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JORNAL DA DIOCESE DE GUAXUPÉ ANO XXIX - 284 JULHO DE 2013

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1DIOCESE DE GUAXUPÉ

JORNAL DA DIOCESE DE GUAXUPÉ ANO XXIX - 284 JULHO DE 2013

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2 JORNAL COMUNHÃOJORNAL COMUNHÃO

editorial

voz do pastor

Dom José Lanza Neto

Diretor geralDOM JOSÉ LANZA NETO

Editor e Jornalista Responsável PE. GILVAIR MESSIAS DA SILVA - MTB: MG 17.550 JP

RevisãoMYRTHES BRANDÃO

Projeto gráfico e editoração BANANA, CANELA E DESIGN - www.bananacanelaedesign.com.br - (35) 3713-6160Tiragem3.950 EXEMPLARES

ImpressãoGRÁFICA SÃO SEBASTIÃO

IlustraçãoMARCELO A. VENTURA

Conselho editorialPADRE JOSÉ AUGUSTO DA SILVA, PADRE HENRIQUE

NEVESTON DA SILVA, IR. MÁRCIO DINIZ, MARIA INÊS

MOREIRA E NEUZA MARIA DE OLIVEIRA FIGUEIREDO.

RedaçãoPraça Santa Rita, 02 - Centro

CEP. 37860-000, Nova Resende - MG

Telefone(35) 3562.1347

E-mail [email protected]

Os Artigos assinados não representam necessariamente a opinião do Jornal.

Uma Publicação da Diocese de Guaxupé

www.guaxupe.org.br

expediente

O texto bíblico responde aos dias de hoje. Jesus provoca decisão. Ou se des-pede a multidão faminta, expectadora apenas de um anúncio ou dá-lhe de co-mer, distribuindo o povo em pequenos grupos, capazes de partilhar o que têm de fé e de vida.

Muita gente já se sentiu insatisfeita dentro da Igreja, com fome... Após a des-pedida da missa, procurou outros luga-res para alimentar-se. Despedir é prático. Porém, era o tempo em que a multidão voltava novamente para os mesmos ban-cos das igrejas. Alguns foram embora e não voltaram...

Paróquias revitalizadas, comunidades de comunidades – uma nova paróquia é que agora pensa e solicita a Igreja. A prática não é nova. É antiga. Antes mes-mo que Jesus pedisse aos discípulos que dessem de comer à multidão organizan-do-a em grupos de cinquenta, também o sogro de Moisés orientou-o a escolher entre o povo, homens “capazes e temen-tes a Deus” e os estabelecesse “como chefes de mil, de cem, de cinquenta e de dez” (Ex 18, 20-21). Percebia-se que não era possível a vontade de Deus ser com-preendida por todos a partir de um único líder. Era preciso multiplicar o anúncio

A tarde vinha chegando. Os doze apóstolos se aproximaram de Jesus e disseram: “Despede a

multidão. Assim eles podem ir aos povoados e campos vizinhos para procurar alojamento e

comida, porque estamos num lugar deserto.” Mas Jesus disse: “Vocês é que têm de lhes dar de

comer.” Eles responderam: “Só temos cinco pães e dois peixes... A não ser que vamos comprar

comida para toda essa gente!” De fato, estavam ali mais ou menos cinco mil homens. Jesus disse

aos discípulos: “Mandem o povo sentar-se em grupos de cinquenta.” (Lc 9, 12-14)

Tão logo ouvi este jogral da turma dos crismados de Biguatinga, comuni-dade Santa Terezinha, pertencente à paróquia de São Pedro da União, pro-meti que o colocaria neste espaço do “Comunhão”. Fiquei feliz em ver uma juventude tão animada e tão encarnada em sua realidade. Propus a eles que per-severassem, formassem um grupo para estudo e aprofundamento da fé e vida cristã a partir do Youcat - Catecismo da Igreja Católica para os jovens. Às vezes, as sementes nos surpreendem: têm boa aparência e, no entanto, não dispõem de forças dentro de si; outras, porém, estão cheias de vigor e são promissoras. Aliás, não é esta nossa tarefa, a de lançar sempre as boas sementes no coração de nossa gente, de nosso povo? O agri-

cultor nunca desanima esperançoso de grandes colheitas. Vamos ao jogral:

1- A Igreja de Jesus Cristo é uma ter-ra abençoada,2- Mas de que vale uma roça, se a gente a deixa largada?

1- É Deus quem planta a semente na terra do cristianismo,2- Plantando a fé que é regada pela água do batismo.

1- Quem ilumina essa planta pra crescer com alegria2- É o Divino Espírito Santo que é o sol de todo dia.

1- Mas se parar por aí, nesta terra morre o grão.

2- Precisa adubar a roça com boas obras e oração.

1- E quem zela dessa roça pra cres-cer de verdade2- È Deus, os pais, os padrinhos e toda a comunidade.

1- O cristão que enfrenta a luta, a ár-vore da fé engrossa.2- Nasce então o fruto da crisma, se-mente pra novas roças.

1- O cristão, fi rme na luta, aumenta a lavoura nossa,2- Pois mostra o fruto da crisma, se-mente de novas roças.

Que o Espírito Santo derramado no

CRISMA É O SINAL DE QUE O CRISTÃO JÁ É A SEMENTE PARA NOVAS ROÇASCRISMA É O SINAL DE QUE O CRISTÃO JÁ É A SEMENTE PARA NOVAS ROÇAScoração de nossos jovens faça realmen-te acontecer novas roças, na abundân-cia de frutos de uma verdadeira comu-nidade, marcada pela união, trabalho fraterno, respeito mútuo, comprometi-da com a verdade e a justiça, sendo sinal da presença do reino no aqui e agora de nossa história.

Que a presença e a perseverança na comunidade sejam nosso compromis-so sério, nosso testemunho de fé e vida nova, uma constante no dia a dia e que nossa atitude missionária faça a diferen-ça diante dos apelos e desafi os da evan-gelização.

Jovens, Cristo conta com vocês! Pa-rabéns a todos os crismados e àqueles que serão crismados neste ano. Meu fra-terno abraço!

nos pequenos grupos, onde todos po-diam alimentar-se à vontade, uma vez próximos da mesa da partilha.

COMUNHÃO de julho apresenta re-fl exões sobre o agir pastoral da Igreja. Organizar e alimentar pequenos grupos em torno da Palavra, formar comunidade de comunidades sempre foi sua missão. Não é um novo jeito de ser Igreja, tam-pouco descaracterização da paróquia, mas revitalização do Povo de Deus, visto que a experiência, no momento propos-ta, iniciou-se nas primeiras comunidades cristãs.

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3DIOCESE DE GUAXUPÉDIOCESE DE GUAXUPÉ

opinião

A Igreja cuida para que os fi éis vivam a fé. E a fé cristã se constrói na mistura da vivência existencial e do conhecimento. Seres humanos que somos, necessitamos ter claro aquilo que experimentamos e aquilo que vamos fazer. Isto nos faz reconhecer a importância da formação cristã, reciclagens diversas ou catequese permanente. Não importa o nome. Importa a busca em dar razões e responder a quem nos pede razões da esperança que está em nós (cf 1Pd 3,15).

A REALIDADE Vivemos uma realidade extrema-

mente plural, marcada pela globaliza-ção, sob a regência do mercado que, por sua vez, manipula os meios de co-municação e deles se alimenta, induz ao consumismo, ao individualismo, coi-sificando a vida, enfim, fragilizando os alicerces da fé.

Frente a esta situação, a Igreja nos fala de maneira rica, oportuna e até insistente (Conferência de Aparecida, Estudos da CNBB, Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora), orientando-nos a vivermos o sacerdócio comum a to-dos os cristãos. Convoca-nos a assu-mirmos nossa condição de discípulos missionários. Isso implica seguimento, ou seja, implica estar com Jesus, fazer comunidade com Ele e ir em missão. E como seguir o Mestre sem conhecê-Lo? Como compreender sua mensagem sem orientação? (cf At 8,31). Como ir em missão, sem entender e analisar o contexto em que vivemos? Sem con-versão pessoal e pastoral, nós, cristãos, não responderemos às necessidades do mundo de hoje. Urge o cuidado com a formação em todos os níveis da Igreja.

DESAFIOS

Superar o individualismo, o como-

FORMAÇÃO CRISTÃ E CONVERSÃO PASTORAL: FORMAÇÃO CRISTÃ E CONVERSÃO PASTORAL: DESAFIOS, SONHOS, CONQUISTASDESAFIOS, SONHOS, CONQUISTAS

dismo, em vista da formação para a vida comunitária e consequente presença na sociedade. Superar a cultura do imedia-tismo, da preocupação com números e resultados, das soluções superfi ciais e de pura exterioridade. Ampliar e diver-sifi car as estruturas de formação que va-riem conforme os tempos, lugares, faixa etária e sejam propícias à vida dos ho-mens e mulheres de nosso tempo.

CONQUISTAS

Tanto em nível nacional quanto

diocesano, podemos contar com far-to e rico material de estudo e apoio (livros, textos, sites). As estruturas de conselhos que se criaram há mais de uma década em nossa diocese, mesmo não tendo ainda o vigor sonhado, ca-minham viabilizando a participação e constituem o espaço privilegiado para articular a recomendada formação. As modalidades de formação do leigo que já existem em nossa Igreja Particular (Iniciação Teológica em janeiro, Forma-ção Modular ou Semestral nos Setores,

“ Que o Papa Francisco, com sua Que o Papa Francisco, com sua

atitude despojada e colegial, favoreça atitude despojada e colegial, favoreça a conversão pastoral, de modo que a conversão pastoral, de modo que

todos compreendam que a Igreja, com todos compreendam que a Igreja, com seus órgãos, ministérios, instituições, não seus órgãos, ministérios, instituições, não está munida de todas as verdades, dos está munida de todas as verdades, dos meios de evangelização e de todos os meios de evangelização e de todos os

ensinamentos prontos, mas é no interagir ensinamentos prontos, mas é no interagir com as realidades, é no diálogo com as com as realidades, é no diálogo com as

diversas ciências que ela caminha, se diversas ciências que ela caminha, se converte, aprende.converte, aprende.

Por Rosa Maria Barbosa, membro da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Serrania

Formação Cristã em Comunidade em boa parte das paróquias) são experiên-cias que, mesmo considerando erros e dificuldades, há em todas, a coragem de começar e perseverar, a doação amorosa dos que colaboram e, sobre-tudo, o crescimento e amadurecimento dos que participam.

SONHOS

Que as conquistas realizadas sejam reconhecidas e incentivadas por todas as lideranças de modo que se ampliem, se aperfeiçoem e contemplem aqueles que ainda não fizeram a experiência. Que o Papa Francisco, com sua atitude despojada e colegial, favoreça a con-versão pastoral, de modo que todos compreendam que a Igreja, com seus órgãos, ministérios, instituições, não está munida de todas as verdades, dos meios de evangelização e de todos os ensinamentos prontos, mas é no intera-gir com as realidades, é no diálogo com as diversas ciências que ela caminha, se converte, aprende. Que leigos e leigas continuem crescendo como sujeitos de sua própria fé, também protagonistas da história cristã, sem perder o senti-mento de pertença e responsabilidade com a Igreja, para que sejamos, juntos, sinal Daquele que nos inspira, Jesus de Nazaré.

Curso de Iniciação Teológica em Guaxupé

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4 JORNAL COMUNHÃOJORNAL COMUNHÃO

notícias

Padre José Augusto abordou o tema “O Ano da Fé e a Catequese”. Com mui-ta propriedade e segurança, apresentou um esboço da realidade em que se en-contra a Igreja e também a Catequese.

Como introdução, o assessor falou sobre o contexto em que a Carta Papal (Porta Fidei) é escrita, a renúncia de Bento

ENCONTRO DIOCESANO DE CATEQUESE TEVEENCONTRO DIOCESANO DE CATEQUESE TEVECOMO TEMÁTICA ANO DA FÉCOMO TEMÁTICA ANO DA FÉ

PARÓQUIAS REVITALIZADAS FOI ASSUNTO DE REUNIÃO DO CLEROPARÓQUIAS REVITALIZADAS FOI ASSUNTO DE REUNIÃO DO CLERO

SEMINÁRIO REALIZA ENCONTRO DAS FAMÍLIASSEMINÁRIO REALIZA ENCONTRO DAS FAMÍLIAS

No domingo, 26 de maio, aconteceu o Encontro Diocesano de Catequese. Es-tiveram reunidos 156 coordenadores de catequese de toda a diocese, com a as-sessoria de padre José Augusto da Silva, pároco da Paróquia São Domingos, em Poços de Caldas e professor na Faculda-de Católica de Pouso Alegre.

Para falar ao clero sobre revitalização das paróquias, esteve na diocese, no dia 06 de junho, o padre Manoel Godoy, teó-logo que reside em Belo Horizonte (MG).

O Seminário Diocesano São José de Guaxupé realizou no dia 09 de junho, o Encontro das Famílias. Este encontro tem como objetivo fazer conhecida aos familiares dos seminaristas a rotina e a realidade da casa de formação e juntos, confraternizarem-se.

O evento começou com um belo café da manhã e, logo em seguida, mostrou--se a rotina da casa por etapa de for-mação. Com vídeos, músicas e fotos, os seminaristas do Propedêutico e Filosofi a apresentaram seu dia a dia aos familiares

Fotos: Secretariado Pastoral

Foto: Secretariado de Pastoral

Foto: Seminário São José

Estiveram reunidos 156 coordenadores de catequese Padre José Augusto da Silva assessorou o evento

Análise de conjuntura e pistas de ação pastoral foram apresentadas durante o encontro

Atividade atual integra realidade familiar e vida de seminário

Por Coordenação Diocesana de Catequese

Por Pe. Gilvair Messias da Silva

Por Douglas Ribeiro Lima

O assessor, com base no recente estudo da CNBB “Comunidade de Comunidades: uma nova Paróquia”, do qual participou na elaboração, disse inicialmente que

acredita, no atual momento eclesial, em paróquias revitalizadas, a partir de suas próprias estruturas e não, de novas.

Com apontamentos de elementos ul-

trapassados na vida da Igreja, o teólogo discorreu que é preciso, de fato, fazer a denominada conversão pastoral. Apre-sentou ainda 10 pistas de ação:

1. Investir na prática de uma Igreja de Comunhão e de Participação. É preciso

favorecer a dimensão sinodal da Igreja, com assembleias, planejamentos, reno-

vação de conselhos e ministérios;

2. Favorecer o surgimento de novas comunidades. Neste aspecto, valorizar mais

a celebração da Palavra por ministros leigos;

3. Atender às demandas que emergem da subjetividade. Para isso, capacitar lei-

gos para ouvir o povo;

4. Avançar na construção de uma Igreja inculturada. Ligar a fé e a liturgia às raí-

zes e aos costumes do povo;

5. Prosseguir na missão de profetismo social da Igreja;

6. Recuperar as raízes espirituais e místicas do cristianismo;

7. Investir na formação sistemática e de qualidade do laicato;

8. Promover uma nova pastoral, com os olhos voltados para a cidade e suas re-

alidades;

9. Atender especialmente a dimensão ecumênica e o diálogo interreligioso;

10. Converter pastoralmente e renovar missionariamente as comunidades.

XVI e a eleição de Francisco, bem como o contexto eclesial no Brasil.

Num segundo momento, apresentou alguns trechos da Porta Fidei, a conceitu-ação da “virtude teologal” - Fé, as rela-ções (distinções e aproximações) entre Fé, Religiosidade e Religião, terminando com atividade grupal e plenário.

Foi um encontro em que os coor-denadores tiveram a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre a realidade que a Igreja está vivendo. A coordenação de catequese agradece ao padre José Augusto que, com muito ca-rinho, apresentou esse tema tão impor-tante para a catequese diocesana.

e amigos. A Santa Missa foi presidida pelo padre

José Hamilton de Castro, reitor da Filoso-fi a e concelebrada pelo padre Mauricio Marques da Silva, reitor do Propedêutico. Em sua homilia, padre José Hamilton dis-se que a família é o berço das vocações e que o Seminário se alegrava pela presen-ça de todos.

O encontro terminou com almoço, após o qual, os seminaristas levaram seus familiares para conhecerem as ins-talações do Seminário.

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5DIOCESE DE GUAXUPÉDIOCESE DE GUAXUPÉ

notícias

ENCONTROS DE MECES OCORREM NOS SETORES POÇOS E CÁSSIAENCONTROS DE MECES OCORREM NOS SETORES POÇOS E CÁSSIA

MINISTERIALIDADE E ESCUTA À PALAVRA MARCAM FESTA DE SANTO MINISTERIALIDADE E ESCUTA À PALAVRA MARCAM FESTA DE SANTO ANTÔNIO NO SEMINÁRIOANTÔNIO NO SEMINÁRIO

POÇOS

Com o tema “Deus, esse desconhecido”, o 12º Encontro dos Ministros Extraordiná-rios da Comunhão Eucarística (MECEs) do setor Poços de Caldas aconteceu no dia 9 de junho na quadra do Colégio Jesus Ma-ria José, em Poços de Caldas. O encontro foi coordenado pelo padre José Maria de Oliveira, assessor Diocesano dos MECEs e contou com aproximadamente 800 minis-tros da eucaristia das diversas paróquias do setor Poços.

O evento iniciou-se com oração e aco-lhimento dos ministros, seguido das se-guintes palestras: “Deus, esse desconhe-cido...”, por padre Darci Donizetti da Silva; “Concílio Vaticano II e o Catecismo da Igreja Católica” por padre Henrique Neveston da

Enquanto ressoava o refrão do hino “Nós te pedimos pela terra inteira ó santo universal, infunde em nós também teu ide-al”, o Seminário Diocesano Santo Antônio de Pouso Alegre celebrou o tríduo prepa-ratório para a festa de seu padroeiro e, no dia treze de junho, a Missa Solene.

O tríduo preparatório contemplou o ofício de laudes, pela manhã e as celebra-ções eucarísticas, presididas pelos padres José Hamilton Castro, reitor do Seminário São José e Renato César Gonçalves, pároco da comunidade Sagrada Família, em Car-mo do Rio Claro. Os padres destacaram em suas homílias, respectivamente, a abertura do Santo ao Espírito Santo e à Palavra e, ainda, a ação salvífi ca de Deus nas pessoas que doam sua vida pela causa do Reino.

No terceiro dia, o bispo diocesano, dom José Lanza Neto, instituiu quatro semina-ristas no ministério do leitorato, durante a missa concelebrada por alguns padres da Diocese de Guaxupé, envolvidos com a

Foto: Ana Lúcia C. Scassiotti Foto: Paróquia Divino E.Santo de Pratápolis

Foto: Paulo Sobral

Encontro em Poços

Ocasião reuniu seminaristas e padres da diocese e de outras comunidades

Encontro em Pratápolis – Setor Cássia

Por Ana Lúcia Carlini Scassiotti e Terezinha Vidigal

Por Dione Piza/Sérgio Bernardes

Silva; “Fé é um dom que se deve redesco-brir”, por padre Reginaldo José da Silva.

Além das palestras, houve dinâmica e teatro apresentado pelos jovens do Grupo de Oração JCP e Adoração ao Santíssimo Sacramento, conduzida pelo padre Doni-zetti de Brito.

O término aconteceu com a celebração eucarística presidida por padre Francisco Carlos Pereira, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Saúde de Poços de Caldas.

Para a participante, Raquel Tristão Ma-tozzo, ministra da eucaristia da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Poços de Cal-das, “o encontro proporcionou um apro-fundamento na fé e um enriquecimento na espiritualidade do ministro da eucaristia.”

CÁSSIA

Também no dia 9 de junho, no Salão Paroquial “São Sebastião”, em Pratápolis, aconteceu o 9º encontro dos Ministros Ex-traordinários da Comunhão Eucarística do Setor Cássia, que abrange os municípios de Claraval, Capetinga, Cássia, Delfi nóplis, Ibiraci e Pratápolis. Participaram do even-to 143 MECEs.

O tema “Deus, esse desconhecido...” le-vou a todos a profundas refl exões.

Padre Gilvair Messias proferiu a pri-meira palestra: “Fé, dom que se deve re-descobrir, cultivar e testemunhar”. Segun-do um dos participantes, “esta palestra despertou-me um desejo grande de ser melhor, de estar mais próximo de Deus e dos irmãos.”

Padre Antônio Carlos Maia discorreu sobre o Concílio Vaticano II, fazendo os participantes refl etirem sobre sua condi-ção de Povo de Deus, a centralidade de Cristo e o valor da Cruz.

A terceira palestra, a cargo de Padre Norival Sardinha, motivou os ministros a reconhecerem a alegria verdadeira na presença de Deus em seus corações.

A Santa Missa, presidida por padre Aloísio Miguel Alves, coordenador dos MECES do Setor Cássia e pároco de Pratá-polis, aconteceu na Igreja Matriz do Divi-no Espírito Santo, encerrando as ativida-des que, sem dúvida, contribuíram para o crescimento espiritual dos participantes.

Formação Presbiteral. Em sua homília, dom José Lanza enfatizou a ministerialidade da Igreja e a necessidade de maior valorização dos ministérios instituídos. Ressaltou que além de se proclamar a Palavra, é urgente a sua vivência no cotidiano.

A festa do padroeiro foi marcada pela Eucaristia, celebrada às 10 horas, presidida pelo bispo diocesano e concelebrada por padres de toda a província eclesiástica que abriga as dioceses de Campanha, Guaxu-pé e Pouso Alegre. Além dos professores e amigos do seminário, também estavam presentes os diáconos da Diocese de Gua-xupé, Gilmar Antônio Pimenta e Wellington Cristian Tavares, além das freiras da congre-gação Irmãs Salesianas dos Sagrados Cora-ções e os alunos de Teologia da Faculdade Católica de Pouso Alegre. Em sua refl exão, o presidente confi rmou a necessidade de uma íntima relação com a Palavra de Deus e a oração como caminho para a santidade nos tempos atuais.

Concomitante à festa, realizou-se a reu-nião ordinária dos padres da Diocese de Guaxupé com até cinco anos de ordena-ção, assessorada pelo reitor do Seminário Nossa Senhora Auxiliadora da Arquidio-

cese de Pouso Alegre, padre Leandro de Carvalho Raimundo, doutor em Teologia dos Sacramentos, mais especifi camente do sacramento da Ordem, pelo Pontifício Ate-neu Santo Anselmo de Roma.

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6 JORNAL COMUNHÃOJORNAL COMUNHÃO

entrevista

PARÓQUIAS REVITALIZADASPARÓQUIAS REVITALIZADASPor Pe. Gladstone Miguel da Fonseca

Nascido em Bragança Paulista, membro da Arquidiocese de São Paulo, com trabalhos realizados na Paraíba, com o povo indígena; em Bra-sília, como assessor da CNBB e agora, há onze anos, em Belo Horizonte, na formação de novos padres, religiosos e religiosas, no Instituto Santo Tomás de Aquino. Discute atualmente sobre a questão das paróquias, se é possível de fato ter uma estrutura paroquial que responda aos desafios da sociedade hodierna. Após falar aos padres da diocese, o teólogo pastoralista Manoel Godoy concedeu ao COMUNHÃO esta entrevista:

Pra começar nossa conversa, padre Ma-

noel, qual seria sua visão sobre a paróquia

ou como ela poderia ser organizada hoje,

para que realmente seja um sinal da pre-

sença do reino de Deus?

PE. MANOEL GODOY: Nós temos quase 12 mil paróquias espalhadas no Brasil e elas são muito diferentes, paróquias enormes e paróquias pequenas. Eu, por exemplo, sou vigário de uma paróquia que tem mil ha-bitantes, então é bem pequenininha... Há paróquias com até 100 mil pessoas no Bra-sil. Então, quando a gente fala de paróquia, tem que ver essa diferença. Existe paróquia rural, paróquia profundamente urbana, paróquia das grandes e das pequenas ci-dades. Em todas elas, eu acredito muito, pra que não virem massa, pra que o cristão não seja tratado somente como número, somente com certidões, é preciso que a gente saiba o nome dos nossos cristãos. É importante que a paróquia vá se descentra-lizando, criando grupos. Ela tem que gerar muitos deles, ser como uma mulher pari-deira, colocar muitos fi lhos no mundo. Os fi lhos da paróquia são os grupos de refl e-xão, em todas as áreas, pra contentar tanta gente que tem ideias e maneiras diferen-ciadas de viver a sua fé. Nós não podemos, de forma alguma, tratar tudo como massa e sim, como grupos, grupos que se encon-tram pra rezar, pra discutir a vida, pra ler a bíblia. Assim, vai-se, de fato, dinamizando as paróquias.

Como estão hoje organizadas as estrutu-

ras paroquiais?

PE. MANOEL GODOY: Bom, há estrutura bastante bonita, fl exível, com muitos gru-pos, com muitos ministérios leigos, con-selho paroquial, conselho de paróquia no sentido pastoral e, no sentido econômico, uma participação de leigos bastante inten-sa. Agora existem paróquias que se enrije-ceram, se tornaram velhas... Às vezes, o po-bre do padre está lá sozinho, não dá conta; às vezes, tem difi culdade até de arrumar

catequista para os sacramentos de inicia-ção. Existe paróquia bem organizada, com conselho bom de leigos que tocam, que animam, que levam a paróquia pra frente e aquela que está muito empoeirada, pre-cisando de fato de dar uma sacudida, uma animada. Outra caiu muito na rotina, não cria mais nada, com uma estrutura pesada, ao lado de outra que é muito criativa, tem até escola da fé para seus leigos e eles assu-mem muitos ministérios, estão trabalhan-do. Então, temos de tudo, um pouco.

Há uma preocupação da Igreja no Brasil,

da CNBB, sobre este assunto que estamos

tratando, paróquias. Inclusive, a última

conferência teve como tema central paró-

quia, comunidade de comunidades. Qual

é a proposta da CNBB?

PE. MANOEL GODOY: A CNBB vem dizen-do muito de paróquia renovada, paróquia revitalizada, paróquia missionária... Ou seja, abrir as paróquias para a realidade de fora delas, fora de suas fronteiras mais próximas, por quê? Porque a gente percebe que há um cansaço no modelo, aquele modelo antigo, o pároco que fi ca ali pregado à sua paróquia, esperando que o povo venha e o povo não vem mais. O padre tem que sair e ir atrás das pessoas e a paróquia tornar-se mais aberta, mais missionária, mais dinâ-mica. Precisa ser padre mais da rua que da sacristia. É esta a questão com que a CNBB anda preocupada. O texto da CNBB não deixa tão claro, mas há essa preocupação. Nós perdemos muitos fi éis, muita gente se cansou do modelo, se cansou de ir à pa-róquia só e acabou aderindo a outras for-mas de expressão religiosa. Várias pessoas preferem a missa da TV; não saem mais de casa, fazem um oratório, rezam ali mesmo, não têm participação nenhuma nem co-munidade alguma. A CNBB está buscando como motivar outra vez, como tirar o povo de casa, como evitar que todo fi m de se-mana vá pescar, vá pra chácara e não gaste uma horinha com a comunidade.

Na sua visão, quais seriam os maiores

desafi os encontrados hoje, no âmbito da

sociedade, da comunidade, da pessoa, a

serem enfrentados pelo pároco?

PE. MANOEL GODOY: Uma série de de-safi os aparece. Por exemplo, a questão da mulher, como de fato fazer com que nossa paróquia tenha uma participação femini-na? Uma participação ativa, não somente a carregadora de banco pra cá e pra lá, mas aquela que dá palpite, aquela que ajuda a administrar a paróquia. Outro tema muito desafi ador pra nós: juventude, pra onde anda a juventude? A juventude e a igreja... Nós vamos fazer agora a Jornada Mundial da Juventude. Será que conseguiremos, de fato, dar um ânimo novo pra juventude, tornar nossa paróquia mais jovem? Soma-do a isso, há o confl ito que, muitas vezes, se instaura nas paró-quias entre os idosos e os jovens: se o padre abre muito a paróquia para os jovens, os idosos falam que o padre agora virou baguncei-ro e entregou a paróquia na mão dos jovens; se o padre fi ca só com os idosos, os jo-vens vão embora. Como conciliar, como fazer com que a paróquia seja espaço para jovens e idosos? Há um gran-de de-safio hoje, o d e -

safi o de ajudar as pessoas a fazerem a sua experiência de fé, cada um fazer sua opção. E, por último, estamos em uma sociedade com muitas propostas religio-sas... Como ajudar a pessoa a escolher ser católica? Atualmente, não se é mais cató-lico de herança: “Ah! meu pai era católico, minha mãe era católica, eu sou católico.” Não. Tem muita gente que diz assim: “Ah! meu pai era católico, minha mãe era ca-tólica, mas eu fi z outra opção.” Saber lidar com a mídia, com a comunicação, que não é nada fácil. A mídia, muitas vezes, tem uma caricatura de Igreja, uma espé-cie de preconceito. Daí, fi ca difícil lidar com ela. Como fazer para que divulgue, de fato, aquilo que é real em nossas co-munidades e não simplesmente o que é estereotipado, que já é rotulado?

n-a a,a s, áo a oe e

â-aBo o. e

a-r-s eo, o-o o

e-e

qvezes, se instaura nas paró-quias entre os idosos e os jovens: se o padre abre muito a paróquia para os jovens, os idosos falam que o padre agora virou baguncei-ro e entregou a paróquia na mão dos jovens; se o padre fi ca só comos idosos, os jo-vens vão embora. Como conciliar, como fazer com que a paróquia seja espaço para jovens e idosos? Há um gran-de de-safio hoje, o d e -

“ Nós não podemos, de forma alguma, Nós não podemos, de forma alguma, tratar tudo como massa e sim, como tratar tudo como massa e sim, como grupos, grupos que se encontram pra grupos, grupos que se encontram pra rezar, pra discutir a vida, pra ler a bíblia. rezar, pra discutir a vida, pra ler a bíblia. Assim, vai-se, de fato, dinamizando as Assim, vai-se, de fato, dinamizando as

paróquias.paróquias.

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7DIOCESE DE GUAXUPÉDIOCESE DE GUAXUPÉ

entrevista

Como revitalizar a paróquia?

PE. MANOEL GODOY: Vamos rever alguns pontos: primeiro, retomar a bíblia. Ela é fonte de revitalização da paróquia. Não se entende mais paróquia que não tenha curso bíblico, escola da fé. Segundo ponto, caprichar na liturgia. Nossos padres têm que preocuparem-se com a homilia. Hora de homilia não é hora de fi car passando sermão, sabão no povo, dando lição de moral. Há três leituras todos os domingos mais o salmo, então, conteúdo para homi-lia tem de sobra. O padre tem que ser mais bíblico também nas suas homilias. Liturgia

bem feita. Não precisa ser missa show, onde todo mundo dança, bate palma e aquele negócio todo, mas também não precisa ser aquela missa tão rigorosa, tão seca que nin-guém participa de nada. Descobrir, encon-

“ Bíblia, l iturgia e questão social, três pontos Bíblia, l iturgia e questão social, três pontos fundamentais pra gente de fato ajudar fundamentais pra gente de fato ajudar

nossas paróquias a se revitalizarem.nossas paróquias a se revitalizarem.

trar o meio termo na liturgia. Depois, exer-cer alguma atividade na sociedade. A Igreja tem que estar ligada aos temas sociais, tem gente passando fome, tem gente sendo mal atendida na saúde, tem gente sendo

mal atendida na educação, tem discrepân-cia muito grande entre rico e pobre. Como a Igreja trata a questão social? Bíblia, liturgia e questão social, três pontos fundamentais pra gente de fato ajudar nossas paróquias a se revitalizarem. E, por último, rezar junto, formar grupos de oração... Multiplicar gru-pos de oração é bom. O pessoal rezando junto, vai descobrindo coisas novas da bí-blia, vai descobrindo novo relacionamento humano. A oração também é parte da espi-ritualidade. É preciso cuidar muito da espi-ritualidade de nossos fi éis leigos.

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8 JORNAL COMUNHÃOJORNAL COMUNHÃO

catequese

A CATEQUESE E A INSERÇÃO DO CRISTÃO NA COMUNIDADE DE FÉA CATEQUESE E A INSERÇÃO DO CRISTÃO NA COMUNIDADE DE FÉPor José Oseas Mota, membro da Coordenação Diocesana de Catequese, residente em Guaxupé

Para que serve a Catequese? Se fizermos esta pergunta às pessoas que conhecemos, muitas responderão que é para a formação do catequizando, para se conhecer

as bases do catolicismo; outros ainda poderão dizer que é para ensinar a rezar e a ir à missa, o que, na verdade, é papel primordial da família. Então, para que serve a

Catequese? Claro que também deve formar e incentivar a participação nas missas, mas ter como meta de primeira importância inserir o catequizando, seja de que fase

for, na vida da comunidade, da sua paróquia.

É POSSÍVEL SER CRISTÃO ISOLADO?

Afinal, de que me adianta saber tudo sobre minha religião e não praticá-la? De que me valeria saber tudo sobre o amor e não amar? Eu estaria caindo naquilo que escreveu São Paulo: “Ain-da que eu tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência; ainda que eu tivesse toda a fé, a ponto de transportar mon-tanhas, se não tivesse o amor, eu não seria nada” (1 Cor 13, 2).

É possível ser cristão isolado? Sim, é possível, mas não é esse o verdadeiro sentido do cristianismo. Começa pela própria definição da palavra cristão: seguidor de Cristo. Ora, se vou ser se-guidor de Cristo, primeiro tenho que me perguntar: como ele vivia? Ele é o modelo para mim, ele é o centro da Catequese (e nunca é demais lembrar que o catequista deve deixar isso sem-pre bem claro para os catequizandos e mesmo para o seu grupo de catequis-tas). Jesus falava, mas também agia e o fazia, inserido no convívio de sua comunidade de fé. Foi nela que ele foi batizado e formou um grupo de segui-dores; nela, aceitava a todos e se pre-ocupava especialmente com os mais fracos, os “pequenos”; nela, falou sobre o Reino do Céu já presente e dele, se fez sinal para todos, vivendo em contínuo espírito de doação e de acolhida.

Quanto a nós, cristãos de hoje, es-tamos procurando seguir esse mesmo modelo? E nós, catequistas, levamos essa vivência a nossos catequizandos? Não dá para ser cristão realmente fora da comunidade, quanto mais catequis-ta! Podemos, inclusive, afirmar que não há catequese fora da comunidade, o que nos faz lembrar da conhecida frase: “fora da Comunidade não há salvação”. Não que Deus me condene eternamen-te, caso eu viva isolado no alto de um monte; essa frase quer dizer que eu não posso me fechar, me negar a inserir-me na comunidade à qual pertenço. É na minha comunidade que recebo os sa-cramentos, que alimento minha fé; é com ela que rezo e nela trabalho para o bem comum.

SACRAMENTOS DE DEUS PARA A CO-

MUNIDADE DE FÉ

Os próprios ritos sacramentais já trazem em si a ação comunitária. To-memos como exemplo o Batismo. Nele, o caráter comunitário expressa a fé que não é apenas do indivíduo batizado,

(...) não há catequese fora da comunidade (...)(...) não há catequese fora da comunidade (...)

“mas de toda a comunidade. Vejamos os ritos: a unção é para o serviço comu-nitário do Povo de Deus e faz a pessoa batizada participar desse povo, como filho e filha de Deus, como irmão - irmã na grande comunidade dos cristãos. A bênção da água recorda os gestos salvíficos que Deus, por muitas vezes, realizou na vida de seu povo (dilúvio - purificação; mar Vermelho - liberta-ção; Jordão - batismo de Jesus para a missão). São águas comunitárias, com sentido de um povo que caminha. A madrinha que leva a criança à fonte batismal representa a comunidade de fé, que se vincula efetivamente à vida cristã do novo membro. A luz recebida pelo padrinho é também a comunida-de que reconhece sua missão de ajudar o novo membro a conduzir seus passos na luz de Jesus. A luz não ilumina sozi-nha, precisa do outro que a leva.

O que dizer dos outros sacramen-

tos? A Eucaristia, que me aproxima das pessoas que comungam da mesma Palavra e da mesma mesa onde toda a comunidade se alimenta daquele que veio “para que todos tenham vida”; o Crisma, que me unge para ser um “sol-dado de Cristo” (2Tm 2,3). Ora, um sol-dado não luta apenas por si próprio, mas pra defender os seus, assim como o crismado age na e para a comunida-de, demonstrando sua fé com a vida, através de palavras e atos. Do mesmo modo, os outros sacramentos. Até o sacramento da Reconciliação (ou Con-fissão), tão particular, tem seu lado comunitário: como membro de uma comunidade de fé, quanto mais eu me afastar daquilo que me prejudica e pre-judica aqueles que comigo convivem, melhor será minha vida em comunida-de. Em uma máquina, se uma peça se quebrar ou deixar de cumprir sua fun-ção, todo o funcionamento pode ser

comprometido.

CATEQUESE PARA A COMUNIDADE

Concluindo, podemos ter a certeza de que, fora de minha comunidade, sou como um peixe fora d’água: continuo a ser peixe, mas totalmente deslocado. Por isso, nos conscientizemos da im-portância de fazer uma Catequese vol-tada para a inserção da pessoa na co-munidade e que isso aconteça por nós mesmos, pois é aí que vou poder reali-zar a missão para a qual fui chamado: dar o meu testemunho de fé. Somente assim, poderei atrair os catequizandos (e quem sabe, por tabela, também seus pais) para a vida comunitária, de aco-lhimento, participação, oração e ação, tal como a vida que levavam os cristãos das primeiras comunidades, a ponto de aqueles que os viam comentarem: “Ve-jam como eles se amam!”. Como fazer isso? Basta que sigamos os passos de Jesus. É como nos dizia o padre Zezi-nho: “Amar como Jesus amou...” Afinal, somos cristãos, não é?

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atualidade

QUEREMOS VIVER O MANDATO DE CRISTO:QUEREMOS VIVER O MANDATO DE CRISTO:“IDE E FAZEI DISCÍPULOS ENTRE TODAS AS NAÇÕESIDE E FAZEI DISCÍPULOS ENTRE TODAS AS NAÇÕES” ” (MT 28,19)(MT 28,19)

Por diácono Claudemir Lopes, membro do Setor Juventude, residente em Campestre (MG)

A entrega da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora pelo Santo Padre e pelos jovens espanhóis aos jovens brasileiros, em Madri, signifi cou a entrega de uma missão para toda a Igreja

no Brasil: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19). Assim, recebemos uma missão enquanto Igreja, enquanto jovens, que é a de anunciar a presença de Jesus Cristo

crucifi cado e ressuscitado entre nós.

JMJ E SEMANAS MISSIONÁRIAS

Nos dias 23 a 28 de Julho deste ano de 2013, acreditamos que milhares de jo-vens vindos de todo o mundo se reunirão no Rio de Janeiro para vivenciar a Jornada Mundial da Juventude. Farão a experiência do testemunho de uma Igreja viva e em constante renovação. A JMJ nos mostra que são os jovens, os protagonistas desse grande encontro de fé, esperança e unida-de.

Contudo, a JMJ não é apenas um even-to isolado de uma ou duas semanas. É, na verdade, uma grande oportunidade para aprimorarmos nossa opção preferencial pelos jovens, ao mesmo tempo em que nos organizamos melhor como Igreja que também se faz jovem em suas diversas pastorais e movimentos.

Jovens de todo o país e também os do exterior poderão vivenciar uma semana preparatória, à qual chamaremos Semana Missionária, ou Pré-Jornada, que permitirá

a eles um contato maior entre si e com ou-tros jovens de diversas nacionalidades, ao mesmo tempo que oferecerá a possibilida-de de conhecer melhor a cultura e história locais, ou seja, proporcionar experiência cultural; suscitar compromisso solidário; oportunizar momentos de oração que, em todas as Igrejas do Brasil, acontecerão nos dias 17 a 20 de julho de 2013. As atividades para esses dias que antecedem a JMJ serão programadas pelas próprias dioceses.

TRÍDUO MISSIONÁRIO

Em sintonia com a Igreja do Brasil, nossa diocese, para vivenciar e preparar--se para a JMJ, também se propôs a reali-zar um momento preparatório. Contudo, considerando que não receberemos pere-grinos vindos de outras nacionalidades, o Setor Diocesano da Juventude (SDJ) pro-põe a toda diocese, não uma semana mis-sionária, mas sim, um Tríduo Missionário em preparação à JMJ, a nível paroquial, a

realizar-se nos dia 12, 13 e 14 de julho, para o qual o SDJ, juntamente com a diocese, disponibiliza um subsídio.

O tríduo tem como objetivos: mobilizar as paróquias com ações juvenis, visando à nucleação de grupos de jovens; tornar pública e conhecida a JMJ; colocar os jo-vens que não irão ao Rio em contato com o evento e proporcionar experiência de fé, de solidariedade e atividades culturais, as-pectos fundantes para a condição juvenil.

No tocante às dimensões fé, solida-riedade e cultura, deseja-se integrá-las às diversas dimensões presentes na perspec-tiva juvenil.

Com a experiência de fé, pretendemos: promover o jovem como evangelizador de outros jovens pela sua participação e tes-temunho de fé nas diferentes dinâmicas, trabalhos, grupos e celebrações. Criar um ambiente que facilite a aprendizagem e laços afetivos fortes através da variedade, divertimento e um bom espírito. Propi-ciar um princípio pedagógico no qual os

jovens aprendam fazendo e participando ativamente do processo de sua própria educação na fé.

Em relação à experiência de solidarie-dade, almejamos: despertar o espírito de solidariedade através de uma experiência de imersão nos problemas sociais da reali-dade juvenil e famílias da comunidade.

Quanto à perspectiva da experiência de atividades culturais, desejamos: co-nhecer a riqueza cultural local e incentivar a cultura juvenil, identifi cado nela uma beleza a ser potencializada e valorizada e trabalhar a criatividade, o lúdico e a sociali-zação com as diversas expressões juvenis, visando a alicerçar o diálogo e ajuda mú-tua.

Colocando-nos sob a inspiração do Es-pírito Santo e a intercessão de Maria San-tíssima, nós do SDJ juntamente com todos os jovens de nossa diocese queremos viver o mandato de Cristo: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19).

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Queridos dio-cesanos, falar da juventude nestes últimos quarenta anos não é tare-fa fácil, pois ela fez tanto para o Brasil e para o sul de Minas que da-ria para compor várias laudas de livros. No entan-to, o que chama atenção hoje, na diocese e nas pa-róquias, é que mesmo com esta rica experiência e história, o jovem está encontrando dificuldade para ter sua identidade cristã e social. As-sim, torna-se ne-cessário relembrar a luta dos jovens para iluminar o se-tor juventude que se descortina no Brasil e na Diocese de Guaxupé, como uma nova pastoral orgânica juvenil pela identidade do jo-vem cristão.

DÉCADA DE 60: UM PONTO DE PARTIDA

Como ponto de partida da análi-se histórica, tem-se a década de 60, quando a Igreja passava por crise e o mundo pelo secularismo. A abertura da Igreja no concílio entrava em cho-que com a ortodoxia, numa linha que ainda se enraizava no Concílio de Tren-to e resistia às inovações do Concílio Vaticano II e, principalmente, à linha eclesial que a Igreja Latino-Americana tomara em Medellin (1969).

Com as modificações que a Igre-ja sofria e com a falta de espaço que os jovens tinham para se manifestar (estavam proibidos os Diretórios, os Centros de Estudantes e os Grêmios Estudantis; estavam fechados os Sindi-catos e eram proibidas as reuniões...), outro fenômeno aconteceu: em vez de os jovens se encontrarem nos “meios” (Colégio, Campo, Fábrica e Universi-dade), eles começaram a reunir-se nas paróquias (lugar mais seguro e com atrações litúrgicas novas que agrada-vam a eles: violão na missa, missa em português etc) e formaram-se milha-res de grupos de jovens. Grupos de paróquia.

Além disso, surgiu, no meio do cle-

ponto de vista pastoral

RELEMBRAR A RICA HISTÓRIA DA JUVENTUDE BRASILEIRA E DIOCESANA RELEMBRAR A RICA HISTÓRIA DA JUVENTUDE BRASILEIRA E DIOCESANA PARA ILUMINAR A IDENTIDADE DE NOSSOS JOVENSPARA ILUMINAR A IDENTIDADE DE NOSSOS JOVENS

Por padre Henrique Neveston da Silva, coordenador diocesano de pastoral

ro, uma figura como a do Pe. Zezinho, cantando e falando para os jovens como antes não se falava... Para au-mentar ainda mais as atrações eclesi-ásticas, surgiram, na mesma época, em muitos lugares, encontros de jovens de final de semana com uma pedago-gia que agradava e atraía. Um dos pri-meiros tipos de encontro, nesta linha, foi o que é conhecido como movimen-to “Emaús” (1969). Logo depois, tam-bém em São Paulo, surgiu o Treina-mento de Liderança Cristã (TLC), para jovens depois dos 17 anos. Em pouco tempo, pipocavam, em todo o Brasil, estes e outros tipos de encontros para jovens, estranhamente muito seme-lhantes entre si. Quando estudamos o fenômeno, percebe-mos que a linha metodológica adotada por quase to-dos se fundamentava no ideário dos “Cursilhos de Cristandade”, traduzidos para jovens... O efeito, de alguma for-ma, foi assombroso.

DÉCADA DE 70 E A JUVENTUDE SOCIAL

Pelo fato de haver movimentos com características “espiritualistas”, não podemos esquecer que há outros com acentos claramente “sociais”, mais próximos a viver um compromisso de fé casado com o compromisso político. Foi na década de 70 que reapareceram

no Brasil, por exemplo, o Movimento Internacional de Estudantes Católicas e a Juventude Estudantil Católica. Com estes movimentos, na década anterior, o Brasil havia cultivado e vivido um relacionamento significativo através da JEC e da JUC, com vários brasileiros ocupando serviços internacionais nes-tas instituições.

Em grande parte, por influência destes movimentos surge, em 1979, a articulação da Pastoral Universitária, dentro da qual nasceria, em 1984, o Movimento Cristão de Universitários, com existência passageira. A própria Juventude Operária Católica, como movimento, nunca esteve morta. O Brasil nunca deixou de colaborar, por exemplo, com militantes e assistentes internacionais nas instâncias destes movimentos.

PASTORAL DA JUVENTUDEVale apresentar os quatro princí-

pios da Pastoral da Juventude Nacio-nal:

a) realizar uma PJ que seja orgânica, coordenada e integrada à Pastoral de Conjunto. São farpas de constru-ção de algo diferenciado dos “en-contros de jovens”, em geral; b) partir das necessidades sentidas pelos jovens e vistas nos contatos

com a realidade. O método era induti-vo e não dedutivo; c) atingir a gran-de massa de jo-vens a partir de pequenos grupos, atuando no meio específico (esco-la, universidade, trabalho e bairro) para transformar a realidade. Farpa violenta contra os encontrões e um trabalho genérico com a juventude; d) utilizar, em nível de grupo e coor-denação, o méto-do Ver-Julgar-Agir, enriquecido pelas experiências anti-gas e recentes.

Toda esta ca-minhada foi muito bem articulada até a década de 90, quando a PJ pas-sou por uma gran-de crise e a seguir,

os grupos paroquiais não conseguiram levar adiante os princípios e organiza-ção desta PJ tão forte e com uma iden-tidade muito visível. Por outro lado, deve-se levar em conta a globalização e todos os efeitos que esta e a tecno-logia obrigaram o jovem trocar a mili-tância e ardor por um individualismo marcado pelo hedonismo, materialis-mo e um consumismo exacerbado.

JUVENTUDE DE 2013

Dentro deste histórico, chega-se hoje à realização da 2ª Campanha da Fraternidade, com o enfoque na Ju-ventude e com um ano todo especial para preparação e celebração da Jor-nada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. O momento na Diocese de Guaxupé é de dar novo vigor à ju-ventude e acolher todas as expressões juvenis no setor juventude, tendo em vista uma pastoral orgânica e a certeza de que unidos no Cristo e na sua cau-sa, os jovens vão redescobrindo sua identidade.

Para isso, a diocese precisa contar com os padres, jovens, agentes de pastorais, pais e autoridades, para que o rosto do Cristo possa manifes-tar-se na pastoral da diocese, no seu perfil jovem, dinâmico, com liberdade e apoio.

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1111DIOCESE DE GUAXUPÉDIOCESE DE GUAXUPÉ

comunicação

AGENDA PASTORAL DE AGENDA PASTORAL DE JULHOJULHO

NOMEAÇÃONOMEAÇÃO

COMEMORAÇÕES DE JULHOCOMEMORAÇÕES DE JULHO

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Diocese: Reunião do Conselho de Presbíteros em GuaxupéDiocese: Encontro das Equipes Paroquiais de Formação Cristã em GuaxupéReunião Diocesana - Catequese com Adolescentes em Guaxupé Setores Alfenas e Areado: Reunião dos PresbíterosSetor Passos: Reunião dos PresbíterosSetor Guaxupé: Reunião dos Presbíteros em Bom Jesus da PenhaSetor Guaxupé: Encontro dos MECEsJornada Mundial da Juventude no Rio de JaneiroSetores Cássia e Paraíso: Reunião dos Presbíteros em PratápolisReunião do Conselho Diocesano do ECC no Setor Areado

Foi nomeado pároco, para a Paróquia Nossa Senhora do Divino Espírito Santo, no dia 29 de maio, o padre Mateus Luis Silva Resende.

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NATALÍCIO

Pe. Edimar Mendes XavierPe. Francisco dos SantosFrei Adilson GonçalvesPe. Antonio Carlos MeloPe. Ailton Goulart RosaPe. José Milton ReisPe. José Pimenta dos SantosPe. Vicente Pinto RibeiroPe. Dirceu Soares AlvesPe. Claudionor de BarrosPe. Juvenal Cândido Martins

ORDENAÇÃO

Pe. Dênis Nunes de AraújoPe. Norival Sardinha FilhoPe. Edson Alves de OliveiraPe. Antônio Donizeti de OliveiraPe. Robison Inácio de Souza SantosPe. Francisco Clóvis NeryPe. Sidney da Silva CarvalhoPe. Weberton Reis MagnoPe. Reinaldo Marques RezendePe. Paulo Carmo PereiraMons. José dos Reis

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Dom José Geraldo Oliveira do VallePe. José Ricardo Esteves PereiraPe. Ademir da Silva RibeiroPe. Sebastião Marcos FerreiraPe. Thomas Patrick O`Brien

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MINISTÉRIO JOVEM MINISTÉRIO JOVEM

RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICARENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICAPor Adriana Eugênio - Mjovem RCC

Quem somos:

O Ministério Jovem, como o próprio nome sugere, é a equipe responsável, na Renovação Carismática Católica (RCC), pelo trabalho de evangelização da juventude dentro do que é próprio deste estado de vida. Isso significa evan-gelizar, formar, assistir, orientar e motivar os jovens a partir da identidade da RCC, inserindo-os na vida da Igreja.

Nosso Objetivo:

A formação humana, espiritual e vocacional são as bases para que o jovem se torne protagonista na Igreja e na sociedade. Tudo isso a fim de proporcio-nar a oportunidade de ter o encontro pessoal com Jesus Cristo, permitindo que o jovem responda ao chamado de Deus e seja construtor da civilização do amor.

A direção principal está em apoiar os Grupos de Orações – RCC nestas ati-vidades, seja na produção de subsídios ao trabalho ou ajuda na formação de novos evangelizadores, bem como na orientação de projetos. Assim, consi-deramos que todo jovem que participa efetivamente de um Grupo de Oração faz parte do Ministério Jovem.

Formação:

Estamos estruturados em coordenação nacional, estaduais, diocesanas e equipes jovens nos Grupos de Oração. Estes últimos são considerados a ins-tância mais importante do trabalho, onde as ações essenciais acontecem nos grupos. Sustentam-se por quatro pilares:

Oração;Formação;Vivência Fraterna;Missão.

Entre nossos projetos, destaca-se: Aqui tem jovem, Aqui tem fogo!Objetiva desenvolver um trabalho específico de pastoreio, formação e

evangelização para a juventude dos Grupos de Oração e o GOJ (Grupo de Oração Jovem).

Atuação:

Estamos inseridos na caminhada de nossa diocese, atu-ando nos GOJ e Grupos de Oração Mistos, em quase todas as paróquias. Nossa estrutura é formada por Núcleo Diocesano, composto por um Coordenador e representantes setoriais em Passos, Areado, Alfenas, Guaxupé, Poços de Caldas, Cássia, em discernimento, São Sebastião do Paraíso.

O Coordenador do Ministério Jovem atua junto ao SDJ, as-sumindo a ação pastoral e os trabalhos referentes à juven-tude, motivando os grupos para fortalecimento da unidade e compromisso (ex: DNJ, Campanha da Fraternidade, Bote Fé, ECGJ’s). É membro do conselho diocesano da RCC , uma vez que o Ministério Jovem é um serviço dentro da Reno-vação Carismática Católica. Entre nossas atividades estão encontros e retiros voltados para o anúncio querigmático, que acontecem a nível paroquial. Nesses encontros, além da experiência de um encontro pessoal com Jesus Cristo, é trabalhado também o chamado e a missão do jovem den-tro da Igreja. Hoje é uma realidade “nossos jovens” atuando nas diversas pastorais e serviços da comunidade paroquial. Projetos de evangelização nas praças, aos quais estamos buscando inserir gestos de ação social. Atualmente é co-mum promover uma “Cristoteca”, por exemplo, arrecadan-do alimentos como “ingresso”. Nossos jovens estão se preparando para a JMJ, na qual vamos ter uma presença significativa. O estado de Minas enviará em Missão Pré-Jornada, 150 jovens das 28 dioce-ses mineiras. Nossa diocese participará desta missão com 5 Jovens do Ministério Jovem Areado.