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O Período Regencial 1831 - 1840

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O Período Regencial

1831 - 1840

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• O Brasil estava um caos com a renúncia de D. Pedro I. As províncias estavam agitadas e os políticos começavam a organizar partidos. D. Pedro II, filho e sucessor de D. Pedro I, tinha então cinco anos e só poderia governar o país quando fosse maior de dezoito anos.

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D. Pedro II:

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• Quando D. Pedro I renunciou ao trono,o Parlamento brasileiro estava de férias, então os poucos políticos que se estavam no Rio de Janeiro resolveram, como solução de emergência, eleger uma Regência Provisória para governar a nação, até que se elegesse a regência permanente.

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• A Regência Trina Provisória governou o país durante quase três meses. Participaram dela: senador Carneiro de Campos, senador Campos Vergueiro e brigadeiro Francisco de Lima e Silva.

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A Regência Trina Provisória:

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A Regência Trina Permanente:

• Após reunir deputados e senadores do país, a assembléia Geral elegeu a Regência Trina Permanente, no dia 17 de junho de 1831.

• A nova regência era composta pelos deputados João Bráulio Muniz (político do nordeste) e José da Costa Carvalho (político do sul) e pelo Brigadeiro Francisco de Lima e Silva.

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• Uma das figuras de maior destaque da Regência Trina Permanente foi o padre Diogo Antônio Feijó, nomeado para o cargo de ministro da Justiça. Sua principal preocupação era garantir a ordem pública, que interessava aos moderados. Para isso era preciso acabar com as agitações populares e revoltas militares que ameaçavam o governo.

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• Para impor a ordem, o governo precisava de uma força militar que lhe fosse fiel. O Exército não era confiável, pois parte da tropa, composta de pessoas pobres, sempre se colocava a favor dos que protestavam contra o governo.

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• A solução proposta pelos políticos moderados foi a criação da Guarda Nacional: uma polícia de confiança do governo e dos grandes fazendeiros.

• No ano de 1834, os políticos moderados fizeram uma reforma na constituição do império, conhecida como Ato Adicional.

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Guarda Nacional:

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• O Ato Adicional era uma tentativa de harmonizar as diversas forças políticas que brigavam no país.

• De acordo com o Ato Adicional de 1834: • A regência seria exercida por uma única

pessoa, com mandato de quatro anos. Deixava de ser Regência Trina, para ser Regência Una.

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• Foi extinto o Conselho de Estado. • Criavam-se as Assembléias Legislativas das

províncias, com poderes para fazer leis referentes às questões locais.

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A regência do Padre Feijó: a explosão das rebeliões

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• De acordo com o Ato Adicional, novas eleições foram realizadas para a escolha da Regência Una. O vencedor dessas eleições (com pequena diferença de votos) foi o padre Diogo Antônio Feijó, que era ligado à ala progressista dos moderados. Seu adversário representava a ala regressista.

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• Depois de eleito, o regente Feijó sofreu grande oposição dos regressistas, que o acusavam de não conseguir impor ordem no país. Explodiram, durante seu governo, importantes rebeliões como a Cabanagem no Pará e a Farroupilha no Rio Grande do Sul.

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• Os políticos que representavam os grandes fazendeiros estavam cada vez mais preocupados com as rebeliões. Tinham medo de perder o poder político e econômico do país.

• Quando ainda faltavam dois anos para terminar seu mandato, Feijó decidiu renunciar ao cargo de regente.

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• Provisoriamente, a regência foi entregue a Pedro de Araújo Lima, senador pernambucano que representava os regressistas.

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A regência de Araújo Lima:

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• Ao assumir o poder, Araújo Lima montou um ministério composto só de políticos conservadores.

• Havia uma firme decisão do governo de usar toda a violência contra as revoltas políticas populares que agitavam o país (Cabanagem, Balaiada, Sabinada, Farroupilha).

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• As classes dominantes queriam de qualquer jeito "parar o carro da revolução", como dizia o ministro Bernardo Pereira de Vasconcelos. As rebeliões separatistas ameaçavam a unidade territorial do país. E os fazendeiros estavam assustados, com medo de perder suas riquezas, baseadas na grande propriedade e na exploração dos escravos.

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• Foi o caso, por exemplo, da Lei Interpretativa do Ato Adicional (12 de maio de 1840), que reduzia o poder das províncias e colocava os órgãos da Polícia e da Justiça sob o comando do poder central.No período das regências várias revoltas explodiram pelas províncias brasileiras. Preocupado, o regente Feijó chegou a dizer: "o vulcão da anarquia ameaça devorar o império".

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A crise socioeconômica:

• No campo econômico, as exportações brasileiras perdiam preço e mercado. O açúcar de cana sofria a concorrência internacional das Antilhas e dos Estados Unidos (açúcar de beterraba). O algodão, o fumo, o mate e o couro também enfrentavam a forte concorrência de outras áreas produtoras. O ouro era um minério quase esgotado.

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• No campo social, o povo das cidades e do campo levava uma vida miserável. Os alimentos eram caros. A riqueza e o poder estavam concentrados em mãos dos grandes fazendeiros e comerciantes.

• No campo político, havia grande oposição ao autoritarismo do governo central do império. As províncias queriam mais liberdade e autonomia.

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• Queriam o direito de eleger seus próprios presidentes (governadores)da província. Muitos políticos das províncias pregavam a separação do governo central.

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A Cabanagem: 1835 – 1840:

• A Cabanagem foi o mais importante movimento popular do Brasil. Foi o único em que representantes das camadas humildes ocuparam o poder em toda uma província.

• A decadente economia da província do Grão-Pará, que englobava os atuais Estados do Pará, parte do Amazonas, Amapá e Roraima

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• se baseava na pesca, na produção de cacau, na extração de madeiras e na exploração das plantas medicinais da região. Utilizava-se a mão-de-obra escrava negra e a de índios que viviam em aldeias ou já estavam destribalizados e submetidos a um regime de semi-escravidão.

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• Os negros, índios e mestiços compunham a maioria da população inferiorizada do Grão-Pará e viviam agrupados nas pequenas ilhas e na beira dos rios em cabanas miseráveis (daí o nome cabanos, como eram conhecidos). No começo da revolta liderados por grupos da elite que disputavam o poder,

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• os cabanos, insatisfeitos, resolveram assumir sua própria luta contra a miséria, o latifúndio, a escravidão e os abusos das autoridades invadiram Belém, a capital da província, depuseram o governo que havia sido imposto pelos regentes e assumiram o poder. Formou-se então o único governo do país composto por índios e camponeses.

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• Entretanto, a radicalização e a violência dos cabanos, a dificuldade em organizar um governo capaz de controlar as divergências entre os próprios cabanos e a traição de alguns chefes, que chegaram a ajudar as tropas e os navios enviados pelo governo central, causaram o fracasso do movimento.

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• Vencidos em Belém pelas forças do governo, os cabanos reorganizaram suas forças e continuaram lutando até 1840, quando a província, pela força da opressão e da violência, foi obrigada a aceitar a pacificação e se render.

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• A Cabanagem deixou um saldo de 40 mil mortos. Era mais um claro exemplo que a classe dominante não admitia a ascensão do povo ao poder nem as manifestações populares que colocassem em risco o domínio político da aristocracia ( os ricos = elite). A derrota dessa revolta só aconteceu depois do envio de tropas pelo Rio de Janeiro, sob comando do mercenário inglês Grenfell.

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A Revolta dos Malês – 1835:

• A Revolta dos Malês foi um movimento que ocorreu na cidade de Salvador (província da Bahia) entre os dias 25 e 27 de janeiro de 1835. Os principais personagens desta revolta foram os negros islâmicos que exerciam atividades livres, conhecidos como negros de ganho (alfaiates, pequenos comerciantes, artesãos e carpinteiros).

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• Apesar de livres, sofriam muita discriminação por serem negros e seguidores do islamismo. Em função destas condições, encontravam muitas dificuldades para ascender socialmente. Os 1.500 malês, estavam insatisfeitos com a escravidão, com o fato de serem obrigados a seguir o catolicismo e com o preconceito contra os negros.

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• Portanto, tinham como objetivo principal à libertação dos escravos. Queriam também acabar com o catolicismo (religião imposta aos africanos desde o momento em que chegavam ao Brasil), o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a implantação de uma república islâmica.

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• De acordo com o plano, os revoltosos sairiam do bairro de Vitória (Salvador) e se reuniriam com outros malês vindos de outras regiões da cidade. Invadiriam os engenhos de açúcar e libertariam os escravos. Arrecadaram dinheiro e compraram armas para os combates. O plano do movimento foi todo escrito em árabe.

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• Uma mulher contou o plano da revolta para um Juiz de Paz de Salvador. Os soldados das forças oficiais conseguiram reprimir a revolta. Bem preparados e armados, os soldados cercaram os revoltosos na região da Água dos Meninos. Violentos combates aconteceram. No conflito morreram sete soldados e setenta revoltosos.

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• Cerca de 200 integrantes da revolta foram presos pelas forças oficiais. Todos foram julgados pelos tribunais. Os líderes foram condenados a pena de morte. Os outros revoltosos foram condenados a trabalhos forçados, açoites e degredo (mandados para a África).

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• O governo local, para evitar outras revoltas do tipo, decretou leis proibindo a circulação de muçulmanos no período da noite bem como a prática de suas cerimônias religiosas.

• Curiosidade: • A palavra “malê” é de origem africana

(ioruba) e significa “o muçulmano”.

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A Sabinada (1837-1838):

• Os ânimos na capital baiana se acirraram com a renúncia do Regente Diogo Antônio Feijó (1837) e o projeto da lei de interpretação do Ato Adicional, cuja discussão se arrastou de 1837 a 1840.

• O movimento aproveitou a reação popular contra o recrutamento militar imposto pelo Governo Imperial, liderado pelo médico e jornalista Francisco Sabino Álvares Vieira.

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• Na madrugada de 6 para 7 de novembro de 1837, Sabino e os que o apoiavam proclamaram a "República Baiana". Mesmo provisória, decretada até que o jovem príncipe Pedro de Alcântara atingisse a maioridade, ela rompia com o Governo Imperial e destituía o Governo Provincial.

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• Eles não tinham apoio popular, o que facilitou a repressão por parte do governo imperial, que cercou a capital em uma operação combinada terrestre e marítima (março de 1838). Cerca de mil pessoas morreram nos combates. Os rebeldes que sobreviveram foram capturados e julgados por um tribunal composto pelos donos de latifúndios da Bahia. Três dos líderes foram executados e os outros três deportados, entre eles Francisco Sabino Vieira, que acabou os seus dias na Fazenda Jacobina, na então remota província do Mato Grosso.

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• Outros, como Daniel Gomes de Freitas, Francisco José da Rocha, João Rios Ferreira e Manoel Gomes Pereira, conseguiram fugir e depois se juntaram à Revolução Farroupilha.

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A Balaiada (1838-1841):

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• Durante o Período regencial brasileiro o Maranhão, região exportadora de algodão, passava por uma grave crise econômica, devido à concorrência com o algodão dos Estados Unidos. Em paralelo, a atividade pecuária absorvia importante contingente de mão-de-obra livre nessa região. Esses fatores explicam o envolvimento escravos e de homens livres de baixa renda no movimento.

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• A revolta começou quando o irmão do vaqueiro Raimundo Gomes, da fazenda do padre Inácio Mendes (bem-te-vi), foi preso por ordem do sub-prefeito da Vila da Manga, José Egito.

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• Contestando a prisão do irmão, Raimundo Gomes, com o apoio de um contingente da Guarda Nacional, invadiu a cadeia pública da povoação e libertou-o, em dezembro de 1838. Em seguida, Raimundo Gomes, conseguiu o apoio de Cosme Bento, ex-escravo que comandava três mil escravos fugitivos, e de Manuel Francisco dos Anjos Ferreira.

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• Para combatê-los foi nomeado Presidente e Comandante das Armas da Província, o coronel Luís Alves de Lima e Silva, que venceu os revoltosos na Vila de Caxias. Por isso foi promovido a General e recebeu o seu primeiro título de nobreza , Barão de Caxias.

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Bandeira Farroupilha:

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A Guerra dos Farrapos/Revolução Farroupilha: 1835 - 1845

• Não só foi a maior revolta do período regencial como também a maior guerra civil brasileira se arrastando por 10 anos e tendo chegado a proclamar duas repúblicas independentes. Ela ocorreu do sul do Paraná até a fronteira com o Uruguai, tendo no Rio Grande do Sul o maior expoente de sua batalha.

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• A Guerra dos Farrapos ocorreu no Rio Grande do Sul na época em que o Brasil era governado pelo Regente Feijó (Período Regencial). Esta rebelião, gerada pelo descontentamento político, durou por uma década (de 1835 a 1845). O estopim para esta rebelião foi as grandes diferenças de ideais entre dois partidos: um que apoiava os republicanos (os Liberais Exaltados) e outro que dava apoio aos conservadores (os Legalistas).

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• A revolta foi motivada pela desvalorização do charque gaúcho (principal ração dos escravos), o governo central não criara nenhuma medida protecionista para que o charque do RS pudesse concorrer com a charque platina (que era mais barata e de melhor qualidade). Irritados os fazendeiros gaúchos exigiram que o governo o fizesse, como eles se recusaram a guerra estourou.

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Estância Gaúcha:

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• Liderados por Bento Gonçalves, David Canabarro, Antonio de Souza Netto, Onofre Pires e Giuseppe Garibaldi, os farroupilhas declararam independente a República de Pirantini (RS – 16/11/1836) e Juliana (SC – 25/07/1839).

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Teixeira Nunes:

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Lanceiro Negro:

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• Em 1835 os rebeldes Liberais, liderados por Bento Gonçalves da Silva, apossaram-se de Porto Alegre, fazendo com que as forças imperiais fossem obrigadas a deixarem a região.

• Após terem seu líder Bento Gonçalves capturado e preso, durante um confronto ocorrido na ilha de Fanfa (no rio Jacuí), os Liberais não se deixaram abater e, sob nova liderança (de Antônio de Souza Neto), obtiveram outras vitórias.

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Porto Alegre:

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• Em novembro de 1836, os revolucionários proclamaram a República em Piratini e Bento Gonçalves, ainda preso, foi nomeado presidente. Somente em1837, após fugir da prisão, é que Bento Gonçalves finalmente assume a presidência da República de Piratini.

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Bento Gonçalves na prisão:

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Forte de São Marcelo:

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Giuseppe Garibaldi e Bento Gonçalves:

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• Mesmo com as forças do exército da regência, os farroupilhas liderados por Davi Canabarro e Giuseppe Garibaldi, conquistaram a vila de Laguna, em Santa Catarina, proclamando, desta forma, a República Catarinense.

• Entretanto, no ano de 1842, o governo nomeou Luiz Alves de Lima e Silva para comandar as tropas que deveriam os farroupilhas.

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Giuseppe Garibaldi:

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Anita Garibaldi:

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Coronel Antonio de Souza Netto:

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• Ainda em 1844, Bento Gonçalves iniciou conversações de paz, mas retirou-se por discordar de Caxias em pontos fundamentais, assumindo o seu lugar Davi Canabarro. Os farrapos queriam assinar um Tratado de Paz, mas os imperiais rejeitavam, porque tratados se assinam entre países, e o Império não considerava a República Rio-Grandense um Estado.

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David Canabarro:

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Bento Manoel Ribeiro:

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• Caxias contornou a situação, agradando os interesses dos farroupilhas sem criar constrangimentos para o Império.

• Mas no final das contas os farrapos já não tinham outra saída senão aceitas as condições de Caxias.

• A pacificação foi assinada em 1º de Março de 1845 em Ponche Verde, e tinha como principais pontos:

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Duque de Caxias:

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• O Império assumia as dívidas do governo da República;

• Os farroupilhas escolheriam o novo presidente da província - Caxias;

• Os oficiais rio-grandenses seriam incorporados ao exército imperial nos mesmos postos, exceto os generais;

• Todos os processos da justiça republicana continuavam válidos;

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• Todos os ex-escravos que lutaram no exército rio-grandense seriam declarados livres (mas muitos deles foram reescravizados depois);

• Todos os prisioneiros de guerra seriam devolvidos à província.

• O governo aumentou o imposto sobre o charque importado em 25%.

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• Terminou assim a Guerra dos Farrapos, que apesar da vitória militar do Império do Brasil contra a República Rio-Grandense, significou a consolidação do Rio Grande do Sul como força política dentro do país.

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