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MAGNETISMO e ESPIRITISMO Sociedade Espírita Os Mensageiros da Paz Departamento Doutrinário GRUPO de ESTUDO ANO 3 2016 AULA 9

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MAGNETISMO

e

ESPIRITISMO

Sociedade Espírita Os Mensageiros da Paz

Departamento Doutrinário

GRUPO de ESTUDO

ANO 3 – 2016

AULA 9

FADIGA FLUÍDICA

(A mediunidade natural) Só poderia acarretar

inconveniente, se aquele que a possui abusasse

dela, depois de se haver tornado médium

facultativo, porque então se verificaria nele uma

emissão demasiado abundante de fluido vital e,

por conseguinte, enfraquecimento dos órgãos.

(LM – Cap. XIV – item 161)

(A psicografia por médiuns velozes) É mesmo

muito fatigante, porque desprende muito fluido

inutilmente. (LM – Cap. XVI – item 194)

Manual do Passista – Jacob Melo

A observação da fonte de onde provêm os fluidos

que se está doando (espirituais, misto ou humano,

do próprio passista) é devida, cabível e necessária

a fim de se medir a extensão do uso dos fluidos do

magnetizador.

O passista deverá ficar atento aos sinais de

usinagem, para saber o quanto está doando.

Se um passista nunca se cansa ao aplicar passes,

há quatro hipóteses:

1ª - está apenas transmitindo os fluidos espirituais

2ª - doa fluidos próprios, mas em dosagens

pequenas

3ª - doa bastante fluidos próprios, mas se

recompõe rapidamente (muito raro)

4ª - tem potencial fluídico muito grande

-A transmissão de fluidos espirituais não cansa e

nem gera fadiga; ao contrário, reconforta o

passista.

-O desgaste na doação de fluidos anímicos é

proporcional à quantidade gasta, em processo

semelhante aos efeitos físicos.

-O reabastecimento dos fluidos próprios gastos,

depende da alimentação e da respiração, que

exigem tempo para serem processadas.

- Quando a usinagem é sempre muito intensa, o

passista sentirá, natural e impulsivamente, a

necessidade de doar muito e a intervalos muito

curtos, sob pena de, em não o fazendo,

“congestionar-se” fluidicamente, com os próprios

excessos energéticos acumulados, o que será

facilmente detectável, pelos sintomas que produz.

Sinais de excesso de doação fluídica:

1° - Se, após a aplicação de passes, apesar de

alimentação adequada e repouso normal, no dia

seguinte amanhecermos com “ressaca” (náusea,

desgaste muscular, dor nas articulações,

enxaqueca, caimbras, sonolência, falta de apetite,

etc.

2° - Se após um período da prática de passes,

iniciar com os sintomas acima, cada vez mais

fortes e mais frequentes.

Controle da emissão fluídica

Adquirido com a prática.

Para o iniciante, Jacob recomenda aplicar no

máximo 5 passes magnéticos por sessão, por um

período de 1 a 6 meses, até conhecer-se melhor

magneticamente.

Para os que já se reconhecem como grandes

doadores magnéticos, o controle é realizado de

duas formas:

1 – Controle mental: “Vou ter domínio e doar até

tal ponto”

2 – Controle orgânico: descontrair o(s) plexo(s)

mais sensível(is) por ocasião da usinagem

fluídica. Respiração diafragmática.

Controla-se também pela diminuição do número

de passes aplicados, pela frequência das sessões

e, principalmente, pela técnica de intercalar os

concentrados com muitos dispersivos.

TRATAMENTO da FADIGA FLUÍDICA

-Prece

-Caminhar ao ar livre, exercícios respiratórios,

alimentação natural equilibrada, repouso e

meditação.

-Receber passes dispersivos sem nenhum

concentrado

-Água fluidificada com frequência, a 1ª dose em

jejum ao acordar, em “estado de oração”.

Sempre que notar que o paciente estiver

“sugando” suas energias, aplicar MUITOS

dispersivos, pois isto beneficia o paciente e o

passista. Lembrar que até em conversas estamos

doando nossos fluidos.

A fadiga fluídica, se não identificada e tratada,

pode levar o passista a um profundo abatimento

físico e psicológico.

SINTOMAS mais SEVEROS:

-Dores articulares que podem levar à imobilidade

-Inchaço dos membros, mais nas articulações

* Relacionados com o centro vital doador:

-Coronário: dor de cabeça e amnésia

-Frontal: turvamento da vista

-Laríngeo: afonia, rouquidão, dificuldade

respiratória

-Cardíaco: palpitações, dor tipo angina, disritmia

-Gástrico (solar): falta ou excesso de apetite,

náuseas/vômitos, emagrecimento ou obesidade

bruscas

-Esplênico: depressão, fraqueza, problemas

digestivos

-Genésico: até impotência / frigidez

Geralmente as investigações médicas não

mostram alterações.

Por outro lado, realizando o passe com as

técnicas apropriadas, o magnetizador fica cada

vez mais saudável e equilibrado.

Na fadiga fluídica, os centros vitais não

conseguem absorver e introjetar os fluidos, que

ficam congestionando cada vez mais o local, por

isso, a energia deverá ser doada através da água

magnetizada.

Após recuperação, só deve receber concentrado

após cuidadoso tato magnético.

Quando a fadiga fluídica não é diagnosticada, o

portador poderá ser considerado um doente do

corpo físico, afastado do trabalho ou até

considerado vítima de obsessão espiritual, por

desconhecimento dos colegas e dirigentes.

Kardec, falando dos experimentadores que

querem por os médiuns a toda prova diz:

“tais experimentações (...) são sempre prejudiciais

às organizações sensitivas, podendo dar lugar a

graves desordens na economia orgânica”

(LM – Cap.14 – item 162)

Manual do Passista – Jacob Melo

Cap. Algumas recomendações adicionais

Passes em crianças devem evitar concentrados

fluídicos demorados para não congestioná-las.

Como seus centros vitais são reduzidos,

facilmente ficam “encharcados” (bloqueados),

entrando em congestão fluídica rapidamente ou

chegando a um verdadeiro colapso por falta de

“respiração fluídica”.

Não é outra a causa dos chamados “mau-

olhados”, “quebrantes” ou “olho-gordo”:

concentrados fluídicos densos, não

necessariamente maus.

IMPORTANTE: Independente da quantidade e/ou

qualidade de fluidos doados a uma criança,

termine-se os passes com MUITOS dispersivos.

Mãos de LuzBarbara Ann Brennan

Os chacras da criança

estão todos abertos no

sentido de que não existe

uma película protetora

sobre eles que mantenha

distantes as influências

psíquicas que se

aproximam. Isso a torna

muito vulnerável e

impressionável.

ADULTO

CRIANÇA

Nessas condições, ainda que os chacras não

estejam desenvolvidos como os de um adulto e a

energia que os penetra seja experimentada de um

modo vago, esta energia vai diretamente para o

campo da criança, que terá de haver-se com ela,

de um modo ou de outro.

A raiva do adulto choca o sistema da criança

como um choque físico, ao passo que o pesar e a

depressão inundam-no como um nevoeiro.

Além da nutrição física, a mãe que amamenta o

filho dá-lhe energia etérica (fluido vital).

À medida que a criança cresce e o segundo chacra

(genésico) principia a desenvolver-se, sua vida

emocional se enriquece.

Aos sete anos de idade, mais ou menos, todos os

chacras têm uma tela protetora estendida sobre

eles, que filtra muitas influências energéticas

procedentes do campo à sua volta. A criança se

sente “mais segura” porque, em seus corpos

áuricos, realmente o é.

Entre os sete anos e a puberdade, ocorre o

desenvolvimento de outras faculdades mentais, a

par com o desenvolvimento do terceiro chacra

(solar). Nessa ocasião, adiciona-se à aura mais

um pouco da cor mental, o amarelo. Conquanto

este chacra esteja abrindo as energias mentais e

a criança frequente a escola, as energias mentais

são utilizadas principalmente para ressaltar a vida

de fantasia da criança.

É a partir dos 7 anos que os três primeiros centros

—o físico, o emocional e o mental do plano da

terra (básico, genésico e solar) — trabalham juntos

para expressar a primeira fase da encarnação da

alma.

Ao iniciar a puberdade, ativa-se a epífise e o

chacra do terceiro olho. Acrescenta-se mais verde

à aura e, à medida que se desenvolve o chacra

cardíaco, a bela cor-de-rosa enche o campo da

aura.

Outras vezes, todo o campo se arrebenta e os

chacras se desequilibram totalmente.

No fim da adolescência, os chacras e o padrão de

energia usado pelo individuo estão estabelecidos.

Todos os chacras assumiram uma forma adulta.

Desfigurados:

Por trauma

psicológico

físico ou

cirúrgico

Alterações dos Chacras (Mãos de Luz)(por vidência)

Congestionado

(= bloqueado)

por fluidos

densos

Dilacerado

(câncer)

DesalinhadoUm dos

pequenos

vórtices

sem a tela

Manual do Passista – Jacob Melo

Passes em gestantes

1 – dispersivos sobre a região uterina para libertar

de eventuais “desaguamentos fluídicos”

desarmonizados, vindos do perispírito do

reencarnante que, muitas vezes, é incompatível

com o clima fluídico da gestante (causa dos

enjoos); ao mesmo tempo, envolver, mentalmente,

o feto em vibrações de carinho e harmonia.

2 – dispersivos gerais na gestante

3 – tato magnético na gestante para ver a

necessidade de concentrados específicos, pois

ela necessita de reforço para a própria

manutenção vital e para o ciclo de alimentação

fluídica ao filho em gestação

4 – terminar com muitos dispersivos

Passes em idosos

Via de regra, eles necessitam de passes

concentradores, pois sua capacidade vital já está

diminuída; mas sempre, concentrados

intercalados com dispersivos, para facilitar o

processo de “ruminação fluídica”.

O autopasse

Para ser magnetizador, a pessoa deve estar

harmonizada. Se necessita de passes, deve estar

desarmonizada. Como, então, o autopasse produz

benefício? Vejamos os complementos:

“Antes de iniciar o autopasse, relaxe, respire

calma e harmonicamente, entre em oração,

exercite toda a sua fé e força de vontade e, a partir

de então, inicie a técnica...” Isto demonstra a

importância da postura mental do paciente.

Mas se o problema for localizado, como por

exemplo, um furúnculo ou machucado numa

região do corpo, onde não há nenhum centro vital

diretamente ligado, o magnetizador, estando

harmonizado, poderá conseguir bons resultados

com o autopasse.