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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 432

LICITAÇÃO  Matheus Tarocchi da Silveira, Jackson Vicente Macedo, Murilo Luis Monzani Tomazin 

 Discente do Curso de Ciências Contábeis. 

  RESUMO Este artigo tem como objetivo  levantar as modalidades de  licitação e as principais características da  licitação,  partindo  de  algumas  noções  conceituais,  passando  primeiro  pelo  Direito Administração e Atos Administrativos, mostrando o conceito de cada um e suas características e também por licitação até chegar na modalidade pregão como forma de mostrar a sua utilidade na sociedade atual. Para  tanto este estudo, esta pautado em  revisão bibliográfica utilizando alguns autores, artigos científicos e sites, buscando mostrar o que é o pregão, como ele  funciona, qual suas  vantagens  para  com  a  sociedade,  permitindo  uma  nova  visão  reflexiva  sobre  Direito Administrativos, Atos Administrativos e a licitação. Palavras chave: Licitação, Pregão, Direito Administrativo, Ato Administrativo e Direito Público.  

 

INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA 

Licitação é um processo formal onde há a competição entre os  interessados a procura da 

melhor proposta para certo negócio. Ela é encontrada nas compras ou serviços contratados pelos 

governos Federal, Estadual ou Municipal, ou seja, em todos os entes federativos. As espécies de 

licitação  são  concorrência,  tomada  de  preço,  convite,  concurso,  leilão  e  pregão.  Porém,  sem 

desprezar  as outras modalidades dar‐se‐á maior ênfase  ao pregão, por  se  trata de um  assunto 

complexo e pouco conhecido. 

   Então, a  licitação é usada como meio do ente público atingir a sua  finalidade social, para 

tanto,  se vale dos atos administrativos, de modo que estes obedeçam aos princípios de direito 

administrativo. Daí se dizer que o poder público ao fazer compras e contratar serviços deve seguir 

rigorosamente a esse processo formal. 

A  Constituição  Federal  rege  no  Art.371,  que  na Administração  pública  brasileira,  o ato 

administrativo é  ato jurídico que concretiza o exercício da função administrativa do Estado, já que 

todo ato jurídico, constitui, modifica, suspende, revoga e extingue situações jurídicas. O conceito 

geral  do  ato  administrativo  se  restringe  ao  uso  dos  atos  jurídicos  individuais  e  concretos  que 

realizam a função administrativa do Estado (BRASIL, 2010).   

 Para se falar de licitação e de suas modalidades, em especial o pregão, primeiro é preciso 

lembrar que ela está afeta ao Direito Administrativo, visto como ramo do Direito Público  interno 

1 Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Colloquium Humanarum, vol. 9, n. Especial, jul–dez, 2012

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que regula o ato jurídico não contencioso do Estado e a constituição dos órgãos, além de reger a 

ação do Estado para consecução dos seus fins. Trata‐se de um conjunto harmonioso de princípios 

e normas  jurídicas que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar 

concreta, direta e mediante os fins desejados pelo Estado.  

Diante da complexidade do tema há a necessidade de estudo voltada para caracterizar o 

pregão como umas das modalidades de grande utilização contemporânea, devido necessidade de 

esclarecimentos aos interessados. 

Por isso o objetivo geral deste trabalho consiste em levantar as modalidades de licitação. E 

tem como objetivo especifico, descrever as principais características da  licitação na modalidade 

pregão.  

 

METODOLOGIA 

Método é o conjunto de atividades sistemáticas e racionais, que, com maior segurança e 

economia, permite alcançar‐se o objetivo por meio de conhecimentos válidos e verdadeiros, que 

traçam  o  caminho  a  ser  seguido,  detectando  erros  e  auxiliando  as  decisões  do  pesquisador. 

(LAKATOS; MARCONI,  2010,  p.65).  Sendo  assim,  para  a  realização  deste  artigo,  faz‐se  uso  da 

pesquisa bibliográfica, pautada em livros, por meio de interpretações de autores e especialistas no 

assunto, revistas especializadas e sites periódicos. Para as autoras, faz‐se necessária a pesquisa em 

diversos materiais, para que se tenha certeza das colocações expostas neste artigo, e  lembrando 

que um caminho traçado sempre facilitará seu resultado. 

Partindo  desta  amostragem  bibliográfica  serão  feitos  levantamentos  sobre  a  licitação  e 

suas  modalidades,  com  maior  ênfase  no  pregão,  mostrando  qual  a  sua  utilidade  no  mundo 

contemporâneo a esclarecer ao leitor suas características principais. 

 

DIREITO ADMINISTRATIVO E ATO ADMINISTRATIVO. 

O Direito administrativo tem origem na França pós‐ revolução 1789 e foi sendo construído 

a partir de resolução de contendas entre duas partes e sem a interferência do judiciário e sim de 

um Conselho de Estado, órgão este que estava ligado ao poder executivo e não ao Poder judiciário 

que  se  firmou  em  1790  com  a  lei  16  de  24  de  agosto  onde  fica  estabelecido  que  as  funções 

judiciarias  são  distintas  e  permanecerão  separadas  das  funções  administrativas  (MELLO,  2009, 

p.39‐40). 

O Direito Administrativo brasileiro é autônomo e busca dentro do sistema de normas e leis 

regular  as  ações  pelos  seus  diversos  entes  nas  esferas  Federais,  Estaduais    e  Municipais, 

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observando  a  prevalência  do  interesse  público,  sobre  o  interesse  privado,  nos  atos  praticados 

pelos seus administradores. 

 Segundo Mello (2009, p.37) o Direito administrativo é ramo do Direito Público interno que 

regula  o  ato  jurídico  não  contencioso  do  Estado  e  a  constituição  dos  órgãos  e  rege  a  ação do 

Estado  para  consecução  dos  seus  fins.  A  Constituição  Federal,  no  art.  372,  preceitua  que  a 

administração  pública,  tanto  a  direta  quanto  a  indireta  de  qualquer  dos  poderes  da  União, 

Estados‐Membros, do Distrito Federal e os Municípios, obedecerão aos princípios da Legalidade, 

Impessoalidade,  Moralidade,  Publicidade  e  Eficiência.  Trata‐se  de  princípios  reguladores, 

inibidores que visam coibir  irregularidades por parte da administração pública que possa  ferir o 

interesse coletivo. Vê‐se, portanto, que a  finalidade do poder público é o atingir o bem comum 

que será alcançado com a prática dos atos administrativos. 

O ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da administração pública 

que, agindo nesta qualidade,  tenha por  fim  imediato  resguardar, adquirir, modificar, extinguir e 

declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si próprias: 

O  conceito  do  ato  administrativo  como  sendo  toda  prescrição unilateral, juízo ou conhecimento, predisposta a produção de efeitos jurídicos, expedida pelo Estado ou por quem  lhe  faça  as  vezes, no exercício pelo Estado ou por quem lhe faça ás vezes, no exercício de suas  prerrogativas  e  com  parte  interessada  numa  relação, estabelecida  ne  conformidade  ou  na  compatibilidade  da  lei,  sob  o fundamento  de  cumprir  finalidades  assinaladas  no  sistema normativo, sindical pelo judiciário.          (GASPARINI, 2011, p.112). 

 

Analisando o conceito trazido pelo autor verifica‐se uma amplitude conceitual que alcança 

os  atos das pessoas  jurídicas de direito público,  excluindo  as de direito privado. Nesse mesmo 

sentido encontra‐se a posição de Mello (2009, p.381). 

Administração Pública deve praticar seus atos administrativos, obedecendo rigorosamente 

às determinações da lei, o que significa dizer que dentro do tema proposto os atos administrativos 

de contratação da licitação, em especifico o pregão, são, vinculados, ou seja, obrigatórios. 

 

LICITAÇÃO 

A  licitação,  enquanto  processo  formal  que  assegura  a  competição  de  propostas  para  a 

contratação obriga o poder público a obediência à  lei, e consequentemente os administradores 

2 Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

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aos  princípios  da  legalidade,  moralidade,  impessoalidade,  na  contratação  de  bens  e  serviços 

públicos,  observando  que  o  interesse  público  prevalecerá  diante  do  interesse  privado,  já  que 

praticarão atos administrativos (CONLICITAÇÃO, 2012). 

É  o  procedimento  administrativo  pelo  qual  o  ente  público, pretendendo  alienar,  adquirir  ou  locar  bens,  realizar  obras  ou serviços, outorgar concessões, permissões de obra, serviço ou de uso exclusivo  de  bem  público,  segundo  condições  por  elas  estipuladas previamente, convoca interessados na apresentação de propostas, a fim de  selecionar  a que  se  revele mais  conveniente  em  função de parâmetros  antecipadamente  estabelecidos  e  divulgados.  (MELLO, 2007, p.516).    

 

 A Lei 8.666/93 que disciplina  licitação regulamenta o art. 37, XXI, da Constituição Federal 

1988, pois instituiu as normas para a contratação de bens e serviços públicos. A referida lei sofreu 

recente  alteração  introduzida pela  lei 12.349/2010. Do  contexto  legal entende‐se que deve  ser 

garantido, pela Administração Pública, o principio constitucional da  isonomia, destacado no art. 

5º3  caput  da  CF  de  1.988.  Como  forma  de  fazer  valer  a  isonomia  mencionada  no  processo 

licitatório, deve  ser garantida a  todos a  igualdade de condições na participação do processo de 

competição, instalado pelo processo de licitação (BRASIL, 1993). 

Como regra o processo licitatório possui duas fases essenciais a primeira é a demonstração 

dos atributos, também chamada de habilitação, e a outra nada mais é que a apuração da melhor 

proposta  ou  julgamento.    A  licitação  é  encontrada  nas  compras  ou  serviços  contratados  pelos 

governos Federal, Estadual e ou Municipal, ou seja, deve estar presente em todas as contratações 

dos entes Públicos da Federação, resalvando os casos de dispensa de licitação autorizados pela lei 

8666/93 art. 24º4 (GASPARINI,  2011, p. 659). 

Cabe registrar, de  imediato, um recorte epistemológico, quanto aos casos de dispensa de 

licitação, que, por não constituírem objeto deste trabalho, não serão abordados.  

Segundo Mello (2009, p.556), pode ser usada a modalidade pregão para fazer compras de 

engenharia ou serviços caso o objeto da compra esteja prescrito de  forma detalhada na  fase de 

habilitação.  Porém,  vê‐se  na  lição  de Gasparini  (p.637,  2011),  uma  ideia  contraria,  pois  para  o 

autor na modalidade pregão pode ser usado para qualquer tipo de compra e serviço, exceto para 

compras e serviços de engenharia. A solução de tal controvérsia se apoia no teor do artigo 24 da 

3 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. 4 Art. 24. É dispensável a licitação: I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente

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Constituição Federal, que dispensa a  licitação para serviços de engenharia de até 10% do  limite 

previsto na alínea "a", do  inciso  I do artigo 23. Observa‐se que a solução é encontrada na carta 

magna. 

Ainda  como  forma de expressão para assegurar a  igualdade aos  licitantes a  lei 8.666/93 

prevê em seu art. 225 as modalidades, de acordo com os requisitos lá estabelecidos (MELLO, 2009, 

p.547). 

Analisando o art. 22 observa‐se que o sistema brasileiro apresenta cinco modalidades de 

licitação. No entanto, a  lei 10.520, de 17.07.2002, acresceu ao sistema uma sexta modalidade, o 

pregão, o qual constitui o objetivo especifico de estudo desse trabalho.  

Necessário se  faz uma rápida  referência sobre as cinco modalidades anunciadas, embora 

não  constituam objeto principal desse  trabalho, porém,  indispensáveis para o desenvolvimento 

lógico do raciocínio.  

1 Concorrência: Permite a participação de qualquer interessado que preencha os requisitos 

mínimos exigidos no edital para execução do objeto da licitação. 

2  Tomada de Preço: Realizada por  interessados  cadastrados devidamente  com  todas  as 

exigências até o  terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas. 

3  Convite:    Realizada  por  interessados  do  ramo,  objeto  de  licitação,  escolhidos  e 

convidados pelos administradores. 

4 Concurso: Interessados para trabalhos técnicos mediante prova específica. 

5  Leilão:  Para  venda  de  bens Móveis  inservíveis  para  a  administração.  (MELLO,  2009, 

p.549). 

6 Pregão: Seguindo a alteração dada pela Lei 10.520/2002, tem‐se a sexta modalidade, o 

pregão,  que  também  sege  e  deve  garantir  a  mesma  igualdade  de  condição  de  acesso  e 

participação dos interessados. 

PREGÃO 

O pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns em que a 

disputa pelo fornecimento é feita em sessão pública, por meio de propostas de preços escritas e 

lances verbais, para classificação e habilitação do licitante com a melhor proposta. (GASPARINI, p. 

633‐34, 2011). 

A  definição  de  bens  e  serviços  comuns  vem  trazida  no  art.1º6  da  Lei  10.520/2002, 

parágrafo único7, permitindo ao edital a fixação do padrão de desempenho e qualidade buscado 

na contratação. 

5 Art. 22. São modalidades de licitação: I - concorrência; II - tomada de preços; III - convite; IV - concurso; V - leilão.

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A lei 8666/93 que regulamenta as modalidades de licitação foi regulamentada pelo Decreto 

Federal 5.450, de 31 de maio de 2005, que inseriu uma nova modalidade, o pregão. 

A Lei 10.520/2002 não menciona, mas é certo que suas regras são aplicadas aos órgãos da 

Administração  Pública  Federal  direta,  aos  fundos  especiais,  às  autarquias,  às  fundações,  às 

empresas  públicas,  às  sociedades  de  economia  mista  e  às  entidades  controladas  direta  ou 

indiretamente pela União. Não há duvida que a  lei  instituidora do pregão se aplica aos Estados, 

Distrito Federal e Municípios e entidades que  integram  suas  respectivas esferas administrativas 

(GASPARINI, 2011, p 633‐34).   

O pregão  segundo Mello  (2007, p. 552), além de  ter  sido  instituído pela  lei 10.520/2002 

apresenta‐se como uma norma geral porque disciplina uma nova modalidade de  licitação para a 

aquisição de bens ou serviços comuns,  independentemente do seu valor. Tem como exigência a 

publicidade dos meios de propostas e lances. 

O procedimento de desenvolvimento do pregão se inicia com a publicidade da convocação 

no diário oficial, de onde esta sediada o ente responsável por esta modalidade, ou ainda jornal de 

circulação local e por meios eletrônicos.  

Na publicação constará, definição do objeto,  indicação dos  locais dias e horários em que 

poderá ser lida ou obtida a integra do edital para franquear a todo interessado a possibilidade de 

livre participação em pé de igualdade. 

 

CONCLUSÃO 

O  Direito  Administrativo  nada  mais  é  que  um  ramo  de  Direito  Público  que  regula  a 

constituição dos órgãos que  rege  a  ação dos Estados. Ele  tem por base  seguir os princípios da 

Legalidade,  Impessoalidade,  Moralidade,  Publicidade  e  Eficiência  para  que  seja  executado 

perfeitamente. 

Mas para podermos falar de Direito Administrativo, temos que fala de Ato Administrativo, 

que é  toda manifestação unilateral que  tem por  fim  resguardar, adquirir, modificar, extinguir e 

declarar direitos e ou impor obrigações aos administrados. 

6 Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada na modalidade de pregão, que será regida por esta lei. Parágrafo único: Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais do mercado 7 Art. 1o A modalidade de licitação pregão, na forma eletrônica, de acordo com o disposto no § 1o do art. 2o da Lei no 10.520, de 17 de julho de 2002, destina-se à aquisição de bens e serviços comuns, no âmbito da União, e submete-se ao regulamento estabelecido neste Decreto. Parágrafo único. Subordinam-se ao disposto neste Decreto, além dos órgãos da administração pública federal direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União.

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Na  licitação o  interesse publico prevalecerá diante do  interesse privado,  já que praticarão 

ato administrativo. A licitação possui fases essenciais e a primeira é a demonstração dos atributos 

chamada  também de habilitação e a outra nada mais é que a apuração da melhor proposta ou 

julgamento,  para  que  as  melhores  propostas  sejam  encontradas  foram  criadas  algumas 

modalidades para facilitar essa apuração. 

Conclui‐se que o pregão, sendo uma modalidade de licitação, tem as suas vantagens, como 

por exemplo, a igualdade no processo licitatório em relação às outras modalidades, além do custo 

benefício  do  pregão  não  se  igualar  as  outras modalidades,  não  tirando  o  crédito  das  outras 

modalidades,  pois  cada  uma  tem  a  sua  característica,  vantagens  e  desvantagens.  Outra 

característica é que o pregão pode ser aplicado a qualquer valor e sempre buscará o menor valor 

entre os interessados. 

 

REFERÊNCIAS 

BRASIL. Constituição da Republica Federativa do Brasil. 44. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil Subchefias para assuntos Jurídicos. Lei nº 8.666, de 21 

de Junho de 1993. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8666cons.htm>. 

Aceso em: 12 maio 2012. 

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil Subchefias para assuntos Jurídicos. Decreto nº 5.450, 

de  31  de  maio  de  2005.  Disponível em:  <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004‐

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