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_^Êl^k Redacção e Ofíicinas ai 16 de Novembro N. 76 -End. Telejrrnplilco: REPUBLICA TELEPHONE N. 18 - CAIXA UO CORREIO 199 ORGAM DO PARTIDO REPUBLICANO FEDER Governo do Estado AL 1/)- [--! Giryfilja - ScginiíJâ-feira, 16 de Jullm de 1906 Prefei Secretaria ê Interior fo 77$ed ! ': r':M Livrei Decreto n. 272 ' Vice-Presidente do Eslado Paraná, attendendo ao qne re- creu o professor Lindolpho Pi- s da Rocha Pombo, que serve grupo escolar cXavier da Sil- >, resolve abrir um credito ex- ordinário de oitocentos mil réis, iOOSOOO), afim dc scr-llie paga, quotas mensaes, a gratifica- |o a que tem direito, a contar 1" de Julho corrente até 30 Junho do anno vindouro, con- Irme a autorisação conferida na fnóa III do art. 8", Disposições fansitorias da lei n. 644 de d Abril do anno vigente. [Palácio da Presidência do Es- tio do Paraná, em 13 de Julho de 106. JoÂo Cândido Ferreira Bento José Lamenha Lins. Decreto n; 273 O Io Vice-Presidente do Estado Paraná resolve nomear o ci- dão Ismael Alves Pereira Mar- s para, em commissão, inspec- pnar e íiscalisar as escolas pu- |inas comprehendidas na segun- circumscripção constante do ècreto n. 2G3 de 7 do corrente, Brcebendo os vencimentos de jalrocenlos mil réis (400,$000) aensaes. [Palácio da Presidência do Es- Ido do Paraná, em 13 de Julho 11906. Joio Cândido Ferreira. Bento José Lamenha Lins. Decreto n. 274 |0 Io Vice-Presidente do Estado Paraná, attendendo' ao que iquéreu o lente cathedratico de srtiiguez e Litteratura do Gymna- Paranaense e da Escola Nor- Jal, dr. Emeliano Pernetta, e ten- em vista o attestado medico jie apresentou, resolve conceder- ie dous mezes de licença, na for- |a da lei, para tratar de sua sau- t no Hio de Janeiro. | Palácio da Presidência do Esta- do Paraná, em 13 de Julho de 906. fZlUr' c.a,,,,e*ros* ess<i distineçao se fará por meio de etiquetas, cujas cores distinctas, assignalem convencionalmen te aquellas grandes divisões. .loÍT •d'~° -ardim botânico formará, desde ja, viveiros de essências ílorestaes convenientes, para o replantiu dos jar- ciíaV6 Para a arborisaÇao da Art. i'-0 director do Jardim Bota- nico ospewahsará o estudo da fióra do Eshulo, investigando a synonimia dos nomes populares das plantas com a sua nomenclatura scientifica, formando dei- ias um descriptivo conciso|e claro, além da sua determinação por Ghupos, Ramos, Classbs, Famílias, GKNKnos e Espb- CIBBi Art. 6o-Sempre que o director do Jardim Botânico «presente um traba- lho sobre o assumpto do arligo anterior, será elle publicado, correndo as despe- ni?«. d Ti"3™8"?0 por C0l,la da verbíl Obras Publicas do orçamento municipal, emquanto eslo não mensionar verba es- pecial com fal destino. Paragrapho unico.-Essns publicações terão por dístico geral que as ligue em collecçao :-contribuiçõcs para o conhe- cimento da flora Paranaense; e em seguida -.-Jardim Botânico de Cttru tiba.* Art. fi'-- A Prefeitura dará regulamenlo ao Jardim Botânico dentro das normas geraes desta e da lei n. 152 de 20 de Outubro de 1905, que continua em vigor. Art- 7 O director do Jardim Bota- nico terá completa autonomia em suas funeções, dependentes do Prefeito Municipal. Art. 8°—A Prefeitura fica autorisada a oceorrer ás despezas de adaptação do I asseio Publico ao seu novo destino, podendo pnra isso, abrir os precisos créditos. Art. 9°—Revognm-se as disposições ?o*l,w.lrnrio* S.S. em 26 de Junho, de lHOü. (Assignado)Romário Martins.—A' commissão de Obras Publicas. Nada mais havendo a tratar.o sr. Pre- sidenle encerra a sessão marcando a seguinte ordem de trabalhos, para o dia ai* 1* parle A regimental 2" parte Continuação da 2" discussão jecto n. 48 e 1* discussão do se indivíduo florestal, como a con- gonha, a caúna e a congonhinha. Mais ainda .* o collega porto- alegrense concita o governo de a estimular a expansão deste ele- mento mercantil por meio da re- ducção de impostos, apontando o Paraná e .Santa Catharina como exemplos na confecção das pautas tributarias sobre as sahidas do produeto. Eis ahi estão, pois, plenamente confirmadas as nossas considera- rações pela opinião de um jornal insuspeito. do pro- - ... - »'i parecer n. ia das commissões reunidas de Obras Publicas, Hygiene etc. Para constar, eu Arthur Martins Lo- pes, secretario, lavrei esta acta. A CARIDADE A caridade laica é que mais benefícios pôde prestar ás vicissi- ludes_ humanas, porque ella vem da misericordiosa espontaneidade das almas boas, sem formalismos, com o fim de neutralisar os effei- tos do pauperismo eom os recur- sos buscados sem sacrifícios na bolsa particular do burguez. Mas a caridade laica, quando não re- guiada por um elevado critério dirigente, pôde muilo bem derivar para a retumbancia dos impro- duclivos e farfalhudos reclames pessoaes, sendo então mais um elemento engendrador de beneme- ritos do que uma clemenle e com- passiva tarefa de consojação e de reconfortação social. Pratiquemos a caridade pela necessidade que ha em pratieal-a, pois que se fechássemos os olhos ás exhaustõos do próximo, ás suas amarguras, ás suas privações, cahiriamos nesse egoísmo exclu- sivisla e máo que seria uma amea- ça á própria tranquillidade ciai. Ao miserável a Requerimentos despachados pelo sr. collector das rendas esta- doaes, em 16 de Julho. Apresente os recibos do prédio a que se refere foi o depacho que obteve, João Perrichon. —Valenlim Pissini.—A casa, a que allude, fica taxada como pro- pria no valor de 500$000, sendo o imposto a pagar 25$000. Joio Cândido Ferreira. Bento José Lamenha Lins. overno do Município Factos Diversos '?fflk'^fi'ÍmW M9Ü6 IM SKSSX°' HM nu Junho ==? IlAlfredo Presidência do sr. Joaquim Macedo. Aos vinte e seis de Junho de mil vecentos e seis ás 121,2 horas da T,,P?Í° Municipal, presentes os .reiron, L. Franco, Romário Martins aautrr,ivo,íust^^ eqos sr T eT,r°,e E' Slellfeld e «em Me os srs. Leão Junior, Joaquim Ame- iiãrzMarques' A»ton*"ís a ''iiredo Loureiro, o sr. Presidenta « a sessão e manda-ler a Ma a - esent /"/-num.ero de <-<™™stas «entes ás exigências do Regimento ^expediente consta dos C n7oAe?aSa°de 0bros Publi^* pao e de parecer que não •ncia pi,ra este (ÍIT)) oje material muito cessem préviaSeS-síconc^ pois que existe SpaTí R.*v*àr uiasÍTrOPereyron-Joatiui«' Tra 'nnf ^S Commissões de Hygienes a ¦on as adoptam o parecer supra8 ho de iSl.nCA°mmÍss?es em 2G ^ Ju- latins í nL(A5SÍ6nados) Roma**° o Alfi-P,i„VPJ,ano «««me», E. B. Fran- Pedean„ferüandesLour'2iro.! ,n^ xf P?lavra P^a ordem A HEltVA-MATTE Hão de lembrar-se os leitores que ha pouco tempo, polemisan- do com o «Diário da Tarde> so- bre a herva-matte do Rio Grande do Sul, tivemos de contrarial-o no enunciado em que aquelle vespertino fazia constar que o re- ferido produeto, n'aquelle Estado, havia atlingido ou superado a ci- fra do de exportação paranaense. Mostramos com as melhores ra- zões a improcedencia desta asser- ção, demonstrando á evidencia, com conclusões incoerciveis, que nenhum outro empório ha que possa fazer sombra á vastidão dos nossos hervaes. O «Diário sorriu diante das justas e ponderáveis phrases com que collidimos seu erro, e abando- nou a discussão reaffirmando e sustentando o seu enunciado. Pois bem : viram os leitores pe- Ias duas transcripções que fize- mos d'«A Federação», de Porto Alegre, que tudo quanto houve- ramos emittido acerca do matte rio-grandense é corroborado pelo expositivo insuspeito do collega do sul, que, assim, com sua auto- risada palavra veio em abono dos nossos argumentos. Vê-se dos artigos transcriptos que a exportação annual, pelos portos do Rio Grande, não vae além de seis milhões de kilos, correspondentes a um resultado commercial de dois mil contos de réis. Ora, assim sendo, e sendo certo que o nosso movimento exporta- so- quem ne- gassemos uma miga do nosso pilo, um real do nosso mealheiro, as- sistia o imprescriptivel direito de adquirir pela violência, pelo roubo e pelo assassinato, aquillo que os regalados do mundo epi- curista lhe não quizessem dar por um curial dever de humanidade.- A festa hontem realisada em favor da infância desvalida, foi um desses aclos dignificados pela sinceridade da alma juvenil, que sabe palpitar com singela e sua- ve piedade em torno do soffri- menlo e das lagrimas alheias. Essa mocidade de quem tudo esperam os destinos humanos, sou- be enternecer-se diante do appèl- Io que por ahi voga, pedindo do altruísmo de todos, da Ionganimi- dade curytibana, algo com que se possa alliviar os martyrios dessas pequeninas flores da innocencia orphanada, cuja sorte é tão dúbia e tão malsinada nos atropellos da vida... A Phenix Paranaense quando mesmo não tivesse outros meri- tos para realçar-lhe os créditos associativos, ahi deixaria agora osse esplendido rasgo de philan- tropia para recommendal-a á con- sideração e aos applausos dos ho- mens de coração. Notas Fluminenses Sabemos que será brovemenle apresentado na Câmara, pelo dr. Esmeraldino Bandeira, da banca- da pernambucana, um- projecto mandando applicar ao nosso regi- men penitenciário a lei Béranger, ou de ccondemnação suspensa», como a chamam os penitenciaris- fas italianos. |Essa lei, de origem gmquo Estado da União Brazilei- ra. A conferência ministerial foi longa; começou pouco depois de 1 hora o prolengou-se até mais das 4 horas da tarde, delia nada trans- pirando. O sr. presidente da Republica falou em primeiro logar, descre- vendo o que se passava em Matto Grosso, lendo lelegrammas que havia recebido e expondo outras communicações que tivera. Ouvidos depois os seus dignos auxiliares, ficou resolvido enviar uma mensagem ao congresso Na cional narrando todos os factos oceorridos em Matto Grosso, acompanhando essa exposição có- pias dos despachos telegraphicos e demais documentos relativos á questão, e solicitar as medidas'de sua alçada, afim de que fique o governo habilitado a apurar a res ponsabilidade dos factos e dos autores. Foi encarregado da ' redação desse documento o dr. Felix Gas- par, ministro da justiça. Nota dolorosa.—A exma. espo- sado e.wlepulado por Malto Gros- so, dr. Aquino Ribeiro, filha do presidente Paes de Barros, ao saber do bárbaro assassinato de que fora victima o seu pae, teve um callapso cardíaco ficando sem falia durante seis horas. Os médicos chamados para soe- correl-a julgaram-n"a a principio em perigo de vida. Depois de convenientemente medicada, a dis- tineta senhora sentiu algumas me- lhoras, achando-se entretanto ain- da de cama. —A festa de hontem, no Apol- lo, em homenagem a José Ma- lhôa, o insigne pintor portuguez, foi cheia de encantos. O theatro, que estava ornamentado, encheu- se inteiramente. José Malhôa es- tava num camarote de boca, com o sr. visconde e a sra. viscon- dessa de S. João da Madeira contíguo a este, via-se a direc- toria do Gabinete Portuguez de Leilura, representada pelos srs. commendador Antônio dos Santos Carvalho, Gaspar Pacheco, Mou- ço e Silva e Julião Machado. Nos camarotes fronteiros esta- vam o sr. conde de Lagoaça, en- carregado do negócios de Portu- gal e commendador João Salgado cônsul, geral. Nos camarotes con- tiguos os srs. Coelho Netto posa e Eugênio Silveira e sa. Representou-se, com o encanto de sempre, a bella pastoral «Os Velhos». No intervallo do primei- ro acto discursou o sr. Eugênio Silveira, saudando José Malhôa em nome da empreza e dos ar- tistas, e dizendo que o grande pintor, com a sua exposição, tra- zendo nas suas telas ao Brazil co- mo que retratada a alma = frutí - tal A üclígíão c o Micróbio p"' A mio: Assignaturas : 18$ - Semestre: 10$ Exterior, anno: 24$ Proprietário : MANOEL JOSÉ' GONÇALYEB Do Jornal do Commercio : 'O presente artigo faz parte da interes- sante collaboração que o Dr. Ox todas as seniauns ao Malin do Pariz. ü seu assumplo deve despertar grande nltonção om foi objecto de uma pastoral do Ar- cobispo desta Aruhidiocose, no ponto particular da desinfecçfto das pias do agua benta, que, como o publico ha de lembrar-se, o Cardeal Arcoverde presci-e- veu. Naturalmente a religião saberá acompanhar as verdades descobertas pela seiencia em favor da humanidade. «A vida não 6 senão um permula de micróbios, diz o Dr.Ox. E' uma definição cuja justeza a bacteriologia se encarrega todos os dias de nos demonstrar. Não so podo correr, beber, respirar, sem que a Dactertologia nos grite: «Tomem cuidado com o micróbio Os nossos gestos mais naluraes parecem lhe cheios de ciladas microbmnas e o beijo, o simples aperto do mão lhe mereceram uma declaração de suspeiçàn. As pessoas que tôm oge nza a ser incommodadas nos seus hábitos acham de mao gosto essa ubiqüidade oacillar e dizem que os bacteriologistas abusam dos seus microscópios e dos seus tubos de cultura para perturbarem a tranquillidade dos seus concidadãos. E' de notar entretanto quo nem sem- pre essa perturbação deixa de ler as suas vantagens. E' sem duvida penoso saber que ao trocar um aperto do mão com um amigo se pôde trocar ao mesmo tempo uma mão cheia de micróbios: mas acaso a prevenção não incita a conservar sem- pre limpas as mãos ? E' sem duvida de- «agradável saber que com o engulir uma dnzin de ostras se podem engulir também alguns specimons de bacillos typhoides ou paratyphoides Mas, abstrahindo de que o facto permaneceria não (osse conhecido com ... modo quo não hesitou o naclonologisla em comparar a agua das Pias de agua benta com a agua muito suja do um poço e até com as águas dos exgottos. Não se esqueçam que se trata das pias ue agua bentu de Turim. Como essas in- vestigaçoos nào foram feitas em França podem-se ler esperanças de que a agua nas pms do agua benla do Paris affron- arm de modo mais satisfatório a prova bacteriológica». Notas da FESPEB A e es espo- ICO. o sr. Ro- iectoTiai e de.pois de iusWicar o adar.LIeLque,triífa denomina- . como L flUal passei0 Publ ntroSr ?Utr°? "-elhorament O Projecto ó o seguinte.- A Câmara Municipal de Curyliba DscnETA : ¦•a data tS ufSeÍ° Plílico ^ade, ienominar ,P f Va ndiante> P388* « A e 3e I «Zt!! Bota^ode Cu- «Art. oulros paizes, na- s uistiucção das famílias Ve- tV Ta«ok0»' tivo é, no minimo, de 12 a 13 mil contos de réis por anno, verifica- se a enorme disparidade que ha entre o nosso e o artigo do Estado acima mencionado. Além de tudo, o articulista d'«A Federação» redunda em conside- rações sobre a estreiteza da área cultivada do matte rio-grandense, apresentando um estudo de di- versas fôrmas de plantio e replan- tio desse vegetal, com o fim de concitarseus coestadanos a um emprehendimento mais lato dessa cultura. Ainda neste particular justifi- cam-se as nossas razões, ¦ por- quanto, em polemica com o tDia- rio», dissemos que o Rio Grande não possue capacidade hervatei- ra que nos possa fazer concor- rencia, e que ia região serrana, a única possuidora de ilex, somente dispõe de padrões inferiores' des- francez, é àctualmente adoptada em muitos paizes europeos, e dos seus bons resultados sao leslemu- nhos as ultimas estatísticas alie- mães. Variando um pouco em appli- cação, de paiz para paiz, o seu es- pirito é o seguinte: os criminosos primários, condemnados por pe- quenos crimes (ordinariamente os punidos com menos de cinco an- nos), não entram a cumprir a sen- tençacondemnatoria, a menos que reincidam no prazo da condem- nação, caso em que se applica entre as duas penas—a do Io cri - me e a da reincidência. Não é essa lei de perdão, como quizeram ver alguns adversários da medida, mas nos parece mais conforme aos princípios da nova Escola de Direito Criminal, em vez de se tomar por base o-tem- po da pena, attender á natureza do .delicto, para determinar os delinqüentes que ficam sob sua acção. U.m assassino passional merece mais a regalia de conti- nuar a exercer sua aclividade so- ciai, e sobretudo não entrar no convívio deletério do narnere, do que um ladrão, mesmo primário, que rouba por instineto. Não sabemos dos termos em que a proporá o illustre cathedra- tico de Direito Penal e Regimen Penitenciário, mas certamente será esse mais um titulo para a sua reputação de jurista brilhante. —Os nossos collegas matutinos hoje nada acerescentaram ao que dissemos hontem sobre a tragédia Sííhgrèrita que se desenrola no lon- portu- gueza, conquistava para Portugal maiores e mais nítidos affectos do que toda a acção da' diplo- macia. No intervallo do 2* acto falou Coelho Netto, o grande e scintil- lante burilador da phrase, que discursou sobre a arte portúgue- za, tendo períodos de alevantado mérito litterario. Ambos os ora- dores foram muito applaudidos. O actor Brazão leu um soneto de Arthur Azevedo. No final da peça houve verda- deiro delírio de enthusiasmo, pai- mas, chamadas e vivas! —Ouvimos que na próxima quinta-feira terá lugar a ultima conferência entre o sr. dr. Lauro Muller, ministro da industria e viação e o sr. deputado Ignacio Tosta, relator do orçamento da industria, sobre o projecto de creação do ministério da agricul- tura, sendo provável que, na pro- xima semana, o governo remetta á commissão de finanças o projec- to da commissão de agricultura, com as informações solicitadas. Oulrosim, o relator tem muito adiantado o seu parecer, com uma longa exposição motivos, acompanhada de vários anhexos, que facilitarão o estudo do as- sumpto pela Gamara, sendo um dos pontos mais desenvolvidos a necessidade de estabelecer-se o ensino agronômico era seus diver- sos gráos, não por meio de institutos de ensino superior, e- minentemente pratico, e escolas de agricultura como pela funda- ção de estações agronômicas e campos de experimentação, de- vendo ser essa obra feita harmo- nienmenfe pelos poderes consti tuidos da União e dos Estados. Logo que chegarem à Gamara as informações, o sr, Tosta apre sentará em commissão o seu tra balho e proporá a fusão das com- missões de finanças e agricultura afim de resolverem conjunetamen- te sobre o projecto que deverá ser sujeito á deliberação da Cama- ra. A agua do Onro Fino abre o apetite e facilita a digestão. o mesmo, se não foi elle que fez que os ostricultores, arriscados a perder os seus clientes, tomassem mais cuidado da saúde das suas ostras ecollo- casses os seus parques em outra parte, ser ser ua bocea das galerias de exgotto ? Não se deve pois querer mal aos mi- crobios por estarem um pouco em toda a parle. Não são elles que lôm culpa de ser encontrados nos lugares mais impre- vistos, e se elles se dão rendes-oous em lugares que não deviam conhecer, a culpa <i de quem abi os introduzio e quem os introduzio «fostes vós mesmos ou alguém que vos pertence.» A despeito-de todas essas precauçQes oratórias, não sei se as pessoas religiosas não vão protestar que representam um sacrilégio as novas pretenções da bacio- nologia em immiscuir-se nas questões religiosas e em mandar reformar os ritos em nome da hygiene amiseptica. O Go- verno de Berna acaba de tomar um deci sào prohibindo que os fieis ,commun- guem no cálice commum e prescrevendo o emprego de cálices individuaes. Qual o motivo dessa decisão que modifica um uso consagrado desde Luthero e CalvinoV Será questão de micróbios ? A questão foi tratada com todo o rigor scientiuco. Dous eminentes bacteriolo- gisliis foram encarregados de proceder á analyse microbiana da marca salivar, que fatalmente deixam sobre o cálice os lábios que acabam de beber por elle. Fi- zeram-se experiências, íizeram-se cultu- ras, sacrificou-se um certo numero de cobayas. Os resultados foram concordes e decisivos. Eis o resumo de uma dessas experien- cias. Fez-se beber por uma taça cheia de vinho sete pessoas affectadas de tu- berculose pulmonar. Tres, além disso, estavam atacadas de tysica de larynge. Logo depois, limpou-se a taça com uma bola de algodão esterilizado ; essa bola foi em seguida introduzida no abdômen de uma cohaya. Resultou dahi a infeoção da cobaya e na autópsia se verificou uma tuberculose generalizada. Em outra esperienciabeberam na mes- ma laça cinco tuberculosos. Logo depois limpftram-se os bordos da taça, interna e externamente, com uma toalha de mãos, como se faz emqualquei casa de família! nepois.com bolas de algodão esterelizado limparam-se de novo os me3tnos bordos, não obstante parecerem estar meticulo- samente limpos. Nem por isso deixaram de morrer tuberculosas ns duas cobayas inoculadas com essas duas bolas Não se pôde, pois, contestar o perigo ; quanto ao bacillo da tuberculose, pelo menos,foi ellecstabelecido experimental' mente Muitos oulros micróbios se po- dom encontrar, poróm, sobre os lábios e sobre as boceas dos lieis, e por conse- guinte sobre a marca humida que os la- bios deixam sobre os bordos de um copo ou de uma taça. Ha expecialmente um certo <spirillo> de que não é bom fallar em publico, mas que nem por isso deixa de ser de uma indiscripção rara. Não se faz necessário fazer experiência com os macacos para saber que o seu con- lado 6 ainda mais de- reteiar que o do bacillo da tuberculose. i Por isso, os americanos, que não es- tão com graça quando se traia de micro- bios, não esperam as experiências de Berna para evitar os perigos da com- munhão em commum. Desde 1884, sem perguntarem a opinião do governo, todos os pastores do Esta- do de Nova-York reuniram-se em con- gresso para discutir essa questão de hy- giene ritual a.por unanimidade das pes- soas presentes, resolveram renunciar ao cálice commum e fazer uso do cálice individual. Os catholicos fariam mal em acreditar que esses perigos de contagio são pro- pnos dos fieis de Calvino ou de Lulhe- ro. 0 cálice commum não entra nos seus ritos religiosos. JTem poróm elles outras praticas que não são menos censuráveis do ponto de vista da hygiene, e de que bem fariam om defender-se, taes como, por exemplo, a osculução das filas e relicarios e espe- cialmento a osculução do .crucifixo du- ranle a Semana Santa, quando milhares de boceas vflm pousar em poucas horas nos pés do mesmo Christo. Seria talvez prudente, neste particular, tomar em con- sidaração o resultado dns experiências de Berna e de Gfncbro. Não é de esperar que os micróbios façam distineção entre catholicos e pro- tostuntes, e sabemos que elles respei Iam tanto a agua benta daquolles corno o viuho sagrado destes Ha tres ou quatro anuos uma bacte- riologista italiano, o dr. Abba, lembrou-se de verificar o conteúdo microbiano das pias de agua benla de Turim. Ora, não -Is Moléstias Piilmonaroa o o PIiospüo- Tlilocol do Giffoni Do illustre clinico, o Snr. Dr. Castro Peixolo, recebemos a seguinto carta de casos de sua observação pessoal : «Illm Snr. Pharmaceulico F. Giffoni. —ila cerca de um anno que prescrevo o seu preparado-Phospho-Thiocol-gra- nulado-lauto aos adultos como As cri- ancas. Tenho verifieado os bons effeitós que os doentes experimentam com o uso desse medicamento, o qual tem a grande van- tagem de ser perfeitamente bem tolerado por todas ns pessoas, mesmo pelas que sao rebeldes a qualquer lherapeulica. E longa a serie de preparados phar- maceuticos tendo por base o creosoto, o gayacol. o creosolal, etc. de que lançamos mao diariamente na clinica, mas o «Pbospho-Thiocol de Giffoni» por seu valor thcrapeulico, jft por ser accessivel a todos os paladares, oecupa sem duvida ugar saliente uo tratamento das «moles- tms do apparelho respiratório» que exi- gem o emprego daquellas substancias. IJ entre as moléstias em que prescrevo com mais freqüência o seu preparado citarei—o catarrho bronchico, quer dn bronchite simples nos adultos e crianças. Núncio Apostólico é de uma pureza lustrai. O dr. Abba i conlrou nella quantos micróbios quiz, o próprio bacillo da tuberculose e da dy- phteria Acharam-se até algas, infusorios e diversqs outros auimaculos microsco- Seguio hoje para Paranaguá, onde embarcará com destino ao sul, o exmo. e rev.no. sr. d. Júlio Tonti, eminente embaixador da Santo" junto a Repu- blica Brazileira. A's 8 Vi horas da manhã, chegou s. ex. revtna. á estação, em carro de pala- cio, escoltado por um piquete do 1-t.* regimento de cavallaria, e em companhia de s. ex revma. o sr. d. Duarte Leo- podo, bispo diocesano, do sr. coronel Muller de Campos, coinmandanlo do districto, e do sr. official dc gabinete da Presidência, Prestou as honras 'mililares uma ala ao 1. batalhão do engenharia, tocando na gare a banda de musica desse mes- mo corpo. Compareceram ao embarque do exmo. sr. Núncio Apostólico e do exmo. sr.d. Duarte Leopoldo, que acompanha á bania Calharina o illustre embaixador do Vaticano, os srs. Secretários de Es- lado, alto mundo official, sacerdotes, e grande numero de pessons gradas. —Sabbado, á;i duas horas da tarde, chegou o exmo. e revmo. sr. d. Júlio Tonti, cm companhia de s. ex. revma o sr. d. Duarte Leopoldo, bispo dioce- sano, ao Seminário Episcopal, ondo fo- ram recebidos pelo corpo docente e pe- los alumnos, ao som dos harmoniosos accordes da banda de musica dos semi- nanstas. Depois de um ligeiro descanço, s. s. exas revmas. visitaram minuciosamen- te todo o bello e vaslo edilicio em que está nislallado o Seminário ; na capella o revdo. sr. padre Desiderio Deschand pronunciou um bello discurso *, teve lo- gar em seguida a sessão realizada pela Academia Anchieta, em homenagem no exmo. sr. d. Júlio Touli; abrio a sessão o revdo. sr. padre Josó Venancio de Mello, presidenlo'da Academia, que pro- nunciou um 'pequeno discurso, sau- dando o illustre embaixador do Va- ticano. Occupou depois a tribuna o jovem e talentoso sacerdote Pericles Barbosa, orador da Academia, que, em phrases eloqüentes, saudou o exmo. sr. Núncio, pela honra concedida ao Seminário Epis- copai de Curytiba e á Academia An- chieta, com a sua visita. Occuparam ainda a tribuna os srs. : Joaquim Ribas, poesia, Jesus Christo ; Anlonio Mazzaroto, discurso em ita- liano ; Theolindo Lima, hymno a S. Pedro; José Fnlarz, discurso em allemão ; João Soriano, poesia em honra do exmo. sr. Núncio Apostólico ; João Rockosz, discurso em polaco ; Rivadavia Marcondes, poesia em por- tuguez ; Luiz Mieli, poesia italiana a Pio X; Oscar Borges, poesia oo S. Pontifico; Emilio Bestold, poesia em francez á Igreja; Deolindo Doin, poesia a Cruz ; Joaquim Moreira de Souza, poesia em francez - Roma e o Papa ; José Teixeira, poesia em latim a s. ex.; Mario Teixeira do Freilas, discurso sobre o Brazil e a Igreja. Encerrada a sessão, o sr. d. Júlio Tonti fallou durante alguns minutos, dirigindo- se aos alumnos, aos quaes aconselhou a cumprirem os seus deveres para com Deus e a Palria; terminou lançando a benção sobre os presentes. , Momentos depois retiraram-se o sr. d. Júlio Tonti e o sr.d. Duarte- Leopol- do; as pessoas que compareceram a bella festa do Seminário ficaram ca- ptivas pela gentileza do trato que-lhes foi dispensado. —Hontem pela manhã o exmo. sr. Núncio rezou na Cathedra! uma missa solemne, em seguida á qual foi minis- Irada á communhâo ao povo ; o templo achava-se inteiramente repleto de fieis. Pouco depois, dirigio-se s. ex., em companhia do sr. bispo diocesano, para as colônias de Campo Comprido e Or- leans, de .onde regressou á tarde. —A Associação das Filh-is de Maria, da qual fazem parto distinetas senhor! tas da nossa melhor"sociedade, reunida ao Collegio dos Santos Anjos, fez hontem á tarde significativa manifesta- ção dc apreço ao exmo. sr. d. Júlio Tonti, no paço episcopal. Ucaram da palavra as seiíhoritas Es- ther Franco e ja dislineta professora normalista d. Carolina Moreira, que pro- duziram bellissimos discursos. S. ex. revma. recebeu esta manifesta- ção com grande prazer, ficando agrada- velmente impressionado. Os irritadiços centro-america- nos estão agora a jogar cristas, desperdiçando forças que pode- riam ser melhor aproveitadas em luetas de ordem pacifica e attinen- les á construcção seu progres- so e poderio para a defeza com- mun deante dos olhares cubiçosos da águia anglo-americana que, num dos seus arrojados vôos para o sul, pousou sobre o terri* torio do Panamá, desfraldando a bandeira das estrellas sobre a faixa do projectadocanal. São as pequenas republicas da Guatemala e S. Salvador as que hoje se degladiam na arena con- tinental, tomando para pretexto do duello uma simples questão de território, perfeitamente solúvel por outro qualquer meio, que não a guerra, onde ambos se enfra- quecerão sem d'ella tirar resul- tado algum compensativo dos sacrifícios feitos. No primeiro encontro ferido entre os dois exércitos, soffreu derrota o da Republica de S. Sal- vador, que alias estava em gran- de inferioridade de numero e ele- mentos bélicos em relação ao exercito da Guatemala.^ Esle, pois, não obstante a sua pequenez lerritorial(l 13030 kilome tros quad.) abrigando 1.574000 habitantes, sustenta um exercito ÕG915 homens, exclusive a reser- va de 29439, dispendendo com essa ostentação de força a metade da sua receita de 4 milhões de sterlinos. S. Salvador, pelo contrario, pe- qúérjo e paupérrimo com os seus 21000 kilom. quadrados de terri- lorio e 1 milhão de habitantes, lem em armas apenas 3 mil ho- mens pouco instruídos e mal dis- ciplinados. Para a sua defeza miu-iiima possue 1 navio, cujo ser- viço unico é o de salvar nos dias cie festa o pavilhão salvatoriano. A'vista, pois, da disparidade de elementos dos dois belligerantes, não será de admirar a victoria de Guatemala. SõffreiS ao Estômago ? tendes algum incommodo no fígado .Laço ou rins ? curai-vos I Ahi está o re- médio efficaz.—Agua do Ouro Fino. LYCETOL CARVALHO-0 mais anti- go e acreditado, preferido pela classe medica como poderoso anti-arthilrico cu- ra rheumatismo, goitaulermatosearte- no-sclerose, asthma, eesemas, etc. ... Nesta cidade em todas as pharmáeias e drogarias.n MATTO GROSSO OS SüCCESSOS Foram (ransmittidos para o Rin de Janeiro aos Drs. Joaquim Murlinho e Antônio Azeredo os seguintes telegram- mas: «Cuyabá, 8.—Presidente do Senado— tive oceasião communicar v. ex. es- tou em exercício desde 2 do corrente. Cábe-me agora participar que, tendo o commandante em chefe do exercito li- bertador trazido meu conhecimento que uma cscoltaquefizera seguir no encalço de um grupo evadido das trincheiras que estavam nas immediações da fabrica de pólvora de Coxipó alarmando a popu- laçáo com séria resistência, sustentando vivo fogo fuzilaria.do qual resultou ficar ferido commandante da mesma escolta, coronel Sulpicio Caldas, e morto um do grupo adverso, o qual, cessada a acção, reconheceram ser o coronel Antônio Paes de Barros, presidente deste Estado mandei immediatamento para alli se- guisse chefe de policia acompanhado médicos e coronol Severo, cunhado da- quelle coronel, proceder aoiexame cada- vericojreconhccimento da identidade do morto. Acaba de regressar dalli aquella autoridade confirmando a noticia tendo sido lavrado o auto competente e feita a entrega do cadáver ao coronel Severo que mandou effectuar o enterro.—Sau- ilações, «Osório». «Cuyabá—Senador Azeredo.— Rio.<=« Tenho meu quartel geral em Coxipó; desde 21 de Junho apertamos sitio fe- chando o governo Estado entre dous murros altíssimos artilhados pela força federal; além de diminuto pessoal re- crutado pelo governo, muitas deserções mais desfalcaram sua força. Por tactica temos procurado poupar munições e vida. Nossa força, que regu- Ia para mais de quatro mil homens, ' obriga o governo a considerável dis- pendio de munições que lhe foram for- , necidas profusamente pelo governo da União. A gente do governo coramette toda sorte de barbaridades desde o assassi- nato até o saque, o desacato às fami- lias. a população da cidade, victima das balas governistas, está ameaçada de morrer de fome, a despeito doa soecor- ros pomos fornecidos aos que se ap- ' proximam de nossas trincheiras Consta que o presidente do Estado se acha mettido debaixo dos soalhos do Semina* rio, que á viva força tomou para seu quartel general.t As granadas fornecidas pelo governo federal cahem sobro'a cidade,derruban- do casas, matando mulheres e enauçatf. —Pohce». r }¦'¦-. æ' _' . ...-:.'¦ .";•.- ¦ ; ær'.'\i' Coronel Ponce—Após tenaz resisten- cia que grande damno causou á cidade, foi intimado o coronel Antônio Paes a render-se até meio-dia !de primeiro do corrente. Esla noite as forças gover- nistas se apresentaram em nossas trin cheiras, dizendo que o presidente as ti- nha abandonado evadindo-se. Oecupa- mos immedialamente toda a cidade qus encontramos em mísero estado, saquea- da todas.? ascasas decommercio edis-,, truidas ns mobílias de muitas casas. As famílias estavam ausentes ; indes--;> criptiveis depredações feitas pelas for- ças do governo. Abandonado o cargo pelo presidente do Estado, assumiu hoje o exercício o 1* vice-presidente coronel Pedro Leite Oso- -Saudações.-«Generoso Poaqe».

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Page 1: Giryfilja - ScginiíJâ-feira, 16 de Jullm de 1906 = frutí - talmemoria.bn.br/pdf/215554/per215554_1906_00165.pdf · dão Ismael Alves Pereira Mar-s para, em commissão, inspec-pnar

_^Ê l^k

Redacção e Ofíicinasai 16 de Novembro N. 76 -End. Telejrrnplilco: REPUBLICA

TELEPHONE N. 18 - CAIXA UO CORREIO 199

ORGAM DO PARTIDO REPUBLICANO FEDER

Governo do Estado

AL1/)-[--! Giryfilja - ScginiíJâ-feira, 16 de Jullm de 1906

Prefei

Secretaria ê Interiorfo

77$ed! ':

r':MLivrei

Decreto n. 272' Vice-Presidente do Eslado

Paraná, attendendo ao qne re-creu o professor Lindolpho Pi-

s da Rocha Pombo, que servegrupo escolar cXavier da Sil-

>, resolve abrir um credito ex-ordinário de oitocentos mil réis,

iOOSOOO), afim dc scr-llie paga,quotas mensaes, a gratifica-

|o a que tem direito, a contar1" de Julho corrente até 30Junho do anno vindouro, con-

Irme a autorisação conferida nafnóa III do art. 8", Disposiçõesfansitorias da lei n. 644 de d

Abril do anno vigente.[Palácio da Presidência do Es-tio do Paraná, em 13 de Julho de

106.JoÂo Cândido FerreiraBento José Lamenha Lins.

Decreto n; 273O Io Vice-Presidente do Estado

Paraná resolve nomear o ci-dão Ismael Alves Pereira Mar-s para, em commissão, inspec-

pnar e íiscalisar as escolas pu-|inas comprehendidas na segun-

circumscripção constante doècreto n. 2G3 de 7 do corrente,Brcebendo os vencimentos dejalrocenlos mil réis (400,$000)aensaes.[Palácio da Presidência do Es-

Ido do Paraná, em 13 de Julho11906.

Joio Cândido Ferreira.Bento José Lamenha Lins.

Decreto n. 274|0 Io Vice-Presidente do Estado

Paraná, attendendo' ao queiquéreu o lente cathedratico desrtiiguez e Litteratura do Gymna-

Paranaense e da Escola Nor-Jal, dr. Emeliano Pernetta, e ten-

em vista o attestado medicojie apresentou, resolve conceder-

ie dous mezes de licença, na for-|a da lei, para tratar de sua sau-

t no Hio de Janeiro.| Palácio da Presidência do Esta-

do Paraná, em 13 de Julho de906.

fZlUr' c.a,,,,e*ros* ess<i distineçao sefará por meio de etiquetas, cujas coresdistinctas, assignalem convencionalmente aquellas grandes divisões.

.loÍT •d'~° -ardim botânico formará,desde ja, viveiros de essências ílorestaesconvenientes, para o replantiu dos jar-ciíaV 6 Para a arborisaÇao da

Art. i'-0 director do Jardim Bota-nico ospewahsará o estudo da fióra doEshulo, investigando a synonimia dosnomes populares das plantas com a suanomenclatura scientifica, formando dei-ias um descriptivo conciso|e claro, alémda sua determinação por Ghupos, Ramos,Classbs, Famílias, GKNKnos e Espb-CIBBiArt. 6o-Sempre que o director doJardim Botânico «presente um traba-lho sobre o assumpto do arligo anterior,será elle publicado, correndo as despe-

ni?«. d Ti"3™8"?0 por C0l,la da verbílObras Publicas do orçamento municipal,emquanto eslo não mensionar verba es-pecial com fal destino.Paragrapho unico.-Essns publicaçõesterão por dístico geral que as ligue emcollecçao :-contribuiçõcs para o conhe-cimento da flora Paranaense; e emseguida -.-Jardim Botânico de Cttrutiba. *Art. fi'-- A Prefeitura dará regulamenloao Jardim Botânico dentro das normas

geraes desta e da lei n. 152 de 20 deOutubro de 1905, que continua em vigor.Art- 7 O director do Jardim Bota-nico terá completa autonomia em suasfuneções, só dependentes do PrefeitoMunicipal.Art. 8°—A Prefeitura fica autorisada aoceorrer ás despezas de adaptação doI asseio Publico ao seu novo destino,

podendo pnra isso, abrir os precisoscréditos.Art. 9°—Revognm-se as disposições

?o*l,w.lrnrio* S.S. em 26 de Junho, delHOü. (Assignado)Romário Martins.—A'commissão de Obras Publicas.Nada mais havendo a tratar.o sr. Pre-sidenle encerra a sessão marcando aseguinte ordem de trabalhos, para o dia

ai*1* parleA regimental2" parteContinuação da 2" discussão

jecto n. 48 e 1* discussão do

se indivíduo florestal, como a con-gonha, a caúna e a congonhinha.

Mais ainda .* o collega porto-alegrense concita o governo de láa estimular a expansão deste ele-mento mercantil por meio da re-ducção de impostos, apontando oParaná e .Santa Catharina comoexemplos na confecção das pautastributarias sobre as sahidas doprodueto.

Eis ahi estão, pois, plenamenteconfirmadas as nossas considera-rações pela opinião de um jornalinsuspeito.

do pro-- ... - »'i parecern. ia das commissões reunidas de ObrasPublicas, Hygiene etc.Para constar, eu Arthur Martins Lo-

pes, secretario, lavrei esta acta.

A CARIDADEA caridade laica é que maisbenefícios pôde prestar ás vicissi-

ludes_ humanas, porque ella vemda misericordiosa espontaneidadedas almas boas, sem formalismos,com o fim de neutralisar os effei-tos do pauperismo eom os recur-sos buscados sem sacrifícios nabolsa particular do burguez. Masa caridade laica, quando não re-guiada por um elevado critériodirigente, pôde muilo bem derivarpara a retumbancia dos impro-duclivos e farfalhudos reclamespessoaes, sendo então mais umelemento engendrador de beneme-ritos do que uma clemenle e com-passiva tarefa de consojação e dereconfortação social.

Pratiquemos a caridade pelanecessidade que ha em pratieal-a,pois que se fechássemos os olhosás exhaustõos do próximo, ás suasamarguras, ás suas privações,cahiriamos nesse egoísmo exclu-sivisla e máo que seria uma amea-ça á própria tranquillidadeciai. Ao miserável a

Requerimentos despachados pelosr. collector das rendas esta-doaes, em 16 de Julho.

Apresente os recibos do prédioa que se refere foi o depachoque obteve, João Perrichon.

—Valenlim Pissini.—A casa, aque allude, fica taxada como pro-pria no valor de 500$000, sendoo imposto a pagar 25$000.

Joio Cândido Ferreira.Bento José Lamenha Lins.

overno do Município

Factos Diversos

'?fflk'^fi'ÍmW

M9Ü6 IM SKSSX°' HM nu Junho

==? IlAlfredo

Presidência do sr. Joaquim Macedo.Aos vinte e seis de Junho de milvecentos e seis ás 121,2 horas daT,,P?Í° Municipal, presentes os

.reiron, L. Franco, Romário Martinsaautrr,ivo,íust^^eqos sr T

eT,r°,e E' Slellfeld e «emMe os srs. Leão Junior, Joaquim Ame-iiãrzMarques' A»ton*"ís a''iiredo Loureiro, o sr. Presidenta« a sessão e manda-ler a Ma a -

esent /"/-num.ero de <-<™™stas«entes ás exigências do Regimento^expediente

consta dos C

n7oAe?aSa°de 0bros Publi^*

pao e de parecer que não•ncia

pi,ra este (ÍIT))oje material muito

cessem préviaSeS-síconc^pois que existe

SpaTí R.*v*àruiasÍTrOPereyron-Joatiui«' Tra

'nnf ^S Commissões de Hygienes a¦on as adoptam o parecer supra8ho de iSl.nCA°mmÍss?es em 2G ^ Ju-latins í nL(A5SÍ6nados) Roma**°o Alfi-P,i„VPJ,ano «««me», E. B. Fran-Pedean„ferüandesLour'2iro.!

,n^ xf P?lavra P^a ordem

A HEltVA-MATTEHão de lembrar-se os leitores

que ha pouco tempo, polemisan-do com o «Diário da Tarde> so-bre a herva-matte do Rio Grandedo Sul, tivemos de contrarial-ono enunciado em que aquellevespertino fazia constar que o re-ferido produeto, n'aquelle Estado,havia atlingido ou superado a ci-fra do de exportação paranaense.

Mostramos com as melhores ra-zões a improcedencia desta asser-ção, demonstrando á evidencia,com conclusões incoerciveis, quenenhum outro empório ha quepossa fazer sombra á vastidão dosnossos hervaes.

O «Diário sorriu diante dasjustas e ponderáveis phrases comque collidimos seu erro, e abando-nou a discussão reaffirmando esustentando o seu enunciado.

Pois bem : viram os leitores pe-Ias duas transcripções que fize-mos d'«A Federação», de PortoAlegre, que tudo quanto houve-ramos emittido acerca do matterio-grandense é corroborado peloexpositivo insuspeito do collegado sul, que, assim, com sua auto-risada palavra veio em abono dosnossos argumentos.

Vê-se dos artigos transcriptosque a exportação annual, pelosportos do Rio Grande, não vaealém de seis milhões de kilos,correspondentes a um resultadocommercial de dois mil contos deréis.

Ora, assim sendo, e sendo certoque o nosso movimento exporta-

so-quem ne-

gassemos uma miga do nosso pilo,um real do nosso mealheiro, as-sistia o imprescriptivel direitode adquirir pela violência, peloroubo e pelo assassinato, aquilloque os regalados do mundo epi-curista lhe não quizessem dar porum curial dever de humanidade.-

A festa hontem realisada emfavor da infância desvalida, foium desses aclos dignificados pelasinceridade da alma juvenil, quesabe palpitar com singela e sua-ve piedade em torno do soffri-menlo e das lagrimas alheias.

Essa mocidade de quem tudoesperam os destinos humanos, sou-be enternecer-se diante do appèl-Io que por ahi voga, pedindo doaltruísmo de todos, da Ionganimi-dade curytibana, algo com que sepossa alliviar os martyrios dessaspequeninas flores da innocenciaorphanada, cuja sorte é tão dúbiae tão malsinada nos atropellos davida...

A Phenix Paranaense quandomesmo não tivesse outros meri-tos para realçar-lhe os créditosassociativos, ahi deixaria agoraosse esplendido rasgo de philan-tropia para recommendal-a á con-sideração e aos applausos dos ho-mens de coração.

Notas FluminensesSabemos que será brovemenle

apresentado na Câmara, pelo dr.Esmeraldino Bandeira, da banca-da pernambucana, um- projectomandando applicar ao nosso regi-men penitenciário a lei Béranger,ou de ccondemnação suspensa»,como a chamam os penitenciaris-fas italianos. |Essa lei, de origem

gmquo Estado da União Brazilei-ra.

A conferência ministerial foilonga; começou pouco depois de1 hora o prolengou-se até mais das4 horas da tarde, delia nada trans-pirando.

O sr. presidente da Republicafalou em primeiro logar, descre-vendo o que se passava em MattoGrosso, lendo lelegrammas quehavia recebido e expondo outrascommunicações que tivera.

Ouvidos depois os seus dignosauxiliares, ficou resolvido enviaruma mensagem ao congresso Na •cional narrando todos os factosoceorridos em Matto Grosso,acompanhando essa exposição có-pias dos despachos telegraphicose demais documentos relativos áquestão, e solicitar as medidas'desua alçada, afim de que fique ogoverno habilitado a apurar a responsabilidade dos factos e dosautores.

Foi encarregado da ' redação

desse documento o dr. Felix Gas-par, ministro da justiça.

Nota dolorosa.—A exma. espo-sado e.wlepulado por Malto Gros-so, dr. Aquino Ribeiro, filha dopresidente Paes de Barros, aosaber do bárbaro assassinato deque fora victima o seu pae, teveum callapso cardíaco ficando semfalia durante seis horas.

Os médicos chamados para soe-correl-a julgaram-n"a a principioem perigo de vida. Depois deconvenientemente medicada, a dis-tineta senhora sentiu algumas me-lhoras, achando-se entretanto ain-da de cama.

—A festa de hontem, no Apol-lo, em homenagem a José Ma-lhôa, o insigne pintor portuguez,foi cheia de encantos. O theatro,que estava ornamentado, encheu-se inteiramente. José Malhôa es-tava num camarote de boca, como sr. visconde e a sra. viscon-dessa de S. João da Madeira •contíguo a este, via-se a direc-toria do Gabinete Portuguez deLeilura, representada pelos srs.commendador Antônio dos SantosCarvalho, Gaspar Pacheco, Mou-ço e Silva e Julião Machado.

Nos camarotes fronteiros esta-vam o sr. conde de Lagoaça, en-carregado do negócios de Portu-gal e commendador João Salgadocônsul, geral. Nos camarotes con-tiguos os srs. Coelho Nettoposa e Eugênio Silveira esa.

Representou-se, com o encantode sempre, a bella pastoral «OsVelhos». No intervallo do primei-ro acto discursou o sr. EugênioSilveira, saudando José Malhôaem nome da empreza e dos ar-tistas, e dizendo que o grandepintor, com a sua exposição, tra-zendo nas suas telas ao Brazil co-mo que retratada a alma

= frutí - tal

A üclígíão c o Micróbio p"'A mio:

Assignaturas :18$ - Semestre: 10$ — Exterior, anno: 24$

Proprietário : MANOEL JOSÉ' GONÇALYEB

Do Jornal do Commercio :'O presente artigo faz parte da interes-sante collaboração que o Dr. Ox dá todasas seniauns ao Malin do Pariz. ü seuassumplo deve despertar grande nltonçãoom foi objecto de uma pastoral do Ar-cobispo desta Aruhidiocose, no pontoparticular da desinfecçfto das pias doagua benta, que, como o publico ha delembrar-se, o Cardeal Arcoverde presci-e-veu. Naturalmente a religião saberáacompanhar as verdades descobertas pelaseiencia em favor da humanidade.«A vida não 6 senão um permula demicróbios, diz o Dr.Ox. E' uma definiçãocuja justeza a bacteriologia se encarregatodos os dias de nos demonstrar. Não so

podo correr, beber, respirar, sem que aDactertologia nos grite: «Tomem cuidadocom o micróbio I» Os nossos gestos maisnaluraes parecem lhe cheios de ciladasmicrobmnas e o beijo, o simples apertodo mão já lhe mereceram uma declaraçãode suspeiçàn. As pessoas que tôm ogenza a ser incommodadas nos seus hábitosacham de mao gosto essa ubiqüidadeoacillar e dizem que os bacteriologistasabusam dos seus microscópios e dos seustubos de cultura para perturbarem atranquillidade dos seus concidadãos.

E' de notar entretanto quo nem sem-pre essa perturbação deixa de ler as suasvantagens. E' sem duvida penoso saberque ao trocar um aperto do mão com umamigo se pôde trocar ao mesmo tempouma mão cheia de micróbios: mas acasoa prevenção não incita a conservar sem-pre limpas as mãos ? E' sem duvida de-«agradável saber que com o engulir umadnzin de ostras se podem engulir tambémalguns specimons de bacillos typhoidesou paratyphoides Mas, abstrahindo deque o facto permanecerianão (osse conhecidocom

... modo quo não hesitou onaclonologisla em comparar a agua dasPias de agua benta com a agua muitosuja do um poço e até com as águas dosexgottos.Não se esqueçam que se trata das piasue agua bentu de Turim. Como essas in-vestigaçoos nào foram feitas em França

podem-se ler esperanças de que a aguanas pms do agua benla do Paris affron-arm de modo mais satisfatório a provabacteriológica».

Notas da FESPEB A

e esespo-

ICO.

o sr. Ro-iectoTiai

e de.pois de iusWicar oadar.LIeLque,triífa d« denomina-

. como L flUal passei0 PublntroSr ,í ?Utr°? "-elhorament

O Projecto ó o seguinte.-A Câmara Municipal de Curyliba

DscnETA :¦•a data tS ufSeÍ° Plílico d« ^ade,ienominar ,P f Va ndiante> P388* «A e 3e I «Zt!! Bota^ode Cu-

«Art.

oulros paizes, na-s

uistiucção das famílias Ve-

tV Ta«ok0»'

tivo é, no minimo, de 12 a 13 milcontos de réis por anno, verifica-se a enorme disparidade que haentre o nosso e o artigo do Estadoacima mencionado.

Além de tudo, o articulista d'«AFederação» redunda em conside-rações sobre a estreiteza da áreacultivada do matte rio-grandense,apresentando um estudo de di-versas fôrmas de plantio e replan-tio desse vegetal, com o fim deconcitarseus coestadanos a umemprehendimento mais lato dessacultura.

Ainda neste particular justifi-cam-se as nossas razões, ¦ por-quanto, em polemica com o tDia-rio», dissemos que o Rio Grandenão possue capacidade hervatei-ra que nos possa fazer concor-rencia, e que ia região serrana, aúnica possuidora de ilex, somentedispõe de padrões inferiores' des-

francez, é àctualmente adoptadaem muitos paizes europeos, e dosseus bons resultados sao leslemu-nhos as ultimas estatísticas alie-mães.

Variando um pouco em appli-cação, de paiz para paiz, o seu es-pirito é o seguinte: os criminososprimários, condemnados por pe-quenos crimes (ordinariamente ospunidos com menos de cinco an-nos), não entram a cumprir a sen-tençacondemnatoria, a menos quereincidam no prazo da condem-nação, caso em que se applicaentre as duas penas—a do Io cri -me e a da reincidência.

Não é essa lei de perdão, comoquizeram ver alguns adversáriosda medida, mas nos parece maisconforme aos princípios da novaEscola de Direito Criminal, emvez de se tomar por base o-tem-po da pena, attender á naturezado .delicto, para determinar osdelinqüentes que ficam sob suaacção. — U.m assassino passionalmerece mais a regalia de conti-nuar a exercer sua aclividade so-ciai, e sobretudo não entrar noconvívio deletério do narnere, doque um ladrão, mesmo primário,que só rouba por instineto.

Não sabemos dos termos emque a proporá o illustre cathedra-tico de Direito Penal e RegimenPenitenciário, mas certamente seráesse mais um titulo para a suareputação de jurista brilhante.

—Os nossos collegas matutinoshoje nada acerescentaram ao quedissemos hontem sobre a tragédiaSííhgrèrita que se desenrola no lon-

portu-gueza, conquistava para Portugalmaiores e mais nítidos affectosdo que toda a acção da' diplo-macia.

No intervallo do 2* acto falouCoelho Netto, o grande e scintil-lante burilador da phrase, quediscursou sobre a arte portúgue-za, tendo períodos de alevantadomérito litterario. Ambos os ora-dores foram muito applaudidos.

O actor Brazão leu um sonetode Arthur Azevedo.

No final da peça houve verda-deiro delírio de enthusiasmo, pai-mas, chamadas e vivas!

—Ouvimos que na próximaquinta-feira terá lugar a ultimaconferência entre o sr. dr. LauroMuller, ministro da industria eviação e o sr. deputado IgnacioTosta, relator do orçamento daindustria, sobre o projecto decreação do ministério da agricul-tura, sendo provável que, na pro-xima semana, o governo remettaá commissão de finanças o projec-to da commissão de agricultura,com as informações solicitadas.

Oulrosim, o relator tem muitoadiantado o seu parecer, comuma longa exposição dé motivos,acompanhada de vários anhexos,que facilitarão o estudo do as-sumpto pela Gamara, sendo umdos pontos mais desenvolvidos anecessidade de estabelecer-se oensino agronômico era seus diver-sos gráos, não só por meio deinstitutos de ensino superior, e-minentemente pratico, e escolasde agricultura como pela funda-ção de estações agronômicas ecampos de experimentação, de-vendo ser essa obra feita harmo-nienmenfe pelos poderes constituidos da União e dos Estados.

Logo que chegarem à Gamaraas informações, o sr, Tosta apresentará em commissão o seu tra •balho e proporá a fusão das com-missões de finanças e agriculturaafim de resolverem conjunetamen-te sobre o projecto que deverá sersujeito á deliberação da Cama-ra.A agua do Onro Fino abre o apetite e

facilita a digestão.

o mesmo, senão foi elle que fez

que os ostricultores, arriscados aperder os seus clientes, tomassem maiscuidado da saúde das suas ostras ecollo-casses os seus parques em outra parte,ser ser ua bocea das galerias de exgotto ?Não se deve pois querer mal aos mi-crobios por estarem um pouco em todaa parle. Não são elles que lôm culpa deser encontrados nos lugares mais impre-vistos, e se elles se dão rendes-oous emlugares que não deviam conhecer, a culpa<i de quem abi os introduzio e quem osintroduzio «fostes vós mesmos ou alguém

que vos pertence.»A despeito-de todas essas precauçQesoratórias, não sei se as pessoas religiosasnão vão protestar que representam umsacrilégio as novas pretenções da bacio-nologia em immiscuir-se nas questõesreligiosas e em mandar reformar os ritosem nome da hygiene amiseptica. O Go-verno de Berna acaba de tomar um decisào prohibindo que os fieis ,commun-

guem no cálice commum e prescrevendoo emprego de cálices individuaes. Qual omotivo dessa decisão que modifica umuso consagrado desde Luthero e CalvinoVSerá questão de micróbios ?A questão foi tratada com todo o rigorscientiuco. Dous eminentes bacteriolo-

gisliis foram encarregados de proceder áanalyse microbiana da marca salivar,que fatalmente deixam sobre o cálice oslábios que acabam de beber por elle. Fi-zeram-se experiências, íizeram-se cultu-ras, sacrificou-se um certo numero decobayas. Os resultados foram concordese decisivos.

Eis o resumo de uma dessas experien-cias. Fez-se beber por uma taça cheiade vinho sete pessoas affectadas de tu-berculose pulmonar. Tres, além disso,estavam atacadas de tysica de larynge.Logo depois, limpou-se a taça com umabola de algodão esterilizado ; essa bolafoi em seguida introduzida no abdômende uma cohaya. Resultou dahi a infeoçãoda cobaya e na autópsia se verificou umatuberculose generalizada.

Em outra esperienciabeberam na mes-ma laça cinco tuberculosos. Logo depoislimpftram-se os bordos da taça, internae externamente, com uma toalha de mãos,como se faz emqualquei casa de família!nepois.com bolas de algodão esterelizadolimparam-se de novo os me3tnos bordos,não obstante parecerem estar meticulo-samente limpos. Nem por isso deixaramde morrer tuberculosas ns duas cobayasinoculadas com essas duas bolas

Não se pôde, pois, contestar o perigo ;quanto ao bacillo da tuberculose, pelomenos,foi ellecstabelecido experimental'mente Muitos oulros micróbios se po-dom encontrar, poróm, sobre os lábios esobre as boceas dos lieis, e por conse-guinte sobre a marca humida que os la-bios deixam sobre os bordos de um copoou de uma taça. Ha expecialmente umcerto <spirillo> de que não é bom fallarem publico, mas que nem por isso deixade ser de uma indiscripção rara. Nãose faz necessário fazer experiência comos macacos para saber que o seu con-lado 6 ainda mais de- reteiar que o dobacillo da tuberculose.i Por isso, os americanos, que não es-tão com graça quando se traia de micro-bios, não esperam as experiências deBerna para evitar os perigos da com-munhão em commum.

Desde 1884, sem perguntarem a opiniãodo governo, todos os pastores do Esta-do de Nova-York reuniram-se em con-gresso para discutir essa questão de hy-giene ritual a.por unanimidade das pes-soas presentes, resolveram renunciar aocálice commum e só fazer uso do cáliceindividual.

Os catholicos fariam mal em acreditarque esses perigos de contagio são pro-pnos dos fieis de Calvino ou de Lulhe-ro. 0 cálice commum não entra nos seusritos religiosos.

JTem poróm elles outras praticas quenão são menos censuráveis do ponto devista da hygiene, e de que bem fariamom defender-se, taes como, por exemplo,a osculução das filas e relicarios e espe-cialmento a osculução do .crucifixo du-ranle a Semana Santa, quando milharesde boceas vflm pousar em poucas horasnos pés do mesmo Christo. Seria talvezprudente, neste particular, tomar em con-sidaração o resultado dns experiênciasde Berna e de Gfncbro.

Não é de esperar que os micróbiosfaçam distineção entre catholicos e pro-tostuntes, e jã sabemos que elles respeiIam tanto a agua benta daquolles cornoo viuho sagrado destes

Ha tres ou quatro anuos uma bacte-riologista italiano, o dr. Abba, lembrou-sede verificar o conteúdo microbiano daspias de agua benla de Turim. Ora, não

-Is Moléstias Piilmonaroa o o PIiospüo-Tlilocol do Giffoni

Do illustre clinico, o Snr. Dr. CastroPeixolo, recebemos a seguinto carta decasos de sua observação pessoal :«Illm Snr. Pharmaceulico F. Giffoni.—ila cerca de um anno que prescrevoo seu preparado-Phospho-Thiocol-gra-nulado-lauto aos adultos como As cri-ancas.

Tenho verifieado os bons effeitós queos doentes experimentam com o uso dessemedicamento, o qual tem a grande van-tagem de ser perfeitamente bem toleradopor todas ns pessoas, mesmo pelas quesao rebeldes a qualquer lherapeulica.

E longa a serie de preparados phar-maceuticos tendo por base o creosoto, ogayacol. o creosolal, etc. de que lançamosmao diariamente na clinica, mas o«Pbospho-Thiocol de Giffoni» já por seuvalor thcrapeulico, jft por ser accessivela todos os paladares, oecupa sem duvidaugar saliente uo tratamento das «moles-tms do apparelho respiratório» que exi-gem o emprego daquellas substancias.IJ entre as moléstias em que prescrevocom mais freqüência o seu preparadocitarei—o catarrho bronchico, quer dnbronchite simples nos adultos e crianças.

Núncio Apostólico

é de uma pureza lustrai. O dr. Abba iconlrou nella quantos micróbios quiz, opróprio bacillo da tuberculose e da dy-phteria Acharam-se até algas, infusoriose diversqs outros auimaculos microsco-

Seguio hoje para Paranaguá, ondeembarcará com destino ao sul, o exmo.e rev.no. sr. d. Júlio Tonti, eminenteembaixador da Santo" Sé junto a Repu-blica Brazileira.A's 8 Vi horas da manhã, chegou s.ex. revtna. á estação, em carro de pala-cio, escoltado por um piquete do 1-t.*regimento de cavallaria, e em companhiade s. ex revma. o sr. d. Duarte Leo-

podo, bispo diocesano, do sr. coronelMuller de Campos, coinmandanlo dodistricto, e do sr. official dc gabineteda Presidência,Prestou as honras 'mililares

uma alaao 1. batalhão do engenharia, tocandona gare a banda de musica desse mes-mo corpo.Compareceram ao embarque do exmo.sr. Núncio Apostólico e do exmo. sr.d.Duarte Leopoldo, que acompanha ábania Calharina o illustre embaixadordo Vaticano, os srs. Secretários de Es-lado, alto mundo official, sacerdotes, e

grande numero de pessons gradas.—Sabbado, á;i duas horas da tarde,chegou o exmo. e revmo. sr. d. JúlioTonti, cm companhia de s. ex. revmao sr. d. Duarte Leopoldo, bispo dioce-sano, ao Seminário Episcopal, ondo fo-ram recebidos pelo corpo docente e pe-los alumnos, ao som dos harmoniososaccordes da banda de musica dos semi-nanstas.Depois de um ligeiro descanço, s. s.exas revmas. visitaram minuciosamen-

te todo o bello e vaslo edilicio em queestá nislallado o Seminário ; na capellao revdo. sr. padre Desiderio Deschandpronunciou um bello discurso *, teve lo-gar em seguida a sessão realizada pelaAcademia Anchieta, em homenagem noexmo. sr. d. Júlio Touli; abrio a sessãoo revdo. sr. padre Josó Venancio deMello, presidenlo'da Academia, que pro-nunciou um 'pequeno discurso, sau-dando o illustre embaixador do Va-ticano.

Occupou depois a tribuna o jovem etalentoso sacerdote Pericles Barbosa,orador da Academia, que, em phraseseloqüentes, saudou o exmo. sr. Núncio,pela honra concedida ao Seminário Epis-copai de Curytiba e á Academia An-chieta, com a sua visita.

Occuparam ainda a tribuna os srs. :Joaquim Ribas, poesia, Jesus Christo ;Anlonio Mazzaroto, discurso em ita-liano ;Theolindo Lima, hymno a S. Pedro;José Fnlarz, discurso em allemão ;João Soriano, poesia em honra doexmo. sr. Núncio Apostólico ;João Rockosz, discurso em polaco ;Rivadavia Marcondes, poesia em por-tuguez ;Luiz Mieli, poesia italiana a Pio X;Oscar Borges, poesia oo S. Pontifico;Emilio Bestold, poesia em francez áIgreja;Deolindo Doin, poesia a Cruz ;Joaquim Moreira de Souza, poesia emfrancez - Roma e o Papa ;José Teixeira, poesia em latim a s. ex.;Mario Teixeira do Freilas, discurso

sobre o Brazil e a Igreja.Encerrada a sessão, o sr. d. Júlio Tontifallou durante alguns minutos, dirigindo-

se aos alumnos, aos quaes aconselhou acumprirem os seus deveres para comDeus e a Palria; terminou lançando abenção sobre os presentes., Momentos depois retiraram-se o sr.d. Júlio Tonti e o sr.d. Duarte- Leopol-

do; as pessoas que compareceram abella festa do Seminário ficaram ca-ptivas pela gentileza do trato que-lhesfoi dispensado.

—Hontem pela manhã o exmo. sr.Núncio rezou na Cathedra! uma missasolemne, em seguida á qual foi minis-Irada á communhâo ao povo ; o temploachava-se inteiramente repleto de fieis.

Pouco depois, dirigio-se s. ex., emcompanhia do sr. bispo diocesano, paraas colônias de Campo Comprido e Or-leans, de .onde regressou á tarde.—A Associação das Filh-is de Maria,da qual fazem parto distinetas senhor!tas da nossa melhor"sociedade, reunidaao Collegio dos Santos Anjos, fezhontem á tarde significativa manifesta-ção dc apreço ao exmo. sr. d. JúlioTonti, no paço episcopal.

Ucaram da palavra as seiíhoritas Es-ther Franco e ja dislineta professoranormalista d. Carolina Moreira, que pro-duziram bellissimos discursos.S. ex. revma. recebeu esta manifesta-

ção com grande prazer, ficando agrada-velmente impressionado.

Os irritadiços centro-america-nos estão agora a jogar cristas,desperdiçando forças que pode-riam ser melhor aproveitadas emluetas de ordem pacifica e attinen-les á construcção dò seu progres-so e poderio para a defeza com-mun deante dos olhares cubiçososda águia anglo-americana que,num dos seus arrojados vôospara o sul, já pousou sobre o terri*torio do Panamá, desfraldando abandeira das estrellas sobre afaixa do projectadocanal.

São as pequenas republicas daGuatemala e S. Salvador as quehoje se degladiam na arena con-tinental, tomando para pretextodo duello uma simples questão deterritório, perfeitamente solúvelpor outro qualquer meio, que nãoa guerra, onde ambos se enfra-quecerão sem d'ella tirar resul-tado algum compensativo dossacrifícios feitos.

No primeiro encontro feridoentre os dois exércitos, soffreuderrota o da Republica de S. Sal-vador, que alias estava em gran-de inferioridade de numero e ele-mentos bélicos em relação aoexercito da Guatemala.^

Esle, pois, não obstante a suapequenez lerritorial(l 13030 kilometros quad.) abrigando 1.574000habitantes, sustenta um exercitoÕG915 homens, exclusive a reser-va de 29439, dispendendo comessa ostentação de força a metadeda sua receita de 4 milhões desterlinos.

S. Salvador, pelo contrario, pe-qúérjo e paupérrimo com os seus21000 kilom. quadrados de terri-lorio e 1 milhão de habitantes,lem em armas apenas 3 mil ho-mens pouco instruídos e mal dis-ciplinados. Para a sua defezamiu-iiima possue 1 navio, cujo ser-viço unico é o de salvar nos diascie festa o pavilhão salvatoriano.

A'vista, pois, da disparidade deelementos dos dois belligerantes,não será de admirar a victoriade Guatemala.

SõffreiS ao Estômago ? tendes algum— incommodo no fígado .Laçoou rins ? curai-vos I Ahi está o re-médio efficaz.—Agua do Ouro Fino.

LYCETOL CARVALHO-0 mais anti-go e acreditado, preferido pela classemedica como poderoso anti-arthilrico cu-ra rheumatismo, goitaulermatosearte-no-sclerose, asthma, eesemas, etc.... Nesta cidade em todas as pharmáeiase drogarias. n

MATTO GROSSOOS SüCCESSOS

Foram (ransmittidos para o Rin deJaneiro aos Drs. Joaquim Murlinho eAntônio Azeredo os seguintes telegram-mas:

«Cuyabá, 8.—Presidente do Senado—Já tive oceasião communicar v. ex. es-tou em exercício desde 2 do corrente.Cábe-me agora participar que, tendo ocommandante em chefe do exercito li-bertador trazido meu conhecimento queuma cscoltaquefizera seguir no encalço deum grupo evadido das trincheiras queestavam nas immediações da fabrica depólvora de Coxipó alarmando a popu-laçáo com séria resistência, sustentandovivo fogo fuzilaria.do qual resultou ficarferido commandante da mesma escolta,coronel Sulpicio Caldas, e morto um dogrupo adverso, o qual, cessada a acção,reconheceram ser o coronel AntônioPaes de Barros, presidente deste Estadomandei immediatamento para alli se-guisse chefe de policia acompanhadomédicos e coronol Severo, cunhado da-quelle coronel, proceder aoiexame cada-vericojreconhccimento da identidade domorto. Acaba de regressar dalli aquellaautoridade confirmando a noticia tendosido lavrado o auto competente e feitaa entrega do cadáver ao coronel Severoque mandou effectuar o enterro.—Sau-ilações, «Osório».

«Cuyabá—Senador Azeredo.— Rio.<=«Tenho meu quartel geral em Coxipó;desde 21 de Junho apertamos sitio fe-chando o governo d§ Estado entre dousmurros altíssimos artilhados pela forçafederal; além de diminuto pessoal re-crutado pelo governo, muitas deserçõesmais desfalcaram sua força.

Por tactica temos procurado pouparmunições e vida. Nossa força, que regu-Ia para mais de quatro mil homens, '

obriga o governo a considerável dis-pendio de munições que lhe foram for- ,necidas profusamente pelo governo daUnião.

A gente do governo coramette todasorte de barbaridades desde o assassi-nato até o saque, o desacato às fami-lias. a população da cidade, victimadas balas governistas, está ameaçada demorrer de fome, a despeito doa soecor-ros pomos fornecidos aos que se ap- 'proximam de nossas trincheiras Constaque o presidente do Estado se achamettido debaixo dos soalhos do Semina*rio, que á viva força tomou para seuquartel general. t

As granadas fornecidas pelo governofederal cahem sobro'a cidade,derruban-do casas, matando mulheres e enauçatf. •—Pohce».

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_' . ... -: .'¦ .";•.- ¦ ; r'.'\i '

Coronel Ponce—Após tenaz resisten-cia que grande damno causou á cidade,foi intimado o coronel Antônio Paes arender-se até aò meio-dia !de primeirodo corrente. Esla noite as forças gover-nistas se apresentaram em nossas trincheiras, dizendo que o presidente as ti-nha abandonado evadindo-se. Oecupa-mos immedialamente toda a cidade qusencontramos em mísero estado, saquea-da todas.? ascasas decommercio edis-,,truidas ns mobílias de muitas casas.

As famílias estavam ausentes ; indes- -;>criptiveis depredações feitas pelas for-ças do governo.

Abandonado o cargo pelo presidentedo Estado, assumiu hoje o exercício o 1*vice-presidente coronel Pedro Leite Oso-— -Saudações.-«Generoso Poaqe».

Page 2: Giryfilja - ScginiíJâ-feira, 16 de Jullm de 1906 = frutí - talmemoria.bn.br/pdf/215554/per215554_1906_00165.pdf · dão Ismael Alves Pereira Mar-s para, em commissão, inspec-pnar

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No «Jornal do C ,> ^ercio», de II,vem o seguinte telcgi. : ma, procedentedeCuynbá :

«Com a presença de vinte deputado»(oi insinuada hoje, A 1 hora da larde, aÀssèmblóa Legislativa convocada extra»ordinariamente pelo primeiro Vice-Pre-sidente em exeicicio coronel Pedro Uso-rio, que l«n a sua Mensagem, cm quonffirmn que a profunda desorganizaçãoem que se acham os differeutes ramosdo serviço publico só d'or* em diantepoderá tornar se conhecida e não per-millci por emquanto qualquer informa-çfto Acerca dos mesmos, por mais sue-cinta que seja.

Diz que se limita ao que julga indis-pensavel no momento

Antes de entrar em matéria, "congra-tala-se com os representamos do Estadopela brilhante victoria alcançada pelaboa causa, na vigente o cruenta luta ar-mada em que se achatam empenhados,de um lado, o governo do coronel Antonio Pac3 e, do outro, lodosos muni-cipios do Eslado. qne não podendo sup-portar por mais tempo o mesmo gover-no, verdadeiro flagello publico, que cs-lava causando a esla terra, digna doamor c do desvelo dos seus lilhos, enor-mes males, não hesitaram em tomar ar-mas para reconquistar a liberdade c de-fender os seus direitos criminosamenleconculcados pelo referido governo."

Diz ainda a Mensagem :"0 que foi essa lula, travada desde 21dc Junho, sob o commando em chefe docoronel Ponce, secundado pelo coronelPedro Celestino, cominandante da divisão do norte, ató 1 do corrente, lermi-nando pela fuga do coronel Anlonio Paes,depois de desbaratadas as suas tropas,que estavam fortificadas uo morro daPraínhn, conhece o a população deslaCapilal, que assislio, atlonitã e aterro-rizada, ao constante troar dos canhões eao ininterrupto sibilar das balas da fu-zilaria."

MOVIMENTOdos esíahelecimentos a cargo daSanla Casa de Misericórdia deCurityba, na semana de 8 a 15de Julho.

HospitalExistiam 35Entraram 12Falleceram ...... 0

Sala do BancoConsultas 22Receitas aviadas .... 401-

Hospício N. S. da LuzAlienados existentes'. ,Entrou SahidàsFalleceu

Mendigosjm ,

deplorável situação polilica e economi-co em que se achava quando Luiz XVI,cedendo oos pedidos de Necker, convo-cou os Estados Geraes.

Descreveu todos os acontecimentos,todas hs Ilidas que se travaram entroos genr.inos representantes da gloriosanação franceza, o a corlc, os nobres e octericallsmo ; (aliou sobro os suecessosde 12 e 13 de Julho, que deram cansaA Itomada da Bastilha pela populaçãoamotinada, devido A vinda das tropascxlrangeir.iH.

Em bollissima peroração, comutou oorador os hrazileiros a formarem umbloco, não com fins políticos, mas quetenha por escopo proteger as industrias,a lavoura e o commercio, obedecendoao sábio lemma positivista da nossabandeira: Urdem e Progresso.

Estrepitosa salva de palmas fez-seouvir ao terminar o dr. A. Camargo asua bclla conferência.

Realizou-se cm seguida um animadosarau dansante, que se prolongou atóaltas horas da madrugada.

A próxima conferência serA (cita emAgoslo vindouro, pelo sr. coronel dr.Caetano de Albuquerque.

O digno presidente do Cassino, fr.coronel Joaquim de Andrade, cumuloude gentilezas o nosso representante, sa-hindo lodos os convidados satisfoitospela delicadoza com quo foram tratadospela directoria.

RotraitosNa praça General Üzorio uma banda

militar executou hontem, das 6 ás 7 dalarde, escolhidas peças do seu reper-lorio ; na praça Tiradente3, sabbado,das 5 da tarde As 8 da noile, uma bauda militar oxecutou egualrnente bellostrechos musicaes.

A concurrencia a esses apreciados logradouros públicos (oi numerosa.

Gyraiiíisio e Escola formalAula de ihancbz

Gymnasio, 1° anno :Matriculados (freqüentes)Assistententos (prepara-

torianos) freqüentes

Total2" anuo:

Matriculados (freqüentes)Assistentes (proparatori-

anos

TotalFreqüentes (dos utimos)

22

5

27

9

18

279

1G

\ HvMsopiioNEs (ultima no- ^^ vidade ern grapliones). i| Rua Dr. Muricy «.> Gõ %

9500o

26

Arlx/nrro/^n u Dr.José Maria Pi-ttUVU^ClUU nheiro Uma, 1" Pro-motor Publico da Capilal e Curado-Geral de Orphãos, ausentes e interdi-cios, advoga no Civel e no Commercial.E' encontrado todos os dias uteis no Fo-rum Estadoal. RESIDÊNCIA: Praçado Obsercatorio n 8(Alto de S.Francis-co) -Telephone n. 20-t.

Escola Normal, 2' anno :Matriculados do sexomasculino 4

Do sexo feminino 32Retiraram-se 2

Tolal 34Desses 34, repetem o an-

no como ouvintes 12

O-O-O-O-O-O-O^-o-o-o-o-rjy Caixas para guardar discos do OtS eramoplioho. Rua Dr. Muricy Gõ Ao-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o

Festas e DiversõesKERMESSE

Excedeu em brilhantismo A toda es-peetaliva o (estivai de caridade hontemrealisado no Passeio Publico, pelo Gre-mio Pbeni.t Paranaense, em beneficio daAssociação Proteclora da Infância.

Como de costume, em todas as vezesque se traia de amparar uma instituiçãopia, a generosa Sociedade curytibanacompareceu em peso ao Passeio, toman-do o maior interesse pela festa cujo no-bilitante lim era o de preparar para ascriancinhas desamparadas o conchCgoprotector contra os males que aífectama infância pobre e a inutilizam, pelo de-pauperamento orgânico, para o futuro epara a Pátria.

A exemplo do que no Rio de Janeiroe em outras grandes capilaes se praticapara auxilio A erecção de instituiçõesidênticas de prolecçào infantil, projectoua Phenix Paranaense a kennesse em benelicio do abençoado tentamen do sr. dr.Antônio Cândido de Leão, conseguiudopleno êxito que veio trazer a todas asalmas a consoladora certeza de não lerainda a caridade desertado os corações.

De facto, a kermesse foi um suecesso,para isso contribuindo o auxilio desin-leressado de todas as classes e das illustres famílias patrícias, que gentilmen-te corresponderam ao appello dos dignose generosos moços da Phenix Paraná-eise.

A (esta leve começo ao meio dia.As alamedas do Passeio se achavam' engalanadas de galhardelos multicores,

cujo tom alegre produzia bello effeitoem contado com a exhuberancia davegetação que as orlava em toda exlen-são e se remirava nas Iranquillas e espelhantes águas dos lagos e canaes.

Na praça principal do esplendido lo-gradouro postavam-se duas bandas demusica militares, alternando as suasharmoniosas partituras.

Junto ao chalet e á sombra dos co-pados robles que alli entrelaçam as fo-lhagens offerecendo uma deliciosa som-bra nos dias de canicula, alli se encontrou a elite curitybana, disputando asprendas offerecidas em leilão.

Era grande o numero de mimos, al-guns trabalhados com extremo gosto,denunciando a dalicadeza de lavor econcepção artística de gentis patrícias,e outros simples bibelots, todos, porem,confeccionados a primor.

A prenda que alcançou maior lance, foia ofíerecida pelo Grêmio das Violetas ee arrematada por 60$000 pelo nossocompanheiro Miranda Rosa Júnior, que,em nome da directoria da Phenix, offere-ceu-a Aquella gentil associação.Todos os lances foram bastanU dis-

pulados ; teve satisfactorio rendimento arifa que, juntamente com a kermesse, allise eífectuou.Ü leilão (oi dirigido pelos srs. Affonso

Correia, Euripedes Garcez do Nascimen-to e Eduardo Wirmond, e a secção debilhetes para o sorteio de prendas pelossrs. Paulo Coslard eMiranda Rosa Ju-nior.

O produeto tolal da kermesse foi deperto de 800.$000, quantia esta que vaeser entregue á Associação ProtectoradaInfância.

Ü bello festival terminou ás 6 horasda tarde em ponto, com a arremataçao doultimo objecto:, umacollossal laranja of-ferecida por activo pomicultor d'esla ca-pitai.

Durante a kermesse, o Passeio Publicose conservou concorridissimo, observan-do se do portão principal um grande movimento de entradas e sahidas dc popu-lares. \

Aos moços da Phenix Paranaense, fe-licitamos pelo êxito da kermesse de hon-tem.

Cassino CurytibanoRealizou se sabbado A noite, perantenumeroso e selecto auditório, nos sa-

lões do Cassino Curytibano, a con-ferencia sobre a gloriosa data de 14 dêJulho, oecupando a tribuna o sr dr.Affonso Camargo.

ü distineto orador começou declaran-do quaes os intuiios daldigna directoria,iniciando uma serie de conferências ;passou em seguida a dissertar sobre os

FelicitaçõesFaz annos hoje a gentil senhorita

Dr«nca de Garcez Nascimeuto, dilectafilha do sr. Francisco Rosas do Nasci-mento.

—Passa hoje mais um anniversarionalalicio do nosso amigo e correligio-nario capitão Nicola Pelrelli, conceitua-do negociante nesta capital.—Consorciaram-se ante-hontem, 1-tdo corrente, o distiucto moço sr. JosíDaniel Wander Broek erm a gentil se-nhorita Dolores Lopes Pina; (oramparanymphos no acto civil, por parte danoiva, o tenente coronel Francisco de Pau-Ia Moura Brito o por parte do noivo ocoronel Manoel Gonçalves Ferreira, eno acto religioso, por parte da noiva, odr. Bernardo Augusto da Veiga e porparte do noivo o sr. Laurindo Lopes.

Não compareceram aoexame Irimónsal 8,sendo 1 por doente.Alcançaram cm exercícios de Iraduc-

ção, versão, conversação e sintaxe, grauiü (distineção) Sanita Arantes ; grau 9,õ(accessit) Celmira Xavier Forles, MariaClotilde do Moreira de Souza, MierteCodega e Aristeu Correia Bittencourt;grau 7,5, Alda Silva, Eslher Negrão, Mer-cedes Ricardina dos Santos, Cyro Silvae Virgílio Ferreira; grau 7, Esther Sil-va, Thereza Evangelista e Newton Guimarães ; grau (1.5, Anua Martins Gomes,Noemia Piuto Rebello, Maria José deFaria, Alice de Souza, Paulina V. deJe-zus e Izolina Nery ; grau 6, MercedesErnestina da Silva; grau õ,5, Mercedesda Rocha Pinlu, Rosa Alvir Pereira;grau 6, Luiza Fernandes * grau 4, Leo-cadia Correia Pinto.

*DISCOS para grnmopliono

marcas Fonotipiu, «ODBON»o outros,

rua nn. Municv n. cs {

ViajantesAcha-se entre nós, vindo de Antónina,

o nosso prestante amigo o correligiona-rio coronel Leopoldirio de Abreu.—Acham-se nesto capital os nossosamigos srs Leopoldino Machado e Sil-vio Machado.

—Acha-se nesta cidade o nosso illustre confrade Cicero França.

—Chegou lionlem a esta capital o nos -so distineto amigo major Clovis PinheiroLima, digno commercianle em Antónina.—Vindo de Antónina, acha se entrenós o distineto moço sr. Clolario Lopes.—Seguio lionlem para o Rio o sr. dr.Emiliano Pernclla, digno auditor da gusr-ra desta guarnição.—Acha se nesta capital o nosso amigoe correligionário snr.Jorge Schmelpfeng.

3EXCELLENTE REGULADOR

Uma enfermidade das mais oómmuns odas mais érícnmrrwdas; ó a prisão de ven-tro ; não só faz soffréi' phisicamentó comotambém moralmente; Quantas congestões,dores do cabeça, toiítéiras, dores do dente,aèrralgias, palpitáçSes, etc, etc, são de-vidas a falta dü regularidade dos intesti-I10S;

Como fui durante muitos annos tortura-do por essa oneommoda doonça. fazendouso constante de fortes purgantes o la-vagens quu mo arruinavam, quero agoraque sou completamente feliz, fazer saberaos que ainda ignoram, quo existo umprecioso remédio—as Pílulas Antidyspep-ficas do Dr. OJlIeinzelniaun—que ao mes-mo tempo curando todas as doenças doestômago, figado o intestinos, são de umaeommodidade extraordinária, para as pes-soas quo soffrem de «Prisão de Ventre».Póde-su dizer que não o um «Purgante»e sim um Regulador; sondo a doso indi ;a-da, o doento para não molestar-so, pôdeas tomar as pilulas ao deitar-so, o so nodia seguinte do manhã produzirá o effeitodesejado, sem eólicas o como se fossenatural. Caso nos primeiros dias do usodestas Pilulas Antidyspèptiòasj a evacua-ção fòr acompanhada do eólicos, ó signalque o dooute tem abundanoia de catbarrosintestinaes o n'esse coso é necessário ex-pelil-os produzindo as eólicas que sentirãoalguns enfermos, nos primeiros dias douso d'esto remédio.

Eternamente penkorado ao medicamoutoquo me fez conhecor uma vida feliz, pu-blico o prosanto como a miuima prova domeu contentamento.

Joaquim Ruis Malheiros.Marcial Ferrreira 47. (Firma reconlie-

cida).

OBSERVAÇÃOAs verdadeiras pilulas Antidyspepti-

cas de 0. Heizelmann, as únicas deque se tem publicado milhares de attes-tados n'este Estado, durante 12 annos,tem bem visíveis os seguintes signaespara evitar confusões: Os vidros vãoenvoltos em rotulo de papel encar-nado; Sobre o rotulo vai impressa amarca registrada composta de Tres Co-bras Entrelaçadas, formando o mono-gramma 0. H. Sobre o rotulo vaetambém a firma O Heizelmann, em tintaazul.

VIDRO 2$500Agentes em Curytiha Araújo &

CB. Rua Riachuelò n. 38.A fabrica não tem agente iAa-

jan.te.

CARTADo nosso illustre amigo sr. dr. Benja-

min Pessoa recebemos:«Illustre Redactor.

O valente orgam, que evolue sob avossa inlellectual geslão, uma vez quejA acolheu-me tão gentilmente, por certomais esta vez darA agasalho a estasdespretenciosas linhas, augmeulando as-sim a gratidão de seu auetor. Não 6 odesejo de alimentar polemica que metraz aqui ; não dignifica a ninguém otopo litlerario com o tarusco e incorre-givel que gratuitamente me aggride. E'apenas a satisfação do movimento vibra-torio dos meus nervos.

Li hoje a carta do sr. Menezes Doria,publicada na secção alheia do «Diário»de 7 corrente, e convenci-me de queaquelle estylo rufilo, aquella redacçãobizarra, aquelle pensamento artístico.aquelle architeclado de phrases são ge-nuinamente Doricos, Ahi não collabo-raram os ex-redactores da defunta «Fede-ração», nem (aliou o Ricardo Jorge.

De lodo aquelle acervo de ignorância,só coinprchendi que o sr. Doria tinhadesejos de aggredir-me I E porque?Esperaria o tal homem que eu conlir-masse a capeiosa e muito Dorica narra-ção, que fez pelo mesmo «Diário» arespeito do immortatisado incidente davisita ? Suppuuha, talvez que a menti-ra fosse mal contagioso; Não, a mentiraé produclo de demência; é um defeito or-ganlco, quando não é um vicio, e neslecaso toma deminutivo de : mentirola.

E eu, Deus louvado, ató agora tenhoescapado ao defeito o ao vicio, que ori-ginam a mentira.

Entretanto o sr. Menezes Doria pôde,viciosa ou pathologicamenle continuar acumprir o seu destino e cultivar religio-samente o habito tarasconez, que lauto ocaraclerisa; mas impor aos oulros osseus vicios, hábitos ou defeitos, isto não.

Pode recrudescer no uso inveteradodas patranhas e fomentar largamente asua favorita trica, de que sempre fez ar-mas predileclas; mas lembre-se cie quoessas formulas muito suas, jA lhe produ-ziram um traumatismo agudo, complica-do com um resfriamento, apanhado noTheatro Guayra.

Muita gente de boa fó acreditava que,sinão por effeito do noblesse oblige, aomenos pela transição da virilidade paradecrepitude, o sr. Doria mudaria de rolae de intuitos inconfessáveis ; mas qual,o que o berço dá, só o túmulo tira. Ohomem 6 o mesmo capadocio de todosos tempos.

Mostrou-nos o sr. coronel Caetano deAlburquerque o seguinte telegramma, re-cebido de pessoa de sua família, resi-dente em Matlo Grosso :«Todo3 bons. Victoriacompletadacol-

ligação. Coronel Paes refugiado com al-guna companheiros nas visinhanças dafabrica de pólvora, foi morto em comba-te leal. Abraços»,

GBNsnAi. Caetano de FaiuaSeguio hontom para Paranaguá, onde

tomará o vapor que o conduzirá A ca-pitai federal, o exmo. sr general Cao-lano de Faria, dislineto commandante do5." districto militar.

A gare achava-so repleta de officiaesda guarnição o de pessoas gradas, tocan-do durante o embarque de s ex. diversasbandas militares.

Coronel Theophu,o,Acha-se entre nas o nosso illustre

amigoe correligionário sr. coronel Theo-philo Soares Gomes, digno prefeito municipal de Antónina.

xCommando.Assumio sabbado o commando do dis-

tricto o sr coronel Miiller de Campos,commandante do 1." batalhão de enge-abaria; ao acto da posse, compareceutoda a oílicialidade dos corpos daguar-nição, com as bandas de musica.

Falleceu hontem nesta capital o esti-mado negociante ambulante sr. Leonar-do Mugica, que gosava de grande estimae popularidade enlre os seus collegasestabelecidos no Mercado Publico.

Sobre a nossa mesa de trabalho temoso d. 11 do 23.° anno da «Revista Maritima», que, como sempre, vem repletade exeellentes artigos sobre cousas na-vaes. %

Dádiva.De um generoso anonymo, recebemos

hoje a quantia de õOÜÜÜÜ para fazermosentrega, reparlidamente, ao Hospital deCaridade e Asylo de Alienados.

NENHUM alimento ó repellido pelo es-tomago desde que seja Usada nas re-feições a agua do Ouro Fino.

O sr. dr. 1." promotor publico offe-receu hoje denuncia contra João Azeve-do, ex sargento do Regimento de Segu-rança, por julgal-o incurso nas penali-dades da lei, pelo crime de ferimentos.

. O registro da cadeia civil aceusa hojeajexistencia de õi presos, sendo 44 sen-tenciados, 8 por sentenciar e 2 correc-cionaes.

Assucares brasileiros na Grã Breianha:O Times, de 21 de maio do corrente

anno, publicou o seguinte :«A Junta Commercialírecebeu informa-

ção procedente do «Foreign Office» deque, em virtude de dicisão tornada du-rante a recente sessão i da commissãopermanente instituída pela Convenção As-sucareira do Bruxellas, nào será neces-saria a expedição de ordem pelo gover-no de Sua Magestade prohibindo a im-portaçãodo assucar brazileiro, o qual,conseguintémenteiconlinuará a sor admit-tido no Reino Unido.

SIDONAL CARVALHO-Cura asmoléstias dos rins o da bexiga, arêas ecálculos biliares evesicaes.

Nesta cidade em todas as pharma-cias. g

Foram recolhidos antc-honlem A pri-são Simão liialè, Ilonorato José Vieirao Paulo Francisco do Nascimento, oprimeiro por se achar em estado deembriaguez e desacatando famílias na rualõ de Novembro, o 2* por andar balen-do em diversas casus de famílias, e oultimo por haver insultado a dois sar-gênios do Regimento de Segurança,chamnndo-oi de ladrões,

Ao sub-commissario de policia da 1."circumscripção queixou-se lionlem Mariada Conceição, dizendo haver sido aggre-dida por dois indivíduos desconhecidos,na rua Assunguy.

acontecimentos que levaram a França á|Cirrus, Camulus

Observações MeteorológicasFeitas no Observatório Meteorológico da

Repartição Geral dos Telegraphos, atéás 9 horas da manhã de 16 de Julhode 1906.

Barometro a zero media do diaTemperatura ceutigrada-maxima

» minima acima zeroHumidade relativaTensão do vapor em nmlVento Sudeste Leste NordesteVelocidade do vento em metros

por segundoEvaporação na sombra mmThermometro ao solOsone—escala 0—10Altura da chuva""»

690.521.310.483.010.0

0.840.fi7.0

.0

• Especulador e aventureiro, o homemque por uma eventualidade teve a for-tuna de aportar ao hospitaleiro e hojeestremecido Estado do Paraná, onde bacerca de 20 annos exerce o sagrado mis-ter da Magistratura, sem outro dissabor,que o de não ter podido apanhar nas ma-lhas da justiça esse teuaz e reincidenteMenezes Doria, que pela sua sagacidadede rapoza nunca esteve debaixo da suajurisdicçâo I

Esqueça o Sr. Doria o passado; nãoaguce a memória dos seus patrícios, comofez in Jlne de sua piramidal caria de 30do p. p , porque um estudo acurado arespeito da sua rocambolica vida produzcertamente o effeito d'agua fria na suaincandescente e caricata dignidade.

Não sou Paranaense de nascimento,como disse o Sr. Doria do alto- do seunovíssimo methodo grammatical; masisto não me inpedio de promover, comofiz. na qualidade de Presidente do ClubCuritybano, o meeting das sociedadesParanaenses, que encorporadas levarama Palácio do governo o grito dos seusprotestos em favor da sauta causa doParaná.

O Sr.Doria.com o seu caradurismo typi-co, faz uma mixórdia, uma complicaçãodo já muito celebre cazo da visita,com omomentoso pleito dos nossos limites, queé hoje o centro dos nossos cuidados e oprincipio sensitivo e intellectual de todosos que são paranaenses, quer pelo berço,quer pelo coração.

Mas, que tem o cóz com as calças ?ri-se existe entre estes dous factos tãodiversos intimo e incógnito ponto de in-separabilidade cultive-o o duplo deputadoe desenvolva-o A vontade, mas não queiracoagir os homens sérios á pratica dementiras para saneção dos seus embus-tes.

Em emergências dolorosas, de outranatureza deinvazão, paranaense houveque, indo ao encontro dos invasores.paraaqui os guiou; e defendendo as azastetricas da morte, por sobre as cabeçasdos seus conterrâneos desapareceu, de-pois de consummado o impreslimo deguerra.

Paranaense é lambem o Sr. CoronelPereira, actual Governador de S. Cathá-rina,.

Curityba, 14 de Julho de 1906.Benjamin Pessoa.

Coiilra oí mau hálito e carie dosdentes- é recommendado por diversosclínicos brazileiros o excellente dentriíicio,os conhecidos— Pós Armoracianos, —approvados pela Inspectoria de Hygiene,Além de ser um purificador da boceadeixa alvos os dentes, sem tirar-lhes oesmalte. — Deposito geral, Largo doMercado n. 4, em Curityba — CASACONCÓRDIA.

Finou-se ante-hontemtem á tarde ainditosa menina Haydée S.ilmon, de 6annos de edade e que, conforme noti-ciamos sexta-feira ultima, havia sidovictima de uma falai travessura na resi-dencia do sr. alferes André de AlmeidaGarrei, de quem era cunhada.

A infeliz croariçá, cujas queimadurasmortaes zombaram dos esforços da sce-encia medica, sepultou-se hontem ás 3lioras da tarde, tendo o seu feretro gran-de acompanhamento.

Os dignos festeiros de Nossa Senhorade SanfAnna, em Ponta Grossa, tiverama gentileza do convidar-nos para assistirás festividades que se ! realisarão' n'a-quella cidade, de'20 a 29 do corrente.

Theatoo Guayra. Em Setembro próximo virá trabalhar

n'esse theatro a Empreza Candburg, queexplora o maravilhoso CynemalographoFallaute ainda ha pouco exhibido na ca-pitai paulista. Segundo a opinião dosjornaes daquelle Estado, é u Cynema-tographo Candburg um !dos melhoresque tèm apparecido no Brazil, valendo apena ser apreciado.

A estréa será no dia 8 de Setembropróximo, com um pragramma compostode peças ainda não conhecidas do nos-so publico.

Dn. Santiago Coli.eDeste nosso illuslre amigo, presentemente na Itália, recebemos um bello

cartão-postal representando uma gdasruas principaes de Milão, onde s. s. seacha.

Ao dr. Colle enviamos, aqui de loii-ge, as nossas effusivas saudações.

O sr. coronel Miiller de Campos, com-mandante do districto, nomeou seu aju-dante de ordens o sr. tenente JoaquimFerreira Vieira Sobrinho.

No Grande Hotel realisou-se hontem,das 5 horas da tarde ás 10 da noite, va-riado concerto musical.

ICHTHYOLINO CARVALHO.-Me-dicamento poderoso na cura dos corri-mentos recentes ou antigos, das senho-ras. Vide bulla que acompanha o frasca-Nesta cidade em todas as pharmacias. (4

SAo posto do Batei foi recolhido hon-lem o nacional Amando de Oliveira, quesé achava em estado de embriaguez.

Foi prezo á noite passada, por estarpromovendo desordem á rua Assunguy,o polaco João Vazicosky.

Em favor de Alexandre Kockany, in-dultado por decreto de 12 do corrente,foi expedido hoje pelo sr. dr. juiz de di-reito da 1." vara o competente alvará desoltura.

Amanbã, no Theatro Hauer, estreiaráum aperfeiçoado Cynemalographo comgrande cópia de vistas, constituindo a ul -tima novidade.

A funeção começará ás 8 ll2 horas danoite, e os preços são : Camarotes e fri-zas 10$000, cadeiras 2$000, geraes 1$000.

ViTÀiti;O sr. alferes Andro d'Almeida Garret

teve a gentileza de enviar-nos um car-tão de agradecimento pelas referenciasque fizemos no desastre de que foi vi-clima uma sua inditosa cunhada.

Do sr. Bailly Ribas, çommissario depolicia de Ponta Urossa, recebeu ante-hontem o sr. dr. chefe de polica o te-legramma seguinte :

«Congratulo-me v.' ex. pela aurifulgente duta de hoje, anniversario tomadada Bastilha.»

Pelo sr. dr. 1' promotor publico foivisitada ante-hontem a cadeia civil, semque pelos prezos lhe fosse (alta recla-mação alguma.

+-A. agua do Ouro Fino nas refei-

ções é um aperitivo sem egual.

A banda de musica que tocou hoje naestação, por oceasião do embarque doexmo. d. Júlio Tonti, Núncio Apostou-co, foi a do 39' batalhão de infantaria,o não a do 1* de engenharia, como porengano declaramos, na noticia quopublicamos ; a banda do 1° achava-se aolado da força desse corpo, que formou.

O sr. Secretario de Finanças exarouhoje os seguintes despachos nos reque-rimentos abaixo .

Henrique C Withers, (2* despacho).—Diga a Directoria do Contencioso.

—João PadilhadOliveira.-Informe aDirectoria de Contabilidade.

—Manoel Nogueira Júnior.—Informe aDirectoria de Contabilidade.

—João de Azevedo Barbosa Ribas.—Informe o sr. Director de Contabilidade.

—Manoel da Cunha Sobrinho.—Digaa Directoria do Contencioso.

—Jacob Breniicr.—Informe o sr.AgenteFiscal do Imbitúva.

Esteve hoje no Palácio do Governo,em visita ao sr. dr. Vice-Presidenle doEstado, o sr. coronel Miiller de Campos,que foi pessoalmente communicar a s.ex haver assumido interinamente ocommando do diãlricto, na ausência dosr. general José Caetano de Faria,

No sorteio da cooperativa de terrenos,hoje effeçtuado, foi sorteado o numero85, pertencente ao snr. Gaspar Carvalho.

Hoje, á 1 hora da tardo, foram ao quar-tel general afim de cumprimentarem aosr. coronel Miiller de Campos, comman-dante do districto e se apresentarem as. exa. por haverem assumido o exercicio dos seus cargos no commando eajudancia do 1" batalhão de engenhariaos srs. 1" tenentes Senna Braga e Borba.

Du. João cândido.Regressou hoje da cidade da

Lapa, para onde seguira sabbado,14, o exmo. sr. dr. João CândidoFerreira, illuslre Vice-Presidentedo Eslado.

Empresa de SaneamentoA' Empreza de Saneamento d'esta ca-

pitai foram" concedidos pelo sr dr. VicePresidente do Estado mais 90 dias deprazo para a conclusão das obras deabastecimento de águas e exgotos á ci-dade.

No Passeio Publico, hontem, por oc-casião da kermesse em beneficio da As-sociaçào Proteclora da Infância, diversaspessoas sem levarem em conta ossacrifícios feites pela nossa Edilidadepara conserval-o na excellente si-tuação em que se acha esse logradou-ro, graças aos esforços e ao fino gostoesthetico do sr. capitão Paulo Assump-ção, causaram grandes estragosnos canteiros etuhs de relva alli exis-tentes, pisando-os e damuificando-osmuito.

lieiitn Azambuja, Gabriel Natal, Francis-co Carvalho, Constante Pinto Filho, An-dré Pelrelli. João SimmiJl, André Jouve,e Alfredo do Oliveira Vianna.

A sessão foi presidida pelo juiz fede-ral,sr. dr. Carvalho de Mendonça ; oc-cuporam a cadeira da aceusação o sr.dr. Newlands Júnior, procurador da Re-publica, e a da defeza o advogado srdr Azevedo Macedo. Servio como es-crivão q sr. Rodolpho Speltz.

Correram animados os debates, tendoapoz estes o Jury, por unanimidade ab-solvido os réos.

Respondeu pelos jurados o sr. dr. Gomes do Amaral.

Findo o julgamento o sr. dr. Ckrva-lho de Mendonça agradeceu aos juradoso seu comparecimento A sessão e o re-levante serviço nella prestado á justiçafederal.

jCIRG€N^^Q PORGATIVO |P6AL

J^lLHAS5AB0ROS4S I/UOAK3CM9 r«n»A

wwwfi

As rendas federaes arrecadadas hon-tem foram as seguintes :

Telegraphos, nos dias 13, 14 e lõ,6Õ3$402.

Collectoria, dia 13, 3:337$600.Correio, dia 13, 1:647$930,

Junta de FazendaNa sessão de sabbado passado,foram despachados os seguintes pa-

peis:Requerimento de João Mattoso,

ex-praça do exercito, solicitandopagamento' de um titulo de dividade fardamento.—Pague-se B5$3-Í0.

—Idem de Guimarães & Comp.,agentes de vapores nacionaes eestrangeiros em Paranaguá, pedin-do para se encarregarem da co-branca do imposto de transporte—Lavre-se o contracto e depois deassignàdo communique-se á Alfan-dega de Paranaguá.

—Idem de Domingos Caetanodo Amaral, por seu procuradordr Souza Pinto, pedindo paraprestar fiança do collector de Gua-rapuava, Torquato de Macedo.—Prove que a caderneta estfi livrede qualquer ônus, declarando qualo seu numero e serie.

—Processo de fiança do encár-regado da arrecadação das rendasfederaes no Serro Azul,,José Ma-ria Iglezias— Intime-se para queprove qual o numero e a serie dacaderneta e que a mesma acha-selivre de ônus.

—Relação dos possuidores deapólices da divida publica aosquaes lem se de abonar os jurosvencidos no Io semestre do corrente anno, no tolal dej2õ:735$000.—Lavre-se pnrtaria mandando effe-ctuar o pagamento dos juros, deaccordo com a presente relação.

niscos para gnnmophonc, repertórioItaliano, Francez, Porluguez o Alie-mão.—Rua Dr. Muricy n. 05.

Jury Federal

Reunio-se hoje o Jury Federal, no res-pectivo Fórum, para o julgamento dosaceusados,Firmo Antouio de OliveiraJúnior e Pedro Alves do Amaral, pronun-ciados pelo crime de subtracção dos au-tos do processo Matta na-Borja.

Teudo á 1 hora da tarde respondido áchamada 43 srs. jurados, procedeu-se aosorteio para o conselho de sentença, queficou composto dos srs. Manoel de Ma-cedo Netto, Pedro Pacheco, FredericoGaertnor, dr. José Gomes do Amaral,

TelegrammasServiço ospocial d'A REPUBLICA

InteriorRio, 16

SENADOA sessão, de hoje, do Senado

Federal, terminou continuandopara amanhã com a mesma ordemdo dia e trabalhos da commissòes,não tendo havido,.nenhum discur-so.

PROJÈCTO .Na Câmara dos Deputados o sr.

Manoel Fulgencio justificou hojeo projècto que restabelece a 2,aepocha de exames de preparatóriosmesmo para quem não tenha ne-nhum exame.

CÂMARAA' 1 hora da tarde de hoje, na

Câmara dos Deputados, começouo deputado Affonso Costa a dis-cursar sobre o parecer da com-missão de constituição e. poderes,negando o estado de sitio paraMãtto Grosso.

Após este deputado, seguir-se-ána tribuna o sr. Fausto Cardoso.

Está despertando grande inte-resse no publico o debale parla-mentar sobre o estado de silio, es-lando hoje cheias de populares asgalerias da Câmara.

NARÜCOO sr. dr. Affonso Penna, presi-

dente eleito da Republica, tele-graphou ao dr. David Campistapedindo para represenlal-o nasfestas da recepção do embaixadordr. Joaquim Nabuco.

JACQUES RICHEPIN0 laureado poela Jacques

Richepin, aclualmente nesta cida-dc em companhia de sua esposaCora Lapercerie, fez anto-hontemno theatro Lyrico uma brilhanteconferência sobre os trovadoresfrancezes.

0 auditório selecto, elegante enumeroso soube applaudir o bri-lhante conferencista.

GREVEDeclararam-se em greve os

operários de todas as sapatarias,nesta capilal. Ao meio dia osoperários, formando um grandepreslito, percorreram as ruas, sáu-dando os jornaes e protestandocontra as violências de que foramalvo.

RESTABELECIMENTO0 sr. barão do Rio Branco, mi-

nistro das Relações Exteriores,que ha dias fora obrigado a serecolher ao leito, devido á ligeiraenfermidade, já se acha comple-tamente restabelecido.

JOAQUIM NABUCOE' esperado amanhã, ás primei-ras horas do dia, neste porto, o

paquete inglez «Thames», a bordodo qual viaja o sr. dr, JoaquimNabuco, eminente embaixador bra-zileiro em Washington.

Continuam com grande actividade os preparativos para a im-ponente e collossal recepção quevae ser feita a esse grande diplo-mata brazileiro. O enthusiasmopopular é extraordinário.

Hoje, pelo trem da manhã, che-garam de S. Paulo numerosascommissões de todos os annos dasacademias daquella capital, quevem tomar parte no immenso pres-tido civico que amanhã deve com-parecer ao desembarque de Joa-quim Nabuco, e acompanhar esteao hotel em que se hospedar.

O sr. dr. Pereira Passos, pre-feito municipal, determinou quecompareçam encorporadas todasas escolas municipaes desta capi-tal.

As academias d'aqui resolve-ram egualrnente tomar parte noprestito e comparecer a todas asmanifestações que forem feitas aoeminente embaixador.

0 sr. dr. Rodrigues Alves, pre-sidente da Republica, determinouque seja suspenso o ponto em to-das as repartições publicas, afimde que o funecionalismo federalpossa tomar parle na recepção; ofunecionalismo municipal compa-recerá egnalmenle,

AFFONSOPENNAO sr. dr. Affonso Penna, presi-dente eleito da Republica, seguiu

hontem de Therezina para Tutoyaonde embarcará no paquete«Maranhão», que o deve conduzirao Estado do Espirito Santo. Es-se eminente estadista tem visita-do as principaes localidades dointerior do Piauhy, sendo-grande-

cloria preparam-so desde já gran.dos festas em homenagem ao prB.sidente eleito.CHEGADA

Chegou hoje a esla capilal ocruzador argentino «iRuenos Ay.res», que estacionará neste porlodurante algumas semanas, alimde comboiar o cruzador «Charls-ton», a bordo do qual viaja osr.general Elihu Root, ministro dasrelações exteriores dos EstadosUnidos, que nos primeiros dias deAgosto seguirá d'aqui com desli-no ao Rio da Prata.

Ocruzador ««BuenosAyres» vemem viagem de regresso da Hespa-nha, aonde foi levar o sr. generalSaens Pena, que representou aRepublica Argentina, no cazamen-to de Affonso XIII.

Belém, 16,CHEGADA

Chegou hoje a este porlo ocruzador «Charleston», da mari-nha de guerra norte-americanaa bordo do qual viaja o sr. ElihuRoot, secretario do exterior dogoverno norte-americano ; esse il-lustre diplomata foi muilo obse-quiado pelas autoridades fede-raes e estadoaes, sendo prestadasa s. ex. todas as honras a quetem direito pela sua elevada posi-ção.

+Exterior

New-York,A GUERRA

Segundo telegrammas aqui rece-bidos, ô primeiro encontro entre astropas das republicas de S." Saí-vador e da Guatemala foram deresultados funestos para esta, cu-jo exercito foi completamente ba-tido, tendo duas mil baixas.

Essa grande vicloria provocouextraordinário enthusiasmo emtodo o território salvadorense,sendo os generaes vencedores de-liranlemente acclamados pela po-ptilaçâo das cidades d'aquella pe-quena republica.

Washington, 16.A GUERRA

Acabam de chegar telegrammasannunciando que a Republica deHonduras resolveu lomar parte naguerra em que actual mente luetamas pequenas republicas de Guate-mala e de S. Salvador. 0 gover-no de Honduras collocou-se aolado desta ultima, declarandoguerra á Guatemala.

B. Ayres, 16INCÊNDIO

Um violento incêndio destruioiuteiramente o Instituto Pedagogi-co; são enormes os prejuízos. Apolicia abrio inquérito, sendo no-meados peritos para verificarem ascausa do sinistro.

PELEGRINIContinua em estado gravíssimo

o eminente estadista Pejegrini;teme-se um ídesenlace fatal. E'enorme a anciedade publica.

Roma, 16INAUGURAÇÃO

Foi hoje inaugurado com gran-de solemnidade, o monumento aoillustre jornalista Cavallotti. Com-pareceu ao acto, que se revestiode extraordinário brilhantismo,grande massa popular.

CAMBIORio, 16 de Julho

16 27i3216 29[32

í41248Íí66699

2$93õ2$831

A' VistaA' 90 dias

LibraFrancoMarcoDollarPezo, ouro

SIOTÍineuto MarítimoRio, lõ.—Seguio para o sul o vapor«Guasca».Paranaguá, 15.-Entrou do norte o

vapor «Victoria».Paranaguá, 16— Do norte entraram

hoje os vapores «Dalmata», «Floriano-polis» e «Itaperuna»; e do sul, os va-pores «Santos» e «Campos».

SECÇÃO LIVRE

10

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BRONCHITE E COQUELUCHELoiam com attenção o que declara oconhecido cavalheiro Sr. João Marques doCarvalho, do Santa Catharina, sobro os ef-feitos admiráveis do «Peitoral do Cambaní»do Visconde do Souza Soares :«Tenho tirado resultados tão notáveis doemprego do «Peitoral de Cambará do Sr.Visconde do Souza Soares», em pessoas donimba família, para a cura de bronohitodo corta gravidade o do coqueluches, quoresistiram ao uso dos medicamentos preço-nisados para taes casos, quo mo julgo naobrigação \ de confessar que tenho estovirtuoso preparado na conta de um ver-dadeiro especifico, mais do que nenhumcapaz de debellar as variadas moléstias doapparolho respiratório, o, como tal, o re-commendo com interna confiança a todosos padecentes».

.«Estadode Sauta Catharina. =JoãoMar-ques do Cai'valho».-(Firma reoonhecida).

O PEITORAL DE CAMBARA', que éo melhor remédio para as affecções pul-monares, bronchites, coqueluche, asth-ma, rouquidão e qualquer tosse, tem oseu Deposito Geral no Estabelecimentoirídustrial-Pharmaceutico Visconde deSouza Soares, em Pelotas (Estado do-Rio Grande do Sul).

mente festejado. Na cidade"de Vi- IdJSlXíir " Pha'ma"M '

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Page 3: Giryfilja - ScginiíJâ-feira, 16 de Jullm de 1906 = frutí - talmemoria.bn.br/pdf/215554/per215554_1906_00165.pdf · dão Ismael Alves Pereira Mar-s para, em commissão, inspec-pnar

nffi^MHBBHpiH|M|ni!P_i

AO PUBLICONu reunião realisada no dia 15

do correnle mez, na sala da esco-la polaca, sita á rua Paula Gomes,na presença dos sócios de tres so-ciedades, que são : «Tadeusz Kos-ciuszko», «Loncznósé i Zgoda» e<Sokol», resolveram fazer a pu-blicidade do seguinte .—os sóciosdas sociedades acima referidas,não tem relação alguma com ojornal que se publica nesla capital, sob o titulo cPolak w Brazy-lii», e não são solidários comqualquer teor de suas publicaçõese por estas não acceitam nenhu-ma responsabilidade.

Curityba, 15 de Julho de 1906.Pela sociedade <Tadeusz Kós-

ciuszko»—José Klos, Josef Bedna-roki e João Kinder.

Pela sociedade «Loneznófé iZguda»—Anlonio Licuerski, PiotrBlazejewski e Piolr Kobuszewski.

Pela sociedade <Sokól»—AndréCwiklinski, Francisco Bulikowskie Fernando Zaze.

'V /¦ A REPBTTLIOA, 16 de Julho de 19O0

12A FALTA de EXERCÍCIO

Traz comsigo muitas vezes aprisão de ventre e com esta, asenxaquecas, as congestões, as ver-tigens, os ataques de apoplexia.Aconselhamos, n'este caso, de to-mar Triberane.

O uso da Triberane, tomadatodos os dias no meio da refei-ção da tarde, na dose de umacolher, das de chá, diluída emagua ou em vinho, em leite, emcerveja ou em caldo, é quantobasta na verdade, para acabarcom a prisão de venlre, mesmose fôr perlinaz, e isto sem purgare sem dar eólicas. As evacuaçõestornam-se muito regulares e sufíi-cientemente abundantes; o effeitoproduz-se ordinariamente na ma-nlià do dia seguinte. Seu uso ha-bitual e prolongado impede que

|se declare de novo a prisão deventre, e nunca irrita o intestinocomo fazem os purgantes.

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Castro, 6 de Julho de 1906,Salvador Borellí,

-3

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contraria de sua superioridade, e quandoassim fosse, o pedestal de suas virtudeexiste pela aualyse dos distinetos profis-sionaes dr. Bonilba do Toledo, dr. Mon-teiro Vianna, dr. Eusnbio de Queiroz, drUlysses Paranhos e dr. C. Paes Lemochimico.

Outros distinetos médicos tem encon-trado nella predicados de utilidade e tan-to-assim 6, que os drs, Heurique Arnan-do de Azevedo, Germano Melchert, To-lentino Filgueiras, Faria Lemos, MouraRibeiro, Moita e Silva, Manoel Maria Tou-rinho e dr. Catunda, se exprimem emtermos os mais elogiosos possíveis; obastante para ser ella preferida a qual-quer outra importada e que custará mais,talvez com effeitos negativos.

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está installado á Praça Tiradentes

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componentes da sociedade quegyrava sob a firma de Alhanasio

s Santos & Comp. nesta villaae Prudentopolis, declaram quede commum accôrdo dissolveram

mesma sociedade, retirando-sesócio Ladisláo Szalkosky, pagode seu capital e lucros, ficando o

divo e passivo da extineta firma,cargo do sócio Alhanasio dos

santos.Prudentopolis, 1 de Julho de

1906.Ladislau SzaJcosJcy.Alhanasio ãos Santos.

3-2

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Do amo. e obrg.Manoel Coelho Gomes Lima.

São Domingos' do Prato, (Mi-nas) 6 de Setembro de 1905.Firma reconhecida pelo tabel-

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I3EC>l^^^I^"EZ_<_!^_e_5r>írT,E! !!!Não podendo calar meuo sentimentos, dirijo-vos a presente, cujo fim pas-so a expor. Ha longos annos que soffria horrivelmente um grande pesosobre o estômago, um constante máu-eslar, contínuos ataques, que, quem osvisse diria convulsões, me proslravam abatido, não podendo comer, descren-do de tudo, pois já tinha gasto muito dinheiro, tendo consultado os médicos

de mais fama, sem ao menos melhorar, e lal era o meu soffrer que era co-nhecido pela alcunha de «doente»,Comecei a tom .r, por oonselhos d'um amigo, as «Pílulas Anti dyspepticas

de O. Heinzelmann», e, desde logo principiei a melhorar e hoje estou radical-mente curado.Estou contente, forte, com saúde, bom appetite, como de tudo evou como empreiteiro (.ara uma xarqueada em Vaccacahy.Agora só peço a Deus que esta minha milagrosa cura chegue aos ouvidos

dos que soffrem do estômago como eu soffri, porque garanto que ficarão cu-rados.se uzarém as affamadas «Pílulas Anti-dyspepticas de O.Heinzelmann .Pelotas, Areai—Francisco lerrer.—k firma está reconhecida pelo nota-rio capitão João Simões Lopes Ncllo.

ms,.AGâDOPerfeitamente perdido, curado radicalmente em duas semanas,

sem dieta e sem resguardo! I!Declaro que desde Fevereiro do anno passado alé Agosto do corrente anno, padeci hor-rorosamenledo estômago, passando por cruéis soffrimentos e que apezar de recorrer a mi-mares de recursos, continuei doente até que, em Agosto, experimentei as «Pílulas Antidys-

peplica aeü. Heinzelmann», curando me radicalmente em J4 dias com um só frasco de pi-lulas, depois deter o estômago perdido, totalmente estragado IMinha sntisfacção excede a todos os limites do contentamento e proclamo verdadeiro eúnico remédio para o estômago às «Pílulas Anti-dyspepticas de O Heinzelmann».Por ser verdade firmo o presente. JOSÉ' BORRA DE CASTRO, eslancieiro (Firmareconhecida).

Importante ObservaçãoPrevenimos que as verdadeiras «Pílulas Anti dyspepticas deO. Hfinzelmanu», aquellas cuja fama é notória em todo o Brazile no .xlrangeiro, e de que temos publicado milhares de attesta-dos de doentes que se curaram, tem bem visíveis os seguintesdistinctivos:- ROTULO ENCARNADO-Com o'monogramma O.II feito de 3 cobras entrelaçadas, como se vô aqui. Cada vidrocontem exactamente 24 pílulas. Igual monogramma existe nãosomente na bocea do vidro, sobre o sello da fabrica, como tambem era uma das faces do mesmo.

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Page 4: Giryfilja - ScginiíJâ-feira, 16 de Jullm de 1906 = frutí - talmemoria.bn.br/pdf/215554/per215554_1906_00165.pdf · dão Ismael Alves Pereira Mar-s para, em commissão, inspec-pnar

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De ordem do cidadão coronelTheophilo Soares Gomes, PrefeitoMunicipal da cidade de Antoninafaço publico para conhecimentodos proprietários de terrenos den-tri quadro urbano que: Atten-dendo não só a. falta de operárioscomo também a de material paraconstrucções d< muros de accor-do com o art. 49 e §§ da lei n. 8de 7 de Dezembro de 1894, e ten-do em vista as petições de diver-sos proprietários de terrenos den-tro do quadro urbano em as quaespedem a prefeitura municipalnova prorogação do praso esli-pulado na lei acima citada: Atten-dendo ainda a boa vontade dossrs. proprietários em contribuírempara o embellezamento da cida-de :

DecretaArt. 1.» Fica prorogado pormais noventa [90) dias a contar

da data do presente decreto, opraso para a execução do art. 39e §§ da lei n. oito (8) de 7 de De-zembro de 1894.

Art. 2.o Os proprietários quedentro do prazo acima estipuladoe que será improrogavel, nàocumprirem com o disposto no art.39 e §§ ficarão sujeitos as pena-lidades do §. primeiro (l.'j da leiacima referida.

Art. 3.' Revogam-se as dispo-sições em contrario. Secretariada Prefeitura Municipal de Anto-nina 4 de Julho de 1906. (Assig-nado) Júlio Pernetta.socretario.-Confere, Júlio Pernetta.

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o roja, Safaüoera pó Xarope anU asthmaüâdesnçiuyaVsáo f JriS S r fbontono Central dei Pharmacia do Paraná, cujos únicos proprietário^?sâo AnnihaTFerreiraí Comp., Curityba. Rua Marechal Deodoro n. Ã-EsK dóParanáA venda emtodas as pharmacias desta cidade, do interior e da marinha

ITRÊS 1LLUSTRAD0S CLÍNICOS ATTESTAM!

Hygiene do Rio de Janeiro e o nome TERMDOL? de propriedadedo autor da formula.

da Luz e Silva. O qu?afüZé verdade ' d° Pharmaceutlco ™™ Knto

tenente^ol^^cliVríeStr-"01, A^>™**> ^do Vianna,

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Tecidos algodãoAmostrasCervejaTecidos algodão

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PapeisRoupas feitasTecidos algodãoChapeos

<Tecidos de algodãoChapeosTecidos algodão

>Machina de costuraFio de algodãoRoupas feitasMachina de costuraTecidos algodão

CevadaRoupa feitaTecidos algodão

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AlvaiadeCigarrosChapeosBonetsTecidos algodão

>Roupa feitaMachina de costuraTecidos algodãoRoupa feitaPapel de embrulhoFerragensPimentaVellas composiçãoAzeite docePapel embrulhoKerozene

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AguarazRoapas de usoMachidas industriaesLouça sanitária l

*LadrilhosBanheiroLamberquins

>Chloratode potassaFoguetes

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Kerozene> .

Tecidos de algodão

Panellas de ferroTecidos algodãoTinta pintarPresuntos para uso part.Ácido aceticoBitterKerozeneTecidos algodão

>

Interior 300 94fõ00Livre

45$00072$000

243*00040$õ005$000

18$000208$500226$00090$000

129$Ü0039$00070$Õ0042$00019$õ003$300¦

13$6006$õ00

123Í000132$00067$50087$50024$Ü0021$00064$500

115$Õ003$440

10$00078$000(K)$0Ü060$00022$2002õ$õ006$000

73$õ0039$C0016$05014$85016*7606$8003$360

64$3007$000

14$00017$00Ü7$0003$õ00

66$60021$0001$200Livre

12$Ó0U050

Livres. Materiaespara a casaem constru-

Icção dos mesmos

BarbanteTecidos algodão

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0201000203003003003003Ò0300100300

$2201$000$600

2$4008$500

14$00019$ó00

106$500177$000

Õ8Ç5G015$600

126S0003$440Livre

5$0Ü010$00098$00060$00096$U00

139$500120$000

48SO0O31$50020S00076$500

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Collectoria do Paranaguá, 7 de Julho de 1906. 3:872$990

c,nta , , , á°';0"ec,M-,oiOBBiI,ct>- r«fccri*-,.»Evioro}iioE.

Confere-Secretarla de Finanças, 9 de íulho de 1906.-1, PEREIRA.de 01o;sr.

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