om c ihdas dir · gabriel lipman - 1908 albert einstein- 1922 niels bohr - 1922 james frank - 6...

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Om C Ih DAS Dir A NOVA LUZ Orgão do SNIFF V.Maríana da OJSUB Setor São Paulo DATA: 28-Fevereiro-l8 Nosso SNIFF passa agora a uma nova fase. A uma estância maior ainda àquela em que esteve atê o presen- te momento, Passa a possuir ago- ra um jornal que servirá para pro- pagar e difundir conhecimentos e cultura no nosso meio, Servirá pa ra divulgação externa também: para aqueles que estao alheios ao nosso trabalho e alheios ao Movimento Sio nista e 3 0085580 Assim 6 que o nosso SNIFF fundado meio ano, vem envidando todos os esforços por meio de seus diri- gentes e componentes para divulgar todos os conhecimentos e tôda cul- tura judáica ao redor da qual to- dos os judeus se unem para uma me- lhor compreensão da vida futura. Seis meses decorreram desde a fun- 68080 de nosso Sniff até agora, e o progresso tem sido grandemente sensível. Novos sócios adveem, permanecendo como que fizessem par te de um todo do ual não se podem separar. Tal união é devida aos am plos laços de amizade que agregam todos de uma maneira Íntima e cor- reta, Assim é que éste sniff, a- gremiação sionista apartidária, vem agora lançar mais uma realização cultural e elucidativa que é éste jornal, O sucesso será absoluto, disso temos certezas TALMUD O enorme valor cultural e científi co do TALMUD de tal modo ligou-o a sorte do Judaismo tornando-o ate certo ponto um substituto do cen- tro nacional que havia sido arreba tado, Duas poderosas correntes a- travessam o Talmud: - Uma que ema- na do cérebro e outra do coração. Uma é a prosa e outra a poesia. A primeira intitula-se "HALAKHA" (re- gra), a segunda "HAGADÁ" (legenda, parábola). A primeira compreende o enorme campo da dialética rabíni ca, abrange tôdas as questões polí ticas e rituais e penetra a esfera do judaísmo quer como sistema de vida quer como crença. Ela repre- senta o tipo da antiga PA dência judaica. A segunda trata dos וי mais leves e consiste da exegese, ale- gorias, provérbios, lendas, assim como do folclore no seu mais ele- vado sentido. Ela revela as fa- culdades lógicas do judeu na sua sagacidade e poder de argumentação e investigação. Mostra ao lado do poder judaico de vôo com as asas da imaginação e do pensamento, 0 gênio judáico de pintar em lingua gem terna e sublime tôdas as mil e uma emoções que voejam sôbre o orbe humano. Eis algumas parábolas talmúdicas que expressam sua grandeza moral: - "aquele que não procura a ins- trução não é digno de viver"; - "A caridade e. recompensada pro- porcionalmente à bondade que con- tém"; "O pobre faz maior bem ao rico aceitando sua esmola que 0 rico lha dando"; "o que sustem o mundo é de puro hálito das crian+ ças que frequentam as escolas"!, Atualmente o estudo do Talmud uni versaliza-se. A Universidade de Cambridge e a Escola de Altos Es- tudos de Paris, instituirem al guns anos cátedras de literatura Talmúdica, elevando assim o seu culto ao nível das obras primas produzidas na antiguidade, PRÊMIOS NOBEL ISRAELITAS QUÍMICA- Adolph Von Bayer - 1905 Otto Wallach - 1910 FÍSICA Gabriel Lipman - 1908 Albert Einstein - 1922 Niels Bohr - 1922 James Frank - 6 LITERATURA Henri Bergson - 1928 PAZ Alfred Fried - 1911

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  • Om C Ih DASDirA NOVA LUZ

    Orgão do SNIFF V.Maríana da OJSUB

    Setor São Paulo

    DATA: 28-Fevereiro-l8

    Nosso SNIFF passa agora a uma novafase. A uma estância maior aindaàquela em que esteve atê o presen-te momento, Passa a possuir ago-ra um jornal que servirá para pro-pagar e difundir conhecimentos ecultura no nosso meio, Servirá para divulgação externa também: paraaqueles que estao alheios ao nossotrabalhoe alheios ao Movimento Sionista e 3 0085580Assim 6 que o nosso SNIFF fundadohã meio ano, vem envidando todosos esforços por meio de seus diri-gentes e componentes para divulgartodos os conhecimentos e tôda cul-tura judáica ao redor da qual to-dos os judeus se unem para uma me-lhor compreensão da vida futura.Seis meses decorreram desde a fun-68080 de nosso Sniff até agora, eo progresso tem sido grandementesensível. Novos sócios adveem, aípermanecendo como que fizessem parte de um todo do ual não se podemseparar. Tal união é devida aos amplos laços de amizade que agregamtodos de uma maneira Íntima e cor-reta, Assim é que éste sniff, a-gremiação sionista apartidária, vemagora lançar mais uma realizaçãocultural e elucidativa que é éstejornal, O sucesso será absoluto,disso já temos certezas

    TALMUD

    O enorme valor cultural e científico do TALMUD de tal modo ligou-o asorte do Judaismo tornando-o atecerto ponto um substituto do cen-tro nacional que havia sido arrebatado, Duas poderosas correntes a-travessam o Talmud: - Uma que ema-

    na do cérebro e outra do coração.Uma é a prosa e outra a poesia. A

    primeira intitula-se "HALAKHA" (re-gra), a segunda "HAGADÁ" (legenda,parábola). A primeira compreendeo enorme campo da dialética rabínica, abrange tôdas as questões políticas e rituais e penetra a esfera

    do judaísmo quer como sistema de

    vida quer como crença. Ela repre-

    senta o tipo da antiga PAdência judaica.A segunda trata dos וי maisleves e consiste da exegese, ale-gorias, provérbios, lendas, assimcomo do folclore no seu mais ele-vado sentido. Ela revela as fa-culdades lógicas do judeu na suasagacidade epoder de argumentaçãoe investigação. Mostra ao lado dopoder judaico de vôo com as asasda imaginação e do pensamento, 0gênio judáico de pintar em linguagem terna e sublime tôdas as mile uma emoções que voejam sôbre oorbe humano.Eis algumas parábolas talmúdicasque expressam sua grandeza moral:- "aquele que não procura a ins-trução não é digno de viver";- "A caridade e. recompensada pro-porcionalmente à bondade que con-tém"; "O pobre faz maior bem aorico aceitando sua esmola que 0rico lha dando"; "o que sustem omundo é de puro hálito das crian+ças que frequentam as escolas"!,Atualmente o estudo do Talmud universaliza-se. A Universidade deCambridge e a Escola de Altos Es-tudos de Paris, instituirem há alguns anos cátedras de literaturaTalmúdica, elevando assim o seuculto ao nível das obras primasproduzidas na antiguidade,

    PRÊMIOS NOBEL ISRAELITAS

    QUÍMICA-Adolph Von Bayer - 1905Otto Wallach - 1910

    FÍSICAGabriel Lipman - 1908Albert Einstein - 1922Niels Bohr - 1922James Frank - 6

    LITERATURA

    Henri Bergson - 1928

    PAZ

    Alfred Fried - 1911

  • OR CHADASH -

    O SNIFF VILA MARIANA

    Sera dificil a pessoas alheias aosnossos trabalhos conhecer e entender nossa organização. Somente aqueles que estáo em contáto com OSniff podem perceber a grandeza denossas realizações, Com a existêncla iniciada ha seis meses apenas,já está o Sniff V. Mariana em franco progresso, transpondo um a um”os obstáculos surgidos e conseguindo atingir tôdas as finalidades assejadas.,

    Nossos encargos são variados e di-ficeis. O Sniff tem a finalidadeprincipal de unir a juventude ju-dáica do bairro, esclarecendo-a sôbre o trabalho sionista, divulgan-do tudo quanto a cultura judáica esionista tem produzido ate agora.Os jovens judeus que vivem na Diáspora devem sentir sua instabilidasde, e devem portanto unir-se fir-memente. Esta união, que propici-ará o começo de amizades solidas,ésomente possível, tratando-se dejuventude não organi zada e sem co-nhecimento de problemas judáicos,numa sociedade apartídária como anossa. Pois temos por mira prepa-rar para o futuro jovens de esp cadto crítico, que postam por si mes-mos escolher o camihho político aseguir dentro do siónismo.Somos um sub-setor (sniff, em he-braãico) da Organização Juvenil Sionista Unificada do Brasil, setor”São Paulo.Nossas atividades tiveram inícioem setembro do ano passado, com apresença de reduzido número de pessoas. Foi eleita uma diretoria provisória, constituída primeiramentede três membros. Nesta fase pri-

    mária de sua existência, o SniffV.Mariana atravessou inúmeras di-ficuldades. Contámos nessa épocacom o valioso auxilio de membrosdo Sniff Sant'Ana, já então em pleno desenvolvimento. Nossa grandefalta de experiência, e de conheci-mento da cultura judáica ê que pro

    vocava estas dificuldades,Porém, eram elas pouco a pouco vencidas. Novos sócios apareciam, E-rem jovens que na sua maioria nãopossuiam interesse algum pelo ju-daismo, mas que percebiam a nossaluta; eram fascinados pelas gran-dezas da vida judáica, e permano-ciam em nossa sociedade, cooperan-do também para o seu engrandecimento.

    Foi formada uma pequena bibliote-ca e eleita uma diretoria cultu-ral, agora em pleno desenvolvimento.Nossas reuniões semanais já eramdepois de alguns meses bastanteprodutivas. Nossos membros já estavam adquirindo um espírito detrabalho tipicamente sionista. Nossos conhecimentos de cultura judáica eram cada vez mais aumenta-dos.Em janeiro, tivemos novas eleições,sendo desta vez constituída ' umadiretoria definitiva para um man-dato determinado. Esta diretoriacomprometeu-se a realizar um vas-to programa de divulgação cultu-ral judáica, sionista e geral,Apresentamos também em nossas reuniões culturais um curso de Histôria Judáica, além de artigos sô-bre Sionismos, vida na Palestina,personalidades e doutrinas, 8tCo.Entraremos brevemente a estudardetalhadamente o Sionismo, sua história, sua evolução, sua obra 8finalidades,Nossos membros colaboram entusiasticamente nesta missão, formandogrupos de trabalho, estudando isoladamente ou em grupos tôdas asobras possíveis, mantendo acalorados debates,Na parte de cultura geral, propo-

    mo-nos a realizar enorme programade audições, concêrtos, conferên-cias, visitas a exposições de ár-te, etc.. Neste ponto, ja, tive-mos alguns debates e audições dediscos.Nossas realizações sociais sãoconstantes. Organizamos periodi-camente reuniões recreativo-culturails, pic-nics, etc., pois éste $um dos meios de se conseguir nos-sa uniao,Todos os jovens judeus que aindanão conhecem nosso movimento de.vem perceber a necessidade destaunião. Devem comparecer pelome-nos a uma das nossas reuniões de580860 8 tarde, pois temos a cer-

    teza de que continuarao pará sem-pre em nosso seio, recebendo osensinamentos da cultura judáíca econtribuindo para o engrandecimento de nosso povos

    REUNIÕES CULTURAIS: SÁBADO AS

    16,30 horas, em nossa sede sita

    a Rua Domingos de Morais, 928.

  • OR CHADASH - Nº 1ARMAS JUDIAS EM MÃOS ÁRABES

    As agências noticiosas que infor-mam dos acontecimentos através daimprensa não judia, desvelam-sepor persuadir ao mundo que na Pa-lestina existe de fato uma guer-ra total entre os povos judeu eárabe. Dessas mesmas notícias sedepreende que os britânicos fazemtodos os esforços possíveis paraevitá-la.. Em ambos os casos asagências atusm em forma tendenciosa, induzindo ao êrro a opinião”.pública. Em Eretz nao ha guerrade povos e a Grá-Bretanha cabe aresponsabilidade pelas desordensexistentes, que esta poténcia fo-menta por todos os meios ao seu elcance,Apesar de sua aparente conformidade com a decisão da ONU, a Gra=Bretanha não se resigna 86por vencida. Uma coisa são as de018280088 021061818 e outra a rea-lidade palestinense. Em . fontesjudáicas bem informadas sabe-se daexistência de um plano árabe-bri-tânico para combater a Partilha mediante uma guerra de nervos. os”objetivos déste programa anglo-á-rabe seriam os 3 seguintes pontos:

    a) Influir por meiode distúr-bios e demonstrações 88 legações 6consulados estrangeiros que se a-cham nos países, a fim de que en-viem informes a seus respectivosgovernos , dando a , impressão de que

    o mundo arabe está solidamente u-nido contra a partilha da Palesti

    na.

    b) Inciter as massas árabes daPalestina, que até agora teem permanecido passivas, a fim de que a-judem na campanha de violéncias eque paguem as contribuições impostas pelo Alto Comité Árabe, parafinanciar as desordens atuais daPalestina,

    c) "Provar" as Nações Unidas queo mundo árabe está determinado aresistir com a fôrça à efetivaçãoda Partilha,Êste programa de 3 pontos é irradiado pela Middle East Bresting.”Co. e a Arab News Agency, cujos airetores são britânicos e cujasações estão além disto em poderdos britânicos. 4Porém o assunto não pára aí. Háoutras manobras mais concretas.

    Levam-se a cabo dentro da Palestina. Consistem em permanecer pas-sivos ante os ataques árabes, ín-

    tervir quando as cousas já não

    P. 2teem remédio algum; ou, quando a

    Haganá entra em açao, anulando a

    defesa judia é detendo os mem-bros da Haganá por porte de armas.No entretanto, tanto na imprensa,como na rádio inglesa pondera-sea maravilhosa atuação das fôrçasbritânicas, que perdem suas vidaspara impedir a luta entre judeuse árabes...A_Haganá informou em uma transmissão pelo rádio que a policia bri-tânica entrega a bandos árabes oarmamento que confisca aos defen-sores judeus. Em um choque produzido com bandos árabes perto da

    Universidade Hebráica de Jerusa-lóm, a Haganá se apoderou de umagrande quantidade de armamento,entre a qual se achavam 17 fuzls-

    -metralhadoras que a policia bri-tanica havia confiscado aos jJu-deus em diversas ocasiocse"Donde veem armamentos judeus asmãos dos árabes? De que modo veioparar êste armamento das mãos, dapolícia británica aos bandos ara-bes?" - Dizia-se na transmissão.Por certo que a pergunta não seformulava porque a contestação fosse incerta...

    JOVEM! INSCREVA-SE NUM DOS CUR-SOS MANTIDOS PELA "CONGREGAÇÃO ISRAELITA DE V. MARIANA"!

    AULAS DE YDDISCH E HEBRÁICO, MI-NISTRADAS POR PROFESSORES DE COM-PETÊNCIA COMPROVADA.

    HEBRÁICO: Domingos as 9 horas 6Quartas-feiras as 20 horas.As aulas são seguidas de um pe-queno curso apêndice de HistóriaJudáica, dadas em Yddisch.

    YDDISCH: Terças e Quintas-feirasas oras. Duas turmas de acôrdo com o grau de conhecimento dalíngua.

    Duração das aulas: 2 horas.

    Inscreva-se na sede da Congregação,sita à RUA DOMINGOS DE MORAIS,928.

  • OR CHADASH - Nº 1

    א1010תיזיס

    SOCIAIS

    Fizeram anos no mês de Fevereiro,os seguintes chaverim:Dia 1 - Samuel KarabtchevskyDia 1), - Esther Jagle

    No més de Marco:Dia 27 - Pinchas Bisker

    , 218 20 - Sônia Golsman

    Realizou-se no dia 15 de Feverei-ro, na residência do chaver DavidPerlow, uma festa dansante organi-sada pelo Sniff em benefício do C1be Chaim Weizmann. EHouve absoluto êxito, sendo bas-

    tante elevada a renda apurada,

    ON EG. -= SHA BAD

    Realiza-se hoje, em nossa sede,um Oneg-Shabat, com a presenca derepresentantes do Clube Chaim Weiz-mann. Durante a festa, haverá co-mes € bebes, dansas e discos palestinenses. 2

    MOSHAVÁ

    Regressaram dia 26 déste més osChaverim que participaram daMoshavá do Centro Theodor Herzl,dentre os quais se encontravam nosso Chaver José Zular e nosso pre-sidente, chaver José Leão Karabt-chevsky.

    PALESTRA

    Sob os auspícios da nossa Direto-ria Cultural, realizou-se domingoúltimo, em nossa sede, uma pales-tra do chaver Bernardo Cymring só-bre o tema: Moises,Depois de apresentar uma introdu-

    ção do estudo da História Judáica,falou sôbre Moisês, o Homem, real-cando-lhe as qualidades de estadista e condutor de homens, .

    Em futuro próximo, deverá o cha-ver Bernardo fazer nova palestra,subordinada ao tema Moises - suapessoa e sua obras

    DO SN UNE

    PIC-NIC

    Realizar-se-á durante o més deMarco, em data e lugar a sertm de-signados, um pic-nic, dedicado aosmembros do Sniff e a convidados.AGUARDEM!!!

    HUMORISMOE por falar nisso; vocês já ou-viram o Benny gritar: Enhhfimmmhhh!?

    Continuam felizes, desde o Carna-val no Círculo: Ana G., Martha, Fri

    תא,

    A Tuba, o fantasma do Sniff, temsempre dor de dente nos dias dereuniao,

    Dr. Samuel K. a um cliente: Comovocê precisa de absoluto repousodepois das comidas, faça a diges-tao antes de comer,

    David e o alfaiate

    DAVID: Desejo fazer um terno, massó lhe poderei pagar de-pois de seis meses.

    O ALFAIATE: Pois nao...DAVID: E quando poderei buscar o

    terno?

    O ALFAIATE: Depois de seis meses,

    Com as eleições realizadas no dia31 de Janeiro p.p. ficou a diretoria composta dos seguintes chave-”rim:

    PRESIDENTE: José Leño KarabtchevskySecretaria: Ana GoldbergTesoureiro: Pinchas BiskerBibliotecario: Benjamín Halsman

    (Jacob Tarasantchi(David Perlow(Samuel Karabtchevsky

    Por motivos de fórca maior a nossasecretaria, chavera Ana Goldbergnao podera continuar ocupando o seucargo, devendo para tanto ser es-colhido outro membro para o cargo,

    DiretoresCulturais

    CHAVERIM E CHAVEROT] COLABOREMCOM O JORNAL DO SNIFF MANDANDO SUASSUGESTÕES E CRÍTICAS. MANDEM TAM-BÉM SUAS COLABORAÇÕES,

  • OR CHADASH - אפג

    PERSONALIDADES EM FOCO

    PHILON DE ALEXANDRIA: A irradiaçãodo pensamento helênico sôbre o ju-daismo teve o seu condutor mais há-bil no filósofo judeu Philon. Habitando emAlexandria, então o centrode difusão do helenismo, Philon tentoureconciliar as filosofias judáica epaga, atravês de interpretações simbólicas do Antigo Testamento, e folassim que aplicando às suas idéiasa Filosofia de Platáo, introduz noJudaismo um elemento especulativoque mais tarde exerceria uma influência considerável. Um de seus ra-mos - o sistema alegórico de interpretação - muito usado por Pnilon,exerce parte destacada na criação 80da futura teologiata

    cris

    MOISÉS MAIMONIDES: A entrada deMaimonides na cena cultural de suaépoca representa o momento culminante do judaismo intelectual 68Maimonides foi tambén, alóm de exetraordinário filósofo, médico habi-líssimo, cuja fema atraiu a atençãode Ricardo Coração de Leão o quallhe ofereceu a posição de médico real, sofrendo uma recusa,Discípulo de Aristóteles Maimonidesé um verdadeiro mestre da filosofiaAristotelina, contribuindo com seusescritos para a sua maior difusãona Europa. Erudito completo, seusconhecimentos ecléticos o distinguemtambém na Matemática,, Astronomia e

    Astrologia. Nada porém se comparaaos seus profundos conhecimentos Talmúdicos, que o tornaram o mais sin=gular talmudista conhecido até hoje.Suas obras fundamentais são a "Mis-chna Torá!!, uma coordenação siste-matizada do conjunto das leis tra-dicionais judáicas, e a "Moreh Ne-buchim” (Guía dos Perplexos), estu-do da filosofia judáica, Nesta o-bra, a mais discutida de Maimônides,êle traça as linhas de limitação dafilosofia religiosa, introduzindo--lne uma concepção definitivamentedogmática do judaismo.

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    Maimónides foi também um dos maiores racionalistas do seu tempo.Com a sua morte, em 120l,, perde opovo de Israel um de seus vultosrepresentativos, que periodicamen-te, como que reafirmando o espi-rito da raça, surgem nos diferen-tes ciclos de sua vida. A conhe-cida frase - "De Moisés a Moisésnao apareceu ninguem igual a Moi-868" - coloca Maimônides no mesmonível da maior figura intelectual1008108, Moisés - o legislador.

    ACHAD HAAM - Nasceu em 1856 na U-crânia e faleceu em 1937 em TelAviv. Foi o filósofo do Sionismo.Publicou notáveis ensaios sôbre osionismo espiritual e a formaçãofilosófica racial do judaismo,Criou um método novo para a compilação de publicidade e ciência judáica.

    PERSONALIDADES DO SNIFF EM FOCO