newsletter nº 3 da esml
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Newsletter nº 3 da Escola Secundária Maria Lamas de Torres NovasTRANSCRIPT
LISTA DE NOVOS LIVROS – De 17-12-09 a 09-02-2010
O “copy & paste” não compensa, é já um lema da escola
No ano lectivo transacto, a Biblioteca
Escolar (BE) e as Áreas Curriculares não
Disciplinares (ACND) iniciaram um projecto de
intervenção, que tem como público-alvo os
professores e como destinatários os alunos.
Trata-se de um trabalho cujo sucesso depende
unicamente da adesão de cada professor. O
nosso papel consistiu em lançar a discussão,
Biblioteca Escolar da ESML
NEWSLETTER – Nº 3, MARÇO DE 2010
Através da presente Newsletter pretendemos informar a Comunidade Educativa acerca
das últimas aquisições e do andamento do projecto “Uma aula através da BE/CRE”, bem
como de alguns recursos de apoio ao ensino da literacia da informação.
procurando alargá-la a todos e a cada um, em particular. A reflexão incide sobre algumas das questões
mais importantes para os profissionais do ensino. Se os alunos não desenvolvem estratégias
adequadas de tratamento de informação, que estão na base da aprendizagem, como devemos agir para
colmatar este problema? Sabemos, de antemão, que, frequentemente, os docentes enveredam por
discussões que, apesar de lançarem alguma luz sobre a complexidade do campo educativo, caiem no
conformismo por não estarem integradas num plano coerente. Para obviar a esta possibilidade, o
projecto de intervenção inclui, como base de trabalho, um “kit” de soluções pragmáticas. De facto, só a
testagem de medidas concretas em sala de aula, tendo como referencial os alunos, permitirá tirar
conclusões e melhorar o processo de ensino. Para o efeito, no presente Ano Lectivo, propusemos a
realização de aulas a pares, envolvendo a coordenadora da BE e os professores de Área de Projecto do
7º Ano. Deste modo, continuamos a testar e a melhorar, de modo colaborativo, o modelo de trabalho
proposto, seleccionando as melhores estratégias, apurando instrumentos e aferindo critérios. As boas
práticas são partilhadas entre os colegas envolvidos e, também, com outras escolas. Este tipo de
colaboração pode ser solicitado por professores de todas as disciplinas, de acordo com a
disponibilidade da coordenadora da BE. A par desta estratégia, implementámos uma acção de
formação denominada “Leituras & Literacias: um investimento a longo prazo”, transformámos as
reuniões das ACND em momentos de formação prática e realizámos uma acção de sensibilização junto
de todos os grupos de recrutamento. Pudemos, assim, expor os pressupostos desta acção e aclarar o
sentido de conceitos, como o de “literacia de informação” e de “competências de literacia de
informação”, para partilharmos do mesmo vocabulário e falarmos a mesma linguagem.
Julgamos que, por um lado, é importante que todos os professores assumam critérios idênticos
ao nível do tratamento da informação, pelo que a adopção de um modelo de pesquisa, como o PLUS,
pode facilitar a orientação colectiva. Por outro, a realização de trabalhos de pesquisa assenta no
tratamento da informação, sendo que a BE deve melhorar a sua organização, em articulação com a
escola, para suprir as suas necessidades informacionais. Os professores e a BE podem, deste modo,
aliar-se para criarem as melhores condições de acompanhamento dos alunos e que, tanto quanto
possível, devem ser preparadas a jusante. As ACND, por último, fornecem o espaço e o tempo
necessários para introduzir os jovens no modelo de pesquisa, sem os constrangimentos que outras
disciplinas enfrentam. Por conseguinte, cada professor, a BE e as ACND constituem os “ingredientes”
necessários ao avanço do projecto.
Mas há mais. Com o modelo PLUS é possível monitorizar o trabalho dos alunos e
responsabilizá-los pela sua organização e resultados, exigindo-lhes prestações de maior qualidade.
Será desejável que os trabalhos de pesquisa em Área de Projecto (AP) sejam claramente assumidos
pelo Conselho de Turma, de modo a que os docentes monitorizem, conjuntamente com a BE, a
aprendizagem das competências de literacia de informação e se envolvam, de forma explícita, no seu
ensino, prevendo formas de acompanhamento individualizado. O modelo PLUS pressupõe que os
alunos fundamentem a organização das ideias durante o planeamento da pesquisa. Esta premissa
exige o envolvimento efectivo e concreto de diferentes áreas disciplinares, que devem partilhar a
responsabilidade com o professor de AP. Em suma, o modelo de pesquisa pode, também, constituir
uma estratégia para ensaiarmos formas de colaboração há muito almejadas e dar sentido e vida ao
projecto curricular de turma.
Os resultados alcançados até ao momento são os seguintes: o modelo PLUS e/ou outras
questões relacionadas com o tratamento da informação foram tratados junto de 458 alunos de 24
turmas, graças a 23 professores. Estamos a trabalhar semanalmente, em sala de aula, com sete
turmas. Adquirimos vários recursos de informação em função dos projectos em curso e que têm uma
boa taxa de utilização. Estão a ser elaborados os primeiros planos de aulas no âmbito deste trabalho,
que vão ser integrados nos projectos curriculares de turma.
Ainda que estes dados sejam animadores, temos que ser cautelosos. Para conseguirmos
acompanhar mais alunos ao longo do percurso escolar, de modo a que os efeitos se tornem
duradouros, é necessário que mais professores se juntem a nós, participando de forma crítica e
construtiva com o seu esforço, experiência, ideias e sugestões. Como pode deduzir, do anteriormente
exposto, precisamos de si para criar os próximos passos deste projecto.
Recursos no âmbito da literacia de informação
De acordo com a nossa experiência, temos constatado que será conveniente que cada professor
utilize instrumentos de apoio de acordo com o seu estilo pessoal. Em todo o caso, organizámos um “kit”
de instrumentos, constituído por 13 guiões, no âmbito do modelo PLUS, que traduzimos, adaptámos ou
criámos, alguns dos quais têm sido testados em sala de aula. No ensino deste modelo, ao invés de
utilizarmos um único guião, que abranja todo o processo, preferimos escolher, a partir da referida
carteira de guiões, aqueles que se adequam aos alunos que temos em presença.
Para se formar uma visão global sobre o modelo, aconselhamos que consultem uma
apresentação, produzida pela Escola Secundária de Cantanhede. De entre os guiões propostos,
sugerimos a utilização dos números 1, 2, 11, 12 e 14. O primeiro trata da planificação do trabalho e da
organização das ideias e o segundo da utilização de palavras-chave e da sua combinação através de
operadores booleanos. A ficha 11 refere-se à extracção de informação, tendo em atenção as questões
de partida e, na 12, aborda-se a estruturação do
trabalho e as referências bibliográficas. O guião 14
contém pequenas fichas referentes à monitorização
do trabalho e à auto-avaliação. Naturalmente, à
medida que os alunos forem assimilando o modelo,
os guiões serão dispensáveis.
Estes recursos estão disponíveis na
Bibescolas, a plataforma das bibliotecas escolares
do concelho, em papel na BE e através dos links da
caixa de texto à direita.
A coordenadora da BE encontra-se
disponível para prestar todos os esclarecimentos ou
para trabalhar com os colegas, nomeadamente
junto dos alunos.
CO M L IV RO S N O CA MIN H O E S C O L A S E C U N D Á R I A D E M A R I A L A M A S - T O R R E S N O V A S
Queira seguir por [aqui] …
Entradas anteriores de livros: II e III
Bateria de guiões do modelo PLUS
P 01p_colocarquestoes.doc
P 02p_palavras_chave.doc
L 03l_livros_ou_computadores.doc
L 04informativos.doc
L 05l_impressos.doc
L 06l_odesafiodainformacao.doc
L 07l_fontes_de_informacao.doc
L 08l_nainternet.doc
U 09u_bibliografia.doc
U 10u_skimmingandscanning.doc
U 11u_tomarnotas.doc
U 12u_esbocofinal.doc
S 14_auto_avaliacao.doc