memorial do convento

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Autor Tipologia Romance Acção Narrador Personagens Espaço Tempo Linguagem Simbolismo Memorial Crítica social Fotos Público-alvo : - Alunos de Português - 12.º ano Objectivos : - Ler a obra Memorial do Convento. - Aprofundar o conhecimento das categorias da narrativa. -Conhecer a estrutura -Ter uma visão crítica. - Compreender a dimensão simbólica/histórica. - Conhecer a linguagem e o estilo do autor.

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José Saramago

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Page 1: Memorial Do Convento

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Romance

Acção

Narrador

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Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

Público-alvo:

- Alunos de Português - 12.º ano

Objectivos:

- Ler a obra Memorial do Convento.

- Aprofundar o conhecimento das categorias da narrativa.

-Conhecer a estrutura

-Ter uma visão crítica.

- Compreender a dimensão simbólica/histórica.

- Conhecer a linguagem e o estilo do autor.

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Memorial do

Convento

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Memorial do Convento, uma das obras maiores de José Saramago, foi publicado em 1982 e é das mais importantes de toda a literatura contemporânea portuguesa.

Rosto de uma edição

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Natural da Golegã, onde nasceu em1922Formação escolar: curso da escola técnicaVariedade de profissões: serralheiro a funcionário público. Jornalista a escritorFiliação no PCP (posicionamento ideológico)Escritor polígrafo e intelectual polémico Obra literária (romance, teatro, poesia, diário, crónica, tradução,...)Popularidade (Portugal, Espanha, Brasil, Itália …)Atribuição do Prémio Nobel da Literatura (1998)Vive na ilha de Lanzarote, casado com a jornalista Pilar del Rio

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- Em Portugal, o interesse pelo passado aparece ligado ao Romantismo.

- O romance de cariz histórico, em Portugal, nasce com Alexandre Herculano. Ao longo do sé. XIX vários autores seguiram-lhe os passos e foram publicados alguns romances.

- Nos fins do séc. XIX e primeiras décadas de XX, privilegia-se o romance biografista. Posteriormente, o romance situa-se entre o histórico tradicional e a metaficção historiográfica, com a sua expressão máxima nas décadas de 80 e 90.

Romance Histórico

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-Memorial do Convento, apesar da recriação do passado, subverte a essência do tradicional romance histórico. O passado é visto numa perspectiva do presente, a cujos factos históricos se permite uma crítica. Esta reflexão crítica nega o dogmatismo da História (o histórico cruza-se com a ficção e o ideológico).- Assim, embora não se possa considerar Memorial do Convento um romance histórico, ele relaciona-se com este tipo de texto, dado a sua recriação do passado, pela:

- referência pormenorizada ao vestuário das - referência pormenorizada ao vestuário das personagens.personagens.

- descrição dos espaços físicos.- descrição dos espaços físicos.

- - reconstituição de acontecimentos reconstituição de acontecimentos históricos.históricos.

- linguagem das personagens- linguagem das personagens

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Contextualização epocal

- A acção do romance decorre no reinado de D. JoãoV.Filho de D. Pedro II e Maria Sofia, D. João nasceu em Lisboa a 22 de Outubro de 1689. Foi aclamado rei a 1 de Janeiro de 1707 e a 9 de Junho casou com D. Maria Ana de Áustria. Faleceu a 31 de Julho de 1750.

-Quando subiu ao trono, decorria a Guerra de Sucessão de Espanha. Assina-se o tratado de Utreque favorável a Portugal.

- É o período em que se verificou o maior afluxo de ouro vindo do Brasil. Também os rendimentos do tabaco, do açúcar, pau-brasil e comércio de escravos.

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- Nas exportações, destaque para o Vinho do Porto e Sal.- D. João V governou como soberano absoluto, tendo como modelo Luís XIV de França. Esbanjou a riqueza nacional para promover o seu prestígio e manter uma corte dominada pelo luxo.

- O povo vivia de modo miserável.

- A Inquisição marcou o seu reinado.

- O país não dispunha de pessoas preparadas. É importante a acção dos estrangeirados, pela implementação de novas ideias, caso de Padre Bartolomeu de Gusmão (inventor da passarola voadora), Luís António Verney (com o Verdadeiro Método de Estudar).

- O rei revelou-se sensível às novas ideias e criou a Real Academia Portuguesa de História.

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Convento de Mafra – obra que marca o reinado de D. João V

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Aqueduto das Águas Livres

Terminado no reinado de D. João V

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Maria Xavier Francisca Leonor Bárbara

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D. José I – futuro rei

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“(…) retiram-se a uma parte D. João V e o inquisidor, e este diz, Aquele que além está é frei António de S. José, a quem falando-lhe eu sobre a tristeza de vossa majestade por lhe não dar filhos a rainha nossa senhora, pedi que encomendasse vossa majestade a Deus para que lhe desse sucessão, e ele me respondeu que vossa majestade terá filhos se quiser, e então perguntei-lhe que queria ele significar com tão obscuras palavras, porquanto é sabido que filhos quer vossa majestade ter, e ele respondeu-me, palavras enfim muito claras, que se vossa majestade prometesse levantar um convento na vila de Mafra, Deus lhe daria sucessão (…)”

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-Frei António de S. José diz a D. João V que terá um filho se mandar construir um convento em Mafra.

-O desejo do rei realiza-se: a rainha encontra-se grávida.

-Apresentação de Baltasar Sete-Sóis, mutilado, que se dirige para Lisboa.

-Em dia de auto-de-fé, quando Sebastiana Maria de Jesus é condenada ao degredo para Angola, sua filha, Blimunda, conhece Baltasar.

-O padre Bartolomeu pergunta a Baltasar se o quer ajudar na construção da barcarola, mas, entretanto, Baltasar vai trabalhar para um açougue.

Acção

Sequências narrativas

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-A rainha dá à luz uma menina que se chamará Maria Xavier Francisca Leonor Bárbara.

-Nasce o segundo filho real, o infante D. Pedro, que morrerá com dois anos de idade.

-D. João V cumpre a palavra. Vai a Mafra escolher o local onde será erigido o convento.

-Baltasar e Blimunda vão viver para S. Sebastião de Pedreira, para que Baltasar possa trabalhar na passarola do padre Bartolomeu Lourenço.

-O padre parte para a Holanda na esperança de conseguir éter para que a passarola possa voar. Baltasar e Blimunda instalam-se em Mafra na casa dos pais daquele.

-O padre regressa da Holanda, passados três anos, e pede ao casal que volte a Lisboa para continuarem a construção da passarola voadora

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-Início da construção do convento. D. João V coloca a primeira pedra dos alicerces (17 de Novembro de 1717).

-Bartolomeu de Gusmão regressa de Coimbra com o título de “doutor em cánones” e instala-se em Lisboa na casa de uma viúva.

-Em Lisboa assiste-se à epidemia da febre-amarela.-Blimunda adoece. Domenico Scarlatti toca cravo. Ao ouvir a música, Blimunda volta a ter saúde.

-A passarola está concluída e pronta para voar. O padre Bartolomeu anuncia a Baltasar e Blimuda que tem de fugir, porque o tribunal do Santo Ofício procura-o. Os três resolvem fugir na máquina voadora. Passam por Mafra e aterram na serra do Barregudo (Monte Junto). O padre tenta incendiar a passarola, é impedido por Baltasar. Entretanto o padre desaparece.

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-Baltasar e Blimunda vão viver para Mafra. Baltasar trabalha na construção do convento e , sempre que pode, vai ver a máquina voadora ao Monte Junto.

-D. João V diz a João Frederico Ludovice que quer ampliar o convento para duzentos frades e manda recrutar trabalhadores, independentemente da sua vontade, por todo o país.

-Cortejo real e casamento dos príncipes portugueses (D. Maria Bárbara e D. José) com os infantes espanhóis (D. Fernando VI e Maria Vitória).

-Baltasar vai ver a passarola ao Monte Junto. Quando está dentro dela, inesperadamente, esta sobe no ar.

-Blimunda vai à serra do Barregudo procurar Baltasar.

-No dia 22 de Outubro de 1730, data de aniversário do rei (41 anos), faz-se a sagração do convento.

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Fotos

-Durante nove anos, Blimunda procura, de terra em terra, Baltasar. Por fim, encontra-o em Lisboa: ardia na fogueira do Santo Ofício, juntamente com outros suplicados, entre os quais António José da Silva, durante a realização de um auto-de-fé.

Blimunda

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Crítica social

Fotos

O narrador é geralmente heterodiegético.

É uma entidade exterior à história que relata os acontecimentos. Surge na terceira pessoa.

NB. Por vezes temos formas verbais na primeira pessoa do plural: “fizemos”, “tomámos” e pronome possessivo “nossos” que remetem para um tipo de narrador homodiegético. Este narrador é uma personagem da história, que revela as suas próprias vivências, mas não se trata da participação na história como protagonista. Assume vozes proféticas, críticas, sapienciais.

O Narrador e Focalização da narrativa

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Fotos

Focalização omnisciente:

-o narrador tem um conhecimento absoluto dos eventos, o que lhe permite uma manipulação absoluta das personagens e do tempo o que lhe permite seguir eventos ocorridos em tempos distintos.

Focalização interna:

-assenta no ponto de vista e está ao nível de uma das personagens que vive a história.

Focalização interventiva:

-surge como comentário valorativo e tem uma função ideológica a propósito dos eventos narrados.

Focalização da Narrativa

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Fotos

Omnisciência do Narrador

Perspectiva Temporal

Passado Presente Futuro

Conhecimento Global da História

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PERSONAGENS

D. João V

Representa o poder real absoluto, condena um povo a servir a sua religiosidade fanática e a sua vaidade.Como marido e rei assume o papel de gerar um filho e um convento.

Amante dos prazeres, a sua figura é construída através do olhar crítico do narrador: fanático religioso, assiste aos autos-de-fé.

Como marido, não tem qualquer sentimento amoroso pela rainha.

Megalómano e vaidoso vive dominado pelo luxo e pelo fausto.

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D. João V

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Fotos

D. MARIA ANA JOSEFA

-A rainha representa a mulher que só pelo sonho se liberta da sua condição aristocrática para assumir a sua feminilidade.

-Passiva e insatisfeita, vive um casamento baseado na aparência, na sexualidade reprimida e no falso código ético, moral e religioso.

- Na transgressão onírica, sente atracção incestuosa pelo cunhado D. Francisco.

- Na oração e na confissão tem a redenção.

- A infidelidade do marido faz da rainha uma mulher infeliz.

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Maria Ana Josefa

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Fotos

-É um dos membros do casal protagonista da narrativa.

-Representa a crítica do narrador à desumanidade da guerra (participara na Guerra da Sucessão – 1704/1712. Depois de perder a mão esquerda, é excluído do exército.

- Enquanto arquétipo da condição humana, é um homem pragmático e simples. Ao construir a passarola, realiza o sonho de Bartolomeu de Gusmão.-Participa na construção do convento.

-Partilha a existência com Blimunda Sete-Luas.

- Morre às mãos da Inquisição.

Baltasar Sete-Sóis

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Fotos

-É o segundo membro do casal protagonista.

-Mulher sensual e inteligente, vive sem regras que a condicionem.

-Dotada de poderes invulgares: “eu posso olhar por dentro das pessoas”.

-Partilha com Baltasar uma vida de amor pleno, de liberdade, sem compromissos e sem culpa.

-Representa o transcendente e a inquietação do ser humano em relação à morte, ao amor, ao pecado, à existência de Deus.

- Com os seus poderes invulgares, ao visualizar a essência dos que a rodeiam, percepciona a hipocrisia e a mentira dos comportamentos estereotipados, condicionados pelos dogmas.

BLIMUNDA SETE-LUAS

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Blimunda e Baltasar

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Fotos

- Representa as novas ideias. -Como estrangeirado, é culto, moderno e arejado de ideias, que causam estranheza na inculta sociedade portuguesa.- Conhecido por “Voador”, juntamente com Baltasar e Blimunda corporizam o sonho e partilham a desgraça (loucura e morte, em Toledo, de Bartolomeu de Gusmão, morte de Baltasar Sete-Sóis no auto-de-fé e solidão de Blimunda.

PADRE BARTOLOMEU DE GUSMÃO

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Padre Bartolomeu de Gusmão

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Passarola Voadora

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Fotos

-Italiano, nascido em Nápoles há trinta e cinco anos, é uma figura completa, rosto comprido, boca larga e firme, olhos afastados.

-Tocador de cravo.

-É um artista:”corriam-lhe as mãos sobre o teclado como uma barca florida na corrente”.

- Representa a arte que, aliada ao sonho, permite a cura de Blimunda e possibilita a conclusão e o voo da passarola.

DOMENICO SCARLATTI

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Domenico Scarlatti

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Memorial

Crítica social

Fotos

-O povo trabalhador é verdadeiro protagonista do Memorial do Convento.

- Espoliado, rude, violento, o povo atravessa toda a narrativa. Corporizado em Baltasar e Blimunda, estes tipificam a massa colectiva e anónima que construiu o convento.

- Cerca de 40 mil, arrebanhados à força por todo o país, realizam como escravos o sonho megalómano de D. João V.

- Representa a força motriz e a essência de ser português.

POVO

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CLERO

- A crítica subjacente a todo o discurso narrativo enfatiza a hipocrisia e a violência dos representantes do espiritualismo convencional, da religiosidade vazia, baseada em rituais que, ao invés de elevarem o espírito, originam o desregramento, a corrupção e a degradação moral.

- Papel do clero na Inquisição, como marca negativa.

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FotosProcissão da Quaresma

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Em dia de Auto-de-Fé Passarola Voadora

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ESPAÇO

Memorial do Convento apresenta três tipos de espaço:

-o espaço físico. -o espaço social. -o espaço psicológico.

Espaço Físico:

São dois os espaços físicos nos quais se desenrola a acção: LISBOA e MAFRA.

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LISBOAEnquanto macroespaço, integra outros espaços

Terreiro do Paço

Local onde Baltasar trabalha

num açougue, após a sua

chegada a Lisboa

Rossio

Este espaço aparece no

início da obra como local onde decorre o auto-

de-fé

S. Sebastião da Pedreira

Espaço relacionado com a passarola do

Padre Bartolomeu de Gusmão e com o carácter mítico da máquina voadora

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Rossio – Auto-de-féGravura do séc. XVIII

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Fotos

- O alto da Vela foi o local escolhido para a construção do convento.- Nas imediações da obra, surge a “Ilha da Madeira”, onde começaram por se alojar dez mil trabalhadores, chegando, mais tarde, a quarenta mil.-Além de Mafra, são referidos os espaços de Pêro Pinheiro, serra do Barregudo, Monte Junto e Torres Vedras.

Nota: as referências ao Alentejo apresentam um espaço povoado de mendigos e de salteadores.

MAFRAÉ o segundo macroespaço

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Fotos

Vista antiga da povoação

MAFRA

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FotosFachada principal

Convento de Mafra

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Fotos

Lisboa do séc. XVII

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Espaço Social – Lisboa e Mafra

O espaço social é construído através do relato de determinados momentos e do percurso de personagens que tipificam um determinado grupo social.Destaque:1- Procissão da Quaresma – caracterização da cidade de Lisboa; excessos praticados durante o Entrudo; penitência física; a descrição da procissão; as manifestações de fé que tocavam a histeria com os penitentes a autoflagelarem-se.

2- Autos-de-fé (Rossio) – entre os autos-de-fé e as touradas, o povo revela gosto sanguinário e emoções fortes; a assistência feminina preocupa-se com os pormenores fúteis e com os jogos de sedução; a morte dos condenados é motivo de festa.

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Fotos

3- Tourada (Terreiro do Paço) – os touros são torturados, o público exulta com o espectáculo.

4- Procissão do Corpo de Deus – as procissões caracterizam Lisboa como um espaço caótico, cujo ritual tem um efeito exorcizante.

5- O trabalho no Convento – Mafra simboliza o espaço da servidão desumana a que D. João V sujeitou o seu povo (cerca de 40 mil trabalhadores).

6-A miséria do Alentejo – este espaço associa-se à fome e à miséria.

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Simbolismo

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Espaço Psicológico

O espaço psicológico é constituído pelo conjunto de elementos que traduz a interioridade das personagens.

Revela-se através dos sonhos e dos pensamentos.

Ex.: Sonhos de D. Maria Ana (com infante D. Francisco); de Baltasar quando andava a lavrar o alto da Vela; pensamentos do padre Bartolomeu relativamente ao voo da passarola.

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Tempo

O fluir do tempo , mais do que através da recorrência a marcos cronológicos específicos, é sugerido pelas transformações sofridas pelas personagens.

- a) tempo da história (tempo diegético)

- b) tempo do discurso,

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a) Tempo Diegético

Trata-se do tempo histórico em que decorre a acção.(1711 a 1730)

A acção tem início no ano de 1711 : ”S. Francisco andava pelo mundo, precisamente há quinhentos anos, em mil duzentos e onze…”

Datas:1711 – promessa de construção do convento.1716 – bênção da primeira pedra.1717 – Baltasar e Blimunda regressam a Lisboa.1719 – casamentos de D. José e de Maria Bárbara.1730 – sagração do convento.1739 – fim da acção, quando Blimunda vê Baltasar a ser queimado.

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Linguagem

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b) Tempo do Discurso

Por tempo do discurso entende-se aquele que se detecta no próprio texto organizado pelo narrador, através da forma como relata os acontecimentos. Pode ser apresentado de forma linear, e ou com recurso a analepses e prolepses.

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Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

As analepses explicam acontecimentos passados. Anteriormente ao ano da acção(1711), concretamente em 1624, já os franciscanos expressavam o desejo de possuir um convento em Mafra.

As prolepses antecipam acontecimentos.

Caso das mortes do sobrinho de Baltasar e do infante D. Pedro, para criticamente estabelecer o contraste dos funerais de um e outro.

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Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

Memorial do Convento distingue-se no quadro da literatura nacional não só pela originalidade da tipologia, mas também pela especificidade da sua linguagem.

O autor utiliza, em maior ou menor grau, o registo de língua familiar e popular, com sentido irónico e crítico ou como forma de traduzir o estatuto social das personagens.

As principais figuras de estilo:

- a metáfora

- a ironia

- a hipálage

-Registo popular e erudito

-Aforismos

Linguagem

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Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

- Oposições sugeridas por vocábulos antónimos, enfatizada quando há oposições entre classes sociais distintas.

FORMAS VERBAIS:

-Utilização do gerúndio (para traduzir movimento, duração…).-Utilização do presente do indicativo (transporta o leitor para o tempo da narrativa).-Utilização do modo imperativo (como reminiscência da oratória barroca, este modo verbal alia-se à ironia).

CONSTRUÇÃO FRÁSICA:

-Frases longas (aproximação ao discurso oral ou tradução do monólogo interior e da celeridade do pensamento).

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Romance

Acção

Narrador

Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

-Paralelismo de construção.

-Utilização do polissíndeto.

-Enumeração.

-Ausência de sinais gráficos indicadores do diálogo (a fuga à gramática normativa faz com que o texto ganhe fluidez aproximando-o do registo oral). . A vírgula é que separa as falas das personagens . Os pontos de exclamação e interrogação são omissos

-Hibridismo discursivo (directo, indirecto e indirecto livre, sem demarcação gráfica (dois pontos + travessão) e lexical (verbos como declarar, perguntar…).

Page 56: Memorial Do Convento

Autor

Tipologia

Romance

Acção

Narrador

Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

A História, em Memorial do Convento, torna-se matéria simbólica para reflectir sobre o

presente, na perspectiva da denúncia e dela extrair uma moralidade que sirva de lição

para o futuro

Dimensão simbólica das personagens

Baltasar Sete-Sóis / Blimunda Sete-Luas

Baltasar e Blimunda são personagens heróicas. Regressado da frente de batalha, Baltasar apresenta uma “deformidade física”.

Page 57: Memorial Do Convento

Autor

Tipologia

Romance

Acção

Narrador

Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

Em termos simbólicos liga-se a Blimunda, também diferente pela sua capacidade de “olhar por dentro das pessoas”. Baltasar, apesar do seu lado negativo e infernal, conclui o seu percurso ascensional e a sua identidade, através do voo.

A sua condição de homem simples e pragmático faz dele o demiurgo que cria a passarola da liberdade. Qual Ícaro, ousou aproximar-se do Sol sofrendo a queda que o conduziu à fogueira. A sua união com Blimunda simboliza a completude que os torna imunes ao meio que os rodeia.

Simbolizam a dualidade cíclica através da cosmogonia universal (Sete-Sóis / Sete-Luas).

Page 58: Memorial Do Convento

Autor

Tipologia

Romance

Acção

Narrador

Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

A complementaridade Sol/Lua, dia/noite, luz/sombra enfatiza a alternância do mundo.

O Padre Bartolomeu de Gusmão representa o ser fragmentário, dividido entre a religião e a alquimia. À semelhança de Prometeu, pela subversão do religioso, pela alquimia do conhecimento, brinca com o fogo. Simboliza a aspiração humana (voo da passarola), conferindo sacralidade ao acto humano de construir e sonhar

Domenico Scarlatti – ligado à música, representa o transcendente. Simboliza a ascensão do homem através da música.

Page 59: Memorial Do Convento

Autor

Tipologia

Romance

Acção

Narrador

Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

Pela sensibilidade criadora, e pela técnica de execução, liga-se ao mito órfico e contribui para a cura de Blimunda. Partilha o sonho do trio e morrerá, metaforicamente, após o voo da passarola.

Elementos simbólicos

SETE – Representa a totalidade do universo. Sete é o somatório dos quatro pontos cardeais com a trindade divina. A sua presença no nome de Baltasar e Blimunda tem um significado dual. O par representa a alteridade cíclica, a harmonia cosmogónica

NOVE – Representa a gestação, a renovação e o renascimento.

Page 60: Memorial Do Convento

Autor

Tipologia

Romance

Acção

Narrador

Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

Blimunda procura Baltasar durante nove anos.

PASSAROLA – Concebida como a “barca voadora”, simboliza o elo de ligação entre o Céu e a Terra. Remete para a viagem e pelo seu movimento ascensional representa metaforicamente a alma humana que ascende aos céus, numa ânsia de realização e libertação.

Page 61: Memorial Do Convento

Autor

Tipologia

Romance

Acção

Narrador

Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

Crítica Social

Ao nível do espaço, do tempo e das personagens, o autor enfatiza a crítica social de modo a retratar a realidade portuguesa do século XVIII, procurando a ponte com as situações políticas de meados do séc. XX.

Usa:

-A ironia e o sarcasmo

-As reflexões

-Os juízos valorativos (metafísica do autor)

Page 62: Memorial Do Convento

Autor

Tipologia

Romance

Acção

Narrador

Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

Memorial do ConventoMemorial do Convento:

- Como romance histórico (embora fugindo ao esquema clássico), apresenta uma descrição crítica da sociedade portuguesa do início do séc. XVIII.

Como romance social, dentro da linha neo-realista, sobressai o operariado oprimido e explorado.

Como romance de intervenção, visa a história repressiva portuguesa do século XX.

Como romance de espaço, representa uma época onde se cruza o ambiente histórico e os quadros sociais.

Page 63: Memorial Do Convento

Autor

Tipologia

Romance

Acção

Narrador

Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

Armas de Azinhaga do Ribatejo, terra da naturalidade do autor

Page 64: Memorial Do Convento

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Romance

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Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

Saramago e Pilar del Rio

Page 65: Memorial Do Convento

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Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

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Crítica social

Fotos

Com Fidel Castro

Page 66: Memorial Do Convento

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Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

Com Yasser Arafat

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Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

Em Lanzarote

Page 68: Memorial Do Convento

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Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

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Crítica social

Fotos

O Grupo dos Cinco

Recebendo o Prémio Nobel das mãos do Rei da Suécia Carlos XVI Gustavo

Page 69: Memorial Do Convento

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Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

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Crítica social

Fotos

Diploma do Prémio Nobel

Page 70: Memorial Do Convento

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Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

Aclamação na Academia Sueca

Page 71: Memorial Do Convento

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Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

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Crítica social

Fotos

Conferência de Imprensa

Page 72: Memorial Do Convento

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Acção

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Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

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Fotos

Doutoramento Honoris Causa

Page 73: Memorial Do Convento

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Tipologia

Romance

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Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

Biblioteca JOSÉ SARAMAGO – Leiria

Page 74: Memorial Do Convento

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Tipologia

Romance

Acção

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Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

caricatura

Page 75: Memorial Do Convento

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Romance

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Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

caricatura

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Autor

Tipologia

Romance

Acção

Narrador

Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

caricatura

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Romance

Acção

Narrador

Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotoscaricatura

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Acção

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Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

Tradução inglesa do Memorial do Convento

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Romance

Acção

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Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

Convento de Mafra(Pormenores e interiores)

Page 80: Memorial Do Convento

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Romance

Acção

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Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

FotosVista do lado Sul

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Romance

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Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

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Fotos

Frontaria da BasílicaGravura séc. XVIII

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Romance

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Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

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Crítica social

Fotos

Gravura antiga

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Tempo

Linguagem

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Fotos

Biblioteca

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Linguagem

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Fotos

Fresco

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Personagens

Espaço

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Fotos

Basílica

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Crítica social

Fotos

Zimbório

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Espaço

Tempo

Linguagem

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Crítica social

Fotos

Estátuas

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Espaço

Tempo

Linguagem

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Memorial

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Fotos

Sala

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Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

FotosQuarto

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Romance

Acção

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Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

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Fotos

Sala da Bênção

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Romance

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Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

FotosCapela

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Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos Sala de Jantar

Page 93: Memorial Do Convento

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Romance

Acção

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Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

Fresco

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Romance

Acção

Narrador

Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos Biblioteca

Page 95: Memorial Do Convento

Autor

Tipologia

Romance

Acção

Narrador

Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

Page 96: Memorial Do Convento

Autor

Tipologia

Romance

Acção

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Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos Órgão

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Romance

Acção

Narrador

Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

Claustro

Page 98: Memorial Do Convento

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Romance

Acção

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Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

Fachada Principal

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Tipologia

Romance

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Personagens

Espaço

Tempo

Linguagem

Simbolismo

Memorial

Crítica social

Fotos

José Maria Araújo

Ano de 2007

FIM

Bibliografia:

In SARAMAGO, José, Memorial do Convento, 39.ª edição, Editorial Caminho

In MOREIRA, Vasco, outro, Preparação para o Exame Nacional 2006, Português – 12 º ano, Porto Editora

In JACINTO, Conceição, outro, Análise da obra Memorial do Convento, Porto Editora