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www.cers.com.br CURSO COMPLETO DE TRIBUNAIS DO TRABALHO 2013 Informática Emanuelle Gouveia 1 Capitulo III Redes de Computadores 1- Redes de computadores: Atualmente os modelos do computador centrais fornecendo serviços a uma organização vêm sendo substituídos por uma configuração onde computadores de menor porte são interconectados para execução das mais variadas tarefas. Este modelo é denominado de redes de computadores e sua difusão ocorreu após o barateamento e evolução dos microcomputadores. Esta configuração apresenta uma série de vantagens: Compartilhamento de recursos, pois programas, base de dados e hardware (exemplo: impressora) estão disponíveis a todos os usuários. A economia de recursos financeiros, pois a relação custo/benefício de uma rede de computadores é menor que uma máquina de grande porte central, além da manutenção da rede e de seus computadores ser mais simples, portanto mais barata. Observe que uma informação enviada de um computador A para um computador B pode passar por diversos tipos de rede, com diferentes topologias, diferentes sistemas operacionais, etc. Isto só é possível graças ao protocolo que é utilizado. As conexões entre computadores podem ser feitas por satélite, cabo submarino, fibra ótica, cabo de cobre, etc, com diferentes velocidades. a) Internet: Conceito: A Internet, também conhecida como a rede das redes, é uma rede que contém milhares de redes de computadores que servem a milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar do seu objetivo inicial ter sido permitir que pesquisadores acessem sofisticados recursos de hardware, bem como prover uma comunicação interpessoal mais eficiente, a Internet demonstrou ser muito útil nas mais diferentes áreas, e por isso acabou transcendendo o seu objetivo original. Hoje, seus usuários são imensamente diversificados, educadores, bibliotecários, empresários e aficionados por computadores, utilizando os mais variados serviços, que vão desde a simples comunicação interpessoal ao acesso a informações e recursos de valor inestimável. Por exemplo, pessoas que vivem em regiões cuja distância chega a milhares de quilômetros se comunicam sem nunca terem se visto, e há informações disponíveis 24 h por dia em milhares de lugares. Um ponto importante a destacar, na Internet, é que a maioria das informações disponíveis é gratuita. Naturalmente alguns serviços são pagos e o acesso é restrito, mas na sua maioria é gratuito. A Internet se assemelha à anarquia no sentido filosófico da palavra. A Internet é uma cidade eletrônica, já que nelas podemos encontrar bibliotecas, bancos, museus, previsões do tempo, acessar a bolsa de valores, conversar com outras pessoas, pedir uma pizza, comprar livros ou CD’s, ouvir música, ler jornais e revistas, ter acesso à banco de dados, ir ao Shopping Center e muito mais. É um verdadeiro mundo on-line. Histórico e Evolução : A Internet se originou de uma única rede chamada ARPANET. Esta foi criada em 1969 pelo departamento de defesa Norte-Americano com o objetivo de promover o desenvolvimento na área militar. Os EUA pretendiam descentralizar os repositórios de informações de segurança nacional localizadas em Washington para não correrem riscos de destruição de informações, já que elas estavam centralizadas. A ARPANET permitia que pesquisadores de várias universidades e empresas ligadas à defesa militar acessassem recursos de hardware e de software, assim como trocassem informações relativas ao desenvolvimento de projetos. Em vista dos benefícios alcançados na área de pesquisa militar, observou-se que esta tecnologia poderia se estender a uma ampla gama de conhecimento, atraindo assim a atenção de pesquisadores ligados a outras áreas. Várias outras redes se conectaram com a ARPANET, promovendo o crescimento desta. Com esse crescimento foram descobertos outros benefícios que poderiam ser alcançados; desta forma o objetivo inicial passou a ser aos poucos substituído por metas mais abrangentes. A partir de então, começou um grande crescimento da rede. Devido a este crescimento, o departamento de defesa Norte-Americano formou uma rede própria chamada MILNET, separando-se da

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    CURSO COMPLETO DE TRIBUNAIS DO TRABALHO 2013 Informtica

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    Capitulo III Redes de Computadores 1- Redes de computadores: Atualmente os modelos do computador centrais fornecendo servios a uma organizao vm sendo substitudos por uma configurao onde computadores de menor porte so interconectados para execuo das mais variadas tarefas. Este modelo denominado de redes de computadores e sua difuso ocorreu aps o barateamento e evoluo dos microcomputadores. Esta configurao apresenta uma srie de vantagens:

    Compartilhamento de recursos, pois programas, base de dados e hardware (exemplo: impressora) esto disponveis a todos os usurios.

    A economia de recursos financeiros, pois a relao custo/benefcio de uma rede de computadores menor que uma mquina de grande porte central, alm da manuteno da rede e de seus computadores ser mais simples, portanto mais barata. Observe que uma informao enviada de um computador A para um computador B pode passar por diversos tipos de rede, com diferentes topologias, diferentes sistemas operacionais, etc. Isto s possvel graas ao protocolo que utilizado. As conexes entre computadores podem ser feitas por satlite, cabo submarino, fibra tica, cabo de cobre, etc, com diferentes velocidades. a) Internet: Conceito: A Internet, tambm conhecida como a rede das redes, uma rede que contm milhares de redes de computadores que servem a milhes de pessoas em todo o mundo. Apesar do seu objetivo inicial ter sido permitir que pesquisadores acessem sofisticados recursos de hardware, bem como prover uma comunicao interpessoal mais eficiente, a Internet demonstrou ser muito til nas mais diferentes reas, e por isso acabou transcendendo o seu objetivo original. Hoje, seus usurios so imensamente diversificados, educadores, bibliotecrios, empresrios e aficionados por computadores, utilizando os mais variados servios, que vo desde a simples comunicao interpessoal ao acesso a informaes e recursos de valor inestimvel. Por exemplo, pessoas que vivem em regies cuja distncia chega a milhares de quilmetros se comunicam sem nunca terem se visto, e h informaes disponveis 24 h por dia em milhares de lugares. Um ponto importante a destacar, na Internet, que a maioria das informaes disponveis gratuita. Naturalmente alguns servios so pagos e o acesso restrito, mas na sua maioria gratuito. A Internet se assemelha anarquia no sentido filosfico da palavra. A Internet uma cidade eletrnica, j que nelas podemos encontrar bibliotecas, bancos, museus, previses do tempo, acessar a bolsa de valores, conversar com outras pessoas, pedir uma pizza, comprar livros ou CDs, ouvir msica, ler jornais e revistas, ter acesso banco de dados, ir ao Shopping Center e muito mais. um verdadeiro mundo on-line. Histrico e Evoluo : A Internet se originou de uma nica rede chamada ARPANET. Esta foi criada em 1969 pelo departamento de defesa Norte-Americano com o objetivo de promover o desenvolvimento na rea militar. Os EUA pretendiam descentralizar os repositrios de informaes de segurana nacional localizadas em Washington para no correrem riscos de destruio de informaes, j que elas estavam centralizadas. A ARPANET permitia que pesquisadores de vrias universidades e empresas ligadas defesa militar acessassem recursos de hardware e de software, assim como trocassem informaes relativas ao desenvolvimento de projetos. Em vista dos benefcios alcanados na rea de pesquisa militar, observou-se que esta tecnologia poderia se estender a uma ampla gama de conhecimento, atraindo assim a ateno de pesquisadores ligados a outras reas. Vrias outras redes se conectaram com a ARPANET, promovendo o crescimento desta. Com esse crescimento foram descobertos outros benefcios que poderiam ser alcanados; desta forma o objetivo inicial passou a ser aos poucos substitudo por metas mais abrangentes. A partir de ento, comeou um grande crescimento da rede. Devido a este crescimento, o departamento de defesa Norte-Americano formou uma rede prpria chamada MILNET, separando-se da

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    original ARPANET. Ambas ento, passaram a ser conhecidas como DARPA Internet, hoje Internet. Com sua expanso, a Internet passou a se conectar com vrias outras redes em diversos pases do mundo. Redes locais do mundo todo esto ligadas por fios, linhas telefnicas, cabos de fibra ptica, enlaces de microondas e satlites em rbita. Mas os detalhes de como os dados vo de um computador para outro na Internet so invisveis para o usurio. At recentemente, usar a Internet geralmente significava usar programas e ferramentas em computadores Unix. Mesmo depois que a mania do microcomputador estava e plena atividade, a Internet ainda era um conceito misterioso para especialistas em microcomputadores, softwares e redes. Entretanto, tudo isso comeou a mudar com o desenvolvimento de modems de alta velocidade e um software vulgarmente chamado SLIP (Serial Line Internet Protocol ou Protocolo Internet de Linha Serial). Quando os modems de 14400 bps entraram no mercado e o software SLIP tornou possvel estender a Internet de redes locais centralizadas para usurios de micros em casa ou no escritrio, resultou no crescimento da Internet como uma bola de neve em dois anos, tornando-se completamente auto-suficiente. Assim, no h uma s pessoa ou empresa que possua a Internet. Afinal, os nicos bens a possuir so os fios e enlaces de comunicao que transportam bits e bytes de uma rede para outra. Essas linhas pertencem a algum, s que no uma nica empresa ou indivduo, mas muitos. As linhas tronco de altssima velocidade que se estendem entre os pases e principais cidades normalmente pertencem e so mantidas por grandes empresas de telecomunicaes. Por exemplo, a AT & T e a Sprint possuem e mantm alguns bons trechos de linhas tronco que se estendem pelos Estados Unidos e pelo mundo. Quando h uma demanda para a comunicao de dados, as empresas tentam atend-las com servios. Quando a demanda alta o bastante, elas implantam outro tronco de fibra ou lanam outro satlite. Os que solicitam linhas de comunicao em maior quantidades e mais rpidas a essas grandes empresas de telecomunicaes so freqentemente empresas de comunicao menores. Essas empresas menores esto apenas tentando atender a demanda de aceso em maior quantidade e mais rpido de seus clientes, empresas telefnicas locais e provedores de acesso Internet. Importncia: Como j foi dito, as motivaes originais que deram origem Internet foram distribuio de recursos computacionais e a comunicao interpessoal. Hoje percebemos que a sua importncia foi bastante incrementada, visto que houve um grande avano na tecnologia de comunicao de dados alm do melhor uso dos benefcios oferecidos pela rede. Alguns dos benefcios oferecidos pela rede esto listados abaixo:

    O incremento no avano da cincia, pois se tornando mais rpida e fcil comunicao das comunidades cientficas com troca de informaes obre trabalhos e avanos em determinada rea. Por exemplo, uma pessoa da universidade dos Estados Unidos pode obter informaes para a sua pesquisa sobre doenas tropicais acessando bancos de dados de hospitais em diversos pases como Brasil, Venezuela e frica do Sul, sem precisar sair da sua sala.

    A utilizao de recursos computacionais avanados por diversas pessoas em pontos distantes, bastando apenas um meio de comunicao da sua estao de trabalho ao local a ser acessado. Este meio pode ser uma linha telefnica ligada a um provedor de acesso (que est conectado Internet) ou atravs de uma rede corporativa, que est toda ligada grande rede. Por exemplo, uma pessoa que precisa executar um programa que exija grande recurso pode acessar e utilizar u super computador em uma universidade distante. O processamento seria executado pelo super computador e haveria apenas uma transferncia dos resultados ao final do processamento. Aplicaes deste tipo so conhecidas como Cliente/Servidor.

    A democratizao da informao, pois no existe um nico rgo que gerencia o fluxo de informaes. Cada um pode enviar mensagens e artigos livremente sem qualquer manipulao ou censura. Alm de ser

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    democrtica, apresenta ainda outras qualidades como a de ser antidiscriminatria, permitindo que pessoas de qualquer raa, nvel social ou credo se comuniquem sem preconceito. Entretanto, j existem algumas iniciativas, do governo Norte-Americano, ainda sem resultados, de proibir certos tipos de trfego na rede. Como por exemplo, comunicao entre traficantes, receitas de bombas ou pginas de seitas religiosas que pregam o suicdio ou coisa do gnero, como aconteceu recentemente nos Estados Unidos.

    A obteno dos mais variados softwares incluindo atualizaes, pois existem programas que so de domnio pblico, ou seja, podem ser livremente copiados e utilizados. Alm disso, as empresas descobriram na Internet uma excelente forma de deixar seus clientes bem atualizados sobre seus novos produtos. Desta forma, elas podem economizar com propaganda e levar a informao ao cliente de forma mais gil e barata. interessante ressaltar que estes so pequenos exemplos da importncia da Internet.J que a descoberta de novos servios e recursos constante.

    b) Intranet Conceito: A Intranet utiliza os servios e protocolos da Internet dentro da mesma empresa. Possibilita, por exemplo, que possamos mandar um e-mail para algum dentro da empresa ou enviar um arquivo por FTP a um computador em outro andar. Tambm permite a criao de uma home-page com sua identificao e os trabalhos que est desenvolvendo. Enquanto a internet estabelece os padres e as tecnologias para a comunicao entre computadores, atravs de uma rede mundial que conecta muitas redes, a Intranet aplica estas tecnologias dentro da organizao via rede LAN/WAN corporativa, com todos os mesmos benefcios. Exatamente pela Internet ser um padro bem estabelecido, montar a infra-estrutura simples. O clssico problema de como fazer um se conectar com muitos resolvido pelo uso da tecnologia Internet via WAN/LAN. O controle de acesso e segurana, problema complicado nos modelos informacionais atuais tambm encontra solues nos moldes da Internet. A tecnologia da Internet passa a incorporar na nova logstica empresarial de fora para dentro, ou seja, para suportar toda esta nova dinmica externa a logstica interna (suprimento-fabricao-entrega) precisa acompanhar. Para vencer este desafio, a Intranet oferece recursos iniciais como:

    Criar uma ponte entre os sistemas corporativos de logstica e os acessos via Internet.

    Simplificar as operaes, pois virtualmente estamos todos trabalhando na mesma sala.

    Criar bases de dados abertas que possam ser consultadas facilmente.

    Montar uma estrutura de divulgao e pesquisa rpidas de informao entre os diversos grupos de trabalho da empresa via Internet. Ou seja, Compras/ Engenharia, Produo/ Engenharia, Compras/

    Qualidade/ Fornecedores, Vendas/ Produo, enfim todos como todos.

    Utilizao da Intranet: A questo : por dificuldades de tirar informao de um lugar e disponibilizar para todos o interessados, as empresas replicam esforos em diversas reas e, na falta de unicidade de informaes, as decises tomadas em reas diferentes, mas inter-relacionadas, so muitas vezes conflitantes. Isso at natural que acontea, uma vez que os executivos que as tomaram simplesmente se basearam em vises muito diferentes que tm da mesma realidade que a empresa em que trabalham. A Intranet (ou Internet Corporativa) ajuda neste caso? Sim, a melhor ferramenta para disponibilizar a reapresentao de uma mesma realidade para muitas pessoas. E exatamente por isso que ela se estabelece como uma exploso de remodelamento empresarial e se transforma to rapidamente, de um sistema de integrao pblica, a uma estratgia de comunicao corporativa. Agora, por que ela ajuda?

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    Motivos para a utilizao da Intranet: Primeiro, porque ela uma estrutura de comunicaes ONIPRESENTE, qualquer um se comunica de qualquer lugar para qualquer lugar. Pouqussimas empresas conseguiram implementar um sistema eletrnico de comunicaes com seus parceiros, justamente pela diversidade de ambientes computacionais e protocolos de comunicao. Hoje, a empresa A para falar com a B, via computador ainda precisa primeiro negociar a lngua que vo usar, (a Internet no uma Torre de Babel, mais fcil se comunicar atravs dela). Os canais de comunicao tambm variam, um canal dedicado de alta velocidade atende a um tipo de demanda (atualizao constante de dados entre fbricas e depsitos, por exemplo), canais de acesso compartilhado, vendedores espalhados pelo pas, consultando a nova lista de preos, caracterizam um acesso no to constante, mas geograficamente mais disperso e variado. A Intranet vai usufruir dois canais, sem problemas, e os usurios no vo ter problema de usar a Intranet ou a Internet, porque so dois nomes para a mesma coisa, ningum percebe se o canal de comunicao pblico ou privado (a no ser pela velocidade). Um diretor vai olhar o mesmo grfico de vendas, ou consultar uma promessa de entrega, no computador da sua mesa, no meio da fbrica, de casa, da Disneylndia, d no mesmo, ele vai entrar na sua Intranet a partir de qualquer lugar, via Internet. Segundo, e tambm importantssimo, pela inovao conceitual: a informao no mais enviada, buscada sob demanda. No se enviam mais catlogos, listas de preos, promoes, mensagens todos passam, a saber, onde estas informaes esto disponveis e as buscam sempre que precisam. Isto simplifica radicalmente vrias coisas, principalmente no que tange aos procedimentos de atualizao e gerao de informaes, no se imprime coisas a mais ou a menos, simplesmente porque no se imprime mais nada. Terceiro: a interface com o usurio agradvel, fcil de usar, a mesma que ele, a mulher e os filhos usam em casa. Quarto: a tecnologia estvel, acreditem se quiser a Internet (em termos de informtica) uma senhora mais velha que o PC (Personal Computer), primeiro era exclusiva do Pentgono, depois se ampliou para as universidades de todo o mundo e, agora, graas ao arsenal de tecnologia amigvel dos micros, tomam conta das casas empresas do nosso combalido planeta. E, finalmente, para se montar uma Intranet tecnicamente muito fcil, mas quando for para implement-la de modo a alterar mais profundamente o modus operandi e a logstica das corporaes, ento enfrentaremos tarefas como aculturao de executivos, remodelamentos operacionais, renovao de ambientes computacionais (principalmente nas grandes corporaes, onde realmente este esforo Hercleo), etc. Passos bsicos para a montagem de uma Intranet:

    Escolha do Protocolo: O protocolo TCP/IP o centro absoluto da Internet, e deve estar no centro da Intranet. No necessrio que ele seja o nico protocolo, em muitos casos, se as empresas executam o TCP/IP sobre o IPX (Internet Packet Exchange) do NetWare; contudo, a maioria dos aplicativos Intranet necessita do TCP/IP. OBS : Veremos protocolos adiante.

    Servidor Web: Deve-se adquirir um servidor web o componente fundamental do software da Intranet. Os servidores HTTP gratuitos e aqueles protegidos por direitos autorais oferecem tudo que se necessita para ter uma Intranet operacional. Os servidores de comercias de mdios porte adicionam ferramentas para a monitorao e manuteno do site Web. E assim, os melhores servidores Web adicionam segurana, recursos de criptografia e at ligaes com bancos de dados corporativos.

    Organizao das informaes: o momento da empresa determinar o tipo de informao que se deseja compartilhar na Intranet. Isto envolver um processo de reunies com departamentos, elaborao de propostas e obteno de aprovaes. Uma das coisas mais importantes inicialmente a diagramao do contedo e os aspectos da navegao na Intranet.

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    Conexes de rede

    Micros e clientes servidores

    Conexo com a Internet (se necessrio) : Como vimos a Intranet pode ser utilizada apenas para acesso dentro da corporao, porm se a empresa desejar se conectar remotamente a outras Intranets pode se utilizar uma Rede de Longa Distncia (WAN Wide Area Network) prpria com custos relativamente altos. Pode utilizar a RENPAC (Rede Nacional de Pacotes da Embratel), de mdio custo. Ou ainda a Internet de baixo custo com uma boa relao custo/benefcio. Nestes casos recomendado um estudo apropriado para verificar qual a melhor forma de conexo.

    Vantagens e desvantagens: As Intranets possuem algumas vantagens bvias e tambm desvantagens. Adotar uma Intranet no deve ser uma deciso do tipo tudo-ou-nada. Ferramentas Web podem ser usadas para complementar a infra-estrutura de informaes. Vantagens: a Intranet ideal para organizar mdias e grandes com qualquer uma das seguintes caractersticas: o Troca constante de informaes referente a funcionrios; o Conexo com filiais, fornecedores e clientes; o reas fundamentais que podem se beneficiar desta tecnologia incluem Recursos humanos, Treinamento, Vendas e Marketing, Finanas, comunicao Corporativa, Telemarketing, Pesquisa e Desenvolvimento e Documentao Tcnica; o Intranets so usadas de diversas formas, e a maneira mais comum a implantao de um sistema de editorao eletrnica, que oferece o retorno de investimento garantido, pois reduzem os custos de material impresso, incluindo manuais de normas e procedimentos, documentos com polticas da empresa, manuais tcnicos e etc; o Excelente plataforma para a divulgao de informaes internamente; o Um paginador Web com mltiplos recursos est disponvel para praticamente qualquer sistema operacional cliente, ao contrrio de clientes de software para grupos de trabalho proprietrios, que podem no estar disponveis para algumas plataformas; o O mercado de software de servidores Web competitivo e no uma soluo de um nico fabricante; o Porm os produtos apresentam boa interoperabilidade. Desvantagens: o Aplicativos de colaborao: os aplicativos de colaborao, no so to poderosos quanto os oferecidos pelos programas para grupos de trabalho tradicionais; o necessrio configurar e manter aplicativos separados, como correio eletrnico e servidores Web, em vez de usar um sistema unificado, como faria com um pacote de software para grupo de trabalho; o Nmeros limitados de ferramentas: h um nmero limitado de ferramentas para conectar um servidor web a bancos de dados ou outros aplicativos back-end; o As Intranets exigem uma rede TCP/IP ao contrrio de outras solues de software para grupo de trabalho que funcionam com os protocolos de transmisso de redes locais existentes. Benefcios e direitos: o Reduo de custos de impresso, papel, distribuio de software, correio e processamento de pedidos; o Reduo de despesas com telefonemas e pessoal no suporte telefnico; o Maior facilidade e rapidez no acesso a informaes tcnicas e de marketing; o Maior rapidez e facilidade no acesso a localizaes remotas: incrementando o acesso a informaes da concorrncia; o Uma base de pesquisa mais compreensiva;

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    o Facilidade de acesso a consumidores (clientes) e parceiros (revendas); o Aumento da preciso e reduo de tempo no aceso a informao; o Uma nica interface amigvel e consistente para aprender a usar;

    o Informao e treinamento imediato (Just in Time); o As informaes disponveis so visualizadas com clareza; o Compartilhamento e reutilizao de ferramentas e informao; o Reduo no tempo de configurao e atualizao do sistema; o Reduo de custos de suporte; o Reduo de redundncia na criao e manuteno de pginas; o Reduo de custos de arquivamento; o Diminuio ou eliminao de retrabalhos.

    Observao: A segurana na conexo com a Internet: A confidencialidade dos dados da empresa de extrema relevncia em um projeto de Intranet, o qual deve estar em conformidade com a poltica de segurana da corporao. Quando uma empresa se conecta a Internet todos os seus funcionrios podem, confortavelmente e ao mesmo tempo, acessarem a Internet. Da mesma forma qualquer pessoa ou empresa conectada a Internet pode tambm acessar os dados da empresa em questo, incluindo seus clientes e concorrentes. Surge, portanto, a necessidade de controlar o acesso rede de dados, separando o que se deseja que seja pblico do que se quer manter sob acesso restrito. Em um projeto Intranet, a proteo ou restrio de acesso aos dados vital e feita atravs de um mecanismo ou ferramenta conhecido como porta fogo (FireWall). O FireWall uma combinao de hardware e software com caractersticas tais como, filtros de endereamento, isolao rede local x remota, criptografia, autenticao, entre outras. Podem ser implementados parcialmente em roteadores ou em sua totalidade em microcomputadores e at mesmo equipamentos delicados. c) Extranet: Extranet o nome dado a um conjunto de Intranets interligadas atravs da Internet. Intranet uma rede corporativa que utiliza a tecnologia da Internet, ou seja, coloca um servidor Web para que os funcionrios possam acessar as informaes da empresa atravs de um browser. Uma Intranet pode se utilizar infra-estrutura de comunicaes da Internet para se comunicar com outras Intranets (por exemplo, um esquema de ligao matriz-filial). O nome que se d a esta tecnologia Extranet. Em outras palavras, Extranet so empresas que disponibilizam acesso via Internet a sua Intranet. 2- Tipos de acesso ou Meios de acesso:

    Linha telefnica (fio de cobre do tipo par tranado) a) DIAL-UP (Discada): linha telefnica pblica analgica onde o usurio paga pelo uso (pulso); no transmite dados e voz simultaneamente e utiliza modens com taxas de transmisso baixa (banda estreita de at 56 Kbps). Observao: essa linha pode estar ligada a uma central analgica ou digital. Nas centrais analgicas utilizam mecanismos eletromecnicos, enquanto as digitais utilizam comutao eletrnica. b) LPCD (Linha Privada para Comunicao de Dados/Dedicada): linha telefnica digital feita entre dois pontos, conectada 24h em que o usurio paga pelo servio. Esse tipo de linha pode ser do tipo T1 (padro utilizado pelos EUA: taxa de 1.54 Mbps), E1 (padro utilizado pelo Brasil: taxa de 2 Mbps) ou T3 (taxa de 45 Mbps), que so utilizadas por grandes empresas e provedores. Existem tambm, para usurios, as E fracionrias com taxas de 64 Kbps, 128 Kbps, 256 Kbps, 384 Kbps e 512 Kbps. c) ISDN (RDSI-Rede Digital de Servios Integrados): linha digital que divide a banda da linha em 3 canais, alcanando a taxa de 128 Kbps e que permitem transmitir voz e dados simultaneamente. CANAL B: 2 canais de 64 Kbps que permitem transmitir voz e dados.

    CANAL D: 1 canal de 16 Kbps que transmite sinais de controle.

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    d) ADSL ( Asynchonous Digital Subscriber Line): linha digital assimtrica (taxas diferentes para enviar e receber dados). Esta linha oferece taxas de 256 Kbps, 512 Kbps e 1.54 Mbps. Esta linha trabalha com 2 canais para transmisso de dados e 1 para voz, possuindo um modem especial (MODEM ADSL) que faz a diviso de freqncia. e) HDSL ( High bit rate Digital Subscriber Line): linha digital simtrica que oferece taxas de 2 Mbps (padro brasileiro-3 pares de fio tranado) ou 1.54 Mbps (padro Norte-Americano-2 pares de cabo de fio tranado). f) SDSL (Single Line Digital Subscriber Line): mesmo mecanismo da HDSL, mas que utiliza um nico par de fio tranado. g) VDSL (Very Hight bit rate Digital Subscriber Line): este um tipo que trabalha com taxas de 13 e 52 Mbps para receber dados e 1.5 e 2.3 para enviar, utilizando um nico par de fio tranado.

    Cable Modem :Tipo de comunicao feita por cabo coaxial (cabo utilizado por TV a cabo) que possibilita, teoricamente, taxas de at 30 Mbps. Na prtica oferece servios de 256 Kbps, 384Kbps, 512 Kbps, 768 Kbps, at 2 Mbps.

    WDN : a conexo feita por cabo de fibra ptica, com taxas tericas de at 14.4 Tbps. Na prtica trabalha em Mbps at Gbps. Este tipo de cabo utilizado nos chamados cabos submarinos, que realizam a comunicao entre outros pases.

    PLC (Power Line Communications) : uma tecnologia capaz de transmitir sinais de dados e voz pela rede de distribuio de energia. Esse meio possui taxas elevadas que variam de 2.4 Mbps de forma simtrica at 23 Mbps de forma assimtrica (enviando a 17 Mbps). Seu custo reduzido, por isso, conhecida como Internet popular. No Brasil, utilizada no Paran, Minas Gerais, So Paulo e Braslia.

    Wireless : um tipo de comunicao sem fio, que pode ser feita atravs de ondas de rdio, microondas ou satlite. TECNOLOGIA WIRELESS: a) WAP: a tecnologia via microondas utilizada para acesso internet. Essa tecnologia utilizada para comunicao mvel (celular). Suas principais desvantagens so falta de segurana a baixa taxa de transmisso. b) IrDA: a tecnologia wireless via infravermelho que no utilizada para acesso internet, pois tem que ser entre dois pontos visuais (sem obstculos). utilizada para conexo com perifricos, como mouse, teclado e impressoras. c) Bluetooth: Bluetooth um padro para comunicao sem-fio, de curto alcance e baixo custo, por meio de conexes de rdio ad hoc. Por meio do Bluetooth, os usurios podero conectar uma ampla variedade de dispositivos de computao, de telecomunicaes e eletrodomsticos de uma forma bastante simples, sem a necessidade de adquirir, carregar ou conectar cabos de ligao. O Bluetooth suporta tantos servios sncronos para trfego de voz quanto servios assncronos para transmisso de dados. Em um enlace assncrono, a taxa mxima que um usurio pode obter de 723,2 Kbps. No sentido contrrio, a taxa mxima de 57,6 Kbps. d) GPRS: As siglas GPRS correspondem a General Packet Radio Services, ou Servio Geral de pacotes por rdio. Baseia-se na comutao de pacotes realizando a transmisso sobre a rede GMS que usamos atualmente. O sistema GPRS tambm conhecido como GSM-IP j que usa a tecnologia IP (Internet Protocol) para ter acesso diretamente aos provedores de contedos da Internet. A taxa de transmisso pode chegar a 115 Kbps, 12 vezes mais que a permitida pela rede atual GSM. Observao: a taxa de transmisso (quantidade de dados que so transmitidos em um determinado espao de tempo). A taxa de transmisso e medida em bps - bits por segundo. As unidades derivadas do bps so:

    Kbps = 1000bps Mbps = 1000 Kbps

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    Gbps = 1000 Mbps Tbps = 1000 Gbps

    3. Protocolos: Alm da conexo fsica entre os computadores, faz-se necessrio o uso de uma certa linguagem comum (procedimentos) para a troca de informaes entre eles. A este conjunto de procedimentos, denominamos Protocolo de Comunicao. Estes protocolos definem os padres e finalidades para uma perfeita comunicao na rede. Por exemplo, em uma comunicao por telefone habitual o uso do al para se iniciar uma conversa, o tchau para se terminar, alm de outros. No rdio tambm se faz uso de alguns parmetros para a comunicao como cmbio e cmbio final. Estes so exemplos de alguns protocolos utilizados em uma comunicao pessoal distncia. Em rede de computadores, tal como a Internet, acontece mesma coisa. Uma das benficas caractersticas da Internet o fato dela suportar diversas tecnologias, possibilitando a conexo de uma grande gama de redes, de diferentes fabricantes do mundo, alm de diversos tipos de computadores, sistemas operacionais e etc. Para possibilitar a comunicao dos computadores na Internet utilizada uma famlia de protocolos denominada TCP/IP (Transport Control Protocol/ Internet Protocol). Os computadores se comunicam entre si, enviando pacotes de informaes uns para os outros. O TCP/IP um protocolo aberto, isto no proprietrio. Com isso, torna-se barato a sua utilizao, pois desobriga o pagamento de royaltties. Esta caracterstica foi grande responsvel pela rpida expanso da Internet.

    Arquitetura TCP/IP Conjunto de protocolos (conjunto de normas e regras que permitem a comunicao, transporte e servios em redes) utilizados como padro na Internet e separados em camadas.

    Camadas da Arquitetura TCP/IP

    Camadas Funo

    Aplicao Rene os protocolos de alto nvel que fornecem servios de comunicao ao usurio. Esses servios so de acesso remoto (TELNET), correio eletrnico (SMTP, IMAP, POP3), transferncia de arquivos (FTP), grupo de notcias (NNTP), abrir pginas da Internet (http).

    Transporte Responsvel por segmentar as mensagens em pacotes (empacotar e desempacotar).

    Inter-Rede (Rede ou Internet)

    Responsvel pelo o envio dos pacotes, verificando qual o caminho por onde sero enviados os mesmos.

    Interface da Rede Preparam os pacotes para um determinado meio de comunicao.

    Protocolos e aplicaes a) HTTP ( Hiper Text Transfer Protocol): responsvel pela transferncia de hipertextos, ou seja, o protocolo que permite abrir pginas da Internet. Camada: Aplicao. b) FTP (File Transfer Protocol): protocolo responsvel pela transferncia de arquivos download e upload. Camada: Aplicao. Principais caractersticas: Permite que o usurio transfira, renomeie ou remova arquivos e diretrios remotos. S permite a transferncia de arquivos completos. A operao FTP se baseia no estabelecimento de 2 conexes entre o cliente e o servidor. Cliente: mdulo FTP que est solicitando o acesso a arquivos remotos. Servidor: mdulo FTP que fornece o acesso aos arquivos. c) NNTP ( Network News Transfer Protocol): protocolo de distribuio, solicitao, recuperao e publicao de notcias. Camada: Aplicao. d) TELNET: protocolo que permite acesso a dados de um computador quando o usurio no se encontra fisicamente, ou seja, acesso remoto. Camada: Aplicao.

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    e) SNMP (Simple Network Mangament Protocol): responsvel pelo gerenciamento de redes. Camada: Aplicao. f) SMTP (Simple Mail Transfer Protocol): o protocolo responsvel por enviar mensagens de correio eletrnico. Camada: Aplicao. g) POP (Post Office Protocol): o protocolo que responsvel por verificar e transferir mensagens do servidor de mensagem para o computador do usurio. Esse protocolo permite que a mensagem seja visualizada apenas por uma nica mquina. Camada: Aplicao h) IMAP (Interactive Mail Acess Protocol): tem a mesma funo do POP, mas ao invs de transferir a mensagem, transfere apenas uma cpia da mesma. Esse protocolo permite que a mensagem seja visualizada por mquinas diferentes. Camada: Aplicao. i) DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol): protocolo que facilita a configurao IP de Workstations ( estaes de trabalho) de uma rede. Camada: Aplicao. j) TCP (Transmission Control Protocol): responsvel por preparar a mensagem para o envio, segmentando as mensagens em pacotes, endereando os mesmos, sendo considerado um protocolo complexo. Camada: Transporte. O protocolo TCP oferece as seguintes caractersticas: Orientando a conexo: apresenta controle de Fluxo e Erro fim-a-fim. Servio confivel de transferncia de dados (garante a entrega dos pacotes). Ordenao de mensagens. Opo de envio de dados urgentes. k) UDP (User Datagram Protocol): protocolo de transporte mais simples, que no orientado a conexo e no-confivel. uma simples extenso do protocolo IP e foi desenvolvido para aplicaes que no geram volume muito alto de trfego na Internet. No faz ordenao e controle de fluxo. Camada: Transporte. l) IP (Internet Protocol): protocolo responsvel por envio de pacotes. um protocolo no-confivel, pois no garante a entrega dos pacotes. Alm disto, este protocolo no orientado conexo. Camada: Inter-Rede. m) ARP (Address Resolution Prtocol): converte endereo IP (lgico) em endereo MAC (fsico). Camada: Inter-Rede. n) RARP (Reverse Address Resolution Protocol): converte endereo MAC em endereo IP. Camada: Inter-Rede. 4. Endereamentos e domnios: Enquanto pde, a Internet tentou manter a lista completa de seus computadores e redes. Com o crescimento da rede, esta lista se tornou difcil de manusear, tanto pelo tamanho quanto pelo nmero de alteraes feitas diariamente. O Domain Name System (Sistema de Nomes de Referncia) evoluiu como uma maneira adequada de tratar estas listas. O Domain Name System (DNS) responsvel por diversas tarefas. Ele cria uma hierarquia de domnios, referncias ou grupo de computadores. Estabelece um nome de referncia (tambm conhecido como endereo da Internet) para cada computador na rede. As referncias principais tm a responsabilidade de manter as listas e endereos de outras referncias do nvel imediatamente inferior em cada grupo. Este nvel inferior de referncia o responsvel pelo prximo nvel e assim por diante at o usurio final, ou computador final. O DNS utiliza esta hierarquia para transformar um nome de computador, escrito por extenso, em nmero denominado endereo IP. O protocolo TCP/IP precisa saber o endereo da mquina local e o endereo IP da mquina que se deseja conectar. Quando o usurio informa o nome de uma mquina e no o seu endereo IP o servio de DNS que se responsabiliza em transformar aquele nome de mquina em endereo IP, para que se possa estabelecer a comunicao. Em geral, este processo totalmente transparente ao usurio. As redes de computadores com caractersticas em comum formam conjuntos aos quais damos o nome de domnio. Os domnios possuem sub domnios e assim por diante. Logo os computadores que esto no Brasil fazem parte do domnio.br se forem de algum rgo governamental estaro no domnio.gov.br e assim por diante. o br Brasil

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    o ca Canad o uk Reino Unido o it Itlia o pt Portugal Cada um desses domnios apresenta vrios sub domnios pelos quais so responsveis. Por exemplo, o grande domnio global br (que gerenciado pela FAPESP), possui alguns sub domnios: o ufes.br UFES o rnp.br Rede Nacional de Pesquisa o usp.br USP Observe que no Brasil como as universidades e rgos de pesquisa j faziam parte da Internet antes dela ser aberta comercialmente, os domnios no indicam se so instituies de pesquisa ou no. Aps a abertura comercial da Internet no Brasil, alguns novos domnios foram criados, como os apresentados abaixo: o com.br Comercial o gov.br Governamental o mil.br Militar Existem ainda alguns domnios globais pertencentes aos Estados Unidos. Estes foram os domnios iniciais da Internet, antes das expanses par outros pases: o mil Militar o gov governamental o edu Educacional o com Comercial o net Empresas/ grupos preocupados com a administrao da Internet o org Outras organizaes da Internet Desta forma a Internet se ramifica em domnios e sub domnios, sendo cada domnio responsvel pelos seus subdomnios contados logo abaixo. Cada mquina ento endereada informando o seu nome e o subdomnio ao qual ela pertence. Logo uma mquina com endereo triste.inf.ufpb.Br se refere mquina de nome teste, pertencente ao sub domnio inf, que est contido no sub domnio ufpb, contido no grande domnio global br. Esse endereo chamado de URL e tem sempre a estrutura nome do domnio.tipo do domnio.(org, com, gov...).pas . Estrutura: Protocolo://Rede.domnio.tipo.pas 5- Funcionamento bsico da Internet: Ela funciona mais ou menos assim: imagine que voc viva no canto noroeste de uma rede inacreditavelmente complexa de canais. Voc precisa enviar uma mensagem para algum que est no canto sudoeste. Talvez haja mil rotas diferentes que sua mensagem possa tomar em seu caminho de um canto at o outro e voc no tem como saber qual a melhor, quais canais esto congestionados exatamente agora, quais foram tiradas de servio para manuteno, quais foram bloqueadas por um animal ou nibus cado. No entanto, voc pode colocar sua mensagem em uma garrafa, rotul-la como garrafa SE e jog-la o canal mais prximo. Voc pode ir embora confiante que sua mensagem chegar ao destino desde que haja um acordo entre as pessoas que vivem neste sistema de canais. O acordo : em toda juno de canal h uma pessoa que sabe quais rotas esto bloqueadas na vizinhana. Essa pessoa pega cada garrafa que chega, olha seu rtulo e a envia por um canal que tenha um fluxo relativamente livre e que v a direo correta.

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    Essa idia fundamental, que uma rede poderia funcionar sem que tivesse de ser controlada por um poder centralizado, foi absolutamente revolucionria ao ser sugerida. 6- Servios bsicos; a) TELNET: um servio que permite o acesso a um computador distncia (acesso remoto). O protocolo e aplicativo que permite esse acesso remoto so o chamado TELNET. O ato de conectar ao computador chamado logon. Aps a conexo poderemos utilizar os recursos compartilhados (disponibilizados). b) FTP: A arquitetura Internet oferece o FTP (File Transfer Protocol ou protocolo de Transferncia de arquivos), que tem como funo bsica permitir a transferncia de arquivos entre dois sistemas de uma rede. Assim, prov facilidades que permitem controlar o acesso a arquivos remotos, a manipulao de diretrios, a renomeao, a remoo e a transferncia de arquivos inteiros. Com permisso apropriada possvel copiar um arquivo de um computador localizado em qualquer parte do mundo a taxas de velocidades relativamente altas. Isto exige a identificao do usurio em ambos os sistemas, a no ser que o administrador tenha configurado o computador para permitir ftp anonymous. Os seus principais objetivos so; Promover o compartilhamento de arquivos sejam programas ou dados; motivar a utilizao de computadores remotos. Tornar transparentes ao usurio diferenas existentes entre sistemas de arquivos associados a estaes de uma rede. Transferir dados de maneira eficiente e confivel entre dois sistemas. O FTP trabalha com o modelo de cliente-servidor, onde o sistema de destino (tambm chamado servidor) responde aos comandos do sistema de origem (tambm chamado cliente). O modelo implementado possui uma caracterstica interessante, que a de utilizar duas conexes diferentes entre os sistemas envolvidos: uma denominada conexo de controle, dedicada aos comandos FTP e s suas respostas; e a outra denominada conexo de dados, dedicada a transferncia de dados. A sua principal funo a de transferir arquivos de um sistema a outro, possuindo comandos orientados exclusivamente para tal finalidade e outros comandos adicionais usados na identificao do usurio e dos recursos necessrios manipulao de diretrios no sistema remoto, facilitando o acesso aos seus arquivos.Como normalmente cada sistema define regras diversificadas para seus arquivos, a FTP precisa enxerga-los atravs de propriedades comuns, independente do tipo da mquina. Assim sendo, ao transferirmos um arquivo devemos nos preocupar em conhecer o tipo de dado que estamos tratando. Em outras palavras, precisamos diferenciar entre arquivo texto (ASCII), e o arquivo binrio (executvel). Os comandos FTP podem ser divididos em quatro grupos: comandos de controle de acesso, comandos para manipulao de diretrio, comandos de transferncia e comandos de servio. Dentre os comandos de controle de aceso, os mais importantes so: user, pass e quit. O comando user tem como argumento o nome do usurio, que identifica para o servidor quem o est acessando, enquanto que o comando pass exige uma senha como complemento ao nome do usurio para garantir sua identificao. O comando quit encerra o uso do FTP. Alm destes temos, temos os comandos de manipulao de diretrios: cd permite alterar o diretrio corrente; mkdir permite criarmos um diretrio; Is permite listarmos o diretrio corrente. Para especificarmos os parmetros de transferncia temos, dentre outros, os comandos bin, utilizados quando estivermos transferindo um arquivo binrio (executvel), e o comando ASCII, se o arquivo for do tipo texto. Os comandos de servio so os realmente usados para solicitar os servios de transferncia ou funes do sistema de arquivos. c) E-mail: Com o avano irreversvel do fenmeno da globalizao, cada vez mais as pessoas esto procurando maneiras rpidas, baratas, fceis e seguras de se corresponder. O Correio Eletrnico ou E-mail (Eletronic Mail) possui todas essas. O Correio eletrnico o recurso mais antigo e mais utilizado da

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    Internet. Qualquer pessoa que tenha um E-mail na Internet pode mandar uma mensagem para outra que tambm tenha um E-mail, no importa a distncia ou a localizao. Outra vantagem do E-mail o fato de no ser necessrio pagar individualmente pelas mensagens enviadas, como fazemos no Correio.

    Atravs do E-mail voc pode trocar correspondncia com pessoas que estejam na Internet ou em outras redes. Isto possvel devido ao fato de existirem Gateways (portas de comunicao) para outras redes e sistemas. Podemos citar como outras vantagens o fato do E-mail alcanar o destinatrio em qualquer lugar, onde quer que ele esteja. Alm disso, o meio de comunicao mais rpido que existe. Outra vantagem do E-mail que voc no est limitado a mandar apenas cartas, voc pode enviar programas, arquivos e imagens. O E-mail permite o envio de arquivos, fotos, textos, planilhas, figuras e sons. Ao invs de ficar mandando disquetes, fitas k-7 ou fotos, voc apenas seleciona os arquivos do seu computador que deseja enviar ao seu destinatrio.Tudo simples e prtico, sendo que por essas e outras vantagens, o E-mail vem se tornando cada vez mais usado, fazendo com eu hoje em dia seja praticamente impossvel um usurio da Internet passar um dia inteiro sem mandar ou receber algum E-mail. Um fato interessante no correio eletrnico que, se por algum motivo a sua mensagem no for entregue ao destinatrio, ela retorna para a sua caixa postal, contendo, no cabealho, informaes sobre os motivos dela no ter sido entregue. Tudo como no Correio tradicional, s que mais rpido.

    Constituio do E-mail: assim como os endereos de pginas na Internet, um endereo de correio Eletrnico funciona como um endereo postal e contm todas as informaes necessrias para enviar uma mensagem para algum.

    Os endereos eletrnicos possuem duas partes separadas pelo sinal @ (arroba lido como AT). O que est esquerda da @ a identificao do usurio ao qual se destina a mensagem. O que est direita da @ chamado de domnio e identifica o endereo do provedor ao qual o usurio tem acesso.

    Para que isso acontea voc deve ter seu endereo IP j descrito, IP o endereo numrico que identifica de forma nica um computador na rede Internet, possui o seguinte formato: n1.n2.n3.n4 (143.54.1.7). Veja exemplos de endereos de Correio Eletrnico: [email protected] Onde: nome: Seu nome capaz de identific-lo. Sua caixa postal deve ser diferente de todas. @: do ingls at (em). Computador: Domnio do endereo de seu computador. empresa: Domnio do endereo da empresa com: Mostra o tipo de organizao do endereo. br: pas.

    Existem vrios programas que permite mandar e-mail pela Internet, mas para a felicidade de todos ns,

    eles seguem o mesmo padro e se voc souber usar um deles voc no ter dificuldade em utilizar outros. O cabealho do e-mail constitudo, normalmente, por: To: Enviar Para: CC: ou CC: Attachment: Anexo: Subject: Assunto:

    Aps o cabealho, temos o corpo da mensagem, onde escrevemos o texto que desejamos enviar. Alguns programas verificam se no esquecemos de colocar algum dados na nossa mensagem. Por exemplo, quando no especificamos um Subject ou deixamos a mensagem sem texto, ele pergunta se a mensagem deve seguir desta maneira ou no. Porm, nem todos os programas de E-mail fazem esse tipo de verificao. Veja a interpretao de partes de um E-mail: Indicando um destinatrio: TO (Enviar Para) um campo que pede o endereo da pessoa, empresa ou lista de discusso para a qual queremos enviar a nossa mensagem. Citemos como exemplo, [email protected]. Esse endereo deve ser verificado, pois uma letra trocada levar a mensagem para um outro local ou para uma pessoa diferente do esperado. Indicando um assunto: O campo Subject (Assunto) pede para que voc cite o assunto da mensagem que ser enviada. to importante quanto o endereo do destinatrio e deve ser sempre especificado.

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    Mandando uma cpia da mensagem: o campo CC (Cpia Carbono) solicita um outro e-mail para o qual desejamos enviar uma cpia da mensagem, alm do destinatrio j especificado ou um outro e-mail do prprio destinatrio para facilitar a recepo da mensagem por parte dele. Mandando uma cpia da mensagem para outros destinatrios: tambm podemos ter outros elementos no cabealho da mensagem, como por exemplo, o BCC (Cpia Carbono Oculta). Atravs dele, podemos indicar um outro endereo para o qual queremos enviar uma cpia da mensagem, sem que este endereo aparea para os outros destinatrios. Mensagens de erro: toda vez que voc enviar um e-mail ele corre o risco de voltar por no haver uma identificao correta do destinatrio por parte do remetente. Portanto, muito importante conferir se o endereo para o qual voc deseja enviar a mensagem est correto. Lendo as mensagens enviadas a voc: quando algum lhe envia mensagens, elas permanecem armazenadas em seu provedor, e voc as recebe ao se conectar com ele. d) Grupos de discusso: Na Internet formaram-se grupos de notcias e discusso chamados de newsgroup, para discusso e partilha de informaes sobre os mais variados tpicos e assuntos. USENET o servio que proporciona a circulao das mensagens do grupo que so chamadas de artigos. O artigo que possui todas as publicaes selecionadas ao assunto do artigo inicial chamado de encadeamento. Os grupos so organizados sobre uma estrutura de hierarquia: comp: indica assuntos relacionados informtica e s cincias da computao. rec: indica assuntos relacionados a questes recreativas. sci: indica assuntos relacionados a questes cientficas. soc: indica assuntos relacionados a questes sociais. talk: indica grupos de debates. news: notcias da USENET. misc: grupos que no se enquadram nos anteriores. Lista de distribuio: so endereos de Correio Eletrnico que servem para distribuir mensagens para um grupo de utilizadores. Entre suas funes temos: Difuso de informaes entre membros de organizaes. Anncios para clientes de produtos e servios. Distribuio de revistas eletrnicas Distribuio de mensagens em grupos de notcias. Essas listas so classificadas em: Moderadas: quando as mensagens passam por um moderador antes de serem enviadas. No-moderadas: so enviadas automaticamente para todos os membros da lista. Abertas: qualquer pessoa pode participar. Fechadas: formada por pessoas que atendam a determinadas caractersticas.

    Conversando na Internet: Grupos de discusso no so mais que canais entre usurios conectados, simultaneamente, em um endereo comum, onde canais de comunicao apropriados, fornecidos pelo Internet Relay Chat, propiciam a interligao de seus computadores, possibilitando que os usurios digitem em seus teclados, mensagens contendo sua opinio, perguntas, respostas etc a seus interlocutores, tudo on-line, ou seja, em tempo real. De regra, nas salas de bate-papo, tambm denominadas de chat room, h assunto vinculado, ou seja, os internautas s podero se manifestar sobre aquele tema. Mas, h muitas vezes, em que o papo livre, e ali a conversa solta, rolando qualquer assunto, inclusive namoros. Em um chat, o usurio digita seu texto, e em seguida, pressiona a tecla ENTER, e assim, suas palavras aparecero nas telas dos computadores de todos os outros participantes, que possivelmente lhes enviaram suas respostas. Quase todos os servios on-line suportam o bate-papo, e na Internet o IRC o sistema mais comum. Inventado em 1988, por Jarkko Oikarinem (Finlndia), o IRC, Internet Relay Chat, um canal de

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    comunicao que transmite o texto digitado por cada usurio que entrou no canal a todos os outros usurios que acessaram aquele mesmo canal. Ordinariamente, um canal (via de ligao para a comunicao) dedicado a um tpico especfico, em regra indicado no prprio nome do canal. Um cliente IRC mostra os nomes dos canais ativos no momento, permitindo que o usurio entre em um canal, e em seguida, apresenta a fala dos outros participantes em linhas separadas para que o usurio possa responder. d) WWW: A internet por muitos anos teve a reputao de ser difcil de aprender, de usar ou simplesmente pouco atraente, comparada s belas interfaces dos BBSs, servios on-line e a maioria dos softwares que as pessoas usam em microcomputadores. A World Wide Web mudou tudo isso. A Web se tornou rapidamente a interface grfica de usurio da Internet, e continua sem rival mesmo em relao aos servios on-line Norte-Americanos, em termos estticos e de flexibilidade. Para ter acesso a Web necessrio ter um programa chamado browser Web. Este apenas um programa em seu comutador que sabe recuperar pginas de texto e imagens de outros computadores da Internet.incorporados nestas pginas esto smbolos (chamados links) que dizem ao seu browser onde encontrar outras pginas relacionadas na Internet. O Browser apresenta os links de modo diferente do texto vizinho. Por exemplo, ele pode apresentar os links em azul, como texto sublinhado ou como botes tridimensionais. Quando der um clique em um link, ele carrega outra pgina de textos e desenhos. A isso se chama seguir um link, e o conceito de seguir links em pginas relacionadas de informao chamado de hipertexto. Um recurso importante que deve existir em um browser, o Cache, pois mantm cpias das pginas que o usurio visita, para que no tenha que carreg-las novamente, caso queira voltar a elas. Recarregar uma pgina de Cache muito mais rpido que carreg-la novamente da fonte de origem. Existem dois tipos de Caches: Cache de disco: armazena a pgina localmente em seu disco rgido e d a ela um nome especial que permite ao browser combin-lo com o URL da pgina original. Cache de memria: semelhante ao de disco, mas em vez de armazenar pginas em seu disco rgido, ele mantm o documento inteiro na memria de seu computador. Isso proporciona um aceso ainda mais rpido do que carregar o documento do disco. Podendo os browsers ter um tipo ou ambos. Se o usurio for navegar na Web de dentro de uma rede segura, talvez tenha que configurar seu browser para trabalhar com um computador especial de sua rede, chamado servidor proxy. Muitos dos browsers populares permite que o usurio os configure para trabalhar com um servidor proxy, mas alguns no; portanto, descubra se o usurio ir trabalhar com um proxy, antes de escolher seu browser. O servidor Web fica esperando e ouve os pedidos dos browsers web. Quando chega um pedido, ele encontra o arquivo solicitado e o envia para o browser. Uma empresa ou organizao que queira receber visitantes em seu site define uma pgina especial, chamada Home-Page ou pgina de apresentao, sendo o tapete eletrnico de boas vindas de uma empresa ou de uma pessoa. Observao: para selecionar uma palavra no hipertexto, deve-se mover o mouse at a palavra e pressionar ENTER ou dar um clique com o mouse. 7- Organizao: As informaes so reunidas nas chamadas pginas. Um conjunto de pginas sobre assuntos diferentes chamado de Site. As pginas e sites so criadas atravs de linguagem de programao, normalmente HTML. Essas pginas e sites so disponibilizadas pelos provedores de acesso e visualizadas atravs de um browser (visto anteriormente). Para transferirmos um a pgina da Internet para nossos computadores, estar realizando o chamado Download e para enviarmos uma pgina (arquivo) para o provedor disponibiliz-la, estaremos efetuando um Upload. Essa transferncia feita atravs de um protocolo chamado de FTP. O prprio browser permite normalmente essa transferncia, mas existem outros programas exclusivos para essas operaes.

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    Se desejarmos apenas copiar parte da pgina o procedimento seria apenas selecionar a informao e efetuar o comando copiar, posteriormente colando em um arquivo do nosso prprio computador.

    As pginas apresentam, normalmente, palavras chaves (hiperlinks) que permitem a abertura de novas pginas.

    8-Busca e localizao de informaes na Internet: A Internet enorme. Imagine quantas pginas, na verdade, milhes de pginas e a cada dia so

    criadas mais e mais. Encontrar alguma informao especfica se torna difcil e demorado. Para resolver esse problema, h consultas nos catlogos eletrnicos na prpria Web, existem vrios, mas nenhum e completo. H tambm sistemas de pesquisas, atravs dos quais voc entra com uma ou mais palavras-chave e ele pesquisa, fornecendo como resultado uma relao das pginas encontradas. Um dos conhecidos sistemas de busca o Yahoo (www.yahoo.com.br), uma das ferramentas mais eficientes para encontrar pginas na Internet. Ele possui um ndice com uma extensa variedade de assuntos. Podemos citar ainda: Cad (www.cade.com.br) AltaVista (www.altavista.com.br) Google (www.google.com.br) Miner (www.miner.bol.com.br) AllTheWeb (www.alltheweb.com), entre outros. Como citamos, o Yahoo seja talvez um dos mais conhecidos endereos de pesquisas na internet. Ao invs de procurar agulha em palheiro. Voc pode abrir o Netscape ou o Internet Explorer, e em seguida, digitar o endereo do Yahoo na caixa de endereos. Esse endereo o ponto de partida para encontrar outros. Assim que a Home Page do Yahoo surge na tela, voc escolhe o assunto e digita a palavra desejada. Depois, tecla o boto de pesquisa (search) para procurar. Em pouco tempo, surge uma lista com todos os endereos que satisfaam o que foi digitado. Voc pode limitar ou estender a lista, dizendo quantos endereos com a palavra-chave devem aparecer. H tambm um programa Finger: O Finger o equivalente na Internet a uma consulta feita a uma lista telefnica. O resultado dele informa basicamente o nome do usurio, se ele est conectado ou no, a ltima vez que ele se conectou e ltima vez que leu sua correspondncia. No obrigatrio, porm, que um computador ligado a Internet tenha o Finger. O administrador do sistema pode preferir no rodar o programa por motivos de segurana, por exemplo. 9- Conceitos de proteo e segurana: A segurana em uma rede de computadores est relacionada necessidade de proteo dos dados, contra a leitura, escrita ou qualquer tipo de manipulao, internacional ou no, confidencial ou no, e a utilizao no autorizada do computador e seus perifricos. Quando voc envia dados atravs da rede, a comunicao pode ser interceptada e seus dados caem nas mos do interceptador. As pessoas fazem coisas no ambiente do computador que nunca fariam fora dele. A maior parte das pessoas no pensaria em entra em um escritrio, na calada da noite, para remexer em um arquivo confidencial. Mas, e se isso puder ser feito de uma forma muito mais cmoda, entretanto no e-mail de uma outra pessoa a partir da prpria mesa de trabalho no escritrio? Ento, para proteger a comunicao, inventaram a criptografia e o firewall, solues para combater os hackers, porm, antes as empresas devem adotar uma poltica de segurana especfica e personalizada. Um caminho que pode fazer com que uma empresa elimine os seus pontos vulnerveis seria implantar um plano baseado em trs pilares: difuso da cultura de segurana, ferramentas para garantir a execuo do projeto e mecanismo de monitorao. Ameaas e Ataques Algumas das principais ameaas s redes de computadores so:

    Destruio de informao ou de outros recursos.

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    Modificao ou deturpao da informao.

    Roubo, remoo ou perda da informao ou de outros recursos.

    Revelao de informaes.

    Interrupo de servios. As ameaas podem ser acidentais, ou internacionais, podendo ser ambas passivas ou ativas. Ameaas acidentais so as que no esto associadas inteno premeditada. Exemplos:

    Descuidos operacionais.

    Bugs de software e hardware. Ameaas internacionais so as que esto associadas inteno premeditada. Exemplos:

    Observao de dados com ferramentas simples de monitoramento de redes.

    Alterao de dados, baseados no conhecimento do sistema. Ameaas passivas so as que, quando realizadas no resultam em qualquer modificao nas informaes contidas em um sistema. Ameaas ativas envolvem alteraes de informaes contidas no sistema, ou modificaes em seu estado ou operao. Os principais ataques que podem ocorrer em um ambiente de processamento e comunicao de dados so os seguintes: Personificao: uma entidade se faz passar por outra. Uma entidade que possui poucos privilgios pode fingir ser outra para obter privilgios. Replay; uma mensagem, ou parte dela interceptada, e posteriormente transmitida para produzir um efeito no autorizado. Modificao:o contedo de uma mensagem alterado implicando em efeitos no autorizados sem que o sistema consiga identificar a alterao. Exemplo: alterao da mensagem Aumentar o salrio de Jos para R$ 300,00 para Aumentar o salrio de Jos para R$ 3000,00. Recusa ou impedimento de servio:ocorre quando uma entidade no executa sua funo apropriadamente ou atua de forma a impedir que outras entidades executem suas funes. Exemplo: gerao de mensagens com o intuito de atrapalhar o funcionamento de algoritmos de roteamento. Ataques internos: ocorrem quando usurios legtimos comportam-se de modo no autorizado ou no esperado. Armadilhas: ocorre quando uma entidade do sistema alterada para produzir efeitos no autorizados em resposta a um comanda (emitido pela entidade que est atacando o sistema) ou a um evento, ou seqncia de eventos premeditados. Exemplo: a modificao do processo de autenticao de usurios para dispensar a senha, em resposta a uma combinao de teclas especficas. Cavalos de Tria: uma entidade executa funes no autorizadas, em adio as que est autorizado a realizar. Exemplo: um login modificado, que ao iniciar a sua sesso, grava as senhas em um arquivo desprotegido. Poltica de segurana Uma poltica de segurana um conjunto de leis, regras e prticas que regulam como uma organizao gerencia protege e distribui suas informaes e recursos. Uma poltica de segurana deve incluir regras detalhadas definindo como as informaes e recursos da organizao devem ser manipulados., deve definir tambm, o que e o que no permitido, em termos de segurana, durante a operao de um dado sistema. Existem dois tipos de poltica:

    Poltica baseada em regras: as regras deste tipo de poltica utilizam os rtulos dos recursos e dos processos para determinar o tipo de acesso que pode ser efetuado. No caso de uma rede de computadores, os dispositivos que implementam os canais de comunicao quando permitido transmitir dados e etc.

    Poltica baseada em segurana: o objetivo deste tipo de poltica permitir a implementao de um esquema de controle de acesso que possibilite especificar o que cada indivduo pode ler, modificar ou usar. Usurios e senhas ( regras para usurios e senhas)

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    Usurios: o No usar a conta do superusurio ou administrador para outros setores/funcionrios. o Criar grupos por setores/reas afins. o Criar contas dos usurios de acordo com os seus nomes dentro do grupo. Senhas no usar: o Mesmo nome do usurio (login). o Senha em branco. o Palavras bvias, como senha, pass ou password. o Mesma senha para diversos usurios. o Primeiro e ltimo nome do usurio. o Nome da esposa/marido, pais ou filhos. o Informao sobre si mesmo (placa do carro, data de nascimento, telefone, CPF) o Somente nmeros. o Palavra contida em dicionrio (tanto portugus como Ingls) o Palavra com menos de 6 caracteres. Senhas usar: o Letras minsculas e maisculas. o Palavras com caracteres no alfabticos (nmeros ou sinais). o Fcil de lembrar para no ter que escrever. o Fcil de digitar (sem ter que olhar o teclado). Exemplos de senhas: o Primeira ou segunda letra de cada palavra de um ttulo ou frase fcil de memorizar. o Concatenao de duas palavras curtas com sinal de pontuao. o Concatenao de duas palavras pequenas de lnguas diferentes. Troca de senha: o Periodicidade ideal: 3 meses. o Periodicidade mxima de 6 meses. o Sempre que houver suspeita de vazamento. Observaes: o A senha de cada usurio pessoal e intransfervel, devendo ser rigorosamente proibida a sua cesso a outra pessoa. o Responsvel por cada setor (ou gerente geral) dever ter as senhas dos seus funcionrios, em local seguro, para uso em caso emergencial. o JAMAIS escreva a senha em um pedao de papel e cole o mesmo no seu teclado ou monitor, nem coloque na sua gaveta (caso ela no tenha chave). Reforando alguns conceitos: a) Integridade: a garantia de que os dados no foram alterados. b) Autenticidade: a garantia de que os dados so verdadeiros. c) Legitimidade: a garantia de que a origem e o destino so verdadeiros. d) Acesso: possibilidade de consulta a dados de uma rede. e) Autenticao: o processo de se confirmar identidade de um usurio ou um host. f) Violao: o acesso aos dados por pessoa no autorizada. g) Comprometimento: a perda de segurana, ocasionada pelo acesso no autorizado. h) Vulnerabilidades: so os pontos fracos na segurana da rede. i) Ameaa: uma possvel violao da segurana de um sistema. j) Ataque: a materializao de uma ameaa. k) Vrus: programa que executa ao no solicitada.

    Vrus de arquivos: so os que se agregam em arquivos executveis ou em arquivos requisitados para a execuo de algum programa.

    Vrus de sistema (Vrus de Boot): infectam os arquivos de inicializao do sistema.

    Vrus mltiplo: so os que infectam tanto os arquivos de programas como os arquivos de inicializao.

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    Vrus de Macro: um vrus escrito em linguagem de macro ou anexado a macros includas em arquivos de dados. Eles so comuns em arquivos do Word e do Excel.

    Vrus Stealth (Furtivo): vrus que utiliza tcnicas de dissimulao para que sua presena no seja detectada nem pelos antivrus nem pelos usurios.

    Vrus criptografados: codifica parte de seu cdigo fonte, para evitar sua deteco.

    Vrus mutante: altera o seu cdigo fonte para evitar a sua deteco.

    Vrus polimrfico:semelhante ao mutante, mas cada vez que copia a si mesmo, muda seu cdigo fonte. l) Worm (vermes): so programas com alta capacidade de proliferao que so normalmente enviados por correio eletrnico. m) Bactria: um vrus com alta capacidade de duplicao. n) Trojan Horse (Cavalo de Tria): so programas enviados por correio eletrnico, na forma de jogos ou aplicativos, que permitem que o emissor do Trojan acesse os dados do computador infectado. o) Antivrus: so programas que verificam a presena de vrus e cavalos de Tria e so capazes de elimin-los. p) Span: o envio de informao de mensagens no solicitadas, por correio eletrnico. Tipos de invasores: a) Hacker: usurio no autorizado que invade redes em busca de conhecimento ou para testar os seus conhecimentos, mas no causa danos ao sistema. Indivduo com conhecimentos elevados de computao e segurana, que os utiliza para fins de diverso, interesse, emoo. Em geral, hackers no destroem dados, possuem um cdigo de tica e no buscam ganhos financeiros. b) Cracker: usurio no autorizado que invade redes, causando danos ao sistema. c) Phreaker: hacker de telefonia. d) Defacers: hacker que invade sites para apagar informaes destes. e) Lammer: so usurios que esto em estado inicial de aprendizado para se tornarem hackers. f) Script Kiddie: o indivduo que saiu do estgio de lammer, mas que s sabe usar as receitas de bolo (programas prontos) e ainda no entende muito bem o que est fazendo. Tcnicas e programas utilizados por hackers e cracker a) Back door: um programa Escondido, deixado por um intruso, o qual permite futuro acesso a mquina alvo. b) Crack: programa utilizado para quebrar licenas de outros programas. Tambm pode se referir a programas utilizados para quebrar senhas. c) Exploit: programas utilizados por hackers e crackers para explorar vulnerabilidades em determinados sistemas, conseguindo assim, acessos com maior privilgio. d) Flood: sobrecarga (em geral de pacotes) causada por eventos no esperados que causam a lentido do sistema. e) Hijacking: o assalto de uma sesso, geralmente TCP/IP. O assalto de sesso uma forma de manter o controle de uma conexo iniciada por um usurio legtimo. Ao interceptar essa conexo o hacker pode impedir o usurio legtimo de usar o sistema e tomar o seu lugar. f) Sniffer: ferramenta utilizada por hackers e especialistas em segurana e rede que serve para monitorar e gravar pacotes que trafegam pela rede. Dependendo do sniffer, possvel analisar vrios dados dos pacotes, analisar protocolos, ver dados especficos da camada de aplicao, senhas e etc. g) Spoofing: uma forma de manter uma conexo com uma mquina se fazendo passar por outra na qual ela confie. Mecanismos de segurana: a) Esteganografia: o processo de esconder informaes, que sero mostradas novamente atravs de comandos especficos. b) Criptografia: o mtodo de codificar uma mensagem, para garantir a segurana das mesmas. c) Firewall: o sistema de segurana que impede o acesso de usurios no autorizados.

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    d) Scanner: um programa que verifica pontos vulnerveis na segurana da rede. e) Servidor Proxy: um mecanismo de segurana, onde a autenticao realizada por Servidor Proxy que no se encontra conectado rede. Se o usurio que est tentando acessar a rede for autorizado, ser redirecionado pra um endereo vlido na rede. f) VPN (Rede Virtual Privada): so ligaes feitas entre Intranets (redes locais que utilizam a arquitetura TCP/IP), utilizando como meio de comunicao a Internet e como meio de segurana o firewall nas pontas das Intranets. Alm disso, os dados so mandados de forma criptografada. 10. Uso da Internet na Educao, nos negcios e na Economia: EAD Ensino distncia: uma forma de aprendizado em que as aulas so realizadas de forma no presencial, via Internet. No Brasil j existem cursos de graduao realizados por EAD. E-Commerce Comrcio Eletrnico: um tipo de comrcio, onde as transaes comerciais so realizadas via Internet. Como exemplo, temos no Brasil uma modalidade de licitao chamada Prego que realizada via Comrcio Eletrnico, que vem sendo muito incentivada, pois agiliza o processo licitatrio. Medicina on-line: existem hospitais que realizam acompanhamento mdico a seus pacientes crticos distncia, via Internet. Justia on-line: atualmente alguns tribunais realizam audincias via Internet. Os rus permanecem nos presdios (garante mais segurana e reduz o custo) e utiliza cmeras de vdeo conferncia para participar da audincia. 11- Revisando conceitos necessrios: a) Hipertexto: conjunto de informaes na forma de textos, sons e imagens. b) Hyperlink: so palavras ou figuras que permitem abrir pginas da Internet. c) Pgina: conjunto de informaes referentes a uma pessoa fsica ou jurdica que trafega na Internet. Estas so criadas em linguagens especficas, como por exemplo, HTML, ASP, Java e Flash. d) Site: conjunto de pginas que tratam de assuntos diferentes, referentes a uma pessoa jurdica ou fsica, que trafega na Internet. e) Home Page: pgina inicial de um site. f) Download: ato de salvar um arquivo da Internet no computador do usurio. Ato de transferir uma cpia de um arquivo de uma mquina remota para o computador do usurio. g) Upload: ato de enviar um arquivo do usurio para a Internet. Um exemplo seria no caso de o usurio criar uma pgina e enviar para um servidor de hospedagem para que o mesmo a disponibilizasse na Internet. h) Newsgroup (Grupo de Notcias): so grupos existentes na Internet para debates e discusses sobre assuntos especficos. i) Acesso Remoto: o tipo de acesso, onde o usurio no est fisicamente na mquina onde deseja realizar uma tarefa. j) FAQ (Frequently Asked Questions): so listas com perguntas e respostas comuns sobre um determinado assunto que normalmente est disponibilizada em newsgroup da Internet. k) TCP/IP (Protocolo de Controle de Transferncia/ Protocolo Internet): possivelmente o responsvel pela fora da Internet. Todos os computadores que entendam essa linguagem so capazes de trocar informaes entre si. l) SLIP (Serial Line Internet Protocol Protocolo Internet de Linha Serial): primeiro protocolo a estender a Internet atravs de linhas telefnicas discada padro. Sendo considerado pelos programas um pangar que funcionou, e na ausncia de algo melhor, se tornou um padro inicial para rotear o trfego da Internet atravs de uma linha telefnica. m) PPP (Point-to-Point Protocol Protocolo Ponto a Ponto): mais confivel que o SLIP e s vezes ligeiramente mais rpido, sendo projetado com uma estratgia geral e implementado de modo metdico e padronizado. Uma diferena entre SLIP e o PPP, que o primeiro s pode transportar TCP/IP atravs de uma linha serial, enquanto o PPP pode transportar muitos protocolos, alm de TCP/IP, atravs de uma srie de conexes. Por exemplo, um enlace PPP pode transporte protocolos de rede Novell ou Macintosh ao mesmo tempo em que transporta TCP/IP para uma conexo de Internet.

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    n) Servidor de domnio: um dos computadores da rede de seu provedor destinado a transformar nomes de computador nos nmeros IP correspondentes para todos os computadores da rede. Por exemplo, digamos que o usurio queira ver a home page da Pacific Bell; portanto, ele digita http://www.pacbell.com em seu browser Web. Antes que seu browser possa carregar essa pgina Web , ele precisa verificar seu servidor de nome de domnio para obter o nmero IP do computador www.pacbell.com . O servidor de nome de domnio informar ao seu sistema que o nmero IP do computador 192.150.170.2. o) Nmero IP: uma seqncia de quatro nmeros separada por pontos, que identifica exclusivamente cada computador na Internet. Alguns provedores atribuem nmeros IP permanentemente, para que o nmero de seu computador nunca mude. Outros provedores ajustam seus sistemas para atribuir nmeros IP dinamicamente, o que significa que sempre que o usurio estabelece sua conexo, pode ter um nmero IP diferente. p) Servidor de correio: alguns provedores da Internet dedicam um computador para servir de correio para todos os outros computadores de sua rede. Se esse o caso de sua rede, seu provedor lhe fornecer o nome da mquina ou o nmero IP, para que o usurio possa digita-lo na tela de configurao de seu programa de correio. q) Mscara: o provedor pode fornecer um nmero adicional para a rede, chamado mscara. Se assim for, basta introduzi-lo na tela de configurao de seu sistema SLIP/PPP. r) Servidor de notcias: muitos provedores destinaram um computador para armazenar artigos Usenet e servi-los aos usurios de suas redes. Tendo que digitar o nome ou nmero IP de seu servidor de notcias na tela de configurao do programa que usar para ler as notcias. s) Roteador ou interconexo (gateway): o computador para qual o seu discar a fim de estabelecer sua conexo com a Internet. t) Login de roteador: o nome que o computador usar para se logar com o computador roteador. Uma conveno que alguns (mas no todos) provedores seguem iniciar nomes de conta PPP com um p (como em pdhayes para algum cujo nome seja Don Hayes) e iniciar contas SLIP com um s (como em sjwarren para algum cujo nome seja Jennifer Warren). Mais freqentemente, esse nome de login no corresponder ao seu endereo de correio eletrnico, apenas um identificador de seu computador. u) Senha de roteador: da mesma forma como quando uma pessoa se loga com um computador, quando seu computador se loga com o roteador, ele precisa fornecer um nome login e uma senha. Essa string (cadeia de caracteres) a senha que sue computador precisar para controlar a seqncia de login. v) Correio eletrnico: provavelmente o usurio concordar que o correio eletrnico uma das melhores coisas da Internet. O usurio poder trocar mensagem com as pessoas de todo o mundo em questo de segundos. O nico recurso da Internet que no se pode acessar com a maioria dos browsers, embora alguns deles j tenham recursos internos para enviar correio eletrnico. Sendo que o usurio regular est interessado somente em algumas coisas que poder fazer na Internet: w) FTP annimo: FTP um programa que o usurio pode usar para recuperar arquivos de computadores na Internet. x) Archie: os servidores Archie so computadores da Internet com bancos de dados onde esto os nomes de muitos arquivos armazenados em servidores FTP. O usurio pode usar um programa cliente Archie para encontrar a localizao dos arquivos (os nomes dos servidores de FTP) quando sabe o nome ou parte do nome de um arquivo. y) Finger: este programa fornece informaes sobre outras pessoas com contas em computadores Unix da Internet. Por exemplo, o Finger lhe informar quando os usurios se conectaram pela ltima vez com o computador deles, se eles esto conectados atualmente e a ltima vez que leram sua correspondncia. z) Gopher: um sistema de menu mundial. Ele conceitualmente semelhante a World Wide Web, mas as pginas do Gopher contm apenas opes de menu e nenhum desenho. aa) Internet Relay Chat: o IRC um programa de conversa em tempo real. Sintonizando um canal de IRC em particular, voc pode conversar com outras pessoas com interesses semelhantes, em um tipo de ambiente de rdio-amador em que se digita em vez de falar. bb) Mailing lists (listas de distribuio): as mailing lists representam a resposta da Internet s malas diretas postais do mundo real. O usurio pode participar de mailings lists de centenas de assuntos.

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    Inscrever-se e cancelar a inscrio normalmente automtico, e as distribuies so realizadas em seu endereo de correio eletrnico normal. cc) Telnet: um programa que permite que o usurio se conecte a outros computadores da Internet. Para se conectar, ou se logar, a outro computador, o usurio precisa ter um nome de usurio e uma senha nesse computador. dd) Grupos de notcias (newsgroups) da Usenet: formam um tipo de sistema de BBS global; o usurio pode entrar em grupos de discusso de uma grande quantidade de assuntos, tantos gerais como esotricos. Mundialmente, existem bem mais de 10.000 grupos de notcias (assuntos). ee) WAIS Wide Area Information Service (Servio de Informao de rea Ampla): um conjunto de banco de dados em que o usurio pode procurar informaes sobre qualquer assunto na Internet. ff) World Wide Web: a Web (Teia) o sistema mundial de documentos de hipertexto interligados. 12. Programas Software de conexo: programa que permite realizar e criar conexes Internet. Exemplo: Acesso Rede Dial-Up. CHAT: programa que permite realizar conversas eletrnicas. ICQ: programa criado para conversas on-line entre vrios usurios e que permite a utilizao de vdeo conferncia. IRC (Internet Relay Chat): programa criado para conversas on-line entre dois usurios que e que permite a utilizao de vdeo conferncia. TELNET (Programa e Protocolo): programa que permite acesso remoto (acesso quando o usurio na se encontra fisicamente na rede). Browser (Navegador) Internet Explorer 5.5 e 6.0: programa que permite abrir pginas e sites da Internet, localizar e pesquisar informaes na mesma, efetuar download e at mesmo ler e redigir mensagens de correio eletrnico. Exemplos: Internet Explorer e Netscape Navigator. Aplicativos 1- Windows Explorer (Browser):

    Menu Arquivo a) Novo: Janela: abre uma nova janela do Internet Explorer. Com isso, poderemos trabalhar com duas pginas da Internet, abertas ao mesmo tempo. Mensagem: abre uma janela de correio eletrnico para criar uma nova mensagem. Postagem: abre o grupo de notcias. Contato: abre o catlogo de endereos. Chamada na Internet: permite se comunicar a um usurio na Internet ou mesmo em uma Intranet. b) Abrir (CTRL+A): permite abrir arquivos ou pastas, atravs da digitao de um endereo URL c)Editar com Blocos de Notas do Windows: permite fazer alteraes em pginas da Internet, usando o Bloco de Notas do Windows. d) Salvar (CTRL+B): salva uma pgina da Internet com o mesmo nome e no mesmo local. e) Salvar Como: permite salvar uma pgina da Internet com outro nome ou em outro local. f) Configurar Pgina: permite definir as caractersticas de impresso. Entre essas caractersticas: Margens Orientao do papel: retrato ou paisagem. Cabealho e rodap: especifique as informaes a serem impressas. g) Imprimir (CTRL+P): abre a caixa de dilogo Imprimir, que permite definir caractersticas de impresso. h) Enviar: permite mandar a pgina visualizada atravs do correio eletrnico, mandar link pelo correio eletrnico e criar um atalho na rea de Trabalho da pgina que est sendo visualizada. i) Importar e Exportar: abre o assistente para Importao e Exportao que permite exportar e importar informaes facilmente entre o Internet Explorer e os outros aplicativos.

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    j) Propriedades: mostra o nome da pgina que est sendo visualizada, o protocolo utilizado, o tipo do arquivo originrio, o endereo, o tamanho ocupado, a data de criao e a ltima modificao ocorrida na pgina. k) Trabalhar off-line: permite trabalhar com o Internet Explorer, sem estar conectado. Essa opo permite desconectar da Internet. l) Fechar: fecha o Windows Explorer.

    Menu Editar: a) Recortar (CTRL+X): este comando, junto ao comando Colar, permite mover uma parte ou toda pgina para um determinado local. b) Copiar (CTRL+C): este comando, junto ao comando Colar, permite mover uma parte ou toda pgina para um determinado lugar. c) Colar (CTRL+V): cola pastas e arquivos em um novo local. d) Selecionar Tudo (CTRL+T): seleciona a pgina inteira de uma nica vez. e) Localizar (nesta pgina) (CTRL+L): permite localizar um texto na pgina visualizada.

    Menu Exibir: a) Barra de Ferramentas: mostra ou no a Barra de Ferramentas. Botes Padro Barra de Endereos Links Rdio Personalizar b) Barra de Status: mostra ou no a Barra de Status c) Barra do Explorer: faz com sejam ou no mostradas as barras Pesquisar, Favoritos, Histricos, Canais ou todos de uma s vez. Pesquisar (CTRL+E) Favoritos (CTRL+I) Histricos (CTRL+H) Pastas Dica do dia d) Ir para Voltar (ALT+ SETA ESQUERDA): mesma funo que foi vista no Boto Voltar da Barra de Ferramentas. Avanar (ALT+SETA DIREITA): mesma funo que foi vista no Boto Avanar da Barra de Ferramentas. Pgina Inicial (ALT+HOME): permite visualizar a pgina de abertura quando nos conectamos a Internet. e) Parar (ESC): interrompe a visualizao da pgina. f) Atualizar (F5): permite atualizar a pgina que est sendo visualizada. g) Tamanho do texto: permite aumentar ou diminuir a fonte do texto da pgina atual. h) Codificao: permite definir cdigo de idioma (o idioma e o conjunto de caracteres) a ser usado. Se a pgina no incluir essas informaes e voc tiver ativado o recurso Seleo automtica de codificao de idioma, o Internet Explorer normalmente pode determinar o cdigo de idioma apropriado. i) Cdigo fonte: mostra o cdigo fonte da pgina que est sendo visualizada. j) Tela inteira (F11): mostra a pgina no formato no formato Tela Cheia. Com isso, no sero mostradas a Barra de Ttulos, nem Barra de Status e nem a Barra de Menu. Para voltarmos visualizao normal, pressionamos F11.

    Menu Favoritos: a) Adicionar a favoritos: permite inserir sites na lista de favoritos.

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    b) Organizar favoritos: permite criar uma nova pasta dentro da lista favoritos, mover sites para uma determinada pasta, mudar o nome e excluir sites e pastas. c) Mostra os sites e as pastas favoritas

    Menu Ferramentas a) Correio e Notcias: permite visualizar mensagens recebidas pelo correio eletrnico padro, criar uma nova mensagem, enviar um link para um usurio, enviar uma pgina para um usurio e visualizar as notcias em um grupo de notcias. b) Sincronizar: permite sincronizar os dados no computador com os dados na Internet para que ambos fiquem atualizados, quando o computador se encontrar em modo off-line. c) Windows Uptade: abre a pgina da Internet que possui informaes detalhadas do assunto. d) Mostrar links relacionados: permite localizar pginas da Web similares pgina da Web que voc est visualizando. e) Opes da Internet: permite alterar os programas padro que usa para correio, grupo de notcias, calendrio e chamadas da Internet, armazenar informaes pessoais para sites da Web, desativar as imagens, sons, vdeos e animaes para visualizar mais rapidamente todas as pginas da Web, escolher se deseja usar AutoCompletar em endereos da Web, formulrios e senhas, ou no usa-lo, limpar o histrico de qualquer um desses itens. Pasta Favoritos Atravs do boto Adicionar, podemos inserir a pgina atual na pasta favoritos e atravs do boto Organizar, criar subpastas para inserir as pginas. Pasta Histrico Clicando no boto histrico, a janela do Internet Explorer ser dividida em duas. Nesse caso, o histrico est ordenado por data. Podemos mostrar o histrico por data, site, pginas mais visitadas por hoje, bastando clicar na seta para baixo em Exibir. O boto Pesquisar localiza pginas ou sites na pasta histrico. Podemos alterar a quantidade de dias que as pginas permanecem na pasta histricos e at mesmo apagar o contedo da pasta, atravs do Opes da Internet do menu Ferramentas. O cone correioweb indica a pasta do site CorreioWeb e correioweb representa uma pgina deste site. Barra de Ferramentas a) Voltar: volta para uma pgina que estava aberta antes da anterior. Obs.1: esse boto s estar disponvel a partir da primeira pgina aberta pelo usurio. Obs.2: permite voltar s ltimas 9 pginas. Obs.3: se uma pgina for aberta em uma nova janela do Internet Explorer, esse boto no estar disponvel. b)Avanar: executa ao contrria ao voltar. Obs.: deve ser executado imediatamente aps ao voltar. c)Parar:interrompe a abertura da pgina. Podem ocorrer trs situaes diferentes, que podem ser identificadas pela barra de status. a. Localizando Host: permanecer na pgina que estava anteriormente. b. 5 itens restantes: mostrar a pgina com os itens que j carregou. c. Concludo: no executa funo nenhuma. d)Atualizar: reinicia a abertura da pgina, atualizando o contedo da mesma. e)Pgina Inicial : volta para a pgina que aberta automaticamente quando o Internet Explorer iniciado. f) Pesquisar: localiza pginas da Internet que contenham uma determinada informao. g) Favoritos: mostra as pginas da pasta Favoritos, permite adicionar a pgina atual a Favoritos, organizar as pginas na pasta favoritos, apagar pginas dessa pasta e criar subpastas para essa pasta. h) Histrico: mostra as pginas que foram acessadas; permite definir como estas pginas sero mostradas: por data , por nome de site, por ordem das pginas visitadas hoje ou por ordem de mais

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    visitadas; permite adicionar pginas dessa pasta a pasta Favoritos (boto direito do mouse); e pesquisar informaes nas pastas dessa pasta.

    i) Correio: permite ler e redigir mensagens de correio eletrnico e enviar pgina atual ou apenas link da mesma para um destinatrio de mensagem.

    j) Imprimir: imprime a pgina atual, mas no apresenta opes de impresso. k) Editar: abre o editor de pginas padro, que pode ser o Word , FrontPage ou bloco de notas,

    mostrando a pgina em sua linguagem de criao (formato HTML). l) Discusses na Web: permite que qualquer pessoa anexe comentrios a uma pgina da Web ou a

    qualquer documento que possa ser aberto com um navegador (como arquivos .xls, .doc, .ppt, .gif e assim por diante), a fim de que os comentrios apaream com o documento, mas sejam armazenadas em um servidor de discusso.

    m) MSN Messenger: programa de mensagens instantneas. Atravs desse programa podemos adicionar amigos, membros da famlia e colegas de trabalho a uma lista de contatos; verificao de pessoas que esto on-line; realizar ligaes para telefones por uma tarifa bem econmica (utilizando o microfone ou fone de ouvido com microfone para falar); fazer chamadas para o computador de um contato e falar gratuitamente; enviar imagens, msicas ou documentos; enviar mensagens instantneas a um Pager; ir para salas de bate-papo, realizar conversas de mensagem instantnea; ser notificados de novos e-mails no Hotmail.

    n) Tamanho da Fonte: permite alterar o tamanho da fonte da pgina atual. o) Tela Inteira: faz com que a pgina atual ocupe a tela do computador como um todo,

    desaparecendo assim as barras da janela. Obs.:as barras de rolagem e de ferramentas permanecem sendo realizadas. p)Windows Update: abre a pgina da Microsoft, permitindo obter informaes e atualizar o Internet

    Explorer. 2- Correio Eletrnico Microsoft Outlook Express 6.0 Programa que permite enviar e receber mensagens atravs do computador. Exemplos: Outlook Express e Netscape Messenger. Pasta do Outlook Express: a) Rascunho: mensagens que esto sendo redigidas. b) Caixa de Sada: mensagens que esto sendo enviadas. c) Itens Enviados: mensagens enviadas. d) Caixa de Entrada: mensagens recebidas. e) Itens Excludos: mensagens apagadas. As mensagens no vo para a lixeira. Opes da Barra de Ferramentas: a) Permite criar uma mensagem. b) Permite responder a uma mensagem recebida. c) Permite responder a uma mensagem para todos os usurios que receberam a mensagem original. d) Permite enviar uma mensagem recebida ou redigida anteriormente para outro destinatrio de

    mensagem. e) Permite imprimir uma mensagem. f) Permite enviar uma mensagem para pasta Itens Excludos. g) Abrir o catlogo de endereos. h) Permite localizar uma mensagem ou pessoa do catlogo de Endereos i) Permite enviar mensagens pendentes (caixa de sada) e verificar se existem mensagens recebidas. j) Permite enviar mensagem. k) Permite mover o texto selecionado para a rea de Transferncia. l) Permite copiar o texto selecionado para a rea de Transferncia. m) Permite colar o contedo da rea de Transferncia na posio do cursor.

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    n) Permite desfazer a ltima ao feita. o) Permite verificar se os endereos digitados nos campos Para, Cc e Cco esto escritos corretamente. Para tanto verifica no catlogo de endereos. p) Permite verificar se existem erros ortogrficos. q) Permite inserir um arquivo como anexo mensagem que ser enviada. r) Permite definir a nvel de prioridade da mensagem. s) Permite definir assinatura digital para mensagem. t) Permite criptografar a mensagem. u) Permite trabalhar desconectado da Internet (modo off-line). No Internet Explorer de acordo com o estado da mensagem o cone ao seu lado se modificar. Os estados das mensagens so: a) Mensagem com anexo. b) Mensagem com alta prioridade. c) Mensagem com baixa prioridade. d) Mensagem lida. e) Mensagem no lida. f) Mensagem com assinatura digital. g) Mensagem criptografada. h) Mensagem com sinalizao. Atalhos do teclado do Outlook Express: possvel usar teclas de atalho para selecionar comandos e navegar pelo painel de visualizao e pela lista de mensagens . Exceto onde indicado, os atalhos se aplicam tanto para mensagens como para grupos de notcias. Janela principal, janela de exibio de mensagens e janela de envio de mensagens:

    Para Pressione

    Abrir tpicos da Ajuda F1

    Selecionar todas as mensagens CTRL+A

    Janela principal e janela de mensagem:

    Para Pressione

    Imprimir a mensagem selecionada CTRL+P

    Enviar e receber mensagens CTRL+M

    Excluir uma mensagem do correio DEL ou CTRL+D

    Abrir ou postar uma nova mensagem CTRL+N

    Abrir o catlogo de endereos CTRL+SHIFT+B

    Encaminhar uma mensagem CTRL+F

    Responder ao autor da mensagem CTRL+R

    Responder a todos CTRL+SHIFT+R ou CTRL+G (somente notcias)

    Ir para a sua caixa de entrada CTRL+I

    Ir para a prxima mensagem da lista CTRL+> ou CTRL+SHIFT+>

    Ir para a mensagem anterior da lista CTRL+< ou CTRL+SHIFT+<

    Exibir as propriedades de uma mensagem selecionada ALT+ENTER

    Atualizar novas mensagens e cabealhos F5

    Ir para a prxima mensagem no lida CTRL+U

    Ir para a prxima conversao de notcias no lidas CTRL+SHIFT+U

    Ir para a pasta CTRL+Y

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    Janela principal:

    Para Pressione

    Abrir uma mensagem selecionada CTRL+O ou ENTER