jornal de serra - edição 68

24
Ética, Política e Educação Momento RH Saúde e bem-estar Agricultura em foco O Jornal do Desenvolvimento Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 Ano VII – Edição 68 E-mail: [email protected] A CA PITAL DO XAXADO Ficha Limpa valerá para eleições de 2012 Pág. 22 Tire uma arma do futuro do Brasil Pág. 18 Grupo Pajeú moderniza sua principal loja Pág. 3 O retrato do Ensino Superior em Serra Pág. 12 A exposição contou com vários fósseis pré-históricos e chamou a atenção de centenas de estudantes de Serra e de outras cidades vizinhas. Pág. 15 Agricultura urbana Pág. 21 Um olhar sobre o carnaval Pág. 6 Iniciando o ano... Parte II Pág. 20 A língua diz muito sobre sua saúde Pág. 11 UAST expõe Museu de Oceanografia Nesta Edição

Upload: jornal-de-serra

Post on 26-Mar-2016

271 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

O Jornal do Desenvolvimento, edição 68, Fevereiro/Março de 2012, CDL - Serra Talhada - PE; .

TRANSCRIPT

Ética, Política e Educação Momento RH Saúde e bem-estarAgricultura em foco

O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Ano VII – Edição 68 ● E-mail: [email protected]

A CAPITAL DO XAXADO

Ficha Limpa valerá para

eleições de 2012

Pág. 22

Tire uma arma do futuro do Brasil

Pág. 18

Grupo Pajeú moderniza sua principal loja

Pág. 3

O retrato do Ensino Superior em Serra

Pág. 12A exposição contou com vários fósseis pré-históricos e chamou a atenção de centenas de estudantes de Serra e de outras cidades vizinhas. Pág. 15

Agricultura urbana

Pág. 21

Um olhar sobre o carnaval

Pág. 6

Iniciando o ano... Parte II

Pág. 20

A língua diz muito sobre sua saúde

Pág. 11

UAST expõe Museu de Oceanografia

Nesta Edição

2 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68

Câmara de Dirigentes Logistas de Serra Talhada Diretoria:Everaldo de Melo Lima, Gilberto de Melo Lima, Augusto Cesar Q. de Carvalho, An-tonio Barros da Silva, José Jared de Carva-lho Júnior, Paulo Bezerra de Melo, Mau-ricio Laércio Biserra de Melo, Ana Lúcia

Ferraz Nogueira, Simplicio José P. de Lira, Reginaldo José de Souza, Elias Felix Monteiro Filho, Marcos Antonio Gusmão Peixoto, Fran-cisco José Mourato da Cruz, Júlio César Xavier Feitosa, Diógenes Nunes de Carvalho, Eduardo Vasconcelos Viana, João Duque de Sou-za Filho, Francisco Aldeir Melo Lima, Idelberto Clemison do Nasci-mento, Murilo Duque de Godoy Souza, Emanuel Lucena Fernandes, José Pereira de Oliveira, Maria Lúcia de Melo Aquino, Bartolomeu Carvalho Nunes, Célio Marcio Antunes Lima, João Duque de Souza.

EXPEDIENTE

A CAPITAL DO

XAXADO

JORNAL DE SERRA Ano VII – Edição 68 – Fevereiro/Março de 2012

Tiragem

6.000 exemplares

Impressão

Gráfica Jornal do Commercio

Circulação

Sertão de Pernambuco / Recife –

Governo do Estado

Diagramação

Saminina Comunicação

Colunistas

Ana Luísa Barros, Carla Carvalho, Dário

Pereira, Finnofarma, José Apolinário,

Ladijane Araújo Holanda e Richarlyson

D’Emery.

Saminina Comunicação Ltda.Rua Cel. Cornélio Soares, 756,Empresarial Dr. José Alves, Sala 205,Nossa Senhora da Penha,Serra Talhada – PECEP: 56.903-440(87) 3831.1691www.saminina.com

ColaboradoresAnildomá Willans, Bianka Araujo, Camila Lopes, Carlos Silva, Eduardo Chianca, Francisco Mourato, Gleidson Queiroz, Ivanilson José, João Guilherme, João Ellias, Jussara, Paloma Granjeiro, Profª. Drª. Jacqueline Santos, Rochany Rocha, Tamires Ferreira, Ten. Cristóvão Magalhães e Victor Maia.Atendimento/Comercial/ReportagensCDL Serra TalhadaRevisãoDierson RibeiroProdução Editorial

CDL Serra Talhada

Após as reuniões que ocorreram em cidades como Triunfo, Flores, São José do Belmonte e Carnaíba reunin-do várias entidades empre-sariais, políticos e represen-tantes do governo municipal, tendo como principal pauta criar a consciência da impor-tância desse investimento, que é um dos mais necessá-rios para que a região conso-lide ainda mais o desenvol-vimento, o movimento ainda continua latente em toda a região do Pajeú.

Além desses encontros, também já aconteceu uma reunião em Recife, com re-presentantes do governo estadual através da Secreta-ria de Transportes, e esta é a segunda vez que o grupo vai a Brasília para tratar do tema do aeroporto. Nesta úl-

tima reunião de trabalho, que aconteceu dia 9 de fevereiro na esplanada dos ministé-rios, estiveram presentes o prefeito de Serra Talhada, Dr. Carlos Evandro, os de-putados Pedro Eugênio e Manoel Santos, Drª. Fabiana Todesco, diretora do PRO-FAA (Programa Federal de Auxílio a Aeroportos), Dr. Apostole Lazaro Chrys-safidis, diretor presidente da ABETAR (Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional) e TRIP Linhas Aéreas, Eve-raldo Melo Lima, presiden-te da CDL Serra Talhada e Francisco Mourato do SIN-DICOM.

A próxima audiência ainda não tem uma data marcada, mas acontecerá na capital pernambucana com

o Governo de Pernambuco, representantes do Ministério da Aviação Civil, represen-tações políticas e empresá-rios que estão envolvidos no projeto, para que aí se possa construir um entendimento mais próximo da concretiza-ção do projeto aeroviário do Pajeú.

Atualmente o aeroporto de Serra Talhada possui uma pista de 1.800 metros (destes 1.600 homologados), acesso por vias expressas e proteção que impede a presença de animais silvestres, além dis-so, o aeroporto possui baliza-mento e sinalização. Para que o aeroporto passe a operar é necessário um terminal de passageiros, estrutura contra incêndio e iluminação. Este investimento deve beneficiar mais de 30 municípios e uma

Movimento pró-aeroporto continua forte nos municípios do Pajeú

população de mais de 600 mil habitantes. Assim pode--se observar a importância da mobilização do governo, população e formadores de opinião em apoio a todo o empresariado da região sem

deixar esmaecer os esforços para a realização dessa obra que sem dúvidas impulsiona-rá o crescimento no campo comercial, industrial, turís-tico e cultural, bem como a saúde e educação.

Fotos: divulgação

2 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 3

EMPRESA DESTAQUE

Grupo Pajeú moderniza sua principal loja

Com 38 anos de existência, o Grupo Pajeú mostra-se mais uma vez pioneiro na construção de empreendimentos na cidade e nos apresenta a ampliação do seu principal supermercado. O objetivo principal da reforma foi oferecer maior conforto e bem-estar ao consumidor local, aumentando sua carta de pro-dutos e diversificando as opções e colaborando para o desen-volvimento de Serra Talhada e Região.

Com investimentos na casa dos R$ 2,5 milhões o centro de varejo foi projetado com base nas principais redes e lojas de departamento, sendo pensado desde o piso à disposição dos itens nas gôndolas numa área superior a 2.000 metros quadra-dos, totalmente climatizados. Não bastante todos esses benefí-cios a loja oferece ainda mais espaço, complexo gastronômico, inclusive oferecendo as três principais refeições diárias, caixas e um amplo estacionamento subterrâneo suficiente para o nú-mero de compradores, o que acaba por contribuir ainda mais para a manutenção dos aproximadamente 1.200 empregos ge-rados diretamente pelo Grupo Pajeú nas 15 filiais espalhadas pelo Estado e para a satisfação do cliente.

Com a ampliação da loja o horário de funcionamento tam-bém foi ampliado, passando a funcionar até às 20 horas de se-gunda a sábado e aos domingos até o meio-dia. A parte de fri-gorífico também foi ampliada com a inclusão de frutos-do-mar e outras especiarias, além disso, as alas de hortifrúti, bebidas e lacticínios também foram expandidas. A Pajeú vai além do atendimento ao varejo, hoje investe também no setor industrial, numa linha de produtos de marca própria, tais como café e pro-dutos derivados do milho.

A nova loja passa, portanto, a ser a maior deste segmento, seja em termos de tamanho ou da diversidade de produtos ofe-recidos, de toda a Região.

Este sucesso se deve ao aprimoramento e a certeza que comprometimento é a palavra-chave para realizar bons negó-cios. A equipe de trabalho da Pajeú conhece bem cada detalhe do seu ofício porque conta com um aperfeiçoamento constante para atender com eficiência todos os seus fornecedores e clien-tes, uma preocupação que está saindo da empresa para atingir os varejistas parceiros.

Fotos: Ivanilson José

Fotos: divulgação

4 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68

Serra Talhada recebeu dia 19 de janeiro um grupo de representantes da Fundar-pe (Fundação do Patrimônio Histórico e Cultural de Per-nambuco) que veio da capital pernambucana para aplicar oficinas de apresentação e capacitação de produtores culturais para participarem do projeto Funcultura edital 2011/2012.

O Funcultura (Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura) foi criado em 2003 e é um projeto concebido e implantado pelo Governo de Pernambuco para unificar as

ações de incentivo à produ-ção cultural no Estado. Du-rante a oficina foram apresen-tados pela produtora cultural Paloma Granjeiro algumas das mudanças previstas para a edição deste ano e discuti-dos alguns dos itens que são de fundamental importância para que os projetos sejam aceitos pela instituição orga-nizadora.

A palestra foi direciona-da para todas as pessoas que têm o interesse em apresentar projetos ao edital do Funcul-tura e para produtores cultu-rais que de alguma forma es-

tão envolvidos em atividades culturais nessa região. “Essa iniciativa é muito importante porque existe um grande dé-ficit de produtores culturais dessa região que se colocam no pleito do Funcultura. Do quantitativo de mais de 2 mil produtores culturais inscritos no projeto, apenas 100 são do Sertão de Pernambuco, então, a iniciativa é para que mais pessoas daqui se aproximem, conheçam e se interessem em participar desse importante mecanismo de incentivo à cultura estadual,” enfatizou Paloma.

Todo o processo do edi-tal ocorrerá em três etapas, a primeira aconteceu com essa grande mobilização, que foi a apresentação do edital, a segunda será o curso de ex-tensão de elaboração de pro-jetos, e a terceira e última é a capacitação acerca da pres-tação de contas à instituição.

O circuito de oficinas aconteceu em algumas das principais cidades do Sertão do Pajeú e Itaparica abran-gendo as cidades de Afoga-dos da Ingazeira, Carnaíba, Tabira, Serra Talhada, Flores-ta e Belém de São Francisco.

Oficina para participação do Funcultura é promovida

Foto: Ivanilson José

Este é o segundo maior edital do país em termos de recursos, neste segmento, e nesta edição serão destinados R$ 33 milhões para elabora-ção e execução de projetos culturais, sendo que desse quantitativo, maior parte está concentrada na região me-tropolitana do Recife, já que quase todos os inscritos no programa são daquela região.

De acordo com Anildomá Willans, diretor do Museu do Cangaço e produtor cultural, essa é uma grande oportuni-dade para que mais pessoas passem a também fazer par-te desse projeto, “Nunca nós tivemos um momento tão especial como esse, as pes-soas sendo capacitadas para buscarem recursos junto ao Governo do Estado. O movi-mento cultural, os fazedores de cultura, de todas as lingua-gens, da música, dança, lite-ratura, artes plásticas, gastro-nomia etc., estão com acesso a estes recursos e resta agora sabermos tirar proveito desse momento.” destacou Anildo-má.

Sobre o livro de Anil-domá, “Lampião Nem He-rói Nem Bandido”, que será publicado na versão Braille, de acordo com o escritor as últimas informações são de que a obra já está em fase de conclusão.

4 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 5

JODIBED I S T R I B U I D O R A

JOÃO DUQUEC O M E R C I A L

JODIBEL O C A D O R A

C O M E R C I A L

DGG Á S

JOÃO DUQUEG R U P O E M P R E S A R I A L

JD

65 anos de trabalho e seriedade.

João Duque Grupo Empresarial começou suas atividades em 02 de janeiro de 1946 na cidade de Serra Talhada, com as Casas Santa Terezinha, que era uma mercearia, já naquela época buscava inovar com produtos diferenciados que não existiam na cidade para melhor atender as necessidades de seus clientes. As Casas Santa Teresinha, mudou de nome e passou a se chamar João Duque Comercial e se transformou numa grande loja de departamentos.

O Grupo está de cara nova, com uma moderna identidade visual para todas as suas empresas, e um Selo comemorativo aos seus 65 anos.

Com o passar dos tempos o Grupo foi ampliando para outros segmentos e buscando parcerias com empresas nacionais e multinacionais através de representações e franquias.

Atuando nos mais diversos segmentos: Distribuição de bebidas, Móveis, Eletros, material de escritório, papelaria, presentes, decoração, perfumaria, cosméticos, telefonia, gás, locação de automóveis e transportadora; nos estados de Pernambuco, Paraíba e Ceará. Contando atualmente com 600 colaboradores diretos, uma frota própria de 200 veículos, as instalações físicas de todas as empresas do Grupo, somam mais de 150.000m².

O Grupo segue sua trajetória abrindo novas portas para um futuro repleto de oportunidades, desafios e novos projetos. Mas sempre pautado pelo respeito aos clientes e colaboradores, modernização e sustentabilidade.

Um dos pilares do Grupo, através de seu Presidente João Duque, foi a Responsabilidade Social, com participação ativa em diversas entidades de classe, foi fundador e primeiro presidente da CDL de Serra Talhada e do PROPAC, que cuida da educação e apoio crianças carentes na cidade, alem de participar apoiando em outras entidades como APAE e Conselhos Municipais.

Ao completar 65 anos, João Duque Grupo Empresarial segue em direção ao futuro levando consigo valores de um Grupo que inova, faz história e contribui de forma constante para o aprimoramento da qualidade de vida, do desenvolvimento econômico da nossa Região e do Estado de Pernambuco, gerando empregos e renda.

Convidamos você para que, juntos, possamos comemorar esses 65 anos de história.

6 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68

segundo plano ou viram fu-maça. Crianças, idosos, jo-vens, independente de ren-da, crença, etnia, gênero ou nacionalidade, participam e ao mesmo tempo produzem a festa enquanto grande in-tegração democrática. Mais que diversão, esta é uma experiência de exaltação e preservação de nossa própria identidade cultural.

Então, não será um equí-voco dizer que no carnaval brasileiro coabitam a mistura democrática e as divisões so-ciais, a celebração popular e nela, como sinônimo de nos-sa sociedade desigual, a pró-pria exclusão social. Sempre me pergunto em que medida nossa incrível vocação para festas, nossa capacidade de mobilização de energias para o prazer festivo, poderia ser canalizada, mesmo que em doses homeopáticas, para esferas do cotidiano tão ca-rentes de nosso próprio com-prometimento (a educação e a política, por exemplo). Mas também me indago se não estaria exigindo a con-tribuição de motivações e estímulos de contextos de ação cuja incomunicabilida-de é notável. No entanto, não podemos afirmar que o ‘espí-rito carnavalesco’ invade há muito tempo nosso modo de fazer política, educação, le-gislação,...?!

José Antônio Feitosa Apolinário possui graduação em filosofia pela UFPE (2002) e mestrado em filosofia pela mesma universidade (2005). Doutor em Filosofia pelo convênio entre UFRN/UFPB/UFPE (2011), atualmente é professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) - Unidade de Serra Talhada-UAST.

Um olhar sobre o carnaval

esde dezembro o frenesi é grande em vários lugares do

Brasil: o carnaval se aproxi-ma. Janeiro é praticamente um mês de ‘aquecimento’ e preparação para os foliões, pois há quem diga que “aqui o ano só começa mesmo após o carnaval”. Neste pe-ríodo tão marcante de nossa cultura expressamos a ale-gria, a irreverência e a cria-tividade que nos caracteriza por meio de um entusiasmo que, muitas vezes, nos afasta temporariamente dos fardos e problemas do cotidiano, mergulhando-nos nos mais distintos prazeres.

Isto nos faz um povo fes-teiro por excelência! Eviden-temente, há aqueles que não gostam da ‘folia de Momo’,

ÉTICA, POLÍTICA E EDUCAÇÃO

preferindo o distanciamento e o sossego durante o feriado (e isso quando é possível!). Mas o que se sente pelas ruas e avenidas, na maioria das cidades brasileiras, é um contágio, uma epidemização geral – nesta época, brincar parece ser o maior dos man-damentos.

Há nisso uma ‘impres-são’ de que tudo é permitido: homens vestem-se de mu-lher, mulheres vestem-se de homem; remédios são esque-cidos (sobretudo os controla-dos) em nome do álcool e das farras; pessoas molham-se e melam-se umas às outras; ruas, becos e vielas tornam--se mictórios e lixeiros a céu aberto; a explosão de sexu-alidade dinamita os relacio-namentos através do muitas

vezes pouco escrupuloso “ninguém é de ninguém”, e por aí vai... Eis a frase legi-timadora: “é carnaval!”, so-ando como um “hoje pode!”. Nem a inocência da música de Zé Keti escapa a esta ‘re-gra’: “vou beijar-te agora, não me leve a mal, hoje é carnaval...”.

É como se a moral (os costumes e hábitos tradicio-nalmente observados) pudes-se ser suspensa por um tem-po, pudesse ser posta de lado, e isso ocasiona tanto espaço para as chamadas ‘brinca-deiras saudáveis’ como para situações nas quais, infeliz-mente, transgressões de toda ordem ocorrem. Por isso, na atual dimensão populacional das cidades brasileiras, um carnaval sem estratégicos es-quemas de segurança – a pre-sença do poder coercitivo do Estado – torna-se impensável e inviável. Isto ficou patente como uma das fortes motiva-ções da recente mobilização dos servidores públicos da área nos Estados da Bahia e do Rio de Janeiro.

Outro aspecto chama a atenção: ouve-se por aí que o carnaval é a grande festa do povo. E que, por esta razão, é a mais democrática das co-memorações. Mas será que é assim mesmo? É possível definir como democráticos

certos eventos em que uns são privilegiados enquanto outros são excluídos das vias públicas, ou seja, de espaços pertencentes a todos segun-do princípios republicanos? Avenidas podem ser tempo-rariamente privatizadas?

Afirmar que as manifes-tações de um povo refletem a estrutura base de sua pró-pria sociedade, isto é, as de-sigualdades e contradições nela apinhadas, é uma ma-neira de enxergar a questão. Que existe uma indústria do carnaval a transformá-lo num produto tipo exporta-ção de alto valor comercial, todos sabem; que essa in-dústria mobiliza pessoas e oferece empregos diretos e indiretos, também. Mas por que espaços públicos, típicos da convivência democrática, insistem em ser usados para a inconteste consagração de um apartheid carnavalesco?

Apesar dos luxuosos bai-les e camarotes, e dos abadás e arquibancadas a preços não muito módicos, refletirem nossa segregadora formação sócio-cultural, há espaços onde se vivencia o carnaval de forma mais democrática. Neles, as diferenças sociais, econômicas e ideológicas cedem lugar a uma hetero-geneidade homogeneizada: elas simplesmente ficam em

JOSÉ APOLINÁRIO [email protected]

DFoto: divulgação

6 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 7

segundo plano ou viram fu-maça. Crianças, idosos, jo-vens, independente de ren-da, crença, etnia, gênero ou nacionalidade, participam e ao mesmo tempo produzem a festa enquanto grande in-tegração democrática. Mais que diversão, esta é uma experiência de exaltação e preservação de nossa própria identidade cultural.

Então, não será um equí-voco dizer que no carnaval brasileiro coabitam a mistura democrática e as divisões so-ciais, a celebração popular e nela, como sinônimo de nos-sa sociedade desigual, a pró-pria exclusão social. Sempre me pergunto em que medida nossa incrível vocação para festas, nossa capacidade de mobilização de energias para o prazer festivo, poderia ser canalizada, mesmo que em doses homeopáticas, para esferas do cotidiano tão ca-rentes de nosso próprio com-prometimento (a educação e a política, por exemplo). Mas também me indago se não estaria exigindo a con-tribuição de motivações e estímulos de contextos de ação cuja incomunicabilida-de é notável. No entanto, não podemos afirmar que o ‘espí-rito carnavalesco’ invade há muito tempo nosso modo de fazer política, educação, le-gislação,...?!

Já entraram em vigor as

novas regras estabelecidas

pelo Conselho Federal de

Medicina (CFM) para a pu-

blicidade médica. A Resolu-

ção 1974/2011 foi publicada

no Diário Oficial da União

no dia 19 de agosto do ano

passado, e entrou em vigor

desde o dia 15 de fevereiro.

O objetivo das mudanças

é impedir o sensacionalismo,

a autopromoção e a mercan-

tilização do ato médico. A

norma prevê punição com

processo ético-disciplinar

para os profissionais da área

que desconsiderarem as re-

gras e é válida tanto para

médicos quanto para insti-

tuições ligadas às atividades

médicas, sejam públicas ou

privadas.

É importante destacar

que a publicidade médica

não está vedada, porém é

preciso que todos estejam

atentos aos formatos publi-

citários aceitáveis pelo Con-

selho.

Para informações mais

precisas basta acessar o site

do Conselho Federal de Me-

dicina, lá o interessado pode-

rá ter acesso a uma cartilha

com a Resolução 1974/2011

que mostra de forma detalha-

da todas as novas regras do

CFM.

Novas regras para publicidade médica

Foto: divulgação

8 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68

TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

Android com Ubuntu?

Richarlyson D`Emery é graduado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e doutorando em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professor e Coordenador do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação da Unidade Acadêmica de Serra Talhada da UFRPE.

ual o sistema ope-racional do seu ce-lular? Muitas vezes

nem ligamos para essa per-gunta na hora da compra de um aparelho celular, princi-palmente quando falamos de celulares simples que servem apenas para comunicação de voz, ou com recursos básicos como tirar fotos ou ligar uma lanterninha. Mas quando fa-lamos em smartphones (ce-lulares com várias funções, a exemplo de acesso a internet, suporte a conteúdo multimí-dia, editores de texto, pla-nilhas gráficas, atalhos para

redes sociais, entre outros) geralmente em sua propagan-da se destaca qual o sistemas operacional vem no aparelho: Symbian OS, Windows Pho-ne, iOS e Android, presente em celulares como Nokia e Ericsson, hTC, IPhone, Sam-sung Galaxy e Motorola, res-pectivamente.

Basicamente os sistemas operacionais gerenciam e controlam as funções do apa-relho como as multifunções, proteção de memória e as multitarefas, com o intuito de manter as atividades (proces-sos) funcionando ao mesmo

tempo sem a necessidade de um espaço de memória maior ou sem afetar um ou outro recurso, ou seja, é o sistema operacional que permite o funcionamento às diversas tecnologias e funções do apa-relho como Wi-Fi, Bluetooth, sincronismo de e-mails e ar-quivos, multi touch, GPS, en-tre outras.

Com a evolução dos processadores multinúcleos presentes nos smartphones e tablets o que permitiria um funcionamento como um desktop, passou a ser necessá-rio o aprimoramento das tec-

nologias não só de hardware, mas também de software, e diante de tal cenário a Cano-nical (fundação responsável pelo Ubuntu) lançou a pro-paganda “Your next desktop could be a phone”, ou seja, “Seu próximo computador poderá ser um smartphone”, anunciando o conceito cha-mado “Ubuntu for Android”, no intuito de tornar um apare-lho com Android (sistema de-senvolvido pela Google) em um computador pessoal. O Ubuntu é o sistema operacio-nal mais famoso com a dis-tribuição Linux (concorrente da Microsoft no quesito siste-ma operacional, porém livre) presente nos computadores pessoais. Com isso bastaria conectar um smartphone do-tado de “Ubuntu for Android” a um dock station (estação de trabalho) para transformá--lo em um desktop, dando a possibilidade de gerenciar o dispositivo móvel por meio de um teclado e da tela de um monitor.

Logo os smartphones poderão usar a distribuição Linux ao mesmo tempo em

que o sistema da Google, e a fusão do Ubuntu com o An-droid só é possível uma vez que ambos são distribuições Linux e possuem o mesmo kernel, com isso o sistema operacional trará uma série de aplicativos padrões pre-viamente instalados, como o Google Docs, navegador de internet Chromium e o clien-te de e-mail Thunderbird, além das diversas soluções já disponíveis no Ubuntu, assim como permitirá aos seus usu-ários enviar mensagens e fa-zer ligações mesmo no modo PC.

A princípio os requisitos mínimos para transformar o smartphone no desktop são processador dual-core de 1GHz, 2GB de armazena-mento livre, 512MB de RAM e saída HDMI e modo de host USB. Saiba mais sobre o lan-çamento no site oficial http://www.ubuntu.com/devices/android, e a partir do link http://www.youtube.com/watch?v=3pZUCKt0RKc&feature=player_embedded é possí-vel visualizar a demonstração do “Ubuntu for Android”.

V

QFoto: divulgação

8 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 9

Carnaval de PE registra um número menor de mortes e acidentes

A Folia de Momo como também é conhecida é uma das festas mais esperadas durante todo o ano não só em Pernambuco como também em todo o país, não é à toa que além de ser o país do futebol também

somos o país do carnaval. A festa é motivo de ale-gria, descontração e irreve-rência. A criatividade dos foliões e de suas fantasias é impressionante, e em Pernambuco tudo isso se mistura com o frevo, ritmo

que é marca registrada do carnaval pernambucano.

A maior festa popular do país é responsável por um impulsionamento da economia e por um dos maiores movimentos de turistas que vêm de outros

que o sistema da Google, e a fusão do Ubuntu com o An-droid só é possível uma vez que ambos são distribuições Linux e possuem o mesmo kernel, com isso o sistema operacional trará uma série de aplicativos padrões pre-viamente instalados, como o Google Docs, navegador de internet Chromium e o clien-te de e-mail Thunderbird, além das diversas soluções já disponíveis no Ubuntu, assim como permitirá aos seus usu-ários enviar mensagens e fa-zer ligações mesmo no modo PC.

A princípio os requisitos mínimos para transformar o smartphone no desktop são processador dual-core de 1GHz, 2GB de armazena-mento livre, 512MB de RAM e saída HDMI e modo de host USB. Saiba mais sobre o lan-çamento no site oficial http://www.ubuntu.com/devices/android, e a partir do link http://www.youtube.com/watch?v=3pZUCKt0RKc&feature=player_embedded é possí-vel visualizar a demonstração do “Ubuntu for Android”.

países para conhecer o car-naval brasileiro, contudo, é bom lembrar que a respon-sabilidade e a prudência também devem estar jun-tos com o folião na hora da brincadeira.

Apesar de ser um mo-mento de alegria para mui-tos foliões, na maioria das vezes o saldo negativo que vem após carnaval é assus-tador, os elevados números de acidentes que são con-tabilizados na quarta-feira de cinzas mostram o re-sultado da imprudência de muitos foliões, assim, este também passa a ser um momento em que aumen-tam as preocupações com a segurança pública, seja nos polos de animação ou nas rodovias, já que é o consu-mo exagerado de bebidas alcoólicas que na maioria das vezes acaba colaboran-

Fotos: divulgação

Fonte: Diário de Pernambuco

do para que esses desastres ocorram.

Segundo informações divulgadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) este ano o número de aci-dentes e mortes nas estra-das pernambucanas foram menores em comparação a igual período do ano pas-sado. Os dados mostram que apesar de ter aconte-cido vários acidentes e ca-sos de imprudência o per-nambucano teve um pouco mais de cautela, talvez isso tenha ocorrido após cons-tantes campanhas de cons-cientização e com a fisca-lização da Lei Seca que também abordou centenas de motoristas e dentre eles aplicou 392 multas e au-tuou 10 condutores em fla-grante por estarem dirigin-do sob o efeito de álcool.

2011 2012

179 acidentes 112 acidentes

12 mortes3 mortes

100 feridos 85 feridos

2.786 veículos fiscalizados 4.261 veículos fiscalizados

1.278 multas 655 multas

19 prisões por embriaguez 6 prisões por embriaguez

s3

Balanço parcial do carnaval 2012 em PE - Dados da Polícia Rodoviária Federal

10 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68

Hospam inaugura serviço de urgência odontológica

NASF e novo calçamento deixam o bairro da Conceição em festa

Inaugurado na manhã do dia 9 de março, no Hospital Regional Professor Agame-non Magalhães (Hospam), o primeiro serviço público de urgência odontológica da região. No hospital foi mon-tada uma sala toda equipada que vai atender a pacientes em urgência odontológica de toda a região que compõe a

Noite de festa e come-moração para os morado-res do bairro da Conceição, em Serra Talhada. É que o NASF, Núcleo de Apoio à Saúde da Família foi inau-gurado, nesta sexta-feira (9),

XI Geres. A inauguração contou

com a participação do Se-cretário Estadual de Saúde, Antônio Figueira, dos depu-tados Inocêncio e Sebastião Oliveira, o Gerente da XI Geres, Dr. Clóvis Carva-lho, a Secretária-Executiva de Coordenação-Geral, Ana Paula Sóter, o Secretário ad-

numa solenidade que contou com a presença do Prefeito Carlos Evandro, do Vice--prefeito Luciano Duque, da Secretária de Saúde Socorro Brito e demais secretários, vereadores, deputados esta-

junto da Secretaria de Saúde, José Alves, além de alguns dos diretores de outras ge-rências de saúde espalhadas pelo Estado, políticos, em-presários, e representantes da imprensa local.

Durante seu pronuncia-mento o Secretário de Saúde do Estado, Antônio Figuei-ra, falou da importância da

duais e da comunidade.O NASF vai atender a

população dos bairros da Conceição, São Cristóvão, Mutirão, Cagepe, Ipsep 1 e 2, Cohab 1 e 2. Estão sendo disponibilizados atendimen-

implantação do atendimento de urgência odontológica na Unidade de Saúde e disse que esta é uma meta do go-verno estadual, que já come-çou na região metropolitana e pretende implantar em to-das as unidades estaduais de saúde, “só quem sente uma dor de dente sabe da neces-sidade de um serviço de ur-gência como este. A partir de agora passará a funcionar 24 horas por dia, os sete dias da semana,” disse ele.

O Secretário ainda falou da construção de uma UPA (Unidade de Pronto Atendi-mento) que é um modelo de unidade de saúde que fun-ciona 24 horas e conta com diversas especialidades em um só lugar. De acordo com Figueira, a previsão é de que até o início do próximo se-

tos em várias especialidades como fisioterapia, nutrição, odontologia, fonoaudiologia, psicologia entre outros. Se-rão mais de 10 atendimentos por profissional diariamente.

As obras do NASF du-raram cerca de oito meses e, enquanto isso, a equipe de profissionais, sob a co-ordenação do Dr. Leonardo Carvalho, realizavam con-sultas nas próprias residên-cias, contando sempre com o apoio da população. Além do atendimento clínico, o NASF vai realizar ações de preven-ção e atividades educativas, tratamento em conjunto, reu-niões com grupos da terceira

mestre deste ano seja dado início as obras para constru-ção desta unidade de saúde, “o grande desafio desse man-dato é levar especialistas mé-dicos ao interior, o governo determinou a execução desse projeto e cada regional de saúde contará com uma UPA de especialidades. Este é um investimento de R$ 20 mi-lhões que vai beneficiar cen-tenas de pessoas”, enfatizou.

Um dos assuntos mais esperados durante a inaugu-ração foi sobre o curso de medicina, previsto para ser instalado na cidade através da criação de um campus da UPE desde o ano passado, o secretário falou que o gover-no pretende que o primeiro vestibular aconteça este ano, mas não deu prazos específi-cos para que isso aconteça.

idade e cursos para gestantes e cuidador de idosos.

Ainda na mesma noi-te, o prefeito Carlos Evan-dro entregou várias ruas do bairro da Conceição com nova pavimentação. O bair-ro, que agora está totalmente calçado e saneado, recebeu a comitiva em um grande ar-rastão pelas ruas. “Calçamos essas ruas com recursos pró-prios. Nada impede um go-vernante de trabalhar quando ele quer”, disse o prefeito.

No final da noite, San-dryno Ferraz e a banda Bra-sas do Forró fizeram a ani-mação de todos.

Foto: Ivanilson José

Foto: PMST

10 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 11

SAÚDE E BEM-ESTAR

A língua diz muito sobre sua saúde

Veio da medicina tradi-cional chinesa a idéia de ana-lisar a aparência da língua para desvendar eventuais problemas no corpo huma-no. Praticantes dessa abor-dagem terapêutica de 1600 a.C. acreditam que sua tex-tura, seu formato e sua cor são capazes de dedurar dese-quilíbrios e dar pistas sobre o estado físico do individuo. Apesar de essa crença ter se deparado com certo ceticis-mo ocidental ao longo dos séculos, ela vem ganhando força em várias correntes. “Esse órgão muscular sina-liza qualquer alteração do corpo”, afirma Ana Kolbe, presidente da Associação Brasileira de Estudos e Pes-quisas dos Odores da Boca, em Salvador, na Bahia.

Cientistas da Universida-de de Tecnologia da Malásia também apostam nisso e ini-ciaram um projeto que deve durar pelo menos três anos. Eles querem provar que o exame de observação lingual deve ser incorporado ao dia a dia de médicos e dentis-tas. Com o auxilio de leitu-ras digitais, os estudiosos desenvolvem um chip para processar imagens captura-das na boca e aperfeiçoar o diagnóstico.

Esse tipo de investigação é possível porque as mucosas do nosso organismo são as primeiras a sofrer alterações quando ele está em apuros. Daí que até o estado nutricio-nal se reflete na língua: “Os tecidos da boca se renovam constantemente. Por isso, a formação de novas células depende de uma série de nu-trientes, com as vitaminas”,

explica o gastroenterologista Jaime Zaladek Gil, do Hos-pital Israelita Albert Eistein, em São Paulo. Ela, portanto, acusa as eventuais carências.

A aparência da mucosa, em si, é a primeira a ficar di-ferente quando algo não vai tão bem. Isso porque nosso corpo mantém um estoque de substâncias importantes, como certos nutrientes. Se essas reservas ficam no limi-te, logo surgem tonalidades estranhas.

Um problema bastante comum é a língua ficar mais vermelha do que o normal e perder sua aspereza caracte-rística. “Isso acontece quan-do há falta de vitaminas do complexo B e ferro”, exem-plifica Débora Dourado, gas-troenterologista do Hospital Maternidade São Luiz, em São Paulo.

Doenças mais graves, por sua vez, fazem mais do que alterar a língua em si. Elas tendem a afetar o fluxo salivar. “A saliva é formada por uma parte líquida e uma sólida. Quando alguém adoe-ce, a tendência é o problema diminuir a produção só da primeira parte”, explica Ana Kolbe. Então, os resíduos sólidos, capazes de entregar a disfunção, formam um re-vestimento mais aderente e espesso que, conforme a cor – amarelada, branca, com pontos negros, entre outros tons – irá levantar suspeita do mal que está à espreita (e você pode conferir alguns exemplos nas ilustrações).

(Matéria extraída da Re-vista Saúde.)

SAUDÁVELA língua de quem está es-banjando saúde é rosada, coberta de uma película

branca, fina e úmida, qua-se imperceptível.

INFECÇÕESDoenças de origem viral – como herpes – deixam

a língua áspera e com um revestimento branco,

pegajoso e ressecado.

MATURIDADEA queda dos níveis de

estrogênio e testosterona é anunciada com uma cobertura parcialmente

branca e amarela.

GASTROSe estiver pálida e com a superfície coberta por flo-cos brancos, pode acusar desnutrição ou doenças

crônicas do sistema diges-tivo.

CÉREBROQuando estiver uma

saburra manchada de um tom amarelo-acinzentado, por ser sinal de algum co-águlo na massa cinzenta.

SANGUESe a língua tem uma

camada escura e escassa com pontos negros, fique atento para anemias ou,

em casos extremos, leuce-mias.

RESPIRAÇÃOSe estiver inchada e com marcas de dentes, indica acumulo de líquido no

tecido devido à respiração bucal durante a noite.

CORAÇÃO Uma cobertura branca

com a área central amare-la e o fundo acinzentado e pegajoso podem apontar

doenças cardíacas.

RINSUm tom mais escuro de vermelho com um reves-

timento amarelo-claro costuma entregar proble-

mas renais crônicos.

mestre deste ano seja dado início as obras para constru-ção desta unidade de saúde, “o grande desafio desse man-dato é levar especialistas mé-dicos ao interior, o governo determinou a execução desse projeto e cada regional de saúde contará com uma UPA de especialidades. Este é um investimento de R$ 20 mi-lhões que vai beneficiar cen-tenas de pessoas”, enfatizou.

Um dos assuntos mais esperados durante a inaugu-ração foi sobre o curso de medicina, previsto para ser instalado na cidade através da criação de um campus da UPE desde o ano passado, o secretário falou que o gover-no pretende que o primeiro vestibular aconteça este ano, mas não deu prazos específi-cos para que isso aconteça.

idade e cursos para gestantes e cuidador de idosos.

Ainda na mesma noi-te, o prefeito Carlos Evan-dro entregou várias ruas do bairro da Conceição com nova pavimentação. O bair-ro, que agora está totalmente calçado e saneado, recebeu a comitiva em um grande ar-rastão pelas ruas. “Calçamos essas ruas com recursos pró-prios. Nada impede um go-vernante de trabalhar quando ele quer”, disse o prefeito.

No final da noite, San-dryno Ferraz e a banda Bra-sas do Forró fizeram a ani-mação de todos.

Quem pensa que sua função mais importante é fala está enganado. Ela revela mais do que imaginamos, delatando desde problemas respiratórios até infarto no miocárdio. Basta prestar atenção nos seus sinais.

12 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68

O retrato do Ensino Superior em Serra

PE na maratona contra o crack

O 2º Cangaço Rock Fest fez a Serra tremer

Como todos nós sabemos e vivenciamos diariamente, é inegável o forte crescimento que Serra Talhada vem apre-sentando nos últimos anos, sobretudo quando direciona-mos nossos assuntos à área educacional. Seguindo cla-ramente os dados do último

Censo de Educação Superior, realizado anualmente pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educa-cionais Anísio Teixeira), que comprovam o crescimento do ensino superior no Brasil, tendo destaque maior para as regiões Norte e Nordeste,

onde se observa o crescimen-to no número de matricula-dos, com alta em 10 anos de 148,3% e 128,5%, respecti-vamente. Podemos afirmar que os principais fatores que impulsionaram esses núme-ros que refletem em nosso município sejam as políticas

de interiorização do desen-volvimento, abertura de no-vos campi de universidades e o aumento na quantidade e qualidade dos cursos a dis-tância.

Em contrapartida, os efei-tos provenientes dessa explo-são educacional impactam todo o cenário sócio-político de Serra Talhada, seja o au-mento da população, a espe-culação imobiliária, o giro de capital na economia do muni-cípio - onde uma das maiores folhas de pagamento provém de uma dessas universidades -, ou ainda o fato de provo-car novos hábitos sociais e de consumo anteriormente não praticados pelos mora-dores locais. Claro que tudo isso perde força perto dos benefícios trazidos por tais investimentos, a exemplo da

geração de mão de obra espe-cializada, o aproveitamento desse conhecimento técnico em toda a região e a “não-ne-cessidade” do deslocamento para grandes centros em bus-ca da formação universitária criando assim oportunidade local.

Hoje o município de Ser-ra Talhada conta com quatro grandes IES (Instituição de Ensino Superior) com um alunado aproximado de 5.500 distribuídos entre 32 cur-sos, ingressantes através do processo vestibular ou pelo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) tendo a cada semestre um aumento aproxi-mado em 1.000 o número de novos alunos. Abaixo incluí-mos uma relação com os cur-sos ofertados no município e o contato de cada entidade:

Foto: divulgação

Fone: (87) 3831.1749 / 3831.1472Rua João Luiz de Melo, 2110, Bairro

Tancredo Neves Serra Talhada - PE

Fone: (87) 3831.2311 / 3831.2698Avenida Afonso Magalhães, S/N

Nossa Senhora da Penha Serra Talhada - PE

Fone: (87) 3831.2053 / 3831.2206Fazenda Saco, S/NSerra Talhada - PE

Instituição

Faculdade de Integração do Sertão – FISAdministração, Ciências Contábeis, Direito,

Enfermagem e Fisioterapia

Cursos Informações

AESETBiologia, Educação Física, Geografia,

História, Letras, Matemática, Psicologia e Serviço Social

Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE/UAST

Administração, Agronomia, Bacharelado em Ciências Biológicas, Economia Rural, Engen-

haria de Pesca, Licenciatura em Letras, Licenciatura em Química, Sistemas de Infor-

mação e Zootecnia

Anhanguera UniderpAdministração, Ciências Contábeis, Gestão

Comercial, Gestão Hospitalar, Logistica, Gestão Pública, Marketing, Pedagogia,

Recursos Humanos, Serviço Social

Fone: (87) 3831.4216Rua Comandante Superior, 841 Centro

Serra Talhada - PE

12 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 13

PE na maratona contra o crack

O 2º Cangaço Rock Fest fez a Serra tremer

A Campanha Pernambu-

co Contra o Crack, promo-

vida pelo Ministério Público

de Pernambuco (MPPE) que

foi lançada no Estado em de-

zembro de 2011, chegou à

Aconteceu no domingo, dia 11 de março em Serra Talhada, o 2º Cangaço Rock Fest, que é uma festa voltada para os amantes do bom e ve-

cidade de Flores no interior

de Pernambuco.

O objetivo da campanha

é combater a massificação

do número de usuários de

drogas e assim também re-

lho rock n’ roll. Segundo Ka-cike, idealizador do evento, o mesmo surgiu a partir da ne-cessidade de divulgação do trabalho de algumas bandas

duzir o comércio desses en-

torpecentes, principalmente

o crack. Já que a quantidade

de dependentes químicos

pelo país aumenta de forma

drástica e destrói milhares de

de rock da região e da carên-cia de eventos como este.

A abertura do 2º Cangaço Rock Fest ficou por conta da banda de Heavy Metal, Metal Milícia de São José do Egito, logo em seguida foi a vez da banda anfitriã Doppamina, que animou ainda mais o pú-blico presente. Já há quinze anos na estrada a banda pe-trolinense Crematorium, su-biu ao palco e mostrou toda a sua experiência ao fazer um grande show. Para encerrar a noite e deixar o público com

Foto: divulgação

Foto: divulgação

vidas cada vez com mais fre-

quência.

O lançamento da cam-

panha aconteceu dia 26 de

janeiro no auditório do Fó-

rum Desembargador Adauto

Maia, e teve a participação

de diversas autoridades entre

elas o Promotor de Justiça

de Cachoeirinha, Dr. Paulo

Augusto, que esteve repre-

sentando o procurador-geral

de Justiça, Aguinaldo Fene-

lon de Barros, Promotora de

Justiça de Caruaru, Dra. Ma-

rina Gomes de Barros, Ten.

Cel. Rosemário Silva, Cap.

3ª CPM, Marcos José, repre-

sentantes do Poder Executi-

vo e Legislativo de Flores,

Calumbi, Santa Cruz da Bai-

xa Verde e Triunfo, e mem-

bros do Conselho Tutelar de

gostinho de quero mais foi a vez da banda No Clear, de Afogados da Ingazeira, mos-trar o seu trabalho.

Este ano a festa contou com a participação de mais de 800 pessoas, vindas de toda a região e teve apoio das Cervejas Heineken e Kaiser, Art Impresso, GDM gráfica, Rádios Cultura e Líder FM, Serra Bar e Lanchonete e Grupo Nanã, Fundação Casa da Cultura, Prefeitura de Ser-ra Talhada, Secretarias de Obras e Desportos, Fundação

Flores e Calumbi.

A sugestão do promotor

de justiça, Dr. Paulo Augus-

to, foi que fossem criadas

leis municipais de Perímetro

de Segurança Escolar para

que fosse coibida a venda

de bebidas alcoólicas nas

proximidades das escolas,

prevendo a perda do alvará

de funcionamento, no caso

do descumprimento da lei,

lembrando que esta é uma lei

que já existe no Estado desde

1990. “O crack é um câncer

social, que invadiu a casa de

todo mundo”, disse.

Ao fim da audiência

houve a assinatura do TAC

(Termo de Ajustamento de

Conduta) entre o Ministério

Público, Polícia Militar e Po-

der Executivo.

Cabras de Lampião, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal. O CRF acontece sempre no primeiro semestre do ano e devido ao sucesso os organizadores já estão pensando na próxima edição do evento.

O Cangaço Rock Fest é mais um atrativo festivo em Serra Talhada que traz um estilo musical diferenciado e mostra que a Capital do Xa-xado também curte o rock n’ roll.

14 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68

As empresas do Estado de Pernambuco contam ago-ra com a facilidade para con-seguir a certificação digital, a Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco

(Fecomércio-PE), foi cre-denciada para emitir certifi-cados Digitais, atuando com autoridade de Registro pela empresa certificadora.

O Certificado Digital é um documento eletrônico

que comprova a identidade de uma empresa e permite que ela atue em compras e vendas com segurança pela internet e facilita transações eletrônicas, como por exem-plo, com a Caixa econômica

Federal. A certificação per-mite ainda que as empresas busquem a modernização tecnológica atenuando a bu-rocracia e consequentemente a redução de custos.

Segundo o Presidente da Fecomércio Pernambuco, Josias Albuquerque, a cer-tificação é uma maneira das empresas pernambucanas buscarem a modernização tecnológica, aproveitando os benefícios e facilidades nas transações. Atualmente são 30 certificações por dia, mas com o credenciamento este número deve aumentar. No ano de 2011 a Fecomércio emitiu perto de 2.000 Certi-ficados Digitais, o objetivo agora é de, em médio prazo, levar a certificação para ou-

Empresa serra-talhadense inova no carnavalQuem é pernambucano sabe

que no carnaval se não tiver o velho e bom frevo a festa não é boa.

Apesar disso, no Sertão do Esta-do as coisas parecem ser um pouco diferentes, quase nunca se vê uma apresentação do tipo da que acon-teceu na loja da Premocil. Serra Talhada mostrou que além de ser a Capital do Xaxado também sabe dançar o bom frevo pernambuca-no. Com muito frevo no pé e muita alegria, foi assim que o carnaval da Premocil teve início, a festa acon-teceu durante a manhã do dia 6 de fevereiro. Ao som de músicas de Alceu Valença, um dos ícones do carnaval pernambucano, os visitan-tes da loja que fica na Avenida João Gomes de Lucena, na entrada da ci-

dade, puderam degustar um delicio-so café da manhã e ir se preparando para dançar muito frevo durante o carnaval.

Segundo Cilene Gomes, uma das integrantes do Grupo Premo-cil, esse é um momento de alegria e muita festa e nada mais justo do que compartilhar esta alegria com os seus clientes “este é um diferen-cial que a Premocil está oferecendo para os seus clientes. A partir de agora estaremos realizando todos os anos essa abertura de carnaval” disse Cilene.

A comemoração contou com a presença de várias pessoas, muitos clientes, amigos e dos diretores e funcionários da empresa.

Fecomércio é credenciada para atuar como autoridade de registro

Foto: divulgação

Foto: Ivanilson José

tros municípios no interior do estado e garantir outras empresas terem acesso à tec-nologia da Certificação Digi-tal.

A Fecomércio pretende também certificar os sindica-tos a realizarem o trabalho. O Sindicato do Comércio de Jaboatão dos Guararapes já está pronto para emitir os certificados. Para obter a certificação, basta acessar ao site da Fecomércio (www.fe-comercio-pe.com.br), clican-do no campo “Serviços Cer-tificação Digital” e agendar o atendimento. Para mais in-formações: (81) 3231-5393.

(Adaptado de: http://www.fecomercio-pe.com.br/comu-

nicacao/clipping/14-clipping--fecomercio-pe/1092-fecomer-cio-e-credenciada-para-atuar--como-autoridade-de-registro.

html)

14 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 15

UAST realiza exposição de Museu de OceanografiaA UFRPE (Universidade

Federal Rural de Pernambu-co), campus UAST (Unidade Acadêmica de Serra Talhada) realizou, através da Professo-ra Doutora Jacqueline Santos e com apoio de alunos dos cursos de Ciências Biológi-cas, Engenharia de Pesca, e Sistema de Informação, do período de 1 a 17 de feverei-ro a exposição do Museu de Oceanografia da UAST.

Vários fósseis pré-his-tóricos, além de réplicas de partes do corpo de animais aquáticos estiveram em ex-posição. Os fósseis expostos foram adquiridos através de uma visita que o ex-professor, Natan Pereira, fez com alguns alunos da UAST a Chapada do Araripe que é um local onde existem muitas forma-ções geológicas, e entre estas, algumas marcam um registro de que o mar já esteve acima do nível atual e assim houve a possibilidade de formação de terraços marinhos que hoje são encontrados naquela lo-calidade. Segundo a profes-sora, o registro desses fósseis é de mais de cento e vinte milhões de anos atrás. A apre-sentação também contou com a exposição de diversos jogos eletrônicos, entre outros, que foram produzidos por alunos do curso de Sistema de In-formação da própria Unidade Acadêmica.

De acordo com a coor-denadora do projeto, a pro-fessora Jacqueline Santos, a exposição recebeu centenas de estudantes de escolas de Serra Talhada e de outros mu-nicípios como Triunfo, Sal-gueiro e Tabira. A professora também falou de como surgiu a ideia de montagem do mu-

seu, “a iniciativa de montar-mos este ambiente marinho surgiu a partir do momento em que uma de nossas alunas, a Janaína de Carvalho, fez uma pesquisa no município para saber quantas pessoas com idade entre cinco e treze anos conheciam o mar, e uma de nossas surpresas é que de todos os entrevistados mais de 60% não conheciam o am-biente marinho, então, por que nós não trazermos um ambiente marinho de forma lúdica e interativa, já que essa interatividade é fundamental para que ocorra o aprendiza-do? E esta é uma forma de aproximá-los de algo que, até então, para eles era desconhe-cido”, enfatizou.

Como ainda não há es-paço suficiente na Unidade Acadêmica para que todo o material fique em exposi-ção permanente, apenas uma parte destes, como fósseis e

réplicas de animais e embar-cações, continuarão em ex-posição, porém caso alguma escola queira desenvolver al-gum projeto que envolva esse material é só fazer um conta-to prévio com a equipe do museu através do site www.diariodeummuseu.com.br e a equipe dará o apoio à ins-tituição solicitadora, segundo a professora Jacqueline já existe a previsão de que ou-tras apresentações deste tipo ocorram na Unidade Acadê-mica “temos uma próxima exposição marcada para a Semana Nacional do Museu, que vai de 21 a 25 de maio, onde estaremos comemoran-do através de cursos e pales-tras voltados para o público escolar e em julho estaremos também abrindo a exposição ao público para aproveitar as férias da criançada, já que esta é uma ideia de museu que existe no mundo todo em

Desenvolvimento Científico e Tecnológico), FACEPE (Fun-dação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco). A professora lembrou que caso algum em-presário ou instituição tenha o interesse de oferecer algum patrocínio em troca de divul-gação da marca este será bem--vindo, já que infelizmente os recursos para custear toda a apresentação e exposição ain-da são pequenos.

que a filosofia é ‘proibido não tocar’”, lembrou.

A exposição contou com o apoio da UFPB (Univer-sidade Federal da Paraíba) campus Areia, UFPE (Uni-versidade Federal de Pernam-buco) Faculdade Maurício de Nassau, do Recife, Prefeitura Municipal de Serra Talha-da, através da Secretaria de Obras e Secretaria de Edu-cação e foi financiada pelo CNPq (Conselho Nacional de

Fotos: Ivanilson José

dade, puderam degustar um delicio-so café da manhã e ir se preparando para dançar muito frevo durante o carnaval.

Segundo Cilene Gomes, uma das integrantes do Grupo Premo-cil, esse é um momento de alegria e muita festa e nada mais justo do que compartilhar esta alegria com os seus clientes “este é um diferen-cial que a Premocil está oferecendo para os seus clientes. A partir de agora estaremos realizando todos os anos essa abertura de carnaval” disse Cilene.

A comemoração contou com a presença de várias pessoas, muitos clientes, amigos e dos diretores e funcionários da empresa.

Fecomércio é credenciada para atuar como autoridade de registro

tros municípios no interior do estado e garantir outras empresas terem acesso à tec-nologia da Certificação Digi-tal.

A Fecomércio pretende também certificar os sindica-tos a realizarem o trabalho. O Sindicato do Comércio de Jaboatão dos Guararapes já está pronto para emitir os certificados. Para obter a certificação, basta acessar ao site da Fecomércio (www.fe-comercio-pe.com.br), clican-do no campo “Serviços Cer-tificação Digital” e agendar o atendimento. Para mais in-formações: (81) 3231-5393.

(Adaptado de: http://www.fecomercio-pe.com.br/comu-

nicacao/clipping/14-clipping--fecomercio-pe/1092-fecomer-cio-e-credenciada-para-atuar--como-autoridade-de-registro.

html)

16 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68

Brief de Marketing!

Cultura: Serra sediou encontro de bacamarteiros

Da terra de Lampião para o mundo. Serra Talhada foi sede do 1º Encontro de Ba-camarteiros do Sertão que aconteceu dia 25 de feve-reiro, um evento totalmente voltado para a o resgate cul-tural, onde foram discutidas políticas públicas para a va-lorização e preservação da cultura do bacamarte.

No evento, que se deu no auditório da Câmara de Ve-

readores, aproximadamente 300 pessoas estiveram pre-sentes, entre elas, diversos integrantes desse movimento no Estado. Segundo o advo-gado Nelson Daniel, que é integrante da Federação dos Bacamarteiros de Pernam-buco, a intenção é fazer com que essa cultura seja forta-lecida e que haja uma união entre os bacamarteiros.

Serra Talhada se prepara para a montagem do Plano Municipal de Habitação de Interesse Social, a primeira oficina para dar início à ela-boração do plano aconteceu no auditório do Centro Tec-nológico do Pajeú e contou com a participação de repre-

sentantes do Governo Mu-nicipal entre eles secretários municipais, vereadores, re-presentantes da saúde e inte-grantes do conselho tutelar, comércio entre outros.

O objetivo principal do plano é definir estratégias, ações e meios necessários

para o enfrentamento das ne-cessidades habitacionais do município.

Durante sua apresenta-ção a advogada Drª. Fernan-da, uma das representantes da Gênesis Consultoria, em-presa contratada para proce-der na orientação da elabora-

ção do plano no município, lembrou da importância da participação de todos os mu-nicípios nesse projeto, “o plano de habitação é, antes de tudo, um instrumento que permite levantar a realidade habitacional do município e identificar quais são os prin-cipais problemas em relação a políticas de habitação e sa-ber o que fazer para enfrentar essa problemática”, esclare-ceu a advogada.

O PLHIS é uma exigên-cia de uma lei federal que constitui o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social e segundo Drª. Fer-nanda, todos os mais de cin-co mil municípios brasileiros têm a obrigação de elaborar esse plano local de habitação para que em um futuro próxi-mo possam acessar recursos do Fundo Nacional de Ha-bitação do Interesse Social. “Para integrarem o Sistema Nacional de Habitação do In-

Realizada 1ª Oficina para elaboração do PLHIS

Foto: divulgação

teresse Social, os municípios têm que assinar um termo de adesão, e instituírem um fun-do municipal com conselho gestor, pois os recursos que serão transferidos do fun-do nacional serão abortados neste fundo municipal, e ela-borarem seus planos locais”, disse.

Na primeira reunião fei-ta em prol da montagem do projeto, foram definidos al-guns dos seis integrantes que deverão compor a comissão de acompanhamento do pla-no no município, sabendo que dos seis, três deles serão representantes do governo municipal, mas especifi-camente das secretarias de Planejamento, Obras e Urba-nismo e Saúde, os outros três integrantes serão da socie-dade civil. Considerando as três etapas de elaboração do plano, a expectativa é de que ele seja concluído durante o prazo de três meses.

Foto: Ivanilson José

16 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 17

NETNOGRAFIA, já ouviu falar?Brief de Marketing! CARLA CARVALHO

[email protected]

Olhar para as redes so-ciais e blogs como um campo de estudo do comportamento e do desejo das pessoas é um importante caminho para que as empresas construam estratégias de acordo com as tendências do mercado e que atendam às expectativas do público. A Netnografia é uma técnica de pesquisa de marketing que possi-bilita uma análise do con-sumidor. Em sentido mais amplo, é uma etnografia re-alizada em comunidades

online e dedicada a tópicos relevantes do marketing, orientada ao mercado ou a fenômenos sociais.

A Netnografia vem se consolidando como uma fer-ramenta de base utilizada por algumas marcas, como Co-ca-Cola, Johnson&Johnson e Fleischmann, na obtenção de ideias com objetivo de renovar os meios de relacio-namento e comunicação com os consumidores e a criação de novos produtos. A liber-dade de expressão na Inter-

net oferece aos pesquisado-res dados vindos de milhões de indivíduos. Também per-mite que os pesquisadores colham dados das interações que ocorrem na grande rede.

No entanto, ela não é ape-nas uma pesquisa na internet. As companhias e, principal-mente, os profissionais que lideram os projetos devem entender profundamente o comportamento humano e saber como as pessoas se relacionam e convivem no mundo virtual. Utilizado da

maneira adequada, o estudo permite insights mais since-ros sem que a empresa preci-se se confrontar diretamente com o consumidor.

“O ponto forte da meto-dologia é a abordagem mais verdadeira, porque os con-sumidores são espontâne-os e observamos o que eles realmente fazem e gostam. A pesquisa é menos intrusiva e mais rápida de chegar ao objetivo, além disso, conse-guimos atingir uma grande quantidade de pessoas de for-

ma mais profunda”, explica Débora Ferreira Figueiredo, Sócia Fundadora da Folks Netnográfica no Brasil, em entrevista ao site Mundo do Marketing.

Quando a empresa já tem um perfil bem traçado do seu público-alvo, a Netnografia é uma opção para destrinchar seus gostos e costumes, já na hora de lançar um produto, a Netnografia também aparece como uma importante ferra-menta.

Carla Cavalcanti de Carvalho é uma jovem empresária que explora o real potencial do Sertão Pernambucano. Em 2010 fundou a Saminina Comunicação e começou a criar uma forma divertida e inovadora de fazer marketing focado nos aspectos peculiares regionais. Liderança da Empresa como sócia e CEO, busca produzir grandes resultados. Possui MBA em Marketing pela FCAP-UPE e uma licenciatura em Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda pela AESO. Trabalhou como Executiva de Planejamento para Morya Comunicação. Atualmente está cursando MBA em Gestão Empresarial na Fundação Getúlio Vargas. Reside em Serra Talhada e atua como Professora do curso Tecnológico de Marketing da Faculdade Anhanguera – Polo Serra Talhada.

Foto: divulgação

teresse Social, os municípios têm que assinar um termo de adesão, e instituírem um fun-do municipal com conselho gestor, pois os recursos que serão transferidos do fun-do nacional serão abortados neste fundo municipal, e ela-borarem seus planos locais”, disse.

Na primeira reunião fei-ta em prol da montagem do projeto, foram definidos al-guns dos seis integrantes que deverão compor a comissão de acompanhamento do pla-no no município, sabendo que dos seis, três deles serão representantes do governo municipal, mas especifi-camente das secretarias de Planejamento, Obras e Urba-nismo e Saúde, os outros três integrantes serão da socie-dade civil. Considerando as três etapas de elaboração do plano, a expectativa é de que ele seja concluído durante o prazo de três meses.

“A Netnografia é a abertura das portas do tradicional método etnográfico para o estudo de comunidades virtuais e da cibercultura. Originado no campo da Antropologia, o método etnográfico consiste na inserção

do pesquisador no ambiente, no dia a dia do grupo investigado” (VERGARA, 2005, p. 73, 195).

18 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68

Com esse tema a Cam-panha Nacional do Desarma-mento que já acontece des-de ano passado continua, e agora em 2012 também com a participação da Polícia Militar. Em todo o país até dezembro de 2011 já foram entregues, voluntariamen-te, mais de 37 mil armas de fogo.

Em Serra Talhada o Te-nente Cristóvão Magalhães, do 14º Batalhão de Polícia Militar, em uma coletiva de imprensa esclareceu como acontece a campanha e con-vidou a todos os cidadãos que possuírem uma arma a entregá-la.

“Foi assinado um termo de cooperação entre o Go-verno Federal, através da Po-lícia Federal e o Governo do Estado, através da Secretaria de Defesa Social, onde os batalhões da Polícia Militar de Pernambuco passaram a ser postos de recolhimento de armas. Onde não há pos-tos da Polícia Federal, como é o caso de Serra Talhada, o 14ª BPM passa a ser um pos-to de recolhimento de armas e munições.” esclareceu o tenente.

Para entregar a arma, an-tes é necessário uma guia de trânsito, essa guia encontra--se disponível no site da Po-lícia Federal onde a pessoa

fará o preenchimento desse documento com seus da-dos pessoais e os dados da arma, e após o preenchimen-to dessa guia fará a entrega da mesma. No documento também consta o itinerário que essa pessoa vai percor-rer, para que tenha a garantia de que se ele for abordado na rua não será autuado pelo porte ilegal de tal arma. No caso das pessoas que não têm acesso à internet essas podem se dirigir a uma uni-dade de recolhimento, no caso de Serra Talhada ao 14º BPM, para pegarem esse

documento “nós orientamos que as pessoas que não te-nham acesso à internet, ve-nham até a nossa unidade trazendo seus dados e os da-dos da arma, e não trazendo a arma em hipótese alguma, para que aqui mesmo nós possamos preencher a guia e aí sim a pessoa possa ir até a sua casa, pegar a arma de fogo e trazer para que nós façamos o recolhimento”, disse o tenente e ainda escla-receu que a entrega dessas armas e munições deve ser feita em embalagens separa-das.

Tire uma arma do futuro do Brasil II Festival de Músicas do Cangaço

Em Pernambuco a cam-panha ganha postos de cole-tas nos municípios de Olinda, Nazaré da Mata, Arcoverde, Jaboatão dos Guararapes, Ouricuri, Garanhuns, Palma-res, Serra Talhada, Belo Jar-dim, Paulista, Cabo de Santo Agostinho, São Lourenço da Mata, Vitória de Santo Antão, Surubim, Afogados da Ingazeira, Belém do São Francisco, Cabrobó, San-ta Cruz do Capibaribe, Pe-trolândia, Gravatá, Limoeiro e Santa Maria da Boa Vista.

O objetivo da campanha é recolher a maior quanti-

dade possível de armas de fogo, então, mesmo que o entregador não saiba a ori-gem da arma ou não tenha como explicá-la, ele não será punido por isso, independen-te do tipo de arma que seja. A pessoa que doar seu arma-mento recebe uma indeniza-ção do Ministério da Justiça, cujos valores fixados são de R$ 100, R$ 200 ou R$ 300, dependendo do calibre da arma. O horário de recebi-mento em Serra Talhada vai das 7 horas da manhã até às 13 horas da tarde.

Foto: divulgação

18 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 19

O II Festival de Músicas do Cangaço está se aproximando, a grande festa de escolha das melhores músicas que retratam a história de Lampião acontecerá dia 28 de abril, na Estação do Forró. As inscrições para o festival tiveram início em 1º de fevereiro e houve inscritos de vários Estados brasi-leiros entre eles de São Paulo, Amapá, Minas Gerais, Pernambuco, Ceará, Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará, Alagoas, e Paraíba. Ao todo cem can-didatos foram inscritos.

A comissão de seleção e triagem selecionou as 20 (vinte) músicas que irão participar da segunda edição do evento. As músicas selecionadas foram:

1. LEMBRANÇAS DO CANGAÇO Autor: Maurício Santos2. LEMBRANÇAS DE EU, VIRGOLINO Autor: Luís Cláudio Ribeiro (Casquideo)3. UM CANGACEIRO E UM CÃO Autor: Artur Silva4. O BRASIL, O CANGAÇO E LAMPIÃO Autor: Rui Grude5. ALAÚDE Autor: Cley Lunna e Odália Araújo6. O TRAJETO DO REI Autor: Henrique Brandão7. ESTRADEIRO Autor: Hélio Crisano e Zeca Brasil8. CORDEL CELESTE Autor: Laércio Beethoven9. AMOR CANGACEIRO Autor: David Farias, Felipe Burgos e Roberta Aureliano10. A ÚLTIMA NOITE DE LAMPIÃO Autor: Jamil Santos11. EM VERSOS QUEBRADOS, MULHER NO CANGAÇO Autor: João Sereno e Maviael Melo12. RIACHO DE SANGUE Autor: Ray di Serrat e Tico de Som13. SEMENTE DO CANGAÇO Autor: Zé Alberto14. CONVITE A LAMPIÃO Autor: Edmilson Providência15. PORRADA Autor: Igor Bruno16. SAUDADE DE PROSSEGUIR Autor: Zebeto Correa17. FLORES DO CANGAÇO Autor: Tavinho Limma e Sandro Livarck18. BRILHO DE LAMPIÃO Autor: Plínio Fabrício19. NAS ESTRADAS DE BOM NOME Autor: Escurinho20. O CANGAÇO E A NOVA ORDEM SOCIAL Autor: Gouveia Filho

A premiação do festival vai de 1º ao 5º lugar com prêmios em dinheiro que variam de R$ 4.000,00 a R$ 1.500,00, também há premiação na cate-goria melhor intérprete no valor de R$ 2.000,00. Não deixe de conferir essa grande festa de memórias, histórias e cultura.

Tire uma arma do futuro do Brasil II Festival de Músicas do Cangaço

20 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68

MOMENTO RH

Ladijane Araújo Holanda é gestora de pessoas, consultora e facilitadora de assuntos voltados à área, formada pela Faculdade Boa Viagem, é tutora presencial da Anhanguera-Uniderp no Curso a Distância no Tecnólogo em Recursos Humanos. Pós-graduanda em Metodologias e Gestão em Educação a Distância pela Anhanguera Uniderp, tem cursos na área de atendimento, relacionamento e Recursos Humanos pelo SENAC, TGI Consultoria e SEBRAE.

ando continuidade ao nosso O JOGO DA VIDA CORPORA-

TIVA... As dicas abaixo ser-virão na mesma proporção a vida organizacional de qual-quer pessoa independente da sua posição dentro da empre-sa.Você frequenta muitas reuniões?Se a resposta for SIM: REGRAS DURANTE AS REUNIÕES:

• Antes de começar qualquer encontro tenha a certeza de que a reunião não pode ser substituída por um e-mail, de que todos os convocados precisam estar presentes e que sabem qual assunto será tratado;

• A reunião precisa ter um horário para começar e terminar;

• Distribua uma folha

para todos os participantes com os temas que serão tra-tados, isso facilita a objetivi-dade;

• Peça a todos que se-jam claros e práticos em suas falas.Se a resposta for NÃO: Cuidado, talvez você esteja ficando de lado nas decisões.Seu trabalho exige muitas viagens?Se a resposta for SIM: DICAS PARA APROVEITAR A VIAGEM:

1. Marque as principais reuniões para os primeiros dias de viagem. Assim, ficará mais fácil remarcá-las caso ocorra algum imprevisto;

2. Lembre-se que você está viajando a trabalho, não a turismo. Evite beber de-mais para não correr o risco

AGROPECUÁRIA EM FOCO

Iniciando o ano... PARTE II

Foto: divulgação

de ficar com ressaca ou dor de cabeça, que podem preju-dicar na hora da negociação;

3. Leve apenas o neces-sário: prefira peças de roupas versáteis, que permitam mais de uma combinação;

4. Não esqueça docu-mentos e cartões de visita. Aproveite o networking;

5. Hospede-se em regi-ões centrais. No fim do dia, você pode passear e aprovei-tar para conhecer a cidade.Se a resposta for NÃO: Que pena, não vai conseguir juntar milhas!Você namora no trabalho?Se a resposta for SIM: RELACIONAMENTOS AFETIVOS: O primeiro passo é descobrir se a política da empresa permite ou não casais trabalhando dentro da companhia. Se a resposta é sim, avise seus

superiores, para que não chegue aos ouvidos deles via “rádio peão”. Se ninguém se opuser, lembre-se que o escritório não é lugar para troca de carinhos. Deixe para depois!Você tem fome no escritório?Se a resposta for SIM: HORA DO LANCHE

• Não coma alimen-tos com cheiro forte em seu local de trabalho, para não incomodar seus vizinhos de baia. Mexerica (laranja cra-vo) e salgadinho com cheiro de chulé, nem pensar!

• Na hora do cafezinho, evite promover uma happy hour no corredor. As pessoas não precisam nem querem ficar a par de seus assuntos particulares.

Dicas da colunista: » Caso a empresa tenha

copa ou refeitório, seu lan-che deverá ser nesses luga-res, lembrando que devemos nos ausentar com maior bre-vidade, ou seja, para quem trabalha nos dois horários, 15 minutos para cada lanche do período.

» Profissionais da área de atendimento, que traba-lham diretamente com o pú-blico ou no telefone, NUN-CA, JAMAIS devem fazer lanches ou atender ligações na sua área de trabalho, o cliente não pode nos vê ou ouvir comendo, é feio e de-selegante!Você pode acessar redes sociais no escritório?Se a resposta for SIM: USE-AS A SEU FAVOR

1. Cuidado com o que você fala pela rede, as em-presas estão de olho;

2. Só convide para ser seu amigo no Facebook ou Linkedin pessoas que você conhece. Se acreditar que a conexão será importante, en-vie uma mensagem explican-do o contato;

3. No Twitter, siga pes-soa que tenham relação com seu negócio. Assim, você fica a par do que está rolando no mercado.

Com essas dicas quentes não há como se perder dos mais variados ambientes cor-porativos.

Abraço a todos!

(JOGO DA VIDA CORPORATIVA, fonte Revista VOCE S/A, Edição 159 –

Setembro 2011).

“Grandes realizações não são feitas por impulso, mas por uma soma de pequenas realiza-ções.”

(Vincent Van Gogh)

D

20 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 21

escobrir o dom de plantar, de cultivar aquilo que se vai

comer... Esse é o prazer que 120 beneficiários do Progra-ma Bolsa Família estão des-cobrindo no município de Lauro de Freitas na Região Metropolitana de Salvador, Bahia. Eles foram convida-dos para fazerem parte do Projeto Agricultura Urbana e Periurbana Cio da Terra, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Assistência So-cial e Cidadania (SENASCI) em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS).

O projeto tem resgatado o trabalho em hortas comunitá-rias, de forma a garantir ali-mentação saudável, inclusão social, integração familiar e melhoria de renda.

Os participantes da pri-meira turma de formação es-tão aprendendo desde cedo técnicas de plantio até noções de empreendedorismo, uma vez que a produção exceden-te pode ser comercializada. O curso, iniciado em julho de 2009, termina em agosto do corrente ano.

Uma das beneficiárias do Programa Bolsa Família que participam do projeto, Romil-sa Alves da Silva, de 53 anos, recorda com saudades dos tempos em que lidava com a terra em sua cidade natal, Miritiba, também na Bahia. “Meu pai tinha fazenda. Plan-távamos mandioca, café e hortaliça para nossa alimen-tação”, conta a dona de casa. Ela chegou a possuir uma pe-quena horta em Mussurunga, bairro de Salvador, mas pre-

cisou deixar o local por causa da violência, e hoje festeja a oportunidade de poder voltar a plantar.

INTEGRAÇÃO – “Os aprendizes se tornam multi-plicidades de experiências”, afirma a engenheira agrôno-ma Mariluce Santos da Silva, diretora da divisão de equipa-mentos de segurança alimen-tar e nutricional da prefeitura. “Há integração da família com o curso. Não buscamos apenas a transmissão do co-nhecimento, mas levar à co-munidade o sentimento de integração,” conta.

O MDS investiu apro-ximadamente R$ 300 mil na criação do programa. Em con-trapartida, a prefeitura desti-nou R$ 15 mil e se encarrega dos custos de alimentação e transporte dos aprendizes.

AGROPECUÁRIA EM FOCO

Agricultura Urbana

Dário Pereira Viturino, é Técnico em Agropecuária pela Escola Agrícola do Pajeú (2000). Atualmente está à frente da consultoria da Associação dos Técnicos em Agropecuária do Pajeú e paralelamente desenvolve o papel de produtor rural.

DÁRIO PEREIRA87.9922-6726

O projeto se dá nas se-guintes fases: implantação de uma horta-escola, capacita-ção, produção e comerciali-zação dos alimentos.

O engenheiro agrônomo e professor, Jean de Carva-lho, disse se sentir feliz com a oportunidade de compar-tilhamento: “É gratificante transmitir para as pessoas o que aprendemos na faculda-de. Muitas delas apresentam problemas particulares sérios e mesmo assim estão aqui,” destaca.

Os beneficiários do Pro-grama Agricultura Urbana e Periurbana Cio da Terra são moradores de todos os bair-ros de Lauro de Freitas: Areia Branca, Capelão, Jambeiro, Caji, Vida Nova, Itinga, Por-tão, Buraquinho e Ipitinga.

Do total de produtos cul-

tivados nas hortas comuni-tárias, 20% são destinadas à prefeitura para ações e pro-blemas de segurança alimen-tar. O restante irá para o con-sumo e comercialização dos alunos.

FEIRA LIVRE – A Se-cretária de Assistência Social e Cidadania de Lauro de Frei-tas, Lourdes Lobo, garante que parte significativa da pro-dução dos novos agricultores se destinará ao restaurante popular do município, que também tem apoio financeiro do MDS. Na unidade, desde setembro de 2008, são aten-didas diariamente em torno de 3 mil pessoas. Em março, o restaurante atingiu a marca de 1 milhão de refeições ser-vidas.

No fim do curso, os aprendizes vão ter a oportu-nidade de participar de uma feira livre. Os futuros produ-tores – que utilizarão áreas de plantio em suas propriedades e se organizaram em coope-rativa – receberão 36 barra-cas. A feira ficará no pátio do restaurante popular da cidade e a expectativa é de que toda a produção excedente seja comercializada no local.

Diante de uma iniciativa como esta temos uma breve visão de futuro, ou seja, qual-quer município pode implan-tar um projeto deste porte, e vai aí o nosso recado a Serra Talhada que tem todas essas características, o que será um sucesso, basta boa vontade e empenho.

DFoto: divulgação

22 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68

Alguns municípios per-nambucanos com até 50 mil habitantes foram selecio-nados pelo Governo Fede-ral através do Programa de Aceleração do Crescimento

em sua segunda fase, PAC 2, para receberem retroesca-vadeiras que vão auxiliar na recuperação das estradas pró-ximas, no sentido de melho-rar a circulação de produtos e

mercadorias. As quarenta e seis cida-

des selecionadas são: Afrâ-nio, Águas Belas, Amaraji, Belém do São Francisco, Bodocó, Bom Conselho, Bonito, Cabrobó, Capoeiras, Dormentes, Exu, Floresta, Gameleira, Iati, Ibimirim, Inajá, Ipubli, Itaiba, Jato-bá, Joaquim Nabuco, Lagoa Grande, Manarim, Morei-lândia, Orocó, Paranatama, Pedra, Petrolândia, Santa Fi-lomena, Santa Maria da Boa Vista, Santa Terezinha, São Bento do Una, Sertânia, Ta-mandaré, Trindade, Tupana-tinga e Venturosa.

No Sertão do Pajeú al-gumas cidades se destacam,

como: Calumbi, Carnaíba, Iguaracy, Quixaba, Santa Cruz, São José do Belmonte, São José do Egito, Solidão, Tabira e Triunfo.

Os equipamentos se-rão entregues pelo Ministro Afonso Florence no dia 27 de março no município de São Bento do Una, área central do Estado, motivo pelo qual foi escolhido, diminuindo os custos de transporte dos equipamentos pelas prefeitu-ras e por ter sido vencedora na categoria merenda indíge-na e quilombolas da região Nordeste, do prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar 2011.

Os 46 municípios do Es-

tado que foram citados anteri-romente foram selecionados pelo Comitê Gestor do Pro-grama, que obedeceu a me-todologia utilizada pelo PAC. Foram ponderados critérios como: pertencer ao Progra-ma Territórios da Cidadania (04 pontos), maior participa-ção do PIB agrícola no PIB total do município (até 03 pontos), ter maior presença de agricultores familiares em relação ao total dos pro-dutores rurais registrados no município (até 04 pontos) e distribuição mais equilibrada entre as regiões brasileiras. Cada município irá receber uma retroescavadeira.

Municípios de Pernambuco ganham retroescavadeiras por meio do PAC 2

Ficha Limpa valerá para eleições de 2012

Após forte mobilização popular, que resultou no re-colhimento de mais de um milhão e trezentas mil assina-turas em 2010, a Lei da Ficha Limpa, que não foi aplicada às eleições daquele ano por ferir o princípio da anterio-

ridade, orientação jurídica no sentido de resguardar a apli-cabilidade de uma norma e dar tempo à população adap-tar-se ao novo mecanismo.

Foi aprovada no dia 16 de fevereiro com 7 votos con-tra 4 pelo Supremo Tribunal

Federal, assegurando a sua aplicação já nas próximas eleições municipais. Com ela os políticos que desistiram do mandato para escapar da cassação ou que tiveram as contas rejeitadas pelo tribu-nal, ou ainda, aqueles con-denados judicialmente, inde-pendente da instância na qual se deu a condenação terão o direito de candidatura invali-dado por oito anos.

Considerada o maior avanço na luta contra a cor-rupção política no Brasil, a Lei da Ficha Limpa é uma clara demonstração de que a vontade soberana de um povo e o seu legítimo direi-to de participação podem

direcionar uma nação para um cenário menos adverso. E cria maiores e mais sólidas vias para que o crédito dado pelo povo ao eleger seus go-vernantes somente seja usado em favor desse mesmo povo.

Nos últimos dois anos, duas correntes se formaram acerca do assunto, uma de-fendia a aplicação irrestrita da nova lei, outra contestava a validade da norma, atri-buindo a esta a condição de inconstitucional, no sentido de que o princípio da pre-sunção da inocência havia sido preterido em favor de uma vontade pouco precisa do povo, quando só se tem um culpado após o trânsito

em julgado, situação defi-nitiva sobre a qual não cabe recurso. Todavia, prevaleceu o entendimento de que uma democracia não é um cenário de ‘tudo-pode’ e que o poder genuíno entregue ao povo é inviolável.

A Lei da Ficha Limpa po-derá impedir a candidatura de centenas de políticos pernam-bucanos nas diversas regiões do estado. A população acaba de ganhar uma valiosa ferra-menta de exercício ético do direito político e o seu caráter punitivo deve ser preservado. O Brasil torna-se melhor aos olhos que o veem de dentro e merecerá mais respeito dos olhos que o veem de fora.

Foto: divulgação

Foto: divulgação

22 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 23

Municípios de Pernambuco ganham retroescavadeiras por meio do PAC 2

Um grupo composto por empresários, médicos, fun-cionários públicos e estu-dantes reuniu-se numa pro-posta no mínimo inusitada; passar o feriado de Carnaval percorrendo o trajeto do Rio Pajeú rumo a sua nascente. Um total de 12 ‘cavaleiros’ aventuraram-se na emprei-tada. Memória e poesia vi-vas e correntes nas águas do tão cantado e recitado Rio Pajeú, alimento de poetas, cantadores e violeiros. Vetor fundamental da configuração

urbana e populacional do ser-tão pernambucano. Tudo isso intensificado pela vontade de fugir do barulho e frivolida-de típicos do Carnaval nos locais onde é convencional-mente comemorado. Esse foi o ideal do grupo batizado de Cavaleiros da Lua.

O projeto da cavalgada foi desenhado com o objetivo de reproduzir as jornadas dos antigos tropeiros pelo sertão, com os devidos ajustes para a garantia da segurança de todos, inclusive dos animais.

A preocupação com a pre-servação do Rio também foi objeto de ação do grupo, que promoveu a adequada cole-ta e armazenamento do lixo produzido durante a viagem. O percurso estendeu-se por um total de 220 km a cava-lo (excluindo-se as paradas programadas e alguns trechos não-cavalgáveis) e atraves-sou dez municípios.

Todos atentos ao itinerá-rio e sem pressa, para apre-ciar a paisagem e levar na lembrança a melhor experi-

ência. A viagem diária co-meçava bem cedo, logo nas primeiras horas do dia, sem luz do Sol, cavalos prepara-dos, toda a equipe desperta e a postos para mais um dia de estrada. Enquanto o cami-nhão de apoio seguia com a estrutura necessária para ga-rantir o mínimo de conforto para as famílias de alguns dos ‘cavaleiros’ que não quise-ram fazer a jornada sozinhos. Quarto, cozinha e utensílios emergenciais seguiram a bordo do caminhão. Suporte

fundamental para o sucesso da cavalgada. Todo o esforço concentrado teve o objetivo de despertar para a necessi-dade do resgate histórico da cultura do Pajeú, a impor-tância de preservação do Rio em toda a sua extensão e a sustentabilidade das famílias que habitam a sua margem. Teve também um destino ge-ográfico, a nascente do Rio Pajeú, na Serra da Balança, que integra a Chapada da Borborema (limite dos esta-dos PB e PE) na comunidade rural Brejinho dos Ferreira, município de Brejinho. Até 1963 a nascente do rio Pa-jeú constava no território de Itapetim (Brejinho pertencia a Itapetim), a emancipação deu-lhe autonomia de muni-cípio e a condição de detentor da nascente do Rio, que passa a fazer parte da sua história a partir de 1964.

Essa opção pela tranqui-lidade trouxe ao grupo muito mais do que o inicialmente proposto, bastaria a simples fuga da rotina e do agito dessa época, mas a viagem veio recheada de recompen-sas, muita história e riqueza locais. Além da inestimável oportunidade de reforçar la-ços de amizade e cooperação.

Everaldo de Melo Lima – Presidente da CDL Serra Talhada.

Cavalgada às nascentes do Rio Pajeú

Foto: divulgação

Foto: divulgação

Projeto Semiá, investimento de R$ 1,5 mi no Sertão

O Projeto Semiá tem como objetivo incentivar a geração de emprego e renda entre jovens e mulheres do Sertão do Estado de Pernam-

buco, nos municípios de São José do Egito, Tabira, Carnaí-ba e Afogados da Ingazeira, e Sertão do Apodi e Alto Oeste no Rio Grande do Norte.

O projeto vai investir cer-ca de R$ 1,5 milhão em ativi-dades de geração de trabalho e renda para esse grupo. A iniciativa irá envolver dire-tamente 60 grupos de mu-lheres e 20 grupos de jovens e indiretamente cerca de 500 mulheres e 100 jovens agri-cultores.

A ação, que é uma parce-ria da ONG Diaconia com a agência de cooperação ingle-sa Tearfund e financiada pela Comissão Europeia. Lançada no dia 29, no Clube Campes-

tre, em Afogados da Ingazei-ra, Sertão do Pajeú. A ceri-mônia de lançamento contou com a presença de Márcia Aguiar, gerente de Articula-ção e Interiorização de Gêne-ro da Secretaria da Mulher, e Aldo Santos, secretário esta-dual da Agricultura Familiar.

O intuito do projeto é que até 2014, sejam desenvolvi-das atividades para incentivar a produção, o beneficiamento e a comercialização dos pro-dutos da agricultura familiar. As atividades incluem 24

treinamentos para integrar o Programa Nacional de Ali-mentação Escolar, o Pnae, e o Programa de Aquisição de Alimentos, PAA, 24 capa-citações em gestão de em-preendimento, implantação de 80 unidades de produção agrícola e contrato com qua-tro empresas de Fair Trade.

Para informações sobre como participar do Projeto Semiá, ligue para Diaconia – em Afogados da Ingazeira – no Sertão do Pajeú, no tele-fone (87) 3838 1056.

24 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68 Jornal de Serra ● O Jornal do Desenvolvimento ● Serra Talhada, Fevereiro/Março de 2012 ● Edição 68

Arcoverdense é Publicitária, sente falta da família ao seu lado e é viciada em maquiagem e moda. Curte uma música eletrônica e ama Ovomaltine.

As jaquetas mais curtinhas, que vão no má-ximo até a cintura, são perfeitas para invernos não tão rigorosos como o nosso. Por isso tem tudo para ser hit no próximo inverno. Dica master para as baixinhas, já que esse tipo de jaqueta encurta o tronco e dá a impressão de pernas mais longas.

Esse papo de que o brilho é mega tendência e já é bem vindo até durante o dia já não é mais novidade pra ninguém, é só não exagerar. No inverno de 2011 as peças bordadas com paetês foram as protagonistas, enquanto nesse verão, os mais variados tecidos reluzentes pipocam aqui e ali. No inverno 2012, mais uma vez, não vai dar pra não brilhar. Bordados, fios de lurex, couros metalizados e muitas peças em cetim apareceram nas passarelas e prometem habitar nossos armários – só que agora, ao contrário do que foi apresentado nas temporadas passa-das, as peças brilhantes vêm combinadas com outras peças brilhantes. Vai encarar o desafio?

Pegando carona na história do brilho, o veludo apareceu muito nas passarelas do inverno 2012 e promete ser o tecido da vez para vestidos, saias, conjuntinhos e macacões. Com textura macia, o veludo tem a cara do inverno e promete trazer sofisticação aos looks.

Aproveite para usar cores vibrantes agora, porque o nosso inverno promete ser bastante sóbrio e carregado de tons terrosos. E no meio dos vários tons o marrom promete marcar e chamar atenção, como também outras cores, como azul, vinho, mostarda, e verde musgo merecem destaque, porém tudo mais “quei-mado” e discreto do que os tons berrantes do color block que já falamos aqui. (:

Os terrosos

A tendência outono/inverno 2012PERFEITA COMBINAÇÃO ANA LUÍSA

Jaquetas cropped

Veludo

Brilhos

Fotos: divulgação

[email protected]

Aguardem! Na próxima edição falaremos sobre maquiagem.