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MaaW¦¦#<* MM ^mm\T ^^¦¦^^ ^V M—WmM mrjmm\mW «V^ 1 SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO li UMA AMEAÇA VERDADEIRA AO CINEMA A INDUSTRIA DE BOATOS ENVOLVE ARTISTAS FAMOSOS DA TELA E LANÇA NO PUBLICO UMA TERRÍVEL ANGUSTIA! «CINE REPÓRTER» aborda um assunto atual que deve ser tratado de frente! A «estrela» sobe ODETELARAno Cinema Argentino Odete Lara é produto trabalhado pelas mãos hábeis de Fernando de Barros. O conhecido cineasta descobriu-a para o ci- nema brasileiro e confiou em seu talento, confiando muito mais que sua beleza de- veria despertar, como de fato despertou. a atenção do público que admira os fil- mes nacionais. E a primeiría oportunidade da nova ar- tista chegou em Gato da Madame", que se não mostrou-a como atriz versátil, serviu, no entanto, para exibir-lhe a bele- za em plena nudez, naquilo que ela pos- sui realmente de belo, as pernas sinal evi- dente de uma plástica perfeita. Simpática, Odete Lara conquistou uma legião de fãs e daí por diante sua car- reira foi ascendendo até que Abílio Pe- reira de Almeida escolheu-a para um pa- pél importante em "Moral de Concorda- ta". sim, Odete Lara deveria mostrar aos "fãs" o quanto era capaz com um bom papel na mão. E assim o fêz. De- monstrando seu talento, o cinema argen- tino começou a "namorá-la" e levou-a fi- nalmente para nova oportunidade, agora em solo portenho. Ali, Odete Lara atuou em "Sábado a Ia Noche. Cine", filme que baseou seu entrecho em uma história es- crita por Rodolfo M. Taborda. Fernando Ayala é o diretor do filme e tem tido expressões de franco entusiasmo pelo que conseguiu de Odete Lara em quem con- fiava uma atriz dramática e que confir- mou plenamente sua expectativa. Sobe assim de cotação Odete Lara. Com sua vitória uma parcela da mesma acrescenta-se ao cinema brasileiro que a lançou de forma digna e que agora saberá ainda mais explorar sua veia dramática para dar ao público filmes de real ex- pressão. ANUNCIE NO GUIA DO COMPRADOR Até hoje ninguém logrou descobrir a origem do boato. Certo é que êle existe desde que o mundo é mundo e o mal ou o bem que causa ainda hoje é motivo de controvérsia. Certo é também que se procura eliminar os efeitos do boato e muito se tem escrito sobre a maneira de evitar tais efeito, porém os resultados não foram tão satisfatórios a ponto de convencer os menos incautos de que o boato pode chegar a ser eliminado. Isso parece impossível. Se não descobrimos a origem, como eliminá-lo de vez? E o boato prossegue sua existência pouco recomendável, levando a uns o desespero, a outros uma satisfação imcompleta, a outros mais angustiando por largo tem- po, causando por outro lado em conside- rável maioria um mal bem maior: a se- mi-loucura. pois que-de espírito fraco e I poltronas I mente ainda mais fraca, se deixam arras- tar inconscientemente para um abismo de aflições que determina com o tempo um completo desequilíbrio nas reações nervosas, o que em última análise pode- ria ser chamado, desequilíbrio mental. Tudo que estamos dizendo e pintando com as cores mais sombrias, nos vem a propósito de uma leitura rápida nos jornais velhos de noso arquivo. Neles geralmente relemos matéria aproveita- da, porém o que salta à vista e o que pensar é a incrível capacidade de produ- ção dessa indústria fantástica que é a in- dústria de boatos. Ela funciona maravi- lhosamente quando se trata de cinema o boato ganha expressão e seus efeitos são quase imediatos. Efeitos que não re- comendam a indústria, porém realçam- lhe os méritos de inquietar, angustiar, de- sesperar, toldar a verdade, negar, enfim esse quinhão de bondade que ainda pen- samos existir no coração humano. Quando se põe a trabalhar para seus fins pecaminosos, a indústria de boatos rapidamente alcança seus objetivos. Ser- ve-se comumente das agências telegráf icas que parecem muitas vezes estar intima- mente ligada à uma fonte inexgotável de boatos, quase sempre inquietantes. a pro- pósito da gente do cinema. E os telegramas correm o mundo nas páginas dos jornais mais diversos, repro- duzidos nas línguas mais legíveis ou qua- se legíveis, espalhando uma onda de an- gústia no público, esse mesmo público que religiosamente acompanha tudo que de perto se refere à sua diversão p-edi- leta e aos que movimentam os meios des- sa mesma diversão, os artistas, os técni- cos. os que giram em torno dela. O boato, em última análise serve ma- gnificamente a uma publicidade capenga que não tendo onde amparar-se, utiliza- se do meio mais fácil. Em Hollywood, certas publicações da «imprensa amare- Ia» servem-se do boato para levar até os lares dos artistas as mais maldosas e infundadas afirmativas, quando não usam o recurso também mesquinho de «fazer ler nas entrelinhas». Quanto artista fa- moso não teve sua vida transformada em inferno com um simples boato? Quanta (Conclue na última página) .__M^—^^^^^^^^^^>-^Mf--^i----Mr---'--------f-*-*f*f*f*f*f****f**f*M AAu^BÊBBBmA, '.v.V- ris? '. ..'.- v ¦-. -.--V-., -vá'V: ¦:'.;.««, .¦.,.:.

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SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO

li

UMA AMEAÇA VERDADEIRA AO CINEMA

A INDUSTRIA DE BOATOS ENVOLVE ARTISTAS FAMOSOS DA TELA E LANÇANO PUBLICO UMA TERRÍVEL ANGUSTIA!

«CINE REPÓRTER» aborda um assunto atual que deve sertratado de frente!A «estrela» sobe

ODETELARAnoCinema Argentino

Odete Lara é produto trabalhado pelasmãos hábeis de Fernando de Barros. Oconhecido cineasta descobriu-a para o ci-nema brasileiro e confiou em seu talento,confiando muito mais que sua beleza de-veria despertar, como de fato despertou.a atenção do público que admira os fil-mes nacionais.

E a primeiría oportunidade da nova ar-tista chegou em "Ò Gato da Madame",que se não mostrou-a como atriz versátil,serviu, no entanto, para exibir-lhe a bele-za em plena nudez, naquilo que ela pos-sui realmente de belo, as pernas sinal evi-dente de uma plástica perfeita.

Simpática, Odete Lara conquistou umalegião de fãs e daí por diante sua car-reira foi ascendendo até que Abílio Pe-reira de Almeida escolheu-a para um pa-pél importante em "Moral de Concorda-ta". Aí sim, Odete Lara deveria mostraraos "fãs" o quanto era capaz com umbom papel na mão. E assim o fêz. De-monstrando seu talento, o cinema argen-tino começou a "namorá-la" e levou-a fi-nalmente para nova oportunidade, agoraem solo portenho. Ali, Odete Lara atuouem "Sábado a Ia Noche. Cine", filme quebaseou seu entrecho em uma história es-crita por Rodolfo M. Taborda. FernandoAyala é o diretor do filme e tem tidoexpressões de franco entusiasmo pelo queconseguiu de Odete Lara em quem con-fiava uma atriz dramática e que confir-mou plenamente sua expectativa.

Sobe assim de cotação Odete Lara.Com sua vitória uma parcela da mesmaacrescenta-se ao cinema brasileiro que alançou de forma digna e que agora saberáainda mais explorar sua veia dramáticapara dar ao público filmes de real ex-pressão.

ANUNCIE NO

GUIA DO COMPRADOR

Até hoje ninguém logrou descobrir aorigem do boato. Certo é que êle existedesde que o mundo é mundo e o mal ouo bem que causa ainda hoje é motivo decontrovérsia. Certo é também que seprocura eliminar os efeitos do boato emuito se tem escrito sobre a maneira deevitar tais efeito, porém os resultadosnão foram tão satisfatórios a ponto deconvencer os menos incautos de que oboato pode chegar a ser eliminado. Issoparece impossível. Se não descobrimos aorigem, como eliminá-lo de vez? E oboato prossegue sua existência pouco

recomendável, levando a uns o desespero,a outros uma satisfação imcompleta, aoutros mais angustiando por largo tem-po, causando por outro lado em conside-rável maioria um mal bem maior: a se-mi-loucura. pois que-de espírito fraco e

I poltronas I

mente ainda mais fraca, se deixam arras-tar inconscientemente para um abismode aflições que determina com o tempoum completo desequilíbrio nas reaçõesnervosas, o que em última análise pode-ria ser chamado, desequilíbrio mental.

Tudo que estamos dizendo e pintandocom as cores mais sombrias, nos vema propósito de uma leitura rápida nosjornais velhos de noso arquivo. Nelesgeralmente relemos matéria já aproveita-da, porém o que salta à vista e dá o quepensar é a incrível capacidade de produ-ção dessa indústria fantástica que é a in-dústria de boatos. Ela funciona maravi-lhosamente quando se trata de cinemaAí o boato ganha expressão e seus efeitossão quase imediatos. Efeitos que não re-comendam a indústria, porém realçam-lhe os méritos de inquietar, angustiar, de-sesperar, toldar a verdade, negar, enfimesse quinhão de bondade que ainda pen-samos existir no coração humano.

Quando se põe a trabalhar para seusfins pecaminosos, a indústria de boatosrapidamente alcança seus objetivos. Ser-ve-se comumente das agências telegráf icasque parecem muitas vezes estar intima-mente ligada à uma fonte inexgotável deboatos, quase sempre inquietantes. a pro-pósito da gente do cinema.

E os telegramas correm o mundo naspáginas dos jornais mais diversos, repro-duzidos nas línguas mais legíveis ou qua-se legíveis, espalhando uma onda de an-gústia no público, esse mesmo públicoque religiosamente acompanha tudo quede perto se refere à sua diversão p-edi-leta e aos que movimentam os meios des-sa mesma diversão, os artistas, os técni-cos. os que giram em torno dela.

O boato, em última análise serve ma-gnificamente a uma publicidade capengaque não tendo onde amparar-se, utiliza-se do meio mais fácil. Em Hollywood,certas publicações da «imprensa amare-Ia» servem-se do boato para levar até oslares dos artistas as mais maldosas einfundadas afirmativas, quando não usamo recurso também mesquinho de «fazerler nas entrelinhas». Quanto artista fa-moso não teve sua vida transformada eminferno com um simples boato? Quanta

(Conclue na última página).__M^—^^^^^^^^^^>-^Mf--^i----Mr---'--------f-*-*f*f*f*f*f****f**f*M

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Cinema nacional na ordem do dia:

DOIS NOVOS FESTIVAIS DOCINEMA BRASILEIRO

B' comum dizer-se que o brasileiro pe-gou a ••mania" dos festivais de cinema. Ecostumase, também, discutir à propósito.da utilidade ou não de tais mostras do-mestiças. Uns são a favor de sua realiza-çâo e escudam-se no "direito sagrado'"que têm os "cã de casa" em levar adianteseus festivais cinematográficos mostran-do ao público em primeira mão artistase filmes que de outra forma permanece-riam em branco na memória dos "fãs",

pois os lançamentos às vezes demoramalém do esperado e os artistas brasileirosjá não despertam como antigamente omesmo entusiasmo quando passam.

Outros condenam os festivais domésti-cos acusando-os de pura "picaretagem"de meia dúzia de indivíduos que costu-ínain locupletar-se com vantagens várias,ganhando além de tudo uma notoriedadeque não merecem em hipótese alguma.No entender dessa maioria os festivais decinema nacional são quando muito umdesfilar de mediocridades tanto físicascomo em celulóide, nesse particular atiu-gindo alguns "abacaxis" dos estúdios lo-cais que jamais figurariam em um les-tival razoavelmente honesto.

Apesar da onda "contra" e a "favor"os festivais de cinema brasileiro conti-nuam e continuarão ainda por muitotempo. Ogora mesmo estamos recebendocomunicação que o próximo dar-se-á nacidade de Marilia e haverá logo após umoutro na Bahia, este promovido pela Uni-versidade baiana.

Enquanto isso acontece o cinema na-cional prossegue sua marcha trôpega em

busca de "um lugar ao sol", animado ago-ra com as promessas governamentais ecom uma onda, ainda que tênue, de tra-balho continuado nos estúdios paulistas ccariocas.

0 que noticiamos em17 de Junho de 1937

. . . que foram lançados oito filmes emSão Paulo, a saber: "Cantando saudades"',da RKO, no Odeon (sala vermelha), a4S0O0; "Pareô triunfal", da Monogram,no Recreio, a 2$000 (com outro filme);"Stradivarius". da Boston Film. noBroadway, a 4$000; "Rembrandt"', daLondon Film, no Broadway. a 4$000;"Os pecados de Teodora". da Colúmbia,no Ufa Palácio, a 4§000: "Noite infer-nal ". da Metro, no Odeon (sala azul), a3S000 com outro filme; "A Bandeira".do Prog. V. R. Castro, no Alhambra, a4SO0O; "O Clarividente". da GaumontBrish, no Rosário, a 4$000.

. . . que o casamento da artista MaryPickford com o ator Charles "Buddy"Rogers realizara-se em Los Angeles e queo nova casal passaria a "lua de mel*' emHonolulu .

Direção e Propriedade:ANTENOR TEIXEIRA

Publicidade:MAX KAHOWEO

Redação e Administração:Av. Ipiranga, 1071 - lO.o - Conj. 1010

Tel. 35-2970 — Caixa Postal, 1056SAO PAULO

Impresso: Vitória, 03 • Tel. 34-2604

REPRESENTANTES:Porto Alegre: Josué Fáraro

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Buenos Aires: Chás de CruzNova Cork: M. Girão Jr.

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Dia 21 — EDMO ERTHAL, DiretorPresidente da Sociedade União e Pro-

gresso de Bom Jardim.

DIA 22 — DR. GABRIEL MARTINS.Dii-etor-Presidente de Cinemas CupelloS/A., grande exibidora com sede em Va-lença (Estado do Rio); IZIDOR VERDI.empresário em Piracáia.

DIA 23 — PEDRO S. GERMANO, Diretor de Vendas da Paramount, no Riode Janeiro, e pessoa estimadíssima nosmeios cinematográficos do País; ANTO-NIO CAMERANO, Diretor do CircuitoFluminense do Estado do Rio de J.vneiro.

DIA 24 — J. B. LEAL, sócio da firmaCamerano, Montuori & Leal; JOÃO AM-BROSIO, um grande amigo de "Cine-

Repórter".

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— 2 — CINE REPÓRTER 18 de Junho de 1960

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18 de Junho.de 1960

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DAS ESTRÉIASCRITICA IMPARCIAL I N D E P E N D ENTE

TITIO NÃO Ê SOPA PISTOLEIRO BOSSA NOVA

-wlih ^plsh >--4—k rBi/j ESH1 f~1 <u__3mm ' mam BBB M

Produção: Oswaldo Massaini.Produtor: Alipio Ramos.Distribuição: Cinedistri.Estréia: 9 do maio.Cines: Art Palácio e Circuito.Preço: Cr$ 50,00.Assunto: Comédia.Cons.: Livre.

Intérpretes: Procopio Eliana. RonaldoLupo, Herval Rossano. Nancy Montez.Afonso Stuart, Grace Moema, José Poli-cena, Zelia Guimarães. Angelíto Melo.Paulo Carvalho o outros.

Realização ao Euriaes Ramos — En-trecuo oaseado no original de HenriqueM. _ ernanües.

bowu_n. A presença do grande econntíCi_i_s>iino aior coimco >.;o nos^o icu-tro. Procopio ferreira e do apreoaao_ru.sia e prouuior uo nosso oneina, Ko-naiuo Lupo inconiesutvejuneme propor-cioiia \aior ue uiiueieria para a comeaiaque esie inme aesenroia. _-odendo-se mes-mo cuzer que a piesença aos dois co-micos oiereee oponumua_e para se apre-car us valores ímerpretativos oo cine-ma. Se Procopio Ferreira e o mesmo ar-lista de sempre, soono e com a sua ini-muavel mascara, Konaiao Lupo, versa-tii e ágil, isto e. aciequadissnno ao pa-pei que desempenha, oiuscanuo, assim,em grande parte a atuação de ProcupioFerreira, us uemais ínierpretes, comoEliana, que provoca o romance, NancyMontez, Uionso Stuart. como caricato, eoutros concorrem para o agrado geraldo mme. Como emrecno é baseado nu-ma peça teatral, cuja proceuència estasempre presente no íiime, isto é, nàosó no modo da atuação dos artistas, nasua maioria proceaentes do teatro, masno ritmo impresso no desenrolar dosacontecimentos, tanto é assim que o des-iecno teatral decepciona o espectador,que, se assistisse o Iilme do meio parao nm, deixaria de assistir o começo. Odesenrolar ua açào, que se situa na suamaior parte em interiores, conta a his-tona ae um velho milionário, residenteno interior, que chega ao Rio de _a-neiro a tim de se encontrar com seu so-bnnho, que fora encarregado por ele aconstruir tim abrigo para velhos indi-gentes. Acontece, porém., que o sobrinho,com a mania de gostar de garotas emúsica, em vez de empregar o dinheirorecebido na construção do abrigo insta-Ia uma boate. Assim a presença do ve-lho milionário provoca uma série de si-tuações engraçadas que no final, comonão podia de ser, dá tudo certo. Algunsnúmeros de canto destituído de valoressão ouvidos. A despeito de tudo, «Titionão é Sopa» realiza programa recomen-dável para qualquer público.

[UlProdução: Herbert Richers (Nac)Distribuição: Fama FilmesEstréia: 23 de maioCines: Art Palácio e CircuitoPreço: Cr§ 50,00Cens.: Livre -

Intérpretes: Ankito, Grande Otelo, Re-nata Fronzl, Lyris Castelani, Ana MariaNabuco, Renato Restier. Carlos Tovar,Rildo Gonçalves e outros.

Realização de Victor Lima.SÚMULA: A "Orientaqão Moral dos

Espetáculos" apreciando este- filme giraem torno da incrivel semelhança de umjovem com um temivel bandoleiro, fazcom que sua presença num pequeno luga-rejo seja motivo de patico, tiroteios, cor-rerias e desespero, cuja situação torna..se mais conturbada com a chegada-do ver-dadeiro bandido, assim se manifesta."Uma comédia brasileira tipo "chancha-da". O ambiente em que se desenvolve apelícula é o de uma cidadezinha do inte-rior, á moda "far_west" americano, on-de não faltam cenas de café-dançante.Difícil avaliar a influencia de filmes dês-se gênero sobre as crianças e adolescen-tes. Aos pais, a última palavra. Do pontode vista moral objetiva, certamente o gê-nero não se recomenda a crianças, pelomenos até 14 anos". Isto posto, podemosdizer que a presença de Ankito. Granee,Otelo e Renata Fronzi valoriza este filmeque realiza bom programa para qualquerPúblico.

O MISTÉRIO DA ILHADE VENUS

("VOODOO ISLAND")

Produção: Brinder (Nacional-amer )Distribuição: Fama FilmesEstréia: 27 de abrilCines: Marabá e CircuitoPreço: Cr§ 50,00Assunto: Drama, em Eastmancolor

Intérpretes: Walter Reed, Ziva Rod-dan, Pedro Paulo Hattfieyer, Ruth de Sou-za e outros.

Realização de Douglas Fowleydo musical de Simonetti.

Fun-

Intérpretes: Nedric Young, SebastianCabot, Carol Kelly. Marille Earle, VictorMilan. Frank Ferguson e outros.

Realização de Joseph Lewis.

AMOR PERIGOSO("Llnje Sex")

fflfflHEProdução: (Sueca)Distribuição: InterarteEstréia: 9 de maioCine: ÁureaPreço: Cr$ 50,00Assunto: DramaCens.: Proibido até 18 anos

Intérpretes: Margit Carlquist. AkeGronberg e outros.

SÚMULA: A 'Ordem Moral dos Espe-táculos" assim se manifesta sobre estefilme: "Da Suécia nos vêm mais esta pe-licula de um marcante realismo e natu-ralismo. característica tão comum emfilmes desse país- A historia é simplescomo tantas outras. Uma jovem vê-se en-volvida por uma quadrilha de bandidos,tornando-se de vida irregular. A películase apresenta por vezes, com situaçõesbastantes cruas e cenas "baixas, vidas ir-regulares alem de frases e passagens in-delicadas. Muito embora a protagonistaresolva iniciar uma vida honesta, certa-mente um ponto positivo, pelos seus aci-dentes, em conjunto não se aconselha apelícula a qualquer público". Em vista dis-so, o que podemos dizer é que o filmerealiza programa recomendável para pú-blicos amantes do gênero.

O FIM DE UM BANDOLEIRO("lia lei de Ia Sierra")

Produção; Cinematog. Cumbre S.A.Produtor: Salvador OsloDistribuição: Imperial FilmesEstréia: 2 de maioCine: CinemundiPreço: Cr? 40.00

Intérpretes: Antônio (Tony) Aguilar,Flor Silvestre, Rodolfo Landa, Angel In-fante, Domingo Soler e outros.

Realização de Roberto Cavaldon ¦—Fotografia de Gabriel Figueiroa.

REINADO DO TERROR A FONTE DA FELICIDADE("TERROR IX THE TEXAS TOWN")

Produção: United ArtistsEstréia: 17 de marçoCine: Pedro IIPreço: Cr? 30.00Assunto: WesternCens: Proibido até 18 anos

Produção: (Japonesa)Estréia: 14 de marçoCine: JóiaPreço: Crf 40,00

NóTA: — Registramos o lançamentodeste filme apenas para fins estatísticos.

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— 4 — C I N E-R EPORTER 18 de Junho de 1960

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O RIO DO ARROZSANGRENTO

("Mort «mi fraud")

Produção: (Francesa)Distribuição: Rank do BrasilEstréia: 9 de maioCine: Boulevard e CircuitoPreço: CrS 50,00Assunto: DramaCens-: Proibido até 14 anos.

Intérpretes: Daniel Gelin, Anh Mechard• • outros.

Realização de Mareei Camus'.SÚMULA: Sobre este filme, trans-

(icvemos a apreciação da "OrientaçãoMoral dos Espetáculos", que assim semanifesta: "Não obstante contar com onome respeitado de Camus, esta produ-cão não chega a se complementar, arras-tando-se a historia numa quase estafan-ti monotonia. Um jovem francês, para es-capar à perseguição de um bando de mal-leitores, refugia-se numa aldeiola da In-do-China francesa que sofre as terríveisdevastações de guerra. Fica condoído pelasituação de miséria da população e passaü auxilia-la na cedida de suas possibilida-des. A ligação irregular o protagonistarom uma nativa não é explorada, mas, aocontrario, recebe um tratamento dos maisdiscretos. Há, entretanto, duas cenas ra-pidissimas que são a mais baixa concessãoao gosto vulgar de uma certa classe depúblico. Não fossem rapidíssimas as ce-nas e comprometeria todo o filme". Istoposto, segundo a apreciação do público,"0 Rio do arroz sangrento" realiza bomprograma para qualquer público.

MOCIDADE PERVERSA("The Young Òaptiyes")

Produção: ParamountProdutor: Andrew J. FerradyEstréia: 25 de abrilCines: Boulevard e CircuitoPreço: Cr$ 50-00Assunto.- MelodramaDuração; 61 minutos

Intérpretes: Steven Mario, Tom Selden.Luana Patten, Ed Nelson, Dan Sheridan,Jim Chandler e outros .

Realização de Irving Kastener — En-trecho de Andrew J. Ferrady (De feve-reiro. 1959).

COMO EDUCAR UMMARIDO

("Sansei Shikuho")Produção Tokyo EigaProdutor: Ichiro SatoEstréia: 28 de abrilCine: JóiaPreço: CrÇ 40,00Assunto: Comédia, em TéchnicolorCens.: Proibido até IS anos

Intérpretes: Hisaya Morichige, ChikageAwashima, Achako Awaji e outros.

Realização de Shiro Toyoda — Foto-grafia de Jun Yasumoto — Fundo musi-cal de Yasushi Akutagawa.

O BATEDOR DECARTEIRAS

Produção: Livio Bruni-Nova Ame-rica

Distribuição: Pelmex

Estréia: 25 de abrilCines: Art Palácio e CircuitoPreço: Cr$ 50,00Assunto: ComédiaCens.: Livre

Intérretcs: Zé Trindade, Violeta Fer-raz. Armando Nascimento, Ney de Landi,Antônio Carlos. Macedo Neto, Jaime Fi-lho. Wilton Franco, Batista Rodrigues eoutros.

Realização e entrecho de Aloisio T.Carvalho — Baseado no original de ZéTrindade — Fotografia de Afrodisio deCastro — Fundo musical de EdmundoPeruzzi.

UMA NOITE NO MOULINROUGE

("One nuit ou Moulin Roíige")

Produção: (Francesa) — Em Dya.liscopeDistribuição: Paris FilmesEstréia: IS de abrilCine: JussaraPreço: Cr$ 50,00Assunto; Musical, em AgfacolorCens.: Proibido até IS anos

Intérpretes: Thilda Thamar, Noel Ro.lúeyèret, Jean Tissier e outros.

OLHOS NEGROS("Petershurger Xachte")

Produção: CCC — (Alemã)Distribuição: GeralartesEstréia: 20 de abrilCine: AstorPreço: Cr$ 70,00Assunto: Drama, Em EastmancolorDuração: 90 minutosCens.: Proibido até 14 anos

Intérpretes: Edwald Balser, Johannavon Koczian, Ivan Desny, Claus Bieders.taedt, Therese Giehse, Bum Kruger,Walter Bulhm e outros.

Realização de Paul Martin — Entrechode Max Nosseck e Johannes Hendrich —Baseado no original de Victor Tourjanskie Robert Thoeren — Fotografia de Ri-chard Angst Fundo musical de MichelMicheley (De agosto, 195S).

OUTONO FLORIDO("Yonju Hassai no Teiko")

Produção: Daiei (Japonesa) — EmCinemaScopeEstréia: 16 de maioCine: NiteróiPreço: Cr$ 40,00Cens.: Proibido até IS anos

Intérpretes: Ayako Wakao, Izumi Yu.kimura. Hiroshi Kawaguchi, So Yamamu.ra e outros.

Realização de Kimissaburo Yoshimura.

TU NÃO MORRERAS("Kimi Shinitamau KotoK Nakare")

Produção: — (Japonesa)Estréia: 18 de maioCine: JóiaPreço: €r$ 40,00Assunto: Drama

Intérpretes: Ryo Ikebe, Yoko Tsukasa.Takashi Shimura, Stesuko Wakayama eoutros.

A DEZ SEGUNDOSDO INFERNO

("TEM SKCOXIÍS TO HKLL")

Produção: Seven Arts HamesProdutor: Michael CarrerasDistribuição: U. A. of BrasilEstréia: 11 de maioCine: RepúblicaPreço: Cr$ 50.00Assunto: DramaCens.: Proibido até 14 anos

Intérpretes: Jeff Chandler. Jack Pa_lace, Martine Carol, Virgínia Baker. WesAddy e outros.

Realizaqão de Robert Aldrich.

StrMULA: Com referência a este filme,damos a seguir a apreciação da 'Orienta-ção Moral dos Espetáculos" :Filme degrande tensão dramática, aproveitando aperigosa tarefa dos desmontadores debombas não deflagradas. Ao lado dessaoriginal atividade, surgem os pequenosdramas dos personagens, pessoas de ca-racteres esquisitos, egoístas e Utilitários.denotando em despreendimeno nada na-t.ural. 'Para dar nota de atração comer-ciai. aparece Martine Carol, que nuncarepresentou papel edificante. Desta feita,seu desempenho se limita á diálogos,.havendo mais sugestão do que cenas própriamente indecorosas. De qualquer for-ma é filme que deve ser reservado a adul-tos*. Em vista disto, trata-se. portanto, deum filme que realiza programa recomenda-vel para qualquer público.

YALIS, A FLOR SELVAGEM("YALIS, VERGIXE DEL ROXCADOR")

Produção: Javo-Amil Alves (talo.brasileira)

Produtores: A. Curti, A. Calamara eA. Alves

Distribuição: Franco BrasileiraEstréia: 28 de abrilCines: Marrocos e CircutitoPreço: Cr. 50.00Assunto: Semi-documentário. em

FeerraniacolorCens.: Proibido atá 10 anos

Intérpretes: Vanja Orico, Ettore Man-ni. Piero Lulli. Mirella Uberti, Nino Mi-lano, Guido Lazzarini, Roberto Bruni eoturos.

Rcalzação de Francesco de Robert is eLeonardo Salmieri —- Fotografia de XinoBusia.

Realização de Seiji Muruyamatografia de Shoichi Nakài.

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O COFRE DO PIRATA("EL COFRE DEL PIRATA")

Produção: (Mexicana)Distribuição: ColumbiaEstréia: 16 de maioCines: Boulevard e CircuitoPreço: Cr$ 50,00Assunto: ComédiaCens.: Livre

Intérpretes: Tin.Tan Irmã Dorantes,Sônia Furio. Arturo Martinez, Oscar OrtizPinedo, Pancho Cordona e outros.

Realização de Fernando Mendez.

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A INDUSTRIA DE BOATOS. • •

(CONCLUSÃO DA l.a PAGINA)

cstrêla> de existência calma, não verteuas mais quentes lágrimas diante de umboato impresso que tão trágicas conse-quências acabou por lhe trazer, em meioà" indiferença dos produtores e dos cole-Kas. contaminados com o virus malditodo boato e nele acreditando como namais pura e cristalina verdade?

Um boato continuado pode transfor-mar-se em verdade. Isso é fato. A «im-prensa amarela sabe disso. A própriaimprensa sadia, que muitas vezes, seden-«a de um pouco de sensacionalismo, veicuia o boato sabe o poder do boato e seserve dele c porque acredita muito maisnos seus efeitos que na notícia verdadei-ra. sem a menor maldade, porque nãoexiste razão alguma para que se use amentira quando a verdade nos acena-pedindo acolhimento, compreensão, aten-ção maior.

Publicistas sem imaginação são osmaiores incentivadores do boato. Nadacomo um pequeno boato, seja sobre olançamento de um filme, o romance deuma < estrela . romance «proibido», peclaro, ou o pileque de conseqüências reaisdo um astro que jã não segura a famacomo antes. O boato pode chamar a aten-ção do público imediatamente. Bastaque contenha aquilo que é a essência doboato o boato mesmo, com base ou sembase.

No Brasil o público vê-se de quando emvez bombardeado de todos os lados pelosmais furibundos boatos à respeito deHollywood e seus artistas. E agora tam-bem os boatos atravessam oceanos e che-Sam da velha Europa envolvendo artistasfamosos que em Roma e em Paris são ocentro de atração dos estúdios e dos-.fãs?-. .

Assim ê que ultimamente a terrívelindústria de boato os fabricou em pencaa respeito de Bob Hope. Cary Cooper,Elizabeth Tavior. Gina Lollobrigida. So-phia Loren. Dawn Adams. Orson Welles.Laurence Olivier, Frank Sinatra, AvaGardner. Lúcia Bosé, Marlene Dietrich,Montgomery Clift. Elvis Presley e tantosoutros nomes famosos do cinema.

Ao cinema bastaria uma produção de-conte capaz de interessar o grande pú"blico para evitar a queda de rendas emanter-se em atividade. Dispensaria per-feitamente o boato, não no entender dosfabricantes de noticias que à falta demaior imaginação, pensam em envolverartistas para mantê-los lembrados aosolhos e ouvidos dos «fãs*.

E' muito mais fácil chamar a atençãosobre Bob Hope dizendo-o quase cego ouentão, referir-se à Gary Copper. alar-mando seu imenso público som a notíciade que êle foi fulminado pelo câncer.

Elizabeth Taylor é um verdadeiro «fi-lê para os fabricantes de boatos. Bastaque ela deixe entrever uma nesga desua vida privada, para que a indústriasirva-se à vontade, durante semanas, doassunto, fabricando boatos maldosos,porque na maioria das vezes, incosequen-tes.

Elizabeth resolveu separar-se de EddieFisher. diz um jornal em telegrama des-tacado na La página. Outro jornal vaimais longe: Elizabeth ficaria paralítica-é a conclusão a que chegaram os medi-cos que a examinaram hoje». E assimpor diante, num desfile desproposital denotícias pouco verdadeiras que para os:fãs» da artista transforma-se em umafonte de angústia.

— 8 —

Gina Lollobrigida viu-se envolvida re-centemente por uma onda de boatos quepor pouco não desfaz o seu lar. Ela eFrank Sinatra estariam apaixonados umpelos outro e Gina deixaria para sempreo seu querido Miko para encontrar nosbraços «calientes» do labioso sr. Sina-tra a felicidade sonhada.

Ava Gardner parece ter feito um pac-to com os fabricantes de boatos e eles adeixaram em paz durante algum tempo,porém ela tem sido vítima dos boatosmais maldosos de que se tem notíciaque Hollywood existe. Inclusive a suavida intima foi fonte inesgotável duran-te- semanas e os seus gostos exóticos arespeito de homens, serviu de prato deli-cioso aos cevoradores de reputações.

Sabemos que é muito difícil controlarou mesmo eliminar para sempre a «im-prensa amarela-, estimuladora principalda peçonhenta indústria de boatos. Con-tinuaremos trabalhando para que issoum dia aconteça e o cinema se veja livre,uma vez por todas, de uma ameaça cons-tante que tem tentado em vão minar seusalicerces.

O «fã> verdadeiro saberá separar «ojoiodo trigo» e os artistas um dia respi-rarão aliviados. Não custa acreditar queisso um dia acontecerá não fosse o desti-no tão caprichoso, não fêsse o mundouma fonte de surpresas também agrada-veis.

¦oOo—

SAM ENGEL VIRA AOBRASIL,

Sam Engel, conhecido produtor daFox, virá ao Brasil a convite oficial, aomesmo tempo que estudará as possibili-dades de rodar um filme em nosso País,e que terá como astro, possivelmente,Marlon Brando.

BARDOT, A QUE ESMAGATUDO

A consagradissima estrela BrigitteBardot esmaga todos os valores em Pa-ris. Se Sacha Distei faz um sucesso coma sua guitarra, ela é lembrada. Se o seunervoso marido sofre de uma sincope,ela vem à tona. Não há Pascale Petitnem Mylenc Demongeot. BB obscureceutodas elas. Na França, é consideradacomo a maior artista do mundo. Seu úl-timo filme, ora em exibição em Paris —<,Voulez-vous danser avec moi? > — con-siderado fraco, está há vários meses nocartaz.

BB dificilmente aparece em público. Ècercada de mistérios e chegar até elanão é fácil tarefa. Foi convidada váriasvezes a visitar o Brasil e, recentemente,seu secretário explicou a um jornalistacarioca que o Brasil não oferece vanta-gens financeiras. Por isso, BB prefereos Estados Unidos.

BB não faz vida social e mora no I6.0— o Seizième — onde residem os grã-finos de Paris.

-0O0-

GABIN EVOLUI COMO CINEMA

Há pouco Jean Gabin fêz um filmechamado «O Clochard», no qual desem-penha o papel de um dos vagabundosde Paris, que são um misto de filósofoe vadios. E por falar em Gabin, diga-seque continua sendo nome de primeiragrandeza. Evoluiu com o próprio cine-ma, não se deixou superar. No rhomen-to, estão sendo apresentados em Parisdois filmes seus: «La Belle Equipe» e«Le Baron de L'Ecluse».

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