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Por suavez «New York Post Home News.- áiH> <E' «m filme que todos nos devemos ver, para não esquecer o que acontecerá e quais os culpados do acon- tecido. .. Wanda Jakubowska realizou um sinistro documento de fatos, para a descrição dos quais as palavras são por demais pobres». Enfim, convém destacar o juízo de Bos- ley Crowther do «The York Times»: «Ul- ma Etapa» é um doefamento sombrio e espantoso dos terríveis crimes perpetra- dos pelo bestial regime hitlerista. A fita é notável pela sua força e retidão. Ninguém pode dizer que assistir a «Ul- tima Etapa» seja um prazer, mas a fita contribue para uma compreensão pro- funda de opróbrio». Belo exemplo! Na Iugoslávia, o Ministério da Educa- ção está desenvolvendo as organizações de projeções moveis em varias regiões do pafs. Um filme iugoslavo cinematográfica da Iugoslávia, intitula-se «Sobre a terra Nativa» e põe em tela a luta pela libertação do país, iniciando-se com a queda de Mussolini e terminando com a tomada de Trieste. Festas e mais festas Lewis Stone comemorou, simultânea- mente três aniversários: seus setenta anos, meio centenário de carreira cinema- tografica e teatral e um quarto de século na mesma sociedade. ^yÉsP** R, NÃO!... A censura na Finlândia proíbe, siste- maticamente, todos os filmes gênero «Frankenstein». E isto também se na Noruega e Dinamarca. O único país escandinavo que permite a exibição é a Suécia. Morreu tragicamente o gerente da Berit Film Gases venenosos do vulcão Stromboü mataram o gerente da Berit Film, em- presa que está fazendo naquela ilha a pelí- cuia «God's Marth» com Ingrid Bergman. Diz despacho de Palermo que o gerente Ludovico Muratori galgou a cratera e sucumbiu por efeito de gases. Muratori foi o general, reformado, que comandou tropas italianas na África Oriental. Ingrid Bergman e Roberto Ros- sellini, o diretor do filme, não estavam na ilha Stromboli na ocasião. Estavam na Sicilia fazendo algumas cenas. O general Ludovico Muratori comanda- ra tropas na guerra com a Abissinia, sen- do em 1936, após o encerramento das hostilidades, nomeado governador de uma província etiópica. Que quer dizer «p a i s a » / Centenas de pessoas que assistiram à cerimônia da entrega do prêmio oferecido a Rossellini pela sua direção no filme ita- liano «Paísá», no saguão do «Exeter Street Theater, se mostravam desejosas de conhecer o significado do título do fil- me «Paísá». Em recente entrevista à imprensa novaiorquina, Rossellini teve oportunidade de explicar como e porque êle havia escolhido este título. Certo dia pela manhã, logo após a terminação da guerra, Rossellini passeando sozinho por uma das estradas que vão dar a Roma, encontrou um grupo de soldados ameri- canos que desejavam saber como iriam conseguir água para beber. O fato que mais chamou a atenção de Rossellini era a freqüência que êle notava do emprego da palavra «Paísá»1 em todos os assuntos dos GI's. «Paísá» é um termo de giria- de-guerra, muito usado pelas tropas ame- ricanas quando queriam se referir ao vo- cabulo italiano «paisano» cujo signifi- cado para nós brasileiros poderia ser equivalente ao termo «cara» (na nossa giria «aquele cara é um bom ra- paz»). Cinegramas portugueses A "Juno Productions" de Sollywood trabalha atualmente nos estúdios e la- boratorios da Tóbis Portuguesa, em Lis- boa, na realização duma comedia cuja ação decorre, ao que parece... no Brasil. Além dos principais interpretes, entre os quais figura Lawrence Tierney, o protagonista do filme americano "DU- linger", de Max Nossec, seu realizador e de Rox Hunt, primeiro operador, todos os outros técnicos são portugueses. O seu trabalho, as instalações, e principal- mente, a atividade do laboratório têm merecido dos produtores americanos largos elogios e lisonjeiras comparações com o trabalho de Hollywood. Fátima caso religioso que enche o coração e a du gente de Portugal e, atualmente, irradiada pelo Mundo in- teiro inspira outro filme português. Anuncia-se para breve o ilido dos fil- magens de "O Milagre de Fátima", ter- ceiro filme que com o mesmo tema se realiza em Portugal. A historia e a realização serão de Gen- til Marques, jornalista que alguns anos tem colaborado como autor e as- sistente em varias películas. A seu lado e como conselheiro técnico e artístico, estará Fernando Garcia, o realizador do filme "Heróis do Mar", que acaba de ser recebido com grandes elogios pela critica de Lisboa. Laureado o produtor de «Joana D'Are» O famoso produtor Walter Wanger foi agraciado com um prêmio especial da Academia Cinematográfica de Ciências c Artes, pela produção de «Joana D'Are». A citação que acompanha o prêmio dia que Wanger se tornou merecedor do lau- rei porque a sua produção constituiu um grande serviço, de a!ta distinção, para a industria cinematográfica, elevando-a mo- ralmente aos olhos do mundo inteiro. As façanhas de Zapata John Steinbeck está escrevendo o ar- gumento de «The Beloved Tiger», ba- se-ido nas façanhas revolucionárias do grande caudilho Zapata. O diretor será Elia Kazan e o principal interprete Ro- bert Taylor. Kazan se encontra no México, onde procede à escolha dosi'-ex- teriores do filme. ¦W --)'"' '

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Page 1: ¦W --)'' «Gltima etapa» consa- R, NÃO! Cinegramas grada ...memoria.bn.br/pdf/085995/per085995_1949_00703.pdf · SINFONIA PASTORAL — A poesia e sentimento das imagens, dominando

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SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO

«Gltima etapa» consa-grada pela crítica

norte-americana1

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De NEW YORK informam: «A im-pensa norte-americana consagrou nume-rosas artigos ao famoso filme polonês«Ultima Etapa», recentemente exibidonos cinemas de New York.

O crítico Alton Cook escreve no «NewYork Work Telegram»:

«Ultima Etapa» é uma realização mo-numental do dominio de arte cinemato-gráfica totalmente diferente das obrasmedíocres sobre o mesmo tema mostra-das anteriormente».

O «New York Tribune» é de opinãoque «Ultima etapa» é terrivelmente ve-rídica e muito comovente. Todos deve-riam ver essa fita, que constitue um do-cumento inesquecível de sadismo e deheroísmo».

Por suavez «New York Post HomeNews.- áiH> <E' «m filme que todos nosdevemos ver, para não esquecer o queacontecerá e quais os culpados do acon-tecido. .. Wanda Jakubowska realizouum sinistro documento de fatos, para adescrição dos quais as palavras são pordemais pobres».

Enfim, convém destacar o juízo de Bos-ley Crowther do «The York Times»: «Ul-ma Etapa» é um doefamento sombrio eespantoso dos terríveis crimes perpetra-dos pelo bestial regime hitlerista. Afita é notável pela sua força e retidão.Ninguém pode dizer que assistir a «Ul-tima Etapa» seja um prazer, mas a fitacontribue para uma compreensão pro-funda de opróbrio».

Belo exemplo!Na Iugoslávia, o Ministério da Educa-

ção está desenvolvendo as organizaçõesde projeções moveis em varias regiões dopafs.

Um filme iugoslavocinematográfica da Iugoslávia, intitula-se«Sobre a terra Nativa» e põe em tela aluta pela libertação do país, iniciando-secom a queda de Mussolini e terminandocom a tomada de Trieste.

Festas e mais festas

Lewis Stone comemorou, simultânea-mente três aniversários: seus setentaanos, meio centenário de carreira cinema-tografica e teatral e um quarto de séculona mesma sociedade.

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R, NÃO!...A censura na Finlândia proíbe, siste-

maticamente, todos os filmes gênero«Frankenstein». E isto também se dána Noruega e Dinamarca. O único paísescandinavo que permite a exibição é aSuécia.

Morreu tragicamente ogerente da Berit Film

Gases venenosos do vulcão Stromboümataram o gerente da Berit Film, em-presa que está fazendo naquela ilha a pelí-cuia «God's Marth» com Ingrid Bergman.Diz despacho de Palermo que o gerenteLudovico Muratori galgou a cratera esucumbiu por efeito de gases.

Muratori foi o general, já reformado,que comandou tropas italianas na ÁfricaOriental. Ingrid Bergman e Roberto Ros-sellini, o diretor do filme, não estavamna ilha Stromboli na ocasião. Estavamna Sicilia fazendo algumas cenas.

O general Ludovico Muratori comanda-ra tropas na guerra com a Abissinia, sen-do em 1936, após o encerramento dashostilidades, nomeado governador de umaprovíncia etiópica.

Que quer dizer«p a i s a » /

Centenas de pessoas que assistiram àcerimônia da entrega do prêmio oferecidoa Rossellini pela sua direção no filme ita-liano «Paísá», no saguão do «ExeterStreet Theater, se mostravam desejosasde conhecer o significado do título do fil-me «Paísá». Em recente entrevista àimprensa novaiorquina, Rossellini teveoportunidade de explicar como e porqueêle havia escolhido este título. Certo diapela manhã, logo após a terminação daguerra, Rossellini passeando sozinho poruma das estradas que vão dar a Roma,encontrou um grupo de soldados ameri-canos que desejavam saber como iriamconseguir água para beber. O fato quemais chamou a atenção de Rossellini eraa freqüência que êle notava do empregoda palavra «Paísá»1 em todos os assuntosdos GI's. «Paísá» é um termo de giria-de-guerra, muito usado pelas tropas ame-ricanas quando queriam se referir ao vo-cabulo italiano «paisano» — cujo signifi-cado para nós brasileiros poderia serequivalente ao termo «cara» (na nossagiria — «aquele cara é um bom ra-paz»).

Cinegramasportugueses

A "Juno Productions" de Sollywoodtrabalha atualmente nos estúdios e la-boratorios da Tóbis Portuguesa, em Lis-boa, na realização duma comedia cujaação decorre, ao que parece... no Brasil.

Além dos principais interpretes, entreos quais figura Lawrence Tierney, oprotagonista do filme americano "DU-linger", de Max Nossec, seu realizador ede Rox Hunt, primeiro operador, todosos outros técnicos são portugueses. O seutrabalho, as instalações, e principal-mente, a atividade do laboratório têmmerecido dos produtores americanoslargos elogios e lisonjeiras comparaçõescom o trabalho de Hollywood.

Fátima — caso religioso que enche ocoração e a Fé du gente de Portugal e,atualmente, irradiada pelo Mundo in-teiro — inspira outro filme português.Anuncia-se para breve o ilido dos fil-magens de "O Milagre de Fátima", ter-ceiro filme que com o mesmo tema serealiza em Portugal.

A historia e a realização serão de Gen-til Marques, jornalista que há já algunsanos tem colaborado como autor e as-sistente em varias películas. A seu ladoe como conselheiro técnico e artístico,estará Fernando Garcia, o realizador dofilme "Heróis do Mar", que acaba deser recebido com grandes elogios pelacritica de Lisboa.

Laureado o produtorde «Joana D'Are»

O famoso produtor Walter Wanger foiagraciado com um prêmio especial daAcademia Cinematográfica de Ciências cArtes, pela produção de «Joana D'Are».

A citação que acompanha o prêmio diaque Wanger se tornou merecedor do lau-rei porque a sua produção constituiu umgrande serviço, de a!ta distinção, para aindustria cinematográfica, elevando-a mo-ralmente aos olhos do mundo inteiro.

As façanhas de ZapataJohn Steinbeck está escrevendo o ar-

gumento de «The Beloved Tiger», ba-se-ido nas façanhas revolucionárias dogrande caudilho Zapata. O diretor seráElia Kazan e o principal interprete Ro-bert Taylor. Kazan já se encontra noMéxico, onde procede à escolha dosi'-ex-teriores do filme.

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Page 2: ¦W --)'' «Gltima etapa» consa- R, NÃO! Cinegramas grada ...memoria.bn.br/pdf/085995/per085995_1949_00703.pdf · SINFONIA PASTORAL — A poesia e sentimento das imagens, dominando

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CINE-REPORTER O de Julho de 1949

OS TRINTA MELHORES FILMES DO ULTIMO ANODe um conjunto de apreciações — incluindo estudos sobre plástica, com-

posição, ritmo, continuidade, conteúdo espiritual, interpretação, etc. — podemosassim situar a posição dos melhores filmes do ultimo ano:

"MONSIEUR VERDOUX" — A recordação 7nais decisiva foi imposta pelogenial Chaplin, que, em "Monsieur Verdoux", deixou traços inesquecíveis deinteligência, psicologia e equilíbrio do conjunto. Não foi trabalho de câmara, deanonlação, de plástica, etc, mas si?n de profundidade de espirito. (ESTADOSUNIDOS).

SINFONIA PASTORAL — A poesia e sentimento das imagens, dominandoa origem, uma delicada novela de André Gide, transposta com modificaçõesmuito cinematográficas (FRANÇA).NESTE MUNDO E NO OUTRO — O * •••••••

reino da fantasia e da sátira invadidoscom invulgar sutileza, em história escri-ta especialmente para o cinema por Mi-chael Poicell e Emeric Pressburger. (IN-GLATERRA)."A PÉROLA" — Belo encontro dosentido de composição plástica comprecioso lirisrno, sobrepondo o original,uma novela de John Stteinbeck. (MÊ-XICO)."DOMÍNIO DE BÁRBAROS" — Ou-tro poderoso congraçamento de efeitosde máquina com pensamentos altruis-ticos tendo por base uma ocorrência re-ligiosa verídica. (ESTADOS UNIDOS).

"GRANDES ESPERANÇAS" — Magni-fico exemplo de unidade de conjunto,refletindo também as inesquecíveis di-ragaçôes do autor da base, o grandeCharles Dickens. (INGLATERRA)."MONSIEUR VINCENT" — Mensagemde fè e de sentimentos humanos, des-critos através de rara atmosfera evoca-Uva. fFRANÇA).

"VIVER EM PAZ" — O reflexo daexistência das vidas simples, em umadas manifestações mais sinceras do ano.(ITÁLIA)."O IDIOTA" — O estranho mundo deDostoicvsky fixado com envolvimento eprofundeza sempre crescentes. (FRAN-ÇA)."ROMA, CIDADE ABERTA" — O rea-Usmo agudo, penetrante, buscando sem-pre uma lição ou advertência para averdade das imagens. (ITÁLIA).

"NARCISO NEGRO" — A luta entreo espirito e a matéria, exposta em nar-rativas das rnais sutis (INGLATERRA).

•PERDIDOS NA TORMENTA" — Acurta trajetória de uma criança queacabava de sofrer, servindo de meiospara lições. (ESTADOS UNIDOS).

Vejamos os demais espetáculos, destavez sem procurar seguir uma ordem demerecimentos diretos e sim fornecer ocomputo geral. (JONALD comparecenestas e nas primeiras indicações):

"O bandido" (Itália): "Sua única sai-da" (Warners, E. U.); "Brutalidade"(Universal, E. U.); "O eterno marido"{França); "Virtude selvagem" (Metro,E. i/J; "Trágica inocência" (França);"Noite eterna" (RKO, E. U.); "Sublimedevoção" (20_?_. C. Foi, E. U.); "Crime

SOBRE INGRID BERGMANIngrid Bergman nasceu em Stoclíolm,

na Suécia, em 1917. Estudou, prelimi-narmente, nas escolas publicas de seupaís e a seguir ingressou no Lyceum deFlickor, onde escreveu, dirigiu e repre-sentou varias peças de teatro. Data des-se periodo seu amor pelo palco. A seguir,Ingrid cursou a Royal Dramatic Thea-tre Sclioll, também de Stockolm. Antesde terminar o curso, porem, foi selecio-nada pela Svensk Film Industry, e apa-receu numa pequena parte em "Muni.-brogreven". Durante dois anos, apareceuem outros onze filmes. Seu trabalho em"Intermezzo" despertou a atenção deSelznick, que a convidou para o mesmopapel, na versão norte-americana, "Es-cape to Happiness", ao lado de LeslieHoward. Nos palcos da Broadway, ondeaparece, em seguida, Ingrid obtém rui-doso êxito nas interpretações de •'Lilion".de Ferencz Moinar, (1940-1) e "AnnaChristie". de Eugene 0'Neill (1942).Ingrid Bergman, dessa data em diante,alternadamente. apareceu nos palcos ena tela.

Fez os seguintes filmes: 1941: "Adamhad Four Sons" (Colúmbia); "Rage inHeaven" (Metro): 194 2: "En Enda Natt(Only One Night), na Suécia; "Casa-Manca" ("Warner). "Saratoga" (Warner):1943: "For Wham the Bells Tell"; 1944:"The Murder in Thornton Square" (Me-tro); 1945: "Spellbound" (U. A.); 1947:"Notorious" (RKO): "Arch of Triumph"Interp.-Metro); 194S: "Joan of Lo-raine" (Wanger).

em Paris (Franca): "A vida de um so-nho" (RKO. E. Ü.); "O justiceiro" (20th.C. Fox, E. U.); "Cidade nua" (Universal,E. U.); "O anjo das ruas" (França); "Orelógio verde" (Paramount, E. U.); "Obeijo da morte" (20th. C. Fox, E. U.);"Corpo e alma" (Metro, E. U.); "Sublimeabnegação" (UAnge de Ia nuit); "Omais legítimo boletim do ano" (França);"Fatalidade" (20Í7.. C. Fox, E. U.) eViolino e sonho" (Tcheco Slováquia).

CINEMA PORTUGUÊS

«A VOLTA DE JOSÉDO TELHADO»

Uma noticia de Lisboa:"Todos os países têm nas suas memó-rias, quase sempre com enriquecimentoslendários da mais variada ordem, umbandoleiro romântico.

Mesmo agora, Juliano aparece no no-ticiário internacional com as suas aven-turas sicilianas. Pois no século XIX vi-veu em Portugal — José do Telhado,um desses aventureiros que conquistampela sua generosidade e pela sua valen-tia a admiração das multidões. Soldadocumpridor bateu-se nas fileiras do exér-cito português e foi condecorado. Bomchefe de familia nunca, diante de todosos perigos, abandonou os seus. Revoltadoum dia por injustiça dum importantefuncionário administrativo local, reuniuuma quadrilha de antigos companhei-ros e em, assaltos audaciosos em quesempre agia com a preocupação de nãoroubar vidas, de evitar desmandos pra-ticados pelos seus sequazes, procuravaroubar os endinheirados burgueses paradistribuir os mais generosos presentespela gente das aldeias onde vivia escon-dido. Preso e deportado para uma dis-tante colônia portuguesa, ali se arre-pendeu e trabalhou com notável ativi-dade como cultivador. E' a figura destaaventureira personagem que novamenteserve de base a um filme português, on-de como se calcula, não faltarão as cor-rerias .os combates, as perseguições eos assaltos. Justamente nas filmagensdum desses combates entre bandoleirose soldados, Vergilio Teixeira, um dosmais populares atores portugueses queinterpreta o protagonista em "A voltade José ú-õ Telhado" foi gravemente fe-rido num olho pelos estilhaços dumaexplosão quando se filmava a cena. Du-rante dias as filmagens de exterioresque decorriam com grande regularidadetiveram de ser interrompidas pela fal-ta deste ator que, embora livre de pe-rigo, terá uma convalescença demorada.

Tomaz de Macedo, Leonor Maia (Ta-tão), Milu. Isa Olguim, Maria Alguim,Patrício Alvares, Juvenal de Araújo eJosé Pereira interpretam os principaispapeis deste filme, cuja musica é domaestro-compositor Jaime Mendes umdos mais ativos autores musicais docinema nacional.

Armando Miranda, o produtor, assinaa realização de parceria com ManuelGuimarães, um pintor que se dedicou àencenação cinematográfica. Os "decórs"são da autoria de Manuel Lima, que ul-timamente, com inteira competência,tem desempenhado as mesmas funçõesem diversos filmes.

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O dc .Julho de 104» OINE-REPORTEK — 3 —

ESTRÉIASNOS ESTADOS UNIDOSJOHN HUSTON: "We were Strangers"

(ex-"Rough Sketch"), com John Gar-field, Jennifer Jones, com Pedro Armen-doriz, Ramon Novarro,

' Gilbert Roland,Wally Casseli, David Bond. José Perez,Morriz Ankrum, Leonard Strorig. "Scre-enplay" de John Huston e Peter Viertel,baseado num episódio da novela "RoughSketch'*, de Robert Sylvester. (Horizon-Columbia).

ROBERT SIODMAK: "The Great Ban-ner", com Gregory Peck, Ava Gardner,Melvyn Douglas, "Walter Huston, FrankMorgan, Ethel Barrymore, Agnes Moore-head, Curt Bois, Ludwig Donath. Lud-wig Stossel, Erno Verebes, Cenário deLadislas Fodor e Christopher Isherwood,baseado numa história de Ladislas Fodore René Fulop Miller. (MGM).

MICHAEL CURTIZ: "Flamingo Road",com Joan Crawford, Sidney Greenstreet,Zachary Scott, David Brian, Cenário deRobert Wilder. baseado numa peça deRobert e Sally Wilder. (Warner).

PRESTON STURGES: "The BeautifulBlonde from Bashful Bend", com BettyGrable, R'*dy Vallee, César Romero, 01-ga San Juan, Hugh Herbert, El Brendel.Sterling Holloway, Porter Hall, Cenário,história e produção de Preston Sturges.(20th Century-Fox).

SAM WOOD: "The Stratton Story".com James Stewart, June Allyson, FrankMorgan, Agnes Moorehead, Bill Williams,Cliff Clark, Bruce Cowling. Robert Gist-"Scrip" de Douglas Morow e Guy Tros-per, baseado numa história de DouglasMarrow (MGM).

RICHARD OSWALD: "The LovableCheat", com Charles Ruggles, Peggy AnnGardner. Richard Ney. Alan Mowbray,Buster Keaton íris. Adrian, Ludwig Do-nath, John Wengraff, Curt Bois. EdnaHolland. Cenário de Edward Lewis eRichard Oswald, baseado numa históriade Balzac. (Skyline-Film Classics).

FREDERICK DE CORDOVA: "Illegal

ÂVIDADODIRETORWILLIAM WYLER1928-29 — "Lazy Lightning" —

"Hards Firsts*' — "ThunderRiders" — "Desert Dust" —¦"Bordei* Cavalier" — "Strai-ght Shootler" — "BlazingDays" — "Stcjen Ranch" —"The Lone Trap" — "Any-body here seen Kelly" —"Come Across" — "TheShakedown".

1930 — "The Storm" (A inver-nada)

1930 — "Hell's Heroes"1931 — "A House Drvided" (A Ca-

sa da Discórdia)1932 — "Old Dark House" (A

Casa Sinistra) — em colabo-ração com James Whale)

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ROBERT FLOREY: "OutpoPt in Mo-rocco", com George Raft, Marie Wind-sor, John Litel, Eduard Franz. CraneWhitely Damian 0'Flynn, Akim Tamiroff.Cenário de Charles Grayson e Paul deSainte-Columbo. (Sam Bischoff-UnitedArtists).

CHARLES WALTERS E ROBERT AL-TON: "The Barkleys of Broadway", comFred Astaire, Ginger Rogers, Oscar Le-vant, Billie Burke, Gale Rogbins, Jac-quês François. "Script" de Betty Com-den e Adolph Green. (MGM).

(Cadetes de Honra).193 2 — "Tom Browin of Cul ves"1933 — "Counsellor-at-lav" (O

Conselheiro V.193 3 — "Her First Mate".1934 — "Glamour" (Fascinaço).1935 — "The Good Fatry" (A Boa

Fada).193 5 — "The Gay Deception".1936 — "These Three** (Infância).1936 — "Come and get it" (Meu

Filho é meu Rival) — em co-laboração com HowardHawks.

!93 6 — "Dodsworth" (Fogo deOutono).

1937 — "Dead End" (Beco semSalda).

1938 — "Jezebel". '1939 "Wuthering Heights" (O

Morro "dos ventos uivantes).19 40 — "The Westerner" (O Ga-

lante Aventureiro).1941 — "The Lettei- (A Carta)1941 — "The Little Foxes" (Pér-

fida).194 2 — "Miss Minniver" (Rosas

de Esperança).1943-44 — Documentários, entre

os quais "Memphis Belle".1946 — "The Best Years of our

Laves*' íOs Melhores Anos deNossa Vida).

1948 — "The Heiress".

FUNDADO EM 23 DE JUNHO DE 1924

Direção e propriedade deANTENOR TEIXEIRA

Redação e Administração:

Rua Sta. Ilieenia. 863-2.«> and - Cx. Postal. 1954Telefone: *_55!SÍ — S. PAULO — BRASIL

Ollclna: GRAFICA CINELANDIARna Vitoria N> 93 — Telefone: 4-2604

REPRESENTANTESPorto Aleçre: — J. S. Ribeiro

NO EXTERIOR:Nova Vork: M. Girão Jr.

Buenos Aires: — Chás do Cro-Assinatura — Cr3 100,00

Cinema chinês

O primeiro filme chinês produzido pa-ra ser distribuído na America e na Eu-

ropa foi terminado depois de treze mesesde trabalho. Intitula-se «The Soul ofChina» (A Alma da China) e passa-se noséculo Xi.il, quando Kubla-Khan substí-tuiu a dinastia Sung.

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Um forte dramaFOI ESTREADO EM NOVA

YORK, com as mais variadas rea-ções, o íamoso filme "A Traição"(The betrayal), forte drama basea-do numa novela de O. Micheau—,produzida, escrita e interpretadatotalmente por atores de côr. Osprotagonistas são: Leroy Collins eMyra Stanton.

EXIBIDORES"CINE-REPORTER"Ê O SEU JORNAL

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0 interesse dos católicos R E P 0 R T ER CARI OCApelo cinema

A REVISTA INTERNACIONAL DECINEMA, (editada na Bélgica,

trimestralmente, em francês, inglês eespanhol, pelo "Office Catholique In-ternational du Cinema", articuladocom a Ação Católica em todos os pai-ses), recentemente aparecida, atendeàs recomendações da enciclica "Vi-gilante Cura", de Pio XII. Suas pá-çinas desejam ser um comentário per-nianentc, tan testemunho universalde inspiração cristã às obras de ci-nema que exercem em toda parteconsiderável influência sobre milhõesde almas.

Seu primeiro número acolhe um re-pertório variado de critica, de estu-ãos, informações relativas ao cinemae a filmes especialmente focalizados— dã Europa e da América — e ain-da um Correio noticioso das ativida-des cinematográficas, acompanhadoda resenha das publicações congêne-res, pelos vários paises onde se fazou onde se vê cinema.

A REVISTA organizou um corpopermanente de correspondentes em20 paises e que são em geral cronis-tas de cinema em importantes jor-nais e revistas, como é o caso de Tho-mas M. Pryor, critico do "New YorkTimes", de J. A. V. Burke, do "Focus",de Londres, de J. P. Charpentier, ci-neasta e critico em "La Vie Intellec-tucüe", de D. Fabbrí. cenarista e con-selheiro artístico de "UEnte delloSpettacolo", de Roma, por exemplo.

O sumário compreende, no primeironúmero, os seguintes títulos, sob osquais está distribuída a colaboraçãoda Revista: "Notre Place dans la VieInternationale", com artigos assinados

nomes de institutos culturais ecríticos especializados; "A la Recher-che dunc Doctrine Chrétienne duCinema"; "La Géographie du Cine-

abrangendo pequenos ensaios,informes e apreciações de filmes pos-tos em discussão pela importância deseus cartazes, bem como relatos his-toricos de movimentos cinematográ-ticos, colaboração proveniente dosEstados Unidos, de Bruxelas, de Bue-nos Aires, de Veneza, de Paris e doBrasil, onde se ensaia e se historia oseu ambiente de cinema; um "Pano-rama des Films". reunindo a crônicadas principais películas exibidas ulti-mamente, americanas e européias,muitas já nossas conhecidas e muitasoutras ainda por conhecer no Brasil."La Revue Internationale du Ci-nema" inclue ainda uma secção téc-nica, outra pedagógica e afinal a sé-rie de tópicos das diversas atividadesculturais e práticas, como a produ-ção de filmes, realizados direta ou in-diretamente por instituições e gru-pos católicos.

"CINE-REPORTER"

INFORMA - ORIENTA

A remodelação do «Império» — O ci-nema «IMPÉRIO», uma das mais tradi-cionais casas de espetáculo da Cinelân-dia, passou por uma completa remodela-ção. O «Império» passou também a serum dos lançadores da Companhia Bra-sileira de Cinemas, tendo já uma pro-gramação vastíssima de fumes curo-péus. O «Pathé» terá agora, na própriaCinelândia, um concorrente sério. Alémde cadeiras estofadas, o «Império» temagora novas instalações de som e proje-ção, perfeito ar refrigerado e uma novadecoração. O filme que inaurou o «Im-pério» remodelado foi a produção italia-na «Juventude perdida», da Lux Mar Filme.

da grande heroina da melhor maneirapossível. Anita Garibaldi merece um belofilme.

Exibidor argentino — Permaneceu du-rante vários dias na Capital da Repúbli-ca o sr. Egidio de Maio, exibidor argen-tino e proprietário do circuito encabeçadopelo cinema «Libertador» de Buenos Ai-res. O sr. Egidio de Maio veio ao Brasilpara tratar de negócios particulares, ten-do-se mostrado vivamente interessado pe-lo movimento cinematográfico brasileiro.

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Produtor italiano — Procedente da Ita-lia, pelo navio Santa Cruz, o produtoritaliano Goffredo D'Andréa, figura conhe-cidíssima nos círculos cinematográficosda Europa. O sr. D'Andréa, que produ-ziu «O Guarani» (A vida de Carlos Go-mes) para a Universalia, vem ao Brasiltratar da produção de sua nova película«Anita Garibaldi». O conhecido homemde cinema, sem dúvida um apaixonadopelos assuntos brasileiros, escolheu evi-dentemente um dos belos temas de nos-sa História. Compete agora que o produ-tor saiba transportar para a tela a vida

JAIME CABOULI — Acompanhado desua esposa, demorou-se durante váriosdias no Rio o homem de cinema argentinoJaime Cabouli, produtor do filme «Emi-grantes», interpretado e dirigido pelo fa-moso Aldo Fabrizi. O sr. Cabouli seguiuviagem para os Estados Unidos da Ame-rica do Norte, onde se demorará durantevários meses.

Maria Felix no Brasil? — Noticiasprocedentes do México informam que aconsagrada estrela Maria FeUx, mere-cidamente considerada como uma dasmais belas mulheres do mundo, está sepreparando para uma viagem ao Brasil.

UM GRANDE CINEMATOGRAFISTÂ MEXICANOEM VISITA AO BRASIL

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Esteve em S. Paulo, em visita de estudo e turismo, tendo-se demorado porpouco tempo e regressado ao Rio, o sr. Juan de la C. Alarcón, figura de grandedestaque nos meios cinematográficos mexicanos, onde é produtor associado dediversas produções independentes e possui um dos melhores laboratórios cine-matograficos naquele pais irmão.

O ilustre visitante que regressará proximamente ao México, ainda perma-necerá uns dias no Brasil, onde está negociando a distribuição de variaspeliculas de Producciones Rodriguez Hermanos S. A., todas elas de grande su-cesso

No clichê vemos o sr. Juan de la C. Alarcón em palestra com o nosso com-panheiro Wilson Teixeira.

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