e sangue frio - :::[ biblioteca nacionalmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00080.pdf · *...

8
* '-;* PERNAMBUCO—BRAZIL Recife—Domingo, 11 de abril de 1909 XXXII—N. 80 ¦^y . A. SIGNATURA CAPITAL " TRES MEZES 6$000 SEIS MEZES 12$000 PAGAMENTO ADIANTADO REDACÇÃO, ESCRIPTORIO E OFFICINAS Rua Quinze de Novembro n. 19 e caes da Regene- ração n. 12 Numero do dia 100 réis (16) o-ir-p tranqüiílidade campestre (TraducçSo _'Jl PROVÍNCIA) EXIJAM O Faròú, vexado com a physionomia %ónsa de Suzanninha posta defronte a'elle. o sr. Gibaud, satisfeito com a expli- cação, respondia, expandindo-se mais do que seria preciso. —Mas a sra. d'Altigny tem realmente razão!... não comprehendo que as mu- lheres fumem... as meninas solteiras so- bretudo !... tenho-o dito cem vezes... mas não me dão ouvidos... eu não... Também elle estacou deante do olhar ameaçador d'Elza. A condessa vio o seu enleio e queren- do fazer diversão, chamou a neta de Brias: —Ivonne !... canta-nos alguma cousa, minha filha I Antonio approximon-se do piano, pro- curando entre as musicas : —Qual devo tirar? Aque quizeres... Olhai Plaisir d'Amonr, uma vez que cae debaixo da mao... Cantou Plaisir d-Amonr, Les Gas d'Ir- lande, Le Petit Soldat, e tudo quanto em seguida lhe pediam. Cantou immovel, sem um gesto, de pé, svelta e fraca, no seu vestido de tarlata- na branca, simples como um vestido de primeira communhão, e que cahia trans- parente como uma agua ao comprido das cadeiras delicadas. Sua bella voz cahida ostentava-se for- te e pura, sem preoecupação da fumaça e do calor, e o seu semblante,—que vo- luntariamente ella tornava' inexpressivo com receio dos «efFeitos»,—era realmen- te de uma surprehendente formosura. A.alguns passos da sra. de Brias, com os cotovellos n'uma postura atormenta- da n'um consólo-imperio, o sr. Samuel Gottland viera collocar-se. E olhava, com uma emoção muito vi- sivel para não ser affectada, para Ivon- ne que nem sequer o imaginava. No jantar, cada senhora tinha encon- trado no seu logar uma rosa amarella,-- e todas tinham posto estas rosas no cor- pete. Quando a sra. de Brias acabou de can- tar, deixou cahir—ao abaixar-se para rê- pôr na estante a musica que tinha nas mãos, a rosa collocada íia cintura- Não o viu, mas o joven professor pre- cipitou-se, apanhou a flor e, depois de a haver levado aos lábios, fingindo-a es- conder, metteu-a entre o coflete e a ca- misa, bem convencido de que Ivsnne ti- nha visto o seu movimento. E, alguns instantes depois, achando-se n'um cauto do salão com a jovansenho- ra e com a sra. de Granprés,—que, tam- bem ella. nada tinha visto,--poz-se, no correr da conversa, a falar, julgando-se comprehendido por Ivonne: —A mais delicada recordação qde se pode ter da mulher que se àma_--dizia elle esgueirando por entre as suas so- brancelhas exp essas um olhar scintillan- te,—é uma flor que ella teaha trazido !'.-.. Nesta flor que se respira, se está respi- rando um pouco d'ella mesma... sup- põe-se sentir, não o seu hálito como também a suave caricia da sua cutis... Adelia tinha, ao ouvil-o, desprendido arosa amarella espetada no seu córpe- te, tornado magestoso pela idade muito mais que pela gordura. Agitou-a aos olhos indifferentes de Sa- muel, que acabou por dizer: -Esta espécie é soberba!... E tomou a flor, observando-a: —Sim... replicou a sra. de Granprés afim de oceultar perturbação : é a maré- chala Niel... —Ah! disse elle distrahido, é o maré- chál Niei 1... não o sabia... •, E olhou para a rosa, voltou-a e a resti- tuiu, afinal, a Adelia, que fingiu tornar a pol-a no seu largo peito. Depois, quando se ia embora e o ma- rido acabava de ir buscal-a para par- tirem, fez, com um movimento, escor- regar a rosa que cahiu. Gottland não comprehendeu ou não viu ou não quiz ver esta tentativa de se- ducção. Mas o general de Granprés, que chegava legando o manto de Adelia, pi- sou a màrechala Niel, que rolava arras- tada por debaixo das saias. Tropeçou, quasi cahiu e disse, apa- nhando a rosa e a entregando á mu- lher: —Aüelià 1... perdes a tua flor 1... VI Durante o almoço, Suzanninha, senta- da defronte do irmão, exclamou de re- pente :. —E' verdade o que vovó dizia antes de hontem... estás com uma cara!... dir- se-ia que estás doente... e emagreces... é horrível como vás emagrecendo 1 Fred ficou vermelho como um tomate c respondnu aborrecido: —Estou como sou!... e tu me aborre- ces, afinal, preoecupando-te commigo assim todo o tempo I - D_ixa-te disso, amor!—replicou, a rir-se, a pequena a quem pouco impor- tava o mau humor do irmão. Fred protestou: —Sim... é verdade I... é insupporta- vel estar sempre a ser examinado com a lente!... A condessa perguntou meigamente : —A que horas te deitaste, meu Fred? —'As onze e meia, vovó... apenas su- bimos, deito-me Ímmediatamente!... —Ahi... não parece... não tens cará disto. ¦ Elle perguntou, vagamente imperti- nente: —Que cara tem quem se deita imme- diatamente depois de snbir para o quar- to ?... Não me desgostava de o saber! Sem parecer notar o tom aggressivo do neto a sra. dVAltigny respondeu: —Basta oihar para o espelko e sa- bel-o-ás. Fred levantou-se, enrodilhou o guar- danapo, pol-o na mesa e sahiu, dizendo com raiva: —E' o que vou fazer... —Que terá elle? indagou Ivonne sur- presa, elle que, de: ordinário, tem bom caracter incommoda-se hoje por cousa nenhuma ? O almoço tocava ao seu termo . O ca- sal de Brias e Suzanninha acompanha- ram a condessa á galeria, onde ella se installou perto de uma das grandes ja- nellas de travessas. Emquanto ella recomeçava as eternas meias para os seus pobres, Ivonne as- sentou-se á secretária para escrever*car- tas, e Antônio começou a tirar as cintas dos jornaes. Suzanninha, com um livro na mão, pro- curava um canto da grande peça, quan- do a avó voltou-se para ella: —Ainda estás ahi, pequena? —Sim, vovó. —Não váes passeiar? —Espero que faça mais calor. Com pouco irei apanhar flores para as ces- tas... —Não vas hoje a Pont-sur-Meurthe? —Hoje?... pois não! irei tarde... Poz-se a ler. Não se ouviu mais do que o attrito das agulhas da sra. d'Altigny, o attrito dos jornaes que Brias desdobra- va, e o rangido da penna de Ivonne. Ao cabo de alguns minutos, a condes- sa perguntou: —Suzanninha! faze o favor de ir bus- car os meus óculos que deixei no meu quarto? —Quaes, vovó? os de ouro ou os ou- tros? —Os outros... devem estarem cima do fogão... ou em outra qualquer par- te... emfim, has de encontral-os... Apenas Suzanninha sahiu, a sra. d'Al- tigny chamou o neto : Antônio ! chega-te um pouco para aqui!tu também, Ivonne E, tirando do bolso uma carta, conti- nuou : —Se mandei Suzanninha sahir, foi para lhes falar de Fred... —Que fez elle?—perguntou Brias es- pantado. —Não se deitou hontem ás onze horas e meia como disse... pelo menos não o fez aqui em casa... —Porque? —Porque não se deitou... muitas vezes não se deita para dormir, senão todos os dias... ¦—Como o sabe ? A condessa estendeu a carta ao neto : —Toma ... isto, (Continua.) r li r*3 mm W i__ Lauridina—bebida tônica, hygienica, estomaçhica e de sabor delicioso.—.Ven- de-se em mercearias, cafés, hotéis, phar- macias etc. Saccos para roupa suja em viagem, bolças de couro grandes e pequenas, sac- cos para bengalas e guarda-chuva.—Rua Nova n. 1'0. Sementes de hortaliça, novas, de va riada escolha, receberam Miranda Souza & Cí- Rua Marquez de Oliuda, 84, 66. Sangue frio O governo francez acaba de condecorar um homem a cujo sangue frio setecen- tas pessoas devem a vida. Chama-se Jack Binns. E* o caso que, em janeiro, navegava o transatlântico Republica por um espês- so nevoeiro, a umas cem milhas de Long- Island, quando o navio italiano Florida o abalroou de modo terrível, fazendo- lhe um grande rombo. Pararam os dynamos, a agua entrou a jorros no va- Eor, a luz apagou-se e o pânico se esta- eleceu a bordo. Binns, que conhecia o apparelho da telegraphia sem fio, desceu ao gabinete e, accendendo um phosphoro, tocou as teclas c. a. d., que correspondem a esta phrase : —Soecorro! Naufragamos! O telegramma se propagou em todas as direcções; um vapor que passava a certa distancia partio em auiilio dos náufragos e todos se salvaram. E_sse facto, além de mostrar quanto, no meio do perigo, é necessária a calma, ha de operar nos costumes marítimos uma grande reforma. E' preciso que a lei obrigue a todos os vapotes a instai- lação do telegrapho sem tio, da mesma fôrma que os obriga a terem bússolas e salva-vidas. —Com relação á calma nos perigos, a süa ausência é as vezes mais fatal do que o próprio perigo. Cada um dos leitores terá assistido talvez a alguma scena de pânico e terá visto como a precipitação e perigosa e fatal. No incêndio do Bazar de Caridade, em Paris, que ceifou tantas vidas illustres e bemfazejas, muitos pereceram esma- gados. Foi talvez maior o numero dos esmagados na precipitação da fuga do que mesmo o de queimados. Eu sei o que isso é. N'uma das minhas viagens, a bordo do vapor Orita, da companhia do Pacifico, estava-se em pleno jantar, no salão il- luminado e festivo, quando se ouvio um grito na escada:—Fogo I O grito se repetio umas tres vezes. No ihtervallo rápido da primeira para a segunda vez, o salão ficou vasio. Tres individuos somente ficaram sentados:-- um padre que estava a pequena distan- cia de minha mesa, o coronel Sever, do exercito francez, meu companheiro de camarote, e eu. Na precipitação ficaram muito con- fundidas duas senhoras argentinas e um menino chileno. Depois se verificou que fora um fardo de alfaia que fumegava apenas, queima- do por um cigarro atirado a esmo. Alguns voltaram ao salão; mas o jan- tar terminou frio e triste. Certamente que a calma é uma quês- tão de temperamento e por isso ouvi- mos a um soffrego dizer muitas vezes:— Não está em mim !~Mas é também uma questão de educação. Os nervos se edu- cam e obedecem á vontade. Um educador inglez levava seus alum- nos a um theatr© particular e no meio da representação, repentinamente, dava signal de incêndio. A' primeira vez hou- ve o pânico ; da segunda, metade dei- xou que a outra metade se precipitasse; da terceira a retirada se fez tão calma- mente como se o espectaculo tivesse terminado. Nem sempre nós temos professores inglezes. Mas a experiência devia ter mos.vado que os precipitados mor- rem de desastres e que a calma afãs- ta os grandes perigos. Gonçalves Maia. Agentes. Qualquer pessoa poderá, sem nada dispender, fazer bons ordenados. Negocio fácil, lucrativo e de grande fu- turo. Informações á rua do Bom-.Jesus n. 25, l.o andar, sala de detraz. O cuidado das crianças,—O vermicida de G. l.oettger applica-se com optimo resultado para expulsar vermes intesti- naes; o effeito é* sempre certo, surpre- hendente ás vezes. Exclusivamente ve- getal, não prejudica em nada ás crianças, e estas o tomam com facilidade. Depo- sito na Drogaria Silva—58, rua Marquez de Olinda. 60. O Jornal do Commereio, do Rio de Ja- neiro, noticiou em tres columnas a che- gada do general Pinheiro Machado. . Destacamos do brinde de s. exc. o pe- riodo seguinte: «.. .os seus amigos podiam tranquili- zar-se quanto á sua conducta politica, que não podia ser pautada senão pela fi- delidade ao programma e ao ideal repu- biicano pregado desde a propaganda, in- variavelmente seguido em todos os esta- dios da sua vida politica. Que a sua tra- jectoria estava, pois, de antemão traça- da. Seria aquella imposta pelo seu pas- sado, pela coherencia politica e que, se taes factores não fossem bastantes para indicar-lhe esse itinerário, seria força- do a seguil-o pelas aspirações da socie- dade brasileira, que não guarida a sentimentos que não sejam os do mais elevado altruísmo, isto é, pelo bem ge- ral, em contraposição aos interesses su- balternos, egoisticos, cujo espirito fac- cioso, triumphante amortalharia as con- quistas liberaes que em synthese cifra- vam-se no respeito á constituição que possuímos, orgulho da geração que ins- tituio a Republica...» madrugada Real de 2 Do quintal da casa n. 132 á rua da Torre furtaram na do corrente uns perus. A casa de junto n. 134 está em concer- tos e o dono dos perus attribuiu ao pe- dreiro encarregado da obra o furto das mesmas aves. Chamado á policia, o pedreiro, que se chama José Felippe Santiago, e mora na casa n. 17 á rua denominada linha fer- rea de 5- Francisco, foi preso e recolhi- do ao xadrez, outrotanto suecedendo ao seu servente, Lucindo Correia Galdino sendo posto em liberdade aquelle no domingo e este ultimo quarta-feira, pela manhã. José Felippe Santiago veio ao nosso escriptorio e pediu-nos para protestar contra a violência de que foram victi- mas elle e seu auxiliar, que nos disse não serem gatunos e nunca terem sófiri- do aceusaçáo igual. ASSIGNATURA FORA DA CAPITAL: SEIS MEZESt » W UM ÁNNO.'...» EXTRANGEIRO ', SEIS MEZES. .............s»"*'* UM ANNO» o i PAGAMENTO ADIANTADtf Numero a.razado 200 réis 1_$000 27$000 18$000 36$Q0O Dr. José YiGsnte Meira áe Vasconcellos Temos á vista os ns. 7 e 8 (janeiro e fevereiro últimos) anno XXVIII da Re- vista marítima brazileira, que formam dous nítidos-volumes com os seguintes summarios: Couraçados americanos. Aviação, por A. L. Cruzador aéreo Hermes, pelo dr. Ribas Cadaval. Exercícios de tiro nas marinhas extrangeiras, por Guilherme Ricken. Escola pratica de artilharia, Eelo capitão-tenente Conrado*Heck. Bi- liographia. Revista de revistas, por A. Sampaio. Noticiário marítimo, por F. P. Necrologia. Submarino nacional, por Emilio Hess. Questões de artilharia. Arsenaes ingle- zes, pelo capitão-tenente Armando Bur- lamaqui. Escola pratica de artilharia, pelo capitão-tenente Conrado Heck. O esforço naval allemão, por Augusto Vi- nhaes, Revista de revistas, por A. Sam- paio. Noticiário marítimo, por F. P. Necrologia. Relação dos livros, etc, etc. Foi-nos remettido um exemplar do re- latorio da Phenix caixeiral (sociedade de empregados no commereio do Cea- rá), referente ao exercicio de 1908 e apresentado pelo presidente respectivo, sr. Joaquim Sá, á assembléa geral reali- sada cm 1 de janeiro deste anno. A brochura tem 88 paginas, encerran- do tudos os esclarecimentos necessários. Agradecidos. (aspecto litterario) V Critico e escoliaste ao mesmo tempo, José Vicente tem apreciado e annotado vários poetas de vários paizes. Deixamos á margem ós seus poemas em proza, á maneira heineana, como o dialogo entre A flor c a briza e outros, para estas linhas terem fim um dia, cui- darem do eloqüente ponte- final, sempre desejado e libertador senípre. Vamos ao critico, sem mais ambages. Elle estudou e apreciou e annotou: Jauffert—«em quem brilha a naturali- dade do sentimento, tanto nas composi- ções pastoris como nos idyllios, em quem a linguagem mimosa celebra as delicias da vida que o homem sonha mas não vi- ve»: Gessner—«auctor de idjrllios cheios de delicadeza e frescura, traspassados dessa doçura graciosa que valeu a Hesio- do o sobrenome de abelha atiica, dessa ineffavel harmonia que por si basta para dar-lhe um logar no Panthean, des- sa maviosidade tão pura como as águas da Castalia e tao bella como as louras madeixas de Apollo» ; Cronegk—«cantor que encarou todo sentimento de melan- coiia peculiar ao seu povo, sentimento que não é o mesmo das Musas de Virgi- lio e de Tibullo, suspirando brandos queixumes e voluptuosas dores, mas, áo contrario, é magnífico e magestoso como o de Klopstoch»; e mais Kleist, Rost, Breitembauch e outros poetas allemães -como os mencionados. Foi dos primeiros a oecupar-se do germanismo litterario na pátria nossa, porque, segundo sua confissão—«a Alie- manha é um grande laboratório das let- trás, insondavel na profundeza de sens philosophos, inexcedivel na magnitude de seus jurisconsultos e divina no subli- me arroubo das inspirações de seus poe- tas». (15). Os poetas francezes despertaram tam- bem seus estu dos litterarios; estãopubli- cados os que fez sobre Musset e sobre Lamartine, e deste ultimo elle diz umas cousas maravilhosas, atravéz duma phra- se límpida e sonora :—«Quem ler o Ou- tomno, esta meditação de Lamartine; não terá a alma viciada dessa melancolia terna e inexprimivel, que inspiram o adeus do amigo e o ultimo sorriso dos lábios que a morte vai cerrar para sem- pre. Alguma cousa de mais enternecedor que a lagrima e de mais suave que o suspiro é o qne se experimenta ao ler esse hymno das santas tristezas, que se exhalam- da natureza. Quem.não ouve ahi o rouxinol, como o sabiá de nossas mattas, dizer, nessa hora em que tudo tem coração para sentir, os seus adeuses á terra, ao sol, aos valles, á bella e do- ce natureza, como se fosse esta a ultima vez què elle devesse fazer ouvir o seu canto». Mas, de todos os trabalhos críticos de José Vicente, o mais acabado e mai sim- pressionante é o sobre A poesia amoro- sa grega e romana; este e a Plástica de Annibal Falcão, constituem dois bellos hymnos aos esplendores artísticos da velha Grécia, a pátria da Belleza e do Amor (16). Nesse seu trabalho, a índole, a poesia, a litteratura e a civilisação dos gregos e romanos são apreciadas com critério e colorido de estylo; principalmente, o amor e a paixão entre povos tão celebra- dos, em que se notam o terno langor, a doce embriaguez dos sentidos, o culto consagrado a «Venus philomeides» no di- zer de Horacio, «a sede do gozo» na phrase Montaigne, «a poesia dos senti- dos» no juizo de Balzac, são analysadas com precisa segurança e erudição vasta. José Vicente oecupa-se do amor de Penelope com Ulysses, cantado por Ho- mero; do amor de Diana pelo pastor En- dymião, cantado por Chateaubriand; do amor cantado por Platão no Banquete; finalmente, do amor da innocente Sapho, assim chamada pelo poeta Alceu, a Sapho encantadora que se lançou ao Leucade, preferindo, desse modo, apagar nas on- das do mar os sonhos de sua paixão, a não ser. correspondida pela insensibili- dade do formoso Phaon. Depois de largas considerações sobre o sensilivismo, que era como uma fibra especial no coração dos gregos, ,èlle se oecupou do genioartistico e litterario do povo que tinha uma «lingua de luz», se- gundo Michelet, gênio artístico e littera- rio revelado nas estatuas e monumen- tos e modelos de poesia, deixados á con- templação dos séculos. Dos modelos dessa poesia, cheios de grandezae sublimidade, cita a ode de Sa- pho—A Mulher—em que orythmo palpita, treme e se agita a ode dessa poderosa da lyra a quem a natureza fez Vcnus e mu- sa ao mesmo tempo, e Plutarcho elogiou o Horacio elevou e Pindaro glorificou; e citatambem^um idyllio de Anacreonte, que pinta os encantos de sua amante co- mo se fora dono do pincel de Apelles e esculpe suas graças como se tivesse o bunl de Praxiteles; Anacreonte, cujas expressões são graciosas e simples"como as notas dos pássaros, que não forjam seus cantos, e que bem razão teve, pe- dindo aos amigos para ser coroado de flores, antes da morte o leyar para o eterno silencio de sua mansão eterna. Atrista que a poesia amorosa grega e romana não esteja'enfeixadaèm volume; se estivesse, seria pelo colorido vivaz, pelo senso critico e pela erudição docu- mentada, um volume interessante e pro- veitoso. Não perdoamos a José Vicente, por mais nos mereça, a incúria crimino- sa de não reunir, em volume, os seus trabalhos esparsos na imprensa. Diversas conferências ha feito, na sua terra natal. Recordamo-nos da pronun- ciada no Theatro Santa Izabel, em nome da sociedade abolicionista 28 de Setem- bro, na qual aconselhou aos seus com- panheiros de propaganda aníi-escrava- gista perseverança na lueta, e lhes refe- riu a historia dum intemerato que se re- solvera mergulhar na civilisação indú, sem recursos que lhe offerecessem segu- rança em tamanha empreza, apenas com o saber adquirido nos livros e a força de vontade blindando-lhe o intimo; e atravessando desertos povoados de ti-, gres e de leões, e encontrando na Ásia lasciva mulheres celebres pela belleza é embriagadoras pelo perfume capitoso, seguiu sempre, nada o demoveu, e che- gou vencedor ao seu destino; eviu,e perserutou, e concluiu o seu saber sobre o que de grande havia na grandeza da- quella civilisação distante. E' uma con- ferencia civico-litteraria essa; o homem de lettras mostra o quanto queria a abo- lição dos escravos, attitude que provo- cou grandes censuras do partido conser- vador em que militava, por elle se haver declarado, antes de muitos abolicionis- tas afamados. abolicionista intransigen- te. José Vicente e João Barbalho sao dois abolicionistas dapropaganda que, infeliz- mente, permanecem sempre esquecidos, quando os historiadores indigenas tratam do acontecimento de 13 de Maio; que esta lembrança fique como um protesto em meio destas phrases, protesto justo e so- lemne. Os historiadores têm dessas his- to rias... Deixemos os incidentes, deixemos os discursos parlamentares e cívicos de José Vicente, propositadamente,|para que se nãoaítirme, á surdina, estarmos longe dos domínios litterarios ; oecupemo-nos duma sua conferência puramente tittera- ria, realizada na sociedade Gonçalves Dias, em Agosto de 1897, sob a presi- dencia de Pedro Cirne—um moço talen- toso e distineto. A referida conferência divide a nossa historia litteraria em tres períodos: o de formação, de 1500 a 1700, o de.desenvol- vimento autonomico, de 1700 a 1800, e o periodo de reforma' ou de transforma- ção romântica de 1800 a 1846. O primei- fo dos períodos, que se abre com a des- coberta do Brazil, desfilar deante de si toda a guerra hollandeza, a mais he- roica pagina de nossa vida colonial, es- cripta pelo gladio flammejante de per- nambucanos tão grandes como os he- roes de Homero, e assiste á tragédia dos Palmares, em que o valoroso Zumbi, que prefere perder a vida a perder a liber- dade, se atira com todos os seus com- panheiros de infortúnio do pico de ai- cantilado rochedo ás voragens do abys- mo. O segundo periodo abrange todo o século XVIII e representa a phase do nosso desenvolvimento autonomico nas lettras e até na politica, periodo de acti- vidade litteraria maior do que o prece- dente e que se assignalou pela creação das celebres Academias litterarias, que na Bahia e no Rio de Janeiro se forma- ram á imitação das existentes na Itália, naHespanha c em Portugal, como fossem a Academia dos felizes no Rio de Janei- ro em 1736, a Academia dos selectos tam- bem no Rio de Janeiro 1 eitt 1752, a Aca- demia dos renascidos ria Bahia em 1759, e outras mais. O terceiro periodo da re- forma ou transformação, que começa coni o século XIX, se assignalou na po- liíica por importantes acontecimentos, como fossem a invasão de Portugal e a vinda da familia real portugueza de sua corte para o Brazil, e foi fecundo em re- sultadosj para nós brazileiros, sob o pon- to .de vista da instrucção e do progresso litterario. Nesses períodos de formação littera- ria do Brazil José Vicente estuda a in- fluencia que sobre elles exerceram : No primeiro—Bento Teixeira Pinto, Grego- rio de Mattos e Botelho de Oliveira; no segundo—Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa, Rita de Souza, o judeu Antônio José da Silva, Alvarenga Peixoto, Silva Alvarenga, Basilio da Gama, Souza Gal- das, Durão e frei S. Carlos; e no tercei- ro—Ottoni, Cordovil, Marquez de Para- naguá, José Bonifácio, Visconde da Pe- dra Branca, Maciel Monteiro, Gonçalves de Magalhães, Porto Alegre e Gonçalves Dias. Deste ultimo, que era o assumpto da conferência, faz a biographia, descreve a phj^sionomia litteraria e estuda as pro- ducções. Para José Vicente, o cantor d'Os Tgmbiras não foi um indianista sem rival; foi antes de tudo um extraor- dinario poeta lyrico, sem deixar de ser extraordinário em todos os departamen- tos poéticos, «onde oíliciou em grande pontificai como summus sacerdos do grande Apollo, acolytado por todas as musas do Parnaso». Para elle, Gonçalves Dias não é como poeta lyrico a maior gloria da litteratura nacional, mas uma gloria immarcessivel de todas as littera- turas do mundo; pois, se o seu lyrismo é divino, se emparelha ao do poeta das Contemplações e das Odes e Bailadas, ainda mais, honrou as lettras como cri- tico de historia, como ethnologo, como dramatista e como indianologista. Do nosso cantor das Sextilhas de frei Antão de-se dizer o que de Victor Hugo dis- se a poesia pela bocea de Catullo, o dou- lo, como era conhecido no século de Au- gusto : Ille mihipar esse deo videlur Ille, si fas est, superai-e divos. Essa conferência, de que tratamos, ri- valisa com a conferência que Olavo Bit- lac fez, no Rio de Janeiro, sobre a vida e a obra do auctor do Brazil e a Ocea- nia. Seria de melhor effeito, para nós, di- zermos que a do escriptor das Chroni- cas e Novellas, realizada em centro lit- terario maior, é mais perfeita, é mais admirável, do que «a do perdulário de talento, do descuidoso dissipador das gemmas brilhantes dum espirito que nunca levou a gloria a serio». (17) Mas, o snobismo litterario, nem sempre é uma forçaI Uma das outras faces da individuali- dade litteraria de José Vicente é a pole- mica. Ahi está A consciência livre, quin- zenario publicado em 1869, em que en- contrámos vários trabalhos de sua pen- na, todos revelando seu penchant litte- rario e sua bravura ingenita; destaca- mos dos trabalhos ínsertos nesse perio- do, os denominados--D__-..(7ações religio- sas—, em que escreve: «Tiráe á historia as paginas, em que ella tem escripto to- dos os desvarios da humanidade, todos os seus erros e todos os seus crimes, e ella será como uma lâmpada, que il- luminasse a parte plana e segura de um caminho, extinguindo-se toda a vez que chegasse ás asperezas e aos precipícios. Assim a historia será uma inutilidade. Mas o certo' é que a mentira muitas ve- zes repetida começa a gozar dos foros de verdade, e afinal acoberta-se com seu manto, si se deixa de estorvàl-a na realização de seus desígnios». O que fo- ram os artigos que tiveram por senha este conceito, não nos é possivel dizer em duas phrases; apenas aííirmamos ser uns artigos escriptos com immensa eru- dição sobre a egreja romana, artigos contrários aos princípios defendidos por essa mesma egreja. A Consciência Livre teve, nesta terra, uma missão acatholica franca e temida, aponto do bispo Cardoso Ayres,' em carta pastoral de 14 de setembro 1869, prohibir.de modo enérgico, o mais solemne e absoluto, a leitura de perio- dico tão pernicioso. O espirito combativo revelado por José Vicente no periódico perniciosíssimo é desdobrado aindama.is.no livro Novum Crimen, dado á publicidade em 1884. Ha,' nesse livro, phrases de fogo, phrases ter- riveis, contra um extineto mestre nosso, de quem guardamos a memória com saudade e reconhecimento, por muito nos merecer sempre. Ha phrases como estas : « O crime do padre é como a philoxera que estraga a vinha do Senhor. A maldição entra na alma do sacerdote culpado com o pro- prio pão mystico do altar e á reprova- ção invade seu corpo com o divino li- cor do calix. Sua oração é uma blas- phemia; suas palavras não convencem, nem edificam ; toda a sua vida passa a ser uma pedra de escândalo ; elle pare- ce viver em uma atmosphera maldita, que faz brotar a descrença e em que a bôa semente dos princípios religiosos não germina. » No livro—Novum Crimen—elle se re- vela um polemista de raça; e mais, se nos apresenta como um evocador de acontecimentos passados, se nos afigura um. resuscitador de acontecimentos ex- tinetos. José Vicente acredita que um detalhe de qualquer facto ao psy- chologo elemento j_ara recompor esse facto de completo, pois o mundo moral tem as suas leis tão precisas e certas como o mundo physico. E narra o se- guinte successo que se deu em Paris, por 1883 : N'uma escavação procedida em um jardim, descobre-se uma ossada humana. A policia toma conhecimento do facto; procede-se a um exame minucio- so na ossada para se chegar á descoberta da verdade. Presentes médicos notáveis, entre os quaes Orfila e Dumoutier, dis- cipulos de Gall naquelle tempo, lhes dis- se a autoridade— « E'< preciso fazer um milagre, é preciso determinar se to- dos esses ossos esparsos pertencem a um mesmo individuo, e depois, recom- por esse corpo carcomido pelo tempo e precisar o sexo e a idade do individuo a que pertenceu, assim como os annos que têm essa ossada. » Nada mais fácil para os meus collegas, respondeu Dumoutier, e a minha presença seria desnecessária neste momento, se não se tratasse de alguma cousa maior ; é mister dizer á simples inspecção desse craneo, quaes foram os pensamentos habituaes, as paixões, as virtudes e os vicios predomi- nantes na alma que o animou. Erecons- truido o esqueleto, determinados a ida- de e o sexo do individuo a quem perten- ceu, Dumoutier fez a psych ologia desse mesmo individuo, ao extremo de um dos espectadores denunciar sua autoria do crime, pela crise nervosa de que fora accommettido. Se o processo de Du- moutier deu tamanho êxito, quanto mais o de estudar uma individualidade atra- vez de documentos, processo este, in- comparavelmente, mais fácil e summa- rio ?; recompomos umaphysionomia lit- teraria pelas idéas envoltas nas phrases d'um artigo, fazemos a psychologia de qualquer escriptor analysando os seus vocábulos ou os mysterios de suas reti- cencias. Assim pensa José Vicente e assim tra- balha. Arthur Muniz. (17) Artigo sobre José Vicé_te—publicado n'A Pátria—órgão de nossa imprensa diária, redigido pelo brilhante jornalista José Ave- lino. Hão me deixa um instante. E' a Telha companheira Das luetas em que, ha muito, eu tívo me empenhando. Onxiia, assassinou minha illusao primeira, E o mea ultimo sonho anda hoje eorvejando. Nos seus-olhos sem Tida, ba lagrimas brilhando 9a ma empolga da um goso _ idéa r/issag-i.*. E a ultima risada espero ouvir-lhe quand» Partir-se da meu peito a fibfa derradeira. _. duvida!... A incerteza I... Ha maguas escondidas, Das quaesunicamente a luz do olhar do Eterno Perscrutao desespero e asancias desmedidas... Ninguém sonda,- na terra, as grandes dores mudas Dos que pensam no céo—tendo a visJo do inferno, E se deixam beijar—lembrando-se do Judas. Recife. Mendes Martins. Para banhos.—Esponjas de borracha. Filial da Agencia Jornalística, rua Nova n. 10.. Boro Boracicica.—Pomada milagrosa para darthros, cezemas, empingens, quei- maduras e todas as molestiaa da pelle. XXX Não é de hoje que se festejam os anniversarios daposse ou os anniver- sarios do natal dos administradores dc Pernambuco. O vicio antigo enraizou-se e dataria do tempo dos nossos capitães- generaes se, talvez, não recuasse a eras mais longínquas. A historia está cheia dessas «manifes- tações de subido apreço» e quanto peor nos governam mais enthusiasmos des- pertam os que se impõem a todas as ho- menagens nas alturas do poder soberano. escapou algum dessas-provas de «re- conhecimento do povo», feitas quasi sem- pre por meia dúzia de Íntimos em paga de mercês, ou com o desejo de augmen- tal-as em numero e qualidade ? Aqui, depois da Republica, um gover- no a outro governo ainda não substi- tuiu sem deixar a impressão de uma ex- tranha mudança de politica e nós vive- mos lia dezeseis annos sob o dominio do mesmo partido. O dr. Barbosa Lima ele- geu o dr. Correia de Araujo e o dr. Cor- reia de Araujo afastou-se das suas nor- mas administrativas, destruindo as £ou- sas destruetiveis. Odr. Sigismundo Gon- çalves afastou-se do dr. Correia de Arau- jo para o dr. Gonçalves Ferreira afastar- se de s. exc. e s. exc. afastar-se por fim do dr. Gonçalves Ferreira. Veio o dr. Herculano Bandeira e principiou expon- do os erros do dr. Sigismundo Gonçal- ves numas ingênuas tentativas de emen- das. Arrependeu-se eas ameaças não pas- saram do esboço de um ensaio. Chega um, sae outro e todos, no perio- do do governo, recebem os preitos do enthusiasmo incoherente de seus vassal- los. Saudaram p dr. Herculano Bandei- ra os mesmos panegyristas do dr. Sigis- mundo Gonçalves, como saudaramo'dr. Sigismundo Gonçalves os mesmos pane- gjTÍstas do dr. Gonçalves Ferreira, os mesmos do dr. Correia de Araujo, os mesmos do dr. Barbosa Lima e uns e ou_ tros capricharam em amoldar o seu go_ verno dentro de formas diversas. O partido do dr. Rosa e Silva applau- de todos esses antagonismos : o governo de hoje parece-lhe sempre melhor do que o governo de hontem e se o de hon- tem voltasse achal-o-ia muito acima do governo de hoje. Nós não descobrimos ainda o meio de differençal-os, tão grande é a seruelhan- ça a confundil-os., \\ Digam ao dr. Herculano Bandeira: V. exc. possue a sabedoria e o crite- rio do dr. Sigismundo Gonçalves. Não pôde haver maior insulto. Digam o mesmo do dr. Sigismundo Gonçalves ao dr. Gonçalves Ferreira ou do gdr. Gonçalves Ferreira ao dr. Sigismundo Gonçalves e ouçam o estrugir das indi- gnações de um protesto. Todos são correligionários, todos se entendem eum nãosupporta o outro... Nós supportamos todos ellfes e temos o consolo de lastimar os nossos infor- tunios. Euceina. (De exclusiva propriedade da casa V,rerneck)~Especifico infallivel con- tra influenza, gripe, enxaqueca nevral- gia, sciatica, rheumatismo muscular, diabeter.—Os seus effeitos estão cem- provados pela .observação de clínicos distinetos e professores da Faculdade de nledicina do Rio de Janeiro.—A' venda nas principaes pharmacias e drogarias. Pentes de alumínio os mais hygieni- cos e que têm a propriedade de ennegre- cere os cabellos-Rua Novan. 10. Estudos e opsniõas (15). Diário dc Pernambuco--1870. ilb) José Vicente. Fragmentos de um Hero. 'Gazeta da Tarde"--1879. Para musica: papel para copia de mu- sica recebeu a filial da Agencia Jornalis- tica, Rua Nova n. 10. ApyrolWerneck.—Especifico infallive- das febres, sezões, maleitas.—Não hafe- bres que resistam a acção do Apgrol Werneck. Na dose da uma pastilha por dia, evita as febres palustres, sezões ou maleitas.—A' venda nas principaes phar- macias e drogarias. Recebemos uma carta-circular com- municando que, havendo terminado, a 31 de dezembro de 1908, o prazo do seu contracto social, foi dissolvida- a socie- dade que gyrava nesta praça sob a fir- ma Virgílio Cunha & Mascarenhas, reti- rando-se o sócio Luiz Mascarenhas Lei- te, pago e satisfeito de seus capital e lu- cros, e ficando o activo e passivo a car- go do sócio Virgílio Alberto de Araujo Cunha. CANDIDATURAS Se fôramos um jornalista profissional, bem que da consciência offeudida emer- gisse essa mesma repugnância que, dia a dia, obstinadamente, profliga, no li- vro e no jorjial, os desvios nacionaes, não esgrimiriamos, nunca, nesta epocha calamitosa, contra os responsáveis da impiedade governamental, muito me- nos contra dictadores regionaes. A ty- rannia, seja declarada ou latente, é sem pre o mesmo regimen da violência e da oppressao, dentro do qual a garantia in- dividual é uma utopia. Se tal oppressao não é exercida por decretos, um tanto peior : faz-se sentir por meios mais ignóbeis, myste- riosa e traiçoeiramente, subsistindo os impulsos odientos dos tempos inquisi- toriaes, de que decorre a sentença ex- trema e cruel, isto é, tenta-se annular o dyscolo. Não esgrimiriamos, sobretudo, apontando-os individualmente, porque a lúcta tem razão de ser entre adver- sarios briosos que vejam, no juizo da sociedade, a senha de vida ou de morte. Ora, todo o mundo sabe que a socieda- de que tem capacidade moral para julgar, vem, de ha muito, amordaçada pelo pavor. E é simples pormos isso em termos mais claros, mais positivos. Depois que, sem discripção e sem o escândalo da singularidade, as consciências entraram a vender-se, os prepotentes têm a faci- lidade de entupir um ou outro protesto que se lhes antolhe, entupir ou pela penna tergiversante do escriptor assa- lariado ou pelo bacamarte de janisaros dignos de um amphitheatro,—uns que venderam a consciência e outros a in- consciência, o que não impede que, na sua attribuição commum de titeres, uns e outros se confundam. Não é tudo quando apenas se confun- dem ; mas chegam muitas vezes, o que é peior, a valer o mesmo preço. Lastimável philosophia, a dos pri- meiros 1 Profanando os bellos dotes do espiri- to—d'esse espirito que, ás vezes, se lães desponta esperançoso e solerte, e que Deus designaria, talvez, para trabalhar pela verdade e pela justiça— escravisam a penna e a palavra á calaçaria naba- bescamente remunerada para defender situações que entregarão a Pátria, quan- do nao houver mais uma camisa a arrancarem do povo empobrecido e fraco. No Rio... ai, no Rio ! No Rio e em dous ou trez estados relativamente fe- lizes não desceu a tanto a magnitude do Poder ? Mas, é-nos intento abranger a maioria, e na maioria do Brazil predo- mina a situação que esboçamos e a que assistimos, de mal para peior, nacionaes e extrangeiros, extranhos e infensos á politicagem triumphante. Dilemma : ou acceitam ou calam. E isso posto, bem se que o resul- tado de uma lueta, mesmo moral, seria improlicuo. Contra armas como o so- plasma, a mentira, o cynismo, sobretu- do resguardadas por arcabuzeiros e" si- carios embuçados, uma' organisação, ou loucamente aguerrida ou profunda- men*e platônica e sarcástica, ousaria es- grimir ; essa, suavisando os termos, at- tenuando o libello, e aquella, predesti- nando os exaggeros do ódio, num doce e resignado desprendimento de vida. Em dois traços desenha-se a situação : como o escrúpulo desappareceu dos ai- íosarraíaes, é factível de critica o caracter dos djscolos ; o do senhor feu- dal, vassallos e lacaios,- é invulnerável. A consciência que percorre esta coium- na, se não detém, pois, em distinguir pessoas, amargura-se á beira dos factos, amargura-se a cada novo infurtunio da Palria, infortúnio que vêm do alto, tran- scorrendo todos os escaninhos da auto- ridade até ao ultimo continuo, com raras éxCepções, obcecados todos pelo favor das posições immerecidas ou, pelo me- nos, tyrannàmeníe exercidas, numa ex- hibição cega de subserviência e inca- pacidade. Pois é neste momento duvidoso, pe- rante ama situação tão lugubre, que se alguém a umenüiiísíasmo de sorpre- za diante do telegramma dos srs.. N. M. Rotschild & Sons, insinuando a directi _z a dar-se aos negócios econômicos e fi- nanceiros do Brazil. De ante-mão, for- coso é accentuarmos, absoli-tamante nos não sobrepomos á intenção que cre- pitou aquelle enthusiasmo ; ao envéz d'isso, applaudiinos com todas as- veras do coração, o bello assomo de pátrio- tismo, infelizmente morto no nascedoi- ro,Ncomo terá verificado o illustre mes- tre a que nos referimos. Sobra-nos razão para o presentimento de que não seja apocrypho o telcgram- ma em baila. Em que pese á argúcia dos que esmiuçaram, nos termos d'aquel- !e despacho, um acinte á independência da vontade nacional, preferimos desço- brir nelles mais um concelho amistoso, iima advertência bem orientada e pre- vidente. Demais, inda que entendêssemos ali- mentar uma questão de susceptibilidade a victoria não viria, ao certo, ficar do nosso lado. Em dadas emergências da vida de quem não escrupulisa em pe- dir dinheiro, torna-se forçoso fazer vis- ta larga, contemporisar com os aconte- cimentos, antes que elles mudem de face e até que se consiga extirpar a essência do mal. Esse é que é o geito... O caso, porém, é muito mais simples do que se julga. Os poderosos argenta- rios inglezes, sobre serem os nossos banqueiros na Europa, são também, e indiscutivelmente, nossos amigos. Teem dado de si provas sobejas ; tan- to quanto basta para sentirmol-os inca- pazes de um acto de grosseria para com o Brazil. Desejarem elles que o nosso paiz concorra á solução dos seus com- promissos, é mais uma prova era abono de que se harmonisam com o sentir dos bons brazileiros que prezam e cultuam a gloriosa tradição nacional, em matéria de desempenho de compromissos. Agora, cotejando o despacho pela sua hypothese aíírontosa, (não está em nós acceitarmol-o), ainda seria bem discuti- vel a attitude dos srs. Rotschilds. Nos- ;os intermediários cm todas as graves operações de credito e, portanto, os que tem a responsabilidade dos informes acerca da nossa situação financeira, não se lhes poderá tirar, de bôa fé, o direito de confabularemcomnosco no assumpto. E seriam elles competentes, porventura autoritários, para nos evitar algum des- gosto, se, numa hypothese que, -aliás, não sonhamos, o credor entendesse exi- gir-nos? De facto,_que não. Nem nos consta que, com isenção de animo, se possa negar ao credor a faculdade, quando nao da fiscalisação, sequer ao menos de inda- gar do critério a que se achem, em dado momento, entregues os destinos do obje- cto sobre o qual recaem as responsabi- lidades do seu credito. Existe ainda uma aggravante. E' a de que esse credito soífra, ou tenha a pe- sar sobre si a falta de resgate no tempo fixado e, ainda, por moratória, a elasti- cidade do primeiro praso, com risco de nova transferencia. Realmente o credor poder-se-á satis- fazer com a certeza de que os seus capi- taes estejam perfeitamente á cavalleiro de qualquer prejuizo e, assim predispôs- to, pouco se lhe dá, á normal tranquil- lidade de seu espirito, continuas pforo- gações de prasó. Mas, se os bens que lhe estão virtualmente empenhados, se outhorgam á gerencia que se lhe não im- põe á confiança, não nos parece, ao ra- ciocinio, que elie soífra a coacção de se não inquietar; ao contrario, pelo nosso modo de ver, elle é quem menos deverá calar. Ahi está, flagrante na estercoty- pagem da Índole nacional, a acção do nosso embaixador no-Congresso da Paz. Elie avança, barreira ingente contra os ataques da velhacaria, monumento de honra para o nosso paiz, elle avança que ao devedor não caberia limitar os meios de oobrança, para, em seguida, absolver o sxpediente extremo das ar- mas, como ultimo e desesperado recurso da defeza do dinheiro. É foi assim que se deu a queda da celebre doutrina Dra- go. Pois bem ; dispostas, d'esse modo, as eousas, nada mais que serem, taes meios" defensáveis, aproveitados e ex- ercitados pelo credor, desde quando o devedor lhe não merece mais confian çá. Não estamos, felizmente, nesse ; e rogamos aos nossos pro-liomens que, de. futuro, nos não lancem em semelhan- te abysmo. Entrementes, se lançarmos um olhar retrospectivo á historia das nossas finanças, o corpo se nos sacudirá de pavor, notando que esteve ás portas da aíüicçâo esta nossa soberba e descui- dosa independência, pelo tempo em que o sr. Bernardino dc Campos, em docu- mento official quando ministro da fazen- da, telegraphava ao sr. Campos Salles, clamando pressa na negociação do fnn- ding-loan. E' um facto de hontem. Ante isso e depois d'isso, como nao acceitar o conselho dos srs. Rotschilds? E sabemos nós, porventura, se o mister do dr. José. Carios Rodrigues, junto aos nossos credores neste momento, é mais ou menos doloroso para os nossos brios, que o telegramma dos srs. Rotschilds? desagradável essa Rockfeller mendigo Eis um trecho interessaate das memo- rias do archi-millionario Rockfeller: « Não tinha ainda dezesete annos e era thesoureiro da minha parochia. Não era rica esta boa parochia ! Era uma es- pecie de capella, que, havia alguns an- nos, vinha soffrendo o.peso quasi mor- tal de uma hypotheca áe dez mil fran- cos. A ameaça constante esteve um do- min^o para ser executada. O bom pas- tor annunciou do púlpito que se os fieis não pagassem os dez mil francos da hy- potheca, terminaria o culto, vendendo- se o edifício. Nota curiosa ; a hypothe- ca fora feita pelo diacono, que tinha adeantado os fundos e era elle justamen- te qüe reclamava o dinheiro, insensível ás consequCricias da sua exigência'. Na minha qualidade de thesoureiro, puz-me logo em campo. Colloquei-me no pórtico e não entrava oU sahia fiel, sem qüe eu me lançasse a elle convidan- do-o a dáríflííum dinheiro nos lermos mais instantes. Fó_ ít>nivel. Era ne- cessario empregar títesoorós de elo- quencia, por vezes foi preciso intísmo recorrer ás ameaças. Desde qüe t>J_.i- nha um assentimento sacava da algilrei- ra o block notes, registrando logo o no- me do subscríptor. O trabalho foi lon- go e durou alguns mezes. E' preciso pensar que requer tempo reunir dez mil francos, quando os mais ricos nos dão logo uma moeda equivalente a 5(»0 reis 1 Todos os dominsíos e dias de festa re- petia a pequena opcraçãM. Era o terror dos fieis! Emfim alcançamos o nosso desideratum. Chegou-se á son_raa dos dez mil francoa e o sacerdote recebeu até ao ultimo soldei. No fundo havia desempenhado sim- plesmente o papel de um verdadeiro mendigo. Mas é com certo orgulho que me lembro dessa mendicidade. De res- to, sssa empreza nao deixou de me dar a conhecer muitas cousas, especialmen- te o que é. preciso fazer para ganhar nos negócios. Além disso, por mais de uma vez o disse, tenho sido quasi toda a minha vida umá espécie de mendigo.» XXX Estamos nas vésperas da orga- nisação do orçamento. Leia, sr. dr. Her- culano Bandeira, l«ia e tome o conse- lho do sr. Laurent ao governo da Tur- quia e aprecie, também, o argumento opposto ás interrogações de um jornal de Constantinopla : «Mr. Laurent, funecionario francez, que foi encarregado pelo governo turco de reorganisar a Turquia sob o ponto de vista financeiro, tropeçou em dilli- culdades tão serias, que ameaçou de- mittir-se se as suas palavras, no que se refere aos meios de reduzir o déficit do orçamento, não fossem tomadas em con- sideração. O financeiro havia proposto a dimi- nuição do pessoal excessivamente nu- meroso das administrações publicas. Para não fallar senão do ministério das finanças, esse departamento comprehen- de mais de 1.300 empregados. Mr. Lau- rent acha esse numero muito excessivo e quer reduzil-o a 400, segundo concur- so. A esse respeito, um jornal de Gons- tantinopla, o Sabah, constata que mr. Laurent não conhece nada da vida So- ciai da Turquia. «Como—diz esse jornal—viveriam to- dos esses empregados uma vez lançados árua, dispensados? As sociedades in- dustriaes e commerciaes dar-lhe-iam- trabalho ? Eliminar dos empregos essa gente seria lançar na maior miséria mi- lhares de famílias.» Fica-se tentado a crer, á primeira vis- ta, què estas reflexões, são irônicas; mas é um engano. O jornal turco falia o mais seriamente possivel c é com toda a sin- ceridade que elle se evidencia piedoso com a sorte desses pobres funecionarios que não servem, mas quç o orçamento deve continuar a sustentar, porque, do contrario, elles morrerão de fome.. Nestas condições pergunta-se porque o numero de empregados do ministério das finanças turcas está limitado a 1.400 quando certamente ha mais de 1.400 in- felizes no império do sultão Abdul-Ha- mid. Porque recolher e proteger uus e abandonar outros ? Que se faça, nesse caso, uma lei deci- dindo que todo o turco incapaz de ga- nhar a vida trabalhando tem direito de ser empregado num ministério.» Comece v. exc. reduzindo os seus ho- norarios e depois irá cortando, cortan- do, cortando, da primeira á ultima ver- ba. Mande a câmara abater o subsidio da próxima legislatura e se não esqueça de desopprirair um pouco os contribu- intes de seu pesado governo. Lembre-se, também,* que os juros è a amortisação da divida publica obrigam- nos a uma despeza de imais de tres mil contos. Olhe para a Turquia e acceite o alvi- tre de mr. Laurent, o nosso alvitre de sempre, o alvitre de todo o mundo. Não ha outro e se v. exc. quizesse governar direito, outro não procuraria. Gratificação aos empregados públicos e aos do commereio. Qualquer pessoa poderá obter, sem prejuizo dos seus af- lazeres, uma vantajosa gratificação men- sal. Peçam informações ao dr. Ladisláo Rego.--Rua do Rangel n. 35. Recife. Imagens : S. Francisco de Paula, Santo Antonio, S. José, Coração de Jesus, San- to Esperedião, Nossa Senhora de Lour- des, Menino Jesus, S.'; Sebastião, Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora da Gloria; terços, bentinhos e medalhas —Filial da Agencia Jornalística, ruaNova n. 10.. X X X O Diário Popular, de S. Paulo» estampou o seguinte despacho do Riodo Janeiro : « Caso seja escolhida a candidatura do dr. Albuquerque Lins á vice-presidência da republica o dr. Rosa e Silva e a ban- cada pernambucana romperão a oppo- sição. » O correspondente do Diário Popular não conhece o dr. Rosa e Silva e não co- nhecendo s. exc. não sabe, também, o va- lor da bancada ás suas ordens. Não tem gente para fazer medo a governo : o pes- soai habituou-se ao ..subsidio, caladinho, esenão.distingue em questões de impor- tancia... S. exc. discordou dp plano em benefi- cio do café e da Caixa do dr. David Campista. Porque ? Ninguém sabe e ninguém até hoje descobriu o segredo. Houve .ura discurso do dr. . .rilmr Orlan- do sobre o assumpto. A (la-Và íle^ón- versão, em seus argumentos; era uma es- pecie de caixinha de Ires -dt-í >jps dos brinquedos de prenda. Tão exti anha cousa deu, sem duvida, em rc-ullado a passagens do projecto pelos voic: noa- nimes ou quasi unanimes da aV.cnfl _'éa. A dúzia e meia do Õi'. .Rosa e Silva- não influíram na conta. Escolhida, por exemplo, a candidatu- ra do dr. JoaquimSMurtinho ou a do ma- rechal Hermes da Fonseca á presidência e a do dr. Albuquerque Lins á vice-pre- sidencia, o dr. Rosa e Silva, na louvável fôrma do costume, negará o sen apoio ao dr. Albuquerque Lins. Isto deve ler a inutilidade platônica dos protestos de s. exc. contra as candidaturas de todos os vice-presidentes. A birra do1 dr. Rosa e Silva não passa d'ahi. Opposição ao dr. AíFonso Penna ? ! O dr. Rosa e Silva rompe era opposição ao melhor dos governos para s. exc? 1! Op- posição ? I ! ! O correspondente do Diário Popular não conhece o programma de s. exc... O dr. Rosa e Silva apressou-se em rece- b.er a indicação do nome do dr. David Campista, certo de poder exigir para o dr. Gonçalves Ferreira a vice-presiden- cia. Sahiu-lhe o trunfo ás avessas 2 S. exc, firme no seu propósito, acceita- o candidato a presidente e não accei- tara o candidato a vice-presidente. Fala-se no dr. Joaquim Murtinho, o dr. Joaquim Murtinho a espinha da gar-j ganta de s. exc. no governo do dr. Cam- pos Salles... Serve... Serve a s. exc qual- qüeí" candidato e a sua teima não safe do vice...Fòrmicida Spalla.—Acaba de chegar nova remessa desse infallivel formicida„ cujo effeito é assegurado por innumeros attestados de agricultores. O fòrmicida "Spalla", é previlegiado pelo governo da União. Vende-se á rua Bom Jesus n.58; Machinas e ingrediente Gubba—O me lhor processo para a extineção de for- migas. Receberam os agentes: Miranda Souza & C—64, rua Marquez de Olinda, 66. Sabemos ser muito como silhueta de suzerania, maxime em face de certos exclusivismos nativistas, mas o facto de se dever e se não poder pagar, afigura-se-nos muitíssimo mais desagradável. Occorre-nos, porém, dizer com toda a franqueza : o que os Rots- childs desejam, deseja-^) todo o brazi- leiro, isto- é, que o futuro presidente seja um homem exercitado em econo- mia e finanças ; é adiantamos : um ho- mem honesto e justo e forte. Muito de industria, digredimos até aqui, para asseverar que muita espe- rança nos assiste de que a candidatura real venha a satisfazer aos sãos e leaes desejos dos srs. Rotschilds: Certo, não nos temos deixado embahir pelo pregão de candidaturas que soíFrem de prema- turidade, nem pela zoada de telegram- mas, adrede construídos, talvez para prolongarem .Ilusões, entreterem so- nhos. Inda que tudo seja fácil de prever nes- te regimen falseado, nem assim acredi- tamos em que o sr. Affonso Penna insis- ta em impor candidaturas, trahindo deslavádamente o ideal que o investiu. Seria, por si, uma immoralidade ; im- moralidade que tomará maior vulto, se, de facto, o candidato fôr o sr. David Campista, seu ministro da fazenda e compadre. Ignorará, porvedtura, esse povo adormecido, quanto custa a nação, esse apoio que um chefe do estado men- diga á cupidez de um sem numero de dominadores regionaes ? Não haja illusao, nem haja bôa fé; são os interesses populares em leilão, por quapto esse apoio nao será adquirido sem muita concessão absurda, sem mui- to esbanjamento pelas verbas despoticas e irretaliaveis e, sobretudo, com o pa- cto seguro de novos infortúnios e novas extorsões. Ainda bem que,sob tão lugu- bre atmosphera, ainda o olhar tem para onde^convergir, que não para a chatice dos transfugas ; e converge, curioso, an- ciado, para esse valoroso gaúcho na es- pectativa, sereno, modesto, pretenden- do que se o sinta enfraquecido para, as- sim, melhormente estudar o momento. «E' muito cedo para a escolha» —respon- deu elle, interpellado por üma folha que, não sabemos porque extravagância o fez, desde que lhe nega prestigio. E aquella resposta vai sendo o cha- vão de muitos politicos... A' esfhora, o sr. Murtinho caminha, rumo da Europa credora... «em viagem de repouso;.. Em viagem de repouso, assim a modo d'esses estadistas joão-ningiiem que com- mettem o duplo patriotismo de ganhar subsidio sem trabalho e gastal-o fora do seu paiz I Estamos, porém, com A Pro- vineia: «aguardemos o regresso de s. exc. ª* Abril, 1909Í _B. N. Incêndio Poucos minutos depois de 7 horas da manhã de hontem um marinheiro da ca- pitania do porto avisou o capitão-tenen» te Orlando Ferreira, de que sahia gran- de quantidade de fumaça pelo tecto do deposito de carvão de pedra, situado ao norte daquella repartição de marinha, parecendo haver fogo. O capitão-tenente Orlando Ferreira sa- hio Ímmediatamente e verificou que o deposito ardia, parecendo-lhe ter o fo- go se manifestado junto á parede do de- posito, que para a rua de S. Jorge, solicitando logo a bomba de extineção da Escola de aprendizes e tomando outras providencias. Uma turma de menoí'PS compareceu, sob o commando do 1.» (t-..nente Bitten- court, começando o servi .o de extinc» ção._ Pouco demorou-se em cV.egara Com- nhia bombeiros, que tomou conta do serviço, estando presente o capitão de córveta e do porto Alberto Cunha. O capitão-tenente Orlando Ferreira pedira á casa Wilson uraa turma de tra- balhadores para retirar o . carvão do de- posito, os quaes trabalharam até á tarde. A's 4 horas ainda havia signal de fogo, trabalhando-se para chegar ao local de onde parecia ter elle se manifestado, a fim de extinguil-o por completo. deposito da capitania havia cerca de 2.000 toneladas de carvão. NQIftS POÜClâES O subdelegado da Magdalena commu- nicou dr. delegado do 1.» districto da capital que quinta-feira ultima, ás 2 horas da manhã, no Bongy, Antonio Joa- quim de SanfAnna desfechou um tiro de espingarda contra um grupo que fa- zia serração da velha, em frente á sua residência, ferindo ao menor Manoel Augusto da Costa. Antonio Joaquim foi preso e recolhi- do á casa de detenção e o menor deu entrada no hospital Pedro II. X O subdelegado do Peres pedio a transferencia do soldado João Feliciano da Silva. X A's 4 horas da tarde de quinta-feira ultima, passava pelo beco da Fabrica, na Magdalena, uma carroça pertencen te aO negociante Zacharias da Armada, e conduzida pelo carroceiro Manoel Mi- nervino. ft Ao approximar-se de uma cacimba alli existente o cavailo se espantou ca- hindo na mesma cacimba e arrastando ha queda a carroça e o carroceiro. Somente este soflreu ferimentos sendo recolhido ao hospital Pedro II. _ . x Foi substituído no destacamento de Santo Antonio o soldado Ernesto José da Costa. X No dia 3 do borrente no sitio Cos- ta, districto de Jurema municipio de Qui- papá, o individuo Manoel Tindéo exa- minando uma pistola, suecedeu a mes- ma disparar, indo a carga ferir o me- nor João* Marcolino da Silva, cujo esta- do é pouco lisonjeiro. A policia apurou ter sido o facto ca- suai. X Em Bom Jardim, no dia 3 do cor- reute, na rua da Lama, o individuo José Paulo Martins Pereira assassinou com uma punhalada a Sebastião Bezerra de Vasconcellos, conhecido por Sebastião do silio. O criminoso foi preso em flagrante. Faltam pormenores do crime. X O dr. chefe de policia, commemo- rando a paixão de Christo mandou pòr em liberdade 36 presos correccionaes. X Nos dias 7, 8 e 9 deram entrada na casa de detenção 14 individuos. No mesmo dia foram postos em liber- dade 64. X Foram removidos da casa de deten- ção para o hospicio de alienados os lou- cos João de tal, Joaquina Maria da Con- ceição, Izabel Maria da Conceição e João Mendes. X Estão de serviço hoje na repartição central da policia os srs. amanuense José de Faria Maciel, e auxiliares Anto- nio Fernandes da Silva e Francisco Fra- goso de Albuquerque. Na delegacia do 2.° districto da ca- pitai está de serviço hoje o escrivão Democrito César de Souza. . Informaram-nos o seguinte : A senhora do dr. José Gonçalves da Costa, residente na estrada do Arraial, perdeu segunda-feira ultima naquella estrada um enveloppe contendo 30Ü$00ff. O subdelegado cio districto, suppondo que os srs-. Lauriauo Conde e Antonio de Barros, ou um dos dois, tivessem acha- do o dinheiro, sem resíiti.il-o, prendeu a ambos, tendo ficad» o primeiro in- communicavel no xadrez e procurando- se agora formar um processo contra elle. Outras pessoas que passavam na ocea- sião também foram presas, inclusive um criado do sr. João Layme e a casa deste varejada pela policia. O informante acerescenta que o sr. Lauriano Conde é um hespanhol que re- side alli ha 15 annos, dispõe de recursos e goza da melhor reputação. As absurdas* diligencias sobre o caso têm indignado a muitos moradores dalli. Realisa hoje a Sociedade dramática bom-jardinense um attrahente especta- culo, enscenando o applaudido drama de Ribeiro da Silva- -Martha. Haverá um intermédio de cançonetas e monólogos. No paquete Ceará embarca hoje para Manaus o talentoso moço dr. Telespho- ro de Almeida, a quem agradecemos as despedidas que se dignou de trazer-nos. Gyiiinasio pernambucano—Tendo terminado os exames de admissão aos differentes annos do curso, começarão amanhã a funecionar regularmente to- das as aulas d'este estabelecimento. Escovas electricas de arame, para ca- bellos, para dentes e unhas--Filial da Agencia Jornalística, rua Nova n. 10. Papelão «Ruberoid» para cobrir ca- sas, substituindo com vantagem as telhas de zinco por ser mais resistentej dura- douro,.inaccessivel á ferrugem, incorri- bustivel, refractario ao calor do sol e so- bre tudo mais barato do que aquellas. Receberam e são uicos agentes: Miranda Souza & C.--64, rua Marquez de Olinda, &^__ ' Embarcando para a Bahia, onde vae continuar seus estudos na Faculdade de medicina, dirigiu-nos um cartão de des- pedidas o applicado jovem Antonio F. Areias júnior. •Gratos, lhe desejamos feliz viagem. Remettcram-nos da Escada : « A direetoria da União beneficente 25 de março fez distribuir, na quinta-feira santa, como nos annos anteriores, jejuns aos mendigos. Desde as primeiras horas do dia co- meçou a aílluir na sua sede, á rua João Manoel Pontual, enorme quantidade de homens, mulheres e meninos. A's 11 horas chegou uraa commissao compôs- ta dc membros da direetoria, para isto designada, dando principio a tão cari- dosa tarefa. Para facilitar o trabalho, cada mendigo apresentava á commissao um bilhete com a seguinte palavra—Es- molas--, recebendo o que fosse neces- sario para o jejum do dia seguinte. Eram 2 horas da tarde quando terminarain as distribuições aos homens e mulheres, começando então aos meninos que em grande numero esperavam também a sua vez., Todos satisfeitos, a commissao con- tou 200 bilhetes afora os meninos que excediam de 50. Eis mais uma gloria para a 25 de mar- ço a grande festa promovida na quinta- feira santa, com auxilio do sócio hono- rario o exmo. sr. barão de Suassuna.)) ¦n ¦:':, :.^y;-yr- .'• >?f'l _. ¦_. ._M»À, _è£ "ÍS* -. •-'...> :-. ..

Upload: phamhanh

Post on 14-Nov-2018

225 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: e Sangue frio - :::[ BIBLIOTECA NACIONALmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00080.pdf · * '-;* PERNAMBUCO—BRAZIL Recife—Domingo, 11 de abril de 1909 XXXII—N. 80 ¦^y. A

*

'-;*

PERNAMBUCO—BRAZIL Recife—Domingo, 11 de abril de 1909 XXXII—N. 80

¦^y

.

A. SIGNATURACAPITAL "

TRES MEZES 6$000SEIS MEZES 12$000

PAGAMENTO ADIANTADOREDACÇÃO, ESCRIPTORIO E OFFICINAS

Rua Quinze de Novembro n. 19 e caes da Regene-ração n. 12

Numero do dia 100 réis

(16)

o-ir-p

tranqüiílidade campestre(TraducçSo _'Jl PROVÍNCIA)

EXIJAMO

Faròú, vexado com a physionomia%ónsa de Suzanninha posta defrontea'elle.

Já o sr. Gibaud, satisfeito com a expli-cação, respondia, expandindo-se maisdo que seria preciso.—Mas a sra. d'Altigny tem realmenterazão!... não comprehendo que as mu-lheres fumem... as meninas solteiras so-bretudo !... tenho-o dito cem vezes...mas não me dão ouvidos... eu não...

Também elle estacou deante do olharameaçador d'Elza.

A condessa vio o seu enleio e queren-do fazer diversão, chamou a neta deBrias:

—Ivonne !... canta-nos alguma cousa,minha filha I

Antonio approximon-se do piano, pro-curando entre as musicas :—Qual devo tirar?Aque quizeres... Olhai Plaisir d'Amonr,

uma vez que cae debaixo da mao...Cantou Plaisir d-Amonr, Les Gas d'Ir-

lande, Le Petit Soldat, e tudo quanto emseguida lhe pediam.

Cantou immovel, sem um gesto, de pé,svelta e fraca, no seu vestido de tarlata-na branca, simples como um vestido deprimeira communhão, e que cahia trans-parente como uma agua ao comprido dascadeiras delicadas.

Sua bella voz cahida ostentava-se for-te e pura, sem preoecupação da fumaçae do calor, e o seu semblante,—que vo-luntariamente ella tornava' inexpressivocom receio dos «efFeitos»,—era realmen-te de uma surprehendente formosura.

A.alguns passos da sra. de Brias, comos cotovellos n'uma postura atormenta-da n'um consólo-imperio, o sr. SamuelGottland viera collocar-se.

E olhava, com uma emoção muito vi-sivel para não ser affectada, para Ivon-ne que nem sequer o imaginava.

No jantar, cada senhora tinha encon-trado no seu logar uma rosa amarella,--e todas tinham posto estas rosas no cor-pete. •

Quando a sra. de Brias acabou de can-tar, deixou cahir—ao abaixar-se para rê-pôr na estante a musica que tinha nasmãos, a rosa collocada íia cintura-

Não o viu, mas o joven professor pre-cipitou-se, apanhou a flor e, depois de ahaver levado aos lábios, fingindo-a es-conder, metteu-a entre o coflete e a ca-misa, bem convencido de que Ivsnne ti-nha visto o seu movimento.

E, alguns instantes depois, achando-sen'um cauto do salão com a jovansenho-ra e com a sra. de Granprés,—que, tam-bem ella. nada tinha visto,--poz-se, nocorrer da conversa, a falar, julgando-secomprehendido por Ivonne:—A mais delicada recordação qde sepode ter da mulher que se àma_--diziaelle esgueirando por entre as suas so-brancelhas exp essas um olhar scintillan-te,—é uma flor que ella teaha trazido !'.-..Nesta flor que se respira, se está respi-rando um pouco d'ella mesma... sup-põe-se sentir, não só o seu hálito comotambém a suave caricia da sua cutis...

Adelia tinha, ao ouvil-o, desprendidoarosa amarella espetada no seu córpe-te, tornado magestoso pela idade muitomais que pela gordura.Agitou-a aos olhos indifferentes de Sa-muel, que acabou por dizer:-Esta espécie é soberba!...

E tomou a flor, observando-a:—Sim... replicou a sra. de Granprés

afim de oceultar perturbação : é a maré-chala Niel...

—Ah! disse elle distrahido, é o maré-chál Niei 1... não o sabia... •,

E olhou para a rosa, voltou-a e a resti-tuiu, afinal, a Adelia, que fingiu tornar apol-a no seu largo peito.Depois, quando se ia embora e o ma-rido acabava de ir buscal-a para par-tirem, fez, com um movimento, escor-regar a rosa que cahiu.

Gottland não comprehendeu ou nãoviu ou não quiz ver esta tentativa de se-ducção. Mas o general de Granprés, quechegava legando o manto de Adelia, pi-sou a màrechala Niel, que rolava arras-tada por debaixo das saias.

Tropeçou, quasi cahiu e disse, apa-nhando a rosa e a entregando á mu-lher:

—Aüelià 1... perdes a tua flor 1...VI

Durante o almoço, Suzanninha, senta-da defronte do irmão, exclamou de re-pente :.

—E' verdade o que vovó dizia antes dehontem... estás com uma cara!... dir-se-ia que estás doente... e emagreces...é horrível como vás emagrecendo 1

Fred ficou vermelho como um tomatec respondnu aborrecido:

—Estou como sou!... e tu me aborre-ces, afinal, preoecupando-te commigoassim todo o tempo I

- D_ixa-te disso, amor!—replicou, arir-se, a pequena a quem pouco impor-tava o mau humor do irmão.

Fred protestou:—Sim... é verdade I... é insupporta-vel estar sempre a ser examinado com alente!...

A condessa perguntou meigamente :—A que horas te deitaste, meu Fred?—'As onze e meia, vovó... apenas su-

bimos, deito-me Ímmediatamente!...—Ahi... não parece... não tens cará

disto. ¦Elle perguntou, vagamente imperti-

nente:—Que cara tem quem se deita imme-

diatamente depois de snbir para o quar-to ?...

Não me desgostava de o saber!Sem parecer notar o tom aggressivo

do neto a sra. dVAltigny respondeu:—Basta oihar para o espelko e sa-

bel-o-ás.Fred levantou-se, enrodilhou o guar-

danapo, pol-o na mesa e sahiu, dizendocom raiva:

—E' o que vou fazer...—Que terá elle? indagou Ivonne sur-

presa, elle que, de: ordinário, tem bomcaracter incommoda-se hoje por cousanenhuma ?

O almoço tocava ao seu termo . O ca-sal de Brias e Suzanninha acompanha-ram a condessa á galeria, onde ella seinstallou perto de uma das grandes ja-nellas de travessas.

Emquanto ella recomeçava as eternasmeias para os seus pobres, Ivonne as-sentou-se á secretária para escrever*car-tas, e Antônio começou a tirar as cintasdos jornaes.

Suzanninha, com um livro na mão, pro-curava um canto da grande peça, quan-do a avó voltou-se para ella:

—Ainda estás ahi, pequena?—Sim, vovó.—Não váes passeiar?—Espero que faça mais calor. Com

pouco irei apanhar flores para as ces-tas...

—Não vas hoje a Pont-sur-Meurthe?—Hoje?... pois não! irei tarde...Poz-se a ler. Não se ouviu mais do que

o attrito das agulhas da sra. d'Altigny, oattrito dos jornaes que Brias desdobra-va, e o rangido da penna de Ivonne.

Ao cabo de alguns minutos, a condes-sa perguntou:—Suzanninha! faze o favor de ir bus-car os meus óculos que deixei no meuquarto?—Quaes, vovó? os de ouro ou os ou-tros?

—Os outros... devem estarem cimado fogão... ou em outra qualquer par-te... emfim, has de encontral-os...

Apenas Suzanninha sahiu, a sra. d'Al-tigny chamou o neto :

Antônio ! chega-te um pouco paraaqui! tu também, Ivonne —

E, tirando do bolso uma carta, conti-nuou :

—Se mandei Suzanninha sahir, foi paralhes falar de Fred...

—Que fez elle?—perguntou Brias es-pantado.—Não se deitou hontem ás onze horase meia como disse... pelo menos não ofez aqui em casa...

—Porque?—Porque não se deitou... muitas vezes

não se deita para dormir, senão todos osdias...¦—Como o sabe ?

A condessa estendeu a carta ao neto :—Toma ... lè isto,

(Continua.)

r li r*3mmW i__

Lauridina—bebida tônica, hygienica,estomaçhica e de sabor delicioso.—.Ven-de-se em mercearias, cafés, hotéis, phar-macias etc.

Saccos para roupa suja em viagem,bolças de couro grandes e pequenas, sac-cos para bengalas e guarda-chuva.—RuaNova n. 1'0.

Sementes de hortaliça, novas, de variada escolha, receberam Miranda Souza& Cí- Rua Marquez de Oliuda, 84, 66.

Sangue frioO governo francez acaba de condecorar

um homem a cujo sangue frio setecen-tas pessoas devem a vida. Chama-seJack Binns.

E* o caso que, em janeiro, navegava otransatlântico Republica por um espês-so nevoeiro, a umas cem milhas de Long-Island, quando o navio italiano Floridao abalroou de modo terrível, fazendo-lhe um grande rombo. Pararam osdynamos, a agua entrou a jorros no va-Eor,

a luz apagou-se e o pânico se esta-eleceu a bordo.Binns, que conhecia o apparelho da

telegraphia sem fio, desceu ao gabinetee, accendendo um phosphoro, tocou asteclas c. a. d., que correspondem a estaphrase :

—Soecorro! Naufragamos!O telegramma se propagou em todas

as direcções; um vapor que passava acerta distancia partio em auiilio dosnáufragos e todos se salvaram.

E_sse facto, além de mostrar quanto, nomeio do perigo, é necessária a calma,ha de operar nos costumes marítimosuma grande reforma. E' preciso que alei obrigue a todos os vapotes a instai-lação do telegrapho sem tio, da mesmafôrma que os obriga a terem bússolas esalva-vidas.

—Com relação á calma nos perigos, asüa ausência é as vezes mais fatal do queo próprio perigo. Cada um dos leitoresterá assistido talvez a alguma scena depânico e terá visto como a precipitaçãoe perigosa e fatal.

No incêndio do Bazar de Caridade, emParis, que ceifou tantas vidas illustrese bemfazejas, muitos pereceram esma-gados. Foi talvez maior o numero dosesmagados na precipitação da fuga doque mesmo o de queimados.Eu sei o que isso é.

N'uma das minhas viagens, a bordodo vapor Orita, da companhia do Pacifico,estava-se em pleno jantar, no salão il-luminado e festivo, quando se ouvio umgrito na escada:—Fogo I

O grito se repetio umas tres vezes.No ihtervallo rápido da primeira paraa segunda vez, o salão ficou vasio. Tres

individuos somente ficaram sentados:--um padre que estava a pequena distan-cia de minha mesa, o coronel Sever, doexercito francez, meu companheiro decamarote, e eu.

Na precipitação ficaram muito con-fundidas duas senhoras argentinas e ummenino chileno.

Depois se verificou que fora um fardode alfaia que fumegava apenas, queima-do por um cigarro atirado a esmo.

Alguns voltaram ao salão; mas o jan-tar terminou frio e triste.Certamente que a calma é uma quês-tão de temperamento e por isso ouvi-

mos a um soffrego dizer muitas vezes:—Não está em mim !~Mas é também umaquestão de educação. Os nervos se edu-cam e obedecem á vontade.

Um educador inglez levava seus alum-nos a um theatr© particular e no meioda representação, repentinamente, davasignal de incêndio. A' primeira vez hou-ve o pânico ; da segunda, metade dei-xou que a outra metade se precipitasse;da terceira a retirada se fez tão calma-mente como se o espectaculo tivesseterminado.

Nem sempre nós temos professoresinglezes. Mas a experiência já devia termos.vado que só os precipitados mor-rem de desastres e que só a calma afãs-ta os grandes perigos.

Gonçalves Maia.Agentes. Qualquer pessoa poderá, sem

nada dispender, fazer bons ordenados.Negocio fácil, lucrativo e de grande fu-turo. Informações á rua do Bom-.Jesusn. 25, l.o andar, sala de detraz.

O cuidado das crianças,—O vermicidade G. l.oettger applica-se com optimoresultado para expulsar vermes intesti-naes; o effeito é* sempre certo, surpre-hendente ás vezes. Exclusivamente ve-getal, não prejudica em nada ás crianças,e estas o tomam com facilidade. Depo-sito na Drogaria Silva—58, rua Marquezde Olinda. 60.

O Jornal do Commereio, do Rio de Ja-neiro, noticiou em tres columnas a che-gada do general Pinheiro Machado.. Destacamos do brinde de s. exc. o pe-riodo seguinte:

«.. .os seus amigos podiam tranquili-zar-se quanto á sua conducta politica,que não podia ser pautada senão pela fi-delidade ao programma e ao ideal repu-biicano pregado desde a propaganda, in-variavelmente seguido em todos os esta-dios da sua vida politica. Que a sua tra-jectoria estava, pois, de antemão traça-da. Seria aquella imposta pelo seu pas-sado, pela coherencia politica e que, setaes factores não fossem bastantes paraindicar-lhe esse itinerário, seria força-do a seguil-o pelas aspirações da socie-dade brasileira, que não dá guarida asentimentos que não sejam os do maiselevado altruísmo, isto é, pelo bem ge-ral, em contraposição aos interesses su-balternos, egoisticos, cujo espirito fac-cioso, triumphante amortalharia as con-quistas liberaes que em synthese cifra-vam-se no respeito á constituição quepossuímos, orgulho da geração que ins-tituio a Republica...»

madrugadaRealde 2

Do quintal da casa n. 132 á ruada Torre furtaram nado corrente uns perus.

A casa de junto n. 134 está em concer-tos e o dono dos perus attribuiu ao pe-dreiro encarregado da obra o furto dasmesmas aves.

Chamado á policia, o pedreiro, que sechama José Felippe Santiago, e mora nacasa n. 17 á rua denominada linha fer-rea de 5- Francisco, foi preso e recolhi-do ao xadrez, outrotanto suecedendo aoseu servente, Lucindo Correia Galdinosendo posto em liberdade aquelle nodomingo e este ultimo quarta-feira, pelamanhã.

José Felippe Santiago veio ao nossoescriptorio e pediu-nos para protestarcontra a violência de que foram victi-mas elle e seu auxiliar, que nos dissenão serem gatunos e nunca terem sófiri-do aceusaçáo igual.

ASSIGNATURAFORA DA CAPITAL:

SEIS MEZES t » UM ÁNNO .'...»

EXTRANGEIRO ',SEIS MEZES. .............s»"*'*UM ANNO » o i

PAGAMENTO ADIANTADtf

Numero a.razado 200 réis

1_$00027$000

18$00036$Q0O

Dr. José YiGsnte Meira áe Vasconcellos

Temos á vista os ns. 7 e 8 (janeiro efevereiro últimos) anno XXVIII da Re-vista marítima brazileira, que formamdous nítidos-volumes com os seguintessummarios:

Couraçados americanos. Aviação, porA. L. Cruzador aéreo Hermes, pelo dr.Ribas Cadaval. Exercícios de tiro nasmarinhas extrangeiras, por GuilhermeRicken. Escola pratica de artilharia,

Eelo capitão-tenente Conrado*Heck. Bi-

liographia. Revista de revistas, porA. Sampaio. Noticiário marítimo, porF. P. Necrologia.Submarino nacional, por Emilio Hess.

Questões de artilharia. Arsenaes ingle-zes, pelo capitão-tenente Armando Bur-lamaqui. Escola pratica de artilharia,pelo capitão-tenente Conrado Heck. Oesforço naval allemão, por Augusto Vi-nhaes, Revista de revistas, por A. Sam-paio. Noticiário marítimo, por F. P.Necrologia. Relação dos livros, etc,etc.

Foi-nos remettido um exemplar do re-latorio da Phenix caixeiral (sociedadede empregados no commereio do Cea-rá), referente ao exercicio de 1908 eapresentado pelo presidente respectivo,sr. Joaquim Sá, á assembléa geral reali-sada cm 1 de janeiro deste anno.

A brochura tem 88 paginas, encerran-do tudos os esclarecimentos necessários.

Agradecidos.

(aspecto litterario)V

Critico e escoliaste ao mesmo tempo,José Vicente tem apreciado e annotadovários poetas de vários paizes.Deixamos á margem ós seus poemasem proza, á maneira heineana, como odialogo entre A flor c a briza e outros,para estas linhas terem fim um dia, cui-darem do eloqüente ponte- final, sempredesejado e libertador senípre.

Vamos ao critico, sem mais ambages.Elle estudou e apreciou e annotou:

Jauffert—«em quem brilha a naturali-dade do sentimento, tanto nas composi-ções pastoris como nos idyllios, em quema linguagem mimosa celebra as deliciasda vida que o homem sonha mas não vi-ve»: Gessner—«auctor de idjrllios cheiosde delicadeza e frescura, traspassadosdessa doçura graciosa que valeu a Hesio-do o sobrenome de abelha atiica, dessaineffavel harmonia que por si só bastapara dar-lhe um logar no Panthean, des-sa maviosidade tão pura como as águasda Castalia e tao bella como as lourasmadeixas de Apollo» ; Cronegk—«cantorque encarou todo sentimento de melan-coiia peculiar ao seu povo, sentimentoque não é o mesmo das Musas de Virgi-lio e de Tibullo, suspirando brandosqueixumes e voluptuosas dores, mas, áocontrario, é magnífico e magestoso comoo de Klopstoch»; e mais Kleist, Rost,Breitembauch e outros poetas allemães-como os mencionados.

Foi dos primeiros a oecupar-se dogermanismo litterario na pátria nossa,porque, segundo sua confissão—«a Alie-manha é um grande laboratório das let-trás, insondavel na profundeza de sensphilosophos, inexcedivel na magnitudede seus jurisconsultos e divina no subli-me arroubo das inspirações de seus poe-tas». (15).

Os poetas francezes despertaram tam-bem seus estu dos litterarios; estãopubli-cados os que fez sobre Musset e sobreLamartine, e deste ultimo elle diz umascousas maravilhosas, atravéz duma phra-se límpida e sonora :—«Quem ler o Ou-tomno, esta meditação de Lamartine; nãoterá a alma viciada dessa melancoliaterna e inexprimivel, que inspiram oadeus do amigo e o ultimo sorriso doslábios que a morte vai cerrar para sem-pre. Alguma cousa de mais enternecedorque a lagrima e de mais suave que osuspiro é o qne se experimenta ao leresse hymno das santas tristezas, que seexhalam- da natureza. Quem.não ouveahi o rouxinol, como o sabiá de nossasmattas, dizer, nessa hora em que tudotem coração para sentir, os seus adeusesá terra, ao sol, aos valles, á bella e do-ce natureza, como se fosse esta a ultimavez què elle devesse fazer ouvir o seucanto».

Mas, de todos os trabalhos críticos deJosé Vicente, o mais acabado e mai sim-pressionante é o sobre A poesia amoro-sa grega e romana; este e a Plástica deAnnibal Falcão, constituem dois belloshymnos aos esplendores artísticos davelha Grécia, a pátria da Belleza e doAmor (16).

Nesse seu trabalho, a índole, a poesia,a litteratura e a civilisação dos gregos eromanos são apreciadas com critério ecolorido de estylo; principalmente, oamor e a paixão entre povos tão celebra-dos, em que se notam o terno langor,a doce embriaguez dos sentidos, o cultoconsagrado a «Venus philomeides» no di-zer de Horacio, «a sede do gozo» naphrase Montaigne, «a poesia dos senti-dos» no juizo de Balzac, são analysadascom precisa segurança e erudição vasta.

José Vicente oecupa-se do amor dePenelope com Ulysses, cantado por Ho-mero; do amor de Diana pelo pastor En-dymião, cantado por Chateaubriand; doamor cantado por Platão no Banquete;finalmente, do amor da innocente Sapho,assim chamada pelo poeta Alceu, a Saphoencantadora que se lançou ao Leucade,preferindo, desse modo, apagar nas on-das do mar os sonhos de sua paixão, anão ser. correspondida pela insensibili-dade do formoso Phaon.

Depois de largas considerações sobreo sensilivismo, que era como uma fibraespecial no coração dos gregos, ,èlle seoecupou do genioartistico e litterario dopovo que tinha uma «lingua de luz», se-gundo Michelet, gênio artístico e littera-rio revelado nas estatuas e monumen-tos e modelos de poesia, deixados á con-templação dos séculos.

Dos modelos dessa poesia, cheios degrandezae sublimidade, cita a ode de Sa-pho—A Mulher—em que orythmo palpita,treme e se agita a ode dessa poderosa dalyra a quem a natureza fez Vcnus e mu-sa ao mesmo tempo, e Plutarcho elogiouo Horacio elevou e Pindaro glorificou;e citatambem^um idyllio de Anacreonte,que pinta os encantos de sua amante co-mo se fora dono do pincel de Apelles eesculpe suas graças como se tivesseo bunl de Praxiteles; Anacreonte, cujasexpressões são graciosas e simples"comoas notas dos pássaros, que não forjamseus cantos, e que bem razão teve, pe-dindo aos amigos para ser coroado deflores, antes da morte o leyar para oeterno silencio de sua mansão eterna.

Atrista que a poesia amorosa grega eromana não esteja'enfeixadaèm volume;se estivesse, seria pelo colorido vivaz,pelo senso critico e pela erudição docu-mentada, um volume interessante e pro-veitoso. Não perdoamos a José Vicente,por mais nos mereça, a incúria crimino-sa de não reunir, em volume, os seustrabalhos esparsos na imprensa.

Diversas conferências ha feito, na suaterra natal. Recordamo-nos da pronun-ciada no Theatro Santa Izabel, em nomeda sociedade abolicionista 28 de Setem-bro, na qual aconselhou aos seus com-panheiros de propaganda aníi-escrava-gista perseverança na lueta, e lhes refe-riu a historia dum intemerato que se re-solvera mergulhar na civilisação indú,sem recursos que lhe offerecessem segu-rança em tamanha empreza, apenas como saber adquirido nos livros e a forçade vontade blindando-lhe o intimo; eatravessando desertos povoados de ti-,gres e de leões, e encontrando na Ásialasciva mulheres celebres pela belleza éembriagadoras pelo perfume capitoso,seguiu sempre, nada o demoveu, e che-gou vencedor ao seu destino; eviu,eperserutou, e concluiu o seu saber sobreo que de grande havia na grandeza da-quella civilisação distante. E' uma con-ferencia civico-litteraria essa; o homemde lettras mostra o quanto queria a abo-lição dos escravos, attitude que provo-cou grandes censuras do partido conser-vador em que militava, por elle se haverdeclarado, antes de muitos abolicionis-tas afamados. abolicionista intransigen-te. José Vicente e João Barbalho sao doisabolicionistas dapropaganda que, infeliz-mente, permanecem sempre esquecidos,quando os historiadores indigenas tratamdo acontecimento de 13 de Maio; que estalembrança fique como um protesto emmeio destas phrases, protesto justo e so-lemne. Os historiadores têm dessas his-to rias...

Deixemos os incidentes, deixemos osdiscursos parlamentares e cívicos deJosé Vicente, propositadamente,|para quese nãoaítirme, á surdina, estarmos longedos domínios litterarios ; oecupemo-nosduma sua conferência puramente tittera-ria, realizada na sociedade GonçalvesDias, em Agosto de 1897, sob a presi-dencia de Pedro Cirne—um moço talen-toso e distineto.

A referida conferência divide a nossahistoria litteraria em tres períodos: o deformação, de 1500 a 1700, o de.desenvol-vimento autonomico, de 1700 a 1800, e operiodo de reforma' ou de transforma-ção romântica de 1800 a 1846. O primei-fo dos períodos, que se abre com a des-coberta do Brazil, vè desfilar deante desi toda a guerra hollandeza, a mais he-roica pagina de nossa vida colonial, es-cripta pelo gladio flammejante de per-nambucanos tão grandes como os he-roes de Homero, e assiste á tragédia dosPalmares, em que o valoroso Zumbi, queprefere perder a vida a perder a liber-dade, se atira com todos os seus com-panheiros de infortúnio do pico de ai-cantilado rochedo ás voragens do abys-mo. O segundo periodo abrange todo oséculo XVIII e representa a phase donosso desenvolvimento autonomico naslettras e até na politica, periodo de acti-vidade litteraria maior do que o prece-dente e que se assignalou pela creaçãodas celebres Academias litterarias, quena Bahia e no Rio de Janeiro se forma-

ram á imitação das existentes na Itália,naHespanha c em Portugal, como fossema Academia dos felizes no Rio de Janei-ro em 1736, a Academia dos selectos tam-bem no Rio de Janeiro 1 eitt 1752, a Aca-demia dos renascidos ria Bahia em 1759,e outras mais. O terceiro periodo da re-forma ou transformação, que começaconi o século XIX, se assignalou na po-liíica por importantes acontecimentos,como fossem a invasão de Portugal e avinda da familia real portugueza de suacorte para o Brazil, e foi fecundo em re-sultadosj para nós brazileiros, sob o pon-to .de vista da instrucção e do progressolitterario.

Nesses períodos de formação littera-ria do Brazil José Vicente estuda a in-fluencia que sobre elles exerceram : Noprimeiro—Bento Teixeira Pinto, Grego-rio de Mattos e Botelho de Oliveira; nosegundo—Gonzaga, Cláudio Manoel daCosta, Rita de Souza, o judeu AntônioJosé da Silva, Alvarenga Peixoto, SilvaAlvarenga, Basilio da Gama, Souza Gal-das, Durão e frei S. Carlos; e no tercei-ro—Ottoni, Cordovil, Marquez de Para-naguá, José Bonifácio, Visconde da Pe-dra Branca, Maciel Monteiro, Gonçalvesde Magalhães, Porto Alegre e GonçalvesDias.

Deste ultimo, que era o assumpto daconferência, faz a biographia, descrevea phj^sionomia litteraria e estuda as pro-ducções. Para José Vicente, o cantord'Os Tgmbiras não foi só um indianistasem rival; foi antes de tudo um extraor-dinario poeta lyrico, sem deixar de serextraordinário em todos os departamen-tos poéticos, «onde oíliciou em grandepontificai como summus sacerdos dogrande Apollo, acolytado por todas asmusas do Parnaso». Para elle, GonçalvesDias não é só como poeta lyrico a maiorgloria da litteratura nacional, mas umagloria immarcessivel de todas as littera-turas do mundo; pois, se o seu lyrismoé divino, só se emparelha ao do poetadas Contemplações e das Odes e Bailadas,ainda mais, honrou as lettras como cri-tico de historia, como ethnologo, comodramatista e como indianologista. Donosso cantor das Sextilhas de frei Antãopó de-se dizer o que de Victor Hugo dis-se a poesia pela bocea de Catullo, o dou-lo, como era conhecido no século de Au-gusto :

Ille mihipar esse deo videlurIlle, si fas est, superai-e divos.

Essa conferência, de que tratamos, ri-valisa com a conferência que Olavo Bit-lac fez, no Rio de Janeiro, sobre a vidae a obra do auctor do Brazil e a Ocea-nia.

Seria de melhor effeito, para nós, di-zermos que a do escriptor das Chroni-cas e Novellas, realizada em centro lit-terario maior, é mais perfeita, é maisadmirável, do que «a do perdulário detalento, do descuidoso dissipador dasgemmas brilhantes dum espirito quenunca levou a gloria a serio». (17) Mas,o snobismo litterario, nem sempre é umaforçaI

Uma das outras faces da individuali-dade litteraria de José Vicente é a pole-mica. Ahi está A consciência livre, quin-zenario publicado em 1869, em que en-contrámos vários trabalhos de sua pen-na, todos revelando seu penchant litte-rario e sua bravura ingenita; destaca-mos dos trabalhos ínsertos nesse perio-do, os denominados--D__-..(7ações religio-sas—, em que escreve: «Tiráe á historiaas paginas, em que ella tem escripto to-dos os desvarios da humanidade, todosos seus erros e todos os seus crimes, eella será como uma lâmpada, que só il-luminasse a parte plana e segura de umcaminho, extinguindo-se toda a vez quechegasse ás asperezas e aos precipícios.Assim a historia será uma inutilidade.Mas o certo' é que a mentira muitas ve-zes repetida começa a gozar dos forosde verdade, e afinal acoberta-se comseu manto, si se deixa de estorvàl-a narealização de seus desígnios». O que fo-ram os artigos que tiveram por senhaeste conceito, não nos é possivel dizerem duas phrases; apenas aííirmamos seruns artigos escriptos com immensa eru-dição sobre a egreja romana, artigoscontrários aos princípios defendidos poressa mesma egreja.

A Consciência Livre teve, nesta terra,uma missão acatholica franca e temida,aponto do bispo Cardoso Ayres,' emcarta pastoral de 14 de setembro dê1869, prohibir.de modo enérgico, o maissolemne e absoluto, a leitura de perio-dico tão pernicioso.O espirito combativo revelado porJosé Vicente no periódico perniciosíssimoé desdobrado aindama.is.no livro NovumCrimen, dado á publicidade em 1884. Ha,'nesse livro, phrases de fogo, phrases ter-riveis, contra um extineto mestre nosso,de quem guardamos a memória comsaudade e reconhecimento, por muitonos merecer sempre.

Ha phrases como estas : « O crime dopadre é como a philoxera que estraga avinha do Senhor. A maldição entra naalma do sacerdote culpado com o pro-prio pão mystico do altar e á reprova-ção invade seu corpo com o divino li-cor do calix. Sua oração é uma blas-phemia; suas palavras não convencem,nem edificam ; toda a sua vida passa aser uma pedra de escândalo ; elle pare-ce viver em uma atmosphera maldita,que só faz brotar a descrença e em quea bôa semente dos princípios religiososnão germina. »

No livro—Novum Crimen—elle se re-vela um polemista de raça; e mais, senos apresenta como um evocador deacontecimentos passados, se nos afiguraum. resuscitador de acontecimentos ex-tinetos. José Vicente acredita que umdetalhe de qualquer facto dá ao psy-chologo elemento j_ara recompor essefacto de completo, pois o mundo moraltem as suas leis tão precisas e certascomo o mundo physico. E narra o se-guinte successo que se deu em Paris,por 1883 : N'uma escavação procedidaem um jardim, descobre-se uma ossadahumana. A policia toma conhecimentodo facto; procede-se a um exame minucio-so na ossada para se chegar á descobertada verdade. Presentes médicos notáveis,entre os quaes Orfila e Dumoutier, dis-cipulos de Gall naquelle tempo, lhes dis-se a autoridade— « E'< preciso fazer ummilagre, é preciso determinar se to-dos esses ossos esparsos pertencem aum mesmo individuo, e depois, recom-por esse corpo carcomido pelo tempo eprecisar o sexo e a idade do individuo aque pertenceu, assim como os annos quetêm essa ossada. » Nada mais fácil paraos meus collegas, respondeu Dumoutier,e a minha presença seria desnecessárianeste momento, se não se tratasse dealguma cousa maior ; é mister dizer ásimples inspecção desse craneo, quaesforam os pensamentos habituaes, aspaixões, as virtudes e os vicios predomi-nantes na alma que o animou. Erecons-truido o esqueleto, determinados a ida-de e o sexo do individuo a quem perten-ceu, Dumoutier fez a psych ologia dessemesmo individuo, ao extremo de umdos espectadores denunciar sua autoriado crime, pela crise nervosa de que foraaccommettido. Se o processo de Du-moutier deu tamanho êxito, quanto maiso de estudar uma individualidade atra-vez de documentos, processo este, in-comparavelmente, mais fácil e summa-rio ?; recompomos umaphysionomia lit-teraria pelas idéas envoltas nas phrasesd'um artigo, fazemos a psychologia dequalquer escriptor analysando os seusvocábulos ou os mysterios de suas reti-cencias.

Assim pensa José Vicente e assim tra-balha.

Arthur Muniz.

(17) Artigo sobre José Vicé_te—publicadon'A Pátria—órgão de nossa imprensa diária,redigido pelo brilhante jornalista José Ave-lino.

Hão me deixa um instante. E' a Telha companheiraDas luetas em que, ha muito, eu tívo me empenhando.Onxiia, assassinou minha illusao primeira,E o mea ultimo sonho anda hoje eorvejando.

Nos seus-olhos sem Tida, ba lagrimas brilhando9a ma empolga da um goso _ idéa r/issag-i.*.E a ultima risada espero ouvir-lhe quand»Partir-se da meu peito a fibfa derradeira.

_. duvida!... A incerteza I... Ha maguas escondidas,Das quaesunicamente a luz do olhar do EternoPerscrutao desespero e asancias desmedidas...

Ninguém sonda,- na terra, as grandes dores mudasDos que pensam no céo—tendo a visJo do inferno,E se deixam beijar—lembrando-se do Judas.

Recife. Mendes Martins.Para banhos.—Esponjas de borracha.

Filial da Agencia Jornalística, rua Novan. 10. .

Boro Boracicica.—Pomada milagrosapara darthros, cezemas, empingens, quei-maduras e todas as molestiaa da pelle.

XXX Não é de hoje que se festejamos anniversarios daposse ou os anniver-sarios do natal dos administradores dcPernambuco. O vicio antigo enraizou-see dataria do tempo dos nossos capitães-generaes se, talvez, não recuasse a erasmais longínquas.

A historia está cheia dessas «manifes-tações de subido apreço» e quanto peornos governam mais enthusiasmos des-pertam os que se impõem a todas as ho-menagens nas alturas do poder soberano.

Já escapou algum dessas-provas de «re-conhecimento do povo», feitas quasi sem-pre por meia dúzia de Íntimos em pagade mercês, ou com o desejo de augmen-tal-as em numero e qualidade ?

Aqui, depois da Republica, um gover-no a outro governo ainda não substi-tuiu sem deixar a impressão de uma ex-tranha mudança de politica e nós vive-mos lia dezeseis annos sob o dominio domesmo partido. O dr. Barbosa Lima ele-geu o dr. Correia de Araujo e o dr. Cor-reia de Araujo afastou-se das suas nor-mas administrativas, destruindo as £ou-sas destruetiveis. Odr. Sigismundo Gon-çalves afastou-se do dr. Correia de Arau-jo para o dr. Gonçalves Ferreira afastar-se de s. exc. e s. exc. afastar-se por fimdo dr. Gonçalves Ferreira. Veio o dr.Herculano Bandeira e principiou expon-do os erros do dr. Sigismundo Gonçal-ves numas ingênuas tentativas de emen-das. Arrependeu-se eas ameaças não pas-saram do esboço de um ensaio.

Chega um, sae outro e todos, no perio-do do governo, recebem os preitos doenthusiasmo incoherente de seus vassal-los. Saudaram p dr. Herculano Bandei-ra os mesmos panegyristas do dr. Sigis-mundo Gonçalves, como saudaramo'dr.Sigismundo Gonçalves os mesmos pane-gjTÍstas do dr. Gonçalves Ferreira, osmesmos do dr. Correia de Araujo, osmesmos do dr. Barbosa Lima e uns e ou_tros capricharam em amoldar o seu go_verno dentro de formas diversas.

O partido do dr. Rosa e Silva applau-de todos esses antagonismos : o governode hoje parece-lhe sempre melhor doque o governo de hontem e se o de hon-tem voltasse achal-o-ia muito acima dogoverno de hoje.

Nós não descobrimos ainda o meio dedifferençal-os, tão grande é a seruelhan-ça a confundil-os. , \\

Digam ao dr. Herculano Bandeira:— V. exc. possue a sabedoria e o crite-

rio do dr. Sigismundo Gonçalves.Não pôde haver maior insulto. Digam

o mesmo do dr. Sigismundo Gonçalvesao dr. Gonçalves Ferreira ou do gdr.Gonçalves Ferreira ao dr. SigismundoGonçalves e ouçam o estrugir das indi-gnações de um protesto.

Todos são correligionários, todos seentendem eum nãosupporta o outro...

Nós supportamos todos ellfes e temoso consolo de lastimar os nossos infor-tunios.

Euceina. (De exclusiva propriedade dacasa V,rerneck)~Especifico infallivel con-tra influenza, gripe, enxaqueca nevral-gia, sciatica, rheumatismo muscular,diabeter.—Os seus effeitos estão cem-provados pela .observação de clínicosdistinetos e professores da Faculdade denledicina do Rio de Janeiro.—A' vendanas principaes pharmacias e drogarias.

Pentes de alumínio os mais hygieni-cos e que têm a propriedade de ennegre-cere os cabellos-Rua Novan. 10.

Estudos e opsniõas

(15). Diário dc Pernambuco--1870.ilb) José Vicente. Fragmentos de um Hero.'Gazeta da Tarde"--1879.

Para musica: papel para copia de mu-sica recebeu a filial da Agencia Jornalis-tica, Rua Nova n. 10.

ApyrolWerneck.—Especifico infallive-das febres, sezões, maleitas.—Não hafe-bres que resistam a acção do ApgrolWerneck. Na dose da uma pastilha pordia, evita as febres palustres, sezões oumaleitas.—A' venda nas principaes phar-macias e drogarias.

Recebemos uma carta-circular com-municando que, havendo terminado, a31 de dezembro de 1908, o prazo do seucontracto social, foi dissolvida- a socie-dade que gyrava nesta praça sob a fir-ma Virgílio Cunha & Mascarenhas, reti-rando-se o sócio Luiz Mascarenhas Lei-te, pago e satisfeito de seus capital e lu-cros, e ficando o activo e passivo a car-go do sócio Virgílio Alberto de AraujoCunha.

CANDIDATURASSe fôramos um jornalista profissional,

bem que da consciência offeudida emer-gisse essa mesma repugnância que, diaa dia, obstinadamente, profliga, no li-vro e no jorjial, os desvios nacionaes,não esgrimiriamos, nunca, nesta epochacalamitosa, contra os responsáveis daimpiedade governamental, muito me-nos contra dictadores regionaes. A ty-rannia, seja declarada ou latente, é sempre o mesmo regimen da violência e daoppressao, dentro do qual a garantia in-dividual é uma utopia.

Se tal oppressao não é exercidapor decretos, um tanto peior : faz-sesentir por meios mais ignóbeis, myste-riosa e traiçoeiramente, subsistindo osimpulsos odientos dos tempos inquisi-toriaes, de que decorre a sentença ex-trema e cruel, isto é, tenta-se annular odyscolo. Não esgrimiriamos, sobretudo,apontando-os individualmente, porquea lúcta só tem razão de ser entre adver-sarios briosos que vejam, no juizo dasociedade, a senha de vida ou de morte.Ora, todo o mundo sabe que a socieda-de que tem capacidade moral parajulgar, vem, de ha muito, amordaçadapelo pavor.

E é simples pormos isso em termosmais claros, mais positivos. Depois que,sem discripção e sem o escândalo dasingularidade, as consciências entrarama vender-se, os prepotentes têm a faci-lidade de entupir um ou outro protestoque se lhes antolhe, entupir ou pelapenna tergiversante do escriptor assa-lariado ou pelo bacamarte de janisarosdignos de um amphitheatro,—uns quevenderam a consciência e outros a in-consciência, o que não impede que, nasua attribuição commum de titeres, unse outros se confundam.

Não é tudo quando apenas se confun-dem ; mas chegam muitas vezes, o queé peior, a valer o mesmo preço.

Lastimável philosophia, a dos pri-meiros 1

Profanando os bellos dotes do espiri-to—d'esse espirito que, ás vezes, se lãesdesponta esperançoso e solerte, e queDeus designaria, talvez, para trabalharpela verdade e pela justiça— escravisama penna e a palavra á calaçaria naba-bescamente remunerada para defendersituações que entregarão a Pátria, quan-do já nao houver mais uma camisa aarrancarem do povo empobrecido efraco.

No Rio... ai, no Rio ! No Rio e emdous ou trez estados relativamente fe-lizes não desceu a tanto a magnitude doPoder ? Mas, é-nos intento abranger amaioria, e na maioria do Brazil predo-mina a situação que esboçamos e a queassistimos, de mal para peior, nacionaese extrangeiros, extranhos e infensos ápoliticagem triumphante. Dilemma : ouacceitam ou calam.

E isso posto, bem se vê que o resul-tado de uma lueta, mesmo moral, seriaimprolicuo. Contra armas como o so-plasma, a mentira, o cynismo, sobretu-do resguardadas por arcabuzeiros e" si-carios embuçados, só uma' organisação,ou loucamente aguerrida ou profunda-men*e platônica e sarcástica, ousaria es-grimir ; essa, suavisando os termos, at-tenuando o libello, e aquella, predesti-nando os exaggeros do ódio, num docee resignado desprendimento de vida.

Em dois traços desenha-se a situação :como o escrúpulo desappareceu dos ai-íosarraíaes, só é factível de critica ocaracter dos djscolos ; o do senhor feu-dal, vassallos e lacaios,- é invulnerável.A consciência que percorre esta coium-na, já se não detém, pois, em distinguirpessoas, amargura-se á beira dos factos,amargura-se a cada novo infurtunio daPalria, infortúnio que vêm do alto, tran-scorrendo todos os escaninhos da auto-ridade até ao ultimo continuo, com raraséxCepções, obcecados todos pelo favordas posições immerecidas ou, pelo me-nos, tyrannàmeníe exercidas, numa ex-hibição cega de subserviência e inca-pacidade.

Pois é neste momento duvidoso, pe-rante ama situação tão lugubre, que sedá alguém a umenüiiísíasmo de sorpre-za diante do telegramma dos srs.. N. M.Rotschild & Sons, insinuando a directi _za dar-se aos negócios econômicos e fi-nanceiros do Brazil. De ante-mão, for-coso é accentuarmos, absoli-tamantenos não sobrepomos á intenção que cre-pitou aquelle enthusiasmo ; ao envézd'isso, applaudiinos com todas as- verasdo coração, o bello assomo de pátrio-tismo, infelizmente morto no nascedoi-ro,Ncomo terá verificado o illustre mes-tre a que nos referimos.

Sobra-nos razão para o presentimentode que não seja apocrypho o telcgram-ma em baila. Em que pese á argúciados que esmiuçaram, nos termos d'aquel-!e despacho, um acinte á independênciada vontade nacional, preferimos desço-brir nelles mais um concelho amistoso,iima advertência bem orientada e pre-vidente.

Demais, inda que entendêssemos ali-mentar uma questão de susceptibilidadea victoria não viria, ao certo, ficar donosso lado. Em dadas emergências davida de quem não escrupulisa em pe-dir dinheiro, torna-se forçoso fazer vis-ta larga, contemporisar com os aconte-cimentos, antes que elles mudem de facee até que se consiga extirpar a essênciado mal. Esse é que é o geito...

O caso, porém, é muito mais simplesdo que se julga. Os poderosos argenta-rios inglezes, sobre serem os nossosbanqueiros na Europa, são também, eindiscutivelmente, nossos amigos.

Teem dado de si provas sobejas ; tan-to quanto basta para sentirmol-os inca-pazes de um acto de grosseria para como Brazil. Desejarem elles que o nossopaiz concorra á solução dos seus com-promissos, é mais uma prova era abonode que se harmonisam com o sentir dosbons brazileiros que prezam e cultuama gloriosa tradição nacional, em matériade desempenho de compromissos.

Agora, cotejando o despacho pela suahypothese aíírontosa, (não está em nósacceitarmol-o), ainda seria bem discuti-vel a attitude dos srs. Rotschilds. Nos-;os intermediários cm todas as gravesoperações de credito e, portanto, os quetem a responsabilidade dos informesacerca da nossa situação financeira, nãose lhes poderá tirar, de bôa fé, o direitode confabularemcomnosco no assumpto.E seriam elles competentes, porventuraautoritários, para nos evitar algum des-gosto, se, numa hypothese que, -aliás,não sonhamos, o credor entendesse exi-gir-nos?

De facto,_que não. Nem nos consta que,com isenção de animo, se possa negarao credor a faculdade, quando nao dafiscalisação, sequer ao menos de inda-gar do critério a que se achem, em dadomomento, entregues os destinos do obje-cto sobre o qual recaem as responsabi-lidades do seu credito.

Existe ainda uma aggravante. E' a deque esse credito soífra, ou tenha a pe-sar sobre si a falta de resgate no tempofixado e, ainda, por moratória, a elasti-cidade do primeiro praso, com risco denova transferencia.

Realmente o credor poder-se-á satis-fazer com a certeza de que os seus capi-taes estejam perfeitamente á cavalleirode qualquer prejuizo e, assim predispôs-to, pouco se lhe dá, á normal tranquil-lidade de seu espirito, continuas pforo-gações de prasó. Mas, se os bens quelhe estão virtualmente empenhados, seouthorgam á gerencia que se lhe não im-põe á confiança, não nos parece, ao ra-ciocinio, que elie soífra a coacção de senão inquietar; ao contrario, pelo nossomodo de ver, elle é quem menos deverácalar. Ahi está, flagrante na estercoty-pagem da Índole nacional, a acção donosso embaixador no-Congresso da Paz.Elie avança, barreira ingente contra osataques da velhacaria, monumento dehonra para o nosso paiz, elle avançaque ao devedor não caberia limitar osmeios de oobrança, para, em seguida,absolver o sxpediente extremo das ar-mas, como ultimo e desesperado recursoda defeza do dinheiro. É foi assim quese deu a queda da celebre doutrina Dra-go. Pois bem ; dispostas, d'esse modo,as eousas, nada mais que serem, taesmeios" defensáveis, aproveitados e ex-ercitados pelo credor, desde quando odevedor já lhe não merece mais confiançá. Não estamos, felizmente, nesse pé ;e rogamos aos nossos pro-liomens que,de. futuro, nos não lancem em semelhan-te abysmo. Entrementes, se lançarmosum olhar retrospectivo á historia dasnossas finanças, o corpo se nos sacudiráde pavor, notando que esteve ás portasda aíüicçâo esta nossa soberba e descui-dosa independência, pelo tempo em queo sr. Bernardino dc Campos, em docu-mento official quando ministro da fazen-da, telegraphava ao sr. Campos Salles,clamando pressa na negociação do fnn-ding-loan. E' um facto de hontem.

Ante isso e depois d'isso, como naoacceitar o conselho dos srs. Rotschilds?E sabemos nós, porventura, se o misterdo dr. José. Carios Rodrigues, junto aosnossos credores neste momento, é maisou menos doloroso para os nossos brios,que o telegramma dos srs. Rotschilds?

desagradável essa

Rockfeller mendigoEis um trecho interessaate das memo-

rias do archi-millionario Rockfeller:« Não tinha ainda dezesete annos e era

já thesoureiro da minha parochia. Nãoera rica esta boa parochia ! Era uma es-pecie de capella, que, havia alguns an-nos, vinha soffrendo o.peso quasi mor-tal de uma hypotheca áe dez mil fran-cos. A ameaça constante esteve um do-min^o para ser executada. O bom pas-tor annunciou do púlpito que se os fieisnão pagassem os dez mil francos da hy-potheca, terminaria o culto, vendendo-se o edifício. Nota curiosa ; a hypothe-ca fora feita pelo diacono, que tinhaadeantado os fundos e era elle justamen-te qüe reclamava o dinheiro, insensívelás consequCricias da sua exigência'.

Na minha qualidade de thesoureiro,puz-me logo em campo. Colloquei-meno pórtico e não entrava oU sahia fiel,sem qüe eu me lançasse a elle convidan-do-o a dáríflííum dinheiro nos lermosmais instantes. Fó_ ít>nivel. Era ne-cessario empregar títesoorós de elo-quencia, por vezes foi preciso intísmorecorrer ás ameaças. Desde qüe t>J_.i-nha um assentimento sacava da algilrei-ra o block notes, registrando logo o no-me do subscríptor. O trabalho foi lon-go e durou alguns mezes. E' precisopensar que requer tempo reunir dez milfrancos, quando os mais ricos nos dãologo uma moeda equivalente a 5(»0 reis 1

Todos os dominsíos e dias de festa re-petia a pequena opcraçãM. Era o terrordos fieis! Emfim alcançamos o nossodesideratum. Chegou-se á son_raa dosdez mil francoa e o sacerdote recebeuaté ao ultimo soldei.

No fundo havia desempenhado sim-plesmente o papel de um verdadeiromendigo. Mas é com certo orgulho queme lembro dessa mendicidade. De res-to, sssa empreza nao deixou de me dara conhecer muitas cousas, especialmen-te o que é. preciso fazer para ganharnos negócios. Além disso, já por mais deuma vez o disse, tenho sido quasi todaa minha vida umá espécie de mendigo.»

XXX Estamos nas vésperas da orga-nisação do orçamento. Leia, sr. dr. Her-culano Bandeira, l«ia e tome o conse-lho do sr. Laurent ao governo da Tur-quia e aprecie, também, o argumentoopposto ás interrogações de um jornalde Constantinopla :

«Mr. Laurent, funecionario francez,que foi encarregado pelo governo turcode reorganisar a Turquia sob o pontode vista financeiro, tropeçou em dilli-culdades tão serias, que ameaçou de-mittir-se se as suas palavras, no que serefere aos meios de reduzir o déficit doorçamento, não fossem tomadas em con-sideração.

O financeiro havia proposto a dimi-nuição do pessoal excessivamente nu-meroso das administrações publicas.Para não fallar senão do ministério dasfinanças, esse departamento comprehen-de mais de 1.300 empregados. Mr. Lau-rent acha esse numero muito excessivoe quer reduzil-o a 400, segundo concur-so.

A esse respeito, um jornal de Gons-tantinopla, o Sabah, constata que mr.Laurent não conhece nada da vida So-ciai da Turquia.

«Como—diz esse jornal—viveriam to-dos esses empregados uma vez lançadosárua, dispensados? As sociedades in-dustriaes e commerciaes dar-lhe-iam-trabalho ? Eliminar dos empregos essagente seria lançar na maior miséria mi-lhares de famílias.»

Fica-se tentado a crer, á primeira vis-ta, què estas reflexões, são irônicas; masé um engano. O jornal turco falia o maisseriamente possivel c é com toda a sin-ceridade que elle se evidencia piedosocom a sorte desses pobres funecionariosque não servem, mas quç o orçamentodeve continuar a sustentar, porque, docontrario, elles morrerão de fome..

Nestas condições pergunta-se porqueo numero de empregados do ministériodas finanças turcas está limitado a 1.400quando certamente ha mais de 1.400 in-felizes no império do sultão Abdul-Ha-mid. Porque recolher e proteger uus eabandonar outros ?

Que se faça, nesse caso, uma lei deci-dindo que todo o turco incapaz de ga-nhar a vida trabalhando tem direito deser empregado num ministério.»

Comece v. exc. reduzindo os seus ho-norarios e depois irá cortando, cortan-do, cortando, da primeira á ultima ver-ba. Mande a câmara abater o subsidioda próxima legislatura e se não esqueçade desopprirair um pouco os contribu-intes de seu pesado governo.

Lembre-se, também,* que os juros è aamortisação da divida publica obrigam-nos a uma despeza de imais de tres milcontos.

Olhe para a Turquia e acceite o alvi-tre de mr. Laurent, o nosso alvitre desempre, o alvitre de todo o mundo. Nãoha outro e se v. exc. quizesse governardireito, outro não procuraria.

Gratificação aos empregados públicose aos do commereio. Qualquer pessoapoderá obter, sem prejuizo dos seus af-lazeres, uma vantajosa gratificação men-sal. Peçam informações ao dr. LadisláoRego.--Rua do Rangel n. 35. Recife.

Imagens : S. Francisco de Paula, SantoAntonio, S. José, Coração de Jesus, San-to Esperedião, Nossa Senhora de Lour-des, Menino Jesus, S.'; Sebastião, NossaSenhora da Conceição e Nossa Senhorada Gloria; terços, bentinhos e medalhas—Filial da Agencia Jornalística, ruaNovan. 10. .

X X X O Diário Popular, de S. Paulo»estampou o seguinte despacho do RiodoJaneiro :

« Caso seja escolhida a candidatura dodr. Albuquerque Lins á vice-presidênciada republica o dr. Rosa e Silva e a ban-cada pernambucana romperão a oppo-sição. »

O correspondente do Diário Popularnão conhece o dr. Rosa e Silva e não co-nhecendo s. exc. não sabe, também, o va-lor da bancada ás suas ordens. Não temgente para fazer medo a governo : o pes-soai habituou-se ao ..subsidio, caladinho,esenão.distingue em questões de impor-tancia...

S. exc. discordou dp plano em benefi-cio do café e da Caixa do dr. DavidCampista. Porque ? Ninguém sabe eninguém até hoje descobriu o segredo.Houve .ura discurso do dr. . .rilmr Orlan-do sobre o assumpto. A (la-Và íle^ón-versão, em seus argumentos; era uma es-pecie de caixinha de Ires -dt-í >jps dosbrinquedos de prenda. Tão exti anhacousa deu, sem duvida, em rc-ullado apassagens do projecto pelos voic: noa-nimes ou quasi unanimes da aV.cnfl _'éa.A dúzia e meia do Õi'. .Rosa e Silva- nãoinfluíram na conta.

Escolhida, por exemplo, a candidatu-ra do dr. JoaquimSMurtinho ou a do ma-rechal Hermes da Fonseca á presidênciae a do dr. Albuquerque Lins á vice-pre-sidencia, o dr. Rosa e Silva, na louvávelfôrma do costume, negará o sen apoioao dr. Albuquerque Lins. Isto deve lera inutilidade platônica dos protestos des. exc. contra as candidaturas de todosos vice-presidentes. A birra do1 dr. Rosae Silva não passa d'ahi.

Opposição ao dr. AíFonso Penna ? ! Odr. Rosa e Silva rompe era opposição aomelhor dos governos para s. exc? 1! Op-posição ? I ! !

O correspondente do Diário Popularnão conhece o programma de s. exc...O dr. Rosa e Silva apressou-se em rece-b.er a indicação do nome do dr. DavidCampista, certo de poder exigir para odr. Gonçalves Ferreira a vice-presiden-cia. Sahiu-lhe o trunfo ás avessas 2S. exc, firme no seu propósito, acceita-rá o candidato a presidente e não accei-tara o candidato a vice-presidente.

Fala-se no dr. Joaquim Murtinho, odr. Joaquim Murtinho a espinha da gar-jganta de s. exc. no governo do dr. Cam-pos Salles... Serve... Serve a s. exc qual-qüeí" candidato e a sua teima não safe dovice... •

Fòrmicida Spalla.—Acaba de chegarnova remessa desse infallivel formicida„cujo effeito é assegurado por innumerosattestados de agricultores. O fòrmicida"Spalla", é previlegiado pelo governoda União. Vende-se á rua Bom Jesusn.58;

Machinas e ingrediente Gubba—O melhor processo para a extineção de for-migas. Receberam os agentes: MirandaSouza & C—64, rua Marquez de Olinda,66. •

Sabemos ser muitocomo silhueta de suzerania, maxime emface de certos exclusivismos nativistas,mas o facto de se dever e se não poderpagar, afigura-se-nos muitíssimo maisdesagradável. Occorre-nos, porém, dizercom toda a franqueza : o que os Rots-childs desejam, deseja-^) todo o brazi-leiro, isto- é, que o futuro presidenteseja um homem exercitado em econo-mia e finanças ; é adiantamos : um ho-mem honesto e justo e forte.

Muito de industria, digredimos atéaqui, para asseverar que muita espe-rança nos assiste de que a candidaturareal venha a satisfazer aos sãos e leaesdesejos dos srs. Rotschilds: Certo, nãonos temos deixado embahir pelo pregãode candidaturas que soíFrem de prema-turidade, nem pela zoada de telegram-mas, adrede construídos, talvez paraprolongarem .Ilusões, entreterem so-nhos.

Inda que tudo seja fácil de prever nes-te regimen falseado, nem assim acredi-tamos em que o sr. Affonso Penna insis-ta em impor candidaturas, trahindodeslavádamente o ideal que o investiu.Seria, por si, uma immoralidade ; im-moralidade que tomará maior vulto, se,de facto, o candidato fôr o sr. DavidCampista, seu ministro da fazenda ecompadre. Ignorará, porvedtura, essepovo adormecido, quanto custa a nação,esse apoio que um chefe do estado men-diga á cupidez de um sem numero dedominadores regionaes ?

Não haja illusao, nem haja bôa fé; sãoos interesses populares em leilão, porquapto esse apoio nao será adquiridosem muita concessão absurda, sem mui-to esbanjamento pelas verbas despoticase irretaliaveis e, sobretudo, com o pa-cto seguro de novos infortúnios e novasextorsões. Ainda bem que,sob tão lugu-bre atmosphera, ainda o olhar tem paraonde^convergir, que não para a chaticedos transfugas ; e converge, curioso, an-ciado, para esse valoroso gaúcho na es-pectativa, sereno, modesto, pretenden-do que se o sinta enfraquecido para, as-sim, melhormente estudar o momento.«E' muito cedo para a escolha» —respon-deu elle, interpellado por üma folha que,não sabemos porque extravagância o fez,desde que lhe nega prestigio.E aquella resposta já vai sendo o cha-vão de muitos politicos... A' esfhora, osr. Murtinho caminha, rumo da Europacredora... «em viagem de repouso;..Em viagem de repouso, assim a modod'esses estadistas joão-ningiiem que com-mettem o duplo patriotismo de ganharsubsidio sem trabalho e gastal-o fora doseu paiz I Estamos, porém, com A Pro-vineia: «aguardemos o regresso de s.exc. *

Abril, 1909ÍB. N.

IncêndioPoucos minutos depois de 7 horas da

manhã de hontem um marinheiro da ca-pitania do porto avisou o capitão-tenen»te Orlando Ferreira, de que sahia gran-de quantidade de fumaça pelo tecto dodeposito de carvão de pedra, situado aonorte daquella repartição de marinha,parecendo haver fogo.

O capitão-tenente Orlando Ferreira sa-hio Ímmediatamente e verificou que odeposito ardia, parecendo-lhe ter o fo-go se manifestado junto á parede do de-posito, que dá para a rua de S. Jorge,solicitando logo a bomba de extineção daEscola de aprendizes e tomando outrasprovidencias.

Uma turma de menoí'PS compareceu,sob o commando do 1.» (t-..nente Bitten-court, começando o servi .o de extinc»ção. _

Pouco demorou-se em cV.egara Com-nhia dè bombeiros, que tomou conta doserviço, estando presente o capitão decórveta e do porto Alberto Cunha.

O capitão-tenente Orlando Ferreirapedira á casa Wilson uraa turma de tra-balhadores para retirar o . carvão do de-posito, os quaes trabalharam até á tarde.

A's 4 horas ainda havia signal de fogo,trabalhando-se para chegar ao local deonde parecia ter elle se manifestado, afim de extinguil-o por completo.

Nó deposito da capitania havia cercade 2.000 toneladas de carvão.

NQIftS POÜClâESO subdelegado da Magdalena commu-

nicou aó dr. delegado do 1.» districtoda capital que quinta-feira ultima, ás 2horas da manhã, no Bongy, Antonio Joa-quim de SanfAnna desfechou um tirode espingarda contra um grupo que fa-zia serração da velha, em frente á suaresidência, ferindo ao menor ManoelAugusto da Costa.

Antonio Joaquim foi preso e recolhi-do á casa de detenção e o menor deuentrada no hospital Pedro II.

X O subdelegado do Peres pedio atransferencia do soldado João Felicianoda Silva.

X A's 4 horas da tarde de quinta-feiraultima, passava pelo beco da Fabrica,na Magdalena, uma carroça pertencen teaO negociante Zacharias da Armada, econduzida pelo carroceiro Manoel Mi-nervino. ft

Ao approximar-se de uma cacimbaalli existente o cavailo se espantou ca-hindo na mesma cacimba e arrastandoha queda a carroça e o carroceiro.

Somente este soflreu ferimentos sendorecolhido ao hospital Pedro II. _

. x Foi substituído no destacamentode Santo Antonio o soldado Ernesto Joséda Costa.

X No dia 3 do borrente no sitio Cos-ta, districto de Jurema municipio de Qui-papá, o individuo Manoel Tindéo exa-minando uma pistola, suecedeu a mes-ma disparar, indo a carga ferir o me-nor João* Marcolino da Silva, cujo esta-do é pouco lisonjeiro.

A policia apurou ter sido o facto ca-suai.

X Em Bom Jardim, no dia 3 do cor-reute, na rua da Lama, o individuo JoséPaulo Martins Pereira assassinou comuma punhalada a Sebastião Bezerra deVasconcellos, conhecido por Sebastião dosilio.

O criminoso foi preso em flagrante.Faltam pormenores do crime.X O dr. chefe de policia, commemo-

rando a paixão de Christo mandou pòrem liberdade 36 presos correccionaes.

X Nos dias 7, 8 e 9 deram entrada nacasa de detenção 14 individuos.

No mesmo dia foram postos em liber-dade 64.

X Foram removidos da casa de deten-ção para o hospicio de alienados os lou-cos João de tal, Joaquina Maria da Con-ceição, Izabel Maria da Conceição e JoãoMendes.

X Estão de serviço hoje na repartiçãocentral da policia os srs. amanuenseJosé de Faria Maciel, e auxiliares Anto-nio Fernandes da Silva e Francisco Fra-goso de Albuquerque.

Na delegacia do 2.° districto da ca-pitai está de serviço hoje o escrivãoDemocrito César de Souza.

. Informaram-nos o seguinte :A senhora do dr. José Gonçalves da

Costa, residente na estrada do Arraial,perdeu segunda-feira ultima naquellaestrada um enveloppe contendo 30Ü$00ff.

O subdelegado cio districto, suppondoque os srs-. Lauriauo Conde e Antoniode Barros, ou um dos dois, tivessem acha-do o dinheiro, sem resíiti.il-o, prendeua ambos, tendo ficad» o primeiro in-communicavel no xadrez e procurando-se agora formar um processo contra elle.

Outras pessoas que passavam na ocea-sião também foram presas, inclusive umcriado do sr. João Layme e a casa destevarejada pela policia.

O informante acerescenta que o sr.Lauriano Conde é um hespanhol que re-side alli ha 15 annos, dispõe de recursose goza da melhor reputação.

As absurdas* diligencias sobre o casotêm indignado a muitos moradores dalli.

Realisa hoje a Sociedade dramáticabom-jardinense um attrahente especta-culo, enscenando o applaudido dramade Ribeiro da Silva- -Martha.

Haverá um intermédio de cançonetase monólogos.

No paquete Ceará embarca hoje paraManaus o talentoso moço dr. Telespho-ro de Almeida, a quem agradecemos asdespedidas que se dignou de trazer-nos.

Gyiiinasio pernambucano—Tendoterminado os exames de admissão aosdifferentes annos do curso, começarãoamanhã a funecionar regularmente to-das as aulas d'este estabelecimento.

Escovas electricas de arame, para ca-bellos, para dentes e unhas--Filial daAgencia Jornalística, rua Nova n. 10.

Papelão «Ruberoid» para cobrir ca-sas, substituindo com vantagem as telhasde zinco por ser mais resistentej dura-douro,.inaccessivel á ferrugem, incorri-bustivel, refractario ao calor do sol e so-bre tudo mais barato do que aquellas.Receberam e são uicos agentes: MirandaSouza & C.--64, rua Marquez de Olinda,&^__ '

Embarcando para a Bahia, onde vaecontinuar seus estudos na Faculdade demedicina, dirigiu-nos um cartão de des-pedidas o applicado jovem Antonio F.Areias júnior.•Gratos, lhe desejamos feliz viagem.

Remettcram-nos da Escada :« A direetoria da União beneficente 25

de março fez distribuir, na quinta-feirasanta, como nos annos anteriores, jejunsaos mendigos.

Desde as primeiras horas do dia co-meçou a aílluir na sua sede, á rua JoãoManoel Pontual, enorme quantidade dehomens, mulheres e meninos. A's 11horas chegou uraa commissao compôs-ta dc membros da direetoria, para istodesignada, dando principio a tão cari-dosa tarefa. Para facilitar o trabalho,cada mendigo apresentava á commissaoum bilhete com a seguinte palavra—Es-molas--, recebendo o que fosse neces-sario para o jejum do dia seguinte. Eram2 horas da tarde quando terminarain asdistribuições aos homens e mulheres,começando então aos meninos que emgrande numero esperavam também asua vez. ,

Todos satisfeitos, a commissao con-tou 200 bilhetes afora os meninos queexcediam de 50.

Eis mais uma gloria para a 25 de mar-ço a grande festa promovida na quinta-feira santa, com auxilio do sócio hono-rario o exmo. sr. barão de Suassuna.))

¦n

¦:':,

:.^y;-yr-.'• >?f'l ,¦

_. ¦_.

._M»À, _è£"ÍS* -.

•-'...> :-. ..

Page 2: e Sangue frio - :::[ BIBLIOTECA NACIONALmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00080.pdf · * '-;* PERNAMBUCO—BRAZIL Recife—Domingo, 11 de abril de 1909 XXXII—N. 80 ¦^y. A

¦_.'»' .' '¦^**n

 Provincia—Domingo, 11 de abril N. 80.-.¦

LOTERIA FEDERALAMANHA20

¦u p—m» II l| __¦¦!_¦¦ IP» ¦

19ú

CONTOS

TERÇA-FEIRA

CONTOS

SABBADO

SoCONIOS,

Grande loteria extraordináriaem 24 do corrente100contos por 2^000.

PUBLICAÇÕES SOLICITADASSEM RESPONSABILIDADE OO SOLIDARIEDADE DA

REDACÇÃO )

****£ Ití)BJ*l». *****

^^^*4ii*«;' Bft^w *****\W^m * Jau DV Xm ¦ |^^ .^*SBttS**m ^RWBj^^BrBHrfflTpWlV^ ^K^

^^-SS5*^ ra^Mí(«f_«Í^M»smw(l9Cr^ -w»^^ B*WS^^^^^^»^^s*^aBK^*%íQ^^*^***

JDO

Maravilhoso Medicamento I Prof. Dr. MAUCH

. Salve, 11 de abril-Completa hoje mais uma rosa no"bouquet" de sua existência a minha

noiva Elvira Bodrigues Alves.Por esta data eu venho sinceramente

cumprimentai-a desejando-lhe muitasfelicidades.

Seu noivo,iii. r. S.

i Diilcméa continua a vender sapati-nhos e sapatões para se-

nhora, sendo: branco, preto e de coresa 4$000 o par.

Gaíé GhicChama-se a attenção do publico para a

grande variedade de bolinhos e de pre-ferencia para as empadas, que são fa-bricadas especialmente, para o CaféChie.

Ana phantasia linda I Onde compras-teY1"*. na Dnlcinéa.

Ao commercioPelo presente declaramos que nesta

data compramos ao sr. Joaquim Joséd'Almeida a armação e utencilios sitana casa n. 61 á estrada do Brejo livre edesembaraçada ; quem se julgar preju-dicado queira se apresentar no prazo detres dias a contar da data presente.Recife, 10 de abril de 1909.

Manoel Theophilo & C.a.Gonfirmo,

Joaquim José d'Almeida. -

OiSTILLAÇÃOEspecial cloreto de cal para lavagens

dos apparelhos e das distillações. ven-de-se latas de 10 kilos.

Rua do Bom Jesus n. 17, 1.° andar.

Ao homem da roa Padre MunizGratidão"Venho do intimo d'alma agradecer â

pessoa que trata á rua Padre Muniz n.3,3.» andar, a proficiência, desinteresse ezelo que provou durante minha enfer-midade proveniente de uma grandequeimadura. Desculpe esta pessoa seofiendo a sua modéstia, pois só assimposso manifestar o meu reconhecimen-to.

Recife, 10 de abril de 1909.Marianna Pinto de Azevedo.

Rua Direita n. 27, l.o andar.<m

RouboPede-se ás autoridades e as casas quecompram e vendem ouro ou a outro

qualquer particular que por ventura en-contrar uma cadeia com uma moedabrazileira antiga do cunho de vinte milréis encastoada com 2 SS no pé da ar-gola que prende a correate, e uma co-coleta quadrada com -Ai iniciaes N S Lde um lado e de ou^0 uma cruz - tudoisto de ouro e um relógio de prata comcorda para 8 dias, o especial favor deapprehender t>u dar parte na rua doAmorim p,, 38, que será generosamentei gratificado.

Aü homem da rna Padre MunizMais um prodígio

Soffrendo de bronchite, tendo febre(todos os dias, e tosse constante, cujamoléstia levou-me a cama, e tendo feitouso dos melhores remédios para tãohorrível moléstia, não obtive o menorresultado, ao passo que, fazendo usodos preparados ns. 8, 4 e 137 da pessoaque trata á rua Padre Muniz n. 3, pri-meiro andar, fiquei totalmente curado.

Recife, 10 de-abril de 1909.Lúcio de Araújo Conceição.

Rua Estreita do Rosário n. 25, 1.» an-dar.

A Primeira Lição.A saúde individual de cada sexo depende da riqueza do sangue,

e, se este ficar impuro ou escasso, a robustez e a saúde tornam-seimpossíveis. A escassez de bom sangue traz a anemia, a fraquezageral, as digestões difíiceis, o rheumatismo, as enxaquecas, as doresnevrálgicas, as irregularidades menstruaes das mulheres, o .desen-volvimento difficil das meninas, etc. As Pilulas Rosadas do Dr.Williams são empregadas precisamente para excitar a producçãodo sangue rico e puro e curam todos esses males.

Carta do Sr. Sebastião Penna da Câmara, conhecido jornalista eadvogado de S. José dos Campos, Estado de S. Paulo. Diz elleo seguinte;

<:Estive doente dois annos de pobrera de sangue. Tinha dores de cabeça (principal-mente depois das refeições) e vertigens; não podia abaixar-me para apanhar qualquerobjecto; tinha os olhos sempre injectados, ficando privado, algumas vezes, da vista.Alem d'ísso soffria de insomnia, dos nervos e de má digestão.'. . Nada consegui com osvários tratamentos que experimentei. Entretanto mais de vinte pessoas me haviamrecommendadp que experimentasse as Pilulas Rosadas do Dr, Williams e, afinal, decidifazek). Em boa hora o fiz, pois dous frascos bastaram para livrar-me inteiramente detodos os meus soffrímentos. E' pois com immensa satisfacção que recommendo essasexcellentes Pílulas/* \

.

Rosadas do Dr. Williamsfi-C Br." I

^m*à ^«í, *^ll*\^^B\ BP **^to ^L7*\ P****^ J^T

"^(^^

*

i WÊÈÊ& H < ' ^i* ""T i

^SS*****m£r/À*mJmM%\**Tr-ír ¦»^^pa»'t«f Aí», /.~.^--./^,'**-^\&íSsS^ i I I í

*** êaB*Ws *t ^er^^/^^~/^m/:'^.J^^^^^**^

ÜÜ *&*\<J7***ÍZ efT^M^/.'^^^// \)

i | m wl ^**-,i^***\*sfiEfí^ '•*

ESPARTILHOS FINOS ^a 5$ na Casa Americana á rua Nova

n. 42. '

NOVO SORTIMENTOde fazendas modernas acaba de receber

a CASA AMERICANA á rua Nova n. 42.

Cal wpi Ao Reciíe i

MAIS DE 5000 PESSOASconcorreram hontem aos acreditados estabeleci-

i mentos DROGARIA SILVA, flos srs. Silva Braga& C, ma Marquez Olinda, 60; PHARIACIÀPASTEUR, rua Dr. RosaeSilva; PHARMACIAFERREIRA, Praça Maciel Pinheiro, 19 (entrada,rua do- Aragão); PHARMACIA TRIUMPHO, En-cruzlada, ei procura das amostras do Re-médio para Dyspepsia, oííeref as grátispelo Prof. Dr. MAÜCH.

Os estabelecimentos mencionadosestiveram concorridissimos. A mui-tidão compunha-se de pessoas de to-das as posições sociaes, todas desejo-sas de encontrar allivio aos seus pa-decimentos do estômago. Nas ruas,nos cafés, nos clubs, nos bonds, em

doses dos glóbulos, para que não seProf. Dr. MAUCH paia a Dys-

iüsasCuram toda espécieorganismo inteiro.

de debilidade, dando sangue novo aoespertam a vitalidade, a energia, o bom

humor e ô bom appétite. Pará homens e mulheres. Nas Boticas.

toda a parte, emfim, viam-se senhoras e cavalheiros contando aspassasse uma das 48 horas em que se garante que o Remédio dopepsia traz allivio. , ; : xl , _ _ , . , ,

Cousa igual ainda não foi vista nesta Capital, o que demonstra que o methodo leal, adoptado peloProf. Dr. MAUCH, para tornar conhecidos seus efficazes e agradáveis medicamentos, inspirou aopublico curiosidade e confiança. ^ •

A partir de hoje, os medicamentos alaixo enumerados encontram-se á venda em todas as loas pharmacias

• Sem competidora para o fa-brico de assucar; a 5$000 a bar^rica.

Idem de S. Caetano, em bar-ricas de 50 kilos, a 8$000.

VENDEMLopes te Araújo

38 — LIVRAMENTO — 38

Vinagre branco e tintoDE LISBOA--S F I, marca a fogoem quintos, décimos e vigésimos;em todos os trapiches.

CalwgemflBJapriliesem igual, para fabricação de"assucar, barrica a 6$00011

Vendem os fabricantes, noseu único deposito no

Gaes do apollo os. 7! e 73OUl-VOLuÁ. Sc O.

PERNAMBUCO

BOA ÁCOÜISIÇÍOVende-se um bom negocio na rua Ha-

rão da Victoria, a tratar na rua da Im-peratriz n. 16.

C No. 3.g HgortaM!»mB!SSBBEgagB8BgTBSaTt53BaaaBSfflESa»B

¦ ****M • '¦ —¦¦¦-«—^—^^^— ¦

• Carlota do Rego BarrosMissa de sétimo dia

Sebastiãodo Rego Barros, seus filhos,irmãos e mai, Joacpiim Tiburcio do Rê-go Barros e familia, dr. João do RegoBarros e familia (ausentes) Joaquim do Rê-go Barros e familia, José S. do Rego Bar-ros e familia, Delphina Mergulhão.seusülhos e genro convidam ás pessoas desuas relações e amisade para assistiremas missas que por alma de sua queridaC&rlola do Rego Barros, mandam«elebrar no dia 14 do corrente pelas 8íioras da manljã no convento de SãoFrancisco d'esta cidade e no de Olindae egreja de S. Amaro.

A' todos, os seus agradecimentos.***************^**^*****************m*********m

lima dôr rtamaticaAttesto que, com o uso do «Elixir de

Nogueira, Salsa, Caroba e Guayaco», íi-<juei curado de uma dòr rbeumatica queme perseguia hamaisde dois annos, ten-•do usado entretanto de outras prepara-ções sem resultado algum.

Antonina, 5 de janeiro de 1881.--PedroFonseca dc Magalhães Castro."Vende-se nas boas pharmacias e

drogarias desta cidade

.Rendendo cultoA VERDADE

JSsle facto está no domínio publicoParahyba, 2 de outubro de 1906.—Illm.¦sr. major Antônio José Rabello. •Rendendo culto á verdade tenho a

§rata satisfação de manifestar-me um

os maiores apreciadores do poderosopreparado por v. s. denominado ELIXIRDE CARNACBA E (SUCUPIRA COM-POSTO, que se encontra na vossa con-<;eituada pharmacia.Achava-me ha cerca de dois annos, sof-frendo de umas feridas nas amygdalas-de modo a considerar-me descrente deconseguir um allivio para os meus sof-frimentos, quando tive a felicidade delazer uso d'aquelle prodigioso Eüxir,que depois do segundo vidro, melhorei,c hoje graças a Deus e com a continua-ção desse Elixir sinto-me curado.

Sou de v. s. creado e obrigado.--An-tonio O. dc Gouveia Uzéda.

(A firma está devidamente reconh.e-cida).

A* venda em todas as boas pharma.cíase drogarias e no deposito geral

DROGARIA RABELLOAntônio Rabello & Filhos

44—RUA MACIEL pixnEmo—44Parahgba-do Norte

Eepositos permanentes: Silva Bra-ya & C. e Alpheu Kaposq.

Ao commercioDeclaro nesta data, que desisti da com-

pra do estabelecimento sito á rua Mar-quez do Herval n. 141, do sr. Demetrioda Silva Oliveira.

Recife, 7 de abril de 1909.Aureliano Nunes.

Attençãoo

Aluga-se uma boa casa narüa Carlos Gomes n. 23, nofim da linha de bonds da Ma-gdalena, quintal todo murado,banho de chuvisco, muitofresca e um alpendre a ümlado, a tratar á rua Marquezdo Herval n. 31, armazém demateriaes.

Tecidos pretosSedas, (desde 3$000 o metro), iolienes

lisos e bordados, lans e phantasias.Preços reduzidos.Armazém Universal

Rua Nova 22

Grande vantagem para as aetnaesMUDANÇAS DE CARROÇAS

Colleiras e braços para colleiras decouro branco e preto para burros e ca-vallos, chegados do Rio de Jaineiro apreços nunca vistos; vende-se na rua doVigário Tenorio n. 7, armazém, tudo desuperior qualidade e completo.

Cidade de Timbaúba" Curso externo de madureza e de pre-

Êaratorios sob a direcção do bacharel

enrique D. da Câmara Pimentel e Ei-ôar Svendsen.

Acham-se abertas as matrículas.Para melhores* informações dirigir-se

aos directores acima mencionados.

LOOOSOOOUm conto de réis dá-se a quem provarnão ser verdade tudo que diz a carta

abaixo :Illm. e exm. sr. Soares"de Amorim.Um dever de gratidão, e ao mesmo

tempo a satisfação que sinto de ver mi-nha mulher restabelecida de uma moles-tia que a trazia triste e desgostosa e amim contrariadissimo, me obriga a di-rigir-lhe estas linhas, não só, para agra-decer-lhe a solicitude com que tratou-ada CALVICIE TINHOSA que chegou atomar proporções assustadoras, comotambem, para levar-lhe uma palavra deincentivo, quanto á descoberta do seu ma-ravilhoso «Tônico de quina, juá e mu-tamba».

Effectivamente o «Tônico de quina,juá e mutamba» é um preparado excel-lente para combater a queda do cabello,e distrair todas as parasitas capilares ;minha mulher usou-o como aconselha oprospectó junto, e_ hoje depois de tresmezes de applicação assidua, acha-secompletamente curada, tendo o cabelloaugmentado consideravelmente.

Devo accrescentar-lhc que antes douso do seu «Tônico de quina, juá e mu-tamba»; já havia recorrido a muitos ou-tros nacionaes e extrangeiros sem obterresultado algum.

Estas linhas exprimem a sinceridadeda minha gratidão, e desejo que as tor-ne publicas, para que fique conhecido, oseu maravilhoso «Tônico de quina, juáe mutamba».

Assigno-me com estimaD. V. Mcê. am°. obr.e

Antônio Uchoa Mourão.(Guardalivros do Banco do Ceará)

Residência rua 24 de Maio n. 15—AFortaleza, 3—3—1909.

Premiado com medalha de ouro na ex-posição nacional de 1908.

Vende-se no «Novo Mundo» á rua Ba-rão da Victoria n. 24.

AdvogadoHemeterio Maciel encarrega-se espe-

cialmente de causas crimes, militares eda naturalisação de extrangeiros. Escri-ptorio á rua da Madre de Deus n. 34.Telephonen.

Ao publico e ao commercioDeclaramos que n'esta data compra-

mos livre e desembaraçada de todo equalquer ônus ao sr. B. Quéhtal, sudcasa de negocio sita á rua Barão daVictoria n. 27, denominada «Casa Cen-trai», continuando o sr. BellarminoQuental como sócio gerente da mesmacasa.

Pernamhuco, 7 de abril de 1909.Odorico dc Oliveira & C.«.

Ao commercio e ao publico

A Economisadora PaulistaCaixa internacional de pen-

sèes vitalícias. Fscalisada pelo governo federal, com

deposito de duzentos contos de réis nothezouro federal proporcional ao capi-tal de pensões de mil contos de réis.^

Tem duas caixas : A e ji.Os sócios da caixa A:; pagam 5$ de

jóia e 2$>500 réis mensaes'e têm direito,ao fim de 15 annos, a uma pensão vita-licia mensal que não será maior de150*000, nem menor de 50$000 réis.

Os sócios da caixa B pagam 5$000 dejóia e 5* de mensalidade e têm direito,ao fim de 10 annos, a uma pensão men-sal que não será maior de 100$000 nemdescerá de 50$000.

A Economisadora Paulista fundada ha1 anno já conta 18 mil. sócios. E' a uni-ca sociedade de pensões vitalícias quesorteia as cadernetas de todos os so-cios 2 vezes ao anno. Na grande loteriado Natal foram premiados 4 sócios queficaram isentos dos pagamentos men-saes e com direito a uma pensão vita-licia.

Acceita-se ageutes mediante vantajo-sas commissões.

Peçam prospectos e informações mi-nuciosas ao agente geral dr. Ladislaudo Rego, á rua do Rangel n. 35.

DE GRAÇAAcha-se á venda por 400$000 rs., um

optimo terreno com uma boa casa detaipa, á margem da E. F. de São Fran-cisco, trata-se á rua Larga do Rosárion. 37.

Tosse constantee grande fraqueza

Certifico que meu filho, An-tonio Rezende de Moraes, dedoze annos de idade, ereançafraca, constantemente adoen-tada, soffrendo todos os inver-no.s de bronchite ; tosse con-stante da qual a dois annos nãomelhorava; muitos suores dénoite, falta completa de fome,não comia quasi nada, emfimuma ereança verdadeiramenteachacada e sempre com tosse.

Tendo sido sabedora dascuras prodigiosas conseguidascom o REMÉDIO VEGETA-RIANO DO DR. ORHMANN,resolvi experimentar este re-médio, do que felizmente não

* me arrependi, do contrario,;

Imeu filho ficou completamente

bom da tosse, em poucos dias,voltando-lhe a fome e em dois.mezes ficou uma ereança fortee robusta, completamente dif-ferente do que era. Podem fa-zer todo o uso que convierdesta declaração, que dou co-mo prova de satisfação de vermeu filho curado.

Silvana Rezende de Moraes.(Viuua do dr. Sabino de Mo-

raes.).Rio, 14 de março de 1906.

Vendem-se em todas as pharmaciase drogarias desta cidade

VIDRO 9$800

Agentes no Recife—SILVA BÈ&À IC.AGENTES GERAES E ÚNICOS INTRO-

DUCTORES

SILVA GOMES JL C.Rua de S. Pedro — N. 24

RIO DE JANEIRO

Collegio 24 de setembroDirectora — MARIA DAS MERCÊS

CAERAL50 Rua Rarão de S. Borja 50

Abertura das aulas a 3 de fevereiro,.Continua a receber alumnas internas,semi-internas,- e externas.. Estatutos adisposição.

CORPO DOCENTEDrs. Victalino Cordeiro Lins, Malaquias

de Queiroz Earros, professoras d. Phi-lomena Cabral, d. Anna Nogueira e adirectora. ,

O Remédio Homoeopathico do Prof. Dr. Mauch

Sara a Dyspepsia cura todas as enfermidades do appare-

io digestivo. E' um especifico maravilhoso contra o Cathar-ro do estômago, agudo ou chronico. Cura a Dyspepsia e aIndigestão. Corrige o sueco gástrico. Tonifica os estômagos,fracos e depauperados. Augmenta o appétite. Alegra a exis-tencia. Preço 2^000.

O Remédio Homoeopathico do Proi. Dr. Mauchpara o Rheumatismo allivia em pouco tempo todas as dô-res rheumaticas. Cura radicalmente o Rheumatismo agudoou chronico, muscular ou articular, o Lumbago, Arthritismo,Gotta e Sciatica. Preço 2,5000.

O Remédio Homoeopathico do Prof. Dr. Mauchpara os Rins não tem rival em sua eflicacia; combate aInflammaçãò dos Rins. Nephrite, o Mal de Bright, a Hydro-pisia, os Cálculos, as Diabetes, etc. Milhares de attestados ocomprovam. Preço 2#000.

O Remédio Homoeopathico do. Prof. Dr. Mauchpara o Sangue é um poderoso purificador do Sangue. Curatodas as impurezas, as Erupções cutâneas, as Espinhas, Dar-thros, Eezemas» Pústulas, Effeitos mercuriaes, Syphilis, etc.Preço 2.5000.

O Remédio Homoeopathico do Prof. Dr. Mauchpara os Nervos reconstitue e tonifica todo o systema ner-voso, combate a Neurasthenia, dá vigor aos ânimos abatidos,predispõe ao trabalho. Preço, 2$000.

O Remédio Homoeopathico do Prof. Dr. Mauchpara o Figado cura a Biliosidade, a Ictericia, 'a Enxaquecabiliosa, as Colicas hepathicas eo Entorpecimento do Figado,Preço 2£000.

O Remédio Homoeopathico do Prof. Dr. Mauchpara a Tosse faz desapparecer as irritações que oceasionama Tosse, cura a Coqueluche, a Tosse secca ou humida, sejamquaes forem as suas causas. Preço 2g000.

O Remédio do Prof. Dr. Mauch para Febres con-tem medicamentos comprovados em milhares de casos emque outros remédios não puderam curar. Combate enérgica-

IIII-

FENOF

iutermittentes, calafrios, malária etc* Não deve faltar emcasa de familia alguma, para, admihistral-o immediatamentequando se apresentem symptomas de febres. Preço 2#000.

O Remédio Homoeopathico do Prof. Dr. jMauchpara Prisão de Ventre tem um poder curativo inco ntesta-vel, tonifica o intestino e regularisa as evacuações e ewita ospurgantes, cuja acção depauperante é bfem conhecida. Pre-ço 2^000.

O Remédio Homoeopathico do Prof. Dr. Maiicüpara Dôr de Cabeça combate a causa da Dôr de Cabeça efaz desapparecer em pouco tempo tão tormentoso soffrimen-to. Preço 2,5060.

O Remédio Homoeopathico do Prof. Dr. Mauchpara o Catharro exerce sua acção directa nas mucosas dosórgãos respiratórios. Cura o Catharro nasal e da» garganta, aAngina tonsillaria, a Angina pharyngea [aguda e chronica etodas as enfermidades da garganta. Preço 2$000.

. O Remédio Homoeopathico do Prof. Dr. Mauchpara a Bexiga cura radicalmente as irritações, a Inconti-nencia, as Areias, os Cálculos ou Pedras da bexiga. Pre-ço 2S000.

O Remédio Homoeopathico do Prof. Dr. Mauchpara os Resfriados é um especifico soberano na curaprompta e radical de todos os Resfriados, Bronchites, Grip-pe, Influenza, Rouquidão, Defluxo, etc, e tem um poder pre-ventivo extraordinário para evitar que um simples resfriadose desenvolva em uma enfermidade mais ou menos grave.Preço 2S000.

O Vigorizador Homoeopathico do Prof. Dr. Mauchrestitue aos organismos debilitados todo o vigor perdido porabusos, por excessos sensuaes ou mentaes. Cura a impoten-cia, as emissões involuntárias, tonifica os nervos e rejuvenes-ce os velhos. Preço, 3£000.

O Unguento * Homoeopathico do Prof. Dr. Mauch

para Hemorrhoidas tem um effeito garantido e immediato.Allivia as dores, acalma a irritação, cura as Hemorrhoidasinternas ou externas, sangrentas ou seccas, chronicas ou re-

Cirurgião dentistaJosé Basilisco

pode spr procura-do para todas asoperações de pro-these e cirurgiadentárias.

Rua ila Imperatriz n. 1

preto e de cores

'A Previdência'

O melhor e mais util preparado atéhoje conhecido para a limpeza de todosos metaes a objectos polidos.

Cobre, prata, nickel, vidros, espelhos,mármores,' louças, porcelana, moveisenvernisados, couros etc.

O FENOF é inoffensivo e pode serempregado com toda confiança paralimpar a louça de meza ; é igualmenteinoffensivo para o cieiro e cortaduras,que cauterisa.

Vende-se em grosso no deposito geralá rua 15 de Novembro n. 79, armazémde J. Rufino Fonseca & C.a Ba retalhonas principaes casas de miudezas dacdeital.

de S. Paulo, está emcondicçõe de ga-

rantir o vosso futuro com um pensãovitalicacom2fli500e 5*000 menaes. Prós-pectos e informações na agencia geral árua do Bom Jesus n. 25, 1." andar.

fflarcelino AraújoCommunica aos seus amigos e fregue-

zes que continua a pintar encerados aoleo, adoptando a marca registrada e odesenho de uma estrella çom a palavrao "Lavrador".

Declara mais que sua pintura é comtoda perfeição, empregando tinta e oleode primeira qualidade, tornando-se as-sim um encerado brando e empermea-vel

Rua Duque de Caxias n. 107

0 LavradorPrevine que os encerados pintados a

oleo com a marca estrella são os unifcosque resiste ás chuvas torrenciaes, porserem verdadeiramente empermeaveis.

Cuidado com a falsificação na pinturade encerados pois ha quem, pinte comtintas ordinárias, que acontece quebrar-se em todas as dobras e largar toda atinta.

mante e cura efficazmente as febres inflammatorias, palustres, I centes. Preço 3^000

0 GUIA 0A SAUDE do PROF. DR. MAÜCH se flistriMe &RATIS a pei o solicite ¦ ¦

A' venda em Pernambuco: Drogaria Silva, Rua Marquez d'OUnda, 60; Pharmacia Pasteur, rua Dr. Rosa e Silva-Pharmacia Ferreira, praça Maciel Pinheiro, 19; Pharmacia Triumpho, Encruzilhada; Pharmacia Popular,Capunga; em PARAHYBA: Pharmacia Londres, e em todas as boas pharmacias do interior e nos Estados hmitrophes.CONCESSIONÁRIOS para o Brazil: P. C. Weiss & C—Caixa postal n. 322.—Rio de Janeiro

Saesdo

pilar

!

Declaro que vendi livre e desembaraçado de todo e qualquer

o qutodo e qualquer ônus a minha

alfaiataria denominada «Casa Central»aos srs. Odorico de Oliveira & C.a ;quem se julgar prejudicado queira apre-sentar sua reclamação no prazo de 3dias.

Recife, 7 de abril de 1909.B. Quental.

Águas mmêrãêsTe São LourençoPuramente naturaes, as melhores e

mais saborosas.A' venda em todos os trapiches e mer-cearias.Agentes: HERM. STOLTZ & C*.Agencia—Pernambuco.13--Rua Marquez de 01iada--13.

Fallencia

para preparar uma águade meza muito econômica

e estomacal

agua alcalina de meza

Caixa do IO pacotespara IO litros d'agua

<§)e>. ' :

€ncenira-se em.todas aS

pharmaciaseJ)rogarías

do J$razü

O LAVRADORE' esperado no primeiro paquete da

Europa.

MIMO liNPróprio para açougues e

hotéis de accordo com a hy-giene

Vende-se a 12$ o metro quadradoTamanho ãÒXâü centímetro;

2ò pedras = lm. quadradoPraça Maciel Pinheiro n. 3

(AÇOUGUE)

CARROS E ARREIOSFabrica c oíücinas—Rua da Paz'n."3.

--Completo .sortimento de molas e maisferragens, para carros e arreios, tendosempre á venda colleiras, lanternas, faiapara rodas, eixos para cabriolets, courosde lustro etc. etc.

Em automóveis forra-se e pinta-se coma maior perfeição, sendo todo o traba-lho desta casa tanto em fabricação decarros como em concertos tudo bom egarantido.

Preços modicosvS. Ferreira de Mello--Recife. ' '

Da Companhia Agrícola eMercantil de PernambucoOs Syndicos nomeados pela sentença

que decretou a fallencia da CompanhiaAgrícola e Mercantil de Pernambuco de-ciaram para conhecimento de todos osinteressados o seguinte :

1." que serão encontrados diariamenteno escriptorio da mesma companhia, árua V. de Itaparica, outr'ora

'Apollo,n. 28--l.o andar, de meio dia ás 3 horasda tarde, para receberem a correspon-dencia dirigida á companhia fallida, eattenderem aos interessados ;

2.° que até o dia 27 de abril vindouroreceberão dos credores, no indicado es-criptorio as declarações de seus credi-tos, de conformidade com o art. 82 dalei n. 2024 de 17 de dezembro de 1908 ;

3.° que os actos ofiiciaes da mesmafallencia serão publicados no Diário dePernambuco.

Recife, 31 de março de 1909;Mendes Lima Jc C.a.Eugênio Cardozo Sc C*.Banco de Pernambuco.**• —

Club Náutico CapibaribePROJECTO DE INSCRIPÇÃO DA REGATA A

REALIZAR-SE EM 18 DE ABRIL DE 1909

A) Pareo—1200 metros. Taça Lambary—Yoles a 4 remos--Seniors, medalhas deouro.

B) Pareo—800 metros. Prefeitura Muni-cipal—Yoles a 4 remos—Juniors, me-dalhas de prata.

C) Pareo- -800 metros. Outriggers a 4remos—Seniors, medalhas de prata.

D) Pareo—600 metros. Outriggers a 4remos—Juniors, medalhas de prata.

E) Pareo—700 metros. Baleeiras a 8 re-mos—Juniors, medalhas de prata.

F) Pareo—800 metros. Escaleres a 6 re-mos—medalhas de prata.

G) Pareo—150 metros. Jangadas, meda-lha de prata.

H) Pareo—100 metros. Natação, meda-lha de ouro.

I) Pareo--50 metros, Tinas, medalha deprata.

J) Pareo—1000 metros. Baleeiras a 8 re-mos,tripuladasporprofissionaes--pre.mio—um objecto d'arte no valor de...-50*000.

K) Pareo—1.000 metros. Lanchas—pre-mio—um objecto no valor de £ 20

A inscripção será fechada no Domin-go, 11 do corrente, ás 10 horas da manhãna sede do çub, caes do Capibaribe.

Informações sobre a inscripção ou so-bre outro qualquer assumpto referentea regata, serão prestadas pelo respectivodirector.

Recife, 5 de abril de 1909.Pedro Nolasco.

....-_ Director de regatas.DEPOSITO PARA AGUA

Ferro galvanisado 500 litros cada um.Vende-se á ru$ do Bom Jesus n. 17, pri-meiro andar.

Rheumatismo s™Não ha remédio mais poderosoque o xarope de velame compostopara a cura do RHEUMATISMOproveniente de Gonorrhéas antigase de moléstias syphiliiicos.

BOTICA FRANCEZA „„Rua do Bom Jesus n. 22 .E NAS PRINCIPAES PHARMACIAS

CEROULASFRANCEZASbrancas e de zephyr a 3$ e 4$ na CASAAMERICANA á rua Nova a. 42.

E' esperado brevemente da Europa.

ATTENÇÃO !!!Liquidação

'definitiva de fa-zendas na DULCINE'A

O proprietário desse estabelecimentotendo de transformal-o exclusivamenteem calçados, resolveu liquidar as fazen-das que tem em sua casa com grandeabatimento, pelo o que chama a attençãodo respeitável publico.

Aproveitem pois com pouco dinheirotêm-se muitas fazendas—Unica occasião.

Rua da Imperatriz n. 76

José Gonçalves da Silva GalvãoPERNAMBUCO

O LAVRADORE' esperado no primeiro paquete daEuropa.

Fumae os afamados charutos«STENDER»

Da grande fabrica de charutos «STENDER & C.a» em Sao Felix—Bahia.

Agentes : HERM. STOLTZ & C*.Agencia—Pernambuco.13—Rua Marquez de Olinda—13.

Manteiga mineira marca "Moça"Fabricada com pura nata de leite, na

Serra da Mantiqueira, considerada amelhor até hoje conhecida.

A' venda em todos os trapiches e mer-CG3.rÍ3.S

Agentes : HERM. STOLTZ & C.Agencia Pernambuco.13—Rua Marquez de Olinda—13.__

Casa InternacionalALFAIATARIA

Luiz Mascarenhas.tem a satisfação decommunicar aos seus amigos e fregue-zes que abrio uma alfaiataria no prédion. 2 á rua Marquez de Olinda, sob a de-nominação de «Casa Internacional»

Dispondo de um hábil e perito artis-ta cortador, de offieiaes competentes ede variado sortimento de finas casimi-ràs, brins, etc. etc, acha-se a «Casa In-ternacional» em condições de merecerdos seus amigos e freguezes as suas hon-rosas determinações para execução dasquaes não poupará esforços.

Rua Marquez de Olinda n. 2LUIXMSCAREJ^

GÃÍÉ^GARIÓGÃO "Café Carioca" dará um brinde do

dia 15 do corrente em diante, ao freguezque, no balcão comprar um kilo de café.

Recife 15 de fevereiro de 1909.CASEMIRAS INGLEZAS

a 8*>, 9$>, 10$ e 12* o metro na CASA AME-RICANA. Rua Nova n. 42.

Ladislau do Rego Irmãos e os ex-ploradores da bôa fé do publico

A firma Ladislau do Rego Irmãos, es-tabelecida á rua Viconde de Inhaúma,antiga Rangel n. 35, offerece um prêmiode de^ contos de réis a quem provar que*as aguardentes dç canna, de laranja ede cajá, da fazenda «Serra Grande» daVictoria, premiadas na Exposição nacio-nal, NÃO SÃO FABRICADAS EM ALAMBIQUESE SERPENTINAS DE BARRO OU CONTEEMASINHAVRE E OUTROS SAES VENENOSOS Je põe as suas fabricas á disposição dequalquer pessoa que, sem aviso prévio,queira visital-as. Desafia aos fabrican-tes de aguardentes 'intiluladas de alambi-quês de barro a fazerem igual offereci-mento, porem com prêmio pelo menosde 100.p000, no prazo máximo de 8 dias,sob pena de confirmarem, com o seu si-leucio, as suspeitas de que estão impin-gindo, como de alambiques de barro,aguardentes fabricadas em apparelhosde cobre, e, assim explorando a bôa fédo publico.

Resposta paga nesta redacção.Recife, 6 de abril de 1909.

. 1 OOP I »

Uma bateria de accumuladoresde 120 amperes —hofas funecionando a110 volts com capacidade para 60 Iam-padas-de 16 vellas, completa e encaixo-tada ; o motivo da venda é o seu pro-prietario não ter espaço sufficiente paraa montagem da mesma. Rua do Impe-rador n. 31—J. AGOSTINHO BEZERRA.

HemorrhoidasAs hemorrhoidas seccas e sangrentas

è queda do recto curam-se sem precisarde operações e sem oceasionar desarran-jo nenhum no organismo. Com apomadae o anti-hemorrhoidal de H. Rouquayrol.

Vende-se na Botica Franceza á rua doBom Jesus n. 22.

XAROPE DEPURATIVO3Formula do dr. Arnobio Marques é

infallivel na syphilis, dartros, fistulas etoda impureza do sangue.

Vende-se em todas as pharmacias a3$000 rs.

Blusas de sedase de algodão, promptas, a 7$, 8$ e 10$

na Casa Americana. Rua Nova n. 42.

Attenção preço do RioSabão benjõim, de Orlando Rangel, o

melhor para a pelle, vende-se a 12.J-000réis a dúzia, perfumado, na rua VigárioTenorio n. 7, armazém, Recife.

CASA FERNANDES"Loja de moveis

Neste pequeno estabelecimento encon-tra-se completo sortimento de moveis".Aluga-se, compra-se, troca-se moveispor preços rasoaveis.

Rua Estreita do Rosário n. 33, Per-nambuco.

COMPRA-SEQualquer quantidade de moveis de

casa de familia, realisa-se negócios me-diante moveis áwista do freguez.

Rua da Cadeia n. 40.-

CAFÉ' CARIOCA !!!Sem rival

Puro, aromatico e deliciosoao paladar

Grande manipulação demilho

A. Cavalcanti Silva, único proprietárioda fabrica a vapor de café moido e mer-cearia «Carioca», tem a honra de levarao conhecimento de sua numerosa fre-guezia, que, após a transformação ope-rada em seu estabelecimento, á rua doRangel n. 45, desde 1 do corrente, mez,acha-se a sua fabrica apta a correspon-der á espectativá do freguez o mais exi-gente. Além do fabrico de café moido,pelo systema o mais aperfeiçoado, dis-

gõe a fabrica d'uma manipulação de mi-

io desde a 1.* até a quinta qualidade.O seu proprietário, a par dos bons au-

xiliares de que se acha cercado, quer noserviço da fabrica, como nos negóciosda sua mercearia, encarece ao respeita-vel publico uma visita em seu estabele-cimento para se certificar da boa o o-dem que hoje reina em o mesmo e tam-bem para dispensar a honra de suasordens.

O lemma da casa é vender barato paravender muito.

Muito agrado e sinceridade.Recife, 12 de setembro de 1908.

A. Cavalcanti Silva,

0 homem da rua Padre MunizNa rua Padre Muniz n. 3, l.o andar,

frente do mercado de S. José, no correrda Fabrica Lafayette, ha uma pessoaque restabelece doentes do pulmão emqualquer estado de adiantamento; as-thmatico, ainda mesmo que seja antiquis-simo; erysipela; febre de qualquer qua-lidade e sem applicação do quinino; ca-maras de Sangue; utero; rheumatismo,ainda mesmo antigo; gonorrhéa; tuber-culose; grippe; figado; baço e qualqueroutra moléstia; esta pessoa tem tratadoaqui na capital e em seus arrabaldes ecm outras capitães, centenas de pessoas,eomo tem provado com innumeros at-testados que tem publicado.Recife. 17 de iulho de 1905.

Dr. João RangelPede aosr seus clientes que quizeremfazer contráctos, consultas, exames, ou

marcar horas para tratamento, só o pro-curem de 1 ás 4 horas da tarde; por-quanto pela manhã todas as horas sãoreservadas para a execução dos trata-mentos contractados, os quaes não po-dem ser interrompidos.

Pede tambem prestar attenção á ta-bella de honorários e ás condições detratamento n'esta clinica, afim de evitardesgostos e reclamações.

SapatiHhos francezes gg8gQ pareS-tá q-neimando A Dnlcinéa. Aproveitem.

BOM NEGOCIOQue m pretender comprar uma bem

monta da SABOARIA e .por preço muitoresumido, dirija-se nesta praça aos srs.Nunes Fonseca & C.a, á rua do Impe-rador n\í 73, ou em Timbaúba, aos srs.Antônio Paredes & C.»

O motrvo d^ venda se dirá ao preten-dente.

CAIXA MUTUA--DE

Pensões Vitalicias—Rasões que dispõem a seu iavor

E' perfeitamente accessivel a todas asbolças e a toclas as idades:

l.o Offerece mais vantagens, garantiu-do pensão vitalícia annual de 2 contosno fim de 20 awnos (caixa A, contribui-ção de lç.500 rs..me nsaes) e de rs1.200$000 no fim de> 10 annos (caixa B,contribuição de 5i»000 rs. mensaes) emediante a insig-n.fir.ante jóia de 3$000rs. por cada inscript; ão ;

2.° Concede a bo nificação de 20 porcento no pagamento \Vòtal da contribui- ,ção de qualquer das duas caixas ;

3.o No caso de.morti? antes de comple-tàr o periodo de 10 ou 20 annos, seráfeito o reembolso das coi ítribuições fei-tctS *

4.o Prove a repatriação gratuita ;5.o Garante a pensão por infortúnio

no trabalho ;6.o Faculta auxilio aos

tectores dos pensionados;7.° Protege os orphãos, e

oecupados e militares emgatorio;

8.» Colloca os associadosde todo o movimento social, . pela publi-cação do Boletim Mensal e c la-lhes inge-rencia directa pelo direito di 7 voto ;

9.o Finalmente, os cinco a; unos de vi-da prospera e a sua organis. *Ção sabia-mente elaborada, constituen i garantiaplena e não se pode gerar o menor te-mor pelo seu futuro, verdades provadasá sociedade pela eloqüência m athemati-ca dos algarismos.

—A previdência pelo futuro i los entesqueridos é a mais real das p rovas deamor á familia e com as facu Idades evantagens que offerece a Caix. a Mutuade Pensões Vitalicias quasi tod os estãoaptos a cumprir tão sagrado qu ão ina-diavel dever.

Peçam informações, prospectos ebo-

paes ou pro-nfermôs, des-serviço obri-

na sciencia

letins ao agente geralJoão Alves ie MagalMes •

Largo do Paraizo n. 3 (sobrado)PERNAMBUCO

Grande fabrica a vaporDE

MASSAS ALIMENTÍCIASA NACIONAL ,LDE

Antônio LásalviaPremiada na Exposição

Nacional de 1908Este importante estabelecimento dis-

pondo dos mais modernos e aperfeiçoa-dos machenismos, acha-se habilitado asatisfazer qualquer pedido de seus nu-merosos freguezes, com os seus produ-ctos como sejam : Macarrões, Talharins,e Leiria e muitas outras qualidadesbrancas e amarellas, e as preferidas Es-trellinhas em -pacotinhos e a granel.

Recebe directamente os apreciadosQueijos Parmesão e Malitèrno para amacarronada pelo systema napolitano.

Vendas em grosso e a retallio apreços commodos

38 — Rua Marcilio Dias — 38Telephone 438—Recife

CAMISAS FRANCEZASa 3$, 4$ e 5$ na CASA AMERICANA á

rua Nova n. 42.

LocomoveiVende-se um importantissi-

mo do afamado fabricante R.Wolf. de Hamburgo com for-ça de 15 cavallos, em perfeitoestado de conservação, ver etratar na Fabrica Lafayette árua Padre Muniz ns. 13 e 19..

Morins camiseirosa 8$, 10$ e 12$ a peça na CASA AMERI-

CANA. Rua Nova n. 42.O LAVRADOR

. E' esperado brevemente da Europa.

Ternos de casemirapor medida em 24 horas a 60$, 70$ c 80$

na Casa Americana, rua Nova n. 42.

PHOTOGRâPHIA PIEGRANDE PRÊMIO da'Exposição HacionaNo Rio de Janeiro-

A alta recompensa que acaba de ser concedida pelo Jury da Exposição Nacional aos nossos trabalhos,classificados entre os melhores, mais artisticos e perfeitos que se executam no Brazil, é a melhor reclameque delles podemos fazer.

A' culta sociedade pernambucana, que sempre nos honrou com a sua preferencia, cumpre-nos declararque o GRANDE PRÊMIO com que fomos galardoados representa para nós um incentivo a mais, quenos fará levar ao ultimo extremo attingivel na Arte a perfeição dos nossos trabalhos, j

*£*****a*m»m* núi\rfi ^O áj&ii _S ^j-X»jT7"»^ 2àT- S4-A

_

¦

- '$_.¦».,v._

¦¦•'-.

ü¦ t

\

. .

»"¦___«_>:.:.-••*-. »*m £* ^mm s,...¦ _../-¦ _:.'¦ ..._'-*i.l^'.:-. ¦ 3í_i'

II*';_>'& -¦¦,.

Page 3: e Sangue frio - :::[ BIBLIOTECA NACIONALmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00080.pdf · * '-;* PERNAMBUCO—BRAZIL Recife—Domingo, 11 de abril de 1909 XXXII—N. 80 ¦^y. A

-.—S__n __*$EL

i **

w

N. 80• ãa^'j«j&

A Provincia—Domingo, 11 de abriladoptado no Exercito Nacional. Fornada milagrosa para a cura radical de empigens, sarna, eczemae, dar-thros, a,ssaduras nas creanças, ozagres, fiieira.-, herpes, escoriações e todas as molesto dajDeUe. As ra-ehaduras do bicodo seio, çuo tanto atormentam as jovens mães, cuiam-se com esta SANTA PUMADA, que n5o a„ja8 roupa. «^^ ._. .^

jj jjjjjg j ^^ j |g

LABOSATORIO: Em Porio Alegre, DAÜDT _ FREITAS—DepOSÍtO Geral" Pdo de Janeiro, DROGARIA PACHECONo RECIFE: F. Carneiro-4 Guimarães, Guimarães Braga & C, Silva Braga & C, Alpheu Raposo, Hermógenes de Moraes e J. da Silva Faria

CLINICA DENTARIADE

LOURENÇO SALAZARCirurgão dentista -

PEIA FACULDADE DE MEDICINA DO RIO DEJANEIRO

Com pratica em Gabinetes Denta-rios Americanosmm ^°sa^^Sa_ÉS

cor sempre alva, granito, cimento, esmal-te, imitando perfeitamente a côr dosdentes.Coroas de ouro SSESg2S_g£S__a__£brilho inalterável.DENTES *_ PIVOT BRIDGEWORK -

(dentaí-J.ura sem chapa) e dentadurasfabric_das com toda a perfeição e pe-los systemas mais modernos, imitandoperfeitamente os dentes naturaes.

EXTP_.CÇAO DE TARTARO—(pedras) eliuapeza dos dentes ficando com a cor"-aturai sem estrago do esmalte.

EX.TRACÇaO DE DENTES E RAÍZES-sem do*- com emprego de anesthesicosinoffensivos.

"CORRECÇÃO—de desvios dentários pe-los processos mais adiantados.

TRATAMENTO de todas as moléstiasdas gengivas, bocea, dentes, fistulasdentárias, periostites etc.Todos os trabalhos são feitos pelos

systemas americanos e allemães os mais.modernos e aperfeiçoados e são garan-tidos. O material e apparelhos empre-gados para todos os trabalhos são deprimeira qualidade, sendo observadas asregras de hygiene e aniesepsia moder-nas.

Preços módicos.10 da manhã ás 4 da tarde

Rua Barão da Victoria, 59Gabinete dentário electrico

DE

Armagillo de Loyolacirurgião dentista formado pela fa-

culdade de medicina da bahia e peeoPost-Graduate Scool de Phdladel-phia CU. S. A.)Tendo observado os progressos mais

recentes da electricidade, em cirurgia eprothese dentaria,* realisados nos Esta-aos unidos da America do Norte, acabode montar, obedecendo ao systema ame-ri cano, uma completa installação electri-c_ (unica no gênero nesta capital) a qualme permitte executar os diversos traba-lhos de minha profissão a qualquer horado dia ou da noite.

Seguindo as instrucções dos notáveis•dentistas americanos, de quem fui auxi-liar de clinica, os drs. Joh_ (trabalhos aporcelana) William Marsh, (aurificações)Robert Seymour, (chapas a ouro, alumi-nio, metal fuzivel e vulcanite) e FredPeeso (coroas e Bridge Works,) acho-me .habilitado a praticar os referidos tra-balhos, em meu gabinete á rua dr. Rosae Silva, n. 32, 1.° andar, das 10 ás 4 dia-riamente e das 6 ás 9 da noite nas terças,quintas e sabbados.

Especialidade: Coroas. ts^Brilge-WorksNOTE : os trabalhos feitos á noite são

cobrados pela mesma tabeliã da clinicadiurna.

BENTO BERNARDESCirurgião dentista

Pela Faculdade de medicina da Bahia,tendo feito acquisição de.modernos ap-parelhos para o uso de sua profissão,previne aos seus clientes e amigos queacha-se apto a encetar qualquer traba-lho pelos systemas mais modernos e commaterial de primeira qualidade.

Consultas e operações dentárias de 10ás 5 da tarde *

Consultori. — rua Dr. Rosa e Silva n.23, l.o andaro

Maria Severinaassistente ADJUNTA DO

PEDRO II.HOSPITAL

Rna Marquez do Herval(antiga da Con-cordiá n. 55.)

Hontem, hoje, amanhãe sempre, o Talher é a melhor pin-ga portugueza que vem ao Brazil.

E não havendo licitantes que cubram opreço da avaliação.irá dito bem á segun-da praça com o abate de dez por centoe espaço de oito dias na forma da lei.

E para*que chegue a-noticia ,ao co-nhecimento de todos os interessadosmandei passar o presente edital, comoutros de igual teor que serão publica-dos pela imprensa e affixado no logarcompetente.

Dado e passado nesta cidade do Reci-fe, capitai do estado de Pernembuco,aos vinte e nove de março de mil nove-centos e nove. Eu, "Walfrido de Albu-querque Pereira de Oliveira, escrivão-interino o eserevi.,

Alberto de Oliveira Coelho.

Cirurgião dentistaM. CASTELLO BRANCO, cirurgião den-

tista pela Faculdade de medicina doRio de Janeiro.

Colloca dentes pelos melhores systemas,com chapa de vulcanite ou ouro e semchapa, Bridge vork, dentes pivoi comespigão metálico ou madeira.

Obtura a ouro, platina, cimento, mine-ral etc.

Restaura dentes a ouro e colloca coroasartificiaes.

Extrae dentes ou raizes com ou sem em-prego de anesthesia local.

Corrige anomalias do systema dentário.Trata de fistulas dentárias, abeessós al-

veolares, periostite e todas as moles-tias próprias da mucosa boccal.

Dispõe, para os trabalhos de sua proas-são, de apparelhos e instrumentos aper-feiçoados e material dos mais acredi-tados fabricantes americanos e ingle-zes.

Consultas das 9 ás 5.Ruaj da Imperatriz n.10

PRIMEIRO andar.

CASA KNEIPPRua do Rangel n. 43,1.- an-

dar —' de 11 ás 2 horasWandrejasillo Lins de volta de sua

viagem onde obteve outros conhecimen-tos Hydrotherapicos, trata todas as mo-lestias, pelo systema Kneipp, especial-mente febres e variolas (bexigas) em 12dias.

Banco de PernambucoSã-o convidados os credores deste Ban-

co a receberem,cm sua sede, á rua doCommercio n. 40, a ultima prestaçãosobre os seus créditos.

. Recife, 2 de abril de 1909.A directoria,

EditalFACULDADE DE DIREITO DO RECIFEDe ordem "do sr. dr. director,

faço publico que fica marcado oprazo de tres mezes, a contar des-ta data, para a inscripção dos quepretenderem concorrer ao logar delente substituto da sexta secçãodesta Faculdade, actualmente vaga.

O concurso será feito nos termosdo dec. n. 3890 de 1 de janeiro de1901, e versará sobre direito crimi-nal. Os pretendentes poderão apre-sentar-se desde já nesta secretariapara assignar seus nomes no liVrocompetente, e no caso de impedi-mento, a inscripção poderá fazer-se por procuração, (art. 65).

Os candidatos deverão apresen-tar, no acto da inscripção, seus di-plomas e titulos ou publica fôrmasdestes, justificada a impossibilida-de de apresentação dos originaes efolha corrida, (art. 59).

Só podem ser.admittidos ao con-curso os brázileiros que se acha-rém no goso dos direitos civis e po-liticos e possuírem o grau de dou-tor em direito ou de bacharel emsciencias jurídicas e sociaes por esteestabelecimento ou por outros aomesmo equiparados e também osbrázileiros que tendo esse grau porinstituições extrangeiras, se houve-rem habilitado perante algum dosreferidos estabelecimentos. ( art.57).

Epara que chegue ao conheci-ménto de todos mandou o sr. dr.director affixar q presente que serápublicado nos.jornaes desta cidadee nos da Capital Federal.

Secretaria da Faculdade de direi-to do Recife, 7 de abril de 1909.

O secretario,Henrique Martins

• _ G}.\ do &r.\ M\ do Uni,:.Ben.*. Loj.'. Cap.*. Conciliação

De ordem desta Ben.*. Off.\ convido atodos os 1111.*. IIrr.\ desta e das demaisOoíT.*. para tomarem parte nas solemni-dades cotemetoorativas do 50.° anniver-sario de sua regularisação, a realisar-senos dias 11, 12 e 13 do corrente em onosso Templo, á rua do Conde da Bôa-Vista n. 19. .

Ditas solemnidades obedecerão ao se-guinte programma : dia 11, pelas 7 1/2horas üa noite, concerto Vocal e ínstru*-mental; 12 exposição do Templo de 61/2da tarde as 10 da noite; e a 13 sessãomagna de filiação e iniciação ás horasdo costume. Para os dous primeirosactos são especialmente convidadas asExmas. familias dos nossos caros Ilrr.*.

Or.*, do Recife, 4 de Abril de 1909E.\ V.-.

João B. F. da Silva 18.: Secr.:

Monte üe soccorroSão chamados os srs. mutuários pos-

suidores das cautellas de números abaixomencionados, para resgatal-as ou refor-mal-as em virtude de já se achar ekgot-tado o prazo de seus empréstimos ((3 inezes) e terem de ser as mesmas vendidasera leilão, segundo o disposto no art. 30,§ 5.° do regulamento em vigor.

NÚMEROS:65977 66102

Usinas baixas.....' 3$100 a 3$900

Liquidação1$000Cintos pretos e de cores de 500 e

réL«\Cintos largos de pellica branco a 2$500.Cintos côr de marrom e cinzentos com

2 ousturas a 2$000. Idem com 4 a 3$000.Galões com lantijollas e sem de 1$200 a

200 rs. o metro.Applicações brancas e de cores de 1$200

a 400, de 800 a 200. Bordados de cam-braía Victoria branca a 200, 300 e 400r*. o metro.

Renda e bico de 100, 200 e 300 rs. o me-tro.

Meias de Escossia arrendada para senho-ra 1$000.

Meias com listras, finas para senhora a1$500.

Meias pretas e de cores para senhora a800 rs. o par.

Meias para meninos e meninas, preta,¦encarnada, rosea e azul a 500,600 e 700i-s. o par.

Camisas de cretone e de cores a 4$000.Camisas bVancas com peito de fustão a

4S000e 5$000.Camisas côr de creme de 5$000 e 6$000.Punhos a 1$500, collarinhos 3 por 2$500.Pannos de croxé para cadeira a 1$500.Pannos de croché para cadeira de braço

a 2$000.Pannos de croché para sofá a 4$000.Cortinados para cama de 16$, 20$ e 25$.Toalhas de 1$000, 1$500 e 2$000.Eoxovaes para baptisado de 10$, 15$

e 25$000.Toucas de 4$, 5$, 6$ e 10$000.Gravatas regentes de 2$000 e 1$000.York e Coquelin a 3$000.Colletes para senhora de 5$000. Leques

a $500 rs.Pulseiras de prata de 3$000 e 4$000.Botões de corrente de 2-> e 3$000 rs.

TIA. FLOBJBÀ—Dupe fle Caxias, 103

Elixir amor aos dentesPreço ltgOOO réis

E' um dentifricio maravilhoso, temum cheiro agradável, serve para as do-res de dentes, tira o njáo hálito da bocea,também serve para limpar os dentes,cura com certeza a carie dos dentes eas inflammações das gengivas, em pou-cõs dias, faz os dentes alvos, deixa nabocea uma sensacção de frescura deli-ciosa e persistente.

MODO DE USARNos dentes furados bota-se nm algo-

dão molhado no Elixir, e para limparos dentes bota-se 20 gottas em meio co-po com agua, frieciona-se com uma es-cova. Vende-se nas pharmacias Passos,á rua Larga do Rozario n. 42 e SantoAntonio na mesma rua n. 38, na Droga-ria SUva Braga, na rua da Cadeia ns. 58e 60 e na agencia de jornaes, rua do Im-perador n. 45—A a li&OOO réis o fracos.

DECLARAÇÕES. CoipanMa AmpMtrite

VENDAS DE ACÇÕESA directoria nos termos do art. 17 dos

estatutos, vende lOacções da companhiarepresentadas pela cau^ella n. 62.

Os pretendentes são convidados a en-viarem as suas propostas em carta fe-chada, por intermédio do corretor geralaté ao meio-dia de 19 do corrente. '

Recife, 10 de abril de 1909.Os directores:

Arthur Augusto de Almeida.José Antonio Pinto.João dose d'Amorim.

641376495965096651766539465422654566546765582655946561765625656326563765640656566566465671656756570365708657206572265723657256573865739657406574765748657726578065783-657866578765788657906579165795658056580965812658136581765818

6581965822658246582565829658366583"*658396584665851658576.585865865658666586865869658736587565876658796588065S866589565896658996592065922659246592565926659276593165932659336593865940659526595365956659616596265965659666597065973

65978659796598165984659886598965993G599565997660056600666009660116601566016«60226602366026660316603466036 •66038660426604766051'6605266053.6605466057660586605966063660656607366074660836608466086660896609166093660976609966100

6610366105661086611066111661136611466116661176611866119661226613066131661326613366136661376613866140661416614266143661456614766148661506615166152661536615466155661566615866159661606616166162661646616566166661696617066171

66172661736617466175.66176«617766178661796618066181-6618266183661856618666187661886618966190*661916619266193661946619566196661996620066201662086620966210662116621266213662146621566220662256623066237662416624866249662636626466265

662666626866277662786628066282662976629966309663116631266312663216632766329663316633666338663406634966357663606G36566366663716637566380663816638266387663886638966391663976640166406664086640966411664126641566417

UZINASHgposúlphito inglez ultima palavra para

alvejar assucar.AznZ para o mesmo fim empregado

pelas uzinas que têm sufitação especial-mente para as que fabricam crystal, la-tas de 4 libras.

Soda caostica para lavagens dos appa-relhos, em latas.

Cloreto de cal em latas.Papel de prova, para se conhecer a aci-

dez do caldo quer no fabrico de deme-rara, como no de gram fina e outras es-pecialidades para uzinas.

Rua do Bom Jesus n. 17, 1.° andar.

©@@©(g)

©•Égiai©©si!5»;©

©1 1 ili)©<8>0<8©

31—3—9D9.Samuel Martins,

gerente.

Veneravel irmandade do Sênior Boi Jesusdos lartyrios do Reciíe

ASSEMBLE'A GERALPelo presente conv?do a todos os ir-

mãos a comperecerem á assembléa geralem 13 do corrente, pelas 6 1/2 horas datarde, e nesta resolvermos assumptos deimportância, observando-se aos- irmãosque nesta assembléa será tomada em de-vida consideração os actos approvadospela mesma. •

Recife, 4 de abril de 1909.O provedor,

Auolpho. Solano.

Gompan_ia MsSão covidados os srs. accionistas des-

ta companhia a virem receber do dia 6do corrente em diante, em sua sede árua do Commercio n. 14, b 4.° dividendode 20$000 por acção, relativo ao 2.<* se-mestre do anno findo em 31 de dezem-bro de 1908.

Recife, 5 de abril de 1909.Dom. de Sampaio Ferraz,

director-gerente.

CoipanMa íaMca de tefiidos de canliaio ejnta

DIVIDENDOConvido os srs. accionistas a irem re-

ceber o quinto dividendo, na razão dequatorze mil réis por acção, a come-çar de 10 do corrente mez, de 11 horasda *manhã ás 3 da tarde, no escriptoriodo director-thesoureiro, á rua Larga doRosário n. 22.

Rejife, 2 de abril de 1909.E. A. M. Fenten

secretario.

_\m OliveiraLeilão

Escriptorio rua Marquez de Olinda n.53

LeilãoEm continuação

De um grande sortimento deamostras, objectos de ele-ctro-plate e muitos outrosartigos finos e de uso do-mestiço. * .

Opportunidade unica para ar-marinho

Quarta-feira, 14 do correnteA's H tas ei pto

Na agencia d riia Marquez deOlinda n. 53

A saber iJarros de electro-plate com enfeites em

alto relevo, figuras, binóculos, caixaspara costura, porta-joias, caixas comespelhos de celluloide, cestas, bandeijas,castiçaes, correntes, figuras bronzeadas,bolsas para graphophones, graphopho-nes, relógios, para cima de mesa, bino-culos grandes, estojos para charutos,timpanos, porta-garrafas, estojos comargolas para guarda-roupas, tinteiros demadeira e bronze, bolsas para senhoras,pegadores para punhos, frueteiras, por-ta-joias, porta-flores, cinzeiros, caixasde cristal para pó de arroz, relógiogrande para cima de mesa, serviço parafumante, machina photographica, 1 es-pingarda de repetição, 10 caixas compequenas imagens para presépio e mui-tos outros objectos que estarão em gran-de exposição na véspera do leilão e queserão vendidos

Ao correr do martelloPara liquidação de contas.O agente Vem et, autorisado pelo repre-

sentante da casa S. Maxhein & C, deHamburgo, M. Alexandre Rhum, que seretira para a Europa, por encommodosde saúde, fará leilão do grande mostrua-rio da mesma casa para completa liqui-dação.

Quarta-feira, 14 do correnteAYU toras-sy rato

Na rua Marquez de Olinda n.53 (agencia)

Ao correr do martello

Agente Oliveira2.° Leilão

Da casa terrea de pedra e cal, edifica-da em terreno próprio, sita á EstradaNova de Caxangá n. 9, perto da estaçãodo Zumby, tendo uma porta e 2 janellasde frente," 2 salas, 2 quartos, cosinha ex-terna, quintal, frente a moderna etc.

Terça-feira, 13 do correnteAO MEIO DIA

Em seu escriptorio d rua Quin-ze de Novembro n. 2

O agente Oliveira, autorisado por man-dado do illm. sr. dr. juiz municipal da3.a vara, a requerimento do inventarian-te do espolio de d. Thereza Francisôado Couto Rangel, venderá em 2.° leilão acasa terrea acima descripta.

Podendo desde já ser examinada.

CristalisadosDemeraras :..BrancosSomenos .'MascavadosBrutos seccosBrutos melladosRetames.-

fAlgodão. — No periodo

3$000 a 3$2002$200 a 2$3002$300 a 2$8001$800 a 2$0001$600 a 1$7001$600 a 1$7001$400 a 1$500

$ a 1$300da_ .___ semana que

hoje terminou o artigo não foi mais alemdo preço de 10$000' pelos 15 kilos, cujosnegócios se realisaram ao preço acima.Hoje, ainda foi vendido o produeto 10S000 pelos 15 kilos.

Aguardente.—Para o agricultor, cota-sede*500 a v550 a canada, conforme o grão.

Álcool.—Pura o agricultor cot?-se del§0001*100 a canada, conforme ô gráo.

Borracha.—Cota-se a de maniçoba a 1Ç200e a de mangabeira a 700 réis o kilo, con-forme a qualidade.

Bagas de mamona.—Cota-se este artigo aopreço de 1$800, pe^o*. 15 Inlos, estnc.io.

Couros salgados seccos.—Cota-sc <*ste ar-tigo ao preço de 920 réis o kilo.

Couros verdes.—Cota-se este artigo, pflr.icortume. ao preço de 560 réis o kilo.

Caroços de algodão. — Cota-se este artigoao preço de «SOO reis pelos 15 kilos.

Café.—Cota-se o gênero do estado ao pre-co d<? 7$«S0O pelos 15 leilos.

Cera de carnaúba—Cota-se este artigo aopreço de 19^.500 a 21*500 conforme a qua-íida*de, pelos 15 kilos.

Cacau—Cota-se este artigo ao preço de7*500 a 8...0Ü0 pelos 15 kilos, conforme aqualidade.

Farinha de mandioca —Sem comprado-res.

Feijão mulatinho.—Cota-se o gênero lim-po do sul ao preço de 14$000 a H$500,o sacco com 60 kilos, conforme" a quali-dade.

Feijão barrado. — Cota-se o gênero do es-tado ao preço de 11*000 a 12$000, o sac-co com 60 kilos, conforme a qualidade,

JflLgrs,:—Cota-se ojjenero do estado ao pre-ço de 115 l'£ÍS ° kilo, estação, conforme aqualidade. . „„*„„„

Mel.—Cota-se este afí1*» a 3OÇO0O a pipacom o casco. .,

Pelles de cabra.—C«>ta-se eate *"Jrt'go aopreçode 2*400 cad-i uma.

Pelles de carneiro. • -Cota-se este SrtigOao preço de 1*400 enda uma.

MERCADO DE S.PREÇOS do dia

Carne verde de $500 a 1$000,Suino de 1$000 a 1$200.Carneiro de 1$200 a l$4Ul>.Farinha* de $400 a $500.Milho de $600 a *«700.Feijão de 1$500 a 2$500.Gomma a l$2i'fl.

tin tra da •>Fruetas 24.caig;is.Verdnras 5 ditas.Cereaes 12 cargas.Aves 1 dita.Carne verde 2688 kilos.Peixe 162 kilos.

JOSÉ

Machado P-.reira & C, 6 » Guerra Fereando &C., 4 a Andrade Lopes & C, 2 a Narciso Maia«SC, 2 a Lotireira Maia & C. 12 a Alves deBritto & C._ 1 a Fernando Silva & C, 1 a Joa-quim Gonçalves & |C, 2 a Amsteín & C, 1 aAndrade Maia & C, 10 a Rodrigo Carvalho «&C, 12 a Ventura Matheus & C.,5a AdelinoRodrigues, 2 a Manoel Colado & C.

Glvcerina 4 caixas a Alpheu Raposo.Liíipuas 2 amarrados n H. F. Lima.Marmelada 3 caixas a João Cesario Filho.

Molduras 1 caixa a Silvino pinto. Mercadoria1 caixa a S. G. Rhodes. Manteiga 2 caixas aH. F. Lima.

Pipas vazias 40 a Pereira Pinto & C. Pre-gos 4 caixas a Manoel Almeida & C.

Queijos 2 caixas a H. F. Lima.Roupas 1 caixa a S. G. Rhodes.Toallns 1 fardo a Fernando Silva & C. Te-

cidos 10 volumes a Andrade Maia & C, 10 aAdelino Rodrigues, 32 a Moreira Lima & C, 5a Amstein & C, 3 a Guerra Fernando & 6., 3a Fernando Silva &C. 3 a Andrade Lopes &C, 18 á Santa Casa, 1 a Dias Loureiro <& C.Tonei?! de ferro vasios 76 á Companhia Geralàe Melhoramento de Pernambuco.

Velas 30 caixas a Dubeux & C, 1470 á or-dem.

Xarque 328 fardos a M. M. da Nova.Carga da Bahia

Tecidos 4 fardos :« Adelino Rodrigues. 4 aDias Loureiro & C. fi n Olintho Jardim & C.Toneis de ferro vazios 5 a C Cavalcante.

Carga de MaceióFumo 62 rolos á ordem.Milho 1Ü00 saccos á Companhia Ferro Car-

ril dc Pernambuco.

Do vapor nacional Olinda, entrado de Ma-nãos e escala em 9, á tarde, e consignado aCompanhia Lloyd Brazileiro :

Carga dc ManáosPipas vazi >s 40 a Medeiros & C.Tonei de ferro vazio 1 aos mesmos.

Carqa do ParáAmostras 2 malas a J. Rufino da Fonseca.Barris vazios 500/5 e 400/10 a Antônio Ma-

ria Gomes.Casemiras 1 caixa a A. Mendonça & C.

Carga do MaranhãoFio 31 encapados a Cesemiro Fernandes «St

C, 67 á ordem.

Em Igual perio-do do dia 1 a7 de 1908 392.349$330

RECEBEDORIA DO ESTADO

Desde o dia 1 a 7Consumo do diaExportaçãoEstatísticaDiversos impostos

10..

Total

271.345$9205.468$670

2G.470$25»635$690

10.892S05O

314.812$5S0

PREFEITURA MUNICIPAL

Dia 1 a 7.Dis»

29.006$8254.066$993

Total 33.073$818

RECEBEDORIA DO ESTADOPAUTA SEMANAL DAS MERCADORSA DE PRODUC-

ÇÃO E MANUFACTURA DO ESTADOSUJEITAS AO IMPOSTO DE EXI*ORTAÇÃO

Semana de 12 a 11 de abril de 1909Aguardente (cachaça), litroAlcoo, idemAlgodão em pluma ou rama, kilo.Assucar refinado, kilo. .......

Premiado com grande preniio naExposição nacional

Cunha & C.a,. depois de te-rem i eito passar por uma refor-ma geral a sua fabrica de ci-mento em S. José, municipiode Olin da, inclusive a construc-ção de novos fornos, vêem con-fiantes n o resultado de seu tra-balho oferecer ao publico, ecom tod_ s as garantias, o ci-mento de sua fabricação a rs.7&500 a bairrica, com 100 kilos.Idem em saccos com igual pesoa 7&000, meí as barricas a 4$000.

DVSPOSITO

Pape pp innSlCunha & C.a

O dr. Agripino Thyrso Nogueira Lima,juiz municipal e âo commercio do ter-mo de Gamelleira, comarca da Escada,estado <Je Pernambuco, em virtude dalei etc.Faz saber aos que o presente edital de

praça com o prazo de vinte dias virem,que o porteiro dos auditórios deste juizoha de trazer á publico o pregão de ven-da e arrematação a quem mais der emaior lanço oíferecer em o dia 12 deabril do corrente anno, á porta da casadas audiências, os bens abaixo declara-dos,penhorados a dona Luzia MarcellinaPedroza de Mello, para pagamento daexecução que lhe movem Souza Pinhei-ro & Companhia, em liquidação, a saber:

O engenho «Flor de Limão» e sitioannexo com todas as suas terras, casas,obras, utensílios, mattas, pastos e logra-douros, limitando com os engenhos «Ilhadas Flores», «Riachao» «Lihda-Flor»,«Umary», «Pedrez» e «Laranjeiras», ava-liados na quantia de 50:000$000 (cincoen-ta contos de réis). E quem nos mesmosquizer lançar, compareça neste juizo,em o dia acima mencionado.

E para constar se passou o presente eoutros de igual teor, que o porteiro dosauditórios publicará e afíixará nos loga-res do estylo, lavrando a competentecertidão.

Dado e passado nesta cidade de Ga-mclleira, aos 24 de março de 1909. Eu,Francisco Lins, escrivão o escrevi.

Agripino Thyrso Nogueira Lima.

Consistorio da Yeneravel. irmandade flo Se-H_or Bom Jesus dos Passos da matrizdo Corpo Santo, aos 1 de alil de1909.

De ordem do irmão provedor, convi-do a todos os nossos caríssimos irmãospara comparecerem no consistorio des-ta Veneravel irmandade afim de, incor-porados, acompanharmos as procissõesdo Senhor Morto, no dia 9 do corrente,pelas 2 horas da tarde, e Senhor Resusci-tado, no dia 11, pelas 6 horas da manhã,a sahir da matriz da Bòa Vista da qualrecebemos honroso convite.

O escrivão,Alberto dos Santos Gomes Fonseca.'

Companhia fabrica de estopadividendo

Convido os srsl accionistas a viremreceber no escriptorio da Companhia,á rua do Commercio n. 48, 1.° andar, otreze dividendo, na -razão de dezeseismil réis por acção, a começar de 15 docorrente, de 12 ás 2 da horas da tarde.

Recife, 6 de abril de 1909.Thos C. Griffith,

director.

Em continuaçãoDe grande quantidade de fa-

zendas finas, roupas feitas,miudezas, chapéos para ho-mens e senhoras, calçadosetc, em lotes.

Quarla-feira,14do correnteA'S 11 HORAS

Em seu escriptorio, d rua 15de Novembro n. 2

O agente Oliveira, venderá em leilãoa quem mais der as mercadorias seguin-tes : peças de casemira ingleza, pretas ede cores, cortes de casemira para cal-ças, palitots e colletes, alpacão preto ede cores, alpaca para vestidos, ' flanellade lã e algodão, cachemiras, merinó, sar-gelim, brias de linho branco e de cores,setinetas, madapolao, surah de seda, se-tim, belbutina, cambraias brancas e decores, crenoline para forros, camisas demeias, ditas de flanella, echarps de seda,mantilhas, calças, palitots e colletes fei-tos, dúzias de carntéis de linha marca«correnlc)*, idem de novellos, idem frou-xa para bordar, pentes, baleias, botõesde madreperola, madeira e osso, capei-Ias, bordados e entre meios, galões, tou-cas, botinas para

'.homens, sapatos decharlote e de casemira, chapéos para se-nhoras, chapéos de massa e palha parahomens, bonets, fitas de setim de todasas larguras e cores e outros artigos queserão vendidos

i <_ 01 TTftíTlfl

1 Leilão

dc usina, kilo. . .cristal, idam . . .branco. demerarasomenos

» mascavado ....Bagos de mamonaBorracha de mangabeira.Dita de maniçobaCaroço de algodãoCera de carnaúba. , . . .Couros seccos espichadosCouros seccos salgados .Couros verdesFarinha de mandioca . .Feijão •MilhoOuro. grammaPrata, gramma .......

Os demais produetosgeral, •

Terceira secção da Recebedoria do Estadsde Pernambuco, em 10 de abril de 1909.—O1." chefe (assignado) Odilon Duarte.

Approvadò (assignado.—-Trindadegues.

acham-se

$090$185$645$330$290$200$230'$190

. $170$110$120$7001$200$0£0

1$333$820$920$560$120$233$115$650$007

na pauta

EXPORTAÇÃO1 DE ABML DE 1909

ExteriorDespacharam :No vapor inglez Warrior, para Grewoch :H. Forster & C. 585 saccos com 43875 kilos

de assucar demerara.Para Havre ,'J. C, Levv & Son 372 couros salgados pe-

sando 4216 kilos) •; 20.fardos com 3Ü30 kilosde pelle de cabra em cabeilo. ¦

No vapor inglez Warrlor, para Liverpool:Rossbach Brazil Company 1030 couros sec-

cos salgados pesando 13802 kilos. __H. Forster & C. 1000 saceos com ,7700o. kilos

de caroços de algodão. "r '

No vapor inglez Ramsay, para Ltmdres :Julius von Sohsten 6000 saccos com 450000

kilos de assucar mascavado._*__3 T onci-cs '.'.luliiisvon Sohsten 4000 saccos cuin 300000

kilos de assucar demerara.No vapor allemão Aachen. para Bremen :Neesen & C *S8 fardos com 1540O kilos de

algodão em pluma. .Para Leixões :L. Barbosa & C. 74 saccos com íwnO kilos

de assucar mascavado, 171 saccos com 12825kilos :de assucar branco, 55 saccos com 4Uokilos de assucar somenos, 26 saccos com ISSOkilos de assucar mascavado, .2/2 bàrncas com80 kilos de assucar dc usina, 11/5 c4/10 c _barris com 6147 litros de mel, 8/10 barris com320 litros de cachaça. .

Para Lisbóà . .,L. Barbosa & C. 3/8 barr-ens com 12(> kilos

de assucar refinado c 20/8 e 3/2 ilitas com 10/0kilos de assucar de usina.

Na barca italiana Vánduara. para Gênova :P. Carneiro & C 60000 kilos de ferro velho.No vapor inglez Oriana, para SanfAuna do

Livramento ,_,.'«Miranda Amorim & C. 200 saccos com 15000

kilos de assucar de usina e 100 saccos com7500 kilos de assucar branco.

Interior

NOTAS MARÍTIMASVAPORFR KSriíRAOOR

MEZ BE AIJR1I.Gaúcho, de It.iji.hv .* t-'c. ali.Gladiator. de Áracijú, a 11.Ceará, do Hio e esc. -t 11.Amazon. de B. Ai'es e esc, a 11.Castillian Prince,. «i«* Nrw*-"ork, a 13Oceano, ilp Porto Alegre e «*si.. a 13.Jaguãribe. de Santos o «*sc., a 14.Avon. de So-ithamptou e t:'c., a 15.Alagoas, do Rio e esc, a 15.Tijiica, de Manáos e esc, a 13.Petropolis. dn Hôíribàrg'? eesc-. a 18.Tratteller. c\". Lly.èárpool e esc. .» I1".Danube, de B. Aires «• esc, :< IS.Orita, de Valparais*) e esc. á 18.Magellan, de Bordeaux e esc. á 22..Cltjde; de Southampton c esc, a 23.Pòlarstjer:ten,.de Nc*x-Yorl'. a 24.Szcged, de Fiume e esc, o 24.Àraguagu, ile lí. Aiic.***u esc, a 25.Sieglindc. do New-Vork. « 28.4Ír«*70íí, do Souttiampton e esc, a 29»

VAPORES A SAHin.".'.-s de abril

Amarração' e èsc, S. Francisco, nestes dia»,Porto-Alegrè e esc. Itáq.inb. ali, ás 4 horas»Manáos e esc, Ceará, a Jl, ás 5 horas.Southamphm e esc, Amrt-i<n. a 11 as 12 a.Liverpool. Warrior, a 12. i* 4 horas.Bio e Santos, Paralwba. a 12. ás 4 horas.Manáos e esc, Sobral, n 12, át* 4 horas.Londres c esc. Rámsaij, a 13, ii*) 4 horas.Porto Alcj-re e esc.,'Ilacolomg, a 33. as 4 hor.Porto Alegre e <-.-c. Maroim, a ÍS, ás 4 horas.Ita'ahy e esc, Gaiicho, :i 14 ás 4 horas.Santos e esc, Castillian Prince, a 15, as 4 h.Buenos-Aires e esc. Avon. a. 15 ás 12 horas.Manáos e esc, Alagoas. .) *ii, ás 5 horas.Pará e esc, Jaguãribe, a 16, ás 4 horas.Liverpool, Gladialor, u 37, ás 4 horas.Liverpool Matador, a 17 ás 4 horas.Porto Alegre e esc-, Oceano,.a 18. á*s 4 horas.Liverpool e esc, Orita. á 18, ás 12 horas.Southampton c esc, Danube, a 18 ás 12 h.Santos e esc, Pclropplis, á 1!'. ás.4 horas.Rio e Santos, Tijuco, a'19, át* 4 horas. •Buenos Aires e esc. Magellan, á 22, as 12

horas.Buenos-Aires e esc, Clyde. -a 2;' as 12 horas.Southampton - escSantos c esc, S.eijcd,

Araguaya, a 25, ás 12 h.'a 25, ás 4 horas.

Henri-

Da excellente casa terrea sita á rua deS. José dé Riba Mar n. 51, tendo portae janella de frente, 2 salas, 2 quartos, có-sinha, quintal com mei'agua no fundo,sotão com janella para o oitão, e aguaencanada etc.', rendendo mensalmente70$000.

Terça-feira, 13 do correnteAo meio dia

Em seu escriptorio á rua Quin-ze de hovembro n.2

O agente Oliveira, autorisado, venderáem leilão a casa terrea acima descripta,livre e desembaraçada, podendo screxa-minada.

A chave no escriptorio do referidoagente (rua do Imperador n. 2).

ídrt» <?-,

*¦*

5 2§•»tn>3«-«-»§2r-s' *¦".

C/l'

. «o• §

M3

raNea.raW—-oo05

•OSgto

M W CD _T_ > -<í CScn -Ji vi cn 3 £3 ja*t *~t ~3 *1 r_ X t_» P 53 55 tí O "

p 13 o ss ra *-; ;.-_c.ea,_: • 5oro ro ra o

,'_"_'_'•rara*"* 3 =>_• • •o D." 2 .ca?5*.. .o°*ijb

S 3 "•* *"3 ro cn . . , .50- 3 O - . . -

ss a t: » » » *¦

oo oo oo oo oo oo oo

'__o-i

?* c

' -1 £5

caC/lX

ísf""5 •CD

SS_**§ag!

Santos e esc, Polartlierncn, a 26, as 4 horas.Santos e esc, Sicqlina. a 29, ás 4 horas.Buénos-Aires e a.r.,.Arngo!'. n 29 as 12 horas.Liverpool, Traveller, a .'«'. á*> 1 horas.

ANCOBAnonr.o i^tternoVapor nacional .í>'í*i*»-r»/i<-, lo*:trc.Vapor nacionai Juclthi.pc, lustro.Vapor nacional Camocim, lastro.Vapor nacional Itanelixja, carregando.Vapor nacional S. Francisco, lastro.Vapor nacional Paruhyba, carregando.Vapor nacional Sobral, earregando. .Vapor nacionai Marôini, descarregando.Vapor nacion:«l Itarolomy, descarregando.Vapor inglez Matador, descarregando.Vapor inglez Ramsay: carregando.Vapor inglez Warrior, carregando.Lugar inglez Devonia, descarregando.Barca italiana Vánduara, carregando.Barca ingleza Norma. appar.-*Ihos tcle-'rapm-

Barca noi-yega Silas, descarregando.

io correr flo martellopara completa liquidação

Quarta-feira, 14 do correnteA's 11 horas

Na rua do Imperador n. 2(Esquina da rua de S. Francisco)-

IFormicida nacional

O melhor preparado contra as formi-gas. ;"'¦'.

Não se necessita de- machina para em-pregar.

Extincção complete, em poucas horas,de qualquer formigueiro.

Uma só pessoa pode fazer o trabalho,• extinguindo muitos formigueiros n'uma

só hora.Garante-se o preparado.Vendas a varejo nas principaes lojas

de ferragens e drogarias.DEPOSITO

. SILVA BRAGA & C.58-Rua M. dc 01inda~60

PERNAMBUCO

EditalO doutor Alberto de Oliveira Coelho,

juiz municipal do commercio, da se-gunda vara do municipio do Recife ecapital do estado de Pernnmbuco,.emvirtude da lei etc.Faço saber aos que o presente edital

virem ou delle noticia tiverem e a queminteressar possa que, depois da respe-ctiva audiência que se realisar no dia 22do mez de. abril próximo vindouro, iráá primeira praça publica deste juizo obem immovel seguinte:

A casa terrea de tijollo e cal, sob nu-mero trinta e um A, á rua do Bemfica,freguezia de Afogados, com uma' portae duas janellas de frente, duas salas,quatro quartos, cosinha externa, sotãointerno com uma sala e tres quartos,quintal murado, tendo tres quartos paracriados, banheiro e apparelho e algumasarvores fruetiferas; medindo de frenteseis metros c cincoenta e cinco centi-metros e de fundo dezoito metros, a qualfoi avaliada por seis contos de réis.

Dito bem vae á praça em virtude depenhora nelle feita em execução promo-vida pelo doutor Manoel Fernandes daCruz Ribeiro contra Camillo Chagas esua mulher dona Ignez Perpetua da Cu-nha c será arrematado para pagamentodo que estes devem aquelle.

Cmixa

________J*«i«,

\...S Ch

portugueza de repa-íriacão rainha d. Ame-•*»

lia.Participo aos srs. associados, em

nome da directoria, que, em virtú-de de uma proposta feita em assem-bléa geral, foram acceitas as basespara a juneção desta Caixa comsua congênere «Caixa portuguezade repatriação», ficando os seus as-sociados com as mesmas garantiase os mesmos direitos que os nossosestatutos nos conferem.

Sala das sessões da «Caixa portu-gueza de repatriação rainha d.Ame-lia», em 7 de abril de 1909.

Pela directoria:José S. Sanlos da Figueira,

presidente.

Eduardo FragosoPreposto do agente Burla-

maquiEscriptorio ruaQuinze de Novembro n. 24,

í.° andarDe variado sortimento de fa-

zendas para completa liqui-dação no estabelecimentosito á rua Duque de Caxiasn. 58.

Terça e quarta-feira, 13 e 14 docorrente

A _ 11 boras em joatoConstando :

De roupas feitas, brins brancos c decores, peças de madapolao, ditas de cre-tones, cambraias brancas e de cores, ca-serairas pretas e de cores, toalhas alço-xoadas e felpudas, cortinados de cro-chet, saias^brancas e de cores, meias dediversas qualidades para homens e se-nhoras, bramantes para lençoes, lenços,atoalhados e outros muitos artigos queserão vendidos

Ao correr do martelloTerçae quarta-feira,.13e 14 do

correnteA's 11 toras ei ponto

No estabelecimento silo d ruaDuque de Caxias 5S

Eduardo Fragoso, compe-tentemente autorisado, vende-rá em leilão as fazendas acimareferidas, em lotes, á vontadedos [compradores para liqui-ção dq .mesmo estabeleci-mento.

gente MartinsLeilão

De sólidos e importantes mo-veis, lindos espelhos e finoscristaes.

Constando:De viia mobilia austríaca entalhada,

de encosto alto com Dunkerques, 1piano de Pleyel cúm cadeira, ricos es-pelhos com molduras douradas, paraconsolos, espelho oval em perfeito esta-do, vidro biseauté, lindos almoladõespara sofá, sanéfas com bambinelas develludo, reposteiro, importantes escar-radeiras altas de porcellana, lindos jar-ros para flores, centro com vaso gparaflores, diversas carneiras sendo umagrande para soja, 1 tapete para piano, 1grande collecção de panno de crochetpara cadeiras, importantes tapetes avel-fudados forro de 2 salas e 1 quarto, lin-do toilette, gosto moderno, 1 guarniçãopara toilette composta de 8 peças decristal da Bohemia, cadeiras douradascom assento bordado a matiz, 2 banqui-nhas, porta-bibelots, cadeira para ora-ção, cama franceza de jacarandá, bidetcòm pedra, lavatorio com pedra, guar-nição para o mesmo, guarda-vestidos,guarda-roupa, 1 dito para roupa lava-da, bom guarda-louça suspenso, boni-tos aparadores, mesa elástica de cabe-celras ovaes com 7 taboas, porta-trin-chautes com tampo.de pedra, cadeirasde junco, louça e porcellana para almo-ço, dita para jantar, garrafas, compotei-ras, copos, cálices, rico centro de mesa,frueteira de porcellana,trem de cosinha,trem e jardim, palmeiras em barris compés de ferro e outros muitos objectos.

Domingo, 18 do correnteA's 11 ifli horas do dia

Na rua da Soledade n. 98, es-quina da rua barão deS. Borja.

O agente Martins, autorisado pelo sr.José Francisco Dias Loureiro, que seguepara a Europa com sua exma. familia,l'ará„leilão dos bons inoveis que ornama sua residência á rua da Soledade n.98, e que se recommondam pelo gòslo econservação.

Annuncios detalhados nos jornaes desexta-feira, 16 do corrente.

«-* COCC -.1 «fc.

Ci -W IO 03 CnoOio

ASSUCAR

Saccos

i tI I :V I 2 to._>_ccoi-«

C5 SO CO I

ALGODÃO

Saccas

MANIFESTOS DE IMPORTAÇÃO

Do vapor nacional Iiacolomy, entrado doRio de Janeiro e escala em 8 e consignado aGuedes Pereira:

Carga do Rio de JaneiroBarris vazios 500/5 a Pereira Pinto & C,

300/10 a Cardoso Tavares & CCafé 215 saccos á ordem, 200 a Amorim

Fernandes «S: C.Feijão 100 saccos a Santos da Figueira & C.Phosphoros 100 latas á ordem.Xarque 122 fardos á ordem.

EncommcndaMercadoria 1 volume á ordem.

Carga da Bahia. Toneis de ferro vazios 14 a L. Paille

Do vapor inglez Nile, entrado de Southamp-ton e escala em 9 e consignado a G, Williams& Johnson:

Artigos de cobae 1 caixa á "ordem. Amostras

23 volumes x diversos. Artigos de vidro 2 cai-xas á ordem. Agua de melissa 1 caixa a II.Rouquavrol. Artigos de cobre dourado 1 cai-xa á ordem, 1 ao Bispo de Olinda. Agua mi-neral 1 caixa a H. Rouquayrol. Aço 3 volu-mes a A. de Carvalho & C. \ _

Bombas è accessorios 2 volumes a ordem.Bicyclstas c accessorios 2 caixas a J. CésarCantihho.

Chinellos 1 caixas á ordem. Cartas geogra-phicas 1 caixa ao dr. F. dc Assis Rosa e Siiva.

Drogas, inágnésiá e outros artigos 15 caixasa S. Braga «ü C. Drogas e outros artigos 3 cai-xas a H. Rouquayrol.

Encerado 1 caixa á ordem, 1 a Amstem& C, 1 a Milton Gomef.

Figurinos e outros artigos 7 volumes a Sio-per Irmãos.

Linha 4 caixas a Machine Cotton. Lonns !lfardos á ordem, 3 a A. P. da Silva «SC.

Machinismos 1 caixa a .1. Octaviano de Al-meida «St C. Mercadorias 1 caixa á ordem. Mag-nesia 3 caixas á ordem.

Placas photographicas 2 caixas á ordem*Pregos de ferro 1 caixa á ordem. Papel deembrulho 1 caixa a L. Maia & C lá ordem.

Queijos 30 caixas e 2 attados a M. L. S.'Carvalho «S C.

Rendas de algodão 1 caixa á ordem.Salitrc 100 volumes a A. de Carvalho «X C.

Saltos para calçados 2 caixas à ordem.Tinta cm pó 1 caixa a H. Rouquayrol.. lc-

cidos 2 caixas a L. Maia & C. 4 a N. Maia «íçC. 2 a Lhiz dc Magalhães & D. 1 a M. Lins &C. 4 á ordem, 1 ao dr. F. Assis Rosa c Silva,2 a V. Matheus & C. 2 a M. Pereira & C. i aAmstein & C.

rado dc Por-

DIA 10

MERCADO DE CAMBIOOs bancos abriram com as taxas de 15 1/16

e 15 5/32, sendo a cobrança de saaues feita a15 1/16.

Com as noticias do Rio, os bai-cos offere-ciam saccar a 15 1/8, conservando-se nestaposição até ao fechar.

— Fm papel particular não constou nego-cio.

MERCADO DE GENEROSDIA 10

ASSCCARUsinas I.M., 3S500 a 4$300

Do vapor nacional Maroin, entrto-Alcgre e escala em !) e consignado a I erci-ra Carneiro & C.

Carga de Porto AlegreBanha 19 caixas á ordem.

Carqa dc Pelotas

Xarque 50 fardos á ordem.'

. Carga do Rio Grande

Bagres 10 fardos á ordem.Cebolas 156 caixas á ordem.Xarque 500 fardos a ordem.

Carga do Hio dc JaneiroAmostras 1 mala a Kniilio A. (iuimarães.Barris vazios 600/5 á ordem.Café 25 saccos a Cajueiro Dias & C. 100 a A.

Guimarães, 150 a Soares Caldas* C. J.>0 a A.Cavalcante. 50 a Gomes HouçasA C. .'i0 ã or-dem. Cangica 1 barrica a R. F. Lima. Cerveja50 caixas a Joviniano Melio «Sc C.

Drogas 6 caixas a F. Carneiro & Guimarães.Farinha dc trigo 200 saccos aos consignata-

rios Farello 500 saccos á ordem,'1000 a Amo-rim Ferhaodes & C. Fumo 126 encapados ãordem. Fio 2 fardos a Manoel Almeida «S: C.Feijão 150 saccos a Egypto & Irmão, 100 a F.A. Gomes de Mattos. Fazendas 5 volumes a |

Despacharam :Xo vapor nacional Sobral, para Camocim:L. Barbosa «& C. 140 saccos com 8100 kilos

de arroz, 79 saccos com 4740 hilos de feijão,660 saccos com 3SO00 kilos de farinha de man-dioca, 2 caixas com 106 kilos de doce, 20 sac-cos com 1200 kilos de arroz, 10 caixas com330 litros de álcool, 25/5 e 20/10 barris com2840 litros de cachaça.

Para Manáos:L. Barbosa & C. 10 caixas com 6/0 kilos

de doce.Para Ceará: •- , ., • ,L. Barbosa «fc C. 70 saccos com 4200 kilos de

No vapor nacional S. Salvador, para Bahia.-P. Ferreira «SCI pipa com 550 litros de

álcool. , "

Rossbach Brazil Company 300 saccos com17700 kilos de farello de caroços de algodão.

J. Montenegro <ü C. 1 caixa coin .0 kilos demassa de tomate. ,„„,„ ,

A. L. dos Santos & C. 2 rolos com 100/4 de.sola.

Para Victoria :Amorim Fernandes & C. 3 pipas, .10/5 e

100/10 barris com S140 litros de aguardente.Para o Rio de Janeiro :A. L. dos Santos &C.à caixas com 644 kl-

los de vaquetas, 3 fardos e 1 rolo com 617 ki-los de raspas de couro. .

No vapor nacional Olinda, para n Bahia :Borstelman & C. 300 saccos com 22ní)7 kuos

de algodão em rama. ,,.„„,.. ,Gortz «fc Schar, 50 caixas com lbOO litros de

oleo de ricino.Para o Rio de Janeiro :Gortz & Schar, 150 caixas com 5100 htros de

oleo de ricino. __- rNo vapor, nacional Itanema, para o Rio G.

°C. F.*Cascão, 382 saccos COi*} 28550K£n,?í1,dt

assucar de usina e 118 saccos cou* 8o&u k»osde assucar branco.

P. Lapa «fc C. 55 pipas com 29700 litros a-aguardente.

Para Santos , .S. Guimarães & C. 500 saccos com 30000 ki-

los de assucar somenos e 500 saccos com 30000kilos de assucar mascavado.

R. Borges «Si C 300 saccos com 18000 kilosde assucar cristal e 200 saccos com 12000 ki-los de assucar demerara.

Para Porto Alegre :Antonio Didier & Irmão, 10 caixas com 000

kilos de doces.Para Pelotas :A, O! Souza. 100 saccos com 7500 kilos de

assucar de usina.S. Guimarães «fc C. 30 saccos com 2250 kilos

de assucar mascavado, 350 saccos com 26250kilos tle assucar de usina, 50 saccos com 3750kilos de assucar branco c 30 saccos com 2250kilos de assucar somenos.

No vapor nacional Guajará, para o Rio deJaneiro :

J. C. Levy «fc Sons,670 saccos com 509/2 ki-los de algodão em pluma.

Fará Santos :J. C. Levy & Sons, 135 saccos com 10000

kilos de bagas de mamona. \ .No vapor uacional Pirangy, pnra o Para :A. J. Fooseca, 50 saccos esm 8750 kilos de

assuaar mascavado.P. Alves & C. 5/2 barricas com 4550 kilos de

assucar cristal, 40 saccos com 3000 kilos deassucar de usina.

Para o Ceará :Companhia I. Pernambucaua, 750 saccos

com 45000 kilos de assucar cristal.Rossbak Brazil Company, 5 caixas com 380

kilos de sabão arsenicado.Amorim Fernandes & C. 750 saecos com

45000 kilos dc assucar cristal.Para Manáos :P. Alves & C. 150/2, 400/4 e 15/8 barricas .e

75 saccos com 42125 kilos He assucar branco,30/5, 20/4 barricas com 13760 kilos de assucardc usina.

No vapor náciònrl Paralv.ha, para o Riode Janeiro :

J. M. Lins. 10C0 saccos com 00000 kilos dcassucar mascavado.

Para Santos :S. Guimarães & C. 1000 saccos com 60000

kilos de assucavado.Miranda «fc Amorim, 500 saccos com 30000

kilos de assucar somenos.Neesen «S C. 70 fardos com 12180 kilos de

algodão em pluma.No vapor nacional Ceará, para o Maranhão:Taborda & C. 200"2 barricas com 41720 ki-

los de assucar branco.P1 Vi. fl Pfl 1*3 "

Taborda & C. 95/2 20/4 barricas com 9635kilos de assucar branco.

No hiate Arthur. para Camocim :Espiuola & C. 100 saccos com 7500 hilos dc

assucar mascavado.Amorim Fernandes «fc C. 10 saccos corn 750

kilos de assucar mascavado, 32/5 100/4 barriscom6020 litros dc aguardente, 5/10 barris com200 lilros de álcool. 100 saccos com 6000 ki-los de farinha de mandioca, 54 saccos com3240 kilos dc arroz, 2 caixas corri 3(1 kilos dèdoces, 2 caixas com 120 kilos de banha,

Na barcaça Flor de Maria, para Natal :Amorim Fernandes «fc C. 1 caixa com 72 ki-

los dc phosphoros «le cera.L. Barbosa «Si C. 15 saccos com Ü00 kilos de

arroz, 5 caixas com 300 kilos de manteiga, 1caixa 110 kilos de masso' de tomate.

Fonseca Irmãos &'C. 100 caixas com 700 ki-los ue sabão.

poíito do RecifeMOVIMKNTO no DU 8

Enh.idaRio de Janeiro e cscahv--b iv,aa, vapor nscio-

'

nal Itaeohvni). de 167 toneladas; comman-dante S. MJchel. equipagem 31, carga vario»gêneros; a I. Guecfes Pereira.

DIA 9Entradas

Santos e escaIa—9 dias, vapor allemão Aachen.de 2447 toneladas, commandante G. Hell-mers, equipagem 32; a Neesen «fc C.

Porto Alegre c escala—21 dias. vapm* nacionalMaroim, de 77» tonclad-.s, cnmmándanteE.Rocha, equipagem 31, cuiga vários generos;a Pereira. Carneiro «fc C. .

Manáos e cscala--<Vdi.'is. vapor nacional Olin-da, de 775 toneladas, commandante M. Le-melle, equipagem 61, carga vários.gêneros;M. Buarque & C.

FUNDEOU NO LAMARÃOSouthampton e escala-14 dias. vapor .ingle*

A7i7c, de 3135 toneladas, commandante \\.J..Dagnall, equipagem 162. carga vários ge-neros ; a G. william & Johnson.

SUSPENDEU NO LAMARÃOBuenos Aires e escala—vapor inglez JVi7e,com-

mandante W. J. Dagnall, carga vários ge-neros.

dia 10FUNDIOU NO LAMARÃO

Liverpool e cscala--16 dias, vapor inglez Oria-na,.de 4531 toneladas, commandante R.Fletcber, equipagem 108. carga vários gc-neros ; a Wilson Sons & C.

SUSPENDEU NO LAMARÃOValparaisoe escala- -vapor inglez Oriana, com-

mandante R. Fletcher, carga vários gene-ros.

SahidasHio dt Janeiro e escala—vapor nacional Olin-

da cOi_ mandante M. Lemelle, carga vario»

Bremen e-escalâ*— vapor allemão Aachen.com-mandante G. Heli.*nen, carga vários gene-

Porio Alegre e escala-vapor nacional Itqne-ma, commandante J. _U*nbar, carga va-rios geneios.

ObservaçãoNo dia 8 não houve sahida. ^No dia 9 não houve sabida.

FÚNEBRESCarlos Siiideu

tCarilhina

iVOliveini Siiidcn has-tante compungida pelo fallecimentode seu esposo Carlos Sinden.

agradece a todas as pessoas que se dig-narani de acompanhar os restos mor-taes até a ultima inoVada e bem assim£>quellas que lhe enviaram pêsames, conTvidándo-as novamente para assistiremás missas que pelo repouso do extineto.manda celebrar na igreja do divino Es-pirilo Sanlo desla cidade* c na de Boa-Viagem na lerça-icira, 13 do corrente,ás 8 1/2 da manhã.

Antecipa desde já o seu eterno re-conhecimento a todosaquellcs que «com-parecerem aos referidos snlTragios.

ARRECADAÇÕES

FEDERAES, ESTADUAES E M«J-

MÇIPAESALFANDJÍGA

llcnda geralRendimento do

dia 1 a ™* 10 ípTS Ü.620S0Í320.985$ 169

30.605$ 182.

7.1G6$400

368.071$582

Francisca <le Souza I_àoTri qe si mo dia

Jji Manoel d'e «Souza Leão, sua mu-'"ifrlhcr c liilio, Maria Adelaide de Son-

Jj za Leão Passo e suas filhas, Carlosdc Souza Leão, João de Souza Leão, Er-neslo de Souza Leão, sua mulher e íl-lhas, Maria dos Anjos dc Sóüz:) Leão,Domingos de Sou/.a Leão, sua mulher efilhos, convidam aos seus parentes eamif>os para assistirem as missas de 'Sn.°

dia que mandam resar por alma de suanunca esquecida mai e avó Franciscade Sou/.a l_ào, pelas 7 1/2 horas damanhã do dia 12 ua matriz ua Boa-.is-Ia. Por este acto rie religião e caridadese còhTcss.mi agradecido.

,ilalJoão José iíeri.ardino'Iriqesnw dm ."í

Francisco Ferreira Viciai e suas(ilbas, lendo recebido «le Portngol, •a infau*sta noticia do !;dlcc.ti>ento

de sen sempre leu lu*do pai ç avô JoãoJosó BÒrnai-iMn.iV Vh-ial, convidamtodos os parentes e pessoas dc sua aruj-y.iide pura assistirem •'•••* miss-ss que porsu-alhui máiuhim celebrar nà igreja deS. Pedro, quarln.-fojrii', 1-1 do corrente;ás 8 horas da marihãi

Confessam-se desde já muito iigra-decidos a todos aquelles que comparece-rem a esse acto dc religião e caridade._^r__.fj.TFT7intfr*T?,i

**W'^T*fr-*^**'''••'W*1 li^i*y?Ti1'*^n'*'Tfy

Cândida Rosa rt.a C. ViresTrigesimo dia

Erncsfo ídin.oda, sua mulher e(ilhas, Manoel Camlido F. Pires.suamulher, filhas e irmã, Manoel de

Mwilo Uibr.il, sim iiuiIIm r, liljjijí ç genroconvidam seus. puj-enles c nniiycis paraassistirem a missa que, por alma dc suapranteada e saudosa -.oj-ra, inâe e avóCândida Rosa da C. i-irt-s, mandamcelebrar na matriz de S. .losé, ás 8 horasda manhã do dia 13 do corrente, :'().*•dia do seu sentido passamento.

Agradecem «os que lhes prestaremmais esse caridoso obséquio,

«

Page 4: e Sangue frio - :::[ BIBLIOTECA NACIONALmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00080.pdf · * '-;* PERNAMBUCO—BRAZIL Recife—Domingo, 11 de abril de 1909 XXXII—N. 80 ¦^y. A

* *" - *' '< "_

*¦'•* 4 A Provincia—Domingo, 11 de abri! 1.. 80!_i

f - !___ Js,! J*fê_liP__i%_} __@V

ímÈák H» !_^11?_ |fP||J|j

.-. _m v^___l____ffi» <.^-vS:.___***___. *^z2as__-»^-"-!'•""._ ^ _/Sâ_JP™"iBr5-_ ¦ /vA?>•:xX Í^^W_1

^v__ \__^i^-_P-___lli-F^_-sr_í^

*** ill^í» ~~ "f^T^^I1'

L. *__¦_ ,,I.L_IL?

0 mais poderoso purgativo até hoje conhecido, de effeitoprodigiosamente rápido, suave e seguro, sem alteração do or-ganismo ! —

Encontra-s. em todas as drogarias e pharmacias desta capital. Procurem os novos prospectos—Distribuição gratuita.

€P A mais recente descoberta @

,^| _a_l»-ii._-__^*_w^^__-^<->,«• «ã__âí-íí__-y ^__^'_*__-#__L_E.^-P_I_L à&r

Pelas experiências feitas na . Faculdade de Medicina do Rio deJaneiro ficou demonstrado constituir esta INJECÇüO o melhor antigo-nococcico até agora conhecido.Cura a gonorrhéa aguda em 3 dias.Cura a gonorrhéa mais rebelde (gotta militar) n'uma se-

mana.Cura as flores brancas e demais doenças das vias ute-

rinas.Vende-se nas "pharmacias

me drogarias. VIDRO 5$009 Jf

Olivia de Carvalho e AlbuquerqueJoão Carlos Cavalcanti de Albu-'querque, e seus filhos agradecemaqüelles que acompanhara^ a suaesposa e mãe Olivia d,e Carvalho e Al^buquerque á sua última ultima móraxda e convidam a todos os parentes eamigos, para assistirem â niissa que,mandam resar por su'alrá-f, nò dia 12üo corrente, ás 8 da manhã na igreja

matriz de Gravata.Desde já se confessam gratos por esteacto de religião e caridade.

^Amélia Baptista da Gosta Ebla- Luzia Joaquina da Costa Valois e"seus filhos mandam resar missapor alma de sua presada sobrinha-e prima Amélia Baptista da CostaEbla, na matriz de Jaboatão á |12 docorrente ás 8 horas da manhã e Convi-

dam aos seus parentes e amigos paraassistirem a esse acto de caridade e re-ügião. .

Manoel Floriano Correia de BrittoTrigésimo dia

Joaqnim Floriano Correia de Brit-uto, Emilia Santos Correia de Brittoe Anna Correia de Britto, (ausente)convidam os seus parentes e .amigos pa-ra assistirem a missa que por alma de

sen nunca esquecido irmão, cunhado efilho, mandam resar na matriz da Boa-Vista, na segunda-feira, 12 de abril ás 8horas da manhã.

Penhorados antecipam os seus agra-decimentos.

MARÍTIMOSCompanliia irnamoueana

DE NAVEGAÇÃOPORTOS DO NORTE

Macáo .Mossorá, Aracaty, Ceará, Camocim"' e AmarraçãoO paquete ., >

j»« fraqciscQCommàndante João Bosch

Segue no dia õ do corrente, ás 4 horasda tarde.

Recebe carga e encommêndas paraAmarração, Camocim, Cea.rá e Aracatynos dias 12 e 13 e para Mossoró nos dias14 e 15 até ás 2 horas da tarde.

Passagens e dinheiro a frete até ás 2lioras da tarde do dia da partida.Chama-se á attenção dos srs. carrega-aores para a cláusula 10.» dos conheci-mentos que é a seguinte:

No caso de haver alguma reclamaçãocontra a companhia, por avaria ou per-da, deve ser feita por escripto ao agenterespectivo no porto de descarga, dentrode tres dias depois de finalisada. Nãoprecedendo esta formalidade, a compa-nhia fica isenta de toda responsabili-dade.Escriptorio— Caes da Compa-

nhia Pernambucana n_ 12VVapor nacional

Esperado dos portos do sul até o dialido corrente e seguirá depois de pequenas demora paraRio, Santos, Paranaguá, Antonina, S.Francisco e Itajahy.

Para cargas e encommêndas trata-secom os agentes

ROSA BORGES & C.Rua do Vigário Tenorio. n. 1

1. ANDAR

Empreza de NavegaçãoL.Lorentzen

vapor

SoêraíPresentemente neste porto, seguirá

paraCeará,

Camocim,Pará,

Santarém,Parintins,

Itacoatiarae Manáos.

O vapor

IUPTJ'Esperado do norte até 16 do corrente,

seguirá sem demora paraSantos,Antonina,

Paranaguá,Rio Grande,

Pelotas ePorto-Alegre.

Para cargas e encommsndas trata-seeom os agentes

Loureiro, Barbosa & G.24—Bua da Madre de Deús-N. 26

RECIFE

Companhia nacional fleNAVEGAÇÃO COSTEIRA

^ __ O vapor

3íacoíomyCommàndante C. Michel

Presentemente neste porto seguirá de-pois de pequena demora para

Porto-Alegre e escala'N. B.—As reclamações de faltas só se-

rão attendidas até 8 dias depois das des-cargas dos vapores.

Para carga, encommêndas e valorestrata-se com os agentes

J. I. Guedes Pereirah.9—Rua do Commercio—N.9

primeiro andar (Sala posterior)

Presentemente neste porto voltará depois da demora necessária paraRio de Janeiro e

Santos,o paquete

aroimPresentemente neste porto seguirá semdemora para

Rio GrandÇjPelotas e

Porto-Alegre.O paquete

JàguaribeEsperado do sul no dia 14 do corren-

te, e seguirá depois de pequena demora,para

Ceará, Maranhão e ParáO paquete

• 9criEsperado do norte até o dia lõ do cor-rente, segue para

Rio de Janeiro e SantosPara carga, encommêndas e valorestrata-se com os agentes

6Pereira Carneiro & C.Hua do Commercio —

PRIMEIRO ANDAR6

*_?Hamliiiri-Sfleflafflenkanisclie DampfscMfffalirts

GeselMaítO vapor

et rapo lêsE esperado da Europa até o dia 18 docorrente, e seguirá depois da demoranecessária para

Rio de Janeiro e SantosEste vapor é illuminado á luz electrica

e tem excellentes accommodações parapassageiros.Entrará no porto.

O vapor

®ap «_ rQTÒQE' esperado do sul até o dia 11 demaio e, seguirá depois da demora neces-saria paraMadeira,

Lisboa,Leixões,

Boulognee Hamburgo.

Este vapor é illuminado á luz elétrica,e tem optimas acommodaçõespara os se-nhores passageiros.N. B. — Não se attenderà mais a nen-huma reclamação por faltas que não fo-rem communicadas por éscripto á agen-cia até 3 dias depois da entrada dos ge-neros na alfândega.

No caso em que os volumes sejamdescarregados com termo de avaria, énecessária a presença da agencia" noacto da abertura» para poder verificar oprejuizo das faltas se as houver.

Para passagens, carga, encommêndas evalores trata-se com os agentes

BORSTELMANN & C.Rua do Bom Jesus n. 5,

1. ANDAR

R. _. S. P. C. • TheSteam Packet

CompanyVAPORES A SAHIR PARA A EUROPA

Amazon em 11 de abril.Danube em 18 de abrilAraguaya em 25 de abrii.Nile em 2 de maio.

—Avon em 9 de maio.Clyde em 16 de maio.Aragon em 23 de maio.

VAPORES A SAHIR PARA O SDÉNile em 9 de abril.Avon em 15 de abril.Clyde em 23 de abril.Aragon em 29 de abril.Thames em 7 de maio.Amazon em 14 de maio.

O Paquete Inglez

mazonE| esperado do sul até o dia 11 deabril, e, depois de pequena demora, se-

gnirá paraMadeira, Lisboa, Leixões, Vigo, Cher-bourg e Southampton.Para fretes, pissagens, valores e en-

commendas até a véspera da chegadado vapor trata-se com o agente

Griffith Williams & JohnsonRua Visconde de Itaparica n.l

Esperado do sul no dia 18 de abril,seguirá depois de pequena demora paraS. Vicente, Lisboa, Leixões, Vigo, LaRochelle, Pallice e Liverpool.

Os bilhetes de terceira classe para to-dos os portos da Europa atê Liverpoolcustam 105$000, incluindo o imposto dogoverno brazileiro, sendo servido vinhonas refeições.

Os bilhetes de passagem directa emprimeira classe dão direito aos srs. pas-sageiros a quebrar a viagem em qual-quer dos portos da escala e continuarem vapores não somente da companhiaacima como tambem ém qualquer umda Royal Mail ou Messageries Maritimes.

Para carga trata-se com o correctorB. Dallas, no mesmo prédio, andar ter-reo.

Para encommêndas e outras informa-ções com os agentes

Wilson Soos & G ^BUA DO CO-MER£10 -

_*-n_mõ _____COMPAGNIE. •

ESSAGERIÊS MARITIMESPaquebots — Poste Français.

Linhas do AtlânticoO Paquete Francez

^MãúQÍÍanCapitão Dupuy Fromy

Esperado da Europa em 22 de abril,seguirá viagem, após indispensável demora, para Buenos-Aires, com escalaspela Bahia, Rio de Janeiro e Montevidéo.

N. B.—Não serão attendidas as recla-mações de faltas que nao forem commu-nicadas por escripto a esta agencia até6 dias depois da. descargas das alva-rengas para a alfândega ou outros pon-tos .designados.

Quando forem descarregados os volu-mes com termo de avaria a presença daagencia é necessária para a verificaçãode faltas se as houver.

Esta companhia, de accordo çom aRoyal Mail Steam Packet Company e aPacific Steam Navigation Company, emit-te bilhetes de primeira classe, primeiracategoria, assistindo ao passageiro o di-reito de interromper a viagem em qual-quer escala, seguir e voltar em qualquerdos paquetes das tres* companhias.

Preço da passagem de 3.» cias-se para Lisboa e Bordeos," incluin-do o imposto. 95§®GO.

Para passagens, carga, frete, etc. tra-ta-se com o agente

Dom. de Sampaio Ferraz14, Rua do Cooimercio, 14

£_%. DVOGADO José Hugo, acceitali-.ira&quidação de monte-pio e pensõesfederaes ou de quaesquer outros nego-cios na Capital Federal. E' encontradode meio-dia ás 2 da tarde, em seu es-eriptorio á rua Quinze de Novembro, 4.

LOJA DO ANJO acaba de rece-ber duas riquíssimas mobílias ame-

ricanas, detalha om frisos douradoso que ha mais moderno. Essas mobíliasvieram por encommenda e pela demo-ra da chegada ficaram para serem ven-didas por conta de seus donos ; a tra-tar-na rua Duque dé Caxias n. 56, gran-de liquidação de fazendas para acabar.

LOJA DO ANJO Ver para crer.Brins americanos de SOO a 360 e 400

rs. o covado. Gurgurina de cores de400 a 200 rs. Fustão branco superior de1$200 a 400 e" 500. Bramante crú 4 lar-guras para lençol de l_ü«200.a 1$. Dito'li-nho 4 larguras de 6$000 a 3^00 e 4$000o metro. Lenços esguião de 800 a 300.¦Toalhas felpudas alcoxoadas de 1$000a 500 e muitos outros artigos que liqui-dam-se com igaal abatimento. Rua Du-que de Caxias n. 56, loja do Anjo.

LÜGA-SE o l.o e 2.o andares n. 21a rua Quinze de Novembro, com

magníficas accommodações, estando o2.o andar caiado e pintado de novo, temagua e gaz encanados; a tratar no Jornaldo Recife.

LUGA-SE -na rua da Concoidia n.,143, aluga-se commodos para ra-

pazes solteiros ; a tratar na mesma.

LUGA-SE - uma boa casa no largodo Monteiro n. 2, com 4 salas e 6quartos e dependência externaparacrea-dos, agua e gaz encanados com estaçãcjunto da Linha Principal e Arraial ; atratar na rua Primeiro de Março n. 7-A,sapataria.

LUGA-SE commodos com direitoa comunidades na casa com agua

á rua dos Guararapes n. 30.

r\

.hos & Jas Harrison

LUGA-SE- o chalet n. 25 da Man-gabeira de Cima. Está bem limpo,

tem bom parreiral é bem confortável,com boas dependências, gaz encanado,sitio arborisado, bòa agua, fogão inglez;a tratar na rua Barão da Victoria n. 19,loja.

LUGA-SE o 2.o andar do prédio n.,19 á rua da Aurora ;.a tratar no l.o

andar.

LUGA-SE - a casa na Várzea con-fronte a Fabrica Tecidos de Malha

n. 16, -está limpa, 3 minutos para a es-taçao e 2 para o rio 25§000 mensaes; naFlorida, Duque de Caxias n. 103.

LUGA-SE—uma casinha na CasaForte n. 51, junto a estação ; trata-

se na casa atraz no beco particular; alu-guel 35_5>000.

_#aVapor inglez

éôPPresentemente neste porto seguirá de-

pois de pequena demora paraVapor inglez

Urave/ferEsperado de Liverpool em 18 de abril

depois da demora do costume voltarápara Liverpool.

Vapor inglez

LUGAM-SE - o 1 o andar do prédion. 41, á rua da Aurora, o pequenoarmazém n. 19 á rua Estreita do Rosárioe a casa com sotéa n. 43 á rua Viscondede Goyanna, todos em boas condiçõesde limpeza para moradia.

Trata-se no caes da Companhia Per-nambucana n. 6.

MA= Precisa-se de uma arrumadeira á rua da Aurora n. 63, 1.° an- f

isgi MA - Precisa-se de uma para servi-£, laços domésticos á rua Velha n. 28,

/& OS PROPRIETÁRIOS - Uma pessoa-3r__St,abonada, se encarrega de alugarprédios, mandar receber alugueis e pa-gar os Impostos, entregando o saldoconforme ficar acertado; na rua do Mar-quez de Olinda n. 21, armazém, se indi-cará.

O PUBLICO-Um rapaz habilitado,D&iOiTerece-se para cobrança dentro

ou fora do estado, prestando fiança até5:000.3.000 ; quem precisar poder»--carta no café 15 de novemb- -fixariniciaes V. S. •i'° com as

_*»23arfc _

PJPT-__ uCOS- Aluga-se uma casa jun-^m á&to a venda confronte a estação n. 4;a tratar na rua do Commercio n.26.

m PPROVEITAM- Cadeiras de junco-f^com braciiiho a IOOí) a dúzia; ruada Cadeia n. 40.

bom

P.RENDA-SE—ou vende-se um ter-,reno còm diversas casas, dandorendimant'.» e apropriado para ter

boas cocheiras,r.:is iminediações' de Afo-gados perto da linha de bond e Central;vende-se tambem no mesmo logar umimportante sitio, bem arborisado, comdiversas casas para aluguel, agua pota-vel, aepim, etc.

Informações no areo da Conceição n.4, loja.

TTENÇ_yO — Quem quizer comprar,uma taverna em umponto especial

com casa muito barata, com commodospara familia, e com todos os impostospagos, dirija-se á rua das Trincheirasn. 41 que encontrará com quem tratar.O motivo da venda'se dirá ao preten-dente.

TTENÇAO - Vende-se na rua Oiten-,ta e nove (antiga Imperial) uma

éxcellente casa, tendo commodos paragrande familia ; quem pretender dirija-scá mesma rua n. 153, venda.

BOM NEGOCIO-Vende-se a mercea-

ria da rua do Alecrim n. 1 ; a tratarna mesma ou no pateo do Terço n. 34.

^fflOSINHEIRA - Precisa-se d*uma que^Sdurraa' em casa : a tratar na ruadas"Pernambucanas n. 64.

CREADA— Precisa-se de uma creada

de conducta afiançada; sabendo lere escrever, tanto melhor ; prefare-seigualmente de meia idade acostumadaa serviços domésticos ; na rua do Còm-méreio n. 42, l.P andar.

ASA—Alnga-se uma, co.mpletamen-te limpa com pequeno sitio arbori-

sado á travessa da estrada ReaPda Tor-re n. 8, vulgo beco do Nunes ;'a tratar'na rua do Hospital Pedro II, n. 7, con-fronte ao portão do mesmo ; as chavesencontram-se na casa contigua.

OSINHEIRA -Precisa-se de uma boacosinheira ; a tratar na rua da Im-

peratriz n. 14, 2.o andar.

/f"__READO — Para sitio, precisa-se na^Jirua do Commercio n. 42. l.o andar.

ápaOSINHEIRAS - Precisa-se de duas :slstflunia para árUa Visconde de Goyan-na n. 171 e outra para a mesma rua 119.

AIXEIRO — Precisa-se de um meni-no de 10 a 15 annos com pratica de

taverna ou sem ella; a tratar na rua Im-perialn.244.

ASA —Vende-se por |1.600$000 umaboa casa com 2 quartos, 2 salas, co-

sinha e grande quintal, livre e desemba-raçada de • qualquer ônus, Jsituada emuma das melhores ruas da freguezia daBôa-Vista; a tratar no caes de Capiba-ribe n. 20.

€ OSINHEIRA -Precisa-se de uma boacosinheira no caes de Capibaribe

n. 20.

OSINHEIRA—Precisà-se de uma narua da Palma n. 97.

HALET--Aluga-se o da rua de S. Mi-guel n. 84 em Afogados, com sitio

bem arborisado, boa agua potavel,bondsnaporta ; a tratar na praça Barão de Lu-cena n. 21.

OMPRA-SE - moveis de qualquer[qualidade, louças e vidros ; a tratar

na rua da Conceição n. 13.QFRE — Vende-se um quasi novoprova de fogo Milners ; informações

na praça da Independência n. 1.

ASAS COM AGUA -e de pouco aluguel:

Rua do Amorim n. 29.A tratar com Souza Mendes, rua Mar-

cilio Dias (antiga Direita) n. 23.

BA-SE DINHEIRO — por hypotheca

de prédios e caução de titulos,compra-se e vende-se prédios nesta ci-dade e seus arrabaldes ; para informa-çoes na Camboa do Carmo n. 22."W^EVIDO A'S DEMOLIÇÕES-escas-..íseÍ-searão os prédios. Aproveitem,baratissimos, casa 38, rua Pedro Affon-so, quatro portas e sobrado; mesmarua, sobrado rendqso, n. 37, conselheiroPeretti 25, recti6cado ; Vidal Negreiros44 ;. travessa da Concórdia ns. 30 e 32 ;na rua do Bom Jesus, 42, onde se em-presta dinheiro sobre hypothecas, cau-ções de títulos e se vendem prédios e si-tios, para todos os preços.

uldiíiiijJu 11-7-1 Fíll il Jl o

20ANNOS

DESUCCESSO

do dr. Eduardo França, ÚNICO remédio brasileiro premiadocom Duas.medalhas de ouro na Exposição universal de Mi-lão, 1906. Premiado tambem com Medalha de ouro na Ex-posição Nacional de 1908.—ÚNICO remédio brasileiro adopta-do e consagrado na Europa e nas Republicas Argentina, Uru-guaye Chile pelos médicos e hospitaes

i* CT_ COM UM SO' VIDROse obtém os mais efficazes e rápidos resul-tados na cura das moléstias da pelle, comi-chões, feridas, frieiras, suor dos pés e dossqvacos, assaduras do calor (de entre as

coxas), darthros, sarna, cas-pa, queda dos cabellos, quei-maduras, aph.as e moléstiasda bocca,brotoej as, manchas,'¦m^^ sar d as,

£9- frisype-«es^gà la> Pa °-s__ss nos, mo-

lestias do utero, etc. É' deresultado efficaz para toiletteintimadas senhoras,evitandoqualquer contagio. Em injecção cura qualquer corri-

mento em poucos dias. A LUGOLINA não contém potassa cáustica, nem sodacáustica nem gorduras, que são irritantes da pelle e entram na composição dossabões medicinaes e pomadas, formulas estasvelhas e anachronicas já abandona-das pelos médicos modernos.

Vende-se em todas as drogarias, píiarmacias e periumarias

DEPOSITÁRIOS NO BRAZILAranjô Freitas &C.

Rua dos Ourives n. 114

NA EUROPACarlos Elba — MilãoRibeiro da Costa - Lisboa

EM BUENOS-AIRESFrancisco Lopes, Lavalle 1634

FRECISA-SE de uma ama que sai-

ba engommar a durma em casa dospatrões; a tratar no pateo do Terço, 19.

RECISA-SE—de uma boa costureiracosendo perfeitamente na maehina

de pés ; rua da Aurora n. 15.

FRECISA-SE - de uma cosinheira pa-ra casa de pequena familia e quedurma em casa dos patrões ; a tratar na

rua Nova n. 56, 1.° andar; prefere-sepessoa de idade.

FRECISA-SE alugar uma casa para

pouca familia perto da estação nalinha do Arraial; -carta a J. Maciel, nachefatura de policia.

FRECISA-SE de um caixeiro de 14 a

17 annos de idade que tenha prati-ca de molhado e que tenha conducta ;quem não estiver nas condições é favornão aparecer ; rua do Pombal n. 19.

duas amas : umaoutra que saiba

RECISA-SE — depara engommar

còsinhar, para casa de uma so pessoa,sendo que a cosinheira durma na mes-ma casa; a tratar na travessa dos Expôs-tos n. 24, 2.o andar.

FRECISA-SE—de uma ama que saiba

bem còsinhar e que durma em casados patrões ; a tratar na rua da Con-cordia n. 67.

PROFESSORA uma senhora habili-

tada offerece-se para ensinar pri-meiras letras, em engenho perto da cidade ; a tratar na rua de Hortas n. 164"

_; ROFESSOR— Um moço com longa__3. pratica de ensino offerece-se paraleccionar em engenho, mediante ajuste,dando attestado de sua conducta ; car-tas a C. L., nesta redacção.

ROPRIEDADES — Vende-se baratoou permuta-se uma boa proprieda-de no municipio da Victoria, próximo a

cidade, com duas casas de tijolo, fren-te de azulejo, jardim ao lado com gra-des e portão de ferro, quintal murado,próprio para moradia e negócios porserem situados na estrada de rodagem emais 8 casas dispersas em lotes própriospara aforar ; na propriedade tem umaçude e um barreiro e muito terrenopara plantações; a tratar aqui no Recifecom Mizael Teixeira, rua do Crespo, 15.

RATICO DE PHARMACIA- Precisa-se de um ria Pharmacia Triumpho

na Encruzilhada.

HARMACIA—Um pratico competen-temente habilitado tanto no recei-

tuario como laboratório offerece seusserviços mediante eontrato ; referenciase informações na Pharmacia Bom Jesus—Recife.

cofre de Milners prova de fo-go; a tratar com Eduardo-Fra-goso na rua do'Imperador n.24,1.° andar.

ENDE-SE - duas casas sitas á ruaDr. José Osório ns. não ha, (Magda-lena) ;' atratar na padaria Suissa, riia

João-do Rego ns. 1 e 3.

'ENDE-SE—um garanhão puro san-,gue francez, novo, sem defeitos,ra-

ça pura, proveniente das fazendas decreação do grande creador Vanderbilt.A tratar na rua do Bemfica n. 76, sobra-do grande da Magdálena.

ENDE-SE - a usina Cuyam-buca por preço resumido, visto

diversos maehinismos precisaremser substituídos ; a tratar com o sr.Antônio Braz da Cunha, á rua doCommercio n. 4.

«wyENDE-SE duas vaccas tourinas,'Sf boas leiteiras e com 2 crias ; a tra-ar na rua Imperial n. 316.

g» OOO—Aluga-se uma casa naJjPrua das Calçadas n. 23: a tra-

tarpa rua Marquez do Hcrvál n. 26.O ANDAR confortável com gran-

ades commodos, 45 á rua Barão daVictoria, aluga-se na loja.

â^^^^&^^OOO— é o preço que seá___Jíi_-P^_-y<^_Pvende uma quitanda narua das Trincheiras n. 20 ; a tratar narua do Rangel n. 55, carvoaria Itatá, te-lephone n. 491.

OBRADO — Aluga-se o l.o e 2.o an-dares n. 11 da rua Coronel Suassu-

na pintados e caiados de novo, têm aguae gaz e bem preparados para familia detrato ; a tratar na rua do Commercion. 26.

"gp&klI.HEIRO— Empresta-se dinheiro a^^juros sob canção de titulos e boasfarinas ; a tratar na rua de S. Franciscon. .6 das 10 horas da manhã ás 2 da tar-de.

dar.

MA—idosa, que saiba ler para ser-vir a 2 pessoas, paga-se bem á rua

Direita n. 119, 2.o andar.

é%laólator

Cüd. Comercio oI l.«ao

Sede no Rio de JaneiroO paquete

çXaraíiyBa

Esperado de volta de Aracaju em 11de abril e depois de pequena demoravoltará para

LiverpoolPara carga, encommêndas, passagense dinheiro a frete trata-se com o agente.

MA—Precisa-se de uma ama de lei-,te na rua do Alecrim n. 14.

MAS Precisa-se de uma boa cosi-nheira e uma arrumadeíra á rua

das Pernambucanas n. 11, Capunga.

W^ESTRUIDOR-E' um pó incompara-.JEe^vel e poderoso para livrar as salas,quartos de dormir, cosinhas etc, dasmoscas, mosquito, morissocas e outrosinsectos; para os percevejos,pulgas,for-migas, piolhos é sem rival; 1$<JOO a lati-nha, na Drogaria Silva, 58, rua Marquezde Olinda n. 60.

RIPLICE-EFFEITO - Vende-se umem perfeito estado com 225 metros

quadrados de superfície de aquécimen-to e para evaporar 6.500 litros de caldopor hora, espelhos de bronze, tubos delatão estanhado, válvulas de isolamento3 vasos de segurança, condensador;comtodas as torneiras de bronze, válvulaspara vapor, canalisações para agua, cal-do.xarope ecirculação; bomba de ar commachina motora, bombaspara águas con-densadas e para xarope com transmissãoda machina motora. Estas bombas e a dear são revestidas de bronze. Columnase estrado de ferro para o triplice-effei-to. Constructor Fives-Lille. Vende-sepor ter sido augmentáda a capacidadeda fabrica. Condições vantajosas. En-trega-se embarcado. Para ver e tratarna usina Barcellos, Campos, estado doRk> de Janeiro.

RECQNS TITUINTE ]d° 1

SYSTEKÃ NERVOSO 1

" PhQspho-SiycBra*o de Cal puro " 1

6, __.veriue Victoria, MPARIS 11_ PHABMACU5 |§g

6, -_.veni.ie Victoria,PARIS

_: Phabmacüb

_________ i_T ¦ •__-_. itJ J^k...» Ua.'¦*_(_-*_-. _•-_-*_<—._-:

TERRENO Vende-se um optimo ter-

reno próprio para edificação, amargem da linha do Derby, rua do dr.Epaminondas de Mello, com 250 palmosde frente e 400 de fundo, poste murado,com 2 viveiros ; a tratar na rua Duquede Caxias n. 111.

LOPES & ARAIIJOLIVRAMENTO N. 32

PERNAMBUCODeposito permanente dos seguin-

tes artigos :Cal de Lisboa.Dita Recife.Cimento Portland.Potassa da Rússia.Carbureto de Cálcio.Creolina Pearson.Graxa do Rio-Grande, em béxi-

gas;Dita americana.Gaxeta de linho;Oleo de mocotó.Dito amer cano para lubrificação

de machinas e cylindros.Dito dito para dynamo.Azeite de coco.Dito de peixe.Dito de carrapato.Pixe em latas.Formicida brazileira.

SPARTILHOS-Narua da Aurora n.104-H, fabricam-se espartilhos dosmais modernos e por módico preço.

. Julius von Sohsteü13 — Rua d0 Commercio 13

PRIMEIRO ANDAR

Pacific SteaniNa v igationCompany

O paquete

ORITA

MA—Precisa-se de uma mulher ve-,lha, para fazer serviços ligeiros em

casa de deminuta familia ; a tratar narua Formosa n. 39.

MA - Precisa-se de uma para cosi-nbar, na rua do Livramento n. 6 ;2.° andar.

MA-na rua Visconde de Goyannan. 161, antiga Estância.

MA—Precisa-se de uma mulher ido-sa, que saiba còsinhar, para casa de

pequena familia, á rua da Intendencian. 89.

MA—Precisa-se de uma para lavare còsinhar na rua Vidal de Negrei-ros n. 54.

MAS São precisas duas: uma paraM—.còsinhar e outra para menino : ruada Aurora n. 115.

ADAME GEORGES modistae colleteira parisiense convida

ás exmas. familias para verem osespartilhos Devant droit, cortes es-plendidos que dão uma belleza ecorrecção perfeita ao corpo, mesmopara pessoas as mais fartas, tirandoo ventre totalmente.

Espartilho de 15$000 para cima.• Está sempre ás ordens de suasgentis freguezas, que serão recebi-das com toda delicadeza parisiense.Rua da Aurora h. lõ.

TRASPASSA-SE-um bom ponto pa-ra negocio ; travessa da Lingueta

n. 2.

ENDE-SE duas lampas Monopole,em perfeito estado de conservação,

sendo uma dellas de suspensão, própriapara sala de visita ; a tratar na rüa No-van. 56,l.o andar.

ENDE-SE - barato ou aluga-se a ca-sa n. 87 á rua Real da Torre ; atratar na rua Marquez do Herval n. 130.

Rodrigues, Machado &C.Roa do Torres o. 20

Deposito permanente de:Cál nova de Lisboa.Oleo de ricino.Oleo de mocotó.Oleo de carrapato.Graxa em bexigas.Pixe em latas.Cimento.Potassa em latas de 5 a 10 kilos

Únicos importadores do afa-mado vinho de mesa Garoto edo especial vinho Verde da mi-nha terra.

ExceMente e virtuosa bebida, já competentemente approva-da pela illustre inspectoria de hygiene deste estado

Por principio de patriotismo, qualquer artigo que possa competir com simi-lar de outra nação, como está no caso a LAURIDINA, não só deve ter a preferen-cia do publico, como cada um em particular constituir-se propagador do referidoartigo, prestando assim relevante serviço, não somente ao engrandecimento desteprodueto como tambem ao progresso industrial do paiz inteiro.

A LAURIDINA, como é sabido, já se acha bem recommendada por todos osjornaes e médicos d'aqui, que espontaneamente tèm apregoado suas reconheci-das virtudes. A LAURIDINA, como bebida de regalo, tem supremacia sobre outraqualquer por não deixar mal estar, mesmo tomada com exagero.. Serve para qualquer perturbação do estômago, par . evitar enjôo do mar.Fode ser usada por qualquer doente, e um cálice n'um copo de leite restaura astorças. Substitue com vantagem o vinho do Porto eih qualquer caso, e é final-mente uma bebida benéfica que não teme o mais rigoroso exameSe toda a humanidade so usasse LAURIDINA, extinguir-se-ia o alcoolismo,pois o álcool que n'ella entra, é rigorosamente puro e desinfectado.

_ Experimentem a LAURIDINA, e verão que os seus maravilhosos resultadosnao se laçao esperar.

Yendfi-se em mercearias, cafés, boteis, píiarmacias etc. etc._üolia_á_ia. «&. Soi

Fabrica—Rua Domingos José Martins n. 90. RECIFE-PERNAMBUCO

——_^¦___¦__.. ii _- ....

 grande liquidação deS^A. Z E3WÉ J3 Ml S

NA

?.e—bwaA SABER :Morim americano de 15$'a 6$ peça.Cretone allemao de 600 a.300 e 320.Morim de 4$ a 2$500 a peça.Algodão de 4_> a 2_p a peça.Organdiz estampado de 400 e 200.Voile indiano de 800 a 300.Brim para roupa de menino de 800

a 400 a 500.Brim pardo para vestido de senhora

de 600 a 400.Brim de linho para vestido de senho-

ra, desenhos novos.Brimbi-anco n. 6 de 5$ a2$500 e 3$.Bramante crú 4 largs. de 1$500 a 1$.Dito para ceroulas de 1$200 a 600 e

700.Atoalhado branco lavrado de 5$ a

2$500 e 3$.Panno- de cor com 2 largs. para me-

za de 3$500 a 1$000.Lenços de Bretanha de 6$ a 2$500 e

3$000.Lenços de seda japoneza de 1$ a 400

e 500.Cardonet para ceroulas tecido novo

de 1í_S00 a 800.Tafetá paraforro de vestido emtodas

as cores de 800 a 400.Sargelim em todas as cores de 500 a

300.Lindíssimas blusas bordadas de 7$

a 3$ e 3*500.Cambraia Suissa transparente 2 larGrande

OU<QXJEJ O-B3 OAXIAJS-36

guras de todas as qualidades.Seda, lindíssimos desenhos, de 6$ a2* e 2$500.

Gaze de seda com 2 larguras em to-das as cores de 2$500e3$.

Capas ricamente bordadas para se-nhora de 35$ a 15$ e 20$

Casacos de cachemira e de feltro de100$ a 25$, 30$ e 40$.

Camisas com um pequeno toque demofo, para homem de 8$ a 4$.

Camisas para senhora.Espartilhos a 4$ e 5$.Saias de castor para senhora em to-

das as cores de 8$ a 4$.Meias de fio de Escossia de 60$ a 24$

a dúzia.Ditas brancas e de cores à 500 o par.Mosqueteiros para cama.Cortinados de crochet a 10$.Ditos de cor para janellas.Ditos em todos os tamanhos paracama.Guarnições de pannos de crochet.Sobretudo de panno impermeáveis

para homem de 80$ a40$ e 45$.Panno para habito de Nossa Senho-

- ra da Penha.Casemira preta ingleza pura lã de

12$ a 6$.Tapetes para sofá de 25$ a 18$.Ditos em todas os tamanhos, sem

competência em os preços,

V?i__4

quantidade de retalhos de seda, lãs, chitas e brimDE CAXIAS N. 56

THE RIO DE JANEIRO

& Jü(MOINHO INGLEZ DO RIO DE JANEIRO)

ÚNICOS AGENTES NO ESTADO DE PERNAMBUCO

1ais**',.

N.6-Qreira &arneiro S

¦RUA DO COMMERCIO N.6.—(Recife)Chama-se a attenção dos padeiros e demais consumidores de farinha de trigo

tanto desta capital como do interior, para as farinhas do «Moinho inglez», cujasqualidades são as melhores que se pode obter.

Este «Moinho» é o mais importante da America do Sul em virtude da sua enor-me producção, o que lhe permitte offerecer aos consumidores as vantagens se-guintes J

,l.a—Grande reducção de preços.2-5T-Facilitar em obter sempre farinhas frescase de superior qualidade.3.3—Abstenção completa de falsificações e imposições de marcas extrangeirasinferiores.

4.-—Obter farinhas de marcas já conhecidas e acreditadas em- todo o Brazil,fabricadas pelos processos mais modernos e aperfeiçoados, e finalmente grandeeconomia nas despezas e transportes das farinhas que por se acharem acondi-cionadas em saccos, sabem mais em conta do que as embarricadas.

As suas marcas são :THE RIO DE JANEIRO THE RIO DE JAUEIRO THE RIO DE JANEIRO

FLOUR FLOUR FLOUR

MEL1.SAND

Granaries LimitedAMARELLO

_MGJ0NALM______8

AND

BRAZILEIRAMILLS

AND

Granaries LimitedENCARNADO

Granaries LimitedAZUL

s quaes se acham devidamente registradas na Junta commercial.Os. saccos são cosidos na bocca com fios da mesma côr da marca.Os agentes encarregam-se do despacho e entrega de quaesquer pedidos tanto

da cidade como do interior, e em qualquer quantidade.Trata-se no esciptorio acima ou noDeposito para vendas

Z-Largo do Corpo 8anto*~Z

Bráma III ÀntarcticaM3 MAIORES FABRICAS DO BRAZIL'ATTENÇÃO" Recomuienda-se ao publico:¦ 0-_»_CT_ga_g__w__3----M_______»_q__. J.

ENDE-SE -uma quitanda narua daRoda n. 37 bem afreguezada, livree desembaraçada.

_5? ENDE-SE — caixas vasias na rua doBom Jesus n. 59, l.o andar.

"OVEIS USADOS - Compra-se á rua,do Cotovello n. 6.

PTIMO NEGOCIO-Vande-se a im-portante surragem da rua da Palman. 97, com todos os pertences e prompta

para funecionar ; é um negocio de futu-ro e o motivo da venda se dirá ao com-prador ; a tratar na mesma surragem.

ENDE-SE na estrada nova de Be-beribe, no logar Arruda, uma futu-rosa mercearia livre de impostos ; a tra-tar na mesma, ou na rua Duque de Ca-xias n. 83.

ENDE-SE—uma impor-tantissima armação dé

amarello envernisada e envi-draçada comservindo parade negocio e

grande balcãoqualquer ramoum importante

CEM MIL VIDROSE' o consumo annual mini-

mo do perfumado e deliciosoTônico americano de Camacan,

o verdadeiro destruidor de to-dos os micróbios capillares e oúnico remédio contra a caívi-cie.

. Encontra-se á venda em to*das as casas de perfumarias earmarinhos.

EM GROSSOAmorim & CamposRua da \u_)rvi _\. IfjJ .

PERNAMBUCO

l._ por serem as ÚNICAS consumidas nos THEATROS, CASA$DE DIVER*SOES E EXPOSIÇÃO NACIONAL do Rio de Janeiro. .

2.- alcançaram o grande premiu na EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE S»LUIZ, ESTADOS-UNIDOS.3.* sua qualidade é superior devido ás mais escrupulosas instflllações e á es-,

olhid a matéria prima.AVISO—Não confundam as imitações com as afamadas marcas;

Brahma-Bock, typo creado com grande successo para a Expo-sição nacional, Franziskàner-Pilsen, Bock-Ale, Teutonia,Crystal, Àntarctica, Brahina-Portér e Antarctica-Por-ter~iguaes á Guiness.

Únicos agentes—JUST BASTOS & C._f__. _S_3C:_ 2E3C3>_&_i: J ES _S"SJ -___?•§ 2^".

PERNAMBUCO

RNAaRua Almeida Couto n. 140.—Baliia e

RÜA MaRQUEZ DE OLINDA N. 14 —RECIFEAlfano & C, tendo aberto uma succursal de sua bem. conhecida fabrica docamas de ferro de todas as qualidades, convida ao respeitável publico para uma'visita certos de que Jnão podem temer a competência qu anto a perfeição do f _bnco e economia.

Camas de ferro para casal de 65$000 a 120^.000.Camas de ferro para solteiro de 25$000 a 55_j000.

a r w .Ca™as„de ferro para meninos de 25$ a 50*009de fabricante III *

LAM"«O» «Sc. €3„ •IRua Marquez de Olinda n, 14 —Recife

e outros pertences

*

V

(

¦¦<

¦

v

V.

_•%_&_ ___iH_«_k-. ^iâÉÉMí ¦ "

Page 5: e Sangue frio - :::[ BIBLIOTECA NACIONALmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00080.pdf · * '-;* PERNAMBUCO—BRAZIL Recife—Domingo, 11 de abril de 1909 XXXII—N. 80 ¦^y. A

PERNAMBUCO Recife—Domingo, 11 de abril de 1909 ANNO XXXII

•'¦-

JBmm_wm__m_wmmiB^

numero flo dia100 réis com a folha

respectiva

E' prohibidaavendaem separado

TELEGRAMMASRio, 8.

Acha-se ligeiramente enfermo oengenheiro dr. Paulo de Frontin.

Hoje e amanhã, a repartição doscorreios encerrará aqui o seu ex-pediente á 1 hora da tarde.

Aqui morreu, victima de asphy-xia por submersão, a praça do Cor-po de bombeiros de nome SylvioPinto de Mello.

Continuam muito activos, e en-caminhados com grande enthusi-asmo, os preparativos da grandemanifestação de apreço que seráfeita ao barão do Rio Branco, a 20do corrente, dia do seu anniversa-rio natalicio.

Têm sido extraordinariamentevisitadas as egrejas em que se ce-lebram ofílcios da semana santa.

Os principaes clubs carnavales-cos d'esta cidade preparam luzidosprestitos para exhibição no proxi-mo sabbado.

Rio, 8.Falleceu o padre Julio Clevalin,

lazarista.

Telegrammas de Washington no-ticiam a rejeição do imposto sobreo café.

chegarDeveGrande do Sul oCorreia.

Seus amigocepção festiva

amanhã do Riodr. Rivadavia

preparam-lhe re-

seguioO aviso QyapocSul, a fim de incorporar-setilha de Matto Grosso.

para oá fio-

Rio, 8.Telegrapham de Bello Horizon-

te noticiando que os prestigiososchefes politicos drs. Bias Fortes,Francisco Salles e Carvalho Brittosão contrários á candidatura dodr. David Campista.

Accrescentam que o dr. Carlos

O capitão tenente, reformado,Manoel José Soares será nomeadoajudante da capitania do portod'esta capital.

Telegrapham de vários estadosnoticiando a organisação de festaspara solemnisar o aniversário dobarão do Rio Branco.

O engenheiro da estrada de fer-ro Central do Brazil dr. CustodioNascimento vae ser designado paraexaminar nos Estados Unidos aslocomotivas alli recentemente ad-quiridas para a mesma estrada.

Continuam visitadissimas as egre-jas.

Porto Alegre, 9.Foi aqui muito festejado o anni-

versario do governador do estado,dr. Carlos Barbosa.

O dr. Cassiano do Nascimentoseguio para Pelotas.

Teve grande assistência o seuembarque.

Rio, 10.Hontem, choveu aqui durante o

dia todo, augmentando ainda achuva á noute.

Noticiou hoje a Folha do Dia queo conselheiro Rosa e Silva exige avice-presidência da republica (no

Peixoto com elles conferenciou, próximo período) para um dos se-

paradissuadil-osd'essa hostilidade nadores federaes pernambucanos—nada tendo conseguido.

Acredita-se que da approxima-ção d'aquelles chefes mineiros como senador Pinheiro Machado resul-tara uma outra candidatura.

Em seu numero de hoje, o Cor-reio da Manhã noticiou que acabade chegar a esta capital um depu-tado hespanhol, incumbido de im-portante missão reservada do reidom Affonso XIII.

Diz também que o mesmo depu-tado visitará o di-. Affonso Pennana semana próxima.

Estão fechadas, aqui,repartições publicas.

todas as

Cresce na cidade o.movimentode fieis que se dirigem ás egrejas.

seus collegas, ameaçando abando-nar a candidatura do dr. DavidCampista, se não for satisfeita a suapretenção.

O dr. Joaquim Nabuco telegra-phou ao barão do Rio Branco no-ti ciando que a Câmara dos repre-sentantes, de Washington, reduzioa 3 centavos por libra os direitosde alfândega cobrados sobre o ca-cáo.

Consta que o dr. Eloy de Souzadeputado federal pelo Rio Grande*do Norte, será eleito 1.° secretarioda Câmara.

O partido aqui chefiado pelo se-nador Augusto de Vasconcellosofferecer-lhe-á um banquete emmaio próximo.

Desceu de Petropolis* o ministroda industria, que vae convocaruma reunião dos engenheiros drs.Paulo de Frontin, Francisco Bica-lho e outros e do inspector da Al-fandega, para estudarem o proble-ma de exploração commercial donovo caes.

Aqui chegaram o dr. RivadaviaCorreia e o senador Generoso Pon-ce.

Falleceu a viuva do conselheiroFrancisco de Paula Mayrink.

Rio, IO.O director da repartição da carta

marítima, almirante Arthur de Ja-ceguajr, officiou ao ministro damarinha refutando o artigo em queLa Nacion, de Buenos Aires, cen-surou o systema de illuminação dolittoral do nosso paiz.

Verificaram-se aqui diversos ar-rombamentos em gavetas de mo-veis dos cartórios de varas crimi-naes.

Foi aberto inquérito a respeito.

O capitão de corveta FonsecaRodrigues e o tenente Isaias Noro-nha vão ser nomeados comman-dante e immediato do "destroyer"Parahyba.

—O contra-almirante Cavalcan-ti Lins assumio o exercicio do car-go de inspector do Arsenal de ma-rinha d'esta cidade.

O dr. José Marianno acha-se emPetropolis, onde conferenciará como dr. Affonso Penna.

Rio, IO.Hoje á noute, cahio aqui ligeira

chuva. Apezar d'isto, ás 9 horasa avenida Central se achava re-pleta.

O " Club dos democráticos" e osgrupos

" Ameno resedá " e " Ma-mãe lá vou eu" exhibiram gran-des prestitos, precedidos de bandasde musica montadas, e receberamprêmios da Gazeta de Noticias e deoutras folhas.

Na avenida e nas ruas maiscentraes o povo applaude os mui-tos grupos que sahiram. A poli-cia licenciou 60.

O "Club dos democráticos" e o.grupo rVíÂmerío' resedá" foram osmais acclamados.

Coiicorridissimos os bailes inter-

Porto-Alegre, 8.~ Por oceasião da grande tempes-tade desabada sobre esta capital,uma faisca elétrica matou instanta-neamente ao menor de 14 annos,Guilherme Bersai.

Aqui chegou o dr. Cassiano ,doNascimento.

Goyaz, 8.A junta de recursos annullou o

alistamento do Pilar, feito pelopromotor publico e cujos eleitoresvotaram nas eleições de 30 de ja-neiro com títulos provisórios for-necidos pelo governo.

Rio, 9.As repartições estaduaes em Ni-

ctheroy estarão hoje embandeira-das e á noute terão as suas facha-das illuminadas, por motivo dapassagem do 17.° anniversario da

promulgação da constituição flu-minense.

Aqui chegou de Caxambú, MinasGeraes, o dr. José Seabra.

O presidente da Republica so-mente na próxima segunda-feiradescerá de Petropolis, para dar au-diencia publica no palácio do Cat-tete.

Num quarto particular do hos-pitai da Santa casa de misericórdia,aqui falleceu o velho e festejadojornalista dr. Eunapio Deiró.

Os governadores de diversos es-tados adherem ás manifestaçõespromovidas n'esta capital em ho-menagem ao barão do Rio Branco.

Falleceu e major Possidonionior, da Brigada policial.

Ju-

Partio de Bello Horizonte, comdestino a esta capital, o dr. CarlosPeixoto.

Rio, IO.O presidente do Supremo tribu-

nal federal resolveu permittir queos advogados entrem no recintodas sessões do mesmo tribunal, allipodendo assistil-as.

nos.

Paris, 8.O cardeal Arco Verde seguio

para a Bélgica e a Hollanda,de onderegressará brevemente, partindoentão para o Brazil.

O esculptor Correia Lima con-cluio já o monumento do almiran-te Barroso.

As pianistas braziléiras filhas dopintor Aurélio de Figueiredo vãorealisar um concerto no salão Ga-veau.

Paris, 8.Consta que o czar da Rússia

terá, em Brest, uma conferênciacom o presidente Armand Falliè-res.

Paris, IO.O diplomata brazileiro dr. Bar-

ros Moreira seguio para o Rio deJaneiro.

Foram agraciados com a grancruz da Conceição o. conde de Sei-lir e o visconde de Santo Tlryrso,nossos ministros plenipotenciariosno Brazil e na- Bélgica.

Lisboa, 8.A municipalidade fixou 8 horas

de trabalho para os seus opera-rios.

Lisboa, 9.;Foi muito concorrido o enterro

do abbade Paes Pinto, republi-cano.

O governo desapprovou a reso-lução da municipalidade d'esta ca-pitai rescindindo o contracto daCompanhia carris electricos.

Lisboa, IO.Espera-se que o gabinete esteja

definitivamente constituido até odia 12 do corrente.

Descarrilou um trem perto deAmarante, do desastre resultandoapenas prejuízos materiaes.

Londres, IO.O poeta Sinburne acha-se enfer-

mo de pneumonia.

Dizem de Chicago que o "rei dotrigo", Patten, ganhou em 3 dias300 mil libras esterlinas, n'uma es-peculação arriscada.

Telegrapham de S. Petersburgodesmentindo que a Rússia tivesseaccordado com a Turquia o tranzi-to de vasos de guerra pelo estreitodos Dardanellos.

Roma, 8.Deu-se uma expíozão na casa de

residência do pescador Proletti,que pescava á dynamite.

Ficaram gravemente feridos omesmo pescador e pessoas da suafamilia.

Dizem de Livorno qne foi des-truida por incêndio a fabrica de fo-gos artificiaes dos irmãos Ticolli—sendo ferido um operário.

Roma, 9.Herminia Cerini, amaziada com

o capitão Dilosa, matou a Anto-nietta Corregia, também amanted'aquelle capitão.

Caso curioso : os médicos des-cobriram que Cerini é hermaphro-dita e dispõe de extraordináriaforça.

200 réis com a folha! respectiva

E' prohibida a vendaem separado

Montevideo, 9.Chegou o ministro do Brazil no

Chile, dr. Henrique Lisboa, que foirecebido festivamente.

Dizem de Santiago que a colôniaitaliana n'aquella cidade adherioaos festejos do centenário da inde-pendência chilena, cogitando daerecção de um monumento a Chris-tovão Colombo.

Montevideo, IO.Desencalhou o paquete Brazil.

AVULSOSBahia, 9~Sigo, a bordo do pa-

quete Ceará, para essa capital, afimde convidar os estudantes dos cur-sos superiores para o Congressobrasileiro de estudantes a reunir nacapital de S. Paulo em julho pro-ximo. Saudações.—Alcibiades De-lamare, 1.° secretario da commis-são executiva.

Rio, 9.—Em numerosa assem-bléa foi deliberado realisar umapublica e solemne manifestação aoeminente brazileiro barão do RioBranco, em o dia 20 do corrente,data do seu anniversario natalicio—Leopoldo de Bulhões, presidente.

THEATRCTSANTA ísÃBEL^C^^rnhia "Alves da Silva". Hoje! Domingo.Hoje 1 Matinée. ás 2 horas—O Outrosexo. Entrada grátis ás creanças que te-rão bonbons distribuídos pelo pequeni-to Olympio.--A's 8 e meia horas, soirée.Grande suecesso 1 !~3VoivaeMartyr.—Vide programmas—Trens e bonds paratodas as linhas.

Fistulas, feridas de mau caracter, eu-ra rápida com o poderoso depurativòElixir de Nogueira. Vende-se em todasas pharmacias.

Rec Mine nto de notas

Acham-se emres de Nápoles.

greve os estivado-

Falleceu oNova-York, 8.

sr. Hitch Cock, anti-

Termina impreterivelinente no dia 30do corrente o praso para recolhimentosem desconto, das notas de :

5$000 das S.» e 9." estampas ;10$000 das 8.« e 9* estampas;20$000 e 50$000 da estampa fabricada

na Inglaterra.—As notas de :5$000 da 10.-' estampa;200$000 da lO.a estampa;lOOfOOO, 200$000 e 500$000 da estampa

fabricada na Inglaterra serão recolhidas,sem desconto, até 30 de junho do cor-rente anno.

—As de 1$000 da 6.» estampa, 2$000 das6fir-7fi e 8.a estampas, 1--.000 e 2$000, fa-bricadas na Inglaterra continuam a sertrocadas por moedas de prata, sem Iimi-te de praso."

A negócios commerciaes segue ama-nhã para o visinho estado do norte.onosso amigo e distineto collaboradorMendes Martins.

Teve logar

Le Malin assignala o êxito daprimeira ascenção de Santos Du-mont no seu aeroplano Demoiselle.

Lisboa, 8.O sr. Soares Branco foi convi-

dado para a pasta da fazenda.

go secretario do interior.

Santiago, 8.Em Ancud sentiram-se abalos de

terra e rumores subterrâneos.

Buenos-Aires, 8.Aqui embarcaram :Para a Europa, o general Baden

Powell;para o Rio de Janeiro, o senador

José Metello.

¦¦Mk Buenos-Aires, 9.Vão seratjuiexpostosbrevemen-

te diversos? índios Tobas, que de-pois serão mandados para a Eu-ropa.

No Rozario de Sanla Fé, suici-dou-se uni menino de 13 annos.

Deixou declaração de que o faziaem conseqüência de amores con-trariados.

Buenos-Aires, IO.São objecto de geraes cbmmen-

tarios as fallencia que aqui se têmrepetido ultimamente.

hontem, nas pharmaciasdesignadas, a distribuição gratuita de1500 vidros do especifico homeopathicopara a dyspepsia e de exemplares doGuia da saúde, do prof. dr. Mauch, ex-gottando-se em pouco tempo uns e ou-tros--tal a incessante procura do valiosoremédio, acompanhado do referidoGuia.

O humanitário prof. dr. Mauch, aquem felicitamos pelo êxito da sua pro-paganda, continua a annunciar os seusproduetos na 2.;| pagina desta folha, es-tampando hoje, também, os preços cor-rentes dos mesmos específicos.

Carta do Rio aflirma-nos achar-se re-solvido o problema das candidaturaspresidenciaes. O general Pinheiro Ma-chado, de pleno accordo cora os chefespoliticos da maioria dos estados, apre-sentará o dr. Joaquim Murlinho parasubstituir o dr. Alfonso Penna e o dr.Francisco Salles para substituir ò dr.Nilo Peçanha, caso o dr. Borges de Me-deiros não acceite a escolha de seunome.

Asseguram-nos de Manaus que o Acrese conslituirá em estado de sete muni-cipios por um movimento revolucio-riario encabeçado pelo coronel AntunesAlencar, conforme já nos deram noticiastelegrammas do Rio de Janeiro.

O movimento rebentará a 3 de maio ecaso nao seja possivel nesse dia, a 7 desetembro. • -

200.000 vidros 1 annualmente são ex-portados para o norte, do grande rei dosdepurativos do sangue, o Elixir de No-gueira, do pharmaceutico chimico Sil-veira.

Tosse e bronchite catharral—usem oxarope Benzo-phenico, formula do dr.Nunes Coimbra. Ficando radicalmentecurado em poucos dias. Vende-se nadrogaria e pnarmacia Conceição. RuaMarquez de Olinda n. 61.—Só é verde-deiro o que tiver no rotulo a marcagistrada da fabrica.

Page 6: e Sangue frio - :::[ BIBLIOTECA NACIONALmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00080.pdf · * '-;* PERNAMBUCO—BRAZIL Recife—Domingo, 11 de abril de 1909 XXXII—N. 80 ¦^y. A

Domingo, 11 de abril N. 80

-__T

MEMORANDUM11 de abril. Domingo. Paschba da

Resurreição do Senhor. S. Leão p. e dr.da egreja, S. Isaac monge e Santa Con-stança. ' ¦'' „ . _ ,

12 de abril. Segunda-feira. S. Ju-lio p., S. Victor. .'•'

Resurreição: A Egreja cobre-se hojede gala para solemnemente commemo-rar a resurreição de Jesus Christo, o Re-demptor da humanidade. Sobre este fa-eto grandioso, vem muito a propósitotranscrever as palavras de S. João cap.XX:

«Pela madrugada do primeiro dia da sema-na, veio Maria'Magdalena ao sepulchro, aindacom escuro. Vendo que tinham tirado a pe-dra da sepultura, foi-se logo a correr, dizer aPedro e a outro discipulo amado de Jesus :«Tiraram o Senhor do sepulchro, e não sabe-mos onde puzeram. Sahio então Pedro e aquel-le outro discípulo e caminharam para o se-pulchro. Corriam ambos juntos; o outro dis-cipulo, porém, adeantou-se a Pedro na car-reira e chegou primeiro á sepultura. Debru-çou-se e vio os leneóes no chão, mas não en-trou. -.— ¦••:'< ¦ , -"_-

Chegou entretanto Pedro atraz delle e en-trou no sepulchro; e vio os lençóes nochao;e o lenço que tivera Jesus na cabeça nao es-tava com os leneóes, mas dobrado em sepa-rado a um canto. Entrou logo também aquel-le outro discipulo que chegara primeiro, vioe acreditou. Ignorava ainda a Escriptura,que havia de Elle resurgir de entre os mor-tos. Voltaram pois os dois discípulos paracasa. Apparece Maria Magdalena, que ficarade fora junto á sepultura, a chorar. Entreprantos inclinou-se para examinar o sepul-chro. e vio dois anjos, vestidos de branco,sentados onde puzeram o corpo do Salvador.

«Mulher porque choras? » perguntaram-lheos anjos. «Porque tiraram meu Senhor, "res-

pondeu Maria, e não sei onde o puzeram.»N'cstas palavras, olhou para traz e vio Je-

sus em pé, sem todavia conhecel-o.—«Mulher,disse Jesus, porque choras? a quem buscas?«Cuidando Maria ser o jardineira respondeu-lhe: «Senhor, se tu o tiraste, dize-mc onde opuzeste, e eu o levarei.»--«Maria!» disse Je-sus.—«Rabboni» (Mestre) exclamou Maria,voltando-se para elle. «Não me toques, conti-nuou Jesus, que não subi ainda a meu Pai.Vai antes a meus irmãos e dize-lhes que:Subo a meu Pai e vosso Pai, a meu Deus e ovosso». Foi Maria levar a nova aos discípulosde como vira o Senhor, e taes cousas lhe dis-será.»

Actos catholicos: Celebram-se hojenos seguintes templos:

Convento da Penha: Missas ás 4 x/_, 5,ü e 7 e ás 8 horas missa solemne da re-surreição; ás 5 horas cathecismo, ser-mão e bençam do Santíssimo Sacra-mento.

Convento do Carmo: Missa ái 6 */-_, e as'7 horas missa solemne, communhão ge-ral e procissão em redor do pateo daegreja; ás 6 horas, terço, sermão, ladai-nha e bençam do Santíssimo Sacra-mento.

Convênio de S. Francisco: Missa so-lemne da Resurreição ás 7 Vo, e ás 5 ho-ras da tarde cathecismo e bençam doSantíssimo Sacramento.

Convento da Gloria: Missa ás S horascom explicação do evangelho e bençamdo Santíssimo Sacramento.

Matriz da Boa- Vista: Missa solemne as0 horas e em seguida procissão da Re-surreição percorrendo o mesmo itinera-rio da de enterro.

Matriz de S. José : Missa solemne as ohoras da manhã com sermão ao evange-lho pelo revdm. padre Ambrosino Leite.

Matriz de Sanlo Antonio: Missa solem-ne ás 9 horas acompanhada a orchestra,e missa ás 11 horas.

Matriz do Corpo Sanlo: Missa paro-chiai ás 9 horas com explicação do evan-"elho e ás 11 horas missa das almas.

Ordem terceira de S. Francisco: Missasolemne ás 8 horas.

Ordem terceira do Carmo: Missa as bhoras. „. ...

Egreja dc S. Pairo dos Clérigos : Missaás 1 horas com explicação do evangelho;cânticos sacros e bençam do SantíssimoSacramento.saEqreja do Pilar: Missa ás 8 horas.

Eqrcja do Paraíso : Missa ás 6 horas.Egreja da Soledade: Missa ás 8 noras,

com explicação do Evangelho, cânticos• do

Santíssimo Sacra-

Mis-sacros c bençammento. ...

Egreja da Conceição dos Militares_aás8V»damanl'ã- _¦'.-.• . _ , .

Egreja da Piedade: Missa as 9 horascom explicação do Evangelho, cânticossacros e bençam dp Santíssimo Sacra-mento. __. .. c

Capella de Sanlo Amaro: Missa as 8

Egreja do Espirito Sanlo: Missa aomeio-dia. . v> _

Missas fmiébres—Amanha: as b noras,na matriz dc Gravata, pen* alma de d.Ouvia dc Carvalho e Albuquerque; as 8horas, na matriz de Jaboatão, por almade d. Amélia Baptista da Cosia Ebia; as8 hora-., na matriz da Bòa-Vista, poralma de Manoel Floriano Correia deBritto; ás 8 horas, na capella de SantoAmaro das Salinas, por alma de o. lhe-r-za Maria da Conceição; as 7 7â, noconvento dc S. Francisco, por alma UeBernardo José da Rocha: ás S noras, naegreja da Ordem terceira do Carmo;

V por alma de d. Senhorinha Maria deOliveira Cardoso; ás 7 '/_. na matriz daBôa-Vista, por alma dc d. Francisca deSouza Leão. .

Terça-feira: ás 8 horas, na mal!!/, üeS. José, por alma de d. Cândida uosadá C. Pires;

juizes em disponibilidade e aos juizesmunicipaes. Monte-pio 2.° livro.

—Amanhã, das 11 horas a 1 hora datarde effectuar-se-á opagamento do cor-po medico da Santa Casa de misericor-dia.

=Rcune amanha, ás 7 horas da noite,em sua sede social, á rua Barão da Vi-ctoria n. 35, ífi andar, a directoria daSociedade beneficente dos empregadosda Great Western.

=Encerra-se hoje, ás 10 horas da ma-nhã, na sede do Club náutico Capiba-ribe, a inscripçâo para a regata do pro-ximo domingo,* 18, promovida pelo mes-mo club.

=Durante este mez serão recebidos naprefeitura os impostos de porta aberta,limpeza, biqueira, solo baixo, aferiçãode pesos e medidas, guindastes, tri-lhos cruzando ruas etc, da freguezia daBoa-Vista, relativos ao primeiro semes-tre do corrente exercicio.

=A companhia íris está pagando aosseus accionistas o 4.° dividendo, á razãode 20-jOOO por acção, relativo ao se-gundo semestre do anno findo em 31 dedezembro de 1908- em sua sede, á ruado Commercio n. 14.

=E' director de semana na Caixa eco-nomica o sr. commendador José Ferrei-ra Baltar.

=A prefeitura está convidando os con-tribuintes do imposto de viveiros dasdiversas freguezias, afim de pagarem aimportância relativa ao corrente anno,até o dia 15 deste mez. Findo esseprazo incorrerão os mesmos conlribuin-tes nas multas previstas no orçamentovigente.

=A directoria da companhia Fabricade tecidos de cánhamo e juta convidaos accionistas a receberem o 5.» dividen-do, na razão de 14$000 por acçao, das 11horas da manhã ás 3 da tarde, no es-criptorio do director-thesoureiro, á ruaLarga do Rosário n. 22.

=A companhia Fabrica de estopa, domeio-dia ás 2 horas da tarde, pagará o13.°_ dividendo á razão de 16$0ü0 poracçao.

=São convidados os mutuários possui ¦do es das cautellas de números mencio-nados na secção «Declarações» destafolha, a resgatal-as ou reformal-as emvirtude de já se achar exgottado o prazorie seus empréstimos (6 mezes) e teremde ser as mesmas vendidas em leilão,segundo o disposto no art. 30, § 5.° doregulamento em vigor.

=A prefeitura está convidando o fo-reiros de terrenos, cujo domínio directopertence á municipalidade do Recife, acomparecerem naquella repartição, den-tro do prazo de 30 dias, contadosde26 domez ultimo,afim de liquidarem seusdebi-tos, sob pena de serem consideradosem commisso, procedendo-se de accor-do com a lei.

=0 pagamento de juros e resgate dasapólices municipaes,relativo ao segundosemestre de 1908, está sendo feito nassegundas e quintas-feiras.

=São convidados os credores do Ban-co dc Pernambuco a receber, em suasede, á rua do Commercio n. 40, a ulti-raa prestação sobre os seus créditos.

=Na secretaria da administração doscorreios acha-se aberta, até o dia 5 demaio próximo, a inscripçâo para o con-curso de carteiros de terceira classe.

=A repartição dos correios expedemalas hoje pelos paquetes:

=,4ma-on, para a Europa, tocando noFunchal (Madeira), recebendo: objectospara registrar até 7 horas; impressos ecartas até 8 horas;

Ceará, para Cabedello, Natal, Ceará,Maranhão, Pará, Santarém, Óbidos, Pa-rintins, Itacoatiara e Manaus, receben-do: objectos para registrar até 101/.,;impressos e cartas de porte simples até11 V- " cartas de porte duplo até 12 horas.

="N.a estação telegraphica do Recifeestão retidos telegrammas para* Adal-berto Silva; Bournan ; Salus; Maia Bra-ga; Leonor Vieira; Restauração.

Pro-Calabria eO real consulado da Itália n'este esta-

do remetteu-nos a seguinte nota :Donativos recebidos por intermédio

do sr. Francisco Isabella, em favor dasvictimas sobreviventes da horrivel ca-tastrophe no Sul da Península :Quautia já publicada 4:3ü0$000

Lista n.9:Manoel Almeida Alves de BritoAndrade Maia & Rosa Borges & Amorim Fernandes & Moreira & Gaudino Ernesto de Medeiros.Andrade Lopes & Rossback Brazil Company..

100$000100^.000íoojõóò100$0001{)0,*>000íooSooo1O0S000100S000

ritO ->: mtoás 8 ¦aá'da

,. na 0-,;'^Bòá-Yiàí n. p

Espí-

ma de Carlos ulcn.Diversões--Hoje:cspectaculos no theatro Santa í

pela companhia A!"arde cõm

cs ,!•sabei,

o vau.a-.yiHi* O outronòitc co.a o drama

horas tiasexo c- áNoiva c marlyr; i

corridas de bicycletas no Ve.odromqpernambucano;

retreta no jardim da praça da Repu-blica.

Vapores—A chegar hoje : Ganeltajahy e escala; GJãdialor, de ArCeará"; do Rio e escala;

'Amazon, ^nos Aires e escala-.

A sahir hoje : Iliuxema, p?:*nAlegre c escala; Ceará, para M*_escala; Amazon,para Southampiõ.cala:

Amanhã: Warrior,para Li ver poiráltifba, '."im Rio e Santos; Sobra,Manaus ê escala.

Várias:No Dispensario Octavio de Frei

laião de serviço, amanhã; o dr. _*de Medeiros, no estabeleciuieato. -. o dr.Sdüib Miiibf,n'ov: dr*:riçiHós.

O movimento du*.-- te a r-emanã tin d:,foi de 60 doentes.

=0 Thesouro do cst'd.> pagará ama-nhã. 8fi dia útil, ao' juizes de direito,

W. Rosenthal 100$000100|000lOOiÓQO100$000100$000íooióoóíooloooíoo.loóo100S00O1Í)0$000íoòloooiqpÍQóoíõófoòó100$00010Ó$'0Q0ÍOOSODOÍÕ0$000100$00Ó100ÍÓ0Òioolòoo10Ó$000

Banco do RecifeNalhan & Lopes & AraújoFernandes Nunes & Rodrigues Machado & Aquino Fonseca & Boxwell & AnonymoPereira Pi nio g&GTeixeira Miranda & Loureiro Maia & Fonseca Nunes & Casimiro Fernandes & C. ..Rodrigo Carvalho & Leuzinger Dieüker éi C. ...Amstein

'&

J. Rufino Fonseca «Sí-CAUan Paterson & Herdeiros Bowman Limiied.Fràncesco Fiorenzamo

o. dccaju;Bue-

''orlonus ee cs-

:; Pa-

edò

Total 7:200$000

Á.rthiirNapolcão—0 primeiro con-certo deste notável pianista será notheatro Sanla Isabel, logo após a retiradada companhia Alves da Süva.

Já estão sendo procurados os bilhe-tes.

A semana em retrospectoChateaubriand, não o notável leão flo-

restai, actualmente enjaulado, sem festasde arvores e sem conferências sobremangueiras ; não o arborisador da cida-de, que eu ha muito não ouço nem vejo ;mas, o autor do Gênio do chrislianismo,depois de estudar a religião christã emsuas relações com as sciencias, a littera-tura e as bellas artes, dedica alguns pe-riodos ao canto gregoriano. São do no-tavel apologista as seguintes proposi-ções : «No ofíicio da semana santa é no-tavel a paixão, segundo S. Matheus. Arecitação da historia, os gritos da popu-laça judia e a nobreza das respostas deJesus formam um drama pathetico. »Conservei sempre na memória estas

phrases do referido escriptor, que come-cei a conhecer quando fazia os meus es-tudos preparatórios, .mas só cpmprehen-di muito mais tarde.

Domingo, quando os crentes enchiamos templos catholicos nesta cidade, a to-mar parte nos actos commemorativos da

paixão e morte do Christo, eu estava emOlinda, a ouvir na cathedral aquellamusica sublime de gravidade, em que sãonarradas as mais notáveis passagens destedrama immenso, que teve o seu desfecho noCalvário. E, como assisti a tudo do prin-cipio ao fim, com a máxima "attenção,

senti uma saudade muito viva e muitoprofunda dos meus tempos de collegial,na velha cidade, onde, nestes dias so-lemnes, nós marchávamos sérios, gra-ves e respeitáveis, commandados pelosnossos prefeitos, a fim de acompanhar-mos as procissões quaresmaes e assistir-mos aos actos religiosos, que se realisa-vam na velha cathedral da diocese olin-dense.

Para mim Olinda viverá perpeluamen-te nas recordações impereciveis quedeila conservo. Ella não é somente umacidade de grande valor archeologico,monumento colossal a resrordar passa-gens patrióticas e notáveis- da nossa vi-da colonial, immorredouros feitos dearmas dos nossos heróicos ascendentes.Bem sei que da antiga capitai pernam-bucana podemos dizer o mesmo que deRoma dizia Championet ao seu collegaMac-Donald. Entretanto, quando nadade nota-rel possuísse a velha cidade, ho-

je quasi ioda raodernisada, residênciade verãe» dos nossos governatíbres, ella,

para mina. teria o valor inestimável derecordar-me aquelles tempos emque, nós,os alumnos do Collegio diocesano,, cami-nhavamos. dous a dous, pelas ruas estrei-tas, ladeinosas e|semcalçamentOj.9ra, au-

gmentanéo a multidão que acompanha-va os prestitos religiosos ; ora- alegrese commurr-cativos, nos passeios dbmini-caes em demanda do Monte, do Forno dacal, ou do pharol, dirigindo de quando emvez, bote disfarçado ás pitangas e aos-ara-

çás, que descobríamos á margem: do-ca-minho, apezar da prohibição expressa'do «Fabriak»), Como nós familiarmentechamávamos, como ainda hoje- chama-mos a esta educado** modestifesisno eexemplar,.que tem um admirador since-ro em cada um dos seus ex-discipulos.

Voltemos, porém, á semana. 3anta.Cheias asegrejas no domingo e nos ou-tros dias e-m que tiveram luganas eeri-moniar, ã& culto. Na quinta-feira, a mes-ma romaria de todos os annos, em de-manda das egrejas onde estava; era ex-

posição.o: santo sepulchro, para. recebera piedosa visita dos crentes..

Ha eneates de diversas qpalídades :

por convicção, por habito, por imita-

ção, por distração, por falta e- por ex-cesso dfe oecupação, por descuido, porconveniência, por medo etei. Nas egre-

jas, q-ü-e eu tive tempo dc visitar, deviahaver pelo menos um, dc cada uma dascategorias da minha classificação, quenada tem de scientifica. Todos, porém,estavam muito attentos, nas suas vestes

pretas, algumas já passadas.i-riais de umavez pela moda.

Na sexta feira assisti parte das ceri-monias numa das matrizes desta cidade,inteiramente cheia de povo, o que tor-nava incommoda a msaha permanência.Ao passo que o padre- Ananias contavano púlpito a narração do evangelista,

que eu, embora com -esforço, ia tradu-zindo, procurei ligeiramente compararos tempos antigos aos tempos de hoje.Infelizmente o resultado da minha rapi-da comparação não permitlio exclamarcomo o poeta latino :

--Oh ! quam distas ab eo !Por mais qne eu ouça falar na grande

differença existenle entre as epochas

que passaram c a epocha que está pas-sando, sob Iodos os ponios dc vista, ou-so allirmar com o devido respeito, queha muitos homens e muitas cousas dehoje parecidas com os homens c as cou-sas de hontem.

Aquelle povo que. no domingo de Ra-mos, cobria d*, palmas c flores a estrada

que Jesus ia pisar e na sexta-feira se-

guinte gritava diante do pretorio—cru-ci/itje cum ! não é certamente muito pa-rçcido com o povo do hoje, que não sclembra dc pedir crucincações como es-

ra e ignominio sa aquelle juiz medroso,

fraco e hesitante, q^rendo absolver oréu innocente, mas _.não procedendo as-sim, porque a populaça üie gritava : Sisollas esle moslras-te inimig0 *-?? César ! ;aquelle Pilatos, sim, cujas perguntas oconego Floriano cantava do pu.\°it° damatriz da Boa-Vista, se parece com mui-tos juizes existentes neste mundo de m°_Deus, condemnando innocentes e absol-vendo culpados, não porque a populaçagrite diante dos tribuuaes que elles semostrarão inimigos de César ; mas por-que elles mesmos se proclamam os maishumildes e dedicados amigos de todosos Césares. Deixemos, porém, de lado osnossos juizes Pilatos, pois alguns temos,que não se podem comparar ao juiz ro-mano, tão tristemente celebrisado. Adi-miremos, antes, a grandeza de Jesus, nasublimidade da sua resignação e na no-breza de suas respostas.

O pontífice o interroga sobre a suadoutrina e sobre os seus discípulos. Ora,Jesus havia pregado publicamente emtoda parte. Fora a sua propaganda pu-blica e tenaz que motivara o ódio dosseus inimgos e a prisão do pregador.Interrogalo sobre se a sua doutrina era,-portanto, inteiramente dispensável. Se-ria melhor interrogar os ouvintes que,aos milhares, enchiam o templo e as si-nagogas, onde as novas doutrinas ha-viam sido publicadas. Elles poáeriamdar testemunho do que tinham o-avido.Foi isto o que Jesus disse ao pontrsrife :«Porque me interrogas ? Interroga aistesaquelles quesme ouviram»»».

Um dos assistentes do pontífice app*3i-cou tremenda bofetada nas faces deChristo, dizendo-lhe; Assim respondesao pontífice ? E a victima, que ali estava'abandonada dos seus discípulos e dosseus amigos, muito semelhantes aos dis-cipulos e amigos de hoje, não se caloucomo mais tarde tinha ãe- calar-se dean-te de Pilatos, mas respondeu sublime enobremente:

- Se falei mal, convenee^-me do erro :se bem, porque me feres-2' O pontífice,os seus assistentes, os seus ministros eos seus servos não puderam> responder áultima peirgunta. Jesus foi mandado paraPilatos, deste para Herodes*. de Herodesnovamente para Pilatos e afinai por esteinterrogado e condemnadoj A- barbarasentença esüava sendo executada e a vi-ctima aindia tinha palavras- dfe santacompaixão para os seus algozes: «Per-doa-lhes, pae,pois não sabem o<que estãofazendo !» ISoras depois tudo-estava con-summado. 3De pé, porém, ücaram asdoutrinas pregadas por Jesus-e as suasrespostas cheias de grandezaie-nsages-tade.

Sabbado começou a egreja a-festejar aresurreição er-hoje, em todos os-tèroplos,.até hontem de aspecto tristonho, escu-ros, ostentantfo luto em toda a» parte, ossinos despertam de um silencio demora-do em alegres repiques, e as; musicastocam e os altares cobertos- hontemde pesados véos, ostentam profusa illu-minação. Tudo isto constitue a homena-gem que os.arentes rendem at íèsus re-suscitado para cumprimento das pro-phecias, para prova de que não esque-ceram as suas palavras.

Deve ser doce e consolado*.-crer íir-memente em alguma couzaj.poder des-assombradamenteconfessar-seuma-cren-ça religiosa, politiea ou philosophiea. Aduvida é o estado mais incommodo emais lastimável da alma humana.

Felizes aqjuelles que crêem..Ât_ C.

MUSICIANA(Cartas ao maestro L. Smido)

Arthur Napoleão e Mina (TAiirosio

De Natal; _*ecebemos tres áartas circu-lares, nas fuaes se nos consmunica que,dissolvida: por terminação, de contractoa firma Pe*droza Tinoco &. £'., ficou todoo activo e passivo a cargo db sócio JoáoJuvenal Pedrosa Tinoco ; 3-este, cora osseus antigos auxiliares Feliciano Perei-ra dc Lyra Tavares filho- e Antônio Gur-gel do Ãííiaral, sob a mesma ra_:ão dc--PedroTinoco & C.!_—çónstituiram umasociedade mercantil de responsabilida-de collecliva para exploração do raes-mo ra__20 de negocio.

Agredecemos a delicadeza da partici-pação.

Á visita de um artista d sempre motivoparanos alegrar, anos que só vivemos a pensar emcousas tão prosaicas, materiaes mesmo, dei-xando que ellas se apoderem do nosso espiri-to, conduzindo-nos até ao estado do aljati-mento. A visita de um artista é um conforto;ê A alegria da nossa vida pois com elle senti-mos os encantos que nos revela a natureza.

EstSo em Pernambaco dous artistas: o no-tavel Arthur Napoleão, o pianista cujos dedossão umas verdadeiras «íphalanges» que nos in-dicam onde sc encontr» o bello em todas assuas variadas fôrmas, oiíde se encontram to-dos os mais recônditos ssgredqs da harmoniae é por isso que Arthur N_r)t»_*leão é apontadocomo um artista dc grande**» como, talvez,elle só a tenha.

Já o ouvi numa -visita com que me disfín-guiu e que me encheu de todaa satisfação qüese pode sentir quando se está íliante de umartista que «vive e se move em iima ordemespecial de impressões poderosas»,-

Tocou o primeiro numero dos 18 JPIudes deConcert, que acaba de escrever e a <J_te deu onome de Auxpieds d'Omphale.. E' us* inspi-rado trecho escripto na tonalidade áe fa e .que tem uma execução transcendental.

Arthur Napoleão 'descobre no teclaeS? do

piano, não os segredos do instrumento, asasttodas as variadas manifestações do que* sepassa no que ha de mais intimo em nosSsspcorações.

Arthur Napoleão não é somente um inte_f-prete prodigioso; é um admiraveS psychologo1»experimental.

O maestro sabe que Schuman é* sonsidera-do como-um gênio musical no nrsMís elevado-significado da expressão; Chopin,- apontadocomo a forma mais persuasiva da palavra;Schubert, o mais perteito accento mftiancoli-co; Mendelssonh, o grande divulgatíor dasobras de Bach, como um espirito esietico;Listz, -am mecánista trsscendental, Baíow. omaravilhoso virtuose ; Tausig, cheio ái? I_ra-vura; G. Brahms. um estylista de prénteíragrandeza; Tschaikowsky, o predilecto dísci-pulo de Rubinstein, foraoii, com outrísj. osmais notáveis na arte do piano.Como contemporâneos,apeaitam-se RehtiKJ-Eechefe de uma escola, CamilSs Saint-Saêns; »celebre Edoardo Griez o respeitado mestternordico e^outros muitos quo; o maestro me>lhor conhece.

Arthur Napoleão, pelo seu variado talent&i-íreune todos aquelles predicadbs e ainda mais»jsente em sua alma, ese ardor brazileiro quer& todes não é dado. Digo-lhe iirazilero simj.pfcrque Arthur Napoleão é nosso»; comnosco-1tam vivido e foi o Brazil que IHfe deu a fama*cemo a verdadeira forma da Ariit.-3) outro artista è Paulina d'Ar__hrosio, umau*.menina de 18 anraos, e que no violfeio tem ul—timamente attraMdò a attenção >Jk> publico-artStico do Rio ãe Janeiro.

Filha do casal Frederico e Ann»d'Ambro-sio, Paulina nasce» em S. Paulo e-*abi fez osprimeiros estudos-eom o maestro tâuaglietto.Um anno depois, a conselho do mestre, foípara*3ruxellas, o__<__e cursou as aul__s-_h>--Con—•servaíoire Rogai de Musique— a grande escola-em que falgurarana Leon Colyns,. Ysays, eAntoíne Gornèlis, e-o afamado Lecsraird.

Recabendo as lições de Thomsor, ;_o__i dous-annos de estudo aprasentou-se eir» ooocurs»num grupo de vinte* dous concursoníes. Ojury c-imposto de- Gi_waert, Debroux.. Seiglet,Tinel e Van Wrefelghen, conferio a-> Paulinad'AmbFOsio, a unicai á'aquellas couaucrentes»o « Premier Prix avec Ia plus grancés á-stinc-tion aueo-60 points sur 60.»

Passo para aqui o- cgue publicou oMèíít Blcude Bruxellás, de 5 de Julho de 19075::

« Chactm a eu â executer Je prairrier solo»-du 3 concerto de B_*i_eh, un mors_iau dési-gné par le-jury dans-les étud es tía- Fiorillo,de Kreutzeiv ou de- Rode, et un E_DEceau au.choix. Liènsemble dáconcoi irs, nápétons-le,a été remarquable, et Von a j .artisulÜTemenfcfait fête à___llle d'Ambrosio, cjue lEsaoembres-du jury eux-mémes- ont app. laud-ã- après sa.helle exécution de Ia ~re px rtie ±3 eadencesdu Concerto de Tscls_vík.o\vst -.y.»

Ainda nãb tive-oceia-ião d e"osr«t-a. Devivporém dizer-lhe-que ímiio n 'ella aevela uma.alma de arcista..

Com uni;ti*po-bEaafii_íst)n8 . tez,__x>solhos, en_tque fulge o talento-,, etnnv oldueaáo na mei--guice e na pureza ____Ui_n c .lhar suggestivo : tuma bella cabeça- rcLvesür ia de- eabellos ne-gros.

Como a Halia e o 3-tazi 1 juntam-se tão liar-monicamente na forma-çã. <j de tvpos como ode Paulina d!Ambi*osu> 1

Pois então, maestro, d âo são tantos os la-ços que uaam.as ãpam n- Uurezas ?

Não existe lá e cà _ tei ra « oií flcuril Voran-ger» ?

As mardlans gesf-asna. Ias pelos laranjaes doSorrehto não sc parece m tanto com as nos-sas ?

Paulina d'Ambi*osão é filha de um amplexoprofundamente affe*.tr t0so entre a Itália e oBrazil. Adi.r_na.-lhe o atavismo da arte; ador-na-lhe o espirito ífeij 0 _ educado em nossomeio bra*ãleii*o por t (emais propicio a cultu-ra esthetisa.. Sei qi le ena já é uma artistae tão moça ainda, f lOSSúe grande repertório.

A simplicidade cje um Corelli, junta aocommoveitíe de T? ,rthii, nobre como Pugna-ni, o seu.typx> art istico ji 0 i„dica.

O pathetico.en. inado por Viotti e o gracio-so de l.oKell., te C^Q cm paúlina d'Ambrosio averdade*.O Reeiité tode prepara-se para ouvir os dousartistas- Be«su_* cliegados.Recife» Í0 d- . abiru 1909.

G. Lucca.

Embarca hoje, com destino a Ingla-terra, no paquete Aínazou o sr. J. A, Lo-rimei*, digno superintendente da GreatWestern of Brazilian T.aüway com]>any.

Durante a sua ausência exercerá ad-ministração da citada via-ferrea o sr. A.T. Connor.

valheiro boa viagem. nando-o em seguida, n uma pena barba

Nieolino Milaiic-»—Vae nos deixar otalentoso violinista Nieolino Milano e as-síeq fará a sua despedida na noute desexta-feira, 10 do corrente, eom um es-

pectaculo-concer'_o, em que a compa-nhia Alves da SiLva representará aZazà..

Num dos intervallos Nieolino Milan**se fará ouvir ejn diversais peças do se^avariado repcriiorio.

Terá logar-hoje em Jaboatão pela can. _panhia draíàaticá da aclriz Cândida P .,lacio o festival artístico do actor Ssm* J0!Ramos e do secretario da compan,3ii_? __\_meida Braga.

O espc-ctaculo é. dedicado ao G' .emiojaboatonensc Frei Caneca c aas Ir ubiluêsdo thcíilro, prottiííltendo o ww'':iòr_bri_lhanlismo.

A peça a i*vprcsentar-s«j è Jorqe deAgniilar, sensaeeional drai*sjarjm 4 :'lclos,havendo um acto em que a actriz Can-dida Palácio cantará diversas cançone-tas de seu repertório, íj Mmeida Bragarecitará o monólogo Cm sua lavra Ver-sos diversos.

O cspeotaculo comeíçará ás 9 horas danoile éni ponto.

CcíííÊorir q noticiámos cm telegrammada nossa edição dc quinta-feira, sãopassagei. ..os j0 Amazon, que passa hojeera. eíüsí JO porto, o almirante CordovilMaurit ,- c o dr. Joaquim Murtinhó, am-bc.s cr ,m destino á Europa.

O ; almirante Maürity vae assumir, o&*ser cicio do cargo de chefe da commis-sao fiscalisadora da construcção dos na-Yir -s de guerra brazileiros e segue cora0 seu estado-maior.

Saudámos os dois eminentes patrícios.

pontancaniente não espalha ramos, o*ematira flores á passagem dc quom. 'quer

que seja. Entretanto, aquelle Vilatos,

proclamando a innocencifi de ura réu

Passou hontem o anniversario do pre-paratoriano Salathiel Esberard de Si-queira Costa, filho do capitão Pedro deSanfAnna Costa e d. Joanna Costa.

Por este motivo foi aquelle joven mui-to cumprimentado em a residência deseus progenitores, que ofiereceram lau--to jantar, trocando-sc diversos brindes*

Realisaram-se hontem as festas pro-movidas para solemnisar o primeiro an-niversario da administração do exmo.sr. dr. Herculano Bandeira, as quaesforam Iransieridas du dia 7.

Constaram da inauguração, 110 salãode honra de palácio, do retrato des. exc., recepção e dansa á noute, fogode artificio na praça da Republica e re-treta no jardim.

A' noute foi avultada a concurrenciaao jardim da praça da Republica e im-mediações.

Passageiro do Amazon, segue hoje paraLondres, a negócios commerciaes, o es-timavei cavalheiro sr. Olhou Lynch Be-zerra dc Mello, sócio da conceituada lir-ma dessa praça Othon & Mendes.

Agradecendo as suas despedidas, lhedesejamos optima viagem.

O sr. tenente José Miguel dos SantosJúnior, levará amanhã, pelas 4 horas datarde, á pia baptismal, na matriz do Cor-po Santo, o seu filhinho Arnaldo, sendopadrinhos o sr. Alberto aos Santos Go-mes Fonseca e sua exma. esposa.

Page 7: e Sangue frio - :::[ BIBLIOTECA NACIONALmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00080.pdf · * '-;* PERNAMBUCO—BRAZIL Recife—Domingo, 11 de abril de 1909 XXXII—N. 80 ¦^y. A

N. 80 Domingo, 11 de abrilBOSQUEJOS

Chegou, por acaso, ás minhas mãosuma traelucção do primeiro artigo deRoosevelt, tão auciosamente esperado,e publicado no Outlook, jornal do ejualo ex-presidente norte-americano se fezredactor chefe dois dias após o terminodo seu governo.

Esse artigo, aliás bem lançado e deacertadas considerações, não nos des-pertaria, entretanto, interesse se nãofosse a individualidade que o traçou,porque é, emfim, uma breve apreciaçãosobre o jornalismo moderno, nadaapresentando, porem, de inusitado emsuas observações, pois que ellas sãomundialmente feitas e conhecidas.

Como o de Roosevelt, todo critériocondemna e acha o mais inferior e no-eivo de todos os processos de inprensa,esse jornalismo espalhafatoso, explora-dor, sem escrúpulos, futil na essência esensacional na forma, esse jornalismo ama-rello, como elle o denomina, que outroíim nao tem senão exercer influenciasobre a parte menos culta do povo e ca-ptar-lhe as sympathias emocionando -a decontinuo.

Todo o critério reconhece que o jor-nal sensacional è o maior factor de to-das as anomalias soeiaes, é o maiorpropagador do snobismo, esse morboterrivel que tanto corrompe moralmen-te a vida das sociedades, é, em ultimaanalyse a antithese completa da virtudejornalistica que consiste em procedercorqpetente, digna, cuidadosa e pu-doradamente á critica de todas as cou-sas, de todos os factos, de todas as obras,de todos os commeltimentos, emfim, detudo c[uanto o humano ser institue oucommette, ensinando á ingenuidade dopovo, como far-se-ia á ingenuidade dascreánças, o caminho das utilidades eda moral e desviando-o do terreno fal-so das cousas amoraes e inúteis.

Afinal, eu não sei se as apreciaçõesd'esse artigo de Roosevelt podem' terapresentado um caracter de novidadeao meio para o qual foram escriptas;aqui, porem, entre nós é . que não. Ebem pensado, bem logicamente deduzi-do não. é verosimil que tal efteito tenhaproduzido lá, pois não se admitte senãocom depressão intellectual dos america-canos, qúe elles não tenham de ha muitofeito essas observações que de ha muitofazemos, sendo esse processo jornalisti-co uma creação gankee que como quasitodas as outras têm sido quasi univer-salmente abraçadas.

A propósito da influencia nociva aojornalismo amarello, sei que hoje umtelegramma d'esta folha noticia que emRosário de Santa Fé uma creança detreze annos suicidara-se allegando amo-res contrariados.

E'possivel que o louco ccmmettimen-to d'essa creança1 incapaz de, pela suaedade ter a noção perfeita da paixãoamorosa, tenha sido devido a influenciasmuito outras, mas o que é mais prova-vel é que essa creança seja uma victimad'esse jornalismo pernicioso que des-creve romanticamente crimes (classifi-cando assim também e muito própria-mente os suicidos), cjue faz phrases aoenvez de commentarios acertados eque para mais impressionar o espiritopublico exalta paixões e busca attenuardelictos muita vez.

JTenha-.se em conta c_ue essa creançanão podia ter tão precocemente umamor tão profundo que determinasse,por ser contrariado, um semelhanteacto de desespero, que esse affecto ar-raigado não pode ter sido mais que umapretenção, mais que uma ficção resul-tante da nefasta Iiberalidade dos pro-cessos de educação social hodierna e de-prchenelri-se d'ahi a probabilidade, queresalta d'entre todas as demais, de queella tenha sido mais uma victima elo no-ticiano romântico e espalhafatoso decertos j orna. s.

Severo de Barros.

Instituto Vaccinogenico; 7 horas da noi-te, sessões no Lyceu.

Dia 30 (sexta-feira): 9 horas da raa-nhã, visita ao Dispensario Sabino Pinho;7 horas da noite, sessões no Lyceu.

Dia 1 de 'maio (sabbado): 3 horas datarde, visita ao hospicio de Alienados; 7horas da noite, sessões no Lyceu.

Dia 2 (domingo): 1 hora da tarde, ses-sao plena do Congresso, no Lyceu, paraserem votadas as questões de interessegeral discutidas nas sessões parciaes.Terminadas as diversas votações, o pre-sidente do Congresso pronunciará umdiscurso, de assumpto á sua escolha.

Dia 4 (terça-feira): 7 horas da noite,banquete ofierecido aos congressistas esuas familias (sócias adherentes) em lo-cal previamente designado.

Como demonstração ostensiva de so-lidariedade com as ligas anti-alcoolistasneste festim as bebidas espirituosas se-rão substituídas por águas mineraes di-versas.

Falará em nome dos congressistas,para tal fim escolhido, o dr. CoelhoLeite.

Foram divididas em quatro secções asmatérias a serem discutidas no Congrés-so :

1 .••> medicina em geral. ' -'3*%«SSSíK.2.» cirurgia geral e especial, obstetri-

cia, gynecologia e dentisteria.3.k sciencias physicas e naturaes, pa-

rasitologia, pharmacologia e therapeu-tica.

4.a medicina publica, anthropologiacriminal e engenhariu sanitária.

O dr. Fernando de Sá fará a sua confe-rencia num dos dias de sessão parcial.

As adhesões até hoje recebidas attin-gem avultado numero de congressistas,sendo também grande o numero de tra-balhos enviados, ainda faltando algunsque, no entretanto, estão firmemente re-solvidos a collaborar no certamen.

Algumas medidas de interesse geral ede grande utilidade vão ser discutidas evotadas no correr dos trabalhos.»

Theatro Santa IsabelCom uma casa repleta realisou hon-

tem o seu festival artístico o apreciadoactor Alves da Silva, director da com-panhia^Aguia de ouro, do Porto, e quecom tanto successo se tem exhibido emnosso theatro.

A Morgadinha de Val-flor, do saudosoescriptor portuguez Pinheiro Chagas,teve cabal desempenho, principalmentepor parte de Alves da Silva, que tem napeça um de seus melhores trabalhos ar-tisticos.

Durante os intervallos tocaram diver-sas bandas de musica, inclusive a daEscola correccional, que gentilmenteconcorreu para o brilhantismo do festi-vai de Alves da Silva, a quem corres-ponde a igual gentileza e esforços em-pregados para o bom êxito do especta-culo de quarta-feira ultima em benefi-cio da mesma escola.

A companhia annuncia para hoje doisespectaculos: o primeiro ás 2 horas datarde com a desopilante comedia em 3actos—0 outro sexo e o segundo á nou-te com a primeira e única representa-ção drama em 5 actos e 9 quadros— Noi-va e martgr.

A matinee é dedicada ás creánças, ásquaes serão distribuídos bombons nosintervallos.

Temos as melhores informações daNoiva e martgr, que é considerada umadas melhores peças do repertório dacompanhia Alves da Silva; é cheia desituações empolgantes e de difficeis lan-ces dramáticos.

providencias de ordem financeira e cconomi-ca no sentido de melhorar o nosso estaelo co-mo sejam votando o projecto do serviço agro-nomico e o ele reorganisação municipal.

Espera que a Câmara dos srs. deputadoscontinuará a prestar á obra do engrandeci-mento e prosperidade de nossa terra o seuefficaz concurso.

Reitera a todos os srs. deputados especial-menteaos seus dois jovens e distinetos com-panheiros de mesa os seus agradecimentos,despedindo-se de cada um de seus collegascom a mais viva saudade.

Em seguida levantou a sessão designandoantes para amanhã a seguinte ordem do dia:A mesma.

Hontem amanheceu borrada a pixe afrente da casa, á rua Direita—onde resi-de, em Afogados, o revmo. padre ArthurPasso, zeloso vigário da mesma fregue-zia.

O ominoso facto despertou um sen-timento de geral e indignada reprova-ção, sabendo-se, mais, que elle partio deindivíduos mal-educados, hostis á acçãorepressora do digno sacerdote que, desdetempos, se vira na contingência de ado-ptar efOcazes providencias contra a fal-ta de respeito e as incessantes chufasdo audacioso grupo nos templos ca-tholícos d'aquella parochia.

A policia—ao que nos dizem—não to-mou conhecimento da selvageria prati-cada, apezar de conhecer onde possamser encontrados os autores da torpeza.

Os Philomomos

-A<a_SKge2Sr_|

((Realisa-se definitivamente no :di_r'25do corrente (domingo) a sessão inau-gural d'este cerfamen scientifico quepromette ser muito interessante e instru-clivo.

A sua commissão orsjanisou o seguin-te programma dos trabalhos a s.rem ef-fectuados :

Dia 25 (domingo) : Sessão inaugurala 1 hora da tarde no theati-o Santa' Isa-•bel, para tal fim cedido gentilmentepelo exmo. sr. governador do estado.

Para esse fim serão convidados as au-toridades civis, militares o ccclesiaslicasdo estado, membros do Senado e Cama-ra dos deputados, faculdades superiores,gymuasios, collegios equiparados, im-prensa e associações, diversos represen-tantes de todas,as classes soeiaes, sendoos camarotes <le l.:' c 2.-' classes reserva-elos para as exinas. familias.

Aberta a sessão pelo presidente elTecti-vo do Congresso, que será eleito emsessão preparatória a realisar-se no pro-ximo elia 10, este <lará a palavra ;io ora-dor official, (ir. Lisboa Coutinho. quelera o seu discurso, poelendo em seguidafalar os diversos representantes ele ou-tríis associações ou classes soeiaes pre-via.nente inscriptos.

Dia 2R (segunda-feira):—3 horas datarele, inauguração da exposição dc pro-eluetos chimicos c pharmaceuticos dóestado, peças anatômicas, qúádro.s, pho-tógraphins, livros etc, oriçar-isada nasédc da Sociedade (le Medicina, sita árua do Hospicio n. 3, 1.» andar, ü salãonobre ela sociedade, adredemente pre-parado para isso, ficará aberto á visitapublica durante toelo o tempo ele func-cionamento do Congresso. Sr-rão confe-ridos nremios e menções honrosas aosexpositores e[uo os merecerem:

Sete horas da noute ^-s^ssões par-ciaes no Lyceu dc artes e otlicios.

Dia 27 (terça-reira): 9 horas ela manhã,visita dos congressistas ao hospital Pe-dro II. onde serão mostrados todos osserviços elo grande estabelecimento; 7horas da nente : se-;sõ -s no Lyceu.

Dia 28 (quarta-feira): -"» horas e 40 mi-nutos da manhã, convescole na fabricaCamaragibe, sendo o dia aproveitadoem se visitar este exceliente empório,segundo o progranima que pubhcare-mos amanhã.

A' noite não haverá sessões

Em brilhante Zc-pereira exhibirara-sehontem diversos clubs, entre os quaes osPhilomomos que, promovendo a mesmafesta, voltam, assim, á actividade dosfolgares carnavalescos de que ha annosse achavam arredios. E elles o disseramna seguinte quaelra de uns versos distri-buidos em avulsos:

Como a phenix que renasceDas próprias cinzas nós somos;Não ha requiescat in paccPara nós, os Philomomos.

O prestito se compoz de cerca de 40carros, incluindo os aliegoricos.

Estes eram apresentados pelos Philo-momos, clubs Nove a meia do Arraial eFantoches do Recife, destacanelo-se oselos dois últimos, muito bem confeccio-dos, á luz electrica.

Os Fantoches, além das suas bellas alie-gorias, também trouxeram uma parte dovi^tnçn esquadrão eme figurou no carna-vai ultimo. \

O carro, em que iam os directores do.Yoi»e emeia, estavalindanienteornainen-tado a flores arlificiaes.

Encorporados ao prestito, que era pu-xado por duas bandas de musica, nola-vam-se epiasi toelos os clubs desta capi-tal, representados pelas directorias comseus estanelartes, carros com familiasc-tc.--contando-.se os Cavalheiros da epo-cha (cjue egualmente reapparecem),Cavalheiros de. Satanás, Cara-dura, etc.

Grande massa de povo aguardava pelasruas a nnssagem dos Philomomos e seusdivertidos comp inheirosque, com a fes-ta de hontem, deram uma nota alegreque seria esplenelida, se á maioria doscarros não faltasse a offuscante clarida-de de uns fogos de Bengala, tão própriospara realce ele festas similbantes.

O prestito cu mprio á risca o seu itine-rario e nós agradecemos á distineta eli-rectoria dos Philomomos as saudações"iiie nos trouxe.

O commendador Augusto Campos, umdos mais symapathicos artistas da com-panhia Alves da Silva está preparandoo seu beneficio, levando á scena o Hoteldc livre cambio, peça de um cômico ir-resistivel, e na qual o apreciado artistafará um dos principaes papeis.O festival é dedicado ao sr. ManoelMoreira Pontes, chefe da importantefirma de nossa praça Moreira & C.

O espectaculo do actor Campos pro-mette o maior brilhantismo.

A festa artistica das sras. Maria Au-gusta e Julia Muniz, -- dois bons ele-mentos da companhia dirigida peloactor Alves da Silva—terá logar na pro-xima terça-feira e, sabemos, se revesti-rá de muitos attractivos.

Subirá á scena o drama Romance deum moço pobre, do conhecido e magni-fico romance de Georges Ohnet, sendoa recita dedicada aos clubs carnavales-cos desta cidade: Philomomos, Cava-lheiros da epocha, Cara-dura, Nove emeia do Arraial, Cavalheiros de Satanaz,Fantoches do Recife e Fenianos, que,com seus estandartes, apparecerão emscena, cercando a rainha do mercado,—simile do que se realisa nas festas pa-risienses da mi-carème. O espectaculoterminará, assim, por uma brilhanteapolheóse.

Consta-nos que restam poucos in-grossos para esse attrahente festival.

Na quarta-feira realisam o seu benefi-cio as actrizes Adelina Nobre c Rosa deOliveira, que dedicaram a sua festa aoClub náutico.

A peça ainda não foi escolhida, sa-bendo-se ser uma das melhores do rc-pertorio da companhia, em que as duasfestejadas artistas têm importantes pa-peis.

Como o Porlo em scena faz beneficiona próxima quinta-feira a actriz MariaGranada, que o dedicou á mocidaelepernambucana.

Gamara dos deputados

Como ãnnunciamos, começaram hon-tem, perante selecta assistência, os exa-mes dol nstituto gymnasial pernambu-cano:

O resultado foi o seguinte :Primeiro anno -- Geographia: Oscar

Maia Ferreira de Azevedo, simplesmen-te grau 4 ; Manoel Rodrigues Porto fi-lho, plenamente grau 8; José DuartePorto Limeira, distincção ; Agostinho daSilva Leal, plenamente grau 8; IsmarPinto Just, simplesmente grau 5 ; Anto-nio Cruz filho, simplesmente grau 2;Júlio Christovam de Aquino, simples-mente grau 4 ; José Celso Uchôa Cavai-canti, simplesmente grau 4; AugustoBarros, simplesmente grau 3; Miguel F.de Souza Leão, simplesmente grau 5;Oscar Figueiredo Mendonça, simples-mente grau 2; Manoel Gomes da CunhaNetto, simplesmente grau 5.

Segundo anno--Arilhmetica e álgebra:Plinio Jordão de Vasconcellos, plena-mente grau 9; Alcides Cezar de Albu-querque, simplesmente grau 3; José Vi-cente Meira de Vasconcellos filho, pie-namente grau 7; Luiz Celso Uchôa Ca-valcanti, simplesmente grau 2; Henri-que Saraiva de Moraes e Albuquerque,simplesmente grau 3. Reprovado 1.Faltou á oral 1.

Terceiro anno—Ar/./i/ne/ica: Frnctuo-so da Silva Loréga, simplesmente grau5 ; Odilon Lima de Souza Leão, distinc-çao ; Arthur Toribio, plenamente grau 8;Antônio Celso Uchôa Cavalcanti, plena-mente grau 7; Álvaro Celso Uchôa Ca-valcanti, plenamente grau 7 ; Arthur deLima Couto, simplesmente grau 1.

Amanhã serão chamado ás 9 horas damanhã os alumnos do 3.° anno de geo-metria e álgebra, ás 12 os de latim10 os do 2.° anno de geographia.

e as

iíS*W__ES»o-

Prisão de um gatuno

Serviço de exgottos. —Reclamaçõesattendidas pela directoria geral das obraspublicas, no dia 8 do corrente:

Ruas : Domingos José Martins 80 e 3G,Marquez do Herval43, 9e 39 A, DiasCar-doso <S(>, Primeiro de Março 20, MarciiioDias 10, Visconde de Itaparica 32, LomasVaicntinas 64, ilha do Carvalho 23, Ba-rão da Victoria 43 c 09. Coronel Suassu-na 281, Laranjeiras 21, travessa do Li-vramehtolG, Gervásio Pires 57 e Quinzede Novembro 43.

Chama-se a attenção elos interessadospara os seguintes §§ dos arts.4.° e 12.°iias instruc.çõeseiuc regulam o serviço deexgottos :

« Os proprietários ou locatários deprédios poderão, por conta própria, fa-zer acqiíisição dos materiaes a seremempregados nesses serviços, porém só-tiienle o pessoal desta repartição os po-dera executar,correndo *sdespezas coma mão de obra por conta dos proprie-tarios.

As infracções deste <j serão punidascom multas ele cem a duzentos mil réis(100S000 a 200$000) que serão elevadasao dobro no caso de reincidência.

Se a interrupção do serviço de appa-relhos provier de negligencia por partedo proprietário ou locatário os reparosserão feitos por conta destes, sendo opagamento effectuado do mesmo modoque as annuidadcs, incorrendo na mui-

Dia 29 (quinta-feira): 10 horas, visitas ta de dez mil réis (10*000) se tiver navi-ao Dispensario Octavio de Freitas e ao do propósito ou negligencia ».

Realisou-se hontem, á hora legal, a 23.1sessão ordinária, sob a presidência do sr. Es-tacio Coimbra, tendo comparecido os srs.João Elj-sio, Severino Montenegro, Silva Fra-goso, Estacio Coimbra, João Pontual, Ber-tlioldo Galvão, Gonçalves da Rocha, Pereirada Costa, José de Godoy, Florentino dos San-tos, Francisco Synesio, Henriques Wander-ley, Araújo Sobrinho e Euclydes Quintciro.Occúparam as cadeiras de secretários,a con-vite do sr. presidente, os srs. Henrique Wan-derley e Florentino dos Santos.

Deixaram de ser lidas as actas das sessõesantecedentes por falta de numero para a vo-tação.

O sr. 1.» secretario procedeu á leitura doseguinte expediente :

Mensagem do sr. governador do estado, so-licitando a abertura de uni credito supple-mentar na importância de li3:00í)$U0J, á ver-ba de n. 58 do § 2.» do art. 1.» elo oreamen-to vigente.—A' cominissão de fazenda e erça-mento.

O sr. Seyeriuoi Montenegro, usando da pa-lavra, diz que se estivesse presente á sessãoem que o sr. deputado Henriques Wanderleyapresentou um voto de-congratulação com acâmara pela orientação epie o sr.-presidentetem dado ao serviço da masma câmara, in-teiràmente solidário com aquelle sr. deputa-elo, teria dado seu vuto ao mesmo requeri-mer.to.

Não havendo mais quem quizesse utilisar-se da palavra na hora do expediente passou-se á ordem do dia

O sr. João Elysio, pela ordem c a! legandoa falta de numero requer seu adiamento':

Apoiado seu requerimento o sr. presidente,cm face elo regimento considerou adiada adiscussão ela ordem do dia :

O sr. presidente aproveita o ensejo de seiesta a ultima sessão d i actual legislatura cjuecabe a honra de presidir para apresentar atodos os srs. deputados as suas mais uíTcctuo-sas despedidas e os seus vivos agradecimentospela maneira lhana e extremamente cortez eainda pela collaboração intelligente e efíicazque lhe prestaram na direcção dos trabalhosdesta câmara, aos quaes procurou imprimirum rumo ele accordo com as normas pres-criptas em o nosso regimento interno.

li i primeira vez que mereceu ahonradc sereleito |)resideiiteeiestacaniai-adecl:in.iu que nodesempenho das altas funeções da presiden-cia procederia sempre, inflexivelmetite, cuca-rando o exercicio elesse cargo como uma ver-eladeira magistratura.

Pelas manifestações inequívocas epie leinrecebido da p--trte.de todos os seus collegasnão só dos seus comp;T:.heiros da maioriacoma dos illustres deputados que represen-tam nesta casa a minoria opposicionista doestado, vê que se não aiíastou das normas eleconducta que traçoudesde a primeira vez queteve assento nesta cadeira,

Ser-lhe-.a grato neste momento fazer a re-sentia dos trabalhos legislativos uo periodode tres annos; mas todos sentem bem a im-possibilidade em que se encontra para istofazer desde que dentro de poucos minutos te-rá de embarcar.

Entretanto tem o prazer ele verificar quese o poder legislativo na actual legislaturanão faz tudo quanto podia e deveria fazer, fez

Ante-hontem, quando recolhia a pro-cissão de enterro á matriz da Bôa-Vista,um audacioso gatuno subtrahiu de umdos bolsos do sr. Heliodoro Malagueta,que se achava á porta d'aquelle templo,uma cédula de 10$000.

O manejo do gatuno foi presentido, avictima deu alarma, sendo aquelle crimi-noso perseguido e preso pelos srs. Anto-nio de Oliveira Arruda e Jacintho PintoMalheiros, que o entregaram ao sargentoOlympio de Barros, commandante dodestacamento da Bôa-Vista.

No posto policial o preso declarou aosubdelegado dr. Augusto Caldas cha-mar-se Júlio Carol.serde nacionalidadeargentina, do que procurava dar umaidéa misturando alguns vocábulos hes-panhoes ao portuguez, que falava atra-vez de uma prosódia reconhecidamenteprópria de brazileiros incultos.

Quanto ao crime de que o aceusavam,-negou por completo, esbravejando con-tra as leis e os costumes no Brazil e af-firmando cjue havia de protestar peranteo seu cônsul.

Declarou também que não tinha do-micilio, pois aqui se achava em transito,vindo de Manaus, a bordo do S. Salva-dor, em dias da semana ultima; e aceres-centou que costumava dormir aqui emcasa de mulheres publicas, cujas casasnão' podia indicar, por não conhecer asruas da cidade.

Disse mais que possuía documentosem seu favor, que só exhibiria em juizo,e dinheiro que o faria sahir da cadeiapor habeas-corpus, garantindo epie talsuecederia antes de 48 horas.

Falando de modo insolente e poucorespeitoso, exigiu que se declarasse noauto da flagrancia ter sido elle barbara-mente espancado pela policia, contra oejue protestaram muitas pessoas que pre-senciaram a prisão.Cora effeito, examinado por um nossocompanheiro, nenhum vestígio apresen-tava de espancamente.

O termo de flagrancia foi lavrado peloescrivão sr. Democrito de Souza, e[ueelepois ouviu as testemunhas do facto.

As diligencias foram terminadas hon-teme remettidas para juizo.Consta-nos que com o gatuno presovieram outros no S. Salvador, entre osepiaes o hespanhol conhecido por Mixlo.

Júlio Carol é de côr escura, tpiasi ne-gro, de estatura mediana, corpo regularc traja bem.

Ifoticias militaresGuaraíeJIo federal:Foi nomeado assistente do quartel-gc-neral do inspe.ctor permanente da 11.*

região militar o capitão Raymundo Ro-drigues Barboza.

X Mandou-se trancar a matricula emque freqüenta as aulas .da escola de arti-lharia do l.o tenente Adolpho Massa.

X O marechal ministro da guerramandou excluir, nas ^diversas circum-scripçoes militares, as praças casadas &viuvas com filhos, que têm de embarcar*para constituir as novas unidades.

X Teve licença para transferir sua re-sidencia para Therezina, podendo trans-itar pelo estado do Amazonas, o 2.° te-nente reformado Pedra da Rocha Ma-ciei. ' is -j&;M

X Foram transferidos : do 48.o de ca-çadores para o 18.o do 6.o regimento, o2." tenente Antônio Mathias de Àlbuquer-que Mello; da 7.* companhia isoladapara o 46." de caçadores, o 2.o tenenteRaymundo de Oliveira Pantoja ; do 48.»para o 46.o, o 2.o tenente Joaquim Jero-nymo Pinto Pacca, e deste para aquelle,o 2.° tenente João Augusto Guimarães;do 22.o batalhão do 8.° regimento para o38." do 13.° regimento, o l.o tenente Joa-quim de Lima Castro, e deste paraaquelle, o í.o tenente Luiz Tetáno; do26.o do 9.o regimento para o 28.o do 10.»regimento, o 2.o tenente João Baptistade Lima, e deste para aquelle, o 2.» te-nente Manoel Carlos Vital Sobrinho.

X Por decreto de 30 do mez próximopassado foram nomeados: para inspec-cionar os corpos da arma de cavallaria,pertencentes a 12." região militar, o ge-neral de divisão Manoel Joaquim Godói-phiiu e para commandar a 6.» região mi-litar, sede em Maceió, o general de bri-gada Lydio Portp.

X Será transferido para a 2.a classedo exercito, ficando aggregado á arma aque pertence, o 2.» tenente da arma deinfantaria Raul das Neves.

X Do detalhe de hontem :« São designados os instruetores, 2.o*

tenentes Raul Pedreira, encarregado dalinha de Tiro de Beberibe; Estevão Dyo-nisio de Ávila Lins, Heitor Augusto Bor-ges, e auxilar do primeiro, aspiranteJoão Euphrasio Guio de Souza, para di-rigirem a instrucção do tiro de guerra,cabendo ao primeiro as quartas e quin-tas-feiras, ao segundo, as segundas esabbados, ao terceiro as terças e domin-gos e ao- aspirante as sexta-feiras, de-vendo nos outros dias auxiliar os instru-ctores.»

Para que se torne constante e regu-

Instituto de protecção e assisten-ciaá infância.—«Neste estabelecim.n-to compareceu o dr. Sabino Pinho.

Na clinica matricularam-se 3 crianças,prefazendo o n. 1350.

O Instituto aceeita donativos e pedeaos possuidores de vaccas ele leite ocaridoso obséquio de enviarem umagarrafa de leite, para alimentação dosdoentinhos necessitados e ás pessoascaridosas o obseepiio de mandarem cou-pons em beneficio desta instituição.»

f .oparlição de hygiene do estado.Serviço de hontem: visitas de poli-cia sanitária 3/; visitas de vigilância me-

dica 4; vaccinações 28; revaccinações 2;desinfecções 0; distribuídos 23 tubosde lyrupha vaccinica ; intimados 9 pro-prictarios para executarem medidas dehygiene; inulilisação de gêneros alimen-cios 2.

— O dr. Manoel Carlos vaccinará to-dos os dias úteis em seu consultório árua do Barão da Victoria n. 54, das 10ás 12 horas.

lar a instrucção do Tiro de guerra nes-ta guarnição, as differentes unidades de-verão enviar contingentes ao polygonode tiro de Beberibe, afim de receberema respectiva instrucção, que será minis-trada pelos instruetores designados epelo aspirante auxiliar do encarregadodaquella linha de tiro.»

«Esses contingentes seguirão no tremque desta cidade partir ás 6 1/2 horasda manhã e regressarão depois de ter-minada a instrucção que durará 1 1/2hora em cada dia útil. Nos domingos re-ceberão instrucção os atiradores civis ereservistas que alli se apresentarem paraeste fim com as respectivas cadernetas.»

«Como ha somente uma linha de tiro etodas as unidades estão sujeitas ao ser-viço da guarnição será indicado de ves-pera por este quartel-general qual aunidade que tem de dar contingente dodia seguinte.»

X Serviço para hoje :Superior do dia á guarnição o sr. capi-

tão Lima Botelho, do 47.o.Dia ao quartel-general o amanuense

José Alves.O 6.o regimento dará a guarnição da

cidade e a 4.a companhia do extineto27." a guarda da alfândega.

Uniforme n. 4.X Serviço para amanhã:Superior do dia á guarnição o sr. 1.°.

tenente Cândido José do Nascimento, do55.°.

Dia ao quartelrgeneral o amanuenseZacharias do Amaral.

O 49.o de caçadores, dará a guarniçãoda cidade.

Uniforme 7. ^*Companhia de bombeiros:Serviço para hoje:Estado-maior o sr. 1.° tenente Manoel

Henrique Gonçalves Forte.Official de ronda ao theatro o 2.» te-

nente Manoel Pedro de Azevedo.Inferior do dia o 2.° sargento José Pai-

va de Oliveira.Guarda ao quartel o cabo n. 6 e pra-

ças ns. 11, 25, 27.Dia á companhia a praça n. 14.Guarda do theatro o 1> sargento che-

fe do serviço Olympio Gomes da Silva epraças 8 e 23.

Ordem á secretaria a praça n. 10.Sentinella ao toque de fogo a praça

n. 27.Avisador de incêndios a praça n. 2a.Piquete o aprendiz de cometa n. 18.Uniforme n. 2.Segurança nocturna.—Detalhe do

serviço para a noite de hoje :De vigília, o sr. ajudante.De ronda o sr. commissario e os guar-

das ns. 23, 22.De ordem á delegacia, o n. 23.De ponto os guardas ns. 1, 2, 3, 5, 6, 7,

8, 9, 10, 11, 12, 13,14,15,16, 17, 13,18, 35.De promptidão os ns. 28, 31, 25, 26, 27,

29, 30, 21, 24.X Detalhe do serviço paro a noite deamanhã: • • -»

De ponto, os guardas ns. 1/, 11, 12,14,18, 16% 26, 25, 30, 31, 27, 28, 29, 10, 13, 21,

De promptidão, os ns. 1, 2, 5, 6, 7, 3,9e8.

Visitaram-nos hontem os srs. Alessan-dro dei Fiurne, professor de flores arti-íiciaes, e Francisco Greco, seu secreta-rio, ambos chegados do norte.

O sr. dei Fiume brevemente inaugura-rá um curso do fabrico de flores pelo seusystema.

Gratos pela visila.

Inaugurou-se a 7 do corrente, na visi-nha cidade de Olinda, á rua dr. Pruden-te de Moraes n. 5, (antiga Mathias Fer-reira), o estabelecimento de fazendas emiudezas denominado A. Miscellania, sob11UU ***** fc.*.»! iv» uvfca4.aj.bvr ^Juur,M ^ v*v«»v-_.**» itu.vt t lfc-Ai I * *-• * v*. v*»_. uu>_> u vuu u. U|auu U, JX* l.» v- t-< L t l *.

muito, nã-j sO votando com acerto todas as l a firma commercial ile A. Costa.

Casamento civil.—O escrivão de ca-samentos, sr. José Fausto de FigueiredoCarneiro, que funcciona nos districtos doRecife, Santo Antônio, S. José e Afogados,,afíixou na repartição dos casamentos á ruado Imperador n. 81,1.» andar, editaes deproclamas de casamentos dos seguintescontrahentes: .

Segunda publicação—Luiz Antônio daSilva e d. Julia Maria da Conceição, sol-teiros, naturaes, deste estado, residentesem Afogados. .

Calixto JoséRamos, viuvo, e d.EudoxiaFrancisca do Espirito Santo, solteira,naturaes.deste estado, residentes no Re-cife. "**'* $&'¦'-"

Primeira publicação,— Benjamim Diasdos Passos, resideate em Santo Anto-nio,"e d. Maria Paulina de Jesus, resi-dente na Boa-Vista, solteiros,

Page 8: e Sangue frio - :::[ BIBLIOTECA NACIONALmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1909_00080.pdf · * '-;* PERNAMBUCO—BRAZIL Recife—Domingo, 11 de abril de 1909 XXXII—N. 80 ¦^y. A

Domingo, 11 de abril N. 80Carta vinda de São 'João do Caryry

Parahyba, em 31 de março ultimo, dá anoticia de que teiu chuvido bastante n'a-quella zona sertaneja, promettendo as-sim bom inverno, e accrescenta que na-quella localidade, a 21 do mesmo mez,foi alli reorganisada a musica Grêmiomusical Renascença, e eleita a directoriaseguinte: Presidente—dr. Joao Maria deBritto ; vice-presidente—o revm. vigárioManoel Christovam Ribeiro Ventura;director- dr. José Gaudencio de Quei-roz; secretario - coronel Ermirio da Fon-seca Maciel filho; orador— dr. Getulio doAmaral; fiscal - capitão José de FariasMaciel filho ; procurador e thesoureiro—capitão Joaquim Correia de Queiroz;mestre da musica—capitão Honorio daFonseca Maciel.

O estatuto da referida musica foi con-feccionado pelo intelügente moço fiscalMaciel filho.

Fazemos sinceros votos, pelo progres-so do dito Grêmio.

Hontem nos remetteram coupons :Para o Instituto de protecção á infan-

cia: um anonyrno, 5000; MarcioniUaAmaral Cardoso, 1155, em regosijo porse baptisar hoje, ás 4 horas da tarde, suairmãsinha Adalgisa, na matriz da Bôa-Vista, ; Enedina de Barros Cabral; 116,por fazer annos amanha ; Agnello deSouza Barbosa,_60, festejando o anniver-sario de sua mae, d, Donatilla Gomes deMello.

Para a limpeza da fachada da matrizda Bôa-Vista : d. Joanna Costa, 2000, so-lemnisando o anniversario de seu filhoSalathiel Costa.

Para o Apostolado do Sagrado Cora-ção de Jesus, de S. Francisco : os peque-nas Maria do Carmo e Miguel, 1000. fes-tejando o 3.e anniversario de seu irmãoÂngelo; d. Philadelphia Cosia, 700, pelomesmo motivo.

Para o Coração de Jesus da matriz deS. José: os pequenos Bastinhos Gilbertoe Therezinha, 700, em regosijo pelo an-niversario de seu pae Francisco Bastos

Para Nossa Senhora de Lourdes daegreja da Penha: Naninha e Tônico,500, solemnisando o baptisamento deseu irmãosinho Luiz.

Para a Confraria de . SanfAnna daSanta Cruz : H. C. M., 100, por fazer an-nos hoje sna irmã Anna Bunzeur; ospequenos Nelson, Lydia e Carmen Cos-ta. 50, em regosijo pelo anniversario deseu irmão José Victorino de SouzaCosta.

Para o Sagrado Coração de Jesus daegreja da Estância : Maria da Gloria deAlbuquerque, Margarida de Saboia deAlbuquerque é Carolina Albertina deAlbuquerque, 100, por

"tér feito annoshontem seu pae José Esequiel de Albu-

v_ querque. ii- *_}*£J|*: v*i*sPará o Coração de Jesus da matriz de

Santo Antônio: senhoritas Laura e Eli-sa Amalia de Araújo, 100, solemnisandoo anniversario natalicio de sua amigaMaria Emilia de Albuquerque Lagos.

Para a Liga prbtectora dos alfaiates:Manoel Alves Mendes, 80, por fazer an-nos hoje sua filha a professoranda Angelica de Lacerda Mendes.

Para Nossa Senhora da Paz: senhori-ta Maria da Penha Lins Cavalcanti Pes-sôa, 50. em solemnisaçao ao anniversa-rio de seu priminho Honorio Gonçalvesda Luz: d. E. Santos, 50, porjter feito an-nos hontem seu neto Lauro Castro,

Para Nossa Senhora do Carmo : d, Ma-ria Emilia Carneiro Penna, 50, em so-lémnisação ao baptisamento de sua filtraMaria do Carmo.

Para Nossa Senhora do Bom Parto, daegreja de S. José de Riba-mar: d. Ma-ria Emilia dos Santos, 50, em comme-moração ao 4,u anniversario do falleçi-mento de seu filho Aluizio Silva.

Para a devoção particular de S. Se-bastião da egreja do Terço: os peque-¦ nos Cecilio, Toinba, Tonho, Maria doCarmo e Alayde Silva, 50, regosijadospelo"anniversário da senhorita Néa Matta.

Para a familia Veras: a pequena An-tonietta de Carvalho, 50, solemnisandoo anniversario de sua madrinha a se-nhorita Antonietta Guarita.

Para os pobres: d. .Maria do Carmode Azevedo Maia, 50, festejando o anni-versario de d. Constança de AzevedoMaia: Oswaldo Santos, 30, por fazer an-nos hoje sua mãe d. Georgina B. dosSontos.

credito solicitado do Congresso nestadata.

—Despachos do dr. secretario geraldo estado, no mesmo dia :

Maximianó José da Silva, sentenciado,pedindo certidão do teor de sua senten-ça e a data de sua prisão.--Entregue-seao peticionario a certidão junta por in-termedio do director do presidio de Fer-nando de Noronha.

Cyrillo d'Albuquerque Montenegro,preso na dasa de detenção, pedindo paraentrar em julgamento.—O supplicantejá foi requisitado.

Marianna Teixeira Jacobina, irmã dafallecida professora jubilada LeopoldinaMaria Teixeira Jacobina, pedindo paga-mento dos vejicimentos a que tinha di-reito sua irmã.—Informe o thesouro.

Lista geral da 177.a loteria do plano n. 35.ada Capital Federal, extrahida no dia 8 deabril.

Prêmios de 16.000$ a 500$28460 16.000$11965 2.000$13509 1.000$3622 500$10717 500$

Prêmios de 200$4348 13922 17937 32618 370127368 17722 27517 33361 39793

Prêmios de 100$96 7774 206S7 25826 35027

1333 7867 21947 29541 376652761 8922 23465 32718 380066063 19174 25556 33627 39695

Appraximacões28459 e 2S461 200$11964 e 11966 200$13508 e 13510 100$

Dezenas28451 a 28460 30$11961 a 11970. ..| 20$13501 a 13510 20$

CentenasOs números de 2S401 a 28500 estão premia

dos com 6$.Ós números de 11901 a 12000 estão

dos com 5$.Os números de 13501 a 13690 estão

miados com 4$.Terminações

Todos os números terminados em 60 esta©premiados com 4$.

Todos os números terminados em 0 estãopremiados com 2$000, excepto os termem 60.

premia-

pre-

os

Caixa Econômica. — Movimento dehontem:Entrada de deposito 36.459$000Sahida 5 467$00CSaldo para a delegacia. 30.992$000Recebido da delegacia para pa-

gamento das liquidações e di-nheiro por conta 84.733$953

Lista geral da 172.» loteria do plano n. 6.!1da Capital Federal, extrahida no dia 10 deabril:

Prêmios de 100.000$ a 1.200$12416 100.000$19049 .... 20.000$16255 12.000$808 3.000$9624 1 • 200$17721 1.200$43715 1 200$60059 1.200$

Em solemnisaçao ao áriniversnrio na-talicio do rei Leopoldo II da Bélgica,houve hontem recepção no consuladodessa nacionalidade.

O cônsul, commendador Josó Mariade Andrade e o chanceller, sr. Freodrip-pe de Souza, fizeram as honras aos visi-tantes, de entre os quaes assignaram olivro de presença os representantes dogeneral inspector da 5.» região militar.do dr. governador do estado e do ch\chefe de policia; coronel Ernesto Pe-reira Carneiro, cônsul do México; com-mendador Celestino de Menezes, cônsulde Portugal ; Constantino Barza, cônsulda Áustria ; Francisco Affonso Monteiro,cônsul da Hespanha ; A. V. da CunhaPorto, cônsul da Argentina; marquez deCavriani, cônsul da Itália; major Ma-noel da Garvalhc-ira, delegado da Ligamaritima; commendador Barbosa Vian-na, secretario da Associação commer-ciai; e um nosso companheiro.

O sr. José Vieira de Mello e sua espo-sa d. Ceorgina B. Vieira de Mello parti-ciparam-nos o nascimento de seu filhi-nho Hilson, em Afogados, á 6 do cor-rente.

Agradecemos a delicadeza da comum-nicação.

Fazem annos hoje:d, Victorina Dias Lopes, esposa do sr.

Esíevam Lopes;o capitão Arthur da Silva Lyra, ne«o-

ciante em nossa praça "a pequena Maria do Carmo, filha donegociante tenente Adolpho AzevedoMaia.

Prêmios de 600$1378 8399 19760 32087 50996 673192978 16246 23457 39891 65S41 67356

Prêmios dc 1S0$21634 48845 63823 7543223048 49225 69247 7622025712 51865 69663 7623335765 56581 71325 7640945045 58720 71514 7799747440 62528 74357 79661

Approximaçõese 12417e 1905016256803

Dezenas124201905016260810

CentenasOs números de 12401 a 12500 estão premia-

dos com 30$.Os números de 19001 a 19100 estão pre-

mhulos com 15$.16201 a 16300 estão pre-

124151904816254

807

124111904116251

801

93782058420

141161421615351-

600$300$90$605

30$30$30$

801 a 900 estão premia-

Os números demihdds com 15$.

Os números de<dos com 12$.

TerminaçõesTodos os números terminados em 16 estão

premiados com 12$.Todos os números terminados em 6 estão

premhidus com 6$000 excepto os terminadosem 16.

A bordo do Oriana seguiram para ácapital da união o conselheiro Rosa eSilva e alguns deputados federaes, doseu partido*O embarque teve numerosa assisten-

cia, tocando na Lingueta diversas ban-das de musica.

Secretaria da justiça—Despachosdo dr. governador do estado, no dia 6 docorrente:

Eduardo Paiva, pedindo pagamento daquantia de 210$000, proveniente do for-necimento de instrumentos ao regimen-to policiaK-^gnarde ^e peticionario o

Passa geiros chegados do norte no va-por nacional Goyaz, no dia 4 do corrente:

New York -- Adriano Coelho.Pará — Antônio Jacob.Maranhão — George B. Stevens, Ma-

noel F. Campos Sobrinho, Manoel dosSantos, Antônio Carneiro da Cunha, Ma-ria Carolina, Manoel Lopes, Antônio Cu-nha, Paulino Lopes e sua senhora.

Ceará — Thereza de Queiroz e 2 me-nores, T. A. de Mattos e 3 menores, co-ronel Francisco Livino Tavares, GabrielFiúza Pequeno, José Mendes Carneiro,dr. Arthur Malta, dr. Antônio Pinto No-gueira Brandão e sua senhora, Zeferinoda Costa Campos, capitão Luiz Irinèo deMendonça, sua senhora, 7 filhos, 1 crea-da, João" Antônio Moura.

Cabedello — Getulio Amaral, AntônioClarindo.

Chegados do sul no vapor francezAtlaniique, no dia 4 :

Montevidéo — Alphonse Magindi, Fran-çois Bonnemazow.

Rio de Janeiro — Joaquim S. de CastroBarboza, Prosper Bahns, Irmã Maria Le-mos.

Bahia -- Oswaldo Silva, Paul, Weiss,Jacques Romano.

Chegados da Europa no vapor alie-mão Crefeld, no dia 4 :

Leixões — Manoel da Agonia Laranjae Lopo Bàptista de Miranda.

Sahidos para o sul no vapor nacio-nal Acre, no dia 4 :

Maceió—Alfredo Bollack, Hippolito C.Rodrigues e 1 ex-praça.

Bahia—Severino José de Oliveira, Mar-colino Gomes, Manoel da Rocha Mello,coronel F. Fechter, Maria L. Freire Car-valho,_Maria J. Freire Carvalho, ManoelP. Ramos Costa, Alzira R. Costa, MariaJosé R. Costa, Maria Izabel R. Costa,Mandaeaú C. Araújo, Feliciano da Cunhafilho, Leonidas G. Torres, Euclides San-tiago, Joaquim Marinho de Souza, Gui-lhérme Silva Azevedo, Ernesto A, Mello,Gilberto Fraga Rocha, AntônioRocha e J. Pedro ÁJjneida Castro;

Rio de Janeiro—André Vianna, Anni-bal C. Mello, Celso Galvão, Aniceto Pin-to Monteiro, Izabel de Lyra Campello e2 filhos, José Cavalcanti P. Soares, Fir-mino Torres, Custodio José Martins, JoséMarques Nascimento, Alfredo Innocen-cio, Augusto Cezar, Henrique Almeida,C. Glietinberg e sua senhora, 1 ex-praça.

— Sahidos para a Europa no vaporfrancez Atlaniique, no dia 4:

Lisboa—Gabriel Fiúza Pequeno, An-tonio A. da Silva Bastos, sua senhora e1 filho, Lucilia Costa, Manoel F. Cam-p->s, Maria da Silva Poucas e Carlos dosSantos.

Bordeaux—P. M. Dabgiat, HenrielleLaclette e 1 filho, Amélia Plugm, dr. No-gueira Brandão e sua senhora, Arthurde Carvalho Motta, Thomé Motta e 3 fi-lhos, A. Rolimberg, Joseph Ruth, Ange-lo Bottacaso, L. Leduch, Thomaz Bar-than, James Murphy, Saito M. Suesco.

Passageiros sahidos para o norte novapor nacional Maranhão, no dia 6 docorrente :

Cabedello--José Silvestre.Natal—Dr. Francisco A. Coelho, 2 fi-

lhos e um criado, dr. Octavio Varella eVicente R. Pereira.

Ceará—Álvaro Feijó Ribeiro, José Ca-valcanti, sua senhora e ura filho, dr.Francisco Coelho, José Almeida, Mariada Conceição e Antônio Simões.

Maranhão—Manoel A. Barros.Pará—Max Liwin, Maria Raymunda

da Silva, Manoel P. Cunha B. filho, Pru-dencio de B. Pimentel, João G. Sanf An-na, Firmino da Cunha e sargento JoséAlves Coelho.

Manaus--Ignacio Tavares Loyo e Deo-clecio Willyton.

_=Chegados do norte no vapor nacio-nal S. Salvador, no mesmo dia :

Manaus—Valeriano Souza, sua senho-ra e 5 filhos, João Ricardo, Jajmie Tei-xeira e sua senhora, Praxedes Claudino,Maria Rego e José Maria,

Pará—Luiz Lima, Theodoro Barros,Luiz Cavalcante e sua senhora, ErnestoBarros e 3 filhos, Julia Deljenne e Can-dido Dias.

Maranhão—Raymundo Silva e CarlosJayme. --"."'

Natal—Bento Ernesto, -Daniel Ferrei-ra, D. Heramias, Adolpho Cox,' LuizFrança e um irmão, Rosalia do Nasci-mento, Antônio Martins, Ernesto Nery esua senhora, Manoel Carneiro e sua se-nhora.

Sahidos para o sul no dia 7 do cor-rente no vapor nacional S. Salvador :

Maceió-George B. Stévens, José LimaBarros e2 ex-praças.

Bahia-Joaquim D. Ribeiro e sua se-nhora, João Bàptista Pilar, Clara Morei-ra Reis e J. Silva Coelho.

Viotoria—Amara Silva, Andreza Silva,dr. Joaquim Costa Ribeiro e senhora.

Rio de Janeiro—Oscar Von Sohsten,Maria Souza Leão P. da Silva e 2 crea-das, dr. Apolinario Maranhão, dr. Ser-gio Barretto e senhora, Adolpho Pereirade Mendonça, Francisca de Moraes,Francisco Ribeiro da Silva, Affonso Ma-genda, Francis Bowenager, LeopoldoUchoa, Geroncio Campellongo, EvaristoP. Araújo, Agostinho A. Costa, Adalber-to Symphronio Souto, tenente José G.Coriolano, sua senhora, 5 filhos e 1 criardo, tenente Miguel M. Moraes e 1 criado,José P. Moreira, tenente Thomé UtyssesMello, sua senhora, 1 cunhada e 1 cria-da, Maria R. Medeiros, Argemiro Souza e1 irmão, tenente Leopoldo C. P. Montei-ro. Emilia Zetino, 1 sargento, 1 cabo e 1ex-praça.

Chegados da Europa no vapor in-glez Nile, no dia 9 :

Southampton Bernard Auerbach.Cherburg Francis Maza.S. Vicente - Antônio Fajardo e Manoel

F. Cavaquinho.Do norte no vapor nacional Olinda:

Manaus — Ismael Leonidas Albúquer-que, Antônio Pereira e J. Sá Leitão.

Pará Lindolpho Fernandes, ClaodinoJosé, Luiz de França, M. SanfAnna,Jor-ge Telles, Manoel Pestana, Carlos Cere-ja, Venancio Lima, G. Nascimento, Joaquira Fonseca, Venancio Lima, dr. Ra-nulpho de Oliveira e Silva, Abilio Perei-ra Pinto.

Maranhão —F. Cardoso e Antônio daCosta.

Ceará—Manoel Moreira e Antônio An-gelo.

Natal—Pantaleão M. Silveira, sua se-nhora, sua mãe e llho, José Avelino Ri-beiro, sua senhora e 1 filho, João Car-neiro e Miguel Gonçalves.

Cabedello— dr. Artliur Moreira, dr.Henrique Gomes, Francisco Cirne, suasenhora, 1 irmã e 1 filho, Antônio Ino-josa Varejão, João Madureira Chaves,Jiilio Góes e Antônio Leal de Oliveira.

Sahidos para o sul no vapor inglezNile :

Bahia—A. Callot e Frank Vaegeli.Rio de Janeiro- LuizSimões,ÀV.Wohl-

gendulh e senhora, J. S. Castro Barbosa,dr. J. G. Pereira Lima, sua s enhora e 2filhos.

Chegados da Europa no vapor in-glez Oriana, no dia 10 :

La Pallice—II. Davine.Leixões -- Joaquim Lopes da Costa e

Manoel Anlonio de Freitas.Sahidos para o sul no vapor Oria-

na :Bahia—Herculano Sylvio de Miranda,

Júlio Sylvio de Miranda Júnior, João Ro-drigues de Souza e Hisbello :de A. Lima.

Rio de Janeiro— T.Martins, Mario Ran-gel, senador dr. Francisco de Assis Rosa eSilva ei criado, Rodolpho Cavalcante deA. Filho e senhora, dr. Faria Neves So-brinho, dr. Júlio de Mello, dr. P. Per-nambuco, sua senhora, 3 crianças e 3criados, dr. Estacio Coimbra e dr. Leo-poldo Lins.

Secção electro-therapica:Existiam em tratamento 1341Entraram em tratamento 406Completaram o tratamento.... 255Existem em tratamento 2002

Laboratório :Numero de receitas aviadas:

Para a sala do banco 2165Para o hospital Pedro II 6183Para o hospicio de alienadosPara o azyío do mendicidade .Para o hospital dos lázaros . . .Para o hospital de sanf agueda.Para o collegio O. S. Joaquim .Pára a casa dos expostos ....Para o collegio das orphãs . . .Para o asjdo magalhães basto . .Para o collegio S. V. de Paula .Para o instituto pasteur

505873116137

003S98175200

.73.4.13910232

Total 10184HOSPÍCIO DE ALIENADOS

Existiam 434Entraram 22Sahiram 17Falleceram 11Existem 428

ASYLO DE MENDICIDADEExistiam ...... .Entraram .Sahiram .".Falleceram .Existem 739

MENORES EDUCANDASExistiamEntraram ¦¦;.SahiramFalleceramExistem

HOSPITAL DOS LÁZAROSExistiamEntraramSahiramFalleceramExistem

HOSPITAL SANTA AGUEDAj__tXistitiru •¦•«¦•••••••••EntraramSahiram . . FalleceramExistem

COLLEGIO O. S. JOAQUIMExistiamEntraramSahiramFalleceramExistem . .

COLLEGIO DAS ORPHÃSExistiamEntraramSahiramFalleceramExistem

CASA DOS EXPOSTOSNo estabelecimento:

ExistiamEntraram ..............SahiramFalleceramExistem .

Em poder das amas:Existiam 149 meninos 183 meninasEntraram 0 meninos 3 meninas.. .Sahiram 0 meninos 0 meninas . .Falleceram2 meninos 1 meninas .Existem 147 meninos 185 meninas.

AZYLO MAGALHÃES BASTOExistiam 27 meninos 29 meninas.Entraram 0 meninos 1 meninas. .Sahiram 0 meninos 0 meninas . .Falleceram 0 meninos 0 meninas.Existem 27 meninos 30 meninas .

OLLEGIO S. VICENTE DE PAULAExistem 300Entraram 0Sahiram 6Falleceram 0Existem 294

ILSTITUTO PASTEURExistiam em tratamento 4Entraram em tratamento 10Completaram o tratamento .... 4Existe em tratamento 10

ESCOLA DE CEGOSExistem 4

Sendo :Doentes 1995Creanças 1520Total ;- 3515

240eo

24

80000

80

3634204

40

255000

255

231120

230

242020

240

332303

332

56100

57

Fraga

Boletim do movimento dos estabcle-cimentos a cargo da Santa casa de mi-sericordia do Recife, durante a quinze-na de 16 a 31 de março de 1909:

HOSPITAL PEDRO IIExistiamEntraram ..-'.SahiramFalleceramExistem

Salão das menores educandas :Existiam .- '. . ,EntraramSahiram ,Falleceram ';..'".Existem

Portaria e sala do banco:Doentes receitados na secção medica ° . ...

Idem na secção opthalmologica.Idem na secção odontologica . ..

A OXcU • m ' -m m • " • # • • « • *-• *

67034925368

698

80400

84

0000000Q

o*q__EPCg®-SBn-_5pB»o

NEGR0L0SIÂA uma febre palustre suecumbio quin-

feira ultima, na Magdalena, o pequenoAntero, filho do estimavel negocianteAntero Soares de Vaseoncellos.

A inditosa creança contava 4 annos deidade e já revelava predicados que o fa-ziam muito querido não só de seus ex-tremosos progenitores como das pessoasque o conheciam.

Foi sepultado o pequeno Antero sexta-feira, pela manhã, no cemitério de San-to Amaro, perante avultada asssistencia.

gues da Silva, Pernambuco, 40 annossolteiro ; Antônio Tavares, Pernambuco,20 annos, solteiro ; Manoel Ribeiro dosSantos, Pernambuco, 32 annos, casado ;Enedino Ferreira, Pernambuco, 30 an-nos, casado ; Caetana Maria da Concei-çao, Pernambuco, 35 annos, casada; ca-daver de um homem, Pernambuco, 45annos ; Magdalena Maria da Conceição,Pernambuco, 22 annos ; Benedicto Oli-veira, Pernambuco, 3 annos ; AntônioLeitão, Pernambuco, 3 dias ; um feto,masculino, Pernambuco ; José, Pernam-buco, 3 dias; Francisco Severino Bruno,Pernambuco, 4 dias ; Maria José, Per-nambuco, 5 mezes ; Joviniano, Pernam-buco, (19).

dia 22Floriza do Amaral Carvalho, Pernam-

buco, 6 mezes ; Maria Constantina deJesus, Pernambuco, 50 annos, viuva ;um feto, masculino, Pernambuco ; AnnaMaria de Mello, Pernambuco, 8 mezes ;José Marcolino Silva, Pernambuco, 30annos, solteiro ; Roberto Gomes de Li-ma, Pernambuco, 58 annos, casado ;Francisco Innocencio Rocha, Rio Gran-de do Norte, 54 annos, casado; José Ra--phael Silva, Parahyba, 25 annos, soltei-ro ; Francisco Oliveira da Silva, Para-hyba, 34 annos, solteiro ; José EvaristoPereira Ramos, Pernambuco, 15 annos ;cadáver de uma muiher, Pernambuco,35 annos ; Francisco Maria da Concei-ção, Pernambuco, 36 annos ; João Fran-cisco, Pernambuco, 45 annos ; AntônioTavares, Pernambuco, 16 annos ; RosaMaria do Rosario.Pernambuco, 8Q an-nos, viuva ; Estevão José de SanfAnna,Pernambuco, 60 annos, casado ; José-phina Enedina Vieira, Pernambuco, 62annos, viuva ; um feto, masculino, Per-nambuco, (18).

dia 23 'Ladisláu Antônio dos Santos, Alagoas,

23 annos, solteiro ; José Marques deSanfAnna, Pernambuco, 14 annos; An-tonio d'Ávila Mendonça, Pernambuco,30 aanos, casado ; Olindina Pessoa doCarmo, Pernambuco, Joanna Felippa doCarmo, Pernambuco, 85 annos, solteira;Olavo Garcia da Paixão, Pernambuco,11 mezes; Maria Joaquina da Conceição,Pernambuco,23 annos, solteira ; Philo-meno, Portugal, 20 annos, casado; cada-ver de uma mulher, Pernambuco, 40 an-nos ; Maria das Dores Cavalcante de Al-buquerque, Pernambuco, 26 annos, sol-teira ; Lourenço Manoel de Lima, Per-nambuco, 38 annos, solteiro ; José An-tonio, Pernambuco, 37 annos ; um feto,Pernambuco ; João José do Nascimento,Pernambuco, 1 mez, (14).

dia 24Euthalia de Siqueira e Silva, Pernam-

buco, 47 annos, casada ; João José dasMercês, Pernambuco, 28 annos, casado;Maria C. Pereira da Cunha, Pernambu-co, 21 annos, solteiro ; Maria A. Co.ütoAzevedo, Parahyba, 37 annos, solteira ;Alberta de Souza Moreira, Pernambuco,3 mezes ; Nathaniel Ignacia dos Santos,Pernambuco, 2 mezes ; Noemia de Frei-tas, Pernambuco, 13 annos ; AntônioFrederico Pinheiro, Pernambuco, 60 an-nos ; Alfredo S. Rodrigues Pinto, Per-nambuco, 43 annos, casado ; JoaquimPaulo, Pernambuco, 50 annos, casado ;Salomé Bezerra Nobrega, Pernambuco,22 annos, solteira ; Alcides Motta da Sil-va, Pernambuco, 23 annos, solteiro; Mar-cellino Gomes da Silva, Pernambuco, 40annos, viuvo ; Josepha Amélia da Silva,Pernambuco, 20 annos, solteira ; João,Pernambuco, 9 mezes ; um feto, mascu-lino, Pernambuco •; Severino Rodriguesde Albuquerque, Pernambuco, 9 mezes ;Antônio Caetano, Pernambuco, 3 an-nos, (18).

PUBLICAÇÕES SOLICITADASSEM RESPONSABILIDADE OO SOLIDARIED ADE

IIEDACÇÀO )

Cemitério de Santo Amaro.—Fo-ram sepultadas, nojdia 20 do mez findo,as seguintes pessoas :

Isabel Joaquina da S. Bôa-Vista, Per-nambuco, 76 annos, viuva ; Clara Fran-cisca do Couto Cunha, Rio de Janeiro,81 annos, viuva ; Moacyr Lago Duarte,Pernambuco, 1 a 2 mezes ; Alfredo Soa-res Machado, Pernambuco, 32 annos,viuvo ; Braz Bruno, Itália, 37 annos, ca-sado ; Constância Maria da Conceição,Pernambuco, 50 annos, viuva ; José Fer-reira da Silva, Pernambuco, 38 annos,casada ; Joaquim Antônio dos Santos,Pernambuco, 36 annos ; Hilda AlmeidaAlbuquerque, S. Paulo, 2 annos ; Theo-dolina Maria da Silva, Pernambuco, 2annos ; Djalma de Castro Vellozo, Per-nambuco, 17 dias ; Avelino Franciscodas Chagas, Pernambuco, 38 annos, sol-teiro ; Manoel José d'Assumpção, Per-nambuco, 71 annos, solteiro; Manoel Mi-guel de Deus, Pernambuco, 26 annos,solteiro ; Josepha Amélia dos Prazeres,Pernambuco, 25 annos, solteira ; JoséDomingos de Lyra, Pernambuco, 13 an-nos ; Paulino Pereira de Barros, Ala-goas, 36 annos, casado ; Maria Joaquinada Conceição, Pernambuco, 25 annos,solteira ; Maria Nobrega Cavalcante,Pernambuco, 36 annos, casada ; Severi-no Jacob, Pernambuco, 80 annos, soltei-ro ; Francisco Gomes Pereira, Pernam-buco, 22 annos, solteiro ; um feto, mas-culino, Pernambuco ; Lydio José dosSantos, Pernambuco, 3 a 6 mezes, (23).

dia 21Estellita Leal Ferreira, Pernambuco, 8

mezes; José Malaquias Bàptista, Per-nambuco, 49 annos, casado ; João Joa-quim de SanfAnna, Pernambuco, 26 an-nos, casado ; José Alves de Souza,.Per-nambuco, 10 1t2 annos ; Maria Ferreira,Pernambuco* 3 horas ; Tfrysses "Rodri-

Salve! 10-4 -1909Felicito a minha extremosa esposa Vi-

ctorina Dias Lopes, pedindo ao Creadorque muitas datas iguaes á de hoje sereproduzam para a felicidade do teuesposo e filhos Rita e Ruben Lopes.

Teu esposo,. Eslevam Lopes.

PARTICIPAÇÕESFelix F. de Lyra e Palmyra C. de Ly-

ra participam aos seus parentes e ami-gos o nascimento do seu filho Octacilio.

Rua Velha de Santa Ritta n. 78.

Declaração-Previno aos amigos, que compraram

uns bilhetes de uma rifa de zon-o-phoneque foi adiada para 30 do corrente, vis-to não se ter vendido os bilhetes.

Reeife, 11—4—1909.J. Bandeira.

Ao commercioDeclaro que nesta data comprei ao

sr. Demétrio da Silva Oliveira a suamercearia sita á rua Marquez do Hervaln. 141, livre e desembaraçada de todo equalquer debito ; se alguém se julgarcora direito a mesma,queira se apresen-tar, com o prazo de tres dias.

Recife, 11—4--1909.Bento José de Almeida.

Âo commercioDeclaro que n'esta data vendi ao sr.

Bento d'Almeida & C.a a minha mercea-.ria sita á rua Marquez do Herval n. 141,livre e desembaraçada de todo e qual-quer debito ; quem se julgar com direitoa mesma queira se apresentar com oprazo de tres (3) dias.

Reeife, 11 de abril de 1909.Demétrio da Silva Oliveira.____*

Até o dia 7 de abril de19o9inscreveram-se n'«À PRE-VIDENCÍA» (caixa paulis-ta de Pensões Vitalicias)34.688 sócios.

que mais garan-associados, pelo

E' a mais solida e atias offerece aos seusque deveis preferíl-a.

Prospectos e informações na agenciageral, a rua Marquez de Olinda n. 3.I_._ andar.

Fanslo Canha, agente geral.