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A “Guerra” em Memorial do Convento  T rabalho r ealizado por : Catarina Fernandes nº4 12º

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A “Guerra”em Memorialdo Convento Trabalho realizado por :

Catarina Fernandes nº412º

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Conte!tualiza"#o do tema $os% &arama'o( em Memorial do

Convento( re)orre * +'ura de altazar

realizar uma dura )riti)a *s 'uerras esuas )onse,u-n)ias( )omo tamb%m *so)iedade da %po)a.

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/A 0ni)a revolu"#o realmente di'na de talnome seria a revolu"#o da paz( a,uela ,ue

transormaria o homem treinado para a'uerra em homem edu)ado para a pazpor,ue pela paz haveria sido edu)ado.

ssa( sim( seria a 'rande revolu"#o mental(e portanto )ultural( da 3umanidade. sse

seria( +nalmente( o t#o alado homem

novo.“

 José Saramago

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Debate

Será que em nenhumacircunstância se deveria

recorrer a uma guerra?

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Guerra Conronto sueito a interesses da

disputa entre dois ou mais 'ruposdistintos de indiv5duos mais ou menos

or'anizados( utilizando6se de armaspara tentar derrotar o advers7rio.

A 'uerra pode o)orrer entre pa5ses ou

entre 'rupos menores )omo tribos oubandos pol5ti)os dentro do mesmo pa5s.

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8a)i+smo9 pacifsmo % uma +loso+a de oposi"#o

* 'uerra.

9 termo )obre um amplo espe)tro depontos de vista( desde a preer-n)ia pormeios n#o6militares para a solu"#o de

)onitos at% * oposi"#o total ao uso daviol-n)ia ou mesmo da or"a( em ,ual,uer)ir)unst;n)ia.

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8<s e Contras

Vantagens:

Ane!ar territ<rio= Aumentar o mer)ado=>iminuir preu5zos= Aumentar inu-n)ia=

 Con,uistar osinteresses impostosnessa 'uerra.

Desvantagens:

8reu5zos e)on<mi)os(monet7rios e +nan)eiros=

Fome( mortes( eridos= ai!as= Falta de apoio e?ou

vulnerabilidade=  lo,ueio de )om%r)io= 8erder a 'uerra( azendo

)om ,ue nada valesse apena.

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Mahatma Gandhi

uem !oi ?

"oi o idealizador eundador do modernostado indiano e omaior deensor do&at@a'raha prin)5pio

da n#o6a'ress#o(orma n#o6violenta deprotestoB )omo ummeio de revolu"#o.

# que !e$?

Ap<s a 'uerra( Gandhienvolveu6se )om oCon'resso a)ionalDndiano e )om omovimento pelaindepend-n)ia.

  Ganhou notoriedadeinterna)ional pela suapol5ti)a de desobedi-n)ia)ivil e pelo uso do eum)omo orma de protesto.

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 Jorna% chin&s apoia medidas 'n(opac)fcas' contra Vietname

Em ornal do 8artido Comunista Chin-s 8CCBapoia a ado"#o de medidas /n#o pa)5+)as/ )ontra

o ietname( ao )onsiderar a possibilidade de'uerra no estrat%'i)o Mar do &ul da China.9 ietname tem vindo a ser pal)o( desde o in5)ioda semana( dos mais 'raves protestos anti6Chinaem d%)adas( na se,u-n)ia da instala"#o de uma

plataorma petrol5era por parte de 8e,uim em7'uas disputadas )om o ietname( onde pelomenos dois )hineses oram mortos e mais de 1eridos.

1H de Maio de 214

*o%émica

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Guerra )olonialportu'uesa

>esi'na6se por Guerra Colonial ouGuerra do Eltramar ao per5odo de)onrontos entre as For"as Armadas8ortu'uesas e as or"as or'anizadas pelosmovimentos de liberta"#o das )ol<nias deAn'ola( Guin%6issau e Mo"ambi,ue(

entre 1IH1 e 1IJ4.

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9 in5)io deste epis<dio da hist<ria militarportu'uesa o)orreu em An'ola( a 4 deFevereiro de 1IH1.

A Kevolu"#o dos Cravos em 8ortu'al( a 2L

de Abril de 1IJ4( determinou o seu +m. Com a mudan"a do rumo pol5ti)o do pa5s(

o empenhamento militar das or"asarmadas portu'uesas dei!ou de azersentido.

9s novos diri'entes anun)iavam ademo)ratiza"#o do pa5s e predispunham6se a a)eitar as reivindi)a"es deindepend-n)ia das )ol<nias.

Guerra )olonialportu'uesa

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Curiosidades

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Conte!tualiza"#o )om a obra A obra nos mostra ,ue o 'overno de >. $o#o oi

)ara)terizado pelos 'astos e!a'erados( pelose!)essos )om as importa"es e e!porta"es em

espe)ial o ouro vindo do rasil e o tri'o daDrlandaB( pelos seus proe)tos me'al<manos e pelae!plora"#o e mis%ria a ,ual submetia o povo.

  Tudo o ,ue era e!tra5do das )ol<nias apenastransitava pela Metr<pole. 9 povo n#o usuru5adas mer)adorias( sendo maioritariamentevendidas sob altos pre"os e repassadas a outrospa5ses )omo e!porta"#o.

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&arama'o dei!a )lara a sua vis#o )r5ti)a* al-n)ia de uma pol5ti)a de nave'a"#oundamentada na e!plora"#o )olonial ena aus-n)ia de uma pol5ti)a de +!a"#ointerna em 8ortu'al.

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Guerra em Memorial doConvento altazar &ete6&<is( era um soldado ,ue

oi dispensado dos seus )ar'os a partir

do dia em ,ue perdeu a sua m#oes,uerda a )ombater numa 'uerra emterras espanholas no s%). NDDD.

Guerra da&u)ess#ospanhola

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Guerra da &u)ess#ospanhola 1J2 a 1J14B

*rop+sito , sucess(o da coroa espanho%a

Morte de Carlos DD de spanha( sem dei!ar herdeiros da rainha MariaOu5sa dP9rle#es( a ,ual perten)ia * am5lia real ran)esa.

Morte de $os% Fernando da aviera( 8r5n)ipe das Ast0rias( levou ao

trono espanhol Filipe de spanha( neto de Ou5s ND de Fran"a( ,ue'anhara o trono por testamento de Carlos DD6 dinastia de ourbon emspanha.

ourbon teriam poder em Fran"a e em spanha( levando ao re)eiodas pot-n)ias europeias * uni#o de dois stados t#o poderosos( tanto,uanto a Fran"a temia uma reuni#o da spanha e da Qustria de novosob as m#os de um 3absbur'o.

9 imperador Oeopoldo D da Qustria( parente pr<!imo do rei ale)ido( ul'ando6se )om direitos ao trono de spanha( ini)iou as rivalidades( e

assim teve in5)io a 'uerra 'erada pela su)ess#o de Carlos DD despanha.

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#s desdobramentos do con-ito para*ortuga%

A R de Abril de 1J4( Filipe de spanhade)larou 'uerra a 8ortu'al( ini)iando6se umaetapa do )onito na pen5nsula Db%ri)a.

 A J de ovembro de 1J12( 8ortu'al assinoutr%'uas )om a spanha e )om a Fran"a.8osteriormente( assinou o Tratado de 8az )om a

Fran"a( obtendo a )ompleta ren0n)ia 'aulesa*s possesses portu'uesas.  

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9 pro)esso seria )on)lu5do )om aassinatura do Tratado de 8az )om aspanha.

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Como a)abouS#o houve ven)edores( mas sim uma)ordo:

Filipe dPAnou permane)eu )omo rei de

spanha( tendo assim ,ue )eder al'unsterrit<rios e )om%r)ios aos pa5ses)ombatentesDn'laterra e QustriaB( parapoder ser a)eite.

9 in5)io do de)l5nio espanhol na

uropa( por oposi"#o ao da Fran"a(a'ora senhora prati)amentein)ontest7vel na uropa )ontinental(e da Gr#6retanha( ,ue dominavaas rotas do )om%r)io mundial.

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Conte!tualiza"#o )om a obraCapitulo IV

 “ste ,ue desarontada apar-n)ia(”

“e para se sentar o )h#o e pou)omais.”

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Capitulo IV

“altasar &ete6&<is.”

“( ,uando a 'uerra a)abar.”

Conte!tualiza"#o )om a obra

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 Tempo hist<ri)o : Guerra da &u)ess#ospanhola 1J2 a 1J14B

spa"o 5si)o :6 adaoz lo)al donde sa5ram os )avalosespanh<is B=

6 “em rente de $erez de los )aballeros” Ulo)al onde altasar oi baleado na m#oes,uerda

Conte!tualiza"#o )om a obra

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9 narrador neste )ap5tulo desta)a( entre outros ei!ostem7ti)os( o abuso do poder e a e!plora"#o dos maishumildes.

 sta perspe)tiva revela( pois( o olhar )omprometidodo narrador perante a vida e as desi'ualdades so)iais.

V )riti)ada tamb%m a 'uerra: desumana e absurda(

vitima homens em nome de um interesse ,ue lhes %)ompletamente des)onhe)ido e abandona6os * suasorte ,uando doentes.

Conte!tualiza"#o )om a obra

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altasar

2Hanos !)lu5d

o da'uerrada

&u)ess#o

spanhola

8erdeua m#oes,uer

da)om

um tiroKe'ressou

semdinheiro

!6soldad

o

“&ete6&<is”

V abandonado peloe!%r)ito durante a Guerra

da &u)ess#o spanholapor ter +)ado inv7lidodevido * perda da sua m#oes,uerda( representando a)r5ti)a da desumanidadena 'uerra

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9 medo *s Guerras ram obri'ados a ir

para a 'uerra muitos

u'iam( +n'iam doen"asou at% matavam6se parau'ir * 'uerraB=

#o eram remunerados=

#o tinham ,uais,uertipo de )ondi"es dehi'iene( se'uran"a( et).

#o re)ebiamindeminiza"es em )asosde +)arem )om al'um

deeito ps5,ui)o ou 5si)o=

8ossu5am 'randes ris)os demorrer ou +)arem eridos(devido *s t7)ti)as et%)ni)as de 'uerra serem

e!tremamente a'ressivas=

&< poderiam abandonar o)ampo de batalha ,uandon#o servissem para)ombater.

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Ke)ria"#o do !)erto altasar perde nesta batalha a m#o es,uerda(

devido a ter sido alveado na mesma.>epois de alveado( altasar % sueito ao )orte

da m#o pelo n< do pulso( n#o tendo sido maior o)orte( uma vez ,ue oi prote'ido peloes)apul7rio( azendo )om ,ue a erida n#o'an'renasse.

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&em direito a ,ual,uer tipo de apoio ouindeminiza"#o devido ao su)edido(

altasar de)ide pedir esmola em Vvorapara )onse'uir pa'ar o 'an)ho de erroao seleiro e erreiro.

olta para Oisboa onde sore muitas

di+)uldades de adapta"#o * vida,uotidiana de um )idad#o.

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 “Termino. A voz ,ue leu estas p7'inas,uis ser o e)o das vozes )onuntas dasminhas persona'ens. #o tenho( a bem

dizer( mais voz ,ue a voz ,ue elastiverem. 8erdoai6me se vos pare)eu pou)o

isto ,ue para mim % tudo.”

In, Discurso Perante a Real Academia, José Saramago

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