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K^Ê"IIV ¦ gV ' ' ^^^^^^BB^B^ SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO DESTRUÍDOS por um incêndio os estúdios da «atlantida» PREJUÍZOS SUPERIORES A 15 MILHÕES DE CRUZEIROS MORTE DE UM VIGÍA RIO, (Sucursal) Os depósitos dos Es- tudios e Escritórios da Companhia Cinema- tojrráfica Atlantida, foram totalmente des- truidos pelas chamas na madrugada de 2 do corrente ocasionando prejuízos superio- res a 15 milhões de cruzeiros, bem como paralização obrigatória de todos os traba- lhos . Alem dos prejuízos materiais, como a destruição de maquinaria, filmes virgens e impressos, as chamas causaram a morte do vigia da empresa, Manuel Pinto, de 74 anos, que residia no local, em companhia de sua cadelinha «Faísca», que aliás havia aparecido em vários filmes, entre os quais o «Moleque Tião». Embora não tenha faltado água, os bom- beires não conseguiram dominar as cha- mas antes que tivesse sido destruído .todo o estúdio à rua Visconde do Rio Branco, 51. Os soldados conseguiram impedir que as labaredas, que se elevaram a grandes O plano da produção soviética Três «gêneros bem definidos foi-am es- colhidos para as produções cinematográfi- cas soviéticas. Inicialmente, uma serie con- sagrada a heróis e personalidades históri- cas do passado; depois, filmes dedicados aos heróis soviéticos de hoje; por fim, pe- lículas análogas aos filmes americanos de «music hall». A CEXIM ESTÁ LIBERANDO A IMPORTAÇÃO DE FILMES VIRGENS Os pedidos de importação de filmes vir- gens para raio X e para cinematografia estão sendo liberados pelo diretor da CEXIM que, dessa forma, atende aos ape- los do comercio especializado, das casas de saúde e da industria nacional de cine- Esteve ao Rio, o sr. J. Bandera Molina, di- retor do Dep. Estran- geiro da Pelmex, na semana passala. O cli- chê reproduz um as- pecto de sua chegada, vendo-se, da esq. para a dir., os srs. Carlos Rodrigues, Ramon Pe- reda, sra. Molina Reys, J. Bandera Molina* En- rique Molina, Reys, pres. da Pelmex no Brasil, Expedito Fer- e Alberto Si- Bello, fundo- daquela em- ma. O Sr. Coriolano de Góes está libe- rando também as licenças para tóxicos, hoje artigo grandemente utilizado para minorar os sofrimentos do homem acome- tidos de certas moléstias graves. nandes moens nários preza. BBBBBBBBBBBK 'IJ&BibV^bH BBbV "•'«^BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBSc S^^BBbI ^Bsfe. f*- ¦'»'!?* bWbIwÍhÍbbbbbT ^JBbbbbb^^^b^bbb?^^''^^bbbbbI y^-ffil^T .. ^T-âfiB^- ^IbBBBBBbÍ2«BBB^BB^BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBbI Ka ^^bW bb^bb&^bbbbbbbMbW ^3E@^bbbbbbbbW^9bbbCb^bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbÍ ibbbbI lft&â^raÍbbbMBbb^bbP ^"^ ^^Bb^Sb^EV^!^| BI BUmÍWw~ti\ '> lllrMJJ . ;l IHIRg^I.KKil EM S. PAULO, MARIA ANTONIETA PONS Encontra-se, em nossa metrópole, procedente do Rio, a famosa "estrela" Maria Antonieta Pons, a interprete nu- mero um do "mambo", a nova variante do ritmo afro-americano, de origem cubana. Essa dança, transportada para a America mais por turistas que visita- ram a terra azteca do que por conjun- tos e orquestras, tem merecido toda a sorte de críticas, dada a extravagância de seus bamboleios. O fato é que Maria Antonieta Pons, com a sua interpretação espetacular, vem aumentando a .sua fila de fãs, que engrossou, consideravelmente, no Rio. Em São Paulo. Maria Antonieta Pons se exibiu no Cine Broadway e está per- correndo vários centres de diversões, "boites" e emissoras, onde o encanto de sua personalidade artística tem atraído as atenções do noticiário, através de en- trsvistas e reportagens que vêem tra- çando o perfil dessa nova cintilação ar- tística da América Latina. FALECEU A SRA. BING CROSBY Dixie Lee Crosby, esposa de Bing Cros- by, faleceu na manhã do dia l.o deste mês, depois de receber os últimos sacra- mentos da Igreja Católica, á qual se con- vertera uma semana. Dixie Lee, que faleceu aos 40 anos de idade, foi submetida recentemente a uma .operação abdominal, agravando-se seu es- tado nos últimos dias. Bing Crosby, que se encontrava na Fran- ça, chegou a Hollywood, na manhã de 31. Dixie Lee deixa quatro filhos. "SIMÃO, 0 CAOLHO" notável realização do cinema nacional e seu extraordinário sucesso de exibição no Rio Estreiou, no Rio, a película nacional «Simão, o Caolho», produção da Maris- rtela e direção do renomado cineasta Ca- valcante que teve, assim, em nossa e sua Pátria, a confirmação do seu talento, consagrado no Velho Mundo. O espetáculo da estreia contou com a presença de quase todos os principais interpretes, Mesquitinha, Raquel Martins, Carlos Araújo, Josiette Bertal e outros. Artistas de varias emprezas nacionais, produtores e distribuidores, atraídos por essa realização do nosso cinema, empres- taram à função um aspecto inédito de solidariedade e intei-esse, confirmando a nova onda, de entusiasmo que vem acom- panhando o surto da produção patrícia. «Simão, o Caolho' teve a sua estreia no Cine Palácio, da Empreza Luiz Severiano Ribeiro, no dia 3 do corrente mês. ~-ª^^^-----

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SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO

DESTRUÍDOS por um incêndio os estúdios da «atlantida»PREJUÍZOS SUPERIORES A 15 MILHÕES DE CRUZEIROS — MORTE DE UM VIGÍA

RIO, (Sucursal) — Os depósitos dos Es-tudios e Escritórios da Companhia Cinema-tojrráfica Atlantida, foram totalmente des-truidos pelas chamas na madrugada de 2do corrente ocasionando prejuízos superio-res a 15 milhões de cruzeiros, bem comoparalização obrigatória de todos os traba-lhos .

Alem dos prejuízos materiais, como adestruição de maquinaria, filmes virgens eimpressos, as chamas causaram a morte dovigia da empresa, Manuel Pinto, de 74anos, que residia no local, em companhiade sua cadelinha «Faísca», que aliás jáhavia aparecido em vários filmes, entre osquais o «Moleque Tião».

Embora não tenha faltado água, os bom-beires não conseguiram dominar as cha-mas antes que tivesse sido destruído .todoo estúdio à rua Visconde do Rio Branco,51. Os soldados conseguiram impedir queas labaredas, que se elevaram a grandes

O plano da produção soviéticaTrês «gêneros bem definidos foi-am es-

colhidos para as produções cinematográfi-cas soviéticas. Inicialmente, uma serie con-sagrada a heróis e personalidades históri-cas do passado; depois, filmes dedicadosaos heróis soviéticos de hoje; por fim, pe-lículas análogas aos filmes americanos de«music hall».

A CEXIM ESTÁ LIBERANDOA IMPORTAÇÃO DE FILMES VIRGENS

Os pedidos de importação de filmes vir-gens para raio X e para cinematografiaestão sendo liberados pelo diretor daCEXIM que, dessa forma, atende aos ape-los do comercio especializado, das casasde saúde e da industria nacional de cine-

Esteve ao Rio, o sr.J. Bandera Molina, di-retor do Dep. Estran-geiro da Pelmex, nasemana passala. O cli-chê reproduz um as-pecto de sua chegada,vendo-se, da esq. paraa dir., os srs. CarlosRodrigues, Ramon Pe-reda, sra. Molina Reys,J. Bandera Molina* En-rique Molina, Reys,pres. da Pelmex noBrasil, Expedito Fer-

e Alberto Si-Bello, fundo-daquela em-

ma. O Sr. Coriolano de Góes está libe-rando também as licenças para tóxicos,hoje artigo grandemente utilizado paraminorar os sofrimentos do homem acome-tidos de certas moléstias graves.

nandesmoensnáriospreza.

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EM S. PAULO, MARIA ANTONIETA PONSEncontra-se, em nossa metrópole,

procedente do Rio, a famosa "estrela"Maria Antonieta Pons, a interprete nu-mero um do "mambo", a nova variantedo ritmo afro-americano, de origemcubana. Essa dança, transportada paraa America mais por turistas que visita-ram a terra azteca do que por conjun-tos e orquestras, tem merecido toda asorte de críticas, dada a extravagânciade seus bamboleios.

O fato é que Maria Antonieta Pons,com a sua interpretação espetacular,vem aumentando a .sua fila de fãs, queengrossou, consideravelmente, no Rio.Em São Paulo. Maria Antonieta Ponsse exibiu no Cine Broadway e está per-correndo vários centres de diversões,"boites" e emissoras, onde o encanto desua personalidade artística tem atraído

as atenções do noticiário, através de en-trsvistas e reportagens que vêem tra-çando o perfil dessa nova cintilação ar-tística da América Latina.

FALECEU A SRA. BINGCROSBY

Dixie Lee Crosby, esposa de Bing Cros-by, faleceu na manhã do dia l.o destemês, depois de receber os últimos sacra-mentos da Igreja Católica, á qual se con-vertera há uma semana.

Dixie Lee, que faleceu aos 40 anos deidade, foi submetida recentemente a uma

.operação abdominal, agravando-se seu es-tado nos últimos dias.

Bing Crosby, que se encontrava na Fran-ça, chegou a Hollywood, na manhã de 31.Dixie Lee deixa quatro filhos.

"SIMÃO, 0 CAOLHO"— notável realização docinema nacional — e seuextraordinário sucessode exibição no Rio

Estreiou, no Rio, a película nacional«Simão, o Caolho», produção da Maris-rtela e direção do renomado cineasta Ca-valcante que teve, assim, em nossa e suaPátria, a confirmação do seu talento, jáconsagrado no Velho Mundo.

O espetáculo da estreia contou com apresença de quase todos os principaisinterpretes, Mesquitinha, Raquel Martins,Carlos Araújo, Josiette Bertal e outros.Artistas de varias emprezas nacionais,produtores e distribuidores, atraídos poressa realização do nosso cinema, empres-taram à função um aspecto inédito desolidariedade e intei-esse, confirmando anova onda, de entusiasmo que vem acom-panhando o surto da produção patrícia.

«Simão, o Caolho' teve a sua estreia noCine Palácio, da Empreza Luiz SeverianoRibeiro, no dia 3 do corrente mês.

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SOCIAIS EMFÔCO

SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO

Direção c propricdadcdeANTENOR TEIXEIRA

Gerente: Luiz R. PatrimaRedação e Secretaria

AVENIDA IPIRANGA, 1071lO.o andar - Salas 1010, HMl c 1012

Telefone: 85-2970Caixa Postal n.o 1056

«AO PAULOOficina GRÁFICA CINEL.ANDIARua Vitória, 03 - Fone: 34-2604

Representante Comercial no RIO:FOMA KISCHNER

Rua Senador Dantas, 15 - 7.0 andarFone: 52-0300

REPRESENTANTESTorto Alegre: — J. S. Ribeiro

NO EXTERIORNova York: M. Girão Jr.

Buenos Aires: — Chás de CruzHollvwood: Dulce D. Brito

DESTRUÍDOS. . .

(Conclusão da La pág.)alturas atingissem os prédios vizinhos. Hácerca de um ano os mesmos bombeirosevitaram que a Atlanitda fosse devoradapelas chamas, por ocasião de um incêndiono prédio n.o 49.

O sr. Carlos Burle, um dos diretores daempresa, declarou que foi possível apenassalvar três filmes já rodados: «Três Va-gabundo" e "Meu Amigo Bicheiro", comOscarito e Grande Otelo, que deverão serlançados brevemente no mercado, e «Ca-sa da Perdição», com Maria AntonietaPons. . s i ü '* "¦

- ANIVERSÁRIOSDia 10 — Vicente Abramo, caixa da fi-

liai da R. K. O., em São Paulo.Dia 11 — Manoel Lima, da ContabilU

dade da R. K. O. no Rio — Vinicio Bley,gerente da Empresa CinematográficaBLEY, em Rio Negro, no Paraná.

Os cumprimentos de "Cine Repórter"aos aniversariantes.

NOTICIAS DO INTERIOR

JUNDIAÍ — Amadores jundiaienses co-gitam da confecção de um filme de longametragem, próprio para entrar em linhade exibição, abordando exclusivamente as-sunto local e do qual participarão somentepessoas residentes em Jundiaí.

Está marcada para o dia 14 do cerren-te, às 20 horas, a «avant-premiére» do ei-nema Ipiranga. O espetáculo será em bene-ficio do leito do tuberculoso dessa cidade,sob o patrocínio da Associação de Assis-tencia à Família do Tuberculoso de Jun-diaf. Será levado o filme "Os sapatinhosvermelhos», havendo sorteio, entre os pre-sentes, de uma valiosa boneca, de proce-dencia espanhola, oferta da Fabrica de Ci-garros Sudan.

Os ingressos-convites já se encontramà venda.

O cinema Igiranga comportará 1.460 pol-tronas, e apresentará o que existe de maiorconforto e moderno.

São José dos Campos — Foi inaugura-do dia 12 do mês passado o Cine Santana,localizado no distrito de Santana do Pa-raiba e construído por uma firma consti-tuida na vizinha cidade de Caçapava. Tra-ta-se de um prédio imponente, com 800poltronas, saida de urgência e outros me-lhoramentos, constituindo-se num passo amais para o progresso do importante bair-to industrial. A sessão inaugural reali-zou-se às 12 horas, sendo dedicada às au-toridades.

cinedistri

cinedistri Ifda.RUA DO TRiunFO, 159 - TELEFONES 56-5034 e54-3733Telegramas:*ClNíDlSTRi"- Sào Paulo - Brasil

DISTRIBUIDORA DE FILMES NACIONAISSemanalmente três complementos que contam com a preferência dopúblico:" O €spqrt€ em mARCHA""A mARCHA DA VIDA""Atualidades em Re vista "

e ainda as grandes produções do cinema brasileiro dacmeoiA s.amiLTon RODRiôues

eme PRoouQões fcneLonProgramando os filmes nacionais da cinedisfri t o amigoexibidor se certificará de ter feito boa escolha.

C I N E-ITEfOR T ^ R

DURA REALIDADE

Novamente no cartaz o caso dos fil-mes virgens que estão faltando no mer-cado. Graças a esse estado de coisas, nãopodem as emprezas cinematográficas nacio-nais prosseguir em suas filmagens. Todosindicam a C.E.X.I.M. como responsávelpor essa situação, apontando as incom-preensiveis falhas de sua orientação anti-patriótica, capaz de golpear as prelimina-res do cinema nacional, justamente numaocasião em que o próprio Governo decidiuampara-lo. Francamente, não se entendeesse desencontro de atitudes administrati-vas. Parece incrível que aquele órgão ofi-ciai, tão abertamente, adote uma políticaeconômica em desacordo com a orientaçãocentral do Governo, sem que este possatomar uma medida ínfima, sequer, na sal-vaguarda dos interesses gerais de umaindústria nascente.

A verdade é que, esse simples pormenorserve para aquilatarmos a nossa exata po-sição no campo cinematográfico. Um pe-queno incidente, uma reação aparentemen-te minúscula, está gerando uma situaçãodolorosa para os nossos produtores. E ocinema, aliás, a sua industria está subor-dinada a esse como a inúmeros aspectosde igual substancia. Não dispomos de ma-terial para enfrentar uma parcela dasnecessidades impostas pela industria de ci-nema e, por tal, todas as iniciativas es-tão sujeitas a golpes e represálias medi-das e pesadas pelos interessados. Talvez,nisso tudo, precisemos mudar, inteiramen-te, de tática e técnica, porém, a onda dosdefensores do cinema nacional, respeitadasas suas intenções de que não se pode du-vidar, esquece, em suas manifestaçõesexaltadas de independência, a nossa condi-ção primarissima, precária mesmo, depossibilidades industriais imediatas. Istose passa no âmbito pesado do materialque precisamos obter ou produzir. Que di-zer da outra faceta, daquela que exige va-lores artísticos e técnicos de uma produçãoapreciável? Positivamente, como sóe acon-tecer em outros setores, continuamos aparodiar os personagens da fábula da La-fontaine: especimens inofensivos rcclaman-do direitos ao rei dos animais. E este, to-do poderoso, indagando: «onde estão vos-sas garras?»."" M.A.C.

NOVO DESENHODE DISNEY

Walt Disney prepara um desenho ani-mado de longa metragem, chamado «ADama e o Vagabundo», cujas personagensprincipais serão cachorros. Decidiu issoapós saber que só nos Estados Unidosexistiam... 20.000.000 de . proprietáriosde cães registrados! Quando os cachorrosestiverem em cena como seres humanos,contentar-se-ão em latir, mas quanto so-zinhos, falarão inglês.

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SUA VIDA ESTAVAENLAMEADA PORUM GRANDE -pecado: \O AMOR IDE UM .CANALHA !

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DIREÇÃO DEFELIXFEIST

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C_SlRIÍ_in_lCRITICA IMPARCIAL E INDEPENDENTEA FAVORITA DO BARBA

AZUL("Barbe Blue")

Produção: Alcina (Francesa)Distribuição: França FilmesEstréia: 11 de agostoCine: JussaraPreço: Cr$ 10,00Assunto: Comédia satiricaC<?ns.: Proibido até 18 anos.

Intérpretes; Pierre Brasseur (CcndeAmédée de Salvare, o barba Azul), Ce-cile Rubrey (Aline), Jean Debucouit (Omordomo), Jacques Sernas (Giglio), e,em outros papéis, Elly Norden, DianeLefort, Geneviéve Gerald, Phun-Thi-Nghiep, Aziza Neri e Espanita Cortez.

Realização de Christian Jaquses - En-trecho original de André-Paul Antoine— Diálogos de Henry Jeanson — Foto-grafia em "Gevacolor" de Chistian Ma-trás — Fundo musical de Gerard Calvi(De 1951).

ARGUMpNTO: O conde Amédée deSalvare (Pierre Brasseur), cognominadoo "O Barba Azul", senhor de muitasterras e poderes, mandou anunciar,certa tarde, que ficara viuvo pela sex-ta vez. As mulheres da aldeia, ao ouvi-rem a noticia, divulgada oficialmentena praça principal, aterrorizaram-se,porque sabiam que o conde casaria pe-Ia sétima vez e a sua sétima esposa mor-reria em suas mãos, pois assim era oseu hábito. Foi escolhida, então, entreas donzelas do lugar, uma nova esposa.Esta, aterrorizada, fez-se substituir porAline (Cecile Aubrey», jovem filha doestalajadeiro e noiva do ferreiro da ai-cleia. K ela quem descobre os segredos dodesposta e causa uma revolta dos campo-neses, de que resulta a desgraça do "Bar-ba Azul", que. por isso, é punido peloimperador.

..CRITICA: Através de um coloridosuave e magniíico, que é o "Agfacolor",este filme apresenta uma interessantis-sima comédia satirica que o público as-siste com vivo prazer, o desenrolar daação de época mediavel se situa em mag-nificos cenários, o vestuário da época éde grande beleza. E a tudo isso o "Agra-color" dá relevo, tornando tudo que . éapresentado num explendido espetáculopara os olhos. Ao lado de Pierre Brasseur,magnifico intérprete que vive com gostoe equilíbrio a tigura do truculento "Bar-ba Azul", além do Cecil Aubrey, que temum papel de responsabilidade, todos osartistas desempenham de modo aprecia-vel os seus papéis. Trata-se, pois, de umfilme que realiza ótimo programa paraqualquer público.

FAÇA DE SEU AMIGO MAISUM ASSINANTE DE

"CINE-REPORTER"

SEMPRE CABE MAIS UM("Room for One More")

\ ii i Produção: Warner Bros

Produtor: Henry Blanks.Estréia: Ode agosto

Cines: Ipiranga, Rosário e outrosPreços: Cr$ 10,00Assunto: ComédiaDuração: 98 minutosCens.: Livre

Intérpretes; Cary Cooper ("Poppy"Rose), Betsy Drake (Anna Rose), Lure-ne Tuttle (Miss Kenyon), íris Mann(Jane), Clifford Tatum Jr. (Jommy-John) e, em outros papéis, George Wins-low, Gay Gordon, Malcolm Cassell, Lar-ry Olsen, Randy Stuart, John Ridgely,Irving Bacon, Mary Lou Treen e Hay-den Rorke.

Realização de Ndrman Tauroug.— En-trecho de Melville Shavelson e Jack Ro-se — Baseado no original de Anna Per-rot Rose (De janeiro, 1952).

O CONVITE("Invitation")

MACLOVIA(«Maclovia")

tMffltMJProdução: MetroProdutor: Lawrence WeingartenlEstréia: 14 de agostoCines: Metro, Rio e GoiásPreço: Cr$ 10,0oAssunto: DramaDucação: 85 minutosCens.: Licre

Intérpretes: Dorothy McGuirre, VanJohnson, Michael Chekhov, Louis Ca-lhern, Ruth Roman e outros.Realização de Gottfried Reinhardt —Entrecho de Paul Osborn — Baseado noOriginal de Jerome Weidman — Foto-

grafia de Ray June — Fundo Musical deBronislau Kapper (De fevereiro, 1952).ARGUMENTO: Uma jovem, semi-invalida, filha de um milionário, ignora

que tem apenas um ano de vida. Seupai, desejando que esse ano decorrapleno de felicidade, entra em acordocom um arquiteto, amigo de infância damoça, noivo de outro jovem, para queele se case com sua filha. Pouco tempodepois a doente vem a saber que o casa-mento fora um arranjo e a essa alturao arquiteto já está apaixonado por ela.Após alguns meses, um médico revelaque a jovem poderá ser salva.

CRITICA: Realizado com inteligen-cia e sutileza, este filme apresenta umdrama de amor romântico, que, pelo seufinal feliz, logra o agrado do público. Eisso porque o tema que aborda não ofe-rece nada de original e interessante, omaior valor do filme repousa, sem dú-vida, na presença dos artistas DorothyMcGuire e Van Johnson, que gozam degrande prestigio perante as nossas pia-teias- Não só o fundo musical como a"fotografia, são magníficos- Bom progra-ma para o sexo feminino.

CINE-REPORTER

H

Produção: Filmex S/A (Mexicana)Distribuição: PelmexEstréia: 11 de agostoCines: Bandeirantes, Alhambra e

outrosPreço: Cr$ 10,00Duração: 100 minutosCens.: Livre

Intérpretes: Maria Felix, Pedro Ar-mendariz, Columbia Rodriguez, CarlosLópez Moctezuma e outros.Realização de Emilio Fernandez —Fotogramia de Gabriel.

ARGUMENTO: Maclovia é filha deum chefe indio da colônia de pescado-res de Janitzio e por ela se enamora oindio pobre José Maria. O chefe recusaa mão de Maclovia ao pescador e este,obediente á tradição de seu povo. nãodirige a palavra á jovem. Um sargentoda policia, branco, cobiça Maclovia en-quanto José Maria cuida de compraruma conôa, para deixar de ser o maispobre. Com sacrificios consegue-o e ca-sa com Maclovia, mas no dia do casa-mento o sargento provoca sua prisão,e sendo policia e juiz, condena-o a'14anos de detenção. Outra jovem que amaJosé Maria, o noivo, insinua a Macloviaque a única forma de salvá-lo é entre-gando-se ao déspota sargento. De inícioMaclovia resiste, porém termina por ce-der e na noite de finados vai ao quartele se entrega em troca da liberdade deseu amado. Sua rival a denuncia e sãosurpreendidos no momento que tratamde fugir, o noivo posto em liberdade é oprimeiro que os alcança, e, travando-seem luta com o rival, mata-o. Entremen-tes é alcançado pela plebe que os ape-drejam. Felizmente intervém com tem-po a força armada, embarcando-os nu-ma canoa ruma á felicidade.

CRITICA; Através do romance dedois enamorados que lutam pelo seuamor e pela sua felicidade, este filmeapresenta a história de um povo e seuscostumes, o desenrolar da ação, portan-to. se situa numa ilha formada no cen-tro de um lago, afastada de toda a ei-vilização. A única fonte de renda de seushabitantes é a pesca, assim que todos osvarões se dedicam a ela de corpo e alma.Para que uma jovem possa contrair ma-trimonio, urge que ele tenha pelo me-nos uma canoa com todos os seus ape-trechos. A pesca é sempre feita á luz dalua. com redes. Quando todos estão nafaina, o trabalho mais parece um bandode insetos gigantescos. Encabeçam oelenco os artistas Maria Felix e PedroArmendariz, que realizam bom trabalho.Dentro das possibilidades de seus papéis,os demais artistas prestam bôa colabo-ração. O ambiente, segundo o argumen-to, é pobre e a desenrolar da ação trans-corre quase que integralmente na aldeiade pescadores e na pesca no lago. Bomprograma para qualquer público.

8 de Novembro de 1053

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O MATA SETE("El Siete Machoê")

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Produção: Poça Filmes (Mexicana)Distribuição: colúmbiaEstréia: li de agostoCines: Art Palácio, Opera e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: ComediaCens-: LivreIntérpretes: Mario Moreno - "Can-

tinflas", Alma Rosa Aguirre, MiguelAngel Ferris, José Elias Moreno, DeliaMagna e outros.Realização de Miguel M. Delgado.ARGUMENTO: O "Mata Sete" é umbandoleiro valente e audacioso que co-manda uma quadrilha de salteadoresintegrada por sete bandidos aue rou-bam e assaltam or ricos para iügo daraos pobres o fruto do assalto. Assim, te-mido pelos maus, admirado pelos pobres,o "Mata Sete" distribui justiça a seumodo e as mulheres o adoram. Ninguémsabe quem é esse romântico cavalheiro.

Entrementes surge a figura de Margari-to. um camponês simples e bonachãoque não tem a menor idéia de que é ir-mão gêmeo do "Mata Sete", e este, porsua vez, ignora a existência, masum dia, por uma coincdencia, Margaritoen verga uma roupa tal e qual a que obandido usa. Isso oferece oportunidadepara que o pobre Margarito seja con-fundido com o salteador, não só pelapolicia, mas pelos homens da quadrilha.Essa confusão dá margem a uma sériede divertidas situações que, afinal, sãoesclarecidas para alegria de todos.

CRITICA: Com a criação de duaspersonagens neste filme, as quais impri-me sua graça característica e original,Cantinflas faz do entrecho vulgar apre-sentando um espetáculo diferente e di-vertido. Podemos mesmo dizer, sem me-do de errar, que este é um dos filmesmais divertidos que temos visto de Can-tinflas. Todas as suas cenas são degrande comicidade, notadamente as quemostram a confusão dos dois irmãos,isto é, quando o pobre e tímido Marga-rito se vê de um momento, transfor-mar-se em chefe de uma poderosa qua-drilha de salteadores. Ao lado de MarioMoreno aparece a simpática "estreíi-nha" Alma Rosa Aguirre e também empapéis principais, os artistas MiguelAngel Ferris, José Elias Moreno e De-lia Magana, que concorrem para o éxi-to do filme- Ótimo programa paraqualquer publico.

O HOMEM DAS SOMBRAS("The Man With a Cíoak")

Poltronas Cimo para o Cine loá¦'¦¦nmm

I b)I1m II BffBl II Bbbj 11 MbbIProdução: MetroProdutor: Stephen AmesEstréia: 7 de agostoCines: Metro, Rio e GoiásPreço: Cr$ 10,00Assunto: DramaDuração: 81 minutosCens.: Livre

Intérpretes: Joseph Cotten (Dupin),Barbara Stanwyck (Lorna Bounty),Louis calhem (Thevenet), Leslie Ca-ron (Madeline Minot), Joe De Santis

8 . de Novembro de 1952

UM NOVO Cl NEMCada vez se apresentam mais

promissoras as possibilidades doramo cinematográfico e as ini-ciativas no sentido de aumentaro número das casas exibidoràs,já existentes, são entusiástica-mente recebidas pelo púÔlico,que vê nas mesmas, além do pro-gresso. que representam, o benefício que trarão, oferecendolhe a oportunidade de assistircom maior conforto à sua di-versão predileta.

Assim, é com a maior satisfa-cão que se noticia a próximainauguração de mais um novo eluxuoso cinema — O Cine Joá,sito à Avenida Ibirapuera, nes- ¦ta Capital.

A DA CAPITALAlém da caprichosa decora-

ção e aparelhagem de som eprojeção modernissimos, foi omesmo instalado com o que demelhor existe no mercado emmatéria de poltronas, as conhe-cidas e insuperáveis poltronasCIMO, que aliam o máximo de«conforto e distinção em suas li-nhas impecáveis.

Tal escolha foi baseada naexperiência dos mais antigos econceituados exibidores do país,unânimes em afirmar, baseadosna experiência de longos anos,que as poltronas CIMO são asúnicas que reúnem o máximode qualidade e durabilidadecomprovada.

CIA. INDUSTRIAL, DE MÓVEISAVENIDA DUQUE DE CAXIAS N.« 83 — CAIXA POSTAL N. 6.612

TELEFONES: 52-1730 e 52-3336SÃO PAULO

(Martin) e, em outros papéis, Jim Ba-ckus, Margaret Wucherley, Richard Ha-le, Nicholas Joy, Roí Roberts e MitchellLewis.

Realização de Fletcher Markle — En-trecho de Frank Fenton (De outubro,1951).

ARGUMENTO: Madeline Minot(Leslie Caron), procedente de Paris,chega á Nova'York com a finalidade deobter, para o noivo e sua causa pátrio-tica, a ajuda de seu riquíssimo avô, mon-sieur Thevenet (Louis Calhem). Nacasa de Thevenet, cujo gênio irrasci-vel quase chega a ser motivo para Ma-delina Minot regressar a Paris sempoder falar-lhe sequer, a figura apa-rentemente dominante é Lorna Bounty(Barbara Stanwyck), cuja . presençacom tantos poderes, naquela casa, pou-cos podiam explicar. Outra figura quesurge .no cenário, para desespero deLorna Bounty, é um misterioso sr. Du-pin (Joseph Cotten), sarcástico e, ásvezes, poeta. Assim, na vetusta casa dovelho Thevenet, entre essas quatro fi-guras, se desenrola este esquisito ro-

Cl NE - HE P O RT E R

mance que revela, no final, algo sur-preendente — o sr. Dupin era, em ver-dade, um dos mais celebrados poetasde todos os tempos. Graças a isso, avirtude triunfa e os maus são derrota-dos.

CRITICA: O maior valor deste fil-me repousa, sem duvida, no seu elen-co integrado de nomes credenciadosperante as nossas platéias, e isso, por-que a história que desenrola não che-ga a agradar plenamente em nenhummomento. Assim sendo, desnecessário£2 torna fazer maior comentário emtorno deste "Homem das sombras".Programa recomendável para públicospouco exigentes.

SACRIFÍCIOProdução: — (Árabe)Estréia: 18 de agostoCine: São Francisco

Intérpretes: Amina Resh, Anuar Waj-di, Daulat Abiad, Sulaiman Bei Naguive outros. \

-,-.-,>.

CEVIXTA DAI E/TREI4Ííf--

CINZAS QUE QUEIMAM("ON DANGEROUS GROUND")\

Produção: RKO RádioProdutor: John HousemanEstréia: 28 de julhoCines: Bandeirantes, Majestic c ou-

trosPreço: Cr$ 10,00Assunto: Drama policialCens : Proibido até 18 anosIntérpretes: Ida Lupino (Mary Mal-

den>, Robert Ryan (Jim Wilson), WardBond (Walter Brent), Charles Kemper(Bill Daly) e, outros papéis, AnthonyRoss. Ed Begley, Ian 'Wolfe. Sumner Wil-liams. Gus Schilling, Frank Ferguson,Cleo Moore, Olive Carey. Richard Irvinge Pat Pr est.

Realização de Nicholas Ray — En-trecho de A. I. Bezzerides e Nicholas RayBaseado no original de Gerard Butier

Fotografia de George E. Diskant —Fundo musical de Bernard Herrman (Dejaneiro, 1952).ARGUMENTO: Um detetive, celebre porsua severidade e intolerância, é desta-cado para descobrir o autor de um assas-sinio. Uma pista o conduz a uma cabanaonde reside uma jovem cc-ga e seu irmão,suspeito do crime- O detetive apaixona-se pela cega e sofre a angustia de terque assumir o papel de defensor do as-sassino.CRÍTICA: Em ritmo vibrante, este filmeapresenta um entrecho policial aprecia-vel que se desenvolce de um modo in-teressante e com tendência ao sentimen-talismo. O desenrolar da ação é integral-mente pontuado de notas dramáticas edetalhes interessantes. Robert Ryan. so-bre quem pesa a maior responsabilidadeinterpretativa. realiza excelente traba-lho, vivendo a figura do detetive. Alémdeste artista e Ida Lupino, que tambémtem ótima atuação, o filme apresentaoures bons artistas, como Charles Kem-per, Anthony Ross e Ward Bond. A fo-tografia magnifica e o funcional fundomusical emprestam valor a este filmeque realiza ótimo programa para qual-quer público.

SONHAREI COM VOCÊ("Vil SEE IN MY DREAMS")Produção: Warner BrosProdutor: Louis F. EdelmanEstréia: 13 de agostoCines: Ipiranga, S. Cecília e outrosPreço: CrS 10,00Assunto: Comédia musicalDuração: lio minutos'Cens.: LivreIntérpretes: Doris Day (Grace Le-Boy Kahn >, Danny Thomas (Gus Kahn)Frank Lovejoy (Walter Knight), Donal-som, Patrice Wymore (Glória Knight)James Gleason (Fred Thompson) Ma-ry Wickes (Anna) e, em outros papéisJúlio Oshins, jim Backus, Minna Gom-bell, Harry Antrim. William Forrest,Bunny Lewbel, Robert Lyden. MimiGibson e Cristy Olson.

Realização de Michei Curtiz En-trecho de Melville Shavelson e Jack Ro-se —i Fotografia de Ted McCord (De ja-neiro, 1951)

6

TRÊS PASSOS AO NORTE("THREE STEPS NORTH")

Produção: W. Lee WilderDistribuição: U- A. of BrazilEstréia: 10 de julhoCines: Oásis, Sabará e outrosPreço: Cr$ 10,00.Assunto: PolicialDuração: 85 minutosCens.: Proibido até 14 anos

Intérpretes: Lloyd Bridges (FrankKeeler), Lia Padovani. Elena Ravezza),Aldo Fabrizi (Pietro). William C. Tubbs(Jack Conway), Dino Galvani (Massi-na), Adriano Ambrogi (Baldori), Gian-na Rizzo (O grego), John Fostini (Vin-ce) Peggo Doro (Sra. Day) e Adam Ge-nette (O policial Falzone).

Realização de W. Lee Wilder — Dire-ção musical de Roman Vlad (De junho.195H.

CARA OU COROA("DUAL ÁLIBI")

Produção: British National Picture(Inglesai

Produtor: Louis H. JacksonEstréia: 16 de junhoCine: São BentoPreço: Cr$ 7,00 (Com outra estréia)

Intérpretes: Herbert Lom, Phyllis Di-xey. Terence de Marney, Ronald Fran-kau, Abraham Sofaer, Harold Berens,Clarence Wright e outros.

Realização de Alfred Travers — En-trecho de Stephen Clarckson e VivieneAdes — Fotografia de James Wilson (De1947» .

MINHA FILHA("OPERATION X")

Produção: ColúmbiaProdutor: Gregory RatoffEstréia: 19 de marçoCines: ópera, Babilônia e outrosPreço: Cr$ 10.00Assunto: Comédia dramáticaDuração: 79 minutosCens.: Livre

Intérpretes: Nora Swinburne (AvaConstantm), Peggy Cummins (Georget-te). Richard Greene (Larry) e, em ou-tros papéis, Gregory Ratoff, Finlay Cur-ne, Ronald Adam, Walter Rilla, JamesRobertson. David Hutcheson, Dod Ne-han, Peter Illing, Ronald Ward, RobertoVilla e Harry Lane.Realização de Gregory Ratoff En-trecho de Robert Thoeren e William Ro-se — Baseado no original de Irene Ne-mirowsky — Fotografia de Georges Pe-rinal e Andrew Bac — Fundo musical deR. Gallois Montbrun (Ds fevereiro,19511 .BOMBA E A ESCRAVA

("THE HIDDEN CITY")Produção: MonogramEstréia: 28 de julhoCines: Paratodos, Rosário e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: AventurasCens.: Proibido até 10 anosIntérpretes: Johnny Sheffield, Sue

England, Paulo Guilfoyle e outros.Realização de Ford Beebe.

CINE-REPORTER

JAMAIS TE ESQUECEREI("PU NEVER FORGET YOU")

Produção: 20th Century-FoxProdutor: Sol C. SiegelEstréia: 13 de agostoCines: Marabá, . Ritz (Consolação)e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: DramaDuração: 90 minutosCens.: Livre

Intérpretes: Tyrone Power (PeterStandish) Ann Blyth (Helen), MichaelRennie (Forsyth), Dennis Price (TomPettigrew) e, em outros papéis. Bea-trice Campbell, Kathleen Byron, Ray-mond Huntley e Irene Brown.

d/SííÍ2aa,?0^de^0y Baker — Entrechode Ronald MacDougall — Baseado napeça teatral de John L. Baldrston -Fotografia em preto-e-branco e tecni-35r í6 £?í?ges Perinal — Fundo mu-1951)

WllImm A^wyn (De dezembro,

.ARGUMENTO: Um cientista ame-ncano — Peter Standish (Tyrone Po-wer) __ trabalhando no laboratórioatômico da Inglaterra, mora em esplen-dida casa do século XVIII, em Lon-ares, que pertencera a seu antepassa-ao. o cientista, com os nervos esgota-dos, ouve o conselho de seu amigo pa-ra que repouse uns dias. Quando entraem sua residência, cái sem sentidos eacorda no ano de 1874. Assim, na ve-lha Londres de George n, os seus co-nhecimentos do futuro (porque eleconserva a mentalidade do séculoatual) aterrorizam mesmo as figurasmais representativas da época. No cli-max da paixão que lhe desperta umaprima — Helen (Ann Blyth) — stan-dish é denunciado como feiticeiro, jo-ga inconseqüentemente seus últimostrunfos, explicando a um conceituadomedico o mecanismo da lâmpada elé-tnca, da fotografia e da vacina anti-variolica, o que só serve para compro-mete-lo ainda mais — e é conduzido aohospício. Neste momento, cessa a suaviagem pelo tempo.CRITICA: A despeito da bem cui-dada reconstituição da época, este fil-me não logra despertar o interesse de-sejado pelos produtores perante o pú-blico. E é pena, porquanto o realizadorRoy Baker conduz com regurança oelenco, integrado por artistas inglesese americanos. Em todos os casos o fil-me não é de todo destituido de valorcomercial, realizando, portanto, bom

programa para qualquer público.MINHA CANÇÃO AO VENTO

Produção: — (Italiana)Estréia: 4 de agostoCines: Paratodos, Savoy e Braz Po-

liteamaPreço: Cr$ 10,00- Assunto: ComédiaCens.: Livre

Intérpretes: Giuseppe Lugo, LauraNucci, Dria Paolo, Rina Pinza e outros.

Realização de Guido Brignone.(Conclúe na pág. 8)

8 de Novembro de 1052

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A ESTREIA DE GREGORIO BARRIOS equipamentos"U * r ,. D \r -" GAUMONT KALEEem Hoje Lanto rara Você

Gregorio Barrios, festejado cantor dasAméricas, apresentai*-se-á, pela primeiravez, à platéia bandeirante, no próximo dia17, no Cine Broadway e Circuito Serrador,no filmo 'Hoje Canto Para Você».

Trata-se de uma comédia musical, na

ATRIZ FRANCESAVAI PARA HOLLYWOOD

Collete Dereal, considerada a «Judy Gar-land da França», foi contratada para apa-recer como uma das correspondentes deguerra, na próxima fita de Bing Crosby«Littlo Boy Lost», baseado na novela daescritora inglesa. Manghaniga Laski. Opróprio Crosby descobriu Dereal numa co-media musical no Teatro Montparnasse, emParis, o persuadiu o produtor e o diretor afazerem um «teste* com ela para a películada «Paramount». Collete tem 25 anos, éloira o já é veterana no palco e no cinemafrancês.

Inaugurada em Belo Horizonteuma filial da PELMEX

A importante organização cinemato-grafica PELMEX acaba de inaugurar umafilial na capital montanhesa. A sede danova sucursal acha-se localizada á ruaTupinambâ, n." 19, térreo.

Com essa inauguração, a vitorosa orga-. nização de cinema vem demonstrar a sua

nova orientação, graças ao espirito dinâ-mico c realizador de seu presidente,Enrique Molina Reys. que vem empres-tando às atividades da referida emprezaum sentido eminentemente progressista,colocando-a na primeira plana de seusconcurrentes internacionais, em nosso país.

A VINGANÇA DO CONDEDE MONTE CRISTO

("Le Comte de Monte Cristo")Produção: Regina (Francesa)Distribuição: Franca FilmesEstréia: 19 de agostoCine: CairoPreço: Cr$ 10.00Assunto: AventurasCens-: Livre

Intérpretes: Pierre Richard Wiilm,Michele Alfa, Louis Salou, Mareei Her-rand. Lise Delamare, Aimé Clarion, Er-mete Zacconi e outros.Realização de Robert Vernay

OS ANJOS E OS ESPIÕES("Bowery Battalion")

Produção: MonogramProdutor: Jan Grippo• Estréia: 18 de agostoCine: Pedro IIPr£ço CrS 7,00 (Com outra estréia»Assunto: Comédia dramáticaDuração: 69 minutos

Intérpretes: Leo Gorcey (Slip Maho-ney i, Huntz Hall (Sach. s, em outrospapéis, Donald MacBride, Virgínia He-witt, Russell Hicks. Bernard Gorcey,William Benedict, Buddy Gorman, Da-vid Gorcey, John Bleifer, Al Eben, FrankJenícs e Selmer Jackson.

Realização de William Beaudina (Dejaneiro. 1S51».

qual o conhecido cantor interpretará 10de seus maiores sucessos musicais. A dire-ção dessa película é de Kurt Land, commusica de Panchito Cao e Vitor Schlischter. Distribuição de CINEDISTRI.

PRÊMIO ESPANHOLPARA BLASETTI

Entre os vários prêmios conquistadospor filmes italianos no exterior, e cujaentrega foi recentemente realizada em Ro-ma, na sede da Unitalia Film, (os pré-mios dos festivais de Cannes e de Ber-lim), coube um prêmio espanhol a Ales-sandro Blasetti, por seu filme «Prima co-munione» (Primeira comunhão), considera-do o melhor filme estrangeiro apresentadona Espanha durante o ano de 1951, confor-me o resultado de um «.referendum» or-ganizado entre o publico.

em novos cinemasInúmeros exibidores brasileiros estãodando preferencia aos renomados equipa-

nientós GAUMONT KALEE, em váriospontos do território nacional.

A relação que se segaie define, com exa-tidão, essa preferencia.São João Boa Vista — São Paulo — CI-NE AVENIDA — Completamente reforma-

do, esse cinema vai inaugurar, no proxi-mo dia 25, em completo equipamento Gau-mont Kalee.Belo Horizonte — Minas — AbrahãoJoão, antigo emprezário, tendo inaugurado,

recentemente, com extraordinário sucesso,o novo CINE HORTO, acaba de reformaros cines ROSÁRIO e ELDORADO, do seucircuito, com equipamento Gaumont Ka-lee G. K.

Florianópolis — Sta. Catarina — Os es-tabelecimcntos José Daux S. A., acabam deadquirir mais um equipamento GaumontKalee para ser instalado no Cine Gloriano Estreito de Florianópolis.São Borja — Rio Grande do Sul NoCme Teatro Municipal, desta Cidade, vaiser inaugurado, em breve, um modernoequipamento Gaumont Kalee.

NOTÍCIAS DE MONTENEGRO (Rio Grando do Sul(Da progressista cidade de Montenegro,

no Rio Grande do Sul. chegou-nos á no-tieia do falecimento do sr. João C. Petry,que era proprietário do Cine Teatro GOIO-EN. naquela cidade. O extinto era per-sonalidade bemquista e colaborara, intên-samente, no progresso da cidade, atravésde iniciativas que, levadas a termo, mui-to contribuíram para o embelezamentoda, localidade, visto como. era construtor.— Constituiu um magnífico acontecimen-to social cinematográfico, a reabertura do

Cine «Goio-En», totalmente remodelado,com todo o conforto, em todas peças desua aparelhagem técnica, apresentandomelhoramentos de feição moderna. Entreestes, destacam-se um notável equtpamen-to Gaumont Kalee, duplo, montando pelaCasa Black, de Porto Alegre e a modernatela Kalux Super-Cristal. O novo cinemaobedece à supervisão geral do sr. CarlosGustavo Jahn Filho, estando a gerencia acargo do cinegrafista sr. Otalicio Stumpf.

REVISTA DAS ESTRÉIAS (Conclusãoda pag. 6)

A TORRE DE NÉSLEProdução: — (Francesa)Distribuição: Fama FilmeEstréia: 14 de agostoCines: Marrocos, Sabará e outrosPreço: CrS 10,00Assunto: Drama históricoCen.s.: Proibido até 18 anosIntérpretes: Tânia Fedor, Jean We-ber e outros.

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DESFILADEIRO DA MORTE(«LAST OF THE WILD HORSES")

Produção: Screen GuildProdutor: Carl K. HittlemanEstréia: 26 de maioCine,: AvenidaPreço: Cr$ 7,00 (Com outro filme)Assunto: WesternDuração: 82 minutos

Intérpretes: James Ellison (Duke Bar-nun), Mary Beth Hughes (Terry Wil-liams), Jane Frazee (Jane Cooper) e, emoutros papéis, Douglas Dumbriller, JamesMillican, Reed Hadley, Olin Howland,Grady Sutton, William Haade, Rory Mal-linson e Stanley Andrews-

CRIME NA FRONTEIRA("Six-gun Mesa")

Produção: MonogramProdutor: Wallace FoxEstréia: 18 de agostoCine: Pedro IIPreço: CrS 7.00 (Com outra estréia)Assunto: WesternDuração: 57 minutosCens.: Proibido até 10 anos

Intérpretes: Johnny Mack Brown,Gail Davis, Riley Hill, Leonard Penn,Marshall Reed e Milburn Morante...Realização de Wallace Fox (De abril,1950;.

H de Novembro de 1952

MAIS UMA PRODUÇÃOda «ATLANTIDA»

Três Vagabundos(UMA GARGALHADA DO COMEÇO AO FIM)

com OSCARITO, GRANDE OTELO, CYL FARNEY,JOSÉ LEWGOY, ILKA SOARES e JOSETTE BERTAL

Direção de JOSÉ'CARLOS BURLEserá apresentada ao público bandeirante na próximo dia

10 de Novembro nos CinesART-PALÁCIOÓPERAPARATODOS e Circuito

Distribuição da U. C. B.

Novo endereço da filial daMetro-Goldwyn-Mayer doBrasil, em Salvador (Baía)

Segundo comunicação da matriz da Me-tro Goldwyn Mayer do Brasil, na CapitalFederal, a sua filial, em Salvador, no Es-tado da Baia, encontra-se em seu novoendereço, que é o seguinte: Rua FredericoCastro Rabelo, n.õ 1 — Edifício São Cae-tano — 3.* andar — sala 31 — Caixa Pos-tal, n." 133 — Telefone 2.436

PROSSEGUEM AS INVESTIGAÇÕES EM TORNODO INCÊNDIO DA ATLANTIDA

OS ESTÚDIOS PROVISÓRIOS NO TEATRO GLÓRIARIO, (Sucursal) — A policia do 10."

distrito continua investigando as pos-siveis causas do incêndio que na ma-drugada de domingo destruiu os estu-dios da Cinematográfica Atlantida S.A.,localizados na rua Visconde do RioBranco n.° 51. Até o momento náo ti-cou esclarecida a origem das chamas,presumindo alguns que tenha sido em

NOVOS FILMES POLONESESOs Estúdios do Filme Documentário

anunciaram a realização de uma iita,cujo cenário foi tirado de relatos sooo titulo de "Memórias de Camponeses".São documentos sociólogos e históricosde grande valor, devidos a camponesesda Polônia. A direção do filme esteve acargo de A. Munk, a fotografia é de R.Kropat, o texto de T. Olszewski, amontagem de Hanna Goreka e a ilus-tração musical de Lutosawski, Wiecho-wicz e Kisieewski.

Três interessantes cenários, para fil-mes de longa metragem, estão em pre-paração. K. Kozniewski, em colaboraçãocom o conhecido cineasta AleksanderFord, está trabalhando na cenarizaçãodo seu romance "Cinco da rua Barska".

8 de Novembro de 1053

que descreve de maneira interessante arecuperação de jovens, desmoralizadospelos anos de ocupação hitlerista. Deseu lado Igor Neveriy prepara um en-redo filmico, extraindo do seu magni-fico romance "Reliquia de Celulose",laureado este ano com o mais alto Pre-mio Nacional. O ilustre escritor contacom a colaboração do cineasta J. Kowa-lekowcz. Enfim, o escritor J. Breza, emacordo com o cineasta J. Jarzycki, estáfazendo uma adaptação cinematográficado seu romance "O Festim de Baltazar".

E' de se assinalar a participação di-reta dos romancistas na elaboração dosenredos filmicos e a escolha de livrosde real valor literário para a adaptaçãocinematográfica.

conseqüência da combustão expontâneado celulóide, matéria de que sáo cons-tituidos os rolos de filme, ou de um cur-to-circuito na instalação elétrica.

Enquanto os bombeiros combatiam aschamas chegavam ao local diversos ar-tistas como Grande Otelo, José Levvgoy,Oscarito, que assistiram desolados a açãodestruidora do fogo.

O superintendente da empresa, sr.Rui Tinoco declarou que além do ma-terial que seria empregado no filme deCarnaval de 1953 foi totalmente des-truido pelo fogo a montagem do filmede Maria Antonieta Pons, "Casa de Per-dição". O diretor de fotografia AmletoDaissé disse que os filmes recentes daAtlantida como "Amei Um Vagabundo","Os Três Vagabundos" e, outros foramsalvos das chamas, bem como seus no-gativos, feitos de material reiratárioao fogo.

CINE-REPORTER <£>

FUNCIONARÁ NO TEATROGLÓRIA

Segundo declarações do diretor deprodução, a Atlantida deverá funcionarno Teatro Glória até que sejam cons-truidos novos estúdios nos moldes ame-ricanos e europeus.

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« VEH PARA CRER»Sob o titulo acima, a Metro Goldwyn

Mayer realizará dia 19 do corrente, noRio, um festival cinematográfico, que te-rá lugar no «Cine Copacabana».

Trata-se de uma novidade em nossosmeios cinematográficos, pois a direção daMetro reunirá, nesse dia, grande númerode exebidores que poderá apreciar umamostra de seus grandes filmes.

Entre estes, está «Scaramouche», quesegunda a critica de nossa correspondenteem Hollywood, é uma película de cotaçãoartística boa e comercialmente ótima.

Felicitamos, pois, a «Metro GoldwynMayer» pela feliz idéia que bem poderáser seguida por outros distribuidores.

Distínguído com uma comenda italiana€ SR. HUGC SCRCENTINC

7 sa|

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CINE EXCELSIOREncontra-se já em fase de montagem o

Cine Excelsior, de propriedade do Sr. An-tonio Padula Neto, em Rio Claro, nesteEstado.

O novo cinema que será mais um moti-vo de orgulho para aquela próspera cida-de, foi equipado com o que de mais mo-derno existe em matéria de instalações.Seus freqüentadores irão desfrutar domáximo conforto, que é o que proporcio-nam as conhecidas poltronas CIMO, daCompanhia Industrial de Móveis.

O sr. Hugo Sor-sprentino, figura das||mais expressivas ¦'da cinematografia f|brasileira, presi-dente da Art ]Films e Cinemas ÜArt Palácio, S.A., jacaba de ser a- %graciado comjuma honrosa cc-menda do Gover-no Italiano. Trata- |se da Stella delia jSolidaritá Italina, \poucas veezs con-jferida, cujo valor jhonorífico equiva-le à Legião de'Honra da França,à Jarreteira da

Inglaterra ou à Cruzeiro do Sul do Bra-sií.

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O Sr. Hugo Sorrentino

.Esse ilustre homem de cinema tem pro-curado trazer para a nossa Pátria, asmaiores produções do moderno cinemaeuropeu, com o fito único de divulgar, en-tre nós, um cinema educativo, social e ar-tistico, contribuindo, dessa maneira, comvaliosa parcela para o progresso e ilus-tração de nosso povo. Autentico caixei-ro-viajante do Brasil, realizando uma pro-paganda viva de nossas coisas no Exte-rior, pois-que, normalmente realiza dezviajens anuais, de ida e vinda à Europa,Sorrentino tornou-se uma figura de relevonos meios da Sétima Arte.

Por todos esses motivos, o novo Comen-dador Hugo Sorrentino, que acaba de re-gressar de uma de suas viajens, está re-cebendo de seus amigos, colegas e áutori-dades as homenagens que se destinam atodos aqueles que sabem espalhar as se-mentes vigorosas de uma personalidaderealizadora.

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8 de Novembro. de -1053

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O CINEMA NACIONALreprovou «Miss Roma» T

A «contessina» Bianca Maria Lovatelli,que residiu dez anos em São Paulo, ondeainda reside sua família, ganhou na Ita-lia, o titulo de «Miss Roma». O titulo lheabriu as portas do cinema, recebendo con-vites dos estúdios italianos, de Orson Wel-les, J. Arthur Rank e até da Metro Gold-wyn Mayer.

Segundo se diz, há dois anos atrás, «Pus-sy» fez toste para um filme da Vera Cruze. .. foi reprovada!...

PAULO SÃ PINTO eOSCAR FERREIRA FILHO

nos Estados UnidosSeguiram para os Estados Unidos, na

madrugada de terça-feira, 28 de Outubrofindo, em viajem de estudos e recreio, ossis. Paulo Sá Pinto e Oscar Ferreira Fi-lho, diretores da Empreza Paulista de Ci-nemas e Cinematográfica Sul, num Cons-tellation da Panair, do Aeroporto do Ga-leão, no Rio.

Ao embarque dos ilustres viajantes com-pareceram figuras destacadas da cinoma-tografia carioca.

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ESTÚDIO DE CINEMAna capital mineira

Uma das empresas cinematográficas daCapital Mineira pretende instalar nas suasimediações, um estúdio completamenteequipado, para pi-odução de filmes de lon-ga metragem.

O estúdio que se pretende instalar fica-rá situado numa área extensa e bem proxi-ma de Belo Horizonte. Terá capacidade pa-ra a confecção de dois filmes simultâneos,podendo ser arrendado por outras produto-ras, sem incovenientes para os trabalhosda locadora. A aparelhagem será das maiscompletas.

F AL E C EUo mais antigo ator decinema do mundo

Jean Clerc, interprete da primitiva fitafrancesa «L'Àrroseur Arrosé», e que erao decano dos atores de cinema do mundo,acaba de falecer em Montbeliard, com aidade de 84 anos.

Em fins do século passado, quando erajardineiro em Lyon, Jean Clerc, foi convi-dado a desempenhar um papel na fita queLouis Lumiére fez, e que tanto interessedespertou, «L'Arroseur Arrosé» (apresen-tada ao publico), em 28 de dezembro de1895, no subsolo do Grand Café de Paris,teve uma carreira memorável que mar-cou verdadeiramente o advento da cinema-tografia.

8 de Novembro de 1052