período regencial (1831 1840)

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PERÍODO REGENCIAL (1831- 1840) HISTÓRIA ANO CAP.20 PÁG. 238

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Page 1: Período regencial (1831  1840)

PERÍODO REGENCIAL (1831- 1840)

HISTÓRIA 2º ANO

CAP.20 PÁG. 238

Page 2: Período regencial (1831  1840)

CAP.20 PÁG.238

Transição até a maioridade de D. Pedro II.Instabilidade política (agitações internas).O Período Regencial corresponde ao período da

História, em que o Brasil foi governado por Regentes.

REGENTES–são governantes que substituem o rei ou Imperador se forem menores de idade, caso de doenças ou outro impedimento.

Obs: O Período Regencial encerra o Primeiro Reinado

PERÍODO REGENCIAL

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PERÍODO REGENCIAL

• Em 7 de Abril de 1831 –D. Pedro I, abdicou o trono brasileiro em favor de seu filho, D. Pedro II, que contava com apenas cinco anos de idade.

• A Constituição de 1824, determinava que em caso de vacância ( trono vago ), o Brasil deveria ser governado por TRÊS REGENTES eleitos pela Assembleia –daí o termo Regência Trina.

• Porque os Regentes seriam eleitos pela Assembleia ( deputados e Senadores ).

CAP.20 PÁG.238

O que estabelecia a Constituição do Brasil em caso de Vacância do trono e na impossibilidade do novo Imperador Governar?

Por quê esse período ficou conhecido como “uma experiência Republicana”?

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CENÁRIO POLÍTICOCAP.20 PÁG.238

• Restauradores ou Caramurus:• Portugueses, descendentes de portugueses e burocratas ligados ao

antigo governo de D. Pedro I.• Contrários a qualquer reforma política (conservadores).• Absolutistas.• Objetivo: volta de D. Pedro I.

• Liberais Moderados ou Chimangos:• Proprietários rurais especialmente do Sudeste.• Monarquistas e escravistas.• Federalismo com forte controle do RJ (centralizadores).• Principal força política que controlava o governo na época.

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CENÁRIO POLÍTICOCAP.20 PÁG.238

• Liberais Exaltados ou Farroupilhas ou Jurujubas:• Proprietários rurais de regiões periféricas sem

influência do RJ, classe média urbana e setores do exército.

• Fim da monarquia e proclamação da República.

• Federalismo (grande autonomia provincial).

• Alguns pregavam ideais democráticos inspirados na Revolução Francesa.

• Foco de revoltas.

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RESUMINDOCAP.20 PÁG.238

GRUPO OBJETIVOS SETORES FIGURASRestauradores/Caramurus

Volta de Pedro I;

Absolutismo.

Comerciantes portugueses, militares de alta patente e altos funcionários

José Bonifácio

Liberais exaltadosJurujubasFarroupilhas

Centralização do poder;Autonomia administrativa das Províncias;Sistema federalista.

Profissionais liberais, pequenos comerciantes, funcionários e militares modestos

Cipriano Barata, Borges da Fonseca, Miguel Frias, Rangel de Vasconcelos e Augusto May

Liberais moderados

Chimangos

Unidade territorial;Monarquia;Escravidão e ordem social;Aumento do poder das Províncias.

Grandes proprietários rurais (SP, RJ, MG e Nordeste)

Diogo Antônio Feijó, Evaristo da Veiga e Bernardo Pereira de Vasconcelos.

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AS REGÊNCIAS QUE GOVERNARAM O IMPÉRIO

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(abr/jul 1831) (1831 – 1834) • Regência Una do Padre Feijó (1835 – 1837);

• Regência Una de Araújo Lima (1837 – 1840).

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REGÊNCIA TRINA PROVISÓRIA (abril/julho 1831):início do avanço liberal.

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Por que em Abril, mês da Abdicação, os parlamentares ( deputados ) estavam em recesso ( férias), então formou-se um governo provisório.

POR QUE ESSA REGENCIA FOI PROVISÓRIA?

MEDIDAS TOMADAS: Readmitiu o ministério brasileiro, deposto

por D. Pedro I. Concedeu anistia ( perdão ) a preso

políticos. Expulsou os estrangeiros do exército

brasileiro. Suspendeu durante esse período o Poder

Moderador. Proibição de criar novos impostos. Proibição de dissolver a Câmara de

Deputados. Eleição de uma Regência Permanente.

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REGÊNCIA TRINA PERMANENTE (1831 - 1834):

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REGENTES ELEITOS: Brigadeiro Francisco Lima e Silva, João Bráulio Muniz (Norte) e José da Costa Carvalho (sul).

Criação da Guarda Nacional (ago/1831 – Padre Diogo Feijó). Redução do exército e da Marinha. Comando: “coronéis” (patente vendida ou

eleita entre os chamados “cidadãos ativos” – eleitores).

Defesa de interesses pessoais dos grandes fazendeiros.

Típico Coronel

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CAP.20 PÁG.238

Padre Diogo Antônio Feijó –homem forte do Período Regencial

foi nomeado Ministro da Justiça; em 1831 criou a Guarda Nacional,

composta por ricos proprietários rurais;

Objetivo: manter a ordem e defender o governo, pois o Exército não inspirava mais confiança aos poderosos.

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CAP.20 PÁG.238O ATO ADICIONAL DE 1834

• No ano de 1834, procurando atenuar as disputas políticas entre exaltados e moderados, foi elaborado o Ato Adicional, que estabelecia algumas alterações na Constituição de 1824. • A seguir, as emendas à Constituição de 1824: - a substituição da Regência Trina pela Una; - a criação das Assembleias Legislativas Provinciais, substituindo os Conselhos Provinciais e garantindo uma maior descentralização administrativa; - a extinção do Conselho de Estado, que assessorava o imperador no exercício do poder Moderador; - criação do Município Neutro do Rio de Janeiro, sede da administração central;

Page 12: Período regencial (1831  1840)

CAP.20 PÁG.238REGÊNCIA UNA DE FEIJÓ - 1835-1837

• Era Liberal–a favor da autonomia provincial (liberdade para as províncias elegerem seu próprio governo).• Apesar de Liberal –era autoritário .• Enfrentou duas revoltas:

Cabanagem –Pará Farroupilha-Rio Grande do Sul

• Incapaz de manter a ordem e sem apoio da Assembleia para governar renunciou ao cargo após dois anos de governo.

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CAP.20 PÁG.238

REGÊNCIA UNA DE ARAÚJO LIMA –1837-1840

• Era representante dos CONSERVADORES• Anulou todas as reformas dos Liberais• Formou um no novo Ministério –“MINISTÉRIO DAS CAPACIDADES”• Enfrentou mais duas revoltas:

SABINADA –Bahia BALAIADA -Maranhão

• 1840 –decreta a LEI INTERPRETATIVA DO ATO ADICIONAL–foi uma nova reforma na Constituição que modificava o ATO ADICIONAL de 1824.

• Essa lei buscava a centralização como forma de enfrentar os levantes provinciais que ameaçavam a ordem estabelecida, limitando os poderes das Assembleias Legislativas Provinciais.

• Acabou com a autonomia provincial –isto é, com a liberdade das províncias elegerem seus governantes,

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CAP.20 PÁG.238ANTECIPAÇÃO DA MAIORIDADE

• De acordo com a Constituição, Dom Pedro II só atingiria a sua maioridade quando completasse 18 anos de idade;

• Foi fundado o Clube da Maioridade, que acionou a Campanha da Maioridade, um movimento que defendia a ideia de que Dom Pedro II, mesmo com menos de 15 anos, estava preparado para assumir o governo do Brasil;

• O Partido Liberal apresentou um projeto para a antecipação da maioridade do Imperador, declarando Dom Pedro II como maior de idade, mas as forças conservadoras se colocaram em oposição aos liberais, que por sua vez foram às ruas fazer manifestações e recebendo o apoio do povo.

• E, com toda essa pressão popular em meados de 1840, Dom Pedro II foi considerado maior de idade, com 15 anos incompletos, dando início ao Segundo Reinado (1840 – 1889).

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ATIVIDADE Nº 3: PERÍODO REGENCIALCAP.20PÁG.238

SOMENTE RESPOSTAS

1.COMPREENDENDO: PÁG. 240 ( 1 AO 2);

2. COMPREENDENDO: PÁG. 243 (1 AO 6).

4º BIMESTRE

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CAP.20 PÁG.244REVOLTAS PROVINCIAIS

• Vários movimentos revolucionários explodiam pelo Brasile ameaçavam a unidade brasileira ( a união territorial do Brasil). )

CABANAGEM - PARÁ

SABINADA - BAHIA

FARROUPILHA –

RIO GRANDE DO SUL

MALÊS - BAHIA

BALAIADA - MARANHÃO

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CAP.20 PÁG.244REVOLTAS PROVINCIAIS

•O agravamento da situação econômica e o anseio das camadas popular e média por uma maior participação política vão gerar revoltas em vários pontos do país, sempre esmagadas com rigor pelas forças governistas.

Imagem: André Koehne / public domain

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CABANAGEM (1835 – 1840) : GRÃO-PARÁ

• No início do Período Regencial, a situação da população pobre do Grão-Pará era péssima. Mestiços e índios viviam na miséria total.• Sem trabalho e sem condições

adequadas de vida, os cabanos sofriam em suas pobres cabanas às margens dos rios. • Esta situação provocou o sentimento

de abandono com relação ao governo central e, ao mesmo tempo, muita revolta.

A Cabanagem explodiu no Pará, região frouxamente ligada ao Rio de Janeiro. A estrutura social não tinha aí estabilidade de outras províncias, nem havia uma classe de proprietários rurais bem estabelecida. Era um mundo de índios, trabalhadores, escravos ou independentes, e de uma minoria branca, formada por comerciantes portugueses e uns poucos ingleses e franceses.

Boris Fausto

Um dos mais importantes movimentos sociais ocorridos na história do Brasil, marcado pelo controle do poder político pelas camadas populares.

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CABANAGEM (1835 – 1840) : GRÃO-PARÁ

• Ampla participação popular (índios, negros, mestiços, escravos ou livres, porém, todos sem posses).

• Luta contra desigualdades.

• Sem programa político definido.

• Chegaram a tomar o poder mas foram traídos (Antônio Malcher, Francisco Vinagre e Eduardo Angelim).

• Por ser a mais popular das revoltas, foi a mais severamente reprimida (30 mil mortos ou 25% da população total da Província).

Page 20: Período regencial (1831  1840)

CAP.20 PÁG.244CABANAGEM (1835 – 1840) : GRÃO PARÁ

• Contando com o apoio inclusive de tropas de mercenários europeus, o governo central brasileiro usou toda a força para reprimir a revolta, que ganhava cada vez mais poder.

Após cinco anos de sangrentos combates, o governo regencial conseguiu reprimir a revolta. • Em 1840, muitos cabanos tinham sido presos ou

mortos em combates. • A revolta terminou sem que os cabanos

conseguissem atingir seus objetivos.

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CAP.20 PÁG.244CABANAGEM (1835 – 1840) : GRÃO PARÁ

• As lideranças anônimas da Cabanagem: Domingos Onça, Mãe da Chuva, João do Mato, Sapateiro, Remeiro, Gigante do Fumo, Piroca Cana, Chico Viado, Pepira, Zefa de Cima, Zefa de Baixo, Maria da Bunda, etc.

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REVOLUÇÃO FARROUPILHA OU GUERRA DOS FARRAPOS ( 1835 – 1845): Rio Grande do Sul

• A mais elitista e longa de todas as revoltas.• Principais lideranças (estancieiros): Bento

Gonçalves (maior líder), Davi Canabarro, Giuseppe Garibaldi.• Causas: • Altos impostos sobre o charque gaúcho;• Baixos impostos de importação sobre o

charque platino (ARG e URU);• Nomeação do Presidente de Província

(governador) pelo Rio de Janeiro, contrário aos interesses gaúchos.

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REVOLUÇÃO FARROUPILHA OU GUERRA DOS FARRAPOS ( 1835 – 1845): Rio Grande do Sul

• Proclamação da República do Piratini, ou República Rio-Grandense (RS, a partir de 1835) e da República Juliana (SC, de jul-nov de 1839).

Bandeira dos farraposBandeira da República Juliana

Garibaldi

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CAP.20 PÁG.244

REVOLUÇÃO FARROUPILHA OU GUERRA DOS FARRAPOS ( 1835 – 1845): Rio Grande do Sul• Experiência de combate (guerras fronteiriças) e recursos

econômicos para manter a guerra (elite provincial).• Não houve unanimidade: Porto Alegre apoiou o governo

central, bem como áreas de colonização germânica ou ligadas ao comércio com a capital.

Brasão de Porto Alegre: o termo “leal e valorosa” refere-se ao apoio prestado pela cidade ao governo central (RJ).

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REVOLUÇÃO FARROUPILHA OU GUERRA DOS FARRAPOS ( 1835 – 1845): Rio Grande do Sul

• Acordo encerra conflito em 1845: “Paz de Ponche Verde”• Anistia dos envolvidos gaúchos;• Incorporação dos farrapos no exército nacional;• Permissão para escolher o Presidente de Província;• Devolução de terras confiscadas na guerra;• Proteção ao charque gaúcho da concorrência

externa;• Libertação dos escravos envolvidos (?);• “Surpresa de Porongos” (traição aos negros –

14/11/1844)

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CAP.20 PÁG.244“SURPRESA DE PORONGOS”

• Os dias 13 e 14 de novembro marcam o dia de homenagem aos Lanceiros Negros, valente tropa farroupilha formada por escravos, dizimada pelo exército do imperador Pedro II no chamado Massacre de Porongos.

• A chacina foi resultado de um traiçoeiro acordo entre um chefe dos farrapos (David Canabarro) e o comandante do exército imperial, Barão (futuro Duque) de Caxias.

• Os farroupilhas prometiam dar liberdade aos escravos que batalhassem a seu favor. Ao final de 1844, já há 9 anos em conflito, a província desgastada, a guerra parecia perdida.

• Com o intuito de dar um fim ao conflito, David Canabarro teria mandado, na madrugada de 14 de novembro, tirar todas as armas dos escravos.

• Afirmam as entidades que, numa carta de Caxias destinada ao coronel Francisco Pedro de Abreu, foram dadas as ordens para o genocídio: "No conflito poupe o sangue brasileiro quanto puder, particularmente da gente branca da Província ou índios, pois bem sabe que essa pobre gente ainda pode ser útil no futuro".

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CAP.20 PÁG.244“SURPRESA DE PORONGOS”

Assim, por volta das 2 horas da manhã, as tropas imperiais de Abreu, conhecido como Moringue, entraram nos campos de Porongos, hoje município de Pinheiro Machado.

O Corpo de Lanceiros Negros, desarmado, desprotegido, foi dizimado. "Era a Surpresa de Porongos, que há décadas vem sendo discutida pelo movimento negro e agora passa a ser reescrita", diz o texto das entidades.

Numerosos Lanceiros foram mortos. Mais de 300 farrapos (principalmente brancos), além de 35 oficiais foram presos. Vinte negros sobreviveram e foram mandados para o Rio de Janeiro, onde provavelmente voltaram a ser escravos.

As entidades informam que os Lanceiros assassinados foram de 600 a 700. Outras versões falam de 100.

O único entrave para as tratativas de conciliação não mais existia. Ou seja, as duas facções da camada dominante mais tarde acabaram entrando em acordo e a massa, de negros e brancos pobres, que combateu bravamente, doando seu sangue com generosidade, foi traída e descartada.

Page 28: Período regencial (1831  1840)

CAP.20 PÁG.244REVOLTA DOS MALÊS (1835) : SALVADOR

• Revolta de negros escravos islâmicos (alfabetizados que liam o Alcorão). No mínimo 100 negros foram massacrados.

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CAP.20 PÁG.244REVOLTA DOS MALÊS (1835) : SALVADOR

• A Revolta dos Malês foi um movimento que ocorreu na cidade de Salvador (província da Bahia) entre os dias 25 e 27 de janeiro de 1835. Os principais personagens desta revolta foram os negros islâmicos;

• Apesar de livres, sofriam muita discriminação por serem negros e seguidores do Islamismo;

• Os revoltosos, cerca de 1500, estavam muito insatisfeitos com a escravidão africana, a imposição do Catolicismo e com a preconceito contra os negros.

• Portanto, tinham como objetivo principal a libertação dos escravos.

• Queriam também acabar com o Catolicismo, o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a implantação de uma república islâmica.

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CAP.20 PÁG.244REVOLTA DOS MALÊS (1835) : SALVADOR

• Uma mulher contou o plano da revolta para um Juiz de Paz de Salvador. Os soldados das forças oficiais conseguiram reprimir a revolta.

• Bem preparados e armados, os soldados cercaram os revoltosos na região da Água dos Meninos. Violentos combates aconteceram.

• No conflito morreram sete soldados e setenta revoltosos. Cerca de 200 integrantes da revolta foram presos pelas forças oficiais. Todos foram julgados pelos tribunais.

• Os líderes foram condenados à pena de morte. Os outros revoltosos foram condenados a trabalhos forçados, açoites e degredo (enviados para a África).

• O governo local, para evitar outras revoltas do tipo, decretou leis proibindo a circulação de muçulmanos no período da noite, bem como a prática de suas cerimônias religiosas.

Page 31: Período regencial (1831  1840)

CAP.20 PÁG.244SABINADA (1837 – 1838): BAHIA

• Francisco Sabino Barroso (líder).• Dificuldades econômicas da Província (causa principal) e recrutamento

forçado para lutar contra os Farrapos no sul (causa imediata).• Objetivo: República Provisória até a maioridade de D. Pedro II.• Adesão da classe média urbana.• Líderes presos ou mortos e expulsos da Bahia.

Bandeira da República Bahiense, proclamada durante a rebelião.

Page 32: Período regencial (1831  1840)

CAP.20 PÁG.244BALAIADA (1838 – 1841) : MARANHÃO

• Manuel dos Anjos Ferreira (o “Balaio”), Raimundo Gomes (o “Cara Preta”) e Negro Cosme Bento: principais líderes.• Causas: pobreza generalizada: concorrência com algodão dos EUA, privilégios de

latifundiários e comerciantes portugueses.• Vinganças pessoais (sem projeto político).• Desunião entre participantes.

Manipulados e traídos pelos liberais locais (“bem-te-vis”).Reprimidos por Luís Alves de Lima e Silva (futuro Duque de Caxias).

Page 33: Período regencial (1831  1840)

CAP.20 PÁG.244BALAIADA (1838 – 1841) : MARANHÃO

• O governo maranhense organizou suas forças militares e passou a combater fortemente os balaios.

• Com a participação de muitos escravos fugitivos, prisioneiros e trabalhadores pobres da região, os balaios conseguiram obter algumas vitórias no início dos conflitos.

• O coronel Luís Alves Lima e Silva foi nomeado pelo Império como governador da província do Maranhão com o objetivo de pacificar a revolta;

• após perder a Vila de Caxias, o comandante dos balaios, Raimundo Gomes, entregou-se às tropas oficiais;

• em 1841, já com o movimento enfraquecido, muitos balaios resolverem se render, aproveitando a anistia concedida pelo governo;

• em 1841, o líder Cosme Bento foi capturado e enforcado. Era o fim da revolta.

Page 34: Período regencial (1831  1840)

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Revolta Província Data Grupo Causa Objetivo Desfecho

Cabanagem Pará 1835-1840

Negros, índios e mestiços

A miséria e a ganância das oligarquias locais

Acabar com a escravi-dão e distribuir terras

Repressão violenta e prisão dos sobrevi-ventes

Farroupilha Rio Grande do Sul

1835- 1845

Produtores rurais

Concorrência do Charque do Prata, pelosbaixos preços da importação

Autono-mia provincial e acabar com os impostos

Acordo de Paz, anistia dos revoltosos e imposto para charque do Prata

Revolta dosMalês

Bahia 1835 Escravos africanos

Escravidão dos africanos

Matar os brancos e conseguir liberdade

Morte e prisão dos revoltosos

Page 35: Período regencial (1831  1840)

CAP.20 PÁG.244

Revolta Província Data Grupo Causa Objetivo Desfecho

Sabinada Bahia 1837-1838

Parte da camada média e do exército, fazendeiros e escravos

Centralização do governo, manutenção da autonomia

República na Bahia até a maioridade

Repressão violenta, prisão e degredo dos condenados

Balaiada Maranhão 18381841

Pobres, vaqueiros, sertanejos e escravos negros

Crise pelo declínio da exporta-ção de algodão; pobreza da popula-ção

Lutar contra a miséria, a escravidão e os maus-tratos

Repressão violenta, morte de cerca de 12 mil revoltosos

Page 36: Período regencial (1831  1840)

ATIVIDADE Nº 4: PERÍODO REGENCIALCAP.20PÁG.238

SOMENTE RESPOSTAS

1.COMPREENDENDO: PÁG. 249 ( 1 AO 2);

2. DE OLHO NA UNIVERSIDADE: PÁG. 250 (1-FATEC).

4º BIMESTRE