o saquÁ 133
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Edição de maio de 2011 do jornal O Saquá, de Saquarema, Rio de Janeiro. O Jornal O Saquá é produzido mensalmente em Saquarema pela Tupy Comunicações, distribuído na Região dos Lagos e enviado para assinantes no Brasil inteiro.TRANSCRIPT
Vereadorelogia obraem ItaúnaPÁGINA 4
Ano XI • nº 133 • 1 a 31 de maio de 2011 • Saquarema • Rio de Janeiro www.osaqua.com.br • Diretora: Dulce Tupy
MULHERES
O sucesso do desfile da AMEAS
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AMBIENTE
Vai chegarágua em Jaconé
FUTEBOL
Boavista em 4º lugar no
CampeonatoPÁGINA 13
JORNALISMO
Um craque dafotografiaem Itaúna
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A elegância da coreografia “Forró na Ponta”, com o corpo de baile da Daumas Academia, que se apresentou no evento
Os 170 anos de SaquaremaCidade emancipada em
8 de maio de 1841, Sa-quarema está situada numa região abenço-
ada pela natureza, entre o mar e a serra. Terra habitada por
índios, depois por pescadores, fazendeiros e membros da corte do Império, entre eles o Barão de Saquarema, o município está se modernizando, no rumo do de-senvolvimento. Página 3
Finalmente, depois de mais de 4 anos de trabalho, foi lançado o Plano Local de-
Desenvolvimento Sustentável, a Agenda 21 Saquarema, elabora-do por representantes de toda a sociedade saquaremense, com apoio da Petrobras, através do Fórum da Agenda 21 Comperj. A Agenda 21 na verdade é um Plano de Desenvolvimento, que nasce a partir de um diagnóstico participativo da nossa realidade e resulta em vários projetos a serem adotados. O lançamento festivo foi na Cineia Fest House.
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A tradição das festas religiosas é uma característica de Saquarema
Lançado o Plano de Desenvolvimento Sustentável
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A Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazareth, cartão postal da cidade
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De 24 a 29 de maior, a Praia de Itaúna, conside-rada o Maracanã do Sur-
fe, vai ferver, com um dos maio-res campeonatos do mundo: o Coca Cola Oakley. Como sempre acontece nesses eventos, a gale-ra vai vibrar com as manobras
radicais. Mas paralelamente às grandes cenas que ocorrerão no mar, uma exposição da história do surfe na mídia vai resgatar o início dessa trajetória, na Pou-sada da Praia, para todos que apreciam um pouco de história e cultura. Página 12
Vem aí o Saquarema Prime que vai reunir a elite do surfe
Maio/20112 O SAQUÁ
O jornal de Saquarema
Decorrida a primeira década do novo século, chega-se à in-contestável conclusão de que
é inadiável começar a reforma política pela estrutura arcaica e oligárquica dos partidos. Em audiência na Câmara dos deputados para discutir a reforma política, o presidente do Tribunal Su-perior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, engrossou o universo de opiniões criticando o elevado número de partidos no Brasil, ressaltando que boa parte deles não tem, sequer, ideologia própria, ocasião em que manifestou seu pessimismo em relação à aprovação pelo Congresso, até o final de setembro, de uma reforma política para vigorar na eleição municipal de 2012. O excessivo número de partidos dificulta a gover-nabilidade e mui-tos deles têm vida apenas no período eleitoral, valendo-se do Fundo Partidário que, diga-se de pas-sagem, é bem gene-roso, e da franquia do horário eleitoral no rádio e na tele-visão para os mais diversos fins. É verdade que existem partidos históricos e ideológicos, mas muitos que precisariam refletir melhor acerca de suas existências.
Até poucos dias atrás, funcionavam 27 partidos no país, dos quais 22 com representantes na Câmara dos Depu-tados. Desses 22, oito têm, apenas, de um a quatro deputados. Como se não bastassem, acaba de ser criado o 28° partido que nada tem de diferente em relação aos 27 já existentes. Nada que os outros não prometam: democracia no processo decisório, apoio aos projetos de interesse do Brasil, combate à po-breza com geração de riqueza e defesa da classe média. Na verdade é um novo/velho, ressuscitado, o Partido Social Democrático, criado por Getúlio para
abrigar correligionários fora do figurino trabalhista do PTB também fundado por ele. Velho porque o PSD existiu em me-ados do século passado, tendo JK como uma de suas principais lideranças que se elegeu presidente da República e levou a capital para Brasília. O perfil da maioria dos 33 parlamentares dos diversos par-tidos que assinaram a ata de fundação do PSD também é parecidíssimo: com raras exceções, fazem parte do baixís-simo clero. Estão deixando os partidos pelos quais se elegeram por falta de espaço para projetos pessoais (como o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab), por desavenças pessoais e pelo desejo de navegar no barco governista, visando a liberação de emendas orçamentárias com verbas para seus currais eleitorais.
Além de cargos públi-cos, é claro.
O principal proble-ma a ser enfrentado pela reforma é des-montar este quadro. As estruturas partidárias brasileiras resistem à tentativa de obrigá-las a se adaptarem a uma nova realidade, impos-
ta por uma democracia agora constituída por 138 milhões de eleitores brasileiros ansiosos por uma participação política de melhor qualidade. A finalidade dos partidos tem que ser a de representar parcelas da sociedade, oferecendo bons candidatos para serem votados. Mas, na prática, os partidos acabam funcionando apenas como máquinas controladas e indiferentes, sem corresponder às expectativas dos eleitores. Prevalecem dentro dos partidos as retrógradas prá-ticas herdadas da República Velha, com o domínio dos caciques sobre estruturas internas fechadas, impenetráveis, sempre temerosas do pluralismo e, por isso, nunca se comunicam com seus eleitores, num contexto que alguns cientistas políticos definem como sendo “uma partidocracia”.
O Dia 8 de Maio é a data da emancipação político-admis-trativa de Saquarema, quan-
do o município comemora seu 170º aniversário de autonomia política. Para festejar a data, a Prefeitura or-ganizou uma série de comemorações e eventos culturais que incluiu shows além do já tradicional desfile cívico. A inauguração de uma Padaria-Escola, que funcionará na sede do CRAS, em Bacaxá, ao lado da Creche Cle-mentina Melo, mãe do deputado e presidente da Assembleia Legislativa Paulo Melo, é mais um símbolo da administração da prefeita Franciane Motta que tem marcado seu governo pelas ações sociais.
Prefeita que iniciou a carreira política como secre-tária municipal de Promoção Social , há mais de 10 anos e hoje vem demons-trando sua vocação de t r aba lha r pe -los mais carentes, Franciane também está comemorando o primeiro aniver-sário do Café do Trabalhador, que funciona na Secretaria Municipal de Promoção Social, em frente à Pada-ria Marocas, em Bacaxá. O projeto já distribuiu 160 mil cafés em um ano, beneficiando milhares de pessoas que acordam cedo para ir trabalhar ou estão deixando seus plantões de madrugada. É uma importante medida de compensação, porque é de graça, saboroso, nutritivo! Só dá valor quem dele já fez uso. É o primeiro local aberto para alimenta-ção em Bacaxá, que abre as portas antes mesmo das padarias e bares. Sendo assim, atende principalmente os funcionários do hospital, tanto os que saem como os que estão entrando bem cedo, dos laboratórios
médicos e os da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, na maioria trabalhadores braçais ou garis.
Cabe destacar ainda, no rol das ações sociais do atual governo, a construção da praça ao lado do Clube Saquarema, que será voltada para os jovens e a terceira idade, com servi-ços gratuitos, entre eles uma piscina térmica para idosos. Porém, o maior investimento na juventude local e regional será sem dúvida a Escola Técnica da Barreira. Com cursos diversos, principalmente voltados para o petróleo e gás, para atender à demanda do Complexo Petroquímico da Petrobras, o Comperj, que está sendo construído em Itaboraí, a Esco-la Técnica de Saquarema vai atender
1.000 jovens de Saquarema e da região.
Outra grande obra, o Hospital de Bacaxá, com 80 le i tos e uma UTI pública, tam-bém va i marcar definitivamente a gestão de Fran-
ciane, que assumiu o governo dis-cretamente e agora se movimenta com desenvol tura em todos os níveis, do municipal ao federal, pas-sando pelo estadual, onde seu mari-do, o deputado Paulo Melo, exerce o mais alto cargo no Legislativo. Destinada a fazer história, Francia-ne ainda se volta para a cidadania da mulher, criando uma secretaria específica para atender as sempre justas reivindicações feministas, especialmente contra a violência doméstica. Não é pouco para quem se formou professora e não tinha planos de assumir o governo. Mas, inteligente e sensível, Franciane assumiu a postura do cargo e vai imprimindo seu estilo.
Av. Ministro Salgado Filho, 6661Barra Nova – Saquarema – RJ
Tel.: (22) 2651-7441Fax.: (22) 2651-8337
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Colaboradores autônomos: AG Marinho (redação), Alessandra Calazans e Monique Barcellos (redação e revisão), Paulo Lulo (foto-grafia), Rossini Maraca (publicidade) e Natalino Nunes (arquivo)
Jornalista Responsável: Dulce Tupy (registro:18940/87/62)
O SAQUÁ
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Saquarema comemora aniversário e a primeira prefeita mulherDulce Tupy
Desafio da reforma política é mexer com a partidocraciaSilênio Vignoli
OPINIÃO
w w w . t u p y c o m . c o mC O M U N I C A Ç Õ E S
Muitos acham difícil a reforma
vigorar já na próxima eleição
Depois do Café do
Trabalhador, Padaria-Escola
Maio/2011 3O SAQUÁ
Saquarema, parabéns pelos seus 170 anos!Saquarema foi desco-
berta pelos portugue-ses que aqui chegaram com a frota de Martin Afonso de Souza, em
1531, aportando seus barcos na chamada “Barrinha”, ao lado do morro onde mais tarde se-ria construída a igreja de Nossa Senhora de Nazareth, Ali encon-traram índios, comandados pelo cacique Sapuguaçu. Os saquare-menses daquela época vivam de pesca e caça e foram visitados tanto pelos portugueses como pelos franceses, tendo partici-pado da Guerra dos Tamoios, em 1575. Em 1594, os padres da Ordem do Carmo conseguiram a doação de algumas sesmarias próximo a Ipitangas, onde cons-truíram um convento. Em 1660, o fazendeiro Manoel Moreira e sua esposa Catarina fizeram er-guer uma capela em honra de Nossa Senhora de Nazareth, no local onde hoje se encontra a igreja matriz. Em 1675, a capela foi substituída por outra maior, construída de pedra e cal.
Um século depois, em 1755, o curato de Nossa Senhora de Nazareth de Saquarema, cuja capela era uma filial da Matriz de Nossa Senhora de Assunção de Cabo Frio, ganhou o título de freguesia. Em 1820, começou a ser construída a nova igreja ma-triz cujas obras foram concluí-das em 1837. Sobre a imagem de Nossa Senhora de Nazareth de Saquarema, conta a lenda que foi encontrada por pescadores, após uma tempestade, no meio
das pedras do morro onde foi construída a igreja. Sempre que se tentou transferir a igreja para outro local, a imagem voltava a aparecer no mesmo local, no meio das pedras...
Por volta de 1839 a vida rural de Saquarema era próspera com plantio de café e cana de açú-car. Surgem então as fazendas com suas engenhocas, carros de bois, paióis, principalmente nas terras de Palmital, Rio Seco, Mato Grosso etc. Por outro lado, surgem também os movimentos de resistência, os quilombos. Os fazendeiros recebem, então, de D. Pedro II títulos de nobreza, tornando-se grandes senhores, como o Coronel José Pereira dos Santos, Barão de Saquarema. Junto com outros “barões do café”, eles foram os primeiros a fazer um movimento cívico pela emancipação política de Saqua-rema. Em 8 de maio de 1841, fi-nalmente, Saquarema é elevada à categoria de município.
No poder desde o ImpérioA primeira Câmara Muni-
cipal funcionava no prédio que hoje abriga a Casa da Cultura Walmir Ayala. No tempo do im-pério, os saquaremenses eram tão aguerridos que tornaram-se conhecidos nacionalmente pelo nome “os saquaremas”, do Par-tido Conservador, em oposição aos “luzias”, de idéias liberais. Com o advento da República, Saquarema permaneceu com suas fazendas, cortadas pelo trem, até o final dos anos de
A “Barrinha”, ao lado do Morro da Igreja,
onde teria aportado a frota de Martin Afonso de Souza em 1531 que
encontrou os índios que aqui habitavam
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1960, quando foi descoberta pe-los surfistas que frequentavam a praia de Itaúna. Com a inau-guração da Ponte Rio-Niterói, Saquarema teve um grande de-senvolvimento, tornando-se um balneário turístico. Foi a época dos grandes festivais de surfe, com a participação e a presença de astros da música e do rock brasileiros como Rita Lee e Raul Seixas.
Com um astral único na Costa do Sol, com praias e ser-ras magníficas, Saquarema tem atraído artistas como Nei Ma-togrosso, que inaugurou em Saquarema a primeira RPPN (Reserva do Patrimônio Público Natural) do município, local de preservação da natureza, porém aberto à pesquisa. Mário Lago foi veranista de Saquarema du-rante anos, tendo sido homena-geado com seu nome no Teatro Municipal. Evandro Mesquita, Eduardo Dusek, Gabriel o Pen-sador, Elimar Santos e outros também são freqüentadores da cidade. Mas entre todos, o mú-sico Serguei foi quem ficou mais célebre como morador, transfor-mando sua própria casa no Mu-seu do Rock, aberto ao público.
Redescobrindo a naturezaHoje, Saquarema é conhe-
cida não só como point de sur-fe, devido às ondas perfeitas da Praia de Itaúna, mas também por abrigar o Centro de Desen-volvimento do Vôlei, da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), onde treinam todas as seleções brasileiras. Na Serra do Matogrosso, há a pista de Vôo Livre e as famosas cachoeiras do Rio Roncador e do Rio Tin-guí, que encantam a todos que as visitam. Há ainda vestígios da pré-história de Saquarema nos sítios arqueológicos, os chama-dos sambaquis. Situado numa praça, em Barra Nova, o Samba-qui da Beirada tem um pequeno museu arqueológico com peças e esqueletos datados de mais de 4.500 anos atrás. Quanto à cul-tura popular, Saquarema ainda mantém manifestações do fol-clore religioso como a Folia de Reis, no verão e a Folia do Divi-no, na entrada do inverno, além das festas típicas de Nossa Se-nhora de Nazareth, São Pedro, São João, São Jorge e outras. Saquarema é a aniversariante do mês e está fazendo 170 anos!
A Igreja Matriz de N. Sra. de Nazareth, inaugurada em
1837, é um ícone da cidade. Acima, uma imagem atual da
igrejinha contrasta com a foto da época em que a lagoa
ainda não estava urbanizada
O antigo Centro Histórico com o Convento das Irmãs e o tradicional coreto
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Maio/20114 O SAQUÁ
O bairro de Itaúna respira sem se afogar
As obras de drenagem do bairro estão sendo feitas em situação emergencial, pois as chuvas de
hoje, que em outrora eram consideradas atípicas, não são mais; já fazem parte do cotidiano do carioca e dos saquaremen-ses! Com a captação das águas pluviais feitas através de galerias, cujas obras ain-da estão em andamento , nós já notamos a melhora real por esses dias! As galerias começam na rua Dona Deia e passa por diversas ruas como: Pitangas , Amendoei-ras , Garças , Figueiras, Tatuis e outras até desaguar na famosa Lagoinha, que por sua vez também sentia os desagradáveis prejuízos das chuvas...
São mais de 2 km de galerias pluviais no bairro! Também não podia deixar de falar sobre a nova linha de drenagem
do Porto da Roça, onde o manilhamen-to existente estava obsoleto e obstruído, principalmente na Rua Gustavo Campos da Silveira, afetando a Rua das Amendo-eiras. As obras nessas ruas e em outras mais parecem que também terão sucesso e, com isso, irá melhorar a vida da nos-sa comunidade. Ali foi feito novo mani-lhamento só para a captação das águas pluviais, deixando o já existente para o esgoto. Saquarema agradece ao deputado estadual Paulo Melo e à prefeita Francia-ne Mota por mais esta iniciativa que vem de encontro às nossas necessidades e às do meio ambiente.
Não posso deixar também de desejar um Feliz Dia das Mães, neste 8 de Maio que coincide com o Aniversário de Saqua-rema. Parabéns, saquaremenses.
Defendendo os CidadãosVereador Rafael Pinheiro*
*Professor de Educação Física e vereador
RECEBIMENTO DE LICENÇAA empresa MARCENARIA E CARPINTARIA EVERTON LTDA ME, CNPJ: 03.402.402/0001-00 torna público que recebeu da SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE de Saquarema, através do processo nº 2740/10 a LI-CENÇA MUNICIPAL DE OPERAÇÃO, LMO-SEMMA Nº 007-72852009 para atividade de MARCENARIA E CARPINTARIA – Fabricação e comercialização varejista de móveis e artefatos de madeira, na Rodovia Amaral Peixoto Km 53, Sampaio Corrêa – Saquarema – RJ – CEP 28993-000.
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O Instituto de Benefícios e Assistência aos Servidores de Saquarema (IBASS) através de seu Presidente e funcionários, apresenta os parabéns a todos
os saquaremenses e também a todos que aqui residem, desfrutando dessa rara beleza que a nossa terra possui. Esse gesto tem um motivo especial às
comemorações de mais um aniversário da nossa querida terra. É motivo de grande alegria comemorarmos um aniversário, porque representa anos que
refletem a permanência de algo que dura. Por isso, com orgulho, comemoramos o aniversário de nosso município que em 1841 conseguiu sua Emancipação Política Administrativa. Os clarins que hoje brilham são de esperança para
uma cidade que se abre ao desenvolvimento e com expectativa de atingir o auge de sua função política. Por tudo isso, temos que comemorar muito!
Parabéns Saquarema! Parabéns aos saquaremenses!
Maio/2011 5O SAQUÁ
170 anos de Saquarema• Câmara Municipal de Saquarema •
Mesa DiretoraHomenageadosAmarildo Carvalho de Oliveira (Orelha)Cidadãos Saquaremenses: Vanderlan Almeida Maciel, José Mariano Soledade Janot Mattos e Ana Maria Bueno Alfradique. Honra ao Mérito: Marcos Ferreira da SilvaGilvan Martinelle de MelloCidadãos Saquaremenses: Celso Gonçalves de Souza, Luiz Fernando Ferreira Coelho e Moises Viana Moreira. Honra ao Mérito: Glauber Braga Marcos Vínicius BatistaCidadãos Saquaremenses: Mauro Bellinato, Marcos Marcelo Vieira da Silva e Claudio Barbosa de Figueiredo. Honra ao Mérito: Silvia dos Santos VignoliMaria de Fátima dos Santos (Taeta)Cidadãos Saquaremenses: Francisca das Chagas Silva da Costa, Edna Ferreira Calheiros Saraiva e Major Brigadeiro Carlos Sérgio de Sant’anna César.Honra ao Mérito: Anderson Martins dos Santos Nivaldo Hawerroth (Sarita)Cidadãos Saquaremenses: Emygdia Gomes de Melo, Nilton Testa e Nívea Hawerroth. Honra ao Mérito: Elomir Mauricio Paulo Henrique Gonçalves Jesus (Kinho)Cidadãos Saquaremenses: Anésio dos Anjos Sarmento, Taylor da Costa Jasmim Júnior e Fábio Silva. Honra ao Mérito: Luiz Fernando Domingues Duarte FilhoPaulo Renato Teixeira RibeiroCidadãos Saquaremenses: Uelinton Farias Alves, Carlos Alberto da Silva Coelho e Carlos Alberto de Souza. Honra ao Mérito: Zélio Paula dos ReisPedro Ricardo de Carvalho OliveiraCidadãos Saquaremenses: Isaias Zavarise, Antônio Teixeira Filho e Luzimar Inácio de Sousa. Honra ao Mérito: Marcos Wilian Silva TeixeiraRafael Pinto PinheiroCidadãos Saquaremenses: Otávio de Oliveira Moreira, Fabrício Asterito Gomes e Leandro Moura Mattos.Honra ao Mérito: Luis Fernando Barcellos MaiaRomacarth Azeredo de SouzaCidadãos Saquaremenses: Janilson de Oliveira França, Rinaldo Carlos de Souza Quintes e Franciane Motta. Honra ao Mérito: Ana Paula Giri FortunatoJosé Carlos CabralCidadãos Saquaremenses: Valéria Dias da Costa, José Francisco da Silva Sueth e Josemar Dias do Nascimento. Honra ao Mérito: José Luiz de Magalhães Lins Filho
Homeageados da Sessão Solene Comemorativa do dia 8 maio de 2011
Marcos Vínicius BatistaPresidente
Rafael Pinto Pinheiro1o secretário
Romacarth Azeredo de Souza
Amarildo Carvalho de Oliveira (Orelha)
Maria de Fátima dos Santos2a secretária
Pedro Ricardo deCarvalho Oliveira
Nivaldo Hawerroth (Sarita)
Gilvan Martinelle de MelloVice-presidente
Paulo Renato Teixeira Ribeiro
Paulo Henrique Gonçalves de Jesus (Kinho)
FelizAniversário,Saquarema!
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Maio/20116 O SAQUÁ
Seu canal diretopara fazer denœncias.
Nada melhor do que um telefone para quem, atŽ bem pouco tempo atr‡s, s— podia colocar a boca no trombone.
www.alerj.rj.gov.br
O subcomitê da Lagoa de SaquaremaAlessandra Calazans
Os participantes do Subcomitê da La-goa de Saquarema se reuniram na Colônia
de Pesca Z-24. Dentre os vários assuntos debatidos, destaca-se a excelente notícia para Jaco-né, que finalmente o bairro será contemplado com rede de abas-tecimento de água. Essa grande obra acaba de ser licitada e terá a Cedae como fornecedora de água para esta localidade que é um das que mais cresce em Sa-quarema e já atinge a expressiva população de 6 mil habitantes. Será um sistema de tratamen-to completo, com abrangência da rua 108 à rua 71, porém não inclui esgotamento sanitário, o que é preocupante, devido à pos-sibilidade de contaminação dos mananciais.
O engenheiro da Cedae, Ale-xandre dos Santos, explicou o procedimento da Companhia en-volvendo as obras, que iniciarão em até 90 dias após a publicação oficial e que vai contar com 1 re-servatório de 500m³, com estru-tura que chega há 2 mil ligações
em Jaconé. Também situada no Terceiro Distrito, a localidade de Sampaio Correia já possui abas-tecimento próprio da Prefeitura, apoiado pela empresa Águas de Juturnaíba. Assim, fica faltando apenas o bairro de Barra Nova, que continua sem previsão de fornecimento água, por enquan-to, mas nesta mesma reunião o tema foi abordado e uma espe-rança de revisão da abrangência de abastecimento da Águas de Juturnaíba ficou como deman-da, para possível ampliação da rede para o bairro que abriga o Centro de Desenvolvimento do Vôlei, da CBV (Confederação Brasileira do Vôlei), a Associa-ção da Polícia Federal, 1 escola, 1 CIEP, várias igrejas e inúmeras pousadas, entre elas a maior de Saquarema que é a Julia1s Pou-sada, e apesar de tudo ainda so-fre com a falta d´água...
A reunião também abordou outros assuntos como a necessi-dade de fiscalização no municí-pio, para evitar o roubo de areia no Rio Roncador, entre outras denúncias. O Subcomitê da La-goa de Saquarema faz parte do Comitê de Bacia Hidrográfica Lagos São João, que tem o ob-
jetivo de preservar os recursos hídricos, buscando soluções e apoiando o desenvolvimento sustentável na região, através de sua delegatária, o Consórcio Intermunicipal Lagos São João (CILSJ). Na reunião do subco-mitê foi apresentado o novo se-cretário executivo do Comitê de Bacia, o engenheiro da Cedae, Jaime Azulay. Também estive-ram presentes na reunião o se-cretário executivo do Consórcio e os coordenadores de programa Denise Pena, Natália Ribeiro e Artur Andrade, além da técnica em geoprocessamento Marília.
A reunião do Subcomitê de Saquarema foi na Colônia dos
Pescadores (acima) e tratou de vários assuntos ambientais, entre eles o saneamento da
Lagoinha, em Itaúna (ao lado)
A Lagoa de Saquarema está assoreada, necessitando de uma dragagem urgente
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Maio/2011 7O SAQUÁ
Lançado o Plano Local de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 21 Saquarema
Alessandra Calazans
Saquarema entra para o rol de municípios que conseguiram, através de muito trabalho, confeccionar o Plano
Local de Desenvolvimento Sus-tentável, produzido pelo Fórum da Agenda 21 Local, em parceria com o Fórum da Agenda 21 Com-perj, promovido pela Petrobras. Desde 2007, um grupo formado por 4 setores da sociedade lo-cal se reuniu e debateu aspectos socioeconômicos, ambientais e culturais do município, com um olhar crítico em busca de solu-ções sustentáveis para o cresci-mento ordenado. O trabalho foi para evitar os impactos negativos que poderão advir da instalação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, o Comperj, em Itaboraí. O estudo serviu tam-bém para projetar impactos posi-tivos do maior empreendimento do setor na América Latina.
O lançamento da Agenda 21 foi a culminância de um trabalho de anos do Fórum Local, resul-tando na publicação e distribui-ção da Agenda 21 Saquarema, com todos as propostas assu-midas pelo grupo, visando um futuro melhor para as próximas gerações do município, rico em recursos naturais e com grande vocação turística. A comemo-ração ocorreu na Cinéa House Fest, que ficou lotada e tornou--se palco para poesia, do poeta parnasiano, Alberto de Oliveira, interpretado pelo ator Raphael Tavares, que abriu a noite, se-guido pelo grupo Renascer na Música, de Jaconé, com maestro Gilmar, em emocionante apre-sentação de crianças e jovens tocando violino, destacando-se a singular participação do peque-no Gustavo, que arrancou sorri-sos do público, com sua musica-lidade, espontaneidade e alegria.
A apresentação do projeto Agenda 21 foi feita num telão e, em seguida, com explicações da coordenadora técnica Patrí-cia Kranz. Apresentaram-se os representantes dos 4 setores sociais. O 1° setor, o chamado setor público, teve como coor-denador o fisioterapeuta Jorge Mathias, que comentou como a política pública é complicada em
nosso país e que nesse processo de construção da Agenda 21 foi fundamental a vontade política, especialmente da prefeita Fran-ciane Motta. Representando o 2° setor, o setor empresarial, a jornalista e empresária Dulce Tupy, emocionada, ressaltou a importância dos técnicos da Pe-trobras em todo o processo, a responsabilidade das empresas com a causa do desenvolvimento sustentável e o Seminário sobre Resíduos Sólidos, que mobilizou a cidade, no final do ano passado, em evento realizado na Câmara Municipal, que ampliou a discus-são pública sobre o tema.
Governança participativaO 3° setor, a sociedade ci-
vil organizada, foi coordenado pelo bancário aposentado Al-mir Pereira, da ONG Renascer, que agradeceu a oportunidade e manifestou sua alegria de re-ceber outros Fóruns de Agen-das 21, como os de Maricá, São Gonçalo, Itaboraí e Casimiro de Abreu, destacando quanto essa integração é positiva e relevan-te. O 4° setor, o da comunidade, foi representado por Layla Gar-rido, da Associação de Morado-res da Restinga de Jaconé, que se alegrou por Saquarema estar dentro da lei ao incluir o setor
comunitário, promovendo o en-gajamento da população.
O superintendente da Agen-da 21 do Rio de Janeiro, repre-sentando o INEA e a Secretaria Estadual do Ambiente, Carlos Frederico Castelo Branco, des-tacou este momento como um novo norte para um caminho conquistado pelo exercício da democracia brasileira, em uma governança participativa, con-clamando a juventude a intera-gir mais neste processo, onde os Fóruns das Agendas 21 vão exercer grande papel junto ao
planejamento das futuras ações e existe esperança para que este trabalho seja executado.
Mesmo chegando atrasado, devido a outros compromissos, o presidente do CONLESTE, prefeito de Tanguá, Carlinhos Pereira, manifestou sua preocu-pação com as causas ambientais na região e a grande oportunida-de de prosperidade que o Com-perj promete para os municípios no entorno do empreendimento, promovendo amplo debate com as populações locais e colabo-rando na proposta da Agenda 21 Local, para tornar-se a bíblia das comunidades. O vereador Rafael Pinheiro, nascido no dia do meio ambiente, revelou sua preocupa-ção com a educação ambiental, que já é uma realidade nas esco-las municipais em Saquarema e ressaltou a necessidade de aliar o setor de negócios ao ambien-tal, unindo prevenção e ação. Encerrando a fase dos discursos, a prefeita de Saquarema, Fran-ciane Motta, considerou a neces-sidade de revisão de alguns itens da Agenda 21, mas celebrou o lançamento da proposta de tra-balho, lembrando a música que diz: “Tudo bem/quando termina bem”. No desfecho, a energia do grupo de dança da Daumas Aca-demias deu um show, com co-reografias leves, criativas e ele-gantes. O fecho de ouro foi um coquetel que deu o toque final que a ocasião pedia, incluindo um brinde com champanhe ou com suco de frutas, bem ao gos-to de cada um dos presentes na selecionada plateia.
governo do Estado, que vai pro-mover encontros para o evento Rio+20, no ano que vem. Final-mente, o coordenador geral das Agendas 21 Comperj, Ricardo Frosini Ferraz, falou que no mundo de hoje não tem mais es-paço para os interesses particu-lares, não se pode mais crescer de qualquer jeito e que é preci-so pensar em desenvolvimento sustentável, com muito traba-lho e visão de futuro, para tra-çar metas de como chegar. Para Ricardo, agora o cidadão tem uma ferramenta excelente de
O grupo da Agenda 21 com a prefeita Franciane Motta (à direita) e Ricardo Ferraz, coordenador da Agenda 21 Comperj (o mais alto no fundo à esquerda)
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Ao lado, o ator Rafael Tavares interpretando um poema de Alberto de Oliveira. Abaixo, os pequenos violinistas do grupo Renascer na
Música, da Creche Renascer, de Jaconé
Maio/20118 O SAQUÁ
EnfermagemDr. Renato José dos Santos*
*Enfermeiro - emails: [email protected] e [email protected]
Semana da enfermagem 2011: A arte de cuidar da enfermagem
A nossa sociedade, chamada de sociedade do conhecimento, da comunicação, da inovação e con-
temporânea, está trazendo solidão e mais incomunicabilidade entre as pessoas. A internet nos proporciona conectarmos com milhões de pessoas, sem, no entan-to, que conheçamos as mesmas. Pode-mos pagar contas, trabalhar, pedir co-mida, assistir a um filme, sem falar com ninguém. Conhecemos países, visitamos museus, pinacotecas e exposições sem sair de casa. Tudo chega via on line. O ser humano está perdendo a realidade existencial de humano.
O tipo de sociedade do conhecimento e da comunicação que temos desenvolvi-do ameaça a essência humana. Nós, que trabalhamos em hospitais, vivemos todos os dias esta realidade. Temos pacientes que simulam sintomas de doenças, so-mente para ter atenção, carinho ou ape-nas para uma pessoa lhe ouvir. Nós, se-res humanos, não estamos parando para ouvir o nosso próximo, imagine o distan-te. Esse então, não tem chance alguma. Existem descuidos com as crianças, com os adolescentes, com os pobres, com os doentes, com os desempregados, com os aposentados, com os profissionais, com as coisas públicas, com a nossa casa e com o nosso planeta Terra.
Nós, profissionais de enfermagem, de-vemos ouvir os nossos doentes, orientar, esclarecer, informar e cuidar. Será que o nosso cuidado está sendo adequado? Será
que não falta algo mais? Será que eu pos-so oferecer mais para aquela pessoa que padece no leito hospitalar? Eu tenho cui-dado com os doentes terminais? Precisa-mos nos colocar no lugar do outro, com os seus anseios, desejos e solicitações. Nós, profissionais de saúde, cuidamos do maior de todos os bens, a vida. Portanto, a nossa categoria está presente do nasci-mento ao último suspiro de vida. Deve-mos dar amor, carinho, proteger e cuidar.
Neste mês estamos sendo homenagea-dos pela nossa semana que é comemorada de 12 a 20 de maio. Aqui em Saquarema, estaremos realizando no dia 17 de maio uma missa em homenagem aos profissio-nais, na Paróquia de Santo Antônio, em Bacaxá, às 19:00. E no dia 20 de maio realizaremos um evento em come-moração à Semana da Enfermagem, tam-bém na Igreja de Santo Antônio, no salão paroquial, de 13:00 às 17:00.
Caro leitor você é nosso convidado, compareça e preste uma homenagem a um profissional de enfermagem que você conhece. E a você, profissional de enfer-magem, parabenizo pela semana e peço a benção de Deus sobre nós, para que pos-samos cada vez mais nos dedicar a profis-são que escolhemos, que é uma arte e uma ciência. Parabenizo também todos os tra-balhadores pelo dia 1o de maio, Dia Mun-dial do Trabalho, todas as mães pelo dia 8 de maio e, ainda nesta data, a Cidade de Saquarema por mais um aniversário da sua emancipação.
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Curso sobre agroecologia mobilizou produtores rurais
Pequenos produtores rurais do muni-cípio participaram durante o mês de abril de um curso sobre agroecologia,
no qual tiveram acesso a conceitos e formu-lações acerca dos aspectos sociais, econô-micos e ambientais relacionados ao tema. O curso é fruto de uma parceria da Emater--Rio com a Secretaria Municipal de Agricul-tura, Abastecimento e Pesca de Saquarema e teve o apoio do Ministério da Agricultura, da Associação de Moradores e Amigos da Serra do Mato Grosso e do Programa Rio Rural, do Governo do Estado.
No encerramento, na escola muni-cipal João Laureado, na Serra do Ma-togrosso, o engenheiro agrônomo João Batista Pereira proferiu palestra sobre o planejamento e adequação da proprie-dade rural à legislação sobre o meio am-biente. Em seguida, o zootecnista Paulo de Lacerda abordou o tema da interação “pecuária e agricultura”. A representante do Incra em Saquarema, Marlucia Pinto, ressaltou a importância do curso para o
desenvolvimento sustentável da região. “Esta reunião é importante porque
promove a união dos produtores rurais e passa conhecimento, tirando dúvidas so-bre tecnologia, técnicas de plantio e cul-tivo, e informando sobre o novo código florestal”, disse Marlucia.
Em seu discurso, a prefeita Francia-ne Motta demonstrou sua preocupação em trabalhar a favor do meio ambiente e do desenvolvimento econômico do mu-nicípio, principalmente através de ações que fortaleçam os próprios trabalhado-res locais.
“A prefeitura está sempre apoiando a agricultura e a pesca, os pequenos produ-tores rurais e os pescadores. Na Colônia de Pesca, por exemplo, a prefeitura com-pra os produtos que lá são produzidos. O Horto Municipal também fornece verdu-ras para as escolas e o hospital. Estamos, portanto, no caminho certo, incentivando nossos jovens a trabalhar na terra porque a terra é nosso maior patrimônio”, disse.
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A prefeita Franciane sempre prestigiou o setor agrícola e pesqueiro de Saquarema
O projeto Rio 2016 Suderj faz parte da política de incenti-vo ao esporte elaborada pelo
governo do estado. Criado na atual gestão, o projeto tem o objetivo de promover a inclusão social através do oferecimento de atividades esportivas, recreativas e culturais, atendendo a crianças e adolescentes (em horário complementar à escola), e também a adultos e idosos oriundos de qualquer realidade, sem distinção, inclusive os
Rio 2016: um projeto de saúde e educação através do esporte
Erica Sousa, Rildo e Julio da Costa são os coordenadores do projeto em Jaconé, Gravatá e Sampaio Corrêa
portadores de quaisquer tipos de ne-cessidades especiais. Cada núcleo pode atender até 600 inscrições de acordo com as modalidades.
O projeto Rio 2016 foi implanta-do na cidade de Saquarema através do Deputado Paulo Melo e da prefeita Franciane Motta. O projeto é formado por profissionais qualificados e capa-citados; são profissionais que atuam na saúde, na educação e no esporte. O projeto Rio 2016 proporciona às crianças moradoras dos bairros de Sampaio Corrêa, Gravatá e Jaconé acesso ao meio esportivo em especial às modalidades de futebol de campo, futsal, vôlei, capoeira e ginástica para a terceira idade, possibilitando maio-res oportunidades de desenvolverem hábitos saudáveis, disciplinares e de socialização, oferecendo oportunidade de um futuro melhor a todos benefi-ciados pelo projeto. Os responsáveis pelos núcleos são: Erica Sousa (Jaco-né), Rildo (Gravatá) e Julio da Costa (Sampaio Corrêa).
“Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti.” Isaías 49:15
No versículo acima podemos observar o próprio Deus dando testemunho a cerca do que é ser MÃE.
O amor de uma mãe é algo de especial, incomparável e inconfundível... um amor puro. Procurar adjetivos para definir o que é ser mãe é uma tarefa muito difícil, pois palavras jamais conseguiriam expressar este tão grande amor.
FELIZ DIA DAS MÃES!Vereador Kinho – Deus é fiel!
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No último dia 28 o NEA BC (Nú-cleo de Educa-
ção Ambiental da Bacia de Campos) promoveu uma palestra sobre o “Programa de Forma-ção e Desenvolvimento de Lideranças do NEA--BC/Petrobras”. A pro-posta de gestão social participativa vem sendo apresentada nos municípios da Região dos Lagos e tem núcleos em Cabo frio e Búzios. A apresentação em Saquarema contou com a presença da assistente da equipe sócioeconômica da Petrobrás, Mônica Oliveira, representando a princi-pal empresa a apoiar o projeto educativo.
O encontro realizado na Cineia House Fest recebeu professores, instrutores de
Saquarema recebe NEA - BC Projeto apoiado pela Petrobras a serviço da comunidade
surfe, estudantes, articu-ladores políticos e socie-dade civil local. A palestra ministrada pela gestora Anne Menezes, da equi-pe do NEA-BC, teve boa aceitação e reforçou a ideia de cidadania e edu-cação ambiental.
Mais informações podem ser obtidas
pelo telefone (22) 8161-0561 ou pelo email:
Maio/2011 11O SAQUÁ
Natureza e cultura em desfileA coleção de moda praia
Águas e Pedras, inspirada na natureza e na cultura de Saquarema, foi apresentada num belo desfile na Praia de
Itaúna, em frente à Pousada Maasai. As peças foram desenvolvidas por alunos do curso de Design de Moda da Universida-de Plínio Leite (Unipli) e produzidas por um grupo de artesãs locais.
“Foi uma experiência muito grati-ficante onde aprendi novas técnicas de pintura em tecido que aplicarei em no-vos trabalhos”, avaliou a artesã Ariadne Hensoldt.
O desfile aconteceu depois de meses de trabalho de criação, inspirado em te-mas como a Igreja Matriz de Nossa Se-nhora de Nazareth, a Lagoa de Saquare-ma, o Centro Histórico, a Barra Franca e as Praias de Itaúna, Vilatur e Jaconé, entre outros elementos da natureza lo-cal. Roupas de banho, biquínis, sungas, bijuterias, bolsas, sandálias, cangas e outros produtos fizeram parte da cole-ção. O evento idealizado e produzido
pela AMEAS (Associação das Mulheres Empreendedoras Acontecendo em Sa-quarema) deverá ter sua segunda edição no ano que vem com o tema Folias, ba-seado na Folia de Reis e Folia do Divino.
“O resultado ficou magnífico e foi um grande aprendizado para todos. Com certeza já estamos pensando em outras produções: uma ligada ao meio ambien-te, para o Dia da Árvore, em setembro, e outro desfile para o ano que vem”, contou Edna Calheiros, presidente da AMEAS.
A festa, que contou com o apoio da Prefeitura de Saquarema, recebeu doa-ções de alimentos não perecíveis, que foram encaminhados ao Asilo Nossa Senhora do Carmo. Modelos locais, do Studio Miriam Grizzi, desfilaram com cabelos e maquiagem feitos por cabelei-reiros e maquiadores do Salão Janete e Claricia Flores.
O desfile da AMEAS em frente à Pousada Maasai encantou o público
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Maio/201112 O SAQUÁ
Surfe TotalRossini Maraca*
*Surfista e publicitário
Seu Cacá e Dona Clementina
Nós, os pioneiros do surfe, desco-bridores da Praia de Itaúna há 47 anos (Armando Serra, Mário
Bração, Piuí, Russel, Tito Rozemberg, Gustavo Carreira, Penho, Maraca, Ri-cardo Bocão e Ceceu, entre outros) sur-fávamos maravilhados as perfeitas ondas deste “point” abençoado pela natureza. Nos primeiros dias, fomos recepcionados por Patrícia Sampaio, a anfitriã e madri-nha do surf saquaremense, em sua casa e surfávamos principalmente na Barrinha. Depois, num dia perfeito “a la Hawaii”, de abril de 1964, caminhávamos com nossas pranchas até o lugar onde os pescadores locais mantinham seus barcos. E, quando chegamos lá, as direitas impecáveis que-bravam, uma após a outra, com tamanha perfeição, que não conseguíamos mais sair daquela praia.
E assim foi... Quando começamos a vir mais frequentemente, ficávamos em barracas, acampados, com fogueira. Para chegar em Itaúna era uma verdadeira odisseia, porque tínhamos que caminhar muito com os pranchões que pesavam, com as mochilas e barracas; a comida tinha que trazer quase toda do Rio e se virar para fazer, pois não havia nenhum lugar para comer. Itaúna não tinha nada! À noite, uma escuridão implacável. En-fim, um sufoco geral, com milhares de mosquitos...
Um dia daqueles, após uma fracassa-da tentativa de fazer macarrão, estávamos com muita fome, quando surgiram dois pequenos meninos que casualmente ti-nham o mesmo nome Paulo: um, o Pau-lo Cocada, e o outro simplesmente Paulo.
Paulinho vendia cocadas muito saborosas, que nos salvaram da fome geral; com-pramos todas, não sobrou nenhuma!E o menino falou: preciso levar o dinheiro para casa, pois tenho que comprar comida para minha mãe fazer para a minha famí-lia. Pagamos as cocadas e perguntamos a ele se a mãe cozinhava bem; ele disse que sim. Naquele momento tivemos a ideia de comprar mantimentos para a família dele e, em compensação, perguntamos se a mãe faria nosso feijão azuki com arroz integral. Uma troca honesta. Ele convidou então para irmos juntos a sua casa para conversarmos com ela, porque só ela po-deria decidir. Assim fomos até sua casa na Rua dos Pescadores, no começo de Itaúna.
Foi quando conhecemos aquela pes-soa maravilhosa, Dona Clementina, que se prontificou imediatamente a fazer nos-sa refeição. Foi também quando conhe-cemos Seu Cacá, pai de Paulo, que, com toda cordialidade, ofereceu os peixes que pescava e que Dona Clementina faria fri-tos. E o acordo foi feito. Nós buscávamos pontualmente nosso “rango” ao meio dia, depois do surf, que abria o apetite geral. E ela cumpriu sua palavra literalmente, to-dos os dias. Foi assim que este casal tam-bém passou a fazer parte da história do surfe, ajudando muito a todos nós, surfis-tas desbravadores, salvando-nos da fome, com sua comida temperada e deliciosa. Além de nos tratar com educação e bon-dade de pai e mãe, esse casal maravilhoso e seus filhos nos deram uma lição de vida.
Seu Cacá e Dona Clementina estarão sempre em nossa lembrança, como tam-bém na história do surfe em Saquarema.
Saquarema recebe a elite mundial do surfeO “Maracanã do Surf” será palco
de grandes competições pelo terceiro ano consecutivo. A Coca-Cola apresenta o “Oakley
Saquarema Prime 2011”, de 24 a 29 de maio na praia de Itaúna. Uma novi-dade é que nas duas edições anteriores a competição era nível seis estrelas e ago-ra passou a ser fazer parte do ASP World Prime. Este status só é concedido pela ASP (Associação de Surfistas Profissio-nais) para eventos tradicionais ou reali-zados em praias com ondas de potencial reconhecido. É o caso de Itaúna, famosa internacionalmente pela qualidade das ondas e considerada a melhor do Brasil. Saquarema será a quarta das onze etapas com status Prime da temporada 2011.
Ao todo 96 atletas brigarão pelo tro-féu que dará ao vencedor nada menos do que 40 mil dólares e 6.500 pontos no ranking unificado (ASP World Ranking). A etapa de Saquarema contará com a presença de grandes estrelas do Top 32, que brigarão por pontos importantes do ranking mundial. Entre as feras brasilei-ras estão Adriano de Souza, o Mineiri-
nho, Jadson André, Alejo Muniz, Heitor Alves, Neco Padaratz, campeão em 2009, William Cardoso, campeão de 2010 e o local Raoni Monteiro, que retornou este ano ao WT, a elite do surf.
O Oakley Saquarema Prime 2011 tem o patrocínio da Coca Cola e da Oakley, com o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, da Prefeitura de Saquarema, da Concessionária CCR e da Federação de Surfe do Estado do Rio de Janeiro.
O campeonato promete uma grande disputa entre os melhores do mundo
A história do surfe em Saquarema, através da mídia, é o tema da ex-posição que vai acontecer entre
os dias 24 e 29 de maio, na Pousada Espuma da Praia, durante o Coca Cola Oakley Saquarema Prime 2011.
O evento terá a participação do ícone do surfe Rossini “Maraca” Maranhão, co-lunista de surfe do jornal O Saquá, entre outros que estarão recepcionando, con-tando e relembrando fatos importantes que marcaram os primórdios do esporte em Saquarema. A exposição vai contar momentos da história da cobertura da im-prensa, ao longo desses anos, na praia co-nhecida como Maracanã do Surfe, com a melhor onda do Brasil. Nos últimos anos, principalmente depois da transmissão ao
Exposição resgata história do surfe
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Com desentupimento eletro rotativo (Rootor Rooter)
vivo do WQS, a Praia de Itaúna passou a ser considerada também uma das três melhores do mundo, porque, segundo Maraca, os tubos arrebentam em cima da areia sem a ameaça dos bancos de corais, que tornam a prática do surfe arriscada e perigosa em muitos points famosos do planeta. O evento conta com o apoio da Hangway, do Museu do Surf, através do Telmo de Cabo Frio, e do jornal O Saquá, maior mídia impressa de Saquarema.
Maraca é um dos pioneiros do surfe em Saquarema e curador da exposição na Pousada Espuma da Praia, em Itaúna
Maio/2011 13O SAQUÁ
Futebol CompactoGilson Gomes*
O Barroso conseguiu uma expressi-va vitória diante do Treze Coquei-ral, jogando no estádio Gilberto
Pinto Ribeiro, no Jardim. O time é o atual tricampeão da competição, pelo placar de 2 X 0, 2 dois gols do atacante Bibil.
Barroso sentiu as ausências do za-gueiro Zezinho, dos meio-campistas Do-rinho e Eduardo e dos atacantes Wllisses e Ezequiel, sofrendo pressão da equipe visitante. Não fosse o goleiro do Barroso, Claudius, com 2 belas defesas, as coisas poderiam se complicar para os comanda-dos do técnico Hélio Sapo. Aos poucos o time local foi se acertando e, aos 29 mi-nutos Bibil abriu o marcador, penetrando livre e deslocando o goleiro Angelo. Logo a seguir, numa investida pela esquerda, Márcio cruzou na medida para Bibil que estava livre na pequena área e escorou por cima do travessão. Aos 43 minutos, Dôla recebeu em total impedimento, o árbitro mandou seguir e, não fosse Clau-dius operar um milagre, o Treze teria em-patado a partida.
Barroso derrota o tricampeão Treze Coqueiral
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Barreira – Saquarema
Flamengo é campeão e Boavista fica na frente do VascoMarcelo Vignoli
Pela quinta vez, em 16 anos, o Flamengo conquista invicto um campeonato estadual. Este, ante-cipadamente, porque o Flamen-
go ganhou a Taça Guanabara no primei-ro turno e, agora, ao vencer o Vasco nos pênaltis sagrou-se campeão também na Taça Rio, segundo turno, evitando a deci-são final em 2 partidas que seriam contra o Vasco se o time cruzmaltino tivesse ven-cido. Trata-se do 32º título estadual con-quistado pelo Flamengo (o primeiro em 1914), 2 a mais que o rival Fluminense. O jogo entre Flamengo e Vasco não che-gou a ser tão empolgante como costumam ser as decisões de campeonatos. Mas, se o Flamengo não fez um grande campeo-nato, se não jogou tão bem como exigido de um campeão, não se pode negar que foi o melhor time, até porque totalizou o maior número de pontos que traduzem o melhor índice técnico do Flamengo, além da invencibilidade. Na partida final,
O atacante Frontini foi destaque do Boavista como um dos principais artilheiros do campeonato
mesmo dominado em alguns momentos, o Flamengo, apesar do grande desfalque de Léo Moura, foi taticamente mais cons-ciente do que estava fazendo em busca do título; mais organizado, mais seguro e também com mais posse de bola.
Já o Boavista, vice-campeonão na Taça Guanabara, na última rodada da Taça Rio venceu por 3 x 0 o Duque de Caxias, garantindo a 4ª colocação no campeonato estadual por índice técnico, totalizando 26 pontos, atrás apenas de Flamengo, Fluminense e Botafogo e na frente do Vasco que totalizou 24 pontos. Com esta posição no estadual, o Boavista conquistou vaga para disputar a série D do Campeonato Brasileiro, que dá acesso às Séries C, B e A sucessivamente. Após o encerramento da Taça Rio, num quadran-gular (mata-mata), torneio de consolação chamado Taça Carlos Alberto Torres, reunindo Botafogo, Boavista, Madurei-ra e Americano, o verdão de Saquarema ganhou do Botafogo e perdeu o jogo final para o Madureira. O jogo foi num clima de fim de festa, provocado pelo término dos contratos temporários da maioria dos jogadores. Contra o Madureira, por exemplo, o Boavista já não contou com o bom zagueiro Gustavo, liberado para acertar sua contratação pelo Flamengo. Ainda durante a disputa da Taça Rio, O Boavista já havia perdido o ala e volante Joilson (ex-Botafogo), negociado para o Figueirense de Santa Catarina.
De qualquer forma, o Boavista foi uma grata surpresa no campeonato estadu-al confirmando a qualidade do elenco, o melhor time que o verdão de Saquarema formou, desde que começou a disputar a série A do futebol estadual. A ressaltar também o excelente trabalho realizado pelo técnico Alfredo Sampaio, um bom profissional, com sólidos conhecimentos teóricos e ótimo retrospecto treinando os chamados times pequenos.
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No segundo tempo, os jogadores do Treze pareciam sentir bastante calor e, com isso, o Barroso foi tomando conta da partida, chegando ao segundo gol no-vamente por intermédio de Bibil. O que se viu daí para frente foi uma chuva de gols perdidos pelos atacantes do Barroso: onde podemos enumerar 2 gols perdidos por Bibil, 2 por Márcio e 1 por Edvaldo; todos cara a cara com o goleiro Angelo. Com este resultado o Barroso chegou à vice-liderança do campeonato, estando atrás apenas do Boqueirão que tem um jogo a mais. Nos demais jogos, Lagoinha 2 X 4 Bonsucesso, Coqueiral 7 X 2 Bo-queirão . No dia 8 de maio, Dia das Mães e aniversário do município, não haverá rodada, que será jogada no dia 15 com os seguintes jogos: Lagoinha X Barroso, Bonsucesso X Coqueiral e Barra Nova X Boqueirão, folgando o Treze Coqueiral.
O Barroso, na foto ao lado, dominou a partida, tendo como um dos destaques o goleiro Claudius. Abaixo, o Treze Coqueiral
FOTOS: PAULO LULO
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Maio/201114 O SAQUÁ
Plantão de PolíciaAG Marinho*
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*AG Marinho é jornalista e poeta. Email: [email protected]
A gonorreia de maria cavaca
Internada com gonorreia, Maria Cavaca, 21 anos, fugiu do hospital e voltou disparada pro redevu fa-zenda. Pra não perder o chalé que ocupava na propriedade, destinada
a piranhagem rural, escondeu o fato e, mesmo se escorrendo toda, se drogava para disfarçar a doença e se entregar destrambelhada à galinhagem no antro de prostituição.
Descoberta, a clientela traída e infec-tada deflagrou tumulto e invadiu o cafofo do meretrício para definir o destino cruel a ser oferecido à prostituta. Trancada no quarto, Cavaca, armada com um revólver ofereceu resistência e ameaçou de morte quem adentrasse ao recinto. Enfurecida,
a turba despinguelou-se desvairada e ape-drejou a casa, exigindo, aos gritos, a saída da acusada que, para se defender, man-dou bala na freguesia insatisfeita.
Ninguém sabe de onde saíram os cinco litros de gasolina que entraram vo-ando pela janela e se esparramaram na sala da casa, e nem o isqueiro aceso que atiçou o fogo, lambendo os móveis, uten-sílios, Cavaca e o resto da casa inteira. Com a sua fonte de renda destruída, de-vido às graves queimaduras, que vão dos pés até embaixo das maminhas, Maria foi removida xingando e deu entrada no hospital esbravejando com a gonorreia esturricada no calor fervente do fogaréu que derreteu o redevu.
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Descolada, abandonou os pais no Are-al e foi, largada e solta, se entregar a folia nos cabarés da Lapa. Fresca e vaporosa nos seus 19 anos, se abriu inteira para um chefão do show de rebolado. Recebeu uma fantasia audaciosa e sacudiu a virilha no palco do inferninho. No fim do espe-táculo, foi logo sendo papada por outros integrantes, empresários da sacanagem. Gostou da fartura de machos, mergulhou antenada na gandaia e soltou a vaca no brejo. Se achando poderosa, caiu na real quando na semana seguinte vieram bus-car a fantasia usada e os três mil reais de-vidos pelo aluguel do traje. Langanhosa se debulhou lacrimejante sobre os cris-tais, plumas e paetês da roupa que pensou ter sido um presente do chefão que, cheio
de tesão, por tantas vezes desembainhou o seu abre alas e invadiu, de graça, a sua comissão de frente.
Endividada, aceitou a proposta de entregar dois pacotes no aeroporto inter-nacional do Galeão. Fez diversas outras entregas, quitou a dívida e ainda sobrou uma boa grana. Em apenas dois meses, após ter saído do Areal, brilhou no palco, apareceu na TV, contraiu dívida, virou traficante internacional, ganhou dinheiro, foi presa e está na cadeia, dividindo a cela com outra detenta conhecida como Pre-ta Cavalo, que aluga a moça para transas com outras presas e muitas vezes é força-da a dormir em pé, pelada, com a bunda na parede fria, quando se recusa a cum-prir as ordens de sua cafetina Cavalo.
Dadinho, mesmo sem ser convidado, entrou doidão, de sunga, na festa do em-presário baiano e caiu de boca nas igua-rias expostas, mesmo antes de ser dado início ao serviço de buffet. A dona da casa e anfitriã da festa, com o sua cachorrinha Lulu da Pomerânia no colo, pediu ao in-vasor que se retirasse. Tentando agradar, elogiou a fartura dos longos e sedosos pelos do animal e, em seguida, sem saber onde era a frente ou a traseira, levantou o rabo do bicho e, com a boca toda suja de farofa da Bahia, caprichada na pimenta, sapecou dois beijos linguados na bunda da cachorra, que começou a ganir com a olhota toda ardida. Furiosa e aos gritos, a
anfitriã chamou Dadinho de tarado estu-prador, habituado a relações íntimas com animais indefesos, devorador de cabritas e comedor de éguas no pasto. Porrado na manguaça, atacou a cadela e mandou uma bitoca, com direito a estalo, diretamente na periquita da Lulu que, quanto mais se coçava e se lambia, mais ardida ficava. A festa, programada pra ser fina, virou o maior barraco no bairro, quando os con-vidados reunidos, além de dar umas por-radas no beijoqueiro esfregaram farofa no rabo do penetra. Foram quase duas horas arreganhado na água gelada da praia de Itaúna, tomando marola fria na rodela da bunda que ficou toda empolada.
Defunto no rasga as pregas
O bundalelê começou com muita ma-conha, cheirinho da loló, pó à vontade, zueira e som nas alturas no Funk do Ras-ga as Pregas, no sítio alugado por dez mil. Mal começou a festa, a piscina virou uma sopa de mijo, um caldo de sovaco azedo e virilha rançosa. Ai chegou mais um ônibus fretado, pra completar a fuzarca. Todo mundo nu, usando como fantasia a bunda e outras partes íntimas do corpo pintadas.
Total de setenta e duas pessoas, que participaram da suruba-raven, onde dro-gas, funk e sexo gemiam numa nuvem de pó e no fumacê dos baseados que infes-tavam o local. As seis privadas entupiram e o gramado virou latrina a céu aberto. As reclamações do dono da propriedade foram respondidas com socos, ameaças, quebra-quebra de móveis e eletrodomés-ticos. Panelas, pratos e talheres, foram es-palhados no quintal e no interior da casa.
No auge da loucura da profanação, um dos integrantes exagerou no pó e morreu por overdose. O defunto foi depositado num sofá, num canto da sala, enquanto a galera drogada e sinistra se mantinha arrepiada no funk de corpo presente. O fato, que aconteceu na sexta- feira, só foi comunicado às autoridades no domingo.
Furtou a bunda da vizinha
Marcelina, 32 anos, entrou esbaforida na delegacia e registrou queixa de furto. Abestada, disse que, enquanto dormia, o ladrão entrou, não sabe por onde, e só levou bijuterias, perfumes, perucas, bol-sas, sapatos, maquiagem e roupas finas, inclusive as três bundas postiças e oito porta-seios com enchimento de espuma. Afirmou que o seu estado nervoso era causado pela necessidade de ter que sair de casa desbundada e desmaminhada, devido à falta dos apetrechos postiços, responsáveis pela sua fama de gostosa, esbelta, desfrutável e lambejosa.
Durante o depoimento, afirmou que nos dias de carnaval ficou trancada dentro de casa, enquanto a sua bunda e as mami-nhas se sacudiam no bloco das travecas. Que suspeita de um travesti, conhecido como Dolores, a Larga, gay super assu-mido, pobre e esquelético, que mora nas proximidades de sua casa e tem o rabo chapado e as costelas secas e muxibentas, aparecendo os ossos e que no carnaval, segundo foi informada, estava bunduda e seiuda, de peruca loira, usando maquia-gem cara, se esfrangalhando nos saltos e se debulhando no roça-roça, trepada no carro alegórico.
Na casa da Larga, a polícia ainda en-controu alguns colares e frascos com so-bras dos perfumes furtados, o restante foi vendido logo após o carnaval, menos as três bundas que, de tantas dedadas fo-ram demolidas e arrombadas durante as sacanagens de Momo. Dolores, que no último dia de carnaval quebrou o tornoze-lo, quando se destabacou do alto do carro alegórico, assumiu o furto e deu entrada na delegacia algemada, capengando e desnutrida, mas comeu uma quentinha de sururu de bucho com fubá, antes de ser trancafiada no xadrez.
Arrombada no inferninho
Beijo na rodela
Tarado da tromba morta
Telminho, foragido da justiça e por duas vezes condenado, por ser muito bem dotado, ficou conhecido na cadeia como “sete palmos”, mas entre amigos é o “tromba morta”, apelido que detesta. Após receber uma cantada, os sete pal-mos, ainda adormecidos, foram apresen-tados a Eugênia que, surpresa, imaginou como seria acordado e pronto para o bote. Refletiu, mas não duvidou das possibi-lidades de se deixar ser socada sem ser destroncada pela jumentice do machão. No motel foram horas de respiração bo-ca-cabeça na tentativa de ressuscitação. Banhos de água morna e esfregaços de pomadas japonesas, pílulas azuis foram engolidas aos montes. Cascudos no cabe-ção, tapas na pelanca do vai-e-vem, belis-cão na rebarbela e até saco de água quente na veia do tronco, foram artifícios usados na tentativa de despertar a jaracuçu es-tropiada. Nada adiantou. Desnatada, Eu-gênia desmilinguida adormeceu ao lado do gigante falecido. Ao acordar, durante acirrada discussão, chamou Telminho de tromba morta. Desvairado, o trafican-te ameaçou a parceira e a sua família de morte, caso o fato se tornasse público e, insatisfeito, pulverizou a cara de Eugênia na porrada. Fraturada, fez o roteiro hos-pital, IML, delegacia, onde relatou o fato com impressionante riqueza de detalhes. O agressor, que está em liberdade condi-cional, pirulitou-se do flagrante e está va-gando, brocha, por lugar desconhecido e não sabido pela polícia.
Maio/2011 15O SAQUÁ
Rua Alfredo Menezes, 202 - Bacaxá - Saquarema
Jean Solari, um senhor repórterfotográfico que vive em Saquarema
Dulce Tupy
Ele fez parte do cha-mado jornalismo heróico, que se fa-zia nos anos 1950 e 1960, quando as
principais revistas do país come-çavam a publicar grandes repor-tagens ilustradas com fotogra-fias. O Cruzeiro, Quatro Rodas e Realidade foram algumas das mais importantes publicações de um país que estava se redes-cobrindo na arquitetura de Bra-sília, no Cinema Novo, no Teatro de Arena e na bossa nova, um gênero musical que ultrapassou as barreiras do som nativo e se espraiou pelo mundo. O fotógra-fo francês Jean Solari surfava nessa onda sem saber que faria história. É um dos raros jornalis-tas que trabalhou nas três maio-res revistas nacionais e que ain-da pode contar, ao vivo e a cores, episódios desta fase pioneira do jornalismo brasileiro.
“Meu pai era diretor da Mes-bla”, uma grande loja, “maga-zine”, que existiu no centro do Rio de Janeiro, conta Jean, em sua pitoresca casa, em Itaúna. Cercado de árvores da restinga, de vez em quando é visitado por micos do tipo leão dourado, se orgulha ele. No fundo da casa, há uma padaria caseira onde a filha prepara deliciosos pães e “galet-tes”, uma tradição francesa que permanece na família. Comendo esses biscoitos finos e tomando café, a conversa passeia por boa parte de sua vida, desde que saiu de O Cruzeiro, no Rio, para ga-nhar o dobro na revista Quatro Rodas, em São Paulo.
Repórter fotográfico que participou de grandes cober-
turas jornalísticas nacionais e internacionais, Jean fotografou o papa Paulo VI em Jerusalém, fez a posse dos presidentes Jânio Quadros, João Goulart e Caste-lo Branco, em Brasília, cobriu o Gran Prix de automobilismo em Mônaco, Espanha, Alemanha e Bélgica, na Europa, antes de chegar à redação da revista Rea-lidade, um marco no jornalismo
brasileiro, onde participou das célebres edições especiais sobre a Amazô nia, Rio São Francisco e Nordeste. O Brasil não conhe-cia o Brasil com sua imensidão, e paisagens intensas eram captu-radas pelas lentes de uma nova geração de fotógrafos, entre eles Jean Solari. As reportagens re-tratavam tribos indígenas, como os ianomâmis, que chamavam a
atenção do público que corria às bancas de jornais, em busca da informação que só chegava atra-vés das páginas coloridas das revistas, numa época em que a televisão estava engatinhando...
São mais de 50 anos de jornalismo fotográfico. Tudo guardado na memória, nos ar-quivos de aço e no computador de Jean, em seu escritório. Aos poucos, vai mostrando as fotos que trouxe da exposição realiza-da na Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), patrocinada pela Petrobras. Fala também de sua expo retrospectiva na Cai-
xa Cultural Salvador, na Bahia. Ex-professor de fotojornalismo da Fundação Armando Álvares Penteado/FAAP, em São Paulo, Prêmio Esso e Prêmio Sudene de Jornalismo, com exposições no MAC (Museu de Arte Contempo-rânea) e na Bienal de São Paulo, Jean Solari é mais um cidadão na porta da Prefeitura de Saquare-ma. Ninguém desconfia que den-tro dele vive um fotógrafo que revolucionou a linguagem do fo-tojornalismo brasileiro, com sua percepção sutil e seu olhar pro-fundo, que permanece até hoje, atrás das lentes dos óculos.
Jean em inicio de carreira com os índios Ianomamis na Amazônia brasileira
Na célebre reportagem sobre a Amazônia, Jean
flagrou um caçador que acabava de
tirar a pele da onça, uma de suas fotos
mais famosas, publicada no livro
que Jean folheia em seu escritório
Maio/201116 O SAQUÁ
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Parabenizam Saquarema pelos seus 170 anos, certos de que nesta cidade a ESPERANÇA e o AMOR habitam em cada coração.
Alex do Ônibus e Elane
Parabéns a Saquarema e a seus filhos e filhas,
pelos seus 170 anos.
Muitas alegrias e prosperidade.
São os votos
da Dra. Carmem
Maio/2011 17O SAQUÁ
Nesta data tão especial, gostaria de utilizar este espaço para enaltecer uma figura
que é de extrema importância para nossas vidas. Deus criou o ser humano dotado de várias habilidades,
de grande sabedoria, dons extraordinários; mas somente à mulher deu a rica e majestosa função de ser: MÃE.
Em diversos países comemora-se o dia das mães em dias e meses diferentes. De fevereiro a dezembro,
em alguma parte do mundo, tem alguém comemorando este dia. Mas a verdade é que ela é tão especial que não
precisa hora nem dia específicos para dizer: “MÃE EU TE AMO”. Feliz dia das mães!
Vereador Marcos Vinícius
Maio/201118 O SAQUÁ
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Páscoa Evangélica
Realizou-se na Praça Santo An-tônio, em Bacaxá, uma apre-sentação musical com a Ban-
da Jovem Adventista, de Saquarema, e o Grupo Sândalo, do Rio. O evento, que lotou a praça de jovens, crianças e adultos, foi um evento significativo, com muitos cânticos e louvações.
O Supermercado Primos promoveu a 1ª Páscoa Solidária de Jaconé, para crianças e idosos, durante
todo um dia de brincadeiras e alegria. Um dia tão especial como a páscoa não pode-ria passar em branco. O evento, pela ma-nhã, foi na comunidade de Caxias, entre os bairros de Ponta Negra e Jaconé, com muita diversão e alegria para as crianças que se esbaldaram na cama elástica, se encantaram com a oficina de arte, explo-raram a piscina de bolinhas e se delicia-ram com pipoca e geladinho à vontade. Mas o melhor ainda estava por vir: ovo de Páscoa e bombom! À tarde, o evento continuou na Rua 97, esquina com a 13, em Jaconé, com as mesmas atividades. O Supermercado Primos, com direção de Geraldo Campos, agradeceu a todos que transformaram esse dia num evento ma-ravilhoso: Ed. Festas (brinquedos e diver-são), Clélio (som), Dona Elsa (local entre as rua 97 com a 13) e Gugu (transporte).
No encerramento das comemora-ções da Semana Santa, o grupo Opus Coral e Orquestra apre-
sentou uma Cantata de Páscoa, na Igre-ja de Nossa Senhora de Nazareth, den-tro do Projeto Música na Matriz, uma parceria entre a Venerável Irmandade de Nossa Senhora de Nazareth e o gru-po musical, que teve início com a Can-tata de Natal, em dezembro de 2010. A Cantata de Páscoa foi dividida em duas partes. Na primeira, foi executada a Missa Salve Regina e, na segunda par-te, peças clássicas como a Ave Maria, de Arcadelt e Somma; Magnificat, de Bat-tmann; Panis Angelicus, de Franck. O encerramento foi com Jesus Alegria dos Homens, de Bach, cantada em alemão,
que a plateia aplaudiu de pé, aos gritos de “mais uma”, no que foi prontamente atendida pelo maestro Ezequiel Peres que ainda fez uma apresentação apote-ótica de Aleluia, de Handel, cativando uma prolongada manifestação da pla-teia que repetiu o aplauso de pé.
O grupo Opus Coral e Orquestra é formado por 17 vozes, sendo 9 femi-ninas (5 sopranos e 4 contraltos) e 8 masculinas (4 tenores, 2 barítonos e 2 baixos), tendo Raphael Correia como solista, e os instrumentistas Leonar-do Correia (órgão), Ricardo Bandeira (trompete), Moema Lessa (violino), Isac Emerick (trompa) e a recém-che-gada Carol (flauta transversa). A próxi-ma apresentação do grupo deverá ser
uma Cantata Mariana, durante as festivida-des da Padroeira de Saquarema, Nossa Se-nhora de Nazareth, no mês de setembro.
A tradição das festas religiosas em SaquaremaAs festas católicas são uma tra-
dição em Saquarema. Desde o início até o último dia do ano, todos os meses são pontuados
por comemorações do calendário cató-lico apostólico romano, que mantém as tradições seculares. Assim, as procissões enchem as ruas, os sinos dobram, as famí-lias se vestem com roupas coloridas, tudo para demonstrar sua fé. Algumas festas, como o secular Círio de Nazareth de Sa-quarema, em setembro, é uma das mais famosas, chegando a atrair multidões de romeiros, durando vários dias.
No Corpus Christi, os tapetes de sal encantam moradores e visitantes e ainda tem as folias, tanto a Folia do Divino, no inverno, como a Folia de Reis, no verão. Desta forma, a Semana Santa não pode-ria ser diferente, com seu lastro de dor e paixão. Esse ano, as atividades ocorreram durante todo o mês de abril e culminaram no dia de São Jorge que acabou transfe-rido para o dia 30. O Santo Guerreiro manteve a tradição das cavalgadas pela cidade, atraindo cavaleiros de vários bair-ros, principalmente da Mombaça, onde há uma igreja construída em sua home-nagem. Característica local, de grande impacto na população e nos visitantes, as festas religiosas são um atrativo do mu-nicípio que cultiva e preserva assim sua cultura local.
Cantata de Páscoa do Projeto Música na Matriz
O maestro Ezequiel regendo o grupo Opus Coral e Orquestra na Cantata de Páscoa na Matriz
O canto da Verônica emociona os fiéis na procissão
Os cavaleiros de São Jorge fazem questão de receber a benção dos padres nos pés do Morro da Igreja de Nossa Senhor de Nazareth
1ª Páscoa Solidária de Jaconé
FOTO
S: PA
ULO
LULO
Maio/2011 19O SAQUÁ
Cultura é notíciaBeatriz Dutra*
*Poeta, “Cidadã Saquaremense” e membro da Academia de Letras Rio – Cidade Maravilhosa
Viver e morrerEntre o nascer e o morrer, vivemos.
E procuramos fazê-lo da melhor maneira possível. Mas sendo o ser
humano o único animal que sabe que vai morrer, isto é um dado que interfere na sua existência. Dizem mesmo que aí esta-ria a fonte da angústia humana.
Preparamo-nos para a vida e deverí-amos nos preparar para a morte, já que ela é inevitável. Mas será que algum dia estaremos suficientemente preparados para elas? Nos versos iniciais de meu poema “DESPREPARO”, abordo o tema: Por mais que me prepare para a vida / não estou preparada pra viver. / Por mais que me prepare para o amor / não estou preparada para amar. / Por mais que me prepare para a dor / não estou preparada pra sofrer. / Por mais que me prepare para a morte / não estou prepa-rada pra morrer.
Despreparo para a vida, para o amor, para a dor, para a morte. Por mais fortes
que sejamos, sempre estaremos vulnerá-veis a esses desafios.
Mesmo a morte dos outros nos afeta em diferentes graus, mas quando se trata da morte de filhos aí estaria o ponto máxi-mo da estatística da dor, segundo a Folha de São Paulo, de 19/04 passado. “Os americanos fizeram uma curva de dor” e “o ponto máximo é a perda de um filho homem de 20 anos, que não procriou (se ele teve filhos a dor é menor) e morreu de acidente. (...) A partir daí, a curva da dor se estabiliza, para começar a cair se o(a) filho(a) passou dos 35 sem procriar”, informa o Dr. Francisco Daudt, psicana-lista, médico e autor da crônica “Com a morte na cabeça”, publicada no referido jornal, na mesma data, em que ele ainda define luto como sendo “o processo de di-gestão da perda”.
Mas, para amenizar, Dr. Daudt finali-za citando Freud: “o fim do luto é a heran-ça calorosa das boas memórias”.
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O Pecadores Moto Clube de Sa-quarema completa uma década de fundação, dia 30 de junho, cumprindo com sua principal
razão de existir: percorrer com suas mo-tocicletas o país de ponta a ponta, através de suas infinitas estradas, celebrando a li-berdade e o orgulho de levar em sua ban-deira, o nome da cidade de Saquarema. Contando, hoje, com 18 integrantes es-cudados, jamais esquecendo que não são as diferenças, mas as semelhanças que os une, o Moto Clube tem como sustenta-ção a filosofia: igualdade, fraternidade e solidadariedade, entre seus membros, ir-mãos e companheiros motociclistas, ami-gos conquistados pelas cidades por onde passa e para com todos que compõem a sociedade saquaremense.
Ao longo de seu caminho, o Pecado-res Moto Clube, que tem como padrinho o dinossauro do rock, Serguei, demons-tra, juntamente com seus integrantes e familiares, ser um grupo, que, além de
Dez anos na estrada
amar um estilo rock´n roll de ser, é com-prometido com ações solidárias sobre duas rodas, exercitando sua cidadania, participando de vários eventos voltados para amenizar as necessidades dos mais desfavorecidos.
Para comemorar data tão significa-tiva, o Pecadores Moto Clube pretende repetir o sucesso de outros Encontros de Motociclistas, quando reuniu mais de dez mil pessoas, no centro da cidade, realizan-do o IX Saqua Moto Rock, evento que já entrou para o calendário oficial do mu-nicípio, trazendo vária bandas de rock´n roll, expositores temáticos, motociclis-tas e turistas de vários estados do Bra-sil, contribuindo para que Saquarema se transforme, durante 3 dias, num cenário de muita alegria, bons negócios e muita confraternização.
O músico Serguei é o padrinho do Pecadores Moto Clube que completará 10 anos em junho
Maio/201120 O SAQUÁ