o saquá 155

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Carnaval 2013 O mal que fazem os bajuladores PÁGINA 2 Ano XIII • nº 155• 1 a 28 de fevereiro de 2013 • Saquarema • Rio de Janeiro www.osaqua.com.br • Diretora: Dulce Tupy FUTEBOL Boavista está em 5º lugar PÁGINA 7 POLÍCIA O carnaval frustrado da cacatua PÁGINA 14 SAÚDE Secretário visita hospital PÁGINA 5 CULTURA A expo do artista Nelsinho O carnaval da família PÁGINA 15 E ste ano, a Prefeitura favoreceu o chamado Carnaval da Família, descartando o trio elétrico que inferni- zava a Orla da Lagoa de Saqua- rema, que tanto atormentava os moradores do Areal, Castelinho e Gravatá com seu barulho in- fernal. Os famigerados carros de som despejando música de péssima qualidade na orla marí- tima também foram bloqueados e impedidos de circular com as malas abertas, como nos anos anteriores. Com estas e outras medidas, melhorou muito a qualidade do carnaval saquare- mense, mas alguns ajustes ain- da são necessários, no ano que vem, para não comprometer o comércio local que se sentiu prejudicado com os barraquei- ros de improviso. Páginas 11, 12 e 13 Paulo Melo reeleito presidente da ALERJ Casa do Mar é novidade no Morro da Igreja O deputado Paulo Melo foi reeleito para exercer a presidência da As- sembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), por mais dois anos. Entre as novi- dades de seu novo mandato está o início da construção da nova sede do Legislativo, em terreno doado pelo governador Sérgio Cabral. Futuramente, o histórico Palácio Tiradentes será transformado em museu, integrado ao Corredor Cultu- ral, na Praça XV. Página 3 O gigantesco arrastão do Bloco Sirikissamba, de Jaconé A bela rainha da bateria do Bloco Sambaaqui de Jaconé se destacou pelo samba no pé A tradicional fantasia de “clóvis”, cada vez mais rara nos últimos anos, apareceu em Jaconé A Casa do Mar, dedicada aos estudos dos oceanos, acaba de ser inaugurada em Saquarema, no Morro da Igre- ja, em frente à Barrinha. Dirigida pela bióloga Cláudia Magalhães, a Casa do Mar recebeu o também biólogo e fotógrafo João Paulo Krajewski, apresentador do qua- dro “Domingão Aventura”, do “Domingão do Faustão”, que lan- çou seu livro “A vida em nossos mares”, com imagens de corais, algas, cavernas e manguezais de mais de 10 países. Página 5 Paulo Melo FOTOS: EDIMILSON SOARES AGNELO QUINTELA RAFAEL WALLACE/ALERJ

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Edição de fevereiro de 2013 do jornal O SAQUÁ, de Saquarema, Rio de Janeiro. O Jornal O SAQUÁ é produzido mensalmente em Saquarema pela Tupy Comunicações, distribuído na Região dos Lagos e enviado para assinantes no Brasil inteiro.

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Page 1: O Saquá 155

Carnaval 2013

O mal que fazem os bajuladoresPÁGINA 2

Ano XIII • nº 155• 1 a 28 de fevereiro de 2013 • Saquarema • Rio de Janeiro www.osaqua.com.br • Diretora: Dulce Tupy

FUTEBOL

Boavistaestá em 5º lugar

PÁGINA 7

POLÍCIA

O carnavalfrustrado

da cacatuaPÁGINA 14

SAÚDE

Secretário visita

hospitalPÁGINA 5

CULTURA

A expo do artista Nelsinho

O carnaval da família

PÁGINA 15

Este ano, a Prefeitura favoreceu o chamado Carnaval da Família, descartando o trio elétrico que inferni-

zava a Orla da Lagoa de Saqua-rema, que tanto atormentava os moradores do Areal, Castelinho e Gravatá com seu barulho in-fernal. Os famigerados carros de som despejando música de péssima qualidade na orla marí-tima também foram bloqueados e impedidos de circular com as malas abertas, como nos anos anteriores. Com estas e outras medidas, melhorou muito a qualidade do carnaval saquare-mense, mas alguns ajustes ain-da são necessários, no ano que vem, para não comprometer o comércio local que se sentiu prejudicado com os barraquei-ros de improviso.

Páginas 11, 12 e 13

Paulo Melo reeleito presidente da ALERJ

Casa do Mar é novidade no Morro da Igreja

O deputado Paulo Melo foi reeleito para exercer a presidência da As-

sembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), por mais dois anos. Entre as novi-dades de seu novo mandato está o início da construção da nova sede do Legislativo, em terreno doado pelo governador Sérgio Cabral. Futuramente, o histórico Palácio Tiradentes será transformado em museu, integrado ao Corredor Cultu-ral, na Praça XV. Página 3

O gigantesco arrastão do Bloco Sirikissamba, de Jaconé

A bela rainha da bateria do Bloco Sambaaqui

de Jaconé se destacou pelo samba no pé

A tradicional fantasia de “clóvis”, cada vez mais rara nos últimos anos, apareceu em Jaconé

A Casa do Mar, dedicada aos estudos dos oceanos, acaba de ser inaugurada

em Saquarema, no Morro da Igre-ja, em frente à Barrinha. Dirigida pela bióloga Cláudia Magalhães, a Casa do Mar recebeu o também biólogo e fotógrafo João Paulo Krajewski, apresentador do qua-dro “Domingão Aventura”, do “Domingão do Faustão”, que lan-çou seu livro “A vida em nossos mares”, com imagens de corais, algas, cavernas e manguezais de mais de 10 países. Página 5

Paulo Melo

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Muitos votosjá devem tersido trocadospelos alvarás

O bajuladoré um atorno teatro

das vaidades

Fevereiro/20132 O SAQUÁ

O jornal de Saquarema

As mais de 200 mortes de jovens universitários, estupidamente, na boate Kiss, em Santa Ma-ria, Rio Grande do Sul, deram

prosseguimento a uma ininterrupta su-cessão de tragédias que assola o país, deixando-nos traumatizados e diante de uma séria reflexão sobre a cultura brasileira do descaso, da impunidade e da corrupção, esta última em suas duas faces, a do corruptor e a do corrompido, em todas as suas dimensões, desde a propina com que se compra o perdão do agente público fiscalizador até os gran-des golpes aplicados contra o Erário. No Brasil, as tragédias anunciadas ou previsíveis, ocasionadas por descaso ou imprevidência, recebem todas o mesmo nome: “fatalidade.” Assim são classifica-das as chuvas e os desabamentos que matam centenas de pessoas a cada verão e assim tam-bém foi classificado o incêndio da boate de Santa Maria por seus donos.

Isto é que preci-sa ser prontamente refutado. Não houve fatalidade e o noticiário está repleto de evidências de que diversas causas, decorrentes das responsabilidades humanas, contribuí-ram para o desastre. Crer em “destino” não ajuda em nada o país a rever pro-cedimentos condenáveis, já enraizados na cultural nacional, que transformaram a Kiss no emblema de um fato que se inclui entre os mais funestos do mundo, comparável a incêndios como o que, em 2004, matou quase 200 pessoas na Argentina e o que deu o mesmo destino a outras 300 na China, em 2000 – am-bos também em boates. O nome para a culpa por este e outros episódios semelhantes não é fatalidade, mas sim impunidade, uma espécie de mãe de

todos os vícios brasileiros, não apenas o da corrupção. Então, aqui se faz e aqui, em geral, não se paga. O da Argentina, por exemplo, levou o dono a uma pro-longada permanência na prisão.

Governadores e prefeitos acordam e, sem disfarce, procuram faturar em cima dos defuntos, anunciando varre-duras e, em algumas cidades, muitos estabelecimentos foram imediatamente interditados. Mas por que só agora, de-pois da tragédia de Santa Maria, é que foram descobertas tantas irregularida-des? Nunca se fez tanta vistoria. Talvez fosse mais prático perguntar: quem tem este raro documento chamado alvará de funcionamento? Ao que se sabe, quan-tidade de leis é o que não falta. O que falta é outra coisa: a lei no Brasil deixar

de ser o instrumen-to produzido pelos políticos, através do qual eles criam dificul-dades para oferecer facilidades em troca dos votos que lhes garantirão o poder. Para quem já esque-ceu o ano de 2012 foi um ano eleitoral.

Muita gente deve ter trocado o voto pela dispensa do alvará ou sua concessão sem a vistoria.

O que chama atenção é constatar nas cartas dos leitores nos jornais que quando todo mundo acha que daqui a dois, três meses ninguém mais vai se lembrar dos alvarás, das portas de emer-gência, dos revestimentos das paredes e dos tetos das boates, restaurantes e casas de festas. Muita gente acha que é apenas uma onda e como tal vai passar. E por que tanta gente acha isto? Porque o Bateau Mouche virou e ninguém está preso, porque o bondinho de Santa Tereza caiu no esquecimento e porque o caso do Morro do Bumba, em Niterói, ficou sem punição.

O livro “Da maneira de distinguir o bajulador do amigo”, escrito por Plutarco, um dos maiores filósofos do Império Romano,

poderia ter sido redigido hoje, por sua atualidade e porque o tema é universal e ultrapassa todos os tempos e fronteiras. Escrito na Antiguidade, em torno do Ano 100 depois de Cristo, o texto filosófico vai fundo no conceito da bajulação que promove a ilusão de amizade. Bajulação é uma forma de agradar para subjugar, define Plutarco. E onde há poder e poderosos, sempre haverá um ou mais bajuladores, que representam, com sua astúcia dissimulada, enorme perigo para os que ficam cegos com os seus elogios e sua prática nefasta.

O bajulador ganha, assim, pouco a pouco, a estima e a ad-miração da vítima e se comporta socialmente como um camaleão, ora prestativo e adu-lador, ora guerreiro e grosseirão, ora efe-minado e estrategis-ta, com uma sedução sem limites! É mestre na arte de agradar e se instala no gabinete mágico das vaidades e dos prestígios. O bajulador é uma espécie de ocultista astuto, com o encanto irresis-tível e agressivo dos mágicos. A bajulação, portanto, é uma coirmã da arte do teatro. No fundo, o bajulador é um velhaco; ser-vidor das vaidades, serviçal de cabeça fria e ator principal da comédia da sedução. O bajulador sempre tem em mente algum engano proveitoso, um truque, uma carta na manga, uma fraude inédita. A bajulação é de fato uma perversão.

Com tantas artimanhas, torna-se difícil distinguir o amigo do bajulador. A baju-lação vai mais longe que a amizade, em matéria de pequenas amabilidades. O ver-dadeiro bajulador parece sempre divertido e expansivo, não se opõe a nada, jamais

contradiz, explica Plutarco. O bajulador é um parasita que tem sempre um elogio no bolso, para agradar e exercer seu ofício com habilidade, rodando em volta de seus bajulados... É difícil identificar os mais ta-lentosos bajuladores, porque ocultam sua verdadeira face e se dedicam a ostentar o zelo, a diligência e a prontidão em aten-der os poderosos, que tornam-se suas presas fáceis. A artimanha do bajulador é derramar elogios, ao contrário dos amigos que dizem a verdade, se necessário for, mesmo que não agrade, mesmo que seja algo que não se queira ouvir.

Aqui em Saquarema, como em tantos lugares, há bajuladores onde menos se espera. Inclinados diante da riqueza e do poder, com sua devoção servil, o bajulador afasta os verdadeiros amigos e amigas de

suas vítimas. Faz um cerco, para melhor exercer a sua domi-nação. Ridiculariza os que significam al-gum tipo de ameaça, para o seu domínio e seu raio de influência. Discriminam aqueles e aquelas que pode-riam confrontar com

o seu espaço, em palavras, atos ou ideias. Tentam esmagar seus adversários e impe-dem que suas vítimas vejam claramente o que se passa a sua volta, embriagadas com suas falsas promessas e miragens.

Uma piada sobre a bajulação é a do rei que vivia cercado de bajuladores e mandou fazer uma roupa nova. Quando o costureiro apresentou o novo figurino, o rei não gostou e mandou refazer a encomen-da várias vezes, até que o costureiro, um bajulador, trouxe uma roupa que disse ao rei ser invisível. O rei vestiu e acreditou que estava lindamente trajado! Assim desfilou nu, diante da corte, aplaudido pelos baju-ladores de plantão que teciam elogios à roupa que não existia, deixando o monarca num ridículo diante de seus súditos...

Av. Ministro Salgado Filho, 6661Barra Nova – Saquarema – RJ

Tel.: (22) 2651-7441Fax.: (22) 2651-8337

Editora: Dulce Tupy – [email protected] adjunto: Silênio Vignoli Diretor comercial: Edimilson SoaresDiretora de arte: Lia Caldas / Subito Creative - www.subito.cr

Colaboradores autônomos: AG Marinho (redação), Alessandra Calazans (redação e revisão), Michele Maria (redação), Agnelo Quintela, Paulo Lulo e Pedro Stabile (fotografia), Rossini Maraca (publicidade)

Jornalista Responsável: Dulce Tupy (registro:18940/87/62)

O SAQUÁ

CNPJ: 04.272.558/0001-87 Insc. Munic.: 0883

[email protected]

twitter.com/osaquafacebook.com/osaqua

Gráfica: Editora Esquema Tiragem: 3.000 exemplaresCirculação: Saquarema e Região dos Lagos

As matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião do jornal.

O filósofo Plutarco já distinguia o verdadeiro amigo do bajuladorDulce Tupy

Corrupção, impunidade e aí? Aí é ai, Santa Maria!Silênio Vignoli

OPINIÃO

www.tupycomunica.com

C O M U N I C A Ç Õ E S

Page 3: O Saquá 155

Fevereiro/2013 3O SAQUÁ

A Assembleia Legisla-tiva do Rio (ALERJ) elegeu por 53 votos a 13 - e 4 quatro abs-

tenções - a chapa liderada pelo atual presidente, deputado Pau-lo Melo (PMDB), para a Mesa Diretora do Parlamento. Ree-leito para os próximos 2 anos, Paulo Melo vai focar, neste novo mandato, maior transparência das informações sobre o Poder Legislativo e melhorias nas suas instalações, incluindo o início da futura sede da ALERJ, em terre-no doado pelo Governo do Esta-do, na Cidade Nova.

“Fomos o primeiro poder a abrir, sem subterfúgios e em obediência à Lei da Transpa-rência, os dados sobre a Casa”, lembrou Paulo Melo, em seu discurso. “Queremos dinamizar a informática da Casa e somos prejudicados pelas instalações

Paulo Melo de novo presidente da ALERJFOTOS: RAFAEL WALLACE/ALERJ

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antigas, sem espaço para abrigar o Poder Legislativo”, explicou, defendendo a necessidade de construção de uma nova sede. A mudança para um novo pré-dio a ser construído em terreno doado pelo Governo do Estado permitirá o aproveitamento da atual sede, o Palácio Tiradentes, um prédio histórico no centro do Rio, como museu.

Durante a votação, Paulo Melo falou sobre a presidência como a realização de um so-

nho. De origem humilde, filho de pescador e mãe parteira, o deputado demonstrou em seu primeiro mandato grande com-petência à frente do Parlamen-to. Admirado pelos seus pares e até pelos adversários, por sua habilidade política, venceu Do-mingos Brazão (PMDB), que fez um discurso defendendo alternância de poder, mas re-conhecendo que o presidente “reúne todas as condições para presidir esta Casa”.

Rumo CertoO governador Sérgio Ca-

bral participou da solenidade que elegeu a nova mesa dire-tora da ALERJ, presidida pelo amigo Paulo Melo. O gover-nador ressaltou a participação efetiva da Assembleia no pro-cesso de transformação do es-tado do Rio.

“Hoje o estado é líder na agenda econômica brasileira em diversos setores, dos ser-viços ao óleo e gás”, afirmou Cabral. “O Rio hoje é líder na captação de recursos, entre os estados brasileiros, e tem o me-nor índice de desemprego das regiões metropolitanas do Bra-sil. Quem poderia imaginar, em janeiro de 2007, quando assumi o primeiro mandato, que o esta-do se transformaria na sede dos maiores eventos do planeta?”, acrescentou o governador.

Denominada Chapa Rumo Certo, o grupo de Paulo Melo venceu com uma nova composi-ção da Mesa Diretora: presiden-te Paulo Melo (PMDB), 1º vice--presidente: Edson Albertassi (PMDB), 2º vice: Roberto Hen-riques (PSD), 3º vice: Gilberto Palmares (PT), 4º vice: Rafael do Gordo (PSB), 1º secretário: Wagner Montes (PSD), 2º se-cretário: Graça Matos (PMDB), 3º secretário: Gerson Bergher (PSDB), 4º secretário: Dr. José Luiz Nanci (PPS); suplentes: Samuel Malafaia (PSD), Bebeto (PDT), Alexandre Corrêa (PRB) e Thiago Pampolha (PSD).

Posse do presidente reeleito da ALERJ, Paulo Melo, com o governador Sérgio Cabral e demais autoridades

A plenária do Palácio Tiradentes lotada de deputados, autoridades e eleitores, que marcaram presença na posse festiva do presidente da ALERJ reconduzido para os próximos 2 anos

Paulo Melo e Franciane na reinauguração da creche, que foi reformada e ampliada

Uma das novas salas da creche que leva o nome da mãe do deputado Paulo Melo

A prefeita Franciane Motta reinaugurou no bairro da Raia a Cre-

che Clementina Melo, cons-truída no governo de Antonio Peres. Com o nome da mãe do Deputado Paulo Melo, a cre-che foi ampliada, teve vários espaços remodelados, ganhou novas salas, entre outros bene-fícios. Na reinauguração, com a presença do deputado Pau-

Reinaugurada a Creche Clementina Melo

lo Melo, a prefeita ressaltou a importância que as creches têm para os pais que traba-lham fora e que necessitam de um lugar seguro para deixar seus filhos.

Desde que iniciou seu se-gundo mandato, a prefeita de Saquarema já reinaugurou as obras no Campo de Grama Sintética de Sampaio Corrêa e anunciou a próxima reinau-guração do Posto de Saúde de Saquarema, ampliado e remo-delado, ao lado do Fórum.

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Fevereiro/20134 O SAQUÁ

Seu canal diretopara fazer denúncias.www.alerj.rj.gov.br

Nada melhor do que um telefone para quem, até bem pouco tempo atrás, só podia colocar a boca no trombone.

Jornal O SAQUÁ na internet: www.osaqua.com.brAcompanhe o nosso Facebook: www.facebook.com/osaqua

Muito maisconteúdo!!!

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Fevereiro/2013 5O SAQUÁ

Secretário Estadual de Saúde visita mais uma vez a obra do novo hospital de Saquarema

O secretário estadual de Saúde Sérgio Côrtes esteve em Sa-quarema, visitando a obra do novo hospital, que está sendo

construído na Barreira, em Bacaxá. Acom-panhado do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, deputado Paulo Melo e da prefeita Fran-ciane Motta, eles puderem constatar o adiantado da obra que está prevista para ser inaugurada em maio, durante as co-memorações do Aniversário da Cidade.

Na visita, eles anunciaram a amplia-ção dos serviços que serão oferecidos pelo novo hospital. Segundo Côrtes, o hospital será o mais moderno do estado em ter-mos arquitetônicos, de equipamento e de infraestrutura. Construído numa área de 12 mil metros quadrados, o hospital ofe-recerá 72 leitos para internação, além de outros 10 na unidade de terapia intensiva.

WALDO SIQUEIRA/PMS

Durante a visita de vistoria das obras, equipe técnica e autoridades observam a planta do novo hospital

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Casa do Mar de portas abertasA Casa do Mar, no Morro da

Igreja, abaixo do cemitério, quase na entrada da Barra

Franca, agora é um local voltado para o meio ambiente, onde se desenvolve um projeto de pesquisa marinha, capitane-ado pela bióloga Cláudia Magalhães. Com uma equipe pequena, mas dinâ-mica, Cláudia promoveu uma abertu-ra da Casa do Mar, com a presença do também biólogo e fotógrafo premiado internacionalmente João Paulo Kra-jewski, que lançou seu livro “A vida em nossos mares”, com uma coleção de imagens coloridas dos diversos am-bientes marinhos do planeta. O livro tem 228 páginas, acabamento em capa dura e fotos de recifes de corais cerca-dos de águas transparentes, florestas de algas, cavernas submarinas e mangue-zais, tiradas em mais de 10 países nos últimos 12 anos pelo autor Krajewski. Bilíngue, em português e inglês, é uma obra para encantar e informar.

Motta e Governo do Estado, através do deputado Paulo Melo. Toda a obra segue os padrões de sustentabilidade e preser-vação ambiental, como a utilização de blocos pré-moldados na construção e, sis-tema de captação de água da chuva para reaproveitamento.

Nessa última visita ainda foram anunciadas mais novidades: o hospital será regional e vai atender em 2 espe-cialidades deficientes nesta região do estado: a Alta Complexidade em Trau-mato-Ortopedia (cirurgia de quadril, co-luna, joelho e trauma) e Maternidade de Alto Risco (para mulheres que estejam passando por uma gravidez de alto ris-co).Durante a visita o secretário Sérgio Côrtes definiu com a prefeita Franciane Motta a criação de uma UTI neonatal, que segundo ele será a primeira desse tipo a ser construída na região.

Segundo o deputado Paulo Melo, com o hospital, Saquarema vai receber também um plano integrado de políticas de saúde pública. E anunciou melhorias para o antigo hospital, que será totalmen-te reformado e transformado num centro de atendimento de doenças continuadas.

Todos os quartos de enfermaria pos-suirão banheiros e apenas 2 leitos, pro-porcionando mais conforto e privacidade aos pacientes e seus acompanhantes. O hospital oferecerá também clínicas mé-dica, cirúrgica, neurológica e pediátrica, pronto-socorro adulto e pediátrico, além de 4 centros cirúrgicos computadoriza-dos, sendo um deles para partos. Projeta-do para ser referência em todo o estado, o hospital vai oferecer ainda serviços de diagnóstico por imagem como ultrasso-nografia, radiologia e ecocardiograma.

O investimento é de mais de 40 mi-lhões de reais, trazido para Saquarema com a parceria entre a prefeita Franciane

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João Paulo Krajewski é atualmente um dos produtores e apresentadores do quadro “Domingão Aventura”, do pro-grama “Domingão do Faustão”. O livro, uma preciosidade, foi oferecido pelo próprio Krajewski ao secretário munici-pal de governo Hamilton Pitico e ao seu filho, o vereador Guilherme Pitiquinho, que participaram do lançamento. O li-

vro custa R$ 96,00 e pode ser adquiri-do no site http://bit.ly/YxjCJc. Vale a pena. Como vale a pena também uma visita à exposição montada na Casa do Mar, que é o início de um grande projeto voltado para a comunidade de Saquarema, incluindo pescadores, surfistas, estudantes, ambientalistas, moradores e visitantes em geral.

Situada no Morro da Igreja,

a Casa do Mar será referência

em estudos do ambiente

marinho

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Fevereiro/20136 O SAQUÁ

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Estatística pesqueira na Lagoa de Saquarema

A Secretaria de Estado de Desenvolvi-mento Regional, através da Funda-ção Instituto de Pesca do Estado do

Rio de Janeiro (Fiperj) e o Consórcio Inter-municipal Lagos São João (CILSJ), entidade delegatária do Comitê da Bacia Hidrográ-fica Lagos São João, selaram uma parceria para realizar uma estatística pesqueira iné-dita na Lagoa de Saquarema e na Lagoa de Araruama. O termo de cooperação técnica foi assinado entre o secretário de Desenvol-vimento Regional, Felipe Peixoto, o presi-dente da Fiperj, José Bonifácio, e o prefeito de São Pedro da Aldeia Cláudio Chumbi-nho, durante a reunião de avaliação das ações ambientais na Bacia Hidrográfica La-gos São João realizadas nos 2 últimos anos.

O programa de monitoramento pes-queiro, cujos dados serão coletados por 15

jovens recrutados nas Colônias de Pescado-res locais, vai abranger 7 pontos na Lagoa de Saquarema e 33 na Lagoa de Araruama, abrangendo 5 municípios: Araruama, Igua-ba Grande, São Pedro da Aldeia, Arraial do Cabo e Cabo Frio. Serão investidos R$ 337 mil reais nesta estatística que vai focar o combate à diminuição do pescado, moni-torar as espécies que vivem na região, defi-nir o período do defeso e outras iniciativas que podem beneficiar tanto a pesca como o meio ambiente.

A assinatura do documento foi após a eleição da nova diretoria do CILSJ, tendo o prefeito de São Pedro da Aldeia, Cláudio Chumbinho, como presidente, a prefeita de Iguaba Grande, Graziela Magalhães, como vice e o biólogo Mário Flávio Moreira, recon-duzido ao cargo de secretário executivo. Na

ocasião, também foi eleita a nova diretoria colegiada do Comitê da Bacia Hidrográ-fica Lagos São João, tendo como presidente o prefeito de Silva Jardim, Wanderson Alexandre, como vice o su-perintendente da Águas de Juturnaíba, Carlos Gontijo, e como secretário executivo o superintendente regional do INEA, Túlio Vagner, além de 4 diretores repre-sentantes dos 4 subcomitês.

As prefeitas Franciane Motta, de Saquarema, e Solange Almeida, de Rio Bonito, e o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Felipe Peixoto, na reunião que lançou a estatística pesqueira e elegeu as novas diretorias do CILSJ e CBHLSJ

DIVULGAÇÃO

Page 7: O Saquá 155

Fevereiro/2013 7O SAQUÁ

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Boavista vence em casa

Marcelo Vignoli

Ao derrotar o Olaria por 1X0, gol de Gilcimar, no estádio Elcyr Re-sende de Mendonça, em Bacaxá,

o Boavista totalizou 13 pontos ganhos, empatando com o Vasco, mas perdendo no saldo de gols, passou a ocupar a quin-ta colocação no geral, atrás do Flamengo (19), Fluminense (15), Botafogo (14) e Vas-co (13) e o terceiro no seu grupo, à frente de Bangu e Audax, ambos com 11 pontos. Faltando somente uma rodada para o tér-mino da Taça Guanabara, equivalente ao 1° turno do campeonato estadual de fute-bol, o verdão de Saquarema ainda pode, matematicamente, chegar às semifinais,

mas as chances são pequenas, pois pre-cisaria vencer o Botafogo e torcer para o Madureira ganhar do Fluminense.

O Boavista sofreu 2 derrotas no cam-peonato estadual. Não conseguiu contra-tar reforços, mas o treinador Lucho Nizzo promoveu mudança na equipe, trocando o sistema tático. Assim, o Boavista impri-miu reação com 4 vitórias consecutivas e um empate, chegando à penúltima rodada, com 13 pontos. O time de Saquarema ga-rantirá a sua permanência na elite do fute-bol estadual se, ao final da competição, to-talizar entre 22 e 26 pontos ganhos. Ao que tudo indica, deverá disputar ao menos a quinta colocação geral no final do campeo-nato, com Madureira, Bangu e Audax, pois assim garantirá vaga na Copa do Brasil.

Em grande estilo, Castelinho e Gra-vatá se credenciaram para a par-tida final do campeonato aberto

em disputa das taças “Manoel Luiz” e

“Márcio Ferreti”. O Gravatá, na semifi-nal, goleou a equipe do Só Psico, com placar de 5 x 1, em grande exibição sob comando do técnico Pedro Fagundes.

Na outra partida das semifinais, o Cas-telinho conseguiu sua classificação para mais uma decisão à base de muita raça, pois a equipe do Brasília de Jaconé obri-gou os comandados de Junior Ferreti a se desdobrarem em campo para conseguirem

uma virada histórica, já que perdiam pelo placar de 2x0. Com muita luta, dedicação e até um melhor preparo físico, conseguiram virar o placar para 3x2, com grande perfor-mance do seu atacante Fabinho, artilheiro do campeonato com 12 gols.

Em homenagem aos 97 anos do clu-be e do seu primeiro ano de mandato, a nova diretoria vai comemorar, em data a confirmar, com um coquetel para di-retores e convidados. Na oportunidade,

apresentará seu novo diretor social, o professor Rodolfo, que promete gran-des eventos sociais em prol do clube. Na ocasião, haverá uma palestra para os atletas da escolinha.

Tomou posse em janeiro a nova dire-toria do Bacaxá FC, cujo presidente Juan foi eleito com apenas 1 voto contra, entre os conselheiros, tendo como seu vice Nei Angu. Na ocasião da posse, o presidente fez elogios a todos os adeptos do clube e aproveitou para anunciar de imediato os dois responsáveis pelo futebol e demais esportes: Paulo Sérgio e Jadenir Moreira, que não perderam tempo e já realizaram um festival de malhas, que foi um suces-so. Já está agendado para 10 de março próximo, data em que a agremiação esta-

rá completando 95 anos, uma programa-ção tanto esportiva, com jogos femininos de escolinhas, entre outras categorias, quanto na sede social. Entre outras atra-ções, o clube prestará homenagens, em memória do eterno presidente de honra, Tancredo Moreira, e aos últimos campe-ões municipais do clube. Entre outros, Jorge Cutruco, Carli, Wilson Bravo, Amil-ton, Ademirzinho, Aço, Silvio Bombinha, Pelezinho, Mundinho, Sabará, Tição, Gôdo e Celinho, tendo como presidente e técnico, na ocasião, Edmundo Coutinho.

Castelinho arranca classificação na raça

Barroso: 97 anos de tradição

O Bacaxá em nova era

Nos últimos 15 minutos da partida, o Boavista resistiu à intensa pressão do Olaria, que buscava o empate

PAULO LULO

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Fevereiro/20138 O SAQUÁ

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Page 9: O Saquá 155

Fevereiro/2013 9O SAQUÁ

AniversariantesRonaldo Lima é um dos grandes empresários de segurança contra incêndio (ver matéria na página 10) no Rio de Janeiro. Proprietário em Jaconé há vários anos, comemorou seu aniversário com uma bela festa em sua casa rosada, onde reuniu amigos de Jaconé, do Rio de Janeiro e familiares de Minas Gerais. Nos teclados, o cantor Fernando Freitas, que também foi a estrela do último Queijos e Vinhos do Lions Clube de Saquarema. Entre os presen-

As duas jornalistas do signo de aquário do jornal O Saquá, as lindinhas Michele Maria e Alessandra Calazans, aniversariaram em janeiro.

Bonitas, inteligentes e ótimos textos, as duas são os braços direito e esquerdo da jornalista Dulce Tupy. Parabéns, que elas merecem...

tes, recepcionados com toda elegância da esposa Graça, o delegado Nilton, que prendeu os assassi-nos do jornalista Tim Lopes, e a esposa Regina, o casal de advogados Carlos Henrique e Ana, as lideranças comuni-tárias Ana e Jorge, vários empresários amigos, entre eles o Gaúcho e outros.

Os novos festeiros Climo e Neinha com os ex-festeiros Hudson e Márcia

A posse na Venerável Irmandade de Nossa Senhora de NazarethA nova mesa administrati-

va da Venerável Irman-dade de Nossa Senhora

de Nazareth tomou posse no final de janeiro. A cerimônia se realizou na Igreja Matriz de Nos-sa Senhora de Nazareth. Para cumprir o período compromissal 2012-2013, foram empossados: Climo Junior, como provedor;

Lucineia (Neinha) Moreira, juí-za; Otávio Oliveira, 1º secretário; Hudson Martins, 2º secretário; Clovis Soares, tesoureiro; Arthur Caetano, procurador. Os festeiros responsáveis pela próxima Festa de Nossa Senhora de Nazareth são Climo Jr. e Neinha, que subs-tituem respectivamete Hudson Martins e Marcia Azeredo.

FOTOS: EDIMILSON SOARES

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Fevereiro/201310 O SAQUÁ

Fogo se combate com prevençãoO empresário do ramo de segurança contra incêndio,

Ronaldo Lima, fala da tragédia de Santa Maria Dulce Tupy

“Não brinca com fogo, meni-na; cuidado com os fogos, menino”. Estes conselhos de

minha avó permanecem nos meus ouvi-dos até hoje. Embora encantada pelo vigor das labaredas das fogueiras de São João, sempre vivi momentos traumáticos com o fogo. Quando me mudei de São Paulo para o Rio, vi o incêndio do edifício Andori-nha, da janela da redação da revista Isto É, na Avenida Al-mirante Barroso. Pessoas se jogavam das janelas e eu, o fotógrafo e alguns funcioná-rios, impotentes, sem poder fazer nada, torcíamos para que os bombeiros conseguis-sem acabar com as chamas o mais rápido possível.

Também nunca pude es-quecer aquelas nuvens negras de fumaça e o cheiro de queimado que na minha ju-ventude senti ao ver o incêndio da Favela do Pinto, onde hoje é o condomínio Selva de Pedra, no Leblon, uma das áreas mais valorizadas no Rio de Janeiro... Assisti ain-da, pela TV, o Museu de Arte Moderna, no Aterro do Flamengo, pegando fogo, um lu-gar que frequentei intensamente como alu-na da Escola Nacional de Belas Artes. Corri para lá e encontrei uma cena dramática, com grande parte do riquíssimo acervo nacional de artes plásticas praticamente destruído e a diretora com os braços queimados de tanto carregar os quadros que restaram...

Sufoco no Rio Grande do SulA tragédia que se abateu sobre os uni-

versitários, na boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, deixou o país cons-ternado. A dor do fogo que ceifou tantas vidas ainda paira sobre os que permane-cem internados. E tudo poderia ter sido

evitado, se fossem tomadas todas as pro-vidências necessárias para evitar acidentes devastadores como estes. Especialista em prevenção de incêndios, o empresário Ro-naldo Sebastião de Lima, dono da empresa Fire Centro, com sede em Bonsucesso, no Rio, e casa de veraneio em Jaconé, explica o que deveria ter sido feito e não foi.

“O que faltou em Santa Maria? O teto teria que ter sido tratado previamente, com

um banho ignifugante, que contém líquidos que retiram o oxigênio da matéria, impe-dindo o fogo de se propagar. É um processo muito caro, feito com matéria prima im-portada. Esse tipo de trata-mento hoje é utilizado pela Rede Record e pela Globo, pelas escolas de samba e por alguns clientes especiais”, conta Ronaldo, responsável pelo sistema de segurança das novelas Rei Davi e José,

da TV Record e que criou o sistema de se-gurança de incêndio de ignifugação, com tratamento retardante da ação do fogo, para a TV Globo, após incêndio ocorrido no Programa da Xuxa que destruiu todo o cenário e atingiu algumas pessoas.

Credenciado no Corpo de Bombeiro, com o número 020064, desde 1990, Ronal-do é um especialista neste mercado que só ganha visibilidade quando acontece um grande incêndio e depois fica esquecido. Às vésperas do carnaval de 2011, houve um incêndio na Cidade do Samba, no Rio, de grandes proporções que destruiu parte do barracão das escolas de samba União da Ilha, Portela e Grande Rio.

“E olha que lá tinha esprinkler, que é um chuveirinho que fica no teto e jorra água quando aumenta a temperatura”, lembra o empresário. “Mas na boate Kiss não tinha saída; apenas uma saída peque-na. Numa boate, tem que ter várias saídas de emergência”, explica Ronaldo.

Uma história de superaçãoO carnavalesco Cahê Rodrigues conta como superou

o incêndio no barracão da Grande Rio

“Eu acreditei. E você?”. Com este título o livro do carna-valesco Cahê Rodrigues,

hoje na escola de samba Imperatriz Le-opoldinense, acaba de ser lançado, nar-rando a quase impossível façanha de reconstruir o carnaval da Grande Rio, após o incêndio que atingiu a Cidade do Samba, em 2012. Com o subtítulo “Uma história de superação”, Cahê conta em linguagem emocionante os dias mais difíceis de sua vida, quando teve que refazer todas as fantasias das alas, os destaques de luxo, as alegorias e os 8 carros alegóricos que já estavam prontos para o desfile no Grupo Especial, na Passa-rela do Samba.

Faltavam menos de 30 dias para o desfile das es-colas de samba, conside-rado o maior espetáculo da face da terra. A Grande Rio era uma das favori-tas, pois no ano anterior, 2010, tinha alcançado o segundo lugar, perdendo apenas para a Unidos da Tijuca. Na manhã do dia 7 de fevereiro de 2011, o carnavalesco acordou com a notícia do incêndio que já atin-gia o barracão da União da Ilha, da Portela e começava a lamber a Grande Rio. Correu para a Cidade do Samba, a tempo de ver as labaredas do fogo con-sumirem o resultado de um ano inteiro de trabalho. Porque, é como ele diz: “o

próximo desfile começa quando acaba o desfile anterior”.

Com apresentação do jornalista Evandro Lima e prefácio da comenta-rista esportiva Glenda Kozlowski, o livro de Cahê conta o esforço que teve que fazer, junto com os componentes da escola, para acreditar que seria pos-sível reconstruir o enredo em 26 dias. O prejuízo de mais de 10 milhões promo-vido pelo fogo num primeiro momento se abateu sobre a comunidade do mu-nicípio de Duque de Caxias, sede da Grande Rio, uma das maiores escolas da Baixada Fluminense, mas não aba-

lou a persistência do pre-sidente de honra Jayder Soares e do presidente administrativo da escola que deram toda a força a Cahê e sua equipe, para refazer o carnaval da es-cola para o desfile.

Contando também com a solidariedade de outras escolas, da Liga das Escola de Samba e de inú-meras pessoas que foram ajudar na reconstrução da Grande Rio, a escola pôde, enfim, desfilar com digni-

dade. Porém naquela noite, uma chuva caiu justamente na hora que a escola estava entrando na avenida. Foi como se estivesse lavando a alma daqueles componentes cansados mas felizes por terem conseguido se superar, como re-lembra Cahê Rodrigues.

O empresário Ronaldo Lima

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Page 11: O Saquá 155

Fevereiro/2013 11O SAQUÁ

Um carnaval muito diferente...A Prefeitura de Saquarema

planejou um Carnaval da Família, com algum acerto, como o fim do trio elétrico na Orla da Lagoa, que só

trazia sujeira e barulho para os moradores dos bairros do Areal, Castelinho e Grava-tá. Acerto também na fiscalização do De-creto Municipal 006, de 2001, que proíbe o uso de equipamentos sonoros em veí-culos particulares, com intensidade acima dos limites permitidos, em locais públi-cos. Neste caso, os infratores ficam sujei-tos à multa e retenção do veículo. Com isso, os terríveis carros com malas aber-tas cheias de caixas de som despejando música de baixa qualidade praticamente desapareceram do município, limitando--se a poucos locais, como em Jaconé, onde quase não houve fiscalização.

Também foi combatido o uso de ve-ículos automotores na areia das praias, cuja proibição está na Lei 938, de 2009. Neste caso os veículos infratores também estão sujeitos à apreensão do veículo. E proibição ainda quanto à presença de cães e demais animais domésticos nas praias, prevista na mesma lei, ficando o dono su-jeito ao recolhimento do animal ao depósi-to público e demais sanções legais.

Já em obediência ao Decreto Munici-pal 681, de 2007, foi proibida a venda de cerveja, refrigerante e bebidas em geral em embalagem de vidro, sujeito à multa e apreensão das mercadorias, assim como proibida a prática de acampamento nas praias de Itaúna e da Vila (Decreto Muni-cipal 812, de 2009). E foi proibido durante o carnaval, atirar água, spray de espuma,

Praia da Vila colorida e alegre com a passagem do Bloco do Truco, que quase não saiu com as proibições de última hora

Indiazinha do Bloco do

Sambaaqui de Jaconé

Barrinha fervendo

AGNELO QUINTELA

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Rua Alfredo Menezes, 202 - Bacaxá - Saquarema

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Fevereiro/201312 O SAQUÁfarinha e substâncias que comprometam a saúde e a segurança das pessoas (Decre-to Municipal 1.024, de 2011), além do uso de cerol nas linhas de pipas, papagaios ou assemelhados (Lei n° 1.172, de 2011), su-jeito à multa, sendo que quando o infrator for menor de idade, os pais serão, para to-dos os efeitos, os responsáveis.

Proibição em Bacaxá e engarrafamento em Jaconé

O carnaval de 2013 melhorou no geral, mas foi infeliz em Bacaxá, com a proibi-ção do tradicional Bloco das Piranhas, na Rua Pereira. Organizado pelo Nelsão, um comerciante local, a diversão carnavales-ca conta com o apoio de muitos empresá-rios do bairro e não prejudica ninguém. É o tipo de diversão autossustentável, que se mantém há anos. Tanto que a proibi-ção do Bloco das Piranhas não deu certo e o bloco saiu de qualquer jeito, mesmo proibido... Aliás, o desfile do Bloco das Piranhas, tradicional em tantas cidades e até aqui ao lado, em Araruama, cons-tava inclusive do folheto distribuído pela Prefeitura. A proibição de última hora só serviu mesmo para atrasar a brincadeira e impedir o clima de confraternização que sempre pairou sobre as piranhas, as famílias, jovens e crianças que saem para brincar na Rua.

Por outro lado, se sobrou guarda municipal e até polícia no Bloco das Pi-ranhas, em Bacaxá, faltou fiscalização em Jaconé, onde o comércio irregular invadiu mais uma vez a praia em frente à Rua 96, fechando a esquina mais importante do bairro, por onde passa todo o trânsito, tanto em direção ao Rio de Janeiro como para o centro de Saquarema. Ali houve tumulto, com carros parados durante horas, enquanto fantasiados de piranhas subiam em cima dos carros e ônibus, com brincadeiras de mau gosto por todo lado. Sem fiscalização, Jaconé virou terra de

Caminhão pipa refrescando os foliões do Saquabloco

Em Barra Nova, Bate Mal juntou

com a bateria do Estamos a Bordo e

homenageou a aniversariante Dolores

Banda de carnaval no Bloco Frutos do Coqueiral

O tradicional Bloco das Piranhas na Rua Pereira, em Bacaxá, impedido de sair apesar de constar na publicação

oficial da prefeitura

O Bloco Virgens de Itaúna bombou mais

uma vez na Avenida Oceânica, arrastando

gente bonita e muito animada

O Bloco da Raposa circulou por Barra Nova,

passando pelo Centro do Vôlei e final da Av. Nossa

Senhora de NazarethA Turma do Barril saiu animando a orla da

Lagoa de Saquarema, na Barrinha

Dr. Cícero e a esposa Lucy

do Bloco Que Merda é Essa

PAULO LULOMILTINHO

DULCE TUPY

EDIMILSON SOARES

DULCE TUPY

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Fevereiro/2013 13O SAQUÁ

Bebida e direção: tolerância zero!Michele Maria

Em 29 de janeiro, entrou em vigor, em todo o território nacional, a de-terminação de tolerância zero para

bebida e direção. A decisão do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), publi-cada no Diário Oficial da União, regula-menta a Lei nº 12.760/2012, a nova Lei Seca, sancionada em dezembro pela pre-sidenta Dilma Rousseff. Segunda a nova lei, bem mais rigorosa que a anterior, ne-nhuma quantidade de álcool é permitida ao condutor, nem mesmo a de bombons de licor, o que levará a autuação.

Agora, 0,34 miligramas ou mais por litro de ar no bafômetro - ou igual a 6 decigramas no exame de sangue - poderá levar o motorista a responder criminalmente. A pena para 0,05 mg/l será de R$ 1.915,30, recolhimento da habilitação, suspensão do direito de dirigir por 12 meses, além de retenção

do veículo até a apresentação de outro condutor habilitado. O Ministério das Cidades explica que na prática fala-se em tolerância zero, porque a margem de erro do bafômetro é de 0,04 mg/l. Em caso de pessoas que excederam os 0,34 miligramas, a pena prevista é a detenção de 6 meses a 3 anos, multa e suspensão do direito de dirigir.

Os municípios limítrofes de Saquare-ma – Maricá e Araruama – receberam a Operação Lei Seca e suas ações de cons-cientização durante o Carnaval. Mais de 20 mil foliões foram abordados nestas cidades. Alguns foram multados, outros perderam a Carteira Nacional de Habili-tação e ainda alguns deles sofreram san-ções administrativas. Em consequência, em todo o país, a redução dos casos de acidentes nas estradas, grande parte em decorrência de uso de bebida, foram re-duzidos em relação ao ano passado, no carnaval. Porque agora é pra valer! Bebi-da e direção: tolerância zero!

ninguém, com um palanque com música eletrônica se esgoelando na praia, atra-palhando também o trânsito na orla, que poderia ter funcionado como um escapa do tumulto da esquina da rua 96.

O comércio informal justamente neste local da praia, em frente à Rua 96, deve-ria ser proibido e o palanque deveria fi-car mais longe da esquina, para liberar o trânsito de carros, ônibus e ambulâncias. Apesar de tudo, o carnaval de Jaconé foi o mais animado do município, com o desfi-le de blocos como o Camarão, o Que Mer-da é Essa, o Sirikissamba, o Rama, o Man-guaça, o Sambaaqui, o Magno e outros. A queixa foi sobre o congestionamento gigante no bairro e a necessidade de cons-trução de uma nova ponte sobre o Canal Salgado, para fazer fluir os veículos...

A má propaganda não vendeu o produtoNo centro da Vila, que já abrigou

grandes desfiles carnavalescos - com os antigos blocos do Grilo, Reco-Reco, Gaio-la das Loucas e outros - o Bloco do Truco se virou para desfilar, driblando as proibi-ções e culminando em seu barracão, onde realizou uma grande folia. O Saquabloco circulou, arrastando uma multidão, cul-minando com farta distribuição de água, jogada do alto de um carro pipa sobre os foliões. Na orla da Praia da Vila, um cami-nhão vendeu milhares de latas de cerveja, prejudicando o comércio, numa disputa desigual. No Verde Vale, o Tigre deu o tom. Em Itaúna, vários blocos, entre eles o célebre Virgens de Itaúna, fizeram vi-brar os foliões. Aliás, Itaúna recebeu um tratamento privilegiado; a maioria dos policiais e guardas municipais estavam lá.

Em Barra Nova, três blocos se reve-zaram: Estamos a Bordo, Bate Mal e o novato Bloco da Raposa. No Coqueiral, dois blocos arrastaram os foliões: Bloco do Galo e Frutos do Coqueiral. Na restin-

ga de Jaconé, o Afoguei o Ganso, também alegrou moradores e veranistas, à beira do mar. Foi, enfim, um carnaval alegre e descontraído. Mas o povo ressentiu-se de não ter a banda com bonecos gigantes, na abertura do carnaval, na Vila, como sem-pre vinha ocorrendo nos últimos anos. O carnaval exuberante que se esperava, já surgiu totalmente ao contrário no outdo-or colocado em algumas avenidas. Com um desenho fraco sobre um fundo bran-co, serpentinas e confetes desmilingui-dos, com baixa criatividade e capacidade de invenção, o out door anunciou um car-naval sem brilho e emoção.

No Boqueirão, o Bloco Escangalha-dos, sob a liderança do próprio secretário de governo Hamilton Pitico e seu filho Guilherme Pitiquinho, arrematou a tem-porada carnavalesca na Quarta-feira de Cinzas. Os pontos positivos do carnaval 2013 foram: o Baile dos Idosos, no Pedaci-nho do Céu e as matinês no Clube Saqua-rema e na Cinea Fest House, que trouxe a atriz mirim Larissa Manoela, a Maria Joaquina da novela Carrossel, exibida pelo SBT; os banheiros químicos , apesar da necessidade de aumentar o números deles no ano que vem; o atendimento mé-dico nos postos de saúde de plantão e no hospital de Bacaxá; o Serviço Salvamar que se esmerou para atender os chama-dos de emergência, assim como a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros; a animação dos desfiles de blocos em vários pontos da cidade e nos bairros, com baixíssimo índice de brigas e violência em geral; o cli-ma, o tempo, o sol, as praias, a lagoa e as noites quentes que embalaram o carnaval, apesar da superpopulação, quando a po-pulação pulou de 70 para cerca de 300 mil pessoas em Saquarema. A destacar ainda o serviço de coleta de lixo que funcionou a contento. Assim, pode-se dizer que o saldo foi muito bom.

Pitiquinho e Pitico com as folionas do Bloco Escangalhados

Jovens se arriscam pulando da ponte

em Saquarema

O Bloco Sirikissamba, com o casal Graça e Ronaldo e demais foliões, se esbaldando

em Jaconé

O grande

engarrafamento na

esquina da Praia de

Jaconé com a Rua 96

impediu a circulação

dos veículos

O Bloco do Galo arrasou na Avenida Litorânea, na

altura do Pantanal

EDIMILSON SOARES

AGNELO QUINTELA

EDIMILSON SOARES

EDIMILSON SOARES

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Page 14: O Saquá 155

Fevereiro/201314 O SAQUÁ

Plantão de PolíciaAG Marinho*

*AG Marinho é jornalista e poeta. Email: [email protected]

Rua do Oceano, 236 – Praia de Itaúna Saquarema – Tel. (22) 2651-2223

NaputavelhaAntiguidades

Faltando quatro meses para o car-naval, Lourenço brecou todas as contas, prestações, compromissos e se preparou para exibir a fanta-

sia dos seus sonhos. Só a peruca, nas cores salmon e berinjela, custou 1.800 reais. A tia-ra, atochada de balangandãs e pedrarias, era o luxo da viadagem carnavalesca e valeu o preço das quatro prestações da casa que deixou de pagar. Do peito, co-berto com um arranjo de penas de ciririca da floresta, cor de carambola, descia um emaranhado de plumas que entrava pela lasca da bunda e se esparramava no V do rego num enorme chuveiro de penas de faisão dourado. As botas de cano longo, dos dedões dos pés até os joelhos, foram forradas com penugens de rabo de ganso e de pescoço de galo, salpicadas com pae-tês negros e cristais de lantejoulas.

Tudo pronto, estava orgulhoso com a

sua fantasia de cacatua com catapora, mes-mo sabendo que os cheques pré-voavam sem fundos pelas lojas e supermercados e os cobradores congestionavam a linha te-lefônica com ameaças. Já fantasiado, com um prestobarba dava os retoques finais nos cabelos do rego para maquiar as bochechas da bunda, quando recebeu a notícia de que o Bloco das Piranhas não ia desfilar. Irado aprontou um salseiro na rua, porta da frente e dentro de casa. Quando as filhas, a esposa e os vizinhos tentaram contornar a situação, deu um faniquito, misturou tudo, fez uma salada de palavrões e um ensopado de ca-cete e saiu distribuindo em quem chegasse perto. Na confusão, salpicou a cara do ir-mão de porrada. Na delegacia, quando lhe foi perguntado a razão pela qual estava com a bunda cheia de espuma de barbear, berrou enfurecido e esganiçado: “e onde é que já se viu uma cacatua com o rabo cabeludo?”

Para brincar o carnaval os dois ami-gos resolveram fazer uma dupla punk--funk-rock-sertaneja e, desvairados sem pudor, mergulharam no fandango da sacanagem. Para escrachar de vez, fuma-ram um cachimbão de uma erva chamâ-nica do Baixo Xingu e se destabacaram na maior doideira sem limites. As fantasias, uma minimíssima sunga transparente e chapéu de palha. A de um, que tinha o corpo todo cabeludo, despencava uma pentelhada em cachos naturais de fazer inveja e estava penteada com tranças no estilo rastafari que terminavam com cara-mujos coloridos e guizos que tilintavam no balanço fricoteiro e no sacolejo dos pentelhos. A do outro, de um buraco bem no meio, butucava para fora e deixava a mostra um par de bojudos testículos rosa-dos e graúdos: um pintado com a bandei-ra do Brasil e o outro com a do Flamengo. De vez em quando eles arriavam as peças até os joelhos e ficavam pelados “para ajeitar os adereços”.

A mulherada se esparramou no visual e não despregava o olho, fazendo turismo na volumosa paisagem apresentada pelos gatões. Os maridos, putos da vida, protes-taram pela audácia dos saradões e queriam briga. A polícia veio, não gostou do que viu e decretou a interdição da dupla e das fantasias. O pessoal do bloco protestou fa-vorável, mas os machões das calçadas decla-raram guerra. A porradaria começou, mas os dois, que eram bons de briga e estavam muito doidões de erva do Xingu, enfiaram os desafiantes no cacete. A polícia entrou na briga e respeitou a bandeira do Brasil, mas deixou a do flamengo cozida nos borrifos de spray de pimenta. Durante a confusão alguém palmeou e arrancou uma monto-eira de tranças pentelhudas do rastafári. O arranca rabo terminou na delegacia.

Neusa Ferrari reeleita presidente do Saquarema

Futebol Clube

A presidenta Neusa Ferrari do Sa-quarema Futebol Clube acaba de

ser reeleita. Mulher empreendedora, ex--secretária municipal de Turismo de Sa-quarema, Neusa em seu primeiro man-dato reformou o salão do clube e agora vai partir para a reforma dos banheiros.

Um dos restaurantes de maior sucesso no centro da Vila é o Frango Atropelado da Rose.

“Antes, eu fazia o frango atropela-do numa barraca, aqui perto, e as pes-soas adoravam. Na minha barraca até fazia fila... Depois, eu resolvi abrir o restaurante e a freguesia aumentou”, conta Rose orgulhosa de ter muitos de seus frequentadores expostos em foto-grafias nas paredes, como se fosse uma galeria. Carioca de Botafogo, Rose teve uma vida difícil, antes de vir morar em Saquarema, junto com a sócia Lia Dib. Moradora de Itaúna, aqui encontrou a paz. Evangélica, Rose Marie se orgulha de ter conquistado sua freguesia com um tempero caseiro e um menu variado que inclui, além do frango desossado, farofa de ovo, feijão tropeiro, jiló, pirão de peixe, carne assada e outras delícias, self-service ou à la carte. Visando um atendimento cada vez melhor, agora pretende colocar ar condicionado, para uma clientela sempre mais exigente.

As praias, invadidas pelos barraquei-ros, viraram um acampamento durante o carnaval. Numa grande concentração de co-nhecidos, parentes e amigos, que chegaram em um caminhão baú de mudança, onde transportaram e descarregaram, em carri-nhos de supermercados, tralhas, roupas, fogões, lonas, panelas e crianças. A primeira providência foi pregar uma placa com os seguintes dizeres: “CARNAVAL DOS SEM TETOS”. Na sequência saíram catando paus e bambus. Montaram as lonas, armaram os barracos e já começaram as brigas e confu-sões. A primeira, segundo a gritaria, come-çou porque alguém fofocou que “foi Xincha quem, de propósito, cagou na barraca de Quirinha” que com o pé atolado foi lavar na praia, tomou uma ondada nos peitos e qua-se morreu afogada. Zefa, que passou o car-naval jogando búzios e fazendo macumba, aprontou uma confusão porque “na hora de bater tabaque pro santo, tocaram um funk de putaria pra entidade”. Romualda apron-

tou um bate-boca porque lavou na praia e botou no varal pra secar, as fraldas dos seus filhos “que foram roubadas e usadas como papel higiênico para esses maconhei-ros limparem a bunda”. No segundo dia, o xingamento teve início logo que a sopa de tatuí com entulho, cozida no fogão de lenha, ficou pronta. Gerúncio e a mulher, os dois de porre de cachaça, furaram a fila. Alguém reclamou e tomou uma cusparada na cara. Em represália, o xerife do acampamento suspendeu a cota de rancho do casal. Os fi-lhos não gostaram e jogaram um balde de areia dentro da panela. Um vizinho chamou a polícia. Os sem “sem tetos” negaram o fato, mas quando os soldados foram embo-ra o pau comeu no acampamento.

Na quarta-feira, quando a empresa proprietária começou a retirar os banheiros químicos, o grupo tenteou impedir, bloque-ando a passagem do caminhão e fazendo algazarra na rua. O grito de ordem era o se-guinte “e nós vai cagá adonde”.

Cacatua com catapora

Sururu no acampamento

Pentelhos RastafariRose do Frango Atropelado: uma vida

de luta e vitórias

EDITAL ABANDONO DE EMPREGO

A empresa TECNOCELL DE SAQUA-REMA TELEFONIA LTDA ME, CNPJ 03.736.971/0001-92, estabelecida na Pra-ça Santo Antônio 230, Cep 28993-000, Cen-tro, Bacaxá na cidade de Saquarema, RJ. SOLICITA o comparecimento URGENTE no endereço citado do empregado(a) GI-NELLY RIBEIRO LABRE, portadora da CTPS: 7312677/030RJ no prazo de 10 dias, o seu não comparecimento ou falta de jus-tificativas implicará em rescisão contratual por ABANDONO DE EMPREGO.

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Em conformidade com as disposições do Estatu-to Social da ONG Circulo Artístico Cultural de Saquarema, a Presidente do CACS , convoca os associados da Entidade, quites com suas obriga-ções estatutárias, a se reunirem em Assembleia Geral Ordiinária, a realizar-se no dia 15 de março de 2013, as 19 h no espaço cultural CACS, no Lake´s shopping 2º piso loja 51 em primeira con-

vocação, com maioria simples dos associados e em segunda convocação, com qualquer número com a fiinalidade de eleger os membros titula-res da Diretoria Executiva, do Conselho Fiscal e coordenadores responsáveis pelas áreas de Mú-sica, Dança, Teatro, Artes Plásticas, Literatura e Fotografia , entre outros para exercer o mandato no período de 2013 a 2015. Telma Cavalcanti

Assembleia Geral Ordinária

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Fevereiro/2013 15O SAQUÁ

Cultura é notíciaBeatriz Dutra*

*Poeta, “Cidadã Saquaremense” e presidente da Academia de Letras Rio – Cidade Maravilhosa

O vira-lata das ondas

Nelsinho expõe suas telas na Casa da Cultura

Aconteceu no Quebra-Mar, tradi-cional “point” de Santos, a 85 km de São Paulo, mas poderia ter acontecido em Itaúna, aqui em

Saquarema. Tão inusitado que foi noticia de jornal: “Parafina”, o vira-lata surfista.

Desde sempre soubera-se sem estirpe, mas um cachorro charmoso, romântico, livre e arrojado. Sempre quisera adrena-lina e muitas emoções na sua vida. Só não poderia imaginar que há três anos, ao fu-gir do barulho dos fogos do “réveillon”, iria se esconder exatamente na escolinha de surfe de Picuruta Salazar, mais de 40 anos de surfe e 150 títulos na carreira: um dos principais nomes do esporte no Bra-sil. Resultado: foi adotado pelo surfista.

Há cerca de um ano, Picuruta resol-veu colocá-lo numa prancha para ensiná-

lo a surfar. E para sua surpresa, o vira- lata não queria mais de lá descer... Hoje, por incrível que pareça, já surfa sozinho e virou estrela do surfe do litoral paulista.

De dia, mora na escolinha e à noite dorme num quiosque de cocos. Tem a vida que pediu a Deus. Em reportagem de Marcelo Justo para a “Folha de São Paulo”, de 29/12/2012, Picureta revela: “Ele gosta mesmo é da liberdade que tem aqui. Vem, come a ração, bebe água e fica nos esperando pra surfar”...

“Parafina” ficou tão popular na praia que “teve que implantar um micro-chip com seus dados, além da coleira identi-ficada para que todos saibam que tem dono e está bem de cuidado”, informa seu dono. E conclui: “A idéia do chip veio depois que uma mulher foi vista tentan-

do colocar uma coleira para levá-lo da praia”.

Não seria surpresa, se em próximos campeonatos de surfe em Itaúna, “Parafi-na” pudesse participar como “hors concours”...

O cão Parafina e Picuruta Salazar dividem a prancha para curtirem juntos o mar do litoral paulista

A paisagem de Saquarema tem muitos intérpretes e já foi retratada por vários artistas, entre eles o famoso Pancetti,

baiano, modernista, que se apaixo-nou pelo nosso ambiente. Visitante de Saquarema, ele se hospedava no antigo Hotel Iate Clube, de frente para a Lagoa de Saquarema, substitu-ído agora por um condomínio e pelo Lake’s Shopping. Pancetti gostava de pintar junto com o amigo Antenor de Oliveira, poeta e pintor nativo de Sa-quarema, às vezes no alto da igreja de Nossa Senhora de Nazareth, conside-rada uma das mais belas paisagens do Estado do Rio de Janeiro.

Nelsinho, quando menino, ficava vendo Antenor de Oliveira pintando e com ele aprendeu a arte dos pincéis, a sutileza da luz e o sentido das co-res. Nascido em Saquarema, no dia 13 de maio de 1948, fez sua primeira exposição em 1966, promovida pelo Departamento de Turismo de Saqua-rema. Em 1972, participou do Salão Niteroiense, organizado pelo Centro

Niteroiense de Turismo e do Salão de Verão de Araruama, do 1º Salão da Região dos Lagos.

Em 1988, Nelsinho fez parte de uma célebre exposição em Araruama, organizada pelo crítico de arte, poeta e escritor Walmir Ayala, seu grande amigo. Participou também de inúme-ras Gincanas de Pintura no Rio, Nite-rói, Maricá, Rio Bonito, Saquarema e Teresópolis. Suas telas são conhecidas no Brasil e no exterior.

Em sua atual exposição na Casa de Cultura, um catálogo do Núcleo Popular de Cultura, do Centro de Es-tudos Sociais Aplicados da UFF (Uni-versidade Federal Fluminense), revela que houve uma exposição itinerante em vários municípios da região: Sa-quarema, Maricá, Cabo Frio, Arraial do Cabo e São Pedro da Aldeia, da qual Nelsinho também participou. E, para homenagear este filho talentoso da cidade, poemas foram lidos em sua homenagem, no vernissage, dia da abertura, entre eles “Pintor de Saqua-rema”, de Latuf Mucci e “Vocação”, de Antenor de Oliveira.

O artista plástico Nelsinho com uma de suas belas marinhas, inspirada na Praia de Itaúna

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