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A condição bá- sica para a co-produção evidentemente «ra a conclusão, com-a devida antece- dência, de um roteiro da película, com a história pronta para entrar em pro- dução nas datas afixadas para inicio da rodagem do primeiro tridimensional sul- americano. Do contrato fazia parte iam- bem que á Vera Crus caberia fazer a tradução do roteiro., bem como o-direiâo- de proceder ás alterações que julgasse necessárias no argumento. Fixava ainda A Greve Cinematográfica Mexicana 4 MÉXICO, A greve geral do cine- ma, que irrompeu a zerq horas de quar- ta-feira, no México, paraliza completa- mente uma das mais importantes in- dustrias do país, afetando 44 filmes que estavam sendo rodados, o que represen- ta perto de três milhões e meio da do» lares. Essa greve foi desencadeada pela Associação Nacional e o Sindicato Na- cional dos Trabalhadores da Produção Cinematográfica, que reclamam a revi- são das convenções coletivas assim como importantes aumentos de salários e de pretações. Até o momento as empresas recusaram-se a tomar em consideração essas reivindicações, que julgam exces- sivas no estado atual da industria cine- matografica. Mesmo os esforços do sr. Adolfo Lopez Mateos, ministro do Tra- balho, não conseguiram evitar essa gre- ve. As bandeiras vermelhas negras do sindicalismo mexicano flutuaram na entrada de todos os grandes estúdios da capital mexicana: Churubusco, Tre- pevac, Clasfilms, etc., sem acordo à vis- 4*a, aihdit: entre as partes. Os grevistas, entre os quais se encontram as grandes "estrelas" do cinema mexicano, conside- iam que os produtores manifestaram uma tal voritadé pprque vêm nssse movimento a possibilidade de colocar numerosos filmes terminados muito tempo e que não puderam, até agora, ser apresentados nos cinemas mexica- nos. Os produtores não deram a conhe- cer, até o momento seu ponto de vista sobre esse assunto. o contrato que as filmagens seriam ini- ciadas entre 15 de abril e 15 de maio de 1953, devendo o co-produtor Stillman enviar ao Brasil o a-gumento do filme com a máxima brevidade a fim de ser realizada com tempo a preparação da produção. NAO CUMPRIU AS CLÁUSULAS CONTRATUAIS Infelizmente "Robert Stillman Corp." não poude cumprir as obrigações que assumira por contrato, embora a Vera Cruz de sua parte tivesse atendido tò- das as que assumira no contrato, inclu. sive fornecendo garantia bancária de mais de quatro milhões de cruzeiros, as- segurando assim definitivamente a co produção pela parte brasileira. A Vera Cruz custeou 'tambenT'a estadia, no Bra- sü\ do sr. Robert Stillman em janeiro do corrente ano e, ainda, sua vinda ao Brasil ^e de mais três colaboradores seus em junho último. Chegando em 13 daquele mês, o sr. Stillman apresentou um primeiro tra- (Continua na pág. 4) ENLACE Teixeira-Ceravolo (3.a pág.) TÉCNICOS DO CINEMA ARGENTINO RODARÃO 'UM FILME NA BAHIA Urna equipe de técnicos de cinema argentino encontra-se, presentemente, no Rio de Janeiro, chefiada pelo sr. Carlos Hugo Christiansen. Os cineastas portenhos se destinam à Bahia onde deverão filmar a versão, modernizada de "Maria Madalena", tendo como princt~ pai personagem a "estrela" Loura Ht- dalgo, uma das maiores artistas do mo- derno cinema argentino. flW* ____11_BPi____li_i A_P^3 _%iHi 4ai_r_m_~ssBr^" .'• ^^t ¦v^^??PS»-*fí_K^::. ¦• -^IHfc ^a^s* '"-^Twffl eW_B&a*isila!_l ^KJpÍySfe4444 '"¦' ^_^^H ^E#£* H8É____4? ,_^i__Ée? 4"Ssâil-a I _r^_flmr ^^aÜsIi________________i '_____^_____^_______________________________r _________*' ___}___ m ^m%*:: '¦''¦ +_ _E__^'áMJI¦ O Dr. Domingos Ceravolo recebe os cumprimentos do Sr. Enrique Baez da "United", no decorrer da cerimonia. O CHEFE DE POLICIA DO DISTRITO FEDERAL E 0 FILME "LUZES NAS SOMBRAS" «A película não é de «bôa qualidade, afirma aquela autoridade» RIO Sucursal) "A Policia não apreendeu o filme "Luzes nas Sombras1', apenas hão lhe concedeu_a cotação de "boa qualidade", que não merece —'¦ declarou á imprensa o general Ancona, chefe de Polícia a propósito das de- claracões á imprensa de 3. Paulo, pres- tadas pelo cineasta Carlos Ortiz de que o filme estaria ho Serviço de Censura. Disse o diretor Orna que motivara a apreensão a seqüência passada no. Hos- pitai de Câncer, quando o diretor, diri- gindo-se aos módicos, crítica a indife rença do governo ante os milhares de cancerosos existentes no pais. Diz o per- sonagem: **E o que tem feito o governo. Nadai Falta-nos tudo: hospitais, equipa- mantos* organismos populares de educa- ção preventiva. Enquanto dormem., os poderes públicos, despertemos a opinião popular!" "Não aconteceu nada disso acres- centou o general. Nós não iríamos apreender o filme por este motivo: bas- Conclua na página ô) - -4 SsÈat, : .. _-..- ...\-. ....;.. .... ...................,..*... ._, :*S ::4 4|fll m ':¦¦¦¦% ' - "'*''•' ¦'¦'V_í___i ;>j» ¦¦*'¦¦•¦¦ '¦'¦•''''^iaB i &*¦¦ ^ :

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SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICOa

A «VERA CRUZ» MÃO SE INTERESSA EM FILMAR O «AMERICANO»Robert Stillman não cumpriu cláusulas contratuais e deseja

_ filmar o 3-D somente em inglês, sem conteúdo nacional

Consoante foi amplamente noticiadopela imorensa brasileira e internacional,a Comoãnhia Cinematográfica Vera Cruz• "Robert Stillman Coro." de Hollywood,celebraram em data de 1.° de janeirodo ano em curso importante contrato deco-produção de um filme, sob o tituloprovisório de "O Americano", que seriarealizado em versão inglesa e portugue-seu em 3-D e tecnicolor. A condição bá-sica para a co-produção evidentemente«ra a conclusão, com-a devida antece-dência, de um roteiro da película, coma história pronta para entrar em pro-dução nas datas afixadas para inicio darodagem do primeiro tridimensional sul-americano. Do contrato fazia parte iam-bem que á Vera Crus caberia fazer atradução do roteiro., bem como o-direiâo-de proceder ás alterações que julgassenecessárias no argumento. Fixava ainda

A Greve CinematográficaMexicana 4

MÉXICO, — A greve geral do cine-ma, que irrompeu a zerq horas de quar-ta-feira, no México, paraliza completa-mente uma das mais importantes in-dustrias do país, afetando 44 filmes queestavam sendo rodados, o que represen-ta perto de três milhões e meio da do»lares. Essa greve foi desencadeada pelaAssociação Nacional e o Sindicato Na-cional dos Trabalhadores da ProduçãoCinematográfica, que reclamam a revi-são das convenções coletivas assim comoimportantes aumentos de salários e depretações. Até o momento as empresasrecusaram-se a tomar em consideraçãoessas reivindicações, que julgam exces-sivas no estado atual da industria cine-matografica. Mesmo os esforços do sr.Adolfo Lopez Mateos, ministro do Tra-balho, não conseguiram evitar essa gre-ve. As bandeiras vermelhas negrasdo sindicalismo mexicano flutuaramna entrada de todos os grandes estúdiosda capital mexicana: Churubusco, Tre-pevac, Clasfilms, etc., sem acordo à vis-

4*a, aihdit: entre as partes. Os grevistas,entre os quais se encontram as grandes"estrelas" do cinema mexicano, conside-iam que os produtores manifestaramuma tal má voritadé pprque vêm nsssemovimento a possibilidade de colocarnumerosos filmes terminados há muitotempo e que não puderam, até agora,ser apresentados nos cinemas mexica-nos. Os produtores não deram a conhe-cer, até o momento seu ponto de vistasobre esse assunto.

o contrato que as filmagens seriam ini-ciadas entre 15 de abril e 15 de maiode 1953, devendo o co-produtor Stillmanenviar ao Brasil o a-gumento do filmecom a máxima brevidade a fim de serrealizada com tempo a preparação daprodução.

NAO CUMPRIU AS CLÁUSULASCONTRATUAIS

Infelizmente "Robert Stillman Corp."não poude cumprir as obrigações queassumira por contrato, embora a VeraCruz de sua parte tivesse atendido tò-das as que assumira no contrato, inclu.sive fornecendo garantia bancária demais de quatro milhões de cruzeiros, as-segurando assim definitivamente a coprodução pela parte brasileira. A VeraCruz custeou 'tambenT'a estadia, no Bra-sü\ do sr. Robert Stillman em janeirodo corrente ano e, ainda, sua vinda aoBrasil ^e de mais três colaboradores seusem junho último.

Chegando em 13 daquele mês, o sr.Stillman apresentou um primeiro tra-

(Continua na pág. 4)

ENLACETeixeira-Ceravolo

(3.a pág.)

TÉCNICOS DO CINEMA ARGENTINORODARÃO 'UM FILME NA BAHIA

Urna equipe de técnicos de cinemaargentino encontra-se, presentemente,no Rio de Janeiro, chefiada pelo sr.Carlos Hugo Christiansen. Os cineastasportenhos se destinam à Bahia ondedeverão filmar a versão, modernizada de"Maria Madalena", tendo como princt~pai personagem a "estrela" Loura Ht-dalgo, uma das maiores artistas do mo-derno cinema argentino.

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O Dr. Domingos Ceravolo recebe oscumprimentos do Sr. Enrique Baez

da "United", no decorrer da cerimonia.

O CHEFE DE POLICIA DO DISTRITO FEDERAL E 0FILME "LUZES NAS SOMBRAS"

«A película não é de «bôa qualidade, afirma aquela autoridade»

RIO Sucursal) — "A Policia nãoapreendeu o filme "Luzes nas Sombras1',apenas hão lhe concedeu_a cotação de"boa qualidade", que não merece —'¦declarou á imprensa o general Ancona,chefe de Polícia a propósito das de-claracões á imprensa de 3. Paulo, pres-tadas pelo cineasta Carlos Ortiz de queo filme estaria ho Serviço de Censura.

Disse o diretor Orna que motivara aapreensão a seqüência passada no. Hos-pitai de Câncer, quando o diretor, diri-gindo-se aos módicos, crítica a indife

rença do governo ante os milhares decancerosos existentes no pais. Diz o per-sonagem: **E o que tem feito o governo.Nadai Falta-nos tudo: hospitais, equipa-mantos* organismos populares de educa-ção preventiva. Enquanto dormem., ospoderes públicos, despertemos a opiniãopopular!""Não aconteceu nada disso — acres-centou o general. — Nós não iríamosapreender o filme por este motivo: bas-

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SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO

Direção e propriedadedoANTENOR TEIXEIRA

Redação e SecretariaM. AYRES DA CRUZ

Avenida Ipiranga, 1071tO.o andar - Salas 1010, 1011 e 1012

Telefone: 85-2070Caixa Postal n.o 1056

SAO PAULOOficina GRAFICA CINELANDIARua Vitória, 93 - Fone: 34-260 4

Representante Comercial no RIO:FOMA KISCHNER

Rua Senador Dantas, 15 - 7.o andarFone: 52.0S00

REPRESENTANTESPorto Alegre: — J. S. Ribeiro

NO EXTERIORNova York: M. Girão Jr.

Buenos Aires: — Chás de CruzHollywood: Dulce D. Brito

O MENOR ESPETÁCULODA TERRA

Réplica Italiana ao Filmede Cecil B. De Mille

Sob ês.se titulo, os italianos estãofilmando, em 3-D, uma réplica ao filmede Cecil B. De Mille. Outra paródia dositalianos é "O.K. Nero" que provável-mente veremos em breve. E, mais oumenos, uma réplica ao pomposo e ana-crõnvco "Quo Vadisi"J fwrmando por6. z 00.000 dólares de lões, figurantes ecenário. Nero é Gino Cervi, enquanto anotória Silvana Pampanini é a impera-triz Poppea. A Pampanini toma umco"-" "^ hiri^o de leite: lembrando

Aniversários:Dia 6 — HOMIR MARINETTI, caixa

aa filial da U.A. of Brasil, em S. Paulo— JAIRÊ VIANA, diretor do circuitoJairê Viana — LEVI MULFORD CHRES-TENSEN, programador da Republic. emCuritiba.

Dia 8 — JOSÉ ANGE.LO PELEGRINO,grande cinegrafista *2 empresário, emCatanduva, onde goza de imenso pres-tigio, graças às qualidades que ornamsua personalidade. Por tais motivos,inúmeras felicitações lhe serão enviadaspelo transcurso da grata epimeriãade.

N'3sta data, assinalar-se-á o aniver-sário natalicio do sr. FRANCISCO DEALMEIDA FLEMING, produtor de filmesnacionais e diretor da AMERICA FIL-MES. Largamente relacionado nos meiossociais e cinematográficos, o aniversá-riante fará júsi a inúmeras homenagens,por parte de seu granete numero deamigos e admiradores.

PEDRO CHACUR, diretor-gerenteda Emp. do Ciné Monark.

Dia 9 — Completará mais um aniver-sário, nesvj dia, o sr. OSVALDO ROCHA,dinâmico e competente chefe de Pübli-cidade da Paramount, no Rio.

Dia 10 _ WALTER NETO. gerente daEmpresa Cine Sul Ltda.

as velhas heroinas de De Mille. Os gla-diadores transformam o Colisau emcampo de futebol. Nero utiliza o "jit-teburg", em suas bacanais. E há umacorrida louca, com um dos» carros sendoconduzidos por Hopalong Cassius...

"O.K. Nero", grande êxito de bi-lheteria na Europa, pode ser um filmeinsignificante. Mas, para nós, especta-dor:s obrigatórios será uma boa opor-tunidade de rir dos "maiores espeta-culos da Terra".

EM FOCO

cinedistri

cinedisfrí Ifda.RUA DO TRiunFO, 159 - TELEFONES 36-5034 e 34-3735Telegromas:"ClNÉDiSTRi" - São Paulo - Brasil

DISTRIBUIDORA DE FILMES NACIONAISSemanalmente três complementos que confameom a preferência do público:" O €sport€ em mARCHA""A fllARCHA DA VIDA""Atualidades em nevtsTA"

e ainda as grandes produções do cinema brasileiro dacinéoiA S.AmiLTOn RODRIGUES

eme produções f eneLonProgramando os filmes nacionais da cinedistri. o amigoexibidor se certificará de ier feito boa escolha.

«VÍRUS» na produção

Como todos podem sentir e mais fa-cilmenle compreender, o cinema brasi-leiro arranjou, através de seus princi-pais estúdios, (nunca méis de 4 ou 5) osprimeiros canteiros de seu íuturoso jar-dim que. ainda com a área por demar-car, sabemos que será respeitável. Tudoindica esse rumo. Já estamos realizandonão obras primas mas arremedos e su-gestões dessa suprema exigência técnico,artística. Tudo, afinal, cinematográfica-mente, entre nós, acompanha o mesmodiapasão. O terreno das infiltrações deIodos os lados ameaça minar com apresença dp elementos indassificados,com tendências e hábitos de vampirixaçãoinsistente. Noia-se isso na própria critica,onde se salva uva minoria, que não tomaconhecimento da formação de um grupocordial. Conhecem-se de vista, de "ti- .radas" colunistas, ocasionais. Não é esse,entretanto, o objetivo destas linhas. Tra-temos, aqui, das produções e co-pro-duções, que ultimamente vêem enchendoparte do noticiário. Todas, ou quasetodas, dão a presença de "gênios" im-portados dirigindo películas de formae essência regionais. Não se sabe o queinventar ou publicar mais para aumentaro nenhum prestigio desses advenas. Lem-bramo-nos daquele anuncio de "A Ex-posição", que apresenta "o alfaiate doano da coroação", cujos modelos e côr-tes de uma. deselegancia notável sejamtalvez a causa paradoxal de seu sucesso.Afinal de contas, todos os alfaiates vivos,deste e do outro lado do Atlântico, "são

do ano da coroação..." Se o tal fosse"da coroação em vez do ano^, era ou-ira história. No cinema., (não confundiros valores legítimos) estamos com acasa cheia de "diretores e produtoresdo ano da coroarão", esse mesmo anoda seca do Nordeste e das enchentes doAmazonas. Parece, no computo final dascoisas, que este "ano da coroação" estápremiando toda a arribada de valoresnegativos que, em nossa terra, sempreencontra meios, modos e razões de exibir,em letra de fôrma, seus nomes desço-nhecidos e ainda mais desconhecidasmaneiras de ludibriar a boa fé dos nos-sos patrícios.

Quem irá confeccionar a primeira dosede D.D.T. capas de combater essa in-filtração contagiante de estrangeiros ha-bituada j. à carniça e, entre nós, devorando

i filés e feijoadas?

M. A. C.

Assineme divulguem

«CW£ REPÓRTER»CINE-REPORTER 4 de Julho de 1963

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RTORCUITO

ENLACE

TEIXEIRA - CERAVOLO

NADA DE "SOMBRA"...

O chefe da censura no Rio cismoucom a palavra "sombra". Impugnou: —"Sombra e Água Fresca" por má qua-lidede e, agora, vem de vetar a exibi-ção de Luzes nas Sombras", pela mesmomotivo. Cuidado, pois, cineastas patri-cios, com as "sombras"' nos títulos...

"HAPPY BIRTHDAY"

No próximo dia 19. a Multifilmes com.plfta o primeiro aniversário de suas ati-vidades. em Mariporã, cuja municipali-dade oferecerá um churrasco pela gra-ta efeméride. Obrigado pelo convite elá estaremos, de faca em punho...

PRODUTOR DAS ARÁBIAS

O filmo "Rua Sem Sói", sabe-se acro-ra que foi interrompido por culpa únicado orodutor Mario Del Rio que, ao ar-raníar um co-produtor, fez crer quetambém dispunha de capital. No finalda história quem marchou com 400 milcrvweiros foi o só "co"... E vai daí.mais uma "sombrinha"! tratando-se de"rua sem sói"...

DUAS NOVAS PRODUÇÕES DAVERA CRUZ

O escritor Anibal Machado, aue aca-ha de entregar á Vera Cruz dois contosde sua autorJa. "A Morte do Porta Es-tandarte" e "O Telegrama de Artaxer-xes". assis+iu aleumas cenas da comédia"Familia Léro Léro" e eloeiou a dire-cão de Pieralise, a comicidade da his-tória e o desempenho de Walter D'Ayi-Ia e Marina Freire. Es«!a dupla cômicadeverá protagonizar "O Telegrama deArtaxerxes".

"OUTRA SOMBRINHA"...

Parece que o diretor Carlos Thiré su-perou as dificuldades que estava en-conirando naar o término das filmagensde "Luz Apagada". No momento estafilmando nos estúdios de São Bernardoos últimos planos da película estreladapor Mario Sérgio. Maria Fernanda eFernando Pereira.

SOPAPOS E MURROS "NO DURO"

Durante as filmagens do policial "NaSenda do Crime", o diretor Bollini vemimprimindo tal movimentação, que JosefGuerreiro, Nelson Camargo e SalvadorDakí estão cheios de escoriações dada aviolência das lutas travavadas nessefilme que é encabeçado por Miro Cerni,Cleide Yaconis e Silvia Fernanda.

F. CINERAMA

SE NÂO FEZ, FAÇA A SUAASSINATURA DE

«CINE REPÓRTER»

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Flagrante da cerimonia em que se vê os nubentes, Dr.Domingos Ceravolo e Srta. Zuleika Andrade Teixeira

Realizou-se. nesta capital,no dia 1° de Julho corren-te, ás 18 horas, no Santuáriode Nossa Srnhora de Fáü-ma — Sumaré, avenida Dr.Arnaldo, 1707, a cerimoniareligiosa do enlace matrl-monial da Srta. ZULEIKAANDRADE TEIXEIRA e doSr. Dr. DOMINGOS CALIÓCERAVOLO, diretor da Em-presa Paulista de Cinemas,Ltda.

Grande numero de convi-dados, elementos das maisrepresentativas camadas so-ciais e cinematográficas,

amigos das famílias do ca-sal, e parentes, ali se fize-ram presentes para levar osseus cumprimentos aos nu-bentes, que foram pródigosem suas constantes de-monstrações de gentileza,cordialidade e simpatia."CINE-REPORTER", querecebeu gentil convite paraassistir é cerimonia, alicompareceu na pessoa deseu diretor, Sr. Antínor Tei-xeira. Em meio a umaatmosfera de alta distinçãoe cavalheirismo, a festivaconcentração apresentou ca-racterísticas de um aconte-cimento social de relevo.Consignando o esplendidotranscurso da cerimonia,desejamos aos distintos nu-bentes, uma longa trajeto-ria de felicidade conjugai,extensiva às digníssimas fa-milias que acabam de forta-lecer os vínculos de suaunião social.

Impressões de um espectador...

Que Ainda Não Conhecia a Poltrona RecuavelDo "Jornal do Comercio", do Rio, trans-

crevemos este trecho de uma crônica:"As poltronas, de couro azul pavãoorlado de creme, iriam oferecer uma no-vidade para este medíocre freqüentadorde cinemas; ouvimos depois que aquina Avenida já se encontram do mesmotipo, mas fomos pela primeira vez de-parar no Pax poltronas com assento mo-vel; seu ocupante, continuando sentado,pode recuá-lo bastante para dar francotransito a quem lhe passa pela frente.Evita-se assim esse habitual conflito en-tre os joelhos de quem está sentado eas pernas do passante que se espreme en-tre o espectador e as costas da fila de

SERÁ EM AGOSTO A II MOSTRARESTROSPECTIVA DO CINEMA

BRASILEIRO

Terá inicio em fins de agosto a nMostra R^-strosDectiva do Cinema Bra-sileiro, organizada pelo Museu de ArteModerna. Como da anterior, estão sen-do selecionados filmes mudos e sonorosde curta e longa metrasrem e documen-tários, entre as produções mais signifi-cativas da cinematografia nacional. Se-rá impresso um cad~rno referente aofestival, juntamente com a ficha detodas as películas a serem exibidas.

poltronas imediata. Ou que, para não secomprimir tanto, caminha sobre nossospés, contanto que é ainda mais desagra_dá vel. Útil aperfeiçoamento que é ilu-sório esperar venha a st adotado noscinemas que nos impõem, mais um aper-to nesta vida já tão cheia deles. — Z."

A RODAGEM DA PELÍCULA"O AMERICANO"

Rio. (Da Sucursal) — O produtorcinematográfico norte-americano RobertSillman contestou a noticia de que nãcmais seria rodada no Brasil a películacolorida "O americano", com Glenn Fordno principal papel. Disse que levaráavante srus planos, devendo aquele ar-tista chegar ao Brasil no dia 8, pelopelo "Del Mar", em companhia d?César Romero, que fará o segundo pa-pel. Esclareceu que a estreia ,Tai *°*escolhida novamente, uma vez que nãopoderá contai cem Tonia Carrero, de-vido a questão com a "Vera Cruz", In-formou, ainda, que a fita será rodadanos estúdios da "Multifilmes", em SãoPaulo, começando no dia 27 do correnteGlènn Ford permanecerá dez semanasno Brasil e receberá cinco milhões decruzeiros. O diretor será Budd To=t-ticher que tem um acervo de 36 películasem Hollywood.

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27 de Junho de 1953 CINE-REPORTER — 3

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Relação dos FiRnes Lançados em Janeiro de 1953

TÍTULOS DISTRIBUIDORES N/Núm.

1

A MULHER QUE NAO PECOU A DOUTORA QUER TANGOS (Arg.) ...AVENTURAS DE SALLY ANIVERSÁRIO DE RUSTYADULTÉRIO (Italiano) ALEMANHA ANO ZERO (Italiano) ....ATÉ LOGO QUERIDA (Francês) AMBIÇÃO DE MULHERARDIL DE —JOGADORES *.. ., .BAIRRO DA PERDIÇÃOCIDADE CATIVACHAMAVA-SE CARLOS GARDEL (Arg.)CORAÇÃO INGRATO (Italiano) CIDADE DE ILUSÃO (Alemão) DEFENSORES DOS DESAMPARADOSDE VOLTA DO CÉU DEFEITO'DOS HOMENS (Árabe) DESTINO DA FELICIDADE (Japonês) ..ERA SEMPRE PRIMAVERA EVA NA MARINHA ESTOURO DA MANADAFRANCISCO, ARAUTO DE DEUS (Ita.)ÍDOLO CAÍDO (Injjlês) MULHERES CONDENADAS (Argentino)MEUS BRAÇOS TE ESPERAMMISSÃO PERIGOSA EM TRIESTEMINHA PARA SEMPRE (Inglês) OS COVARDES NAO VIVEMO PRIMO MALANDROO CANGACEIRO (Nacional) O SEGREDO O SEGREDO DA CAVERNAOS SAMURAIS (Japonês) OS QUE NAO DEVEM MORRER (Dina-

marquês) O PALADINO DA LEI O VALE DOS MASSACRES O FILHO DO CORSÁRIO VERMELHO ..POVOADO FANTASMA ROBIN HOOD NO TEXAS SENHORA DE FÁTIMA (Espanhol) SUBLIME RENUNCIASANHA SELVAGEM SORTILEGIOS (Francês) TARZAN E A FÚRIA SELVAGEMTRAGÉDIA DO MEU DESTINO TAMBORES DISTANTES UMA NOITE NO TABARIN (Francês)VÍTIMAS DO PECADO (Mexicano)

PARAMOUNT 903SAO MIGUEL FILMES 904COLUMBIA 903COLUMBIA 896ART FILMES 904ART FILMES 906FRANÇA FILMES 90420th CENTURY-FOX 905REPUBLIC ....,. .i...., 902U. JM of BRASIL" ...'": 908U. A. of BRAStt, 903WARNER BROS 904ART FILMES 902DIVERSOS 904COLUMBIA 902UNIVERSAL 906

DIVERSOS 890DIVERSOS 908METRO 904METRO 906UNIVERSAL 904ART FILMES 906U. C. 904SAO MIGUEL 904WARNER BROS 90620th CENTURY-FOX 90320th CENTURY-FOX 904RKO RADIO 904COLUMBIA 905CÔLüMBtA ..: 896COLUMBIA 903UNIVERSAL 905DIVERSOS 900

NORDISK FILMES 904REPUBLIC 901MONOGRAM ....... -^ . .. wí ... 902.FAMA FILME A' 898MONOGRAM 896REPUBLIC 895DIVERSOS 902MONOGRAM 908PARAMOUNT 904FRANÇA FILMES 906RKO RADIO 903WARNER BROS 906WARNER BROS 905DOIS CONTINENTES 906PELMEX 904

A VEEA CRUZ..,(Continuação de l.e peg.)

tamento da história do filme, incom-pleta, faltando três quartas partes doargumento propriamente dito. Dois diasapós sua chegada, o si*. Stillman comu-nicou ainda á Vera Cruz que não erapossível, de sua parte, filmar "O Ame-ricano" em português e inglês, de acôr-do com o estabelecido no contrato deco-produçâo. A Vera Cruz teria, assim,aue contentar-se apenas com um filmefalado em inglês.

ROMPIDO O CONTRATO ,-a...

RESUMO

\~m

ART FILMES 4COLUMBIA 6DIVERSOS 7FAMA FILME 1FRANÇA FILMES 2

metro :r:... .7..:..::~ ~2MONOGRAM 3PARAMOUNT 2PELMEX 1

REPUBLIC 3RKO RADIO 2SAO MIGUEL FILMES 320th CENTURY-FOX 3U. C. 1universal :.Y. f:. 3u. a. of Brasil ...?.".rrrr.Trrrrr*'* ~2WARNER BROS 3

Total 48

Diante desses fatos a direção da gran-.*r de produtora brasileira informou~áo vpro-Tdutor RoberT Stillman que não poderia

concordar com aquelas condições, funda-mentalmente contrárias ao contrato que,por. isso mesmo, fora rompido pelo sr.Stillman não só por não ter enviado oargumento concluído em tempo, massobretudo porque a produtora de SãoBernardo entendia que seria um absur-do realizar uma co-produção brasileiro-americana falada unicamente em inglês,tendo por base um roteiro de filmagemincompleto, sem planejamento e sem con,tèudo brasileiro e. ainda, sem siquer tersido • aprovado pela Vera Cruz que nãopudera examiná-lo previamente, - con-forme fora estipulado em contrato, umavez que não estava inteiramente con-cluido.

A VINDA DE GLENN FORDNessas circunstancias, a Vera Cruz fez

ver- ao produtor Robert Stillman a- in-conveniência de fazer vir imediatamen-te ao Brasil o ator Glenn Ford, solici-tando-lhe mesmo instruções telegráficasàquele astro americano para que adiassea partida para o Brasil. A Vera Cruz,aliás, foi mais longe, tendo mesmo acon-selhado o produtor americano a cance-lar o contrato que celebrara com GlennFord. Apezar disso, o sr. Robert Still-'man criou uma-situação embaraçosa fa-zendo vir dos EE. UU. aauele .artista,que embarcou por via marítima, segun-do informações do sr. Stillman, no. dia24 do mês passado.

PROVA DE SOLIDARIEDADE :Com a chamada precioitada de Glenn

Ford, sem estar concluído o cenário dofilme e a preparação da produção —t>or não estar pronta a história da pe-licula e também porque uma das partes,- o sr. Stillman, foge ao compromisso con-tratual ins:stindo em realizar um filmefalado unicamente em inglês, a Vera

• Cruz através seu presidente, sr. FrancoZampari. propôs ao sr. Robert Stillmano aluguel %de seus estúdios par.i a produ-ção independente daquele filme. Dessaforma "O Americano" poderia ser ro-*dado nos estúdios de São~Bernardo~peloprodutor Stillman, mediante pagamentode aluguel de equipamento Vera Cruz,sem perceber a empresa de Franco Zam_

(Conclui na pag. 9)

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C1NE-RE PORTER 4 de Julho do 1953

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DAS ESTRÉIASCRITICA IMPARCIAL I N ? E P E N D ENTE

EM NOME DO DIREITO(«The Sellout»)

i—'QcZ~^(~~a&L—lf~itw—tfMltaJtMlttíProdução: MetroProdutor: Nicholas NayfackEstréia: 19 de marçoCines: Metro, Rio e outrosPreço: Cr$ lü,00Assunto: PolieialDuração: 83 minutosCens.: Proibido até 10 anos

Intérpretes: Walter Pidgeon (Haven D.Allridge), John Hodiak (Chick Johnson),\udrey Totter (Cleo Bethel), Paula Ray-mond (Peggy Stauton), Thomas Gomez(Kellwin C. Burke), Cameron Mitchell(Randy Stauton), Karl Malden (Buck Max-well), Everett Sloane (Nelson S. Tarson)e, em outros papéis, Jonathan Cott, FrankCady, Hugh Sanders, Griif Barnett, BurtMustin, Whit Bissell, Roy Engel, Jeff Ri-chards, Vemon Rich, Bob Stephenson eCy Stevens.

Realização de Gerald Mayer — Entrechode Charles Palmer — Baseado no originalde Matthew Rapf — Fotografia de PaulC. Vogel (De levereiro, 1952).PAUTA: Em ritmo seguro, este filmeapresenta um entrecho apreciável, cujatrama gira em torno de um jornalista —Haven D. Allridge (Walter Pidgeon), edi-tor de um pequeno jornal do interior queignora certos latos que ocorrem num dis-trito vizinho, onde impera um «sheriff»eleito — Kellwin C. Burke (Thomas Go-mez) — senhor absoluto de toda a ma-quina administrativa. Mas, depois de so-frer na própria carne uma arbitrariedade,o jornalista decide colocar seu jornal aserviço da luta contra o delegado e seuclã. isso, porém, dura pouco porque Ha-ven D. Allridge, sem que se saiba porque,sendo certo que sofrerá ameaças graves,desiste da campanha reformadora. Entre-mentes, um procurador do Estado —Chick Johnson (John Hodiak) — homemhonesto chega á cidade e descobre toda atrama e, sem grandes dificuldades, conse-gue processar todo o bando, levando-o áprisão. Thomas Gomez e John Hodiak, vi-vendo as principais personagens, realizambom trabalho. Os demais intérpretes pres-tam colaboração correta. Bom programapara qualquer público.

O ANEL DA TRAIÇÃO(«Raiders of Tomahawk Crskv)

Produção: ColumbiaProdutor: Colbert ClarkEstréia: 30 de marçoCine: Pedro IIPreço: Cr$ 7,00Assunto: WesternDuração: 55 minutos

Intérpretes: Charles Starret (Steve Bla-ke e Durango Kid), Smiley Bumette (Elemesmo) e, em outros papéis, Edgar Dea-ring, Kay Buckley, Billy Kimbley, PaulMarion, Paul McGuirre, Bill Hale e LeeMorgan.

Realização de Fred F. Sears — Entrechode Barry Shipman — Baseado no originalde Robert Schaefer e Eric Freiwald (Deoutubro, 1950).

CAFÉ CANTANTEProdução: (Argentina)Distribuição: São MiguelEstréia: 24 de fevereiroCine: CairoPreço: Cr$ 10,00Assunto: ComédiaCens.: Proibido até 14 anos

Intérpretes: Império-:--Argentina, «ican-do Drigo, Francisco Manoel Allende e ou-tros.

Realização de Antônio Momplet.

ARENAS RUBRAS(«Currito de La Cruz»)

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ARRANCADA DA MORTE("The Red Bali Express")

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Produção: Cifesa (Espanhola)Distribuição: Art FilmesEstreia: 19 de marçoCines: Marrocos, Saoará e outrosPreço: Cr$ 10.UÜAssunto: DramaCens.: Proibido até 14 anos

Intérpretes: Pepin Martin Vasquez, Jor-ge Mistral, Nati Mistral e outros.

Realização de Luís Lúcia.PAUTA: Salvando-se apenas por sua au-tenticidade e divertamento apenas aceita-vel, a história que este filme desenrolagira em torno dos amores e das touradasde Currito de La Cruz ,um dos mais famo-sos «matadores» das arenas de Espanha.Sacrificou toda a sua existência para sero primeiro toureador espanhol, vivendodramas que o abalaram. Trata-se, pois, dabiografia desse toureiro que o seu colegaPepin Martins Vasquez vive na tela. Postoque represente mal, Martins Vasquez com-pensa em parte essa falha com os seus nú-meros de corridas, uma vez que se tratade um real «matador». E' pena que a fo-tografia não tenha explorado melhor essesaspectos. Jorge Mistral, artista mexicano,e Nait Mistral, espanhola cem por cento,valorizam o iilme. Programa reconmen-dável para qualquer público.

MEUS SEIS CRIMINOSOS \("My Six Convicts")

Produção: ColumbiaProdutor: Stanley KramerEstréia: 11 de marçoCines: Ipiranga, Esmeralda e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: Drama Policial', Duração: 104 minutosCens.: Proibido até 14 anos.

Intérpretes: Millard Mitchell (JamesConnie), Gilbert Roland (Jammes Con-nie), John Beal (Doe), Marshall Thomp-sou (Blivens Scott). Alf Kjellin (CiemRandall), Henry Morgan (Dawson), JayAdler (Stove Kopac) e, em outros pa-péis, Regis Toomeu, Fay Roope, Carie-ton Young, John Marley, Russ Conway,Byron Foulger, Charles Buchinsky, JackCarr e Carol Savage.

Realização de Hugo Fregonese — En*trecho de Michael Blankfort — Baseadono original de Donald Pbwell Wilson —•Fotografia de Guy Rose'(De março, 1952.'.

CINE-REPORTER

^^filijllü* 'illli 1'lÉMIl ' - .- '&. -

Produção: ^Universal %¦% ;:v#. •Produtor: Aaron RosenbergEstréia: 11 de marçoCines: Ritz (S. João e Consolação) e

outros.Preço: Cr$ 10,00Assunto: Drama de guerra -Duração: 83 minutosCens.: Proibido até 10 anos

Intérpretes: Jeíf Chandler (TenenteChick Campbell), Alex Nicol (SargentoErnest KaKllek), Charles Drake (csoida-do) e, em outros papéis, Hugn Otírian,Frank Chase, JacK J*.elly, Juaith Braun,Cindy Garner, Jacqueüne Duval, HowardPetrie, Palmer Lee, Sidney Poitier, Bub-ber Johnson, Jack Warren e Robert Da-vis.

Realização de Bud Boetticher — En-trecho de John Michael Powers — Ba-seado no original de Mareei Klauber eBiUy Grady (De maio, 1952).

PAUTA: A única originalidade destefilme consiste em apresentar um pri-meiro lugar, embora oito anos depoisdos desembarques aliados na França, aação dos pelotões encaregados do abas-tecimento (gasolipa,- munição, alimento.)do III Exército de Patton. E' que estegeneral, depois da abertura da segundairente na Europa, não encontrando mui-ta resistência na França, pois 214 di-visões alemãs estavam na irente orien-tal, avança com suas tropas e perde ocontacto com a retaguarda, ficando to-dos ameaçados de não receber abaste-cimento. Aí, então, um grupo de oficiaise soldados recebe ordens de reatar alinha de comunicações, enfrentando asbaterias alemãs. O desenrolar da açãodesta historio em ritmo fluente é in-tegralmente pontuado de incidentes cô-micos e românticos, logrando mais oudesta história em ritmo fluente é in-atenção do espectador. Há momentos,também de tensão dramática, notada-mente a cena que mostra os caminhõescarregados de explosivos atravessandouma floresta em chamas. A interpretaçãode todos os artistas é discreta. Fotogra-fia comum. Bom programa para os aman-tés do gênero; coqriq ¦:vawo' ia*t

SALTE ADORESENCOBERTOS

(«Man from Sonora»)

Produção: MonogramProdutor: Vincent M. FennellyEstréia: 25 de marçoCine: Pedro IIPreço: Cr$ 7,00 (Com outro filme)Assunto: WesternDuração: 54 minutos

Intérpretes: Johnny Mack Brown, HousePeters Jr., Lyle Talbot e outros.

Realização de Lewis Collins.

•? 4 de Julho d# 1953

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MURALHAS DE SANGUE("One Minute to Zero"\)

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t£â__tjL__t__Produção: RKO RádioProdutor: Kaimund GraingerEstréia: 4 de maioCines: Art Palácio, Rosário e ou-

tros.Preço: Cr§ 10,00Assunto: AventurasDuração: 106 minutosCens.: Proibido até 10 anos

Intérpretes: Robert Mitchum (CoronelSteve Janowski), Ann Blyth (LindaDay), William Talman (Coronel Parker),Charles McGraw (Sargento Baker) ~e,em outros papéis," Margarete Í5heridan,Richard Egan, Eduard Franz, Robert,Osterloh e Robert Gist.

Realização de Fay Garnet — Entrechode Milton Krims e William Wister Hai-nes — Fotografia de William Snyder —Fundo musical de Victor Young (Deagosto, 1952).

ARGUMENTO: — O Coronel Parker(William Talman) da Força Aérea e oCoronel Steve Janowski (Robert Mit-chum) são observadores dos EstadosUnidos em Seul, quando á Coréia é in-vadida. Eles recebem â missão, de trans-portar dali todos os norte-americanos,entre os quais, contra a suà vontade,parte a atraente Linda Day (Ann Blyth),

4 de Julho de 1953

que trabalha para as Nações Unidas.j_trementes oesenrolam-se dramáticosacontecimentos que põem em relevo oheroísmo com que lutam os norte-ame-ricanos* na Coréia, distinguindo-se naação o Coronel Janowski, que defendeuma estrada bloqueada, abrindo fogocontra um grupo de refugiados, em meiode soldados inimigos, logrando com ad-miravei heroísmo cortar, o fornecimentode provisões do inimigo. Alem disso,Steve Janowski alcança outra grandevitória, isto é, ao conquistar o: coraçãoda encantadora Linda Day.

CRITICA: O entrecho que este filmefilme apresenta é fraquissimo e de so-menos importância, assim que o seuúnico valor repousa exclusivamente nascenas de certa forma) documentárias, emque mostra o desenvolvimento da guerrada Coréia. Posto que ofereça momentosdramáticos e de suspenso, náo consegue,entretanto, impressionar o espectador(iue já está habituado e cançado de as-sistir filmes sobre motivos de guerra.Além disso, por falta de unidade, ascenas se sucedem uma após outras semque exista grande relação entre elas,dando como " resultado um conjunto desituações intercaladas á força, o que des-concerta a atenção do publico. .Vivendoum idilio bastante artificial e falso, quenem mesmo tem razão de ser apresen-tado durante o desenrolar da ação, Ro-bert Mitchum e Ann Blyth não empres-tam ainda a emotividade e o calor hu.mano requerido pelos papéis. Em com-pensação, William Talman, Charles Mc

CINE.REPÓRTER

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Fraw e Margaret Sheridan desempe-nham acertadamente os seus papéis se-cundários. Os ataques que efetuam osaviões a jactos estão bem filmados, per-mitindo ao espectador apreciar interes-santes detalhes sobre a singular formade ataque. E isso se deve á fotografiade William Snyder, de excelente aca-bamento plástico. Programa recomen-davel para qualquer público, notada-mente para os que gostam de filmes deguerra.

DELÍRIO tropical(«Delírio Tropical»)

Produção: (Mexicana)Distribuição: RKO RádioEstréia: 2 de março• Cines: Broadway, Alhambra e outrosPreço: Cr? 10,00Cens.: Proibido até 14 anos

Intérpretes: Amalia Aguilar, Carlos Va-ladez e outros.

Realização de Miguel Morayta.

aposto que o assassinoÈ VOCÊ

(«Drame au Vel DHiv»)Produção: (Francesa)Estréia: 3 de marçoCine: CairoPreço: Cr$ 10,00Assunto: Policial

.Cens.: Proibido até 1 4anosIntérpretes: Claude Farrell, André Le

Gall, Roger Rafai, Robert Pizani e outros.Real—ação de Maurice Cam.

(Conclue na pag. 11)

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SUEVIA FILMES DO BRASIL O CHEFE...

NOTICIÁRIO DO CINEMA ESPANHOLINSTALA-SE NO BRASIL A SUÉVIA

FILMES

O cinema espanhol um, dos maisvivos da Europa — é quasa que total-mente desconhecido no Brasil. E omesmo se poderá dizer do cinema bra-sileiro na Espanha, muito embora oêxito de "O Cangaceiro" no Festival deCannes tesha despertado imenso interessedas platéias do Velho Mundo pela fil-magem nacional.

Para corrigir esse desconhecido re-ciproco, injustificável entre dois povostão afins histórica, cultural, racial e afe-tivamente é que acaba da se instalar noBrasil uma representação do CinemaEspanhol. Trata-se do ramo brasileiroda mais importante firma cinematográ-fica da Península Ibérica a Suévia Fil-mes — Cesareo Gonzalez.

Ao que fomos informados essa rj-presentação pretende, como parte ini-ciai do seu programa, estabelecer urnintercâmbio permanente entre os cine-mas dos dois países irmãos, com distri-buição. e exibição de filmes espanhoes noBrasil e de brasileiros na !£uropa.

A nova firma estabeleceu sua sedoem S. Paulo, de onde irradiará suasatividades por todo o Continente.

QUE QUER DIZER "SUÉVIA"?

Suévia é um dos primitivos nomesda Península Ibérica, assim como VeraCruz foi um dos primitivos nomes doBrasil. Os mesmos motivos históricossentimentais qua ditaram à simpáticaempresa brasileira de filmes a escolhado nome presidiram também o batismodado pelos fundadores da casa espanno-Ia de cinema.

O nome se origina de "Suévios", do La-tim "Suevi", como eram chamados osm.mbros de um antigo povo germânico,de muitas tribos diferentes.

^VIOLETAS IMPERIAIS"O primeiro filme da programação

espanhola a ser lançado nos cinemaspaulistanos será "Violetas Imperiais",estralado por Luiz Mariano, e CarmenSevilla. o argumento baseia-se nosromânticos amores de Juan de Ayala

v e Violeta, a cigana que presidisse aEugenia de Mohtijo \— mais tarde afamosa Imperatriz Eugenia, esposa deNapoleão III — o seu destino.

Ao que se sabe, já se encontram noBrasil não somente as copias de "Vio-letas Imperiais" cuja exibição, venci-dos os últimos trâmites burocráticos, éaguardada para agosto próximo, comotambém as de "Camelias" e "Irmã SãoSulpicio" — dois dos filmes da se-seqüência da exibição no Brasil pro-gramada para êste ano pelos produto-res espanhóis.

CARMEN SEVILLA VIRA' EM AGOSTOAO BRASIL

Está definitivamente fixada para opróximo mês de agosto a vinda da fa-mosa estrela espanhola Carmen Sevillaa esta Capital, segundo apurou nossareportagem, nos círculos cinematográfi-cos. Assistirá pessoalmente ao lança-mento, no Brasil, do su filme "VioletasImperiais" que ora encerrou sua exibi-ção na França onde consoante o levan-tamento semanal de "Le Filme Fran-cais", chegou a bater recordes da bilhe-teria, tendo produzido tão só numa se-mana mais de vinte milhões de francosnos cinemas parisienses.

Carmen Sevilla é artista exclusivada Suévia Filmes, à empresa de CesareoGonzalez considerado o mais exuberan-te produtor espanhol, estando atualmen-te com nada menos de 17 peliculas sobprodução em diversos países.

Conclusão da l.a pág.taria cortar este pedaço, se realmenteachássemos isso necessário. O que houverealmente, é que o filme não merece acotação de "boa qualidade" que seu pro-dutor pretende, pois assim ganharia 50%da bilheteria".

"O filme "Luzes nas sombras", evi-dentemente falho, foi julgado, primei,ramente, pelo Serviço de Censura, queficou contrário á cotação "boa qualida-de". Apelaram, então, para mim. Umdireito que têm. Foi, então, o filme as-sistido por mim e um grupo de pessoasde minha' confiança, todos- da mesmaopinião da Censura — o: filme não mè-rece a "boa qualidade" que« dá a seusprodutores os 50% da renda".

E, finalizando: "Pelo simples fato deser êle em prol da .Campanha Contra oCâncer, não justifica que se lhe dê amarca tão desejada. Isso porque, umfilme 'em prol" de qualquer coisa, sódá a essa coisa uma pequena percenta-gem do lucro de seus produtores. E de-pois, acrescentou, amanhã uma pessoaqualquer que nada entende de cinemaresolve fazer uni filme dizendo que éem benefício de qualquer campanha dig-na, explorando o nome dessa campanhae não o faz em condições que merecema cotação de "boa qualidade". Isto é um.¦nodo de ludibriar a boa fé do povo-.

Concurso de Documentáriosno Rio, em Dezembro

VíTTí rfiTíjfT OJil^íiL;Corre como certa a noticia de que a

Prefeitura fará realizar, em novembro, oconcurso de documentários de que tra-ta o projeto apresentado pelo vereadorRaimundo Magalhães Júnior sobre oassunto e posteriormente sancionado.

Os temas deverão, ífzmpre versar sô-ore o Distrito Federal, sobre as suasbelezas ou sobre os seu problemas... J

NOTICIAS DA UNITALIA TIL/HESUM POEMA TRANSFORMADO EM

FILME

Cesare Zavattini, Ettore Margadon-na, Giulio Morelli e Jacques Rémq aca-bam de transformar em cenário cine-matográfico o argumento de uma dasmais famosas poesias de Giovanni Pas-coli. 'La Cavallina Storna", em que opoeta que, com Corducci, formou a du-pia mais célebre da poesia italiana emlins do século passado evoca a psquena

égua baía que trouxe de volta à granjados Pascoh o cadáver do pai do poeta,misteriosamente assassinado.

NOVIDADES PARA AS "MISS"ITALIANAS

Foram introduzidas várias novida-des nos regulamentos para o concursoque deverá eleger "Miss Itália" e "MissCinema" de 1953. As principais são asseguintes: ficam abolidos os desfiles das

concurrentes em maio; os prêmios con-sistirão em lugares de cantoras, mod5-los de ateliers de costura, Speakers,aeromoças, etc...; ao titulo de "MissCinema" poderão concorrer não apenas,como no passado, moças solteiras, mas,também, senhoras casadas e mães defilhos. ; \. _.^j

UM MUSEU PARA O CINEMAITALIANO

Por inicitiva da Cineteca italianasurgirá em Milão com sede na Vila Real,um Museu Histórico do Cinema Italiano.

EM AÇÃO OS ACORDOS DE CO-PRO-DUÇAO ITALOALEMA

Anuncia-se em Roma que dentro embreve serão realizados dois filmes com aformula da co-produção estabelecidapelos recentes acordos cinematográfi-cos firmados pela Itália e pela Alemã-

nhã Ocidental. Trata-se de "Johnnynett Nebrador" (Johnny Salva Nebra-der), interpretado pelo veterano HansAlbers e "Orient express" com a maissexy das jovens belezas do cinema ita-liano, Silvana Pampanini (cuja popula-laridade é cujas formas impressionai!-0tes lhe valeram em Paris a alcunha de"Nini Pampa"). Esse ultimo filme de-«verá ser realizado em três versões:francesa, italiana e alemã.

NO RUMO DO "POOL" EUROPEU

, Noticia-se de Paris que Gerard Jac-quet, delegado da França no Conselhoda Europa, pediu junto com outros dozedelegados, entre os quais o da Itália, quena ordem do dia da atual sessão doConselho seja inscrito o seguinte tema:estudo dos meios e modalidades para acriação de um "pool" no cinema euro-peu.

8 — CINE-REPORTER 4 de Julho de 1953

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CHEVALIER NA ITÁLIA

O jornal francês "Paris Press"anunciou a próxima "rentrée" cinema-tográfica de Maurice Chevaüer, cujaultima interpretação na tela remontaa 1950. O chansonier famoso irá pro-vavelmente à Itália para desempenharo papel principal do filme italo-francês"Avevo setts figlie" (Eu tinha setefilhos).

DON CAMILO VOLTOU

Acaba de ser lançada em Paris, comgrande êxito de bilheteria, a segundasérie das divertidas brigas entre ocura Don Camillo-Fernandel e o pre-f?ito comunista Peppone Glno_ Cervi."A Volta de Don Camillo", assim comoo precedente " Pequeno mundo de DonCamillo", ambos tirado do conhecidolivro de Guareschi, foi dirigido por Ju-lien Duvivier. Trata-se de mais umaco-produção Ítalo-francesa organizadapelo produtor italiano Rizzoli.

EM NOVA YORK, 0 SR. PAULO SA7 PINTO

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A VERA CRUZ...(Conclusão da pag. 4)

pari nenhuma participação nos lucrosdo filme.

Ao mesmo tempo, o sr. Zampari ape-lou á direção da Multifilmes, tendo ossrs. Anthony Assumpção e Mario Civelli,presidente diretor daquela Companhia,oferecido, mediante aluguel, todas as fa-cilidades para a produção do filme emquestão, sem assumir responsabilidadespela organização artística, financeira,aduaneira etc, nem pela administraçãodo empreendimento puramente ameri-cano, baseado num argumento tambémamericano e ainda não elaborado até opresente momento. Assim, tanto a VeraCruz como a Multifilmes, alheiando-seda responsabilidade de co-produção, nempor isso negavam os meios materiais,em equipamentos e estúdios, para a rea-lização de "O Americano", pelo sr. Ro-bert Stillman.

ORIENTAÇÃO NACIONAL

Dessa forma, fica evidenciado que aVera Cruz, e também a Multifilmes, nãose interessam por filmes que não pos-suam características brasileiras e quenão sejam falados em português.

A Vera Cruz lamenta que se tenha fei-to vir ao Brasil o ator Glenn Ford, in-tempestivamente e inutilmente, e que osr. Stillman não tenha compreendido queq que; interessa ao Brasil são ço-produr.ções em versão inglesa e portuguesa, co-mo no caso em foco, que possuam inte-rêsse e conteúdo nacional, brasileiro.

OLDE ZONARIO sr. Olde Zonari, que vinha exer-

cendo as funções de gerente da Mo-nogram, em Recife, deixou aquele postopara ingressar na Fama Film Uad., ondeé, atualmente sócio-gerente.

4 de Julho de 1953-. ,

No dia 23 de junho p. findo, desembarcou em Nova York, o sr. Paulo Sá Pinto, grandeempresário bandeirante, que se fez acompanhar de sua digníssima espose. O ilustreviajante foi aos EE. UU., afim de tomar parte em importante concentração cinemato-gráfica que trata de assuntos atinentes às futuras exibições de filmes tridimensionais,na America Latina. O clichê reproduz um aspecto de sua chegada aos EE ÚU ven-do-se, da esquerda para direita: mr. J. Bernard Gates, da Monogram Pictures, 'mme.

AI Love, sr. Paulo Sá Pinto, mme. Sá Pinto e mr. Al Love, da Universal International.

BAfLE «A CAIPIRA» NO GRÊMIOCINEMATOGRÁFICO DE S. PAULO

Realizou-se, no dia 29 de Junhotranssacto, no Grêmio Cinematográficode São Paulo, um baile à caipira quereuniu elementos de destaque em nossosmeios cinematográficos e sociais. O sr.J. B. Vita, presidente daquela entidade,ali presente, bem como outros compo-nentes da agremiação foram pródigos

em ofertar aos presentes momentos deindizivel satisfação, conforto e alegria.

A organização da festividade este-ve a cargo da competente diretora so-ciai do Grêmio, d. Catarina Rosenbaum,que mereceu de quantos ali comparece-ram as mais francas demonstrações desimpatia e elogios pelo brilho que soubeemprestar à elegante e pitoresca reunião.

SESSÃO ESPECIAL DE"LIMELIGHT"PARA A CRITICA CINEMATOGRA-FICA DE SAO PAULO, NO ART-

PALÁCIONo próximo dia 7, na sala de pro-

jeção do Art-Palacio, será exibido, às10 horas da manhã, em sessão especial,para a critica cinematográfica bandei-rante. o famoso celulóide de CharlesChaplin, "Limelight" (Luzes da Ribal-ta), distribuição da United Artists. Essapelícula, já exibida no Rio, mereceu osmais estrondosos aplausos, que se un?maos que o gênio de "Monsieur Verdoux"já alcançou em todas as platéias euro-peias, onde o filme já foi exibido. Paraessa sessão, recebsmos um convite daempresa concessionária da película, emSão Paulo, que registramos e agrade-cemos.

Notícias do InteriorCAMPINAS

CINEMA NOVO — O prefeito Men-d onça de Barros julgou as propostas daconcorrência publica para a venda doprédio da rua Francisco Glicerio depropriedad2 da Prefeitura. Foi aceitada firma Mônaco Investimentos Imobi-liarios e Construtores Limitada, da ca-pitai, quej segundo tivemos ocasião denoticiar, pretende construir naquele lo-cal, um edifício de 16 pavimentes, de-vsndo ser instalado no andar térreo umsinema com capacidade para 1.300 pes-soas. O novo cinema, chamar-se-á "RioBranco" e será o mais luxuoso do inte-rior paulista, devendo dispor de ar con-dicionado, aparelhos modernos, cadeirasestofadas, e, o que é mais importante,com dispositivos especiais para os fil-mes tridimencionais.

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— 10 CINE-REPORTER 4 de Julho de 1953

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a consta do Everest _novidades «Vera Cruz »•NUM FILME COLORIDO

ILONDRES, — O feliz êxito da expe-

tüoão ao Monte Everest foi devido narealidad"-, ao trabalho de planejamentorealizado no Reino Unido durante umperíodo de seis meses antes da partidada expedição. Assim declarou o presi--dente da Real Sociedade Geográfica, sr.J. M. Wordle, em discurso pronunciadona ocasião de uma conferência anualdessa sociedade, realizada em Londres.

Está sendo produzido um filme colo-rido sobre a conquista do Ever.st paraser apresentado em todos os paises, e¦que apresentará a aventura por comple-jto desde o trabalho de preparação naGrã-Bretanha às fas:s finais da con-quista.

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4 de Julho de 1953

Será mesmo no dia 15 de julho olançamento de "Esquina da Ilusão",quarta comédia e décimo segundo fil-me produzido pela Vera Cruz. Contan-do-se as cinco películas que no momen-to estão sendo rodadas nos estádias deSão Bernardo, as produções da VeraCruz atingem, até o presente número,um total de 17 filmes em 3 anos.

Luciano Salce, que dirigira "Flora-das na Serra", passou os últimos seisdias de junho em Campos do Jordão,local escolhido para aquele filme. Esti-veram em sua companhia Ray sturgass,diretor de fotografia; Pedro Moacir,encarregado da produção; Jack Lowell,que será o operador; João Maria dosSantos, cenógrafo e Sérgio Hingst,assistente de direção. Vitorio Cusani,da produção geral da Vera Cruz, tam-mém acompanhou a equipe.

Dia 29 de Junho estrelou no TeatroBrasileiro de Comédia, como espeta-culo de segunda-feira, a tragi-comédiade Vão Gogó "Uma mulher em trêsatos", dirigida por Adolfo Celi. A pri-meira daquela peça constituiu umacontecimento quase, inédito, -pois reu-niu a maioria dos atores e diretores decinema da Vera Cruz.

Até fins de julho serão concluídasas seguintes fitas ora em filmagem em

São Bernardo: "Família Lero Lero"(aliás já em trabalho da laboratório >,"Luz Apagada", "Candihho" e "Na Sen-da do Crime",

Nas pequenas cidades do interiorbrasileiro o sucesso de "O Cangaceiro"constitue um acontecimento sem pre-cedents. Em Volta Redonda, no diada estréia do filme, a lotação do cinemafoi completamente superada, tendo ha-vido reclamações por parte de ponde-rável parcela de povo que não poudeingressar na sala de exibição.

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*

"Ana Terra", outro filme ora empreparação, será iniciado em setembro,com locação no Rio Grande do Sul,onde se passa a história original deÉrico Verissimo.

Noticia que merece o mair desta-que é a relativa aos entendimentos íni-ciados pelo presidente da Vera Cruz,Dr. Franco Zampari, com produtoreseuropeus. É muito provável qua no fu-turo sejam celebrados acordos de co-produção para a vinda ao Brasil de di-retores. astros e estrelas de renome in-ternacional.

"REVISTA DAS ESTRÉIAS(Conclusão da Pápina 7)

O REI AVENTUREIRO FOGUETE CUBANO(«The Brigand»)

Produção: Edward SmallDistribuição: ColumbiaEstréia: 16 de marçoCines: Art Palácio, Rosário e outrosPreço: CrS 10,00Assunto: AventurasDuração: 94 minutosCens.: Proibido até 14 anos

Intérpretes: Anthony Dexter (Carlos De-largo e Rei Lorenzo), Gale Robbins (Con-dessa Flora), Jody Lawrênce (PrincesaTeresa), Anthony Quinn (Principe Ramon)e, em outros papéis, Carl Benton Reid,Ron Randell, Fay Roope, Carlton Yong,Ian MacDonald, Lester Mathews, BarbaraBrown, Walter Kingsford, Donald Ran-dolph, Mari Blanchard e Holmes Herbert.

Realização de Phil Karlson — Entrecho»de Jesse Lasky Jr. — Baseado no originalde George Bruce — Fotografia em tecni-color de W. Howard Greene e FranccisCugat — Fundo musical de Mario Catei-nuovo Tedesco (De julho, 1952).

PARAÍSO ROUBADO(«Paraíso Robado»)

Produção: Clása FilmsDistribuição: PelmexEstréia: 26 de marçoCines: Marrocos, Sabará e outrosPreço: Cr$ 10,00Cens.: Proibido até 14 anos

Intérpretes: Arturo de Cordova, Irace-ma Dilian, Maria Douglas, Ramon Gay,Juan Orraca e Charles Rooner.

Realização de Júlio Bracho.

CINE-REPORTER

(«Cuban Fireball»)

Produção: Herbert 3 YatesDistribuição: RepublicEstréia: 19 de marçoCines: Oásis, Roxy e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: ComédiaDuração: 78 minutos

Intérpretes: Estelita Rodriguez (Elamesmo), Warren Douglas (Tommy Po-meroy), Mimi Aguglia (Senhora Martinez),Leon Belasco (Hunyabi) e, em outros pa-péis, Donald MacBride, Rosa Turich eJohn Litel.

Realisação de William Beaudine — En-trecho de Charles E. Roberts e Jack Town-ley (De março, 1951).

BELA E BANDIDA(«Montana Belle»)

í."Produção: RKO RádioProdutor: Howard WelschEstréia: 23 de marçoCines: Bandeirantes, Rosário e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: WesternDuração: 81 minutosCens.: Proibido até 10 anos

Intérpretes: Jane Russel (Belle Starr),George Brent (Tom Bradfield), Scott Bra-dy (Bob) e, em outros papéis, ForrestTucker, Andy Devine, Jack Lambert, John.Litel, Ray Teal, Rory Mallinson, Roy Bar-croft, Holly Bane, Ned Davenport, DickElliott, Eugene Roth e Stanley Andrews.

Realisação de Allan Dwan — Entrechode Horace McCoye Norman S. Hall (Denovembro, 1952). -

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dos

5 CINEMAS

RROCOS

CAIRO

foram equipados com

POLTRONAS RECUÁVEIS UfífírofíUltimamente São Paulo abriu mais 5 cinemas na*ua Cinelândia e todos equipados com o que háde melhor. Para esses novos cinemas da Cinclân-dia foram escolhidas, principalmente, as PoltronasPulman Recuável Hrafor, prova de sua unânimeaceitação c entusiástica aprovação dos experimenta-dos. Instalem para o futuro a Pulman RecuávelBrafor. a poltrona das Cinelàndias.

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£M /=/4S£ f/AM_ >1 «DOí/5_^Gf»DE «O CANTO DO MAR»

Entusiasmo nos estúdios de Jaçanã — O regressode Cavalcanti

O grande palco de som dos estúdios daKINO Filmes vem-sendo ocupado desdeas primeiras horas da manhã até ás ulti-

Projeção e sominsuperáveis

LEIA E DIVULGUE

«CINE-REPORTER»12 —

JOHN WAYNENão Quer PagarA esposa, ou melhor a ex-esposa deJohn Wayne, o famoso astro descobertoe lançado pelo diretor John Ford, soli-citou divorcio, acusando-o de crueldademental, o que não quer dizer nada. Piorao que isso é o que ela revindica, nostribunais. Esperanza — esse seu nomepois é msxicana — diz que apreendeua viver uma vida muito boa, com JohnWayne. Durante os sete anos de vidaconjugai, gastavam, juntos, cerca de 13mil dólares por mês < não se esqueçam

que John Wayne ganha meio milhãopor ano). Ora, depois do divorcio, Espe-canza quer continuar gastando e reivin-dicar nada menos do que 9 mil dólarespor mês. John, por sua vez„ afirma quenão pode pagar tanto, pois tem elevadas

CINE-REPORTER

mas da tarde, com os trabalhos de"doublage" de "o Canto do Mar", o?próprio Cavalcanti está à frente de tô-das as iniciativas, interessado em quea produção de estréia da sua compa-nhia apresenta nivel técnico e artísticoque venha a marcar um avanço para oCinema Brasileiro.

Para maior fidelidade, AuroraDuarte, a sensacionalissima morena,pernambucana, Gflauçe Bandeira, Caci-da Lanuza enfim os componentes daelenco, vieram do Recife para o termi-no de película, de maneira que o pró-prio sotaque, a fala cantante da gente-de lá esteja também em "o Canto do-Mar". ' -y: ">.-¦=

Calcanti quer autenticidade e rea-lismo apesar de a primeira apresen-tação da KINO FILMES trazer tambéma maior poesia e beleza.

despesas. Quer dar à sua ex-esposa 900'dólares mensais, o que positivamente é-pouco. Aliás, é o que John está dando,todos os meses, à bela Esperanza, quetem apenas trinta anos enquanto John.Wayne tem 46, o que não é muito, se selevar em conta que Clark Cable tem 52.

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4rde Julho de 1953:

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