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01. Sobre a hierarquia dos tratados internacionais incorporados ao ordenamento jurídico brasileiro, a regra geral é de paridade normativa com as leis ordinárias federais. Atenção para as três exceções: artigo 98 do Código Tributário Nacional; os tratados internacionais de direitos humanos(art. 5, § 3, CF/88) e as normas supralegais.

02. Em maio de 2013, o Supremo Tribunal Federal deu provimento a dois recursos extraordinários (REs 578543 e 597368) para reconhecer a imunidade de jurisdição e de execução da Organização das Nações Unidase do Programa das Nações Unidas parao Desenvolvimento (ONU/PNUD) com relaçãoa demandas decorrentes de relações de trabalho.

03. Sobre competência internacional, não esqueçam os artigos 88 e 89 do Código de Processo Civil. Competência concorrente, art. 88 e competência exclusiva, art. 89. Bons estudos!

DIREITOINTERNACIONAL BRUNO VIANA

01. A adoção é uma das formas de colocação em família substituta. Para adotar,é necessário que a pessoa seja maior de dezoito anos e que tenha uma diferença mínima de 16 anos para o adotado. Irmãos e ascendentes não podem adotar. Em relação ao estado civil, pessoas solteiras podem adotar sozinhas. Pessoas casadas ou que vivam em união estável, podem adotar conjuntamente, presente a estabilidade familiar.

02. O ato infracional pode ser praticado por criança e por adolescente. No entanto,as consequências são distintas. A criança somente poderá receber medida de proteção, enquantoo adolescente poderá receber medida de proteção, assim como uma das medidas socioeducativas: advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação.

03. O Conselho tutelar é órgão permanente e autônomo. Em cada Municípioe região administrativa do Distrito Federal, haverá no mínimo, um conselho tutelar, composto por cinco membros, escolhidos pela população local, para mandato de quatro anos, permitida uma recondução, mediante novo processo de escolha.

ESTATUTO DACRIANÇA E ADOLESCENTE CRISTIANE DUPRET

01. Prescreve em cinco anos a ação de prestação de contas pelas quantias recebidas pelo advogado de seu cliente, ou de terceiros por conta dele.

02. Compete a sindicato de advogados e, na sua falta, a federação ou confederação de

advogados, a representação destes nas convenções coletivas celebradas comas entidades sindicais representativas dos empregadores, nos acordos coletivos celebrados com a empresa empregadora e nos dissídios coletivos perante a Justiça do Trabalho, aplicáveis às relações de trabalho.

03. A conclusão ou desistência da causa, com ou sem a extinção do mandato, obrigao advogado à devolução de bens, valorese documentos recebidos no exercício do mandato, e à pormenorizada prestação de contas, não excluindo outras prestações solicitadas, pelo cliente, a qualquer momento.

ESTATUTOE ÉTICA PAULO MACHADO

01. Taxas: Competência comum dos Entes Federativos, as taxas podem ser instituídas em duas circunstâncias: I) exercício regular do poder de polícia e II) pela utilização efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível. Importante ressaltar que as taxas não podem ter base de cálculo idêntica ao dos impostos. Porém, é constitucional a adoção, no cálculo do valor de

taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

02. Tributos Progressivos: As alíquotas aumentam de acordo o aumento da base de cálculo, quanto maior for a base de cálculo, maior será a alíquota. Tributos Progressivos: Imposto de Renda, ITR (Imposto sobre

a propriedade territorial rural), IPTU (Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana), ITCMD (Imposto sobre a transmissão causa mortis ou doação).

03. IPI importação – É indevida a cobrança do IPI na importação de produtos por pessoa física para uso próprio, sob pena de violar o princípio da não-cumulatividade.

DIREITOTRIBUTÁRIO JOSIANE MINARDI

01. Caso a imagem da pessoa seja utilizada para fins comerciais sem a respectiva autorização, o prejudicado poderá pleiteara paralisação da divulgação e indenização por danos morais (art. 20 do CC eSúmula 403 do STJ). Neste caso há um dano moral puro, presumido ou in re ipsa, decorrente da simples publicação da imagem sem a respectiva autorização. Lembre-se quea utilização do nome, para fins comerciais, também exige autorização, sob pena de indenização (art. 18 do CC). Tais preceitos são aplicados até mesmo para as pessoas públicas.

02. O Código Civil (art. 1.641 do CC) impõe o regime de separação obrigatória de bens para três hipóteses específicas: casamento celebrado com maior de 70 anos de idade; casamento decorrente de supressão judicial e casamento que não observe as causas suspensivas (art. 1.523 do CC). Apesar deo Código Civil afirmar a incomunicabilidade de bens neste regime, o Supremo Tribunal Federal (Súmula 377) entende que comunicam os bens adquiridos na constância do casamento.

03. A sucessão é tida como imóvel(artigo 80, II, CC), submetida ao regime de um condomínio indivisível (artigo 1.791, CC), surgindo, a partir de então, o juízo universal da herança. Na qualidade de imóvel,a transmissão da herança exige escritura

pública (artigo 1.793, CC), sob pena de nulidade absoluta (artigo 166, IV, CC), como também da outorga uxória, salvo se o regime de bens for o da separação absoluta(artigo 1.647, I, CC). Já a renúncia exige que seja por instrumento público ou termo judicial, sendo igualmente necessária a vênia conjugal.

04. Os bens hipotecados PODEM ser alienados, de modo que é NULA a cláusula que proíbe a alienação de bens hipotecados.

05. As ações possessórias também são chamadas de interditos possessórios e são três: ação de reintegração de posse para o caso de esbulho (perda) da posse, ação de manutenção para o caso de turbação e interdito proibitório para o caso de ameaça séria.

06. Uma nova modalidade de usucapião surgiu recentemente, a denominada usucapião de meação (CC, 1.340-A). Entre seus requisitos estão o abandono do lar há mais de dois anos e a área máxima de 250 m2. Vale a pena conferir o artigo.

07. ARRAS: As arras constituem efetivamente o sinal dado com a elaboração de contrato preliminar. Existem duas espécies: arras confirmatórias têm a função de confirmar o contrato e torná-lo obrigatórioe as arras penitenciais que atuam como pena

convencional, quando as partes estipularemo direito de arrependimento, prefixandoas perdas e danos. Há ainda as arras assecuratórias, que apesar de não prevista em lei, é bem aceita na doutrina, em que esta garantia ocorre no momento das negociações preliminares do contrato, com o fim de garantir o negócio futuro.

08. VÍCIOS REDIBITÓRIOS: São vícios ocultos que somente se aplicam aos contratos onerosos. Cuidado! A regra do §uº do art. 441 pode enganar, pois trata de doação, mas essaé onerosa. Nos vícios redibitórios, a parte lesada pode propor as chamadas ações edilícias (redibitória - extinção do contrato; estimatória/quanti minoris - abatimento). Cuidados com os prazos! Estão presentes no art. 445 CC e são decadenciais.

09. RESPONSABILIDADE POR FATO DE TERCEIRO: Estamos diante de um exemplo de responsabilidade civil objetiva. Por quê?Assim a lei decidiu. Fazer a leitura combinada dos arts. 932 e 933 ambos da lei civil. Cabe direito de regresso nesse caso? Sim, mas exclui-se a possibilidade no art. 932, inc I do CC/02 (pais não possuem dir. de regresso em face dos filhos), em razão do mandamento doart. 934 do CC/02.

DIREITOCIVIL LUCIANO FIGUEIREDO E ROBERTO FIGUEIREDO

CRISTIANO SOBRAL,

01. É patenteável a INVENÇÃO que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial. É patenteável como MODELO DE UTILIDADE o objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação. Considera-se DESENHO INDUSTRIAL a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhase cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novoe original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial.

São suscetíveis de registro como MARCA os sinais distintivos visualmente perceptíveis, não compreendidos nas proibições legais.

02. OPERAÇÕES SOCIETÁRIAS (Lei 6.404/76): TRANSFORMAÇÃO – É a operação pela qual a sociedade passa, independentemente de dissolução e liquidação, de um tipo para outro; INCORPORAÇÃO – É a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações; FUSÃO – É a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações; CISÃO – É a operação pela qual a companhia

transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.

03. CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL: trata-se de contrato em que uma das partes, o representante comercial, se obriga, mediante remuneração, a angariar negócios mercantis, como a compra e venda de produtos fabricados ou comercializados pela outra parte,o representado. Esse contrato também recebeo nome de AGÊNCIA, sendo o representante, por isso, designado agente comercial.

DIREITOEMPRESARIAL FRANCISCO PENANTE

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01. De acordo com a Súmula 704, STF: Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido processo legala atração por continência ou conexão do processo do co-réu ao foro por prerrogativa de função de um dos denunciados.

02. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução.

03. Projetos de leis e propostas de emendas não podem ser objeto das ações diretas do controle concentrado de constitucionalidade, tendo em vista que este realiza atividade repressiva e não preventiva.

01. O Pacto de Direitos Sociais, Econômicos e Culturais prevê uma existência decente paraos trabalhadores e suas famílias, a segurançae a higiene no trabalho, além de igual oportunidade para todos de serem promovidos, em seu trabalho, à categoria superior que lhes corresponda, sem outras considerações que as de tempo de trabalho e capacidade.

02. A regra do esgotamento dos recursos internos para recebimento de denúncia perante a Comissão Interamericana pode ser afastadase os órgãos do Poder Judiciário de determinado Estado não apreciarem os recursos interpostos dentro de um prazo razoável.

03. A verdadeira consolidação do Direito Internacional dos Direitos Humanos surge em meados do século XX, em decorrência da Segunda Guerra Mundial, por isso o moderno Direito Internacional dos Direitos Humanosé um fenômeno do pós-guerra.

DIREITOCONSTITUCIONAL FLÁVIA BAHIA

DIREITOSHUMANOS

01. Não basta que o laudo pericial apontea efetiva ocorrência do trabalho em ambiente insalubre, sendo necessário que a atividade conste da relação oficial do Ministério do Trabalho (art. 190 da CLT, OJ 4, I, da SDI-I do TST,e Súmula 460 do STF). Assim, a limpeza de residências e escritórios, bem como a coleta do lixo que produzem, por não se enquadraremna classificação de lixo urbano, não podem gerar adicional de insalubridade (OJ 4, II, SDI-1 do TST).

02. O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura estabilidade (Súmula 369, V do TST). É importante ressaltar, por fim, que o membro do conselho fiscal e o delegado sindical não possuem nenhum tipo de garantia de emprego(OJs 365 e 369 da SDI-1, TST).

03. As horas extras prestadas com habitualidade INTEGRAM o salário, mas não haverá incorporação das verbas ao salário. Assim, cessada a realização de trabalho extraordinário, não haverá mais a percepção do adicional, maso empregado fará jus a uma indenização em razão da supressão das horas extras e adicionais habituais como prevê a Súmula 291 do TST.

DIREITO DOTRABALHO RAFAEL TONASSI

01. Quanto ao ônus da prova, vale revisar, de última hora: a) o ônus da prova do vale transporte é do empregador(OJ 215, SDI-1, TST - cancelada); b) as anotações apostas pelo empregador na CPTS do empregado geram presunção relativa de veracidade (juris tantum), admitindo, portanto, prova em sentido contrário(súmula 12, TST); c) a notificação presume-se recebida 48 horas depois de sua postagem, sendo ônus do destinatário comprovar o não recebimento da notificação após o decurso desse prazo (súmula 16, TST); d) o ônus da

prova do término do contrato de trabalho, quando negados a prestação dos serviçose o despedimento é do empregador, poiso princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado (súmula 212, TST).

02. Os honorários do perito serão pagos pela parte sucumbente na pretensão(no pedido) que levou à produção da prova pericial, salvo se beneficiária da Justiça Gratuita (art. 790-B CLT). A indicação de assistente técnico é faculdade da parte, a qual deve responder pelos

respectivos honorários, ainda que vencedora no objeto da perícia (súmula 341, TST).

03. O agravo de instrumento é cabível no Processo do Trabalho, exclusivamente, “dos despachos que denegarem a interposição de recursos” (art. 897, b, CLT). A Lei 12275/2010 alterou a CLT passando a exigir depósito recursal para interposição do agravo de instrumento, por parte do reclamado, empregador, no valor faltante para a garantia do juízo, limitado a 50% do valor do depósito do recurso ao qual se pretende destrancar (art. 899, § 7º, CLT).

PROCESSODO TRABALHO ARYANNA MANFREDINI

01. DIREITOS BÁSICOS: O rol do art. 6ºda lei 8078/90 nos apresenta um rol exemplificativo de direitos básicos. Informoos que costumam ser mais requeridos na OAB.O primeiro deles é o inc. V que narra: “a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas”;o segundo, o inc. VI que relata: “a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniaise morais, individuais, coletivos e difusos”; e o inc. VIII informa: “a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando,

a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundoas regras ordinárias de experiências”.

02. COBRANÇA DE DÍVIDAS E BANCO DE DADOS: Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. Se o consumidor for cobrado em quantia indevida, tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável. Sobre banco de dados, atenção à leitura do artigo 43 da lei.

É preciso também a leitura das seguintes súmulas do STJ: 323,359,385,404.

03. RESPONSABILIDADE CIVIL NO CDC.:A mesma pode ocorrer por vício ou fato. Em ambos os casos, a responsabilidade civil irá ser objetiva, salvo no caso do profissional liberal no fato do serviço que será subjetiva. Os prazos para o ingresso da ação no vício são decadenciais(30 dias para produtos ou serviços não duráveise 90 dias para produtos ou serviços duráveis), enquanto que no fato o prazo é prescricional(5 anos do conhecimento do fato e sua autoria).

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01. Para Kelsen, a questão sobre o que é a justiça é uma questão da Ciência do Direito? Não. É um tema pertinente ao jusnaturalismo, em alguma de suas manifestações. São exemplos de jusnaturalismo, o moderno (racional) e o medieval (ou teológico).

02. A norma jurídica para Rudolph Von Jhering encontra-se fundada em que conceito? Na vontade, pois ela é vista como um comando, uma ordem, uma prescrição. Logo, ela não seria um juízo lógico-hipotético, como quer Hans Kelsen.

03. Qual a classificação de regras jurídicas de Bobbio? Regras de estrutura (regras que regulam as regras de conduta) e as regras de conduta (regras que regulam comportamentos).

FILOSOFIADO DIREITO BERNARDO MONTALVÃO 01. No Tribunal do Júri, quando, na sessão

de julgamento, não se consegue formar o Conselho de Sentença em razão de um excesso de recusas, ocorre o que chamamos ESTOURO DE URNA. As recusas podem ser motivadas ou imotivadas. A recusa motivada de um jurado é uma verdadeira arguição de suspeição do mesmo. Deve ser oralmente fundamentada e não possui número limite, ou seja, talvez um júri não se realize por um excesso de recusas motivadas. Já as recusas imotivadas ou peremptórias dispensam fundamentação ou qualquer tipo de justificativa, e possuem um

limite de 3 para cada parte. Assim, a defesa poderá recusar imotivadamente três juradose a acusação mais três. Caso sejam vários os acusados, possuindo eles advogados diferentes, cada defesa poderá recusar três jurados.

02. Lei 9.099/95: As propostas de transação penal (art. 76) e de suspensão condicional do processo (art. 89) configuram mitigação dos princípios da obrigatoriedade e da indisponibilidade, ou ainda oportunidade ou discricionariedade do MP. Assim, não sendo oferecida a proposta por parte do Promotor de Justiça, entendendo o Juiz que o autor do fato

ou réu faz jus ao benefício, deverá aplicaro art. 28 do CPP, remetendo os autos ao Procurador Geral de Justiça (Súmula 696 do STF).

03. Compete à Justiça Federalo processo e julgamento unificado dos crimes conexos de competência federal e estadual, independentemente da gravidade da infração, contudo, em caso de conexão entre um crime federal e uma contravenção penal, haverá separação, já que a Justiça Federal não julga contravenções penais, conforme dispõe o art. 109, IV, da CRFB/88.

PROCESSOPENAL ANA CRISTINA MENDONÇA

01. A Petição inicial conterá sempreo VALOR DA CAUSA, o qual será: I - na ação de cobrança de dívida: a soma do principal, da pena e dos juros vencidos até a propositura da ação; II – havendo cumulação de pedidos:a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles; III - sendo alternativos os pedidos: o de maior valor; IV - se houver também pedido subsidiário: o valor do pedido principal; VI - na ação de alimentos: a soma de 12 prestações mensais, pedidas pelo autor.

02. Para evitar o perecimento do direito, nas seguintes hipóteses: I - a quem estiver assistindo a qualquer ato de culto religioso; II - ao cônjuge ou a qualquer parente do morto, consangüíneo ou afim, em linha reta, ou na linha colateral em segundo grau, no dia do falecimento e nos 7 dias seguintes; III - aos noivos, nos 3 primeiros dias de bodas; IV - aos doentes, enquanto grave o seu estado.

03. A Lei 12.810/2013 introduziu o artigo 285-B ao CPC, trazendo nova exigência à petição inicial, ao determinar que: “Nos litígios que tenham por objeto obrigações decorrentes de empréstimo, financiamento ou arrendamento mercantil, o autor deverá discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende controverter, quantificando o valor incontroverso”. O valor incontroverso deverá continuar sendo pago no tempo e modo contratados.

04. O exequente poderá, no ato da distribuição, obter certidão comprobatória do ajuizamento da execução, com identificação das partes e valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, registro de veículos ou registro de outros bens sujeitosà penhora ou arresto. ATENÇÃO! Presume-se em fraude à execução a alienação ou oneração de bens efetuada após a averbação.

05. O procedimento cautelar pode ser instaurado antes ou no curso do processo principal e deste é sempre dependente. Só em casos excepcionais, expressamente autorizados por lei, determinará o juiz medidas cautelares sem a audiência das partes. CUIDADO! Interposto o recurso, a medida cautelar será requerida diretamente ao tribunal.

06. A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a queo juiz conheça do pedido e outorguea proteção legal correspondente àquela, cujos requisitos estejam provados. É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse, demandar a proteção possessóriae a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido pelo autor. Na pendência do processo possessório,é defeso, assim ao autor como ao réu, intentara ação de reconhecimento do domínio.

PROCESSOCIVIL ANDRÉ MOTA E SABRINA DOURADO

01. Segundo entendimento dominante, tanto o crime de roubo como o de furto se consumam no momento da subtração da coisa móvel alheia, ainda que o agente delituoso não consiga ter a posse pacífica do bem e mesmo que ele não consiga evadir-se do local da subtração. (Teoria da Apreensão). Já o momento consumativo da extorsão dar-se-á com a exigência da vantagem indevida, sendo a sua entrega, mero exaurimento do delito por ser um crime formal.

02. São elementos subjetivos do tipoo dolo e a culpa, não existindo crime diante da sua ausência. No crime doloso, o agente objetiva o resultado ou assume o risco de produzi-lo. No crime culposo, o agente dá causa ao resultado por imperícia, imprudência ou negligência.

03. A aplicação da causa especial de redução de pena em caso de condenação por crime de Tráfico de Drogas, decorrente de ser o criminoso primário, de bons antecedentes, não se dedicar habitualmente a atividade delituosa e nem integrar organização criminosa, não afasta a natureza de ser este crime hediondo.

DIREITOPENAL GEOVANE MORAES

01. De acordo com o artigo 14, §1º,da Lei 6.938/81, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa,a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade, razão pela qual a responsabilidade civil por danos ambientais é objetiva. Considera-se poluidor como a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.

02. A responsabilidade civil entre todos os poluidores, diretos ou indiretos, será solidária (STJ, REsp 1.056.540, de 25.08.2009), sendo imprescritível a pretensão de reparação dos danos ambientais (STJ, REsp 647.493,de 22.05.2007), e incabível a intervenção de

terceiros, pois o direito de regresso deverá ser exercido em ação própria, devendo a ação civil pública discutir, unicamente, a relação jurídica referente à proteção do meio ambiente e das suas consequências pela violação a ele praticada(STJ, REsp 232.187, de 23.03.2000). Será possívela inversão do ônus da prova, com base no Princípio da Precaução e na natureza pública da proteção, transferindo para o empreendedor da atividade potencialmente lesiva o ônus de demonstrar a segurança do empreendimento (STJ, REsp 972.902, de 25.08.2009).

03. Determina o artigo 225, §1º, inciso III, da Constituição, que incumbe ao Poder Público definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a

supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometaa integridade dos atributos que justifiquem sua proteção. Os espaços territoriais ambientais mais importantes são as áreas de preservação permanente (artigos 2º e 3º, da Lei 4.771/65 – Código Florestal), a reserva legal (artigo 16,da Lei 4.771/65) e as unidades de conservação (Lei 9.985/2000). A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônios nacionais, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais, nos termos do artigo 225, 4º, da Constituição.

DIREITOAMBIENTAL FREDERICO AMADO

01. O artigo 37, §6º da CF/88 estabelece que as pessoas jurídicas de direito público eas de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarema terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Tal dispositivos se aplicamàs concessionárias e permissionárias de serviços públicos, mas não se aplicam às empresas públicas e sociedades de economia mista que atuem na exploração de atividade econômica. Estas entidades têm sua responsabilidade regida pelo direito privado.

02. Estejam atentos ao artigo 6º, §3ºda lei 8987/95. que admite a interrupção de serviços públicos por inadimplemento, bastando que o usuário seja previamente avisado, nos moldes exigidos pela legislação. De qualquer forma, será ilegal a paralisação por inadimplemento se ensejar a interrupção de um serviço essencial à coletividade.Por exemplo, é possível a interrupção de serviço de energia elétrica de um particular, mas não de um hospital.

03. Como regra, o servidor que pratica uma infração estará sujeito a punições de naturezas diversas. Isso porque este agente estará sujeito a todas as sanções nas esferas penal, civil e administrativa. Ressalte-se que as instâncias são independentes entre si, ou seja, a decisão de uma não interfere na decisão das outras instâncias. A exceção está apresentada quando a lei estabelece que, sendo o servidor absolvido na esfera penal por inexistência do fato ou negativa de autoria, necessariamente deverá ser absolvido na esfera civil e administrativa.

DIREITOSADMINISTRATIVO MATHEUS CARVALHO