o saquÁ 137

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Jornalistas se preparam para eleição PÁGINA 15 Ano XII • nº 137 • 1 a 30 de setembro de 2011 • Saquarema • Rio de Janeiro www.osaqua.com.br • Diretora: Dulce Tupy OBRA É criado Centro Social PÁGINA 7 CAPACITAÇÃO Formatura da Padaria Escola PÁGINA 5 CIDADANIA Conferência Municipal da Mulher PÁGINA 5 U m novo sambaqui – sítio arqueológico – foi desco- berto na Mombaça, área rural do Primeiro Distrito de Saquarema. Situado na margem norte da Lagoa de Saquarema, na localidade Toca do Peixe, o novo sambaqui foi cercado pela Defesa Civil e identificado pela arqueóloga Filomena Crancio. No final de agosto, o Sambaqui da Toca do Peixe recebeu a vi- sita técnica da arqueóloga Ro- sana Najar, do Institututo do Patrimônio Histórico e Artísitico Nacional (Iphan), órgão respon- sável pelos sambaquis, em todo o país. Em breve, o novo samba- qui será registrado e começarão as escavações. Página 14 A ossada recolhida pelo morador que descobriu o sambaqui na Mombaça Saquarema foi palco de mais um espetáculo de fé D urante 10 dias, Saqua- rema acolheu milhares de fiéis em romaria ao histórico santuário de Nossa Senhora de Nazareth. O Círio de Saquarema chegou ao auge, quando uma imponente pro- cissão percorreu as principais ruas da cidade. Participaram do maior evento religioso da Região dos Lagos a prefeita Franciane Motta, o deputado Paulo Melo, presidente da Assembleia Legis- lativa e o cantor Elymar Santos, entre outras personalidades. Página 8 U ma reunião entre a cooperativa de cata- dores ACRAMA Ver- de, a empresa Thalis, de limpeza urbana, o secretário municipal de Meio Ambiente, Gilmar Magalhães e a prefeita Franciane Motta selou um acor- do que vai viabilizar um projeto- piloto de reciclagem de lixo. Pela primeira vez a reciclagem em grande escala é levada a sério em Saquarema, visando não só a proteção do meio ambiente, mas também o bem estar social das famílias dos catadores, respon- sáveis pela retirada de toneladas de lixo do ambiente. Página 3 Reciclagem vai começar pra valer Porto em Jaconé é realidade A gora é verdade! O ter- reno que foi de Roberto Marinho, em Jaconé, junto ao costão de Ponta Ne- gra, em Maricá, foi vendido para a empresa DTA, de São Paulo, especializada em cons- trução de portos. Dessa forma acabou o sonho de ver a área transformada num resort, num parque ou numa área de lazer ambiental que contemplaria a preservação da natureza e o desenvolvimento sustentável. Página 4 Sítio Arqueológico é descoberto na Mombaça A associação de catadores ACRAMA Verde na Rodovia Amaral Peixoto, em Bacaxá MICHELE MARIA DIVULGAÇÃO PAULO LULO O belíssimo andor de Nossa Senhora de Nazareth

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Edição de setembro de 2011 do jornal O SAQUÁ, de Saquarema, Rio de Janeiro. O Jornal O SAQUÁ é produzido mensalmente em Saquarema pela Tupy Comunicações, distribuído na Região dos Lagos e enviado para assinantes no Brasil inteiro.

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Page 1: O SAQUÁ 137

Jornalistasse preparam para eleiçãoPÁGINA 15

Ano XII • nº 137 • 1 a 30 de setembro de 2011 • Saquarema • Rio de Janeiro www.osaqua.com.br • Diretora: Dulce Tupy

OBRA

É criadoCentroSocialPÁGINA 7

CAPACITAÇÃO

Formatura da Padaria

EscolaPÁGINA 5

CIDADANIA

ConferênciaMunicipal da Mulher

PÁGINA 5

Um novo sambaqui – sítio arqueológico – foi desco-berto na Mombaça, área

rural do Primeiro Distrito de Saquarema. Situado na margem norte da Lagoa de Saquarema, na localidade Toca do Peixe, o novo sambaqui foi cercado pela Defesa Civil e identificado pela arqueóloga Filomena Crancio. No final de agosto, o Sambaqui da Toca do Peixe recebeu a vi-sita técnica da arqueóloga Ro-sana Najar, do Institututo do Patrimônio Histórico e Artísitico Nacional (Iphan), órgão respon-sável pelos sambaquis, em todo o país. Em breve, o novo samba-qui será registrado e começarão as escavações. Página 14

A ossada recolhida pelo morador que descobriu o sambaqui na Mombaça

Saquarema foi palco de mais um espetáculo de fé

Durante 10 dias, Saqua-rema acolheu milhares de fiéis em romaria ao

histórico santuário de Nossa Senhora de Nazareth. O Círio de Saquarema chegou ao auge, quando uma imponente pro-cissão percorreu as principais

ruas da cidade. Participaram do maior evento religioso da Região dos Lagos a prefeita Franciane Motta, o deputado Paulo Melo, presidente da Assembleia Legis-lativa e o cantor Elymar Santos, entre outras personalidades.

Página 8

Uma reunião entre a cooperativa de cata-dores ACRAMA Ver-de, a empresa Thalis,

de limpeza urbana, o secretário municipal de Meio Ambiente, Gilmar Magalhães e a prefeita Franciane Motta selou um acor-do que vai viabilizar um projeto-

piloto de reciclagem de lixo. Pela primeira vez a reciclagem em grande escala é levada a sério em Saquarema, visando não só a proteção do meio ambiente, mas também o bem estar social das famílias dos catadores, respon-sáveis pela retirada de toneladas de lixo do ambiente. Página 3

Reciclagem vai começar pra valer

Porto em Jaconé é realidadeAgora é verdade! O ter-

reno que foi de Roberto Marinho, em Jaconé,

junto ao costão de Ponta Ne-gra, em Maricá, foi vendido para a empresa DTA, de São Paulo, especializada em cons-trução de portos. Dessa forma acabou o sonho de ver a área transformada num resort, num parque ou numa área de lazer ambiental que contemplaria a preservação da natureza e o desenvolvimento sustentável.

Página 4

Sítio Arqueológico édescoberto na Mombaça

A associação de catadores ACRAMA Verde na Rodovia Amaral Peixoto, em Bacaxá

MICHELE MARIA

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O belíssimo andor de Nossa Senhora de Nazareth

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Setembro/20112 O SAQUÁ

O jornal de Saquarema

O 7de Setembro, Dia da Pátria, foi marcado em várias capitais do país, por manifestações de

protesto contra a corrupção, reunindo em cada uma delas dezenas de milhares de pessoas convocadas através das redes sociais, via internet. O maior ato foi em Brasília, onde a “Marcha contra a cor-rupção” com água, vassouras, faixas e manifestantes, com narizes de palhaços, cobraram do governo, do Congresso Na-cional e do Poder Judiciário punição para os envolvidos nos últimos escândalos, incluindo os mensaleiros e a deputada Jaqueline Roriz, flagrada recebendo propina e recém-absolvida pela Câmara dos Deputados. Na outra metade da Esplanada dos Ministérios, a presidente Dilma assistia ao desfile cívico-militar da Independência e não ouviu os protes-tos, nem se deparou com o carro-chefe da manhã que trazia a faixa “PAÍS RICO É PAÍS SEM COR-RUPÇÃO”. Outra faixa desabafava: “UM POBRE CI-DADÃO TEM QUE VALER MAIS QUE UM POLÍTICO LADRÃO”.

Mas a luta contra a corrupção pode virar “fogo de palha” se não houver uma grande mobilização da sociedade. Um dos problemas é que da sociedade civil dita organizada não se deve esperar muito. A apatia de entidades sindicais e estudantis é reflexo direto do substancial aumento dos repasses que recebem, graças ao esquema do governo lulope-tista, sem a obrigatoriedade de prestar contas do uso do dinheiro. Entidades como a UNE (União Nacional dos Estu-dantes) estão surdas e mudas. Aliás, a UNE parece esclerosada e não lembra mais quem é. Porém, o envolvimento de diversos setores na luta contra a

corrupção já repercute, desde iniciativas isoladas até as institucionais, como o lan-çamento do “Observatório da Corrupção” pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), a adesão da CNBB (Confede-ração Nacional dos Bispos do Brasil), da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), que publicou na grande imprensa o “Manifesto do Empresariado Brasileiro em Favor da Ética na Política”, entre outras entidades.

No 4° Congresso do PT, enquanto a presidente Dilma discursou defendendo as ações anticorrupção, o ex-presidente Lula em sua fala não tocou no assunto, como se nada tivesse ocorrido e ainda minimizou a crise de insatisfação na base aliada. Mas o que causou impacto foi a reapresentação das propostas

polêmicas do governo Lula e que já haviam sido categoricamen-te descartadas pela presidente Dilma, en-tre elas a do “Marco Regulatório da Mídia” que pode significar o controle da imprensa. No texto aprovado pelo 4° Congresso do

PT, a mídia, mais uma vez, é acusada de “conspiração contra o governo” ao denunciar os escândalos de corrupção em vários ministérios. Na interpretação de representativo número de cientistas políticos, ao forçar a inclusão, na pauta do governo Dilma, de um marco de regulamentação da mídia, contaminado por uma visão dirigista, intervencionista e objetivando enfraquecer a imprensa, é uma condenável volta ao passado e, pior, uma grosseira tentativa de subordinar a presidente Dilma ao PT. Mesmo o PT não assumindo a venda e a mordaça para a mídia brasileira, o que se sabe até agora desse tal “marco regulatório” é assusta-dor. Para a OAB é censura mesmo, pois agride a Constituição.

Saquarema sempre foi reconhecida por suas belezas naturais. Balne-ário descoberto pelos surfistas no

final dos anos 60, logo o município se tornaria um importante pólo de turismo e paraíso dos hippies que aqui chegaram trazendo a contracultura do artesanato que ainda permanece na tradicional “feiri-nha” da Praça Oscar de Macedo Soares, no centro histórico da cidade. Afora isso e as tradicionais festas religiosas, cuja maior expressão é a Festa de Nossa Senhora de Nazareth, mas que inclui também a Folia do Divino e a Folia de Reis, além das festas de São João, Santo Antônio e São Pedro, a cidade teve como ponto máximo da sua cultura musical as bandas que se tornaram referência na Região dos Lagos e que formaram inúmeros músicos, instrumentistas muito pouco reconhecidos até hoje, afora violo-nistas e seresteiros, como o poeta José Bandeira e seu irmão Nicodemus.

Portanto, nes-ta cidade simples de origem humilde de fa-mílias de pescadores e fazendeiros, com alguns poucos funcionários públicos, a cultura sempre foi algo distante. As poucas bibliotecas sobrevivem com dificuldades e a Casa da Cultura Walmir Ayalla só oferece um curso de pintura, do artista plástico Nelsinho, um dos herdeiros da pintura do grande Antenor de Oliveira, também poeta e cenógrafo. No tempo dos Festivais de Surfe, a música popular, através de Rita Lee, Eduardo Duseck, Banda Blitz, com Evandro Mesquita, Ney Matogrosso e outros trouxe ares novos para Saquarema, mas o sonho acabou! Nos anos seguintes, novas informações aportaram na cidade, como a Daumas Academia, que formou e forma inúmeros bailarinos na cidade e a Casa do Nós, com aulas de puro teatro,

espécie de sucursal do Grupo Nós do Morro, do genial diretor Guti Fraga.

Agora, outras vertentes culturais co-meçam a surgir, como o Circulo Artístico Cultural de Saquarema (CACS), uma instituição recém-criada, que acaba de promover uma programação cheia de atrativos: o Agosto Cultural. Primeiro, foi a I Mostra de Artes Plásticas, com curadoria da pintora Telma Cavalcanti, no Lake’s Shopping, seguida da Oficina de Cerâmica Letras do Barro, com a escultora Evelyn Kligerman, no restaurante e bistrô Frutíssi-ma, depois workshop no Teatro Mário Lago e Contação de Histórias, com Ilana Pogre-binschi, e até um concurso de fotografia, para fotógrafos amadores e profissionais, organizado pela artista plástica e fotógrafa Anah Miguel. A culminância do projeto foi

um show de músi-ca popular de Edgar Gordilho e o grupo Choro na Praça, fe-chando com chave de ouro esta iniciativa que tem tudo para permanecer no ca-lendário turístico da cidade.

“O Gosto de Agosto”, festival gastronômico em sua terceira versão - e gastronomia também é cultura - ampliou a participação dos restau-rantes: Casa da Praia, Casa Rosário, La-gunas, Le Bistrô, Latitude Bistrô e Maasai que se empenharam em oferecer o melhor aos clientes em busca de sabores típicos. A Escola Municipal Orgé Ferreira dos Santos promoveu, também em agosto, a exposição “A arte indígena visita Itaúna”, numa parceria com o Museu do Índio do Rio de Janeiro e o lançamento do livro “O Dia do Índio na televisão”, da jornalista Cristina Brandão. Foi um agosto de tirar o fôlego, para quem aprecia a cultura, com suas múltiplas interfaces. Tudo indica que Saquarema começa a viver uma intensa primavera cultural.

Av. Ministro Salgado Filho, 6661Barra Nova – Saquarema – RJ

Tel.: (22) 2651-7441Fax.: (22) 2651-8337

Editora: Dulce Tupy – [email protected] adjunto: Silênio Vignoli Diretor comercial: Edimilson SoaresDiretora de arte: Lia Caldas / Subito Creative - www.subito.cr

Colaboradores autônomos: AG Marinho (redação), Alessandra Ca-lazans e Monique Barcellos (redação e revisão), Paulo Lulo e Pedro Stabile (fotografia), Rossini Maraca (publicidade) e Natalino Nunes (arquivo)

Jornalista Responsável: Dulce Tupy (registro:18940/87/62)

O SAQUÁ

CNPJ: 04.272.558/0001-87 Insc. Munic.: 0883

[email protected]

twitter.com/osaquafacebook.com/osaqua

Gráfica: Editora Esquema Tiragem: 3.000 exemplaresCirculação: Saquarema e Região dos Lagos

As matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião do jornal.

Pintura, escultura, literatura, música e gastronomia em altaDulce Tupy

PT quer censurar a mídiapor denunciar a corrupçãoSilênio Vignoli

OPINIÃO

www.tupycomunica.com

C O M U N I C A Ç Õ E S

Há a tentativa de subornar a presidente

ao lulopetismo

A cultura começa a

decolar na cidade

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Setembro/2011 3O SAQUÁ

FOTOS: MICHELE MARIA

Reciclar é preciso: lema da cidadeMichele Maria

Parece frase pronta, mas é este o lema de cente-nas de recicladores que coletam e comerciam

materiais recicláveis no muni-cípio de Saquarema. Hoje, mais do que ontem, o meio ambiente passa por um trabalho ostensivo e eficaz de coleta de lixo, o que gera empregos, renda e susten-tabilidade. O jornal O SAQUÁ, preocupado com ações sustentá-veis, vem acompanhando a par-ceria formada pela cooperativa Associação de Catadores, Re-cicladores e Amigos, ACRAMA Verde, Prefeitura Municipal de Saquarema e a empresa Thalis,

responsável pela coleta de lixo no município.

O Projeto idealizado pela ACRAMA Verde, localizada em Bacaxá, na Rodovia Amaral Pei-xoto, km 71, vai organizar a co-leta seletiva no município. Uma reunião selou o acordo entre as partes: a prefeita Francia-ne Motta, o secretário de Meio Ambiente Gilmar Magalhães, o representante da Thalis, Lucia-no Silva e o representante da ACRAMA Verde, Jorge Alexan-drino. Na ocasião, Franciane de-clarou: “O meu sonho é implan-tar a coleta seletiva em todos os bairros de Saquarema”.

As reuniões que acontece-ram em 15 e 30 de agosto foram para apresentar o projeto piloto

que vem de encontro à proposta da prefeita, além de fazer valer a Lei Federal 11.445 e o Decreto 5940, que tratam da coleta soli-dária nos órgãos federais. A lei determina que os órgãos públi-cos doem o material de descarte para as associações de catadores.

Posto de ColetaA ACRAMA Verde, além de

atender aos 48 associados, fun-ciona também como posto de coleta. O cidadão comum que desejar doar ou vender qualquer tipo de material, como papelão, plástico, sucata, alumínio, me-tal, vidro, poderá fazê-lo direta-mente em seu galpão na rodovia. São mais de 200 catadores infor-mais cadastrados, que acessam a cooperativa aproximadamente 2.000 vezes ao mês. A renda mensal aproximada dos catado-res é de R$ 700, 00 (setecentos reais). Na cooperativa, que fica

A Secretaria Munici-pal de Educação e Cultura, através do Setor de Projetos,

tem realizado desde abril a Caravana Ambiental, uma das ações pertencentes ao Progra-ma de Educação Ambiental de Saquarema (PEA). A Caravana visita escolas da Rede Munici-pal, realizando palestras com os professores sobre Educa-ção Ambiental, transmitindo informações e incentivando os profissionais a trabalharem com esse tema. Com os alu-nos, o projeto desenvolve ati-vidades que visam despertar a conscientização para a reci-clagem, entre outras atitudes ecologicamente corretas.

Outro objetivo importan-te da Caravana Ambiental é a divulgação das Escolas PEV

– Ponto de Entrega Volun-tária. Elas funcionam como ponto de entrega de produtos recicláveis como: óleo de co-zinha usado, pilhas, peças de eletro-eletrônico e baterias de celular. Esses materiais são armazenados e levados para institutos de reciclagem.

As escolas PEV são: Padre Manuel (São Geraldo), Oscar de Macedo Soares (Saquare-ma), Edilson Vignoli Marins (Rio d’Areia), Menaldo Carlos Magalhães (Estrada da Água Branca), Luciana Santana (Porto da Roça), Edilênio Sil-va de Souza (Alvorada), Orgé Ferreira dos Santos (Itaúna), Presidente Castel0 Branco (Bo-queirão), Amália da Costa Melo (Sampaio Corrêa), Ismênia de Barros Barroso (Jaconé) e Ma-noel Muniz da Silva (Barreira).

Caravana AmbientalTerreno onde será construído o novo galpão de reciclagem

A coleta seletiva consiste apenas na separação do lixo seco, do molhado?Cada cidadão produz de 700g a 1kg de lixo por dia?

Famílias inteiras sobrevivem do lixo?A coleta seletiva eficaz pode reduzir em até 100% o volume de lixo?Até os lixos molhados podem ser reaproveitados?

FFFFF

Você sabia?

no Rio da Areia, há também fa-mílias associadas que têm como única fonte de renda a recicla-gem. Nesse sentido, Alexandri-no falou da preocupação com a

saúde dos catadores. “A utilização dos equipamen-

tos de segurança, como luvas, máscaras e botas é fundamental para o trabalho do catador. Sem esses cuidados, ele pode adoe-cer. Nunca tivemos problemas com isso por aqui”, comenta or-gulhoso Alexandrino, que falou também sobre as vantagens que os catadores terão, após a con-solidação da parceria, que irá trazer cursos de conscientização para os coletores e maior mo-tivação para proteger a saúde. Hoje, em Saquarema, já se faz a coleta seletiva do lixo hospitalar, que é recolhido nas unidades de saúde, evitando a contaminação dos catadores.

O interior do atual galpão da ACRAMA, na Rodovia Amaral Peixoto, em Bacaxá

Os catadores pretendem melhorar as condições da reciclagem feita no município, com apoio da Prefeitura Municipal

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Setembro/20114 O SAQUÁ

Porto em Jaconé agora é realidade Alexandra Lambraki

Após a descoberta do Pré-sal, a Petrobrás alterou o projeto inicial do Comperj (Complexo Petro-

químico do Rio de Janeiro), em construção em Itaboraí, que fa-ria a produção de matéria prima petroquímica, com o óleo pesa-do da bacia de Campos. Nesta mudança, ficou definido o gás como matéria prima básica, uti-lizando o gás natural dos poços do Pré-sal para a produção de etano. A partir daí, muito se fa-lou sobre um Pólo Naval em Ja-coné, no município de Maricá. Em julho, finalmente, foi divul-gada a venda da área de 557,2 mil m2, que pertencia à Brook-field e anteriormente à Édem Country Clube, do jornalista Roberto Marinho – para a DTA Engenharia, que colocou de vez um ponto final no sonho de ter uma área de lazer, um parque ou um resort, naquele costão entre Jaconé e Ponta Negra.

Com sede em São Paulo, a DTA Engenharia é especializada em hidráulica, marítima e flu-

vial, dragagem, desassoreamen-to, derrocagem, subaquática, enrocamentos, molhes, obras de proteção, marinas, portos e hidrovias, trabalha para a Petro-bras e constam em seu currículo mais de 100 clientes, entre es-tes: Docas do RJ, Paraíba, Cea-rá, Bahia, Espírito Santo, Pará, Porto de Santos, Vale S/A, An-drade Gutierrez, Vitol S/A, em Genebra, na Suíça, entre outros gigantes nacionais e internacio-nais. A DTA tem vinculação in-clusive com o mega empresário Eike Batista, que está construin-do em São João da Barra o com-plexo do Porto do Açu, que será um dos 3 maiores do mundo!

Nas últimas semanas, me-dições tem sido feitas por enge-nheiros da DTA em Jaconé para estudo do novo traçado do gaso-duto que irá escoar a produção para o Comperj, em Itaboraí. O Complexo Naval de Jaconé está prestes a acontecer e, com ele, é possível que venham tam-bém consequências danosas para Maricá, com impactos em Saquarema. O crescimento de-sordenado, urbanístico e sócioe-conômico, por exemplo, poderá trazer cenas indesejáveis e pre-

vistas, como latrocínios e assal-tos. Virá o caos para um muni-cípio que tinha tudo para ser um pólo turístico?

Até hoje não se cogitou em planejamento para enfrentar os problemas que serão gerados por este complexo portuário que, dizem, inclui também um estaleiro e um gasoduto. Mari-cá não tem infraestrutura para abrigar os operários que virão. Não tem saneamento básico; o único hospital de Maricá foi terceirizado. Maricá não tem

sequer uma rodoviária decente para ônibus intermunicipais. As ruas do município conti-nuam de chão batido. Virão os operários trazendo suas famí-lias. Haverá um inchaço inicial de milhares de trabalhadores que ficarão sem emprego, após o término da obra, somados aos que virão também para as in-dústrias. Maricá não tem con-dições para um despertar desta amplitude. Uma verba de R$ 400 milhões foi liberada para melhorar a infra-estrutura de

Maricá. Mas esta verba vai re-solver tudo?

Enquanto isto, em Saqua-rema, o deputado Paulo Melo, presidente da Assembléia Le-gislativa, filho da terra, há anos vem construindo, em todos os sentidos, um futuro promissor para sua gente. Quase todas as ruas dos principais bairros do município estão asfaltadas. O Posto de Saúde de Sampaio Cor-reia é digno de elogios, entre ou-tros postos do município. Para saneamento básico, tratamento de esgoto, instalações de rede de drenagem e tratamento de lixo, foi assinado um termo de coope-ração com o governo do estado e 8 prefeituras da Região dos Lagos para execução das obras. Ainda com parceria do governo estadual, está sendo construída a maior escola profissionalizan-te do Rio de Janeiro, com 13 mil m2, 28 salas de aula, 18 labora-tórios, auditório para 300 pes-soas, pátio coberto, refeitório, quadra poliesportiva coberta, campo de futebol society, pisci-na semiolímpica, pista de atle-tismo... Enfim, Saquarema é um município que está se preparan-do para o amanhã.

O porto ficará ao lado das beachrocks de Jaconé, importantes registros geológicos que compõem o Geoparque que está sendo criado

no Rio de Janeiro, entre Maricá e Campos

EDIMILSON SOARES

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Setembro/2011 5O SAQUÁ

O CRAS (Centro Re-gional de Assistên-cia Social) da Raia, batizado com o

nome da poeta Ana Maiolino, comemorou a formatura da primeira turma da Padaria Es-cola. Os 28 formandos come-moraram com uma bela mesa com doces, salgados e grande variedade de pães e biscoitos, produzidos na padaria que futuramente fabricará para o Café da Manhã dos Trabalha-dores, programa de segurança alimentar da Secretaria Muni-

cipal de Promoção Social.Na cerimônia, os alunos

receberam certificados de con-clusão do curso, sendo que um pelo menos não pôde com-parecer porque já está traba-lhando com carteira assinada, como informou Ronaldo Mat-tos, professor de confeitaria. A prefeita Franciane Motta, o vice-prefeito Amílcar Ferreira e o Secretário de Promoção Social Zezinho Amorim feste-jaram ao lado dos alunos.

“Trabalhamos muito para que esse projeto se tornasse

realidade, inserindo pessoas no mercado de trabalho e pos-sibilitando a outras que gerem renda, produzindo em suas próprias casas”, avaliou a pre-feita Franciane.

Mais 4 turmas, com 12 alu-nos cada, já iniciaram as aulas de manhã ou à tarde. O curso têm 3 meses de duração. Os interessados devem procurar o CRAS da Raia e deixar o nome para ser incluído quando hou-ver vagas. A prioridade é para quem tem inscrição no Progra-ma Bolsa Família.

Nos dias 7, 8 e 9 de outubro, Saquare-ma será represen-tada na Conferência

Estadual de Políticas para as Mulheres por 8 mulheres do município que acaba de reali-zar sua III Conferência Muni-cipal de Políticas Públicas para Mulheres. As delegadas, repre-sentantes da sociedade civil, foram eleitas durante a Con-ferência. As representantes do Poder Público serão nomeadas pela prefeita Franciane Mot-ta. Segundo a secretária mu-nicipal da Mulher, Rosangela Mendonça Borges a Conferên-cia teve um saldo positivo.

“As propostas tinham como objetivo discutir e elaborar po-líticas públicas, voltadas para o tema Extrema Pobreza X Violên-cia X Inclusão Produtiva. Os sub-temas foram: Feminização da pobreza e construção da igual-dade de gênero; e Violência con-tra a mulher e suas consequên- cias na sociedade”, explicou a

secretária Rosangela. As pa-lestrantes convidadas foram a delegada da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Walesca Garcez e a coordenadora executiva da Su-perintendência dos Direitos da Mulher (Sudim), da Secretaria Estadual de Assistência Social, Adriana Mota.

A III Conferência Munici-pal de Políticas Públicas para Mulheres realizou-se no Salão Paroquial da Igreja de Santo An-tônio, em Bacaxá e reuniu mais de 100 mulheres. Foram eleitas delegadas a presidente da AME-AS (Associação das Mulheres Empreendedoras Acontecen-do em Saquarema), professora Edna Calheiros, entre outras, tendo como suplentes a peda-goga Layla Garrido, também da AMEAS, Nilce Machado, da Agenda 21 e Luiza Capecchi, ex--miss Saquarema.

Estiveram presentes à ceri-mônia de abertura do evento as secretárias municipais de Finan-ças Luzinéia Vignoli e de educa-

Saquarema elege delegadas para a Conferência Estadual da Mulher

Conferência de Assistência Social

A conferência abrigou tanto mulheres como homens no Centro Paroquial da Igreja Santo Antônio, em Bacaxá

Padaria Escola forma a primeira turma

Realizou-se no Ciep As-trogildo Pereira, em Bacaxá, a VII Confe-

rência Municipal de Assis-tência Social de Saquarema. O evento teve como tema “Consolidar o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e Valorizar seus Trabalhado-res”. A Conferência foi aberta a todos os cidadãos e cidadãs, aos órgãos governamentais

e à sociedade civil organiza-da. Promovida pela Secreta-ria Municipal de Promoção Social, a Conferência elegeu os(as) delegados(as) de Sa-quarema para a Conferência Estadual no Rio de Janeiro, que vai se realizar em breve, ocasião em que a Prefeitura Municipal de Saquarema vai dar todo o suporte para a par-ticipação dos(as) eleitos(as).

ção e cultura Ana Paula, além do presidente do IBASS (Instituto de Benefício e Assistência dos Servidores de Saquarema), ex--prefeito Jurandir Melo, o se-cretário de Segurança e Ordem Pública, Coronel Romeu, o se-cretário de Promoção Social, Ze-zinho Amorim e outros.

A secretaria municipal da Mulher vem desenvolvendo um importante trabalho no com-bate à violência contra as mu-lheres em Saquarema. Recente-mente, um ônibus da Delegacia da Mulher (DEAM) ficou esta-cionado na Rua Heitor Bravo, em Bacaxá, próximo ao restau-

rante Mac Bel, durante 2 dias, para prestar atendimento às mulheres vítimas de violência. O Projeto DEAM-Ônibus Itine-rante informa sobre a violência doméstica, divulga a Lei Ma-ria da Penha e faz Registro de Ocorrência e Encaminhamen-tos de acordo com cada caso.

A mesa de abertura dos trabalhos, com as duas convidadas que vieram do Rio

O vice-prefeito Dr. Amílcar, a prefeita Franciane e o secretário Zezinho Amorim saudaram os formandos

FOTOS: AGNELO QUINTELA

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Setembro/20116 O SAQUÁ

EnfermagemEnfermeiro Renato*

*Enfermeiro - emails: [email protected] e [email protected]

Profissional da saúde e o milho de pipoca

Na minha vida profissional, já tra-balhei em vários ambientes de trabalho. Nos mais diversos am-

bientes em que trabalhei, sempre encon-trei pessoas que são contra mudanças, não querem mudar e incorporam isso como sua prática de vida para eternidade, representando a mesmice, o continuís-mo, o de sempre e o mais prático. As mu-danças para essas pessoas representam o perigo, o novo, o inusitado e, resumindo, uma ameaça. Essas pessoas precisam e necessitam mudar, rever seus conceitos e quebrar os paradigmas.

Nós temos o exemplo do milho duro que vira pipoca macia, símbolo da dura transformação por que devem passar os homens para que venham a ser o que de-vem ser. O milho de pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que aconte-ce depois do estouro. O milho de pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impró-prios para comer. A transformação do ho-mem, assim como do milho para pipoca, só acontece pelo poder de fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre...

O profissional que não esbarra em uma situação, na qual exija uma qualificação maior; uma aprendizagem mais especi-fica, nunca vai se transformar em pipoca. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo continua do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmi-ce e uma dureza assombrosa. Só elas não percebem; acham que seu jeito de ser é o

melhor jeito. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa si-tuação que nunca imaginamos. Dor pode ser fogo de fora. Perder o emprego; estar por fora de um determinado procedimento e ser descartado por não estar habilitado...

Mas na vida, nós temos sempre um recurso: apagar o fogo. Sem fogo, o sofri-mento diminui e não existe a grande possi-bilidade de transformação. Imaginem vo-cês, a pobre pipoca fechada dentro de uma panela, com o ambiente ficando cada vez mais quente, pensando chegou a minha hora! Em breve virá o momento oportuno, a mudança e a renovação. Ela não imagina a transformação que está sendo prepara-da para ela; não imagina que quanto mais calor melhor para sua transformação e de repente: Bum! E ela aparece como outra coisa completamente diferente que ela mesma nunca tinha sonhado.

Piruá é o milho que se recusa a estou-rar. São aquelas pessoas que querem o continuísmo, a mesmice e são surpreendi-dos pelo mercado de trabalho, altamente especializado. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jei-to delas serem. A sua presunção e o medo é a dura casca que não estoura. Os destinos destas pessoas são tristes. Ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca e macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada, cujo destino é o lixo. Pergunto a vocês, leitores dessa colu-na. Vocês são pipoca ou piruá?

Dr. Luciano Brasil OliveiraCirurgião-DentistaPeriodontistaCRO 119911-0

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Localizada na Avenida Litorânea, entre os bairros Coqueiral e Bar-ra Nova, a Quadra Poliesporti-va Odilon Vignoli tem 750 m2.

Construída pela Prefeitura Municipal, em parceria com o Governo do Estado, a obra levou 6 meses para ser concluída e oferece aos moradores do município total infraestrutura para abrigar competições e escolinhas de diferentes modalidades es-portivas, além de eventos comunitários, festas, casamentos e shows.

Centenas de moradores do bairro e das redondezas compareceram à inau-guração, que teve apresentação do grupo local de capoeira Voo da Iúna e da banda de pagode Segredo Sensual.

“É uma obra importante, pois pro-porciona esporte e lazer de qualida-de para toda a família saquaremense, principalmente para a população dos bairros mais próximos”, comemorou a prefeita Franciane Motta, que anunciou para o próximo mês de outubro a entre-ga da escola de Barra Nova, na mesma Avenida Litorânea, a Escola Municipal Professora Osíres Palmier da Veiga, to-talmente reformada.

A quadra funcionará todos os dias e

já está aberta para quem quiser marcar jogos e eventos. A agenda com horários, dias e modalidades esportivas que serão oferecidas em escolinhas está sendo mon-tada pela Secretaria de Turismo Esporte e Lazer em conjunto com uma comissão formada por moradores do bairro, que apontará as necessidades locais. Aulas de jiu-jitsu, com a equipe do professor Valdemar Bombas, e de capoeira, com o Mestre Fumaça, estão confirmadas.

Compareceram à cerimônia o verea-dor Gilvam Martineli, um dos principais articuladores para a construção da qua-dra poliesportiva, o secretário de Saúde e vice-prefeito Amilcar Ferreira, os Secre-tários de Turismo Armando Eurehfreund e de Promoção Social Zezinho Amorim, além dos vereadores Rafael Pinheiro e Kinho, entre outras autoridades.

Um dos primeiros eventos na Qua-dra Poliesportiva Odilon Vignoli será o 1º Congresso de Homens das Assembleias de Deus, que vai se realizar de 30 de se-tembro a 1º de outubro. Organizado pelo pastor presidente Carlos Carneiro e pelo pastor regional Moacir dos Santos, o Con-gresso terá a participação de vários prele-tores e cantores já confirmados.

Inaugurado o Centro Social Coqueiral Barra Nova, homenagem ao comerciante Odilon Vignoli

Diálogos 21Realizou-se no Solar da Impe-

ratriz, no Jardim Botânico, uma “Jornada preparatória

para a Rio+20”, evento promovi-do pela ONU, que vai acontecer em 2012, para revisão dos princípios aprovados na célebre Conferência Rio-92. A reunião com o coordena-dor da Agenda 21 Rio de Janeiro, Calico Castelo Branco, tratou de vá-rios temas, entre eles a próxima reu-nião da REBAL, a Rede Brasileira de Agenda 21 Locais, que deve ocorrer até o final do ano.

Já a programação da “Jornada Preparatória”, que tem por objeti-vo estabelecer um diálogo entre as instâncias do sistema de gestão das águas e do território, é um chama-do à integração entre as Agendas 21 Locais, os Comitês de Bacia já esta-belecidos nas Regiões Hidrográficas do Rio de Janeiro, as Secretarias Municipais de Meio Ambiente, entre outros órgãos como o INEA e a Se-cretaria Estadual do Ambiente. Em Saquarema, a “Jornada” será no mês de novembro e vai reunir as Agendas 21 Locais da Bacia Lagos São João.

A reunião ordinária da Agenda 21 Saquarema será no dia 23 de setem-bro as 9,00 horas, na Cia da Pizza, no centro de Saquarema. Na ocasião, o grupo vai receber técnicos da Agenda 21 Comperj, da Petrobrás.

O Centro Social vai promover atividades esportivas e sociais,

como o Congresso da Assembleia de Deus, no

dia 30 de setembro

A prefeita Franciane falando aos moradores do Coqueiral e Barra Nova na inaguração do Centro Social que fica na Av. Litorânea

Nota de falecimento

A Agenda 21 Saquarema la-menta o falecimento de um

de seus fundadores, Jorge Mi-randa, representante da Associa-ção de Moradores do Condado de Bacaxá, membro do 4º setor, Setor Comunitário.

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Setembro/20118 O SAQUÁ

A tradicional Festa de Nossa Senhora de Nazareth foi mais uma vez um grande sucesso

Aluízio Almeida Júnior

A Festa de Nossa Senho-ra de Nazareth mais uma vez recebeu a visita da Imagem Pe-

regrina de Nossa Senhora de Nazaré, de Belém do Pará, que esteve na cidade na manhã do dia 1º de Setembro. Durante quase 10 dias, realizaram-se di-versas atividades na Igreja Ma-triz, que culminaram com a pro-cissão da Senhora de Nazareth, no dia 8 de Setembro. Os pon-tos altos foram no dia 7, pela manhã, a Missa da Pátria, com participação dos corais Rainha Assunta e Cantavento, de Cabo Frio. À tarde, uma bonita pro-cissão de barcos partiu do bair-ro do Jardim, pela Lagoa de Sa-quarema, até o sopé da igreja. O chamado “Círio das Águas” esse ano ganhou mais força do que no ano passado.

Conta a história oral que, em 1915, uma grande seca assolou a Lagoa de Saquarema, ao ponto das pessoas poderem atravessá--la à pé. Preocupados e sem ter de onde tirar o sustento, os pes-cadores e devotos de N. Sra. de Nazareth saíram em procissão. Quando retornaram à Igreja,

uma grande chuva desabou so-bre a cidade e os rios voltaram a encher a lagoa, dando-lhe vida. Segundo o novo pároco de Sa-quarema, padre Mário Cezar, recém-chegado, mas com forte ligação com a cidade, pois foi batizado pelo saudoso Padre Manoel na Igreja de Saquare-ma, aquele foi um verdadeiro milagre que agora vem sendo resgatado através deste “Círio das Águas”.

O dia 8 de Setembro foi anunciado com uma Alvorada, às 4 horas da manhã. Durante todo o dia foram celebradas missas de hora em hora, com destaque para a missa das 10h, celebrada pelo arcebispo de Niterói, Dom Alano. Ao meio dia, o Padre Ade-mar, ex-Pároco de Saquarema, presidiu a Missa Solene, seguida da coroação de N. Sra. de Naza-reth e do Menino Jesus. A mis-sa foi cantada pelo maravilhoso Opus Coral e Orquestra, emo-cionando a todos com o Aleluia, de Haendel e Jesus Alegria dos Homens, de Bach, entre outros clássicos religiosos.

Às 18h, foi celebrada a úl-tima Missa, pelo monsenhor André Sampaio de Oliveira, ex- diplomata da Santa Sé Romana. Às 20h, a tradicional procissão

emocionou a todos. O andor da padroeira, assinado por Le-andro Oliveira, ornado em ro-sas, lírios e lisiantos, desceu as escadarias da Matriz, sob uma imponente queima de fogos. Emocionante foi a Ave Maria, de Gounod, interpretada pela professora Zelinha, à capela, em frente à casa do jornalista Silê-nio Vignoli, onde moraram seus pais, Nair e Casimiro Vignoli, que dedicaram toda vida à Igre-ja Católica. Em frente à casa da família Bravo, Zelinha interpre-tou Magnificat.

Encerrando a festividade, um espetáculo pirotécnico no morro da Matriz e uma apre-sentação surpresa do cantor Elymar Santos, na escadaria, in-terpretando Nossa Senhora, de Roberto Carlos. A festa de rua iniciada ainda perdurou até o dia 10 de setembro, com barra-cas de doces, comidas, bebidas, vestuário e outros. A Prefeitura promoveu shows com bandas locais e convidadas. O Círio de Saquarema é o mais antigo do Brasil. A devoção a Nossa Se-nhora de Nazareth, surgiu em Israel, chegando a Portugal e depois ao Brasil, primeiramente em Saquarema, em 1630, e de-pois em Belém do Pará.

A procissão foi o ponto alto da tradicional festa de Nossa Senhora de Nazareth que completou 381 anos

À esquerda, o deputado Paulo Melo e a prefeita Franciane no cortejo religioso. À direita, os anjinhos sempre presentes na maior procissão da cidade

A fé refletida nas mãos dos devotos na Igreja Matriz se repetiu muitas vezes, na festa que se iniciou em 1630

O Círio das Águas resgatou a procissão de barcos,

ocorrido pela

primeira vez em

1915

FOTOS: PAULO LULO

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Maraca de bem com a vidaCampeão é sempre cam-

peão. O querido Rossini “Maraca” Maranhão, de-

pois de uma breve cirurgia no HC Lagos, em Araruama, já está de volta a Saquarema, onde vive. Operado pelo Dr. Camilo Liugo-ri, passa bem em sua casa e já começa a ser visto caminhando no bairro do Porto da Roça, onde mora. Uma campanha feita pe-los amigos surfistas na internet vem arrecadando contribuições para pagar sua internação. O convite ao lado é a prova de que em recente evento promovido no Arpoador, onde Maraca iniciou

sua longa carreira de surfista, ele continua sendo uma lenda viva. Maraca foi um dos atletas que trouxe para Saquarema a fama de ter na Praia de Itaúna uma das melhores ondas do mundo. A partir daí, Itaúna ficou mundial-mente conhecida como o “Mara-canã do Surfe”, palco de grandes desafios. E “Maraca”, abreviação de Maracanã, ficou agregado ao nome de Rossini Maranhão para sempre. Maraca, nesta sua recu-peração, seja muito bem-vindo!

Aniversariantes

Maraca foi um dos homena-geados no campeonato

O lindinho Luiz Carlos, filho de Regiane e Anderson, comemorou 5 aninhos com uma grande festa que

reuniu parentes e amiguinhos em sua casa, em Itaúna.

O veterano jornalista Silênio Vignoli fez mais um ano, comemorados com discrição, apenas em família, em sua casa no centro de Saquarema.

Irmãs gêmeas, a jornalista Monique Barcellos e sua irmã Adriane comemoraram o aniversário cercadas do carinho da família, especialmente da mamãe Lina. Na foto, Monique em ação, em Cabo Frio.

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Setembro/2011 11O SAQUÁ

Marcelo Vignoli

Depois de uma estreia nada convincente no Campeonato Mundial de Futebol Sub-20, ao empatar por 1 x 1 com o Egi-

to, a Seleção Brasileira de garotos foi en-grenando, alcançando sucessivas vitórias e, quando percebemos, estava na final, para disputar o título com a forte Seleção Portuguesa. Num jogo emocionante, os garotos do Brasil venceram Portugal por 3 x 2, de virada, na prorrogação e con-quistaram o Pentacampeonato Mundial, um título merecido porque premiou a se-leção mais corajosa e talentosa. O Penta-campeonato Sub-20 também serviu para mostrar um estilo de jogo e um compor-tamento tático que deveriam ser seguidos pelo futebol brasileiro em geral, aliando um bom toque de bola, a categoria do chamado futebol clássico e um ritmo de jogo ofensivo e competitivo.

Essa conquista confirma que Ney Franco, além de um grande caráter, é um técnico sério, simples e competente. Sem oba-oba e onda de professor, está entre os melhores do país. No time dos “meni-nos de ouro”, como estão sendo chama-dos os pentacampeões mundiais Sub-20, há destaques como Oscar, do Internacio-nal, que marcou os 3 gols da vitória, Hen-rique, eleito o melhor jogador da compe-tição e Casemiro, ambos do São Paulo, além de Dudu, do Cruzeiro, Negueba, do Flamengo e Allan, do Vasco.

A CBF já decidiu que é esta seleção que vai representar o Brasil nos Jogos Pana-mericanos de Guadalajara, no México, de 14 a 30 de outubro, quando os destaques irão desfalcar os seus times de origem, no Campeonato Brasileiro. Esta participação no Pan dá sequência ao programa de pre-paração para as Olimpíadas de 2012, em Londres, quando o Brasil tentará a meda-lha de ouro, único troféu que ainda falta ao futebol brasileiro.

Futebol CompactoGilson Gomes*

Atletas saquaremenses continuam brilhandoAlém dos jovens atletas que já estão

atuando no cenário desportivo como Fá-bio Neves, Rômulo Zu e Gata Russa, que já colocadas nas principais categorias do futebol profissional, e do garoto Miguel-zinho, que se destaca nas categorias de base do Tigres do Brasil, mais um talento surge no futebol saquaremense. Trata-se de Guilherminho, filho do atleta amador de Saquarema Elton Cardias. O garoto é cria da escolinha do Saquarema, cujos co-ordenadores Rildo e Felipe Santos, obser-vadores da base do Fluminense do Rio de Janeiro, encaminharam o atleta para Xe-rém, reduto do tricolor, onde Guilhermi-nho vem se destacando na categoria mi-rim. Desejamos boa sorte para este atleta

e torcemos para que Saquarema revele mais um talento para o futebol brasileiro.

*Presidente da LISCA – Liga Saquaremense de Clubes Avulsos

Realizou-se na Boate Ibiza, no Lake’s Shopping, o Saquarema Open de Jiu-Jitsu 2011. A equipe GF Team

sagrou-se campeã. Parabéns ao mestre Per-ninha e aos instrutores Valdemas Alves, da loja Valdemar Bombas, Denis Souza, Rob-

son Pitibull, Leando Magu e Marvel Chagas.Com cerca de 100 atletas inscritos, o

evento atraiu um grande público, estima-do em 150 espectadores. A entrada foi a doação de 1 quilo de alimento não pere-cível, destinado à Colônia de Pescadores.

Aniversariantes

Equipe GF Team é campeã no Saquarema Open de Jiu-Jitsu

Entusiasmo dos competidores foi o diferencial do campeonato

Professores Perninha e Valdemar Alves

DIVULGAÇÃO

Futebol do futuro é pentacampeão mundial

Guilherminho e os observadores do Fluminense, Felipe e Rildo, em Xerém

Saquarema bem representada na Meia Maratona do RioO maratonista Sidiomar Souza, mais conhecido como Linguiça, de Jaconé, agora com patrocínio da Loja de Ração Kariocão, participou da Meia Maratona do Rio onde, entre 21.789 inscritos, chegou em 39° lugar. Touxe para Saquarema mais uma medalha pela participação.

Porto da Roça empata e continua na ponta

Pela primeira rodada do returno do Campeonato Supermaster, o Porto da Roça, jogando em seus

domínios, manteve-se na ponta da tabela com 12 pontos ganhos ao empatar com o

Boqueirão por 1 X 1. Foi uma partida bas-tante equilibrada; o Boqueirão segurou a vantagem até o finalzinho da partida quando numa infelicidade de seu goleiro cedeu o empate.

Barroso vence o Treze e se mantém vivoApós 2 derrotas consecutivas para o

Porto da Roça e Bacaxá, o Barroso reen-controu o caminho da vitória diante do Treze Coqueiral e, em seus domínios, conseguiu uma excelente vitória com o placar 2 X 0, com gols de Totonho, tendo Alemão descontado para os visi-tantes. Vale destacar o excelente índice técnico da partida, com as duas equipes se alternando no domínio do jogo onde se destacaram Jamil, João Eupídio, Jorginho e Totonho pelo Barroso e Josi-mar, Alemão e Val pelo Treze. O índice disciplinar também foi destaque, devi-

do ao número muito pequeno de faltas e nenhuma violenta. O árbitro da partida foi Cesar de Souza (Sapinho) com um trabalho apenas regular, tendo o Barro-so formado com Chiquinho, Maurício, João, Jamil e Zezinho, Rimém, Hair (Jadir), Paulinho e Lindoca (Clóvis), Jorginho e Totonho.

Na outra partida da rodada, o Bacaxá foi a Barra Nova e não tomou conheci-mento dos donos da casa, goleando por 7 X 0. A próxima rodada marca os seguin-tes jogos: Boqueirão X Barroso, Porto da Roça X Bacaxá e Treze X Barra Nova.

Futebol de Saquarema está de lutoFaleceu o ex-atleta Genival Gomes da

Cunha que defendeu em sua trajetória no futebol saquaremense as representações do Barroso, Boqueirão, Barra Nova e a seleção saquaremense onde era chamado carinhosamente de Carneirinho. Genival

passou mal na quadra de grama sintética no Gravatá, quando conversava com seus colegas após uma pelada de amigos; foi levado ao hospital, mas não resistiu ao in-farto, vindo a falecer. Muito querido por todos, deixou saudade.

Page 12: O SAQUÁ 137

Setembro/201112 O SAQUÁ

Plantão de PolíciaAG Marinho*

*AG Marinho é jornalista e poeta. Email: [email protected]

Chupador de mexerica

Na boa e fértil terra do bem cuida-do pomar do Grotão do Alquei-re, Graciana, mãe solteira de cinco filhos, pega no pesado pra

cultivar frutas, especialmente tangerinas, legumes e verduras para consumir em casa e para comercializar na barraca que construiu na beira da estrada, única fonte de renda da família. Gamelão, que mora no sítio ao lado, onde nada faz e nada plan-ta, tem antecedentes por estupro além de famoso por viver furtando animais nos pastos e a produção das hortas da comu-nidade. Apreciador da fruta vivia arretado,

descabelado e doido pra invadir o Grotão e chupar inteira a mexerica de Graciana até ficar se babando entalado no bagaço. Na primeira tentativa tomou uma pedrada na testa. Na segunda, quando se espichou na cerca pra abocanhar a saborosa, tomou um tiro de espingarda de cartucho entre as pernas que voou ovos pra todo lado. Quem viu disse: “o coisa ficou em estado de pe-lanca e tão inchado que, se morrer, vai ter que ser velado num caixão duplo e enter-rado com as pernas arreganhadas numa cova de casal”. Gamelão, despirocado, continua internado e corre risco de morte.

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NaputavelhaAntiguidades

Francisco José Amorim, de advogado a historiador

O ex-vereador Francisco José Amorim, mais conhecido como Zezinho Amorim, ex-presiden-te da Câmara Municipal e atual

secretário de Promoção Social é de uma família tradicional do município. Criado em Bacaxá, desde pequeno, sempre gos-tou de história, mas o trabalho no Rio acabou adiando por muito tempo a voca-

ção. Trabalhando em financeiras, tornou--se advogado, gerente do Itaú, mas nunca deixou de sonhar com o curso de história da UFF, Universidade Federal Fluminen-se, instituição de referência na América Latina.

“Foi difícil o vestibular com as ativida-des políticas e administrativas que eu ti-nha aqui em Saquarema”, conta Zezinho.

“Na prova de redação, caiu o tema Violência no Fu-tebol e eu me inspirei nas crônicas de João Saldanha; me dei bem”, explica o mais novo professor de história da cidade. Agora com dois diplomas, o de licenciatura plena e o de bacharelado, Zezinho até se diverte lem-brando os tempos em que tinha que trancar matrí-cula, para fazer campanha eleitoral. A monografia de conclusão do curso de his-tória foi mais uma paixão:

as Câmaras Municipais do Brasil, com ên-fase na de Saquarema.

“Para minha surpresa, não havia nada escrito sobre a Câmara Municipal de Sa-quarema, o que me obrigou a fazer pes-quisa em fontes primárias, principalmen-te no Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, em Botafogo”, fala Zezinho, agora disposto a escrever um livro sobre o assunto. Mas o projeto ainda está longe de ser concretizado.

“As atividades na secretaria de Pro-moção Social não me permitem tempo suficiente para escrever um livro sobre a Câmara Municipal de Saquarema, mas já tenho vários documentos históricos, como a cópia da Ata de Posse dos primei-ros vereadores, que foi em novembro de 1841, numa sessão presidida pelo presi-dente da Câmara Municipal de Maricá”, revela o historiador. Feliz com sua forma-tura, Zezinho diz que está seguindo o con-selho do deputado Paulo Melo, quando recomenda uma capacitação permanen-te dos saquaremenses, para que tenham cada vez mais condições de atuar na ad-ministração pública municipal. Uma lição que aprendeu com o amigo e que agora pode servir como exemplo.

Zezinho sempre foi apaixonado pela História

DULCE TUPY

Cilistino cafetãoCilistino tem duas mulheres, uma

noiva, seis filhos e um salário mínimo. Aliete ajuda vendendo sola de amendoim. Justina faz cavaca de fubá que é vendida na feira para contribuir com a renda fa-miliar. Alzira, a noiva, roda bolsinha no acostamento do pedágio, mas como está ficando com a bunda murcha já não fatu-ra quase nada.

Unidas pelo amor do mesmo homem, sem reclamar revezam na cama a troca de carinhos e langanhento afeto, mas nas últimas semanas, com faturamento zero, Cilistino negou leito e carícias à Alzira, afirmando que seria substituída por outra fonte de renda com melhores lucros e sem qualquer despesa. Lacrimosa chorou la-mentos e se debulhou em lembranças de tantas ajudas dadas ao noivorido. Sofrida pegou uma faca cega e tentou cravar no peito, mas como tem as maminhas muxi-bentas e usava porta-seios com enchimen-to, a lâmina ficou presa na espuma e nem chegou nas pelancas da teta. Desolada, estava arrumando as tralhas para a der-radeira partida quando o amado chegou sorrindo já com a nova fonte de renda, que foi recebida pela desconsolada que, empunhando a faca cega enfiou a lâmina pelo bucho adentro da nova pretendente.

Internada e costurada sobreviveu ao ferimento, mas mesmo assim Alzira foi autuada por tentativa de homicídio doloso, porque teve o maior orgasmo quando sentou o ferro na vítima cheia de intenção de matar.

A casa de Ricardo bonitão era o antro do fudúncio do bairro. Todo mundo fu-runfava todo mundo nas noitadas de sa-canagens. Mecânico de profissão gostava tanto de trê-lê-lê de cama que o que viesse ele metia a boca e engolia o bagaço. Tanto esbagaçou que na furunfa do nheco-nhe-co se engasgou com um chumaço de pen-telho. Entupido, tossiu tanto que arreben-tou uma veia do pulmão e deu entrada no

hospital se esvaindo em sangue. Na emer-gência enfiaram um desentupidor pela goela abaixo. Com a entrada de ar, borbo-tões de sangue talhado saíram pelo nariz e saraivadas de pentelho voaram pela boca. Desconsolado contou que na festa intitu-lada “a noite da raspadinha”,no troca-tro-ca, todo mundo se espumava, se raspava e se lambia e como estava muito escuro, tampou a gilete na mais cabeluda.

Abanando a bacurinhaNum obscuro e camuflado site, onde

os preços dos produtos contrabandea-dos do Paraguai se misturam a ofertas de moçoilas de programa, Ladário, que vive caçando sacanagens virtuais na internet, encontrou um vídeo no qual a sua noiva e secreta amante aparece pelada, com um leque de penas de avestruz abanando a ba-curinha e fazendo a dança do soca a bun-da. No fundo, uma plateia excitada e mas-turbadeira joga dinheiro na dançarina.

Na moteleira noite do semanal encon-tro, relatou a descoberta e indagou sobre o faturamento. Entusiasmado se propôs a virar cafetão da noiva, sem saber da ma-fiosa estrutura gestora deste tipo de ati-vidade. Avisado, insistiu. Rejeitado pela cúpula da gang da prostituição ameaçou tirar a namorada do negócio e partir para carreira solo. O clandestino tribunal da máfia reagiu e penalizou Ladário com o castigo da entubação anal. O pretenden-te a cafetão foi hospitalizado. No laudo oficial estava escrito: “ deu entrada neste nosocômio um paciente todo arrombado, com um pedaço de bambu cravado no orifício natural, também conhecido como válvula caganicânica de escape gasoso” .

A pinguela de GeraldãoEntre os dois sítios tinha um rego de

água doce e uma ponte que a enxurrada carregava durante chuvas fortes. Pra re-solver o problema Geraldão, que é lenha-dor, atravessou uma grossa pinguela no rego, que passou a ser usada como acesso à casa da vizinha Nenzinha, com quem costumava ir pro matagal da serra pra en-fiar o machado até derrubar o pau, sempre observados por uma dona fuxiqueira, que infesta o bairro com fofocas e que vivia doida pra botar a periquita pra cantar no tronco do lenhador. Com o nome na boca do povo, Nenzinha chamou a fofoqueira e, ao propor um falso acordo de paz, ofe-receu Geraldão pra também atravessar uma pinguela no rego atrás da casa da faladeira. O aceite foi instantâneo e ime-diato, mas o trato feito foi comunicado a esposa do lenhador que, ao flagrar os dois pinguelando no sombriado da moita do galinheiro, deixou a fuxiqueira cotó, sem a metade da perna esquerda, decepada com uma machadada. A linguaruda está inter-nada no hospital com o cotoco inflamado. A agressora vai responder o processo em liberdade porque não houve flagrante.

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Page 13: O SAQUÁ 137

Setembro/2011 13O SAQUÁ

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EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA ELEIÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO

O ESPORTE CLUBE SAMPAIO CORRÊA, através de sua diretoria provisória, tendo em vista o estado de inatividade e caducidade da última diretoria eleita e empossada, inclusive, após cumprido o mandato pelo qual foi eleita, não tendo havido reeleição até a presente data, e por estar o clube inativo de suas funções, CONVOCA, NA FORMA DO ART. 18, “e” C/C ART. 42, “f” do Estatuto, todos os sócios com direito a voto, para, no dia 1o de outubro de 2011, das 17:00 às 20:00, compa-recer à ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA na sede do clube, rua Coronel Durval Souza s/nº, Sampaio Correia, Saquarema, RJ, previamente marcada para eleger e empossar o CONSELHO DELIBERATIVO, com a finalidade de cumprir com as determinações estatutárias no ensejo de futu-ramente eleger a DIRETORIA ADMINISTRATIVA E O CONSELHO FISCAL para o MANDATO que se iniciará em primeiro de janeiro de 2012.

Sampaio Correia, Saquarema, 15 de agosto de 2011Carlos Roberto Marques Ferreira (Sócio Proprietário)

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O Poeta no Quarto, 4° livro de João Galvíncio1º Curso de Interpretação para

Teatro e TV em SaquaremaMonique Barcellos

Pela primeira vez Saquarema pos-sui um Curso de Interpretação para Teatro e TV. Com experi-

ência em programas e novelas da Rede Globo, a atriz, diretora e professora Lucia Duarte chega ao município com uma proposta inovadora de Arte, Cul-tura e Conhecimento. A aula inaugural no dia 11 de agosto, sediada em Bacaxá, trouxe o tema Corpo, Voz e Emoção. O espaço ficou lotado de crianças, jovens

e adultos. Lucia Duarte iniciou talentos como Katiuscia Canoro, atriz que dá vida à Lady Kate, no programa humo-rístico Zorra Total, entre outros. O cur-so tem horários às segundas e quartas, terças e quintas, onde os alunos já estão trabalhando na montagem de uma peça teatral a ser apresentada no final do curso (com certificado). A mensalida-de promocional é R$ 49.90 para todas as idades. As aulas acontecem na Rua Professor Francisco Fonseca, 249 - Sala 103 (Ao lado do DPO de Bacaxá). Ligue Curso: 2651-1090 / 9204-0807.

O quarto livro do poeta João Gal-víncio, tem sua marca logo no título. O poeta no quarto pode ser interpretado como mais

um trocadilho, com duplo sentido, que sinaliza não só o espaço íntimo de uma casa, o quarto, com todo o imaginário que as quatro paredes de um quarto sim-bolizam, como também é o seu 4° livro. Para completar a charada, a editora escolhida, por acaso, pelo autor tam-bém tem a ver com o mitológico número 4: é a Quártica Premium, que fez um belo traba-lho de edição.

Autor da trilogia A coisa chamada poesia (2001), A Coisa cha-mada paixão (2003) e A coisa chamada saudade (2007), João Galvíncio é um poe-ta que vibra com as palavras, transfor-mando o simples numa descoberta. Construindo versos, traba-lhando emoções, Galvíncio vai edificando seu castelo de poesia. Com versos longos e simétricos, coloca palavras sobre pala-vras: “Mais que onda do mar alto afago--te amor faço”. Ou: “Borboleta batia asas beleza voava na incerteza”.

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Com dois poemas dedicados a saudo-sa amiga e também poeta Ana Maiolino, esse poeta nascido no sertão da Paraíba, encontrou na mulher amada e na cidade de Saquarema toda a inspiração. Mer-gulhando nos opostos, se indaga: “Sou anjo-seiva que serve teu corpo-flor/ou demônio-espinho magoando amor?”

Tudo é possível no quarto do poeta: “Amada musa do sen-tir não compartilhado/Seduzí-la faz-me súdito tocá-la me fará rei”... No poema “Saquare-ma como via”, sinteti-za: “Pra poeta musa é maior que eternidade do poema”.

Criado em Alagoa Grande, onde trabalhou na Cooperativa Agrícola, João Galvíncio viveu até os 19 anos em João Pes-soa, onde trabalhou no Banco do Estado da Pa-raíba, vindo para o Rio de Janeiro bem jovem, tra-balhou na Fundação das Pioneiras Sociais e no Ins-tituto Nacional do Câncer,

onde se aposentou. Casado com Neide, com quem formou uma grande família, hoje com filhas e netos, João construiu em Barra Nova seu escritório com vista para o mar. É ali que recebe os amigos e fabrica versos: “Das vazias noites que choram viúvos/dos poetas que guardam tantas rimas/dos beijos que acasalam tantos seres/das avós esquecidas em ve-lhos asilos” (Silêncios).

Fundador da Academia Maçônica de Letras, Ciência e Artes do Estado do Rio de Janeiro, onde ocupa a cadeira 17, cujo patrono é Casimiro de Abreu, e da Aca-demia Niteroiense Maçônica de Letras, História, Ciência e Artes, onde ocupa a cadeira 6, cujo patrono é Benjamim So-dré, Galvíncio vai lançar o livro O poeta no quarto, dia 25 de setembro, às 16 ho-ras, na Cinéa Fest House, na Av. Saquare-ma, 1389, no Porto Novo. É a chance de brindar com o poeta.

A atriz e professora Lucia Duarte (no centro abaixo) com crianças e jovens na aula inaugural do 1° Curso de Interpretação para Teatro e TV de Saquarema, em Bacaxá

O poeta João Galvíncio

MONIQUE BARCELLOS

ABANDONO DE EMPREGO

O Mercado Batista comunica o aban-dono de emprego da funcionária Gra-ziele Alves Barreto, portadora do RG 21.542.477-1 e do CPF 157.051.247-75, residente à rua Mario Castanho, casa 10, Boqueirão, Saquarema-RJ, que não retornou ao trabalho desde 30 de novembro de 2010.

Mercado Batista 10 LTDA Saquarema

Page 14: O SAQUÁ 137

Setembro/201114 O SAQUÁ

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Barreira – Saquarema

A área do sambaqui foi cercada pela Defesa Civil, para proteger o patrimônio histórico-cultural

Novo sambaqui descoberto na MombaçaDulce Tupy

Um novo sambaqui – sítio ar-queológico – foi descoberto em Saquarema. O pedreiro Luciano estava fazendo um

buraco no quintal de sua casa na Mom-baça, área rural no Primeiro Distrito de Saquarema, para fazer uma nova caixa de gordura quando achou uma ossada. Procurou o coordenador da Defesa Civil, Alberto Nessrala que, imediatamente, cercou o local, para que nada fosse me-xido, chamando em seguida a arqueólo-ga Filomena Crancio, responsável pelos sambaquis de Saquarema.

“Poderia ser um caso de polícia, mas desconfiei logo que poderia ser também um sambaqui”, declarou Nessrala ao jor-nal O Saquá.

Sambaqui da Toca do PeixeNo dia seguinte, a ossada encontrada

no Sambaqui da Toca do Peixe foi levada para estudos pela arqueóloga Filomena Crancio que confirmou que os vestígios indicam se tratar de um sítio arqueológi-co, mais especificamente um sambaqui, local de moradia temporária de comuni-

dades muito antigas. Segundo Filomena, a ossada é pré-histórica e provalvelmente tem mais de 4 mil anos, porém, a iden-tificação do tempo correto será feita por uma avaliação técnica do Museu Nacio-nal, através do método Carbono 14. Com a análise dos ossos, será possível desco-brir costumes e características físicas dos sambaquieiros, e até as doenças que ocor-riam na época.

Sambaqui da Toca do Peixe, nome su-gerido pela arqueóloga Filomena Crancio, está bastante degradado, pois foi cortado

pela abertura de ruas e tem casas constru-ídas em cima. O trabalho possível neste sambaqui será o de salvamento dos ves-tígios pré-históricos. O Sambaqui da Toca do Peixe está localizado na margem norte da Lagoa de Saquarema, relativamente próximo dos sambaquis do Saco e de Ma-dressilva, onde também foram feitos ape-nas salvamentos. Acredita-se que outros sambaquis, na mesma região, foram des-truídos sem terem sido pesquisados. Os ossos localizados no Sambaqui da Toca do Peixe encontram-se impregnados de

sedimentos vermelhos, assim como con-chas, utilizados provavelmente como rito funerário. Próximo ao local ainda hoje observa-se barreiras, onde o homem do sambaqui encontrava a matéria-prima para os corantes.

“Somente após a escavação sistemá-tica no local e o estudo interdisciplinar (Arqueologia, Bioantropologia, Botânica, Geologia, etc) poderão ser apresentadas as peculiaridades do Sambaqui da Toca do Peixe, porque os sambaquis são verda-deiros arquivos da Pré-História”, explica Filomena, que recebeu, no final de agosto a visita da arqueóloga Rosana Najar, da Superintendência Regional do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Ar-tístico Nacional), no Rio de Janeiro, que esteve no Sambaqui da Toca do Peixe, na Mombaça, fazendo uma vistoria para fins de registro.

Assentamentos de grupos pré-histó-ricos encontram-se localizados em diver-sas posições no município de Saquarema. Eles são importantes para a elucidação sobre o modo de vida dos habitantes pré--históricos da região. Enquanto não co-meçam as escavações, fica a curiosidade de saber quem eram esses primeiros ha-bitantes de Saquarema.

“Mombaça é uma localidade conhe-cida por apresentar sítios históricos dos horticultores-ceramistas da tradição tu-piguarani (índios), menos antigos que os homens dos sambaquis”, continua Filo-mena, fazendo a ressalva: “escreve-se tu-piguarani mesmo, tudo junto, por tratar--se de tradição cerâmica e não da língua tupi guarani”. Vamos aguardar o resulta-do das pesquisas.

A arqueóloga Filomena Crancio analisando o Sambaqui da Toca do Peixe

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Page 15: O SAQUÁ 137

Setembro/2011 15O SAQUÁ

Cultura é notíciaBeatriz Dutra*

*Poeta, “Cidadã Saquaremense” e membro da Academia de Letras Rio – Cidade Maravilhosa

Viajando...Nada como sair da descolorida, ári-

da e estressante rotina do dia a dia e... viajar! Não precisa ser viagem

longa não... Bastam sete dias ou mesmo um fim de semana prolongado de beleza, leveza e descontração para nos sentirmos renovados e melhor equipados para atu-rar as mesmas notícias de sempre de vio-lência, corrupção e impunidade.

Foi aí que, dessa vez, num repente, decidi ir à Bahia, “terra da felicidade”... Bahia de todos os santos, Bahia de todos os deuses...

Bahia desde sempre o meu “xodó”. Tanto que escrevi nos versos de um poema: Que seria de nós não fosse a emoção? Que seria de nós não fosse a paixão?/Seria como o Verão sem sol de meio-dia... / Ou, talvez, como o Brasil sem a amada Bahia...

É sempre muito bom rever o verde es-meralda daquele mar cantado por Caym-mi e contado por Jorge Amado.

Dessa vez, decidi conhecer Ilhéus, ci-dade onde Jorge Amado passou sua in-fância, parte da adolescência e escreveu seus primeiros livros. Conheci a casa em

que ele morou e hoje se transformou no “Centro Cultural Jorge Amado”. Emo-ciona estar ali. Sente-se, sua presença e a de sua família: pai, mãe e irmãos... É impressionante como o amado Amado está “vivo” na cidade! O “Bar Vesúvio”, de Nacib e Gabriela, lá está com seus 101 anos de existência. Lá estão os retratos nas paredes do verdadeiro Nacib e de sua “Gabriela” (bem diferente da sensual per-sonagem vivida por Sonia Braga na no-vela e no filme). E soube que ele, de fato, a escondia na parte de cima do bar, pois na parte de baixo, os coronéis do cacau se encontravam e enquanto bebiam e conta-vam vantagens, suas mulheres iam para a capela ao lado rezar. Soube ainda que enquanto elas rezavam era comum eles irem escondidos ao “Bataclan”, de Maria Machadão, para se divertir com as “meni-nas”... E no final da missa, o coroinha da capela ia correndo ao “Bataclan” avisá-los que a missa estava acabando...

Tanto ainda a contar, mas o espaço acabou. No próximo mês continuo, já com a chegada a Itacaré, um paraíso baiano que lembra Búzios da década de 70. Até lá!

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Jornalistas vão eleger nova diretoria do Sindicato dos Jornalistas do RioO Sindicato dos Jornalistas

Profissionais do Estado do Rio de Janeiro vai realizar eleições em novembro, em

Niterói. Com uma única chapa inscri-ta, a Chapa Reconstrução, o Sindicato pretende entrar em uma nova fase, sem abdicar das mudanças já conquistadas pelas diretorias anteriores. O projeto é um desdobramento das ideias defen-

didas pela atual direção sindical nos congressos regionais e nacionais dos jornalistas, bem como nos encontros de jornalistas em Assessoria de Comunica-ção. A proposta incorpora como ponto fundamental o anseio dos jornalistas fluminenses por um sindicato moder-no, atuante e, acima de tudo, unido. Mudanças serão discutidas, assim como um projeto para toda a categoria.

Presidente – Continentino Porto1.º Vice-presidente – Álvaro Britto2.º Vice-presidente – Dulce TupySecretário-geral – Fernando Paulino1.º Tesoureiro – Ernesto Vianna2.º Tesoureiro – Salomão SantanaDiretor Jurídico – Sérgio CaldieriSuplentes – Inaldo Baptista, Maurício

Encontro Estadual de Assessores de

Comunicação

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro vai reunir

profissionais e estudantes de comu-nicação do estado para discutir o tra-balho desenvolvido pelas assessorias de comunicação em órgãos públicos e privados nas cidades do Estado do Rio de Janeiro. O Encontro, marca-do para os dias 17 e 18 de setembro, sábado e domingo, será na Câmara Municipal de Niterói, e terá como tema “Liberdade de Expressão e o Jornalismo nas Assessorias de Co-municação”.

Mais informações, no site: www.sindicatodosjornalistas.org

Guimarães, Paulo Castro Alves, Rafael Duarte, Eraldo Quintanilha, Carlos Alber-to Antonio e José Fortuna (Barroco);Conselho Fiscal – Adilson Guimarães, Sílvia Regina, Evaldo Nascimento, Gentil Lima, Udson de Oliveira e Raquel JuniaRepresentantes na FENAJ – Mário Augusto Jakobskind e Mário de SousaSuplentes na FENAJ – José Pereira (Pereirinha) e Jorge de OliveiraComissão de Ética – Nilo Sérgio Go-mes, Fátima Lacerda, José Marques,Osvaldo Maneschy e Pinheiro Junior

O jornalista Continentino Porto vem encabeçando a Chapa Reconstrução, como presidente, tendo como primeiro vice o jornalista e professor de comunicação Álvaro Britto, de Resende, e como segunda vice a jornalista e editora Dulce Tupy, de Saquarema

Eis a Chapa Reconstrução:

Page 16: O SAQUÁ 137

Setembro/201116 O SAQUÁ

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vraria Saraiva, no Rio Sul, no Rio, foi um grande sucesso e uma oportunidade dos amigos, alunos e colegas celebrarem mais uma obra deste embaixador do Brasil, ex-ministro das Relações Exteriores do governo Lula e filho do também embaixa-dor Vicente Matheus Amorim, que viveu vários anos na praia de Barra Nova, em Saquarema. Na foto, o ministro Celso Amorim entre a irmã Luiza e a jornalista Dulce Tupy, ao lado do poeta saquare-

Lançamento do livro de Celso Amorim

mense Antonio Francisco Alves Neto e da designer Lia Caldas, diretora de arte do jornal O Saquá.

PEDRO STABILE