Com esse lemma, ha tres annos, o sol-dado paulista partiu para as gloriosas

trincheiras constitucionalistas I

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erdade.AS COMMEMORAÇOES DE HOJE

Além da promulgação de suaConstituição, facto que, mai8 auenenhum outro, constltue significa-tlva homenagem aos mortos de32, São Paulo recorda hoje a me-morla daquelles bravos lnesquacl-vels, através de cerimonias varias,que,' na sua simplicidade- commo-vedora, dizem bem alto da gratt-dão do povo o do ardor com queainda alimenta os mesmos ideae*que o levaram aquella grandiosaJornada.

Assim é que, desde as primeirasihora» de hoje, se t-uecedem as cora-memorações, ora ruidosas o ale-g-res, ora tristes e piedosas, numasuecessão de contrastes que cor.responde exactamente áquellas ho-ras que íoram ao mesmo tempoilviçarelras e dolorosas.

Desde o romper do dia, que bom-"sas estrepltosas explodem em to-dos os cantos da cidade, assim seprocurando nao sô despertar osque ainda náo acordaram para odia, como principalmente dar a lm-pressão de que voltamos aos diasgloriosos de combate, quando osestrondos nos aturdiam e nos ale-gravam, como toques de victoria...Bandeiras se desfraldam e, nasigrejas e nos cemitérios, almasamigas o piedosas assistem aosacrifício de missas votlvas e vãoeobrlr de flores a campa sob querepousara os herdes.

A's 5 horas e mela de hoje, Jiae reuniam no largo de São Fran-elsco, onde a revolução se Iniciou,muitas pessoas, para ali «-onvoca-das pela Commlssao de Festejos,afim do assistir á alvorada pelaBanda da Força Publica « aohasteamento da bandeira, o quefoi fc.to sob uma salva d» 21 ti-ros, ejeactamente ás 6 horas.

A's 9 horas, era avultado o nu-mero de pessoas que se encontra-vam no Cemitério de São Paulo,onde estSo sepultados muitos doemortos da revolução.

Suas tumbas, quasi todas em lu-Sar de honra, Junto ao pórtico doCampo Santo, já estavam recober-tas de flores — e mais floreg «o-bre ellas se depositavam.

A's 9 horas e meia, quando »•excia. revma. d. José Gaspar Ar-fonseca e Silva, bispo auxiliar des-ta Archldiocese, se dirigiu ao ai-tar, afim do celebrar a missa cam-pai que a Liga das Senhoras Ca-tholicas promoveu em suffragiodos que deram a vida pela causapaulista, a rua principal do cerni-terio estava repleta de fieis, quese ajoelhavam ainda pelas aleaalateraes da cidade dos mortas,acompanhando, contrlctos, a cori-monla,

B a toda hora chegavam novosgrupos de visitantes e de fieis,que se prosternavam, contrlctos.

A INAUGURAÇÃO DA AVENIDANOVE DE JULHO

A's 11 horas, dar-se-á a inaugu-ração da placa da Avenida Nove dcJulho (antiga Avenida Anhanga-baliu), na esquina da rua João A-dolplio.

Falarão o sr. prefeito munlct-tòl, dv. Fablo da" SUva Prado; odr. Jos6 Osório de Oliveira Aze-vedo, presidente da CommissãoCoordenadora das Commomora-ções de 9 de Julho.

Ponto facultativo

O GRANDE DESFILEComo no anno passado, este an-

ne, a soiennidade popular mais lm-ponente será o desfile das forçasque participaram do movimento,as quaes. deverão reunir-se a par-tlr das 12 horas e mela, para edesfile an longo da Avenida SãoJoão, a começar da rua Anna Cln-tra, passando pela Praça JulloMesquita, onde se ergue ura ceno-taphlo (túmulo 6""mbollco), e ter-minando no largo do Correio, don-de escoarão para o parque Anhan-gabahtl.

A's 14 horas e meia, será haa-teado o Pavilhão Paulista, nemastro collocado no cenotaphla,ao som da marcha batida, tocadapela Banda de Musica da GuardaCivil, e uma salva de 21 tiros da-rã o slgnal de iniciar o desfile,sendo hasteado outro PavilhãoPaulista, no mastro collocado uode partida do desfile.

A tropa desfilará na seguinteordem:

1) Motocycletas (ex-combaten •tes de 32); 2) Banda de Musica eTambores da Força Publica; 3)Commissão das Commemoraçoes de9 de Julho; 4) Escoteiros; 5) Gyro-naslaes uniformizados; G) Batalhão"Filhos dos Voluntários de 33',(13 annos para cima); 7) Regi-mento de Engenharia (Sapadoreo);8) Grupo Mixto de Aviação Pau»lista; 9) Artilharia (Bombardas eSaplnhos); 10) Voluntários do Se-ctor Norte; 11) Voluntários do So-ctor Leste; 12) Voluntários do Se-ctor Sul; 13) Voluntários do Se-ctor Litoral; 14) Voluntários de"Matto Grosso, "Paraná" e "Pará";IS) Voluntários reservistas e re-formados da Força Publica; 16)Serviços de Rectaguarda; 17) As-

Correio de S.Paulo y\x-

RUA LIBERO BADARÓ*. 73TELEPHONE: 2-2992

fXft Propriedade Ja Empresa Paulista Jornalística Ltd. END. TELEGR.: "CORSPAUlAT'CAIXA POSTAL: - 2749

ANNO IV Director:PEDRO FERRAZ DO AMARAL S. PAULO — Terça-feira, 9 de Julho de 1935 Gerente:

PAULO GOULART 1'ENTKADO NUM. 948

Pa stas. em continenci ILETRAS DE FOGO E SANGUE CONSAGRAM 0 PERGAMINHO QUE DE HOJE EM DIANTE

:i REGERA' OS DESTINOS DO ESTADO!

As actividades extremistas em Porto Alegre

IConclue na !*.* pagina)m * V***VW *# f V »#VWV*I *-»"•-"* VW-V-»

PORTO ALEGRE, 9 (A. B. ) —O sr. Poty Medeiros, chefe de po-llcla do Estado, entrevistado a pro-poslto idas medidas fornadas a 5 deJulho, disse nada mais • ter feitodo que attemder aos imperativosdos seus próprios deveres, em con-slderaçfto duma serie de boletinsespalhados pela cidade, pregandoa anarchla. O sr, Poty Medeiroscita -este:

"Camaradas! Façamos um 5 deJulho sangrento para vingar o sof-

frlmento que vae pelos nossos

OS MILITARES E A ALLIANÇALIBERTADORA

RIO, 9 (A.B.) — Esteve hontemipela amanha, em conferência como general João Gomes, titular dapasta da Guerra, o general EuricoDutra, commandante da 1». RegiãoMilitar.

Nessa conferência foi apreciadaa situação dos officiaes que toma-ram parte no ultimo comício «IaAllianca Nacional Libertadora.

4 Promulgando hoje a Constitui-I ção do Estado de Sáo Paulo, unida-

de integrante da Federação Brasi-I leira, presta o povo bandeirante a

mais cojj-moventc e viva homena-gem aos bravos, que em 1932 tom-

|bara*ra,

rectüineamente, em contl-nencia á Lei. Tres annos, exacta-mente, após a arrancada gloriosa

| da noite de 9 de Julho, para aquellemilagre de improvisação de um fo-go impossível, porém, fatal á per-petuação da dictadura, eis que oginete da gloria, que um cphebocavalga, fazendo meia volta, retro-cede sobre os próprios passos e, aoarrepio do tempo, no galope herói-

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UMA ONDA DE CALORassola os Estados Unidos

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Já se registaram doze mortes ¦- As populaçõesbuscam os campos e as praias

Em homenagem á data de 8de Julho, o ponto «erá hojefncnltnttvo «as repartlçOe» pu-blicns estnduaes © mnntctpnes.'

por deliberação unanimo doaniemhroB da As*«oclaçfio do»Bancários de S«o Panlo, o "ljaserá considerado, hoje, terladobancário. Os bancos abrlrftoaté o melo dln, exclusivamentepara cobranças. N8n funcelo-nnrá tambem a A«soclaç8oCommercial dos Varejistas.

Conforme noticiamos em on-tra secçBo desta folha, a Asso-elaçflo Commercial de S, Pan-lo e a Associação Commercialdos Varejistas appcllaram ao»sens associados, no sentido deqne cerrem as portas de «eusestabelecimentos, para maiorbrilho das commemoraçOcs dagrande eiihemerltle constltuclo-nallsta.

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NOVA YORK, 9 (A. B.) —Desde ha quatro dias, assolo, to-do o paiz, uma forte onda de ca-lor, em conseqüência da qual, in-numeras pessoas se retiram destacidade cm busca de pontos maisplttoroscos, e onde ta canicula oe-ja mais supportavel.

Enquanto que alguns buscam aserra, outros dirigem-se para aspraias de banhos e estações bal-nearias, registuando-se nas ulti-mas, uma affluencia considerável.

Os que permanecem em NovaYork, recolhem-se mais tarde,permanecendo nos arrabaldes ounos parques, & procura de um lo-cal em que a temperatura não sefaça sentir com tanta Intensidade.

lnstallar-se-á ama-nhã, no Rio, o Con-

venio CaféeiroRIO, 9 (H) — Installa-se amanha,

foesta Capital o Convênio Caféelro.Pela manhã, ás 10 horas, sob a pre*sldencla do sr. Armando Vidal, pre-eidente do Departamen-vCi Nacional doCafé, haverá uma reunião preliminaridos delegados dos Estados prodiuctores para entrega das respectivas cn-denciaes. E á tarde, ás 13 horas, tam-bem na sede do D. N. C, se dará ainstallação do Convênio sab a presi-dencla do Ministro da Faze i !a,

12 MORTOSNOVA YORK, 9 (A. B.) — Já

so contam por elevado numero, oscasos de insolação registrados cmdifferentes pontos do. paiz, cmvirtude do calor que ha algunsdias se faz sentir em quasi todo oterritório dos Estados Unidos.

Até o momento presente, já severificaram doze mortes, por mo-tivo da intensidade da temperatu-ra.

Vem visitar a or-ganização escolar

do EstadoRIO, 9 (A.B.) — Segue hoje

para S. Paulo o prof. ClementeGuimarães, director do Gymnasioda Bahia « superintendente do en-sino secundário, que vae em visi-ta á organização _escolar desseEstado.

Hoje, fts 17 horas, terá Inicioara n ]

da Cnrta SIngna doraüigaçftólistado.

A essa bora deverfio ei>mpn-recer no recinto, para asslgnn-rem 09 tres exemplares da Cons-tltuição.

O neto da promnlfi-nçflo dnr-se-ft &n 10 horas, quando teráInicio o cerimonial. A elle com-parecerá o «r. dr Armandode Snllen Oliveira, j-overnndordo Estado, que foi hontem («-peclnlmentc convidado para na-slstlr ft cerimonia, por nmaeommissdo composta «los depu-tados srs. Inerte Teixeira rtcAKsnmpçAo, .los AuKiiNt» Souzae Silva e Rennto Bueno TVetto,qne compilem n mesa «Ia As--icnthlca Constituinte.

Comtinreccrllo tn-nlicm os srs.secretários de listado, presi-dente da Corte de Ap.pcllnçflo,prefeito da capital, comnian-dnnte ün II UcrIAo Mllltnr,contnt-mdnnte dn Força Pnbll-cn, nrceblspo metropolitano,reitor dit Universidade dc ¦ SftoPaulo, deputados- federnes pou-listas, desembargadores da COr-te dc Appellaçtto, directores dnsescolas nnperiores, membros docorpo consular e pessoas dcrepresentação official, pnra """quaes a mesa da Assembléa J*expediu os respectivos convl-tes.

co da victoria, contramarcha parao passado e, mergulhando no »n-finito, se perde no azul... Quemé? — indagará, perplexa, a turba.B* o Bandeirante da Lei. Que faz?

clarins annunciarcm, que Pirati-ninga já possúc Constituição, 14uo azul desfilarão, triumphante**,em theorias e theorias, os nossoiin\jnortacs de todos os sectores,

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Os trabalhos daCâmara Federal

"Ausente!" "Desistiu!"RIO, 9 (A. B.) — Os trabalhos do

hoje, na Câmara, tiveram inicio Ahora regimental, sob a presidênciado sr. Antônio Carlos, que annumcloua presença de 03 deputados.

A acta não «*ffreu restricções e oexpediente lido caraeeu de impor-tancia.

O *. Antonlo Carlos começ*. entãoa dar a palavra ao» oradores Inseri-ptos, para a hora do expediente Oprimeiro estava ausente, o segundodesiste; e o terceiro nâo esta na oa-ea... Assim, é suocessivamente dadaa -palavra a 18 deputados que se on-contravam ausentes ou desistiam dapaUvra.

O sr. Antônio Carlos lia os nomea• logo acorescentava:"Ausente!"

' "Desistiu!" >O riso do presidente, ao prosegulr

na chamada dos deputados, provocoub&as risadas do plenário, que via ino••esto do presidente uma verdadeira

vocação aos mala faladores i*"-*- lc-

O sr. Levlndo Coelho, que foi oultimo chamado, aoceltou o desafio,resolvendo falar e para o que *?edlulicença para falar da bancada,

O ar. Levlndo Coelho criticou ogoverno pelo facto de nâo ter, atéhoje, publicado para distribuição epropaganda, a Constituição promulga-da em 16 de julho.

Ainda na hora âo expedle-ite, oc-cupou & tribuna o er. Barbosa LimaSobrinho, que pronunciou um discur-so de defesa do governo do sr. LimaCavalcanti, das aocuaaçees anterior-mente formuladas, pelo «\ Jo*oCJeophas.

O leader" j-eraambucano íoi ouvi*do com' muita attençrao peJoa seu» pa-res e, esrpecialm-inte, peJog ipembrosda bancada opposicionista do eeitEstado.

Prestou compromisso regimental,tomando posse de eua, cadeira, dedeputado pelo Ma**a**Mo, q ar. G-**:-«cm Ma-r<iueist da Alllan»*» Up.Vit ¦:.

Qual a sua opiniãoConstituição de São

sobre aPaulo?

Ouvindo os parlamentares paulistas apos seus ingentes esforçosHontem, era tâo sensível a ale

pr-ria que relm-aiva entro todos osdenniitados constituintes, que nâonos furtamos ao desejo de lh'ea

sjx^wj B&\ÍÍx-x Jsliilllsli

Qual a sua opinião sobro _Constituição de S. Paulo?

"Não -procure ninguém, ma Cons-titulçâo Paulista que acaba de servotada, byzantlmtsmos de leg-isto-ção ou preclosiemos de 'linguagem.

0?rocu.val-os•-& -sm vão. O quenella se encontra, do jw-lmelTo aoultimo artigo, é a ireatizbção deIdéias que estimamos ipor boa« e,ditas como Vêm no pacto, facll-mente serão entendidas de todos,letrados ou não. Estou em queBervirá, bem a S. Paulo — "Valdo-miro Silveira".

"S, Paulo como semipire ieistev* apostos. Com o mesmo esrpirito debrasllldade com que seguiu -paraa trlcheira, para conseguir uniaConsitltulç&o, -«lalborou o seu «usia-tuto básico, natsoido do sacrifíciodos seus solidados, n-ji arrancadamagnífica ide 1932. — Ernest»Leme",

"H"' uma Constituição que hon*ra a tradlc-jâo jurídica o políticade um povo nascido para r**j**er 09destinos da nacionalidade, .

Obnoj do consciência •» de civis»mo não «o mediu pelo âmbito d—m-wuido de partidos: cabe mediar--ço espaço que cecupam afl gera-cOes paulistas, todas ^sam que vi*f-ilam o sonho eagnado do» Ho-mericoa oiortos de 82. — CrrilloJnnlor..*"

A Carta Magna que acaba defc-er votada 6 o sant/elmo do povoBamdeiirante. — Marfa Therer*-S. M. de B. Camar-jo".

A Constituição que hoje «erâpromul*rada é a ultima bandeirade 9 de julho que so recolhe. Ads-tTlcta aos .princípios da Consititul-Sâo Federal, ella attende aos an-selos do povo de S. Paulo Inte*errado na Federação. Pratlcal-abieim, -linterpretal-a bem. «eirá es-tou certo, o empenho de todos ospaulistas. — Henrique I.eíevre'',"Creio que a Carta Maguiia, quoacabamos de votar, é obra que

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— electrizadas perguntarão as mas-sas. Das mãos dos vivos, que bemsouberam honrar o seu dever, arre-bata um pergaminho, que letras defogo e sangue consagraram. E, pa-ra onde vae? — Vae Para aEternidade, em continência & Lei,a despertar da gloria, mediante amensagem do triumpho, os bravosHeroes, que, se tombaram nas trin-cheiras, resurgem na immortalida-de. E hoje, á tardinha, quando os

que restituiram o Brasil á Lei.. Belles. que morreram, cheios de pai"xão, mas sem ódios, organisados emtorno do ideal, coordenados á von»tade creadora da democracia, dis*»cipünado- ao gênio supremo da tar*ça conquistadora, sorrirão de orgu**lho e satisfação, ao contemplar, cáembaixo, constitucionalmcnte org»-nisada ha disciplina da democra-cia, a grande Pátria pela qual tom-barani.

Kí

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DEPUTADO WALDOMIROSILVEIRA

pedir alg*uimaa palavras sobre anossa Constituição. Apeza.r do na-tural can caso, obtivemos as res-postas que so seguem, deixandopara publicar amanha algumasoutras quo ainda nâo nos forameritireguesi lm--\ -—¦¦- —-'

Pediu demissão ?' BIO, 3 (H) — Notlcia-se que o ge*neral Raymundo, Rodrl-jues Barbosa,segundo subchefe do Estado Maiordo B-cercito, que ba dias entrou emíé-ias, paíhi d«ai*-«*o d*iq-"fi> «yfctj

DEPUTADO ROMÃO GOMESdevK* satisfazer a' grande aspira-cão do povo de S. 2'aulo. Não te-mos a pretensão de tel-a «labora-do perfeita; mas podemos affirrmatque todos os partidos se cong-re--çaram, so irmanaram '*> se vincula-ram pelo *ne»mo idieal: o de dar aS. Paulo umk-j Constituição dignade seu passado, o com a qual possase governar, sem tropeços no fu*turo. Cintra Gordlnho".que lutou de armas em punho Pelaobra que honra, a sua cultura. Ela-borada num momento d'í> grandeardor civico, ella concrcti-;a as

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Radio-DiiíusãoA PRÓXIMA ENTRADA EM VIGOR DO ACCORDO

DE BUENOS AIRESR.IO, 9 (A. B.) — O director technl-

fco telegraphico do Departamento dosCorreios e Tclegraphos, expediu a8>*"-*udnte circular:

"A's dlrectorias regionaes do RioGrande do Sul, Paraná, S. Paulo,Ribeirão Preto, Bello Horizonte, Juizde Fora, TJberabai Bahia, Para Per-nambuco e Ccani:

Estando reduzido a quasi metade oprazo estipulado no paragrapho unicodo art. 11.° do dec. n.° 24.655, de 11de Julho de 1934, paira que as actuaessociedades permisslonarlas de servi-ço de radlo-diffusâo se enquadremnas disposições desse decreto, deven-do. entrar em vigor, a 1.° do Janeirode 1936, o recente accordo firmado emBuenos Aires, o qual creou obriga-ções e estabeleceu condições technl

cas que só com a remodelação da«installações poderão ser observada*pelas referidas permissionarias, re*commendo-vos, de ordem do sr. dUrector gerai, notifiqueis as soclodi*des sob vossa jurisdicção, de qu«deverão observar, em breve prazo,áquellas disposições de lei, afim déevitar se veja esse Departamentoobrigado a Impedir o funcclonamentodas estações que não se tenhamamoldado as novas exigências.

Quanto ás referencias que deverão,de futuro, funccl'c<nar as estações,;esta Directoria dará a conhecer, coma necessária antecedência, apôs a re-*visão a que está procedendo a Com-missão Techi-lca de Radio de modoque, em determinado dia, todas .pos-sam fazer simultaneamente a necea-sarla substituição".

VOLTAM A CIRCULAR OS BONDESEM NICIHEROY

RIO, % (H.) — Estava o chefede policia de Nlctheroy em oonfe-rencia, quando o dr. Justlno lil«-bôa, superintendente da Cantarei-ra, consoante o que ficara assen-tado horas antes, communlcava Aa. exa. que já tinha pessoal prom-pto para faiser circular 12 bou-des.

Ainda, de accordo cora a referi..da combinação, o chefe de policiates seguir par» * c*** de oar-N»

uma numerosa força embalada,afim de garantir o livre trafegodos bondes.

Cerca das 17 horas, os vehiculos,;em numero pequeno, t vordadeívoltavam a trafegar.

Durante o resto da tarde, com*apresentação de outros emprega-dos, a Cantareira melhorou sensl-velmeiite o servigo, esperando po-der hoje restabelecer inteiramenteo B9U servi-*****. • *-•

^"-lírfijxí ."'>/;¦" *vr. K-ífl ¦ .. ........... ¦¦¦•-'.yy- - ......... s )l . m¦¦¦(::.. '..' ¦;..'•. .v."i Cli ¦ ;., ¦ :....-..¦. ¦ * ...->:;-¦'¦

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CORREIO DE S. PAULO - Terça-feira, 9 de Julho de 1935

O dia de hoje9 de íulho é uma dat,a paulista, que nlnjjucm tem o direito do

defuuvturar. Quando o povo bandeirante se ergueu como um sô ho-mem»; prestes a-todos os holocausto*, com a vista deslumbrada fixaem um alvo unico. situado om tfto alcandoradas alturas, numa des-•as uniões sagradas quo assignalam os momentos culminantes dahistoria dos povos, dentro das fronteiras de S. Paulo nEo havto

partidos, facções que aspirassem no domínio, personalidades quo soè^lsèssem impor á massa popular, lrreslstlvelmento sublevada. Pau-Usta» todos e uma idela unlca; — a liberdade sob a égide da cons-tltulçfto.

v ubodecVi a nossa gente & fatalidade atávica de uma raça aopioneiros, ladáda áabrir a nacionalidade horizontes novos, sempremais amplos ei niais desafogados. Depois de ter feito recuar asfron-ii^irasiíía páírta para a!6m dós últimos declives do Immenso planalto\.&ntr»j-;:n^ foi ainda o supremo""áfirtifi^db

.eyclo do; ouro, no .periodo colonial e dó café, nos temposhòdierrtos, os dois eMorços tltanlcos, que conferiram ao Brasil a suagrandeza iraaterlal. Faltava dar-se-lhe tambem, no terreno político,» metwn* superioridade attinglda em todos os outros.*$' O^ganlsou-se então, espontaneamente e ao influxo possante deiuu Ideal unico, a maior bandeira de todos os tempos, a que deviaflesbravar as invlns brenhas creadas por um longo passado de op-pressão e apV-inar, caminho para o advento da verdadeira democra-«ia. Nessa perspectiva, táo vasta e luminosa, todas as figuras, que¦é julgavam grandes, todas as personalidades, que se suppunhamdornirvidorus, emquanto logravam manter-se no primeiro plano, dl-Buinuiu-as a distancia e acabaram confundidas na turba anonyma eheróica, que corria ás fronteiras para luetar o morrer pelos seusideaes;ifi Na edade homerlea da conquista do sertão, nem todas a» ban-deira» que se atufaram pela floresto hostil, onde o Inimigo e a mor»& assumiam ás mais temerosas e imprevisíveis fôrmas, os mais hor-ripUantes aspectos, retornavam ao ponto de partida sobrecarrega-diu de optlmos despojos. O aborígene, de inquebrantavel bravura, asferas, o clima inimigo e as moléstias implacáveis, a fome, a sede,todas as modalidades da penúria, levada ao ultimo grau, dizimarammultas delbs. Os rudes athletas de cniibratura de aço, que haviampartido levando n'alma uma alvorada de sonhos de conquista, retor-liavam maltrapilhos, esquálidos, combalidos por mil vicissitudes ad-versas, deixando os ossos dos companheiros, como outros tantosmarcos de gloria, que o futuro difficllmente encontraria, o branquea-rem nas soüdões violadas ou triturados pelas maxlllas potentlsslmnado jaguar...

Haviam falhado? Não. O solo virgem que a tosca alpercata dobandeirante, de bravura o tenacidade sem par, havia calcado, incor-porava-se á pátria, era mais um elemento para a sua grandeza fu-tura e as bandeiras fracassadas não fizeram menos pelo Brasil doque as vlctorlosas, que retornavam com intermináveis fileiras de bu-Kit* escravlsados ou arcando ao peso de arrobas e arrobas de ouropuríssimo, extrahido ás catas descobertas no mais profundo da ser-tanto-

Essa bandeira máxima, que de Piratininga partiu a 9 de Julhode 32, levou ás fronteiras de S. Paulo o Ideal do povo bandeirante.'Os homens, portadores delle, não puderam ir além, porque h-u obs-taculos materiaes capazes de lhes vedar o passo. Alas a idela emmarcha Ignora esses obstáculos e o Ideal paulista se espraiou victo-

' rioso até os mais recuados rincões da pátria.9 de Julho é uma data paulista, exclusiva e gloriosamente pau-

Usta, Attenta contra S. Paulo quem procurar diminuil-a, invocandodissídios Internos e restrlctas concepções políticas, sem projecçãoalguma nesse panorama, que é só de sacrifício, de heroísmo e degloria.

A agricultura e a sciencia

¦"*¦ VVV*aVVVVyy-|-V<^VV'*^^^^*-V^VM

Commentarics0 presidente

do Sitio..Falando na Câmara dos Depu-

tados, disse o sr. Arthur Bernar-des: „"Parodiando uma phrase que'em França, se tornou celebre pre-cisamos clamar: O incondiciona-

•lismo ela o inimigo!, Elle setraduz na exâggerada concordan-cia com os dirigentes e nos leVa

,a viver' completamente llludldostia nossa torre de marfim.

Não é da natureza humana di-zer duras verdades aos governan-tes: — os áulicos sabem apenastlsonjear; o "entourage" respeita

os familiares, omittem quandonão oceultam".

Quem diria!... O Presidente doBitio. governou de 1922 a 1926.Deixou o Cattete, ha .menos denove annos. Exerceu a dictaduraem toda a linha. Levou ao ex-tremo a exigência de incondicio-nal apoio. Reformou a Carta de1891 a seu talante. Não teve, nes-sa oceasião e em outras, a me-nor àttênçao para çom as doutri-nas dos competentes, nem paracom a personalidade de seus cor-religioharios , do Legislativo. Fezdelles meros, subscrlptores de suavontade.' E jamais percebeu quegratificava e-fazia praticar o in-condlcionallsmo... E jamais des-Confiou dos males delle decorren-:tes... ,

Foi preciáo que se passassempoito annos, quasi nove, para o sr..'Bernardes cahir em si daquelle•sonho de Hsonjas estonteantes, de•Illusões e de mentiras! Só agora,•'vem confessar os seus erros e,•inais ainda, o seu estado de lnca-

pacidáae. .psycüica. e moral para¦ exercer então o governo. Cercado!, de áulicos, quando não volunta. |Iriamente Isolado de todos, impou-

dò.erh. torno'de. sl uma ridicularatmdsphera de religioso respeito,o*' sr. B.eraardes confessa que es-

.'teve., para com à governança, na-qúèlla: situação que os advogadosdefinem para os criminosos pas-

Pela reorganização aue lhe foi dada pelo decretode 5 de Julho, o Instituto Agronômico do Estado, comséde em Campinas, passa a ter, além das secções ad-mlnistratlvas. e subsidiárias, as seguintes secçõestcchnlcàs:

Secção de café, de cereaes e legumlnosas. de can-na de assucar, de raízes e tuberculos. de fumo, deplantas oleaginosas de botânica, de bacterlologla eindustrias de fermentação, de solos, de chlnüca agri-cola e technologlca, de fiscalisação de adubos e expe-rlenclas de vegetação em vasos, de mecânica agrícola,irrigação e drenagem, de-economia agrícola, além dasestações experimentaes aue forem julgadas necessa-rias. •

De par com essas qualtorze secções de estudos, omesmo Instituto incorporará o Serviço de Horticul-tura, que comprehende as ascçôes de Citrlcultura, defruetas.diversas e de olerlcultura; o Serviço de Algo-dão, com as secções de experimentação agrícola, decontrole do sementes e de technologla de fibras; eo Serviço de Genética, com duas secções, das quaesuma de cytologia.* Como se vê. á reforma do Instituto Agronômicopresidiu o critério, não apenas do desenvolvimentode suas funeções technicas, como de centrallsaçilo aegrandies serviços autônomos já existentes, que pas-sam a ser subordinados a elle, com extraordináriasvantagens para todos.l procedeu-se a uma verdadei-ra sysbematisação do existente, em um quadro amploem que tudo coube e que, futuramente mais com- 'portará, á medida que os estudos sclentlficos, tantodas antit-as secções, quando das novas, o aconselha-rem. Não é somente a alta direcção sclentlfica que

passa a ser uma só. lmprlme-39 unidade ao complexodos serviços e do respectivo apparelhamcnto. Assim,se os de algodão e cltrioulbura necessitariam de cam-pos, laboratórios, etc. em logar de dotações caras,que onerariam pesadamente os orçamentos essas ne-cessldades serão supprldas pelo Instituto, que já pos-súe fazendas, laboratórios e organisação. Poi' seulado. a unidade de direcção cm matéria de investi-gação sclentlfica e téchnica. não acarreta menor eco-nomia de esforço e de custo em geral.

Trata-se, pois, de uma remodelação geral dasfuneções da Secretaria da Agricultura, emprehendldacom espirito systematico. no intuito de centralisal-a»e unlflcal-as. sobre um unico apparelhamento e osmesmes fundamentos scentifleos. Se, por um lado, as-sim acontece com Os trabalhos agrícolas, própria-mente, centrallsados pelo instituto Agronômico, semprejuízo do Departamento die Fomento da ProducçãoVegetal, que passa a ter attribuiçôes nitidamenteexecutivas, de outra parte o Instituto Biológico se en-carrega dos serviços sclentificos relativos á Indus-trla Animal, sem prejuízo das actividads praticas,zootechnlcas do departamento dessa nome. cuja ten-dencia passa a ser no sentido de ceder ao Biológicoas suas actividades technicas. ,

Dessa forma se evidencia que as reformas par-ciaes,, feitas pelo illustre sr. dr. Plza Sobrinho, napasta da Agricultura, obedece a um plano racional, quese impõe pela intelligencia e que, longe de se exgo-tar na realidade presente, projecta os seus lineamen-tos no futuro, como um grande arcabouço, amplo eflexível, em aue ha logar para todas as exigências doprogresso de São Paulo.

elonaes — "privado dos sentidoso intelligencia"...

Ha apenas uma differença: —commettldo o crime, o dellnquen-te volta immediatamente ao usoda razão; o Presidente do Sitioconsumiu oito annos e tanto pararecuperar a Intelligencia!

A historiados processos

Era veso Inveterado daquellesparlamentos do tempo de dantes,todas as vezes que alguem lhessolicitava licença para processarum dos seus vmembros, negal-aredondamente e sem maior exa*me da questão. O "hodie mlkleras tlbl". Tal a fartura de rabos,presos pa ratoeira, que constitui-ria imperdoável imprudência per-mlttlr que um só' delles fosse ca-bir nas unhas do poder judiciário,ainda insuficientemente apodre-cldo.

Ardoroso parlamentar perrepls-jta, hoje em dia, quando a theorlada reciproca protecção das caudasó coisa morta e enterrada, vlu-sude repente, no mais forte da suaeffervescencla parlamentar e poli-tlca, bruscamente aceusado de es-tellionato pelas victimas e porquem parecia dever partilhar asresponsabilidades do crime. Indls-cutlvelmente, o apuro é grave.

Declarou da tribuna o parla-mentar aceusado que se havia dedefender cabalmente e longe denós a Idela de duvidarmos da suaaffirmação. O meio de consegull.o, porém, é um só. Fazer cora queo processo vá rapidamente a ter-mo, confundindo e pondo na ca-dela os seus calumnladores.

Assim teri prestado a S. Pau-lo um serviço da valia incompara-velmente maior do que os que vi-sou prestar-lhe com toda a rheto-rica vasla, que tão prodigamentetem despendido. Todos ficarão sa-bendo que o mandato de deputa-do, conferido em um pleito mode-lar por um eleitorado indepepden-te, não é a commoda capa, a cujoabrigo falcatruelros escapem ásgrades do xadrez.

Perfisparlamentares

N." 11Quando a natureza a caprichar

se põe, reunindo num só homemdons diversos, bem se pode dizerque é a formula daquella que creouErnesto Leme. Na pessoa eméritaão perfilado illustre, a trindade di-vinal se fez sentir-, num caracterde escol, muito tale7ito junto, co-roaàos pela modéstia de mais puraessência.

Quanto ao tale7ito, Montesquleujã disse ser um dom que em segre-do Deus nos deu e que sem pensarnós revelamos. E assim já se ex-pressava La Bruyére: a modéstiaè para o mérito o mesmo que assombras são num quadro, força erelevo. Quando ao caracter, elle édo homem a moral physionomica,no justo entender de Mantegazza.Eis ahi em real destaque, de Ernes.to Leme o retrato feito. Por issomesmo, elle não é... dos elegan-tes o padrão ãa casa. As phrasessuas a outrem dirigidas, levam ocunho de uma grande sympatia aoalheio mérito; "Collega illuètre,quão feliz eu fora, se pudera, comvossencia concordar; eiitanto, quese não veja nas palavras minhaso melhor direito nem mais razão.A' casa deixo entregue, pelai mats ijusto, a melhor decisão".

Não pôde do chronista o bes-tunto traçar este perfil como de-vera.

Saiba, pois, o povo de S. Paulo,que tudo quanto um homem possadar pelo bem ão Estado seu, oIlliistre Ernesto Leme â nossa Car-ta Magna offereceu.

N.° 12De troncos bem paulistas orhin-

da, herdou-lhes a tempera, o ta-lento, a austeridade, relegando aum plano secundário muito bar-baão de elevada fama... Pasme oleitor de requisitos tantos reuni-dos numa só mulher: moça ele-gante, culta, rica e até bonita...Mas, que se não pense ser dos donsmaravilhosos já citados, a nobredeputada convencida! Da moâes-tia bem firmada è timoneira au-das. Da. "coquetterie" de mulher,nunca fez uso... Dos "rouges",dos "batons" e das "tinturas",distancia guarda com regular ca-rlnho... Tudo isso, porém, substt-lue de graça, com a graça bemcortcz do seu sorriso.

Neta da Prudente de Moraes,está a política na massa de seusangue. Mas, por isso mesmo, dapalavra na elevada excepção. Po-litiqulce não n'a aâmitte, quem emLimeira, quem no parlamento. Lâ,que o diga o major Levy, Aqui,aue os collegas lhe attestem o bri-lho de seus discursos, em tão ai-to nlano collocados.

Sabendo dar valor às trancasfortes que impedem o svmico ãodinheiro, tornou-se a camneã dassete. chaves nas portas do alheiomealhetro... Como mulher, bemfábé aue a volitica é uma damade raras seduecões e um homemcom os cofres recheiaãos r>ôde fa-zer varias asneiras pensando estarnnindo com ratão... Portanto, nu-da de confusões. Com dona The-rezinha Penteado, a ¦ escripta temaue andar direito e o prefeito serfiscalizado.

"•'<., N.o 13Allermál Hip-hip, hurraht ao tr-

mão âe Chico Netto, o afamadocampeão ãas nossas canchas. Sebonito não é, por ser bem feio temsi/mvatliia vrovria o Renato Net-to ão Bueno avô, E' gazeteiro mõrãa mesa, pelo "beguin" que tempor Cntanáuvd... Fuma uns ci-narrlnhos estapafúrdios lâ nabancada -*•** im-nrensa. onde o cam-no é neutro, sem o m.enor respei-to velo nariz áa aente... Em mo-teria dn elegância é melo termo,"ansim-anslm", meio cá, meio M,âa civilização,, sem dispensarcom.tv.do,, na lavella, uma flnrzi-nha roxa... de côr inÁistingulvelf

Os seus discursos ãia. são sem-pre escrivtos velo redactor dacasa. Disso não pensp. mal, caroleitor, porque Bueno Netto somen-te lâ... as actas âa sessão ante

A missão dosqtie ficaramErgam-se o mausoléu e o monumento que recordem

a jornada de 32Julho de 32 vae renovar-se na ai

ma popular de S. Paulo. Vae mer-gulhíii* de novo a nossa gente namesma extraordinária sensação de serintegralmente de S. Paulo, quer paradar-lhe haveres o sacrifícios, querpara offerecer-lhe abnegação e vlda.

Revivemos, hoje, aquella espectati-va ansiosa, feliz e amarga, que prem-de os grandes e inolvldavels momen •tos em que o homem se prepara parao sacrifício externo. A tora da par-tida — para a guerra, para a morte-— (B que haverá detraz da Morte?)-

-— Eu voltarei, mamãe! — diz omoço que parte.

— Hei de cobrir-te do flores e ben-çãns, quan<lo regressares, meu filho'r— diz a mãe soluçante.

B muitas flores o bençãns, aguai*-dam ainda a oceasião de debulhar-se, como lagrimais, sobre os resta"quasi desfeitos de voluntários tia"Lei...

A lagrima regou o coração; o smi-frue fertillsou a terra; o os quo soforam tornaram-se manes dos queficaram, paira guiar-lhes o passo «trguramente, sem titubelos e eem h«-Bltaçoea.

São esses manea — quorldos guiasde um grande e esplendido Ideal *—que abençoam hoje, a campanha, quoreúne fundos para recolher os «euscorpos esparsos num sacrario ondearda, sempre, impereclvelmente, •chamma votlva da saíikUwl-*.

Essas mesmas sombras do passado,que passearão pelas ruas de S. Pau-lo, desfilando silenciosamente, visi-veis apenas aos olhos crentes dos queainda sentem a lealdade, a integriaa-de, a união heróica de 32, dirão, namuda eloqüência dos seus ferimentosem sangue, que a missão dos que fl-caram não estará cumprida sinão no

dia «m que se erguer, altivo e pc*r-tentoso, o monumento eternisador daRevolução Paulista de 82,

-ESPECTACULO 1>E GALA NOTHEATRO SANTANNA

A Companhia Italiana de Opereta»,que actualmente realiza uma tempo*rada no Theatro SanfAnna. dará,hoje, um grande espectaculo. de gala.oommemoratlvo da data e cuja rondaliquida reverterá para os cofres daCampanha Pró Monumento e Mauso-léo ao Soldado Paulista de 32.

Para esse espectaculo ícd organize*do um excellente programma, quo t*vrá inicio ás 21 horas com a execuçãode: trechos da opera "O Guorany",de Carlos Oomes, seguida pela apre-sentação da opereta "Sonho de Vai-sa",*de Strauas. No encerramento doespectaculo, a actriz Maria Pauladirá Versos allusivos á data e fala-rão os'srs. Corrêa Júnior e Guanabü-ra de Miranda. Terminará o especta-cuia com uma opotheose, ao som daMarcha "Paris-Belfort", cantada portoda a Companhia,

FESTIVAL NA ASSOCIAÇÃOATHLETICA SAMMARON1

.A Associação Athletlca Sammaronlrealizará, hoje, em sua séde social,um festival commelnoratlvo do 9 deJulho, durante o qual será feita umaoollecta de donativos e um leilão deprendas cujo produeto reverterá lnMonumento a Mausoléo aoSoldo/luPaulista.

A MELHOR COMMEMORAÇÃOPara a festa de 9 de Julho, toda a

população deverá accor-rer ás festlvl-dades múltiplas que foram promovi-das. Mas a melhor cc-mmemoraça*-será a de contribuir, generosament**,para o Monumento e o Mausoléo quemarcarão, para a eternidade, a gloriados feitos paulista»,

¦r -^v--^v--1<V-**r^rv-VV**-V%^

Associação Campineirade Imprensa

CAMPINAS, 8 — Homitem á noitea,pôs a brilhante, confeirencia quopronunciou no Theatro Mun.cl.piaildesta cidade, o dr. José de Albu-ciuerque, presidente do CirculoBrasileiro de Educação Sexual, lei*uma demorada visita á AssociaçãoCampineira de Imprensa, sendoali recebido por dlrectores daquel-Ia entidade social.

O illustre seientlata patrício dei-xou doada.3 á A. C. I. duas desua-s excellentes obras sobw sç-xologia. e deixou no Livro de Vi-altas as seguintes lnupressOes: "AAssociação Camip.neira de lmipren-sa, que tão bmn se tem sabidoconduzir na missãc, coordentudoraque tomou a hombros, como pudeverificar da visita que acabo defazeir, expresso em meu nome eno do Clrca.'o Brasileiro de Edu-cação Sexual, que me trouxe atéaqui no desempenho de honrosamissão, 0-8 votos de -profunda ad-»miração pelo, obra que vem real'.-zando. sabiamente orientada fpo»

. eu iHTS.d-ente o illustre brasilel-ro -professor * Norberto de SouzaPinto".¦*-i^VSAA/VMWMVVS^^WV^iVS<WMA^M*>

Instituto da Ordem dosContabilistas

Esta associação, recentemente fun-dada nesta Capital, vae Inaugurarqulnta-íolra, ás 20,30 horas, a suaséde social, lnstallada no 8.° ancTárdo predio "Sulacap", á rua Anchletan.o 4.

Bm sessão solemne, pronunciará odiscurso official o prof. Franciscod'Arla, sendo inaugurado o retratedo saudoso Carlos de Carvalho, o«mérito'mestre da contabilidade emnosso pàiz, cuja effigle será ccilloca-da em lugar de honra no Salão No-bre, a que foi dado o nome de "Car-los de Carvalho",.'-S^^VV'*-'-^^*-^'^^^'^'.--^^^/--".-'---**-----^^**!*^.^^^^*

rior. E lê com ar de quem discur-sa, treinando para as outras fala-ções que vae deitar, quando, nasordinárias sessões, tiver que de-fender o burro do dinheiro patadar muitas escolas e estradas boasd terra que honrou com a caâei-ra... Dós seus pares recebeu vo-tos -ara sentar-se â esquerda doillustre presidente. Segundo se-cr etário... tão perto do primeiro.O homem andou depressa, nào,leitor?

S. D.

Chega hoje o director daDefesa de ProducçãoO sr. Arthur Torrea Filho, direcfeor

da Directoria de Organização e De-fesa da Producção do Minlstcvio daAgricultura, e que ae achava no RioGrande do Sul, em visita ás 30cie-dades cooperativas daquelles HitádOichega hoje pelo "Oceania", a Santos.S. S. passará alguns dias em S. Pau-lo, visitando a organização coopera-tlvlsta do Estadv*.

*WWWV^/WS***«A WV

EDITALDEMARCAÇÃO DAS DIVISAS

DE

SÃO PAULO E MINASOS DRS. FRANCISCO MORATO B MILTON CAMPOS, DE-

LEGADOS DE SAO PAULO E MINAS PARA A DEMARCAÇÃODOS LIMITES DOS DOIS ESTADOS, CONVIDAM OS MORADO-RES E PROPRIETÁRIOS DAS ZONAS DAS DIVISAS A LHESENVIAREM ATE' O DIA 8 DE AGOSTO PRÓXIMO AS RECLA-MAÇÕES QUE TIVEREM CONTRA A LINHA DA FRONTEIRA,ASSIM COMO A DECLARAÇÃO DOS SEUS DESEJOS E COM-MODIDADES QUANTO A' LINHA DEMARCATORIA E A' LOCA-LIZAÇAO DE SUAS PROPRIEDADES EM RELAÇÃO A ELLA.

AS COMMUNICAÇOES DEVERÃO SER FEITAS EM DUPLI-CATA ENVIANDO-SE UM DOS EXEMPLARES PARA SAO PAU-LO AO DR. FRANCISCO MORATO, NA SECRETARIA DA JUS-TIÇA E NEGÓCIOS DO INTERIOR, E OUTRO PARA BELLOHORIZONTE, AO DR. MILTON CAMPOS, NA SECRETARIA DOINTERIOR.

DADO E PASSADO EM SAO PAULO, EM 24 DE JUNHODE 1935.

(a) FRANCISCO MORATO(a) MILTON CAMPOS

'WWW- ¦o/WV». «/V-VN.

Qual a sua opinião sobre aConstituição de S. Paulo ?

Conferências sobreEducação SexualConvidado pelo "Átomo", Jornal

dos alumnog da Escola Paulistade Medicina, o dr. José de Albu-querque fará amanhã, as 22,30hoars, no amphitheatro daquellaescola, uma conferência sooraEducâçã-) Sexual.

Os alumnos da E. P. M. con-viciam a todas as pessoas que seInteressem pelo assumpto, estan-do e entrada ao reclton fran-queada ao publico.NA ASSOCIAÇÃO DOS EMPRE-., GADOS NO CK5MM0ROIO ..

Reallza-se quinta-feira, ás 21horas, no salão nobre da Associa-ção dos Empregados no Commer-cio de Sfto Paulo, pelo dr. Josôde Albuquerque, uma conferênciasobre educação sexual.

A entrada será franqueada atodos os Interessados.

D '

Escola de Contabilidade"Carlos de Carvalho"Acham-se aibertas na Secretaria

da Escola, & rua Sbirtta Thereza n.19, as matrículas paira o curso daAdimias&o ao l.o anno do CursoComn.e.rcla', cujas aulas estilo..ui/Kvio'11'k'nclo «m duas turma**,sendo a da tarde das 13,30 ás 17horas e a da noite da* 19.30 ás21,30 horas. Para este curso naosâo cobradas taxas e s'-*-*., uma mo»dica menisalIdade, acceltando-8'6catnd*l«latos de a/mhos ou sexos. Aescola ÍOTne-ce paisses escolares.

Acha-se • tamb.em em funcciona-mewto annoxo a este esitabelecl-mento de ensino as aulas da B. I.M. n. 64, tpara •"-eseorvl.stas doexercito.

(Conclusão da 1.' pagina)

melhores asiplrações d» um ipovoque litiuou d« armas em pnho ;pcialei e assegura, a ecclosao dio to-das os aotlvldodesi constructorui*da grente bandeirante. — AlarlcoCaiuby''."Ainda nao é eata a Constitui-'cüo paulista dos meus sonhos. —Alfredo HlIU*»."Foi esorl-xta com o sanguo dospaulis''»*, vertido «m 32. — Al-meirindu «onçiilvcs"."Plenamente satisfeito com oresultado obtido, nestes tl*es me-zea do trabalho cor.silltut.nte. To-du, a mati-u-la constitucional íoiestudada com cscruplo, e todos soesmeraram em comflrnu-jr o justoa beillo renome do* Paulistas. —,1'iulre Abreu".

"A. Lei Magma Paulista attendeuem parto á questão social que, «meu vor, 6 o problema niáis lm-perloso do momento. Poderia, en*treujinto, ter avançado ma.s ne^setifirreno, apezar das restrieçõeti1-m.pos'tas pela Constituição Pe-dcral. — Jtomfiu Gomes",

iSe os nossos lesíorgos tiveremooi.n*'S#ondido as aííirmaçoes danossa gente, á. satisfação do de*ver cumipíldo. sem hesitações ne*ndesfaileclmeivtos, Juntaremos aoertoza. de teirmos sido seus fieisrepresentantes. Oxalá possamosalcançar seus aipiplausos. — Cns-Mio Vidigal".

"A Constituição Paulista de lide Julho d» 1935 resente-sa, emmeu obscuro modo de .pensar, cetres ©fílciencltas: a) não •previu enão provou co-nvenieniteeminte &Justiça saciai; b) mantem-se umtanto conservadora 'O religiosa;c) limitou-se demaasladaniente aosdispositivos da Constituição l'*o-deral. —• Campos Vergai","A Constituição que hoje decre-tamos © ;promu.lgamos é antes umaobra dos heróis de 32 que pro-prlamente dos constituintes d© 3b.O mewsmo Ideal sagrado; um S.Paulo maior dentro de um gran-do Brasil — animou aquelles 0 ln-slpirou a estes. — Leopoldo Sil-va'»."Inspirada nos mesmos senti-mentos de ordem, de trabalho, e docivismo, que fizeram de S. Pauloo prototypo dos EstadoB Brasil«i-ros, «lia não é perfeita porque nãoexiste, obra humana que o seja;corresponde, todavia, aos anseiosdeste grande povo que soube lm-por á Nagão, sua soberana vonta-de, não poupando para isso sacrl-fidos, mesmo o da vida de seusfilhos. — B. Montenegro"."Encerra uma falha — a faltado Senado — a cujas attribulçòeb,entendo, devia se dar a de tomadade contas das administrações mu*niclpaes. — Celso" Torquato Jun-quelru".

"Elogio em bocea própria 6 vi*tuperio. — Motta Filho"."Só o futuro, as necessidadesreaes e a honra de São Paulo nor-tearam o esforço dos que haviamde elaborar a sua Constituição.Hem embargo dog defeitos, contraos quaes a minoria combateu, ellapôde servir a nossa terra. A sup-pressão do Senado, como órgão docontrole o coordenação, foi, a meuver, um grave erro. Demos a S&oPaulo uma Constituição. Besta*nos estar vigilantes para que ellanão deixe de ser cumprida. —Adliemnr de Burros"."Fruto do trabalho commum detodos os partidos, a nossa CartaConstitucional, exprime o supromoesforço daquelles que, para elabo.ral-a, so Inspiraram no grande sa.crificio de 32. — Moura Rezende»,

"S. Paulo, cuja alma ao nascer,,foi coberta de bênçãos, pelo gestoapostólico de Anohleta, devia tam*bem ser perfeito, no desejo indo-mavel de viver dentro da lei: 9 doJulho é todo sangue, sacrifício egloria! — Marln Thereza Nogueirade Azevedo"."Ao asslgnar, hoje, a nossaConstituição, evoco as figuras len-darias dos velhos bandeirantes,únicos tutelares da raça Paulistaque nos legaram a energia cívica,mercê da qual arrancámos peiaconvicção e pelas armas em 23 demaio e 9 de julho, o regime daLei. — Cnrlo» ile Souza Nnznreth","O "Correio" pretendo o meuJuízo sobre a Constituição vota-da? parece-me um facto de excel-lente matéria prima, já roto, porem, e remendado, aqui, áli ou aco-)â, com panno do mesmo e ás ve.zes do melhor padrão, como ie-gra. Acontece, porém, que porciroumstanclas Inevitável*, o re-mendo nem sempre é de melihoiqualidade.

— A costura do remendo?— Com retroz ou outro fio d»

seda, que não faltou, quando pos-slvel por offlclaes peritos. — Ma-noel C<*rlos Siqueira","Oriunda do encontro de opl-nlões o correntes políticas diver-sas, mas todas congregadas emtorno do bem de São Paulo, pôdese affirmar que, apesar das suasimperfeições de obra humana .«falllvel, representa a nova Consti-tulção Paulista a média das aspl-raçbes communs da brava gente dePiratininga. — Diogenes dc LI-mn"."A Constituição Paulista que va»ser promulgada a 9 de julho de1935, representa a trincheira aber-ta em 32: ainda teiri sangue, fio-res, torturas e esperanças..,—-'lOr. Miguel Coutlnho"."A Constituição Paulista é o resul-tado de um esforço digno de homensdo bxL vontade. Seria utopia exigir-se mais do que isso de gente ciosade suas responsabilidades, Nem sem-pre os princípios se ajustam perfeita-mente, mas é certo que ha em.tod*oora collectiva alguma cousa quê nãoe pessoal de cada um, ao «ntraüo.traz o cunho das scvlidariedades. Quemexaminar com àrdór áttento as suasdisposições descobrirá sem dlfflculda-kle, qual ella seja. — Cory Gomes deAmorim",

A Constituição é o Direito que de-corre em linha recta da coragem e ab-negação aa Revolucio Paulista. -¦¦Francisco Vieira"."A Constituição de S. Paulo, hojevotada, ó mais um írueto amadure-cldo em co-osequencia da .Revoluçãode 32, hoje colhido pelo povo, comgrande satisfação, com o coração re-pleto de alegria e com o maic*r enthu-siasmo, homenageando ao mesmo tera-po os que tombaram nos campos dalucta pelo grando ideal de todos nós.— Thiago Mazagio".

"A Constituição a ser. promulgadahoje representa um grande esforce*e dedicação do todos os constituinte*.afim de darem a S. Paulo uma Caru,Magna digna de sua cultuía e chi-lisação. — José Bastos Cruz"."Não creio no constltucionallsmo, E'um. effeito do demo-liberallsmo, e dosmais funestos/ O nome de Deus, nopreâmbulo constitue brado feliz nosentido antl-democrático: no governodito do povo, para o povo, pelo povo,este, o povo, é supposto soberano. Nademophilia, que é o governo peia*elites cuituraos,. o soberano é-o de to-da? as soberanlas, celeste e terrestre,portanto Deus Omnlpotente, Senhordos Senhores, Rei dos Reis. Feliz m-vocação, arrazadeira do principio d*caricata e pedante "soberania popu-lar". Nesse tópico, meu applauso *neva Constituição.

Quanto á parte humana, a meu ver.a maior falha do 'novo código, alémdo profundo platonlsmo, carateii*>a-ae pelo completo desprezo pelas cias-ses produetoras ao par do gasalho,aliás, merecido, pelas classes ooneu-mldoras do orçamento.

Quem vier a ler os debates consti-tuclonaes, ficará admirado pelo d***-*preso que as emendas propondo ***credito agrícola, a emlssaõ de letrashypothecarias, o cadastro, a questãodas terras ditas devolutas, o Tribu-nal do Terras, etc, vieram a ser alvodo constitucionalisador paulista. Este,ffulatontcamente, continuará a deew-mar que sua terra é "essencialmenteagrícola". Mas, tudo quanto seri*attenção a essa "essenclalldade" foipor elle deitado á lata do lixo.

Os-Tácitos e os Suetonlos do fu*u"ro encontrarão dlfflell conciliar sem*-lhantes attitudes com o caractorlstl-co da época em que o principal pro-dueto de S. Paulo é queimado na*fogueiras da Lapa o paulatinamenwtenxotado dos- mercados mundlaes,onde vae passando de senhor a e*niu-vo. Quando o segundo produeto pau-lista — o algodão —• vae descambandopelo mesmo caminho, eis que, par»proteger-se o similar norte-amerlea-no, nôs vamos desistindo, voluntária-mente, do mercado consumidor alie-mão, isto é, vamos, voluntariamente,entregando as mãos ás algema.-! do «*"pltalisino internacional, sugador dusnossas energias econômicas. Isso quan-to ao hlstonaidoi dás épocas, estesnão comiprehendem hoje, hem com-prehenderão amanhã, como uma Cons-titulçào, promulgada em nome d«Deus, possa haver repellido <> "de»*canso dominical", isto é, o VíreòlroMandamento do Decalogo. idos,; dtrens de carga que dorávv* parti*rem aos domingos das e-t. .*• :s Ini-ciaes, todas as casas , ¦ ..:..erciae*que. pelo nosso interior aio. i perniit*tidas abrir suas portas aos domingos.Impedindo os respectivos comniercia*1 rios de descansar e Ir á missa, aerã*

. outras tantas blasphem.as contra «j sagrado Nome, o eterno soberano,j alludldo no preâmbulo. • — J°So 0,I ITftirbanks. . .

'¦¦.¦¦'.: '.. h

CORREIO DE S. PAUIO - Terça-feira, 9 de Julho de 1935"|"|" "" ' "-- ' '' """ ¦""¦_¦¦'' "¦¦¦¦ ¦!. ¦— ,.,.¦¦¦¦,¦¦¦¦¦ ..-I—M—N,lHl..l|.| ¦¦¦

Pela lei, e pela liberdade!(Conclusão da 1.a pagina)

gnMaçóes e Universitários; e 18)Banda de Clarins da Força Publi-ca.

As unidades deverão obedecercstrlctaniente á ordem de nume»ração' quo receberem na zona rec-pectiva, conformo fie discriminaabaixo, devendo cada voluntárioprocurar a localização do seu ba-talhào no sector de partida inicialpara o "front".

Sector Norte — 1) 1.° Batalhão R.6" R-I (Dest. Abílio do Rezende); 2)Bat. Amador Bueno; 3) Bat. Plratl-i'.nga do Caçadores; 4) Batalhão Ba-lila* 5) Columna Boaventura; 6) Ba-tiunão Jacques Felix; 7) 5." B. C. R.;Si Forças da Liga de Defesa Paulla-ta- 9) 11." B. C. R.; 10) Batalhão Ge-jici-a.1 Osório; 11) 2.» B. C. R. (Volun-tarlos de Piratininga); 12) 1.» Bata-lháo de Justiça; 13) 2» R. C. D., PKrassununga; 14) Batalhão Santos Du-

Estudos meteoro-lógicos na costa de

! S. Catharina1 RIO, 8 (A. B.) —- Pela primeiramtz na America do Sul estão sen-èo procedidas observações e es-tudos eobre meteorologia P pesca,na costa de Santa Catharina, emBocas.

Juntamente com o pessoal dadirectoria de Navegação da Arma-da, que ali ae acha sob a direc-ção d0 c.apltão de fragata R. Bur-mester, trabalha nesse serviço umaturma da Directoria de Meteorolo-ffia a Pesca.

Vá buscar seu tele-T.gramma!

üdiam-se retidos na E. F. So-fooajbana telegraanmas com c.8 «o-3.uinte3 endereços:

Nakaya, Bemevemuito, rua Joi-qulm Tavora 342; José Stefano.ru& Domingos de Moraes, 232;Paulo Sim*, av. Rodrigues Alves,131; Leonor r. Batataes, 92; Suha-fsl imura, conde Sarzedas 155;Syndicato. Narciso Rol os ind etc.Irmão, Marechal Deodoro, 65; Eva-rísto Lugo, rua Manuel Nobioya.88; Julieta Costa, Tua João Isohe-mer. 49; Maria Souzone, rua Bo-inedlcto Sá Barbosa, 68; Adolwn,galtesucar, Franca Pera, CoUeail,Atvtomietta Battla. rua Beoevou,

mont; 15) Batalhão Baptista ida Luz; ASSOCIAÇÃO COMMKRCIAL UOS16) l.o B C R; 17) 7.o B. C. R.; 18) VAREJISTAS8,o B. C. R.; 19) Batalhão Saldanha A Associação Commercial duada Gama; 20) Bat. Archldlocesanoj Vanejlsitas d© S. Paulo, acompa-21) Bat. 7 de Setembro; 22) Legião nhando aa justas homenagens comNegra; 23) 2." B. C. R.; 24) Trem I que todo S. Paulo commomora aBlindado n.° 1; 25) 4.° Esquadrão de epopéa d1* 9 de julho, recommcnda,Cavallarla_de Castro; 26)_Bat. Func-j roS a«us associados cenrem as por-eionarios Públicos; 27) Batalhão Piracleabano; 28) Batalhão Ferroviário;29) Brigada Minas Geraes; 30) Bat.Henrique Dias; 31) Cia. 3.° Regimento5.o R. I.; 31-A) Batalhât Campos Sal-les.

Sector Leste — 32) Columna RomãoGomes (l.o P. M. O; 33) Batalhão23 de Maio; 34) Batalhão Paes Leme,35) Bat. Rio Grande do Norte; 36)Bat. Marcondes Salgado; 37) 2.o B. E.e Cia. Anhanguera; 38) RegimentoEsportivo; 39) Esquadrão ide Cavalla-ria Chico Vieira; 40) Bat. N. S. daApparecida; 41) Bat. Princeza Iza-bei; 42) Trem Blindado n.° 3; 43) Ro-Kifítánto 9 de Julho;. 44) Bat. doBraz; 45) Bat. Veteranos de Camphnas; 46) Esquadrão de CavallarlaNewton Prado; 47) Batal. FranciscoGlycerio; 48) Bati. Raposo Tavares,49) 2,o BU. de Justiça; Legião Pau-lista 1.» Cia., Btl Voluntários Profes-sores e Btl. Plnhalenac.

Sector Su! — 50) Btl. 14 de Julho,51) Btl. Borba Gato; 52) 1.° B. A. E.P. (Btl. Barbosa e Silva); 53) Btl.Constitucionalista; 54) Bandeirantesdo Oeste; 55) Btl. Floriano Peixoto;56) Companhia de Granadeiros Floria-no Peixoto; 57) 1.» B. C. P.; 58) 6.»B. C. R.; 59) Brigada do Sul; 60)Btl. C«(l. Theopompo de Vasconcel-iosj Bl; 9.o B. O. R.; 62) Btl. Ibra-hlm Nobre: 63) Btl. Marcilio Franco,64) IO.0 B. C. R.; 65) Btl. Univer-sitario Fernão Salles 66) Trem Blinda-do n.o 2; 67) Esquadrão de Cavalla-ria Tt. Corrêa Velho; 68) Eatl. Para-bybuna; 69) Btl. Chavantes; 70) Regi-mento de Cavallarla do Rio Pardo;71) BU. Jahuense; 72) l.o B. R. B.;73) 4.o B. C. F. Mixto.

Secç»o litoral — 74) Btl. SantoAmaro; 75) Btl. Fewaglsita; 76)Columna Cel. Mello Mattos; 77)Guarnição do Forte de Itlpu' (Vo-luntarlos de 1932); 78) Voluntário»d'e Matto Grosso, Paraná © Pará;79 Voluntários de Emergência(ex-combaitentos da Força PubK-ca) .

Serviço de retagnarada — 80)Q. C. M-, Regimento do Transpor-les de Guerra; 81) Serviços deGuerra da Escola Poltechnlca; 82)Departamento Central de Mural-«ões; 83) M. M. D. C; 84) CruzAzul* 85) Cruz Vermelha; 86) H.A. T., O.; 87) Serviços de Policia-mento da Capital; 88) C. O. Ci89) Deipamüaimento de Assistênciaaos Feridos da Revolução; 90) At-silste-ncla ás Viuvas e Onphãos J*Revolução; 91) C. I. D. T.: 92)Cruzada Pró Iníamcla; 93) Servi-cos de Saude de Guerra; 94) C.P. O. R.; 96) Serviços de Brigo-nhria Technica de Guerra; JO)Quartel Avenida (Legião Pauns-ta);.

Os batalhões oiu unidade qu«não se acham classificados pode-ráo tomar lugar ria, retaguarda dosBeotores respectivos. ilndeperaden-tes d* nunwraç&o.

tas de seus eslableclmentoa e ©m-bandolrem as respectivas fachadas,em homenagem á data, sObre to-das luminosa o bella, ma qual *f>celebra o heroísmo da terra deplraitlnlnga em prol da luta tpe'1»conatltucvonalização do Bra/rfl,

OS ESCOTEIROS l^O DESFILBTodos os escoteiros da Cupital

e Pioneiros deve-rão comparecer,hoje ás 13 1|2 horas no largo deSanta Cecília, para a concentraçãopreliminar o dahi, então, Incoi;po-rados, com «uas bandelme o fun-farras seguirem até a Ave>nlda S.João, no ponto dio esilác.oinainonloínarcado pei commissão do Festo-Jos 9 de Julho.

Os escoteiros no desfile obc-dee-rão seguinte ordem:

1 Piomcfoos Paulista; 2 AssociaçãoBrasllei-ra de Escoteiros; S, Asso-ciação Esicoiliiir de Escoteiros; t.Commlsisão Central de Escoteiros!\>, Asisoclação de Escoteiros Tlr.a-dentes; 6, Boys Scouts Llgiht andPower; 7, Associação d» Eecotel-ros Armênios; 8, Grupo õe Esco-teiros "Paes Leme"; 9, Column*rie Escoteiros "Jullo M-wqulta";10. Bsicotelros do Clube Plratlmin.ga; 11, Escoteiros da Trlbu Plratl-mnga.

O ponto de dispersão será noParque Anhanguibahu*.

1.» BATALHÃO DA JUSTIÇAO dr. Caetano Bsfcellita Pernet,

José Carlos S. Freire e PaschoalFria pedem-nos tornemos publi-co o seguinte:

Ficam convidados officiaes epraças do l.o Batalhão da Jus-tlça a comparecer hoje. ás 12 1|2horas, á, rua Onze de Agoeto, emfrente do Palácio da Justiça, afimde ser o batalhão incorporado ágrande parada de 9 de julho.

No RioAS OOMMBMOIRAÇÕES DB

9 DE JULHORIO, 9 (A. B.) — Em conune-

moraçâo á data paulista de 9 ãejulho, deverá oecupar a tribunada Câmara, hoje, o sr. WaldemarFerreira, que falaria, em nome dabancada constitucionalista. PeloP. R. P. deverá falar o sr. Al-varo Teixeira Pinto, que formu-lará um requerimento, no sentidoda inserção, na aota, de um vo-to de congratulações com o Esta-do de São Paulo, pela passagemda data, e que a Câmara Federalofflcie á Constituinte, felicitandoo legislativo paulista pelo adven-to dia data de 9 dc julho.

Segundo se sabe, em nome daminoria parlamentar deverá falaro sr. João Neves.»3-A; Vllpipor, rua S. Bento 17.

4.997.666:794$681!„

Essa foi a contribuição de S. Paulo para com a União, em doze annosRIO. 9 (H.) — O sr. Valerio Coe-

lho Rodrigues publica hoje um qua-dro estatístico em que mostra que oBrasil obteve nos tres últimos gover-noa um saldo no Estado de S. Pau-Io na importância ebalío demonstra-<a: - ,

Governo Arthur Berna/ndes,.1.398.281:443$599; governo Washing-tom -Luis, 2.062.703:9565288; governoGetulio Vargas,- 1.536.691:395$794.

Total do saldo que o Brasil obtevenos tres últimos governos da RepubJi-ca (12 annos) 1.997.666:794?881.

WWW^WMAWWM»OMW^WWXW*W^^^^<VWV>»WVWWWWWWMWSm Santos(Da succursal á Rua Pedro II n.° 13)9 DE JULHO

SANTOS, 9 — (Da succursal) —Hoje, 8.° anniversario da arranca-ila gloriosa, multiplicam-se ascommemoracões, todas revestidas4o mais intenso civismo, do maisacondrado patriotismo.

A data de £qje. towpu-se vt/ra.Ms apotheotlp»; impeMè*veL a desnalor fulgor, na jíastorlfc glóndlo-Ka de PiraUátog*. attlY*. .

O sacriCJçlp, »uteoland<>-«*«, «h-(rijou-nos a fibra pjasoillã e virili* o sangue vertVflo, tornando tu-bro o solo estremecido da terra.de.Sorba Gato, acaliéu 'frondejando a«t-rvore altanelra da liberdade, dajustiça e da frattCAldMo.

Em nossa cidade; berço sempreíesplendente nas conquiMas maxl-Unas em pr61 .do engrandeclmentoAo Brasil, as' commemorapões do9 de julho attinglrão o máximo doesplendor.

programma organizado, poriniciativa do -,<!. A, Bandeirante,eonsta de:

— A's 6 horas, alvorada. Asteandas de musica do Corpo debombeiros e do Instituto fiülmiio»Kastlca Rosa", tocarão a altPMda.Salva de 21 tiroa nos éUrnWktespontos, da cidade: Mont» S*rfm.Ç*.iargo do Rosário, praça fò9# BÓ»nlfaclo, Mercado, avenida Oon«*-Jheiro Rodrigues Alves, em fr*at«ti matriz de São J«ê; Carnj©Grande, rua 0*valh(» de Mendoa-ça, próximo ao «ipetafc; Boqueür4«iproslmo ao canal 5; Safeoo, iimtproximidades do cemitério. Oa v.\Wvtoa surtoB no porto embandeiré-fão em arco e apitarão.

II — A'a 9 horas: missa solenne«lue será celebrada na Cathedral,í>elo revmo. padre dr. João Baptis-ta de Carvalho. Serão distribuídas(estampas do Grande Apóstolo SãoPaulo, com oragâo no verso.

III — A'a 10 horas: homenagemaoa mortos da nossa guerra, emtorno do cenotaphlo que será lo-callzado na praça José. Bonifácio.Falará, o dr. Carlos Pacheco Cy-Wll o.

IV ~_ A's 10,30 horas: romariaBoa cemitérios.

— A's 14,30 horas: grandeáesfll* de todos os voluntários detodas as unidades santistas, esco-teiros, policia, Instituto "Escho-Sastlca Rosa", etc, sob o comman-do do coronel Mello Mattos. A con-fcentrac&o será. na praça José Bo-6«üçJ«i _, .- -

Esse desfile obedecerá a seguiu-te organização:

1, Corpo de Batedores Motocy-distas; 2, Corpo de Cyclistas; 3,Banda de Musica do Corpo deBombeiros; 4, Banda Marcial; 5,Bandeiras « respeativas guardas;6, Estado Maior e Commando Oe-ral do coronel Mello Mattos; 7,

:Tlro Naval do Estado de S. Paulo;B, 7.» B. C. R.; 9, 8.» B. C. R.l 10,9.» B. c. R.; li, 10." B. c R.;12, BatalhSo Operário; 18, MilíciaCivlsa; 14, Legião Negra; 15. Ba-talhâo da Reserva de Santos; 16,3.» G. A; C; 17, Phalange Acade-mlca; 18, 11.» Bateria de Mortei-ros; 19, Batalhão composto por vo-luntarlos de outraa cidades; 20,Destacamento do Guarujâ; 21,Centro dos Motoristas; 22, Batalhãode Sapadores de Santos; 23, corpode Saude; £4, Cruz Vermelha; 26,Escotelrc-3 Bandeirantes o Catho-licos; 26, Instituto "D. Escholastl-ca Rosa"; 27, Ei^colas; 28, Campa-nha do Ouro; 29, Policia, Civil; 30,Radio Clube de Santos; 81, ForcaPulHlca do Estado de São Paulo;88, Batalhão de Engenharia.

A' noite, no Theatro Colyseu,pelas 20,45 horas, prosegulrá oprogramma das comrtiemorações,que terá brilhante encerramentooom a realização ali de imponentesessão cívica, que obedecera & se-guinte disposição:

i.» parte — 1, Hymno a S. Pau.H», peio Orfeão do Centro Artlsti-co do Santos, sob a regência doHMteetro O. Tabarln e orchestra&o Radio Clube de Santos; 2, Aber-tura da sessão; 3, "Desfile dosElos", d© Francisco Rattl, pelamenina Dayse Almeida Malplghi;4, Falará «obre a data o dr. Per-eivai d© Oliveira, notável oradorbandeirante; 5, Musica pela or-che-stra; 6, Declamaç&o, pela ee-nhorita Neyde de Freitas.

2.* parto — li Musica pela or«ehestra; 2, Oraç&o da deputada sra.Maria Thereza Nogueira de Aze-vedo, em nome da mulher paulis-ta; 8, Declamaçâo, pelo dr. Archi-medes Bava; 4, Passo de Soldado;B, Dlécurso do dr. Ibrahim Nobre;6 Homenagem dos combatenteseantístas »ob seus companheirosque tombaram no campo da Hon-ra, Hymno da Redempcão © Apo-theose final. '*

E, desfarte, a data magna pau-lista terá a mais condigna com-memorac&o na «idade lendária deBrás Cubai. . _., _...-. -ici>

Em seguida aocreacenta o autor:"No momento em que o paiz cam-memora a data da revolução con&tltu-cionalista nada melhor do que o qua-dro acima revela a pujança economi-ca de S. Paulo no seio da Federação.S. Paulo, diante dos dados expos-tos, deve considerar cem orgulho oseu passado de nobres esforços e asperspectivas optlmlstas de um gran-de futuro.

Todoa nós devemos ter presentesdiante dos olhos este prodigioso ea-forco pela grandeza nacional e la-menta, em ¦ communhão com a gentepaulteaa, a perda irreparável dos queuo campo da luta derramaram seufungue, fazendo votos a Deus paraque o espirito fraternal paire Bobrenós e nunca mais nos seja dado as-sistir a guerra entre brasileiros.

•Em conclusão; — considerando amédia da população de S. Paulo nosdoze annos que esse quadro abrange.em 6.000.000 de habitantes e dlyidm-do-a pelo scaldo da reada nesses do-ze annos, verifica-se que "per capita"cada paulista contribuiu para a ri-queza do Brasil com 882J944, cifra,que enche de orgulho a todos os de-inata irmãos da" Republica Brasllel-ra".

EXTREMISMO?Apenas um susto...

BAHIA, 9 (A. B.) — Quandoeram carregados caixões de fogosno estabelecimento "Estado Lote-rico", no coração da cidade bai-xa, suocedeu cahir um dos caixões,explodindo, fragorosamente, todaa carga.

A detonação foi duvida a gran-de distancia, causando pânico ecorrerias desencontradas «m con-seqüência dos últimos boatos deactividades extremistas.

• WWWWWWWWV

Matou-se com umtiro no ouvido

O operário Steffano Fauller, de88 annog de Idade, solteiro, resi-dente á rua Aurora n.° 79, e*t%va,de ha multo desempregado, lutan-do, pois, com sérias dlfflculda-des.

Desesperado «m face de seme-lhante situação, na manhã de ho-je, Steffano resolveu dar cabo davida.

.Depois de escrever uma cartaom que expunha os motivos de seugesto tresloucado, o operário des-fechou um tiro de revólver no ou-vido direito, vindo a fallecer im-mediatamente.

A policia, que teve conheclmen-to do facto, fez remover o cada-ver de Steffano para o necrotériodo Aracá, instaurando o coiwpe-tente inquérito em torno da tragi.ca oceorrencia.

Os funecionariosdiplomáticos emserviço no estrân-

geiro têm novoregulamento

RIO, 9 (A. B.) — O ministro deEstado das Relacóes Exterioresusando idas attrlbulções que lhoconfere oartigo 173.o do regula-mento approvado pel0 decreto n.19.926, do 28 de abril de 1931, re-&olve determinar quo os funecio-narlos diplomáticos m consularesquando, •esm qualquer commissãodo ministério daí Relações Exte-rlores, servirem no cstrahgelro,contarão esse tempo para toidos osef Coitos.VtNWVVMAAV/IAMWWWWMWM

Campos, Bremberger& Cia.

Foi fundada, a l.o do corrente,nesta caipltiail, a fi.nma CamjposBremberger e Cia., qu© Cem comosoclo3 os. srs. Ne-Ho Campos. Fran-cisco BrombergeT, Paulo BuenoGalvão e Romeu de Blasl.

A socledwido, quio eeistá inslaH*-da á rua 25 dc Março, 49, terácomo fim iprlnclpal a compra evenda de papeis nacionaos e «s-tramgeiiros.

ASSOCIAÇÕES: SINDICATO DOS EMPREGADOS

NO COMMERCIO' Cammunlcam-nos do Syndicato doaEmpregados no Cormmerclo:i "Em conseqüência do rápido deaen-volvlniento registrado nestes últimostempos, no quadro social do S. E. C„a cobrança tem sido deficiente, mo-tlvo parque acha-se a Thesouirariaampliando em. organização, tendopela frente como responsável poresse trabalho o 1.» thesoureiro.• A partir de amanhã, o expedienteda Thesau raria axahar-se-á aberto das16,30 ás 22 horas, attendendo aoscompanheiros que desejarem effe-ctuar o pagamento de suas mensalt-dades na sede".SYNDICATO DOS CONDUCTORES

BE VEHICULOSSerá realizada uma grande assem-

bléa pelo S. C. V. para sócios e nãosócios, para tomar conhecimento so-bre os seguintes pontos em ordemdo dia:i 1.» — Effectlvação da Lei daa oitohoras de trabalho e descanço seroa-nal; 2.» — estabeleclmejitD do saláriomínimo; 3.° —.limite do horário parao trafego de caminhões dentro da Ca-pitai; 4.° — consideração dos "chauf-íaurs" da categoria de particularescomo «pera/rlos e não como domestl-ws; e 5.» — deliberar sobre afl pro-posições doa trabalhadores eon trans-partes terrestre de São Paulo para a''Caixa de Aposentadorias" em elabo-ração delo Ministério do Trabalho,i Esta assembléa reallzar-se-á ás20,30 horas de hoje, no salão do Syn-dicato dos Officiaes Barbeira, á ruaQuintino Bocayuva, 80.

CESTOBOLTRANSFERENCIA DE LOCAL

Commuinlcam-nos da FederaçãoPaullsita die Boía ao Cesto que foitransferido o local para a realiza-qão da partida entre as tuirmas doVale Olube « C. R. A. ítalo Bra-sileÍTO. o priello entre esses dois"flves" devia, segundo coanmunl-cado anteriormente distribuído aosjornuea, se,r realizado na quadrado Azul Olulbe.

Agora serA offeictuado na qua-dra do Ita,lo Brasileiro, sita. á .ruaManu'el Vlcto rln o, «.2, no mesmod-ki ie hora, com os mesmos offl-ciaes noticiados.

O deputado classista Arthur AlbiocRocha trabalha pela cessação da greve

dos operários da Italo-Brasileirap CONFERRENCIA COM 0 SR. SECRETARIO DA JUSTIÇA

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sw/*'*>' V A //// ií *&V* mtm*3 ¦é*mii0^^^^ ^F^X-tfâ'>&'fflBmW&&FÊm^m\ mmmmmmmW^y^j. :¦¦¦;.'•.-jssí- ^±. ¦ 4ttt~ / -aimLi**S.\ T* —-T • ' siàt,, rfir rwt>iV 'TjfT^ri t nBT i J*--i-z^mmsmmK-,jA'/¦•¦f/s*Xla&iwM1>?m\ W%., v* rf-. Jl \2 mü$w?nfmm-.*-jK&-\'i4\-\&9mmm^^MMÊs^ÊmWw^M^i^^sx 2 '<xJsa%iI' ^..-^.jsWssmw.fsMiswitmswmM mamm^fMê^mMKXKsWiíMmXxm^mX *' WaRa^BB y-íúsmlAmmWAmwammmmÍsim\ '^fjmwÊAÊ^Lj^mT^sif^mmmmAmák .' 's^^^^Zmmmmí^-Jyi-^^-MmmmFJ^wimZfvm m«naA;»1 múà HIB '¦ ^ W m* l Wmmlw^mWXmmmWm BT*g WjmtrWwU. ' ¦¦ rllJ I-''WMHfl &l Wmm\\mP"£mw*&£kAm Hl Pk^ •'.; AI m^^PI m^^mfA\rX:XwX?XM\ mJX^L' A

mt II HlÉ^-.iàl i^^att»*-' ""«s^. jm\ mswfàzAy' ™ i^mjb mim iww BLl—. xl Viva I

Flagrantes apanhados durante a ultima reunião doa grevistas W, ]Com a chegada a São Paulo do

deputado Arthur Albino da Ro-cha, representante proletário naCajnara Federal, tomaram novoaspecto as "demarchos'' em prõida solução da greve dos oporarlosda "Italo-Èrasllelra".

Aquelle deputado classista vemdesenvolvendo grando actividadepela causa, conferenclando com asaltas autoridades do Estado.

Na tarde de hontem, teve longaentrevista com o sr. secretario daJustiça, asseverando-se que foramencontradas a.s bases de um accõr-do que encerre de vez a gravequestão que, ha 84 dias, vem pre-oecupando cerca do duas mll íaml-lias proletárias.

A Federação Syndical Proleta-

ria das Industrias do Estado deBâo Paulo, em reunião extraordl-naria de seus directores, tomou hmsegulnteg resoluções:

1.») — Não convocar outra a«-«emblía gorai, para tratar da Kit-ve da Tecelagem de Sedas "ítalo-Brasileira", emquanto não fôrconhecido o resultado das "demar-ches" promovidas polo companhet-ro deputado federal classista, »T.Arthur Albino da Rocha;

2.») — Conhecido esse Tesult*-do, a Federação convocará umaassembléa geral dos syndlcatos t'.-liados, a quem exporá o resultadodos trabalhos do companheiro de-putado Arthur Albino da Rocha;

3.°) — Hypothecar ao compa-»/>«rt^/w^ «•*? «rw vwwirww» W.Wwvvvvyw ^w^/vww •

nheiro deputado Arthur Albino d*Rocha, Inteira solidariedade, em»penhando-so junto ao mesmo, p»-ra que não esmoreça cm seus pe«noFos trabalhos;

4.») — Apresentar ás autorldndes constituídas o se uprotoeto p««Ias Injurias assacadas ás mesma%por oceasião da reunião hontemrealizada no Salão Cervantes, -po«los elementos extremistas ahl in-filtrados;

. 5.°) — Expor na assembléa qu*será opportunamente realizada, ofltrabalhog feitos por elementos !n«teressados no descrédito das leWsociaes, visando principalmente, tdissolução dos syndlcatos operM

I rios, reconhecidos de accordo corj| a legislação em vigor.

Alfredo Carletti, um grande corredor0 representante do Franco Brasileiro merece ser amparado pelos que

se dizem sacrificar pelo esporteMais uma ve« os jornaie-s feâo

obrigados a noticiar uma nova vi-ctoria d© Alfredo .Ca-rlettl, conse-gulda ante-hontem, em S, Berna-r-do, na prova promovida pelo jor-nal local "O S. Bernardo" « domesmo nome.

Ha alguns medes atraz AlfredoCarletti era um nomo completa-mente desconhecido entre os ea-portlstas b-rsaiilelros. Apresentadopieüa primeira vez na rturma doFranco Brasileiro, conseguiu, pou-co a pouco, ao mesmo tempo quemeilhorava sua forma, limpar b-vb,classe tamto entre seus companhel-

/ s*^*m w^"V %rw W ^^^vv ^»' **

COMMEMORA-SE, HOJE A DATA DAINDEPENDÊNCIA ARGENTINA

RIO, 9 (A. B.) — Com varias so-lennidades, será commemorado,hoje, nesta Capital, o anniversa-rio da .proclamação da Independen-cia da Argentina.

O embaixador Ramon Carcanoreceberá na sede da embaixada,das 10 horas ao meio dia, os seuspatrícios residentes no Rio ou aquide passagem que o desejarem cum-prlmentar.

03 argentinos moradores no Riode Janeiro, por sua vez, resolvo-ram reunir-se, ás 10 horas o mela,no Hotel Central, para dali segui-rem Incorporados á sede da em-baixada, afim de render carinho-sa homenagem á Pátria, atravésda pessoa do seu maior represen-tante nesta Capital.

Uma banda de musica da PoliciaMilitar 05 acompanhará,

O sr. Pedro Ernesto, associandoa Prefeitura do Rio de Janeiro asjustas homenagens, determinouque fosse ornamentado o trecnodo Hotel central á rua Cruz Li-ma.

Ainda em homenagem á granfloRepublica do Prata, a PrefeituraInaugurará hoje, ás 3 horas da tar-de, o novo edifício da Escola Ar-gentina, á Avenida i'8 de Setem-bro, tendo o governador da cidadeconvidado as altas autoridades le-deraes e munlclpaes, para essa so-lennldade, bem como á represen-tação diplomática da Republleaamiga.

0 FUNCCIONALISMO EXONERADO NOPERÍODO DISCRECIONARIO

RIO, 9 (A. B.) — O presidenteda Republica, em seu ultimo des-pacho com o titular <fai pasta daJustiça, resolveu autorizar o sr.Vicente Ráo a elaborar as iustru-cções que tornarem necessárias,para execução do disposto no pa-ragraipho unico do eirt. 18.o dacarta constitucional de 16 de Ju-lho do anno findo.

/Uaslm, multo ibreve, serão desi-guiadas as respectivas commissõespresididas por ma^ietiradcis f*-deraes vitalícios para «ipreclar amreclamações d© todos os fumcclo-narlos exonerados no periodo dl»*or! cionario.

Julgadas procedentes essas re-clamações, deverão ser aproveita-dos os amtlgos funecionarios noacargosvou funeções públicos queexerciam, ou em outros conrespom-dentes.

Tratamdo desse assumpto, eadeiputados Edmundo Barreto Pln-to, Moraes Paiva e Thompsorn Netrto, voltaram a fator ao chefe,. 4oexecutivo, tendo, por essu, qçci}.-sião. o sr. Geteliò Vargas, affir-mado seu maior empenho em

'or-

denar o cumprimento s-ean qualquerflemora, das decisões que £ora<n\

proferidas pe-las comimiesões dleisl-gnadas.

Ouvlod esta manhS, pelos jorna-llstuis, o deputado Barreto Pintodeclarou quo enconitrou a melhorboa vontaUe por patre do presi-dentle da Republica, logo que» lhefalou a respeito, aiccrescentámdoquo nas reintegrações que foramfeita» será excluído o pagamentode vencimentos eibrazados ou dequaesquer indemnlzaçõea, o que.aliás, já prescreve, d© modo taxa-tlvo. a Oomsifcltuifião. Nestta caipital.deveu-ão ser organizadas vturiascommissões. Os aotos lesivos pra-tlcaidos p«loiS interventores fe-derw-eS) no regime da dictadura,tambem serão aipreclados pelascommtssSo de maglsibrados.

O deputado Barreto Pinto, aoterminar, dossiê quo, ainda hoje.faJará ao ministiro Vicente Ráoa respeito.

Não está aludo, determiniaido onumero de coniimlssOes que vãofunecionar nesta capital, Toda-via. é tiorri provável, que, se fo-Vem vrganlzada,s tros commlsiiõcs,'seráo

ellas presididas pe-los mlnls-Éros Bento de Faria, Pll.nlo Caaa.-to' e desembargador José Linha-.res.

ros de clubes, como aos adversa-rios que Sô lhe antepunham nasprovas quo tormava parte. Assim,pauilattoiamentc, Carteitlti, ovolulatonniaindo-se uma figura de deeta-qu© no scenario do athletismo «u-burbano paulista.

No emtamto, Carletti, -«õmienteconseguiu destaque verdadeiro,lato é, tornar seu nomo verdadoi-ramente conhecido 9 respeitado

ALFREDO CARLETTI

como adversário, quando, na noitede 31 de dezembro ultimo levam-tou, comtira a ©spectatlva geral. *primeiro' posto ma já clássica cor-,rida "6. Sy^estri", promovidapelos collegas da "Gaveta". DaUpara oá Alfredo Oairtetti. teve seunome intelramonte conhecido, al-cançando a fama a que fazia ju s

Carletiti contlnuau coríenido.Correndo « progredindo. S. Paulo,com suas piwas se toruiou peque-no para eUe. Quiz ir ailem firmu-tetras buscar novas glorias e setornar conhecido, tambem lá fora.E partiu 24 de junho ofíereceu aoipportualdade que ©Me ha tantoesperava cora a "Corrida da lo-guelra*'.' promovida amnualmente,na noite de S. João, pelos colle-gas d'"A Noite", do Rio. Carlettipartiu cheio de o .peranças e vol-tou vencedor.

'Realizara seu sto-nho. Vencem tambem no Rio, tra/«zendo tambemi uma gloria para oesporte paulista.

Anite-hontom Ca'rtettt vencem.Suas vlctorias, agora, já não sãonovidades. Quando corre a impres-são geral 6 a d<e que ninguemconseguirá lho arrancar a primei-ra collocação, •

Incitado pelos triumpho*. Car-letti continuará tratando de m*»lho rar .'teus tempos e de apuraisua já optlma forma. E S. Paulo,se .não faltar a Carletti o aplo qu%necessita terá dentro em (poucwtempo um rapresemUunte difficilde s^r vencido nos yiovas de gran-des distancias. Esperemos quoalguém se Jiemíbre que um athlet*não so faz apenas com treinos •boa vonitede. A assistência ai»athleta 6 uima da3 formas apre--sentiadas para que, melhore. MCariebtl bem que merec© ser olha»do com maior carinho, por (partodos que fle dizem sacrlf-wr iptl»«•aporte.

Resoluções da L.A.P. , «Em sua ultima reunião, a L'«*i

Atihilie-tioa Paulista tomou aa sc-guintes deliberações:

a) aceusar o recebimento d*carta do C. A. C. Franco Bra-sileiro, datada de 17. 6, 35, pedin-do licençja para participar da pro-va da Fogueira a realizar-se nedioi >23 do corrente miez, no Rio deJaneiro e, em resposta, cctnmuni-car peirmlttlndo a tparbicipaçãc(assim como tomar essa llcenc»extensiva a- todos os clubes filia-dos; ... . ¦

b) de conformidade-com o ar*..45 dos estatutos eliminar o s'f.Carlos Casciano do Clube Esportevo da Penha e suspender por tre«provas oa sris. Eduando Faria, Re-nato Tassinari e Fernando Gofl-calves. respetivamente dtv A. A.Bom Retiro, Gi A. C. FrancoBrasileiro « C. Esoprtlvo da Pé"nha;

c) de accordo com a autorizaçãorecebida dos nespectlvos clubes*permtbtlir a participação dos ara»-dores Leonardo Suave e Antonl*Garcia do Clube Esportivo da Pe-nha e Waldiemair Camargo j Alva-renga do Cambucy F. C. na pro-va S. João a reailzar.-se em Saui-tos «im 23 deste mez em mvor doVoluntários da Pátria F. C. ,

d) apresentar felicitaições ao C.A. C. Framco Brasile-lro, G.. B.Sylvio de Magalhães Padilha, A.A. Bom Retiro o Voluntários d*Pátria F. C. pelos magníficostrlumphos alcançados nas provasda Fogueira, realizada no.Rio deJtanelro e S. João. efíoatuada cmSantos, ambas om 23 destie me?:

e) marcar a data de 2 de julhop. vindouro para a entrega «ospormlos das provas reveeamentoAnselmo de Camargo"; --rústica"Miguel FaWetl" ie campeonato o*pista o campo; ,.,,.,

f) tomar todas as providencia*relativas á prova "Matheua Fwli-no" e mandar verlficta<r o iresipectl-vo percunso.

g) isjccusar ú reooblmeoto doofficio datado de l.o do coroem»mez, do C. A. C. Franco Br*s'.-loiro, solicitando o canceUam*nitoda eliminação imposta ao sir. Al-bino Rodrigues em 20|4|1934 e, naforma do disposto no (paragrapho"g" do cofmtmumioado official n•,sa, de H2|35, attamdoer ao

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CORREIO DE S. PAULO — Terga-feira, 9 de Julho de 1935=j

Annullada a sentença qne deu Mo âe»VARIAS IRREGULARIDADES NO PROCESSO

Um caso que desde multo temporem prendendo a attenção dos cs-portistas brasileiros, sem duvida éa pendência Apca C. A. Santista.

Como foi largamente noticiado,o blube santista moveu uma acçãocontra a entidade da Rua do Carmoobtendo sentença favorável ás suaspretehçóes. Assbn sendo, a Asso-ciação Paulista de Esportes Athle-ticos teria que pagar ao grêmiosantista alta quantia, sobre dan-nos soffriãos pelo grêmio santistaque se dizia prejudicado, por umareforma havida nos esportes nacio-naes e que reflectiu no futebol pau-lista. A questão de dias, noticiava-mos, que a Apea havia perdido a

âuestáo com o clube da vizinha ci-

ade, sendo, por isso, obrigada apagar uma quantia bastante ele-vada.

Entretanto, agora, o processomovido contra a Apea pelo ClubeAthletico Santista, acaba de attin-gir uma nova phase, pois S. Excia.o Ministro do Tribunal de Justiça,em seu ultimo despacho, julgandoo recurso, resolveu a pendência fa-voravelmentc á Associação Paulis-ta de Esportes Athleticos, refor-mando desse modo a decisão an-terior que dera ganho dc causa ao

C. A. Santlsta. Ao que, parece, omotivo dessa nova decisão foi mo-tivada por irregularidades havidasno processo.

O momentoso caso, assim, com-plicou-se mais ainda e, por certo,para muito breve teremos novas csensacionaes noticias a respeito.A APEA NAO ESTA' PENHORADA

Ha dias foi publicado, em diver-bos jornaes desta Capital, um com-municado informando que tinha si*do expedido, contra esta Associa-ção, um mandado de penhora eque, em seu cumprimento, o offi-ciai de justiça, encarregado da di-ligencia, penhorara doze apólicesda Divida Publica, que offerecemoupor intermédio do nosso advogado,o illustre jurisconsulto Dr. Abrah&oRibeiro.

O facto é verdadeiro. Esta Asso-ciação podia ter pago, na ocea-siáo, a importância reclamada, cer-ca de onze contos, mas não o fez,a conselho de seu patrono, que ve-rificou não poder subsistir o man-dato, deante das provas que ia coi-llgir e apresentar ao illustre Ma-gistrado Presidente da Corte deAppcIIaçã.o

Assim se fez, Hoje, deante do des-pacho do D. D. Desembargador

Presidente da Corte de Appellação,que abaixo transcrevemos, mandan-do proseguir na appellação inter-posta por esta Entidade, nulla fi-fou a acção executiva requerida pe ¦*Io Club Athletico Santista.

Verificou-se que houve um equl-voco que a Justiço reparou atempo. A A. P. E. A. nfto está pe-nhoradal

Eis na integra o despacho:"O despacho que julgou deserta

a appellação interposta não cons-tltúe cousa julgada, attendendomesmo i soa natureza adminis-trativa. Na espécie dos autos devetornar-se insubsistente, por verifi-car-se que "nfio houve a falta" depreparo que o paragrapho único doArt. 1028 do Código de ProcessoCivil e Commercial estabelece. Pro-cedente qne fosse ou n&o a recla-mação de fls. 517, o certo é que aparte contraria fez o preparo doaautos na importância de 395J000, naSecretaria, após a apresentação to-mada por termo a {Is. 512-V.

Assim sendo, "é -sem razão de sera deserção", devendo, conseqüente-mente, ser feita a distribuição.

S. Paulo, 6 de Julho de 1935 —(a) Paula e Silva'-.

¦j, V^\/*m»». vv***-* «v-w^v«rw-% .

Tres partidas f raças e pontos a dar com pauCONTINUANDO ASSIM, FIFFICILMENTE 0 CAMPEONATO APEANO

DESPERTARA' MAIOR INTERESSEA terceira rodada do campeonato

apeano trouxa grandes modificaçõesna tabeliã, descolloeando uns para me-llior collocar outros. Os tr.es íavori-tos venceram. Portugueza, Estudantes• Sao Caetano venceram respectiva-mente Ordem e Progresso, Libantfz cIndpendente.

O encontro que desconcertou os af-felçoados foi o do Independência.Francamente nâo se esperava que otimo de Araken perdesse pa-a o SâoCaetano da fôrma que pendeu. Que oquadro luctaria com difficuldades parasuperar o adversário, era coisa sabida.JIa_ que1 chegasse a ter, na contagem,uma differença de quatro pontos, craInteiramente Inesperada.

Vale a pena notar, neste prello, queo Independente esteve de "azar" napessoa do Moreno, apontado comoprincipal causador do insuecesso doquadro. Na phase complementar en-trou a reagir valentemente, so nãoconseguindo o empate1 devido unlca-mente á fôrma soberba com que sehouve o guardião do São Caetano, in-terceptando os chutes da vanguardatricolor.

Surpresa, e surpresa formidável,constituiu o resultado do prelio entre

Aliás, o titulo, no pensamento de to*dos os que acompanham o desenro-lar do torneio, ficará ou cm o Es tu-dãnteSs ou com a Portugueza, vistoestes serem os doÍ3 quadros mais íor-tes o quo mais credenciaes reúnempara que se faca semelhante idéa. Soo Independente não tivesse perdidoseus elementos, seriam trefe os qua-dros com "fumaças" ao titulo. Mascomo o Independente não possue maisquadro de força sufflciente, ficou pos-to á margem dos commentarios, como

favorito. Caso consiga ehgajar novosJgadores, como 6 de seu plano, então,talvez, volte a fazer Jús a uma me-lhor collocação,

Nos tres prellos não so registaramIncidentes desagradáveis. Os tres jul-zes designados arbitraram partljdasfáceis. E' de se lamentar apenas ofacto de dois jogadores do Ordem eProgresso, haveVcm se contundido, uraem estado grave, pois que partiu umaperna. Afora isso, nâo ao podo dizermais nada.

Campeonato da Acea - Divisão extra0 Correio Paulistano derrotou a Gazeta — 2 a 1

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^-ASCHOALINO, o autor.de *1pontos dos 11 que o time

luso conseguiua Portugueza de Esportes c o Ordem« Progresso. Este clube1, tendo levan-taido o titulo na Primeira Divisão daentidade da rua do Carmo, era apon-tado como um adversário se não aerespeito, pelo menos bem credenciado

fiara luctar valentemente com a turma

usa. No entanto, completamente des-organizados, os do Ordem pouca re-slstencla offereceram aos lusos, cou-' sentindo bem contra a vontade, qu»estes conseguissem uma belllsslmaenfiaida d.a pontos.

O resultado do prelio entre o Es-tudantes o Libanez não surpreendeuninguém. Tendo um quadro bom fra-co, o substituto do Syrio não podiaofferecer séria resistência ao adver-1parto, possuidor de melhor classo oconjunto. Sete vezes os estudantino»procuraram o caminho das rédea li-Jianezas, tendo-o encontrado em todasds suas investidas.

Com os resultados verificados hon-tem, a tabeliã, por pontos perdidos,¦mudou completamente, não alterando,porém, a collocação nos primeiros pos-tos.' Ypiranga o Portugueza, este doante-hontera para cá. continuam semnenhum ponto perdido, liderando otabeliã.

As próximas rodadas ido torneio,que devido ao facto de somente apre-eentar jogos fracos perde cada dia ointeresse que despertara quando doinicio do campeonato, possivelmentetrará modlf.cações varias. NSo cremosque o Vpiranga continuo por muitotempo na ponta. Logo que encontreRdversarlo do quilate ida Portuguezao. Estudantes assigna!aremos na ta-bella seus primeiros pontos perdidos.

Contra a espectatlva geral, oCorreio Paulistano bateu o quadroda Gazeta, por 2 a 1.

Esta pugna foi muito interes-santo e movimentada. O Correioagiu com grande enlliusiasmo,surprchendendo o seu adversáriopela energia dos seus jogadores.

A. luta foi travada na praça deesportes do Laboratório Paulistacie Biologia. O quadro vencedormarcou os dois tentos na primei-ra phase, por Intermédio de Baro-ne e Augusto. O unlco tento daGazeta foi asslgnalado um minu-to antes de findar o prello, me-diante a cobrança de um penal,por Nelson.

A actuação do juiz, sr. Bonedi-oto do Amaral, foi optlma.

Os quadros apresentaram-se as-sim organizados:

CORREIO — Lulz; Lima e Pi-za; Garlbaldl, Arnaldo e Gonaro;Dias, Arthur, Barone, Violeta «Augusto.

GAZETA — Nazi; Rodrigues •Nelson; Dado, Sylvio e Américo;Ângelo, Humberto, Africano, Moa-cyr © Laurindo.

Na preliminar venceu tambem «Correio por 3 a 0.

DTARIOS ASSOCIADOS (3) x AS-SICURAZIONI GENERALI (1)

Este encontro teve lugar nocampo do Democrata, perante numerosa assistência. O primeirotempo exhibiram jogadas fracas oadois quadros.

O time "diarista", porém, empre-gou-se em peores condições, doque o seu adversário. E por Isso,esse período asslgnalou a vanta-gem dos rapazes do Assicurazloni,quo conseguiram, por Intermédiode Lulzinho, marcar um ponto.

Na phase final, os jogadores daturma jornalística apresentaram-aoem exeellente fôrma. Foram vlsl-velmente superiores aos seus an-tagonlstas. E obtiveram os 3 ten-tos que lhes deram o trlumpho.Esses pontos foram de autoria deAlberto (2) « Da-nllo.

*""***-^'"'>'"*""N''"-V*>**-*-^^

Esporte Soei 1F-iz ann-s hoje, o sr. José Vaz dos

Santos Junior, funccionario do TheBritish Bank of South America Ltd.,presidente da Liga Bancaria de Es-portes Athleticos e nosso collega deimprensa, redactor esportiva do "Co-reio paulistano" e da B. J. I. G.

0 torneio inter-c ubes daF. P. E.

Terá Inicio no dia 22 dó corrente,em local e hora que serão opportuna-mente ccmmiuilcados, o Torneio In-tcr-Clubea que a Federação Paulista,de Esgrima faz realizar todos osannos. Este torneio é, um d'Dfl maisimportantes e interessantes do calem-darlo esportivo da F. P. E., poisirá reunir o que de mais forte ecategortsado São Paulo possue em es-grima,

O torneio é disputado em "equipesde tres atiradores de cada clube,podendo ser apresentada uma ou maisturmas defensoras das cores dos res-pectlvos clubes. Com© nos annos an-terlores, será disputada uma rica ta-ça, com taças miniaturas, para oscomponentes das equipes. Esta taça,para posse definitiva, deverá ser con-qulsfrdà em 3 annos consecutivos oU4 alternados.

As lncnpções para este Torneioestao abertas desde já até o dia 19do corrente, podendo ser regularlsa-daa no escrlptorlo do sr. Thesoureiroda F. P. E., palacete Santa Helena,sala 529, ou ás sextas-feiras das 20horas em diante na séde da Federa-ção Paulista de Esgrima, prédio Mar-t.neUl. 6." andar A F. P. E. avisa atodos os clubes que as insoripçíjesdas equipes deverão ser regularlsa-das dentro do praso acima sob pecaide nao participação na prova, |

Dirigiu o encontro, oom Inteiroacerto « competência, o er. ArthurJaneiro.

Os quadros foram estes;DIÁRIOS — Camillo; Antoninho

e Gagctti (depois Nogueira);Constantino, Ribeiro e Souza (do-pois Gagetti); Fernando, Alberto,Danilo, Tim e Raphael.

ASSICURAZIONI — Leon»; Chi-co e Sevllhano; Gluetl, Osmar eCasertani; Lulzinho, Declo, Figuol-ra, Baptlsta e Serrone.

JIAIO "K"' x DROGARIAHORSH

Este encontro, marcaao para ocampo do São Paulo Gaz, foi trans-ferido para outra datiu

A luta Baer vs. Brari lock vista em¦ A. Sanlisli

caricatur

l.o — Uma pose característicade Max Baer usada para impres-slonar os seus rlvaes e que destavez não deu o$ resultados alme-jados pelo ex-campeão.

3o. — Bradock applicou um di-recto justinho na mandlbula deMax, incommovivel, accumulandogrande numero de pontos.

3.o — Ohuva de golpes de Baerque se perdem no vasio, graças ámaior habilidade de Braddock.

4.0 — o "referee", Johny McAvoy "sobresaia" por seu tama-nho.

5.0 — As "girls" novayorklnasse installam no "ringside", para"levantar apostas", que ninguémqueria acceitar, por causa dagrande disparidade do favoritocontra o actuaí campeão.

6.o — Esta pose e as tacticas de•*'****»*'»**-"#*****A*"***'-*'*^*'*""S''-*-^^

palhaço máximo do ringue nãoimpressionaram nem levemente aBraddock que, consciente e sereno,continuou na sua rota, traçada deantemão, desde o primeiro som do"gong".

7.o — Jimmy Braddock, o cam-peão novinho, recem-formado, detodos cs pesos.

8.o — Os contínuos "um dois"de Braddock, á mandibula, teriamimposto respeito a qualquer ad-versario...

9.o — ... que não fesse MaxBaer. Este << sempre encontravamotivo para mofar do seu rival— simulando estar "groggy" ttrlndo-se burlohamente.

lO.o — ... e não lhe faltoutambem o gesto de fazer-se pas-sar por menino travesso.

ll.o — De vez em quando Baer

A situação dos concorrentes!A collocação dos concorren-no campeonato da Liga

Pontos...iü perdidos

I.° — Corintliian-; o2.° — Santos , ., .. 22.° — Palestra a3.° — Portugueza (Santos) ...... 44.» — Paulista 55.0 — Hespanha .. .. 76.» *~ Juventus 8

OG MARCADORES DE PONTOSPontos

6o4

- 4322222222

2Nico (Juventus), carreira . (Hespanha), Rauí

(Santos), Jayme (Paulista), Wilson (Uorinthians),Mario Pereira (Santos), Junqueirinha (Santos), Nap-pi (Paulista), Sebastião (Paulista), Arnaldo (Pau-liste), Euclydes (Juventus), Sandro( aantos), Joa-nin (Juventus), Carrazo (Hespanha), Vicente' IPa-lestra) Avelino (Palestra), Fogueira (Palestra) ePalhinhas (Portugueza tte Santos) marcaram umponto cada.

Rebollo (Portugueza Santos)Mendes (Palestra) Ondino (Hespanha) .. ., .. .,Teléco (Corinthians) Tim (Portugueza Santos) „Dudu' (Juventus) .. .. .. ..Alberto (Corinthians) ,. ,, '..Sacy (Santos) .. ..Moran (Santos)Zé Carlos (Santos) ..Heitor (Paulista)Nevercino (Portugueza de Santos)Logu' (Santos) .. .. Teixeira (Corinthians)

ARQUEJROS MAIS VASAUOs

Rodrigues (Paulista) „ ,,Rossettl (Juventus) .. ..Pedrinho (Hespanha) .. ..Ratto (Portugueza Santos)Aymoré (Palestra)Cyro (Santos) .. .. .. ..José (Corinthians) .. .. .,

Vezes1514149342

•JUIZES QUE ACTUARAM MAIS VEsEsVezes

Domingues .. ..

tes no campeonato da Apea1.° —- Ipiranga1." — Portugueza2,° — Estudantes3.° — S Caetano3.° — S. Bento 3.° — Ordem e Progresso3.° — Jardim America4.° — HúmlbertÒ I ....5.° — Libanez5.° — Independente

MARCADORES DE PONTOS

Lulzinho (Estudantes)Pasohoalino (Portugueza) .. .Lulzinho (Portugueza) Vasco (Ipiranga) Carlos (Estudantes) Figueiredo (Ipiranga) ,Arnaldo (Portugueza) Zéca (S. Caetano) ,Jóca (Ordem e Progresso) ..

Corsato (S. Caetano) Anilu' (S. Caetano) Ornar (Independente) Carioca (Port.), Frederico

(Port.), Duilio (Port.) Raphael.(Ind.), Decc>5seau (Est.), varellaba (Libanez), Marianno (Ordem),

Pontos- m perdidos

OO12222344

Pontos4

¦ .. •• **

.. .. 4

.. *•• 3

.. .. 3

.... o

.. .. 3

.. •• 3,, •• 2

.. •• •• 2.. •• 2.. .. 2(Port.), Fierott.

(S. Caet.), Vegft(Esc), Caram-

Neno (Ordem),

assaltava o seu adversário, fu-riosamente, levantando-se cs es-pectadores dos seus assentos, masBraddock sabia abafar o tempo-ral. aguentando-o, em parte, co-brindo-se no resto e não perden-do a cabeça. O seu coração gran-clc o impeliu á busca do campeão,depois de cada um desses ataques.

12.0 — Muitos espectadoresqueimaram os dedos de emoção— simplesmente esquecendo apontinha do cigarro entre os de-dos, attentos á brilhante actuaçãode Braddock.

13.0 —• Braddock buscou o cor-po a eorpo e lutou de perto sem-pre que pôde, obrigando a seguiresta tactlca um homem comoBaer, que tem as suas forças comgolpes feitos a distancia.

14.0 — Terminado o combate,Baer, sempre muito certo e segu-ro de si, estampou um beijo sorui-ro nas faces do homem que, se-gundos depois, era proclamado •novo campeão mundial de todosos pesos.

f • y>-*NX*w^/S/\/*«-^rfNl»»*W**' \^*>-AAAA/S/*»AAAA«\AAAAAAA * •*--*-. **¦> -> '

A reunião de box e catch-as-catch-cande sabbado ultimo

LOFFREDINHO EMPATOU COM TOBISSob a direcção de Attillo Blanchl,

foi levada a effeito no sabbado ultimo, no Parque ida Mcóca, uma reuniãomista de box s "catch-as-catch-can".

O espectaculo agradou plenamente.E' que, participando pugilista, exclu-

Heitor MarcellinoCarlos RustichelliAttilio GrimaldiAscanio BuenoAntônio Cerscsimo .. ..Pausanias Pinto da RochaAgostinho Gomes .. ..Julio de Almeida

5322111I

Vicentino (Libanez), Tavares (Jardim America).Ohemp (Humberto I), Dempsey (Humberto I), Je-sus (S. Bento), Paulo dncl.), Araken (Ind.), Pe-drinho CS. Bento), Soncini (Humberto I), Canhoto(Jardim America), Caetano (Jardim America) eBarrilotti- (Jardim America), marcaram um pontocada,

ARQUEIROS MAIS VASADOSVezes

Vicente (Ordem e Progresso) ...» 11' Canhoto (Libanez) t .. 11Corrêa (S. Caetano) 7Toca (Humberto 1) 6Guimarães (Jardim America) .... 4Fi_ueira (S. Caetano) .. ,. 4Nascimento (Independente) 3Moreno (Independente) ., 3Pedrosa (Estudantes) 2Dloto (S. Bento) 2Alberto (Ipiranga) , .. 2Victorio (Libans**) 2Oscar t(Eõtuíantes) 1Tbadeí* (Pórtuguíza) .. O

JUIZES QUE ACTUARAM MAIS VEZE=*Vezes

Affonso Mesquita 3Antônio Janeiro 2Maneei Nunes (Nèco) 2Abrahão de Castro 1José Alexandrino •• 1

Enéas Sfrarzi .. -- 1

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LOFFREDINHOslvamente madores nas luetaa de box,estas graças ao empenho, ao enthu-slasmo com que se bateram os esmur-ra.dores, deixaram exeellente Impres-são. Loífredinho e Tobls foram os pro-tagoíilstaa do encontro principal danoite, O primeiro era o favorito. Noentanto. Tobis. desenvolvendo umaactua.ao brilhante e Intelllgente, nãopermittiu que Loífredinho o supera»-se. E assim, o combate veio a ter-minar empatado, após assaltos renhi-dos e verdadeiramente interessantes, •

A peleja entre Manoel da Silva eGomes impressionou favoravelmente,

sendo Roque Dolce e José de Can'**lho os contendores da melhor lucta dl"catch-as-catch-can".

Eis 03 resultados geraes da reunião*"Catch-as-catch-can"

1.* luota — João AlLetnào venceu Jo«si") Martins no li? assalto.

2.» lucta — Roque- Dolce derrotouJosé Carvalho no l.o assalto.

"BOx"l.» lucta — peso penna — Kid Si*

mões abateu Barranco, por pontos,2.- lucta — exhibição — Gambl ita

dois assaltos com Benedicto de Souz<e um com Kid Chocolate, ém vlrturUde Bolys não ter apparecldo.

8.» lucta — Loffredo 2.° (peso leve)x Tobis (peso gallo). Esto combatique íoi o mais Interessante terminouempatado.

4.» lucta — Manoel da Silva venceupor pontoa José Gomes.

Aa luetas de box, salvo a primelnque íol em tres assaltos, as demal»lucta» íoram de cinco assaltos com lu-ras de 6 onças.

'O Alvi Negro"Riecebemos hontem o ultimo nu*

mero do "Alvi Negro", jornal edl*tado peilflls corinitihlanos. Tendoum pouco d© tudo, "O Alvi Neffro"não esqueço a-du&llea que nas épo*caa passadas defenderam as coresfutebol.stlcas do clube. d-edican*do-lhes em cada uni do seus nu*meras, uma pagina. O hotnenagea*do, desta vez, ô Colombo, arquei*ro carn/p*eão do clubo em 1923-24De&taou-se, tambem, a .pagina d-íNago "Se recordar é viver..."

O presente numero de "O AlviNegro" o dos mais interessantes.

Transferida para amanhã aAssembléa da Acea

Estava convocada para hoje, *noite, _ni sua séde social, no Vre-dio Martln-eAll, uma assembléa g*?**ral da Associação Commercial deEsportes Athleticos.

No «ntanto, em virtude do dl*de hoje ser dedicado exclus'va-mente as commomOrações da Re-volucão Constitucionalista, a en*tldade dirigente do futebol '.ora-marcial resolveu transferir paraamanha, (quarta feira), á noite, oimportante conclavo, cuja ord-erodo dia é a seguinte:

l.o) — Letura e ap*>rovaçiodas credenciaes dos clubes fUI»*dos; s.o) — Leiitura e app-rovaçãoda acta da assembléa geral ante*rior; 3.o) — Discussão dos artigos43.o e O.o dos Estatutos da par-to referente ao estagio de jogado-res a participação dos mesmos cmIogoe de òuittma entldajjts.

«li ri' d. .»_ ; :-i-í^.....y-,'.i-\'., n

!'í

CORREIO DE S. PAULO — Terça-feira, 9 de Julho de 1935

esta hora os urupyosOs Campeões Absolutos da Sorte

Pagaram hontem a 14 portadores, 14fracções do premio de MIL CONTOS daLoteria Federal, que coube SABBADOao bilhete 23.615 vendido por elles

somente e mais ninguem.Faltam só 6 fracções que serão resga-

tadas á simples apresentação das¦M-. mesmas*'£

ANTUNES DE ABREU & CIA.¦ás?

15 NOVEMBRO 1-B — EM FRENTEA' RUA ANCHIETA

ACTIVAM-SE OS PREPARATIVOS PARA A FORMAÇÃODA EQUIPE PAULISTA

Se o "Oceania", vapor em queviajam os veteranos uruguayos,nâo atrazou a sua chegada, a es-

m

dam aquelle modo característicode jogar, que deram glorias tantaí*aos uruiruayos, com a obtenção decampeonatos sul americanos e mun-dlaea dos mais disputados.

O piovavel time uruguayo ser*o seguinte: Mazzall; Benlncasso,ardlnaiTan* Marochl. Zibechl, Van-zlno; Santos Urdlnaran, Scaíone,Petrone, Romano e Campolo.

Onze authenticcs repiesentantesdo "Assoclatdon" sulino. Mazzallainda é um guardião desempenha-do activo e corajoso. Os zagueirostem taido exemplares actuaçõesQuanto á linha media, possue ain-da tres homens de envergaiiuraespecial para a missão. Zizechl os-benta, apezar dos annos, aquellaforma excellente, de que ee íez tãooptimista éco em 1919. E Vanzi-no e Marochl sâo médios de ala,que ostentam ainda recursos ma-gniíicos. Na vanguarda Petrone c

deverão estar em SantosCompanhia Paulista de

Estradas de FerroI ainda aquelle terrivel bombardeadorde metas, estejam ellas guarnecl-

I das mesmo por um Zaanora. Ro-. mano surge como um melo) conE-

tmctor, com um jogo infiltrado!excellente. Scarone tambem deixaos guardiões com os cabellos om pé.com os seus poderosos chutes. Bdois pontas intelligentes e que lo-ram reis §m sua posição, laderaoesses tres mosquAtejros do futeboluruguayo. Com um quadro assimde escól, os uruguayos serão gran-cies adversários do posso time.

0 quadro de futebol da FUPE Irá no dia28. jogar em Rio Claro

Uma festa artistico-ésportiva naquella cidade, embeneficio da Santa Casa local

lheatro municipal daquella cidade, umsarau litterario musical, orgamsauupor universitários paulista.», que pro-mettem marcar mais um ponto nostriumphos quo tem caracterizado aasuas l«stas, .•, .

O quadro do futebol da FUPE, queconta com elementos como: Luizlnrm,Toledo, Bentão, Carlos, Von, Perrond,deverá fazer optima figura Irente aadv.efroarlo tão forto como s8o os rio-clarcnses.

A FederaçSo Universitária Paulista«5o Esportes recebeu hontem um con-rito de uma commlssáo de senhoritasda cida.de dd Rio Claro para, em be-neficio da Santa Casa local, jogar unwpartida de íutebol contra o quadrocampeão daquella cidade.

A data mencionada no referido con-Tlte é o dia 28 do corrente mez, do-jningo.

Como complemento dessa festa, no•abba4o, 27, será levado a effelto, uo

0 NORTE PROGRIDE ESPORTIV AMENTEBELÉM, 9 — (A. B.) — O grande acontecimento que empolgou a

cidade íoi a InauRurracão do estádio da Tuna Luso Commercial, porcerto o mais sumptuoso campo de esporte no norte do paiz. Cerca, de10.000 pessoa6. assistência jamais atttogida aqui, accorreram ao actoinaugural. Desde melo dia o povo começou a aílulr ao estádio. Ocignai de inicio da cerimonia íoi um tiro de morteiro, em presençatio Kovernador Malcher. dando entrada a seguir as equipes de volleybali. bola ao cesto, tentnts. quadros du íutebol. turmas de aluíamos eoutros. Entretanto, a parte principal dos festejos constituiu no en-contro de íutebol entre os quadros do Tuna e do Santa Cruz, bl-cam-meâo pernambucano, especialmente convidado para vir inaugurar oo estádio. Os pernambucanos venceram por 4 a 1. embora tivessemdesembarcado algumas horas antes. O jogo foi dos mais interessantes.

O estádio mede 350 metros de frente, por 700 de fundo e custou2.000:000$000. No estádio ha 3 quadras de tóíinls, ^^g, de volley bali,uma de bola ao cesto, pista para provas athleticas, prado hlppico commil metiroB de pista, um gymnasio para outras provas, mm bosque pa-ra convescotes, além de uma piscina ainda em consta-ucçao c dois cam-pes para futebol.

0 Jardim America treinaamanhã

GRANE»

tas horas, já os campeões do paizvizinho devem estar] em temasbrasileiras. Sim os grandes cam-peões do passado, os mestres doFutebol, que medirão forças, nopróximo domingo, com os nossos"cracks" do passado, no próximodomingo no Parque Sâo Jorge.

Os uruguayos estão em condi-ções de figurar com pleno exitonessa contenda, de grande slgnlíl-cação. Muitos delles ainda guar-

A constituição do onze paulista,deverá ser possivelmente a seguin-be: Tuffy: Clodoaldo. Crané, Xlti»go, Amilcar, Abbate; Perez, Heitor,Ei Tigre Neco e Rodrigues.

Trata-se de um quadro appare-lhado para uma figura muito ex-

i pressiva, que reviverá, os temposI mais fastuosos do nosso "soecer

A APEA Ê AS COMMEMORAÇÕES DO9 DE JULHO

A "Associação Paulista de Esportes Athletlcos", assoclando-se,rom todo o civismo, ás commemorações da ephemerlde paulista queSSá epôpéSrlosa de 9 de Julho de 1932. concita todos os eu-iS filiadosTdarem a sua valiosa adhesâo aos festejos, compare-cendo, com os seus estandartes ou bandeiras, ao grande desfile arealizar-se na tarde de hoje. na Avenida Sao João.

£2ê w£Tdedvlsmo merecerá, de tedos os que se orgulham deviver neste Estado, os mais francos applausos,

Nossa Capital tem, na CavsrnaPaulista, um estabelecimento

digno dojeu progressoUma visita a um dos mais luxuosos restaurantes da America do Sul

AUGMENTO DE CAPITALTendo a assembléa geral extraordinária doa srs. accionistas des-

ta Companhia, realizada em 25 de junho ultimo, autorizado a eleva-

gao do capital social de 350.000:000$000 a 400.000:0005000 pelaemissão ao par de 250.000 acções do valor nominal de 2005000 cadauma, em nome da directoria convido os srs. accionistas que quize-rem usar do direito de preferencia aos novos titulos, a virem subs-crever, no Escriptorio Central da Companhia, de 15 a 30 de Agosto

próximo futuro, as acções que lhes competirem.Os srs. accionistas que nâo puderem comparecer pessoalmente

poderão fazer-se representar por procurador com poderes especiaes,

A primeira entrada de capital das novas acções será effectuadade 1.° a 15 de Setembro, á razão de 20 %, ou sejam 405000 poracção, fora o sello.

E' facultado aos srs. accionistas, no mesmo prazo, a immediataintegração de qualquer numero das referidas acções, entrando nessecaso com mais a quantia de 1605000, bem como 35337 por acção,

além do sello, pára ficarem os titulos da nova emissão inteiramenteequiparados aos existentes para os.effeltoã do dividendo semestral..

Os srs. accionistas que em tempo . não subscreverem as novasacções ou deixarem de realizar a primeira entrada de capital, per-derão o direito de preferencia aos referidos títulos.

Os possuidores de acções ao portador, envcautelas, deverão exhi-bil-as neste Escriptorio, no acto da subscripçâo, e os de acções ao

portador definitivos o coupon n.° 19, servindo on.°;18 para recebi,mento do dividendo.

São Paulo. 4 de julho de 1935. 0,f-A. DÈ LACERDA FRANCO.

Presidente

I Macedonia F. C. x C. A.Lauro Gomes

Heallzou-ae domingo, o jogo-r*-?anche entre os clubes supra cita-dos. O primeiro encontro fOva tr»-Tado em dezembro do anno passa-Ao, e a victoria coubera então aojLaurO domes.

Dada essa. clrcumstancla. e ain-d», mais a de serem os dois clubesdo mesmo bairro, era do se espe-rrar um renhido embate, d que deíacto ee verificou.

Pena que os clássicos "surura*vieram a empanar o bom desonvoi-Tlmento do jogo, fazondo com que» mesmo terminasse ante» Uo ten.Bo regulamentar.

Ao tniclar-so a partida princi-»al, uma torcida formidável clr-«umdava o campo do Klabin F. CiUue- gentilmente o cedeu para aBreallsação *a partia*».

Ambas as turmas desenvolveramJogo animadíssimo, sendo qu» noprimeiro tempo o domínio coubeaos "laurensos", cujo conjuntufortou-ae com brilho invulgar.

Na aegunda phase, os "macedo»(ticos" conseguiram rehaver-s?,fhegando a dominar o Jogo.

Durante esse período de supo-norldade, 6 que no dou o "«•ui-t.»íu". Faltavam apenas 10 minutos¦para o ílm da pai tida. Numa "me-lee" á porta do "goal" do LauroGomes, Léo aprovelta-se de umabrecha e com possante chute, aute% contagem para o "bamba" daPonte Grande.

O juiz apitara o "goal", apon-tando a "bola ao «entro". Nossafoiterlm, suecede o "sururú" «-nuoalguns torcedores «nthuslasmados

pelo ponto marcado o alguns jo-faaores do Lauro Gomes.

Influenciado por esse aconteci-Bnento, o juiz volta atraz e assig-nala um hypothetico "banda" con-tra o Maoedonia, annullando «j"goal*. . .

Em vista disso, não foi posslvo!t»rminar a partida e findos os 10tolnutos restantes, que foram en-Jrefricdaos de novos o lnteressan»

O Jardim America Futebol Clube,treinará cam o E. C. Libanez, nopampo do C. A. Yrplranga.

A direcção esportiva do verde-bran-po, ,pedo o comparecimento do?. Be-guintes jogadores, no citado campo,tis 15,30 horas.

Luiz — Mesquita — Juvenal — Bi-Jbl — Mlquelluo — Jacomo — Duilio— Damnaeco — Ninllo — Caetano —JMlngu' — Barxllctl — Cabeça — Du«da — Canhotio —• Cabelo — Anjinho'—

Modesto e Tuffy,

mwm

OS ATHLETAS CARIOCAS...• Do "Correio da Manhã", do P.lo: ,

"Quo significa ser a.thleta? IA resposta todos conhecem. Assim

é que sabem não ser necessário usarDaletot para par.efcer forte. Deste mo- iilo, poder-se-á — numa definição "« .accordo com a época — qua^íicar deathleta o indivíduo que dér a impreâ- •.são de ser forte... mesmo, s princi-1palmente quando estiver sem puletot.

Estes commentatios vêm a, propósitode um communicado a imprensa, «jaclubes enviam sempre1 aos Jornaes ai- jBumas noticias cuja publicação e so-licitada. Como se adivinha.rá, só o fa-"

•/.cm com noticias de interesse delle»próprios. Mas isto não vem ao caso.Hontem,! recebemos um communicadodd um clube desta capital cujo nom»não interessa divulgar.-Dizia:. "O Pi-ca^Páo P. C. avisa nos noclon «thletnida seçcã'» do xadrez que as inscripçõespara.o torneio interno"...

Lenido o communicado, encontramosa .razão de apparecer na parada cs-portiva uma multidão dtí "esqueletos',Elles eram os atl.Iet.tn das secçoes oixadrez, trlcot, ping-inm-r, , bula ?•«gude e outros esportes elos clubes qu«so fizeram representar..." *

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vembro. 14, 2." andar.IPP0L1T0

VENDE-SE OUKO PARADENTISTAS.

Pjagraaa» — mmÈmStes "sururús", retiraram-se vence-dores o vencidos, aquelles ctrtcf.de sua merecida victoria por 1 a 0,o estes, insatisfeitos, apoiando hsegunda decisão do juiz.

O quadro "macedonico", cujadefesa actuou magistralmente,

'*•>-

tava assim escalado:Tofflnl; Kodrlgues e r.ogerlo,

Joaquim, MeWiádo e CM; Pinho,Arlssa, Antouio, Léo o Miro.

Na preliminar, assáz lnteressan-te, tambem vanceu o Macedoniaptla contagem de 3 a 1, pontos tleTotO o Negrão.

Com as victorias de domingo,conquistadas pelo valoroso "bam-ba" da Ponte Grande, vieram toe

1á

sua sede duas lindas laças, quetinham ontrado cm disputa, un.»na partida preliminar «outra naprlnclpai.

Aspecto do salão de restaurante da Caverna Paulista, vendo-se no medalhão o sr. Inhoffen

Nossa terra pôde so orgulhar depossuir no rói do» Beus prlnclpaes os-tabelecimentos um que1 se sobresàeentre os similares. Eeferlmo-nos aum dos mais luxuosos restaurantes daAmerica ido Sul — a "Caverna Paulis-ta" do propriedade do conceituado

Este se prolonga diariamente nté as24 horas, ra.pldo e perfeito, com va-rlos^pratos especiaes, que são manl-pulados por eximios profissionaes.

Os innumeros o selectos freguezesda casa são attendldos com a máximapresteza e gentileza. E convém accre3-centar quc, .desdo a hora do juntar,

relhos telephonico3 portáteis que, emcaso de um chamado ou do um podliatido ligação, poupam ao cliente o in-commodo do so levantar para Ir terao balcão ou è. cabina, como em ge-ral acontece.

No American Bar, anneico a confec-Cão dos ccclc-tails o drinks, está en-

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SCHMELLIG LUTARA' C01 BAEREM AGOSTO

BERLIM. 9 (A. B.) -- Max Schmellins* lutará contra Max Baer,nes íhis do próximo mez de agosto, ou no inicio de setembro no St»-dium de Amsterdam. sefcundo declarações do empresário Walter RO-tbj:r.burp'. o executanlte de um largo projrramma de luetas em Ham-burgo.

SUA REALIZAÇÃO NO PRÓXIMO DOMINGO

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Com o concurso de 4 turmas, e»*>no total de 24.762 metros, farárealizar a Federação Paulista deAthletismo,, no próximo domingo,o interessante revesamento deno-minado: "Volta de Sáo Paulo".

A sahida e a chegada da provadar-se-ão no Belvedere da, ave-nida Paulista concorrendo, porclube, 6 athletas. Inscreveram-seá ella os clubes: Esperia, Palestrae Liga Suburbana, esta com 2 tur-mas.

As zonas de percurso estão as-sim distribuídas;

Ia zona — Do Trianon á esqui-na da alameda Barão de Limeiracom a alameda Nothmann

2,a zonan. 42.

3.a zonan. 324.

4.a zonator n. 113.

5.a zona — Até á rua Verguei-ro- n* 662, kl* ta6.a e ultima zona — Até aoTrianon, onde se dará a chega-da.

Até a rua Bresser,

Até a rua da Moóca

Até á rua Bom Pas-

A competição para athe tas dír2." divisão d F.P.Á.

RECEBIMENTO DE INCEIPÇOESPROVAS

Mais um trlumipho marcará a dtrl-gente d° .«sjjorte-base, em S. Paulo»,côm a realização da competição paraathleta3 da 2.a divisão, cujos eatrean-tes, ha dias, deram uma bella,exhibi-C&d de seus progressos.

EeaHzando-se esse torneio no dia?1 p.

'f.Y.jàtjuella Federação receberá,artô o dia 11, ís 18 horas, as inseri-peões dos clubes que delle desejamparticipar.

São as seguintes as provas de queconstará o programma organizado:

75, 800, 1000 e 3000 mts. raso»;saltos de altura, extensão o vara;arremessos ido peso, dtóco e dardo;revezamento do 4x75 e 4x800 e 83 rnUf.com barreiras.

ESTRADA DE FERRO SOROCABANADIRECTORIA

1 Uu»

Flaietrante do "Aemrican Bar" da Caverna Paulista, yendo-se no balcão o sr. Carlos Inhoffen'" e o nosso repórter

Conwrrenda Publica N.° 94, para o fornecimento,

a esta Estrada, de 40.000 toneladas de :carvão estrangeiro

Facojpublico que o "Diário.Official dò.Estado" está MJJÉJJP...rr ".i il ui»»; ^.. qà «o™ n fornecimento, a esti

commttrclanto sr. Carlos Inhof fen,antigo gerente da Sociedade Gorman.ade SSo Paulo.

Magnitlcamente installado no andarte. ceo do novo prediu da CompanhiaPaulista, a rua Libero Badutó n.u M,no centro da cHàde; a "Ct.vurna fau-lista" está sob a direcção de seu pro-prletarlo, sr. Inhoffen que í; auxilia-do pela sua d.gna consorte, a sra. d.Margarida Inhoffen, que dirige o «a-cellente serviço de cozinha.

funcclona uma optima o.ohestra, com-posta de competentes professores.

A "Caverna Paulista'1 dlspõo a:ndado um pequeno salão, annexo ao res-

; taurante especialmente destituído arealização de tostas familiares, re-

I uniões, etc, com capacidade paiaI conter 33 ou 40 pessoas, e com finls-

simo material do mesa.

IPara

maior conforto, o proprietárioda "Caverna Paulista" fez collocar, emtodas as mesas, ligação para os appa-

tregue a competente "barman .Foi tambem installada, para melhor

confervação de comestíveis frios, uma |optima mesa èlectro-fr.gorlfica com"bufíet-frold" visível.

Realmente nâo podíamos deixar denos congratular com o sr. Carlos,inhoffen, homem de acção que, com oseu Intenso labor, pôde dar a PaUll-céa um estabelecimento digno do seuprogroN» « a "Caverna JPavflUto".

São Paulo, 5 de Julho de 1935.CÉSAR CIAMPOLINI JÚNIOR

CKefe da Secretaria

.......«>. t.','.

:./.- • y-, /'¦ Vi'....a- r ¦¦}/.«, . '. . ..-.

' *.'y.. '...;. , f...

CORREIO DE S. PAULO — Terça-feirjJdeJullio de 193S

,v , %.iÜR ", o novo filme nacionãTde grande metragem, deverá alcança

¦ ' ?

! ' —

A DESTACADA ACTUAÇAO DE SYLVINHAMELLO, QUE O NOSSO PUBLICO JA' CONHECE

ATRAVÉS DO RADIO

RA luta Baer eBraddock*«/^^wws»-

¦ ^H ^¦K; . Êi$!ijm\\ __8 '*

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^B^':'-'*^B_;i^>^ff *:'*'*'^__B __B -*-':'

Graças ao cinema, já náo seprecisa mais de nenhum es-forço para s© assistir, na me-lhor collocação*, o que íoi asensacional luta de box quedecidiu o campeonato mundialAté o ambiente em que sedesenrolaram 03 quinze assa--tos que tiraram ao campeãodo mundo o sceptro conquls-tado ao gigante italiano Car-nera, a tela mostra, numaperfeição admirável. Destemodo pode-se ver que a combatkldade de .Baer só rara»mente íol posta á prova, con-servando o Apollo de Neforas-ka aquella calma admirávelcom que seus nervos parecemgelar os impulsos do adversa-rio. Entretanto, enfrentandoBraddoclc, o ex-campeão mun-dlaL não sorriu todo o tempo,por isso que o seu novo adver-sario castigou-o bastante du-rante toda a luta. A provadisso íol a resolução íina- ^^Juizes, que deram a victoriaao novo campeão do mundoapenas por pontos.

O filme agradou plenamenteaos admiradores da nobre ar-te e o Alhambra e o Olymplativeram todas as sur|j sessõessuper-lotadas de uma verdadeira multidão de esportistasdesejosos de ver o importanbe filme da RKO-Radio

SYLVINHA MELLO

Náo'somente o enredo mas tam-bem as musicas e as canções do no-to'film brasileiro da Waldov? .Filme,sob o titulo "Estudantes", váo deli-ciar cs freqüentadores do cine••rjdeon'na próxima segunda feira«lue.é quando vae estrear essa en-cantadoía realização de wallatoeJDówney. isto porque, os seus res-poinsavéis Assis Valente/Custodio,Mesquita, ;Almiranibe, Cantldio deMello,' Alberto Ribeiro e João deBarros tiveram a íehcldade de seinspirar nos motivos mais deliciosos• oue bem de perto falam á almabrasileira. Dentre as canções po-deriamos citar: "Onde está meucarneirinho", cantada'por Aurora

Miranda numa noite de S. João;os irmãos Tapajós com SylvinhaMello no original de Alberto Ribel-ro "Ouelte ou eu"; O bando daLua em "Lulú". e por fün, MarioReis em "Ninon" e "Mimi". Almi-rante, por sua vez nos offerta "As-sim como o rio...", e nesse nume-ro, ¦ mais uma vez. reaffirma osseus dotes de grande interprete donosso folk-lore. "Estudantes" cujoruidoso successo ja se adivinha comfaculdade na anciã oatn que anessa população espera esse lindocellulolde brasileiro, c distribuídopela D. P. B. o será lançado napróxima segunda feira simultânea-mente no Odeon e cine S. Bento.

- */*.»*«»ft»»,»-,w«

"A GRANDE GUERRA"CINEMA! AimiENTICOL

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"Broadway Bill", bre»vemente no Odeon

•Boaidway Bill", o delicioso .oman-ce que Frank Carpra borda ao redorde uma gloriosa tarde hyppica, fas-clnará a todos os "fans" coto toa-clnou o celebre periodlata Inglez J.Maurice Ruddy. De uma carta QueRuddy Cohn, presidente da Coluni-bla Plctures extrahlmos o seguintetrecho: — "Acceite minhas conga-atu-lações, ás quaes se unem aa dos meuscollegas do Império Britannico, pel»produegão da Columbla "Boad-way

BIU". Vi-a com vários amigos, todoscompetentes críticos de cinema. Emo»cionaraim-se tanto como eu e ílcairatrncompletamente ©nthuslasmados pelomagnífico argumento, a soberba «delicada direcção, a aotuação Intel-llgente e natural doa artistas, o bellotrabalho ¦pho.ograph-co...". Imaginesir Mr. Maiurice Ruddy houvesse es-,tado presente á "avant-premiére". emNova York e tivesse presenciado,1-aoterminar a,ultima scena, a reajcçâq doauditório, prorrwnpendo em applau-sos...! "Boadway BIU", a grande sen-sação da temporada, será estreado nopróximo dia 22, na Sala Vermelha doOdeon.

A historia de amor maiscommovedora que o ei-

nemajáfez!A RKO-Radlo reuniu num roman-

ce de amar. o mais commoverate queea fcamaras" de Hollywood já fixa-ram, Ann Hardlng e John Boles,duas ílguras queridas e admiradas."Amor Frohlbido" é o titulo dc-sofilm de emoções arrebatadoras qu»assistiremos a seguir no "Alhambra",o cinema que está aprft-eiitsndo ns,maiores proóVucçfles do.anno. Além du jHarding e John Boles actuam, coinremarcado brilho,. em "A.mor Prohi-bldo". Helen Vlnson, Betty Purn-H-iFrank Atbertscn-e o filho de LenChaney. —• "Amor Prohibi-do" foi dl-rígido pelo grande director AlíridBantell e é baseado na novella deLols Br-rr-fleld, "The Life of Verg*»Wintera"."Sonho eterno", ama-

nhã na Sala Azul doOdeon

•Pedem-noa publicar: — "O filmeda Clne-Allianz que, a Sala Azul doOdeon- apresenta amanhã, apresenta-se como uma obra de valor invulgarpelo *ieu valor Intrínseco, estribado na•sublimldade de sua technica admira-.d. Poucas vezes tem a clnemato-graphla sonora conseguido chegar íperfeição realizadora de* uma obra'doaaa natureza em cujo enredo se es-tuda, proficientemente, um th<ma em-polgante e embebldo da* mala períd-ta naturalidade.

Dessa forma, a historia traglco-ro-mantlca de "Sonho eterno", é umapagina bellissima de profunda psycho-fogia que merece a attenção do nos-so publico, bastante culto para saberapreciar os esforços dispensados peloseu realizador» o celebre director Ar-nold Franck. .

í enorme successoA Casa Nogueiraacompanha o rythmo progressista de S. Paulo

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i

uaeon> , ,_ .1 ¦-»-»-- —

C camarim de greta garboQual o retrato mais fiel de um artista?—Mostra-me .teu camarim e dir-te-ei quem és — Alguns detalhes sobre a lálher mysteriosa que faz

enlouquecer de curiosidade todo o mundoA maior parte das informações

mente módicos, esse esUbelecimen-to possue variado e completo sor-timento, destacando-se as parcela-nas e crysttaes, que procedem dosmelhores centro? exportadores douniverso, principalmente os da le-gendaria Bohemia, de fabricação Paulo.

PROGRAMMAS DE HOJE

A Casa Nogueira, da acata*.*-,firma Nogueira, Moraes e Cia.Ltda.. com tão capacitado dirigea*.te que é o sr. Joaquim Alves Ho*»gueira, vem acompanhando o ryüx-»mo progressista desta terra de ia -tenso e. fecundo trabalho que c £f«

Os monstros de aço sondam os oceanoB' A Grande Guerra, durante muitos Diante do milagre, todos duvida-

WÀÍmmIdo aquecimento - "como vlratn scenas Ue, espantoaaa, tao comcou^-nhecida de sobejo -eis qu i "ovedoras, tüo horríveis.Ó- cinema, realizando um •mila*5;i*'assombroso, empenha profundamente-- .!_il*?l J^ _..Ull#... ...lofesipirití do publico, trazendo á hizda-•publicidade a revelação brutal do¦qué—'realmente íol a indescriptiveltliapina!* 1' Nbs arolilvos secretos das- naçOR»

¦beligerantes jaziam, lia mais de 15•nnos;' .'os- documentos fiLmicos dosprincipaes'. aspectos da tragédia... etodo* o-mundo imaginava a guerra,«LÒcelfava a literatura da guerra, cm-tentava-se. com os dados sobre a guei*ra. ¦'¦''.;¦'¦¦ -*

..Bem cedo foi percebido o erro.• Ô imundo concerta ná sombra, uma

|jartida multo mais importante d'íoue-aquella que teve inicio ém 191*1.."Diante dessa perspectiva,, franquea*ram-se'os aichlvos' onde dormia opavoroso segredo, e a Fox FUm, em»pregando milh-éa* de dollares na re-•ftllzaijSo de uma campanha pr<>»*pa2-füe cófn_ititue'a' obra-mais 'gigantesca•40 çln«ma, adquiriu o-*- negativos at-íiçlaea e coordenou em 4-00.000 péside;

'pellicula, l*13-2 aomas "reaea,

verdadeiras, inéditas" da catastrophen*.ue ensa/nguentou toda', a . híumant*••l-w.:,-:

Són.ente' agora é possível "ver" agué.*-a, & luz do maior documentoiiistoriOD clnematographico."A Grande Guerra" será, apresenta-da na Sala Vermelha do Odeon, pelaprimeira vez no Brasil, no próximo•dia 28.

Auth-ntic- ...» Offlcial!,... Semcensura!...!

DR. P. CASTROCARVALHO

Cirurgião-DentistaEspecialista, era dentes art.fi-

ciaes e trabalhos a ouroTRATAMENTO RÁPIDO E

INDOLORAr. Brig. iuiz Antônio»

N.° 2.187? (Próximo á Av. Paulista)

e noticias que, sobre os "afltrosse propalair» pelo mundo é quaslsemwe simples recursos de publi-cidade.

Assim, para cada| artdsta ostechinicos de Hollywood têm pre-parada uma lenda que é tanto maisescandalosa quapto maior for o es-plendor que os empresários quei-ram dar.

Mas um logar existe onde o fu-ror recl-tmistico diffic-lmente pe-ne*_ra com sua veracidade escan-dalosa. Esse logar é um retiro on-de não chegam nem os Íntimos.Esse logar onde não conseguem,entrar, óa vezes, os próprios dire-ctores, — riam-se os leitores — éo camarim do artista. Nelles nin-guem entra. Só os astros e; umaou outra vez, os dire.tores quando<xm\ddados.

Como se pode imaginar as pro-porções do' oamarim variam estan-do sempre de accordo com a ca-thegoria do oecupante. Ao lado doscamarins collectivos de que se ser-vem as coristas. os extra e os com-parsas, estão os pequenos, luxuo-sos e confortantes salõezlnhos des-tinados as estiellas.

Cada estrella tem, -paitftai, suaspreferencias, seus gostos partiou-lai-es, seus caprichos — é porquenão incluir tambem as excentncl-dades?... — que ogicamente, compouco ou muito dinheiro sem-Dfre sesatisfazem plenamente... Vendo-os pois ter-se-á a medida exaotada personalidade, do oecupante.Mostra-me o teu camarim, e dir-te-ei qúém és...

E* por isso que os que tem umaIdéa pessoal e completa sobre Gre-ta Garbo. atravez pelo menos de6uas irraterpretações, nao terãogrande surpresa ao saber que oseu camarim ; composto de 3 quar-tos confortáveis. Muros lisos semadornos, estucados, em tonailida-des claras. Moveis sem adornosprovidos de grandes espelhos. Am-pias janéülas filtrando ondas dç luzam cortinas leves de tuUe. Nemum simples detalhe luxuoso. Tudomuito 6_mples. Em tudo, nitdda-mente, a afíirniação de uma sen-sibilldade agud-., inimiga das ex-¦tericrlsações sumptuosas.

O camarim de Greta Garbo é amlnlajatr-i de tan mundo moderno valor de um documetito real. cons-

GRETA GARBO

A1MAMSKÂ. — Das 14 horas— "Baer-Bradidock", «m dlsput*do campeonato mundial; "A mu-lher mysceric-ia", Mona Barrle; 1jornal - Polt.. 3$O0O; 1|2.entrada,Í'i000. A* noite: polt., -ÍOOOi 112entrada, 2$000.

AMERICA — A*s 19 horaa —'Noites -moscovitas", Harry Baur;'Sorte R-ande e nada ma»_", Leo

Carrillo c Louise Fazenda; 1 jor»nal — Polt.. lSõ-O; 112 entrada,1?000; sras;., l$O0Q,

ASTURIAS — A'a 19.15 — 1 ed.nacional; 1 deaei-lio "Segue o, «a-p-ctaculo"; "l>ada em penhor —polt., 2$00Q; 1|2 entrada, 1$000.A VENIDA — A's 14.00 e 19.30hs. — 1 ed. nacional; 1 desenho —"Os bandoleiros do Valle do Fogo,1-2 episódios; "O az dos azes ;"Mocldado e musica" — Polt..1Ç500; geral e 112 entrada, 5700.Vespieral, *polt., 1?200.

BABY1-GÍ.IA - A's 19.30 - 1tcT. nacional; 1 comedia — Amv6m os ravaes"; "O homem quereclamou a cabeoa" — Poltronas,2Í; 112 entrada e geral, 1$000.

BRA.» POLYTHBAMA — A'fl 14e 39 hs. — "Os Miseráveis" (1.»época), CMm Harry Baur; "Sere-nata de amor", Nlls Asther; 1 jorna» _ polt., 2|000; 1|2 entrada,e cal.. 1?000. A' noite: polt., .SfOOO;1|2 entrada, 1S200; «ai., 1?000.

BROADWAY _ A's 14.30 e 19.00hs. — 1 desenho; 1 ed. nacional;"Os amores de D. Juan"; "Mulherem tudo" — Polt., 3$000; 1|2 entra-da e balcões, 2$000.

CAMBUCY — A's 19.30 — 1 ed.nacional; 1 desenho — "Vienna demeus amores": "Prisioneiro do uas-sado" — Poltronas, 13*200; geral e1|2 ent., $700.

CAPITÓLIO — A'a 14 e 19 horas'As Pupilas do Sr. Reitor", Mu-ria Mattos e Joaquim Almeida;"Promessa de mãe", Mady Chris-tions; 1 jomal — Polt., 1$800; 1Í2ent. « balcão, 1$000. A' noite: pol-

, trona, 21300; 1|2 entrada, 1J200;.«balcão. 1Ç500.

CENTRAL — A's 19 hc-ías —"Viuva Alegre", Maurice Checa-Her e Jeanette Mac Donald; —"Quando oa deusea desfazem",Walter Connoly; 1 jornal — Polt.,1S500; 1| 1 ent., 1?000; gal., $700;eras., 1$000.

COLYSEU — A's 19.15 — 1 ed.nacional; 1 revista; "O homem quereclamou a cabeça"; "Sonhando dedia" __ Polt., 2$000; 1|2 entrada,

155000.LUX — A'a 19.15 — 1 ed. nado-

nnl; 1 comedia; "Sonhando de dia","Filho pródigo"—Poltronas, 1|500;geral e 1|2 entrada, $700.

MAFALDA — A's 19 horas --"Uma noite encantadora", Ra-mon Novarro; "Maguas de crian-oa". Jackie Cooper; "A«cidade de-.-erta", Buster Keaton _, Poltrona,15200; 1|2 entrada. $700; senhoras,

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e acoUiedor, saturado de persona-lidades, concluído -©gnindo o seugosto e as suas exigências. Tem o

1 tituindo a prova documental nãosó da alma simples como tambemda vlsâo pratica da vida de sua

I proprietária,

_ ÍÍÂRCONI — AB 19 horas *-"Assim acaba um grande amor".Paula W-sselyj "]|a voragem dociúme", Nancy Caríol; 1 jotrnal,— Polt^ :$500: 1|2 entrada e ga»itfia, $700; sras., $700.

ODEOfí — Ôala Ajèpmtlíia YA's 14.15, 19.30 o 21.30 hs. — "Erauma vez dois valentes", StanLaurel e Olltfer I-Iardy; 1 dese-nho e 1 jornal — Polt., 4$000;112 ent, e balcão. 2$000.- A' tarde:polt., 3$000; 1|2 ent.. 1$500.

ODEON — Sala Azul — A's 19e 30 e 21.40 horas — "Os Mise-raveis" (2.» e ultima época), com

Harry Baur; 1 jornal —- Fo-t-N**-*na. 3$00£l; 1|2 entrada, 1Ç500; sra,.,1S500

OLYMPIA — A's 14 « 19 horas -"Baer-Braddock", em disputa docampeonato mundial: "Sequoia'*.Jean Parker; "Mallbu"' e "Gato".1 jornal — Polt., 1$600; 1J2 entr.,1S000; galeria, $700. A' noite: pol-tronas, 2*000; 1|2 e gal.. 1?000.

PARATODOS — Matlnée ia 11e 50 horaa — Soirée ás 19 horas

"Imitação da vida", ClaudetteColbert o Waíren Wllllan; "Se-renata de amor". Nils Aflther; 1jornal -- Polt., .2*300; 1|2 entra-da, 1$200. A' noite: polt.. 31000;1|2 ent. e balcão, 1$500.

PARAMOUNT — A's 1S.30 «_B1.S0 horas — 1, Jornal Para-mount; 2, Clna Jornal n. 4, D.F.B.; 3, Corrida de Buddy, dese»nho W. First; 4, "Mordedoras de1935", com Dick. Powell e GloriaStuart, cia Warner Bros. Poltro-nas, 4$000; 1|2 entrada, 2$000.

PAULISTA — A's 19.30 — 1 <Ie~senho; 1 «d. nacional — "Sócios noamor"; "Um homemzlnho valente

Polt., 2^300; 1|2 entrada, 1?200PAULISTANO - A*s 14.15 e 19.20

horas — "O criminatçigista", OttpKruger; "A vingança do pastor",Bob Stell; 1 desenho; 1 jcí-nal —Polt., 1$500; 1|2 entrada, lr?000; ge-raes, $7CÜ.

PEDRO II — A's 13.45. 16, 19.1oe 21.30 horas — "Santa Fé". KenMaynaí-d; "O interrogatório", WU-

liam Gargan — Polt., 2$300; 1|2 en-trada e balcões, 11500,

RECREIO — A's 19.45 horas t-"Assim acaba um grande amor ,Paula Wessely; "Especialista emamior", Cbester MoiMs; 1 jor-nal — Polt., 1?500; 112 entrada,1.V0O0.

REPUBLICA — A's 19 iipras -- "A Viuva Alegre". Maur «•Chevalier e Jeanette Mac Donald;"Adorável conquistador", _J^Holt; 1 jornal — Polt., 2$000; 1|3entrada, 1$000; gal., $700; senho-

.ras. 1$000.RIALTO _ A's 19 horas — Lu»

zes da* cidade". Charles Chaplin;"Qua-drllha do lobo". Bob feteelo;

"Passando por pato", desenho; "Ar-íostando o perigo", cÇimedia; "Pelamanutenção da ordem"» comedia *?dois jornaes — Poltronas, 1$20.;

•à'2 e getaes, $700.ROSÁRIO — Das 14 horas —

"Era uma vez dois valentes", StanLaurel e Ollver Hardy; 1;dese*ciho e 1 jornal - Polt., 3WOO;1W«nt.. 2$000. A' noite: polt., 4$000:112 ent., 2500O.

ROYAL — A'3 19 horas - "Stln-garée, o bandoleiro do amor , Ri*ch-rd D*Jt e Irene Dunne; Pa-ratso em flor", Martha Eggerth;1 jornal - Poltr., 2$000; 1|2 entv«000.

S. BENTO — Das 14 horas -"As Pupilas do Sr. Reitor". Ma-ria Mattos >'e Joaquim Almada;"Sorteio -moroso", Lew Ayres; Jjornal - Polt.. 2$300; 112 «Urada. 1$500. A' noite: polt., 3?000; 11*ent.. 1$500.

SANTA CECÍLIA - A's 14 e 18.60-- "Imitação da vida", ClaudetteColbert o Warren WU.iam: "Maria Galante", Ketti GaUian eSpencer Tracy; 1 jornal — Pou*.

2$000; 112 ent., 1$000. A' noite: pol-trona, 2$; 1|2 e balcões, l$30O.

SANTA HELENA — A's 14*30.' 19 e 21.30 horas — "A cidade de*seria", Buster Keaton; "TerrívelArmada". Fritz Rasp" ;"Quandoum homem é um homem", George0'Brien — Poltronas. 2$30O; 1|?ent. e balcões, 1$B00,

*%..:): •'>»»-..'-- st::A:í'A. :*'..'¦"••¦ 1.7 Li-A.vtó..-". ..'.,-1\'

CORREIO DE S. PAULO - Terça-feira, 9 de Julho de 1935 7

TheatrosRENATO VIANNA VICT0RI0S0

Deu-nos hontem o praz-r de sua visita a esta redücça-, 0 brUrian-te escriptor Renato Vianna, que ora se encontra em São Paulo, dlri-gindo o Theatro Escola do Rio de Janeiro. Veio-nos agradecer tam-

. bcm a chrc<hlca, que escrevemos, sobre a estréa do Theatro Escola noBoa Vista.

Renato Vianna no Brasil é um exemplo de tenacidade, de eatorçopróprio e sobretudo de talento: porque sem essas qualidades, todas eImp^slvei em nosso paiz um homem pobre vencer. E na sua actlvl-dade Intelleetual, Renato é uma incontestarvei vietoria — a vietoria aequem se íez por si mesmo e de quem muito soiireu, lazendo do sol-frimento um pedestal para descanço da g.oria compensadora.

Renato Vianna teve em toda a sua vida, vivida entre incertezase lutas, um Ideal a que ílle nunca trahlu e nunca esqueceu: o thea-tro. O theatro sempre foi o se sonho, o sonho de todos os seus ins-.tantes e de todas as suas preoecupações. Por esse ideal, Renatoafrontou a indifferença e se privou do coníorto e, muitas vezes, atedo carinho da família, de sua esposa « lilho, para batalhar e padecer

os revezes sozinho, estolco e irreductivel, na estrada que se puzera atrilhar.

Póde-se dizer, mesmo, que Renato Vianna, volur/ei em tudo omala, só nüo o foi em relação ao theatro, espécie de amor fatal por¦quem elle tudo enírentou. Pc-.» varias veze-g, Renato aicanoorou-se aposições ds relevo, ora como advogado, ora como jornalista; e quanao

.tudo lhe ia ás mil maravilhas, firmando-se tanto pelos lampejos dapalavra, de que é um malabarista genial, como pelas reverbaçôes da

penna, de que é um artista sem par, uma súbita resoluça/» tomava derepente, e voltava ao theatro..

O theatro era sua idéa fixa, sua razão de ser, seu grande amor.E pelo theatro preseguiu lutando, luta que durou dezesete annos, maaque lhe coroou por fim a cabeça em Que Já os primeiros cabeilos bran-cos começavam a apontai...

O Theatro Escola do Rio é o resultado dessa tenacidade, desse¦fisforço desse estoicismo, dessa luta insana e desses sofírlméntos ne-cessados em todas as legítimas victorias. E quando essa vietoria ésobre o governo »? em beneficio das artes maiores., devem ser as hon-ras o.o triumphadorl... .

Eis o que só por si vale a creac&o oíílcla* do Theatro Escola. Eianuem é e o que vale Renato Vianna, independentemente do ieu valorcomo theatrologo e como actor, em que Se desl&ca pela sua personail-dade marcada e que confia (valentemente ent st mesmo.

A vida de Renato Vianna é a .de um herôe de um CTSnde roman-ce, de um grande romance por exemplo como os de Knut Hanson, operfeito psychologo das grandes tragédias e emoções interiores su-Mimadas por um grande romantismo e transformadas no aço de umavontade invencível.

Por tudo Isso, Renato Vianna avult* no ficenario brasileiro e fã2ju's a todas as nossas homenagens, a nossa estima e solidariedade.

Ultimas representações de O espectaculo commemorativo"Sexo", no Boa Vista do 9 de Julho, hoje, no Colom-•Sexo", da autoria do "dr. Ca- \k0 „J. f nmn-inlii-i Miramarlaians" está, continuando a fazer OQ» Pe,a ^•'«'Pannia miramar

carreira trluraphal no carta-j do Wm „„,„ ,*,».««,.,,„«„ • ~.,.n„.»,» ,i„Boa Vis-ti- v- famlMa-i mia a. . El?- commemoraqao a grando da-i.ij.i. \ihin. as lâminas quo. a ta de h(j}e. ft Compan,n-.a <je Co.media e Variedades Miramar de-dica »e*u eaupeclnoulr. desta noltono thoatro Colombo, aos heroes de32, tendo sido organlaudo o se»ffulmto excepcional progu-amtna:l.a pomlo — Em ultima irares en-taoflo, a peca de Riemato Vianna,"Divino Perfume", que contemum eimpolgante 'episódio

<la Revo-luçito Constltuclonallsta: 2.a par-te: CSrnet" Miramar, com os nu-mero* .exltraordlnar os das aotrl-sei* Vanima Victor na poesia "MáePaulista", e. Rüth Rangei da Ro-cha em "S. Paulo Maravilhoso"de autoria do jornalista FranciscoSá, e no qual tomam parte, ainda,Manuela Matheus, que cantará "3,Paulo da Garoa", 0 Olymiplcá Iiél-be. Oscar Sancheo e "Nliô Bonita-do" com novos números. de seusapplaud-dos ¦ repertórios.

A terceira e ultima parte do es-pectaculo será constituída pelogrande acto apoüieoMca ao solda-do de 32 «m quo a artista sra.Ruth Ran-rtl da Rocha Interpre-tara "S. Paulo Maravilhoso" tam-beni de autoria do jornalista Francisco SA com a collaboraçflo detoda a Companhia.

Amanhi será repetida a pedido,a celtb.e obra de Dumas Filho, "ADa-ma das Camc-llas*", « 5.a íelrt-,poia primielra ven, om "sarau daamocflii", o ma.Ior suecesso da tem»najrada: "Feitiço...", de OduvaldoVlannij..

A inauguração, amanhã datemporada franceza no

MunicipalChega hoje a S. Paulo a Gran-

de Oompamlia de Comedia Fran-ceza. que já amanha se apreson-tara ao publico de éllte do nossoMunicipal, aando «.m primitiva rc-cita do asslgnatura a íamo-a co-mediu da Georges Berr e LouisVerneull, "decole des contribua-les", o ultimo suecesso notav'e*l datemporada carioca. A partir das'10 horas de hoje, as bilheterias duMunicipal so abrirão para-a vem-du. das localidades avulsas *re£o-rentes* a' recita d*e amanha. B temsido tal a procura dessas localida-defl: disponíveis, quo é bem posai-vel s-e .esgote amaiinhl a lotação dotheait'1'ò' da Mün.cipaildude. "IVeco-le des contrlbuales" rol uma daatrea peças pref©ridas pelos svs.ü/asignantois, se.ndo as outras duna"Xovarltoh".'i£> "L-e nouveau te3ta-ment". Por sua vea, o Dopenta-mento de Çultuia e Reoreag&p ln-dicou para completar o numero doacinco esipeotacujos ; officaes, "Lesexie- fai-ble" e "Le pecheur d'om-bres".

Com "I/ecole des contrlbuales"se apresentará ao nosso publico a"estrella" mlle. Ellsabeth Hijar,uma das mais jovens e vlotoriosasfiguras 'do modi-irao theatro dt)Franca. A recita de amanha teráInicio Hgbròsaiméntft: as 21 horas.

EM CAMPINAS(6a succursal» á roa Barão de Ja-ruara- 796)

i— mmmmsmm^mmimmmmmmsi

As commemoraçÕes do 9 de Julho — Mausoléo dosvoluntários mortos em 32

Mello Vianna, jovem actor doTheatro Escola do Rio

prlnslpio, se, mostravam ar.-edlas«m vista de ter sido classificadad» "Imprópria para senhoras", —estão acorrendo, curiosas, afim deadmirar a um trande trabalho SCI»nico, Interpretado por um pugllilode artistas de escol. orga.nii»*3*nd<iselo talento inconfundível de Re-nato Vianna.

0 grande programmà de 9 deJulho no Sant'Anna

A Companhia Italiana de Oiper*-tas realizará hoje seu anmunoladuespectaculo em homenagem a 9 dojulho o eun beneficio dos cofresua.i*a. o Monumento e Mausoléo ao.Soldado ConstiUüclonal.sta. O pro»cranuma, dividido em tres partes,•será na primielra preenchido coma execução, pela orchestra, dasymphonla da opera "Ouairany"Segulr-se-á a re.pneaentag&o daopeireta ronianitlca ' de OscarStrauss. "Sonho d-e valsa*, comDedo Mercedes, Maíalda Viteili.Oreste 'iM-ucohi e Benaito Tl-Sna-n-lnos -papeis dominantes. A tercei-ra parte compreenderá um dis-curso do dr. Gua.naibaira <Je Miran-da, eommemoiativo da data; poo»«ias aMusivas a !) dio julho peiladistlncta aebriz Maria Paula; ex-hontagão a S. Paulo pelo poeta ejornalisita Corrêa Junlar; e mar-cha "Patris-Belfort" cantada portoda a Companhia.

Os bilhetes para o festival de3*-ta noite encontram-se á venda»o theatro aos preocts communs.

— Sabbado, a opereta de Bmme-rlok Kalmann, "La baj-adera" .

r~THEATRO MUNICIPAL

Temporada Official de 1985 — Emp. Artística Theatral Ltda.GRANDE COMPANHIA DE COMEDIA FRANCEZA

Germaine Laugier — Jean Marchat — PierreMagnier — Elisabeth Hijar

A partir das 10 horas de HOJE, inicio da venda das ,localidades avulsas para o espectaculo dc

ESTRÉA — Amanha, 4-a-feira, ás 21 hs .em pontol.a recita de asslgnatura:

L'EC0LE DES GONTRIBUABLEScomedia em 3 aetos, de Georges Berr e Louis Verneuil

E' prohibida a entrada na sala uma vez iniciado o espectaculoPreços avulsos: frisas e camarotes de l.a 250$ — poltronas e

balcões, 45$%r cadeiras de.foyer, 35$ —• galerias e amphithe-tros, 13$ ^ (imposto a cargo do publico)

CAMPINAS, 8. — A erando da-ta de amanha assume para Cam-pinas um significado ainda maiorpela Inauguracüo do grando mau-soleo dos voluntários mortos om32.

As solennidades projectadag «Je-vorao dar a data uma commemo»çfto formidável capaz de so collo-car entre as que maiores so regi*,trarem.

O monumento, ao qual Be temaccesso pela praça fronteira aoCemitério da Saudade, separadopor um gradll que o contornarápelos lados e parto posterior, ê degrando Imponência.

Hoje, á. tarde, a Repartição <r«Obras da Prefeitura, dava os ultl-mos retoc-ues no local, para agrande reallzaçíto de amanha.

Multo povo so dirigiu hontem ehoje ao Cemitério da Saudade, pa-ra apreciar a magnífica obra doesculptor campineiro MarcelllnoVeloz, autor do projecto •» da exe-cuçâo,- hontem terminada.

O FHOGRAMMA »AS COMME-MORAÇOES

A commissão pró-mausolêo or.ganlzou para as commemoraçoes oseguinte programmà:

A's 8 horas — Na Catnedral se»rá celebrada missa pelo exmo. «revmo. sr. bispo- diocesano, d.Francisco de Campos Barreto,após o qual s. exa. revma. dará, naeça levantada no centro da Igrejaa absolvlçfto solenne, com "liberame" cantado, aos voluntários esoldados mortos na revolução.

Terminadas as «oleiihldAdes re-llglosas, formar-se-á o grande cor-tejo cívico, que domahdat-A o mau-soleo, obedecendo ao seguinte Iti-nerarlo: ruas Francisco GlycerioConego Clplao, Jfleé Paulino até ucemlteílo, na seguinte órdém:

l.o) — Destacamento'do 8.o Ba-talhao da Força Publica, cóm ar-mas em funeral e officiaes a ca-vallo o fanfarra á frente, cohtlu-zlndo a coroa dos soldados mortosque pertenceram áquèlla cidade,

2,o) — Collegio Athenou Pauiis-ta, conduzindo a corda destinadaao' voluntário Dario Ferreira Mar-tins.

3,o) — Gymnaslo Diocesano Sta.Maria, conduülndo a coroa destl-nada ao voluntário Aristldes Xa-vier de Brito,

4.o) — Instituto "Cesarlo Mot-ta", conduzindo a coroa destinadaao voluntário Antohlo dè OliveiraFernandes.

Banda de Musica Carlo-j Gomes.5.0) — Gymnaslo do Estado,

conduzindo a coroa destinada aovoluntário José Pedro dos Santo*.

6.o) Lyceu Nossa Senhora Au-xllladora, conduzindo a* coroa des-tinada ao voluntário Nicola Rosei-11.

7.0) — Collegio sao Bénedicto,conduzindo a coroa destinada aovoluntário Fausto FfrljO.

8.o) — Escola Profissional "Ben-to Qulrino", conduzindo a corOadestinada ao voluntário FranciscoPrado Filho.

O.o) Academia de Commerciò"SSo Luiz", conduzindo a coroadestinada ao voluntário José Fon-seca de Arruda.

Banda de Musica Brasileira.lO.o) — Escola de Commerciò

"Bento Qulrino", conduzindo a co»rôa destinada ao voluntário Fran-cisco Duprat Coelho.

ll.o) — Instituto Còmmercial"Pedro II", conduzindo a coroadestinada ao voluntário Nabor íoMoraes.

12.o) — Conservatório . Musicai"Gomes Cardlm., oonduzlndo a òo-r6a destinada ao voluntário Ed».mundo Plácido Chlaveg-atto.

13.o) — Collegio Externato "89oJoão", conduzindo a coroa destl.nada ao voluntário Sandoval Mel-relles.

Banda de Musica Progresse.14,o) — Faculdade de Pharma-,

cia e Odontologia, conduzindo acoroa destinada ao voluntário A-gulnaldo de Macedo.

15.o) — Collegio Sagrado Cora-cfto de Jesus, conduzindo a coroadestinada ao voluntário L-uiz Ma-rlano Bueno.

lG.o) Escola Normal, condu-zlndo a coroa destinada ao volun»taHo Moacyr Simões Bocha.

17,o) Conservatório Musical"Carlos Gomes", conduzindo a co-rôa destinada ao voluntário wal-domlro Gonzaga da'-Silva.

l8.o) — collegio "ProgressoCampineiro", conduzindo a coroadestinada ao voluntário Mario Mu-'nls de Aragão. - '/

lO.o) — Escola AWemft, condu-zlndo a coroa destinada ao volun-tario Antônio Duarte da* Fonseca.

iO.o) — Comm.ssCes do Sooleda»des e Ásoelaçoes,

21.o) — Associação dos Escotel-ros.

22,o) — Ex-combatentes que ssapresentarem fardados.

23,o) — Tiro de Guerra 179.Banda de Musica Italo-Brasllel-

Ta.24,o) Corpo de Bombeiros.Chegando o cortejo ao mauso-

lêo, o revmo. monsenhor Jofto Los-bhl benzerá as urnas, que contém»*a restos mortaes dos 14 soldadosda Força Publica e dos 2 volun-tarlos, a« quaes eerfto collocadseno monumento, prestando nessaoocasirto honras mllltarea o ?.oBatalhão da Força Publica, quedará uma salva de 21 tiros.

A seguir, o exmo. sr. dr. Pedrodo Toledo fará o discurso inaugn-ral, Orando apôs o revmo. padreLuiz de Abreu, sra. d. IsabêtlltaBarbosa de Oliveira Vieira, sr.Moacyr. Chagas, dr. Romeu Tortl-ma, dr. Ibrahlm Nobre, dr. Gui-lhertne de Almeida e dr. Sllvino deGodoy, qne, como presidente dacommtss&b, entregará o mausoléo& cidade, na pessoa do sr. prefeitomunicipal.

Todos.os discursos serão Irra-alados pela estação local, P. R. d

D, simultaneamente com a RéaeVerde-Amarella, que compreendoas estações de São Paulo, Juiz deFôrá, Sorocaba, Franca e Rlbel-râó Preto. ,.'.»• -

A "Sao Paulo Filme'- filmará assolennidades.

O SYMBOUSMO PO MONÜ-MENTO

Explicando o seu projec.to, o es-culptor Velez apresentou á com-missão julgadora do concurso rea

' lizado, o seguinte memoriali"Motivo — No projecto que vosapresento, orientei-me neste pre.coito: "Soldado-! da liberdade

Estnes vivos com o vosso Ideal!"E-ttylo — As Unhas da arte mo-

dérna, neste mausoléo, contempo-rlzam com a época do feito guer-reiro dos paulistas, ao qual deve-mos nos submtter. Sua* linha»singelas mas hem definidas, co-ordenanwse com o grandioso e ca»tegorlco do Movimento,

K«pre»«ao -— Como expressão,encontrei na coiumna o significa-do desejado, porque ã mais de ex-prlmir a força, as suas formaa emconjunto e dlsposlçáo, harmonl»zam-se artisticamente.

s&o Pnulo — Ao centro do mau.boIío está a coiumna maior, naqunl asslgnalel a» armn^ de São

O esculptor Marceílino Velez,autor do projecto da execução

Paulo, referindo tsslm como sen»do delia o centro de onde Irradiouo Movimento.

Columnaa — A unlao donas et»lumnas, dessas forças, constituo aforma de uma muralha, que é oexercito de lei, e a união dessasforças produziu um movimento,que 6 o povo «m maroha por umIdeal.

Ameli-s — Pela sua forma • de»sonho, ligando uma coiumna á ou-tra, tal qual um sô Ideal colliga-va os nossos voluntários, c, pelaaltura dei-las e por suas connexõcs,obtive a forma das "ameias", cr.»raoterl&ttóo das fortaleiâs, quedei na realidade, na epopéa pau-lista durante os tres mezes de lu-ta: a fé cívica do Voluntário Cons-tltuclonallsta.

Bandeira — A união das colum.nas, forma a bandeira, paulista,representando deste modo que osvoluntários foram fortes, unido»pelo mesmo Ideal. Mas ella não es-tá em funeral, ella tremula, vivecomo a memória desses bravoe •desse Ideal sagrado.

E' de se orSr, senhores da com-missão, que «ate. mareo deve •*•executado em material que resisteás Intempéries, de modo que nãose desfaça um só dos seus angu*los, pelo que projectel em granito.Ao mesmo tempo, este mausoléo équasi lndestructlvel o foi mesmomeu desejo tornal-o lmpereeivepelo tempo dos homens. Ii' o tes-témun.lio aos posteros da epopéapaulista, Isso convencerá que asomma de energia e a megestudodas emprezas dos bandeirantes deoutrôra, reviso com o mesmo »r-dor em Iguaes filhos. Afim de qunIsto constitua uma prova de que abravura paulista estove, está o oh-tara latente. Afim de que Isto i»presente um documento da Revo»lução Constltuclonallsta, mesmoque sejam destruídas outras pro-vas. Será a demonstração de queas forças do paulista laboriosa,quando Irrompem para a guem*assim colllgadas, tem a pot»nola»lidade viril e arrojante; exprimiráao guerreiro do futuro a lntrepl-dez desso bravo que é o paulista,não sô na guerra mas cm qualquerrim « de qualquer modo. Será aexpressão do nosso amor pela nos-sa, terra.

Não pretendo ter conseguido *»materlallzação de um Ideal de tãogrande vulto, mas esse foi o meudesejo, que a mim mesmo ln-*puzcomo paulista, — Marcello Vele».Campinas, 21 de abril de 1933".

OS VERSOS DO MAUS01.1VI»Og versos que estão no mauso.

Ido, gravados em caracteres lati-nos, na coiumna central, são doautoria do consagrado Guilhermede Almeida, vencedor do concursopatrocinado pelo "Correio Popu»lar".

São os seguintes:"Não é túmulo: é berço. E' sêmen-.

[tetraDe Ideal; balisa do futuro; pista,Rastro de heroes na terra campl-

[nelra.Sobre elles, cOr a côr, lista por

[.lista,Eternizou seu vôo essa bandeira,Petrlflcou-se o pavilhão paulista.Bandeirantes, por vôs, nesta JazidaVelam as pedras, que esta morte e

[vida".

COMPLEMENTOS DO MAÜ-SOLE'0

Por Idéa do dr. Prestes Mala. «mausoléo, já magestoso", segundoo projecto, ganhou mais uma vas-ta escadaria de granito, que cobrea, differença de nível entre a pra-ça fronteira ao cemitério e o ter-reno deste. Esse complemento ô dsum effelto.admirável no conjunto.

O piso, em frente ao monumen-to, é calçado com mosaico portu-guez e apresenta a inscripção: "DJulho 932". Atraz do monumentoha, em cada coiumna, a placa cor-respondente ao voluntário, com asinsorlpôõés explicativas do nome,nasoimento, dia e local em .quomorreu, Encima a placa uma mol-dura de bronze, com o retrato dovoluntário.

O trecho entre o monumento eo canteiro tambem

"iol calçado con.mosaico portuguez e nelle lê-se ,aInscripção: "Elles morreram porSão Paulo".

Dois pharôes foram collocadossobre o portal do cemitério, lan-

Secção PgglijAS COLÔNIAS PORTUGUEZAS

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LISBOA — O Governo desmentiuenergicamente os boatos que circula-.ram no estrangeiro acerca de nego-ciações angrlo-allomãs sobre as colo-nlas portugueaas, Os jornaes de Lis-boa publicaram a soguinto nota doMinistério doa Negócios Estrangeiros."O Tempe", publicou que correucom perslstoncla o boato de que Lon»dres no decurso das recentes nego»ciações anglo-germanlcas, a Allemii-nha se referira a um mandato sobroas colônias portuguezas, e tondo porsua vez o "Echo", de Paris, íwtlciadoque o delegado allemão se refeirlruna negociação ás colônias portugue»zas, cuja compra realmente * preten-dia, e embora o "Temps" diga queo boato é desmentido nos meios colo-nlaca britatuiicoa, a Legação de Por-tugal,- «m Paris, tendo tomado conhe-cimento dos rumores publicados emcertos jornaes, relativa ás colôniasportuguezas, a propósito das recen-tes conversas anglo-allemãs de Lon-dres, oppõe a esses rumores o mais-.ormal desmentido,

As colônias portuguezas não podemser objecto de nenhuma negociação.A administração colonial portuguezanão tom comparações com a de quul-quer outro paiz. Portugal exerce so-bre as suas colônias direitos de so-beranla sooularee, e o Governo <• opovj portuguezes saberão defendei»Os até ao ílm".

Há poucos dias ainda, um membrodo Governo allemão, discursando emuma reunião política, afflrniou que sAllemanha precisa de colônias. Queas colônias, para ella, são uma que.,-tão de vida ou do morte. E que assim

que resolver umas tantas questõesde política Interna e externa — quoestão em curso — levantará a ques-tão colonial. E' uma ameaça em regrads nações coloniaes são pouct» «•podam cont»r-se pelos dedos. Vu-mosdlvldll-as em doía grupos: o dasgrandes — Inglaterra, França e Ua-lia. A' Inglaterra e á Franga a Alie-manha não disputará colônias. E sa-be-se bem a ra«ão. A' Italia, tambemnão. E a razão é obvia. A Italiatambem 6 novata em assumptos colo»nlaeve alr.da não firmou o pé naquel-laS que lhe deram ou naquella» queambiciona Dois cães a disputaremüm osso descarnado seria grave...

Rostü.m as menores: Portugal, Bel-gica, Hollanda. A Hollanda não pos-S'*e colônias capazes de despertaremo appetite Voraz . do ' um grande pi-rata» A Bélgica tem o Congo. O Coar-g*> somente. E' grande. E' rico. E'appetltoso. Más é belga,. Pol roubadoa Portiigail em corta época" da monar-chia. Mus hoje, bem • òu- mal, é belgu.E garantido por um tratado em quea Allemanha figura coma signatária.

Fica; Portugal' apenas 'no cartaz,com colônias capazes de satisfazer avoracidade ou a gula dos grande*.Mas sáo

'portuguezas.' Não estamos

mais na mtaàrchia de d. Carlos, emq«e foi possivel á Inglaterra apode-rai-se de quasi metade da África, queera portugueza. Hoje, ninguém, lm-punomente, daiá em Portugal umabofetada igual ou parecida como a de11 de janeiro de 1820. *

Mexer, hoje, nas cohnlas portu-guezas, seria lncàndlar o mundo.

%-..j

Linda estréaA Associação Portugueza dé Espor-

tes iniciou no ultimo domingo os seusjogos no actual campeonato da Apea.Não podia ser mais auspiciosa., nemmais sensacional a sua estre. Bateu oadversário, que as Cassandrs do fute-boi davam como adversário perigoso.,por 11 a O, Apenas por Isso. Essaproeza do» rapazes da Cruz de Avls,merece um bravo, E daqui lh'o envia-mos,

União TrasmoníanaEsta associação regional, recente»

mente fundada, conta já alguns ml-lhelros de sócios. E, a avaliar pelaprogressão em que ! vae crescendo oseu quadro social, dentro de brevetempo a União Trasmontana será umadas mais pujantes. prestimosas eEr circular espalhada nos meios lusos,prestigiosas sociedades portuguezas.a União Trasmontana expoz. os souspropósitos de acção e definiu a suaposição. Disse tambem aquillo que supropõe q realizar. São dessa circularestes períodos:"A "UNIÃO TRASMONTANA" tõe*de novo a reunir em torno da suabandeira, chamando todos os trasmon-tanos para a conduzirem á vietoria,Não para uma vietoria em que hajavencidos, mas para uma conjugação deesforços portuguezes, cuja resultanteserá a satisfação do todas as aspira-ções, será o congraçamento da íaini-Ila transmontana, neste grande Paiztão merecedor da nossa gratidão, seráo primeiro passo para a satisfação dodesejo de todos os portuguezes,Não queremos que a "UMAO TRÁS-MONTANA" viva uma vida eplieínerae nos estreitos limites em que vivegeralmente uma associação deste ge-nero.

¦A."UNIAC( TRASMONTANA" aerá

O monumento què seri inaugurado hoje em Campinas

Voluntário PanliAta — Em fren-te da coiumna principal, destaca-se o Voluntário Paulista, que lmpressiona por estar sô e por Issomesmo, Intrépido • ousado. Suaáttitude é de guarda, polg vigia »memória dos seus herôes-lrmáos,sua áttitude è enérgica porque asua acção nfto findou. Velo Juntar-se aos seus companheiros de trln-cheira, velo unir-se a essa mura-lha, velo marchar com elles páraa vietoria, tendo a mesma' bandel.ra a tremular.

cando sua luz sobre a estupendaobra. Nella, o que mals nos lm-pressionou foi a áttitude do mo.numental soldado de bronze. Estaelle em posição de descançar, lm-ponente sém exaggero, Os pulsosfirmes, retendo o fuzlr • uma ex-pressão perfeita de quem olha aInvestigar ao longe. Esta partlcu-larldade faz-se mais notada pelofacto de se ter a Impressão queaquelle soldado olha para o hori-zonte, que de facto dali se deseor-tina. E' a região

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Portugal defende-secommercialmente

LISBOA, — O "Dlarlo do Governo"publicou ha dias, um decreto do Mi-nlstro das Finanças, segundo o qualserá exigida prévia autorização daInspCcção ido'* Commerciò Bancário pa-ra a Importação :de mercadorias pro-venlentes de palnes que, scm.accúrdoantecipado com o governo portuguez,tomaram medidas-destinadas a impora Portugal uma balança commercinldeslavo; avel ou a criar ditílculdadeaartiílciaes á importação do mercado-rias portuguezas.

Este decreto visa especialmente1 a...França.

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Correto de S.PauloO RELATÓRIO DO GENERAL PANTALEÃO TELLES

REVELA GRAVES IRREGULARIDADESANNO IV S. PAULO - TERÇA-FEIRA, 9 DE JULHO DE 1935 NUM. 948

' RIO, 8 (Do correspondente do j•Correio de S. Paulo") — Noti- |eiou-se ha dias que o relatóriodo general Pantaleão Telles sobrea eoqutslção de material: bellico

fi&lo ministério da Guerra em ..

932, para o combate à revoluçãoconstitucionalista, havia chegadoa conclusão de que taes negóciosse haviam ultimado dentro damaior lisura. N&o é bem isso. N&o"houve

lisura na compra de aviões,como veremos.•Preliminarmente, o realtorio íaza historia resumida das negociatas

I da American Arm ament Corpora-tion. que constituíram objecto deeyndlcancias do Senado norte-americano. ¦ Reporta-se ás aceusa-çoes que os irmãos Miranda, doisaventureiros internacionaes, lan-çaram nos listados Unidos, derima possível eventualidade de¦precisarem de 50.000 dollares pa-' ra corromper as autoridades indi-genas em vendas de material bel-llco. demorando-se em demonstrarque' essas aocusações nâo tinhamfundamento. Na directoria dessematerial, declara o general Panta-leão Telles. "tudo íoi feito com amáxima lisura e honestidade".

As diligencias se voltam, entáo,

Sara a directoria de Aviação Ml-

tar, na qual as encommmdasnão se verificaram nem com es-crupulosa cautela, nem com a in-dispensável regularidade. A cir-eumstancia de alguns officiaes deAviação logo no inicio da revolu-ç&o oaulista, trocarem entendi-mentos dixectos com o Ministérioda Fazenda, entendimentos aue.redundaram em despesas de vul-

• to, e forçadas, já era. m«io escari-•dalo. Crescem e se avolumam aiu

as irregularidade. A Aviação, «operiodo de dezembro de 31 a no-vembro de 32, comprou material,por diversos contratos, das firma»Mayrink Veiga S.A. o T. L. Car-oasciall.

Qpm. a primeira, os contratos fo-iam seis. Com a segunda, um ape-nas, tudo em virtude de propostasverbaes. O general Pantaleão Tel-les encontrou as maiores difficul-dadies para ter uma idéia dessescontratos negociados de bocea. Oscasos concretos, porem, habilita-ram-no a provar que houve frau-des e prejuízos. F&ra a concorren-cia de 9 de Agosto de 932, por exem-pio, apresentaram-se Mayrink Vel-ga S. A. e Mario de Oliveira Bas-tos. A primeira com apparelhos deObservação e bombardeios levesVougth-Corsair. apreçando-os emem 27550 dollares, por unidade. Osegundo, em classe idêntica, comapparelho Douglas a 25.725. dolle-res cada qual. A differença, poravião, era de 1.625 dollares ern fa-ror da proposta Marjo de OliveiraBastos. Não obstante, MayrlnckVeiga S. A. ganhou a partida. EBanhou não offérecendo nem me-fhores, condlcçóes technicas, nempresteza de entrega, que era umadas principaes exigências.

O Relatório: prova isso exhaustl-Tamente. E mais. A Aviação im-fcoz exclusivamente a Mario de OU-veira Bastos o pagamento era moe-da brasileira, ao passo que paraMayrinck Veiga S. A. não cogi-tou nunca *dessa condição. O con-"corrente Mario de Oliveira Bastos-não se conformou. Fez segundaproposta. Esta estimou mais carosos seus apparelhos. A Aviação pre-"feriu

os de Mayrijok Veiga S. A."Eff ectivamehte — diz o Relatório•—-a segunda proposta de Mario deOliveira Bastos tornou-se mais ca-ra; mas. se confrontamos a ante-rior, datada de -28 de Julho de 32,com a de Mayrink Veiva S. A., de

15 de julho do mesmo anno, verifl-caremos que — tejido ambos esta-belecldo q$j preços em moeda ame-ricana. a de Mario de Oliveira Bas-tos que consignava o preço de25.625 dollares para cada unidadeaedea, seria, incontestavelmentemais barata que a de MayrinkVeiga S. A., que orçava cada aviãoem 27.350 dollares. E vale o refe-rido acerescentar que o pagamentodo material aéreo, feito pelo con-trato de 8 de Agosto, foi realiza-do em dollares — e á taxa officialdo Banra do Brasil".

O relatório mostra a mystiíica-çáo do financiamento, base es-sencial para o negocio. Mayrink-Veiga não financiou coisa alguma,conforma se obrigara. O sr. An-tenor Mayrink Veiga embarcoupara os Estados Unidos, levandouma garantia de credito irrevoga-vel fornecida, por intermédio doBanco do Brasil, pelo ministérioda Fazenda.

Importava a garantia em 2 ml-Ihões de dollares. Pois, a despel-to dessas credenciaes, não conse-guiu Mayrink Veiga cumprir ocontrato. Posteriormente, em vir-tude da reducção do material cen-slgnado no contrato cancellou-so,em parte, o credito que ficou em1.500.000 dollares. Ainda assim,Mayrink Veiga não pôde effectuaro embarque da primeira remessado material encommendado semque lhe fosse adeantada a impor-tencia de 500.000 dollares. Nemmesmo nesse contrato, houve fí-

0 communismo em

PRAGA.—- Julho — Desde aseleições parlamentares tchecoslo-vacas de 1929 verificou-se nas re-giOes allemães da Bohemia, umaperda considerável de votos com-niuitfstas, perda a qual attingema metade da sua força anterior.

Prova evidente deste facto de-mònstram fls eleições do correnteanno, quando os communistasconseguiram _- para citar algunsexemplos _ nó distrlcto de Kaa-den somente 1.841 votos contra ..4.854 em 1929. ¦ (nas' eleições ge-a-aes, que tiveram lugar uma se-m*na mais tarde, baixaram até a1.807 votos.) Na cidade de Aus-tíg a votação commouiista dlmi-nxüu de 9.897 em 1929 a 3.212 ues-te anão. Resultados " semelhantestaram apurados em outras cidades« districtos da Bohemia, comoWarnsdorf, Deutsch-Gabel, Ga-Ijtana, Leitmeirite, Reicíienberg,'MaJK Ú flSÊüpíí.' i-~-''"

nanciamento por parte de May-rink Veiga!

Ao concorrente Oliveira Bastos,que pedia um adeantamento de ..200.000 dollares, o ministério daífezenda allegava não dispor decambiaes. A Mayrink Veiga dava500.000 dollares, quando este JAse achava nos Estado* Unidos.

No contrato de 28 de outubro <Se1932, com Mayrink Veiga, os pre-cos foram estipulados em moedabrasileira. Essa firma, porém, ti-nha de pagar na America dO Nor-te em dollares. O dilemma era es-te: ou obtinha cambiaes no pro-prio Banco do Brasil, ou iria bus-cãl-os no cambio negro. A pri-melra hypothese era absurda, vis-to qu» o contrato prescrevia cspagamentos em moeda nacional.E a segunda seria uma violaçãotíe leis penaes. Que suiccedeu, en-tão? O Banco do Brasil forneceua essa firma cambiaes á razão de13$310 ¦. or dollar, num total de'700.00 dollares. Mayrink Veiga, sóahi. ganhou cerca de 4.683.000 secalcularmos pela differença to-mada, accentua o Relatório, "en-tre o valor fixado para o doilar(201000) em aviso ministerial de24| 10.32 e a taxa official de ....13$310 e a taxa official de 13S31Ü.A firma protegida e beneficiada,apesar de convidada, não recolheuao Thesouro, como lhe cumpria, adlf ferencia apurada. Tudo ficouem entendimentos verbaes entreMayrink Veiga S|A e o ministérioda Fazenda.

0 bonde foi tomado pelas chammas! aamstsm ——*¦ ¦ ¦

Os passageiros,- possuídos de pânico, atiraram-se do elêctrico em movimento, em meio de grandeconfusão — 0 accidente de hontem á tarde, na alameda Barão de Limeira

Houve serio çpn-fiícto no coriiçb

Cinco pessoas feridas, na rua Barão de Jaguara, numatroca violenta de pauladas e taponas

Na rua Barão de Jaguara 113,fica localizado um cortiço onderesidem diversas famílias.

Como sempre acontece em casasde habitação coilectiva, sáo cons-tantes as divergências entre seusmoradores, as vezes motivadas pe-los mais fúteis pretextos.

Hontem, ás 18 horas, por umaquestão frivola, houve grossa pan-cadaria entre varias pessoas queali tem domicilio, que se or:|inounuma desavença de crianças, naqual ss envolveram adultos, disso,resultando grossa pancadaria, quesó terminou com a intervenção dapolicia.

Depois de trocadas pauladas etaponas a valer, guardas-clris queaceudiram ao local prenderam osbrlnguentos, conduzindo - os áCentral, contaatando-se que esta-vam feridas as seguintes pessoas:Anna Barreira, de 32 annos, ca-sada; Francisco Jeronymo, de 48annos, casado, operário; FranciscoPalmesa, de 47. annos, casado, ope-rario; José Antônio, de 34 ann»,tambem casado, e Victoria de Je-sus, de 40 annos, casada.

Todos elles apresentavam fe-rtmentos de natureza leve na ca-*VWWW^WWW*_^AA*W%_^*VW>AA_'^_^

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tação. Cozinha brasileira.Cardápio variado

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alface.

. obremesa» • escolher e caféNem todos os pratos pio y

MliMatidii».**.--*'

beca e no rosto, sendo medicadosna Assistência.

Após receberem o carrectivo dealgumas horas de xadrez, os tur-bulentos foram mandados em paz,sob o compromisso formal de nãomais porem o cortiço em polvo-rosa, alarmando a vizinhança edando trabalho & Dolicla por umainsignificante desavença entrecrianças, que quasi culminou comuma tragédia entre gente gran-dc...

VEN 1. ;j C.UE O BONDE ERA TOMADOS PELAS CHAMMAS, SEUS PASSAGEIROS ATIRARAM-SÈ AO SOLO, SEM CALCULAREMA EXTENSÃO DESSE GESTO IMPENSADO E PEMGOSO

A ohronica policial da cidadetem registado diversos casos se-melhantes ao de hontem: quandoacontece explodir o "controUer"do bonde originando o íogo ele-ctrico que envolve todo o carro.

Isso origina grande pânico en-tre os passageiros menos avisados,que se atl ram "dó vehlculo em m°-vimento ,registando-se, então, osaecidentes pessoaes, alguns de con-seqüências fataes, que poderiamser evitados Se não faltasse a pre-

SOMENTE A "LINGUA BRASILEIRAw

Tre»

A Câmara Municipal do Rio vae revolucionar o ensinode línguas nos escolas municipaes

*»

RIO 9 (Do correspondente do "Cor-relo de S. Paulo") -- Na sessão desabbado, da Câmara Municipal, o ve-reador Frederico Trota, apresentou áconsideração ide seus pares c eeguln-te projecto:Projecto n.° 62 — Determina que oslivros dldacticos só sejam admlttldosno ensino municipal quando denoml-narem de brasileira a lingua faladano Brasil:

Considerando que a llngua da naelo-nalldade brasileira pdla sua evoluçãoapresenta característicos bem diversosda lingua ide origem;

Considerando que se contam em ae-. enas de milhares vocábulos quo devarias origens incorporados ao nossaidioma notadamente o da lingua tupy,-:guarany;Considerando que es graramatleas emethodos de ensino da llngua usualem-nosso paiz são diversos idos quese adoptam no ensino da lingua ori-glnaria;Considerando que como bem diz Fiarlho de Almeida, grande1 vernacullstaportuguez, o Brasil tem de ha multoum Idioma próprio;

Considerando que a llngua brasilei-ra evoluiu - do portuguez tal qual oportuguez evoluiu do latim;

Considerando que q phylologo Jo&oRlhelro estendeu claramente o pheno-meno dando á sua grammatlca o no-me de grammatlca nacional; Conside-rando que as Grammatlcas da Amerl-ca do Norte e as das Republicas Pia-tina*, não se denominara Grammattc*

Sergipe assoladopelas inundaçõesARAOAJU». S(A. B.) — Após

ligeira interrupção, as chuvastorrenclaes recomeça/rara. em todoo território sergipaãio, temendo-seque 06 incalculáveis prejuízos sof-fridos pela população venhamainda a se aggravar. Espera-seque o governo.da União resolvasem demora'a remessa de auxilioao Estado, para enfrentar asgrandes despesas com os habl-tantes attingidos pelo flagello dasSBIGfefflllSt .^--'— '

sença de espirito, .tão necessárioem emergências assim.

Poi o que aconteceu ainda hon-tem á tarde, na alameda Barão deLimeira.

O PÂNICO LA's 17 horas, mais ou menos,

seguia por aquella via publica umbonde da linha "Barra Funda",completamente lotado.

Em frente á sede da GuardaCivil, inopinadamente, verificou-seuma explosão no "controller" doelectrlco, tendo as labaredas azuesenvolvido os primeiros bancos docarro.

O pânico que se estabeleceu foienorme.

Como bonde em movimento,numerosos passageiros se Jogaramao solo, constatando-se diversosdesmaio entre as senhoras queviajavam no electrlco.

O AVISO A* POLICIAExtincto o fogo, rapidamente,

com areia, pela motoneiro e peloconduetor, alguém, entretanto, deusciencia do facto á autoridade deplantão na Central, a qual se fezacompanhar de uma ambulância,para o transporte dog feridos.

Não obstante, os que se contun-diram levemente na ânsia de fu-glr ao fogo que ameaçava, por ins-

Paragrapho fc» -~ As denominações. tantes devorar o bonde, Jà tinhamdas cadeiras de ensino da llnguapa-1se retirado.para suas respectivastria, em todos os estabelecimentos de I residências ,sendo apenas soecor-ensino mantidos pela Municipalidade I ri<ias duas senhoras que foram ac-Sff deSlnaSom- ^IN^ffi

'COmettWa d* vert^m-SILEIRA.

Art. 2.o — Revogam-se as disposi-C&es em contrario.

Sala das sessxes, 5 de Julho de 1935— Frederico Trota".JÍA CAMAEA FEDERAL. TAMBEM...

RIO, 8 (A. B.) — Esta corremdo asdiversas bancadas da Câmara, paracolheita de assignaturas, um projectodd lei, mndando denominr de "Brasi-leira" a lingua falada no pai*.^VWW^tVWW^WWW^^W^^>S_V^AA_^^^^^A^^^A_^_^A^^^^^^^A^^^^AA_^AA_l^AAA,

da lingua ingleza nem Grammatlca dalingua hespanhola e sim das naclona-lidades respectivas.

A Câmara Municipal resolve:Art. 1.» — Os livros ididacticos, fe-

lativos ao ensino da llngua pátria, eóserão adoptados nas escolas primariase secundarias do Distrlcto Federalquando denominarem de Brasileira. «_llngua falada e tòcripta no Brasil ..

Paragrapho 1.» — Nos programmasde ensino, os capítulos referentes *llngua pátria deverão referir-se, ex-cluslvamente, á llngua brasileira.

As denominações

movimentar a policia, porque aprimeira noticia que circulou, nucontusão daquelles minutos, erade que o bonde ardia completa-

mente, com corpos carbonizado»em seu interior e com numeroso»feridos ao longo da via publl-ca...

Na hora do casamento0 NOIVO MORREU DE ALEGRIA

OURTTYBA, 8 (A. B.) — Informam de Campo Comprido ter oc-corrido eil um acontecimento raro e que despertou viva emoção.

Estava marcado para sabbado um casamento de jovens conheci»dos no local. A familia do noijvo havia preparado um grande bas*

quete, para o que matou um novilho, convidando parentes e amigo*.O noivo, Roberto Maranienkl, que, parece, se impressionada mui-

to com todos esses preparativos, mostrando-se multo satisfeito teve.um grande choque no momento da cerimonia e morreu de alegria.

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A Light, por sua vez, providen-clava rapidamente a remoção.dobonde clamnifiçado para a sua es-taçfio, á alameda Glette.

E o acontecimetno, felizmente,ficou clrcumscrlpto, apenas, aopânico dos primeiros instantes eá precipitação dos passageiros,muito embora o caso chegasse a.

Sete enveloppes tarjadosannunciando a morte de uma pessoa em perfeitoestado de saúde, que dias depois vem a fallecer

PORTO ALEGRE, 9 (A. B.) —Num desastre de auto-movei oceorrido ante-hontem. morreu um menor, filho do sr.Donatilio Vargas, agente fiscal do imposto de consumo. 0 sr.Donatilio dirigia o automóvel e ficou gravemente ferido. Suaesposa, sogra e outro filho menor ficaram feridos levemente»

À familia conta que, ha dias, a esposa do sr. Vargas re-cebeu 7 enveloppes tarjados de preto

"para participar a mor-

te de uma pessoa de sua familia". Até hoje não se sabe de ondevieram aquclles cnvelopje^,>¦¦ &

'.- - r- ^ " / A

EM ERUPÇÃOCalmo ha quatro annos, volta

o Vesuvio a lançar lavasNÁPOLES. 9 (Especial) — Desde

que os sabloB do observatório Ao Ve-suvio declararam qud a. actual erupçãonão apresenta nenhum perigo excep-clonal tem crescido enormemente onumero de turistas «fstrangelros, prin-cipalmente americanos, que procuraraapproximar-se da cratera do vulcão.

Realmente, o Vesuvio, que se acha-va tranquillo desde! junho de 1933, vol-tou a emlttir chammas e lava, quechegaram a alarmar os habitantes dasImmediacSes. Os observadores sclentl-ficos, entretanto, declararam que «asaerupção está oceorrendo, em suagrande parte, no próprio interior dacratera, evitando assim a accumulacãode gazes d matérias incandescentesque, cetidas «ob pressão, poderiamoccaslonar repentinamente uma gran-de catastrophe.

Apesar do caracter puco alarmanteda actividade. do vulcão, &brlram-stnovas fendas de regular extensão «msuas encostas.

Estações paraauto-omnibus

Quando as teremos aqui?BBRldM — Junho — Em frente da

grande estação das Estradas ide Fer-ro em Lelpzlg, foi inaugurada a pri-m.ira "Estação" para as linhas de au-to-omnibus de grande distancia. Esseposto central do trafego automobüis-tico é um vasto edifício com gara^gès, plataformas, armazéns de baga-gèm, posto de despacho para merca-dorias expressas, .escriptorios de in-formações para os viajantes e turistase magníficos salões de espera para ossitiada*» ^.-- —— —

0 Maranhão tratade desenvolver sua

industria algo-doeira

S. LUIZ, 9 (A. B.) - Procer*!do governo e elementos dirigentesda Associação Commercial estive-ram .em conferência, estudando Asolução de vários problemas m*-ranhenses, principalmente do ai-godão.

O commercio assegura que apoia-râ o governo, no firme propósitode soerguer as forças do Estado,N^WWV^_»%*WWw

Cadáver identi-

For intermédio de sua secção Wek-nica « dactyloscoplca, o Serviço foIdentificação sob a. orientação do dr.Ricardo J. Daunt, estabeleceu a lden«tldade do cadáver de um Indivíduoencontrado no passeio da rua Brlg»-delro Toblas, ás 18 horas do dia 4 docorrente. Após o exame feito no ca-daver, verificou-se tratar-se ide Ewari-tull Robert, filho dei Pedro DomlnsoiRobert e de Maria Julia Robert, bra.sileiro, natural de Ibltinga, neste Es*tado, nascido em 11 de janeiro d«1914. Os caracteres chromàticos iáBwantuil Robert eram os seguintes;— cutis branca., cabellos sobrance*lhas e olhos castanhos, estatura re*guiar, lnstrucção bôa e aspecto socla!apresentavefl|. Na oceasião da suaidentificação para fins civis, em .....11.121931; residia ,'á rua São Caetano.

. ».• 183.. Figurava sob n,0 394.W* M

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