iob - icms/ipi - minas gerais - nº26/2016 - 5ª sem junho

27
Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Ressarcimento do imposto por decisão judicial a ICMS - Crédito acumulado a ICMS - Diferimento a ICMS - Substituição tributária nas operações com papéis ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 26/2016 Minas Gerais Aviso Importante Este fascículo contém folha extra do Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas IOB referente aos meses de Junho e Julho/2016. / a Federal IPI Ressarcimento do imposto 01 / a Estadual ICMS Substituição tributária com produtos alimentícios 05 / a IOB Setorial Estadual Alimentício - Tratamento tributário nas saídas de produtos resultantes da industrialização da mandioca 19 / a IOB Comenta Federal ICMS - Projeto Canal Verde Brasil-ID - Simplificação da fiscalização - Dis- ciplina 20 / a IOB Perguntas e Respostas IPI Certidão negativa - Prazo de validade 21 Simples Nacional Classificação fiscal - NCM - Indicação obrigatória 22 ICMS/MG FEM - Lista de mercadorias 22 Penalidades - Falta de inutilização de número do documento 23

Upload: sintese

Post on 03-Aug-2016

219 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

IOB ICMS-IPI, Minas Gerais,26-2016,5a Sem Junho

TRANSCRIPT

Page 1: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico

Boletimj

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Ressarcimento do imposto por decisão judicial

a ICMS - Crédito acumulado

a ICMS - Diferimento

a ICMS - Substituição tributária nas operações com papéis

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 26/2016

Minas Gerais

Aviso ImportanteEste fascículo contém folha extra do Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas IOB referente aos meses de Junho e Julho/2016.

/a FederalIPIRessarcimento do imposto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSSubstituição tributária com produtos alimentícios . . . . . . . . . . . . . . . . 05

/a IOB SetorialEstadualAlimentício - Tratamento tributário nas saídas de produtos resultantes da industrialização da mandioca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

/a IOB ComentaFederalICMS - Projeto Canal Verde Brasil-ID - Simplificação da fiscalização - Dis-ciplina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

/a IOB Perguntas e RespostasIPICertidão negativa - Prazo de validade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

Simples NacionalClassificação fiscal - NCM - Indicação obrigatória . . . . . . . . . . . . . . . . 22

ICMS/MGFEM - Lista de mercadorias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22Penalidades - Falta de inutilização de número do documento . . . . . . . 23

Page 2: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

© 2016 by SAGE | IOB

Capa:Marketing SAGE | IOB

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial SAGE | IOB

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : ressarcimento do imposto.... -- 12. ed. -- São Paulo : Sage - IOB, 2016. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2742-7

1. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 2. Tributos - Brasil I. Série.

16-04153 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

Page 3: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário EXTRA

MINAS GERAIS

Anexo à Edição nº 26/2016 MG I

Mantenha esta folha encartada no Calendário Tributário Estadual para Junho e Julho/2016

AGENDA DE OBRIGAÇÕES ESTADUAL E MUNICIPAL PARA JUNHO/2016 e JULHO /2016 - RETIFICAÇÃO

Solicitamos que no Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas dos meses de junho e julho/2016, seção “ICMS - Prazos de Recolhimento” (páginas 3 a 10), seja considerado como segue, e não como constou:

CALENDÁRIO REFERÊNCIA JUNHO DE 2016Onde se lê:

6Segunda-

-feiraICMS Maio

Contribuinte/atividade econômica- distribuidor de gás canalizado;- prestador de serviço de comunicação na modalidade telefonia;- gerador, transmissor ou distribuidor de energia elétrica;- indústria de bebidas; e- indústria do fumo; - indústria de lubrificantes ou de combustíveis, inclusive de álcool para fins car-burantes, excetuados os demais combustíveis de origem vegetal.NotaRecolhimento do saldo remanescente de ICMS, em geral 10%. Novos percen-tuais válidos a contar da competência março/2016.

DAE/Internet

RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 85, I,

“e.1”, §§ 2º e 8º

Leia-se:

6Segunda-

-feiraICMS Maio

Contribuinte/atividade econômica- distribuidor de gás canalizado;- prestador de serviço de comunicação na modalidade telefonia;- gerador, transmissor ou distribuidor de energia elétrica;- indústria de bebidas; e- indústria do fumo.NotaRecolhimento do saldo remanescente de ICMS, em geral 10%. Novos percen-tuais válidos a contar da competência março/2016.

DAE/Internet

RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 85, I,

“e.1”, §§ 2º e 8º

CALENDÁRIO REFERÊNCIA JULHO DE 2016Onde se lê:

4Segunda-

-feira

ICMS - Scanc Junho

Operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo e com álcool etílico anidro carburanteO contribuinte que tiver recebido o combustível de outro contribuinte substituí-do deverá entregar as informações relativamente ao mês imediatamente anterior das operações interestaduais que promover com combustíveis derivados de pe-tróleo ou com álcool etílico anidro carburante.

Arquivo magné-

tico

Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula

vigésima sexta, § 1º; Ato Cotepe ICMS nº

33/2014

4Segunda-

-feira

ICMS - Scanc Junho

O contribuinte que tiver recebido o combustível de outro contribuinte substituí-do deverá entregar as informações relativamente ao mês imediatamente anterior das operações interestaduais que promover com combustíveis derivados de pe-tróleo ou com álcool etílico anidro carburante.

Arquivo magné-

tico

Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula

vigésima sexta, § 1º; Ato Cotepe ICMS nº

33/2014

Page 4: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

II MG Anexo à Edição nº 26/2016

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Leia-se

4Segunda-

-feira

ICMS - Scanc Junho

Operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo e com álcool etílico anidro carburanteO contribuinte que tiver recebido o combustível de outro contribuinte substituí-do deverá entregar as informações relativamente ao mês imediatamente anterior das operações interestaduais que promover com combustíveis derivados de pe-tróleo ou com álcool etílico anidro carburante.

Arquivo magné-

tico

Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula

vigésima sexta, § 1º; Ato Cotepe ICMS nº

33/2014

4Segunda-

-feira

ICMS - Scanc Junho

Operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo e com álcool etílico anidro carburante - ScancImportador - Entrega das informações relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis (Scanc).

Arquivo magné-

tico

Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula

vigésima sexta, § 1º; Ato Cotepe ICMS nº

33/2014

A data correta para fins de recolhimento do ICMS relativo à prestação de serviço de comunicação é dia 05.07.2016, e não 08.07.2016, conforme constou da página 5 do Calendário. Sendo assim, a redação correta é:

5Terça-feira ICMS Junho

Contribuinte/atividade econômicaPrestador de serviço de comunicação, exceto telefonia, para o qual serão obser-vadas as condições do art. 85, I, “e”, da Parte Geral do RICMS-MG/2002.Notas(1) O pagamento deve ser efetuado até o dia 5 (cinco) do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. Prazo a ser observado a contar dos fatos gerado-res ocorridos em março/2016.(2) Na hipótese do dia 5 não ter expediente bancário, o pagamento será efe-tuado no primeiro dia útil após, nos termos do art. 91 da Parte Geral do RICMS--MG/2002.

DAE/Internet

RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 85,

“b.11”

Page 5: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

26-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 MG

a Federal

IPI

Ressarcimento do imposto SUMÁRIO 1. Introdução 2. Direito ao ressarcimento 3. Pedido 4. Transferência 5. Competência 6. Pagamento 7. Procedimento especial

1. INTRODUÇÃOO procedimento para o ressarcimento de tributos

administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) está disciplinado pela Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012.

Neste texto, examinaremos os deta-lhes para o ressarcimento de créditos do IPI, com fundamento na referida Instrução Normativa.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012)

2. DIREITO AO RESSARCIMENTOOs créditos do IPI, em conformidade

com o princípio da não cumulatividade, pode-rão ser utilizados pelos estabelecimentos mediante o lançamento dos respectivos valores na escrita fiscal, para efeito de dedução dos débitos decorrentes das saídas de produtos tributados.

Os créditos que ao final do período de apuração rema-nescerem da dedução poderão ser mantidos na escrita fiscal do estabelecimento para posterior dedução de débi-tos do IPI, relativos a períodos subsequentes de apuração, ou ser transferidos para outro estabelecimento da pessoa jurídica, somente para dedução de débitos do IPI, caso se refiram a:

a) créditos presumidos do IPI, como ressarcimento das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins previstas nas Leis nºs 9.363/1996 e 10.276/2001;

b) créditos decorrentes de estímulos fiscais na área do IPI a que se refere o art. 1º da Portaria MF nº 134/1992;

c) créditos do IPI passíveis de transferência a filial ata-cadista nos termos do item 6 da Instrução Normati-va SRF nº 87/1989;

d) créditos presumidos do IPI de que tratam os in-cisos III a VIII do caput do art. 12 do Decreto nº 7.819/2012, apurados pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica habilitada ao Programa de In-centivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar--Auto), nos termos do art. 15 do mesmo Decreto.

Se ao final de cada trimestre-calendário remanescerem créditos do IPI passíveis de ressarcimento, depois de

efetuadas as deduções, o estabelecimento matriz da pessoa jurídica poderá requerer o ressar-

cimento dos referidos créditos em nome do estabelecimento que os apurou

ou utilizá-los na compensação de débitos próprios relativos a tributos administrados pela RFB.

(Lei nº 9.363/1996; Lei nº 10.276/2001; Decreto nº 7.819/2012, art. 12, III a VIII, e art. 15; Instrução Normativa SRF nº

87/1989, item 6; Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 21, caput, §§ 1º e 2º; Portaria

MF nº 134/1992, art. 1º)

2.1 Créditos passíveis de ressarcimento

Não obstante o contribuinte poder utilizar os créditos para dedução do imposto nos períodos subsequentes ou transferi-los para outro estabelecimento (matriz ou filial) nas hipóteses referidas nas letras “a” a “d” do item 2, para fins de ressarcimento somente serão passíveis:

a) os créditos relativos a entrada de matérias-primas (MP), produtos intermediários (PI) e material de em-balagem (ME) para industrialização, escriturados no trimestre-calendário;

b) os créditos presumidos mencionados na letra “a” do item 2, escriturados no trimestre-calendário, ex-cluídos os valores recebidos por transferência da matriz;

A retificação do

pedido de ressarcimento gerado a partir do programa PER/DCOMP, nas hipóteses

em que for admitida, deverá ser requerida pelo sujeito passivo

mediante apresentação à RFB de documento retificador gerado

a partir do referido programa

Page 6: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

26-02 MG Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

c) o crédito presumido do IPI como ressarcimento das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins, previs-to no inciso IX do art. 1º da Lei nº 9.440/1997; e

d) os créditos presumidos do IPI de que tratam os in-cisos III a VIII do caput do art. 12 do Decreto nº 7.819/2012, nos termos do art. 15 do mesmo Decre-to (Inovar-Auto).

(Lei nº 9.363/1996; Lei nº 9.440/1997, art. 1º, IX; Lei nº 10.276/2001; Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 21, § 3º)

2.2 VedaçãoÉ vedado o ressarcimento de crédito do trimestre-calen-

dário cujo valor possa ser alterado, total ou parcialmente, por decisão definitiva em processo judicial ou administrativo fiscal de determinação e exigência de crédito do IPI.

Ao requerer o ressarcimento, o representante legal da pessoa jurídica deverá prestar declaração, sob as penas da lei, de que a pessoa jurídica não se encontra nessa situação.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 25)

3. PEDIDO Cada pedido de ressarcimento deverá:

a) corresponder a um único trimestre-calendário; e

b) ser efetuado pelo saldo credor passível de ressar-cimento remanescente no trimestre-calendário, de-pois de efetuadas as deduções na escrituração fis-cal.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 21, § 7º)

3.1 PER/DCOMPO pedido de ressarcimento será efetuado pelo

estabelecimento matriz da pessoa jurídica mediante utilização do Programa Gerador do Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação (PER/DCOMP).

Nota

Ato Declaratório Executivo Corec nº 3/2016 aprovou o Programa PER/DCOMP, versão 6.6.

Esse programa, de livre reprodução, está disponível na página da RFB (www.receita.fazenda.gov.br).

A pessoa jurídica deverá apresentar o PER/DCOMP com assinatura digital, inclusive, em relação ao pedido de cancelamento e à retificação desse programa, nas seguin-tes hipóteses:

a) declarações de compensação;

b) pedidos de restituição, exceto para créditos decor-rentes de pagamentos indevidos ou a maior, ou de contribuições previdenciárias; e

c) pedidos de ressarcimento.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 21, § 6º, e art. 110; Ato Declaratório Executivo Corec nº 3/2016)

3.2 RetificaçãoA retificação do pedido de ressarcimento gerado a

partir do Programa PER/DCOMP, nas hipóteses em que for admitida, deverá ser requerida pelo sujeito passivo mediante apresentação à RFB de documento retificador gerado a partir do referido programa.

A retificação do pedido de ressarcimento apresentado em formulário (papel), nas hipóteses em que for admitida, deverá ser requerida pelo sujeito passivo mediante a apre-sentação à RFB de formulário retificador, o qual será juntado ao processo administrativo de ressarcimento para posterior exame pela autoridade competente.

O pedido de ressarcimento somente poderá ser retificado pelo sujeito passivo caso se encontre pendente de decisão administrativa à data do envio do documento retificador.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, arts. 87 e 88)

4. TRANSFERÊNCIAA transferência de créditos do IPI a que se refere o item

2 deverá ser efetuada mediante nota fiscal, emitida pelo estabelecimento que os apurou, exclusivamente para essa finalidade, em que deverá constar:

a) o valor dos créditos transferidos;b) o período de apuração a que se referem os crédi-

tos;c) a fundamentação legal da transferência dos crédi-

tos.(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 24, caput)

4.1 Escrituração

4.1.1 TransferênciaO estabelecimento que estiver transferindo os créditos

deverá escriturá-los no livro Registro de Apuração do IPI, a título de estorno de créditos, com a observação: “Créditos transferidos para o estabelecimento inscrito no CNPJ sob o nº........”.

Nota

O contribuinte obrigado à Escrituração Fiscal Digital (EFD), na forma do Ajuste Sinief nº 2/2009, deverá observar as orientações contidas no Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008, que define as especificações técnicas do leiaute dos arquivos da EFD, e no Guia Prático EFD ICMS/IPI. Os lançamentos de estorno de créditos deverão ser efetuados, entre outros, nos registros E520 e E530 do bloco E da EFD.

(Ajuste Sinief nº 2/2009; Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008; Instrução Nor-mativa RFB nº 1.300/2012, art. 24, § 1º; Guia Prático EFD ICMS/IPI)

4.1.2 RecebimentoO estabelecimento que estiver recebendo os créditos

por transferência deverá escriturá-los no livro Registro de Apuração do IPI, a título de outros créditos, com a observa-ção: “Créditos transferidos do estabelecimento inscrito no CNPJ sob o nº........”, indicando o número da nota fiscal que documenta a transferência.

Page 7: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

26-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Nota

Examinar “nota” sobre a EFD no subitem 4.1.1.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 24, § 2º)

4.2 Transferência por não contribuinteA transferência de créditos presumidos do IPI, como

ressarcimento das contribuições ao PIS-Pasep e da Cofins, por estabelecimento matriz não contribuinte do imposto será realizada mediante emissão de nota fiscal de entrada pelo estabelecimento industrial que estiver recebendo o crédito, devendo o estabelecimento matriz efetuar a escrituração em seu livro Diário.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 24, § 3º)

4.3 Estorno de créditoNo período de apuração em que for apresentado à RFB

o pedido de ressarcimento, o estabelecimento que escritu-rou referidos créditos deverá estornar, em sua escrituração fiscal, o valor do crédito solicitado.

Nota

Examinar “nota” sobre a EFD no subitem 4.1.1.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 23)

5. COMPETÊNCIAA decisão sobre o pedido de restituição de crédito

relativo a tributo administrado pela RFB, o pedido de res-sarcimento de créditos da contribuição para o PIS-Pasep, da Cofins, do Reintegra e o pedido de reembolso, caberá ao titular da Delegacia da Receita Federal do Brasil (DRF), da Delegacia Especial da Receita Federal do Brasil de Administração Tributária (Derat), da Delegacia Especial da Receita Federal do Brasil de Maiores Contribuintes no Rio de Janeiro (Demac/RJ) ou da Delegacia Especial da Receita Federal do Brasil de Instituições Financeiras (Deinf) que, à data do reconhecimento do direito creditó-rio, tenha jurisdição sobre o domicílio tributário do sujeito passivo.

A restituição, o reembolso ou o ressarcimento dos créditos, bem como a sua compensação de ofício com os débitos do sujeito passivo para com a Fazenda Nacional, caberão à DRF, à Derat, à Demac/RJ ou à Deinf que, à data da restituição, do reembolso, do ressarcimento ou da compensação, tenha jurisdição sobre o domicílio tributário do sujeito passivo.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 69)

5.1 Reconhecimento do créditoA autoridade da RFB competente para decidir sobre

o pedido de ressarcimento de créditos do IPI poderá condicionar o reconhecimento do direito creditório à apre-sentação de documentos comprobatórios desse direito, inclusive arquivos magnéticos, bem como determinar a realização de diligência fiscal nos estabelecimentos do sujeito passivo a fim de verificar, mediante exame de sua

escrituração contábil e fiscal, a exatidão das informações prestadas.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 76, caput)

5.2 IndeferimentoÉ facultado ao sujeito passivo no prazo de 30 dias

contados da data da ciência da decisão que indeferiu seu pedido de restituição, ressarcimento ou reembolso ou, ainda, da data da ciência do despacho que não homologou a compensação por ele efetuada, apresentar manifestação de inconformidade contra o indeferimento do pedido ou a não homologação da compensação.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 77, caput)

6. PAGAMENTOO ressarcimento de créditos do IPI será realizado pela

RFB exclusivamente mediante crédito em conta-corrente bancária ou de poupança de titularidade do beneficiário.

Ao pleitear o ressarcimento, o requerente deverá indicar o banco, a agência e o número da conta-corrente bancária ou de poupança de titularidade do sujeito passivo em que se pretende que seja efetuado o crédito.

Compete à instituição financeira que efetivar o ressarci-mento verificar a correspondência do número de inscrição do respectivo beneficiário no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), constante dos documentos de abertura da conta-corrente bancária ou de poupança, com o assinalado na correspon-dente autorização de crédito.

O descumprimento dessa norma caracteriza desvio de recursos públicos e obriga a instituição financeira res-ponsável à entrega dos valores ao legítimo credor ou sua devolução ao Tesouro Nacional, acrescidos dos juros e das demais sanções cabíveis.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, arts. 85 e 86)

6.1 Juros compensatóriosO crédito relativo a tributo administrado pela RFB,

passível de restituição ou de reembolso, será restituído, reembolsado ou compensado com o acréscimo de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais, acu-mulados mensalmente, e de juros de 1% no mês em que a quantia for disponibilizada ao sujeito passivo.

No entanto, não incidirão juros compensatórios no res-sarcimento de créditos do IPI, bem como na compensação desses créditos, conforme o disposto no § 5º, I, do art. 83 da Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 83, caput, I, § 5º, I)

7. PROCEDIMENTO ESPECIAL A Portaria MF nº 348/2010 instituiu procedimento espe-

cial para ressarcimento de créditos de contribuições para o PIS-Pasep, da Cofins e do IPI.

Page 8: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

26-04 MG Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

O procedimento de ressarcimento do IPI somente se aplica a créditos acumulados em cada trimestre-calendário, decorrente de aquisição de MP, PI e ME, aplicados na industrialização, inclusive de produto isento ou tributado à alíquota zero, que o contribuinte não puder compensar com o IPI devido na saída de outros produtos.

Não serão objetos de ressarcimento do IPI, devendo ser estornados os créditos originários de aquisição de MP, PI e ME, destinados à fabricação de produtos:

a) com notação “NT” na Tabela de Incidência do Im-posto sobre Produtos Industrializados (TIPI), apro-vada pelo Decreto nº 7.660/2011;

b) amparados por imunidade, exceto nos casos de ex-portação para o exterior; e

c) excluídos do conceito de industrialização na forma do art. 5º do Regulamento do IPI (RIPI), aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

O procedimento especial não alcança pedidos de ressarcimento efetuados por pessoa jurídica com processo judicial ou com processo administrativo fiscal de determina-ção e exigência de crédito cuja decisão definitiva, judicial ou administrativa, possa alterar o valor a ser ressarcido.

A RFB deverá, no prazo máximo de 30 dias contados da data do pedido de ressarcimento dos créditos, efetuar o pagamento de 50% do valor pleiteado por pessoa jurídica que atenda, cumulativamente, às seguintes condições:

a) cumpra os requisitos de regularidade fiscal para o fornecimento de certidão negativa ou de certidão positiva, com efeitos de negativa, de débitos rela-tivos a tributos administrados pela RFB e à Dívida Ativa da União (DAU) administrada pela Procurado-ria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN);

b) não tenha sido submetida a regime especial de fis-calização de que trata o art. 33 da Lei nº 9.430/1996 nos 36 meses anteriores à apresentação do pedido;

c) esteja obrigada a manter EFD;

Nota

A obrigatoriedade da EFD será verificada para cada estabelecimento detentor de crédito do IPI, nos ressarcimentos de créditos desse tributo.

d) tenha efetuado exportações em todos os 4 anos--calendário anteriores ao pedido;

e) tenha auferido receita bruta decorrente de expor-tações para o exterior nos 2º e 3º anos-calendário anteriores ao do pedido, em valor igual ou superior a 30% de sua receita bruta total da venda de bens e serviços no mesmo período; e

f) não tenha havido indeferimentos de pedidos de ressarcimento ou não homologações de compen-sações relativos a créditos de contribuição para o PIS-Pasep, da Cofins e do IPI, totalizando valor su-perior a 15% do montante solicitado ou declarado, com análise concluída pela autoridade competente da RFB, ainda que o pedido se encontre pendente

de decisão definitiva na esfera administrativa nos 24 meses anteriores à apresentação do pedido.

Nota

O disposto no art. 2º da Portaria MF nº 348/2010 aplica-se aos pedidos de ressarcimento efetuados a contar de 22.05.2011, bem como àqueles com período de apuração compreendidos entre 1º.01.2009 e 31.03.2010 (Portaria MF nº 260/2011, art. 3º).

A apuração do requisito descrito na letra “e” será efe-tuada anualmente.

Entende-se por receita bruta de exportações a soma dos valores das mercadorias efetivamente exportadas, em reais, conforme informado nas respectivas declarações de exportação (DE) e declarações simplificadas de exporta-ção (DSE) registradas no âmbito do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), no período de 1º.01 a 31.12 de cada ano-calendário utilizado para o cálculo.

A apuração do requisito indicado na letra “f” independe da data de apresentação dos pedidos de ressarcimentos ou das declarações de compensação analisados nos últi-mos 24 meses e será calculada de forma unificada para o contribuinte.

A retificação do pedido de ressarcimento apresentada depois do efetivo ressarcimento de 50% do valor pleiteado somente produzirá efeitos depois de sua análise pela auto-ridade competente.

Para fins de pagamento a ser efetuado pela RFB, deve ser descontado do valor a ser ressarcido o montante utilizado em declarações de compensação apresentadas até a data da restituição, no que superar em 50% do valor pleiteado pela pessoa jurídica.

O procedimento especial de que trata este item foi disciplinado pela Instrução Normativa RFB nº 1.060/2010.

Para efeito de sua aplicação, o contribuinte deverá atender aos requisitos exigidos na data do pedido, man-tendo esta condição inalterada até a data do pagamento da antecipação.

A operacionalização da antecipação do ressarcimento será efetuada pela unidade da RFB a que compete o reco-nhecimento do direito ao ressarcimento do crédito.

Aplica-se, subsidiariamente, aos pedidos de ressarci-mento especial o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012 e nos demais dispositivos da legislação tribu-tária que disciplinam a matéria.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012; Instrução Normati-va RFB nº 1.060/2010; Portaria MF nº 348/2010; Portaria MF nº 594/2010; Portaria MF nº 260/2011)

N

Page 9: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

26-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

a Estadual

ICMS

Substituição tributária com produtos alimentícios SUMÁRIO 1. Introdução 2. Modalidades da substituição tributária 3. Aplicabilidade 4. Responsabilidade pela retenção 5. Cálculo do imposto 6. Sujeito passivo contribuinte do Simples Nacional 7. Operações com produtos alimentícios destinados ao

preparo de refeições e fabricação de sorvetes 8. Inaplicabilidade nas operações internas com queijos

promovidas por produtor rural 9. Recolhimento 10. Nota fiscal 11. Escrituração Fiscal Digital - Principais reflexos 12. Penalidades

1. INTRODUÇÃOA substituição tributária consiste em atribuir a deter-

minada pessoa a responsabilidade ou a obrigação de recolher o imposto devido por outrem, também contribuinte. O substituto tributário inserido no polo passivo da obrigação tributária por comando legislativo recebe a incumbência de recolher o imposto, não obstante tratar-se de fato gerador praticado por terceiros, substituindo-o nesta obrigação.

A responsabilidade por substituição tributária poderá ser atribuída em relação ao imposto incidente sobre uma ou mais operações ou prestações, sejam antecedentes, con-comitantes ou subsequentes, inclusive ao valor decorrente da diferença entre alíquotas interna e interestadual.

Desde 2003, o Estado de Minas Gerais intensificou a utilização do regime de substituição tributária como instru-mento de política tributária, promovendo a recuperação de receita do ICMS em vários setores da economia mineira, mediante melhoria do controle fiscal, sem, contudo, elevar a carga tributária que pudesse onerar a cadeia produtiva e o consumidor final.

Neste procedimento, abordamos as regras aplicáveis às operações praticadas com produtos alimentícios elencados no Capítulo 17 da Parte 2 do Anexo XV do RICMS-MG/2002.

(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º, I; Lei Complementar nº 87/1996, arts. 5º e 6º; RICMS-MG/2002, Anexo XV, Partes 1 e 2, Capítulo 17; Protocolos ICMS nº 28/2009, nº 188/2009 e nº 30/2013)

2. MODALIDADES DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIAComo citado anteriormente, o instituto da substituição

tributária subdivide-se em 3 espécies, e seus efeitos podem recair sobre mercadorias ou serviços de transporte.

2.1 Substituição tributária em operações antecedentesAplica-se a substituição tributária na modalidade

antecedente quando o imposto devido pelo remetente ou alienante da mercadoria ficar sob a responsabilidade do destinatário. Também é denominada substituição tributária “para trás”.

2.2 Substituição tributária em prestações concomitantesA substituição tributária na modalidade concomitante

ocorre quando, por exemplo, o recolhimento do imposto devido pelo prestador de serviço de transporte rodoviário de carga ficar sob a responsabilidade do alienante ou do remetente por ocasião da saída da mercadoria em relação à prestação realizada. Diz-se concomitante, pois esta modalidade de substituição tributária não implica antecipar ou mesmo postergar o fato gerador.

2.3 Substituição tributária em operações subsequentesA substituição tributária na modalidade subsequente

ficará caracterizada quando o recolhimento do imposto devido pelo adquirente ou destinatário da mercadoria, nas sucessivas operações até o consumidor final, ficar sob a responsabilidade do alienante ou remetente da mercadoria. Diz-se, comumente, substituição tributária “para frente”.

As operações com produtos alimentícios enquadram--se nesta última modalidade de substituição tributária.

(Lei Complementar nº 87/1996, art. 6º, §§ 1º e 2º)

3. APLICABILIDADEO Estado de Minas Gerais consolida as regras de apli-

cabilidade do regime de substituição tributária no Anexo XV do RICMS-MG/2002 (Decreto nº 43.080/2002). O Anexo XV está dividido em 2 partes: “Parte 1 - Disposições gerais” e “Parte 2 - Lista das mercadorias que se sujeitam à retenção de ICMS por substituição tributária incluindo o âmbito de aplicação”.

No tocante ao âmbito de aplicação, a substituição tribu-tária poderá ocorrer nas operações internas e interestaduais. Nesta última, faz-se necessária a participação do Estado de origem da mercadoria como signatário de convênio ou protocolo do qual Minas Gerais também faça parte.

Destaca-se que, na Parte 2 do Anexo XV, também estão relacionadas as mercadorias sujeitas à substituição tributária aplicável exclusivamente nas operações internas.

Em face das alterações promovidas pelo Convênio ICMS nº 92/2015, que estabelece a sistemática de uni-formização e identificação das mercadorias passíveis de sujeição a esse regime, o Anexo XV do RICMS-MG/2002

Page 10: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

26-06 MG Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

sofreu diversas alterações, em especial a Parte 2, tendo sido introduzido o Código Especificador da Substituição Tributária (Cest).

Nota

A substituição tributária relativa às operações subsequentes somente será passível de aplicação nas operações com as mercadorias listadas e especificadas nos anexos do Convênio ICMS nº 92/2015, para as quais já tenha sido criada a nova codificação.

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Partes 1 e 2)

3.1 Operações interestaduais

O Estado de Minas Gerais participa de diversos pro-tocolos vinculados à aplicação do regime de substituição tributária nas operações interestaduais com produtos alimentícios, conforme segue:

a) Estado de São Paulo - Protocolo ICMS nº 28/2009;

b) Estado do Amapá - Protocolo ICMS nº 188/2009;

c) Estado do Paraná - Protocolo ICMS nº 188/2009;

d) Estado do Rio de Janeiro - Protocolo ICMS nº 188/2009;

e) Estado do Rio Grande do Sul - Protocolo ICMS nº 188/2009;

f) Estado de Santa Catarina - Protocolo ICMS nº 188/2009;

g) Estados do Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Gros-so do Sul, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo - Pro-tocolo ICMS nº 21/1991 para as mercadorias com âmbito de aplicação “17.2”.

Nota

O Convênio ICMS nº 155/2015 dispõe que os convênios e protocolos que tratam da aplicação dos regimes da substituição tributária e da anteci-pação do recolhimento do imposto com encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes, permanecem vigentes, ressalvadas as disposi-ções contrárias àquelas contidas no Convênio ICMS nº 92/2015.

(Lei Complementar nº 87/1996, arts. 5º e 6º; RICMS-MG/2002, Anexo XV, Partes 1 e 2, Capítulo 17; Protocolos ICMS nº 28/2009, nº 188/2009 e nº 30/2013)

3.2 Produtos sujeitos ao regime nas operações internas e interestaduais

Estão sujeitos ao regime da substituição tributária os seguintes produtos alimentícios, com margem de valor agregado (MVA) específica para cada produto, classifica-dos nos códigos da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado (NBM/SH) que seguem:

PRODUTOS SUJEITOS AO REGIME DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA EM OPERAÇÕES INTERNAS E INTERESTADUAIS

ITEM CEST NBM/SH DESCRIÇÃOÂMBITO DE APLICAÇÃO

MVA (%)

1.0 17.001.00 1704.90.10 Chocolate branco, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg, excluídos os ovos de páscoa de chocolate 17.1 40

2.0 17.002.00 1806.31.10 1806.31.20 Chocolates contendo cacau, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg 17.1 40

3.0 17.003.00 1806.32.10 1806.32.20

Chocolate em barras, tabletes ou blocos ou no estado líquido, em pasta, em pó, grânulos ou formas semelhantes, em recipientes ou embalagens imediatas de conteúdo inferior ou igual a 2 kg

17.1 40

4.0 17.004.00 1806.90.00Chocolates e outras preparações alimentícias contendo cacau, em embalagens de con-teúdo inferior ou igual a 1 kg, excluídos os achocolatados em pó e ovos de páscoa de chocolate

17.1 40

5.0 17.005.00 1704.90.10 1806.90.00 Ovos de páscoa de chocolate 17.1 40

6.0 17.006.00 1806.90.00 Achocolatados em pó, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg 17.1 25

7.0 17.007.00 1806.90.00 Caixas de bombons contendo cacau, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg 17.1 25

8.0 17.008.00 1704.90.90 Bombons, inclusive à base de chocolate branco sem cacau 17.1 55

9.0 17.009.00 1806.90.00 Bombons, balas, caramelos, confeitos, pastilhas e outros produtos de confeitaria, contendo cacau 17.1 45

10.0 17.010.00 2009 Sucos de frutas ou de produtos hortícolas; mistura de sucos 17.1 40

11.0 17.011.00 2009.8 Água de coco 17.1 40

12.0 17.012.000402.1 0402.2 0402.9

Leite em pó, blocos ou grânulos, exceto creme de leite 17.1 17

13.0 17.013.00 1901.10.20 Farinha láctea 17.1 35

14.0 17.014.00 1901.10.10 Leite modificado para alimentação de crianças 17.1 35

Page 11: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

26-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

ITEM CEST NBM/SH DESCRIÇÃOÂMBITO DE APLICAÇÃO

MVA (%)

15.0 17.015.00 1901.10.90 1901.10.30

Preparações para alimentação infantil à base de farinhas, grumos, sêmolas ou amidos e outros 17.1 35

16.0 17.016.00 0401.10.10 0401.20.10

Leite “longa vida” (UHT - Ultra High Temperature), em recipiente de conteúdo inferior ou igual a 2 litros 17.3 15

16.1 17.016.01 0401.10.10 0401.20.10

Leite “longa vida” (UHT - Ultra High Temperature), em recipiente de conteúdo superior a 2 litros e inferior ou igual a 5 litros 17.3 15

17.0 17.017.00 0401.40.10 0401.50.10 Leite em recipiente de conteúdo inferior ou igual a 1 litro 17.3 15

17.1 17.017.01 0401.40.10 0401.50.10 Leite em recipiente de conteúdo superior a 1 litro e inferior ou igual a 5 litros 17.3 15

18.0 17.018.00 0401.10.90 0401.20.90 Leite do tipo pasteurizado em recipiente de conteúdo inferior ou igual a 1 litro 17.3 15

18.1 17.018.01 0401.10.90 0401.20.90

Leite do tipo pasteurizado em recipiente de conteúdo superior a 1 litro e inferior ou igual a 5 litros 17.3 15

19.0 17.019.00

0401.40.2 0402.21.30 0402.29.30

0402.9

Creme de leite, em recipiente de conteúdo inferior ou igual a 1 kg 17.1 30

19.1 17.019.01

0401.40.2 0402.21.30 0402.29.30

0402.9

Creme de leite, em recipiente de conteúdo superior a 1 kg 17.3 30

19.2 17.019.02

0401.10 0401.20 0401.50 0402.10

0402.29.20

Outros cremes de leite, em recipiente de conteúdo inferior ou igual a 1 kg 17.3 30

20.0 17.020.00 0402.9 Leite condensado, em recipiente de conteúdo inferior ou igual a 1 kg 17.1 25

20.1 17.020.01 0402.9 Leite condensado, em recipiente de conteúdo superior a 1 kg 17.3 35

21.0 17.021.00 0403 Iogurte e leite fermentado, em recipiente de conteúdo inferior ou igual a 2 litros 17.1 30

21.1 17.021.01 0403 Iogurte e leite fermentado, em recipiente de conteúdo superior a 2 litros 17.3 35

22.0 17.022.00 0403.90.00 Coalhada 17.3 35

23.0 17.023.00 0406 Requeijão e similares, em recipiente de conteúdo inferior ou igual a 1 kg, exceto as emba-lagens individuais de conteúdo inferior ou igual a 10 g 17.1 35

23.1 17.023.01 0406 Requeijão e similares, em recipiente de conteúdo superior a 1 kg 17.3 35

24.0 17.024.00 0406 Queijos 17.3 28

25.0 17.025.00 0405.10.00 Manteiga, em embalagem de conteúdo inferior ou igual a 1 kg, exceto as embalagens individuais de conteúdo inferior ou igual a 10 g 17.1 35

25.1 17.025.01 0405.10.00 Manteiga, em embalagem de conteúdo superior a 1 kg 17.3 35

26.0 17.026.00 1517.10.00 Margarina em recipiente de conteúdo inferior ou igual a 500 g, exceto as embalagens indi-viduais de conteúdo inferior ou igual a 10 g 17.1 30

27.0 17.027.00 1517.10.00Margarina, em recipiente de conteúdo superior a 500 g e inferior a 1 kg, creme vegetal, em recipiente de conteúdo inferior a 1 kg, exceto as embalagens individuais de conteúdo inferior ou igual a 10 g

17.1 30

27.1 17.027.01 1517.10.00 Margarina e creme vegetal, em recipiente de conteúdo de 1 kg 17.3 30

27.2 17.027.02 1517.90 Outras margarinas e cremes vegetais, em recipiente de conteúdo inferior a 1 kg, exceto as embalagens individuais de conteúdo inferior ou igual a 10 g 17.3 30

28.0 17.028.00 1516.20.00

Gorduras e óleos vegetais e respectivas frações, parcial ou totalmente hidrogenados, in-teresterificados, reesterificados ou elaidinizados, mesmo refinados, mas não preparados de outro modo, em recipiente de conteúdo inferior ou igual a 1 kg, exceto as embalagens individuais de conteúdo inferior ou igual a 10 g

17.3 27

28.1 17.028.01 1516.20.00

Gorduras e óleos vegetais e respectivas frações, parcial ou totalmente hidrogenados, inte-resterificados, reesterificados ou elaidinizados, mesmo refinados, mas não preparados de outro modo, em recipiente de conteúdo superior a 1 kg, exceto as embalagens individuais de conteúdo inferior ou igual a 10 g

17.3 27

29.0 17.029.00 1901.90.20 Doces de leite 17.3 45

30.0 17.030.00 1904.10.00 1904.90.00 Produtos à base de cereais, obtidos por expansão ou torrefação 17.1 40

31.0 17.031.00 1905.90.90 Salgadinhos diversos 17.1 50

32.0 17.032.00 2005.20.00 2005.9 Batata frita, inhame e mandioca fritos 17.1 35

33.0 17.033.00 2008.1 Amendoim e castanhas tipo aperitivo, em embalagem de conteúdo inferior ou igual a 1 kg 17.1 50

33.1 17.033.01 2008.1 Amendoim e castanhas tipo aperitivo, em embalagem de conteúdo superior a 1 kg 17.3 50

Page 12: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

26-08 MG Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

ITEM CEST NBM/SH DESCRIÇÃOÂMBITO DE APLICAÇÃO

MVA (%)

34.0 17.034.00 2103.20.10 ketchup em embalagens imediatas de conteúdo inferior ou igual a 650 g, exceto as emba-lagens contendo envelopes individualizados (sachês) de conteúdo inferior ou igual a 10 g 17.1 55

35.0 17.035.00 2103.90.21 2103.90.91

Condimentos e temperos compostos, incluindo molho de pimenta e outros molhos, em em-balagens imediatas de conteúdo inferior ou igual a 1 kg, exceto as embalagens contendo envelopes individualizados (sachês) de conteúdo inferior ou igual a 3 g

17.1 55

36.0 17.036.00 2103.10.10Molhos de soja preparados em embalagens imediatas de conteúdo inferior ou igual a 650 g, exceto as embalagens contendo envelopes individualizados (sachês) de conteúdo in-ferior ou igual a 10 g

17.1 55

37.0 17.037.00 2103.30.10 Farinha de mostarda em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg 17.1 45

38.0 17.038.00 2103.30.21Mostarda preparada em embalagens imediatas de conteúdo inferior ou igual a 650 g, ex-ceto as embalagens contendo envelopes individualizados (sachês) de conteúdo inferior ou igual a 10 g

17.1 55

39.0 17.039.00 2103.90.11Maionese em embalagens imediatas de conteúdo inferior ou igual a 650 g, exceto as em-balagens contendo envelopes individualizados (sachês) de conteúdo inferior ou igual a 10 g

17.1 28

40.0 17.040.00 2002 Tomates preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, em embala-gens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg 17.1 40

41.0 17.041.00 2103.20.10 Molhos de tomate em embalagens imediatas de conteúdo inferior ou igual a 1 kg 17.1 50

42.0 17.042.001704.90.90 1904.20.00 1904.90.00

Barra de cereais 17.1 55

43.0 17.043.001806.31.20 1806.32.20 1806.90.00

Barra de cereais contendo cacau 17.1 55

44.0 17.044.00 1101.00.10 Farinha de trigo, em embalagem inferior ou igual a 5 kg 17.4 -

44.1 17.044.01 1101.00.10 Farinha de trigo, em embalagem superior a 5 kg 17.4 -

45.0 17.045.00 1101.00.20 Farinha de mistura de trigo com centeio (méteil) 17.4 -

46.0 17.046.00 1901.20.00 1901.90.90 Misturas e preparações para bolos 17.3 45

47.0 17.047.00 1902.30.00 Massas alimentícias tipo instantânea 17.1 35

48.0 17.048.00 1902 Massas alimentícias, cozidas ou recheadas (de carne ou de outras substâncias) ou prepa-radas de outro modo, exceto as massas alimentícias tipo instantânea 17.1 35

48.1 17.048.01 1902.40.00 Cuscuz 17.1 35

49.0 17.049.00 1902.1 Massas alimentícias não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo 17.1 35

50.0 17.050.00 1905.20 Pães industrializados, inclusive de especiarias, exceto panetones e bolo de forma 17.1 25

51.0 17.051.00 1905.20.90 Bolo de forma, inclusive de especiarias 17.1 25

52.0 17.052.00 1905.20.10 Panetones 17.1 25

53.0 17.053.00 1905.31

Biscoitos e bolachas derivados de farinha de trigo; exceto dos tipos cream cracker, “água e sal”, “maisena”, “maria” e outros de consumo popular, não adicionados de cacau, nem recheados, cobertos ou amanteigados, independentemente de sua denominação comer-cial

17.1 35

54.0 17.054.00 1905.31

Biscoitos e bolachas não derivados de farinha de trigo; exceto dos tipos cream cracker, “água e sal”, “maisena”, “maria” e outros de consumo popular, não adicionados de cacau, nem recheados, cobertos ou amanteigados, independentemente de sua denominação co-mercial

17.1 35

55.0 17.055.00 1905.31Biscoitos e bolachas dos tipos cream cracker, “água e sal”, “maisena”, “maria” e outros de consumo popular, adicionados de edulcorantes e não adicionados de cacau, nem re-cheados, cobertos ou amanteigados, independentemente de sua denominação comercial

17.1 25

56.0 17.056.00 1905.90.20Biscoitos e bolachas dos tipos cream cracker, “água e sal”, “maisena”, “maria” e outros de consumo popular, não adicionados de cacau, nem recheados, cobertos ou amanteigados, independentemente de sua denominação comercial

17.1 25

57.0 17.057.00 1905.32 Waffles e wafers - sem cobertura 17.1 45

58.0 17.058.00 1905.32 Waffles e wafers - com cobertura 17.1 35

59.0 17.059.00 1905.40 Torradas, pão torrado e produtos semelhantes torrados 17.1 25

60.0 17.060.00 1905.90.10 Outros pães de forma 17.1 25

61.0 17.061.00 1905.90.20 Outras bolachas, exceto casquinhas para sorvete 17.1 25

62.0 17.062.00 1905.90.90 Outros pães e bolos industrializados e produtos de panificação não especificados anterior-mente; exceto casquinhas para sorvete e pão francês de até 200 g 17.1 25

63.0 17.063.00 1905.10.00 Pão denominado knäckebrot 17.1 25

64.0 17.064.00 1905.90 Demais pães industrializados 17.1 25

65.0 17.065.00 1507.90.11 Óleo de soja refinado, em recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros, exceto as embalagens individuais de conteúdo inferior ou igual a 15 mililitros 17.1 15

Page 13: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

26-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

ITEM CEST NBM/SH DESCRIÇÃOÂMBITO DE APLICAÇÃO

MVA (%)

66.0 17.066.00 1508 Óleo de amendoim refinado, em recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros, exceto as embalagens individuais de conteúdo inferior ou igual a 15 mililitros 17.1 45

67.0 17.067.00 1509 Azeites de oliva, em recipientes com capacidade inferior ou igual a 2 litros, exceto as em-balagens individuais de conteúdo inferior ou igual a 15 mililitros 17.1* 35

67.1 17.067.01 1509 Azeites de oliva, em recipientes com capacidade superior a 2 litros e inferior ou igual a 5 litros 17.3 35

67.2 17.067.02 1509 Azeites de oliva, em recipientes com capacidade superior a 5 litros 17.3 35

68.0 17.068.00 1510.00.00

Outros óleos e respectivas frações, obtidos exclusivamente a partir de azeitonas, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados, e misturas desses óleos ou frações com óleos ou frações da posição 15.09, em recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros, exceto as embalagens individuais de conteúdo inferior ou igual a 15 mililitros

17.1 45

69.0 17.069.00 1512.19.11 1512.29.10

Óleo de girassol ou de algodão refinado, em recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros, exceto as embalagens individuais de conteúdo inferior ou igual a 15 mililitros 17.1 25

70.0 17.070.00 1514.1 Óleo de canola, em recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros, exceto as em-balagens individuais de conteúdo inferior ou igual a 15 mililitros 17.1 25

71.0 17.071.00 1515.19.00 Óleo de linhaça refinado, em recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros, exceto as embalagens individuais de conteúdo inferior ou igual a 15 mililitros 17.1 45

72.0 17.072.00 1515.29.10 Óleo de milho refinado, em recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros, exceto as embalagens individuais de conteúdo inferior ou igual a 15 mililitros 17.1 25

73.0 17.073.00 1512.29.90 Outros óleos refinados, em recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros, exceto as embalagens individuais de conteúdo inferior ou igual a 15 mililitros 17.1 45

74.0 17.074.00 1517.90.10Misturas de óleos refinados, para consumo humano, em recipientes com capacidade in-ferior ou igual a 5 litros, exceto as embalagens individuais de conteúdo inferior ou igual a 15 mililitros

17.1 35

75.0 17.075.00

1511 1513 1514 1515 1516 1518

Outros óleos vegetais comestíveis não especificados anteriormente 17.3 21

76.0 17.076.00 1601.00.00 Enchidos (embutidos) e produtos semelhantes, de carne, miudezas ou sangue; exceto salsicha, linguiça e mortadela 17.1 35

77.0 17.077.00 1601.00.00 Salsicha e linguiça 17.1 35

78.0 17.078.00 1601.00.00 Mortadela 17.1 35

79.0 17.079.00 1602 Outras preparações e conservas de carne, miudezas ou de sangue 17.1 35

80.0 17.080.00 1604 Preparações e conservas de peixes; caviar e seus sucedâneos preparados a partir de ovas de peixe; exceto sardinha em conserva 17.1 35

81.0 17.081.00 1604 Sardinha em conserva 17.1 35

82.0 17.082.00 1605 Crustáceos, moluscos e outros invertebrados aquáticos, preparados ou em conservas 17.1 45

83.0 17.083.00

0206 0210.20.00 0210.99.00

1502

Carne de gado bovino, ovino e bufalino e produtos comestíveis resultantes da matança desse gado submetidos à salga, secagem ou desidratação 17.3 15

84.0 17.084.000201 0202 0204

Carne de gado bovino, ovino e bufalino e demais produtos comestíveis resultantes da matança desse gado frescos, refrigerados ou congelados 17.3 15

85.0 17.085.00 0204 Carnes de animais das espécies caprina, frescas, refrigeradas ou congeladas 17.3 15

86.0 17.086.000210.99.00 1502.10.19 1502.90.00

Carnes e demais produtos comestíveis frescos, resfriados, congelados, salgados ou sal-mourados resultantes do abate de caprinos 17.3 15

87.0 17.087.00

0203 0206 0207 0209

0210.1 0210.99.00

1501

Carnes e demais produtos comestíveis frescos, resfriados, congelados, salgados, em sal-moura, simplesmente temperados, secos ou defumados, resultantes do abate de aves e de suínos

17.3 15

88.0 17.088.00 0710 Produtos hortícolas, cozidos em água ou vapor, congelados, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg 17.1 45

88.1 17.088.01 0710 Produtos hortícolas, cozidos em água ou vapor, congelados, em embalagens de conteúdo superior a 1 kg 17.3 45

89.0 17.089.00 0811 Frutas, não cozidas ou cozidas em água ou vapor, congeladas, mesmo adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg 17.1 45

89.1 17.089.01 0811 Frutas, não cozidas ou cozidas em água ou vapor, congeladas, mesmo adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes, em embalagens de conteúdo superior a 1 kg 17.3 45

Page 14: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

26-10 MG Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

ITEM CEST NBM/SH DESCRIÇÃOÂMBITO DE APLICAÇÃO

MVA (%)

90.0 17.090.00 2001 Produtos hortícolas, frutas e outras partes comestíveis de plantas, preparados ou conser-vados em vinagre ou em ácido acético, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg 17.1 55

90.1 17.090.01 2001 Produtos hortícolas, frutas e outras partes comestíveis de plantas, preparados ou conser-vados em vinagre ou em ácido acético, em embalagens de conteúdo superior a 1 kg 17.3 55

91.0 17.091.00 2004Outros produtos hortícolas preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, congelados, com exceção dos produtos da posição 20.06, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg

17.1 45

91.1 17.091.01 2004Outros produtos hortícolas preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, congelados, com exceção dos produtos da posição 20.06, em embalagens de conteúdo superior a 1 kg

17.3 45

92.0 17.092.00 2005Outros produtos hortícolas preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, não congelados, com exceção dos produtos da posição 20.06, excluídos batata, inhame e mandioca fritos, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg

17.1 50

92.1 17.092.01 2005Outros produtos hortícolas preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, não congelados, com exceção dos produtos da posição 20.06, excluídos batata, inhame e mandioca fritos, em embalagens de conteúdo superior a 1 kg

17.3 50

93.0 17.093.00 2006.00.00Produtos hortícolas, frutas, cascas de frutas e outras partes de plantas, conservados com açúcar (passados por calda, glaceados ou cristalizados), em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg

17.1 45

93.1 17.093.01 2006.00.00Produtos hortícolas, frutas, cascas de frutas e outras partes de plantas, conservados com açúcar (passados por calda, glaceados ou cristalizados), em embalagens de conteúdo superior a 1 kg

17.3 45

94.0 17.094.00 2007Doces, geleias, “marmelades”, purês e pastas de frutas, obtidos por cozimento, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg, exceto as embalagens individuais de conteúdo inferior ou igual a 10 g

17.1 55

94.1 17.094.01 2007Doces, geleias, “marmelades”, purês e pastas de frutas, obtidos por cozimento, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes, em embalagens de conteúdo superior a 1 kg

17.3 55

95.0 17.095.00 2008

Frutas e outras partes comestíveis de plantas, preparadas ou conservadas de outro modo, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes ou de álcool, não especificadas nem compreendidas em outras posições, excluídos os amendoins e castanhas tipo aperiti-vo, da posição 2008.1, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg

17.1 45

95.1 17.095.01 2008

Frutas e outras partes comestíveis de plantas, preparadas ou conservadas de outro modo, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes ou de álcool, não especificadas nem compreendidas em outras posições, excluídos os amendoins e castanhas tipo aperi-tivo, da posição 2008.1, em embalagens superior a 1 kg

17.3 45

96.0 17.096.00 0901 Café torrado e moído, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 2 kg 17.3 26

96.1 17.096.01 0901 Café torrado e moído, em embalagens de conteúdo superior a 2 kg 17.3 26

97.0 17.097.000902

1211.90.90 2106.90.90

Chá, mesmo aromatizado 17.1 40

98.0 17.098.00 0903.00 Mate 17.1 55

99.0 17.099.00 1701.1 1701.99.00

Açúcar refinado, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 2 kg, exceto as embala-gens contendo envelopes individualizados (sachês) de conteúdo inferior ou igual a 10 g 17.2 10

99.1 17.099.01 1701.1 1701.99.00 Açúcar refinado, em embalagens de conteúdo superior a 2 kg e inferior ou igual a 5 kg 17.2 10

99.2 17.099.02 1701.1 1701.99.00 Açúcar refinado, em embalagens de conteúdo superior a 5 kg 17.2 10

100.0 17.100.00 1701.91.00Açúcar refinado adicionado de aromatizante ou de corante em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 2 kg, exceto as embalagens contendo envelopes individualizados (sa-chês) de conteúdo inferior ou igual a 10 g

17.2 10

100.1 17.100.01 1701.91.00 Açúcar refinado adicionado de aromatizante ou de corante em embalagens de conteúdo superior a 2 kg e inferior ou igual a 5 kg 17.2 10

100.2 17.100.02 1701.91.00 Açúcar refinado adicionado de aromatizante ou de corante em embalagens de conteúdo superior a 5 kg 17.2 10

101.0 17.101.00 1701.1 1701.99.00

Açúcar cristal, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 2 kg, exceto as embalagens contendo envelopes individualizados (sachês) de conteúdo inferior ou igual a 10 g 17.2 15

101.1 17.101.01 1701.1 1701.99.00 Açúcar cristal, em embalagens de conteúdo superior a 2 kg e inferior ou igual a 5 kg 17.2 15

101.2 17.101.02 1701.1 1701.99.00 Açúcar cristal, em embalagens de conteúdo superior a 5 kg 17.2 15

102.0 17.102.00 1701.91.00Açúcar cristal adicionado de aromatizante ou de corante, em embalagens de conteúdo in-ferior ou igual a 2 kg, exceto as embalagens contendo envelopes individualizados (sachês) de conteúdo inferior ou igual a 10 g

17.2 15

Page 15: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

26-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

ITEM CEST NBM/SH DESCRIÇÃOÂMBITO DE APLICAÇÃO

MVA (%)

102.1 17.102.01 1701.91.00 Açúcar cristal adicionado de aromatizante ou de corante, em embalagens de conteúdo superior a 2 kg e inferior ou igual a 5 kg 17.2 15

102.2 17.102.02 1701.91 Açúcar cristal adicionado de aromatizante ou de corante, em embalagens de conteúdo superior a 5 kg 17.2 15

103.0 17.103.00 1701.1 1701.99.00

Outros tipos de açúcar, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 2 kg, exceto as embalagens contendo envelopes individualizados (sachês) de conteúdo inferior ou igual a 10 g

17.2 20

103.1 17.103.01 1701.1 1701.99.00

Outros tipos de açúcar, em embalagens de conteúdo superior a 2 kg e inferior ou igual a 5 kg 17.2 20

103.2 17.103.02 1701.1 1701.99.00 Outros tipos de açúcar, em embalagens de conteúdo superior a 5 kg 17.2 20

104.0 17.104.00 1701.91.00Outros tipos de açúcar adicionado de aromatizante ou de corante, em embalagens de con-teúdo inferior ou igual a 2 kg, exceto as embalagens contendo envelopes individualizados (sachês) de conteúdo inferior ou igual a 10 g

17.2 20

104.1 17.104.01 1701.91.00 Outros tipos de açúcar adicionado de aromatizante ou de corante, em embalagens de conteúdo superior a 2 kg e inferior ou igual a 5 kg 17.2 20

104.2 17.104.02 1701.91.00 Outros tipos de açúcar adicionado de aromatizante ou de corante, em embalagens de conteúdo superior a 5 kg 17.2 20

105.0 17.105.00 1702 Outros açúcares em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 2 kg, exceto as embala-gens contendo envelopes individualizados (sachês) de conteúdo inferior ou igual a 10 g 17.2 20

105.1 17.105.01 1702 Outros açúcares, em embalagens de conteúdo superior a 2 kg e inferior ou igual a 5 kg 17.2 20

105.2 17.105.02 1702 Outros açúcares, em embalagens de conteúdo superior a 5 kg 17.2 20

106.0 17.106.00 2008.19.00 Milho para pipoca (micro-ondas) 17.1 45

107.0 17.107.00 2101.1Extratos, essências e concentrados de café e preparações à base destes extratos, essên-cias ou concentrados ou à base de café, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 500 g

17.1 50

108.0 17.108.00 2101.20Extratos, essências e concentrados de chá ou de mate e preparações à base destes ex-tratos, essências ou concentrados ou à base de chá ou de mate, em embalagens de con-teúdo inferior ou igual a 500 g, exceto as bebidas prontas à base de mate ou chá

17.1 50

109.0 17.109.001901.90.90 2101.11.90 2101.12.00

Preparações em pó para cappuccino e similares, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 500 g 17.3 45

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2, Capítulo 18)

3.3 Esclarecimentos adicionais sobre âmbito de aplicação da substituição tributária para produtos alimentíciosO Estado de Minas Gerais alterou a estrutura das tabelas contendo a relação de mercadorias sujeitas ao regime de

substituição tributária. Desta forma, além de acrescer a coluna contendo o respectivo Cest, informa o âmbito de aplica-ção do regime de substituição tributária por item de mercadoria. No tocante ao segmento alimentício, temos os seguintes enquadramentos.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Indicador Descrição

17.1As mercadorias contendo a indicação de âmbito de aplicação “17.1” estarão sujeitas ao regime de substituição tributária nas operações internas (ocorridas em Minas Gerais) e nas operações envolvendo os Estados signatários dos Protocolos ICMS nº 28/2009, nº 188/2009 e nº 30/2013 (conforme subtópico 3.1 desta matéria).

17.2 As mercadorias contendo a indicação de âmbito de aplicação “17.2” estarão sujeitas ao regime de substituição tributária nas operações internas (ocorridas em Minas Gerais) e nas operações envolvendo os Estados signatários do Protocolo ICMS nº 21/1991.

17.3 As mercadorias contendo a indicação de âmbito de aplicação “17.3” estarão sujeitas ao regime de substituição tributária apenas nas operações internas (ocorridas em Minas Gerais).

17.4

As mercadorias contendo a indicação de âmbito de aplicação “17.4” não estarão sujeitas ao regime de substituição tributária nas operações internas (ocorridas em Minas Gerais). Portanto, nas aquisições interestaduais, o remetente não está obrigado a promover a retenção de ICMS por substituição tributária. Na saídas promovidas pelo contribuinte mineiro, verificar a legislação aplicável no Estado de destino e os protocolos indicados no subtópico 3.1 desta matéria.

Page 16: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

26-12 MG Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

3.4 Não aplicação da substituição tributáriaO regime de substituição tributária nas operações com

produtos alimentícios não se aplica para:a) operações, inclusive de importação e de aquisição

em licitação promovida pelo poder público, que destinem mercadorias submetidas ao regime de substituição tributária a estabelecimento industrial fabricante da mesma mercadoria, assim entendida a classificada no mesmo item do mesmo capítulo da Parte 2 do Anexo XV do RICMS-MG/2002, hi-pótese em que a retenção do imposto devido por substituição tributária será realizada no momento da saída da mercadoria;

b) operações promovidas por estabelecimento indus-trial em retorno ao estabelecimento encomendante da industrialização, hipótese em que a este é atri-buída a responsabilidade pelo recolhimento do im-posto a título de substituição tributária;

c) transferências promovidas entre estabelecimentos do industrial fabricante, exceto quando destinadas a estabelecimento varejista, hipótese em que a res-ponsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto recairá sobre o estabelecimento que pro-mover a saída da mercadoria com destino a outro contribuinte;

Nota

Nos casos em que a substituição tributária não se aplica em virtude de a transferência realizada destinar-se a estabelecimento distribuidor, ata-cadista, depósito ou centro de distribuição, estes deverão operar exclusiva-mente com produtos fabricados por estabelecimentos industriais de mesma titularidade.

d) operações que destinem mercadorias a estabele-cimento industrial para emprego em processo de industrialização como matéria-prima, produto inter-mediário ou material de embalagem;

e) operações que destinem mercadorias submetidas ao regime de substituição tributária relacionadas no Capítulo 17, com âmbito de aplicação 17.1 e 17.3 da Parte 2 do Anexo XV do RICMS-MG/2002, a con-tribuinte detentor de regime especial de tributação de atribuição de responsabilidade, na condição de substituto tributário, pela retenção e pelo recolhi-mento do ICMS devido pelas saídas subsequentes, concedido pelo Superintendente de Tributação;

f) operações com mercadorias relacionadas no Capí-tulo 17, com âmbito de aplicação 17.4.

Na hipótese de a mercadoria não ser empregada no processo de industrialização, caberá ao industrial que a recebeu a responsabilidade pela retenção do imposto devido a título de substituição tributária, no momento da sua saída.

Nota

A Resolução SEF nº 4.835/2015 dispõe sobre a padronização de tra-tamento tributário ao estabelecimento atacadista e ao centro de distribuição da rede varejista, relativamente às operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária para concessão de regime especial.

Nas situações elencadas nas letras “a” a “e”, a sujeição passiva por substituição tributária caberá ao estabeleci-

mento destinatário, devendo tal circunstância ser indicada no campo “Informações Complementares” do respectivo documento fiscal que acobertar a operação.

No contexto descrito na letra “b”, em se tratando de estabelecimento encomendante não industrial, a apuração do ICMS devido por substituição tributária será realizada no momento da entrada da mercadoria no seu estabeleci-mento, observada a exceção estabelecida no art. 18, § 6º, do Anexo XV do RICMS-MG/2002, e a base de cálculo a ser observada será o custo da mercadoria, conforme definição do art. 19, § 9º, do Anexo XV do RICMS-MG/2002.

Art. 19. A base de cálculo do imposto para fins de substituição tributária é:

[...]

§ 9º Na hipótese do § 3º do art. 18, a base de cálculo é o custo da mercadoria, assim considerados todos os valores incor-ridos, tais como os relativos à industrialização, aquisição de matéria-prima, embalagem, frete, seguro e tributos, adicionado da parcela resultante da aplicação sobre o referido montante do percentual de margem de valor agregado (MVA) estabele-cido para a mercadoria na Parte 2 deste Anexo e observado o disposto nos §§ 5º a 8º deste artigo.

(Protocolo ICMS nº 28/2009; Protocolo ICMS nº 188/2009; RICMS--MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 18, § 3º, art. 19, § 9º)

4. RESPONSABILIDADE PELA RETENÇÃONo tocante às mercadorias sujeitas ao regime de subs-

tituição tributária na modalidade subsequente, a responsa-bilidade recairá para o estabelecimento industrial situado em Minas Gerais. Tratando-se de operação interestadual, a responsabilidade, inicialmente, será atribuída ao estabeleci-mento industrial localizado nas Unidades da Federação (UF) com as quais Minas Gerais tenha firmado convênio ou pro-tocolo para aplicação do regime de substituição tributária.

Contudo, observados os termos estabelecidos nos respectivos acordos/protocolos, a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do ICMS devido por substi-tuição tributária também será atribuída ao remetente não industrial que esteja sediado em Estado signatário de proto-colo do qual Minas Gerais faça parte. A retenção deverá ser efetuada ainda que o remetente já tenha ficado sujeito a ela anteriormente no seu Estado.

A responsabilidade aqui descrita aplica-se também ao imposto devido na entrada, em operação interestadual iniciada em UF com a qual Minas Gerais tenha celebrado protocolo ou convênio para a instituição de substituição tributária, das mercadorias submetidas a este regime rela-cionadas nos Capítulos 1, 2, 5, 8 a 14, 16, 18 a 20, 22 a 27, no Capítulo 3, com âmbito de aplicação 3.2, no Capítulo 15, com âmbito de aplicação 15.1 e 15.2, no Capítulo 17, com âmbito de aplicação 17.1 e 17.3, no Capítulo 21, exceto as de âmbito de aplicação 21.4, e no Capítulo 6, itens 7.0, 8.0 e 16.0, todos da Parte 2 do Anexo XV do RICMS-MG/2002 e destinadas a uso, consumo ou Ativo Imobilizado do des-tinatário.

(Protocolo ICMS nº 189/2009; Protocolo ICMS nº 34/2009; RICMS--MG/2002, Anexo XV, Parte 1, arts. 1º e 12, § 2º)

Page 17: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

26-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

4.1 Mercadoria recebida sem retenção do impostoO estabelecimento destinatário de mercadoria sub-

metida ao regime de substituição tributária relacionada na Parte 2 do Anexo XV, inclusive o varejista, é responsável pelo imposto devido a Minas Gerais a título de substituição tributária, quando o alienante ou o remetente, sujeito passivo por substituição, não efetuar a retenção ou efetuar retenção a menor do imposto. Essa responsabilidade aplica-se também ao destinatário de mercadoria desacompanhada do comprovante de recolhimento, na hipótese em que o imposto deveria ter sido recolhido por ocasião da saída desta, por meio de Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE).

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 15)

4.2 Mercadorias importadasNas hipóteses de operação de importação ou de

aquisição em licitação promovida pelo Poder Público de mercadorias relacionadas no Capítulo 17, Parte 2, do Anexo XV, o importador ou adquirente é responsável, na condição de sujeito passivo por substituição, pelo pagamento do imposto devido nas operações subsequentes, devendo observar os seguintes critérios:

a) na operação de importação alcançada pelo diferi-mento do imposto, a apuração do ICMS devido a título de substituição tributária será efetuada no mo-mento da saída da mercadoria do estabelecimento importador;

b) na operaç+ão de importação não alcançada pelo diferimento do imposto, a apuração do ICMS devi-do a título de substituição tributária será efetuada no momento do desembaraço aduaneiro ou da en-trega da mercadoria, quando esta ocorrer antes do desembaraço;

c) na aquisição em licitação promovida pelo Poder Público, a apuração do imposto devido a título de substituição tributária será efetuada no momento da entrada da mercadoria no estabelecimento adqui-rente.

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 16)

5. CÁLCULO DO IMPOSTONeste tópico, abordaremos os aspectos referentes ao

cálculo do imposto devido a título de substituição tributária.

5.1 Alíquota aplicávelPara o cálculo da substituição tributária, o contribuinte

deverá verificar a alíquota aplicável ao produto, conforme previsto no RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42. Dessa forma, o produto que não possuir alíquota específica será enquadrado na alíquota genérica deste Estado, que é de 18%.

Relativamente aos produtos que compõem o Capítulo 17, não há alíquota específica de forma que, para efeitos de cálculo, os contribuintes/responsáveis deverão utilizar a alíquota de 18%.

Nota

Nas operações internas promovidas por estabelecimento industrial com produtos sujeitos à substituição tributária, a alíquota poderá ser reduzida para até 12%, observadas as condições estabelecidas em regime especial concedido pela Superintendência de Tributação.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “e”, § 13; Decreto nº 46.859/2015)

5.2 Base de cálculoNas operações sujeitas à substituição tributária, as

regras gerais deste regime determinam que a base de cálculo do imposto seja:

a) em relação às operações subsequentes:a.1) tratando-se de mercadoria que tenha seu

preço final a consumidor, único ou máximo, fixado por órgão público competente, o preço estabelecido;

a.2) tratando-se de mercadoria que não tenha seu preço fixado por órgão público competente, observada a seguinte ordem:a.2.1) o preço médio ponderado a consumi-

dor final (PMPF) divulgado em porta-ria da Sutri;

a.2.2) o preço final a consumidor sugerido ou divulgado por industrial, importa-dor ou entidade representativa dos respectivos segmentos econômicos, aprovado em portaria da Sutri; ou

a.2.3) o preço praticado pelo remetente, acrescido dos valores corresponden-tes a descontos concedidos, inclusive o incondicional, frete, seguro, impos-tos, contribuições, royalties relativos a franquias e outros encargos trans-feríveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação sobre o referido montante do percen-tual MVA estabelecido para a merca-doria, no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2, com observância ao disposto no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 19, § 5º (cálculo de MVA ajusta-da) - ver subtópico 5.3 deste procedi-mento;

b) na entrada, em operação interestadual, de merca-dorias submetidas ao regime de substituição tri-butária relacionadas na Parte 2 do Anexo XV do RICMS-MG/2002, destinadas a uso, consumo ou Ativo Imobilizado do adquirente, o valor da opera-ção adicionado da parcela relativa à diferença do imposto correspondente à alíquota interna prevista para a mercadoria a consumidor final neste Estado e a alíquota interestadual.

Assim, a legislação mineira determina que, nos casos em que a base de cálculo do ICMS retido for estabelecida por meio de preço, máximo ou único, de venda a ser praticado pelo contribuinte substituído, fixado por autoridade compe-

Page 18: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

26-14 MG Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

tente, ou o preço final a consumidor sugerido por fabricante ou importador, ou, ainda o PMPF, estes valores serão utiliza-dos após divulgação ou aprovação em portaria da Sutri.

Caso não existam os referidos valores, a base de cál-culo do ICMS retido será composta pelo valor da operação praticada pelo contribuinte substituto, somados os valores correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ao varejista. A este total será acres-cido o percentual de MVA específica para cada produto.

Para o cálculo do ICMS retido, o contribuinte substituto deverá aplicar a alíquota do ICMS sobre o valor da base de cálculo do ICMS retido (valor da operação com todas as inclusões previstas na legislação, inclusive a MVA) e subtrair deste valor o ICMS devido sobre a sua própria operação. Desta forma, o valor do imposto retido corresponderá à dife-rença entre aquele calculado relativo à substituição tributária e o devido pela própria operação do contribuinte substituto.

Para exemplificar, temos o seguinte cálculo com base no produto “salgadinhos diversos”, cuja MVA é de 50%, considerando alíquota de ICMS de 18% e IPI de 0%:

a) valor da operação: R$ 1.000,00;b) MVA: 50%;c) alíquota do ICMS interna de 18%;d) ICMS destacado no documento de aquisição: R$

180,00;e) base de cálculo do “ICMS-ST” (R$ 1.000,00 + R$ 0

(IPI) + 50%): R$ 1.500,00;f) cálculo do “ICMS-ST devido”: R$ 1.500,00 x 18% =

R$ 270,00 - R$ 180,00 = R$ 90,00;g) ICMS-ST devido: R$ 90,00.(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 19, e Parte 2)

5.3 MVA ajustadaA adoção de MVA ajustada foi instituída como uma nova

sistemática de cálculo de ICMS devido a título de substituição tributária para permitir que o preço final a consumidor seja mais justo. Ocorre que o ICMS integra a sua própria base de cálculo, então, o preço de partida para o cálculo da substi-tuição tributária reflete o desequilíbrio entre a alíquota interna quando superior a interestadual de 12% ou 4% (mercadorias importadas ou com conteúdo de importação superior a 40%).

Para o cálculo da MVA ajustada, é utilizada a seguinte fórmula: MVA ajustada = {[(1 + MVA-ST original) x (1 - ALQ inter)/(1 - ALQ intra)] - 1} x 100. Neste caso, temos:

a) MVA ajustada como o percentual, com 2 casas de-cimais, correspondente à MVA a ser utilizada para apuração da base de cálculo relativa à substituição tributária na operação interestadual;

b) MVA-ST original é o coeficiente, com 4 casas de-cimais, correspondente à MVA prevista no RICMS--MG/2002, Anexo XV, Parte 2;

c) ALQ inter é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;

d) ALQ intra é o coeficiente correspondente à alíquo-ta estabelecida para a operação própria de contri-

buinte industrial substituto com a mercadoria em operação interna.

Cumpre observar que este ajuste de MVA aplica-se, também, nas operações em que houver previsão de tal ajuste para contribuinte substituto situado em Minas Gerais em operação interna com a mercadoria.

Para melhor elucidar este cálculo, vamos presumir uma aquisição interestadual do mesmo produto do subtópico 5.2 desta matéria - salgadinhos diversos - do Estado de São Paulo por um revendedor em Minas Gerais:

Cálculo de MVA ajustada - Estado de origem: São Paulo.

Aquisição de salgadinhos por contribuinte mineiro, remetidos por fornecedor estabelecido no Estado de São Paulo (mercadoria de origem nacional):

Item 31.0 - Cest - 17.05.9090, NCM: 1905.90.90, Capítulo 17, Parte 2, Anexo XV

MVA-ST = 50%

Alíquota interestadual (ALQ inter) = 12%

Alíquota interna (ALQ intra) = 18%

A = (1 + MVA-ST original)

A = (1 + 0,50)

A = 1,50

B = (1 - ALQ inter)/(1 - ALQ intra)

B = (1 - 0,12)/(1 - 0,18)

B = 0,88/0,82

B = 1,07317

MVA ajustada

= ((A x B) - 1) x 100

= ((1,50 x 1,07317) - 1) x 100

= 60,98%

A legislação mineira determina o uso da MVA ajustada nas seguintes situações:

a) nas operações internas com mercadorias relaciona-das no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2, caso a carga tributária da operação própria do contribuinte seja reduzida em virtude de regime especial de ca-ráter individual, para efeitos de apuração da base de cálculo com utilização de MVA, a qual será ajus-tada à carga tributária geral;

b) nas operações interestaduais com as mercadorias relacionadas à Parte 2 do Anexo XV do RICMS--MG/2002, para fins de apuração da base de cál-culo, será utilizada a MVA ajustada à alíquota inte-restadual aplicada.

Nota

O Decreto nº 46.114/2012 deu nova redação ao RICMS-MG/2002, Ane-xo XV, Parte 1, art. 19, § 5º, para estabelecer que, a partir de 1º.01.2013, será necessário realizar o ajuste da MVA em operações interestaduais com todos os produtos relacionados no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2.

Page 19: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

26-15Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Cumpre ressaltar que este ajuste de MVA aplica-se, também, nas operações em que houver previsão de ajuste da MVA para contribuinte substituto situado em Minas Gerais em operação interna com a mercadoria.

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 19, § 5º)

5.4 Produtos alimentícios com redução na base de cálculo de ICMSAlguns produtos alimentícios possuem redução na base

de cálculo do ICMS, baseado no princípio da seletividade.

O fato de a mercadoria estar no regime de substituição tributária de ICMS não impede a fruição deste benefício, exceto se a própria legislação que concede a redução na base de cálculo dispuser de forma contrária.

Assim, por ocasião do cálculo do imposto a ser retido por substituição tributária, o sujeito passivo por substituição deverá levar em consideração os percentuais de redução estabelecidos para a respectiva mercadoria. Após a compo-sição da base de cálculo da substituição tributária, nos termos do art. 19, Parte 1, do Anexo XV, aplica-se o benefício da redu-ção, sendo que o crédito da operação própria do substituto a ser considerado será proporcional à redução aplicada, nos termos do § 1º, art. 70, Parte Geral, todos do RICMS/2002.

O Anexo IV, item 19, combinado com a Parte 6, item 42, do mesmo Anexo do Regulamento do ICMS de Minas Gerais, dispõe que os produtos derivados de leite relacionados no Capítulo 4 da NBM/SH, quando produzidos no Estado, terão sua base de cálculo reduzida em 33,33%, resultando em uma carga tributária de 12%.

6. SUJEITO PASSIVO CONTRIBUINTE DO SIMPLES NACIONALO contribuinte optante pelo Simples Nacional, na con-

dição de substituto tributário, não aplicará a MVA ajustada prevista em convênio ou protocolo que instituir a substi-tuição tributária nas operações interestaduais com relação às mercadorias que mencionam.

Para efeitos de determinação da base de cálculo da substituição tributária nas operações interestaduais, o per-centual de MVA adotado será aquele estabelecido a título de MVA original, adotado em convênio ou protocolo ou pela Unidade da Federação destinatária da mercadoria.

Nas operações interestaduais promovidas por contri-buinte optante pelo Simples Nacional, em que o adquirente, optante ou não pelo referido regime, seja o responsável pelo recolhimento do imposto devido por substituição tributária, para fins de determinação da base de cálculo, será também utilizada a MVA original, adotada em convênio ou protocolo ou pela UF destinatária da mercadoria.

Nota

Para fins de recolhimento do ICMS devido por substituição tributária, nas hipóteses em que o remetente for microempresa ou empresa de pequeno porte, deverá ser deduzido, a título de ICMS da operação própria, o resultado da aplicação da alíquota interna ou interestadual sobre o valor da respectiva operação (RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 20, § 1º).

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 19, § 6º)

7. OPERAÇÕES COM PRODUTOS ALIMENTÍCIOS DESTINADOS AO PREPARO DE REFEIÇÕES E FABRICAÇÃO DE SORVETESO Estado de Minas Gerais, visando dirimir prováveis

dúvidas quanto à aplicabilidade do regime de substituição tributária nas operações com produtos alimentícios desti-nados ao preparo de refeições, bem como na fabricação de sorvete, inseriu ao RICMS-MG/2000 disposições espe-cíficas envolvendo os estabelecimentos destinatários com essas atividades.

7.1 Venda de produtos alimentícios para restaurantes e similaresAs operações subsequentes com as mercadorias sub-

metidas ao regime de substituição tributária com âmbito de aplicação 17.1 e 17.3 de que trata o Capítulo 17 da Parte 2 deste Anexo aplicam-se, inclusive, quando tais mercadorias forem destinadas para utilização no preparo de refeição em estabelecimentos classificados nos seguintes agrupamen-tos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE):

a) 55.1 (hotéis e similares);b) 56.1 (restaurante e outros estabelecimentos de ser-

viços de alimentação); ouc) 56.2 (serviços de catering, bufê e outros serviços

de alimentação preparada).(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 111, I)

7.2 Venda de produtos alimentícios destinados a fabricante de sorveteAs operações subsequentes com as mercadorias sub-

metidas ao regime de substituição tributária com âmbito de aplicação 17.1 e 17.3 de que trata o Capítulo 17 da Parte 2 deste Anexo aplica-se, inclusive, quando tais mercadorias forem destinadas a estabelecimento que industrialize sor-vete e promova a saída ou o fornecimento da mercadoria a consumidor final.

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 111, I)

Nota

Não se aplica a substituição tributária nos termos previstos no tópico 7 desta matéria, quando os destinatários citados nos incisos I e II do art. 111 do Anexo XV do RICMS-MG/2002 forem microempresa (ME) ou empresa de pe-queno porte (EPP), sendo que, nas operações interestaduais, o destinatário mineiro deverá promover a antecipação do imposto prevista no § 14 do art. 42 da Parte Geral regulamento do Estado.

O § 14 do art. 42 obriga as ME e as EPP que receberem em operação interestadual mercadoria para industrialização, comercialização ou utilização na prestação de serviço, a recolher, a título de antecipação do imposto, o valor correspondente à diferença entre a alíquota interna e a alíquota inte-restadual.

8. INAPLICABILIDADE NAS OPERAÇÕES INTERNAS COM QUEIJOS PROMOVIDAS POR PRODUTOR RURALA substituição tributária prevista para as operações sub-

sequentes com queijos não se aplica nas operações internas promovidas por produtor rural, hipótese em que a responsabi-lidade pela apuração e recolhimento do imposto recairá:

Page 20: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

26-16 MG Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

a) sobre o estabelecimento industrial ou de coopera-tiva de produtores rurais, ao promover a saída da mercadoria com destino a outro contribuinte;

b) sobre o estabelecimento atacadista ou varejista, no momento da entrada da mercadoria no estabeleci-mento.

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 111-A)

9. RECOLHIMENTOOs prazos para o recolhimento do ICMS devido a título de

substituição tributária estão previstos no RICMS-MG/2002, Anexo XV, art. 46, independentemente de a mercadoria que originou o recolhimento ser sujeita a este regime apenas em operações internas ou em internas e interestaduais.

Os contribuintes mineiros, inclusive os varejistas, des-tinatários das mercadorias sujeitas à substituição tributária (relacionadas no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2), em operação interestadual, são, desse modo, responsáveis pela apuração e pelo recolhimento do ICMS devido para Minas Gerais, a título da substituição tributária, no momento da entrada da mercadoria no território mineiro, nas situações em que a responsabilidade não for atribuída ao alienante ou ao remetente (substituição tributária interna).

Essa responsabilidade aplica-se também aos esta-belecimentos depositários nas operações de remessa de mercadorias para Minas Gerais.

Nessas situações, o recolhimento do imposto sucederá por ocasião do ingresso das mercadorias neste Estado. Entretanto, ocorre que tal momento previsto na legislação interfere no operacional das empresas, pois fica impraticá-vel para o contribuinte realizar o recolhimento na barreira.

Assim, o contribuinte mineiro que adquire mercadorias sujeitas à substituição tributária somente no seu Estado depara-se com as seguintes situações:

Nota

As situações aqui descritas relatam os empecilhos que ocorrem à práti-ca das empresas, e somente elas próprias podem escolher a melhor solução.

a) recolher o imposto devido por substituição tributária na barreira, conforme for realizando as aquisições;

b) fazer algum acordo comercial com o seu fornecedor para que este efetue o recolhimento do imposto e depois seja feito algum acerto comercial;

c) solicitar regime especial para que seja concedido prazo diferenciado para o recolhimento do impos-to, o qual pode ser solicitado tanto pelo remetente (se houver interesse) como pelo destinatário (contri-buinte mineiro);

d) efetuar o recolhimento mediante Documento de Ar-recadação Estadual (DAE) e enviá-lo ao remetente, em outra UF, para evitar que o veículo fique parado na barreira.

Nas situações em que a responsabilidade por substi-tuição tributária for atribuída por meio de regime especial, o recolhimento do imposto devido por substituição tributária será efetuado até o dia 9 do mês subsequente ao da

entrada da mercadoria ou outra data fixada pelo termo de concessão do regime especial.

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, arts. 14 e 46, II, §§ 1º, 2º, 3º e 6º)

9.1 Documento de arrecadaçãoO recolhimento do imposto devido a título de subs-

tituição tributária interna, no Estado de Minas Gerais, deverá ser realizado pelo DAE, o qual é utilizado para os recolhimentos realizados neste Estado. Este documento será emitido via Internet, devendo uma cópia acompanhar o trânsito da mercadoria.

Porém, cabe-nos esclarecer que a GNRE somente é aceita para os recolhimentos realizados em outra UF.

Nas situações em que for utilizado o DAE para reco-lhimento, este documento deverá ser distinto daquele do recolhimento devido pelas operações próprias. No caso do uso de GNRE, deverá ser utilizada uma guia específica sempre que o sujeito passivo por substituição operar com mercadorias sujeitas a regimes de substituição tributária regidos por convênios ou protocolos distintos.

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, arts. 45 e 46, § 6º)

10. NOTA FISCALAs disposições relativas à emissão de nota fiscal

encontram-se no art. 32 do Anexo XV da Parte 1 do RICMS-MG/2002, devendo ser observado pelo contribuinte substituto, além dos demais requisitos exigidos, a indicação em campo próprio:

a) da base de cálculo do ICMS retido por substituição tributária;

b) o valor do imposto retido; ec) o seu número de inscrição no Cadastro de Contri-

buinte de ICMS deste Estado, se situado em outra UF.

As empresas obrigadas a adotar a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) deverão seguir as orientações de preenchimento fixadas conforme o Manual de Integração da NF-e.

10.1 Obrigatoriedade de informar o CestFoi publicada a “Nota Técnica” nº 2015.003, que, den-

tre outras inovações importantes, atende à necessidade de identificar o Cest, que, por sua vez, estabelece a sistemática de uniformização e identificação das mercadorias e bens passíveis de sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS com o encerra-mento de tributação, relativos às operações subsequentes, conforme definições do Convênio ICMS nº 92/2015.

A contar de 1º.10.2016, entra em vigor a regra de validação do “Camp-seq” N23-10, passando, com isto, a constar dentre as regras de rejeição da NF-e “Operação com ICMS-ST sem informação do Cest”. Em outras palavras, não será mais possível, a contar de outubro/2016, que seja emitida uma NF-e para acobertar uma operação sujeita ao regime de substituição tributária caso não exista um Cest correspondente para sua descrição e NCM.

Page 21: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

26-17Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

10.2 Modelo de DanfeDANFE

Page 22: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

26-18 MG Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

11. ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL - PRINCIPAIS REFLEXOS

O contribuinte que estiver obrigado à apresentação da EFD, para o lançamento fiscal da NF-e apresentada no sub-tópico 10.2 a título exemplificativo, apresentamos, a seguir, o preenchimento dos principais registros/campos.

Salientamos que, para a efetiva geração da EFD, outros registros deverão ser apresentados, devendo o contribuinte observar as disposições do Ato Cotepe/ICMS nº 09/2008 e posteriores alterações, bem como o Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital (EFD-ICMS/IPI).

11.1 Registro C100

Este registro destina-se ao lançamento dos totais de valores apresentados na nota fiscal. Para a NF-e exemplifi-cada, teríamos o preenchimento da seguinte forma:

Registro C100

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

1 REG C100 O

2 IND_OPER 1 O

3 IND_EMIT 0 O

4 COD_PART *Código interno declarante O

5 COD_MOD 55 O

6 COD_SIT 10 O

7 SER 1 OC

8 NUM_DOC 20 O

9 CHV_NFE 3116051066320110550010000000201060000459 O

10 DT_DOC 25/05/20XX O

11 DT_E_S 25/05/20XX OC

12 VL_DOC 1090,00 O

13 IND_PGTO O

14 VL_DESC OC

15 VL_ABAT_NT OC

16 VL_MERC 1000,00 OC

17 IND_FRT 0 O

18 VL_FRT OC

19 VL_SEG OC

20 VL_OUT_DA OC

21 VL_BC_ICMS 1000,00 OC

22 VL_ICMS 180,00 OC

23 VL_BC_ICMS_ST 1500,00 OC

Registro C100

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

24 VL_ICMS_ST 90,00 OC

25 VL_IPI OC

26 VL_PIS OC

27 VL_COFINS OC

28 VL_PIS_ST OC

29 VL_COFINS_ST OC

Representação do arquivo TXT - Registro C100

|C100|1|0|* Código interno declarante|55|10|1|20|3116051066320110550010000000201060000459|25/05/20XX|25/05/20XX|1.090,00|0|||1000,00|0||| |1000,00|180,00|1.500,00|90,00|| | | | |

11.1.1 Registro C110

Este registro destina-se ao lançamento da informação apresentada no campo “Informações Complementares” na nota fiscal. Para a NF-e exemplificada, teríamos o preenchi-mento da seguinte forma:

Registro C110

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

1 REG C110 O

2 COD_INF *Código interno declarante O

3 TXT_COMPLSubstituição tributária nos ter-mos do Anexo XV, Parte 2, do RICMS-MG/2002, Capítulo 17

OC

Representação do arquivo TXT - Registro C110

|C110|*Código interno declarante|Substituição tributária nos termos do Anexo XV, Parte 2, do RICMS-MG/2002, Capítulo 17|

11.1.2 Registro C190

Este registro tem por objetivo representar a escritura-ção dos documentos fiscais totalizados por CST, CFOP e alíquota de ICMS. Para o exemplo em questão, teríamos o seguinte preenchimento:

Registro C190

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

1 REG C190 O

2 CST_ICMS 010 O

3 CFOP 5401 O

Page 23: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

26-19Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Registro C190

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

4 ALIQ_ICMS 18 OC

5 VL_OPR 1090,00 O

6 VL_BC_ICMS 1000,00 O

7 VL_ICMS 180,00 O

8 VL_BC_ICMS_ST 1500,00 O

9 VL_ICMS_ST 90,00 O

10 VL_RED_BC 0,00 O

11 VL_IPI 0,00 O

12 COD_OBS *Código interno declarante OC

11.2 Apuração do ICMS substituição tributária

Conforme disciplinado no Regulamento de ICMS de Minas Gerais, o sujeito passivo por substituição apurará os valores relativos ao imposto retido no último dia do respec-tivo período. Na EFD, as informações pertinentes ao ICMS retido devem fazer parte do bloco E, em especial o registro E200 e seus respectivos registros filhos.

Este registro tem por objetivo informar os períodos de apuração do ICMS - Substituição Tributária para cada UF em que o informante seja inscrito como substituto tributário, inclusive para seu Estado, nas operações internas que envolvam substituição, e também para a UF para a qual o declarante tenha comercializado e que não tenha inscrição como substituto.

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 35)

12. PENALIDADES

As penalidades aplicáveis às operações sujeitas ao ICMS encontram-se relacionadas no RICMS-MG/2002, Parte Geral, arts. 209 a 221. Embora não haja uma penalidade específica para as operações de substituição tributária, elas “recaem na regra geral”, como:

a) emitir documento fiscal com falta de requisito ou de indicação prevista na legislação ou emiti-lo com in-dicação insuficiente ou incorreta de:

a.1) nome, endereço e inscrição, estadual ou no CNPJ, do estabelecimento destinatário em no-tas fiscais, inclusive na Nota Fiscal de Produtor, e em Conhecimento de Transporte: 100 UFEMG;

a.2) nome, endereço, inscrição, estadual ou no CNPJ, se for o caso, do remetente, em nota fis-cal, na entrada de mercadorias: 100 UFEMG;

a.3) nome, endereço, inscrição, estadual ou no CNPJ, se for o caso, do remetente da merca-doria ou do bem em Conhecimento de Trans-porte: 100 UFEMG;

a.4) discriminação da mercadoria (quantidade, marca, tipo, modelo, espécie, qualidade e demais elementos que permitam sua perfeita identificação), valor unitário da mercadoria e valor total da mercadoria, valor total da ope-ração ou data de emissão em notas fiscais, inclusive em Nota Fiscal de Produtor, ressal-vado o disposto no RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 35: 70 UFEMG;

a.5) número da nota fiscal respectiva, valor da mercadoria, natureza da carga, especifica-ção da quantidade em Conhecimento de Transporte: 70 UFEMG;

a.6) natureza da operação ou da prestação e condições de pagamento; alíquota do ICMS e destaque do imposto devido, nome da empre-sa de transporte e seu endereço, ou o número da placa do veículo, constando município e Estado de emplacamento, quando se tratar de transportador autônomo: 42 UFEMG;

a.7) demais indicações não especificadas nas le-tras anteriores: 42 UFEMG.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, arts. 209 a 221)

N

ESTADUAL

Alimentício - Tratamento tributário nas saídas de produtos resultantes da industrialização da mandioca

A mandioca é o produto mais popular da alimentação brasileira desde o início da colonização. Com diversas formas de preparação, a farinha é o seu principal produto, sendo consumido por todas as camadas da população.

a IOB Setorial

Page 24: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

26-20 MG Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

FEDERAL

ICMS - Projeto Canal Verde Brasil-ID - Simplificação da fiscalização - Disciplina

Os Estados da Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Sergipe são os signatários do Protocolo ICMS nº 51/2015, que dispõe sobre a simplifica-ção dos procedimentos de fiscalização nos postos fiscais de controle de mercadorias em trânsito, relacionados às empresas de transporte e veículos de cargas, participantes do Projeto Canal Verde Brasil-ID.

Considerando, entre outros fatores, o disposto no Convênio ICMS nº 77/1997, que trata do compartilha-mento de postos fiscais de divisa interestadual e da necessidade de assegurar maior eficiência e celeridade às atividades de verificação de documentos fiscais e de conferência de mercadorias transportadas por via rodoviária, os mencionados Estados ajustaram regras de cooperação mútua para atuar de forma harmônica e integrada na fiscalização de mercadorias em trânsito de seus respectivos territórios, bem como no que se refere aos procedimentos de fiscalização nos postos fiscais de percurso onde transitam os veículos de carga de empresas de transporte com termo de acordo (TA) ou regime especial (RE) participantes do Projeto Canal Verde - Brasil-ID.

a IOB Comenta

Em face disso, foi publicado o Convênio ICMS nº 153/2004, que, em sua cláusula sétima, autoriza os Estados signatários a concederem uma redução da base de cál-culo do ICMS aos estabelecimentos industrializadores da mandioca, de forma que, nas saídas dos produtos obtidos na industrialização desta mercadoria, realizada no Estado, resulte uma carga tributária equivalente a 7%.

O Estado de Minas Gerais aderiu ao respectivo Convênio, estando o benefício em questão descrito no Anexo IV, item 45, do RICMS-MG/2002.

A norma mineira não elenca quais os produtos beneficia-dos com essa redução na base de calculo, mas, a título exem-plificativo, podemos relacionar as seguintes mercadorias:

a) farinha de mandioca;b) fécula de mandioca;c) tapioca; dentre outros.

Importante frisar que a redução na base de cálculo alcança apenas as saídas promovidas pelo estabelecimento industrial. Contudo, a fécula de mandioca também é beneficiada com redução na base de cálculo nas operações até o consumidor final pelo fato de também estar relacionada na cesta básica.

Os produtos tributados a uma alíquota de 18% terão uma redução de base de cálculo de 61,11%, e, para os produtos tributados com uma alíquota de 12%, o percentual de redução será de 41,66%

A farinha de mandioca, pelo seu caráter essencial, já possui uma alíquota diferenciada, ou seja, de 12%. Com a finalidade de demonstrarmos o cálculo a ser realizado pelo contribuinte/fabricante, temos o exemplo a seguir:

Valor da operação: R$ 1.000,00

Alíquota aplicada: 12%

Base de cálculo reduzida em 58,34%

ICMS = R$ 583,60 x 12% = R$ 70,01

O benefício em questão vigora a prazo determinado sofrendo sucessivas prorrogações. Atualmente, a data-limite para fruição da redução na base de cálculo pelo fabricante mineiro é até 30.04.2017.

(RICMS-MG/2002, Anexo IV, Parte I, item 45, “a”, “a.2”)

N

Page 25: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

26-21Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

As empresas de transporte interessadas em participar desse projeto devem firmar TA ou RE com a Unidade da Federação (UF) de destino e termo de anuência com as UF que possuam postos de fiscalização de mercadorias em trânsito nas localidades de carregamento e percurso da carga.

O objetivo do projeto é possibilitar o desenvolvimento conjunto de novos modelos de fiscalização de trânsito de mercadorias adequados à nova realidade dos documen-tos fiscais eletrônicos (DF-e) e, ao mesmo tempo, reduzir o tempo de deslocamento dos veículos de carga, com a adoção de um novo conceito de inspeção de veículo em movimento, a partir do monitoramento dos DF-e trans-portados e rastreamento dos veículos de carga, na saída da unidade de carregamento, no percurso e descarrega-mento.

Os veículos das empresas transportadoras integrantes do projeto terão atendimento mais célere nos postos fiscais dos Estados signatários, quando estes estiverem em trânsito em seus respectivos territórios, devendo os mesmos aden-trar nas unidades fiscais para o procedimento de leitura da etiqueta de rádio frequência, que identifica a placa do veí-culo, da apresentação do Documento Auxiliar do Manifesto de Documentos Fiscais Eletrônicos (DAMDFE), de cópia do TA ou do RE e dos termos de anuência assinados com as Secretarias da Fazenda envolvidas, assim como para outras ações julgadas necessárias.

Não poderão participar do projeto cargas transpor-tadas com previsão de carregamento/descarregamento durante o percurso entre a UF de origem e destino final das mercadorias.

Os veículos participantes do Canal Verde devem possuir adesivos fornecidos pela Secretaria da Fazenda de destino, apostos nos para-brisas e na porta lateral direita, sendo também obrigatório o registro no Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) de que se trata de merca-doria transportada através do Projeto Canal Verde Brasil-ID.

Na hipótese de existência de alguma não conformidade ou em caso de suspeita de irregularidade, a carga passa a ter o tratamento usual de controle fiscal adotado para todas as demais cargas.

A UF de destino poderá cancelar a qualquer tempo o TA ou o RE, excluindo o transportador do projeto, tornando o contribuinte sujeito ao controle normal de fiscalização de mercadorias em trânsito.

As UF de carregamento e/ou percurso poderão can-celar o TA a qualquer tempo, excluindo o transportador do projeto, tornando o contribuinte sujeito ao controle normal em seu território, independente da permanência do bene-fício nas demais UF envolvidas.

(Convênio ICMS nº 77/1997; Protocolo ICMS nº 51/2015)

N

a IOB Perguntas e Respostas

IPICertidão negativa - Prazo de validade

1) Qual é o prazo de validade da certidão negativa de débitos de tributos e contribuições federais?

O prazo de validade da certidão é de 180 dias, contados da data de sua emissão.

(Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 1.751/2014, art. 10)

Page 26: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

26-22 MG Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

SIMPLES NACIONALClassificação fiscal - NCM - Indicação obrigatória

2) Há obrigatoriedade de indicação da classificação fiscal de acordo com a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), nas notas fiscais emitidas por empresas enquadra-das no Simples Nacional?

As obrigações acessórias das empresas optantes pelo Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar nº 123/2006, estão disciplinadas pela Resolução CGSN nº 94/2011.

O art. 63 dessa Resolução dispõe que os livros e os documentos fiscais nela previstos serão emitidos e escritu-rados nos termos da legislação do ente tributante da cir-cunscrição do contribuinte, observando-se o disposto nos Convênios e Ajustes Sinief de que tratam a matéria, espe-cialmente no Convênio Sinief s/nº, de 1970, no Convênio Sinief nº 6/1989 e no Ajuste Sinief nº 7/2005 - Nota Fiscal Eletrônica (NF-e).

Nesse sentido, o Ajuste Sinief nº 11/2009 alterou a alínea “c” do inciso IV do art. 19 do Convênio s/nº, de 15.09.1970, estabelecendo, entre os requisitos obrigatórios na emissão da nota fiscal, a indicação do código da Nomenclatura Comum do Mercosul - Sistema Harmonizado (NCM/SH), nas operações realizadas por estabelecimento industrial ou a ele equiparado, nos termos da legislação federal, e nas operações de comércio exterior.

O inciso V da cláusula terceira do Ajuste Sinief nº 7/2005 dispõe que a identificação das mercadorias comer-cializadas com a utilização da NF-e deverá conter o seu correspondente código, estabelecido na NCM:

a) nas operações:a.1) realizadas por estabelecimento industrial ou a

ele equiparado, nos termos da legislação fe-deral;

a.2) de comércio exterior;b) nos demais casos:

b.1) desde 1º.07.2014, para NF-e, modelo 55;b.2) desde 1º.01.2015, para NF-e, modelo 65.

O item 3 da Nota Técnica (NT) nº 4/2014, versão 1.10, citando o Ajuste Sinief nº 22/2013, esclarece que a identificação das mercadorias na NF-e deverá conter o seu correspondente código estabelecido na NCM completo, não sendo mais aceita a possibilidade de informar apenas o capítulo (2 dígitos).

Esclarece, ainda, que:

a) caso o item da NF-e se refira a serviço tributado pelo Imposto sobre Serviços (ISS) ou a NF-e seja de ajuste, neste campo deverá ser informado o código “00” (2 zeros);

b) em caso de NF-e complementar que se refira a um dos casos referidos na letra “a”, também poderá ser informado o código “00” neste campo; e

c) se o item da NF-e se referir a mercadoria ou outra operação que não possa ser classificada segundo

a tabela da NCM, seguidas as normas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), este campo deverá ser preenchido com o código “00000000” (8 zeros).

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-A; Convênio Sinief s/nº, de 1970, art. 19, IV, “c”, § 27; Ajuste Sinief nº 7/2005; Ajuste Sinief nº 11/2009; Ajuste Sinief nº 22/2013; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 63; Nota Técnica nº 4/2014, versão 1.10; Manual de Orientação do Contri-buinte - NF-e, versão 6.0, Anexo I, item 104)

ICMS/MG

FEM - Lista de mercadorias

3) Quais as mercadorias que, no Estado de Minas Ge-rais, estão sujeitas a acréscimo do adicional de 2% para o Fundo Estadual de Combate à Miséria (FEM)?

O adicional de alíquota deve ser aplicado nas opera-ções internas que tenham como destinatário consumidor final, contribuinte ou não do ICMS, realizadas até 31.12.2019, com as seguintes mercadorias:

a) cervejas sem álcool e bebidas alcoólicas, exceto aguardente de cana ou de melaço;

b) cigarros, exceto os embalados em maço, e produ-tos de tabacaria;

c) armas classificadas nas posições 93.02, 93.03, 93.04 e 93.07 da NBM/SH;

d) refrigerantes, bebidas isotônicas e bebidas energé-ticas;

e) rações tipo pet;f) perfumes, águas-de-colônia, cosméticos e pro-

dutos de toucador, assim consideradas todas as mercadorias descritas nas posições 33.03, 33.04, 33.05, 33.06 e 33.07 da NBM/SH, exceto xampus, preparados antissolares e sabões de toucador de uso pessoal;

g) alimentos para atletas, assim considerados os cons-tantes dos incisos III a VIII do art. 4º da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 18, de 27.04.2010, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);

h) telefones celulares e smartphones;i) câmeras fotográficas ou de filmagem e suas partes

ou acessórios;j) varas de pesca, anzóis e outros artigos para a pes-

ca à linha, bem como as iscas e chamarizes (exce-to os das posições 92.08 e 97.05), classificados na posição 95.07 da NBM/SH;

k) equipamentos de som ou de vídeo para uso au-tomotivo, inclusive alto-falantes, amplificadores e transformadores.

O FEM também será exigido nas operações interesta-duais que tenham como destinatário consumidor final, con-tribuinte ou não do ICMS, e na retenção ou no recolhimento do ICMS devido por substituição tributária.

(Decreto nº 46.927/2015, art. 2º)

Page 27: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº26/2016 - 5ª Sem Junho

26-23Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2016 - Fascículo 26 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Penalidades - Falta de inutilização de número do documento

4) Qual a penalidade no Estado de Minas Gerais por deixar de solicitar a inutilização do número do documento fiscal eletrônico ou inutilizar após o prazo previsto no regulamento?

Por deixar de solicitar a inutilização do número de documento fiscal eletrônico, a multa será de 50 UFEMG por número. Quando for solicitada a sua inutilização fora do prazo, a multa será de 25 UFEMG por número.

(RICMS-MG, Parte Geral, art. 215, XLI e XLII)