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A RÜSSiA NÂO QUER POLICIA PAGINA 5 A Cr.ISE DE CASAS E OS A TRA VESSADORES PAGINA i TRATAMENTO DAS S DO EIXO PAGINA 3 Jpã hcioJ^S, ¦ _!• s usmmsé"HELENO POR QUATRO JOGOS PAGINA 9 Edição de Hoje: 1 0 PAGINAS 50 Centavos Diário Carioca Rs Fundador : J. E. DE MACEDO SOARES^¦¦¦¦_™_«_»_-_ Sábado" 21 DE JUNHO DE 1 947 ANO \ X RIO DS JANEIRO Diretor: HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR PRAÇA TIRAOENTE8 N.« 17 N.° 5.822 REPTADOS OS COMUNISTAS PELO DEPUTADO JURACI MAGALHÃES A PROVAREM ACUSAÇÕES . BB_^;-_-_-__ W^»^ PARABÉNS co Povo Fluminense Danton JOBIM Regressando, ontem, à normalida- de constitucional, com a solene promul- gação de sua nova tábua de direitos, o Estado do Rio de Janeiro acaba de ore- recer magnífico exemplo às demais uni. dades federativas. Tirante a Paraiba, nenhum outro Estado brasileiro logra- ra ainda ver concluídos, até ontem, os trabalhos de seus constituintes. Entre os grandes Estados, é o do Rio de Janeiro que alcança cs honras da primicia, liquidando os últimos vestígios do regime discricionário de 1937. O acontecimento deve encher de alegria o cora. çâo dos fluminenses, que malgrado as divergências facciosas que lhe minam a sua unidade politica souberam distinguir superiormente entre o interesse particular ou partidário de cada um e o interesse da coletividade. Força é,.ainda, reconhecer que o gover- nador Edmundo de Macedo Soares e SUva muito con- íribuiu, com tato, lucidez e decência de processos, para que se constituísse a atmosfera de calma e boa von- tade em que decorreram as hhares da Assembléia estadual. Nenhum outro Estado apresenta, nesta hora, um quadro tão promissor como o da Velha Província. Sai. da pouco do iongo consulado genrocráfico o Es- iado do Rio foi, como é sabido, apanágio da própria família do Ditador o sr. Macedo Soares e Silva o tinha devolvido à segurança e à tranqüilidade quan. do seus legisladores terminavam a nova carta consti- tucional. Mas o coroamento dessa grande obra de sa- hedoria politica se fez no dia de ontem, solenemente, no beio edifício da Assembléia, entre fisionomias aber. tas e etusões incontidas, com a presença das mais ai. tas personalidades'oficiais fluminenses, inclusive o sr. ministro do Exterior. O regime do arbítrio e da-irresponsabilidade foi agora, definitivamente, substituído pelo da lei. Não terá mais o governador fluminense, na realização de teu vasto programa administrativo, as facilidades que encontrou no regime discricionário para concretizar aiguns de seus sonhos patrióticos, como a ereção, em ferro e cimento, no vale de Volta Redonda, de um grandioso monumento à capacidade realizadora do povo brasileiro. O construtor deverá, doravante, ter numa das mãos o instrumento de trabalho e na outra o roteiro legai a traça do edifício jurídico que é for- coso erguer sobre alicerces democráticos, respeitando- se os ditames da soberania popular. Paciência, desinteresse, coragem cívica e isenção representam os quatro pilares em que assentam os bons governos constitucionais, solidamente embasados na opinião popular. Se o sr. Macedo Soares o Silva perseverar nesse caminho, a paciência lhe dará tôr- ças para enfrentar os embaraços naturais do reajus- tamento a normalidade jurídica; o * desinteresse e a bravura cívica, que todos Jhe reconhecem verdadeira- mente exemplar, lhe confirmará a necessária auforida- de morai para proteger o patrimônio comum, recusan- do favores ruinosos para o Estado; e a isenção de áni- mo, finalmente, acabará operando milagres, reduzindo antinomias e fundindo contrários, através de um am-' bienfe de tolerância, justiça e boa fé., Por outro lado, sobram ao governador fluminen- se qualidades de firmeza, energia e tenacidade para rppôr o Estado do Rio no caminho de sua redenção econômica,, sem outras dificuldades que não sejam a xitil e necessária cooperação dos representantes do povo, os quais esperemos em Deus haverão, em qualquer circunstância, de cumprir o seu cívico dever, cem o mesmo bom senso e o mesmo patriotismo que souberam pôr na elaboração de sua nova lei funda- mental. Não Apreciou a Cassação dos Mandatos A Decisão Adotada Pelo T.S.E. —Cabe- aos Partidos Piei- tea-Ia, Acha o Sr. Ro cha Lagoa 0 Sr. Filho: Compete ao Le- gislativo e Não ao Judiciário Na sessão de ontem, dc I. S E., íoram debatidos e Julga, dos os embargos de declaração que o deputado Barreto Pinto, interpôs contra o acórdão dn. quel*? Tribunal que determinou a cassação do registo do l'ar. tido Comunista do Brasil. Pretendia aquele deputado, através de longos arrazoados, que o referido acordão. alem de determinar a cassação cio registo, como, efetivamente, se verificou, provocasse, também a extinção -dos mandatos dos parlamentares comunistas. FRAUDULENTO O REGISTO iJO PARTIDO COMUNISTA Com 3. palavra. 0 desembar. gador Bocha Lagoa, que havia pedido vistas do processo, con. siderou o petí'ld0 improceden. to. Declarou a seguir, que votou a favor da cassação do registo, porque, no seu modo de ver, o registo do PCB foi feito em moldes fraudulentos, de vez que o partido, simuian. do sev democrático, mantinha um programa marxista.leninis. ta. Afirmou, que, nulo o re. gisto, automaticamente esta. riam nulos todos cs atoa deoor. rentes desse registo. Passando a falar sobre o acordão, acen. tuou que este foi perfeito, nau apresentando omissão alguma, ma*s quo o pedid0 de cassav&o de registo não falava em cassa ção de mandatos. Terminou declarando que, no seu tendei, cabe aos partidos interessados, pleitear a extinção ou anuía. çáo dos mandatos, desde que os mesmos provoquem o io_ O ACÓRDÃO ESTA* PERFEITO Oplnand0 sobre o assunto, o sr. Cândido Lobo afirmou quu o acordão está perfeito, tra. tando, apenas de cassação de i (Conclui na pagina) ' ^_*. f^mHb^F ~_fm m_t___HJ_H_P^^_r^Mh<fS_' ',:^^B zírsm*sw —B BnS3^^JB_t ' ¦ Q¦ _F 'S^ssi \m*'&¦• wSMK> ~3 Íí':::_-»^_____BM'''';\ TaBvfll>VI ' *, : V J»^__IT *'' "¦¦¦Üi. !____¦_¦ pwM mr~ » ÍH-t*«**_&* *^L > o-i_a_^_l HT *. ;_r*!_^H ^B^^Bx *¦**¦••' -us, ¦ V_Afl |V _flMM -. j__j__B_¦¦*¦ ^_T_H¦ ¦¦ _r WHB-Sk.^U¦l_l_te. *i^L^B_8BI_B^L^Bfcv ¦ ^*^L^_aiHmm mwlWs^^^mwmwL —- fl^^flBi_a_ '^^1ÍB ia^ÍBt^-^l [ ... 0K*»^^l¦ ¦ •**• «V-lH^_i' '"^-M A IVTtfsa da Assembléia, no momento da promulgação da nova Constituição, vendo-se, ao centro, o governa- dor Edmundo de Macedo Soares e Silva, o presidente da Assembléia Constituinte, Nelson Pereira Rebe], o minstro Raul Fernandes e o sr. Carlos Roberto ' de Aguiar Moreira, representante do presidente da Re- publica. Em baixo: o presidente da Assembléia Consti- tuinte. Nelson Pereira Reb ei, no momento em que pro- nunciava o seu discurso, ten do ao lado, o governador Edmundo dc Macedo Soares e Silva, e o ministro Raul Perna ndes PROMULGADA SOLENEMENTE A CONSTITUIÇÃO DO E. DO RIO A Cerimonia na Assembléia Legislativa Pre- sente o Governador Homenagem ao Sr. Raul Fernandes Recepção no Inga e Outros Pon- tos da Solenidade O Estado do Rio tem, desde ontem, a sua nova Constituição em vigor. £, assim, c- segundo Estado a entrar na era constUu- clonal cjue se inicia, sendo o pri. lneiro o Estado da Paraiba. cuja Constituição foi promulgada no Inicio do môs corrente. O povo fluminense, pelas suas «SÃO PAULO" Corarr.-va Nacional de Seguros de Vida SucuriM no Rio c'.e Janeiro ~ AV. RIO BRA.NCÜ 114-6 DIRETORES Dr. José Maria Whitaker Dr. Erasmo Teixeira de Asamicâo ir. J Ç, dc SlacéCo Sourcs O Início de Um Novo Ciclo Político Proclama o Sr. Raul Fernandes na Promulga- ção da Constituição Fluminense riasl Sr. presidente, srs. ] deputados, minhas senhoras e 1 meus senhores: Minha presença nesta Assem, bléia Legislativa corresponde ao cumprimento de um dever: ela. em sua grande generosidade, se dignou ds prestar-me uma ex- pressiva homenagem, delegan- do do, seu seio uma comissão para apresentar.me saudações na data do meu regresso da missáo a Montevidéu. Era de elementar obrigação minha cor. responder a esse gesto, trazen- do-lhe, pessoalmente, os meus agradecimentos. Fiz coincidir o cumprimento desse dever com o dia solene em que a Assem, bléia vai dotar o Estado do Rio de Janeiro com uni novo esta- tuto básico, promulgando sua Constituição. UM GRANDE DIA E' um grande dia para os flu- mlnenses. 6 um grande dia para mim, o mais obscuro e humilde dos filhos desta genírosa terra (não apoiados); que nunca es- quece, onde quer que ande. nem um dia. nem um f.ó momen. to. o que deve ao torrão que lhe foi bsrço, que lhe deu o primai- ro pão da existência, os primei- ros rudimentos da educação os primeiros elementos da vida' ei- vlca copital com q\;c sai peh (Concluí na 2^ pi'$ii|i) , ,I ÈWtjÊê I *\ /\ ' ' l V ' Sr. Raul Fernandes Agradecendo ás justas homo- nagens que recebeu de seu Es. tado natal, por ocasião da pro- mulgação da nova Constituição fluminense, o ilustre sr. Raul Fernandes pronunciou na As- sembléia Legislativa o seguinte discurso: "O SR RAUL FERNANDES ('Movimento gemi ds atenção. Palmas 1:0 rcríáio s nas cale- tradições de civismo e t«u natu. ral Interesse pelas questoes po. lUicas, festejou dignamente <, acontecimento indicador de uma época de legalidade democrática onde, por certo não se verão mais os desmandos tão comuns dos tempos do ajuarallsmojiuerc- mista, Infelizmente, o tempo não per- mitiu quc se realizasse a í-*_ta que deveria ter lusrar no Est:idio Caio Martins. Ym -^ual o povo pò. derk participar livremente cias comemorações. Entretanto as, aolenidades que tiveram lugax a primeira, na Assembléia Le. k-islatlva no próprio ato da oro. mulgição e a segunda no Pala. <jio d0 Ingá, á3 17,30 j10raS. on. de o governador Edmundo de Ma- cedo soares e silva. rssepciohòÚ os constitumtee de 1917 _ bas. taram para mostrar o entusiasmo com qua o povo da capital riu. mlnense recebeu a promulgaçác de sua Carta Magna. XA ASSEMBLÉIA A cerimonia da promulgação COooe|n< na pagléa). Desmascarados Seus Ataques e Seus Elogios As Palavras de Ordem Russas O Caso Wal- lace e os Chamado' Agentes do Im- perialismo O deputado Juracl Magalnftes pronunciou ontem, na Cama- ra, o importante discurs0 que, por seu caráter excepcional, reproduzimos a eeguir na inte. * SR. JURACI MAGALHAK£(5) (Para explicação pessoal) Sr. presidente, confesso a V Excia. a profunda emoçã0 com quo «olicitel a palavra para explicação peesoal. O homem publico, diante cie uma acusação, pode adotar uma de duas atitudes: o comodl ~no que avilta ou a resistência que enobrece e purifica. Quando um homem publico pauta 6Ua vida com dignidade, «ria forçae nova» e retempera ns que possui, capacitando- se a enfrentar adversários no ardor das pelejas cívicas ou mesmo das investidas pessoais. A ACUSAÇÃO Logo ao chegar, hoje, de re. gresso de uma viagem ao Beta. do de Minas Gerai», íui iníor. mado de que uma grave acusa. ção fora articulada contra mim da tribuna do Conselho Muni'- eipal. Nã0 quis acreditar, sr. presidente. Preferi certificar, cie, solicitei "Diário Oficiai" onde se dizia conter um dis. cursn proferido pelo vereador Agildo Barata naquela Câmara Legislativa. Confesso, sr. presidente, que fiquei estarrecido de - ler a icusação que, partida de certas fontes, não teria valor; ma>, daquele meu cx-eolega. entendi merecer resposta urgente e enérgica. Não me. dirijo, sr. presidente, á alma leal daquele moço ge. neroe„ que conheci e foi uma daa sólidas amizades de ml. nha vida. Bom camarada, ex. celente amigo, honest^, nos im. pulsos, valoroso na ação, sin. cero com amigos.e adversários. Daquela alma consigo ver o espectro. Deformou-se pela fi. losofia materialista. não sa. be mais distinguir o horror das acusações que levianamente articula e Que nosso código de honra profissional n&„ permiti ria fazer sem a exibição lme. diata de uma prova do as»e^ verado. Esta sensação, sr. presiden. te, me faz perguntar aos co. munlutaB que me ouvem quo fizestes de Agildo Barata ? Quando enfrentei a luta con. tra os integralistas deparel.me com uma tolerância que me .horrorizava. Hoje. aceitando a 'luta contra os comunistas, nâo percebo diferença entre a ra. tolerância de um comunista e a de um integralista. CONCEITO DE DEMOCRACIA SR. CARLOS MARIGHKLA Quando V. Excia. se coloca nes«e terreno ,e luta contra os ftr# Coronel Jurací Magalhães Mantido o Lider da UDN Fluminense Continuará o Sr, Mario Guimarães á Frente da Bancada Estadual Comunica.nos a bancada da União Democrática Nacional na Assembléia Constituinte do Es- tado .'.o Rio Janeiru: "A representação da União Democrática Nacional na A*- sembléia Constituinte, após a solenidade da promulgação d.c Constituição, reuniu-se 'na sala 'o lider para ouvir sua expúsi çáo sobre o desempenho dado =s funções que lhe foram dele- gadas. O lider leu. outrossim, tèle grama que lhe foi enviado pei.i Diretório Municipal de Niterói relativamente á sua atuação (Concluí n* C1 pagina). Aceita a Exoneração G. Marinho Designado Substituto Provisório Não Po- dia Conciliar cs Inte- resses do PSD Local A Carta do Duplo Demissionário <Concluí n»^2" pagina) O coronel Gilberto Marinho teve o seu pedido de exonera, ção atendido pelo prefeito ge- neral Mendes de Morais. Ontem, á tarde, teve o prc- feito general Mendes de Morais, oportunidade de comunicar aoi jornalistas que havia aceito o nedido de demissão'apresentado pelo coronel Gilberto Marinho, havendo designado o sr. Orlan' do Pinheiro Caria, diretor Departamento do Pessoal, para (Concluí na 2a pagina) Pretendem os Russos Transformar a Mandchüria em Estado Títere a denuncia do vice-presiden te da china - ajuda efetl- va para evitar uma nova guerra NANKING, 20 (Por Miles Vaughn, correspondente da Tj.P.) _ Na Mandchüria esta em gestação a futura guerra mundial, segundo de- clarou, em entrevista conce- dida á United Press, o vice- presidente da Republica chi- nesa. dr. Sun Fo, consoante o qual "os russos estão pro- curando implantar ali um Estado titere, similar aos criados por eles na Europa" a menos que o impeç.*1 a opinião publica mundial, chefiada pelos Estados Uni- üos e a Grã-Bretanha". O dr. Sun., outròra esforra- do paladino da colaboração russo-chinesa, acusa, agora a Rússia de apoiar diretamen- te os exércitos comunistas chineses, que "já dominam f.5% do território mandchu- ilanc". No curso da larga conver- ¦:ação com este correspon nente, o dr. Sun expôs os se- 3uintes pontos: A ofensiva atual do5 comunistas na Mandchüria foi inspirada pelos soviéticos e é por eles dirigida. Os comunistas estão sendo abastecidos por aiiti- gos equipamentos militares japoneses, que estes entrega- ram. durante a rendição, aos russos. As autoridades chine- .^as possuem amplas provas ne que numerosos soídados orranos. adestrados » éoul- dos pelos rursos, esão par- ficlpandò da ofensiva comu- "!stu. Divisões nrcionaíistas "hlnesns, adestradas p emil- ondas pólos Estados Unidos rarecen: de munições, urgèn-' ; emente reclamadas se sc quiser salvar a Mundcliuria m - s '¦'!:¦

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A RÜSSiA NÂOQUER POLICIA

PAGINA 5

A Cr.ISE DE CASAS EOS A TRA VESSADORES

PAGINA lü i

TRATAMENTO DASS DO EIXO

PAGINA 3

Jpã hcioJ^S,

c° ¦ _!•s usmmsé"HELENO

POR QUATRO JOGOSPAGINA 9

Edição de Hoje:1 0 PAGINAS

50 Centavos Diário Carioca RsFundador : J. E. DE MACEDO SOARES ^¦¦¦¦_™_«_»_-_

Sábado"21 DE JUNHO DE

1 947

ANO \ X RIO DS JANEIRO Diretor: HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR PRAÇA TIRAOENTE8 N.« 17 N.° 5.822

REPTADOS OS COMUNISTAS PELO DEPUTADOJURACI MAGALHÃES A PROVAREM ACUSAÇÕES

. _^ ;-_-_- __

W^»^

PARABÉNSco Povo Fluminense

Danton JOBIMRegressando, ontem, à normalida-

de constitucional, com a solene promul-gação de sua nova tábua de direitos, oEstado do Rio de Janeiro acaba de ore-recer magnífico exemplo às demais uni.dades federativas. Tirante a Paraiba,nenhum outro Estado brasileiro logra-ra ainda ver concluídos, até ontem, ostrabalhos de seus constituintes. Entre

os grandes Estados, é o do Rio de Janeiro que alcançacs honras da primicia, liquidando os últimos vestígiosdo regime discricionário de 1937.

O acontecimento deve encher de alegria o cora.çâo dos fluminenses, que — malgrado as divergênciasfacciosas que lhe minam a sua unidade politica —souberam distinguir superiormente entre o interesseparticular ou partidário de cada um e o interesse dacoletividade. Força é,.ainda, reconhecer que o gover-nador Edmundo de Macedo Soares e SUva muito con-íribuiu, com tato, lucidez e decência de processos, paraque se constituísse a atmosfera de calma e boa von-tade em que decorreram as hhares da Assembléiaestadual.

Nenhum outro Estado apresenta, nesta hora, umquadro tão promissor como o da Velha Província. Sai.da há pouco do iongo consulado genrocráfico — o Es-iado do Rio foi, como é sabido, apanágio da própriafamília do Ditador — já o sr. Macedo Soares e Silvao tinha devolvido à segurança e à tranqüilidade quan.do seus legisladores terminavam a nova carta consti-tucional. Mas o coroamento dessa grande obra de sa-hedoria politica se fez no dia de ontem, solenemente,no beio edifício da Assembléia, entre fisionomias aber.tas e etusões incontidas, com a presença das mais ai.tas personalidades'oficiais fluminenses, inclusive o sr.ministro do Exterior.

O regime do arbítrio e da-irresponsabilidade foiagora, definitivamente, substituído pelo da lei. Nãoterá mais o governador fluminense, na realização deteu vasto programa administrativo, as facilidades queencontrou no regime discricionário para concretizaraiguns de seus sonhos patrióticos, como a ereção, emferro e cimento, no vale de Volta Redonda, de umgrandioso monumento à capacidade realizadora dopovo brasileiro. O construtor deverá, doravante, ternuma das mãos o instrumento de trabalho e na outrao roteiro legai a traça do edifício jurídico que é for-coso erguer sobre alicerces democráticos, respeitando-se os ditames da soberania popular.

Paciência, desinteresse, coragem cívica e isençãorepresentam os quatro pilares em que assentam osbons governos constitucionais, solidamente embasadosna opinião popular. Se o sr. Macedo Soares o Silvaperseverar nesse caminho, a paciência lhe dará tôr-ças para enfrentar os embaraços naturais do reajus-tamento a normalidade jurídica; o * desinteresse e abravura cívica, que todos Jhe reconhecem verdadeira-mente exemplar, lhe confirmará a necessária auforida-de morai para proteger o patrimônio comum, recusan-do favores ruinosos para o Estado; e a isenção de áni-mo, finalmente, acabará operando milagres, reduzindoantinomias e fundindo contrários, através de um am-'bienfe de tolerância, justiça e boa fé. ,

Por outro lado, sobram ao governador fluminen-se qualidades de firmeza, energia e tenacidade pararppôr o Estado do Rio no caminho de sua redençãoeconômica,, sem outras dificuldades que não sejam axitil e necessária cooperação dos representantes dopovo, os quais — esperemos em Deus — haverão, emqualquer circunstância, de cumprir o seu cívico dever,cem o mesmo bom senso e o mesmo patriotismo quesouberam pôr na elaboração de sua nova lei funda-mental.

Não Aprecioua Cassaçãodos Mandatos

A Decisão AdotadaPelo T.S.E. —Cabe-rá aos Partidos Piei-

tea-Ia, Acha o Sr. Rocha Lagoa — 0 Sr. SáFilho: Compete ao Le-

gislativo e Não aoJudiciário

Na sessão de ontem, dc I. SE., íoram debatidos e Julga,dos os embargos de declaraçãoque o deputado Barreto Pinto,interpôs contra o acórdão dn.quel*? Tribunal que determinoua cassação do registo do l'ar.tido Comunista do Brasil.

Pretendia aquele deputado,através de longos arrazoados,que o referido acordão. alemde determinar a cassação cioregisto, como, efetivamente, severificou, provocasse, tambéma extinção -dos mandatos dosparlamentares comunistas.FRAUDULENTO O REGISTOiJO PARTIDO COMUNISTA

Com 3. palavra. 0 desembar.gador Bocha Lagoa, que haviapedido vistas do processo, con.siderou o petí'ld0 improceden.to. Declarou a seguir, quevotou a favor da cassação doregisto, porque, no seu modode ver, o registo do PCB foifeito em moldes fraudulentos,de vez que o partido, simuian.do sev democrático, mantinhaum programa marxista.leninis.ta. Afirmou, que, nulo o re.gisto, automaticamente esta.riam nulos todos cs atoa deoor.rentes desse registo. Passandoa falar sobre o acordão, acen.tuou que este foi perfeito, nauapresentando omissão alguma,ma*s quo o pedid0 de cassav&ode registo não falava em cassação de mandatos. Terminoudeclarando que, no seu tendei,cabe aos partidos interessados,pleitear a extinção ou anuía.çáo dos mandatos, desde queos mesmos provoquem o io_

O ACÓRDÃO ESTA*PERFEITO

Oplnand0 sobre o assunto, osr. Cândido Lobo afirmou quu

o acordão está perfeito, tra.tando, apenas de cassação de

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A IVTtfsa da Assembléia, no momento da promulgaçãoda nova Constituição, vendo-se, ao centro, o governa-dor Edmundo de Macedo Soares e Silva, o presidenteda Assembléia Constituinte, Nelson Pereira Rebe], ominstro Raul Fernandes e o sr. Carlos Roberto

' de

Aguiar Moreira, representante do presidente da Re-publica. Em baixo: o presidente da Assembléia Consti-tuinte. Nelson Pereira Reb ei, no momento em que pro-nunciava o seu discurso, ten do ao lado, o governadorEdmundo dc Macedo Soares e Silva, e o ministro Raul

Perna ndes

PROMULGADA SOLENEMENTE ACONSTITUIÇÃO DO E. DO RIOA Cerimonia na Assembléia Legislativa — Pre-sente o Governador — Homenagem ao Sr. RaulFernandes — Recepção no Inga e Outros Pon-

tos da SolenidadeO Estado do Rio tem, desde

ontem, a sua nova Constituiçãoem vigor. £, assim, c- segundoEstado a entrar na era constUu-clonal cjue se inicia, sendo o pri.lneiro o Estado da Paraiba. cujaConstituição foi • promulgada noInicio do môs corrente.

O povo fluminense, pelas suas

«SÃO PAULO"Corarr.-va Nacional de Seguros de VidaSucuriM no Rio c'.e Janeiro ~ AV. RIO BRA.NCÜ 114-6

DIRETORESDr. José Maria Whitaker

Dr. Erasmo Teixeira de Asamicâoir. J Ç, dc SlacéCo Sourcs

O Início de UmNovo Ciclo PolíticoProclama o Sr. Raul Fernandes na Promulga-

ção da Constituição Fluminenseriasl — Sr. presidente, srs.

] deputados, minhas senhoras e1 meus senhores:Minha presença nesta Assem,

bléia Legislativa corresponde aocumprimento de um dever: ela.em sua grande generosidade, sedignou ds prestar-me uma ex-pressiva homenagem, delegan-do do, seu seio uma comissãopara apresentar.me saudaçõesna data do meu regresso damissáo a Montevidéu. Era deelementar obrigação minha cor.responder a esse gesto, trazen-do-lhe, pessoalmente, os meusagradecimentos. Fiz coincidir ocumprimento desse dever como dia solene em que a Assem,bléia vai dotar o Estado do Riode Janeiro com uni novo esta-tuto básico, promulgando suaConstituição.

UM GRANDE DIAE' um grande dia para os flu-

mlnenses. 6 um grande dia paramim, o mais obscuro e humildedos filhos desta genírosa terra(não apoiados); que nunca es-quece, onde quer que ande. nemum só dia. nem um f.ó momen.to. o que deve ao torrão que lhefoi bsrço, que lhe deu o primai-ro pão da existência, os primei-ros rudimentos da educação osprimeiros elementos da vida' ei-vlca — copital com q\;c sai peh

(Concluí na 2^ pi'$ii|i) ,

IÈWtjÊê

I *\ /\ '

' l V 'Sr. Raul Fernandes

Agradecendo ás justas homo-nagens que recebeu de seu Es.tado natal, por ocasião da pro-mulgação da nova Constituiçãofluminense, o ilustre sr. RaulFernandes pronunciou na As-sembléia Legislativa o seguintediscurso:

"O SR RAUL FERNANDES('Movimento gemi ds atenção.Palmas 1:0 rcríáio s nas cale-

tradições de civismo e t«u natu.ral Interesse pelas questoes po.lUicas, festejou dignamente <,acontecimento indicador de umaépoca de legalidade democráticaonde, por certo não se verãomais os desmandos tão comunsdos tempos do ajuarallsmojiuerc-mista,

Infelizmente, o tempo não per-mitiu quc se realizasse a í-*_taque deveria ter lusrar no Est:idioCaio Martins. Ym -^ual o povo pò.derk participar livremente ciascomemorações. Entretanto as,aolenidades que tiveram lugax —a primeira, na Assembléia Le.k-islatlva no próprio ato da oro.mulgição e a segunda no Pala.<jio d0 Ingá, á3 17,30 j10raS. on.de o governador Edmundo de Ma-cedo soares e silva. rssepciohòÚos constitumtee de 1917 _ bas.taram para mostrar o entusiasmocom qua o povo da capital riu.mlnense recebeu a promulgaçácde sua Carta Magna.

XA ASSEMBLÉIAA cerimonia da promulgação

COooe|n< na 2« pagléa).

DesmascaradosSeus Ataques

e Seus ElogiosAs Palavras de OrdemRussas — O Caso Wal-

lace e os Chamado'Agentes do Im-

perialismoO deputado Juracl Magalnftes

pronunciou ontem, na Cama-ra, o importante discurs0 que,por seu caráter excepcional,reproduzimos a eeguir na inte.*

SR. JURACI MAGALHAK£(5)— (Para explicação pessoal)Sr. presidente, confesso a VExcia. a profunda emoçã0 comquo «olicitel a palavra paraexplicação peesoal.

O homem publico, diante cieuma acusação, pode adotar umade duas atitudes: o comodl ~noque avilta ou a resistência queenobrece e purifica.

Quando um homem publicopauta 6Ua vida com dignidade,«ria forçae nova» e retemperans que já possui, capacitando-se a enfrentar o« adversários noardor das pelejas cívicas oumesmo das investidas pessoais.

A ACUSAÇÃOLogo ao chegar, hoje, de re.

gresso de uma viagem ao Beta.do de Minas Gerai», íui iníor.mado de que uma grave acusa.ção fora articulada contra mimda tribuna do Conselho Muni'-eipal. Nã0 quis acreditar, sr.presidente. Preferi certificar,cie, solicitei „ "Diário Oficiai"onde se dizia conter um dis.cursn proferido pelo vereadorAgildo Barata naquela CâmaraLegislativa.

Confesso, sr. presidente, quefiquei estarrecido de - ler aicusação que, partida de certasfontes, não teria valor; ma>,daquele meu cx-eolega. entendimerecer resposta urgente eenérgica.

Não me. dirijo, sr. presidente,á alma leal daquele moço ge.neroe„ que conheci e foi umadaa sólidas amizades de ml.nha vida. Bom camarada, ex.celente amigo, honest^, nos im.pulsos, valoroso na ação, sin.cero com amigos.e adversários.Daquela alma só consigo ver oespectro. Deformou-se pela fi.losofia materialista. Já não sa.be mais distinguir o horror dasacusações que levianamentearticula e Que nosso código dehonra profissional n&„ permitiria fazer sem a exibição lme.diata de uma prova do as»e^verado.

Esta sensação, sr. presiden.te, me faz perguntar aos co.munlutaB que me ouvem — quofizestes de Agildo Barata ?

Quando enfrentei a luta con.tra os integralistas deparel.mecom uma tolerância que me.horrorizava. Hoje. aceitando a'luta contra os comunistas, nâopercebo diferença entre a ra.tolerância de um comunista ea de um integralista.CONCEITO DE DEMOCRACIA

SR. CARLOS MARIGHKLA— Quando V. Excia. se colocanes«e terreno ,e luta contra os

ftr#Coronel Jurací Magalhães

Mantido oLider da UDN

FluminenseContinuará o Sr, MarioGuimarães á Frente da

Bancada EstadualComunica.nos a bancada da

União Democrática Nacional naAssembléia Constituinte do Es-tado .'.o Rio dé Janeiru:"A representação da UniãoDemocrática Nacional na A*-sembléia Constituinte, após asolenidade da promulgação d.cConstituição, reuniu-se 'na sala'o lider para ouvir sua expúsiçáo sobre o desempenho dado=s funções que lhe foram dele-gadas.

O lider leu. outrossim, tèlegrama que lhe foi enviado pei.iDiretório Municipal de Niteróirelativamente á sua atuação nó

(Concluí n* C1 pagina).

Aceita aExoneração

G. MarinhoDesignado Substituto

Provisório — Não Po-dia Conciliar cs Inte-resses do PSD Local

— A Carta do DuploDemissionário

<Concluí n»^2" pagina)

O coronel Gilberto Marinhoteve o seu pedido de exonera,ção atendido pelo prefeito ge-neral Mendes de Morais.

Ontem, á tarde, teve o prc-feito general Mendes de Morais,oportunidade de comunicar aoijornalistas que havia aceito onedido de demissão'apresentadopelo coronel Gilberto Marinho,havendo designado o sr. Orlan'do Pinheiro Caria, diretor dóDepartamento do Pessoal, para

(Concluí na 2a pagina)

Pretendem os Russos Transformara Mandchüria em Estado Títerea denuncia do vice-presiden te da china - ajuda efetl-va para evitar uma nova guerra

NANKING, 20 (Por MilesVaughn, correspondente daTj.P.) _ Na Mandchüriaesta em gestação a futuraguerra mundial, segundo de-clarou, em entrevista conce-dida á United Press, o vice-presidente da Republica chi-nesa. dr. Sun Fo, consoante oqual "os russos estão pro-curando implantar ali umEstado titere, similar aoscriados por eles na Europa"— a menos que o impeç.*1 aopinião publica mundial,chefiada pelos Estados Uni-üos e a Grã-Bretanha".

O dr. Sun., outròra esforra-

do paladino da colaboraçãorusso-chinesa, acusa, agora aRússia de apoiar diretamen-te os exércitos comunistaschineses, que "já dominamf.5% do território mandchu-ilanc".

No curso da larga conver-¦:ação com este corresponnente, o dr. Sun expôs os se-3uintes pontos:— A ofensiva atual do5comunistas na Mandchüriafoi inspirada pelos soviéticos

e é por eles dirigida.— Os comunistas estão

sendo abastecidos por aiiti-

gos equipamentos militaresjaponeses, que estes entrega-ram. durante a rendição, aosrussos.— As autoridades chine-.^as possuem amplas provasne que numerosos soídados

orranos. adestrados » éoul-dos pelos rursos, esão par-ficlpandò da ofensiva comu-"!stu.

— Divisões nrcionaíistas"hlnesns, adestradas p emil-ondas pólos Estados Unidosrarecen: de munições, urgèn-'; emente reclamadas se scquiser salvar a Mundcliuria

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Page 2: QUER VESSADORES S Diário Carioca Rsmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1947_05822.pdf · a rÜssia nÂo quer policia pagina 5 a cr.ise de casas e os a tra vessadores pagina lüi tratamento

Rio de Janeiro. Sábado. 21 de Junho de 194/ DIÁRIO CARIOCA

DA BANCADA1 f SENADO

« m«m SI VIS PACEM... i

—— (Tcio cronista o»rt*menlar do DUC10 CARIOCA)Relator, na Comissão dc Sc.

gurnnça Nacional, da lei defixação das forças armadas oer. Euclides Figueiredo emitiua respeito, bem elaborado pa.'recer, que a referida Comissãoaprovou. Sustenta • o relatoruuc a lei dc fixação de forçasdeixou dc ser anua como noregime da Constituição de 91nu fixada para todo o período da legislatura'como di-munhá a Constituição de 34 pan..ser uma lei permanente, sem prazo certo deduração, .ujeita, como todas as leis a modi-i-cações. cuja iniciativa, entretanto' competeao presidente da Republica.

POR FORÇA DO HABITOA força do habito ou da inércia fez comcu. se suscitasse fora dc propósito'o proble-nvn regimental do prazo para recebimento'

pela Câmara, da proposta governamental. Odispositivo do Regimento, baseado na Con.tl.tuição de 34, estabelecia, com efeito, normasc prazos que perderam o'sentido c a razão doDer, cm face das modificações adotadas pelaConstituição vigente, no que diz respeito nâosó ao periodo dn sessão legislativa, como tam.«-.•in ao prestuposjLp «ia existência'de uma leianterior suscetível d_ prorrogação. O mo-mento não comporta essa prorrogação, poisainda nâo foi concluída, a readaptação' dasnossas forças armadas ao tempo de paz. Ago_ra á t(Uc vamos reiniciar o sislem.-. democra-tico da fixação de forças pelo Congresso enão dispomos; ainda, dc paradigma quc noscon venha. ,

Por outro Indo, o próprio governo emsua proposta, parece ter esquecido o novo ca.rater, permanente, da lei. De modo que naemenda c no texto do projeto apresentado rc_fere-se Sempre â fixação de forças "para o•no de 1948", corno Sc continuasse em vigoro regime da fixação por um ano.

CUMPl.;iK.\CIA ÜXCLUSIVA -.CONCORRENTE

Realn.ei.t2, entre as atribuições do PoderX-.glslatlvo .1 Constituição de 1946 inclui a de:"V ~ votar a lei de fixação das força*armadas para o tempo dc paz". Para o tem-do üe pa?., _ não para o ano seguinte ou paratodo o período da legislatura. Parece concluiro sr. Euclides Figueiredo que, uma ver; fixa-,das, para o tempo de pa„, as'forças armadas

não sofrerão modificação em seus efetivos cn-quanto não o propuser o presidente da Repu.blica, a quem compete exclusivamente fazé-lo.

Caberia, apenas, ressalvar que essa com-petencia exclusiva do presidente sofre a res.trlção da cláusula "no decurso de cada lcgla-.atura" expressamente consignada uo artl.go 67 . 2°:"...compete exclusivamente ao presidenteHa Republica a iniciativa das leis que... mo-diflquem no decurso de "

cada .legislatura alei de fixação das forças armadas".

Salvo engano, o que ai se estabelece 6 *competência exclusiva do presidente para aIniciativa das leis modificativas da fixaçãofeita em inicio dc legislatura, por iniciativapara a qual tom con_p_tencia concorrente opresidente da Republica e a Câmara dosDeputados, na forma do mesmo art. 67, . Io.

CADA LEGISLATURA COM SUA LEI

Resumindo, temos pois o ssguint.: a leide fixação du forças é dc iniciativa da Ca-mara dos D.putados c do presidente da Re.publica. Uma vez fixadas, porém, para tempodc pa2, a iniciativa das modificações acaso aintroduzir na respectiva lei "no decurso decada legislatura", compete exclusivamente aopresidente da Republica. Esta expressa refe-rencia a modificações no decurso de cada le.glslatura não parece significar que no inicio

I «le cada legislatura as forças armadas serão fl-I xada;. -xatanTentc paru o periodo da legisla,tura, tal como no regime da Constituiçãode 34?

O MD.DIO E O ORÇAMENTÁRIO

Qual o critério técnico a adotar para afixação dc forças em tempo de paz? Os efe.tlvos devem ser tais, esclarece com sua nltaautoridade, o sr. Euclides figueiredo quepossibilitem a rápida passagem do pé cie paipara o pé de guerra. Não devem se reduzidosvir abaixo do mínimo necessário para aten-der ás exigências de funcionamento dos ser.'vlços, de instrução da tropa de conservaçãodo material Entre esses limites oscilarão osquadros, con? .eus efetivos ,de mobilizaçãoInstrução c o orçamentário, isto O o que oorçamento pode comportar. O que' se fixadiz-nos o sr. Euclides Figueiredo é o Mini-mo. O efetivo orçamentário fica' na depen.dencla das modificações que o presidente qu.i-ra propor.

REPTADOS OS COMUNISTAS PELO..(Couclu.io da 1* pusina).

comunistas, V. Excia. está an-te_ dc cuido contra a democra-cracia.

SR. .1URACI MAGALHÃES— Não opinião de V. Excia..porque o nosso conceito de ae.mocriicia é bastante difcreu-...

Sll. DIOGENES ARRUDA.—Qual r> conceito que V. Excia.tem de democracia T

SR. RUI SANTOS — E' clLf.rente do do nobre colega.

SR. DIOGENES ARRUDA —Desejo saber qual ê.

SR. JURACI MAGALHÃESO conceito quc tenho e o

que está fixadn ria Constitui-çâo, isto é, aquele que se apoiana pluralidade doe partido»(muito bem) e na garantia aos«direitos fundamentais do nu.raem e não que prega a opr<*.*âo dc um partido minoritáriocontra a maioria de uma -Na-crio. (Trocam-se apartes.

Sr. presidente, pediria aos«obres colega», representantesdo Partido Comunista nestaCata, que não demorassem &trazer para este reclnt- qua..quer acusação de eer eu um«.rente do imperialismo amen.ca n o-.

SR. CARLOS MAIUGHELAv. Excia. é quem está <2U.

rendo.SR. JURACI MAGALHÃES

Quem está dizendo não _oueu; está aqui. em letras de for.ra, a palavra do vereador co-munista: reíerindo.-e a mim."nós o acusamos de agente de.clarad_ do imperialismo ame.ricano. o que é mais serio álrivda".

Sll. GLICERIO ALVES —Apesar de adversário de vossaexcelência, e talvez principal.mente por Isso, reconhecendosuas qualidades dc homem pu-blico de cidadão, devo dizer ay. excia. que a Gamara repeleuma acusação dessas. (Muitobem. Palmas).

SR. JURACÍ MAGALHÃES— Muito obrigado a v. excia.e aos meus dignos colegas des-ta Casa.

Bem sei que para a Câmarapara o Exército e para o Bra-sil não preciso defender_ir.e Ueacusação tão soez; mas sei bem,por outro lado, que, em sua léc-nica dc propaganda, os comu-justas, os adeptos do credo mos-íiovità; usam c abusam de atrl.buir a seus adversários inten-ções que não possuem, declara-çóes que não fazem, afirmati.vas que não articulam, par.,que, á força clc tanto repisá.las,passem em julgado perante ao;>inião do pais.PALAVRA DE ORDEM RUSSA

Slt. CARLOS MARIGHELA—• Agora, que v. excia. tantolaia em acusação que precisamser repelidas, seria interessanteprovar cm que se apoia vossaexcelência pura tachar o Parti-cio Comunista de ter o credomoscovita. J.ru que v. excia. seapoia para essa afirmação'/

SR. JURA Cf, MAGALHÃESDentre muito., argumentos,bastaria que eu lembrasse a v.cxc.a. a atitude do Partido C_-munista Brasileiro, na primeirafase da 2." guerra mundial, po-«nuamente contraria ás demo.cracias ocidentais, enquanto .iRússia assinava, com a Alemã-nha. o paclu de não agre.sã.germano-soviético.

SR. AGOSTINHO OLIVEÍ-IlA — V: excia. deveria tratardos problemas brasileiros, dui.;:_mlo de lado os da Rússia.

SR. JURACÍ MAGALHAI-SRn <¦. I _t»mi . ..r di-.ihloniat VÍÍ.1.

aos para responder ao aparteao nobre colega sr. Carlos Ma-righela.

M-ts tarde, quando a Alem..."ha atacou, a Uuasl;. os eomunis.tan do ünisll imediatamente to-maram partido t íaror das de.n-ocra<_ias.O SK. CARLOS M.VR1GI1ELA —

Em 18U9. ijuuiido foi assinadoaquele p-cto. o B.aall _ra neutro aa posição dos comunistas -lie..-,te, nada tendo a \«r com a atHu.de assumida pela» potência», na-quela. época, multo men__ a tnlsoSoviética, que tomava o partidoque mals con.lnha. aos intoresaeado jou po\o.

O Slt. JUI.ACI MAGALHÃES _.Ests à um dos multo» argumentosde cuja analise se conclui qu» oPa.rtdo Comunista do Brasil ado.ta, quase sistematicamente, a 1Lnha que mala convém aos lnt. re_-•es da Rússia Soviética l-àultobem>. "

Uma outra prova ó que seus ra-presentantes, .este momento, seestremam num_. campanha de de.fesa de 'W-llace. cuja a.ltudapara n6sv democratas, apresentauma singular anajoila com a daLlndberr _m rela.fto á guerra pas.sada. Vv e-cla». to_avl{., quetanto abusaram Llndberc. àqueletempo, agora procuram defenderWallace, p_wque a linha politica doeminente americano _o_.em aosobjetivos polttleOB da Rússia.

O SR. SEGADAS VIANA V.e-cla. poderia responder ao apar.te do deputado Carlos Marlshela.mi-, Isso . evidente e diplomático,nso precisando aer demonstra,do.

O SR. JCRACX MAGALHiES Muito obrigado a v. excia.

Repito o repto que faço aos co.munistas: tragam para esta tri.buna as ocasac.es que entenderem,pois minha consciência me dl. quaposso permanecer tranqüilo, nfiohavendo acusajCoade que não moposso defende.e.

O SR. DIOGENES ARRCDA ~O nobre deputado nEo respondeuao aparte do sr. Carlos Marinhe,ia. Reajmente, t. ___la. tltn.beou. sobre esse fato. porque _bem certo ter esquecido todo oarsenal do Hltjer e Goebbejs «íuosempre levantaram Idêntico, acusa-toes contra os comunistas. Ea.tea, porím. dentro ou fora destaCasa — merecem e e-lgem o res.peito de todoa os democratas a.por conseguinte, de todoe os bra.silelro*.

O SR. MANUEL NOVAia —Mas, para serem respeitados, de-vem respeitar, também os demaiso nSo vir acusar sem fundamento.

ATITUDE SUBVERSIVAO SR. JURACI MAGALHJ.ES

Nío vem ao caso o arsenal deacusações de lUtle. e Goebbels. aaquais eu próprio combati, na épo.cu própria. Valho.me. apenas, dearcumentos da minha consciência_ da do povo brasl)elro para con.denar a atitude sebverslva de v.cicias.. cm beneficio dos ln.eres--cs da Uusslii. .Apoiadosl.

O SR. DIOGENES ARRCDA A ntituHo subversiva se dtrlçia,rontra o Estado Novo. na lutapela democracia. eo»'ra o fascl».mo. Exigimos, por isso, o respeitode todo. os demorratas. '.Enquantoo nobre ora«Jor se aproveitava doEstado Novo. vivíamos pnenrradosna» mnsmorras da ditadura.

O SR. JOSÉ' BONIFÁCIO —Depois, vr. «vetas. defende-amaquele que oa prendeu nessas mas.nifirrag.

O SR. RCI SANTOS — Tel oPróprio vereador Aftildo Barataquem propfin a colocaçUi do re.trato do ex-ditador no presidio ãque estava re-ohldo

O KR. AGOSTINHO OLIVEIRA— Mas nSo recebeu pi-omoçíoror esse motivo',O SR. RUI SANTOS — Masdesejava a promoção...

CTTa outros apartes. O _r. pre.sldente pede atenrfio),O SR. .TITRACI MAGALUArs —Sr. presidente, vou ronclul- estasron-lder.TrfiPS. Mantenho m_u ror,.tn sos i-omuilsta*. para nue ,- n_

cio br-.sll.ira sa(_t nll9 ))a jemo-cratns vlsrlantés s patriotas e nueu* r'Q« rtnri-iint.it-- .«..* ~n-.

O Inicio de Um Novo(OoncliLiio da 1* pagina) .

vida fora, seguindo um destinoora feliz, ora desastroso, masnão perdendo nunca de vistameu sentimento de fluminense,nem o sentimento exato de¦quanto devo á minha pequenapátria, engastada na grande pA.iria. como uma Jola que se en-gasta numa coroa.UM NOVO CICLO POLÍTICO

Quero trazer aos srs. depu-tados fluminenses 0s meus vo-tos, os mals sinceros, para quea data de hoje, que marca oinicio de novo ciclo- politico cadministrativo na vida do Esta• seJa„,auspiciosa, signifique

para os fluminenses a esperan-ça de c- s felizes, orientado porlegisladores sábios como os queacabam de dar um grande exem-Plp de compreensão dos seusrelevantes c graves devoresunindo-se, sem distinções nenídissençõs de partidos paia dotarem a terra fluminense de uniEstatuto digno dc suas tradl-ções democráticas, e que nessaconfraternização em tôrn0 dedeveres sagrados, superiores aosdeveres de partidos, se reuni-ram em torno do seu craud"Governador, brasileiro Jovemdotado das mals raras qualida-des intelectuais e morais capazdo realizar no Estado do Rioum governo sábio e feliz namesma medida em que encontrar o concurso devotado dcseus conterrâneos, na compre-ensão e defesa do Poder Lcgis-.ativo.

AGRADECIMENTOAgradeço, particularmente, aoIlustre interprete dos sentimen.

tos da Assembléia as palavraselogio-a* com que me tíH-tin-gulu, e quero, para pôr umasurdina n_-sa apoteose imere.cida (nã- apoiados), repetir,agora, o que disse ha dia. pe.rante n seleto auditório '

empais estrangeiro:"Eu não eou, nem porsombra. _ que se diz aemim. Sou. sempre fui c ee-

pero morrer 6endo um mo.desto advogado — ex-traviado por deveres Impe.rlosos de natureza cívica,

. ora na diplomacia, ora napolitica, seguindo ao mes

riiOMOÇAO E GRADUAÇÃODÜS OFICIAIS REFORMA-

DOSrrcslou. depoimento o autorda pedrada: "Se pudessequeimaria Getulio numa fo-gueira" —. Bernardes Filho

saudará o presidenteVidela

A sessão teve inicio nanora regimental, com a pre-sença de 38 representantes,sendo lida e aprovada a ata.Não liouvG expediente.

Usou da Palavra, na horado expediente, o sr. MarioRamos, quc fez mais um dis-curso sobre moeda.

O sr. Ivo de Aqulno, a se-guir, requereu a nomeação deuma comissão de represen-tantes do Senado para apre-sentar cumprimentos ao pre-sldente Videla, na próximavisita ao Brasil, sendo desig-nados os srs. José Américo,Melo Viana e o autor do re-querimeiuo.

O representante paulistaEuclides Vieira apresentou,após, um projeto de lei, asse-gurándo nos oficiais das for-ças armadas, sem notas emseus assentamentos Que osdesabonem. qu0 passarempara a inatividade sob qual-quer de suas modalidades, ccontarem quarenta ou maisanos de serviço efetivo oucomi-utado a reformo, pro-moção ao posto imediato egraduação ao subsequente.

O presidente da Mesa Ge-slgnou o sr. Bernardes Filhopara saudar o presidente VI-dela em sua já anunciada vi-vita ao Senado.

O diretor geral do Senado.sr. Juliu Barbosa, em duasportarias, designou a comis-são do inquérito administra-tivo que vai apurar o caso dapedra jogada no sr. GetulioVargas. Ontem o inquéritoteve inicio, comparecendo oautor da pedrada. Eliseu Ma-galhães. que prestou depol-mento. Disse, entrfi outrascoisas, que procurou, real-mente, atingir ao sr. GetulioVargas e que "se pudesseoüelmárla Getulio Vargas.Filinto Muller, Gaspar Dut/ne todos ns outros que arrasa-mm a Nação numa fogueirasó".

A CÂMARA MUNICIPAL

Gazeteiros ParlamentaresO projeto que Isenta do im-

posto de transmissão c de quais-quer oulras taxas o imóvel nd-quirido por componente da Pôr-ça Expedicionária Brasileira es-tâ, a eslicar como claslico. Aprópria Comissão de Finançasencarregou-so de lhe apresentarurna emenda, pela qual passa,riam também a gozar o prlví-l.gio os que "no Kxérci.o, naAeronáutica, na Marinha.., qeGuerra e na Marinha Mercan-te" prestaram serviços na guer-ra. Generalização tão amplafoi combatida pelo sr. AdautoLúcio Cardoso, na sessão de õ.*feira, sob a ponderação de queem matéria tributaria impõe,se legislar com maior cuidado.Ontem, o sr. Iguatemi Ramoscomentando nova emenda queapresentava ao projeto, ob.¦ervou que o ucréseirno nele íei-to pela Comissão dc Finanças oaltera de tal forma que se Im-punha levà.lo a exame da Co-missão do Justiça. Quer sejaatendido o _r. Iguatemi, tiú suaJusta observação, quer não o se-ja, a demagogia, a leviandadecomeçam a desfigurar o pro--Jeto.

Reconheça-se quc em prlnci.pio é excelente a intenção dosr. Caldeira dc Alvarenga. Tu-do que se faça para beneficiodes que ofereceram o tributo desangue, na defesa do Brasil, de-ve merecer boa acolhida da opl.nião publica. Mas atrás da boaintenção — vêm as outra*..

Foi o sr. Ari Barro-o quemre encarregou de Juntar mais

gente para gozar a isenção deimpotito que prppOs o sr. t;al-deira dc Alvarenga. Consiüe.rando quo o substitutivo aaComi&são dc Finança- incluiun,, beneficio todas u_ For.çud Armadas, e mesmo algunscivis, •- er. Ari Llárroso acliouds juntar masi paisanos alegião de -s-ii-a<_u-.

Como talvez já na próxima•csaáo outro vereador se leni.bre.de mais gente, para acres,centar aos beneficiado-, o pri.vilé#io JustlMÍn.0 que o sr.Caldeira de Alvarenga reserva-Va a0e integrantes da FEBacabará por não «er privilégionenhum, tornanao.-c regra __u-ral. O erari_ da 1'reieitura eque sofrerá com a larguezu.li outras classes provavelment.arcarão com o ônus da gene.rosidade dos ilustre, edis, poisum saque dé_i_es sobre a rendamunicipal terá quc ser com-pensado de qualquer maneira.F. _ maneira da Prefeitura au.menlar a receita é criar novo»imposto».

Entretanto, como há na Ca.mara Municipal multa gentedo bom senso, o projeto do flr.Caldeira poderá ainda ser sai.vo. E é bom qus oa vereado-res se lembrem que essas eoutra, larguszas c quc dão aosInimigos da autonomia do Dia.trlto alguns argumentos pre-ciosos.

Tem um sr. vereador o üi-reito de faltar ás seesõea. ATribuna Popular e o »r. Aloi-

«1- Neiva acham que não tem.£0 não ucham nã0 se explicao lato do jovem representanteter procurado explorar na cu.mura uma noticia «ocial —aliás inexata — que o jornalcomunista já havia exploradode manhã. O sr. Carlos __a.cerda explicou aos ara. vereu.dores o «seguinte: 1") — pooefaltar ás sessões; 2". — tal.tando. pode Ir onde quiser; 3">— nào comparecera qumta.lei-ra aoe trabalhos da Casa por.que estivera procurando obterplasma «angulneo para umamigo que está hospitalizado, enfto porque cativera num pa».seio do barco, como fora er-Toneamente noticiado.

O sr. .Lacerda também pone.ria ter perguntado ao sr. Alou«lio Neiva Filho porque se mos.? rava t_o horrorizado com ofato de alguém deixar de com.'oarecer a uma seseâ0 de Casalegisla ti va para a qual foi elei.to. 1'ols, em verdade, o horrordo sr. Neiva Pilho c um pe.ngeso desvio da Linha Justa.Terá o vereador comunista soesquecido que há muitn tempoo cr. prestes não comparece aoSenado ?

E como o ilustre chefe ver.melho n£.o dá satisfações aninguém, c bem possivel quecie, ao contrário d0 sr. >a.cerda, esteja mesmo passean.do de barco...

CÂMARA

O PRESIDENTE DO CHILE SERÁ RECE-PCIONADO NO DIA 27 NA CASA DO POVO

O sr. Samuel Duarte comu.nicou ontem ,i Casa que, nopróximo dia 21, ás 16 horas, _.sessão e.peeial, para recep.Câmara so reunirá emcionar o presidente do Chile-sr. Gonzaies Videla, que com.parecera acompanhad0 Ue umsenador e um deputado do .'arlamento chileno. Foi escolhi:da para recepciona.lo uma

Promulgada Solenemente a Constitui-ção do Estado do Rio

(Concltuio da 1* pagina).teve inicio i-s IH.OO lioras, con.foriúó estava anunciado. Acha.v-m-se presentes no momento,os srs. car.os Rbboito _c iVgUii-rMoreira, representante do pre.sidente da .-cpubli.a. o er. KauiFernandes, ministro d. ijjxt.criòr-,d-seinbar_.adure.. J_lião tle l\u.«:edo Soares, .Vaqueira ItakTlbaFauiittu -\..to o Tybia. Cavalem.'ti; c*.p<tâu Gilberto -.'feitas, re.presentaute J. ministro -a Cluer-ra; o prefeito do Niterói, o_i_oAprigio <Jo Macedo Soares Gui.inara.es, todo o secretariado ílu.mlnense, o sr. Oscar Santániari-.representante du ministro <-a Fa-zeuda. Espalhados pelo recintoencontravam.se ainda, o_i aena-oires Alfredo .\c\c- c Pereira Pm.to, e os deputados federai., JcíijLeoniil. Claudinu José Ua Silva,Àcuròlo Torres, Helt-r Colièt,Abelardo .Mata. Henrique üest eBrigido Tinuco. listava tamb-\iipresente o bispo d6 _>"iterol, D.José pereira Alves'.

mo tempo, cm direções cu.vergentes, atividades diver,«as, o que faz com que aotérmln- da minha vida, po-dendo representá-la comonas necrópolea ee apresen-tant os destinos falhos i.órmeio. de colunas trunca.das".

Asshn, nunca fui completa.mente nem politico, nem aüvo.gado, nem diplomata porquetui simultaneamente todas es-•as coisas um pouco. .Sou, sem.pre fui e espero morrer um

CHEGADA DO MINISTRORAUL ]<'1_1 IXANDES

Antes dc -ar inicio à sessão. OplWdeiKe nomeou unia .'JlliUsãOde deputado, para receber o jui.nistru Raul Ecrnauues, o qual,depois do atravéss-r o reoinUi8úL) as paJmas das galerias c dorecinto, foi concíussidõ a Mesa,sentanuo.-;. a^ lado do presiduii."te- O _r. Nelson Rebej, ficouassim, entre o sr. Carló» Alberto<je Aguiar .Moreira e o iiii.iis.roRS-ul Fernandes.

Eogu cm seguida, á convite _»presidência, o depulado Arinò de-\tatc_, fez ueo da palavra parasaudar o sr. Raul Kéi.tandeS.Elogiou o i-epresentante pesae.duta o nosso ministro do lixie-rlor. focalizando sua atca',:au liapolítica externa do Brasil.

Respondendo, o sr. Raul ET.nandes, pronunciou breve cdo.cução; cujo texto na integra,publicamos era outra parte destejornal.

__H_GADA DO GOVERNADORConcluída a ora.Jo, do sr.

Raul Fernandes., o" _re-l-enio no.-lmn«.. '.— —-_.-. _ui ....... - w......u^_. u ures«--"io "u.-uiipies .c modesto cultor cia | nl(o- outra eomi-_.-o uòmponta deciência do direito.Isso nà. impede que, renden.

ç. prelto á generosidade uointerprete da Assembléia eumanifeste a èlc e a el;, o. meusma tis sinceroe e profundosagradecimentos, i Muito b^mmuito bem. Palmas prolonga.'Cias no reclnt. c nau galerias. ."' ¦

O TEMPOTEMPO — Ameaçado:-, Com chu.TEMPERATURA - Estável.AE.NTOS — Do ..üaüraiitò _ulfrescos.MÁXIMA — •.'.-,. 9mínima — -0.0.

tida. dentro da |.I. ni dcf_sa daliberdade e «ia çlemocracíá. se-iinecessidade dc ape|ari_oa nava r..clme- d.. for.-H. (Muito b-iiv muito b-.ni. pílmaè, u orador i .um-urtmontãdPi

cloputadoa de toiías as bancadas,liara receber o _;0\eru-.dor Kd.'iiundu do Macedo Soares c -ii-va.

Durante alguns minutos, a ses.rúo permaneceu suspèns-i, asuar.dando a entrada de s. C--i-ln.O toiernador «;utrou. flnalmen.Ic. sob unanimes anlausos dasEttlerl.-js o das tribunas Indo«ent-r-ao ,'l0 Jado do iire.lde.te. odo tr. Aguiar Moreira.

ASSINATURA DA CÒKStl-TL-1C-.Ü

Dando lniclo ao »to promu!_a.torlo da Constituição. o secre.tarlo. deputado Domlnzos Gulma.rJes. come.;r>u a -hainada dos dejiu-tndos a fim de aütosrafar.nv aCarta. Doa deputados nue «isi.naram a nova Constltulc-0 Flu.ininense, seis forani também si_.ii-tnrlos da <iuo fpl promul-.-ada rmm^G. e dclvou de existir cm ;i7:ns er, . Moaclr '-e Páuln l.obo, doVi S. D.. Mario l-tütmiiráès. <iaV. D. Ni Iluml.i-rio .!'. nlor_is,da L'. D, N.. joré Luií KrtbnK daU D. N'.. Jo.o Vá.conee^i. «-.- I-'.

D. N. • Jeronlmo Di?s tambémOzi U. D. ff.

A PKOMCLGACAOtra -e.ulda, o prealdente (er. a

leitura do termo da p.omulcaçío,rodieldo com as palavras classlcaBusadas sempr. cni m.meulus se-m.lhautej.

Ou\lu_se. Ioro, o Hino -s\_clo.nal, tOc»do no aasuio da Assem,bléia.

DISCURSO DO PRESI-DENTi.

O sr. Nel-on Rebej pronunciou,então longo discurso, tecondo apre.Clagftro sobro cs trabuljjoá constl.tuclonais, a harmonia ,.om queOs mesmos furam o_ecutados pe|oespa.;o de (|uase três meses. _sa.minou vario» __-l'Ç.-tbs da L.nstl-tiilc&o, declarando «jue a niesm»havia atendido -» axl)cé-.ciàá doprogresso do nossa época, lalou nac.tln.ão progressiva do latifúndio,no desenvolvlmanto _ estabelecemonto do credito, que tanto bpne.flclara o voto fluminense. ISiá;minou, ainda, outros juntos daConstituição. referlodo-sc paril.cularmente aos funcionários publl.ros, que foram frrandomente ateu.dldos em suas trlpclpais reivlndl.cações.

Passou, depois, a elogiar aPersonalidade do çovern-dor F.d-mundo d* Macedo So-res, dizeii.do quo s. eicla. era um homemde pulso. e que os fluminenses ti.nham á sua frente uma conscien.cia firme que os -ondu.lrla radlreçgo do progresso dentro da co-munbão nacional,

KLCÍ1PÇ..0 AOS D£I'üTADOSD.epols do encerramento da ses.s.o. dirigiram^, oa deputados

ás 17,30 horas. ao Palácio doüngá. oade lhes foi oferecida umarec.cp.5o pelo covernadop Edmun-do de Macedo Soares e SUtu.

Compareceram quase todaB as ao.toildndes. quo estiveram presentes,* cerimonia da proniulgaçlo aa'Oonstltuiçio. .NÃO SE REALIZOU A TESTA

POPULARInfelizmente, a festa nopu|ar quedevia so í-esli.ar no E&tadio. CaioMartins, onde falariam ¦ dlversca

deputados, conforme estava pro.«rumado. e o Governador fluml-nense, e onde o povo teria _,ourrtunidade de participar das fes-th Idades (.omomoratlvus. foi supri,mlda uo programa, em virtude Uomau tempo reinante â noite. ¦O sr. Edmundo de Macedo Soa.res e Silva, recebeu, mais tarde,em Palácio, uma delegarão dossindicatos da Niterói o S. Gon.valo. tendo cntso pronunciado ai-sumas palavras mi àpradeclmentoa manlfesta.no des trabalhadores.

conii-sãode três deputados,cumlssâo dj três deputados,iiior, Pradu Kelly e Raul l'ii;a.Saúda.lo.á cm neme da Cama.ra, o c-sputado Juscelino Kubs.tdiel:.

VOTO DE REGOZIJOA Câmara aprovou um voto

do congratulações e de regozi.Jo pela promulgação da CartaMagna do Estado do Rio. Fa.laram, encaminhando a votação,cs deputados Hcnrlque Oest cSoares Pillio, tendo ambos de.clarado esperar Vit o povofluminense saiba re_pelta._a. «prestigia. Ia.

HOMENAGEIMFoi homeriageada ontem, por

ocasláo da passagem do pn.mer0 contenario de sua fun.dacão, a Casa de ivlisericorcilads Pelotas. Falou, en-camt.nhancro o requerimento soilcl.tando a homenagem, 0 sr. Sou.2a. Costa. Usou tainbem da pa.lavra 0 deputado Abilio Fer.nandes, que hipotecou o apoioda bancada comunista.DESAGRAVANDO O SENHOR

PRADO KEl-Li.Protestou o sr. Café FiUio

Inaugurada a Seção deToxicòlogia da Divisãode Higiene e Segurança

O ministro Morvan de Fi-ÉTuelredo inaugurou ontemno 3.° andar do Ministério doTrabalho, a Seção de Tóxico-logia da Divisão de Higienee Segurança do Trabalho,efjta, atualmente. sob a dire-ção do sr. Décio Parreira,tecnico dc reconhecida com-petencia. no setor dc amparoàd trabalhador.

Aceita a Exoneração(ConclUi_.o da 1* pagina) .

responder pelo expediente da.sua Secretaria. Informou ainda.o prefeito á reportagem que ha-via nomeado, em caráter inte-rioo, o professor Côrtc Real.para o cargo de secretario ge-ral de Saude c Assistéucia, _un_ção que já vinha exercendo emface de ato recente de respoii-der pelo c:rpediente do impor-tante setor administrativo dacidade.

TAMBÉM DO PSDAliás, o pedido de exoneração

do coronel Gilberto Marinhofora, como adiantamos ontem,em caráter irrevogável, iden-tico caráter teve seu abanaorioda direção do PSD carioca,também Ontem adiantada jiurnós, a qual fez nos seguintestermos, em carta ao vice-presl-dente da seção1" local. do parti-do: -"Exmo. sr. - mlnistr» EdgarHomero — 1.1. _;« vice-presidente do Partido Social Dçmocrati-co do D. Federal. -

Convencido, como estou, daabsoluta inanidade dos meusrenovados esforços no sentidade coticiliar as reivindicaçõesdos nossos prestigiosos correu-gionarios, venho depor lrrevi.gavelmentc, nas m_ws

' do pre-claro amigo o exercício da pre-sidencia dessa.ilustre Comissa...•-., para que, nem por um __-gundo, paire no espirito de n,.asos dignos companheiros a su-pos_ç:.o de que àtonhàboo a rti.reçao do PSD a fim d? malcomodamente _ IivrD cJe'

":fj,

tai a Geral da Prefeitura rioDistrito Federal, devo csckriçer que, nesta data e iguâlnièn.le cm ^.âter irrevogaf-e. _0citei ao cmhipn.. n._f._i..'.._¦_.-

contra um tópico de jornal "Anoite". Frisou que aque'. jor.nal, r.uma me_ma pagina, c^o.gia o governador Otávio Man.gabeira, um dos grandes <UUDN, e publk-a um __plcc -íuí,encerra uma gravo injustiça aolider da minoria, sr. l'rad-»Kelly, censurando acrementesua atuação parlamentar. Adiantou o sr. Gafe Filho que aqueiojornal tem um im!c0 prupu.it.r-_. que . o de intrigai o ;ius.tre parlamentar cem os seuscolegas.UM MEMORIAL EM DEPíiJ..

DA CONSTITUIÇÃOO deputado Lino- Macüaon

leu um m.inifest0 ,ci.t Liga rtaIntelectuais Anti.fascistas, 0r.ganizaç&o recem.fundada. Apro.veltou a oportunidade parataztr algumas cut__íusra.c._.em torno do movinien;- «-¦•-!todos estão empenhados, nadefesa dn regime democraUcoe da Constituição.

UM REQUERIMENTO DEMAIOR IMPORTÂNCIA

O Instituto Nacional do Saíterá de prestar com a m.lo\brevidade possível, .. Câmara,pedidas pelo deputado Doraui.gos Veiasco. informações so.ir.quais as importâncias retira,das do Banco do Brasil, porconta do credito de vinío «sjIs milhões de cruzelrci cor.respondentes ao empr-.„tí:n<tautorizado pelo art. ti.", do De.créto 5524, ds 194U. HIT ,jt,

¦

Não Apreciou a Cassa-cão dos Mandatos

(CoaclU-âo da 1* pagina) .registo, de vez que nã0 fcípodida extinção de mandatos.

A EXTINÇÃO DOS MAA.D ATOS E' UMA PRERRU.GATIVA DO LEGISLATIVO

¦ O prof. Sá. Filho, de inicio,cíiularou q_g está de acoriiocom o desembargador J. A.Nogueira,j quando, em reuniãoanterior, 'votou

psla impioee.dencia dos embargos. Naueotic--jrdava, entretanto, com odesembargador Nogueira, quan.tn á afirmação de que a con.ccs-Ao do registo ao .'«.ninoComunista fora um tremendoerro judiciário. Argumentoua seguir, o prof. Sa Filho quoo registo foi um ato adminis.tratlvo e riã-i judiciário, decia.rando que a .-»..o do 1'Sü,se extingue com a diplomaçaodos ele:tos c Jul__me.ito «_03recursos;

Terminou afirmando que aextinção dcõ mandato, é umnprerrogativa dn Legis!ativ0 oque este não «leve abrir maoda ms.má, cm i'_vof do Judi.fliáriò.

Mantido o Lider c'.iOoneliiiSp da 1" resine)

m$^B$Ê?êÊ>l caso t:a résir^á autünüi"!itper

tidura s. excia. tão _renero.ii _espontaneamente houvebem me distinguirExprimindo-lhc e aos dema'_prezados colegas da Comis.ãoExecutiva os rpeüs melhore,agradecimentos. formulo gmais sinceros \otos oara quc .»nosso Partido encontre os ri-•••os daquela coesão que lod.,sme almejamos. Do amigo o admirador, ia.) Gilberto Mari-

Octavio Babo FilhoAUVOGADO

y--- i u..,uo ucla urova dc aureco "

da ca.it.I.Considerando finda sua mis-

são. -om a ultimação dos traba.lhos constitucionais, resignava aliderança.

Atendendo a proposta - do.deputados Saramrgo Pinheiro i.Alberto Torres, a br.pcadu ro--•onhecendij a boa e escuuèc.uuor.entação do líder, n recondti-ziu ao posto. po. ncl.mação pOrIsso que continua a mVfecer uintegral confiança de todos osse;is colegas.

i Por fim. o deputado Mar!,-,I uu.nisra.s declarou que ebe-i decehdo á vontade da bancàdfi

I concordava cm continuar 'lide

¦-U»i

Page 3: QUER VESSADORES S Diário Carioca Rsmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1947_05822.pdf · a rÜssia nÂo quer policia pagina 5 a cr.ise de casas e os a tra vessadores pagina lüi tratamento

«r»-

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sábado, 21 de Junho de 1947

Todas as Facilidades Para os Alemães Agressores,s Para as Vítimas BrasileirasTodas as Limitaçõe

A "Ordem do Mérito Aeronáutico"Para o General Spaatz

Receberá Também as Insígnias de Oficial daFAB.Chegará a esla capital, segun-

da-f-ejra próxima, dia 23. o ge.ncral Carl Sparla, comandanteda^ Força Aérea do Exércitonorte-americano, que, um- diaanles, deverá estar cm S. Pau-lo, No mesmo dia o comandam,te das forças aéreas da invasãoque destruiu a fortaleza nazis-ta, no continente europeu, seráhomenageado com um almoçona Escola de Estado Maior daAeronáutica, oferecido pelo mi-nlstro Armantio Trompovrskt,ao qual estarão presentes ofi.ciais generais de nossas forçasarmadas e autoridades milita-res norte-americanas.

Nessa ocasião, o titular daAeronáutica fará a entrega aogeneral Spartz da "Ordem doMérito Aeronáutico", "Grande'Oficial", conferida pelo resi-dente da Republica.

Na sua visita á Escola de Ae-ronautica, na terça-feira, o ge-neral Spartz receberá as asas deouro e o diploma de oficial avia-dor da Força Aérea Brasileiraque lhe será entregue pelo ma-Jor-brigadeiro Gcrvaslp Dun-can. chefe do Estado Maior daFTB.

Comemorado o 77.o Aniversário daAssociação Comercial do Amazonas

Teve lugar, on 1'a.aciocid Comercio, a reunião co

memorativa do 77.° aniversárioda Associação Comercial üuAmazonas. Ao ato compareceum os srs. João Daudt de Oll-vjira, presidente da Confedera,çüo Nacional do Comércio. JoséAugusto, primeiro vice-presi-dente da Câmara dos Depu,tados. deputados Cosme Ferrei.ra e Pereira da Silva, senadoresÁlvaro Mala. Suverino Nunese Valdemar Pedrosa, diretoruida Associação Comercial do Ri»de Janeiro e da Federação dasAssociações Comerciais do Br*sil <- delegados de associaçõescongêneres estaduais.

Na ocasião, 0 sr. Anibal Por-

to. delegado geral da AssociaÇão Comercial do Amazona>,nesta capital, fez uma exposi,ção sobre a situação economica da região amazônica, focalizando a atual posição dos meicados Internos e externos do.sprincipais produtos rcgVnais.tais como a castanha, a borra-cha, a Juta e os couros de rép.teis. Foram, em seguida, mos-trados exemplares de todos osprodutos da Amazônia e fome-cidos elementos estatísticos so.bre cada um deles, bem comoservidos coníeltos de castanhado Pará e genuino "guaraná"

a todos os presentes.

Derrota do Agamenonismo0 SENTIDO DE UM BOATO

Gilberto FreyreChego ao Recife e desta ver l consolados. O santo dc sua pre.

dileção dentre os políticos apa-rentemente leais ao presidenteda Republica e ao P.S.D.r pa-rece ter fracassado no milagreque, segundo tudo indica, lhesprometera; ode sustenta Joscontra • "reacionarismo" dopresidente Outra e contra o"antl-comunismo" dos "velhos«turras" do P.S.D. como o.sr. Nereu Ramos. O de dividircom eles bons e prestimososaliados comunistas que só pordespistamento estariam fingin-do hoje recordações amargasda policia agamenonica o go-yerno* de um Estado da impor-tancia de Pernambuco.

No momento as perspectivasaào desfavoráveis ao a (ameno,ntsmo: a 'justiça eleitoral ca.minha no sentido de reconhecera vitoria do sr. Neto CampeioJúnior, candidato dos pernam-bucanoi livres. Vitoria retarda,da, mas nao prejudicada deel-sivamente, pelos magistradosfacciosos que no Tribunal' Elel.toral Regional portaram.se, ©o-me mostrou incisivamente oJornalista Murilo, Marroquim,menos como juizes, responsa-vei» pelo futuro de Pernambu-co nog dias turvos e perigosospara a democracia brasileiraque vamos atravessar do queeomo advogados mais ou menoshábeis do agamenonismo. Umagamenonismo eada dia maissaudoso do chamado "GetuiioNosso Pai" e mais inimigo doesforço de democratização emque o Brasil se acha empenha,do desde 29 de outubro e Per.nambuco, desde S de março.Desd« a tarde sangrenta de 3de março: a do assassinato deDemocrito c Elias pela policiaagamenonlca.

Esta» sáo as perspectivas domomento. Só as desconhecemon negam os interessado* emanimar o agamenonismo desa*nlmado • cada dia mais irrita-do com a idéia .de ascensão aogoverno de Fernambueo de umhomem realmente honesto: in-capaz de fazer fortuna com"apólices camaradas" de fun.dar empresa jornalística comdinheiro arranr-£o a indus.trlals e negociantes dependen-te« de suas graças e de acober-tar desvios de dlnheiros publt-cos ou de "cooperativas".

(Transcrito do "Diário drPernambuco" dr. 17.5.17).

encontro espalhado a meu res.peito o mais hilariante dosboatos: o dc quc eu teria dito"não voltar a Pernambuco" sesair vitorioso o candidato doagamenonismo ao governo doEstado. Boato semelhante sode qu« o sr Neto Campeio Ju.aior já estaria mandando ostrastes para o Rio.

Não seria eu que não meafastei de Pernambuco duran-te os piores dias do agameno-nismo, que iria deixar minhavelha província, se amanhã elaviesse a ser dominada porum aganicnonJnirim. Agame-non-miris em política, ê claro;pois de modo nenhum se podefazer a Injuria ao sr. BarbosaLima Sobrinho, que é um ilus-tre homem dc letras e um dosmais distintos pernambucanosresidentes no Rio, de ser infe.rlor ao seu chefe atual senãonisto: em prestigio político

Ora, se a desgraça da restou-ração do agamenonismo emPernambuco acontecesse, eume consideraria mais do quenunca no dever de não me ar.redar do Estado. Pois mais doque nunca meu dever seria re.sidlr aqui enfrentando ao ladode amigos irredutíveis qualquernovo surto de agamenonismomaligno.

O boato entretanto, parecevisar apenas isto: rcanimar osagamenonicos desanimados e'irritados. Dar-lhes a ilusão de

que das decisões do SuperiorTribunal Eleitoral está pararesultar a restauração do aga.menonismo na pessoa do sr.Barbosa Lima Sobrinho a aderrota do candidato dos per.nambucanos livres, que ê o srNeto Campeio Júnior.

Quando, na verdade, tudoIndica o contrario: a restaura-cão do agamenonismo nuncaesteve tão remota. No Rio, aIrritação des agamenonicos,ante a derrota que se, eacan-cara diante deles, já se tornoutão evidente quc não ha agnade flor de laranja quc a acal-me ou dissimule. Os próprioscomunistas prestistas, com o»

quais o agamenonismo tão cedose entendeu, em torno daseleições estaduais e de outrosassuntos e através de confabu.lações liricamente amorosasque de modo nenhum honrarao senso ético do sr. Prestes em

política. Já se apresentam dsa-

SINGULARIDADES DO PROJETOSOBRE OS BENS DOS NAZISTASTorpedeamentos de Navios Equiparados a Aci-dentes de Aviação — Novas Perplexidades daComissão de Reparações de Guerra Ante a Com-placencia da Câmara dos Deputados — Redu-zidàs de 10 % as Disponibilidades do Fundo

de IndenizaçõesPelo projeto do lei quo a Ca. artigro 11. Justamente porau* a

niam dos Reputados está em vias I prova dos crimes cometidos túe aprovar, ao estarão sujeitos j uuasc oempr0 impraticável. Kn.a eoiitrlbuir com os seus beiio j bora exista nos seus casos, comopara o Fundo de Indenizações os j cemponentes de fIrmos aue de.

senvolveram ostensiva colabora.Cão com o governo nazista, an.tes e durante a guerra.

COERÊNCIACiaro está. que a limitação das

lnüenizayiKs ás vitimas üe aç6c»do guerra decorrem d0 animo f.<-voravcl dos defensores da prós.peridade dos súditos dos paisejagressores; pois unia vec qua rttiram do Fundo de Indeniza*.oávus melo» de pagamento, sàu for.gados a providenciar a reduçãodoa encargoí. Não tô é coeren.to essa atitude — é decorrente.

US QUE PAGAMDs fato restarlihi para pagar

os danos sofridos p.-lo Brasil ap..nos: os bens do$ súditos alem.ii.»Ç japoncsC3 q.uu não tenham fil.io ou conjugo brasileiro e r«*s'üam no estrangeiro, ou no pai.;,a contar <lc 1932; um Que teimait.sido condenados pòr crimes con.tra a segurança nacional; o»a i'--natriados c doi» que se fiuseiituiam sim o animo de regressai'ilos que não fizeram os recolhi.menbos relativos aos Imposio* •porcentagens.

AS LIBERAÇÕESAlem dos bens dos brasileiro»

de Jlerm Stolta e Theodor Wil.le. Ilcani liberados pelo pruj-toos bciii dos sadiios japoneses «•ietiiãès que tenham residência,prolongada no pais ou lenhanift.ho ju conjuRS brasileiro, istoí: todas as proDrieiJc.deo rurais;tedos cs imóveis urbanos, me.diante o pagamento do irnpòftopreiiial durante os uititnc» ^anos; todos i\s deDOíitos, valorescréditos c haverès salvo im por.çentãgens Ja recolhidas: as co.tas de capital das bi/Ciodades eos créditos nelas existentes, me.diante o recolhimento de 10% deSeus valcrcs o sem atenção acláusula d0 existência do conju.Ke ou filho brasileiro; cs bensde braeileiros sujeitos ac» efel.toa da iei de guerra if.Ivo ba.venCo condenação judicial.afundaria o fundo

Ca:cula a Comissão 4e Rcp-a.

*J

A POLÍTICA

aienui.es e japciièúcS Condenado^,por crimes contra a següránüünacional; repatriados; ou que s«ausentaram do pais sem autori.zacão regulamentar para o retor-no; que não comprovaram comdocumento hábil que viajaiamcom o animo deliberado de re.gresfiar, ou os que não fizeram>.6 recolhimentos necessários pá.ra a liberação dentro de uni pra.zo de ü meses. Como se vê, cer-cou-^e de todus os cuiuados a prc.s-ervação de bnns de possíveis su-ditos japoneses ou a.einães cjaculpabilidade na paltÍCipai;ao doaparelho de infiltração "0 muni-ao nas atividade.-! anti.nac.cuu.suao tenha ficado provada á sa-iccade.

OUTROS CUIDADOSAlas, a previsão de mmuciaa

feita, no projeto não f'e liinita aessa carinhosa atenção para comos Interesses aos bens de al-oma..sc japoneses que participaram deatividades nacionais, uor aios pulavras e pensamento. Desce »outras minúcias, para evitar uüeou nerdeiros dos nossos mortosmriqueçam a. custa das repara-ções, subestimando o valor dosiTasileiros mortos. Asoim é queo seu artigo 14 liniila cm Ci'5...1O0.U00.00 as Indenizações pormorte de civil, pagando.se neasa proporção também a re.auçâo d© capacidJdo em Cor.,seqüência dc atos je agressão pe.Io inimigo. Aos militares e aoselementos da Marinha Mercantetambém ee impuseram restrições,não fossem eles. ou os seus her.dpiros beneficiar.se alem do Jul,gado estritamente nectscarlo pe-ios srs. deputados.

ACAO DOLOSAAcha a Comissão de Repara.

ç8es de (Jtierrá, em seu parecer,quc o zelo Jcs autores Üo projetoprimitivo e do substitutivo quelhe foi proposto não é decênionem no que te refere á defesados bens dos súditos dos pai$osagressores, nem na» limitaçõesquanto ao valor das indenlzaço-eas vitimas, pois o prêmio de....Cr? 100.000,00 Ó o estabelecidopara acidentes de aviação, desdeque não ss comprove dolo noacidente. Ora. não se pode con-siderar ação normal o fato desair um submarino da Alemã,oha, bem armado, para furar obloqueio aliado e vir á costa bra.sileira afundar alguns navios na-cionais.

O torpedeamento de navio* na.cionais é interpretado pela Co.ml6são do Reparações de Guerracomo ato hostil de potência ini.nilga. Condcscende ela, no en.tanto, era^uceitar que os srs.deputados, ^ando outra interpre-tação, os considerem como acl.dente. Não. porem, como acl.dente normal. Admitem a equl.paração cupondo o dolo e, nessecaso, os Cr$ 100.000,00 não seaplicam nem mesino para os acl-dentes de aviação em tempo normal. Faz ainda notar a Comis.são de Reparações que a íixa.cão de Cr$ 100.000 00 já é obso.leta para as empresas de nave.gação aérea, pois foi avaliada ec.mo um mínimo justo em 193&.quando a moeda brasileira valiamulto mais.

CULPA PROVADATambém a C. R. G. se mo»

tra intensa a. necessidade de s6reconhecer culpa provada dos ale-mães e japoneses para que csmesmos se sujeitem a conferi.bulr com os secs bens para mlrorar os sofrimentos das y.itl.mas brasileiras da guerra, pol»"querer no momento em quo oinimigo se abstrai cie todos osescrúpulos, que caiba aos tribu.ttals e somente a tíies a aprecia.ção de dados quase sempre deprova Impraticável, é esquecerque ps próprios princípios afi.\rais de Direito a-lmitem a guer.ra como ¦ estado de exceção, re.guiado não pelo direito ititer.no. mas, por um direito interna,ciónal, que lhe é especifico eque reclama, mais do que ne.nhum outro, reciprocidade e ob.servancia".

Isto ee afirma ante a seguin.te verdade: "Ê evidente que,em face das novas e perlgosissl.mas formas de guerra, sobretudo-pela concepção nazista, difusa ^imponderável, seria inócuo o em-prego dos meio» ordinários paraapreciação dos entendimento* eligações prejudiciais á segurançados povos".

A DUPLA NACIONALIDADEA menos que os "brasileiros"

de H«rm Stoltz e Theodor Wihefaçam profissão de fé nazista «oe apresentem *, Câmara pa.ra declarar que realmente paVticiparam de atividades antl.ua.cionais, preferem da sua duplanacionalidade, a parte alemã afazem questão de não receberos seus CrJ 120-000.000 00 (cen.to e vinte milhões de cruzeiros,,destinando.os voluntariamente aoFundo d« Indenizações, ficarãoenquadrados nos benefícios do

"O P. S. D. CONTINUA EM FRANCAOPOSIÇÃO AO SR. ADEMAR DE BARROS"Declara o Sr. Mario Tavares — E !eiçâo Direta do Vice-Governadur

Cearense — Baterão ás Portas do Supremo os Parlamentaristasregressou hoje, a SãoS. PAULO, 20 (Asapress) Viajando pelo'"Cruzeiro do Sul"

Paulo, o sr. Mario Tavares, presidente do PSD. iFalando rapidamente â nossa reportagem, declarou s. s. que durante a sua per-manencla na capital do pais esteve em conferência com o general Dutra, conversan-

do sobre política.Interpelado pelo repórter se era verdadeira a versão de que no PSD há duas cor-

rentes, uma favorável no açor do com o governo e outra contrária, o sr. Mario Tava-res respondeu da seguinte maneira: — "No PSD não ha alas. Há um todo. O PSDnão está dividido"

Mais adiante declara tex tualmente: — "A família paulista está unida; não hadesunião. Nada me consta ao contrário "•

B, politicamente? — Infla fra 0 repórter.- "O PSD continua no mesmo lugar, em franca opo slção ao sr. Ademar de

Barros."Concluindo as suas lntere ssantes declarações ao repórter, s. s. manifestou-se fa-

voravel á revisão do allstn monto eleitoral, para as eleições municipais.SUSPENSA A RLEIÇAO DO ^

VICE.GOVERNADORFORTALEZA, 20 (AEapress1»

— O Tribunal Regional Eleitoral desvchou o mandado de se.

iranca contra a eleição do vi-.covernador.D? acordo com o referido des

pacho, 'oi suspensa u ele'-" >par. o cargo de vlce-govern:idor, a qual será realizada ndia seguinte ao da promulgaQ&o da Constituição, alú que seJa resolvido, em ultima instanria, o referido despacho.VIRA' AO SUPREMO TRIBU

NAL A CONSTITUIÇÃOGAÚCHA

PORTO ALEGRE, 20 (Asapress) — As bancadas do PTBe do PL apresentaram á Mesada Assembléia Constituinte unr.iir .Icação no sentido de a ConFtituiçáo. depois de intelramen.

rações de Guerra que 0 Fundo dcIndenizações de Guerra ficarareduzido a 10% das suas dispo,nibilldades se se liberarem osbens com a e»candalosa tninííi.cernia a que se inclina-a Cama.ra dos Deputados. Ao mesmotempo, o governo brasileiro te.ria de aumentar os Impostos pa.ra cobrar do povo brasileiro opreço da vitoria de Pyrrho queíoi conquistar, com enormes sa-orifícios, nos montes Italiano»fortificados pelos nltmãe^ a cujospatrícios ricos hoje deferimostantas atenções.

"e votada e promulgada, seja¦ubmetida á. consideração HoSupremo Tribunal Federal, da-ia a controvérsia sobre a ln-"institucionalldade ou não dosdispositivos p a rlamentaristasMl inscritos. Consideram aquelasluas bancadas 0 Supremo Trl-ounal Federal o único órgãoompetente para apreciar a

Con. 'luição estadual. O Atodas Disposições Transitóriasranibem será enviado ao Supre,mo Tribunal Federal, porquecontém vários dispositivos par-lamenta ristas.FIXADA EM Vê ANOS A IDA-DE MÍNIMA PARA' OS FUTU-

ROS VEREADORESP. ALEGRE, 20 (Asapress) —

A Assembléia resolveu inserirna Constituição um dispositivofixando cm 18 anos a idade minima para os futuros vereado-res municipais do Rio Grande.A medida nâo passou com mui-ta facilidade, pois metade doplenário entendia que devia sermantido o projeto original, queestabelecia o minlmo de 21 anos.Foi necessário que o sr. Edgard Schneider. presidente, lan.casse mão do recurso regimen-tt do voto de Minerva, paradesempatar a votação.

PROMULGAÇÃO A 5' DEJULHO

PORTO ALEGRE. 20 lAsa-press) — Aproximam.se do eeu

fim os trabalhos de AssembléiaConstituinte Estadual.

Mais de dois terços da tu.tura Carta Magna Já loramvotadoe, esperando os consti.tulntes terminar amanhã a vo.taçã0 dos uítimoB capitulo*.

A Comissão Constitucional es-á apressando oa pareceres *o.bre as emendas ao Ato das Dia.posições Transitórias cuja vo.tução deverá estar pronta ate.1 segunda-feira próxima.

Tudo indica que a Constitui,cão gaúcha possa ser promui-gada á 29 do corrente ou, nt>mai.-. tardar, a 5 dc julho prO.ximo.

O QUE A UDN DESEJAVITORIA, 20 (Asapreisi —

O líder da UDN, Mileto Rizo,•¦ompareceu á bancada da im.prensa, na Assembléia, revê.laudo que o seu partido deieii.dera entre outros, os seguinte»pontos de vista: autonomia dacapital: autonomia de Vila Ve.lha, antigo município hoje anc-xadV, a0 da capitai; coincidemcia do mandato de quatro anosdo governador e dos deputado*;nove meaes para a legislatura;«deição direta do vlce-governa.dor, que não poderá exercer ocargo dc presidente da Assem.bléia; extinção do Departamen.to das municipalidade; autono.mia- absoluta dos municípios;extinção do Departamento de

«Conclui ua 8« pagina)

Os Falsos AmigosQue Querem Falar

do Operárioem Seu Nome

HERANÇA TRÁGICANo seu discurso de Petrolandia, o sr. presidente da

Republica abordou com franqueza o tema dos falsosamigos do operariado que, não tendo jamais experi-mentado, a exemplo do sr. Vargas, as aflições do tra-balhador, arrogam-se, no entanto, direito de falar emseu nome. Lembrando o muito que ainda está por serfeito em favor do proletariado brasileiro — malgradoas afirmações póstumas da propaganda ditatorial deque a obra do Estado Novo é impecável e completa —o sr. general Dutra acrescenta que se trata de recla-iaos justos. Mas tais reclamos, sendo embora fáceis deformular pelos interesseiros e falsos amigos do povo,representam uma hercúlea tarefa para- os que detêm'aa responsabilidades do governo.

Ora, não ha duvida que o homem menos catego-lizado, nestes oito milhões de quilômetros quadrados,para criticar a obra financeira e a politica sócia}-doctual governo, é precisamente o sr. Getuiio Vargas. Asdificuldades em que o pais se debate, devêmo-las, so.bretudo, aos desvarios de seu longo consulado, espe-cialmente nos últimos anos, quando a inflação desen-freada inundou a Nação de papel moeda e de creditofácil. Daí se gerou o mau habito dos lucros excessivosá custa do consumidor desprotegido, e a ilusão, entrecerta classe de arrivistas da finança, de que o mun-do dos negócios era um vasto cenário de aventurasou um largo pano verde, onde, da noite para o dia, sepoderiam acumular milhões, sem outro esforço que odc imaginação; e com. a ajuda de certas amizades pre.to rianas. Satã conduzia o baile nesse louco rodopiarde ganhadores vorazes, que, com simples, cartões deapresentação obtidos na copa do Palácio Guanabara,improvisavam-se em Barões da Inflação, mediante omanejo do dinheiro dos Institutos e Caixas Econômicas.

O que resta ao pais, depois da tempestade semea-da nos ventos da irresponsabilidade ditarorial. é atua verdadeira industria e o seu legitimo comercio,fundados no credito autentico, na honradez tradicionaldas nossas classes produtoras. Os justos reclamos dessecomercio e dessa industria o govemo está no dever deacolhê-los, sem precisar com isso voltar aos tempocomlnosos da anarquia inflacionaria, cujas consequen-cias funestas vincam ainda o corpo econômico da Na-ção, impedindo-a de expandir-se na proporção de suaspossibilidades.

Certamente, ha divergências entre os pontos devista de diversos setores da produção e a politica fi-

nanceira do governo, cuja honestidade de propósitos,personificada no- sr. Guilherme da Silveira, ninguémpode pôr em duvida. Essa politica — sejamos francosi— está longe de alcançar o apoio da unanimidade dosprincipais lideres industriais. Mas estejamos certos deque não ha discordancias insanáveis quando os quediscordem, não perdendo de mira o interesse coletivo,dispõe de suficientes reservas de espirito publico paraevitar que os seus interesses particulares se sobrepo-nham aos da sociedade a que servem.

Os tempos que correm já não se compadecem como feroz egoísmo das classes possuidoras reinante atéo primeiro quartel deste século. No campo da eco-nomia, como no do direito, o privativismo absorventecedeu lugar a uma concepção mais larga do interessepublico, em cujo nome se coibem lucros excessivos etombem se regulam ás relações entre patrões e empre-gados.

A ditadura só fez agravar e complicar os proble.mas decorrentes dessa situarão, fingindo solucioná-loscom recursos demagógicos.

A industria de hoje — vejam os substanciosos dis-cursos do sr. Roberto Simonsen — compreende bem anecessidade de ir ao encontro das verdadeiras solu-ções, atendendo ás reais necessidades do trabalhadorsem anular-se nas mãos do poder publico, que a pre.texto de regular as relações entre empregadores e em-pregados, dendia a estabelecer a ditadura econômica.

Por outro lado, um controle bem entendido da eco-nomia pelo governo é inevitável e até imprescindívelnestes tempos. A industria hodierna tem estrita neces-sidade de uma ordenação pelo poder publico de soucampo de atividade. O que convém, agora, é que go-verno e industria se entendam no terreno comum dopatriotismo e do bom senso, eliminando dissençõssoceradas pelos pescadores de águas 'íarva3.

O que aí. está, convenhamos, c a herança trágicada ditadura, são ainda os efeitos da obra nociva dotr. Getuiio Vargas, que não treme de arvorar-se empalmatória do mundo, numa despejada e::ibiçco dedesmemoria, que choca aos temperamentos mais apa-ticos. O sr. Vitorino Freire já lhe zargunchou conveni-entemente a insensibilidade.

Deus, na sua misericórdia infinita, perdoará talveza este homem o mal que conscientemente fez ao saupaís. O Brasil, nunca. (***)

(Transcrito do "Diário Carioca" de 19-6-7)

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Diário CariocaS. A. UIAJilO CARIOCA

Diretoria: Iloraclo de Carvalho Júnior presidente; DanlonJobini secretario; Martins Uuimariea gercaí.i'KACA ilKADEMES 77 - telefones: Olreçãos iW-SUSW

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ANO XX 21-6-1947 N. 5.922

A Nossa Opinião

WETRISTEZÃiOsr.

Ademar de Barres continua a fazer, emSão. Paulo, a sua demagogia pitoresca. Ogovernador do P.S.P..P.C.B. tem o seu es-lilo próprio, em que as regras da gramáti.ca e as mais rudimentares noções da lógica são bar.

baramente atropeladas. E para tormento dos ouvintesdas estações de rádio o sr. Ademar está mandandogiavar em discos as suas incríveis "palestras",

quesão reproduzidas todas as vezes que o governador jul-ga conveniente se fazer lembrado. Enfim, é naturalque o sr. Ademar faça a sua propaganda, por todoscs meios que julgue necessários à divulgação das suas'idéies"

q da sua demagogia.O que é estranhável, entretanto, é que pessoas de

íespcnsabilidade social, pessoas que têm um nome aes lar e um patrimônio a defender, desçam a entoar di-tirambos ao antigo serviçal do sr. Getulio Vargas emSão Paulo.

Entre escas pessoas devemos localizar hoje o pret.Fernando do Azevedo, nome sobejamente conhecidonos meios educacionais do país pela sua cultura e suacapacidade técnica. Ha poucos dias, o sr. Ademar vol-tou ao microfone. Voltou como sempre, uXando domesmo linguajar de muletas, do mesmo estilo arruina-c!o e cem as mesmas idéies atravancadas em períodosir. cem? re snsi v eic.

| Pombal e oCambio Negro

AQUI

está um documen-to Interessante e opor-tuno. Um Aviso do

Marquês de Pombal ao Mar-quês de Alegrete, mandando"fixar edltaes para quc aspadeiras, tendeiras, artífices,e homens de ganhar, não ex-cedam os preços do mez deoutubro próximo passado."

O documento é o seguinte:"Chegando á noticia de S. M.que as padeiras, tendeiras,artífices, e homens de ga-nhar, abusando impiamenteda calamidade, a ctual, teemextorquldo ao ¦ povo preçosexhorbitantes pelos gênerosde indispensável necessidade,qua lhe vendem, e pelos ser-vlços que lhe fazem, obrandoem tudo o referido contra alei de Deus e do reino, e con-tra a providencia com que o.mesmo senhor tem ordenado,que em nada sa alterassemos preços correntes no mezde outubro próximo passado.E' o mesmo senhor servido,que V. Ex.* com toda a bre-vida de possível, e antes quea impiedade de similhanteshomens faça maior estorsão,mande fixar editaes em to-dos os arraiais dos subúrbiosde Lisboa, e lançar nelles pre-gões. pelos quaes estabeleça,quc todos, e cada um dos so-Inéditos, que excederem ospreços do mez de outubro.próximo passado, não só pa-garão anoveado o r;ue extor-qulrem a favor de cada umadas partes, a quem se fizeremas extorsões: mas tombemserão condemnado a traba-lharem em ferros por tempode quatro mezes nas obrasdos desentulhos da cidade.não excedendo a extorsão dedes tostões, e quc dahi paracima crescerá a pena corpo-ral á mesma prooorção. Deusguarde V. Ex.B. Paço de Be-lém a 10 dP novembro fie1755. fa.) Sehr-stião José deCarvalho e Mello.''

HaroldH. PAYNE

A DIFÍCIL SITUAÇÃOINTERNA DA RÚSSIA

(Copyright do "S.G.D.L." — Exclusividadedo DIÁRIO CARIOCA no Distrito federal)"

Depois que o governador do P.S.P.-P.U.B. ter-r.iinou a sua fastidiosa oração, compareceu ao micro,fone o sr. Fernando de Azevedo. Esperava-se que êlefosse discutir sobre problemas de ensino, versando,essim, sobre matéria em que, incontestavèlmente, é ca-tedrático. Daí a curiosidade geral. Infelizmente o sr.Fernando de Azevedo decepcionou 03 .ouvintes. Foiuma tristeza.

O antigo diretor da Instrução Pública do Distritoiederal iniciou suas considerações dizendo que nãoera sem constrangimento que ia ocupar a tribuna, istoé, o microfone. Não tinha o dom da palavra, a vocaçãotribunicia, o talento oratório, o poder de sedução, oinstinto popular, o vigor de expreesão do governador.Ora, sendo essim, como ousaria prender a atenção deum auditório que ainda estava empolgado pela magiada voz do sr. Ademar de Bar ros?

Isso é autêntico. Deve até ter sido gravado. Masé de pasmar.

Não podemos atinar por que o sr. Fernando dsAzevedo tomou essa atitude. Se se tratasse de outrapessoa, sem classificação social, a coisa não teriamaior importância, pois a época é. essa mesma de ba-julação e cortezania barata, para conquista de propinestu d9 bons empregos.

, Impressiona, porém, por se tratar da um homemca cultura e da inteligência do sr. Fernando de Aze-vedo, faltando, assim, co respeito de si mesmo.

Que tristeza! A coisa foi tão forte que parecia, aprincipio, ironia do velho professor. Depois, com o de-^envolvimento da oração, verificou-se que tudo nãopassava mesmo de engrossamento. Melancólica situa-'cão para o espirito! Um eminente técnico de educaçãoe suprema autoridade do ensino em S. Paulo não sóaceita como aplaude com entusiasmo os erros elemen-tcies de português, a falta de comedimento de língua,gtm, os destemperos de exposição 'do sr. Ademar deBarros e. ainda mais, aponta tudo isso'co povo comoce o orador fosse um Rui Barbosa.

0 PerigoPermanente

DEPOIS

de terminada aguerra mundial, coma derrota espetacular

do nazi-fascismo. o dever dasNações Unidas deveria ser ofortalecimento da confiançauniversal nos princípios acei-to.'- por todos os oue lutarampcb. vitoria das democraciasr o restabslec'raehto da pazentre os povoj. Nem poderia«er outra a :>nsiídade doinundo, diant; do sinistro es.petàcülo de sangue © dor quea pruerra oferece.

Viu-se. entretanto, que aRússia, em vez de seguir esser.?m!nhc, dele se desviou, as-sumindo atitudes provocado-ra<; e dando inicio a umeame.-fiadnra política de ex-pansro imoerialista, ante ;•ou2l já estão sucumbindo rsoberania p a liberdade d'x.•-'¦'-. í-f^õe.1..

O cr. Anthony Éden, exj:VP-St.ro do Exterior da GrãBretanha, falando ua Cama-rr. don Comuns, denunciou as

usurpações do poder peloscomunistas com o apoio dosSovlets da Europa Central edeclarou que "existe uma in-quletude sobre qual será opróximo passo: será a Fm-landia, de que já se fala, ouserá na Itália?"

Essa inquietude a que serefere o sr. Éden mortlflca,hoje, ò mundo inteiro. Traln-tio todos os compromissostssumldos, nas conferênciasde que foi parte, ou pessoal-mente ou por delegação, omarechal Stalln. nesta hora.substitui o pintor austríacomie se tornou o ditador doReich. A confiança quc asdem ais Nações Unidas ha-viam depositado na políticarussa se desvaneceu. Estamos-Uante de perspectivas an-Tustiosas. Em vez da paz du-•adoura. a ameaça comunista¦cirando sobre todos os po-•os. Por tudo isso. é necessa-".o que a humanidade reforce<• suas energias para entrei.-ir a investida bolchevlstauo se vai desenvolvendo'entro de um plano traçado.or Moscou, para o domínio

completo da terra i

Espirito deCooperação

A

HOMENAGEM que oSindicato dos Empre-H a d o s do Comercio

prestou, em nome daclasse, eo sr. João Daudtd'01iveira, presidente da Con-federação Nacional do Co-mercio, vale por um grandee admirável exemplo dequanto é útil e proveitoso áordem social o espirito decolaboração entre emprega-dos e empregadores nara asolução dos seus problemas.

A mediação do sr. JoãoDaudt d'Oiiveira na ciuestãodo aumento de salários doscomerclarios foi recebida, comviva simpatia pela laboriosaclasse e teve decisiva infln-enchi no desfecho do caso. Oorador mie falou em nome doSindicato salientou a ?t.itudedo homenageado, pondo cmdestaque as suas qualidadesd*-, homem publico e chapian-do-o de representante "da-ouela estirpe, quase extinta,de aristocrata<• do s.ntimen-to our> encontram no serviçoí'o próximo, á sociedade e áPátria, a melhor das recom-pensas". Ressaltou o oradorque se a,*, classes conservado-ras f?eeru'ssem o exemplo dosr. João Daudt. "culto, amigo,compreensivo, coração abertoás amarguras humanas, vol-tado com simpatia fraternapara os problemas do traba-lhador. seriam outros os ríi-mo- da nossa questão social".

Essa manifestação po pre-sidente da Confederação Na-çipnal do Comercio vem mos-trav r.ue todas ,-js classes uo-dem se entender e resolvercéus casos r. seus d'sadios,desde rue há o espirito decolaboração.

Sempre aTuberculose

(v PROBLEMA dá tuher-

• culose permanece no' grande cartaz dos de-bates. Dele a ninguém é liei-to se desinteressar, isto é,àqueles que têm o dever mo-ral de defender os interessesdo povo, diante da indiferen-ça dos poderes públicos. Nãose faz cabotinismo em tornodesse assunto. As estatísticasoficiais comprovam a gravi-dade da situação. A tuber-culose é a moléstia infecto-contagiosa que maior nume-ro dR vitimas faz cm todo oterritório nacional.

O sr. Francisco Benedetti,tisiologista ilustre e chefe doServiço de Tuberculose doIPASE. falando á imprensa,fixou o problema no5 devidos 'termos, vindo trazer aos cru-üados da campanha contra obacilo de Koch mais um va-lloso testemunho.

Depois de tratar das quall-dades da estreptomicina, osr. Benedetti disse que "cadatuberculoso não isolado é res-ponsavel por cinco futurostuberculosos". E adiantou oilustre médico:"No Distrito Federal exis-tem, conhecidos, cerca dc 50mil, dos quais estão em tra-tamento 25 mil mais ou me-nos. O obituárlo indica quc.

LONDRES, junho.O ano de 1946 foi um ano

de realização para a UniãoSoviética. Mas foi tambémum ano de decepções. Emmarço daquele ano, foi inl-ciada a aplicação do novoPlano Qüinqüenal, no qual seunteclpava que em 1950 aUnião Soviética teria não sóse refeito de suas perdas naguerra, como ainda teria ul-trapassado em muito as pers-pectlvas delineadas no anode 1940. Mas, nos últimosselR meses de 1946. novas an-sledades, internas e externas.voltaram a marcar a atitudedos russos.

O otimismo do inverho de1945-46 e especialmente apromessa de Stalln, em feve-rtlro, de que o racionamentoseria abolido "em futuro pró-xlmo" e de que se dedicariaespecial atenção "á expansãoda produção de artigos dcconsumo e & elevação do pa-drão de vida dos trabalhado-res mediante uma sistemáticaredução dos preços", foramprevistas i*a espectativa deuma bór. colheita.

Infelizmente. esta especta-t.ivr. não se cumpriu. Em prl-meiro lugar, a colheita foiafetpdn pela seca "em váriasreglõe°." Em segundo lugar.e isso é provavelmente o maisImportante, a marcha de re-numeração e da reconstruçãoda Ucrânia foi gravementesubestimada. Esta fértil áreafoi. cm seu conjunto, tragadapela ocupação germânica ei*xuosla a uma ruína siste-matica. Do passivo de deamilhões de civis oue se cal-culn tenha ocasionado aguerra, a maioria dsve tertombado na Ucrânia; e dos25.000.000 que ficaram semteto. uma proporção aindamaior deve ter sido de ucra-planos. A tarefa de reorga-nizar a agricultura nestaÁrea devastada foi rnsls ar-dua e mais difícil do que te-ria parecido nos primeirosdias de entusiasmo Que S(- se-g.*'ram á v'*-oria.

Nas províncias centrais e '

orientais da Rússia Européia,a emergência militar, duran-te quatro anos, dominou tudoo mais; e as medidas deemergência, multas vezes,dispersaram a propriedade cdesagregaram a organizaçãodas granjas coletivas, f) re-torno dos soldados desmobi-Usados deve ter aumentado aconfusão. Estas condições,somadas ao tempo, foramresponsáveis pela fraca co-lhelta.

O sistema soviético não re-conhece acidentes. Onde ascoisas marcharam mal. ouonde as nrevisões otimistasforam frustradas, alguémdeve ser culpado. Há algu-mas indicações positivas di»que um expurgo bastante»«mplo tem estado em cursoentre os responsáveis pelofracasso da manutenção ourestauração da ordem na3granjas coletivas.

O equivalente destas me-didas, no tocante á produção,foi de se apertar ainda maisa cinta do consumidor. Aabolição do racionamento foioficialmente adiada df. 1946para o ano em curso. Entre-mente.1, os preços dos gene-ros í(limeiitlcio,_! racionadosforam aumentados, emboraos operários das categoriasmais inferiores tenham sido«•.nmpensados deste aumento«-om um aumento dos ssla-ries.

» _ *N£o ê esta uma política dc

força: é antes uma políticade ansiedades e anreensOes,que se expressam diplomatl-camente no desejo soviéticode organizar uma ampla zo-na ne segurança (que alguém1á denominou de "um cordon«nnUalre ao avesso"), nasfronteiras de seu território.Nni é tombem uma nolitlc»de isolamento: os esforço»soviéticos peli cooperaçãomundial; 11ns Nações Unidas* {figures, embor'. obscuro»,rSn sinceros; n TJnipo Fovle-tlçrt não é o nnicq nais a ndo-fnr. d-m^ro do m"1s c.ompld-to psnfrlto de sinceridade, if>re?>. d- lnocinçia ofendida

que parecem paradoxais aoutros. Mas é uma políticabaseada na desconfiança eno medo: desconfiança lns-pirada pela convicção pro-fundamente arraigada sobreos desígnios hostis do mun-do capitalista c ansiedadesestimuladas pela dificuldadeda situação alimentar e dureconstrução industrial.

Enquanto isso, o PartidoComunista esforça-se por re-cuperar uma ascendênciaque ela parecia — talvez sotivesse parecido — ter perdi-do para o exercito. Agora,porem, a gloria deste passoupara segundo plano, recolheu-se aos escrinlos da historia.O generalissimo Stalln, queestá mais do oue nunca comsua posição firmada como"nosso grande líder", é agorachamado com mais frequen-cia apenas de "camarada Sta-Un". Os outros generais, emsun maior parte, retiraram-se para. a vida privada, carre_gados de hónrarlns e espadasrecamadas rie brilhantes. Oschefes do Partido — Zhda-nov, Andreev. Malenkov —estão outra vez no primeiroplano.

O mais serio legado daguerra, do ponto de vista doPartido, eo numero elevadis-filmo de seus membros,6.000.000 (três vezes mais doque antes da guerra \ dosqual-, pelo"menos 1/3 foramadmitidos sem consideraçãopara os testes rigorosos usa-dos sobre a capacidade pra-tica e ideológica dos cândida-tos. Não seria de surpreen-der ss, mais cedo ou maistarde, fosse tomada a decisão(e isso não seria a primeiravez na historia do Partido),de expurgá-lo de seus ele-mentos menos satisfatórios.Se o Partido mantiver suas»atunis dimensões, estará ex-posto a perder seu caráterd'stintlvo, embora seu papelnorn'npi. sei*-, conservado esúà-s velhas funções exercidasri", maneira r.i-da vez mais Px-cluslva por um circulo inter-no.

A Opinião dos Nossos LeitoresDOS INATIVOS ViS CAI-

XAS DE PENSÕES

Consigna o sr. A. Mota va-rias injustiças no reajusta-mento dos aposentados dasCaixas de Aposentadoria cPensões, pois em escala de-crescente se atribuíram per-centagens de 40% para osaposentados nté 1941; de 30%para os d« 19Í2; de 20% psraos de 1943 e de 10% para osde 1944 em diante. Quer dl-z.r: dois pno^entrtc-os que ga-hhpssem CrS 800.00 por mêsterso aumentos de Crâ 240,00e de CrS 80,00 desde que sehajam aposentado em 1941eu em 1944. Realmente, é umcritério estranho.

CASSAÇÃO DE MANDATOS"Um Maoui" está muito

impressionado com a cassa-ção dos mandatos dos depu-tido-; do Partido Agrário daBulgária, cuja situação o ve-réador P. c. Brasa terá opor-tunidade rie conhecer breve-mente. Tão impressionadooue pede a reprodução de umtópico há dir-s publicado nes-te .lornal sobre o assunto.Acha oue é uma advertênciaaos udenistfs qi'e defendema conservação do mandatorio.-; nossos comunistas. Lem-brn ps rialivras de Losnwsky,delegado da Terceira Inter-rí*r>'on?l em Montevidéu, em1929. ciüo texto reproduzassim: "Nosso partido poderápttqu'rir mascar., legal paraeleições e ação de massas emgeral. Deverá, porém, anro-veitar-sc dessas possíbilida-

A c«.rr«-spn-i(.pnfl» dlrlt?«rtn"a esta «efáo rata -ufrita n «et"rondctisad» para publicaçãodes legais para abrir caminho

e aparecer publicamente. Do-j vemos encarar » possíbilida-

de de acordo com certas or-ganteações da pequena bur-guesia que possuam ihfluch-cia real entre as classes ope-rárins e Agrícolas. Devemot,aliar-nos ás mesmas tempo-rârlamente e com fins deter-minados; porém nessa acâoparalelamente devemos de-róis desmascarar os nossosaliados momentnnsos e atrairpara nosso lado a-massa queos seguia". g

CRIPTO COMUNISTASPara satisfazer a curiosida-

de do sr, "Octogenário": Náofoi o jornalista J, E. de Ma-

cedo Soares m.em lançou aexpressão "cripto comünis-tm" — foi Mr. Winston Chur-chill. cm um dos seus dis-cursoi deste anós-guerra. Quopareça misteriosa a expies-sf"\ não é nada de admirar.pols cripto quer dizer issomesmo — Pnigma. Cripto co-münistas são" tis que. nãosendo partidários ostensivosrio comunismo, servem aojogo dos comunlstns. Podemfpzê-lo por solércin ou porsimples "inocência útil"."Inocente utll" é expressãomuito do gosto do jornalistaCarlos Lacerda, e quer dizerquase o mesmo que cripto co-mnnistn, E. com isso, vai-seenriquecendo o vocabuláriopolitico.

PROJETOAPRESSADO

Humberto Bastos

3á anda maciamente tia Ca.mera dos Deputados, guiad0 pormãos mais ou menos apressa,das e solicitas, n projeto de de.creto.lei criando o Ministérioaa Economia. Trata.se dc umaoaúmento poiíro o!sro, am,algumas falhas da maior im.portando, e que ndo podempassar despercebidas aos re.presentantes do povo. Primei.ro, o referld0 , documento ndoesclarece dc modo definitivo odestino de repartições como oConselho Federal do ComercioExterior, Comissão Central dePreços, Conselho Técnico úcEconomia e Finanças c intime,ros outros órgãos qua andampor tii esparsos, cada um tra.

.íanr/o isoladamente do estudoe ilas soluções dos problemaseconômicos. A vailos dessesorgàcis não se poda negar v.a_*.- niflea eficiência, conto è o casodo Cor-sulho. FeHeral do Comer,cio Exterior, muito embora naose possa dizer o mesmo dc ou.trc3 quc mo absolutamentetnn,:uos e confusos nos seus ver.daáelroa objetivos. Basta sa.bcr.se quc cxiw'-em azrca dtcento c dez orgaos para tra.tar desses problemas ç anidando £¦! coma ootn wrt, levanta,mento completo do capital cf.trangeiro investido vo Brasil.Vor ei se podc deduzir muitobem do academicismo que osorienta. O projeto a que <--".aimçj — áizein que úa autoriado sr. Israel Souto, candidatoao ministério — não trata aureestruturação desses deporta.vieulo.i. dizendo apenas, nuvilacônico artigo, quc ficam su.borilinados á Vasta. Não é oxuficienle. uma vez que o de.sejado <* que os departamentosdc estudos econômicos, espa.lhados pelos vários ministérios,seiam centralizados, aglutina,dos, num só órgão, com umadiretriz nacional, para terem,uma função ampla dc pesquisae estudo, colaborando com o_-

poderes legislativo e executivona solução dos altos problemasbrasileiros..4 segunda falha d0 projeto' que prevê a abertura de umcredito para o nov0 ministério.Defendemos já nesta coluna anecessidade de evitar.se aumen.to dc despesa para a atualaamtnistraçdo, tão sobrecarrr.

Cada com uma herança de "de.Jicils'i lamentáveis. A nossasugeslão c de quc ss fizesseum levantamento das verbasdestinadas á manutenção da.queles cento e tantos nrgâosinclusive de parte d0 Mimste.rjo da Fazenda, para que, com«.5-e dinheiro, em grande partedesperdiçado, o governo le-ussea efeito o financiamento dc minlsterio ou do Conselho Naciu.nal de Economia, já previsto riaConstituição.

Outra falha ainda do projetoe que na0 trata (nem sequerfaz referenda) ao Conselhofucwnal de Economia, lambemem estudo De certo modc atdeta do Conselho, vinda dasclasses produtoras, constituiria•Jitna etapa de transição patao ministério, uma eipecie nnpreparação geial e ae mènráii:aade para todas as classes com.prenderem as finalidades donovo órgão. Não fazendo rcffiercta ao Conselho, o projetocaaaQ criará uma divergmciumuit0 seria e estabelece umacotjriMo que pode prejudi-armuito o andamento dos estudospara criação do Conselho Doresto o mm:sterio & necessárioXnd.npensvr.oei mesmo. Falta'saber, porem, . se encamparáo Conselho ou S3 o Conselhovai 1'unciona,- independente.(Conclui n_ 8« p.ginnj

na nossa capital, morrem 20pessoas por dia de tuberculo-se pulmonar, e em todo oBrasil cerca de 100 mil porano."

Um dos pontos fixados pelosr. Benedetti, como fatorprimordial da verdadeira cpl-demia de tuberculose eranosso pais, è justamente o damiséria c da sub-nutriçào.Salientou que nos setoresonde o salário é maior me-nor é o numero de doentes.E' necessário, pois, antes detudo. melhorar as condiçõesde vida do nosso povo. A fo-me e a pobreza campeiampor ai abrindo as portas decentenas de lares á macabraceifadora de vidas. O povonuer teto, o povo quer comi-da. E' para isso que o Go-verno deve olhar, acima detudo

PÉ DE COLUNA ,

O PROBLEMA E íA SOLUÇÃO DO WS. FRANCISCO

POMPEU DE SOUSAEntre a largada, a perdida Barreiras no noroesto'

quase extremo da Baía, quase em Goiaz j* e Paulo Afon-so, o alumbramento de Paulo Afonso, ei cm baixo*'* nasAlagoas, na valha cidadmha de Pedras, convertida em Del-miro, por obra do Conselho de Geografia — a geografia dovale do S. Francisco se ertonde diante da comitiva por arpor água, por terra. E as vistas se grudam aos olhos alembrança. Voltam eoltas, agora, um tanto sem pé nemcabeça. Nâo íaz mal. Com pé com cabeça, arrumadissi-mas ai estáo as reportagens enchendo caudálosas colunasdc jornal. Boas, excelentes reportagens, — algumas quasetratados, enciclopédias sâo-franciscanas '—

que a todos re.comendo, pela necessidade, ã urgência de compreenderemtodos o problema do rio -magnífico. A mim porem só res-tam as notas sóltns, a margem. Que ai vim, que aí vão.

* * *-3 O,.P*'0blenla do rio. Ou os problemas So rio" Muitos

* r,PSC °, 5Í.0 Fra--düc0 fl "a «Tiarclia nus vai um rio'» caminho do desaparecimento, ao menos de sc tornar íimrio periódico como os demais do nordeste "

correndo _chendo Inundando no tempo das chuvar. seca, d" .nvu'-Bando- dando passagem a pé. no resto do timpo. a' ausenífeüS? í1118 bacia. co»s---«-avcl de afluentes de -nluo e continuidade, o rápido escoamento de suas águas devido aôdeclive acentuado de seu leito, â devastação das matasmarginais, níluindo no regime das chuvas e na r_n?d«!e.TKde.Ícld_,rl° abaixo- ~ toda «*•» constelação «te cau&._£¦&&? d'f a dÍa na,obra de secar ° ri0 d0r«í ver!mínoí. P ' CUj0 VOlume da8ua é de rest0 "-ada vez

--,£r0fblema aiil,da de servil* economicamente á região noisvolta Áo .riH».116 t0 ^l02 as aguas " esc°am- as ter?às em'™'„,- S e torrldas co---o as do nordeste seco fora doEI.7.2 S dlUv,s' e ° sinal dc Slla -tentifiwg&o está n°caatinga que as circunda. Problema de transporte que cadavez a navegação se torna mais difícil no leito cada dia mala

escasso e irregular'. Problema?c servir á criação de uma er»industrial no nordeste atravej,do aproveitamento do potencialnidro-eletrlco da cachoeira dascachoeiras ttalvcz,

Tantos problemas tantas soluçôés Raflorestamento da8«.•abeceiras e margens barr«-gens irrigação, revisão do lei-to turbinas, usinas etc. etcPara o homem de cada regia.icada um dos problemas é aProblema, cada solução é aSolução. Para o de Minas *solução é a barragem de Fichodo Funil; para o baiano j«om?dio S. Francisco são as barragens intermediárias ou a rrigação ou a revisão' do leltüou o reílorcstamento; para obaiano do baixo S. Francuc*.c mais o alagoano, sergipan.,pernmabucano e ate paraiba*-— o problema é o hidro-elctri-co e Paulo Afonso é a SòluÇão, a Chave.

Acontece, porém", qus queirc. tft do lado de ióra e ve a.*coisas de corpo inteiro vt-rifiésnue nenhum delis é o proble-HTa. nenhuma delas a soluçãoQuo todos juntos formam cpioblema do S. Francisco cuj;isolução está na junção eis to-«Ias as sol.u.õ.s". Q.;e em junta,los entre si — problemas e so-Juçôes num problema úniconunvt única solução — está aúnica maneira de encará-los edar-lhes sentido. Ha. pois qu.descontentar um pouco cadaum dos intrressàtios — minei-ros. baianos do- alto, baianosdo baixo, p-rnambucanos alaKoanos, p?--aibanos e .s*r£rl**i;uos — par..*contentar o Brasil

O que. dito assim, tem uirjeito de pàtriotádt. r',- o iBOglca. Mas culpa não cabecoisas certas d(. se pareçacom as (lemagcg'c.i~ n',.*e p ¦racterlstlca destas é imitareme confundir.se com aquelas.

;.,.,_ U.

Page 5: QUER VESSADORES S Diário Carioca Rsmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1947_05822.pdf · a rÜssia nÂo quer policia pagina 5 a cr.ise de casas e os a tra vessadores pagina lüi tratamento

D1ARÍ0 CARIOCA Rio de Janeiro, Sábado, 21 de Junho de 194 5

A RÚSSIA CONTRA A POLÍCIA INTERNACIONALRESUMO TEI.ECRAF1CO INTERNACIONAL (U P)

SFORZA DECLARA QUE A ITÁLIAPARTICIPARÁ DO PLANO MARSHALLPiano dc Uniformização dos Armamentos — -Rompeu Cem o Novo Governo — Derrotada aTentativa des Russos — Começaram a Movi-mentí/j-se 03 Navios — Vetado o Projeto Taft-Hartíey — Finda a Inspeção feri Iugoslávia

A Delegação Soviética Retira- ü Reabilitação da Europase do Comitê Militar da ONU

O c:ir,i; Cario Sroria. inl.*r.^tro do Exítrlur ca Itália,t!;c:arcu 0"t:r.i çjuc o plsr.o íMaivCia.l erçí ire prado «in !"ce:.it.'mentc3 anti .'gúerrairòi.'' jo comprcniítcu.ss p::a parti.cipaçâd na Ita'.i_ no mesmo ;'•numa base de abcçlata 1311a!. jc':*.dc". jPLANO DB UNIFORMIZA.(.'AO DOS ARMAMENTOS

Segundo um despacho da ca. jpitai ncr.rj.Dnuricana. 05 por.ta. yoces do governo no Sena*.")*,pafisem ter po--t0 á margem opiano ds uhlforhilBáçâo dos a:.maüíenlos no- HsmlEfírlò ücí-dental e o projeto.de.'eJ que¦permitiria' a0 presidenta enviarnrijías ás nações amistosas er.iniialquer parteVdó müiido •»! reeusa.làs a possiveis inimigos.

iiÜMPEÜ COM O NOVOGOVFRNO

O, Secretario do partido rrin''.Caro dos Pequenos Propué*». Ir aí. general. Ladislas Jejkeiy, Jr;ua r:oçú temente foi noineáac 1para ° posto de ministro na 'XMlgW-s. e Holanda, deCarou oi<.tem que havia cortat/o re^r.õtF |cein o governo d^ Buoaptàt, de 1•« eiido embarcar noje para cs jii^tada-, Unidos.DSr.ROTADA A TENTAM IV.> ,

DOS RUSSOS ¦ 1Cntem-, em Like Su,ce«£s, o '

CÓiiüt-irio eis Segurança cierry.uu a tentativa soviética de jbarrar o deoale sobie a sele. :cao do governador para Tiles. ite, n que 'o* interyietado co'. jrru, uma manobra russa nó I«üittídb Je evitar a çciit.Hièroç-So

'

co caso húngaro pelas NacoesLíricas; mediante a criação deum precedente.CPiEBGARÀM A .7. IO VI MEN-¦TAHSE OS NAVIOS •

Noticias de São Francisco c*o.municaiii que cs duzentos na-vlos imo'0'lisados na costa oci-dental, há quatro dia?, começa,rerri a movimentar.se ontem,(...• 1 parte cio acordo de "fé-r;ua". enquanto prosseguem asnegociações para o novo contra-

/'F-SSI _HB8_l_b>,,

^1 _F

i:.'DA A INSPEÇÃO NA IU-• GOSLAVlASoúbé.se por ürri telegrama de

Belgrado" que a missão militarbúlgara terminou a inspeção djdua*s semanas que realizava n.iIugoslávia; teiido seu cheio, pa-neral .pêrdiiiáiid Koasòvstelj ás-clart.dó ao povo iugoslavo: "Ocaminha gue nessos povos rs:o-llicram, é o caminho acerte.dul,..ra a felicidade ilj a nbos."

RETIHADA COS NACIU.NA-.LISTAS NA MANDCHÜRIAIiiiíorma. um despacho do Pei-

ping que unia grande força nu.cJonal.i-ta, .composta . de e-e.mento** tío novo Primeiro Lixei*.

! cito, está librludo caminho parao sul, e.n Bua retirada deC h a n B-Chung. capital oai\tãndchüriiú isolada' pt*Ls tor.çaj comunistas.

NOVO ÈMIÍAISÁDOR EMKL CALVADOR

neve!., um telegrama devT/áólJihJítôri ter o sr. Albert l'ilíüfér declarado oue espiráu;i::ar Havana, no dia 'trinta."• um de julho, com üectinó íí

LAivE SüCCJ-tíS. 2Ü (U. l>..*I — A tluieguyãu russa abundoiioi;I a sessão do Comitê .Uií.tur tias! NáyOes Unidas au uue pai*.'.

ce temporariamente, protestan oj contra o t_to dc iiue, na ae.saa.'-.

secreta do Comitfi, eJi* obedece.ria a cm processo lrregu ur n*i"clolibera'a38s, relaüvãmente & Cd).,üa policial internacional.

Oa .soviéticos ietii*aram-£a depois C-j. dldcuasão de Um bOiilb,em que os Estados UnidoB, a Çirti*Bretunha a Granou e u Chinanão se nianilestaraiii da acjidu¦jom a opinião vuvea. ;

MÜitó embora aa outras dele.sayõCs Hão dfim Importância aretirada da deie^agão soviéticaí.iliuiteui iius existe oonfuEko enue nâo »e deve Interpretar Co.tilc. uirii» essu determinarão, |1KScomo unia luriua uoví8IUJh "-prutcístar contra o* processos est^íuido-s. Ü viji.ulmirantt; ru;-•to V. I.. üogdenko de-claroj queòa resulainentuu proíbem oipli'.car qualiiuer deierni!nai;£io enicpssão secreita. Groiilyko, nia'fivarde. qualificou o caso dc "in..•U.VUU*".

A retirada dos ruatoa produõiii.se guando o CoRlIts come.i;ou a Mtudar.,.'o ceJiilo do Con.títJlio de Segurunya de tnelareci.mento «obre as e^tipuiagúeü. qu<-

1 líuisiá e outraa ii:i*;6es peciae.

1 posto eij americano

cmbai:;adür norte-Coude Oarlo Bforza

| Jeto de l:i cie controle da>- sti.I vidades sindicais, o presidente ] Atualmente n ar. ríuicr bi-

Truman considerou o conifarlo . er.contra nesla capital, cm con-•ultBs cjni o Departamento deEs'.ado.

,,. _ ,,,„,. I nas consideram que limitam ,r.sU Salvador, onde assumira o ! ,fetivos lIa forga policial. , u da-'.e-iaclo norte-àiiiericano; general

u ijoinivú lilUitar repeliu o uro.cívito sovictieo, alegando yUe upedlflo do conselho de Scsurangunão constituiu decisão conjuntado mesmo e que, portanto, nãounha quo her discutido. O as.rtiinto i'ol devulvldo ao Conselho,onde Qrbmyko protestou disSnd*.que o assunto remetido- para oConselho Militar representava »opinião dc um delegado uilatra-Jiunu e não do Conselho. Ant.adu que este tivesse cunheclnien.to das dl£içuldude3. o Comlt*4 l'e.•wlyéü, por unanimidade àihpartü*11 CohvSlllO de Cinco Potências,o>. que nenhema nayão aunictuu.ri. seus efetivos militares, lioiiiu pretexto de facilitar sua Con.triüuiijão para a forcu d»B' Ma-*;0(.*s Unidas, e fiisòlVSu, também,nue. alpuna Duiacõ puderão con;ri.bulr com outros recursos alemrie homens, e que o Conselho utísoverilus. separadamente, põseáii.©ugerir mudangaa na amplitudeb cotnposlgão doa contingeutencom oue contribuam Dar» aque.Ia forca das Naijúea Unida-..

üa acordo» teitoi são os sC.sulntes-,

1." — u Conselho de Scsu.rança c. s,* nações determlharãia dlspouibilidadp dc tuas t'orgn.0,quando negocichi os convêniosindividuais de eoliOürugão isforcas das Nagoes Unidas."•• — As foi gás serã,. manU-daa cm estado de "prontas paraentrar em combate", ou, ao me.

e a Resposta da RússiaOs Comentários do Emissário de Moscou

LONDRES. 20 (U. p.) — A(liã-1'.rctanha e a Kraliga aguar-da.111 noje a respo.Uíi do ministrodas rç'a(;ôe;H e>:l*rlorea du tjuiãuSoviétlfa. «r, Viacheslav iluio.tov. uceltahdp ou recu^anuo oconvite i;ar.i t< Ciinfereniiia daJ

Três fc>utenc*as. na prosirna '-<¦•mana., sobre a reabilitação d»Kuroba, com o auxilio norte.um'-'-íicaiio.

A èriilsscítt de. .í.Luscou Irra.diou sem comentários o cíuiuni.caio do «\ _rueit Bivín e Josr. Bldault, de q uarl.i. leiva,aíiunciandb ssu ursenie òonviteenderegado ao secretmjo d*> e^te-rior da União Soylítlca.

A propósito o ar. fcseyjti fezontem na CAniara doa Comunsuma vigorowa fleclaragão sUstèllitando a iiíceoHidad» *ie trn rapi-do procedimento ho remido d«levar 4. oxocução a prtspbstri dosecretario .Marshall parh uma rc.constiTigão uniiicr.da ua _uroi»*í.A esse respeito, o ei', -sviii dis.

e textualmente.* o principio

Jo.Tcph McNarnej* qup p'reiiuU nos com ta! preparação c,ue os.

tejurn cm condigaei, cie ebmegajas operações belicao, dentro dPum limite de tempo, que seja de-terminado Cm cada pacto ludivi,dual.

ü." — As uagOcs promoverãoto;las n& substituiqSeá no pesaoale cqulpaiiicnto. f.irncciiilentos <3transporte para as l'órga.<* iiut sc*.j.un niaiitiJas á disposígao d.nNagúes Unida?.

4.° — lotli. nagflo -.-.vAúo deve. , ..,_<. -apropriado, para essas substl- "f

\nfe qi-,e udo>rei e.'" ^uu.1"! . . . ciuer discusfao será o à-i ra*ra^-oprlnou. para ..*-» sub.u.

, ^ ^ j^^tamos BeW: sem*.i*y - As fotgas serão-lesu. ! ™? .fil1 "?Koa «m.-tontaüvai-d*!

cadas cm lUgares:.d«sigi±iidos¦•..óB.il esla*>eleÇer »m enieiidünento.Io C'i'Selho de Seguranga, ntian-(-'0 forem cháliiadàs para o -ser.\ loo ativo,

1)." — As folgas esuráo sob oconiandu excIu5lvoí.dàrt Xagõeu aouo psrteiiçátii quando ^ejampostas em ulividade pe'.o Conse.lho. F. finalmente.

1.' — O Conseihó do Seg.itanga aa terá cob sua jurjsrU.gâc, f)Uaiid,j nua di^c.u, para isuiti.prlr a pa?. esteja em r.ir :^t.so.

Por outro lado, não contribuireipára suster a reconstrugãb cia Eu.ropa, por questões de deiicader.a,procfsso ou 0utro qualquer mr.tivo burocrático pois multa coi-sa esta envolvida nisto tudo",

Tenorio CavalcantiADVOGADO

Estado rio Rio — Tel P.*? JEst. Rio Petropolls n.u S.OOa

"a direção básica da nossa po-Ktica trabtilhislã nacional".

PERDURA A CRISE NOGOVERNO DA HUNGRIAROMPE COM BUDAPESTE O MINISTRO NA

BÉLGICA E NA HOLANDADErt.VA 20 (U. P.) —¦ O pe- | ladtípende-arn, devido áj mano.

n.srãi Ludlsláv li. Jfktlyi, e;,-; ui-íu> çpmunistas".chefe do governo húngaro, há j Jche:;,'l foi chéie c<s gaüilléte,poucr. ní-meudo inini^tro na B.il. j ineiiibru da ala es iuc.uj |io Pa:,gica e Holanda, anunciou liavSr I tido dos pequenos Proprietáriosroto' suas lisàçòeí cem o atual | e ora tido por uiuá'das mais des-

BANCO MOREIRA SALLES S. A.Sede: POÇOS DE CALDA

sucursal :;o nro r>E janeiro:RUA DA ALFÂNDEGA lfl

SUCURSAL EM SAO PAULO:RUA 15 DE NOVEMBRO. 212

DEPARTAMENTOS:

SUCURSAL EM SANTOS;RUA DO COMÉRCIO 93

nuenas Anaradas Araraquara, Araras, Botelhos, Bra çança Paulista, Cabo Verde, Caconde, Cambui Campestre, Campinas, Casa Branca, Cássia, Franca, Gimi rim, Itapira, Itatiba, Jundíaí, Machado Mocôcà MoaiMmm Monte.Síão, Ouro Fino, Paraguaçú, Paraisópolis, Parreiras, Piracicaba, Ribeirão Piólo, Santu Crus cers Palmeiras, Santa Rita de Caldas, São José do Rio Pardo, Socorro Tambaú Tietê

it..**-se.u, pais. S-» •=?.

iiú i.:iis .lOKolyi <sii i—governocrctaiinri provavchusiue. para r>s LEta.dos Cnldos. a i'm dn reunlr.se.10 ex.primbirc; ministro FèreiínNagy.

Jekelyi ha\ia sido nomeado eestava em caminho para assumir

to enire o& marilímcs c armado- \ esu novo cargo, quando Najn"renunciou. É afirmou: '•.VpUjuntar.nie com Nagy. para lutar»pr nrha Hungria. Ivre". iliniraruiòa. «pôs qae ontem,, 'r.avlanotificado Tildy que nâo 'çonti

res,VETADO O FROJF.TO TAPT.

HARTLEYPoi vetado pelo presidente

Trui.ian n projeto de lei-Taft-,lTfxi*Uey Eòbre o controle dos sin.rileatos. Ao vetar o referido pro-

nuarm servindo ao novo governo,'•porque: este havia perdido sua

A Ruidosa Falência do BancoCenlral do Comércio, S/A

Desviados Onze Milhões de Cruzeiros !Tão grande foi a repercussão , Soares, riue logo após solicitar

•r".a entrevista que nos foi conce- 1 a intervenção da' Carleira daciida pcl03 srs. Milton Ame rim Superintendência. da Moeda e

tío Crédito, seguiu para BeloK>rir.rnte a fim d» £e cândida-tar a deputado pelo Estado üeMinas Gerala, certo de que oseu prestigio üe arqui-míllonarionao seria abalado pela lamen-

n Antônio Amorirn. a propósiton.a ruidosa falência do BancoCentral do Comércio S/A, quevoltamos á sua presença a fimcie obter -novos c curiosos infor.mes sôbr? o momentoso caso:

E' bem compreensível a,'uetificavel a curiosidade publi-ca cm torno da quebra crimi-nesa do Banco Central do Co.rr.ércio S A, uma vez que seusresponsáveis não mais podemmanter cm segredo certos deta-lhes que precederam á falênciacies:e estabelecimento; detalhesque de certo modo explicam co-rrio dccapareceràni misteriosa.mt*nte CrS 11.000.000,00 (onzemilhões de cruzelres), perteh-centos a 950 depositaníes diver-Kjn. dentre os quais se enec-n.iram viuvas, menores, proleta-ric-s e pessoas que, como nósspós uma éxlsiência de lutas e•jacrificios viram suas e c o-nomÍE3 desbaratadas por umgrupo de aventurelrcs sem cs.cçupClos.

Conforme balancete firma-do pela Diretoria e ConselhoP.scai, a ultima distribuição dedividendos do Banco Central doComércio S.A. foi de 0% (I).rendo beneficiários cs próprios(" -etore^ do Banco, que eramprecisamente seus maiores acio-nistas. Por que então cs£C3 ca.valheiros não devolvem a im-portancla desses dividendes. jique poucos meses após essa lu-crivei distribuição o Banco con.lassava um passivo do Cr$ ....M.500.000.CO 'onde milhões equinhentos mil cruzeiros), som-iessa representada na Caixa porli.ras assinadas pelo^ diretoresdo Banco c por cheques cemfundos?

Prosseguiu do. acrescentaram !russo*-, Informr-ntPs: j

Q;iando fizemos nossos Ul- |

tavel situação em que se encon-irava o Banco por èle dirigido.Ê.:se dr. V/ood Sopres. cr.ja fer-tuna particular os srs. SilvioL'sboa, cx-Erereiile do Banco, eJosé Gonçalves Duarte, ex.dire-tor do-ditt?.estabelecimento cal-culam em mais de vinte milhõesde cruzeiros, continua até o pre-sente memento, o que é bem ca.tranhavel aliás, á frente de oiiocompanhias, das quais faz partedas respectivas diretorias: CaNacional de Ferro, Cin. de Me-

TamentOs Fcírovlarloi. Cia.de Niquel Tocantins. Cia. deAços Espaciais de Itabira, Cia.de Materiais" de Engenharia.Cia. de Construções Gerai eCia. Aços Vljg.

Um nutro diretor do Ean-• *, cr. Alberto Pereira Lucena.possui varlps apartamentos deluxo, aufere grande renda comoproprietário de inúmeros anda.re3 de edifícios comerciais, san-do aind-, ,o próspero dono da" ..voresa Agro-Avicola NazàfetliLtda..

Pcderiamo.-: rl'ar aindamuitos cutros episódios que pos.sivelmenta- trariam um poucomala de luz Eo obscuro desviodo dinheiro dos depcsitantes doBanco Central do-Comércio S.A.Nesta' altura, não podemoifugir á unia outra pergunta:Estará a Carteira da Supe-in-tendência da Mqeda a do Ce-dito tomando pròvidêr.cics acau.leladqrí.s para evitar o desviodos bcr.3 dos responsáveis, in-clusive as ações ao portador queos meanog possuem?

Proferimos -não pro:urartimcs"depósito*s. em 6 ds junho I qualquer .resposta- no momento,ne 1046 já o Banco se encon* i a.iessr dc* sabermos que variestrave, praticamente falido, o que devedores do Banco, q_e se en-só viemos a saber muito depois, contram cm 5ltuação de podernor intermédio do gerente, sr. liquidar seus débitos ainda nâoalivio Lisboa, ficando assim pa. j o fizeram devido á excessivatenteada a má fé daqueles que i-raores^dade uu b.snevolêncla deesDèraváni tão só mais dinheiro 1 S3us liquidantes.de terceiros para o desenvolvi- E fiualkando:rríento di suas empresas parti- — Enquarto isso a-úardamos

rrjulUáo dessa (rarAa arti.: 1 ares.— Un:

•v fiii-s m =r.utro tíe alhe curioso j cul:.Í2 "•:;¦! plena cap-ul do pa'.s•>?ce cçmer.lsrlcs. é o ' c-.'.'..~ z ecoricrrtia &. úm grüpó

tasaçiaâ ífeüra» do novo rèiíime.(Jrlginaliiifiiie. marcou au'a sal.ua riadu; pàrá or.tem á noite, cmavião da T\VA, que suspendeu»;j vOo até amanhã.

oa escritórios dci.ta. Cónipar.hlaeni ueii«brá dtclaraiain yue Je.Ktílyi tihhu pàssageiu para Siià-,tíon « Mova Yoru, no avião o.ucsai ri amanhã.

_ih aeclitraçbèa eicrltus paraa *'i;nited Pretis". deciarou iiut,

j "a,* aJusaçOcs ^e conspiragão| contra r-.'a*?y são ridiculas e nào| «üo levauao a serio por riüiihum1 titor do povo húngaro". "To.I nho a intenção —' diese —- de

reuhir-mè com 03 amigos politi.I cos e .mi'0'.'niai'.ihea ;u'oro üa 1110.

ü|£lòài;üés ccorrUlas uitimauiòiitcI na situação politi» húngara;; também me agradara titudar, uo! -eu oroprio centro, um sistema1 di; liberdade e d^nic-crac-ia; luta.! r:i ativamente, na política, pe aI \L-raadc:ra màspíndeacta de ml.I nha uatria".

!.J:'L)c•=esu'r.d».•, jeliV.yi allrmo-:"o crõ'vBi'líò £tuci não conta cema, òórillailça -l_ maioria tum as-lá conbtituiüo ds coiitormida.décom oa despjoj do povo húngaro;não d^vo «cr considerado u;n di*.•sldente, ma-i uni modesto cola.boradoi* na luta peia liberdade JaJ-runeria".

Enquanto iisu. recebia.sc ho.ticias de lipndre-i de que fiirúiúide Itosto. L''orsas, ministro hunça-ro eiti fra&a e síu jtv.:etario lü,mer dc C^apKa:*, ;jUo lambem émembro da embaixada provisóriaem pr&sá, também renunciaramaoa seus p*ütos afirmando *-'ucsomente desejam servir a um rt.gimi "1'vre de terrorismo, quegaranta a vida de todo o cidadüo'hungarr. sem a continua ameaçade cfepprtttíab ou prisão politi-ca".

Xtosty Fergaa acreicentou qr.c6 ç:e o tc-timo diplomata liun^-i.ro qus se nega a servir o novoresrime hungaio.

Desconhece.ae o atual paradei-ro de ÍTérgas e de seu si-crétàriq,mas sabe se que os mesmos scdirigem pau c ocu.

"¦— «- »"¦¦¦¦¦¦'--¦¦¦¦—»

Iludem o Publico,Apresentando-se Como

Integrantes da FEBCon-iUnicam-no3 da Seção Es-

peelel da Feb: "Sob o titulo"Preso um ano na Argentinaí um pracinha** brasileiro" c .u

sub-tüulo "A odisséia de unibravo da FEB que desrja juntar.se á família", um jornal'destacapital deu uma nota reíereiv.eao pseudo "Pracinha" JaimeMartins Josares. A Seção Espft-ciai da FEB. por intermédio tíaSecretaria Geral do Ministérioda Guerra, declara que o aludi-do senhor não pertenceu és nos.sas forças expedicionárias'[

Faz-se esta declaração em vis-ta tíe ser freqüente b apareci-mento tíe indivíduos que, comono caco, procuram iludir a boafa publica. apre:entándo.se co-mo íiitègranics da FEB.

A Seção Especial cia FEBI rir.lada rc'n sr,l ministro da| Guerra e com atribuições defl-! riidág pelos avisos ns. 3.142. de| 18.XII.1S45 e 1.207, de 25.12.| 1S45. atende a todas 23 pre:en.I ções ligais dos que prestjyam! serviço/, r.o ta^trò ce cperjçoes

ià Itália, ízzsnáo párts dss

BALANCETE ENCERRADO EM 31 DE MAIO DE 1947_____ 'COMPREENDENDO MATRIZ F AGENCIAS)

A TIVO

A - DISPONÍVELCAIXAEm moeda cor-

rente Em depósito no

Bco. do BraJiiEm depósito á

ordem da Sup.da Moeda e doCrédito

Em outras espj-cies .. —. .'.*. "*'

B — RliALIZAVEiLetra-* do Tesou.

ro Nacional ¦¦Empréstimos cm

C. Corrente •.. 152Empréstimos Hi-

potecàrfos ....Titules Detcon -

tados '..Letras a receber

de C/PrópriaAeênelas no Pais

Correspondentesno País .....

Agências no Ex-terior ...'..,•.,

Correspondentesno Exterior ..

Outros valo-res em moedaestrangeira . -.-.

Capita) a rcali .zar ..•..':..;.

Outrcs créditos

PASSIVO

õs.oOü.soe.SD

íô.456.933,60

" 10.0*10.598,10

103.133 20 121.513.971 10

1C2.422.3ÕS,€0

332.362,20

SC3.103.137,90

400.0O2.51S.1O

5.93S.-108,60

2.E32.S71.10

3i.110.S0

14.959.700 00

ImóveisTítulos e valeria

mobiliários: Ir-Apólices cObrigações Fe-úcrais em dc.pósito á ordemda Sup. daMoeda c ÜoCrédito .......A p ó 1 i e, e s. eObrigações Fe.derais I.Apólices Está.áuaisApólices Muni.cipais i • •Açõrs e D:*.béntures ...':.

Out:-C3 valores

C — IMOBILIZADOEdifícios ce ueo

dó Banco ....Móveis c ütciiri.

lios ,.Material de.expe.cilc.*ti

InEtalações „.../.

910.995.510,30

107.134 20

5.SOI.400 CO

l.CQÍ.337.50

0.803.357 5051.065 10

F - NAO EXIGIVELCapital GO.000.000 COAumento de c;:-

pitai Fundo de reser.

va legal Fundo de prevl-

£ão Outras reiervas

G — EXIGIVEL

DEPÓSITOSá vista e a curto prazo:

dc Pcdercs Pú-blicos 2.237.144 20

de Autarquias .. 1.417.382 50Em C/C Sem

Limite em C/C Limita-

das ,em C. C Pcpula-

res em C/C Sem

Juros em C/C de Avl.so

Outros depósitos

60.000.00-3,00

2.430.000,00

4.200.000 006S.S30.00C! 00

137.743.934,90

4*1.016.719,40

152.533.858,10

15.379.073,50.

29.447.772 704.149.844'l0 336.9S0.729 40

a prar.o: —de Poderes Pú-

blicos *de Autarquias .de diversos: —

a prazo fixode aviso prévio-

Outros depósl.tosLetras a Prêmio

181.143.793 203.934.809*30

,.8*3.078.603.50

573.009.337.9O

91R.017.057 01

12.O:õ.0S2,O0

3,425.031,40

2.Õ03.S39.CO1.472.006 4O

OUTRAS RESPONSABILIDADES

Títulos redes -contados ...»

Obrigações di _versas

Lertas a PagarLetras Hipoteca.rias n

Agências no Pais 299.140.503 60Correspondentes

no Pais { 4.672.673.10Agências no

Exterior Correspondentes

no Exterior ...* 3.643.565,50Ordens de paga-

mento e ou.tros créditos . 3.308.533,90

Dividendos a pa-sar ,. „ ?15.765.231.10 357.771.019 00

ir RESULTADOS PENDENTES

D — RESULTADOS PENDENTESJL:rc3 e déscon-

tos 8.622.802 70

in.511.9S3.S0j Contas dcsaltado

Tn-.postC3Dorpcsas Gerais

370.637 608.2S0.232C0 1V.2V3.G72 30

:i.012.050 30

CONTAS DE COMrENSACAO

E — CONTAS BE COMPENSAÇÃOValores em gu- ,:.

ràntiri .•......;.¥(;j Vaíorcs vfii eu:- **fe ;',í.

tóáía1 Titulo3 a vecr_

ber de ContaAlrr-ia

Oütr.:J cor.tas ..

007.431.201 ô:

ÍÍ0.5Í3.-474.CÒ

94.133.313 80U.670.6i2'õ0

Deposltaiifês íevalores emgar. e lin eus.tódia

Dsposit. de li -tulos êiiv co.branca: ——~do Pais do Exterior ..

£3.877.849 435 305.':4 40

523.533.632 10 ; Cutr.-.s snlas

412.02?; 675.80

94.183.313,80

11.670.672 50 523.833.692 10

Cr? 1.603.230.361 40 Çr$ 1.603.230.361,411

)'">AU MORhLHA SALLSS — Presidente; HÜUÂti UU üA &\LVA\ RAMOS — Vica.Presidente; WALl tiiMOREIRA SALLES — DireiotiSuptrlntshdsp.ts; PEDRO Dl PERNA — Dirstor da Agências; L\ÜRO SALAZ^F

FAGUEIRA — Diretor; JÚLIO DE,SOUZA ÀVÈLLAR — Diretor; JOSÉ MARTINS SOBfL""-T0 - Cortador -Re? n° 30.91?'.

*m > >.** m *•

Page 6: QUER VESSADORES S Diário Carioca Rsmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1947_05822.pdf · a rÜssia nÂo quer policia pagina 5 a cr.ise de casas e os a tra vessadores pagina lüi tratamento

6'"L *"'•' *"'•"' ii iiii Rio de Janeiro, Sábado, 21 de Junho de 1947

i A S A R TE S

NOTÍCIAS DIVERSAS.Aguarda ò nbçfo publico, c.oiu* anriédàde o novo recital do

fünilílrini*SS8la' iU",llcill,,0 Para llu-ie. às IÓ horas, no Teatro;.4lJl DL 11 „ | *

í.'u ijiiogniifta, entre oulros nunmoa o "Carnaval ônus 0"rV;Mi,'lJim-T ir 1° '-fU° a Planlsta Pâtl"!cIa é uma da? mais auto-"6, Juaugui-td.i pelo èárclesl d. JainÜ de ÍBaíros Camara•'ciia.tx' ;;be,.ta Ho•Miiilitcrlo dc lüdUcação e Saúde unia exuo-Mi.a.o cie pjn.tu.ra do proí:ssoi* Antônio Maria Nardl dc Bolonhaiiuadro a óleop .esboços para ;alrescos e vitrale. A Exposição esltura, alerta ai6 o dia 5 dc julho próximo, diariamente das 10 ar.íj iioi'a.-i, |

O hsio ano a temporada lírica tem despertado maior inte-ceese por p:ut.- do íio-so publico cícvidü aos graiides noihes uu-n ••oociedads Artística Brasileira" soube incorporai* no ceu car-lar. para a Temporada, Oficial da Prefeitura. Ontem demos oelenco ile li.nores c boje clanvòa u de sopranos (por ordem alia-uutiçaj: -— Elisabettã Barbà.lo, â grande revelação do Carro dejespls para o Rio... Pedora Bárbieíi a maior "Oiumem" da es-UÇuO (ío uolon, tpsunüò a critica uj Buenos Aires; Violeta Coe.l..u Neto, que asum mie termine a nossa es'tàcíiõ embarcara parao:, listados Unidos, .onde so acha contratada; Nilza OrunimoniJMaria Ilenritiuez, E.dniéa Uberli. Marion Mulháús Nadir Melot-outo, Aloiu Noni, Jeaue Faüucr Maria Pcdrinl Pia Tassiharlr> Vauda ytrmlaska'. Como sc vc, dificilmente d nío tem tidotao çxpçcosiyo elenco como Esse, que deverá estreai' na eéguucíaciiüena de julho. Na próxima acgundà-ffcíra-, serão abertas as; s,'jinaturas doj cabados noturnos c "matincrs".

* Anvaiihã, cm prosscgülmen-to á temporada Uc bailados ch1U47. t;prá realizada a \ esperaiextraordinária do "Ballet uaJuventude". Milton Hodrigucsapresentara, :;ob o patrocíniona União Nacional dos Eutu-dantes e Federação Atlética deliistúdantés; o sígiilrile progra-ma: "As iáilfkleo '., de Uhopili;"Luta. Ifitcriia", de Sehumahrie "Primeiro Baile", d: Lancr.Considerando o êxito marcan.te da segunda serie de gala vbi-günda vcspéiaJ de ••assinatura,pode-.'c prover para o espíta-culo dc amanhã uni àconlícl.mento social c artístico dc pri-nieLr.-i ordem. A coregrafia delgor Schwezoff c maravilhosa,rtestacaiido.se nos Ires' "Bal-lets" Bcrta -Rossnova, ÉdithPuddko Tamara Capeícr, Ma-ria. Angélica i- Lortía Kay, en-tre as figuras femininas eNa-tiiulcl Stoudennilre, Wilson iUo-reli, Artur PJerrèira e OaliosLeite, entre cs bailarinos.• o' 4U Concerto da Seilé Ju-ventude iEscolar, organizadapela Orquestra binfonica Bra-(iilcna cm combinuçáo com aDivisão de Educação Ex.tfà-Es.colar do Ministério da Educa-eâo c Saúde, : erá realizadoiuv.vuihã, ás 10 horas, no Olhe-Teatro úcx, para

"J.ÜOO escola-ros dcí.ía capital.

Sob a regência do maestroJoac .'Siqueira, ct.se conjunto

w ¦sinfônico apresentará u tn~suinte programa:

1" Parte —- Mbzart. Sinfoniaa. 43, cm sol menor. 2a Parte

- Beethoven; Concerto n. 3,opuj 37, eni dó menor lAlle-iSro con brio); Alessandro ücar-lati, Sento nei Cor:; \'i]a Lo-baú, Lundu da Marqueza deSantos; Wagner, Prelúdio do 3"ato do Loheiígriri.

Atuarão nesse concerto doisdos candidatos vencedores uoConcurso de Solistas organiza-

I do recentemente pela Orques-i Ira Sinioiiicá Brasileira — ajovem pianista Marly Quinlela.de treze anos, que tocurá o 1°

j movimento do Concerto n. 3,I dc Beethoven; c a cantora Luc^' |I Polilano, que interpretará Sen.j to Ncl Core, de Scarlati. e oI Lundu da Marqueza dc Santos, j! dc Vila Loboü.

i O1 Continua a ser muito vi-I sllada, no Ministério da Edn-| cação c Saudc, a exposição dci pintura dc Leopoldo Gotuzzo.j O Completando, no dia 11 de

I julho, ueu sethnò aniversáriodc fundação, a Orquestra Sln -fonica Brasileira, desejandohomenagear o publico brasilei:ro. resolveu, até aquela, data,suprimir o pagamento de Joiai»para admissão no quadro socialnoturno e considerar remidos: todo:; us : òclos que sc acham' afastados da. O.S.B.

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DiARiO CARIOCA

1 SOCIEDADEl'.',l '. .1,'

SOCIAIS (MAIS E MENOS)Jacinto di Thormet

A marquesa de Limlv thzow e o sr. Walther Moreira Sales. — (Foto"Sombra")

O CINEMAMuro r>;<NnEir:o atua

PALHA"

O T E A T R O

>l^^^^^^^Bs f *B ^^ •

•QUÊ QUE HA* COM TEUP1KU V NO RECHEIO

Vallcr l'into cuidou desta vezmuito mais da remodelação doseu teatro do fluc dí sua fc-vista dí.- estréia. A aua casa dc*diversões está um encanío, masa peça com (jue rcapaiçciU, apc.sar de defendida por um elencoonde pontifica Oscarito, o maiorator cômico do Brasil, auxilia-do por ator» dc ciasse comoPedro Dias e Mà?ío'cl Vieira cde um grupo dc- atrir.es boni.lo. jovem c simpático, além daagarotas argentinas, que são dooutro mundo juntamentt.- eomas nacionais, apesar dc tudoisso, a revista é das mais fra-eas já apresentadas pelo co-uhecido empresário.

Quadros enfadonho^ comn oao alfaiate e da Casa dc- Saudce cortinas incríveis de falta degraça, não vaiem o preço que scestá cobrando no Recreio. Tudot.m limite. E o publico que pa-gou manifestou o seu desagrado.Os autores não perderam aindaa mania dos quadros

"queremistas". Lá está a figura exe-cravei e ridícula do cx-ditador,numa propaganda para. volta dacensura, das m-goclalas c dofascismo no Brasil.

Eles náo estão satisfeitos cmpoderem agora rcdicularlzar afigura do presidente da Repu-blica c pivgarem as suas idéiasanlLdcmocráticag com0 o fcena.mento do Parlamento c a ausen,cia dc clelçõYs. Nasceram paraescravos, paciência. _

Hà, porém, quadros bons, oíl-mos m,-sni(, que mcieccin cita-<iio. "Aleluia" cm primeirolugar; o final do Io ato c "Me-lodla da saudade", que teriacutro brilho se fosse defendido•íor Horacina Corrêa, o melhor«iemento Tcmlnin0 c abandonadapelo produtor.

Lourdinha agrada e JennjMav é simpática.

Violeta, Margot a Floripea naoeomprometem. o corpo de"glrls" é Ac primeiríssima, scbem qui.- apresente trabalhos ba.«ai»

Nas argentinas destaca-se E*.tela Ma.r,v, uma garot« que vaieum terouro. com a Uilda e oa.trás mais.

A nora trist- rio esnctáeulo fma intervenção infíliè dc PauloMagalhães num discurso desas-trario. no qual, olém t)c incon.venicittc, faliou coro a verda.«íe.

Ainda não foi suplantado, nu Igênero, Chianea d.- Garcia, O Igênero que 03 doi^ apr.-sentam j• «So divcryos cm todos cs sen- !«ide*. tVíeç^o esviin. „ próprio •produtor "lalter

Pinto fem apre. I

Concertosc;i:;omak ripVAis, no/e, as i-

'hn-aa no Mu-iielrtal. i

DOROT71T MÀTNOK:, cantorj,, Iemsftha. as lü hôràj, no Munvl iV?\.•>. *-'. B . tmzithi, áá 10 horas Irô Re^.

ifi,íl\USK7 i^lanlstt. ri r! J 'L.3rr».-to ía 17 horai iit- Míi. 'Ir.ieins]

sentado coisa muitr, superior.Juntamos aqui o nosso protestoaos outros, que foram gerais eJustos.

JOSÉ' LIKa"E1JZABET1I DA h"S.

GLATERRA"Na próxima Icrca-fcira, 2\ ak

21 horas, "Os Atrisías UnldOs~apresentarão no Kegina, em"avant-iiremicrc". a .peça. degrande montagem "Elizabcth dcInglaterra" (Elhabcth Ia femmesans ,'iommc) dc André Jossct,tradução dc Bandeira Duarte.A csrc espetáculo seguir^e-aoutro, dc gala, na quarta-feira,ftn beneficio da Associação Bra-sllcira dc AuxiM0 á Criança.

\ MENTIRA TEATRAEO publico pagante achou mui.

to barat,, o espetáculo do Re-creio.

VOCÊ SABIAque a peça cm cena no Ke.

creio c de dois dentistas TCOISAS QUE IN.

COMO DAMOs discursos inconvenientes do

faulo Magalhães.O FILME DE HOJE

REX — "NoKc dc Suplício*— Valter Pinto.

O COMENTÁRIO DANOITE

. «?- A revista "Quê que há com

teu Tiru ?" é uma autenticaPeça da Praça Tiradentes — di-tUi o J. Mala a0 Carlos Lisboa,n„ Jardim do Recreio.

E explicou:— Seus principais autores são

dois á£nílstaa — Freire Júniore Saitit Clair Scruia.

n.-inr Clark r Maj-lha TI-csers, t-m "Muito dinheiro

!if.-cpfl|ha,>

E' o quo (Jl.-.cm Dane OlM-ke Martlja Ylílieru, pornue o ' ro-m.-im-e deles. :is«ta oomídia daWai-ncr llros., tpm aiienaa comooústaeiilo o dinheiro de BfdiieyLfreonfctroct. "o cordo doa* mi.lhúes".. "Multo dinheiro „tra.palha", scrá lançado so^unda.fel-ra proxiinn, noa cinemas

"l\ulaeio. Koxy o America.

UM FILMIÍ KüTRANHO...UM FILME rASOlNANTE. ..

UM KiLMK KMOCIONANTB;<• ANGUSTIA;11

Api-ofundanilo.33 tia polcanyllta,"AriRustia" (The l.oc-Wetl relataa historia fascinante do uma uclàmulher, cuja ^lda ó arruinadapor um episódio de sua infância!Tambem os nue -i amam sfio alln-?ldos pela estranha fatalidade 1

A maneira excepcional com quofoi falta a adaptação cinematoçru.fica. a Jlrccão estupenda do JohnBrahm e a caplendlda "parfor.manco" de Laraine Dgy, RohertMltchum. Briàn Ah orne o OengRaymond. fazem do "Angustia"unia dessas producüss lncSquecKeUe dn Inecavel su cesso I"Ancuslia" será a pro-slma npie.sentai.-õo da RKO RADIO:

"INTiRLUDtO*

Uma obra-prima üa clnemiioçrafia que encanta o publico ne.Ia emorao profunda, pelo rcejls-nío. pela interpretação maplstral.pelo tema fascinante: "Intefludio"(Notorlousll uda hUtnrUc roniantlca «uc unc duas almas com

a forç.-i lndcstrulvcl do uni àmoi-ecm fronteiras!Jn-rld Bèrsman. bela Pomo um

lírio. \lve um ldiliô ap;tl.vouadgi:om tiary Urant sob o ,.ou eerioi'a I

Ai pralua. as avenidas, os recantos pitorescos szr\em dc mo|_dura » uma das n\als Interessante»historias de amor que HÒilj wocdjá fllmo^ I

Ciando níilna. « a amonça, alombra lio amor do Incrld e Cary:«ua "perfurm-in,-,.- é noiabillssima de «lnecridaUel

A|fred Ultifhcoi-k urilcnrtieniepoderia ter reunido num filme, «unior e a i-nioçao. como acontocf«lã "Interludio". i-uln suoesiiu pu.de-sc facilmente prever!

A POPrjLAniDlAPK DEiiuüo dkij caruii, cnua.

CUÇ DlA A DIA

r.m aeii ultimo filme "Psi.\/iolmpoEulviil", quo estará no cai-ln'.do Odeon a partir de aeguuda.fcl.ra. C!»rrl| canta tres lanços qn.Blo uni sucesso "Cnando tu uoest**". de (Jurloa OarJel. Cii-I-elde Moras o 0<intur»l, e "C-ill-iltndo índio", do Atahualpa Funíiü-Li.

'•I'ahSo impesslvel" i um n;in<artxentlno da E. F. A. anréírçitado pela Continental, e dlrisidnpelo magnífico nayon Herrei-a, uniftrtiatn. do megafone.

| São João no Pau FerroF. Club

O veternn0 grêmio da es-trada oue lhe empresta onome. no longínquo subúrbioque e Jacarepaguá, a exem-pio dos anos anteriores, farárealizar uma atraente festaJunina, a qual está desper-tando grande interesse en-tre os que formam o quao.rosoeis! daquela agremiação es-portlva.

Dentre os números que m-tegram o vasto programa st*destaca a grande passeatacaipira, que percorrera asruas do bairro, atingindoCi-scadura.

A diretoria do Pau Ferronão tem poupado esforço-»¦n fim de que p«-sa noite cai-pira marque época na rodaHoch'1 do festejado clube. Ossrs. Jaime Magalhães Carva-lho é Carlos Gomes Ferreira,Presidente e vice-presidente,respectivamente, prometemoutras surpresas aos que iaComparecerem. As danças te-râô inicio ás 22 horas, pro-longando-se ate ao alvorecerde domingo.

Slmpatlcaminte um Jorrinl chamado "ÁTribuna Popular" reproduziu um trecho¦In nünrw crônica "Na rotula do Abacaxi"no qual-eu citava a possível presença cn

'trç outras pessoas, cio sr. Carlos r,aéi-rdnmim passeio de barco organizado para BobHoppc. D z o 'referido

jornal que af est-i-va a explicação da ausência do sr; t,aeerfLf iC,ira.aril Municipal preclsanicntaquando érs aDoniacjo um- seti projato.Na sesiao de ontem dn Camara Muni-5Í°i °«,,,l,lcu üs»itiuP leitor, sr. Aluizio ciaNoiva Filho, rnpi-oduzlu á viva voz os por-menores de^e trecho e Comentou a lrrés- —ponsabilidade ao vereador Carlos Lacerda ao trocar o Inter---dc povo pelo cinematográfico sr. Bob Hoppe. lnt"—

Kin resposta ao Er. Neiva Filho, o sr. Lacerda dlcs-> aD0nas que o cronista havia errado. A sua ausência aos deve resparlamentarei tora motivada por uma razão mais séria Pac-iJt vJi * tt?"ta"'lo conseguir plasma d» sangue para o Hospital"ae Pronto Socorro.

Realment- o timpaticó sr. N iva Filho tque aliás não vejo. "'"lamente, nao tew senão um erro e etse foi o d" l«r\"Tribuna Popular" d; nvanhã cedo.

Ü meu òrro já foi uutro. * * *COMO 16 (Itália) — (U.P.) - Rita Hayworth ciu-í se en-contra de ferias néfita localidade, tentou ontem ponétíar nnbuiça confiando apenas em seus encantos pessoais mas foibarrada p?los guardas aduaneiros suíços que lhes disseram fria-

?a2£ '

J'm V^WOrt*. «*o entra". OS italianos entretantorcôeoeram-na èntusiasticamente, sem lhe exigir passaporte oúRita poderia aiilda tentar étitrar na Suiça mas par'ce a'os seus entutiastas fans italianos il.^srjam retc-ia por mais tempo na Itália.

O embaixador da Fren--u e Alá clame Hubert Guerin convi-r.rm para uma recepção oferecida á senhora Mnrie B:ll. Dia-1 fi" jUltlO.* é

on -° ían,;ar da senhora Sônia Buárque Burlamaqui ê do sr.Silv.o Burlamaqul Mee íoi doí n-ais elegantes.# *A artista Vahíla Brasil oTerecòu um coclttail-partv para co-ord liar o plano de ajuda á, Côloniã de Psicopatas de Jacaré.

Praças ro espirito filantrópico do sr. Francisco Serràdor oprograma da a;tista Valiita (exposição de modelos chás e coéfc-taíls» será uma gíantio c cimpatica realizaçtio.ANIV13RSARIOÍ3

DIA ASTROLÓGICO \'. PAKA OS NÀsil.' IIIIB.i I

Fuzem anos hoje:SIíNilORIiS: — Mario Lisboa

Earbosa; Anibal de icjcao;Armando Imbaseai, liòssô con.frade; Abdon Milanez; lúluãr.dn Alves de Souza c 'AntônioGonçalves Martins.

JOVEM: — Aivaro Levi da1Costa Angione.

SJíNHOiíAcj: <-r Déa Cardiin:Amélia Mohna Alves Bai3to«-.Palmira Seroa da Mota; ClélaMatcarenha;j Sela; Dalila deAbreu M: ::u-enhas e LeüO.Aquilão cie Almeida c HortenciuMenezes Marques Henriques. es-pesa do puíesGor còmaüdahtílíuridcs j-aru Marques llenri.quês.

üliNHORINHAS: — HelenaSiqueira .Mole e Alda simõea.

MENlN.Aâ: — Maria Kegina.filha dV, cueal João FerreiraEotelho-Juiiaid dá Costa Bote-lho c Neide, filija do, sr. Car.lca Nunes c da sra. Rute AlvesNunes. ¦":¦ -"¦

MKNINO: — Bergioi filho üoBr. Jarhas Augusto Lobão e dasra. Maria Morais Lobão, queoferece um, mèsinha de doeeahoü seUti anuguinhos. i

Transcorreu, ontem, a tia.ta natalicla do dr. RobertoBrea, medico.dcntlsta no^su co-laborador.CASAMENTOS

«• IIcciij"', cuja üessão será prece,uiua cun quinze uiiiiülOb uè •musicas 6eiccionadai3. O '••>•

«riMso far.se-á com a apreaeu.lação da carteira social;VaAjAk J.'üS

Com destino á Paraíba c;-»Norte, segue liuje a uj:uu üofeüro II, 0 sr. Argenuro «tfPigUeiíedo, üei-üiauo íeu^^j,'.KM'ERií.Os

Foram sepuiados ontem-A's 1G horas, no cerni.erio no

i'otro.)olis;, a cva. Aiice Luuàn. No cemitério üe tao

Jaáo Batista, as 17 noras hara. Onmpla Ribcir0 da Cruz.MISSAS

TlOJK. !'.l — O so| onir.i emi Oaniícr. »i u.117 horas. pin fu-

Tôravcl para viajar c fazer ex.rerlenciiia .pblqulcRg.

ACO.N/'ECl!*A* HOJE. B AMA.NttA. AO LEITOS

— Às jxissibtUtiaHfJ f«|fzf3 ounão 6c btj; co"» hartu e nome.rú» ratoaveis ato tranjcrlta* abai.íe paro U«»3 rts lelforra na-toicio(•m (inais(H(-r di* mês e nB°, °oí•«(tulncíj perioao»»

Cartaz do Diac / jy Tm~a s

CAPITÓLIO — rSe«s5»5 Tas-•atempoi- — "Não te meta»com as louras" fOoniídla, comlTarr." LanBdon.l 1'assolutle 8nlff]EB (ÜCüanho') "UCaçador 6 o seu oSo (KsportLvo) — ,iA Cleneitt no Artl..co) (noíumentarlo) — Jornaislnteriiaclonaia., — a parti,, do10 horus.

PALÁCIO _ «o fio danavalha".. Tvrone Pcmcr. Ur-no Tlirnc.i-. Jolri Pajuie eAnuo Baxter. Horário'; i —U.i.5 _ 6.30 — u,i5 horaa.•ItOXY — "O fio da. naii>.Jha", Trróáé' Pòwêr, Ce»»'rí«i-nc;-, John Payne i Ann»Baxter. __ ll0r.irlo. 1— :j.-j:,— li.JO e 9.15 hor.ir..

AfllERtÇA; —; -o rio dnnavalha"; Tvrons Pouer. lien^Tlerne.v. . John Payriê e

' Anim

Uavffr. _ Horário: i -j.í:,— tí.au e n.15 horas.

S. LUIZ — "Qua o c6u icoadene". nett- Va.\\s. PaulJU-reld e ClàurJe Ralns.

'_Itorario: a - i __ G _ è e 10linriis.

VITÒniA-"cju4 ò Céuac0n.dene" Bette Davls, pn"lllcnreld é Uiauflè Knlrts -1-Horirlo: ^_4_r, _ b elc horas,

IIIPCKIO _ "Acordes dof3ra'-ao-, Ji£n Cra.víord o

Horário ;D.SO ho-

John tfarfleld. —a — Í.30 — 7 _ras.

I5IAN — "Que » i-du a con-•-Iene". Batte Dnvla. PaulHenreld e C!aude a'.n3.' Tiorarlo: z — 4_6_8C luboras.

ÜARIOCA _ ."QU, n cSl,a condene". Ticltr; O.nlsJ'au| Henreld e CJiiudc Ralns!Horário: li. — i — o ga 10 horas.

PARISIENSE — "A MoitiViva" — A's H — i o

o 10 lioras.PÍJÀ2A — -A Morta Vi.

Ta." — A'u c: — d — ü 3c 10 Horas.

MfiTRO PASSEIO- _ »Cór.rentes ücúltüs". cow RsbíriTayior o Katharlne Haiiburn.Ao molo.dlq — c,:iu i7.30 — 10 horas.

MKTRO.TMLCA — «Càr-rentes Ocu]ipn' A's S 1o 5 — 7.30 a 10 hOMiMETRO COPACABANA —"Utrrantes Orultas" 'J.io

5 — 7 30 e 10 horas iAi.TORIA _ OI, I NU A _íiTAR — "A Morla Viva"f6 " — * — C _ 3 ohorCa.

ODEON - "Si horas nana de unia raulller", Aiivsilalicr.co o Itobarto Esialnda.Horário: 2 — :; io _ s.-jo7 — 3,4u e 1,0.SÓ liOras.

REX — -O filho d" rshçjda'. Harty FjiiifP e Pati-k'):-Rflc. ¦ Noite do Sunllrlõ-.'Jòhn r,e|l e Wan.lfl M-:%o .— Ifurorio: ; i.r.o — v _.

0,3!.i hora?

IPANEMA ou •• rrecltuini.^emsrldôs" Georie Montsomcr}'ê June Haver. — A partir dt" horas.

RIONTB CASTÍ*.LO _ .iQü0o céu a condene". Bette Da.vM e Paul Henreld — Apartir de 1 hora.

PATHE' _ "A volta- aomundo com dei; centavoo",com Fei-nandcl — A's i!» —13.15 — 1Y.30 — 19.10 e -3horan.

S. CARLOS — "Mulhoreeperdidas", com ^i\luno Ro_nvaiU-e. — A'b "j — 1 — G —8 e 10 horas.

10

vi.

r E AT ROSJiERRADOR _ »Bj£Hó do

mato" comédia, 4s 16. lu c2ÍI Uoras. -

OlNABTlCO — -O eejre.do'. ícmòcllft. á: 16 e 11hora».

CrLURIA — "O hõniorí ou?volíii", rcmédin. às . Ití CO.o I!" hora*.

RIVAL — "GoBtar e f,o-rliar cs olhos". ecmédlJ. ás1*3, SO e -C horec.

RKCKEIO — "Que a nu9há noni teu plru'":J rs.lf>!-ü.ás j^, -jo e aã horas.

CARLOM t;OM!í;: — -ün-,-•'lilhtio de rtulhíríB". revista, èti«. Co s cc hora*.

JÜCO OAUTANÒ - ií.DMjcsÍK-.ar'^ ,-e lata. a; 1G, CO ecc hora»,

¦t^»W>»—iiii i qímmmmmmmirimm

paka qs NAsi:,nu».-E^TRC CC DE DEZEMBRO K 21'

DE JANEIRO _ Ulsnosli-üo ,-.'tPyiWorn, inlrascns e póssilií.Iiaailcs de l>on3 ncjroctpj. H'.. 14• IO: l!S. 3C o Ul; SC, 83 • SitI noras e números).

ÈN'1*RK Cl DE JANr.lUO G lsDK FKVKRKIKO: _ NctieiaS cl'Viitfòni ou excursão, ussuntós ,.0mcrclalo par.-ill/ados. u, 7 c 8; 3:1"'tAr,'?,3' fhorilS e numci-osi.BNI.KK I!) DK l-KVKHUIRd ^20 DK MA0ÇQ'. - VIsóeS. son.,.,sesU-anhoa e dlsoslciio àíentúreiru.11. H e 15: ca. 31 mora.' .numerosi.

ENTKE Cl DE MARCO K -jo DEABRIL: — Ne;oL.toa liioràtlvos. anolto será ds coiuontainunlo na*reunli.es esclalu. 1.3; m r L.,.«íl. 31 e d8. fhoras o nuino.roa/.

KNTRE CO DK Atinil, T, CO DP 'MA!°: — Relàcfióa estranhas «nut.-ide» ranl terminadas P nònfusní.psiquic.-i. s. 4. e u; ao, 10 e .-,d.(horas c nuntêroaj.

KN'Í'RE Cl DK MAIO É ci qkJUNHO: __ Entendimento „o!itic>.'Macem em peraneeWra c |ucrop emcrtns.-i^õf.s coniercialfí. •> 17 c 10t9: CO. CO e C8, (horas e nume'

KNTRE CC DE .11;NHO F. CC DE¦II LHO. — Eiilo nos emnier-ud'-tnclifóa c covqulítno rasuaiü. J »o• SI: 10. CS e CO. fhoras c

"nu.meros 1.

ENTRE 23 Ülí .Jl.Lll'0 K C3 Dl!AGOSTO: — non„ vatleinios. re,-*Mmentos o catlsfa^no sf.n|linênt:i|A noite usrá de a:ra-'rie' a|e-rin '

-2. 23 n 24: 4ô. r,o e 3.i. ihora»O nuin;j-os).

ENÍRR C. DE AHOSTÓ » "« DnBEtffiMnRO': _ FB>0l-es d, "out^

seio. Jlítri.-i « triunfo. i-> jt Ie IP; ci. co . «3, ,horas p' „u 1«nerosi. " l

|ENTRE --, T3F. RÈfKMI)30: V32 tr; OUTUBRO: ._ DH de mausAiiturlos com nWjÚIWi 'e deslnts-Ucín-lna sc»finVcr;tais. 0. 21 r. 222* 3o o 31, 1 heras e mml.

Vc?i •

entre r-i rr otíTEnit'» E "••Dl-, nOA'KMr,RO: _ r,iàD nZnm-ríj. m.-nhB favo-av^l nos n«Tonos: a tai-d? sefi-ídéaasradnvuire..) dcr».« de cnl»«*s 9 jri|»]ftn<oÍVj'. 9 e 12; 70. 71 p. 7.-,.

KKTRW f--. nr; !:ü\ |-"'-.n-i t.31 015 DEZEMllRO; - i:.,Ro na,cnsprosas, simpafbs , favores doCutro-Sí^o. JS. IP a zt' ' üí •-•;0 S.*i I hírns ? n-.ir.v;¦••;¦!

Keallza-sc liojc,. ãs 17 hora»:ria igreja Coração de Mariano Meier, o cnlaec ma tf ímã

Serôo celebradas hoje:Ua er. Mauricio UtiOni de

Ahreu. as lu.30 horas. n(i aliarmor da Catedral Metrupolitu-na.

Dc Luiz Lopes d°s aasi.to», filho do tr. .lu^é L-^nsdos Santotí, us a lioras, uo altarmor da igreja do Saürad<4 Lo.ragâo de Jesus.

No altar mor ila tate-dral Metropolitinia, as 11 hora»,da sra. Olga Cavalcanti.

, i>a Bra. Aiti-éouia! tn.mcn-el Unoiie, us II lioras, íüialtar mor oa igreja da cauae-laria.

¦ Da gra. Hcnedina Ca.valcanli \Verher tviuva gene.ral litítelita Wernèrj, ivs 1U no-

nial do sr. Jorge dos Santos I r:u'. "o aliar mor ua UaliidralCruz, filhu do sr. Antoni0 Cruz | Metropolitana.e da sra. Adelaide cjos BantosCi*uk. cem a senhorinha Oui-lhennina Tavares de Souza lilha cio sr. Álvaro Tavares deSouza c da tra. Maria dc Lour-des Tavares dc Souza.

Realiza-te hoje, do ür'; Rubcn»Nora. com a senhori nha Regi-na America doa Saiitcs. filhado sr. Manod Rudiigucs clnaSantos c da sm. Virgínia Vicj-ra dos Santos.

A cerimonia religiosa acríiefetuada na igreja dc Sã,, -lo.se.no Jardim Botânico, áa 1G ho.ras.HOMENAGEM

A. industria perfumístá brasi-lelra homenageará, nu próxiriia«emana, o «sr. Maurício üniu-r.mau. inspetor de vendas para oexterior da orgaiiizacj&jj pòrtéiUiadc Imhrosciano Hnos, dc BuenosAires. O sr; Zimermau, laiai-adurante a honienaReni, que ou-verá se realizar em dia e incãipreviamente anunciados.BESTAS

K ASSOCIAÇÃO GOIANAuna rcatizcir domingo próximonos talões da Casa do Bstu.clanlc do Brasil, á rua Santauiziu. nina leyta de L.011íl.alcj..uizaçqo da colônia goianaMARiSTO UA VJSIÜW _ qkFaculdade de. Direito de Niteróipromova no Próxim0 dia Sii»ta nos salões do l(i0 CfickeiWilbe. o programa constara oe \

";"T* ,T -

um ••.shoW com astros da Ra. * de Lim*

nnrt, aÍ ~° h0l'ilK- e ü,{ 'J« taPiir*oci duas orque.slras, ati *Jl.;(ii

H;iraj Qs convlteia está,-, ria i''a-ruidadí de Direito ou pelo le-isfone: 2.2020.

De Joiê Rio .Novo, as10.au li o ras, nn aliar mor 0aCandelária.

No altar mor da igrejadu Sáo johc, tia u noras, aos.\ Anlotii0 CionU-íi i.a ron-ucu.'

• D,, s.\ Üèriiürüíno do*Santos, aa lu horas, n0 aliarinoi" da igreja dc iNu..tía ^iiino.ra, da Conceigao c Boa Mor-te.

—;— Mo altar de Suo Mhjueida igreja oe inulsíi Sènhota c:aConceic;..o u„ c.ngenli,, Novo, a*>li heras, dc- hmiiia oulia .Mon.teli*o cja silva.

Uo ur. Miguel Luiz doaüa|itciü, as li horas; na igrejaue bão \ icenii- oe i-au.u arua Clarimundo dc Al elo

' uo

liincàijludò.No aliar moí da igreja

dn Sú0 1'Tanéisco de 1'aula, >taIcüj horas, da sra. Maria í'eííteiia Ribciru.

IJí Cecília figueiredo uaftecha, a.s a horuo, no i..ta«-ao fc:iitissimo, da igreja aoCarmo.

No altar mor da igrciadc Suo .lote, ás 11 horas, üeAíuci l-Vrnaiides Martins, umada sra. Isaura Tôrrea Mar-tins.

' '•)„ si". 1'cdro líiòres deOliveira, ay tu iioras, 11a igrejado Sao Jo:gt'.

No próximo dia 2(5, sí>i"ílcelebrada, ás 9.30 liura^, nuigrej;, do SaaradV, Coração uelesui;. clt\ jovem Vicentiiia lio.

Exposições""¦r-r';,'^'-"*2"' í ''í-'111''-^ líUT'n,0 lü Mi.CL-UBL DE R1JGATAS Du 'llfU'i-1" rta Udiieican.ILAMIiNGO - Hoje $&%-w h

n;V!AIINt)ü CÜU. n3 MlÜÚtSrtò

•vnii.ira'' *lam^ o ta.ie -.omeri:, mi,-,,, SrÇe^' 'a'''•linira".

¦'MNfí.MA N.\

A. B. T.

UUarta.fèlrh pròxlmá rsaii/.a-se „o auditório da .Wa:,,.Xl^

S!l-Ira de ^Prensa &*—>. ao cinematográfica dedica¦ai «os; aasoçladss. esuae.fami.com inicio as 17.30 horas.11.1

Uonal Bsré e:Ubido 0 rilrúè de. ,,..,'«nça 1-netr.ijem "O, Mísera i .A"TOf-'JM- VM

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Page 7: QUER VESSADORES S Diário Carioca Rsmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1947_05822.pdf · a rÜssia nÂo quer policia pagina 5 a cr.ise de casas e os a tra vessadores pagina lüi tratamento

DIÁRIO CARIOCA Rio dc Janeiro, Sábado, 21 dc Junho de 1947

H fòffi \mWmmBm\m ^ *- g s? / ê*\\

¦ n i Vii n K rwm . r'UflíWíS'J jml¦fl P^' "^1 BráESffi/ Cuw*0 * ''ilu' Ad*-«' «• «ui H^^UB

AIy1/U\IU/%" SS]íons.da mamm

Apelarão os Ex-Combatentes Para aConsciência Cívica dos ParlamentaresPasseata Monstro ás Câmaras Federal e Municipal — Participação doPóvc na Manifestação — Expostas as Condecorações Para Lembrar

Que Merecem Ass istcncia do GovernoOi c:;-eombatenÍes

ros, representados pelos direto-res cia Associação cios Ex-Com.batentes do Brasil c pm- todosoa antigos expedicionários quclutaram lia ultima guerra, par-ticipando da defesa do mundocontra o perigo nazista, visita-rão, Incorporados, na próximasegunda.fcii-n, a Câmara Pe-rioi-al o a Cfimara Municipal, afim dc solicitar ao-, represen.tanlçs do po\o toda ürjreiicia

Quem não anuncia,ae esconde

brasiloi. uo andamento de leis de-prote-I ção aos interesses de todos os| ex-praeinlias..

HORÁRIOSi Concentrar.sc-ão o3 ex-com-i batentes cm frente á sede da! sua Associação, ás 14 horas, or.I ganizando-se no 1'assrio Publi-j o o cortejo que seguirá para ai Câmara Municipal. Aí Haverá,I a primeira parada, falando nes.j «:t caasião o sr. Pedro Paulo

tifüiinaio oe Lacerda,' preslden-te cia Seção do Distrito 1-ederalda Associação des Ex-Comba-teu l es. SsRUindo depois peiaavenida Rio Branco c rua daAssembléia, os praclnliaj irão

REPUBLICA!HOJE NO TALCO

Estréia da grande estrelado Teatro Nacional

MARY LINCOLNTrio LAI FONS"AS MARAVILHASDA CHINA"

MalabarLsUs. acrobatas ceontorcionistas

CANELINHA ECLANTENES

Dupla cômicaria tela : "A MORTA

VIVA."Imp. até 18 anos — Compl. Nacional

SÁBADOS, DOMINGOS E FERIADOS PALCO ia 16 e 21horas. FILMES A PARTIR DAS 14 HORAS

DIAS ÚTEIS PALCO ás 21 horas, TELA ás 18 hora» I

até á Gamara dos Deputados.TODAS AS CONDECORAÇÕES

Os organizadores da passeatapedem a todos cs ex-combaten-tes da 1-EB que compareçam áconcentração, ostentando nopeito :;s condecorações a qucfizeram Jus'. Estão sendo con.feccionados cartazes alusivos»os f ei los da FKB nos camposde batalha da Halla c á situação»m que so encontram muitos doaquc heroicamente combateramem defesa da* armas brasilei-ras. Unia comissão de ex-còírí-batentes visitará hoje, ás 15 ho.ras, o chefe dc Policia, a llmile lhe ccniuuicar a sua decisãolie realizar a passeata.ArELO A TODOS OS EMrRE-

GADORESA Associação dos Ex-Comba-

tentes do Brasil dirigiu um ape.lo a todos os comei-ciantes, in-rtustrials, chefes do repartiçõespublicas c autarquias e aos em-pregadores em geral para dis-pensarem os sei:s empregadosex-combatentes a fim dc queeles possam participar da visitaás Câmaras Legislativas. Naimpossibilidade de fazer esseapelo individualmente, fá-lo aAssociação dos Ex-Combatentesdo Brasil por Intermédio da lm-Drensa, agradecendo antecipa-damenta a atenção que lho forprestada.

E' pedida, também, a colabo-ração de todas as associações declasse e do povo em geral paraque a passeata alcance a magr.I-tude que merecem os cx.comba-tentes brasileiros, não só com-parecendo a ela como se manl-restando por intermédio de te.legramas e cartas ás duas casaslegislativas. As associações daclasse que se queiram fazer rc-presentar deverão comparecertambém á concentração, cmfrente á sede, à avenida Augus-to Severo n 4.

SIGNIFICAÇÃO DA TAS-SEATA

Facilmente compreensível éa necessidade do apoio unanimeàs Solicitações dos prarinhas,de vez que a passeata dos ex.praclnhas representa um csíôr-ço para que não caia no esque-cimento a sua contribuição desangue para a vitória do Bra-ail, depois de tantos meses pas.sados sobre a desníobilizaçâo.Oportunissima é, também, nomomento em que circula

'peiaOámàra, já aprovado em pri-meira discussão, uni projeto deliberação de bens dos súditosdos países inimigos, sintoma cs-candaloso da disposição que de-monstra a Câmara Federal deesquecer náo apenas os danossorridos pe|o Brasil, mas. tambem, da urgência de auxilio- aosque defenderam a nossa sobe-rania, de armas na mão.

ADVOCACIA TRA-BALHISTA

NAPOLEAO FONYATCarmo, 65-4.° — 43.818S

mKmmBmawàmmwW&^^maW^^WiT^^*9^*"* ^7

/ . Conhnfinhi í'i|!r"f; iti-,.\c«.fa.-i*/jwOEl G/kRRJl

COMPANHIA CERA-MICA BRASILEIRA

ATA. UA ASSEMBLÉIA UKKÀLEXTRAORD1AXARIA, REALI.ZADA AOS 0 DE JUNHO UM7

Aos nove de junho de-mil no.vecòntos c quarenta e sele, asquinze horas, na sede social ciaCompanhia Cerâmica Brasileira,im rua México numero cento.esessenta c oito, décimo primei,ro -andar, Veunem-Se em.a^em.bléia geral extraordinária acio..nistaa que representam mais aodois terces do capital - social,conforme es verifica pelo livrode presença. O .dr. AméricoLudolf, presidente da Compa.nhia declara iiistaluda a rcünia0a convida cs senhores'Alei V<S.nilllecàwipa e Demlvlozo. Correiados Santos para servirem comoprimeiro e segundo secretários,respectivamente. Expondo, oáfins (ia reunião, w seulior pre.sidente lé o aviso de convocação,quo foi publicado nos dias vintee dois, vinte e' três c vinte -tsquatro de maio ultimo.no "Dia-no Oficial" e no'DIÁRIO CA.RIOCA, nvteo Oese do seguinteteor: "Companhia CerâmicaBrasileira. Assembléia-'tieral ExJtraorclinária., Convocação, üaoconvidados oi senhores acioni*.tas a se reunirem em assembléia,gerai extraordinária, riu sede «o.ciai, na rua México numero censtn c sessenta c oito, décimo pri.xneiifp andar, no dia 9 de junhopróximo, ás 13 hora6,.para üe.liberarem sobre o aumento docapital e conseqüente reformaestatutária. Os senhores aclonis.tas deverão depositar «uas ações,na cedo "oclal, com a antece.dência mínima de trôs diae. Ulode Janeiro, 21.de maio de 1047.O Conselho cie Administração:Américo Ludolf — Mario Leãoludolf — Jorge Loão Ludoif —Luli J. da Co«<a Leite — Alva-ro Soares de Sampaio — Eijil-.

I rlc Kann. "O senhor presidentecomunica, ú assembléia que oauinent,-, de seis milhões de cru.jiciros iio capital social, auto-rizado pela assembléia geral ex.Iraordinária realizada no. diavinte c trea de abril ultimo, íoiínteirrinent:! subscrito pelosacionistas, quc exerceram o dl-reilo de preferencia dentro ciopra;^ legal, conforme a lteta dcsubscrição, que pa^a a ler. l->e.ciara, oUtrossim, que a décimaparte do aumento d'o capital íoiimedlàtaménto realizada cm di-nheiro, que se acha depositanono Eanco Sul Americano cioBrasil. S. A., conforme rcciooquc- é lid0 Pelo primeiro secré.tário da assembléia. Submete,então, o senhor presidente a um.teria á discussão e votação. Aassembléia aprova, por unam.rnidáde, que se considere \en-ficado o aumento do capita:,quc se eleva dc doze milhõesüe cruzeiros para dezoito nu.lhóe.s de cruzeiros, passando oartlg0 quarto dos Estatutos uter u redação seguinte: "O ca.pitai é de CrS 18.000.000,00 (üe.zolto milhões de cruzeiros), di. ¦vjdldo cm 90.000 (noventa ml Oaçõeo ordinárias, ao portador,nu valor nominal de Cr? 200,00(duzentos cruzeiros) cada uma.-Parágrafo unlcò. Cada ação uadireito a um voto. "Nada maishavendo a tratar e encerrada afolha do livro ile presença, êus.penae.se a setssào pelo teiimonecessário para làvràtura üaata.' Reaberta a sejüão, é liaae aprovada a ata, que'vai a»,«lnada por mim, Alei Demllle-camps, servindo como primei,ro' secretário, pelo senhor pre.eldente e por todos os demaiaacionistas presentes. — Rio üüJaneiro, 9 dc Junho de 1947. —Américo Ludolf — A. Soxreadc Sampaio — Emeric Kann —Jorre Lc-ãu Ludolf — Luiz J.da Costa Leite — Maria Lara.berri Lacerda — Alcy .DfmJUe-eamps — Demlvlozo Corrêa dosSanfos — Mario Leão Ludolf —Miguel de Oliveira Ribeiro daSilva — Manoel Joaquim daFontoura Guedes • — Conlerccom original. — Em 14 de ju.nh0 de 1947, — Alei Demine.campSi servindo conin 1.° ae-cretàno. — (Firma reconhecidapelo Tabelião Hugo Ramos, cio15.° Oficio de Notai >.DIVISÃO DE REGISTO DO

COMERCIOCertidão

Certifico que a Companhia Ce.ramica Brasileira arquivou nestaDivisão sob „ n. li.GOT, por cies.pacho de 13 de junho de 1947,os seguintes documentos: a) Atada assembléia geral extraordi-de 1947, que efetivou n aumentonárla. realizada cm 9 de junhodo capital social para CrS1G.00U.000,00: b) lista dos subs-crltorea do aumentn d0 capitai,c) Recibo do depósito da lm.portancia de Cr$ 600.000,00 cor.respondeu te ás entradas dca rc,nhores subscritores dn aumentodo capital social, efetuado noBane.-, Sul Americano do Bv.i.sil, e. A.; d) Guia com o pa.garnento do selo proporcional a0aumento da,, capital social <lo Ique dou fé. Ujpartamento',\a- iclonal da Industria e Comércio, IPivlsào dc liegisto do Cc.iiércio' !cm 13 c'..- junho de 1947. ílu, ICarnien Cruz, Auxiliar de Es.crjtòrib IX, e-crevi, conferi e !.icsino. Carmen Critz, l.u. •Renato Pena Barros, Chefe dn jS. n. R.,á subscrevo c assino, i— R. Pcnna Barre.

rcc, íi. 12.071.47.(N.u 0.764 — 146-17.— Cr-Í -. I

234.60.1.

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2:30-5-730-IOHÍ.

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ConferênciasBit. SOBRAL PINTO — Km NI.

terol: Hoje. i» 'J0.SO horas, noInstituto cie. Kdiicuc&n úedlunda subIntelectuais fluminenses, èspèplal.msnto aos adyOsados, aliorclan4o oterriii "O ndvozado orlatfiò'';

SU. l'.DML'NDO 1,VS — J-tojo.4s Cu libras, na Assoi-lacío CrU-Ifl do Moços, buIj o patrocínio do••Centro Mineiro", ,oh o titulo -Ojpoetas mineiro»''.

Í*m ¦¦ -¦» —m m

Será Em Minas o IIICongresso Odontolo-

gico BrasileiroO PROF. PENIIiO PEDIU OAPOIO DA FACULDADE NA-CIONAL DE ODONTOLOGIA

Em visita feita ao professorFrederico Eycr, diretor da Fa-culdadc Nacional de Odontolo.cia, o prof. Pedro Paulo Peni.do. presidente da FederaçãoOdcntológica Brasileira, parti-clpou que marcou para dezem-bro próximo, a reuniáo do 3."Congresso Odoiitológico Brasi-lcii-o, cm Belo Horizonte.

Apcs a comunicação, o pro.fessor Penido pediu o apoio daFaculdade o da classe PUònto-lógica desta capital, para maiorbrilho do importante certamecientifico.

DR. EMYGDI0 F.SIMÕESMEDICO

Do Uospitai du Servidorda rrcfeítura

CLINICA OLKAL - VLK1NARIAS - CIIttKiilACona.: R. Uen. Caldweli 310

— Tel. 32-0637Res.: R. Gen. Caldwell,

«P. 3 -. Tel. 32-3415,N4f,Ml*ll'HnMW>>.- ¦ • .

Nova Diretoria doTeatro Universitário

Ileallzar-ss.i, hoje. àj 110:10Iioras. na héde Ua (.'. N. K, ., f._rlmonla ,!e posa» da nova direto*.na do Teatro Universitário'; .pistem a stTçutntc constitulçâs: pre.sidente, Cláudio Ciarei:, de Sou-;'«: vlce.presidente. José Kuucnla•ie Macedo Soares: 5e,.returIo séral,Ilevnardo SunJIer: 1» secretario.Maria Dolorea Frfitaa Lins: 2» se.cretario. Derlo Vieira Ottonl etesoureiro, Murilo Gonçalves Ama.

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10S

MANOEL 'FERNANDF.Z

MART1NEZ(MISSA DE 7.° DIA)

0+ * Ângelo Fernandez Gcnzalcz e fa-

| milia, Jesus Fernandez Gcnzalez e JoséFernandez Gcnzalez e família, partici-

pam o falecimento de seu saudoso e queridopai e segro MANOEL FERNANDEZ MARTI-NEZ, ocorrido no dia 14 do cerrente cm SanSalvador de Sobrada Tuy, na Espanha, e cen-vidam seus parentes e amigos pára assisti-rem á missa de 7.° dia que, pelo descansoeterno de sua boníssima alma, farão celebrarsegunda-feira prexima, dia 23, ás 10 horas,no altar-mór da Catedral Metrcpolitanc.

Dr. Gilvan TorresImpotência — Doença do Sf-

Xo e urinaria» — 1'ré-nupcial— Assembléia 98, sala 72 _Telefone : 42-1071 — 9 às XIe 15 ás 1» horas.

MANOEL FERNANDEZMART1NEZ

(MISSA DE 7.° DIA)

Manoel da Silva Abreu c famíliatêm o pre fundo pesar de participar ofalecimento de seu muito querido amí-MANOEL FERNANDEZ MARTinEZ,

ocorrido no dia 14 do corrente, em San Sa!-vador de Sobrada Tuy, na Espanha, e con-vidam seus parentes c amiges para assisti-rem á missa de 7.° dia, que farão celebraiem sufrágio dc sua boníssima alma, segun-da-feira, dia 23 do corrente, ás 10 heras, noAltar de N. S. da Cabeça, da Catedral Metropolitana.

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I mmamr^ar^^ ^*P^^y^ AçcmprCdfpfs 9iacfenofS. ^U Tr^m^m^mm^-MtaS^aWm

A Eleição do Novo Cor-regedor da Justiça

Convocada pelo desembu-"ad;r.Sabota j.ima. piesldcnto do Ti-lbu..nal c!e Justiça, ssrá rèãilíadá n.iurcximo dia i>4, »s ÍU horas. -.sessío plena pa.-n slescr o desem.I.arrador NMsqn Iluniria. corre-l g-eelOi- da Justiçai eni substitui.

I eão .10 descmbar-TaJor Rocha l.:i.' 5^u. recentements nomeado paru Trllninal de 'Ceeursot.

O Trlbuiiar dc Justiça l':cno de-vera oleser para juUov, do Trlliii'.nal Xíesiona] 'Klcltoral. um de.semborjràdor e um jul/, de dii-eitu.nas vac.is deixadas pelos drs. Af,-a

nlo Costn e Tomaj da Cunhí»A asconeelcs Filho, e promover i»clnsslflcaçao dos juUea substltutoxdos Territórios par* juizes de dl-relto d, oomarra de Amapá, terri.torlo do mismo nome.

Advocacia Civil <Criminal

A Rf É R I C 0B R A S IL I C 0

TEL; •ÜÕÍS

MANOEL FERNANDEZ,MARTI NEZ

(MISSA DE 7.° DIA)

«X*. A Casa Hanseatica cumpre o do-t loroso dever de participar o falecimen-

to de seu muito querido e saudosc amigoMANOEL FERNANDEZ MARTINEZ, verifi-cado no dia 14 do corrente, em San Salva-dor de Sobrada Tuy, na Espanha, e convi-da seus fregueses, forneedores e amigos, pa-ra assistirem á missa de 7.° dia que, pelodescanso de sua boníssima alma, fará ceie-brar segunda-feira, dia 23, ás 10 horas, noAltar do Coração de Jesus, da Catedral Me-trepelitana.

'GUARDA MOVEIS

C O P A V A B A N Atlir. ci-aiix. clr I.cmidro .Marins

47-3232 — 41 0IIH7

MAIOS XDrs. Victcr Côrles

residênciaEsames rudiuluglcos em

e Renato CortesDiariamente das 9 ás 12

e 14 ás 18 horasR. Araújo Porto Ale-

gre, 70-9.° andarTH., l^-jjjd

] «¦aS>9BMHBn

MANOEL FERNANDEZMARTINEZ-

(MISSA DE 7.° DIA)

As Casas Simpatia participam ofalecimento dc seu .«yiudcro c incívida-vel amigo, MK0EL FERNANDEZ

MARTINEZ, ceerrido no dia 14 do cor-rente em San Salvador de Sobrada Tuy, Es-panha, e convidam seus fregueses, fernecéderes e amigos para a missa de 7.° dia quefarão celebrar segunda-feira prexima, dia ?23, ás 10 horas, no altar do Santíssimo Sa-cramento, na Catedral Metropolitana.

55»*^..

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s Rio de Janeiro, Sábado, 21 dc Junho de 1947

fl

1

DIÁRIO CARIOCA

LOGRO ESTÁ APTO A CONQUISTAR AIMEIRA VITÓRIA NA GÁVEA

I Prognósticos do DIÁRIO CARIOCA

SUA

m 0

EM BELO HORIZONTEPEDRO DANTAS

O turíc mineiro viverá amanhãuni dia excepcional; tâo 'importantena sua vida, apenas em ihic.o (|iiepara Belo Horizonte si -vÒltání^ nomomento, parte das atenções. do'.,nós_ko publico carreirista. Não á que nasAlteròsus esteja a ser travada umacrmpEtiçào' internacional, apta a re-veiar valores desconhecidos. .Mas oencontro de Héchízo; Latente, Taque-mão, Sócrates c outros obnlVccidosircqucntadorco das reuniões da Qa-vea, cm disputa de um prêmio comoaüicla não Íoi distribuído em Minas,cin honra do gr. governador ¦ do Esl

taclo, nâo rode d lixar cíc repercutir no Rio, lciiôo peloque representa como competição esportiva e resultado tic.niço, ho iviçnos pelo quc uigiiiflcá para o dcseiivõlvlimntcit(o curto local,-uo qual c'£tà reservado uni papel táo im-porünt.>, como subsidiário do nosso.

Eslâ, lia tempos, ciii Minas, um Jóquei de primeiraordem, como Osvaldo Fernandes'. Fala-ec na Ida dc l.ajoivic.i.aiCB, lalava.se na dc mineiro Geraldo Costa, cm pa-•.eco i.er falhado, o quc C pena. Em s.u lugar, entretanto,u-a Josá Portilho. Já deve estar cm Belo Horizonte, desde'o píincipio cia semana o "cntralneur" Pablo Zabala. in-cíumbicio cie ultimar ali o preparo no cavalo Taquemao.l-^b.o aàbalá "ei riy dei freno" cies bons tempos, alem«ie treinador competente, está Ai tal modo lisadu á historiar;n turra brasileira eme sua simples presença, em cidadeauc o nãu conhece, já é, por si, uma atração.-Nós, uqui.e ciue náo pü-rceoemes isso, acostumados que estamos' a verdiariamente no prado o c':c-jcquei oficial cia "E'curie Pa-ns". cie Carlos Coutinho, o importador e proprietário fràh.COií'0.

ü próprio parco tornou-£c interessante, pciii reedição.cm outro mno. outra pista, outio clima, dc- uni dus "han-'Jicups" qtirutó c ano passado eram habitualmente a peçaie resistência das Sabatinas da üavea. Sáo conhecidos eánt|gos adversários qu2 ee reencontram. Vem, agora, ciep.-.occUínci.ás diversas. Qual deles te sagrará; o "crack"bclb-lioHzoritiriò? Para nós, daqui, não ha nèm como pai-pitar, apenar das noticias sobre o' trabalho de Hechizo. EVaquemáo. que Íoi daqui pronto para correr? E Latenteauc veto ho Brasil para disputar o Grande 'Prêmio Brasil'/

li' certo quc isso foi ha alguns anos. Mas sempre é tLlulu ür c!asic.

A única vitoria qui se pode considerar, desde já, uma"b;i:Oacia", é a do turfe mineiro, que receberá desta'vez odecisivo impulso de que carecia.

<í> Prossegmndo com a sua tem-porada oficial deste ano. o Jo-ckey Club Brasileiro realizaráesta (arde mais uma das suashabituais sabatinas.

A Comissão de Corridas orga-n .ou, para es^a reunião, umnrograma bom, que se compõede sete carreiras,

A mais importante é a ellml-rintirin para a nova geração.

Essa prova reunirá sete po-tres nacionais de dois anos. en-tre os quais o esperauçoso Lo-gro, que, numa ultima analise.é o nosso favorito.

A vcsperal atra encerrada coma disputa de uma carreira re-servada aos importados.

Nela intervirão dez animaisestrangeiros de ,classo apenasregular.

Os nossos comentários , sobreos animais alislados na subatl-na dc hoje são os seguintes:

Multo preparado.

ADD1N — Cot. CO — lJoP en-iiuunto. düo nos agrada.

iUNO (JOLE — Cot. 80 _ ií'"i-orrodoj;". Sárlo concorrente.ÜOrtRIENTKS — Cot. oo — Aoa

poucos, melhora. Náo gostamosainda,

CARINHO _ Cot. 40 _ Ha fè-aa rala seca. Bom- para umaduuia.

I 1.* CARREIRA |

INFERIOR — Cot. 80 — Rea.piiro.ee npOa levar poatuu tíe jojo.Kstá "boultuo".

BSPLÍ5NDOR _ Oot. 60 — Tup.ma forte. Nâo i-ostamos.

UABARDWK _ Cot. 'J7 J'er-

deu poi-iue o «reme Jr. foi "cosi.nhar". Séria concorrente.

UENIPApO — Não corro.ACATADO _ Cot. 50 — Anaa

bem. Capas de surpreender.UI.EU — Cot. »j — Corrido de

trua. tem pliance.VtCK.VERSA — Cot. só U

nareo b duro. Ha, fé. entretún-to.

MORITZ — Cot, 60 — "Renirin.dado' . .Se não sentir. . .

MAGISTRAL — Cot. VO — Niofa.: .iu'á ao nome. A^arüo.

ARRAN-OHÃDOR — Cot. 40 —Esta regular. "Aprontou" sua-

• 1ÜADALUPE — Cot. 40 — lie-Taparn üe barbuda'' outro dia..Cuidado:

"Betting" Duplo' — Rolante; 2 «_ Gutnóo.

— BetOri 1 — Fingida.— Saníoiin; 7 — Mlíi/-al.

CARREIRA

LOGRO _ Cot. -J7 — Trabalha«rmpro bem na nela. rode ca.nhjr.

riCNTER PRINCE — Cet. SU

I 3.» CARREIRA ( '

OHIPS — Cot. 35 — N5o é maisaqurj.-.. A turma está muitofr*cu.

ALTO FONDO Cot. 41* —Olho ne)s! O parco já cstá á fcl.ÇÍlll.

MüLÜIA _ Cot. 40 — E' decorrida na «rela. Perigosa I

MiLAMORES — Cot. GO __ Dc.«ulu esla, apesar de lindar bonl-fa. Vai leve.

GRAN FLAUTA — Cot. UB —E' a força, com;'st i|ul|nu. Difícilperder, to for bem dirigida; .

MARONGUASSU- _ Cot. 80 —Impressiona no "eanter". Emear,-elra, bó até a entrada rtareta...

BARAJA — Cot. so — O ms.lhor azar do puren.

Tpm figurado nas "prova* ••>•.-pecials".

VAKMILIO _ Cot. io — Jaestá firmo do tendío. Qualquerdia "estoura".

VÁRIASAPRON'1'pg

r.c;i|ii-.a.lo0 ria mauhS de colem.n.\ (íavóíi:

yiKV.\ LADV — Mesquita — SOOe/ii f) l ",

l-'i i:ão — Jicaqultà — i.ooo p'mçni H«".

¦KIT — R. liijlio — 360 em ;Süíe .1'iã.

I.RI.STRIO — .0. Santos —36U em ^1 '*"• (ti3.

MAAtDGRA' _. Macedo — liti'»i>ra L'V" -j:j.

TVPHOON _ Simões — 1.000em U-" ü;j.

MOEMA — K. Filho — SOO emSI". .

AREJA — A, Araújo — C0'o cmno-'.

HERON _ utloa — soo em49" 1,15;

DAJMTU — Rljoiíl — 60U cm4M" 1|5. ...INDICO — Ifiibjen — tioo em

oíi*' 116. 't'"LEXA — un.loir.ao — 60U ero

37" 215.PRESSUROSO — H. Filho ¦-

j 600 cm 38" 1|S.I MUSrCANTE -- RlSonl _ 1.00UI rtn sv.'" ;;|a.

Ot,D PLA1D — Mesuuita j 600 em 37" 1|4.

MIRAt.UMO — \'a|clemii-o

u0 PSD Continua em(Conclusão da 3a pajinc) .

¦u i ufiuuniServiço Publico: .lustiça de Paz I soo rm 40-:.eletiva, iics municípios'; criação j HNàUKNo — Iricoj-ead:i Faculdade dc* Odontologia j em «:e Farmácia, c, se pocsivcl, uma j<io Agricultura. i

VENCE A UDN ;J *"-DÜR " "^MANAUS. 20 (A. N.) - Des.

pértoíi grande InterêsÉé as ciei-çòZtí suplismentares aqui real'z:i-dus" r que apresentaram o se-ç-ainte resultado':: UDN ccn'í>

e oitenta c três votos; PSD cen.lo e setenta e tseis c PTB seis.Com cüte rcaultado a UDN con-*üoíiciou. a sua posição majorlta-ria com sete mil oitocentos e se-teiHa votos, ficando o PSD comssté mil seiscentos c quarentavetos. Assim o resultado geralfsz modificar a bancada do PSDentrando o sr. Paulo Vinhaisr saindo o sr. Souza Filho.O MINISTRO DA EDUCAÇÃO

NO aiARA*FORTALEZA. 20 (A. N.) —

A Assembléia Estadual- recebeu,hoje, a visita d0 sr. ClementeMariani.; ministro da Educação," qual foi saudado pclodepolado Parsifal Barros. Km ie"Eu!c'a o titular da pasta da Edu-ú'açB.q pronunciou um discursone agradecimento e se contes-spu desvanecido pela maneiracom quo .foi recebido naquelacasa, adiantando que, de acordocom o programa do general Eu.rico Dutra, a pasta da Educa,çao estava procurando resolver<n- problemas referentes á' s»u-<e o educação do povo do Cea-rá. Após ter recebido cs cum.reiir.entos de todos os depu-lado?, o ministro Marlani e oFovernador Favstino se retira-ram.

1 .ooc

DANTON JOBIMADVOGADO

Causns eiveis e cumeretaiiAV. ERASMO BRAGA. 23L• 12." andar - Sal» 1204

(Esplanada)

Das 15 ás 18 lisT.cls ; <U'-7ã7? e 22-1)3:*

Doenças da peleSlfllía, pveitipi ^art-;s u^crri»Ias D»r"as Tsfriiínà. etplnhíffu.-Lni-ulOò '-i-"«e5 ~ K>iro.

'¦«r^iitsDr. Agostinho da Cunha

r>i-,. i^-.iiMíu MmignlnbojAGEEMBI-EMA 73 U.

iv.[..-. •¦¦¦: "V3?

. ÚMPIilROR — Ocorlo — íoo50-.

I F1I..DOR _ Edlú — Dro em23" ais.

CLORO — Cástlllo — 1.0"0 cm62~.

MDLTIPLE — Klba» — i.uouem Í4".

MALMIÜl.JEK — Mesquita —601) om U7".

MARROCOS Otorlo — 800 em43".

fiSFUSIANTE — lhtoren —«oa um ac 4is.

ROR1.A ROJA — Facíeco ---«O» em 49".

TANINA __ Sulu — 800 em49" ais.

BANGUENOLTH — üllo» _.70U om 43" 3!3.

LOMBARDIA _ MescultaÍOO nm 4a-".

CAXAMBU' — Mesquita -~ 60i>am 36'' 4!n.

KM rAREUIAAOCTANGA — Câmara. e

1'ALMKÍRAS • -r- Castilho — BOUem B7". venceu Palmeiras.

GUANKMBI — Castilo — APO.RE' — Câmara. — tíOO em 36".veiicpu Guanumbl (na. reta opes-tal.

CUKANITA _ TrisOTcn ci"RANCESCA — J, CllOii — SCO•m 43". veoceu Cubanita.

SETE FORFAITSA Secretaria da Comissão de

Corridas, ate á hora do eiicer.ramento do seu expediente deontem, havia recebido as dc-clàrhçôês de forfalt.para a sa-batina desta tarde tíos seguiri.tes a-ilmais:

Genipapo — King Cole — Li-bio — Alameda — Apoteose —Violenta — Fábula.-A HORA DA «niMBIRA CAR-

REIRAA primeira prova ria rabatina

desta tarde, no Ilipffdròmo Bra.sileiro, será corrida as 13 40 ha-r:.s

NÃO TODEM ATUARSuspensos pela Comissão de

Corridas, náu poderão intervirna sabalina drsta tarde us .ló-ciuei.s Aner.io. -BarboEH, LagesMesáros; Leopoldo Bèniies}.José Portilho e Juüó Mala. -as.çim como os aprendizeo Gui-lherme Greme Júnior, .lupiracyGraça e Salomão Ferreira.SF. NAO CHEGAR A TEMTO

Conforme temos noticiado, obridão chileno Carlos Crüz-estnsenrio esperado esta manhã emnos«a capital; procedente dnChile, contratado pai-a primpi-ra e EBEUnda monta, respectiva,mente, dc.-. Stüds .'. ,t. Pe'xçtoc"e Cartro Júnior e Jorge Jabour.

(.aso o profissional andinonão rhcçue a teinpó de inlcrvlrm.sabatina; deála tarde, os pu-r.:l-.'s ilrtrj-.cla-. coudclarip.d serão

dirig'd03 pelos .iófiuels Osval.do Ullóa. Luiz Osório e Justl-nianò Mesquita.

AS REVISTAS ESPECIALI-ZADAS

riecebemos e agradecemos asedições desta semana das re-vl£(as especializadas do nossqlurfe: "Vida Turfista", "Calén-dnrio Turfista Brasileiro" e"Jocltey Club Ilustrado".APRONTOS REALIZADOS NA

TARDE DE ONTEMNa pista de grama.EDMUND — G. Costa — 300

cm 52" sua'e.GIOVINEZZA - N. Pereira

400 em 21 3/5 na reta opôs-ta.

Na pisla de areia:VAICO — E. Cardoso — 360

em 22".MEETING — E. P. Coulíuho600 cm 37".BRIOSO — N. Pereira — 600

cm 36 4/0.AVISO

O 5.° pareô será, corrido ruareia na distancia de 1.200 me-tros e não como consta no pro-grama oficial.

MUDARAM DE PROPRlÉ.DADE

Do Slud Cruzeiro do Sul To-ram transferidos para o sr. Ra.clne Pinto os animais Fulgor eExcelente.

Continuando sob os cuidadosdo tratador Armando Rosa.

I 4.» CARREIRA |ORELFO _ Cot. 33 - A turm.t

* camarada. CultladolSALTO _ Cot. OS — Bem na

dlstánolá. Otimn reformo.DON f ALTLITO — Oot. B0 —

Contliiu.-: bem. E' uma dss fcr<-as.OPAYASSÜ' — Cot. <0 _'di-

flrjll adivinhar se vai correr o qca«alis. Bom azar.YEMAN.1A' _ cot. 35 — Anda

l.cm p o "professor" .Mesquita vol.ta rom as eiierclas rsnovadns...

.TAGUARAO CJIICO —' i;0t. inr)-- "MatungSo". v*l atiãnhar bo.

RDÀTApÃRA! — Cct. L'j — cjo.mo venceu da ultima yèi. vai re-oetir. Vinha "cozinhando" os ail.versarlos desrle a reta o»osia.

] 6.' CARREIRA |

FINGIDA _ Cot 27 — candUdata do retrospecto Poda ea-ri liar.

JORNAL — Cot 100 — "Baca.marte'1 Vai apanhar boní.

JAEZ — Cot. 40 — Ha fé. Valeuns placés.

JAÜPE — Cut. SU — Multo"frouxo". Sendo poupado, temchance.

CABOTINO — Cot. 50 --- 131.rem que é outro no freio. Como irlgoyen, parcela um "plri(;a",-

PARAÍBA — Cot. - Voílalinda 0 com Lcms .-ciclo».OJho nel&!

SÜND1AL _ Cot. «0 — Na re.ta oposta ê candidato uo trluu-fo.

üRENO — Cot. 40 — Multo fa.lado. acabou favorito. Com me.nos "curtaz", convem insistir.

BETAR _ Cot. íoò — Nada fezaté hoje. Vai apanhar boné.

POTY — Cot. CO — Ii-moo daCorena. porém, seriamente com.prometido do um doa '•boletos".Aparentemente flj-me, nEo devo6ei- desprezado.

1TAPASSÊ — Cot. 80 Peloque tem corrido, vai apanharboné,

LL'X — Cot. 50 — Serve comoazar. E' "atrevida".

H1RONDELLE — Cot. 40 -_Na ffr.-ini.i & uutra cifua,

CAMACHO — Cot.. 70 — Aza-rüo. Náo costamos.

BICUDO _ Cot. 6u — Para oPlacê, nao é mala apontado.

Gabardine — OlegLogro — Carinho -Muluya— Barajá ¦Guatapárá — SaltoRolante — Guinéo ¦Betar — Fingida —Santorin — Mistral i-

— ArranchadorHunter PrinccGranflautaApoteoseGanges

HirondelleBebuchita.

"Betting" Simples7 Ro|nntL-

Beta,-Sanfortn

I S.' CARUEIP.A |

1YA _ Cof. 40 — Lieclm. ma«nfio tem c-orricio uani na frento...Es|á preparada pura espef-ar oCarlos Cruz...

GÜJNE'0 — Cot. 27 — Pelo r=-trospecto, vai dar o' que tazer I

QUADALAJAHA — Cot. 40 —Especialista, ua. distancia. Podeganhar.

GALI.I7.A — Cot. S.-. — Outraqua vai bem no quilômetro. L*mPerl;o!

ORKDIO _L Cot, gu _ Tam-bem é dos l.UOO metros. Aza.râo.

OIDRA _ Cot. 100 — Nada temfdto. Vai apanhar boné.

ROLANTE — Cot. 2õ — «ura.matlco'' c Ucclro. Inimigo c.srto.

1TAQUI _ Cot. üo — Estabf;m no quljometro e corre odobro na srama. Bom plaoé.

EXCELENTE — Cot. tV — Pe-'lo retrospecto vai apanhar bo.nó.

0ANGE3 — Cut. 40 — Tirou umsegundo, ha dtaa. para Juliana,cm í.ouo meti-cs.

1TAU* — Cut. 60 — Na srama,nao acl-edltamoü.

UARRIDA — Cot. 5U — Bomazar. apesar do tiío gostar des1.000 metros.

COQUETEL — Cot. 60 Todo"preso" este. Vai apanhar bo.' né.

1 7.' CARREIRA !

SANTORIN _ Cot. 30 — Nobrldao, continua c°mo sério concor.rente. ,

LÍDIA _ Cot. 30 — 1.600 me.tros. é muita, distancia. Nfio noaagrada.

PREÂMBULO _ Cüt. B5 — l'e.rlgoso. Sofreu contratempos Jaindn ^nnceu.

DISTRAÍDA — Cot. 100. _ »•ruim esta. Vai apanhar boné.

BEBUCHITA _ Cct. 40 —Cora o "Mingulnho"' » adversaria.Anda btm.

FÁBULA — Cot. SO -_ Muitadistancia. Nfio t€-m pretensões.

MISTRAL _ Cot. .",0 — E' umdos prováveis. Continua "tlnlri.do".

LOCUELO — Cot. CO — Olhonele! .'Principalmente se montarmesmo o Armando.

,BLüE ROSE —; Cot, .«0 -r Pa-reo duro. Ha pé'.

MONTARIAS PROVÁVEISl" pareô — 1.400 metros —

Cr$ 2'J.OOO 00 — A's 13.40 hó.ras fReservada a aprendizes d»üa catecorial:

Ks.fernandes 5B

f« King Colo- nSo corra .. 54 It i

fS Corrlcntes. J. Mesquita 64

f fl Carinho, A. Rtban .. .. ' 64

4 IL'' Llblo. nfio corre ,-: 54

8* pareô — 1.400 me troa - —•OrJ 15.000,00 A'ss ' 14.40 ho-raa:

Ks.fl Chlps. M. Carvalho .. I5'i

1 If2 Alto rond.p, J. Coutlnhò 6»

to Muluva, R. Freitas V.': 58

í4 Miiamorea. O. Macedo ; 50

8 If3 Grapfltuta, J. Martins 51

«6 Maraonguassu', E.Coutinho

f7 Baraja. H. Alvos.

V.

i 1

(3

Inferior,

Esplendor J. Coutinho 56

(B. Gabardine. A. Portilho|4 Genipapo. náo corre ... ..fã Acatado. 1'. Stejltá ..

lO.Oleg. N. Mota|7 \'lce V.iraa, p, Loelio ..(3 Moritz, E. Loredo ,. ..

(9 Magistral. J. Costa4 110 Ari-anchadOr M.

tlnho .. .. '.,

..t" Guadalupe2" pareô —

erj ao.ooo,cora*:

Cou.

S'J P. Ribeirol.õúu metros— A's 14,10

5t

6.P

5Ü62'6.0

i>3

58ó6

ho-

Ks.54

58

58If8 Parmlllo, G. Costa, .. .. «o4o pareô — 1.600 metros —

Or$ 25.000.00 — A'a 13.lhhora»:

KS.(1 Orclfo. li* Kleonl .. .. au

1 if* Salto. J. santos .. ii BB

.2 D. Paullto. A. ArauJo 56a i

Í3 Gaavassu', E. SUva .. SB

>4 Yemanja j. Mesaulta B«Ii5 3. Chico. M. Tavares .. 58

(6 Guataparâ, O. U||oa .. Sn4 17 Alameda não cone .. ba

<" Apoteose, nfio corre .. b4-6o pareô — l.ooo metro» —

CrS 25.000 00 — ("Bettlnu")A's 15.50 horas:

Xs.tl.Iva, R. Pachoeo 54

1 |2 Guinéo. R. Freitas .... bfl(3 Ouadalftjara. N. Mota .." 5«

f4 Oailiza O. DUoa .. .. aií 13 Oredlo. A. Nerl .. ._, 6«

ff. Oldn. G. Costa ...... 64

(7 Rolante, J. Martins .... 508 18 Italpu'. I. Souiá .. ..66

C9 Excelente. A. Rosa .. 51

Visita de Oficiais aoCanal do Panamá

Os oficiais brasileiros que vâovisitar as instalações da defesanosteira e anti-aérea do CanalPanamá, cuja viagem, estavamrcada para ontem.' pela ma.nhã. via aérea, foi transferidapara a próxima segunda-feira,entr 6 e .6,30 horas .:a manhã,em avião norte-americano quêBicará vôo do Aeroporto SantosDun.ont. A relação nominal dosviajantes, publicamos na edk-âoanterior.

. *

Projeto ApressadoIConclnsáo da 4« pagina)

rneíiic'.' repbtlndo.se o errn decriação de autarquias. Sianteaessas om:3sões valeria a velUZpor exemplo, que a UDN ou o«/3. PGr mtermeMo dos seusestudiosos, realizasse uma ana.Use apurada desse projeto eenviasse a.o Congresso uma so.

rníZa,!™*0™1' wcd.íada, queevitasse esses golpes apressam* LtC,rlZÇã0 de ^nhterios

ítÍJÍe <Jonhe^<1^ e sufieièn.temente comprometidos com aopinião publica.

nfi

* 1n1"n»

CrSA's

fl1 12

(3

Ganhes. E.' Cástlllo .. rB9Itau'. -O. ' Seira •i.V .. 6*

Oarrlda. J. Mesquita .. 54Coquetel. A. Ribas .. 5S

pareô — 1.400 metros —25.000,00 — ("BettluE") —16.25 horas .

ns.Fingida. L. Rigonl .... 6»Jornal, S. Batista .... 5i>Jn_ai, Mesquita , 35

I—1 Logro, C, Crui

(2 H. Prlnc» E. Cástlllo 54Z 1

,.3*tS Abdln. O. Sanics

PROGRAMA DE DOMINGO

Í4 Jaspe. R. Freitas T. 53í5 Cabotino, G, Costa .... Bi>

: t(6 Paraíba, V. Andrade .. 68Í7 Sundlal. O. Santos .... 6»

fS freno. E. Cástlllo .. .. 83(9 Betar. P. Slmóes .. .. ik

8 IflO T-otv E. Silva .. ... 66fll Itajassê. J. Martins .. AC

fl2 Lux. I. Souia- »5fl3 Hirondelle, R. Pacheco 53

4 Ifl4 Camacho. A. Ribas .. 58flô Bicudo. N. Pereira .. SBT° pareô — 1.6C0 metros

Cr$ I8.000.00 — ("Bettlne") —A*3 .17 horas:

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(1

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IV.

ALutaoga, í

Palmeiras. E

i00 metros —A's 13,10 bo

Ks.Câmara 02

164 '

Castilho ..

It-isoreii

Koseülaix .O, Coutinho 5':

CJloa .. ..

Prcasuroso, R. Kreltas l\

Brioso, A. Ribas .. ..

Jübüoia

I" Esfuaiante

(3

íi Ijuapp.3 I

(5

51

54

54

54

pareô — l.oou metros —.'-'5.000.00 _. A'i 14.45 *o.

XX

Cr*raa;

*pareô — 1,4yc nvtrnsüil.000,00 — As l:i 40

52

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( l. Guanumbl, E.1 1

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14S I

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Ks.CastUJü 51

Aporé.

Yaico,

Areja: A.

Alto Mar,

Lombardia

Clloa .. ..

Freitâís F.

Aranjo .. ..

Santos .,

Mesquita

J.

54

52

54

4"Or$ras:

Cll |

fl Caxambu'

<5 Hlthland.S 1

ro UrUtj-io. O

Eumburí, O. Macedo .,

Malmlquer, J. Msequlta

Oto\lnçti:a, N. pereira ..

Í74 1

f8ft»

CrSra«-

Kit. R.

Xavante.pareô —25.O00.0U

ü. Cruí .. ..

J .Martin* ..

¦ Santus .. ..

Freitas F, ,,

A. Araújo ,.I.SOu metros— A's 15.Io

Ks.48

51

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51

48

51

49

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Marrocos. L. O/.orloGoldea Bov, Ü. Ulloa

1—1(2

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KS.6*

("13 lona. J. Araújo .. .. 54fl4 Fll d'Or K. P. Couti.nho 53

4 If 15 Heróico, L. Rlgoni .. ,>s(16 Manfut. V. Andrado .. 58("¦ Anclto, S. P. Ribeiro 547i pareô — G. P. "tí. Fran-

elsco Xavier" — 2.400 metro» —Cr$ 150.000,0010,50 horas,

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An li uma, XX ..Imbu'. L. Rijoni ..

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Indico. F. Irljbyen .. ..pareô — 1.400 metros

22.000,00 — Aa li.lt'

ti D. Fernando, A. Ro.«a12 Taiiffo. p. Simões .. ..(3 Tres Pontas. S. Câmaraf4 FOffuete. A. Araújo ..Ir Oarua. O. Macedo .. ..'« 0)d pVajd .1. Mesquita17 Moema. ti. Freitas F.

3- 'â Ssei-es, J. Martins .. ..(9 Tentucal. O. Souta ..ilO V. ChamPa;ne, u. cas.lilliO

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Dr.Americo CaparicaClinica Medico Cirúrgico

Consult. R. Viscond* do Rio'Branco. 31 — Tel. 42-20b0Diariamente das 16 ás 19 hsRes. Rua Paulo de Frontin

103-2.° — Tel. 3? 1875

DB. JOSÉ' DE ALBÜ-QÜERQÜE

Membro eíeilvo da Sociedaded» ScjcoIokíi: de Par.s

uõüS.VAa siliAOAlS DO HOME-'1'RüA DO tOSARIÒ, 98

De 1 és 1

UM PINTOR CANADENSELigeiras Notas Sobre AIlan Harrison Que Hoje

Expõe no Instituto de Arquitetos

fl Pólvora R. Freitas V.Ia Felizardo. 13. Coutinho ..f:i- Tamlna S. r.atista ..tt.Cubanltii. F. Iriçoj-en ..IS Borla Roja. C. Crus ..fü Benf.Km J. Coutinho ..f7 Cirey Latly, ,t. Mesqulta ,"

Í3 Carioca,'F. Castillo .. .'.'I(9 Mirajumo. Y. AndradeflO Lotus, L. Rlgonl .. ..fll Armada. ,A. Araújo ..f 12 Retumbante. G. CostaI(Ú Mliími; R. silva .. ..f" Hlue Rtbbon. N. M0ta

Ks.50603(151!585G

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50fiO

RIFA TRANSFERIDAO sr. Antônio Oliveira avi-

sa. que transferiu para o dia-S destr. a evtracão da rifa dcuui re!o)rl0 de nulso, marcadapara hoje.

AUan Harrison, cuja exp-isi.çãr> cie pintura será hoje abaita ao pubiicrí bo Instituto ii'.arquitetos, sob o patrocínio üo

Instituto Brasil.Estados üuidosás 17,3ü, i uni üos nomes bi-i.lhantes da nova geraijào cana.der.s-e. Nasceu em Montrealeni 1911 e iniciou os seusestu.dos de.pintui^a aos 12 anos emma çldatla natal. Dos IS aoil'j ano» ¦ percorreu, sen* destitio nèm pouso fixo, os EstadosUnidos e o Canadá. Aos ii» Ue.

cittiu enttegar.se-. definitiva,mente á ptntura. r.a-tiu paraNova York, oiide ise matriculouna Art. Students League, e&-tudando com intensa. aplicaçao.dia e noite. • Mas- os recursosfinanceiros faltaram- e • 'menosde um ano depois regressavaao Canadá, onde durante 3ano> esteve seb a direção Geum dos maiores pintores aesua pátria. John Lyman. Em1933 voltou para Paris, ondedurante 5 meses freqüentou asclasses <le croquls nos AtellersÇolarSssi e Granclç Chaumiéi-«.cm IVIontparhasse. Seguiu ce.pcis para Londres, onde per. ,

maneceu até 1935, pintandocartazes para viver e consu.mlndo o rest0 i*j tempo naNational G&llery e no Britisii iMiiseum. Durante três me.ses. vendeu quadros numa g*.lerla de arte, que se espeda iza.va em'MatJ;se. Picasao. Braquee outros ds igual valia. Voltoupara Canadá #ti 1936. Novotrabalho numa galeria de nrto.

Em 1938 }egressa á França.Faz uma excursão a pé, oeIiVoi) a Marselha e Saint lro.pez. fixancí0 os melhores as.suntos da caminhada em aq"a-relas e desenhos a pena. Denovo n0 Canadá, pinta inten.sament-e e dedica.so também a •arte comercial. Durante a,guerra, desenhou vailos ca-ta.zes para o National FiTn.Board, cm Ottawa.

Allan Harrison realizou va.rias exposições em MontrealToront0 e òttawa. sémpr. ximlwonjelra aceitação da critica.e- membro da ContemporaryArt Sóclety, anti.acadêmica, wda Fedèi-ation of Canadian Àr.tísta

'*Ãwn'S«W'--. fc--'»..

<.-~&->rr~Viim fess*í.*f

Page 9: QUER VESSADORES S Diário Carioca Rsmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1947_05822.pdf · a rÜssia nÂo quer policia pagina 5 a cr.ise de casas e os a tra vessadores pagina lüi tratamento

DIÁRIO CARIOCA

HAi-O-tl-Tb

Rio dc Janeiro, Sábado, 21 dc Junho dc 1947

Suspenso Por Quatro Jogf™^hi_M-_MMa^aa^á_a_-B-_ai

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^^_i Wrn^r K *^^B _^B_^_^_V

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c* ? ia"<,i fe* H? ÍISENTODE CULPA 0tra'«p™,7«'te*' ZAGUEIRO GUALTER

MR-_ÈMJViL5JiAT0 PRETORUA DP PPSSPGEM 120

#** *«*£** <£_ "OATOPRETO

TuitietcntahU*:SAO PAULO « BELO HORIZONTE - VITôRl/- PORTO ALEGRE - BUENOS AIRES ~ NOVAYORK ¦¦ PARIS -• LISBOA _¦_ BRUXELAS.

BUESCIA, 20 (A. F. P.)O campeão brasilelr^ de auto.mobilismo, Chicn Landi, querecentemente venceu o "Tram.polim do Uiabo", disputado «oRio de Janeiro com a parti,cipaçâo de numerosos "ases"Internacionais, estará com asua "liassem, ti" entre as 24&máquinas que tomarão partena corrida automobilistica ue1.000 milhai-, e.n volta da Ita.lia, competição essa aberta uviaturas de turismo c esporte.

O recorde dessa original pro.va que, este ano, será disputadaem 1.823 quilômetros, compari ida c chegada em Brcscln,tocando, sucessivamente, em1'ádua, Resaro, Roma, Florcn.ca, Bolonha, Turim e Mllao,íol estabelecido por Biondetti.com média horária superior »135 quilomeros, cm possantemáquina dc seis Hlrce.

Será 0 mesmo BiondeltJ, uo.vãmente cm possante máquinade tels litros, que abrira asérie de partidas, que seráo da.das, amanhã, a partir das 20hora-", e prólongando.se até a»três horas da madrugada, comintervalos de alguns minuto».

Jean IMerre W.m.Hè. Taruli.Erussio. Nuvolari, Cortese eBlondette serão a_ principaisatrações da prova, alguns deleseatreando as novas "Fiat" de1.10U cc, esporte, eepecialmen.te fabricadas para esse tipo dtprovaa.

POR REINCIDÊNCIA SP1NELLI FOI PUNIDOPOR DOIS JOGOS

Foi longa a reunião d0 I"rtbunal de Justiça, da federaçãoMetropolitana d0 Putebo". de.mcrando.s" mais na discussãoda preliminar levantada cmterno do cas» Heleno.

O excelente centro.avante d-jBotafogo, acurado de agressuoao zagueiro Galter, do F.umi.nonse, por medida disciplinarfoi suspenso Pov d->-s uict.es pelo seu clube. A comunicarãochegou, oficialmente ao eonlii*.cimento do órgão oa justiça,antes cío seu pronunciamentoIst0 deu motivo a uma prell.minar, que Ic-i discutida «U'tnu.rãcámeiite.' Ficou resolvido quo o Tribu,nal de Justiça nâo tomaria co.íiheclincnto da paslçâo louváveldo grêmio bota.oguense c «s.tarla apta a Julgar os Jogado,reü indisciplinados.

SUSPENSO HELENOPer maioria de voto-, o cen.

tro.avante Heleno «ie Ka-a-sfoi suspenso por quatro jogosoficiais, em vir.udo ue tei íicado constatada a agressão.

ISENTO jUALI EiíQuanto a0 zagueiro Gua._ei

do Fluminense, nada acome.c«u, porque náo íol devidamen.te apurado 0 revide, isto por.que, Ademir e outros compa.

nheiros o Impediram d3 rca.ção >á agressão i-oi puridiiiç.isento de qualquer penniiaade.

SUSPENSO SPXNELLlO profissional Splneil, «lo

Olaria, foi suspenso por 2 30.gos, em virtudü c_ ter agredico um auversario.

ASSOCIAÇÃOCOMERCIAL

. DO

£_*_.*!&fones; noí88"Acm.. w

\ MAIOR m ORGANIZAÇÃO NO GÊNERO

Interessados os "Alvos" noConcurso de LimoeirinhoFará Um Test Para Ocupar o Lugar de Neca

Regressa a Representa-ção Uruguaia ao Cam-peonato Sul-Americano

de BasketRetornaram: onUivi, a .Monte,

vldeu: i^eio "cltppt-r1" ua i'anAmerican VVoVld .\irv.\iyo 00 s.'3.lClbio A. Uutireii e .Visei liai',fúroril AlvarcK. delc.iadoi da r?.pre-sentação uruguaia', vencedorado Campeonato Sul-Ainertcàiione BasKc'oJii. tèntio'*r'.'ftultlo 110nieMiio avião o* cronist-fl esm".tivciç Mario íCoppis enviado es.picial de "El Vil". Li'.V Hit.ei.ro e Eduardo Schctlt, do "Elr'a:8". Jorge Veia «1». "Im D.ario", (jCntirò Carleo. de "Iiad:otíp-ui" e Ju.lo Casar Brisa, da"itadio Vo* «Jel Àii'C". tedoa uCMontevidéu. Em aparelho espe.ciai, retornaram o oresidente, ur.l,uiz Garcia «salvo; os juizes cos Jogadores orienta-*.

Numerosas figuras dos clr-rulo_. esportivos estiveram no a~ronorto. para apresentar despe,didas aos c<>inp..3es sul-amenCa.

As Três Camisas de HelenoTodos sabem, de snbsjo a historia do-ornem feliz. Aquele homem qus não ti.nha camisa. E' uma lenda ánti-ja que le-mos quando começamos a soletrar as Hls-íorias da Carochinha,. e nunca mais es-auecemos.No futebol, no entanto a coisa é diferente. O homem íolíz — 'deve

necessária,mente ser assim — deve ser,eni aoenas lima camisa isto é

z^ákit-f-^-l

Y$fâ&&MWw\\WMÊÈíW^mM _H

defende ayonas as cores"do clube.

aquele aueaquele qufc

úo um dítbrmlna-

Fala-.*" pela cidade numame nos jornais, nos cafés cm

grita enor-todo lugar

Ui >S dc basquetebol.

DISPUTA SE AMANHÃ A fl REGATA: DA TEMPORADA OFICIAL

Vasco, Botafogo e Guanabara os Mais Creden-ciados — A Representação do Boqueirão

A F. M. 11. fará realUar t das provas numerosos e desta.

^ Com a salda de Neca, 0 qnadro alvo pe^leu um de s.matacantes mais positivos, a«l.xando a direção técnica aosimpático grêmio da Flgueirede Melo ás voltas cem umprob!ema ca nviior imporun.c:r..

Vario, são cs candidatos aopost0 ocupado até então pe.ohoje defenso de Sáo Paulo Jfc,ra grande fila de inscritos,aparece mais um nome asora,

con.ando, desde logo, dom boaa:o'hlda por parte d© Pimenta.

Trata.se de Limoeirinho, oantlg0 defensor do Bütaiogo, ihoje vinculado co Olaria.

E' um Jogador que apresentaas mesmas características ásJogo de N«ca. pondend0 resol.ver o prcülcma da ofensivaalva. Já na próxima sema

na, Limoeiro devora treinarentre .sus provav-U novo^ tompanhei.'oc.

Desfile de Iates no Sa-co de São Francisco

enfim onde s2 discute um pouco que seja dc fut.bol queHer-no sairá do Botafogo. 'Sura:nr dados concretos. Tanto peto passe tanto uarapagamento do jogador. Surpem candidatos não tão concré_os assim; pois as noticias fão veladas r r.ão oode a venda"(.0 jogador aparecer em publico como se íusse uma merca,dorii comi-m: Vasco c Fluminense.E a cidade continua a r-omentar n falar c a íal-r soore u pcssivcl caida de Ilelem. do alvi-negro.• * *Voltando ao homem feliz da historia da carochinha

flZ^r F^Ear-

tc t0dos os ¦2esares. é um dos íalizr* dófutebcl. Ele to tem uma camisa. Sa durante algum tempo;s ;. -sssgra arngs?-. saa_^i_i__-^£.351^

dQ ^4. tornou-a

-?-1, -?°Jenta--to. mais duas camisas que Heleno veste etlfrián «".^ P°l; a!5Un^, t5mpo" A d0 lecionado car oca• a do selecionado brasileiro. Mas me_mo essas duas sáo

ml%\\Tne '"" prolonsan-ento **° *-r-*--'-0 è preto dá ca.

.,. lifw-. ,.penaii <5,ta?i sã0 e scr1'- sempre as três cami-" "1,?no/'e Fr,eltas- Cumprida a pena que lhe foilmno<ta pelo clube ele voltará aos treinos. Não será aoe-„,, a mc£es ° ->-ast-ni-ento do nos-o maior center-íor-. m r.of-n0ESarS- canchas- Q'**1--^ rlè voltar, deverá treinarum pouco, a fim d» r-cuperar a forman-.-*^8/ C"V1i',.n q,,e trará no rnrP° será a mesi»a de sem-pre. a das gloriosas cores do Eotafogo Futebcl e Regatas

PAULO MEDEIROS

£"manhft na enseada de Botafo.go a 2.' Regata da TemporadaOficial do 1947. fsla competi-rão reveste-se de seusacionalis-mo, uma vc_. que, participarão

EDITALSindicato dos Estabele-

cimentos de EnsinoSECUNDAKIO E PRIMÁRIODO RIO DE JANEIRO. RUAMÉXICO. ll-H.o ANDAR —SALA J402 _. TEL. : 2?.-,.971— RIO DE JANEIRO

O Presiden Ip do Sindicatodos Estabelecimentos de Ensino Secundário e Primário do

cados valores do remo nacio-nal. *-<-

A luta pela vitória final serátravada chtra as representaçõesdo Vasco, Botafoga e Guanaba-ra, observando-se "reinar equill.brio de forças entre as guarni-ções disputantes.

A REPRESENTAÇÃOPara intervir neste campeo-

nato o Boqueirão do Passeiofar-se.á representar com os se-guintes conjuntos:

1.° pareô — Novíssimos --Double trincado: Alberto Alve3dc Faria e William de Farias.

3.° pareô — Novíssimos —Skiff trmeado: Augusto Morei-ra Bernacchi e Itagiba José deOliveira. ¦¦

5.u pareô — Principiantes —-Double trincado: Rcberto Alvesde Faria e Williàm de Farias.

R.° pareô — Principiam es -Yole franche a oito: José Esta

Tim, Substituto de Aimoré0 Provável Novo Técnico do Olaria A. C.Com a saida de Aimoré dadireçà0 tesnlca do Olark. A. C.cogitam. 03 diretores do grêmiosuburbano, arranjar, entie os

próprios jogadode_ que integramr, quadro, um elemento qu as.suma com a responsabilidndoa%, , reçáo c-°-j Profissionais.Estamos informados de queçs:e elemento será EIba da í-aüua Lima, 0 popuiar Tlm quedepois de ter sido um dos maio.

res atacantes do país, atuan.do no Rio primeiro no Flumi.nense. depois n0 Botafogo, vi.nha emprestando seu concur.so nos últimos tempos ao Ben.Jamini da F. M. F..um bom suhstitut0 de Aimoré,

Realmente ei peon pode serpois conhece a fundo o lute.boi, sendo teu nome geralmen.to bem acolhido entre os pro.prici Jogadoras do Olaria.

Será realizada, amanhã, pslam.":ihü. uo ÍJuco d? tí.io l«i .,,.cisco, uma inteiessanlo inova loveia -.or Li)"'pe,s inicias dc a.s.^o.ci;tiio_ üo it:o laclit Ciuhe C l3.\cClube t!,/ 1.1o dc Janeiro.

Nísíj. m-ata p^i iiv.-ii>Jrão aac'.ax*u>to Híg^n — tj.iaypie SWu Carioca qtlo farão oatf_ sen.-íicom tr«x;a uos tir.iuneiros distripuiar;OCs miatas dteputantes.

Ao que tujo indica, Cate ceí.tanu coroar.«o,4 jo total ox':ottcnlco o oocial.

—-»• —— ¦¦! I

Associação A, Andar Sx Satélite 2

COM AS HONRAS DE CAMPEÃO, 0VASCO ENFRENTARA 0 MADÜREIRA

ADIADO 0 ENCONTRO ENTRE 0ATLÉTICO E 0 FLUMINENSE

Rio de Janeiro convoca os se- I "o de Faria Sobrinho,. Rõber-nhores sócios auites a se reu-nirem em Assembléia GernlOrdinária no dia 21 ívinte eum) de Junho dc 1947 ás 11lioras cm primeira convocação.e ás lõ horas, em seEunda cullima convocação, uara tra-tarem da sesuinte ORDEM00 DIA: . , , ,

a) Projeto^ di' òrçanícntô p_ °fra 1948. '

; "

b) Interesses Gerais.Rio dc Janeiro, 16 de Junljo

dc 1947.(aj DR. PLINIO LEITE —

rresidente

to Fontes Simões, Américo Ma.ria Ferreira, Manoel Ribeiro daCosta. Rubens Richetti, AimiroDominguéa. Frederico Moura,Miguel Rocha e Salvador va-'len;e,

li.'.- parco — Seniors-Skiff li-so: Edmundo Castelo Branco oAugusto Mürejra 8«?rnacelii; 15.° pareô -^ .Novíssimos —Yoie france a oito: José Estaclode/Faria Fontes Simões, Améri.co Maria, Ferreira, Manoel Ri-beiro da Costa. Rubens Richet-ti, Aimiro Dominguez, Frederl-co Moura, Miguel Rocha c Sal.vador Valente.

Como era d0 conhecimentodas noesos leitores a segundaapresentação do Atlético Mlriéi.ro nesta Capital seria estanoite, n0 Estádio d0 Flummen.se, contra a equipe do tricolorc«a cidade.

Acontece, porem, que nomatch" de quinta.feita ulti.ma, entre os quadres do s.vínegro mineiro e dos rubro.ne.gros vários jogadores monta,uhesas se contundiram.

Os dois d-ibes in:eress.aos

resolveram adiar es_e encontropara a noite de terça fen-a oa.rR o mesmo local, quanooen_ão ' o quadr0 da» alt.-rosasaiuarta completo frente a0 4ua«iro do Super.Campeão Cario,eu.

Çs "ciacks" do Campeã0 M'nsiro que se acliam contundi

dos o que mais cuidados ms.piram são o. seguistes: Zt doMonte. *_cro, Marl0 dc Souza ?Oarlaile.

DOS ESTADOS

JOSÉ GOMES PEREIRA PINTOBacharel cm Ciências Econômicas, membro do Sir-di-calo dos ConUbilistas. inscrição n.» 2.533. - À&, «5mcrciíl sócio da Liga do Comercio do Rio de lincho"matricula n.- ,1095. - Contrato, Trabalhist»,. Con 2Assunto., laicndarlos e Legisln^ão Fiscal. Or»áni_"oá.Í di'Lompanhias e Sociedade Anônimas. Aceita- qualquer ira-bniho atinente á sua especialidade, fora do Distrito Fe-Heral, medianle contrato. RUA BUENOS AIRES Nu 793.° — TEL. 43-„_3U.

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DIVERSÕES" POSTO DE VENDA N.

TRÊS MIL OPERÁRIOSDESEMPREGADOS EM S. PAULO

DO MARANHÃO —Regressaram a esta capital as ca-ravanas sanitárias que per-correm o interior, auxiliandoas vitimas das inundações.

DA BAIA — Está sendoesperado, hoje, o ministroClemente Mnriani, que pre-sldlrá a solenidade de eber-tura da Campanha NacionalAnti-Tuberculosa.

-— Em sessão solene, na Pa-culdade de Direito, encerrou-se ontem o 3.° Congresso Ju-ridico Nacional.

— Sob a presidência .dodeputado Prado Kelly serárealizada uma mesa redonda,promovida pelos estudantestíé direito.

DE MINAS í-_ Numerosogrupo de habitantes de Var-glnha enviou um apelo ao se-cretarlo de Vlação, no senti-do de serem feitos urgentesraparos nas estradas que ser-vem aquela cidade, onde otrafego está praticamentelmoossivel.

DE S. PAULO — Noticiaum jornal local que estão íe-chadas 100 fabricas de cal-(•;ido.. c quc 200 estão com osseus trabalhos semi-pãralisa-des. Em conseqüência, há

3.000 operários dssempreca-dos.

O secretario da Justiçarecebeu um memorial do lns-tituto dos Advogados, con-tendo sugestões a respeitode uma reorganização dos

iserviços de justiça niste Es-tado.

Reuníu-se o Conselho aeRepresentantes da Federaçãodas Industrias de S. Pauiu,tratando da atual situaçãoeconômica.

-~ O Sindicato dos Lojistasdo Comercio de S. Paulo c«-vlou ao ministro da Fazendaum telegrama protestandocontra o estabelecimento dalicença prévia para a impor-tação.

DE GOIAZ — Esteve emGoiânia o coronel Matos Va-nlque. chefe da ExpediçãoRoncador-Xingú. Em decia-rações á imprensa, afirmouqtv será criada uma base ae-rcr.i no rio Kuluene, onde Jáexiste uma pista de mil mo-tros, negando, a seguir, osboatos de que a Expediçãotende a ser desmembrada.'

O governo do Estado vaicustear, nn Escola de"Agrório-mlr, dc Piracicaba, o cürsu

Em ilis;>uta do CampeonatoBancário üe \M'i. dciríintn' "i-ee sábado ultimo no campo doKiver, «ís quin-jt-o ua Andar iBanco Andrade Ar-naud S. A.) x Satélite «.Bancodo Brasil), caindo vencedorapós efi 90 minutos de pelejaos rapazes do Andar, que taobrilhantemente vem bc conQU.zindo nòste Campeonato, «-mquo fazem sua estréia como fl-liado do C. .'il. u., uüo »--.i'cano.

O quadro do Andar no Jogocontra o Satélite colocou cmcampo íol o seguinte: — Nailor

Antonin e Moacir — Waidir(Bobf — Bob (Mauiicio) c O--mar — Wilson — (.Osvaldo) —Arnaldo — SiUio — Maurício

(Waidir. — (l-an'ir^> p •'».lio. Fizeram os goai» do ven.cedor'N Aiiiaiiij, y c - • •„ -•Todos cumpriram boa Htu_.-._-0.

¦¦¦'¦¦ »¦.-¦¦¦¦ — —

Os Dirigentes Atuaisdo 5. C. Soalheiro

Formam na direção do Ejpcr-te Club: Joalhelro os seguintesdespurtistas':

Presidente, Jaguaré Ubiraja.ra Cavalcanti; vice-presidente,Manoel da Silva Campos.

Ucpart. Com. e l-ropaganda:J. B. Carvalho Almeida; Dep.Finanças: Antônio Vasco Mo-reira; Dep. Social: HumbertoLamenza; Dep. Patrimônio:Armando Antônio Ribeiro; De-partamento Esportivo: AdelmoTeixeira. «

Pelo Campeonato Ca-rioca de Tênis

Pn.s_esu_ hoje a tarde a di.p'.'-ta do Campeotuito Carioca deTenia cem a reá.l.aijjip dos se.Buinte3 jogos •

Muiiihiense "_.!> x Tijuca "B";CaisBandú :c irlünnnenae "a' ,Tijuca ".V"' x- C.llilo dn Rio; -u. .mc- .\- Caiçaras e \"aico d_; ti-illas QaitanàinSuti

Iniciando a ultima roda'a docertame; terenioá hoje, em Gen". jral Sevenano o_ ciuadroa do Ma |«lureli a t> do Vasco ciae T-rão um |encontro deveras iuteress-intepois o conjunto ciuzmaltinc iraaDrecstnUr.iG com o y:,idru Jeaspirante que luuito poderão fa.zer ern defesa das cor*s do prre.mio d» Ciro Aranha.

O quadro, do ,vlauure'ra QUeconseguiu um honroso cuioaie,irente aos rubro.negios. :»presenturá uma única niodifica.ào,«iu..! seja a do "insider" esaUcr-«lo Durval.

O3 quadros pnra esse encontroformarão com a scsujuc _,>ni.litui-iao.

ilADCUEIHA: Mlllc-n; Kl.c'.:do p. J_:tn!ii; .\rati, llenulrioe Esteves; Luperclò, Didi. oodo.fredo. Durval c Ifisquerdinha.

VASCO: Sxanano; L.-,crte eWtlscn; liomulc. ;\ioacir e VI.torino; carr.elrinhò. Eus2:í, Ui.wi.. iticheco o .Mario.

caxto rx> T:r. .•_ isoxsltíC.IZã&O

Encerrando a pc-rie de prelloscorrespondent-ís á ultima rodadi--do c.riame, Cante .lo líio x r.on- Isucesso lulaij-i 110 fjramadú darua Figueira dc Mele.

Tiata.se dc um enoorilro que 1deverá satisfazer cm virtude do !quadro rub-.o.anil neste filial fio I

torne;.- ter surpreendido n to-I >s'-rincipalineiUtí uos diretorci.•míuio, «•?« preiio dev«á ?_r«stiullibratíp _endo c.-.o o fatortiinis importante dessa partida;Os quadros formarão coiir a *e-Tninte cf-riciLituicão:

CA:\To DU I.TO; Odair; Bor.racha e Lamparina; CararigoBonifácio e Zarcí; Heitor Váule-mar, Raimun«lo, i>idi 0 Noro.nha.I-UKSüCiiSSO: *\rax- X.mafi" HeriidiidoS' Cambai, .Mirim enil.süu: .-Húslo Ubaldo, jürse,FJavlo c i: una pio.

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A Nova Diretoria doBasilio F, Club

EJtá asüiii constituída a novadiretoria do itasiiio b\ c.: rre-«ideme. wiltòii Augusto soares.Secretario.geral. Ilello AntônioTontes; 1." secretario, ix-mosis.nes Ladi_.'au da Silva, 2." secrC.tario, Òabriel Vieira Martins;Tesoureiro gerá!, JoiRo Corrêauos Santos; Diretor de ESpor.tes, Joselio rinto Gomw; üire.tor sociai, Ubirujara Viegas Vai,Diretora do Departamento Femi-nino Celiá -Vives Itosa.

do 50 jovens goiano1., oue se-rãc os professores da futuraEscola dc Agricultura dcGuia;..

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A Equitatjvo dos Estados Um.dos do Brasil opera em todasas modalidades de seguros de

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Diário Carioca A Equitativa é a única que pro'.orciona sorteios frin.es.rcys errdinheiro aos seus segurados

* N O XX RIO DE JANEIRO — BABADO. 21 DE JUNHO DE 1947. N.° 5.822.

I

Especulação em Torno do Problema da MoradiaNovo Órgão Controlador de PreçosOrganizado Com Amplos PoderesSugerida a Sua Criação ao Presid ente da Republica — Unificaçãott Todos os Órgãos Controladores de Preços — Encerramento, On-(em, do Certame das CL.P. — A Palavra do Ministro do Trabalho

w

O- presidentes ds.i ComissõesEstaduais dè-Prè.ós . encerra-ram ont.m o sons conclave,com a aprovação de uni me.mórlal „ E?r enviado ao pre.sidentc tia Republica, conten-

do, em linhas gerais, as prin.cipais conclusões dos congree-sintas, quanto a nova políticade preços a ser .,dotada no pais.

AMPLA COMPETÊNCIASugere o memorial ao presl.

DIRETRIZES OBRIGADA A PAGAREM JUÍZO AOS SEUS REDATORESDeclara o Advogado Que a Situação da Empre-sa é de Iminência de Extinção — A Audiênciade Ontem na 6.* Junta de Conciliação e Julga-

mento do Ministério do TrabalhoRoalicou-se ontem na 6.' J.n. | não lhe permite saldar compro-

ta ei. Conciliação c Julgamento | ntlssos com seus credores privi-do Mlnistíriò do Trabalho, aaudiência cm oue foi citado odiretor de "Diretrizes'* para quepugue ao Jornalista Paulo daSilveira, ate há pouco sub-s.-cretário daquele vespertino, osordenado., atrasados desde .mês de abril e a indenização araie, por lei. tom direito por lersido dispensado sem justa can.sa, após uma das uliimaa via!-tas' do' sr. Osvaldo Cosia aosCampos Eliscos, em S. Paulo.

A nenhum dos redatores dl_-pensados ultimamente, sog-ncloafirmaram eles, "Diretrizes"'

pagou sequer os ordenados atra-uados, acre.centando.se que a' cll.eçSó) valendo-se d;: influôn-cia. de amigos políticos, tentoucriaj- "um ambicnle di intimi.ciaçáo policial" que impedi.-"-aos jornalistas e outros funcio-hái.08 diupensado- reclamarem.uretamente teus direitos. EmSy.ce disto, os prejudicados c--tào, um a um, recorrendo » Jus.tica, do Trabalho.

A audiência de instrução dojulgamento'. iniciou-ae ás 13 emeia horas, sob a presidencit.dò juis Geraldo Magela. Com-pa.ccèráir.,' além do Jornalistareclamante Paulo da Silveira, ar_il'/á "1".iretrir.es*' S.A., napessoa do seu. atual diretor, gé;rente, sr.. Carreiro rle Oliveira,* do advogado Albino de Mes-quita Pinheiro.

Depois de lida pelo jui_ a re-tíamaçãò; o advogado cie "Dirá.irites-' reconheceu a procedeu,cia cia mesma. Alegou, on-Iretanto. psra eximir a empre-sa dc parte da responsabilidadeo quc dispõe o artigo 502 daConsolidação das Leis do Traba.lho, o qual permite á empresanu iminência de extinção pormotivo de força maior o paga.mento pela metade da.. Indcni-."._çü__ devidas aos seus empre-Rados.

O jornalista Paulo da Silve!.ra., aceitando como verifica aalegação dc que a, Editora "Di-retrizes" S.A. atravessa umasituação de crise tamanha que

Icgiados, aceitou reduzir Cr$4.720.00 do total dc suas rei.vindicá.ôes, ourigai.do.se todavia"Diretrizes" a pagar-lhe o qu?ficou assenlado no dia'20 docorrente na secretária da (i.*Junta de Conciliação e .lulan-menlo do Ministério do Trabalho.

Na próxima segunda-feira,realiza-se pa 7." Junta outra au-diéncla em que é novamente inllmadK a Editora "Diretrizes"S.A. y pagar o quc reclama ojornalista Barbosa do Nasci-mento.

dente da Republica a criaçãode novo orgno, estribado empoderes mais amplos, capacita,do a re-olver os prob.emas maisurgentes da economia nacionai.ou. em todo caso, a reestrutu.ração da C. C. P., de talmodo, que ela Iique em condi,ções de atender ás necessáriasprovidências para a re.oluçãodês-es problemas.

SUBOUDINAÇAO Aü 'PRESIDENTE

Para dar maie força e auto.rldade á C; C. P.. ou ao ncyoórgão criado em seu lugar, cspresidentes das Comissões -S8-taduals de Preços sugerem asua direta subordinação ao pre.sldente da Republica.

UNIFICAÇÃOFinalmente, r.a eua parte ti

nal, o memorial propOc no pru-«..dente da Republica a uniu.cação de todos órgãos iepntru-ladore3 de preços. existente»uo pai.?, num organismo único,no ca_o a Comissão Central aePreços, ou o seu equivalente.

A PALAVRA DO MINISTROa 3_s«-;i_ de encerramento ioi

preeldlda pelo ministr0 Mor. íyaii de Figueiredo, que. depois 'iie ouvir a leitura do memória'para o presidente da RepUDU

NUNCA HOUVE CRISEDE MATERIAL DE CONSTRUÇÃOImpõe-se o Reinicio dos Financiamentos, BemAssim Medidas de Repressão ás Atividades dos

Atravessaderes — Outra Vez os LeilõesExistem aproxlmadameiit. no

-"tio alguns iiillh-r__ Ja nior&di:i»<-çsqi-upiida-, desci, oa bniri'0-5 «el.cblon e Copacabana a TijiicaPavuna, Tunassu, \)ü', O-U-tUiio eMadureira e nem por Isso sy.en.-Olltrá unia i;_s_, „u uuurtam.ii.lo yara morar. Ji; ijüe- a eòpu.cul;n;uo Cuintrcin! e.leiiueu.., »•--mais esso -.'.tor dc- íio-sas atl.vidadea, cònçorrcii-ó para *liarava.ào da criíc nus touv_) riosicstç-.nuiiliaiiios, itupÒtente_ co.c.rctnnto, para debelar o mal.]'or cutl'0 Uniu, veri-ícanius a pa-ralização cio cèntèilc. dc edifícioscujas obrits há imito s;: aciiuiiiIniciadas ou pelo hicúo- Cuni ro.ouzido numero d. oucrurios cmservlijo, faob a alotiaijãu iIl-s s.uapròpri-Éürlos. dc falta ,i«. recurcos peçuiilárioa para o seu pi-_~._._._...I.n.ü. _>_UÍ liUVÍliU u ij-Ci.são do governo determinando _aiispensâo «J. i-rttiiic.. p.ra irn.ciativas ile.-i.a náiureza coriúor.r-u graiidéniehíé para o a.uaiCatado de Coisas. .. _|a.s tanibtni». r_ii'kijriu do. «_rc<lit«j_> banckri.stem .sorvido pira còoiiestar mm.ia iii-jiiui.rn ospcculam a. a -i-sumentaçúo apresentada cons.

inmt;ii_ dc ,quo 11 taltá <le

*

material não proecáe. poisürulldo ob'.er\ani(.'_. ba^caUus emUa.ius ctati. tlci'S oticiuis, no ilc.

ca, pronunciou um breve ois- correr de 1UIU o Uistrito Kedecurso, elcgiauilo a iniciativa aocoronel MarL. Gomes da t-ilva."da cuk_s resultado, satlsfato.nos & mntruém é dado üuvi-dar".

A POLÍCIA PROCURA0 HOMEM DECÔR...INQUÉRITO PARA APURAR A COMPRA EVENDA DE TREZENTOS SACOS DE CIMENTO

Labor,. Engenharia c Çomcr.cio Limitada, firma estabeleci,da á rua Evari_to da Veiga n.10. cobrado, dirigiu-se, há tem.po-, ao delegado Paula Pinto,pedindo a abertura dc inque.rito. para apurar o «seguinteíato:"No dia 29 dc maio ultimocompareceu aos escritórios elaquelxo.a levado pela corretoraMaria dc Frelta-, moradora arua Leopoldo Bulhões ri. 72,em Benfica, um iudividu0 dccor preta e aparentando 30 anosde Idade, o qual, após concer-tar a c.ompra dc 300 taças decimento, retirou.-e com a pro.messa dc voltar no dia imedta,to para efetuar a referida tran.«ação.

Efetivamente no dia seguiu,te o comprador e a corretoraestiveram 110 cecrltorlo da fir.ma e resolveram em definitivoa-operação encetada.

iinquanto o indivíduo semantinha calado, Maria aeFreitas, alegando urgência, ins-

Impressionante Tragédiade Um Ex-Pracinha

Matou a Esposa, Tentou Assassinar a Mãe, eSuicidou-se Com Um Tiro "no

OuvidoO barracão n. 292, do lugar

denominado "Piudura Saia", nomorro da Mangueira, foi- palcona manha, de ontem, de uriíitcias mais lmpressionantes-"fi-agé.dias destes-últimos tempos, cujoprotagonista foi "um ex-praci-nha. Desvairado por um súbitociúme, depois de matar a espo.C . e tentar assassinar a própriamãe, o ex-pracinha desfechout 1 tiro no ouvido direito, fale-cendo instantaneamente.

ANTECEDENTE..Naquele barracão residem .

cx-pracinha João Sabino To-bia_, preto, de 24 anoa, casado,a.ualmente servente dc pedrel.ro. sua espo_a Doralíce de Arau-* parda, cie 25 ailos, duas fi-lhinh.is cio ca.al. Otarina, de 2rpOb e Davina de 3 meses, o asua genitora Saloiné Maria dcJesuSi

Embora tendo sido ferido em- mbatc. im "fronl" útaliago,João jamais demonstrou qual.quer anormalidade, vivendo sempre com todos os cens na maisperfeita harmonia. Por essa ra-zâo era. estimacío por todos, ro-r.indo de grande estima em to-do o morro.UM CItJME EXTEMPORANKO

Ao despertar na manhã deentem. João riãci encontrando asua espo.a' no quarto, ciamo')jor Pia. A riona Sa'omé ips-piindèu-ilií. que èlz cjta\;- tiobanliéira e que ia ^a áteridê.lo

Quando Doralíce voltou -,:oquarto, cornplpt.unen^e trans-formado João n-.r_ tintou-lheçritlií cia erlawH. ro quc re,:pon.

deu" que estava no baulieiro.Ele não se conformou, procuran-do, pela primeira vez, travaruma discussão. Embora surpre-endida pela atitude do marido.Doralíce retirou do berço a suaíilhinha Davina e começou adar.ihe de marhar. Nessa oca-slão. saltando da cama, Joãoagarrou-a pelos cabelos, levou-aafé a porta do quintal e deu.lh« violento soco, atirando-aJuntamente com a criancinhaque ainda mamava, ao solo.

DESVAIRADODeixando a mulher estendida

no chão com a criança. Joãoentrou- novamente no barracãoíendo nessa ocasião chegado oseu ex-colega Brasilino Guilhcr-me Benfica que. tendo visto »ocorrido, de onde estava apa-nhando uma laia dágua, resol-veu socorrê-la. Quando, porem.Brasilino retirou Davina dosbraços cie Doralice. saiu-nova-mente João que. de revolver empunho. Intimou-o a não _e me-ter. senão iria se dar mal.

Com o afastamento rle Bra-silino. Jcão aproveitando-se dasituação de encontrar-se aindadeitada no chão a esposa, emconseqüência do t,ò?o, desferiu-lhe cinco tiros. Ouvindo os es-t-mi-ido., a .ra. Salonié veiorcir"?!-,1.-! .. c> br,TÇ«:s aber. o.,supreou:

-• "Meti fiiljo, 11...1.1 rnalg .uaespera, a mãe de suas dua_ fi-Uiasl-

Ü e.v-pr.icinJia respondru \suplica dr sua Wni.Ôra, vir^n

truia para que. fcase feita umaordem dc entrega da mercado.ria incontinenti.

Datilografada a ordem, que,a pedido do comprador, iorjextraída cm nome da firma A.M. Santos «S: Cardoso itda.,estabelecida com _en-arla á ruaPadre Nobrega n. 90, em Pie-dade, Maria de Treita. apresen.tpu como pagamento da compraefetuada um cheque da impor,tancia de CrÇ 13.200,00 contrao lianco Mercantil de Niterói,devidamente visado c emitidopor Antônio Marlln. Santos.

Certa de que e__tav_. recel.en.cio um cheque com todas as ca.racteristicas dc legalidade, afirma queixosa não se preo-cupou com o adiantado da no.ra (17 hora». e somente uamanhã do dia seguinte íol P<"o.videnciado o resgate do chequeJunto a- referido Banco, a ruaPrimeiro de Março n. 29, nes.ta capital.

Com eurpre»a foi a queixosainformada verbalmente P-logerente do estabelecimento alu.dido, sr. Sardo, que o cnequeera falso, não constando Ü0Bassentamentos do Banco o no.me d_ emitente como seu cor.rentlsta.

Aberto inquérito, foi o mes.mo encerrado, sem que fosseposei vel às autoridades da Ue.legada de Roubos e Falslflcn.ções conhecer a verdadeiraidentidade d., Indivíduo de corpret;) que bancara o compradordo cimento.

Em suas declarações, a cor-retora Maria de -Freitas, arir.ma n&o conhecer tal Indivi.duo, poU o mesmo a procuraraem sua residência com o su.post,, nome de Artur e lhe pro.pusera a compra da partida decimento acima aludida.

Da_ 300 sacas de cimentoapenas 150 foram retiradae pe.Io "pirata" e vendidas a pre.ço multo inferior _u_ da faturado compra á firma A. M. San.tos & Cardoso Ltda.

Estão sendo realizadas dllt.gencias no sentid„ de identlfi.car „ homem de cor, a fim demelhor esclarecer o fato erriquestão.

do contra o rosto dela a arma.Quando, porém, deu ao gatilho,providenclaimente cia tropeçounum buraco, tendo 0 projétilpassado-lhe de rascãa no pes-coco.

aiATOU-SEVendo a mãe cair, grilando

por rocorro. • e supondo talve*que a houvesse ferido, o aluei-nado, rapidamente, desfechouum liro no seu próürio ouvidodireito, morrendo instantânea-mente.

Cientificado do ocorrido, pelopróprio Brasilino. comoareceu!?••¦ 'IocbI o c&rni_£ariú PinkÜs.cio nn-vico- tia d^legaci. do 19.»distrito policial que, depois doexame pericial, providenciou nrrmoção do.; cada\ere,i para _necrotério do Instituto MódicoLegal.

ral dispunha de cr?.l...ü.g.U0u.ou cm un-tcriais doconstrução estocados, ou s.,).» _,por(.«-nta_reui de -J,4. por cej.to de todo o c.iocjuc exi.itcut«lio pais, _ por i__o soiihv.h. eíut.itua'jão <-c iriferíoriüudc a afiofaulu, ijuc _e apr«-bentou coiU «_.-loijus» no valor cie CrS13.'..&2;_00,OC,, irtò 6, .Ü.S.' pt.rcento. is'ò pniueiro trimssti-i; »_•

-alio em curtio ápreséútafa.n.healgumas inodlfiüáçúés que na.>uio eútretunto, oe moide a in-fluir iiy pauoralila ferai úa... .....rii-.o..-. tin andamento,

A QUESTÃO DU ..T-VA.Ni.iA-.\u;.NroAtiscultanuo oj meios úlr.-l...

mune jiitèresáíoi-á, pnu.ipulmente os inquilino., a rc-poru.cem «io DIAKJO CARIOCA «In-,.rou a _oiiclu«ãu i.ue par* «ar.avo riial já arra.Urxdo Uesu. 1911 —quanJo teve iniciu a. pre.eniecrise de habitarão — tó h- um1'eintdio inlalne. p este reiuedtòestá na adoção por parte ri*.'fclxccúlivo de providencias n«_sentido de .er r-?inlciada a. cou.cessão de credito, paira o pru-_e-Sulniento das obras par_Ui:adi^ _iílició de outras aovaa, exibindo,purcin, o tíoNc-no que a., tuora-diaa _e dCbtinem tle lato ao aiu.suei da popula.iio cm-ioca • iíâoa espeeula.ão cotncrclai sim-piesníènie, como cat- ccorr.ivi-j.Tanibcin o levantamento JC u;ircenso dos aupartaineut_í> e casasdesocupadas impõe-te como me.di-a preliminar para _nui-r mci-ise da habitação, cada dia malaagravada pele- motivos já c.po--tos.

Quanto á prefoit-.a cabe tx"t-cer severa fiscalização uo &e»'vi.ço d_ arbitragem do Luipostcpredial, pois ó sabido que, a, pi.dido do proprietário Jo imqyeí.03 funcionários ie._pjii_avei_ _»tabeleceui alta* ta__a3. Se a Mm-nicipalidade obtein por esse meiomaior renda, o proprietário porcua vea obteíu malõv aiusuel ua.ra a sua casa ou apartamento.Embora esse procedimento do .^nhorio não seja iicgal não Cris*contudo ijc -cr imolai, imoialia.bimo.

A PF.K-_.lTt'...> fi CONI-VENTB

E a prefeitura tem muita cul-pa em tudo o que está ac.onte.cendo com respeito á fait» demoradias. V-ejamos: sfcm t.e.nhuin propósito e. nu cumpri,mento di>s princípios ricluoa darespectiva lei a S.c.etária deViação e Obr.x.. .oncede licençapara a coii-trução do prédios, li.cença.i &s6ís que Se eterniz.im —unia vc- quc cs interessados asrenovam j.ntrò do prazo letiai— erniuanto t\> construtore?, m.corpiiraiiorco «ju proprietários ar.vanjam o dinheiro ou melhor, o

numero no.cs_ario de comprado-re*.MELH.AJX ÜS ÀtÍV.\v*Í2f..*,ADÜ.

RES*>iiiji.tit.ni poe em duvida a ni>-neetiuade dos conetoi-is «le um.,veia, proílssiònaia d.vidamcntacategorizado,, collgregauos f-mtorno de um.i org_nl„a;fio uin.".içnl visorond. cjue re-tringemf>U:tS .lulvidaJes ao _£to. exclu-ilvitmente comercial e dentro dt>unia cor.Jioão de (ílica justa noplano da oui.ct.rrenci-i. Todavia«i possivel notar.se a iu.iHra^iodc« ehuiiiaüos álràvessàdórea n<icciiíéi-clo iniobllnirio. p; uàsimtiijilüpltçarii.sa ua c.scrltoii-.zi.nhns de c-ipocula^ão destinado.¦d «.'oiiipra e v.n-.a de casas c- t.-r.i'i.noa, não .omente e;;i prejuízodiquelc. a. ijuq no., réfürimíísiiiti_t tauilicm oo povo éni .reraiE os atravessadòre. àhuhciaiii at^a venda de oaáas em vt.as eaveli-das tO'-as -ituudua na zor.aoUburbàna. sem u menor cnrimonia ndlantam cies que usproduz __iào vaaios .. ii o dii.bo é gue h. Ueíegacia de E--oíioiiii.i lJor.ular n.iü t-ube Ué__,i-coisat, nã. tuna nenhuma pro.vldencla.

£ o_ l.ll«>es? Como Jísb^iioaiucriiiriiiciittí oa leilões conUl-tuei.i a ultima novida.le ud o.jiier.io imobiliário, ema provn?Do dia IX «lo corrente ao düi _ilc julho vuídourd serão ven.ii.dus ao correr do martelo, porItilo.dr.Od oficiais nada ínctios «-'etiü pixdios de variou Utmanhci. cnos, tn tis cliVersoa bairros. ij~_.6C3 tcnioa uo.-olut\> ooiili-ollneii.to e com niulta antiCedcnciH .E os qi:e virão clSjiuis, D-C.di.damente. enquanto uonMn iar es-.«a situação .. pc!>re náo p.>derinunca, aluejar uma casa, i)jr"Ubci>rop.ár ja «.- querer multo tilio;rtr demais, quando .e -iabe «tuac_ plano.1! ac .iiuir.cl-u.ento Hãoos mais iiiác8-;_isteis d bolsa do"p.brc. i bo"'r.i da gei'ií'e du ciai.se íne.ia. 1'orque financianion.tu de 4o ti so p..r cento em aoir.taintiuci di ^t)ü, HóU1 e .100 milcrusj.róa ê pnra tico para o>«pl.taiis.li. que .ia tem palactt.. «;6«3 o- adguirc para revándo-ioar.a priivièlra òpbrtuntdáile.-

0 CRIME

Um Sonho Barbitúrico !TIMBAÜBA

Os proprietários de Ensue-«o e __orro apres-ntaram aodelegado do 1.° distrito poü-ciai queixa de que aos doisanimais tinham sido minis-iradas substancias entorpe-ccn.es quc os forçaram aperde, a corrida de 25 demaio ultimo. j_m consequen-cia a acusação feita, que,aiiás, é inédita nos anais cri-minais da cidade, foi abertoo competente inquérito, quesegue os tramites legais. Osqueixosos basearam a acusa-çáo cm um laudo referenteuo exame procedido nas uri-nas dos dois animais, exameeste que concluiu pela pre-sença de um derivado doaciuo barbitúrico.

Já tivemos ocasião de ana-Usar o laudo em apreço eprovar que o mesmo não sa-tisfaz ás necessidades da teç-nica, não só porque o analis-ta utilizou método aplicado ápesquisa daquela substanciacm vísceras, como tambémporque, além dc não Indicarqual o derivado empregado,deixou de dosá-lo convenien-temente, o que torna impôs-sivel saber qual a quantidadede entorpecente que, por'ventura, foi ministrada aosdois animais.

Tivemos o laudo em mãoe podemos constatar que, emabsoluto, o mesmo não foirealizado pelo Instituto Mé-dico Legal, como se diz. devez que não foi requisitadoao diretor do referido depar-tamento por qualquer auto-ridade. nem tampouco foi re-querido pelos interessados.Não está escrito em papeioficial, não tem numero dcordem, não está assinado pordois peritos, como exige a lei,não está visado pelo diretor.Trata-se, pois, de' um exameparticular, que foi realizadopor um médico do Instituto,sob sua exclusiva rcsponsabl-

, lidade, _eni nenhum caracte-ristlco oficial, sem nenhumvalor pro ban te. Não é, pou».um corpo de delito, na ex-pressão lata do termo, e simuma opinião particular qucpoderá, quando mui.o, servir

«e orientação ou simples es-

larecimento.Além desta grave irregula-

rldade jurídica, o laudo emquestão apresenta outras de-ficlcnclas. A pesquisa ia"doping" nos cavalos se fazna saliva colhida nos animaislogo em seguida á corrida, oque tem a vantagem de evi-tar erros. Mas não é só. E'sabido que o ácido barbiturl-co funciona como bibásico e,por isto, os ureidos, como eo caso dos derivados barbitu-ricos, "tienem caracter ácidomás o menos marcado", comoensina íMolinari. Isto signifl-ca que, tendo tomado uma.dose regular de um derivadobarbitúrico, superior á nu-mana. forçosamente deve-riam as urinas examinadasapresentar reação acentuada-mente ácida. No entanto,uma é dada como levementeácida e a outra levemente ai-callna!

Soubesse o analista que oácido barbitúrico é resultan-te da condensação da uréiapelo ácido malônico e teriaprevisto a hipótese, a que sereferem alguns tratadistas»,da sua formação normal, emtraços, c lógico, no organismodos animais que são alimen-tados com substancias ricascm azoto, como sóe acontecercom os cavalos. O laudo,assim, se define como umapeça imprestável jurídica-'mente e tecnicamente,, defi-ciente. O que não é justo érue a idoneidade de um» en-tidade, como o Jockey Club,seja mareada por dm gravis-slmo erro de técnica.

SÓ 0 EXCEDENTE DE ARROZ EFEIJÃO PODE SER EXPORTADOAprovada Pelo Presidente da Repu blica a Portaria Reguladora do Con-selho Federal do Comércio Exterior— Serão Feitos Três Inquéritos

Anuais Para Apuração da Produção de Todo o PaísO Conselho Federa] do Co-

mércio Exterior vem de esta-beleccr. afinal, normas regula,doras para a exportação do ar-roa. do feijão e do milho, atra-vês de portaria n. 15, aprovadapelo presidente da Republica,18 do corrente, A portaria re-gula também a exportação demandioca e cotuta dos seguiu,tes itens:

1.°) só se concederão licen-ças de exportação depois de vc-rificada, pela Diretoria do Con-sellio, por meio de dados ofi.ciais, a existência de exceden-tes exportáveis;

2.'0 para esse fim, procederáa Diretoria do Conselho, perio-dicamente, no uiinimo 3 vezespor ano. a inquérito sobre a pro-dução, o consumo e os estoquesexistentes de.sses produtos;

3.°) conhecido o resultado donrlmeiro inquérito anual, e atéa realização do segundo, serãoconcedidas licenças de exporta,ção num montante correspon-ciente a _*"?_ da quantidade auu-rada como excedente exporta-vel;

4.°) o. pedidos de licença re.ferentes /& produto origináriode um Estado, onde o serviçode estatística não fôr perfel-tamente aparelhado, serão sub-metidos ao "visto" das autori-

REPRESSÃO AO ABUSODE ENTORPECENTES

No _ abinelc do secretario deSaude _ Assistência do Estadoido Rio, reunlu-.e. ontem, nComissão Éstadu-l de Entorpe-centes. A' comissão, presididapelo sr. Vasco de Freitas Bar.celos. «stava composta do secre-lario de Segurança Publica co-ronel Olindo Denys, dos medi-cos Hernani Melo, representar!,te da ciasse médica, SalgadoLima. do Departamento Nacio-nal de Saude Publica, . Jade.-RaniCo de Azevedo, chefe doServiço Estadual de Fiscaliza-ção da Medicina.

Dcridiu a Çimiseãò empre-ender uma severa campanhacontra o uso de entorpecentes

;.o Estado, especialmente a ma.conha, cuja diss-caçáo estarnsob contnVie das autoridadespublicas. A secretaria dè Sai.-de fará distribuir aos médicostalões de receituario especial),üado para entorpecentes, aomesmo tempo que intensificaraa fiscalização da sua distribui-Ção ás farmácias. O controle-_ estenderá a todas as cidadesfluminenses. Para i.:o. a Se-creiaria de Saude está

"treina...rio uma equipe maior de fis-cais para o combate â con-travençáo. que se desenvolver!dentro da ação conjugada das

dares responsáveis pelo abaste,cimento;

S.°) em caso de proibição daexportação, serão mantidas asautorizações Já concedidas, des-de que o exportador apresenteprovas de haver sido, em dataanterior á proibição, aberto orespectivo crédito bane. .io pelocomprador;

6.°) verificando-se, no merca-dodo Distrito Federal, escassszde um produto e excedente cx.portavel cm qualquer Estadopoderá a Diretoria do Conselhopara assegurar o abastecimentodaquele, exigir do exportadoruma cota de 10 a 20% sobre aauantidade declarada no pedidode licença;,. nív. °? l.edid0s Ciue excederem6.00D (seis mil) toneladas se-rão submetidos á apreciação dosr. presidente da Republica-8.°) quando o saldo expor.-avel nâ0 for suficiente paraatender a todos os pedidos fei.tos por diversí-s firmas expor,tacioras, será o mesmo dist-rl.-ÜV.^ J* da5' por mel° d're-uçáo dos pedidos originaisobservada a ordem cronoloci.ça

de sua entrada no Come.

Tomará Posse. Hojeo Novo Diretor de

Difusão Cultura)Tomará posse" hoje, ásli horas, nas funções dediretor do Departamento

dc Difusão Cultural, parao rjual foi recentementenomeado pelo prefeito, oprofessor Francisco Oo-mes Maciel Pinheiro, ex-chefe do Serviço de Divul-gação daquele mesmo De-partamento.

ANTIGÜIDADESCompram-se praiana.- porre-lanas, pintura. Jolas' tun-fjnseristais. moveis de jacarandanu cedro. Pagamos o valor «Iaantigüidade.

Secretarias dc Saude e Segu, I CASA ANGLO-AMERICANAlam.a Publica ANTIGÜIDADES LTÜA.

9.") deverá constar em to.dos cs contrato» tle exponaçaocláusula estabelecendo que «.te só se tornará efetivo, de.pois de eon<-edida a respectivalicença pela Diretoria d0 Con..eiho;

10.") em virtude de com.premitso assumido pe'.o Institu.lo Riograndense do Arroz coiua Comissão Central _c Pr*ços a. exportações d0 arroíoroduzid0 no Estado do RioGrande do Sul dependem d-"visto" d0 referido Instituto,ao. qual será concedida previamente, para ser distribuída en.tre firmas exportadoras, umacota global, que poderá, assim.exceder os limites estabeleci,dos no> itens 3." e '•" d-staPortaria;

U.°) os pedidos de licençade exportação serão feitos aCarteira d» __x_K>rtaçã0 _ Im.portaçáo do Banc0 c.0 Brasil,«.ue,' depois de examina.los o»encaminhará a' Diretoria doConselho;'12.°) a fim de não se so.breearregarêm a navegação decabotagem e os serviços ferro,viários, que devera- ser utili.zádos n0 transporte de gênerosalimentícios par.a os centrosconsumidores do pais, as em.barques das quantidades Ube.rada_ se realizarão, de prele.rencia, noa portos qos Estauosprodutores cu llrhitròfes, quelhes sirvam de escoadouro na.'turál;

13.") . proibida a exporta,câo cíe farinha fina de man.di&ca (farinha dè mesa) e ade ra-oa de mandioca, salvo,quanto a esU. se se tratar d«*aitío de safr_us anteriores;

,l,t,0) nas exportações dofeijão será dada preferencia a*qualidades de consum0 limita,co no.mercado nacional;

15.") tentí. acusado "defl.ctt" em relação ao consumo'ntem0 os dados apuraclc. so.bre a produção do milho .on&

-;!isPehsi a sua exporta.»í' i? a conr;;ui'ão <ic novoinquento. Excepciona ment..

^rem, se . concederão ücençasSn0, ?'^S Prbató^ nosEsados d0 No. te. qua,lti vl-sadas pelas Com_..õo3 E--laciuais7*. Preços, representantív. o ,ruvisto" a prova de Que a sa-idado produt0 pode efetuar.sé >*mprejmzo do mercado üiterno

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