Ó morte, onde está tua vitória? cristo ressurgiu, honra e...

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FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT A Serviço das Comunidades Impresso Especial 9912259129/2005-DR/MG CORREIOS MITRA JORNAL DA DIOCESE DE GUAXUPÉ | ANO XXXI - 305 | ABRIL DE 2015 Ó morte, onde está tua vitória? Cristo ressurgiu, honra e glória!

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A Serviço das Comunidades

ImpressoEspecial

9912259129/2005-DR/MG

CORREIOSMITRA

JORNAL DA DIOCESE DE GUAXUPÉ | ANO XXXI - 305 | ABRIL DE 2015

Ó morte, onde está tua vitória?Cristo ressurgiu, honra e glória!

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Dom José Lanza Neto

2 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

Editorial

A Voz do Pastor

ExpedienteDiretor geralDOM JOSÉ LANZA NETOEditorDIÁCONO CLAYTON BUENO MENDONÇAJornalista Responsável ALEXANDRE ANTONIO DE OLIVEIRA - MTB: MG 14.265 JPRevisãoJANE MARTINS e JULIANA SANTANAProjeto grá�co e editoração BANANA, CANELA E DESIGN - bananacanelaedesign.com.br (35) 3713-6160

ImpressãoGRÁFICA SÃO SEBASTIÃOTiragem3.950 EXEMPLARESFoto CapaJOÃO DOS REIS (CATEDRAL)

RedaçãoRua Francisco Ribeiro do Vale, 242 – Centro CEP: 37.800-000 – Guaxupé (MG)Telefone(35) 3551.1013E-mail [email protected] Artigos assinados não representam necessariamente a opinião do Jornal.Uma Publicação da Diocese de Guaxupéwww.guaxupe.org.br

Constantemente, somos marca-dos e chamados a dar respostas de fé diante dos fatos que vão se sucedendo. Durante este mês de abril, teremos o II Retiro Diocesano das SMP; serão ela-boradas as novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil na Assembleia da CNBB sobre o protago-nismo dos (as) leigos (as); celebraremos a Páscoa do Senhor, centro de nossa fé cristã. Por certo, tudo vem iluminar e fortalecer a Igreja como um todo: nos-sa diocese, nossas paróquias, nossas comunidades de fé. Apesar de tudo isso, pode bater o desânimo, a falta de

coragem, a preguiça, a desculpa... é até normal nos sentirmos desafiados, questionados sobre isso ou aquilo. Mas estejamos conscientes de nossa missão e de nosso compromisso com o Senhor. Queremos caminhar na fidelidade!

Em nosso retiro anual do clero, o pre-gador, dom Edson Damian, à luz da exor-tação apostólica Evangelli Gaudium, nos alertava para algumas tentações que podem afetar os agentes de pastorais. Não deixemos que nos roubem:

• A alegria da evangelização,• A esperança,• A pertença à comunidade,

• O anúncio do Evangelho,• O ideal do amor fraterno,• A força missionária.Quem sabe tantas outras situações,

valores, ideais, sonhos e coisas mais em que acreditamos.

Neste mergulho quaresmal que aca-bamos de fazer, e agora revestidos com a força e a luz do Ressuscitado, saire-mos vencedores de tudo o que oprime e mata, tanto a vida humana como a vida do nosso planeta. Cristo, com sua ressurreição, deu um sentido novo a tudo e a todos, restaurou e fortaleceu o coração daquele e daquela que re-

novou suas promessas batismais. É a este mesmo Senhor Ressuscitado que queremos confiar nossas comunidades para que saiam vencedoras na supera-ção da violência, das opressões, da ga-nância, da falta de compromisso e de testemunho cristão.

Companheira inseparável das co-munidades dos apóstolos e do próprio Cristo em sua paixão, morte e ressur-reição, foi aquela que marcou toda sua história e a história da humanidade com o seu “sim”. Maria, Mãe das Dores, rogai por nós!

Feliz Páscoa!

«Por que procurais entre os mor-tos Aquele que vive? Ele não está aqui, Ressuscitou, como disse!» (cf. Lc 24, 5; Mt 28,6). O Catecismo da Igreja Católica (CIC), no parágrafo 641, afirma que Maria de Mágdala e as santas mulheres, que vi-nham terminar de embalsamar o corpo de Jesus, sepultado às pressas, devido à chegada do Sábado, na tarde da Sexta--feira Santa, foram as primeiras a encon-trar o Ressuscitado. Assim, as mulheres foram as primeiras mensageiras da Res-surreição de Cristo para os próprios após-tolos. Foi a eles que Jesus apareceu em seguida, primeiro a Pedro, depois aos ou-tros. Pedro, chamado a confirmar a fé de seus irmãos, vê, portanto, o Ressuscitado antes deles, e é baseada no testemunho dele que a comunidade exclama: «É ver-dade! O Senhor ressuscitou e apareceu a Simão» (Lc 24,34). Era o primeiro dia da semana... Aleluia!

São Paulo afirma que «se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação, vazia é também a vossa fé» (1Cor 15,14). A Igreja ensina que a Ressurreição cons-titui, antes de mais nada, a confirmação de tudo o que o próprio Cristo fez e en-sinou. Todas as verdades, mesmo as mais inacessíveis ao espírito humano, encon-tram sua justificação se, ao ressuscitar, Cristo deu a prova definitiva, que havia prometido, de sua autoridade divina. A Ressurreição de Cristo é cumprimento

das promessas do Antigo Testamento e do próprio Jesus durante sua vida terres-tre. A expressão «segundo as Escrituras» indica que a Ressurreição de Cristo realiza essas predições (cf. CIC 651-652).

Os cristãos sempre consideraram que a Igreja nasceu da Páscoa de Cristo. Na cruz, diz o Evangelho, Cristo inclinou a cabeça e «entregou o Espírito» (Lc 23,46). Ele se manifesta vivo e ressuscitado no meio dos discípulos, e estes são testemu-nhas da sua presença no mundo. Por isso a Páscoa é o centro da vida e da fé dos cristãos. O Batismo, cujo sinal original e pleno é a imersão, significa eficazmente a descida ao túmulo do cristão que mor-re para o pecado com Cristo em vista de uma vida nova: «Pelo Batismo nós fomos sepultados com Cristo na morte, a fim de que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim tam-bém nós vivamos vida nova» (Rm 6,4). Todos são chamados a participar da vida nova do Cristo ressuscitado, morrendo para o pecado e a todas as suas manifes-tações e consequências, e vivendo desde já como comunidade de ressuscitados. Esta é a missão da Igreja: testemunhar a nova criação que Deus iniciou no mundo, ressuscitando seu Filho Unigênito, Jesus Cristo. Pelo serviço concreto à transfor-mação deste mundo, cada cristão é cha-mado a colaborar com a salvação que o Senhor vem trazer a todos.

Neste mês, o Jornal COMUNHÃO mais uma vez traz as boas notícias dos retiros paroquiais das SMP. Quantas pessoas en-volvidas e entusiasmadas que almejam testemunhar Jesus Cristo. O Documento de Aparecida ensina que «conhecer a Je-sus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-Lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar e nos esco-lher. Com os olhos iluminados pela luz de Jesus Cristo ressuscitado, podemos e queremos contemplar o mundo, a histó-ria, os nossos povos...» (n. 18). As SMP são, de fato, um instrumento especial, envol-vente, participativo e fecundo da missão de anunciar Jesus de Nazaré. Através dos relatos, é possível perceber a «sacudida» que atrai, seduz e faz caminhar.

No espaço «Liturgia» o autor fala so-bre o Mistério Pascal que a Igreja vivencia neste período (tempo litúrgico). O leitor também será informado sobre o Arquivo Diocesano da Diocese de Guaxupé, com sua riqueza documental e curiosidades.

Incorporados a Cristo pelo Batismo, que todos possam participar da vida do Ressuscitado. Seguindo o Divino Mestre e em união com Ele, possam conformar seus pensamentos, palavras e ações aos seus sentimentos. Tenha um abençoado Tempo Pascal!

Páscoa: Vida que vence a morte

Eu sou o Vivente. Estive morto, mas eis que vivo pelos séculos dos séculos.Ap 1,18

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3Abril/2015

Polít ica

“O que nós devemos procurar fa-zer é estabelecer cada vez mais um diálogo entre as diversas instituições, entre os poderes constituídos, a so-ciedade, as entidades da sociedade civil”, afirmou o arcebispo de Apare-cida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis, durante entrevista coletiva no dia 12 de março, na sede da instituição, em Brasília.

Na ocasião foi divulgada a nota da CNBB sobre a realidade atual do Bra-sil. O texto foi aprovado na reunião

CNBB divulga nota sobre a realidade atual do Brasil

Nota da CNBB sobre a realidade atual do Brasil

do Conselho Permanente, ocorrida de 10 a 12 de março, e tem o objetivo de alertar para o possível enfraque-cimento do Estado Democrático de Direito, frente ao “delicado momento pelo qual passa o país”.

Dom Damasceno ainda ressaltou a necessidade de preservar o Esta-do Democrático de Direito. “Depois de muitos anos difíceis pelos quais passamos durante o período do Re-gime Militar, creio que em nenhum momento deve ser quebrada essa ordem democrática”, salientou.

Quanto às manifestações, o pre-

sidente da CNBB as considerou nor-mais dentro do regime democrático para que as pessoas reivindiquem seus direitos e demonstrem sua insa-tisfação. “Nós achamos legítimas es-sas manifestações contanto que elas transcorram no respeito ao patrimô-nio público, ao patrimônio particu-lar, às pessoas que participam das manifestações. Mas na medida em que elas podem se transformar em manifestações de desrespeito à or-dem pública, ao patrimônio público, às pessoas, evidentemente que isso cria um clima de intranquilidade, de

insegurança e de violência que não contribuem em nada para a manu-tenção do Estado de Direito, demo-crático”, enfatizou.

O bispo auxiliar de Brasília e secre-tário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, falou da importância dos po-sicionamentos diferentes mostrados nas ruas. “A reação que nós sentimos também é que as manifestações de rua são de discordância, muitas ve-zes ideológica, que é normal, e diria, inclusive, necessária e democrática”, considerou.

Leia a nota na íntegra:

O Conselho Permanente da Confe-rência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunido em Brasília (DF), nos dias 10 a 12 de março de 2015, ma-nifesta sua preocupação diante do delicado momento pelo qual passa o País. O escândalo da corrupção na Petrobras, as recentes medidas de ajuste fiscal adotadas pelo Governo, o aumento da inflação, a crise na re-lação entre os três Poderes da Repú-blica e diversas manifestações de in-satisfação da população são alguns sinais de uma situação crítica que, negada ou mal administrada, poderá enfraquecer o Estado Democrático de Direito, conquistado com muita luta e sofrimento.

Esta situação clama por medidas urgentes. Qualquer resposta, no en-tanto, que atenda ao mercado e aos interesses partidários antes que às necessidades do povo, especialmente dos mais pobres, nega a ética e des-via-se do caminho da justiça. Cobrar essa resposta é direito da população, desde que se preserve a ordem de-mocrática e se respeitem as Institui-ções da comunidade política.

As denúncias de corrupção na ges-tão do patrimônio público exigem rigorosa apuração dos fatos e respon-sabilização, perante a lei, de corruptos e corruptores. Enquanto a moralidade pública for olhada com desprezo ou considerada empecilho à busca do poder e do dinheiro, estaremos longe de uma solução para a crise vivida no Brasil. A solução passa também pelo fim do fisiologismo político que ali-menta a cobiça insaciável de agentes públicos, comprometidos sobretudo com interesses privados. Urge, ainda, uma reforma política que renove em suas entranhas o sistema em vigor e reoriente a política para sua missão originária de serviço ao bem comum.

Comuns em épocas de crise, as manifestações populares são um di-reito democrático que deve ser asse-

gurado a todos pelo Estado. O que se espera é que sejam pacíficas. “Nada justifica a violência, a destruição do patrimônio público e privado, o des-respeito e a agressão a pessoas e Ins-tituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que devem ser repudiados com vee-mência. Quando isso ocorre, negam--se os valores inerentes às manifesta-ções, instalando-se uma incoerência corrosiva, que leva ao seu descrédito” (Nota da CNBB 2013).

Nesta hora delicada e exigente, a CNBB conclama as Instituições e a so-ciedade brasileira ao diálogo que su-pera os radicalismos e impede o ódio

e a divisão. Na livre manifestação do pensamento, no respeito ao pluralis-mo e às legítimas diferenças, orienta-do pela verdade e a justiça, este mo-mento poderá contribuir para a paz social e o fortalecimento das Institui-ções Democráticas.

Deus, que acompanha seu povo e o assiste em suas necessidades, aben-çoe o Brasil e dê a todos força e sabe-doria para contribuir para a justiça e a paz. Nossa Senhora Aparecida, Pa-droeira do Brasil, interceda pelo povo brasileiro.

Brasília, 12 de março de 2015.

Dom Raymundo Cardeal Damasceno

AssisArcebispo de Aparecida – SP

Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva, OFMArcebispo de São Luis do Maranhão – MA

Vice Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFMBispo Auxiliar de Brasília – DF

Secretário Geral da CNBB

Fonte CNBB

“Pratica a justiça todos os dias de tua vida e não sigas os caminhos da iniquidade” Tb 4, 5

Dom Leonardo, Dom Raymundo e Dom José Belisário em entrevista coletiva a respeito dos recentes escândalos políticos no Brasil

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4 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

A Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Serviços de São Sebas-tião do Paraíso (ACISSP) premiou no dia 25 de fevereiro mais de 50 pequenas, médias e grandes empresas de diversos setores de Paraíso com o “Mérito Empresarial 2014”. Dezenas de empresários e colaboradores estiveram presentes no Teatro Municipal Sebastião Furlan para a cerimônia de en-trega.

Antes da premiação, houve a apresen-tação da Filarmônica Sesi/Acissp, e um dos pontos altos da cerimônia foi a palestra com Carlos Hilsdorf, um dos mais renoma-dos economistas e palestrantes do país.

Um Jubileu extraordinário, um Ano Santo da Misericórdia: foi o anúncio que o papa Francisco fez na tarde do dia 13 de março, na Basílica de São Pedro, em Roma, durante a homilia da celebração penitencial com a qual o papa abriu a iniciativa “24h para o Senhor”. Um anún-cio acolhido com o aplauso dos presen-tes.

“Decidi convocar um Jubileu extraor-dinário centralizado na misericórdia de Deus. Será um Ano Santo da Misericór-dia. Queremos vivê-lo à luz da Palavra do Senhor: “Sede misericordiosos como o vosso Pai” (cf. Lc 6,36). Este Ano San-to – explicou o pontífice – terá início na próxima solenidade da Imaculada Con-ceição e se concluirá em 20 de novem-bro de 2016, Domingo de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo e rosto vivo da misericórdia do Pai.”

“Estou certo de que toda a Igreja po-derá encontrar neste Jubileu a alegria para redescobrir e tornar fecunda a mi-sericórdia de Deus, com a qual todos so-

Entre os dias 13 e 15 de março, os se-minaristas do Seminário Diocesano Santo Antônio, em Pouso Alegre, realizaram seu retiro espiritual com participação de al-guns padres da Diocese de Guaxupé.

Na sexta-feira, padre Valdenísio Justi-no Goulart, pároco da Paróquia São Paulo Apóstolo, em Poços de Caldas, provocou uma resposta nos participantes em re-lação ao convite divino: “O nosso sim ao projeto de Deus deve ser com qualidade, deixando para trás os pecados que nos prendem. Deus chama e vai nos chamar sempre, pois Ele é um Pai paciente e amo-roso”. O padre ressaltou a importância de um discernimento vocacional constante e encerrou o primeiro dia de atividades com uma adoração silenciosa ao Santíssi-mo Sacramento.

Destacando a importância das Sagra-das Escrituras na formação presbiteral e o aprofundamento vocacional, padre Pedro Alcides de Sousa, vigário paroquial na Paróquia Sagrada Família e Santo An-tônio, em Machado, foi responsável pe-las reflexões do sábado. Considerando a dimensão humana da vocação ao ministério presbiteral, o pa-dre propôs uma recordação de toda a caminhada formativa dos seminaristas.

Durante a noite, foi realizado um rito penitencial presidido pelo padre Edimar Mendes Xa-vier, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Paragua-çu. Além de propiciar um exame profundo de consciência nos participantes, o rito se encerrou com o Sacramento da Reconci-liação, ministrado pelos padres Pedro Meloni e Gaetan Menard, este da congregação dos Irmãos do Sagrado Coração de Jesus.

O terceiro dia de retiro foi momento de refletir sobre a obediência e a consciência presbiteral, com a ajuda do pa-dre Alexandre José Gonçalves,

Durante o discurso, Carlos comentou so-bre um dos grandes problemas que os co-merciantes enfrentam em São Sebastião do Paraíso, que é a saída dos clientes para comprar e consumir produtos em outras cidades.

De acordo com Ailton Silos, presidente da ACISSP, essa premiação tem como ob-jetivo reconhecer e valorizar o comércio local. Entre os destaques, a única emissora de rádio premiada foi a Rádio da Família, que está há mais de 11 anos prestando serviços à população paraisense.

Com informações de Junior Bianchini – Rádio da Família

Notícias

Rádio da Família recebe prêmio “Mérito Empresarial 2014” da ACISSP

Retiro Espiritual celebra discernimento vocacional e diocesaneidade

Papa Francisco anuncia um Jubileuextraordinário: Ano Santo da Misericórdia

Da esquerda para a direita: Alessandro Calixto (jornalista), Ailton Silos (presidente da ACISSP) e padre Sandro Henrique (diretor geral) na premiação realizada pela ACISSP

Papa Francisco anuncia que o “Ano Santo da Misericórdia” terá início no dia 8 de dezembro de 2015

Foto: Arquivo da Rádio da Família

Foto: News.va

Foto: Paulo Rogério Sobral

mos chamados a dar consolação a todo homem e toda mulher de nosso tempo. Desde já o confiamos à Mãe da Miseri-córdia, a fim de que volte para nós o seu olhar e vele sobre nosso caminho”, finali-zou o pontífice.

O Ano Santo Jubilar da Misericórdia terá início com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro no dia 8 de de-zembro e coincidirá com o cinquentená-rio do encerramento do Concílio Ecumê-nico Vaticano II e reveste este ano santo de um significado especial, encorajando a Igreja a prosseguir a obra iniciada no Concílio.

No Jubileu, as leituras para os domin-gos do Tempo Comum serão extraídas do Evangelho de Lucas (Ano C), chama-do “o evangelista da misericórdia”. Algu-mas das parábolas mais conhecidas es-critas por ele são as da ovelha perdida, a da moeda perdida e a do pai misericor-dioso.

Com informações do News.vae da Rádio VaticanoSeminaristas de Teologia realizaram seu retiro espiritual em Paraguaçu

pároco da Paróquia São José, em Macha-do. Num primeiro momento, padre Ale-xandre exortou os seminaristas a se espe-lharem sempre na obediência de Cristo.

No segundo momento de sua refle-xão, o pregador convidou os participan-tes a estarem sempre atentos e viver uma intensa vida de comunidade desde já, porque depois farão parte de um presbi-tério. Aconselhou a vivência profunda do espírito de diocesaneidade, de caridade pastoral e amor ao bispo.

Na conclusão do retiro, padre Alexan-dre presidiu a Celebração Eucarística. Em sua homilia, o padre destacou: “A verda-deira alegria só está presente no coração daquele que, aberto a viver a experiência da páscoa de Jesus, ressuscita com Ele a cada dia”.

Para o seminarista Guilherme Ribei-ro, a participação foi bastante profunda, principalmente por ser um retiro prepara-do por vários pregadores. “Foram dias de permanência com o Mestre, que chama e envia-nos a estar com o seu povo”.

Com informações da Equipe de Comunicação

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5Abril/2015

O assessor das Santas Missões Popu-lares (SMP), padre Luis Mosconi, enca-minhou carta de felicitação, incentivo e orientações aos missionários envolvidos com as SMP na Diocese de Guaxupé. Na carta, padre Mosconi exorta a todos para que “vivam as SMP ao estilo de Jesus de Nazaré, que tanta esperança e vontade de mudança soube despertar no povo da Ga-lileia. Daí a beleza do estudo do Evangelho de Jesus”.

Padre Luís Mosconi, natural da Itália, trabalha com missões no Brasil há 26 anos e tem uma grande experiência na área. Por isso, a diocese o chamou para assesso-rar todo o trabalho de implantação.

Leia a carta na íntegra:

Missionárias e missionários da Diocese de Guaxupé, PAZ e BEM!

Estou sabendo das muitas boas notí-cias acontecendo aí, graças ao dinamismo missionário de vocês. Parabéns! Isso deve estar alegrando o coração de muita gente. Está começando aquela linda “sacudida”,

Noventa e cinco padres da Diocese de Guaxupé se reuniram com o bispo diocesano, dom José Lanza Neto, no se-minário Santo Antônio, em São Pedro (SP), para o Retiro Espiritual Anual do Clero, que aconteceu entre os dias 2 e 5 de março. Participaram também os três diáconos e, ainda, os cinco seminaristas em ano pastoral.

A proposta do retiro foi oportunizar uma pausa nas atividades pastorais, pro-piciando momentos de oração, reflexão e intimidade com Deus. Contou com a assessoria do bispo da Diocese de São Gabriel da Cachoeira (AM), dom Edson Tasquetto Damian, que exortou os par-ticipantes a refletirem sobre a caridade pastoral por um itinerário paulino, pre-

“É necessário fundar raízes na nossa história”, este foi o convite feito pelo padre Hiansen Vieira Franco no Encontro Dioce-sano de Comunicação, realizado no dia 21 de março, em Guaxupé. O historiador se inspirou na mensagem do papa Francisco expressa na exortação apostólica Evange-lii Gaudium, que explora a relevância de se valorizar a consciência histórica para infundir no futuro uma mensagem de es-perança e fé.

Mais de 70 participantes tiveram a oportunidade de aprofundar sua reflexão na mensagem do papa Francisco para o 49º Dia Mundial das Comunicações So-ciais deste ano, cuja comemoração será no dia 17 de maio, e traz como tema “Comu-nicar a família: ambiente privilegiado do encontro na gratuidade do amor”. Padre Sandro Almeida dos Santos, coordenador diocesano da Pastoral da Comunicação (Pascom), comentou a importância do diálogo e da partilha nas relações familia-res, citando o papa Francisco, e definiu o papel do comunicador como “construtor de diálogo e reconciliador na sociedade”. O padre ainda sugeriu a realização de um encontro nas comunidades que valorizas-

de que tanto fala-mos no primeiro re-tiro. Mas, não pode ser uma sacudida qualquer. Ela tem rumo, tem destina-tários, tem um jeito especial, que atrai, seduz e faz cami-nhar.

Vivam as SMP ao estilo de Jesus de Nazaré, que tanta esperança e von-tade de mudança soube despertar no povo da Galileia. Daí a beleza do estudo do Evangelho de Jesus. Os blocos primeiro e segundo de atividades querem ajudar a redescobrir nossa história e nossas raízes de cidadãos e de católicos. Recuperar nossas raízes faz muito bem, nos lembram que fazemos parte de uma bela e longa caminhada, nos ajudam a olhar para frente com maior segurança e liberdade.

Como estão indo as visitas? Elas querem

Padre Mosconi envia carta aos missionários da Diocese de Guaxupé

Encontro de Comunicação valoriza a his-tória centenária da Diocese de Guaxupé

Clero diocesano reflete sobrea caridade pastoral em Retiro Espiritual

Dom Edson Damian assessorou o retiro do clero Comunicadores paroquiais participaram do encontro promovido pela Pastoral da Comunicação

Foto: Padre Sandro Almeida

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Foto: Arquivo da Diocese de Guaxupé

sente nas cartas aos Filipenses, aos Gála-tas e Primeira aos Coríntios. A exortação apostólica Evangelli Gaudium foi valori-zada durante as falas do assessor.

“A experiência do retiro marcou os participantes.”, é o que afirma padre San-dro Almeida dos Santos, pároco da Pa-róquia Santa Rita de Cássia, em Cássia, e coordenador da Pastoral da Comuni-cação na diocese. “Com toda a certeza, bispo, padres, diáconos e estagiários voltam para suas comunidades forta-lecidos no amor de Deus e mais prepa-rados para exalar o odor do Cristo que cuida de seu povo”, afirma o padre.

Com informações de padre Sandro Almeida dos Santos

criar laços, querem romper barreiras, querem tirar as pes-soas do anonimato. Valorizam tudo o que há de bom. Elas fazem bem tanto para os que visitam como para os que recebem visitas. Benditos sejam os pés dos que andam, visitam, escutam, enchendo de vida e de esperança os visitados!

Sei que muitos de vocês – alguns até com sacrifício – ad-quiriram os livros que ajudam a entender essa bela experiência das SMP. Continuem lendo, meditando, sozinhos (melhor ain-da) ou junto com os vizinhos. Este ano, nossa Igreja sugere o estudo do Evan-gelho segundo Marcos. É muito bonito. Quem puder e souber, escreva no cader-no, pouco a pouco, do início ao fim, todo

o Evangelho de Marcos; prazo: até final do ano. E, a cada semana, estudar por duas horas! E, a cada dia, uns quinze minutos de silêncio para pensar na caminhada missio-nária, nas coisas boas acontecendo, nas fa-lhas que acontecem. Tudo para melhorar cada vez mais. Que beleza!

Vem aí a Semana Santa. Que tenha um cheiro missionário. Isso significa ligar a paixão, morte, crucificação, ressurreição de Jesus à missão que viveu. Não foi um acidente imprevisto, mas consequência da sua fidelidade à missão recebida pelo Pai: vida plena e dignidade verdadeira para toda a humanidade!

Com a graça de Deus, nos encontrare-mos no próximo retiro diocesano, marca-do para os dias 24, 25 e 26 de abril. Levem murais de fotos mostrando os trabalhos nos setores missionários paroquiais. Aos que copiaram o Evangelho segundo Ma-teus e aos que estão copiando o Evange-lho segundo Marcos, peço que levem os cadernos.

Um grande abraço missionário.Padre Luis Mosconi

Padre Mosconi, grande incentivador das SMP, envia orientações para o próximo retiro diocesano

se a reflexão e a partilha nas famílias.Num segundo momento, padre Hian-

sen apresentou os resultados de sua pesquisa de doutoramento em História da Igreja sobre a formação histórica da Província Eclesiástica de Pouso Alegre, composta pelas Dioceses de Guaxupé, da Campanha e pela Arquidiocese de Pouso Alegre. A escolha da temática foi propo-sital devido à proximidade das comemo-rações do Centenário Diocesano, já no próximo ano. Além de apresentar os fatos decisivos para a concretização da diocese, como a transferência do primeiro bispo de Pouso Alegre para Guaxupé e, ainda, as peculiaridades do catolicismo sul mineiro, o assessor destacou a figura dos bispos diocesanos que participaram da consoli-dação da diocese.

Para a professora Jane Martins, mem-bro da equipe diocesana da Pascom, a valorização da memória é essencial para o trabalho do comunicador. “Só podemos comunicar o que conhecemos, por isso a importância de conhecermos a história de nossa diocese, ou seja, a nossa história”, concluiu.

Por Sergio Bernardes

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6 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

Retrato Missionário

São Pedro da União

Poços de Caldas

São Tomás de AquinoNos dias 21 e 22 de fevereiro, a Paró-

quia São Pedro Apóstolo, em São Pedro da União, realizou o 1° Retiro das San-tas Missões Populares, que reuniu mais de 135 pessoas no salão paroquial. O encontro começou na manhã de sá-bado com as pregações de padre He-raldo Freitas, que já foi pároco naquela cidade. Nesta mesma manhã, marcou presença o bispo diocesano, dom José Lanza, e o coordenador de pastoral, pa-dre Henrique Neveston, que animaram os presentes a serem discípulos missio-nários.

O grupo de jovens do Treinamento de Liderança Cristã (TLC) de São Pedro ajudou na acolhida do encontro, na animação e, também, fizeram encena-ções teatrais. As palestras da tarde de sábado e da manhã de domingo foram

A Paróquia Santo Expedito, de Po-ços de Caldas, realizou nos dias 27, 28 de fevereiro e 1º de março, o seu 1º Re-tiro Espiritual Paroquial. Houve a parti-cipação de 250 pessoas em momentos de oração, explanação sobre as Santas Missões Populares (SMP), espiritualida-de do missionário e as visitas missioná-rias nos setores que serão definidos.

Contou-se com a colaboração de várias pessoas, que direta ou indireta-

Nos dias 21 e 22 de fevereiro, em São Tomás de Aquino, realizou-se o 1º Retiro das Santas Missões Populares. O Retiro aconteceu na escola munici-pal da cidade envolvendo cerca de 280 pessoas, impressionando toda comu-nidade. Para o Retiro, houve uma gran-de mobilização e envolvimento, com as paróquias do setor missionário São Sebastião do Paraíso, trabalhando em diversas áreas, as comunidades rurais e da zona urbana empenhando-se na

feitas pelos missionários de São Pedro: Cidinho, Marquinhos, Lemuel, Donize-te, Aldo, Abel e Selma; pelo padre João Pedro de Faria e pelos seminaristas Jor-ge Oliveira, de Machado, e Filipe Zanet-ti, de Poços de Caldas.

Foi feita uma caminhada com as bandeiras dos setores missionários até a igreja matriz, onde foi celebrada a Santa Missa com Vigília Eucarística e assinado o termo de compromisso, no sábado à noite. No domingo, as missio-nárias Marilza e Patrícia fizeram um mo-mento mariano. Milena Araújo, partici-pante do encontro, destacou: “o retiro das Santas Missões Populares veio para sacudir o povo, animar.” O encontro en-cerrou-se com o almoço.

mente, contribuíram para que aconte-cesse esse Retiro. As crianças tiveram um momento especial durante todo o evento. Para um processo permanente de Missões, os participantes assinaram o termo de compromisso, assumindo a proposta de toda a Diocese de Guaxu-pé. Todos se propuseram participar dos próximos passos orientadores das SMP na Paróquia.

missão.A comunidade contou com o apoio

do pároco, padre Antonio Garcia, e, também, de comerciantes locais. A pre-sença do bispo diocesano, dom José Lanza, e do coordenador diocesano de pastoral, padre Henrique Neveston, en-cheu os participantes de alegria e entu-siasmo para a missão, injetando ânimo em todos.

Cabo VerdeNos dias 7 e 8 de março, a Paróquia

Nossa Senhora da Assunção, em Cabo Verde, realizou o 1º Retiro Missionário das Santas Missões Populares (SMP), no centro pastoral da paróquia. O encon-tro contou com mais de 420 pessoas engajadas em pastorais, movimentos e comunidades urbanas e rurais.

O retiro começou no sábado, pela manhã, com o credenciamento dos participantes, e acolhida com café da manhã.

À tarde, foram trabalhados os ob-

jetivos das SMP e, no domingo, foi tra-balhado sobre as etapas das SMP, fina-lizando com o tema espiritualidade e mística. Depois do almoço, foi falado sobre a divisão dos blocos das SMP, fi-nalizando com alguns testemunhos de participantes do encontro. No encerra-mento, os missionários participaram de uma missa na Igreja Matriz, contando com a participação da comunidade lo-cal.

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7Abril/2015

Pratápolis

ParaguaçuFama

A Paróquia Divino Espírito Santo, em Pratápolis, realizou, nos dias 28 de fevereiro e 1º de março, o seu Retiro Pa-roquial das Santas Missões Populares (SMP). Aproximadamente 280 pessoas, entre participantes e equipes de traba-lho, reuniram-se no Centro de Pastoral São Sebastião.

Visitantes de outras cidades foram recebidos com entusiasmo. Assim como os padres Adirson Costa e Ail-ton Goulart, naturais de Pratápolis; e o padre César Acorinte, pároco de Itaú de Minas. Dom José Lanza também se fez presente na manhã de domingo, acompanhado pelo padre Henrique Neveston.

O seminarista pratapolense, Gus-tavo Henrique, do 3º ano de Filosofia, em Guaxupé, foi o animador do retiro. A equipe de música motivou todos os participantes num clima de alegria e meditação. Foi destacada a importân-

Nos dias 21 e 22 de fevereiro, a Pa-róquia Nossa Senhora Auxiliadora, em Paraguaçu, realizou seu 1º Retiro das Santas Missões Populares. Foram horas de intensa meditação, conhecimento da missão de Jesus e oração. A comuni-dade foi participativa, com a presença de aproximadamente 500 missionários. O clima foi de alegria e participação. Confira alguns depoimentos:

“O 1º Retiro Paroquial das Santas Missões Populares foi um momento de muita alegria e aprendizado. Foram oportunidades para refletir um pouco mais a Palavra de Deus e de uma maior integração entre os paroquianos. Um momento para perceber que a Igre-ja está viva e animada no verdadeiro propósito de Jesus Cristo - o de servir a quem precisa. A infraestrutura do retiro foi boa, a animação, reflexão e oração foram bem preparados. Realmente foi um momento muito importante para a Paróquia e para cada pessoa que lá esteve presente”. [irmão Ricardo Calori, da Congregação dos Irmãos do Sagra-do Coração]

“O retiro nos levou a meditar sobre nossa participação na comunidade e dentro das pastorais que participo. E será necessária uma conversão urgen-te, pois quem conhece a missão de Je-

Nos dias 7 e 8 de março, foi rea-lizado na Paróquia Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora das Graças, em Fama, o 1º Retiro Paroquial das Santas Missões Populares. Foi um momento importante para a comu-nidade, pois deu um novo ânimo nos trabalhos pastorais.

O encontro contou com a parti-cipação de mais de 100 pessoas de todas as pastorais e movimentos e, ainda, muitos representantes das co-munidades rurais.

Surpreendentemente, um núme-ro grande de jovens e crianças ade-riu à proposta do retiro missionário. O pároco, padre Benedito Clímaco Passos, ficou muito emocionado ao ver a participação de todas as pes-soas e a ajuda de todos na organi-zação do evento. Durante o Retiro, houve a realização de um momento dedicado à Virgem Maria, conduzido pelos movimentos de espiritualida-de, representados por Tadeu e dona

cia de uma vida de oração e de con-templação, assim como a necessidade de se colocar a serviço dos mais neces-sitados. Temas como “Missão de Jesus”, “Espiritualidade do missionário”, “Por que Santas Missões Populares na Dio-cese de Guaxupé” foram explorados por pessoas da comunidade.

Laura Corrêa, participante dos gru-pos de jovens da cidade, ajudou na organização do encontro e lembrou a ligação das Santas Missões com o momento atual da Igreja: “Para mim, as SMP vieram na melhor hora, pois o papa Francisco pede que saiamos de nossas acomodações, que sejamos mis-sionários.” Testemunhou também sobre a vivência do Retiro: “Foi um final de se-mana mais que especial, com palestras, louvores e uma maravilhosa Vigília. Vi-venciamos um verdadeiro Pentecostes.”

Padre Aloísio Miguel, pároco de Pra-tápolis, destacou a animação de todos:

“É interessante contemplar a forma como as pessoas vão se envolvendo, deixando-se ser conduzidas pela di-nâmica do Espírito Santo. Compreendi que o Retiro, que se apresenta como

proposta de formação, tem o poder de despertar o que as pessoas têm de me-lhor dentro de si mesmas: a alegria de Deus.”

sus não pode ficar de braços cruzados e nem ter preguiça, mas sim ter uma alma missionária”. [Sebastião Luciano Rodrigues]

Vai ser tão bonito se ouvir a canção, cantada de novo, no olhar do homem a certeza do irmão, reinado do povo.

“Essa frase da canção ‘Utopia’, que era a música preferida nas celebrações pelo Brasil afora em meados dos anos 90, reflete bem o sentimento pessoal após ter participado do Primeiro Retiro das Santas Missões Populares, da Paró-quia Nossa Senhora Auxiliadora, da ci-dade de Paraguaçu. Como é bonito ver uma Igreja alegre, com jovens, crianças e adultos, com pastorais e movimentos diferentes, celebrando juntos o mes-mo Deus, os mesmos sonhos, a mesma esperança! Este retiro paroquial serviu para mostrar que o sonho de ontem, de uma Igreja libertadora, livre das quatro paredes não era um sonho utó-pico. Hoje, ela pode se tornar realidade. Basta que cada um, sonhadores de on-tem e de hoje, renovem seus sonhos e venham participar das SMP. E desta for-ma o Reino de Deus possa acontecer.” [Robson Manoel, membro do grupo Pequenos Semeadores]

Lurdes. A vigília foi dinamizada pelo padre Benedito e por leigos da co-munidade.

O coral de jovens “Obra Nova” fi-cou responsável pelos cantos e pela coreografia da música “A Barca”; a Celebração Eucarística promoveu a participação de todas as comu-nidades urbanas e rurais. Merece destaque a caminhada missionária, passando pelas ruas da cidade em direção à igreja matriz para o encer-ramento do Retiro.

Além dos participantes da comu-nidade, colaboraram, Rosa, leiga de Serrania, e os padres Pedro Alcides e Gilmar Pimenta, ambos do setor pas-toral Alfenas. O Retiro contou com a participação do coordenador dio-cesano de pastoral, padre Henrique Neveston, representando o bispo diocesano, dom José Lanza.

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8 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

São Sebastião do Paraíso IIA Paróquia Nossa Senhora de Sion,

de São Sebastião do Paraíso, realizou nos dias 28 de fevereiro e 1º de março, o 1º Retiro Missionário das Santas Mis-sões Populares. O evento recebeu cerca de 300 pessoas que participaram ativa-mente de toda programação.

A Santa Missa, celebrada pelo padre Wander de Souza do Carmo deu início ao retiro. O bispo diocesano, dom José Lanza Neto, esteve presente e conduziu a primeira pregação ‘A Missão de Jesus’. Houve vários momentos importantes, durante o dia, com destaque para a adoração ao Santíssimo Sacramento, feita à luz das velas, seguida do com-promisso dos missionários com as SMP.

No segundo dia, logo pela manhã,

após a Santa Missa, os missionários fi-zeram a procissão por algumas ruas da cidade. Com bandeiras e muita músi-ca, eles anunciaram as Santas Missões Populares. O dia seguiu com palestras, encenações e momentos de animação. Padre Antonio Garcia, pároco da Paró-quia São Tomás e coordenador das SMP no Setor Paraíso, compareceu ao retiro e deu sua palavra de motivação para os missionários.

O encerramento foi às 17h, com o momento Mariano, no qual muitas pes-soas se sentiram tocadas e demonstra-ram muito amor e carinho por Nossa Senhora.

Retrato Missionário

CapetingaNo domingo, 1º de março, a Pa-

róquia São José, em Capetinga, rea-lizou seu Retiro Paroquial, valorizan-do a espiritualidade missionária e a importância da formação bíblica na experiência de fé cristã. O retiro con-tou com aproximadamente 80 parti-cipantes.

O pároco, padre Júlio César Mar-tins, iniciou as atividades com a oração da manhã, seguida por uma palestra sobre a espiritualidade dos missionários, contemplando o teste-

munho de uma participante das San-tas Missões Populares.

O encontro contou com a pre-sença do bispo diocesano, dom José Lanza, e do coordenador de pastoral, padre Henrique Neveston. Além da participação do padre Sandro Henri-que, pároco de Cássia, falando sobre as missões, o encontro promoveu uma palestra exaltando os 10 man-damentos do missionário.

São Sebastião do ParaísoNos dias 14 e 15 de março, a Paró-

quia São Sebastião, em São Sebastião do Paraíso, realizou o seu Retiro Pa-roquial das Santas Missões Populares (SMP).

Iniciado na tarde do sábado, o retiro foi realizado na Escola Estadual Bene-dito Ferreira Calafiori, com a acolhida realizada pelos missionários da própria paróquia e, também dos missionários da Paróquia São Tomás de Aquino, de São Tomás de Aquino.

Após o credenciamento, os partici-pantes foram acolhidos com a anima-ção da Banda Carisma e, logo, entraram no clima de harmonia, espiritualidade e emoção. Padre Rodrigo Papi, pároco, acolheu os participantes, dando início à oração da tarde com valorização da partilha.

Seguindo a programação, padre Ro-drigo apresentou o tema “A Missão de Jesus”. Na mesma tarde, foram apresen-tados os objetivos das SMP. Após um momento de animação, propiciando a espiritualidade, foi proclamado um texto bíblico (Mt 4,18-22), seguido da encenação da “barca” pelo ministério de artes do grupo de oração jovem “Ca-risma”. Logo após, iniciou-se a Vigília

Eucarística conduzi-da pelo pároco.

O segundo dia do retiro teve seu início às 8 horas da manhã, no domingo, com uma breve recorda-ção do dia anterior, seguida da oração do dia, dirigida pelo padre Rodrigo e par-tilhada com todos os participantes. Duran-te o café da manhã, aconteceu a visita de dom José Lanza, bis-po diocesano, acolhi-do carinhosamente pelos participantes e missionários. O bispo falou brevemente sobre as ações da Diocese de Guaxupé e de seu en-tusiasmo ao ver as SMP acontecendo. Em sua fala, animou os participantes a serem discípulos missionários de Jesus, numa Igreja em saída.

Os missionários Quinzinho e Edson Tadeu expuseram, respectivamente, com muita sensibilidade os temas “Es-piritualidade Missionária” e “Lectio Di-vina” – Leitura Orante da Bíblia. Após

o almoço, Wagner Zanoello fez a apre-sentação dos sete setores missionários da paróquia e de seus coordenadores.

A dinâmica das visitas foi apresenta-da com encenações sobre os diversos tipos de famílias que os missionários irão encontrar. Durante essa a apresen-tação, o coordenador do setor missio-nário, padre Antonio Garcia, parabeni-zou os participantes pelo entusiasmo, incentivando a continuidade.

Após o café da tarde, padre Rodrigo explicou sobre o termo de compromis-

so missionário, convidando todos a as-sinarem aos pés de uma Cruz, enfeitada com as cores de cada setor missionário. Foi um momento marcante e repleto de emoções.

Na Missa das 19 horas, foi realizado um momento mariano e a celebração do envio dos missionários, encerrando com muita emoção, entusiasmo e ale-gria o Primeiro Retiro Paroquial, com a presença de todos os participantes.

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9Abril/2015

Um olhar sobre o Arquivo Diocesano da Diocese de Guaxupé

DOCUMENTAÇÃO E MEMÓRIA

Os papéis da memória

A produção de documentos é um procedimento comum a qualquer ins-tituição. Na Igreja não é diferente e, por isso, também a diocese de Guaxu-pé tem o seu arquivo, onde é guardada a documentação produzida ao longo da sua história pelos vários segmentos que a compõem.

O arquivo diocesano de Guaxupé permaneceu, por muitos anos, na bi-blioteca da residência episcopal. Toda-via, após a reforma do edifício da Cú-ria, foi destinado um espaço especial para receber os documentos que guar-dam a memória da evangelização em nossa Igreja Particular, agora prestes a completar seu centenário. Não se trata de um arquivo muito amplo, visto que a história diocesana é relativamente recente, mas nele são conservados do-cumentos importantes que retratam a caminhada de fé de diversas gerações nestas plagas sul-mineiras que com-põem o bispado guaxupeense, tanto antes quanto depois da sua criação, em 1916.

Para maior segurança do acervo, foram adquiridas estantes deslizan-tes, que representam o que de melhor a tecnologia oferece para custodiar materiais arquivísticos. Além da segu-rança proporcionada, elas oferecem também mais facilidade para a orga-nização, agilidade no manuseio dos documentos, bem como economia de espaço.

O arquivo diocesano, ainda em fase de organização, compõe-se de mate-riais diversos que refletem a dinâmica do governo diocesano, das paróquias e dos movimentos pastorais desde os primeiros tempos do bispado e mes-mo anteriormente à sua existência. Parte desse material se acha em forma de livros encadernados e outra parte

está depositada em caixas-arquivos e em pastas, suspensas e não suspensas. A seguir, oferecemos um panorama da documentação atualmente existente em nosso arquivo diocesano.

Comecemos pelos livros: existem 120 livros de registros de casamentos, 280 livros de batizados e 75 livros de registros de crismas. Os livros de bati-zados e casamentos são duplicatas dos registros existentes em quase todas as paróquias da diocese, abrangendo um arco cronológico que vai de 1953 a 2006. Apenas dois livros de batizados, de Carmo do Rio Claro, datam de 1918 e 1919. Quanto aos registros de cris-mas, começam em 1913 e se estendem até o presente. Existem, porém, dois livros com datas de 1903 e 1909, res-pectivamente, de crismas realizadas durante as visitas pastorais em tempos anteriores à criação da diocese. Tam-bém existem 72 livros encadernados sobre temas diversos, sendo os princi-pais os seguintes: 11 de provisões, 10 de despachos do governo episcopal, 7 de dispensas matrimoniais, 6 de notas e exames dos seminaristas, 2 de Tom-bo do Bispado, 2 de registros do clero antigo, 2 de despachos e provisões du-rante as visitas pastorais, 2 de atas da Academia Literária Pio XII, 2 de atas do Grêmio Literário (1925 a 1932 e 1962 a 1965), 1 de despacho em visitas pas-torais, 1 da confederação do Divino Espírito Santo, 1 de escrituras patri-moniais, 1 de termos, 1 de portarias, 1 de atas do Conselho Diocesano (1921-1948), 1 de declarações e juramentos antes das ordenações, 1 de circulares de dom Ranulfo, 1 de recortes de jor-nais, 1 de circulares, avisos, decretos e comunicações do Cabido, 1 de termos, excardinações, juramentos, obediên-cia, compatriotação e profissão de fé,

entre outros. Em segundo lugar, vem a documen-

tação disposta em caixas-arquivos. São 162 caixas, contendo materiais de natureza diversa. Por exemplo: des-pachos matrimoniais, de 1828 a 1989; documentos do I Sínodo de Guaxupé e do I Congresso Eucarístico Diocesano; documentos sobre os Seminários; atas de posse dos párocos; papéis do Ca-bido Diocesano; dados estatísticos do Bispado; relatórios para as visitas ad limina apostolorum dos prelados dio-cesanos; correspondências enviadas e recebidas; e documentos sobre a par-ticipação dos bispos guaxupeenses no Concílio Vaticano II (1962-1969).

A terceira modalidade de armaze-namento documental são as pastas suspensas. Estas são em número de 138. Separadas por setores pastorais, guardam documentos avulsos – anti-gos e recentes – sobre a maioria das paróquias da diocese. Existem tam-bém 10 pastas suspensas contendo escrituras antigas e recentes do patri-mônio diocesano. Além dessas, o ar-quivo guarda ainda 17 outras pastas, não suspensas, e mais 3 livros encader-nados, todos referentes a aforamentos de terrenos patrimoniais da diocese.

O documento mais antigo conser-vado no arquivo é um processo matri-monial, datado de 1828, referente ao enlace de Serafim Francisco da Cunha e Bibiana Maria de Jesus, ele de Jacuí e ela de Nossa Senhora da Conceição de Ibitipoca. Documento esse proces-sado na Vara Eclesiástica de Pouso Ale-gre, pelo vigário interino, cônego João Dias de Quadros Aranha.

Dentre os documentos mais signi-ficativos se destaca também a carta de apresentação imperial do vigário colado de Cabo Verde, padre João Do-

mingos Figueira, em 1842, que traz a assinatura de dom Pedro II.

Se todo arquivo, enquanto guar-dião da memória de um povo, já é importante, para a comunidade cristã o arquivo diocesano, por guardar a memória da evangelização, reveste--se ainda de maior importância. Sobre esse tema, o beato Paulo VI, falando aos arquivistas reunidos no Vaticano, em 26 de setembro de 1963, sublinha-va o porquê da alta estima que a Igreja sempre teve e sempre deverá ter para com a documentação eclesiástica. As-sim se expressou, naquela ocasião, o saudoso Pontífice: “É Cristo que atua no tempo e que escreve, precisamen-te Ele, a sua história, de maneira que os nossos pedaços de papel são ecos e vestígios desta passagem do Senhor Jesus no mundo. E eis que, então, o ter o culto destes papéis, dos docu-mentos, dos arquivos, quer dizer, por repercussão, ter o culto de Cristo, ter o sentido da Igreja, dar a nós mesmos e dar a quem vier a história da passa-gem desta fase do transitus Domini no mundo”.

Dado que a documentação históri-ca, intermediária e corrente da dioce-se de Guaxupé ainda se encontra no mesmo local, o arquivo diocesano não está aberto ao público para pesquisa. Auguramos que sua organização pros-siga e que, em futuro não distante, os documentos históricos – de 70 anos para trás, praxe observada nos arqui-vos eclesiásticos – possam ser disponi-bilizados aos pesquisadores.

Por padre Hiansen Vieira FrancoPároco da Paróquia Nossa Senhora Apa-

recida em Poços de Caldas (MG)

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10 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

Liturgia

“Banhados em Cristo, somos uma nova criatura”O Mistério Pascal contemplado desde o Primeiro Testamento

O Mistério Pascal nos remete à Pai-xão, Morte, Ressurreição e Ascensão aos céus de Jesus. É esse conjunto de acontecimentos históricos que enten-demos em uma forma inseparável nos seus diversos elementos. Porém, pode-mos entender esse Mistério também no âmbito do Primeiro Testamento, mas sempre trazendo para a pessoa de Jesus, é claro. O Concílio Vaticano II trouxe de novo à luz, depois de séculos de obscuridade e quase esquecimento, o Mistério Pascal na sua riqueza de con-teúdo e unidade de aspectos. Vejamos:

A Paschale Sacramentum (Misté-rio Pascal) não aparece nos textos do Segundo Testamento porque é um processo de amadurecimento e apro-fundamento dos conteúdos pascais da revelação da Igreja do século II. Foi nesse processo que chegou a síntese agostiniana: “Paixão e Ressurreição do Senhor: eis a verdadeira Páscoa”, mas sem deixar de perder o que nos diz o documento Sacrosanctum Concilium no nº 5: “A obra da redenção humana e da perfeita glorificação de Deus tem seu prelúdio nas maravilhas divinas ope-

radas no povo do Antigo Testamento”. Pois é fato “visível” que o Primeiro Tes-tamento estava sempre nos apontando e nos preparando para a vinda do Mes-sias, do Cristo.

Quando olhamos para o episódio na estrada que levava a Emaús, vemos Jesus mostrando para aqueles cami-nhantes que o Messias deveria passar por todo sofrimento e diz que passan-do pelos profetas, a começar por Moi-sés, os levou até o momento presente, onde o próprio Cristo falava com eles, fazendo-os sentir esquentados por dentro, com o coração ardente. Isso nos mostra como o Mistério Pascal já come-çava no Primeiro Testamento.

Ao fazer esse percurso histórico, Je-sus também resgata imagem do servo sofredor, que está no livro do profeta Isaías (Dêutero-Isaías), nos mostrando que ele é esse Servo. O bispo Melitão de Sardes, um dos grandes luminares da Ásia Menor, em uma bela homilia, no Tempo Pascal, disse: “Cristo é aquele que sofreu na pessoa de muitos. Ele é que foi morto na pessoa de Abel, amar-rado em Isaac, vendido em José, expos-

to em Moi-sés, imolado no cordeiro, p e r s e g u i d o em Davi, vili-pendiado nos profetas”.

Já no quar-

to evangelho, Jesus é apon-tado no Jor-dão por João Batista como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo,” fundindo, assim, numa única realidade a imagem do “servo sofredor”, que falávamos acima. Pois, Ele é aquele que carrega o pecado dos homens e se oferece como cordeiro de expiação (Lv 14) e o rito do cordeiro pascal (Ex 12,1 e Jo 19,36).

Jesus, já quase terminando seu tem-po aqui na terra, como “forasteiro”, diz abertamente a seus discípulos que de-sejava celebrar aquela Páscoa com eles antes de sofrer. Também nesse mesmo dia, ele se rebaixa aos pés dos seus para se mostrar mais uma vez como servi-dor. Lava seus pés e, depois de tudo, lhes pergunta: “entendeste o que aca-bo de fazer? Se eu que sou Mestre e Se-nhor vos fiz isso, façais vós também a seus irmãos.” Por isso sempre digo que, no lava-pés, Jesus transcendeu seu mis-tério de serviço, pois, ao se rebaixar aos pés, Ele eleva a humanidade na sua dig-nidade de servidores do Reino (discípu-los-missionários).

Portanto, ao falarmos de Mistério Pascal, não podemos pensar apenas na Ressurreição, como alguns pensam e até falam. O mistério está intimamente ligado à Paixão, Morte, Ressurreição e

Ascensão aos céus de Jesus. Não exis-te Ressurreição sem Morte, e a própria palavra Ressurreição já nos diz que é a passagem da morte para a vida. Então, celebrar o Mistério é mergulhar nessa imensidão de valores que nos traz esse fato. Fato esse que nos convida sempre a relembrar, em nossas Celebrações Eucarísticas e também na celebração cotidiana da vida, o amor que Deus Pai, Filho e Espírito Santo teve e tem para com a humanidade. Que a palavra Mis-tério não tenha um sentido vulgar de “coisa oculta”, “enigma”, mas, como São Paulo discorre em seus escritos, é uma realidade que nos supera, mas que é objeto de uma revelação progressiva, pois, desde o início, Deus já nos aponta-va e revelava essa salvação pascal que estava por vir. Que nesse Tempo Pas-cal sejamos banhados em Cristo, nos tornemos novas criaturas, deixemos as coisas antigas e nasçamos de novo. Ale-luia, aleluia!

Por padre Gledson Antonio DomingosPároco da Paróquia São Francisco e San-

ta Clara em Poços de Caldas (MG)

“O Concílio Vaticano II trouxe de novo à luz, depois de séculos de obscuridade e quase

esquecimento, o Mistério Pascal na sua riqueza de conteúdo e unidade de aspectos.”

“Ao falarmos de Mistério Pascal, não podemos pensar apenas na Ressurreição,

como alguns pensam e até falam. O mistério está intimamente ligado à Paixão, Morte,

Ressurreição e Ascensão aos céus de Jesus.”

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11Abril/2015

Cúria

Na noite de 8 de fevereiro, o bispo dio-cesano, dom José Lanza Neto, esteve em Passos (MG), para a solenidade de criação

Tendo em vista as necessidades e o bem pastoral do Povo de Deus que está no município de Passos, MG, desta nossa Diocese de Guaxupé, usando as atribuições que me conferem o Cânon 515, § II do Código de Direito Canônico, erijo, a partir desta data, a Paróquia SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MON-TFORT, no município de Passos, Minas Gerais, desta nossa Diocese de Guaxu-pé, à Rua Janaúba, 60, Bairro COHAB II, CEP: 37903-204.

A recém-criada paróquia foi inte-

Na manhã do dia 26 de fevereiro, no prédio da Cúria Diocesana, o Conse-lho de Presbíteros reuniu-se para uma pauta prevista. Comunicamos a apro-vação dos candidatos ao presbiterado, a saber, os diáconos: Clayton, Eder e Juliano. Ainda num primeiro momento, como de costume, aconteceu a eleição

Recebemos, nesta Cúria Diocesana, a correspondência de dom José Car-los Souza Campos, bispo diocesano de Divinópolis (MG), comunicando que o padre Francisco Clóvis Nery foi cedido

O bispo diocesano de Guaxupé, dom José Lanza Neto, comunica as mu-danças realizadas no clero em 2015.

Confira, abaixo, a lista atualizada:

Padre Ailton Goulart Rosa – pá-roco da Paróquia Nossa Senhora da Penha, em Passos.

Padre Alessandro Oliveira Faria – vigário paroquial da Paróquia San-ta Teresinha do Menino Jesus, em Itaú de Minas.

Dom José Lanza cria a 86ª paróquia da Diocese de Guaxupé

Transferências e nomeações

Comunicados

Notificação

Bispo diocesano faz novas mudanças no clero da Diocese de Guaxupé

AO POVO DE DEUS DESTA DIOCESE DE GUAXUPÉ,QUE ESTÁ NO MUNICÍPIO DE PASSOS – MG

da nova paróquia da Diocese de Guaxu-pé, a Paróquia São Luís Maria Grignion de Montfort.

gralmente desmembrada da Paróquia Nossa Senhora da Penha.

Quando, na presente descrição, fo-rem citadas vias públicas, o lado direi-to estará incluído na nova Paróquia e o lado esquerdo, excluído dela.

Os limites territoriais da nova Paró-quia são como descritos: começa no iní-cio da Rua Ibiraci até a Rua Delfinópolis, segue por esta até a Rua da Penha, por esta segue até a Rua Barbacena seguin-do por esta até a Rua 22 e por esta até chegar à Rua Feres Calixto Barbosa e se-

Padre André Batista de Oliveira, O. Cist – pároco da Paróquia Nossa Senhora do Divino Espírito Santo, em Claraval.

Padre Donizetti de Brito – páro-co da Paróquia São Sebastião, em Alpinópolis.

Padre Heraldo de Freitas Lamim – administrador paroquial da Pa-róquia Sagrado Coração de Jesus, em Poços de Caldas.

Padre Hiansen Vieira Franco – pároco da Paróquia Nossa Senho-

A comunidade do bairro Cohab II foi desmembrada totalmente da Paróquia Nossa Senhora da Penha. Padre José Be-

guindo por esta até a rua Maestro José Marciano Negrinho e por esta até a Es-trada Municipal do Bananal e, no final desta, segue por uma linha imaginária até o Rio Grande, subindo por este até atingir a Fazenda Palmital na conflu-ência da Estrada Municipal da Julieira. Por esta segue até alcançar o perímetro urbano na Rua das Rosas, seguindo por esta até atingir a Rua Liquinha Silveira e, por esta, até a Rua Ibiraci, ponto ini-cial deste descritivo. Dentro destes limi-tes compreendem as seguintes comu-

ra Aparecida, em Poços de Caldas. Padre José Benedito dos San-

tos – pároco da Paróquia São Luís Maria Grignion de Montfort, em Passos.

Padre José Ronaldo Neto – vi-gário paroquial da Paróquia São José, em Botelhos, e da Paróquia Santa Rita, em Palmeiral.

Padre Luciano Campos Cabral – administrador paroquial da Pa-róquia Santa Rita, em Palmeiral. Padre Luciano continua como ad-

nedito dos Santos assumiu como pároco.Leia, na íntegra, o Decreto de ereção

canônica da nova paróquia:

nidades urbanas: matriz São Luís Maria Grignion de Montfort, Nossa Senhora de Guadalupe e São Pedro Claver, e as seguintes comunidades rurais: Santa Rita de Cássia, São João e Paud’Alho.

Este Decreto, por mim assinado, pas-sa a ter força de lei, a partir desta data.

Dada e passada em nossa Cúria Dio-cesana, nesta Episcopal Cidade de Gua-xupé, aos 06 dias do mês de fevereiro do ano de 2015.

† José Lanza NetoBispo Diocesano de Guaxupé

ministrador paroquial da Paróquia São José, em Botelhos.

Padre Marcio Alves Pereira – vi-gário paroquial da Paróquia Santa Rita, em Nova Resende, e adminis-trador paroquial da Paróquia São Benedito, em Petúnia.

Padre Ronaldo Robster de Melo – pároco da Paróquia Sagrada Fa-mília e Santo Antônio, em Macha-do.

do novo secretário, houve votação e a sorte recaiu sobre o padre Aloísio Mi-guel Alves. Foi apresentado pelo pa-dre Dirceu Soares Alves e aprovado o projeto da Semana Missionária para seminaristas. Este servirá como texto base para estudo dos seminaristas, que escolherão o período melhor para este

ao Tribunal Eclesiástico de I Instância à Diocese de Divinópolis que atende também à demanda judicial das dioce-ses de Oliveira e Guaxupé. Padre Fran-cisco encontra-se provisionado como

trabalho missionário.A título de enriquecimento da reu-

nião, dom Lanza partilhou a experi-ência e a riqueza da primeira reunião dos bispos da Província Eclesiástica de Pouso Alegre com o novo metropolita, dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., na qual destacou-se a necessidade de

vigário judiciário adjunto do referido tribunal desde 1º de março de 2015, e como vigário paroquial desde 28 de fevereiro de 2015 na Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição, na

um ponto entre os coordenadores dio-cesanos de pastoral e também dos rei-tores da província para maior unidade e profícuo serviço evangelizador.

A Província Eclesiástica de Pouso Alegre é composta pela Arquidiocese de Pouso Alegre, pela Diocese da Cam-panha e pela Diocese de Guaxupé.

cidade de Cláudio, Diocese de Divinó-polis.

Page 12: Ó morte, onde está tua vitória? Cristo ressurgiu, honra e ...guaxupe.org.br/wp-content/uploads/2015/04/jornal_comunhao_abril... · Abril2015 3 Política “O que nós devemos procurar

12 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

Comunicações

Agenda Pastoral de Abril

Comemorações de Abril

11 Diocese: Reunião do Conselho Diocesano de Pastoral em Guaxupé 12 Setor Cássia: Formação CMP – Mãe Rainha Setor Paraíso: Ultréia do Cursilho Setor Cássia: Encontro dos MECEs15-24 52ª Assembleia Geral da CNBB em Aparecida (SP)

Natalício02 Pe. Francisco Clóvis Nery 02 Pe. José Maria de Oliveira02 Pe. Nelson Fernandes de Oliveira 08 Pe. Reginaldo da Silva11 Pe. Weberton dos Reis Magno16 Pe. Riva Rodrigues de Paula17 Pe. Pedro Meloni Neto

18 Pe. Gentil Lopes de Campos Júnior19 Pe. Celso Mendes de Oliveira 20 Pe. José Hamilton de Castro 22 Pe. Janício de Carvalho Machado 22 Pe. Reinaldo Marques Rezende 23 Pe. Francisco Carlos Pereira 23 Pe. Rodrigo Costa Papi 25 Pe. Dênis Nunes de Araújo

26 Diác. Eder Carlos de Oliveira 28 Pe. Sandro Henrique Almeida dos SantosOrdenação08 Pe. José Augusto da Silva 12 Pe. Arnoldo Lourenço Barbosa 12 Pe. José Maria de Oliveira 13 Pe. Aloísio Miguel Alves 16 Pe. Luis Januário dos Santos

16 Pe. Francisco dos Santos21 Pe. Carlos Virgílio Saggio 22 Pe. José Carlos Carvalho 24 Pe. Graziano Cirina 28 Pe. Marcelo Nascimento dos Santos 28 Pe. Donizetti de Brito28 Pe. Henrique Neveston da Silva 28 Pe. Reginaldo da Silva

18 Setores: Reunião dos Conselhos de Pastoral dos Setores (CPSs)19 Setor Areado: Formação CMP – Mãe Rainha21 CMP – Preparação para Aliança de Amor e Santuário-lar24-26 Diocese: 2º Retiro Diocesano das SMP em Guaxupé29 Diocese: Reunião da Pastoral Presbiteral em Guaxupé

Vocações

No próximo dia 26 de abril, 4º Domin-go da Páscoa (chamado também de “Do-mingo do Bom Pastor”), será celebrado em toda a Igreja o Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Esta data é uma rica oca-sião para nos lembrarmos de alguns pon-tos importantes da questão vocacional na Igreja.

Encontramos, nas páginas do Evange-lho, fundamentos para rezar pelas voca-ções. O texto evangélico mais conhecido é Mt 9, 35-38. Nele, vemos Jesus em pe-regrinação constante. O Senhor vê aí um grupo enorme de pessoas desamparadas e sofridas. E desta contemplação amorosa e compassiva diante da multidão abando-nada Jesus diz aos discípulos: “A messe é grande, mas os operários são poucos. Por-tanto, peçam ao Senhor da messe que en-vie operários para a sua colheita”. Este tex-to tornou-se uma referência para a Igreja em sua tarefa de suplicar ao Pai com con-fiança e humildade que suscite vocações para o serviço do seu povo. Além desse texto, podemos nos lembrar também do fato de que quando foi chamar os discípu-

Mensagem do Serviço de Animação Vocacionalpor ocasião do Dia Mundial de Oração pelas Vocações

los, Jesus passou uma noite em oração ao Pai (cf. Lc 6, 12). E, como explicou o papa Bento XVI na mensagem para o Dia de Oração pelas Vocações de 2011, é desta oração de intimidade de Je-sus ao Pai que brota a vocação dos apóstolos. Assim, concluímos que é da oração suplicante da Igreja (continuadora da obra de Cris-to) ao Pai que vão surgindo, pela bondade divina, as várias modalidades de vocações.

Rezar pelas voca-ções é um gesto de amor à Igreja, povo de Deus. Esta ora-ção desperta nos-sos corações para nos lembrarmos da necessidade de que haja na Igreja pessoas dispostas a servir, a reali-zar os ministérios, os tra-balhos pastorais. Rezar pelas vocações sintoniza

nossos corações com o de Jesus em sua compaixão pela multidão sofrida, ou seja, aquelas situações na Igreja em que se ca-

recem de pessoas para ajudar, socorrer, acudir, servir.

Incentivamos os agentes de pas-toral das comunidades de nossa Diocese (sobretudo as equipes de Liturgia) a prepararem, em plena

sintonia com seus párocos, mo-mentos celebrativos para esse dia.

Podem ser feitas vigílias voca-cionais (com exposição do

Santíssimo Sacramento, se possível), nas quais se

motive a comunidade a ser reunir para rezar pelas vocações. Su-gerimos, por exem-plo, marcar a vigília vocacional para uma hora antes de algum horário de Missa na

paróquia, para que a Santa Missa seja o co-

roamento da vigília. Nas

Missas, podem ser feitas preces pelas vo-cações e breves mensagens vocacionais. Pode-se ainda rezar terços na intenção das vocações. Geralmente, o papa escreve uma mensagem para o Dia de Oração Pe-las Vocações. Podem ser utilizadas frases desta mensagem.

É importante dizer ainda que, neste ano, o Dia de Oração pelas Vocações será na data em que nossa Diocese estará a celebrar o II Retiro Diocesano das Santas Missões Populares. Assim, além das outras modalidades de vocações (leigas, matri-moniais, religiosas, sacerdotais), será uma ocasião valiosa para rezarmos pelas voca-ções missionárias. Peçamos, pois, que o Senhor continue a iluminar nossas comu-nidades na vivência das Santas Missões Populares, e que suscite sempre mais o ardor missionário em todos nós.

Por diácono Eder Carlos de Oliveira, vice-reitor do Seminário Diocesano São

José e promotor vocacional da Diocese de Guaxupé