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Isabel Paz Joaquim Bezerra Lucas Queiroz Dr. Paulo R. Margotto Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) Internato 2010 Pediatria - HRAS/SES/DF www.paulomargotto.com.br - Brasília, 12/02/2010 fecções pós-natais recorrentes são associadas com l progressiva da substância branca em recém-nascidos prematuros

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Page 1: Isabel Paz Joaquim Bezerra Lucas Queiroz Dr. Paulo R. Margotto Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) Internato 2010 Pediatria - HRAS/SES/DF

Isabel PazJoaquim BezerraLucas Queiroz

Dr. Paulo R. MargottoEscola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)

Internato 2010 Pediatria - HRAS/SES/DFwww.paulomargotto.com.br - Brasília, 12/02/2010

Infecções pós-natais recorrentes são associadas com lesão progressiva da

substância branca em recém-nascidos prematuros

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Dda Isabel, Ddo Lucas e Ddo Joaquim (sentado)

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Introdução

Lesão não cística da substância branca, incluindo anormalidades focais, perda de volume da massa branca, estreitamento do corpo caloso e áreas difusas e hiperintensas, está emergindo juntamente com lesões do SNC detectadas pela RNM em prematuros.

Estudos demonstram uma associação entre esse tipo de lesão e o comprometimento do neurodesenvolvimento motor e cognitivo.

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Introdução

Pesquisas em humanos e animais sugerem que a lesão da substância branca pode ser atribuível a um precursor suscetível a estresse oxidativo.

Estudos prévios identificaram alguns fatores de risco: prematuridade, hipóxia, isquemia e infecção fetal-maternal.

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Introdução

Quando avaliados na RNM: período neonatal – lesão da

substância branca é focal, não cística com áreas hiperintensas.

após(RNT) – perda de volume e sinais de mudança.

Estudos - áreas hiperintensas focais em prematuros = gliose e que está levaria a resultados neurológicos adversos.

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Introdução

Essas lesões hiperintensas vistas na RNM normalmente estabilizam-se ou melhoram em follow-up.

Sugere que é adquirida precocemente.

Porém, em uma minoria, há progressão das lesões (maiores e mais numerosas). A causa é desconhecida.

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Objetivo

Análise de dados de crianças de um estudo de coorte examinadas com RNM (preditor do neurodesenvolvimento).

Identificar fatores de risco para a lesão da substância branca em prematuros.

Identificar a causa para entender a patologia e desenvolver terapias e prevenção.

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Métodos

População de estudo:- 133 crianças com < 34 semanas de

IG admitidas na UTI de dois hospitais universitários (University of California, San Francisco, Medical Center and the Children’s and Women’s Health Centre of British Columbia);

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Métodos

Critérios de exclusão:- Evidencia clinica de malformação

congênita;- Infecção congênita (toxoplasmose,

rubéola, citomegalovirus, herpes simples);

- Sindrômicos.

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Métodos

Os recém-nascidos foram submetidos a Ressonância Magnética por duas vezes conforme protocolo do estudo (quando estáveis para o transporte e quando atingiam idade equivalente a termo ou antes de transferência do hospital) quanto à evolução para lesão progressiva da substancia branca.

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Métodos

Limitações da análise:- Não foi possível repetir a RM por causa da

indisponibilidade do médico ou/e do scanner, ou alta precoce (N= 46);

- Alguns exames de RM foram prejudicados por artefatos ou não contiam seqüências suficientes para a interpretação das lesões (N= 13);

- A criança foi retirada do estudo (N= 5);- Ocorrência de óbito antes do segundo exame

(N= 3);- Presença de grau máximo de lesão da

substância branca no primeiro exame (N= 3);- Presença de malformação cerebral identificada

em imagens de ressonância magnética (N= 1).

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Métodos

Coleta de dados clínicos:- Os dados foram coletados dos prontuários

das mães e dos RN por uma equipe de enfermeiras treinadas em investigação neonatal.

- Variáveis perinatais consideradas: idade gestacional, peso ao nascer, características maternas, e tipo de gestação (única ou múltipla).

- Variáveis pós-natais consideradas: uso de corticóide, PCA, enterocolite necrosante, doença pulmonar crônica e dias de ventilação por pressão positiva.

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Métodos

Ressonância Magnética- Realizada conforme protocolo do

trabalho, citado anteriormente.- Aparelho usado: 1.5-T scanner

(General Eletric Signa) e um especifico, de alta sensibilidade, para os que se encontravam em incubadora (MRI-compatible incubator: General Eletric).

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Métodos

Dois neuroradiologistas alheios a condição clínica dos envolvidos avaliaram as imagens de ressonância magnética para a identificação de lesão progressiva da substancia branca.

Caso não se encontrasse anormalidades na substancia branca, o exame era dito normal.

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Métodos

Cada exame avaliou a presença de áreas focais de hiperintensidade em T1, sendo graduadas em uma escala de 4 pontos.

- Lesão Mínima: <=3 áreas alteradas em T1, cada uma <2mm.

- Lesão Moderada: > 3 áreas alteradas em T1 ou se elas >2 mm, mas <5% do hemisfério envolvido.

- Lesão Grave: presença de área >5% do hemisfério acometido.

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Métodos

Crianças que no exame inicial foi constatado lesão grave foram excluídas da análise, por não haver fator de risco de progressão da lesão.

A lesão cerebral era considerada progressiva quando no segundo exame de RM se evidenciava lesão de grau superior ou alguma nova lesão.

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Métodos

No estudo, também foi avaliado a presença de hemorragia parenquimatosa e intraventricular, ventriculomegalia, e mudanças qualitativas na substancia branca cerebral.

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Análise Estatística

Software utilizado: Stata 9.2. Diferenças entre os preditores clínicos

foram avaliados usando o Test t de Student para as variáveis contínuas e o Teste do qui2 ou de Fisher para as variáveis categóricas.

Analise de regressão logística foi usada para avaliar a associação entre os fatores de risco clínicos e a lesão progressiva da substancia branca.

O valor de p foi usado para a determinação da significância estatística dos modelos de regressão logística.

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Resultados

Características clínicas Similares nas Universidades de São

Francisco (N:111) e Columbia (N:22).

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Resultados

Lesão progressiva da massa branca

Em 12 RN, a 2ª RNM demonstrou um aumento da lesão.

Não houve diferença na escolha do tempo para realização do exame e no intervalo entre as RNM.

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Resultados

Nenhum RN apresentou lesão cística ou hiperintesa difusa e excessiva.

O curso neonatal e o neurodesenvolvimento foi heterogêneo.

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Resultados

RN com lesão progressiva tiveram uma incidência maior de infecção, instabilidade pressórica e doença pulmonar crônica.

2 crianças tiveram meningoencefalite por Candida. Elas apresentaram lesões progressivas(microabscessos). Devido a características fisiopatológicas distintas, foram excluídas de análises maiores.

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Resultados

Um RN com lesão moderada progrediu para severa após colocação de shunt ventriculoperitoneal.

Outro evoluiu de uma lesão moderada para severa após múltiplas infecções e meningites.

Um 3º teve múltiplas infecções e doença pulmonar crônica. Ele teve incialmente RNM normal e após moderada lesão.

Os 7 restantes obtiveram 1ª RNM normal com posterior grau moderado.

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Resultados

Análise não ajustada Utilizou-se análise regressiva para

avaliar a associação entre potenciais fatores de risco perinatais e pós-natais para a lesão progressiva da massa branca.

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Resultados

IG mais avançada = fator protetor. Não houve significância estatística

em relação ao sexo e peso ao nascimento entre os grupos.

Houve associação entre doença pulmonar crônica e lesão progressiva da massa branca (17,1%/4,3%).

RN com lesão necessitaram de VPP por mais tempo.

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Não houve significância estatística em relação à lesão.

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Resultados

Recorrência de cultura positiva associa-se significativamente ao aumento do risco de lesão progressiva.

36,4% tiveram lesão progressiva / 5,0% sem múltiplas infecções.

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Resultados

Análise ajustada A associação entre infecção e lesão

progressiva da substância branca persistiu após ajuste para IG ao nascimento(P:0.016).

Porém, a DPC perdeu sua significância(P:0.13).

O critério de infecção recorrente continuou válido com P:0.043.

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Discussão

Lesão progressiva de substância branca Relacionada a doenças sistêmicas

graves pós-natais < 10% da coorte apresentou mais lesões

hiperintensas na 2ª RM

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Discussão

Infecções com cultura positiva recorrentes continuaram associadas a lesão progressiva de substância branca mesmo após ajuste para IG (OR: 8,3; 95% IC: 1,5 – 45,3; p=0,016)

Associação com doença pulmonar crônica não apresentou significância estatística após o mesmo ajuste

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Discussão

Leviton e Gilles: Pioneiros na associação de infecção e lesão de substância branca perinatal (1973)

Wu e Colford: Associação de coriamnionite com leucomalácia periventricular cística, e PC (2000/2002)

Stoll et al: Associação de RN extremo baixo peso e infecção, com atraso de crescimento e DNPM

O estudo em questão foi o 1º a mostrar associação de infecções recorrentes e lesão progressiva de substância branca, in vivo por RM

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Discussão

Patogênese da associação é desconhecida Infecção em SNC: invasão direta de

microorganismos (?) Infecções em outros sítios: Agressão a pré-

oligodendrócitos por radicais livres e citocinas inflamatórias, em períodos de isquemia e reperfusão Estudos em prematuros mostram relação de

níveis de citocinas inflamatórias e lesão de substância branca (Hansen-Pupp et al; Ellison et al)

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Discussão

Fisiopatologia da lesão progressiva de substância branca ainda precisa de mais elucidações

Associação entre infecção e lesão progressiva de substância branca pode estar associada a variáveis confundidoras não mensuradas (Ex: hipotensão, hipóxia, etc)

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Discussão

Limitações do estudo Coorte pequena e ocorrência rara do

evento esperado Não foi avaliada significativamente

associação entre lesão progressiva de substância branca e desenvolvimento neuropsicomotor Implicações clínicas permanecem obscuras

Entretanto, estudos anteriores avaliaram associação de lesão de substância branca e desenvolvimento neurológico

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Discussão

Limitações do estudo Lesão em SNC não foi avaliada com precisão

Não houve associação estatisticamente significante com lesão em substância branca

Variáveis não abordadas podem explicar melhor a associação encontrada (hipóxia, hipotensão, medicações administradas, etc)

Pouco se conhece sobre tempo de progressão ou regressão de lesões em substância branca Alguns casos de lesão progressiva podem ter

sido perdidos

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Discussão

Maiores estudos são necessários para avaliar impacto de lesões moderadas e severas de substância branca no desenvolvimento neurológico de crianças

Se resultados positivos, crianças com infecção recorrente podem ser um grupo ideal para investigação de agentes neuroprotetores

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Consultem também:Lesão da substância branca dos recém-nascido pré-termosAutor(es): Paulo R. Margotto

     

Lesão cerebral no recém-nascido prematuroAutor(es): Paulo R. Margotto

    

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Obrigado!

Ddos Joaquim,Isabel, Lucas e Dr. Paulo R. Margotto