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PARALIZADA Á LEI MALAIA PAGINA CERTA A VITÓRIA NA RAUIA •* PACUNA * FIXAÇÃO DO tfPREÇO-TETO» * PAGINA MENSAGEM DE TRUMAN 12* PAGINA EDIÇÃO DB HOJE:| I 12 PÁGINAS I Diário Cario ¦hv\ Ç# Cal rondado* i I. I. DI MACEDO SOAREI 4iwki*' Sexta-feira1 1 T DE SETEMBRO DE | ANO X V1 I I RIO DE JAN Kl KO Diretor: HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR PRAÇA TIRADENTES N.» 77 N.» 5.285 in^diss (Ann +* Comemorações1 COMPROMETE-SE COM A NAÇÃO] O GENERAL GÓIS MONTEIRO Pleito para a presidência da Republica e o Parlamento "irrevogaveímen- te a 2 de dezembro'7 Reprimirão qualquer tentativa de deturpação do processo eleitoral Importante no ta oficial da UDN da Independência As 9 hora. de hoje desfilarão em homenagem & data da nos- sa Independência 40.000 ho-. mens de nossas forças armadas de terra, mar e ar, inclusive elementos da PEB, Forças Au- xiliares e da Reserva, coman- dados pelo general valentim Benicio da Silva. A fase prin- cipal do de file será em frente ao edifício do Ministério da Guerra, concentrando-se as tropas em toda a extensão das avenidas Beira Mar, Central e Getulio Vargas, até a altura da avenida Passos. ORGANIZAÇÃO A força em desfile loi dividi- _a em 7 agrupamentos e 4 sub- (Oonclue na _ pag.) Recebemos da Secretaria Ge- ral da U. D. N. a seguinte nota oficial: "Diante da série de recla- magoes, dirigidas à. ü. D. N., de vários pontos do terri ftrto nacional, contra uma verdadel- ra onda de violências, deseiica- a«ada sobre destacados elemen- tos da oposição vlolêncins que tudo indica obedecerem a um plano previamente articula- do e tendente a atemorizar a opinião pública o sr. Virgí- lio de Melo (franco, Secretário Geral da União Democrática Nacional, procurou o sr. Gene- ral Gois Monteiro, Ministro da Guerra, a fim de informá-lo da- queles fatos, de vez que nas for- cas armadas repousa a respon- sabilidade da defesa da ordem* e das franquias políticas dos cidadãos, quando autoridades incumbidas de resguardá-las traem o seu mandato. O sr. Ministro da Guerra fez por sua vez um apelo, ao Secretftrio Geral da U. D. N. para que as correntes de oposl- ção "se mantenham dentro dos limites de uma campanha po- O Argumento do 'Queremos' J„ E. DE MACEDO SOARES Os "queremistas'' descobriram ontem um argumento em tavor do "queremos". Esse parto laborioso era esperado mui- tas semanas. Veio à luz, afinal, o curto raciocínio que esses primários pretendem agora transformar em bandeira de combate. O famoso decreto adicional n' 9 declara: "são inelegíveis os que não podem ser eleitores". Então os "que- remistas" argumentando "a contrário censu" conduem: todos os que possam ser eleitores, são elegíveis. Logo o sr. Gefúiio Vargas, alistado eleitor, pre- inche perfeitamente as condições da elegibilidade, deve ser inscrito na lis- ra dos candidatos e, se fôr eleito, não haverá impedimento legal para que se prolongue suavemente, de govêr- no a governo... O professor Nestor Massena, esfa- rlnhanao esse raciocínio ao aparecer na Imprensa, para servir o sr, general Gaspar Dutra, evocou a candente indignada argumentação de Rui Bar- bosa quando o aventaram mais de trinta anos, em defesa do reconhe- cimento do sr. marechal Hermes da Fonseca, se por qf que a boba- gem vem de ionge e que os "quere- mistas" nem sequer tiveram o mérito de a inventar. O decreto 9 assegura que os ínalistáveis não podem ser eieifos. Muito bem. Mas não canceiou, por aí, muitos outros casos de inelegibilida- de, consignados na própria constituí- ção, que o famoso decreto parcial- mente modificou. Os incisos dos arfi- gos UO, 118 e 119 tratam de casos subsistentes e o próprio referido de- crefo 9, no seu artigo 51, aventa outros muitos casos de ineüegibiiidade. O sr. Marcondes Filho, é mestre na argumentação "a contrário censu" e por Isso não são raras as botas nos seus arrazoados. "São inelegíveis os que náo podem ser eleitores, logo são ele- gíveis os qua podem sei eleitores". "Quem não chora não mama, logo... todos que mamam choram". "Quem não diverge não briga, logo... os gue divergem brigam". "Quem não estuda não aprende, logo... todos os que es- tudam aprendem". "Quem não dor- me nfio ronca, logo... os que dormem roncam". "Quem não navega nfio naufraga, logo... todos os que nave- (jam naufragam". São exemplos de Mui Rarhnsa mostrando os periqos da argumentação "a contrário e«ns«". Realmente, se a lei n* 9 diz que são inelegíveis os que não podem ser. eleitores, isso em nada obsfa que a lei ordinária complete o rol das ine- legibilidaües segundo as circúnstân- cias e exigências do resguardo e pre- venção da moralidade do pleito. A lei eleitoral pode e deve, segundo o caso, restringir a capacidade política, de um modo absoluto, declarando a inelegibilidade e, de um modo rela- tivo, estabelecendo a incompafibilida- de eleitoral. São questões diversas que correm paralelamente no campo da legislação ordinária sobre' o pro- cesso democrático de atribuição dos mandatos políticos. Não neste país um Jurista, nfio haverá um juiz que não se ria à ban- deiras despregadas -da simplicidade de espírito dos "queremistas" em ma- teria de interpretação jurídica. Con- tudo devemos destacar ainda o acre sabor dessa descoberta getuliana, de- pois de desembarcado do governo, para se désincompatibilizar, esse grande bonachão seu ex-ministro da Guerra. Se o sr. Getulio Vargas pe- gasse por ai o sr. general Gaspar Du- fra, feria escrito uma rjáqlna imortal de humorismo no "Almocreve das petas". Ainda femos um tato curioso a con- sígnar no movimento "queremista", além da sua descoberta do argumen- fo Aquiles, para prolongar por mais um curto período o governo benemé- rito do câmbio negro, da bafofa, da tome, da camarilha, do papel-moeda, do Defróíeo de Lobato e do saneamen- to do vale do Amazonas. Reterimo- nos à origem e procedência dos enor- mes dinheiros que os Joões, /oaguíns, Anaclefos, Marias e Isabeis tlguran- tes das vastas nomenclaturas anôní- mas dos queremistas estão enfor- nando nos balcões dos Jornais que as publicam. Essas despesas com jornais e as demais da propaganda e as que acarretam os comícios, as irradiações om transportes e os impressos derem montar a muitas centenas de contos de réis. Quem paga todo isss rega- bofe "queremista"? Sairá a gruja das parcas economias dos /oaquins, An- tônios, Manueis, Beltrões, que assinam as mensagens de amor ao sr. Getúllo .Vargas? Claro gue não. O cofre pa- gador é mais forte e o seu dinheiro mais fácil do que os chorados sala- rios do homem do povo improvisado para efeitos políticos pelos esperta- lhões aue esffio afrás do "queremos". O sr. GetúHo Varqas fera o dever de •sclarecer nesse ponto e seu candl- dato sr. general Gaspar Dutra... lítica comedida a isenta de ex- cessos que possam servir ae pretexto a represálias". De- clarou, a seguir, que "as rorças armadas não têm candidatus", acrescentando que se enten- deu sObre a situaqão,com o sr. Presidente da República, com os seus colegas das duas ou- trás pastas militares, com o Ministro da Justiça e com o do Trabalho, e que "as classes ar- madas garantirão a liberdade pleito, reprimindo com a maior energia todas as tenta:l- vas de se perturbar o processo eleitoral, em qualquer uma das suas fases, e a ordem pública". Acrescentou ainda o general Gola Monteiro que "as eleicOes presidenciais e para o Parla- mento se realizarão irrevogô,- velmente a dois de dezembro próximo futuro, nos termos em que se encontram postas" e pa- ra êsso efeito e. excia. "concl- (Conclue no 2* pag.) Franco O RASTRO DA BOMBA ATÔMICA Duas bombas atômicas ao todo foram lan- çadas nesta guerra. Uma sobre Hiroshima, ou- tra sobre' Nagasaki. Resultado: duas cidades foram riscadas do mapa e uma' nação rendeu- se, uma guerra mundial acabou-se. As telefo- tos Ilustram a devastação total que as bomba, causaram a ambas as cidades niponicas. Os originais fotográficos foram cedidos pela agen- cia japonesa Domei ao exercito norte-ameri- cano. (TELEFOTOS ACME DO. ced eu ¦yyy:iyy y'yyyyyy::yyiyyyyyyyy yy-yyyyyyyyy: ':aM#MSS*w«Mlfls>', **< *• * « '- \ ¦ f Aqui foi Hiroshima. restou este esqueleto de uma igreja RETIRADAS AS XJLTI- MAS FORCAS ESPANHO- LAS DE TANGER LONDRES, 8 (De Fn.wk Brcese, da "United Press") Oi circulos diplomáticos in- formaram hoje que Franco ce- deu ao pedido aliado de reti- rar as tropas espanholas de Tanger. Informações de Tan- ger dizem que as ultimas tro- pas espanholas abandonaram hoje Tanger, 36 horas depoi» da puhlicação do comunicado da conferência sobre Tanger em Paris, em que os Tres Grandes e a França anuncia- ram rue fora pedido á Espanha a retirada de suas tropas. (Concluo na 2* pag.) s^i__P^^^wt^_____ é^^___s111JÍÍBm_____éí1 *# wlÊIÍ_ ^ ^w^Isfif * •> <i •" ^ÊÈÊi^WWÊmÊr _. . E______^*^ -\__l_fc.'''*^__k____-P^____ ___ Sr. Flores da P%__^^^^____^__P^ x®» «»*'_;; ................ .......... .¦,.¦..••:-..:¦.,..,::¦... X! '¦' :i. í. ¦ ':¦¦!_¦.yA * * *j-y^ii'üü'wi.«_i Aqui foi Nagasaki. restaram algumas chaminés muito, ao fundo Cunha Tremnlará a Bandeira em T«pio _____n_. _r*___ *ffl Prosseguiremos afrontando os malfeitores UM TELEGRAMA DO GENERAL FLORES DA CUNHA ÁO "DIÁRIO CARIOCA" Mac Arthur entrará amanhã na capital.— Capitularam na Nova Bre- tanha, Nova Irlanda, Salomon e Nova Guiné ricana que ondeava sobre o Ca- pitolio, em Washington,- no .dia pm nue os japoneses atacaram Pearl Harbor, quando de sua entrada em Tóquio, sábado, co- mo chefe das força» de ocupa- çao do Japão que alcançarão um total da melo milha* da bo- mem. Q.O. MAO ARTHUR, EM YOKOHAMA, 6 (Por William B. Dickinson, da United Press) O general Mac Arthur lçará a famosa bandeira norte-ame- Em resposta a am nosso ta- legrama sobra a «tentado qua sofreu por parta doa "quere- mistas *• gaúchos, recebemos do general Flores da Cunha a aa- guinte despachot "Dr. Horacio de Carvalha DIÁRIO CARIOCA Rio Amanha ai, darei lmpress6e_. A nora mafia está organizada por toda parte para impedir «aa 9*1» ralagraaaa a_ «rdan legal. Obedeça a aant* m- nha jA do nossa conhecimento. Prosseguiremos afrontando «s malfeitores, cujos intento* te- nebrosos ala nos amedrontam. A situaçfo politica desta Esta- do, apesar de tudo, nSo pode ser melhor. Permanecem in- tactoa oa sentimentos da civis- mo, dignidade eoragem da gent eriograndenae. Vencera- Net«a Aa Kstc Q.O. anunciou, oficial- mente, que m forças aliadas de ocupação oonaistirfto de 18 Di- visões do Exercito, além do pessoal das forças aéreas e na- vais, adiantando que o grosso dessas tropas será constituido por norte-americanoa. Tomando-se por base a me- dia da 15 mil homens por Di- Tiifto, as tropaa americana» que ocuparfto o Japão alcança- rão aproximadamente a 270 mil homens, que somadas ao pes- soai das forças aéreas, serviços auxillares e da força naval ele- varão o total global para 400 a 500 mil. Relativamente a outras for- 9*s aliadaa. « portaroí dceta quartel general,, embora nâo precisasse o numero, ülsse que provavelmente participarão da ocupação pequenas forças de cada pais aliado. 7 MILHÕES DESARMADOS Anunciou ainda este Q.G. (Oonolnt A lei malaia não será regulamentada Estamos seguramente infor- mados que 0 governo não re- gulamentará a lei malaia. Precisando os termos desta informação, adiantam as tnes- mas fonte-.- qiJe a lei malaia propriamente não será revo«ra. da: continuará em vigor, mas sem regulamentação, 0 que lo- gfca-.en.e porterá ser feito em qualquer momento necessário. 'y\

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  • PARALIZADA ÁLEI MALAIA

    1» PAGINA

    CERTA A VITÓRIANA RAUIA

    •* PACUNA *

    FIXAÇÃO DOtfPREÇO-TETO»

    * PAGINA

    MENSAGEMDE TRUMAN

    12* PAGINA

    EDIÇÃO DB HOJE: |I 12 PÁGINAS I Diário Cario ¦hv\Ç# Cal

    rondado* i I. I. DI MACEDO SOAREI 4iwki*'

    Sexta-feira 11 T DE SETEMBRO DE |

    ANO X V1 I I RIO DE JAN Kl KO Diretor: HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR PRAÇA TIRADENTES N.» 77 N.» 5.285

    in^diss (Ann+*

    Comemorações1 COMPROMETE-SE COM A NAÇÃO]O GENERAL GÓIS MONTEIROPleito para a presidência da Republica e o Parlamento "irrevogaveímen-te a 2 de dezembro'7 — Reprimirão qualquer tentativa de deturpação doprocesso eleitoral — Importante no ta oficial da UDN

    da IndependênciaAs 9 hora. de hoje desfilarão

    em homenagem & data da nos-sa Independência 40.000 ho-.mens de nossas forças armadasde terra, mar e ar, inclusiveelementos da PEB, Forças Au-xiliares e da Reserva, coman-dados pelo general valentimBenicio da Silva. A fase prin-cipal do de file será em frenteao edifício do Ministério daGuerra, concentrando-se astropas em toda a extensão dasavenidas Beira Mar, Central eGetulio Vargas, até a alturada avenida Passos.

    ORGANIZAÇÃOA força em desfile loi dividi-

    _a em 7 agrupamentos e 4 sub-

    (Oonclue na _ pag.)

    Recebemos da Secretaria Ge-ral da U. D. N. a seguintenota oficial:

    — "Diante da série de recla-magoes, dirigidas à. ü. D. N.,de vários pontos do terri ftrtonacional, contra uma verdadel-ra onda de violências, deseiica-a«ada sobre destacados elemen-tos da oposição — vlolêncinsque tudo indica obedecerem aum plano previamente articula-do e tendente a atemorizar aopinião pública — o sr. Virgí-lio de Melo (franco, SecretárioGeral da União Democrática

    Nacional, procurou o sr. Gene-ral Gois Monteiro, Ministro daGuerra, a fim de informá-lo da-queles fatos, de vez que nas for-cas armadas repousa a respon-sabilidade da defesa da ordem*e das franquias políticas doscidadãos, quando autoridadesincumbidas de resguardá-lastraem o seu mandato.

    O sr. Ministro da Guerrafez por sua vez um apelo, aoSecretftrio Geral da U. D. N.para que as correntes de oposl-ção "se mantenham dentro doslimites de uma campanha po-

    O Argumento do 'Queremos'J„ E. DE MACEDO SOARES

    Os "queremistas''descobriram ontemum argumento emtavor do "queremos".Esse parto laboriosoera esperado há mui-tas semanas. Veio àluz, afinal, o curtoraciocínio que essesprimários pretendemagora transformar em

    bandeira de combate.O famoso decreto adicional n' 9

    declara: "são inelegíveis os que nãopodem ser eleitores". Então os "que-remistas" argumentando "a contráriocensu" conduem: todos os que possamser eleitores, são elegíveis. Logo o sr.Gefúiio Vargas, alistado eleitor, pre-inche perfeitamente as condições daelegibilidade, deve ser inscrito na lis-ra dos candidatos e, se fôr eleito, nãohaverá impedimento legal para quese prolongue suavemente, de govêr-no a governo...

    O professor Nestor Massena, esfa-rlnhanao esse raciocínio ao aparecerna Imprensa, para servir o sr, generalGaspar Dutra, evocou a candente •indignada argumentação de Rui Bar-bosa quando o aventaram há maisde trinta anos, em defesa do reconhe-cimento do sr. marechal Hermes daFonseca, lá se vê por qf que a boba-gem vem de ionge e que os

    "quere-

    mistas" nem sequer tiveram o méritode a inventar.

    O decreto n° 9 assegura que osínalistáveis não podem ser eieifos.Muito bem. Mas não canceiou, por aí,muitos outros casos de inelegibilida-de, consignados na própria constituí-ção, que o famoso decreto parcial-mente modificou. Os incisos dos arfi-gos UO, 118 e 119 tratam de casossubsistentes e o próprio referido de-crefo n° 9, no seu artigo 51, aventaoutros muitos casos de ineüegibiiidade.

    O sr. Marcondes Filho, é mestre naargumentação "a contrário censu" e porIsso não são raras as botas nos seusarrazoados. "São inelegíveis os quenáo podem ser eleitores, logo são ele-gíveis os qua podem sei eleitores"."Quem não chora não mama, logo...todos que mamam choram".

    "Quem

    não diverge não briga, logo... os guedivergem brigam". "Quem não estudanão aprende, logo... todos os que es-tudam aprendem". "Quem não dor-me nfio ronca, logo... os que dormemroncam". "Quem não navega nfionaufraga, logo... todos os que nave-(jam naufragam". São exemplos deMui Rarhnsa mostrando os periqos daargumentação "a contrário e«ns«".

    Realmente, se a lei n* 9 diz quesão inelegíveis os que não podem ser.eleitores, isso em nada obsfa que alei ordinária complete o rol das ine-legibilidaües segundo as circúnstân-cias e exigências do resguardo e pre-venção da moralidade do pleito. Alei eleitoral pode e deve, segundo ocaso, restringir a capacidade política,de um modo absoluto, declarando ainelegibilidade e, de um modo rela-tivo, estabelecendo a incompafibilida-de eleitoral. São questões diversasque correm paralelamente no campoda legislação ordinária sobre' o pro-cesso democrático de atribuição dosmandatos políticos.

    Não há neste país um Jurista, nfiohaverá um juiz que não se ria à ban-deiras despregadas -da simplicidadede espírito dos "queremistas" em ma-teria de interpretação jurídica. Con-tudo devemos destacar ainda o acresabor dessa descoberta getuliana, de-pois de desembarcado do governo,para se désincompatibilizar, essegrande bonachão seu ex-ministro daGuerra. Se o sr. Getulio Vargas pe-gasse por ai o sr. general Gaspar Du-fra, feria escrito uma rjáqlna imortalde humorismo no "Almocreve daspetas".

    Ainda femos um tato curioso a con-sígnar no movimento "queremista",além da sua descoberta do argumen-fo Aquiles, para prolongar por maisum curto período o governo benemé-rito do câmbio negro, da bafofa, datome, da camarilha, do papel-moeda,do Defróíeo de Lobato e do saneamen-to do vale do Amazonas. Reterimo-nos à origem e procedência dos enor-mes dinheiros que os Joões, /oaguíns,Anaclefos, Marias e Isabeis tlguran-tes das vastas nomenclaturas anôní-mas dos queremistas — estão enfor-nando nos balcões dos Jornais que aspublicam. Essas despesas com jornaise as demais da propaganda e as queacarretam os comícios, as irradiaçõesom transportes e os impressos deremmontar a muitas centenas de contosde réis. Quem paga todo isss rega-bofe "queremista"? Sairá a gruja dasparcas economias dos /oaquins, An-tônios, Manueis, Beltrões, que assinamas mensagens de amor ao sr. Getúllo.Vargas? Claro gue não. O cofre pa-gador é mais forte e o seu dinheiromais fácil do que os chorados sala-rios do homem do povo improvisadopara efeitos políticos pelos esperta-lhões aue esffio afrás do "queremos".O sr. GetúHo Varqas fera o dever de•sclarecer nesse ponto e seu candl-dato sr. general Gaspar Dutra...

    lítica comedida a isenta de ex-cessos que possam servir aepretexto a represálias". De-clarou, a seguir, que "as rorçasarmadas não têm candidatus",acrescentando que jâ se enten-deu sObre a situaqão,com o sr.Presidente da República, comos seus colegas das duas ou-trás pastas militares, com oMinistro da Justiça e com o doTrabalho, e que "as classes ar-madas garantirão a liberdadedò pleito, reprimindo com amaior energia todas as tenta:l-vas de se perturbar o processoeleitoral, em qualquer uma dassuas fases, e a ordem pública".

    Acrescentou ainda o generalGola Monteiro que "as eleicOespresidenciais e para o Parla-mento se realizarão irrevogô,-velmente a dois de dezembropróximo futuro, nos termos emque se encontram postas" e pa-ra êsso efeito e. excia. "concl-

    (Conclue no 2* pag.)

    Franco

    O RASTRO DA BOMBA ATÔMICADuas bombas atômicas ao todo foram lan-

    çadas nesta guerra. Uma sobre Hiroshima, ou-tra sobre' Nagasaki. Resultado: duas cidadesforam riscadas do mapa e uma' nação rendeu-se, uma guerra mundial acabou-se. As telefo-

    tos Ilustram a devastação total que as bomba,causaram a ambas as cidades niponicas. Osoriginais fotográficos foram cedidos pela agen-cia japonesa Domei ao exercito norte-ameri-cano. (TELEFOTOS ACME — DO.

    ced eu

    ¦yyy:iyy y'yyyyyy::yyiyyyyyyyy yy-yyyyyyyyy: ':aM#MSS*w«Mlfls>', **< *• * « '- \ ¦ f

    Aqui foi Hiroshima. Sé restou este esqueleto de uma igreja

    RETIRADAS AS XJLTI-MAS FORCAS ESPANHO-

    LAS DE TANGERLONDRES, 8 (De Fn.wk

    Brcese, da "United Press") —Oi circulos diplomáticos in-formaram hoje que Franco ce-deu ao pedido aliado de reti-rar as tropas espanholas deTanger. Informações de Tan-ger dizem que as ultimas tro-pas espanholas abandonaramhoje Tanger, 36 horas depoi»da puhlicação do comunicadoda conferência sobre Tangerem Paris, em que os TresGrandes e a França anuncia-ram rue fora pedido á Espanhaa retirada de suas tropas.

    (Concluo na 2* pag.)

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  • ASSUNTOS DOS DISCURSOS .0COMÍCIO DE CORUMBÁOs oradores e os temas de domingo — O deSantos no dia 12 e o do Brasil Central no dia14 — Importantes orações de Eduardo Gomes

    Rio de Janeiro, Sexta-feira, 7 de Setembro de 1945 DIÁRIO CARIOCA

    Ccmemoraçces dâ Independência

    Alem do brigadeiro EduardoComes, que abordará em seudiscurso nm tema da mais altarelevanvli pam os interessasnacionais, falarão ainda nogrande comicio de domingo, emCorumbá, os srs. Maurício deLacerda, representando a U.D. N., em substituição ao sr.Osvaldo Aranha, impedido pormotivos superiores á sua von-tade, o sr. Rafael Correia deOliveira, na qualidade de dele-gado ão P. R., coronel Mo-reira Lima, em nome da Es-querda Democrática, e os srs.Trigo ãe Loureiro e Alceu Ma-rínho Rego, elementos desta-cados ãa oposição matoaros-SBTISB

    Dentro do perfeito espiritodn unidade entre as três cor-rentes que apoiam o brigadeiroEauardo Gomes, U. D. N., P.R. a Esquerda Democrática,deve ser assinalada, inicial-mente, a coincidência das linhascentrais dos discursos dos srs.Maurício ãe Lacerâa e RafaelCorreia de Oliveira. Tanto orepresentante ãa U. D. f_, co-ítio o do P. _.. sustentarão amesma tese ãe um movimentode unificação nacional das for-ças políticas em torno da can-didatura do brigadeiro, comocondição chave das demais vi-torias ãe ordem politica.

    O coronel Moreira Lima, queviveu em Mato Grosso há qua-renta anos, começará recordou-do que, naquele tempo, tam-bem ocorrera uma sucessãopresidencial. Mas, porque Ro-drigues Alves tivesse sugerido aalguns amigos íntimos o nomede um velho republicano —Bernarãino de Campos — paraa sucessão, fot o bastante paraque se levantasse enorme ondade revolta, diante do que pare-cia uma intromissão indevidadn "overno para a legitima so-ti **¦¦ do pleito presidencial,

    vai, o orador estabelecerá oparalelo com a situação atual,acentuando que o Ditador não sóapresentou um candidato ot>-ciai, seu antigo ministro ãaGuerra, como, depois, admitiu,senão insuflou a sua própriacandidatura.

    Desta analise conclui o orador ãa Esqueráa Democráticaque os nosfos costumes políticostêem deoaido constantemente,até a sihiação indefensável dosnossos dias.

    O sr. Trigo ãe Loureiro terácomo um dos pontos principaisde sua oração, o estudo rela-tivo ao desmembramento deMato Grosso, e respectiva for-mação dos territórios federaisde Guaporé e Ponta Porã — oque considera prejuízo injustoao seu Estado natal. Tam-bem combaterá o sr. Trigo Lou-reiro a tecla em que insiste apropaganda ão candidato ofi-ciai, considerando que, acimaãa circunstancia ãe ser o ge-neral Dutra matogrossense denascimento, devem prevalecer ospontos de vista nacionais, quenão se confundem com tais ex-pedientes mesquinhos de um re-gionalismo estreito.

    Sobre r> discurso ão sr. -AlceuMarinho Rego, podemos ciian-tar que o jovem politico teráem consideração especial a lon-ga ditadura dos Muller em MatoGrossç, transmitindo um enor-me passivo de responsabilida-de a qualquer governo novo, e,logicamente, acarretando amaior soma de dificuldades parasolução dos problemas admims-

    ram os regimes totalitários, quedesencadearam a hecatombeuniversal e desgraçaram seuspróprios povus, c) que as re-ferfinolas são vnsras. imprecisas,dlvacrando o relatório, na án: Iade alijar poderosas fftrqa» po-

    I Htleas antl-totaütrirlas do Pais,remontando a fatos passados

    i em 1933 e .anelro de 1935, *ftbrea atuação política de GilbertoFreire, nho podendo, portanto,

    I caracterizar a Infração do art.I 28 do Dec.-lel de 942, o de que

    não tem dúvida o promo1 or doInquérito, tanto que não ouviunem qualificou o Insffçne socíó-Ior-o; d) que, não se podendoaplicar, pnr analogia ou parida-de, nem interpretar amulamen-te & leKlsIaçilo penal, não sepnde configurar como Infraçãoao art. 28 citado, o movimentode rejarosijo popular em Per-nambuco, a que se refere o in-querito, pela queda de Roma ea retomada de Paris, pass'. d.clsivos para a destruição doaregimes de fflrca e restauraçãoda ordem Jurídica no Mundo, e,portanto, o processo constitueum constrangimento Ilegal con-tra o escritor « soolftloqi, HI|-berto Freire, o digno maglstra-do João Tavares da Silva, oprofessor de direito NehemlaaGuelros, o dr Geraldo de An»drade, professor de medicina, ogrande medico Dr, Miguel Ar-canjo Vieira, a a vanguarda.: democrática nordestina representada pelos estudantes -JoséManuel Inojosa, Odilon RibeiroCoutinho, Paulo Rodolfo Ran-gel Moreira, Alfredo Beokei,Carneiro da Cunha, Ant. nloPessfla, H.lla Dantas, J. Ma-nuel rcoverde, José A. Pontes,

    j Hildebrando P. de 0'iveira,I Gerson dos Santos e Salvlnt», Machado Filho, dignos trmi m

    de Democrito de Souza FilhoI que, como Jaime da Silva Teles,

    pelo crime de pensar llvremen-te, foi previamente executadosem qualquer 6lmulacro de pro-cesso.

    ___-ticios. Co uçòe» levii.n.ti. _i4o ga-tiuhai dágua no oceano movimen-tos lieloplcos libertaç&o patrl» br»-sileira. — Alfredo da Ooita M»-tos Júnior, Fábio d» Oliveira 4o-m»s.*

    A U.D.N. EM CAOHOEIRODE ITAPEMIRIM — Foi ins-talada a comissão executiva dadireção da U.D.N. do munlcl-pio de Cachoelro de Itapemi-rim, composta doa seguintespolíticos: Dr. Luli Tinoco daFonseca, presidente; dr. Dul-clno Monteiro de Castre, pri-

    íj___. __»-IW ____*•'

    Lincoln Vieira de Resende. 2*-vice-presidente; José Elias AoniFi*ho. Io secretario; José Fi-guelredo, 2o secretario. Hum-berto Mighone, 2o tesoureiro:dr. Anísio Vieira de AlmeidaRamos, Io tesoureiro; dr. JoséMedeiros de Correia, consultorjuridico.

    PARA PREPAT.AR O COMI-CTO DE SANTOS, chegou aoRio o sr. Canuto Valdemar No-guelra Orti_ que veio combi-nar com Eduardo Gomes pro-vidpncins re'acicnadas com suarealização. Aí vemo-lo cerca-do pela repre"entacno da Le-gião Civica 5 de Julho, no mo-mento de sua chegada.

    A RESISTENCTA DEMO-CRATICA — Reuniram-se, emassembléia geral, na sede daUNE, os membros da "Resls-tenda Dpmoerat. o". or*»aniK-mo de luta antt-ditatorlal quevem do tempo da campanha ai"underground". a fim de apro-var seus estatutos e eleger suadi retorla.

    A Comissão Diretora ficouconstituída dos srs. Adauto Lu-cio Cardoso, Luiz Camilo d?O .veira Neto. OI'veira Couti-nno. Barreto Filho. J. Fernan-do Carneiro, Harlb.rto Mlran-da Jordão, Celestino Basilio.Tancredo Ribas Carneiro eNelson Libanla.

    ALISTA-TE — O alistamentoeleitoral encerrar-se-á no dla2 de outubro. As eleições pre-sidencla's estão marcadas pa-• ra o dla 2 de dezembro. O teuvoto em favor do BrigadeiroEduardo Gomes auxiliará avo'ta do Brasil á democracia.Alista-te hoje mesmo.

    Escritórios eleitorais soo opatrocínio de Luiz Aranha:

    No Centro — Avenida Presl-dente Vargas, 737.

    NO MEYER — Rua OarolinaMeyer, 9.

    Na Penha — Rua Iblapma.217, estrada Braz de Pina, 277e rua Apla, 681.

    Em Bangú — Estrada de Sta.Cruz, 1913.

    Em Jacarépaguá — Rua Pin-to Teles, 53i>.

    Em Bento Ribeiro —. RuaItaipú, 20; Rua Sta. Isabel, &;Rua Sta. Isabel, 87; Rua Ge-neral Cláudio, 237; Rua TelesBarreto, 44; Rua Pacheco daRocha, 412; Estrada do Quei-mado, 32.

    Em Marechal Hermes — Av.7 de Setembro, 79; Rua 25ildaMendes, 304.

    Em Irajá — Estrada VicenteCarva'ho, 1913 e 1278.

    Em Rocha Miranda —- RuaJosé Luiz, 45.

    Em Cascadura — Rua MarioFonseca, 16 B.

    Alista-te em qualquer parte,mas vota com a U.D.N. nobrigadeiro Eduardo Gomes.

    MENSAGENS AO DIRETO-RIO DA UDN, EM JACARÉ-PAGUA' — Ao Diretório daÜDN, em Jacarépaguá, pormotivo de sua instalação, o bri-gadeiro Eduardo Gomes e o ml-nistro José Américo enviaramduas mensagens, cujos textosdamos a seguir:

    De Eduardo Gomes:"Ao instalar-se o Diretório daUnião Democrática Nacionalem Jacarépaguá, fruto da von-tade civica dos seus valorososmoradores, trago àqueles que séco'ocaram na vanguarda de tãonobre e patriótico empreendi-mento, as minhas mais caloro-sas felicitações. O movimende regeneração política em qtodos estamos empenhados, ccta, assim, daqui par diantnesse recanto privilegiado dateira carioca, com mais umatrincheira inexpugnável paradefender os sagrados Ideaisque nos animam, Concentre-mos, pois, todos os nossos es-forços, as nossas vontades, asnossas determinações, na pug-na de 2 de dezembro próximoque significará, para o Brasil,uma alvorada de liberdade".

    Do sr. José Américo:"Tenho uma divida para comJacarépaguá — o amaval re-canto carioca, rico de atributo*de seu clima e de atrativos na-turals, em que a cidade se pu-rifiça no campo e o campo seembeleza na cidade — uma di-vida que não poderei pagar:seu apoio quase unanime nacampanha de 1937. E venho pe-dlr-lhe mais, aumentando essadivida, que Jacarépaguá, tãofeliz, noa ajude ainda agora, aconquistar a felicidade do Bra-sil, pela bus inteira adesão &causa democrática • 4 candi-datura do Brigadeiro EduardoGomes, flador de todas aa noa-au esperanças _. «a__«-_ _a-,____».no "Glory", emfrente a R°baul.

    A" .^ou o cincmpnto em no-mi do JopSo o tfni-i te-?»ene-rsl Wn^osbi -nonnr.i, coman-d"nl«. à"" forças nipônicas nasclfadai ilhas.

    ponleos deverão estar desarma-dos e desmobilizados até 15 deoutubro vindouro, os nuals com-preenderâo fcres mPhões nasi'has metropolitanas japonesase quatro milhões na famosa"esfera de co-prosperldade daGrande Asla .

    O portavoz declarou que secrê s"ja a maior força militarque já se rendeu na historiadas guerras,

    A' bandeira norte-americanaque tremulava sobre o Capito-Ho a 7 de dezembro de 1941,'que será içada imediatamenteapós a entrada do general MacArthur em Tóquio, foi içadadurante as Conferências dosTres Grandes e no mastro dosuper-encouraoado "Missouri"durante a gerimonla da rendi-ção japonesa, no domingo ultl-mo. i

    Espera-se que o ComandanteSupremo Aliado entre em To-quio com a vanguarda da 1*Divisão de Cavalaria, no sabá- !do pela manhã, porém não lo-ram determinados os detalhes !da cerimonia.

    Entretanto, fontes nipônicasanteciparam que o general Mac ¦Arthur entrará na capital japo-nesa ás 6 horas da manhã (5hora3 da tarde de sexta-feira,tempo de guerra de leste), comoito mil oficiais • soldados dacitada Divisão.

    A famosa bandeira norte-americana será hasteada noedificio da embaixada, que fica na rua que vai ter ao pala-cio do imperador Hihorito. Pos-terlormente. o general Mao-Arthur estabelecerá seu Q. G.na Embaixada, embora talveztranscorra ainda algum tempopara isso. E', alas, provávelque o general Mac Arthur re-torne ao seu Q. G. em Yoko-hama, depois de hastear a re-ferida bandeira, pois são gran-des as dificuldades que se apre-sentam para encontrar em To-quio edifícios suficientes paraalojar a oficialidade a as tro-pas.

    As autoridades da ocupaçãonorte-americanas decretaram otoque de recolher a partir doanoitecer, bem como outras me-didas de restrição, cnm penasque chegam até 4 de morte.Taig disposições, segundo umatransmissão da emissora de To-quio, podem dar orna amostradas normas que sa seguirão na__p*$fc» éa «apitai __p

  • DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sexta-feira, 7 de Setembro de 1945

    E INDISPENSÁVEL RESPEITAR OS PRINCÍPIOSDEMOCRÁTICOS E OS DIREITOS DA PESSOA HUMANA

    Advertiu o ministro José Linharesao representante do P. C. B.

    O ministro José Linharespresidente do Tribunal Supc-rior Eleitoral, recebeu ontemo sr. Ivan Ramos Ribeiro, mem-bro do Comitê Nacional do Par-tido Comunista Brasileiro, quese fazia acompanhar do sr. Sin-vai Palmeira, uni dos advopa-dos do Departamento Jurídicodo referido Partido.

    Nessa entrevista, o presiden-te do Tribunal Superior Elei-toral teve oportunidade de de-

    larar que é Indispensável, em;ualqner estatuto de partidoiolitíco, a inclusão do compro-nisso de respeitar, integral-mente, os princípios democra-ticos e os direitos fundamen-tais do homem, e que o peuprograma não colida com os re-feridos principios de direito.

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    Segura a vitória doBrigadeiro na BahiaDECLARA 0 SR. OTÁVIO MANGABEIRA —REGRESSA 0 PRESIDENTE DA UDN

    Chegou ontem a esta capital,por via aérea e procedente tiaBahia, o sr. Otávio Mangabel-ra, presidente da União Demo-cratica Nacional.

    Aspecto dos trabalhos da Comissão de Iniciativa

    Nenhuma modificação no acordo inter-americanode radiocomunícações de Havana, de 1937PROSSEGUEM OS TRABALHOS DA CONFERÊNCIA —A PROPOSTADO EMB. BERLE — NAS DEMAIS COMISSÕES

    Prosseguem, com grande exi-ío. as reuniões da III Confe-rencia-Americana de Comuni-cações.

    Ontem, pela manha, estive-iram reunidas a Comlrsão Ju-ridica-Administrativa, sob apresidência do sr. Luiz Macha-do, delegado de Cuba, e a Co-missão de Iniciativas. A essaComhsâo, o representante dosEstados Unidos, embaixadorAdolfo Berle Júnior, apresentouuma proposta recomendandoque a Conferência do Rio de Ja-

    » ***9* 9

    Vão se reunir os pro-prietarios de padarias

    Presidida pelo dr. EflgardJftomêro, Secretário Geral de In-'íerlor • Segurança, será. reali-sada amanha, àa 13 horas, noirablnete do ar. Felix Schlmldt,ehefe do Serviço da Abasteci-imento, uma reunião doa repre-aentantea do Sindicato de Pa-•darias • demais interessados n'i¦questão do aumento do preço«So pão.

    nelro nSo faça nenhuma revi-são do acordo' inter-americanode Racllo-Comunicações, reali-zada em Havana, em 1937, erevisado em Santiago do Chile,em 1940 e que o mencionadoacordo coniinue em vigor até apróxima Conferência Mundial,quando será revisado. A dele-gação do Equador apresentou aproposta de se render uma ho-menagem de admiração ao povobrasileiro, granoe na guerra ena paz, e apresentar ao seu go-verno uma saudação fervorosano dia de sua Festa Nacional,bem como saudar com efusivosaolausos o glorioso ExercitoBrasileiro, assoclando-se aopleito Nacional pelo regresso vi-torioso das Forças Expediciona-rias e exaltar os nomes de seusheróis, para que vivam per^e-tuamente na recordação dasnovas gerações da América.

    NAS DEMAIS COMISSÕESEstiveram reunidas, igual-

    mente, apreciando a matéviade s«a comnetencla, as Co-missões Técnica e Jurldico-Aii-

    ministra tiva, sendo que, nesta

    ultima, ficou aprovado, ainda,o plano de desdobramento dostrabalhos.

    Desta forma, foram con«tl-tuidas quatro sub-comissões,quais sejam: Tarifas e Finan-ças, Organização, Assuntos Ge-rais e Libordade de Informa-ções,- presididas, respectivamen-te, pelos srs. Joaquim Alvarez,da Argentina, Erico DelamareSão Paulo, delegado brasileiro,Luiz Machado, representantede Cuba e Rosei H. Hyde, dadelegação norte-americana.

    — ™ ¦-¦¦¦ ¦»„ »««^ ini

    Autorizada a convoca-ção de juizes substitutos

    O chefe do Governo assinou,ontem, um decreto-lei, facul-tando ao presidente do Tribu-nai de Apelação do Distrito Fe-deral a convocar, para funcio-narem na Justiça do mesmoDistrito, os Juizes substitutosde reqão dos Territórios Fe-derais, mediante aquiescênciadestes e desde aue e-tejam emexercício os iuizes das respec-tivas comarcas.

    Salário único para os. —»¦—•»»« ¦" ¦ |

    No Rio, o chefe da Mis- médicos extranúmerariossao Econômica doUruguaiO SR. RICARDO RUIZ FALA

    A REPORTAGEM APÓS OSEU DESEMBARQUE

    Chegou, ontem, a esta capi-tal, por via aérea, o sr. Rlcar-do Ruiz. presidente da Embai-xada Econômica Uruguaia e daDiretoria da Administração Na-cional de Combustivel, Álcoole Cimento do pais amigo.

    Falar do & reportagem, ; logoanos o.reu desembarque o sr.Ricardo Ruiz declarou oue d"-pia missão o traz ao Brasil. Aprimeira, confiada pelo presi-dente Juan José Amezaga, re-ferente a tarefa de estudar apossibilidade de celebrar con-tratos, entre o Brasil e o Uru-guai para o fornecimento deaçúcar ao seu pais e de verlfi-car tudo oue se relacione comas instalações de usinas de fa-bricaião de açúcar e de refina-ção de"se produto. A segunda,me foi confiada pelo Adminis-tração Nacional de Ccmbusti-veis, Álcool e Cimento Port-land, com o fim de conhecera organização do Instituto deAçúcar e do Álcool, suas Insta-laçôes industriais, assim comoas plantações de cana. de açu-car. assunto este que a ANCAPse propõe de"envolver intensi-vãmente em escala Industrial.

    Acentuou, ainda o sr. Ricar-do Ruiz que, para o desenvolvi

    Pretensão que será encaminhada ao prefeito— Balburdia na classificação originada pelocritério de admissãoReunido» ontem em assem-

    bléia na sede do Sindicato Me-dico, os médicos extranumera-rios da Prefeitura deliberaramenviar um memorial ao prefei-to ped:ndo unificação de sala-rios. A vencer o ponto de vis-ta apoiado pela assembléia, to-dos os extranúmerarios passa-rão a classificar-se na classe73, com o salário de Cr$ 800,00.

    ARGUMENTOSOs principais areumentog dos

    médicos extranúmerarios emfavor de suas pretensões ha-seiam-se na, situação de desor-dem reinante na classificação.Não houve critério racionalpara admissão, de forma que,pelo arbítrio do administrador,eram fixados os salários do ad-mitido. Nem mesmo havia de-slunnçao de classe. O medicoera admitido . como mensalisla,percebendo a remuneração es-pecificada no ato. Resultoudesse processo ferir-se o prin-cipio democrático de se pro-pnreionar salário _ i/mal paraiguais responsabilidade».

    DIVERSIFICAÇÃOA divertifleação de salários

    não representa diversificação

    A DITADURA ARRUINOU O BCUSTO DE VIDA NO BRASIL, ESTADOS UNI DOS E GRÃ-BRETANHA

    Todos o» fatores referidos noartigo anterior tem lmportan-ela considerável • basta ape-nas insistir sobre um deles: odeslocamento da mão de obraagrícola para as atividades in-austrais, pois, nas condiçõespeculiares da exploração da'íerra no Brasil, a retirada de\um trabalhador do campo,principalmente se chefe de fa-milia, para oi serviços urba-mos, significa muito mais quea redução de um produtor dej_enerog alimentícios e o acre»-elmo de um consumidor.

    As providencias do governobritânico para impedir essedeslocamento foram de tal for-ma eficientes que o numero deoperários, em atividade nas(explorações agrícolas, minas,transportes, ierviços urbanos,tete , caiu de 4.688.000, em3938, a 4.059.000 em 1948, ouaeja tev« um decréscimo dacerca de 600.000 pessoas, aopasso qua nas industrias daconstrução, têxteis, distribui-cio, etc, a redução foi d*y 798 000, em 1938, para ..3 900 000. em 1943, Isto c, a dl-mlnuição foi de mais da ....â 800 000 operarloa.

    Mai, não para aí. Como acen-lluava 8 economista B. de Ara-gfSo, o decréscimo da produçãoagrícola (que em S. t Paulo,alem da ligação • dó

  • iario CariocaS. A. U1AH10 0ARIOCA — Diretoria: Boracto de OasTBlho Junior, presidente: Danton Jobim, secretarioj S B Oulni*ries gerente

    fRA^A TIRADENTES. 77 - Telefone». Direção: 2'i r.li.8 • ail-17H6.Secretaria. 42 5.71, RndacSo' 22 1550; Oorencia: 22-U('86i Publiaidade: 22 .018; Oficinas: 22-U621.

    NHM1.RO AVULSO Or. 0.40; aos domingos. Or. 0,6(1 Por aviãoCrJ o.(ii). Assinaturas: anual, Or) 9U.UU; semestral, Or| 5U.UU.

    BP.'1'I.SAIS: — 8_n Patiln, rua Xnvi.r de Toledo. R4. 1" and tel :4OS00; R.ln Horizonte, rua da Bala, 919, tol.: 2 0705. Curitibarua Znmenhn Lima, 220.

    Vlamorosainjustiça I

    ANO XVIII 7—IX—1945 N. 5.285C=30CS30C=nOC=30CS»OC=30C=OOC=JOC=DOC=30OC=Soe=30CSSOC=:

    A nossa opinião'Cssocr=^oc=3oocr3or=3ocr^

  • DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sexta-feira, 7 de Setembro de 1945 5

    CRIADA A COMISSÃO NACIONAL DE PREÇOSVÁRIOS FATOS POLICIAIS

    AGRESSÕES"'or Antônio de Morais, bra.

    sil firo preto, e _ua companhei-ra que atende pela alcunha de"Slnhazinha", foi agredido apau e a pedra, o operário Dlo-nisio Francisco de Souza, pre-to, cem 37 anos de idade, ca-sado morador á rua do Enca-namento, 516, no morro do Sal-gueiro.

    MANOEL VALADARES, Ma-noel Lopes e Silvino Lopes, mo-r. dores á rua Paula Barreto n.13, por metivos que ainda nãoestão convenientemente escla-íecidos foram agredidos, porMalaquias dos Anjos brasilei-ro. pardo, com 36 anos de Ida-de.

    O agres~or foi detido peloS«a-?.«MÍ í_ ,9o4,.f,r%TlT ' 74"63' dir'Síd0 Pel° reu Pr°"rie'na ..egacla do 3.° Distrito Fo- tario. Q funcl_,ario municipal

    sileira, branca, com 21 anos deidade reside' '3 á rua Dr Sa-tamlne n. 271. quando transitava pela rua Mariz e Barro,foi atrorelada pelo auto, cha-pa 4-1717 dirigido pelo moto-rista Arlaldo Cavalcanti l»a"coabrasileiro, branco morador Arua Campina n. 68.

    O motcrlsta foi detido peloprimeiro fiscal da Guarda Cl-vil. Zsnarlo de Azevedo, e apre-sentado ao comissário de ser-viço na delegacia do 15.° Dis-trito Policial.

    A vitima, que sofreu fraturadn perna esquerda e dos den-tes, foi recolhida por uma am-bulancia e internada no Hospi-tal de Pronto Sccorro.

    DESASTRESO auto particular, chapa 1-

    licial.

    FRANCISCO DE OLIVEIRA,português, .com 36 anos de ida-de, residente á rua Barão deSão Felix n. 311, por motivo-'de somenos, agrediu cem umprato de louça. Leontine Gou-1lart. brasileiro, com 31 anos de!idade, morador no morro daMatriz, 148. 1

    A vitima apresentou queixaâs autoridades do 11." DistritoPolicial

    Jcsé Alves Cararirho. brasilelro, branco, com 36 anos deidade, casadoe morador á ruaLc... Júnior n. 1 081. quandotrafegava ontem pela rua Leo-ncldina Rego. com grande ve-locidade, ao passar em frenteao Ginásio Santa Tereza per-deu o veiculo a direção, indocolher a transeunte Ame*ia d.Araújo Faria, domestica com48 anos de idade, residente àrua Anspençada Mel0 n 34 e,em seguida, checar-se com umposte

    Canarinho que sofreu fratu-ra exposta da perna esquerda,e d Amélia com fratura decostelas, foram socorridos no

    Aumentados os bem-beiros de Niterói

    O prefeito Brlgido Tlnnco. (Incapital fluminense, assinou on-tem Importantes documentosdos quais devemos destacar deque constam as novas bases d.»<funcionalismo e aquela q.aconcedo aumento de vencimen-tos não sô aos extranumerân aasr.im como as praças e otl-ciais do Corpo de Bombeltos.

    Ê a seguinte a tabela pelalicial de que os ladrões, fazendo; ?Ua\ pffar5t°u

    * P^ber os— ._ v_ ._. » funcionários titulados e a ofi-

    (|>T

    Itosalina que sofreu fraturada perna esquerda e do bra-ço direito, continua Internadanaquele estabe.e _imento hos-pitalar.

    FURTOS E ROUBOSO medico Pierre Jacomino

    Danté, morador á rua Mariz eBarros n. 415, casa 8, queixou-se ao comissário de serviço na |delegacia do 15.° Distrito Po-I

    uso de chaves falsas, penetra-ram err sua residência e rou-baram um aparelho de pregão,lohs e vários obletos, avalia-dos era 12.mil cruzeiros.

    BENITO CASTRO GOMES,estabelecido cem bar, á ruaMoncorvo Filho n 40-A quei-'-.ou-se ao comissário de serviçona delegacia do 6.° D'stritp Po-licial que o .eu estabelecimen-to foi visitado nc'^s Kdrõ.s,durante a madrugada que car-regaram dinheiro p • bjetos, novalor de Cr$ 1 700.00.

    ciaiidade do Corpo de Bombei-ros de Niterói:

    Para os titulares — c'asse A— Cr. 450,00; classe B — Ci'3500.00; de clar.se C a O — au-mento de Cr$ 100,00 para cadaclasse; de classes H a M —aumento de Cr$ 300.00, e íloN a P — aumento de Cr$300.00. A tabela dos oficiai-de Bombeiros e a seguinte: major-inspetor, l 800,00; capita».;1.700.00; 1.» tenente. 1.400,00,i.° tenente-médico, 1.400,00; 2."tenente Cr$ 1 300,00, e aspi-rante a oficial, Cr? 1.000,00.

    IXARA 0 "PREÇO TETO" DE TODASAS UTILIDADES0 ATO DO COORDENADOR — TERÁ UM RE-PRESFNTANTE DA INDUSTRIA, DO COMER-CIO E DA AGP i ALTURA — INFLAC/O

    ¦s.

    ; OS CINEMAS no Rio

    AVELINO JORGE, brasilei-ro ca"ado, com 25 anos de ida-do. comerciario e morador árua 1." de Março n. 122. foiagredido a socos por um des-conhecido, em frente á sua re-sídéiicia.

    ATROPELADOSO ônibus, chapa 8-05-50, da

    V». cão __strela do Norte quan-do trafegava ontem pela estra-da Marechal Rangel, próximo Lô de 54 anos de tf|ade sol.ao largo Otaviano, atropelou j teira< de nacionalidade fran-Venceslau de Oliveira Vahm, 1 cesa> capitalista e residente amorador á rua Dr. Jovlno 56. . avenida Gomes Freire n. 155,A vitima que sofreu escoria- que conforme noticiamos de-

    ARMANDO MADUREIRA, es-tab°leeHo com a "Joalheria,fadur,. .ra" á prnça da Repu-,bH»:a. 50 comunicou ao comis- nZn nnA*m rrunt.niiar"ario de serviço na d. toaria, "a0 Poaein COIUi-lUar» m." Oirtrito Policial que os' j n te nladro*.*. as^Nram o seu esta- C0t.ran._O l_rl) /,__,Ubsl^imerto. durantp a madru-1gada. rpt»rar»Ho varias lo»'. .s, | JProsseguindo em sua serien"i*a relação ficou de apresen- dtar posteriormente.

    ASSALTO

    Quando transitava pela ave-Hospital Getulio Vargas, onde. nida Presidente Vargas emo p-imeiro foi internado, em'estado de "shock" e a segundaficou em observação.

    FALECIMENTOSFaleceu ontem no Hospital

    rcmrjanhia da mulher conheci-da n'r.%? vulsro de "Paióis..nha".o mp.it.imo Álvaro Caldas |eOliveira, pardo, com 27 anosde Iri^de residente â rua da

    campanhas populares, _>"_BATE, o grande semanárianacional, publica hoje maisuma sensacional repor t" gemsobre os preços de cinemasnesta Capital.

    O coordenador, general Ana-rio Oohies, assinou uma norjn-ri. i cr'ando a Comissão Nacio-ral de Preços, subcrdinndaaquele órgão.

    Esse novo órgão da Coordc-ração, que terá rcoresentunlesdo comercio, da industria e daagricultura, entre nutras com-potências, estará encarregado de:a) determinar, dentro do menorprazo possivel, o tabelamcntodos preços das utilidades con-sideradas de primeira necessi-dade; 1») rever os preços dasutilidades consideradas de pri-meira necessidade, tendo cmvista o seu custo de produção;c) encaminhar as medidas queae tornarem necesrarias para im-pedir a inflação de preços nopaís.

    De acordo com essa compe-teneia, a Comissão Nacional dePreços superintenderá o movi-merilo de preços, autorizará asmodificações solicitadas pelascomissões regionais c punirá osinfratores das instruções-.

    Caberá, ainda, 4 ComissãoNacional de Preços organizarinquéritos econômicos e o per-manente levantamento dos es-loques, bem como propor ao:.overno medidas de incentivo áprodução.

    Serão criadas, á medida da»reces-idades, ComiasõeS Esta-

    duri.s ou Territoriais de Pre-ços nas Capitais dos Estailosou dos Territórios Federais,compostas de um industrial, umcomerciante, um agricultor eum representante do governocitidiiril.ÓRGÃOS DE COIABORAÇAO

    Para a perfeita execução dosplanos da Com'ssfio Nacionaldo Preços oi. B. G. E. deverácolaborar com aquele órgão, de-vendo para isso ampliar os in-oucritos econômicos. Os órgãosdas classes produtoras, l_,'to('n industria, comenro, comoda agricultura, tombem rão cha-madrs a colaborar com essenovo organismo na fiscalizaçãodus medidas em vigor.

    AS AUTARQUIAS E OSPREÇOS

    No ato de criação do C.N.P-o eocrdenador e tabeleceu que;a) — nenhuma majoração depreço poderá ser processada pe-Ia. Comi-sões Estaduais, Ter-ri.oriais ou Municipais, em pro-dutos considerados de caráternacional; b) — nenhuma au-tarqul de produção poderá ma-jorar cs preços dos produtossubmetido, ao seu controle semaudiência expressa do C N P.:c)' — nenhuma majoração defretes ferroviários, marítimosfluviais e lacustres poderá serfeita sem audiência e conheci-

    Empossado o novo che*3

    fe do Departamento de

    Administração do

    ItamaratiHealizou-se, ontem, no gnb!-

    neta do embaixador Leão Velo-so, a cerimonia de poste d.» ml-nistro Orlando Leite Ribeiro nocargo de chefe do Departamen-to de Administração do Itama-ratl.

    Compareceram a essa solenlda-de os representantes do mi-nistro da Guerra e do chefe dePolícia a'êm de vários minls-tros. Discursaram os srs.Leão Veloso, ministro Osvn doCorrêa e o ministro OrlandoLeite Ribeiro.

    mento do C.N P.. o qual ain-da poderá propor ao coordena-do1 o reajustamento ou a alte-ração de quaisquer fretes outaxas.

    OUTRAS MEDIDAS

    A C.N.P. proporá ao coor»dsnador as medidas que julgarnecessária, para disciplinar adi^tribui-ão das utilidades con-sideradas de primeira necessi-dade. bem como o C N.P., es-torderá. quando julgar oportu-no, a fixação de preços paracs urodutos oue rão forem con»siderados de primeira necessi-dade, evitando, assim, lucrosexcessivos para algurs setore»da economia nacional.

    tjões, foi socorrida no HospitalC .rios Chagas. I

    JOÃO BATISTA, residente arua do Livramento. 27, brasi-1leiro, solteiro, com 27 anos deidade, quando transitava on- 1tem pela rua Sâo Clemente, foiatropelado, em frente ao quar-tel do 2.° B.I., por um auto-movei de numero não. identifl-cado.

    A vitima foi socorrida noHospital Miguel Couto.

    DARCK BRAGA PIMENTEL,brasileiro, casado, comerciante,residente á rua João Vicente n.263 casa 3, quando tentava

    de Pronto Socorro Germanie na,mb?a. r.rnxim0 á rua Max-w»ll foi as"altado por 5 indi-vir.»rs trq.ando farda de sol-d^do dr» E^í-Mto que lhe rou-baram a carteira conterão &irr>"r._r.ria de CrS 650.00.

    A vitima anreser-tou queixaO COrn1_-_Hn ,«-> s°rvi_o ua de-torcia do 13." Distrito Poli-ciai.

    talhadamente, tentara contraa evistencia. bá dois dias. in-gerindo violenta dose de ument per ente. j

    Com guia do 6° Distrito Po-<licial. foi o cadáver removido'para o necrotério do InstitutoMédico Legal.

    No Ho"pltal de Pronto So-corro, onde se encontrava ln-ternada, faleceu ontem a do-mestiça Marcelina RibeiroAmorim, de 55 anos de idade,m iradora á avenida Helicpolis,casa sem numero, em BelfortRoxo, que. Juntamente com suaIrmã, de nome Rosalina, fo-

    ! ram atropeladas na noite de

    Octavio Babo FülroAnvnn.no

    Rua 1.» de Março, 6 Tel 43-G25S

    Homenageada ilustre figura de Minas0 banquete de 200 talheres que c$ retalhistas de Belo Horizonte ofereceram ao sr. Afonso Pena

    Mascarenhas, diretor-gerente da Empresa Mineira de Carnes S. A. — Compareceram os srs. Ju*-

    ce^no Kubitschek, Milton Campes e Pedro Aleixo-Os discursos—Agradecimento do homenageai©representantes das Asso.ia .?"viar uma circular a todos os reta'hlstas desta capital, percebocolégios recomendando apoio e n.6Sta °" seu_ cora

    vejoassumindo a Iniciativa destebanquete como penetro em suaulnteng.es generosas. Até cer-to ponto, reconheço e proclamo«ua justeza «m 8W..vir a população desta capital© a _w

  • Rio de Janeiro, Sexta-feira, 7 de Setembro de 1945 DlARiO CARIOCA

    MUSICA

    RECITAIS

    &:íIÉI;ílI

    Tivemos há dias «ma sur-presa agradável no recitalde Arnaldo Estrela, da sé-rie promovida pelo Depar-'tamento Cultural da A. B.I". O concerto íoi bom e asala estava inteiramente

    cheia. Che-

  • DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sexta-feira, 7 de Setembro de 1945

    Tentaram contraban»dear pneumaticos paraa Argentina

    O procurador do Tribunal deSegurança denunciou AvelinoSoares Moniz, Cirilo Ribas, Pe-dro V-ope.. Martins, Emilio Ba-íista Nunes e Irineu Baonami-co, acusados de tentarem pas-Sar para a Republica Argentinaum contrabando de pneumati-cos.

    O contrabando não foi efe-tuado porque a policia apre-endeu a mercadoria e Instaurouinquérito.

    Todos os acusados residemno Rio Grande do Sul e o pro-cesso concluído em poucos diaspelas autoridades gaúchas, foiremetido ao ministro PedroBorges, a quem caberá julgaros indiciados em primeira ins-tancia.

    ., , ¦¦¦—— » *»fc' * ¦'" >¦¦¦¦¦- —

    Esteve com o prefeito ogeneral Mascarenhasde Morais

    O general Mascarenhas deMorais, comandante da 1* Di-visão de Infantaria Expedido-naria. esteve, ontem, á tarde,no edifício da antiga CâmaraMunicipal, onde foi agradecer,ao prefeito Henrique Dods-worth as manifestações de so-lidariedade da Prefeitura á P.E. B., prestad"- desde a suaPíirtida para a Itália.

    ESTREIA DE DOISBAILARINOS NA URCA

    Rott y Morand , dois asesdo bailado cômico, já consa-grados pelo publico e pela cri-tica em outros t paises, fizeram,ontem, na Urca, sua primeiraexibição, poi um autentico su-cesso.

    Artistas que sabem imprimirgraça e originalidade aos seiisbailados, Rott y Morand con-seguiram empolgar a numero-sa e distinta assistência. E osaplausos de que. foram alvo. dl-

    zem, melhor do que nós, do tri'unfo a que está fadada a tem-. guido e desenharãoporada desses primorosos baila-, respectivos.

    Vai ser inaugurada no-va linha aérea para onorte do paísA COMITIVA DO MINISTROJOÃO ALB^TO ^v.GUIRA'

    NUM DOUGLAS DA P. A. B.O ministro Joáo Alberto, che-

    fe de Policia, em companhia detécnicos da Diretoria de Rotasda Aeronáutica, pretende reali-zar, dentro de breves dias. oIo vôo direto Rio-Manaus, a fimde inaugurar uma linha aéreapara o norte do país, via Bra-sil Central.'

    O objetivo desse empreendi-mento visa estudar e estabe-lecer a nova rota a ser seguidafuturamente pelos aviões co-merclais- da linha Rio-Miami,tendo a capital do Amazonascomo ponto-chave para as via-gens aéreas no Continente Sul.

    Uma vez estabelecidas essasrotas, as viagens serão encur-tadas em 6 horas, trazendo co-mo conseqüência benefícios pa-ra o intercâmbio comerciaiaéreo entre os dois paises.

    Os técnicos examinarão dasalturas, o camiiho a ser se-

    os mapas

    Parada 7 de Setembro - 2 SacadasAluga-se na Praça da Republica, nu-

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    rinos naquela encantadora ca-sa de diversões.

    No mesmo "show'zar, "o trovador das Américas",interpretou seu originalis"imorepertório e, como sempre, foibastante apreciado.

    Prosseguindo no seu progra-ma. a "Urca está apresentandoos seus maiores sucessos destatemporada:"Sonho de Circo" « "Vem!& Bahia te espera".

    Representando os jornalistasacreditados junto ao gabinete dochefe de Policia irá o sr. Ru-

    Tito Gu!- bens Rezende, nosso colega do"Diário de Noticias".

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    0 "Serpa Pinto" partim uara lisboa

    O "Serpa Pinto" deixou on-tem o nosso porto com destinoa Lisboa.

    A bordo do transatlânticoportuguês viajaram 503 pessoas,sendo 180 de primeira e 236 de;segunda classe, todos com des-tina á capital lusitana.

    As'87 restantes partiram com-destino a Recife, único portobrasileiro de escala.

    Cerca de 3 mil pessoas com-pareceram ao Cais do Portopara assistir á calda do "Ser-pa Pinto" que de~atracou pre-cisam ente ás 17 horas.

    Entre cs passageiros destaca-mos os seguintes:

    Cecile Emy Ruth Du BoisBergama, diplomata holande-sa. acompanhada de seus fi-lhos; o deputado português Jal-me Amador Pinho e a embai-xatrlz brasileira em Llboa ira-cemu Neves da Fontoura.

    Aumento no preço das passagens aéreasA MELHORIA DO SALÁRIO DO PESSOAL

    AEROVIARIO DEPENDERÁ DA AUTORIZA-

    ÇÃO — ASSEMBLÉIA GERAL DA CLASSE

    Regulamento para oscentros de preparaçãode oficiais da reserva

    O ministro da Guerra, emnviso n. 2370 de ontem, apro-vou o Diploma do "PremiuCorreia Unia", n uue se refereo Regulamento para os Centrosde Preparação de Oficiais daReserva cm sen nrt. Ofi, deacordo com o modelo que a esteacompanha.

    O' Sindicato dos Aerovlflrlos' enviou, na semana passada, um1 memorial ao Sindirato patronal

    do gênero, pedindo um aumen-to de salário.

    I NAO SATISFEZI Ontem, às 18 horas, o Slndt-' cato profissional recebeu a res-, posta dos empregadores, que,I conforme soubemos, não satis-

    fez de modo algum às preten-s5es dos empregados, pois nemsequer se dignou formular umacontra-proposta.

    AUMENTO NAS TARIFASAEROVIARIAS

    Procuramos ouvir o sr. LuizPinto Miranda, presidente doSindicato dos empregados, quenos informou: — "Na respostaque nos enviou o presidente doSindicato patronal vem a infor-macão de que sô poderão nosconceder o aumento solicitadose conseguirem a majoração nopreqo das tarifas, que, na sema-na próxima par.sada, solicita-ram ao Ministro da Aeronáu-tica"

    VARIAM DE 5 A 70CRUZEIROS

    — "ÍSsse aumento no preqo daspassagens — continuou — nãoé tão grande, pois, se bem nãotenha em mão a tabela, sei que

    elas variam de cinco a setentacruzeiros".

    ASSEMBLÉIA GERAt,Âs 18 horas de terça-feira, os

    empregados aeroviários prumo-verão uma assembléia geral, nasede do Sindicato dos Hotelei-ros, à qual deverão nomparpoercerca, de 2 000 pessoas, paratratar do seu aumento.

    FORO MILITARMEDALHA MILITAR

    Remetidos pelo chefe do Es-tado Maior do Exercito, deramentrada, na Secretaria do Su-premo Tribunal Militar, os pro-,cesios de medalha militar debons serviços. a que se julgamcom direito os seguintes ofi-ciais: maiores Francisco dp,SanfXnsí Àlvlm, Gabriel da Sil-va Santos, José Gama de Al.meída e Leví Ribeiro Bit-ten^ourt.

    PAUTA PARA O DIA 101» Auditoria: sumario de Ala-

    e'-te cia Costa. ?,a Auditoria: —idem de Manuel Mendes.

    NA 1* ATjnTTORIA DA"FEB"Foram mantfaflos, com vista

    ao advogado de oficio, tenen-te Raul da Rocha Martin', pa-ra H°feca nrávla, os processosde Filafléiíò Teotonlo, Ralmun-do Marinho Pereira, HtcHíoPpdro Ò?,rvalho. Nelson Custo-dio e cabo Paulo Areai Sou-to.

    Deram entrado 22 proces-so. nroced^ntes da Tta^n. 12 deforma ordinária e 10 de formasumar'". de deserção.

    S"b^am A "onclusão doiuiz Adalberto Barreto, paraUilwaTipnto, os processos a queresriondérnm oc soldados Luizde Carvalho. Aristides Rodri-pues de Oliveira e VanderleiConde p o cabo Gualter Ferrei-ra de Oliveira, os três pri-meigos ariiisndpe

  • 1

    Rio de Janeiro, Sexta-feira, 7 de Setembro de 1945 DIÁRIO CARIOCA

    NOTICIAS DOS ESTADOSCRESCE 0 MOVIMENTO DA ESQUERDADEMOCRÁTICA NO ESTADO DO RIO Escola das "Onze Mil Virgens" na BahiaFAtA-NOS UM LIDER ESOÜERDISTA FLUMI-ÍTENSE — O SR. VALTER PEIXOTO EXPÕE ODESENVOLVIMENTO DA CAMPANHA

    -v- ^~ ^sfiÉrff/jflSl

    Conhecido o desenvolvimentoda Esquerda Democrática emfVyçrsoá Estados, depois da dl-

    vul(.içüo do seu"íanifesto, pro-curamos o sr.Valter Peixoto,membro da Co-missão provlso-ria do Estado dotlio para co'her-mos informesfobrí> o movi-mento dessa cor-renteí política na

    Valter Peixoto terra flumlnen-su. Acolhendo o

    nosso pedido, disse aquele par-tid-rio da Esquerda Democra-Üca:

    — ,T& n3o apresentam novi»dade para os fluminenses ospropósitos e objetivos da Es-«juerda Democrática, nltidamen-íe definidos que foram no ma»nifesto de 24 de agosto, deBrando repercussão, e esclare-eidos cm entrevistas e discur-sos de seus membros.

    E' uma corrente política, de-mocratica p«r seu método eseus objetivos, que sustenta osprincipios fundamentais da de-mocracia e de que a proprie»dade tem, antes de tudo, umafunção social; e defende umprograma de reforma economi-ca, inclusive uma gradual eprogressiva socialização dosjneios de produção, á medidaque a exlcirem as condiçõesobjetivas do desenvolvimentodo país.

    Acompanhe assim © destinoda democracia traçado pelos Jpovos oue por ele lutaram eque Será, no dizer lneonfundl-Vel de João Mangabeira —"uma verdadeira democraciartuma sociedade de homensísmal» pc'a abolição dos privi-üegios de crença, raça, nasci-mento e riqueza, mas desieuaispela capacidade de ação ou dl-jecão". Será "a democracia dehomens socialmente Iguais, epor isto livres, e na qual o tra-balho manual não diferenciepela subalternidade do trabalhoIntelectual". Estes, em resumo,os propósitos e os objetivos daEsnuerda Democrática.

    Assim pensando, a EsquerdaDemocrática não está colocan-do homens antes de princitv-a.imaS está considerando a verda-do dos fatos c sua lógica antesda técnico.

    Fosse outro o sistema de go-verno, mesmo que só de fato,mas de transição, outros o» do-taitores dos postos de mando,mas fiodores de um ambientede confiança e respeito, umaAssembléia Constituinte deve-•ria preceder a escolha do pre-sHente da Republica.

    Está, porém, fixada a data daeleição de presidente da Repu-blica e para a composição doPoder Legislativo c estão in-cluidas nas atribuições deste,necessária e implicitamente, aspróprias de uma constituinte,por isso que não há constitui-ção vigente, mas uma carta ca-duca pela falta da outorga oudo consentimento do povo.

    E este se organiza para opleito, como primeira conquls-ta para o restabe'ecimento da«ordem jurídica. Não há maislucar para recuo.

    E a Esquerda Democrática,que não deseja a volta dos pro-cessos de antes de 30, não con-correrá tambem para oS errosde 34 e não se conformará tíopouco com a prevalência dasbases da Carta de 37, comofez 'sentir cm comunicado deSarga divulgação sobre uma se-rodia lembrança de uma as-sembléia constituinte, origina-da da má fé da ditadura.

    Aliás, é sintomático o fatode, justamente os homens dogoverno que mais avçrsão ti-veram & ordem juridica e maisn subverteram nestes sete anosde ditadura, de uma hora paraoutra, a ela tambem se apega-icm e com excessivo amor.

    A descrença nestes inimigosda democracia e a certeza dainsinecridade de seu animo le-Vou a Esquerda Democrática,desde a primeira hora, ao apoiodecidido á candidatura do bri-gadeiro Eduardo Gomes, ga-irantia daquela confiança e da-quelc respeito reclamado» pelopovo.

    O programa e a> método de-cnocratico da Esquerda Demo-eratic» nos garantem tambemesta reivindicação dos flumi-loenses de se governarem e de

    se fazerem representar pelosrlcii"íudos da sua preferencia.

    O exemp'o do nassado, comoa experiência do isolamento nos7 mos de ditadura e o quadropolítico deste ano Indecifrávelde 1ÍM5, abrem aos sentidosdos fluminenses um chamnmen-to a que não poderão fugir.Servirão eles de estimulo á re-cupernção da nossa liberdade edos destinos da nosso terra,não permitindo voltem ou per-manecam nas mãos Inhabeisna. EXTINTA A

    morreram após terem ingeridocerca de um litro de aguarden-te, &- escondidas dos pais.

    SERVIÇO SOCIAL DE ME-NOREs — Subordinado à Se-cretarla do Interior, foi Criadoo Serviço Social de Menores doRio Grarde do Sul.

    MANTENHAM O SERVIÇOEM ORDEM — O interventordo Amazonas determinou aoschefes de renartições que man-tennam na devida ordem todosos serviços e em todos cs seto-res administra ti ves, a fim deque --elam transmitidos, assim,aos candidatos vitoriosos no íu-turo p'eito.

    TEVAO — Desabou um tufãosobre a localidade de jacilan-dia no municinlo paulista deVctaporarora, destruindo casas

    berá, via Santos, 200.003 sacasde açúcar de Sergipe.

    CONGRESSO UE ENSINORURAL — Será realizado cmoutubro próximo o 1." Congres-so de Ensino Rural Regional,promovido pelas associações deex-alunos das Escolas Ruraisue Campinas e Casu Branca,S. Paulo. |

    PROF. J. GOMES DE SOU-ZA — Os estudantes de S. Luizcsiüo promovendo uin movi-memo, com apoio dos pioiçs-Sores, no sentido do ser dado onume ue .Joaquim Gomes deSouza a uma importante avo- .uiüu local.

    COROA PARA N. S. DA CON- jCiiJ.. aU JJA Ci\AlA — JU.sU jsenão realizada em Salvauur, jum -movimento paia Oierecer I& N. S. da Conce.çuo da Praia,uma rica coroa, em reconheci-mento pela vitoria das NaçõesUnidas.

    DEMISSÕES POR MOTIVOPOLÍTICO — Noticias deCampos, no E~lado do Rio, di-zcm que por razões políticas,foram demitidas varias auto-ridades locais, entre elas o

    sub-dblcüado Artur Aires Pinto, que há 10 anos servia anEstado, e os sub-delcgados su-plcntes Antônio da Silva Sou-:.a .Iksó Tavares Guimarães;Gumercindo Ribeiro de Sá, G6des Santos; Lendor Dias daSilva e Américo Cândido daSilva. Tendo sido indi ado osr. Manuel Ferreira Pais pa-ra o cargo de prefeito do mu-nicipio, varias Classes er.tãose movimentando pela conscr-vação do sr. Saio Brand nocargo.

    ADVOCACIA TRA-BALHISTA

    NAPOLEAO FONVATEx-Presidente de Janta

    Carmo 65 4" 43-87 \ \í! fl fAmw/GKmmsm ky>¥:-**mbf \ \í n ^ÊM; ^Hll m-^^mÊ' Mm*1 «» fl i'a£fl y.&mÈÊss-s^--^ Jp*£m0*»w / x J

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    DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sexta-feira, 7 de Setembro de 1945

    Bigode foi expulso sem advertência préviaInstala-se a Confedera-ção Sul-Americana deRemo

    Vem de se instalar na Con-federação Brasileira de Futebola Confederação Sul-Americanade Remo.

    Presidida pelo desportistaAriovicto de Almeida Rego, aC. S. R. apresenta-se perfei-tamente aparelhada para tra-tar de todos os assuntos re-íerentes ao remo continental.

    ¦_.___¦__¦-—¦ ,, »mn 9 _¦.,,, ii.—

    Reaparecimento de Gui-lherme no jogo Vascox Botafogo

    Com a decisão do ConselhoNacional de Desportos anulandoa punigão imposta pela Confe-deraçâo Brasileira de Basket-Bali ao Jogador Guilherme, estáa mesmo novamente em condi-«Oea de integrar a equipe tri-•campeã do Botafogo F. C.AC. B. de Basket tomando co-nhecimento da decisão do C.N. D. fez a devida comunica-«ão & Federação Metropolitana,capacitando assim, ao conheci-do basket-baller pisar nova-mente aa quadraa da bola ao«esto.

    Ao qua apuramoa, Guilhermereaparecera na próxima terça-feira no rlnque de São Janui-rio, quando o grêmio da estrê-Ia solitária enfrentará a equiperepresentativa do Vasco da Ga-ma. A "rentrêe" do discutido«lemento constituirá, sem dúvi-da, um motivo de atração, no-tando-se que a Inclusão dogrande "crack" no quadro bo-tafoguense, em multo concor-rera para o maior poderio aeficiência do conjunto coman-dado por Afonso Évora

    mmjm*-m xx-x;> ymmmy^mBrmmmmmm^' m-ymy x/'x:xx';'x

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    T-ULTADQS RAMOS, DO BONSUCES-SO E MAGALHÃES, DO S. CRISTÓVÃODOIS JUVENIS TIVERAM 0 SEU REGISTRO

    O Tribunal de Penas, da F.M. P. em sua reunião de on-tem, resolveu os últimos casosreg'stados no setor esportivo.

    Os Jogadores Bigode, Maga-lhães e Ramos, expulsos decampo nos jogos de domingoultimo, foram Julgados.ERROU O JUIZ AO EXPUL-

    SAR BIGODEPelos documentos do Jogo, o

    medlo Bigode, do Fluminense,íoi expulso de campo pelo JuizJosé Pereira Peixoto sem ad-vertencla previa. De fato, o re-ferido profissional do apitochamou á atenção esse Joga-dor e o zagueiro Augusto, doVasco, clube adversário do tri-color, antes do Jogo, mas issoo Tribunal nâo considerou co-mo advertência.

    Por essa razão, o órgão dis-

    clplinar da F.M.F. Julgou su-ficiente a expu-ão de campode Bigode, não lhe aplicandonenhuma outra penalidade.

    RAMOS E MAGALHÃESMULTADOS

    Os profissionais Magalhães,do S. Cristóvão e Ramos, doBonsucesso, também expulsosde campo pelos Juizes, forammultados em Cr$ 200,00 e Cr$100,00, respectivamente.

    DOIS JUVENIS PUNIDOSOs Juvenis Davi Ofeana e

    Shakespeare da Silva, tiveramo seu registo cassado depoisde cumpridas as suspensões quelhes foram aplicadas.

    Davi Jogava pelo Bangú epelo Vasquinho .simultaneamen-te, com nomes d'ferentes eShakeaspeai. da Silva ludi-briou a entidade com documen-tos falsos.

    Santamaria novamente em açãoJOGARÁ CONTRA 0 SAO CRISTÓVÃO

    -

  • 10 Rio de Janeiro, Sexta-feira, 7 de Setembro de 1945 DSÀIÜO CARIOCA

    OFIGIA É A NOSSA FAVORITA NO CLÁSSICO 'PAULO CÉSAR'

    14. ¦—.¦ ¦' ¦ ¦ ¦———¦¦

    A VITÓRIA DE CHASCONo momento em que se anuncia a 11-

    quldaçâo do seu "stud" na Gávea, o sr.

    Osvaldo Aranha acaba de conquistar emMaroftas um triunfo clássico de repercus-são continenta1: Chasco. o magnífico"potrlllo", filho de Schariar, que ali de-fende as suas sedas, como se diz no Pra-ta, sagrou-se campeão incon^este da tur-ma, ganhando facilmente, e com a açãoprópria dos "cracks", o Grande Prêmio"Jockey Club".

    No turfe uruguaio, como no argenti-no, essa prova apresenta características inteiramente dl-versas das que regem o Grande Prêmio homônimo, en-tre nós. Em Maroíias, como em Palsrmo os Grandes"Jockey Club" locais são reservados aos "produtos", ecorrem-se em 2.000 metros, como o nosso "Grande Cri-terium", eqüivalendo a uma prova de ratificação ouretificação do tftulo conquistado na "Polia".

    No caso de Chasco. em Maroíias, e no de Estuardo,em Palermo, o resultado foi a ratificação de uma su-perioridade Já exuberantemente demonstrada. Mas, en-quanto Estuardo tinha de ser solicitado, para assegurarseu escasso dominio de pescoço sobre Rico Monte, Chás-co limitava-se a galopar folgadamente e, quando exigi-do, & entrada* da reta, simplesmente por via das duvi-das, tirava de carreira os comnetidores, atingindo ameta em grande estilo, com cerca de 5 corpos de van-tagem sobre Mlrón e Pandero que vinham, cabeça comcabeça, em luta pelo 2o posto.

    O pupilo de Tito Riestra percorreu a distancia notempo de 122 4/5, quase igual ao de Estuardo, e, porconseguinte, ótimo, especialmente, atendendo-se a queo filho de Schariar devia trazer alguma reserva, sendoprovável que pudesse baixar de algumas fraçõss essetempo, num final de rigor. Ora, os tempos de Maronassão sensivelmente correspondentes aos de Palermo, oque faz pensar que o "crack" do dr. Osvaldo bem po-deria ir tentar a sorte da outra banda do estuário, nãofosse o inconveniente de encontrar Irineu Leguisamopor lá...

    PEDRO DANTAS

    Aproveitando o feriado nacio-nal de hoje, o Jockey Clubrealizará, esta tarde, umareunião.

    A prova principal do progra-ma organizado pela Comissãode Coniaas da nossa sociedadede corridas, para essa vesperal,é o clássico "Paulo César".

    Reservada á nova geração, es-sa carreira porá frente ao"starting-gate" oito potrancasnacionais de três anos.

    Dentre elas, é justo que men-cionemos o nome de duas con-correntes.

    São elas Ofigla e Tellna.Essas duas éguas prometem

    um prelio prenjie de emoção,pois ambas se eqüivalem e an-dam em ótimas condições de"entrainement".

    MONTARIA» PROVAVEM

    1* parao — Premia "Joií Bonifacio" — 1.400 metros — A's 14,00lioruB — Or| 12.000,00..

    Kl.. 68

    506168

    IA reunião de domingo

    1—1 Cigarra, 3, Morgado .2—2 Coruja, V. Lima.. .?.—8 Robusto, O. UllOa ..

    (4 Amóra, J. Mesquita .4 I

    (5 Viotory, D. Ferreira .. 642o paroo — Promio " independeu-

    cia" — 1.Ü00 metros — A's 14 80horas — Cri 20.000.00.

    Ki... 66

    1 I

    2 I

    66

    As nossas apreciações sobre asseto provas de hoje são as se-guintes:

    'A- ' •'¦'jiq^WBP.^-i^l' • WmÊm

    | 1.» CARREIRA |

    Gostamos da carreira de es-tréia da égua Cigarra.

    A filha de Cullinghan, hauma semana, secundou a Ta-najura, deixando Ihorijeira im-pressão e derrotando a maioriados seus adversários desta tar-de.

    A égua Amora, que na opor-Umidade acima Íoi a penúltima,deve atuar melhor, pois corremuito mais na pista de grama,onde será realizada a reuniãode hoje.

    A filha de Yago é a maiorinimiga aa nossa favorita.

    Dos aemais, só Robusto po-de pretender alguma coisa.

    j 2.» CARREIRA |

    O potro Infiel acaba de se-cundar o Gadir, no quilômetroigual ao de hoje.

    Nessa distancia o filho deHallali é o mais provável ga-nhador da segund^ carreira.

    Gulnéo, que fracassou emseu ultimo compromisso, masantes havia escoltado Gadir eInfiel, parece-nos o mais se-rio inimigo do nos~o favorito.

    j Coquetel é um estreante jei-to-o e pode entrar placo

    (1 Inflei, A. O. Ribai ..

    (2 Itan II, A. Outierresi

    (3 Oulnéo, A. Rosa 68

    (4 Coty, I. Souza .. .. .. 68

    (5 Whlti Face, D. Ferreira 86I

    (0 SereBteiro, J. Araujo

    (7 Ooqutitel, L. Rigoni .

    Outono, J. Mesquita •4 I

    ('

    65

    B5

    55

    MONTARIAS PR0VAVBW1* pareo — 2.000 metroí —

    A'| 18.80 horas: Cr» 40.000,00.

    Ks.Rusticana, A. Gutlerrai .. 57Lobuna, O. üllôa 58

    11 Eleita, K. Castillo ...... 534 Acácia, L. Rigoni 53

    2* pareo — 1.000 metroí —A'i 14.00 horns: Cr$ 20.000,00.

    Ki.(1 iTa, O. Ullía .. ;. .. 60I

    (2 Olimsr, A. Barbosa .... 52

    (3 Ooyo, J. Mesquita .. .. ¦ 52I

    (4 Sitron, J. Maia 52

    (5 Guaiára, K. Castillo ..

    A reuniãoMONTARIAS PROVÁVEIS

    1* pareo — 1.400 metroí —A'| 14.00 hora» 0r} 12.000.00.

    Ki.1—1 Orlsolia, 3. Mesquita .. 502—2 Ermitío. A. Rosa .... 58

    (8 Kalamar. R. Freitas .. 608 I

    (4 Diplomata, A. Brito . 59

    4 I(5 Gê, L. Rigoni 52

    de amanhã5* pareo — 1.000 metroí —•

    (Pista de grama) — A'i 10.10 hi-rM _ Or$ 10.000,00 — "BeO-ting'.

    (1 Anina, A. O. Ribas .,1 I

    (» Ourupalty, A. Brita ..

    (2 Paxedro, A. Gultlerrn> I

    (8 Ai di Espadai, XX .,

    (0 Oamacuan, J. Portllho .. 88

    metroí —

    8o pareo — Promio "Pedro I"—- 1.200 metros — A'i 15.00 bo-rai — Cr$ 10.000,00.

    Ks5850

    —l*Air Mnid, J. Mesquita(2 Oandü', R. Freitai ..I(3 Âmbito, A. Rosa .. ..

    (4 Mistério, T. Vieira ..I(5 G. Son, L. Leighton

    4 I(6 Scharbel, L. Meszaroí

    (7 Sinpona, J. Maia

    Bfl

    B8

    80

    68

    B0

    (6 Odracia, J. Oanalei .. .

    (7 Denoria. N. Liinhares ...4 18 Chachlm, I. Souza .. .

    (9 Marlén. R. Froitas .. .

    8« pareo — 1.500 motrosA's 14. PO horai — .. .Cr» 15.000,00.

    (1 Catavento, 3. Araujo ...1 i

    (2 BoiA, K. Ooutinho .. .

    60

    60

    505852

    Ks.56

    60

    2» pareo — 1.400A'a 14.30 horai: -Cr? 10.000.00.

    Ki1—1 San Michel, 3. Mesquita 582—2 Floripon, A. Rosa ... 84li—3 Barullenta, J, Araujo . 51

    (4 Rouen, M. Tavares .... 544 I

    (5 Deportada, S. Batista .. 61

    3« pnreo — 1.000 metrus —(Pista de grama) — A'a 15.00 ho-rai — Or» 20.000,00.

    Kl.Cl Jandlr. T, A. O. Ribas. 86

    (2 Guaçatlnga, L. Rigoni BB

    (S. Starí I»Blu*. L. Meszaroí. B4

    Betting Simples13 — Bombardeio

    1 __ Ofigla1 — Grilo

    4o pareo — Prêmio "Evaristo daVeiRa" — 1 200 metros — A's15.35 horai - Or» 12.000,00.

    Ks(1 Amostra, V. Lima .. .. 64

    t I(" Penelope, N|e 64

    (2 Iséa, A. Araujo 641(3 Itajubá, J. Maia 50

    (4 Etala, J. Canaloi 64|5 Gran Duque, J. Mesquita 50

    (6 Baleiro, A. Gutierrez .. 50

    (7 Equaçtto, J. Martini .... 8418 Snretfo, E. Silva .... 60

    (» Saltarela, O. Reichel .... 64

    fi» pareo — Promio "Gonçaivpslindu" — 1.400 motros — A'slfi,10 horas — Cr* 12.000,00 —"Betting".

    Kn6050«0

    (4 Minúcia. XX B4

    (5 Diamant, N. Linhares .. 50í

    (0 T. Pontas. A. Barbosa .. 5S

    (7 Moema, J. Mesquita .... B4I

    (8 Mimi, O. Reichel 64

    4.' pardo — 1.400 metroaA's 15.00 horas Cr. 20.000.00.

    (1 Galhardo.1 I

    (2 Arnçagy,

    N. Linhares

    XX

    | (3 M. Cario, R. Freitas2 I

    (4 Colombina. D. fferreira

    A VITORIA DB RATAPLAN. — O 5* pareo da ,reu-saião de sábado foi decidido no "olho mecânico". Aí ve-mos a chapa, que mostra a vitoria de Rataplan sobreChilique, por cabeça. Em 3* e 4o, correndo, chegaramrespectivamente, Tupan e Batton. Aquém da cerca ex-terna, vê-se o fotografo .Raimundo, "apanhando" a

    chegada.

    VARIAS9, HORA DA PRIMEIRA

    CARREIRAA primeira prova da reunião

    iflcsta tarde, no HipodromoBrasileiro, cera corrida ás Ulioras.

    O Clássica "Paulo César"iam a sua realização marca-ás paru As 16,45 horai.

    OS TRABALHOS DBONTEM NA GÁVEA

    Kxercitaram-se no Hipodro-mo brasileiro, na manhã decDntem, os seguintes animais:

    CRISOLIA, Mesquita — 600am 37 3/5

    VATUTIN, Otilio, • PORÃ,Mesquita, 600 em 37, ganhandoVatutin.

    DENORIA, Salustiano, a SUN-DEROSA, Expedito, 600 em 363/5, ganhando a primeira.

    FLORIPON, Armando, e GA-RUA, O. Cunha, 700 em 44, ga-nhando a ultima.

    BOMBEIRO, Reduzino, e CA-NADA , Salustiano, 600 em 37.ganhando a ultima.

    NÃO PODEM ATUAROs aprendizes João CoutI-

    nho Filho e Orvando Cunha eos jóqueis Emidio Castelo,Olivio Macedo, Claudemiro Pe-

    | 3.* CARREIRA |

    A égua AIr Mald vem de doisfracassos entre adversáriosmais fortes.

    Integrando a atual turma, afilha de Dastur ê a força ln-contestável da terceira carrei-ra.

    O estreante Candu* tem umnotável trabalno na areia, masna s;rama não- sabemos o seurendimento.

    Em todo o caso, o filho d#Hindenburpr é bem indicado da-ra a dupla.

    Âmbito, um llgelráo, é candi-dato á dupla.

    BULANDY. Portilho, 360 «m reira, Rubens Silva e OsvaldoFernandes estão Impedidos deintervir na reunião desta .arde,por se enontrarem suspensospela Comissão de Corridas,

    QUATRO FORFAITSA Secretaria da Comissão de

    Corridas do Jockey Club Bra-sileiro, até á hora do encer-ramento do seu expediente doontem, havia recebido as de-clarações de forfaits para areunião desta tarde dos ani-mais: Acácia, Penelope, Pi-capau e Monin.

    HERCULANO SOARESOs profissionais do turfe,

    encabeçados pelo jóquei Jus-tiniano Mesquita, agradecempor nosso intermédio a todosque ontem Compareceram naCatedral, á missa mandada re-zar em intenção da alma doinditoso Herculano Soares, vi-timado num desastre de auto-movei ocorrido perto da cida-de de Campos. i

    SAN MICHEL, Mesquita, 6009m 38, suave.

    ANINA. Ribas, 600 em 3S.TOCANDIRA. Mesquita. 600

    i__sii 36 2/b.RATAPLAN, Rttws. 600 •»

    96 3/5.GENTLR SON, J. Faraandot,

    $00 em 39, snva.DARLIB, Reduzia» Filho, 360

    am 24.GUINEU, Armando, 440 era

    87.HEREJA, Ribas, 600 em 38.ERMITAO, Armando, 600 em

    $9 3/5, suave.ELDORADO, O. Fernandes,

    900 em 38.EUXENITA. S. Araujo, 360

    om 33.PEÃO, Expedito, 360 cm 33.

    , DRINA, Osmany, 360 em 33.BURIDAN, lad. 600 em 40,

    suava.

    | 4.' CARREIRA |

    A égua Amostra é. uma gra-maúca co;:3uniaaa e aoa~.» doobter dois regunclos lugares se-guidos nesta tu--"a.

    A filha de Prelúdio tem ab-sol' • .'3 -a , - •'o o seu sucesso deve er'rar norol 'is coi-as.

    Iséa é a sua maior Inimiga,pois acaba de escoltar a Acáciae essa mesma Amostra.

    Gran Duque vai correr me-lhor na grama e é o terceiroplaco que se Impõe.

    (1 Edro, 3. Martins ..|2 Boavistn. E. Coutinho

    (S Meeting, A, Bosa ..

    (4 Pica-pau, n|e Bfl|5 Riolil, O. Ullôa .. .. 89

    (8 Kalak, A. Araujo .... 88

    (7 Negramina, P. Tayarei.. 848 18 Acácia, N. 84

    (9 Damaru', O. Reichel ;... Bfl

    (10 Donatária, L. Leighton 84(11 Mareta, J. Araujo .... B4

    i I(12 Bombardeio, D. Ferreira. Bfl(" Perlquito, J. Morgado.. 8(1

    8° pareo — OlAssico "Paulo Op-nar" — l.fiOO metros — A's 1R4S

    (8 Oiria8 I

    (6 Ip8.

    li. Rigoni

    3. Mesquita .,

    (7 Qrandguinol. «. Oaatlllo

    Ks.65

    85

    85

    83

    58

    (8 Benn Lembrada, R. Frelta» BB2 I

  • '

    DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sexta-feira, 7 de Setembro de 1945 11

    programa de apos-guerra nos Estados Unidos(OonclUB&o d» 18» pag )

    um mecanismo para a politicaicun.mua ae ocupação total, qui.._ traçara e será de.envolviuaem cooperação entre a Indus-ina, ix agricultura e o tiabu-lho, entre o Congresso e oPoder executivo, entre o povoib seu governo.

    Em relayao com o mundo, aocupação total nos Estados Uni-dos slgnií.oa maior segurançaeconômica e mais probabilida-des de que haja uma paz du-radoura em todo o globo.COMISSÃO DE NORMAS IM-PARCIAIS PARA EMPBtSGO

    Durante os anos de produçãode guerra, fizemos progressosimportantes ao eliminar muitosdos prejuízos que haviam oca-sionado diferenciações contra-rias aos grupos minoritários.Elimlnaram-se muitas das in-Jir-tiças baleadas em considera-ções de raça, religião e cOr.No período da reconversão, eposteriormente, devemos fazertodos os esforcos possíveis pa-ra manter este ideal norte-americano.

    E' um dos fundamentos danossa filosofia politica e deveser parte Integral de nossaemnomla.DISPUTAS OPERÁRIAS E ES-TABILIZAÇAO DE SALAKIOS

    Nosso bem estar nacional re-quer que durante o período dereconversão, prossiga sem in-terrupção a produção de artí-

    ,1803 e os serviços civis, produ-ção mais plena possível, e que© capital e o trabalho coope-rem para manter em um mini-mo os movimentos de greves eparedes. Exortei os represen-tantes daa organizações opera-rias e do capital a qne contj-nuem aderindo á norma de nâofazer greves ndm declaarr a pa-raHsnção do traWho.

    Prorrogado do serviço deoenação dos E. Unidos;

    A colocarão de veteranos des-stiohlllzndos e operários deguerra sem ocupação em novostemnnegos de tempos de paz,constitue o maior problema tiu-mano de reconversão do. nosso'país á economia de paz. O Ser-viço de Ocupação dos EstadosUnidos tem uma responsabili-dade importante nesta tarefa.A tarefa de ajudar este enormeexercito de huscadores de em-pregos a aiustar-se á economiade naz é tão difícil como a mo-bilvarão da mão de obra paraa guerra. Recomendo urgen-temente que o Congresso nãodevolva ainda o Serviço deOcupação aos Estados. Tam-bem recomendo que s. U orça-mento sem aumentado em ....10 000.000 de dólares para opróximo ano fiscal.

    AGRICULTURAUma das tarefas de produ

    "Oomo nação soberana, de-vemos continuar es.auuo pre-parados para defender nossantegrldade territorial, conser-

    vando estabelecimentos defen-sivos apropriados neste territo-rio continental, no canal doPanamá e em todsa as nossasoases do Ultramar.

    Como membro do Conselhode Segurança das Nações Uni-das, temos obrigação imediatade participar, no grau propor-cionado á nossa categoria co-mo nação, na salvaguarda dasegurança futura da historia.Estamos comprometidos agoraa ocupar com forças armadasterras de nossos inimigos der-rotados, até que se tenha asse-gurado que os princípios pelosquais lutamos prevalecerão nareconstrução desses paises.

    Para satisfazer essas obriga-ções imediatas, será necessáriomanter durante algum tempo

    nanoeiro, na forma de bolsas eprêmios em dinheiro aos jo.ensde comprovada capacidade cien-tlfica.

    5o — coordenar e fiscalizaias diversas atividades ciemifi-cas que realizam atualmentevários departamentos e o.ganis-mos do governo federal.

    G° — colocar à disposição docomercio, industria, ag.i-ui.u..e instituições diversas, total epublicamente, os resultados ....investigação financiada comfundos do governo.

    O conhecimento e a invés-tigação científicos coüsLUul.,!uma c.-ruturk única e comple-xa. Os progressos tecnológico,.,um uni ramo de atividade, po-uem ter grande iir.portancia pa-ra outro, qi_v \ » a_-en.t.menitenão esteja reiuvdonado comaquele.

    Por isso, peço ao Congressoque compreenda a convenien-

    fun-parte importante de nosso', cia de centralizar essasatual poderio terrestre, naval e Ções em uma única oigaui_,a-

    çao.Embora essas tunções possam

    ser coordenadas e fomentadas1 não se pode arregimentar-lasnem oraena-las

    aéreo.Para contar com o pessoal

    necessário, a fim de atender aessas obrigações imediatas, de-vemos obter substituições pa- , ,ra aqueles veteranos que Já I A ciência nao poderá progre-prestaram serviços prolongados dlr a menos que esteja baseadae árduos. Paremos todos os es- na inteligência livre do sábio,íorços possíveis para conseguir I Saliento que o organismo fe-e3sas substituições, recrutando I deral de investigação, aqui pio-voluntários. N&o obstante, ten-! P?sto, nao cortaria de formarin cm nnnta nnssns trrn.nries! alfíuma, essa libere'--le.

    REVISÃO DE IMr".áTOS DU

    tes de materiais de guerra otornar possível a sua produ-çào. Tiveram de ser suspensos,necessariamente, os programasa longo prazo para a conserva-,;&o dos preciosos sentimentosda camada superior do seio,que, em multas partes do pais,constituem a tronteira entre aabundância e a pobreza.

    Em poucas palavras, emboi».durante a guerra esta naçãotivesse chegaao ao cume de seupoderio, o cume da grandeza edo poder que o mundo jamaisviu, n_ssa riqueza nacional so-Ireu grandemente. Com toda adiligencia possível devemosagir, nâo somente para regtaa-:rar esses recursos reduzidos atéque cheguem ao seu nivel o«pré-guerra, senão tambem tor-nâ-los maiores e mais ricos doque nunca.

    Devemos fazer um esforçoconstrutivo para a descobertade novos depósitos de minerai ¦>preciosos e indispensáveis, nosquais se baseie nos a vida na-cional. Devemos criar, paiautilização peia industria, novosmétodos tecnológicos de manei-ra que os grandes depósitos deminerais de lei, em baixa, queaté agora não se consideravautilizáveis, possam ser exploradOJ

    do em conta nossos grandescompromissos nacionais, estoucerto, como o estão os Depar-tamentos da Guerra e da Ma-rinha, que não podemos depen-der do recrutamento de volun-tarlos como unlco melo de pro-curar as substituições necessá-rias.

    Portanto, exorto o Congres-so a manter a conscrição paraassegurar substitutos paraaqueles veteranos. Porém asnecessidades totais da nossa se-guxança nacional vão multoalém deste período Imediato detransição. Devemos fazer atempo preparativos para a se-gurança da nação no futuromais distante e recordamosainda o que nos custou nestaguerra o fato de não estarmospreparados.

    Em conseqüência, ô minhaintenção comunicar-me de tem-pos a tempos com o Congressodurante o atual período de ses-soes com respeito â adoção deum plano compreensivo e pei-

    i manente de segurança nacio-I nal, inclusive um programa dei instrução militar universal, uni-j ficaçâo de serviços armados e oJ emprego e controle da energia

    atômica.CONSTRUÇÕES

    Existe a opinião muito gene'ralizada de que nos próximosdez anos dever-se-á instruirnos'Estados Unidos uma mediade um milhão ou milhão e meio

    ç5o mais destacada, durante «te1|£J1iLg^-propwstau^guerra foi cumnnda pelos agri- t^se P*0»1*1"* ^ „f,_ _ „„_.,_cultores dos Estados Unidos, oportunidade' P"»n£°°

    ca*L

    Nenhum outro grupo deste pai. ^?g^g%S^StW^trabalhou mais tempo nem mais um montante^variável.entregoarduamente pnra satisfazer a«

    RANTE A TRANSIÇÃOOs impostos desempenharão

    papel vital no que se refere áconquista de uma paz prós-para. Recomendo que se apro-ve, o mais rapidamente .pos_lvela lei de impostos de transiçãoque dispõe a redução limitadados impostos para o ano fiscalde 1946.

    Calcula-se que as despesas de

    truçlo da estrada Pan-Ame-ricana através das RepublicasCcntro-Amcricanas, até a zonado Canal.

    O Congresso tem, atualroen-te, diante de si, Um estudopreparado pelo secretario dcComercio sobre as necessida-des presentes e futuras deaeroportos nos Estados Uni-dos. Este relatório indica a ne-cessidade da ionstrução de,aproximadamente, 8.Ü00 aero-dromos novos e melhoria demais da metade dos 3.000 exis-

    EMPRÉSTIMO E ARRENDA-MENTO E RECONSTRUÇÃO

    DO APÒS-GUERRAImediatamente após o Japão |

    ter aceito os termos de ren-(lição incondicional dei ins-tiuçôcs ao diretor da Admi-nistração Econômica para oExterior que comunicasse, ime-diatamente, a todos os governosque a entrega de materiaisrelacionados ao programa dtempréstimo e arrendamentocessaria no dia da vitoria con-tra o Japão.

    Tambem instrui o diretorno sentido de que, antes daterminação real das entregasdo empréstimo e arrendamento,iniciasse negociações imediá-tas tom os governos referidosparo que adquirissem todos os

    • d_ "standard*" ds vida e*da eomenda-se entRo que seja acevez mais elevados.

    Tambem suo necessárias nuvas leis. Se quizermos evitara manutenção do monopóliodo governo sobre os créditosinleriiucionais a lei Joasoudeve ser derrocada, l.onsu-

    tue parte essencial das operaçoes do iáanco ue tíxponaçao_¦ importação e do Banco ln-ternacional a concessão deunprestinios particulares so-bre uma btfue su.

    Estou diuiuo instruções ao.organi.mos do Poder lixecuti-vo puru que considerem, emtoda sua ímportan.' i, os re-quennientos estrangeiros, aodeterminar a ucccssiuade demanutenção das restrições _prioridade internas e a expor-taçao. Já manitesüunos soa—nemunte que faremos tudo oque for possivel para auxiliaros paises devastados peia guer-ra no sentido de sou reergui-mento. Estou hoje certo deque o Congresso desejará qn«o governo cumpra essa pro-mossa.

    £' uecessaria uma nova Segislaçüo cm relação com aUNRRA. Nossa cota será,aproximadamente, 135U milhou,de dólares. Confio em que con-•iderareis completamente Jus-tificudo este novo credito e

    para o bem de todos. , ^^«WS 0Ü depo- I vos solicito para que estudei.rvpmn» ncnst.ruir e melho-1 materiais em viagem ou uq>. „.'-,,u.„ i,v,„,.;ai_,m«>n.»Devemos censtruir e melho-( n.atÇr _ ,„•,.-„ .„.„„rar as estradas, artérias do co- «fdos. Estas^«ocwçocb prós-mercio; devemos dominar nos-, «eguem satisfatoriamente.sos rios para o bém geral; dcvemos reconstruir e reelevarnossa terra; devemos protegere restaurar nossos bosques.

    Tudo islo nao é tomeiue paradar trabalho aos homens e mu-lheres; é para assegurar áNação a própria base de suavida.

    Não é preciso que eu digaque a conservação « o apro-vcilainenlo de nosfa riqueza

    guerra.^ no^tual ano^iscal. .

    A receita está sendo calcula-da em 36 bilhões de dólares epor isso nos vemos diante deum déficit de 30 bilhões de do-lares para o atual ano fia-cal.

    Necessariamente as despesas,embora sejam reduzidas ainoamais, continuarão sendo eleva-das no ano fiscal de 1947.

    Ao considerar a redução dosimpostos para 1046 não devemosesquecer o orçamento em nossasobrigações para com '85 milhõestíe portadores de bônus.

    Uma vez aprovada a lei detransição espero | que o Con-gresso prestará cuidadosa cen-sideração á modernização daestrutura de impostos federais.Deve cer objetivo importantedessa modernização fomentara expansão e incentivos do co-mercic, a par do aumento dopoder aquisitivo.

    DISPOSIÇÃO DOSEXCESSOS j

    S de particular urgência adisposição de fabricas e equi-pamentos. Deve-se dispor de-las, imediatamente, vendendo-as ou arrendando-as, em con-dições justas para o governo e aindustria. Quanto mais rápida-1

    gundo um planocoordenado.

    E' necessário que proceda-mos o mais rapidamente pos-sivel no sentido de criar ummecanirmo para fazer o in-ventario de nossa riqueza na-cional e de nossos rc ursos ba-sicos e para comprovar a con-veniencia de planos e projetosde obras publicas, á luz des-se propósito. Uma ori;an,/.a-ção desse tipo nos proporcio-naria uma direção constantepara a meta de rchabilita .aoe melhoramento de nossos re-cursos nacionais,

    A crise de materiais e mãode obra fez necessária, no in-teressè do esforço bélico, queabandonássemos multas obraspubli ur, que poderiam ter si-do realizadas. Agora, que ha-verá maior abundância Oe

    materiais « de mão de obra He-vemos estar preparados parainiciar um programa de obraspublicas úteis.

    Recomendo que o Congressodestine 25 milhões de dólarespara o prosseguimento da cons-

    No momento oportuno de-veremos considerar o reajus-tamento das obrigações de em-prestimos • arrendamentos,que foram realizados por nósnesta guerra. Devemos reco-nhecer que a nossos aliadosnão será possivel o pagamen-to em dólares das obrigaçõesextraordinárias em c,ue incor-rcrom em virtude do em pres-timo e arrendamento. Mas is-to não significa que sejam can-ecladas todas as obrigações deempréstimos e arrendamentos.Segundo o procesro fixado nalei do empréstimo e arrenda-mento e aCordos posteriorescom os demais governos trata-remos de chegar a um ajusta-mento de nossas transaçõesefetuadas durante a guerra como entendimento do programaae arrendamento que, em ge-ral, permita a exlstenia deuma economia mundlnl econtribua pnra a paz inter-naional e nossa segurança na-cional.

    Devemos passar da coopera-ção econômica na guerra *cooperaçío econômica na pazTomamos medidas para levará pratica as propostas aceitasem Bretton Woods sobre ocriação do fundo monetário ln-ternacional e do Banco Inter-nacional. Dir.puzemo-nis onmppar as operações dc B:in-co de Exportação' e ImportaçãoNosso obietlvo * permitir ásnações amantes da paz quo teInstem a si mesmis em nmmnndo de crescente liberdade

    o assunto imediatamentePrcvcjo a necessidade de quu

    o governo terá, temporartu-mente, maiores poderei parafazem empréstimos a fimassegurar á transição rapi-da e apropriada, o que deveser permitido pelo Congresso,quando terminarmos as con-versaçoes preliminares Ja Inl-ciadas com nossos colaborado-res. Desejamos manter, serainterrupção, envio de abaste-rinvntos.VENCIMENTOS DOS PARLA-

    MENTARESAgora que toram levantada»

    todas as restrições} sobre au-mentos voluntários de venci-mentos espero que o Congressotome, brevemente, Uma decisãosobre os vencimentos da seusmembros.

    Recomendo que o Congressoaprove a lei que dispõe os sal-dos de seus membros serão au-mentados a 20.000 dólares porano.

    Este deve ser o primeiro pas-so para o estabelecimento deuma ercala decente de Venci-mentos para. todos os funcio-naros do Roverno federal"PI' primordial para a recon-

    versão geral da economia de"uerra para a economia de paz,•) reinicio das operações nor-mais de nossa marinha mer-cante, a fim de apressar o res-tabeleclmento de nosso comer-_l^ra9

    ;vl W^Wà^^W^^^^^r^^^^ÊkW^Ml _MBMB_aM_Bll ^^^mÊ^^Lmmí^kmmm

    CAPITULO ÍISURPRESA

    Josef Elsner engoliu em seco.Conhecia aquela música, co-nhecia-a bem. Estava cadavez mais In.rif.ado. Tentou De-netrar no salão de mútica completamente lotado.Pslu.... Liszt está tocan-jdo !

    Sim. Liszt. mas aue estftele Interpretando? A musicade Frederlc Chopin I

    Cada vez mais se aproximavado pianista, abrindo caminho,por entre a multidão. iSilêncio!, Liszt estl r-plano !

    A valsa estava acabada • a!audiência aplaudia. Jo_°f Eis-ner parou para bater paima».

    Soberbo!. — dizia o criticoKalkhrenner em vos * ta. —Mas de quem * esta musica.Nunca a tinha ouvido ante*. ! ^a(jarne ganfi estava parada á porta e trazia em uniajTvt af escura:UraVa

    **| das mãos um candelabro iluminado. Atravessou o sa-

    Certamente, nunca ooderia ¦ *£0 pej0 centro. O pianista continuava a tocuar, mas to-í_!p-5!iy^.fií^rJÍrr_.hoaJ" dos os olhares estavam em George Sand que m dirigia

    para o tablado do piano, iluminando o caminho.de meu aluno Frederic Chopin.

    De seu aluno.Sim, de meu aluno.Isso prova o que sempre

    disse, — respondeu o sar**sti-co crítico Kalkbrenner, — qual-quer música sOa bem quando;tocada por Liszt! |

    Algruns espectadores pediam _silêncio. O plano tocou nova- \mente, uma outra ©omposlçfto;de Chopln começara O E*tu ponder Isso T Vou pensar sO-

    tadas por Frana Lisrt, pensa-vam.

    -r Que belesa I, — dl .ia HIe-ner, segurando com flr\,a o bra-ço de Kalkbrenner, — também

    _ de meu aluno!— Mas está »end.. tooída por

    Liszt, não »» esqueça.A * *

    Uma poeta do .alio abriu-se• uma réstea de lvm Iluminoufracamente o recmto. Houvaum arrastar de cadeira * e pi»,•nquanto a audiência pro-.ura-va Indagar a causa de tudoaquilo.

    Madame Sand «atava paradaà porta • trazia em uma das

    •oaa estavamuma, de pé, era Frans Llsst, __outra, sentada, tocando, eraFrederic Chopin.

    Chopln, eom grande beleeaterminara o Estudo.

    Silêncio. A nota final n&etrouxe nenhum aplauso, ne-nhum comentário.

    Ma» o silêncio foi breve. Oeespectador»», refeito» da »ur- |presa, levantaram-se oomo umasô pessoa e prorromperam ementualâBtlco» aplaueoe. enquan-to Joeef Elaner gritavat

    — Bravo I Bravo IO crítico Kalkbrenner e

    Louis Pley»! estavam estupefa-

    ¦eu entusiasmo.Alfred d» Mussot eetava lmô-

    vel e desapontado, o roato es-condido naa mão».

    Frans Liszt esperou que oeaplausoa terminassem:

    Senhora» e senhores IAa palma» continuavam.

    Senhora» a senhores 1Silêncio !, — dizia alguém,

    — Liszt está falando IPermltam-me apreaontar-

    lhe* Frederic Chopln 1* * *

    Louls Pleyel procurava JoseíXlsner.

    Meu caro Profeseos1 IQue deseja, Louia ?Há um a*sunto que quo-

    re... Uma formalidade... IAssunto comercial, Poe

    bre o assunto e promato-lhe...Um criado entregou-lhes oe

    chapéus.Onde está Frederlc T Nâo

    posso partir sem êle.NSo se preocupe, Josef, *1«está em bôa companhia.

    Não, tenho que encon-trâ-lo.

    Pretende separ.t-lo deFranz Liszt e de Madame Sand-

    Bom...Josef, delxe-me levá-lo em

    minha carruagem até sua casa?Como TSim. em minha carruagem,

    —• disse Pleyel solícitoPorque T Bem... Sim,

    Louu, multo agradecido.

    (Continua amanhS.)

    iÉsmmHOJE

    Bj*p__BM_aa_MB»_i»sna- ¦í^£S359fl

    ~ ' IJUWiWiT1*T » T F '" tPJ_M_MVi>'_)' I¦Bsníiio^s

  • EDIÇÃO DE HOJE12 PÁGINAS

    "™Hv™ffl^- 9H Kl ^_t5*í'-«f3__k H NÚMERO AVULSO40 Centavos

    ANO XVIII RIO DE JANEIRO - SEXTA-FEIRA, 7 DE SETEMBRO DE 1945N. 5.285

    rograma de após-guerra nos Estados Unidos^-' ._ _ _«—_ __.../. - _iuti«r»l_nfi arando 0_

    O PRESIDENTE TRUMAN ENVIOU AO CONGRESSO NORTE - AMERI-CANO AMPLA MENSAGEM EXPON DO OS PRINCIPAIS OBJETIVOS DESUA POLÍTICA ECONOMICO-ADMINISTRATIVA.Mlil.SAÜEM DE TRUMAN AO

    CONGRESSOWASHINGTON, tí (U. P.)

    ¦—: ü presidente Truman en-vlou boje ao Congresso norte-americano uma ampla mensa-gem, expondo o programa deapós guerra dos Estados Uni-dos, cujo texto condensado ée seguinte:"O Cou gresso volta a reu-sir-te numa contingência es-pecial. Não obstante, é umaemergência ante a qual nãoprecisamos ter graves temores,se exercermos a mesma ener-gia, a previsão e a sensatezque' empregamos ao travar aguerra para, afina