orçamento público - cers

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  • 7/28/2019 Oramento Pblico - CERS

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    Oramento Pblico - CERSDireito financeiro - ramo do direito pblico que estuda a atividade financeira do Estado sobo ponto de vista jurdico.

    Atividade financeira: Receita pblica Despesa pblica Endividamento pblico Oramento pblico

    Direito financeiro X Direito tributrioO DF estuda e disciplina juridicamente a ativ. financeira do Estado, envolvendoreceitas e despesas pblicas, os crditos pblicos e o oramento pblicoO DT tem como obj. a disciplina jurdica de uma das modalidades da receita - otributo.

    Sistema oramentrio Brasileiro Atender as necessidades pblicas - obrigao do Estado Resultados pr estabelecidos Possibilita a transparncia Principal caracterstica - o oramento multi-documental (PPA, LDO e LOA) ...s possvel realizar o que estiver na lei... - princpio da legalidade da Adm.

    Pblica Plano de ao: PPA - planejar, querer fazer, LOA - executar, fazer, LDO - orientar,

    poder fazer. Todos os 3 instrumentos de planejamento servem para por em prtica aspolticas pblicas e programas de Governo.

    O PPA, LDO e a LOA so leis ordinrias (maioria simples para serem aprovadas),temporrias e especiais (regras especiais para serem aprovadas no CN).

    PPA - planejamento estratgico, mdio ou longo prazo, vigncia de 4 anos LDO - planejamento ttico, curto prazo, vigncia de 1 ano e um pouquinho LOA - planejamento operacional, vigncia de 1 ano

    Competncia legislativa Art. 24 - compete Unio, aos Estados e ao DF legislar concorrentemente sobre: direito

    tributrio, financeiro, penitencirio, econmico e urbanstico - o municpio tem acompetncia residual (suplementar- art. 30, II), j que cabe a eles legislar sobre as suasprprias leis oramentrias.

    Unio - competncia de estabelecer normas gerais - CF/88(art. 165-169), Lei 4320/64 eLRF 100/00

    Estados e DF - competncia suplementar e, se no existir normas federais, os Estadose DF podem exercer competncia legislativa plena. Entretanto, se lei federal superveem,

    as normas estaduais e do DF tero suspensassua eficcia no que forem contrrias snormas federais.

    Competncia em matria oramentria do chefe do poder executivo - art. 84, XXIII, CF/88 - competncia privativa. Crime

    de responsabilidade qdo o chefe do executivo no envia ao Legislativo os projetosde leis oramentrias (art. 85, VI).

    Esta competncia exclusiva e vinculada, declarado pelo STF, o chefe do executivono pode delegar esta competncia.

    Responsabilidade do CN Art. 48, CF/88 - Receber, analisar e devolver as leis oramentrias ao Executivo

    Exerccio financeiro - L. 4320/64 Coincide com o ano civil, vai do 01/01 at o 31/12 - art. 34, L.4320/64 No coincide com o ano do exerccio societrio das empresas da contabilidade

    privada.

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    PPA - deve ser enviado pelo executivo para o legislativo, 4 meses antes do exercciofinanceiro - 31/08.

    LDO - deve ser encaminhada ao legislativo pelo executivo, 8m e 1/2 antes do final doexerccio financeiro - 15/04

    Sesso legislativa - 02/02 - 17/07 primeiro perodo, 01/08 - 22/12 segundo perodolegislativo.

    O PPA ter que ser devolvido ao executivo at o final da sesso legislativa -22/12 A LDO ter que ser devolvido at o final do primeiro perodo legislativo - 17/07

    Natureza jurdica do Oramento Lei apenas pelo critrio formal - apenas carter autorizativo- no cria direito subjetivo -

    no tem carter coercitivo - ato administrativo, ato condio. Efeitos concretos, particulares, temporrio H que o Executivo colocar no oramento o que pretende fazer, mas no precisa fazer

    tudo o que est na lei. O oramento por si s no cria o dever de agir, no cria direitosubjetivo.

    Viso jurdico Legal CF/88 L.4320/64 e LRF PPA LDO LOAModelo constitucional PPA -LDO -LOA: interface entre o plano e o oramento A CF/88 criou o PPA e o LDOPPA Atual nome: Plano Mais Brasil - Mais desenvolvimento, mais igualdade, maisparticipao Metodologia - adoo de programas

    Programas - instrumento de organizao da ao governamental visando concretizao dos objetivos pretendidos, sendo mensurados por indicadoresestabelecidos no plano plurianual

    A organizao das aes do governo sob a forma de programas visaproporcionar:

    maior racionalizada e eficincia na adm. pblica ampliar a visibilidade dos resultados e benefcios gerados para a sociedade elevar a transparncia na aplicao dos recursos pblicos.

    Os programas aparecem tanto no PPA qto na LOA - elo de integrao Marco inicial dos programas - DF 2829/98 - implementao no PPA. Primeiro PPA a

    usar a metodologia por programas o PPA de 2000-2003 Os programas so obrigatrios

    Art. 165, pargrafo primeiro - PPA estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes,objetivos e metas(DOM) da adm. pbl. para as despesas de capital e outras deladecorrentes e para as relativas aos programas de durao continuada.

    Regionalizada DOM

    Diretrizes - apontam ou traam as direes, regulam os planos de governo,

    estabelecem critrios para o planejamento.

    Objetivos - indicam os resultados pretendidos pela administrao

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    Metas - as metas fsicas, no fiscais - indicam objetivamente o que se busca, emnmeros. Quantificam os objetivos.

    Despesas de capital e outras delas decorrentes - todas as de capital e as despesascorrentes vinculadas s despesas de capital.

    Programas de durao continuada - despesas vinculadas a programas que tenhamdurao superior a um ano

    Prazos e vigncia 15 de Abril - PL da LDO chega ao CN 17 de Julho - LDO deve estar votada no CN 31 de Agosto - PL da LOA e do PPA deve chegar no CN 22 de Dezembro - LOA e PPA so aprovadas e devolvidas ao Executivo ADCT - art. 35, pargrafos

    Valida at a entrada em vigor da lei complementar prevista no art. 165, pargrafo 9, Ie II

    O PPA vige durante o segundo ano de mandato do chefe do executivo at o primeiroano do mandato subseqente. No coincide o PPA e o mandato executivo, isso evitaa descontinuidade da gesto anterior

    O chefe do executivo pode propor alteraes ao PPA mesmo de seu antecessor. Prazos: encaminhado - 31 de Agosto - 4 meses antes do final do exerccio e

    devolvido: 22 de Dezembro - final da sesso legislativo. Art. 165, pargrafo 9 - lei complementar dispor sobre o exerccio financeiro

    (atualmente na L.4320/64), prazos de vigncia, prazos, elaborao e aorganizao do PPA, LDO e LOA (atualmente na ADCT).

    Investimentos que ultrapassem um exerccio financeiro Tem que estar previsto no PPA - prvia incluso ou ter lei que autorize a sua incluso,

    sob pena de crime de responsabilidade - art. 167, pargrafo 4

    Planos e programas nacionais, regionais e setoriais sero elaborados em consonnciacom o PPA e apreciados pelo CN - art. 165, pargrafo 4 - so planos e programasestratgicos tem que estar no PPA

    PPA 2012-2015 Estrutura e linguagem do PPA alteradas Princpios das diretrizes

    Estabelecimento de parcerias Participao social Incorporao da dimenso territorial Foco na execuo Conhecimento Otimizao da aplicao de recursos Efetividade e eficcia

    Dimenses estratgicas Estratgica - efetividade

    a orientao estratgica que tem como base os macrodesafios e a viso delongo prazo do Governo Federal

    Ttica - eficcia Define caminhos exeqveis para o alcance dos objetivos e das transformaes

    definidas na dimenso estratgica, considerando as variveis inerentes polticapblica tratada.

    Operacional - eficincia

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    Relaciona-se com o desempenho da ao governamental no nvel de eficincia e especialmente tratada no Oramento. Busca a otimizao na aplicao dosrecursos disponveis e a qualidade dos produtos entregues.

    Programas do PPA Temticos - retrata a agenda do governo organizada pelos temas das polticas

    pblicas e orienta a ao governamental. Bens e servios para a sociedade Gesto, manuteno e servios ao Estado - so instrumentos que classificam umconjunto de aes destinadas ao apoio, gesto e manuteno da atuao

    governamental, bem como as aes no tratadas nos Programas Temticos pormeio de suas iniciativas

    LDO Bases: CF/88 e LRF Art. 165, pargrafo 2 - compreender as metas e prioridades da administrao pblicas

    federal, incluindo as despesas de capital para o exerccio financeiro subseqente,orientar a elaborao da LOA, dispor sobre as alteraes na legislao tributaria eestabelecer a poltica das agncias financeiras oficiais de fomento

    Metas, na LDO, so as metas fiscais Prioridades - hierarquizao das aes do governo/PPA Despesas de capital para apenas o exerccio financeiro subseqente Orientao da LOA - cartilha para elaborao da LOA Alteraes na legislao tributaria - apenas dispor, falar a respeito, tratar sobre

    alteraes que j ocorreram ou acontecero na lei tributria. Alerta a respeito. Poltica das agncias oficiais de fomento - a LDO que estabelece a poltica dos

    fomentos a serem realizados pelas agncias de fomento (CEF, BBC, Banco daAmaznia e BNDES)

    Prazos da LDO Dever ser encaminhada at 15 de Abril - 8m1/2 antes do fim do exerccio financeiro

    Devolvida at 17 de Julho - final do primeiro perodo legislativo. No haver encerramento do 1 perodo legislativo sem aprovao da LDO.

    Faz a ligao entre o PPA e a LOA, estabelece os parmetros para a alocao derecursos no oramento de acordo com o previsto no DOM do PPA.

    papel da LDO ajustar as aes governamentais com as possibilidades de caixa doTesouro Nacional.

    Importncia da LDO aps a vigncia da LRF Equilbrio entre receitas e despesas Critrios e formas de limitao de empenho Normas relativas ao controle de custos e avaliao dos resultados dos programas

    financiados com recursos dos oramentos Demais condies e exigncias para transferncias de recursos a entidades pblicas

    e privadas Anexos da LDO (novidade tb da LRF)

    Anexo de Metas Fiscais - receitas, despesas, dvidas, resultado nominal, resultadoprimrio

    Art. 4, 1 - estabelecimento de metas anuais em valores correntes e constantesdas receitas, despesa, montante de dividas, resultados nominal e primrio para oexerccio a que se referir e para os 2 seguintes- trienal

    Anexo de Riscos Fiscais - passivo(obrigao) incerta e futura - passivos contigentes

    Art. 4, 3 - avalia os passivos contigentes e outros riscos capazes de afetar ascontas pblicas, informa tb as providncias a serem tomadas caso seconcretizem

    Matrias tratadas na LDO

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    Metas e prioridades da Administrao Pblica Federal - CF/88 Estrutura e organizao dos oramentos- CF/88 Diretrizes para a elaborao e execuo dos oramentos da Unio e suas

    alteraes - CF/88 Disposies relativas divida pblica Disposies relativas as despesas com pessoal e encargos sociais Poltica da aplicao de recursos das agencias oficiais de fomento Disposies sobre a alterao da legislao (tributaria) e sua adequao

    oramentaria Disposio sobre a fiscalizao pelo P. Legislativo e sobre as obras e servios com

    indcios de irregularidades graves Disposies gerais

    LOA O governo estima a receita para um determinado perodo e vai fixar (autorizar) asdespesasInstrumento operacional do governo - curto prazo

    Conceito - ato pelo qual o P.executivo prev e o P. Legislativo autoriza, por certoperodo, a execuo das despesas destinadas aos funcionamento do servio pblico eoutros fins adotados pela poltica econmica e ou geral do pais, assim como aarrecadao das receitas j criadas em lei - Baleeiro

    Art. 165, 8 - A LOA no conter dispositivo estranho previso de receita e fixaodas despesas...

    Crditos oramentrios - forma de autorizao para despesas dada pelo Legislativo.Ter crdito no ter numerrio, um limite para os gastos.

    Crditos adicionais - complementam, ampliam o limite de gastos. Art. 167,

    1 - CF/88 - so vedados o incio de programas e projetos no includos na LOA.No h excees!! 2 - So vedados a realizao de despesas ou assunes de obrigaes diretas

    que excedam os crditos oramentrios ou adicionas. Tb no contempla excees 7 - Vedado tbConcesso ou utilizao de crditos ilimitados - todos os crditos

    tm valores/limites. Art. 165, 5 - a LOA compreender:

    Oramento fiscal - Poderes da Unio, seus fundos especiais, MP, TCU, toda a Adm.Direta, fundaes, autarquias e estatais dependentes - todas que necessitem dosrecursos da Unio para subsistirem. Contempla as recitas e despesas correntes e decapital

    Oramento da seguridade social - abrange todas as entidades e rgos aela(seguridade social) vinculados, da Adm. Direta e Indireta, bem como fundos efundaes institudos e mantidos pelo poder pblico.

    Seguridade social - art. 194, CF/88 - conjunto integrado de aes de iniciativa dosPoderes Pblicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos sade, previdncia e assistncia social

    Art. 195, CF/88 - A Proposta de oramento da seguridade social ser elaboradade forma integrada pelos rgos responsveis pela sade, previdncia eassistncia social, tendo em vista as metas previstas na LDO, assegurada a cadarea a gesto de seus recursos.

    LDO 2012

    No constaro do oramento fiscal e do oramento da seguridade social, osfundos de incentivo fiscais (FINOR, FNE, FCO, FINAM, FUNRES). Figuraroexclusivamente como informaes complementares ao PL da LOA de 2012

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    Tb sero excludos os conselhos de fiscalizao de profisso regulamentada,constitudos sob a forma de autarquias

    Exclui-se tb as EP e SEM q recebam recursos da Unio apenas em virtudede:

    Participao acionria Fornecimento de bens e prestao de servios Pagamento de emprstimos e financiamento concedidos Transferncia para aplicao em programas de financiamento (art. 159, I,

    c, e art. 239, 1 da CF/88) Oramento de Investimento - investimento de empresas estatais independentes, em

    que a Unio, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito voto

    Empresa controlada - art. 2, LRF - sociedade cuja a maioria do capital social comdireito voto pertena, direta ou indiretamente, a ente da federao. Pode serdependente ou independente.

    Recursos do ente federativo para custear despesas correntes, ou mesmo decapital, de uma empresa configura dependncia da empresa, esta empresaestar no oramento fiscal, caso no seja o caso dessas despesas de capitalserem apenas para investimento ou aumento do capital do ente federativonaquela empresa. Se os recursos forem para aumento de capital social em umaempresa que a Unio detenha maioria do capital social com direito a voto, aempresa constar do oramento de investimento. Se os recursos forem parapagamento de despesa contradas para que a empresa preste uma obrigao aoente federativo mediante contratos, a empresa no entra no oramento da Unio.

    Empresa estatal dependente - empresa controlada que receba do entecontrolador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal oude custeio ou de capital, excludas, no ltimo caso, aquelas provenientes de

    aumento da participao acionria.

    Estatal independente que passa a ser dependente - uma empresa controlada quedurante dois anos (no primeiro ano receba recursos para despesas habituais e nosegundo ano conste no oramento fiscal do ente) passe a receber, de um entefederativo, recursos financeiros para pagamento de suas despesas de custeio oude pessoal ou de capital (salvo para aumento de participao acionria) passa aser empresa dependente.

    Uma empresa controlada nem sempre uma empresa dependente, mas todaempresa dependente ser controlada. Controlada dependente entra nooramento fiscal, controlada independente entra no oramento de investimento.

    No oramento de investimento apenas entram despesas de capital (investimento)

    e suas fontes de financiamento. No entram as despesas correntes nesteoramento. No constam valores que sero transferidos, mas apenas asinformaes sobre a pretenso do ente federativo para investir.

    Prazos da LOA - Art. 35, 2 ADCT Executivo encaminha ao Legislativo at 31 de Agosto - 4 meses antes do final do

    exerccio financeiro Devolve o Legislativo ao Executivo at 22 de Dezembro - encerramento da sesso

    legislativaCF/88 Art. 165, CF/88 - oramento fiscal e seguridade social tem entre suas funes a de

    reduzir desigualdades interregionais segundo critrio populacional

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    A LDO 2012, art. 17, 7, estabelece que a elaborao e execuo dos oramentosfiscais e da seguridade social devero obedecer s diretrizes de reduo dasdesigualdades regionais, de gnero, raa e etnia

    Art. 168, CF/88 - os recursos oramentrios destinados aos rgos do Legislativo,Judicirio, MP e DP devem ser entregues at o dia 20 de cada ms, sob a forma deduodcimos

    Art. 169, CF/88 - a despesa com pessoal ativo e inativo da Unio, Estados, DF eMunicpios no podero exceder aos limites estabelecidos na LRF (lei complementar) 1 e 2 - Para q haja modificao na poltica de pessoal

    crdito na LOA, para o principal e para os acrscimos legais, autorizao na LDO

    LRF/LOA Art. 5, LRF - LOA tem q estar compatvel com o PPA, LDO e LRF

    III - A LOA conter o montante/valor da reserva de contingncia A reserva de contingncia definida com base na RCL(receita corrente lquida) e

    estabelecida na LDO, no anexo de riscos fiscais. A LDO define o percentual para a fixao na LOA e sua forma de utilizao Destina-se ao atendimento de passivos contigentes e outros riscos e eventos fiscais

    imprevistosVigncia da LDO

    Comea a viger a partir de sua aprovao (17/07) e vai at o final do anoseguinte.Dentro de um exerccio financeiro pode 2 LDOs estarem em vigncia: Uma estarcontrolando o oramento do exerccio e outra estabelecendo parmetros eorientando o preparo da LOA do ano seguinte.

    Espcies de oramento Tradicional ou clssico - controle poltico exercido pelo controle contbil Programa ou moderno - planejamento, focava resultados obtidos atravs de objetivos e

    metas Oramento-programa ou oramento por programas uma modalidade de oramento

    em que, do ponto de vista de sua apresentao, os recursos financeiros para cadaunidade oramentria vinculam-se direta ou indiretamente aos objetivos a seremalcanados.

    Oramento Tradicional Oramento Moderno

    O processo oramentrio dissociado dosprocessos de planejamento e programao

    O oramento o elo entre o planejamentoe as funes executivas da organizao

    A alocao de recursos visa aquisio demeios

    A alocao de recursos visa consecuode objetivos e metas

    As decises oramentrias so tomadastendo em vista as necessidades dasunidades organizacionais

    As decises so tomadas com base emavaliaes e anlises tcnicas dasalternativas possveis

    A estrutura do oramento d nfase aos

    aspectos contbeis de gesto

    A estrutura do oramento est voltada para

    os aspectos administrativos e deplanejamento

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    Princpios oramentrios

    So regras bsicas, visam nortear, conferir racionalizada, transparncia, eficinciapara os processos de elaborao, execuo e controles do Oramento Pblico

    Origem: CF/88, L. 4320/64, doutrina Princpios explcitos na L. 4320/20

    Art. 2 - unidade, universalidade e anualidade CF/88 - exclusividade, legalidade/reserva legal, no-vinculao, universalidade/

    clareza, estorno de verbas e publicidade Princpio da unidade ou Totalidade

    Existncia de uma nica lei oramentria por ente federativo Os oramentos fiscal, da seguridade e de investimento no so leis, a lei a LOA Art. 2 da L. 4320/64.

    P. Da Universalidade Incluso de todas as despesas e receitas de todos os poderes,rgos, entidades,

    fundos e fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico devem constar na LOA Art. 165, 5 da CF/88 e art. 3, L. 4320/64 Exceo: Tributos criados aps a elaborao do oramento, mas antes do exercciofinanceiro

    P. Do Oramento Pblico Inadmissvel de dedues dos valores de receitas ou despesas Art. 6, L. 4320/64 Coexistem atualmente os princ. Da universalidade e do oramento bruto, apesar do

    P. Do oramento bruto abranger o da universalidade. P. Da anualidade ou da periodicidade

    A LOA deve ser executada dentro de um perodo que, no brasil e seg. A L. 4320/64coincide com o exerccio financeiro, que coincide com o ano civil.

    Exceo: Crditos adicionais com vigncia plurianual - art. 167, 2 CF/88 Crditos especiais e extraordinrios qdo o autorizao for promulgada nos 4

    ltimos meses do ano Art. 2, L. 4320/64

    P. Exclusividade A LOA s dever conter matria financeira, receitas previstas e despesas fixadas.

    No conter disposto estranho Art. 165, &8 Excees:

    Autorizao na LOA para a abertura de crditos suplementares, Autorizao de contratao de operaes de crdito, ainda que por ARO

    P. da no vinculao ou No afetao So vedados a vinculao de receita de impostospara rgos, fundos ou despesa Os outros tributos so vinculados por natureza Art. 167, IV, CF/88

    Principais critrios classificatrios:unidades administrativas e elementos

    Principal critrio classificatrio: funcional-programtico

    Inexistem sistemas de acompanhamento emedio do trabalho, assim como deresultados

    Utilizao sistemtica de indicadores epadres de medio do trabalho e dosresultados

    O controle visa a avaliar a honestidade dosagentes governamentais e a legalidade nocumprimento do oramento

    O controle visa a avaliar a eficincia,eficcia, a efetividade e a economicidadedas aes governamentais.

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    Excees: Transferncias constitucionais aos Estados e municpios Aplicao de percentuais da receita de imposto na manuteno e

    desenvolvimento do ensino Aplicao de percentuais de impostos nas aes de sade Prestao de garantia s AROs Vinculao de impostos estaduais ou municipais para prestao de garantia Unio ou ttulo de contra-garantia Realizao de ativ. tributaria Vinculao de 0,5% da RTL(receita tributria lquida) para PAIPS - programas de

    apoio incluso e promoo social e FPC - financiamento de programas culturais Fundos especiais criados por meio de emenda constitucional - s pode haver

    vinculao de receita de imposto se o fundo especial for criado por meio deemenda constitucional

    DRU - desvinculao das receitas da Unio - Refora o princpio, impede que 20%da arrecadao de receitas de tributos da Unio sofra vinculao. ADCT, art. 76 Valeat 31 de Dezembro de 2015

    P. Especificao, discriminalizao ou especificao A discriminao da despesa se far no mnimo por elementos - desdobramento da

    despesa com pessoal, material, obras ou meios de que se serve a administraopara consecuo de seus fins

    Art. 5 e 15 da L. 4320/64 A LOA no consignar dotaes globais Exceo:

    Dotaes para programas especiais de trabalho Reserva de contigncia - art. 20, L.4320/20 e art. 91, decreto 200/67 - a reserva

    de contigncia ser usada via crditos adicionais. P. da Publicidade

    Art. 165, 3 - O poder executivo publicar, at 30 dias do encerramento de cada

    bimestre, relatrio resumido da execuo oramentria LRF, art. 48-49 - instrumentos de gesto fiscal:

    PPA, LDo e LOA Prestao de contas e o respectivo parecer prvio Relatrio resumido da execuo oramentria - RREO RGF - Relatrio de Gesto fiscal

    Art. 48, nico Incentivo participao popular e realizao de audincias pblicas Liberao ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em

    tempo real, de informaes pormenorizadas sobre a execuooramentria e financeira, em meios eletrnicos de acesso pblico

    Sistema integrado de administrao financeira e controle Os entes da Federao disponibilizaro a qqr pessoa fsica ou jurdica

    o acesso a informaes referentes a: Despesas: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no

    decorrer da execuo. Momento da realizao Disponibilizao mnima dos dados: n do processo, bem

    fornecido ou servio prestado, PF ou PJ beneficiria dopagamento, o procedimento licitatrio

    Receitas: Lanamento

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    Recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusiverecursos extraordinrios

    Art. 49 - as contas apresentadas pelo chefe do poder executivo ficarodisponveis durante todo o exerccio, no respectivo poder legislativo e norgo tcnico responsvel pela elaborao, para consulta e apreciao peloscidados e instituies da sociedade

    P. Equilbrio Receita = despesas Este princpio estabelece que o montante de despesa autorizada em cada exerccio

    financeiro no poder ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmoperodo

    Art. 3 da L. 4320/64 - este artigo permite que o equilbrio entre despesas e receitasse d por meio de operaes de crditos

    Equilbrio formal - o equilbrio por meio de operaes de crdito Equilbrio efetivo - aquele que se mantm equilibrado sem precisar de operaes

    de crdito P. Anterioridade ou precedncia

    A LOA deve ser autorizada antes do incio do exerccio financeiro P. da Legalidade

    Necessidade de autorizao legislativa para formalizao de todo o ramento Necessidade de formalizao legal das leis oramentrias - art. 165, CF/88 Art. 167, CF/88

    Programas e projetos no institudos na LOA so vedados Realizao de despesas e assuno de obrigaes diretas que excedam os

    crditos oramentrios ou adicionais tb so vedados. Tb vedado abertura de crditos suplementares ou especiais sem autorizao

    legislativa Vedado, sem autorizao legislativa especfica, utilizao de recursos dooramento fiscal ou da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir deficit

    de empresas, fundaes e fundos, inclusive os fundos do art. 165, 5 P. Reserva legal

    Competncia exclusiva do P. Executivo para propor as leis oramentrias - art. 165,CF/88

    P. da Proibio do Estorno de verbas Art. 167, 6 - so vedados o remanejamento, transposio ou transferncia de

    recursos de uma categoria para outra ou de um rgo para outro, sem prviaautorizao legislativa

    P. Programao Representa a forma de planejar dos governos - novo princpio, princpio moderno Programas - instrumento que organiza, articula as aes do governo. Tcnicas de

    ligao entre as funes de planejamento e gerncia P. da Transparncia ou clareza

    Art. 165, 6 - O PL. Da LOA ser acompanhado pelo demonstrativo regionalizado doefeito sobre as receitas e despesas, decorrente de isenes, anistias, subsdios denatureza fiscal, creditcia ou tributria

    Nada pode ficar de fora, encoberto ou dissimulado nas questoes oramentrias P. da unidade de caixa ou de tesouraria

    Determina o depsito, o recolhimento de todas as receita em um nico caixa

    Art. 56, L.4320/64 - vedada qqr fragmentao para criao de caixas especiais Exceo: algumas receitas no so recolhidas ao caixa nico da Uniao, a exemplo

    das receitas de aplicao financeiras de fundos e convnios. Estas receitas revertems suas respectivas contas correntes.

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    Ciclo oramentrio ou processo oramentrio Composio

    Elaborao - responsabilidade do chefe do executivo Estudo e aprovao - responsabilidade do chefe do executivo Sano e publicao - responsabilidade do P. Legislativo Execuo - responsabilidade de todos que recebam crditos oramentrios Controle e avaliao - responsabilidade do P. Legislativo com o auxlio dos tribunais

    de contasSistemas (informatizados) SIOP - Sistema integrado de planejamento oramentrio - Apenas utilizado para

    controlar a elaborao e aprovao das leis oramentrias SIAFI - sistema integrado de administrao financeira - executao do oramentoElaborao das leis oramentrias Agentes do sistema oramentrio

    rgo central -SOF - vinculado ao MPOG rgos setoriais - "tipo ministrios" Unidades oramentrias Unidades administrativas

    Sistema hierrquico que dever ser obedecida. SOF > rgos setoriais >unidades oramentrias > unidades administrativas

    SOF - Secretaria de Orcamento Federal Coordenao, consolidao e elaborao das propostas oramentrias da Unio Atua apenas nos oramentos FISCAL e de Seguridade Social Misso: constante articulao com os agentes envolvidos na tarefa de elaborao

    das propostas oramentrias setoriais das diversas instncias da Adm. Federal e

    dos demais poderes da UniaoOS - rgos setoriais

    Articulados no seu mbito atuando verticalmente no processo decisrio eintegrando os produtos gerados no nvel subsetorial, coordenado pelas unidadesoramentrias.

    UO - Unidades oramentrias Coordenao no seu mbito de ao Integram e articulam o trabalho das UA componentes Responsveis pela apresentao da programao oramentria detalhada da

    despesa por programa, ao oramentria e subttuloFluxo do processo de elaborao

    Ver nos slides

    Processos de elaboraoMisto ou intermedirio - objetivos e diretrizes estabelecidos pela cpula do governo emfuno dos meios disponveis e com base nestes parmetros as UOperacionais (UA)elaboram seus planos de trabalho que sero consolidados setorialmente ao nvel dosministrios(OS) e a nvel geral pelo rgo central de planejamento (SOF)Descendente - as decises e prioridades so estabelecidas pela cpula do Governo e asunidades traam seus objetivos de acordo com as orientaes gerais recebidasAscendente - as decises e prioridades so estabelecidas pelas unidades hierrquicasmais baixas e aprovadas pela cpula do governo. No passam pelas OSs Encaminhamento das PLOA dos Poderes Estatais e Empresas EstataisIndependentes para o P. Executivo

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    Os rgos do P. Legislativo, Judicirio e o MPU encaminharo SOF/MP, por meio dosistema integrado de planejamento e Oramento -SIOP, at 15 de agosto, suasrespectivas propostas oramentrias, para fins de consolidao do PLOA

    CF/88 - art. 99 - P. Judicirio, autonomia financeira e administrativa. Suaspropostas elaboradas em consonncia com os limites previstos na LDO.

    Quem envia: Unio - presidentes do STF, e TSs Estados e DF - presidentes dos TJs

    Se o P. Judicirio no encaminhar suas PLOA, o P. Executivoconsiderar os valores da LOA vigente e efetur os ajustesnecessriosSe o P. Judicirio ultrapassar os limites da LDO, o P. Executivoproceder aos ajustes necessrios para fins da PLOA

    Art. 127, CF/88 - o que vale para o Judicirio igualmente vlido para o MPU Estatais independentes - encaminhamento das PLOA para os departamentos de

    coordenao - DESTMensagem presidencial - atravs dela o P. Executivo envia a PLOA consolidadapara o P. legislativo

    Estudo e Aprovao Sesso conjunta dos parlamentares do SF e CD, no CN - regimento comum Comisso Mista de Oramento - CMO Participao do CN e da CMO Art. 166, CF/88 - as leis oramentrias e de crditos adicionais sero apreciadas pelas

    2 casas do CN na forma do regimento comum Inicialmente a PLOA enviada para a CMO

    Composio

    40 membros titulares - 30 deputados e 10 senadores 40 suplentes

    Atribuies da CMO Examinar e emitir parecer sobre os PLOA, PLDO, PPPA e P. De crditos

    adicionais Examinar e emitir parecer sobre os programas regionais, federais e setoriais

    previstos na CF/88 Examinar e emitir sobre as contas apresentadas pelo Presidente da Repblica Exercer o acompanhamento e a fiscalizao oramentria

    Aprovado o projeto, envia um relatrio geral para o CN discutir e votar (apreciao) Os congressistas podem solicitar destaque para a votao em separado de

    emendas, com o objetivo de modificar os pareceres aprovados pela CMO. Esterequerimento deve ser assinado por 1/10 dos congressistas e apresentado Mesado CN at o dia anterior ao estabelecimento da mteria no Plenrio do CN

    Aps apreciar os projetos de leis oramentrias, o CN devolve este para a CMO paraque esta redija a Redao Final.

    Aps a Redao Final, a CMO devolve ao CN para que este d o autgrafo - texto doprojeto ou do seu substitutivo (caso tenha sofrido alteraes) aprovado definitivamenteem sua redao final e assinado pelo Presidente do CN, que ser enviado Casa Civilpara a sano do Presidente da RepblicaAlteraes e emendas ao PL oramentrias

    Emendas pelos parlamentares

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    Pode ser apresentada por qqr parlamentar Regras

    As emendas devem estar compatveis com a LDO e PPA Os recursos que sero usados devem ser indicados - art.

    Admite apenas aqueles provenientes de anulao de despesas No pode haver anulao de despesas provenientes de:

    Dotao para pessoal e seus encargos Dotaes para servio da dvida Transferencias tributrias constitucionais

    Admite-se tambm as emendas que estiverem relacionadas a erros eomisses no PLOA - reestimativa da receita, ou com os dispositivos do textodo PL

    Emenda pelo Presidente da Repblica Art. 166, 5 - o PR pode enviar mensagem ao CN para propor modificaes ao PL

    enqto no iniciada a votao, na CMO, da parte cuja alterao proposta Veto presidencial

    Art. 66,1 - se o PR considerar o PL, no todo ou em parte, inconstitucional oucontrrio ao interesse pblico, vet-lo- total ou parcialmente, no prazo de 15 diasteis, contados da data do recebimento, e comunicar dentro de 48hs, ao presidentedo SF, os motivos do veto

    O veto parcial somente abranger texto integral de artigo, de pargrafo, de inciso oude alnea

    Decorrido o prazo de 15 dias (teis), o silncio do PR importar na sanopresidencial

    O veto ser apreciado em sesso conjunta dentro de 30 dias do recebimento, spodendo ser rejeitadopor maioria absoluta do CN

    Veto no mantido (rejeio do veto) - ser o PL enviado para o PR para sua

    promulgao.

    Se o veto for aceito, a LOA ser aprovada com receitas maiores que despesas. Cabe rejeio ao PPA e LDO H quase um consenso na doutrina acerca na impossibilidade jurdica de se rejeitar o

    PPA e a LDO. A CF/88 no admite a possibilidade de rejeio tto do PPA qto da LDO, aomencionar apenas sua sano na ADCT, art 35, I e II

    Art. 57, 2 da CF/88 - a sesso legislativa no ser interrompida sem a aprovao daLDO.

    Cabe rejeio LOA Art. 166, 1 - recursos da LOA podem ser emendados e rejeitadosNo envio das leis oramentrias O P. Legislativo considera a LOA vigente - art. 32, L. 4320/64No devoluo das leis oramentrias O P. Executivo utiliza parcela/ duodcimo do previsto para o oramento seguinte, a LOA

    ainda no sancionada - previso na LDO. Despesas com obrigaes constitucionais Bolsas de estudo Pagamento de estgios e contrataes temporrias por interesse pblico Aes de preveno de desastres classificados na subfuno defesa civil Formao de estoques pblicos vinculados ao programa de garantia dos preos

    mnimos Realizao de eleies pela Justia Eleitoral Outras despesas inadiveis Importao de bens destinados a pesquisa cientifica e tecnolgicas

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    Concesso de financiamento a estudantes Aes em andamento decorrentes de cooperao internacional com transferencia de

    tecnologia 1/12 a cada ms de atraso segundo as definies da LDOA LDO pode ser um instrumento de autorizao de despesas Nos casos de no aprovao da LOA at 31 de Dezembro e constar no seu texto a

    liberao de duodcimos para execuo de despesasAprovao Consiste em decretao, sano e promulgao Primeiro sanciona e depois promulga Promulgao - qdo h a divulgao da lei atravs de um ato solene Publicao - divulgao no dirio oficial. No um ato de aprovao, mas exigncia

    para que a lei possa surtir seus efeitosExecuo Arrecadao das receitas prevista no oramento e executar as despesas que foram

    fixadasControle e avaliao Controle prvio, concomitante e posteriorDescentralizao de crditos (oramentria) e descentralizao financeiraDescentralizao de crditos Dotao - transf. de crditos da SOF para os OS Proviso - transf. interna de crditos: OS -> UO da mesma estrutura Destaque - transf. externa de crditos: OS -> UO ou OS de outro rgo ou ministrioDescentralizao financeira STN o rgo central Cota - transferencia de numerrios da STN para os OS Sub-repasse - transf. interna de numerrio: OS -> UO Repasse - transf. externa de numerrios: OS -> UO ou OS diferentes Descentralizao Oramentria x Descentralizao Financeira Se uma unidade recebe crditos sob a forma de dotao (nota de dotao), receber

    numerrio sob a forma de cotas Se a unidade recebe crditos via proviso, receber numerrio sob a forma de sub-

    repasse - descentralizao interna Se recebe crditos por destaque, receber numerrio por repasse - descentralizao

    externaReceitaClassificao qto ao grupo Oramentrios - RO - qdo o arrecadado ao Estado pertence

    So disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercciooramentrio e constituem elemento novo para o patrimnio pblico.

    Instrumento por meio do qual se viabiliza a execuo das polticas pblicas, a receitaoramentria fonte de recursos, cuja finalidade precpua atender as

    necessidades pblicas e demandas da sociedade

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    Estas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimnio pblico, aumentam-lhe o saldo financeiro e, via de regra, por fora do princpio da universalidade, estoprevistas na LOA

    Nem toda receita oramentria est na LOA, mas todas as previstas na LOA oramentria. Ex: tributos criados aps a elaborao da LOA

    Extra-oramentrio - REO - qdo o arrecadado pelo Estado ser posteriormente

    devolvido Pertencem a terceiros Apenas transitam temporariamente no patrimnio pblico No aparecem na LOA So recursos financeiros de carter temporrio, no se incorporam ao patrimnio

    pblico e no integram a LOA. O Estado mero depositrio destes recursos que seconstituem meros passivos exigveis e cujas restituies no se sujeitam autorizao legislativa.

    Ex: depsitos em cauo, fianas, ARO (dbitos de tesouraria), emisso de moeda eoutras entradas compensatrias no ativo e passivo financeiro

    Ingresso oramentrio x extra-oramentrio

    Classificao oramentriaCategorias econmicas - art. 11 da L. 4320/64 Correntes - ROC - a receita corrente deve financiar as despesas oramentrias

    correntes Fontes - art. 11, 1

    Tributrias Subfontes: impostos, taxas e contribuies de melhoria

    De contribuies Subfontes: contribuies sociais e econmicas

    Patrimonial Juros de aplicao financeira renda patrimonial

    Industrial Agropecuria De servios

    Juros sobre emprstimos concedidos Transferncias correntes - receitas provenientes de outras pessoas pblicas ou

    privadas para financiar despesas correntes Outras receitas correntes

    Multas, juros de mora, indenizaes e restituies, receitas de cobrana da

    dvida ativa (principal+acessrio), alienao de bens apreendidos, produtos dedepsitos abandonados de dinheiro ou objetos de valor, receitas diversas Capital - ROK

    ReceitaOramentria Receita extra oramentaria

    Recursos pertencentes ao Estado Recursos que no pertencem ao Estado -terceiros

    Rendas do Estado Rendas transitrias

    Previsveis ou no na LOA No previsveis na LOA

    Fonte de recursos para financiamento dadespesa pblica

    No constitui fonte de recursos

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    Fontes Alienao de bens Operaes de crdito - Realizao de recursos financeiros por constituio de

    dividas Amortizao de emprstimos - Recursos provindos de despesas de capital Transferncias de capital Outras ROKs Supervit do oramento corrente - art. 11, 3 - receita de capital extra

    oramentriaEstgios da Receita oramentria L. 4320/64

    Lanamento - ato da repartio competente, que verifica a procedncia do crditofiscal e a pessoa que lhe devedora e inscreve o dbito desta.

    Objetos: impostos diretos, qqr renda com vencimento determinado em lei,contrato ou regulamento

    Arrecadao - entrega, realizada pelos contribuintes ou devedores, aos agentesarrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao Tesouro

    Recolhimento - transferncia de valores arrecadados conta especfica do Tesouro,responsvel pela administrao e controle da arrecadao e programao financeira,observando-se o princpio da unidade de caixa, representado pelo controlecentralizado dos recursos arrecadados em cada ente

    Previso, que se inclui antes do lanamento, um estgio doutrinrio da RO Qdo ocorre toda a metodologia para a arrecadao

    Regime contbil para a apurao de resultados Regime de caixa Art. 35, L. 4320/64 - a receita contabilizada qdo arrecadada

    Despesas pblicas a LOA que estabelece as despesas para o exerccio seguinte

    O oramento instrumento de planejamento de qqr entidade, pblica ou privada, erepresenta o fluxo de ingressos e aplicao de recursos em um determinado perodo

    Classificao conceituas - qto origem Oramentria - DO

    Gastos realizado pelo Governo em prol da coletividade Autorizao legislativa Crditos oramentrios ou adicionais Representam os gastos fixados no oramento pblico ou que derivem dos crditos

    adicionais e a sua realizao depende de autorizao legislativa Extra oramentria - DEO

    No consta da LOA Diversas sadas de numerrio por: levantamento de depsitos, pagamento de RP,

    resgate de ARO, ou qqr valor que se revista de carter de transitoriedade e quetenham sido arrecadados como REO

    Classificao econmicas - art. 12, L. 4320/64 Despesa correntes - DOC

    Gastos de natureza operacional, realizados pela Adm. Pblica para sua manuteno

    e funcionamento

    Despesas que no contribuem diretamente para a formao ou aquisicao de umabem de capital

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    Subcategorias Custeio

    Gastos operacionais em que h aplicao direta - realiza o gasto e recebealgo em troca

    Dotaes para manuteno de servios anteriormente criados, inclusive paraatender a obras de conservao e adaptao de bens imveis

    Transferncias correntes No gera uma contraprestao direta sob a forma de um bem ou servio Pode ser para contribuies e subvenes destinadas a atender

    manuteno de outras entidades de direito pblico ou privado Ex:

    Subvenes econmicas - destinam-se a empresas pblicas ou privadasde carter industrial, comercial, agrcola ou pastoril

    Cobertura de deficits de empresas pblicas Cobrir diferena de preos de mercado e preo de revenda Bonificaes a produtores de gneros ou materiais Art. 19 -

    Subvenes sociais - as que se destinem a instituies pblicas ouprivadas de carter assistencial ou cultural sem finalidade lucrativa

    Art. 16 - so feitas qdo para o Estado mais vantajoso subvencionardo que arcar com o servio por conta prpria

    Valor por unidade de servio e preza-se por eficincia, condiessatisfatrias

    Pagamento de inativos Juros da divida pblica Contribuies da previdncia social Diversas transferncias correntes

    Despesas de capital - DOK

    Aumento do patrimnio pblico Subcategorias

    Investimentos - nova obra Art. 12, 4

    Planejamento e execuo de novas obras, o gasto para aquisio deimveis, programas especiais de trabalho, aquisio de instalaes,equipamentos e materiais permanentes e constituio de aumento decapital de empresas que no sejam de carter comercial ou financeiro

    Inverses financeiras - investimento em obra j existente Art. 12, 5

    Aquisio de imveis ou bens de capital j em utilizao Aquisio de ttulos representativos de capital de empresas ou entidades

    de qqr espcie, j constitudas qdo a operao no constituir aumento decapital

    Constituio ou aumento de capital de entidades ou empresas que visema objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operaes bancrias ou deseguros

    Exemplos: Aquisio de imveis j em funcionamento Participao em constituio ou aumento de capital de empresas ou

    entidades comerciais ou financeiras Aquisio de ttulos representativos de capital de empresa em

    funcionamento, qdo no constituir aumento de capital Concesso de emprstimos

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    Diversas inverses financeiras Transferncias de capital - dotaes para investimento ou inverses financeiras

    que outras pessoas de direito pblico ou privado devam realizar,independentemente de contraprestao direta em bens ou servios, constituindoestas transferncias auxlios ou contribuies, segundo derivem da LOA ou de leiespecial anterior, bem como as dotaes para amortizao da dvida

    Inverses financeiras x investimentos Constituio ou aumento de capital Investimento - qdo a empresa no seja de carter comercial ou financeiro Inverso financeira - empresa tiver objetivos comerciais ou financeiros

    No constituir ou aumentar o capital - ser inverso financeiraEstgios da despesa L. 4320/64

    Empenho Qdo a administrao formaliza a sua vontade de adquirir No gera a obrigao de pagamento/ financeiro Ato emanado de autoridade competente (ordenados de despesa) que cria para o

    Estado obrigao de pagamento pendente ou no de implemento da condio Dec 96872/86

    Art. 23 - nenhuma despesa poder ser realizada sem a existncia de crditoque a comporte ou qdo imputada a dotao imprpria, vedada expressamenteqqr atribuio de fornecimento ou prestao de servios, cujo custo excedeaos limites previamente fixados em lei.

    Art. 25 - O empenho importa deduzir o seu valor de dotao adequada despesa a realizar, por fora do compromisso assumido.

    Art. 28 - a reduo ou cancelamento no exerccio financeiro, de compromisso

    que caracterizou o empenho, implicar sua anulao parcial ou total,revertendo a importncia correspondente respectiva dotao, pela qualficar desonerado o limite de saques da unidade gestora

    Art. 35 - o empenho de despesa no liquidada ser considerado anulado em31 de Dezembro, para todos os fins, salvo qdo:

    Vigente o prazo para cumprimento da obrigao assumida pelo credor,nele estabelecida

    Vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em curso aliquidao da despesa, ou seja de interesse da Administrao exigir ocumprimento da obrigao assumida pelo credor

    Se destinar a atender transferncias a instituies privadas ou pblicas Qdo corresponder a compromissos assumido no Exterior

    Art. 59 L. 4320/64 - o empenho da despesa no poder exceder o limite doscrditos concedidos

    Art. 60 - vedada a realizao da despesa sem prvio empenho 1 - em casos especiais previstos na legislao especfica, ser dispensada a

    nota de empenho 2 - ser feito por estimativa, o empenho da despesa cujo o montante no se

    possa determinar 3 - permitido o empenho global de despesas contratuais e outras sujeitas a

    parcelamentos

    Empenhos - tipos Ordinrio - valor exato e parcela nica Por estimativa - valor no exato, no determinado Global - valor exato, mas o pagamento ser parcelado

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    Art. 27 do Dec. 93.872/86 - as despesas relativas a contratos,convnios, acordos ou ajustes de vigncia plurianual seroempenhadas em cada exerccio financeiro pela parte nele a serexecutada.

    Art. 61 - para cada empenho ser extrado um documento denominado "notade empenho" que indicar o nome do credor, a representao e a importncia

    da despesa, bem como a deduo desta do saldo da dotao prpria. Em alguns casos torna-se impossvel a discriminao de cada credor (ex:folha de pagamento)

    Liquidao Gerada a obrigao de pagamento Comprovao da prestao de um servio, realizao de uma obra ou entrega

    um material Apurar a origem do dbito, a importncia e a quem se deve Art. 62 - o pagamento da despesa s ser ordenado aps sua regular liquidao Art. 63 - a liquidao da despesa consiste na verificao do direito adquirido pelo

    credor tendo por base os ttulos e documentos comprobatrios do respectivocrdito

    1 - esta verificao tem por fim apurar: A origem e o objeto do que se deve pagar A importncia exata a pagar A quem se deve pagar a importncia, para se extinguir a obrigao

    2 - a liquidao da despesa por fornecimentos feitos ou servios prestadoster por base:

    O contrato, ajuste ou acordo respectivo A nota de empenho Comprovantes da entrega do material ou do servio prestado

    Pagamento

    Fixao um estgio anterior ao empenho, mas a L. 4320/64 no o cita Art. 64 - a ordem de pagamento o despacho exarado da autoridade

    competente, determinando que a despesa seja paga A competncia para autorizar pagamentos decorre da lei ou regulamento

    podendo ser delegada Art. 65 - o pagamento da despesa ser efetuado por tesouraria ou pagadoria

    regularmente institudas por estabelecimentos bancrios credenciados e, emcasos excepcionais, por meio de adiantamento

    Regime contbil da despesa Regime de competncia Art. 35,II da L.4320/64 - pertencem ao exerccio financeiro as despesas nele legalmente

    empenhadas Regime misto para a Administrao PblicaCrditos adicionais Crditos dados adicionalmente, includos posteriormente na LOA O oramento um produto do sistema de planejamento que define as aes a serem

    desenvolvidas em determinado exerccio. Para garantir ajustes ao Oramento durante sua execuo, foi criado na L. 4320/64, em

    seu artigo 40, o dispositivo legal denominado "crdito adicional"

    Art. 40 da L. 4320/64 - so crditos adicionais as autorizaes de despesas nocomputadas ou insuficientemente dotadas na lei de oramento

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    3 tipos Suplementares Especiais Extraordinrios

    Finalidades Adicionais suplementares Utilizados para solucionar situaes em que os valores autorizados na lei

    oramentria so insuficientes para atender a todas as despesas Reforo dos crditos existentes, da dotao oramentria. Art. 41, I L. 4320/64

    Adicionais especiais Destinados para uma nova dotao Despesas para as quais no haja dotao oramentria - art. 41, II, L. 4320/64

    Adicionais extraordinrios Art. 41, III, L. 4320/64 - destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso

    de guerra, comoo interna ou calamidade pblica Art. 167, 3, CF/88 - no restringe o uso apenas nos casos de calamidade

    pblica, guerra ou comoo interna Autorizao legislativa

    Suplementares Autorizado na LOA - art. 165, 8 CF e art. 4, L. 4320/64 - Abertura por decreto

    executivo - limite para abertura de crditos suplementares dado em percentualou em valores monetrios

    Autorizao em lei especfica - abertura tb por decreto executivo Especiais

    Autorizao em lei - autorizao legislativa especfica Extraordinrios

    Independe de autorizao legislativa prvia Comunicao imediata ao CN para aprovao da necessidade do crdito

    extraordinrios Abertura e incorporao

    Suplementares - Abertura por meio de decreto executivo - art. 42, L. 4320/64. Incorporam-se adicionando-se dotao oramentaria a que se destinou reforar

    Especiais Abertura por decreto executivo Incorporam-se ao oramento, mas conservam sua especificidade, demonstrando-

    se a conta dos mesmo separadamente Extraordinrios

    Art. 62, CF/88 - em caso de relevncia e urgncia, o presidente da Repblicapoder adotar medidas provisrias, com fora de lei, vendo submet-las deimediato ao CN

    Art. 44, L. 4320 - via decreto executivo Na Unio - apenas por medidas provisrias Nos Estados e municpios - via medida provisria ou decretos executivos

    Incorporam-se ao oramento, mas conservam sua especificidade, demonstrando-se a conta dos mesmo separadamente

    Prorrogao Suplementares so improrrogveis

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    Especiais - podem ser prorrogados qdo o ato de autorizao for promulgado nos 4ltimos meses do exerccio. Prorrogados, o saldo ser incorporado ao exercciofinanceiro subseqente - art. 167, 2, CF/88.

    No necessariamente precisa passar todo o saldo restante Crdito plurianual

    Extraordinrios - podem ser prorrogados qdo o ato de autorizao for promulgado

    nos 4 ltimos meses do exerccio. Prorrogados, o saldo ser incorporado aoexerccio financeiro subseqente - art. 167, 2, CF/88 Fonte

    Suplementares Depende da existncia de recursos disponveis e exposio justificativa

    Especiais Depende da ocorrncia de recursos e exposio justificativa

    Extraordinrios Independe da indicao da fonte de recursos

    Fonte de recursos Supervit financeiro

    Recursos no comprometidos apurados em balano patrimonial do exerccioanterior

    Diferena positiva entre o AF e o PF, conjugando-se, ainda, os saldos dos crditosadicionais transferidos e as operaes de crdito a eles vinculadas

    SFdx1 = (AFx0 - PFx0) - (CAtx1) + (OCvx1) d - despesas, t - transferidos, v - vinculados

    Excesso de arrecadao Saldo positivo das diferenas arrecadas ms a ms, entre a arrecadao prevista e a

    realizada, considerando-se ainda, a tendncia do exerccio

    EA = (RA -RP) - T (tendncia do exerccio) - CAextra Sero deduzidos desta formula os crditos extraordinrios abertos no exerccio

    Operaes de crditos Dvida que o ente contrai

    Anulao de despesas Anulao de dotaes oramentrias ou de crditos adicionais autorizados em lei,

    parciais ou total Art. 168, 8, CF/88 - recursos que por veto, emenda ou rejeio no projeto de LOA

    fiquem sem despesas correspondentes - crditos adicionais ou suplementaresO ato que abrir crdito adicional indicar a importncia, a espcie do mesmo e a

    classificao da despesa at onde for possvelArtigos da CF/88 Art. 167, (so vedados)

    II - realizao de despesas ou Assuno de obrigaes diretas que exedam aoscrditos oramentrios e adicionais

    V - abertura de crditos suplementares ou especiais sem prvia autorizaolegislativa e sem indicao dos recursos correspondentes

    VII - a concesso ou utilizao de crditos ilimitadosLDO 2012

    Art. 53 - os projetos de lei relativos a crditos suplementares e especiais seroencaminhados pelo Executivo para o CN

    1 - prazo final para o encaminhamento de projetos referidos no caput de 15 deOutubro de 2012

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    6 - cada projeto de lei e a respectiva lei devero restringir-se a um nico crditoadicional

    7 - os crditos de q trata este artigo, aprovados pelo CN, sero consideradosautomaticamente abertos com a sano e publicao da respectiva lei

    Art. 61 - Reabertura de crditos especiais e extraordinrios efetivada mediante atoprprio de cada poder ou do MP, at 15 de Fevereiro

    Restos a Pagar RP so despesas empenhadas e no pagas, classificadas em divida flutuante do

    exerccio RP processados - liquidados

    Despesa empenhada, liquidada e no pagas Objeto do empenho foi recebido - liquidado

    RP no processados - no liquidados Despesa empenhadas mas no liquidadas at o final do exerccio

    Registro do RP

    Far-se- por exerccio e por credor Distingue-se as processadas das no processadas

    Por ano de inscrio Por credor Por fase da despesa

    Pagamento Se no ano seguinte - despesa extraordinria - aps a liquidao, se esta no tiver

    acontecido. No depender de autorizao legislativa. Se houver cancelamento de RP no processado, o valor do empenho ser revertido

    para a respectiva dotaoVigncia RP processado - inscrio automtica O Dec. 7.654/11 altera as condies para inscrio de RP no processados

    Art. 35 - o RP - NP ser anulado para todos os fins, salvo qdo: I - vigente o prazo para cumprimento da obrigao assumida pelo credor,

    nela estabelecida II - Vencido o prazo, mas esteja em curso a liquidao da despesa, ou seja de

    interesse da Administrao exigir o cumprimento da obrigao assumida pelocredor

    III - Se destinar a atender transferncias a instituies pblicas ou privadas IV - Corresponder a compromissos assumidos no Exterior

    Art. 68, 1 - A inscrio prevista como RP - NP fica condicionada indicao doordenador de despesas

    Art. 68, 2 - os RP - NP tero validade at 30 de junho do segundo anosubseqente ao de sua incrio, ressalvado o disposto no 3

    Art. 68, 3 - os RP - NP permanecem vlidos aps a data acima estabelecidaqdo:

    Refiram-se s despesas executadas diretamente pelos rgos e entidades daUnio ou mediante transferncia ou descentralizao aos Estados, DF e

    municpios, com execuo iniciada at 30 de Junho

    Sejam relativos s despesas Do PAC

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    Ministrio da Sade Ministrio da Educao financiadas com recursos da Manuteno e

    Desenvolvimento do Ensino Art. 68, 4 - considera-se iniciada a execuo a despesa:

    Nos casos de aquisio de bens, a despesa verificada pela qtde parcialentregue, atestada e aferida

    Nos casos de realizao de servios e obras, qdo verificada parcialmente aexecuo com a medio correspondente atestada e aferida Art. 2 - a exigncia prevista no art. 68, 1 do Dec. de 1986, no se aplicam

    inscrio de RP para 2011 Art. 3 - Aos RP - NP inscritos no exerccio de 2010 aplicam as exigncias do 1,

    art. 68 do Dec. de 1986Cancelamento RP processados - no podem ser cancelados

    O fornecedor de bens/servios cumpriu com a obrigao de fazer A adm. pblica no poder deixar de cumprir com a obrigao de pagar sob pena de

    estar deixando de cumprir com o princ. da Moralidade que rege a Adm. Pblica Seria enriquecimento ilcito, conforme parecer da Fazenda Nacional

    RP-NP Art. 68 do Dec. 93.872/86 - nova redao

    Pode ser cancelado se no liquidada at 6 meses do ano subseqente de suainscrio - 1 ano e meio aps - salvo se a despesa no se incluir nas execoes:

    Obras do PAC rea de sade Manuteno do desenv. de ensino

    Prescrio

    Art. 70 - prescreve em 5 anos a divida passiva relativa aos RPsClculo do RP Clculo do RP total

    Despesa empenhada menos a paga: RP total = NE - OB RP total = RP P + RP NP

    Clculo do RP NP RP NP = NE - NL

    Clculo do RP P Tudo o que liquidou e no pagou: RP P = NL - OB

    Na LRF Art. 42 - regra de final de mandato - nos ltimos dois quadrimestrais do mandato

    vedado ao titular de poder contrair obrigaes que no possam ser pagas at o final demandato ou que tenha parcelas a serem pagas nos semestres seguintes sem suficientedisponibilidade de caixa para este efeito

    nico - na determinao da disponibilidade de caixa sero considerados osencargos e despesas compromissadas a pagar at o final do exerccio

    Na Unio, quem controla e disciplina os RP o STNNo confundir RP com despesas a pagar, os RP um gnero da espcie obrigaes a

    pagar

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    LRF Cdigo de conduta para os administradores pblicos que passam a obedecer

    normas e limites para administrar as finanas, prestando contas de qto e comogastam os recursos da sociedade

    Responsabilidade fiscal Instrumentos norteadores em busca do equilbrio oramentrio-financeiro do Estado

    Brasileiro, em cada uma das unidades da Federao e dentro de cada poder Importante para a melhoria da qualidade dos gastos pblicos

    Princpios da gesto fiscal responsvel Planejamento - previso das aes do governo Transparncia - publicidade e compreensibilidade Participao popular - audincias pblicas (centro de decises) Responsabilizao - suspenso de recursos/ recluso

    Papel do Gestor Pblico O gestor pblico no mais um ordenador de despesa ou um arrecadador pblico Todos os seus atos relacionados execuo de despesas ou arrecadao de

    receitas devem ser processados de forma planejada e transparente

    O que a LRF Lei federal que estabelece normas gerais de finanas pblicas para todos os entes

    da Federao Origem da LRF

    Disciplina os art. 163 e 169 da CF/88 Sancionada em Maio de 2000 - L. 101/2000

    Aspectos introdutrios A responsabilidade fiscal pressupe:

    Ao planejada e transparente Preveno de riscos Correo de desvios capazes de afetar o equilbrio das contas pblicas Obedincia a limites e condies

    Renncia de receitas Gerao de despesas com pessoal e seguridade social e outras Dvidas consolidada e mobiliria Operaes de crdito, inclusive por antecipao de receitas Concesso de garantias RPs

    Pilares bsicos - art. 1 da LRF Controle Planejamento Transparncia

    Aplicabilidade Amplitude nacional

    3 esferas de governo Nos 3 poderes Toda a administrao pblica direta e indireta, inclui fundos, fundaes,

    autarquias, empresas estatais dependentesReceita Corrente Lquida

    Art. 2 da LRF Finalidade

    Clculo

    Ms de referncia - o ms anterior ao do clculo - se para Maio, Abril o ms dereferncia

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    Volta 11 meses para trs - no caso, at maio do ano anterior RCL estabelecida individualmente para cada ente federativo

    Dedues Unio

    Valores transferidos aos Estados e Muncipios por determinao constitucional Contribuies para Previdncia social e PIS/PASEP

    Estados Parcelas entregues aos municpios por determinao constitucional Para todos os entes

    Contribuio dos servidores para o custeio do sistema de previdncia eassistncia social

    Receitas provenientes de compensaes financeiras qdo ocorre detransferncia de regime de contribuio - o ente recebe a contribuio feita aoINSS pelo novo servidor, mas tem que transfer-la para o regime prprio doservidor

    Valores pagos ou recebidos em decorrncia da Lei Kandir e do FUNDEB Planejamento

    Art. 4 - Importncia da LDO Dispor tb sobre:

    Equilbrio entre receitas e despesas Critrios e formas de limitao de empenho - qdo ultrapassa os limites

    previstos no AMF - limite prudencial e limite de alerta Normas relativas ao controle de custos e avaliao dos resultados dos

    programas financiados com recursos do oramento Demais condies e exigncias para transferncia de recursos a entidades

    pblicas e privadas Anexos da LDO

    AMF

    Metas anuais em valores correntes e constantes de: Receitas Despesas Resultado nominal e primrio Montante da dvida pblica

    Para o exerccio a que se referirem e para os 2 seguintes Conter ainda:

    Avaliao do cumprimento das metas relativas ao ano anterior Demonstrativo das metas anuais instrudo com memria de clculo que

    justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos3 exerccios anteriores, e evidenciando a consistncia delas com apremissas e objetivos da poltica econmica nacional

    Evoluo do patrimnio lquido nos 3 ltimos exerccios, destacando aorigem e aplicao dos recursos obtidos com a alienao de ativos

    Avaliao da situao financeira e atuarial: Dos regimes geral de previdncia social e prprio dos servidores

    pblicos e do fundo de amparo ao trabalhador Dos demais fundos pblicos e programas estatais de natureza atuarial

    Demonstrativo da estimativa e compensao da renncia de receitas e damargem de expanso das despesas obrigatrias de carter continuado

    ARF Avalia os passivos contigentes e outros riscos capazes de afetar as contas

    pblicas

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    Informa as providncias a serem tomadas, caso se concretizem Anexo especfico da Unio

    Vai atravs da mensagem a ser encaminhada ao Legislativo Apresenta os objetivos da poltica monetria, creditcia e cambial Apresenta os parmetros e as projees para seus principais agregados e

    variveis Apresenta as metas de inflao Para o exerccio subseqente

    LOA na LRF Conter anexo demonstrativo da compatibilidade da programao dos

    oramentos com os objetivos e metas constantes do AMF Ser acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito das isenes,

    anistias, remisses, subsdios e benefcios de natureza creditcia, financeira etributria sobre as receitas e despesas, bem como das medidas de compensaos renncias de receitas e ao aumento das obrigaes de carter continuado

    Conter reserva de contigncia, cuja forma de utilizao e montante, definidocom base na RCL, sero estabelecidos na LDO destinada ao:

    Atendimento de passivos contigentes e outros riscos e eventos fiscaisimprevistos

    Todas as despesa relativas dvida pblica, mobiliria ou contratual, e asreceitas que as atenderam, constaro da lei oramentria anual

    O refinanciamento da divida pblica constar separadamente na LOA e na lei decrditos adicional

    vedado consignar na LOA crditos com natureza imprecisa ou com dotaoilimitada

    A LOA no consignar dotao para investimento com durao superior a um

    exerccio que no esteja previsto no PPA ou em lei que autorize a sua incluso Gerao de despesas

    So consideradas no autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimnio pblico agerao de despesa ou Assuno de obrigaes que no atendam a:

    Criao, expanso ou aperfeioamento da ao governamental que acarreteaumento da despesa ser acompanhado de:

    Estimativa do impacto oramentrio-financeiro no exerccio em que entre emvigor e nos 2 subseqentes

    Declarao do ordenador da despesa de que o aumento tem adequaooramentria e financeira com a LOA

    Objeto de dotao especfica e suficiente ou Abrangida por crdito genrico De forma que somada todas as despesas da mesma espcies,

    realizadas ou a realizar, previstas no programa de trabalho, no sejamultrapassados os limites estabelecidos no exerccio

    compatibilidade com o PPA e com a LDO Despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e

    metas previstos nestes instrumentos e no infrinja qqr de suasdisposies

    As normas constituem condio prvia para:

    Empenho e licitao de servios, fornecimento de bens ou execuo deobras

    Desapropriao de imveis urbanos No caso de despesas obrigatrias de carter continuado

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    Despesas correntes derivada de lei, MP ou ato administrativo de carternormativo que fixe para o ente a obrigao legal de sua execuo por umperodo superior a 2 exerccios

    Regras: Instrudas com estimativa do impacto oramentrio-financeiro prevista para

    o exerccio e para os 2 seguintes Demonstrar a origem para o custeio Acompanhar comprovao de que a despesa criada no afetar os

    resultados nominal e primrio estabelecidos no AMF Seus efeitos financeiros nos perodos seguintes devem ser compensados

    com aumento permanente de receita ou reduo permanente de despesas Aumento permanente de receita - elevao de alquotas, majorao ou

    criao de tributos ou contribuio ou aumento da base de calculo Considera-se aumento de despesas a prorrogao daquela criada por

    prazo determinado Implementao das medidas

    Antes da execuo das despesas criadas - art. 17, 5 Excees:

    Despesas destinadas ao servio da dvida Reajustamento de remunerao de pessoal

    Despesas com pessoal Definies e limites

    Somatrio dos gastos do ente da Federao com os: Ativos Inativos Pensionistas

    Relativos a mandatos eletivos, cargos, funes ou empregos

    Civis, militares e de membros do poder Quaisquer espcies remuneratrias, bem como encargos sociais e

    contribuies recolhidas pelo ente s entidades de previdncia Contratos de terceirizao de mo de obra so contabilizados como "outras

    despesas de pessoal" Apurao

    A despesa total de pessoal ser apurada somando-se a realizada no ms dereferencia com as 11 imediatamente anteriores, adotando-se o regime decompetncia (pagando ou no os meses, vai haver a apurao)

    Limites No pode exceder os percentuais da RCL:

    Unio - 50% da RCL Estados e municpios - 60% da RCL

    Repartio dos limitesFederal Estadual Municipal

    P. Executivo 40,9% 49% 54%

    P. Legislativo 2,5% 3% 6%

    P. Judicirio 6% 6%

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    Dedues aos limites

    Indenizao por demisso de servidores ou empregados Incentivos demisso voluntria Decorrente de deciso judicial e da competncia de perodo anterior ao daapurao Com pessoal, do DF e dos Estados do Amap e Roraima, custeadas com

    recursos transferidos pela Unio Com inativos, ainda que por intermdio de fundos especficos, custeadas por

    recursos provenientes: Arrecadao de contribuio de segurados Compensao financeira Das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal

    finalidade, inclusive o produto de alienao de bens, direitos e ativos, bemcomo o seu supervit financeiro

    Controle da despesa total com pessoal nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e

    no atenda: As exigncias do art. 16 e 17 (aumentos de despesas) da LRF e do art. 37, III

    (no haver vinculados ou equiparaes) e 169, 1 (crdito na LOA eautorizao na LDO) da CF/88

    Tb nulo o ato que resulte aumento de despesa com pessoal expedido nos 180dias anteriores ao final de mandato - art. 21, nico

    Apurao dos limites - quadrimestral Realizada ao final de cada quadrimestre

    Limites preventivos

    Limite alerta - 90% do limite legal Implicao - no tem

    Limite prudencial - 95% do limite legal Implicaes - vedaes

    Concesso de vantagem, aumento, reajuste ou adequao a qqr ttulo,salvo derivados de sentena judicial ou de determinao legal oucontratual ou a remunerao anual dos servidores

    Criao de cargos, empregos ou funes Alterao de estrutura de carreira que implique aumento de despesa Provimento de cargo pblico, admisso ou contratao de pessoal a qqr

    ttulo, ressalvada a reposio decorrente de aposentadoria ou falecimentode servidores das reas de educao, sade e segurana

    Reconduo aos limites O percentual excedente deve ser eliminado nos 2 quadrimestres seguintes,

    sendo pelo menos 1/3 no primeiro, adotando-se, entre outras, as seguintesprovidncias:

    No pode receber transferncias voluntrias No pode obter garantia direta ou indireta de outro ente No pode contratar operaes de crdito, ressalvadas as destinadas ao

    refinanciamento da dvida mobiliria e as visem a reduo das despesascom pessoal

    Facultada a reduo da jornada de trabalho com adequao dosvencimentos jornada de trabalho

    Ministrio pblico 0,6% 2%

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    Reduo em pelo menos 20% das despesas com cargo de confiana efunes em comisso

    Exonerao de servidores no estveis No sendo o restante suficiente, servidor estvel pode perder o cargo - ato

    motivado Regra de final de mandato

    As restries aplicam-se imediatamente se a despesa total com pessoalexceder o limite no primeiro quadrimestre do ltimo ano de mandato dotitulares de poder

    Despesas com a seguridade social Nenhum benefcio ou servio relativo seguridade social poder ser criado, majorado

    ou estendido sem a indicao da fonte de custeio total, atendidas ainda as exignciasao aumento de despesa de carter continuado

    dispensada da compensao referida nas exigncias para aumento de despesas decarter continuado, o aumento de despesa decorrente de:

    Concesso de benefcio a quem satisfaa as condies de habilitao prevista nalegislao pertinente

    Expanso quantitativa do atendimento e dos servios prestados Reajustamento de valor do benefcio ou servio, a fim de preservar o seu valor real

    Transparncia, controle e fiscalizao Instrumentos: controle social

    PPA, LDO e LOA Prestao de contas e o parecer prvio Relatrio resumido da execuo oramentria Relatrio de Gesto Fiscal Verses simplificadas destes instrumentos

    Informaes referentes a:

    Despesas - todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer daexecuo, no momento de sua realizao, com a disponibilizao mnima dosdados referentes ao nmero do correspondente processo, ao bem fornecido ouao servio prestado, a pessoa fsica ou jurdica beneficiria do pagamento e, qdofor o caso, ao procedimento licitatrio realizado

    Receitas - o lanamento e o recebimento de toda a receita das unidadesgestoras, inclusive referente a recursos extraordinrios

    A transparncia tb ser assegurada mediante: Incentivo a participao popular e realizao de audincias pblicas durante os

    processos de elaborao e discusso dos PPA, LDO, LOAs Liberao ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo

    real, de informaes pormenorizadas sobre a execuo oramentria efinanceira, em meios eletrnicos de acesso pblico

    Adoo de sistema integrado de adm. financeira e controle, que atenda a padromnimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo e ao disposto no artigo

    As contas apresentadas pelo chefe do Executivo ficaro disponveis durante todo oexerccio no respectivo P. Legislativo e no rgo responsvel pela sua elaborao,para consulta e apreciao pelos cidados e instituies da sociedade

    Fiscalizao

    Pelo P. Legislativo, com o auxlio do tribunal de contas Pelo controle interno de cada poder e do MP Cumprimento das normas desta lei, com nfase no que se refere a:

    Atingimento das metas estabelecidas na LDO

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    Limites e condies para realizao de operaes de crdito e inscrio em RPs Medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal aos respectivos

    limites Providencias tomadas para arredondvamos dos montantes das dvidas

    consolidada e mobiliaria aos respectivos limites Destinao de recursos obtidos com a alienao de ativos, tendo em vista as

    restries constitucionais e as desta lei Cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais qdo houver Os tribunais de contas alertaro os poderes ou rgos qdo constatarem:

    Qdo houver necessidade para limitao de gastos - atingiremos dos limites alertae prudencial

    Que os montantes das dividas consolidada e mobiliarias, das operaes decrdito e da concesso de garantias se encontram acima de 90% dos respectivoslimites

    Que os gastos com pensionistas e inativos se encontram acima do limite definidoem lei

    Fatos que comprometam os custos ou resultados de programas ou indcios deirregularidades na gesto fiscal