o período regencial e suas revoltas

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Regência (1831-1840) Abdicação de D. Pedro I Menoridade do Príncipe Governo de políticos regentes Primeiro momento: Descentralização do poder = maior poder para as províncias, menor o poder central Disputas entre as elites locais, com apenas um acordo: a defesa do liberalismo MODERADO, que não ameaçasse a ordem social (manutenção da escravidão, da propriedade privada e da submissão do povo). Relembrando...

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Page 1: O Período Regencial e suas revoltas

Regência (1831-1840)

● Abdicação de D. Pedro I Menoridade do Príncipe → →Governo de políticos regentes

● Primeiro momento: Descentralização do poder = maior poder para as províncias, menor o poder central

● Disputas entre as elites locais, com apenas um acordo: a defesa do liberalismo MODERADO, que não ameaçasse a ordem social (manutenção da escravidão, da propriedade privada e da submissão do povo).

Relembrando...

Page 2: O Período Regencial e suas revoltas

Algumas medidas tomadas pelos regentes:

● Criação da Guarda Nacional em contraposição ao →Exército (composto por pessoas de camadas médias e pobres), era composta por coronéis (=fazendeiros) e por homens de sua confiança.

● Ato adicional de 1834 legislação criada para dar →maior autonomia às províncias. Instituía Assembleias Legislativas Provinciais, com poder de criar leis sobre impostos, educação, religião e nomear funcionários.

OBS: província = “estado”

Page 3: O Período Regencial e suas revoltas

Revoltas Regenciais● Cabanagem (Grão-Pará, 1835-40):

– Composição social: “Cabanos” (pobres, negros/as, indígenas e mestiços/as)

– Apoio inicial de alguns fazendeiros contra o abandono da região pelo governo central retirada do apoio→

– Reivindicações: Fim da escravidão; Distribuir terras aos pobres

– Chegaram a tomar a província, mas foram reprimidos.

Page 4: O Período Regencial e suas revoltas

● Balaiada (Maranhão, 1838-1841)

– Composição social: Vaqueiros, artesãos, quilombolas, profissionais urbanos (bem-te-vis)

– Contrários aos abusos do governo e dos grandes proprietários rurais

– Algumas lideranças: Francisco Ferreira (o “Balaio), Cosme Bento Chagas (líder quilombola) e Raimundo Gomes (vaqueiro)

● Conquista da cidade de Caxias bem-te-vis no →poder

● Apoio dos bem-te-vis às tropas governamentais na repressão

Imagem da HQ Balaio: A Guerra do Maranhão.

Page 5: O Período Regencial e suas revoltas

● Revolta dos Malês (Bahia, 1835)

– Composição social: escravos muçulmanos (malês)

– Objetivo: tomar a cidade de Salvador; praticar livremente o islamismo; abolir a escravidão

– O medo dos senhores: A Revolução Haitiana, a Revolta dos Malês... Ameaças à ordem escravista

Luta de Independência do Haiti Revolta dos Malês

Page 6: O Período Regencial e suas revoltas

Revoltas de grupos elitizados● Sabinada (Bahia, 1837-38)

– Composição Social: profissionais liberais (médicos, jornalistas, funcionários públicos, etc.) e militares

– Contra o governo central (decadência econômica da Bahia e falta de autonomia)

● Adesão de escravos e de soldados negros libertos e livres

● Bahia proclamada República separada do Brasil

● Repressão do governo central

Page 7: O Período Regencial e suas revoltas

● Revolução Farroupilha (1835-1845)

– Composição social: Estancieiros gaúchos, produtores de gado e charque (carne seca)

– Reivindicações: contra os impostos que beneficiavam concorrência argentina/uruguaia; por autonomia administrativa da região

Cena da minissérie A Casa das Sete Mulheres.

Page 8: O Período Regencial e suas revoltas

– Proclamação da República Rio-grandense (1836) e da República Juliana (Santa Catarina, 1839)

– Líderes: Elite. Frente de batalha: peões, libertos, escravos alforriados.

– Caxias vence a revolta, mas diversas reivindicações dos farroupilhas são atendidas: anistia aos revoltosos, incorporação de soldados ao Exército Imperial, alforria dos escravos participantes.

Cena da minissérie A Casa das Sete Mulheres. Giuseppe e Anita Garibaldi