magnetismo e espiritismo -...
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MAGNETISMO
e
ESPIRITISMO
Sociedade Espírita Os Mensageiros da Paz
Departamento Doutrinário
GRUPO de ESTUDO
ANO 3 – 2016
Aula 10
O Livro dos Espíritos
62. Qual a causa da animalização da matéria?
“Sua união com o princípio vital.”
65. O princípio vital reside em algum dos corpos
que conhecemos?
“Ele tem por fonte o fluido universal. É o que
chamais fluido magnético, ou fluido elétrico
animalizado. É o intermediário, o elo existente
entre o Espírito e a matéria.”
67. A vitalidade é atributo permanente do agente
vital, ou se desenvolve tão só pelo funcionamento
dos órgãos?
“Ela não se desenvolve senão com o corpo. Não
dissemos que esse agente sem a matéria não é a
vida? A união dos dois é necessária para produzir
a vida.”
a) — Poder-se-á dizer que a vitalidade se acha em
estado latente, quando o agente vital não está
unido ao corpo?
“Sim, é isso.”
O conjunto dos órgãos constitui uma espécie de
mecanismo que recebe impulsão da atividade
íntima ou princípio vital que entre eles existe. O
princípio vital é a força motriz dos corpos
orgânicos. Ao mesmo tempo que o agente vital dá
impulsão aos órgãos, a ação destes entretém e
desenvolve a atividade daquele agente, quase
como sucede com o atrito, que desenvolve o calor.
68. Qual a causa da morte dos seres orgânicos?
“Esgotamento dos órgãos.”
a) — Poder-se-ia comparar a morte à cessação do
movimento de uma máquina desorganizada?
“Sim; se a máquina está mal montada, cessa o
movimento; se o corpo está enfermo, a vida se
extingue.”
70. Que é feito da matéria e do princípio vital dos
seres orgânicos, quando estes morrem?
“A matéria inerte se decompõe e vai formar novos
organismos. O princípio vital volta à massa donde
saiu.”
Final do comentário à questão 70:
Os corpos orgânicos são, assim, uma espécie de
pilhas ou aparelhos elétricos, nos quais a atividade
do fluido determina o fenômeno da vida. A
cessação dessa atividade causa a morte.
A quantidade de fluido vital não é absoluta em
todos os seres orgânicos. Varia segundo as
espécies e não é constante, quer em cada
indivíduo, quer nos indivíduos de uma espécie.
Alguns há, que se acham, por assim dizer,
saturados desse fluido, enquanto outros o
possuem em quantidade apenas suficiente. Daí,
para alguns, vida mais ativa, mais tenaz e, de certo
modo, superabundante.
A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-
se insuficiente para a conservação da vida, se não
for renovada pela absorção e assimilação das
substâncias que o contêm.
O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro.
Aquele que o tiver em maior porção pode dá-lo a
um que o tenha de menos e em certos casos
prolongar a vida prestes a extinguir-se.
Manual do Passista
É no campo vital que ocorre a usinagem dos
fluidos magnéticos, refletindo diretamente no
duplo etéreo, repercutindo na aura. Como estes
fluidos usinados são densos, para que sua
qualidade radiante seja homogênea é preciso que
os centros vitais estejam em consonância entre
si. Daí a importância do conhecimento dos
centros vitais e suas funções.
ECTOPLASMA
(termo criado por Charles Richet, ‘pai’ da Metapsíquica)
(do grego ektos = exterior e plasma = dar uma forma)
“Nos Domínios da Mediunidade”
Cap. “Desdobramento em serviço” – pág. 91
Num processo de desdobramento, com o
auxílio do supervisor espiritual, o médium foi
convenientemente exteriorizado. A princípio, seu
perispírito ou «corpo astral» estava revestido com
os eflúvios vitais (ectoplasma) que asseguram o
equilíbrio entre a alma e o corpo de carne,
conhecidos aqueles, em
seu conjunto, como
sendo o «duplo etérico»,
formado por emanações
neuropsíquicas que
pertencem ao campo
fisiológico (...)
Cap. “Efeitos Físicos” – pág. 251
O ectoplasma está situado entre
a matéria densa e a matéria
perispirítica, assim como um
produto de emanações da alma
pelo filtro do corpo, e é recurso
peculiar não somente ao
homem, mas a todas as formas
da Natureza.
Em certas organizações fisiológicas especiais da
raça humana, comparece em maiores proporções
e em relativa madureza para a manifestação
necessária aos efeitos físicos que analisamos. É
um elemento amorfo, mas de grande potência e
vitalidade.
Pode ser comparado a
genuína massa
protoplásmica, sendo
extremamente sensível,
animado de princípios
criativos que funcionam
como condutores de
eletricidade e
magnetismo,
mas que se subordinam,
invariavelmente, ao
pensamento e à vontade
do médium que os
exterioriza ou dos
Espíritos desencarnados
ou não que sintonizam
com a mente mediúnica,
senhoreando-lhe o modo
de ser.
Infinitamente plástico, dá forma parcial ou total às
entidades que se fazem visíveis aos olhos dos
companheiros terrestres ou diante da objetiva
fotográfica, dá consistência aos fios, bastonetes e
outros tipos de formações, visíveis ou invisíveis
nos fenômenos de levitação, e substancializa as
imagens criadas pela imaginação do médium ou
dos companheiros que o assistem mentalmente
afinados com ele. (Ideoplastia)
Um 'fluido vital‘ chamado ectoplasma
Matthieu Tubino - 2ªed. Lachátre, 2002, pg. 45 e 46
Os sintomas causados pelo
acúmulo de ectoplasma são mais
variados do que se poderia
imaginar a princípio. Alguns são
mais gerais, por aparecerem em
muitas pessoas, outros são
características de indivíduos em
particular.
Os sintomas ocasionados pelo ectoplasma são
resultados de reações de cada pessoa, em função
do temperamento, do equilíbrio emocional, da
educação social, da constituição física, da
alimentação, etc.
Inicialmente, vamos lembrar que toda a matéria
’excedente’ no nosso organismo é eliminada de
alguma forma, seja de modo mais suave, pela
expiração, pelas fezes, pela urina, pelo suor, ou
com incômodo, pela tosse, pelo vômito, etc.
Considerando que o ectoplasma é formado no
nosso metabolismo, podemos admitir que ele de-
va ser absorvido, em parte, pelo nosso corpo, por
ser necessário para a sua sobrevivência. O res-
tante deve ser eliminado pelos mesmos caminhos
de saída que as excreções comuns. Consequen-
temente, o seu eventual acúmulo deve ocasionar
sintomas nestas vias de eliminação. De fato, é o
que mais se observa, além de outros sintomas não
diretamente relacionados com estas vias.
Aliás, uma prisão de ventre, por exemplo, pode
produzir outros sintomas além de cólicas. Da
mesma forma, a retenção de ectoplasma pode
ocasionar sintomas diretamente ligados ao local
em que ele está acumulado como, também, em
outros pontos do organismo. Os sintomas
relacionados, a seguir, são provocados por
ectoplasma acumulado no organismo humano.
Deve-se ressaltar, porém, que outras causas levam
aos mesmos sintomas.
Podem ser dados exemplos simples: se uma
pessoa ingerir algum alimento deteriorado poderá
ter cólicas e diarreia; alguém que nade no mar
poderá ter um pouco de coriza e ardência nos
olhos; se alguém por motivos quaisquer, contrair
uma gripe, terá uma série de sintomas que podem,
pelo menos alguns deles, ser iguais aos que
provoca o ectoplasma acumulado.
É fácil entender, de modo genérico, esta situação.
O organismo humano, no sentido de manter o seu
equilíbrio, tem mecanismos de ‘alarme’, como a
dor, e de ‘proteção’, como é o caso de eliminações
por diarreia, vômito, suor, espirro, etc. Assim,
também, no caso de haver ectoplasma acumulado,
o corpo humano acaba usando os mesmos
recursos de alarme e de defesa, ocasionando
diversos sintomas. Os sintomas podem aparecer
em maior ou menor variedade em diferentes
pessoas e ocasiões.
Sintomas digestivos:
Gases, distensão ou dor
abdominal, cólicas, queimação,
vômitos após as refeições sem
causa aparente.
Sintomas respiratórios:
Tosse, falta de ar, “bola na
garganta”, pigarro, aperto no
peito, taquicardia, rouquidão.
Sintomas auditivos:
Coceira, sensação de entupimento ou de que sai
algo do ouvido, diminuição parcial e temporária da
audição, zumbido.
Sintomas gerais:
Dor ou peso na cabeça, enjoo tipo mareamento,
lacrimejamento, bocejos, soluços, suor profuso
sem motivo, sensação de abafamento, sono não
reparador, muito sono ou insônia, dores nos ossos
ou articulares, baba no travesseiro, efeitos físicos.
Manual do Passista
Os inconvenientes para quem para
1. Passista espiritual
Sentirá a falta da harmonia renovando-se em seu
cosmo fluídico e da ausência dos Espíritos que
laboravam na assistência fluídica por seu
intermédio – e agora o fazem através de outro
passista. Portanto, se o motivo de afastar-se do
serviço de passes é algum momento tormentoso,
problemas físicos ou eventuais inseguranças, deve
avaliar que poderá piorar ainda mais.
Se suspeitar de obsessão, deverá afastar-se do
passe, mas engajar-se em outra tarefa enquanto
faz o tratamento espiritual (e intensificando as
orações e recebendo o passe regularmente), pois
ficará sem o trânsito de energias sutis e precisará
da companhia de Espíritos nobres.
2. Passista magnético
Além de tudo o que acontece com o passista
espiritual, ainda há o hábito da usinagem pelo(s)
centro(s) de força.
Apesar de essa usinagem
ocorrer nos centros de força
do perispírito, sua ação e
repercussão convergem para
as potencialidades do corpo
físico. Ali e dali são elaborados
e extraídos os fluidos
orgânicos, em regime de
refinamento, para os trabalhos
magnéticos.
Os chacras ligam-se
aos plexos nervosos
do corpo físico
A prática regular do magnetismo gera condicio-
namentos e ritmos nessas usinas fluídicas. Pode-
ríamos chamar esse ritmo de “cronomagnetopia”,
por tratar-se de ritmo cronológico advindo de uma
função magnética. Assim, depois de algum tempo
de prática regular, independente da ação
consciente de doação magnética, essas usinas
entram em ação de forma automática, sempre que
o ciclo de tempo se completa, numa espécie de
reflexo condicionado (Por ex: toda quarta-feira).
Como esses fluidos usinados são específicos para
a exteriorização (doação), se não forem doados
provocam uma espécie de “congestão fluídica”,
especialmente nos centros usinadores, como se
respiradouros fossem tamponados. Os sintomas
serão de incômodo fluídico de difícil definição e
alterações orgânicas. O passista retornará à Casa
Espírita para resolver os sintomas, podendo ser
diagnosticado como vítima de obsessão, o que
poderia ocorrer apenas como consequência.
Os fluidos concentrados em torno dos centros
usinadores geram grandes campos magnéticos, o
que pode favorecer a aproximação de Espíritos
vampirizadores de energias.
Como fluidicamente o ensinamento de Francisco
de Assis também faz sentido – “é dando que se
recebe” – toda vez que um passista doa
harmoniosamente suas energias, ele também se
recompõe e harmoniza-se.
Se puder prever a época em que deixará de aplicar
passes, o magnetizador deverá fazer um
“programa de descondicionamento”, reduzindo
gradativamente a intensidade da doação e o
número de passes. Ex: se aplica 15 passes por
semana num único dia, a cada semana deve
diminuir 1 passe, portanto após cerca de 3 a 4
meses, poderá parar de aplicar passes. Alguns
necessitam uma retirada mais lenta.
Outra forma de deixar de ser passista é passar a
ser paciente, isto é, receber passes dispersivos,
descongestionando seus centros usinadores e,
inclusive, ajudando o magnetizador (encarnado e
desencarnado) a aproveitar “parte de seus fluidos”
em benefício de si mesmo e de outros pacientes.
Lembrar que o problema que não dá para resolver
é a dor do arrependimento futuro por não ter feito,
ontem e hoje, todo o bem a favor do próximo e de
si mesmo.
Daí conclui-se, por outro lado, que se o passista
for assíduo e praticar o passe de forma constante,
conseguirá melhores resultados que os
inconstantes e livrar-se-á mais facilmente de
problemas energéticos.
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Centro Lombar ou Meng meinou Umbilical posterior