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IV; •••«*•>:'; im^M' SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO Ameaçada o Cidade de ficar sem Cinema GicEVE DOS EMPREGADOS DAS EMPRESAS Após uma reunião efetuada na sede do Sindicato dos Bancários, à zero hora de quinta feira ultima, dia 30 de Junho findo, os diretores do Sindicato dos Operadores Cinematográficos no Estado de São Paulo e dos empregados de Empresas Teatrais e Cinematográficas, após demorados debates, concluíram pela declaração de uma greve de protesto, a partir das 12 horas de sábado (hoje), com duração de 48 horas. Essa decisão foi motivada pelo não cumprimento da parte patronal das deci- soes proferidas pelo Tribunal Regional do Trabalho, referente ao diss.dio coletivo jul- gado no dia 7 de fevereiro do corr; nte ano e publicado no dia 21 de abril último. Em seguida ao encerramento dos tra- balhos, os presidentes dos Sindicatos dis- tribuiram à imprensa uma nota explicativa da decisão, publicada em vários órgãos, ond- esclarecem todos os pontos do movi- mento grevista. Nada obstante, aguarda-se uma solu- ção favorável e capaz de evitar a consiv mação da greve, cujas conseqüências pode- rão originar situações imprevisíveis. INSTALAÇÕES DE CINE- MASCOPE NOS EE. UU. í Onze mil e trinta e dois cinemas dos Estados Unidos estão agora equipados para a projeção de filmes em cinemasco- pio, com a maioria deles 6.L91 dis- pondo apenas de som óptico. As instala- ções estão sendo feitas na média de 200 a 300 por semana. Do total de 11.032, menos de um terço 3.461 está equi- pado para som estereoíonico. Se me no do Cinema Brasileiro em LisbSa LISBOA (I. N) Realizou-se, em Lis- boa, a "Semana do Cinema Brasileiro", com o objetivo de apresentar ao público português alguns dos filmes produzidos e classificados bentre os melhores saídos dos estúdios do Rio de MOLOTOV assiste à exibição do «Cinerama» Em sua ultima estada em Nova York, o ministro das Relações Exteriores da URRS.. Sr. Molotov, esteve num cinema de Times Square, onde assistiu á pro- jacão de "Cinerama Holyday", o secundo filme produzido pelo novo sistema. O embaixador soviético regressou para a sua pátria, no dia seguinte, 29 de, junho fipríO. Registando o fato, acrescentamos qxie o processo "Cinerama", cuja realização se iniciou antes do CinemaScope, é o que apresenta mais dificuldades de produção, enquanto os outros sistemas, que seguem a orientação técn:ca do invento do prof. Chrétien, ameaçam acambarcar os mer- cados do mundo inteiro. Belo Horizonte homenageia um pioneiro do cinema nacional Belo Horizonte Mandando dar o seu no- me a uma das ruas desta Capital, a Câmara Municipal vem de prestar homenagem a ARIS- TluhS FRANCISCO DE CASTRO JUN- QUEIRA, que, durante mais de quarenta anos filmou documentários e reportagens, não em Minas, seu Estado natal, como em di- versos pontos do território nacional, notada- mente no Norte. Um de seus filmes, que alcan- çou grande sucesso, foi o documentário "Em Pleno Coração do Brasil". Castro Júnior percorreu, também, a Europa, onde exibiu, com êxito, algumas de suas pro- duções- Inauguração do Cine "OURO VERDE" " - !'• '¦¦ Jr ~."íVí"'"' . -'si '•,' jXT "--'¦"'-¦ -.'¦"-:* y:'->,v.-.-^,- ¦".¦"'¦¦:-':-...¦¦¦'¦: f Aspecto da fachada do "Ouro Verde' (Rep' nas páginas 3, 4 e5X Janeiro e de São Paulo. Assistiram ao e-pectá- culo, na sala-teatro do Pajácio Foz, além do embaixador do Brasil, Sr- Heitor Lyra, os mi- nistros do Interior e da Educação Nacional; embaixadres da França e da União da África do Sul, ministros da Venezuela, Uruguai. Indo* nesia, Argentina, Peru e Irlanda; encarregado de Negócios do México; membros da colônia brasileira e muitas individualidades portucue- sas. A sessão abriu-se com um documentário colorido de dezesseis milímetros, do Sr. An- tonio Bernardo, sobre a recente visita do pre- sidente Café Filho a Portugal. Em seguida correu na tela "Uma pulsza na balança", aplau- dida, no final, com prolongada salva de pai- mas- À tarde, no cinema "Condes", exibiu-se "O Cangaceiro", película exibida em Lisboa, um ano, com notável êxito. A C OLUMBIA continua a luta com Rita Hayworth Rita Hayworth prossegue sua «luta» com a Columbia, tendo uma longa con- versa com os seus advogados. Ao que pa- rece, nem o estúdio, nem Rita, vão ceder um milímetro. Quanto ao filme esta esquecido e os «sets» preparados para «José, e os seus Irmãos» foram des- montados. "PRÊMIO DA PAZ" A ZAVATINI Informa-fie de Viena que o Conse- lho Mundial da Paz conferiu a Cesare Za- vattini um dos «prêmios internacionais da paz» Os outros prêmios foram con- cedidos ao diretor cinematográfico holan- dês Joris , Ivens", ao político francês Edouard Herriot, ao escritor brasileiro Josué de Castro e, a titutlo póstumo, ao cpmpositor húngaro Bela Bartok. «#¦_.S ¦%£ ^"tV..-^?^ :•¦.'*>-«..''..... j^^*^^^^^4 hxí^Màr-^L-" '

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Page 1: Se me no do Cinema Brasileiro em LisbSamemoria.bn.br/pdf/085995/per085995_1955_01015.pdf · Após uma reunião efetuada na sede do Sindicato dos Bancários, à zero hora de ... pioneiro

IV; •••«*•>:'; im^M'

SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO

Ameaçada o Cidade de ficar sem CinemaGicEVE DOS EMPREGADOS DAS EMPRESAS

Após uma reunião efetuada na sede do Sindicato dos Bancários, à zero hora dequinta feira ultima, dia 30 de Junho findo, os diretores do Sindicato dos OperadoresCinematográficos no Estado de São Paulo e dos empregados de Empresas Teatrais eCinematográficas, após demorados debates, concluíram pela declaração de uma grevede protesto, a partir das 12 horas de sábado (hoje), com duração de 48 horas.

Essa decisão foi motivada pelo nãocumprimento da parte patronal das deci-soes proferidas pelo Tribunal Regional doTrabalho, referente ao diss.dio coletivo jul-gado no dia 7 de fevereiro do corr; nte anoe publicado no dia 21 de abril último.

Em seguida ao encerramento dos tra-balhos, os presidentes dos Sindicatos dis-tribuiram à imprensa uma nota explicativada decisão, já publicada em vários órgãos,ond- esclarecem todos os pontos do movi-mento grevista.

Nada obstante, aguarda-se uma solu-ção favorável e capaz de evitar a consivmação da greve, cujas conseqüências pode-rão originar situações imprevisíveis.

INSTALAÇÕES DE CINE-MASCOPE NOS EE. UU.

íOnze mil e trinta e dois cinemas dos

Estados Unidos estão agora equipadospara a projeção de filmes em cinemasco-pio, com a maioria deles — 6.L91 — dis-pondo apenas de som óptico. As instala-ções estão sendo feitas na média de 200a 300 por semana. Do total de 11.032,menos de um terço — 3.461 — está equi-pado para som estereoíonico.

Se me no do Cinema Brasileiro em LisbSaLISBOA (I. N) — Realizou-se, em Lis-

boa, a "Semana do Cinema Brasileiro", como objetivo de apresentar ao público portuguêsalguns dos filmes produzidos e classificadosbentre os melhores saídos dos estúdios do Rio de

MOLOTOVassiste à exibiçãodo «Cinerama»

Em sua ultima estada em Nova York,o ministro das Relações Exteriores daURRS.. Sr. Molotov, esteve num cinemade Times Square, onde assistiu á pro-jacão de "Cinerama Holyday", o secundofilme produzido pelo novo sistema. Oembaixador soviético regressou para asua pátria, no dia seguinte, 29 de, junhofipríO.

Registando o fato, acrescentamos qxieo processo "Cinerama", cuja realizaçãose iniciou antes do CinemaScope, é o queapresenta mais dificuldades de produção,enquanto os outros sistemas, que seguema orientação técn:ca do invento do prof.Chrétien, ameaçam acambarcar os mer-cados do mundo inteiro.

Belo Horizonte homenageia umpioneiro do cinema nacionalBelo Horizonte — Mandando dar o seu no-

me a uma das ruas desta Capital, a CâmaraMunicipal vem de prestar homenagem a ARIS-TluhS FRANCISCO DE CASTRO JUN-QUEIRA, que, durante mais de quarentaanos filmou documentários e reportagens, nãosó em Minas, seu Estado natal, como em di-versos pontos do território nacional, notada-mente no Norte. Um de seus filmes, que alcan-çou grande sucesso, foi o documentário "EmPleno Coração do Brasil".

Castro Júnior percorreu, também, a Europa,onde exibiu, com êxito, algumas de suas pro-duções-

Inauguração do Cine"OURO VERDE"

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Aspecto da fachada do "Ouro Verde'(Rep' nas páginas 3, 4 e5X

Janeiro e de São Paulo. Assistiram ao e-pectá-culo, na sala-teatro do Pajácio Foz, além doembaixador do Brasil, Sr- Heitor Lyra, os mi-nistros do Interior e da Educação Nacional;embaixadres da França e da União da Áfricado Sul, ministros da Venezuela, Uruguai. Indo*nesia, Argentina, Peru e Irlanda; encarregadode Negócios do México; membros da colôniabrasileira e muitas individualidades portucue-sas. A sessão abriu-se com um documentáriocolorido de dezesseis milímetros, do Sr. An-tonio Bernardo, sobre a recente visita do pre-sidente Café Filho a Portugal. Em seguidacorreu na tela "Uma pulsza na balança", aplau-dida, no final, com prolongada salva de pai-mas- À tarde, no cinema "Condes", exibiu-se"O Cangaceiro", película já exibida em Lisboa,há um ano, com notável êxito.

A C OLUMBIAcontinua a luta com RitaHayworth

Rita Hayworth prossegue sua «luta»com a Columbia, tendo uma longa con-versa com os seus advogados. Ao que pa-rece, nem o estúdio, nem Rita, vão cederum milímetro. Quanto ao filme já estaesquecido e os «sets» preparados para«José, e os seus Irmãos» já foram des-montados.

"PRÊMIO DA PAZ"A ZAVATINI

Informa-fie de Viena que o Conse-lho Mundial da Paz conferiu a Cesare Za-vattini um dos «prêmios internacionais

da paz» Os outros prêmios foram con-cedidos ao diretor cinematográfico holan-dês Joris , Ivens", ao político francêsEdouard Herriot, ao escritor brasileiroJosué de Castro e, a titutlo póstumo, aocpmpositor húngaro Bela Bartok.

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REPÓRTER.

SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO

Direção e propriedade:ANTENOR TEIXEIRA

Redação e SecretariaM. AYRES DA CRUZAvenida Ipiranga, 1071

10.* andar - Galas 1010, 1011 e 1012Telefone: 35-2970

Caixa Postal n.? 1956SAO PAULO

Oficina GRAFTCA CTNELAND1ARua Vitória. 93 - Fone: 34-2604Representante Comercial no RIO:

FOMA KiSCHNERRua Senador Dantas. 15 - 7.ò andar

Fone: 52 0300REPRESENTANTES

Porto Alegre: — J. S. RibeiroNO EXTERIOR

Nova York: M. Girão Jr.Buenos Aires: — Chás de Cruz

Hollywood: Dulce D. Brito

TERMINADA A "VIRGEMDO RONCADOR"

O Diretor Franeesco De Robertis ter-minou a filmagem da película «YaUs, Iavergine dei Roncador» («Yalis. a virgemdo Roncador»). realizada parcialmente emMato Grosso e interpretada por VanjaOrico Ettore Manni e Piero Lulli.

TCTÓ resolveu ser produtorO ator Totó resolveu criar uma socie-

da de própria de produção cinematográfica,a D. D. L. (De Curtis, De Laurentiis oLibassi). O primeiro filme da nova socie-dado se intitula «II coraggio» (A cora-gem) e será interpretado pelo próprioTotó. Para um dos principais papeis, jáfoi contratado Gino Cervi.

SOCIAISANIVERSÁRIOS

Dia 5 — IIOMIR MARINÈTTI, caixa dafilial da V. A. of Brasil, em São Paulo- —LEVl MÜLFORD CURESTENZEN. programa-dor da Republic, em Curitiba-

Dia 7 — Transcorrerá, nessa data, o ani-versaria nait<dicio da sra. EDY LIMA, /orna-lista e chefe de. publicidade da firma R. Eker-mun.

Dia 8 — JOSÉ ÂNGELO PELEGRINO,empresário cm Catanduva- — ANTÔNIO HOR-TOLO, empresário do Cine Vogue. — FRAN-CISCO DE A LM RIDA FLEMING, direta-r daAmérica Vilmes. — PEDRO CUAKUR. dirc-tor~ge.rcntc da Empresa do Cine Monark.

Filme Dedicado às Crianças deMundo Inteiro

Cesare Zavattini. deverá realizar ainda esteano, mu filme dedicado a todas as crianças domundo. Na oenarização do arpumento traba-lliani o próprio Zavattini, Virgílio Sabei, queserá o diretor da película, e Fernando DiGiammatte. O presidente da fundação "Pro-

Juventude", o padre Cario Gnocclii, que pa-trocinara a iniciativa, forneceu à imprensa ai-guns pormenores sobre a realização desse fil-me. Através de um concurso, os alunos das es-colas primárias italianas do terceiro ao quin-to ano desenvolverão o tema: "Que desejaríeisdizer às crianças do mundo?". O menino e. amenina autores dos melhores temas partirãopara uma viagem de seis meses ao redor domundo, partindo de Roma e com estadas emCairo, Nairobi, Nova Delphi-' Tóquio- Hiroshi-ma- Nova York. Hollywood. Estocolmo- Moscou,Londres, Paris e Madrid. Os dois pequenos tu-risias encontrai-sc-ão, nessas cidades- com co-nhecidas personalidades de cada país> com osmais famosos atores de cinema e, principal-mente- com outros meninos- Uma equipe ri-nematopráfica acompanhará as duas crianças,filmando as cenas previstas no cenário. Os lu-cros do filme reverterão a favor das criançasdo mundo inteiro enfermas de poliomielite.Deram adesão à iniciativa e puseram-se à dis-posição dos produtores para a realização da pe-Iicula, entre outros, Vittório De Sica, Isa Mi-randa, Sofia Loreri e Paolo Stoppa.

CINEDISTRI LIMITADACOMPANHIA PRODUTORA E DISTRIBIDORA DE FILMES NACIONAIS

RUA DO TRIUNFO. 159 — FONES: 34-3733 — 36-5034

Telegramas: "CINEDISTRI" — SÃO PAULO — BRASIL

cinedistr!AGENTES EM:

RIO DE JANEIRO — PORTOALEGRE — BELO HORIZON-TE — RECIFE — SALVADOR(Bahia) — CURITIBA — BO-TUCATÚ — RIBEIRÃO PRE-TO — SÃO JOSÉ DO RIO

PRETO

— +

Semanalmente cinco com-plemenios que contam coma preferência do público:

"O ESPORTE EM MARCHA""A MARCHA DA VIDA"'ATUALIDADES EM REVISTA""BRASIL NA TELA""REVISTA ESPORTIVA"

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¦--'¦ ;:

EM FOCO

QUESTÃO FORA DE TEMPONada mais elogiável que as iniciativas

que tratam de defender o fruto das reaii-razões nacionais. O fato vem a propási-to de um movimento articulado pelo cro-nista Flávio Tambdini, no «^nt.do de seencontrar uma formula capaz de incenti-var a produção do cinema nacional, atra-vés de uma elevação de preços.

Infelizmente, iniciativas desse porte,comportando argumentos favoráveis econtrários, jamais encontram o apoio dogrande responsável pela sua execução: opúblico. Precisamos, antes de mais na-da, considerar o fator bá»;.co e justo, domotivo determinante da contribuição popular para, então, analizar-se todas aspossib.lidades da insinuação que viriaafetar, em sua oficialização, o ritmo daeconomia comum.

Em outros setores de nossa economia,para citar o seu ponto alto, que atinge aprópria essência de nossa vitalidade, ocaso do café (fonte de nossa riqueza) ogrande público se sujeita i»j mil e uma va-riantes de uma política econômica, que oarrastam a uma quota de sacri.icios in-definível, porém, a que se submete pelaprópria força do produto-padrâo e sua im-portància no mercado mundial. Com o ei-itema, entretanto, não se oferece, em con-fronto, um mínimo de teor comparativo: anossa produção não atingiu, talvez, umíndice de cotação, comparando-a com osgrandes etntros de produção. E, está vistoque nosso povo não sentiria o entusiasmoou o simples desejo de preferir o espeta-culo de um filme nacional ante a exibi-ção das superproduções, que lhe comple-tam a convicção de homem do século, ca-paz de captar e comprazer-se com asmúltiplas nuances das conquistas técnicase artísticas da época, que se impõem pe-Io própr.o tonus de sua visível superiori-dade, que se transforma em necessidadedo espírito.

E tudo »íso, ou seja, a paisagem do nos-so Cinema, terá que se modificar, no fu-turo. Nosso problema, o que devemosrealmente encarar, no cinema nacional, érealizar a grande produção. Af então,aquilo que hoje consideramos irrisório,na questão de preçc*:, se tornará uma ati-tude natural, digna e justa, envolvendoas melhores aspirações do espírito cote-tivo.

M. A. C.

Selecionada linha de filmes nacionais de longa me-iragem para cumprimento da lei de obrigatoriedade.

«CINE REPÓRTER»,a única Revista, no

gênero, no Brasil

2 — CINE-REP O R TER 2 de Julho de 1955

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Solene inauguração do «CINE OURO VERDE»— . = em Campinas ========

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Mais ura

notável

empreendimento

das Organizações

JOSÉ B. ANDRADE

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O primeiro cinema,

no Brasil, construido

para as exigências dos

novos processos

técnicos de projeção.

-T7Z O sr. José Burlamaqui Andrade, quando pronunciava oseu discurso

O patrimônio cinematográfico da cidade de Campinas foienriquecido no dia 15 de Junho p. findo, com a inauguraçãodc mais uma moderna e luxuosa casa de espetáculos — oCine 'Ouro Verde" —¦ propriedade das Empresas J. B. An-drade Cinematografia S/A e Cinematográfica Camp-nas S/A.

Dois outros cinemas, em fins de 1953, á Empresa inau-guiava, em Campinas — o REAL e o REX — e, num tempo

relativamente curto, acaba de levar a termo a inauguraçãodo "Ouro Verde", cuja construção levou menos de um ano._

O ato inaugural foi aberto com a cerimônia da bencaodas instalações doi* mens. Luiz Gonzaga de Moura, vigário-geral da Diocese, seguindo-se a execução da "Alvorada de"Lo Schiavo", de Carlos Gomes.

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Monsenhor Luiz Gonzaga de Moura, auando lançava abenção ao novo cinema. Vê-se, também, da esquerdapera a direií-a, os srs. C. Vaz da Silva. José B. Andrade

e dr. Paulo Mangabeira

Os srs Antônio Campos Jr.. Cantidio José de Almeida,Dolor Barbosa, José B. Andrade, Luiz Pamplona. VicenteMinieri, José Luiz Andrade, elementos de desvaque do

circuito J. B. Andrade

Após a sessão, os srs. José BurlamaquiAndrade, Cantidio Carlos de Almeida,José Luiz Pamplona e Luiz Pamplona,

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Os srs. dr. Osmar Mesquita, engenhei-ro da firma "Construtora e de Imó-veis S. Paulo", que projetou e construiuo Cine Ouro Verde. Antônio Cavrnos Jr.,Giacomo Venchiarutti, empresário emJundiaí. Juan B. Carralcazas, ger. daAllied Artist., em São Paulo e GrazianoR. Afonso, empresário em Araraquara

2 de Julho de 1955

diretores da Empresa de Cinemas deCampinas, ofereceram um fino coquetelàs pessoas presentes, que se compunhamde elementos de destaque no mundo cine-matográfico social, autoridades e inume-ros convidados.

Fizeram uso dá palavra, mons. LuizGonzaga de Moura, vigário-geral deCampinas, dr. Paulo Mangabeira, emreme do Rotary Club de Campinas eMauro Pinto Filva, diretor-tesoureiro dafirma construtora do novo cinema, todoselogiando a empresa proprietária do"Ouro Verde". Agradecendo, em nomeda Fmnrêsa, falou o sr. José BurlamaquiAndrade, aue fez um retrospecto dasatividades de sua organizado no campodas realizações cinematográficas.

À noite, em «sessão de Pala, que abriuas portas do "Ouro Verde" ao público,foi pxibido o filme, em CinemaScope,"A Fonte do«? Deseids". cuia renda rever-teu em beneficio do Berçário da Mater-

. CINE-REPORTER

nidade. Foi esgotada a lotação do cme-ma, que dispõe de 1.880 poltronas.

Nessa ocasião, se iniciou um FestivalCinemaScope, que durou uma semana,exibindo filmes diferentes, diariamente.

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fiÉiiÍ&_l Wmi^MiZÉÊi HKJLsImM ____F^__! BPfy s'^^^fl^^i^_^_fl Wz ":^ WLwi$ê&wfWÊm W_^f^^_^__iH mk l^^B ¦f^'Sr«l;í*?J^aH^^ayy /!J 1 , zwmWmÊÊÊm^ \í 9m±m\£-

~ *mmâ7z^^ ^.ML» ,^-________iO sr gerente da Divisão Sul da Fox Ro-ger Rosenvald esposa e filho e srs. Can-dido Vas da Silva e Antônio Bastos, da

Móveis Cimo SfA.

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Magnífico aspecto da platéia do «Cine Ouro Verde», destacando as im-

pecáveis linhas de elegância e conforto das poltronas estofadas, modeloHolandeza, de confecção de MÓVEIS CIMO S / A.

^S.jz.

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¦ «BiB Bhr .^ IflBOutra visão da platéia do novo Cinema, vendo-se a tela de projeção.

_4— CINE-REPORTER

<í^P̂^

Dada a importância do cine «Ouro Verde»,

destinado, sem reservas, a formar entre os

melhores do Brasil, as Empresas proprietárias,

dirigidas por esse espírito dinâmico e empreen-

dedor que é o sr. José Burlamaqui Andrade,

encarregaram a MÓVEIS CIMO S/A., do for-

necimento e instalações das 1.880 poltronas

estofadas, modelo Holandesa, caprichosamen-

te recobertas em couro verde, circunstância

essa que vem completar a magnificência das

instalações do «Ouro Verde», com o conforto

e beleza proporcionados peCas inimitáveis

POLTRONAS CIMO.

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2 de Julho de 1955

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Detalhes Técnicosdas instalações do«OURO VERDE»

O projeto e a construção do cinemainaugurado estiveram a cargo da Cons-trutora e de Imóveis São Paulo S/A e éem concreto armado com cobertura emestrutura de ferro. O forro, para melhoracústica, é de Celotex. A sala de esperaapresenta, em seu conjunto decorativo,ornamentações e desenhos alusivos aonosso "ouro negro", detalhe esse suge-rido pelo próprio diretor da Empresa,sr. J. B. Andrade, simbolizando a posi-ção de Campinas nas primeiras inicia-tivas da cultura do café. Os tapetes e aspassadeiras de lã, que se espalham pelasdependências apropriadas e com aquelesmesmos desenhos, foram especialmentefabricados pela Indústria -de TapetesAtlantida — ITA — e completam a ar-tistica decoração do ambiente. Moder-nos e possantes aparelhamentos de arque o espalham pela sala de espetáculos,através dutos e por grelhas reguláveis,bem como ventiladores centrífugos debaixa rotação, especialmente construídospara não fazerem ruido, obedecendo pre_ceitos técnicos de conforto, foram ins-talados pela TECFRIL LTDA.

Elegante aspecto dasala de espera do"Ouro Verde"

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Como homenagem à tradição musicalda cidade e motivo decorativo da salade

"espetáculos, foi adotada uma "lira",

evocativa da figura de Carlos Gomes.O salão do "Ouro Verde", na frente, localdá tela, tem a dimensão de 18 metros

e, nos fundos, a largura de 40 metros,permitindo ótima visibilidade e audiçãoperfeita.

Podemos acrescentar que o "Ouro Ver-de*' é o primeiro cinema, em todo oBrasil, que se apresenta com as carac-terísticas próprias para. a nova técnicado "CinemaScope", do "Vistavision" edo "PersoFcta". Coube ã firma R. EKER-MAN IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃOMUNRAU, concessionária dos modernis-simos aparelhamentos SIMPLEX, a pri-mazia dessas instalações na nova casade espetáculos

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O equipamento de som e projeção doCine «Ouro Verde», de Campinas, damarca SIMPLEX, vendido pela firma R.EKERMAN IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃOMUNRAU, é a última palavra em perfei-ção e técnica modernas. A nova casa de

2 de Julho de 1955

espetáculos está aparelhada para a pro-jecão de filmes dentro de todos os novossistemas. No que se refere à parte sono-ra, o Cine «Ouro Verde» dispõe de SomEstereofônico Perspecta e Magnético, dequatro faixas, da afamada marca SIM-

CINE-REPORTER

PLEX, valendo por afirmar que a novacasa de diversões campineira está deposse do mesmo material técnico dos

maiores e melhores cinemas do Brasil edo Mundo.

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ESPETACULAR PRODUÇÃO de 1955Constante de

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orgulhosamente apresenta naspáginas seguintes seus próximos

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A POMPA E A AUDÁCIATEMERÁRIA DOS MAISGLORIOSOS DIAS DACAVALARIA, EVOCADASCOMO NUNCA ANTESNESTE GALHARDOROMANCE DE AMORE AVENTURAS /

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FESTIVAL DEFILMES INDIANOS

Realizou-se» recentemente» em Londres» o Pri*meiro Festival de Filma Indianos, no ScalaTheatre. Compareceram» juntamente com a(duvidada de honra» Mrs- Lakshmi Pandit, es-posa do alto comissário da índia em Londres.várias estrelas do cinema indiano.

Substituída Vanja Oricc numapelícula italiana

A atr*z italiana Luisa Rivelli substituiua brasileira Vanja Orico no ccast» da pe-lícula «Torna piccina mia», que o diretorCompogalliani realiza nos estúdios doInstituto Liuce para a Glomer Film. Osdemais interpretes sfto Milly Vitale, Ma-ra Lane, Gino Sinlmberghi, Alberto Par-nese, Tamara Lees, George Brehat e Ma-ria Grazia Sandrl.

EXEMPLO DIGNO DEIMITAÇÃO

CAMPINAS — Um groupo de soldadosdo 1.° Batalhão de Canos do CombaiesLeves, promoveu distúrbios ao Cias*"REX". durants a sessio. A seguir .ea-frentaram a guarda dvU quo ali «cor-rera. feriado alouas dos seus compoaan-tes. O coronel Serafim Mr^ues, tomandoconhecimento da ocorrência, dstarmlnoua abertura do inquérito, quo tormiaado.provou a respoasabilidado dos soldados.Dois destes forem expulsos • os damaispresos por 30 dias.

AR CONDICIONADODE QUALIDADE

VENTILAÇAa

SOCTECNICA TEGFRIL LTD^SPEDWIGE FEUILLERE

em nova películaIntitula-se "Frutos do Verão" o novo fil-

me estrelado por Edwige Feuillére, a atrisfrancesa, que recentemente apareceu admirável-mente em "Amor de Outono" Desu feita Ed-

Filmes Argentinos na UJELS.S.

vige personifica uma mie demasiadamente li*beral e que se vê às voltas com um dilema trargi-cômico! Ao lado de Edwige temos Etchika

Mosco»— Estão sendo distribuídos na UniãoSoviética dois filmes argentinos, que foram bem

acolhidos pela critica: "As Águas Baixam Tur-bas" e "A Idade do Amor".

São estes os primeiros filmes suramerica-nos exibidos na União Soviética-

Choureau, Henri Guiseol. Clande Nicot e ou-tros artistas de renome.

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CRÍTICA IMPARCIAL E INDEPENDENTECAMINHOS SEM VOLTA

(«The Racers»)

Produção: 20th Century-Fox — EmCinemaScopeProdutor: Julien BlausteinEstréia: 22 de junhoCinca: Marabá, Regência e outrosPreço: Cr$ 18.00Assunto: Drama esportivo, em ColorDe LuxeDuração: 112 minutosCens.: Proibido até 10 anos

Intérpretes: Kirk Douglas (Gino), Bcl-Ia Darvi (Nicole), Gilbert Roland (Dali O-ro) César Romero (Carlos), Lee J. *^odd(Maglio), Katy Jurado (Maria) e, em ou-tios papéis.

Realização de Henvy Hathaway — EnWtrecho de Charles Kaufman - tajj„„ oriRinal d: Han Ruesch — Fotografiadc Joe McDonald (De fevere.ro 1955).ARGUMENTO: Gino (Kirk Douglas), mo-torista dc ônibus em Nápoles, juntamen-te com sou mecânico, se prepara para to-mar parte numa corrida de automóveisque se realiza em Monte Cario. Mas, quan-do isso tentava, a fim de evitar a mortede um cãozinho pertencente a jovem bai-larina Nicole (Bel-a Darvi), Gino, espa-tifando seu carro de quarta ordem, perdea oportunidade de tomar parte na corri-da. A bailarina, que simpatisara com Ui-¦no e lamentara a ocorrência, com dinnei-ro ganho no jogo, compra um novo carropara êle, que se inscreve na famosa cor>-rida das mil milhas. Levanta o prêmio.Dai então, o jovem Gino se toma profis-sional do volante. Mas, embora vitoriosoem todas as corridas, pelo seu gênio vio-lento c intempestivo, histérico e egocen-tricô, Gino cria uma série de situações quelhe prejudicam a vida, não só entre osseus amigos, mas para com Nicole quese tomara sua apaixonada. Afinal, aban-donando o esporte, ganha plenamente ocoração de Nicole. que fora sempre suacompanheira em todos os momentos difi-ce;s.CRÍTICA: Não só pelo assunto que de-senro'a, corrida de automóveis, mas pelagrandiosidade dos cenários, que o Cine-maScop-' va-orisa sobremaneira, este^ fil-me reúne todos os elementos necessáriospara agradar o púbMco. O desenrolar daação, que é sublinhado com um leve ro-mânce de amor. mostra do começo aofim varas corridas de automóvris. e isso,com verdadeiras cenas documentárias queempolgam o espectador. Assim, momen*tos espetaculares das corridas, com seusdesastres de automóvris, são mostradosem forma tão realista que o público ficaa pensar como se pôde fazer tais coisas.Kirk Bouglas. ao lado de outros artistas,como César Romero e Gilbert Roland, quetambóm se apr- sentam como volantes decorridas, se sente tão à vontade no pa-pel de Gino que, acreditamos, outro ar-tista não poderia desemDenhar esse pa-pel como êle d-sempenha. A- personali-dade de Gino está em acordo ernn o seutemperamento de artista. Bella Darvi, co-mo Nicole, muito simpática, enfeita o fil-

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me, emprestando-lhe a parte romântica.Está muito bem. O mesmo se pôde dizerdos coadjuvantes, notadamente Lee J.Cobb, que vive o papel de empresário decorrida. Belos os interiores de hotéis, hos-pitai e teatros, onde se desenrolam algu-mas seqüências. Em suma, «Caminhos semvolta» realiza ótimo programa para quaL-quer público.

TABERNA DOSPROSCRITOS

(«Border River»)

Produção: UniversalEstréia: 26 de janeiroCines: Marabá, Ritz (Consolação) e

outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: Western, em TecnicolorDuração: 81 minutosCens.: Proibido até 14 anos

Intérpretes: Joel McCrea, Yvonne DeCario, Howard Petrie, Ivan Triesault, Pe-dro Àrmendariz, Erika Nordin, AlfonsoBedoya e outros.

Realização de Gecrge Sherman (Deagosto, 1954).

IRMÃ ALEGRIAProdução: Internacional Cinematográi-fica (Mexicana)Distribuição: ColúmbiaEstréia: 31 de janeiroCine: BroadwayPreço: Cr$ 10.00Assunto: Comédia dramáticaCens.: Livre

Intérpretes: Rosita Quintana, CarmenMontejo. Carmelita Gonza^z, Andréa Pai-ma. Anita Blanch e outros.

Realizarão de Tito Davinson — Entre-cho det Júlio Alejandro e Jesus Cardenas.

ANGU DE CAROÇOProdução: Alipio RamosEstréia: 2 de fevereiroCines: Marabá, Ritz (Consolação) eoutrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: ComédiaCens.: Livre

Intérpretes: Ankito, Hrloisa Helena, Ma-nuel Vieira, íris Del Mar, Consuelo Lean-dro e outros.

Realização de Eurides Ramos — Foto-grafia de H. Barrozo Netto.

Ò PROTETOR DOS FRACOS(«The Rough, Tough West»)

Produção: ColúmbiaProdutor: Colbert C'arkEstréia: 7 de fevereiroCine: São BentoPreço: Cr$ 8,00 (Com outra estréia)Assunto: WesternDuração: 54 minutos

Intérpretes: Charles Starrett (Steve Hol-den e Duransro Kid), Sm'ley Burnette (Elemesmo), Jack Mahoney (Ele mesmo) e, emoutros papéis, Carolina Cotton, MarshallRe«»d e outros.

Realização de Ray Nazarro (De junho,1952).

C I NE-REPÓRTER

FRUTOS SELVAGENS(«Les fruits sauvages»)

Produção: Gerges Agiman (Francesa)Distribuição: Fama FilmeEstréia: 27 de junhoCine: JussaraPreço: Cr$ 10,00Assunto: Drama realistaCens.: Proibida até 18 anos

Intérnret-s: Estella Bla;n. Mariane Le-cene. Michel Reynal, Evelyn Ker, NadineBa~*l»» e outros.

Realizarão de Hervé Bromberprer — En-trerho de H'rvé Bromber»»' e Max Gral1 ai—: Pas«ado no original He Michel Burpford— Fotoerafia de Jean Mercanton — Fun-do nvs^a! de Joseph Kosma.ÂRGUMENTQ: Maria (Estella B-ain), jó-vem operária, enfrentando o pai bêbado,a fim d- impedi-lo a entregar a filha me-nor ao dono do armarem, onde sua d;vidase avoluma, mata-o acidentalmente. Anosisso. deeMe fu«r;r. s-^m saber. entre*a"to,para onde ir levando em sua çómnahlraos seus irmãos mais •* namorada do ir-mZn p um jovem órfão nmie-o da fa-mília. Depois de andav a esmo imntamen-te com seus companheiros. Mar?a encon-tra refugio numa vila abandonada da Al-ta Provenca, cuios ^habitantes abandona-ram-na pe'a falta de água. Ali se insta-laram, porém, a fa'ta de recursos e om'dode serem descobertos perturbam, ás vê-zes. a harmonia da pequena sociedade derefugiados, pela qual a jóvrm Mara, queé a mais velha, se torna re2ponsável. Afi-nal, depois de uma série de ocorrências,quando a polícia se aproxima do local,eleâ tratam de fugir. Mas, em meio docaminho, os adolescentes resolvem seentregar, uma vez que não são crimino-sos, contrariando a vontade de Maria quese desliga do grupo e se atira num abis-mo.CRÍTICA: Em cenários agrestes e sórd$-dos transcorre a ação deste filme que, pro-priamente dito, trndo por ponto desuniãoum parricidio, retrata a fuga da crimino-sa e de adolescentes e duas crianças quenada têm com o caso senão ingênua so-lidariedade afetiva á fugitiva. Assim, en-tielaçados, surge- o problema de cada per-sonagem, formando um todo harmonioso,não só do ponto de vista cinematográfi-co, mas da narrativa. Tem-se mesmo aimpressão de que o «Cameraman», ás es-condidas, acompanha o grupo de fugitivospara colher um documentário da yida.Tudo se desenrola natural e expontânea)mente. Nada se apresenta forçado ou deforma convencional. Todos os intérpretes,desde os dois menimos e uma menina, aolado de Est-lla Blain, que vive o papeldo jovem Maria, se apresentam perfeita-mente dentros de seus papéis. O desenro-lar da ação é integralmente pontuado denotas surpreendentes, isto é, ora drama-ticas. ora risonhas, mas sempre num ní-vel de crescente interesse. O fundo mu-sical emprrsta valor ao filme. Para osapreciadores do bom cinema, isto é, doponto de vista artístico, nondo mesmo delado a própria história abordada, que po-

2 de Julho de 1955

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-de ferir pseudas suscctibilidades, «FrutosSelvagens» é um ótimo filme. A despeitodisso, para qualquer cinema, que não osdas Capitais, ele realiza apenas programarecomendável. *

DESTINO IMPLACÁVEL,(«Son of Belle Starr»)

Produção: Allied ArtistsProdutor: Peter Scully'sEstréia: 2 de fevereiroCine: Ritz (São João)Preço: Cr$ 10,00Assunto: Western, em CinecolorDuração: 70 minutosCens.: Proibido até 18 anos

Intérpretes: K ãth Larsen (Kid), Peg-gie Castle (Clara) e. em outros papéis,Dona Orake. Regs Toomey, James Seay,Myron Hea^y, Frank Puglis, RobertKcys, L. Stanford Jolley, Paul McGuir-re r, outros.

Realizarão de Frank McDonaM — En-trecho de William Raynor e D. D. Beau-cbamp — Baseado no original de Jack DeWitt. (De junho. 1953).

O DRAGÃO VERDE(«Targed Hong Kong»)

Produção: ColúmbiaProdutor: Wallace MacDonaldEstréia: 7 do fevereiroCine: São BentoPreço: Cr$ 8,00 (Com outra estréia)Cens.: Proibido até 14 anos

Intérpretes: Richard Denn.ng (Mike Las-siter), Nancy Gates e, em outros papéis,Richard Loo, Soo Yong, Ben Astar, M chaelPate, Philip Ann, Henry Kulky, Victor SenYung e outros.

Realização de Fred Sears — Entrechode Herbert Purdon (De dezembro, 1952).

A VINGANÇA DOGANGSTER

(«The Miami Story»)

Produção: ColúmbiaProdutor: Sam KatzmanEstréia: 7 de fevereiroCines: ÓperaPreço: Cr$ 10,00Assunto: PolicialDuração: 75 minutosCens.: Proibido até 18 anos

Intérpretes: Barry Sullivan (MickFlagg), Luthrr Adler (Tony Brill), JohnBaer (Ted Delacorte), Adele Jergens(Gwen Abbott) e, em outros papéis, Be-verly Garland, Dan Riss, Damian 0'Flynn,Chris Alcaide. Gene D'Arcy, Grorge E.Stone, David Kasday e Tom Greenway.

Realização de Fred F. Sears — Entre-cho de Robert E. Kent (De maio, 1954).

FRAUDE ,(«The Fake»)

Produção: Pax FilmsProdutro: Steven aPllosDistribuição: U. A. of BrasilEstréia: 3 de fevnreiroCines: Oásis e BrazPreço: Cr$ 10,00Assunto: MistérioDuração: 80 nVnutosCenc: Proibido até 10 anos

Intérpretes: Dennis O'Keef-3 (Paul Mit-chell), Co^en Gray (Mary Mason), HughWilliams (Sir Arthur Aldingham) e, emoutros papéis. Guy Midd'eton, John Lauj-ri-<, EHiot Makeham, Gerald Case, Sey-mor Green e outros.

Realização de Godfrey Grayson — En-trecho de Patrick Kirwan (De setembro,1953).

2 de Julho de 1955

AMAR-TE E' O MEUDESTINO

(«La minute de verité»)

Produção: Franco London Film(Francesa)

Distribuição: KKO RADIOEstréia: 22 de junhoCines.: Ipiranga, Paulista e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: DramaCens.: Proibido até 18 anos

Intérpretes: Jean Gabin, Michele Mor-gan,

"Waiter Chiari, Doris Duranti, Liadi Leo, Marie France e outros.

Realização de Jean Delannoy r-r- Entre-cho original de Dellanoy, Henri Jeansone Roland Landenhack — Fotografia deRobert Lefebvre — Fundo musical dePaul Misraki.

ARGUMENTO: Em circunstancias ori-ginais, um médico vem a. saber que suaesposa, atriz de teatro, tem um amance,e isso, precisamente quando comemoramseu 10.9 aniversário de casamento. Assim,no curso de uma palestra, o médico e aesposa lazem confissões. O marido obrigaa esposa a confessar seu adultério, nar-rando antigas relações com o amante, umpintor que o médico tentara salvar, vitimade um suicídio. O problema é encarado,pelo esposo, sem explosões violentas, du-i ante todo o curso da confissão. A esposa,ao finalizar a sua narrativa, pondo emrelevo as circunstancias que a levaram átraição, recebe uma carta pela qual elatem ciência do suicido do amante. O de-saparecimento faz com que o casal voltea viver feliz, ao lado de uma filhinha.

CRITICA: Com soberba e absoluta so-briedade interpretativa, Jean Gabin e Mi-chele Morgan vivem as personagens pro-tagonistas da história que este filme de-ceniola. Posto que haja o ângulo amoroso,isto é, o amante e a esposa, a parte doamante desaparece deante da atuação docasal que envolve tudo. A narrativa é feitaem forma retrospectiva, porém, de modooriginalíssimo, porquanto, as seqüênciasretrospectivas servem apenas para ilustraros pontos primordiais do diálogo do ca-sal, cujo diálogo é um verdadeiro dueloentre o esposo e a esposa, aquele inque-rindo e esta confessando. Isto tudo é feitode uma forma tão interessante que o es-pectador não perde um só detalhe da ação,interessando se profundamente pelo resul-tado final. E' muito interessante que oespectador assista o filme desde o seu ini-cio, porquanto se entrar no cinema quan-do já tenha iniciada a exibição, ele perdemuito o seu valor. Os srs. Exibidores de-vem tomar nota desta nossa observação.Podem exibir «Amar-te é o meu destino»porque se trata de um ótimo programa.

CARNAVAL EMLA' MAIOR

Produção: Emissoras UnidasDistribuição: ColúmbiaEstréia: 16 de fevereiroCines: Ipiranga, Broadway e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: Comédia carnavalescaCens.: Livre

Intérpretes: Wa'ter D'Avila, SandraAmaral, Randal Juliano, Renata Fronzi,Arrelia e outros.

Realização de Ademar Gonzaga — Fo-tografia de Ferenc Fekete.

CINE-REPORTER

CARNAVAL EM MARTEProdução: Watson MacedoDistribuição: CinedistriEstréia: 6 de fevereiroCines: Art Palácio, Bandeirantes e ou-trosPreço: Cr$ 10,00Aszunto: Comédia musicalCens.: Livre

Intérpretes: Vio'eta Ferraz. Pituca, An-8-lmo Duarte, Ilka Soares, Cataiano, Sil-va Frho, Armando Couto, Pina Brunettee outros.

Realização de Watson Macedo .

DURO NA QUEDA(«M »..er Scoutmaster»)

Produção: 20th Century-FoxProdutor: Leonard GoldsteinEstréia: 9 de fevereiroCines: Ritz (S. João), Glória e outrosPreço: Cr$ 10 00Assunto: ComédiaDuração: ifl minutosCens.: Livre

Intérpretes: Robert Jordon (CliftonWebb), Edmundo Gwenn (Dr. Stone),George «Foghirn» Winslow (Mike), Fran-ces Dee (Helen Jordon) e, em outros pa-péis, Veda Ann Borg, Orley Lindgren, Jim-my Moss, Sammy Ogg, Jimmy Hawkins,Skip Torgerson, Dee Aker, Mickey Little,Jon Gardner, Sarah Selby e outros.

Realização de Henry Levin — Entrechode Leonard Praskin e Barney Slater —Baseado no original de Rice E. Cochran(De setembro, 1953).

TOPPEANI(«Torreani»)

Produção: (Alemã)Distribuição: França FilmesEstréia: 9 de fevereiroCines: Normandie e RegênciaPreço: Cr$ 10.00Asunto: DramaCens.: Proibido até 10 anos

Intérpretes: Onge Landgust, Lisa Stam-mer, René Deligen e outros.

Realização de Gustav Frohlich.

SOMBRAS DE LOUCURA(«Vicki»)

Produção: 20th Century-FoxProdutor: Leonard GoldsteinEstréia: 9 de fevereiroCines: Marabá, Ritz (Cons.) e outrosPreço: Cr$ 10,00Asunto: PolicialDuração: 85 minutos^Cens.: Proibido até 18 anos

Intérpretes: Jeanne Crain (Jill), JeanPeters (Vicki), Elliott Reid (Steve), Ri-chard Boone (Cornell) e, em outros pa-péis, Casey Adams, Alex D'Arcy, CarlBetz, Aaron SpelUng, Rov Engel e outros.

Realização de Harry Horner (De outu-bro de 1953).

CONGA SELVAGEM(«Conga Roja»)

Produção: (Mexicana)Distribuição: PelmexEstréia: 7 de fevereiroCine: BroadwayPreço: Cr$ 10,00Asunto: DramaCens.: Proibido até 14 anos

Intérpretes: Maria Antonieta Pons, Pe-dro Armendariz e outros.

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GORDON SCOTT:O NOVO "TARZAN"

Quando Lex Barker desVrtir de inter-pretar o papel de Tarzan», por vontadeprópria ou obrigada por Lana Turner, orealizador da série, o conhecido Sol Les-ser, iniciou a difícil tarefa de selecionaro tipo ideal para substitui-lo. Centenas ríeatletas, de físico perfeito, apresentaram-se; poucos, porém, estavam à altura dearcar com a responsabilidade. Isso ficouconstatado apôs os «testes» a que se sub-meteram. Nenhum corceguiu mostrar asqualidades para o papel de «Tarzan» ape-zar de muitos deles exibirem uma plásticaadmirável. Até que, revendo os 15 «tes-tes» finais Sol Lesser descobriu GordonScott. Feito novo «teste», Gordon distin-guiu se pelo «eu físico, reunindo todos oselementos, a ligeireza necessária ao pa-pel do novo Tarzan, ou melhor o 11.» Tar-zan, na parada dos homens que retrata-ram a figura do herói das selvas desde1918. Gordon, cujo nome real é Gordon M.Wersenwal, é o mais jovem de 9 irmãos,tendo nascido a 3 de Agosto de 1927, nacidade de Portiand, Estado de Oregon.

Quer divorciar-seJULIETTE GRECCO

Paris - Juliette Greccò. cantora e arti>ta de

cinema, apresentou, um pedido de divórcio deseu marido, o ator de cinema Philippe Lemai-re, com quem se casou em junho de 1943.

O casal tem uma filhinha nascida ern mar-(jo do ano passado.

A tentativa de conciliação foi marcada

para 5 de julho próximo-

2 de Julho de 1955 CINE-REPORTER

DOCUMENTÁRIOSOBRE PORTUGAL

Portugal vai ser apresentado num do-cumentário em Cinemascope, feito pela com*

panhia que lá foi filmar "Cockleshall rleroes"*com José Ferrer e Trevor Howard à frente-Os produtores Irving Allen e -A. R. Brocoliacharam o país tão pitoresco que logo resolve-ram filmar um documentário com Amalia Ro-drigues e Jackie Lane. "April in Portugal",como será chamado, vai ser distribuído pelaColúmbia.

Notícias do Interior— DOIS CÓRREGOS —

O proprietário do Cine São Pauloadquiriu os aparelhos para exibição emCinemascope, que será inaugurado bre-vemente.

— PINDAMONHAGABA —

CINEMASCOPE — Dia 3 de julho,amanhã, será inaugurado o novo siste-ma de projeção no Cinema "São José".Nesta ocasião, essa casa de espetáculoserá apresentada completamente remo-delada, contribuindo, assim, a Cia. SulMineira de Cinemas para maior brilhodo aniversário de fundação de Finda-monhangaba.

— 15 —

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UM NOVO CINEMA NA LINHA DO BOM GOSTOEvidentemente o problema já não é mais sim-

ple-mmto "encher uma sala de bancos". O e-

xibidor sahe que ao inaugurar um novo cinemarir está colorando em evidência o prestígio desua firma, beneficiando-o ou prejudicando-o se-

gundo apresente ao julgamento público Umaboa ou má instalação»

Êle sabe também que precisa atrair o públi-co para sua sala e garantir sua preferência,

pois já *?e foi o tempo em que. dificil o trans-

porte, a solução para o espectador era "en-

frontar" qualquer cinema, desde que fosse

perto.Por is<o é que boje existe êsse interesse de

proporcionar ao público instalações elegantes.

digna< o confortáveis, esteja o cinema locali"

tado onde estiver.Ora» pata so obter uma instalação conforta-

vel. o ponto-ehave está sem dúvida nenhuma

nas poltronas, o quando sc fala em poltronas

para cinemas quo sejam realmente um padrãode conforto e bom gosto fala-se em POLTRO-NAS BRAFOR. cujo nome é uma garantia de

perfeição.Se o senhor pensa cm reformar o seu cine-

ma ou instalar uma nova sala de projeção,aproveite a experiência alheia e procure co-

nhecer o< modelos e a técnica BRAFOR. cn-trando também para a "linha do bom g.isto".

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dcA nossa foto apresenta, da direita para a esquerda, os Srs. _Mnz liamos de Oliveira. Anceio Polizzi. Vicente Polizzi, Pablw Ramon (Chefe de Vendas da Hrafor). Cassiano Ramos d«p.itvi •« e l.fvi.. Mellone < I>ire*.»r da Brafor). aliando examinavam um modulo de poltrona.BRAFOR. Trata-se do modelo «Mayfair». eom toda a entrutura de aoo c Inteiramente estofada

DIM. de propriedade dos Snru. Ramos de Oliveira e Polizzi, localizado nestiro do Tatuapé (Penha), será equipado com 1.100 unidades dessa magnífica pults também um novo modelo HUAFOK, eom molejo no encosto e assento laiespitai, no Bairro do Tatuap

í<a fo.o verno

A HISTÓRIA DE DOIS PRISIONEIROSO GRANDE PRÊMIO DO CINEMA FRANCÊS

"OS EVADIDOS"O Filme de J. Paul Chanois, que acaba de obter o Grande Prêmio do Cinema

Francês, narra a h stória de dois prisioneiros franceses na Alemanha durante a

guerra. François e Michel organizam um audacioso projeto de ev.» ão; com o au-xilio de seus camaradas, deixam o campo e, com roupas civis, se afastam para

Pelicula rodada em vários pon-tos do mundo: "Cinco Canções'1

Outro filme de que já iniciaram a dubla-gem:

"Cinco Canções"- Uma pelicula com cin-co episódios, rodados em vários pontos do mu irdo, por equipes diferentes- O episódio brasileirojú csiá pronto para ser encaixado no total. Adireção foi do Alex Vianny-

para longe. . . Quando já estavam d'-»;-tanciados. encontram um tenente, trancasque havia, também, feito um plano quenão conseguira executar de todo. Os trêshomens se aliam e resolvem tentar aaventura. introduzindo se em um vagãoferroviário. Erperam, escondidos no va-gão. ganhar a fronteira.

Vencem a primeira prova: manterem-seno esconderijo. Mas vem, então, a longaexpectativa naquela nova prisão dentro daqual se sentem abafado.; terrivelmente.E mais, seguem-se bombardeios, alertas,entradas e saidas de carga do vagão, e,sobretudo, a sede que os acomete, naquelaviagem infindável para a liberdade. Sãoproblemas anguet-osos, que eles têm queresolver, contando apenas com seus pro-pn os recursos.

-Mas a sede era cada vez maior. Fran-çois, pondo de lado toda preocupação des-ce. numa parada, para ir buscar água. Eo trem parte... sem êle.

Mas voltará a encontrar-se com osccmpanherc", na costa sueca, onde ostrês finalmente chegam, depois de muitasnutras perigosas peripécias, umas trági-cas, outras cômicas. . .

O filme é interpretado por artistas devalor, destacando-se Pierre Fresnay,François Perrier, Michel André e SilviaMontor.

— 16 —

SURGE EM S/O JOÃO DA BOA VISTANOVA COMPANHIA CINEMATOGRÁFICA

EM FILMAGEM A PELÍCULA "JOÃO NEGRINHO"

Noticias de S. João da Boa Vista informamque nova empresa einematogránca. a "Gian-

no'l* Filais r*»n Rrasil" está rodando, no interiorpaulista, a pelicula intitulada "João Negrinho".que marca o início do sua produção-

O original é de autoria de Jaçanã Altair,

DiSNEY : Colecionador de"Oscares"

Em todas as comemorações de entrega deprêmios cinematográficos Disney é contempla-do pelo seu trabalho de arte e ciência, oferercendo ao público filmes e desenhos de entre-tenimento e instrução. A 30 de março p- p.foram distribuídos os Oscars" de 1954, e Dis-no-,- arribatott 3! Um pelo seu "The VanishingPrairié", e dois — um pela beleza de côr eum pelos melhores cenários — pelo seu "20.00:1

léguas submarinas". Disney, já possue uns 30"Oscars".

CINE-REPORTER

autora sanjoanense, cujo trabalho foi editadap.la Companhia Melhoramentos. Trata-se d.?-um tema nacional que se desenvolve ao tempoda escravatura. Os artistas de "João Negri"nho" são elementos radicados na cidade de SãoJoão da Boa Vista.

NA EUROPAMARY PICKFORD

Londres - Acompanhada do seu esposo, o an-tigo ator Baddy Rogers, chegou a esta metrópolea famosa "estrela" do cinema mudo, Mary Pick-ioru- segundo suas declarações, pretende per-rni-níver alcum tempo na Europa, a negócios,dedicando alguns dias a refazer o conheci men-to com a Grã-Bretanha, que não visita há noveanos.

Em seguida, rumará para a Espanha, afimde. r»~"olher o cenário de ura novo filme, quetenciona rodar, brevemente.

2 de Julho de 1955

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