empresas caixa - aicep portugal global

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Empresa s Caixa Esta revista faz parte integrante do Diário Económico nº 4807 de 29 de Janeiro de 2010. DR EXPORTAÇÕES A Caixa apoia a sua empresa lá fora

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Page 1: Empresas Caixa - aicep Portugal Global

EmpresasCaixa Esta revista faz parte integrante

do Diário Económico nº 4807 de 29 de Janeiro de 2010.

DR

EXPORTAÇÕES A Caixa apoia a sua empresa lá fora

Page 2: Empresas Caixa - aicep Portugal Global
Page 3: Empresas Caixa - aicep Portugal Global

Índic

e Pág. 4 e 5

|ENQUADRAMENTO

AS MOLAS PARA A EXPORTAÇÃO

Pág. 6

|COACHING/ACADEMIA

A CGD E OS APOIOS AO COMÉRCIO EXTERNO

Pág. 7

|ECONOMIA REAL

THE FLADGATE PARTNERSHIP, SA:

DOURO UNIVERSAL

Pág. 8

|TRABALHAR EM REDE

AEP: ABRINDO NOVOS MERCADOS

Pág. 9

|SUSTENTABILIDADE

CAIXA: LIDERANÇA COMPROVADA NO AMBIENTE

Pág. 10 e 11

|ENTREVISTA

RODOLFO LAVRADOR, ADMINISTRADOR DA ÁREA

DE NEGÓCIO INTERNACIONAL DO GRUPO CGD

Pág. 12 e 13

|CASE-STUDY

QUINTA DOS MOINHOS NOVOS LACTICÍNIOS:

CRESCER, EXPORTANDO

Pág. 14

|MERCADO INTERNACIONAL

BANCO CAIXA GERAL: A IBÉRIA DOS NEGÓCIOS

Pág. 15

|AGENDA

EVENTOS DE FEVEREIRO E MARÇO

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|ENQUADRAMENTO REDES BANCÁRIAS E NOVOS MERCADOS

Exportar é cada vez mais sinónimo de crescer e desenvolver. Vender para o estrangeiro assume ainda maior sentido no actual contexto económico – de dificuldades, mas com um mercado cada vez mais global.

A aposta em novos destinos para pro-dutos e serviços requer, porém, inves-timento ou know how. Saber, em pri-meiro lugar, o que vender e a quem

vender e, depois, projectar o investimento e ga-rantir o respectivo fi nanciamento. Para algumas (se não todas) destas tarefas, contar com o apoio experiente e confi ável é indispensável e, neste par-ticular, as entidades bancárias são quase sempre a peça fundamental, revelando-se “o parceiro”. João Duque, presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), assinala que essa im-

portância se faz sentir “quer no fi nanciamento das empresas exportadoras, quer no fi nanciamento à exportação”. O professor catedrático alerta mesmo para a res-ponsabilidade social e económica implicada nas

orientações estratégicas de cada banco: “Quando se decide conceder crédito ao consumo em alter-nativa ao crédito às empresas exportadoras, esta-mos a contribuir para um determinado modelo de desenvolvimento no longo prazo”.Justamente a propósito das exportações, João Duque sublinha um aspecto muito importante na dinâmica transnacional: “as empresas exportado-ras necessitam das redes bancárias para poderem aceder às facilidades do crédito documentário e fi -nanciamento à exportação que advém do facto dos bancos deterem redes de contactos comerciais que devem ser convenientemente usados pelas empre-sas exportadoras. E aqui a selecção do banco com que se opera pode ser fundamental”.Para o presidente da mais prestigiada faculdade de Economia do País, os instrumentos mais acon-selháveis ao incremento das exportações são “os créditos à exportação, os seguros de crédito e os instrumentos de cobertura de risco cambial, tais como os forwards cambiais, os futuros sobre taxas de câmbio, os swaps cambiais e as opções cam-biais”.João Duque ressalva, ainda, a margem de indi-

vidualidade de cada negócio e a respectiva oferta bancária: “a so-fi sticação do cliente e do banco vão fazer va-riar o tipo de produtos em que se envolvem”.Sobre os destinos e os sectores de maior

futuro nas exportações, o professor especialis-ta em Finanças destaca dois mercados-tipo: os “mais maduros, de economias mais desenvolvi-das, com produtos de maior sofi sticação” e os de “maior crescimento e em emergência com

As molas para a exportação

As empresas exportadoras necessitam das redes bancárias para aceder às FACILIDADES DO CRÉDITO documentário e financiamento à exportação.

Principais destinos das exportações portuguesas*País % do total

Espanha 26,5

Alemanha 13,3

França 12,4

Angola 7,3

Reino Unido 5,6

Itália 3,8

Holanda 3,7

Estados Unidos 3,1

Bélgica 2,4

Suécia 1,2

* Janeiro a Outubro de 2009.

Principais sectores das exportações portuguesas* Sector % do total

Máquinas e aparelhos 16,2

Veículos, outro material de transporte 11,9

Metais comuns 7,9

Vestuário 6,8

Plásticos, borracha 6,3

Alimentares 5,9

Minerais, minérios 5,7

Agrícolas 5,2

Combustíveis minerais 5

Pastas celulósicas, papel 4,9

* Janeiro a Outubro de 2009.

produtos de menor índice de incorporação tec-nológica”.João Duque lembra, ainda, a importância da adap-tabilidade: mercados diferentes com necessidades

Page 5: Empresas Caixa - aicep Portugal Global

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de desenvolvimento diferentes requerem produ-tos diferentes em tipologia, sofi sticação, preço e, consequentemente, em estratégia de mar keting”.

Exportar: os melhores destinos e sectoresQual o retrato de Portugal enquanto país exporta-dor? E quais os mercados e sectores onde devem apostar os empresários portugueses?Para responder a estas questões, ninguém melhor do que o presidente do organismo público (aicep Portugal Global) responsável pela inserção inter-nacional das empresas portuguesas.Em declarações ao Diário Económico, Basílio Horta considera que “Portugal, pela sua geografi a e pelas características dominantes da sua economia, tem de ser cada vez mais um País de exportadores” e adver-te que o País “não tem outra saída para compensar as suas debilidades estruturais, que se manifestam num défi ce comercial histórico e sistemático”.Sobre o historial recente das exportações portu-guesas, o responsável máximo pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (aicep Portugal Global) distingue dois períodos: o antes e o depois da crise: “Em 2007, tínhamos registado um crescimento real de 7,5% nas ex-portações e um ganho de quota de mercado nas exportações mundiais, após anos de quebras con-secutivas. Com a grave crise fi nanceira e económica que es-tamos a enfrentar, registou-se uma forte contrac-ção do comércio comunitário e global, que veio afectar, de forma muito dura e sincronizada, quase todas as economias à escala planetária, sendo as exportações portuguesas severamente afectadas pela crise”.Mas Basílio Horta confi a no regresso da tendên-cia de “afi rmação crescente do País exportador,

competitivo e inovador, capaz de responder às exigências de mercados tradicionais sofi sticados e de se adaptar com facilidade a novas realidades mercadológicas em diferentes espaços geográfi cos. Estamos no bom caminho. Como no passado fo-mos condicionados pelo o rótulo das conservas, do galo de Barcelos e da máquina de costura da Europa, agora benefi ciamos de uma imagem que nos identifi ca como um País tecnológico, sofi sti-cado, inovador e competitivo”, resume o alto res-ponsável. Relativamente às áreas geográfi cas mais acon-selháveis, o presidente da aicep sublinha que, “sendo desejável que as exportações para o espa-ço europeu continuem a aumentar em volume e valor”, impõe-se o “esforço na procura de novos mercados”. Os destinos apontados são o Brasil, os PALOP (em especial Angola), Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia, os países do leste europeu e os da América Latina.Basílio Horta congratula-se com o facto de, actual-mente, “à custa desta expansão para mercados ex-tra-comunitários, as exportações para o mercado europeu correspondem a uma percentagem menos alta das exportações portuguesas totais”.Relativamente às áreas de negócio com maior po-tencial na exportação, o responsável máximo pela aicep afi rma, em primeiro lugar, que a aposta prio-ritária deve ser feita na “inovação e na qualidade”. Depois, sectorialmente, refere dois grandes grupos. Por um lado, as novas tecnologias de comunicação e informação, as energias renováveis, o sector au-tomóvel, os novos clusters (aeronáutica, transpor-tes terrestres, indústria farmacêutica, biotecnolo-gias, serviços de saúde e turismo), os moldes e as engenharias. Por outro, os sectores tradicionais, designadamente o têxtil e o calçado, através da “inovação, qualidade e design”.

Exportação: riscoacompanhadoA Caixa, interpretando o sentido dominante

dos empresários e empresas portuguesas,

criou e participa em programas directa-

mente voltados para a exportação:

• LINHAS DE TRADE FINANCE, espe-

cialmente concebidas pela Caixa para as

empresas exportadoras nacionais, são uma

forma alternativa e mais segura de negociar

as condições de pagamento com as empre-

sas importadoras e garantir o pagamento

da totalidade das exportações (disponibili-

zadas para bancos de África, Ásia, América

e Europa Central e Oriental);

• LINHAS DE CRÉDITO DIRECTO AO

IMPORTADOR, disponíveis em mercados

de maior risco onde a Caixa financia gran-

des operações de exportação de bens de

equipamento e serviços sob a forma de

crédito ao importador, eliminando o risco

do país e o risco de crédito para o expor-

tador nacional;

• TRADE FACILITATION PROGRAMME

apoia as empresas portuguesas exporta-

doras em mercados de risco mais elevado,

nomeadamente em países da Europa Cen-

tral e Oriental e Ásia Central (Cooperação

Caixa/Banco Europeu para a Reconstrução

e Desenvolvimento). O BERD assume o ris-

co político e de crédito comercial no lugar

das empresas.

Três facetas para a exportaçãoA prioridade que a Caixa reserva ao apoio

à exportação traduz-se em três soluções

de grande utilidade para empresas e em-

presários:

• Créditos documentários de exportação,

nos quais a Caixa assume a garantia do pa-

gamento, reduzindo as dificuldades do ex-

portador nos fornecimentos ao estrangeiro;

• Cobranças e remessas documentárias de

exporta ção, através das quais a Caixa envia

a um dos seus bancos correspondentes no

estrangeiro os documentos financeiros ou

comerciais para cobrança, assegurando o

cumprimento das condições definidas;

• Descontos e adiantamentos com base

em operações documentárias, que são

assegurados pela Caixa sempre que o ex-

portador necessita do valor da exportação

logo após o envio da mercadoria.

Page 6: Empresas Caixa - aicep Portugal Global

|COACHING/ACADEMIA APOIO ALÉM-FRONTEIRAS Glossário

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CGD mantém, desde sempre, o compromisso de apoiar e servir as empresas portuguesas em todas as vertentes da sua actividade e em todas as fases do seu ciclo produtivo, quer se trate do investi-mento, da produção ou da venda, disponibilizando produtos que lhes permitam crescer em segurança, reforçar a sua competitividade interna e externa e

consolidar a sua oferta.O ritmo do crescimento do crédito concedido pela CGD a empresas, nomeadamente a PME, no decurso de 2009, evi-dencia o seu empenhamento em apoiar o tecido empresarial, mesmo num ano em que a conjuntura negativa afectou não só as empresas, como o próprio sector fi nanceiro.Sendo a criação de condições que visam o desenvolvimento da economia portuguesa um dos vectores de actuação es-tratégicos da CGD, decorre uma preocupação acrescida na criação e divulgação de instrumentos de apoio à actividade das empresas portuguesas também nos mercados externos,

quer se trate de transacções comerciais, quer de projectos de internacionalização.Sai assim fortalecida a economia e benefi ciadas as empresas, que podem aumentar o seu potencial de negócio, diversifi car a sua gama de clientes e, dessa forma, obter protecção adicio-nal em caso de abrandamento da procura doméstica.Para uma empresa que procure expandir a sua actividade além--fronteiras, uma das questões mais importantes que se coloca é a de minimizar o risco associado a transacções com o exterior, risco esse que é variável em função do grau de conhecimento de que dispõe do mercado e/ou do parceiro comercial.

No âmbito das operações de comércio externo, a CGD dispo-nibiliza aos seus clientes um leque completo de instrumentos tradicionais, como créditos e remessas documentarias de ex-portação e de importação, pré-fi nanciamento e fi nanciamen-to à exportação e importação, emissão de garantias na ordem externa, adiantamento sobre remessas livres, factoring interna-cional, reverse factoring (confi rming ou gestão de pagamentos a fornecedores), forfaiting e seguros de crédito, entre outros.No âmbito de soluções estruturadas mais inovadoras, a CGD aderiu aos principais Programas de Facilitação de Comércio Externo (TFFP) criados por Instituições Supranacionais e tem vindo a negociar linhas de apoio à exportação para os mercados considerados estratégicos para a economia. A CGD pretende oferecer aos seus clientes condições que lhe pro-porcionem a mitigação dos riscos associados à expansão da actividade comercial para países de elevado risco comercial e político.Em Outubro de 2009, a CGD, em parceria com o BEI, lançou

uma nova linha de crédito à economia no valor de 175 milhões de euros que, entre outras fi na-lidades, permite apoiar as PME nos seus esfor-ços de internacionalização no espaço da UE e, também, fazer face ao aumento permanente do fundo de maneio necessário para desenvolver as actividades comerciais, incluindo a activida-de exportadora.Este amplo leque de serviços é suportado não

só na presença internacional do Grupo CGD, que abrange 26 países, como numa ampla rede de bancos correspondentes, que cobre 114 países (na Ásia e Pacífi co, Américas, Caraíbas, Europa, Médio Oriente e África), e junto dos quais o prestí-gio da CGD permite obter condições preferenciais para os clientes com interesse em diversifi car os mercados de destino das suas vendas.Estas iniciativas, e outras acções que estão em curso, visam reforçar o âmbito e a competitividade da oferta disponibili-zada às empresas que procuram a CGD como o seu parceiro preferencial para os mercados externos.

A

Agente de Vendas no ExteriorRepresentante que actua em

nome da empresa exportadora,

fazendo a intermediação das

vendas no país do importador

mediante comissão.

Agrupamento Europeu de InteressesFigura de direito comunitário.

Distingue-se de uma sociedade,

principalmente, pelo seu objec-

tivo de facilitar ou desenvolver a

actividade económica dos seus

membros, permitindo-lhes me-

lhorar os seus próprios resul-

tados. Em consequência deste

carácter auxiliar, a actividade

do agrupamento deve estar re-

lacionada com a actividade dos

seus membros e não se substi-

tuir a esta.

Contrato de Compra e Venda InternacionalContrato entre intervenientes

de nacionalidades diferentes e

com conexão para diferentes or-

dens jurídicas.

COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, EPSeguradora especializada e lí-

der nos ramos de crédito e de

caução. Segura riscos no mer-

cado interno e na exportação.

Vocacionada também para o

apoio à internacionalização das

empresas portuguesas, garante,

por conta do Estado Português,

as exportações e os investimen-

tos em países de maior risco.

Euro Info Centres (EIC)Centros de Informação vocacio-

nados para as empresas, que

asseguram uma ligação eficaz

entre as PME e a Comissão Eu-

ropeia. São espaços privilegia-

dos de informação e assistência

prática em vários domínios.

Incoterms (International Commercial Terms)Termos utilizados nas trocas in-

ternacionais, através dos quais

importador e exportador defi-

nem os direitos e as obrigações

que recaem sobre cada um, des-

de que tenha existido acordo

entre as partes para a sua uti-

lização.

Restituição

à Exportação Ajuda que beneficia o exporta-

dor comunitário na exportação

de certos produtos agrícolas e

agrícolas transformados.

Nota: Retirado e adaptado do Guia do Exportador da aicep Portugal Global

Graça Pires, directora de Mercados Financeiros da CGD

A CGD e os apoios ao comércio externo

A CGD tem vindo a negociar linhas de apoio à EXPORTAÇÃO PARA OS MERCADOS considerados estratégicos para a economia.

Page 7: Empresas Caixa - aicep Portugal Global

|ECONOMIA REAL PORTO

São exportadores e de excelên-cia. Vendem o melhor Vinho do Porto ao mundo há mais de três séculos. A Caixa é um importan-te parceiro porque conhece o sector.

A The Fladgate Partnership, SA é, hoje, o nome da conceituada holding que tem como principal objecto de ne-gócio a produção e comercialização

do Vinho do Porto de marcas como a Taylor, Fonseca e Croft.Com quase 320 anos dedicados ao Vinho do Porto, as raízes da Fladgate estão na Taylor, mais propriamente em Job Beaarsley, que, em 1692, foi um dos primeiros comerciantes do néctar e um dos principais exportadores para o então mercado emergente de Inglaterra.No presente, a Taylor é a única casa exportadora de Vinho do Porto que permanece completamente independente durante o seu longo percurso, con-tinuando a ser uma fi rma familiar, totalmente in-dependente, cujos donos são ainda descendentes dos sócios fundadores.A esta empresa fundada e gerida por ingleses per-tence a magnífi ca Quinta de Vargellas (no Vale do Douro), uma das propriedades mais conhecidas no mundo – comparável em qualidade ao famoso Chateau Latour – e que é a fonte do vinho que envelhece até à maturidade nas antigas caves de Vila Nova de Gaia.A expansão da Taylor começa a ganhar contornos em 1948 com a aquisição da Fonseca (fundada em 1822) e, mais tarde, em 2001, da Croft (fundada com este nome em 1736). É nesse ano que é ins-tituida a holding The Fladgate Partnership SA, que inclui a Taylor e estas duas empresas entretanto adquiridas.

O sucesso histórico do negócio justifi ca a continua-ção da aposta, em formato bem preciso: “o úni-co objectivo é a produção de vinho de cada vez maior qualidade. O Vinho do Porto Taylor foi, é e será sempre um dos melhores vinhos do mundo. A Região Demarcada do Douro é uma das regiões mais lindas do mundo e produz um vinho úni-co cuja qualidade é impossível de imitar”, afi rma Adrian Bridge, director-geral da The Fladgate Partnership.

Esta holding está intrinsecamente voltada para a exportação (desde o seus primórdios, em 1692, ainda enquanto Taylor), vendendo para o estran-geiro 90 por cento da sua produção total. Entre os mais de 100 países para os quais exporta Vi-nho do Porto, os principais mercados são a Ingla-terra, os Estados Unidos, o Canadá, a Bélgica e a Holanda. A The Fladgate Partnership concentra o seu ne-gócio na produção de vinhos topo de gama, tem 250 trabalhadores, opera através de importadores nos principais mercados (não vende directamente a particulares) e averbou um volume de negócios

de cerca de 60 milhões de euros em 2007 e 2008.A relação com a CGD já leva 30 anos. Para Adrian Bridge, é fundamental o facto de a Caixa perceber as especifi ci-dades do negócio do Vinho do Porto: “a CGD, ao longo do tempo, tem sido particu-

larmente relevante, dada a sua presença e experi-ência no sector.” O director-geral da The Fladgate Partnership ex-plica a importância do enquadramento geral desta relação comercial: “Esta é uma empresa que está no mercado há 300 anos e que privilegia parcerias sólidas com clientes, fornecedores e instituições de crédito que compreendem o negócio nas suas diferentes componentes; desde o processo agríco-la à promoção e venda do Vinho do Porto.”

Douro universal

Para Adrian Bridge, é fundamental o facto de a Caixa PERCEBER AS ESPECIFICIDADES do negócio do Vinho do Porto.

Infografia: [email protected]

Page 8: Empresas Caixa - aicep Portugal Global

|TRABALHAR EM REDE C???

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|TRABALHAR EM REDE AEP

Abrindo novos mercados

Uma plataforma internacionalA CGD dispõe de uma importante rede de

Bancos Correspondentes e de acordos com

instituições supranacionais que, com uma es-

cala mundial, lhe permitem oferecer condi-

ções determinantes para a expansão externa

das nossas empresas, nomeadamente nas

diversas fases do processo exportador.

Alguns resultados desta colaboração, apenas

ao alcance de Instituições Financeiras de eleva-

do prestígio e credibilidade, são por exemplo:

• A nova linha de crédito BEI XV, no valor de

175 milhões de euros para as PME (indústria,

serviços e agricultura), com um limite de 250

efectivos (antes do início do projecto), e enti-

dades a nível autárquico e municipal, ou ainda

agentes promotores do desenvolvimento das

energias renováveis, poupança de energia ou

ainda de I&D e Inovação;

• A linha de crédito BEI Midcap, num total de

100 milhões de euros, dirigida a empresas de

250 a 3000 empregados efectivos e sectores

como o da saúde e educação, criação e divul-

gação de TIC, I&D e Inovação e sustentabili-

dade, entre outros;

• A linha de crédito CEB Educação de 100 mi-

lhões de euros, orientada para entidades pú-

blicas, privadas e parcerias público-privadas;

• A linha de crédito CEB Educação e Saúde

de 50 milhões de euros, criada para as IPSS,

Misericórdias e outros projectos integrados

no programa PARES e RNCCI;

• E, ainda, a adesão da CGD como Banco

Confirmador aos quatro principais programas

de facilitação e fomento do comércio externo

do IFC, ADB, IADB e BERD.

Acompanhar as empresas por-tuguesas nos negócios no es-trangeiro. Eis a missão de uma sinergia que junta instituições de prestígio internacional.

Duas instituições centenárias voltadas para o futuro através do apoio à in-ternacionalização das empresas por-tuguesas. Assim se pode resumir a

parceria entre a CGD e a Associação Empresarial de Portugal (AEP).Paulo Nunes de Almeida, vice-presidente da AEP, confi rma ao Diário Económico o carácter expansio-nista desta colaboração: “o principal motor desta parceria é o entendimento comum da necessidade premente do tecido empresarial português ter que apostar na sua internacionalização. As sinergias de actuação poderão ser aproveitadas para dotar as empresas das competências necessárias para a res-pectiva internacionalização”.A parceria da AEP com a CGD está alicerçada no protocolo de relacionamento celebrado entre ambas, que tem sido concretizado através de acções muito diversifi cadas, com destaque para a colaboração nos seminários e workshops sobre internacionalização, nos quais as empresas recebem informação específi -ca sobre vários mercados potenciais para exportação (nomeadamente de países mais longínquos).A vertente da informação sobre o sistema fi nan-ceiro, os produtos e serviços disponíveis, é tam-bém privilegiada nestes encontros e, aí, o apoio da CGD é fulcral, explicando como se pode abrir uma linha crédito, como expandir o negócio, que garantias internacionais existem, quais os fi nancia-mentos disponíveis, entre outros elementos.

A AEP e a CGD colaboram, igualmente, em outras três frentes: no Directório das Empresas Exporta-doras (para divulgação nos mercados externos), actualmente em construção por esta associação que promove a competitividade das empresas; na formação (designadamente nos cursos relaciona-dos com a internacionalização e promoção exter-na, onde a CGD tem um módulo da sua responsa-bilidade); e ainda no apoio da Caixa nas reuniões preparatórias das feiras e missões empresariais e nos mercados externos (por via das suas delega-ções internacionais). Paulo Nunes de Almeida su-blinha que esta acção das unidades internacionais da CGD “tem possibilitado às empresas respostas concretas e específi cas do tecido empresarial local e do próprio sistema fi nanceiro”.O responsável desta associação, que já leva 160 anos, sintetiza, deste modo, a relevância da par-ceria para as empresas: “A AEP e a CGD surgem como entidades que, com os seus mecanismos próprios, poderão fazer a diferença, apoiando as empresas através do conhecimento de mercados internacionais, aos níveis comercial, político, le-gal e fi nanceiro”.Esta colaboração mais estruturada operacionali-zou-se em 2008, embora já há largos anos que as duas instituições desenvolvem acções conjuntas (como foi o caso do primeiro Seminário sobre o Euro, em 1998, da AEP), e nasceu das necessi-dades de internacionalização manifestadas pelas empresas clientes da CGD apoiadas pela AEP.Nunes de Almeida destaca o carácter utilitário e individualizado da parceria, nomeadamente na área dos mercados internacionais: “Esta coopera-ção entre a AEP e a CGD acaba por actuar direc-tamente junto de cada um dos nossos associados. Quando, perante situações específi cas, a CGD tem capacidade para apresentar soluções e orientações para os problemas que surjam”.

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Page 9: Empresas Caixa - aicep Portugal Global

|SUSTENTABILIDADE RESPONSABILIDADE CLIMÁTICA

A Caixa é a melhor empresa do sector financeiro em responsabilidade climáti-ca. A conclusão é do índice ACGE, ela-borado por uma entidade independente e especializada.

A CGD é a empresa portuguesa do sector fi nancei-ro mais responsável no que diz respeito ao plano ambiental. É esta a conclusão do Índice de Res-ponsabilidade Climática ACGE Sectorial 2009

no Sector Financeiro.Neste estudo, em que foram analisadas 18 empresas da Banca e Seguros em Portugal, a CGD fi cou classifi cada em primeiro lugar, com 78,1 por cento, apresentando uma larga vantagem sobre as demais instituições avaliadas. A Caixa mereceu do júri esta distinção pela estrutura e super-visão das questões das alterações climáticas e pelo papel na sensibilização, interna e externa, deste tema.O Índice de Responsabilidade Climática ACGE é um ranking anual que compara as empresas, em Portugal, quanto à sua resposta ao desafi o das alterações climáticas e a uma eco-nomia de baixo carbono. Esta análise é centrada em três variáveis: a estrutura interna de supervisão das questões ambientais; as acções concretas de abordagem às alterações climáticas (investimento em medidas de efi ciência energéti-ca, divulgação interna e externa das suas acções e preocupa-ções e, igualmente, elaboração de inventários de emissões de gases com efeito de estufa com compromissos e objectivos

de redução); e, fi nalmente, as áreas específi cas de actuação de cada sector (no fi nanceiro foi dada particular atenção à identifi cação e incorporação dos riscos das alterações climá-ticas nos produtos fi nanceiros e à existência de produtos ou serviços que incorporem as questões relacionadas com as al-terações climáticas).Em 2009, o ranking ACGE, além de avaliar o Sector Finan-ceiro, centrou a sua análise em mais dois sectores em parti-cular: Energia e Transportes, tendo avaliado um total de 55 empresas.O Índice de Responsabilidade Climática, em Portugal, é uma iniciativa da Euronatura (www.euronatura.pt), uma organiza-ção independente e sem fi ns lucrativos, equiparada à Orga-nização Não Governamental do Ambiente (ONGA), que tem por objectivo servir como instrumento de sensibilização e informação de excelência para os seus stakeholders: empresas, investidores e consumidores.A Caixa vê, assim, reconhecido por uma entidade indepen-dente o seu trabalho no combate às alterações climáticas, de-signadamente no âmbito da Sustentabilidade e do Programa Caixa Carbono Zero 2010. Este Programa, que se iniciou em 2007, concretiza a estratégia da CGD para as alterações cli-máticas na defesa do Planeta. Assumido ao mais alto nível da gestão e transversal a toda a actividade do Banco, trata-se de uma iniciativa única no sector fi nanceiro português, alinha-da com as melhores práticas internacionais e estruturada em torno de cinco vectores de actuação que passam pela acção interna – assumindo a responsabilidade pela quantifi cação, redução e compensação das emissões próprias – e pela ac-tuação no mercado e na esfera social, contribuindo para o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono.

Pau

la N

unes

Caixa: liderança comprovada no ambiente

Caixa Carbono Zero premiado

O Programa Caixa Carbono

Zero 2010 da CGD foi re-

centemente distinguido com

o prémio para as iniciativas

desenvolvidas na área do

ambiente, atribuído pela

PricewaterhouseCoopers

que, em parceria com a Es-

cola de Direcção e Negócios

(AESE), levou a cabo a terceira

edição do Prémio Cidadania

das Empresas e Organizações.

Uma iniciativa a que concor-

reram mais de cem empresas

e de que resultaram apenas

nove premiadas.

A cerimónia de entrega deste

prémio decorreu em meados

de Janeiro e contou com a

presença do administrador do

Grupo CGD, Rodolfo Lavra dor,

que fez ressalvar a importância

estratégica da temática am-

biental, assim como os cinco

vectores do Caixa Carbono

Zero 2010: Informação; Redu-

ção; Compensação; Mercado

e Comunicação.

As exportações portuguesas para Ango-

la também contam com o apoio da Caixa,

nomea damente, através de duas formas

de apoio. Por um lado, através de linhas de

crédito no montante de 600 milhões de eu-

ros disponibilizados pelo Grupo CGD (atra-

vés do Banco Caixa Geral Totta Angola),

que assim contribuirá para o fortalecimen-

to económico de um país em crescimento.

Por outro lado, a CGD, por via da “Linha

COSEC”, financia, na qualidade de mutuante,

as operações de exportação, na modalidade

de crédito ao importador. A linha, de 1000

milhões de euros, é suportada pelo Ministério

das Finanças de Angola e pela COSEC, per-

mitindo prazos de reembolso até sete anos. O

montante do financiamento poderá ascender

a 85 por cento do contrato comercial mais

100 por cento do valor do prémio de seguro

COSEC. Paralelamente, o novo Banco de In-

vestimento, criado em conjunto pela Sonan-

gol e pela Caixa, irá apoiar e participar em

projectos de desenvolvimento da economia

angolana, potenciando a preferência dada

a iniciativas empresariais promovidas por

empresas angolanas, portuguesas ou luso-

-angolanas.

A prioridade Angola

Page 10: Empresas Caixa - aicep Portugal Global

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|Quais os factores distintivos da ofer-ta CGD para apoio às exportações e de que modo a CGD pode apoiar as empresas? Destaco, desde logo, a rede internacional do Grupo CGD, com presença directa em 23 países, cobrindo cerca de 75 por cento dos mercados de destino das exportações portuguesas, com ofertas específi cas de produtos e serviços adequados às necessidades das empresas exportadoras. Em segundo lugar, destaco o posicionamento da CGD nas linhas de apoio à exportação – con-cessionais, de ajuda ou comerciais, com países relevantes. Assim, a CGD opera como único banco fi nanciador em Portugal para linhas com a Tunísia, Marrocos, China, Rússia, Moçambique e Cabo Verde. É de sublinhar a ampla rede de bancos correspondentes e a adesão da CGD aos principais Programas de Facilitação de Comércio Externo criados por Instituições Supranacionais – representando soluções mais inovadoras e que nos permitem aceitar risco de outros bancos.

|Além das exportações, a parceria da CGD favorece a presença de empre-sas nacionais em mercados externos. O que destaca dessa oferta?O Grupo CGD dispõe de vários instrumentos de apoio ao investimento no exterior, nomea-damente através de fi nanciamentos directos por conta dos bancos locais do Grupo. Através do Caixa-Banco de Investimento, são apoiadas operações de avaliação de empresas, fusões e aquisições, acesso ao mercado de capitais e project fi nance. E existe, também, a possibilidade de apoiar operações estruturadas por instituições multilaterais, tais como o BERD ou o IFC.

|Como avalia a actividade ibérica das empresas portuguesas e qual o papel do Grupo CGD no apoio aos negócios entre Portugal e Espanha?Há já muitas empresas portuguesas a vender

em Espanha, ou com presença directa neste mercado com sucesso, quer com alguma di-mensão, quer pequenas e médias empresas, de diversos sectores, que estão a expandir a sua actividade e a marcar presença em diversas regiões espanholas. Faço uma avaliação positiva da actividade ibérica das empresas portuguesas, cada vez mais com a visão estratégica de que o mercado ibérico é, hoje, o nosso mercado doméstico, incontornável para as empresas que querem crescer. Cerca de 30 por cento das relações comerciais de Portugal são com Espanha.O papel da CGD é o de estender ao país vizi-nho a relação de parceiro fi nanceiro que temos em Portugal com as empresas nossas clientes. Sem rupturas, disponibilizando informação e soluções necessárias ao desenvolvimento dos seus negócios. Seja na vertente de suporte ao comércio externo, com soluções transaccionais (cobranças e pagamentos, transferências na hora, internet banking, etc.) ou fi nanciamentos de curto prazo (contas-correntes, desconto comercial, etc.). Seja na vertente do suporte e fi nanciamento da actividade e de projectos de investimento em Espanha. Estamos a desenvolver soluções cada vez mais ágeis e integradas ao nível ibérico.Para tudo isto, contamos com a Rede do Banco Caixa Geral, presente com mais de 200 Agências nas principais cidades e pólos económicos de Espanha. Estamos igualmente focados em apoiar a actividade das empresas espanholas em Portugal, devendo a Rede do Banco Caixa Geral em Espanha constituir o ponto de partida para as empresas espanholas que estejam a iniciar este processo.

|Qual a importância estratégica dos mer-cados da CPLP, em geral, e de África, em particular, para o Grupo CGD?O Grupo CGD tem a ambição de consolidar a sua posição de liderança de maior e melhor grupo fi nanceiro português, e é para nós claro

|ENTREVISTA RODOLFO LAVRADOR ADMINISTRADOR DA ÁREA DE NEGÓCIO INTERNACIONAL DO GRUPO CGD

“Prioridade centra-se no triângulo Atlântico Sul”

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que, para tal, devemos crescer através da in-ternacionalização. Ora, essa internacionalização tem uma lógica, que passa por estar onde estão e onde achamos que devem estar os nossos clientes. Ou seja, nos países com os quais temos mais relações económicas, onde existem comunidades portuguesas relevantes, com os que tenhamos uma forte afi nidade

e que apresentem um sólido potencial de crescimento. É evidente a escolha dos mer-cados da CPLP e de África como um dos eixos fundamentais para o nosso crescimento internacional.

|Como está a decorrer a nova operação no Brasil?Os primeiros meses de actividade do BCG Brasil foram um êxito. Parecem demonstrar o acerto do foco estratégico do Banco no segmento das grandes empresas e da banca de investimento, sem esquecer um apoio especial aos investimentos portugueses. Aliás, esse potencial de negócio levou a que tenhamos decidido aumentar, ao longo deste ano de 2010, o capital social do Banco para 400 milhões de reais.

|Em que medida o mercado asiático pode constituir uma abertura para a economia nacional? A CGD está atenta a esta oportunidade?Nesta fase de reconfiguração da geografia política e económica do mundo, a Ásia, com destaque para a China, mas também a Índia, ganhou uma dimensão e uma visibilidade que a tornaram uma referência estratégica incontor-nável. A CGD está, obviamente, atenta. Aliás, o Grupo CGD tem uma tradição de presença no Oriente, designadamente, através do BNU em Macau. O BNU mantém o prestigiado estatuto de Banco emissor, é um dos bancos líderes em Macau, soube adaptar-se ao novo modelo de desenvolvimento do território, sendo hoje um banco muito rentável, que muito prestigia a nossa marca, e que tem um Escritório de Representação em Xangai. Também importa sublinhar a presença da CGD na Índia, onde temos um Escritório de Representação em Bom-baim – o principal pólo económico e fi nanceiro da Índia – com uma extensão em Goa. P

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oO Grupo CGD está sempre atento a oportu-nidades. Cremos que, através desta nossa pre-sença na China, Macau, Índia e também Timor, saberemos intensifi car as boas oportunidades de negócio, muito em especial em termos de comércio com Portugal e outros países onde estamos estabelecidos.

|Quais os principais projectos internacio-nais do Grupo CGD? A nossa principal prioridade, neste momento, centra-se no denominado triângulo do Atlântico Sul – Península Ibérica, onde gostaríamos

de crescer em Espanha, Brasil e África. No âmbito das comunidades portuguesas e lusó-fonas, temos o projecto Canadá, cujo Escri-tório de Representação em Toronto arrancará ainda neste semestre. Depois, também há que repensar os EUA. Seguramente que o Grupo CGD olhará, também, para outras zonas do mundo, como seja a Ásia ou o Magrebe, aonde já marcamos presença física através do Acordo de Cooperação com o BNA – Banque Nationale d’Algérie.

Portugal em Moçambique e MarrocosConsciente da importância do factor cré-

dito no fomento à exportação, a Caixa vem

promovendo linhas de crédito com garantia

do Estado Português. Deste modo, e bene-

ficiando de taxas bonificadas, as empresas

portuguesas podem candidatar-se à execu-

ção de projectos incluídos nos Planos Na-

cionais de Desenvolvimento dos respectivos

países. Duas latitudes distintas de África

têm merecido a atenção especial dos nossos

empresários e, também, da CGD:

• Linha Concessional de Moçambique (200

milhões de euros), destinada a empresas que

transaccionem bens de capital e serviços de

origem portuguesa. Com prazo até 30 anos

(em média), tendo o Estado moçambicano

como mutuário;

• Linha Concessional de Marrocos (400

milhões de euros), dirigida a empresas que

transaccionem bens de capital e serviços

de origem portuguesa. O prazo vai até 30

anos (em média), os mutuários são o Rei-

no de Marrocos e as empresas públicas ou

privadas.

“A lógica de internacionalização do Grupo CGD passa por estar onde estão e onde achamos que devem estar os NOSSOS CLIENTES.”

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|CASE-STUDY QUINTA DOS MOINHOS NOVOS LACTICÍNIOS

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O investimento em Espanha im-pulsionou uma empresa portu-guesa de produção de queijos. Hoje, a QMN é líder de mercado e exporta para três continentes.

As origens e um velho hábito familiar inspiraram Manuel Barroso a montar um negócio que é hoje um sucesso in-ternacional.

Neto de um casal de lavradores transmontanos, Manuel Barroso via a sua avó a retirar, ao fi m do dia, o leite que o vitelo ou cabrito já não conse-guia mamar e, depois, a transformá-lo em queijo para consumo da casa ou para oferecer aos vizi-nhos que ajudavam na malhada do centeio ou no arranque da batata. Já o queijo feito com o leite de cabra (Fidalgos) era especial – de excelente sabor – e servia para presentear as visitas importantes (o bispo, o presidente da câmara, etc.).Paralelamente a este interesse empírico, Manuel

Barroso apostou na sua formação académica (li-cenciatura, mestrado e doutoramento) em áreas relacionadas com a área em que opera.Para arrancar com a empresa que é hoje líder de vendas do queijo de cabra de Kg no mercado nacional, Manuel Barroso investiu, em 1990, na compra da Quinta dos Moinhos Novos, na vila da Póvoa de Lanhoso, que viria a dar o nome à em-presa.Logo aí, a Caixa constitui-se como o banco de re-ferência, “o parceiro fi nanceiro”, conforme refere Manuel Barroso, sócio-gerente da QMN Lacticí-nios.A trajectória de crescimento da Quinta dos Moi-nhos Novos (QMN) Lacticínios está directamente relacionada com a expansão internacional da em-presa (iniciada há mais de uma década): devido à escassa quantidade de leite de cabra na região,

a QMN adquiriu parte do capital social de uma queijaria em Cáceres (Espanha), uma das regiões espanholas onde se produz mais leite de cabra. Esta opção originou o lançamento de uma linha de produção de iogurte de longa duração (produzido na fábrica de Cáceres), destinado à merenda esco-lar garantida pelo Governo de Angola às crianças em idade escolar. Neste passo, como em todos do percurso da em-presa minhota, a CGD foi o banco que disponibili-zou os apoios fi nanceiros necessários e assegurou o acompanhamento permanente que a respectiva actividade empresarial exigia. Os empréstimos de curto, médio e longo prazo são os produtos da CGD mais signifi cativos para a QMN.

Da Península para ÁfricaAlgum tempo depois do investimento em Espa-nha, com o objectivo de tornar todo o processo de produção de iogurte mais efi ciente, foi criada a MILKJÓ Lacticínios, Lda – empresa do grupo QMN que implementará uma nova fábrica de pro-dução de iogurte de longa duração, no parque industrial de Gême, dirigido exclusivamente à ex-

portação (Brasil, Angola e Cabo Verde, entre outros países africanos).O resultado desta opção continuada é a acentua-da vertente internacional do Grupo no presente: a QMN Lacticínios tem 40 por cento da sua

produção voltada para o estrangeiro (Fran-ça, Estados Unidos e Espanha), a San Simón (sediada em Espanha) di-rige 60 por cento do que fabrica para o próprio país e a MILKJÓ exporta tudo o que produz (80 por cento para Angola e 20 para Cabo Verde). São cinco os destinos de exportação (França – que é o princi-pal –, Espanha, Estados Unidos, Angola e Cabo Verde).A internacionalização da QMN está em fran-co desenvolvimento, com o processo de implementação de

Crescer, exportandomais duas queijarias no Brasil em curso: uma na região de Fortaleza (com capacidade de produção de 10 000 litros de leite por dia) e outra no Rio de Janeiro (produção de 20 000 litros de leite por dia).Num futuro próximo, está igualmente projectada a abertura da terceira fábrica de queijo no Brasil (São Paulo) e uma de iogurte de longa duração em Angola. Os 30 trabalhadores da QMN garantem a pro-dução para cerca de 900 clientes (3,2 milhões de euros de facturação em 2009) e são parte activa de uma empresa que tem a diversifi cação no seu ADN: já desenvolveu 20 queijos diferentes ao lon-go da sua história.

Magda Barroso,gerente da Quinta

dos Moinhos Novos

A CGD foi o banco que disponibilizou os APOIOS FINANCEIROS necessários à trajectória de crescimento da Quinta dos Moinhos Novos.

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Para promover as soluções da Caixa de apoio à exportação nada melhor do que os teste-munhos de empresas que delas já beneficiaram. E com grande sucesso. É o tema da última campanha da Caixa nos media.

Para entrar no mercado internacional fale com a Caixa. Esta é a mensagem forte da campanha em que a Caixa Geral de Depósitos promove as solu-

ções para a exportação que tem preparadas para as empresas portuguesas.A campanha, concebida pela Young & Rubicam, está a ser divulgada em vários meios: TV, rádio, imprensa, Internet e ponto de venda. Tudo para mostrar que a Caixa é o Banco das empresas exportadoras e que lhes responde na medida individualizada dos seus interesses e necessi-dades.Dois objectivos nucleares enquadram esta inicia-tiva: demonstrar o apoio da Caixa às empresas que apostam na diferenciação dos seus produtos e posicionar esta instituição como parceiro fi nan-ceiro para a implementação de uma estratégia empresarial de alcance internacional. A compreensão da especifi cidade de cada negó-cio, potenciada pelo acompanhamento propor-

Exportar com a Caixa

Uma parceria de êxitosO relacionamento comercial da Caixa Ge-

ral de Depósitos, SA com a Quinta dos

Moinhos Novos – Lacticínios, Lda per-

manece em constante evolução desde o

seu início, conforme as necessidades da

empresa em articulação com os seus for-

necedores e clientes.

Desde sempre, a CGD visa o constante

acompanhamento na satisfação das ne-

cessidades de tesouraria e a frequente

preocupação dos seus sócios na investi-

gação, crescimento e evolução da activi-

dade.

Em determinados momentos, a interven-

ção da CGD passa por criar, numa óptica

de curto prazo, condições de liquidez de

tesouraria para a aquisição de matéria-

-prima (leite) no mercado nacional e inter-

nacional, fundamentalmente em Espanha,

onde está sediado o principal fornecedor,

cliente do Banco Caixa Geral (Espanha),

o que facilita em muito a relação das duas

empresas (QMN e fornecedor).

Em momentos de expansão e investiga-

ção, a CGD é o banco de eleição, estando

este sempre motivado para apresentar

soluções que melhor satisfaçam o inte-

resse da QMN, Lda.

Na relação da Quinta dos Moinhos Novos

– Lacticínios, Lda com os seus clientes,

nacionais e internacionais, a CGD tam-

bém intervém da seguinte forma:

• Com os clientes nacionais, a CGD dis-

ponibiliza à QMN uma linha de Factoring,

para que esta possa dispor, no imediato,

da liquidez suficiente para dar continui-

dade ao seus investimentos e responsa-

bilidades;

• Com os clientes internacionais, a CGD

é o banco eleito para apoio nas diversas

transacções e acompanhamento de or-

dens de transferências, disponibilizando

informação constante e atempada sobre

a proveniência, montante e disponibili-

dade dessas transferências, permitindo,

assim, que o processo de exportação seja

mais célere e com menor grau de risco.

Em forma de conclusão, poderemos indi-

car que, quando uma empresa se apre-

senta no mercado de maneira simples,

cuidadosa e ambiciosa, sendo detentora

de produtos de elevada qualidade, esta-

rão reunidas as condições para o seu êxi-

to, e parece-me serem estas as principais

razões do êxito da Quinta dos Moinhos

Novos – Lacticínios, Lda.

Depoimento de Jorge Vilariça,

gerente da Agência de Póvoa de Lanhoso

A sua Agência CGD

cionado pela extensa rede da Caixa no mundo, é outra ideia matriz desta campanha, concretizada nesta máxima: “Para entrar no mercado interna-cional fale com a Caixa”. Os rostos desta campanha são quatro empresas clientes da Caixa, todas casos de sucesso na ex-pansão internacional e que, por isso mesmo, dão o mote.A Quinta dos Moinhos Novos (QMN) – apre-sentada como case-study nesta edição da Caixa Empresas –, é uma das empresas seleccionadas. Magda Barroso, responsável pela gestão fi nancei-ra, destaca o “grande apoio da Caixa às PME” e diz que a campanha “mostra o trabalho da QMN a Portugal inteiro”, referindo a “grande satisfa-ção” com que a empresa da Póvoa de Lanhoso aceitou a proposta. A Digidelta – que se dedica aos equipamentos e consumíveis de informática, tendo Espanha como grande destino dos seus produtos – é outra das escolhidas, e, para Rui Leitão (administrador), este “é um motivo de orgulho e de reconheci-mento pelo trabalho efectuado”. O responsável máximo pela empresa de Torres Novas destaca o papel importante da parceria com a Caixa na conquista do mercado espanhol. A operar igualmente no estrangeiro está a Forbody, sediada em Esposende, outra das con-vidadas para a campanha. Paulo Campos, presi-dente do Conselho de Administração desta fi r-ma que se dedica ao sector da moda e têxteis (com projecção internacional, especialmente na Europa), regista com satisfação esta distinção: “Ficamos contentes, é sinal de que a empresa é reconhecida como um exemplo de sucesso.”A Kyaia – empresa de calçado de Guimarães que criou os mundialmente conhecidos sapatos Fly London – é também protagonista na campanha. Para o seu grande timoneiro, Fortunato Frede-rico, esta é uma prova de competência: “É com satisfação que constatamos que o nosso dinamis-mo empresarial e o nosso comportamento face aos compromissos assumidos são reconhecidos pela Caixa.”

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|MERCADO INTERNACIONAL BANCO CAIXA GERAL

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Uma Rede de Agências espa-lhada por todo o território es-panhol. Soluções pensadas para os empresários que operam nos dois países. Com o Grupo CGD é indiferente estar em Espanha ou em Portugal. A Península Ibérica é o espaço único de cada negócio.

Espanha é um destino fulcral das expor-tações portuguesas. Os números confi r-mam uma realidade (país ao qual Portu-gal mais vende) que tem fundamentos

geográfi cos, culturais, históricos e que é já ineren-te às duas economias.A Caixa, consciente desta centralidade ibérica, de-senvolveu uma forte presença em Espanha e criou soluções específi cas para as empresas com activi-dade ao nível ibérico: a Oferta Ibérica. O objectivo desta iniciativa é que Portugal e Es-panha sejam um só mercado para empresas e em-presários, como refere o administrador do Banco Caixa Geral (o banco do Grupo CGD sediado em Espanha), Rui Soares: “queremos que os clientes

do Grupo CGD actuem em Espanha num ambien-te similar ao existente na sua relação bancária em Portugal”.A Caixa quer acompanhar cada negócio e fazer o encaminhamento personalizado dos projectos em Espanha. Tudo porque, para muitas empresas, es-tender a sua actividade a Espanha está dependen-te de encontrar os parceiros certos.A Oferta Ibérica estrutura-se, justamente, em tor-no da extensa Rede (a mais completa de um ban-co de origem portuguesa em Espanha) do Banco Caixa Geral. Ao todo são mais de duas centenas de Agências e 24 Centros de Empresas que cons-tituem o rosto do Grupo CGD em território espa-nhol. O Banco Caixa Geral está presente nas prin-cipais capitais de província espanholas e apresenta uma capacidade de resposta reforçada nas regiões de Madrid, Catalunha, Galiza, Extremadura e Va-

A Ibéria dos negócioslência, numa Rede que está ainda em franca ex-pansão.Os produtos e serviços disponibilizados são vas-tos, dos fi nanciamentos (à tesouraria, ao inves-timento e às garantias e avales) à dupla valência CGD / Banco Caixa Geral – na abertura de conta em Espanha, nas transferências e nos levantamen-tos dessa mesma conta, já que todas estas opera-ções podem ser realizadas sem sair de Portugal, a partir de qualquer Agência da Caixa, assim como a operação inversa, a partir de Espanha –, pas-sando pelas transferências internacionais (trans-ferências para bancos da praça espanhola, com crédito na conta do benefi ciário até 24h) e, ainda, pelas cobranças e pagamentos (cheques, pagarés, factoring internacional e gestão de pagamentos), sem esquecer o Internet Banking e os serviços de banca de investimento (prestados pelo Caixa-Banco de Investimento).

Passaporte IbéricoRui Soares destaca a importância do Passaporte Ibérico: “Realço, devido ao seu teor inovador, o Passaporte Ibérico, recentemente incorporado à proposta e que tem, entre outras, a vantagem de incluir a concessão de um limite de crédito ibéri-co em condições preferenciais para que o cliente possa realizar qualquer actividade de comércio exterior (importações ou exportações), além de investimentos nos dois mercados.” Este serviço

constitui uma mais-valia para a exportação das em-presas, já que proporciona o acompanhamento através de um gestor principal e de um gestor operativo, colo-cados nos países de origem e de destino da empresas, com a missão de as apoiar

no processo de expansão. Sobre as áreas geográfi cas prioritárias para a Caixa, o administrador do Banco Caixa Geral refe-re a forte presença nas regiões de Extremadura e Galiza, por terem “forte proximidade e intensida-de de relações comerciais”. Simultaneamente, Rui Soares sublinha o facto de o Grupo CGD ter inaugurado 38 Agências nos últimos anos “em áreas estratégicas como são o eixo medi-terrânico (Barcelona, Tarragona, Gerona, Castellón, Valência), o norte de Espanha (Pamplona, Vitória, Bilbao, Logroño, Santander), Andaluzia (Sevilla, Huelva, Granada, Málaga, Córdoba) e a zona cen-tro (Burgos, Valladolid, León e Guadalajara)” e ter reforçado áreas prioritárias, como Madrid, que conta com 25 balcões, dois deles recentemente inaugura-dos em zonas emblemáticas (a Calle Velázquez, no centro da cidade) ou exclusivas (Moraleja).

“Queremos que os clientes do Grupo CGD actuem em Espanha num ambiente similar ao existente na sua RELAÇÃO BANCÁRIA em Portugal”.

Rui Soares, administrador do Banco Caixa Geral

Escala ibérica O Grupo CGD é o parceiro financeiro das

empresas portuguesas em Espanha e das

empresas espanholas em Portugal.

A ampla Rede Ibérica tem mais de mil

Agências em Portugal e Espanha. Além das

mais de 800 Agências e Gabinetes Empresas

da Caixa em Portugal, a Rede do Banco

Caixa Geral oferece a mais extensa de um

banco de origem portuguesa em Espanha:

213 Agências e 26 Centros de Empresas.

À estrutura da Rede e à versatilidade das

soluções aliam-se a experiência, a compe-

tência e o acompanhamento personalizado

dos gestores do Grupo CGD em Portugal

e Espanha. Uma equipa conhecedora des-

tes mercados e um leque de produtos e

serviços como as transferências na hora,

levantamentos e depósitos em ambos os

bancos, cobrança e adiantamento de pagarés,

internet banking ibérico e a mais recente

solução, o Passaporte Ibérico, cujos principais

benefícios incluem:

• Abertura de conta em Portugal e Es-

panha;

• Gestor de cliente em ambos os países;

• Limite de crédito ibérico para operações

de financiamento da actividade comercial.

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Rede de AgênciasAveiroAnadiaAveiroAvenida – AveiroEspinhoEugénio Rib.º– ÁguedaFeiraFiãesMealhada

BejaBejaOdemira

BragaBarcelinhosBarcelosCalendárioCentral – BragaEsposendeGuimarãesPevidémVila Nova de FamalicãoVizela

BragançaBragança

Castelo BrancoCastelo BraancoCovilhãFundãoSertã

CoimbraCantanhedeCentral – CoimbraFigueira da FozOliveira do Hospital

ÉvoraEstremozÉvoraVila Viçosa

FaroAreias de S. João – OuraFaroLagosLouléPortimãoTaviraVila Real de Santo António

GuardaGuarda

LeiriaAlcobaçaBatalhaCaldas da RainhaLeiriaMarinha GrandePeniche

LisboaAlgésAlmirante ReisAlvaladeAmoreirasAvenida da RepúblicaBenficaCalharizCascaisCentral – AmadoraCentral de SintraCentral – Rua do OuroCentral – SedeLouresMoscavideOdivelasOeiras ParedePêro PinheiroPortela – SacavémTorres VedrasVila Franca de Xira

PortalegreElvasPonte de SorPortalegre

PortoCastelo da MaiaCentral do PortoD. Pedro V – TrofaErmesindeFelgueirasFernão MagalhãesMaiaMarco de CanavesesMatosinhos SulPaços de FerreiraPenafielVila do CondeVila MeãVila Nova de Gaia

SantarémAbrantesBatalhoz – CartaxoBenaventeCorucheOurémRio MaiorSantarémTorres Novas

SetúbalAlcácer do SalAlmadaBarreiroCosta da CaparicaCova da PiedadeSantiago do CacémSeixalSetúbal

Viana do CasteloBarroselasPonte da BarcaViana do Castelo

Vila RealChavesPeso da RéguaVila Real

ViseuLamegoMangualdeNelasTondelaViseu

AçoresPonta Delgada

MadeiraFunchal

Rede de GabinetesAveiroÁguedaAveiroOliveira de AzeméisOvar

BragaBragaGuimarãesVila Nova de Famalicão

Castelo BrancoCastelo Branco

CoimbraCoimbra

FaroFaroPortimão

GuardaGuarda

LeiriaBatalhaCaldas da RainhaLeiriaPombal

LisboaAlgésAmadoraCascaisLisboa – João XXI (Gab. I)Lisboa – João XXI (Gab. II)Lisboa – R. OuroSintraTorres VedrasVila Franca de Xira

PortoMaiaPenafielPorto – Pç. D. João IPorto – Av. FrançaVila Nova de Gaia

SantarémSantarémTorres Novas

SetúbalAlmadaSetúbal

Viana do CasteloViana do Castelo

Vila RealVila Real

ViseuViseu

AçoresPonta Delgada

MadeiraFunchal

GestoresMulti-agênciaAveiroÁguedaAidaAlbergaria-a-VelhaAroucaBrancaCucujãesEsgueiraÍlhavoNogueira do CravoOliveira de AzeméisOliveira do BairroOiã S. BernardoS. João da MadeiraSever do VougaVagosVale de Cambra

BejaAljustrelAlmodôvarBarrancosCastro VerdeFerreira do AlentejoMouraSerpa

BragaAmaresCabeceiras de BastoCaldas das TaipasCeleirósFafeLamaçãesManhenteMaximinosMerelimMira PenhaNogueiraPóvoa de LanhosoPradoSanta TeclaSanto AntónioSão VicenteSão VictorTerras de BouroVieira do MinhoVila Verde

BragançaAlfândega da FéCarrazeda de AnsiãesMacedo de CavaleirosMiranda do DouroMirandelaMogadouroSá Carneiro – BragançaVale d’Álvaro – BragançaVila FlorVimiosoVinhais

Castelo BrancoAlcainsAmato Lusitano Boa Esperança Idanha-a-NovaMação Oleiros PenamacorProença-a-Nova Quinta das PalmeirasS. TiagoVila Velha de Ródão

CoimbraArazedeBairro Novo Buarcos Condeixa-a-Nova FebresLousã Mira Miranda do CorvoMontemor-o-VelhoPaião PenelaSoure Tocha Vila Nova de Poiares

ÉvoraAlandroalArraiolosBorbaÉvora – MunicípioGarcia Resende – ÉvoraMontemor-o-NovoMoraPortelQt.ª MonizRedondoReguengos de MonsarazViana do Alentejo

FaroAlbufeiraAlcoutimAljezurAlmancilArmação de PêraBaixa – AlbufeiraCastro MarimGambelasLagoa – AlgarveMercado – Vila Real Sto. Ant.ºMonte GordoMonchiqueOlhãoPenha – FaroQuarteiraS. Brás de AlportelS. LuísSilvesVilamoura

GuardaCelorico da BeiraLg. João Almeida – GuardaPinhel SabugalSeia SernacelheVilar Formoso

LeiriaAtouguia da BaleiaBairro Azul – Caldas da RainhaBarracãoBeneditaBombarralCaranguejeira Gândara dos OlivaisFátimaFonte Nova – PombalLouriçalMaceiraMarquês de Pombal – LeiriaMonte Redondo Nazaré ÓbidosPombal Porto de MósPousos Pç. República – Caldas da RainhaS. Mamede

LisboaAbrigadaAlcabidecheAlcântaraAlenquerAlfamaAlto da Barra – OeirasAlverca do RibatejoAlvideAnjosAreeiroArruda dos VinhosAssembleia da RepúblicaAv. 5 de OutubroAv. da LiberdadeBelémBobadelaCacémCadavalCampo GrandeCampo de OuriqueCais do SodréCarcavelosCarnaxideCarregadoCascaisShoppingCastilho IChiadoColumbanoConde ValbomDesterroEriceiraEstorilFontes Pereira de MeloGraça ISEL Jardins da ParedeLinda-a-VelhaLourinhãLumiar MafraMalvarosaMalveiraMassamáMassamá NorteMem MartinsMerceanaMirafloresMorais SoaresNova OeirasOeiras FórumOlaias Olivais Paço de ArcosPç. da Alegria Pç. do Comércio Príncipe RealPrior VelhoQueijasQueluzQueluz OcidentalQta. dos InglesinhosQuinta de S. José – SacavémRatoRestauradores Rio de Mouro – CacémRossioSacavémSta. Clara – LumiarSto. Amaro Santos S. Carlos – Mem MartinsS. Domingos de BenficaS. João do EstorilSaraiva de Carvalho Sobral de Monte AgraçoSobreiro CurvoTagusparkTelheiras TerrugemVialongaVila Franca de Xira – JardimXabregas

PortalegreAlter do ChãoArronchesAvisCampo MaiorCastelo de VideCratoElvas – PiedadeFronteiraGaviãoMarvãoMonforteNisaSousel

PortoÁguas SantasAlameda das AntasAlto MaiaArcozeloArcozelo – BarcelosAreosaAvenida – Rio TintoA Ver-o-MarAvintesCampo AlegreCanelas – GaiaCarvalhosFânzeresFreamundeFreixieiroFontaínhas – Póvoa VarzimGonçalo CristóvãoGondomarGrijóLeça da PalmeiraLordeloLordelo do OuroLixaLousadaMatosinhosOlivalOliveira do DouroParque S. JoãoPedras RubrasPerafitaPóvoa de VarzimPóvoa – PraiaRio TintoS. CosmeS. Mamede de InfestaS. Roque da LameiraSoares dos ReisVila BeatrizValbomVermoim – MaiaVila das Aves

SantarémTomarEntroncamentoTorres Novas – Sta. MariaNorton de Matos – Tomar

SetúbalAmoraAlcácer do SalAlcocheteBaixa da BanheiraBonfimCanhaCharneca da CaparicaColosCombatentesCorroiosCruz de PauFaralhãoGrândolaJoaquim de AlmeidaLavradioLoja do CidadãoMoitaMontijoPalmelaPinhal NovoPragalQuinta do CondeQuinta da LombaSantana – SesimbraS. João BaptistaSesimbraSinesSto. AndréS. Sebastião S. Julião Torre da MarinhaVendas NovasVerderenaVila Nova de Mil Fontes

Viana do CasteloArcos de ValdevezCaminhaMelgaçoMonçãoS. Vicente – VianaSenhora da AgoniaValençaVila Nova de Cerveira

Vila Real Alves RoçadasBoticasCervaMondim de BastoMurçaPedras SalgadasRibeira de PenaValpaçosVila Pouca de Aguiar

ViseuAlijóArmamarCastro DaireExpobeirasMesão FrioMoimenta da BeiraPenalva do CasteloResendeSta. Marta de PenaguiãoS. João da PesqueiraS. MateusTaroucaVila Nova de Paiva

AçoresAngra do HeroísmoAngra – AvenidasCalheta – S. JorgeCorvoD. João IIIFajã de CimaHortaLajes das FloresLajes do PicoLagoa – S. MiguelMadalena – PicoNordesteParque – AtlânticoPovoaçãoPraia da VitóriaRibeira GrandeS. Roque – PicoSta. Cruz – FloresSta. Cruz da GraciosaVelas – S. JorgeVila Franca do CampoVila do Porto

MadeiraCalheta CamachaCâmara de LobosCaniçoFórum Jaime MonizLido – FunchalMachicoMadalenasNazaré – FunchalPonta do SolPorto SantoRibeira BravaSta. Cruz – MadeiraSantanaS.Vicente – Madeira

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Fev.14 . LisboaConcerto de Carnaval (Caixa de Música – Concertos para Famílias) às 11h30CGD/Orquestra Metropolitana de Lisboa Centro Cultural de Belém (Grande Auditório)www.cgd.pt Contacto: 21 790 50 00

22 a 24 . LisboaSISAB – Salão Internacional do Vinho, Pescado e Agro-AlimentarMundiventos – Pavilhão Atlânticowww.sisab.orgContacto: 21 795 76 71; [email protected]

26 a 28 . Lisboa

Pro-Digit@l – 5.º Salão Internacional de Impressão, Imagem, Comunicação Digital e Têxtil PromocionalRevista Pro-Digit@lFeira Internacional de Lisboa (Parque das Nações)www.pro-digit.comContacto: 21 350 26 00; [email protected]

28 . LisboaO Quebra Nozes (Caixa de Música – Concertos para Famílias) às 11h30CGD/Orquestra Metropolitana de Lisboa – Centro Cultural de Belém (Grande Auditório)www.cgd.ptContacto: 21 790 50 00

Mar.2 a 6 . MatosinhosExport Home – Mobiliário, Iluminação e Artigos de Casa para Exportação

Feira Internacional do Porto (Exponor) – AEP/Exponorwww.exporthome.exponor.ptContacto: 808 30 14 00 / 22 998 14 63;[email protected]

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26 a 28 . PortoAquameeting – Exposição Internacional de Turismo de Saúde e Bem-EstarCentro de Congressos da Alfândega do Portowww.aquameeting.comContacto: 22 340 30 17; [email protected]

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