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#flrtO XXVII ^SlGNflTUrçfiS Curyüba-Scgunda-fcira, 18 dc Novembro de 1912 NUM. 269 *"" ^ ¦-^-¦- Ior anno22gooo ... semestre .... iaflooo 0 jíUSIERO AVULSO 100 rs. aprletarlos : A. FREITAS & Comp. CAIXA POSTAL, L áMMÜ.MGIOS As piiWlcnçõcs desta natureza Inclii- sive tle Secção Uvrc.serfto feitas medi anlc previa coniblnaçuo _. 0 Irany aotes ¥iüT Órgão do Partido Republicano Paranaense Redacção, Rua 15 de Novembro n. 24 TELEPHONE, 4yO a gen- irview leito com o sr. José Júlio Farrapo que, como intermediário, propoz ao monge fallar com o coronel Soares e a força aV coronel Gualberto, tendo o intuito de, esclarecendo a situação junto as nossas forças, promover a dissolução do grupo armado, evitando assim uma lueta que julgava eminente, restabele- cendo a paz e a ordem na zona do Irany, atè então pacifica. srespostas dc José Júlio ram tomadas "verbum ad rbum" pelo nosso illustre rrespondente cm Palmas). i-br, Josó Júlio Farrapo? Uim sr.; meu sobrenome é familia e origina-se na lueta antigos partidos. "' paranaense? -Não; rio granden.se, mas [j residente de 6 para 7 an- no lugar Irany, onde sou Matado da fazenda desse me e onde faço creação de Io, -Conhecia o monje? -Não sr.; conhecio-o ago- sabendo dos boatos que propalavam fui, em compa- Ia de João Varella para sa- [da verdade sobre o que se la: fui encontral-o em casa 1'hpraaz Fabriciodas Neves, [prietario no logar Faxinai, em arranjado ; não o co- fecendo, saudei-o. não ligan- Io nome a pessoa; no correr Iconversa foi que cheguei a Iclusão de achar-me em pre- içado Monge. Baixo, meio pco e reforçadete, pescoço (isso e meio papudo, more- acaboclado, desdentado á ato de ler covas no rosto, alguns dentes dajfrente ex- ivamente sujos, aparentan- | ser manco da perna esquer- (aliava desembaraçado, jiando-se alterado e referio- ás forças que iam ao seu en- [ço, revelando cólera. 1 monge assim se expressou jjoaotratar do assumpto:— 1 aqui vem força me bater, brigo c dou prejuiso; é o ique estou mais encommo- lio desde que cheguei aqui, poje; apesar não ter questão m o Paraná,|nem com gover- nem com Estado nenhum; } vim aqui com o intuito de pgar; fui aperseguido emCu- panos pelo sr. Albuquerque por isso passei p'ra por- sou conhecido deste povo, Nta gente (disse referindo- j aos que chegaram de S. Ca- [urinai me acompanhou de No do sr. Albuquerque que 'persegue para matar; e che- ppi aqui e o Paraná está me perseguindo e se fôr atacado, figo; mas não ataco ninguém; varar em qualquer parte e puma força do Governo eu jsso qüétinho com a minha lente», Ahi eu me referi assim : Rigo, mas não ha necessidade -brigar; desde que o sr. está Pm esse intuito a força não F bale». Elle retrucou: «Tenho a cer- f_w de que amanhã cedo a for- " entre ás g horas me bate leu brigo*. I Retruquei: «Mas não ó pre- |lso haver uma desordem, não la necessidade». Elle disse-me então : Pois Mão o sr. encontrar a for- a e conferencie com o com- naiutante». Repetio ainda muitas vezes Hue vae acima escripto, de- l0lsdoque apurando-me mui- A vi-me obrigado a partir lo- !? e'n companhia do meu com- Cheiro, visto eu haver dito 'Ue assim como tinha ido até ju força. !ílle ahi ainda insistio para 1»e eu guardasse na cabeça, jllle eu expusesse que elle não llnha questão com Paraná nem C0lti S. Catharina; que tinha ,0m seu Albuquerque á quem a?via de perseguir. '-ntão disse ainda que elle Sentiria quem quer que fos- Se 1*; queria que o nosso go- v'eri>o pagasse as calumnias d'ahi sahimos tarde, 9 ou 10 horas, passamos o Chapeçó no passo dos Tres Pinheiros, lo go adiante encontrando a for- ça, no Campo da Cavalhada, estando ella em marcha. De longe conheci o coronel Soares e vi os ofíiciaes ; me di- rigi áelle e este me perguntou o que havia; eu expuz segundo o que o monge dissera e fomos conversando, de volta, ató o dito Chapecò ; e nós indo com o coronel Soares, adiante da força, apeamos para esperar e eu expuz tudo com franqueza, o que vi. A força era composta de um piquete de 2b homens que ia para prender o monge. Eu dis- se ao coronel Soares que não deixasse ir aquelle piquetc,pois que não prendia o monge; que se tivesse de ir qtie mandasse buscar mais força. Partindo d'ahi fomos parar e pousar no Alegrete. Dahi se- guiu próprio para esclarecer o comrnandante e pedir força e nós marchamos para o lado do monge ; pousamos no Rio da Anta, perto do Irany e noutro dia caminhamos cedo, ás 10 horas, como duas léguas e acampamos para esperar em S. João do Irany, em essa do João Varella. O comrnandante chegou com a força ás 4 horas da tarde; ahi o coronel Soares expoz tudo a elle e pediu que o com- mandasse o deixasse ir até para ver aquillo ; ocommandan- te cedeu, dizendo que ali podia ir. A's 8 horas da manhã parti- mos ; o coronel Soares, eu, João Varella, Deca Caxoeira e Octavio Marcondes; chegamos no acampamento do Monge, na casa de Miguel Fabricio das Neves, ás 11 horas ; essa casa fica p'ra diante meia légua, da de Thomaz Fabricio. Fomos encontrar o monge dormindo. Ahi elle se levantou tararaca. Um sujeito então nos apresen- tou pelo nome e elle veio di- zendo adeus e que estimava co- nhecer, mas olhando por bai- xo, sem olhar para a cara de nenhum. Ahi sentamos numa cama e elle pediu licença, que ia lavar o rosto. Voltou logo e sentou-se noutra cama p'ra nos- sa direita e reuniu o povo tudo ficando todos apertados, para ouvirem o que ia sahir. Ahi o coronel Soares,referiu-se indagando o que vinha a ser aquillo: o monge retrucou que não tinha nada com o. Paraná, nemcomS.Catharina.nemcom governo nenhum ; que foi perseguido por seu Albuquer- que, em Curytibanos e que por isso passou para o Paraná para ver si se acalmava aquillo, e aquelle povo o acompanhou porque não quiz ficar, com medo de su Albuquerque, que costumava surrar gente até etn cruz de cemitério atado e que calumniou elle, passando seu' Albuquerque porque J?»ãó elle o perseguida sem reguüs. Ahi sahimos a cavai- 10 Parando cm S.João do Ira- nv> julgando encontrar a íorça outro dia. ,^'ãoa encontrando ahi, mar- telegrammas falsos, dizendo nlia mo aio queenegrjtou monarchia, mas > lambem iria encontrar a h^ monarellia n5o se grita no \rràqüàrusst(.'\ ( matto ). Que passou para o Paraná c que o estavam ainda perseguindo e que se fosse lá, elle brigava. Ahi o coronel Soares procu- rou dissuadil-o disso, mostran- do que aquillo era uma barba- ridade, que elle estava com- promettendo aquelle povo ;que aquillo era povo delle, bom, c que por isso elle, coronel Soa- res, ia até sem receio ; que elle monge não podia fazer uma reunião daquella e que por isso o governo era obrigado a to- mar parte ; que elle dispersas- su aquella gente. Elle monge disse que não rc- unia gente ; que a gente é que reunia-se para pedir remédio ; que si scu coronel Soares ga- rantia que a força não batia, ^araosao seu encontro, indo ,1tè a sahida de Palmas; nao eilc0ntrando ainda, fomos pou- w da fazenda das Marrecas; que elle ia embora com te que trouxe. O coronel Soares disse que sim ; que no Paraná garantia, mas que para S. Catharina não podia garantir. O monge refe- riu-se que ia embora com essa gente que queria vir morar no sertão do Faxinai e que essa gente ia se aproniptar, vender o que tinha e que então voltaria para se localisar ali. O coronel Soares disse que isso podia, desde que fosse cm ordem, porque o Paraná recebia bem a Iodos. Ahi o seu Octavio Marcon- des deu uma carta que o com- mandante tinha mandado. Elle demorou muitoaler e disse que não acceitavá aquillo como par- lamento ; que era um desaforo carta eseripta com lápis. Ahi seu Octavio conversou lambem Foi naquella conferência, por- que parte daquella gente per- tencia ao Irany, de cuja fazen- da elle era gerente, c que era conhecido daquelle povo dc to- do o sertão e que elle tinha pena daquéllas famílias; que sc aquillo fosse assim iria haver um desastre muito grande 110 logar. Ahi o monge, nada respon- dendo a scu Octavio, se dirigio ao coronel Soares, que o com- mandante escreveu que elle fosse se apresentar, que tinha todas as garantias e que elle não se apresentava, por- que não se fiava dessa gente. O coronel Soares disse que elle garantia ; o monge então disse : Sim, p'ra o senhor, cu podia ir, scu coronel; mas isso eu sei que não está no senhor; eu lhe conheço, seu coronel, p'ra o senhor eu ia.—Eu tenho 8.000 homens p'ra brigar, seu coronel. Ahi, eu me desgarrei, um me chamou, p'ra qui, outro p'ra li, e elles se arrumaram,mas eu não vi como, sei que era p'ra elle ir se embora com a gente que trouxe; com falha de um dia, podia a força ir ve- rificar. Ahi voltamos para o acam- pamento mas encontramos um piquete em marcha, no Ca- çadorzinho ; deixamos ali o pi- quete, varamos e fomos encon- Irar o comrnandante em mar- cha, logo que vara o rio Irany, na sahida da restinga. Ahi seu Octavio expoz e contou que entregou a carta e que o monge não lhe respondeu nada, res- pondendo a seu Soares e que seu Soares lhe contasse. Ahi o comrnandante cami- nhou assim e foi conversar com seu coronel Soares; nin- guem ouviu nada, cerca de 5 minutos e depois voltaram pa- ra onde nós estávamos. Ahi eu pedi que queria ir embora para casa, de onde tinha saindo ha 9 dias e minha mulher esta- va sosinha comas creancinhas pequenas. Elle comrnandante disse que queria que eu fosse para servir de testemunha do que elle ia fazer. João Varella e Dèca Caxoei- ra, pediram também p'ra irp'ra casa ; elle então nos disse que nós estávamos despachados ; que podiamos ir embora e a força marchou, c o coronel Soa- res e Octavio Marcondes a acompanharam. Dahi nós tres seguimos para S. João e ahi pousamos. Bem cedo, no outro dia, eu regulei que elles brigavam, e as 9 ho- ras ouvimos o tiroteio e com espaço de uma hora e meia apontaram 4, da força, que vinham extraviados. Déca Ca- xoeira foi saber o que tinha ha- vido ; um soldado respondeu que tinham sido destroçados morrendo tudo, officiaes e com- mandante. Depois disso fui embora pa- ra minha casa distante uma le- gua d'ahi. —Diga-me uma cousa ; o se- nhor vio o povo que o monge tinha ? —Vi ; eram de 250 p'ra riba; trezentos com certeza, fora fa- milias que tinha muito. -r-Bem armados ? —Armados dc espadas, fa- cão, alguns de espingardas ca- cadeiras, pistolas e vi duas Winchcsters, 1 Manulicher e 1 Qomblain. Estavam bem dis- postos querendo brigar, e bem montados em cavallos e mulas. —Mas elles tinham essas 4 armas de precisão ? —As que vi eram essas ; o que me admirou por ter cer- teza que aquelle pessoal mora- dor na zona tem grande nume- ro armado dc Winchester. —E fallou nisso ao comman- dante e officiaes ? —Sim senhor; pois os mora- dores dos mattos quasi todos têm armas de precisão. —Obrigado. Exposição escolar Discurso pronunciado pelo dr Claudino dos Santos, Dirçctòi- Geral da Instrucção Publica, sabbado ulti- nm, no amphvthcatro do Gymnasio Paranaense, por oceasião da abertu- ra solemne do certamen escolar: Ao sor aborta a presente exposição de trabalhos escolares soja-me licito relembrar, neste momento,! idênticos certãmens realisados nesta capital, peln primeira vez, se me nào falham os dados, em 19 de Dezembro dc 1891, pela iniciativa do sr. dr. justiniano de Mello e Silva C, nesta mesma sala, em IOO,|, 19060 1907, com extraordinário brilho, sub o influxo do illusjtrc sr. dr. Sebastião Paraná, tão dedicado, como sempre se tem mostrado, a tudo quan- to se prende á educação e instrucção da infância e mocidade patrícias. Hoje cabe-me, pololugar-que oceu- po, distinguido com a confiança do actual governo do listado, inaugurar a exposição de trabalhos escolares, dirigindo a palavra, pela primeira vez, ao professorado desta terra, fáctor do adiantamento da nossa instrucção, cujo departamento, aparamente su- perintendo.com as minhas li acas ener- gias e minúsculos esforços. Lamento que não veja a èolemnida- dchorandá, conforme estava assenta- do, com a presnça do exmo. sr. dr. Presidente do listado, empenhado em bem servir a e.ssa nobre campanha da instrucção em tudo quanto a ella se prende. Respeitemos o motivo que deu lu. gar ao seu não comparecimento pes- soai, no momento, entretanto, repre- sentado pelo seu digno official de gabinete sr. dr. Antonio Martins Fran- co. Senhores: Alguma cousa de suggestivo, de grandiosamente impressionante, se colhe nesta exposição. Horas de attento labor furtado a trabalhada actividade intellectual, momentos de absoluta preoecupação, se observam e se vem no polyclironis- mo das cores destes artefa/ctos, na composição destes desenlíà», destes mappas, destes esboços e destas linhas. De um lado o complicado e arro- gante bordado a fio dc seda, pela mão adestrada da alumna ; de outro o trabalho modesto de lan da princi- piante ; aqui os pomposos c mais ar- rojados ; ali os mais modestos e mais simples; e, attrahindó a vista, pela singolesa e pela originalidade da con- fècção a graciosa secção dos traba- lhinhos das creancinhas dos Jardins da Infância, elegantes e airosos, no colorido do papel e da cartonagem, surgindo das maãsinhas débeis dc creancinhas de quatro annos que o carinho das Directoras prende á in- faiitil escola, fazendo da mesma um suave prolongamento, do lar. Eis, ahi está a exposição ante vós. Entendo que tudo quanta implica arregimentação de esforços nessa bra- va campanha, tudo quanto revela aço- damento, movimentação no sentido de despertar actividades, de englobar esforços, dedicações, impulsos, quer da parte dos que ensinam, quer do lado dos que apprendem, não se deve despresar, não se deve esperdiçar, antes é dc obrigação realçar, destacar, apontar, para que o exemplo prolife- re, para que mais perto nos sintamos da victoria dessa ardorosa campa- nha da luz. (Jue bellas observações de psycho- logia infantil náo se desdobrarão por todo este recinto, nâo se vislumbra- rão nestes mostradoros e nestas pa- redes, no acabamento destes traba- lhos ; quem nos dirá as vocações que por ahi nâo estarão manifestadas na agulha, no lápis, na penna, nas tintas, c sobretudo na escolha do trabalho, 110 modo c no carinho de tratal-o ? O educador, que deve ser psycho- oejco, como muito bem affirma Bali- din cm brilhante estudo sobre a— Psycalogia de William James e a Pedagogia—bem poderá nessa pro- miscuidade de trabalhos sondar a alma da creança para encaminhal-a, nâo com a preoecupação dc úm sys- tema de ensino para o conjuneto de alumnos, mas applicando a cada um conformes.ua psydulogia, umapedá- gogia individual. «Toda a alma tem sua originalidade toda a psychologia5deve ser necessa- riamente individual. Toda a pedago- gia também. Nada é mais falso, nem mais prejudicial, que o juizo precon- cebido da existência de um typo abstracto de humanidade, que nós todos reproduziríamos segundo nos- sos meios e nossa medida, tendo to- dos methodos idênticos de pensar, dc sentir e de querer. Foi esse juuso preconcebido que inspirou a pesquiza, e peior ainda, a descoberta dc methodos de ensino e de educação bons para todos os fins e todos os individuos: como se o problema pedagógico por cxccllcn- cia fosse o problema de um systema —abstracto e universal a determinar uma vez por todas.» São palavras dc Baudin estudo ci- tado. Não sou dos ¦ que pensam ser uma intilidade essa preoecupação de pren- der o espirito infantil em trabalhos chamados decorativos. Affastal-o dc outros misteres, pren- dol-o unicamente a elles, sim, seria condem navel; mas repartir a apren- duagerh de modo a ter sobra de tem- po para taes exercícios, não vejo onde q prejuízo. Os trabalhos manuaes nas esco- Ias, ampliados ainda mais, no exer- cicio de officios, dc artes, e do mais que possa concorrer para a facilida- de da vida e para a formação do fu- turo homem ou da futura mulher dc- vem ter, e tem realmente, sobre es- sas, a vantagem de estabelecer na escola a solidariedade pela trocado auxílios que uns podem prestar aos outros, pela affinidade de aptidões, pe]b amparo ao mais fraco,' consti- túfndQ-se ahi inrja sociedade cm mi- niatura que irá no futuro expandir-se nos destinos .públicos, decidindo do oiigrandecimonto de nossa pátria. ksluda-se-a mesma sob todos os as- pectòs e os mais eminentes homens, os espíritos mais intelloetualmentc or- nados, consagram-lhe paginas de ad- miraveis conceitos e rellexões, des- vendando as mais intrincadas c bizar- ras formas de explanação para o cqui- I librio do espirito infantil que até nos está a mostrar que nelle é que re- sido o ideal da humanidade. Tolstoi, com sua singular escola de Yasnaia- -Poliana, cheia das mais ex- quisitas concepções, nos ensina, comadiniraves clarividencia, (pie "Nos vemos nosso ideal diante de nus, quan- do elle eslá atraz. A infância ó a pri- meira imagem da harmonia. Na cre- anca que vem ao mundo sã, o equili- brio entre a belleza, a verdade eobem é perfeito. A creança, continua Tols- toi, eslá mais perto do que nós deste ideal ile belleza, de verdade e do bem para o qual, 110 nosso orgulho, nós te- mos a pretençáo do educal-a». líd. Cuny. professor de lingua rus- sa na Ecolo des Rocbcs, analisando a theoria pedagógica do velho anarchis- ta russo, e sobre o seu conceito de que—a alma da creança deve .-er o ideal do homem—diz que—«em logar de procurar transformar as creanças, nos arriscando a quebrar essa harmo- nia, a que se refere l.eon Tolstoi, de- veríamos empregar todas as nossas forças em nos transformar nos mes- mos para voltar a este ideal». São palavras e conceitos que repro- duzo para mostrar a que gráo chegou a preoecupação do estudo da alma in- fantil para a tranquillidade do futuro, nos deseprtinos do progresso e da ci- yilisação dos povos. O século é da creança houve quem o affirmasse. Eis, alii está o problema. Compete a vós, srs. professores, a sua solução, mais.calma e mais justa. Nada vos tenho a agradecer, srs. professores. Cumpristes o vosso dc- ver. Agradecer-vos seria diminuir o vosso esforço, seria offusçar a vossa condueta, seria negar a vossa espon- taneidade. Não vim para aqui sinão para lou- var e applaudir as vossas aptidões e a vossa bravura nas memoráveis cam- panhas da educação e instrucção da infância e da mocidade patrícias. Ide, a semelhança desse nobre ge- novez, conduzindo as gerações á Ter- ra da Luz, para sentirdes, como elle, aquella alehtádòra impressão do ga- geiro a gritar, do alto do mastaréo depois da accidentada jornada, a pie- nos pulmões: Terra! Terra! «Quando a escola fizer de cada me- nino, escreve john Dewcy, professor de Pedagogia ' da Universidade de New-Yorlc,' um digno membro da communhão, penetrando-o do espirilo de solidariedade e dando-lhe os ele- mentos ile uma direcção consciente de si mesma, nòs teremos as melho- res garantias de uma sociedade cons- tímida sobre bases mais liberaes e que será verdadeiramente nobre, at- trahente e harmoniosa.» O ensino de hoje sahiu, por com- pleto, das abstraeções e das theoriás, é mais concreto e mais pratico. O mestre de hoje é mais humano e mais racional ; desce de sua cadeira dc preceptor ao convívio da classe, mistura-se com ella, e quantas vezes mestres e. alumnos náo se condeii- sam de tal arte que bem difficil seria distinguir um de outros, o mestre de hontem, porem, elevado na suacathe- dra era inaccessivel ao alumno, era o supremo—magist dixit—na sua mais brutal c mais deshumana accepçáo : a escola era a Santa Luzia, c capacete com orelhas do asno, o letreiro depri- mente ás costas, os joelhos cm terra sobre grãos de milho, era a cafua, era o inferno, portanto. A escola hoje é o paraíso, o alum- no vae d mesma levado pela scducçâo de aprender, porque sabe que o espe- ra o sorriso aberto do professor ou a caricia adorável da preceptora, am- bos, apóstolos da nobre missão, fará- diantes no empenho dc transformar o rude bloco que recebem em delicada estatua de leves c alinhados contornos. Eis ahi está porque impressiona agradavelmcntc }0 certamen a que as- sistimos. Elle accentua essa preoecução e forma com o estimulo que desperta, a. alma dessa geração qqe vem espon- tando, singularmente presa aos avan- ços da civilisação e do progresso. Chegou o momento da creança. Para ella estão voltadas as vistas do mundo' inteiro, preoecupando-se com a sua alma, com a sua forma- ção, com o scu delincamento, de modo intenso e extraordinário. Ia Qwéiíi Mil irua 15 de Novembro ly 29, lava-se e concerta-se chapéos de qualquer espécie Fiorda ót Palma ' airose Ginemas Perfis theatraes.- A joven e sym- pathica artista de quem hoje vamos fallar, chama-se Amparilo-Paradcla, (': de nacionalidade uruguaya e traba- lha no theatro Guayra, onde todas as noites faz as delicias dos habitues deste explendido local dc diversões, con- quistando muitas e muitas palmas todas as vezes quo surge no proscênio. Embaixatriz da graça e í\a. s^iyjn.a,- thia, como diss;e, r\lgí(em', ^.-iradcla é indubitavelmente uma artista das que sabem aliar ás suas altas qualidades um bello espírito e um grande patriotismo, conforme se verifica nos seus números cantantes, repassados de intenso amor pela terra natal. A sua maneira de surgir no palco é serena, sem altitudes escandalosas e os versos que costuma cantar não pos- suem essa malícia perversa da.-j \:x\\\- çonetas devassas. Paradqla é uma artista para thea- tro fami|iar ; soube se impor e con- qqíijtrjr ppirj ar(e ;\s sympathias da nossa plaléa. Quando o publico quo diariamente affluo ao Guayra applauclc, a faz vol- lar novamente á scena, cila agradece sorrindo, contente de si mesma, ali- rando para a assistência beijos de gratidão. MIGNON.--0 querido theatrinho foi honlem pequeno para conter o enorme numero de habitues que a elle accorreu, tanto na matiuée como na sòirée, a apreciar os esplendidos fthm exhibidos e os deliciosos nume- ros de variedades. O programma para hoje <• sensa- cional. GUAYRA.—Poi assombrosa a con- currencia hontem á maiinée e á sòirée deste velho theatro. Xa matinée destacaram-se a sym- pathica Amparito, os applaudidos Les Chanlecler, e a bella Siciliaiia, que foi bisada cinco vezes, prova do quanto é querida do nosso publico, Alô ! Aló ! Curytiba ! obteve tam- bem mais dois suecessos, vindo a sce- na duas vezes. vfíFoi ilamanh a enchente honlem á 4" sessão qui: a Empreza de Guayra viu-se obrigada a prohibir a venda de entradas, tendo que organisar uma 5-' sessão. Para hoje estão annunciadas 1 va- riadas sessões. SMART.—iO mais forte.,, é a fita de maior suecesso que este querido cinema familiar tem exhibido ultima- mente, e que hontem passou duas ve- zes pela tela. "O apito da machina;, e "Os lilho- do General;, também tC-m -ido admi- radas. SIDERIA.—As cinco sessões dr hontem foram enormemente concor- ridas. «O seu passado», "O passado que volta» e «Odysséa de Homero» são tres maravilhas da arte einematogra- pliica, hontem exhibidas. Hoje, attrahente e variado pro- gramma. À sen á inte Novidade! Não usou ainda V. S. o CAL- CADO MELILL0 7 Pois convém usal-o. É o mais chie e mais confortavol; o mais moderno o o mais duravoí. Calçados para Senhoras tão finos o elegantes como os Fran- eesos o para homens o quo pode haver do mais semelhanto ao Americano. A 8 & (X 0. XX "^^^i^_ Encontra-se na CASA MODELO Rua 15 de Novembro n. 33. Única depositaria para todo o Estado do Paraná. Diversos a diversos . Sempre o álcool. Uma inte- ressante giisette, Eugenia Proha- mier, conversava, á noite, em uma das ruas mais centraes de Pariz, eom algumas companheiras de traba- lho, trocando espirito em ideas um tanto desmaiadas, pois a noite era velha, quasi aconselhando o repouso, quando um apache, traiçoeiramente, vibra nas costas da infeliz noctam- bula uma punhalada, prostando-a im- mediatamente ao chão. Verificou-se, logo após a prisão, que o bandido estava em completo estado de embriaguez. E' o que, de resto, se em toda parte. Sempre o álcool, representando o papel de agente criminpgeno, por cxcellencia, e os jurys, na sua mal cn- tendida piedade, absolvendo o scele- rado por isso que elle declarara so- lemnemente que... estava bêbado, que náo se lembra de coisa alguma e menos do ter assassinado alguém... que, com o estômago vasio, é muito boa pessoa, mas depois que bebe, não sabe mais c que faz ! Na grande maioria dos casos o mi- seravel, primeiro, vao á taverna. br- ber para addicionar a coragem á sua covardia. Será isto, uma attenuante, 011, pelo contrario, uma aggravante que, cm vez de diminuir a pena, deveria aug- mental-a i Porque, c não ha duvida, o indivi- duo premeditou o delicio. E depois o álcool, por s(, ó um crime conlra todas as l,c\s ;da hygie- no e da moral, porque é do equili- brio orgânico integral que a alma tira toda a sua substancia. Uma bella Idea. O Touring Club francez organisou um concurso que bem poderá ser imitado entre nós. E' o concurso das estações ferre- viárias floridas, fazendo com que os agentes ornem com plantas floraes c arbustivas as respectivas gares. Comprchendc-se as vantagens de- correntes de semelhante facto e cal- culc-sc, após uma viagem extenuante, o espirito descançando a vista nestes sorrisos da natureza, as flores.,, do- sata.ndo a. alegria, rui, pétala ainda mal ab.crta, \ Falava puxa palavra. Este m.ez ó aquelle cm que-os cravos abrem o os cinemas começam a fazer bom negocio por isso (pie o theatro per- deo a'sua significação. viram cm Coritiba, a terra das flores, um, sabido da ala dosjnamora- dos, comprar um bouquet ou mesmo uma simples rosa, aportado theatro, e jogal-a sem medo e convicto sobre a artista que o interessa,? Elle náo acha c por isso limita o seu enthusiasmo batendo ruidosamente c m os pés no soalho. Offcnbach ja lica muito longe emhçv. ra as suas opiniões cantadas ?,inò,a, fa- çam furor, hoje, cm centros, menos ci- vilisados do que o, nosso, Pàriz, por exemplo 1 Cbnt8ntftmo,-i\o5 coro, .-\s. fijtas, com o cantpdaçiintcrcs.sant',^ sornias, vindas ç|iis vogiòc.* do vento, do qual são fi- lhas, e que, 110 saltitante compasse dos eancans, tanto bem nos fazem. 1 Alô, alô, Coritiba. Faz muito tempo cpie a pancadaria nos costumes, tomando o feitio de uma revista alegre não deitava o verbo com o respetivo, zabumba ao lado ! . Continuem ran^:,,",-;., Verldlano Carvalho liscrevem-nos de (iuaratuba: Pelas suas conseqüências no- civas, é condemnaclo o empre- go da dynamite na pesca, pois que alem de. afugentar us pei- xes mata cm grande quantida- de peixes que não atlingiram ainda o desenvolvi menlo que os torna próprios ao consumo. lissa prohibição dala de mui- tos annos c por cila (.levem ve- lar as autoridades marítimas federaes,sendo que,não óhstan- te isso, uma lei estadoal reccn- te lambem condemna a pesca por meio de explosivos. jíntretanto no porto desta villa continua esse uso abusi- vo, assistindo-se quasi diária- mente ao emprsgo dc bombas contra os cardumes que pas sam na enseada e fazendo uma devastação enorme. Não é esse, porem, o único inconveniente de tal abuso : como os pescadores entendem de pescarjunto ao cáes dc ma- deira, com tanto ' sacrifício construído pela Municipalida- de, o estouro das bombas vae abalando o travejnmcnto do referido cáes e odamnificando. Das autoridades a quem com- pele cohibir semelhante infrac- ção á lei espera-se providen- cias, afim de que não tenha- mos mais tarde de lastimar, além cVaquclle prejuízo aos co- fres municipaes, o maior dam- no de vermos a nossa bahia. tão abundante em peixe, com- pletamentc deserta. Telegrammas Serviço especial d1 A REPUBLICA In! 0 extrangeiro enor O município dc Blumenau, em S. Catharina, vendido a nin syndicato allemão. Rio, 17.- "A Noite*, cm sua. edição de hontem, publica uma entrevista que teve com o sr. Correia Defreitas sobre a ven-- da de largos trechos do terri- torio nacional a extrangeiros, sem as precauções que as ou- trás nações americanas tomam. O deputado paranaense tra- tou da celebre Companhia) Al- lemã llanscatica, proprietária da todo o municipio cathari- rinense de Blumenau, inclusi- ve a cidade. «A Noitea illustrou a entre- vista com a publicação d'um mappa da região descriminam- doa escandalosa concessão. Interrogado sobre as vendas dc terras no Paraná, disss& o sr. Correia Defreitas qvto, infeliz- mente, os governos passados tiveram essa Çraquesa, mas em pequena escala. Refcrio-se tam- bem á injustificave] cessão, á listrada dc Ferro S. Paulo Rio Graedc, empresa que opern com capitães estrangeiros, is kilo- metros dc terras para cada lado do eixo da linha. Fallou depois da colonisacão no Paramá, um des listados 0n- de a localisação de grandes massas de extrangeivos não of- ferece perigo porqite, além de serem de raças -diversas e c- mais possivel misturadas, sSf> facilmente assimiláveis como- os polacos, ao passo que em, S. Catharina o elemento alie- mão é refractario á assimilla- ção c acumrnulado isoladamera- te em determinado ponto do território, nacional é um peri- para a unidade nacional. O, representante do Paraná Ijerminau atfirmando não acre- diiar no expansionismo noirte- americano, o que não impede- dc nos precavermos, rfessas. concessões dc enormes trechos, de território nacional. Nortli Britisli & Mercaiitils IWW COfflPJ. Companhia Injleia de Seguros contra Fojo Fundos accumulados £, . . 22.561.286 ou sejam Rs 338..119:290^000 Acoitam-so seguros contra fogo, sendo os sinistros liquidados directa- mente com o agente Amando Cunha. Os negócios de seguros deverão ser tratados com o Agente rua 1. de Março n* 29) ou com Luiz Gigliu Ju nior rua da Misericórdia ir 73), que está investido de todos os poderes pa ra tal fim necessários^ Uma coiiipatrio-^ hQg§'ã su- CII1. corporc, as tropas gregas co- 1110 'enfermeira. Riò, 17.—Uma senhora aqui residente recebeu a seguinte carta dmma senhorita brasilei- ra moradora cm Athcnas : '(Estou pedindo a Olga para1 lhe entregar esta carta., talvez', a ultima que poderei escrever até o fim da guerra., Sabbado vou para a lYorvici- ra,,ondc s.OJ'emos atacados- psu- los tlAÇOffls, Sou uma das.pjmo1- ças que irão como vohmtartas; acompanhar a princesa Alice' da Grecía para tratar dos feri- dos. _-.

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#flrtO XXVII

^SlGNflTUrçfiS

Curyüba-Scgunda-fcira, 18 dc Novembro de 1912 NUM. 269*""

^ ¦-^-¦-

Ior anno 22gooo

... semestre .... iaflooo0 jíUSIERO AVULSO 100 rs.

aprletarlos : A. FREITAS & Comp.CAIXA POSTAL, L

áMMÜ.MGIOS

As piiWlcnçõcs desta natureza Inclii-sive tle Secção Uvrc.serfto feitas medianlc previa coniblnaçuo _.

0 Irany aotes ¥iüTÓrgão do Partido Republicano Paranaense Redacção, Rua 15 de Novembro n. 24

TELEPHONE, 4yO

a gen-

irview leito com o sr. José Júlio Farrapo que,como intermediário, propoz ao monge fallarcom o coronel Soares e a força aV coronelGualberto, tendo o intuito de, esclarecendo asituação junto as nossas forças, promover adissolução do grupo armado, evitando assimuma lueta que julgava eminente, restabele-cendo a paz e a ordem na zona do Irany, atèentão pacifica.

srespostas dc José Júlioram tomadas "verbum adrbum" pelo nosso illustrerrespondente cm Palmas).

i-br, Josó Júlio Farrapo?Uim sr.; meu sobrenome éfamilia e origina-se na lueta

antigos partidos."' paranaense?

-Não; rio granden.se, mas[j residente de 6 para 7 an-

no lugar Irany, onde souMatado da fazenda desseme e onde faço creação deIo,-Conhecia o monje?-Não sr.; conhecio-o ago-sabendo dos boatos que

propalavam fui, em compa-Ia de João Varella para sa-[da verdade sobre o que sela: fui encontral-o em casa1'hpraaz Fabriciodas Neves,

[prietario no logar Faxinai,em arranjado ; não o co-

fecendo, saudei-o. não ligan-Io nome a pessoa; no correrIconversa foi que cheguei aIclusão de achar-me em pre-içado Monge. Baixo, meiopco e reforçadete, pescoço(isso e meio papudo, more-

acaboclado, desdentado áato de ler covas no rosto,

alguns dentes dajfrente ex-ivamente sujos, aparentan-

| ser manco da perna esquer-(aliava desembaraçado,

jiando-se alterado e referio-ás forças que iam ao seu en-

[ço, revelando cólera.1 monge assim se expressou

jjoaotratar do assumpto:—1 aqui vem força me bater,brigo c dou prejuiso; é o

ique estou mais encommo-lio desde que cheguei aqui,poje; apesar não ter questãom o Paraná,|nem com gover-

nem com Estado nenhum;} vim aqui com o intuito de

pgar; fui aperseguido emCu-panos pelo sr. Albuquerquepor isso passei p'ra cá por-

sou conhecido deste povo,Nta gente (disse referindo-j aos que chegaram de S. Ca-

[urinai me acompanhou deNo do sr. Albuquerque que'persegue para matar; e che-ppi aqui e o Paraná está meperseguindo e se fôr atacado,figo; mas não ataco ninguém;

varar em qualquer parte epuma força do Governo eu

jsso qüétinho com a minhalente»,

Ahi eu me referi assim :Rigo, mas não ha necessidade-brigar; desde que o sr. está

Pm esse intuito a força nãoF bale».

Elle retrucou: «Tenho a cer-f_w de que amanhã cedo a for-" entre ás g horas me bateleu brigo*.

I Retruquei: «Mas não ó pre-|lso haver uma desordem, não

la necessidade».Elle disse-me então : Pois

Mão o sr. vá encontrar a for-a e conferencie com o com-naiutante».Repetio ainda muitas vezesHue vae acima escripto, de-

l0lsdoque apurando-me mui-A vi-me obrigado a partir lo-!? e'n companhia do meu com-Cheiro, visto eu haver dito'Ue assim como tinha ido atéjuforça.

!ílle ahi ainda insistio para1»e eu guardasse na cabeça,jllle eu expusesse que elle nãollnha questão com Paraná nemC0lti S. Catharina; que só tinha,0m seu Albuquerque á quema?via de perseguir.'-ntão disse ainda que elleSentiria quem quer que fos-Se 1*; queria que o nosso go-v'eri>o

pagasse as calumnias

d'ahi sahimos tarde, 9 ou 10horas, passamos o Chapeçó nopasso dos Tres Pinheiros, logo adiante encontrando a for-ça, no Campo da Cavalhada,estando ella em marcha.

De longe conheci o coronelSoares e vi os ofíiciaes ; me di-rigi áelle e este me perguntouo que havia; eu expuz segundoo que o monge dissera e fomosconversando, já de volta, ató odito Chapecò ; e nós indo como coronel Soares, adiante daforça, apeamos para esperar eeu expuz tudo com franqueza,o que vi.

A força era composta de umpiquete de 2b homens que iapara prender o monge. Eu dis-se ao coronel Soares que nãodeixasse ir aquelle piquetc,poisque não prendia o monge; quese tivesse de ir qtie mandassebuscar mais força.

Partindo d'ahi fomos parare pousar no Alegrete. Dahi se-guiu próprio para esclarecer ocomrnandante e pedir força enós marchamos para o lado domonge ; pousamos no Rio daAnta, perto do Irany e noutrodia caminhamos cedo, ás 10horas, como duas léguas eacampamos para esperar emS. João do Irany, em essa doJoão Varella.

O comrnandante lá chegoucom a força ás 4 horas da tarde;ahi o coronel Soares expoztudo a elle e pediu que o com-mandasse o deixasse ir até lápara ver aquillo ; ocommandan-te cedeu, dizendo que ali podiair.

A's 8 horas da manhã parti-mos ; o coronel Soares, eu,João Varella, Deca Caxoeira eOctavio Marcondes; chegamosno acampamento do Monge,na casa de Miguel Fabricio dasNeves, ás 11 horas ; essa casafica p'ra diante meia légua, dade Thomaz Fabricio. Fomosencontrar o monge dormindo.Ahi elle se levantou tararaca.Um sujeito então nos apresen-tou pelo nome e elle veio di-zendo adeus e que estimava co-nhecer, mas olhando por bai-xo, sem olhar para a cara denenhum. Ahi sentamos numacama e elle pediu licença, queia lavar o rosto. Voltou logo esentou-se noutra cama p'ra nos-sa direita e reuniu o povo tudoficando todos apertados, paraouvirem o que ia sahir.

Ahi o coronel Soares,referiu-seindagando o que vinha a seraquillo: o monge retrucou quenão tinha nada com o. Paraná,nemcomS.Catharina.nemcomgoverno nenhum ; que só foiperseguido por seu Albuquer-que, em Curytibanos e que porisso passou para o Paraná paraver si se acalmava aquillo, eaquelle povo o acompanhouporque não quiz ficar, commedo de su Albuquerque, quecostumava surrar gente atéetn cruz de cemitério atado eque calumniou elle, passando

d° seu' Albuquerque porqueJ?»ãó elle o perseguida semreguüs. Ahi sahimos a cavai-

10 Parando cm S.João do Ira-nv> julgando encontrar a íorçan° outro dia.,^'ãoa encontrando ahi, mar-

telegrammas falsos, dizendonlia mo aio

queenegrjtou monarchia, mas> lambem iria encontrar a h^

monarellia n5o se grita no\rràqüàrusst(.'\ ( matto ). Que

passou para o Paraná c que oestavam ainda perseguindo eque se fosse lá, elle brigava.

Ahi o coronel Soares procu-rou dissuadil-o disso, mostran-do que aquillo era uma barba-ridade, que elle estava com-promettendo aquelle povo ;queaquillo era povo delle, bom, cque por isso elle, coronel Soa-res, ia até lá sem receio ; queelle monge não podia fazer umareunião daquella e que por issoo governo era obrigado a to-mar parte ; que elle dispersas-su aquella gente.

Elle monge disse que não rc-unia gente ; que a gente é quereunia-se para pedir remédio ;que si scu coronel Soares ga-rantia que a força não batia,

^araosao seu encontro, indo,1tè a sahida de Palmas; naoeilc0ntrando ainda, fomos pou-w da fazenda das Marrecas;

que elle ia embora comte que trouxe.

O coronel Soares disse quesim ; que no Paraná garantia,mas que para S. Catharina nãopodia garantir. O monge refe-riu-se que ia embora com essagente que queria vir morar nosertão do Faxinai e que essagente ia se aproniptar, vender oque tinha e que então voltariapara se localisar ali. O coronelSoares disse que isso podia,desde que fosse cm ordem,porque o Paraná recebia bema Iodos.

Ahi o seu Octavio Marcon-des deu uma carta que o com-mandante tinha mandado. Elledemorou muitoaler e disse quenão acceitavá aquillo como par-lamento ; que era um desaforocarta eseripta com lápis. Ahiseu Octavio conversou lambemFoi naquella conferência, por-que parte daquella gente per-tencia ao Irany, de cuja fazen-da elle era gerente, c que eraconhecido daquelle povo dc to-do o sertão e que elle tinhapena daquéllas famílias; que scaquillo fosse assim iria haverum desastre muito grande 110logar.

Ahi o monge, nada respon-dendo a scu Octavio, se dirigioao coronel Soares, que o com-mandante escreveu que ellefosse se apresentar, que tinhatodas as garantias e queelle não se apresentava, por-que não se fiava dessa gente.

O coronel Soares disse queelle garantia ; o monge entãodisse : Sim, p'ra o senhor, cupodia ir, scu coronel; mas issoeu sei que não está no senhor;eu lhe conheço, seu coronel,p'ra o senhor eu ia.—Eu tenho8.000 homens p'ra brigar, seucoronel.

Ahi, eu me desgarrei, umme chamou, p'ra qui, outro p'rali, e elles lá se arrumaram,maseu não vi como, só sei que erap'ra elle ir se embora com agente que trouxe; com falhade um dia, podia a força ir ve-rificar.

Ahi voltamos para o acam-pamento mas já encontramosum piquete em marcha, no Ca-çadorzinho ; deixamos ali o pi-quete, varamos e fomos encon-Irar o comrnandante já em mar-cha, logo que vara o rio Irany,na sahida da restinga. Ahi seuOctavio expoz e contou queentregou a carta e que o mongenão lhe respondeu nada, res-pondendo só a seu Soares eque seu Soares lhe contasse.

Ahi o comrnandante cami-nhou assim e foi conversar sócom seu coronel Soares; nin-guem ouviu nada, cerca de 5minutos e depois voltaram pa-ra onde nós estávamos. Ahi eupedi que queria ir embora paracasa, de onde já tinha saindoha 9 dias e minha mulher esta-va sosinha comas creancinhaspequenas. Elle comrnandantedisse que queria que eu fossepara servir de testemunha doque elle ia fazer.

João Varella e Dèca Caxoei-ra, pediram também p'ra irp'racasa ; elle então nos disse quenós estávamos despachados ;que podiamos ir embora e aforça marchou, c o coronel Soa-res e Octavio Marcondes aacompanharam.

Dahi nós tres seguimos paraS. João e ahi pousamos. Bemcedo, no outro dia, eu reguleique elles brigavam, e as 9 ho-ras ouvimos o tiroteio e comespaço de uma hora e meiaapontaram 4, da força, que jávinham extraviados. Déca Ca-xoeira foi saber o que tinha ha-vido ; um soldado respondeuque tinham sido destroçadosmorrendo tudo, officiaes e com-mandante.

Depois disso fui embora pa-ra minha casa distante uma le-gua d'ahi.

—Diga-me uma cousa ; o se-nhor vio o povo que o mongetinha ?

—Vi ; eram de 250 p'ra riba;trezentos com certeza, fora fa-milias que tinha muito.

-r-Bem armados ?—Armados dc espadas, fa-

cão, alguns de espingardas ca-cadeiras, pistolas e vi duasWinchcsters, 1 Manulicher e 1Qomblain. Estavam bem dis-postos querendo brigar, e bemmontados em cavallos e mulas.

—Mas elles só tinham essas4 armas de precisão ?

—As que vi eram só essas ;o que me admirou por ter cer-teza que aquelle pessoal mora-dor na zona tem grande nume-ro armado dc Winchester.

—E fallou nisso ao comman-dante e officiaes ?

—Sim senhor; pois os mora-dores dos mattos quasi todostêm armas de precisão.—Obrigado.

Exposição escolarDiscurso pronunciado pelo dr

Claudino dos Santos, Dirçctòi- Geralda Instrucção Publica, sabbado ulti-nm, no amphvthcatro do GymnasioParanaense, por oceasião da abertu-ra solemne do certamen escolar:

Ao sor aborta a presente exposiçãode trabalhos escolares soja-me licitorelembrar, neste momento,! idênticoscertãmens realisados nesta capital,peln primeira vez, se me nào falhamos dados, em 19 de Dezembro dc 1891,pela iniciativa do sr. dr. justiniano deMello e Silva C, nesta mesma sala, emIOO,|, 19060 1907, com extraordináriobrilho, sub o influxo do illusjtrc sr. dr.Sebastião Paraná, tão dedicado, comosempre se tem mostrado, a tudo quan-to se prende á educação e instrucçãoda infância e mocidade patrícias.

Hoje cabe-me, pololugar-que oceu-po, distinguido com a confiança doactual governo do listado, inaugurara 5» exposição de trabalhos escolares,dirigindo a palavra, pela primeira vez,ao professorado desta terra, fáctordo adiantamento da nossa instrucção,cujo departamento, aparamente su-perintendo.com as minhas li acas ener-gias e minúsculos esforços.

Lamento que não veja a èolemnida-dchorandá, conforme estava assenta-do, com a presnça do exmo. sr. dr.Presidente do listado, empenhado embem servir a e.ssa nobre campanha dainstrucção em tudo quanto a ella seprende.

Respeitemos o motivo que deu lu.gar ao seu não comparecimento pes-soai, no momento, entretanto, repre-sentado pelo seu digno official degabinete sr. dr. Antonio Martins Fran-co.

Senhores:Alguma cousa de suggestivo, de

grandiosamente impressionante, secolhe nesta exposição.

Horas de attento labor furtado atrabalhada actividade intellectual,momentos de absoluta preoecupação,se observam e se vem no polyclironis-mo das cores destes artefa/ctos, nacomposição destes desenlíà», destesmappas, destes esboços e destaslinhas.

De um lado o complicado e arro-gante bordado a fio dc seda, pela mãojá adestrada da alumna ; de outro otrabalho modesto de lan da princi-piante ; aqui os pomposos c mais ar-rojados ; ali os mais modestos e maissimples; e, attrahindó a vista, pelasingolesa e pela originalidade da con-fècção a graciosa secção dos traba-lhinhos das creancinhas dos Jardinsda Infância, elegantes e airosos, nocolorido do papel e da cartonagem,surgindo das maãsinhas débeis dccreancinhas de quatro annos que ocarinho das Directoras prende á in-faiitil escola, fazendo da mesma umsuave prolongamento, do lar.

Eis, ahi está a exposição ante vós.Entendo que tudo quanta implica

arregimentação de esforços nessa bra-va campanha, tudo quanto revela aço-damento, movimentação no sentidode despertar actividades, de englobaresforços, dedicações, impulsos, querda parte dos que ensinam, quer dolado dos que apprendem, não se devedespresar, não se deve esperdiçar,antes é dc obrigação realçar, destacar,apontar, para que o exemplo prolife-re, para que mais perto nos sintamosda victoria dessa ardorosa campa-nha da luz.

(Jue bellas observações de psycho-logia infantil náo se desdobrarão portodo este recinto, nâo se vislumbra-rão nestes mostradoros e nestas pa-redes, no acabamento destes traba-lhos ; quem nos dirá as vocações quepor ahi nâo estarão manifestadas jána agulha, já no lápis, já na penna,já nas tintas, c sobretudo na escolhado trabalho, 110 modo c no carinho detratal-o ?

O educador, que deve ser psycho-oejco, como muito bem affirma Bali-

din cm brilhante estudo sobre a—Psycalogia de William James e aPedagogia—bem poderá nessa pro-miscuidade de trabalhos sondar aalma da creança para encaminhal-a,nâo com a preoecupação dc úm sys-tema de ensino para o conjuneto dealumnos, mas applicando a cada umconformes.ua psydulogia, umapedá-gogia individual.

«Toda a alma tem sua originalidadetoda a psychologia5deve ser necessa-riamente individual. Toda a pedago-gia também. Nada é mais falso, nemmais prejudicial, que o juizo precon-cebido da existência de um typoabstracto de humanidade, que nóstodos reproduziríamos segundo nos-sos meios e nossa medida, tendo to-dos methodos idênticos de pensar, dcsentir e de querer.

Foi esse juuso preconcebido queinspirou a pesquiza, e peior ainda, adescoberta dc methodos de ensino ede educação bons para todos os finse todos os individuos: como se oproblema pedagógico por cxccllcn-cia fosse o problema de um systema—abstracto e universal a determinaruma vez por todas.»

São palavras dc Baudin estudo ci-tado.

Não sou dos ¦ que pensam ser umaintilidade essa preoecupação de pren-der o espirito infantil em trabalhoschamados decorativos.

Affastal-o dc outros misteres, pren-dol-o unicamente a elles, sim, seriacondem navel; mas repartir a apren-duagerh de modo a ter sobra de tem-po para taes exercícios, não vejo ondeq prejuízo.

Os trabalhos manuaes nas esco-Ias, ampliados ainda mais, no exer-cicio de officios, dc artes, e do maisque possa concorrer para a facilida-de da vida e para a formação do fu-turo homem ou da futura mulher dc-vem ter, e tem realmente, sobre es-sas, a vantagem de estabelecer naescola a solidariedade pela trocadoauxílios que uns podem prestar aosoutros, pela affinidade de aptidões,pe]b amparo ao mais fraco,' consti-túfndQ-se ahi inrja sociedade cm mi-niatura que irá no futuro expandir-senos destinos .públicos, decidindo dooiigrandecimonto de nossa pátria.

ksluda-se-a mesma sob todos os as-pectòs e os mais eminentes homens,os espíritos mais intelloetualmentc or-nados, consagram-lhe paginas de ad-miraveis conceitos e rellexões, des-vendando as mais intrincadas c bizar-ras formas de explanação para o cqui-

I librio do espirito infantil que até já

nos está a mostrar que nelle é que re-sido o ideal da humanidade.

Tolstoi, com sua singular escola deYasnaia- -Poliana, cheia das mais ex-quisitas concepções, já nos ensina,comadiniraves clarividencia, (pie "Nosvemos nosso ideal diante de nus, quan-do elle eslá atraz. A infância ó a pri-meira imagem da harmonia. Na cre-anca que vem ao mundo sã, o equili-brio entre a belleza, a verdade eobemé perfeito. A creança, continua Tols-toi, eslá mais perto do que nós desteideal ile belleza, de verdade e do bempara o qual, 110 nosso orgulho, nós te-mos a pretençáo do educal-a».

líd. Cuny. professor de lingua rus-sa na Ecolo des Rocbcs, analisando atheoria pedagógica do velho anarchis-ta russo, e sobre o seu conceito deque—a alma da creança deve .-er oideal do homem—diz que—«em logarde procurar transformar as creanças,nos arriscando a quebrar essa harmo-nia, a que se refere l.eon Tolstoi, de-veríamos empregar todas as nossasforças em nos transformar nos mes-mos para voltar a este ideal».

São palavras e conceitos que repro-duzo para mostrar a que gráo chegoua preoecupação do estudo da alma in-fantil para a tranquillidade do futuro,nos deseprtinos do progresso e da ci-yilisação dos povos.

O século é da creança — já houvequem o affirmasse.

Eis, alii está o problema. Compete avós, srs. professores, a sua solução,mais.calma e mais justa.

Nada vos tenho a agradecer, srs.professores. Cumpristes o vosso dc-ver. Agradecer-vos seria diminuir ovosso esforço, seria offusçar a vossacondueta, seria negar a vossa espon-taneidade.

Não vim para aqui sinão para lou-var e applaudir as vossas aptidões ea vossa bravura nas memoráveis cam-panhas da educação e instrucção dainfância e da mocidade patrícias.

Ide, a semelhança desse nobre ge-novez, conduzindo as gerações á Ter-ra da Luz, para sentirdes, como elle,aquella alehtádòra impressão do ga-geiro a gritar, do alto do mastaréodepois da accidentada jornada, a pie-nos pulmões: Terra! Terra!

«Quando a escola fizer de cada me-nino, escreve john Dewcy, professorde Pedagogia

' da Universidade de

New-Yorlc,' um digno membro dacommunhão, penetrando-o do espirilode solidariedade e dando-lhe os ele-mentos ile uma direcção conscientede si mesma, nòs teremos as melho-res garantias de uma sociedade cons-tímida sobre bases mais liberaes eque será verdadeiramente nobre, at-trahente e harmoniosa.»

O ensino de hoje sahiu, por com-pleto, das abstraeções e das theoriás,é mais concreto e mais pratico.

O mestre de hoje é mais humano emais racional ; desce de sua cadeiradc preceptor ao convívio da classe,mistura-se com ella, e quantas vezesmestres e. alumnos náo se condeii-sam de tal arte que bem difficil seriadistinguir um de outros, o mestre dehontem, porem, elevado na suacathe-dra era inaccessivel ao alumno, era osupremo—magist dixit—na sua maisbrutal c mais deshumana accepçáo :a escola era a Santa Luzia, c capacetecom orelhas do asno, o letreiro depri-mente ás costas, os joelhos cm terrasobre grãos de milho, era a cafua, erao inferno, portanto.

A escola hoje é o paraíso, o alum-no vae d mesma levado pela scducçâode aprender, porque sabe que o espe-ra o sorriso aberto do professor ou acaricia adorável da preceptora, am-bos, apóstolos da nobre missão, fará-diantes no empenho dc transformar orude bloco que recebem em delicadaestatua de leves c alinhados contornos.

Eis ahi está porque impressionaagradavelmcntc }0 certamen a que as-sistimos.

Elle accentua essa preoecução eforma com o estimulo que desperta, a.alma dessa geração qqe vem espon-tando, singularmente presa aos avan-ços da civilisação e do progresso.

Chegou o momento da creança.Para ella estão voltadas as vistas

do mundo' inteiro, preoecupando-secom a sua alma, com a sua forma-ção, com o scu delincamento, de modointenso e extraordinário.

Ia Qwéiíi Mil irua15 de Novembro ly 29,

lava-se e concerta-se chapéosde qualquer espécie

Fiorda ót Palma'airose Ginemas

Perfis theatraes.- A joven e sym-pathica artista de quem hoje vamosfallar, chama-se Amparilo-Paradcla,(': de nacionalidade uruguaya e traba-lha no theatro Guayra, onde todas asnoites faz as delicias dos habitues desteexplendido local dc diversões, con-quistando muitas e muitas palmastodas as vezes quo surge no proscênio.

Embaixatriz da graça e í\a. s^iyjn.a,-thia, como diss;e, r\lgí(em', ^.-iradcla éindubitavelmente uma artista das quesabem aliar ás suas altas qualidades umbello espírito e um grande patriotismo,conforme se verifica nos seus númeroscantantes, repassados de intenso amorpela terra natal.

A sua maneira de surgir no palco éserena, sem altitudes escandalosas eos versos que costuma cantar não pos-suem essa malícia perversa da.-j \:x\\\-çonetas devassas.

Paradqla é uma artista para thea-tro fami|iar ; soube se impor e con-qqíijtrjr ppirj ar(e ;\s sympathias danossa plaléa.

Quando o publico quo diariamenteaffluo ao Guayra applauclc, a faz vol-lar novamente á scena, cila agradecesorrindo, contente de si mesma, ali-rando para a assistência beijos degratidão.

MIGNON.--0 querido theatrinhofoi honlem pequeno para conter oenorme numero de habitues que aelle accorreu, tanto na matiuée como

na sòirée, a apreciar os esplendidosfthm exhibidos e os deliciosos nume-ros de variedades.

O programma para hoje <• sensa-cional.

GUAYRA.—Poi assombrosa a con-currencia hontem á maiinée e á sòiréedeste velho theatro.

Xa matinée destacaram-se a sym-pathica Amparito, os applaudidosLes Chanlecler, e a bella Siciliaiia, quefoi bisada cinco vezes, prova do quantoé querida do nosso publico,

Alô ! Aló ! Curytiba ! obteve tam-bem mais dois suecessos, vindo a sce-na duas vezes.vfíFoi ilamanh a enchente honlem á 4"sessão qui: a Empreza de Guayraviu-se obrigada a prohibir a venda deentradas, tendo que organisar uma5-' sessão.

Para hoje estão annunciadas 1 va-riadas sessões.

SMART.—iO mais forte.,, é a fitade maior suecesso que este queridocinema familiar tem exhibido ultima-mente, e que hontem passou duas ve-zes pela tela.

"O apito da machina;, e "Os lilho-do General;, também tC-m -ido admi-radas.

SIDERIA.—As cinco sessões drhontem foram enormemente concor-ridas.

«O seu passado», "O passado quevolta» e «Odysséa de Homero» sãotres maravilhas da arte einematogra-pliica, hontem exhibidas.

Hoje, attrahente e variado pro-gramma.

À sen á inte

Novidade!Não usou ainda V. S. o CAL-

CADO MELILL0 7Pois convém usal-o. É o mais

chie e mais confortavol; o maismoderno o o mais duravoí.

Calçados para Senhoras tãofinos o elegantes como os Fran-eesos o para homens o quo podehaver do mais semelhanto aoAmericano. A 8 & (X 0. XX"^^^i^_ Encontra-se na

CASA MODELORua 15 de Novembro n. 33.Única depositaria para todo

o Estado do Paraná.

Diversos a diversos. Sempre o álcool. — Uma inte-ressante giisette, Eugenia Proha-mier, conversava, á noite, em umadas ruas mais centraes de Pariz,eom algumas companheiras de traba-lho, trocando espirito em ideas umtanto desmaiadas, pois a noite já eravelha, quasi aconselhando o repouso,quando um apache, traiçoeiramente,vibra nas costas da infeliz noctam-bula uma punhalada, prostando-a im-mediatamente ao chão.

Verificou-se, logo após a prisão,que o bandido estava em completoestado de embriaguez.

E' o que, de resto, se vé em todaparte.

Sempre o álcool, representando opapel de agente criminpgeno, porcxcellencia, e os jurys, na sua mal cn-tendida piedade, absolvendo o scele-rado por isso que elle declarara so-lemnemente que... estava bêbado,que náo se lembra de coisa algumae menos do ter assassinado alguém...que, com o estômago vasio, é muitoboa pessoa, mas depois que bebe,não sabe mais c que faz !

Na grande maioria dos casos o mi-seravel, primeiro, vao á taverna. br-ber para addicionar a coragem á suacovardia.

Será isto, uma attenuante, 011, pelocontrario, uma aggravante que, cmvez de diminuir a pena, deveria aug-mental-a i

Porque, c não ha duvida, o indivi-duo premeditou o delicio.

E depois o álcool, por s(, já ó umcrime conlra todas as l,c\s ;da hygie-no e da moral, porque é do equili-brio orgânico integral que a almatira toda a sua substancia.

Uma bella Idea. — O TouringClub francez organisou um concursoque bem poderá ser imitado entre nós.

E' o concurso das estações ferre-viárias floridas, fazendo com que osagentes ornem com plantas floraesc arbustivas as respectivas gares.

Comprchendc-se as vantagens de-correntes de semelhante facto e cal-culc-sc, após uma viagem extenuante,o espirito descançando a vista nestessorrisos da natureza, as flores.,, do-sata.ndo a. alegria, rui, pétala aindamal ab.crta, \

Falava puxa palavra. — Estem.ez ó aquelle cm que-os cravos abremo os cinemas começam a fazer bomnegocio por isso (pie o theatro já per-deo a'sua significação.

Já viram cm Coritiba, a terra dasflores, um, sabido da ala dosjnamora-dos, comprar um bouquet ou mesmouma simples rosa, aportado theatro,e jogal-a sem medo e convicto sobre aartista que o interessa,?

Elle náo acha c por isso limita o seuenthusiasmo batendo ruidosamentec m os pés no soalho.

Offcnbach ja lica muito longe emhçv.ra as suas opiniões cantadas ?,inò,a, fa-çam furor, hoje, cm centros, menos ci-vilisados do que o, nosso, Pàriz, porexemplo 1

Cbnt8ntftmo,-i\o5 coro, .-\s. fijtas, com ocantpdaçiintcrcs.sant',^ sornias, vindasç|iis vogiòc.* do vento, do qual são fi-lhas, e que, 110 saltitante compassedos eancans, tanto bem nos fazem. 1

Alô, alô, Coritiba. — Faz muitotempo cpie a pancadaria nos costumes,tomando o feitio de uma revista alegrenão deitava o verbo com o respetivo,zabumba ao lado ! .

Continuem ran^:,,",-;.,Verldlano Carvalho

liscrevem-nos de (iuaratuba:Pelas suas conseqüências no-

civas, é condemnaclo o empre-go da dynamite na pesca, poisque alem de. afugentar us pei-xes mata cm grande quantida-de peixes que não atlingiramainda o desenvolvi menlo queos torna próprios ao consumo.

lissa prohibição dala de mui-tos annos c por cila (.levem ve-lar as autoridades marítimasfederaes,sendo que,não óhstan-te isso, uma lei estadoal reccn-te lambem condemna a pescapor meio de explosivos.

jíntretanto no porto destavilla continua esse uso abusi-vo, assistindo-se quasi diária-mente ao emprsgo dc bombascontra os cardumes que passam na enseada e fazendo umadevastação enorme.

Não é esse, porem, o únicoinconveniente de tal abuso :como os pescadores entendemde pescarjunto ao cáes dc ma-deira, com tanto ' sacrifícioconstruído pela Municipalida-de, o estouro das bombas vaeabalando o travejnmcnto doreferido cáes e odamnificando.

Das autoridades a quem com-pele cohibir semelhante infrac-ção á lei espera-se providen-cias, afim de que não tenha-mos mais tarde de lastimar,além cVaquclle prejuízo aos co-fres municipaes, o maior dam-no de vermos a nossa bahia.tão abundante em peixe, com-pletamentc deserta.

TelegrammasServiço especial d1 A REPUBLICA

In!0 extrangeiro

enorO município dc Blumenau, em S.

Catharina, vendido a ninsyndicato allemão.

Rio, 17.- "A Noite*, cm sua.edição de hontem, publica umaentrevista que teve com o sr.Correia Defreitas sobre a ven--da de largos trechos do terri-torio nacional a extrangeiros,sem as precauções que as ou-trás nações americanas tomam.

O deputado paranaense tra-tou da celebre Companhia) Al-lemã llanscatica, proprietáriada todo o municipio cathari-rinense de Blumenau, inclusi-ve a cidade.

«A Noitea illustrou a entre-vista com a publicação d'ummappa da região descriminam-doa escandalosa concessão.

Interrogado sobre as vendasdc terras no Paraná, disss& o sr.Correia Defreitas qvto, infeliz-mente, os governos passadostiveram essa Çraquesa, mas empequena escala. Refcrio-se tam-bem á injustificave] cessão, álistrada dc Ferro S. Paulo RioGraedc, empresa que opern comcapitães estrangeiros, is kilo-metros dc terras para cada ladodo eixo da linha.

Fallou depois da colonisacãono Paramá, um des listados 0n-de a localisação de grandesmassas de extrangeivos não of-ferece perigo porqite, além deserem de raças -diversas e c-mais possivel misturadas, sSf>facilmente assimiláveis como-os polacos, ao passo que em,S. Catharina o elemento alie-mão é refractario á assimilla-ção c acumrnulado isoladamera-te em determinado ponto doterritório, nacional é um peri-yò para a unidade nacional.

O, representante do ParanáIjerminau atfirmando não acre-diiar no expansionismo noirte-americano, o que não impede-dc nos precavermos, rfessas.concessões dc enormes trechos,de território nacional.

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Companhia Injleia de Seguros contra FojoFundos accumulados £, . . 22.561.286ou sejam Rs 338..119:290^000

Acoitam-so seguros contra fogo,sendo os sinistros liquidados directa-mente com o agente Amando Cunha.

Os negócios de seguros deverão sertratados com o Agente (à rua 1. deMarço n* 29) ou com Luiz Gigliu Junior (ã rua da Misericórdia ir 73), queestá investido de todos os poderes para tal fim necessários^

Uma coiiipatrio-^ hQg§'ã su- CII1.corporc, as tropas gregas co-1110 'enfermeira.

Riò, 17.—Uma senhora aquiresidente recebeu a seguintecarta dmma senhorita brasilei-ra moradora cm Athcnas :

'(Estou pedindo a Olga para1lhe entregar esta carta., talvez',a ultima que poderei escreveraté o fim da guerra.,

Sabbado vou para a lYorvici-ra,,ondc s.OJ'emos atacados- psu-los tlAÇOffls, Sou uma das.pjmo1-ças que irão como vohmtartas;acompanhar a princesa Alice'da Grecía para tratar dos feri-dos.

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Aqui não ha mais homens;todos foram para a guerra. Aslojas estão quasi todas fechadaspor falta de pessoal. Até os me-riirios de io c mesmo de 18 an-nos foram todos, e mais filhoseeposos são verdadeiros herdes,não derramam uma lagrima cmpresença de ninguém'.

Os homens batem-se para to-marem o Irem e irem para afronteira. Não digo que não ha-ja perigo, mas perigo ha era to-da a parte e nunca se morre navéspera.

listou muito cnthusiasmadapela causa grega. A princezame acceitou com muita bonda-de e vae levar-me no seu carrode viagem, junto á ella. Te-nho uma amiga na còrtc queme arranjou tudo isso.

arbitramento 15. CataiKm Florianópolis o sr. liupp or-

ganisou um meeting de pro-testo contra o arbitramentoRio, 17 — Telegramma de

Florianópolis para a «A Noite»refere ;

«Hontem mais de u.000 pes-soas se reuniram na praçapublica em «meeting» de pro-testo contra a idéa' do arbi-tramento.

O.cidadão Rupp explicou osmotivos da reunião e o dr.Fialho, chamado pelo povo,produsio vehcmente discursocontra o governo do listado,atacando o dr. Lauro Muller.

O povo applaudip deliran-temente o orador e percorreudepois diversas ruas, dandomorras ao ministro do Exterio.

questão ie limitesSylvio Romero continua a escre-ver sobre o arbitramento

te o aggravo interposto peloadvogado do Coronel AntônioKi beiro de Macedo, na quês-tao que ahi corria no foro fe-deral e relativamente á sueces-são prefeilural de Antonina.

_fl REFUBLICT-Segunda-feira, 18 de Novembro de 1912

Exterior

assassinatoCm Paranaguá

iite-h

A fim ttaiaCessaram as hostilidades entre '

turcos e balkanicosVienna, iS(ultima-hora)—O

"Reichsposu de hoje diz, emlelgramiha de Sophia, que ces-saram as hostilidades entre osbúlgaros e turcos para nego-ciarem o armistício.

De Cettinhe, capital de Mon-tenegro, iaformam ter tambemhavido suspensão de hostilida-des dos montenegrinos contraScutari.

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Lauríndo Linhares

Na cidade de Paranaguádesenrolou-se hontem ás ohorasda tarde um violento con-Ihcio do qual resultou a mortede Alipio dos Santos Xisto.

O deplorável acontecimentoteve logar junto a um bond,cm Irente á Alfândega, no Por-to I). Pedro II, sendo o autordo crime o anspeçada do Exer-cito Antônio Sotero da Silva.

O assassino preso em 1'lagan-de delicto por varias praças dohxercilo foi recolhido ao quar-lei. '

Pelo sr. tenente Cruz foiaberto inquérito a respeito dooceorrido.

A este respeito o sr. ManoelAntônio dc Souza, commissariode policia telegraphou ao dr.Chefe de Policia, narrando ofunesto acontecimento.

Rio, iS—No jornal «A Epo-ça» insere hoje Svlvio Romerooutro artigo da serie que vemescrevendo sobre a verdadeirasolução para a questão de limi-tes entre o Paraná e S. Catha-rina.

Nesse artigo, Romero argu-menía sobre o ponto de vistaeconômico e financeiro.

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Na CamaraAs discussões políticas na Cama-ra e o destempero de lin-

guagem «Rio, iS —Foi agitadissima asessão de sabbado, na Camarados Deputados, sendo a quês-tcão do Ceará que oecupou aattenção dos representantes

durante os trabalhos.Sobre o despotismo que do-mi na aquelle Estado fallou exal-tadamente o sr. Flores da Cu-nha.Uma amostra do discurso dologoso deputado é a seguinte«O governador do Ceará é oultimo dos desclassificados

pois açula assassinos e incen-diários. K chefe de assassinose incendiados. Prefiro morrera ser solidário com essa hordade assassinos.

a °u S1'-

.-T!10maz Cavalcantitambem íalJou atacando o go-verno cearense e aceusando ogovernador Franco Rabello dedéspota.

No Senado o caso do Cearámotivou um discurso do snrFrancisco Sá responsabilisandoo marechal Hermes da Fonsecapela situação de verdadeirobanditismo que domina aquei-le Estado do norte.

Um official de Marinha ameaçaum representante da NaçãoRio, 18—Está causando enor-me escândalo a seguinte cartaendereçada ac deputado fede-ral Pedro Lago :«Fui informado, por pessoafidedigna, que o sr. pretendiareproduzir no jornal «A Noite»de hontem, a minha photogra-pniacomo instigador dos ma-nnheiros, fartos de serem ex-

piorados pelos máos brasilei-ros em sua jussa represáliacontra dois jornaes desta capi-tal. A redaeção do jornal [emquestão garantio-me que não otaria attendendo-se a se tratard uma vingança mesquinha dequem tinha interesse em resur-gir casos consumados- Fvitepois, calumniar-me e fique cer-to que uma intenção dessa na-tureza importaria numa reac-çao violenta da minha partegordo do «S. Paulo*, 14 deNovembro de T912. — LuizAmtran Alencustro Graça,capitão tenente.

E geral a censura ao proce-dimento desse official

O sr. dr. Pedro de Toledo,ministro da Agricultura e In-dustria, em telegramma dirigi-do aosr. director da escola deAprendizes Artífices agrade-ceu a communicação feita dapróxima abertura da 3°. expo-sição annual, e ao mesmo tem-po incumbio o sr. coronel Pau-lo Assumpção de represantal-onessa solemnidade.

—No sabbado ultime tive-ram inicio os exames annuaesda escola de aprendizes artifi-zes sob a presidência do res-pectivo director, na forma doregulamento.

Constituem as mesas exami-nadoras dos» cursos de instruc-Ção primaria e de desenho :Primeira turma : professorad. Isaura Sydney, MercedesSeiler e Cyro Silva.

Segunda turma: professoresd. d.Fanny Marques, IdalinaRibeiro e Cyro Silva.

Terceira turma : dr. Guilher-mino Baeta Neves de Faria,professores Augusto lluebel éArthur Borges de xMacedo.

Quarta turma: professoresd. Marianna Gatcez Duarte,Rubens Assumpção e LeonidasMoura de Loyola.

—Por motivo de não teremsido ultimados os exames dosdiversos cursos, ficou transfe-rida para domingo próximo aabertura da y. exposição an-nual da escola de aprendizesartífices.—Amanhã ao meio dia reúne-se na escola de aprendizes ar-tifices, sob a presidência dorespectivo director, o corpodocente e administrativo damesma escola para eleger osmembros que devem compora directoria da Associação Coo-perativa ede Mutualidadepro-tectora dos Aprendizes Artifi-zes. A installaçáo da mesmaassociação terá logar no dia daabertura da 3a exposição esco-lar.

Vida socialHospedes e Viajantes

Acham-se ntesta capital:O coronel Leopoldino de Abreu,

vindo dc Antonina ;—o capitão Manuel Eugênio daCunha, vindo de S. Matheus ;—tenente Celso Gonçalves Cordeiro,dc Morretes ;—o dr. Albano Drumond do.s Reis,juiz de direito de direito Antonina ;—o capitão Manoel E. Cunha, en-fluente chefe político em S. Matheus;—o sr. major reformado do exercitoAgnello de Sá Ribas, vindo de Anto-nina ;—o sr. dr. Ângelo Guarinello ;—-o coronel Joaquim Augusto deAbreu, residente em S. Matheus.

SaudaçõesFaz annos amanhã :O sr. Luiz Victorio.

BaptizadosReceberam hontem ai agua baptis-

mal as seguintes creanças:Oswaldo, lilho do sr. Martin Du-

gonski e d. Joanna Dogonski ; MariaIzabel, lilho.do sr. Domingos Deffi ed. Pascoalina Deffi ; Horci, filho do•sr. Frederico Ambroz e d, MariaRosa ; Jorge, lilho do sr. Alfredo Loi-tolesqui * d. Paulina Raphaelo ; Vai-divia, lilha do sr. Vicenu Cropolato ed. Malvina Cropolato.

Pelas sociedadesSociedade Recreativa Instruc-

tiva Hloriatio Peixoto—Esta ag-gremiação realisou no dia 15 de No-vembro uma sessão solemne, com-memorativa ã grande data nacionalcorrendo esse festival com todo obrilhantismo.

Grêmio Recreativo 15 dc No-vembro—Rr vestiram-se do toda asolèmnidadc os festejos que este dis-tineto grêmio organisou para commc-morar o seu terceiro anniversario,passado a 15 dc Novembro.

Esses festejos constaram de umasessão magna, posse da nova directo-na e animadíssimo baile,

O conto do vigário em CurylibaBenjamin Simionato, um in-

genuo que parece ter nascidohontem ou ter descido do pia-neta Neptuno onde talvez nãoexistam ladrões e vigaristas,passando hontem, ás q i[2 ho-ras da manhã por uma das ruasdesta,capital, deu de cara comdois indivíduos desconhecidos.Fstes, que andavam sequiosospor encontrar uma victima,olharam bem a phvsionomiado Benjaminedescobrindonel-leo homem que procuravam,dirigiram-se-1 lie, perguntandosi queria fazer-lhes o favor deguardar um "baliu com a quan-tia dc ç);ooo$ooo, pois chega-dos dc S. Paulo e não eonhe-cendo pessoa alguma nesta ci-dade, recciavam roubo e porissojsupplicavam lhe a carida-de de guardar o baliu.

—Mas quem sou eu para me-recer tanta confiança dos srs?perguntou o Benjamim, muitodesvanecido com a henraria.—•Ora, está se vendo que o ci-dadão é um homem honrado, epor isso ha de nos lazer esteobséquio.

—Com muito gosto, respon-deu a victima, fazendo gestodc tomar o baliu.

—Prompto cidadão, mas...—Mas o que ?— ... precisamos de 500*5000

como garantia dos 9 contos,não por desconfiança"(e Deusnos livre de tal), mas simples-mente porque desejamos com-prar umas miudezas o o trocoé tão difficil...

O Benjamin não titubeou:puchou da carteira e passouaos dois meliantes uma cedü-la novinha de õoo.

E azularam...Com a demora dos dois ty-

posem virem buscar o bahú,Benjamin desconfiou c, arrom-bando o volume, quasi se es-tatellouno chão com uma syn-cope ao descobrir em logar dos9 contos um maço de jornaesvelhos.

Fm resumo:A policia está tratando do

caso.

Emulsão de' Scoj;

gue- de Souza, em que solicita 111-ilusão na guarda civil.

O dr. Presidente dn Estado rece-br-ii de Porto, do União, do sr. Ol-toniel Sanlos, fornecedor do 5- Re-gimento, o seguinte telegramma : Ro-go V. lixa. providenciar monopóliocarroças feilo Francisco Bittencourt,

ssibiliiando-me remessa viveres

O IHmo. e Revmo. Sr. ArCeKGuatemala Bemdiz os |3°Lnv%!

impoa Palmas

&.Por terem se ferido mutuamente fo-

ram intimados para compareceremamanhã na repartição central de poIicia os menores Antônio Ileloto 1; A1'redo de Sá.

A's i) \\i horas da noite de hontemcompareceu 110 posto central PedroKapulò, ferido em uma das máos porprojectil de arma de fogo, dizendo quena oceasião em que passava por per-10 do Passeio Publico foi alvejado porum indivíduo desconhecido.

O ferido foi medicado.<*ti>

Passaram hoje pelo GabineteIdentificação os indivíduos Josó Sinkowisky, José Drolca, Assis Gome:de Oliveira e Ângelo BrasilioSantos, por contravenção.

Foram presos correcionalmentepor lerem promovido desordens hon-lem, os indivíduos .Assis Gomes dcOliveira, José Droboti, Manoel dePaula, Alexandre deOracio Lindolpho ila

Paulaülva,

O guarda civilá Municipalidad

70 apresentou11.um indivíduo que'onduzia um contrabando de carne

verde pertencente a Gutlipe Maure."ti

lia milhares de pessoas curadastosses, bronchites,etc, epie abençoamo Peitoral Angico Pe/otoise.lixi.pVo bom,o infallivel.o Pelotense.

Afim de fazer autópsia no cadáverde Pedro Bertoni seguio hoje parao Capivary, o drdico legista.

-O--- J' f-'"Moura Rriio, me-

Silva

Como incurso nas penas do art.33.°» í? iu do código penal da Repu-blica, o dr. r promotor publico de-nunciou o indivíduo Menriaue Braun,solicitando a sua prisão pVevcntiva,de accordo com o art. 317 da lei n.322 de 8 de Maio de 1899, visto omesmo confessar o roubo de que foiautor 110 hotel Rio Rranco.

DR. DOM RICARDO CASANOVA YARCEBISPO DE GUATEMALA

ESTIJÍIBISPCura do estrabismo ou

olhos vesgos, fazendo desap-parecer completamente essedefeitoereadquirindo aphy-sionomia a expressão natu-ral em poucos dias c semo doente sentir dor, pelodr. Neves da Rocha, espe-cialista com longa praticade sua especialidade.

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RIO DE JANEIRO

de M

dique ta

O sub chefe de policia assassinaum chefe politlcoRio, 18—Telegrammas dosul communicam haver sido

hontem assassinado em Bacépelo coronel Zéca Martins,'sub-chcícde Policia do Esta-do, odr. Nicanor Penna,vice-presidente do directorio cen-trai do Partido Fcderalista.«egresso do dr. Bernardo Veiga

Rio, 18 — De regresso deBuenos Ayres embarcou hon-tem para esse listado o dr.Bernardo Veiga.

Aggravo acceito

Rio, 18 -—A Supremo Tri-bunal Federal, em sessão dcsabbado, accei tou unanimemen-

Sabbado ultimo, á meianoite na oceasião em quetrabalhava em uma locomotivada Estrada de Ferro, o opera-no Francisco Ribas recebeuum violento choque electrico.

ferido mesmo,Ribas deixouo trabalho caminhando até cmfrente ao Congresso do Esta-do onde cahiu sem alento, sen-do mais tarde conduzido nocarro da Assistência Medicapara a sua residência á rua 7 deSetembro, onde foi medicadopclodr Cláudio Lemos.

O seu estado não inspiracuidados.

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VIDfl ESCOLfflj

Os examesTiveram logar no dia 13 docorrente os exames finaes dasalumnas da 5"'. cadeira para osexo femenino da capital regi-da pela professora Alcxandri-

na Pereira Richtcr.A commissão examinadora

compunha-se dos distinetosprolessores srs. fulio Theodo-rico Guimarães ed. Julia Wan-derley Petrich.

O resultado dos exames fi-naes foi o seguinte :Approvadòs com distineção—Cecília Nogueira e Calita Fa-

gundes dos Reis. Approvadaplenamente—Ermclina dc Frei-tas.

Fm exame parcial foram ap-provadas com distineção—Oli-via Pinto, Valtclina Calderarie Sarali Fagundes dos Reis.

Approvadas plenamente —Maria Bedene, Elvira Baddal eLydia Stori.

Fizeram exame de classe asalumnas: Othilia von Crugerde Souza, Latira Sozzi, HildaBaggio, Argentina Sozzi, De-mzard Ploner, Luiza Calderari,Adelaide Blitzko, CarmeJlaC.re-ca Elza c Odaiéa Ploner, AidilFranco, Rosa Sabatke Punèst-lce, Maria Schonoska, DirceBaggio, limma Cunha, y\me-ia fobias, Maria Conceição,Komcuc Maria Clara'de An-drade que foram todas appro-vadas,

lor intermédio do senador Cândidode Abreu, recebeu o sr. dr. Secretariode Agricultura, uma consulta do De-pulado Federal, Cosia |unior, abas-tado fazendeiro em Jacarésinho, sobrea criação de avestruzes.— Oo Ministério da Agricultura,Industria o Commercio, recebeu aSecretaria de Agricultura, pedindo deremessa de photographias dr edifíciospúblicos, estabelecimentos agrícolas,etc, para o serviço de propaganda doürasil na Europa.—A' redaeção da «Fazenda», im-portante revista mensal illustradaque se publica na Capital Federal'solicitou da Secretaria de Agriculturaa remessa de photographias de cam-pos de culturas, núcleos coloni-aes, e tudo o mais que se rela-cionar com a actividade da vida aeri-cola paranaense.-Por estes dias será levado, pelosr. Jr. Secretario da Agricultura, áassignatura do sr. dr. Presidente doJvstado, o acto de nomeação dos Ins-

pectorçs Regionacs de Agricultura ,em todos os municípios do listado '

Digne de muita attenção : Com ogrande depurativo "Iilixir de Noguei-ra* do pharmaceiitico-chimico SIL-VEIRA póde-se prolongar a vida,visto tornar o sangue puro e forte.

O ministro da fazenda impoz umamulta ao dr. Sérgio Loréto, Juiz Fe-deral na secção de Pernambuco, porter ínutilisa.lo com a sua assignaturaalgumas estampilhas colladas a umaprecatória expedida ao mesmo mi-nistro.

O dr. Francisco Salles fundamen-tou sua decisão declarando que asestampilhas devem ser inutilisadaspelo escrivão, quando se trata deinstrumentos extrahidos de processosjudiciários.

0.Visitando ha dias o quartel do Re-

gimento de [Segurança, aetualmenteoecupado por um contingente sob ocommando do alferes DioclecianoOomes de Miranda, tivemos oceasiãode notar o asseio, ordem e correcçâoexistentes naquella vasta caserna aque se pode denominar de-quartclmodelo— pelos numerosos melhora-mentos que alli tem sido introduzidos

A lias, asseio e ordem sempre rei-naram no quartel do brioso Reei-mento, mas o que nos leva a desta-car no momento este facto éa cir-cumstancia de, constando o contin-gente de 50 praças para todo o ser-viyo de policiamento, assim mesmonao descora do trato habitual emtodas as dependências da casermcausando a melhor impressão nosque a visitam.

Pedindo-se a Eduardo C. SequeiraPelotas,.listado do Rio Grandedo Sufelle enviará pelo correio um livro comnoticias, modo de usar, etc. do mara-vilhoso I eitoraldeAvgico Pcloteme. Daro endereço claro e preciso.

«TRADj

mSua Exa. Revma. tomou em variai occmiõej, p0l~Dr,cão facultativa, eite preparado de fama universal frimentou .empre«alutare. effeitos. Sua Exa.Revma.be2

a V». Srat. em nome do Senhor e deseia-lhf.. 1pro.peridade..-REVDO. JOSÉ RAMÍREZ cÒlÓn Ste Itario do Arcebi»po. Guatemala, 8 de Agoito dc 1903^"'' í I

*MKJlKda t P-GSSÔa exte"u^da» Já seja por e«ei!0trabalho physico ou mental» encontra na Emuhkòcott o agente mais poderoso para restabeleceras forças do corpo e o vigor cerebral. É o remédio mais efficaz para combater a Tisica, aAnemia, o Raquitismo, a Escrofula, etc, e e oReconstituinte mais poderoso para recobrar deuma maneira positiva a integridade physica e ovigor dos centros nervosos.

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m

pM>) ...

querentes da referida legitimação, aimportância que por Lei me toca como*condômino no mesmo terreno escien-tüicar que, em oceasião opportunafarei prevalecer os meus direitos.

Campina Grande, ió de Novembrode iqr2.

Antônio Meirelles Sobrinho.

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Cura Tosse|Exijam Formulado]

Dr. Victor

Noticiário1'or falta de base para denuncia ocir. i.neas Marques, promotor publi-<'u da i" vara, requereu fosse árchi-vado o inquérito policial instauradosobre o incêndio da fabrica de phòs-

phoros de propriedade dos srs ||llrleman e Cia.

A Secretaria de Fazenda fará ama-nha pagamento de auxiiios e subvenções.

O dr. Kundes Cunha, fazendeiro deJaguariahyvá. communicou a Inspe-ctoria Affr.c«la que está muito anima-do com a cultura do capim catinmieiroroxo visto ler essa caminha reStidSperfeitamente as ceadas constantes elortcs deste ultimo invernoJvssacultura foi feita coni CP ,.

queues de sementes.

Pelosr. Urbano Gracia Filho, fiscalf «ca geral da municipalidade, 'fo S, t.mado o açousueiro lzidoro Vain re-' sidente á rua Silva jardim, para con-HK41HS i,!'"" $*$. S

De accordo com o art. 6o das Pos-uras Municipaes, foi intimada a viuvaElileres, residente á rua Comnienda-Sütflüfe Par,a dar «c"anSságuas fluviaes do quintal visinh0,pelo

sorteados:5-ooojrjooo,

Pelos«»

iscaes do matadouro foi an-Prendido um contrabando de èãrnevprdç; pertencente ao sr. Alfré InMartins.que foi recolhido ao pS°A directoria de obras municÍDansOfficiou á empreza de bonds" Smando contra o emprego de trilhos

Mam ser de lenda, por ser essacalçada a paralellipipedeK.rua

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tas no Paiz 2o.034:035881)0Correspondentes no Estrangeiro. 4.121:4818540Valores Depositados 155.504:4288840Filiaes 266:6418240Diversas Contas 4.096:2198070

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Giifl 19 de HroSociedade Civico Recreativa

Tenho a honra de convidar os srs.sócios p fixnias. famílias para abri-lhantarcm as festas que serão promo-vidas por esta sociedade, no dia rq docorrente, no Salão Hauer, em commr-moração a data da Bandeira Nacionale segundo anniversario da mesma so-ciedade.

Estas festas que constarão dc ses-sao cívica, posse da nova directoria ebaile, terão inicio ás 8 1.2 horas danoite, fallando por ocasião da sessãoo illustre 2." tenente do exercito Anui-no Corrêa.Outrosim, faço seiente que para asmesmas festas, foram nomeadas asseguintes commissões :Ornamentação do salão, os srs.Carlos Coelho Junior, Maximiano LinsUiayes, José Joaquim da Cruz, lortreGuilherme Bond e Archimcdes de Oli-veira Cruz.KeccPÇão das famílias, os srs.Walfndo Franco, J. Carlos M. Junior,u:zar Cruz, Josó Couceiros, ÁlvaroAntônio Vieira, José Alves de BritoBranco, Leopoldo Corrêa, JeronvmoFrancisco Pereira e Paulino C. RibasKecepção de autoridades e im-

prensa, os srs. Francisco CardosoUnmaráes, Luiz Rodrigues de Mello,Cícero Costard c Agnello Baptista déJ-ellcs.

u/wP6,*' °s sl"s-. Ar^miro MonteiroWandcrley, Julio Pereira, . [oséFrancisco de Lucena. J '

Mcstre-sala, osr. Jorge Bond.Curityba, r.|-i;-qI2.__ Julio Ferreira

2' secretario

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