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ANNO XIX Xi Curytiba - - Quinta-feira, 10 de Movembro de 1904. N." 261 II í*: rJ* •jw."v i-Ví Orgam do Partido Republicano Federal T^.^ügfl'rcaMran«x<nm«»~^^TíTrrTrn..T...-r—|T-rT-T_T--rT-1|.[||ni|||.|.[||| - -| m! - ii 11 n um mi um inii min i—um ij...iniwjMjjjiiaii.uuL..i. .L-m.Liy.Lnij.Liui. ¦imi.iiiiiihiij i in. Pi líuimrn—"jg m* M A REPUBLICA ItortacçSlo o Ofílcinas Rúá Quinze do Novembro n. 70 Endereço lelegritphico: Republica Caixa do Correio n. J!)!) ASSIGNATUHAS Anno Semestre Para o exterior anno ESTADO no PARANÁ'- Proprietário : J «$()()() 9$000 20$000 BRAZIL MANOEL JOSÉ? GONÇALVES Governo do Estado Secretaria do Interior Palácio da presidência do Estado do Paraná, em 8 de Novembro, do 1904. Decruto n. 381 O presidente do Estudo do Pa- raná, uo uso das attribnições que lhe são conferidas pelft Constitui- ção e pelas leis e para dar efreetiva execução á lei n. 522 de 3 de Mar- ço de 1904. Decreta: Art. l.'Fica subrogado cm todos os direitos e obr gações do Estado o engenheiro Carlos João Frojd Westerman. para o efieito de nr- rendar do Governo da União a Estrada de Ferro do Paraná, cons- tanta da linha de Paranaguá a Cu- rityba, prolongamento e ramaes com 410,995 metros em trafego,do ácçôrdo com a acceitação que tez o Estado do Paraná, doa termos da proposta reputada mais vantajosa, pelo ministério da Viação e Obras Publicas,como concorrente, em vir- tude do edital de oO de Dezembro de 1903, e para cumprimento do artigo 22 n. XXI da Lei Federal n. 957 de 30 de Dezembro de 1902. Art. 2o Para os effuitos do artigo anterior serào lavradas as escriptu- ras publicas necessárias para a va- lidade jurídica dos actos que forem praticados. Art. 3o Revogam-se os actos contrários ao que fica disposto. Palácio da Presidência do Estado do Paraná, em 8 de Novembro de 1904. Vicente Machado da Silva Lima Joaquim P, P, Chichorro Júnior Deoeeto n. 382 O presidente do Estado do Para- ná, resolve conceder ao cidadão -loão Ribas d'0!iveira a exonera- Ção que pedio do posto de alteres graduado do Regimento de Segtt- rança. Vicente Machado da Silva Lima Bento José Lamenha Lins. Despachos do exm. sr. dr. Presidente Dia 8 João Ribas dc Oliveira, pedindo Bua exoneração do posto dealferes graduado do Regimento de Segu- rança -Como requer. Dia 9 Benedicto José de Paiva, praça do Regimento de Segurança, pediu- do trinta dias de licença para tra- tar de sua saúde em casa dc sua família—Como requer. EXPEDIENTE Dia 27 do Outubro dc 190'4 —Ao sr. prefeito municipal de Paranaguá, transmittiu-se, para cpie se dignasse de levar ao conhe- c'mento da Câmara Municipal, o decreto u. 370, datado de 26 do corrente, pelo qual o exmo. sr. dr. Presidente do Eitado resolveu de- clarar suspensa a lei çU mesma Citmnra sob n. 110 dc 27 dc Agos- to ultimo. Ao sr. dr. secretario do Pi nánçRB, communieòh-80 que a pro- feBsora da escola promiscua do povoado «Jbic.aeliery», município de Curityba, d. Maria Clara l'i- nheiro Brandão, reassumiu o exer- cicio do seu cargo á 19 do corren- te, desistindo do resto da licença cm cujo gozo se achava. —Ao mesmo, communieoii-se, pura os devidos fins, que d. Pres- ciliana Lobato, professora da es- cola promiscua do Votuverava, passou a ássigf.ar-so «Prescilinnn Lobato da Motta Machado» por ter contraindo matrimônio com o sr, João da Motta Machado. Dia 1." de Novembro de 1904, Ao Sr. Coronel Commandante do Regimento de Segurança com- municou se, para os rins precisos que, por despacho de hontem, do Exm. Sr. Presidente do Estado, fo- ram concedidos ao cabo d'esqua- dra d'aquolle Regimento Miguel Dias da Silva, quinze dias de li cença para tratamento de Bua sau- do em casa de Bua familia. —Ao sr. dr. juiz de direito da comarea de Guarapuava, pediu se providenciar no sentido de ser en- viada, com brevidade, a cata Seore- taria, copia do corpo de dclicto feito no subdito sueco Guilherme Stahl, afina de nttendor-se a recla- mação feita em data de 28 de Ou- tubro findo, pelo sr. cônsul da Sue- cia e Noruega, do Rio de Janeiro. —Aosr. dr. secretario de Pinan- ças. pediu-se que, pela verba «Pu- blicação de actos oíliciaos» § 1", art. 3o do orçamento vigente,man- dasse pagar ao sr. Manoel José Gonsalvcs,a quantia de Rs.500$000 proveniente da publicação do ex- pedieute d'esta Secretaria, durante o mez de Outubro findo. —Ao mesmo rcme.tteu-Bea folha do ponto dos empregados d'esta Secretaria, durante o mez de Ou- tubro ultimo o solicitou-se o com- potente pagamento. Dia 3 Ao exm. sr. di'. presidente do Estado, enviou-so o Beguinto olii- cio: --«Dor decreto de 2. do Mar- ço deste anno, foi aborto o credi- to extraordinário de réis 10:000$, para oceorrer ás despesas com a preservação da saúde publica. Pa,- gas as desjiczis occasioniidaa pela epidemia de Paranaguá, Antonina e Morretes e pelos casos de varíola, oceorridos n'csta capital ficou o saldo de réis 8:416$1í 60. Por ordem do governo, determinou-se ao dr. Bernardo Vinnna, que atten- desse aos variolosos de. Roa Vista o Campo Erê onde deram-se 56 casos e 25 óbitos. A despeza com estas ultimas providencias elevou se a 2:")17$700 réis que deve ser deduzida cPaquelle saldo, Nestas parceíhis não estão incluídos os honorários do referido medico e que, pelo dr. director sanitário fo- mm' arbitrados cm 3:OÜ0$00O. Nao comportando o mencionado credito o pagamento d'esta s mina o atten- dendo-se a circumstanciii de estar iuiciada a estação cliniateriea pro- picia á introchicçáo e desenvolvi mento de moléstias infoceios is, jul- go necessário a abertura de novo credito de dez contos para fins iden- ticos aos visados pelo de 21 de Março. . _Ao sr. dr. director geral do serviço sanitário, pedindo provi- deliciar no sentido do per inspoc- snudo o ostafota da 2" cionauo de I dasse da Repartição Cera dos Te- lograpnos, Alberto James bamways, que requerei! licença. »*»*r -»»¦»*-.' iwim a *»-^»msw "• ilavel, za, o ' a:--ritB**m.t aura- [eill de lei' um pt«sl.o ,,,. nzailo como licor dc me- ;i,i;\ ,\ nu IbiiiMí é ilepu- Tônico e estomacal. para AVI'VA U ralivo enérgico Cartões de visita e participações de casamento, n píeço commodo. Typ. d'.«A Republica» ho- Grande liquidação.cie calçados P^ mens, senhoras c meamos;. «a ama de LÓlhario Pereira &C, bua iode Novembro u. 4Q< JOM vi \ I \ \ "I jA I í UM IfÜ .111 ){\ I i i i Por clccrolo do governo do Es- Indo, de hoiilcm datado, o illustre sr. dr. Cnrlos Wosferinari acha- se insliiiiido dc poderes especiaes paru GÍTecLuat', com o ministério du viação, o contraclo do arrèti- dámenlo du lustrada de Ferro do Paraná. Medida do incalculável vastidão econômica, o referido arrenda- menlo quando não fora uma no- va fonte de receita paru o erário estadoal, seria um elemento ga- ranlidor du expansão industria] e mercantil du nossa lerra, consi- derando-so os benefícios (pie gra- didivamenlc hão de ir sendÒ in- Iroduzidos no regimen tarifário da empreza* Confiada a uma direcção ho- nesta e átida a uni longo liroci- nio dirigente, a Estrada de Perro será objeclo de extreme prèoccu- pação' de seus dignos zeladores, quo, temos certeza, hão de ser sempre solícitos em interpretar os desígnios e a boa vontade dos po- deres públicos, concorrendo com a sua inlelligente orientação para a estável harmonia o perfeita execução dos serviços que lhes forem cpinmèttidos. O benemérito dr. Vicente Mu- chado, que ahi se impõe com seu robusto perfil de luelador, viril o. destemeroso com mu digno filho de Sparta na obra colossal da illustraçao de sua terra, S. Exa. se híio descuida um momento dos devores que se traçou, dos seus idealisados planos de prole- cção, procurai! Io encaminhar seu povo ã appeloeida Meca das ex- traordihai ias conquistas da inlel- ligencia e do espirito. Com essa calma heróica, sapien- le o meditada que se revela nas minúcias de todas as suas solu- ção de Gabinete, S. Exa. operou, nos negócios do arrendamento, trategica de ver- Eslado, constru- lilaveis pontos ¦ar-se a propo- com a argueia ( dadeiro homem i indo os impera de apoio onde devia asseg victoria da nossa entidade nenle. !'. com a delicada lacfica com que Arthur Belfour sabia remover óbices e entraves que se oppunham ás finanças bretãs, o dw Vicente Machado, encampando o serviço da E. de Ferro, prestou um ser- viço I ransceni leu! ai mente èconomi- co aos destinos do Paraná e nos in- teresses financeiros da Republica. Lemos demonstrado ii sacie- dade as vantagens decorrentes deste arrendamento para as duas parles contractantes. v j ócio o iienei ao Eslado, cell cio (pie tila comi advenha oliva do meclianisiuo federal, ira reílectir- se precisamente nas conjuneções sociaes da grande communhão, muito ao envez do que se daria, so a Eslrada U)^o arrendada a um particular, cujas explorações ferro-viarias visariam exclusiva- mente a sua bolsa privada, em desproveilo das necessidades ge- raes do commercio, da industria o. da lavoura. O governo não' prolixa suas vistas na ganância absorptiva do ganho exclusivista ; a renda da empreza. fundir se-á no acervo das verbas orçamentarias e com eslas irá. transformar se em obras de utilidades publica, prestando as- sim o seu concurso efficaz ao fio- rescimentomaterial ¦' '¦' ¦ i Presidente cio listado .coiiuna o contraclo de que nos oceapamos; e, podemos garantir aos leitores, S. Exa. ter-se-ia desviado de some- llianlo preoceupação, se nào lhe assomasse á mente o persistente o sinceríssimo intuito de bem .servir os destinos de seu berço e os in- teresses dc sua pátria. do rarana. oste o prisma por onde o dr Mi 0HAMA,«SE attenção da freguezia para ou preços nunca vistos, dos calçados da fabrica de Lothario Pereira & Comp.— Rua de Novembro u, íQ, Por lodo preço vende se superiores calçados para homens, senhoras e me- ninos, na grande fabrica de calçados de Lólhariò Pereira & Comp.-—Rua lõde Novembro n. 40. As formulas Acompanhando a pontuaçflo quo os collegas do « Diário » hontem fizeram a questilo das fórmulas, sentimos <pie o illustre comtompo- ranoii nAo queira concordar com nosco em tfto delicado assumpto. Os nossos argumentos, todavia, ficaram de pé, na plenitude do sua dialectica, tendo eBta redacçilo con- seguido demonstrar quo nAo serAo as íutilidadeH da cartilha oíficial{que luto do garantir a estabilidade da Republica. A lealdade política, a dcdicaçAo á causa publica, o esforço pela expansAo dos créditos naeionaos, o amor ás leis, a defesa da couBtitui- çAo—. eis, em summa, os factos positivos que devem caracterisar e definir um verdadeiro republicano. Terminamos, pois, esto inciden- te, satisfeitos por nAo haver iuter- correncias que melindrassem as partes contendentes. Roosewelt Conforme noticia um nosso des- paclio telegraphico de hontem. sir Tbeodoro Roosewelt acaba de ser eleito presidente dos Estados Uni- dos da America do Norte, com ex- traordinaria maioria de votos. O recen-oleito co que se pode chamar uma verdadeira crcaçào da Republica, porquanto viera da ob- seuridade das classes desprotegi- das sem a recommendaçAo do pres- tigio de familia, guindando-se áa altas posições políticas nestes ul- timos dez annos por seu espirito emineniemente culto e ta- Ihadado para a suprema gestào dos negócios públicos. Eleito vice presidente da nação devido a influencia de seu» amigos Roosewelt oocupava a cadeira do Senado quando arrebentou a guer- ra uespano-araericana, em cujo theatro os Estados Unidos repre sentaram papel preponderante. Foi nesse momento dc agitaçAo internacional, nesse tremendo ca- cessos do partidarismo norteame- rica no a figura do thaclismo social que actual presidente começou a ter destaque entre os vultos que pro- pugnavam pela causa de Cuba no parlamento norte americano. Monroista convencido e pratico, o illustre tribuno levantou seu ver- bo enthusiastico era íavor dos in- sulares, profligando os erros da metrópole hespanhola na gestão dos negocio3 da colônia, As suas palavras tomaram grau- de intensidade cm todas as rodas políticas do paiz, sendo syrapathi- camente acolhidas pela imprensa e polo povo. Terminada a guerra, foi lloose- wclt incumbido deorganisar as for- mulas constitucionaes da nascente republica antilhana, em cuja tare- fa se houve com o maior luzimen- todo intelügencia, merecendo os applausos do mundo. Foi nesta situaçAo victoriosa e exulçada pela sympathia publica quo o eminente estadista vio che- gar o dia fatídico, terrivelmente trágico, do assassinato do magna- nimo Mac-Kinley pelo braço pe- troleiro de Gaoncdooz. Elevado á suprema magistratu- ra como substituto legal do exiiu- eto presidente, o ardoroso patriota elevou a política da (Jasa Branca á altura de um Tribunal, para a solução de todos os negócios rela- tivos á America, tendo se ap- posto tenazmente a a absorpção da Venezuela pelas potências dc Tendo agora concorrido As ur- nas com um formidável antago- insta, o juiz Paecker, —a eleição dc Roosewelt estava muito duvidosa por lhe nAo ser favorável o distri- eto de Chicago. Entretanto, como se, vê, sir Tlioodor saldo trium- phante em todo o siiflragio, per- manecendo á frente dos destinos de sua pátria. O partido nacional deve, pois, ostár satisfeito com a sua ruidosa victoria. Saudámos a poderia naçAo amiga. Lebaucly O^imperador do Sabara, esso ex- traordinario Jacques Lebaudy que ao longo rói das suaB oxtravagan- cias acaba de juntar a do estabe- lecimento em Pariz d'uraa leg çAo do seu imaginário império, tem dado assumpto a boas troças, pro- vocando o humour dos leões do bairro latino que nào podem olhar a serio o phantastico e ridículo so- hera no da mais phantistica das nações sem suhditos o ate ..sem capital. Atas clle quer ser imperador do Sabara, nào se importando que so- bre as movediças areias do deser- to seja impossível lançar os fua- (lamentos d'um throuo ou os ali- cercos (Puma cidade; o deserto re- quer um inonarcha, o a purpura itos Ce/ares, pôde muito bem as- sentar nos hombros plebeus desse impagável Lebaudy, arvorado em magestado de opereta a legislar p.-.ra sulnlitos que nAo existem,[&• zondo concessões do caminhos de ferro, orgáuisando a deteza do Si- liara e, mais ainda, firmando tio Trõyn, capital imaginaria, oa seus originaes decretos. Ii i poucos dias I.jobaudy em viagem pela Itália c empunhandòa bandeira do Sabara, dem provas da sua munificencia, jogando ao populacho moedas do cobre do im- perio, provocando porem a risota de uns e a indignação de outros, que fizeram voltar violentamente á bolsa do pobre inonarcha os discos metallicos, onde liam-se circumdan- do o algarismo «5 centimes» as palavras «Empire du Sahare— Troye.s E assim vae passando a sua vida do millionario extravagante e me- gilomaniaco esse Jacques Lebau- dy, imperador do Sabara o heróe da farç-i pari/.icnse que o nivella a S incho Pança rei d'uma ilha em terra firme. Dc facto, entre um império sem cidades e suhditos, e um reino in- sular em lerra firme, a differença é nenhuma. J. Oí^íEpl H (! A li Ç A 1) O S para homens, senhoras e crianças, se deve comprar na grande fabrica dos srs. Lothario Perei- ra & C.\—Rua 15 de Novembro n. •!(). proliibido amai ultra-mar. Sau governo concorreu ao as- sédio da China cora uma poderosa esquadra; mas, segundo affirrna Max-Nordou, foi doa poucos que se nAo luctiplctaram nos riquissi- mos despojos do império de Meio Dia. A sua política interna manteve- se eui uma espbera de concórdia, consolidando a harmonia nos re- Air. Kronberg, riquíssimo burguoz de Uiiion-llill (Nova Jersey), tem indubitavel- mente muitos milhões nos seus cofres ; mas o que elle nào tem, o desalmado, 6 um bocadinho de piedade no sen pétreo i coração de pai autoritário. .1? vai ahi, a soa Olha única, sem lhe dar cavaco, começa a namorar o lilho de um vizinho, o joven Julião Braun. O papá, furioso, descobre o idyllio e, sem mais demoras, fecha miss Mary mim quarto e escreve-lhe na porta: —E' prohibido amar! Ao cabo de dois dias ouvem-se [írilos lancinantes na celta da captiva, Iodos accodein, aftlictos, No cbâo,Mary torce-se mu agonias horríveis. Ao lado, um frasco (ic laudano, quasi vasio, explica a louca tentativa. ila grilos, lagrimas, lamentos, llnseii- Iram, outros saem. Alguém lembra que se chame um medico. O pai Kronberg- o Ire- reco a sua fortuna para que lhe salvem afilha! Mas,porumadmirávelacaso.narua passa uma. carruagem,de ambulância. Nao lia tempo a perder, A pequena é metlida no carro e conduzida, a toda a brida, ao hospital. Os pais Kronberg, som Iogár na carruagem, seguem a pé. quando chegam ao hospital, sabem uma. novidade terrível: miss Mary eslava casando com Julião Brauu muna egreja distante. A scena do envenenamento, com o car- ro de ambulância, fora toda preparada pa- ra o audacioso rapto... E o pai Kronberg não teve remédio senão fazer as pazes. Depois dn batalha de l/iao Yangosja- pone/.es Lôm continuado moderada e cait- Idosamente a sua marcha offòrisivii em direcção de Moiikileiu, onde/julga, se será travada nova grando batalha A linha de frente dos japonezès, extensa de vinte o cinco milhas, descrevia um vasto meio circulo, cuja extrema direita estava opi pada pelo general Kuroki. Ao que se di/.ia a disposição era mais ou menos a mesma (pie offcriciam as linhas japonex.as antes da batalha de Liao-Yang. (1 general Nodüil fez constar ás auto- de Móukdorh que quando essa cidade fos- s(! oecupada pelos japonezès os habilan- les nada tinham a reneiar;. As onlens fo- ram dadas para. que a propriedade par- licular fosse respeitada e para que fossem defendidos c respeitados os túmulos dos Imperadores que são agrando curiosida- de e o logar santo da região Apezar de todo o aspecto belicoso, não faltavam distracçòes á população de Moii- kcleui; as musicas militares realisavam concertos nas praças publicas, o que não era banal em plena Ásia e durante uma guerra tão limivel. Moukdem é uma cidade de grande mo- vimento o de aspecto muito alegre. A certas horas do dia é extraordinária a affiucneia de povo nas ruas. Para ter- se uma idéia de Moukdem, basta com- paral-aaum xadrez maislcomprido (.loque largo. Como todas as cidades chinezas, é regular nas suas grandes linhas, com duas ruas princípaes em cruz, cortadas por muitas pequenas ruas. No cruzamento das duas grandes ruas, no meio da cidade, existe uma enorme torre, em cujo cimo um tambor e mu gongo servem paraannunciar o começo e o lim do dia e para dar o alarme em caso de perigo.- O viajante chega a Moukdem sente-se como (pie fascinado pelo aspecto das casas, com a sua variedade dc cores e de luz. Na frente de cada casa estão esculpidas figuras, bizarras e phanlasticaa: verdadeiro prodigio da imaginação linrna- na Ao lado de cada casa.vèseuma loja oh de estão (;xpostos,eineh'ganles pyrnniitl.es, gêneros e mercadorias do Oriente., São particularmente bellas as e:;po ições de porcellana e as de ourivesaria e mm par- iiciilarmeule notáveis e curiosas as casas de objeclos do segunda mão, onde estão expostas velhas porcellanas, etc, etc. Diante dc cada loja eleva-so um mas- tro com uma insígnia, a vento, em fôrma de bandeira. Essas insígnias são muito caracliristicas. O aspecto da grande rua, SOguiíclo a narração dc um viajante, ó, pela sua ri- que/.a de cores e pela sua variedade de linhas, ode um grande bazar do Oriente, digno de figurar como quadro phanlas- tico de uma mágica. O edifício mais importante da cidade é o palacia imperial, qu i se compue de muitos anncxos, pavilhões, etc, etc. Todos esses anncxos, que são outros tantos pequenos palácios, destinados ao culto ile Gonfucius estão hoje em parlo oecupados pelas tropas russas. Sem permissão do commandante dos mesmos ninguém pôde por alli passar. E os russos não estão em casa . .. Km Liao-Yang, os japonezès pecupanv se naconstrucção de sólidas fo.-tiíicaçòes. O Czar enviou ao general Kouropalkb nc o seguinte elegramma : «Eu, Imperador. Depois de ler conhecimento do vosso relatório, bem como de todas as circum- stanciasda batalha] de Liao-Yang, acuo que procedestes como era d o vosso dever e como bom chefe, ordenando a retirada que, apezar das difficuldades considera- veis, realisou-se admiravelmentc. Peço-vos para agradecer ao meu valoro- so exercito a bravura que mostrou e diri- jo-vos as minhas felicitações pessoaes e os votos que faço pelo vosso exilo. Co- ragem.—Nicoldo.* Â(jua osíeriíizáda Segundo trabalhos recentes do scientista franco/., sr. Alulliúre, bas- tapara esterilisar completamente a agua potável, addicionar-lhe, em quantidades mínimas iodo na- tu ral, P/ira conseguir o invejável rcsul- tado '.le não ser intoxicado pela agua (pie bebemos d arauto os calo- res, bastará deitar no fundo de uma garrafa duas gottas de tinturo de iodo ordinário, conveuienteraeute preparado. líncho-so í7. garrafa o deixa se cm seguida algumas horas na tem- pura tura de uma adega fresca. A i fica iserita de. germens noci- acldição das duas gottas de tintura nAo lhe prejudica nem as qualidades nem o sabor. Sabe-se além disso, quo o iodo se encontra em muitos alimentos que consumimos diariamente como por exemplo, nos agriões, confor- me demoustrou Chatin, sabendo-se que, segundam opinião ucientifica,é esse vegetal uma garantia de saúde, VOS ( il

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ANNO XIXXi

Curytiba - - Quinta-feira, 10 de Movembro de 1904. N." 261

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A REPUBLICAItortacçSlo o Ofílcinas

Rúá Quinze do Novembro n. 70Endereço lelegritphico: Republica

Caixa do Correio n. J!)!)ASSIGNATUHAS

AnnoSemestrePara o exterior anno

ESTADO no PARANÁ'-

Proprietário :

J «$()()()9$000

20$000

BRAZIL

MANOEL JOSÉ? GONÇALVES

Governo do Estado

Secretaria do Interior

Palácio da presidência do Estadodo Paraná, em 8 de Novembro,do 1904.

Decruto n. 381O presidente do Estudo do Pa-

raná, uo uso das attribnições quelhe são conferidas pelft Constitui-ção e pelas leis e para dar efreetivaexecução á lei n. 522 de 3 de Mar-ço de 1904.

Decreta:Art. l.'Fica subrogado cm todos

os direitos e obr gações do Estadoo engenheiro Carlos João FrojdWesterman. para o efieito de nr-rendar do Governo da União aEstrada de Ferro do Paraná, cons-tanta da linha de Paranaguá a Cu-rityba, prolongamento e ramaescom 410,995 metros em trafego,doácçôrdo com a acceitação que tezo Estado do Paraná, doa termos daproposta reputada mais vantajosa,pelo ministério da Viação e ObrasPublicas,como concorrente, em vir-tude do edital de oO de Dezembrode 1903, e para cumprimento doartigo 22 n. XXI da Lei Federal n.957 de 30 de Dezembro de 1902.

Art. 2o Para os effuitos do artigoanterior serào lavradas as escriptu-ras publicas necessárias para a va-lidade jurídica dos actos que forempraticados.

Art. 3o Revogam-se os actoscontrários ao que fica disposto.Palácio da Presidência do Estado

do Paraná, em 8 de Novembrode 1904.Vicente Machado da Silva LimaJoaquim P, P, Chichorro Júnior

Deoeeto n. 382O presidente do Estado do Para-

ná, resolve conceder ao cidadão-loão Ribas d'0!iveira a exonera-Ção que pedio do posto de alteresgraduado do Regimento de Segtt-rança.

Vicente Machado da Silva LimaBento José Lamenha Lins.

Despachos do exm. sr. dr. PresidenteDia 8

João Ribas dc Oliveira, pedindoBua exoneração do posto dealferesgraduado do Regimento de Segu-rança -Como requer.

Dia 9Benedicto José de Paiva, praça

do Regimento de Segurança, pediu-do trinta dias de licença para tra-tar de sua saúde em casa dc suafamília—Como requer.

EXPEDIENTEDia 27 do Outubro dc 190'4—Ao sr. prefeito municipal de

Paranaguá, transmittiu-se, paracpie se dignasse de levar ao conhe-c'mento da Câmara Municipal, odecreto u. 370, datado de 26 docorrente, pelo qual o exmo. sr. dr.Presidente do Eitado resolveu de-clarar suspensa a lei çU mesma

Citmnra sob n. 110 dc 27 dc Agos-to ultimo.

— Ao sr. dr. secretario do PinánçRB, communieòh-80 que a pro-feBsora da escola promiscua dopovoado «Jbic.aeliery», municípiode Curityba, d. Maria Clara l'i-nheiro Brandão, reassumiu o exer-cicio do seu cargo á 19 do corren-te, desistindo do resto da licençacm cujo gozo se achava.

—Ao mesmo, communieoii-se,pura os devidos fins, que d. Pres-ciliana Lobato, professora da es-cola promiscua do Votuverava,passou a ássigf.ar-so «PrescilinnnLobato da Motta Machado» porter contraindo matrimônio com osr, João da Motta Machado.

Dia 1." de Novembro de 1904,

Ao Sr. Coronel Commandantedo Regimento de Segurança com-municou se, para os rins precisosque, por despacho de hontem, doExm. Sr. Presidente do Estado, fo-ram concedidos ao cabo d'esqua-dra d'aquolle Regimento MiguelDias da Silva, quinze dias de licença para tratamento de Bua sau-do em casa de Bua familia.

—Ao sr. dr. juiz de direito dacomarea de Guarapuava, pediu seprovidenciar no sentido de ser en-viada, com brevidade, a cata Seore-taria, copia do corpo de dclictofeito no subdito sueco GuilhermeStahl, afina de nttendor-se a recla-mação feita em data de 28 de Ou-tubro findo, pelo sr. cônsul da Sue-cia e Noruega, do Rio de Janeiro.

—Aosr. dr. secretario de Pinan-ças. pediu-se que, pela verba «Pu-blicação de actos oíliciaos» § 1",art. 3o do orçamento vigente,man-dasse pagar ao sr. Manoel JoséGonsalvcs,a quantia de Rs.500$000proveniente da publicação do ex-pedieute d'esta Secretaria, duranteo mez de Outubro findo.

—Ao mesmo rcme.tteu-Bea folhado ponto dos empregados d'estaSecretaria, durante o mez de Ou-tubro ultimo o solicitou-se o com-potente pagamento.

Dia 3Ao exm. sr. di'. presidente do

Estado, enviou-so o Beguinto olii-cio: --«Dor decreto de 2. do Mar-ço deste anno, foi aborto o credi-to extraordinário de réis 10:000$,para oceorrer ás despesas com apreservação da saúde publica. Pa,-gas as desjiczis occasioniidaa pelaepidemia de Paranaguá, Antoninae Morretes e pelos casos de varíola,oceorridos n'csta capital ficou osaldo de réis 8:416$1í 60. Por ordemdo governo, determinou-se ao dr.Bernardo Vinnna, que atten-desse aos variolosos de. Roa Vistao Campo Erê onde deram-se 56casos e 25 óbitos. A despeza comestas ultimas providencias elevouse a 2:")17$700 réis que deve serdeduzida cPaquelle saldo, Nestasparceíhis não estão incluídos oshonorários do referido medico eque, pelo dr. director sanitário fo-mm' arbitrados cm 3:OÜ0$00O. Naocomportando o mencionado creditoo pagamento d'esta s mina o atten-dendo-se a circumstanciii de estariuiciada a estação cliniateriea pro-picia á introchicçáo e desenvolvimento de moléstias infoceios is, jul-go necessário a abertura de novocredito de dez contos para fins iden-ticos aos visados pelo de 21 deMarço. .

_Ao sr. dr. director geral doserviço sanitário, pedindo provi-deliciar no sentido do per inspoc-

snudo o ostafota da 2"cionauo deI dasse da Repartição Cera dos Te-

lograpnos, Alberto James bamways,

que requerei! licença.»*»*r -»»¦»*-.' iwim a *»-^»msw "•

ilavel,za, o '

a:--ritB**m.t

aura-[eill de lei' um pt«sl.o,,,. nzailo como licor dc me-

;i,i;\ ,\ nu IbiiiMí é ilepu-Tônico e estomacal.

paraAVI'VA U

ralivo enérgico

Cartões de visita e participaçõesde casamento, n píeço commodo.

Typ. d'.«A Republica»ho-Grande liquidação.cie calçados P^

mens, senhoras c meamos;. «a amade LÓlhario Pereira &C, bua iodeNovembro u. 4Q<

JOM vi \ I \ \ "IjA I í UMIfÜ .111 ){\ I i i i

Por clccrolo do governo do Es-Indo, de hoiilcm datado, o illustresr. dr. Cnrlos Wosferinari acha-se insliiiiido dc poderes especiaesparu GÍTecLuat', com o ministériodu viação, o contraclo do arrèti-dámenlo du lustrada de Ferro doParaná.

Medida do incalculável vastidãoeconômica, o referido arrenda-menlo quando não fora uma no-va fonte de receita paru o erárioestadoal, seria um elemento ga-ranlidor du expansão industria] emercantil du nossa lerra, consi-derando-so os benefícios (pie gra-didivamenlc hão de ir sendÒ in-Iroduzidos no regimen tarifário daempreza*

Confiada a uma direcção ho-nesta e átida a uni longo liroci-nio dirigente, a Estrada de Perroserá objeclo de extreme prèoccu-pação' de seus dignos zeladores,quo, temos certeza, hão de sersempre solícitos em interpretar osdesígnios e a boa vontade dos po-deres públicos, concorrendo coma sua inlelligente orientação paraa estável harmonia o perfeitaexecução dos serviços que lhesforem cpinmèttidos.

O benemérito dr. Vicente Mu-chado, que ahi se impõe com seurobusto perfil de luelador, viril o.destemeroso com mu digno filhode Sparta na obra colossal daillustraçao de sua terra, — S. Exa.se híio descuida um só momentodos devores que se traçou, dosseus idealisados planos de prole-cção, procurai! Io encaminhar seupovo ã appeloeida Meca das ex-traordihai ias conquistas da inlel-ligencia e do espirito.

Com essa calma heróica, sapien-le o meditada que se revela nasminúcias de todas as suas solu-ção de Gabinete, S. Exa. operou,nos negócios do arrendamento,

trategica de ver-Eslado, constru-

lilaveis pontos¦ar-se apropo-

com a argueia (dadeiro homem iindo os imperade apoio onde devia assegvictoria da nossa entidadenenle.

!'. com a delicada lacfica comque Arthur Belfour sabia removeróbices e entraves que se oppunhamás finanças bretãs, o dw VicenteMachado, encampando o serviçoda E. de Ferro, prestou um ser-viço I ransceni leu! ai mente èconomi-co aos destinos do Paraná e nos in-teresses financeiros da Republica.

Já Lemos demonstrado ii sacie-dade as vantagens decorrentesdeste arrendamento para as duasparles contractantes.

vj ócio o iieneiao Eslado, cell

cio (pietila comi

advenhaoliva do

meclianisiuo federal, ira reílectir-se precisamente nas conjuneçõessociaes da grande communhão,muito ao envez do que se daria,so a Eslrada U)^o arrendada aum particular, cujas exploraçõesferro-viarias visariam exclusiva-mente a sua bolsa privada, emdesproveilo das necessidades ge-raes do commercio, da industria o.da lavoura.

O governo não' prolixa suasvistas na ganância absorptiva doganho exclusivista ; a renda daempreza. fundir se-á no acervo dasverbas orçamentarias e com eslasirá. transformar se em obras deutilidades publica, prestando as-sim o seu concurso efficaz ao fio-rescimentomaterial ¦' '¦'

¦ i

Presidente cio listado .coiiuna ocontraclo de que nos oceapamos;e, podemos garantir aos leitores,S. Exa. ter-se-ia desviado de some-llianlo preoceupação, se nào lheassomasse á mente o persistente osinceríssimo intuito de bem .serviros destinos de seu berço e os in-teresses dc sua pátria.

do rarana.oste o prisma por onde o dr

Mi

0HAMA,«SE attenção da freguezia paraou preços nunca vistos, dos calçados dafabrica de Lothario Pereira & Comp.—Rua lõ de Novembro u, íQ,

Por lodo preço vende se superiorescalçados para homens, senhoras e me-ninos, na grande fabrica de calçados deLólhariò Pereira & Comp.-—Rua lõdeNovembro n. 40.

As formulasAcompanhando a pontuaçflo quo

os collegas do « Diário » hontemfizeram a questilo das fórmulas,sentimos <pie o illustre comtompo-ranoii nAo queira concordar comnosco em tfto delicado assumpto.

Os nossos argumentos, todavia,ficaram de pé, na plenitude do suadialectica, tendo eBta redacçilo con-seguido demonstrar quo nAo serAoas íutilidadeH da cartilha oíficial{queluto do garantir a estabilidade daRepublica.

A lealdade política, a dcdicaçAoá causa publica, o esforço pelaexpansAo dos créditos naeionaos, oamor ás leis, a defesa da couBtitui-çAo—. eis, em summa, os factospositivos que devem caracterisar edefinir um verdadeiro republicano.

Terminamos, pois, esto inciden-te, satisfeitos por nAo haver iuter-correncias que melindrassem aspartes contendentes.

RooseweltConforme noticia um nosso des-

paclio telegraphico de hontem. sirTbeodoro Roosewelt acaba de sereleito presidente dos Estados Uni-dos da America do Norte, com ex-traordinaria maioria de votos.

O recen-oleito co que se podechamar uma verdadeira crcaçào daRepublica, porquanto viera da ob-seuridade das classes desprotegi-das sem a recommendaçAo do pres-tigio de familia, guindando-se áaaltas posições políticas nestes ul-timos dez annos por seuespirito emineniemente culto e ta-Ihadado para a suprema gestàodos negócios públicos.

Eleito vice presidente da naçãodevido a influencia de seu» amigosRoosewelt oocupava a cadeira doSenado quando arrebentou a guer-ra uespano-araericana, em cujotheatro os Estados Unidos representaram papel preponderante.

Foi nesse momento dc agitaçAointernacional, nesse tremendo ca-

cessos do partidarismo norteame-rica no

a figura dothaclismo social queactual presidente começou a terdestaque entre os vultos que pro-pugnavam pela causa de Cuba noparlamento norte americano.

Monroista convencido e pratico,o illustre tribuno levantou seu ver-bo enthusiastico era íavor dos in-sulares, profligando os erros dametrópole hespanhola na gestãodos negocio3 da colônia,

As suas palavras tomaram grau-de intensidade cm todas as rodaspolíticas do paiz, sendo syrapathi-camente acolhidas pela imprensae polo povo.

Terminada a guerra, foi lloose-wclt incumbido deorganisar as for-mulas constitucionaes da nascenterepublica antilhana, em cuja tare-fa se houve com o maior luzimen-todo intelügencia, merecendo osapplausos do mundo.

Foi nesta situaçAo victoriosa eexulçada pela sympathia publicaquo o eminente estadista vio che-gar o dia fatídico, terrivelmentetrágico, do assassinato do magna-nimo Mac-Kinley pelo braço pe-troleiro de Gaoncdooz.

Elevado á suprema magistratu-ra como substituto legal do exiiu-eto presidente, o ardoroso patriotaelevou a política da (Jasa Brancaá altura de um Tribunal, para asolução de todos os negócios rela-tivos á America, tendo se ap-posto tenazmente a a absorpçãoda Venezuela pelas potências dc

Tendo agora concorrido As ur-nas com um formidável antago-insta, o juiz Paecker, —a eleição dcRoosewelt estava muito duvidosapor lhe nAo ser favorável o distri-eto de Chicago. Entretanto, comose, vê, sir Tlioodor saldo trium-phante em todo o siiflragio, per-manecendo á frente dos destinosde sua pátria.

O partido nacional deve, pois,ostár satisfeito com a sua ruidosavictoria.

Saudámos a poderia naçAoamiga.

LebauclyO^imperador do Sabara, esso ex-

traordinario Jacques Lebaudy queao longo rói das suaB oxtravagan-cias acaba de juntar a do estabe-lecimento em Pariz d'uraa leg çAodo seu imaginário império, temdado assumpto a boas troças, pro-vocando o humour dos leões dobairro latino que nào podem olhara serio o phantastico e ridículo so-hera no da mais phantistica dasnações sem suhditos o ate ..semcapital.

Atas clle quer ser imperador doSabara, nào se importando que so-bre as movediças areias do deser-to seja impossível lançar os fua-(lamentos d'um throuo ou os ali-cercos (Puma cidade; o deserto re-quer um inonarcha, o a purpuraitos Ce/ares, pôde muito bem as-sentar nos hombros plebeus desseimpagável Lebaudy, arvorado emmagestado de opereta a legislarp.-.ra sulnlitos que nAo existem,[&•zondo concessões do caminhos deferro, orgáuisando a deteza do Si-liara e, mais ainda, firmando tioTrõyn, capital imaginaria, oa seusoriginaes decretos.

Ii i poucos dias I.jobaudy emviagem pela Itália c empunhandòabandeira do Sabara, dem provasda sua munificencia, jogando aopopulacho moedas do cobre do im-perio, provocando porem a risotade uns e a indignação de outros,que fizeram voltar violentamente ábolsa do pobre inonarcha os discosmetallicos, onde liam-se circumdan-do o algarismo «5 centimes» aspalavras «Empire du Sahare—Troye.s

E assim vae passando a sua vidado millionario extravagante e me-gilomaniaco esse Jacques Lebau-dy, imperador do Sabara o heróeda farç-i pari/.icnse que o nivellaa S incho Pança — rei d'uma ilhaem terra firme.

Dc facto, entre um império semcidades e suhditos, e um reino in-sular em lerra firme, a differençaé nenhuma.

J.

Oí^íEpl H

(! A li Ç A 1) O S para homens, senhorase crianças, só se deve comprar nagrande fabrica dos srs. Lothario Perei-ra & C.\—Rua 15 de Novembro n. •!().

proliibido amai

ultra-mar.Sau governo concorreu ao as-

sédio da China cora uma poderosaesquadra; mas, segundo affirrnaMax-Nordou, foi doa poucos quese nAo luctiplctaram nos riquissi-mos despojos do império de MeioDia.

A sua política interna manteve-se eui uma espbera de concórdia,consolidando a harmonia nos re-

Air. Kronberg, riquíssimo burguoz deUiiion-llill (Nova Jersey), tem indubitavel-mente muitos milhões nos seus cofres ;mas o que elle nào tem, o desalmado, 6um bocadinho de piedade no sen pétreo

i coração de pai autoritário. .1? vai ahi, a soaOlha única, sem lhe dar cavaco, começa anamorar o lilho de um vizinho, o jovenJulião Braun. O papá, furioso, descobreo idyllio e, sem mais demoras, fecha missMary mim quarto e escreve-lhe na porta:—E' prohibido amar!

Ao cabo de dois dias ouvem-se [íriloslancinantes na celta da captiva, Iodosaccodein, aftlictos, No cbâo,Mary torce-semu agonias horríveis. Ao lado, um frasco(ic laudano, quasi vasio, explica a loucatentativa.

ila grilos, lagrimas, lamentos, llnseii-Iram, outros saem. Alguém lembra que sechame um medico. O pai Kronberg- o Ire-reco a sua fortuna para que lhe salvemafilha! Mas,porumadmirávelacaso.naruapassa uma. carruagem,de ambulância. Naolia tempo a perder, A pequena é metlidano carro e conduzida, a toda a brida, aohospital. Os pais Kronberg, som Iogár nacarruagem, seguem a pé.

lí quando chegam ao hospital, sabemuma. novidade terrível: miss Mary eslavacasando com Julião Brauu muna egrejadistante.

A scena do envenenamento, com o car-ro de ambulância, fora toda preparada pa-ra o audacioso rapto... E o pai Kronbergnão teve remédio senão fazer as pazes.

Depois dn batalha de l/iao Yangosja-pone/.es Lôm continuado moderada e cait-Idosamente a sua marcha offòrisivii emdirecção de Moiikileiu, onde/julga, se serátravada nova grando batalha A linha defrente dos japonezès, extensa de vinte ocinco milhas, descrevia um vasto meiocirculo, cuja extrema direita estava opipada pelo general Kuroki.

Ao que se di/.ia a disposição era maisou menos a mesma (pie offcriciam aslinhas japonex.as antes da batalha deLiao-Yang.

(1 general Nodüil fez constar ás auto-de Móukdorh que quando essa cidade fos-s(! oecupada pelos japonezès os habilan-les nada tinham a reneiar;. As onlens fo-ram dadas para. que a propriedade par-licular fosse respeitada e para que fossemdefendidos c respeitados os túmulos dosImperadores que são agrando curiosida-de e o logar santo da região

Apezar de todo o aspecto belicoso, nãofaltavam distracçòes á população de Moii-kcleui; as musicas militares realisavamconcertos nas praças publicas, o que nãoera banal em plena Ásia e durante umaguerra tão limivel.

Moukdem é uma cidade de grande mo-vimento o de aspecto muito alegre.

A certas horas do dia é extraordináriaa affiucneia de povo nas ruas. Para ter-se uma idéia de Moukdem, basta com-paral-aaum xadrez maislcomprido (.loquelargo. Como todas as cidades chinezas,é regular nas suas grandes linhas, comduas ruas princípaes em cruz, cortadaspor muitas pequenas ruas.

No cruzamento das duas grandes ruas,no meio da cidade, existe uma enormetorre, em cujo cimo um tambor e mugongo servem paraannunciar o começo eo lim do dia e para dar o alarme em casode perigo.-

O viajante chega a Moukdem sente-secomo (pie fascinado pelo aspecto dascasas, com a sua variedade dc cores ede luz. Na frente de cada casa estãoesculpidas figuras, bizarras e phanlasticaa:verdadeiro prodigio da imaginação linrna-na Ao lado de cada casa.vèseuma loja ohde estão (;xpostos,eineh'ganles pyrnniitl.es,gêneros e mercadorias do Oriente., Sãoparticularmente bellas as e:;po ições deporcellana e as de ourivesaria e mm par-iiciilarmeule notáveis e curiosas as casasde objeclos do segunda mão, onde estãoexpostas velhas porcellanas, etc, etc.

Diante dc cada loja eleva-so um mas-tro com uma insígnia, a vento, em fôrmade bandeira. Essas insígnias são muitocaracliristicas.

O aspecto da grande rua, SOguiíclo anarração dc um viajante, ó, pela sua ri-que/.a de cores e pela sua variedade delinhas, ode um grande bazar do Oriente,digno de figurar como quadro phanlas-tico de uma mágica.

O edifício mais importante da cidade éo palacia imperial, qu i se compue demuitos anncxos, pavilhões, etc, etc.

Todos esses anncxos, que são outrostantos pequenos palácios, destinados aoculto ile Gonfucius estão hoje em parlooecupados pelas tropas russas.

Sem permissão do commandante dosmesmos ninguém pôde por alli passar.

E os russos não estão em casa . ..Km Liao-Yang, os japonezès pecupanv

se naconstrucção de sólidas fo.-tiíicaçòes.

O Czar enviou ao general Kouropalkbnc o seguinte elegramma :

«Eu, Imperador.Depois de ler conhecimento do vosso

relatório, bem como de todas as circum-stanciasda batalha] de Liao-Yang, acuoque procedestes como era d o vosso devere como bom chefe, ordenando a retiradaque, apezar das difficuldades considera-veis, realisou-se admiravelmentc.

Peço-vos para agradecer ao meu valoro-so exercito a bravura que mostrou e diri-jo-vos as minhas felicitações pessoaes eos votos que faço pelo vosso exilo. Co-ragem.—Nicoldo.*

Â(jua osíeriíizádaSegundo trabalhos recentes do

scientista franco/., sr. Alulliúre, bas-tapara esterilisar completamente aagua potável, addicionar-lhe, emquantidades mínimas iodo na-tu ral,

P/ira conseguir o invejável rcsul-tado '.le não ser intoxicado pelaagua (pie bebemos d arauto os calo-res, bastará deitar no fundo de umagarrafa duas gottas de tinturo deiodo ordinário, conveuienteraeutepreparado.

líncho-so í7. garrafa o deixa secm seguida algumas horas na tem-pura tura de uma adega fresca. A

i fica iserita de. germens noci-acldição das duas gottas de

tintura nAo lhe prejudica nem asqualidades nem o sabor.

Sabe-se além disso, quo o iodose encontra em muitos alimentosque consumimos diariamente comopor exemplo, nos agriões, confor-me demoustrou Chatin, sabendo-seque, segundam opinião ucientifica,éesse vegetal uma garantia de saúde,

VOS (

il

Page 2: II - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/215554/per215554_1904_00261.pdf · parceíhis não estão incluídos os ... mens, senhoras c meamos;. «a ama de LÓlhario Pereira &C, bua iode

25

ExpedienteAOS SUS. ASSIGNANTES

VG3BKnsBB&

*#

1 Alim t\e facilitar aos Srs. assignanlesopagamento tle suas nssignnluras, lemosresolvido, do accordo com a indicaçãode alguns dos nossos chefes políticos eamigos, nomear nosso.i agentes nas di-versilS localidades do Estado, os distin-elos e esforçados correligionários oaiiii-gOB abaixo mencionados :

Paranaguá Major Domingos Soriauo da'Costa.

Áidonina Sebastião Grillo,Morreles Arsenio C. Cordeiro.Porlò de Lima Manoel Marques P. d.t

Si|va'.d úarakessava— Antônio Barbosa Pinto.Campina Grande—Coronel olegario V.

Bolem.Bòcayuva- Capitão Theopliilo Cabral,S>. José dos Pinliaes Coronel Luiz \'i-

ctorino Online.Araucária Joaquim Oliveira Mello.Serro Azul Coronel llerniogenes Araújo.Pálnioira—-Capitão João Padillui de Oli-

veira.Ponta Grossa- Coronel .laynie D. Tei-

xeira.Guarapuava- Dr. José A. Souza Pinto.Imbituva—-Capitão Miguel Çocco.Campo Largo— Luiz Cercai.Lapa—Dr. Libero II. Nogueira Draga,Castro—Capitão Fidelis Marins.llio Negro Coronel Miguel José Grcin.S. José da Pòn Vista—Coronel José Auto-

nio Possidenli.Palmas- Or. Bernardo Ribeiro Vinnnn.União da Vicioria -Coronel Arthur de

Paula Souza,Tiiiagy- —Coronel Tclemaco Borba'.Espirito Santo do Itararé--Coronel Kuii-

lio Ribeiro Gome

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festival do nnte-hontem, devido emgrande parto aos elementos do

quo soube BO rodear o quo, desdeo primeiro concerto, contribuírampara nlltnhir sobro a sua pessoa,morecidaincnto elogiada pela im-

premia, as aiicnçocs geraes.

Estrada de .I:\íitoPor lor sabido com iíicorrec-

ções reproduzimos hoje o decreton. BBI, (iito o governo do Estadoexpediu, sobro o arrendamento daEstrada do Perro do Paraná ;

Dkgiusto \. 381.«O presidente do Estado do Pa-

riiiui, no uso das altribuições ipielhes sào conferidas pela Consli-luii.iii) e pelas Leis e para dar ef-fcclivíi execução a Lei n. 522 de3 de Março de 1.904.

Decreta :Ari. I." Pica subrogado cm lo-

dos os direitos e obrigações do Es-tado o engenheiro Carlos JoàoErõjd Wosiorinan. para o effeitode arrendar do:governo da Uniào aEstrada de Perro do Paraná, cons-Iniile da linha de Paranaguá á Cu-rilyba, prolongamento e ramaescom 4.1fi,905 metros em Irafego.deaccordo com a acceilaçào (pie fe/,o Eslado do Paraná, dos termos daproposta reputada mais vantajosa,pelo ministério da Viaçào e Obras

1111 H,:II Id

ijcneiiicio.Delia Visla- Tenente coronel Estevão Di-

beiro de Almeida.Thomazina — Tenente coronel Joaquim

uomaz Silva.

Ipiranga -Capitão Polydoro M. Fernandes. Publicas.como'.'oneorrenle, em vir-Fernandes Pinheiro Capitão Nicoláode 1 |ude do cdilal de BO de Dezembro

de 1903, e para cumprimento doart. 22 n. XXI da Lei Pederal n.057 de 30 de Dezembro de 1902.

Ari. 2. Para os elToitos úo. art.anterior serào lavrados as escri-pturas publicas necessárias paraavalidade jurídica dos aclos (pie fo-rem praticados.Outrosim, avisamos nos Srs. assignan- I A|1 30 |^VOgam.sc os a(;los

tes, que para regularizar o serviço de ex- cripcdiçào e de escripluraçào da empreza, \ COnlranOS ao qilC lica dlSpOSlü.serão suspensas as assignaluras que j Palácio da Presidência do Esladonão forem pagas aos nossos agentes, á j (i() pímmn e|11 g de Novembroquem foram remeti idos os respectivos . mAitalões, isto ale 30 dc Novembro. j '"' '•'IM.

Vicente MACtiAno i>.\ Silva Lima

Pírahy— Major Júlio .Moreira Ribas.Jaguariahvva - Coronel Joaquim Ferreira

Lobo Nenê,Jacarézinho Dr, Arthur 11. Comes.

Concerto PROVESRegular e select-i concurrencia

reuniu ante-hontem, no TheatroGuavra. a grande soirée musicalorgauisada pelo distineto maestroProvesi, em beneficio da SantaCasa de Misericórdia.

O programam composto de 10escolhidos números tio musica, foiperfeitamente executado pelo exi-mio professor, pela sra. Eiuonio pelos inteliigentcs artistas quo,-í lesta prestaram o concurso dasua reconhecida aptidão musical.

Na grande fantasia para doispiano;-, t*obre motivos da opera«llugueui tes», o sr. Provesi o asenhorita Withers confirmaram pie-namente o optimo juizo que acer-ca da bua competência emittemos quo cs teem ouvido na execuçãode diflicillimos trechos.

A musica de Moyerber,que exi-ge extraordinário esforço o agiu-dade pianistica, servio muito paraevidenciai-os, o primeiro comomestre e profundo conhecedor de,todos os segredos da divina Arte,a segunda como discípula talento-sa e espirito ávido dos encantosda harmonia, esperançosa alma deartista.

Outro principiante que fazantever as maiores esperanças éo sr. Levv Costa, possuidor deforte e bem modulada vóz dc ha-rytono c que necessita apenas dcjilguns estados para a correcçàode pequenos defeitos.

O sr. Custa cantou com muitaexpressão e suavidade a melodiade To-;,ti o a rotnanZ'i do «Bailo inMascliei'i»5> de Verdi, recebendocalorosos npplansos.

A notável artista, sra. FinoniProvesi, já consagrada como ex-cellente cantora, deliciou o audi-ctor.io com as harmonias da s.iavii/. na audição da grande ária do«Bailo in Maschera-, na ária da«(iioeond.u dc Pouehielli e na«Vissi d'Arte», dc Puccini, ar-rançando palmas ao publico cnthu-siaâiuado c fascinado pela bellczae perfeita execução dos trechosdescriptos.

As romanzas dc Gotherman eBatta, para piano c violoncello,encontraram optimo desempenhopor parte do maestro Provesi e dasenhorita Withers, c bem assim, amelodia de Padarew.-ki, cheia dctocante belleza, commovendo eelevando ao êxtase fiuas almas deartistas.

O concerto para violino, de Pe-riot, teve bom desempenho pelosr. Achille Martini, que a elle ap-plicou todo o seu gosto artístico,conquistando applausos.

Satisfeitíssimo deve ficar o sr.maestro Provesi pelo suecesso do

Joaquim /'../'. Chichorro Júnior

Cedo, muito cedo, pois apenaseram 9 horas da noite de hontem,loi visto nos fundos da ConfeitariaQueiroz, á rui 15 de. Novembro,um indivíduo desconhecido que ai-li se introduzira no intuito eviden-te de roubar.

A' essa hora tendo ido um dosempregados cerrar as port-is o ja-oellas, dos fundos, deu com o gatu-no que, vendo-se descoberto, deitoua fugir, desapparecendo num (Lis

quintaes visiohos.Dado o alarme trilaram apitos,

accudimlo com presteza a policiamas nào a tempo de prender oau-daz gatuno, que, com a maior ra-

pidez se evadira, saltando o* murodo quintal de propriedade da viuvado sr. Sesinando Ribas.

A policia examinou todos os

quintaes, achando apenas vestigiosda passagem do gatuno.

A medicina c a fthisieaA scicnrüa moderna parece ter

exgotado todos os remédios. Emvez de empregar plantas os ogen-tes chimicos, recorre actualmenleaos agentes physicos.

Procurou se curar a tuberculoso

por meio da acçào da luz c dascores, e esse methodo deu satiafa-ctorio resultado.

Preconisa-se agora a musicothe-rapia, isto é, a cura por meia damusica. Este systema acha-se, po-rem, ainda no estado dc hypothe-se; nào penetrou, por ora, no do-minio puramente medicai.

A theoria da niusicotherapia re-

pouza em summa, na suggestãomusica. Essa snggcstào é indubita-vel; c exemplos freqüentes pode-riam ser citados, entre os quaes oda creança quo cessa de chorar,

quando se lhe conta qualquer ceusa,Oatr;ora Orpheu, diz a lenda,

adormecia os animaes com o seucanto, e o tambor de Arcale levouá victoria o exercito francez.

A suggestão musical foi estuda-da cuidadosamente; ella c moralou ry th rui ca.

No primeiro caso opera sobre osentimento, no segundo caso, so-bre as multidões e determina o mo-vimento e a acçào. A arte nadaconcorre para isse; só a impressãoauditiva tem importância.

Ultimando essas suggestoea, ai-guns médicos esperam crear umnovo methodo de therapeutica.

A ncurasttienia, principalmente,está, na opinião desses clínicos,destinada a ser curada pelo uovis-simo systeina.

O resultado dos exames realisados hòn-tem, foi o seguinte :

Portuguez- -Approvado com dislincçào:Heitor Plaisaulft

Approvados plcnamcnlo : BernardoCuiss, Álvaro Pinheiro lira'/. Brandão,Theodurelo llueno Franco, Eduardo Wir-iiioml Lima.

Retiraram-se da prova escripta—-3.Francez— Approvado com dislincçào ;

Joào Baplisla Freire de Mesquita.Approvado pleuainenle Affonso Gui -

inaràes Correia.Approvados siinplesiiieiile -- Manoel

Francisco Correia.Inhabilitados na prova escripta -2.Historia Natural--Approvados comdis-

tincçào : Seraphini França e Bastão Pe-reira Marques,

Álgebra. • Approvados plenamente:Cícero Cimo Carneiro, Aluisio França,Dermeval Luslosa Munhoz.

Nào compareceu a chamada I.—Amanhã as 10 l|2 serào chamados

os candidatos seguintes:Ceographia Joào Túlio Marcondes de

França Roberto da Costa Faria, OscarMoura, Cyro Silva, Eslanislau líodziak cIsrael Bariguy Affonso da Cosia,

Supplentes- João Henrique CostardJoào Paulo Costard, Joaquim PròcopioPinto Chichorro Netto.

Historia Duiversabe do Brazil. -MiguelQuadros, Htx,iiuIo llarlley Culierrez.llugoAntônio de Barros, Ernesto Ciinac Gui-inaràes, MarinRo Parisio de Souza Lobo,"Serapliim FraneV

Supplentes—Antônio Rodrigues de Pau'a Chermont, \

Geometria Aluisio Franca, Edgard Do-ria. Mario Augusto T. de Freitas.

Os oiniiibus itulonioYeis de Londres es"boiaram muito mal no. principio desleme:',. Diu dollos incendiou-se na primei-ra viagem, outro depoisido exame do pe-rito fiscal, pòz-se em movimento com laldesaso, que entrou por um quiníadeiroem que felizmente nào molestou a uiii-guein,,liuiilando-se o desastre a avariasnos moslrailòios, barricas e tabuleiros.

Enlrelaiilo os novos omnibus forambem íicccitosIjjl.OlÒ povo.

A policia dc Nova York prendeu uomez passado dous rapazes que, por contade terceiros, prestavam exames de adiais-sào ua Universidade Columbia, Erampagos por esse Irabalhona razão de 100dollíirs por exame.

Elles cahirani em uma cilada que a po-licíll lhe armara para ler o llagraule do-lido.

RliCriKIGAÇAODa banca de exame de Arillimelica, ef-

fecluado lerça feira, S do corrente, retira-ram se da prova oral os o candidatoschamados e nào 13 como foi publicadohontem. Assim como foi chamado liou-tem para stipplenlo da banca de examede portuguez a elTecluar-so hoje o cairdidalo Eduardo Viriuond Lima, quandodevia ser Paulo Monteiro do Carvalho eSilva.

I* U 1 S Ã O de ventre, arrotos egazes nos intestinos, desaparecem com ouzo do Licor de Tuyuyá c Uercu deBuijre,

ÁGUA e EXG0TT0S

Ao dr. Bernardo Ribeiro Viannu, mau-dou o dr. presidente do Estado, pagar aimportância de 8 contos de réis, por ser-viços médicos prestados durante a epi-deinia que ultimamente reinou no CampoErô, município do Delia Vista de Palmas.

AllOndendo a reclamação dos habitamles do povoado Passo do Bormaiiu, mu-nicipiode Palmas, resolveu o sr. dr. pre-sidcnle do Eslado, nomear para regereffecLivamenle a escola promiscua d'aquolla localidade a professora de 2" cias-se em disponihilidade, d. Maria Cândidade Jezus.

Na conformidade do Regula-mento para a fiscal isaçào d as obrasda construcção das rodes de exgot-tos e encanamento iPagua,o Ar. .lor- '

ge Eisembacb, engenlieiro-chefe damesma liscalisaçào, apresentou aosr. secretario de Obras Publicaso relatório mensal dos serviçosexecutados o do material em de-posilo.

Desse relatório consta o seguin-te:

t) còllector geral deexgolto estácollocadoda Travessada Estradade Ferro ale o cruzamento dasruas 7 de Setembro e Liberdade.

0 mesmo còllector está sendocollocaclo nesta ultima rua.

Subindo a rua 7 de Setembropreseguem os trabalhos no assen-lamento das manilbas.

Xa rua Lourenço Pinto, entre 7dc Setembro e Visconde de Guará-piiava, já estào feitas exeávaçõespara o mesmo fim.

As exeavações para os filtros cs-tào terminadas, promptas parareceberem as obras d'arte.

As obras do reservatório cPagua,no Alto de S. Prancisco, prosegtiemcom regularidade. Já eslào proni-pios os alicerces dc concreto emquasi todo o perímetro da caixa.

O mao tempo tem retardado muito essas obras, oceasio-nando desmoronainenfos o clfliciü-laudo a marcha do serviço. Nomez tle abril houve apenas 11 diasaproveitáveis.

Xa serra, eslào sondo feitos Ira-balhos tie roçadas, caminhos etc.para serem começadas as obrasda represa.

0 relatório dá também tuna rela-çãó detalhada do material em de-posilo e fU_) pessoal empregado tiasreferidas obras.

—•-» © Ki»-—

DiversasAmanhã, anniversario de S. M. o Rei

da Itália, hastearão bandeira as reparti-çòes publicas do Estado.

A's 12 horas da manhã terá logar noedifício da escola italiana Danto Alighi-cri a inauguração do estandarte da mes-ma escola, servindo corno paranympho oSr. dr. presidente do Estado.

0 sr. Frederico Fowler foi nomeado pa-ra exercer o cargo de fiscal geral das co-lonias do Eslado.

Sbgivtama de FinançasPagamento para o dia 11:Direcloria da Instrucção Publica, Gym-

nasio e Escola Normal.

Do pequenino Domingos José Joaquim,que assiste passar hoje o 2." anno de suaexistência, recebemos um pacote com (iüOcoupons de boucls para a Santa Casa deMisericórdia

Um garimpeiro em viagem pelo interiordo Estado da Bahia, achou uni carbona-to de peso tle LISO graininas, que foiavaliado em 700 contos de réis !

Depois de lapidada será essa pedra umdos mais preciosos brilhantes do inundo.

¦—?-€* O ?&-?—•

VIAJANTES'—•?> . - -

Vindos de Anlonina, onde residem,acham-se nesla cidade os nossos illuslrescorreligionários dr, José Loyola e tenente-coronel Francisco Marçallo aquém impor-tantes serviços deve o Partido Republica-ne d'aquella localidade.

Aos amigos, as nossas saudações.—Está ni Capilal o nosso amigo Coro-

nel José Luciano, prestigioso político emDeodoro.

Força PublicaEXÉRCITO

Serviço para o dia 11Superior do dia o sr. major Ag-

nello.Dia ao quartel general o 2' sar-

gento Paulino.Uniforme \.

— Por portaria de 8 foi exono-nulo do cargj do auxiliar da delegacia de Estado Maior o 2' tenenteOscar Saturnino de Paiva.

—O 39" envie ao quartel gene-rala certidão dc assentamento dosargento ajudante reformado Mar-oos Evangelista dos Anjos.

—AoPde engenharia eutregou-se a exeusa eo titulo de dividada ex-praça Pompcu Alves Bitten-court.

POLICIA

Serviço para o dia 11listado maior o sr. capitão An-

tonio Gomes Ferreira.Ronda de visita, o sr. alferes

Antônio Silveira de Azevedo.Guardado Palácio o sr. alteres

André de Almeida Carrete.Dia ao regimento o 2' sargento

Joaquim C.

TelegrammasServiço especial d'A REPUBLICA

Tendo a policia denuncia de andaremSebastião Bento e Viclor de tal a expe-lamentarem as portas de diversas 'casasno LargoVcnlara Torres, mandou-os deterpara averiguações,

O Governo do Estado, por decreto dehoje, abrio um credito de cincoenla con-tos de réis para oceorrer as despezusnecessárias á execução dada, pela lei n."Õ22 de 3 de Março desle annO (arrenda-mento da Estrada de Ferro) ao poderExecutivo do Estado.

Reaberta pouco depois a sossííoprosegiiiram os trabalhos, sendoencerrada a B.a discussão do or-çamenlodo exterior.

—Encerrou-se o projeclo sobreexames de madíireza, stippondp-seque será approvado o substitutivodo sr. Affonso Cesta, permíLtindoaos aluamos que já lèm um oumais exames pareellados durante4i annos.

Engenheiro WhiteChegou honlem do sul o enge-

nheiro mineralogista White, quoologia a qualidade do carvão dopedra das minas examinadas nes-se Estado.

AttitudeOs jornaes desta Capital com-

balem miiilo a altitude do senadorLauro Sodró, ante a questào davaccinaçào obrigatória.

NaufrágioTelegraphani do Pará dizendo

ter naufragado no rio Oyapoch ovapor Augusto Mnntenegro.

ExteriorLondres, 1.0

Porto ArthurCoíilihúa violento o bombardeio

contra a praça de Porto-Arlhur.Em Toldo festejam desde já a

próxima rendição cia praça.

LoteriaPa Capilal Federal, X. 111—41>

exlrahida em 9 de iNovem-bro de 1904.1H7 í:-* 200:00Ò$0002(5021 10:000$00008323 5001000

2 0 0 $ 0 0 0776-1 L0715 17I2H 88840 2(i(i!)0 2»7(ia

iiíS-íõ 46704I õ 0 S 0 0 0

14380 14638 18464 28616 29786 3068236598 í)7(iSü 38643 49344

I00$00 010008 «10814» L3377 18312 29746

39098 3927!) 40453 43090 49943AppnOXIMAÇÕES

L6742 e 16741 175$00026620 e 26622 60ÜÓOO08322 e 08324 OOSUOO

Dezenas16741 á 16750 50*00026621 á 26630 20$00008321 á 08330 20*000

Centenas16701 á 16800 30$00026601 á 26700 10$00008301 á 08400 iOSOOt)

TerminaçõesOs terminados em 43 lêm 6$000

Os terminados em 3 têm 2*000ExeepLuando-se os terminados em 43

«dMMiuMi MMMW tttrw * «uri

Secção ForenseDESPACHOS do Sr. Dr. Vieira Ca-

viilcaiifi, Juiz de Direito da invara cm Ciir.vtiba, cm 10 deNovembro do 1904.

Execução hypothecaria. Exe-

quente: Mario Sérgio de Souza Cas-tre executado, Henrique Henke;3' embargante, Hugo Offer.— Sei-lados e preparados. \

Câmara MunicipaS'iVcíci(.uí,a Municipal

DESPACHOS—Dia ?>—

7-9—Manoel J. Gonsalves. —Pa-

gue-se.

InteriorSenado

Pio, 10

Estando ameaçado de aggressão porViclor de tal, dirigio-se hontem ao Postoo nacional Moysés Ferraz, pedindo paraser acompanhado até á sua casa por uma.praça.

Foi posto em liberdade o indivíduo Er-nesto de lal, que achava se recolhido aoPosto Policial,

Na sessão de hontem desta casado Parlamento foi votada a redac-ção final do projeclo dc ReformaEleitoral, que deve subir hoje ásaneção.

—Em longo discurso pronuncia-do hontem, explicou o senadorLauro Sodró a sua altitude na pre-sidenoia. da \>i<jn. /¦unira a Yaccina-cão, dizendo que nao aconselhou opovo a reagir a Laia, mas sim árevolução caso sejam iniprolicitosos meios leoaes.

CâmaraCorreu tumultuosa a sessão de

hontem na Gamara, tendo havidotroca de injurias entre os çlepu-Lados («onniiiio Eiasslocher e Al-Iredo Varella. Este chamou aquelledo bandido o ç.ahmmiador, ao quellasslocher retrucou, dizendo terVarella roubado 22 contos de réis.A sessão foi suspensa.

80—Reinaldo Bucbner, — Aosr. engenheiro para attenderem termos.

81—AugustoBlitzko. — Ao sr.engenheiro para attender emtermos.

-4-78—Francisco Maria de Paula.

—Paguc-se.83—Caroiina Cardoso e Carme-

Ia Beviláqua Loyola.—Ao sr.engenheiro para attender não.havendo inconveniente.

4042 —Prancisco Bahr. — De-sebaixa.

4001--Leonardo Mikowsky— Co-mo requer.

-5-4192- Valeu tira Busnello.—Dê-se

baixa.

86— ArÍBtides dJ01iveira.—Co-mo requer, pagos os direitos

92—Miquiliua Oalipis.— Comorequer, pagos os direitos deaccordo com a informação dosr. engenheiro.

4144—Baptista o Luiza Pazello,—Como requerem, pagos os direitos de accordo com a infor-inação do sr. engenheiro.

-8—93—Ricardo Lustosa de An-

drade—Como requer. A' sec-ção tccbnicâ para attender deaccordo com as posturas.

4635_Pietro Bonato. — Sim, so-mente do 2° semestre.

Industria e CommercioCAMBIO

Official 12 j. (Para vales pos-Ia es).

Libra . . . . . i9$502Franco. . . . . •. $787Marco $961Dóllár 4$ÇPPeso, ouro (Argentina). H$887PórLueàl ..... 440$82l.

Patente CoiniiiorcialPARANAGUÁ'

DESPACHOS dos dia K de Ouluhrode 1904, processados á 10 do inesinomez.

Desp. por Elysio Porcina—para o inte-íior : (), d c, fruetas seccas, k. 250, t.060,18$ ; idem, 4 ditas bebidas, k. 100,I. 100,10$; idem, 1 dita fruclas conser-vas.k. 25, t. 100, 2*500; ,IS, 2 s. legu-mes, k 100.1 060, li*; MV, 15, C. azeitecaroço, k. 930,1,. 080, 74.* 100; idem, Idita amostras, k. 6' — livre; idem, 3ditas peixe salmoura, k. 90,1 010, $900 ;idem. I dila azeitonas, k. 00, t 050.3*;ACC, 50 b oleo.k 8000,1.040, 320*;ER&C, 28 ditos dito, k 5500, t. 040,220*; O, 19 c fruclas seccas, k 865, t,OCit), 51*900; idem, I. dita conservas, Ic.27,1 100,2*700; idem, 2 ditas bebidas,k. 54, t 100, 5*100 ; idem, I dila choco •late, k. 65,1 600,89$; CU, 21 polassa,k. 620, t. 010, (i*200; Cl, H f. papel enibr.k. 1800, t. 040, 72*; MMC, 20 rolosarame ferro, Ic. 1000, t. 040,40* ; CL&I,2 c, tintas, k 260, t. 080,20,^800.

Desp. por Mathias Bohn & C,"— para ointerior: H; 64 dilas água commum, k,3800|'t. 010,33*; FWL, 3eng. machinasiiul. k. 110,1, 050, 7$; idem, 6 ainds.arados, k. 220, l. ()40,K*H00; idem, 1 c.ferramentas, k". 83, t. 040, 3*320 ; idem,2 ditas mobílias, k. 315, t. 200, 63*;idem, 4 dilas louça, k 420,1. 100, 42$;FDL, 10, barris vinho, k. 2210, t. 050,110*000 ; F, 1 f. papel embrulho, k. 80,t. 030, 2$400 ; idem, 1 C. colla, li*. 22, t.100,2*200; idem, 1 b. linta, k. 125, t.080, 10$; PUC, 1 banheiro, k. 138, t.200, 27*(!Oi); Luz, 6 o. machinas div. k.239a, l 050, 119*750.

Desp. por Camargo & C.'~para o inte-rior : GJ, 1 s. cocos. k. 301.010, *300 ;AE.20 dilos farinha trigo, Ic. 880, t. 010,8$800 ; idem, 4 dilos assucar ei ú, k. 240,t' 020, 4*800 ; idem, 2 f. carne, Ic 150,020,3*; idem,l s. assucar ref.. k 50,t. 030, 1*500; FD, 2c. vinho k. 48, t.050, 2*400 ; idem, 1 dila cerveja nacional,k. 85, l 060, 5*100; ,IU,2l. bacalhau,k. 130, t. 040,5$200 ;C&C, 5s. assucarcrú, k :•«)(), t. 020,6*; PC, 5 ditos dito,k. 300, t, 020, 6*; ACP, 2 f. carne, k.194, t. 020, 3*880; idem, 3 s. assucargrosso, k 180, t. 020, 3*000.

Desp. por Domingos Soriauo & C."—para o interior : .IM, 2 c. frascos vidro, k.270, t. 0.10, 2*700.

Desp. por Schack & C."—para o inte-rior: 1 c. tecidos, k. 210, t. 300, 63* ;idem, 2 f. dito.k 170,1 300, 51$ ; S&C,2 c. tecidos algodão, k 330, t 300, 99$.

Desp. por Jorge Barbosa & C."—para ointerior : ES, 5 s. cocos, k. 140, t. 010,l*ÍO0 ; ES, 2 ditos dito, k. 55, t. 010,$550.

Desp. por Darlavenlo & Irmão,--parao interior: RR, 1 c. queijos, k. 160, t.200, 32$

Desp. por Sebastião Lobo,-para o Inle-rior;N, 5s. assucar crú, k. 295, 1, 020,õ$9()0 ; li, 5 dilos dito, k 295, t. 020,5*900; ACK, 2 p. s. usados, k. — livro ;PD, 4 b. vinho, k. 2785, t. 050. 139$25ü ;SM&C, 1 c. ácido tarlarico, k. 30, l. 300,9$000

Direitos pagos, total 1:779*650.Collectoria de Paranaguá, em 11 de Ou

tubrode 1904.ü Còllector—J. Branco,—O Escrivão

—J. Esleoão Júnior.Confere-Em-13-10-904- 0 offi-

ciai, Theodorico Bittencourt.

DESPACHOS dos dias 5 e 10 de Outubrode 1904,processados em lido mesmomez.

Desp. por Elysio Pereira—para o inte-¦¦ rior: ERC.,2 b. óleo, k. 400, t. 040,16$ ;

CL.I, 1 s. pimenta, k. 60, t. 050, 3$ ;idem, 1 dito cravo. livre ; idem, 1dilocoininho, k, 40, I. 050,2$; idem, 5ditas mostarda, k 235, t. 100, 23*500;JS, 20 b. salitre, Ic. 1080, t, 040,43*200;idem,5 c. fruclas seccas, k. 540, t. 060,32*400; idem, 15 s. pimenta, k. 890, t.050,44*500 ; MMC, 1 b. arame ferro, k.220, l 040, 8$800 ; idem, 4c. sabão com-nium, k . 215, t 02», 4$300; VCS. 1 ditapecas machinas, — — livre; Q, 20 dilasbebidas 19|, k. 415, t. 100,41 $500 ; QCC,30b. vinho, k. 4000, l 050,200$ ; idem,218, c dito 202!, k. 1892, l. 050,24!$600;,IS, 5 dilas conservas, k. 270, t. 100, 27$;idem, 5 dilas ezeilonas, k. 365, t. 050,18*250 ; ARC, 6 f. papel embrulho, k.1400, t. 030,42$; idem, 20 b. cimento,k. 3000, t. 2000,40$.

Desp. por Guimarães & C.a—para ointerior: D, 230 e sal, k. 4296, t. 12,5,53*700.

Desp por Sebastião Lobo—para oin-terior: AM, 15s. assucar, k. 880, t. 020,17*600; idem, 5 dilos dita, k. 290, t.020, 5$800 ; SL, 20 ditos arroz, k. 1200,— livre.

Desp. por Alberto Veiga & Irmão—parainterior: Eü, 2 f. carne, k. 194, t. 020,

.3*880 ; idem, 1 p. lixa, k 2, l. 100, $200 jCO, 1 f. carne, k. 194, l. 02ü,3$880.

Desp. por Chrispim Alves—para °interior : R, 6 s sal, k. 120, t. 12,5,1*500, idem, 4 ditos dita, k. 40, f. 12;á,§500.

Desp. por Tavares Júnior—E, 14 cgarrafas água, k. 1855, t 010,18*550;idem, 2 barricotes ditas dita, k. 490, L010,4$900.

Desp por Mathias Bohn & C1—LuK»6 laias óleo, k. 430, t. 040,17$200 ; idem.

barril dito, k 210, t. 040,8*400.':;: Desp por João Eugênio &C.R—para ointerior: S[m, 1738 trilhos, k. 34760,idem, 218 amds. dormentes ferro, k-7600, idem, 10 desvios, k. 650, idem, *wagonetes e caçambas, lc. 732, idem, 'encap. chavetas, k. 490, paraa empreüi1de Saneamento de Curityba, livre.

b;.

ssmm - .-.,:.:. ..

Page 3: II - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/215554/per215554_1904_00261.pdf · parceíhis não estão incluídos os ... mens, senhoras c meamos;. «a ama de LÓlhario Pereira &C, bua iode

BaBsjtaaaaB»

nercio

lios pos-

Í9$B02$787$961

4$0383$887

440$82l.

.A. IFCIEClPXJnOX^-ÜCl.A.

un ] Dilíereiiça dc" taxa na add.,', tiHôdcK. Pereira, 87$20Õ:

in n ii add. 14" do mesmo desp.

•ciai

te Outubroi do mesmo

tara o inle-lei 260, t.

as, k. 100,das conser-, 2 s. legu-lõ, c. azeite'O; idem, I;; idem, 8010,1900:;

I 060, 8$ ;040, 320$ ;1)0, t. OÍO,

k 805, t.uservas, k.as bebidas,dita choco •

! I pòlássã,papel embr.1, '20 rolos10$ ; CL&I,rHOO.C,"— para oiiiimum, k,;;. maebinasin, l> amds.; idem, 1 c.p320 ; idem,

200, (>:•;$;,; 100, 42$ ;310, t. OõO,ulho, k. 80,Ia, k. 22, t., lc. 125, t.

k. 188, t.inas div. k.

para o inle-010, §300;

SS0, t. 010,ciú.k. 240,irne.k 150,ref.. k 50,lio k. 48, t.sja nacional,f. bacalhau,õ s. assucar

ditos dilo,f. carne, k.i s. assucar

ano &C."~-xis vidro, k.

para o inte-. 300, 63$ ;), õl$ ; S&C,L 300,99$.: C."—para o140, t. 010,

55, t. 010,

rmão,—para;, k. 1110, l.

-para o lute-295, 1. 020,295, t. 020,k. — livro ;

50. 139$250i;. 30, t. 300,

1:779$650.em 11 de Ou

-O Escrivão

Oi.- O ofíi-i.

) de Outubrolido mesmo

-para o inte-,t. 040,16$;t. OÕO, 3$ ;

vre; idem, 1, 2$ ; idem, õ100, 23$500;040,4'3$200;540, t. 0(30,

a, k. 890. t.ame ferro, k.:. sabão com-); VCS.ldilaí; Q,2Ü ditas¦18500; QCC,, 200$ ; idem,350,244$G0();J,t. 100, 27$;

365, t. üõü,embrulhe, k.) b. cimento,

C.a—para o4-296, t. 12,1"),

o—para oin-:. 880, t. 020,t, k. 290, t.roz, k. 1200,

Irmão--para194, t. 020,

,1.100, $200;3,3$880.Ives—para o120, t. 12,õ,. 40, f. 12;ó,

jr-E, 14 o.010, 18$õõ0;ta, k. 490, t.

& C.a—Luk.17$200;idem,8$400'.&C*—paraos, k. 34-760,es ferro, k-650, idem, *732, idem, 7

ira a empretf11, livre.

i,s pngos, lolal 870$460.loría de Paranaguá, 18 dc Oulujlllli.jiccloi' -João Branco, —O Escri*irslúcdo Júnior.

Kim-II-IO- ilOi,- () ofíi'Y,mio>'Ícò Bittencourt.

ÍÉCÇÃO LIVRE

Jntolerancia ?La Marechal Floriano, es-L rua 7 dc Setembro, deu seL hicto quo se não resultouconseqüência, foi, no menos,¦vio aviso.caso que a Empresa do 8a-itOjftíitu de estender os tubosHorviço do esgotos, fo/ abrir

jiornie valia pela estenção1 do Setembro, quo atraveB-;i rua Marechal Floriano,utou o transito do vohiculos,

i nos bonds.itece porem,quo mesmo paraiBrtgeip aos boittls, deixaramjrro tAo insuficiente ná lar-ue mal dá para os dois ahi-itssárém juntos, pelo quehoje vimos escorregar umrroB quo puchavám o bonâ

\2 o precipitar-se dentro danu risco do qaobrar-se o

conduzir consigo o bond eísoquencia, produzir algumaa entro os passageiros.

íce-nos que a Empreza dodento poderia unir aos seuses, o interesse da viação

) , mandando abrir primeiropirte da rua,-deixando para\ outra parte quando tivesse

n a primeira, permittindoo publico o transito livre ems ruas e não pondo em ris-lidados passageiros de bonds,

|os á direcção de cochoiroscientes, como são na maior

o.-i da empreza de bonds.Um passageiro

AV!SOi-feira 11 do corrente, emmoração do anniversario ua

fie Sua Magestade o Hei dai senhor cônsul italiano re-na sede do consulado, dass ao meio dia.

10mi!M-n i!e-so terneiros de meioda afaraada raça DURIIAN,16 e 8 mezes, creados noporem bastante desenvolvi-

N attestarem a superiorida-pça a que pertencem.

DURÍÍAN é uma das'•ecocea que se conhece, poisiz aos 2 annos de idade e,ca que alem de ter grandeilibem produz abundância

ii pretender dirija se ao!-coronel Ernesto Lima, em

1m.

K «iiitis^(ralheiro que passou adian-

ipolices cie 500$000 cau-|ls em seu poder, sem au-'o do cleposilanle, convido-odi.síaxer seu compromisso'wasj sob pena de ser seu"blicado antes de ser chá-

I11 Policia;iba, 9—li—oi-.

O Prejudicado.

EDITAESria de Obras Publi-

!as e Coloiiisacão'J. Sr. Dr. Presidente do Esladolls sentenças seguintes :l.tos de medição da posse deno-'ytíiui Suja», no muuicipio do] !0'ta a requerimento-de-Clau-Ir,g«es Penteado.

SENTENÇA. esla medição. Expeça-se o ti-'3°s os direitos devidos, de ac-

,'" ° parecer do Contencioso do

.(,a Presidência do Eslado do'' eiTi 7 de Novembro de 1904.'• Machado

• P. Chichorro Júnior.

¦|°s de medição da posse deno-,

"Vo;>. no município da Pai-que é requerente Manoel Dor-'Paio.

\ SENTENÇA

0s' Presente medição para que,lr' eu"citos legaes. De accordo

er do dr. procurador fiscal

sejam pííkosros1 direitos e onlãb expedidoo respectivo titulo.Publique-se.

„ ',,lll)c'o;% Presidência ,l„ EhIuiIÍ do«¦fl.mnn, em 1 do Novembro de \\m.ViciiNTK MachadoJoaquim P. P. Chichono Júnior.

Nos nulos de medição da posse de-iiominncln «Vargém Grande», sita 110município de Colombo, medição feitaII "'(pierunenlo de Jorge lüclilcr.SENTENÇA

Approvo a presente medição. Uma vezpagos os direitos devidos a fazenda pu-(Jlicii de accordo com o parecer do pro-curador fiscal; expeça-so o titulo noces-sano.

Publique-se.Palácio da Presidência du Eslado doParaná, em 7 de Novembro do 1904.VICIÍNTI5 MachadoJoaquim /'. /'. chichorro Juuidr.

v» __

Nos autos de mediçào da posse (lo-noiniiiada «Fürcruilha de S. jçíío»; silano município de S. Josó dos Pinliiies,medição feita a requerimento de AntônioBorges.

SENTENÇAApprovo esla medição. Expeça-so o li-

tulo necessário, pago» os direitos devidoscio accordo com o parecer da procuradoria(iscai.

Publique-se.Palácio da presidência, em 7 de No-

vembro de 1904.VlCENTli MACHADOJoaquim l\ /'. Clticharro Júnior

Nos autos cie medição da posse deno-minada «Cachoeira», 110 muuicipio deColombo, medição feita a requerimentodc Anlonio Ignacio de Souza, FausliiioSilverio Fontoura e Maria da Aniuincia-ção.

, SENTENÇA

Approvo esta medição. Expeçase olilulo necessário uma vez pagos os direi-tos devidos a fazenda do Eslado.

Publique-se.Palácio da Presidência do Eslado do

Paraná, em 7 dc Novembro de'1904.V1CENT13 MachadoJõaqUim P. P. Chichorro Júnior.

Nos autos de medição da posso deno-minada «Campo Magro», municipio de.Taiiiandaré, medição feila a requeri-mento de João Aiduki.

SENTENÇA

Approvo a presente medição. Sejamde accordo com o parecer da procurado-ria fiscal, pagos os direitos e expeça-seo lilulo definitivo.

Publique-se.Palácio da Presidência do Estado do

Paraná, em 7 dc Novembro de 1904'.Vicente Machado.Joaquim P. P. Chichorro Júnior

Nos autos de medição das terras ad-quiridas por compra, sila 110 municipiodo Hio Negro, por Miguel Sperka e ou-tros.

SENTENÇAApprovo esla medição. Aos portadores

dos títulos provisórios ; pagas as impor-lancias que restam ao Thesouro, expe-ção se os titulos definitivos.

. Publique-se.Palácio da Presidência do Eslado do

Paraná, cm 7 de Novembro de .1904.Vicente MachadoJoaquim P. 1'. Chichorro Júnior.

PUBLICAÇÃONesta data foram publicadas as sen-

tenças acima.üs requerentes deverão solicitar os res-

pectivos lilulos no prazo dc Ires mezescontados da data da sentença, incorrendo,sinào o fizerem, ná multa de que trata alei 11. M2 de 22 Março de .1901.

Os lilulos a que se referem as senten-ças imporiam em

Io 105$000() 2o 2:6õ9$õ00

;S° 12117004" 27:^00ò" Õ8S900(i° 66$3007o (Í7(i$(i70

Direciona da Secretaria de Obras Pu-biicas e Colonização, em cS de Novembrode 1904.

Luis F. França.

EDITALPIUCA

O Doutor Estanislau Cardoso, Juiz deDireito da Comarca de São José losPinhaes,

Faz saber aos que o presente edital de

praça de vinte dias virem, queo olficial de

justiça que servir de porteiro dos audilorios deste Juizo. trará a publico pregão devenda e arrematação, no dia vmte nove docorrente mez, á uma hora da tarde na por-ta da sala das audiências, na Gamara Mu-nicipal desla cidade, o seguinte bem pe-nharado a Felix Augusto e sua mulher naexecução que lhes move tiraz Luiz: Umterreno de matlo com uma casa coberta detaboas e telhas, toda cercada de laboas,com um paiol também coberto e cercadade laboas e mais bcmfeilonas, situado nolorarMiringuava-mirim desla Comarca, amargem direita da estrada que d alli se de-rige a esta cidade com as confrontaçõesseguintes: Pela frente com a eslrada gerale pelos lados com terrenos de MarcolimoJosé Nogueira e Baroneza do Serro «avaliado por Ires contos de réis,(á.0UU!s>UUU,,E quem 110 mesmo quizer lançar compare-neste Juizo no dia acima declarado. L pa-cera constar mandou pássaro presente eüt-tal que será afíixado em o logar do çoslii-me, e publicado pela imprensa.

Dado e passado nesta cidade dc bao .lo-sé dos Pinhaes, em 8 de Novembro de1904. Eu João de Macedo Rangel, Jison-vão o escrevi. (Solhado e assignadoMwia-nislau Cardoso. Conferido por mim Hscri:vão. ,

/, M.Rangel.

EDITALI." i»iiaça

•i donior EslnuiBÍàu Cãrdozo, juiz 'de

direito da comarca de S. José dosPinhaes.EAZ sabor aos que o presonle edital de

praça de vinte dias virem, quo O ofíicialde justiça que servir de porteiro dos au-ditòrios (Icsle juizo, Irará a publico pre-gao de venda o arreiualação 110 dia vinleoilo do corrente me/., a uma hora da lar-ile, mi poria da sala das audiências, na('.amara Municipal desla cidade, o seguiu-le bem penhorado á Eelix Augusto e suamulher mi execução que lhes move To-bins Pereira da Cruz: IJm terreno domallo coni uma pequena casa coberladetelhas, com paredes de barro, sil nada nologar Mirillguavn mirim, a margem direi'Ia da eslrada. que desla cidade se dirigeaos Ambrózios, com as confrontações so-guinles: Pela [rente com a estrada geralo pelos lados com terrenos da Haroiiezado Serro Azul o como rio Miringuava-mirim, avaliado por dons coutos de réis(2;0Ü0$00Ü: E quem 110 mesmo quizer km-car compareça hoste juizo, em o dia aci-ma declarado. Para constai mandou pas-sai\o presente edital que será afíixado 110logar do costume e publicado pela impreii-sa. Dado o passado nesta cidade de S.José dos Pinhaes, aos sele dias do mezde Novembro de mil novecentos o quatro.Eu, João de Macedo Rnngel, escrivão oescrevi. (Sedado e assignado), Eslanis-láu Cnrdozo.-Conferido por mim escri-vão. ./. ,\/. Rangel,

EDITAL1'IIACA

O Doutor Estanislau Cardoso, Juiz deDireito da Comaicade São José Pi-nhaes.

1'az saber aos qne o presente édílal depiaça de vinte dias virem, que o offici-ai de justiça que servir de porteiro dosauditórios deste Juizo, Irará a públicopregão de venda e arrematação, 110 diavinle nove, do corrente mez, ao meio dia,na porta da sala das audiências da Ca-mara Municipal, desla cidade, seguintebem penhorado á Eelix Augusto e suamulher nu execução que lhes move Ma-liõel dos Santos Camargo: Ema parledc terreno de matlo, paslagoni e herva-malle, cm cómmum com os herdeirosfinado Thomaz Carvalho de Caniargo.si-Inado no logar (temido, quarteirão doCampeslre desla Comarca, avaliada pelaquantia dc Irescnlos e cincoenla mil reis,(8õ0$000). E quem no mesmo quizerlançar compareça neste Juizo em o diaaci-ma declarado. E para constar mandou pas-sar o presente edital que será affixado110 logar do costumo e publicado pelaimprensa,

Dado e passado nesla cidade de São .lo-sé dos Pinhaes, aos oilo dias do mez deNovembro de mil novecentos e quatro.Eu, João de Macedo Range1, Escrivão oescrevi, (Sellado e assignado EstanislauCardoso. Conferido por mim Escrivão

./. M. Rangel.

EDITAL•í uu!a i losíüií :>* ciai

De conformidade com o arl.80. du Regu-lamento que baixou com o Decreto o". 2bdeSldè Julho de 1001, a Junta Coiunier-ciai do Estado, em sessão de 3 do correntemez, designou o dia 20 de Dezembro pro-ximo vindouro ás II horas da manhã, uasede da mesma .1 tinta, á rua íguassú, parase procedera eleição de de cinco Ilépida-dos e quatro Supplentes á mesma Junta.

De accordo com os arl. 7". e 10". de cila-do llegulamenlo, podem votar, constituiu-do o coilegio commercial) todos os com-merciantes estabelecidos no Estado e ma-iriculados na Junta, ou em outra qualquerda União, (pie lenhain averbado seus lilu-los na (to Eslado seis mezes antes da ciei-ção, (! Ilue se achem no livre exercício dosseus direilos civis e poiiücos,aindaque le-nhain deixado de fazer profissão habitualdo commercio.

O commorcianlo, que tiver direito aovoto aclivo, pode ser votado 110 coilegiocommercial, desde que lenha 1 ri ti I ri annosde edadee cinco de profissão habitual docommercio (art, 11 dc citado Decreto.)

Na forma do art. 20, e seu § único, domesma Decreto, os votos serão dados emduas cédulas rotuladas- Paia Deputados,uma, e outra Para Supplentes, contendo aprimeira cinco nomes, c a segunda quatro,de conmiercianles, que formamo coilegiocommercial, as quaes seráo manuscriplasem papel cominum c fechadas por todosos lados.

Alista geral dos commerciántes,que for-mam o coilegio commercial, é a seguinte:

Podem votah k sed votadosAlbino Gonçalves Guimarães.Alexandre Chechelero.

ii Alfredo Fernandes Loureiro.4 Anlonio Rodrigues da Costa.õ Amando Antônio da Cunha.(! Anlonio Joaquim de Barros Barbosa.7 Alois Fleischmann,<S Antônio Leopoldo dos Santos,9 Anlonio Martins Franco.

10 Augusto llauer.11 Boavenlura Rodrigues de Azevedo.12 Carlos Mcissncr,13 Carlos Comelsen14 Claro Américo Guimarães.10 David Anlonio da Silva Carneiro.Ifi Eduardo Moura.17 Francisco Weiser.18 Fernando lliirlimann.li) Guilherme Xavier de Miranda20 Henrique llenke.21 Ignacio de Paula Franca.22 João Carvalho de Oliveira.23 Jayme Loyola.24 Joaquim Antônio dc. Loyola.2õ Joaquim Monteiro de Carvalho c Silva.2(5 José de Barros Fonseca.27 José Fernandes Loureiro.28 José Hauer.29 José llauer Júnior.30 Luiz José da Cunha.31 Manoel Alves Magalhães.32 Manoel dc Ascençáo Fernandes.33 Manoel de Macedo.34 Manoel Joaquim de Vasconccllos e

Souza.36 Manoel Martins de Abreu.3(5 Manoel Miro Júnior.37 Maurício Sinke..38 Paulo llauer.39 Pedro Luiz dc Souza Rocha.40 Praxedcs Gonçalves Pereira.41 Roberto llauer.

4'2 Tobias dó Macedo.48 Venceslau (I laser.44 Zacarias de Paula Xavier.

Oi li 1'i.iiKM \ OTAil•íõ Anlonio Henrique Gomes.4(1 Antônio José Leite Mendes.47 licrlholdo llauer.48 Francisco lleraclilo dos Santos.4!) (iiiuiercindo Marés.60 Henrique Alves dc Araújo.ól Ignacio da Gosla Pinto,52 João Adão Augusto Thoii.63 .ly/10 da Cunha Mendes.õ4 João Guilherme Guimarães,ôõ Joaquim José Alves.60 Joaquim Rezende Corrêa de Lacerda.õ7 José Leandro da Veiga,ÕH José Pedro da Silva Carvalho Júnior.69 João Henrique Eroderico liuimesler.00 José Ribeiro do Maceila.(11 Manoel José Corroa de Lacerda,(52 Malhias Rollil.03 NicolauM. Miid.i'.(54 Paulo Einilio.GaissIei'.(56 Salvador da Cunha Picanço,(ili Sebasliãode SanfAnna Lobo(57 Zacarias Caetano Coollio do Amaral.

Dado e passado ua Secretaria da JuntaCommercial do Eslado do Paraná, em 6de Novembro de 1904

O Presidente,Manoel M. de Abreu.

O Secretario.l.uir- José 1'erdra.

EDITAL DE CITAÇÃOCom o praso dc 10 dias aoscredores de BentoTabordapara dentro do mesmo pra-so reuiellereni ao juizo osseus volos de acceilaçào ourecusa ila proposta de con-concordata preventiva feilapela referida firma, devendoacompanhar os votos os do-ciiinenloseinquose fundamos respectivos credores.

O Doutor Manoel BernardtnO VieiraCavalcanti Eilho, Juiz de Direito da Se-gunda Vara desta Comarca de Curytiba eseu termo ele etc.

Faz saber aos (pie o presente Edital vi'rem, ou dclle tiverem conhecimento, quepor parle do couunen jante lienlo Tabor-da, me foi presente a petição seguinte: Ex-cellenlissiiiio Senhor Doutor Juíz de Direi-lo da 2" Vara. Diz Bento Taborda, com-mercianle com firma ihscriptai estabeleci-do á rua quinze de Novembro numero 37,desta Cidade, que, lendo ultimamentedevido a lerrivei crise qne atravessa aclualmente o commercio, diminuindo cmmuito as vendas a dinheiro dc seu estabe-leoimeiilo commercial, ao mesmo tempo(pie se tornaram difliceis os recebimentosde dinheiros, viu-se o supplicante na conlingeiiçia de deixar vencer algumas de suasdividas, ao contrario do que sempre lheaconteceu. Não aüendendoa essas pode-rosascircnuislaucias, quatro dc seus ne-dores acabam de levar á prole-to qiut olelras do supplicante,-- aliás de peque-nos valorc> em relação a outros créditos |existentes,

Em vista disso e não desejando de modoalgum prejudicar aquelles com quem temtidovrelações commerciaes o cuja coníiança mereceu, resolveo o supplicante antesde decorrerem os dez dias legaes do pri-meiro protesto e de ser apresentado reque-rirnento para fallencia, prevenil-a por meiode um accordo judicial, que consistirá empagar o supplicante a todos os credores,como pagará, entregadolhes o aclivo deseu estabelecimento commercial, oitenta oum por cento (SI) d,, seus créditos, e reco-bendo delles plena e geral quitação, rioslermos da proposta junta, Assim e insiru-indo a presente petição com os livros deseu commercio e os documoiilos legaes,requero supplicante a Vossa Excellenciase digne mandar intimar os credores conslanles-da relação junta para os lios doar-ligo 26 c mais disposições do Decreto 1111-mero 4S66 de 2 de Junho de 1003.

Nestes termos I'. deferimento. (Eslavacolhida uma Eslampüha. do sello Pede-ral no valor de Iresenlos róis, assim inu-lilisada: Curityba, 6 de Novembro de1904. lienlo Taborda. O advogado Fran-cisco .Xavier T. de Carvalho. Em cujapetição dei o seguinle despacho : A. áconclusão. Curityba. 6 de Novembro de1904. Vieira Cavalcanti. A proposta queacompanha a petição supra é do teor se-guinle : Proposta para concordata preven-liva. Bento Taborda, negociante com fir-ma inscripla, estabelecido á rua Quinzedo Novembro, desta Cidade,propõe-se pa-gar aos seus credores pela maneira se-guinle : a) O proponente obriga-se a pa-gar a seus credores, oitenta e um porcento Í.Ht; do valor de seus créditos, por-meio da entrega iniuiediala dc todo o ac-livode sua casa commercial, representa-do pela existência em mercadorias, divi-da activas e moveis e utensílios na im-portancia de (õi'937$850) cincoenla equatro contos novecentos o trinta e selemil oilo centos e cincoenla réis. b) Oproponente, eífeetuado o pagamento naforma da claiiMila antecedente, receberádc seus credores plena e geral quitação,c),0 proponente ficará obrigado a prestartodo e qualquer esclarecimento,que nocessario CÓr a seus credores, na liquidação doaclivo que lhe transfere. (Eslava colhidaunia estampilha do sello Federal no valorde tresenlos réis, assim ihútilisadai) Curi-tyba b de Novembro dc 1904, Bento Taborda. 1-;, para constar, passaram se esle emais dois de igual teor, que serão publica-das e aflixados na forma da Lei, pelo por-leiro dos auditórios que de assim o havercumprido lavrou a competente certidão fia-ra ser junta aos autos. Dado e passadonesta Cidade de Curityba, Capital do Es-lado do Paraná, aos sete dias do mez deNovembro de mil nove centos e quatro.Eu, Florido Cordeiro, Escrivão interino oescrivi: (Assignado) Manoel BernardinoVi-eira Cavalcanti Filho. Conferido por mim,Escrivã.o interino, Florido Cordeiro,

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Fax publico para conhecimento dequem possa interessar, que lendo lerminado o prazo a que se refere o art 27 dalei n.3õ de 2(5 de Janeiro de 1.802, reuniu-se a CómmjssãO Municipal que resolveudar por approvado o alistamento eleitoral;ultimamente feito, visto não ter sido, con-tra elle, apresentado protesto ou reeia-inação alguma.

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