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A comissão de inquérito, que é presidida pelo deputado Rogê Ferreira, do PSB, é integrada pelos parlamentares Mendonça Falcão, sem legenda. Valentim Amaral, do PTB, Luiz Gonzaga, do PSB e Osny Silveira, do PSD. GRAVES ACUSAÇÕES INAUGURADA A SEDE DO GRÊMIO CINEMATOGRÁFICO DE BOTUCATO flBW?i - 4^'%hM tJnm^mj^ÊK^ki^^-'<:'¦ '•'¦:¦¦¦-: ¦¦<¦'¦¦¦¦ t<->:-v.^. -- •¦• •--¦¦-^V'v'4* LZmmmmW^^^^^M WÈÊÈÊÊÊA-¦-- l ' \M mvtimlm émWS£SSas&fâ!fâ&£'''-'-¦'%&¦¦ "í;i* ••'¦ l^m míWmrnmmw mmmar£&z&à&*£+£• '•'*¦' >"' :'" '. 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Representando o Grêmio Ci- Flagrante captado. tUi- rante a inauguração do Grêmio Cinematográfico de Botucatú. rendo-se. da cs- auerda pura a direita: srs. José Martinelli. secretário do Grêmio Cinematográfico de São Paulo; Emilio Pe- dutti. prefeito Municipal e Presidente de Honra do Grêmio Cinematográfico de Botucatú. mme. Emilio Pe- dutti; João Passos, diretor da firma Araújo & Passos e Livio Mcllone. diretor da BRAFOR. em São Paulo. nematográfico de São Paulo, usou da pa- íavra o sr. José Martinelli, secretário da mencionada netidade, congratulando-se com o auspicioso acontecimento, frizando a sua satisfação com a fundação de mais um grêmio congênere, em todo o Brasil. Finalmente, o sr. Emilio Pedutti pro- feriu esplendido discurso de agradecimen- to, referindo-se à figura de cinematogra- fistas desaparecidos e antecessores da obra cinematográfica que vinha se solidificando no Interior. A seguir, foi servido champanha a todos os convidados e à noite deu-se início a um magnífico baile, que se prolongou madru- gada a dentro. Segundo declarações do deputado Rogê Ferreira à-iiffprensa, as denuncias apre- sentadas são das mais graves. Referem- se ao malrabatamento da verba, que teria sido aplicada com outros propósitos, tais como aluguel de apartamentos para alguns privilegiados, banquetes e farto suprimen- to de bebidas caras para elementos estra- nhos ao certame, aluguel exagerado pago por casas de espetáculos, etc. Para apura- (Concilie na 7.a pájrina) f PREÇO-TETO DE CR$ 6 | i t l í PARA ÓCULOS POLA- ROIDE Rio, (Sucursal) Ainda não foi fixado o preço de aluguel dos óculos polaróide empregados na 3-D. O De- partamento Técnico da COFAP con- tinua estudando o assunto, para de- cisão em outra reunião. -PREÇOTETO De acordo com as pesquisas feitas até agora, a comissão acredita que -não será fixado preço superior a CrS 66. Esse é o preço-teto, podendo, en- tretanto, ser ainda mais barato. Somente em reunião próxima será entregue o relatório ao coronel Hé- -lio Braga, que o apresentará em pie- nário, para julgamento e aprovação. ^^^^^^_B^B^B^BBBB^B^BBBBBBBa^aj^a^B^BBBVaaaBBaããããããããããããããããããããããããããããããlB *¦¦¦-¦-¦-¦¦¦«-¦- *- * »*»*-*Sfer ¦ TB*lMmmtiviÀm*»,#a^WSfo¦.; i^v- -

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SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO

OS MAIS NOTÁVEIS ACONTECI |MENTOS CINEMATOGRÁFICOS |

EM 1953 í

HOLLYWOOD (Ansa) — Osacontecimentos cinematográficosde 1G53 çue parecem dignos de no-ta, a Louella Parosn, são os seguin-tes:

1) A falência do cinema tri-di-mensional, devido à necessidade deusar óculos incômodos; 2> o triun-fo do cinemascope; 3' o regressode Frank Sinatra ao cinema; 4)a revelação de Audrey Hepburn;5» o sucesso teatral de muitos ato-res cinematográficos, na Broad-way; 6) a ruptura do contrato deClark Gable com a M- G- M-t de-pois de 25 anos de colaboração; 7)os romances sentimentais de RitaHayworth, Ava Gardner, Zsa ZsaGabor, Lana Turner, Gene Tier-ney, etc.

REUNIU-SE A COMISSÃO PARLAMENTARDA ASSEMRLÉIA

íPara apurar denuncias contra a Comissão

do I Festival de CinemaReunui-se, na Assembléia Legislativa, a comissão parlamentar nomeada para

apurar as denuncias sobre o máu emprego do dinheiro público por parte da Co-

missão Organizadora do I Festival de Cinema, ultimamente verificado nesta Capital.

A comissão de inquérito, que é presidida pelo deputado Rogê Ferreira, do

PSB, é integrada pelos parlamentares Mendonça Falcão, sem legenda. Valentim

Amaral, do PTB, Luiz Gonzaga, do PSB e Osny Silveira, do PSD.

GRAVES ACUSAÇÕES

INAUGURADA A SEDE DO GRÊMIO CINEMATOGRÁFICODE BOTUCATO

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Teve lugar, no dia 20 de fevereiro p.passado, a inauguração da sede do GrêmioCinematográfico de Botucatú, instalado,com todo o conforto, nos altos do CineParatodos, daquela cidade.

A cei-imonia revestiu-se de caracterí-ticas solenes, com a presença de elementosdestacados dos meios sociais da progressis-ta cidade e de São Paulo, sendo que o sr.Emilio Pedutti, prefeito da cidade, a con-vite do sr. Rui Ribeiro, cortou a fita sim-bolica.

Em seguida, na sala de honra, foi inau-{pirado o retrato do sr. Emilio Pedutti,como patrono do Grêmio, cerimonia essaque foi precedida de uma saudação do sr.Rui Ribeiro. Representando o Grêmio Ci-

Flagrante captado. tUi-rante a inauguração doGrêmio Cinematográfico deBotucatú. rendo-se. da cs-auerda pura a direita: srs.José Martinelli. secretáriodo Grêmio Cinematográficode São Paulo; Emilio Pe-dutti. prefeito Municipal ePresidente de Honra doGrêmio Cinematográfico deBotucatú. mme. Emilio Pe-dutti; João Passos, diretorda firma Araújo & Passose Livio Mcllone. diretor daBRAFOR. em São Paulo.

nematográfico de São Paulo, usou da pa-íavra o sr. José Martinelli, secretário damencionada netidade, congratulando-se como auspicioso acontecimento, frizando a suasatisfação com a fundação de mais umgrêmio congênere, em todo o Brasil.

Finalmente, o sr. Emilio Pedutti pro-feriu esplendido discurso de agradecimen-to, referindo-se à figura de cinematogra-fistas desaparecidos e antecessores da obracinematográfica que vinha se solidificandono Interior.

A seguir, foi servido champanha a todosos convidados e à noite deu-se início a ummagnífico baile, que se prolongou madru-

gada a dentro.

Segundo declarações do deputado RogêFerreira à-iiffprensa, as denuncias apre-sentadas são das mais graves. Referem-se ao malrabatamento da verba, que teriasido aplicada com outros propósitos, taiscomo aluguel de apartamentos para algunsprivilegiados, banquetes e farto suprimen-to de bebidas caras para elementos estra-nhos ao certame, aluguel exagerado pagopor casas de espetáculos, etc. Para apura-

(Concilie na 7.a pájrina)

f PREÇO-TETO DE CR$ 6 |

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PARA ÓCULOS POLA-ROIDE

Rio, (Sucursal) — Ainda não foifixado o preço de aluguel dos óculospolaróide empregados na 3-D. O De-partamento Técnico da COFAP con-tinua estudando o assunto, para de-cisão em outra reunião.

PREÇOTETO

De acordo com as pesquisas feitasaté agora, a comissão acredita quenão será fixado preço superior a CrS6. Esse é o preço-teto, podendo, en-tretanto, ser ainda mais barato.Somente em reunião próxima seráentregue o relatório ao coronel Hé-lio Braga, que o apresentará em pie-nário, para julgamento e aprovação.

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SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO

R A

Direção e propriedade:ANTENOR TEIXEI

Redação e SecretariaM. AYRES DA CRUZAvenida Ipiranga, 1071

10." andar - C>alas 1010, 1011 e 1012Telefone: 35-2970

Caixa Postal n.«? 1956SAO PAULO

Oficina GRAFICA CINELANDIARua Vitória. 93 - Fone: 34-2604Representante Comercial no RIO:

FOMA KlSCHNERRua Senador Dantas, 15 - 7.ò andar

Fone: 52 0300REPRESENTANTES

Porto Alegre: — J. S. RibeiroNO EXTERIOR

Nova Ycrk: At. Girão Jr.Buenos Ai ros: — Chás de Cruz

Hollywood: Dulce D. Brito

Exploração com os óci^os 3-D

RIO — A COFAP vai reexaminar o casodos óculos para filmes de 3.a dimensãoConsta quo os cinemas estão cobrandopreços exagerados: custam CrS 8.00 osão alugados a CrS 10.00.

O presidente da COFAP afirma quenão admite lucros exagerados. Permitiuque os óculos fossem alugados porquenão consta da portaria referência a esseassunto. Mas, se continuarem a ser co-brados os preços atuais, será tomada pro-vidência, para evitar que o abuso con-tinuc.

ANIVERSÁRIOSHoje — JOSÉ' GAUDIOSI, chefe dasoficinas da "Gráfica Cinelandia"; a

quem formulamos sinceros votos de fe-licidade -pessoal.Da 12 — AURÉLIO NIERO, proprie-tário de cinemas em Lcuveira e VUihedoDia 13 — JOÃO FERRARIS, diretor da'

Continental — JOSEPH AGIMAN, ge-rente do "Cine Jussara'.— Festejará tnais um aniversário na-

talício, nessa data. 7iosso amigo JNU-NES FERREIRA, dinâmico diretor daCINE FORNECEDORA, cinematografistade grandes méritos, que. por esse inativoserá alvo d.> carinhosas manifestaçõespor parte de seu grande numero de âmi-gos e admiradores.

Dia 14 — DARCY FONTOURA BRITO,diretor da "Dipafilmes'' — JOSÉ' RO-DRIGUES DOS SANTOS, empresário emValinhos — ORLANDO MARQUES FI-GUEIREDO. vendedor da BRAFOR.

Dia 15 — CANTIDIO DE ALMEIDA —diretor da contabilidade da Emp. J. B.Andrade.

Dia 16 — QUEID F. HUAfXAN, empre-sário cm Paulo Faria — ORESTES CA-PIRANI. empresário cm Jaouarí, R. Gdo Sul — FERNANDO ABREU, progra-mador da Warner, no Rio.

EM FOCO

CINEMATOGRÁFICACRUZEIRO DO SUL»

Segundo comunicação que recebemosdo Sr. Moacir de Almeida Ramos. Di-retor Geral da Cinematográfica "Cru-zeiro do Sul", esta empresa deverá sertransformada em Socidade Limitada,ainda este mês. devendo, igualmentemudar de nome. Fazem parte da refe-rida Sociedade, além do referido dire-tor. as seguintes pessoas: Innocencio

Bfigizzuia, Adelmo Ceratti. Gildo NeryGatto. Abilio Mesalira- e Edgar CarneiroCampos. Outros sócios, possivelmente,entrarão para a sociedade que pretende,também, elevar o seu capital.

CINEDISTRI LIMITADACOMPANHIA PRODUTORA E DISTRIBUIDORA DE FILMES NACIONAIS

RUA DO TRIUNFO. 159 — FONES. 34-3733 — 36-5034Telegramas: "CINEDISTRI" — SÃO PAULO - BRASIL

cinedislr!" I II ¦!¦¦—¦

AGENTES EM:

RIO DE JANEIRO — PORTOALEGRE — BELO HORIZON-TE — RECIFE — SALVADOR(Bahia) — CURITIBA — BO-TUCATÚ — RIBEIRÃO PRE-TO — SÃO JOSÉ DO RIO

PRETO

— • —

Semanalmente cinco com-plemenios que contam coma preferência do público:

"O ESPORTE EM MARCHA""A MARCHA DA VIDA""ATUALIDADES EM REVISTA'"BRASIL NA TELA*'"REVISTA ESPORTIVA"

Selecionada linha de filmes nacionais de longa me-iragem para cumprimento da lei de obrigatoriedade.

— ECOS DO FESTIVAL, —Chegam-nos notícias de cronistas euro-

peus a respeito do Festival de São Paulo.Dando-se um balanço nessas opiniões ecríticas, podemos concluir que o certamebrasileiro não decepcionou. Ao contra-rio, sob o aspecto social e especialmentecultural, na opinião de André Bazin, con-siderado o maior crítico europeu, no as-sunto. o nosso festival superou a quantosse têem realizado, na mesma Europa.Acontece, no entanto, que todos estãounânimes em considerar a organizaçãodo festival como falha. Entretanto, umcronista diz que tal fato também se vé-rificou em Veneza, quando do seu pri-meiro certame.

À margem das opiniões sobre os fatospuramente cinematográficos, temos con-ferido outros lances de observação denossos visitantes que, naturalmente su-jeitos a impressões deficientes do con-tacto breve e até mesmo ausência decultura, derramam-se em notas, notíciase informações ingênuas. Um deles, pa-rece que a Snra. France Roche, tendoido ao Butantã, a este se refere como sea nossa população estivesse à mercê dasserpentes soltas. Um outro fala sobrea presença de índios e cangaceiros...

Como se vê, daqui para ali. não obs-tante o aspecto modernissimo de nossacidade, com toda a pujança de seu pro-gresso embasbacando aquela gente acos-fumada aos panoramas carunchentos edecadentes, é fácil forjar mentirinhasque, afinal, em nada virão alterar amarcha de nossa civilização e cultura.

Acreditamos que muitos deles vieramver muita coisa, no Brasil.- além daquelasque só se encontra deste lado do Ailân-tico. O fato de termos organizado umfestival quase às pressas, sem tempo deespecificar, catalogar, estilizar, selecio-nar e programar todos os lances de suaobjetividade, nem por isso deixou deimpressionar a espíritos como Bazin quesoube, como homem inteligente e culto,lobrigar em meio à bôa vontade e áextrema gentileza brasileira, o fio cultode nossa capacidade, que começa, emtodos os terrenos, a desenrolar todos ossegredos de nossa sensibilidade artística*à espera de outras oportunidades, paradefinir o seu traço de originalidade e aforça de seu potencial criador. E... quemviver, verá.

M.A.C.

Qualquer publicidade em "CINE-RE-PORTER" realiza seu máximo objeti-

vo, percorrendo todos os setorescinematográficos do país

— 2 CINE-REPORTER 10 de Abril de 1954

NOVA DIRETORIADA VERA CRUZ

Em reunião reailzada na tarde de7 do corrente no salão nobre do Bancodo Estado, foi escolhida a nova direto-ria da Companhia Cinematográfica Ve-ra Cruz, que ficou assim constituida:diretor presidente, sr. Franco Zampari;diretor l.o vice-presidente, sr. CarlosZampari; diretor 2.o vice-presidente, sr.Edmundo Rossi; diretor superintendente,sr. Manoel Azambuja; diretor-gerente,.sr. Joaquim Manoel de Melo Bastos; ediretor comercial, sr. Carlos Panizza.

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OSWALDO MASSAINI

Foram as mais gratas e sinceras asdemonstrações de simpatia e cordiali-dade que revestiram a passagem do ani-versário natalício do sr. OSVALDO MAS-SAINI, provecto e competente diretor daCINEDISTRI LTDA., oceorrida no dia 3do corrente- Seus amigos e admiradoresofereceram ao ilustre nataliciante umbanquete, sendo ouvidos vários oradoresque não regatearam elogios ao caráterdo homenageado bem como aplausos àsua dinâmica administração que primapela ordem, organização e espírito de ai-ta solidariedade social. "Cine Repórter"felicita, mais uma vez o digno homena-geado, formulando-lhe os melhoras votosde prosperidade pessoal.

Manienha-se. em dia, com o que sepassa no mundo cinematográfico, to-mando uma assinatura de

CINE-REPORTER

Contribuição da indústria cinematográficanacional na gravação dos filmes estrangeiros

apresentados no I Festival Internacional deCinema do Brasil

OI Festival Internacional d 3Cinema do Brasil nos deu a opor-iunidade de demonstrar o alto níveldos recursos e a importância téc-nica da Indústria CinematográficaNacional, especialmente, na partede gravação e reprodução mag-nética sincronizada.

O I Festival Internacional deCinema do Brasil não deixou deapresentar os filmes estrangeiros,comentados em nosso idioma, gra-vedos e sincronizados no Brasil,da mesma forma e com um êxitoigual ao dos Festivais de Cannese Veneza.

Foi contratado pela ComissãoExecutiva do Festival os serviçostécnicos e os maquinários da Com-panhia Industrial Cinematográfica,filial de São Paulo, dirigida peloSnr. M. A. Bonfanti, pioneiro daaplicação da técnica industrial ei-neme.tográfica no Brasil.

Num prazo record, foram insta-lados nas cabines de projeção dedois cinemas e rigorosamente sin-cronizados, reprodutores magnéii-cos especialmente construídos paraeste Festival, sendo a parte de ¦amplificação desses aparelhos li-gados ao circuito de reprodução demaneira a permitir executar a"Mixegem" do comentário portu-guês com a música e os efeitossonoros originais do filme apre-sentado.

Num orazo inferior a duas se- ímanas foram gravados no auditórioda Companhia Cinematográfica In-dustrial em São Paulo mais de 80rolos de filmes magnéticos, paiacomentar, com a colaboração doSnr. Marino Neto, filmes proceden-tes de vários países como: Ale-manha, Áustria, Canadá, Grã Bre-tenha. França, Iugoslávia, Suiçn,Holanda, etc.

A Comissão do I Festival rece-beu elogios das delegações estran-geiras por essa iniciativa e seuêxito total, graças ao qual o públi-co brasileiro pôde acompanhar aprojeção dos filmes, com o máxi-mo conforto cinematográfico. Paraquem está ao par das minúcias odos meios necessários à gravaçãosonora e à reprodução sincronc.bem como as dificuldades de Ira-dução adala e da sua interpretaçãopelo locutor — esta demonstraçãorelativa eo nível técnico da indústria cinematográfica brasileira seráum estímulo e também uma razãoa mais de se acreditar no desen-volvimento e no verdadeiro ca-ráter desta indústria, no plano in-t^rnacional, como o demonstroumais uma vêz, a presença de im-portantes e numerosas delegaçõesestrangeiras que se encontraram emSão Paulo.

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VISITANTESEsteve em visita à nossa redação,

companhado dos srs. Adhemar Gonzagae Juvenal Braga, o sr. Júlio Coelho, ei-nemotagrafista da velha guarda que,atualmente dirige os negócios da CINE-DIA, no Rio de Janeiro.

Agradável palestra foi mantida, nes-sa grata visita, onde os assuntos cine-matograficos e reminiscencias da Séti-ma Arte, entre nós, foram ventiladas emmeio às mais fracas demonstrações deamizade e simpatia. Registrando oacontecimento, agradecemos a JúlioCoelho os deliciosos mom&ntos de suavisita.

C OMÜNICAÇÕESRecebemos, do Sr. Paulo Fucs, Super-

visor da Divisão Sul do Brasil, da Co-lumbia Pictures of Brasil, Inc. a comu-nicação de que o Sr. DANTE ODONIpassou a fazer parte de funcionários daColúmbia, como assistente do referidoSupervisor da Divisão Sul da Empresa.

Agradecendo a gentileza da comuni-cação, vaticinamos uma brilhante cola-boração á Colúmbia por parte de seunovo funcionário, mercê de suas quali-dades excepcionais, comprovadas em to-dos os setores cinematográficos onde temexercido suas atividades.

CINE CEP O 12 TER**— A MAIS COMPLETA FONTE DE INFORMAÇÕES

PARA O PRODUTOR — PARA O DISTRIBUIDOR — PARA O EXIBIDOR

10 de Abril de 1954 CINE-REPORTER 3 —

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CRITICA IMPARCIAL E INDEPENDENTE

DEPOIS DO VENDAVAL("The Quiet Man")

Produção: RepublicEstréia: 18 de outubroCines: Art Palácio. Bandeirantes e

outrosPreço: CrS 10,00Assunto: ComédiaDuração: 129 minutosIntérpretes: John Waync (Scan

Thornton), Maureen 0'Hara (Mary Ka-te Danaher), Barry Fitzgerald (Michae-leen Flyn), Ward Bond (Padre Loner-gan), Victor McLaglen (Red Will Da-naher) e, em outros papéis. MildrcdNatwick, Francis Ford. Eileen Crowe.May Craig, Arthur Shields, CharlesFitzsimons, James Lilburn, Sean McGlo-ry, Jack McGowran, Joseph 0'Dea. EricGorman, Kevin Lawlres, Paddy 0'Don-nell e Web Ovcrlander.

Realização de John Ford —Entrecho de Frank .Nungent —Baseado no original de Mauri-ce Walsh — Fotografia em lec-nicolcr de Winto C. Hock —Fundo musical de Victor Young(De maio. 1952).

O GRITO DE GUERRA("Fort Osage")

Produção: MonogramEstréia: 19 de outubroCines: Broadway, Alhambra e ou-

t rosPreço: CrS 10.00Assunto: WesternCens.: Proibido até 10 anosIntérpretes: Rod Cameron, Morris

Ankrm. Douglas Kennedy. John Ridge-ly, William Phipps. Dorothy Adams eoutros.

Realização de Leslie Selander — En-trecho original de Dan Ulman(De fevereiro, 1952\.

NENHUMA MULHER VALETANTO

("The Iron Mistress")

Produção: Warner BrosProdutor: Henry BlankeEstréia: 26 de outubroCines: Art Palácio, Rosário e outrosPreço: CrS 10.00Assunto: Comédia dramáticaDuração: 110 minutosCens.: Proibido até 18 anosIntérpretes: Alan Ladd (Jim Bo-

wie), Virgínia Mayo (Judalon de Bor-nay), Joseph Calleia (Juan Moreno) e,em outros papéis, Phyllis Kirk, AliKjellin, Douglas Dick, Tony Caruso, NedYoung. George Voskovec. Richard Car-lyle. Robert Emhardt. Donald Beddoe,Gordon Nelson, Jay Novello, Dick Den-nis. Sarah Selby, Dick Paxton, GeorgeLewis. Edward Colmans e Daria Mas-sey.

Realização de Gordon DouglasEntrecho de James R. WebbBaseado no original de_Paul

I. Wellman (De novembro,1952).

— 4 . .

JÚLIO CÉSAR("Julius Caesar")

rMir^nn^i fitsFrodução: John HousemanDistribuição: MetroLstréia: 11 de marçoCines: Metro. Rio e outrosPreço: CrS 10,00Assunto: Drama históricoDuração: 121 minutosCens.: Proibido até 10 anosIntérpretes: Marlon Brando (Marco

Antônio), James Mason (Brutus). JohnGielgud (Cassio), Louis Calhern (JúlioCésar), Edmond 0'Brien (Casca), GrerGarson (Calpurnia), Deborah Kerr (Por-tia) e, em outros papéis, George Mac-rcady, Michael Pate. Richard Hale. AlanNapcr, John Hoyt. Tom Powers, WilliamsCottrell, Jack Raine, Ian Wolfe, MorganFarley, Bill Phipps, Douglas Watson,Douplass Dumbrille, Rhys "Williams, Mi-chael Ansara, Dayton Lummis. EdmundPurdom, Paul Guilfoyle, John Doucette,Lawrcnce Dobkin e Jo Gilbert.

Realização de Joseph L. Man-kiewicz.

PAUTA: Iniciando seu Festival Ci-nematográfico, que assinala seu trigés-simo aniversário de fundação, a Metro-Goldwyn-Mayer, ofereceu ao públicopaulistano a visão de seu grande filme"Júlio César". Trata-se de uma realiza-ção que, narrando a conspiração de Bru-tus (James Mason) e Cassio (John Giel-gud) contra Júlio César (Louis Calhern),de que resultou seu assassinio no Capi-tolio, retrata a faustosa vida romana dotempo do primeiro César. Moldado in-tegralmente na peça teatral do imortalShakespeare, o desenrolar da ação é so-brecarregado de diálogos e monólogos,tornando-se, por isso mesmo, mais in-teressante para aqueles que compreen-dem inglês, que, propriamente, para ogrande público, que sê submete á leitu-ra de legendas. Assim, se o filme é in-teressantissimo para aqueles que com-preendem o texto original, para este,no entanto, o seu valor é diminuído. Nãoobstante isso, "Júlio César" não deixade agradar, e isso, não só pela grandio-sidade de sua realização, mas pela in-terpretação magnífica de todos os artis-tas. nomes credenciados perante a <^>re-ciaçpo do público. Trata-se, doís, de umprograma superior para publico catego-rizado.

SANTO INÁCIODE LOIOLA

Produção: Calderon S/A — (Espa-nhola)

.Distribuição: ColumbiaEstréia: 26 de outubroCine: São FranciscoCens.: LivreIntércretes: Rafael Durán. Maruchi

Fresno, Assuncion Sancho e outros.

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CRIMES DA ALMA("Cronaca di un amore")

Frodução: Fanco-Villani-Fincine (I-taliana)

Distribuição: Art FilmesEstréia: 21 de outubroCines: Ipiranga, Alhambra e outrosPreço: CrS 10,00Assunto: DramaCens.: Proibido até 18 anosIntérpretes: Lúcia Bosé, Massimo

Girotti, Gino Rossi, Gino Cervi, Fernan-dino Sarmi e outros.

Realização e entrecho de Michc-langiolo Antonioni —¦ Fotogra-fia de Enzo Serafin — Fundomusical de Giovani Fusco.

LAGRIMAS AMARGAS("The Slar")

Produção: Bert E. FriedlobDistribuição: Fox FilmeEstréia: 24 de marçoCines: Marabá, Ritz (Cons.) e ou-

trosPreço: Cr$ 10,00Assunto: Comédia dramáticaDuração: 90 minutosCens.: LivreIntérpretes: Bette Davis (Margaret

Elliott), Sterling Hayden (Jim Johan-son) e, em outros papéis, Natalie Wood,Warner Anderson, Minor Watson, JuneTravis, Katherine Warren, Kay Riehl,Barbara Lawrence, Fay Baker. BarbaraWoodel , David Alpert e Paul Frees.

Realização de Stuart Heisler —Entrecho de Katherine Albert eDale Eunson — Fotografia deErnest LaszlO — Fundo musicalde Victor Young De março,1953).

PÁRIAS DO VICIO("The Outcasts of Poker Fiat")

Produção: 20th Century-FoxEstréia: 24 de marçoCines: Ritz (S. João) e outrosPreço: CrS 10,00Assunto: DramaCens.: Proibido até 18 anosIntérpretes: Anne Baxter, .Míriam

Hopkins, Dale Robertson, Craig Hill,Barbara Bates, Russ Conway, John Rid-gely, Harry T. Shannon e outros.

Realização de Joseph M. New-man — Entrecho de EdmundNorth — Baseado no originalde Bret Harte (De maio, 1952).

CONFLITOS DE UMA VEDA("Julie da Carneilhan")

Produção: — (Francesa)Distribuição: Dois Continentes^ .„_Estréia: 19 de outubroCine: JussaraPreço: Cr$ 10,00Cens.: Proibido até J4 anosIntérpretes: Edwige Feullére, Píer-

re Brasseur e outros.

10 de Abril de 1954

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O MANTO DA MORTE("The Texas Rangera")

Produção: Edward SmallDistribuição: ColúmbiaEstréia: 26 de outubroCines: Broadway, Lux e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: WesternDuração: 68 minutosCens.: Proibido até 18 anosIntérpretes: Jeorge Montgomery

(Johnny Carver), Gale Storm (HelenFenton) e, em outros papéis, JeromeCourtland, Noah Beery Jr.. William Bis-hop, John Litel, Douglas Kennedy, JohnDehner, Ian MacDonald. John Bxmcette,Jack 0'Mahoney, Joseph Falion. MyronHealey, Julian Rivero. Trevor Bardette,Stanley Andrews e Edward Earle.

Realização de Phil Karlson —Entrecho de Richard Schayer —Baseado no original de FrankGruber De junho, 1951).

BELEZAS EM REVISTA("London Town")

Produção: — (Inglesa)Distribuição: Art FilmesEstréia: 22 de outubroCine: OásisPreço: CrS 10,00Assunto: Comédia musicalCens.: LivreIntérpretes: Sid Siel, Greta Gynt,

Kay Kendall e outros.Realização de Wesley Rugless.

10 de Abril de 1954

O GAÚCHO("Way of Gaúcho")

Produção: 20th Century-FoxProdutor: Philip DunneEstréia: 21 de outubroCines: Marabá, Ritz (Cons.) e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: Aventuras }Duração: 91 minutosCens.: Proibido até 14 anosIntérpretes: Rory Calhoun (Martin).

Gene Tierney (Teresa) e, em outros pa-péis, Richard Boone, Hugh Marlowe,Everett Sloane, Enrique Chaico, JorgeVilloldo, Roland Dumas, Hugh Manei-ni, Nestes Yoan e outros.

Realização de Jacques Tourneur— Entrecho de Philip Dunne(De outubro, 1952).

MARGARIDA. QUE PAIXÃO("Mamma mia che impressione")

Produção: — (Italiana)Distribuição: Áurea FilmesEstréia: 26 de outubroCines: ópera, Alhambra e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: ComédiaCens.: LivreIntérpretes: Alberto Sordi, Giova-

na Pala e outros.Realização de Roberto Savaresi— Entrecho de Alberto Sordi eCesare Zavatini.

CINE-REPORTER

Grêmio Cinemotográ-fico de São Paulo

Eleita a Diretoria e ConselhoFiscal para o ano de 1954

Segundo comunicação do sr. JoséMartinelli, l.o Secretario do Grêmio Cl-nematográfico de São Paulo, foi eleita aDiretoria e Conselho Fiscal da referidaentidade, para a gestão do ano de 1954.

A Diretoria é a seguinte: Pres., JoséBorba Vita (reeleito > vice-Pres. Oswal-do Massaini; l.o Secret., José Martinelli,(reeleito) Secret. Fulvio E. R. Secreto;Io Tesoureiro, Octavio F. Cruz (reelei-to), Diretor de Esportes. José TannoneSobrinho. CONSELHO FISCAL — 1Mario Maino; 2 — Gabriel Pelliciota; 3

Henrique Ibanez; 4 Dante Odoni; 5Hermantino Coelho; 6 — Orlando

Botelho.Registramos e agradecemos a genti-

leza da comunicação.

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O sr. Osmar Cavalcanti, presidenteda COAP, enviou ofício ao gover-nador do Estado sobre o caso do de-legado Mario Centola. quê será proces-sado por prevariação. O incidente en-tre essa autoridade e o fiscal da COAPdata de um dos dias do Festival de Ci-nema, tendo só agora sido encaminhado

SUCESSO FINANCEIRO NAFRANÇA DAS CO PRODU

ÇÕES COM A ITÁLIAAs maiores arrecadações de bilhe-

teria 7ias utimas semanas de 1953, emParis e nas principais cidades france-sas, couberam aos filmes de co-produ-ção italc-francesa, que deixaram paratrás todos os demais filmes apresentadosno mesmo período. Em Paris, nas pri-meiras quatro semanas de exclusividade,"Lucrecia Borgia" ultitrapassou os 110milhões de francos "Teresa Raquim'",em duas semanas, arrecadou mais de 40milhões. "Os Três Mosqueteiros"1, emseis semanas, mais de 52 milhões, e "ADama das Camelias", em duas semanas,perto de 20 milhões- Os mesmos filmesencabeçam a fila dos êxitos de bilhete-ria também em Marselha, Lião, Tou-louse, Bordcus e Nice.

a juizo. porquanto a questão vinha sen-do estudada pela consultoria jurídicada COAP.

Segundo o processo, o delegado Ma-rio Centola, estando de plantão na De-legacia de Ordem Econômica, negou-sea lavrar flagrante contra o Cine Arle-quim, autuado pelos fiscais da COAP pormajoração de preços das entradas. Se-gundo a opinião do consultor jurídicoda COAP, o sr. Mario Centola infringiunão só o estatuto dos funcionários pu-blicos, como incoireu no art. 310 doCódigo Penal.

Tendo o sr. Nelson Coutinho reco-mendado a abertura da processo contrao delegado, o sr. Osmar Cavalcanti de-terminou que isso fosse feito e oficiouao governador, informando-o das provi-dencias tomadas.

Reunese-se...(Co?icl. da 1 pág.'

ção das possíveis irregularidades estão con-vidados todos os interessados, tendo sidoconvocadas várias pessoas capazes de pres-tar esclarecimentos sobre a questão.

Declarou ainda o parlamentar que, co-mo presidente da comissão do inquérito,não pode, por ora, tecer considerações sô-bre o caso esperando, todavia, que, dentrode 30 dias, esteja terminado o relatório arespeito que será encaminhado ao Presi-dente da Assembléia Legislativa.

DENUNCIAS E IRREGULARIDADES

A propósito do assunto, manifestou-seo deputado Mendonça Falcão, vice-presi-

dente da Comissão, que revelou lhe- te-rem sido encaminhadas várias denuncias,algumas assinadas por pessoas idôneas eoutras anônimas, já tendo a comissão deinquérito tomado as primeiras providencais.Destacou que o festival teve dois defeitosfundamentais: desprestigiou os artistas na-cionais e realizou gastos excessivos, ofere-cendo banquetes e festas a meia dúzia degozadores da vida.

Dentre as irregularidades apontadas eque serão alvo de investigações, constaa compra de passagens por intermédio daAgência Menezes, sem que tivesse havidoconcorrência pública, fato esse agravadopor ser o proprietário da Agência o sr.Joaquim Dias de Menezes, membro da Co-missão do Festival. Outro ponto, que cons-ta das investigações, é o caso do alugueldo «Cine Marrocos*, para a instalaço dasverbas do Festival. Como no caso anterioi-,o concessionário do iMarrocss- integravaa Comissão do Festival. Ainda outro ponto,que deverá ser apurado, é a lista de des-pesas apresentadas pela Comissão desta-cando, a respeito, um coquetel realizado nosEE.UU. pelos representantes do Festival,e cujo montante apresentaria sensível dife-rença da relação apresentada pela Comis-são.

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A principal vantagem da produção emlarga escala è o barateamento do pro-duto, colocando-o ao alcence de maiornúmero de compradores. Este é um dosfatores que muito têm contribuído paraa difusão cada vez maior das poltronasBrafor no mercado brasileiro. Especia-lizando-se em poltronas de estrutura deaço, essa evoluída organização logrouatingir a um volume de produção se-riada que tornou possível estabelecer ba-ses econômicas graças as quais o equi-pamento de poltronas de alta classedeixa de ser um priviléqio dos mercadosabastados. Haja vista o grande numerode cidades do interior que já possueminstalação das famosas poltronas Pull-man Recuavéis. que recresentam o maisalto grau de aoerfeiçoamento já atingidopela industria nesse setor.

O "Cine São Manoel"., da cidade domesmo nome (Estado de S. Paulo), acabade vir aumentar essa série. Será umcinema luxuoso sob todos os aspectos,tendo como uma das principais caracte-risticas do seu moderno conforto, uma ins-talação de 1.200 poltronas Brafor de aço.totalmente estofadas — 800 na platéia,do modelo' "Mayfair". e 400 no balcão,sendo estas do tipo Pullman Recuavéis.

O "Cine São Manoel" é de propriedadedo Snr. Benjamim Augusto- que aparecena gravura, ao centro, em companhia deseu sobrinho, Snr. Antônio de Lima Ne-

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pomuceno Filho (à direita), e assistido Vendas da Brafor. examinando detalhespelo Snr. Paulo Ramon, da Secção de da planta de instalação das poltronas.

Pendência entre a Prefeitura Municipal deCampinas e uma Empresa de Cinemas

CAMPINAS — O Prefeito Municipalhá alguns meses autorizou o Cine "Car-los Gomes" a cobrar a CrS 10,00 as ca-deiras "pulman" do balcão desde quefossem numeradas e com reserva de lu-gares. Quando a empresa promoveu o"Festival da Metro", exibindo sete filasespeciais, o chefe do Executivo, achandorazoáveis os argumentos da firma, auto-rizou-a a cobrar, apenas naquela ocasião,CrS 10.00 pela platéia. Entretanto, ter-minado o "Festival", o "Carlos Gomes"continuou a cobrar os mesmos CrS . .

10,00. Em vista disso, a Prefeitura in-terveio e, além de aplicar diversas mui-tas á empresa, solicitou reforço policial,a fim de que o "Carlos Gomes" tun-cionasse ao preço tabelado, que é deCrS 7,50.

Inconformada, a empresa i n t er pôsmandado de segurança, tendo o juiz deDireito da 2.a Vara, Dr. Hermann daCunha Canto, concedido a segurança "inlimine". motivo pelo qual os ingressoscontinuam a ser vendidos a CrS 10.00.

um distribuidor egípcio de filmes haviaproposto a compra do negativo por 35.000dólares. Distribuidores em países da Euro-pa Oriental também se mostraram inferes-sados na compra de copias daquele filme.

Harlan declarou que representantes dacomunidade hebraica em Zurich, convida-dos para assistir à incineração do filme,,não aceitaram o convite. «O Judeu Suess*exaltava os sentimentos anti-israelitas.

«O CANTO DO MAR»EM CANNES

CANNES — Um filme brasileiro e umfilme inglês foram apresentados noFestival de Cannes: — "O Canto do Mar".de Alberto Cavalcanti, e "The Kidnap-pers", de Philipp Leacock."O Canto do Mar", ex-a esperado comcuriosidade, em razão da personalidadede Alberto Cavalcanti que teve, na Fran-ça, ao tempo do cinema mudo, e depoisna Inglaterra e no Brasil, uma grandeinfluência sobre as jovens gerações decineastas.

Embora suas belas cenas, uma inter-pretação de qualidade e o interesse do-cumentário de "O Canto do Mar", ofilme decepcionou o publico de Cannes.

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Destruiu o filme«O Judeu Suess»

Harlan declarou que se sentia envergonha-do em ver seu nome ligado àquela

película

Zurich (AP) — O alemão Harlan, pro.dutor do filme «O Judeu Suess», destruiuum dos poucos negativos que restam des-sa película. Anunciando essa decisão aosjornalistas, Harlan declarou que se sentiaprofundamente envergonhado por ver seunome associado com o filme mencionado,rodado por encomenda do ministério daPropaganda da Alemanha nazista. O ne-gativo foi queimado em presença de umatestemunha.

Harlan mencionou que recentemente

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