seu estado, porem, é bom.

TANGO, 5*2 quilos - Depoisde secundar a Lufa na areia,só ganhou de Orçamento, nagrama, há uma semana. Noterreno arenoso tem mais chan-CC

MACONS1TO, 56 quilos —Já correu melhor há uma sc-mana. Mas, ainda «não "quis"liada, yualquer dia dará o "ti-ro". Dificil é descobrir quan-do irá.

DRINA, 52 quilos — Acaba deganhar na turma Imediata e nagrania onde corre melhor. Nes-Ia companhia e na areia, é maisdificil.

FARSA, 66 quilos — Em seuultimo compromisso não con-firmou as exibições anteriores.Olho nesta I

iKXNUANO, 56 quilos — De-pois de duas vitorias, no iniciodo ano. nunca mais apareceu.Dificil ganhar.

CUSCUS. 52 quilos — Nadatem feito e nada fará.

PALINOD1A, 52 quilos —Muito falada e muito jogadahá uma semana, acabou secun-dando o Boyal Master. Náosurpreenderá agora o seu sU-cesso

BURITI, 52 quilos - Cavalobaleado, que não inspira con-fiança, lan to pode ganhar, co-mo chegar ultimo.

CAIRU', 52 quilos - A suacampanha este ano tem sidoboa. O seu estado é O melhorpossivel Chance regular.

I 6» CAKREIKA i

AIR MAID, 50 quilos — Es-treou auspiciosamente em nos-sas pistas, ganhando na turmaimediata. Mesmo aqui, deve serencarada como a mais prova-vel ganhadora. j

SPITFIRE. 58 quilos — Co- !mo baixou de luiniii, deve serencaindo .oino uma das forçasda carreira. Corre bem na areia.

PARTOUT. 48 quilos - Vaileve e c só. Nada mais o reco-menda.

MIRALUMO, 58 quilos - L-,s-treante. Descende'de Scarone cMiss Arabela, Bem acllmadoe melhor exercitado.

SIMBÓLICO, 58 quilos — Co-mo baixou de turma, deve cor-rer melhor do que há uma sc-mann.

PANDURO. 56 quilos - Feiaa sua Ultima atuação. Não cre-mos nele.

GRILO, 5(1 quilos — Correuuma enormidade há duas se-manas, obrigando o Alfiador adar tudo para derrotá-lo. Se aAir Maid falhar, cie será o ga-nhador.

.'MARAJÁ', 53 quilos — Uemsituado entre tais adversários.O placé . mesmo possível. '

PANCHO, 49 quilos - Emseu ultimo compromisso nâoconfirmou os dois anteriores.O peso pltinia é um dos Índicesda sua chance.

HELEN WII-I.S, 58 quilos —Feia a sua ultima exibição emtuinia mais forte. Aqui deverácorrer melhor.

ARMONIOSO, 56 quilos —Vem de três penúltimos lu-res, que muito pouco o reco-ínendam.

CURAÇAU. 54 quilos - Nadatem feito e nada deverá fazer.

SERÁ REVISTO O PROCESSO QUEMOTIVOU A SUSPENSÃO DE NESTOR

0 Tribunal de Penas, em sua reunião de onte m, apreciou um oficio do S. Cristóvão pedindoa abertura de um inquérito por não se confor mar com a decisão que aplicou a pena de sus-pensão de dois jogos ao profissional Nestor, penalidade essa que terminará após o jogo deamanhã. Por proposta do conselheiro Alberto Borgeth, será feita a revisão do processo, de-vendo comparecer ao tribunal o juiz e os seus auxiliares para melhor orientarem os trabalhos I

2° pnreo — 1.400 motro» —A'« 14.60 hor»»: Cri 12.000,00.

K».1—1 Matinada, J, Arnuj. ,. 86

(2 Santlna, S, Perolra .. 622 l

(8 Locutor, O. Sorra .... 68(4 Alvar*, O. Rolclinl .. ,. 4.

8 I(6 Minorlo, L. Ooolho .... 60(8 Anina, It. Silva 68

t I(" Chlatoso A. 0. Riba» . 383" paroo — 1,000 motros —

A'« 15.25 horas: Cr. 12.000,00.

Kl.(1 Rala Livre, J. O. Silva.. 88

1 I(2 Tope, O. Reichel 64(8 Fanfa, P. S!mo_s 68

(4(6

¦"•I(6(7

4 18(04'

A'»Or$

O11

(2.8

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8 I(«(7

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5'A'.Cr.

(1II

(2(314(5(617(8(Slio

(11fl"

A.Cri

Zurik, J, 'Araujo .. ..

Robusto, J. Mnrtin» ....

Otário, L. Meszaroa ....Urumarac, J. Coutinho ...Mermoz, L. Coelho .. ..Uolmontp, 8. Batista ....

pareô — 1 400 metro»18.00 hora» —

15 non oo — "BoUlng*.Puracáo, E. 0»»tlllo ....

Parabéns, J. Mal, .. ,.Jatobá, N. Pereira .. ..

Dlamant, H. HonreCatavonto, R. Freitas ...

Florian, J. Moiqulta ....8. Llpfl, A. Araujo .. .,

Htalingrailo, O. Costa ..1 parvo - I 500 motro»16 35 horns: — . , .,

16.000 oo — "n.ttlng".

5094

86

8666

6556

6655

65

Kf.Lufa, P. Simfle 559

Tuji». L. Rigoni 32Tango, A. Rosa R2Maconslto, J. O. Silva. SflUrina. II. Soare 62Fnr. ii. O. Ulloa 5(5Minuanõ. 0. Pereira . 56Ouscus, L. Coelho .... 52Pnliniitlia, S. T. Gamara 52llnriti, A. Brito 52Cniru', A. Silv8 63

onr.n — 1 gOO metro» —17.IP horas: 12.000.00 _ ".intting".

Cotações Para a Reu-nião de Hoje

Até ontem á noltinha as co-tações para os corridas de hojetinham sofrido as seguintesmodificações;

Io pareô: — Ugringo, de 35para 30.

2o pareô: — Anina — Chis-toso, de 22 para 18; Matinada,de 30 para 25.

4o pareô: — Parabéns, de35 para 25.

6o pareô: — Armonloso —Cavaçau, de 70 para 40: Sim-bólico, MaraJA e Pancho, de60 para 70.

(1 Air Mnid. R. Freitas .|2 Spitfire. J. Mesquita .

(3 Partout j; Araujo . . .(4 Mirnlumo, O. Fernandes.

|5 Simbólico. P. KimAes .,(6 Panduro, L. Rigoni . . ,(7 Orilo, O. OHAa .. .

8 !B Mn.i.iA, G. Costa .. ..(f> Pancho, O. Rciehol .. ..(lfl II. WíIIh. D. Ferreira .

4 111 Armnniono. C. Por. ir- ,(" Curaçau, K. Cardoso. .,

Rs.506848526850585348585654

MONTARIAS PKÜVAVKIB

Io paroo — 1.400 metros —A's 14.20 hora»: Crt 10.000,00.

Ks.(1 Ugringo, R. Bonito. .... 68I(2 Paranaense, J. Arnujrt .. 50(3 Cotôco, N. Mota ... .. 681(4 Brovet, .7. Mesquita .... 58(5 Farpe, A. Silva 5»

(6 Eco, N|0 50(7 Orol, 0. Roi-hc] 50•1 |8 Cnbiinsssô, O. Serra 58(" Kg/, A. 0. Ribas .. .. 68

* * *VARtAS

NAO PODEM ATUAROs jóqueis Américo Rocha,

José Portilho e Anesio Barbo.sa estão impedidos de intervirna reunião desta tarde, por seencontrarem suspensos pela Co-missão de Corridas.A HORA DA PRIMEIRA OR-

REIRAA primeira prova da sahati-

na desta tarde, no HipódromoBrasileiro ser,-, corrida ás 14,20horas.

UM FORFAITA Secretaria da Comissão de

Corridos do Jockey Club Bra-sileiro, até á hora do encerra-mento do seu expediente dcontem, havia recebido unia dc-duração dc forfait para a sa-batina desta tarde, na Gavca:a do cavalo Fco.

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Cotações Oficiais Paraa Reunião de Domingo

Para a rcuniáo de domin_oforam abertas ontem as se-guintes cotações:

Io pareô: — Rota — Frivola— Juliana, 15; Guartuba, 15:Gironda. 40; Colombina 50.

2° pareô: - Orélfo, 16; Roa-siinhn 20: Existência Visa-gem. Thelina. 50.

3o pareô: — Nutria. 17; Dá-diva, 25: Muluya. 50 ; Mapi-ta, Milamores, Ixtrla, 100.

4o pnreo: — Aymoré; 22;Golias 25: valente e Aratan-ha — Carioca. 40; Julóca, 50;

5° pareô: — Timbu, 25; Pa-redro — suva; 27; Air Force.30; Coruja. 35 Escora e Raf fel-lo. 40: Belrao; Kair. 60;Leda. 80.

6° oareo: — Farofa e Razáo,30: Alcatraz e Folia. 35; Bag-

I dad. 40, Dianteira. Fuá e Fan-fulln — Giruá. 50; Guerrl-lhriro e Fiteiro, HO; J'Atten-drai. 70; Pan. Bola Branca eNeblina. 80: D. Pedro II. La-dv Be Good, Bengoléa e Cllbes,100.

7o pareô; — Emissária, 25,;Miss Royal. 30; Arataca ¦—Flotilha. 35: Escorpion. Sibell-ta. Je Reviens. 40; Espeto eBoavista. 50; Bombardeio, 60;Mutum. 70; Alberdi. 80.

8o pareô: — Baron, 27; Chi-pss. 30- Zagal e Dominó, 335;Xingu, 50.

FLUMINENSE X AMERICA E FLAMEN-GO X MADUREIRA

Inicln-se amanha a disputado Torneio Municipal.

A primeira rodada surge comfranca» possibilidades de agra-dar, uma vez que serão levadosa efeito cinco jogos, sobres-salndo-se dois de maior mon-ta: Fluminense x America eFlamengo x Madureira.

Ambos os cotejes estão sen-do aguardados com desusadointeresse, reinando intensacuriosidade em torno da per^formance dos rubro-negros, ma-dureironses, tricolores e rubros.

De acordo com a tabela, oprograma Inaugural do certa-me da F.M.F. está assim cons-tltuido:

FLUMINENSE X AMERICAEm S. Januário.

FLAMENGO X MADUREIRANas Laranjeiras.

BOTAFOGO X CANTO DORIO - Na Gavca.

VASCO X BANGU» - Em Ma-dureira.

BONSUCESSO X S. CRISTO-VAO — Em General Severiano.

Í »»^ a) ii. —

Chegou o Passe deGerson

Cheiraram á F. M. F., on-tem. os passes de Gerson, doCruzeiro para o Botafogo;Arnlton. do Santos, para o Fia-mengo e Sarro, do Canto doRio parn o Botafogo.

¦" m —*

Gualter II e PirombáMudaram de Clube

Gualter n, do Canto do Rio •Pirombá. do Fluminense, pedi-ram transferencia, o primeiropara o Bonsucesso e o segundopara o Madureira, respectiva-mente.

EXEKUTA-SE HOJE A SELEÇÃO BRA-SILEIRA DE BASKET

*rossegu«, hoje, o treina-mento da seleção brasileira debasketball com a realização, norink do Leme, ás 20,30 horas,de mais um ensaio.

TrelnarAo sob o controletécnico de Otacilio Braga, osseguintes scratchmen:

1 Adillo — Pacheco — Celso —Plutfio — Rui — Tovar — Chi-co — Guilherme — Vinícius —Alfredo — Gustavo — Ma.scnet

Amln e Cocô.PELO TORNEIO DE AS-PIRANTES E JUVENISJogarfto hoje Olímpico x

Sampaio.A tabela dos Torneios de

Aspirantes e Juvenis fixa paraamanha, a reallzaçáo dos se-guintes Jogos:

GRAJAU' T. C. .. BOTA-FOGO F. C. (JUVENIS

E ASPIRANTES)Av. Engenheiro Richard.Afonso I.efever — arbitro.Manuel Freitas de Carvalho

fiscal.Armando Coelho — cronome-

trista.Benjamln Batista Vieira —

apontador.Abel de Figueiredo — dele-

gado.

S. CRISTÓVÃO F. R. xTIJUCA T. O. (JUVENIS)— QUADRA DO SAMPAIOA. C, A'S 19.50 HORASRua Antunes Garcia.Jairo Bombo do Amaral —

arbitro.Noli José Coutinno — fiscal.Eloio de Almeida Santos —

cronometrista.Wilk Saback — apontador.José Ribeiro — delegado.O jogo Olímpico x Sampaia

foi antecipado para hoje.Este embate a ter lugar na

quadra do Mourisco será con-troiado por Aladino Astuto eMario Luiz Nobre Filho.

Os Juizes das Prelimi-nar es de Amanhã

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Page 10: O TEMPO lano ríoc - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05173.pdf · Com o dinheiro a rodo que lhe era enviado de Berlim, por intermédio do Banco ... tabelecimentos

EDIÇÃO DE HOJE10 PAGINAS

EEBa*j_ iaDiário _#% n NÚMERO AVULSO40 Centavos

ANO XVIII RIO DE JANEIRO - SÁBADO, 28 DE ABRIL DE 1945 N. 5.173

STALIN, CHURCHILL K TRUMAN ANUNCIAM OFICIALMENTE:

JUNÇÃO NAS MARGENS DO ELBA DOSEXÉRCITOS RUSSOS E AMERICANOSA Qualquer Momento o Encontro DasForças Soviéticas Com as BritânicasPARIS. -7 (Üe Boy d Lewis,

correspondente da U.P.) — Osexércitos norte-americanos csoviéticos uniram suas forcas.iunto ás margens do rio Elba.ao sul de Berlim, numa nisto-rica junção que seccionou aAloinanhit ein tres zonas. Asvanguardas de ambos os exerci*fcos uniram suas frentes ociden-tal t; oriental na pequena cida-de de Ricsa, vizinha a Torgau.tio Elba, a 120 quilômetros aosul da capital germânica. AUnião de ambas as forças divi-diu o Reich em tres vacilanteszonas de resistência que imi-diam desde os portos do Mar dnNorte, Berlim e o reduto liava-ro. nas regiões montanhosas aosul da Alemanha e da Áustria.

Parece igualmente que houveoutra ligação das forças russascom seus aliados ocidentaisxias faldas dos montes bávarosque bordejára o reduto de Hi-tler e seu "iiiuho dc águias"de Berchtesgaden. oude as for-«as do 3.° Exercito de Patton,depois de ocupai- Regensburgo einvadir a Áustria, estabelece-ram eontaeto pelo radio comuma coluna soviética, aparente-mente a somente 50 ou 60 qui-lometros de distancia. A in-fantaria da 69.' divisão do í.°Exercito norte-americano, per-correu desde o rio Mulda, se-parado por uns 18 quilômetro»do Elba, para unir-se com o173." regimento da Guarda rus-sa uas proximidades dc Torgau,situada na - margem ocidentaldesse ultimo rio.QUARTA-FEIRA, O PRIMEIRO

ENCONTROAs patrulhas de ambas as

forças encontraram-se pela pri-meira vez junto ao rio na noi-te de quarta-feira passada, ás8,40 boras. porem « primeira li-gaçáo efetiva de forças efetuou-se á tarde de ontem, quando ainfantaria norte-americana eos guardas russos se deram asmãos dentro da cidade de Tor-Bau.

O primeiro eontaeto entrerussos e americanos efetUou-«eacidentalmente em Ricsa, quan-do uma patrulha dc vinte ho-miens do 1.° Exercito, ao nãoreceber ordens de suspender amarcha, penetrou nas linhasrussa».

Acrescenta-se que a junçãooficial foi realizada mais tardedentro de Torgau. A resistênciaalemã parece ter desmoronadopor completo na zona de liga-*;áo de ambas as forças, infor-mando-se que as estradas aooeste de Torgau estão repletasdc soldados e civis nazistas quefogem para o rio Mulda, rumoás linhas norte-americanas.DECLARAÇÕES DO MARÉ-

CHAL STALINMOSCOU, 27 (A. P.) — O

marechal Stalin fez a seguintedeclaração sobre a junção dosExércitos soviético e anglo-ame-rica nos na Alemanha:

"Em nome do governo sovlé-tico. cirijo-me a v<Ss, coman-dantes e homens do ExércitoVermelho e dos Exército*,- dosnossos aliados."Os vitoriosos Exércitos das•potências aliadas, que travam aguerra de libertação na Europa,desbarataram as forças alemãse operaram Junção em territo-rio da Alemanha."A nossa tarefa e o rioModever sáo o de completar a des-Iruição do inimigo, forcá-lo adepor armas c render-se lncon-dicionalmente.

O Exército Vermelho cumpri-rá até o fim esta tarefa e estedever para com o nosso povoe para com todos os povos aman-tes da liberdade."(CumptAnieíito ao valorosastropas dos nossos allacos queagora se encontram em terrl-torio dn Alemanha, ombro aombra com as tro«pas sovietl-cas. e que estilo resolvida*- j-cumprir o seu dover até o..im".

DE-SLARAÇAO DO PRESI-DENTE TRUMAN

WASHINGTON, 27 (A. P.>— Foi o seguinte o texto dadeclaração do presidente Tra-man sobre a junçáo dos exér-citos norte-americano e russo:

— "Os exércitos anglo-ame-ricanos. sob o comando do ge-neral Eisenhower, encontra-secom as forças soviéticos exata-mente onde pretenciam ínzè-lo'no coração da Alemanha na-zlsta."O Inimigo foi oort««to aomeio."Ainda náo é «ssta a hora da.vitoria final na Europa, mas;está bem próxima a hora pela |aual todos os povos britânicos,todo io povo norte-americanoe todo o povo soviético se es-forçaram e oraram por tantotem.oo."A união de nossas armas nocoração da Alemanha tem, parao mundo, um significado quenfto poüe ser perdido.

Significa antes de tudo. quea ultima esperança desesperadade Hitler e de sua camarilhade governo foi extinta.

Picou demonstrada por fatos,como por tanto tempo estavademonstrado em decisão, a exiVtencia Ue uma' frente comum ede uma causa comum entre aspotência aliactas nesta guerracontra s tirania e a deshuma-nidade."Nada pode dividir ou ehfra-quecer o objetivo comum denossos exércitos veteranos nosentido de prosseguirem em sua-tronca vitoriosa, até o triunfofinal aliado na Alemanha."A. Junção de nossas forças,neste momento, é um símbolo,para nós e para o mundo, deque a colaboração das nossasnacOes na causa da paz e daliberdade é uma colaboraçãoefetiva, capaz dc sobrepujar asmaiores dificuldades da mais

DUVIDA QUE MATA...

intensa e extensa campanha «iahistoria ndlltar e de Caraé-locom exito."As nações que podem pia-nejar e combater Juntas, ombroa ombro, diante de tais ol>sta-culos de distancia, de língua,e de comunicações como aque-les que venvemos, podem tam-bem viver Juntas e trabalharna obra comum «va organizaçãodo mundo para a paz.••Finalmente, esse grande tri-unfo das armas aliadas e daestratégia aliada representa uni:tributo prestado á coragem e'ft firmeza de Franklin Roosevelí Imais do que quaisquer palavraspoderiam faze-lo e isso só foi'alcançado pela persistência epela coragem cos soldados emarinheiros combatentes cie (o-das as naç«5es aliadas."Entretanto, enquanto os nos-sos Inimigos não forem final-mente subjugados na Europa eno Pacifico, nào_jdaveré havernenhum abrandamento no es-forço da frente interna, emapoio de nossos heróicos sol-dados e marinheiros, do mesmomodo por que nós toa» sabe-mos que n&o haverá nenhumoma^* nas frentes <-* ba<-«-"''Í^-mo-Sc*0 DE CHURCHILLLONDRES. 27 (A.P.) —. oprimeiro ministro Churchill feza seguinte declaração sobre oJnuçao das forças anglo-ameri-ermas:

JUSTIÇANDO OS CHEFES DO FASCISMO

MUSSOLINI, PAVOLINI E FARINACCISERÃO JULGADOS PELO POVO

0 EX-"DUCE" E SUA ESPOSA TENTARAMREFUGIAR-SE NA SUÍÇA — GRAZZIANI REN-

DEU-SE AOS GUERRILHEIROSLONDRES, 27 (U. P.) — A emissora de Roma anunciou

que Mussolini. Pavollni e Farlnaccl serão Julgados por umncorte popular. 'N v

GRAZZIANI RENDEU-SE AOS GUERRILHEIROSPARIS, 27 (U. P.) — A emissora de Roma anunciou que

o marechal Grazziani, comandante do exercito fascista orga-nizado por Mussolini, se rendeu aos guerrilheiros. Tambemdepuseram armas Inúmeros comandantes alemães.

M«,, ¦-.¦iilini ! >.'.' a tua Hoii-ur-i

Atravessando o Elba Num Barco a Remo^mmmmmammmmmmmmmmmMmmmmmmmammmmammmmmmm^m^aamammmmmmmmmmmmmmimmt^mammammmmammmmmmr*

Kurt Dittmar Rendeu-se ao9a° Exército Americano0 EX-COMENTARISTA MILITAR ALEMÃO DE-CLAROU AOS QUE 0 PRENDERAM QUE GOE-

RING JÁ TERIA SIDO EXECUTADOCOM O D" EXERCITO AME-

RICANO NA ALEMANHA. 25(Retardado) — (De KennethDixon, da "Associated Press")— O tenente general Kurt Ditt-mar, o primeiro entre os gran-des cronistas militares alemães,se rentieu ao 9o Exercito ame-ricano em Magdeburgo.

Atravessando o Elba, numbarco a remo, sob bandeirabranca, o conhecido analistado radio de Berlim, declarouque a guerra terminara dentrode alguns dias e que Hitlermorrerá em Berlim.

Kurt Dittmar disse que omarechal do Reich HermannGoering provavelmente já foi«xecutado e que a Alemanhaperdeu a guerra desde o dia20 de julho, de 1944, o

' dia

cm que falhou o atentado con-tra a vida de Hitler.HITLER NAO QUER ABAN-

DONAR BERLIMCOM O NONO EXERCITO

NORTE-AMERICANO, 27 (U.P.) — O comentador militar,alemão, Kurt Dittmar, queCo) iprtsionadc pelos soldados'norte-americanos em Madge-lour£fO, Informou que Hitler

continua em Berlim e que senega a abandonar a capitalnazista.

A GUERRA TERMINARA'DENTRO DE POUCOS

DIASLONDRES, 27 (De William

Higginbotham, da "U. P.") —O tenente general Kurt Dltt-mar, ex-comentarista militarda emissora de Berlim, que seentregou aos norte-americanosem Magdeburgo, expressou quea guerra terminará dentro depoucos dias. e que os generaisalemães pedirão a paz une-diatamente.DITTMAR DEVE SER USA-DO COMO LOCUTOR PE-

LOS ALIADOSLONDRES 27 (U. P.) — O"News Chronlcle*' declarou serimperioso que os aliados tra-

gam o general Dittmar a ummicrofone aliado afim do mes-nio descrever ao povo alemãoo_ podei-lo das forças das Na-ções Unidas, afim de acelerai acapitulação dos alemães.

O mesmo Jornal salienta qu*Dittmar pode se*, consideradocomo uma nova arma que atalados devem voltai -'or-hf pInimigo.

NO CAMPO DE CONCENTRAÇÃO DE BUCHENWALDE

CENTENAS DE VITIMAS ERAMQUEIMADAS VIVAS DIARIAMENTE

NÃO TÊM PRECEDENTES NA HÍS TORIA OS ATOS DE SELVAGERIAPRATICADOS PELOS NAZISTAS

i_ONDRES, 27 (A. P.) — Adelegação parlamentar brita-nica que inspecionou o campode concentração de Bucl*)*'i.-walde e outros declarou queos mesmos representam "o ni-vel mais zaixo de degradaçãoa que até agora Já desceu ahumanidade". Os parlamenta-res britânicos; visitaram essescampos de concentração porsugestão do general Eisenho-wer afim de "verificarem pes-soalmente" as atrocidades na-zistas. Esses parlamentarescontaram historias dc esque-lotos semi-nus, caminhandocom dificuldades como se e-tivessem pernas de pau, masainda capazes de reunir forçassuficientes para um sorriso, deoperações rcalizalas sem anos-tesico. de centenas de vitimaslevadas diariamente ao cre-matorio para serem queima-das vivas, de outros que tedeixavam examinar de olhosseml-cerrados como se esll-vêssem em estado de coma,aguardando apenas a morte

Com a libertftção do campode Buchenwalde pelos ameri-canos, diz o relatório, a me-dia de óbitos caiu rapidamen-te de cem para 35 diariamente,embora não se espere quegrande numero de pacientessobrevivam e muitos outrosficarão inutilizados para oresto da vida.

A delegação afirmou que" énossa opinião unanime e pon-derada á base das provas co-lhidas. que a adoção de umanolitica de fome deliberada ebrutalidade deshumana, comoos nazistas fizeram em Bu-chenwalde. durante longo tem-po, assinala o ponto mnisbaixo de degradação a quedesceu até agora a humartldade".PRISIONEIROS INFECCIONA-

DOS COM O BACILO DETIFO

Falaram-nos de experien-cias cientificas como a de in-fecc.jnad prisioneiros com obacilo de tifo afim de obtersoro prlos médicos nazistas,mas não obtlvemou nenhumaprova direta e indiscutível &esse respeito. Vimos um laboratorio com grande num«2TOde vaEos de vidro contendo es-peclhres de* «r-íâo*- humanosem conserva. Paredes decora-das com mascaras rios pri sioneiros mais destacados. ai-guhs dos quais com traços- * denotave! n-ibreza e refinamen-to" — afirma o relator do*-parlamentares.A mesma delegação afirmaque o relator que lhe foi apre-entarie nulos representante*dr Comitê anti-Far'ci«-ta rje-*Vir(. ciue até 1 de abril o t1*imer-- :ot«il je morto» ou asta;-

sinados em Buchen*yalde erade 51.572. dos quais pelo me-nos 17.000 desde 1 de Janeiro.A capacidade máxima do cam-po era de 120.000 prisioneiros.DECLARAÇÕES DE LORD

WRIGHT NA CÂMARA DOSCOMUNS

LONDRES. 27 (U. P.) — Nasdeclarações faltas á Câmarados Comuns. Lord Wright sin-tetizou os horrores do campode concentração' nazista deBuchenwald como "o maisbaixo ponto de degredação atéhoie descido p<-'la humanida-de".

O relatório contendo essasdeclarações passou a consti-tuir "documento do governobritânico" para o Livro Bran-co e nele estão registradasas conclusões a que chegou adelegação dc membros do Par-lamento Inglês que visitou o

referido campo de concentra*-ção. ,

A missão da delegação eraverificar o que de verdade ha-via nos rumores de terríveisassasslnios em mas*ia, e do es-calpelamento. esterilização,cremação e desnutrição de vl-timas. bem como do uso deli-berado de seres humanos paraexperiências de drogas medi-clnais. Foi constatada a vera-cidade desses rumores, conclueo referido relatório, assinadopor 8 membros da Câmara dosComuns e dois da Câmara dosLords.50.000 PESSOAS VITIMADAS

EM BUCHENWaldNada menos de 50.000 pes-

soas foram vitimadas no cam-po de Buchenwald. desde seuestabelecimento em 1933. se-gundo as informações agoraobtidas rie fontes autenticas.

Na sua viagem de regresso.

MUSSOLINI TENTOU REFU-GIAR-SE NA SUICA «

LONDRES. 27 (A. P.) — Oradio suiço anuncia que «Musso-li ni, slla esposa e "mais oitoaltos funcionários italianos"tentaram refugiar-se na Suiça,mas não li veram permissão deentrar no país.

O radio suiço diz que o ex-Duce e sua comitiva chegaramá fronteira num comboio dcoito automóveis, ás'3.45 da mu-nhã de ontem:"No primeiro carro vinhamMussolini e sua esposa, donailachelc. No segundo carro, es-lava a esposa dc um ministrofascista e uma criança. Vinhammais oito funcionários italia-nos cujos nomes não so co-nhecem. Depois de discussãocom o oficial da guarda dafronteira suiça. foram informa-dos de que se lhes recusava cn-trada na Suiça. O comboio emseguida desapareceu na direçãoda Itália."

O radio suiço acrescenta quenão há confirmação para a no-ticia de que o cx-Duce, subse-quentemente, foi preso ua Ita-lia.MUSSOLINI. PAVOLINI E FA-RINACC1 DETIDOS EM COMO

LONDRES. 27 (U.P.) - ARadio Livre Nacional, de Mi-lão, em transmissão captadapela BBC, informou qUe Musso-Uni. Pavollni e Farinarei foramdetidos por guardas da frontei-ra. na região de Como. Não foipossível obter confirmação ime-diata desta noticia.

Pavolini foi ministro da Pro-paganda e Farinacci secretariodo Partido . Fnscista.

As informações são contradi-torias e outros despachos indi-

caiu que o ex-Ducc e Fariuassiestiveram refugiados no mos-teiro de Como, depois de fugirde Milão. Sabe-se qUe Mussoli-ni está acompanhado de seu fi-lho Vittorio e de setf^ sobrinhoVitto. Todos estiveram em Por-lezza, ao norte de Como. du-rante algum tempo.

A radio suissa, por sUa vez,Informou que as autoridadeshelvcticas recusaram dar asilo ãesposa de Mussolini que estavaacompanhada de um filho.

ò FILHO DO EX-"DUCE'*

TROCOU O NOME

NOVA YORK, 27 (AssociatedPress) — O Serviço de In*formações de Guerra auuuciaque o jornal suiço "La Gazeltede Lausanne" noticiou que Vil-torio Mussolini, filho do ex-Duce. tentou atravessar a fron-teira suiça com um passaporteespanhol, com o nome de DonCarlos de Castillo.

Essa teutativa verificou-se emPonte Trcsa.

Outra informação, atribuída1 "Tribune de Généve". diz quevários membros da familia dtMussolini tentaram fugir parao Exterior.

Mais Uma Decisão daJustiça do TrabalhoA respeito da reclamação d»

um grupo de operários da Fa-brica Nacional de .Vagões, te-mos a esclarecer que a açãocorrera na 3* Junta de Con-clliações.

os membros da comissão vi-sltaram o Q. G. do generalEisenhower, e com este tro-caram impressões, após o queLord Wright expressou seusagradecimentos pela efici-ente maneira por que asautoridades militares organizaram o programa da inspeção.

Entre os excerptos do docu-mento ora fazendo parte doLivro Branco destacam-se osseglntes: "As paredes do la-

boratorio e de outras salas dodepartamento médico estavamdecoradas com mascaras mor-tuáirias de pessoa*», segundo

fomos' informados, considera-das prisioneiros preferidos —muitos das quais apresenta*-vam feições de notável nobre-za e refinamento" e "Fomosinformados seguramente deque a politica de extermina-cão de judeus há multo ti-nha superado á dt estertlirzação dos mesmos".

PERDIDA A ULTIMA BASE NAVAL ALEMÃ NO MEDITERRÂNEO

GENO VA LIBER TADACONTINUA A INVESTIDA CONTRA AS CIDAD ES DE TURIM E MILÃO — OS NORTE-AMERI-CANOS CHEGARAM ÁS LADEIRAS DOS ALPE S - PROSSEGUE A LIBERTAÇÃO DO NORTE

DA ITÁLIA PELOS PATRIOTASROMA, 27 (De Aldo Forte,correspondente da U. P.) —As tropas do 5.° Exercito en-traram hoje cm Gênova, uiti-ma base naval alemã no «Medi-terranea a qual ja havia sidoquase totalmente ocupada pelosguerrilheiros italianos. Ao mes-mo tempo, outras tropas alia-das do õ." Exercito estão' in-vestindo contra as cidades de'

ta denominada Veneziana ouAdige, situada ao uorte do re-ferido rio, que vai de Cavarzereaté Monselice e Montebclo.

O Adige constitue uma barrei-ra importante, pois em algunslugares tem grandes barrancose correntes eaudalosas. No en-tanto, nada parece se opor ao

Turim e Milão, onde os pátrio- I acelerado avanço de ambos ostas italianos já se levantaramem armas contra a dominaçãonazista.

Com oa avanços realizadoshoje, os norte-americanos che-garam às ladeiras dos Alpes ea 150 quilômetros da fronteiraaustríaca.

O 5.° Exercito ocupou aindaLeguano e Cerea e consolidousuas posições a noroeste deMantua. Em alguns pontos osaliados encontraram alguma re-sistencia por parte do inimigo,porem, em geral, a oposição «áfraca.

Outros elementos chegaram a1'ivlzzano, importante póvoaçãpsituada na estrada numero 630 5." E 8.- EXÉRCITOS CRU-

ZARAM O RIO ADIGEOs 5,c e 8.' Exercito? aliados

cruzaram o rio Adige em mui-to? pontos e breve estarão emfronte i linha defensiva nazis-

exércitos, os quais auxiliadospelos guerrilheiros italianosque lutam na retaguarda ale-niã, vão arrasando á sua passa-gem as ultimas posições defen-sivas nazistas.

PROSSEGUE Â LIBERTA-

ÇAO DO NORTE DA

ITÁLIA

ROMA, 27 (De Herbert King.correspondente da "U. P. "i —Prossegue a libertação do norteda Itália pelas forças pátrio-ticas italianas. enquanto osexércitos aliados se aproximamrapidamente da região indus-trial Italiana.

A população de Milão recebeuas forças de patriotas comgrande entusiasmo, reinandocompleta ordem na cidade.

Em Gênova, onde chegaramas tropas aliadas, segundoanunciou a radio dos patriotas.1.500 alemães foram aprisiona-dos com todo equipamento.

A radio de Milão anuncioutambem que as tropas aliadasestão ás portas de Bréscia eque Stradella foi libertada estamanhã.

As informações procedentesde Çhiasso indicam que os na-zistas entregaram o posto adua-neiro em Ponte Chlasso aos pa-triotas italianos e mais de 40oficiais nazistas cruzaram afronteira suiça para serem in-ternados.

GENERAL CADORNE, OCHEFE DOS PATRIOTASAs estações de radio do nor-

te da Itália anunciaram que asatividades dos patriotas estãosendo dirigida? pelo generalCadorne. do seu Q. G. em Mi-lão.

A revolta iniciada pelos pa-triotas nos Apeninos estendeu-se do sul da Lombardia até afronteira suiça. que abrangeuma zona de mais de 12 000quilômetros quadrados.

Outras Iniormaçoes nfto con-firmadas dizem que Irrompeu

um movimento em Turim e quese está lutando tambem emaPrma.

Os guerrilheiros ocuparam aslocalidades de Monza, Como,Torriglia. Oltone, Ovada e Ra-naro. ,

A repercussão politica devidoaos acontecimentos do norte daItália se destaca com a decla-ração do Comitê Executivo doPartido Comimista reafirmandosua decisão de renunciar oscargos que ocupa no governo,assim que fòr oficialmenteanunciada a libertação de Mi-lão.

RENUNCIARA' O ATUALGOVERNO ITALIANO

O atual governo italiano pro-meteu renunciar logo que severificar a libertação total daItália, afim de ser nomeado umgoverno mais representativo:porém os comunistas desejamacelerar a realização do mes-mo.

Os circulos políticos censide-ram que a formação dc no-vo governo Italiano depois dalibertação total do pais serámais esquerdista e os comunls-tas não desejam permanecer aeladr do." cri$tãos-o-;mocratas e

| liberais os -juals «-ãe lonsidera-[--dos pelos esquerdistas comoi conservadores « mon&rquistas.