o jornal edição nº19

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PUBLICIDADE ANO 1 | Nº 19 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | 24 novembro 2012 PUBLICIDADE Comissário Europeu conheceu no con celho as ideias para a PAC // P3 LX Comedy Club encheram grande audi tório do CCC // P7 Requalificação de escola leva alunos para instalações provisórias // P5 PUBLICIDADE

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Jornal da região Oeste

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ANO I | Nº17 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | 27 outubro 2012

PUBL

ICIDA

DE

Peniche despertou novas competências para o marnesta últimaquinzena. Foram revelados os resultadosda expedição às Berlengas e as alterações climáticasexplicadasaoscéticos. //Centrais

Capital domar

ANO 1 | Nº 19 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | 24 novembro 2012

PUBLICIDADE

Óbidos Caldas da RainhaPenicheComissário Europeu conheceu no con­celho as ideias para a PAC // P3 LX Comedy Club encheram grande audi­tório do CCC // P7Requalificação de escola leva alunospara instalações provisórias // P5

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MútuacriasociedadeparasaúdemarítimaNa comemoração do 70º aniversário, a Mútua dos Pescadores apresentou a sua aposta para aformação de trabalhadores de saúde no mar ensinada através da plataforma “Marleanet”

Conserva da cavala “para saborear” no CIABNo Mês do Mar, o Município dePeniche selecionou para Patrimóniodo Mês a lata comemorativa deconserva de cavala, “Peniche, 2000anos a produzir conservas”, que estáem destaque no CIAB ­ CentroInterpretativo de Atouguia da Baleiaaté final do mês.A Câmara Municipal de Penichedestaca que a indústria conserveira,que remonta ao período romano,durante todo o século XX, foi fulcralno desenvolvimento económico,social e urbanístico de Peniche, ondeexistem ainda três fábricas ematividade.Depois da edição especial daconserva da sardinha em 2009,durante o mês de outubro, ecoincidindo com a realização doRip Curl Pro Portugal ­ Peniche,

Campeonato de surf com menos provasconfirmado em Peniche

ENIDH – Escola Superior NáuticaInfante D. Henrique. O"Marleanet", considerado umpassaporte europeu para ascompetências marítimas, ondeparticipam Portugal, Espanha,França e Irlanda, disponibilizaatravés da internet uma base dedados de conhecimento paraestudantes e profissionais do mar.Nesta plataforma pode­se encontrardocumentação sobre normas detrabalho a bordo, segurança,medicina, ou combate a incêndios.A “pujança” da MútuaNa sessão de encerramento do dia,o presidente da Câmara Municipalde Peniche, António José Correia,enalteceu “a pujança” que a Mútuatem agora, e o “papel que temassumido enquanto organização na

área e com a sua responsabilidadesocial bem assumida”. Falandotambém da rede de formação quefoi apresentada, realça a“permanente atenção ao meioenvolvente a esta competência paratrabalhar nestes projetos emparceria”.Foi também apresentado o livro“Mútua dos Pescadores – Biografiade uma seguradora da Economia So­cial", e o seu autor, Álvaro Garrido,salienta que fazer um livro dahistória de uma empresa “muito bemconhecida pelas pessoas que têmbons anos de empresa é sempremuito difícil e implica partilha e ris­co. Mas na condição de autor eapresentador não podia mutualizaros riscos”.

Alunos da Atouguia na Turquia

O Agrupamento de Escolas deAtouguia da Baleia esteve presente,entre 3 a 10 deste mês, na cidade deInego, Turquia, no âmbito de umprojeto Comenius.“To understand today’s life bydiscovering our old europeantraditions”, foi a temática em tornoda identidade e do património quejuntou na cidade turca escolas de 3ºciclo e secundárias de países comoItália, Roménia e França. Para oefeito, a comitiva portuguesa de oitoelementos apresentou trabalhos“reconhecidos pela sua qualidade,entusiasticamente, pelos docentesparceiros dos restantes países”,

afirmou o agrupamento emcomunicado.Esta visita insere­se num calendáriode permuta e intercâmbio cultural eeducativo que decorrerá ao longo dedois anos e em que participarão aindamais algumas dezenas de alunos edocentes do Agrupamento de Escolasde Atouguia da Baleia. Este adiantouainda que “no próximo mês deoutubro teremos oportunidade deacolher alunos e docentes dos paísesreferenciados e retribuir aextraordinária simpatia, hospitalidadee riqueza de atividades culturais eeducativas com que os nossosrepresentantes foram brindados”.

A praia de Supertubos vai recebera oitava e penúltima etapa docircuito mundial de surf, de 7 a 17de outubro, segundo o anúnciofeito no site oficial da Associaçãode Surfistas Profissionais.O calendário de 2013 reduz paranove as provas do circuito, com asaída do Billabong Pro JeffreysBay, na África do Sul, doQuiksilver Pro New York e doO'Neill Coldwater Classic SantaCruz, ambas nos Estados Unidos.O mundial volta a arrancar comduas provas na Austrália, oQuiksilver Pro Gold Coast e oRip Curl Pro Bells Beach,seguindo­se Rio de Janeiro(Brasil), Tavarua (Fiji), Teahupoo(Tahiti), Trestles (EstadosUnidos) e South West Coast(França), antes de terminar com o"mítico" Billabong PipelineMasters, no Havai.Educar com museusO Município de Peniche propõe,através das Atividades de ServiçoEducativo – Ano Letivo2012/2013, várias iniciativas decaráter lúdico e pedagógicodirigidas a diversos públicos,promovidas no âmbito do ServiçoEducativo da Rede Museológicado Concelho.O objetivo, segundo a câmaramunicipal, “é propiciar ao públiconovas experiências, incentivar areflexão sobre temáticaspatrimoniais, promover atitudespreservacionistas e motivar osdiferentes públicos para as

diferentes áreas temáticas”. A pardas atividades regulares, sãoestruturados ateliês pedagógicos­didáticos.O Serviço Educativo da RedeMuseológica desenvolve, ainda,para públicos com necessidadesespecíficas, ações pedagógicasdiversas. Algumas das atividadesdesenvolvem­se no CentroInterpretativo de Atouguia daBaleia e no Museu Municipal dacidade. A lista completa estádisponível no site do município,em www.cm­peniche.pt.

| concelhos // peniche

24 novembro 2012

foi apresentada uma ediçãodedicada à cavala de Peniche. “Ografismo desta lata foi concebidopela Câmara Municipal de Peniche,tendo como base uma serigrafia daautoria de Alexandra Prieto (2012),representando a mítica Onda dapraia dos Supertubos, oferecida no

âmbito das 7 Maravilhas Praias dePortugal”, anunciou a autarquia,acrescentando que nesta lata seassociam “cinco importantes ativospatrimoniais de Peniche”: aindústria conserveira, a pesca, agastronomia tradicional, as praias ea fileira da onda.

A seguradora assinalou no dia 10de novembro, na Escola Superiorde Turismo e Tecnologia do Mar,em Peniche, as suas sete décadasde existência, e apresentou aSociedade Portuguesa de SaúdeMarítima, para apostar na formaçãode trabalhadores marítimos emsaúde e higiene.Na cerimónia de apresentação,Miguel Alarcão Bastos, um dosfundadores e membro da comissãoadministrativa do projeto, explicouque embarcações com tripulaçõesinferiores a cem pessoas e queestejam menos de três dias no mar,não têm “abordo especialistas paratratar da saúde” dos tripulantes,sendo a escassez de formação dostrabalhadores em matérias de saúdee higiene e segurança no mar umadas preocupações.Esta sociedade promove assimações de formação, algumas dasquais à distância através do projeto"Marleanet", que foi tambémapresentado no evento. Esta rede deaprendizagem marítimadesenvolvida pela Mútua e a

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Agriculturaépequenamasmuito importante

Na visita feita a convite doeurodeputado Capoulas Santos quedecorreu no âmbito da reforma daPolítica Agrícola Comum (PAC),em discussão no ParlamentoEuropeu, o comissário passou pelasinstalações da Hortapronta e poruma exploração agrícola, no Lugarda Estrada, em Atouguia da Baleia,no dia 16 de novembro.Nesta, Capoulas Santos explicouque “há problemas específicos emPortugal. Parte deles têm a ver coma pequena agricultura, aorganização de produtores, e é

necessário apoiar mais os pequenosagricultores, dar melhorescondições às suas organizações”.Apesar disso, o eurodeputado diz­se “muito satisfeito com algumaspropostas da comissão que vão nobom sentido para atingir osobjetivos”, mas admite quealgumas “podem ser melhoradas”.Dacian Ciolos disse conhecer bemas ideias de Capoulas Santos e que“este relatório tem um pesoprimordial”. O comissário salientoua importância dos pequenosagricultores, onde, pela primeira

Num balanço de sete anos deliderança da CDU à frente dosdestinos da câmara de Peniche, JorgeGonçalves anunciou no dia 20 asquestões a apresentar na assembleiamunicipal da próxima segunda­feira.O líder do PS Peniche apresentoutambém o seu receio a que oorçamento do município seja obtidopara “a captura do voto” ou “no cultoda personalidade do chefe”.À carga fiscal para os munícipes,disse que se pretendem “impostos emtudo o que é possível arrecadar". Doque cabe às autarquias receber daadministração central, compara com“as Caldas da Rainha, com 2,5% deIRS, a Nazaré 2%, Óbidos 1% ePeniche tem 5%, que é o máximo”.Dizendo que Peniche “tem a águamais cara do distrito de Leiria”, JorgeGonçalves adiantou que “a câmara,

desde 2005, nunca pagou uma faturade água”, causando “uma dívida aosserviços municipalizados de 1 milhãoe 700 mil euros”. Chamando aatenção para o desemprego noconcelho, questionou depois o modelode desenvolvimento através da MagnaCarta “com data de 2025”,desenvolvida a partir de 2007, e onde“em 2008/09 já estaríamos em cenáriode crise. A questão que colocamoshoje é de qual é o cenário”.No aspeto financeiro, o líder socialistado concelho avança que a câmara temvindo a “travar qualquer possibilidadefutura de desenvolvimento face aoendividamento que tem contribuídopara despesa corrente e não para odesenvolvimento”. Outro aspeto es­crutinado pelo Partido Socialista é oda educação, onde diz que o centroeducativo de Atouguia da Baleia foi

PS fez balanço dos últimos sete anosComeçou construção da Casa MortuáriaOs trabalhos de construção da CasaMortuária, adjacente ao cemitériomunicipal de Peniche, começaram nopassado dia 19.O edifício será composto por cincocâmaras ardentes, uma capela, umainstalação sanitária comum, umvestiário e uma pequena sala dearrumos, numa área total deconstrução de 390,79 m². Segundoinformação da autarquia, “osprocessos construtivos adotados sãomodernos e eficientes, assim comoas soluções técnicas de fácilexecução visando a otimização doscustos de obra e a sustentabilidadeenergética e ambiental”. Aempreitada foi orçamentada em cercade 350.000 euros, a acrescer de IVA,e tem o prazo de cinco meses paraexecução. “O edifício não possuirá

qualquer tipo de simbologia religiosapara que possa ser utilizado pormembros com diferentes crençasreligiosas e adaptado consoante assuas práticas e necessidades”,acrescentou o município.

peniche // concelhos |

O coronel Otelo Saraiva de Carvalhoesteve em Peniche no passado dia 10e alertou que o protesto dos militaresnaquele dia em Lisboa é “um avisopara o Governo recuar naausteridade”, sob pena de poder haveruma revolução popular apoiada pelasforças de segurança e militares.O militar, que comandou o golpe do25 de Abril de 1974, esteve no almoçoorganizado pela Associação de Ex­Combatentes de Peniche para come­morar o segundo aniversário doNúcleo da Liga dos Combatentes doconcelho, o 94º aniversário doArmistício, o 89º aniversário da Ligados Combatentes e o 38º aniversáriodo final da Guerra do Ultramar. OteloSaraiva de Carvalho defendeu aindaque perante o descontentamentopopular, o Governo pode­se verconfrontado com "uma revolução asério por parte do povo, incontrolável,em que as forças armadas e desegurança podem vir a não dar apoioao Governo e só intervir para evitarum surto de violência extremo".Em relação ao motivo que o levou aPeniche, Otelo Saraiva de Carvalhoadmitiu ser um “orgulhosocombatente da Guerra Colonial”, nãopelas missões atribuídas, mas “pelaforma como desempenhámos, amando do Governo Português deentão, as missões”, cumprindo­as com

“galhardia, honra, honestidade e coma nossa forma de sermos portuguê­ses”.Reconhecendo a guerra “injusta”,quando o militar chegou à conclusãode que o caminho traçado peloGoverno de Marcello Caetano não ia“de acordo com o sentimento donosso povo”, criou­se o movimentodas Forças Armadas. Durante oitomeses até ao 25 de Abril, “com aconsciência plena com aquilo que eraa ansiedade do povo português, nósmilitares, patrioticamente, e apesar desermos o último sucedendo do poderpolítico que o povo já não aceitava,considerámos que era altura de varrerdo mapa esse poder político, restaurara liberdade e a dignidade ao povoportuguês”.Num almoço com cerca de 70pessoas, António José Correia,presidente da Câmara Municipal dePeniche, disse que vai “propor queum dos espaços da câmara sejaatribuído à associação, que será aúnica a utilizar dois espaços de con­vívio”, e que, apesar de “não pagar omonumento dos Ex­Combatentes natotalidade, porque seria desonesto”,mostrou a disponibilidaderelativamente “aos materiais e àmão­de­obra para que o monumentose construa no sítio onde estádefinido”.

Otelo Saraiva de Carvalho avisaGoverno a “recuar na austeridade”

324 novembro 2012

Sem gravata, o Comissário Europeu da Agricultura, Dacian Ciolos, visitou o concelho para ficar aconhecer de perto as ideias portuguesas para a reforma da PAC. Ficou saliente que a pequenaagricultura é “importante e precisa de apoios”

vez, “estão incluídos na reforma daPAC com processos de pagamentosdiretos, mas também no processodo desenvolvimento rural comimensas medidas que visam a suamodernização e integração nomercado”.Este falou ainda na importânciadestas medidas: "As propostas dereforma da Política AgrícolaComum podem ser muito úteis eadaptadas a situação da agriculturaportuguesa, porque defendemosnão apenas apoios à modernização,inovação e desenvolvimento daprodução, como pretendemos teruma política mais específica parauma melhor organização e inserçãodos pequenos agricultores nomercado", afirmou.António José Correia, presidenteda Câmara Municipal de Peniche,disse que para a pequenaagricultura, “com um volumesignificativo de postos de trabalho,é importante o apoio. Pela atitudeempreendedora que têm tido, pelaatitude de inovação e pelascompetências e amor à terra quetêm vindo a dedicar”.Numa visita “sem gravata, masmuito a sério”, o ComissárioEuropeu da Agriculturaacrescentou ainda que as ideiasportuguesas “são bem­vindas paravisar o melhoramento do setorhortícola”.

sempre uma preocupação para o PS,“onde até hoje nada foi feito”, apesarde no “primeiro mandato da CDU tersido uma prioridade na área daeducação”. A assembleia municipaltem lugar no Auditório do EdifícioCultural do Município de Peniche, napróxima segunda­feira, às 21h30.

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A Softwell, depois da abertura dasua unidade em Óbidos, emcolaboração com a AhnfeltConsultores, está a desenvolverlocalmente uma ferramenta quesuporta a metodologia de gestão degamas. Esta ferramenta tem porobjetivo resolver os problemascomuns à generalidade dosretalhistas, como a definição vaga deobjetivos para a gama, oconhecimento reduzido dos driversda performance atual, oconhecimento pouco profundo da

gama, da inexistência de umarevisão periódica da gama com baseem passos e critérios inequívocos.Assim esta ferramenta pretende,segundo comunicado da empresa,suportar todo o processo, desde arecolha de dados em loja (doretalhista e seus concorrentes), àidentificação de categorias deintervenção prioritária, análise daperformance atual, entre outrasvalências, que irão suportar a tomadade decisão dos gestores.

Aplicação para retalhistas desenvolvidana Softwelle

Apaixonaros jovenspeloOesteO presidente da Região de Turismo do Oeste esteve no programa "José Monteiro Com Vida", na102Fm­Rádio, falou da reestruturação das regiões, de “desonestidade intelectual” da secretária deEstado e promoveu uma capital para desportos náuticos

António Carneiro leva 27 anos à frenteda Região do Turismo do Oeste, queengloba concelhos como Alcobaça,Bombarral, Lourinhã, Caldas daRainha, Óbidos e Peniche, onde gereuma “atividade que não tem comopúblico os limites da região, mas sim osque estão fora, os turistas”.No que diz respeito à reorganização daregião,“emuitobemfeita”,opresidenteassume que este é um “processo comuma condução política desastrosa”.Questionado pela secretária de Estadodo Turismo, Cecília Meireles, sobre arestruturação, disse “que a legitimidadeé toda do Governo. O que queremos émelhorar a lei porque tinha coisasabsolutamente absurdas”. Entre elas,“nomeava uma direção e tinha umgoverno executivo a tempo inteiro, umcontratado que ia mandar naquilo tudo.Isso veio tudo para trás”, disse o respon­sável. [Assunto a desenvolver na página10.]No que “a nós diz respeito, semprefizemos colaboração com o Vale doTejo, mas se a marca Oeste tivessediluídanomeiodeLisboaeValedoTejonós desaparecíamos. A área de Lisboasó vende turismo cultural, cruzeiros ecity breaks. Nós temos outros produtos,somos um complemento, e daí anecessidade de separar. AntónioCarneiro diz, revoltado, que, durante odesencadeamento deste processo dereestruturação, houve várias “mentirase enorme desonestidade intelectual dasecretária de Estado”. Esclarecendo:“Ela disse que 90% de despesas eramde financiamento. Nós recebíamos 715mil euros, com os cortes feitos este anovamosreceber320mil easdespesas sãoas mesmas. Eu tinha uma despesa defuncionamento de 280 mil euros,

incluindo vencimentos, combustíveis,etc. Este ano gastamos 290 mil, houveaumento de despesas e vencimentos,dentro dos 320 mil euros. A senhorasecretária de Estado não está a mentir,mas está a ser intelectualmentedesonesta, porque cortouarbitrariamente uma receita,consignada em Orçamento de Estado,em 50%”.Nos transportes, e prejudicada pela nãoconstrução do Aeroporto da Ota,considera a linha ferroviária da região“de terceira grandeza”, até porque “nãohá dinheiro para investir na linha doOeste, estamos muito perto de Lisboa ebem servidos por vias rodoviárias”.Mas conclui que a linha entre Caldas daRainhaeFigueiradaFozestá, “feridademorte”.“Apaixonados pela região”“Repare o que é uma região ter umHilton.” É assim que o responsávelfala nos investimentos da região.“Há um Hilton em Lisboa e noAlgarve, e agora vamos ter estehotel. E quem estudou isto sabe quea região tem futuro.

O Catálogo de AprovisionamentoPúblico de Saúde tem como empresaintegrante a AMBISIG – Ambiente eSistemas de Informação Geográfica,S.R ­, empresa do ParqueTecnológico de Óbidos. Este catálogoé um instrumento facilitador daaquisição de bens e serviços, atravésde Contratos Públicos deAprovisionamento, utilizando a

Internet como meio de comunicação,vocacionado para a área em questão.A AMBISIG disponibiliza os seusprodutos das áreas de BusinessProcess Management e Sistemas deInformação Geográfica no portal quese destina às instituições e serviçosintegrados no Sistema Nacional deSaúde (SNS) e a todos osfornecedores de bens e serviços.

AMBISIG no portal de compraspara a saúde

Teatro amador em cena

O VII Festival de Teatro Amador deÓbidos começou ontem e estende­seaté amanhã. Dez grupos de teatro doconcelho vão atuar no AuditórioMunicipal da Casa da Música, numainiciativa organizada pelo Centro deRecursos de Arte e Cultura para o

Desenvolvimento Comunitário. Este“tem dado apoio aos diversosgrupos, que, neste momento,envolvem já cerca de 90 pessoas,desde atores amadores avoluntários” disse o centro, emcomunicado à imprensa.

| concelhos // óbidos

4 24 novembro 2012

A “Estaladiços de Natal” é a novabolacha da Oficina do Biscoito,dedicada a esta época festiva. Criadapela empresa do Parque Tecnológicode Óbidos, através de um processo decriação no CoLab de Óbidos,localizado no EPIC – Espaço dePromoção da Inovação eCriatividade, a “deliciosa bolacha deNatal” é “uma perfeita harmoniaentre frutos secos, raspa de citrinos,canela e gengibre, que sugere aaproximação desta quadra festiva”,comunicou a empresa. Esta, adiantaque em breve irá apresentar umacoleção de cabazes e ideias depresentes para este Natal.

Bolacha para o sapatinho

O Royal Óbidos, já com oprestigiado campo de golfe,também já foi financiado e ascoisas estão a andar bem”. Oturismo rural é que não está comodesejado. “O turismo rural está noPortugal profundo, e somos de umaregião muito cruzada com Lisboa.Este só terá futuro se tiver grandequalidade, e a fazer mais unsquartos para vender o mundo rural,não o venderá porque a região já éconhecida”.António Carneiro assume que“mais importante é ver esta regiãocomo um todo de desportosnáuticos, dos quais Peniche seráindiscutivelmente a capital”. Mas anível internacional tem de juntar asescolas de surf de Santa Cruz, napraia da Areia Branca, tem dejuntar a Lagoa de Óbidos, aBerlenga, São Martinho e a Nazaré.Nós temos mais empresasmarítimo­turísticas que o Algarve,e há aqui condições para trabalhara fileira dos desportos náuticosonde, indiscutivelmente o surf setornou líder e continuará a ser”. Omais importante deste alargamentoa outros grandes eventos para aregião, é, segundo o presidente,“que os turistas fiquemapaixonados pela região”, para uminvestimento futuro. “Os jovenstêm pouco dinheiro e poucos ficamno hotel, mas chegam a casa epassam a informação sobre aregião. Eles valem mais no efeitomultiplicador que no efeito direto.O efeito na região é enorme, equando eles voltarem com 50 anosjá não vão para o campismo. E elesvoltam porque a uma terra queacolhe bem nós gostamos semprede voltar. E dizem­no aos amigos”.

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óbidos // concelhos |

A cake designer Eva Benaventeministrou nos dias 17, 18 e 19 denovembro, na incubadora ABC –Apoio de Base à Criatividade, umworkshop de modelagem de figuras.O evento foi organizado pelaAssociação Nacional de CakeDesigners, com sede no ParqueTecnológico de Óbidos.Eva Benavente é espanhola, masreside na Argentina há cerca de 15anos e, desde essa altura, que sededica à decoração de bolos.Formada na técnica de “Marta

Balina”, concluiu o seu curso noInstituto de Leticia Suarez del Cerro edesde 2004 que tem participado emvárias exposições e concursos daespecialidade, obtendo váriosprémios e menções honrosas, onde sedestaca a obtenção da medalha deouro este ano em Birmingham, noconcurso Cake Internacional, emrepresentação da AssociaçãoNacional de Cake Designers. Adesigner é ainda autora do livroDulce Navidad.

Workshop com cake designer premiada

Alunosem instalaçõespovisóriasAté ao final do ano letivo os estudantes da Escola Josefa d’Óbidos terão aulas em contentoresinstalados junto ao estádio municipal por causa da requalificação dos edifícios, que ronda os 6milhões de euros

O início das obras de requalificaçãoda Escola Josefa d’Óbidos levou osseus mais de 600 alunos a mudarem­se, no passado dia 13, parainstalações provisórias junto aoestádio municipal. “São 6 milhões deeuros, na maior obra feita noconcelho de Óbidos e que vai tercomparticipação de fundoscomunitários”, anunciou a CâmaraMunicipal de Óbidos emcomunicado.As instalações provisórias sãocompostas por 42 contentores quevão servir de salas de aula, refeitório,bar, biblioteca, secretaria,laboratórios e salas de informática. Aestes, juntam­se ainda mais seismono blocos para instalaçõessanitárias, sendo que alguns serviços,como o conselho executivo,

funcionam no estádio. Foi aindacolocada uma tenda de grandesdimensões, para efeitos de convívio.Toda a estrutura está equipada comsistemas de ar condicionado.A maior obra do concelhoSegundo Telmo Faria, presidente daCâmara Municipal de Óbidos, o quese está a fazer, depois da construçãodos Complexos Escolares do Alvito,Arcos e Furadouro, “é dotar acomunidade de condições deexcelência, do melhor que existe anível global, para que Óbidosrecupere, tenha gerações mais fortes,continue a ter futuro e para que asfamílias de hoje possam acreditar jáque Óbidos é um concelho onde valea pena viver, porque apostou naeducação”.

Para Fernando Jorge, presidente doAgrupamento de Escolas Josefad’Óbidos, “as instalações provisóriassão muito boas para este períodotransitório e têm tudo o que énecessário, pois correspondem àsnecessidades dos alunos, professorese funcionários, para a respostaeducativa que temos de dar”. Oresponsável felicita a município“pelo esforço muito grande paraconseguir ter estas instalações”,causando “o menor transtornopossível” à comunidade educativa.O contrato de empreitada para arequalificação da Escola Josefad’Óbidos foi assinado no passado dia14 de setembro e a reabertura estáprevista para o início do próximo anoletivo.

Desde a última quinzena de outubroque a Biblioteca Municipal deÓbidos oferece um novo serviço atodos os seus utilizadores, através daimplementação da ComunidadeDigital de Leitores. Este novoserviço, ativo na página de Facebookda biblioteca, “procura”, diz omunicípio, “estreitar os laços entre

todos os utilizadores ou visitantes eo serviço de bibliotecas, utilizandouma comunicação mais prática, atuale simplificada”.Quem aceder a esta página e“gostar” da Biblioteca Municipal,tem conhecimento de propostas deleitura e iniciativas promovidas pelasbibliotecas de Óbidos.

No dia 16 de novembro foiinaugurada, na Galeria nova Ogiva,em Óbidos, a exposição“Construções de uma Narrativa”, deRomeu Gonçalves.Esta mostra integra um ciclo detrabalhos de jovens artistas. Segundocomunicado da organização, asobras apresentadas resultam daexploração e do questionamento dosdiversos domínios que rodeiam aexistência de uma obra de arte. Entreestes está o processo de criação econcretização artística, o seutransporte, manutenção, exposição,comercialização ou até a suadestruição. A exposição pode servisitada todos os dias, das 10h00 às13h00 e das 14h00 às 18h00, até 3de março do próximo ano.

Como construir uma narrativana arte

A Innovation Makers (INM), umaempresa do Parque Tecnológico deÓbidos, figura no Ranking dasMaiores Empresas de Tecnologiasde Informação em Portugal,divulgado pela revista SemanaInformática, no passado dia 31 deoutubro.Em comunicado enviado pelomunicípio de Óbidos, a INManuncia que se destacou “como aempresa com maior percentagem decrescimento em 2011, atingindo os568%. Sendo uma empresa recente,conseguiu alcançar o 223º lugar doponto de vista de volume defaturação, entre nomes nacionais

com enorme peso na área dasTecnologias de Informação, como aSIBS, a TIM We ou a PT”. Emtermos de resultados líquidos,acrescenta, “é também de realçarque a INM se encontra na posição52, enquanto nos resultados líquidospor funcionário alcançou um 20ºlugar”.É previsto que, segundo a direção, ofecho do ano de 2012 ultrapasse osvalores conseguidos no ano anterior,superando os desafios da atualconjuntura mediante a contínuaaposta em projetos inovadores e ofoco em mercados internacionais.

Innovation Makers lidera crescimentonas Tecnologias de Informação

524 novembro 2012

Óbidos foi parceirodo “Silicon Valley Comes to Lisbon”

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| concelhos // caldas da rainha

MilitaresealunosmantêmamatavisitávelOs Militares da Escola de Sargentos do Exército e utentes do Centro de Educação Especial Rainha D.Leonor vão assumir a manutenção do parque e da mata das Caldas da Rainha

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Coronel pede médico para reduzir despesasA falta de um oficial médicopermanente na Escola deSargentos do Exército (ESE), nasCaldas da Rainha, leva a que osmilitares em formação tenham derecorrer ao hospital local,aumentando assim as despesascom o pessoal, revelou ocomandante da unidade, o coronelBarros Duarte."A não existência em permanênciade um oficial médico de modo afazer face às exigências traduz­seem recorrentes idas ao hospital,

com os inerentes custosfinanceiros associados". Disse oresponsável da ESE, na presençado Chefe de Estado­maior doExército, o general Pina Monteiro,na cerimónia de abertura solene doano letivo 2012/2013, no dia 16.Atualmente decorre na escola o41º Curso de Formação deSargentos e o 2º Estágio TécnicoMilitar, com um total de 76instruendos, que foramselecionados num universo de 814candidatos dos três ramos das

Forças Armadas.

Tem até às 19h00 para colaborar narecolha de sangue nas instalaçõesdo Centro da Juventude das Caldasda Rainha, que em colaboração

com a Associação de DadoresBenévolos de Sangue promove acolheita que pretende chegar às 500dádivas.

Mega recolha de sangue é hoje

O IAPMEI ­ Instituto de Apoio àsPequenas e Médias Empresas e àInovação ­, a Câmara Municipal deCaldas da Rainha e a AIROpromoveram no passado dia 21 a 1ªSessão de Trabalho com empresasdo Concelho de Caldas da Rainha,no auditório da Expoeste, noâmbito da iniciativa Encontros para

a Competitividade,Nesta sessão de trabalho foramdebatidos aspetos específicosrelacionados com a atividadeempresarial da cidade, e foramdebatidas questões específicas emtorno dos temas da inovação ecriatividade, da internacionalizaçãoe do financiamento.

Competitividade empresarial discutida

O projeto "floresSER", do Centrode Educação Especial RainhaD.Leonor, das Caldas da Rainha,foi um dos vencedores da terceiraedição do “Prémio BPI Capacitar2012”.O prémio para a inclusão depessoas com deficiência e melhoriade qualidade de vida gratificou oprojeto caldense que tem comoobjetivo a criação de uma nova

estufa para aumentar a capacidadede produção de flor de corte e aintegração de postos de trabalhopara pessoas com deficiência.Lançado em 2010, o prémio atribuí700 mil euros a diversasinstituições privadas sem finslucrativos que fazem a diferençanestas áreas. A avaliação tem emconta a qualidade técnica e asustentabilidade dos projetos.

Projeto de educação especialganha prémio do BPI

A Câmara Municipal das Caldas daRainha, em parceria com aFaculdade de Belas­Artes deLisboa, inaugura a exposiçãoantológica “António Vidigal: aescultura como invenção e ofício”,a ter lugar na Galeria deExposições Temporárias do CCC,no dia de hoje pelas 16h00.António Vidigal está ligado àsCaldas da Rainha pela instalaçãoda Escola Superior de Arte eDesigne, ou até pela criação eorganização dos Simpósiuns eBienais na cidade. A exposiçãoconta com um conjunto das suasesculturas através dos retratos,figuras, torsos, relevos e medalhas,obras onde recorreu à pedra e àmadeira. A exposição está patenteno CCC até ao próximo dia 20 dejaneiro do próximo ano.

A invenção e o ofício das esculturas

6 24 novembro 2012

Os militares da Escola deSargentos do Exército (ESE) eutentes do Centro de EducaçãoEspecial Rainha D. Leonor vãoassumir a manutenção do Parque eda Mata das Caldas da Rainha.Esta tarefa foi pedida pelo CentroHospitalar do Oeste (CHO), quedeixou de ter verba para custear opatrimónio daquelas áreas. Emdeclarações à agência Lusa, CarlosSá, do conselho de administraçãodo centro hospitalar, disse que“devido à lei dos compromissosnão é possível fazer novaadjudicação”, e por isso, pediu a“colaboração da sociedade civilpara a manutenção dos espaçosque são de usufruto de toda apopulação”.Na prestação de tarefas, o centrode educação especial“disponibiliza dois a três alunos,acompanhados por um monitor,para efetuar trabalhos dejardinagem”, e a ESE vai enviar“uma vez por mês uma equipa emaquinaria para intervir na mata”.O CHO prevê ainda formalizar umprotocolo com a Santa Casa daMisericórdia das Caldas da Rainhapara "inserir neste projetobeneficiários do RendimentoSocial de Inserção abrangidos porprogramas de ocupação”.A câmara ajudaSegundo Carlos Sá, a colaboraçãodas instituições permite “mantervisitável e em bom estado demanutenção” o património termalque a autarquia já manifestoudisponibilidade para assumir, desdeque o Estado assegure a candidatura

a fundos comunitários para arecuperação dos Pavilhões do Parque que se encontram em riscode ruir.

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caldas da rainha // concelhos |

Este podia bem ser o nome de um espetáculo de Ricardo Vilão na cidade. Depois de esgotarem opequeno auditório do Centro Cultura e Congressos das Caldas da Rainha em junho, os Lx ComedyClub voltaram no dia 17 deste mês para lutar os 660 lugares do grande auditório. O humorista faloucom O Jornal sobre a stand up e a cidade, onde se considera “uma espécie de Bordalo Pinheiro, massem metade do talento”

Foto:

Marga

ridaElia

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Hélio Imaginário esteve nos estúdiosda 102fm­Rádio nas Caldas daRainha a ser entrevistado por JoãoCarlos Costa depois da sua saída daCasa dos Segredos 3.Das primeiras impressões que teveda casa e dos restantes concorrentes,“ não pensava que as pessoascomeçarem a jogar tão cedo comojogaram. O ambiente da casa nuncamais foi o mesmo porque as pessoasnunca se chegaram a conhecernaquele tempo em que era para nosconhecermos. As pessoas divertiam­se pouco”. Apaixonado pelarestauração, e como se viu durante oseu tempo na casa por estarpermanentemente a cozinhar, assumeque esse é o mundo dele, “mas nãopara já”.Visto como o único que ali estava apassar férias, Hélio define­se comoum rapaz tranquilo, que preferia nãoter de trabalhar, “mas tem de ser”.“Não tenho grandes segredos paracontar, sou extremamente aborrecido,sem nada para dizer”. Não tem paradizer, mas tem para mostrar e assumeque o vídeo em que cai do skatealterou algumas coisas na sua vida.“Passei a ser reconhecido em váriossítios, mas já o era apesar numa

escala mais pequena”. Viciado emvídeos na internet, nunca pensoufazer um vídeo desses, mas “houve odia em que eu tive de contribuir paraa internet e foi aquilo que fiz”.“Eu pedi bacalhau e a voz não deu,dias depois havia bacalhau na casa efiquei muito feliz”. Esse foi omomento alto na casa, porque comeu“bacalhau suficiente para quatropessoas”. A pior parte foi umahistória em que as gémeas “mefizeram sentir muito mal numa cenaque não foi fixe e talvez esseepisódio foi o que me fez estar maisfechadinho como era normal”. Riu echorou na casa, é no fundo o queconsidera normal numa pessoa.Apesar do público pensar que ia serpossível, o ex­concorrente nãoesperava ganhar porque “quando viaquelas pessoas disse que nãoconseguia chegar ao fim porque eleseram demasiado competitivos”. De 0a 20, avalia a sua nota na Casa dosSegredos com um 9,4, “porque é apior nota que alguma vez recebi navida”.Daqui para adiante, Hélio diz que apartir de agora tem de trabalharporque “não ficou rico desta vez”.

CaldasComedyClub

Ao anunciar o espetáculo, dissesteque as Caldas da Rainha eram umlugar especial para ti. Porquê?Há locais que nos marcam. Naminha carreira destaco dois. OTeatro da Trindade onde me estreeicom 11 anos e, anos volvidos, fiz aminha primeira temporada com umespetáculo de stand­up e o CCConde vi pela primeira vez o meuespetáculo contratado fora das áreasmetropolitanas. Tinha tudo para darerrado, ninguém me conhecia,muito menos no registo stand­up, ostempos não eram fáceis (istorecorda­me que esta história de queos tempos estão maus já vem hámais de uma década) e não tinha tvou rádio a apoiar. Arriscaram einvestiram em mim porque viram egostaram, só por isso. Não porlobbies, jogadas ou amiguismos deque tanto se fala. Funcionou. De lápara cá, várias sessões, todasespeciais. Tenho uma grande

consideração pelo Diretor, CarlosMota, pelo Zé Ramalho,competentíssimo diretor técnico eamigo e por todo aquele staff. Paraalém disso as ‘gentes’ das Caldassempre me trataramexcecionalmente bem tanto nosmeus espetáculos a solo como emgrupo. Sinto­me um filho da terra,uma espécie de Bordalo Pinheiromas sem metade do talento que talcomo eu nasceu em Lisboa, foi bemrecebido nas Caldas e adorava oBrasil (país onde vou passar maisde um mês a fazer espetáculos nopróximo ano).Na primeira sessão encheram o pe­queno auditório e agora o grandeauditório estava à pinha. Esperavamesta reação do público?O tour tem corrido muito bem eestávamos à espera que as Caldasnão fossem exceção.

A cidade das Caldas da Rainharecebe, no próximo dia 8 dedezembro mais uma edição da“Corrida P'la Vida”, organizadapela da junta de freguesia de NossaSenhora do Pópulo.Esta corrida é um evento solidárioe este ano irá angariar verbas para aAjuda de Berço, depois de nosanteriores ter apoiado a AssociaçãoPortuguesa contra a Leucemia e aAcreditar. O evento tem este ano a

vertente de corrida, num percursode aproximadamente 10quilómetros com início e fim emfrente da junta de freguesia. Aprova principal começa às 18:30horas e é destinada a todo o tipo departicipantes, percorrendo as ruasiluminadas da cidade. As inscriçõesestão limitadas a 500 participantese podem ser feitas até dia 6 dedezembro no sitewww.lap2go.com.

Caldas a correr “P’la Vida”

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Esperam voltar novamente? Oulevar o espetáculo a mais locaisfora das grandes cidades?Sim, estivemos em 11 cidadesneste tour e o futuro a Deuspertence. Estamos só a fazer umpequeno compasso de espera paraque o Altíssimo nos revele e assimque o faça do alto da Sua imensasapiência revelaremos os próximoslocais. Voltar às Caldas é quaseobrigatório daqui a uns meses comum novo espetáculo.Este trazer uma nova maneira decultura, como a stand up, para foradas metrópoles, e conseguir estasaudiências dá­vos um gozoespecial?Dá. O chamado país real recebecomo nenhum outro. É isso quenos dá gozo, duvido que umalemão de Berlim tenha o prazerque nós temos em sair da suacidade e seja tão bem recebido.Aliás, duvido que um alemão tenhaprazer, ponto final.Este alargamento territorial dastand up ajuda a aumentar aqualidade do trabalho? E mesmoum maior gosto da população poresta arte, com um "levar o stand upàs pessoas", e não o contrário?A stand up é para ser vista ao vivo.Ver stand­up na tv é como fazeramor na webcam. Giro, semduvida, mas não é a mesma coisa.Nesse sentido levar a stand­up àspessoas é uma obrigação dequalquer stand­up comedian sério.E também de qualquer stand­upcomedian sorridente, claro.

"Não tenho segredos,sou extremamente aborrecido”

A PSP das Caldas da Rainhadeteve, ao final da tarde dedomingo, um homem de 32 anos,a conduzir um veículo depassageiros com uma taxa deálcool no sangue de 3,17 gramas.De acordo com um comunicadoenviado pela PSP, na madrugada

de sábado, às 05h30, foi tambémdetido um jovem, de 19 anos, quese encontrava a conduzir umveículo ligeiro de mercadoriascom uma taxa de 2,18 gramas deálcool. Os dois foramposteriormente presentes àsautoridades judiciárias.

Condutor com taxa de álcoolde 3,17 gramas

PROPRIEDADE:Hora H ­ Agência Global de Comunicação, Lda.DIRETOR E ADMINISTRADOR:Luis ParreiraCOORDENADOR:José Monteiro

REDAÇÃO:Letícia MartinsMarcelo ChagasNuno JorgeCarlos Tiago

DEPARTAMENTO COMERCIAL:Paulo RodriguesCláudia RamalhoRua Ramiro Matos Bilhau 10, 3º Esq2520­486 PenicheAv. Engenheiro Luis Paiva e Sousa, 2D2500­329 Caldas da RainhaContactos:91 857 99 40 ­ 262 787 222 ­ 262 842 [email protected]

IMPRESSÃO: Fig­Indústrias Gráficas, S.A.Rua Adriano Lucas 3020­265

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"OmarestánoADNdosportugueses"

Numa sessão onde foi assinado oprotocolo de cooperação entre a escolae o Península de Peniche Surf Clube,“para um trabalho de promoção do mare desportos marítimos na área dainclusão, uma vez que este clube temfeito um trabalho notável numa série deatividades desenvolvidas para daroportunidade do usufruir do mar dequem em condições normais não opode fazer”, adiantou Teresa Mouga.Ricardo Diniz, velejador solitário quepercorreu a zona económica exclusivaportuguesa, “para mostrar que Portugalé isto tudo”, porque, apesar da nossadimensão marítima, 97% do território,há quem não conheça o nosso país.“Um estrangeiro não sabe onde ficaPortugal. Estive em seis países e aspessoas não sabem onde fica, o próprioportuguês acha que somos um paíspequenino, e como é que eu comunicoisto de sermos um país grande comtanto mar?” Ricardo Diniz é, verdadeseja dita, um velejador “semi solitário”,já que nesta aventura contou com acompanhia da gatinha Soneca Maria, eambos quiseram mostrar que tambémhá umas ilhas pelo meio, “tenho [oRicardo] amigos que vão passar a Lua­de­mel para as Maldivas e para o Brasilem vez de irem para as ilhas dePortugal, o que também me faz umbocadinho de confusão”.Outro aspeto português que preocupa ovelejador é a atual emigração. “Vejo osjovens a querer sair de Portugal masnão vejo as razões porque o fazem. Aspessoas não podem pensar que Portugalé o telejornal, Portugal somos nós, etemos inúmeras referências ao longo da

nossa história do incrível povo quesomos. Tento comunicar aos jovens quetemos um país espetacular”. Eaconselha que se aproveite o mar quetemos, porque “se não formos nós alavrar este território marítimo, alguém ovai lavrar por nós”. É este o trabalho deRicardo, promover as vocações para omar e abrir a nossa consciência para asoportunidades que este nos dá.O despertar de novas vocações para omar e o lavrar deste “terreno” pareceestar nas mãos dos mais jovens, ondenesta promoção foram apresentadosvários projetos. Gonçalo Gil,representante da Fórum Estudante,impulsionadora da Semana Tanto Mar,diz que “Peniche é o sítio ideal para teresta semana dedicada ao mar, onde vêm50 jovens aprender as mais diversasatividades com ele relacionadas,disfrutando de uma semana com tudoincluído. Mas não queríamos que esseconhecimento ficasse para 50 jovens,há 30 anos que estamos de costasviradas para o mar, queremos que osjovens se virem para o mar”.“Está implícito”João Minhó de Oliveira, do ColégioPedro Arrute, veio falar ao auditório daESTM sobre a ligação do colégio e doFórum Empresarial da Economia doMar com o “Peniche – MarPedagógico”, um projeto com es­tudantes do ensino básico e secundário.Para além desta ligação, não deixou defora as questões específicas sobre o mare afirma que apesar de “todo esteesforço adicional, onde se começa aouvir o mar como um potencial que

está aqui ao nosso lado e que tem de sertrabalhado e olhado de maneira diferen­te, e com os políticos finalmente afalarem disso e a haver meios”, deixa oaviso de que “se os jovens nãocomeçarem a olhar para o mar, todoeste esforço daqui a uns anos cai outravez. O mar não faz parte da vida dosjovens, a não ser para irem à praia”.Dos 1.200 alunos do colégio, aaceitação a estes projetos é “imediata,não se está a impor nada, o mar está noADN dos portugueses. E o maisinteressante é os pais entenderem oprojeto e aderirem às ações”.O conceito do projeto “MarPedagógico” está baseado nas quintaspedagógicas, espaços onde as escolaspodem visitar e conhecer o que hánuma quinta. “O objetivo é despertaresta consciência marítima e a suadefinição daquilo que entendemos.Queríamos arranjar uma escola e ummunicípio que pudessem pôr em práticaeste modelo, e de imediato o nossopresidente [de Peniche] abriu as portas,tivemos uma reunião na fortaleza comvários parceiros onde pedimos queapresentassem dentro do possível umprojeto para receber crianças do ensinobásico e secundário num período detempo razoável que permitisse que aescola pudesse ir a sítios diferentes”. Oque se pretende hoje em dia, através doFórum Empresarial para a Economia doMar é desafiar mais municípios afazerem isso com as suas escolas.João Oliveira quer que esta seja umaatividade, “que tanto sirva para asescolas como para a dinâmica doturismo”.

Rui Azevedo, secretário­geral daassociação Oceano XXI, falou numasituação quase paradoxal. “Somos umpaís virado para o mar, somos um paísque o mar moldou a nossa história, masao mesmo tempo verificamos queestamos atualmente divorciados e decostas para o mar”. O que traduz essediscurso em dois polos, “o mar é tudo eno fim e ao cabo não é nada”. E paraperceber algum desses fatores que têmmarcado os últimos anos, Rui Azevedoalinhou um aspeto “marcante”, que é ofim do império marítimo e o processode descolonização. “Isso teveimplicações do nível económico,político, social, ao nível dasrepresentações e das atividades”. Acriação das zonas economias exclusivasnão deixa de ser “uma peça referencialdo direito do mar”, mas introduziu “umconjunto de regras e enquadramentosregulamentares legislativos a que ospaíses que subscreveram essaconvenção se obrigam, e isto teveimplicações nomeadamente do pontode vista das possibilidades da capturada pesca, e portanto condicionou aatividade em Portugal”.Rui Azevedo não deixa de fora todo oprocesso de globalização. “A entrada daChina na Organização Mundial doComércio, no início do século XXI, éum facto marcante, e isso acaba por terimplicações no desenvolvimento de umconjunto das atividades económicas anível dos países”. Adianta que esteprocesso afeta, sobretudo, “aconstrução naval”.

O professor deixou bem claro que asalterações climáticas existem eaproveitou a sessão para convencer osmais céticos. “Depois de 2.500cientistas terem identificado que asalterações climáticas estão presentes,alguém dizia que ainda precisava deuma outra opinião. Espero que, dos pre­sentes, não haja nenhum cético nestesentido. As alterações climáticas sãouma realidade”.“Não há apenas problemas, háprincipalmente soluções que podem sergrandes desafios”. E o principal destesdesafios é, essencialmente, desfazer oque o homem fez nos últimos séculos.“A concentração de dióxido de carbonoera, e foi, constante em milhares deanos, mas subitamente, no final doséculo XIX, a concentração de CO2começou a subir na atmosfera. E se nãotivermos cuidado continua a piorar”.Até porque pode, “aumentar atemperatura da terra em dois graus”, ese isso acontecer é algo “dramático”.Há espécies que não aguentam essasubida.“Todos nós somos combusto­dependente”. O professor assume quetudo o que fazemos parte da combustãode combustíveis fósseis, fator fulcral noaumento do CO2. “A terra está maisquente do que qualquer outra altura dosúltimos 400 anos, e provavelmente nosúltimos 1.000. De 1960 e até 2015 jáhaverá pouca massa nos polos”. Isto

leva­nos ao assunto referente ao mês domar. O nível médio da água do maraumentou, em milímetros, 2,5 por anoentre 1961 e 2011, contabilizando umtotal, desde 1970, de 20 centímetros,“onde a água já chega aos tornozelos. Equando subir meio metro e chegar aosjoelhos, ai a coisas complicam­se”. Epara os mais céticos, Carlos Borregoevidencia que estes dados “não sãomeras projeções, são medidas reais”.Desafios para a pescaPara além do aumento do nível do mar,os eventos extremos, comotempestades, furacões e secas, são ou­tras causas das alterações climáticas.Mas outros eventos podem afetardiretamente Peniche, como e erosãocosteira, onde a península “é uma daszonas mais vulneráveis no corso dacosta”. A expansão da água vemtambém do degelo que traz mais águaao mar. Para além do aumento da suamassa, também há a componente da“expansão térmica da água. Há umaumento da temperatura da água, 0,2graus por década nos últimos 100 anos.O aumento do calor da água do mar nosúltimos 50 anos absorveu 80% do calordo sistema climático”. Isto reflete­se,obviamente, nas pescas.Esta interage duplamente com asalterações climáticas. “Porque contribuicom a combustão de combustíveisfósseis e é afetada pelas alterações .

As “Alterações Climáticas: uma realidade transformada em desafio” foram discutidas numa palestra pro­movida pelo Rotary Clube de Peniche, no passado dia 22 no Auditório do Edifício Cultural da CâmaraMunicipal de Peniche, e ministrada por Carlos Borrego, professor catedrático da Universidade de Aveiro,que enfatizou o impacto daquelas alterações no ambiente e nas atividades ligadas ao mar

Quem o diz é João Minhó de Oliveira, representante da Fórum Estudante na conferência “Promoção doMar Português e o despertar de novas vocações para o Mar”. Integrada no “Novembro – Mês do Mar”,a conferência do passado dia 21 abordou o nosso passado e o possível futuro com o mar, “que não fazparte dos jovens, a não ser para irem à praia”

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O professor deixou bem claro que asalterações climáticas existem eaproveitou a sessão para convencer osmais céticos. “Depois de 2.500cientistas terem identificado que asalterações climáticas estão presentes,alguém dizia que ainda precisava deuma outra opinião. Espero que, dos pre­sentes, não haja nenhum cético nestesentido. As alterações climáticas sãouma realidade”.“Não há apenas problemas, háprincipalmente soluções que podem sergrandes desafios”. E o principal destesdesafios é, essencialmente, desfazer oque o homem fez nos últimos séculos.“A concentração de dióxido de carbonoera, e foi, constante em milhares deanos, mas subitamente, no final doséculo XIX, a concentração de CO2começou a subir na atmosfera. E se nãotivermos cuidado continua a piorar”.Até porque pode, “aumentar atemperatura da terra em dois graus”, ese isso acontecer é algo “dramático”.Há espécies que não aguentam essasubida.“Todos nós somos combusto­dependente”. O professor assume quetudo o que fazemos parte da combustãode combustíveis fósseis, fator fulcral noaumento do CO2. “A terra está maisquente do que qualquer outra altura dosúltimos 400 anos, e provavelmente nosúltimos 1.000. De 1960 e até 2015 jáhaverá pouca massa nos polos”. Isto

leva­nos ao assunto referente ao mês domar. O nível médio da água do maraumentou, em milímetros, 2,5 por anoentre 1961 e 2011, contabilizando umtotal, desde 1970, de 20 centímetros,“onde a água já chega aos tornozelos. Equando subir meio metro e chegar aosjoelhos, ai a coisas complicam­se”. Epara os mais céticos, Carlos Borregoevidencia que estes dados “não sãomeras projeções, são medidas reais”.Desafios para a pescaPara além do aumento do nível do mar,os eventos extremos, comotempestades, furacões e secas, são ou­tras causas das alterações climáticas.Mas outros eventos podem afetardiretamente Peniche, como e erosãocosteira, onde a península “é uma daszonas mais vulneráveis no corso dacosta”. A expansão da água vemtambém do degelo que traz mais águaao mar. Para além do aumento da suamassa, também há a componente da“expansão térmica da água. Há umaumento da temperatura da água, 0,2graus por década nos últimos 100 anos.O aumento do calor da água do mar nosúltimos 50 anos absorveu 80% do calordo sistema climático”. Isto reflete­se,obviamente, nas pescas.Esta interage duplamente com asalterações climáticas. “Porque contribuicom a combustão de combustíveisfósseis e é afetada pelas alterações .

As “Alterações Climáticas: uma realidade transformada em desafio” foram discutidas numa palestra pro­movida pelo Rotary Clube de Peniche, no passado dia 22 no Auditório do Edifício Cultural da CâmaraMunicipal de Peniche, e ministrada por Carlos Borrego, professor catedrático da Universidade de Aveiro,que enfatizou o impacto daquelas alterações no ambiente e nas atividades ligadas ao mar

climáticas, elas alteram os ecossistemasmarinhos”. E como? “As capturasrepresentam 1,2% do consumo globaldos produtos, ou seja, são precisos 640litros de combustível por cada toneladade pescado embarcado, num valormédio. O que quer dizer que nós, comoconsumidores, temos de perceber o queestamos a comer. E se queremosexatamente isto. Isto quer dizer que nóstemos de saber que tipo de peixe é quevamos comer. Tal como a carne: éaquela que nos vem das Pampas daArgentina e representa um custo deenergia para a trazer para Portugal? Oué ali das vacas do Alentejo? É isto quenós, como consumidores, temos deperceber que somos uma parteimportante da solução”.Alteração da temperatura também temcomo consequência para a pesca aacidez do mar. “À medida queaumentamos o valor de CO2 daatmosfera estamos também a aumentara transferência de dióxido de carbonopara o mar, o que quer dizer que o PHda água, que é da ordem dos 8,2,passou, desde meados do século XIX,para 8,1, está a diminuir e temos detravar este processo porque ele vaioriginar consequências, principalmenteao nível de ecossistemas sensíveis,onde qualquer alteração, quer datemperatura quer do PH da água, podetransformar totalmente o ecossistema”.E o professor dá como exemplo o baca­lhau: “Agora tem de se pescar a mais200 ou 300 km para norte porqueaumentou a temperatura da água e todoo plâncton dirigiu­se para norte embusca de águas mais frias, e como obacalhau se alimenta dele, foi atrásdele”.E para enfrentar estas alterações, dá oexemplo da conservação dabiodiversidade da reserva dasBerlengas, “porque são fundamentaispara o equilíbrio”. O professorapresenta soluções, não só no mar: “Ounos adaptamos ou mitigamos através daredução de gases de estufa através deum uso doméstico de água maiseficiente, deixar o carro em casa eandar no dia­a­dia a pé. Não deautocarro, a pé”. Se céticos houvesse…

Teresa Mouga, presidente da Escola Superior deTurismo e Tecnologia do Mar, assume que este tipo de“trabalho prático feito in loco é sempre uma experiênciaque as instituições do ensino superior diretamente nãopodem dar”, como esta expedição a bordo do “Creoula”,navio onde o seu comandante Cruz Martins, natural deFerrel, explicou que quem lá embarca não é para umregime de cruzeiro, “quem embarca é integrado nastarefas de bordo”.António José Correia, presidente da Câmara Municipalde Peniche visitou esta “campanha bem­sucedida”, e lásentiu “o grande entusiasmo a bordo”. Depois dachegada a terra, o sentimento do presidente é deexpectativa. “O conhecimento vem ajudar a preservar.Não se preserva aquilo que não se conhece e isto é umcontributo importante”, onde já o facto “das Berlengasestarem presentes na reserva da biosfera da Unesco”,vai colocar “responsabilidades acrescidas”.Manuel Pinto Abreu, secretário de Estado do Mar,salientou “o grande trabalho que foi desenvolvido”,naquela que foi a maior campanha oceanográficarealizada até à data na Reserva das Berlengas. “Acriação de valor e a necessidade de mostrar ao mundo oque Portugal tem feito no mar” foram dois pontosabordados pelo governante, que salientou o facto dehaver países do norte da Europa interessados emcolaboradores portugueses. Pinto Abreu falou ainda naimportância de outra campanha em 2013, apontando omar, “não como uma solução para todos os portuguesesmas sim um caminho de futuro para aqueles que sededicam a ele”.120 novas espéciesO responsável pela EMEPC, Miguel Sequeira, explicouque “Portugal é mar”, e esta expansão da plataformacontinental ajuda a perceber isso. “Quando estamos a

falar no alargamento da plataforma, estamos a falar noduplicar da área de fundo do mar da qual temosjurisdição, o que denota um trabalho notável e umaresponsabilidade acrescida”. Com a parte emersa doterritório português de 92 mil quilómetros quadradosem quase 3.9 milhões de quilómetros quadrados deterritório total, “fazendo contas rápidas, verificamos quea nossa área emersa representa cerca de 3% doterritório, estamos a falar de 97% de mar e 3% de terra”.Frederico Dias, assessor científico para a missãoapresentou os resultados. Durante as semanas, e falandoem números, estiveram representadas 24 instituições,num total de 123 pessoas, entre equipa de terra e demar, que permitiram “exceder todas as expectativas” em64 mergulhos (6 por dia, onde cada mergulho é umconjunto de 6 a 7 mergulhadores, num total de 195horas), “permitindo uma cobertura quase total doarquipélago”, faltando apenas a parte norte dosFarilhões, onde Frederico Dias deu a “desculpa oficialde que as condições do mar não o permitiam, mas claroque a verdadeira razão foi uma desculpa para voltar àsBerlengas, no futuro”. Depois destes mergulhos,catalogaram­se as 5.000 amostras de biodiversidademarinha, das quais resultaram “120 novas espécies cujaexistência não era conhecida nas Berlengas, e paraterem uma noção da importância da campanha, estavamaqui registadas 600 espécies. O nosso conhecimentosobre a biodiversidade marinha das Berlengas aumentouem 20%”. Foram recolhidas também 120 GB deimagens, em vídeo e fotografias, “que parecem tiradasno Pacífico, mas que existem de baixo de água destazona”. Um último esforço feito por Frederico Dias foiem “tentar encontrar algo que tivesse corrido mal, masde facto não consegui, e esforcei­me bastante. A únicacoisa que posso dizer é que esta campanha foi umsucesso e isso deveu­se à equipa fantástica”.

A Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC) encerrou na ESTM, no dia12, a campanha EMEPC/M@rBis/Berlengas2012. Apresentaram­se os resultados de duas semanas nomar, falou­se em “responsabilidade” e das “desculpas” para voltar às Berlengas

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OestenoTurismodeLisboaeValedoTejoO turismo de Portugal vai ficar dividido em cinco entidades regionais, em vez das atuais seis. Este“esforço de contenção financeira” vai agregar o Turismo do Oeste ao de Lisboa e Vale do Tejo

O Governo apresentou ao setoruma nova versão da proposta dereestruturação das entidadesregionais do turismo, queextingue, por fusão, os seis polosde turismo. Esta nova versãosurge praticamente um ano depoisde ter sido lançada a discussãosobre a reforma do setor.A intenção proposta agora peloGoverno é fundir as seis em cincoregiões, cuja área de intervençãoé definida de acordo com asunidades territoriais NUTS II.Assim, o polo do Oeste integra aregião de Turismo de Lisboa eVale do Tejo, a Serra da Estrela eLeiria­Fátima passam para aTurismo do Centro, o Alqueva eAlentejo Litoral são integradas naTurismo Alentejo e o polo do

Douro passa a integrar a entidaderegional Turismo do Porto eNorte de Portugal.O novo modelo de redução de re­giões, de acordo com ocomunicado enviado peloTurismo de Portugal, "produzuma racionalização da estruturaorgânica das entidades e refleteum esforço de contenção finan­ceira".Duas entidades para Oeste e LisboaA secretária de Estado do Turismo,Cecília Meireles, afirmou quepodem vir a ser criadas duasentidades turísticas para Lisboa,Oeste e Vale do Tejo, no novo mapado setor.No entanto, a decisão de criar umaentidade turística para Lisboa e outra

para o Oeste e Vale do Tejo, em vezde uma única para o território ao qualo Oeste se agrega, depende dosórgãos da futura entidade designadano novo mapa como "Turismo deLisboa e Vale do Tejo".O presidente do Turismo do Oeste,António Carneiro, uma dasentidades a ser extintas no novomapa do turismo, disse que esperaque venha a ser criada uma entidadeque englobe o Oeste e Vale do Tejo,separada de Lisboa. O responsávelespera anda ver compensada aextinção do Turismo do Oeste, atéporque, se vier a ser criada, a futuraentidade do Oeste e Vale do Tejo"tem financiamento para a promoçãoexterna, o que até agora não tinha".

António Vitorino de Almeida pauta amúsica no cinema

O maestro esteve no Bombarralno dia 10 para um concertodedicado às músicas compostaspara cinema, num espetáculo,promovido pela UniãoRecreativa e Cultural da vila noTeatro Eduardo Brazão.Depois de fazer um breveenquadramento histórico sobre amúsica na sétima arte, AntónioVitorino de Almeida, que jácompôs para 28 filmes, falou da

experiência em “Capitães deAbril”, película realizada pelasua filha, Maria de Medeiros, queretrata a revolução de 25 de Abrilde 1974.Num filme, afirmou, “a músicadeve estar ao serviço da história eda ação”, considerando que “umaboa música para cinema é aquelana qual não se repara durante ofilme mas que se sai a assobiar”.

10 24 novembro 2012

| região

O “Castro da Columbeira” está,desde o mês de outubro, a seralvo de uma intervenção delimpeza total das estruturasarqueológicas.Este é um sítio arqueológico doIIIº milénio a.C., períodovulgarmente conhecido comoIdade do Cobre, e está implantadona chamada “Serra do Castelo”,sobranceira à aldeia daColumbeira. Descoberto no iníciodo séc. XX por José Leite deVasconcellos, o seu historial deintervenções arqueológicasalonga­se desde a década de 60até ao final da década de 90,

“muito graças ao esforço dosantigos membros do museumunicipal e de profissionais dearqueologia do município doBombarral”, diz o comunicado daautarquia. A limpeza do “Castroda Columbeira” está a serefetuada pela arqueólogamunicipal e por um membro doBanco Local de Voluntariado quetambém possui formaçãoacadémica em arqueologia.Os trabalhos inserem­se numplano integrado de conservação edivulgação do arqueossítio, agoraem plena concretização. Estepovoado pré­histórico é

perspetivado como ponto fulcralde atração turística no circuito doconjunto patrimonial visitável noconcelho do Bombarral.Alice Vieira esteve “À conversacom…” mais de duas centenas dealunos do 5º e 6º ano da EscolaBásica e Secundária Fernão do Pó,no passado dia 8.No encontro que teve lugar noauditório municipal a escritoraaconselhou a quem quer escreverum livro que tem de ter gosto pelaescrita, estudar, ler muito e não terpressa. “Não devemos ter receio deemendar, rasgar e deitar fora”,

acrescentou.Questionada sobre o que a inspirapara escrever os seus livros, afirmanão ter “muita inspiração nemimaginação”, sendo as suas obrasbaseadas em “pessoas e situaçõesque conheço”. A título de exemplo,focou o jornalismo, profissão queexerce desde os 17 anos, onde “nãopodemos estar à espera dainspiração, porque temos aspáginas do jornal para encher eprazos para cumprir”. Já a suaentrada no mundo da escritaliterária aconteceu aos 35 anos deidade, com o livro “Rosa, minhairmã Rosa”, que foi escrito para ecom os seus filhos.Neste momento a trabalhar nabiografia de Enid Blyton, autorados livros de aventura “Os Cinco”,confessou ser seu desejo escrever ahistória de cada uma das estaçõesdo metropolitano de Lisboa. Trêsdécadas depois, Alice Vieiracontinua a escrever “por trabalhomas também por prazer”. Comoreferiu aos jovens presentes, “éótimo quando se consegue conciliaras duas coisas”.

À conversa com Alice Vieira

Limpeza do "Castro"

"Esmeralda” em livro e exposiçãoA "Esmeralda do Rei” é o título dasduas obras literárias da autoria dePaulo Pimentel (romance histórico) ede Catarina Gaspar (poesia), que abiblioteca municipal apresenta dia 30de novembro, pelas 21 horas. Namesma ocasião, é inaugurada aexposição de escultura“Esmeralda/s”, de Carlos Oliveira, a

qual se interrelaciona com os doisreferidos livros e que fica patente até28 de dezembro, na biblioteca.O escritor tem 43 anos e é chefe daDivisão Sociocultural da câmara deArruda dos Vinhos. E CatarinaGaspar exerce a atividade desolicitadoria na mesma localidade,onde também reside.

Rui Azevedo, secretário­geral daassociação Oceano XXI, falou numasituação quase paradoxal. “Somos umpaís virado para o mar, somos um paísque o mar moldou a nossa história, masao mesmo tempo verificamos queestamos atualmente divorciados e decostas para o mar”. O que traduz essediscurso em dois polos, “o mar é tudo eno fim e ao cabo não é nada”. E paraperceber algum desses fatores que têmmarcado os últimos anos, Rui Azevedoalinhou um aspeto “marcante”, que é ofim do império marítimo e o processode descolonização. “Isso teveimplicações do nível económico,político, social, ao nível dasrepresentações e das atividades”. Acriação das zonas economias exclusivasnão deixa de ser “uma peça referencialdo direito do mar”, mas introduziu “umconjunto de regras e enquadramentosregulamentares legislativos a que ospaíses que subscreveram essaconvenção se obrigam, e isto teveimplicações nomeadamente do pontode vista das possibilidades da capturada pesca, e portanto condicionou aatividade em Portugal”.Rui Azevedo não deixa de fora todo oprocesso de globalização. “A entrada daChina na Organização Mundial doComércio, no início do século XXI, éum facto marcante, e isso acaba por terimplicações no desenvolvimento de umconjunto das atividades económicas anível dos países”. Adianta que esteprocesso afeta, sobretudo, “aconstrução naval”.

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Reduçãode freguesiasdoOesteaceiteO mapa de fusão de 1.165 freguesias nacionais foi entregue pela Unidade Técnica para aReorganização Administrativa do Território à Assembleia da República e nove delas são do Oeste.Peniche, Óbidos, Caldas da Rainha e Bombarral vão perder freguesias na reforma que prevê aredução de mais de 25 por cento das 4.259 atualmente existentes

As propostas das AssembleiasMunicipais de Peniche, Óbidos eCaldas da Rainha para reduzir onúmero de freguesias a extinguirfoi aceite pela Unidade Técnicapara a ReorganizaçãoAdministrativa do Território(UTRAT).Em Peniche, a proposta de agregaras freguesias urbanas da Ajuda,Conceição e São Pedro foi aceitepor aquela unidade, ficando asrurais sem qualquer alteração. Omesmo aconteceu em Óbidos, ondea assembleia municipal sepronunciou a favor da agregação

das freguesias de Santa Maria, SãoPedro e Sobral da Lagoa numaúnica. E nas Caldas da Rainha aproposta de agregar as freguesiasdo Coto com São Gregório e NossaSenhora do Pópulo, às de Tornada eSalir do Porto e a de Serra do Bourocom Santo Onofre também foiaceite.O concelho do Bombarral, que eraconstituído por cinco freguesias,passa a contar apenas com quatro,uma vez que se dá a agregação deapenas duas freguesias.Assim, o mapa das freguesias deBombarral passa a ter: Carvalhal,

Roliça, Pó e União das Freguesiasde Bombarral e Vale do Covo. AAssembleia Municipal doBombarral, que se tinhapronunciado sem alterar o mapa defreguesias, vê a sua proposta seralterada pela Unidade Técnica paraa Reorganização Administrativa doTerritório.Agora, e independentemente doque for decidido quer pelosconcelhos ou pela UTRAT, aagregação de freguesias terá que seraprovada pelos deputados naAssembleia da República.

O Instituto Politécnico de Leiria(IPL) juntou­se ao Campus do Mar,um projeto que pretende explorar opotencial marítimo e otimizar osrecursos existentes na EuroregiãoGaliza­Norte de Portugal.Através da Escola Superior deTurismo e Tecnologia do Mar, emPeniche, o “acordo de colaboraçãopretende contribuir para criar amaior concentração de talento eminvestigação marinha na Europa,além de impulsionar a colaboraçãoentre as instituições envolvidas edesenvolver novos projetos dentro

do Campus do Mar”, adiantou aescola em comunicado.Com a finalidade de “criar naGaliza um centro científico­tecnológico capaz de setransformar numa forte referência anível internacional para aincorporação dos investigadores doIPL nos clusters de I+D do Campusdo Mar”, este visa também umacooperação em atividades docentese em programas de doutoramentoou mestrado do InternationalCampus of Excellence”.

IPL quer explorar potencial maritimona Galiza

1124 novembro 2012

região |

Última caminhada do “Bombarral a pé”

Perto de meia centena de pessoasparticiparam no dia 11 de novembrona última caminhada promovida noâmbito do lançamento do roteiro“Bombarral a Pé”, da autoria deFrançois de Quijano.O fecho desta iniciativa aconteceuem terras da freguesia da vila, e ajunta de freguesia assumiu aorganização, propiciando no final do

passeio, um magusto aosparticipantes, com o apoio daCompanhia Agrícola do Sanguinhal,revelou o Município do Bombarral.Estava também programado umpasseio na freguesia do Carvalhal,mas que acabou por não se realizardevido às más condiçõesclimatéricas.

A Câmara Municipal do Cadavalanunciou que “assinou com aAssociação Cultural e Recreativa daSobrena, um contrato de parceriacom vista a viabilizar ofinanciamento europeu do projeto«Centro de Apoio Comunitário daSobrena» – espaço multifuncional hámuito ansiado pela comunidadelocal”. Assinado a 6 de novembropor Aristides Sécio, presidente dacâmara municipal, parceira doprojeto, e por Dália Gomes,presidente da associação sobrenense,entidade gestora. O custo elegível docentro comunitário ronda os 130 mil

euros, do qual 97 mil é o valoraprovado para financiamento porfundos europeus FEADER.

Acordo para centro da Sobrena

Cerca de 80 alunos dos cursos deEducação e Formação de Jovens e decursos profissionais marcarampresença em ações de sensibilizaçãopela GNR na prevenção de consumode drogas.O balanço das ações realizadas noAgrupamento de Escolas do Cadavala 25 e 30 de outubro e inseridas noPlano de Ação Social da vila foi“bastante positivo, tendo em conta

que os grupos de jovens revelaram­semuito interessados na temática ebastante participativos”.Os jovens foram sensibilizadosatravés da visualização de filmessobre a temática das drogas ilícitas eexpostos a exemplos sobre as drogaslícitas, por parte do núcleo EscolaSegura do Destacamento Territorialda GNR de Alenquer.

Jovens do Cadaval prevenidoscontra as drogas

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FestadeSantoEstevãoA ilha do Baleal recebeu no passado dia 10 a eucaristia presidida pelo padre Jean Franco integrada nas Festas em Honra deSanto Estevão. Seguiu­se a procissão acompanhada pela Banda FIlarmónica União 1º de Dezembro da Atouguia da Baleia epor dezenas de populares

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12 24 novembro 2012

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1324 novembro 2012

SardinhascomaçucarA revista "Sardinhas com açucar" continua em cena todos domingos às 17h00 no antigo salão dos Bombeiros Voluntários dePeniche. Com realização e produção de Antero Anastácio e elenco todo ele "penicheiro", parte das receitas dos espetáculosrevertem a favor dos bombeiros

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14 24 novembro 2012

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Ana Rosa Fashion262 785 489

Pastelaria Arcadas

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Habitat Animal262 082 061

Centro Óptico dePeniche262 785 986

Imagem262 785 645

Gala Perfumaria262 784 404

José Castanheira966 043 322

Helicarnes262 782 257

José Júlio, Lda262 787 730

Gauchão da Picanha262 758 064

JL Neves262 789 378 Joica

262 782 138

Centro MobilidadeVertical262 798 087

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1524 novembro 2012

Só P'ra Bebé

262 785 105

Loja da Nelinha262 782 081

Trilógia262 790 030

Óptica 2001262 782 909

Perfumaria Rosa262 782 361

Retalho com Pinta262 182 294

Profresco262 785 186

Pérola de Peniche262 781 402

Óptica Bé262 782 373

Penichense Gás262 709 179

Pastelaria Momentos262 084 198 Mercado Bio

963 005 456

Pronto Gás, Lda262 790 110

Page 16: O Jornal Edição nº19

| última

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“Alta joalharia nacional, mais ícones de referência portugueses, igual a peças únicas”. É esta a formu­la das dez peças da Renda de Bilros de Peniche aplicadas à joalharia, num "desafio diferente"

16 24 novembro 2012

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A coleção da SER Jóias dePortugal foi apresentada nopassado dia 10 e teve origemnuma parceria estabelecida entrea Câmara Municipal de Peniche ea Sociedade Ricardo & Ricardos,Joalheiros, uma ourivesaria com20 anos de experiência.Jorge Amador, vice­presidente daCâmara Municipal de Penicheapresentou este “desafiodiferente, com uma aplicaçãodiferente”, e admite ser “umainovação possível com o trabalhodos joalheiros e das rendilheiras”.Com um conceito que se revê naancestralidade de técnicastradicionais portuguesas e napersonalidade do povo lusitano,esta coleção, com brincos, pulsei­

ras, aneis e botões de punho parahomens, elogia o trabalho quejuntou o saber­fazer de joalheirose de rendilheiras de Peniche naconceção de peças exclusivas,enaltecendo o trabalho tecido emRenda de Bilros com o ouro,diamantes e pedras preciosas.“Inovar o mercado mundial dajoalharia portuguesa,internacionalizar a personalidadee identidade portuguesa eenvolver a comunidade na criaçãode peças únicas” foi assim queMarta Ricardo, da SER Jóias dePortugal, apresentou a criação,feita consoante da fórmula daempresa: “alta joalharia nacionalmais ícones de referênciaportugueses igual a peças únicas”.

FuturoO presidente da CâmaraMunicipal de Peniche, AntónioJosé Correia, admitiu que este foi“um dos grandes momentos danossa vida na câmara”, por se terconseguido, “em torno da Rendade Bilros valorizar um conjuntode valores”, como o daoportunidade. E falando na criseeconómica, adiantou que“sentimos que a questão devalores associa­se às crises queassolam os países, e creio queesta é uma boa oportunidade,ainda por cima com tudo aquiloque nos valoriza, relativamente ànossa identidade”. Relativamentea esta, “Peniche está cada vezmais associado à Renda deBilros, e por isso, esta parceriavai reforçar esse valor. Este é ummomento de grande orgulho e defuturo”.Jorge Amador revelou ainda quealgumas das peças apresentadasjá foram vendidas e por isso, “ecom o objetivo em apostar nainovação”, deixou no ar a criaçãode uma nova colecção de Rendade Bilros de Peniche aplicada àjoalharia.

A Câmara Municipal dePeniche, “com o objetivo desensibilizar os formandos doModatex (Centro deFormação Profissional daIndústria Têxtil, Vestuário,Confeção e Lanifícios) paraa arte de rendilhar e para aspossíveis aplicações daRenda de Bilros em produtosde vestuário e acessórios demoda”, revelou no seu sitioda internet o inicio de maisum ciclo de workshops deRenda de Bilros de Peniche.

O ciclo já arrancou nopassado dia 21, na delegaçãoda Covilhã, rumou, dia 23, àdelegação de Lisboa e nopróximo dia 30 tem lugar nacidade do Porto. O municípiodiz que “esta iniciativaenvolve centenas deformandos” e que serãoselecionadas criações paraserem apresentadas nosdesfiles “Rendas na Moda”,na Mostra Internacional deRendas de Bilros, agendadapara o final de julho de 2013.

Ciclo de Workshops