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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 242 RESUMOS EXPANDIDOS .............................................................................................. 243 RESUMOS SIMPLES ...................................................................................................... 256 RESUMOS DE PROJETOS ............................................................................................ 263 Colloquium Agrariae, vol. 5, n. Especial, 2009

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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 242

RESUMOS EXPANDIDOS ..............................................................................................243

RESUMOS SIMPLES ......................................................................................................256

RESUMOS DE PROJETOS ............................................................................................263

Colloquium Agrariae, vol. 5, n. Especial, 2009

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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 243

RESUMOS EXPANDIDOS

ARAUJO, FABIO FERNANDO DE ....................................................................................................... 252

GODINHO, ANGELA M. M. .................................................................................................................. 244

GODINHO, ANGELA MADALENA MARCHIZELLI .............................................................................. 248

GUABERTO, LUCIANA MACHADO..................................................................................................... 252

MARQUES, TADEU ALCIDES ............................................................................................................. 244

RIBEIRO, NATÁLIA .............................................................................................................................. 244

SOUZA, ELLEN CRISTINA .................................................................................................................. 252

WITKOWSKI, THADEU HENRIQUE .................................................................................................... 248

Colloquium Agrariae, vol. 5, n. Especial, 2009

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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 244

PRODUÇÃO DE GLICOSE A PARTIR DO AMIDO DA BATATA-DOCE POR

HIDRÓLISE ÁCIDA

Natália Ribeiro ¹; Angela M. M. Godinho ²; Tadeu Alcides Marques ²

2 Professores da UNOESTE, Presidente Prudente, SP. 1 Ex-aluna do curso Superior de Tecnologia em Produção Sucroalcooleira UNOESTE, Presidente Prudente, SP. [email protected] INTRODUÇÃO

A batata-doce é uma raiz tropical, originária do sul do México ao norte da América do Sul,

bem adaptada às condições de solo e clima diversificado do Brasil. É uma das plantas mais

eficientes em converter energia solar em química (SILVEIRA, 2008). Segundo Silveira et al (1995),

a hortaliça é rica em carboidratos (amido principalmente), com teores de 13,4 a 29,2%, açúcares

redutores de 4,8 a 7,8%, fornecendo em cada 100 gramas, de 110 a 125 calorias. Contém também

boa quantidade de vitaminas, e água, aproximadamente 59,11 a 77,7% da composição total. O

amido é um dos componentes mais variáveis da raiz, em função da variedade, maturidade ou

armazenamento, sendo responsável pela maior parte da variação da composição química observada.

O amido é constituído por moléculas de glicose e é uma mistura de dois polissacarídeos

denominados amilose e amilopectina. Segundo Surmely et al (2004) os amidos podem ser

hidrolisados por via química ou por via enzimática, sendo os hidrolisados por via enzimática os

mais importantes amidos modificados comerciais. Porém na produção de amido hidrolisado por

conversão enzimática as enzimas representam um alto custo, enquanto que a conversão por

hidrólise ácida, que produz como produtos finais glicose e dextrina, o custo é baixo.

A produção de glicose a partir do amido da batata-doce tem por finalidade a produção de

etanol. A idéia de produção de etanol a partir da batata-doce não é nova. Desde os anos 1970,

muitos pesquisadores já buscavam desenvolver combustível dessa forma, mas sempre se esbarraram

na baixa produtividade, responsável por inviabilizar os projetos (VITAL, 2008). Hoje, muitas

pesquisas são desenvolvidas para o melhoramento das variedades de batata-doce e técnicas para

aumento da produtividade por hectare para lavouras comerciais.

O objetivo deste trabalho é a otimização da produção de glicose a partir do amido da batata-

doce, através do processo de hidrólise ácida, utilizando ácido clorídrico concentrado (HCl).

Testando diferentes quantidades de ácido, massa seca de batata-doce, diluição em água, tempo,

temperatura e pressão.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi realizado inicialmente no Laboratório Sucroalcooleiro da UNOESTE e

em segundo momento foi conduzido no laboratório da empresa Bebidas Asteca Hinomoto Shoyo

Colloquium Agrariae, vol. 5, n. Especial, 2009

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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 245

Ltda. Foram testadas duas metodologias, baseadas na hidrólise do amido da mandioca, hidrólise em

banho-maria e em autoclave. As amostras variavam em quantidade de massa seca de batata-doce da

variedade Uruguaia, quantidade de água utilizada na diluição, quantidade de ácido, tempo de reação

e temperatura. Foram medidos o pH das amostras hidrolisadas. Para a determinação qualitativa das

amostras foi utilizado solução de Lugol e para determinação quantitativa de açúcares redutores foi

utilizado o método de Lane-Enyon, ambas preparadas e executadas conforme metodologia de

Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz (IAL, 1985).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados apresentados a seguir são dos experimentos realizados no laboratório da

empresa Bebidas Asteca Hinimoto Shoyo Ltda.

A metodologia que utiliza banho-maria mostrou-se inviável, pelo tempo de reação e a

quantidade de ácido utilizada, que se comprovou excessiva, os valores estão demonstrados na

Tabela 01.

Tabela 01. Resultados da hidrólise ácida em banho-maria a 97 °C

Amostra

Massa

Seca (g)

Água

(mL)

Ácido

(mL)

Tempo de

hidrólise pH

6 5 100 10 2h40min 0 – 1

7 5 100 10 2h40min 0 – 1

8 5 100 10 2h40min 0 – 1

9 5 100 5 3h57min 1 – 2

10 5 100 5 3h57min 1 – 2

11 5 100 5 3h57min 1 – 2

Na Tabela 02 observa-se que os experimentos realizados em autoclave, com amostras iguais

ao realizados em banho-maria, apresentaram resultados mais expressivos, mostrando que a

metodologia utilizando temperaturas mais elevadas e altas pressões catalisam a reação.

Tabela 02. Resultados da hidrólise ácida em autoclave a 120 °C e 1,0Kg/cm2

Amostra n°

Massa

seca (g)

Água

(mL)

Ácido

(mL)

Tempo de

hidrólise pH

12 5 100 10 20 min 0 – 1

13 5 100 10 20min 0 – 1

14 5 100 10 20min 0 – 1

15 5 100 5 20min 0 – 2

16 5 100 5 20min 0 – 2

Colloquium Agrariae, vol. 5, n. Especial, 2009

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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 246

Determinado que a metodologia utilizando autoclave apresentava melhor rendimento,

abandonou-se a metodologia utilizando banho-maria e realizou-se novas tentativas de hidrólise

variando a quantidade de ácido e de massa seca de batata-doce, para determinar a quantidade

mínima de ácido necessária com a quantidade máxima de massa seca de batata-doce em que

ocorreria a hidrólise. A medida que diminuía a quantidade de ácido ou aumentava a quantidade de

massa seca, as amostras eram reprovadas no teste qualitativo com solução de Lugol. Aumentou-se

então, a temperatura e pressão em autoclave, obtendo-se assim melhores resultados. Ao final das

103 amostras realizadas, os valores obtidos com maior expressividade estão demonstrados na

Tabela 03.

Tabela 03. Resultados finais obtidos a 127 °C e 1,5 Kg/cm2

Amostra n°

Massa

seca (g)

Água

(mL)

Ácido

(mL)

Tempo de

hidrólise pH

96 20 100 0,3 45 min 2 – 3

97 20 100 0,3 45min 2 – 3

98 20 100 0,4 45min 2 – 3

99 20 100 0,4 45min 2 – 3

100 20 100 0,5 45min 2 – 3

101 20 100 0,5 45min 2 – 3

102 20 100 0,6 45min 2 – 3

103 20 100 0,6 45min 2 – 3

As amostras 104 a 111 foram executadas para comprovação dos valores obtidos. Essas

amostras foram renumeradas de 1 a 8 e foi realizada a leitura de Brix, sólidos solúveis totais, de

cada uma delas. Os valores ficaram entre 7,6 e 8,0 considerados bons devido à diluição e quando

comparados com o Brix do caldo de cana-de-açúcar.

Na análise de oxiredutimetria utilizando o método de Lane-Enyon, obtiveram-se os

resultados de açúcares redutores, em porcentagem, e, assim, a quantidade de glicose, a partir do

volume gasto na titulação. Os resultados são demonstrados na Figura1.

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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 247

Açúcares Redutores

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

4.5

1 2 3 4 5 6 7 8

Amostras

% Açúcares Redutores

Figura 1: Açúcares redutores presentes em cada amostra.

As quantidades mais significativas de açúcares redutores foram observados nas amostras

de número cinco e seis, ambas com 0,5 mL de HCl, concluindo-se assim, que nessa quantidade de

ácido a hidrólise teve maior eficiência.

CONCLUSÃO

Em função dos resultados obtidos pode-se concluir que:

A produção de glicose a partir do amido da batata-doce pelo método de hidrólise ácida,

utilizando altas temperaturas e pressão, apresentou-se mais eficiente que em banho-maria.

O objetivo do trabalho foi alcançado. Porém, há a necessidade de mais pesquisas, para

melhor desenvolvimento das metodologias.

REFERÊNCIAS

IAL. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz: Métodos Químicos e Físicos para Análise de Alimentos. Instituto Adolfo Lutz V. 1. 3a ed. São Paulo, 1985. SILVEIRA, Márcio Antônio et al. Hortaliças – Novas Cultivares. Palmas: UNITINS/UFLA, 1995. SILVEIRA, Márcio Antônio. Batata-doce: uma nova alternativa para a produção de etanol. In: Álcool Combustível. Instituto Euvaldo Lodi. Brasília, 2008. SURMELY, Rodolphe et al. Hidrólise do amido. In: Tecnologia, Uso e Potencialidades de Tuberosas Amiláceas Latino Americanas. Fundação Cargill V.3. São Paulo, 2003. VITAL, N. Batatálcool. Revista Dinheiro Rural, n. 38, fev. 2008. Disponível em : <http://www.terra.com.br/revistadinheirorural/edicoes/38/artigo73088-1.htm>. Acesso em 20 fev 2009.

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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 248

AGROINDUSTRIA COOPERATIVA: UMA ALTERNATIVA PARA O PRODUTOR DE

BATATA-DOCE DA MICRORREGIÃO DE PRESIDENTE PRUDENTE

Thadeu Henrique Witkowski; Angela Madalena Marchizelli Godinho Palavras-chave: batata-doce, agroindústria, cooperativa.

INTRODUÇÃO

Dentre as lavouras predominantes na Microrregião de Presidente Prudente, localizada a

sudoeste do Estado de São Paulo, a produção de batata-doce apresenta grande expressividade

produtiva, justificando, assim, o desenvolvimento desta pesquisa bibliográfica.

A batata-doce, por apresentar como principal característica a rusticidade às

imprevisibilidades climáticas, principalmente a seca, destacou-se em nível de adaptação, aos solos

do território do oeste do estado de São Paulo, mais precisamente na microrregião de Presidente

Prudente, uma vez que esta cultura aqui encontrou fatores determinantes para a sua adaptação como

o solo arenoso com baixa umidade.

A cultura da batata-doce é tipicamente encontrada na região Nordeste do país, compondo as

refeições humanas e satisfazendo as necessidades básicas de alimentação.

Com a imigração interna dos nordestinos para as regiões mais ao sul do país, a batata-doce

foi trazida e disseminada entre produtores rurais de várias áreas, entre elas, a microrregião de

Presidente Prudente.

Hoje, a batata-doce apresenta-se com uma lavoura de grande importância para a agricultura

microrregional, mesmo não trazendo grandes ganhos financeiros aos agricultores.

Tendo em vista a alta produção da batata-doce na microrregião de Presidente, acreditamos

que, com a agroindustrialização da batata-doce, melhores ganhos e condições seriam oportunizados

aos produtores para que alcançassem competitividade na comercialização. Além de atender as

demandas dos consumidores, no que se refere a doces, massas e outros sub-produtos.

Neste sentido esta pesquisa bibliográfica visa analisar o processo constituição de uma

cooperativa de produtores rurais para a construção de uma agroindústria de batata-doce na

microrregião de Presidente Prudente.

JUSTIFICATIVA

Justificamos o desenvolvimento dessa pesquisa pela grande produção de batata-doce da

microrregião de Presidente Prudente, uma vez que esta produção representa mais de sessenta por

cento da produção estadual.

Colloquium Agrariae, vol. 5, n. Especial, 2009

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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 249

OBJETIVO

A pesquisa visa dispor uma estratégia para o e desenvolvimento do sistema produtivo da

batata-doce, através da constituição de uma agroindústria cooperativa, para o processamento da

batata-doce da microrregião de Presidente Prudente, bem como a assistência técnicas aos

produtores.

MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, na qual fora levantados dados convenientes à

produção e manejo de batata-doce, técnicas de agroindustrialização, sistemas de organização

cooperativa, bem como a realização de colóquios com pesquisadores das áreas de levantamento

bibliográfico.

O desenvolvimento da pesquisa discorreu de forma construtivista, buscando possibilitar ao

leitor uma visão concernente ao desenvolvimento de uma agroindústria cooperativa de despolpa de

batata-doce na microrregião de Presidente Prudente.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

O processo de ocupação do espaço agrícola da Microrregião de Presidente Prudente, que

localizada, segundo LEITE (1972), a sudoeste do Planalto Ocidental Paulista, mais conhecido por

Alta Sorocabana, vem a ocorrer com a imigração dos mineiros após o enfraquecimento das

atividades de mineração no Estado de Minas Gerais, por volta de 1920.

Leite (1972) descreve que a primeira a cultura a aquecer a economia da microrregião foi o

café, seguido pelo algodão, amendoim, milho, mamona, hortelã e gado de corte. Já em 1970, de

acordo com os escritos de Zero (1999), a batata-doce teve a sua introdução na microrregião, sendo

cultivada juntamente com outras culturas, coma a pecuária.

Esta introdução microrregional da batata-doce, pode-se ser entendida, pelo processo de

imigração dos nordestinos ocasionado pelo êxodo rural para a microrregião de Presidente Prudente,

que vieram em busca de novas oportunidades. Uma vez que a batata-doce, de acordo com Silva et al

(2004), apresenta grande importância social se levar-mos em consideração as limitações em

disponibilidade de variedade de alimentos que ali podem ser produzidos, assim, a vez que a batata-

doce constitui-se em um alimento rico ao analisarmos seus aspectos nutricionais, apresentando-se

como uma fonte de alimento energético, protéico e vitamínico.

O êxito do desenvolvimento da cultura da batata-doce em nossa microrregião, deve-se

também a outros fatores, e não apenas ao cultural, mas ás características da batata-doce, como a

rusticidade referente a exigências de solos estruturados, irrigação, manejo de pragas e doenças, o

Colloquium Agrariae, vol. 5, n. Especial, 2009

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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 250

que resulta em uma safra de grande produtividade por hectare. De acordo com Montes et al (2008),

no ano de 2004 a produção de batata-doce na microrregião se Presidente Prudente fora de

aproximadamente 37 toneladas, representado 62% da produção estadual, já em 2007 a produção

fora de 36.048 toneladas.

Porém, com toda essa produção os lavradores de batata-doce da microrregião de Presidente

Prudente encontram grandes dificuldades no ato de comercialização do produto, uma vez que ficam

atados a atravessadores, que praticamente ditam o preço do produto in-natura, o que torna a

produção de batata-doce tão rústica quanto a própria cultura, não estimulando a concepção de

sistema tecnológicos capaz de melhorar os índices de produtividade e qualidade dessa lavoura.

Nestes termos, buscamos desenvolver de forma compassiva aos produtores rurais de batata-

doce, uma alternativa que os possibilita-se a ter uma política de seguridade de preço à sua produção,

bem como a oportunidade de aquisição de insumos, frotas e implementos agrícolas, além de

assistência técnica á lavoura.

Essa estratégia consiste na organização dos produtores de batata-doce em uma agroindústria

cooperativa, que compre e processe industrialmente a matéria-prima.

Podemos dizer que a agroindústria esta balizada como um meio de promoção para agregação

de valor ao produto, assim tornando-o mais competitivo diante o mercado.

Também temos de acordo com Lauschiner (1978) que a presença da agroindústria numa

região apresenta-se como um fator de desenvolvimento econômico, uma vez que esta consome

determinada produção de matéria prima que é produzido na região, assim movimento os setores de

prestação de serviço e comercial.

A agroindústria, associada ao sistema cooperativo que segundo Zamperetti (2005, p. 6), “é

um processo que caracteriza as relações entre pessoas e grupos, em que os objetivos são comuns e

as ações são benéficas para todos”, e que torna-se uma opção adequada, já que poderá beneficiar os

produtos cultivados por eles, a formação de uma agroindústria cooperativa tornará os produtores

rurais mais fortes para competir com outros grupos, outras regiões, assim conquistando maiores

espaços no mercado.

CONCLUSÃO

Diante a alta produção na microrregião de Presidente Prudente de batata-doce, aos sistemas

de comercialização do produto, a organização agroindustrial cooperativa, por sua vez, apresentará

como principal objetivo o estabelecimento da seguridade de preço a produção microrregional de

batata-doce, além de oportunizar ao produtor-sócio benefícios referentes ao aperfeiçoamento da

lavora através de assistências técnicas, desenvolvimentos de pesquisas contextual à batata-doce,

patrulhas agrícolas e insumos e defensivos agrícolas.

Colloquium Agrariae, vol. 5, n. Especial, 2009

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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 251

REFERÊNCIA

LAUSCHINER, Roque: A industrialização dos produtos agrícolas. In: MAGALHÃES, Álvaro; BORDINI, Maria da Gloria (Org). Grande manual Globo de agricultura, pecuária e receituário industrial. Porto Alegre – RS: Globo, 1978. p 71-77. LEITE, José Ferrari. Alta Sorocabana e o espaço polarizado de Presidente Prudente. Presidente Prudente - SP. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Presidente Prudente. 1972. MIRANDA, João Eustáquio Cabral de, et al. Batata-doce. Brasília – DF: Embrapa – SPI. 1995. MONTES, Sônia Maria Nalesso Marangoni et al. Custo e rentabilidade da batata-doce (Ipomoea batatas L.) na região oeste do estado de São Paulo: estudo de caso. 2008. Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2008_1/Batata/Index.htm - 63k ->. Acesso em: 5 de jun. 2008 às 17h45min. PREZOTTO, Leomar Luiz et al. Manual de Orientações para concepção de projetos agroindustriais da agricultura familiar. Uma abordagem prática. Brasília – DF. Ministério do Desenvolvimento Agrário. 2005. SILVA, João Bosco Carvalho da et al. Cultura da batata-doce (Ipomoea batatas. L.). Disponível em: <http://www.cnph.embrapa/sistprod/batatadoce/index.htm>. Acesso em: 1 de jun. 2008 às 17h50min. ZAMPERETTI, Mauro. Juntos Somos Fortes: agronegócio. Brasília – DF: Sebrae – 2005. ZERO, Vânia Maria. Sustentabilidade ambiental do sistema agrícola da batata-doce no município de Presidente Prudente – SP. 1999. 57 p. Trabalho (Bacharel em Geografia) – Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia - UNESP. Presidente Prudente

Colloquium Agrariae, vol. 5, n. Especial, 2009

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DIVERSIDADE GENÉTICA DE ISOLADOS NATIVOS DE Bacillus SPP. COM USO DE

PCR-RAPD

Ellen Cristina Souza1, Fabio Fernando de Araujo 2, Luciana Machado Guaberto2

1-discente de graduação em Produção Sucroalcooleira.email:[email protected]; 2 – Docente do curso de Produção Sucroalcooleira/UNOESTE. Palavras-chave: Marcadores moleculares, DNA, Bacillus.

INTRODUÇÃO

Bacillus subitilis é integra um grupo de microorganismos que afetam a fermentação, sendo

uma bactéria gram positiva, não patogênica, esporulante e termofílica, resistindo a altas

temperaturas. Por outro lado, é uma bactéria promotora de crescimento em plantas, sendo abundante

na rizosfera do solo contribuindo para reações bioquímicas em benefício para a planta.

O gênero Bacillus esta incluso entre as bactérias formadoras de endosporos, estruturas

altamente resistentes às condições adversas do ambiente. Esse grupo é constituído por 13 gêneros

bacterianos, mas sua classificação ainda é problemática (HUNGRIA & ARAÚJO, 1994). Segundo

Berkeley & Ali (1994), a variação máxima possível para o conteúdo guanina+citosina, dentro de

indivíduos da mesma espécie, é de 5 mols% G+C. Entre as espécies de Bacillus, esses valores,

segundo Hungria & Araújo (1994), vão de 32 mols% a 69 mols% G+C. Araújo et al. (2005)

relataram que a aplicação de Bacillus spp. via semente gera condições para que a bactéria colonize a

rizosfera da planta, resultando em benefícios localizados derivados da produção de hormônios e

antibióticos pela bactéria. Ainda segundo estes autores as bactérias do gênero Bacillus se destacam

pelo seu potencial produtor de antibióticos e de enzimas. Mais de 100 antibióticos já foram

identificados no gênero Bacillus.

Recentemente tem se utilizado amplamente métodos moleculares para estudo de taxonomia

e variabilidade de microorganismos, como as técnicas de seqüenciamento e os métodos

eletroforéticos. Neste sentido Williams et al. (1990) desenvolveram um novo método eletroforético,

utilizando marcadores moleculares, denominado RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA)

baseada no princípio da técnica PCR. Manzano et al. (2003) aplicaram a técnica de RAPD e

descreveram que a mesma pode ser aplicada para diferenciar espécies de Bacillus sp.

O presente trabalho foi realizado com o intuito de selecionar primers para caracterizar

geneticamente a bactéria Bacillus subitilis, e em seguida identificar a presença deste em amostras de

Bacillus sp. selecionados e isolados - por Guerreiro, em 2008, das cidades de Taciba,

Paranapanema, Nova Granada, Birigui, Penápolis e Castilho utilizando o método de RAPD.

Colloquium Agrariae, vol. 5, n. Especial, 2009

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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 253

MATERIAIS E MÉTODOS

O experimento foi realizado no laboratório de Genética Molecular e Citogenética da

Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE, em Presidente Prudente – SP. Utilizou-se como fonte

de DNA colônias de seis isolados Bacillus spp., pertencentes a coleção do laboratório de

microbiologia as quais foram isoladas previamente de solos e também uma estirpe de B. subtilis

para comparação as mesmas foram repicadas e cultivadas em meio ágar nutriente por 48 horas. As

bactérias, após crescimento, foram submetidas à extração de DNA pelo método CTAB de Doyle &

Doyle (1990) com adaptações.O DNA genômico foi, então, submetido à quantificação pela técnica

de eletroforese em gel de agarose a 1.0%. As condições de amplificação foram baseadas em

Williams et al. (1990) com modificações. O DNA genômico foi amplificado pelo método de RAPD

testando-se dois conjuntos de 20 primers decâmeros de combinações arbitrarias (A e C) da

OPERON Technologies Inc., totalizando 40 primers. Os resultados da amplificação forma

analisados e os primers mais polimóficos foram utilizados para efetivação do dendograma de

similaridade (UPGMA)

RESULTADOS

Pela técnica de RAPD, onze primers (A1, A2, A11, A18, C2, C5, C7, C8, C11, C13, C20)

foram utilizados para avaliar o relacionamento genético entre os isolados de Bacillus. Pelos

resultados analisados, referentes a todos os primers utilizados, foram obtidas 383 bandas, sendo 2

nulimórficas, 5 monomórficas, 38 dimormórficas, 137 oligomórficas e 203 polimórficas com

tamanho entre 300 a 1720 pb. O primer A11 foi identificado como mais polimórfico apresentando

51 bandas, onde 48 bandas eram polimórficas e o que apresentou menor amplificação foi o primer

C2, com 24 bandas. O tamanho dos fragmentos amplificados variou com os diferentes primers

utilizados, indicando o padrão aleatório das amplificações.

Colloquium Agrariae, vol. 5, n. Especial, 2009

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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 254

Coefficient0.38 7.03 13.69 20.34 27.00

B.s

1B

2B

5A

3A

4B

6B

Lev

Asp

Figura 1. Dendrograma obtido pelo agrupamento UPGMA com base no calculo do coeficiente de

similaridade de Jaccard utilizando o programa NTSYS 2.0.

Analisando o dendrograma acima (Figura 1), podemos identificar alto grau de similaridade

entre o Bacillus subtilis e o isolado 1B, e entre os isolados 2B e 5A, respectivamente. A

similaridade entre os isolados 3A e 4B também foi relativamente alta. Pode-se observar também

que as amostras controle, Saccharomyces cerevisiae e Aspergillus sp., mostraram similaridade

praticamente nula em comparação às amostras.

Inatsu et al. (2006) observou em seu trabalho baseado na caracterização de Bacillus subtilis

em probiótico, que somente 9, de 45 isolados de Bacillus spp, exibiram as mesmas amplificações do

padrão RAPD que o isolado de Bacillus subtilis. Dentre estes, somente dois grupos de 3 isolados

apresentaram, na analise de dendrograma, grande similaridade genética.

CONCLUSÕES

Os primers mais adequados para a análise de Bacillus subtilis são A1, A2, A11, A18, C2,

C5, C7, C8, C11, C13, C20. Onde o A11 foi o mais polimórfico, com 51 fragmentos.

Dos isolados analisados, o 1B foi identificado como tendo uma alta similaridade com a

bactéria Bacillus subtilis.

REFERENCIAS

ARAÚJO, F. F.; HENNING, A.; HUNGRIA, M. Phytohormones and antibiotics produced by Bacillus subtilis and their effects on seed pathogenic fungi and on soybean root development. World Journal of Microbiology & Biotechnology: Dordrecht, v. 21, p. 1639- 1645, 2005.

Colloquium Agrariae, vol. 5, n. Especial, 2009

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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 255

BERKELEY, R.C.W.; ALI, N. Classification and identification of endospore-forming bactéria. Fundamental and Applied Aspects of Bacterial Spores. Series, v. 23, p.15-85, 1994. DOYLE, J.J.; DOYLE, J.L. A RAPD DNA isolation procedure for small quantities of fresh leaf tissue. Phytochemical. Bull. v. 19, p.11-15, 1990. GUERREIRO, R.T. Bioprospecção de Bacillus sp. Promotores de Crescimento de Milho Cultivado em Solo Autoclavado e Normal. São Paulo, 2008. HUNGRIA, M.; ARAÚJO, R.S. Caracterização das estirpes por técnicas moleculares: o uso dos métodos de PCR e RAPD. Manual de métodos empregados em estudos de microbiologia agrícola. Brasília: Embrapa-SP, 1994. INATSU, Y. et al. Characterization of Bacillus subtilis strains in Thua nao, a tradicional fermented soybean food in northern Thailand. Letters in Applied Microbiology. v. 43, p. 237-242, 2006 MANZANO, M., L. et al. Bacillus cereus, Bacillus thuringiensis, and Bacillus mycoides differentiation using a PCR-RE technique. Int. J. Food Microbiol. V. 81, p.249-254. 2003 WILLIAMS, J.G.K. et al. DNA polymorphisms amplified by arbitrary primers are useful as genetic markers. Nucleic Acids Research. Oxford, v. 18, n. 22, p. 6531-6535, 1990.

Colloquium Agrariae, vol. 5, n. Especial, 2009

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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 256

RESUMOS SIMPLES

ARAUJO, FABIO FERNANDO DE ...................................................................................................... 262

DE SOUSA, PRISCILLA LORIANE MARKENDORF .......................................................................... 257

DE SOUSA, PRISCILLA LORIANE MARKENDORF .......................................................................... 258

DE SOUSA, PRISCILLA LORIANE MARKENDORF .......................................................................... 259

DE SOUSA, PRISCILLA LORIANE MARKENDORF .......................................................................... 260

DE SOUSA, PRISCILLA LORIANE MARKENDORF .......................................................................... 262

MARCHIZELLI GODINHO, ANGELA MADALENA ............................................................................. 259

MARCHIZELLI GODINHO, ANGELA MADALENA ............................................................................. 260

MARCHIZELLI GODINHO, ANGELA MADALENA .............................................................................. 257

MARCHIZELLI GODINHO, ANGELA MADALENA .............................................................................. 258

MARQUES, TADEU ALCIDES ............................................................................................................. 257

MARQUES, TADEU ALCIDES ............................................................................................................ 259

MARQUES, TADEU ALCIDES ............................................................................................................ 260

MARQUES, TADEU ALCIDES ............................................................................................................. 258

RAMPAZO, ERICK MALHEIROS ........................................................................................................ 258

RAMPAZO, ERICK MALHEIROS ........................................................................................................ 259

RAMPAZO, ERICK MALHEIROS ........................................................................................................ 260

RAMPAZO, ERICK MALHEIROS......................................................................................................... 257

SILVA, PAULO CLAUDEIR GOMES DA ............................................................................................. 258

SILVA, PAULO CLAUDEIR GOMES DA ............................................................................................. 259

SILVA, PAULO CLAUDEIR GOMES DA ............................................................................................. 260

SILVA, PAULO CLAUDEIR GOMES DA.............................................................................................. 257

Colloquium Agrariae, vol. 5, n. Especial, 2009

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UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA - UNOESTECIÊNCIAS AGRÁRIAS

PRODUÇÃO SUCROALCOOLEIRA

PRODUTIVIDADE DE SETE CULTIVARES DE CANA-DE-AÇUCAR INFLUENCIADO PELO

FLORESCIMENTO

MARQUES, TADEU ALCIDES (Docente - UNOESTE)

SILVA, PAULO CLAUDEIR GOMES DA (Discente de programa de Pós-Graduação - UNOESTE)

RAMPAZO, ERICK MALHEIROS (Discente de programa de Pós-Graduação - UNOESTE)

MARCHIZELLI GODINHO, ANGELA MADALENA (Docente - UNOESTE)

DE SOUSA, PRISCILLA LORIANE MARKENDORF (Discente de curso de graduação - UNOESTE) O etanol derivado da cana-de-açúcar, mostra-se como alternativa energética ao petróleo, por ser uma fonte deenergia renovável e menos poluente. Os principais fatores que afetam a qualidade da cana-de-açúcar são: variedades, o local de plantio, pragas, doenças e planejamento agrícola, sendo este planejamento voltado aoaspecto da maturação da cana, queima, colheita, carregamento e transporte. A variedade afeta a produtividadee a qualidade, sendo que a rentabilidade proveniente da venda da cana-de-açúcar depende da escolha varietal correta. A isoporização decorrente do florescimento promove a diminuição da quantidade do caldo econsequentemente de sacarose. Este trabalho desenvolvido no Oeste Paulista, no campus da Unoeste, foi instalado com o intuito de avaliar sete cultivares, sendo: SP 80-1816, RB 85 5453, RB 83 5486, SP 81- 3250, RB 85 5536, SP 79-1011, RB 72 454, com a produtividade. . Determinação da produtividade influencia peloflorescimento. O etanol derivado da cana-de-açúcar, mostra-se como alternativa energética ao petróleo, por ser uma fonte de energia renovável e menos poluente. Os principais fatores que afetam a qualidade da cana-de-açúcar são: variedades, o local de plantio, pragas, doenças e planejamento agrícola, sendo este planejamento voltado ao aspecto da maturação da cana, queima, colheita, carregamento e transporte. A variedade afeta aprodutividade e a qualidade, sendo que a rentabilidade proveniente da venda da cana-de-açúcar depende daescolha varietal correta. A isoporização decorrente do florescimento promove a diminuição da quantidade docaldo e consequentemente de sacarose. Este trabalho desenvolvido no Oeste Paulista, no campus da Unoeste,foi instalado com o intuito de avaliar sete cultivares, sendo: SP 80-1816, RB 85 5453, RB 83 5486, SP 81- 3250, RB 85 5536, SP 79-1011, RB 72 454, com relação ao índice de florescimento. . Observa-se que para a produtividade o coeficiente de variação (CV) foi elevado em torno de 30 a 40% demonstrando que ocorreu grande variação nas variedades analisadas, para as cultivares testadas e esta variação não permitiu diferenciaras variedades em relação a produtividade tanto na biomassa total como em colmo. Contudo a cultivar SP 81-3250 apresentou sempre os maiores índices de biomassa e de colmo. Em questão a produtividade asvariedades analisadas obteve-se um (CV) muito alto, fato que comprometeu a diferenciação entre elas, noentanto a variedade SP 81- 3250 obteve-se maiores valores numéricos tanto para biomassa e de colmo.

Colloquium Agrariae, vol. 5, n. Especial, 2009

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PRODUÇÃO SUCROALCOOLEIRA

PARÂMETROS TECNOLÓGICOS DE SETE CULTIVARES DE CANA-DE-AÇUCAR INFLUENCIADO PELO

FLORESCIMENTO

MARQUES, TADEU ALCIDES (Docente - UNOESTE)

SILVA, PAULO CLAUDEIR GOMES DA (Discente de programa de Pós-Graduação - UNOESTE)

RAMPAZO, ERICK MALHEIROS (Discente de programa de Pós-Graduação - UNOESTE)

MARCHIZELLI GODINHO, ANGELA MADALENA (Docente - UNOESTE)

DE SOUSA, PRISCILLA LORIANE MARKENDORF (Discente de curso de graduação - UNOESTE) As analises que determinam a qualidade da cana são POl, BRIX, Pureza e Fibra, neste trabalho objetivou-se a apurar a influencia do florescimento nos resultados das analises tecnológicas para apurar perdas na qualidade do produto final. O objetivo destas avaliações foi estudar os parâmetros tecnológicos (Pol, Brix, Pureza, AR eFibra) em função do florescimento, verificando sua interferência nos resultados. As analises foram determinadas pelo Método do Digestor, posteriormente filtradas. Leituras de Brix executadas com o refratômetro digital comtemperatura corrigida, leitura de Pol em Polarímetro Automático, Fibra pela estufa Spencil e ATR e Pureza porformula. . O florescimento, não proporcionou mudanças entre a fibra, Brix cana, AR cana e pureza. Contudopromoveu alterações na pol. da cana ART da cana e ATR. Das três cultivares que floresceram apenas a SP 81-3250 manteve os índices de Pol%cana, ART, ATR iguais as variedades que não floresceram, as duas outras (RB 85 5453 e SP 80 -1816 apresentaram valores inferiores para esses índices). Observa-se que para a produtividade o coeficiente de variação (CV) foi elevado em torno de 30 a 40% demonstrando que ocorreugrande variação nas variedades analisadas, para as cultivares testadas e esta variação não permitiu diferenciaras variedades em relação a produtividade tanto na biomassa total como em colmo. Contudo a cultivar SP 81-3250 apresentou sempre os maiores índices de biomassa e de colmo.

Colloquium Agrariae, vol. 5, n. Especial, 2009

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PRODUÇÃO SUCROALCOOLEIRA

ESTUDO DE SETE CULTIVARES DE CANA-DE-AÇÚCAR INFLUÊNCIADO PELO FLORESCIMENTO

RAMPAZO, ERICK MALHEIROS (Discente de programa de Pós-Graduação - UNOESTE)

MARQUES, TADEU ALCIDES (Docente - UNOESTE)

MARCHIZELLI GODINHO, ANGELA MADALENA (Docente - UNOESTE)

SILVA, PAULO CLAUDEIR GOMES DA (Discente de programa de Pós-Graduação - UNOESTE)

DE SOUSA, PRISCILLA LORIANE MARKENDORF (Discente de curso de graduação - UNOESTE) A presente pesquisa foi desenvolvida no Oeste Paulista, no campus da Unoeste, com o intuito de avaliar setecultivares, sendo: SP 80-1816, RB 85 5453, RB 83 5486, SP 81-3250, RB 85 5536, SP 79-1011, RB 72 454. A isoporização é decorrente do florescimento . Observou-se que o método matemático para determinação do florescimento previu o florescimento a contento. As variedades SP 81-3250, RB 855453 e SP 80-1816 foram que apresentaram florescimento e indução floral. O objetivo foi de avaliar sete cultivares e modelo para previsão doflorescimento. Os dados meteorológicos (chuva, temperaturas máximas e mínimas) no período de indução doflorescimento, medidos na estação meteorológica da UNOESTE, que está a menos de 100 metros do local da cultura, foi um dos os parâmetros utilizados no desenvolvimento desta pesquisa. Para os cCálculos deflorescimento utilizou-se o modelo: L = 1,263 - 0,06764 X1 - 0,02296 X2 X1 = número de dias abaixo do mínimo para cana X2 = dias acima do máximo L= + não floresce L= - floresce e L=0 florescimento possível. Cálculos para 2008 L = 1,263 - 0,06764 X1 - 0,02296 X2 X1 = 25 e X2 = 17 (2008) portanto L = -0,818 Cálculos para 2009 L = 1,263 - 0,06764 X1 - 0,02296 X2 X1 = 24 e X2 = 24 (2009) portanto L = -0,9114 . As cultivares queapresentaram florescimento foram SP 81-3250, SP 80-1816 e RB 85 5453. a variedade SP 81-3250 que segundo a literatura florescem regularmente, apresentou em nosso ensaio o florescimento mais intenso. Acultivar SP 80-1816 dita que na literatura não floresce no nosso ensaio apresentou pequeno florescimento.e acultivar RB 855453 apresentou o índice de florescimento elevado classificado em segundo lugar dentro astestadas no experimento. As analises realizadas para indução floral das três variedades que apresentaramflorescimento, nos colmos que não apresentaram pendão floral demonstraram que as três variedadesapresentaram indução mas não foram diferente entre si, nos parâmetros analisados CPF (comprimentoprimórdio floral), diâmetro primórdio floral (DPF) e volume de indução floral (VIF). . O método matemático paradeterminação do florescimento foi perfeito. As variedades SP 81-3250, RB 85 5453 e SP 80-1816 foram que apresentaram florescimento e indução floral. O ano de 2009 apresentou período de indução floral mais severoque o de 2008, portanto ocorrerá florescimento de igual intensidade, ou superior. A indução floral permiteidentificar variedades com flores, antes do crescimento do pendão, evitando prejuízos industriais. Em questão a produtividade as variedades analisadas obteve-se um (CV) muito alto, fato que comprometeu a diferenciaçãoentre elas, no entanto a variedade SP 81- 3250 obteve-se maiores valores numéricos tanto para biomassa e decolmo. Com relação ao ATR a variedade SP 81- 3250 apresentou ATR superior as variedades que nãoapresentaram florescimento . As variedades RB 85 5453 e SP 80 -1816 que floresceram apresentaram ATR inferiores. .

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PRODUÇÃO SUCROALCOOLEIRA

VIABILIDADE DO USO DA VINHAÇA CONCENTRADA COMO ADUBAÇÃO DA CANA-DE AÇÚCAR

DE SOUSA, PRISCILLA LORIANE MARKENDORF (Discente de curso de graduação - UNOESTE)

MARCHIZELLI GODINHO, ANGELA MADALENA (Docente - UNOESTE)

MARQUES, TADEU ALCIDES (Docente - UNOESTE)

SILVA, PAULO CLAUDEIR GOMES DA (Discente de programa de Pós-Graduação - UNOESTE)

RAMPAZO, ERICK MALHEIROS (Discente de programa de Pós-Graduação - UNOESTE) Esse efluente que é altamente poluente, hoje em dia é utilizado como biofertilizantes nas próprias lavourascanavieiras, substituindo os comercializados de Nitrogênio, Fósforo, Potássio, Sulfatos. Em solos e sedimentospermeáveis, com aplicação de vinhaça, os parâmetros cloreto, carbono orgânico, nitrogênio orgânico e amoniacal podem representar risco de contaminação das águas subterrâneas. Pesquisadores alertam que,quando aplicada em altas taxas, conduz a efeitos indesejáveis, como o comprometimento da qualidade da canapara produção de açúcar, poluição do lençol freático e até para a salinização do solo. A dinâmica dosconstituintes da vinhaça no solo focando os aspectos físicos e químicos e a possível poluição do lençol freático.O objetivo deste trabalho é comparar a concentração dos componentes químicos da vinhaça concentrada com ain natura (vinhaça de melaço, de mosto misto e de xarope) e a sua utilização na lavoura de cana-de-açúcar, que através da gestão de tecnologia e operacionalização poderão obter a viabilidade econômica, financeira e ambiental requerida por todos. Foram efetuadas análises químicas, bromatologicas e microbiologicas deamostras processados in natura. As amostras coletadas foram concentradas através de destilação, o materialresultante desta evaporação foi armazenado em um recipiente e levado a estufa de circulação forçada de arpara a secagem completa. Após a secagem, as amostras foram trituradas, e armazenadas em vidro rotuladospreviamente esterilizados para posterior analise da composição química. As amostras in natura e concentradas foram pesadas e processadas para obtenção da densidade e para posterior analise. A vinhaça concentrada ouem forma de pó, foi efetuada analise para aplicação em lavouras de cana-de-açúcar ou para outros tipos de lavouras. A analise realizada foi de espectrofotometria, no laboratório de solo, essa analise determinou o teor decada componente encontrado na vinhaça in-natura, como pH, ferrro, zinco, manganês, cobre, enxofre,magnésio, cálcio, potássio, fósforo, nitrogênio, matéria orgânica e umidade perdida a 60-65°C também foi analisado a vinhaça concentrada por análise de espectrofotometria, para identificar os teores dos seuscomponentes. . Comprovou-se a presença de N, P, K em quantidades significativas para o uso como adubo efertilizante. Os elementos essenciais para o desenvolvimento da cana-de-açúcar são N, P e K, estão presentes em todas as amostras da vinhaça in natura em quantidades significativas para o uso como adubo e fertilizante. Aadubação com a vinhaça in-natura é vantajosa pela água; Se houver interesse pela água que sai da vinhaça,torna o processo de destilação mais viável; Mas é preciso que haja mais estudos sobre o assunto para saber seé viável economicamente a concentração da vinhaça, fazendo um levantamento do custo de transporte, custo de aplicação e viabilidade de reutilização da água. .

Colloquium Agrariae, vol. 5, n. Especial, 2009

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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 261

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PRODUÇÃO SUCROALCOOLEIRA

VIABILIDADE DA REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA RESIDUAL DA VINHAÇA.

DE SOUSA, PRISCILLA LORIANE MARKENDORF (Discente de curso de graduação - UNOESTE)

MARQUES, TADEU ALCIDES (Docente - UNOESTE)

MARCHIZELLI GODINHO, ANGELA MADALENA (Docente - UNOESTE)

SILVA, PAULO CLAUDEIR GOMES DA (Discente de programa de Pós-Graduação - UNOESTE)

RAMPAZO, ERICK MALHEIROS (Discente de programa de Pós-Graduação - UNOESTE)

Estima-se que a produção de vinhaça, proveniente da destilação seja em torno de 12 a 14 litros de vinhaça paracada litro de álcool. Assim, considerando que o Brasil produza cerca de dezesseis bilhões de litros de álcool aoano, a indústria do álcool provavelmente produz pôr volta de 160 bilhões de litros de vinhaça anualmente.Grande parte desse subproduto é atualmente lançada ao solo como fertilizante, mas possui características poluentes. Ideal seria a viabilidade de reutilização da água obtida da vinhaça, no sistema industrial diminuindo ovolume retirado dos rios, e a possibilidade de ser devolvida para os rios sem agredir o meio ambiente.Demonstrar a implantação de novas tecnologias já disponíveis no mercado brasileiro e outras que estão sendoestudadas para a reutilização da água residual da vinhaça que podem ajudar na sustentabilidade das empresasusineiras, produzindo água potável vegetal e assim obtendo viabilidade econômica e ambiental. No total foramcoletadas 3 amostras de vinhaça in-natura de duas usinas, sendo vinhaça de melaço da usina Alto Alegre, e decaldo da usina Alvorada. Os testes de Concentração da vinhaça foram realizados através de um conjunto de destilação simples. No erlenmeyer adicionou-se 450 ml da vinhaça e aquecida por um tempo iniciava o processode evaporação. A água então separada foi armazenada em geladeira a temperatura de 4ºC até o momento dasanálises. As análises qualitativas foram feitas nos laboratórios de solos e de análises de água da Unoeste. Alémdo pH, os elementos analisados nas amostras tanto da vinhaça in-natura quanto da água dela retirada através de análise de espectrofotometria foram: Nitrogênio, Fósforo, Potássio, Cálcio, Magnésio, Enxofre, Cobre, Manganês, Zinco e Ferro. . A água apresentou aspecto límpido, com odor característico, ou seja, odor davinhaça. Na análise de condutividade (capacidade de conduzir a corrente elétrica) realizado no laboratório de análises de águas da Unoeste (Campus I) demonstra que a água retirada da vinhaça de melaço da usina AltoAlegre possui níveis superiores a 100 µs/cm que indicam ambientes impactados. A condutividade tambémfornece uma boa indicação das modificações na composição de uma água, especialmente na sua concentraçãomineral. . A água retirada da vinhaça de diferentes tipos de caldo deve ser tratada para que possa ser reutilizadacomo água industrial. . A água retirada da vinhaça não é apta ao consumo humano, onde os parâmetros analisados não correspondem ao padrão aceito para consumo humano. O Ferro, por exemplo, tem valor máximopermitido de 0,3 mg/l. A condutividade possui no padrão de potabilidade da água um limite de quantificação de0,5 µS/cm.

Colloquium Agrariae, vol. 5, n. Especial, 2009

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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 262

ENAPI 2009 POSTER

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PRODUÇÃO SUCROALCOOLEIRA

AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE BACILLUS SUBTILIS EM VINHAÇA

DE SOUSA, PRISCILLA LORIANE MARKENDORF (Discente de curso de graduação - UNOESTE)

ARAUJO, FABIO FERNANDO DE (Docente - UNOESTE) A vinhaça é o resíduo da destilação do vinho.Estudos confirmados pela experiência prática do uso agrícola davinhaça ao longo de três décadas, consolidaram o seu uso efeito positivo sobre a fertilidade do solo e a produtividade da cana. Por razões econômicas ou geográficas, há situações de aplicação de taxas elevadas oupontos críticos de armazenamento e distribuição, com riscos de efeitos prejudiciais ao meio ambiente,especialmente sobre águas subterrâneas e superficiais. Neste aspecto existe atualmente um forte demanda porpesquisa. Bacillus subtilis é uma espécie bacteriana habitante do solo e de interesse agronomico para uso nocontrole biológico de doenças. O custo da matéria prima para produção de biopesticidas depende de vários fatores; contudo a matéria prima pode compreender de 30-40 % do custo total do produto Neste contexto tem-se buscado a utilização de matérias primas alternativas para viabilizar a utilização destes produtos biológicos. Avinhaça pode ser uma boa fonte de carbono, nitrogênio, fósforo e outros nutrientes para muitos processosmicrobianos agregando valor ao produto final. Este trabalho teve como objetivo avaliar a multiplicação doBacillus subtilis em vinhaça. Foram preparadas formulações de meio de cultura para B. subtilis com duas doses de vinhaça (pura e 50% diluída em água) e como comparaçao do crescimento utilizou-se meio de cultura padrão (agar nutriente). Os meios foram acondicionados em erlenmyers de 250 mL com 100 mL de meio. O pH foi ajustado para 6,0 Os meios foram esterilizados em autoclave e depois inoculados com Bacillus subtilis. Osmesmos ficaram sob agitação em mesa agitadora durante sete dias. A cada 12 horas foi coletado amostras decada erlenmyer. A avaliação da concentração de bactérias foi feito pelo método da diluição seriada. A contagemdas unidades formadoras de colônias foi feito em placas com meio agar nutriente. Os resultados encontradosrevelam que a vinhaça apresenta potencial para utilização em fermentação industrial a mesma também poderá ser utilizado como veículo para comercialização do produto pois não apresenta inibição do crescimento dasbactérias e tem sua composição química caracterizado pela elevada concentração de matéria orgânica.Ocorreuo crescimento de forma similar ao emio de cultura padrão. A vinhaça com o pH ajustado para seis pode serutilizada como meio de cultura para a multiplicação deBacillus subtilis.

Colloquium Agrariae, vol. 5, n. Especial, 2009

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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 263

RESUMOS DE PROJETOS

GOMES, ANGELA CRISTINA .............................................................................................................. 264

MARCHIZELLI GODINHO, ANGELA MADALENA ............................................................................. 264

MESSAS, ANA CRISTINA.................................................................................................................... 264

Colloquium Agrariae, vol. 5, n. Especial, 2009

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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009

Colloquium Agrariae, vol. 5, n. Especial, 2009

264

ENAPI 2009 COMUNICAÇÃO ORAL

UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA - UNOESTECIÊNCIAS AGRÁRIAS

PRODUÇÃO SUCROALCOOLEIRA

ESTUDO COMPARATIVO A CAMPO DE AÇÃO HERBICIDA DO ÓLEO FÚSEL COM BENZOATO DE

METILA E 2,4 D

MESSAS, ANA CRISTINA (Docente - UNOESTE)

GOMES, ANGELA CRISTINA (Discente de curso de graduação - UNOESTE)

MARCHIZELLI GODINHO, ANGELA MADALENA (Docente - UNOESTE) Os efeitos que as plantas daninhas podem acarretar a cultura de cana-de-açúcar são bem significativos, tanto em sua matocompetição, quanto ao abrigo de pragas. Esta interferência sofrida pela presença destas plantas, senão controladas adequadamente, podem acarretar perdas na produtividade da cultura de até 85% (AZANIA etal., 2008). A indústria canavieira vem tornando-se através dos anos um circuito fechado, onde a maior parte dosresíduos transforma-se em subprodutos. Um destes resíduos é o óleo fúsel, que de acordo com Paranhos(1987), é uma fração extraída na coluna retificadora, "sendo a fração menos volátil obtida durante a produção do álcool etílico, estimando que para produzir 1000 L de álcool se produz 2,5 L de óleo fúsel" (AZANIA et al., 2003,p.444), em sua constituição de álcoois, possui além do álcool etílico e homólogos superiores, o furfural,acetaldeído, ácidos graxos, etc. Indústrias químicas como a Oxiteno (GRUPO ULTRA), compram este óleo porum baixo valor comercial, para a retiradas dos álcoois superiores. Segundo Franco (2000), este óleo aindapossui em sua constituição ésteres como o benzoato de metila, que de acordo com suas pesquisas, exite em quantidade bem razoável. Analisando a composição química de herbicidas, verificou-se que alguns destes é constituído de ésteres exemplo do 2,4 D, e segundo Azania et al. (2003), o óleo fúsel apresenta compostos queinibi o crescimento de algumas plantas daninhas. Como as pesquisas com o óleo fúsel ainda são bem recentes,este composto não possui o seu melhor aproveitamento nas usinas. Portanto, este projeto tem a finalidade detestar em campo esta propriedade herbicida do óleo fúsel, realizando comparativos com um herbicida de usocomercial e com o benzoato de metila, observando as suas possíveis alterações. Podendo desta forma,determinar se é este constituinte do óleo fúsel que inibi o crescimento de plantas daninhas e se o mesmo interfere no crescimento da cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.), buscando uma alternativa mais nobrepara o resíduo mencionado. A metodologia a ser empregada constituirá de separação dos canteiros com adiversidade de plantas daninhas e cana-de-açúcar, com sua devida catalogação; análise química do solo antes eapós aplicação; análise por cromatografia em fase gasosa para quantificação do éster contido no óleo fúsel a serempregado; extração de DNA da cana-de-açúcar para acompanhamento de possíveis mutações. A aplicação em campo deverá ser realizada com várias diluições para melhor análise.