mmê0. - :::[ biblioteca nacionalmemoria.bn.br/pdf/215554/per215554_1905_00207.pdf · caçador,...

4
" > , . ¦ . ?¦ ¦¦-:.¦ . ORGAM DO PARTIDO REPUBLICANO FEDERAL B,j;;i-jf,'iaí;!;j-;r>7;.-.-rr.;.7;TíaaisiS2íí |«limijWMIMIB553BaX2aaiBll^^ ItcdacçSo e Oflieinas Rui 15 àe Novembro N. 7fi - Knd. Telégraplilco : REPUBLICA Tlil.KWlONK Ni 18 CAIXA 1)0 CORHEIO 199 "JU3SãüBX_miXS!$i -N oo òcionoro Jc i Jm Assirjiiaüiras : Anno: 18$— Semesire: 10$ —Exterior, anno:. 24$ Proprletprlo : MANOEL JOSE' GONÇALVES . Governo do Estado ^mmê-r Mmê0. WÊÊÊ& 11'Aft Decreto n. 330 0 Io Vice-Prosidentedo Estado do Paraná resolve nomear o ci- dadào Salvador Penteado para exercer o cargo de adjunolo de promotor do lermo de Sanlo An- lonio do lmbiluva, comarca de Ponta Grossa. Palácio da Presidência do Es- lado do Paraná, em 30 de Agosto de 1905. João Cândido Ferreira. Joaquim P. P. Chichorro Junior ll (lc Finanças Despachos do sr. Secretario Dia 25 de Agosto de 1905 Jorge Deiner (1.° despacho,}.— Selle e voile, querendo. Dia 26 Silvio Zanato (l.° despacho).— Intorme o sr. agente fiscal de Mor- retes. —Joilo Anlonio Ayroza (Io des- pacho).—Informe o sr. agente fis- cal de Morretes. —Francisco Martins Gonçalves (despacho definitivo)—Como pede, á direcloria de contabilidade. Dia 30 Antônio dos Santos Lara (1.° despacho).—Informe o sr. agente fiscal de Morretes. —*4h Q KH— SeereUría de Obras Publicas Directoria. de Terras « Colonisação EXPEDIENTE Dia 22 de Agosto Ao sr. Horacio Nunes, Eutre Rios, declarando que, para que possam ter andamento os autos da posse denominada Doa Vista, torna-se necessário que, no prazo de sessenta dias, apresente nesta Secretaria a folha de partilha do inventario de Manoel Mendes e sua mulher, ou outro documento que prove de quem Manoel Mendes comprou a referida posse. -Ao sr. José de Souza e Oli- veira, Entre Rios, convidando-o a apresentar nesta Secretaria, no praso de 00 dias, documentos que provem o direito que lhe assiste, bem como aos demais copossei- ros, sobre a posse denominada Guabiroba, afim de que os autos de medição da mesma possam ter o devido andamento. -—Ao sr. Manoel da Luz e d. d. Gertrudes Ferreira da Rocha c Maria da Luz, Rio Negro, decla rando que, para que possam ter andamento os autos de medição da posse denominada Lageado do Caçador, torna-se necessário que, no praso de 60 dias, apresente nerta Secretaria documento que prove ser Manoel da Luz herdeiro de Joaquim Rodrigues e Gerlru- des Ferreira da Rocha, viuva de Anlonio Ferreira de Souza; assim como o registro feito de accordo com o decreto n. 1, de 8 de Abril de 1903. Acto n. 44 0 Secretario d'Estado dos Nego- cios de Obras Publicas e Coloni- sação nomeia os srs. Serafim Fer- reira do Amaral e João Westepha- len, este para exercer o cargo de cobrador da divida colonial do municipio da Lapa e áquelle do municipio do Rio Negro. —Ao sr. José Anlonio da Silva, Entre Rios, convidando o a apre- sentar nesta Secretaria, no prazo de 60 dias, a certidão passada por esta Repartição, do registro feito em 18Õ6 e os documentos de ligação entre o mesmo registro e a escriptura da compra feita por Antônio José da Silva e seu irmão, passada a 17 de Fevereiro de 1885, paraque possam ter o devi- do andamento os autos de medi- Çào da posse denominada Capoeira da Vargem. —Ao sr. Francisco Amancio dos .Santos, Entre Rios, declaran- do que, para que possam ter anda- niedto os autos de medição da posse denominada Serro do Tur- vo, torna se necessário que, dentro de 60 dias, apresente a esta Se- cretaria o registro ou certidão do mesmo, passada por esta Repar- !'Çào, de accordo com o decreto n. 1, de 8 de Abril de 1893 e ou tros documentos que provem ter s'do a posse estabelecida antes de: 5 de Novembro dp-, 1889. Junta Commercial Em sqssSo realizada, no dia 2-í- do cor rente, na Junta Commercial, foram dele- ridas as seguintes petições : De.Hernardo Amhof,pedindo o regis- tro de sua lirma conímercial, De Francisco F. Fontana, pedindo u registro das marcas Fortuna e Aguila, de que usa para distinguir os produetos de sua íahrica do heneficiar herva matte. No periodo dc 1.' á 31 de Agoslo do corrente anno, foram archivados, na ge- cretaria da Junta Conímercial, os se- guintes documentos: Contractos De Abilio de Oliveira Avilla e Julio Passato, pura o commercio de compra e venda de seccos e molhados, fazendas, ferragens, etc, na cidade de Castro, n'cs- te Estado, com o capilal do 8:ooo$ooo, sob a íirma de Abilio & C.". De João ligas Garrido, Affonso Soleid, Cimon Djortke e Mathias Bohn, para a exploração de unia fabrica de phos- phoros nesla cidade, com o capilal de (io:ooo$ooo, sendo ;3o:ooo$ooo, do so cio commaiiditario, íMíjlhias Bohn, sob a firma. dcE. Garrido it C\ Distracto Foi archivado o seguinle : Amadeu Pinto e Sá' Firmas Foram registradas as seguintes : Ama- deu Teixeira Pinlo e Bernardo Amhof. A PAZ NOSSOS TELEGRAMMAS Conforme se dos nossos le- legrammas de honlem, acha-se fir- mada a paz entre a Rússia e o Japão. Preporiderou, emfim, o grande principio de Monlesquieu : «Não perpetrao o crime internacional da guerra, porque ella é uma ty- ránniça transgressão das leis na- luràés da fraternidade humana.» Terminou entre toastsde ehtimpa- gne, em amplexoscordiaes, o terri- vel duello da Águia Russa com o Dragão Levantino, ürinando-sc a estabilidade politica dos dois paizes que permaneciam a mercê da pólvora, ambos som poder antever a sorio que essa campa- nha sinistra lhes reservava. 750 mil homens serviram de repaslo aos abutres da Mandchuria e da Coréa, é verdade ; mas da coagulaçào de lanlo sangue, da putrefação nauseante de lanlos corpos, surgiu irradiante duas ei- vilisaçòés: a nipponica, até enlão adsoripta ás formulas obsoletas das decrépitas tradições sinucas, e a slava, até ha pouco ferrenha- mente jugulada pelo regalismo da hereditária prepotência czaria- ii a. O Japão assume, no Extremo Oriente, a hegemonia de uma raça considerada inferior pelo orgulho nativista do occidente. D'ora avante; áquelle archipelago, habi- tado por uma população amphibia de 48 milhões rle almas, enlràa ter a sua importância definida como unidade politica no concerto da civilisação hodierna, saecudindo- se do polysecular ostracismo em que jaziam o seu valor guerreiro e o seu prestigio moral. De facto, o Império do Sol Le- vante fôra tido e havido como na- ção excêntrica durante cerca de 30 séculos ; e se alguém o procu- rava n'aquelles confins do mun- do, era unicamente para conhe- cer as singularidades semi barba- ras da sua idiosyncracia, dos sbus costumes exóticos, de que Gau- thier, Lotti e Fournier souberam extrahir as mais finas narrativas litterarias, apresentando-nos cada llòr de crysanthemo com virtudes extranhamente miraculosas, e ca- da seixoderibanço nipponez com o caracter maravilhoso de coisa rara, que livesse o precioso effeito de antigualha tocada pelas divinas mãos de Budha ou Sinto. Esse Japão extravagante, nasci- do entre pomposas e tumidas es- pigas loiras dos vetustos arrozaes, deixa agora os encantamentos da ethnologia budhica e vem, corn as blindaduras guerreiras das suas poderosas naves e comio1 arrojo marcial dos seus compatriotas, di- zer ao orgulho universal : «Eu tambem sou gente..,» Por sua vez, a Rússia muito lucrou com a terrivel collisão ar- mada. Os seus prejuízos mate riaes, em toda a campanha, foram de tal ordem superiores ás suas forças econômicas, que d'aqui ha muitas décadas de calmaria interna, de recuperação de forças, poderá o grande paiz moseowita sanar a profunda lesão que lhe deprime e exhausta o organismo nacional. As grandes reformas políticas do Império são o effeito immedia- to da consciência publica desper- lada ao clangor das metralhas ; o esse torpor que lia quasi mil an- nos exinania, malsinando, as energias da slavonia, agora so transverte em gloriosas deflagra- ções do patriotismo deslemeroso, insurreclo, vibrante, operando pa- ra o íim commum da salvação de Iodos os povos reunidos sob o sceptro czariano. Ao grande Roosevelt deve-se a humaníssima obra da pacificação, pois sómenle elle teve a supre- ma audácia do romper a linha do ódio russojaponez, de affrontar a tempestade de interesses enlre- chocados no exlremo oriente, pa- ra reduzir a notas de protocollo diplomático a birra sanguinosa de ambos os combatentes. O mundo, a principio, sorria do enthusiasmo pacificista do magno Presidenle, pensando, talvez, que a Casa Branca fosse impotente pnra a dirimação de uma contem da onde a honra de dois paizes eslava seriamente em jogo, e onde parecia que mãos humanas não poderiam facilmente chegar, sem incorrer em uma profanação para com os brios de ambos. Roosevell.enlrolanlo, estendeu a piedade as suas vislas para as carniçarias da Mandchuria, e con- vocou essacoalisão de embaixado- res plenipolenles para o íim de desmontar o escândalo fardado, que menoscabava a sanla e fraternal tranqüilidade destes tem- pos de apuradissima civilisação mundial. E Roosevelt com o poder da persuasão venceu o ímpeto dc- niolidor das catapultas, fundindo o orgulho armado na acção calma e relleclida dc uma solução cor- deal. As cláusulas definilivas para a estatuir; ao da paz são as mais rasoaveis, conforme honlem pu- blicainos na secção lelcgraphi- ca, A Rússia não licou humilhada com o desembolso de indemnisa- ção alguma, alem de que ficará com a propriedade de parle das Sakalinas, sede do melhor qui- nhão territorial daquella parle disputada do mappa. O Japão fica com o que natu- ralmenle lhe cabia por direito de conquista : melade das Sakalinas, Porto-Arlhur, o proteclorado da Coréa e da Mandchuria, com to- dos os benefícios ferro viários que correm nesta ullima possessito, ficando livre á China readquirir a sua antiga provincia mediante uma indemnisação. A mão do eminenle estadista norte-americano não podia ser mais hábil, nem mais equitali- va. Gloria, pois, a Roosevelt 1 Honra, portanto, a Paz I 0 il PIMIA Escreve ao Jornal do Commercio o sr. capitão de mar e guerra José Carlos de Carvalho : «O governo tem interesse em que os va- pores do Lloyd Brasileiro, alóm da linha de Matto Grosso, tambem façam viagens regulares ató a foz do rio S. Francisco, no Alto Paraná, para servirem aos por los do nosso território, que até hoje dis- põem somente de vapores argentinos e paragüayos, que nem sempre attendem convenientemente ás necessidades das populações brasileiras. Desde 18GG que não vai ao Alio Paraná um vapor brasileiro, sendo o ultimo que foi a canhoneira Fernandes Viei- ra, que subiu esse rio em viagem de exploração alé o porto Santa Thereza, que fica a 80 kilometros acima da fóz do Iguassú, onde se encontra a Colônia Mililar deste nome, fundada em 1888 pelo engenheiro capitão Josó Joaquim Firmino. A colônia está siluada a 5 kilometros acima da foz do rio Iguassú, tendo á sua frente a Republica do Paraguay, da qual é separada pelo rio Paraná e á sua es- querda a Republica Argentina, lhe ser- vindo de limites o rio Iguassú, Por terra a colônia está distante 390 kilome- tros de Guarapuava, no Eslado do Pa raná o 330 áe Assumpção, na Republica do Paraguay. Emquanto as estradas de ferro pro- jectadas no Brasil o no Paraguay não forem construídas e prolongadas até o Alio Paraná, é indispensável que a Colônia Militar e os interesses das popu lações brasileiras d'aquellas longínquas paragens sejam altendidas, mesmo por- que oulros motivos de caracter internai cional eslão reclamando constantemente a presença da nossa bandeira na con- currencia da navegação do Alto Paraná e do commercio dessas regiões tão cu- bicadas. A navegação de cabotagem no rio Pa- raná e foz Jdo Iguassú ó feita por dous vapores, um argentino, «Espafiíi», de 174 toneladas e cinco pés de calado, e outro paraguayo, «Feliz Espcrança>, de 89 toneladas, que parlem de cinco em cinco dias alteriiiulamenle do Posadas, gastando de tres a quatro dias para chegar á Colônia Militar. Uma lancha dc guerra argentina de vez em quando percorro essa zona e alguns rebocadores lambem sc oecupam do trafego com mercial. O, movimento commercial do Alio Paraná foi feito no ultimo anno por 72 vapores o 12 rebocadores, despa- ciladas totUs paru o porto paraguayo Ttictirti Pucii, logo acima da colônia, em frenie ao porto brasileiro de Ilella Vista. Uni oflicial do exercito allemão, capi- lão Hoffmann, que andou por esses In- gares a bom pouco tempo levantando plantas, tirando photographias e cnllee- cioniiiido riquezas, informa que os vapo- res argentinos sobem com facilidade e rapidez ató porto Aliai, que dista 120 kiloinelros da Colônia Militar do Iguas sú. Este porto eslá na margem /para- guaya do Alio Partam, distante do fa- inoso '.''nllii (iuayni!, fil) kilometros, se- guiwl.ó-ae pelos cominhos de hervateiros que por trabalham. A zona dos Sal- tos é toda povoada do lado da fronteira brasileira Da Colônia do Iguassú neto lado do Alto Partam ató porlo Alica, existem 18 postos na margem brasileira, para dar sahida á herva matte e madeiras ejttrahiaas dessa riquíssima e opulenta região, sendo os mais importantes, os porlos de licita Vista, Leonor, Ilocoij, Sol de Maio, S. Vicente e S. Miguel, Do lado paragnayn, os portos de maior valor commercial são : Acartihy, Ttictt- rúPucú, Palmas, Santa Theresa, Vinte de Setembro e Po;uelos. O engenheiro mililar Domingos Nasci- menlo, em seu livro, Pela fronteira, pu- hlicação do 1903, fazendo a descripção do Alto Paraná, diz com muita amargu- ra : «Nada alli nos pertence a náo ser o terreno, porque assuas grandes rique- zas vão sendo entregues a estranhos. Não fluctua uma bandeira brasileira siquer nas nossas águas para demonstrar ao menos o zelo que devemos ter pelo que no« pertence A p.ó.«*jj incúria tem chegado ao ponto de entregarmos toda a exploração das nossas maltas e dos nossos hervaes, toda a vida comiiier- ciai, emfim, dessa zona, aos argentinos, cuja bandeira desfraldada no topo de seus navios percorre a nossa fronteira, livre de competidora e isenta por muitos an- nos ainda do cumprimentar um navio mercante brasileiro iiaquellas águas.» Por sua vez o major Rozani, lambem engenheiro e direcior da Colônia Mililar do Iguassú, informa que a navegação do Alto Paraná ó feila por vapores argentinos, cujos çonimandaiilcs, sem o minimo respeito á nossa nacionalidade, praticam dcsatteiições que revoltam, como seja jogar á praia a qualquer hora a correspondência o as mercadorias re- íncllidas a Brasileiros^ Ainda mais, diz o major Rozani, não se pôde ter uma canoa ou qualquer outra embarcação que não seja furtada por individuos que parecem eonniventes com o pessoal de bordo dos vopores, que mais tarde exigem pela entrega da mesina amharcacào pesos. Quem vive no Alto Paraná, sendo Brasileiro, vive fora da palria e da protecção da sua ban- deira. Felizmente agora o sr. ministro da viação, dr. Louro Miiller, que tambem e engenheiro militar, ouvio os reclamos de seus camaradas quo traduzem os senlinn-.nlos de todos os Brasile ros. e, apoiado vivamente pelo Chefe da Nação, está providenciando para que o Lloyd Brasileiro tambem leve os seus vapores ató o por: o de S. Francisco, objectivo certo da estrada de ferro do valle do Alto Paraná*. —-eiO'**— Tribunal de Contas ¦ Na sessão ordinária de do mez passado, foi julgado por esla alta cor poração (iscai da Republica o processo de tomada de coutas do ex oflicial da Caixa Econômica d'este Estado, snr. João Lourenço de Araújo, no periodo de 31 de Maio de 1896, em que servio interinamente no cargo de thesoureiro da mesma Caixa, declarando-o quite ex clusivamente quanto á sua gestão no mencionado cargo, e considerando-se incompetente para tomar conhecimento dos desvios por elle praticados como official da Caixa Econômica. Tendo presentes os processos relativos ás contas dos ex-otliciaes da referida Caixa, João Loureiro da Silveira e Her- minio Klier do Canto, como responsa- veis pelos desfalques que deram èm conseqüência de retiradas clandestinas de dinheiro, por meio de falsificação de cadernetas e de contas correntes, deter-* minou o Tribunal que sejam remettidas ao Ministério da Fazenda, para provi- denciar a respeito, as contas correntes e mais documentos annexos aos pro- cessos, visto não serem os empregados de quem se trata jurisdiccíonados do mesmo Tribunal. —?*£>»— PASSAMENTO Finou-se hontem, n'esta capital, ás d- horas da tarde, a exma. snra. d, Aurelia .Pinto, que ha longo tempo se achava enferma e a lutar baldainenle contra a pertinaz moléstia que a trazia presa ao leito de soffrimentos. A estimada e virtuosíssima senhora era nalural de Paranaguá, sendo oriunda de antiga e distineta familia. d'aquella localidade* oude sempre residio cercada do respeito e acatamento a que faziam jús os seus finos dotes moraes, dentre os quaes destacava-se . como principal a bondade. D. Aurelia Pinto era cunhada do nosso iilustre, amigo exmo. sr. coronel Luiz Xavier e tia do sr. Dario Cordeiro, tabellião de notas de S; João do Triumpbo. O enterro da saudosa extineta teve lugar hoje, ás 10 horas da manhã, sa- hindo com grande acompanhamento em direcção ao Cemitério Municipal. Ao exmo. sr. coronel Xavier e a todos os demais parentes da finada, enviamos nestas linhas as expressões do nosso sincero pezar. —.& © ^— A ÚNICA, Casa que está ven- dendo calçados por preços jamais vistos nesta praça, é ade Lotha- yeío Pereira & C—Rua 15, n, 27. Canhenfio scientifico O helicóptero.—Nova desço- berta relativa á navegação aérea acaba de fazer o engenheiro Mau- ricio Lúger, de Mônaco, com o invento do <helicoptcro», interes- sante appareiho sob a forma do collossal borboleta e capaz, se- gundo o parecer da Academia de Sciencias de Pariz, de solver o problema da direcção das aerona- ves. 0 principe Alberto de Mônaco, que é um enthusiasla pelos inven- tos de applicação arrojada, exa- minou os planos apresentados ea reducção do appareiho, achando- os perfeitamente concordes com a doutrina do mais pezado que o ar, tirando d'ahi a conclusão das vantagens do «helicóptero» so- bre todas as invenções conge- nores. E1 o appareiho destinado a ex- cercer as funeções de vehiculo de viação acrea urbana, podendo conduzir cinco pessoas, tal como uni automóvel. Para sua marcha e evoluções no espaço, o «helicóptero» é ac- cionado por duas poderosas heli- ces sobrepostas no mesmo eixo girando em senlido inverso e lo- mando uma da outra as suas re- acções relativas. A marcha hori- zonlal obiem se pelo facto do eixo commum das helices poder ineli- nar-se para deante. A chamicre do leme é oblíqua, o que permit- te que sc oriente o «helicóptero» lanlo na subida ou ria decida, quando duranle a marcha. Construídas de alumínio, me- dein as helices Gra 25 de diâmetro e lm,75 de largura. Sáo de uma perfeita rigidez. Cada uma dei- las peza 21 kilos. Na experiência, o appareiho sra accionado por um dynamo collo- cado por fora, e o pezo d'um ho- mem e do motor do 7 cavallos era substituído por um lustro de chumbo. O peso tolal erguido era de 110 kilos. A cada experiência, foi levantada uma força de 10 cavallos, á altura de a 8 me Iros. O inventor Léger, tendo conse- guido auxilios para a construcção do primeiro «helicóptero», eonla realizar breve em Paris a Ia as- cenção de experiência, devendo depois offerecer o seu invento ao Principado de Mônaco. *&* © *$"* UliOFORMINA ( Granulado Efferveescente) Approvado pela Dire- ctoria Geral de Saude Publica, prepara- do pelo phermiiceulico Francisco Giffo- ni Excellente diureclico e dissolvenle do ácido urico, medicamento efficaz, no tratamento das affecções purulentas dos rins, da bexiga, da urethra e dos in- testinos, indicado sempre com feliz resultado, nas cystites, pujelites, nepliri- les, blemorrhagias, urethrites chronicas, catarrho da bexiga, typho abdominal, todas as infecções da bexiga, dos intesti- nose da urethra, Encontra-se uns boas pharmacias e drogarias neste Eslado. MAS lllAS Dr. Affonso Penna EM MINAS A cidade de Ouro Prelo amanheceu enfeitada, apresntando garrido aspecto. As ruas estavam ornamentadas com bandeiras, Ilores e escudos, vendo-se em vários pontos arco:< e bonitos coretos. As 9 horas e minutos da manhã, partiu para General Carneiro o trem es- pecial conduzindo o dr. Francisco Sal- les, presidente do Estado, secretários do governo, prefeito municipal, commissao do conselho deliberativo, da Camara dos Deputados, do Senado, do commer- cio, da imprensa, da guarda nacional, e da brigada policial com a banda do 1." batalhão. Na estação General Carneiro, recebeu o dr. Affonso Penna os cumprimentos de boas vindas do presidente do Estado e prefeito municipai. O membros das diversas commissõus tambem felicitaram s. ex., que foi co- berto de flores por urn grupo de senho- ra3. A's 11 horas, a estação de Minas es- tava repleta de povo, que aguardava a chegada do iilustre mineiro, eslendo-se a agglomeração ató a praça da estação. Tres. bandas de musica tocaram o hymno nacional e uma salva de 21 tiros e girandolas annunciaram a che- gada de s. ex. Na estação bellamente ornamentada, usou da palavra o deputado estadoal dr. Affraiiio de Mello Franco, que em brilhante discurso de saudação ao dr. Affonso Penna, se referiu ao papel do Estado de Minas, na magna questão presidencial, ao seu triumpho pacifico e bem assim ao critério político de seus chefes drs. Francisco Salles e Bias For- tes e ao povo desta capital. Formou-se longo prestilo para acom- patinar á sua residência o rocem-che- gado, que passou entre alas de moças que o cobriram de flores. O drj Affonso Penna tomou bonito landau, que foi acompanhado ató sua residência na Avenida da Liberdade por enorme fila de carros, conduzindo o presidenle do Estado, secretários do governo, altos funecionarios, senadores, deputados a diversas commissoes Durante o dia houve grande animação na cidade, tocando uos coretos diversas bandas de musica. _A's 7 horas da noile realizou-se gran- diosa manifestação popular ao dr. Affonso Pçnpa, ;:, Numeroso prestito, composto de cerca de cinco mil pessoais, com balões vene- zianos e fogos de bengala, percorreu varias ruas da cidade indo a alô a re sidencia dodr. Affonso Penna, onde o deputado Heitor de Souza pronunciou vibrante discurso historiando a vida polilica do dr. Penna, a quem felicitou em nome do povo mineiro pela escolha do sua possoa para prosidente da Repu- blica no futuro quatriennio. Ao dr. Affonso Penna foi offerecido por essa occasião riquíssimo ramo de ilores. S. ex. foi tambem saudado enthu- siaslioamenle pólos acadêmicos César liaracho e: Adauto Feilosa, esle em nom» da colônia acadêmica mineira no Rio de Janeiro. O dr. Affonso Penna, baslanlo com- movido, respondeu om discurso calo- roso dizendo que, apezar de entrado em annos, não era um desanimado c, se o fosse, bastaria lão grandiosa ma- infestação de sous patrícios para cuco- rajar se encarando as difficuldailos e esforçando-se pura levar a Palria aos destinos que ella deve ter no concerto das republicas das duas Américas c ao logar eminenle que o dedo da Provi- dencia lhe designou. Disse mais s ex. ter plena conlianos no regimen e que embora sejam poucça os annos da Republica, temos pro- grtdido grandemente; que jamais temeu diante doa embaraços deparados em sua longa vida publica. Quando em 1893 os estadistas de pul- so tinham a alma sombria diante dos angustiosos dias da revolta, não vacillou e confiou ató que o sol da paz e da victoria brilhou a 13 de Março para o grande brazileiro, marechal Floriano Peixoto. Agradecia aos moços, seus discípulos ali presentes, lembrando lhes o conselho dado sempre em suas lições : «Cada um deve sor o resultado do próprio esforço». As grandes posições se conseguem ser- vindo á causa publica com lealdade, firmeza de caracter e espirito de jusliça. Na Republica não ss pude tudo e não se pôde sempre ; devia a indicação do seu nome á imprensa, ás municipalidades e aos seus dedicados chefes politicos que com prudência e sabedoria conseguiram uma justa aspiração dos mineiros pelo congraçamento da politica de todo3 os Estados, escolhendo o mais humilde, mas o mais dedicado- á causa publica S. cx disse, finalmente que se o volo nacional confirmar os esforços sa- hera dirigir o paiz pelo caminho que lhe eslá traçado e terminou levantando vivas á Republica, ao dr. Francisco Salles, ao dr. Bias Flores, aoi Estado de Minas e ao povo da capital. Ao concluir o seu discurso foi s. ex. muito hciilámado paios moços acade- micos. Falou em seguida o deputado Gastão da Cunha, proferindo fulgurante oração com referencia ao alto valor do dr. Af- fonso Poniin e á saliente figura do gran- de chefe politico de Minas, dr. Bias Fortes, cuja acção Iranspõe as raias do Estado e cujo nome será inesquecível, tendo como discípulos Francisco Salles, Henrique Diniz e Mendes Pimentel. O orador foi acclamado e saudado, com uma salva de palmas. No theatro Soucassaux houve espe- claculo de gala, a que assistiram o dr. Affonso Penna e membros do governo. Durante a manifestação foram accla- mudos os nomes do general Pinheiro Machado e dos drs. Ruy Barbosa, Nilo Peçanha e Rosa e Silva. A Amnistia Escreve o «Paiz» de 27 do correnle: A commissao de. finanças da Camara dos Deputados reuniu se hontem extra ordinariamente para resolver sobre a emenda que o sr. Leite Ribeiro apre- sentou ao projecto de amnistia para os revoltosos de l-í- de novembro ultimo, emenda que acaba com as restricções oppostas á amnistia votada em 1895 para os revoltosos de 6 de setembro de 1893. Hontem dissemos que, depois de largo go debate, não conseguira o presidente da commissao apurar maioria de votos em qualquer sentido—pró ou contra a emenda. Hoje podemos adiantar que os mesmos sete membros presentes á reunião de antehüiilem conseguiram chegar a accordo para haver parecer e não mais licar demorado o andamento do projecto. Mas, para isso, foi preciso o parecer dizer cpie a com/nissão ó de parecer que. não tem parecer. O rela- tor, sr. Galeão Carvalhal, opinara, com os srs. Francisco .Veiga e Campista, pela approvação da emenda em 2a dis- cussão, reservando-se para, na 3*, pedir informações ao governo, foi preciso substituir a phrase—dece ser approèada a emenda por esta outra—deixa ao cri- terio da Camara decidir sobre a emen- da, embora proinelten do, se ella passar, fazer um estudo do assumpto e ouvir o governo sobre a despeza que a cessação das restricções á. amnistia de 189õ ha de acarretar. Assim, o parecer modificado teve as assignaturas dos srs. Veiga, Galeão, Tosta, David Campista Anisio de Abreu e Erico Coelho, os tres últimos com restricções. O sr. Tosta ó contrario à emenda,.,mas assignou o parecer para que houvesse parecer ; e o sr. Paula Ramos declarou se vencido, por ser absolutamente contrario áemenda ede- sejar aconselhar á Camara a sua rejeição. Quanto ao sr. Erico Coelho, vencido em relação á preliminar que damos abaixo, assignou o parecer com restri- cções. S. ex. propuzerao seguinte voto : «Peço venia para fundamentar a minha opinião em discordância,, pois entendo que a commissao de finanças não cabe emittir parecer, sobre o projeoto, sobre a emenda ; additiva. Trata-se de decretar a amnistia, isto ó, o olvido da offensa feita á pessoa do soberano,, No rogimen da democracia, soberano é o- povo de quem todos os poderes são delegados. E' exclusiva do Congresso a prerogativa de decretar a amnistia, acto. por excellencia de magnanimidade em, nome do povo—o soberano offendido. Pois bem, no momento em que a Camara examina a proposição do Senado, exerce a mais bella das suas prerogativas ex- clusivas ; exigir que a commissao de 'finanças paute o acto de magnanimidade em nome do povo conforme a escripta por partidas dobradas do ministério da fazenda, não é consentaneo com o espi- rilo do direito publico, posto seja mate- ria do regimento da Camara, art. 170,, sem espirito constitucional a respeitei da questão vertente.*.,,y. .''. O Cnüiariiie O capitão Nentan, do «Catharina», desde que tomou os seus passageiros, no Ilavrc, teve duvidas sobre a nono- rabilidade delles. Era assim que Jean Gallay, nas suas estroinices, não guar- dou a bordo u linha fidalga de um ba- rão que se intitulava. Ainda mais:ora passava das grandes e desregradas ale- grias, com a amante, para profundos o inexplicáveis meditnçõos, pois, pelo fausto do que achava rodeado, não havia necessidade nem hypóthese para surgirem essas meditações, ou para que elle ns creasse. Sem que os viajantes determinassem, pois, tocou em Las Palmas. Ahi, do / motu próprio, telegraphou ao proprieta- jj.rio do hiate, cm Gosport, dando eonla rápida das suas observações e duvidas dizendo ser provável que tocasse na. Bahia.! —Ao interrogatório de Jean Gnllay, preciso acerescentar que sempre se esquivou, com calculada e fingida alti- vez, a responder ás perguntas do con-, sul francez. A' insistência deste, res- pondeu por lim : «Admira nie a sua coragem em fazer* me perguntas. responderei no sr. chefe do segurança.» As sommas upprehendidus a bordo do Cathurina elevam-se a 24.íoo libras esterlinas, ü Comptoir d'Escomptes estii erneor- respondenciii telegraphica activa com o Banco da Bahia, e num dos seus últimos despachos pediu que tomasse todo in- teresse pela questão. —A liagngcm de Jean Gallay 6 um verdadeiro bricábrac. Nào gastaremos espaço em mencionar os mil objeetos contidos nas malas: como elle se desse, porém, ao serviço de uma causa revo- iucionaria, recordarei que foram encon- trados um punhal de quatro gumes e uni revólver. üs dinheiros estavam encerrados em envolucros, lendo-se por fora : «Em caso de ameaça ou desgraça, peço que enviem ao destinatário.» Seguia-se o nome : mas a policia, guarda reservas a respeito para não prejudicar as diligencias. A exhibição do lelegramma do pre- feito de Pariz, dando-lhe os signaes ca- racteristicos, foi para Gallay extraordi- nana surpesa, comprehendendo elle a impossibilidade do acastellar-se por mais tempo na negativa de ser o pro- prio. Hesitante e indeciso, ainda assim en- tteteve dialogo com o chefe de seguran- ça pretendendo convencelo [de que se tratava de um equivoco ; mas a posi- ção era insustentável e momentos de- pois o dr. Aurelino Leal recebeu de Gallay plena e formal a confissão de ser o próprio. Modificou se por completo a situação do homem ; timido, pedia ao chefe de segurança para falar lhe reservadamente, protestando não entrar em detalhes ou minudencias diante do cônsul francez. O commandante do «Calharine» e o dr. Raplaim, chanceller do consulado in- glez, estiveram na repartição de policia e providenciaram sobre o desembarque de um piano ede outros objeetosapon tados por Gallay como sendo de sua propriedade. Serão interrogados na policia os com- panheiros de Gallay, que se negaram tambem a assignar os lermos. Em favor de todos foi impetrado *ha- beas-corpus» ao juiz federal, que con- cedeu a ordem para apresentação dos pacientes amanhã, ao meio-dia. Em conversação particular o juiz fez apreciações sobre o caso, accentuando a illegalidade da prisão por incompetência do chefe de segurança e pela fôrma por* que foi feita. Parece verificado que Jean Gallay é realmente empregado do « Comptoir d'Escompte > e fez o furto, falsifican- do a firma do gerente. Os jornaes publicam telegrammas de Paris, dizendo que este Banco premiará com 60.000 francos os agentes de policia que realisuram a prisão. CALÇADOS bons e baratos é na Fabrica de Lothario Pereira ê Comp.—Rua 15 de Novembro, n. 27.—Baixos do Cassino. ¦i A PUBLICA EXERCITO FORÇ major Serviço para o dia 2: Superior de dia, o sr Neiva. Dia ao quartel general, o sar- gento Sertanejo. Uniforme ¥. «Conforme pede»—foi o despa- cho do sr. general commandante do districto no requerimento em que o sr. tenente do 39° batalhão de infantèri?, Victal da Silva Gar- doso, pede para gozar a licença que obleve, para tratamento saude, no Estado de Santa Catha- rina. —0 aviso n. 1488 de 28 do mez findo nomeia pa>'a inspeccionar a colônia militar do Chapecó o co- ronel do corpo do estado maior do exercito, Severiano Carneiro da Silva Rego, delegado do estado maior junto a este commando. P O LI Cl A ' Serviço para o dia 2,: Estado maior, o sr. tenente Qui- rino lgnacio da Cruz. Ronda de visita, o sr. alíeres Antonio Silveira de Azevedo.. Guarda do palácio, 0 sn alferes Leoncio Alves Pereira. Dia; ao regimento, o Io sargento Octavio Augusto Crespo.' 1 Uniforme 4o, com capa deolea- do. "ÊÈ ASTHMA—Os accessos cedem promptamente, a expectoração é facilitada e a calma sobrnvem com o uso , do Indiano, de Giffoni, o melhor e o mai3 prefer rido. Em todas as boas pharmacias $ drogarias deste Estado.

Upload: letruc

Post on 06-Dec-2018

221 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Mmê0. - :::[ BIBLIOTECA NACIONALmemoria.bn.br/pdf/215554/per215554_1905_00207.pdf · Caçador, torna-se necessário que, no praso de 60 dias, apresente nerta Secretaria documento

" >

, . ¦

. ¦

¦¦-:.¦ .

ORGAM DO PARTIDO REPUBLICANO FEDERALB,j;;i-jf,'iaí;!;j-;r>7;.-.-rr.;.7;TíaaisiS2íí |«limijWMIMIB553BaX2aaiBll^^

ItcdacçSo e OflieinasRui 15 àe Novembro N. 7fi - Knd. Telégraplilco : REPUBLICA

Tlil.KWlONK Ni 18 — CAIXA 1)0 CORHEIO 199

"JU3SãüBX_miXS!$i

-N oo òcionoro Jc i JmAssirjiiaüiras :

Anno: 18$— Semesire: 10$ —Exterior, anno:. 24$Proprletprlo : MANOEL JOSE' GONÇALVES .

Governo do Estado

^mmê-rMmê0.WÊÊÊ&

11'Aft

Decreto n. 3300 Io Vice-Prosidentedo Estado

do Paraná resolve nomear o ci-dadào Salvador Penteado paraexercer o cargo de adjunolo depromotor do lermo de Sanlo An-lonio do lmbiluva, comarca dePonta Grossa.

Palácio da Presidência do Es-lado do Paraná, em 30 de Agostode 1905.

João Cândido Ferreira.Joaquim P. P. Chichorro Junior

ll (lc FinançasDespachos do sr. Secretario

Dia 25 de Agosto de 1905Jorge Deiner (1.° despacho,}.—

Selle e voile, querendo.Dia 26

Silvio Zanato (l.° despacho).—Intorme o sr. agente fiscal de Mor-retes.

—Joilo Anlonio Ayroza (Io des-pacho).—Informe o sr. agente fis-cal de Morretes.

—Francisco Martins Gonçalves(despacho definitivo)—Como pede,á direcloria de contabilidade.

Dia 30Antônio dos Santos Lara (1.°

despacho).—Informe o sr. agentefiscal de Morretes.

—*4h Q KH—

SeereUría de Obras PublicasDirectoria. de Terras « Colonisação

EXPEDIENTEDia 22 de Agosto

Ao sr. Horacio Nunes, EutreRios, declarando que, para quepossam ter andamento os autosda posse denominada Doa Vista,torna-se necessário que, no prazode sessenta dias, apresente nestaSecretaria a folha de partilha doinventario de Manoel Mendes e suamulher, ou outro documento queprove de quem Manoel Mendescomprou a referida posse.-Ao sr. José de Souza e Oli-veira, Entre Rios, convidando-o aapresentar nesta Secretaria, nopraso de 00 dias, documentos queprovem o direito que lhe assiste,bem como aos demais copossei-ros, sobre a posse denominadaGuabiroba, afim de que os autosde medição da mesma possam tero devido andamento.

-—Ao sr. Manoel da Luz e d. d.Gertrudes Ferreira da Rocha cMaria da Luz, Rio Negro, declarando que, para que possam terandamento os autos de mediçãoda posse denominada Lageado doCaçador, torna-se necessário que,no praso de 60 dias, apresentenerta Secretaria documento queprove ser Manoel da Luz herdeirode Joaquim Rodrigues e Gerlru-des Ferreira da Rocha, viuva deAnlonio Ferreira de Souza; assimcomo o registro feito de accordocom o decreto n. 1, de 8 de Abrilde 1903.

Acto n. 440 Secretario d'Estado dos Nego-

cios de Obras Publicas e Coloni-sação nomeia os srs. Serafim Fer-reira do Amaral e João Westepha-len, este para exercer o cargo decobrador da divida colonial domunicipio da Lapa e áquelle domunicipio do Rio Negro.

—Ao sr. José Anlonio da Silva,Entre Rios, convidando o a apre-sentar nesta Secretaria, no prazode 60 dias, a certidão passada poresta Repartição, do registro feitoem 18Õ6 e os documentos deligação entre o mesmo registro ea escriptura da compra feita porAntônio José da Silva e seu irmão,passada a 17 de Fevereiro de1885, paraque possam ter o devi-do andamento os autos de medi-Çào da posse denominada Capoeirada Vargem.

—Ao sr. Francisco Amanciodos .Santos, Entre Rios, declaran-do que, para que possam ter anda-niedto os autos de medição daposse denominada Serro do Tur-vo, torna se necessário que, dentrode 60 dias, apresente a esta Se-cretaria o registro ou certidão domesmo, passada por esta Repar-!'Çào, de accordo com o decreton. 1, de 8 de Abril de 1893 e outros documentos que provem ters'do a posse estabelecida antesde: 5 de Novembro dp-, 1889.

Junta CommercialEm sqssSo realizada, no dia 2-í- do cor

rente, na Junta Commercial, foram dele-ridas as seguintes petições :

De.Hernardo Amhof,pedindo o regis-tro de sua lirma conímercial,

De Francisco F. Fontana, pedindo uregistro das marcas Fortuna e Aguila,de que usa para distinguir os produetosde sua íahrica do heneficiar herva matte.

No periodo dc 1.' á 31 de Agoslo docorrente anno, foram archivados, na ge-cretaria da Junta Conímercial, os se-guintes documentos:

ContractosDe Abilio de Oliveira Avilla e Julio

Passato, pura o commercio de compra evenda de seccos e molhados, fazendas,ferragens, etc, na cidade de Castro, n'cs-te Estado, com o capilal do 8:ooo$ooo,sob a íirma de Abilio & C.".

De João ligas Garrido, Affonso Soleid,Cimon Djortke e Mathias Bohn, paraa exploração de unia fabrica de phos-phoros nesla cidade, com o capilal de(io:ooo$ooo, sendo ;3o:ooo$ooo, do socio commaiiditario, íMíjlhias Bohn, soba firma. dcE. Garrido it C\

DistractoFoi archivado o seguinle : Amadeu

Pinto e Sá'Firmas

Foram registradas as seguintes : Ama-deu Teixeira Pinlo e Bernardo Amhof.

A PAZNOSSOS TELEGRAMMAS

Conforme se vè dos nossos le-legrammas de honlem, acha-se fir-mada a paz entre a Rússia e oJapão.

Preporiderou, emfim, o grandeprincipio de Monlesquieu : «Nãoperpetrao o crime internacionalda guerra, porque ella é uma ty-ránniça transgressão das leis na-luràés da fraternidade humana.»

Terminou entre toastsde ehtimpa-gne, em amplexoscordiaes, o terri-vel duello da Águia Russa como Dragão Levantino, ürinando-sca estabilidade politica dos doispaizes que permaneciam a mercêda pólvora, ambos som poderantever a sorio que essa campa-nha sinistra lhes reservava.

750 mil homens serviram derepaslo aos abutres da Mandchuriae da Coréa, é verdade ; mas dacoagulaçào de lanlo sangue, daputrefação nauseante de lanloscorpos, surgiu irradiante duas ei-vilisaçòés: a nipponica, até enlãoadsoripta ás formulas obsoletasdas decrépitas tradições sinucas,e a slava, até ha pouco ferrenha-mente jugulada pelo regalismoda hereditária prepotência czaria-ii a.

O Japão assume, no ExtremoOriente, a hegemonia de uma raçaconsiderada inferior pelo orgulhonativista do occidente. D'oraavante; áquelle archipelago, habi-tado por uma população amphibiade 48 milhões rle almas, enlràa tera sua importância definida comounidade politica no concerto dacivilisação hodierna, saecudindo-se do polysecular ostracismo emque jaziam o seu valor guerreiroe o seu prestigio moral.

De facto, o Império do Sol Le-vante fôra tido e havido como na-ção excêntrica durante cerca de30 séculos ; e se alguém o procu-rava lá n'aquelles confins do mun-do, era unicamente para conhe-cer as singularidades semi barba-ras da sua idiosyncracia, dos sbuscostumes exóticos, de que Gau-thier, Lotti e Fournier souberamextrahir as mais finas narrativaslitterarias, apresentando-nos cadallòr de crysanthemo com virtudesextranhamente miraculosas, e ca-da seixoderibanço nipponez como caracter maravilhoso de coisarara, que livesse o precioso effeitode antigualha tocada pelas divinasmãos de Budha ou Sinto.

Esse Japão extravagante, nasci-do entre pomposas e tumidas es-pigas loiras dos vetustos arrozaes,deixa agora os encantamentos daethnologia budhica e vem, corn asblindaduras guerreiras das suaspoderosas naves e comio1 arrojomarcial dos seus compatriotas, di-zer ao orgulho universal : «Eutambem sou gente..,»

Por sua vez, a Rússia muitolucrou com a terrivel collisão ar-mada. Os seus prejuízos materiaes, em toda a campanha, foramde tal ordem superiores ás suasforças econômicas, que só d'aquiha muitas décadas de calmariainterna, de recuperação de forças,poderá o grande paiz moseowitasanar a profunda lesão que lhe

deprime e exhausta o organismonacional.

As grandes reformas políticas doImpério são já o effeito immedia-to da consciência publica desper-lada ao clangor das metralhas ; oesse torpor que lia quasi mil an-nos exinania, malsinando, asenergias da slavonia, agora sotransverte em gloriosas deflagra-ções do patriotismo deslemeroso,insurreclo, vibrante, operando pa-ra o íim commum da salvação deIodos os povos reunidos sob osceptro czariano.

Ao grande Roosevelt deve-se ahumaníssima obra da pacificação,pois sómenle elle teve a supre-ma audácia do romper a linha doódio russojaponez, de affrontar atempestade de interesses enlre-chocados no exlremo oriente, pa-ra reduzir a notas de protocollodiplomático a birra sanguinosade ambos os combatentes.

O mundo, a principio, sorria doenthusiasmo pacificista do magnoPresidenle, pensando, talvez, quea Casa Branca fosse impotentepnra a dirimação de uma contemda onde a honra de dois paizeseslava seriamente em jogo, e ondeparecia que mãos humanas nãopoderiam facilmente chegar, semincorrer em uma profanação paracom os brios de ambos.

Roosevell.enlrolanlo, estendeu apiedade as suas vislas lá para ascarniçarias da Mandchuria, e con-vocou essacoalisão de embaixado-res plenipolenles para o íim dedesmontar o escândalo fardado,que menoscabava a sanla efraternal tranqüilidade destes tem-pos de apuradissima civilisaçãomundial.

E Roosevelt com o poder dapersuasão venceu o ímpeto dc-niolidor das catapultas, fundindoo orgulho armado na acção calmae relleclida dc uma solução cor-deal.

As cláusulas definilivas para aestatuir; ao da paz são as maisrasoaveis, conforme honlem pu-blicainos na secção lelcgraphi-ca,

A Rússia não licou humilhadacom o desembolso de indemnisa-ção alguma, alem de que ficarácom a propriedade de parle dasSakalinas, sede do melhor qui-nhão territorial daquella parledisputada do mappa.

O Japão fica com o que natu-ralmenle lhe cabia por direito deconquista : melade das Sakalinas,Porto-Arlhur, o proteclorado daCoréa e da Mandchuria, com to-dos os benefícios ferro viários quecorrem nesta ullima possessito,ficando livre á China readquirira sua antiga provincia medianteuma indemnisação.

A mão do eminenle estadistanorte-americano não podia sermais hábil, nem mais equitali-va.

Gloria, pois, a Roosevelt 1Honra, portanto, a Paz I

0 il PIMIAEscreve ao Jornal do Commercio o

sr. capitão de mar e guerra José Carlosde Carvalho :

«O governo tem interesse em que os va-pores do Lloyd Brasileiro, alóm da linhade Matto Grosso, tambem façam viagensregulares ató a foz do rio S. Francisco,no Alto Paraná, para servirem aos porlos do nosso território, que até hoje dis-põem somente de vapores argentinos eparagüayos, que nem sempre attendemconvenientemente ás necessidades daspopulações brasileiras.

Desde 18GG que não vai ao Alio Paranáum só vapor brasileiro, sendo o ultimoque lá foi a canhoneira Fernandes Viei-ra, que subiu esse rio em viagem deexploração alé o porto Santa Thereza,que fica a 80 kilometros acima da fóz doIguassú, onde se encontra a ColôniaMililar deste nome, fundada em 1888pelo engenheiro capitão Josó JoaquimFirmino.

A colônia está siluada a 5 kilometrosacima da foz do rio Iguassú, tendo á suafrente a Republica do Paraguay, da qualé separada pelo rio Paraná e á sua es-querda a Republica Argentina, lhe ser-vindo de limites o rio Iguassú, Porterra a colônia está distante 390 kilome-tros de Guarapuava, no Eslado do Paraná o 330 áe Assumpção, na Republicado Paraguay.

Emquanto as estradas de ferro pro-jectadas no Brasil o no Paraguay nãoforem construídas e prolongadas até oAlio Paraná, é indispensável que aColônia Militar e os interesses das populações brasileiras d'aquellas longínquasparagens sejam altendidas, mesmo por-que oulros motivos de caracter internaicional eslão reclamando constantementea presença da nossa bandeira na con-currencia da navegação do Alto Paranáe do commercio dessas regiões tão cu-bicadas.

A navegação de cabotagem no rio Pa-raná e foz Jdo Iguassú ó feita por dousvapores, um argentino, «Espafiíi», de174 toneladas e cinco pés de calado, eoutro paraguayo, «Feliz Espcrança>, de89 toneladas, que parlem de cinco emcinco dias alteriiiulamenle do Posadas,gastando de tres a quatro dias parachegar á Colônia Militar. Uma lanchadc guerra argentina de vez em quandopercorro essa zona e alguns rebocadoreslambem sc oecupam do trafego commercial. O, movimento commercial doAlio Paraná foi feito no ultimo annopor 72 vapores o 12 rebocadores, despa-ciladas totUs paru o porto paraguayoTtictirti Pucii, logo acima da colônia,em frenie ao porto brasileiro de IlellaVista.

Uni oflicial do exercito allemão, capi-lão Hoffmann, que andou por esses In-gares a bom pouco tempo levantandoplantas, tirando photographias e cnllee-cioniiiido riquezas, informa que os vapo-res argentinos sobem com facilidade erapidez ató porto Aliai, que dista 120kiloinelros da Colônia Militar do Iguassú. Este porto eslá na margem /para-guaya do Alio Partam, distante do fa-inoso '.''nllii (iuayni!, fil) kilometros, se-guiwl.ó-ae pelos cominhos de hervateirosque por lá trabalham. A zona dos Sal-tos é toda povoada do lado da fronteirabrasileira

Da Colônia do Iguassú neto lado doAlto Partam ató porlo Alica, existem18 postos na margem brasileira, paradar sahida á herva matte e madeirasejttrahiaas dessa riquíssima e opulentaregião, sendo os mais importantes, osporlos de licita Vista, Leonor, Ilocoij,Sol de Maio, S. Vicente e S. Miguel,Do lado paragnayn, os portos de maiorvalor commercial são : Acartihy, Ttictt-rúPucú, Palmas, Santa Theresa, Vintede Setembro e Po;uelos.

O engenheiro mililar Domingos Nasci-menlo, em seu livro, Pela fronteira, pu-hlicação do 1903, fazendo a descripçãodo Alto Paraná, diz com muita amargu-ra : «Nada alli nos pertence a náo sero terreno, porque assuas grandes rique-zas vão sendo entregues a estranhos.Não fluctua uma só bandeira brasileirasiquer nas nossas águas para demonstrarao menos o zelo que devemos ter peloque no« pertence A p.ó.«*jj incúria temchegado ao ponto de entregarmos todaa exploração das nossas maltas e dosnossos hervaes, toda a vida comiiier-ciai, emfim, dessa zona, aos argentinos,cuja bandeira desfraldada no topo de seusnavios percorre a nossa fronteira, livrede competidora e isenta por muitos an-nos ainda do cumprimentar um naviomercante brasileiro iiaquellas águas.»

Por sua vez o major Rozani, lambemengenheiro e direcior da Colônia Mililardo Iguassú, informa que a navegaçãodo Alto Paraná ó feila por vaporesargentinos, cujos çonimandaiilcs, semo minimo respeito á nossa nacionalidade,praticam dcsatteiições que revoltam,como seja jogar á praia a qualquer horaa correspondência o as mercadorias re-íncllidas a Brasileiros^

Ainda mais, diz o major Rozani, nãose pôde ter uma canoa ou qualqueroutra embarcação que não seja furtadapor individuos que parecem eonniventescom o pessoal de bordo dos vopores,que mais tarde exigem pela entrega damesina amharcacào lõ pesos. Quem viveno Alto Paraná, sendo Brasileiro, vivefora da palria e da protecção da sua ban-deira.

Felizmente agora o sr. ministro daviação, dr. Louro Miiller, que tambeme engenheiro militar, ouvio os reclamosde seus camaradas quo traduzem ossenlinn-.nlos de todos os Brasile ros. e,apoiado vivamente pelo Chefe da Nação,está providenciando para que o LloydBrasileiro tambem leve os seus vaporesató o por: o de S. Francisco, objectivocerto da estrada de ferro do valle do AltoParaná*.

—-eiO'**—

Tribunal de Contas¦ Na sessão ordinária de 2õ do mezpassado, foi julgado por esla alta corporação (iscai da Republica o processode tomada de coutas do ex oflicial daCaixa Econômica d'este Estado, snr.João Lourenço de Araújo, no periodode 31 de Maio de 1896, em que serviointerinamente no cargo de thesoureiroda mesma Caixa, declarando-o quite exclusivamente quanto á sua gestão nomencionado cargo, e considerando-seincompetente para tomar conhecimentodos desvios por elle praticados comoofficial da Caixa Econômica.

Tendo presentes os processos relativosás contas dos ex-otliciaes da referidaCaixa, João Loureiro da Silveira e Her-minio Klier do Canto, como responsa-veis pelos desfalques que deram èmconseqüência de retiradas clandestinasde dinheiro, por meio de falsificação decadernetas e de contas correntes, deter-*minou o Tribunal que sejam remettidasao Ministério da Fazenda, para provi-denciar a respeito, as contas correntese mais documentos annexos aos pro-cessos, visto não serem os empregadosde quem se trata jurisdiccíonados domesmo Tribunal.

—?*£>»—

PASSAMENTOFinou-se hontem, n'esta capital, ás d-

horas da tarde, a exma. snra. d, Aurelia.Pinto, que ha longo tempo se achavaenferma e a lutar baldainenle contra apertinaz moléstia que a trazia presa aoleito de soffrimentos.

A estimada e virtuosíssima senhoraera nalural de Paranaguá, sendo oriundade antiga e distineta familia. d'aquellalocalidade* oude sempre residio cercadado respeito e acatamento a que faziamjús os seus finos dotes moraes, dentre osquaes destacava-se . como principal abondade.

D. Aurelia Pinto era cunhada do nossoiilustre, amigo exmo. sr. coronel LuizXavier e tia do sr. Dario Cordeiro, tabelliãode notas de S; João do Triumpbo.

O enterro da saudosa extineta tevelugar hoje, ás 10 horas da manhã, sa-hindo com grande acompanhamento emdirecção ao Cemitério Municipal.

Ao exmo. sr. coronel Xavier e a todosos demais parentes da finada, enviamosnestas linhas as expressões do nossosincero pezar.

—.& © ^—

A ÚNICA, Casa que está ven-dendo calçados por preços jamaisvistos nesta praça, é ade Lotha-

yeío Pereira & C—Rua 15, n, 27.

Canhenfio scientificoO helicóptero.—Nova desço-

berta relativa á navegação aéreaacaba de fazer o engenheiro Mau-ricio Lúger, de Mônaco, com oinvento do <helicoptcro», interes-sante appareiho sob a forma docollossal borboleta e capaz, se-gundo o parecer da Academia deSciencias de Pariz, de solver oproblema da direcção das aerona-ves.

0 principe Alberto de Mônaco,que é um enthusiasla pelos inven-tos de applicação arrojada, exa-minou os planos apresentados eareducção do appareiho, achando-os perfeitamente concordes coma doutrina do mais pezado que oar, tirando d'ahi a conclusão dasvantagens do «helicóptero» so-bre todas as invenções conge-nores.

E1 o appareiho destinado a ex-cercer as funeções de vehiculo deviação acrea urbana, podendoconduzir cinco pessoas, tal comouni automóvel.

Para sua marcha e evoluçõesno espaço, o «helicóptero» é ac-cionado por duas poderosas heli-ces sobrepostas no mesmo eixogirando em senlido inverso e lo-mando uma da outra as suas re-acções relativas. A marcha hori-zonlal obiem se pelo facto do eixocommum das helices poder ineli-nar-se para deante. A chamicredo leme é oblíqua, o que permit-te que sc oriente o «helicóptero»lanlo na subida ou ria decida,quando duranle a marcha.

Construídas de alumínio, me-dein as helices Gra 25 de diâmetroe lm,75 de largura. Sáo de umaperfeita rigidez. Cada uma dei-las peza 21 kilos.

Na experiência, o appareiho sraaccionado por um dynamo collo-cado por fora, e o pezo d'um ho-mem e do motor do 7 cavallosera substituído por um lustro dechumbo. O peso tolal erguido erade 110 kilos. A cada experiência,foi levantada uma força de 10cavallos, á altura de (í a 8 meIros.

O inventor Léger, tendo conse-guido auxilios para a construcçãodo primeiro «helicóptero», eonlarealizar breve em Paris a Ia as-cenção de experiência, devendodepois offerecer o seu invento aoPrincipado de Mônaco.

*&* © *$"*UliOFORMINA — ( Granulado

Efferveescente) — Approvado pela Dire-ctoria Geral de Saude Publica, prepara-do pelo phermiiceulico Francisco Giffo-ni

Excellente diureclico e dissolvenle doácido urico, medicamento efficaz, notratamento das affecções purulentas dosrins, da bexiga, da urethra e dos in-testinos, indicado sempre com felizresultado, nas cystites, pujelites, nepliri-les, blemorrhagias, urethrites chronicas,catarrho da bexiga, typho abdominal,todas as infecções da bexiga, dos intesti-nose da urethra,

Encontra-se uns boas pharmacias edrogarias neste Eslado.

MAS lllASDr. Affonso Penna

EM MINAS

A cidade de Ouro Prelo amanheceuenfeitada, apresntando garrido aspecto.

As ruas estavam ornamentadas combandeiras, Ilores e escudos, vendo-seem vários pontos arco:< e bonitoscoretos.

As 9 horas e minutos da manhã,partiu para General Carneiro o trem es-pecial conduzindo o dr. Francisco Sal-les, presidente do Estado, secretários dogoverno, prefeito municipal, commissaodo conselho deliberativo, da Camarados Deputados, do Senado, do commer-cio, da imprensa, da guarda nacional,e da brigada policial com a banda do1." batalhão.

Na estação General Carneiro, recebeuo dr. Affonso Penna os cumprimentosde boas vindas do presidente do Estadoe prefeito municipai.

O membros das diversas commissõustambem felicitaram s. ex., que foi co-berto de flores por urn grupo de senho-ra3.

A's 11 horas, a estação de Minas es-tava repleta de povo, que aguardava achegada do iilustre mineiro, eslendo-sea agglomeração ató a praça da estação.

Tres. bandas de musica tocaram ohymno nacional e uma salva de 21tiros e girandolas annunciaram a che-gada de s. ex.

Na estação bellamente ornamentada,usou da palavra o deputado estadoaldr. Affraiiio de Mello Franco, que embrilhante discurso de saudação ao dr.Affonso Penna, se referiu ao papel doEstado de Minas, na magna questãopresidencial, ao seu triumpho pacifico ebem assim ao critério político de seuschefes drs. Francisco Salles e Bias For-tes e ao povo desta capital.

Formou-se longo prestilo para acom-patinar á sua residência o rocem-che-gado, que passou entre alas de moçasque o cobriram de flores.

O drj Affonso Penna tomou bonitolandau, que foi acompanhado ató suaresidência na Avenida da Liberdade porenorme fila de carros, conduzindo opresidenle do Estado, secretários dogoverno, altos funecionarios, senadores,deputados a diversas commissoes

Durante o dia houve grande animaçãona cidade, tocando uos coretos diversasbandas de musica.

_A's 7 horas da noile realizou-se gran-diosa manifestação popular ao dr.Affonso Pçnpa, ;:,

Numeroso prestito, composto de cercade cinco mil pessoais, com balões vene-zianos e fogos de bengala, percorreuvarias ruas da cidade indo a alô a residencia dodr. Affonso Penna, onde odeputado Heitor de Souza pronunciouvibrante discurso historiando a vidapolilica do dr. Penna, a quem felicitouem nome do povo mineiro pela escolhado sua possoa para prosidente da Repu-blica no futuro quatriennio.

Ao dr. Affonso Penna foi offerecidopor essa occasião riquíssimo ramo deilores.

S. ex. foi tambem saudado enthu-siaslioamenle pólos acadêmicos Césarliaracho e: Adauto Feilosa, esle emnom» da colônia acadêmica mineirano Rio de Janeiro.

O dr. Affonso Penna, baslanlo com-movido, respondeu om discurso calo-roso dizendo que, apezar de entradoem annos, não era um desanimado c,se o fosse, bastaria lão grandiosa ma-infestação de sous patrícios para cuco-rajar se encarando as difficuldailos eesforçando-se pura levar a Palria aosdestinos que ella deve ter no concertodas republicas das duas Américas c aologar eminenle que o dedo da Provi-dencia lhe designou.

Disse mais s ex. ter plena conlianosno regimen e que embora sejam poucçaos annos da Republica, temos já pro-grtdido grandemente; que jamais temeudiante doa embaraços deparados em sualonga vida publica.

Quando em 1893 os estadistas de pul-so tinham a alma sombria diante dosangustiosos dias da revolta, não vacilloue confiou ató que o sol da paz e davictoria brilhou a 13 de Março para ogrande brazileiro, marechal FlorianoPeixoto.

Agradecia aos moços, seus discípulosali presentes, lembrando lhes o conselhodado sempre em suas lições : «Cada umdeve sor o resultado do próprio esforço».As grandes posições se conseguem ser-vindo á causa publica com lealdade,firmeza de caracter e espirito de jusliça.

Na Republica não ss pude tudo e não sepôde sempre ; devia a indicação do seunome á imprensa, ás municipalidades eaos seus dedicados chefes politicos quecom prudência e sabedoria conseguiramuma justa aspiração dos mineiros pelocongraçamento da politica de todo3 osEstados, escolhendo o mais humilde, maso mais dedicado- á causa publica

S. cx disse, finalmente que se ovolo nacional confirmar os esforços sa-hera dirigir o paiz pelo caminho que lheeslá traçado e terminou levantando vivasá Republica, ao dr. Francisco Salles, aodr. Bias Flores, aoi Estado de Minas eao povo da capital.

Ao concluir o seu discurso foi s. ex.muito hciilámado paios moços acade-micos.

Falou em seguida o deputado Gastãoda Cunha, proferindo fulgurante oraçãocom referencia ao alto valor do dr. Af-fonso Poniin e á saliente figura do gran-de chefe politico de Minas, dr. BiasFortes, cuja acção Iranspõe as raias doEstado e cujo nome será inesquecível,tendo como discípulos Francisco Salles,Henrique Diniz e Mendes Pimentel.

O orador foi acclamado e saudado,com uma salva de palmas.

No theatro Soucassaux houve espe-claculo de gala, a que assistiram o dr.Affonso Penna e membros do governo.

Durante a manifestação foram accla-mudos os nomes do general PinheiroMachado e dos drs. Ruy Barbosa, NiloPeçanha e Rosa e Silva.

A Amnistia

Escreve o «Paiz» de 27 do correnle:A commissao de. finanças da Camara

dos Deputados reuniu se hontem extraordinariamente para resolver sobre aemenda que o sr. Leite Ribeiro apre-sentou ao projecto de amnistia para osrevoltosos de l-í- de novembro ultimo,emenda que acaba com as restricçõesoppostas á amnistia votada em 1895para os revoltosos de 6 de setembro de1893.

Hontem dissemos que, depois de largogo debate, não conseguira o presidenteda commissao apurar maioria de votosem qualquer sentido—pró ou contra aemenda. Hoje podemos adiantar queos mesmos sete membros presentes áreunião de antehüiilem conseguiramchegar a accordo para haver parecer enão mais licar demorado o andamentodo projecto. Mas, para isso, foi precisoo parecer dizer cpie a com/nissão ó deparecer que. não tem parecer. O rela-tor, sr. Galeão Carvalhal, opinara, comos srs. Francisco .Veiga e Campista,pela approvação da emenda em 2a dis-cussão, reservando-se para, na 3*, pedirinformações ao governo, foi precisosubstituir a phrase—dece ser approèadaa emenda por esta outra—deixa ao cri-terio da Camara decidir sobre a emen-da, embora proinelten do, se ella passar,fazer um estudo do assumpto e ouvir ogoverno sobre a despeza que a cessaçãodas restricções á. amnistia de 189õ ha deacarretar.

Assim, o parecer modificado teve asassignaturas dos srs. Veiga, Galeão,Tosta, David Campista Anisio de Abreue Erico Coelho, os tres últimos comrestricções. O sr. Tosta ó contrario àemenda,.,mas assignou o parecer paraque houvesse parecer ; e o sr. PaulaRamos declarou se vencido, por serabsolutamente contrario áemenda ede-sejar aconselhar á Camara a sua rejeição.

Quanto ao sr. Erico Coelho, vencidoem relação á preliminar que damosabaixo, assignou o parecer com restri-cções. S. ex. propuzerao seguinte voto :

«Peço venia para fundamentar a minhaopinião em discordância,, pois entendoque a commissao de finanças não cabeemittir parecer, já sobre o projeoto, jásobre a emenda ; additiva. Trata-se dedecretar a amnistia, isto ó, o olvido daoffensa feita á pessoa do soberano,, Norogimen da democracia, soberano é o-povo de quem todos os poderes sãodelegados. E' exclusiva do Congresso aprerogativa de decretar a amnistia, acto.por excellencia de magnanimidade em,nome do povo—o soberano offendido.Pois bem, no momento em que a Camaraexamina a proposição do Senado, exercea mais bella das suas prerogativas ex-clusivas ; exigir que a commissao de'finanças

paute o acto de magnanimidadeem nome do povo conforme a escriptapor partidas dobradas do ministério dafazenda, não é consentaneo com o espi-rilo do direito publico, posto seja mate-ria do regimento da Camara, art. 170,,sem espirito constitucional a respeitei daquestão vertente.* .,,y. .''.

O CnüiariiieO capitão Nentan, do «Catharina»,

desde que tomou os seus passageiros,no Ilavrc, teve duvidas sobre a nono-rabilidade delles. Era assim que JeanGallay, nas suas estroinices, não guar-dou a bordo u linha fidalga de um ba-rão que se intitulava. Ainda mais:orapassava das grandes e desregradas ale-grias, com a amante, para profundos oinexplicáveis meditnçõos, pois, pelofausto do que sé achava rodeado, nãohavia necessidade nem hypóthese parasurgirem essas meditações, ou para queelle ns creasse.

Sem que os viajantes determinassem,pois, tocou em Las Palmas. Ahi, do

/ motu próprio, telegraphou ao proprieta-jj.rio do hiate, cm Gosport, dando eonla

rápida das suas observações e duvidasdizendo ser provável que tocasse na.Bahia.!

—Ao interrogatório de Jean Gnllay,só preciso acerescentar que sempre seesquivou, com calculada e fingida alti-vez, a responder ás perguntas do con-,sul francez. A' insistência deste, res-pondeu por lim :

«Admira nie a sua coragem em fazer*me perguntas. Só responderei no sr.chefe do segurança.»

— As sommas upprehendidus a bordodo Cathurina elevam-se a 24.íoo librasesterlinas,

ü Comptoir d'Escomptes estii erneor-respondenciii telegraphica activa com oBanco da Bahia, e num dos seus últimosdespachos pediu que tomasse todo in-teresse pela questão.—A liagngcm de Jean Gallay 6 umverdadeiro bricábrac. Nào gastaremosespaço em mencionar os mil objeetoscontidos nas malas: como elle se desse,porém, ao serviço de uma causa revo-iucionaria, recordarei que foram encon-trados um punhal de quatro gumes euni revólver.

üs dinheiros estavam encerrados emenvolucros, lendo-se por fora :

«Em caso de ameaça ou desgraça,peço que enviem ao destinatário.»

Seguia-se o nome : mas a policia,guarda reservas a respeito para nãoprejudicar as diligencias.

A exhibição do lelegramma do pre-feito de Pariz, dando-lhe os signaes ca-racteristicos, foi para Gallay extraordi-nana surpesa, comprehendendo elle aimpossibilidade do acastellar-se pormais tempo na negativa de ser o pro-prio.

Hesitante e indeciso, ainda assim en-tteteve dialogo com o chefe de seguran-ça pretendendo convencelo [de que setratava de um equivoco ; mas a posi-ção era insustentável e momentos de-pois o dr. Aurelino Leal recebeu deGallay plena e formal a confissão de sero próprio.

Modificou se por completo a situaçãodo homem ; timido, pedia ao chefe desegurança para falar lhe reservadamente,protestando não entrar em detalhes ouminudencias diante do cônsul francez.

O commandante do «Calharine» e odr. Raplaim, chanceller do consulado in-glez, estiveram na repartição de policiae providenciaram sobre o desembarquede um piano ede outros objeetosapontados por Gallay como sendo de suapropriedade.

Serão interrogados na policia os com-panheiros de Gallay, que se negaramtambem a assignar os lermos.

Em favor de todos foi impetrado *ha-beas-corpus» ao juiz federal, que con-cedeu a ordem para apresentação dospacientes amanhã, ao meio-dia.

Em conversação particular o juiz fezapreciações sobre o caso, accentuando aillegalidade da prisão por incompetênciado chefe de segurança e pela fôrma por*que foi feita.

Parece verificado que Jean Gallay érealmente empregado do « Comptoird'Escompte > e fez o furto, falsifican-do a firma do gerente.

Os jornaes publicam telegrammas deParis, dizendo que este Banco premiarácom 60.000 francos os agentes de policiaque realisuram a prisão.

CALÇADOS bons e baratos ésó na Fabrica de Lothario Pereiraê Comp.—Rua 15 de Novembro,n. 27.—Baixos do Cassino.

¦i

A PUBLICAEXERCITO

FORÇ

majorServiço para o dia 2:Superior de dia, o sr

Neiva.Dia ao quartel general, o sar-

gento Sertanejo.Uniforme ¥.«Conforme pede»—foi o despa-

cho do sr. general commandantedo districto no requerimento emque o sr. tenente do 39° batalhãode infantèri?, Victal da Silva Gar-doso, pede para gozar a licençaque obleve, para tratamento désaude, no Estado de Santa Catha-rina.

—0 aviso n. 1488 de 28 do mezfindo nomeia pa>'a inspeccionar acolônia militar do Chapecó o co-ronel do corpo do estado maior doexercito, Severiano Carneiro daSilva Rego, delegado do estadomaior junto a este commando.

P O LI Cl A' Serviço para o dia 2,:Estado maior, o sr. tenente Qui-

rino lgnacio da Cruz.Ronda de visita, o sr. alíeres

Antonio Silveira de Azevedo..Guarda do palácio, 0 sn alferes

Leoncio Alves Pereira.Dia; ao regimento, o Io sargento

Octavio Augusto Crespo.'1 Uniforme 4o, com capa deolea-do.

"ÊÈ

ASTHMA—Os accessos cedempromptamente, a expectoração éfacilitada e a calma sobrnvemcom o uso , do Pó Indiano, deGiffoni, o melhor e o mai3 preferrido.

Em todas as boas pharmacias $drogarias deste Estado.

Page 2: Mmê0. - :::[ BIBLIOTECA NACIONALmemoria.bn.br/pdf/215554/per215554_1905_00207.pdf · Caçador, torna-se necessário que, no praso de 60 dias, apresente nerta Secretaria documento

'¦•-¦Jfi-Jffi' '

•__»¦___?- ______ REPUBLICA

_fflí:"".:''9n. '*'m ;-'**! -¦'¦'¦' - ,

Hi* r :•'¦' ; AP& ¦¦ ¦¦:'¦. ¦'».

M

m

i ! ¦• '

¦H

NDICAÇOES__MC<scaLiGosGOMES DO AMARAL --Rua

o n. í).-Medico, operador eEspecialidades : Operações,

moléstias das senhoras, crian. |Sos órgãos respiratórios. Com lon-gJjisteiH.a, neste Eslado c praticaKrftspitnes civis, militares . tnatertii-?«iio Rio de Jnneir«. continua noKftio de sua profissão, podendo seríwntlo a qualquer hora em sua an-

|lsidencia,(a rua Riacliuelo u. ())ondeConsultas das 10 lioras dn manhã ágSi da tarde. Aceila chamados porVis idôneas ou por escripto.m|WTOS K MOLÉSTIAS DAS .MU-.HRRI.SmfM Viclor do Amnrjl acceila chama-

%• qualquer hora e.dá consultas gralisbres dc 11 horas a I hora da tarde

a Marechal Dendoro u. 33,

. I Mlgrucl Santiago. — Medico do¦alai da Misericórdia.—Cirurgia em!«— Cnnsullorio e residência : Praça^publica.

». E8P1NJ)0I_A, direcíor daA Casa.—-Consiillas de 1 ás 3Jm do Serrito 48. Residência :pito fl8.No Hospital ás fl horas,

plione 59.

> Ilelniililo — Operações em geral,ílVitias das sniliiiras e das erennças..fôisultas de l ás íi horas da tarde uaéíjRua Marechal Leodoro n. 88.¦A-lencia Rua Marechal Deodoro n. 11

';AI LEMOS-Direclor do Hospício N.

Luz — Residência e consultório:p. Francisco n. 50 Consultas de 1porá. da tarde.

Trajano.—Residência :•—Rua doSerrito n.

, F. L. TroTisiuii—Avisa a seusbs c clientes (|iie passou a residirjülacete Franco, á praça Tiradentes,j. continua a disposiçiío dos mesmos,3 ás 11 horas da manhã.

I Advogados&Pj ltonjuinln Tessoa e LindolphoM'SSoa lèm escriptorio de advocacia áJm Conselheiro Barradas n. 25.jjt.;|,Sohsr Pinto, Promotor Publico emjViarapuava, advoga no commercial e

civil

_n

I VIEIRA 1>E ALEXCAR-Advò-||uo.—Escriptorio: Rua 15 de No-

ámhro

n. Í)Ü

A. Cerquei™.—Rua dr. Muriey n.il A.

-ifjiL F. Xavieu T. dk Carvalho-—Esjf ,&>rio _ residência—Rua C. Barradas

..-.Acceita causas ern qualquer ponlodoMflo.ÈlMELlNO A. DF. LEÀO- Advoga-

AJJ.'-Residência: Alto da Gloria, Curi-

.%;«|__E DOMINGUES TEIXEIRA-advo-è|do provisionado—Acceita causas:«,. eis, crimes, comrnerciaes e orphano-Spicas nas comarcas do interior doEstado. Residência—Ponla— Grossa;.lirgo da Matriz n. 39.

' ¦' 0 » lc falesn poucos dias, em uma cor-Ifioiideiicia do Rio Negro, o¦ario da Tarde» continuou affpr sobre o sr. Chicuta Bitten-ll.rl, auloridade policial da Uniãoí;!-. ictoria, a culpabilidade do as--ifiinalo de Luiz Devei, facio esle,1; I• .Jjorrido no districto dos Vallòes,

| ptelle municipio.Slui propositalmente silencia-

,.v ;s sobre o facto, afim de apu-!mos a verdade sobre a oocur-«ivCia. Neste sentido, nos en-Podemos com o exm. sr. dr.

IÍÍFe ^e P0''0'^' em cuJa sizudezf..'obidade administrativa a causa|jjusl,iça ha encontrado «empreI i-egtiro penhor de estabilida-

, porquanto o dr. Maranhãoica deixou de apurar respon-

/&)ilidades criminaes, mesmo;|i,undo nestas acham-se envolvi-W> funecionarios da sua imme-

!í|ta

confiança,gfJelo que nos affirmou s. exa.,Sn. Chicuta Bittencourt não é,

jj|_olutamente, responsável pela'5('irlo de Devet.IsQuem assassinou a esle crimi-'Mío, em Vallòes, onde por acaso

| achava o sub commissario Bit|icourt, foi um individuo que fa-

parte dà escolta de captura,informe esta apurado.|0 assassino conseguio escaparlio após o delicto, mas o dr.^iefe de Policia opera activamenIno sentido de prendei o.IO exm. dr. Maranhão ofíiciòu

commissario da União da Vi-.ria, pedindo notas mais dela-

fadas sobre o assumpto, e assim' jft',ti e**a? leguem voltaremos aBlilte caso.

Eça de (JucirozÁdào e Bva

?.¦|&;__$™&§;P

¦;.'...-',''

NOPARAIZO

IIIH Então começaram, para nossos Paes,

ji dias abomináveis do Paraizo.0 seu constante e desesperado esforço

i sobreviver—no meio d'uma Natureza.^•;Mie. sem cessar e furiosamente, tramava

.!| Msua destruição, E Adão eEva passa-"fm esses tempos, que os Poemas Se-iticos celebram como Ineffaveis—sem-e a tremer, sempre a ganir, sempre a«ir/ A terra ainda não era uma obrarfeita: e a Divina Energia, que. a an-va compondo.incesscntemente a emen-

íiva, n'uma tão mobil inspiração, que%i sitio coberto ao. alvorecer por umapresta, á noile se espelhava uma lágòaide a Lua,já doente, vinha estudaraa pallidez. Quantas vezes nossos Paes,pousando no pendor de um outeiro

Inocente, entre o serpole o rosmani||io (Adão com a face deitada sobre a

ijÉl$xa d'Eva,sEva com dedos ágeis ca||||||ndo o p&io d'Adão) foram sacudidos||||l|la encosta amena como por um tíorso

¦ '": ritado, e rolaram, embrulhados, en_?;_ oribombo, e a labareda, e a fumajp|iífi. e a cinza quente do vulcão que' "invah

improvisara! Quantas noites,r

í.i|i iram, uivando, d'alguma abrigada_i- ia, quando já sobr** ella corria um

ugw_____________________________jro kgm^s«!_ijMHeB^

???? AS conseqüências de uma guer-ra com a Allemanha :

Uma lucla armada enlre a França ea Allemanha teria por conseqüência im-mediata um êxodo de 127.000 allemãesresidentes em Paris.

Üs Bubdllos do kaiser fornecem comoífüito o maior contigente de estrangei-rosque habitam a grande capital.

Paris possue, de facio, uma numerosacolônia estrangeira quese cifra ein mui-tos milharei de almas.

Londres tem apeinis 95.ooo estran-geiros, residentes fixos; Vienna Jló.ooo ;S Petersburgo 28 ooo ; Berlim 18 ooo,etc.

Depois da colônia allemã as maisimportantes cm Paris são a suissa, aitaliana, a norte-americana, a belga. etc.

Quem ha de dizer que o Urazil játnvc-Juma coionia de ló.ooo almas omParis I lioju talvez não tenha 8.000 ..

Casamento CivilConsorciam se amanhã:Wenceslau IKibscli e d. Anna

Belz ; Frederico Guilherme Erlcate d, Emiliii Fischer; Anionio Ro-drigues dos Saulos e d. ConceiçãoGarcia Barreira; Constaiitino Pe-reira de Souza e d. Bosa de Sant'Anna,

No cartório acham-se aflixadosos seguintes proclamas :

Segundos:—l.oinulos Çorilíni ed. Mufia Novak ; Gyrò Silva e d.Placidia Agner Mendes; MiguelOrtiz Gonçalves e d. Maria Sapa-cheska; Paulino Ignacio Pereirade Moraes e d. Mercedes Mendes ;José de Burros Fonseca Junior ed. Bozina Clolildede Amorim Be-zerra ; Eslanigiau Poral e d. Mar-lha Telchncr.

O .inliujlonico nutritivo dc Giffoni— De quina, carne e lacto phosphatode cal, pela sua composição e valortherapeulico . indicado como medica-mento e alimento aos ronvalecentes, ásmães e amas duranle a época da ama-tnetitaçào, porque fortalece as e às crean-ças,facilitando a denlição ; e bem assimno íratamento da fraqueza piilmunar, daanemia chlorose, ràchitismo, ele.

A' venda cm todas as boas pharmaciase drogarias neste Estado.

???? 0 Petit Journal, apopularissima folha pariziense, inaugurou ha lem-pos uma secção a que deu o titule de«galeriados modestos» e nesta secçãolem indicado aos seus quasi dois milhõesde leitores, homens e mulheres no-laveis pelas suas qualidades, pela suahonradez, pelos seus serviços e traba-lhos,collocando-os na sua galeria.

Utn dos últimos números dessa folhapariziense, recebido aqui, oecupa sedodecano dos fundidores de França; LouisCotilon, o homem da grande barba, o«Pèrelils».

Esse honrado operário, que tem 07annos de trabalho de fundição, em 79annos de existência, possue as barbasmais phenomenaes do mundo.

Não se traia de um reclame a qual-quer elixir milagraso para fazer crescero cabello, não se trata de Uma peta,trata-se apenas de um homem que tem,por um dom especial da natureza, umaprodigiosa força no hulho capillar e con-seguiu deixar crescer umas barbas quemedem 8 metros e 80 centímetros decomprimento e um bigode com metro cmeio ! II...

Isto bastaria para que esse phenome-uo cahelludo estivesse exhibido cm pu-blico, mas o operário honesto e traba-Ihador preferiu continuar no labor daofficina.

Osr. Cotilon nasceu cm õ de maiode 1826, em Vendenesse, e começou atrabalhar como fundidor nos altos fornos de Limanton em 1888 e desde 1819está em Monlouçon, na officina de Saint-Jacques, da companhia Chàtillon-Com-mentry e Nouvcs Máinsòns.

0 «record» da barba é elle queo ga-nha, porque esse phenomeno pliysiolo-gico 6 certamente unico cm os annaesda humanidade, tanto mais. que essabarba <_ sem duvida, lambem, o produetode um atavismo agudo, porque o pai deLuiz Coulou tinha barbas que lhe che-gavam aos joelhos.

E o que deve orgulhar lambem sobre-maneira o possuidor de lão extraordina-rio ornamento capillar . o facto de qneas suas bellas barbas, tivessem causadoadmiração a dous imperadores. A pri»meira vez foi em 18(i_, quando «as maiores barbas do mundo» tinham apenasum terço do seu comprimento. NapoleãoIII, passando em Montiçon para ira Vi-chy, quiz ver o homem mais barbado doseu império.

Da segunda vez foi apresentado a D.Pedro de Alcântara (em lSDl?)ex impe-rador do Brazil, que ficou lão tnaravilhado que, apertando-lhe a mão porvarias vezes, nâo cessou de repetir:—Continue! .. palavras de que LouisCoulon senão olvidou.

Diz mais o informador do Pelit Jour-nal que, desde a sua mais tenra infan-cia, o homem das grandes barbas levetal exhuherancia de pello que aos 12 an-nos já tinha de recorrer ao barbeiro.

•Sal aperieute —PURGATIVO SALINO EE_'ERV1_CE_.TEde gifkoni.—Agradável ao pala-dar e sem os inconvenientes deoutros purgativos, é, portanlo,preferível á todos os outros sal-vios alé hoje conhecidos para omesmo íim. —Em todas as boaspharmacias e drogarias deste Es-tado.

grande mar inchado que bramava,' s.desenrolava, ficava fervendo entre asrochas; com- negras phocas mortas aboiar. Ou então era o chã, o chão se-guro, já social efertilisadopara as cearassociaveis, que de repente rugia comouma fera, escancarava uma insondavel

. guella, e tragava rebanhos, prados,nascentes, benéficos cedros com todasas rolas que na sua rama arrulhavám;

Depois eram as chuvas, as longaschuvas Edênicas, desabando em jorrosclamorosos, durante alagados dias, du-rante torrentosas noites, tão desabalada-mente que do Paraizo, vasto charcobarrento, apenas appareciani as pontasdo alvoredo afogado, e os cimos dosmontes atulhados de bichos transidosque bramiam no terror das águas soltas.E nossos Paes, refugiados i^algumn er-guida fraga, gemiam lamentavelmente,com regatos a escorrer dos hombros,com ribeiras a escorrer dos pés, como seo barro novo de que Jehovah os fizerasc andasse já desfazendo.

E mais terriftcas eram as estiagens.Oh I o incomparavel tormento das seccasno Paraizo I Lentos dias tristes, apóslentos dias tristes, a immensa braza dosol candente coriscava furiosamente n'umeeu côr de cobre, em que o .ar baço egrosso crepitava e arfava Os montesestalavam, gretados: èas planícies de-sappareciam sob uma denegrida cama-da de fios retorcidos, énnovellados, rijoscomo arames, que eram , os restos das

Pelos TribunaesAosr. dr. juiz de direito da 2»

vara foi dada, pelo sr. dr. pro-motor publico, denuncia contraMiguel Hoffinann, aceusado deferimentos leves na pessoa de suamulher d. Maria Hofmnnn.

— Pelo dr. promotor publico foiapresentado parecer nos processos-crimes em què são réos.Iosé l.ay-mundo do Nascimento, Pedro Bar-ezik e ouiros.

—Durante os mezes de Maio aAgosto lindo foram oíferecidos, aosjuizes de direilo d'ês'ta comarca,pelo sr. dr. promotor publico, 30denuncias eonlra 35 réos iticursosnas penas do Código Penal e assimdescriminadas: Por arrombamen-to de prisão 1, por estupro 1, porferimentos leves 14, por ferimentosgraves 5, por tentativa de bomicidio G, por homicídio 1, por liomi-oídio casual 1 e roubo 1.

Destes denunciados sào : nacio-naes 20, polacos 8, italianos í eallemães 3.

¦ ¦ 1

A Fulirlcii de Calçados deLolliarlo Pereira & Comp.

fez grnude ro.hicçftq nos pre-ços dos seus optimos calçados.

—Ku» lõ, 11. 27-

Pi PersasEstão convocadas : para o dia 4 do

cormnte a sessão do tribunal do Juryda Palmeira, e para o dia 12, a do Juryde b. João do Triumpho,

Eslão sendo celebradas, com muitaconcurrencia de devotos, na Cathedraldo Bispado, as novenas da festa daPadroeira N. S. da Luz.

Em S. Paulo, o alfaiate italiano Col-lelti assassinou com cinco tiros derevólver o seu compatriota DomingosSuise, sapateiro. O crime foi praticadono largo do Kiachuelo e teve por moveia cobrança dc uma divida de 25$ooo.O assassino foi preso.

Grande escândalo está causando emBuenos Ayres a falsificação do alistamento militar. E' assim que. por 7oope.sos.se vendiam exelusfies. Ila grandenumero de pessoas compròmatlidas.

Por decreto de 26 p passado, do Minislerio da Guerra foram concedidasmedalhas de mérito militar aos seguin-tes ofliciacb em serviço neste Estado :

De prata, aos 1.°" tenentes ChrisantoLeite de Miranda e Sá e Josó VictoríanoAranhaeSilva; de bronze, aos 2.°" te-nenles Manoel Pedro de Alcântara eEscobarde Araújo.

0 sr. dr. procurador da Republica deuparecer nos autos do processo-crimeinslaurado pela Justiça Federal contraAntonio Mattana e Antônio Borja, opi-nando pela pronuncia de ambos.

Osr. dr Newlands Junior, procuradorda Republica, aggravbu do despacho dosr. dr. iuiz federal, que indeferio orequerimento de penhorados bens per-tencenles ao sr. Francisco de Paula Ribeiro Vianna

Parao importante annuncio que emoutra secçào d'esta folha fazem os IrmãosMizurelll; proprietários da AlfaiatariaParanaense, chamamos a attenção dosnossos leitores.

ConitEio de Coi.omdoAos nossos assignanles de Colombo

e Bocayuva pedimos desculpas por nàoter hoje seguido os números do nossojornal correspondentes ás suas assigna-turas, pois que a falta foi unicamentepor haver o correio tfesta capital expedidoo estafela duas horas antes da marcadapela respectiva tabella.

Em Kassa, na Hungria, o tenente Bo-dies, por oceasião de um exercicio, repre-hendeu severamente um reservista quedava as vozes de commando em linguahúngara.

Como um dos jornaes locaes protes-lasso contra tal procedimento, o tenenteBodies pediu uma explicação ao seu re-dactor chefe, resultando um conflicto emque se envolveram varias pessoas, umatias quaes foi mortalmente ferida.

O tenente Bodies ficou levemente fe-rido. por uma bala de revólver.

Por averiguações policiaes, foram presos honlem Ramon Ortiz e Pedro Bellodo Nascimento.

Existem hoje, na cadeia publica, 4õprezos, sendo 28 sentenciados, 13 porsentenciar, 8 correcionaes e 1 alienado.

Foi o seguinte o movimento de iden-tilicações no gabinete anthropomelricoda Repartição Central de Policia, du-rante o mez findo: Pessoas identificadas13, sendo : por tentativa de homicídio 1,por homicídio 2 por ferimentos graves1, por gatunngem 8, por Vagabunda-gem 1.

A Delegacia Fiscal fará amanhã osseguintes pagamentos:

Officiaes em disponibilidade, «mpre-gados do Hospital Militar, Auditoria deGuerra, empregados da ministério daIndustria, Viação e Obras Publicas eaposentados.

ÃO se enganem; ó na rua lõ n, 27,que se está vendendo calçados por

preços nunca vistus. Rua lõ de Novem-bro n. 27. Lolhario Pereira & .Comp.

verdes pastagens. Toda atisnada folha-gem rolava nos ventos abrazados.comrugidora restolhada. O leito dos rioschupados tinha a rigidez de ferro fun-dido. O musgo escorregava das rochas,como uma pelle secca que se despegadescobrindo largos ossos, Cada noite umbosque ardia, fogueira estralejante, delenha resequida, .escaldando mais aabobada do forno inclemente. Todo oÉden andava coberto das revoadas deabutres e cornos, porque, com tanloanimal morto de fome ede sede, abun-dava a carne podre. No rio, a agua querestava mal corria, empocada' pela mas-sa fervilhante de cobras, rans, lontras,tartarugas, refugiadas naquelle derradei-ro veio, lodoso e todo morno.. E nossosPaes veneraveis com as mangras costel-Ias a arquèjar contra o pello crestado, alingua pendida e mais dura que cortiça,erravam de fonte em fonte, a sorverdesesperadamente alguma gottá queainda brotasse, gotta rara que assobiava,ao cair, sobre as lages esbrazeádaS...

Eassim Adão eEva, fugindo do Fo-go, fugindo da Agua, fugindo da Terra,fugindo do Ar. encetavam a vida noJardim de Delicias.

E no meio de tantos perigos, cons-tantes e flagantes, era necessário comerlAlii Comer—que portentosa emprezapara nossos Paes veneraveis I Sobretudodesde que Adão (e depis Eva, por Adãoiniciada) tendo provado os deleites fa-taes da carne, já não encontravam sabor,

Eslão marcados os seguinles diaspara ter lugar a abertura da sessão dojury nos termos e comarcas abaixo de-signadas:

b\ Josó dos Pinhaes a 18 docorrente,Serro Azul a 23, Hio Negro a 26 oLapa a 27,

Da cominissão do festejos da EscolaAllemã ifesla Capital, recebemos convi-le para a fesla de domingo próximo 110bosque dos atiradores c. no Balão Hauer.

Gratos pela gentileza.Sorteio de apólicesChamamos a atlenção dos leitores

para o edital do sorteio de apólices dasemissões aulorisadas pelos decretos 11.•l-üõe 7õ, de 2 de Dezembto de 190-1 ede 7 de Março de 1905; edital este quevae publicado na secçào competentedesla folha.

¦f_r__nf_P lJ,Q"mÀC-Ão d° superio-Ul Ctl IUu res calçados para homens,senhoras n meninos, na fabrica doLOTHARIO PEREIRA & C." Rualõ n.27.

Pelo sr. dr. Ensebio Moita, advogadode Abraham Glasser, foi interposto re-cutso extraordinário, para o SupremoTribunal Federal, da sentença do Supe-rior Tribunal d'esto Estado, que condem-noti-o ao pagamonto de impostos decalçamonlo na execução que lho inovea Camara Municipal.

Informam nos ser esta a primeira ap-pellação que no gênero se faz, nesloEslado, pura o Supremo Tribunal Fede-ral.

Escrevem-nos:«O coronel Gabriel Torres, digno íis-

cal da estrada do Serro Azul, 110 intuitode bem desempenhar o cargo que oceupa, acha se estacionado no llupava(Piedade), afim de pessoalmente exami-nar os serviços que se acham a cargodo sr. Frederico Stane, que está au*sente, por enfermo.

O mesmo sr. Torres, tem mostradovivo interesse no sentido de ver bemconservada essa importante via de com-municação commercial, que presentemente acha se em optimo estado.»

Litigio maternalNo Fórum deu se hoje uma

scena commovente.Obedecendo a uma ultimação

do juiz de direito, dr. Vieira Ca-valcanti, alli compareceu a mu-lher Thereza de tal, mãe adoptivada menor Magdalena, lilha do Ma-ria Canter.

Tendo esta requerido aquellemagistrado que lhe fosse entreguea referida menor, suecedeu que,em plena audiência e entre lngri-mas e outras manifestações deternura de Thereza e protestos evociferacões de Maria Canter, Magdalena recusou se a acompanharsua mãe, declarando não ler ou-tra mãe senão Thereza e que nãoqueria deixal-a.

«Seguio-se um serio conílicloentre as duas, sendo necessárioapazigual-as, pois nenhuma d'ollasqueria ceder a outra a meninaque, na verdade, preferia a mdinãThereza, visto não conhecer Mariacomo sua mãe.

Inquirimos, então, dos procedeu-les da questão e .soubemos queMaria Canter, mãe legilima dacreança, a abandonara com 11mezes de edade o que Thereza,desde esse tempo, adoplâra a me-nina, tralando-a com muito cari-nho e volando a ella um verda-deiro affcclo maternal.

Polo sr. dr. juiz de direito foimarcado oulro dia, aíim de resol-ver as parles a um accordo razoa-vele no qual a jusliça e o senli-menlo se harmonizem.

. FelicitaçõesColhe hoje mais uma primavera a se

nhorita Clotilde de Mendonça, lilha dosr. dr. Carvalho de Mendonça, juiz fe-deral.

Calçados— o que lia de maischie, por preços ao alcance de

toãos—só na Fabrica de Lo-lliario Pereira & C. Rua lõ, 21

_L_oteriaDa Capital Federal, N.110-171..1

Extrahida em 31 de Agosto de1905.

07205 10:000$01181 800$1Õ80C 000$

2 0 0$000791 10559 11876 11188 13323 187Õ2

1 0 0 $ 0 0 0.íí 8177 9GG'l 11.188 2587.0 29070

5 0 $ 0 0 01332 13018 1Õ219 20670 182(11 1940223138 23903 27752 27825

Aproximações0729-1 e 07296 100$01130 e 01182 20$

Dezenas07291 á 07300 ' 30$01131 á 01 MD 10$

TerminaçõesOs terminados em 95 tóm 8$Os terminados em 5 têm 2$Exceptuando se os terminados em 95

nem fartura, nem decência, nos fruetos,nas raizes, e nos bagos do tempo dasua Animalidade. Certamente, as boascarnes 'não faltavam no Paraizo, Delicio-so seria o salmão primitivo—mas nada-va alegremente nas águas rápidas. So-borosa seria a gallinhola, ou o faisãorutilante, nutridos com os grãos que oCreador considerara bons - mas voavamnos céus, em triutnphal segurança. Ocoelho, a lebre—que fugas ligeiras nomalto cheiroso I... E nosso Pae, n'essesdias cândidos, não possuía o anzol nemasetta. Por isso, sem cessar rondavaem torno das lagoas, nas ribas do mar,onde casualmente encalhava, boiando,algum cetáceo morto. Mas esses achadosde abundância eram raros—e o tristecasal humano, nas suas marchas famin-tas pela borda dás,âgua*s, só conquista-va, aqui e além, na rocha ou na areiarevolta, algum feio caranguejo em cujadura casca os seus beiços se esgaçavam,Essas solidões marinhas andavam tam-bem infestadas por bandos de feras es-perando, como Adão, que a vaga rolasseOs peixes vencidos em borrasca ou ba-talha. E quantas vezes, nossos Paes, jácom a garra cravada n'uma posta dephoca ou golphinho, fugiam desconsoladamente, sentindo o passo fofo do hor-rendo speleo, ou o bafo dos ursosbrancos, bamboleando pelo branco areai,sob a branca indefferença da lua I

(Continúua)

TelegrammasServiço especial d'A REPUBLICA

InteriorHio, 1

SenadoEm sessão de bontem, foram

regeitados os pedidos de dois cre-ditos para pagamentos de indem-nisações de direilos indevidamentecobrados pela Alfândega dáBahia.

—Conieçarií hoje a discussãodo projecto que approva os actosdo poder executivo duranle o es-tado de sitio. Paliarão contra ossenadores Barata Ribeiro e Gomesde Castro.

CamaraO deputado Moreira da Silva

requereu urgência para entrar emo\a discussão o projecto da amnis-tia, não havendo, porém, numeropara a votação.

A discussão licou adiada parahoje.

—Tornou assento o deputadoeleito pelo' Estacio da Parahyba,Antônio Simeão Leal.

ManifestoAssignaram hontem o manifesto,

recommendando as candidaturasPenna e Nilo, os depulodos PaulaGuimarães e Barbosa Lima, de-clarando o dr. Paula Guimarãesque assim procedendo não o faziacomo hostilidade ao dr. RodriguesAlves, com quem é solidário.

DeclaraçãoA bancada paraense declarou

não assignar o manifesto, repu-tando-o inconveniente e impoliti-co.

FqllècimêntósFalleceram 110 Recife o coronel.

Albino Silva, pae do senador Rosae Silva, e o dr. Olinda Cavalcan-li, juiz seccional no Kstado dePernambuco.

EleiçãoFoi eleito presidente do Estado

do Maranhão o dr. BenedictoLeite.

Fóz do iguassúFoi creado o logar de despa-

chante ua Meza de Rendas da Fózdo Iguassú.

PublicaçãoA «Tribuna» publica hoje o

manifesto elaborado de accordocom a colligação dos Eslado..,apresentando as candidaturas dodr. Affonso Penna e Nilo Peçanhapara presidente e vice -presidenteda Republicana próxima eleição.

Este {mporlaiite documento con-lèm conceitos de ordens liberaes,embora por vezes alluda aosintuitos do dr. Rodrigues Alvesde prelendcr impor candidatosofficiaes, attenlando d'este modocontra a soberania popular.

AVULSORio, 1

A varia do «Jornal do Com-mercio», de bontem, declarandoque o governo considerava actode franca hostilidade a assignatu-ra do manifesto de apresentaçãodas candidaturas Penna e Nilo, eque tanta sensação causou, nãotraduz a verdade. 0 deputado Car-los Peixoto, «leader» da Camara,contestou formalmente, em dis-curso, essa varia. As assignaturasnão modificam a atlilude das di-versas bancadas, quanto ao apoioao governo, O manifesto seráhoje publicado com «ás assignatu-ras dos senadores e deputados dequasi todos os Estados. Sauda-ções.—Alencar Guimarães

T_DxteriorLondres, 1

ArmistícioEm virtude do accordo lavrado

entre os plenipotenciarios, tevecomeço o armistício enlre as forçasbelligerantes.

Londres, 1.Felicitações

O Czar Nicoláo e o Mikado teemrecebido innumeras felicitações detodos os chefes das Nações pelaterminação da guerra. .

Londres, 1Expansão territorialO Japão, que só possuía um

território 161 milhões de milhas,ficará' agora, com as condições'es-tabolecidas no tratado de paz, como seu território elevado a 603milhões de milhas.

A população do Japão, que erade 48 milhões de habitantesj fi-cará elevada a 78 milhões, espa-lhadas pelos novos territóriosconquistados,

Londres, 1Distineção

O plenipotenciario Wilhe seráelevado ao titulo de principe enomeado 1.° ministro.

Roma, 1Tenor Tamagno

Falleceu omagno.

celebre tenor Ta-

Cascarina Carvalho—Especificoda prisão de ventre habitual e detodos os encommodos que a acom-j)anham, como : indigestões, dys-pepsias, enxaquecas, náuseas, co-licas hepaticas e falta de apetite.

Nesta cidade em todas as phar-macias. 8

-.1Í_i-*;'.CÍ_tf*'tóí_''' í « 1¦¦¦¦¦1¦_¦

Icglliyolino Carvnlho.—Medi-camenlo poderoso na cura doscorrimoiitos recentes on antigos,das senhoras. Vido baila que acom-panha o frasco. Nesta cidade emIodas as pharmacias. 7

industria e CommereioO AVI BIO

Rio, 1." de Setembro dc 1905.A' vista 181|1C

90 dias 18 í. |!i_A visia :

LibraFrancoMarcoDollarPezo, ouro

ia$287527651

2$7292$627

Motímento MarítimoRio 1'.- Seguiram para os por

tos do sul, os vapores «Gusca» o«Santos».

VAPORES ESPERADOSPorto de Paranaguá :

Do Norte — «liuasca» a ;5» » — «Orion» a 7

Do Sul — «Júpiter» a. 6.'Do Norte — «Santos» a íl

Patente Commercial ':PARANAGUÁ'

DESPACHOS dos dias 22, 23, 21 doAgosto de 19UÕ, processados á 21-do mesmo mez.

Desp. por Elysio Pereira—para o in-terior: JAA50 s.assucar K.3U00 t. 02060$; CM, lb b. alvaiade k. Dõõt. 080GtíSdDO ; Kil 1 c. canella k. 36 t. 1003$(>0Ü; idem 2 b. alvaiade k. 110, t080 8$80üi idem 1 c. ferragens, k. 60t 030 1$800; idem 1 dila raizes med.__. 30 t. 0-ÍO IS200; idem 1 dita k. 66 t.0-1 2.Ç6-Í0 1 CM, 1 b, louça k. 2-10 l. 1002-1$; CLJ, 2 c. pregos k 223 t. 020IS.60., II, 1 dita graxa lc. 11-81. 020 2S'J6HK 1 dila agua mineral k. 112 t. 040_$-i8U ; 11 33 rolos ai ame k. 167Õ t 010(17$ ; ACC 5 c. graxa para carro k. 1150t. 020 23.$ : IIW ti b dila k. 18-tíJ t 02036S800; DAU 1 c. armarinho k. -10 t.(iOü 2-1S; C, õ c. azeitonask 275 t.05013$750; ACC 1 b. sal glauberk. 215 t0i0 2$l50 ; idem 2 c. tinta k. 90 t. 0307$20O; idem 20 s pimenta k. 1255 t.Oõü 62$750; idem 1 dilo dito k. 66 t050 8$3üü : idem 2 c- raizes med. k. 80t. 0-10 3$200 ; idem, 2 s. cravos k. 118t. 050 5$U00; S 20 rolos arame farp.k. 600 t.ü-10 24$ ; idem 1 b. grampos ferrok, 5U t. 030 1$500; ACC -1 b. alvaiade k.22-1' t. 080 17$Ü2Ü: JS 1 c. tinta k 100t. 080 8$; idem 8 ditas mostarda k. 213t. 100 21S3UÜ; ACC 2 ditas tinta k. 110t.080 11$20Ü; ideml b. potassa I:. liot. 010 1.1Ü0; CHC 70 c. kerozene k.2Õ20 t. 020 Õ0.-Í-40U; ERC, 200 s. assucark. 11020 t. 020 238$400 ; P, 1 b. louçak. 82 t. 100 8$200; idem 1 dita dirá k.88 t. 100 8$800; ASE',-1 fardos papelimp. k. 111-1 t. 010 -1Í-S560; QCC 3 c.cerveja k. 207 t. 060 12$-_2Ü, idem 5ditas ácido sulfutico k. õ'.)0 t. 020 10$KU 2 latas dito dito k.53 t. 020 1S160idem lc. trebentina k. 16 t. 30 $-180idem 1 dita enxofre k. 16 t. 010 $160;ideml b. alcatrão lc. 165 t. 020 3$300idem 1 c. agua ráz k-.'_0 t. 030 1*200ACC 1 dita inllamaveis k. 36 t. 200 7$200CLJ 10 ditas ácido sulf k. 285 t. 0205$700 ; CM 3 ditas vidros vidraça lc. 150t. 050 7$500; II 50 rolos arame farp.k. 2500 t. 0-iü 100$; KH 1 b. oleo k.220 t 0-1-0 8$80ü; L 100 s. assucar k.5950 t. 020119$; .'áLCi.C 1 c. tecidosk. 1031.3 0 30$9üü; idètn 1 dita fio alg.k. 160 t. 150 15$ ; idem l dita papeis k.86 t. 1Ü0 8$600 ; AT 1 dita armarinho k.56 t. 600 33*600 ; JWC ldila oleado k.100 t. 300 30$; CM 1 dita armas defogo k. 55 t. 300 HiSõOO ; SMC 2 b. oleoresíduo k, 400 1.040 16$ ; E, 1 b. ferragensk, 380 t. 030 11$4()0: idem 2 b. oleoresíduo, k. 4001. 040 16$ ; idem 1 encap.arame k. 20 t. 040 $800; idem 1 ditochumbo k. 20 t. 040 $800; CÜ, 1 c. íioalg, k. 701.150 1Ü$500 ; Idem 10 amd.panellas k. 224 t. 030 6$720, idem 5ditos ditas fundido k. 88 t. 030 2$G40 ;P. 1 c. teciüos k, 235 t. 3''0 70$õOÜ;ASFC 5 s. fio alg.... 130 t. 150 19$50ü :idem lc. oleados, k. 1481. 300 44§400QCC 1 c. canella k. 4J t. 100 4$200; idem1 b. farinha mandioca k. 115 t. 010 1$150idem 1 c. goiabada k. 66 t. 080 õ$280idem 2 ditas farinha k. 60 t. 100 6$ ;idem 3 s. dita mandioca k. 1401. 010l$4üü; idem 1 fardo papel embr. k. 110t.030 3$3ÜÜ; FG 2 b. oleo resíduo k.400 t. 040 10$; idem 1 c. balança k. 75t. 200 15$ ; ipem 1 dita rebolos k. 35 t.040 1$-1_J0 ; idem 50 rolos arame k. 15001.040 60$; tdem2b. grampos k. 95 t.030 2$85ü ; CM 1 b. azeite peixe k.200 t. 020 4$; idem 2 c. oleo k. 86 t.'040 3$-_40 ; idem lb. ofeo k. 040 8$.

Desp. por Schac & C. —para o interiorS. 8 pacotes tecidos alg. k. 725 t 300217$500; SC 1 dito dito k. 100 t. 3003.$; idem 1 caixa pólvora k. 60 t. 20010$; S. 18,c.cevada k. 3150 t. 01031$500.

Desp. por Sebastiáo Lobo—S[aguaL. 100' s. farinha mandioca k. 4000 t.010 40$ ; para o interior: HS&C 4 fardostecidos, algi k. 460 t. 300 138$ . idem 1dito dito k. 182 t. 300 54$600 ; HS&C 3engrad. machinas cost. (ene.) k. 130 t.100 13$ ;idem 1 c. tecidos'alg. k. 60 t.3000 18$, HS, 3 quart. oleo k. 600 t. 4024$; idem 15 am. panellas ferro k. 264t. 030 7$920 ; idem 5 ditos fornos ditok. 236 t. 020 4$720; idem 2 c. tintas k.361. 080 2$88ü; idem 5 rolos arame k.155 t. 040 6$200; idem 1 c. agua raz, k.

-381. 0301$140; idem 1 b. tinta secca k.92 t. 080 7S360; JG 1 quart. oloo k.200t, 040 8$ ; idem 1 c. parafina k. 70 t080 5$6üü; T&l 1 dita tecidos alg. k. 106ti 300 31$800; TSC 50 s. assucar k. 2970t, 020 59$4U0; TAS, 50 ditos dito k.2985 t. 020 69$7Ü0 ; HS&C 2 c. papelescreve^ k. 172 t.100 17$2oo; AH 2fardos ftó alg. k. 3oo, para fabr. tecidosde H. Hoffinann, livre ; OR 1 c. tecidosalg.k.l94t.3oo 58$2oo; T&I 1 dita ditolinhas k. 261. 2oo 5$2oo; idem 1 ditatecidos alg k. 75 t, 3oo 22$5oo; idem 3fardos ditos ditok. 13o t. 3oo 39$

Desp. por Guimarães & C.*—para o'interior: G&C 1 b graxa animal k. 60f o2o l$2oo; Slmarca 14o fardos alfafak. 68061. ooõ 34$o3o; CP 2õo s. farinhaIrigo k. llooo t: olo lfo$; JRÀ loo ditosdita dito ik. 44oo t. olo 44$ ; G&C 60ditos dita dito k. 264o t. olo 26$4oo ;Slmarca 175 fardos alfafa k. 22658 t.ooõ 113$29o.

Desp. porTniago de Azevedo—para ointerior: CFE^SPRGlc. cliapéos k. 60t. 600 36$

Desp. por Munhoz Rocha & Irmão—parao interior • Varias 320 s. farinhatrigo k. 11440, t 010 114$400.

Desp. por Mathias Bohn & C.*-para ointertor: FR&C 5 caixas conservas k.17o t. _00 17$fjOÜ; G&F 1 laia ferrobatmo k. 52 t. 030 1*560: idem 2 c.líquidos k. 85 t. 100 8$500 ; S[m. 6 tubosactdo sulf k. 240 t, 020 4$800; CH&C 200c._kerozene k 72001. 020144$; PH&C??«__¦, vidro vidra.a,; • 6360 t. 050 268$M&F, 15 eng. folha ferro k, 1738 t. 020'.¦¦¦-¦':-¦¦.¦'. '¦'¦'. . ¦¦ ¦ . .:.-.' ¦-. . .

31$760 ; AE, 1 0. aveia k 08; t. 010 $680PH&C 1 b. farinha k. 58 t. 010 $580;FWF 2 ditas louça para o Hospital Mi-litar k. _47.H'<.ro 11 ditas zinco A: 1060t. 050 53$ ; AHS 3 c conserva k. 126l. 100 t2$600; FWF 1 dita louçn com.k. 120 t. 10012$; SMP1 dita couros k.•100 I. 300 120$: MF 1 dila forragensk. 70 t 030 2$l()0; FS ldila dilos k.k. 3201. 030 9600; AG 1 mala courosk.íiüt. 300 15$; GP, l b bicabornatosoda k. 55 t.020 1$100 ; idem 5 c. ácidosulf. k. 500 1. 020 10$; PH&C 1 dilaespingardas k. 20 t. 3()0 6$; CIC, 2 linusqueijos lc. 143, l. 200 2R$(i()0; A, 10 c.oleo ricino lc' .120 t 080 88$600; CQ 1dila vidros k, 40 t. 101) 4$ ; idem 1 dilaamostras k. 80 livro . K 96 s. assucar k.5720 t. 020 tl4$400 ; LK 2 c, tecidos alg,k.345 l. 300103$500: FWL 1 dita obrasmetal k. 96 t. 100 9.600; idem 1 dilaferro em chapas k. 160. I. 020 3$20();FFF 2 ditas chapas vidro k. 254 t, 1002õ$4flO : idem 1 dila papal k. 40 t, 1004$; FM, 1 dila copos vidro k. 48 t. 101)4$800 ; FB3 dilas couros k. 66 l 8UÜ19$800: idom 2 ditas machinas iiul, k.ltOt. 050 5$500, 151.&C, 1 dita tinta k.2001. 080 1(1$ ; Letr. 350 s. farinha trigok 15400 t 010 154$;'idom 150 ditosdito k. 8300 l. 010 33$.

Desp. por João Eugênio & C"—S|aguaSlmarca, 27 s. cafó k. 1500 t. 050 75$;parti o interior: VC&F 1 b. zareão k. 43t 080 3$640; idem 1 c. olook. 40 t.0401$(I00; idem 1 dita gaxoba k. 16 t.200 3$200 ; idom 1 quart. oloo k. 2001.040 8$ ; idom 1 quuinto dilo k. !)6 t. 0103$840 : idem 1 fardo estopa ', 1001.0505$; idem 1 eng. papelão k. 2-11. 030$720; idem 50 c. korozene lc 1780 t.020 35$600.

Desp. por Camargo & C'-—para oinlorior: BP 5 s assucar rei. k. 250-1.030 7$500! idem 5 fardos carne k. 300t. 020 6$ ; idem 1 c. cebolas k. 60 t.010 $600 ; idem 1 dita fernel k. 26 1.10.2$600 ; idem 5 ditas velas comp. k. 50t. 080 4$ ; idem 2 s. cafá da lerra k.120 livre ; Lolroiro 1 pacolo cocos k 16t. 010 $160; NJ 2 barris vinho k. 1001.050 5$ ; GP 5 c cebolas k. 300 t. 0103$; A 6 ditas bacalhau k. 550 t. 040 22$GPS 1 laia phosphoros k. 18 t. 1001$800.

Desp. por P. Pinheiro & C.*—para oInterior: GSP 8 encap. arreios íc. 358t. 800 107*1-00; idem 1 c. forragens k.40 t.- 030 l$2üü; MMC, 1 dila tecidosalg k. 255 t. 300 76$500.

Desp. por Alberto Veiga & Irmão—para o interior: EPõ c. kerozene k. 180t, 020 3$(IU0; idem 3 laias banha k301, 050 i$õUü ; idem t s, cafó da terrak. 60 livre; idem 2 fornos íerro k. 6 t.020 $120 ; idem 1 pacote assucar ref. k.5 t. 030 $150 ; idem 1 am, 6 frigideirask. 5 t 020 $100; A, 5 c. garrafas devolv.k.2õõt. 010 2$õõ0.

Desp. por Pires & C—para o interiorJYV, 5 c. kerozene k. 180 ti 020 3$600.

Direitos pagos tolal 4 675$86().Collectoria do Paranaguá, em 25 de

Agosto de 1905.O Collector -João ilranco.—pelo Escri-

vão,—J. Estccão Junior.Confere—om 28 de Agosto de 1905.—

O encarregado da estatistica, DominijusJansen S. da Costa.

EDITAES

líltdll iteFiEDITAL

Pelo presente se fuz publicoque, procedendo-se hoje na Se-cretaria de Finanças, Commereioe Industrias aos sorteios das apo-lices das emissões autorisadaspelos decretos ns. 405 e 75, de 2de dezembro de 1901 e 7 demarço de 1905 e de accordo comalei n. 522, de 3 de abril de 1904,foram sorteadas as seguintes :

Decreto 11. 405.—De 1:000$0006 30 32 67 80

95 119 151 242 294327 373 395 415 458Decreto n. 75--De 1:000$000

19 92 172 202 268282 296 297 302 303371 490 515 563 582Sào convidados os possuidores

dos titulos acima a receber as ím-portancias respectivas, desde terçafeira, 5 do corrente.

Secrelaria de Finanças, em 1'de setembro de 1905.

O directorAlfiiedo Bittencourt.

EDITALO doutor Sallustio Lamenha Lins de

Souza, juiz de direito da cornar-ca de Paranaguá, etc.

Faço saber aos que o presente editalvirem e delle tiverem conhecimento, queestando se procedendo por este juizo oinventario de Felicio Magalhães, e nãotendo sido possível obterá intimnçãqpessoal da menor Catharina e de queinseja seu tutor, mandei passar editaes deintimação durante o praso de trinta diascontados da data deste, para a mesma.menor e seu tutor virem assistir a to ¦dos os termo_ e actos do mesmo inven-tario, e acceitar ou recusar dividas, sobpena de revelia e de nomearselhe um,curador adhoc.

E para que chegue ao conhecimentode todos se passou o presente edital queserá affixadn nos logares do costume opublicado pela imprensa da capital e,desta cidade.

Dado e passado nesta cidade de Para-naguá, aos vinte c seis dias do mez deAgosto de mil novecentos o cinco. EuMoysés Ribeiro de Andrade, escrivão oescrevi. (Assignado) Sallustio LamenhaLins de Souza. 1

PredialO imposto predial, correspon

dente! ao primeiro semestre de1905 à 1906,' será cobrado pelaCollectoria Estadoal da Capital,nos mezes próximos de Setembroe Outubro,

Depois desse prazo, a cobrançaserá' effectuada com a respectivamulta.

Collectoria da Capital, em 22de Agosto de 1905.

O Collector—Joaquim Loyola

Taxa EscolarA Collectoria Estadoal da Ca

pitai, procederá a cobrança domposto acima, nos mezes cie Se^-

tembro e Outubro.Os que deixarem de pagar no

prazo mencionado, pagarão a mui-ta de 4$000, conforme ó Reg.

Collectoria da Capital, 22 deAgosto de 19o5.

O Collector- Joaquim Loyola

¦¦ ' '. ¦ "¦ P\fi A-:'-Ai.,' li

____ü_üi__n¦ ¦pPl¦i

¦. ¦' 'i1

;•;-,"' .'.:' -•'. '...._•.•';JgMJK ¦.._ '¦:¦ -!__«_f*l

'AfiA:

Page 3: Mmê0. - :::[ BIBLIOTECA NACIONALmemoria.bn.br/pdf/215554/per215554_1905_00207.pdf · Caçador, torna-se necessário que, no praso de 60 dias, apresente nerta Secretaria documento

SECÇÃO LIVRE

Ponta Grossa| vajso assignados, deparando nof

'^ Tarde dc 22 do corrente,

L ártico ein (|tle o correspondente'\ jornal nesla cidade, censura osÇjAeló faclo de haverem, segun-EB iioliciaristai elevado o preçole verde a 700 d 800 reis o kilo

estes 50 "I. mais caro do que emMtú e Antonina, cujos mercados-

Uwtcciilos pelo gado que d'aqui ólido para aqnelin» pontos consumi-

vcein solemnenieiite protestar* cá5a iiiveridica nolicia, por ser

iiateiramente destituída de cunho de

,[,.{exacto quo os infra assignadosüeni o preço du carne verde a 700

fljreiso kilo, pois a estão vendendo|,tiá(coin osso) o que anles faziamn) devido a escassez do gado gordoa ó cótte, em conseqüência do inver-Lioso que atravessamos, por cujoÍ4 tem »e comprado gado pata«porpreços muito mais elevadosj o noticiarista duvidar desla nossajfjio, facilmente poderá verificar-se,Üindo comprar carne em nossos eslá-simentos.„.j pois, do que vimos de dir.er.

J "(iei

reduzida a inveridica noliciajpelocoriespondente do Diário?

j intuito malicioso de nos ridícula-; tniou nos o articulista de—maga-^procurando equiparar nos aos nos-

ímiuradns que matam o gado para

$ por Ventura deshonroso a profls-jái cortador ou açougveiro?

facto ella é lão honrosa comojijjíí outra, porque procura o noti-

ti acrimoniosamenle malbaratear adignidade, confundindo com os

rFf/eí? . ,tò nio saberá que o gado sem ser¦/•ju (/foliado não pôde ser cortadonjongues?..saberá tambem que nó?, os corta-soa açougueiros,sem os rnagarefes

j poderíamos fornecer carne verdeoconsumopublico desta cidade?

losiberá ainda o articulista que em«orçâo aos diminutos capitães dc quejjjjios, somos nós que pagamos mais

ados impostos ao Estado e a Muni-píède.contrihuindo mutualmente para

ipublico com quantia muilo 3u-sr a 6:0OO$ÜÜO ?

i, sendo o que vimos de exporaretdade incontestável, porque pro-

o articulista magoamos tão desa-súiamenle ?to censura ainda mais grave sobre

«saca o imperlerrilo noticiarista.fiile: Que a Camara deve tomartjkas providencias no senlido defiii qua conservemos expostas àit, carnes cm eBtado do completaa!i(ào I

ídemais; se tal lemos leito,íjsnào nos denunciam á autoridadeÉta para nos punir?hr nossa parte tambem respeitosa-í.i pedimos a exma. Camara desta*í», que tão criteriosa e patriótica-item curado dos interesses desteúipio.que encarregue pessoa ido-ipia diariamente examinar os nos-latatalt-cimcnlos, porque assini fi-

«livres dos botes de mal intenados calumniadores.?5ilaGiosa,2Gde Agosto de 19o5.

Eduardo ltichler,Pedro Jlakiolka.Guilherme Hagemeyes.José liüchlar,Andreas Saschs.Gregorio Kolicki.Carlos Vosejerou.Julio Nunes da Silva.Antonio Erthel.

DE ílíBA

¦','1

A. R.EQ3F»tJÍERX-.IOA.Iggggjgggig

Art. 28. Sanl conservado noactual cemitério auu aro» paraa construeçfto do nma capeila, qaosirva de deposito de cadáveres an-tea da iuhutnaçAo, tendo tambemum logar separado para casas doexhumaçaoe exames legaos. ',

. Art. 24. O Prefeito mandará or-ganisar um mappa do comiterio,era quo fiquem doterminadas asruas o os alinhamentos das sepul-taras, observando :

IV Qae do vinte omvinto metrosquçr longitudinal qaér transversal-iiionto, ficará uma rua do 1 metrode largura.

2o Dentro do 20 metros serflodistribuídos os torronos para sèpal-turas o competentes espaçoB, con-torrae o disposto no art. 22.

3' Entre os muros e o primeiroalinhamento de jazigos ficará umarua de 10 metros.

Í-' Nas ruas serilo plantadas ar-vores apropriadas efloros.formaudoaíiimedas.

QUANTAS SENHORAS

.Passam a vida tristes, abnrrocidas|porque têm aprisflo de vontr'«!Quantas lia quo depois de teromexperimentado, som oxito durável,muitos e Jmuitos remédios fioamdesesperadas por nilo poderemvencer osta enfermidade! A ellasaconselhamos quo tomem Tribóra-ne,

O uso da Triberane, tomadatodoa os dias no meio da refeiçãoda tarde na doso de uma colher,das do chá, diluída em agua ouem vinho, em leite, em cerveja ouera caldo, basta, na verdade, paraacabar com a prisflo do ventre,mesmo so for pertinaz o isto sempurgar e sem dar eólicas. As eva-uunções tornam-B9 muito regulareso sutficiontemente abundantes, oeffeito produz-se ordinariamentena manhíl do dia seguinte. Seu U30habitual e prolongado impede qnese declare oatra vez a prisão deventre e nunca irrita o intestinooomo fazem os purgantes:

Exija-se quo o lettreiro tenha oendereço do Doposito geral:

Maison L. FREflE, 19, ruoJacob, Paris.

A' venda em todas as pharmaci-as,

Mui especialmente recommen-dadas ás senhoras que tanto sedesesperam, ás vezes, por nflopoderem so ver livres da prisão deventre.

O tratamento custa 70 réis pordia.

O Depositário: André de Barros

DA.Ciunai-a Municipal

DE

Uguariahyv a(Continuação )

-rt. 20. Nâo deverão ser conce-'logares para jazigOB'perpetuoB'tenham sepulturas razas: quesi» ner abertas por occasiào do

Witoento dos alicerces?¦ 21. Oí actuaes jazigos de-

Nr conservados em perfeito^bde limpeza.J, Quando o zelador encon •

peitado de ruina um jazigo'"»am membro da familia para'¦o reconstruir.5 Se dentro de seis mezesw reconstruído, levará o ze-''«o conhecimento do Prefeito

Jwdsrintiinar.por edital aosy

da familia, na prazo im-J1Tel

de 6 mezes afim de*f«m fazer oa concertos ne-Bnoa,

j' Se fiudo esae prazo nflo for

?»reconstruído ou concertado., «ratado, sendo oa despojos'encontrado

guardados no de-^oimaame 0 |ug)ir el,ejNo

será considerado devo-

IV Em jazigos nas condições'"'go.naopodei-ao-á sepultar

y™ 3em que elle seja e mes-

[ 1!lp isento de qualquer dir-

^otenor; podando e.ntflo serv° prazo de 3 mezes para.ffníento ao artigo.

i «eite caso, findo o prazojj.,w™ aB ohras iniciadas,Jd«

multa 10$ por mez que|'i«tó

completa conclusão

' As demais infracõões deste

^a25cfanÍda8eomainultáte,. ,. BePu|tnrab e iazigoaMüT B em alinhamento,li,80

rQas direitas/devendoJei°

menos, dois metros dei^Jewda lado, excepto os

liiÃl e Para as "»aB> qQejC

»ao terão. ;¦ '0ls

.Permittido uos carneirosfJJ» euterradas em sepul-r «», amda qUe nüo sojao

fem mtií Pel° tempo que™ocupadas,m gradilIde'C

i«,ra« °m volta daS f

°'> de cada lado,«;£"» «epultura com o ea-

FL?m raetro- '¦';fea.« Pern»»ido plantar

1'aü, , ' d(intro do espaçofer. - ent|,e nma èóutragpo t, Íóra do gradil.-'^rrerãonamultadelOI

ASTHMA DE MUITOS ANNOS

Sr. A. Dias de Freitas Valle.—Sendo V. S. o agente n'estacidade do Peitoral de Cambará, doSr. J. Alvares de Souza Soares,de Pelotas, dirijo-lhe ii presente,afim do attestar quo; soffrendo mi-nha mulher, lia muitos annos,de asthma. só agora e com o usoconstante do referido medicamen-to, .licou radicalmente curada.Poderá V. S. fazer d'esta minhadeclaração o uso que lhe convier,na certesa de que não só a minhagratidão ao auetor de tflo prociosopreparado, como o desejo de pres-tar um serviço áB victimas deenfermidade dus vias respiratoriqs,me levam attestar ura facto.'¦¦':quenão deve ficar ignorado.—Sou etc.Brazilio Pereira ãe Athayde. Es-tancieiro em ítaquy Rio Grande doSul).

A' venda era todas a3. phapma-cias e drogarias.—O Depositáriogeral: n'esta cidade.

Andró de Barros.

,'llín

Os abaixo assignados convidama todos os Srs. sócios d'esta so-ciedade para uma reunião queterá lugar sabbado; 2 do corrente,ás 7 Horas da noite, no SalãoTivoli, árua S. Francisco n. 52,afim de tratar se de assumptos desubida importância para os inte*resses da mesma sociedade,

Curityba, 31. de Agosto de1905.!

Ricardo Negrão.—Alfredo Tra-mujas. - Sebastião Paraná.—Ray-mundo José de Ramos.--Franciscode Paula Guimarães.—João PedroSchleder. 3-2

Governo de Santa CatharinaAjüDANTEÍDE ORDENS ;

Declaro que tendo empregadoo VÈRMIDOL, excellente , prepa-rada dos Srsí lElyseu & ' Filho,obtive os melhores resultados,podendo garantir ser um medica-mento , de grande, proveito áscrianças que soffrem de vermes.

'Florianópolis, 10 de Abril de1905.—Alferes Euclyães ãe Cas-tro, Ajudante de ordens do Exm.Sr. Coronel Governador do Estado

\M Santa Catharina.:

Ponta GrossaLendo com sorpresa no «Diário

da Tarde» de 22 do corrente umadeclaração assignada pelo sr. AràoPedro Ribas, prohibindo o transitopela ponte existente ha muitosannoa sobro o rio Cara-cará, noponto em que atravessando pelositio do Fundo-grande, do qual sediz co-proprietario, serve de via decommunicação á muitos morado-res do Capão Grande c outrospontos onde existem estabeleci-mentos indnstriaes, ruraes o delavoura, apresso me a protestarcontra esse aclo arbitrário,

Que o sr. Arão proliiba a pas-sagem pela ponte que diz ser desua propriedade, vá; mas fechar eprohibir o transito em um caminho vicinal, ó o que absolutamen-le não pôde ser.

Em que se funda o sr. Arãopara, por' sua absoluta vontade,fechar a passagem existente noreferido arroio (não rio) Cara-carã,que só véda.o transito em occaziõesde grandes enchentes ?

Não saberá que a permanênciae conservação das estradas ou canhos vicinaes, são da evelusivacompetência dos governos dosmunicípios?

Não saberá tambem, que aindamesmo que essa estrada ou cami-nho fosse um atravessadouro su-perlluo, (e que contestamos) só aopoder judiciário é que compele adecretação de sua abolição?

Ainda mais; não saberá igual-mente que o abaixo assignado éarrendatário de um engenho deserra a vapor, e que por esse actode prepotência íica privado detransportar os produetos de seuestabelecimento industrial á estacidade por falia de via de commu-nicação, e soffrendo por esse factoincalculáveis prejuízos ?

Deixando ao sr. Arão a soluçãodas proposições acima dilas, asseguro de antemão, que perante ospoderes competentes, farei valeros meus direitos, aíim de salva-guardar os meus interesses alta-mente prejudicados por um actode injustificável arbitrariedade.

Fica assim lavrado o meu pro-testo.

Ponta Grossa, 2(5 de Agosto de1905.

lheodoro Klüjipel

'¦'ifrin'8'r este artigo.

-*¦

O poderoso Licor de Tayuyá de Her-eà dò Buyre, nSo só limpa e puri<

fica o,sangue, corno tambem tonifica oestômago, cura asthma nervosa, faz do;sttppárècer a dispepsia e facilita a di-gestão.

SE FAZ NECESSÁRIA.- Valo apenalôr, oaros leitores, do que diz o distin-cto medico do Rio de Janeiro, o Dr.Affonso de Moraes, sobre eflicacia daEmulsão de Scolt:"Atlesto

que tenho etnpreado em minha clinica a Emulsão de Scott de oleode figado de bacalhau em casos queuma medicação reparadora se faz necesjsaria, lendo colhido resultados sempreque os vias digestivas supportam'na bem,0 referido 6 verdade e o juro á fó domeu gráo."

Estrada de Ferro— DO —

P A It A N A'A contar do dia G do corrente e

até nova ordem, as taxas addicio-naes serão ao cambio de 18 d. ouseja:Para as tarifas o e 4 . . . . 10 °iu

» a tarifa 4a 8 °[0» as tarifas 4b, 5 e 6. . . 60]0Curityba, 1 de setembro de 1905.

O Director,Westerman.

Sociedade„Amparo ás Famiiias"

Assembléa GeralDe ordem do sr. presidente e de

accordo com os estatutos, convidoos srs. sócios para compareceremno dia 7 do corrente ãs 11 horasda manhã, na sede social á ruadò Riachuelo n. 33 afim de assis-tirem a sessão de Assembléa Ge-ral e para proceder-se a; eleiçãoda Directoria e Conselho Fiscalque tem de reger os destinos dasociedade no periodo de 28 de Se-tembro corrente á 28 de Setembrode 1906.

Tratàndo-se de assumpto degrande interesse social, peço ocomparecimento de todos os srs.sócios. •

Secretaria da Sociedade«Amparo ás Famílias*», 1° de Se-tembro de 1905.

0 Secretario¦»; Antônio ãe Freitas Saldanha,

na

. CSo.'

p' «uCD

, 3. VX)

CDOotm

."H O-

2: *Tíi m:M wi-;© «j

D JHa-" £ S I

„ > !2 s lCU . |so

C3£.s0OO

CSCOCmo

cd<Ds—

>'«COt_CO

wo

COo

tno

mmmuCSOV

eS cs

,c3rtO. "Jtd'O

tJ.*j.2 ;'ScS ; ¦1»

O)ooacs

CPs'.1-4: ¦>.

(O13.

(f)<

CO

O

LOLO

:j2'

SIo

GC.¦.o

¦ 3CCLOLO

*BA+ymmmmm%..mmmmttvfi ¦iiiniiiiin iyfc

m Casa importadora

«tia í Drogariaj3k.r£vxa.j ocScG.

IMPORTADORES

Rua i!o Hiacliuelo u. 1)8— ,\

Este estabelecimento um dosmais importantes do Eslado,acha-se perfeitamente niontiulo,dispondo dc todas as drogas dopaiz e do extrangeiro ; poden-do satisfazer aos mais exigen-tC3 pedidos dos srs, phnrmaceu-ticos, droguibtos o industriaes,tanlo da capilal como do inle-rior do Estado, garantindo a su-

, perior qualidade das drogas o.« preços baratissimos. Importa-

| çào directa dos principaes (abri-cantes, da America do Norte,Inglaterra (Londres), Pariz, üe-nova, Nápoles, Hamburgo, Darmestadt, ele , etc.

Yontlns por atacado o óvarojo

PREÇOS SEM COMPETÊNCIA I

2 v. p. 8.-8

C Precisa-sede^ uma mulher moça ou deidade (italiana) para serviçosde pequena familia — Traia senu rua Dr. Muriey, num. 57.

Kmm

"^i^u-íum:

O paquete nacional

Classe de 1" A G Nacional e 1* ingleza

Esperado no dia 2 de Selembroentrante, sahirá depois da indis-pensavel demora, para Santos eRio de Janeiro.

Tem excellentes accornniodações parapassageiros, lendo nos camarotes venti-íadores electrieos.

Trata-se com os agentesGUIMARÃES & COMP

ParanaguáN.B.=Previnese que não se recebe

passageiros pela ponte, e sim no anco-radouro de franquia, mediante a apresen-tação dos bilhetes do passagens. 3—G

ta», UOID lilli3S5SS3

Esperado do norte no dia 3seguirá paraS. Francisco, Itajahy, Florianópolis,Bio Grande, Porto Alegre, alé Mon-tcoidéo.

Trata-se com o Aponte,Pòlycarpo Pinheiro

Paranaguá.

: b imi£rr> \"Cruzeiro do Sul

O paqueteu

( DE 2 HELICES)E' esperado no dia 5 de setem-

bro p. f., e depois da indispensa-:vel demora, partirá para

SANTOS e RIO de JANEIRORecebendo ;cargas é passageiros.

Para mais informações comOS AGENTES, ,

Mathias Bohn ê Comp.PARANAGUÁ.:; Coronel Libero Guimarães

ANTONINA2-6

O paqueteornor*(de 2 HELICES)'

E' esperado e partirá; no dia -1.de setembro p,f., para t

S,, Francisco .Itajahy

Florianópolis•RÍO GRANDE' :iV:-'. -MONTEVIDÊO é

BUENOS AYRES.Recebendo cargas e passageiros.

Recebe tambem cargas paraPelotas e Porto Alegre, com tráris-bordo.,

, Para informações com osAgentes,

: Mathias Bohn & Comp.Paranaguá

; Coronel Libero GuimarãesAntopiaa.

Qrande¦» ':>

\ h _ ... Lm, k hte^!

DE MOVEIS

Domingo proximo, 3 do selem-bro, á rua Aquidabam h. 29, ha-verá magniíico leilão do inoveis,ao meio dia em ponto,

Entre oulros saliéntam-so os'se-guintes.:1 mobilia de embuia com 12

peças.1 meza de centro, de embuia,

espelho ovol para sala.quadros grandes.

£ mobilia de pinho com 9 peças.í meza de cenlro.niklada.1 estante de jacarandá para mu-

sica.£ mobilia de pinho com encostos

de palhinha.1 lavatorio de embuia com mar-

more e espelho de cristal,1 appareiho para lavatorio, 'de.

porcellana.commoda de embuia,cainus de pinho para casal.

1 lavalorio de pinho com pedramármore.pares de cortinas.bidet de embuia.dilos de pinho com pedra mar-more.armário de pinho.apparadores.canários com gaiola.mezas para jantarguarda comida.guarda louças de pinho.estante para livros.lavatorios de ferro.

1. meza paru escriptorio.1 frucleira de cristal bacarát

.quadros.1 appareiho de porcellana para

chá.duzia de cálices.garrafas de cristal.relógio de parede.pares de escarradeirás.

1 bule de melai1 cesta para roupa1 duzia dechicaras de porcella-

na para café1 galheiteiro de cristal1 licoreiro1 farinheira de metal1 bacia grande.

Diversas mezas para quartos,cosiuha e centro, copos, louças,panellas, bandejas e grande quan-tidade de vazos com flores.

Os srs. arrematantes garantirãoseus lances com 20 "|, de signal.

Cuntyba, 31—8—1905.Cloooaldo Werneck.

I # E Iy ^ 1* 8 '

kca 3 R £ MlO 8) 0 Jr-wí

"O

hV r°°5, i >2 (DM I* ffl M H LJ

2Ê A í 68'M

• "ô I 0- a > I I

PRECISA-SE de umapara casa

de pequena família, na rua Aqui-daban n. 22. 7

Vendérse Um pianocompletamente novo marca Schi-edmeyer & lõhne, por preço bara-tissimo. Trata-sè na rua JàséBo-nifacio n. 3. .15

II Parteira Diplomada *^' 'Miíne'. Anna Oito, tendo regres-

sado da Europa, onde cursou arespectiva Academia.adquirindoa competente barta dé parteira,offerece seus serviços ás pes-soas que precisarem.residência - - Rua Barão de

Antonina n. 27.- CURITYBA -i 'iir

h^ — OUIU

^^^

i\ii;iry.r A. CA SA. ;,.¦." ,V.-,;;'.'b:I:G;H;E.I^^; ;

:¦'.- »«»»M«aM»B»»i.ii imiJii.iiui.ni

Recebeu pelo ultimo, vapor ..0HAPÊ0S para Senhoras'

o qüe há de'mais moderno porpreços nunca visto.

Lava, tinge, reforma e "enfeita-'se, chapéos a gosto do freguez

por preços ao alcance de todosRÜA 15 DE NOVEMBRO

Ii

GUm

a1IiiS

I'il1Í.1IJ5

iaIiil!ÍH1

iE1m

-*< : "•. i".;ri'^'í%l ¦¦¦ffr^Xu \ \ ''l I

asaIasiaj

a-sinaAO DE SCOTT

SIalsisiòi

lEf3asiSI

tem produzido seus maravilhosos effeitos, comoso podo ver no semblante d'esta formosa crian-cinlia Carmcii' Noj^ra, que estava attacada deAvtritismó e já está curada radicalmente comesto famoso preparado.

Como o mais necessário para a vida ó a saude,cada qual deve procurar os meios de ádquiril-a.Oa melhores symptomas de uma saude perfeitaÉto: l)òa semblante, robustez e forças. Com aJttíüLSÃO DE SCOTT so consegue todo isto, poisé um alimento importantíssimo e uma medicina

heróica que regenera os organismosdebilitados, purificando e enrique-cendo o sangue^

Attesto cora o maior prazer, quo tenho empregadoem minha clinica, sempre com o mais brilhante resul-tado, a Emulsão do Scott nos casos dn debilidado emgeral, nns convalescenças do moléstias longas, notuberculose pulmonar, rachitismos ou em geral nasmolostias constitucionaes. .Capital Fkderal. Dn. BENTO GEBARQUE MURTA,

Doctor em medicina pela Faculdade do Kio de Janeiro,Chr/e de Dittrictu Sanitário, etc,, etc,

A' vondii nus 1'harniuclas o Drogarias.

SCOTT & BOWNE, Ghimicos, NOVA YORK.150 I

J'^

f * ffíU """

aíüaSI;6.s.aia§a_aaaa§aaea5asa5asaaa5a5aaa5aasasasa5aaa

B ^H^oH-«4-^>M444-HH?+HHH^

*l

Companhia ALLIANÇA DA BAHIA— DE —

Seguros Maritimos e Terrestres—• • • »-«i irC-C'-© 'fr*C?'^M t • • - -

Geir>ital. . . 2.00O:000S00O

SEGUROS EFFECTUADOS NO ANNO DE 1904' ~ÇMarilimos . C-i.lG7:787$G86 %Terrestres . 9õ.4-26:20-i$20O

Rs. Ió9.594:ü01$88(i

Esta companhia effectua seguros á taxas reduzidas.Attendendo ao grande desenvolvimento de suas operações, e co-

mo, premio offerecido aos seus segurados, o companhia CONCEDE GRA-TIS O SEGURO DO T ANNO, AOS SEGURADOS QUE TIVEHEMMANTIDO EM VIGOR AS SUAS APÓLICES DUARANTE OS SEIS AN-NOS PRECEDENTES, SEM DAR PREJUÍZO A COMPANHIA.

Esta concessão será feita ás apólices que forem emittidas á partirde Io de Setembro de 1905.

São agentes uo Estado do Piiranà

B. R. DE AZEVEDO & COMP.Eva Marechal Deodoro n. 45.—CURYTIBA

Mistxrelli & ORUA QUINZE DE NOVEMBRO N. 50

O grandioso è.'soberbo¦.'sortimento. que acabamos dèreceber directamente de PARIZ e LONDRES, é a prova maiseloqüente queesíamos merecendo ò'favor publico;

'¦'-

Contra factos não ha argumentosQueremos merecer dos amantes do *chic e do boni gos-

to moderno o favor.de uma visita,ao nosso estabelecimento.Casimiras, sarjas, diagonáes, um sortimento escolhido

e variadissimo;'cortes decalca;'cortes dé collete com bò-lões appropriados;- aviamentos superiores; aviamentos pára:fardas de officiaes do exercito, policia» e guarda nacional.

SORTIMENTO""COLLOSSALÜt' iLTÂ NÔVIDÀDeI'ESMERADO FEIT10 üi MODICIDADE DE PRÈÇOÜi:

•'' ¦ '.;''.': '¦: r i '. ri'}i; Incontestavelmente os homens da.epobhá são os'ilr-

mãos Misurelli». A sua thesoura é caprichosa.-.- Executaos trabalhos rnais difficeis e complicados..

Pessoal habilitadíssimo escolhido em Curityba e vindode S. Paulo. 1

fâOfcBECÍI©J_\m SXLXO

y-1

-¦¦: -¦¦

tV'm\l\¦¦!-¦¦¦'¦*¦>¦>¦¦,füRiJ'r ',1

¦;• ¦;¦¦¦,. i '

il .,

¦yi:

1

¦ÜL

'¦'mu

¦i ¦

;-'

':¦¦¦:

m

¦ r--y

Equiparado ao GYMNASÍO NACIONAL. ¦ - f l! a ¦ -J >, ¦ •'

PRAIA ,DE -BOTAf;QGO-202, ,Capital Federal:

Ensino primário,.secundário e commercial. ',, J;. .'yi,, ...

Internato e externatoA Livraria Alves tem estatutos deste notável instituto dé' educação; a

* disposição dos interessados. ..

Correspondente na Capital Federal—LIVRARIA ALVES—'FranciscoAlves & Comp.—Ouvidor 134 Í3

Üfes

Page 4: Mmê0. - :::[ BIBLIOTECA NACIONALmemoria.bn.br/pdf/215554/per215554_1905_00207.pdf · Caçador, torna-se necessário que, no praso de 60 dias, apresente nerta Secretaria documento

Domingo, DIAS

funccionará este maravilhoso- GO^^^STJonde passarAo horas àgradabilissimas devido a immensidade de FOLGUEDOS INFANTIS

grandes atracções.

':>'.''¦' A{

'. . !|

¦HH. yifiri_Sttl «Paraizo das familias»,

l«.'!i |

Íljg Secções

do moderno sport— <£*_» 3£. a t 1j|K coin todas as conimodidades apreçiavfiísi

.. . .

. ¦

Jk. _E=_í__!S_C> CJ.3BI-jIG_A. .

Farei n ei ro0BnnrwwiM™i"«g__Migg__^

de Setembro AO MEI0;DIA

Piíegisa-sk de officiaes marcinei-ros, para' trabalhar en.

Paranaguá.Trata-se n'esta cidade a

Rua Viscondk Guaiiapuava

. . .. • . • :

TIRO AO ALVO, guerra contra os ovos dansantes.— KALLOSCOPS automáticos. Vistas panorâmicas das grandes cidades. do mundo, e das mais celebres Demi-mondaines. — Galinhas mágicas, as quaes podem bolar milhares

de ovos de aluminium, bonito presente para crianças.

PoIVTDJ-IOU a ultima creação musical aulhomamatica. — Exposição dosCHIMPANZES amestrados, uma ÁGUIA REAL e/ 'L uma linda JAGUATIRICA '

_______ __fc-_BRL X -C^-T "SSL

( Patinação ) j cujo circo foi construídoOs snrs. amadores d'esle sport poderão praticar das ,8 as 11 horas da manhã, das

as 4 da tarde edasõ as 10 dá noile. Das 3 horas em diante serão elevados em pequenos ihtervallos immensidade de ballòes.

A's 6 horas subirá nos ares um magnifico balão <le formato monstro

Funcciona o surprehendente O Excellente serviço de BOTEQUIM O

Carrousel Mechanico Bosanim mmmIlluminado artisticamente

Duas bandas de musica abrilhantarão a festa.Profusamente adornado

divertimento muito apreciado nas grandes capitães do mundo.

RUAS AQUIDABAM E VOLUNTÁRIOS DA' PATRIA

A Empreza reserva o direito de vedara entrada a quem julgar conveniente ENTRADA FRANCA

H-o

KX O-

WmFfcl/t 'M_V_**?

dLa, Ca/pita,l Federa:

SEGUNDA, TERÇá, QDIHTA E SEXTA-FEIRA

HÜIlíil'

©M Ot

\ h

-_ '•¦

¦¦"'¦' .

''..

;•¦-. •;';-

selei ro

fAem 9 de Setembro de 1905 PREMlOMblOR

m ifl/* r_» wül

*ifl

W»WÊt!^M^^à-SBtSm3KBÍ_^_:. _-L_aJ tS3Ê_m?i_nt_wAGENCIA |Praça Zacharjas, 1

_fB_RAULI VEIRPeitoral Catharinense

Xarope de Angico com Tolú e GuacoComposição RAULIVEIRA

contra tosses, bronchites, asthmas, tysica, coqueluche, rouquidão etoda as moléstias das

?i .? .tfias Respiratórias ? ¦' ti , /Innumeros attesvam a oprstado efficabia deste medicamento

NÃO TEM DIETA NEM RESGUARDO '-*A' venda em todas as Pharmacias e Drogarias» —

l.aulinu Horn & OliveiraUnicos proprietários e _ab_icantes---S,anla Catharina. r . ¦ ; ;,;;•/ ..

Depositários no Paraná:1-Fernandes Loureiro & Comp.,!,.:;,. jBn» 15 dè;N«.yembro.ii..Jll .-,.

m ESTAlLIfflíENl

:

m a:"-'"-- a ¦:¦"¦".- ¦ m¦botai"¦¦ Hj_iál»»TOo

Rua do Serrito n. 12 - aDUCHAS — Frias, quentes ou escossezas, avulsas 2$500.Idem, 15 applicaijões 30$000. $0' applicações 50$000.'ELECTRICiDÀDÉ-^Dynamica ou statica(lft secção) àvul-sas 5$000. Idem, 15 applicações, 60$000. Idem, 30applicaçõss, 100$000. Indicações,. especiaes (2a secção)Preços convenCionaes.BANHOS^Ámido è farèllo, 'avulsos, 2$000. idení, 10banhos 15$000. Idem, 30 banhos 40$000. Sulfurosos, devapor avulsos 3$0u0. Idem, 10 banhos, 25$000. Friosou quentes, avulsos. 1$000.

As applicações de duchas e electricidade são feitasdas 7 ás 10 e li2 da manhã e das 3 ás 4e laboras datarde, nossas uteis; nos domingos e dias feriados das7 ás l5 è X\2 da manhã. Os banhos communs das 7 ilamanhã ás 8 horas da noite nos dias uteis, e até 3 horasda tarde nos domingos, e feriados. ; (

ÍjO lia maisDores de Dentes !

i Allivio immediato e cura radical consegue-se com o;

' HERÓICO E PODEROSO, tópico

approvado e licenciado pelo Instituto Sanitário Federal.10 ANNOS DE TRIUMPHO ! Innumeras pessoas curadasradicalmente, livres para sempre desse padecimento atroz,o qualsó atormentará a quem não empregar UMA ÚNICAVEZ este maravilhoso medicamento, 'cuja efficacia estáexliuberantemehté comprovada : ,, ;•-.!

CADA APPLICAÇÃÒ REPRESENTA/-¦:• _, SUCCESSO INCONTESTÁVEL I

Deposito em Curityba : Pharmacia Çypriano.18; . Avenida L. Xavier,

UM

JOO

jf3Çdfdfi$f%f>jÇjfijfjf>i

Báaliâ ¦$_ab_*ri___'B_____i____!

deui! A. Frigoifica Paranaense

FABRICA BÂRÍG U Y"Esta nova e bem montada fabrica offerece ao publico presuntos,

conservas de carne, perfeitamente idênticas ás melhores preparadasno extrangeiro, por preço modicò. Aceita-se encommenda e dá-se maisesclarecimentos nas casas dos Snrs :Viuva Withers _. Filho. — Rua da Liberdade.Fernandes Loureiro & C*;~ Largo I do Mercado.Queiroz Cunha & C.a —-Rua 15 de. Novembro.Gustavo iPfütze. —.. Largo dp Mercado é na própria fabrica.Gpdpfredo Lima\&<Companhia. /-

Endereço postal-—Caixa do Correio 22;0 Proprietário

QAL. WÜhérsi

Al:.'l„

fÊÉffJl

>c_

luJ_a

t» 'T;r cs .ci¦'-a, g•o-o c8 I &'i i *

cáOÍ Á0-.'.'íi< « J.H P-i ts»*%' |°'<'

«J

es ea ü- a te3 *___! o -o j_d irtB P-i5

' «3 _-

cs :•© '3

« ss __» o &¦.

' s

'¦¦ea- •

f"_ií--_hç3 'bo0)

H-

o.<¦fi

CDoH'fi-fi-

il an»iiim—¦lENDE-SE ^yposcommuns para jcr-inaes e typos deSvPHANTASIA áóOOjjréis o kilo. 1/

jiTrota-se na TypographiaiiSútragni, rua Muriey n. 57|

1 ^X^ 1

de TAYUYÁ

e | HERVA DE BUGRE

E' preciso que a therapeutien contemporanea vá aproveitando da therapeuti-ca tradiccional ns liçõ.s fecundas queella nos tem legado, fazendo da arte decurar uma sciencia racional, subordinada a observação dos experimentados.

cMais vale a pratica do<q11e a grammatica, diz 0«nnoLOQUio oo Povo.»

E é por isso que aconselhamos aosdoentes do estômago, dos intestinos dofígado e "das moléstias cutâneas e syphi-liticasf que uzem este poderoso medica-mento que surgiu em boa hora parabeneficiar a humanidade em seus sof-fomentos.

a-F(AULIVEIRA-f^ Approvado pelo Instituto *^

Sanitário Federal

Magnífica essência paratodos os uzos do Toiíette.

U? Especifico contra asUr queimaduras, nevralgiàs,

contusões,M darthros, empigens, pannos,,m caspas, espinhas, rheüma-*4' tismo, sardas, dôr de

cabeça, chagás.rugasferimentes, erupções da

pelle e mordedurasde insectos, .

Veja-se o prospecto queacompanha cada

frasco.Raulino Horn & Oliveira

Unicos. proprietários e fabricantes '

—Santa Catharina—

u/ Depositários no Paraná\m. Fernandes Loureiro & C* w

=áual5n.ll= Ul

Água Mineralfi - DE -...;, ¦ ;.:j

^URO FINOA MELHOR AGUA DE-MEZA : ABRE''''.

O APPETITE E FACILITA ADIGESTÃO.

Empíegada com magnifico exi-to nas moléstias do estomago, rins,intestinps, baço e bexiga e naschloro anemias e mpleslias.de se-nhoras];

A grânde.sahida que tem tidoultimamente nesta capital muito arecommenda e innumeros iattes-tados provam a sua plena efflca-cia.

Todos os Illustres Clinicos des-ta capital attestapi as suas altasqualidades medicinaes.

Premiada com medalhas ãepra-ia èjoür-p nas.,expòsiçpes estadoaesde 1900 e 1903 e com medalhaãe prata ha grande ExposiçãoUniversfã âeS. Luiz (America doNorte) em 1904, (maior prêmioALCANÇADO NESTE! CERTAMEN PELASÁGUAS MINERAES BRAZILEIRAS). -

Deposito geral—Rua José Bo-nifacio ín. IA.

Entrega semanal em domiciíiosa preços reduzidíssimos.

NOTA. Brevemente será instai-lada junto á bella fonte das agüasde OURO FINO (6 leguas-da ca-pitai) üma Confortável , casa deòpmmodos e hospedagem.

Sociedade do seguros mútuos sobre a vidamarítimos e terrestres

i&

n JJ Equitaiioaü.

Séilo social no pradio do sua propriedade, 43, Avenida Central, .3.Rio de Janeiro

APOLIOES SOUTEADAS A DINHEIRO EM VIDA DO.SEGURADOANTES DA TERMINAÇÃO DO PRAZO DO CONTRÁCTP..

-ti

Esta nova e engenhosa combinaç. p, que A EQUITATIVA tema honra ilo nprescntiir ao publico e a seus actuaes segurodos, vempreencher algumas lacunas desde ha muito tempo observadas no se-guro de vida a offerecer grandes enovns vaniagens aquelles que tâosnbiainentii com elle salvaguardam o futuro de suas familias.

Consiste cata nova, combinação-em facultar ao segurado o di-reito de receber cm vida a quantia segurada, uo lim de um ou maisannos de seguro, sem que lenha para isso que pagar mais prêmio al-gum além dos mencionados, na. tabella.

1'aiu esse lim cmiltir.. esla Sociedade apólices desde late Rs,' 6.000$(.ll-)'Ctula uma, recebendo aquelles que se segurarem em maiorquantia tantas apólices desta ultima importância quantas forem precisaspara complelar o quanlum do seguro desejado.

Os sorteios serão feitos de seis em seis.mezes nos dus lõ deAbril o de Outubro de cada anno.

O segurado pela apólice sorteada receberá integralmente em ili-nheiro a imporlancia do segui-o ou, â sua opção, uma apólice saldada demaior quantia ou-uma renda vitalicia, alem de outras vaniagens que'para a remissão ou continuação da apólice lhe serão feitas na oceasião.

Dada a modicidade dos prêmios, fácil sera comprehender asinnumeras vantagens que para o segurado decorrem deste novo plano

j de seguro, das quaes aqui suecintamente apontaremos as principaes.Todo segurado terá, durante o numero de annos de seu contado

duas vezes em. cada anno, a probabilidade, de receber em dinheiro aquantia segurada que poderá applicar ao augmento do patrimônio parasua familia mediante novos seguros. .,

O segurado que, sorteada sua apólice, continuar com o seu se-. guro em vigor, poderá concorrer a tantos sorteios quantos semestres se

contiverem uo prazo de seu contracto.O segurado que fallecer, estando seu seguro em vigor, antes da

data do sorteio, poderá deixar a seus herdeiros, alóm da quantia pagavelem virtude do sinistro, mais o dobro da quantia segurada da apulice sefor ella sorteada nos dois sorteios subsequentes ao sinistro, se a ellestiver direito, por este novo systema concorrerão tambem ao sorteio asapólices aue, anteriormente sinistradas, a elle tiverem adquirido direito.

Nesta nova combinação, alóm das vantagens que por si offerece,subsistem todas aquéllas que nos seu3 primitivos planos de seguro of-ferecia osta Sociedade quanto aos dividendos accumulados e lucros noscasos de sobrevivência aos prazos conlractuaes, de modo a tornar onovo plano adaptável ás condicções, quaesquer que sejam, do cândida-lo a seguro.

Tanto a Directoria d'osta Sociedade como seus representantese agentes terão sempre a máxima satisfação em poder dar toda e qual-quer ullerior informoção que lhes seja pedida.

18Agqnes o Banqueiros, _5133i<rA._sr_DES loureiro <5. a.

C_3XJ__?i-. YT123 __?__.¦«

Ba__fl3_M_M_B__B__l ___———}*-__-__-______>'irVernjifágo Raâligeira

Puramente "Vegetal

Poderoso medicamento contra toda a sorte de Vermesou Lombrigas intestinaes.—Apprpvadp pelp Instituto Sanitário Federal.

O —Verniifugo Rauliveira—tem a vantagem, alem de outras,dè não bó destruir todas m lombrigas como tambem produzir uma acçãosalutar do estômago o intestinos, aliviando, d'este modo, muitos malesque resultam do desarranjo dos órgãos digestivos.

A sua prompta operação em todos os ataques repentinos,taes como Convulsõos, tosses, eólicas ou espasmos—dá-lho uma snpe-rioridade som rival.

Continuas . satistactorins experiências—garantem a sua efficaciacomo o unico riiinodo capaz do espulsar as lombrigas sem resultardamno algum' as crianças, o que não acontece com os outros vermifugou,

Raulino Horn & Oliveira umeos proprietários,SANTA CÁTKÁRÍM

Deposito no Paraná - Fernandes Loureiro & Comp.Rua 15 de Novembro n 11

*mm •MLAB0RAT0RI0-41*»

Pharmaceutico CuritybanoRUA 15 DE NOVEMBRO,—64

-7=^=5-

Esta bem montada pharmacia, com completo sortimentode drogas, artigos de borracha e preparados pharmaceu ticosnacionaes e extrangeiros, acaba de fazer grande reducção de^precos.aviando receitas como maximo escrúpuloeceleridade kJ'

nxxtã ¦ ****mm*

**K|

I

a^s^5==s___g(S

??<>*??????<.?????????????

LABH1S0S «li.SUPERIOR DO-¦

marca S.PEDROem barricas.

CIMENTO—á: 6$ ò metrô (juad..Vende se na casa de H, SOUZA' & Comp..unicos depositários do afamada vinho doiPprto «ADRIANO,, de À., Monteiro CastroPortugal, e dá manteiga superipr inàrca! \':-RiO:CiARQ:,;.. \69, ¦; RUA JOSE' BONIFÁCIO, NUMERO

AJ Raiiiha cio toiíetteTHYMOLINA RAULIVEIRA

Snavisa e refresca a cutis.—PREPARADO INOFFENSIVO

.Muito usado para curar as ..espinhas do rosto, rachas dos Ia£>idestrpe completamente as sardas e quaesquer manchas da P©lle

EFFICAZ NAS QUEIMADURAS

Raulino Horn & OliveiraUnicos proprietários e fabricantes — SANTA' CATHARiA'¦

Depositários no PARANÁ',Fernandes Loureiro & Companhia. ^1B de Novembr— n

il___^_^_B[______________'•'

;¦..'"'¦"•'.¦¦ ;.-¦".¦ :-¦:¦¦¦¦¦;>:>--::¦..¦ ::¦¦¦¦¦:., ..*,_>:¦___.._<__a.A_--»\^_Íí' V

5__________________iÈ_-ilAAA' :-'A '

____á_É_i___________:.w.-__,'. ¦¦ -¦.-______-_________-___!__ •- -.'¦ ¦¦-

' -'-.•'¦