PARAOS BANHISTAS

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NECESSIDADE DESOLUÇÕES LÓGICAS

PAGINA 3

CONTINUAÇÃO DOSCONTROLES DE GUERRA

PAGINA 5

Edição de Hoje:12 PAGINAS

50 Centavos 1 Diário Carioca í__/ Fundador: J. tt. DE MACEDO S-.AllI_.t_. ^

EM GREVEA E.N.B.A*

PAGINA 12

QUINTA-FEIRA20 DE MARÇO

19 47

, ANO XX RIO DE JANEIRO Diretor: HORACIO DE CARVALHO JÚNIORi

FKAÇA X1RADENTES N. 77 N.° 6.744

A MÃODE FERRO

J. E. DE MACEDO SOARESDevemos convir que mesmo um su-

jeito muilo mais sensato e inteligente doque o sr. Ademar de Barros dificilmenteguardaria o seu equilíbrio e serenidadepara bem apreciar o procedimento firma,corajoso e correto que, por força das res.ponsabilidades morais do governo, o in-ferven.or José Carlos de Macedo Soaresteve em relação ao seu faltoso anteces.

sor e, por um estranho desvio das urnas eleitorais, seuimpudente sucessor.

O inquérito policial-adminístratívo sobre os pecula-6>s atribuídos a Ademar na sua escandalosa passagempela Interventoria de São Paulo no regime ditatorial,logo que chegou às mãos do último interventor feve oseguimenío que os leitores conhecem. A obstrução doministro da Justiça, atendendo às súplicas de Ademar.no esforço improfícuo de o aliciar para a candidatura dofinado Gabriel Monteiro ao governo paulista — não con-segu; i nenhum êxito, porque o sr. Benedito Costa Netofoi Jogo notificado da existência nos Campos Eliseos devma réplica autenticada em fotocópias de toda a do-cumenfação dos crimes de Ademar. Por mais que o sr.Benedito engavetasse os papeis, não os poderia sumir,nem o sumfço poderia ser. portanto, base das indecentesnegociações eleitorais do leviano ministro da Justiça.

Atinai, inteirado das vergonhosas e interesseirascomplacências do sr. Costa Neto, o sr. presidente da Re.pública ordenou a volta do processo às autoridades pau.listas, que lhe deram curso legal imediatamente, proce.dendo às derradeiras diligências até que, recebido o pa-recer do procurador judicial na véspera da transmissãodo mando, ainda assim o sr. José Carlos de MacedoSoares, no úJfimo dia de seu governo, o remeteu, comode direito, com os respectivos autos do inquérito, à apre-c.ação do Tribuna] de Contas.

A diligência, a severidade, a consciência dos deve-les morais da magistratura política, que o sr. José Carlosde Macedo Soares revelou mais uma vez na estrutura deseu caráter — salvaram a honra e a dignidade do povopaulista. Intrigas, vilanias, corrupção, defecções — en-tregaram o governo de São Paulo a um pecuJaiário pre-so nas malhas de um processo oficiai. Trinta e cinco emcem eieiiores paulistas, por uma estúpida erronia da iei,improvisaram um governo minoritário com a agravantedo concurso ilegal e imoral da aliança comunista. Taiimprovisação valeu-se da estupefação dos órgãos do Go.vêrno Federal e da Justiça Eleitoral. Todos viram tasci-nados o desenrolar do crime. A inação gerou, nos maisdébeis, o apetite de lucros e vantagens logo traduzidosem ignominiosas deserções e adesões. Somente o infer-ventor federal velava firmemente no seu posto, dando asúltimas demãos na dupla e terrível documentação dos

peculatos de Ademar e da sedição comunista, em mar-cha para a usurpação de todo poder no país.

• • •

JVão há, pois, nada mais compreensível, num homemde baixo estofo moral como Ademar, nada mais com-

preensivei do que sua atitude desabrida e caluniosa, vi-tuperando o grande paulista que o domou, que Jhe me.teu o freio, lhe aplicou o lombilho com rabicho e peitorale lhe apertou as cinchas.

Já no próprio ato da posse, Ademar mostrou que não

tinha tempera para agüentar as trinta palavras em bra.

sa com que o sr. José Carlos de Macedo Soares o marca,

va, justo, na hora de reentrar na Iiça. Agora, instalado,

Ademar extravasa em mentiras infames, que os secreta,

rios da última Interventoria vão desmentir categórica-

mente. Eis aí, como se inicia a luta pela redenção de São

Paulo e pela sagrada preservação do Brasil da lepra do

comunismo eslavo. Mais dia, menos dia, as forças do es-

pírito, os instintos profundos, os reflexos da consciênciada nacionalidade — despertarão da estranha letargiaem que mergulharam. Então, os falsos preconceitos dademocracia dos idiotas voarão pelos ares. Os brasileirosretomarão posse de si-mesmos defendendo e assegurem-do os seus direitos num regime verdadeiramente demo.erótico, isto é, livre.

3

«SÃO PAULO'99Companhia Naciorifl dc S-^ü-ts ^- Vida

__ucui->a_ nu itio de Janeiro — AV. RIO BRANCO. ll_-bDIRETORES

Dr. José .Maria .YhitakrrDr. Erasmo Teixeira de Absuh-Pç-íoDr. J. C. de I_l___edo Soares

__£SE£S£W«>-K-K_HMBa_B-MB9__BSSSSS

GRANDE VIBRAÇÃO POPULARNA POSSE DO GOV. MINEIROMEDALHA DEGUERRA PARA

O BRIGADEIROAgraciadas Outras Au-toridades — Tambem

Jornalistasi

O governo agraciou com a"Medalha de Guerra", por te-rerri cooperado no esforço aeguerra do Brasil, numerosasautoridades civis e militares,bem assim Jornalista» .

Entre os agraciados, figuramos brigadeiros Eduardo Gome»e Amilcar Pederneiras, da For.ca Aérea Brasileira; almlran-te Azevedo Mllnnez. da Araiad-Nacional; brigadeiro HiginoBarata, general José de Mas- ^carenhas e capitão Augusto Ca.slmlro Ferreira Gomes, doExercito de Portugal; generalJames Hess Walker e capitaiLouis C. Nagel, do Exercito dosEE. UU. da America do Nor-te: tenente-coronel dr. Jorgede Tolodo Dodsworth, do Corpode Saúde do Exercito; e Jorna.listas Mario Nunes, FaustoGuimarães de Almeida e Lopode Carvalho Coelho.

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tr^W""^!'* ____r>______Ã________r/ ,=T___I--_R-^-k V^J

DECRETADAA LEI MARCIAL

NA ÍNDIA(Texto »__ 11.' pag.)

Brig. Eduardo Gomes

O GovernoQuer ReduzirPreços Básicos

E Não Permitirá aElevação de Fretes e

PassagensEsteve, ontem, em longa

conferência com o presidenteEurlco Dutra, no Palácio'doCatete, o coronel Mario Go-mes, presidente tia ComissãoCentral de Preços.

Ao deívnr o palncio presi-(Conclui na 11.» pig..

MOTIM EM MANAUS CONTRAA ANULAÇÃO DAS ELEIÇÕES20 MIL PESSOAS OUVEM 15 ORADORESPROTESTANDO — ENTERRO DO CÂNDIDA-

TO A SENADOR PELO P. S. D.ü____________s»_. *^->_— J

tem, o prof. Mouráo Vieira Fl-lho declarou que os acontecl.mentos se orglnaram do conhe-cimento da anulação das èlci-ções na 1.* zona, pelo T. 3.,E.., por se terem realizado e*ncondições idênticas &s que n*verificaram nas eleições de 2de dezembro de 1945 com o JuizSaddock Pereira, tendo sido e...tas julgadas perfeitamente nor-mais. dando vantagem ao _-*S. D..

DETALHES

Aconteceu que o Juiz JoioMachado, que presidiu és apu-

Gen. Dutra

Noticias de Manaus anuncia._ique a decisão do Tribunal Su-perior Eleitoral anulando aseleições da 1.* Zona amazonen-se provocaram verdadeiro mo.tlm popular, tendo-se realizadoontem um comido ao qual com-pareceram cerca de 20 mil pes.soas, falando mais de 15 orado-res. Healizou.se o comicio naPraça dos Remc.ios, tendo opovo, antes, percorrido em pas.seata varias ruas centrais. Anoite deveria ser levado a efel-to o enterro simbólico do sr.Leopoldo Cunha Melo, canni-dato derrotado á senatoria pe.Ia Aliança dos partidos Tra_balhista Nacional e Social De-r/iocratlro.

CONPirtMADA A NOTICIABuscando confirmar a no.ici:.

luvimo, o prof. Mourão VieiraFilho, irfnàò Jo t,r. AütòVilnMourão Vieira, deputado federal eleito pelo Amazona* a 19-le Janeiro ultimo.

Confirmando a noticl"-, d_que tivera conhecimento, po.comunicação telefônica, ás 91 mH fr°*re -á* _gejja__te

<?>(Conclui no 11.» pág.)

Discurso ePosse do Gov.Milton Campos

As Solenidades e asOutras Orações

BELO HORIZONTE, 19 (->«Enviado Especial — Pelo Tele-fone) — Com extraordináriasolenidade e demonstrações deregozijo popular, foi empossa-do, hoje, o governador M-'-@ton Campos, eleito pelo suíra. Tgio de 19 de janeiro.

As festividades pelo entusias-mo com que transcorreram,apesar do mau tempo reinanieem Belo Horizonte, alcançaramgrande brilho.

OS FESTEJOSFoi o seguinte 0 programa dos

lestejos comemorativos da pos-se do governador Milton Cam-pos:

A's 4 horas e meia da ma-drugadu, houve alvoruda e sal.

! va de 21 tiros em todos o_| bairros da cidade.

A's 9 horas, foi celebradamissa na igreja de São José.

A's 16 horas, perante a As-sembléia Constituinte, o gover-ni-tlor Milton Campos prestou ocompromisso de lei.

A' entrada do prédio, s.excia. foi alvo de rápida no-menagem, na qual foi-lhe ole.recida uma caneta-tlnteiro dcouro, para que assinasse o •-•"-n_o de pos-e-

GRANDE VIBRAÇÃOPOPULAR

O antigo edifício da Assem-bii.a fc-studual ach.iva.se repie-to, tendo sido interrompido otransito, nas ruas pruxunas.Deixando a Assembléia, no novoGovernador de Minas d-iigiU-scpara o Palácio da Liberdudc.seguindo-se um numeroso cor-tejo de automóveis e gr-naemassa popular, que empurrou ocarro oficial que conduzia onovo governador, até á sede dogoverno.

No suguã0 do Palácio, o Bo-vernador Milton Campos loi ir.cebido por uma comissão de ae-nhoras e senhorinhas que metiatiraram flore».

O DISCURSO DO GO-VERNADOR

Na cerimonia da transmissãodo cargo, o governador con»-Utucional de Minas pronunciouo seguiute discurso:

— "Sr. Interventor federal.Bem pode avaliar v. excia. aprofunda emoçáo com que reco-Do o governo de Minas Ge-rais, que vem ás .minhas mãospor determinação Inequívoca dopovo mineiro.

Ninguém que tenha a consci.

(Conclui na 11.» pàg.;

Sr. Milton Campos

REJEITADO0 PEDIDODA RÚSSIA

MüüCUU, 19 (De R. H. Sba-ckford, correspondente da "U.

p.") — o secretario de Estadonorte-americano, general Mar.shall, rejeitou o pedido da Rus-sia para que fosse desenvolvi-da a industria alemã de moldea produzir artigos destinados aopagamento de reparações e ad-vertiu que, se fôr tomada essamedida, repetir.se-á o mesmoerro fatal cometido após a pri-meira guerra mundial.

Apesar dessa declaração. Mar_shall e Molotov expressaram aconvicção de que as dlvergen-cias entre os Quatro Grandes arespeito da Alemanha podem sersolucionadas, a despeito da pro-funda disparidade de critériosacerca das reparações.

Contudo, essa esperança de(Conclui na ll.-^p-e .

COMPOSIÇÃODO GOVERNO

DE MINAS0 Secretariado e oi

Cargos AuxiliamB. HORIZONTE, 19 (Asa-

press. — Estão definitivamenteassentados os seguintes nom. spara o secretariado mineiro:Interior, Pedro Aleixo; Agrlcul-

<S>tura, Américo René Gianetti.Finanças, J. Magalhães Pinto:Chefe de Policia, J. C. CamposCristo.

Ainda sem confirmação, es.t&o indicados para as demaispastas: Educação, Mario Brant;Viação, J. Rodrigues Seabra:Prefeito de B. Horizonte, JoàoFranzen de Lima; ImprensaOficial, Vlniciu- Neyer; Depar.tamento Estadual de Saúde.Mario Mendes Campos.

Fala.se na permanência io'coronel José Vargas da Silva, nocomando geral da Força Poli-ciai, sendo desconhecidos, aln-da, nomes para a direção daRede Mineira de Viação e Ad.vogado Geral do Estado.

Pará chefes de Gabinete es-tão indicados os seguintes no-mes: do governador, Edgar Go.doi Matta Machado; SecretarioDartioular. Abílio Machado FUlho; Oficial de Gabinete, Car-los Horta Pereira; Chefe doGabinete do Secretario do In.terior, Geraldo Teixeira daCosta; Finanças, Vivaldi Ven-ceslau Moreira; Agricultura.José Cabral.

O Governo Considera Exageradosos Pedidos de Aumento de SalárioESTABELECE 0 MINISTRO DO TRABALHO— NÃO VISAM PROTEGER 0 TRABALHA-

DOR, MAS CRIAR UM CIRCULO VICIOSOO sr. Dorval Lacerda, subs-

tituto do procurador geraldo Trabalho, endereçou aoministro Morvan de Figuei-redo um oficio no qual estu-da a situação do MinistérioPublico da União junto aoMinistério do Trabalho, emvista da elevação da Justiçado Trabalho a órgão do Po-der Judiciário.

Depois de estudar o assun-to, declara que o MinistérioPublico quer saber quais asnormas a seguir para melhorexecução de seu mandato.

Declara que vários dissídioscoletivos sobre aumentos desalários transitam pelas pro-

A FORTALEZA DE BAÍA NEGRAADERIU AOS REVOLUCIONÁRIOS

Dec-arado Estado de Guerra no Paraguai —Morinigò Autorizado a Recrutar Homens

curadorias regionais e pelaProcuradoria Geral, pelo Queseria útil uma orientação doGoverno da Republica empe-nhado no bem estar social,

Cel. Franco, um dos che-feu "febristas" e revo-

POSADAS, Argentina. iatUP) — O comando .lat. fo.ya_.revolucionárias paraguaias dis-tribuiu um comunicado anunciando que a fortaleza pi_vn>Baia Negra aderiu liiconolcio-nalmento aos revoluciovarlocom todo o arsenal, navios etropaa.

Acrescenta ò comunkad.. quea aviação tambem aderiu de-fi.ütivamente ao movimento.

A emissor^ dos revoluciona'río3, "Voa da Vitoria", anunciou que reini_.ic\_ sua_> transmissões na onda de 10 m-.tro.o 735 quilociclos. A. re.-_.ei.tounua amanhã, em hota a _eifixada, o coronel Ramas — enefe da guamlçf-o do Chaco -dará as ultimas instiuçóes acs£ruDo_j de resistência civis pa

ra marcharem sobre Asnnçào.Os comandantes revoluciona-rios informam que 10 c_'a -5de agosto será inaugurada *Assembléia Constituinte, acre-centando que "breve tmpore-mos a* nossas condições * dutaiura na própria Assunção.

Baia Negra está situada sobre o rio Paraguai, ao udrteda republica e na fro»t«ir__ com1 Brasil. ,O PRESIDENTE MORINIGÒ

DESMENTEASSUNÇÃO, 19 (U. P ) -

O presidente Higino Morinigòdesmentiu ofic_almen'<. a aòti-cia de que as autoridades lo-cais haviam ordenado a eva-cuação da população cl.il deAssunção. Acre_cemou.-,,qi.e a

.(JJoüdtgl cg, U(» gig.J i.

mm A

1 w, \de Fi-Sr Morvan Dias

gueiredoa fim de que o Ministério Pu-blico possa transmiti-la emseus pureceres. á Justiça jun-to á qual serve.

O DESPACHO DO MINIS-TRO DO TRABALHO

Despachando o oficio dosr. Dorval Lacerda, o minis-tro do Trabalho teceu lotrrasconsiderações a respeito. Co-meçou dizendo que o aumen-to de salários é rle comneten-cia da Justiça do Trnbalho,afirmando, em seguida, oue.efetivi-mente, tem hevldouma eievo^o continuada docusto de vida.

Acha. entretanto, mie ospedidos de aumentos são pxn-Rer.ndos. visando nãn prot.e-ger o trabalhador e sim cr'arum circulo vicioso com o In-

£Conçl-l n; 11,' pi*.)

__

IE

d

Rio c!e Janeiro, Quinta-feira, 20 de Março de 1947 DIÁRIO CARIOCA

I

DA BANCADAde iMPRENs/Sòim, Fábulas, Cirurgiali elo cronista ¦)» ri.-mientar do DIAKIO CAUlOCAl '"

Estreou na presidência o sr. Samuel Du-arte. Com alguma hesitação, como era naturale um discurso que agradou. Houve certa coníu-são ao serem encerrados os trabalhos por faltade numero, pois houve ainda quem talasse pelaordem, (mas que ordemt depois de encerrada asessão?)

Aliás, pretendia-se eleger apenas o vice-presidente, embora o Regimento contenha dis-positivo expresso que determino a eleição de todo

o resto da Mesa, no dia imediato ao da eleiçãodo presidente. E' certo que o Regimento se re-fere ao inicio de legislatura nova. Nos outrosanos só há razão para eleger no mesmo dil a

Prestes. E' que a maior bancada, na Constl-tiiinte estadual foi feita pelo sr. Ismar Góls.Um grande conhecedor da politica alagoana ex-plicâva, porém, que essa questão nfto existe. Ogrupo considerado do sr. Ismar, na realidade éappnas do? Góis, indeterrrrinadamente. Do Gólsque estiver no governo dc Alagóis, ou A Ia Góisou ainda Allnh Góis, como se está dl7cndn, se-gundo Informação ouvida ao próprio sr. Sil-vestro Pcrlcles, em conversa, â porta do eleva-dor.

COMPRIMENTO DO MANDATO

Mera toda e não para consumir dias sucessivos I O sr. Vitorino Freire, depois da sessãoem eleições parceladas, cargo a cargo. | conversava com os srs.- Otávio Mangabeira, Ju-

INSONIAS ' ! n,ci Magalhães, Rui Santos e Aliomar Baleeiro.Mais melancólico ainda, ante a volta no I Alguém falou no sr. Clodomiro Cardoso, e o sr

plenário o sr. Honorio Monteiro, mal licpstu-

ãmrV^UÊÊW.''"mffci-'LmÊWf''

mado pelo exercício da Presidência, nãn podedeixar de falar. O sr. Honorio Monteiro era,como presidente, um dos oradores mais freqttcn-tes da Camara/Todas as questões de ordem —e eram muitas — davam lugar a um "jpcoch"

presidencial, por vezes alentado. A acra vai fl-car com saudades. Já está. O que prova que

talvez não tivesse rasSo o Sr.ipí^áSE^Bk Bias Portes quando dizia, an-

r *«*^w te-ontem, ao sr. Armando' >ví"' Fontes que o sr. Samuel Du-

arte perderia o sono, quandose lembrasse do que teria deenfrentar as questões de or-dem, os debates acalorados aexigirem timpános, os orado-res recalcitrantes que pedem2 minutos. para concluir e sealongam por meia hora, asintervenções do sr. BarretoPinto. Talvez o sr. SamuelDuarte tenha dormido atémuito bem. Quem sabe se

melhor do que o sr. Honorio Monteiro e, ain-da do que o sr. Souza Costa e o próprio sr.Biás Fortes? Neste mundo há gosto para tudo.

O BOM, O INGÊNUO LA FONTAINEO sr. Silvestre Pericies, governador elel-

to das Alagoas, saía, sobraçando três livros. Osr. Eloi Rocha, quc, como bom professor, nâopode ver livros soní querer examiná-los, per-guntou-lhe quais eram.

— "La Fontaine, Fábulas, na tradução doBarão de Paranapiácaba", respondeu ao se-

cretario gaúcho o governadornordestino. "E GuimarãesPassos. O La Fontaine há deser muito útil ao meu gover-no. Posso precisar dessa bl-charada".

A propósito, recorde-se quehavia duvidas sobre a posiçãoda maioria da Assembléia"frente" ao governo do sr.Silvestre Pcrlcles, como diriau m disciplinado partidáriodo sr. senador Carlos

i Vitorino declarou que pedirá a palavra diária-j mente, no Senado, para indagar da Mesa se já

terá sírio recebida a anunciada renuncia rio sf.Clodomir.

— Não é rju» o assunto me preocupa, «uri»,roce ao sr. Mangabeira. E' que eu sou um man-

j data rio do povo do meu Estado. Lá é que quc-rem saber...

CONTRA A CIRURGIA

O sr. Otr-.vlo Mangabeira, comei se sp.h»foi acometido, recenteirmite, de uma crise iiíapendicite, tendo examinado a hipótese de sub-meter-se a uma intervenção cirúrgica. Essa no-ticla espalhou-se por todo o país. O sr. PauloSarazat-o recebeu por telegrama, um pedido ris

demover o governador da B.-uadaquele propósito. Aliás, ahipótese já tinha sido afnrtn-da, a conselho dos mícicos e

do sr. Jurací Magalhães quetambem cultiva uma ap-ndl-cite, há varies anos e tem-sedado multo bom com esse sis-tema.

CIRCUNSTANCIAS ESPECIAIS

A convirsa desvia-se para o futebol, com &aproximação do sr. Vargas Neto, que está empolemica, por entrevistas, com o sr. Rivadavia

Uorreia Meier, o Riva dos velhos tempos. Fa-Ia-se, porém, a ssguir, da crise no P.T.B., eo sr. Rui Santos "desliga" o sr. Vargas Netodo seu partido.

Este está excluído, diz o deputado bala-no. Não é do P.T.B., o da Federação.

O sr. Otávio Mangabeira acrescenta:Ele só não é udenista por certas clrcuns-

tancias muito especiais...

wsMm

CAMARA

"Um Centro Equidistantea Todos os Partidos"

A Posse Ontem do Presidente Sam uel Duarte — Homenagem ao Sr.Honorio Monteiro — A Imprensa e Sua Colaboração — A Eleição

Para a Vice-Presidenc ia Não Foi RealizadaO sr. Honorio Monteiro, pre-

cisamente ás 14 horas, surgiu naMesa dn Cornara, sentando.sena cadeira do presidente, ini.ciando.se assim os trabalhosainda sob a sua direção. Orepresentante paulista, mhv.i-tos depois de aberta a sessão,fez uso da palavra. Convidou,em primeiro lugar, o novo pre-sidente eleito, sr. Samuel Duar.te, para que assumisse a direçãodos trabalhos. Ainda á Mes<i,o sr. Honorio Monteiro, fatoaliás quc a todos surpreendei,agradeceu aos seus colegas dcparlamento a colaboração pres.tada com tanio carinho e de-dicação. Referindo-se á atitudeda imDrensa. dirigindo.se parf.culsrmente aos jornalistas acre-ditados na Casa, frisou que nocontacto que teve com a im-prensa recebeu a maior consi.deração e as mais inequlvocismanifestações de boa vontade.

A TRANSFERENCIA DOCARGO

Cinco minutos dcpois dc aber.ta a sessão era feita a tronsfe-rencia do cargo de presidcntiO deputado Samuel Duarle, apósreceber os cump-imentos da-quele a quem ia substituir, seu.tnu.se á Mesa, passando a usarda palavra. , Disse, de inicioque. conduzido a um poslo drtanto relevo na vida .política oanação, qu-cria manifestar aocsetis companheiros a generosalembrança de seu nome. Afir-mou. em certa altura, não en-xergar no episódio- de sua ciei.ção, uma reação ás chamadasgrandes bancadas. O que hou..ve, acentuou, foi uma concor-dancia unanime após entendi-mentos entre pequenos e gran.des partidos.

COLABORAÇÃO DAIMPRENSA

O novo presidente não esqus.

SENADO

HOMENAGEM Á MEMÓRIA DOPROFESSOR LEITÃO DA CUNHAADIADA PARA HOJE A ELEIÇÃO DAS DI-

VERSAS COMISSÕES TÉCNICASA sessão teve início ás 14,21).

sob a presidência do sr. No-reu Ramos. Lida e aprovada aata da reunião anterior, r-a=-f.ou-se ao expediente que care-ceu ria 'mportancia.

HOMENAGEM AO PROF.LEITÃO DA CUNOA

A seguir o sr. Hamilton No-puéira pediu a palavra, falan-do em homenagem .i menmriadn prcfesíor Leitão da Cu-ina.cnti.To parlamentar e que tãoassinaladas serviços prestou aoEra^il. Dsmorou-se na anre-eiaç&o d° Que foi a vlçfo e aobra do profersor Leltài. euCunha, terminando Por nnviará Mesa um requerimento, auefoi anrovado, peiinrto um votede p-znr pelo falecimento nogrande brasileiro.

INFLAÇÃOO sr. Mario Rkmhi estrelou

na tribuna, falando sobr* mInflac.ão. Sua oração foi pr-quena, resumindo-se na de.clnração do que ha cercj <iedois meses publicou um traba-lho sobre a inflação, do auaileu certos trechos. A seguir s«referiu á recente entievista aogeneral César Obino, a um ve»-pertino, apontando aa provHen-cias do governo para comba-ter a inflação. Em vista d;ss&.o sr. Mario Ramos, aprovou ostermos daquela entrevista, con-gratulando-se com o íoi et nopela disposição da combater ogrande mal.ELEIÇÃO DAS COMISSÕES

Vem á Me5a um requerlmen-to assinado por representantesde vários partidos, ptdmd.) oadiamento, para hoje. da elel-..ao das diversas cumisióes.SubmeílSo á Crua, é âproVadc. 1

Assistência a Todos os Banhistas, emTodas as Praias e em Qualquer Horário

MELHORIA DE SALÁRIOS PARA 0 PESSOAL <f pAIITirA nn hicrpirn"" ~DA "SAUVETAGE" — BARCOS VELOZES E

™liuca üu uimkmo

divisão em duas turmas í0 PR Partido Que Não Existe

ceu a imprensa em seu dlscur-so. Disse esperar contar com asua colaboração a qual não oc-dia ser menosprezada. Rcfe.rindo.se a sua posição, assim seexpressou; "Serei um centroequidistante a Iodos os parti-,dos". Terminando, disse quelhe era uma honra ocupar acadeira antes sob a responsabl-lidade do eminente profesv-rHonorlo Monteiro, quc com l.an.to acerto soube dirigir os tri.balhos da Camara".CONGRATULAÇÕES E DES-

PEDIDASO primeiro a falar, congratu-

lando.se com o novo presidente,foi p lider da maioria, deputadoCirilo Júnior. Afirmou que,com a eleição do sr. SamuelDuarte, nada forçava a que nCamara não inscreva nos anaisa sua admiração pelo ex.presi-dente. Em seguida, o sr* Pau-lo Sarazate manifestou a so!Ldarledade da UDN na homena-gem que se estava prestando aosr. Honorlo Monteiro.

Em nome das bancada* <lonorte, falou, associando.se áhomenagem, o deputado Crep<»_ry Franco, que. como os demais,elogiou o sr. Honorlo Monteiro.""digno da admh-acão de seuspares. Fm nome do PR, falouo sr. Lino Machado, do PCBo deputado Maurício Grabois —terminando ai as homenagensao ex-presidente H-morio Mon-teiro.

UM CHOQUEO deputado Flores -ia Cuuba

solidário com a homenagempe:üu a palavia pa'a afirmaique a bancada da qual lazlá""^•parte o ex-presidente o abar-donara\ pondo-o de .ado du-rants as conversações para oescolha do candidato, o sr Ho-racio Lafer, após ter usaaofia tribuna o sr. Rui da AI-melda, dis.--e que o <r. Firvc»cia Cunha afirmava uma ibtfer-dade. Declarou que a btti.ca-da paulista do PÉD sempie es-teve e continuará solidaria con-a figura do sr. Honorio Mon-teiro. "O quc houve — ai a-rhou — foi que, agora, como na*«ileições anteriores para cens-tit uie.au da Mesa, não plelieou «>

(Conet'n« n» 11» Toçj

A bancada da U.D.N. naCamara Legislativa do Dis-trito Federal deverá apresen-tar hoje á mesa, para sub-meter á aprovação do plena-rio, uma indicação ao prefel-to no sentido de serem toma-das as seguintes medidas dedefesa dos

'banhistas, com-

preendldos neste termo tan-to os empregados no serviçode "sauvetage" como as pes-soas que procuram as praiaspara tomar seu banho demar.

MEDIDAS PLEITEADASSão as seguintes as medi-

das pleiteadas pela U.D.N.:Criação de postos de ba-

nho em todas as praias fre-auentadas pelo publico, taiscomo as da Gávea, da Barrada Tijuca, do Caju, de Sepe-tlba, da Pedra de Guaratibae outras, onde freqüento-mente se registam casos deafogamento por falta de so-corro;

Melhoria dos serviçosmotorizados de socorro, comlanchas velozes, para facill-tar auxilio ás pessoas em pe-rigo, nos locais onde existempostos ou fora deles;

Construção de garagesjunto á sede do Serviço de"sauvetage" no Posto 6, paraabrigo das lanchas, que. des-do a organização do serviçomotorizado, ficam em cimada ponte, junto á sede do«brigo referido;

Aumento de vencimen-tos dos banhistas profissio-nais. estrutnrnndo-se a suacarreira de modo a lhes per-mitir as vantagens de pro-moção;

*- Aumento do numero deguarda-vidas para que sepossa organizar um serviçopermanente de "sauvetage"com duas turmas funcionan-do durante tod0 o dia, paraevitar acidentes com os fre-quentadores de Praias forado horário fixado pela Pre-feitura;

- — Aposentadoria dos guar-Qa-vidas com 25 anes dc ser-viço, por se tratar de cargo

que exige permanente riscode vida;Aumento de vencimen-

tos de modo a' permitir queos guarda-vidas possam mo-rar próximo ao local ondetêm de exercer suas funções;Fornecimento, pela Pre-feitura, dos uniformes deserviço;

Construção de torres

nos postos de banho, cemo aque existe em Copacabana,para que os profissionais nã0fiquem expostos á chuva,quando for o caso, c paraguardar material. Atualmen-te o material é guardado porfavor em casa tfe pessoas co-nhpcldas dos banhistas;

— Facilidades de conduçãopara os banhistas, a fim denão ser prejudicado o hora-rio.

Exposição Bibliografi-ca Sobre Castro Alves

Comemorando o primeiro cante-nírio de nnsi-lmento do Cnstro Al-ve». a A*soo|nfiío des Empresadosno Comercio do Rio de Janeiro or-Knui/ou uma exposição blhllogr».fico. que estará aberta até amn-nliü, no ]3» andar da sedo dnquejaa.-ri-emlação.

A CAMARA MUNICIPAL

O Partido Répúí(U«àrio doDistrito não é um partido. Êuma legenda eleitoral. Suachapa cie vereníJprps foi umverdadeiro siicò de gatos.Teve dc tudo. Do sr. Benedi-to Meígulhão á sra. Sagra-mor de Sctivero, passandopelo sr. CíTiarío de Melo. Ago-ra, na Camaía Le;fí.slativa, osrepublicanos, que. pouco., es-tão sr Importando com o PR,não poderiam manter a mes-mn unidade das chapas élei-torals. Aos poucos cada umdeles er-!.â indo paru seu lado.estú tratando de sus vida.

Para começar a bancadanão tem licier. Logo no pri-meiro dia cindiu-se por cau-sa ria secretaria. Os comunis-to,s oferíaram-isa ao sr. Al-varo Dias, deixando magoadoo ?r. Mèrgulhão.

Nos trabalhos diários vê-se que cada elemento do PRrtge por conta própria. O sr.

Cezarlo de Melo tem ficadoem casa, por enquanto. O sr.Gama Filho e a sra. Sagra-mor estão Íntimos do PTB.O sr. Álvaro Dias mora per-to do PCB E o sr. BeneditoMèrgulhão é o mesmo dema-gogó oportunista de sempre.

No caso de mudança de no-me da Av. Getulio V?rg?so partido,-como tal não semanifestou. Cada vereadorportou-se como bem enten-deu. Foi assim que a sra. Sa-gramor declarou-se gstulista.E o sr. Benedito Mergulh5o,posto em xeque pelos jor-nais, acabou confessandotudo. O sr. Gama Filho fez-se de desentendido. E o sr.Álvaro. Dias, se não nos en-ganámos, tambem não sepronunciou. Nestas condi-cões. aguarda-se a palavra d0sr. Cezarlo de Melo para sa-ner nua] é o grupo que ficaráem maioria.

UMA SESSÃO AGITADAQUE ACABA CALMAMENTE

O Sr. Otávio Brand ão "Vê" Em RussoEstavryn presentes : vereâdóres quando o sr. .loao Alberôabriu a sessão do Conselho M;i-nícipal. Logo a seguir foi po.í-ta em discussão a ata. Fi!;..ram os srs. Álvaro Dias, Arlln.do Pinho. Sagramor de Scuve-oe Breno Silveira. Mas não co-mentaram a ala, debateram fo.ra dc tempo a j& discutidlssimaquestão do auxilíj aos lavrado,res de Santa Cruz.

BENEDITO REAGIUO primeiro orador do exne.

alente foi o sr. Benedito Mcrlgulhão. o vereador eleito nalegenda do PR havia se ausvn-tado na véspera, quando se es.tava votando a Indicação parau mudança do nome da av. Ge.túlio Vargas. Subiu á trlbunüpara dizer que se estivesse pie-sente, teria «ido contrario á In-diencão vitoriosa. Poderia reidito lslo, apenas. Mas acrescentou "que não é mudando piaC£s de ruas que se dá comiri.i

ao povo" — o que é maneirabem vulirar de fazer demagoga

Antes de encerrar a sua inW.venção. o sr. Benedito peni-tene!ou.ss por haver sido con.trarlo á candidatura do brign"Uciro Eduardo Gomes. Ap^.r.tcado mais adiante, esclareceu,entretanto, que a revisão d?suas atitudes passadas não o ,e_va o ponto de considerar erra*do o apoio dado á candidaturaOutra. Depois de prestar ai.,truns esclarecimentos sobre o seun.cdo de ser coerente e de mos.trar.se um perfeito esiádona.vista na concepção do paneique deve caber aos partidos,nas assembléias politicag — o•sr. Mèrgulhão retirou-se.

VITORIOSA MAIS UMACAMPANHA DO SR.

FÜOTAVoltou-se, antão, á indicação><-'rota Aguiar, propondo um vo.

to de pesar peio falecimento ,iorr. Adolfo Bergamini. O re

ASSEMBLÉIA FLUMINENSE

Reclamada Uma Medida do Executivo ParaImpedir o Abandono Das Escolas no InteriorMinuciosa Exposição do Deputado Saramago Pinheira - Aumentodo, Trabalhadores da Industria de Tecido, - Bla,ue e Muita, Risa-das — Como Discursou o Preside :ite da Assembléia Nelson ReM

O sr. Osvaldo Fonseca foi oprimeiro deputado a fazer usoda palavra, na sessão de onte.vuda Constituinte Fluminense. Orepresentante pessedlsta, falou'sobre

a urgente necessidade daser concedido o fumento de sa-Ia rios dos operários da indus.tria de viação e tecelagem, pre,tendido desde 1932. Depois deapresentar uma estatística so-bre o aumento do custo de vidano espaço compreendido entre1032 e o presente, mostrando ienorme disparidade, declarouser Justíssimo o aumento plcj-teado, e que mesmo com a ;e.duçfto no prevo dos tecidos quabrevemente fará a ComissãoCentral de Preços, o referidoaumento não sè tornará pesadoram os industriais que expl-i.ram a industria d etecidos. Aexposição do sr. Osvaldo Fo.;-seca. mereceu .plausoa pela cia-reza dos seus argumentos e di.Ias conclusões que apresentoumostrando a situação em aue«e encontram os trabnlhndort-sem fabricas dc tecidos, e a con.•seauente Justiça do aumentouue reivindicam.

REESTRUTURAÇÃOO sr. Hipolito Po*-to. do P

T. B., foi á tribuna para Ju«-tificar um requc.-imento seupedindo informações sobre oplano de reestruturação da car-reira de técnico de educação.Disse que náo era Justo, depoi»tle terem sido outras carreins

da administração fluminense,reestruturadas e melhoradu..permanecesse a de técnico dneducação na mesma situaçãoem que se encontra desde otempo do interventor AmaralPeixoto. Passou, a seguir, afalar sobre a situação escolar nociuniclpio de S. Gonçalo.

ESCOLAS ABANDONADASSucedendo o sr. Dias Rosu

qw falou sobre a,s enchenV-jno município de Vassouras, usimda tribuna o deputado EvaldoSaramago Pir.lielro, que disco»-,reu sobre a falta de professo.ras no interior do Estado. Uislse, depoia de jitar vários exem.pios, que o motivo daquela d*,serção do professorado do tn_terior, eram as transferencias epermissões de exercício íeitisconstantemente pelo • governoAcrescentou que, só no ano «í^1946, foram íeitas 198 permis-eões de exercício e transferen-cias. Esse o motivo de se 3n.contrarem em completo aban.dono multas escolas do interior,com grande prejuízo para *educação dos fluminenses.BLAGUE E MUITAS UISADA3

O sr. Francisco de Mor»;;.,exatamente no momento cm qucIa apartear o deputado Saram»-go Pinheiro, ja quase no fimdo seu discurso, desequilibrou ¦se de sua cadeira, caindo, comgrande estrepito num dos cor.redores do recinto, sob as gai.gulhadas dos 'eputados que nãose contiveram, e das galeria,que não obedeceram as cam-painhas. O sr. Saramago PI-nroiro. prosseguindo e fazendoblague, disse, então, que se nâofossem evitadas as permlsõõe.sde exercício e as transferenciasdas profe5soras do interior, ainstrução, no E. do Rio, des*.harla, como havia desabado so.bre o recinto, o sr. Franciscode Morais. Continuou, depoisde um pequeno periodo de hl-lariedade, falandc sobre a ede-cação dos adultos e a situaçãodos grupos escolares.

O PRESIDENTE VAI ATRIBUNA

Scciindand-o o sr. Mario Gui-•naraes, que usou da palavrapara elogiar um decreto do go-vernador Edmundo da Macedo

Scares e Silva, estabslecendonormas para os rciponsavei.^por adiantamentos, o sr. Nel-son Rebel, presidente da As-sembleia, desceu á tribura pa-ra falar sobre o problema ds»educação, passando a presitien-cia ao sr. Álvaro dc Oliveira.Sua finalidade foi rerponder ardeputado Saramago, recorcan-dando que Já havia exercido ocargo de diretor dc Educaçâ-...do Estado do Rio, e portantoconhecia tí'e perto a situação doprofessorado. Declarou que oproblema era complexo e ?u*a falta de verba suficiente dl-ficultava a organização do Dspartamento de Educação, fixeisplificou em numerosos casoo,mostrando os obstáculos quese preclrava transpor, acn>-esntand-o que as transferindoe permissões de exercício >ramditadas, na sua quase totahdacie, por" imperativos de ordemsocial que se não podia evitarDiss» ainda o preridento diAssembléia que a maiorla dartransferencias eram feitas pa-ra o curso de educação l"' *cae que. no seu conjunto, reprtssntavam uma slgnificancia enrelação ao numero de proies^o-ras, que atingia cerca de cincorr.il

INFLUENCIA POLÍTICAO sr. Saramago Pinheiro en,

aparte, fez qu»stão de lembrvao orador que muitas daquela?transferencias eram ' feitas ro»motivos políticos, e que nu n-terior era comum o ' pa-tiovencedor substituir as profe».soras por pessoas de sua -onTiança. Tambem o sr. Ro-berto Silveira, reforçando maparte do deputado udenistadeclarou que, sobre o assmtotinha »im «xempJo definitivo,que em breve traria ao e»nhecimento da Assembléia

Aproveitando a oportunida .co deputado Tenorio CavaieanUacusou o sr. A. B. Feio, as

aucrimento fora apresentado noprimeiro dia de trabalho dosvereadores. Só ontem, entre,tanto, era submetido a plenário.O ex-delegado de policia poisler então o seu velho discursoMas antes que o presidente »submetesse á aprovação, o ar.Breno da Silveira havia subidoá tribuna sorrateiramente e jkcomeçava a falar sobre San'.aCruz e seus lavradores t- mi».vãmente!

O vereador apresenta um M_querimento pedindo dragagemde canais e oulras providenciasque reputa indispensáveis áqtie-ia zona. Pede tambem urgen-cia para o requerimento. Xatendido.

CAIU UMA BARREIRASobe á tribuna para f.ilar

sobre o meimo assunto o sr.Arlindo Pinho, do PCB. Dizque havia estado con os ve-readores cia UDN em SintaCruz e Plranema. £log(a es-sa demonstração "de escritounitário", reconhecendo que adefe.-a do povo não è mono-polio de nenhum part;Oo. /ta-ca o prefeito, que gasta dtnheí-ro derrubando favelas, em ve»de emprega-lo n0 socorro doalavradores. Trocani-s& apar.tes entre os srs. Aioisio NcivaFilho, pães Leme. Gama Filhoe a sra. Sagramor Souvero.

E.gota-.se o tempo do expe-alente. O sr. Napoieão Gui.maráes pede ao pressente quef.plique n0 orador "a mesmamordaça que na ve:;-era asti-xou o PTB", isto c, casse-ihe.a palavra. A mordaça não no-de ser aplicada porque o ora.dor reage. Troeain-6e vioien-tes apartes entre o sr. Ar-linri-o Pinho e 0 Sr. Alencástro.A certa altura o orador -d:zque o puvo conhece Dem o srNapoieão e não se esquece docjus ele fez quando direter daCentral, o sr. Alencistro pro-ema revidar a insinuação, ma-*sua voz é abafada por umatrc-menja vaia das galeria.-.

ELEIÇÃOO st. João Albino &:n-::,easu^nder a sessão e fazer ca-cuar 2s galerias. Mas ú&i £zznem uma nem outra cu.óa asesião prossegue, o sr Pr.°*Leme. vereador da UDN. pede

JUÍ°(PÜV0 ajude o presioèntéa manter a ordem, que não .o,,.corra para desmoralizar o Le-gíslativo da cidade.Sem que se saiba se oatendei, ou nfto passa.sedem do cia. E' a

n.-M-<.or-

•e i'ü,.- uo(Conc/ua na H« pag.j

ter. por interesses politicos,transferido trss professora- ^ra o municipo d2 Saquarema.'O ex-secretario de Segur-nca,que segundo o sr. Tenorio Ca-valcantl foi "Importado do moGrande cio Sul pelo rtf. Ama-ral Peixoto", replicou, négan-do o fato e premetendo provaro que denominou de "inveitHvcie . oportunamente

OUTROS ORADORESUsaram ainda da pais. M osdeputados t>asc.,a: DamtH eAfonso Cck-o, o prima.ro para falar sobre a brganisaç&o <i*U'.mr:-a Mu„i-pGi d.-. Kr-o!e o s-gundo p^ra re.-i-mu: --o.bre a mans-ra r mo estavasend<. taito ., tr-»f'Sõ ia - nc.í.0 c, Smo -Je ü; Fraiwiscoe Jurujub'

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quinta-feira, 20 de Março de 1947

NINGUÉMisü' TO-^-P-T-lnítWitl-M-i _-_rt^---i tb ___fnm U

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COGITA DAS SOLUÇÕES LÓGICAS"Os Problemas Econômicos Nacionaisna Palavra do Sr. João DaudtIncorporado á Fundação Mauá o Instituto deEconomia — A Solenidade Realizada na Asso-

ciação Comercial

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A mesa que presidiu a solenidade na Associação Co-msrcia] vendo-se o sr. João Daudt quando discursa.a

e em baixo, aspecto da assistência

IClRRlMENTO 00 CURSO DE PRO-FESSOEES DE EDUCAÇÃO FÍSICANO PRÓXIMO SÁBADO, EM CAIO MARTINS,

COM UMA FESTA CIVICO-DESPORTIVASábado próximo, será, rcall-

íada, no estádio Caio Mar-tins, cm Niterói, a festa de cn-cerramento do Cur.0 de Por-mação de Professores de Edu-cação Fisica.

Trata.se da diplomação demais uma numerosa turma pre-parada pela Divisão de EciUcu-

ção Fisica composta de quasecentena de professoras das es-colas publicas fluminenses.

Com a pre&ença do gover-nador Edmundo de Macedo Soa-res e Silva, será cumprido ln.teressante programa, que se mi-dará com o desfile e canto or-í.onico pelas alunas do curso.

Sob a presidência do sr. JoãoDaudt Oliveira, presidente :.aAssociação Comercial, realizou,so, ontem, no salão nobre da-quela instituição, a solenidadede Incorporação do Instituto cieEconomia á Fundação Mauá.

Alem do sr. João Daudt, TI-guravam a mesa que dirigiu ostrabalhos, os srs. senador Ro.berto Simonsen. Euvaldo Lo..l,presidente da ConfederaçãoNacional de Industria, generalAnapio Gomes, ex-minlstr»Mendonça Lima.

Compareceram á golenldaoeautoridades por si ou represen..tadas, numerosos comerciantes,rscritores e Jornalista*.

(?) 3 DISCUUSO DO SR. JOÃOLrAUDT DE OLIVEIRA

Com a palavra, o sr. JoioDaudt Oliveira iniciou o seudiscurso repOrtando_se á criaçãodo Instituto de Economia, paradeclarar que depois de aconi-panha-lo nos seus primeiro.,passos, no ensaio dos seus tra.calhos esoeciais, confia-lo ago-ra ás mãos de outra entidade.

A seguir tece consideraçõessopre o Instituto, ressaltando »atuação do seu diretor, sr. LuuDpdsworth Martins.

Passa a tratar em linhas ge.rals de assuntos ligados 4 pro-riuçáo nacional.

Tratou de Orçamento e Planode Obras a Reunião MinisterialA Poli.ica do Iiamarati e do Mini sterio da Guerra Em Face da Revo-

lução no Paraguai — Falam os Ministros á ReportagemO presidente Eurlco Dutr.

convocou ontem, pela manha,os seus ministros para uma reu-nlão no Palácio do Catete, nfim de serem estudados impor.tantes assuntos relacionado»com a situação poli.ica e eco-nomica do pais, bem como aproposta orçamentaria para1P48.

A esse conclave, que teve inl.elo ás 9 horas e terminou as 11e 15, compareceram todos osministros, com excepção do fcl-tular da pasta da Agricultu-r.que ee encontra em Minas Ge.rats. O sr. Daniel de Carvalh.),no entanto, foi representador.*lo sr. Carlos de Souza Duar-te.POLÍTICA ORÇAMENTARIA

Terminada a reunião, jorna.listas credenciados junto á Se-

Imobiliária Copaca-bana S. A.

Acham-se á disposição dossenhores acionistas n_, sededa Sociedade, á Avenida Gra-ca Aranha n.° 57 - 5.° andar,os documentos de aue trata oAri. 99 do Decreto-Lel nume-ro 2 627. de 26 de setembrocie 1940.

Rio de Janeiro. 18 de marcode 1947.

MEMETERIO FERNANDESDE QUEIROZ

Diretor Presidente

cretaria da r -esidencia da Tlepublica abordaram vários ml.nistros. O primeiro foi o sr.Corrêa e Castro.

O titular da pasta da Fazen-da foi lacônico, limitando-se 1»declarar aue haviam tratadodo orçamento que foi elaborai^pelo D. A. S. P. e que deveraser remetido ao Contrre-sso N*.clonal, até o dia 15 de maio,acompanhado da mensagempresidencial.

O SR. COSTA NETO E OSALG..RISMOS

O sr. Benedito Costa Neto.a principio, quis esquivar-se .iacuriosidade do repórter, porem,não resistindo a ofensiva re-solveu capitular, dizendo:

Tratamos, apenas, de ai.garismos, assunto alias enfaajnho para 6, imprensa.

Depois, o titular da Jusf.Çjresolveu ir mais ciem. afirmai—do seria fornecida á imprensa uma nota oficial sobre oassunto da reunião, que havtt.girado cm torno do plano deobras, tendo cada ministro rei-to uma exposição sobre os cn.cargos de seus ministérios.A QUESTÃO DO PARAGUAI

O general Canrob.rt Pereirada Costa interrogado sobre areunião, nada declarou. Inter.pelado, porem, sobre a questAorio Paraguai, disse:

"Os mililares paraguaio.-,que penetraram no Brasil. _j>-

ram desarmadas e vão ser re-colhidos a Campo Grande.

A POLÍTICA EXTERNAO ministro Raul Fernanda,

declarou que a reunião haviasido convocada para o estudodo orçamento de 1918. Inter.pelado sobre as providencias doGoverno referentes aos episi'.dios da fronteira Brasll-Para.trual, repetiu as palavras dotitular da pasta da Guerra,acrescentando, apenas, que osexilados permanecerão «a>Campo Grande até que se nor-malize a situação no país vlzi.nho.

0 Ante-Projeto da Re-forma da Lei Bancaria

PATRONOCada dia mais se acentuam

as queixas dos industriais no quetoca a estabilidade do operáriohoje nômade no emprego porque— segundo se alega — a ofertade trabalho é maior que o nu-mero de obreiros. Talvez se|aessa uma das causas do artesãoirrequieto, mns também emgrande parte seu desinteressepelo patrão do dia tem raízesno desinteresse do patrão pelofuturo do empregado. A co;a-coração ou — melhor — a ope.rosidade de um deve correspon.der á proteção do outro. O vo-cabulo "patrão" eqüivale a pa-trono, é mesmo corruptela dooutro. Mas irrefletidamcnle fo_ma.se hoje o termo "patrão"no sentido pejorativo e subsli.tuem-no por empregador, de «o.nancia antipática, sugerincomesmo arrogância e hie.arquio

O patrão* (patrono) que pre.teje seu3 empregados, induüi-tavelmente receberá em troca,nãn somente gratidão, mas tam_bém os efeitos dessa benevolen-cia, traduzidos em maior quan.tidade de produção, mais per-feição no trabalho e assidui.dade.

Um empregado satisfeito nãomuda de patrão. l'or seu ladoao pstrão não convém a eubs-titüição freqüente de emprega,dos, parque Isso lhe custa tem-po e despesa-s provenientes do

aprendizado e adptação do em.pregado novo em funções «unque nâo está treinado.

Deve-se então procurar unimeio de vincular o empregaduao patrão. Ora, quem se sentegarantido em seus compromis.sos de familia no futuro, ficaaliviado de um peso enorme naspreocupações de todos os mo-mentos. principalmente dos q;.sobrevêm nas. horas de labor,porque cm regra, o trabalho oartezão, ao fim de algum tempo,está automatizado e o cérebrofica livre para suas elucubra.ções domésticas.

Então, se o operário sabe queo patrão organizou um sistemade defesa para a família d-,empregado, cessam os tormentosde pensar como amparar os fl-lhos ou a mulher em momentoda grande viagem para o alérn

Eis aí esboçada a razão do se-guio de vida em grupo: O pa-trão contrata um seguro paiaseus empregados mediante o pa.gaimento mensal de uma fra«;ãodiária de cada um. Por mortedo empregado a família recebe-rá imediatamente o pecúlio.q--ie lhe su avisará c. transtoí.noa econômicos que sempreacompanham a morte de um hp-mem casado.

Para formação do grupo nãohá limite de Idade nem ge exi.ge exa<çne médico,

UMA REUNIÃO NO MINISTÊRIO DA FAZENDA

A reforma da lei bancariaestá dependendo do ultimoparecer que será dado erareunião, que ti Irá lugar nogabinete do" ministro Correiac Castro e com uma parti-clpação do.» srs.: Souza Cos.ta, Eugênio Gudln, José Ma.ria Whitaker, Mario Ramos toutros.

A;;os essa reunião, que te»ri lugar nestui próximosdias, o ante-projeto da re.for::)--, da lei bancaria seráencaminhado ao presldent*-da Republica que, por <iuavez, o encaminhará ao Con-gresso Nacional.

Isenção do Imposto deTransmissão Para Mi-

litares da Armada eda FAB

O Bovermc^or Ho F,..tac!o d" mr>nssinou ontem um decreto-lei ex-tenci. i.ctü ii..s lícii-iuia e pCuijufMarinha d- Guerra e dn Forçú fierea BraEllelrii, qup tomaram i>artcativa da guerra da Ttalla e em com-liolns o patrulliamentos os favore_da tsenrüo «lo Imposto do tranímlseão dn propriedade ennrpdidoí aosoficiais e praças du FAB pelo d>-creto |el 1.4U0, do 25 de outubrode 19-15.

Viajou Para os Esta-dos Unidos o Embaixa-

dor FawleyViajem, ontem, para 01 Estado,

nnldos, o sr. \Vl]llam D. Pawley.embaixador norte-americano noBrasil, que se fea acompanhar desua esposa.

Dospe«llndo-ie anteontem aopresidente Dutrs. o ir. Pawleyfelicitou o chefe Ho floverno t"?l'sua "mensagem posltlv? e cova-jos.iV enviada au c-jn^re-^v a,l-mi>o .in mi* a.-eniuou nue u puvor.o.te-umer'cano acompanha comvivo interesse os problemas relatlvos A vida brasileira.

O embaixador Pawley apresentoucumprimentos ao chanceler RaulJ-ernandes, tendo comparecido aoseu Bmbarque, na qualidade de re-presentsnto do presidenta da B**K-lt-i c _on_-,l HeJJo CWhr-O- ._

FALTA, DE CONHECIMENTO?»DOS FATOS *

A certa altura, diz /textual-mente: "Ninguém cogita da.ssoluções lógicas, dos processossingelos: so se encara a produ.ção, ouvir o. que passam a vidaa estudar os fenomcoos a e'..ligados; tratando-se de indus.tria. indagar dos que conhecemas maquinas e as organizaçõesque as fazem funcionar; em re-lação á lavoura, ouvir os tecn..coa que sabem onde, quando é«•orno se deve plantar e colher;nos assuntos de comercio, deexportação, moeda, credito, con.sultar os que podem acomD.unhar. pelas estatísticas analiz.das e pelos efeitoa fatais das )i.nlias de flutuação, os movimen.tos oscilatorios que indicam hsmedidas a tomar.

Já seria tempo de mudar oprocesso de intervir nos fat asem o conhecimento do que s«passou e do que vai suceder".CONTRIBUIÇÃO A ASSEM-

BLEIA CON..TITUINTERefere-se á aua parücipac..'-

lunto & Comissão de Investlg;..çâo Econômica e So.ial da Aa.sembléla Constlfinte, di.endy."Apresentei ao Congresso, n*-quela exposição, um plano dc«estruturação geral dc. econom«abrasileira, baseado em nossi.experiência, em hossó patriotis-mo, nos princípios tiicnlcos íir.n.ados pelos congressos de nos.sas associações de classe.

l_m relação ao problema do*preços, e ao da inflação, q«ielhe é correlato, ofereci obser-vàçüés «TJ< n°Je conservam to.da sua atualidad.".

O MAL DAS COMISSÕESDE PREÇOS

Aborda o problema da escassez, declarando que mu.': _vezes tia 6 conseqüência demedidas oficiais mal projeta-das e pior executadas. Q-ian^iás comls-õcs de preços, aizque elas "deveriam ser ™™postas do técnicos e adminls-tradòres, fora das sugestões «iapublicidade e resguardar damalquerença publica, aísmnin-do o governo a re-ponsabUida-do total".

QUEREM BAIXAR a*PREÇOS POR MEDIDAS

DRÁSTICASMais adiante, acrescenta:"Prossegue a restrição d_.

produção em certos gênero,agrícolas essenciais; perduraiüa escassez dos transportes, rinsuficiência e o alto preç«i damão-de-obra, as emissões O]|".r< moeda; permanece «mentalidade de querer baixaios preços por medidas dra^ti-cr.1.

Rapidamente foi esquecido <•que se passou já por diverso,vezes, e recentemente'. A simpies ameaça de limitação «a*preços abaixo de s-eus limito.»naturais repercute na prodij-ção futura e cria novos etnba-raços para a comissão de proços que vier mais tarde".

FOMENTA A PRODUÇÃO BFIRME POLITiCA

FINANCEIRAFaz uma exposição sobre o

custo de vida em vários p.iscispara afirmar que nr> Brasunão é possível atacar tais pro-blemaa sem escudo prévio, mos-trando a Ineficiência das me-didas Isoladas. Acentua «iuepara o Brasil não perder o lu-gar que ocupa entre os outrospai.-es exportadores faz mis-ter Incentivo * proção e adocão da uma politlca financei-ra firme e bem orientada.

Depois de outras considera-ções volta ao Instituto de Eco.nomla dizendo do muito que nmesmo poderá produzir, ln-corporado á Fundação Mau.'.Fala na colaboração dos co-merciantes votados a tão gTac-cliosa obra bem assim nos in-dustrlala, representadas, u!ipelo senador Simomen e petosr. Euvaldo Lodi, a rw-pi-itr. dc,qvli faz Usongeiras rcreren-cio...

AGRADECIMEríTO AINSTITUIÇÕES

Termina o seu dis.u.o o siToão Daudt fazendo agradetJmentos aos conselhos nacio-nals do SESC e do SEN>.I, ea outras Instituições, sendr. ostas as suas ultimas palavras:— "A quantos colaborarampara o êxito desta .bra de-sinteressada, os jovens 3e ida-de e de espirito de tooos ostempos agradecem esta dádivavaliosa de seus corações debrasileiros e de patr^tas. En»nome do Brasil futuro, livre damiséria e da tncultura, j_r.wpérò e erran.ie, dirigido p^- lrnnelite capaz e culta, eu vos itri-Jo minha comivlda in.udaçã.1*O ENCERRAMENTO DA SO

LENIDADEDepois do sr. João Daudt de

Oliveira concluir o discurso, fa.laram ainda oa srs, Luiz Podai

A POLÍTICAUM MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA APOSSE DO SR. BARBOSA LIMA SOBRINHOPERANTE 0 TSE — 29 RECURSO S DO PSD DO R. G. D. DO NORTECONTRA O TRE DE NATAL — N ENHUMA ALTERAÇÃO COM AS

ELEIÇÕES SUPLEMENTARES NO RIO GRANDE DO SULDeram entra da, ontem, na Secretaria do Tribunal Superior Eleitoral

29 recursos in terpostos pelo P.S.D. do Rio Grande do Norte, con-tra declsoes do Tribunal Regional Eleitoral daquele Estado.

Destes 29 re cursos, 17 referem-se a anu lações de seções eleitorais.Justificando o acórdão que mandou anular as votações, o T.R.E. alegaque houve fal ta de garantias para os elei tores, de vez que as requisi-çoes á Interve ntoria, de força policial, não foram satisfeitas.

Até o encer ramento da sessão de ontem, do T.S.E., não havia dadoentrada a peti ção de mandado de seguran ça, Impetrado pela ColigaçãoDemocrática, de Pernambuco, contra a pro clamação e posse do sr. Bar-bosa Lima Sobr inho. É portador deste docum en to o sr. Nehemias Gueiros

f ^kv*k ri

NA ASSEMBLÉIAMINEIRA

B. HORIZONTE, 19 (Asa.press) — Foi encaminhado áMe?a, pela Comissão Elabora-dora, o Regulamento da As-sembleia Constituinte Mineira,para que os deputados apru-sentem sugestões e retifica-ções, no prazo de 48 horas.

Durante a sessão tomou pos-se o deputado Otacllio Negrãodo Lima, tendo o represen.aniecomunista. Armando Z«llerocupado a tribuna, para escla-recer a «posição do seu parti-do na Câmara, que _ de olenicolaboração com todas as cer-rentes ali representadas, nosentido de dotar Minas «_e um?Constituição A altura <'-e sua*tradições liberais e do pro-gresso.' Referiu-se aos recentes a.on-tecimentos ocorridos no muni-ciplo de Ponte Nova, onde asgraves agitações populares suscitadas pela revolta contrs oencarecimento do custo de v>da e as manobras dos exploradores resultaram cm dois mor.tos e centenas de ferlilos, Anrante o conflito com a poUciaAtacou, em seguida, as cotiente.i antl-comunistas. afirmandoque o antl-comunlsmo é a «.pp?da reação contra a D.mocracia. Referiu-se, também, -,representante vermelho, a po-ütlca exterior norte-america-na, atacando o presidente Iru-man e as reivindicações Impe-rialLstas anglo-americanas.

Outro orador da sessão, fo'o deputado Nascimento Godo.representante do PDC, que fo-calLzou, também, o» aconleci.-mentos de Ponte Nova, declarando. em seguida, não -idmitlr que um «ó partido, refeiln-d>-r.e s>«) Pai «tio Comunista,se aivore em exclusivo deien-sor dos direitos do pove, cujo-interesses o PDC saberia -«cau-telar, com igual veemência oacatamento, dentro do seu _rograma de ação democratiza.

sar Soraggl. Armando Ziller,.João Nascimento Godói, JoãoLima Guimarães e Antônio Soa-res Almeida, a fim de elaboraio Regimento Interno da Ai-sembléla.

OS DISSIDENTES PESSEDISTAS CONSTITUIRÃO UMABANCADA INDEPENDENTE

BELO HORIZONTE. 19 (Asa-pressj — O deputado AntônioMourão Guimarães, eleito sooa legenda do'PR. declarou n*Assembléia Constituinte, que oj

deputados da ?la in«.i pendentedo PSD, constituirão uma baii-,cada a parte, tendo como lidrro próprio declarante. e comovlce.lider. o sr. Antônio SimÕe»de Almeida. •OUTROS LIDERES DA Abr.

SEMBLEIABELO HORIZONTE. 19 (Asa-

pressj — Foram escolhidos osseguintes lideres na AssembléiaConstituinte: UDN, MiguelBatista; PSD, José

' Oliveira

(Cone/u» n* 11" Pag.)

INCINERADO O "PRONlUARIO" DO CEL. JURA-

Cl MAGALHÃES

RECIFE, 19 (ARGUS) —Foi feita a incineração deoerca de 1.500 prontuáriosrom os quais se encontravamfichados na policia denta ca-pitai Inúmera* pessoas queFivcram neste Estado durante o "Estado Novo", oprimeiro prontuário lnclnc.rado dizia respeito ao cel"Juracl Magralhães e o ultimoao poeta Tomás Seixos.

Para os Contribuintes doIPASE

TERRENOS E CASAS COM CEMPOR CENTO DE FINANCIAMENTOno PARQUE SÃO BERNARDO

Vendem-se, desde 10 mil cruzeiros, lotes com15x35. aos segurados do IPASE. com 100% de fi.nanciamento, sem entrada inicial, para pagamen-to .em prestações muito módicas durante 20 ou15 anos.

Ao adquirir um terreno pelo nosso plano devendas, através do IPASE, adquire automática-mente V.S. o direito de construir a sua casa pro.pria. com 100% de financiamento, a ser pago em20 anos. Durante todo o período do empréstimo,nenhum imposto recairá sobre o imóvel, cuja aqui.sição está isenta do imposto de transmissão.

CHEGOU A PORTO ALBr.RrO SR. VALTER JoBlM

PORTO ALEGRE, 19 (Agus>Pelo avião de carreira the-

gou hoje a esta capital u srValter Jobim, governador elei-to do Estado, que se encon.trava no Rio de Janeido, desceha dias.

POSSE NO DIA 24PORTO ALEGRE, ifl «Argus;

O sr. Valter Jobim, gover-nador eleito deste Estado, ho-Je chegado do Rio de Janeiroterá empossado no próximodia 24 do corrente.REGIMENTO INTERNO Da

ASSEMBLÉIABELO HORIZONTE, 19 (Asa-,

press) — Foi "constituída

umacomissão integrada dos dep:i.tados José Augusto Ferreira Fl;lho, Antônio Oliveira Guima.rães, José Faria Tav ire , uta-filio Negrão de Lima, José Ce.

Falecendo o comprador 3 anos depois de efe.tuada a compra do terreno ou de construída a casapassará o imóvel á propriedade dos herdeiros, sen.que estes tenham de pagar as mensalidades res-tantes.

Encarregamo-nos de tralar de todos ospapeis junto ao Instituto

Belford Roxo, onde está situado o PARQUESAO BERNARDO, é servido por 3 ferrovias, sendoeletrificadas, com ônibus direto, que passa porestações, servidas por 192 trens diários de su-burbio da E.F.C.B.. cujas obras de eletrificaçãoprosseguem.

Dista da Pedro II. por trem, apenas Z9 kmsmenos 7 do que Nova Iguaçu, 14 menos do queCampo Grande e 27 menos do que Santa Cruz

A nova rodovia asfaltada de 24 mts de larqu-ra. ligação já. iniciada da Rio-São Paulo com aAvenida Brasil, passando por Belford Roxo. farácora que o PARQUE SÃO BERNARDO diste deônibus, apenas 30 minutos da Praça Mauá - menos tempo, portanto, do que se gasta hoje para irda mesma Praça Mauá ao Leblon ou a Niterói! •

worth Martins, Euvaldo Lodi eLuiz França.

O sr. Luiz Dodsworth Mar-tins, na qualidade de diretor ooIrstituto de Ec nomla, agrade,ceu as referencias elogiosasfeitas pelo sr João Daudt noseu trabalho. ") sr. EuvaldoLodi, congratulando.se com oato da direção da AssociaçãoComercia], reafirmou o apoioque a Federação das Industria.-dispencou ao movimento de me-lhorar as condições do pesso ido comercio, hipotecando inl dra solidariedade á nova fase d<Instituto de Economia^, caFundação iMa.ui- ¦• - '

Do PARQUE SAO BERNARDO parte uma linhade ônibus, que vai a Belford Roxo, Praia (LinhaAuxiliar) e Nova Iguaçu, estabelecendo a liqaçaocom 192 trens suburbanos por dir-

ÁGUA, LUZ E ÔNIBUS Á PORTA

reçam informações com urgência, pois o se.gredo do negocio que lhe propomos está em nãoperder tempo, tão grande é o numero de preten.de_)te3.

rÂRÇUE SÃO BERNARDOAV. ERASMO BRAGA, 255V12*

Tels. 22-0359 — 42-7577 — RIOParqoe Sâo Bernardo — BELFORD ROXO - Nova leuaçfl

—" " " •" ' ' ¦ ¦ i -r i im, , ii.L

Diário Carioca

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fi>. A. UIARIO V.-xillUVADiretoria : Horucio de Carvalho Júnior presidente; Oiinton

Jobiixi, secretario; Martins Guimarães, bereutuPRAÇA TIRADENTESi 77 — Telerones : Direção : 2Z-'U)i:>,

a 2a lJNn; Secretaria: 42-5571; Redação: 22-1550; GerenciaÜ_-_U_5: rubunuade: Üii^SUlS; Oticihas: 22-0824

NUiUKHO ÁVULSOí CrS U,5ü: aos domingos, Cr» Õ^õtK^Pòiavião. Cr$ 0,6'U; Assinaluras: anual. CrÇ 90,00;

semestral Cri 50,00

SUCCKSAl EM SAO 1'A.CLOKua Conselheiro Crispiniuno 40-6" — Tel: 6-4564

ANO XX 20—3—1947 • N. 5.744

A Nossa Opinião

CONFUSÃOADMINISTRATIVA

A

Constituição de 19 de setembro de 1S46 diz, noseu artigo 23, Disposições Transitórias: "Osatuais funcionários interinos da União, dos Es-tados e Municípios, que contem, pelo menos,

cinco anos de exercício, serão automaticamente efetiva-dos na data da promulgação deste Ato; e os atuais ex.tranumerários que exerçam função de caráter permanen-te há mais de cinco anos ou em virtude de concurso ouprova de habilitação serão equiparados aos funcionáriospara efeito de estabilidade, aposentadoria, licença, dis-ponibilidade e férias".

Em face desse dispositivo da nossa Carta Magna,o prefeito do Distrito Federal acaba de baixar um atomandando efetivar dois mil e quinhentos funcionáriosmunicipais. Louvável, sem dúvida alguma, a deliberaçãodo sr. Hildebrando de Góis, que não vacilou em dar cum-primento ao que manda a Constituição e garantindo,dessa forma, aos interinos e extranumerários os direitosque lhes foram assegurados.

* * •Enquanto assim procede o prefeito do Distrito Fede-

ral, o governo da União ainda não efetivou aqueles atin-gidos pelo art. 23 das Disposições Transitórias da Cons-tituição. O argumento é de que o referido artigo aindanão foi regulamentado.

E' admirável esse argumento, porque é puramenteinfantil. O artigo citado afirma de maneira categóricaum direito. E não o faz em linguagem nebulosa, que pos.sa dar margem a duas interpretações. E', portanto, dis-pensavel a esperada e invocada regulamentação.

Apegam-se os zeladores da letra constitucional àopinião de que se torna necessário esclarecer o que sejafunção de caráter permanente, como se essa expressãoconstituísse um cavalo de batalha, como se ela não en-contrasse explicação satisfatória nos dicionários ou nobom senso.

Para interpretar o que seja "função de caráter per-manente" tem a governo o pomposo e douto órgão quese chama Departamento Administrativo do Serviço Pu.blico, vulgarmente conhecido por DASP. Por que, então,esperar que a Câmara regulamente o artigo em foco, seo DASP pode fazê-lo?

O que é interessante, em tudo isso, é que, ao mesmo. tempo em que se retarda o ato que beneficia milhares deservidores, o DASP permitiu que os extranumerários. nascondições previstas pelo artigo 23 das Disposições Tran.sitórias, possam tirar licença para tratar de interessesparticulares! Isto quer dizer que andam os carros adiantedos bois, usando um velho anexim.

Enquanto se permite essa liberdade, sem o ato daefetivação, nega-se ao exíranumerário o direito de per-ceber gratificação de função, sob a alegação de que ain-da não veio a regulamentação. Estamos, positivamente,no regime da confusão administrativa, que urge corrigir.

Os Focosde Infeceão

CERIMONIA de lncor-poração do Institutode Economia á Funda-

ção Mauá deu oportunidadea um discurso do sr. JoãoDaudt de Oliveira, presidenteda Associação Comercial doRio cie Janeiro: As palavrasdo sr. João Daudt, em facedo sério momento que atra-vessamos, são, em muitaspassagens, de uma clarezameridiana. O estado econo-mico e financeiro do país eas medidas tomadas pelo go-verno para enfrentar a aitados preços recebem do presi-dente da Associação Comer-ciai uma critica honesta.

Diz ela: "Desgraçadamen-te, o Brasil continua a pro-duzir nos campos, nas cida-des e nas fabrices, sob o so-bressalto constante da faltade segurança, das viclssitu-des das coisas e das interven-ções arbitrárias dos governos.As medidas decisivas da sor-te de milhões de brasileiroscue vivem do trabalho nãosão sujeitas a estudo prévio,protegido das insinuações ce-gas de efeito superficial paraacalmar os que gritam. Elassão confiadas a uma comis-são que imediatamente sedispõe » executar medidas derepressão; a um grupo de ho-mens que não vai indagar,mas agir."

. Adinnte assim so expressao sr. João Düudt:"E' inútil querer corrigircom medidas simplistas oupela violência fenômenoseconômicos de âmbito uni-versrl. Os preces estão su-bindo não só no Brasil, masem tedos 0$ Continentes."

Estuda o orador, com da-dos estatísticos, a alta da vi-da em vários países e. prin-cipaJmente, nos Es;sdcs Uni-

¦ dos, ";'prs~r õa sua formida-vel organização". E pergun-ta'

"Como querer atacar problemas semelhantes no Bra-sil, sem um estudo prévio,sem medidas econômicas efinanceiras preparatórias,sem, enfim, uma organizaçãoracional? Não há força capazde vencer as leis econômicas.As medidas de fiscalização,isoladas das demais, somenteservirão para agravar a si-tuação já tão precária, afu-gentando os empreendedo-res, matando no nascedouroas iniciativas particulares,fechando as casas comerciaise industriais, diminuindo, en-fim, a força produtora daNação".

Dai a necessidade de umaentidade que, antes das me-didas de repressão, estude ascausas do fenômeno, paracombatê-las. Não basta lutarcentra os efeitos, ' debrandoque as causas permaneçamcomo focos de lnfecção.

Um Conselho

A

senhora Sagramor deScuvero conseguiu sereleita vereador, no ul-

timo pleito. Deve esse fato,sem duvida, á sua atuaçãono radio.

Agora, a sra. de Scuveroacaba de declarar que nãopretende abandonar as filei-ras do Partido Republicano,sob cuja legenda recebeu ossufrágios de grande porçãodo povo carioca. Até aí me-rece louvores a atitude da-quela senhora, a não ser quevenham a surgir motivos detal gravidade que a levem adesertar do partido que obe-dece á orientação do sr. Ar-tur Bernardes.

Se nos fosse possível darum conselho á senhora deScuvero, dir-lhe-iamos, namais amistosa das conversas,da conveniência de se esque-cer do sr. Getulio Vargas, aquem está defendendo com

i__? í& Jídfif, ___. Cama*

Golpismoe Anti-Golpismo

_ _ _ ODOS estão lembradosf I y como foi firmada peloJ[ sr. Prestes, tanto na

campanha da libertação con-tra a dita.dura, como depois,por diversos motivos, a dou-trina de que o Partido Comu-

, nlsta era contra os golpes,: viessem de onde viessem. Dei modo nenhum, o Partido do

i sr. Prestes, como preferemi dizer os próprios comunistas,í toparia golpes, por estaremi todos a serviço do imperialis-

mo e contra o povo.Por isso. denunciou e foi

contrario ao golpe contra aditadura, acusando-o até deanti-democratico; por isso co-locou-se em posição contrariaao PnrMdo Comunista da Ar-geritina, que se voltou contraPeron c ficou naquela oca-slão ao lado das correntes le-gitimamente- democráticas etradicionalmente ligadas aopovo.

Agora, entretanto, que fazo Partido do sr. Prestes, emrelação ao movimento revo-lucionario do Paraguai? Estáao lado do golpe. Não acon-selha paz nem pede a cons-tituinte. mas. sim, a derruba-da do "tirano Morinigo", pelaviolência.

O fato, aparentemente ex-traordinario, na realidade ésimples. A linha antt-golpis-ta do sr. Prestes, ao tsmpoem que se combatia Vargasno Brs.su e Peron na Argen-tina, Já perdeu a sua ooortu-nidade, ou psrdeu-a e'm re-laçao ao Paraguai e. assim, alinha justa, agora, é ser gol-pista. Apenas, o que se des-taça é o oportunismo pres-tista, variando conforme asconveniências, ao sabor ex-clusivamente dos mesquinhosinteresses do seu partido, enão em relação aos interésses do povo como. paradoxalmente, procuram demons-trar.

MELLO

de Medeiros0 PROBLEMA

AGROPECUÁRIO(Exclusividade do UIARIO CARIOCA)

_n^

Chega Hoje o Cruzador"Sheffield"

VEM AO BRASIL EMVISITA DE CORDIALI-DADE O XAVIO-CAPI.

TANEA BRITÂNICO

Conformo fo) noticiado, devechegar, hoje, á Guanabara, ocruzndor "Shefrield". navio.capitanea da enquadra para as

.Américas o Antillias.A bordo vem o almirante sir

WiPiam Tcnnanl, comandante,chefe desta Esquadra.

O "Sheffield" teve destacadaatuação na guerra. Tcmou par-to na perseguição ao encourn-çado "Bismnrck", que foidestruído, no bombardeio aeSalerno. em 1913. e no ataqueao cncoui-nçado "Sharnhorst",tambem destruído.

Vem agora ao Brasil em vi-sita dc cordialidade. Fcrmane-cer;» cm no?.°o porto até o ma25, quando partira com desti-no a Recife.

Hoje, As 13 horas, a im.prensa scrn recebida pelo ai-mirante sir William Tcnnant.

Serão Tabelados oAzeite e o BacalhauReunir-se-á-, cxtraord!na»'ia-

mente, na próxima quinta-tei.rá. a Comissão Central dePreços, a fim de tabelar os pre-ços do azeite e do bacalhau.

Teria levado a Comissão aessa reunião extra-programa,não só a necessidade real aenerem tabelados estes produtoscomo devido aos lucros excessi-vos que estão obtendo os nego-dantes, segundo apurou umdos membros da C. C. P., co.mo tambem o fato de tanto obaca'hau como o azeite seremprodutos do maior consumo naSemana Santa, que cú& pro-xima.

Homenagem ao PovoParaguaio

Tromovlda pela AsrodnçcHo (JosAmlpros do Povo do Varauiint n>n-lizrr-se-á na prAxlrna gncunrla-fairn, iís ao horas, no amlltorlo dsA. n. I. uma l'nmenajrcm & popn-Incflo dnque]e pais.

Falarão víirios oradores, entre o»minls parlamentares políticos pro-fessoros. jornallitns. estudantes **operários que alionlnriin o momen-to político do Paraguai.

Foi ao Itamarati oEmbaixador RussoEsteve, ontem, no Itamara'.'.

o embaixador da URSS. sr Ya-Wov Suritz. mantendo curdialpalestra eom o ministro RaulFernandes, a .ma visita, scgr.n-do ficou apurado, foi de nieiv,cortesia, sem outra finalidade.

nicipal. Se não o fizer alie-nará de sua pessoa as simpa-tias de que desfruta, simpa-tias. aliás, que não reputamos

lustp«- *—'—-—- -——-*»--

A Unlverslda-de Rural incura-biu o prof. Ota-vio Dupont defazer a lição

1 n a u g ural nopresente uno le-tivo. Não sei sej ministro daAgricultura, dr.Daniel de Car-

valho, que se tem mostradotao atento aos problemas desua pasta, assistiu a essa me-moravel conferência. Se na0assistiu, procure conhecer oseu teor e o faça imprimir,para distribui-lo amplamen-te em todos os melos Inte-ressados no progresso eco-nomico d0 Brasil.

O prof. Dupont vive noBrasil há perto de 40 anos,exercendo sua profissão deveterinário, sendo chamadoa vários pontos do pais ondeseus conhecimentos têm sidonecessários.

Hoje ele é um brasileiro,tão vinculado no nosso paísquanto qualqifer brasileironato e a sua larga experien-cia, no contato pratico comos nossos problemas agro-pe-cuarlos lhe permitiu reunirnessa lição Inaugural umaadmirável síntese de nossasituação, concluindo pela ela-boração de um plano ds ação,pratico, objetivo e de exequi-bilidade real.

Na lição do prof. Dupontse encontram muitos ensina-mentos utels sobre as ultimas

e mais modernas conquistasda ciência no combate a epl-zootias e no aperfeiçoamentoda criação de rebanhos deuma região. Ele conta o queviu no Sul do pais, em 1912,quando lá teve de Ir pela prl-meira véz e o que ainda hojese encontra. Conclui aflr-mando que o grande errotem sido o abandono dos en-slnamentos da Técnica e doapoio da Ciência. Elogia ainiciativa de s; Paulo, em1929, quando, por Inspiraçãode Júlio Prestes, o sr. Fer-nando Costa criou o Institu-to Biológico, onde Júlio Pres-tes costumava dizer que se !estudava tudo: desde o carra-pato até ao boi! Cita exem-Dlos das atividades benefica_dos técnicos dessa Instituto.

A parte, porém, mais im-portante, a meu ver, de seutrabalho é aquela [na qual,sem dizer que o está fazendo,propõe um plano de açãocontinuada por um periodoque se poderia estimar em 10«nos.

Tal ação repousaria evl-dentemente na cooperaçãodos técnicos, com o seguroapoio que hoje lhes dá a cl-encla.

Examinando, sob esse cri-terio, as varias regiões dopaís, Dupont aponta as suaspossibilidades e indica o melode explorá-las, apoiado emum amplo desenvolvimentoda motomecanlzaçao.

Lembrando o que se fez na

Bélgica, seu pais de origem,onde há mais de 50 anos seconstituiu uma Liga de ra-zendeiros "para fomentar oprogresso da ugriculturu, acompra de máquinas, aâu-bos", e "para estabelecer en-trepostos de vendas diretas",Dupont alvitra a organizaçãode companhias prlvudns, comapoio oficial, para o fim aeadquirir e pôr á disposiçãodos agricultores os mnqulma-mos agrícolas necessários,orientnndo-os tecnicamentesobre seu emprego e sobretodos os demais problemastécnicos agro-pecuarios. Diztextualmente o autor: "Taiscompanhias teriam todas asp r o b a b i 11 dades de êxitomaior, porque poderiam con-tar com pessoal habilitado,cem oficinas de reparação «retificação de máculnas e es-tariam em condições de pro-mover o repovoamento de ex-tensas zonas do território na-clor.al, emase inteiramenteabandonadas".

Quando se assiste n facl-lide de com a qual o sr. JcàoAlberto conseguiu levantarcapitais privados e largos au-xilios da União pnra um em-preendimento funtaslsta. co-mo essp dp. Fundação do Brn-sil Centrei, não se pode con-siderar impossível levar pordiante o plano Dupont.

Os recursos flnnnceíros po-deríàm sor hauridos nos lu-cres dn industria nacional.evidentemente interessada

A Opiniãodos Leitores

A correspondem ia dtrigiaa aesta seção está sujeita a *crcondensada para publicação.

"PIF-PAF" NA TIJUCA "

Escreve-nos um moradorda rua Conde de Bonfim pe-dindo que façamos chegar"ao conhecimento das autorl-dades policiais do distritosob cuja jurisdição esteja areferida via publica ou daDelegacia de Costumes, paraque estas ponham um para-delro á jogatina que ali vemcampeando desenfreadamen-te". O missivista declara queem varias casas e aparta-mentos da Ti jucá reunem-se"jogadores de pif-paf até ai-tás horas da noite, pondo emdesassossego as familias aliresidentes com a chegada esalda dos parceiros em gru-po3, desafiando a policia".

no desenvolvimento da rlque-za agro-pecuaria e no au-mento do poder aquisitivo dapopulação rural — que, porseu numero, deva constituiro melhor mercado internopara os produtos dessa in-dustrla.

O trabalho de Dupont é,em suma, um verdadeiro pro-grama de ação baseadonuma larga experiência eobservação de nessos pro-blemas e calcado em ter-mes dc perfeita realiza-ção. Não é uma fantasiautópica,. E' uma contribuiçãoobjetiva e prática pnra a ím-nrescindivel obm da nossarecuperação rgro-pecuaria.

O EXECUTIVO

NOVOS ADJUNTOS D^ DELEGAÇÃO BRASILEIRANO CONSELHO ALIADO DE CONTROLE NA ALEMANHA

Novo Comandante da Força Publica de São Paulo — Acréscimos Sobre Vencimentosdkspacho3 no preSIDENTE DA HEPU-

BLICAO presidente da Republica

recebeu, ontem, para despacho,no Palácio do Catete, os srsgeneral Canrobert Pereira daCorta, ministro da Guerra eBenedito Costa Neto, ministroda Justiça.

GUERRANO GOVERNO PAU

LISTA

Por soMcitação do governadorAdemar de Barros, o ministroria Guerra passou, ontem, pe-Ia manhã. á disposição do Es-tado de Silo Paulo o coronelElcuterlo Brum Ferhch, quevai exercer o cargo de comnn-dante geral dà Força Public»daquele Estado.

DISPENSADOS DO CON-SELHO ALIADO DE CON-

TROLIiO presidente da Republica as-

slnou decreto dispensando o»tenentes-coroneis. Augusto d*Cunha Mugessi Pereira e LuísCarneiro de Castro e Silva,da função dè adjuntos da Dcl«-Ração Brasileira que integra oConselho Aliado dc Controle noAlemanha.

MARINHAACRÉSCIMOS SOBRE

VENCIMENTOSEm virtude de entendimento

entre a Diretoria de Pazen-da e a Diretoria do Pessoal naArmada o computo de tempo deserviço organizado pelos na-vios, corpos e estabelecimentospara concessão dos acréscimosde 10 e 15 por cento, deveráser remetido, dora em diante, aD. P. que o examinará e faráas necessárias publicações, ces-sando, consequentemente, acompetência da Diretoria aeFazenda sobrc o assunto.

Continuam em vigor a legis.lação vigente.

Fica restabelecida a exigênciade requerimento para pagamen-to dos acréscimos referentes nexercícios encen-ados, conror.ni» n-rvê a tetra "L" do do-Ietim n. 6, de 7-2-947.

ARTIGOS DE USO PES.SOAL PARA A ARMADA

O boletim n. 11, do Minlste-

rio. publica o extrato do contrato celebrado entre a Man.nha. representado pe'a Direto-ria do Pessoal e o sr. JeanKlairnberg, quc se obriga acriar e Instalar uma "CautinnCentral", para fornecer ascantinas e "bufets" da Marinha.urllKos de uso individual parao Pesfoal da Armada, e, ven-der, no seu armuzem, artigosde uso geral para o peíSoa,e suas familias. Es:a cantinafuiicionara dentro de seis me.ses.

AERONÁUTICADIRETOR DO ENSINO DA

AERONÁUTICAO presidente da liepubli,--.

assinou, na pasia da Aeronãu-

PÉ DE COLUNA

tlea, decreto nom-nnío o maiororisndeiro Fablo de Sá Ea-t>-¦ara as funções de diretor f»e_ral do Ensino da Aeronáutica

E o primeiro diretor des*fr.c:vo (irgao, criado pelo decreroue estruturação do Ministéilobóása ofrma, todos os encargosdo ensino, q e estavp.m sob ai-rsponsnbirdade do EstadoMaior, parsam para aquela D»,retoria.

MODIFICAÇÕES DE COMANDOS

O presidente da Republicatnmbsrh a-sinou decretos, nomeando o major av. RicardoNicolI, comandante iiiterino iaBase Aérea do Recife, e o mu.

Jor av. João da Cruz Secco Ju-nior. comandante interino JaBase Aérea de Bele.a do Pari;e exonerando, por necessidade doserviço, do comando do 1."Oru.r.o de Patrulha, o tenentecoronel av. Anísio Botelho.

EDUCAÇÃO E SAÚDEr.EPKESENT NTE DO BRASTLNTA COMISSÃO DA ORGAN1ZACAO MUNDIAL DA SAUJE

O presidente da Republicaassinou deersto nomeando opro*. Geraldo Hcraclo de Paula•Sousa para representar o Bra-dl. sem on-s para o TesouroNacional, na :il S.srão da "i.miscão Interina da Oi-sanizaç5oMundial de Saúde, a realizar-íp.em Gencbi-a a 31 do correntemês.

t/A:i.)

Em Conferência Com oChefe do Governo oPresidente da Caixa

de Credito Cope-rativo

Foi recebido, pelo presidenteda Republica, no Palácio RioNegro, o sr. Lafayete Rezende,presidente da Caixa de CréditoCooperativo, que manteve com ochefe do Governo longa conte-

<j_fi_ía»

UM POETA DO 4POVO (NÃO É pCASTRO ALVES)

POMPEU DE SOUSAAinda vamos — pelo menos combinamos — escrever de

parceria, este extraordinário Pedro Dantas e eu, reporta-g;m tratando por maior do assunto, tal a importância comque nos apareceu. O assunto é um sambista. E aos que sesurpreenderem com a Importância dada á mafila — bemninguém se surpreende mais com isto, em todo caso — dilrei que este, porém, é uma das mais completas e ricas fon-tes líricas de nossa poética popular.

De resto, nao é ele somente: muitos dos nossos sambis-tas o tém sido e o sáo. Basta lembrar Sinhô e Noel Rosa.Basta falarmos de ainda agora, em Ismael Silva (não maistão de agora), cm umas coisas de Ari Barroso, em outrasde Ataulío Alves. Acho, deste, por exemplo, muíto mais bo-nito aquele verso pungente de "Atire a primeira pedra" —"Perdão foi feito pra gente pedir" — do que aquele outrodo "Navio Negreiro" de Castro Alves que foi eleito emconcurso de Intelectuais, á feição do de sereias como "omais #belo verso da poesia brasileira", o qual é simples-mente Isso: "Aurivcrde pendâo da minha terra". E insistoque nem termo d0 comparação há na qualidade poética dosdois.

Poderia lembrar também o episódio com Mario de An-dradt, sobre Ismasl Silva. Conhecera Mario o sambistapor intermédio de Pedro Dantas, no Serviço do PatrimônioHistórico e Artístico Nacional onde trabalhavam na épocaos dois e onde já então Ismael procurava regularmente onosso Dantas. Mais tarde, encontrando-se com Lúcio Ran-gc:l, deu-lhe Mario logo a noticia :

Sabes, Lúcio ?, conheci hoje o Ismael.O Ismael ?Sim, o Ismael !Que Ismael ?O Ismael Silva ! Vais me dizer que nâo conheces oIsmael.Não, não conheço.Nâo conheces ?!Não. Conheço o GRANDE Ismael.

Disse assim mesmo: GRANDE todo em maiúsculas. Ma-rio de Andrade achou muita graça, achou "uma delicia"balançando com o cabeção enorme, naquele jeito muito seu'sô seu, e concordou. '

• * *Creio que Mario de Andrade concordaria também se eu

lhe falasse hoje do GRANDE Luplsclnio Rodrigues. E delejustamente é que eu queria, que eu quero falar nesta crônica.Não que eu vos queira apresentar Lupiscinlo Rodrigues. Já oconheceis de sobra. Ou melhor, conlieceis de sobra aquele seufamoso, delicioso, prodigioso samba chamado "Se Acaso

Voc6 Chegasse", que não iden-tiflcarels talvez assim pelo ti-tulo mas qus nâo tereis duvidase eu vos disser que é aquele do"Ds dia, me lava a roupa.

De noite, me beija a boca".

Ora, Luplsclnio Rodrigues Cgaúcho (o Rio Grande produ?.tambem disto), mora em PortoAlegre, e, srgundo me infor-mou, no pi-óprio "barraco ãbeira de úm regato e um bos-que em flor'', a que chama èlee chamam os demais de "maio-ca". Acontece que só uma vezna vida Lupo, como o tratam,aparjee por aqui e, assim mes-mo, de passagem', sem fazermuita questão de negociar suamusica, querendo mais canta-Ia do que outra coisa Aconte-ce ainda quc cá está agora Lu-piscinio Rodrigues, cá esteve ánoite passada, .madrugada adentro, aqui na redação doDIÁRIO CARIOCA, cantandosuas ultimas coisas. E eis quesuas Ultimas coisas dão paraencher horas. Para encher asmedidas tambe»n. Não sei deoutro com maior domínio daInvenção musical e da invençãolírica. Da tí<cnica poética tam-bém (da musical nã0 eiu.ndopara vos falar). Outra coisa éa sua abundância de espantare sem repetição, sem quebra déqualidade mesmo. Que riquezade imagem c de conceito não éa sua I Que delicia as intiml-dades que se permite com Deuschamando-O de você, como áum velho camarada. É os con-trastes de suas composições defundo sentimental, com base nadôr de cotovelo quase semprealternando com as de substan-cia humorística, do melhor hu-'morismo, do autêntico e rarotão distinto do que por aí coneem seu nome.

Sobretudo o seu lirismo. So-bretudo a sua poética. H;i porexemplo um "Filha de Maria"samba, que á a própria "estre-Ia da manhã" de mestre Ma-nuel Bandeira. Que é o própriom_stre Bandeira.

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quinta-feira. 20 de Março de 1947

Prorrogação Dos Controles de Tempo de Guerra__ i.r_l_.. _-.__Ajr^_ I? _. _ _. _ r_ f ® _____________

Mark Clark Repele as Acusações RussasA Solicitação Feita PeloíPresidente Truman aoCongresso Norte-Americano

WASHINGTON, 19 (U.P.)— O presidente Truman só-licitou ao Congresso a pror-rogação por um ano dos con-troles de tempo de guerrasobre as exportações, os quaisexpirarão a 30 de junho pro-ximo. A solicitação do presi-dente foi enviada ao Con-gresso pela Casa Branca.Truman regressou esta noitede suas férias na Flórld*. Opedido de Truman diz o se-guinte:"O governo deve manter ocontrole sobre a exportaçãode produtos cujos estoqueiaqui e no estrangeiro sàocriticamente escassos, paraproteger a economia dos Es-tados Unidos e dar cumpri*mento aos nossos compro-missos internacionais". MaisAdiante o presidente pedeuma rápida decisão do Con-.gresso, dizendo que um retar-damento seria prejudicialpara o comercio norte-ame-ricano, assim -tomo para *-»preparação e execução dosplanosjrfie exportação de ali-mentos e outros produtos.

Truman compromete-se alevantar as restrições á ex-portação apenas a oferta es-teja a par da procura. Assi-naia que o numero de artigossujeitos ao controle foi re-duzido do máximo de 3.000durante a guerra a uns 500atualmente, e acrescentou:— "Creio que os Estados Uni-dos e outros paises possameliminar esses entraves á 11-vre circulação de produtosno mundo comercial."

O presidente adverte que aexportação de produtos ali-mentidos sem controle a!-gum poderia originar uramarcado aumento do já ele-vádo custo da vida nos Es-t.dos Unidos e acrescentaque a exportação sem limi-tes de fertilizantes, forragense sementes tornaria muitodifícil a situação para ospróprios agricultores nacio-nais. Expressa tambem quea exportação ilimitada re- \i

OUTRAS NOTICIASTelegrafica* do exterior

na 10.1 página

[para os cabelos JjHI Use e náo mude ^^^S

I Dí vida, -.o-idd-e c l*^0*!

I VIGOR AOS CABELOS Ia»

Companhia CerâmicaBrasileira

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINARIA E EXTRAORDINÁRIA

CONVOCAÇÃO

Sâo convidados os senhoresAcionistas a se reunirem em as-sembl-ia geral ordinária e, eraseguida, extraordinária, na se.de social, na rua México n°.168, 11." andar, salas 1101 a1104, no dia 23 de abril próximovindouro, ás 15 horas.

A assembléia geral ordináriaterá por fim a apresentação dorelatório da Diretoria e do pa-recer do Conselho Fiscal, deli.beraçâo sobre o balanço, de 1946e el.iç&o do Conselho Fiscal _suplentes para o corrente ano.

A assembléia geral extraordt-nária terá por objetivo deltbe.rar sobre o aumento do capital'_ outros assuntos de intere_.sesocial.

Desde já, estáo á disposiçãodos senhores acionistas, na s_iiesocial, os documentos de que-•trata o art. 99 do Decreto-lei n.°2.627, de 26 de setembro de 1940

Os senhores acionistas, paratomarem parte na assembléia,deverão provar que depositaramseus titulos na sede social coma antecedência mínima de trêsdias.

* Rio de Janeiro, 18 de marçode 1947.

Américo Ludolf. Diretor.Pre-ddenlè. ;

Doenças da peleSlfl|is, eci-ema-, vn.. ?, ul__r_!»das pern.s vt-rug&s, espl-ha*.urut._u.los, mlcò-ei — -Cietro

t.iap.t.

Dr. A-fost.nhc da CunhaD/pl. Instituto Mangul-hou

Ao_,_i.-_u_E'.A, li —íaii.S S.--866

.lu-.riH.Hii rm pmjuizo dc pro-dução li.tiv.'.'!l,riii] _ do [¦-:<'•¦<-lho nos Estados Unidcs, d.-vido a que no mundo Inti-i-ose procura com «lan rnsíü-l-ras. aço, materiais ric copa-truc&o, produtos químico, eoutrog artigos industriaisnorte-amer!ea.nos. Dis depoisque os EE. UU. se converte-ram em nação com respon-snbllldades mundiais durai.-te o período de nscas<.<?._ mui.-dlal, e afirma que a dlsfcrl-buição das deportações nor-te-americanas tem grave slg-niflcaçâo Internacional, peloque sem. tais mecanismos dccontrole essas responsnbili-dades não podem ser cumpri-das.-

MOSCOU, 19 (U. P.) — O(.cneral Mark Clark levou, hó-;i_, fon..almcnte á atençáo dogoverno i-ii.sò as acusaçôe* daimpi-piv.a pbylcticâ contra e-_••. Joiih Fos tu r Dulles, acusan.du • 4,'g fascista',

O getieri-i rvjàrk Cliit-k leva-i-teu a, quest o cliu.tiilc a reuniãode lm.jp do Ccnsi-lho i!r ..epre-sen.tnnti.!- ile Mlnisir.a de Rela-

ções Exteriores das grande,potência* sobre o tratado aepaz com a Áustria.

O chefe da delegação norte-americana nio mencionou no-minalmente o sr. Foster Dul-In, mas acentuou que a lm-prensa soviética tem atacadomuHos eminentes cidadãos nor-te-amerteanos, inclusive proe-mlnente. membros da delega-

RAIOS XDR. VIEIRA FERREIRA

RADIOGRAFIAS E RADIOSCOF1A» ATENDE-SE A DOMICILIO

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HORÁRIO: 14 ás 11 horas.

ç*o norte-americana ft Confe-rencia dc Moecou como fascl»-tas.

O general Marshall lembrouainda qu* apenas ha uma te-mana o comentário sobre as-suntoá Internacionais do org-o"Novos Tempos1' atacara vio-lentamente o ar. Dulles, cha-mando-o de fascista, entre ou-trai colsat.

O agudo, debate surgiu emmeio ás laboriosas di-cuas-e.•obre ae o tratado de P*z com

DR. JOêE' DE ALBU-QÜZRQUB

Membro -f-t.vr da So_._w.b_j-<_• Bexo|o_ia de Parle.DOB-fÇAS SEXUAIS DO HOMXMSUA DO BOSARIO. »B

Dl 1 ii 7

a Áustria deveria consignar aexpreasio "nazista "ou "Tas-clsta".

A delegação norte-americana,encabeçada por Clark defendeu,

\a expressão nazista, -nqiianttfque a russa, com Feodor Ou-sev á frente, advogou a paia-,vra "fascista", observando quea mesma era mais ampia. (

LFiGIAO BRIGADEIROEDUARDO GOMES

Ma forma do art. 30 doe Estatutos, fica o ConselhoíMit-erativo convocado para reunir-se no próximo¦ita 30 do corrente, is 21 horas, á rua Artur Bernar-det, 4_!, omki 7, para preenchimento de cargos vagos.

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COIOMBO PRESSENTE AEXISTÊNCIA DAS AMÉRICAS

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Com a visão de um sábio e de um profeta, Cristóvão Colom-bo desafiou o sarcasmo dos eruditos do seu tempo, ao pre-ver a existência de um continente do outro lado do Atlâp-tico. Jamais, porém, desacreditou e, através das maiore»atribulações e vexames, não abandonou o seuintento de ir descobrir essas novas terras. Eo almejado sonho realizou-se...

A HISTÓRIA DAS AMÉRICASfocaliza com a maior realidade toda a vidapujante do continente, seus primeiros habitantes,seus diversos graus de civilização. E, com ocorrer dos tempos, os acontecimentos vão mol-dando o destino do Novo Mundo e são siste-màticamente registrados até as culminânciasem que se colocaram as Repúblicas americanasno concerto universal.Esta magistral coleção de 14 volumes, 6.100páginas e milhares de ilustrações, é fartamenteenriquecida com mapas e documentos elucida-tivos. Escrita pelos mais insignes historiadoresamericanos, é tanto uma leitura amena e ins-trutiva como uma obra de consulta — acessívelsempre a qualquer idade, porque está vâsadaem linguagem simples e agradável.

Uma obra na.ct)ss..ria a todos para conhecero Brasil e os demais países americanos

Há muito se fazia sentir a necessidade de uma obra com-pleta sobre a História do Novo Mundo. Uma obra quecoligisse, com clareza e detalhes, os acontecimentos maissignificativos que precederam a descoberta das Américas,as diversas fases de exploração e colonização, as lutasentre os conquistadores e os ,aborígines, a formação dosentimento de liberdade, as lutas pela independência, osprimórdios das várias nações, a consolidação da unidadenacional, os fatos e os vultos proeminentes da históriade cada país americano até os dias contemporâneos. Talobra aí está, ao alcance de todos nós, através das pági-nas empolgantes da HISTÓRIA DAS AMÉRICAS, ediçãode W. M. Jackson Inc. Divulgada, com o maior sucessopor todo o continente, além de permitir aos diversos po-

vos um melhor conhecimento dos seus vizinhos,veio também colaborar para uma solidarieda-

de maior, baseada na admiração recíproca dosseus feitos históricos. Deve-se acrescentar quea parte referente ao Brasil foi escrita pelo aca-

dêmico' e historiador Pedro Calmon, o qualorientou, também, a presente edição brasileira.

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Prspagonda 51NW

I. JRio de Janeiro, Quinta-feira, 20 de Março de 1947 DIÁRIO CARIOCA

íl.

AS ARTES

Noticias DiversasContinua obtsndo assinalado êxito artístico a Exposição dosAlunos rio Curso de Desenho e Artes Gráficas da "Fundação Ge-fuüo Vargas**, ora realizada na A.B.I.

C A BBC chama a atenção dos ouvintes para o falo de que a ir-radiação das musicas brasileiras "Imbapara", de Oscar LorenzoFernandes, e "Sinfonia n. 1", dc Guerra Peixe, que iam-ser exe-cutarias pela Orquestra de Teatro da BBC no'dia 25 de marçofoi transferida para o dia 22 de abrii/ ás 20 15 hora do-Rio de Ja-neii-o. ....'•' ,• O Ballef da Juventude, sob a direção artística de Igor Schwc->:off, a partir r>. presente data abre'fia matrículas para o seu Cur-fo de Danças, cujas aulas serão ministradas pelo professor CarlosLeite, em aulas diárias, pela manhã e á tarde sob a supervisão¦ rio maetro Schwezoff.

Os interessados devem nrocurar a sede do Ballet da Juventu-rie, á praia do Flamengo, 132, todos os diajs úteis, das 9 ás 10 ho-ras para obterem todas as informações desejadas.9 Estão abertas gt > 15 de abril futuro, na sede dn Orquestra Sin-fóritea Brasileira, á avenida Rio Branco, 137-7.° andar, salas719-20, as inscrições para o Concurso de seleção de Solistas paracs Concertos Dominicais — Série de 1947, instituído por esta So-ciedáde em combinação com a Divisão de'Educaçâo Extra-Escolardo Ministério da Educação e Saude.

O Concurso destina-se a selecionar candidatos solistas 'que

deverão atuar nos concursos desta série no corrente anoO Concurso abrange as categorias'de Piano Violino e Cantoe serão sel°cionad.os: três pianistas, um violinista e três cantoresNao há limite de idade para inscrição em quaisquer das ca-'tcgorliis._ As instruções referentes á banca, local e data das provas se-rao oportunamente dadas ao conhecimento dos interessadosAs bases do concurso são as seguintes :

PIANO: a) Pequeno recital com os seguintes autores: BachPrelúdio e Fuga; um tempo de sonata de Beethoven ou Mozart-'um trecho romântico de Schumann Brahms Liszt ou Chonin-'uma peca brasileira; b) Concerto para piano é orquestra a cicollha do candidato.VrOLINO : ai Peça de confronto a ser escolhida pela Comis-.-:ao Julgadora: b> Execução dc concerto ou peça equivalente ajuizo do candidato. 'CANTO : a) Peça de confronto a ser escolhida pela ComissãoJulgadora; b) Execução de quatro peças originais para canto e or-questra a juizo do candidato.

O TEATRO |A ESTREIA DE HOJE

NO JOÃO CAETANOEstreia Aoje. no Teatro João

Caetano, a Companhia DercyGcnçalvc.i, com a revista deLuiz rctxolo e Gi-ysa Moscou."SInhô do Bonfim" e a cola.horação dc Mar.y Lincoln, Vai»íer D'Avila e Lenitn.

ERNÀNI FORNARI E OTEATRO MUNICIPAL

"Quando se vive ouíra vez",Ac Ernani Fornarl, uma come-dia cm ?> atas, de grande mon-tagem, será a peçn de csíréiar.om qut. a "Sociedade ArtísticaBrasileira" inaugurará n tempo,rada oficial dc 1947 no Blunici-pai, no próximo dia 28, sexta,fpira.

.Maria Sampaio c ItodolroMayer, encabeçando a "Conipa-nhin Brasileira dc Comédias",scrào os seus principais inlcr-pretes, secundados por Sarai»Nobre, Mario Salaberry, CastroViana, Ribeiro Fortcj, Va/tcrSiqueira, IVdro Veiga. JcsuaRuas, Carlos Mcdina, OsvaldoLouzada, Luiz Ticrini c Auto.nio Nobre.

Sáo nomes sobcjamenO co-nhecidos do nosso publico ' r \vnlera por uma garantia • aa |excelente- iiiterprt-íação. !

Devemos ajuntar ainda qucos cenários foram desenhadospor Ilans Sachs c executado»por J. Gonçalves, enquanto a"miíe.fn-secni-" está s?nrloruidada por Rodolfo Maycr •50 costureiras trabalham árdua-

Fusão c!c EntidadesI Expedicionárias

O» expedldansrtcs abaixo so'l-rltam-nos a dlvúlsição do seguiute:''Km dezembro ultimo, realizouse ro Rio do J.-meiro uniu ass< m-blíla d') ccpoiidonarlos com o cb-tc-tivo de fundar uma AssadaçUo ciBExpedicionários. Imediatamente.flomontos rcprcsentr.tjvns da Assro-clarão dos Ex-.Oombatén.te» do Ura-elu npri'Eent:i'am Ac|iielcs a suirestnp'de cer cxaràlriada a Bolüçfló deInvés dn tv"'aç?a <in uni-, h«yr.nBoc!-;-dade ta procurassem meiospara; hn j4 oxlsL . le, u.ur bua»*u l.íparticipantes hrásllelròs ila Segunda Orando Guerra MundlaJ.

A diretoria da AesooiaçSo localentre outras sugestões, dociarou-se,dciie lo-o. pronta n ronunetar co-letivamente, realizando novas eiel-çoes com uma chupa unlca de coníraterhjiRttto. Km conseqüência, osentendimentos se processantm cn-tro elementos das duas corrotitcs,r'?pvaaant;nàii n -lns '•orçio?'» PTntsotide Melo Humberto Castelo Branco,tenente coronel Ademar de (juelroz,majores A. /ipnelda de Morais «liermano Travassos e capitão Kve-raldo José da Kllva.de um lido e,por parte da Associação des Ex-i:ombaten;es. os £.-s. Osvaldo U.Aranha, ppilro Paulo Sampaio La-cerda Milton Klol Vez. SalomãoMrlin-'. Daniel Pereira de Sou?.».,To^ê Maria de !.tm:i Campos. Wll-son Carneiro da Silveira Israel Al-TC3 Pndrosa. Pedro KülocV c CelsoAlves Teixeira. Após debatos por-inenorlíados, tiuraut,; os \iu&*a i.-.i-rr i;)t-n dn ncnflàncn reciproca,prpnon-'- rrn"r 'irciiioslto ri" n""l.cacao dos xpedlclonarios os re- IjhvbuíHrí. .as uíX" ••• .ia de »|"io i-o.-iftrarRmçn'-*'. n>-i-vada depois nela1" nssemlilílas dasd'ias correntes. O acordo estane-leco o compromisso dc todos osclamentos propugnarem peia con-(•rctiztiçfio d» Ifio elevado proposlto. cm todo o Brasil. /Assim, sempre 'Impulsionados

p"|o mesmo espirito de sobrevlven-ela da PEB, cue a todos anima, osexpedicionários do Brasil, com amesma eamaradacem que os ligouns euerr3, vio u^.lr-se D8 Associa-cão dos Ex Combatent'.s. que jatem dado mostra- d» cultivar taissjctlirjintí-.í. • '

anos cie

mente na confecção do tuarda-roupa."Quando se vive outra vex*scrA o grande cxiío do ano pela"iua originalidade e belrza.

A MENTIRA TEATRALOscarffo vai estrear na e».

atédin. brevemente.VOCÊ SABIA

que o cinema Centenário aAyenirfa Castro Ahv-a, Já Volícatro?

COISAS QUE IXCO-MODAM

Os trinla c doisCarmen Miranda.

O FILME DE HOJEIPANEMA — "Sonhes diss»

paüoj" _ fcuj» Peisofo c Jara.racn.O COnri5.\TARIO DA

NOITETcdro Vargas vai cantar,sábado u domingo, no Cario»Come.t, _ informava .ontem, oí esar Erlío á porta do Regi.ua,Este tem mais sorte do

Que o outro, que gó canta asregundas-feirag para oclnho e o Grcgorlo.

IE

' a^RISS^ '¦'SÊmiiGfUW^ v':.ví-; •¦¦''.'í^V .'¦;•¦ ¦¦' íi

tdgsm&M**! A :--**??:9Í£&& —¦>"-í^®»^!:,-fe >V-c *fvlll :- -Ay$Kf^&yg? Pi'.-. ¦.;•'"¦'*¦+\ijf.X'' •+»/.,¦ Tvv.'yi* »,v' ¦ ¦.'», mih I

v- Moore. (Foto *'*Sombra")

DIA-

Nesta fotografia apresentamos a senhora AlbertO METRO PASSEIO APRESENTAHOJE A PRODUÇÃO DE BENI1EC7'H PARA A REPÜBI.tO u

ESPECTRO DA ROSA"

Epita-

i ,„., ^^

©

Ccnn dc «o Espectro da Roí»"Cm filme da Republic, um -eq-

¦Itiise" fi]mo produzido escrito ¦dirigido por Ben Uecht par^ iinuria marca, será r.presentado hoje no

A GRANDE ESTRÉIA DE HOJE, "SOB 0MANTO TENEBROSO"

^J^^B. afc ..'"li'* : % a^Kfi '-S^ ''''í J^BatonííBB^fe' *'*i9B

O CINEMAMetro rasseio: "O Espectro ri»r.oea", Invulgâr realização, do eu-rodo no acabamento técnico, parao qual multo cenco.-r u o i-c:v.-i»r..operador I.je Oarmos, Autor d"? rtredos famosos, conarlsta do fllmsiorno "O Morro dos Ventos Ulvcn-tes", Bcn Heçht tem lugar esoa-dal no cenário dos legítimos sn-cefsoa nrtlstlcos de Hollywood. Aei.se numero pertence o filme di-rrrente. invuljar, quft hoje a tcitdo Metro Passeio apresentara n»nosso publico.

"O MOKSrEO DB BARRO-

Sogunda-fclra f|na;m"nto vernmoines clnemns "Odeon. Roxy, Madu-relrn e Odcon. de Niterói, o eron-dloso filmo de .lullen Duvlvier In-terpretndo por Harry Gaur e Oer-maln» Ausscy. Millinres do flgu-mntos em tini fl|me que custou mi-Ihíies. A IntnrpretacAo da HarrvBaur í slmt)lísmente alucinante nopnpel do rei meio louco dn boêmiaaue vivia atemorizado pela elgau-tosca estatua d,e bnrro p-oletora dofheto de,prax'n. Assistam no Go-l'.-m "O Monstro de Barro".

"TB*S TOL08 SABIDOS"Marcr.rst OTlrlen vai ro;ip.-irecer.

A monlna maravilhosa virá açor*com l.lone|" Bãrrymore, i.owli Stsnne Kdward Aronid, e Ainda ThomáaMltchell:' "Três '

Tolos Sabidos"(Tree Wlse Foolsl í o nome donovo filme da "S.-.ra!t Gernhardtdo pülmo n mpio"( çtijn rstríla s»farll proximarftente no Metro Tas-seio. ,

rETER LORRB EM "ANJOBOLICO"I

E' hoje que os cinema» P|aza, Par» stensfim

Intcrpreíudo por Alan hadd e Gerairiine FltugeralrtO vi'orloro ealí A|»-i i.n.id > Ml.f-Ia e lqslnuante Geraldlne Fltz

Kar£.!d, o comedido e simpáticoPatrick Ynowjes formam o tnai-íulo de prlnclpnl3 Interpretes dp"Sob o Manto Tsnebroso" unctvente e curioso filma que, merecidiimentc, vai alcançar o mais r»tumbante o^lto junto uo nosso pu-blk-o.

ExposiçõesAI.UNOS DO CURSO D!í DP-SUNHO E AHTEd CrRAJrjüAS DAKl.-WDAVAO O. V.. na A. U IWDlíAu VAI TEU. uo 1'u.a-e Hdtel.EUGÊNIO PF1STER. no Museu-\. d„ He|as Artes,P.NTORÜS IIHASILEIROS, uaGajerla -Da Vlnci" *

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ReuniõesASSOCIAÇÃO BRASTLK1RA DE

ODONTOI,OGTA — Esta Assodacnorecepcionará , i or intermédio duseu Depariàniiintp Social, os ctnir-Riíes dentistas formados em 1948.A sessdn sojene realizur-se-â hojo,âs 21 hores. no salão d» eonferen-cias dn Hollerith, sito a aveniaaGraça Aranha. 182. 5o andar. Fa-lará em nomo da Associação o dl-r.-tor dp Departamento Soclnl. Emsejrulda fnrâ jina conferência sobo titulo ''Orientação Profissional'o dr. Homero Coutinho.

— [••RATKRN1DAD13 ROSAC1RUZ ANTIGA — Em homem-

,íttm á sua-associada, escritora Ma-ria Lacerda de Moura, cujo nnlver.sarlo te comemora hoje, essa Fra-tarnidade f&rá realizar sábado, as20 horas pm sin s£do social a rua,Rabola I.lma,, 77 (Fábrica) um»sessão solpn". EstSo convidados to-dos es omlcos B admlnlorea dessaBrando escritora patrícia.

Don Durypíi „ Junc Vlnccnt numacena <fe fllm»- da universal «Anjo

Dluboiico'»i

Na p-6xlmn zejunda-felra a ünj-vercr-1 1 iternntlo i:] Inicia o Uinca-mento de seus filmes na témnórãtt»do 194 7 junto á Empresa I.11I7. Se-verino Ribeiro. O primeiro filmaescolhido fo| "Anjo Dinliollco" mmrcunc Dc.n Durven. o cínico de "Al-mas Perversas", "Um Retrato dsMulher" a ou?m veremos talvez m*ros perverso, porem, interpretandomaeistraiment; o i,apol de um pia-nlsta n.ue vivia, eternamente 60b »lnfleenci.i maléfica do nlcool. Inconsciente cometo um crime, o qnulele próprio, procura srlucion.ir como r.uxllln da esposa do homem irut»foi co-idcinndo à e:iedira c',ctric:t,1une Vlncent. a esposa, entratnn-to. talvez a fovça do tanta convivencia eom Dan Duryca acaba »"npai.xcnnndo por c]a e umlios pro-curam colocação no "cábare.t" tlenronriede.de de PetT l.n >. „ „„«mD.-.n stiprio s:-r o matador, A vjti-ma de todo o romplot foru esposode Dan, mis ela o abandonara por-oue fie vivia consta Momento n».Lado.

«Anlo Diabólico", drama mlst«-rio, empolgriiita p fascltiantb s-r*estrelado na pr,5\-lma fp-nndi-fpt-ra nos cinemas Talacio. Rlan o Canocu.

0r. Gilvan feresImpotência — Doença? do se-c<.• urinarias—Pre-nupi-tül - As-sembléia, P8. sala 72-rei,.lont

42-1071 — 0 ás 11 e 15 ãs 19

Cartaz do DiaCINEMAS

CAPITÓLIO (Sessfles Passa-^emno^ — "Vinho, mulheres »»musica" CJomedla. B. Vines)"Oonvsrsa Mola*! (Desenhei"Al-da ouo Pareça Incrível"(Curiosldpde) — "Ases de Mer-Bulbo" (Esnortivo) — "O Ma-ravllhnso Mascarado" f Seriado 1

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PAI.ACIO — "Ana e o Rei doPiai" rom Linda Darue]! Ire-ne Dunne. — A's ] — 3.20 5.40 — S.10 o 10.40 horas.

PATHE' _ "Tamára". comVlctor Franren p Vera Korpn".A'i 2 —¦•8.4(1 — 5.20 — 8.40e 10.20 ..horas.

IPAnjPIENKE — "Scb o Man-Io T»aer.rpso" com Alan Lada

A'r 2—.4 — « — a«ionoras.

REX _ "Rljifpnla do Ártico",eom . Aluo Taube e elenco denativos letôps. e "Aventuras f-<Latirei & Hardy" com o Gordo,« o Majiro. A's 3 — 4.30 — ie fl.HO horaf.

VITORIA: _ «a Beira doAhiBmpJVoom Humphrey Uo-mrí. ~fcrA'á 1.20 — a.so —5.4.p — V.fiO e 10.00 horas.

MBTRO TIJüCA: — «A Cl-*»d« do Pecar!o" ro-n Clark Ò,"ile — A's l.JO — 3.30 — 6.50-- H.lu e lu.ütl botas.

METIJQ, ... CQlf ACABANA .—"A Oidado do Pecado" comClarV Cíable. A's l j 10 — S.Uu

5.50 — 8.10 — e 10.30 ho_tas.

SAO LC1Z — "A Beira doAbismo" com Humphrey Uo-n-irt. — A's 1.20 — 3.3U —3.40 — 7.6U 8 1U.OU horas.

PIjAJfA — "Sob o Manto Te-nebrogo" com A In o Ladd — A's2 — 4 — 6 — 8 e 10 horas.

IPANEMA — "A irresistívelSalomo" com Ivono De Cario —A'i 3 —- 4 — fi — 8 e IO >>-ras.

ASTORIA. — OLINDA _STAR — "Sob O Manto Tene-hrosu" com Alan Ladd — A's2 — 4 — 6 — Ba 10 horas.

KOXi": — 'íTenSSo i-tn .San-aal", com Vlctor Mature o CieneTlerney. _ A's 2 — 4 — 0— H e 10 horas.

R1AN: _ "A Beira doAbismo" com Humphrey Uupart. — A's 1.20- — !!.H0 —5.4 0 — 7.50 e 10.mi horas.

CARIOCA: _ "A Heirn doAbismo" com Humphrey liocart. — A*s 1.20 — !1 3U —5.40 — 7.50 e 10.00 horas.

AMERICA — "Esle Mundo 4um Pandeiro" com Os.nrlto M...rlon e Catajano. A's 2 4 8 — 8 e 10 horas.

A SOCIEDADE

INFORMANDOJacinto de Thorme*

V '¦,-¦.... s ¦

O casal Ari Martins partiu em viagem denupclas para a Europa. Paris e Roma £crâoas duas Importantes etapas da viagem.• *

A senhorlnha Lou Mayrlnk Veiga Macha-do está ultimando os preparativos para o seu Jmatrimônio.

» • •Tive noticia de rumores circulantes, re-

gundo os quais a senhorlnha Lúcia doa SantosJacinto estaria noiva.» *

A estréia de Margarct Truman, (23 anos)como solista num concerto para soprano foi noticiado em todoo inundo pelo simples motivo dela ser filha do presidente Tru-man. Dois grandes criticos foram extremos e opostos ao julgara voz da senhorlnha Truman. Dillas Gunn dlssc que "a estréiaíol um imediato êxito merecido. Os que se lembram de OalliGurci, na primavera da vida, terão notado as semelhanças". Ummusicologo de Detroit afirmou entretanto. "De modo algumcia está preparada para uma carreira de concertista; precisade mais completa educação vocal e mais amplo sentimento mu-slcal".

* • *"O negro no fotcbol brasileiro" é o livro de autoria do se-nhor Mario Pilho e lançado hoje nas livrarias.Varias pesspas Já me perguntaram quanto sairia essa obra

quc vem com prefacio de Gilberto Freyre. Saiu hoje.

4%!—í—x aaasO

ANIVERSÁRIOS

Fazem anos hoje:SENHORiiS: — Artur Chs.

tro; Jcã0 Kego de Faria; te-nonte coronel Mario Ramos;Silva Pereira; Alfredo Alves daSilva.

— Transcorreu 0ntem o ani-versaria natalicio do engenheiroMario Bittencourt Sampaio,diretor geral do DASP.

MENINO: Jaci, filho do cl--sal Uulcinéia_Otacllio PereiraBarbosa.

SENHORAS: — Geni Ma-cha do Viana; Marllia Fontes

ele Almeida Portugal; Zita Via-na de Sá Pereira e Life Princcda Silva.

SENHORINHAS: — DalüaPraia; Geni Guimarães Ma-chado; Maria José Dias Mar-ttns e Maria Monte Serra deAlmeida.

MENINA: — Sonla Maria,filha do sr. Geraldo Rodi-igu-':>dos Santos e da sra. Rila Kc-ler dos SantcoCASAMENTOS

EM AÇÃO DB

GHAÇAS

Será rezada. íioje,*^ 10 he*ras. na Catedral Metropolita-na, missa em ação de grsçaapeio restabelecimento do cii.Afonso Neves, prefeilo de SáoLourenço.COMEMORAÇÕES

A CASA DO MINHO — De.pois de amanhã, comemorandoo 23° aniversário de fundação,realizara sessão solene ás 20.30horas, terminando com um bai_!e.VIAJANTES

Hoje, da senhorlnha Nll7aNunes Lacerda, com o sr.. Ja).me da Silva Correia. A cen-monla civil será na residênciada noiva.

O alo religioso celebrar-íc-Aés 15 horas, na Igreja de SâuJosé.

•— Ontem, ás 10 horns. do d1*.Mario Lconl e da senhorlnha€ccl Horta, na Igreja do Sa-grado Coração de Jesus.BATISADO

Foi levada ontem á pi» ba-tismal a menina Vera, filha üocasal Carlos de Oliveira Lu-zes-Maria àc Almeida Luzes,foram padrinhos o sr. Henri-quo Marques Loureiro e sua es-posa, d. Preciosa, de A'mcidaLoureiro.BODAS DE PRATA

Em comemoração aos vinte ccinco anes de matrimônio d«>casal major Afonso Solano duCliveira-sra. d. Antonia Gui,marães de Oliveira, a transcor-rer t.m 25 do corrente, será porseus fi'hos mandada celebrarmissa, nesse dia, ás 11 horas,na Iffreja de São Jo£*.CINEMA Na

A. B. I.

N0 próximo domingo, as14 30 horas, o departamentocultural da Associação Brasl-li-ira tíe Imprensa realizará noauditório "Oscar Guanabarino",a sessão cinematográfica Inlan-til dedicada aos filhos dos as-iodados, com o ssgulrile pro.prama: Complemento nacional";"Tres pestes cm apuro", co-média; "Fúria Selvagem", p».llcula de longa metragem.

O ingresso será feito com aapresentação da carteira sa.ciai.HOMENAGENS

Passageiros embarcados ueRio, em aviões da "Cruzeirodo Sul" para São Paulo: —Amélia Leemann — AlbertoBastos Monteiro — João Mar-tina Freire — José Barca —Segismurido Ribeiro Sanchea —Manuel Marques Batista Junlcr

Floripes Francisco dos SantosPedro Dlchards — Durval

Reis Cleto — Aron Wasscr —Benjamin da Silva Pinto Eu-bank — João Neto — João l'i-tangul Albano — Velocino Cha.mun e Maria Ferreira daSilva.

PARA FLORIANÓPOLIS: -•Silvio Silva — Maria de Lour-'< des Gonçalves Silva — MariaIsabd Cabral — Max TavaresD'Amaral — Salvador Poeta —Jovino Aususto da Silv3 «Laura Amorim.

PARA SALVADOR: — José-Bustanl — Aubrey HamiltonGarner — Antônio Molinato —Alberto Werneck — Vicente dosSantos Camelo — AdalbertoRibeiro Montelr0 — Ana Car-valho Monteiro c Lsac Ardit-ti.

PARA RECIFE: — Olga Ma-ria Lefkl — Vera Assis — Jaimede Melo Monteiro — Gil de Me.todio Maranhão — Alulzio Go-mes Cabra] — Doralice GomesCabral — Osvaldo dc OliveiraBrasil e Felippe Stelner.

Embarcados pela "Air Fran.ce" para Paris: — Arthur Ger-main — Pierre Hr-nri Radct —Claudo Selígniann e PIcrra Sc-ligmann.ENTERROS

Foram sepultados ontem:No cemitério de São João Ba.

lista, ás 10 horas, o sr. Gbs-par Coelho Magalhães e *s Uhoras, a sra. Gloria Dias d*Paiva.

'TEATROS

REGINA — "O Peeado Orl.çlnal", comedia ás 1G e 21 lio.ras.

BBRRAPOR — "Moelnha" eo-media, ás lü, 20' c 22 liorns.

UI.UKIA — "l'lr. iSo" .-oiiie-dl», ás 1G. 20 e 22 horas.

RIVAL — "tioarinuu! .. e\tranumerariu", comedia, á3 16,20 e 23 horiB.

JOÃO OAt-1'ANO — "tíinhfldo Bonfim", rovlsta á 21 ho-ras.

CARLOS GOMHS — "Carbür.m..gico. ás 16 e 11 hora».

SENADOR ALFREDO NAS-SER — Os amigos, ex-aiunosc admiradores do senador Ai-fredo Na?scr, cX-dlretor aoDASP, preparam-lhe expressivahomenagem, logo após sua cite.gada a etta citpital.

A lista de adesões pode serencontrada na-Sala dc Imprensado DASP, Ministério da Fazen.da. 6° andar.

Teve lugar, domingo ultimo,na VPa Merltl, r|0 municípiotíe Caxias, o banquete ofereci-do ao deputado fluminense Te-norio Cavalcanti, por motivodo sua eleição para a Assembléla Constituinte do Estadodc? Rio.

Usaram da palavra os 6rs.Alfeu Neves e Cristóvão Bar-bodo, falando nur ultimoménagèado.PIQUENIQLB

ho-

Serão celebradas haje:Da sra. TJmbeiina Cordel-

r0 de Melo. ás 10 horas, non'tar-mcr da Igreja Coraçdode Maria.

Do coronel Laude-liuo Alexandre da Silva, ás S.30 horas,no allar-mor da matriz da Candela ria,

^— Na capela do Hospital CnBeneficência Portuguesa ás fihoras, do dr. José Júlio da Cos-ta.

Da sra. Maria GracihdkVale Varela, ás 8.30 horas nAaltar-mor da igreja do Mosteiro Nde São Betili. 0

No altar-mor clpJrreJ., tíaSnlete. ás 8.30 horat*'do crAnibai Joçé de Sá.Do dr. Mario Leal Ftr-reira, ás 10 horas no alt-rmor da igreja de Nossa Seniio-ra d0 Carmo.No altar-mer da igreja fl*»^cv Francisco do Paula ^s nhoras, do sr.

Sues da Cesta.Do dr. Qincinatode Noronha Guarani

horas, no altar,de r

Antônio Rodii-

CENTRO MI.VEIRO: •- Nodia, 23, na Ilha do Governador.')

Gomesás -«yu

¦nior da i^n-jaIranclsco de Paula.

_— No áltar-mor da U'reia Ce^ao Francisco de Paula" •"¦>11 30 horasMendonça.

- 'ia sra. t,e,!a Loureiro Tacctii. ás 9 3o ncNossa SínI'Sreja de SáoPaula

de Célia de Souza

ras, ro altar dea ds> Vitorias, na

Francisco ' de

fi

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quinta-feira, 20 de Março de 1947

wSÊMmte'fi/MffltíW^tTODA A CI0áOrr-.-COMIMTA ESTE AgL _

AMANf.Av.jlv KING

© I

EMBARCA PARA GOIÂNIA 0 GOVER-NADOR ELEITO DE GOIAZ

'Ví-íí-S?;^^

taãssssg i, "**^^r^^t_«3í^^>^^aBBKl^S^J«>^i.^Tii^-^-.-s.^-^^a.íagirfaWfc^ ¦ >»t"TT| i*M.,ja_i; •"'¦ ^^^>^"'_-«--talíte^Ao«^_^i.- -- ' ."^* ¦,•«•«*»_S^',:

Pelo avião da carreira do AEROVIAS BKAS1-., segu.u 011--cm para Goiânia, via Belo Horizonte, o Sr. COIMBRA BUE->.'0. que acaba de ser eleilo governador do Goiaz no rl-ito de19 dc Janeiro.

A foto ilustra um aspecto do embarque dc S. S.*

Prefeitura do Distrito FederalSECRETARIA GERAL DE FINANÇAS

DEPARTAMENTO DO TESOURO

EDITA LDISTRITOS DE ARRECADÀvÁC-

oomunico aos interessados que os Distritos dc Arrecado.-ção dssts Departamento estão funcionando nos locais abaixocitados e Eob cs seguintes horários ,de cobrança :

II O R A R I O S

Distrito! EEDB jNos demaisNos sábados dias úteis

j da semana— ,..-:.:. .r

l.o Rua da Alfândega n. 42 11'ás 13 "11 ás 15(Centro) ;

2.° Praça da Bandeira n, 44 11 ás 13 i 11 ás 15(Estado)

3.° j Rua do Cat.te n. 102 ' 11 ás 13 11 ás 15(Laranjeiras)

4.° f Avenida 13 de Maio n. G4 j -. 11 ás 13 '

11 ás 15(Centro)

5.° ! R. Siqueira Campos n. 36 11 ás 13 11 ás 15(Copacabana) \

6.' Avenida Francisco Bica- 11 ás 13 l 11 ás 15lho n. 250 (S. Cristóvão) ".'•

7.° | Av. Graça Aranha n. 57 '

10''ás'l2 10 ás 14(Centro) •..,.-

. .

8.° | Rua Rlachuelo n. 287 ] ií às Í3 '[

11 ás 15..Centro)

0.° I Rua Dias da Cruz n. 19 '

11 ás' 13" 11 ás 15| . . (Meier)

10.° | R. Carvalho de Souza 264 t' ll'ás'Í3 '

11 ás 15j . . (Madureira)

11.° ! Travessa Et.lvina n. 2-B .' jl.ás 13 11 ás 15(Olaria)

12.° Rua Santa Luzia n. 11, 1.° 11 is 13 . 11 ás 15(Centro)

14.° Pça. D. João Esberárd 50 10 ás 12 10 ás 14(Campo Grande) v >

A não ser os conhecimentos dob impostos predial e terri-torial, que têm prazos determinados, as guias dos demais im-postos e contribuições devem ssr pagas dentro ds três diasda data da respectiva extração.

Os pagamentos poderão ser feitos tanto em moeda cor-rente como em cheque na importância certa a pagar e emi-tido, pelo próprio contribuinte ou seu representante autoriza-do, contra estabelecimento bancário que faça parte da Cama-ra de Compensação do Banco do Brasil^,;, i

Ditos pagamentos ainda poderão realizar-se por corres-pondencia, cm sobrecarta registrada, dirigida ao Chefe do 1.°Distrito de Arrecadação á rua da Alfândega n. 42, contendoo conhecimento a pagar, cheque ou vale postal da quantiaexatamente devida e envelope selado, e com o endereço do re-metente claramente aposto, a fim de que o recibo do tributotambem lhe seja remetido, pelo Correio, sob registro.

Departamento do Tesouro, 28 de fevereiro de 1947.

(a) ALBERTO WOOLF TEIXEIRADiretor

m

O ENSINO |TOMOU POSSE 0 NOVO DIRETOR DO

CINEMA EDUCATIVOElogiada a Atuação do Prof. Roquete Pinto —0 Desenvolvimento da Campanha de Educação

de AdultosNo gabinste do ministro d.'

Educação, e sob a presidencl;do respectivo titular, professorClemente Marlani, realizou-se

¦ ontem, á tarde, a solenidade daposse do novo diretor do Insti-tuto Nacional de Cinema Ectu-cativo professor Pedro GouveaFM_o.

Após a leitura do termo noposse e sua assinatura, .o ml.nistro.. Clemente Mariani, emrápidas palavras, manifestou aonovo diretor o quanto esperavade sua administração, dedica-ção e capncldade de trabalho.

O professor Gouvea Füho.em seguida, pronunciou um ra-pido discurso, quc, após eJo-glar a atuação do professorRoquete Pinto, na direção on_quele órgão, comenta o prn-grama de ação do Instituto Na_cional do Cinema Educati-vo.

500 ALUNOS MATRICULA-DOS NAS ESCOLAS DA

DIOCESE DE CARA-TINGA

Entre as manifestações dcapoio o desinteressada colabora-ção em prql da campanha deeducação de adultos, que o Mi-nistério da Educação continua nreceber dc todas as regiões dopais, destaca.se a carta quelhe foi enviada por monsenhorArlstides Marques dn Rocha, vi-gario geral da diocese de Cara-ting-i, Estado dc Minas.

Depois de declarar que a re-ferida diocese Já abriu eScolatnoturnas para cerca de 500adolescentes e ndu'tos, mouse-nhor Marques da Rocha seprontifica a estender esse movi.mento per todos os municípiosdo suleste de Minas, mediantemaior entendimento e colabora-ção com ns autoridades encar-rogadas da campanha.

A CAMPANHA DK EDU-CAÇÃO DE ADULTOS '

NO MARANHÃOO dr. Alfredo Duallibe, secre-

.lario de Educação no Estadodo Maranhão, comunicou aoDepartamento Nacional de Edu.cação que estão em rápido an-dameuto as providencias pre-para.orlas para a campanha tleeducação cie adultos nesse Ei-tado.

E' de notar-se a coopsiaçâodo Instituições e associaçõesculturais, civi.- e religiosas, en.trc as quais o Rotary Clublocal.

REGISTOS DE DIPLO-MAS DK ENSINO SU-

PERIORPC.o diretor do Ensino Supc-

rior foram autorizados os re-gistos dos diplomas des seguiu.tes interessados:

Elirio Vidal Gomes — Pau-Io Antônio Ribeiro Praga —Geneslo Cândido Pereira Filho

Aflaé de Lourdes Piffer —Carlos Polímcno — Elvira Frei-ria — Jacira dc Carvalho —Laura Tereziulia Silva — Lu-cia Gnatps — Maria Odete Fl-guelrcdo Cintra — Maria ooCarmo Vieira da Silva — Mer-ceces de Jesus Tome — MarinaMiranda da Cruz — Nejly.furbella — Odaly Sodró 1'adiina

Udmir Pires dos Santos —I-Ionorina Rosa Kcrr — MariaEdy de Andrade Ferreira —Or!ando Barreti — Vicente Ma.rota Rancie — Edzia Altschul-ler — Jair Portilho da Cruz —Elias Zufick Simão — MateusJorge Rodrigues Júnior — Ota-vio Pieranti — Francisco Co-lafemia Sobrinho — AiaricoCoury — Eugênio de CastroAssumpção — Dinio de SantosGarcia — Domingos AntônioPalma — Gilberto de Melo Pe-rcira — Heladio dc ToledoAbreu — Luiz Antônio PintoAlves — Paulo Augusto aoAmaral — Jacira Debrizio Des.souzart — Osvaldo TeixeiraMarques — Aristofanes Joraao.

REGISTOS DE DIPLO.MAS DE ENSINO CO-

MKRCIALO diretor do Ensino Comer-

ciai autorizou os registos dosdiplomas dos seguintes interes-sados:

DE TÉCNICO EM. CONTABILIDADE: — Paulo Pederzon.

DE GUARDA-LIVROS: -Francisco Giriboni.

DE CONTADOR: — VaiterIsaias — Dirce Nunes dc On-velra — Nadir Barbosa da au-va — Ivone Sueloto — ManaLuci Freire — Hclio dos Santos.Barbosa — Jaime Nunes Pauii-

no — Laumar Vltorlno de Me.lo — Celso Diniz — Rúbea»l.oochnt — Fernando AlbertoGomes de Loureiro — NivaldoGuimarães — Jalro de SouzaLemos — Nasslb Mansur —Paulo Afonso Nogueira — Ju-randl Coelho dos Santos —Maria de Paiva Jacob — Lui-za José Cury — Armando Gar-cia — Marüla Moutinho Fer-reira da Silva — Ramon No.rclo — Arcindo Castelll —Carlos Alberto Duponehcl UUi-manies — Gulomar Barroso —Edgal Damião da Silva — Os-vaido Mendes — Everaldo Ri-beiro Martins — Asslb Tcbet

Geraldo Chagas Fraga —Salvador Pacifico'— Alda aaCosta Paiva — Marina FerreiraLeal — Carlito A^eida — An-tonlo Pedro Mascari — IiaaMartins Pauiino — Orfeo Ml.Kliorntl — Paulo dos Santos Fi-lho — Isaias Euzcbio — Eduar-do Cavalcante Batista — Anl-bal .losó Fernandes Guimarae»

Manuel Marques LaranjeiraAmérico Bozzo — Célia Bas-

tos Fortes de Uma — Arnai_do Ramos — Darbena Scaranei-lo — Jo__é Herculano SilveiraMazzel — Mosim Iabiku* —Oscar Siqueira da Silva —Paulo Ifulcu — Satorl Oklda —Moaclr Machado das Neves —Armlndo do Rosário Lage —Maura do Carmo Bonfant! —Vanilde Dantas — Silvio de A.'-melda Cipriano e Jcsé Clabun-dc.

ADVOCACIA TRA-BALH1STA

NAPOLEAO FUMAICarmo. 03. 4.° — 43-81.il.

Realiza-se Hoje a He-menagem a Annihal

MachadoE:_a r.oits, ns 2o horas, no

restaurante da Cosa do Estu-nante do Bra.il, terá lugar ojantar que a diretoria co Ate-neu Garcia Lorca e «, amigosdo Aníbal Machado otereceoao grande escritor brasileiro.

Jà prestaram sua adesão aojantar desta noite os _-e;r_ln-tes amigos de Anibal Machado.

Cândido Portlnari — otav.t.Tarquinio de Souza — LúciaMiguel Pereira — Lúcio Carao«so — Álvaro Lins — José Condi

Luiza Earreto Leite — JoajCosdé — L_ii__ Arana — Laü-ra Austragesllo •- Mario Ca-bral — Antônio Rangel Ba .dei-ra — Magalhães Lima — Mil-ton Ribeiro — Hercio C^íú-í..

Carlos Leão — Eneida ueMorais — Ivan Pedro Martins

Genol!_io Amado — JoséCarlos Lisboa — Origcues LfssrMaria Saudade Cortesao -Fernando Souza An.ão — ÍrisBarbosa M61o — Pizarro Wei-nccl: de Castro — CarinemVargas — Alberto Falaciw, -•Francisco Assis Barbosa — l,ia-ria Barreto — Nair Ba-i-ftj, —Calvlno Filho e senhora — Lio.lio Lanáucc! — dr. Lula ____>.•vigne — Rubem Braga — Oso-rio Borba — Dalcldlo Juraudir

José Lins do Rego — Pers-grlno Júnior — Murilo Muanda — Raimupdo Sousa Da.ita.

Bruno Gicrgl — Murilo Meti-des — Carlos Drumond de Andrade — Manoel Bandeira —Henrique ' Mindlin — HelenaMiricain — dr. Horta Barbo_.N

desembargador Álvaro Ri-beiro da Costa — Ricardo Pc-rez Malonda — Ruiz ElUegui >¦.senhora — Juiz Garcia e a.nho-ra — Freira Castilha — Gul_lherme de Figueiredo — Josude Castro — José Barbos* doMelo — Jorge de Lima — VarJafa — Rodrigo M." F. de An-drade — Prudente de MoraisNeto — Dante Costa — EmuFarah — Joio -_«ite e senhora -Pedro Nava e senhora — MiranLatif — AdalgizaNerl — AivaroMoreira — James Abercromb'.c

Nair Mesquita — Elsie La*-sa — Aparicio Toreli - Amai-do Estrela — Jorge Amado( —Mariuccia Iacoyino — YVoncJean — Jane Braga — A_clde»Rocha Miranda _S- Fi^.uosi.Viana — Mlohel Sim^jii — Ga-brielle Míneyr — Novais Tei-xeira — Oto Maria Carv-^aux

Ga:tão Cruls — Karia Kon-der — Jorge Machado ..lorçlra

Floriano Gonçalves.

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^[ ULTIMA 6f MANA! 3ÀCIDADE

do PEC_\DOÍAMÍKAHCISCO

tQ®6MÜÍ

Noticias de HollywoodHOLLYWOOD, 19 (Por He..-

ry Gris, da U. P.) — O diretorda Metro, Clarence Brown, pr*.tende tomar umas ferias emabril. Disse que vr.i descansaruns três meses e deseja visitaralgumas cidades sul-americanas,inclusive Buenos Aires.

Clarence Brown frisou qu_*sua viagem nada tem-a ver como cinema.

Fortunio Bonanova visita-rá as principais cidades da Ame-rica Latina por ocasião das"premiéres" de "The Fugitivo".Bonanova teve importante pa.pcl no referido filme que é ár."Argosy".

A senhora Rcosevelt, se-ifilho James Hcosevelt e o pro.dutor Richard Kennedy estive-ram tratando cm Hollywood dapossibilidade de rodagem dc se.jfilmes sobre a vida e a carret-ra do falecido presidente Roose.velt. Ficou ajustado em prtn.clpio que os "valores dramat)-cos" serão realçados na primei-ra película, que terá por temaa famosa declaração de Roose.velt: "Nada h;-. a temer a nttoser o próprio temor". Espi..ra-se que o filme esteja prontuem 1948.

Â/QUEMe"?ElAE'PEQUENACflMOÜM MINUTO-^MAQ E'AMAI0R ATRIZ OE NOSSOS DIAS...

MARGARET

Diário RecreativoCLTJBEI EOS

DEMOCRÁTICOSA exemplo dos anos a-it?rio-

re3,- a diretoria do tradicionalClube-dos Democráticos- íai«'icomemorar hoje, condignamen-te, R passsgem do anlversunonatalicio de seu grande pre-sidente-perpetuo, Alfredo Al-ves da Silva. Tão notável acon-tecimento, rerá. sem duvida, pa-ra a familia democrática mo-tivo de justificável júbilo, eisto porque o glorioso grêmioda Agula Altaneira tudo devea este gigante, que, sem d.sta-lecimente, tendo como seu com-panheiro ds Jornada Leocigarc.Rodrigues de Souza e oJ.rasfiguras de grande relevo, i.vouo ceu clubs ao apogeu em qucse encontra.

Para tio Justa homenagemorganizou a diretoria do pujau-te grêmio do pavilhão alv_-n--gro o seguinte programa: As10 horas — Solene m_s.a voti-va, no altar Mor da igreja dcSanto Antônio dos Pobres (.ruados Inválidos). As 20 hora'; —(r.o "Caítelo") Porto de honra .imprensa e is pessoas gradas.Das 21, ás 2-4 horas — Noi.edançante.

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TRESTOLOSSABIDOS(__i«

LIONEL BARRYMORE vLb-V-IS STONE • EDWARD ARNOLO

«MUITO BREVE*.-K * * • *.* * * * *¦+_..* <*

DIA ASTROLÓGICO

//Í_r3-Í**_jr^_-V

IS; .2, -.5 •

HOJE 'JO — Dia, favorável parafajer mudança e encotur nrsoelosr.ovoa.

AfONTBCÉRA' HOJE AOLEITOR_

— Seuusm-se ns posífbllidadii»feliz» ou nio, de hoje. comnoras e numero» proml. «ores poráoi icl.ores nascidos ora qv.slquer¦no e em qualquer dia e mli dotperíodos abaixo:

Tenorio CavalcantiADVOGADO

Es#. Rio Petropolis n.° 2.033Estado do Rio _ Tel. P. S. 1

TARA OS NASCIDOS!

F,STRf Vn, DE DEZEMBRO E 2fDE JANEIRO: — A manha serAde Lor.3 probablüdadcs, A tardeserá do preocupação. 13, 17 e lü;51, 'íl o 01. (hs. e ns.)

ENTRE 21 DE JANKIUO K 18DE FEVEREIRO: — Dia asr-da-ve] para virgens „ Dará tratar aecisamsntos e contrario para invés-_!i.;!ç3ts peli|iilcas. 6, 8 e 10; 42.íi e 4(1. (hs. e ns.)

ENTRE IP DE fEVEREIRO: K20 DE MARÇO: — Possibilidade»do lucros laesperados_ saudo abujada, m„]es dos rins V dos pés. 12,13 e 14: 21, 22 e 2:1, (hs, o ns.)

ENTRE*.! 1"..ÒE MAR-.-. E 2il DEABRIL: — Perspectivas de novabatividades e disposição aventureira.5. 7 a 19; 32. 34 e.Utí. ms. •ns.)

ENTRE 21 DR ARU1T, E 20 DEMAIO: — Possibilidades de eran-des sucessos sociais o ajuda do bs-

xo oposto. 4. 16_J7. 1 hs. A us.)

ENTRE 2) DK MAiO E Cl DKJCNHO: — Disposição para o Jojoir possibilidades de ínsatisíaçliO _.

f -0:itr;.r:etíaães. 1, 'J e 3; 1". 'JO b;o. (hs. o ns.)'

ENTRE 22 DE .TfNHO E 22 D»,7CT.nO: — Probabilidades de ne_-o-•aos vantajosos. Nao se precipite-.11 12 e 14; . 20, 21 e 24. (as. ous.)

KKTRE 23 DE ..I...T10 15 23 DKACOSTO: — Apoio de amidos ln-fluentes o possibilidades de recebi-monto» Imprevistos. A tardo n»n

i será auspiciosa. 1, 7 e 11; CO, 031 « 83. (bs. e ns.j

ENTRE 24 <ti AGOSTO _1 22DE SETEMBRO: — Complicaçoe..com parentes ou amigos, lndlspo-slcües e ameaças de perigo. 7. 2"j e24; 34, 49 e G9. (hs. o ns.)

ENTRE 23 DE SETEMBRO I. 22DE OUTUBRO: — Surpresas agra-d-iv-ls e acontecimentos íjii.c»,prir.clpr.lmoi-.ee em rc)-";..i • o oi'¦ >sexo. 14. IS e 19; 23, 36 » 41^.(hs. e ns .)

ENTRE 2-i DE OUTUBRO r 22DE NOVEMBRO: — Desprendi-mento. cansaço e. perturbações ps! -quies e dores n,3 rins. 10, 17 e20 19, "3 e 47. (hs. e ns.)

ENTRE Úl! DE NOVE.MliuO E 2!DE DEZEMBRO: — }]á dai-o. d scussão com n out.-o ssxo e r-ompl!-cações amorosas. — 9 IS e 21.(hs. B ns.)

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8 Tio Í2 Janoirc, Quinta-feira, 20 de Março de 194» DIÁRIO CARIOCA

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Chegarão a 27 os Cracks Uruguaios—" -—.--¦- ¦ —. —"-. .... ,¦¦¦!! _.,.«.,_. __ . - , ,, , .,._. ,„. I ¦!__,_,__, ,

Roberto Pedrosa e oFutebol Paulista e CariocaINTERESSANTES CONSIDERAÇÕES EM TOR-'*

/YO 00 CAMPEONATO BRASILEIROS. PAULO, 19 (Asapress") —

Falando * Imprensa desta ca-pitai, ainda sobre os trlurilpsdos cariocas, sobre o« paulista:em São Januário, o que lhesvaiou o titulo de tri-campeõesbrasileiros de futebol, RobertoGomes Pedrosa, o aratndo eprestigioso presidente da Fede-ração Paulista de Futebol. *ezpalpitantes declarações sobre aatualidade do futebol praticadono Rio e cm São Paulo, con-siderando o metropolitano co-ino tupenor.

A' primeira vista, tal decia-ração poderá parecer exqutsitn,principalmente se levarmos emconsideração, que muitos aosnossoi esportistas nüo acredl-tam em fal superioridade. MasPedrosa nâo é um leigo no ma-lária. Prlo contrario, ê um do»poucos dirigentes, que poetem seaprofundar no assunto fi ditarcátedras. E por Isso ele asditará. Náo considerando que opapel da mentora máxima dnnosso futebol seja puramenteadministrativo, de^vct que pc-»-sui a parte técnica, disse oex-goleiro da seleção nacionalno campeonato do mundo, quca administração, só existe porforça das competições de lute-boi, que è a realidade, sendo orestante, apenas conseqüência.E embora considerando cornoessenciais, os papeis da croni-«a. do publico e d03 clubes, aai-pntou que, dentre outras, a F.P. F. tomará as seguinte» eurgentes medidas.: neaüzaçSn doCon„rcsso dos Técnicos, Mê-dices Especializados e Proíes-sores de Educação Fhlca.Diiputa obrigatória do campen-nato de infantis e limite de \d*~de dos amadores, nos clubesprincipais da capital. Criação

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da lei de acerco. Auxilio àVárzea, como celeiro tradicio-nalmcnte conhecido de craca»para o "assoclation" band«-ran te. Restringir o mais possi-vel, o numero de clubei, emtodo o Estado, em beneficio aaqualidade, que abrange maio-res possibilidades de progresso.Apoio concreto á divisão deprofissionais do interior, fazen-do-se o poasivel para limitar assuas disputa*, a jogadores maisnovos. E, finalmente, com cajuma, e esclai-eclmento, promoverentendimentos, para que anuai-mente, seja disputado um cet-

tame,' do qual participem os 4ou 5 primeiros colocados noscertames oficiais desta capita»e do Rio.

Al estão alguns itens do pro-grama que Pedrosa está proje-tando e acredita ser de reper-cussão para o futebol paulls-ta.

PROVÁVEL UMA TERCEIRA PARTIDA!PELA "TAÇA RIO BRANCO"

Caberá á C. B. D. Indicar o Arbitro da 2." Par-tida no Rio — O Jogo no Pacaembú

Diretores da As*oclacJon Un.guaya de Futebol, em comunl-cação telefônica, ontem, puraesta capital, informaram teremsido tomadas todas as providõri-cias pnra o embarque da dele.jgaçfio, « qual, conforme tivemosoportunidade dc noticiar hadiaa, chegará a osta capital napróxima quinta.feira, dia 27. se-

Em Condições os QuatroPrincipais Gramados da CidadeAPENAS NO CAMPO DO AMERICA NÂO PO-

DERÂO JOGAR PROFISSIONAIS

Vários veleiro* em preparativos para as regatas dedomingo

IMPONENTE DESFILE DEIATES EM COPACABANADisputa-se Domingo a Taça "Darke de Matos"

(ft Pela Federação Metropollta.ua ds Futebol foram aprovadosontem, oi cnmpos do Botafogo.Fluminense, Flamengo e Vh.sco,cs quais cumpriram as exlgen-cian ds lc-i impostas pela en-tidade oficial. Na scguní.a vis-toria, folia pelo sr. CarK". Al.berto Peixoto, chefe do De;iar-tamento de Profissional?, tte.oucredenciado qne as melhoria?foram feitas e a aproyaçío n&opoüa deixar de ser homologada

O tamanho do campo doAmerica apenas foi aprovaiupar» a reaiiza-.fto de jo?o;amistoso:!.

Será levado a efeito no pro-xiinò domingo o maior clássicoda vela nacional: a Taça "Dav.Im do Matos", disputada poriates stars.

Intcrviráo cerca de 30 barcos,'nesta importante regata que secVcc-n volve num percurso mistode baia e alto mar.

De acordo com'a determln;..ção dos organizadores da com-pelição, os concorrentes sair.lodo Iate Clufce, em Botafogo,rumando para Copacabana, nialtura do clube dos Marumb*is,onde, montando a boia aí loei-lizada, farão uma "perha" atéo posto 2, voltando e,m seguidaao Forte de Copacabana, do<».de regreesarão 4 bacia do latoClube.

ários prêmios ecrão doadosés classes de timoneiros e

a expectativa de uma luta

empolgante pela posse dos nies.nia-, dos qu3Ís sobrelevam ofamoso trofóu "Taça Darke deMato:" e a "Taça Marimbas",oferecida pelo Clube do metrronome.

Conselho de Chefes daFederação Carioca de

EscoteirosRea]lrou-se ontem, «g 20 hor»»,

ra sede do Sindicato de Calmaoi|* Av. Presidente Vargas. 2.s:io, o'

Atletas Cariocas, Gaa-chos e Paranaenses

em São PauloConforme

de noticiar,Sâo Faulo,mingo, a

tivemos o ensejoserá realizado em

no próximo oo-disputa das provas

Klmelro Conselho dcderaçjo Carioca ds

Chefes da P«-Escoteiros.

de ltaetismo parade atletismo para selecionar osvalores que interviráo no pro_xlmo Sul-Americano de Afetls-mo, "• ser levado a eleito emabril, no estádio do Fluminen-se.

Para Intervir nestas elimi-natorias seguirá hoje para apaullceia uma equipe carioca,consumida dc 30 atletas.

Chefiarão a delegação os srs.Gastâo Lobão e Celio de Bar-ros.

Tambem deverão chegar Ho.je n capital bandeirante, 12 ele-mentos do Rio Grande d0 Sul e2 do Paraná.

guindo imediatamente para SãoPaulo.

Até ontem, segundo as con-versações, ob -dirigentes uru.guaios nada haviam deliberadosobre a inclusão de arbitro da-quele pais na delegação. So.mente â noite é que seria to.niada uma resolução definitivfi.A propósito é interessante re.cordar que, no capitulo refe-rente ás arbitragens, o Regula,mento da "Taça Rio Branco"estabelece que o arbitro do pri-melfo Jogo, em São Paulo, seráindicado pela Asaociacion Uru.guaya, cabendo á C. B. D. de.signar o dirigente da segundapartida, nesta capital.PODERÁ HAVEll TERCEIRO

JOGOMuito embora estejam flxaaa*

somente duas datas paru os Jo.gos da "Taça Rio Branco", po-dera vir a ser disputada umaterceira partida, o regulamen.to estabelece a decisão e.o"melhor de quatro pontos", oque significa que eomeate emenío de vitoria da mesma eqm-pc noa dois jogos iniciais estarádecidida a "Taça". Não ha-vendo duas vitirias consecuti-vas, será efetuada a "negra".

| Vá:

I ás ti' l daí i

LOTERIA FEOERALl

-33» Kiy'i 1! 51 ÍV i

aÜÜflRÕS

Seguirão, Hoje, osAtletas CariocasPROSSEGUIRÃO, DOMINGO PRÓXIMO, ASELIMINATÓRIAS PARA O SUL-AMERICANO

Seguira hoje para São Paulo

Continua Invicto o

Atlético F. C.ABATIDO O BEL MARPELO ESCORE DE 4x2

O Atlétlco^F. C. vem reall-rando uma* brilhante campa-nha dc Jogos amistosos, enfren-lando fortes equipes, eonseguln-do as mais 0xpressivas vitorias.Marcando mais um triunfo paraas cores do Atlético, os rapazescomandados por Geronimo, do-mingo ultimo, no campo doAtlético, derrotai-am, num amis-teso movimentado, o quadro doI3ci Mar, constituído por rapa-zes disciplinados e bem trei-nados.

O préllo, cujo dtscnro'armovimentado, cheio de lancesemocionante?., com o empregoa fundo de todos os contendo-res. terminou com a vitoria doAtlético F. c. pelo escore de4x2.

O Atlético apresentou o w-guinte esquadrão, o mesmo ln-vlcto de outras pugnas: —Ademar, Domingos e .Torge —Rosa — Adllio e Baldo — Ma-no — Mosquito — Jeronimo —Mirim e Turi.

Foram marcadores os goals doAtlético os "cracks": Jeronimo(2), Mirim e Adllio.

Na preliminar, o Bei MarImpôs-se pela contagem de . .1 x 0.

Pela manhã, realizou-se o en-contro entre os terceiros qua-dros do Atl-tico e do Argentina,em disputa de uma taça. Nes-sa paitlda, uma vez mais, osdefensores do Atlético se' un-puseram brilharUenit-ite pelo es-core de 6x1.

a representação dt. FederaçãoMetropolitana de Atletismo queparticipará das eliminatóriaspromovidas pela C. B. D. pa-ra sábado e domingo próximo,em cumprimento ao programade preparativo» para o campeo-nato sul-americano.

A delegação da F. M. A. se.ri chefiada pe]c_ técnicos Fran-cisco Ineco e Osvaldo Qonealvcse integrada dos seguintes ele-mentos: Babete Zoet, BrigiteMach, Ruth Stummel, AdolfoGomes da Silva, Geraldo Luz.Edgard Augusto dos Santos,Creso Araújo, Raimundo Rodri.gues, Jorge Eugênio, HeuoDia» Pereira, Rosaivo Ramos,Angelino de Oli.elra, NadPríMarreis, Em.lio S;ellig, Antoniaferreira, Emilio Hernande/,Adilton Luz, José Ibsen Mar-quês, Emanuel Prado HonorioMorais, Hello Coutinho da Sil.va, Harry Strelthurst, BernardoBlowtr,- Manoel Ramos t Ha-

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Prosseguem as justas homenagens àqueles que tão bem souberamrepresentar o futebol carioca no certame nacional promovido pelaC.B.D. Os tri-e^mpeóes foram alvo ante-ontem de expressiva jc carinhosa homenagem por parte dc vários desporfsias, em umachurrascaria ds Tijuea. A foto acima 1106 mostra o memento emque Adsmir separava o seu podado de churrasco, rob as vistas deoutros infe.ranteo da cjulye eaxnpef. '

CONGRESSO SUL-AMERICANODE MEDICINA ESPORTIVA

PROVIDENCIAS TOMADAS PELA C. B. D. iíTerá lugar nesta Capital, de

26 de abril a 4 de maio proxi.mos, o "Quarto Congresso Sul-Americano de Medicina Despor.Uva", que se efetua sob os au*-picios da União Sul.Americanade Médicos do Desporto e Con-federação 8ul. Americana -»eAtletismo e i organizado pelaConfederação Brasileira de Des-portos.

A iniciativa da realização dcs.sos Congressos «urgiu durant-o Congresso Sul-AmericatioExtraordinário de Atletismo quese reuniu em 1938, na eidadede Buenos Aires.

Em virtude de proposta apro.vada nessa ocasião, deverãorealizar-se aqueles conclaves,nos mesmos locais o épocas pr».'.vistos para os CampeonatoSu'-Americános de Atletismo.

Nestas condições, efetuaram.

tm tre» Congressos, o prünepsem 1339, na cidade de Lima,Peru, o segundo, em 1941, nacidade de Buenos Aires, Argen-Una, e o terceiro, em 1945, nacidade de Montevidéu, Uruguai.

Os interessados poderão con.seguir os convites, que trazemtoda á documentação a respeitodessa assembléia, na sede daConfederação Brasileira de Dei.portos.

Alfredo no Arco do

OlariaO gusrdiào Alfredo, que pe«-J

tencia ao Fluminense, obtém asua transferencia para o Ob-ria, onde disputará o certamedeste ano.

MERCADOSCAMBIO

O mercado de cambio abri»ontem ettavel e eom as »axa*inalteradas. O Banto do Brasli, sacava _ Libra a Crf75.44 16 sobre uondrec-. O *•¦lar regulou para venda a Crf18,72 e para compr» a Crf . •18,38.

Assim fechou inalterado à»15,30.

O Banco do Brasil atlxoj a*!cgu'nte_ taxas para venda oacambiais:

A vista:Ubra 15,44 18Escudo o,I6 VaDólar 18,7*1Franco sulco 4.37 ienanco belga o,*z 71Peso chileno O.tiO MiPeso boliviano .. .. 0,44 5ÍPeso argentino .. .. i.òli ffJPeso uruguaio 10.J0 tücoroa sueca S.21 USCoroa dinamarquesa . 3 90 09coroa tcheca 0,3i **Franco o,ia 74

O Banco do Brasil para com-pra das letras de cobtrturasifixou as seguintes taxas:

A vista:Colar ib.OTFranco sulco *._» 44Pero argentino .. .. 4.48 CiPeso uruguaio .. .. lu.ai 11Coroa sueca 0.3 • r»Peso chileno 0.59 taEscudo 0,74 vFranco 0,lã 4*

OURO FINOO Banco do Brasil comprar»

untem a grama de ouro finona basa de 1.000 por l.uso a».preço de 20,81 78.

CÂMARA SINDICALEm 18 do corrente.

LIVRXLondres 75,35 90Nova York )8,r_Frar.ça . u.là 83B. Aires } .. . 4,TJ 0bSuécia 5„ál 7oSuiça 4,39 otíPortugal 0,76 47Uruguai .. 10,74 i>4Dinamarca 3,91Bélgica (belgas) . . . 0.42 71Tchecoslovaqula ... —

BOLSA DE VALOR»Ontem, a Bolsa de Valores

esteve bastante animada eacusou negócios desenvolvidosem grande numero de papei>em evidencia. As apólices daUnião e as estaduais de Mm_sficaram firmes, cora as de SãoPaulo de sorteio frouxas. Asobrigações de guerra tlcaramacessíveis, còm os outdos pa-peis sem alteração.

CAFB*O mercado de café disponível

funcionou ontem, calmo e acu-sou nova baixa nas cotaçõesOs possuidores declaram cotaro tipo 7, ao pr»ço de Cr$ 46,6<)

por 10 quilos, na tábua e firam negociadas 4.359 sacas. .

Fecnou inalterae-o.Cotações por 10 quilos.Tipo 3 a 6 .. .. NominalTipo 46 60Tipo 4b,iUPAUTA — Estado do Rio -«

Café comum CrS 4,00. BsUd»âe Minas — café comum Ctt4,70, idem fino Cr$ 9.73.MOVIMK-NTO B6TAT1ST1U**

Entradas 8.'à78. Embarques21.C30. Existência 894.211 s*-caí.

ALGODÃOO mercaao ae algodão iu«-

clonou ontem firme e :oin c->preçoo inalterados - Os nc-socioarealizados foram regalares e emercado fechou lnauerailo.MOVIMENTO EST VTItí'1 Uí©

Entradas natí'a. Saldas 570.Estoque 23.237 fardos.

COTAÇÕES POR 10 QUILOSFibra longa — Seridó, üpe3, 142,00 a 145.00; tipo 4. 138 OUa 140.00. Fibra media — Ser-tão, tipo 4, 130.00 a 132.00; ripe5, 120.00 a 122 00. Ceara, tipo3, nominal; tipo 5, 110 00 a112.00. Fib-a curta — Mala»tipo 3 a 5, nominal. Pau.ls'*,tipo 3, nominal: tipo 5, >£i.Wla 124.00.

AÇÚCARO mercado de açíitar "unelr»-

nou ontem, su-tentado, tom oapreços inalterados e entregasmais desenvolvidas. Fb_hót*Inalterado.MOVIMENTO ESTATÍSTICO

Entradas 1.710 sacas, sendo1.360 de Campos é 350 de Mi.nas. Eaidas 11.130. Estoque134.062 sacas.

COTAÇÕES POR 60 QUiU»Branco cristal 161,00; crie-tal amarelo 152,50. Mascava-nho e mascavos 144,Ju.

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DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quinta-feira, 20 de Março de 1947

ESMO COM 62 QUILOS, EL MOROCCOODE VENCER O CLÁSSICO "SEIS DE MARÇO"

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5

UM NOBRE AMIGO1NAH DE MORAES

Como prometi, transcrevo, hoje, algunstrechos esparsos do folheto do dr.' AlfredPhillips, n0 qual colaboraram também os es-tudantes da American System School. "Aml-go, escreve èle na dedicatória, leia c faça lereste livrinho para evitar sofrimentos e ren-der mais para você".

"... como você é um homem correto sa-bs muito bem quando o seu cavalo precisa

descanso, água ou abrigo, e ainda umacaricia sincera".

"...o uso do chicotc é errado. (De es-porá êle nem fala. Imagine sc êle visse o estado em que che-gou a Huri... E a douta comissão nem deu fé I) Um homembom e correto não leva chicote para castigar o seu fiel com-.anheiro de trabalho".

"... deve-se ensiná-lo com palavras e não com o chi-cote".

"O homem bom respeita ao animal porque sabe compe-nelrar-se da sua dor, do seu trabalho e da sua vida de irra-cional. mitigando em vez de acrescentar a sua pena"."Se alguma vez o animal reage ao trabalho o homem in-tellgente sabe induzi-lo a fazer o que ele quer sem jamaisrecorrer á violência".

"O bom dono de um cavalo compreende que seria umabaixeza maltratar o seu animal"."Èle que é homem de fina inteligência e sensibilidade e decaráter, deve' compreender que o animal sofre já por. si, por?or animal, então deve procurar aliviar aquele sofrimento"."O homem demonstra sua bondade, suas qualidades dehomem civilizado quando nunca se sente tentado a maltratarao animal por motivo algum por mais desesperador queseja"."A palavra carinhosa de quem o cuida será láo benéficaquão balsamica para o nobre animal, ao terminar o seu tra-balho".

"O bom e enérgico amigo que tem sob a sua guarda umcavalo compreende que a arte máxima consiste em fazer-seobedecer por èle com a magia de sua palavra misturada de ca-ricia".

"O bom dono sabe acariciar ao animal com gesto suave,o olhar amigo, a voz alegre".

"Se dás na criança esta chora. Se machucas ao homem,êste sofre. Se maltratas ao animal quebras a tua dignidadee procuras dar num corpo que alam de suportar o golpe ne-cio do chicote tem o imerecido castigo do trabalho excessivo"."O animal se faz credor de bons tratos e de nobres sen-tlmcntos".

"O cansaço é próprio de qualquer ser vivente. Tens querespeitar o cansaço do animal. Seu agradecimento será pro-.eitoso para ti. Trabalha com êle amigavelmente".

"Não é um capricho quando esgotado, para a sua tarefa.Tu também recuperas energias e quando deixas teus afaze-res ninguém te fere a golpes"."A colaboração entre o cuidador e o seu animal deve serperfeita porque se êle cumpre'com os seus deveres o nobre,animal cumprirá os seus com mais presteza ainda".

"Qualquer homem que possua um cavalo o possui paraalgum fim. Mas sabe também que um cavalo na sua frenterepresenta um conjunto de inteligência e de força organiza-da e êle, com suas palavras afetuosas deve saber cuidar essaforça que representa para êle um valor vivo para seus inte-résses".

"Na tua tarefa diária lembra-te que estás trabalhandocom um grande amigo, com um esforçado amigo que te aju-da a viver.

"Quando sentires o desejo de chicotear teu cavalo, quan-do a mão quase automaticamente se estenda com a intençãode empunhar o chicote, quando êste silvar no espaço prontopara cair sôbre o lombo indefeso, pensa, pensa, pois ainda es-tás em tempo de corrigir tão detestável erro. Pensa quão co-barde serias maltratando teu resignado colaborador. Pensaque a todo ser o cansaço produz hiatos, o ódio fere e o chico-te sangra. Pensa em tudo isto e como um homem bem inspi-rado faze o seguinte voto: Jamais hei de maltratar ao meugrande e leal companheiro e hei de fazer tudo para impedirque outros o façam".

VARIASCLÁSSICO «SEIS DE MARCO"

São as seguintes as ínontarlasprováveis do Clássico "Seis deMarco":

QuilosFURÃO Tt. Fnieas 52CAXAMBO'. D. Ferreira .... 52Pl/HY. ,T. ArMijO s0MAIiHOCOS li. Lelghtóií ••.. 511ESOORP10N. R. FreitasF0... 58CHAPADA, Dlc 49GIN. N. Linhares , . 52HAVANO G. Custa 52ECLÉTICO A. Barbosa ... 51KWOURACADO. XX 55EL MOROCCO F. Irigoyen .. 52CAMM.1DGE, D|c. .. . .... 50JUNUJAHY. XX 52MANOEL RAFAEL E SOGRl'

Realizou-se ontem o casa-mento da srta. Paulina Ra-í..el, filha do "entr_.iri.ur"Manoel Rafael e d. Adelia Ra-fael, com o sr. Manoel Ferrei-ra, A cerimonia reUgiofr» ce-lebrou-se na igreja fia S. Oosc,na rua Jardim Botânico, e, cmseguida, á casa c"os pais da íoi-va compareceram, para desejarfelicidade aos nuben.es, entremuitos outros convidados, mi-merosos representante-, da "i_en-te de corridas", numa õenv>,.s-tração de apreço e amizade aManoel Rafael, moà-lo da cor-

O tSf-ftÍWp_rA|if|____H-T-3B_M__fwM________________W

reção e probidade profissional.OPERADO

Ao viajar de S. Paulo paraa nossa capital, o cavalo ímpiomachucou-se seriamente, feria-do-se com um cravo que **desprendera da ferradura.

Em conseqüência esse naclo-nal, não pôde estrear em nossaspistas, no ultimo domingo.

Em virtude desse acicleu.e, •filho de Machucho fo ope'adoontem pelo dr. Otávio Duponl.

VAO REPOUSARPara o município paulista d»

Lorena foram embarcados on-tem os animal» Javari, Borde,laise e um potro inédito.

Os pupilos do ilustre turf-man dr. A. J. Peixoto deCastro ingressarão no HarasMondesir onde farão uma está-ção de repouso.

PRESENÇA DUVIDOSAO cavalo Cambridge foi alis.

tado na sexta prova na reuniãode domingo e no Clássico "Seisde Março" que será corri-,', tomesmo dia.

Ao que parece, o filho de BalsHlssar dcsertaiá da piova cia-.-sica e tomará parte na elimina-toria do» três anos, onde a sunchance é bem maior.

SUGESTÕES PARA ACONSTRUÇÃO DO

NOVO PRÉDIOA Comissão técnica do Jo.-

key Club Brasileiro, de acoru-com resolução _e sua uiMmaassembléia, convida por nos_'-intermédio aos seus consocios,a aPre^entar-lhe a» «sugestõesque Julguem oportunas á -«alização do grande tentame.n qucvai levar a efeito. Estas suge_-tões devem ser datilografadasassinadas e entregues ro ort-sdente da comissão até 19 ieabril próximo.

UM GESTO- 3-j 2_-_.r Maoedu, ex-star-

A Reunião de Domingo fCOrAÇOES

Io parco — 1.50U metros —A'a ia.40 horas: Or$ 18.000.00. .Destinado, o„_]u-slvamento, a aprendl.os do a" ca-tesorin).

(1 H. A. S. .„I(2 Nhá Dona ._,

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(8 Nnlp» .'.'.. :".' „. 6i'

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(9 Marrocos .. ...|4 EscOrpion ,, ..(5 Chapada ..<6 Gln V.

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65 8062 20

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1» parro — 1.4O0 metros —A's 14. IO horns Cr$ 22.000.00.

Ks. Cts.(1 Rio Negro 56 50

11(2 Mister 56 40

(3 Outono ' .. 56 402 I

(4 Vice Versa 56 35*

(.5 Garimpa 54 30I(6 Itatnnr ' .. 54 50

(7 Phoenlx 56 254 I

(8 Lady 54 4o

2° parco — 1.600 metros —A's 11.40 horas Cr? 22.000,00.

Ks. Cts.1—1 Sonflre . .. V.' .. 54 402—2 FolgazftO

56 20

(3 Sunray .. .... 54 50lll

(4 Acatado ......... 56 50

t5 Sltron 56 404 I

(6 Arranchador .. .. 50 40

11" parco — 1.-100 metros —A's 15.10 horas Cr? 25. OOO.OO.

Ks. Cts.Cl Maracatu' 53 30

1 I(2 Bicudo „ ... 55 60

.7 Miirmltelraa Is Katurrlta .

(n Holr- .. ..

55 4055 5055 50

(3 Cometa 55 35

(10 Bisscctrl- 55 704 |ll llall.-.bnrda ..... 55 no

(" I.hota .'.'. 55 50

7" parco — 1.400 metros A's17.110 horas — Cr$ 20.00.00 —'Bettlng".

Ks. Ctsfl Ma|o 55 .0

1 |" Carnavalesca ... 50 40(2 Grilo .. ..

".•. .. 50 50

O Almoço a Oswaldo Ullôa

(3 Tempest2 |4 Ilullera .

(5 Entredós

50 6050 4056 70

(6 Esquivado .... .. 50 3017 Baraja 50 00(8 Maplta , zD2 30

(0 Topetudo 50 40lio Lotus 54 30(" Plnk Rose .. .. 00 30

Perderam Seus Cartõesde Racionamento

Entre as ruas Bnrflo do Itapaglpeo Co]lna, foram perdidos os cart8o3de racionamento ns. 23.502323.3932 e 23.4728, pertencentes;rosuectlvamonto a Domingos Parpi-uelli. Helena Ramos e Joio Lima

(4 Cbalm 55 50

(5 'Cnrai:o] 55 50|0 Jubal 53 50

(7 Champagne ...... 55 25

(8 Parker 55 40|0 Camacho ., .. .. 55 50(" Jica 53 50

4o pareô — 1.400 metros —A's 15.45 horas: Cr? 25.000.00.

(1 Hlperbole1 I

(2 Britou 58 40

.3 Dante \. >f __, .. 62 50

.4 BeaCEm 50 70*(5 Grijla .. .., .. .. 53 40

(6 Grey Lady .. .... 50 50

(7 Ladyshlp t < .. .. 55 B0

C" Nero 50 30

ter tío Jockey Club Brasileiro,adquiriu duas ponl.s no do-mitigo, em leterminado pare >c pagou com tnna nof,a de milcruzeiros. Recebeu o i.ro.-o ünâo conferiu. A noite verificouquc o troco vinha cap.aao pelasua nota de mi. cru??iros.

Na segunda-feira, o chufp dACasa de Apostas foi procuradopelo sr. Macedo, que 'lie "e.-tltuiu a importância receolda amais fazendo a identidade cioempregado que .e luviõ. t-r-ga-nado.

1—1 Floreio (2 Estrilo .. .,IC3 Whlte Faço

(4 Guldo .. ..I(5 Gua.arg, ..

(6 Encoracado ,

l" Acarapo

Ks. Cts... 56 .'10... 52 35

.. 52 50

.. 52 40

•. 50 35

.. 52 B5

,. 52 00

metro» 6° parco — 1.600A's 16.20 horas: —Cr$ 22.000,00 — "Bettlng*..

Ks. Cts.fl Escudo .. .... .. 58 40I.2 Aqullon .. ._, _... 54 60

f3 FuracSo .. ... '.'. '..

54 30I(4 Boa vista .. ...... 56 60

(5 Mocraa •••-..-• 54 30!1 I

.6 Bombardeio 56 60

(7 Tango ,'..' '• •' 56 60

4 |6 Alvinopolls f>? 70.9 Cajubl .. 52 50

í6° pareô — 1.200 metros —

A's I6.25 horas — .. .. CrS 25.000,00 — "Be.tln_r.

Ks Cts.(1 Feliz .. ..

1 |2 Ilecuba . . ..Cò Taôca .. ..

(4 Callta2 |5 E-oápada

(6 Vninpire

5.1 -tu55 4055 80

55 50

55 80

Empregos de Setecen-tos a 3 Mil CruzeirosCONCURSO NO I B. G. E. PARAPROVIMENTO DOS CARGOS DEAGENTES MUNICIPAIS DE ES-

TATISTICA

O Tnstlttuo Brasileiro de Geo-grafia e Estatística fará realizar,na Ia quimena dc maio vindouro,um concurso para provimento decargos de Agentes Municipais duEstatísticas, nos Estados de Pará-ná, Santa Catarina e Rio Grandodo Sul.

Este concurso será realizado nnRio. nas capitais e em varias elda-dos do interior dos referidos E*-tados. '

Haveri. tr6s tipos de provas, co-mo si>iiim; elementar e tnedlo paraos quais os cnndidatus submeterse-ão a provas escritas da por-tugues e matemática, variando osprogramas e nível sliperlor quoobriga os candidatos a provas cs-crltas de portuguôs. matemática eCorografia do Brasil.

OS LOCAIS DE INSCRIÇÃOAs lnscrlçíles estão abertas des-

de o dia 1" do corrente, estenden-do-se o prazo «té o dia 14 rt«abri) vindouro. Silo os seguintes oslocais du Inscrição: Secretaria Ge-ia) do I. B. G. E.. av. Rcoseve.t.166. Rio. sedes das Tnspotorlas Reglonals de Estatística em Curitiba.Florianópolis e Porto Alegre, Agcn-cias de Estatísticas dos Município»dos referidos Estados.

A ldnde do candidatos deva o»-cilar entre 18 e 38 anos. Os ven-cimentos variarão de 70O a 3.000cruzeiros ficando assegurados sa|ái'|f*.família e saláilo "pro-tem-pore".CONCURSO DE DAC71LOGRAFO

Será reaiizada 110 dia 23 do cor-ronte. ás 9 horas da manhã, ""Avenida Franklln Roosevejt, 1C8. »primeira parte (conhecimentos ge-rais) da prov» d,, habilitacAo pnria funçflo de dactllografo, referon-ela X, da Secretaria tlenil do ins-lltuto Brasileiro de Geografia e Es-tatlstlca.

Os cndidntos Inscritos deverãocomparecer, esm demora, ao ende-rc.o acima, para receber o re-peeU-vo cartão de identificação.

^*™*Ti--i«_!j--L-«ffi^ •'_x'" ¦i:i__i.__.'__l'. »______-t_-^-íhi _-__ft'- ;>^'j_!n_______

A crônica turfista ofereceu ontem um almoço a Osvaldo Ul-loa o grande jóquei chileno, radidado em nosso turfe. Almoço denTua|V°'fcqUe f

imPu"ha' em íacc da Wstlça que o profissio-nar leal e honesto, sofreu, recentemente, por influência d, comen-tanos levianos e caluniosos, que a grande maioria da imprensanem por um momento endossou. A Comissão dc Corridas por suavez, desprezando as acusações de uma campanha pouco 'digna

denossa imprensa, fez a Ullôa a devida justiça.Foi o que fizeram sentir 05 oradores da festa srs. AlbertoGarcia Bricio Filho; o "entralneur" Ernanl de Freitas e o jóqueiGeraldo Costa. O sr. Bricio Filho justificou a ausência do dr?»...-?* Carvalh° « dirigiu palavras de saudaçà„ ã sra

'Inah de Moraes, que especialmente convidada compareceu Porul imo, Osvaldo UMoa agradeceu a homenagem reafirmando osprincípios de honestidade, de correção e dedicação aD trabalho auesempre nortearam sua conduta.

Na fotografia acima, Osvaldo Ullôa entre os que lhe prestaram a merecida homenagem, após o aímeno.(Foto Raimundo Chaves — D.CDr. Newton Motta

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10 Rio de Janeiro, Quinta-feira, 20 de Março de 1947 DIÁRIO carioca

í-

Comissão Para Investigar a Liberdade de ImprensaRESUMO TELEGRAFICO INTER NACIONAL (U. P.)

UM ADVOGADO ANTIFASCISTA ACUSAOS SUPOSTOS MATADORES DO "DUCE"Não Reiniciará Relações Com a Espanha

Ontem, em Roma, um co-nhecido advogado anti.lascistaacusou os quatro homens aosquais se atribui a responsabill-dade pela execução de Mussoll-ni, o "Duce", de terem injuria-do a nação. Assim é que Vit-tori Ambròsinl, encarceradopor tres vezes como anti-Ias.cistà apresentou, sua renun-cia formal, ao tribunal ae

m Vw (

Mussolini, o "Duce"

âpelaç;'io desta cn pitai. Os qua-tro nomes apontados por Am-brosini são Pahniro Togliatti,secretario do Partido Comum»-ta italiano; Luigi Lonto, vice.secretario do partido, FerruccioParri, cx-primeiro ministro Ita-nano, e Walter Audlsio.

NAO REINICIARA' RB-LAÇÕES COM A ES-

PA NHAFoi aprovada pela Comls.fto

de Relações Exteriores ao"St.ort.ing" (Parlamento), a po-litica do governo norueguês _«•nfto reiniciar relações com aEspanha de Franco, depois a*terminação da guerra.

Octavio Babo FilhoADVOGADO

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PROGRESSO NO TRATA.DO DE PAZ AUSTRÍACO

Escrevendo de Nova York., ocorrespondente Harrison Salis-bury, Informa que á supcrllcie.a Conferência de Moscou para-cc não estar fazendo nada derealmente surpreendente, em«articular no que diz respeitoao tratado de paz alemão, parno qual, foi convocada.

Todavia, os delegados dasQuatro potências estão progre-dind0 no tratado de paz au»-trlaco e os observadores preai-zem que o documento esta.rá elaborado dentro de poucassemanas e a Áustria, em pazcom o mundo, ficará livr.de soldados estrangeiros, até ofim do ano.

INSTRUMENTOS ÉPICA-ZES PARA A PROPA-

GANDA RUSSAWUllam Benton, secretario de

Estado adjunto do governo noi.te-americano expressou que ospartidos comunistas organizadosem todo o mundo sâo os "maiseficazes Instrumentos" para apropaganda russa. Num di_-curso preparado para ser pro.nuneiado ante a Associação aeImprensa listrangeira, Ueiitoncxpòs a técnica da propagai.-da mundial do governo sovie-tico e dos partidos comunista»dos Estados Unidos, . França,Balcãa, Médio Oriente e Amen-ca Latina, dizendo que a Pro-paganda comunista era diiun-dida por seus Jornais, revistas eradio.emissoras.CAMPANHA CONTRA "LA

TRENSA", NA ARGENTINAA capital argentina ama-

nheceu ontem com as pare-des dos principais edifícioscobertas de novos cartazesdirigldos contra o Jornal "LaPrensa" e assinados pelo Par-tido Peronista, quc é um par-tido político formado pslopresidente Peron para ng.u-par todas as facções que oapoiaram.

DISCURSO DE BRADENCONTRA O TOTALITA-

RISMONum importante discurso,

pronunciado por ocasião dobanquete organizado peloInstituto de Engenheiros deMinas e Metalurgia, 0 sr.Spruille Bmden predisse umperíodo de proteção aos nor-te-americanos em seus inte-resses e negócios no exterior.Referiu-se também Braden adiversos perigos políticos,suscitados por diversas cor-rentes partidárias, de estru-tura totalitária.ORGANIZAÇÕES ARGENTI-

NAS FUNCIONANDO NOSESTADOS UNIDOS

Segundo informa RoscoeSnlpes, correspondente nacapital norte-americana,funcionam nos Estados Uni-dos, atualmente, seis organi-zações argentinas que têmcaráter oficial ou relaçãocom o governo argentino eestão encarregadas de com-prar produtos necessáriospara o desenvolvimento duArgentina. Uma outra agen-cia terminou suas atividadeshá alguns dias. Em geral, es-tas organizações se ocupamde assuntos relativos a melo.,de comunicação e transpor-tes.AS FORÇAS NACIONALIS-TAS OCUPARAM O XENAN

A capital comunista do Ye-nan foi tomada pelas forçasnacionalistas. A noticia, queprocede de Nanking adiantaque na bataJha pela posse damesma perderam a vida cer-ca de 10.000 comunistas, sen-do aprisonndos outros 2.000.Um porta-voz do Ministérioda Defesa Nacional afirmouque 100 000 comunistas de-tendiam o Yenan. Segundouma noticia digna de credl-to, os comunistas haviamabandonado a capital antesda chegada do exercito na-cionalista. Ainda não se sabe

onde estão os lideres comu-nlstas Mao Tse Mno e ChouEn Lai, este ultimo coman-dante do exercito comunista.

LONDRES, 19 (U. PO —Y Jma alta fonte governamental

anunciou hoje que a nomeaçp.oda Comissão Real, a fim de ln.vestlgar a liberdade de lrhpren-sa ,scria anunciada "dentro dedois ou trêf. dias. A mesmafonte acrescentou que a reto.rida Comissão realizaria pn>-vavelmcnte uma serie de ses.s6cs de organização no próximomêsvde abril, mas suas sessõesabertas só serão realizadas noverão.

Exame Dos Monopólios e CadeiasJornalísticas na Grã-Bretanha

Entrementes, a comissão decl-dirá sobre • finalidade e alcan.co de suas atribuições, devendoenviar vario, questionários aJornalistas, proprietários deJornais e agencias Jornalística..

Todavia, a Comissão Real teráem vista quatro propósitos ge-rals em suas atividades: 1 —Determinar as medldag neces.sarias para manter e aumen-tar a liberdade de Imprensa; 3— Examinar < -.^envolvimento

dos monopólios e das cadelas*Jornalísticas na Grft.Bretanha;3 — Examinar a estrutura fi-nanc.elra da Industria de Jor.nals; _ — Determinar a excen-sao das restrições, se é que exis.tem, afetando a 11 erdade de ln-formação, dentro e fora da in.dustrla. A ess_ respeito, a co.missão tem em vista o fato dsque algumas agencias governa,mentais se recusam a permiti.o acesso dos repórteres as suassessões.

CONCESSÃO ÜN1CA DO GOVERNO DA REPUBLICA

Loteria Federal do BrasilContrato celebrado com o Governo da Untào em V*. de Janeiro d. 1945 a averbado em SO de Ja nelro de 1946.

Lei 6.259. de 10 de Fevereiro de 194/

PRÊMIO MAIOR:210' Extração Cr$ 1.000.000,00

¦_. conformidade de Decrete*

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A PRAÇAKroclice Paula Soares, estando em neço-

ciaçôcs para a compra da Farmácia MeninoJesus, situada em Santo Aleixo, 2o distrito deMajré, tle propriedade dos srs. Irineu Sá Frei-re SanfAna e Euclides Pereira Alves, vemdeclarar a quem interessar possa e á Praçaem geral, que Hdqipfi o referido estabeleci-n.e.-_ò ]'~v^ de qu_.l-._er 0.11.3 ou engraçoaue não seja o preço estipu:ado no recibo ciesinal) nr.o assumindo portanto o compromissode quaisquer dividas por ventura existentes

som ndeusim %q pbjstQ flf transa^Ob

Lista da exação de QUARTA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 1947Nesta LISTA nao figuram por extenso os nu meros premiados pela terminação do ultimo algarts mo, mas figura oa premiados pelos finais du-

pios do 2.° ao 5.° prêmiosOe bilhetes gio litografadoe em papel branco, tinta asai e verde, fundo verde claro,' e numeração pre#a na frente, com a Inscrição: Extração

em 19 de Março de 1947 ás 14 horn*d.207 PRÊMIOS __ ATENÇÃO : VERIFIQUEM A TERM1 NAÇÃO SIMPLES OE S-ÜS BILHETES 5.207 PRÊMIOS

*¦.-._.,. CM «nralr» CM Br-mlr- OU . Premir- CHI , «*•„„__ CHI

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Inüês m mmvws lemlmim em 4 lêm CrS liMVO escritório á Rua Senador Dantas t.« 84 estará, aberto para pagamentos todo- os dias ntels, das 9 -s 11 H • doa II H ia M hora., exceto nos dlaa

feriudosA administrarão pagará o valor que representem os bilhetes premiados, durante os primeiros 6 meses da respectiva ejetraçáo. ao sen portador, e não «ten-

dera reciamav.-o alguma por perda ou subtração «!e bilhetes.So easo rto nre-iio m:>.ior cáhçr no nur^ero 1. s2iâo eo'is'.tliTados como aproximações o lmeri"mtnn.?n.c sun^ri-«r e 0 ultimo dos milhares que jogarem1 sen-

du -oileAu. o uluuio. serão aproxi_na.õ.s o LuiCiiiatauicnte iniciior e o |)i.i-.i»;ro iílo é o nuaicru 1.

As extrações principiam ás 14 horas

HO.» Extrac*» Pela Concessionária; Soeiednde Civil de Coiiccs só_s Federais — DOMINGOS DEMARCH1«-KITQR DIAS PALHA RES — O Fiscal ««o Gov eiaa: OCILON DA SILVA «PONRADO 210a Extração

DIÁRIO CARIOCAUm Mandado de Se-gurança Contra a Pos-se do Sr. Barbosa Li-

ma SobrinhofOonclHsâo i/a 3a Pag.-

Rio de Janeiro, Quinta-feira, 20 de Marco dc 1947

Pnéa; PR, Dllermando Cruz;PTB, João Lima Guimarães.

O RESULTADO DAS ELEIÇÕE3 SUPLEMENTARES ..__.*.

TRARÁ MODIFICAÇÓí-S

PORTO ALEGRE, 19 (Asa-prcss) — Apesar de ainaa nauterem sido apurada., as urna»"di-

São Lourençò e Mar.elin..R.:mos, o resultado das cl-.çfi°ssuplementares não só mai.I_.f-a posição do PTB como par-tido majoritário, como conser-vou inalterada as representa-ções na Assembléia E-st_.-h.al;

Compareceram ás urnas 1.51.eleitores, de um total de 1.701)cem direito á vuto. A.vsim, ocónclehte eleitoral foi acresci-tio de mais 27 voto-", pas.-auc.c-a ser de 10.095.

Para que o PSD pudesseeleger 17 deputados, precisariaobter 171.015 votos. Nas elel-ções fie 19 de janeiro, o tutu.ci-a. legendas pcssedis.as foi d.170.780. Havia, pois, a necr..-sidade de mais 829 votos. Nas.ícve umas já apuradas, o _*SDconseguiu 5D0 votos. Ar-sim,nn-smo que a sorte lhe lasseinteiramente favorável nas qua:-urnas que restam, conseguiriamais 237 votos, que somado, aos5,0, dariam 827, ou seja, doisvotos menos do que o (imiteque carecia para tornar-se par-tido majoritário. A apura;ãodas urnas de São Loursnço e<i_ Mafcélino Ramos, perdeuqualquer significação partida-ria, uma vez que não Poderáalterar o computo gerai sôpodendo modificar .os índicesindividuais.

UMA SESSÃO AGITADA QUE ACABA-AEMAMENT!

DEIXOU A PRESIDÊNCIADA UDN DE MINAS

B. HORIZONTE, 19 (Asa-prcss) — Em virtude dei irrque assumir o cargo de sc_eretario do Interior, deixoua presidência da UDN deMinas, o sr. Pedro Aleixo,que comunicou, oficialmen--*4 á Comissão Executiva dopartido, ter aceito o convitedo sr. Milton Campos paracolaborar cm seu ffovcrno,no exercício daquela pasta.

Ainda não é conhecido onome escolhido para assi.-m.r a presidência da UDNestadual, scpido provável quc

a indicação recaia no nomedo sr. João Franzcn Lima,caso este não seja convidadopara nenhum cargo admi.nistrativo. \

(-onc/usâo ia 2.» pág.)substituto do sr. Frota /.?uiorna comissão aue dará, pareceisobre os atos do prefeito. _3u.,_pende-se a sessão para quo uepreparem as cédulas. Rclni-ciados os trabalhos 10 minutosdepois, procede-_e a cleiç...que apresenta o seguinte re.sultado: Geraldo Moreira PTB44 votos; Leite d_ C.-stro, (P.T. N.), 1 voto; em branco, ivota.

VOLTA AO SERTÃOVai á tribuna, o sr. Luiz de

Capyklhí., para retificar umaparte dado quando falava overeador ..._rio Silveira. Estamo.", de novo, em Santa, òiuzO sr. Carvalho é presidente doSindicato de Lavradores. Dizque a baixaria, está abandona ¦da, que rs grileiros campeiamlivremente. rede um CódigoRural pnra o sertão carioca.

EF.nTIVAÇAo DEl PROFESSORAS

Pa._-a_se> á discussão do rc-querimento n. 33. E cie auto-ria da ara. Ligia Maria LestaBastos. Trata-se da efetiva,efio das professoras primaria»..A sua 6.1!,,ora defende o da tii-buna. E'' aprovado por una-nimidad..

A BATALHA DESTALINGRAI/O

Chega-se, então, á indicaçãon. 9. E' o £r Otávio Br-ii-dãn.que pede ao prefeito a suspen-são de "toda e qualquer demo-lição dos casebres dos moiado-res das favelas".

O sr. Brandão foi á tr minadefender o requerimento E nque se deduz da delesa i q-'i.o sr. Brandão re_sen*lu-se desua longa estadia na Rússia.Sua pronuncia está alterada.Fala com sotaque. K tambem"vô" com sotaque.

A demolição dos casebres, emsuas palavras, é um emsodloda luta em Stalingrado. Tropasde "choe" (ele não dl? cho-que) invadem os morros e ma. -sacram (dc) as populuçõe_Mulheres com filhos nos braçospõem-se á' frente das palhoça'.Heróis populares arregimentama massa.' A tropa -le "choe"bate em retirada, sendo rteurantemente aplauá-ida

Depois de reproduzir mais al_sumas cenas do "Encouraça.õPotenkin" o sr. Brandão pedeque a Policia Municipal na»faça mais o que está fazendo.Os guardas municipais são no-mens simpáticos — diz textual-mente. Segundo as leis do ma.terialismo dialético eles não po-deriam proceder dessa maneira.

E como ao derrubarem as ta-velas os guardas atingem Marx« o povo, ao mesmo tempo, osr. Brandão exige energlci.

m-nte quc ele?, parem com Is_so.

REFOPÇOO sr. Tito Livio reforça «>.

argumentos do sr. Brandão.Estes casos de favelas são osseus Preferidos. "Favela doameus amores" é como o chama..vam. na Câmara passada, purtratar sempre do assunto. Voi.tava agora ao mesmo temi»;porque nos dez anos de Cama-ra fechada não se fez nà*da pn-ra solucionar o problema. üsr. Tito Livio denomina o ex,prefeito Dodsworth de "o deimólidor". E conclui dizendoque os póderes públicos não tfln.autoridade para demolir coiranenhuma.

Estava terminado o tempo re..gimental. Ninguém pediu prorrogação. O sr. João Albertoencerrou os trabalhos.

0 Governo C_-.si_.e-aExagerados os Pedidosde Aumento de Salário

(Oonc|usílo da 1" Puk.)tuito de criar um desequili-brio entre o custo do fcràba-lho e o custo da produção.

Referiu-se a seguir, o sr.Morvan de Figueiredo, âsmedldas que o governo vempondo em prática para me-lhorar o custo de vida, afir-mando que o Ministério doqual é titular dispõe dos da-dos estatísticos necessáriospara fornecer os elementospara cada caso.

Esclarece, ainda, que o Mi-nisterlo Publico do Trabalhodeve solicitar em cada casoao Ministério do Trabalho oselementos indispensáveis queo habilitem a esclarecer comjustiça e imparcialidade asreivindicações dos trabalha-dores.

11

Siscprsí. e fmm i!o fov. ffiÈM Cri

REJEITADO 0 PEDIDO DÁ RÚSSIA(Conr.l11.i_4. <•_ 1« Tntf.)

conciliação v__.se obscureclda,na opinião dos riorte-amerlea-nos, pelas palavras de Mo^tov,quando disse que a Rússia naoaceitaria nenhum favor eco-nomico para a Alemanha a me-nos que houvesse garantia se.gura- de satisfação das rcc.a-mações soviéticas no que se re-fcrc a reparações.

Marshall disse que essa ac-claração de Molotov era poucoanimadora,

Marshall concordou em es-tudar 0 plano de Molotov so-bre as reparações, porém, re-cordou que em Potsdam a Ruo_sia havia sido firme em seucritério de quc nâo era acon-selhavel um aumento da proau-ção alemã com o propósito oe

plano de Marshall sobre aunificação econômica da Ale-manha, alisse que a posiçãoda Rússia apoiava-se na dosEstados Unidos c que pensa-va ser possivel chegar a açor-do sobre todos os pontos nor-te-nmericanos.

Os observadores acreditamque cada vez se torna maisevidente que se conseguiráchegar pouco a pouco u açor-do sobre cs reparações ale-mãs. Marshall assim o reco-nheceu tambem em seu dis-curso de hoje, quando disseque em Potsdam havia-se re-conhecido que os acordos fei-tos depois da primeira guer-ra mundial para que a Ale-manha aumentasse sua d.o-

dar-lhe meios de pagar repaU | WO, .ccm °_ Propósito depagar reparações aos paisesdevastados, originou a rápidareconstrução da grande eco-nomia alemã, a qual com umincremento perigoso, emPoucos anos, pôde destinarparte de seus recursos a fi-nalidndes bélicas.

A FORTALEZA DE BAIA NEGRA ADE-RIU AOS REVOLUCIONÁRIOS

(Conclusão da 1" Tas.)

aviação governista bombarceounova e intensamente objetivosmilitares dos rebeldes em Con-cepcion.

Por outro lado, Morinlgireorganizou suas forças paraficar em condições dc t-.unarparte numa guerra civil »n>granei- escala contra as podero-san forcas rebeldes que uoinl-nam atualmente a maioi .artedo norte do Paraguai.

DECLARADO O ESTADODE GUERRA

Reconhecendo a gravidade daameaça rebelde centra o seuregime, o governo pa.aguaicdeclarou já o estado de guerraem to_o o território da Re-publica e anunciou leis tnrg.-cas na preparação de combate*em vasta escala contra os prta-cipais baluartes rebelde,, den-tro e fora da selvagem reiç\&òdo Chaco setentrional, conhecida como "inferno verde".M—h.igo t.-.'mbem nomeou Cumandante em chefe das forçasarmadas leais ao governo o co-ronel de cavalaria FeJ-rlcoSmith. que se tíistintulü durante a guerra do Chaco, C4_nlr.-a Bolívia. O coronel Smithestava reformado desde 1937.Enquanto isso, numerosos cheíes militares que aderiram ao.rebeldes foram cxpul-cõ a.exercito.

CONFIRMADA A ADE-SÃO DE VARIAS GUAR-

NICOESO governo confirmou que va.

rias c importantes guarnlçoes'Io norte do país. inclusive aP-dercs.i Vila Militar, Q. O.da região do Chaco, em plenocoração das selvas, aderiramaos rebeldes.

O radio dos rebeldes em Con-cepcion anunciou que os min-tares dissidentes formaram uma•luníii de Governo para admi-listrar a vasta zona que estâseb seu controle a qual Incluias mais ricas regiões de cria-çao ile gado e pequenas indus.trtas.

Os revoltosos asseguram quepo-iuem uma aldeia 12po.suem uma cadeia de guarni-çOf-s no longo da fronteira com¦> Brasil, Inclusive (.apitai.Batlc, Pedro .luan Caballero eiii''la Vista.. Diz-se que a unlculorlalcza do om-uaio no aor_e

rações. Ao referir que posta, iriormente a Rússia modificou !sua posição, pura proéurar od_ter grande aimiento na pròmi-Ção industrial alemã, Marshalldisse:

"Estaremos dispostos a cons.- íderar esta proposta, porém, ae- jvo salientar que a modificação ído ponto de vista soviético e !por si mesmo uma prova dos •'perigos de desenvolver um piu. jno de produção para repara- jum plano dc expansão' .naus- |,*> L.L.1 MARLÍALtriai alemã para produzir ro

DECRETADA

«. Bala Negra, pequena cida-de nas proximidades do pontoondc se encontram as linhas dl-visorias entre o Paraguai, Bo.livia e Brasil.

PODERES A MORIMGOPARA RECRUTAR

HOMENS

Por decreto do governo, on_tem, o presidente Morinigo re-cebeu poderes para recrutar no-mens, reunir bens e dinheiroe suspender qualquer lei paraque o governo possa comba-ter os rebeldes, exatamente co.mo se o Paraguai estivesse«an guerra contra outro pais.

Segundo o governo, a revoiu-ção começou ha 12 dias e -inspirada pelos comunistas quereceberam a promessa de ajuaados Partidos Comunistas doUruguai e da Bolivla.

EDITORIAL DE "EL

PAIS", DE MONTEVIDE'D

MONTEVIDE'U 19 (U. P.) —O jornal "El Pais" publica hojeum editorial sobre o movimentorevolucionário no Paraguai, ediz: — "E- sabido que o Paro-guai sofre, ha dez anos, o pe-so de uma ditadura orte Queniio vacilou em recorrer aosmais cruéis meios para man-ter.se no poder".

Mais adiante diz que "a Ame.rica nfio pode permanecer lm-passível ante o drama do Para-guai. Os heróicos soldados aoChaco estão se massacrando re-ciprocamento porque o dltaaornno quer compreender que sooua sua hora. E' preciso que res-soem as vozes neste Continen.tfi em apoio ao movimento na_cional que permite esperar orestabelecimento das liberdadesessenciais no país irmão." Frisaainda que "esta 6 a grandeoportunidade para que o povoparaguaio seja libertado de umalonga e cruel opressão. Esta-mos presenciando um grandemovimento revolucionário noParaguai. Teremos pois queInsistir em que esla é a opor-Umidade para que as Chance-larla* Americanas, unanime,monte simpatizantes com õmovimento, estendam u'a. maofraternal e ajude a restabelecerno Pr-rastiRi nra regime livre

e dtmoa-atiçs., ^-^___

parações seria repetir o mes-mo erro da primeira 'guerramundial, a menos que puaes.semos estar seguros dc que ta"iaumento possa ser feito em ter.renos que ofereçam pouco ounenhum risco de guerra".

Acrescentou que a capaclda-de da Al.manha de pagar repa-rações em 1920, com sua pro-dução( foi devida aos empresli.mos estrangeiros, porém quedesta vez era improvável q:ie nAlemanha recebesss auxilio fi-nnnceiro do exterior. Sem men-clonar o prazo de vinte anos,sugerido por Molotov, para o'pagamento de reparações. Mar-shall concordou em que' deviaser fixado um prazo, mas nãoadotado um plano de reparaçõespor um longo período.

Bevin e Molotov falaram an-tes de Marshall, tendo o repre-sentante soviético insistido emque o problema da unidade eco-nomica da Alemanha e a t|ues-tão das reparações deviam serconsiderados juntos.

Outros aspectos importantesdo discurso de Molotov foram:

1.°) — Apoio á exigência daFrança de que a Alemanha se.ja obrigada a entregar-lhe oSarre e deixar seu carvão daregião do Ruhr e da Renanlasob controle dos aliados. Bevinopôs-se a essa exigência.

2.°) — Reiterou seu pedido deque os Quatro Grandes contro-lem o Ruhr.

3.°) — Voltou a repeti,- que oAcordo de Potsdam sobre aareparações . não • substtitui oajuste de Yalta cm virtude doqual o extinto presidente Roo-sevelt concordou em que as re-parações seriam pagas oom aprodução corrente. Po.- sua par-te Bevin expôs os seguintespontos principais:

II — A Grã-Bretanha nâopode ser parte de acordo -ilgumque c-tab3leça um regime espe-ciai de controle do Ruhr pelas4 grandes potências.

II) — A Grã-Bretanha sem-pre quis aumentar a pvqilüçâcalemã de aço, poré no mesmotempo deseja pôr esse pais emcondições de satisfazer as pro-prias necessidades.

III) — A Grá-Bretan-ia nãoanulará a fusão das .v.nas brl-tanica e norte-americana deocupação até que se tonha es-tabelecido _ unidade ceonoml-ca da Alemanha, mas roneorda-rá com sua eliminação quandofor*em feitos acordos s-atisiato-rios para todos.

Ao referir-se ás imputaçõesde que a zona anglo-norte-americana é terreno fértilpara os monopólios estran-gelros, Bevin declarou queraras vezes escutou acusaçãomais _nfuri.-__.ns de uni gc-verno a outro no Conselho deMinistros de Relações Exte-riores.

.Molotau. aa .s__<___í-__â ao

NA ÍNDIANOVA I.ELHI. 19 (TJ. P.) —

O vice-rei iord Wavè-J impôs alei marcial na província aePúrijab e deu aos soldados brl-tanicos autorização para disparar contra grupos dR cinco 0ümais pessoas, decretando -.i.mcsnui tempo n pena de mortepara as culpados dc certos de-Jitos, desde assuSsinips a fncen-dlos intencionais. Wa.eÜ pro-mulsou uma ordem militardando aos oficiais do exercitobritânico autorização para ere-tuar prisões e confi.-car prripriedades que procednm de roubo"

Serão condenados á morte to_dos os culpados de assaSs-nlos,estupro, seqüestro, roubo ln-cendiarismo e destruição de re-sidenclas e templos.

Soube.se que Wavell promut-«ou o decreto depois de come-renciar com o che.e ck> go-

( ._rc|-Cio _¦'/ 1" P"i_ ,

eticin. das tvhpofsib lldáçtes i>->'-¦lerla .uporlár de üftngue ti-ic-este monitriiío, qi;i' é iin.a sinti--se densa de grandes accn.nci-mentos e fadigas. De miniiuparte, elevando os olhos a Deusnuma suplica de humildade, pa-ra que Ele me inspire e njude;e ao povo mineiro estendo «¦mão num juramento dc ftdeti.dade indesviavel aos supremosinteresses que conslituirão omeu grande rompromisso e omeu único objetivo.

PROFISSÃO DE FftMinas Gerais não . npenar,

uma população numerosa etuterritório extenso, com -?s pro •blemas c as (lifipuldnde.s derm-,rentes necessp-r?p_ment_ do n?.r\vivio humano. í' tambrin umacomunidade politlc.a de grande-tradições que através dos tem.pos adquiriu traços inconfuncli.veis, que demarcam a fisiono-mia peculiar. Por isso, gover-nar Minas não é enfrentar aconduta livre e fantasiosa, sobns inspirações do arbítrio, _sim interpretar o sentido pru.fundo de sua vocação históricae o rumor, ás vezes surdo, il-.ssempre sensíveis e impérios:.:-aspirações do seu povo.

Assim, afasto a pretensão diser, no Governo, o taumatur-go ou o herói, disposto a ooe-rar milagres e a praticar faça.nhas. O que espero ser é oincansável lidador du causa p-i-blica, que conhece o limite d.;suas forcas e conta com o au-xilio dos colaboradores, com uapoio popular e a contribuiçãodos homens de boa vontade. Oi_.cve.no que ora se inicia pro.curará ser modestu como con-vem á Republica, austero com.»ft do gosto des mineiros.

DUHOS TEMPOSA investidura não será para

nós uma parada de repouso oua graça cie uma recompens-i.A vitoria eleitoral não foi porti nenhum movimento, mas otnlcio de outra ía_e da lula a:--tnecratica mais dura c mais aspeia. A crise gerai e as cir-cuustuhclas peculiares ao no___listado agravaram os no__oa ve..lios problemas e foram aincuacrescidos daqueles que se re.laclòiiam cum as necessidade,imediatas do povo. Essa é auciiosa situaçãobem os asdireção dos negócios públicos./éli.uijen.é, C3te conceito é deiodos sabido, permitindo-me.'ontar cu:n a compreensão ge.Í_I para as hossas dificuldades,-ürii a inais dcx-idida colabora-vão dos minciroõ cie boa vonta-cie, que são todos quantos _,._ircmèceri] a nussa terra e temolhos lúcidos para encarai- oterrível «aumento histórico quevivemos.

Procurei cercar-nie de no-mens ilustres cujas notóriasaptidões e cuj_s tradições pes-soais na experiência da vi...Iiubiica asseguram aos mineiro.,a cerii^a ile que seus Interessesserão zelados com o mais estrèniecidó carinho. Desvincula-mo_i.es todos de preocupações

I tíov.rnii, raaiiií1 j s'.i::-. _ade,j !:.r-jj -í.i p:cl _

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da com isen.ti.iei.i uí.i e.«foi-- i

j aprov_:t:-,ín. n:-'.vt!'._i-çi?.(i rçilnfti'1".

. .ü_ls 1'i.v/í ; o i';a Liiu-:.t.I.AL-E

13c.'.-;:;;-. c!e ¦..: ei ut.l't't-3 cen ^deráçâe.i, o gò.;..r.,._..i í._J •Campos terminou o jeu .n.~....u.so com as seguinte, palavra.

— "A Democracia, no se.,traço mais sensível que é a li-herdnde, constitui, em Minas,unia predestinação histórica.

A V. !.'xa., sr. interventorfederal, _ ao sr. presidente da

I Repübliva de qurru V. Exa. è\ delegiído, apresento, neate mo_i mento, a_ m!.uhas homenagens".

OUTROS ..' l.CíiltSOSDr.:')iM a seguir o serviço da

< As-V,.rcss onAc aparecem os rc-i aín:"-- das outras .oraçò-a das

";',.i::,..'d'..cie...Pfi-lSEiSXÊS A' POSSE

B. KO-.I.--NT.!, 19 -Asa-press) — A solíilicládé deposse do govtrnadbv MiltonCampos teve lugar perante aAssembléia Ço..8ti.üin.e doEstado, hoje, ás 16 horas, empresença de todos os depu-tados eleitos, a 10 de janeiro,de representantes' oficiais, ai-tas personalidades civis e ml-ii-àres e eclesiásticas. A ses-sâo da Assembléia foi presi-dida pelo deputado Felicianodc Oliveira Pena, tomandoassento á mesa o ministroDaniel de Carvalho, osena-dor Luiz Carlos Prss.es, o sr.Jeronimo Coimbra Bueno,governador eleito de Goiaz, oarcebispo metropolitano, D-Antônio dos Santos Cabral.DISCURSO DO PRESIDE..-

TE DA ASEMBLÉIAAbrindo a cerimonia, falou

inicialmente o sr. FelicianoPena, cujas palavras foraminterrompidas por grandsovação popular, ao dar en-trada no recinto o governa-dor Milton Campos, que foiconduzido á mesa pela co-missão de recepção. Reto-mando a palavra, aludiu oorador á significarão historl-ca da posse do primeiro go-vernador constitucional deMinas Gerp.is, após um longoperíodo ditatorial que des-viou o pais de suas diretrizesdemocráticas c liberais

''Um Ceníi-o Eqirdis--_.r._e a '"

Fa.1ade:

iff.ff!.e:_ .... o

verno interino, Pandit iNehru,uiifj prestou ínlormações aovice-rei depois de ter percorri,do as zonas amotinadas aaprovíncia dL. Punjab, — cenáriode sangrentos choques entrehindu!, e muçulmanos.

M0TI EM MANAUS CONTRA A ANU-(Concluo-..- da 1» Faç.)

rações da 1.» Zona amazonen..se, foi nomeado desembargu-dor quando os trabalhos de apu-ração estavam em meio. Con.sultado o T. S. E. sobre se _.posse no cargo de desembarca-dor seria motivo de nulidad.\respondeu este afirmativamen-te. Assim nâo entendeu ojuiz João Machado, que julgousó haver motivo para nulidac.no caso de sua entrada noexercido efetivo da funçãoEstando o Tribunal *de .lustivnem ferias, .poderia tomar pos.se, não entrar em exercício »continuar apurando.

O RECURSOAssim procedendo, baseava.so

o Juiz cm precedente observadana.s eleicõ-s de 1845 e conse-j-tido pelo T. S. li.. Conuii-lo.o secretario .eral da Intérver..toria e dirigente do PSD, queê desembargador afastado ....cargo para exercer atividadepolítica, recorreu, e ganhou,conseguindo anulação de todo oapurado pelo juiz João Macha-do.

CALMASabendo do acontecido, o

_r. yivaldo Lima, dr.&er*..: >_•..PTB. que no Ama_onas, _e

•alicu á UDX para a eleição -t,governador, realizou um com:cio de protesto. A iri-Utida..-excitada, tentou depredar aoede do Tribunal Eiutcrol tocal, no que foi obstach por t ,r-i;as cio Exercito. Toda a etdade se levantou, então, con-tra a decis'io. atribuindo ao tr.Lecpoido Cunha Melo man ihra..q-.ie teriam resultado na ámi-lação.

Contudo, o deputado Sev.1-riano Nunes, da UDM, lel.gra-r° _ a_> £_iyo am.2oae_-j gçt-

Fezituaçao em que rece- ]onga critica "0 ^^i i-e-mpnsabdidades da sado e enalteceu a vigorosa

reação civica nacional, queconduziu o pais, pela vonta-de soberana do povo, ao sis-tema representativo.

Referindo-se ao governa-dor Milton Campos, fez o elo-gio da personalidade do go-vernr/_or. cemo político ecultor do direito.

A seguir. 0 Sr. M.ilton Cam-pes prestou o comnromissólegal perante os constituin-tes, assinando-o com a cane-ta da ouro que lhe foi ofere-cida pelo povo mineiro espe-Malmente para esse fim. sen-do nessa ocasião vivamenteaclamado.

«etlrando-se do recinto ..Assembléia Constituinte o sr"Milton Campos foi acompanhado por uma remissão de parla."montares ao Palácio da Liber.dado. onde realizou se a ce-i.monin de transmissão do carg isondo o governador eleito, maisuma vez, vivamente aplaudidoe cumprimentado pelas altúsautoridades presentes entecias o general Olinto Falconieri da Cunha, comandante da*-.-¦ R. M., fazendo-se ouvt •novamente, vibrantes mauifej.'tações populares.

A despeito do mau tempo rei-natc nesta capital, onde temchovido copiosnmenté íncttcmavel multidão compare.-,,n&n só & Assembléia, como a aPalácio da Liberdade, ovacionando o governador em todo ôpercurso daquele casa do legls-lalivo so pulacio do goverrioA transmissão do cargo tevelugar, precisamente, ás n.fj,no salão nobie do

'palácio es-tandp presentes ilustres lideres

políticos representando os diversos partidos da coligaçãodemocrática mineira; parlámen-tares e altas autoridades, representantes de todas as elasses e milhares de populares q,iesuperlotaram todr.s as deperdencias do palacin.DISCURSO DO INTEHVENTOr.

A cerimonia da transmiss.luteve inicio com um belo dis.curso do interventor AlcidesLins, que disse do contentamento ecm que diva as bo (syin.as ao sr. Milton Camposcomo representante lívremeut'eleito pelo povo mineiro a ,»_prema magistratura do Estado.Fez o interventor um llgeirjretrospecto da sua atuação dj.rante a fasL- pre.eleitoral ei.-,Minas Gerais, recordando .-_»divergências politico.partiar.rias; os problemas político atí.ministrativos dos municípios. -os diversos episódios que ca-racterizaram o :v.-ricdo governt.-mental provisório do Kstafio.até a escolha de seu nome p.»Io exmo. sr. presidente da R.^*publica para arsumir a inter-ventoria federal e presidir _.pleito de Janeiro num a.mbien;ede confiança, liberdade e respeito ao pronuneianinto popular

dindo calma e respeito _>_ cre.cisões da Justiça Eleltral, es-perando até a réali_aç&_ dasnovas eleições na 1.» Zona, on-de o eleitorado chamado "gen-tinha" pelo càná.dàto do PSDteria de ganhar 2 v_ze_ -.\-ir_valer. Aconseliiou o sr. Se-veriano Nunes, tambem. evita-rem-se atos de violências cou-tra quaisquer pessoas.

ATUAÇÃO DO SENHC_.CUNHA MELO

O sr. Mourão Vieaa atribuiao sr. Leopoldo Cunha M.íôtoda culpa dos acontcclrhintospois desde a campanha eleitora1sua atitude no Amazonas p.re-cera antipática ao povo, a p.ntude os próprio, jornais publica-rem em lugar do seu nome na?apurações, o seu apelido p...u-lar de "Meteco". Ao povuamazonense não pareceu bemo jogo do chefe pesf-edista fazendo no Rio alarde do set?prestigio no Ama_onas e noAmazonas fazendo crer em in-vencivel prestigio junto ao Oatete. o próprio recurso cemsido um expediente mais par.d-sculpar a derrota sofrida peIo PSD, pois os 6.000 vota-anulados nã0 alteram a po.-i-Çiio dos candidatos, consignando-se iuapelavelmente a vito.ria da URN.

NADA CONTRAO PRESIDENTE

Desmente o _r. Mour/io víp)ra Filho que o motim de Ma-naus seja dirigido contra opresidente da Republica, ooisnão houve intervenção do E.-:e-cativo no caso. E' que o revcurso fn-a desde o inicio motivo ce revolta, mesmo de-.itrc-o PSD. tendo o sr. ÁlvaroMaia até renunciado á pre_i-dencia Jo mesmo pai tido poiser contrario á sua interposl-çá*.

(Conüll-fo rí'. 2 ¦ pá-; ):?-.D i:...'.'i_;a nsrihum cargo.G.".v." i .-, i' m, n." i líieitedinio a

•¦• zlz ""(¦ r'o presidente Hc-no-i ' 0't'í.siro, era estar co»-

•.'.i..- cem seus princípios de.•.'... pleitear cargos. Simples-meiita".

ATITUDH \ANT1-PARLAMENTAR

O sr. Barreto Pinto tambemfalou. Começou afirmandoque, diante de tanta manifea-tação ao ex-presidente, --nti»a impressão de que a Câmaraestava arrependida da c.e.çãorealizada ontem. Houve umachuva ds apartes. Afirma-am,uns, que aquela atitude dodeputado petebista tra o..ti-parlamentar, o sr barretoPtnto sorria, para, quando serestabeleceu a calma, indagarem que era aiitl-par'amen*ar asua atitude. Nova chuvt dtapartes. Terminou, o si __ar-reto Pinto, a.sociando-.e á ho-menagem, apresentando um re-querimento para que o retrat»do sr. Honorio Monteiro fossecolocado na sala da Prèsiden-ria.

SAUDOSISMOComo simples deputado, a

sr. Honorio Monteiro soli.itouo uso da palavra. Dirigiu-sapara o microfone, onoe fez odiscurso de um saudosista. VI»,segundo o que afirmou, na ma.nife.tação unanime do p:cna.rio uma prova de que nán trai.ra as tradições d» tioei.Jic.adee Justiça da sua queriüa racul-dade de Direito de S. Faulo,cumprindo da melhüi maneirapossivel o seu dever como pre-sidente da Câmara. Historiousua atuação na direção do*trabr-lho., parlamentares e lem-breu o seu incidsnte com odeputado Lino Machado, i-fir-mando ter .ido o ultimo em to-da a sua gestão. Relemorou,ainda, vários fatos, para te:ml-n..r em novas congratulações aosr. Samuel Duarte.

NAO HOUVE ELElt,'AGPor não haver numero, pol_.apenas compareceram 14'J

deputado-, ,. eleição paravice-presidente ni0 se realçou;ficando marcada para amaruiã.'

t

0 Governo Quer Redu-zir Preços Básicos |

(Conclusão da 1° Pag.)dencial, sendo abordado peloajornalistas, o coronel MarioGomes declarou o seguinte:

CONTRA A CARESTIA— Vim trazer ao conheci-

mento do presidente da Re-publica as resoluções adota-das na Comissão Central dePreços. Aliás, o próprio gene-ral Dutra telefonou-me, nn-te-entem, de Petropolis, in-dagando da marcha dos tra-baJhos e da repercussão dasmedidas adotadas, mostran-do, desse modo, o grande in-teresse que teiii o governo emsolucionar todos os assuntosreferentes á carestia da vidae aos transportes. O governoestá empenhado em reduziro preço dos produtos básicose os de alimentação, a fim deestabilizar o preço das outrasmercadorias.

NENHUM AUMENTO DEFRETES E PASSAGENSPara isso, o general Dutraesta no firme propósito denao permitir 0 aumento defretes e passagens.

_Terminando suas declara-coes, o coronel Mario Gomespediu aos jornalistas queaconselhassem o povo a terconfiança no governo e aue

'suportasse um pouco mais afalta de certos produtos, afim de evitar çue as autorl-dades cedam ás imposiçõesc-os especuladores.

Dr. Paulo Per.sséVarizes — (niesfinos —

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sua mi__ão. citando os ex. re»-.slvos testemunho, recebido» da'odos os pontos do Estado.Dlsss o interventor que o p-.vo mineiro recebia :. investidura

do sr. Milton Campos com in-tenso júbilo .ivico. e tr.-icoidepois, o quadro da realida._financeira e econômica de M'..nas Gerais, cuja gravidade píuem destaq-^ justificando eraseirujda. a ..uiportanria e o aícance dos principais atos do s_ãgoverno em vários setores Haadministração r-iolica; atos ¦_..,ses Draticados dentro das pos-s;b.lidad_s orçan.entnrias exis.tentes e que reputava de lm. 1diata necessidade para o servi.,vo pub.íco estadual

Concluiu oi-.endo que, 40transmitir o governo do Esta.nao sr. Milton 2 mpos, ctijainvestidura vinha cc.-npli-tar

*«r3.t^urar;âo do r.çi ne drniocratico em Minas Gerais form».lava sinceros votos de êxito ao

o .¦ desempenho de suas elevadas1 Kei^íu-sa ^p d-se-mperüio de complexas funções.

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A N O X X RIO DE JANEIRO — QUINTA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 1947 N. 5.746

arão em Greve os AlunosEntriscola de Belas Artes

Terminou Numa ChantagemA Sc ciedade Em Organização do LaboratórioLuso Brasileiro de Penicilina S/A — 0 Acusa-do, Depois de Lesar Varias Pessoas, Fugiu

Para Lugar DesconhecidoO ca^o do "Laboratório Lu

to-Brásilelro de Pinicllina 3.A"eu.ío inquérito, depois d'e onnve-nlentemente sindicando pelo se-tor dn DèfrándaçÒeSi está cmandamento no cartório da ielt-g;;cla dr- Roubas e Falsificaçóe*de servir de advertência áque-les que, pela boa fé. se dtixámlevar pelos cantos de sereia dosespertalhões;

Para melhor aplicar os gol-pes premeditados, os inescrupu-losos lançam mão de expedi entes, que, de certo modo. possaminfluir e falar mais de p^to »alma e patriotismo dis pissoàívisadas, na sua maioria d< na-clonílidade portuguesa.

B nada mais feliz para »chantagem piai ejada Dela tv4t-vldiio Abel Motf Veiga e Pratacorretor de titulos e que se en-contra foragido, de que uciuô\\ivn brasileiro e a palavra pen iil íiT, que seria o produ-ü u6'r ?:;plorado.

(3 íoi con-ebendo o pornpos.titulo de "Laboratono Lus-)Brasileiro de Pinicilina", qucAbel conseguiu arrastar parauma "sociedade em organiza-ç'o", os portugueses Guerinor.obre Matias de Morais, cr-marciahte; residente * rua '-ul-mira s/n, em Nova Iguaçu cona importância ci'e 200 mu ifu-

seiros; João da Silva B.ltc,morador á rua Caimt» 'na, 1 emBotafogo, com CrS 30.000.00;Flrmino de Souza, côrn CrS •10.000,00; e ainda muitos Ou-tro;;

O Inquérito foi insta cradoem virtude das queixa^ ipre-sentadas pelas vitimas ao lek-gado Paula Pinto. O lesai.-.'Guerino Nobre, por exen.pk,declara que, após entrega' o.-200 mil cruzeiros ao pirata Abel,rol a Portugal tratar cie in.teresses d0 "Laboratf-lo" e. - ">seu regresso, constatou cntr.oa chantagem de que havia sldvitima. Abel não tinha í<tá'um parso para a organizjçíoprometioa e o pequeno esc^t"-rio que mnntinha A avenidapresidente Wüí.on. 306, 9.o ardar, estava "om os a.Ligueis en.atraso e os seus empr-iradoshaviam tambem sido legados,pois, Abel. para admiti-los exl-gira dos mesmos, a titulo d.-fiança, importâncias ,iue va-riam de 10, 15 e 20 m>l ciuzoiros.

Foi realmente uma "cs-roquerle" em regra. E como t".'o-se quo ajustar contas corn aJustiça, o pirata Abel achoupor bem evadir-re par.i lugarque não foi posíivel ís auto-ridades até agora d sc-brn.

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T MOVIMENTO CONTRA A MAJORA-CÃO DAS TAXAS

Um Manifesto do Diretório Central dos Estudan-tes — Só os Calouros Pagaram as Novas Táxás

<•>O CRIME

Abel da Mota Veiga e Pra-ta o acusado que se encoii-

tra foragido

Procurou-nos. ontem, umaeomifsSo de alunos da EscolaNacional de Belns Artes, comu-nicando.nos n.<< ultimas resolu-ções tomadas pelos mesmos, rietodas ns series, cm face cia ma-Jomção das taxas. Na tardede ontem, foi renliznda umaAssembléia Geral, promovidapelo Diretório Acadêmico, nnqual tornaram parte todos osalunos.PROTESTAM CONTRA A MA.

JORAÇAO DAS TAXASO assunto da reunião foi ' o

aumento do custo dns taxas. O

EM DECLÍNIOAS ÁGUAS DO PARAÍBADELIDAS ENÉRGICAS PARA EVITAR PRO-

VAVEIS EPIDEMIASNa zona do Estado do Rio, a?

nsuas do Paraiba entraram, on-tem. em declínio, devendo scnorma'izar a situação dentro nepoucos dins.

O governo fluminense, emconseqüência das inundações,determinou enérgicas provicten-cias para evitar as epidemias,cip ora, ameácárri multas zonasdo interior. Grande numero aipessoas está Sendo vacinadocontra a febre tifoide e de^in-

teria, e em todas as cidndcs lo-calizadas no vai,, do Paratba.que compremdP as zonas nortea sul fluminenses, estão sendointensificados os trabalhos sa-nllarlos c a vigilância policiai.Diversos funcionários do l»c.partamento de Saneie, já segui-ram pnra algumas dn.s locali-dade* alinsidas, a fim de exa-minar ns condições de saiubrl-dade c o' serviços médicos sa-nltarios locais.

TRESO O CRIMINOSO no PORTODE MARIA ANGU'

PARA 0 PLANO DE COMBATE\ CARESTIA DA VIDAReuniu-se Pc!a Primeira Vez a Ce missão No-meada Pelo Presidente Executivo da Comissão

Central de PreçosTe.ve lugar, na tar ie <le on ç> ti-m, no Mir.Utei-io do Trana

liio. a primeira reunião d3 co-missão nomeada pelo pre-idente executivo da Comissão ^en-trai de Preços, cel. Mario Go-mes da Silva, para elaborar urip!?na de combote á càrèsüa cl^\i^a. Esta c-.-mis.âo. criadaante-ontsm, por sugestão crepresentante do comercio niCCP, sr. Rui Gomes de A;-mclda, é constituída de cincomcmbr,.*, tirados dentre os quiservem à própria ComissáoCcntrr.l de Preços.

Para o seu trabalho, conta<\.m a colaboração da todo> o*recursos técnicos neceísarirvs,que sevão fornecidos por ocaps fontes oficii.-s onde possamci.r encontrados. Eita autor'rada tpmbcm a solicitar, -a-t-so torne ImvHv-.cindivel, o au-xüio tis economistas e òtirrosespecialistas da valor recovihecido. Dc<sa forma, a fim d«3apressar os ^eus trabalhos •CÒmisSãÒ já SOltcItOU n i'.-ii-!>raç:'o do Instituto de Econ ím.adlriatcj'0 pelo prof tiuíz (,worth Martins, devendo se di-rlg'f, nu mcririò sentido, *In-ltt.to B..-.sii?i:j dc Ce-gv?fla e Eítãtiítica, ao Cqnselho F.-.'-!al do Comercio Ex

Econômica

PEDIRAM UMA CARONAE ROUBARAM O CARRORESULTADO COLHIDO POR UM MOTORISTADE AUTO OFICIAL QUE PRETENDEU FAZER

"POLÍTICA DE BOA VIZINHANÇA"Marinheiros americano», In-

tegrantes da fiolilhu de Byra,praticaram, ontem, á noite,uma, façanha idêntica áqUçju!quo estamos acostumados aver no3 filmes dc "gangsters"

Quando a chuva caia im-piedosa sobre a cidade, passoupela Praça Tiradciitcs, dirtftin-do o carro oficial, chapa8-52-54, do. Ministério da Acro-náutica, o motorista OrlanooSoares Campos, de 28 anos. re-didente á rua Uranos, numero1553. .

Dois marinheiros americanoi;llzciam sinal pnra o auto p"-rar.

Orlando parou o automóvel ecedeu lugar aos dois marinnn-ros.

Declararam desejar Ir aoLargo da Carioca. Orlando naoteve duvidas em aceder ao pe-dido dos visitantes. Rumou pa-ra o local citado e quando alichegou um dos passageiros Pr.dlu-lhe lume para acender ocigarro. O motorista não tu-rnava. Parou o veiculo e con-seguiu com um amigo uma cai-xa com fósforos.

Do volta ao auto, ali encon.trou, muito bem acomodada, en.tre os braços dos dois sodii-nlios dc "Tio Sam". uma curvi-Iihea nativa. Estranhou o tato.Porem, como Se tratava de sei-vir a estrangeiros, surprecn-dldos em plen0 centro da cldacie,pelo aguaceiro, Indagou, ta-zc-ndo mímicas, para onde o-'veria levá-iosi Os marujop ob-r.Jararam que iriam até o arm«-zcm 18 do Cais do Porto.

Orlando atendeu á solicitação.No local citado mal parou o vei.cuio receheu uma pancaua nacabeça, vibrada com bastante

forca. Julgando, porem, tratar-so du um gracejo, voltou-se. Daitornar a receber outra pancaon,Travou.se luta e Orlaiiao lo*uerrotado, enquanto a mulheilug.n.

Vencido Orlando. Um dos ma-rlnheiro sentou-se no volante nocarro e desapareceu com o vei-eu lo.

O Serviço de Transito rol ei-entlficadp, porém, ainda naoconseguiu ioca'izar o ponto ua-ae os marujos deixaram oautomóvel.

Orlando, com nina feia ren.cia no frontal, dirigiu-sb ate adelegacia do l(i° distrito, onac •apresentou queixa e dai loienviado para o Hospilai avPront0 Socorro, onde recebeucurativos.

Tres Navios Com Imi-grantes Chegarão Hoje ,

á GuanabaraAportarão, hoje, â ftuánf-ba-

ra três navios vindos da Eur--pa, carregados, segundo s?adianta de Imigrantes e mui-tos outros passageiro». Quan-to a espécie de imig'antes a.ieesses barcos transp irtiuii, i.aopodemos adiantar se --erão 'avradores, técnicos espeoiaiiaa-d'os em venda.s ou pobies.

Segundo Infonriàçõvs da Po-licia Marítima, sabe-se que oprimeiro barco a aportar s'->o "Mario C", que vem le Gpnova, que e esperado <is 1 lio-ras. O vegundo barco e.spera-do, ás 8 horas, i o e.ipar.iipl"Cabo de Hornos"; o ultimobarco esperado, que vem deLisboa, é o ' Serpa Pinto"aguardado para às 14 ho"as.

Diretório Central dos Rstudan-tes solicitou ao Conselho Universttarlo fossem cobradas asmesmas taxas antigas e nfto «u.novas que apresentam um au-mento que varia entre 35% «•200%. Como resposta a este pe.dido. o Conselho Univcrsltar»»homologou o parecer do Gonse-lho de Curadores, que consldnrou o pedido Improcedente *Inoportuno.O MANIFESTO DO DIRETO.

RIO CENTRAL DOS ESTU.DANTES

Em vista disto, o DiretórioCentral lançou um manifesto ntodos os Diretórios e estudan-tea. pessoalmente, no qual sii:>mostrados os pontos principa.»de sua campanha.

Declara o manifesto que aat,109 milhões de cruzeiros quc reD esentam a despesa da U. Baucnns 3 5% é obtido por meiode cobrança de tr\as. Alejia»iique a medida cont"".ria a Con-;.lituição que assegura a todos odireito do educação, bem cornaas dificuldades que os estudai;-tes arrostam, nesta época :kinflaçSo e carestia, o que os tm-npsslbilita de pagar taxas tftopara.s.

Sugerem que srjnm cxlglafl.-do Governo maiores verbas ouque se taxem os lucros extrãwi.dinarlas cm beneficio dos problemas dc ensino. Finalizandoo manifesto afirma que 80% li»arrecadação é dixpcndtdo cm"Jetons" para professores, i-«.lociçfto para afilhado* e ar.ranlos políticos das coneree'-».ções.

IRÃO A GREVE NO DIA 1d

Os estudantes da E. N. DA. resolveram protestar contrao aumento das taxas, promo-\endo uma greve de 24 horasno dia 22 do corrente. O pro.testo dos rapazes se estendetombem á diretoria da Escolaquo não permite a entrada en>aula dos estudanles que nãopagaram as taxas.

Apenas alguns calouros, levn.dos naturalmente pela sltuáçAode novatos pagaram as taxasmajoradas e por isto só eles -3s.tão tendo as suas aulas.

Continuam os AssaltosTIMBAÜBA

Está noticiado que o chefede Policia, continuando suasvisitas áos vários órgãos po-liciais, esteve, recentemente,na Delegacia de Roubos eFalsificações, onde percorreutodas as suas dependências.Diz o noticiário que, ao reti-rar-se', o general Lima Cama-ra não escondeu a excelenteimpressão que lhe proporcio-nou aquela visita e manifes-tou, ao respectivo titular, seucontentamento por tudo queobservara. Francamente, nãoacreditamos.

O chefe de Policia, além deser um grande observador, lêhabitualmente todos os jor-nais e, por certo, há dc estarbem a par da situação depavor a que chegou a cidadeno quc se relaciona com asgarantias da propriedade edos bens de seus habitantes.

O alto gestor policial nãoignera que a capital do paisatravessa, neste momento,um completo abandono, devido, exclusivamente, á açá0ineficiente daquela Delega-cia, o que tem permitido queos assaltos, alguns a mão ar-mada e á luz do dia, sejamrealizados quase que constan-temente, pondo em completosobressalto ss pessoas trabalhadcras c ordeiras.

O general Lima Camaranão desconhece que o roubo,na cidade maravilhosa, cons-titui, hoje cm dia, uma in-tlustria, um negocio fácil erendoso, uma atividade que,muito embora criminosa, nâoencontra o menor empecilhopor parte do órgão policial aoqual está afeta a guerra aosladrões.

O chefe do DepartamentoFederal de Segurança Publl-

oa sabe, de ciência própria,que os amigos do alheio an-dam livremente pela cidade,freqüentam os pontos maismovimentados, visitam os lu-gares onde mais facilmentepodem exercer sua atividadesem que encontrem, antes daprática do delito, durantesua realização ou depois detê-lo executado, quem, comautoridade e energia, os cha-me á responsabilidade.

O chefe de Policia sabe queem todos os distritos policiaisacumulam-se as queixas dosprejudicados com os assaltosque sofreram suas casss co-merciais e residenciais e comas intimidações que recebem,em plena via publica, paraentregarem o pouco que le-vam nos bolsos.

Como uma prova do queafirmamos basta percorrer osjornais do dia seguinte ao davisita. Foram assaltados 4 es-tabelecimentos da rua Gon-çalves Dias, outros das ruasUruguaiana e S. José. Quemos seus autores? Ninguém sa-be. Já foram presos? Em ab-soluto! Por tudo isto nãoacreditamos na tal "excclen-te impressão".

Naturalmente o chefe dePolicia estava, na ocasião davisita, de bom hi'mor e quisfazer "blague", com aquelaironia muito peculiar aos ho-mens de fino trato. Os que oouviram não entenderam oalcance de suas expressões,que só podiam ser de magoa,de tristeza e de revolta con-tra a ineficicnc;a de um ser-viço e contra o desleixo a quechegou um órgão policial tãoligado aos interesses da so-ciedade.

CONTINUA IRREGULAR 0TRÁFEGO NA CENTRALAinda Estão Sendo Feitas Baldeações Em TresRios e Paraiba do Sul—0 Ramal de Mangaratiba

MORREU O SR.OSÉAS MOTAAS HOMENAGENS DA ASSOCIAÇÃO BRAS1-

LEIRA DE IMPRENSAEm Caxnmbú, onde se encon- | prensa Latina, com sede ' *ro

VÁRIOS FATOS POLICIAIS

de

eis*

Noticiámos cm nosss edlçfioontem o dtij*lo| (Kinilúicl-O - i'ildo no Porto d„ Maria Angu'.It limos.

Fornm n|l encontr&dos mortu-niiresenr.inclo varl-is ficadas os one-r.-rlos .losí Vi-nsto da S.mia, .«40 atins, casado, prato. Operárioda fálirica ds ladrllhos situ.ida éntã l,r;.nos c n-sidait,, é ma {<¦»•ri.i, no morro da Mangueira e uservente do pedreiro Antônio Hatdulno de Oliveira. hraslXro. emprendo da firma Aihino 0|lvetr«« 1'relre. Esta apr-sentava uti»grande ferimento nas eostns po*ond„ o sangulmirlo pioeurou arran-.-:ir-|lie o eorúçJo.

O co-ive-T-o M^nonnçn, *•,<-¦,,,por um telefonema de uma mu-.ner que teria si iu o mo» Wl crime, runsegulu prenderTorto do Slgailo. cm Kstrela (criminoso qua é Amello Rosu, d•Ji ano., de Linde. íraliãlhador r.™ça] e .(ne rtipra no parco em

t.?vndo r.-ra i de!^u'-(ci;i du

nn

on.

doucodidocapai

a mujher. Nío est» a rpiw»-i (|Ue, por l.itua] m.llvj sar*du matar outros mal»,

A7ROPELADO

!!'

t> onlbua, etiapa 8.09.2(1, rta Vli--:.1o Relâmpago dirigido ucln tnotn-rista Francisco Ferreira leloru.moraaor a rua ,lnao B«flí-jho, rti^•juandn trrijfegraNB ontem pe]i «venlda Prcsldont,, Varsas atroimiri..o troe-idor i|r onlhus SsheSitíi-l'e r ira fioraes, brasileiro, ae 21•"üo?. rcsldonte 1 rua Malta num-ro H17. T

A vitima que rtrcehco cornusnn- esroriaçn.-s foi socoriido no l'os.to <-,vitra| d„ Asslftenrln.

O motnrlsta nl preso « auluua»ni delegacia do 13" distrito poli-piai;

í-ENTAFIVa DE SUICÍDIO

l'or contrarledade nos seus amor-s. tentou contra a existência, colPenndo os pujsos nm „ma navalha

1 tovem A;ice Marcellpo Ne^es d-23 anog. sojtelra, e da res,dem !n

'n.

para

ttrior e a D-visãodo Ministério das Relaçõesteriores.

<3x-

n nnt -

mua 11 •riT' '( iÇ-j

•2 assol-lnndo ",;oio''"•'' Mtjp por ft-j trÜ-1108 "f\\ n.mente. r-.r"opondí-ssem com lnsulío»uovlda» em sacar de sn 1 faca ."fajer o trabalho". Declarou atn-«*• SW B Sto «aikcla.. aom tia

te-ra

A tivsluucuda rol so, jrrica n-.To-to Centrei ', A.i|,t(v,..|:, rei»,tndo-so, «|„-,s haver aldo posta to

koueo3 s rosro» 'Ao eomlifarlo Ajtra. â» aor>ir6

P*. <leis*«£la, do b> diítrito DOjiciaJ

nueljiou se Miguel Lourontlno d"»Santos, morador á rua da l.apa n.1-1 de n"e fora furtado em ohje-'os e uma pulseira de curo. "¦luclxpao i'v:-|.ou o seu prejuízo oti.<>$ 2.500.00

VARIAS CASAS ASSALTADAS

Durante a madrutada de ontemforam aK=n|tndas naila menos d«oito i-p.sns i-nmi.rdfiis éltu-idaa »-rurs (ioi-cohes Dias e fTyuTun' --Ias quais Se destacam as conheeldaslojas "Correia" 'd? pr.a.is e p 1; ¦ •iii-eclosaJ, ".loajlierla Datrt)s",••Sapa taria Ferrai", p a "Porru-marla Parneiro". Segundo tudo \nilica, trata-se de uma omdrllha a<"plvets" pois somente da "Perfil;marla Carneiro", foi que levaramvidros de perfumes, avaliados emCrJ 3.000.0Ú.

DESAPARECIDOS

Esteve ontem em nossa rjaçíon sra. Antonia Oncdes. que viva-mente Interessada em descobrir oendereço de ("andino Pais da l.oui-ot.ro, filho do irárlo rais ds icn-

! relrò • l.ibania llenru s natural4e Kstiinho. distrito de Vlzeu emPortugal, e que li4 anos encontra-re nesta capital, ap Ia para os nos-sos leitores para que oualntier In.formação sobre o mesmo )he sejatransmitida para a rua BiOjCle-mente. Vila Maria Julla, >. 147,casa. 41.

lra\a, cm repouso, íaleceu on-tem, is 21 horas, o sr. OseusMota. O extinto era figura, deha muito llffnda á lmpren-.acarioca. Tendo adquirido ovespertino "Vanguarda", fun.dado por Otávio Rocha, o srOseas Mota' continuou a ma-i-ter as tradições daquele Jornalcmprestnndo-lhe^ seu desfalrri.mento, as melhores das suas.energias.

Nasceu Oseas Mota na cldarifde Capela, em Sergii ) a il ledgostp de 188G. Foi oficial dn

antiga Guarda Nacional, rv(.i&tor do debates da Camara dn.<Deputados e 1.° oficial da me;ma Camara .delegado de I -*o 11 - - i»em Manaus. l-'ol um dos fun-dadores da "A Noite" e "ARua". Membro da ('.omissãoEspecial dc Legislação Social,e seu presidente, em substitu,-ç&o ao ministro Salgado PilhoEra membro do Superior TrJbunal da Justiça do Trabalho,como representante dos emprt».gadorea. Pertencia á Associa-"f.o Brnsüclrn de Imiirenra. a¦<Sindicato da., Empu'sas Proprictarias de Jornais e Revistasdo Mo de Janeiro, ao Instito-to Brasil-Canadá e memo.-ohonorário da União dos Empre.güdos no Comercio do Rio dcJaneiro da Assúciac&o de Im-

ParisO corpo do sr. Oseas Mota

será sepultado hoje no emiti.*-rio de S. João Batista, sàlnono ferelro da capela dessa ne,cropole.AS HOMENAGENS DA A B.!

A Associação Brasileira teImprensa logo que recebeu aInfausta noticia do passamentodo destacado o pm:tlmo.-:imembro da sua diretoria e tioseu Conseiho Administra tu nsr. Oseas Mota, resolveu pres-tar as seguinte honienagvna b-.cmü.ia do presidente do Sio-dierto das l-impresas fropricut.cias de Jornais e Revistas J3<ó,io de Janeiio: tií.uar purtt fttitodas as maiilfeslaçõès de pc;ar; fazsr representar.se p.i»funerais; colocar o seu l-etraioua Galeria da Saudade, em «es.são publica; tomar luto por oito dias; hastear o seu pavilhãocm funeral; apresentar pesamt-sá família enlutuda e ao Sindi.calo referido.

Não só ainda em jonsequen-jla úas cliuvas que continuamcaindo e da encr-inte devasta-dora do rio Paraiba, derruban.do dezenas de barreiras no lei.to da Estrada, cwno devido aodesastre ocorrido ante-ontcni.com um trem frigorífico naSerra do Mar, continua lrreg..-lar o trafego na Central doBrasil.

Todos os trens vindos de HPaulo — o "Cruzeiro do Sm",o S. P. 2 e o S E. 32, che„'a.ram ontem â ga.-e D. Pedro 11.pela manhã, quando deviamchegar na noite anterior. Tam.bem o noturno i.iineiro, em vir-tude da q.eda e barreirai emSantos Dumont, atracou variasiioras.

No raipal de Mangaratiba osr,rens continuam circulando ío-mente até a estação de liacurus.5á. Na Linha Auxili ir,pelas mesmas razões, o trate? >ainda nâo foi normalizado.Por isso, as baldeações estãojenrio feitas em Paraiba do buie '.*• s Rios.

TEMPO — Instável, com chuva?TEMPERATURA - EstávelVENTOS — De sul, frescosMÁXIMA — 29 0M1NDU — 22.a

0 Investigador Trans-feriu a Ikmer.ajem a

Castro Alvesrorrm adjadas para o dia S0 do

corrente as homenagens pr>.grama-das' para -omemorar o piimdrocentenário do nasílmento d,, f-s-tro Alves, no n-.silio futebol Clu-be. de Cachsmbl.

Esta maiiidu Io) posta cm pr"1 1-ca em virtude rl^ mai. t^mp^ p di«determinações do Investigador 8L'ú

o Ul)-' D. 1'.Neste mesmo dia se a com mo-

rado nv.js um aniversário da Asso-•Mcào Ksperahtlsta do Hio de Ja-•Io Depcls dr amnn|ia «s 21 ho-ras, ser4 rea|l<arla uma s,st.a" d-•lnpma para .-s filhos d< s so-loi:1o n. F. C. . Na dia -y.t. hurer<programa de aaiouros as ia ho

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