mulher e educaÇÃo por dÉbora silva-uniasselvi/salvador

38
PROJETO DE INTERVENÇÃO 1 1 IDENTIFICAÇÃO Acadêmicas: Carla Conceição Honório de Jesus/ Daniela de Jesus Santos/ Débora Silva do Nascimento/ Joeline Oliveira Lima/ Maria Regina Conceição de Souza. Área: História da Educação Tutora Externa: Gilza Maria Santana de Oliveira Local de implementação: UNIASSELVI Centro Universitário Leonardo da Vinci Público Objeto de Intervenção: Estudantes de pedagogia do 1º semestre, do período matutino (sábado) UNIASSELVI Centro Universitário Leonardo da Vinci.

Upload: debora-silva-do-nascimento

Post on 08-Jul-2015

319 views

Category:

Education


13 download

DESCRIPTION

Este slide foi produzido no ano de 2013 para a apresentação de trabalho acadêmico. A pesquisa foi minuciosa e preocupada em dar informações importantes sobre a trajetória educacional da Mulher. Foi produzido pela acadêmica Débora Silva (UNIASSELVI-SALVADOR). Espero que gostem.

TRANSCRIPT

PROJETO DE

INTERVENÇÃO

1

1 IDENTIFICAÇÃOAcadêmicas: Carla Conceição Honório de Jesus/ Daniela de

Jesus Santos/ Débora Silva do Nascimento/ Joeline Oliveira

Lima/ Maria Regina Conceição de Souza.

Área: História da Educação

Tutora Externa: Gilza Maria Santana de Oliveira

Local de implementação: UNIASSELVI – Centro Universitário

Leonardo da Vinci

Público Objeto de Intervenção: Estudantes de pedagogia do 1º

semestre, do período matutino (sábado) – UNIASSELVI –

Centro Universitário Leonardo da Vinci.

TEMA

2 TEMA:

MULHER E EDUCAÇÃO

Uma trajetória de lutas e conquistas.

Será relatada a longa caminhada da mulher em

busca do tão almejado reconhecimento e igualdade.

Os obstáculos ultrapassados e ainda a serem

vencidos.

2

OBJETIVO GERAL

Analisar, compreender e discutir a educação da

mulher sob um olhar despreconceituoso. Seguindo a

trajetória árdua de lutas e conquistas, sempre em

busca do seu reconhecimento perante a sociedade.

3

OBJETIVO ESPECÍFICO

• Reconhecer a importância da mulher na educação e nasociedade;

• Valorizar suas conquistas;

• Incentivar a mulher a continuar sua caminhada, em busca doreconhecimento, valor e igualdade entre os sexos.

• Conscientização da contribuição feminina para os avanços dasociedade.

• Discutir os preconceitos e os estereótipos em relação àsmulheres.

• Provocar uma reflexão sobre o relacionamento entre ossexos, suas divergências e similaridades, focando sempre norespeito mútuo e reconhecimento dos valores de cada um.

4

METODOLOGIA

A natureza da pesquisa utilizada foi à aplicada. Aabordagem do problema foi à qualitativa. A tipologiafoi a prática simulada.

A metodologia utilizada neste estudo foi à pesquisabibliográfica, pois a mesma oferece meios queauxiliam na definição e solução dos problemas jáconhecidos, como também permite a exploração denovas áreas onde os mesmos ainda não se firmaramsuficientemente.

5

CRONOGRAMA DO PROJETO

QUINTA-FEIRA

(12/12/2013)

Apresentação do curta-metragem: “VIDA

MARIA”. Roda de conversa: Trabalho de

conscientização sobre a educação e

importância da mulher, sua luta através da

história.

SEXTA-FEIRA

(13/12/2013)

Entrevista com a Professora Gilza Maria

Santana de Oliveira. Tema: Trajetória de

vida escolar e profissional.

SÁBADO

(14/12/2013)

Encerramento com palestra: MULHER E

EDUCAÇÃO – Uma trajetória de lutas e

conquistas.6

CRONOGRAMA DA PALESTRA

1º momento Débora Silva INTRODUÇÃO – A MULHER E SEU PASSADO

2º momento Maria Regina A EDUCAÇÃO DA MULHER NOS PERÍODOS

COLONIAL E IMPERIAL

3º momento Joeline Lima A IMPORTÂNCIA DA MULHER

4º momento Reflexão TEXTO REFLEXIVO – SER MULHER É...

5º momento Daniela de

Jesus

A ESCOLARIZAÇÃO DA MULHER

6º momento Carla Honório A MULHER DOCENTE

7º momento Vídeo síntese HISTÓRIA DA MULHER

8º momento Debate OUVINDO O PÚBLICO

9º momento Débora Silva CONSIDERAÇÕES FINAIS

7

Palestrantes:

Carla Conceição Honório de Jesus

Daniela de Jesus Santos

Débora Silva do Nascimento

Joeline Oliveira Lima

Maria Regina Conceição de Souza

14-12-2013

9

1ª Palestrante: Débora Silva do Nascimento

10

Idade Média – Mulheres sem direitos a

educação formal.

Educação voltada para o lar,

até o século XVIII.

História marcada por

discriminações.

Ao homem o saber e a mulher

a submissão.

11

Através de suas observações, percebeu o

quanto as mulheres eram fúteis, volúveis e

superficiais.

A partir dessas observações

estabeleceu novas diretrizes da

educação da mulher.

Educação prazerosa com objetivo

de adquirir instrução geral: gramática,

poesia, história e leitura. A formação intelectual

não era prioridade.

12

2ªPalestrante: Maria Regina Conceição de Souza

A mulher portuguesa, indígena e africana, qual era o seu papel na colônia?

Educação feminina inexistente. Todas eram excluídas do direito de aprender.

O primeiro movimento em prol da educação feminina veio através dos indígenas, que reconhecia o valor da mulher.

Padre Manoel da Nóbrega e os demais padres seguem a tradição européia: diferenciação educacional e de gêneros.

13

Século XVII – os conventos abrem caminho para educação formal feminina.

No período das reformas pombalinas abrem-se o mercado de trabalho para as mulheres: o magistério público.

Chegada da corte no Brasil em 1808, abriu-se inúmeros cursos superiores para homens e algumas dezenas de escolas para ambos os sexos.

14

3ªPalestrante: Joeline Oliveira Lima

15

Superando conflitos e se adaptando as dificuldades.

Competência no trabalho, sua grande meta.

A sensibilidade feminina transforma o ser humano.

Participação da mulher em diversas áreas, resulta em crescimento real do espaço feminino.

A luta contra desigualdade ganhou impulso na passagem dos séculos XIX e XX. Atingindo seu auge na década de 60.

16

17

1822: Maria Leopoldina Josefa

Carolina, arquiduquesa da Áustria e imperatriz do

Brasil, exige que D. Pedro proclame a independência

do Brasil e, na carta, adverte: “O pomo está

maduro, colhe-o já, senão apodrece”.

1827: surge a primeira lei sobre educação das

mulheres, permitindo que frequentassem as escolas

elementares; as instituições de ensino mais

adiantado eram proibidas a elas.

18

1887: Formou-se a primeira médica no Brasil: Rita Lobato Velho.

1932: Getúlio Vargas, garante finalmente o direito de voto às mulheres brasileiras.

2006 a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) é finalmente reconhecida pela ONU. Considerada como uma das três melhores legislações mundiais no combate à violência contra as mulheres.

2010: Dilma Rousseff é eleita à primeira presidente mulher do Brasil.

19

A mulher é um ser único,

que além de exercer a função

de mãe, esposa, mulher,

etc., pode também ser

profissional competente,

participativa e capaz

de contribuir para o

desenvolvimento dos tempos e

da nossa sociedade. 20

21

4ª Palestrante: Daniela de Jesus Santos

Europa – ponto de partida para a escolarização.

As preocupações em relação a escolarização:

1. A educação religiosa da Igreja;

2. A educação sócio-política do Estado republicano;

3. A inserção sócio-profissional das mulheres no

mundo do trabalho.

Caminho da instrução mínima – a exigência de

se ler a Bíblia por Lutero e Calvino.

22

Alfabetização e escolarização das meninas diferentes a dos meninos.

Entre os nomes conhecidos

da Revolução Francesa,

Condorcet se pôs a favor

de uma instrução igual

entre meninos e meninas.

23

Escolarização no Brasil - de um modo geral, as mulheres não tinham acesso.

15-10-1827 : Primeira lei de Instrução Pública no Brasil ( Lei Geral). Padronizou as escolas de primeiras letras.

Inclusão das mulheres às salas de aula –desde as reformas pombalinas.

24

A = Amiga da sua casa M = Mansa

B = Benquista da vizinhança N = Nobre

C = Caridosa para com os pobres O = Honesta

D = Devota da Virgem P = Prudente

E = Entendida no seu ofício Q = Quieta

F = Firme na fé R = Regrada

G = Guardadeira de sua fazenda S = Sezuda

H = Humilde T = trabalhadeira

I = Inimiga do mexerico U = Unida à família, útil ao marido

J = Jeitosa (habilidosa) V = Virtuosa

L = Leal X = Xã (simples)

Z = Zelosa da honra

25

26

5ª Palestrante: Carla Conceição Honório de Jesus

A docência feminina surge no final do século XIX.

O magistério era a profissão mais próxima e

acessível para a maioria das mulheres

brasileiras.

As responsabilidades concedidas aos docentes

não estão sendo acompanhadas de mudanças.

27

O que significa a profissão docente hoje? Ter profissionalismo e comprometimento.

As responsabilidades e os desafios da profissão docente.

Década de 20 surge a organização docente no Brasil, que teve crescimento em 1970 e ganhou força após a Constituição de 1988.

28

Com a industrialização do Brasil, foi necessária a abertura de muitas escolas primárias.

Um dos motivos que levaram o gênero feminino ao magistério, além da industrialização no país, foi o fato da mulher apresentar qualidades como o afeto, a maternidade, o cuidado e voluntarismo, que transformou o ato de ensinar em um ato de amor.

22

Maria Montessori

A primeira mulher a se formar em medicina na Itália

foi também responsável por criar um método

educacional, que leva o seu nome, e é aplicado até

hoje em escolas públicas e privadas de todo o

mundo.

30

Emília Ferreiro

A psicóloga e pedagoga argentina, radicada noMéxico, desvendou os mecanismos pelos quais ascrianças aprendem a ler e escrever, o que levou muitoseducadores a rever radicalmente seus métodos. Seunome passou a ser ligado ao construtivismo, campo deestudos inaugurado pelas descobertas de Jean Piaget.

31

Mariazinha Fusari

A arte-educadora colaborou para a ampliaçãodo diálogo entre os campos de conhecimentoda comunicação e da educação. Éconsiderada até hoje um dos principaisnomes da educomunicação no Brasil.

32

Maria Teresa Mantoan

A pedagoga brasileira e uma das maiores

defensoras da educação inclusiva no Brasil,

Maria Teresa Mantoan é crítica convicta das

chamadas escolas especiais.

33

34

Débora Silva do Nascimento

35

36

37

38