1 república semana de 1922

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Cultura na 1 a República

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Cultura na 1a República

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Trabalho do Escravo para o Imigrante

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Semana de Arte Moderna de 1922

Modernização do Brasil

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São Paulo (1924)

Tarsila do Amaral (1886-1973)

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A Cuca (1924)

Tarsila do Amaral (1886-1973)

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Religião Brasileira (1927)

Tarsila do Amaral (1886-1973)

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Operários (1933)

Tarsila do Amaral (1886-1973)

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Paisagem Brasileira (1925)

Lasar Segall (1891-1957)

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Favela I (1954-55)

Lasar Segall (1891-1957)

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Favela (1925)

Di Cavalcanti (1897-1976)

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Samba (1928)

Di Cavalcanti (1897-1976)

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Café (1935)

Portinari (1903-1962)

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Mulheres Protestando (1941)

Di Cavalcanti (1897-1976)

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Bumba-Meu-Boi (1943)

Portinari (1903-1962)

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Operário

Portinari (1903-1962)

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Tempos Modernos

Di Cavalcanti (1897-1976)

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A Era do Radio

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História do Rádio no Brasil

Por Fernando RebouçasEdgard Roquete Pinto, antropólogo, foi um dos grandes incentivadores do

rádio no Brasil. Cronologicamente, há registros que comprovam que a primeira emissora de rádio brasileira surgiu com a fundação da Rádio Clube de Pernambuco, em Recife, no dia 6 de abril de 1919.

Em 1922, é tida como a primeira irradiação oficial a transmissão feita a partir do alto do corcovado, no Rio de Janeiro, nas comemorações do Centenário da independência do Brasil. ”O rádio é o divertimento do pobre(..), e a informação dos que não sabem ler”,sob estas palavras Roquete Pinto enxergou no rádio um veículo que pudesse difundir a cultura e história brasileira.

Em 1923, são instalados aparelhos receptores na cidade do Rio de Janeiro, idealizada por roquete Pinto. Outras emissoras começaram a surgir não somente com uma programação informativa, mas planejada em primeiros passos para transmitir a nossa música e arte.

In.: http://www.infoescola.com/comunicacao/historia-do-radio-no-brasil/

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A primeira transmissão radiofônica: 7 setembro de

1922Rio de Janeiro - Há 90 anos, o dia 7 de setembro de 1922

marcou a primeira transmissão de rádio no país que ocorreu simultaneamente à exposição internacional em comemoração

ao centenário da Independência do Brasil, inaugurada pelo presidente Epitácio Pessoa. O então discurso do presidente, em meio ao clima festivo do evento, abriu a programação da exposição, tornada possível por meio de um transmissor de

500 watts, fornecido pela empresa norte-americana Westinghouse e instalado no alto do Corcovado. Apenas 80 receptores espalhados na capital e nas cidades fluminenses

de Niterói e Petrópolis acompanharam a transmissão experimental, que teve ainda música clássica - incluindo a

ópera O Guarani, de Carlos Gomes - durante toda a abertura da exposição.

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Radio Sociedade

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À frente da iniciativa estava o cientista e educador, Edgar Roquette Pinto, considerado o pai da radiodifusão brasileira.

“Segundo o depoimento do próprio Roquette, praticamente ninguém ouviu nada da transmissão, porque o barulho da

exposição era muito grande”, conta o historiador, Milton Teixeira. “Os alto-falantes eram relativamente fracos, mas mesmo assim causou uma certa

sensação a transmissão do discurso do presidente Epitácio Pessoa e das primeiras músicas”, diz.

A transmissão ocorreu no momento em que as autoridades da época investiram em obras e recursos financeiros para a exposição

comemorativa ao centenário da independência, montada no centro do Rio antes ocupada pelo Morro do Castelo.

Fonte: http://www.ebc.com.br/radio90anos

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Museu do Rádio

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O médico, antropólogo e etnólogo, Roquette-Pinto, aos 27 anos, com crianças indígenas da tribo Kozarini, em expedição coordenada por

Cândido Rondon ao Mato Grosso, em 1912(Foto: Arquivo / Rádio MEC)

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Cinema no Brasil

A primeira exibição de cinema no Brasil aconteceu em 8 de julho de 1896, no Rio de Janeiro, por iniciativa do exibidor itinerante belga Henri Paillie. Naquela noite, numa sala alugada do Jornal do Commercio, na Rua do Ouvidor, foram projetados oito filmetes de cerca de um minuto cada, com interrupções entre eles e retratando apenas cenas pitorescas do cotidiano de cidades da Europa. Só a elite carioca participou deste fato histórico para o Brasil, pois os ingressos não eram baratos. Um ano depois já existia no Rio uma sala fixa de cinema, o "Salão de Novidades Paris", de Paschoal Segreto.

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Cinema no Brasil

Os primeiros filmes brasileiros foram rodados entre 1897-1898. Uma "Vista da baia da Guanabara" teria sido filmado pelo cinegrafista italiano Afonso Segreto (irmão de Paschoal) em 19 de junho de 1898, ao chegar da Europa a bordo do navio Brèsil - mas este filme, se realmente existiu, nunca chegou a ser exibido. Ainda assim, desde os anos 1970, 19 de junho é considerado o Dia do Cinema Brasileiro. Hoje em dia, os pesquisadores consideram que os primeiros filmes realizados no Brasil são "Ancoradouro de Pescadores na Baía de Guanabara" , "Chegada do trem em Petrópolis“ , "Bailado de Crianças no Colégio, no Andaraí" e "Uma artista trabalhando no trapézio do Politeama”.

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Empreza Paschoal Segreto

Afonso Segreto, junto aos primeiros projetores da

Empreza Paschoal Segreto: os irmãos italianos foram os

precursores do cinema no Brasil.

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Primeiros filmes "posados" e "cantados": 1906-1908

Os primeiros filmes "posados" (isto é, de ficção) feitos no Brasil eram em geral realizados por pequenos proprietários de salas de cinema do Rio e São Paulo, sendo frequentemente reconstituições de crimes já explorados pela imprensa: o média "Os Estranguladores", de Francisco Marzullo (1906), o primeiro sucesso, com mais de 800 exibições no Rio; "O Crime da mala", de Francisco Serrador (São Paulo, 1908) e "Noivado de Sangue", de Antonnio Leal (Rio, 1909). Mas há também comédias, como o curta "Nhô Anastácio chegou de viagem", de Marc Ferrez (1908).

Em 1909 surgem os filmes "cantados", com os atores dublando-se ao vivo, por trás da tela . O sucesso do sistema resulta na filmagem de revistas musicais ("Paz e amor", 1910, com sátira ao presidente Nilo Peçanha) e trechos de óperas ("O Guarany", 1911). Há forte concorrência entre as produções do Cinematógrafo Rio Branco (de Alberto Moreira) e da Rede Serrador, que se instala no Rio e produz o drama histórico "A República portuguesa" (1911), outro sucesso. Hoje não existem sequer fragmentos desses filmes.

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Adaptações literárias: 1911-1926

A partir de 1911, chegam a São Paulo imigrantes italianos que acabariam tomando conta do mercado nos

próximos 30 anos: Gilberto Rossi, João Stamato, Arturo Carrari. O ator italiano Vittorio Capellaro associa-se ao cinegrafista Antônio Campos e juntos filmam os longas

"Inocência" (1915), a partir do romance de Taunay, e "O Guarani" (1916), baseado em José de Alencar. No Rio, Luiz de Barros, que viria a realizar mais de 60 longas-

metragens até os anos 70, também começa por José de Alencar: "A Viuvinha" (1915), "Iracema" (1918) e

"Ubirajara" (1919). Mais tarde, uma nova versão de "O Guarani" (1926), de Capellaro, será exceção na

década: um filme brasileiro de sucesso.

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Surgimento do som: 1930

O primeiro filme sonoro brasileiro é a comédia "Acabaram-se os otários" (1929), de Luiz de Barros. "Coisas nossas" (1931), de

Wallace Downey, é um musical cantado em português, com cantores brasileiros, e de grande sucesso. Na contra-mão, Mário Peixoto realiza "Limite" (1930), filme mudo de pouca aceitação

popular, mas hoje considerado um marco do cinema experimental.

No começo dos anos 30, o cinema brasileiro passa por uma rápida fase otimista, já que os "talkies" (filmes falados) de Hollywood têm dificuldades de entrar no mercado brasileiro, por deficiência das salas e pelo problema da língua. Em 1930-1931 são produzidos

quase 30 longas de ficção, mas, em função dos custos, a produção volta a se concentrar no Rio e em São Paulo. Surgem no Rio as

produtoras Cinédia, de Adhemar Gonzaga, e Brasil Vita Filmes, de Carmen Santos. Humberto Mauro, já o maior diretor de cinema do país, realiza para a Cinédia sua obra-prima

"Ganga bruta" (1933) e para a Brasil Vita Filmes o sucesso "Favela dos meus amores" (1935).

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"Acabaram-se os otários" de 1929

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Pixinguinha

Alfredo da Rocha Viana Filho, conhecido como Pixinguinha (Rio de Janeiro, 23 de abril de 1897 — Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1973), foi

um flautista, saxofonista, compositor e arranjador brasileiro.

Pixinguinha é considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira, contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma

musical definitiva.

Era filho do músico Alfredo da Rocha Viana, funcionário dos correios, flautista e que possuía uma grande coleção de partituras de choros antigos.

Pixinguinha aprendeu música em casa, fazendo parte de uma família com vários irmãos músicos, entre eles o China (Otávio Viana). Foi ele quem

obteve o primeiro emprego para o garoto, que começou a atuar em 1912 em cabarés da Lapa e depois substituiu o flautista titular na orquestra da

sala de projeção do Cine Rio Branco. Nos anos seguintes continuou atuando em salas de cinema, ranchos carnavalescos, casas noturnas e no

teatro de revista.

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Pixinguinha

Quando compôs "Carinhoso", entre 1916 e 1917 e "Lamentos" em 1928, que são considerados alguns dos

choros mais famosos,

Pixinguinha foi criticado e essas composições foram consideradas como tendo uma inaceitável

influência do jazz,

enquanto hoje em dia podem ser vistas como avançadas demais para a época. Além disso, "Carinhoso"

na época não foi considerado choro, e sim uma polca. Outras composições, entre centenas, são "Rosa", "Vou

vivendo", "Lamentos", "1 x 0", "Naquele tempo" e "Sofres porque Queres".

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Pixinguinha

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Carinhoso – 1916/1917

Meu coração não sei por que Bate feliz Quando te vê...

E os meus olhos ficam sorrindo

E pelas ruas vão te seguindo...Mas mesmo assim, foges de

mim...

Meu coração não sei por que Bate feliz Quando te vê...

E os meus olhos ficam sorrindo

E pelas ruas vão te seguindo...Mas mesmo assim, foges de

mim...

Ah se tu soubesses como eu sou Tão carinhoso e muito, muito

Que te quero... E como é sincero

Meu amor... Eu sei que tu não Fugirias... Mais de mim...

Vem... Vem... Vem... Veeeem...

Vem sentir o calor dos lábios Meus a procura dos teus...Vem matar essa paixão...

Que me devora o coração...Só assim então serei feliz...

Bem... Feliz...

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“Com que roupa?” - 1929Agora vou mudar minha conduta

Eu vou pra luta pois eu quero me aprumarVou tratar você com a força bruta

Pra poder me reabilitar

Pois esta vida não está sopa E eu pergunto: com que roupa?

Com que roupa que eu vouPro samba que você me convidou?

Com que roupa que eu vouPro samba que você me convidou?

Agora eu não ando mais fagueiroPois o dinheiro não é fácil de ganhar

Mesmo eu sendo um cabra trapaceiroNão consigo ter nem pra gastar

Eu já corri de vento em popaMas agora com que roupa?Com que roupa que eu vou

Pro samba que você me convidou?Com que roupa que eu vou

Pro samba que você me convidou?

Eu hoje estou pulando como sapoPra ver se escapo desta praga de urubu

Já estou coberto de farrapoEu vou acabar ficando nu

Meu terno já virou estopaE eu nem sei mais com que roupa

Com que roupa que eu vouPro samba que você me convidou?

Com que roupa que eu vouPro samba que você me convidou?