«cine roma», a nova atração cinemato- gráfica...

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SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO

A PARTIR DE JANEIRO DE 53

Proibida a importação de filmes com títulos e legendas em português

«CINE ROMA», a nova atração Cinemato-gráfica Bandeirante

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(Leia nas pags. 4, 9 e 6)

A inauguração do«Cine Roma» ocorridano dia 1.» de Outubrocorrente, constituiu umverdadeiro a c o nteci-mento social, nos ai-tos meios cinematográ-ficos. Luxuoso e mo-dernissimamente insta-lado, a nova casa deespetáculo entra noset das novas atraçõesda metrópole. O cli-ché reproduz uma pai-sagem decorativa do«Roma», vendo-se, noprimeiro plano, daesquerda para a direi-ta, os srs. DomingasAltieri, diretor daEmp. CinematográficaCine Roma Ltda., e osr. Thomaz Segreto,gerente do novo cine-

ma.

O diretor do Serviço de Censura proi-hiu, a partir de Janeiro do ano vindouro,a importação de filmes, com-títulos e le-gendas em português, traduzidos no es-trangeiro. Essa medida, de alto alcance,virá movimentar uma fila de profissionais,técnicos, escritores e tradutores que, cer-tamente, defenderão algo de nosso patri-mônio lingüístico — até o presente sofren-do de graves incisOes que só. encontramapoio no vocabulário rasteiro ou simples-mente medíocre. Com essa atitude, o sr.Bastos Ribeiro vem consolidar, aindamais, o prestigio que se iniciou no tão im-portante setor público cinematográfico,graças á competência e probidade de seuatual diretor.

INAUGURADO, NO RIO. OCINE «NOVO HORIZONTE»

Teve lusrar. no dia 9 do corrente,na Capital Federal, subúrbio Coe-lho Neto. na esouina da ma Guassu-oi com Ba^é, a inan«ruracão de maisnma luxuosa casa de espetáculo, oCine «Novo Horizonte», de p^ortrie-dade da Cia. Nacional Cine Filmes.que já possui, aliás, emprédiosprónrio. o «Rivoli», o «Marabá» e o«S^nta Tereza».

O novo cinema, modernamenteaparelhado, tem mais de 1.KO0 lu-gares, ar condicionado, poltronasanatômicas, canrichosa decoração eótima iluminação.

* * * O CINEMA americano gastou,no ano passado, um oilião e trezentosmVhões de dólares.

CINEASTAS VERSUSCINEASTAS

Os homens c!e cinema parece não se en-tenderem. Outra dia tivemos o PrjmetroCongresso Nacional de Cinema Brasileiro,no Rio, que ocupou muitas paginas dosnoticiários dá imprensa das duas metrô-poles. Agora, outro grupo chefiado porTrigueirinho, anuncia que o Centro deEstudos Cinematográficos, aqui em SãoPaulo, va: organizar uma espécie de Con-gresso, justamente contra o outro Con-gresso, afim de mandar ao Governo umamoção de apoio ao ante-projeto do Ins-tituto Nacional do Cinema.

CADA VEZ MELHOR A PRODUÇÃO EUROPÉIADECLARA ÜM PRODUTOR AMERICANO

Qualquer publicidade em CINE REPÓRTER rea-liza seu máximo objetivo, percorrendo todoa os se-tcres cinematográficos do paia.

Interessantes declarações sobre o cine-ma europeu foram feitas, ao seu regressoa Nova Iorque depois de uma viagem dequatro meses nos principais paises da Eu-ropa, pelo. distribuidor e exibidor norte-americano Jeán Goldwurm. Afirmou Gol-dwurm que cs filmes europeus são atual-meute muito melhores do que no passadoe que uma clara e decidida melhoria qua-litativa se observa principalmente na Ita-lia, França e Alemanha. O distribuidornorte-americano, que também conlrola oscinemas «de arte» de Nova Iorque, é daopinião que a maioria dos novos filmes

italianos é de qualidade superior à media,se bem que nenhum deles alcance níveisexcepcionais; mas declarou-se profunda-mente impressionado com «Dois tostões deesperança», de Castelani «Don Camillo.de Duvivier «TTmbertc D», de Vittorio DeSica, e «O capote», de Lattuada. Quanto aosfilmes alemães, acha Goldwurm que a pro-dução germânica tirou grandes vantagensdo fato de se haverem realizado na Ale-manha numerosos filmes americanos, quecontribuiram para o reaparelhamento dosestúdios, e prediz que dentro de três anosos americanos receberão da Alemanhamuitos filmes de grande importância.

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SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO

Direção c propriedadcdeA N T E N O B TEIXEIRA

Gerente: Luiz R. PatrinmRedação e Secretaria

AVENIDA IPIRANGA, 1071lO.o andar - Salas 1010, lOll e 1012

Telefone: 35-2070Caixa Postal n.o 1056

ISAO PACTUOOficina GRAFICA CINEL.ANDIARua Vitória. S)3 - Fone: 34-2604

Representante Comercial no RIO:FOMA KISCHNER

Rua Senador Dantas, 15 - 7.0 andarFone: 52-0300

REPRESENTANTES

Porto Alegre: — J. S. RibeiroNO EXTERIOR

Nova York: M. Girão Jr.Buenos Aires: — Chás de Cruz

Hollywood: Dulce D. Brito

OUTRO NOIVO PARAMARIA FELIX

O jornal «Ultimas Notícias» asseguraque a conhecida atriz mexicana do cine-ma. Maria Felix, e o ator mexicano, JoséNegrette. contrairão nupeias no dia 19deste 1 amanhã!) Dessa forma fica de-finitivamente sustada a hipótese de umcasamento entre Maria Felix e o ator ar-gentino Carlos Tompson.

A ESTRÉIA DE«MISS EUROPA»

Guseli Basar, a jovem turca que con-quistou recentemente o título de «MissEuropa», vai estrear no cinema: aparece-rã ao lado da fascinante Gina Lollobrigi-da, no celulóide dirigido por Antonioni,«A Dama sem Camelias*.

SOCIAISANIVERSÁRIOS

Dia 19 — Faz anos, nesta data o sr.TEOFILO MALUL, exibidor em EliasFausto.

Dia 20 — FERNANDO CERAVOLO, su-pervisor da Empreza Nacional de Cine-mas, desta Capital — THOMAZ SEGRE-TO, gerente do Cine Roma, nesta Ci-dade.

Dia 21 — PEDRO MARQUES, progra-mador da Paramount, em Curitiba.

Dia 23 — ARMANDO CHAVES, diretorcomercial da Telefilmes do Brasil verádecorrer, nesse dia, o seu aniversário na-talício, em meio às mais vivas demons-trações de simpatia e apreço de seus nu-merosos amigos e admiradores, entre osquais se inclue CINE REPÓRTER que ofelicita, desejando-lhe longa prosperi-dade pessoal.

Dia 24 — Nessa data, transcorre o ani-versário natalicio do sr. ALFREDOSTEINBERG, figura destacada nos maisaltos meios sociais e cinematográficos doContinente. Atual Diretor Geral daMONOGRAM, no Brasil, o nataliciante,mercê de suas raras qualidades de cava-lheiro e alta visão dos assuntos referen-tes à Sétima arte, conquistou o presti-gio e o respeito de quantos lhe conhe-cem o dinamismo e a capacidade que lheornam a personalidade realizadora. Cl-NE REPÓRTER, unindo-se às demons-trações de júbilo que lhe serão tributa-das por ocasião da grata efeméride, for-mula os mais sinceros votos de felici-dade pessoal ao ilustre aniversariante.

BERNARDO SMITH BLAIR, diretor daMetro, na Venezuela e ex-gerente damesma Empreza. nesta Capital.

CARLOS FLACK, grande exibidor noDistrito Federal, verá transcorrer, nessadata, o seu aniversário natalicio. Dire-tor-secretário da Distribuidora UnidasS/A, o nataliciante, largamente relacio-nado nos meios cinematográficos e so-ciais, receberá, por essa ocasião, inequi-vocas demonstrações da estima e doconceito que gosa no seio de seus nume-resos amigos.

cinedistri

cinedisfrí Ifda.RUA DO TRllinFO, 159 - TELEFONES 36-5034 e 34-3733Telegrarnas:"ClNEDiSTR," - Soo Paulo - Brasil

DISTRIBUIDORA DE FILMES NACIONAISSemanalmente frês complementes que contam com a preferência do piWico:" O €sport€ em mARCHA"'A HIARCHA DA VIDA""Atualidades em rcvista"

e ainda as grandes produções do cinema brasileiro daanéoiA s.amiixon RODR/Gues

eme PRODuçoes e eneLonProgramando os filmes nacionais da cinedistri, o omigoexibidor se certificará de ter feito boa escolha.

EM FOCO

—• 2 CINE-REPORTER

DENTRO E FORA DA LEIA exigência americana sobre o «Canga-

ceiros», para não ferir a «sensitividade»do publico estadunidense, é uma dessascaracterísticas simplórias das civilizaçõespadronizadas. Ao que sabemos, essa pelí-cuia nacional, que parece desenhar umasilhueta mais viva de nossas realizaçõescinematográficas, não reproduz a vida deLampeão, cujo fim drástico, pavorosomesmo (todos se recordam terem sido de-capitados todos os membros do Estado-Maior do famoso cangaceiro), é uma pá-gina de nossa originalidade extravagan-te. Acostumado aos tiros e outros pro-cessos rápidos de eliminação, em suasproduções de westerns, quase vamos após-tar que o desfecho que a direção america-na emprestará ao herói do «Cangaceiros»não apresentará aquele paladar frio deuma bravata nordestina para acomodar-se, sem duvida alguma, ao final comumde seus conhecidos «fóra-da-lei».

Sem tocar nas conveniências que a leiamericana acha imprescindiveis ao de-senvolvimento cultural de seu povo, po-demos, mais uma vez, observar essa es-

pécie de infantil ismo moral-estético deuma corrente civilizadora quando, semconferir todos os aspectos de sua visãomoralista, deixa escapar anormalidades eoutras escoriações de sua atividade pro-dutiva, nesse mesmo campo de realizaçãotécnico-artistica. Em que pese o términofstal dos «fóra-da-lei», as inovações cri-minosas, postas em prática no desenrolardas ações que culminam no fracasso, mui-tas delas sem apoio na realidade dos fa-tos, é fator decisivo de estímulos contraa lei, que os defensores de sua aplicaçãodeixam passar pois, que, lá no fim, «tudoaquilo» passa para um segundo plano!...

Não é de admirar, portanto, que umenredo, uma historia, precise submeter-seàs conveniências de um habito sustentadopor lei, maximé quando essa mesma his-toria apenas risca novas linhas numapaisagem psicológica diferente, aprovei-tando um tipo desconhecido no mundodos detentores do sensacionalismo pa-dronizado. Se a própria história como nocaso da caso da vida de celebridades, nãomerece o devido respeito, que dizer dos en-redos que tratam de personagens simbó-licos? Quando, finalmente, o cinema,criará um estilo próprio, uma moral di-ferente, uma paisagem desconhecida?

M. A. C.

JUDY GARLAND VOLTAAO CINEMA

— Judy Garland. que fora forçada aabandonar a tela temporiamente, devidoao seu estado de saúde, vcltará ao cinemana vova versão de «Nasce uma Estrela» (AStar is Bom), que foi produzido, ha mui-tos anos, com Janet Gaynor e FredricMarch.

18 de Outubro de 1952

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SIMULTANEAMENTE EM 36 CINEMASDia 27 de Outubro corrente

o lançamento de

NADANDO EM DINHEIE(com MAZZAROPI)

a 7.a Produção da VERA CRUZ

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Comédia cem por cento brasileira

Que fará o Brasil inteiro rirO mesmo elenco de «Si4/ DA FRENTE»

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Direção de ABÍLIO PEREIRA DE ALMEIDA Distribuição da "COLUMBIA"

COMPANHIA CINEMATOGRÁFICA VERA CRUZRtJA MAJOR DIOGO, 311 SAO FAULO

18 do Outubro do 1952 Cl NE-RE PORTER _ 3 —

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As Ultra-Confortaveis Instalaçõesdo «CIN E R O M A.»

Recentemente Inaugurado na Capital Paulista-IV-T--- ¦ ! ..l.J„- .^ÉÍBI RP'^Él

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As duas fachadas do CINE ROMA, situadas à rua da Moóca (à esquerda) e* àavenida Leste (à direita).

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Dois aspectos da platéia do CINE ROMA, mostrando a perfeição das instalações das poltrona;BRAFOR, com as suas linhas impecáveis.

CINE-REPORTER 18 da Outubro de 1952

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Nas modernissimas instalações do «CINE ROMA", alinham-se 2.400 SUPER-CONFORTA-VEIS POLTRONAS DE AÇO BRAFOR.

Propriedade da Empreza Cinematográfica CINE ROMALTDA., é seu diretor o sr. Domingos Altieri; gerente, o sr. Tho-maz Segreto e, supervisor, o sr. Silvio Rizzi. O novo cinemaapresenta uma novidade: tem duas entradas — a principalà rua da Moóca e a mais imponente que, futuramente, seráa mais importante, localiza-se à avenida de irradiação queestá sendo aberta, a avenida Leste. O CINE ROMA faz partedo circuito da Companhia Cinematográfica Serrador.

No conjunto caprichosamente instalado, a nova casa deespetáculo oferece o conforto das inimitáveis e modernissimas

poltronas de aço BRAFOR, em número de 2400, estofadas em

belíssimo plástico marron. A cabine está equipada com osfamosos aparelhos ingleses Gaumont-Kalee, fornecidos pelaCia. BLACK. As instalações de palco e tapeçaria estiveram acargo da CITEMA LTDA.

Projetado e construído pelo Engenheiro Dr. ADEMARPEREIRA SALGADO, o CINE ROMA passa a constituir maisuma das modernas atrações do «set» cinematográfico dametrópole bandeirante, por todos os motivos que completama sua magnífica construção.

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Salão de espera (à esquerda), e ante-sala do «CINE ROMA».

18 de Outubro de 1952 CINE-REPORTER

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«CINE ROM4 »a nova atraçàoCinematográfica Bandeirante

Festivamente inaugurado no dia l.o de Outubro do corrente anoJá não é surpresa para o habitante de

São Paulo o aparecimento de mais umcinema dotado do? mais modernos apa-relhamentos, construção arquitetônica ir-repreensivel e demais características quecompcem o todo harmonioso das edifica-ções contemporâneas.

Entretanto. a inauguração do CINEROMA ocorrido no principio deste mês,constituiu um espetáculo especial, cine-ma esse de propriedade da EmpresaCinematográfica CINE ROMA Ltda., daqual é diretor o sr. Domingos Altieri.tendo ecmo gerente o sr. Thomaz Segretoe supervisor o sr. Silvio Iiizzi.

Estiveram presentes grande numero deconvidados e personalidades destacadasncs altos meios sociais e cinematográli-cos, que receberam toda sorte de gentile-zas por parte dos diretores e altos funcio-narios da nova casa de espetáculos. Ma-gnífica impressão deixou em todos csparticipantes do acontecimento, o conjuu-to das instalações do CINE ROMA queapresenta as tonalidades mais variadasde eximia confecção técnica em seus di-versos aspectcs. Doces o salgados finose um coquetel foram servidos a todos ospresentes.

A película de estréia foi «Não QueroDizer-te Adeus» da Warner. O novo ei-nema faz parte do Circuito lançador daCompanhia Serrador.

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Flagrante captado durante a cerimonia inaugural do «Cine Roma», vendo-se aPartir da esquerda — a srta. Nair Ugolini, sr. Domingos Altieri e sra. e sra. e sr. JoãoUgohni, componentes da família do diretor da Cia. proprietária do novo cinema.

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DUAS NOVAS PRODUÇÕESNACIONAIS

«DESTINO», atual cartaz do Cine Metro e circuito, é uma nova produção na-cional dirigida por Samuel Markenzon.A interpretação foi confiada a Herval Ros-sano, Lisette Barros, Sara Darttus, FlavioCordeiro e o conhecido cantor Ciro Mon-teiro.

O drama de dois irmãos médicos apai-xonados pela mesma jovem constitui otema dessa película. Distribuição da ArtFilmes,

«A CARNE» é outra nova produçãoque veremos a pai-tir de segunda feira noOpera e circuito. Produzida pela Brasil Ar-te Filme e distribuída pela CINEDISTRI,«A CARNE» foi baseada no famoso ro-mance de Júlio Ribeiro do mesmo título,e dirigida por Guido Lazzarini, que é o prin-cipal interprete masculino. Conta aindacom as interpretações de Mary Ladeira,Sadi Cabral e outros.

A PREFEF JNCIADO PUBLICO

Grupo tomado durante a inauguração do «Cine Roma», vendo-se o sr. Silvio Rizzisupervisor do novo cinema, cercado de convidados.

NOVO PRESIDENTEpara o Sindicato dos Produtores Cinematooraficos

Teve lugar no Rio de Janeiro, a 15 docorrente, na sede da Confederação das In-dustrias. a posse do novo presidente doSindicato das Empresas Cinematográfi-cas do Rio de Janeiro. O presidente eleito,Sr. Moacir Fenelon, que dirige atualmen-te para a FLAMA, e tem ainda sua pro-pria produtora, CINE-PRODUÇOES. FE-NELON, completa, este mês, por coinci-

dencia, 25 anos de trabalhos na industriacinematográfica brasileira. Foi ele umdos principais organizadores do recenteI Congresso Nacional de Cinema Brasilei-ro e da Nova Comissão Permanente deDefesa do Cinema Brasileiro, e é aindadiretor da Associação do Cinema Brasi-leiro.

Amor para as mulheres e vio-lencia para os homens

Recente inquérito na Europa revelouque a maioria absoluta do público prefereos filmes de amor com problemas psicoló-gicos e que os homens, também na sua ab-soluta maioria, preferem as histórias deviolências. O inquérito foi feito na Europa,mas, como vemos pelos filmes americanos,,também nos Estados Unidos as preferen-cias são as mesmas.

FAÇA DE SEU AMIGO MAISUM ASSINANTE DE

«CINE-REPORTER»CINE-REPORTER 18 de Outubro de 1952

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r>CRITICA IMPARCIAL

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I N O E PE N D ENTEVINGADOR IMPIEDOSO

("DALLAS")

Produção: Warner BrosProdutor: Anthony VeillerEstréia: 7 de julhoCines: Art Palácio, Rosário e outrosPrece: CrS 10.00Assunto: 'WesternDuração: 94 minutosCens.: Proibido até 14 anos

Intérpretes: Gary Cooper (Blayde Hol-iister'. Ruth Roman (Tonia), SteveCcchran (Bryant Marlow> RaymondMassey ("Will Marlow) e em outros pa-péiss. Barbara Payton. Leif Erickson,Antônio Moreno e Jerome Cowan.

Realização de Stuart Heisler — Entre-cho de John Twist — Fotografia emtecnieolor de Ernest Haller — Fundomusical de Max Steiner (De dezembro,1950> .

ARGUMENTO: Para se vingar de an-ticas ofensas, o ex-coronel dos Confede-rado.s. Blayde Hollister (Gary Cooper),parte para Dallas, onde estão aquelesque ele quer liquidar. Em caminho en-contra-se com um ex-oficial nortista,nomeado delegado dali. cargo que obte-ve para ficar junto da noiva Tonia• Ruth Roman) filha do grande fazen-deiro mexicano. Robles. Hollister seapaixona pela moça. Afinal, depois dealgumas aventuras e de se ter vingadoimpiedosamente do mal que lhe haviamfeito os bandidos, Hollister se casa comTonia e seu noivo, sem ciúme e sem ran-côr. aceita a situação.

CRÍTICA: Em ritmo apreciável, estefilme apresenta um entrecho de aven-turas no Oeste norte-a*mericano. que,sem dúvida alguma, agradará todas asplatéas afeicionadas ao gênero. E issoporque o desenrolar da ação, que contacom todos os ingredientes de um filmedo oeste, como tiros, correrias. persegui-ções. a mocinha e o castigo final im-posto aos vilões, é movimentada da pri-me ira à última cena. Gary Cooper, vol-tando a ser "cow-boy" como nos velhostempos de sua carreira, realiza ótimotrabalho, o resto do elenco presta bôacolaboração. A música, seguindo os mol-des clássicos do gênero, e a fotografiaem tecnieolor concorrem para o melhoragrado do filme. Bom programa paraqualquer público.

FOLIAS DE HOLLYWOOD("HOLLYWOOD REVELS")

Produção: — (Americana)Distribuição: Brasil América FilmesEstréia: 7 de julhoCines: Paratodos e Braz PoliteairiaPreço: CrS 10,00Assunto: Comédia musicalCens.: Proibido até 18 anos

Intérpretes: Arlene Dupree, LotusWing. Hillary Dawn, Peggy Bond, MickeyKidwel, Pat Dorsey e outros.

— 8 —

CAÇADORESDE FANTASMAS

("GHOST CHASERS")

Produção: MonogramProdutor: Jan GrippoEstréia: 14 de julhoCine: Pedro IIPreço: CrS 7,00 (Com outro filme)Duração: 69 minutos

Intérpretes: Leo Gorcey (Slip), HuntzHall (Sach) e, em outros papéis, JanKayne, Bernard Gorcey, Lloydo Corrigan,Billy Benedict, David Gorcey, BuddyGerman, Philip Van Zandt, Leia Blis,Hal Gerard, Marshall Bradford, Argen-tina Brunetti. Robert Coogan, DorisKemper e Belle Mitchell.

Realização de William Beaudine —Entrecho de Charles R. Marion (Deabril, 1951) .

O TAPETE MÁGICO("THE MAGIC CARPET")

JOGO SEM TRUNFO("INSIDE STRAIGHT")

]IBS0E[Produção: ColúmbiaEstréia: 4 de agostoCines: Art Palácio, Alhambra e ou-

trosPreço: Cr$ 10,00Assunto: FantasiaDuração: 84 minutosCens.: Proibido até 14 anos

Intérpretes: Lucille Balll, John Agar,Patricia Medina, George Tobias, Ray-mond Burr, Gregory Gay e outros.

Realização de Lew Landers (De outu-bro, 1951).

PAUTA: Conta a história de um estra-nho cavaleiro, conhecido como o "Fal-cão Escarlate", que organiza uma rebe-lião contra o califa que ele acusa deusurpador. Após uma série de lutas ojovem cavaleiro revela sua identidade.Trata-se de um filme que realiza bomprograma para qualquer público.

TERRITÓRIO INDIANO("INDIAN TERRITORY")

Produção: Gene AutryProdutor: Armand SchaeferDistribuição: ColúmbiaEstréia: 21 de julhoCine: São BentoPreço: Cr$ 7,00Assunto: Western (Com outra es-

tréia)Duração: 70 minutos

Intérpretes: Gene Autry (Ele mesmo),Pat Buttram (Shadrach) e, em outrospapéis, Gail Davis, Kirby Grant, JamesGriffith, Philip Van Zandt, Pat Collins,Roy Gordon, Charles Stevens e RobertCarson,

Rsalização de John English — Entre-cho de Robert S. Hall (De setembro,1951) .

CINE-REPORTER

[fcfProdução: MetroProdutor: Richard GoldstoneEstréia: 10 de julhoCines ? Rio e GoiásPreço: Cr$ 10,00Assunto: AventurasDuração: 88 minutosCens.: Livre

Intérpretes: David Brian (Rip Mac'Cool), Arlene Dahl (Lily Douvane), Bar-ry Sullivan (Jahnny Sanderson). Mercê-des McCambridge (Ada Stritch), PaulaRaymond (Zoe Carnot) e, em outros pa-péis, Claude Jarman, Lon Chaney, Mo-nica Lewis, John Hoyt, Roland Winters,Barbara Billingsley, Richard Hale, Hay-den Rorke, Jerry Hartleben, Dale Har-tleben e Lou Nova.

Realização de Gerald Mayer (De mar-co, 1951) .

PAUTA: Narrando a vida inescrupu-losa de um aventureiro obececado pelodinheiro, segundo o qual, a única coisaque distingue um homem conceituadode um vagabundo é que, o primeiro pos-sui dinheiro, este filme oferece um es-petáculo interessantíssimo. Durante odesenrolar da ação mostra as atividadesdesse aventureiro, que, em todos os seusatos exterioriza o seu desprezo pela pes-sôa humana e total ausência do amorconjugai, paterno e mesmo de qualquersentimento por seus semelhantes. To-dos os artistas dão ótimo desempenhoaos seus papéis. Bom programa para.qualquer público.

O HOMEM E A BESTA{"EL EXTRANO CASO DEL HOMBRE Y

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Produção: Argentina Sono Film.(Argentina)

Distribuição: São Miguel Filmes doBrasil

. Estréia: 8 de julhoCine: CairoPreço: CrS 10,00 fAssunto: DramaCens.: Proibido até 18 anos

Intérpretes: Mario Soffici, Ana MariaCampoy, José Cibrian, Rafael Frontaura,.Federico Mansilla, Pancheto Lombard,Arsenio Perdiguero, Diana de Cordoba eoutros.

Realização de Mario Soffici — Entre-cho de Ulises Petit de Murat •— Baseadono original de Robert Louis Stevenson —Fotografia de Antônio Merayo.

ACUSAÇÃO INJUSTAProdução: RepublicEstréia: 14 de julhoCine: são BentoPreço: Cr$ 10,00 (Com outra estréia>Assunto: Western

Intérpretes: Roy Rogers e outrosRealização de William Witney

18 de Outubro de 1952

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Produção: Portland PlctureProdutor: James MasonDistribuição: RepublicEstréia: 7 de julhoCines: Bandeirantes, Paramount e

outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: DramaDuração: 87 minutosCens.: proibido até 14 anos

Intérpretes: James Mason (Del Pai-ma), June Havoc (Jean Wilson) ¦, ste-phen Dunne (Tom Wilson), Fay Comp-ton (Madame Br une.), Pameia Kelllno(Sybil), Steven Geray (Dr. Stepanek),Diana Graves (Médium), Odette Myrtil(Sra. Burrows), Eileen Erskine (Vio-let), John P. Monaghan (Dave), EnidMosier (Cantor), Judy Osborn (Secreta-ria) e, em outros papéis, Constance Ca-vendish, Alma Lawton, Ann Grevler,Tonyna Mickey Dolly e Hazel Franklyn.

Realização de William Spier e RoyKelino — Entrecho de Pameia Kelino eJames Mason — Baseado no original dePameia Kelino — Fotografia de WarlStruss — Fundo musical de NathanScott (De fevereiro, 1952) .

ARGUMENTO: Num hospital de Lon-dres, uma jovem norte-americana —Jean Wilson (June Havoc) — em estadode semi-inconsciencia, ouve uma vio-lenta cena entre o pianista Del Palma(James Mason) e o diretor do estabele-cimento. A esposa do virtuose está àmorte e ele a leva para casa, onde aque-Ia falece. Jean Wilson, depois de rece-ber alta, vai morar na antiga residênciado pianista, com seu esposo, Tom Wil-son (Stephen Dunne), e sente estranhainfluencia, apaixonando-se por Del Pai-ma, embora jamais ter tido relações deamizade com ele. Decide, em determi-nado momento, abandonar o esposo,para casar-se com o pianista. Após umasérie de incompreensões, Jean Wilson sesente disposta a suicidar-se. Mas, nomomento em que ia precipitar-se nafrente de um trem, é salva pelo marido,que, melhor do que ninguém, compreen-de o seu estado de alma.

CRÍTICA: Tratando-se de um filme detendência espirita, ele precisa ser vistoe apreciado com atenção. Portanto,, seele não agradar a alguns, não desapon-tara, entretanto, a ninguém, o tema doassunto abordado gira em torno do so-bren aturai por meio de sonhos, símbolose sessões espíritas. James Mason, de-sempenhando o papel de um estranhoviuvo obcecado pela lembrança da es-posa morta, realiza ótimo trabalho. Aseu lado, vivendo a figura de uma jo-vem que é vitima de uma alucinação,June Hayoc tem ótimo desempenho. Oresto do elenco presta bôa colaboração.Programa recomendável para platéiasselecionadas.

DISPUTANDO UM AMOR("SINYN KYODEN") \

Produção: — (Japonesa)Estréia: 4 de agostoC-ne: São Francisco

18 de Outubro de 1952

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O ANJO £ OS PECADORES("ANJO TRA LA FOLLA")

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Produção: — (Italiana)Distribuição: Art FilmesEstréia: 4 de agostoCines: ópera. Brasil e outrosPreço: CrS 10.00Assunto: Comédia dramáticaCens.: Livre

Intérpretes: Ângelo Maggio, UmbertoSpadaro, Isa Pola, Dante Maggio e ou-tros.

Realização de Luciano Mitri.PAUTA: O entrecho que este filme

apresenta gira em torno de um assassi-nio que fora praticado no interior deuma casa de cômodos. Um pequeno mu-lato, fruto da guerra, é a única teste-munha do crime, o que lhe vale terrívelperseguição. A criança, aterrorizada, évitima de sua própria ingenuidade, só

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recuperando o equilíbrio mental depoisque o crime é descoberto. O desenrolarda ação, que se situa em Roma, é movi-mentada e pontuada de notas cômicas edramáticas. Todos os artistas realizamtrabalho apreciável. Bom programa pa-ra qualquer público.

CASAMENTO MODERNO("A MODERN MARRIAGE")

Produção: David DiamonDistribuição: MonogramiFstréia: 22 de julhoCine: Pedro IIPreço: Cr$ 7,00 (Com outro filme»Assunto: ComédiaDuração: 66 minutos

Intérpretes: Reed Hadley (Dr. An-drews), Margaret Fleld ÇEvelyn), Ro-bert Clarke (Bill Eurke» e, em outrospapéis, Nana Bryant, Charles Smith,Dick Elliott, Lelah Tyler, Pattee Chap-man, Frank Fenton e Edward Keane.

Realização de Paul Landres — Entre-c/to de Sam Roeca e George WallaceSayre (De abril, 1950).

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' w: ' NOTICIAS 00 INTERIOR t

Oândido Mota — Realizou-se dia 25 domês passado, na sede de Club Bandeiran-tes, uma reunião de acionistas do CineBandeirantes S. A. O objetivo da reuniãofoi estudar a situação atual do prédio dofuturo cinema, cujas obras estão parali-sadas há mais de um ano. Discutidos eanalisados todos os ângulos do problemas,foram sugeridas várias soluções. Ficouassentado o reinicio das obras, após asseguintes considerações; 1) o abandono doprédio no estado atual é vexatório paraa cidade, além de acarretar danos queserão maiores em futuro próximo; 2) olocal, nas condições em que se encontra,favorece a corrupção e a vadiagem. Foisugerida ainda pelos acionistas a adapta-ção do edificio para clube, no primeiroandar, e instalação de repartições, agên-cia rodoviária, salões para barbeiros, etc,no terrèo.

* * * •Valinhos — O sr. Álvaro Ramos Calvosoacaba de adquirir da firma Palácio eMamprim uma vasta aréa de terreno lo-calizada na avenida Independência, quemede aproximadamente 2.430 mts. 2, paraaí construir um moderno cinema que se

denominará Cine Atlas e deverá contarcom capacidade para mais de mil pes-soas. Cogita o sr. Álvaro R. Calvoso dedotar esse estabelecimento de diversõesde poltronas estofadas, de aparelho deprojeção de precisão, enfim, de tudo quehá de mais moderno, nada ficando a deveraos cinemas existentes nesta cidade e nasprincipais cidades do interior do Estado.A construção do cinema será iniciada den-tro em breve e, segundo os cálculos dosengenheiros encarregados de dirigir aconstrução, as obras deverão estar con-cluidas, o mais tardar, dentro de um ano.

Eldorado Paulista — Já se acha insta-lado e em funcionamento o cine «SantoAntônio», de propriedade do sr. ValdomiroGarcia.

Ribeirão Preto — Inaugurou-se nestacidade o cine-teatro São Miguel, instaladono antigo salão Dom Alberto, no bairroHigienopolis.

DESAPARECEU A JÓIA DESILVANA MANG ANO

A atriz italiana Silvana Mangano,atualmente nesta capital, onde assistiuà Semana do Filme italiano comunicouontem à polícia o desaparecimento, dosseus apartamentos, de um anel de diaman-tes de rubis no valor aproximado de 14.000dólares.

Um filme Nacional por Oito'— Estrangeiros

RIO, (Da Sucursal) — Foi divulgadaa_ portaria tornando obrigatória a exibi-ção de um filme brasileira de longa me-tragem para cada oito filmes estrangei-ros, em todos os cinemas brasileiros. E'obrigatória, também, a exibição de jor-nais cinematográficos brasileiros consi-derados de boa qualidade.

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OS GÊNIOS DA TELA

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Charlot, «esse desconhecido»Visto numa crônica literária do escritor português JORGE RAMOS

CHARLOT é ainda o mago da tela .O «clown» sentimentalque. pAs o universo dentro de sua filosofia, a sátira viva que en-farinhou todos os ridículos, o alquimista subtilissimo que trans-formou a gargalhada numa brasa e o disparate num ensaiopsicológico, o homem que meteu o qrotesco ro sublime e fezcom o oíro puro da irdnia as lantejoilas espetaculares da forca,representa na história do pensamento contemporâneo uma bl-zarra especulação espiritual à volta do ideal das nossas aspira-ções e da ruins de nossos devaneios

Tem-se escrito sobre este observador extraordinário da vidatodas as frases inúteis, todos os pensamentos vastas. Ninguémainda, em nome dum mais amplo sentido de lónica. se atreveu aesboçar o retrato anêmico deste hábil fotóarafo das misérias edos ridículos humanos. Saboreia-se um Charlot ear?cato. auasíinverosimíl. que não existe senão nas suas calça* lama*, ahsur-das. teatrais, espalhafatosas e sórdidas e no desmazelo en*r-vante daauela elegância de pobre diabo, de «aentleman», semalmoço, que espeta no bico da bengala as pontas dos charutoscaros aue encontra no passeio.

Con+udo, aquela bengala é uma. vergastada materialisada,um late Io onde o sarcasmo se mineralizou, catástrofe de risadaespantosa convulsão de drama.

No «cenário» de aflita miséria daquele Charlot vagabundogirando ao redor de sua própria traaédia como estrela errantedesprendida do sistema planetário, há uma imaqem constantedó descontentamento universal, do imenso desiau»l«brio socialoue tortura o homem, o grande impotente da ansiedade, o gran-de sonhador do nada, o grande construtor de «amanhãs»...

Charlot, nome que me suscita a fantasia dum cartaz à es-guina do mundo, que esfacelador vento de anônima angústiavai rasgando na noite fúnebre, alaida. borrascosa. dos roxosdesesperos que gangrenam, e das lívidas renuncias que enve-lhecem. tem viajado por todo o mundo da desaraca humana.Conhece a palmo a geografia dos nossos sentimentos. É a via-gem dum insatisfeito a uma distância astronômica do nrvel damultidão, e aue, contudo deixa gue nela flutue um desdobra-mento das íntimas interrogações. É a peregrinarão do artista,nômada da arte, aue vai arrancar dos nanoramas em gue tirao poder de sua imaginação e a forca de sua sensibilidade, umsortiléqio -inenarrável, uma chama abracadabrante onde vice-jam fascinações misteriosas... Esse Charlot risível, tímido,mendiqante, famélico como gato de viela. isolado como umailha. 6 o polichinelo maravilhoso que à porta da grande come-dia humana se põe a escutar tudo o gue faz a anedota e a epo-peia de nossa vida! Depois, por debaixo da porta introduz oarame fabuloso da sua curiosidade (infantilidade demoníaca!)uma espécie de gancho de trapeiro em cuja garra adunca sejuntam a lagrima e o riso.

Carregado com esse lixo astral gue para ele faúlha tesou-ros (a lágrima pesada como o aco. o r:so !eve como espuma),sobre ao seu laboratório, uma alucinarão de mansaria repletade coisas preciosas, uma joalharia num ferro velho!

A assobiar como um garoto despeja a lágrima numa bar-rica cujo fundo é o espelho onde Satan caracteriza a eternatortura do homem. E' dali que Charlot extrai o absurdo' da-quela. imaginação com que veste todas as caricaturas, todasas imagens do seu guarda-roupa... Prestigitador fantástico,transforma a transparência alabastrina do riso (por onde sefiltra toda a escala luminosa da futilidade) num anão mons-truoso, corcunda carnavalesco, gargalhanté, que sa!tita des-vairado, pondo dedadas de alcatrão e cal na casaca rígida, so-Iene, da nossa postiça seriedade, dos nossos preconceitos, donosso artificialismo...

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253SB

PROVOCARA CONFLITOS A APROVAÇÃO DO PROJETODO INSTITUTO NACIONAL DE CINEMA

AFIRMA O SR. FLORENTINO LLORENTE, DIRETOR DA CIA. CINEMATOGRÁFICA

Em entrevista concedida à imprensadesta Capital, o sr. Florentino Llorente,diretor da Cia. Cinematográfica Serra-dor. após inúmeras considerações, ba-soadas em estudos que procedeu em tor-no do projeto de criação do Instituto Na-cional do Cinema, acentua todas as in-conveniências que poderão surgir nahipótese do mesmo ser aprovado pelaAlta Câmara do País.

Após especificar todas as razões que olevam a pensar de tal maneira, ofere-condo elementos seguros de apreciação,o sr. Florentino Llorente assegura, en-tre outras coisas, que o projeto nada es-clarece sobre o mecanismo das transa-ções. distribuição e intercâmbio de fil-mes o suas respectivas exibições, cadauma sujeita a uma infinidade de conve-niencias de acordo com as possibilida-dos de locação, localização, freqüência,distribuição, lançamento, etc. etc.

Esmiuçando o assunto, como seu pro-fundo conhecedor, termina o sr. Floren-tino Llorente por sugerir:

RESTRIÇÃO AO NUMERO DE FILMESESTRANGEIROS IMPORTADOS

Em lugar de leis e decretos que sótrazem confusões e desgastos entre osprodutores e os exibidores brasileiros, di-zendo quantos filmes nacionais devempassar cada cinema por quadrimestre ouper ano: em quantos dias e em quantossábados e domingos; se devem ser inédi-tos ou não; se custarão ao cinema os50 % da sua renda, ou mais, ou menos, emais outra série de complicações e ba-nalidades inúteis, o poder público, inte-ressado como está, como todos nós o es-tamos. em incrementar e favorecer aprodução de filmes no Brasil, use paraisso a única formula certa e definitiva:

O QüZ SE DEVIA FAZERReduza-se o número dos filmes es-

trangeiros impressos importados. Legis-le-se mais ou menos o seguinte:

Melhora»?Melhor Pr<>li

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SERRADOR

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Sr. Florentino Llorente

1.° — Durante 5 anos íica reduzidaa importação anual de filmes estrangei-res impressos, como máximo 60% (ou70%) da importada durante o ano de1951, por cada importador. O número decopias a importar-se, de cada filme, nãosofrerá nenhuma restrição.

2.° — Não será concedida licença deimportação de filmes impressos estran-geiros a qualquer importador, alem dosque exerceram essa atividade durante oano de 1951.

— Quando no Brasil os exibidores es-tiverem aliviados da enorme quantidadede filmes estrangeiros das mais variadasnacionalidades, e com grande vantagem,pois somente se importarão os melhores,os nossos próprios f^mes deverão sar

SUPREENDENTES EFEITOSDOS FILMES

TRIDIMENSIONAIS

— A Cinerama Corporation, produtorados novos filmes tri-dimensionais, que es-tão causando sucesso em Nova York, on-de fez sua estréia recentemente, está pia-nejando produzir quatro filmes em tecni-color e também câmeras padronizadas de35mm. para exibição em telas de tama-nho comum. Merian C. Cooper," que co-operou no preparo da Cinerama, para exi-bicão experimental em Nova York, foicontratado para gerir a produção.

O filme experimental é projetado em te-Ia três vezes maior que as comuns e atécnica tri-dimensional confere um sur-preendente efeito visual. O público abrea boca de espanto quando por exemplo,surge na tela uma corrente dágua ou umveículo em velocidade. Têm-se a impres-são de que a água ou o veículo vai-se pro-jetar sobre a platéia.

Embora o Cinerama seja ainda con-siderado uma novidade, somente pratica-vel para cenas que possam ser melhora-das por tratamento panorâmico, na opi-nião dos observadores, está cheio de inau-ditas possibilidades na indústria do diver-timento.

feitos em maior quantidade, ocupandocom freqüência os nossos cinemas, de-senvolvendo-se assim, de maneira bri-lhante. a industria e o comércio do ei-nema brasileiro.

— E não temamos pela decadência daqualidade de nossos filmes pelo fato deseu aumento quantitativo, uma vez quenão haja interferência do poder públicoentre as relações do produtor e do exi-bidor".

EM MIAMI, 0 SR. PAULO FUCSNA CONVENÇÃO ANUAL DA COLÚMBIA

Seguiu, no dia 14 do corrente, paraMiami, o sr. Paulo Fucs, dinâmico geren-te da Colúmbia, em nossa metrópole, afimde participar da convenção anual daque-Ia importante entidade cinematográfca,que reúne agentes e diretores das princi-pais zonas do Ccntinente.

FILMES BRASILEIROSCOLORIDOS

Divulga-se que vamos produzir filmescoloridos e, o que é mais importante, emlaboratórios nacionais. Ao que parece, jáserá-feito em cores o filme carnavalescoda Flama, produção de Moacyr Fenelon,o que representará sem dúvida um gran-de passo na industria nacional de cinema.

. A presença de Paulo Fucs naquele con-clave reservar-lhe-á, por certo, nova-soportunidades para mais uma prova dozelo e da competência com que sempre de-sempenhou seu elevado cargo. A nós, quelhe acompanhamos todos os passos nessatrajetória difícil do administrador cons-ciente, não constituirá surpreza, em seuregresso, consignar mais um lance vitorio-so de sua capacidade e colaboração àmagnífica organização cinematográfi-ca, à qual empresta o brilho de sua inteli-gência e as características positivas deseu espírito social, sempre a postos paramais uma demonstração e eficiência desuas atividades no setor cinematográfico.Auguramos-lhe, assim, um feliz retornodos EE. UU., após o esperado sucesso desua missão.

:'V.

12 CINE-REPORTER 18 de Outubro de 1952

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