jornal novembro nº 68

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Centro Social da Musgueira A tradição diz-nos que o dia de S. Martinho se fes- teja com castanhas e água-pé ( só para adultos) e uma fogueira para sal- tar e bom convívio. Nor- malmente, é a festa onde se assam as castanhas e se convive. A Mediateca não fugiu à tradição e ao cair da tarde do dia 11 de Novembro alguns dos nossos cole- gas deram inicio ao à aventura de acender o fogareiro (não pôde ser foguei- ra com muita pena nossa!!!). Depois de algum tempo lá conseguiram acen- der o fogareiro e fazer umas belas brasas e dar inicio ao processo de assar as tão esperadas castanhas. Não tar- dou para que o cheirinho a castanha assada chama-se o pessoal para perto do fogareiro para comer a bela casta- nha acabadinha de assar… Que boas que estavam as castanhas assadas pelos nossos colegas e amigos Lean- dro Sousa e Marco Freitas… Destaque Dia de São Martinho Novo nome do Jornal Cantinho das dúvidas

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Jornal de Novembro

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Page 1: Jornal Novembro nº 68

Centro Social da Musgueira

A tradição diz-nos que o dia de S. Martinho se fes-teja com castanhas e água-pé ( só para adultos) e uma fogueira para sal-tar e bom convívio. Nor-malmente, é a festa onde se assam as castanhas e se convive.

A Mediateca não fugiu à tradição e ao cair da tarde do dia 11 de Novembro alguns dos nossos cole-

gas deram inicio ao à aventura de acender o fogareiro (não pôde ser foguei-ra com muita pena nossa!!!). Depois de algum tempo lá conseguiram acen-der o fogareiro e fazer umas belas brasas e dar inicio ao processo de assar as tão esperadas castanhas. Não tar-dou para que o cheirinho a castanha assada chama-se o pessoal para perto do fogareiro para comer a bela casta-nha acabadinha de assar… Que boas que estavam as castanhas assadas pelos nossos colegas e amigos Lean-dro Sousa e Marco Freitas…

Destaque Dia de São Martinho

Entrevista com... Novo nome do Jornal

Cantinho das dúvidas

Page 2: Jornal Novembro nº 68

Centro Social da Musgueira

On/Off jovem: O novo nome...

As Bruxas… onde estão?

On/Off Jovem… Sabes o que é? Pois bem, é o novo nome do jornal. O nome que tu também ajudaste a escolher. Depois de uma longa votação chegamos final-mente ao veredicto final

do qual saiu como grande vencedor o nome “On/Off Jovem. O nosso muito obrigado pela tua colabora-ção, o teu voto foi muito importante para o sector do jornal.

Assim, desde Outubro deste ano lectivo que o jornal deixou de chamar-se “Império da Mediate-ca” e passou a chamar-se “On/Off Jovem. A partir de agora ficamos à espera

OH… este ano não há bruxas… “Que pena é tão fixe”… muitos foram os comen-tários de pena e de tristeza quan-do a Mediateca por questões de segurança relati-

vamente ao contagio do vírus H1N1 “ Gripe A” não pôde realizar a tão desejada festa das bruxas que todos os anos tanto suspense deixa no ar…

Parece que este ano as bruxas resolveram ter uma festa privada e não convidaram elementos exteriores ao seu meio para o seu extraordinário aconchego fantasmagórico. Pode ser que para o ano elas este-jam mais sociais e nos presenteiem com mais uma noite aterrorizadora e verdadeiramente alucinante.

Page 3: Jornal Novembro nº 68

Centro Social da Musgueira

Entrevista com...

Um novo ano lectivo começou e o silêncio sen-tido no tempo de férias deu lugar a um espaço cheio de vida e movimen-to. Já se ouve a música tocar , a preencher todos os cantinhos e a ameni-zar a saudade sentida por todos nós.

O cheiro que nos faz sen-tir água na boca voltou a encher o nosso bar como de perfume se tratasse. Todos nos deliciamos com as pequenas maravi-lhas que o bar diariamen-

Ana: Olá Ana, desde já muito obrigada por aceitar o Ana: Olá Ana, desde já muito obrigada por aceitar o Ana: Olá Ana, desde já muito obrigada por aceitar o Ana: Olá Ana, desde já muito obrigada por aceitar o nosso convite e desta forma darnosso convite e desta forma darnosso convite e desta forma darnosso convite e desta forma dar----nos a conhecer um nos a conhecer um nos a conhecer um nos a conhecer um pouco mais desta grande Instituição que é o Centro pouco mais desta grande Instituição que é o Centro pouco mais desta grande Instituição que é o Centro pouco mais desta grande Instituição que é o Centro Social da Musgueira. Para começar pode dizerSocial da Musgueira. Para começar pode dizerSocial da Musgueira. Para começar pode dizerSocial da Musgueira. Para começar pode dizer----nos nos nos nos como e quando surgiu o Centro Social da Musgueira?como e quando surgiu o Centro Social da Musgueira?como e quando surgiu o Centro Social da Musgueira?como e quando surgiu o Centro Social da Musgueira?

Ana BarataAna BarataAna BarataAna Barata: Ui… Grande história essa, o Centro tem 46 anos(…) e surgiu muito por uma vontade de assis-tir às pessoas que começaram por aparecer aqui, neste grande território que era o Bairro da Musgueira Norte. Como é que surge o Bairro? Surge em 1961 com pessoas que são realojadas de outros sítios, normalmente de catástrofes naturais, (…) e foi tam-bém aquando da construção da Ponte 25 de Abril. Quando os americanos começaram a fazer a obra da ponte 25 de Abril tiveram que tirar do sitio dos pila-res da ponte as pessoas que moravam ali. E, portan-to, a Câmara Municipal de Lisboa pegou nessas pes-soas e, provisoriamente punha-as aqui (…) com a promessa que teriam uma casa logo a seguir. Portan-to, o que era para ser uma situação provisória aca-bou por durar 40 anos e, só entre 98 e 2001 é que o Bairro da Musgueira Norte é demolido e as pessoas começaram a ter uma casa condigna nestes prédios de realojamento aqui á volta e, portanto é a situação actual que temos.

AnaAnaAnaAna: Que objectivos tinha o Centro inicialmente e que Que objectivos tinha o Centro inicialmente e que Que objectivos tinha o Centro inicialmente e que Que objectivos tinha o Centro inicialmente e que objectivos tem actualmente?objectivos tem actualmente?objectivos tem actualmente?objectivos tem actualmente?

Ana BarataAna BarataAna BarataAna Barata: Basicamente o objectivo principal man-tém-se, é o mesmo. O Bairro (…) começa em 1961 com condições muito precárias, as pessoas começa-ram a fazer as suas próprias casas (…) Cada um foi fazendo a sua casa que deu origem a um grande Bairro, só que as condições eram muito precárias, eram muito más, não havia saneamento básico, não havia electricidade, não havia água, esgotos e, por-tanto havia uma necessidade de apoiar esta popula-ção que estava aqui a viver numa situação sub-humana. O Padre Rocha e Melo que é o nosso funda-dor, (…) que já faleceu (…) apercebeu-se da existên-cia de todos estes problemas (…) e conseguiu a aju-da de estudantes de S. João de Brito, de voluntários (…) eram um grupo de jovens cheios de vontade de ajudar. E ajudaram a fazer aquilo que seria o Centro Social da Musgueira. Desde ajuda na construção de casas, a ter reuniões com a Câmara, com o Ministé-rio da Educação para ter organismos aqui no Bairro, portanto, para que escolas viessem para aqui, para que o Centro de Saúde viesse para aqui, para que o

saneamento básico passasse a existir no Bairro (…) Depois começaram a ocupar-se juntamente com os mes-mos voluntários de tudo o que era importante para a população (…) e começaram, então, as primeiras activi-dades do Centro. As salas de Estudo é a nossa valência mais antiga, tem os 46 anos que tem o centro embora os moldes das S.E. tenham mudado ao longo dos tem-pos. Portanto, no inicio era muito um sitio onde os jovens e as crianças podiam vir estudar. (…) Neste momento o apoio é muito mais individualizado e espe-cializado (…) Mas o grande objectivo do centro continua a ser o mesmo que era no inicio, que era apoiar o desen-volvimento da população, seja ele a que nível for, capaci-tar, dar oportunidades e apostar sempre no desenvolvi-mento das pessoas. Das pessoas como o seu centro e apostar no seu desenvolvimento e na sua capacitação e é o que se mantém até hoje.

AnaAnaAnaAna: Quais são os maiores desafios com que o centro se Quais são os maiores desafios com que o centro se Quais são os maiores desafios com que o centro se Quais são os maiores desafios com que o centro se vê normalmente confrontado no seu diavê normalmente confrontado no seu diavê normalmente confrontado no seu diavê normalmente confrontado no seu dia----aaaa----dia?dia?dia?dia?

Ana BarataAna BarataAna BarataAna Barata: Pois, os desafios é conseguir fazer a obra que tem que acaba por ser muito grande e chegar a mui-ta gente, com as dificuldades financeiras que temos. O Centro é uma IPSS, portanto o que acabou por ser uma acção de voluntariado do Padre Rocha e Melo com os voluntários (…) transformou-se numa Instituição Particu-lar de Solidariedade Social. Fizeram-se estatutos, portan-to, basicamente ganhou personalidade jurídica e tem uma forma, passou a ser uma entidade. Mas tem recur-sos financeiros muito pequenos. As contribuições dos utentes que temos, que são cerca de 500 diariamente, são baixas (…) portanto isso reflecte-se no dia-a-dia do Centro.

Há dificuldades financeiras e portanto temos que conse-guir esses recursos financeiros para poder continuar a fazer o nosso trabalho (…) temos projectos de financia-mento mas con-tamos sobretu-do com a ajuda de muitos benfeito-res, de muitas pessoas

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Centro Social da Musgueira

Entrevista com... Que conhecem o nosso trabalho e que acreditam nele

(…) e é com esse donativos e com esses benfeitores que conseguimos sobreviver todos os anos.

Ana: Pode falarAna: Pode falarAna: Pode falarAna: Pode falar----nos um pouco da experiência de dirigir nos um pouco da experiência de dirigir nos um pouco da experiência de dirigir nos um pouco da experiência de dirigir uma Instituição como o C.S.M.?uma Instituição como o C.S.M.?uma Instituição como o C.S.M.?uma Instituição como o C.S.M.?

Ana BarataAna BarataAna BarataAna Barata: É um desafio enorme mas muito bom, somos muitos (…) e sinto sempre que é um trabalho de muita gente, somos cerca de 50 funcionários cada um nas suas áreas. O centro tem uma área de inter-venção muito diversificada, temos: Jardim de Infância, ATL, Mediateca, Salas de Estudo, Centro de Dia e Apoio Domiciliário (…) Temos uma equipa esforçadíssi-ma (…) temos um sentimento de causa muito grande, sabemos que temos que honrar uma história para trás (…) É muito bom trabalhar assim. Há dificuldades, tam-bém, não só as dificuldades financeiras (…) temos umas instalações que são as últimas da Musgueira Norte, o Bairro foi todo realojado e nós fomos ficando para trás (…) também percebo que haja dificuldades em realojar uma instituição como a nossa que é gran-de, esperemos e pelo menos temos essa esperança e há projectos e há a garantia da Câmara que vamos ter instalações onde vamos poder continuar a desenvol-ver o nosso trabalho (…)

Ana: Ao longo do seu percurso houve muitos desafios Ana: Ao longo do seu percurso houve muitos desafios Ana: Ao longo do seu percurso houve muitos desafios Ana: Ao longo do seu percurso houve muitos desafios a que teve de dar resposta, houve algum que a mar-a que teve de dar resposta, houve algum que a mar-a que teve de dar resposta, houve algum que a mar-a que teve de dar resposta, houve algum que a mar-cou a nível profissional e também pessoal?cou a nível profissional e também pessoal?cou a nível profissional e também pessoal?cou a nível profissional e também pessoal?

Ana Barata: Ana Barata: Ana Barata: Ana Barata: Não destacaria nenhum em especial, acho que todos os dias temos desafios desde os mais pequeninos aos maiores, às grandes causas, são todos eles igualmente importantes, às vezes aquilo que nos parece pequeno faz toda a diferença na vida de uma pessoa (…) o acompanhamento que se faz a determinado jovem em determinado momento da vida pode de facto ser ali um ponto de viragem na vida dele e nunca saberemos as consequências que isso tem. Pessoas que poderiam ter seguido um percurso e que passaram a ter outro e que lhes trouxe vantagens(…)Portanto, eu não destacaria nada em concreto, acho que houve momentos históricos que foram importantes. O último e o mais recente foi o realoja-mento do Bairro, e isso é uma coisa pela qual o Centro também lutou e teve sempre essa esperança que

pudessem ter uma dignidade na habitação (…) são as primeiras necessidades a serem satisfeitas. Todas as outras também estamos cá para isso (…) as pessoas têm saudades do Bairro porque têm lá a sua história, as suas raízes (…) Neste momento é olhar para a frente (…).

Ana: Que importância tem o Centro para a popula-Ana: Que importância tem o Centro para a popula-Ana: Que importância tem o Centro para a popula-Ana: Que importância tem o Centro para a popula-ção que abrange?ção que abrange?ção que abrange?ção que abrange?

Ana Barata: Ana Barata: Ana Barata: Ana Barata: (…) Eu acho que a população em geral sente o Centro como um companheiro de caminha-da. Acho que sabem que podem contar com o Cen-tro, que sabem para que existe o Centro. O Centro é uma pessoa que está ao lado das pessoas e que está lá para satisfazer as necessidades das pes-soas ao longo dos anos, ao longo da sua vida. (…) Acho que somos vistos como companheiros de caminhada, que podem contar connosco.

Ana: De entre os muitos projectos que tem para o Ana: De entre os muitos projectos que tem para o Ana: De entre os muitos projectos que tem para o Ana: De entre os muitos projectos que tem para o Centro há algum especial que gostaria de ver con-Centro há algum especial que gostaria de ver con-Centro há algum especial que gostaria de ver con-Centro há algum especial que gostaria de ver con-cretizado no imediato?cretizado no imediato?cretizado no imediato?cretizado no imediato?

Ana Barata: Ana Barata: Ana Barata: Ana Barata: (…) o que eu gostaria de ver concretiza-do em primeiro lugar eram as novas instalações (…) até porque já investi imensos esforços nesse assun-to e gostaria de ver as novas instalações do Centro. (…) Tendo as novas Instalações há uma série de projectos e de coisas que eu gostava de ver concre-tizadas. Em primeiro lugar a formação profissional para os jovens, o poder proporcionar novas activida-des para além daquelas que já temos, que são imensas (…) poder acrescentar , na qualificação em dar oportunidades de formação profissional, tudo isto são etapas que são importantes (…) para o desenvolvimento das pessoas. Se elas poderem ter certificação profissional, abre-lhes novos horizontes, novas possibilidades na vida e tudo isso são projec-tos do Centro (…) e eu tenho espe-rança de ver isso acontecer.

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Centro Social da Musgueira

Será que a Será que a Será que a Será que a i n f o r m a ç ã o i n f o r m a ç ã o i n f o r m a ç ã o i n f o r m a ç ã o t r a n s m i t i d a t r a n s m i t i d a t r a n s m i t i d a t r a n s m i t i d a pelos media é pelos media é pelos media é pelos media é s u f i c i e n t e s u f i c i e n t e s u f i c i e n t e s u f i c i e n t e para evitar a para evitar a para evitar a para evitar a gravidez na gravidez na gravidez na gravidez na a d o l e s c ê n -a d o l e s c ê n -a d o l e s c ê n -a d o l e s c ê n -cia?;cia?;cia?;cia?;

Infelizmente a informação que rece-bemos através dos média não é sufi-ciente. Muitas vezes o que acontece é que a informação além de insufi-ciente é mal interpretada pelos jovens. O melhor a fazeres quando tens alguma dúvida é procurares um adulto que te possa responder e esclarecer as tuas dúvidas. Por exemplo se tiveres vergonha de falar

com a tua mãe ou pai, o que muitas vezes acontece e se não tiveres nenhum adul-to a quem recorrer para te orientar, o melhor a fazeres é dirigires-te ao teu Centro de Saúde e marcares uma consulta de Planeamento Familiar que é um serviço que todos os Centros de Saú-de têm ao dispor dos seus utentes, e lá vão ajudar-te a encontrar não só a esclarecer as tuas dúvidas como o método contraceptivo mais indicado para ti. Os métodos contraceptivos fornecidos nas consultas de planea-mento familiar são gratuitos.

Portanto, se és jovem e queres ini-ciar a tua vida sexual informa-te e previne-te correctamente indo a uma consulta de Planeamento Familiar.

Curiosidades

Mensagens de Natal

Cantinho das dúvidas

Durante uma vida, a nossa pele é renovada aproxima-damente 1.000 vezes.

O coração de uma pessoa com 75 anos já bateu mais de 2.737.500.000 de vezes.

A comida demora 3 horas a atravessar o intestino.

Por cada sílaba que o homem fala, 72 múscu-los entram em movi-mento. Para sorrir, são

utiliza-dos 14 m ú s -cu los. P a r a beijar, 29.

• Amar e Perdoar são qualidades de um Cristão. Nesta

Quadra Santa, Ama e Perdoa, para que Jesus viva no teu coração.

• Pelo menos no Natal, não cruzes os braços ao próximo.

O maior Homem de todos os tempos morreu de braços abertos.

• Natal, é para ser todos os dias.

Nos nossos corações, nas nossas mentes. O Natal não está nos presentes, está na ajuda ao próximo e na com-preensão.

É dar-mos as mãos e sentirmo-nos irmãos.

Quando isto acontece, é Natal!

FELIZ NATAL!!!FELIZ NATAL!!!FELIZ NATAL!!!FELIZ NATAL!!!

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Centro Social da Musgueira

Tel: 219-235-401 Fax: 219-235-401

Correio electrónico: [email protected] Endereço da actividade

Realização: Ana Pinto & Carla Fonseca Colaboração : Ana Barata

Passatempos

Este menino perdeu-se dos pais e de cinco irmãos. Onde estão eles ajudem-nos a procura-lo.

Descobre as 7 diferenças.