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SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO A batalha entre ingleses e norte-ame- novo diretor-ger* ricanos entra numa íase ativa O Tesouro britânico impôs uma taxa de 75 % sobre todas as rsceitas obti- das peles cinemas ingleses na projeção de fitas estrangeiras. Pod;-se avaliar toda a extensão dos prejuizos pelo mi- meros seguintes: de 400 películas de longa metragem apresentadas na Grã- Bretanha ,durante o ano passado, 3õü procediam de Hollywood, 26 dos estú- dios britânicos e o resto de outros pai- ses. Durante o mesmo ano, as compa- nhias cinematográficas norte-anurica- nas viram cs seus lucros subir a mais de 17 milhões de libras esterlinas. O contra-ataque do governo dos E U. A., proibindo a exportação de fitas para a Grã-Bretanha, é considerado em Londres uma prova de fraqueza. O qus Hollywood mais teme é a extensão da medida tomada pelos ingleses a ou- tres paises. Além disso, a medida favo- rece a produção dos filmes ingleses que podem concorrer com os filmes norte- americanos. Hollywood acredita que tomando a decisão de suspender a remessa de suaa peliculas para a Grã Bretanha,, os es- tudios ingleses serão incapazes de a- tender ás exigências do mercado inter- no e nesse caso a Tesouraria britânica terá que regularizar a situação. No começo deste ano, o grande dire- tor Arthur Rank conseguira uma ex- pressiva vitória ao assinar um acordo mediante o qual uma importante ca- deia de cinemas norte-americanas foi posta exclusivamente ao serviço da exi- bicão ds- filmes ingleses. No entanto, em face das decisões tomadas agora, tais prerrogativas poderiam, em repre- salia, ser suprimidas. Diante desta agitação amglo-norte- americana a situação torna-se nitida- mente favorável ás peliculas francesas que, na realidade, não sofrerão qual- quer restrição, pois elas são exibidas na Inglaterra em cópias feitas por au- tores ingleses, em virtude de recente a- côrdo concluído pelos cineastas fran- ceses e britânicos. J. COHEN França Filmes do Brasil S/A Conforme previmos em nossa edição passada, o sr. Jean Sefert, diretor-presi- dente do Consórcio Franco-Americano de Filmes (Cofram), de Buenos Aires, ao qual está filiada a França Filmes do Bra- sil S. A., acaba de nomear para o cargo de diretor-geral desta última o Sr. Jefin Ranowich, que era o gerente da filial da empresa em São Paulo. Substitui, assim, o Sr. Jefin Ranowich o Sr. E. A. Gold- berg na direção da França-Filmes. * Querem o einema americano Segundo a À. P., os proprietários de 45.003 cinemas ingleses d clara- ram que "não podem continuar" sem as películas norte-americanas e pedi- ram ao Governo reconsidere o imposto sobre os lucros de filmes estrangeiros. Esteve em ». J^auio, aqui estudando a possibilidade da abertura de uma filial da C. A. D. E. F. LTDA... de qus é diretor, o sr. J. COHEN. A nova organização, que se faz re- presentar na capital mineira, onde lan- çou o fume "FEDORA" na inauguração do Cine ODEON, apresta-se para gran- des empreendimentos. Despedida em massa na terra do cinema Resultado do novo imposto britânico sobre a importação de filmes - Excitada Claudette Colbert e Ingrid Bergman calma Eizem de Hollywood:— "Em meios às especulações em torno das prováveis repercussões do novo imposto britâni- co sobre a importação de filmes, a Fox dispensou entrs quinhentos e seiscen- tos empregados, pelo menos por um mês, enquanto outras centenas terão idêntica sorte no decorrer desta sema- na. Simultaneamente a atriz Claudette Colbert declarou: "Não farei um filme para J. Arthur Rank até que a situação em torno da nova taxa brita- nica de importação de filmes seja completamente esclarecida em favor da indústria cinematográfica dos Estados Unidos". Outros artistas, em Hollywood, com contratos britânicos, não s? mostram entretanto tão excitados. Tal é o caso de Ingrid Bergman, que manifestou prosseguir em seus planos relativos a "Under Capricorn", com Alfred Hitch- cok, na Inglaterra, no próximo verão".

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SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO

A batalha entre ingleses e norte-ame- novo diretor-ger*

ricanos entra numa íase ativa

O Tesouro britânico impôs uma taxade 75 % sobre todas as rsceitas obti-das peles cinemas ingleses na projeçãode fitas estrangeiras. Pod;-se avaliartoda a extensão dos prejuizos pelo mi-meros seguintes: de 400 películas delonga metragem apresentadas na Grã-Bretanha ,durante o ano passado, 3õüprocediam de Hollywood, 26 dos estú-dios britânicos e o resto de outros pai-ses. Durante o mesmo ano, as compa-nhias cinematográficas norte-anurica-nas viram cs seus lucros subir a maisde 17 milhões de libras esterlinas.

O contra-ataque do governo dos EU. A., proibindo a exportação de fitaspara a Grã-Bretanha, é consideradoem Londres uma prova de fraqueza. Oqus Hollywood mais teme é a extensãoda medida tomada pelos ingleses a ou-tres paises. Além disso, a medida favo-rece a produção dos filmes ingleses quepodem concorrer com os filmes norte-americanos.

Hollywood acredita que tomando adecisão de suspender a remessa de suaapeliculas para a Grã Bretanha,, os es-tudios ingleses serão incapazes de a-tender ás exigências do mercado inter-no e nesse caso a Tesouraria britânicaterá que regularizar a situação.

No começo deste ano, o grande dire-tor Arthur Rank conseguira uma ex-pressiva vitória ao assinar um acordomediante o qual uma importante ca-deia de cinemas norte-americanas foi

posta exclusivamente ao serviço da exi-bicão ds- filmes ingleses. No entanto,em face das decisões tomadas agora,tais prerrogativas poderiam, em repre-salia, ser suprimidas.

Diante desta agitação amglo-norte-americana a situação torna-se nitida-mente favorável ás peliculas francesasque, na realidade, não sofrerão qual-quer restrição, pois elas são exibidasna Inglaterra em cópias feitas por au-

tores ingleses, em virtude de recente a-côrdo concluído pelos cineastas fran-ceses e britânicos.

J. COHEN

França Filmes do Brasil S/AConforme previmos em nossa edição

passada, o sr. Jean Sefert, diretor-presi-dente do Consórcio Franco-Americano deFilmes (Cofram), de Buenos Aires, aoqual está filiada a França Filmes do Bra-sil S. A., acaba de nomear para o cargode diretor-geral desta última o Sr. JefinRanowich, que era o gerente da filial daempresa em São Paulo. Substitui, assim,o Sr. Jefin Ranowich o Sr. E. A. Gold-berg na direção da França-Filmes.

— * —

Querem o einemaamericano

Segundo a À. P., os proprietáriosde 45.003 cinemas ingleses d clara-ram que "não podem continuar" semas películas norte-americanas e pedi-ram ao Governo reconsidere o impostosobre os lucros de filmes estrangeiros.

Esteve em ». J^auio, aqui estudando apossibilidade da abertura de uma filialda C. A. D. E. F. LTDA... de qus é diretor,o sr. J. COHEN.

A nova organização, que já se faz re-

presentar na capital mineira, onde lan-

çou o fume "FEDORA" na inauguraçãodo Cine ODEON, apresta-se para gran-des empreendimentos.

Despedida em massana terra do cinemaResultado do novo imposto britânico sobre a importação de

filmes - Excitada Claudette Colbert e Ingrid Bergman calmaEizem de Hollywood:— "Em meios

às especulações em torno das prováveisrepercussões do novo imposto britâni-co sobre a importação de filmes, a Foxdispensou entrs quinhentos e seiscen-tos empregados, pelo menos por ummês, enquanto outras centenas terãoidêntica sorte no decorrer desta sema-na.

Simultaneamente a atriz ClaudetteColbert declarou: "Não farei um sófilme para J. Arthur Rank até que a

situação em torno da nova taxa brita-nica de importação de filmes sejacompletamente esclarecida em favor daindústria cinematográfica dos EstadosUnidos".

Outros artistas, em Hollywood, comcontratos britânicos, não s? mostramentretanto tão excitados. Tal é o casode Ingrid Bergman, que manifestouprosseguir em seus planos relativos a"Under Capricorn", com Alfred Hitch-cok, na Inglaterra, no próximo verão".

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CINE-REPORTER 23 de Agosto de 1947

Rev*Uta dat LjtiUéiad-CRÍTICA IMPARCIAL

E INDEPENDENTEPALHAÇO ATORMENTADO

fifl\M\Produção: Rossi FilmesDistribuição: Brasil-América FilmeEstréia: 11 de agostoPreço: Cr$ 7,00Ammto: Comédia dramáticaDuração: 80 monuloaCens.: Livro

INTÉRPRETES: Waldemar SeySel ("Ar-relia"), Pedro Geraldo Costa, Mailly Gonçal-ves, crianças do "Clube Papai Noel", alunasde Chinita Ulman c outros.

Realização de Rafael Falco Filho — Foto-grafia de Gilberto e Ludovico Rossi — Fundomusical de Totó.

PAUTA: Narrando momentos atormentadosde um palhaço, que, pelo seu excessivo ciúme,é abandonado pela esposa, que deixa a seucargo uma filliinha paralítiea, despreteneiosa-mente este filme desenrola um modesto entre-cho cômico-dramático. »I)urante o desenrolarmonótono da ação, cujo desfecho original é oda reconciliação do casal e o restabelecimentoda menina, são oferecidas várias entradas cô_micas a cargo do conhecido e aplaudido pa-

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Edição CineiÂnD-A fumesATUALIDADES

ARTES

NOTAS SOCIAIS

ESPORTES

Lançamento semanal:

VITÓRIA - Rio

BANDEIRANTES

S. PauloIY.JW'H--\.KflXu.

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lhaço "Arrelia". números de cantos e recita-tivos de artistas infantis do noèsq "broadcas_ting", um bailado de Chinita Ulman o suasalunas o algumas notas circenses, que satisfa-zem públicos pouco exigentes. Em se tratantode uma produção paulista, cujas concepção erealização, a nosso vêr, não passam de um es-forço e experiência de gente desejosa de ta-zer cinema em nossa terra, serve para variarprograma de qualquer cinema.

ÜM PASSEIO AO SOL("A WALK IN THE SUN")

____hsProdução: Lewis MilcstoneDistribuição* 20th CenturyFoxEstréia: 12 de agostoCine: ParatodosPreço: CrS 7,00Assunto: De guerraDuração: 117 minutosCens.: Livre

Intérpretes: Dana. Andrews (Sargento Ty-ne), Ri"hnrd Conte (Rivern). Sterling Hollo_way (McWilliams), Herbert

"Rudley (Portei)

o, em outros papéis. George Tyne, John Ire-land, Richard Benedict, Norman Lloyd, LloydBridpes, Huntz Hall, James Cardvvell, ChrisDrake e outros.

Realização de Lewis Miiestone — Entrechobaseado nn original dc Harry Brown -~ Foto-grafia de Russell Harlen (De dezembro, 1940).

ARGUMENTO: Ao desembarcarem numapraia de Rnlerno, na Itália, os soldados de umsimples pelotão, ao se verem sem um comnn-dante. ficam desorientados. Não obstante is-so, entretanto, avançam heroicamente e se apo_deram de uma grania que se achava ocupadapor so'dados nazistas. O grande feito custougrand**-** perdas de vidas.

CRITICA: Somente filmes de guerra degrande valor ainda podem interessar na atua-lidade. Assim, e*»te "Um passeio ao sol",que se diferencia da produção ••standar",pela sua bôa qualidade, há de interessar opúblico onde quer que se'a exibido. Duranteo transcurso da ação registra numerosos acer-tos na apresentação de aspectos inéditos dacontenda que custou milhares e milhares devidas. Mostra distintos caracteres de solda-

dos, alguns bem observados e apresentadoscom humorismos típicos do iront. Não obstan-to isso, pelo seu desenrolar lento, a repetiçãode situações e efeitos e certa móhotonia emgeral, o filme se resente üm pouco. A cançãoqne se ouve esporadicamente, glosando "um

passeio ao sol", com o que se compara o pe_rigoso desembarque, constitui, sem dúvida,nina nota de real originalidade, que não seráaceita, entretanto, pelo grande público. E pa-ra este, não só isso, mas a concepção poéticade uni soldado que escreve cartas mentais,tornam-se desconcertnntes. Fortes efeitosdramáticos se unem a notas risonhas. Há ten-são lograda nas cenas finais, que correspon-dom à ocupação do uma granja, e nas cenasiniciais durante a longa espera. Bons artistas("sem figuras femininas) têm a seu cargo as'diversas personagens, assim que não se podedar n nenhum deles o papel de protagonista.Todos são iguais. Entro os títulos de qualida_des que cabem ao filme, ocupam lugar de re-levo a fr.tog'-"*'"!". o o fundo musical, que sãoexcelentes, lí muito dialogada. Realiza bomprograma para qualquer público.

PARA O PROGRAMA: Em trágico simbo-lii.ni"*. uma canção compara um perigoso de-s'**"barque na Itália com um passeio ao sol.•Seres humanos mostrando-se a deseoberto nosmomentos mais dramáticos de suas vidas.Poesia, emoção e graça neste filme pleno desugestão, realizado por Lewis Miiestone.

COMPLEMENTO: "Jornal da Tela", dis_tribuição da D. N..

MUSEU DE HORRORES("CRACK-UP")

Produção: RKO RádioEstréia: 29 dc julhoCine: Para todosPreço: Cr.1?» 7,00 (com outro filme)Assunto: PolicialDuração: 93 minutosCens. : Proibido até 10 anos

Intérpretes: Pat 0'Brien (George Steele),Claire Trevor (Terry), Herbert Marshal?(Traybin) o, em outros papéis, Ray Collins,Wallace Ford, Dean Harens, Damian o'Flynn,Er.«ine Sanford e Mary Ware.

Realização de Irving Ries (De junho, 194(i).COMPLEMENTO: "Jornal da Tela", dis-

tribuição da -D. N..

(Continua na pag. i)

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ClNÊ-ftEPÒR-ÉB 23 de Agosto de 104?

Revista das Estréias(Conclusão da pág. 2)

OS PIRATAS DA MALÁSIA

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LMProdução: (Italiana)Distribuição: Dipa-FilmesEstréia: (i de agostoCines: Rita (Consolação e São João)Preços: Cr.$ 8,00Assunto: AventurasDuração: íSJ» minutosCens.: Proibido até 10 anos

INTÉRPRETES: Massimo Giroti, ClaraColotnai, Sandro Ruffini, Luigi Pavesi e ou-tros.

Realização de Antônio Rossi.

PAUTA: Narrando a'história "da

jo-vem filha do um inglcs governador de umaregião da Malásia, que fora raptada por umatribu de nativos para*scrvir de deusa de suareligião, o de seus amores com um jovem na-tivo, este filme oferece numerosas cenas decomb.ites, perseguições, intrigas c o interiorde um majestoso templo subterrâneo. A faltade unidade das seqüências conspira grande*monto contra o êxito do filme, cuja trama semelhor aproveitada daria um bom espetáculo.Ademais, o clima visivelmente artificial daregião onde se situa o transcurso do entrechonão convence. O mesmo se pôde dizer dos in-térpretes, que vivem inoxpressivamente os seuspapéis. Salva-se no filme, apenas, uma cena es-

Cine-RepórterORIENTA,

INFORMA

petacular que mostra um bailado exótieo nointerior de um templo pagão. Julgamos pro-bleinãtico o agrado deste filme onde querque seja exibido.

COMPLEMENTO: "Imagens do Brasil".

MARUJOS DO AMOR("ANCnORS AWEJG1I")

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Produção: Joe PasternakDistribuição: MetroEstréia: 17 de julhoCine: MetroPreço: Cr.? 8,00Assunto: Comédia musicalDuração: 143 minutosCens.: Livre

INTÉRPRETES: Frank Sinatra (Claren-ce), Katluyn Grayson (Susan), Gene Kelly(Joseph) e, em outros papéis — José Iturbi.Dean Stockcll, Pamela Britton e "Eags" Ra_gland.

Realização de George Sidney (De julho de1945).

COMPLEMENTO: "Arte, Cultura è Tra-dição".

AIDAProdução : (Egipeiuia)Estréia: 11 de julhoCine: ParainountPreço: Cr.§ 5,00 (Com outro filme)Assunto: Baseado n;i ópera "Aida"Cens.: Livre

INTÉRPRETES: Om Kalsoum e outros.

NAS GARRAS DO VAMPIRO("JAWS OF THE JÜNGLE")

Produção: Jay Dw KayDistribuição: Arte FilmesEstréia: 7 de julhoCine: São BentoPreço: Cr,$ 0,00 (Com outro filme)Assunto: AventurasDuração 58 minutosCens.: Proibido até 10 anos

. COMPLEMENTO: "Noticias da Sem i_na", distribuirão da D. F. B.

A DAMA DE CAPA E ESPADA("LA MONJA ALFEREZ")

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Produção: Clasa FilmsDistribuição: DifilmesEstréia: 16 de julhoCine: Ritz (São João)

(Mexicana)

Preço: Cr.# 8,00Assunto:LÜuração: 85 miuntos

INTÉRPRETES: Maria _>lix, J/osé Ci-brián, .Angel Garasa," Consuelo Uuerrero deLuna, lieua Magana, José Pulai e Paço Fuen-tes. Keanzaçao (te i_milio Uómez íNlurieL —Fotografia ue Raul Mnrtinez Solares (De ju_llio, ____).

CUMl'JbEMENTO: "Flagrantes do Brasil"n." 5.

AMEAÇA VITAL AO. CllNEMA AMERICANOAs restrições impostas na Grã-Bretanha afetarão grandemente a

industria ianqueHCLI_Y,WüU->, SM/ — O magnata da in-

dústria cinematográfica Samuel Gold-wyn declarou que em face das restriçõesimportas na Grã-Bretanha à importaçãode filmes estrangeiros, outros paises ado-tarão medidas idênticas. Goldwyn expli-cou que 85 por cento do .mercado estran-geiro para as películas de Hollywooderam representados p;la Grã-Bretanha.

Nessas circunstancias o cinema ameri-cano terá de pender, dentro de pouco,exclusivamente do mrreado interno, ad-vertiu o conhecido produtor.

O SR. JOSÉ QUEVEDO LOPESé o novo gerente da filial da

Metro PaulistaCongratulamo-nos cem a alta direção

da Metro-Goldwyn-Mayer em nosso paíspelo seu alto discernimento, nomeando osr. José Quevedo Lopes para dirigir osnegócios de sua distribuidora em nossacapital, porquanto, tratando-se de um ca-valheiro benquisto e prestigiado, não sónos meios cinematográficos, mas nos cír-culos sociais de São Paulo, melhor nãopoderia s-r a escolha.

Para exercer as funções de diretor doCine Metro, que vinha sendo dirigido comgrande capacidade e alta compreensão delidar com o público, foi nomeado o sr. Er-nani de Serpa Pinto, que vinha dirigindoo Cine Metro-Copacabana, do Rio de Ja-neiro.

Com esta noticia apresentamos aos srs.José Quevedo Lopes e Ernani Serpa Pin-te as nossas felicitações.

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Direção e propriedade deANTENOR TEIXEIRA

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23 de Agosto de 1947 CINE-REPORTER

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GONZAGA, presidente do CINÉDIA eum dos mais altos valores da cinema-tografía brasilsira.

LEO MARTEN, produtor de fil-mes no Rio, fará anos amanhã.

MUITO estimado em Jacareí, on-de é empresário, e no grêmio cinemato-gráfico, de que se fez prestigiosa figu-

Cinema em TafoatimcjaFoi adatado, em Tabatinga, o prédio sito à rua DariD Rodrigues Louzada. de

propriedade do sr. Alfredo Aun, para funcionamento de um cinema.• ••*•••••*••••* • *

Inaugura-se o Cine ODEON em Belo Horizonte(Conclusão da pág. 8)

que fez época em outros tempos. O novo Cinema Odeon. está situado no prospero e populottobairro da Floresta, logo em seguida ao ponto em que: o viaduto novo encontra a rua Sapu-caí.

O Cine Oãeon, construída, especialmente para este fim, na Avenida do Contorno, irá-mero 1328, foi dotado dos mais modernos aperfeiçoamentos, destacando-se: sistema sonoromodernissimo de Western Eletric; tela luminosa Westrex; Projetar Century. A sala de pra-jeção da nova sala de espetáculos da "Cinemas S. A.", é luxuosa, ampla e confortável, comcapacidade para mais de 1.200 lugares, em confortáveis poltronas,

Este importante melhoramento que é o Cine Odeon foi inaugurado solenemente natarde de 19 de julho, com a presença de autoridade», representantes de asseteiações de cias-se> figuras de prestígio nos meios sociais e da imprensa. O Padre iJosé de Sousa Nobre, deua benção do prédio, cujas dependências foram percorridas pelos presentes, que souberamapreciar a técnica e o bom. gosto das instalações. Em seguida forani exibidos "shorts" e jor-nais para os visitantes.

Ü noite, teve lugar o início das atividades do novo cinema, com a exibição do grandefilme europeu do após guerra, "Pédora". lançado cm primeira mão em todo o Brasil e comsucesso completo, pelo Cine Odeon.

Trata-se de uma produção da C. A. D. E. F. Ltda. com Luiza Ferida e Amadeo Naz-zari e considerada a obra máxima do cinema europeu da atualidade.

* * *A empresa "Cinemas S. A.", continuando o seu programa de engrandecimento de

Belo Horizonte inaugurará, brevemente, mais dois cinemas da série de quatro que está c©os_truinâo; Cine Pathé, no bairro dos Funcionários, e Cine Radar, -no centro^ este luxuoso emodernissimo. P

***¥**¥¥¥ * * * * I ¥ ¥ ¥ra, ALBANO MÁXIMO verá decorr:r,em 29 deste, entre festas, seu aniversá-rio natalício.

EZIO PASTORE, empresário emVila Prudente e Baquerivú, fará anosno dia 29.

FESTEJARÁ sua data natalíciano dia 29 o sr. PEDRO RICCO, sócio doCine São Francisco (Santo Amaro —Capital) e representante deste na fu-turosa FILMET.ANDIA LTDA.

CINE-REPORTERORIENTA, INFORMA

São Paulo cresceUm METRO hoje e outro

logo maisA METRO iniciará brevemente,

nesta capital, a construção de maisduas casas de espetáculos, destinadasa exibir os fumes de sua produção.Um desses cinemas será localizado nobairro do Brás, já se achando bemadiantados os entendimentos paraaquisição do terreno. O segundo seráerguido em outro bairro, não estandoporém, definitivamente escolhido olocal.

A CINE DO BRASIL S. A.Tem o prazer de comunicar aos Snrs. Exhibidores e Distribuído-

res das Capitais e do interior do País que se encontram em plenofuncionamento os seus departamentos de Produção de Cine

Jornais e grande metragem, de Distribuição., de Propaganda eComercial. —:—

A CINE DO BRASIL S. A.coloca á disposição dos Produtores nacionais em geral e dos Srs.Agentes importadores seus grandes laboratórios., situados á ruadas Laranjeiras,

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RIO DE JANEIRO

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Page 8: Despedida em massa na terra do cinema - BNmemoria.bn.br/pdf/085995/per085995_1947_00605.pdf · das peles cinemas ingleses na projeção de fitas estrangeiras. Pod;-se avaliar toda

CINE-REPORTER 23 de Agosto de 194?

Os modernos equipamentos sonorosIII

Já Várias vezes em nossos artigos an-terlores temos falado no novo sistemade gravação "dual track", que permite

os diversas elementos desse sistema,cujo emprego se vai tornando dia a diamaior.

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Fig. 5 _ Vista posterior de uma cabeça de som moderna, com a coberta remo-vida. ((Fotografia reproduzida com permissão da S. A. Philips do Brasil).

uma melhor reprodução sonora dos fil-mes. Vamos hoje estudar ràpidament:

No filme de dupla gravação (dual-track). o espaço total da gravação, de

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ílinema na ^díeman&aA propósito da comunicação feita pelas autoridades am:ricanas de ocupa-

ção na Alemanha, de que diversos planos estavam sendo organizados visando orenascimento da indústria cinematográfica alemã no mercado mundial, o De-

parlamento de Guerra especificou que a admissão de distribuidores russos, brirtânicos e franceses na zona americana, será proporcional à admissão dos distri-buidores americanos nas outras zonas.

A produção cinematográfica alemã d i verá contribuir para o programa de"reorientação" e sua exportação deverá contribuir «ara o pagamento das impor-tações de viveres e matérias primas.

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Inaugura-se o Cine ODEONem Belo Horizonte

Mais duas salas exibidôras ("Pathé" e "Radar") para a

capitai mineiraBelo Horizonte, mana definitiva-O Cine ODEON, que acaba de inaugurar-se em

mente a marcha progressista da linda capital mineira.A empresa "Cinemas Sociedade Anônima", cujos bons serviços presíaãps à difusão

da "sétima arte" entre o povo das AUcrósas, já são notáveis (e que no mês de abril ultimoinaugurou mais uma sala de exibições, o cinema São Geraldo, na Lagoinha), acaba de ofere.cer aos belorigontinos mais uma elegante casa ãc diversões, restaurando assim um belo nome

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CCopyright de CINE-REPORTER)

1,93 mm°, é dividido em duas faixas es-treitas de 0,89 mm, separadas por umintervalo de 0,015 mm. Para a repredu-ção sonora essas duas faixas devem ser"analisadas" em separado.

Isto se faz dividindo o filête luminoso*'em dois ramos por meio de lentes con-densadoras especiais. Dai os feixes sãodirigidos a duas células fote-elétricas se-paradas (Fig. 6, k' e h').

Todo o exibidor deve se assegurar, an-tes de adquirir os:u equipamento sono-ro, da possibilidade de adaptá-lo rápidae facilmente a esse sistema de reprodu-ção. ;.

A sensibilidade da cabeça de som é damáxima importância, pois em caso con-trário o sem resultants será pobre deharmônicos e freqüente a distorção,tornando difícil, por exemplo, entender-se o que dizem os artistas ou apreciaras melodias e os fundos musicais. Asensibilidade, por sua vez, depende nãosomente do rigor com que foi construi-do o aparelho e da qualidade dos siste-mas ópticos, mas também da eficiênciada lâmpada excitadora e da célula foto-elétrica, que é o "olho" que- "lê" o filme.

Por outro lado, aparelho deve sercompacto e desenhado de forma talque se possa adaptá-lo a qualquer pro-

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Fig. 6 — No sistema "dual track" ofeixe luminoso dividido é separadoptlo sistema especial de lentes con-densadoras K» e 03 feixes diver-gentes são encaminhados às duascélulas foto-elétricas H*.

jetor ssm prejudicar a distância corre-ta que deve existir para se processar asincronização entre o som e a imagem.Facilitando ainda mais a sua instala-ção, as modernas cabeças de isom sãoconstruídas de madeira a serem ada-ptadas à frente ou atrás dos projeto-res, sejam êst=s do tipo direito ou es-querdo.

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