1902 a 1922 · antecedentes da semana de 1922. 53 trabalhos expostos por ... semana de arte moderna...
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1902
A 1922
Não se pode dizer que
o Pré-modernismo
constitui-se em uma
escola literária em si.
É, em verdade, um
conjunto de
manifestações do
espírito de uma época,
que apresentava o
novo, rompia com o
velho, mas ainda não
possuía um rumo certo
ou uma clara intenção
estética.
Palmito
No geral, o Pré-Modernismo é uma literatura de Crítica
Social.
Pré-Modernismo
Uma Radiografia Crítica do Brasil
Mostra o Brasil real, com seus Conflitos Político-Sociais.
Portanto, um Nacionalismo Crítico-Amargo.
“Precisamos descobrir o Brasil!
Escondido atrás das florestas,
Com a água dos rios no meio,
O Brasil está dormindo, coitado!”
Carlos Drummond de Andrade
CARACTERÍSTICAS DO PRÉ-
MODERNISMO
RUPTURA COM O PASSADO
DENÚNCIA DA REALIDADE BRASILEIRA
REGIONALISMO
TIPOS HUMANOS MARGINALIZADOS
LIGAÇÃO COM FATOS POLÍTICOS,
ECONÔMICOS E SOCIAIS
CONTEMPORÂNEOS
Autores pré-modernistas
Augusto dos Anjos Monteiro Lobato Lima Barreto
Graça Aranha Euclides da Cunha
MODERNISMO
Chama-se de modernismo o conjunto de
movimentos artísticos culturais, de
arquitetura, pintura, escultura, design e
música compreendidos entre o século XIX e
XX e que usaram de uma forma ou de outra,
a industrialização e/ou desdobramentos,
como tema de suas obras.
Tarsila do Amaral
“Segui apenas uma inspiração, sem nunca prever seu resultado. Aquela figura monstruosas de pés enormes, plantados no chão brasileiro ao lado de um enorme cacto, sugeriu a Oswald a ideia da terra, do homem nativo, selvagem, antropófago.
MODERNISMO
O modernismo baseou-se na ideia de que as
formas artísticas “tradicionais” tornaram-se
ultrapassadas, e que seria fundamental
deixa-las de lado e criar no lugar uma nova
cultura.
O objetivo era substituir o “antigo” por novas
formas, possivelmente mais apropriadas de
se chegar ao “progresso” social e cultural.
MODERNISMO
Resumindo, o movimento Moderno
argumentava que as novas realidades do
século XX eram permanentes e iminentes, e
que as pessoas deveriam se adaptar as
suas visões de mundo a fim de aceitar que o
“novo” era o bom e belo.
A Europa foi o berço desse acontecimento.
MARCO DA ARTE MODERNA NO
BRASIL Esse processo teve como a primeira exposição
de arte com obras expressionistas de Lasar
Segall em 1913.
O escândalo provocado pela exposição de Anita
Malfatti em São Paulo entre 12 de dezembro de
1917 e 11 de janeiro de 1918.
Descoberta do escultor Victor Brecheret em 1920.
Com maior ou menor peso estes três
artistas constituem, nesse período
heroico do Modernismo Brasileiro, os
antecedentes da semana de 1922.
53 TRABALHOS EXPOSTOS POR
ANITA MALFATTI FIGURAS: Tropical (1917),
A Estudante Russa (ca.1915),
O Japonês (1915-1916),
O Homem Amarelo (1915-1916),
A Mulher de Cabelos Verdes (1915-1916).
PAISAGENS: O Farol de Monhegan (1915),
A Ventania (1915-1917),
A Palmeira, O Barco (1915).
53 TRABALHOS EXPOSTOS
GRAVURAS: Boneca Japonesa,
Anjos de Rubens,
O Burrinho.
CARICATURA E DESENHOS: Festa no Trianon,
Impréssion de Matisse,
O Movimento.
As telas expressionistas apresentadas por
Anita Malfatti na Exposição de Pintura
Moderna representam um conjunto inédito
para o público da época.
Nas obras expostas - como Homem
Amarelo, por exemplo - são incorporados
procedimentos básicos da arte moderna:
A relação dinâmica e tensa
entre a figura e fundo;
A pincelada livre que
valoriza os detalhes da
superfície;
Os tons fortes e usados de
forma não convencional;
As sugestões de luz que
fogem ao claro-escuro
tradicional;
E uma liberdade de
composição.
A novidade da pintora é apreendida
positivamente pelos jovens artistas da época.
Mas violentamente criticada por Monteiro
Lobato através de seu artigo “Paranóia ou
Mistificação”.
“Há duas espécies de artistas.
...Uma composta dos que veem normalmente
as coisas...
...A outra espécie é formada pelos que vêem
anormalmente a natureza e interpretam-na à
luz de teorias efêmeras, sob a sugestão
estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá
como furúnculos da cultura excessiva....
CRÍTICA DE MONTEIRO LOBATO
...Embora eles se deem como novos,
precursores de uma arte a vir, nada é mais
velho do que a arte anormal ou teratológica:
nasceu com a paranóia e com a mistificação...
...Essas considerações são provocadas pela
exposição da senhora. Malfatti onde se notam
acentuadíssimas tendências para uma atitude
estética forçada no sentido das extravagâncias
de Picasso e companhia...
CRÍTICA DE MONTEIRO LOBATO
Foi realizado um
festival no Teatro
Municipal de São
Paulo.
Entre os dias 13 e
18 de fevereiro de
1922.
Exposição com
cerca de 100 obras
e três sessões
lítero-musicais
noturnas.
TEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO
Semana de Arte Moderna apresenta-se
como a primeira manifestação coletiva
pública na história cultural brasileira a favor
de um espírito novo e moderno em oposição
à cultura e à arte de teor conservador,
predominantes no país desde o século XIX.
Em geral todos clamam em seus discursos
por liberdade de expressão e pelo fim de
regras na arte.
Movimento de voltar-se para as raízes da
cultura popular brasileira.
Di Cavalcanti
A importância de Tarsila do Amaral
Não esteve presente ao evento de 1922, o que
não tira o seu lugar de grande expoente do
modernismo brasileiro.
Associando a experiência francesa ,
principalmente o aprendizado com Fernand
Léger, aos temas nacionais, a pintora produz
uma obra emblemática das preocupações do
grupo modernista.
FASE
CUBISTA
DE
TARSILA
DO
AMARAL
Tarsila retira a imagem da máquina como
ícone da sociedade industrial e moderna.
As engrenagens produzem efeito estético
preciso.
Fornece uma linguagem aos trabalhos.
Contornos, cores e planos modulados
introduzem movimento às telas.
Como em E.F.C.B. (1924) e A Gare (1925).
Essa primeira fase "pau-brasil", é caracterizada pelas
paisagens nativas e figurações líricas.
A abordagem geométrica da iconografia (imagem
visual) brasileira vai originar a pintura Pau-Brasil
em 1924.
"As fases pau-brasil e antropofágica de Tarsila
são, sem sombra de dúvida, os pontos
culminantes de sua carreira como pintora e as
responsáveis pela sua inscrição na história da
arte no Brasil.
FASE PAU-BRASIL
Elas sintetizam, plasticamente, o seu
relacionamento genuíno com a terra, uma
relação, que lhe permitiu fazer uma leitura
estrutural da visualidade brasileira.
Reduzindo tudo a poucos e simples elementos
básicos.
Tarsila codificava em chave cubista a nossa
paisagem ambiental e humana, ao mesmo
tempo que redescobria o Brasil nessa releitura
que fazia, em modo seletivo e crítico, das
estruturas essenciais de uma visualidade que
a rodeava desde a infância fazendeira.
FASE ANTROPOFÁGICA
A redução de cores e de elementos.
Imagens oníricas e a atmosfera surrealista.
Representadas pelas obras Urutu, O Touro
e O Sono, de 1928.
Marcam os traços essenciais do período
antropofágico, 1927-1929, que eclode com
Abaporu (1928).
FASE ANTROPOFÁGICA
Em 1928, ela presenteia Oswald de
Andrade com o quadro Abaporu (1928).
A pintura estimula o escritor a fundar o
movimento antropofágico.
Neste período, a geometria é abrandada.
Compostas de figuras selvagens e
misteriosas, aproximam-na do surrealismo
FASE SOCIAL
Viaja para a União Soviética no ano
seguinte e expõe em Moscou.
A partir de 1933, seu trabalho ganha uma
aparência mais realista.
Influenciada pela mobilização socialista,
pinta quadros como Operários(1933) e 2ª
Classe (1933), preocupados com as
mazelas sociais.
Lasar Segall Pare de sua obra, ampla e
diversificada, registra a paisagem e as figuras
locais em sintonia com as preocupações
modernistas.
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