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•*"** - - —vMmmaamítmka S- ÍIÍMB11BBBBJJ^?; ^ MBi ^BjjjljfflMljl^fr- ^^"BI__________"_""___ ^BBB^"^*^.,ææ¦ «t St*MANAKIO CINEMATr.OGKAFICO 0 cinema inglês em revista COPYRIGHT B.N.S. Uma nova companhia .cinematográ- fica britânica, "Individual Picture*', acaba de lançar o seu primeiro filme, "The Fake's Progress", que está desti- nado a grande êxito, tanto pela origi- nalidade de seu enredo como pela no- távs-1 direção de Sidney Gilliat e pela não menos notável interpretação de Rex Harrison, no papel do '"Rake"" (Boêmio), juntamente com Lilli Pai- mer, Godfrey Tearle, Grifftn Jones e Margaret Johnson nos outros papéis principais. O filme é baseeado num argumento de Vai Valentine, com "screenplay** escri- to e produzido por Sidney Gilliat e Frank Launder, tendo sido inspirado pela famosa série de gravuras de Ho- garth, que abrange o período entre o fim da primeira ao fim da segunda guerra mundial. O enredo começa em Oxford, quando o herói encara a vida com otimismo com seus esforços para enriquecer nu- ma plantação de café do Brasil do Sul. Vem, depois, uma série de decepções, que acarretam, por parte do herói, gastos impensados e dividas, aventuras e psnurias, o casamento de conviniên- cia cem uma refugiada de Vi:na. a ir- responsabilidade que provoca uma tragédia num lar de Cornwall. Final- mente, vem a redenção, na segunda guerra mundial. REGRESSA A ESTA CAPITAL O SR. I. A. EKERMAN Após mais de um mês d:- permanên- cia nos Estados Unidos, onde esteve a serviço dr- sua organização distribuido- ra de artigos cinematográficos, regres- sou a £sta capitaLP. sr. L A. Ekerman. Atividades da Foreign Screen Corporation Nova York (Especial ,pelo correio aé- reo) A Foreing Screen Corporation, segundo anunciou seu presidente, H. Albán-Mostanza, acaba d:- adquirir em Londres os direitos de distribuição para a América Latina de seis grandes pro- duçces da Pathé Fictures L-ída., cor- respondentes ao programa para 1946- 47. Estas produções, que pelo seu va- Ior nunca estiveram em mãos de; uma distribuidora independente, são: "A Escrava de Marrocos", com Anton "Wal- brook e Margaretta Scott; "A Duqueza enamorada", com Anna Neagle, Rex Harrison e Dean Jagger; "O Roubo da bomba atômica", com Robert Newton, Raymond Lovell e Muriel Pavlow; "Os olhos da noite", com James Mason, Wilfrzd Lav/son e Kary Clare; "O Sus- peito", com Clifford Evans, Patrícia Roc e David Garrar; e a "Torre do terror", com Wilfred Lawson, Movita e Micahel Rennie. Não pela realização artística, mas pelos S3us elencos, os filmes adquiridos pela Foreign Screen Corporation ai- cançarão, sem dúvida, a classificação de super-produção nos mercados cinema- tográficos sul-americanos. E uma pro- va disso está no fato de que o filme "A Duqueza enamorada", reerntemen- te lançado pela 20th Centuhy-Fox no cine Vitória de Nova York. se manteve no cartaz durante oito semanas. Agora que a produção inglesa vem se impondo de modo definitivo no meerca- do mundial, a iniciativa da Forign Screen Corporation torna-se sobrema- neira digna de relevo, e ainda mais porque êsse material satisfará uma ne- cessidade nos meios cinematográficos da América Latina. R Sob os auspícios da Foreeign Screen Corporation, o sr. Alejandro Sux. co- nhecido escritor argentino, fará muito breve a sua estréia como produtor ci- nematográfico. Efetivamente, segundo anunciou o sr. H. Albán-Mostanza, presidente da nova dist-ibuidora pana- mericana, em fins deste mês istará pronto o filme "Vingança africana", que foi rodado sob a direção de Ale- jandro Sux no Congo Francês. EDAGAR TRUCCO Após uma viagem, que durou alguns meses, aos Estados Unidos e México, en- contra-se novamente entre nós o conhe- cido cimmatografista Edgar Trucco. Du- rante sua permanência naqueles paises o sr. Edgar Trucco comprou um grande lote de filmes, isto é, americanos e me- xicanos, que opoertunamente serão distri- buidos em nosso pais. <Q5TR1BU1QQRR PEflimES BRft^'L*-'"u:?^ ^ TODOS OS GRANDES ACONTECIMEN- TOS NO PAIS são vistos através os selecionados JORNAIS CINEMATOGRÁFICOS (de bôa qualidade) que formam as linhas de distribui- cão da g_)B r m [U a flOS GU5mOE5J4*-rlLIHL ___^J5l II___]_1^ Ti*******- 1 i WrWtWmKÊIlL*^'a^^^^^^^^^f^^^^^^m^^^r^^^^r^^^^s'' "¦¦¦* jiiimii Wa*aaaaat*aa*mmSZZZ3a*mm'***af*^£_" ",-..'

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    St*MANAKIO CINEMATr.OGKAFICO

    0 cinema inglêsem revista

    COPYRIGHT B.N.S.

    Uma nova companhia .cinematográ-fica britânica, "Individual Picture*',acaba de lançar o seu primeiro filme,"The Fake's Progress", que está desti-nado a grande êxito, tanto pela origi-nalidade de seu enredo como pela no-távs-1 direção de Sidney Gilliat e pelanão menos notável interpretação deRex Harrison, no papel do '"Rake""

    (Boêmio), juntamente com Lilli Pai-mer, Godfrey Tearle, Grifftn Jones eMargaret Johnson nos outros papéisprincipais.

    O filme é baseeado num argumento deVai Valentine, com "screenplay** escri-to e produzido por Sidney Gilliat eFrank Launder, tendo sido inspiradopela famosa série de gravuras de Ho-garth, que abrange o período entre ofim da primeira ao fim da segundaguerra mundial.

    O enredo começa em Oxford, quandoo herói encara a vida com otimismocom seus esforços para enriquecer nu-ma plantação de café do Brasil do Sul.Vem, depois, uma série de decepções,que acarretam, por parte do herói,gastos impensados e dividas, aventurase psnurias, o casamento de conviniên-cia cem uma refugiada de Vi:na. a ir-responsabilidade que provoca umatragédia num lar de Cornwall. Final-mente, vem a redenção, na segundaguerra mundial.

    REGRESSA A ESTA CAPITALO SR. I. A. EKERMAN

    Após mais de um mês d:- permanên-

    cia nos Estados Unidos, onde esteve a

    serviço dr- sua organização distribuido-

    ra de artigos cinematográficos, regres-

    sou a £sta capitaLP. sr. L A. Ekerman.

    Atividades da Foreign Screen CorporationNova York (Especial ,pelo correio aé-

    reo) A Foreing Screen Corporation,segundo anunciou seu presidente, H.Albán-Mostanza, acaba d:- adquirir emLondres os direitos de distribuição paraa América Latina de seis grandes pro-duçces da Pathé Fictures L-ída., cor-respondentes ao programa para 1946-47. Estas produções, que pelo seu va-Ior nunca estiveram em mãos de; umadistribuidora independente, são:

    "A

    Escrava de Marrocos", com Anton "Wal-

    brook e Margaretta Scott; "A Duquezaenamorada", com Anna Neagle, RexHarrison e Dean Jagger; "O Roubo dabomba atômica", com Robert Newton,Raymond Lovell e Muriel Pavlow;

    "Os

    olhos da noite", com James Mason,Wilfrzd Lav/son e Kary Clare; "O Sus-peito", com Clifford Evans, PatríciaRoc e David Garrar; e a

    "Torre doterror", com Wilfred Lawson, Movita eMicahel Rennie.

    Não só pela realização artística, maspelos S3us elencos, os filmes adquiridospela Foreign Screen Corporation ai-cançarão, sem dúvida, a classificação desuper-produção nos mercados cinema-tográficos sul-americanos. E uma pro-va disso está no fato de que o filme"A Duqueza enamorada", reerntemen-te lançado pela 20th Centuhy-Fox no

    cine Vitória de Nova York. se manteveno cartaz durante oito semanas.

    Agora que a produção inglesa vem seimpondo de modo definitivo no meerca-do mundial, a iniciativa da ForignScreen Corporation torna-se sobrema-neira digna de relevo, e ainda maisporque êsse material satisfará uma ne-cessidade nos meios cinematográficosda América Latina.

    Sob os auspícios da Foreeign ScreenCorporation, o sr. Alejandro Sux. co-nhecido escritor argentino, fará muitobreve a sua estréia como produtor ci-nematográfico. Efetivamente, segundojá anunciou o sr. H. Albán-Mostanza,presidente da nova dist-ibuidora pana-mericana, em fins deste mês istarápronto o filme "Vingança africana",que foi rodado sob a direção de Ale-jandro Sux no Congo Francês.

    EDAGAR TRUCCOApós uma viagem, que durou alguns

    meses, aos Estados Unidos e México, en-contra-se novamente entre nós o conhe-cido cimmatografista Edgar Trucco. Du-rante sua permanência naqueles paiseso sr. Edgar Trucco comprou um grandelote de filmes, isto é, americanos e me-xicanos, que opoertunamente serão distri-buidos em nosso pais.

  • \

    — 2 CINE-REPORTER 19 de Oulubro de Í94B.

    7e%mmologia CmematoQUifleaDedicamos a coluna de hoje à expli-

    cação de alguns termos da linguagemtécnica do cinema, cujo conhecimentoreputamos interessante para quantos sededicam â observação dos fatos do imo-v:ís".

    CLOSE-UP — indica a maior proxi-midade da objetiva em relação à ima-gem. Uma \ez projetada a figura, sen-tese o tfeite do "close-up" pelas dimen-soes que ela ocupa na tela, preencheu-do-a toda. Por exemplo: o rosto de umator, um gorila que avança para a pia-teia. O "close-up" obedece a gradações:**m:dium close-up" e "big close-up".Como exemplo deste último, tivemos em"Silencio nas trevas" aquele impressio-nante olho do assassino preenchendotodo o retângulo da tela. O "close-up"c empregado para fazer ressaltar umdetalhe, para frisar um aspecto psico-lógico da narrativa, para chamar a aten-ção para algum fato.

    LONG-SHOT — é o plano de conjun-to, a tomada de câmera afastada. Porexemplo: a vista panorâmica de umacidade, um mosteiro fotografado ao delonge. etc. Em •••Comflito sentimental",tivemos um magnífico "long-shot" dcMaureen O' Haia na praia; em "Rhap-sedy ln blue". Irving Rapper conseguiuum "long-shot" magistral, quando nacena final se afasta com a câmera fo-calizando de longa distancia a orques-tra de Paul Whiteman e o auditório.

    MIDDLE-SHOT — no "middle-shot"'a distancia entre a câmara e a imagemé um meio termo entre o "lcng-2ht" eo "close-up", isto é, nem muito longa,nem muito curta, o suficiente paraabranger a figura £m todo o seu com-primento.

    FADE-OUT — implica no escureci-mento da teia na dissolução cu obscure-cimento da imagem. Consequentementeao escurecimento ocorre o clanamento,e nesse caso temos o "fade-in". O "fade-cut" é um dos recursos técnicos que seempregam no cambiamento da cena.Por exmplo: um ator que está nos E.U. diz: -amanhã embarcarei para o Riode Janeiro"; a seguir, a tela escurece("fade-out"), e quando clareia ("fade-

    in"), aparece o ator a bordo de umnavio.

    FUSÃO — é a superposição de ima-gens, uma imagem diluída noutra. Porexemplo; no filme "Conflito _cntimen-tal", quando Maureen O' Haia está napraia, Walter Lang funde a sua cabe-leira com o foco do holofote prejetadono pano do palco.

    SCREEN-PLAY — é o argumento dis-posto em linguagem cinematográfica.isto é, distribuído por cenas, com os diá-logos, planos de filmagem, etc. Outrasexpressões usadas como sinônimo de"screen-play" são: "roteiro", "guion",-script" e "cenário". Aliás, cinemato-graficamente falando este é o bom sen-tido da palavra "cenário".

    HUGO BARCELOS.

    "SEMPRE MENTINDO"ATLANTDA está filmando a sua 12.a

    produção, que se chamava a "Lua dosmeus Olhos", agora com o titulo defi-nitivo- de "«Sempre Mentindo!". Trata-se dum mslodrama estrelado por Gran-de Otelo, coadjuvado por Celso Guima-rães. Manuel Pera, Cacilda Becker, He-oisa Helena, Augusto Henrique, LuizaBarreto Leite e Wilson Andrade.

    O argumento é de Alinor Azevedo, acenarização de Paulo Wanderley. "Sem-

    pre Mentindo!!", é dirigido por JoséCarlos Eurler, autor da música-temado filme.

    AUMENTO DA FAMÍLIALADD

    Alan Ladd e sua esposa, Sue Carroll,confirmaram cs rumores que andavamcirculando pela capital do cmema, deque êl:s estavam esperando, para o pró-ximo ano, um aumento na família...

    O simpático casal possue já uma Iin-da menina de três anos, chamada Ala-na, de maneira que a cegonha, se quí-zer atender aos desejos de Sue, teráque lhe levar um menino...

    ANIVERSÁRIOSFaz anos hoje o sr. Teophilo Maluf,

    empresário cinematográfico em EliasFausto, onde o distinto aniversariante égrandemente estimado nos meios sociaise comercias.

    * •

  • ¦-> çifisionomías tffuaisámw-oic&çffhos diferentes %

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    ANO AR

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    N.t da ORO.

  • C 1 N E - R E P O R T E fl lá de Outubro de 194é

    Rewtd****£ dá4> ILi4Í%lHtZ4>DESFORRA EM ARGEL

    ("PURSUIT TO ALGIERS")

    RÍT1CA IMPAR CIAE INDEPENDENTE

    ________

    Produção: Roy William Nèfll1 '(atribuição: UniversalEstréia: 7 de outubroCine: BroadwayPreço: Cr* 7,00Assunto: PolieialDuração: (55 minutosCens.: 2.077 — Proibido até 10 anos

    Intérpretes: Basil Rathbone (Sherlock Hol-mes), Nigel Bruce (Dr. Watson), Marjorieliiodran (Sheila) e, em outros papéis, Rosa_lind Ivan, Martin Kosleck, John Abbott, Fre_deric Worlock, Morton Lowry, Leslie Vincent,Gerald Htuner, Rex Evans, Tom Dillon, EvenHugo, Wee Willie Davis e Wilson Benge.

    Realização de Roy William Neill — Enlre.cho de Leonard Lee — Baseado nas persona.gens criadas por Artliur Conan Doyle (De ou_tubro, 1945).

    ARGUMENTO: O conhecido detetive ama.dor Sherlock Holnies (Basil Rathbone) acei_ta u missão de proteger, durante sua viagemuL regresso ao seu país, o herdeiro de uni tro_no de uni país imagin/irio. [inimigos do fu_turo lei conspiram contra sua vida; mas, gra_«•ns ás asíucias do detetive, que é auxiliadopelo seu inseparável amigo Dr. Watson (Ni-gel Bruce), o jovem monarca chega são esulvo em Argel. Paralelo se descobre o furtode um colar de pedras preciosas.

    CRITICAS: Nada de novo oferece este epi_sódio da conhecida série "Shelorck Holnies"que, transcorrendo quase que integralmente abordo de um transatlântico, apresenta umaintriga comum e habitual. O desenrolar daação movimentada oferec-e momentos de ten_são e situações risouhas ao mesmo tempo.Tanto Basil Rathbone, vivendo a figura don..*uto detetive, como Nigel Bruce, que en_

    NOVIDADESARTESSOCIEDADEESPORTE

    Lançamento semanal:

    PALÁCIORio

    -ÓPERA8. Paulo

    ^9*i_— - ..- ' ' ... MMm

  • V. ,-....";v:'

    ÓlNÈ-REPÒRTÈfti-É-.iriH-T***-'-'"*'*----* " ¦-¦¦¦

    Relação dos Filmes lançados em Setembro de 1946

    TÍTULOS DISTRIBUIDORES N/Núm.

    ATLANTIC CITY ANJOS ENDIABRADOS A VIDA É UM SONHO AMAR FOI MINHA RUINA A ÚLTIMA PORTA (Suiço) A MASCARA VERDEA FILHA DO SULTÃO CAVALEIRO DAS TREVAS CONFLITO SENTIMENTAL CILADA NA FRONTEIRA DANSEMQS ESTA NOITE DILLINGERLS1RANHA CONQUISTA E UM PRAZER FANTASMA POH ACASO FÁTIMA. TERRA DA FÉ (Poriuyv_s.- . .GILDA HLRÓlS SLM NOML HERANÇA MÁGICA MOTIM EM ALTO MAR NAO ME ENCERRE O PORTO DOS QUARENTA LAURoESO MORTO SEQÜESTRADO O FIM DA NOITE (Argenlino) PASSAPORTE PARA SUEZ PARAQUEDAS NEGRAS PATROA TIRÂNICA RUA DOS CONFLITOS RENLGADOS DOS MONTES S.ENDAS TORTUOSAS SINAL DE PERIGO TERRA SEM LEITUDO POR UMA MULHER VALENTONA ALEGRE VINTE ANOS E UMA NOITE (Argenimo)YOLANDA _ O LADRÃO

    REPUBLIC 55SARTE FiLMLb LTDA 558PARAMOUNT 559_Uih CENTURY- FOX 557METRO 560BRITISH FILMES 558BRITISH FILMES 559COLUMBIA 551übtH CENTURY-FOX 558BRITISH FILME 558COLUMBIA 559bRiTlSH FILMES 560UNIVERSAL 553RKO RADIO 559ATLANTIDA 560Divt-RSOS 561COLUMBIA 557COLUMBIA 556MEIRO 557COLUMBIA 560REPUBLIC 558REPUBLIC 557PARAMOUNT 561SAN MIGUEL F ÍLMLS 556COLUMBIA 558COLUMBIA 558REPUBLIC 557ü. A. OF BRASIL 559COLUMBIA 561COLUMBIA 556WARNER-FIRST NATIONAL 558COLUMBIA 560RKO RÁDIO 556REPUBLIC 558CONTINENTAL FILMES 559METRO 558

    RESUMO

    ARTE FILMES 1ATLANTIDA 1BRITISH FILME 4COLUMBIA 10CONTINENTAL FILMES 1DIVERSOS 1METRO 3PARAMOUNT 2

    RKO RÁDIO REPUBLIC SAN MIGUEL FILMES 2üih CENTURY- FOX UNIVERSAL ...»U. A. OF BRASIL WARNER-FIRST NATIONAL

    2512111

    Total 36

    FILME SOBRE A CONSTRUÇÃO DE CALDEIRASA VAPOR

    Notícias procedentes d£' Londresinformam que esta semana, teve lu-gar a exibição especial de um filmebritânico, que deverá s:r levado nos ci-nemas da América Latina.

    Sob o titulo **E1 Vapor", o filme dáuma idéia realista de como uma dasindústrias pesadas da Grã-Bretanhaproduz caldeiras gigantescas e caiasde máquinas. Esse film tem muito in-terêss:, pois, desde a "revolução indus-trial", a obra magnífica da indústriapesada britânica tem sido apreciadaem todo o mundo, especialmente naAmérica Latina. Embora um filme co-mo esse tivesse de ser ligeirannntetécnico, é produzido com tal habilida-de que todo mundo pôde acompanharoa processos nele expostos.

    O filme Já está a caminho do Brasil,

    Í9 de Outubro _e Í94^N*—l—"»¦¦ ¦¦ r.iV tàaàk ésim

    da Argentina «s do México, falado emportuguês e em espanhol. A películafoi produzida pela Publicity Films. Ovisconde Davidson, presidente, decla-rou, em discurso, que '*o objetivo dofilme é incentivar as boas ralações en-tre a Grã-Eretânha e a América Lati-na mostrando, de maneira compreen-sivel para todos, como funciona umadas principais indústrias da Grã-Bre-tânha.

    CINE-REPORTEROrienta,

    Informa

    OS MILHÕES NA INDUSTRIADE FILMES

    -O lucro liquido alcançado pelas pro-dutoras americanas de filmes durante1045 foi de 1*5 milhões de dollares (cer-ca de 1 bilião 170 milhões áf cruzeiros),calculando-se que as rendas atingirão a105 milhões de dólares (1 bilião e «800

    milhões de cruzeiros) em 1946." —

    escreve A GAZETA, de 14-10. E conti-núa:

    "Escas receitas das companhias cine-matográficas dos Estados Unidos, su-

    perando as havidas em épocas ante-rioses, devem-se à supressão do impôs-to sobre lucros excessivos, à reduçãodos impostos federais e aos ingressos.

    Tais cálculos foram feitos t:ndo-seem conta as rendas obtidas durante o

    primeiro trimestre de cada ano. Assim

    por exemplo a RKO, que anunciou lu-

    cro líquido de 1.14*1.044 dólares no

    primeiro trimestre de 1945, obt.ve no

    ano fiscal ganhos no valor de 6.031.-35; a 20th Century-Fox, que so-mou 2.855.485 dólares, alcançou 12.746.467 dólares; a Warner Brothersno primeiro trimestr-, 4.605.€00 dóla-res e no ano 9.901.563; Loew (do cir-cuito Loew, cinemas Metro) 6.760.000dólares e no final do ano 12.913.303•dólares, e a Paramount a cifra máxi-

    ma de 1945 no valor de 17.821.000 dó-lares.

    Si se tem conta as cifras manejadas

    pelos técnicos habituados a estudar o

    processo financeiro da cinematografiaamericana e os dados publicados em

    seus últimos números líquidos para o

    ano atual serão os seguintes:RKO, que ganhou no primeiro tri-

    mestre de 1945, 3.675.935 dólares (con-tra 1.141.044 no mesmo período do*ano anterior) ha de alcançar a cifra de

    12 milhões de dólares;A 20lh Century-Fox, que no primeiro

    trimestre de 1946 ganhou 6.241.952 dó-lares (contra 2.855.495 dólares no ano

    passado e no mssmo período) há de

    alcançar 20.000.COO de dólares;

    Warner Erothers, que no primeirosemestre de 1946 ganhou 9.125.030 dó-lares, ou seja, em meio ano, quasi tanto

    quanto em todo o ano de 1945, caleu-Ia qu_ seu lucro há de superar os ....16.020.'OCO este ano;

    A Paramount anuncia que no primei-ro semestre deste ano lucrou 11.5CO.0OO e calcula que há de os

    4O.CCO.0O0 de dólares de lucros líquidosao terminar o ano.

    A Universal e a Columbia alcançarãopossivelmente 4.000.COO de dólares ca-da.

    (Essas previsões não devem espan-tar, porém, visto que as invsrsões decapitais, na indústria americana defilmes , são paralelamente colossais)".

    ¦'. *'=Y

    LL"

    ¦

  • /^m^m^ de Outubro de 1946 CINE-REPORTER

    Festival Cinematográfico de GannesOs prêmios que foram conferidos

    Segundo noticias precedentes de Parise Cannes, o Festival Cinematográfico deCannes conferiu o prêmio de música aocompositor francês Georges Auric, pelotrabalho desse artista na película inglesaCésar e Cleopatra e em deis filmes france-ses; Sinfonia Pastoral e A Bela e a Fera.

    Os demais prêmios conferidos çpelo fes-tival foram assim distribuídos:

    Melhor filme — A Batalha das Estradasde Ferro, produzido na França, ao tempoda Resistência.

    Melhor interpretação feminina — Aatriz francesa Michele Mcrgan, pelo seutrabalho na película Sinfonia Pastoral.

    Melhor interpretação masculina — RayMilland pelo seu papel em Farrapo Hunia-no.

    Melhor escritor — O russo Tchirskov,pelo enredo de Zoia.

    Melhor desenho animado — Makc MineMusic, produzido nos estúdios de WaltDisney.

    O Grande Prêmio Internacional de Pazfoi concedido, yelò júri do Festival deCannes, ao filme A última porta, suíço. Osegundo prêmio coube ao filme russo AJuventude do nosso país.

    O primeiro desses prêmios é um bronzede Liepschitz, o segundo uma tela de Pi-casso.

    O "Prêmio Internacional de Filme emCores, estabelecido por iniciativa da União

    Soviética, foi ganho :pelo filme soviético"Flor de Pedro", realizado pelo processoem cores da AGFA.

    Le Bataile dn Rail conquistou o GrandePrêmio Internacional Artístico para omelhor filme apresentado.

    O Grande Prêmio Internacional criadopela Associação Francesa de Crítica e des-tinado ao melhor filme quanto a qualida-des realmente cinemategráficas, coube áprodução inglesa Bulf Encounter.

    GREVE BRANCA CONTRAOS CINEMAS, EM CURITIBAAcabaram fechando as portas ascasas de espetáculos da Capital

    ParanaenseSegundo noticias .procedentes de Curiti-

    ha, iniciou-se naquela Capital a grevebranca contra os cinemas, promovida pe-los universitários, que apelaram para quea população não freqüente aquelas casasde diversões. O povo solidarizou-se com csuniversitários, de medo que os cinemas

    permanecem ás moscas. Á vista do êxito domovimento dos estudantes, os cinemasacabam de suspender os anúncios nos jor-nais, avisando que conservarão fechadosos cinemas até solução do caso. Constaque vão pedir garantias á policia, porem a

    greve branca, cemo o nome indica, é essen-f-ialmente .pacifica.

    EM GREVE «OS TRABALHADORESCINEMATOGRÁFICOS

    A greve dos trabalhadores cinemato-gráficos de Hollywood atingiu na semanapassada proporções verdadeiramente gi-ganteseas, com centenas de grevistas for-mando enormes barricadas às entradascos estúdios de técnicolor.

    Esquadrões policiais desfecharam cargascontra os manifestantes, por diversasvezes durants o dia, brandindo bastões eeventualmente abrindo caminho pene-trassem nes distúrbios.

    Setenta grevistas, inclusive várias mu-lheres, foram presos e as ambulânciastransportaram numerosos feridos para oshospitais.

    SALÁRIOS DOS OPERADO-RES CINEMATOGRÁFICOS

    Informam do Bio de Janeiro que es-teve reunido, no dia 12, o Sindicato dosOperadores Cinematográficos tendo de-liberado fixar a seguintee tabela de sa-lários que será apresentada ao Sindi-cato dos Proprietários de Cinemas:Técnicos de Som e de Laboratório:

    Até CrS 599,90, mais Cr$ 4&0.C2; deCr$ 603,00 a Cr$ 849.93. mais CrS 49000",de Cr$ 8-50,00 a CrS 1.249.90. mais Ci$003,00; de Cr$ 1.203,03 a CrS 1.449.00,mais Cr$ 650,03; de Cr$ 1.503 00 a CrS1.999,03, mais Cr$ 750 00; de CrS ...2.000,00 em diantr-, mais Cr$ 803,00.

    BPi

    1942 - OUTUBRO - 1946i v e r s á r i

    FEST-EJANDQ seu quinto aniversário de fundição, ?. Cooperativa Cinema-tográfica Brafâieira, distribuidora da melhor seleção de complementos de ob»iiga-toriedade, que semanalmente são apresentados nos cinemas ART PALÁCIO,AVENIDA, METRO, MARABÁ, PEDRO II, RITZ (São João e Consolação) eSANTA ELENA, cesta capital, agradece a todos os seus amigos exibi fores ereáistribuidores a cooperação e preferência que lhe tem sido dispensada no sen-tido da elevação do cinema nacional.

    Como até esta data, a Cooperativa Cinematográfica Brasileira continuará parao futuro primando sempre pela seleção de seus complementos, correspondendoassim à preferência e cooperação da maioria dos rrs. empresários do nosso paíspara a maior difusão dos complementos

    "Cooperativa".

    SI É UM COMPLEMENTO "COOPERATIVA"

    SIGNIFICA "BÔA QUALIDADE"t>'V'*í*»*V**"**»%*V*%»*V%**V*%^

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    fl CINE-REPORTER..-.-¦ V'..: ¦;*.',:.. , '' ¦ Ti.f. ¦ '

    19 de Outubro de 1946 -*«*;

    PROJEÇÃO CINEMATOGRÁ-FICA E!M AMBIENTE CLARO

    RIO, 14 — Tendo sido divulgado pelaimprensa telegrama procedente d~Marcou, anunciando o invento de umengenheiro russo que permite a proje-ção cinematográfica fm ambiente cia-ro e aberto, o técnico brasileiro Louren-ço Perretti, natural de São Paulo eatualmente residindo no Rio de Janei-ro, fez revelações sobre o assunto a umvespertino local, declarando que lhecabe a primasia na invenção. Atos a-crescentar quí seu invento foi registra-do nesta capital em 13 de novembro doano pasraiúo, fez uma exposição domesmo, que é muito simples.

    A inovação consiste em ser a telasubstituída por um grande «espelho que,pela posição especial de sua montagem,em correspondência com outros dispo-sitivos, produz luminosidade tal quedispensa a escuridão, aparecendo asimagens com perfeita e absoluta niti-dez. O aparelho permite realizar a pro-jeção nas praças públicas, sem necessi-dade do escurecimento do ambiente,como sucede nos cinemas e sem uso datela de pano.

    Prosseguindo, o sr. Lourenço Perrettideclarou:

    "Além disso, meu invento poderáprestar ótimos serviços nos Institutosde Educação e entidades onde se reali-zam conferências, encerrando aindafinalidades educativas e higiênicas,principalmente nos paisss tropicais,como o nosso. Devo ainda informar queregistrei meu invento também na Itá-lia, na França e na Suíça. Como brasi-leiro. nascido em São Paulo, quero rei-Vlndicar a primasia do invento para omeu país, pois o telegrama de Moscouaqui divulgado nada de novidade nostrouxe nesse particular. Tendo regres-sado ao Brasil tm novembro do anopassado, tratei de registrar sem demorao meu invento, o que consegui. Quandoao mais, fico à disposição das autorida-des brasileiras naquilo que lhes possainteressar, nesse particular.

    A MÚSICA DOS FILMESA revista "Arts" abre um curioso inquó-

    rito entre a gente da música e do cinema.Trata.se de saber qual o papel, a forma e aimportância que se deve atribuir à músicanos filmes. Vejamos as considerações que faza revista em questão por ocasião da aberturado inquérito:

    "Apesar de sua real importância, a músicade flímes ainda hoje é considerada um gêne_ro secundário. Sob o pretexto de que o cinema6 para os compositores uma "fonte de lucro",os amadores "documentados" costumam des_prezá-la o chegam até a duvidar de que pos_sa haver interesse artístico na composição deuma música para um filme. Quando ao gran_de público, não dá geralmente mais atenção aesse gênero de música do que às decorações de

    Diretores da ZOth. Century-Fox-.-,-¦

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    A. visita de Tyrone Power ç César Romcro a São Paulo não poude afinal ser, realizada. Porintermédio dò gerente da Fox nesla Capilal, sr. Roger Roscnvald, os dois astros no entantoapresentaram tuas cxcitsas à imprensa c ao publico paulistas, lamentando que o imediato re-gresso a Hollywood, por motivo de se haver antecipado a filmagem de "Capitão dc Castela",não lhes permitisse maior permanência no Brasil e sua planejada viagem éi nossa \cidadc.\ Nonosso clichê registramos, todavia, a vinda a S. Paulo do sr. Eddie Cohen, supervisor diSOth Century.Fox na América do Sul, e J. O. Bavctta, diretor da Fox no Brasil, ocorrida naespectativa da chegada dos astros. Em companhia dos srs. Cohen c Bavctta vemos o sr.

    Roger Rosenvald, no aeroporto de Congonhas.

    unia peça de teatro: supor«a_a. E, no entan_to, sem música, não perderiam os filme3 ligei-ros grande parte do seu agrado, os desenhosanimados, seu humor, e os documentários nãose tornariam em unia fastidiosa lição de coisas-'

    E como imaginar uma obra como "Les En_fants du Paradis" sem a partitura musical

    que a acompanha?"Ê possível que o hábito mate a curiosida-

    de. No entanto, entre os que escutam a mú_sica de uni filme como olham os cenários deum espetáculo, já se registram há alguns anosconsideráveis progressos. Há ainda muitas má-,partituras, como há lamentáveis paisageus, esltúpidos diálogos, imperfeitas fotos e ridí-cuias "stars". Mas, justamente, porque a mú_dca do filme ainda não atingiu a perfeiçãoque merece, esse assunto deve ser, não só porparte dos cineastas e técnicos, mas tambémdos músicos, objeto de serk.3 preocupações".

    Montecitorio e firmar algumas cenas,exatamente como teria autorizado umartista a pintar nas suas paredes,mas ficou surpreendido com a reaçãoque despertou êsss- seu gesto:"For que deveria eu dar apoio aovelho precoceito que condena o cine-ma — preconceito em qu-? encontroresíduos da mesma idéia que, em tem-pos remotos, relegava o teatro a umexilio da sociedade"?

    ^j0é?*•m—¦»«*—^J^Ra^-*-"*" B_J____X___

    PRECONCEITO CONTRA OCINEMA

    Declarando que **o cinema é umaarte, exatamente como a pintura amúsica e a escultura", Giuseppo Sa-ragat, socialista, presidente da As-sembléia Constituinte Italiana, cri-ticou a atitude de alguns constituin-tee que se opuseram à visita à salada Assembléia, pela atriz britânicaSarah Churchill, estrela do filme ita-liano '-Daniele COrtis".

    Saragat declarou que autorizara aatriz a trabalhar dentro do Palácio

    — Semanário Cinematográfico —FUNDADO EM 23 DE JUNHO DE 1934

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    Buenos Aires — Chás de CrusAssinatura ,.-.....-,.... Crf 100,00Numero avulso :....... Cr$ 2,00"

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