semana de arte moderna - 1922

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Trabalho de Campo no Centro Tradicional de São Paulo

Ana nº2

Catarina nº5 2ºB

Pedro nº19

Romulo nº18

Disciplinas: História- Vitor

Geografia- Luis

junho 2008

Introdução

A Semana de Arte Moderna de fevereiro de 1922 ocorreu na cidade de São Paulo no Teatro Municipal e foi o grande marco da iniciação

do Movimento Modernista no Brasil.

Neste trabalho iremos abordar sobre o evento em si e também sobre suas causas, consequências e envolvidos.

Através das informações e imagens seguintes, podemos conhecer um pouco mais sobre esse marco que foi a semana de 22, não só na

história de São Paulo , mas também na história do Brasil.

Índice

* Antecedentes do Modernismo no Brasil

* Principais representantes do Modernismo Brasileiro

* Opositores ao Movimento Modernista

* Semana de 22: Por que realizá-la?

* Semana de 22: Por que São Paulo?

* Semana de 22: Quem patrocinou?

* Semana de 22: O que foi?

* Semana de 22: O que foi apresentado?

* Semana de 22- Repercussão

* Semana de 22- Aceitação

* Grupo dos Cinco

* Quem foi Pagu?

* Frutos do Movimento Modernista

* Cenários da Semana: Teatro Municipal

* Cenários da Semana: Ponto Chic

Índice

* Roteiro: Os principais endereços da Semana de Arte Moderna

* Curiosidade: Publicação do diário inédito de Oswald de Andrade

* Vestígios do Modernismo

* Entrevista

* Conclusão

* Créditos e Agradecimentos

* Bibliografia

Antecedentes do Modernismo no Brasil

* Do início do século XX ao momento em que foi deflagrada a semana, 21 movimentos culturais haviam ocorrido no Ocidente.

* A semana coincide com a Nova Objetividade e com o manifesto dos mexicanos, mas seu ideário estava mais ligado a 1909.

www.acervosaopaulo.com

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* 1912. Oswald de Andrade retorna da Europa, impregnado do Futurismo de Marinetti. “Estamos atrasados cinqüenta anos em cultura, chafurdados ainda em pleno Parnasianismo”.

* 1913. Lasar Segall realiza “a primeira exposição de pintura não acadêmica em nosso país”, nas palavras de Mário de Andrade.

* 1914. Primeira exposição de pintura de Anita Malfatti.

* 1917. – Mário de Andrade e Oswald de Andrade se tornam amigos. Publicações de Mário de Andrade, Menotti del Pichia e Manuel Bandeira. Villa-Lobos entra em contato com a moderna música francesa. Segunda exposição de Anita Malfatti, criticada com dureza por Monteiro Lobato, no artigo “Paranóia ou mistificação?”, publicado no jornal O Estado de S. Paulo, esse artigo éconsiderado o “estopim” de nosso modernismo.

*1919. Publicação de Carnaval, de Manuel Bandeira.

* 1920. Discursos inovadores de Oswald de Andrade.

* 1921. Oswald de Andrade, Menotti Del Pichia, Cândido Mota Filho e Mário de Andrade divulgam o Modernismo, em revistas e jornais. Mário de Andradeescreve a série Os mestres do passado e Oswald de Andrade publica um artigo sobre os poemas de Mário de Andrade, intitulando-o “O meu poeta futurista”.


* Obras literárias antecedentes do Modernismo: Canaã (Graça Aranha), Os sertões ( Euclides da Cunha), Triste fim de Policarpo Quaresma ( Lima Barreto) e Cinza das Horas ( Manuel Bandeira).

Modernismo Brasileiro

* Desencadeado pela Semana de Arte Moderna de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo.

* Tinha como principal objetivo abandonar as tradições acadêmicas e encontrar uma linguagem autenticamente nacional.

* Período repleto de agitações, intelectuais brasileiros se viram em um momento em que precisavam abandonar os valores estéticos antigos.

* Negação o academicismo nas artes. Estavam já influenciados esteticamente por tendências e movimentos como o Cubismo, o Expressionismo e diversas ramificações pós-impressionistas.

* Preocupação em realizar uma arte nitidamente brasileira, sem complexos deinferioridade em relação à arte produzida na Europa.

Principais Representantes do Modernismo Brasileiro

* Anita Malfatti : 1889-1964, São Paulo.

* Defeito congênito que lhe limitava os movimentos dos membros superiores do lado direito.

* Talento para a pintura, viagem de estudos à Alemanha, setembro de 1910.

* Fritz Burger, Academia Real de Belas-Artes. Lovis Corinth e Bischoff-Culm.

* Volta ao Brasil em 1914 , logo em seguida viaja para os Estados Unidos, Art Students League. Sob a orientação de Homer Boss, teve a liberdade de pintar o que desejasse, sem quaisquer limitações estéticas.

O homem amarelo, Mulher de Cabelos Verdes, O Japonês, e vários outros quadros. Consagração de sua arte, no meio de insignes mestres e diante de um público capaz de interpretar a beleza e as emoções contidas em suas obras.

* Em 1916 estava de volta ao Brasil, Anita não hesitou em alocar um espaço nas dependências do Mappin Stores, na Rua Líbero Badaró, onde, em 12 de dezembro de 1917, realizou uma única apresentação de seus trabalhos. “Paranóia ou mistificação – A propósito da exposição Malfatti”.


* Lobato ataca as escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos de cultura excessiva... produtos do cansaço e do sadismo de todos os períodos de decadência. Anita, que caiu em forte depressão, vivendo

um período de desorientação total e de descrença, um sentimento que carregou pelo resto da vida.

* Sua primeira reação foi o abandono total à arte. Depois, foi tomar aulas de natureza-morta com o mestre Pedro Alexandrino Borges

(1856-1942), ocasião em que conheceu Tarsila do Amaral, início de uma longa e proveitosa amizade. Instada por amigos, participou da Semana

de Arte Moderna de 1922 e, no ano seguinte, com uma bolsa de estudos, viajou a Paris, onde se encontrou com Tarsila, Oswald,

Brecheret e Di Cavalcanti. De lá voltou, com a confiança recuperada, mas disposta a não se atirar em novas aventuras.

* Considerada por Pietro Maria Bardi como a maior pintora brasileira, ela jamais se recuperou do golpe sofrido. Como diria mais tarde Mário

de Andrade: “Ela fraquejou, sua mão, indecisa, se perdeu”.Anita mudou-se para uma chácara em Diadema onde morreu

alienada do mundo, cuidando do jardim e vivendo seus próprios devaneios.


O homem amarelo Anita Malfatti O Japonês Anita Malfatti


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Mulher de Cabelos VerdesAnita Malfatti

Malfatti em Veneza, Itália


A chácara de Malfatti em Diadema, nos dias atuais. Malfatti aos 75 anos, pouco

antes de sua morte


Gravuras de Anita

Equipe trabalhando no processo de recuperação de imagens


Esboço de obra e caderno de desenhos de Malfatti

Malfatti jovem, 1912


“A estudante” obra famosa

Anita Malfatti pintando, járecolhida em sua chácara em Diadema (SP)


Imagem de Anita


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* Tarsila do Amaral: 1886 – 1973, São Paulo* Fazenda São Bernardo, município de Capivari. Seu pai herdou apreciável fortuna e diversas fazendas nas quais Tarsila passou a infância e adolescência.* Estuda em São Paulo e completa seus estudos em Barcelona, onde pinta seu primeiro quadro, “Sagrado Coração de Jesus”, aos 16 anos. * Casa-se em 1906 com André Teixeira Pinto com quem teve sua única filha, Dulce. Separa-se, começa a estudar escultura em 1916. Posteriormente estuda desenho e pintura com Pedro Alexandrino.* Em 1920 embarca para a Europa objetivando ingressar na Académie Julian em Paris, frequenta também o ateliê de Émile Renard. Em 1922 tem uma tela sua admitida no Salão Oficial dos Artistas Franceses. * Regressa ao Brasil e se integra com os intelectuais do grupo modernista( “grupo dos cinco” com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia). * Começa seu namoro com o escritor Oswald de Andrade. Embora não tenha sido participante da “Semana de 22” integra-se ao Modernismo que surgia no Brasil, visto que na Europa estava fazendo estudos acadêmicos.


* 1924 “pau-brasil” dotada de cores e temas acentuadamente brasileiros.

* Casa-se no mesmo com Oswald de Andrade.

* Em 1928 pinta o “Abaporu” para dar de presente de aniversário a Oswald que se empolga com a tela e cria o Movimento Antropofágico.

* Em 1929 expõe individualmente pela primeira vez no Brasil. Separa-se de Oswald em 1930.

* Em 1933 quadro “Operários” dá início à pintura social no Brasil. Participa do I Salão Paulista de Belas Artes, passa a viver com o escritor Luís Martins.

* Nos anos 50 volta ao tema “pau Brasil”,participa em 1951 da I Bienal de São Paulo. Em 1963 tem sala especial na VII Bienal de São Paulo e no ano seguinte participação especial na XXXII Bienal de Veneza. Faleceu em São Paulo no dia 17 de janeiro de 1973.


Pátio com coração de Jesus, Tarsila 1921


Abaporu, “comedor de gente” em Tupi Guarani, presente para Oswald,1928

Operários, 1933


Tarsila do Amaral Tarsila e Oswald

Principais Representantes do Movimento Modernista

Desenho de Tarsila

Esboço de Tarsila


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Desenho de Tarsila do Amaral


Desenho de Tarsila do Amaral


Documentos do Dôssiê Tarsila


Casa onde viveu Tarsila

Tarsila e Anita


Registro de Tarsila do Amaral, Capivari-SP


* Di Cavalcanti (Emiliano Augusto Cavalcanti de Älbuquerque e Melo) : 1897-1976, Rio de Janeiro

* Vanguardista e intelectual

* Em 1914 publica sua primeira caricatura na revista “Fon-Fon”. - Muda-se para São Paulo em 1917,primeira exposição individual na redação de “A Cigarra”, em São Paulo.

* 1919 – Ilustra o livro “Carnaval”, de Manuel Bandeira. 1921 –Ilustra “Balada do Cárcere de Reading”, de Oscar Wilde.

* 1922 – Participa da Semana de Arte Moderna, fazendo a capa do catálogo e expondo 11 obras. Em 1923 viaja para Europa, fixando-se em Paris como correspondente do jornal “Correio da Manhã”.

* 1925 – Volta ao Brasil, morando no Rio de Janeiro. Em 1929 pinta dois murais para o Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro.


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* 1935 – Muda-se novamente para a Europa. Em 1937 medalha de ouro com a decoração do Pavilhão da Companhia Franco-Brasileira, na Exposição de Arte Técnica, em Paris.

* 1940 – Volta para o Brasil, fixando-se em São Paulo. Em 1941 ilustra o livro “Uma noite na taverna / Macário”, de Álvares de Azevedo.

* 1953 – Ganha, com Alfredo Volpi, o prêmio de melhor pintor nacional na II Bienal de São Paulo. Em 1956 recebe primeiro prêmio na Mostra de Arte Sacra, na Itália. Em 1960 recebe medalha de ouro por sua participação com sala especial na II Bienal Interamericana, no México. Em 1963 é homenageado com sala especial na VII Bienal de São Paulo.

* 1964 – Exposição comemorativa dos seus 40 anos de artista, na Galeria Relevo, RJ. - Publica o livro “Reminiscências líricas de um perfeito carioca”. Em 1971,grande retrospectiva de sua obra no MAM – SP (Museu de Arte Moderna).

* Morre em 26 de Outubro de 1976, no Rio de Janeiro.

Principais Representantes do Modernismo Brasileiros

Mural de Di Cavalcanti

Quadro de Di Cavalcanti


Obras de Di Cavalcanti


Di Cavalcanti bebê Di Cavalcanti em família


Di Cavalcanti



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Letra de música escrita por Di Cavalcanti


Imagem de Di Cavalcanti


Caricatura que Di Cavalcanti fez de Mário de Andrade

Desenho de Di Cavalcanti


Capa do catálogo da Semana de Arte Moderna feita por Di Cavalcanti


* Mário de Andrade (Mário Raul Almeida Leite Moraes de Andrade): 1893-1945, São Paulo.,* Escreve o primeiro poema, cantado com palavras inventadas. Forma-se bacharel em Ciências e Letras. Terminado o curso multiplica leituras e freqüenta concertos e conferências. Faculdade de Filosofia e Letras de São Paulo e Conservatório Dramático e Musical de São Paulo.* Abalado emocionalmente e trabalhando em excesso, Mário tem uma profunda crise emocional. Desiste da carreira de concertista devido a suas mãos terem se tornado trêmulas, dedica-se a carreira de professor de música.* Colaborador no Diário Nacional de São Paulo: crítico de arte e cronista. Membro do Partido Democrático. Colabora na Revista de Antropofagia e em Verde. Um dos idealizadores da SAM, amigo de Oswald.Apóia a Revolução de 30. Defende o Nacionalismo Musical. * Amor por Tarsila? Homossexualismo?* Nomeado chefe da Divisão de Expansão Cultural e Diretor do Departamento de Cultura, chefe do Departamento de Cultura da Prefeitura. É contra o Estado Novo.


* Criador do Departamento de Cultura. “Mudanças não somente técnicas, mas éticas”.

* Há uma gota de sangue em cada poema,Paulicéia desvairada, A escrava que não é Isaura,Losango cáqui, Primeiro andar,A clã do jabuti, Amar, verbo intransitivo,Ensaios sobra a música brasileira, Macunaíma,Compêndio da história da música, Modinhas imperiais, Remate de males, Música, doce música,Belasarte,O Aleijadinho de Álvares de Azevedo, Lasar Segall, Música do Brasil, Poesias,O movimento modernista,O baile das quatro artes,Os filhos da Candinha, Aspectos da literatura brasileira, O empalhador de passarinhos, Lira paulistana, O carro da miséria, Contos novos, O banquete,Será o Benedito! .

* Escolhido como Patrono da Cadeira n. 40 da Academia Brasileira de Música.

* Sócio-fundador da Sociedade dos Escritores Brasileiros.

* Morreu em São Paulo(SP), 25 de fevereiro de 1945, vitimado por um enfarte do miocárdio, em sua casa. Foi enterrado no Cemitério da Consolação.


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Imagens de Mário de Andrade


Fotos de Mário de Andrade


Mário de Andrade com suas alunas do Conservatório Musical

Principais Representantes do Movimento Brasileiro

Fotos de Mário de Andrade

Caricatura de Mário de Andrade.


Casa onde nasceu Mário de Andrade em 1893, na Rua Aurora ,320.


Casa de Mário de Andrade


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Obra Macunaíma autografada por Mário

Mário de Andrade com as crianças


Mário em pintura de Segall

Máquina de escrever de Mário,comprada em crediário, apelidada de Manuela em homenagem a seu amigo Manuel Bandeira


Macunaíma com correções feitas por Mário Mário de Andrade fazendo o que mais gostava:pesquisar.


Foto com dedicatória que Manuel Bandeira enviou à Mário


Cruzeiros com a imagem de Mário de Andrade

Mário de Andrade e Câmara Cascudo


Desenho de Mário feito por Lasar Segall “Praia do Chapéu Virado, Belém, maio 1927”.


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* Oswald de Andrade (José Oswald de Sousa Andrade)1890-1954, São Paulo

* Conclui os estudos no Colégio São Bento com o diploma de Bacharel em Humanidades.De família abastada, inicia sua vida no jornalismo como redator e crítico teatral do “Diário Popular”, assinando a coluna "Teatro e Salões".

* Ingressa na Faculdade de Direito.Monta um atelier com o pintor Oswaldo Pinheiro, no Vale do Anhangabaú. com a ajuda financeira de sua mãe, funda “O Pirralho”, tendo como colaboradores Amadeu Amaral, Voltolino, Alexandre Marcondes, Cornélio Pires e outros.

* Direito na USP, membro da Sociedade Brasileira dos Homens de Letras, fundada em São Paulo por Bilac. Convite de Valente de Andrade para fazer parte do “Jornal do Comércio”, redator social de “O Jornal”. Conhece Mário de Andrade, defende a pintora Anita

Malfatti das críticas violentas feitas por Monteiro Lobato Participa do primeiro grupo modernista com Mário de Andrade, Guilherme de Almeida, Ribeiro Couto e Di Cavalcanti.


* Trabalha em “A Gazeta”, em 1918. orador do “Centro Acadêmico XI de Agosto” da

Faculdade de Direito, é escolhido orador da turma. Edita “Papel e Tinta”, assinando com Menotti del Picchia o editorial e escrevendo regularmente para o periódico. Descobre o escultor Brecheret. Escreve em “A Raposa”artigo elogiando Brecheret com texto ilustrado com fotos de trabalhos do artista.

* Revela Mário de Andrade poeta, em polêmico artigo "O meu poeta futurista".

Participa da Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, é um dos participantes do grupo da revista “Klaxon”, integra o grupo dos cinco com Mário de Andrade, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Menotti del Picchia. Casou-se várias vezes, uma delas com Tarsila. Teve quatro filhos e várias aventuras amorosas.

* Morre em São Paulo, 22 de outubro de 1954, na sua casa, rua Marquês de Caravelas, 214. Sepultado no cemitério da Consolação.


* Obras e Publicações: “O Pirralho” ,Pau-Brasil, Primeiro caderno do aluno de poesia Oswald de Andrade, Cântico dos cânticos para flauta e violão, O escaravelho de ouro, A trilogia do exílio: I — Os condenados, II —A estrela de absinto, III — A escada vermelha, Memórias sentimentais de João Miramar, Serafim Ponte Grande, Marco Zero: I - A revolução melancólica II — Chão, Memórias: Um homem sem profissão, A recusa Théâtre Brésilien — Mon coeur balance e Leur Âme (1916) (com Guilherme de Almeida), O homem e o cavalo, A morta, O rei da vela,O rei floquinhos, Manifesto da Poesia Pau-Brasil, Manifesto Antropófago, Manifesto Ordem e Progresso, O meu poeta futurista, A Arcádia e a Inconfidência, A sátira na poesia brasileira, A utopia antropofágica,Ponta de lança, O rei da vela, Pau Brasil,O santeiro do mangue e outros poemas,Um homem sem profissão, Memórias e confissões sob as ordens de mamãe,Telefonema, Dicionário de bolso, O perfeito cozinheiro das almas desse mundo.


Fotos de Oswald de Andrade


Oswald em família, com dois de seus filhos.

Oswald de Andrade


Oswald ( com o pé apoiado no banco) com seus amigos de escola.


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Oswald em pintura feita por Tarsila

Manuscrito de Oswald


Oswald e Tarsila em Rhodes, 1926. Oswald e Pagu


Oswald em desenho de Tarsila

Págs. do caderno de Oswald de Andrade


* Menotti del Picchia ( Paulo Menotti Del Picchia):1892-1988, São Paulo

* Publica seus primeiros poemas em O Estudo, folha literária do Ginásio de Pouso Alegre. Faculdade de Direito de São Paulo.

* Casa-se com a fazendeira Francisca da Cunha Rocha. Conhece Oswald de Andrade e Mário de Andrade. Descobre, com Oswald, o escultor Vitor Brecheret.

* Diretor de redação do jornal A Gazeta.Redator do Correio Paulistano. monta uma empresa cinematográfica, aIndependência Filme, e produzem os primeiros filmes, funda com Oswald de Andrade, a revista literária Papele Tinta.

* É um dos líderes da Semana de Arte Moderna, realizada no Teatro Municipal de São Paulo, integrante do grupo dos cinco.


* Eleito para a Academia Paulista de Letras, sendo empossado na Cadeira nº 40. Publica o Manifesto do Verde-Amarelismo, no Correio Paulistano, com Plínio salgado e Cassiano Ricardo.Secretário do governador Pedro de Toledo.

* Participa da revolução Constitucionalista(1932). Ingressa no Partido Trabalhista Brasileiro, elege-se deputado federal por São Paulo.

* Eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros. É inaugurada em Itapira a Praça Poeta Menotti Del Picchia e a Casa de Menotti Del Picchia, que guarda o acervo do escritor.

* Falece em são Paulo, na madrugada de 23 de agosto, aos 96 anos. Seu corpo foi velado na Academia Paulista de Letras e sepultado no Cemitério São Paulo.


Fotos de Menotti Del Picchia


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Casa de Menotti Del Picchia


Menotti e Brecheret, 1930

Menotti Del Picchia aos 90 anos.


* Villa-Lobos (Heitor Villa-Lobos)1887-1959, Rio de Janeiro.

* Primeira instrução musical aos seis anos, vinda do pai, que adaptou uma viola para que o filho pudesse estudar violoncelo. Formação musical foi muito influenciada pelas noites de sábado da casa dos Villa-Lobos.

* Viajou pelo interior do Brasil: modas caipiras, tocadores de viola e outros tipos que mais tarde viriam a universalizar-se através de suas obras.

* Participou da Semana de Arte Moderna apresentando, dentre outras obras, as Danças características africanas.

* “Villa-Lobos acaba de chegar de Paris. Quem chega de Paris espera-se que chegue cheio de Paris. Entretanto, Villa-Lobos chegou cheio de Villa-Lobos”

* Organizou e dirigiu a Superintendência de Educação Musical e Artística (Sema), que introduzia o ensino da Música e o Canto Coral nas escolas.


* Apoiado pelo então Presidente da República, Getúlio Vargas, organizou Concentrações Orfeônicas, chegando a reunir, sob sua regência, até 40 mil escolares.

* Em 1942, criou o Conservatório Nacional de Canto Orfeônico.

* Convencido pelo Maestro Leopold Stokowski, aceitou o convite do Maestro norte-americano Werner Janssen para uma turnê pelos EUA, para onde voltou várias vezes.

* Heitor Villa-Lobos morreu de câncer em 17 de novembro de 1959, no Rio de Janeiro.


Heitor Villa-Lobos


Villa-Lobos tocando

Desenho de Villa-Lobos


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Villa-Lobos com Getúlio Vargas

Villa-Lobos, por volta de 1959, já doente.


* Graça Aranha (José Pereira da Graça Aranha) 1868 — 1931

* Escritor e diplomata brasileiro, aderiu abertamente a Semana de Arte Moderna, gerando uma polêmica na Academia Brasileira de Letras.

* Graça Aranha, que pretendia romper com o passado, contra Coelho Neto, contra o modernismo.

* Histórica sessão da Academia, em 1924, confronto fatal. Após discursos inflamados e uma discussão entre Graça Aranha e Coelho Neto.

* Diante de uma platéia numerosa, um grupo de jovens carregou Coelho Neto nas costas enquanto outro grupo fazia o mesmo com Aranha.

* Rompe com a Academia Brasileira de Letras. “Ou a Academia de renova ou morrerá a Academia”.


Foto de Graça Aranha


* Manuel Bandeira (Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho).

* Escritor e amigo de Mário de Andrade.

* Autor do poema “Sapos”, que causou agitação ao ser declamado no segundo dia da Semana de Arte Moderna.

* Não comparece ao evento devido a uma crise de Tuberculose.


Manuel Bandeira, Chico Buarque de Holanda, Tom Jobim e Vinícius de Moraes Bandeira desenhado por Portinari


* Zina Aita

A pintora Zina Aita

Obra de Zina, 1923


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* Vicente do Rego Monteiro

Vicente do Rego Monteiro, pintor. Obra de Rego Monteiro


* Victor Brecheret

Victor Brecheret em seu ateliêMonumento das Bandeiras, São Paulo. Homenagem de Brecheret


* Sérgio Milliet

Sérgio Milliet, escritor.

Desenho feito por Milliet.


* Plínio Salgado

Plínio Salgado, escritor.

Cartaz com propaganda Integralista (AIB ), partido fundado por Plínio Salgado


* Luis Aranha

Luis Aranha, poeta modernista.

Carta enviada a Luis Aranha, época da censura militar.

Opositores ao Movimento Modernista

* Monteiro Lobato - exercia cargo no tradicional e respeitável jornal O Estado de São Paulo, tinha plenas condições de exercer a função de crítico.

* Em seu artigo "Paranóia ou mistificação? A propósito da Exposição Malfatti", publicado em 20 de dezembro de 1917, Lobato declara sua total preferência pela arte clássica:

"Essas considerações são provocadas pela exposição da Sra. Malfatti onde se notam acentuadíssimas tendências para uma atitude estética forçada no sentido das extravagâncias de Picasso e companhia."

"Sejamos sinceros: futurismo, cubismo, impressionismo e tutti quanti não passam de outros tantos ramos da arte caricatural. (...) Caricatura da cor, caricatura da forma –caricatura que não visa, como a primitiva, ressaltar uma idéia cômica, mas sim desnortear, aparvalhar o espectador."


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Monteiro Lobato na redação da Revista do Brasil, início dos anos 20.


* Cristiano Stoker das Neves

* Estudou nos E.U.A e tinha um estilo greco- romano, criticava Ramos de Azevedo e os modernistas

* Acreditava que primeiro uma nação deveria se desenvolver, para só então produzir.

* Chamado de “peso pesado da arquitetura copista” e “um bom pedreiro” por Oswald de Andrade.

* Cristiano das Neves expressava com todas as letras seu desprezo pela arquitetura modernista: “...olhando-se para essas mastodônticas estruturas envidraçadas, não se sabe a que se destinam, por sua monotonia e ausência de espiritualidade, que só a verdadeira Arquitetura poderáproporcionar, por ser primordialmente subjetiva, fruto de um sentimento, e não apenas objetiva, material e egoística, visando o utilitarismo e o tecnicismo em moda, nem sempre racional e economicamente regidos” .


Um dos projetos originais de Cristiano e uma foto dele no haal do Edifício Bretagne


* Yan de Almeida Prado (João Fernando de Almeida Prado).

* O anfitrião da "Pensão Humaitá", sua antiga casa do bairro de Higienópolis, por onde circulavam, a todo instante, as mais célebres personagens do país, recebia a visita daqueles que, com ele, participaram dos grandes eventos culturais.

* Criticas aos modernistas:

“ Quase todos os participantes da Semana eram fofoqueiros de redação de jornal.”

“As viúvas de Oswald e Mário estão transformando a Semana num mito, numa coisa doentia, num culto, uma religião. O único literário brasileiro deste século, Manuel Bandeira, nada teve a ver com a Semana.”

“A Semana de Arte Moderna pouca ou nenhuma ação desenvolveu no mundo das artes e da Literatura”

Opositores ao Modernismo Brasileiro

Yan de Almeida Prado

Opositores ao Modernismo Brasileiro

* Coelho Neto (Henrique Maximiano Coelho Neto), escritor, político e professor.

* Cultivou praticamente todos os gêneros literários. Foi provavelmente o prosador brasileiro mais lido nas primeiras décadas do século XX.

* Troca de críticas com os modernistas.

Coelho Neto


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Semana de 22 : Por que realizá-la ?

* 1922 = centenário da Independência.

* Redescobrimento do Brasil.

* Libertação dos padrões estéticos estrangeiros.

* Movimento pela Independência artística do Brasil.

Grupo de modernistas, principais idealizadores da SAM.

Semana de 22: Por que São Paulo?

* São Paulo, anos 20 = melhor condições para o evento.

* Próspera cidade, recebia grande número de imigrantes europeus.

* Modernizava-se com a implantação de indústrias e reurbanização.

* Cidade favorável a ser transformada num centro cultural da época, abrigando vários jovens artistas.

* Rio de Janeiro, outro pólo artístico, mas estava impregnado pelas idéias da Escola Nacional de Belas Artes, academicismo.

* Existiam no Rio artistas dispostos a renovar, mas o ambiente não lhes era propício, sendo-lhes mais fácil aderir a um movimento que partisse da capital paulista.

* Cidade com “a perfeita demonstração do que há em nosso meio em escultura, arquitetura, música e literatura sob o ponto de vista rigorosamente atual”, como informava o Correio Paulistano a 29 de janeiro de 1922.

Semana de 22: Por que São Paulo?

Av. São João, São Paulo anos 20.

Semana de 22: Quem patrocinou?

* René Thiolier, patrocinou calorosas discusões em sua casa, a Vila Fortunata, na Av. Paulista.

* Freitas Vale, mescenas das artes, na sua Vila Kiryal, situada na Vila Mariana.

* Paulo Prado presidente do Automóvel Clube conseguiu que cedessem o Municipal. Sua casa em Higienópolis era freqüentada pela aristrocacia do café e pelos organizadores da Semana.

Semana de 22: Quem patrocinou?

Casa de Paulo Prado em Higienópolis:ponto de encontro.

Semana de 22: quem patrocinou?

Recibo referente ao aluguel do Municipal no nome de RenéThiolier, por 847 mil réis.


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Semana de 22: O que foi?

* Semana de Arte Moderna de 22, realizada entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo.

* Contou com a participação de escritores, artistas plásticos, arquitetos e músicos.

* Objetivo: renovar o ambiente artístico e cultural da cidade

* Produção de uma arte brasileira, afinada com as tendências vanguardistas da Europa, sem contudo perder o caráter nacional, era uma das grandes aspirações que a Semana vinha divulgar.

* Explosão de idéias inovadoras que aboliam por completo a perfeição estética tão apreciada no século XIX.

* Busca por uma identidade própria e liberdade de expressão; experimentavam diferentes caminhos sem definir nenhum padrão, o que gerou a incompreensão e insatisfação de todos que foram assistir a este novo movimento.

Semana de 22: O que foi?

Um dos cartazes colocados no Teatro Municipal de São Paulo, anunciando a Semana.

Esboço da distribuição das obras no saguão do Teatro

Semana de 22: Quem participou?

* Intelectuais de São Paulo, como Di Cavalcanti, e do Rio de Janeiro, tendo Graça Aranha à frente, organizaram a Semana.

* Mário de Andrade, com suas conferências, leituras de poemas e publicações em jornais foi uma das personalidades mais ativas da semana.

* Oswald de Andrade talvez fosse um dos artistas que melhor representavam o clima de ruptura que o evento procura criar.

* Manuel Bandeira, mesmo distante, provocou inúmeras reações de agrado e ódio devido a seu poema “Os Sapos”, que fazia uma sátira do Parnasianismo, poema esse que foi lido durante o evento.

* Anita teve o maior número de obras expostas entre os participantes, 20 ao todo.

* Tarsila se encontrava em Paris na ocasião do evento.

* Escultura: Brecheret,Hildegardo Leão Veloso e Haerberg.

* Pintura: Malfatti, Di Cavalcanti, Ferrignac, Zina Aita, Martins Ribeiro, Oswaldo Goeldi, Regina Graz, Yan de Almeida Prado e Vicente do Rego Monteiro.


* Arquitetura: A. Moya e George Pizyrembel.

* Conferentes: Graça Aranha(A Emoção Estética na Arte Moderna), Ronald de Carvalho(A pintura e a escultura moderna no Brasil) e Menotti del Picchia(Arte Moderna).

* Concertos e Recitais: Heitor Villa-Lobos, Ernani Braga e Guiomar Novaes.

* Poetas: Guilherme de Almeida, Ronald de Carvalho e Manuel Bandeira.


Menotti del Picchia, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Sérgio Milliet, Guilherme de Almeida, Manuel Bandeira, Ronald de Carvalho.

Artistas participantes da Semana.


Participantes da Semana em almoço no Hotel Terminus, após o fim da Semana.


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Semana de 22: O que foi apresentado?

* 13 de fevereiro (segunda-feira), casa cheia, abertura oficial do evento. O espetáculo tem início com a conferência de Graça Aranha, intitulada “ A emoção estética na arte moderna”.

* 15 de fevereiro- Menotti apresenta os novos escritores dos novos tempos e surgem vaias e barulhos diversos (miados, latidos, grunhidos, relinchos) que se alternam e confundem com aplausos. Ronald de Carvalho lê o poema intitulado “Os Sapos” de Manuel Bandeira, o público faz coro atrapalhando a leitura do texto. A noite acaba em algazarra.

* 17 de fevereiro – Apresentações musicais de Villa-Lobos, com participação de vários músicos. Villa- Lobos entra de casaca, com um pé calçado com um sapato, e o outro com chinelo; o público interpreta a atitude como futurista e desrespeitosa e vaia o artista impiedosamente. Mais tarde, o maestro explicaria que não se tratava de modismo e, sim, de um calo inflamado.

* Durante a semana ficaram expostas pinturas e esculturas no saguão do Teatro Municipal.

Semana de 22: O que foi apresentado?

Cartaz com a programação do primeiro dia da Semana.

Semana de 22- Repercussão

* Após a realização da Semana, alguns artistas fundamentais que dela participaram acabam voltando para a Europa, dificultando a continuidade do processo que se iniciara.

* Por outro lado, outros artistas igualmente importantes chegavam após estudos no continente.

* A Semana integrou grandes personalidades da cultura na época e pode ser considerada importante marco do Modernismo Brasileiro, com sua intenção nitidamente anti-acadêmica e introdução do país nas questões do século.

* Tentativa de estabelecer uma arte brasileira, livre da mera repetição de fórmulas européias foi de extrema importância para a cultura nacional e a iniciativa da Semana, uma das pioneiras nesse sentido.

Semana de 22- Repercussão

Sátira ao evento e ao grupo modernista.

Semana de 22: Aceitação

* Acredita-se que a Semana de Arte Moderna não tenha tido originalmente o alcance e amplitude que posteriormente foram atribuídos ao evento.

* Somente teve nota publicada por participantes da Semana que trabalhavam em jornais como Mário de Andrade, Menotti del Picchia e Graça Aranha.

* A imprensa controlada ignorou o evento.

Semana de 22: Aceitação

Cartaz satirizando a Semana e seus idealizadores


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Grupo dos Cinco

* Formado por Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia.

* Grupo central de idéias e inspirações.

* Grandes amizades, grandes amores.

* Desentendimentos, afastamento, traições.

* Desintegração do principal núcleo de modernistas que idealizaram o modernismo brasileiro.

Grupo dos Cinco

Desenho que representa o grupo dos cinco. Tarsila no sofá, Mário e Malfatti no piano e Menotti e Oswald no chão, desenho feito por Anita.

Exposição de Zina Aita

Anita e Tarsila

Grupo dos Cinco

Carta enviada à Mário de Andrade

Grupo dos Cinco

Carta de Di Cavalcanti à Mário

Livro onde estão publicadas as cartas de Mário e Anita.

Grupo dos Cinco

Vídeos da Minissérie Global “Um só coração” que mostra o relacionamento do grupo dos cinco

Quem foi Pagu?

* Pagu(Patrícia Rheder Galvão)

* Jornalista, queria através de seu trabalho impulsionar a mulher à luta, ao trabalho, ao mundo. Era uma mulher a frente de seu tempo.

* 24 anos mais nova que Tarsila, desperta o interesse de Oswald.

* Grande admiração e amizade por Tarsila, passando a dividir sua atenção entre ela e Oswald.

*“Se o lar da Tarsila vacila/É pelo angu da Pagu”.

* Casa-se com Oswald, torna-se filiada do Partido Comunista. É presa na época da ditadura.

* Viaja, separa-se de Oswald e sai do Partido Comunista.

* Nos últimos anos de vida, apesar de trabalhar incansavelmente pela cultura, Pagu começa a beber de uma forma compulsiva.


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Quem foi Pagu?

Foto de Pagu

Carteira de identificação do segundo marido de Pagu

Quem foi Pagu?

Parte da carteira profissional de Pagu

Foto de Pagu sendo presa

Quem foi Pagu?

Pagu no dia de seu casamento com Oswald, em frente a igreja da Penha

Oswald, Pagu e Rudá, o filho do casal.

Quem foi Pagu?

Pagu exercendo sua função de jornalista

Foto de quando Pagu é solta após o cárcere de 1935 a 1940 quando foi presa e torturada pelo Estado Novo.

Quem foi Pagu?

Desenho que Pagu fez de Tarsila

Capa do caderno de desenhos de Pagu

Quem foi Pagu?

Pagu com seu filho e seu segundo maridoOswald, Pagu e Oswald de Andrade Filho


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Quem foi Pagu?

Desenhos feitos por Pagu

Semana de Arte Moderna: Publicações

Revistas Klaxon, números 1,2 e 3

Semana de Arte Moderna: Publicações

Contra capa da revista Klaxon Pág. da revista

Pág. da edição 1 da revista com “Paulicéia Desvairada”, por Luis Aranha.

Imagem extraída da revista Klaxon 2.

Semana de 22: Publicações

Capa da Revista Antropofágica

Pág. da Revista Antropofagica


Publicações do veículo “A Garoa” referentes à Semana


Publicações do jornal “A Gazeta” sobre a Semana.


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Frutos do Movimento Modernista

* Movimento Antropofágico

* Movimento Pau-Brasil

* Movimento Verde-Amarelo e Grupo Anta

* Tropicália


Tela Antropofagia de Tarsila


Capa do livro de Oswald

Representantes do Movimento Tropicália

Cenários do Modernismo: Teatro Municipal

* Edificação de caráter eclético com influência neoclássica, foi projetado e construído por Ramos de Azevedo, 1903.

* Portas decoradas com art noveau( arte nova), três estilos de colunas: dórica, corintia e jônica. Lustre feito no Liceu de Artes e Ofícios. Possuí adaptação para não sujar a barra da saia das mulheres.

* Primeira apresentação foi em 29 de setembro de 1911, com a peça Hamlet de Shakespare.

* Criado para suprir a necessidade cultural, acomodar artistas internacionais, principalmente à ópera e ao concerto.

* Um dos cartões postais da capital, tanto por seu estilo arquitetônico semelhante ao dos mais importantes teatros do mundo como pela sua importância histórica.

* Palco da Semana de Arte Moderna de 1922, marco inicial do Modernismo no Brasil.

* Abriga a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e o Coral Lírico


Teatro Municipal de São Paulo, visto à noite.


Vídeo do governo de São Paulo sobre o Teatro


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Folheto do Teatro Municipal referente à realização da Semana.


Folheto anunciando as atrações do Teatro.


Folheto referente as atrações do Teatro.


Cartaz referente à inauguração do Teatro Municipal, em 1911.


Anna Pavlova, bailarina russa. Bidú Sayão, soprano brasileira.

Postais referentes as atrações do Teatro Municipal


Capa do programa de 1917, temporada da Enrico Caruso no Teatro Municipal

Ficha técnica da peça Gigolô, de Renato Viana, de 1927


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Enrico Caruso, tenor italianoGuiomar Novaes, pianista brasileira


Heitor Villa-Lobos, compositor brasileiro

Leopoldo Froés, compositor brasileiro.

Postais referentes as atrações do Teatro.


Titta Ruffo, barítono italiano, veio para inaugurar o Municipal, protagonista da peça Hamlet

Ficha técnica da Ópera Rigoletto de 1935


Capa do programa de inauguração do Teatro. Capa do programa de 1918, Companhia de Anna Pavlova.


Localização do Teatro Municipal, praça Ramos de Azevedo.

Cenários do Modernismo: Ponto Chic

* Odílio Ceccini, cargo de destaque na diretoria do Palestra Itália monta um bar, o local escolhido é um pequeno prédio de três andares situado no Largo do Paissandu.

* Inaugurado em data próxima a Semana de Arte Moderna ganha fama devido suas instalações consideradas modernas e "chiques" e seus freqüentadores referem-se ao ponto como o "chique" da cidade e logo essa colocação fica resumida a "Ponto Chic".

* Passou a ser freqüentado por figuras das artes, da política, dos esportes e outras nem tanto, que ali vinham para se deliciarcom a possibilidade cruzar com seu fã ou ídolo.

* Onde surgiu o lanche Bauru, inventado pelo estudante de Direito e frequentador do local, Casemiro Pinto Neto.


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Bar Ponto Chic Homenagem a Casemiro Neto


Lanche Bauru

Casemiro e sua filha


Ponto Chic atualmente, ainda no mesmo local.


Cardápio do Ponto Chic


Folheto do Ponto Chic

Cenário do Modernismo: Ponto Chic

Localização do Ponto Chic, Largo do Paissandu.


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Roteiro - Os principais endereços da Semana de Arte Moderna em São Paulo

* Casa de Mário de Andrade. Hoje museu, abrigou reuniões dos modernistas, segundo Mário, por doces tradicionais brasileiros e “um alcoolzinho economico”.

Casa Mário de Andrade, rua Lopes Chaves, 108, atual 546, Barra Funda. Sobrado da família entre 1921 e 1945.


* Conservatório Dramático e Musical. Escola na qual Mário de Andrade se formou e lecionou. Foi nele que em 1917, Oswald foi assistir a um recital e conheceu Mário. O prédio continua de pé em condições precárias.

Conservatório Dramático e Musical, Av. São João,269.


* Parque Villa-Lobos

Parque Villa-Lobos, entre as Avenidas Nações Unidas e Fonseca Rodrigues, próximo à Marginal Pinheiros.


* Biblioteca Mário de Andrade

Biblioteca Mário de Andrade, rua da Consolação,94


* Museu MASP(Museu de Arte de São Paulo)

Museu MASP, av. Paulista, 1.578


* Museu MAM(Museu de Arte Moderna)

MAM, parque do Ibirapuera, portão 3.


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* Estação Pinacoteca

Estação Pinacoteca, Largo General Osório, 66 Luz.


* IEB(Instituto de Estudos Brasileiros-USP)

IEB-USP, av. Prof.Mello Morais,travessa 8, 140.


* Museu do Teatro Municipal

Museu do Teatro Municipal, embaixo ao Viaduto do Chá.

Folheto referente ao Museu do Teatro Municipal.


* AESP(Arquivo do Estado de São Paulo)

Foto pertencente ao Arquivo Publico do Estado, rua Voluntários da Pátria,596, próximo a Estação Tietê.


* Teatro Municipal

Teatro Municipal de São Paulo, praça Ramos de Azevedo.


* Ponto Chic

Bar Ponto Chic, Largo do Paissandu


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* Museu Mac(Arte Contemporânea)

MAC-USP, Rua da Reitoria, 160 - Cidade Universitária

MAC-USP Ibirapuera, Pavilhão Ciccillo Matarazzo, 3°piso. Parque Ibirapuera.


* Museus Lasar Segall

Museu Lasar Segall, rua Berta, 111.

Curiosidade: Publicação de trecho do diário de Oswal d de Andrade

Manchete do Jornal Folha de São Paulo dia 08/02/92, comemoração de setenta anos da SAM, publicação de trechos do diário de Oswald de Andrade. O original se encontra no arquivo da biblioteca da estação Pinacoteca.

Curiosidade: Publicação de trecho do diário de Oswal d de Andrade

Parte interna do jornal com a publicação dos trechos do diário. Ênfase para o desabafo: “Mando tudo a merda; minha obra me espera”.

Vestígios da Semana

Filme “Eternamente Pagu”

Música “Pagu” cantada por Maria Rita.


Livro de Maria Eugenia Boaventura sobre a SAM.

Livro de Francisco Alambert, sobre a Semana.


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O Nacionalismo e a valorização e formação de uma cultura nacional foram as bases do Movimento Modernista desencadeado pela Semana de Arte Moderna de 1922.

Entrevista

Música de fundo: Villa-Lobos.

Conclusão

A Semana de Arte Moderna foi um marco não só na história da cidade, mas também na arte e na sociedade

paulistana e brasileira.

Desencadeou muitos outros movimentos, polêmicas e revoluções. É um capítulo curto de nossa história, mas

que causou vários desfechos e clímax.

Até os dias atuais gera discussões e estudos sobre suas idéias e seus propagadores.

É um tema imortalizado pela sua grandiosidade e seu reconhecimento após tantos anos. Nos deixou heranças

não só em forma de arte, mas também em forma de pensamentos, análises e reflexões.

A Semana de Arte Moderna foi o marco de um movimento que veio nos trazer mudanças nos padrões e na estética. O que ela nos deixa de mais significativo são os ideais de

revolução feita de maneira livre, autêntica e moderna.

Créditos e Agradecimentos

* Arquivo da Biblioteca da Estação Pinacoteca

* Museu do Teatro Municipal

* Luis Almeida- autor da exposição “Retalhos do Modernismo”

* Professora Débora

Bibliografia

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* http://www.adorocinemabrasileiro.com.br/filmes/eternamente-pagu/eternamente-pagu-poster01.jpg

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* http://www.vivaocentro.org.br/noticias/imagens/061206_ma1.jpg

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Bibliografia

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* http://www.mac.usp.br/

* http://www.macvirtual.usp.br/mac/menuLateral.asp?op =1


semana de arte moderna - 1922

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