revoltas do período regencial

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BRASIL IMPÉRIO BRASIL IMPÉRIO Profª. Fatima Ap. de Freitas

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Page 1: Revoltas do período regencial

BRASIL IMPÉRIOBRASIL IMPÉRIO

Profª. Fatima Ap. de Freitas

Page 2: Revoltas do período regencial

REBELIÕES D

O PERÍODO R

EGENCIAL

REBELIÕES D

O PERÍODO R

EGENCIAL

Profª. Fatima Ap. de Freitas

Page 3: Revoltas do período regencial

Local: Província do Pará.Data: Entre 1835 e 1840.Causas: Os cabanos rebelaram- se contra a situação de miséria em que viviam e contra os responsáveis por sua exploração para tentar por fim a injustiça social de que eram vítimas, queriam tomar o poder da província.

CABANAGEM

Page 4: Revoltas do período regencial

Moradia dos Moradia dos cabanoscabanos

Populares enfrentando os policiais

Casas dos cabanos

Page 5: Revoltas do período regencial

LOCALIZAÇÃO DA CABANAGEMLOCALIZAÇÃO DA CABANAGEM

Page 6: Revoltas do período regencial

Principais Principais LideresLideres

Eduardo AngelimEduardo AngelimOs irmãos lavradores Francisco Pedro Os irmãos lavradores Francisco Pedro ee Antônio Vinagre Antônio VinagreO fazendeiro Clemente MalcherO fazendeiro Clemente MalcherO jornalista Vicente Ferreira Lavor O jornalista Vicente Ferreira Lavor Padre Batista Campos Padre Batista Campos

Page 7: Revoltas do período regencial

No início do Período

Regencial, a situação da população pobre do Grão-Pará era péssima. Embora por causas diferentes, os cabanos (índios e mestiços, na maioria) e os integrantes da elite local (comerciantes e fazendeiros) se uniram contra o governo regencial nesta revolta. O objetivo principal era a conquista da independência da província do Grão-Pará.

Page 8: Revoltas do período regencial

Com início em 1835, a Cabanagem gerou uma sangrenta guerra entre os cabanos e as tropas do governo central. As estimativas feitas por historiadores apontam que cerca de 30 mil pessoas morreram durante os cinco anos de combates.

Page 9: Revoltas do período regencial

No ano de 1835, os cabanos ocuparam a cidade de Belém (capital da província) e colocaram na presidência da província Félix Malcher. Fazendeiro, Malcher fez acordos com o governo regencial, traindo o movimento. Revoltados, os cabanos mataram Malcher e colocaram no lugar o lavrador Francisco Pedro Vinagre (sucedido por Eduardo Angelim).

Page 10: Revoltas do período regencial

Repressão do governo: A repressão foi violenta e condenada pelas tropas enviadas pelo governo do Rio de Janeiro, capital do império. O final da cabanagem só ocorreu em 1840. Calcula- se que tenha sido mortos mais de 30 mil revoltosos. Os que sobreviveram as perseguições foram presos.

Page 11: Revoltas do período regencial

O fim da revoltaApós cinco anos de

sangrentos combates, o governo regencial conseguiu reprimir a revolta. Em 1840, muitos cabanos tinham sido presos ou mortos em combates. A revolta terminou sem que os cabanos conseguissem atingir seus objetivos.

Page 12: Revoltas do período regencial

REVOLUÇÃO FARROUPILHA REVOLUÇÃO FARROUPILHA (1835-1845) (1835-1845)

Local e data:• Ocorreu no Rio

Grande do Sul, durou dez longos anos de 1835 a 1845.

Causas:• Problemas

econômicos enfrentados pelos produtores de charque.

Page 13: Revoltas do período regencial

Líderes

Giseppe Garibaldi

Davi Canabarro

Bento Gonçalves

Page 14: Revoltas do período regencial

• O Rio Grande do Sul tinha sua economia baseada na criação de gado e produção de charque que era vendido em diversas províncias ( SP, RJ, MG e no nordeste), atendendo ao mercado interno brasileiro.

• Os estancieiros gaúchos reclamavam ao governo federal da concorrência do charque uruguaio e argentino vendido no Brasil, que era vendido a um preço mais baixo porque o imposto de importação era mínimo.

• Eles também lutavam por maior liberdade administrativa para sua província.

Page 15: Revoltas do período regencial

• Em 1835, Bento Gonçalves comandou as tropas farroupilhas e dominaram a capital, Porto Alegre.

• O governo reagiu mas não teve forças para derrotar os revoltosos.

• O movimento se expandiu e em 1836 e os rebeldes fundaram a República Rio-Grandense.

• Em 1839, o movimento se expandiu para santa Catarina e fundaram a República Juliana, sob o comando de Davi Canabarro e Giuseppe Garibaldi.

• A partir de 1842, a revolução começou a ser contida por meio de ações militares lideradas por Luís Alves de Lima e Silva, que procurou entrar em acordo com os farroupilhas.

Page 16: Revoltas do período regencial

A BALAIA

DA

1838 - 1841

Page 17: Revoltas do período regencial

CausasCausas

Local e data onde ocorreu: A Balaiada foi uma revolta popular que

ocorreu na província do Maranhão, entre 1838 e 1841.

• Nessa época, a economia agrária do Maranhão atravessa grave crise.

• Sua principal riqueza, o algodão, vinha enfrentando queda de preço e perda de compradores no exterior, devido a forte concorrência de algodão produzido nos Estados Unidos.

Page 18: Revoltas do período regencial

Líderes

• Os principais lideres populares da Balaiada foram:

• Manoel Francisco dos Anjos Ferreira(fazedor de balaios, de onde surgiu o nome Balaiada),

• Cosme Bento Das Chagas(chefe de um quilombo que reunia aproximadamente 3 mil escravos fugitivo) e,

• Raimundo Gomes(vaqueiro).

Page 19: Revoltas do período regencial

• Quem mais sofria as conseqüências dos problemas econômicos do Maranhão era a população pobre da província, uma multidão formada por vaqueiros, sertanejos e escravos.

• Na Balaiada, esses trabalhadores uniram-se para lutar contra a miséria, a fome, a escravidão e os maus tratamentos a que estavam submetidos.

• Havia também muita insatisfação entre os profissionais urbanos maranhenses, que formavam o chamado “Grupo dos Bem-te-vis”.

• Foram eles que iniciaram a revolta contra os Grandes fazendeiros da província, contando com a participação de sertanejos pobres.

Page 20: Revoltas do período regencial

Apesar da pouca organização estratégica, os rebeldes balaios conquistaram a cidade de Caxias, uma das mais importantes do Maranhão.

Mais os objetivos dos lideres populares, ao assumir o governo, não eram muito claro.

O poder foi então entregue aos Bem-Te-vis, que nesse momento estavam preocupados em conter a rebelião dos sertanejos.

Page 21: Revoltas do período regencial

Reação do Governo • Para combater a revolta dos balaios, o Governo

envia tropas comandadas pelo coronel Luis Alves De Lima e Silva.

• Nessa altura, os Bem-te-Vis já haviam abandonado os sertanejos e apoiavam as tropas governamentais.

• O combate foi duro e violento. A perseguição só terminou em 1841, quando já tinham morrido cerca de 12 mil sertanejos e escravos.

• A Balaiada não tinha um projeto definindo e não foi um movimento único e harmônico.

• Foi um movimento armado organizado por sertanejos tomados pelo anseio de conquistar justiça social.

Page 22: Revoltas do período regencial

SABINADA

SABINADA

1837 - 1

838

1837 - 1

838

Page 23: Revoltas do período regencial

Local e data:Ocorreu na Bahia, em 1837.

Líder:O médico Francisco Sabino Álvares da

Rocha Vieira.

Objetivo básico:Instituir uma república na província

enquanto o príncipe herdeiro fosse menor de idade.

Page 24: Revoltas do período regencial

O conflitoO conflito

Apoiado pelo exército baiano, os sabinos tomaram Salvador em 7 de novembro de 1837, mas o movimento não empolgou a maioria da população.

Fazendeiros se assustaram com as propostas do novo governo de libertar os escravos que lutaram ao lado dos rebeldes, mudaram de lado.

Deixaram de apoiar o movimento e passaram a ajudar as forças imperiais enviadas para combater os sabinos.

Inúmeras casas foram incendiadas e mais de mil pessoas morreram na luta, e em março de 1838, a rebelião estava dominada.

Os líderes não foram mortos, o médico Francisco Sabino foi preso e degredado para Mato Grosso.

Page 25: Revoltas do período regencial

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

História e Vida – Nelson e Claudino PilettiHistória Global – Gilberto CotrimImagens google