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‘O SNC em 2010: a perspectiva dos utilizadores’Lisboa, 14 de Dezembro de 2010
José Rodrigues de Jesus
SNC
C – A aicep e os Benefícios Fiscais
A – Enquadramento da aicep e aicep capital
D – A aicep e o SNC
B – A aicep e o QREN – como Organismo Intermédio
E – Consolidação de contas e MEP na AICEP
A - Enquadramento da aicep
Enquadramento da aicep
Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (aicep E.P.E.)
Assume a responsabilidadepela promoção da imagem de Portugal, das exportações de bens e serviços captação de investimento estruturante nacional ou estrangeiro, do investimento directo português no estrangeiro.
Incumbe-lhe trabalhar em conjunto com as empresas, suas associações e entidades público-privadas, com o objectivo de criar aos níveis global, nacional e local as melhores condições para que as mesmas respondam com sucesso aos desafios da globalização e às oportunidades de um mundo em constante mudança.
Enquadramento da aicep
Incentivos ao investimentoA aicep E.P.E. é o organismo responsável pela administração dos sistemas de incentivos aplicáveis aos projectos de investimento em Portugal e no exterior, à internacionalização das empresas e à promoção externa das marcas portuguesas enquadráveis no seu objecto.
Em 2007, teve início o novo programa comunitário QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional tendo a agência intervenção em diversos programas operacionais como entidade responsável na atribuição e acompanhamento dos incentivos a projectos de investimento na esfera das suas atribuições.
Clientes
Relativamente às PME, a competência em matéria de internacionalização cabe à AICEP.
O IAPMEI assegura o apoio ao investimento das PME em Portugal.
Volume de Negócios
Investimento
PME(internacionalização)
€ 25 Milhões
€ 75 Milhões
Grandes Empresas(investimento e internacionalização)
O volume de negócios é definido ao nível do Grupo Económico
Posicionamento AICEP
Enquadramento da aicep Capital Global
Missão:Enquanto braço financeiro da aicep Portugal Global intervém no financiamento de investimentos que contribuam para o aumento da competitividade e da internacionalização das empresas, com especial destaque para as pequenas e médias.
Âmbito:Investimentos financeiros, temporários e minoritários, em empresas nacionais cuja actividade compreenda uma relevante dimensão de internacionalização, designadamente por via da exportação de bens e serviços transaccionáveis bem como projectos com forte componente inovadora vocacionados para o mercado externo.
Enquadramento da aicep Capital Global
Breve apresentação:
Sociedade de Capital de Risco.
Detida actualmente a 100% pela AICEP Portugal Global.
Tem a seu cargo a gestão de 4 Fundos de Capital de Risco, num total de 107 milhões de euros, em fases maduras de investimento.
Em constituição FCR Internacionalização (no âmbito do COMPETE / QREN), com capital final de 20 milhões de euros.
A aicep Capital Global participa no desenvolvimento económico:
Inseridas em vários sectores de actividade, as suas participadas, segundo as contas a 31 de Dezembro de 2008, geram de forma agregada:
2.282 Milhões de Euros
628 Milhões de Euros
14.764 colaboradores
Volume de Negócios total de
Volume de Negócios no Mercado Externo de
Volume de Emprego de
A aicep Capital e a Internacionalização
Nos últimos 10 anos, apreciou mais de 580 contactos, procedeu à analise aprofundada de mais de 170 projectos de investimento e concretizou participações em 42 empresas, correspondendo a um investimento superior a 150M€.
A importância do SNC para a aicep Capital Global
No processo de negócio da aicep Capital Global, as Demonstrações Financeiras e Relato Financeiro das empresas potencialmente participadas assumem um papel relevante no mesmo.
A fiabilidade, transparência, consistência e comparabilidade dasDemonstrações Financeiras e do Relato Financeiro das empresas éessencial para a actividade – seja ao nível da:
• tomada de decisão de investimento;• no acompanhamento da carteira de participações na valorização
das mesmas;• no processo de desinvestimento.
A importância do SNC para a aicep Capital Global
Os desafios (em parte já vencidos) colocados às empresas participadas no sentido da sua transição para o SNC passaram por:
• (i) implementar o novo código de contas, alterando ou criando classes de contas e adaptando novos termos e conceitos;
• (ii) revalorizar activos / passivos tendo em conta as NCRF* e realizar os ajustamentos necessários face aos novos critérios de mensuração;
• (iii) converter os dados de 2009 para formato SNC;
• (iv) adoptar todo o conceito do relato financeiro do SNC.
*, Admitindo que as empresas que já aplicam as IAS / IFRS de uma forma geral incorporam por essa via o substancial dos conceitos e princípios do SNC; A ACG tem na carteira de participações que gere cerca de 6 empresas que aplicam as IAS / IFRS.
A importância do SNC para a aicep Capital Global
A importância do SNC para a aicep Capital Global
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
Os sistemas de incentivos e respectivas medidas em que a AICEP éOrganismo Intermédio
Sistemas de apoio Medidas
SI I&DT
- Proj. de regime especial
SI à Qualificação e Internacionalização de PME
- Proj. individuais e de cooperação
- Proj. conjuntos Sistemas de Incentivos às Empresas
SI à Inovação
- Inovação produtiva
- Proj. de regime especial
- Proj. de interesse estratégico
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
Os sistemas de incentivos e respectivas medidas em que a AICEP éOrganismo Intermédio
Compete aos organismos intermédios assegurar:
• a análise dos projectos,
• a contratação dos incentivos,
• o controlo e acompanhamento da execução dos projectos aprovados,
• a interlocução com o promotor
• articulação com as Autoridades de Gestão na prestação de informação e participação na elaboração das regras a aplicar aos Sistemas de Incentivos.
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
Os sistemas de incentivos e respectivas medidas em que a AICEP éOrganismo Intermédio
São áreas segregadas da Agência :
Equipa dos Incentivos – análise e contratação;Equipa da Verificação Incentivos – análise de pedidos de pagamento e
auditorias durante a execução e encerramento do projecto;Equipa Comercial – Acompanhamento da execução
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
Os sistemas de incentivos e respectivas medidas em que a AICEP éOrganismo Intermédio
Sistema de Incentivos à Inovação e Desenvolvimento Tecnológico
(Portaria nº 1462/2007 de 15 de Novembro, alterada pela Portaria nº 353-B/2009 de 3 de Abril)
O SI I&DT tem como objectivo intensificar o esforço nacional de I&DT e a criação de novos conhecimentos com vista ao aumento da competitividade das empresas, promovendo a articulação entre estas e as entidades do SCT.
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
Os sistemas de incentivos e respectivas medidas em que a AICEP éOrganismo Intermédio
Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME
(Portaria nº 1463/2007 de 15 de Novembro, alterada pela Portaria nº 353-A/2009 de 3 de Abril)
O SI Qualificação de PME tem como objectivo a promoção da competitividade das empresas através do aumento da produtividade, da flexibilidade e da capacidade de resposta e presença activa das PME no mercado global.
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
Os sistemas de incentivos e respectivas medidas em que a AICEP éOrganismo Intermédio
Sistema de Incentivos à Inovação
(Portaria nº 1464/2007 de 15 de Novembro, alterada pela Portaria nº 353-C/2009 de 3 de Abril)
O SI Inovação tem como objectivo promover a inovação no tecido empresarial, pela via da produção de novos bens, serviços e processos que suportem a sua progressão na cadeia de valor e o reforço da sua orientação para os mercados internacionais, bem como do estímulo ao empreendedorismo qualificado e ao investimento estruturante e novas áreas com potencial crescimento.
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
Sistema de Incentivos à Inovação e Desenvolvimento TecnológicoDados relativos ao período 2007-2010
Medida Anos nº projectos Investimento Incentivo
Total 3 61.428.411,43 15.870.697,11
61.428.411,43 15.870.697,112007 a 2010 3SI I&DT / Projectos de Regime Especial
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PMEDados relativos ao período 2007-2010
Medida Anos nº projectos nº empresas Investimento IncentivoSI Qualif icação PME /
Projectos Individuais e de Cooperação
2007 a 2010 546 546 163.845.785,28 69.849.818,30
Sub Total 546 546 163.845.785,28 69.849.818,30
Medida Anos nº projectos nº empresas Investimento IncentivoSI Qualif icação PME / Projectos Conjuntos 2007 a 2010 85 2729 128.869.075,01 61.404.714,36
Sub Total 85 2729 128.869.075,01 61.404.714,36
Total 631 3275 292.714.860,29 131.254.532,66
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
Sistema de Incentivos à InovaçãoDados relativos ao período 2007-2010
Medida Anos nº projectos Investimento Incentivo
Sub Total 146 666.212.175,52 295.835.215,48
Medida Anos nº projectos Investimento Incentivo
Sub Total 12 1.316.861.413,05 176.563.456,38
Medida Anos nº projectos Investimento Incentivo
Sub Total 6 304.020.261,22 139.934.444,58
Total 158 2.287.093.849,79 612.333.116,44
304.020.261,22 139.934.444,58
SI Inovação / Inovação Produtiva
SI Inovação / Projectos de Regime Especial
SI Inovação / Projectos de Interesse Estratégico
2007 a 2010 146 666.212.175,52 295.835.215,48
2007 a 2010 12 1.316.861.413,05 176.563.456,38
2007 a 2010 6
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
Sistema de Incentivos à InovaçãoDados relativos ao período 2007-2010
Medida Anos nº projectos Investimento Incentivo
Sub Total 146 666.212.175,52 295.835.215,48
Medida Anos nº projectos Investimento Incentivo
Sub Total 12 1.316.861.413,05 176.563.456,38
Medida Anos nº projectos Investimento Incentivo
Sub Total 6 304.020.261,22 139.934.444,58
Total 158 2.287.093.849,79 612.333.116,44
304.020.261,22 139.934.444,58
SI Inovação / Inovação Produtiva
SI Inovação / Projectos de Regime Especial
SI Inovação / Projectos de Interesse Estratégico
2007 a 2010 146 666.212.175,52 295.835.215,48
2007 a 2010 12 1.316.861.413,05 176.563.456,38
2007 a 2010 6
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
Sistema de Incentivos à Inovação – Projectos Transitados QCA IIIDados relativos ao período 2007-2010
Medida Anos nº projectos Investimento Incentivo
SI / Projectos Transitados 2007 na 2010 6 999.580.052,79 167.984.885,06
Total 6 999.580.052,79 167.984.885,06
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
Elegibilidade do promotor nos Sistemas de Incentivos
Além das condições gerais de elegibilidade de despesas referidas, o promotor do projecto deve cumprir:
Situação económico-financeira equilibrada com um rácio de autonomia financeira não inferior a:
Sistema de Incentivos Rácio Enquadramento
SI I&DT 0,15 Artigo 9º, Portaria nº 1463,
alterada pela Portaria nº 353-B/2009
SI Qualif. Intern. PME 0,15 Artigo 10º, Portaria nº 1463,
alterada pela Portaria nº 353-A/2009
SI Inovação 0,20 para GE’s
0,15 para PME’s
Artigo 9º, Portaria nº 1464, alterada pela Portaria nº 353-
C/2009
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
Elegibilidade do promotor nos Sistemas de Incentivos
A autonomia financeira é dada pela fórmula:
AF = CPe/ALe
AF — autonomia financeira;CPe — capital próprio da empresa, incluindo novas entradas de capitalALe — activo líquido da empresa.
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
Condições específicas de elegibilidade do projecto
Sistema de Incentivos Condição elegibilidade projecto Enquadramento
SI I&DT n º 1 art. 10º, Portaria nº 1462
SI Qualif. Intern. PME n º 1 art. 11º, Portaria nº 1463
Demonstrar que se encontram asseguradas as fontes de financiamento do projecto
SI Inovação Apresentar viabilidade económico -financeira e contribuir para a melhoria da competitividade da empresa promotora;
n º 1 art. 10º, Portaria nº 1464
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
Elegibilidade do projecto SI Inovação(Artigo 10º, Portaria nº 1464, alterada pela Portaria nº 353-C/2009)
Cobertura do projecto por capitais própriosdeve ser demonstrado que se encontram asseguradas as fontes de financiamento por capitais próprios.
Consideram -se adequadamente financiados com capitais próprios os projectos de investimento cuja despesa elegível seja coberta por um mínimo de 20% de capitais próprios, de acordo com uma das seguintes fórmulas:
(CPe + CPp / ALe+ DEp) x 100Ou
(CPp / DEp ) x 100
CPe — capital próprio da empresa, incluindo novas entradas de capital;CPp — capitais próprios do projecto, incluindo suprimentos,desde que venham a ser incorporados em capital
próprio até à conclusão material e financeira do projectoALe — activo líquido da empresa;DEp — montante da despesa elegível do projecto.
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
Elegibilidade do projecto Sistemas de Incentivos
Para o cálculo dos indicadores de elegibilidade do projecto é utilizado:
- balanço final do exercício anterior ao da data da candidatura ou
- balanço intercalar posterior, reportado no máximo à data de celebração do contrato de concessão de incentivos e legalmente certificado por um ROC (em caso de insuficiência de capital próprio).
- balanço e demonstração de resultados históricos (últimos tres anos) e previsionais (anos de execução do projecto e um exercício completo pós-conclusão)
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
Obrigações das entidades beneficiárias
Sistema de Incentivos Obrigações entidades beneficiárias Enquadramento
SI I&DT Artigo 22º, Portaria nº 1462, alterada pela
Portaria nº 353-B/2009
SI Qualif. Intern. PME Artigo 24º, Portaria nº 1463, alterada pela
Portaria nº 353-A/2009
- Manter a contabilidade organizada de acordo com o POC ou outra regulamentação aplicável; - Manter na entidade beneficiária, devidamente organizado em dossier, todos os documentos susceptíveis de comprovar as informações… bem como todos os documentos comprovativos da realização das despesas de investimento (…)
SI Inovação Apresentar a certificação legal de contas por um revisor oficial de contas (ROC), no caso de projectos com despesa elegível total superior a € 500 000
Artigo 23º, Portaria nº 1464, alterada pela
Portaria nº 353-C/2009
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
Despesas elegíveis nos sistemas de incentivos
Sistema de Incentivos Despesas elegíveis Enquadramento
SI I&DT Artigo 11º, Portaria nº 1462
SI Qualif. Intern. PME Artigo 12º, Portaria nº 1463
SI Inovação
Activo imobilizado corpóreo
Activo imobilizado incorpóreo
Outras despesas Artigo 11º, Portaria nº 1464
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
INCENTIVOS – despesas elegíveis (Artigo 11.º)
ACTIVO FIXO CORPÓREO
i) Aquisição de máquinas e equipamentos directamente relacionados com o desenvolvimento do projecto, designadamente nas áreas da gestão, da produção, da comercialização,…
ii) Aquisição de equipamentos informáticos relacionados com o desenvolvimento do projecto;
iii) Instalação de sistemas energéticos para consumo próprio utilizando fontes renováveis de energia;
iv) Software standard e específico, relacionado com o desenvolvimento do projecto;
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
INCENTIVOS – despesas elegíveis (Artigo 11.º)
ACTIVO FIXO INCORPÓREO
Constituído por transferência de tecnologia através da aquisição de direitos de patentes, licenças, «saber -fazer» ou conhecimentos técnicos não protegidos por patente
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
INCENTIVOS – despesas elegíveis (Artigo 11.º)
OUTRAS DESPESAS
i) Despesas com a intervenção de técnicos oficiais de contas ou revisores oficiais de contas;
ii) Estudos, diagnósticos, auditorias, planos de marketing e projectos de arquitectura e de engenharia, associados ao projecto de investimento;
…v) Despesas relacionadas com a promoção internacional…que se enquadrem no âmbito das seguintes acções:
1) Acções de prospecção e presença em mercados externos…2) Acções de promoção e marketing internacional……
INCENTIVOS – despesas elegíveis (Artigo 11.º)
OUTRAS DESPESAS (cont)…x) Despesas inerentes à obtenção do rótulo ecológico e à certificação e
marcação de produtos;…
xi) Despesas com a criação e desenvolvimento de insígnias, marcas e colecções próprias;
xii) Registo inicial de domínios e fees associados à domiciliação da aplicação em entidade externa, adesão a marketplaces e outras plataformas electrónicas, criação e publicação de catálogos electrónicos de produtos e serviços, bem como a inclusão e ou catalogação.
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
Natureza do Incentivo
Sistema de Incentivos Natureza do incentivo Enquadramento
SI I&DT
INR (com limites consoante a modalidade do projecto)
IR (consoante a modalidade do projecto e para incentivos
superiores aos valores determinados, o INR pode ser
convertido em IR em 25%)
Artigo 13º, Portaria nº 1462, alterada pela Portaria nº 353-
B/2009
SI Qualif. Intern. PME
INR (com limites consoante a modalidade do projecto)
IR (se igual ou superior a €50.000 euros)
Artigo 14º, Portaria nº 1463, alterada pela Portaria nº 353-
A/2009
SI Inovação
INR (consoante o valor de incentivo aprovado)
IR (pode ser convertido em Incentivo NR de acordo com a
avaliação de desempenho – máximo 75% do IR)
Artigo 13º, Portaria nº 1464, alterada pela Portaria nº 353-
C/2009
INR – Incentivo Não Reembolsável; IR – Incentivo Reembolsável
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
Acompanhamento e controlo - Fase de encerramento
O acompanhamento e a verificação financeira do projecto tem por base:
Sistema de Incentivos Peças de verificação financeira Enquadramento
SI I&DT Artigo 23º, Portaria nº 1462, alterada pela
Portaria nº 353-B/2009
SI Qualif. Intern. PME Artigo 25º, Portaria nº 1463, alterada pela
Portaria nº 353-A/2009
SI Inovação
- «Declaração de despesa do investimento» apresentada pelo beneficiário, certificada por um ROC; - Candidaturas com despesa elegível aprovada inferior a € 200 000 a certificação pode ser efectuada por um TOC, que confirma: A realização das despesas de
investimento, Que os documentos comprovativos
daquelas se encontram correctamente lançados na contabilidade; Que o incentivo foi contabilizado nos
termos legais aplicáveis;
Artigo 24º, Portaria nº 1464
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
Avaliação de desempenho do projecto
Para efeitos de avaliação do desempenho do projecto, proceder -se -á ao cálculo do seguinte indicador:
D = (MPReal / MPEsperado) x 100
em que:MPReal — corresponde ao MP medido no ano pós--projecto;MPEsperado — corresponde ao MP do ano pós –projecto previsto no contrato de
concessão de incentivos.
Pós -projecto é o terceiro exercício económico completo após a conclusão do investimento
MP – indicador de mérito do projecto, em função de um conjunto de critérios de selecção e com base em metodologia de cálculo definida no aviso de abertura do concurso
B – A AICEP e o QREN – como Organismo Intermédio
Prémio de realização (conversão do Incentivo reembolsável)
O incentivo reembolsável poderá ser convertido em incentivo não reembolsável, em função da avaliação do desempenho do projecto, até ao montante máximo de 75 % do incentivo reembolsável concedido,
Este prémio de realização será atribuído quando o indicador de desempenho D for igual ou superior a 100 %
C - A AICEP e os Benefícios Fiscais
C - A AICEP e os Benefícios Fiscais
Conselho Interministerial de Coordenação dos Incentivos Fiscais ao Investimento a conceder até 2020 (art. 5º do Decreto-Lei nº 249/2009)
O Conselho integra:…Um representante da aicep E. P. E.
Centraliza todo o procedimento relativo a estes contratos
• a análise dos projectos e contratação dos incentivos;• o controlo e acompanhamento da execução dos projectos• Comunicação anual às Finanças
C - A AICEP e os Benefícios Fiscais
Benefícios Fiscais ao investimento e à internacionalização(Decreto-Lei nº 249/2009 e Decreto-Lei nº 250/2009 de 23 de Setembro)
São áreas segregadas da Agência:
Equipa dos Incentivos – análise e contratação;
Equipa Comercial – Acompanhamento da execução
C - A AICEP e os Benefícios Fiscais
Benefícios Fiscais ao investimento e à internacionalização(Decreto-Lei nº 249/2009 e Decreto-Lei nº 250/2009 de 23 de Setembro)
Candidaturas (art. 8º):
as empresas promotoras apresentam a candidatura à aicep, quando os projectos de investimento se enquadrem no regime contratual de investimento regulado pelo Decreto-Lei n.º 203/2003, de 10 de Setembro, e quando estejam em causa projectos de investimento com vista àinternacionalização das empresas portuguesas;
Acompanhamento (art. 10º):a AICEP envia anualmente às Finanças os relatórios de verificação do cumprimento dos objectivos previstos nos contratos de concessão de benefícios fiscais.
C - A AICEP e os Benefícios Fiscais
Condições de elegibilidade comuns(art. 3º do Decreto-Lei nº 249/2009)
a) Os promotores possuam capacidade técnica e de gestão;
b) Os promotores e o projecto de investimento demonstrem uma situação financeira equilibrada,
c) Os promotores disponham de contabilidade regularmente organizada de acordo com a normalização contabilística e outras disposições legais em vigor para o respectivo sector de actividade, que seja adequada às análises requeridas…
…
situação financeira é equilibrada
quando a autonomia financeira, medida pelo coeficiente entre o capital próprio e o total do activo líquido, ambos apurados segundo os princípios preconizados pelo sistema de normalização contabilística, seja igual ou superior a 0,2.
Para este caso, podem ser considerados capitais próprios os montantes de suprimentos ou empréstimos de sócios, desde que os mesmos venham a ser incluídos no capital social antes da assinatura do contrato
…
C - A AICEP e os Benefícios Fiscais
C - A AICEP e os Benefícios Fiscais
Benefícios Fiscais – Projectos e InvestimentoPeríodo 2007 a 2010
Diplomas Anos 2007 a 2010
Projectos Investimento (M)
DL 401/99 DL 409/99
DL 249/2009 DL 250/2009
49 3.779,6
C - A AICEP e os Benefícios Fiscais
Aplicações relevantes(art. 6º do Decreto-Lei nº 249/2009)
Consideram -se aplicações relevantes, para efeitos de cálculo dos benefícios fiscais a atribuir, as despesas associadas aos projectos e relativas a:
• Activo fixo corpóreo
• Outras despesas necessárias à realização do projecto, designadamente:• Despesas com assistência técnica e elaboração de estudos;• Despesas com patentes, licenças e alvarás
• Activo fixo incorpóreo constituído por despesas com transferências de tecnologia através de aquisição de direitos de patentes, licenças, «saber-fazer»ou conhecimentos técnicos não protegidos por patente
C - A AICEP e os Benefícios Fiscais
Aplicações relevantes(art. 6º do Decreto-Lei nº 249/2009)
As aplicações relevantes devem ser contabilizadas como imobilizado das empresas promotoras do investimento
Devendo as imobilizações corpóreas permanecer no activo da empresa durante o período de vigência do contrato
C - A AICEP e os Benefícios Fiscais
Incentivos Fiscais (art. 16º do Decreto-Lei nº 249/2009)
Podem ser concedidos, cumulativamente, os incentivos fiscais seguintes:
a) Crédito de imposto, determinado com base na aplicação de uma percentagem, compreendida entre 10 % e 20 % das aplicações relevantes do projecto efectivamente realizadas, a deduzir à colecta de IRC
b) Isenção ou redução de IMI, relativamente aos prédios utilizados pela entidade na actividade desenvolvida no quadro do projecto de investimento;
c) Isenção ou redução de IMT, relativamente aos imóveis adquiridos pela entidade, destinados ao exercício da sua actividade desenvolvida no âmbito do projecto de investimento;
d) Isenção ou redução do imposto do selo que for devido em todos os actos ou contratos necessários à realização do projecto de investimento.
C - A AICEP e os Benefícios Fiscais
Incentivos Fiscais(art. 16º do Decreto-Lei nº 249/2009)
Crédito de imposto
Sendo dedutível à colecta mas sem ultrapassar 25 % daquele montante, com o limite de € 1 000 000 por exercício
A contabilidade das empresas dá expressão ao imposto que deixe de ser pago em resultado da dedução, mediante menção do valor correspondente no anexo ao balanço e à demonstração de resultados relativos ao exercício em que se efectua a dedução.
C - A AICEP e os Benefícios Fiscais
Aplicações relevantes(art. 6º do Decreto-Lei nº 250/2009)
Consideram -se aplicações relevantes, para efeitos de cálculo dos benefícios fiscais a atribuir, as despesas associadas aos projectos e relativas a:
• Aquisição de equipamento afecto à actividade de sucursal ou de estabelecimento estável no exterior, directamente relacionado e relevante para a actividade desenvolvida,
• Aquisição de participações em sociedades não residentes, excluindo a aquisição de sociedades não residentes intra -grupo;
• Realização do capital social de sociedades no estrangeiro;
• Custos com a realização de campanhas plurianuais (regras comunitárias aplicáveis aos auxílios de minimis)
C - A AICEP e os Benefícios Fiscais
Aplicações relevantes(art. 6º do Decreto-Lei nº 250/2009)
Aplicações relevantes (cont)
• Custos corporizados em activo fixo incorpóreo, designadamente os relacionados com despesas com assistência técnica e elaboração de estudos, bem como com despesas com patentes, licenças e alvarás
• os investimentos realizados através de acções conjuntas de Internacionalização…
D - A AICEP e o SNC
D – A AICEP e o SNC
Tipo de entidades promotoras – sistemas
Entidades Contas (2009) Contas (2010)
GRANDES EMPRESAS;
(Grupos económicos
nacionais e estrangeiros)
IFRS
POC
IFRS
SNC
PME POC SNC -Conjunto completo NCRF - NCRF - PE
ASSOCIAÇÕES POC Planos sectoriais
SNC Planos sectoriais
D – A AICEP e o SNC
As questões colocados às empresas promotoras de investimento no sentido da sua transição para o SNC passaram por:
Candidaturas até 31/12/2009:
• (i) implementar o novo código de contas, alterando ou criando classes de contas e adaptando novos termos e conceitos;
• (ii) revalorizar activos / passivos tendo em conta as NCRF* e realizar os ajustamentos necessários face aos novos critérios de mensuração;
• (iii) converter os dados de 2009 para formato SNC;
• (iv) adoptar todo o conceito do relato financeiro do SNC.
*, Admitindo que as empresas que já aplicam as IAS / IFRS de uma forma geral incorporam por essa via o substancial dos conceitos e princípios do SNC;
D – A AICEP e o SNC
POC VS SNC
Subsídios e apoios do Governo
(Com o SNC é clarificado o momento do reconhecimento destes subsídios)
POC – reconhecimento imediato (Passivo)
SNC – só devem ser reconhecidos se existir segurança que: (Capitais Próprios)
• A empresa cumprirá as condições a ele associadas
• e os subsídios serão recebidos
Nota: mesmo que recebido uma tranche do subsidio não se pode concluir que as condições associadas terão sido ou não cumpridas
Enquadramento dos subsídios não reembolsáveis associados a activos
I. POC , IFRS PASSIVO
II. SNC CAPITAIS PRÓPRIOS
O reconhecimento em SNC permite melhorar a posição financeira da empresa dado aumentar os capitais próprios.
Todos os anos, esse capital é transformado em rendimento, acompanhando as depreciações do bem a que está associado.
D – A AICEP e o SNC
Exemplo:
Enquadramento dos subsídios reembolsáveisCaso: Prémio de realização
O incentivo reembolsável é um passivo.
Poderá vir a ser convertido em incentivo não reembolsável, em função da avaliação do desempenho do projecto, até ao montante máximo de 75 % do incentivo reembolsável concedido.
Como reconhecer após a atribuição:
Diferir (capital próprio) o montante correspondente à proporção das amortizações ainda não contabilizadas sendo o diferencial reconhecido como um rendimento
D – A AICEP e o SNC
Exemplo:
D – A AICEP e o SNC
Questões colocados à Aicep no sentido da sua transição para o SNC passam por:
Candidaturas apresentadas até 31/12/2009:
• (i) identificar os impactos nas demonstrações financeiras face aos ajustamentos efectuados tendo em conta os novos critérios de mensuração;
• (ii) Avaliar as implicações no cálculo do grau de cumprimento dos contratos;
• (iii) Avaliar as implicações no cálculo dos objectivos contratuais definidos com os Promotores;
D – A AICEP e o SNC
Questões colocados à entidade Gestora do Programa/Governo (QREN e Benefícios Fiscais)
Candidaturas apresentadas até 31/12/2009:
• (i) adaptação dos conceitos contidos nos normativos legais face aos novos termos e conceitos;
• (ii) avaliação dos impactos nas demonstrações financeiras tendo em conta a transição para SNC ponderando revisão de alguns conceitos constantes na legislação, nomeadamente:
• autonomia financeira;• prémios de realização;• Financiamento adequado com capitais próprios;
D – A AICEP e o SNC
Algumas implicações da adopção do SNC
Contas POC - SNC Alteração Entidades Contas
(2009) SNC - Impacto (2010)
GRANDES
EMPRESAS (Grupos
económicos nacionais e
estrangeiros)
IFRS
POC
Eventual impacto limitado
Registo de gastos na DR e desreconhecimento com
impacto nos capitais próprios dos valores já registados
como intangíveis
PME POC
Activos intangíveis
Não reconhecimento do tipo de despesas de
instalação, de investigação
ASSOCIAÇÕES POC
Planos sectoriais
Registo de gastos na DR e reclassificar com impacto nos capitais próprios os valores já
registados como intangível
D – A AICEP e o SNC
Algumas implicações da adopção do SNC
Contas POC - SNC Alteração Entidades Sistema
(2009) SNC - Impacto (2010)
GRANDES
EMPRESAS (Grupos
económicos nacionais e
estrangeiros)
IFRS
POC
PME POC
Activos tangíveis
Redução por imparidade do valor líquido de
alguns activos
ASSOCIAÇÕES POC
Planos sectoriais
Sem impacto
D – A AICEP e o SNC
Algumas implicações da adopção do SNC
Contas POC - SNC Alteração Entidades Contas
(2009) SNC - Impacto (2010)
GRANDES
EMPRESAS (Grupos
económicos nacionais e
estrangeiros)
IFRS
POC
PME POC
Activos financeiros
Introdução do método do justo valor por contrapartida de
resultados
ASSOCIAÇÕES POC
Planos sectoriais
Impacto significativo nos resultados e capitais
próprios
D – A AICEP e o SNC
Algumas implicações da adopção do SNC
Contas POC - SNC Alteração Entidades Sistema
(2009) SNC – Impacto (2010)
GRANDES EMPRESAS
(Grupos económicos nacionais e
estrangeiros)
IFRS
POC
PME POC
Subsídios ao investimento
(Não reembolsáveis)
Inclui Prémios de realização
(conversão do incentivo
reembolsável)
Reconhecimento em capitais
próprios
ASSOCIAÇÕES POC
Planos sectoriais
Impacto relevante nos
resultados e nos capitais próprios
(Todos os anos é
imputada uma parte a rendimento
acompanhando as depreciações do bem que está associado)
D – A AICEP e o SNC
Algumas implicações da adopção do SNC
Contas POC - SNC Alteração Entidades Sistema
(2009) SNC – Impacto (2010)
GRANDES EMPRESAS
(Grupos económicos nacionais e
estrangeiros)
IFRS
POC
PME POC
Subsídios ao investimento
( reembolsáveis)
Reconhecimento como passivo
(Não há alteração face a 2009)
ASSOCIAÇÕES POC
Planos sectoriais
Nenhum Impacto
D – A AICEP e o SNC
POC VS SNC
Subsídios e apoios do Governo
COMO RECONHECER (segurança razoável…)?
• Quando foi pago?
• No encerramento do projecto?
• No final do contrato?
• Após auditoria de encerramento de autoridade de controlo?
• No encerramento do QREN?
E – Consolidação de contas e MEP na AICEP
E – Consolidação de contas e MEP na AICEP
Exercício de 2009 – Empresas incluídas na consolidação
As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2009, são as seguintes:
Directa Indirecta TotalAICEP Global Parques, S.A. Setúbal 91% - 91%
AICEP Capital Global, S.A. Lisboa 100% - 100%
Percentagem do capital detidoDenominação social Sede
E – Consolidação de contas e MEP na AICEP
Exercício de 2009
A AICEP apresentou, relativamente ao exercício de 2009 demonstrações financeiras individuais, elaboradas com aplicação do método da equivalência patrimonial no que respeita àvalorimetria dos investimentos financeiros em partes de capital, e contas consolidadas com aplicação do método de consolidação integral ou do método da equivalência patrimonial
E – Consolidação de contas e MEP na AICEP
Exercício de 2009
Quanto às contas da AICEP Capital Global – Sociedade de Capital
de Risco S.A. desde 2004 que esta sociedade deixou de ser sujeita
ao Plano de Contas para o Sistema Bancário, pelo que, se aplica
nas contas consolidadas da AICEP o método da consolidação
integral, e, nas contas individuais, o método da equivalência
patrimonial
E – Consolidação de contas e MEP na AICEP
Exercício de 2009
As contas da AICEP Global Parques – Gestão de Parques Empresariais, S.A. foram tratadas segundo o método de equivalência patrimonial nas contas individuais e de acordo com o método de consolidação integral nas contas consolidadas.
Obrigado